Apostila Ufpel Assistente em Administracao PDF
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Edital n 014/2016
SUMRIO
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Portugus
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Portugus
FONTICA
1. Fonema
Qualquer unidade sonora capaz de estabelecer distino entre as palavras de uma lngua.
2. Letra
Representao grfica do fonema.
3.2. O nmero de fonemas de uma palavra pode ser menor do que o nmero de
letras.
horrio, arroz, assassino, aquecer.
3.3. O nmero de fonemas de uma palavra pode ser maior do que o nmero de
letras.
txico, fixo.
3.4. O mesmo fonema pode ser representado por mais de uma letra.
Z azar, azul
S caso, base
X exame, xodo
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3.5. A mesma letra pode representar mais de um fonema.
Fonema z exame, exato
Fonema ch enxurrada, xis
Fonema s aproximar, mximo
Fonema de sons ks sexo, fixo
4. Dgrafo
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Portugus Fontica Prof. Carlos Zambeli
Tambm
Estudem
Cantam
5. Encontros consonantais
Agrupamento de consoantes sem vogal intermediria
livro, problema, ritmo, absoluto, cooptar, advogado
6. Ditongo
oencontro de duas vogaisque pertencem mesma slaba e sopronunciadas numa s
emisso de voz.
O ditongo pode ser classificado em: Crescente e Decrescente, Oral e Nasal.
Ditongo Crescente: semivogal (SV) + vogal (V) na mesma slaba.
Ps-coa lin-gui-a goe-la s-rie
Ditongo Decrescente: vogal (V) + semivogal (SV) na mesma slaba
Dei-xa ou-ro cai-xa cu
Ditongo Oral: o encontro de duas vogais orais na mesma slaba. Os sons das vogais orais so
pronunciadas exclusivamente pela boca.
Gl-ria rai-va pai di
Ditongo Nasal: as vogais nasais ao serem pronunciadas deixam os sons passarem tambm pelo
nariz.
Me po cim-bra cam-pe-es
7. Hiato
As vogais se encontram em slabas diferentes, embora estejam em sequncia.
hiato (hi-a-to)
te liga nisso!
pas (pa-s)
sai X sa
noel (no-el)
dia (di-a)
ideia (i-dei-a)
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8. Tritongo
Encontro de 3 vogais, mas o tritongo formado por SEMIVOGAL + VOGAL + SEMIVOGAL!
No caso dos tritongos nasais, considera-se a existncia de uma semivogal "i", nasalizada, em
slabas como "guem" (/guein/) e "quem" (/quein/)
Uruguai enxaguou saguo enxguem
te liga nisso!
Feio e veia
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Portugus
ACENTUAO GRFICA
ACENTUAO
Toda palavra tem uma slaba que pronunciada com mais intensidade que as outras. Essa slaba
chamada de slaba tnica. Pode ocupar diferentes posies e, de acordo com essa colocao,
ser classificada como: oxtona, paroxtona, proparoxtona e monosslaba tnica.
Regras de acentuao
2. Paroxtonas
Quando terminadas em
a) L, N, R, X, PS, I, US: amvel, hfen, reprter, trax, bceps, tnis, vrus.
b) UM, UNS, , S, O, OS, EI:lbum, m, rgo.
c) Ditongo crescente (SV +V): crie, polcia, histria.
3. Oxtonas
Quando terminadas em EM, ENS, A(S), E(S), O(S):
a) A, AS: est, guaran, compr-la.
b) E, ES: jacar, voc, faz-los.
c) O, OS: av, palets.
d) EM: armazm, ningum.
e) ENS: parabns, armazns.
4. Monosslabos tnicos
A, AS, E, ES, O, OS: ms, p, j.
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5. Ditongo Aberto
6. Hiatos I e U
7. E, O
a) Ele contm, detm, provm, intervm (singular do presente do indicativo dos verbos
derivados de TER e VIR: conter, deter, manter, obter, provir, intervir, convir);
b) Eles contm, detm, provm, intervm (plural do presente do indicativo dos verbos
derivados de TER e VIR).
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Portugus Acentuao Grfica Prof. Carlos Zambeli
9. Acentos Diferenciais
Antes Depois
Ele pra
Eu plo S existem ainda
O plo, os plos
A pra (= fruta) Pde (pretrito)
Pde (pretrito) Pr (verbo)
Pr (verbo)
10. Trema
Antes Depois
gue,gui,que,qui
quando pronunciados O trema no mais utilizado.
bilnge Exceto para palavras estrangeiras ou nomes
Pingim prprios: Mller e mlleriano...
Cinqenta
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2. Marque as opes em que as palavras so acentuadas seguindo a mesma regra. (regras antigas)
a) ( ) magnfico - bsica
b) ( ) portugus - sa
c) ( ) gacho renncia
d) ( ) eliminatria platia
e) ( ) rpido assdio
f) ( ) cip aps
g) ( ) distribudo sasse
h) ( ) realizar invs
i) ( ) europia sis
j) ( ) algum tnel
l) ( ) abeno pr
m) ( ) nsia - aluguis
n) ( ) prevem - soubsseis
o) ( ) imbatvel efmera
3. Acentue ou no:
a) Sauva , sauvinha, gaucha, gauchinha, viuvo, bau, bauzinho, feri-la, medi-la, atrai-los;
b) sos, le-la, reu, odio, sereia, memoria, itens, pires, tenue;
c) America, obito, coluna, tulipa, cinico, exito, panico, penico;
d) pendulo, pancreas, bonus, impar, item, libido, ravioli, traduzi-la, egoista.
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Portugus
ORTOGRAFIA
Os Porqus
1. Por que
Por qual motivo / Por qual razo / O motivo pelo qual / Pela qual
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3. porque = pois
Ele foi embora, porque foi demitido daqui.
4. porqu = substantivo
Usado com artigos, pronomes adjetivos ou numerais.
HOMNIMOS E PARNIMOS
Homnimos
Vocbulos que se pronunciam da mesma forma, e que diferem no sentido.
Homnimos perfeitos: vocbulos com pronncia e grafia idnticas (homfonos e
homgrafos).
So: 3 p. p. do verbo ser.
Eles so inteligentes.
So: sadio.
O menino, felizmente, est so.
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Portugus Ortografia Prof. Carlos Zambeli
Homnimos imperfeitos: vocbulos com pronncia igual (homfonos), mas com grafia
diferente (hetergrafos).
Cesso: ato de ceder, cedncia
Seo : corte, subdiviso, parte de um todo
Sesso: Espao de tempo em que se realiza uma reunio
Parnimos
Vocbulos ou expresses que apresentam semelhana de grafia e pronncia, mas que diferem
no sentido.
Cavaleiro: homem a cavalo
Cavalheiro: homem gentil
Acender: pr fogo a
Ascender: elevar-se, subir
Censo: recenseamento
Senso: juzo
Descriminar: inocentar
Discriminar: distinguir, diferenciar
Eminente: excelente
Iminente: sobranceiro; que est por acontecer
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Empossar: dar posse
Empoar: formar poa
Flagrante: evidente
Fragrante: perfumado
Ratificar: confirmar
Retificar: corrigir
Trfego: trnsito
Trfico: negcio ilcito
Ao encontro de: a favor, para junto de. Ir ao encontro dos anseios do povo.
De encontro a: contra. As medidas vm de encontro aos interesses do povo.
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Portugus Ortografia Prof. Carlos Zambeli
ACORDO ORTOGRFICO
Mudanas no alfabeto
Usadas em
a) em smbolos de unidades de medida: km (quilmetro)/kg (quilograma)...
b) em nomes prprios de lugares originrios de outras lnguas e seus derivados: Kuwait,
kuwaitiano
c) em nomes prprios de pessoas e seus derivados: Darwin, darwinismo...
d) podem ser usadas em palavras estrangeiras de uso corrente: sexy, show, download,
megabyte
Trema
No se usa mais o trema, que permanece apenas nas palavras estrangeiras e em suas derivadas.
antiguidade / sequncia / consequncia /
frequncia / tranquilo / cinquenta!
Uso do hfen
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Prefixo Palavra REGRA
ltima letra diferente da primeira letra JUNTAR
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Portugus
SEMNTICA E VOCABULRIO
Semntica
A semntica lingustica estuda o significado usado por seres humanos para se expressar atravs
da linguagem.
Dependendo da concepo de significado que se tenha, tm-se diferentes semnticas.
Polissemia
Exemplos de polissemia:
Sinonmia
Sinnimo a palavra que tem significado idntico ou muito semelhante ao de outra.
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Tenho muita esperana com esse concurso!
Tenho muita descrena com esse concurso!
S escuto verdades no discurso dele.
S escuto falsidades/ fantasias no discurso dele.
Ele vive uma realidade estranha.
Ele vive um sonho estranho.
Ambiguidade
Aquilo que pode ter mais de um sentido ou significado. aquilo que apresenta indeciso,
hesitao, impreciso, incerteza, indeterminao.
Papa abenoa fiis do hospital. Edgar encontrou a esposa em seu carro. A cachorra da minha
colega linda. Os alunos viram o incndio do prdio ao lado.
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Portugus
Substantivo (nome)
Tudo o que existe ser e cada ser tem um nome. Substantivo a classe gramatical de palavras
variveis, as quais denominam os seres. Alm de objetos, pessoas e fenmenos, os substantivos
tambm nomeiam:
lugares: Brasil, Rio de Janeiro...
sentimentos: amor, cimes ...
estados: alegria, fome...
qualidades: agilidade, sinceridade...
aes: corrida, leitura...
Destaque zambeliano
Concretos:
os que indicam elementos reais ou imaginrios com existncia prpria, independentes
dois sentimentos ou julgamentos do ser humano.
Deus, fada, esprito, mesa, pedra.
Abstratos:
os que nomeiam entes que s existem na conscincia humana, indicam atos,
qualidades e sentimentos.
vida (estado), beleza (qualidade), felicidade (sentimento), esforo (ao).
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Sobrecomuns
Quando um s gnero se refere a homem ou mulher.a criana, o monstro, a vtima, o
anjo.
Comuns de dois gneros
Quando uma s forma existe para se referir a indivduos dos dois sexos.
o artista, a artista, o dentista, a dentista...
Artigo
Artigo a palavra que, vindo antes de um substantivo, indica se ele est sendo empregado de
maneira definida ou indefinida. Alm disso, o artigo indica, ao mesmo tempo, o gnero e o
nmero dos substantivos.
Detalhe zambeliano 1
Substantivao!
Os milhes foram desviados dos cofres pblicos.
No aceito um no de voc.
Detalhe zambeliano 2
Artigo facultativo diante de nomes prprios.
Cludia no veio. / A Cludia no veio.
Detalhe zambeliano 3
Artigo facultativo diante dos pronomes possessivos.
Nossa banca fcil.
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Portugus Emprego das Classes de Palavras/Morfologia Prof. Carlos Zambeli
Adjetivo
Morfossintaxe do Adjetivo:
O adjetivo exerce sempre funes sintticas relativas aos substantivos, atuando como adjunto
adnominal ou como predicativo (do sujeito ou do objeto).
Detalhe zambeliano!
Os concurseiros dedicados estudam comigo.
Os concurseiros so dedicados.
Locuo adjetiva
Carne de porco (suna)
Curso de tarde (vespertino)
Energia do vento (elica)
Arsenal de guerra (blico)
Pronome
Pessoais
a 1 pessoa: aquele que fala (eu, ns), o locutor;
a 2 pessoa: aquele com quem se fala (tu, vs) o locutrio;
a 3 pessoa: aquele de quem se fala (ele, ela, eles, elas), o assunto ou referente.
As palavras EU, TU, ELE, NS, VS, ELES so pronomes pessoais. So denominados desta forma
por terem a caracterstica de substiturem os nomes, ou seja, os substantivos.
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Vou imprimir uma apostila da Casa do concurseiro para dar no dia da inscrio da Ana.
Vou imprimir uma apostila da Casa do concurseiro para dar no dia da inscrio dela.
No sei, apenas cativou-me. Ento, tu tornas-te eternamente responsvel por aquilo que
cativa. Tu podes ser igual a todos outros no mundo, mas para mim sers nico.
Indefinidos
Algum material pode me ajudar. (afirmativo)
Material algum pode me ajudar. (negativo).
Outros pronomes indefinidos:
tudo, todo (toda, todos, todas), algo, algum, algum (alguma, alguns, algumas), nada, ningum,
nenhum (nenhuma, nenhuns, nenhumas), certo (certa, certos, certas), qualquer (quaisquer), o
mesmo (a mesma, os mesmos, as mesmas),outrem, outro (outra, outros, outras), cada, vrios
(vrias).
Demonstrativos
Este, esta, isto perto do falante.
ESPAO Esse, essa, isso perto do ouvinte.
Aquele, aquela, aquilo longe dos dois.
Este, esta, isto presente/futuro
TEMPO Esse, essa, isso passado breve
Aquele, aquela, aquilo passado distante
Este, esta, isto vai ser dito
DISCURSO
Esse, essa, isso j foi dito
RETOMADA
Edgar e Zambeli so dois dos professores da Casa do Concurseiro. Este ensina Portugus;
aquele, Matemtica.
Possessivos
Aqui est a minha carteira. Cad a sua?
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Portugus Emprego das Classes de Palavras/Morfologia Prof. Carlos Zambeli
Verbos
Tempo e Modo
As marcas de tempo verbal situam o evento do qual se fala com relao ao momento em que se
fala. Em portugus, usamos trs tempos verbais: presente, passado e futuro.
Os modos verbais, relacionados aos tempos verbais, destinam-se a atribuir expresses
de certeza, de possibilidade, de hiptese ou de ordem ao nosso discurso. Essas formas so
indicativo, subjuntivo e imperativo.
O modo indicativo possui seis tempos verbais: presente; pretrito perfeito, pretrito imperfeito
e pretrito mais-que-perfeito; futuro do presente e futuro do pretrito.
O modo subjuntivo divide-se em trs tempos verbais: presente, pretrito imperfeito e futuro.
O modo imperativo apresenta-se no presente e pode ser afirmativo ou negativo.
Advrbio
a classe gramatical das palavras que modificam um verbo, um adjetivo ou um outro advrbio.
a palavra invarivel que indica as circunstncias em que ocorre a ao verbal.
O advrbio pode ser representado por duas ou mais palavras: locuo adverbial ( direita,
esquerda, frente, vontade, em vo, por acaso, frente a frente, de maneira alguma, de
manh, de sbito, de propsito, de repente...)
Lugar: longe, junto, acima, atrs
Tempo: breve, cedo, j, dentro, ainda
Modo: bem, mal, melhor, pior, devagar, (usa, muitas vezes, o sufixo-mente).
Negao: no, tampouco, absolutamente
Dvida: qui, talvez, provavelmente, possivelmente
Intensidade: muito, pouco, bastante, mais, demais, to
Afirmao: sim, certamente, realmente, efetivamente
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Preposio
Preposio uma palavra invarivel que liga dois elementos da orao, subordinando o segundo
ao primeiro, ou seja, o regente e o regido.
Regncia verbal: Entregamos aos alunos nossas apostilas no site.
Conjunes
Conjuno a palavra invarivel que liga duas oraes ou dois termos semelhantes
de uma mesma orao.
As conjunes podem ser classificadas em coordenativas e subordinativas
Edgar tropeou e torceu o p.
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Portugus Emprego das Classes de Palavras/Morfologia Prof. Carlos Zambeli
No primeiro caso temos duas oraes independentes, j que separadamente elas tm sentido
completo: perodo composto por coordenao.
No segundo caso, uma orao depende sintaticamente da outra. O verbo espero fica sem
sentido se no h complemento.
Coordenadas aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas, explicativas.
Subordinadas concessivas, conformativas, causais, consecutivas, comparativas, condicionais,
temporais, finais, proporcionais.
Curiosidade
Das conjunes adversativas, "mas" deve ser empregada sempre no incio da orao:
as outras (porm, todavia, contudo, etc.) podem vir no incio ou no meio.
Ningum respondeu a pergunta, mas os alunos sabiam a resposta.
Numeral
Cardinais: indicam contagem, medida. o nmero bsico. Ex.: cinco, dois, duzentos mil
Ordinais: indicam a ordem ou lugar do ser numa srie dada. Ex.: primeiro, segundo, centsimo
Fracionrios: indicam parte de um inteiro, ou seja, a diviso. Ex.: meio, tero, trs quintos
Multiplicativos: expressam ideia de multiplicao dos seres, indicando quantas vezes a
quantidade foi aumentada. Ex.: dobro, triplo, quntuplo, etc.
Interjeio
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Classifique a classe gramatical das palavras destacadas (substantivo, adjetivo, advrbio)
A cerveja que desce redondo.
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Portugus
Frase: o enunciado com sentido completo, capaz de fazer uma comunicao. Na frase
facultativo o uso do verbo.
Orao: o enunciado com sentido que se estrutura com base em um verbo.
Perodo: a orao composta por um ou mais verbos.
SUJEITO
o ser da orao ou a quem o verbo se refere e sobre o qual se faz uma declarao.
Que (me) que?
Teus sinais me confundem da cabea aos ps, mas por dentro eu te devoro. (Djavan)
Casos especiais
Sujeito indeterminado quando no se quer ou no se pode identificar claramente a quem o
predicado da orao se refere. Observe que h uma referncia imprecisa ao sujeito. Ocorre
a) Com o verbo na 3 pessoa do plural, desde que o sujeito no tenha sido identificado
anteriormente.
Falaram sobre esse assunto no bar do curso.
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Inexistente (orao sem sujeito) ocorre quando h verbos impessoais na
orao.
Fenmeno da natureza
Venta forte no litoral cearense!
Ser
impessoal quando se refere a Horrio, Data e Distncia. A concordncia ser feita com o
predicativo.
Hoje so 29 de abril.
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Portugus Sintaxe da Orao (Anlise Sinttica) Prof. Carlos Zambeli
Sujeito Oracional
Estudar para concursos muito cansativo.
necessrio que vocs estudem em casa.
TRANSITIVIDADE VERBAL
2. Verbo Transitivo Direto (VTD) verbo que precisa de complemento sem preposio.
O Eduardo sugeriu uma lanchonete, mas a Mnica queria ver o filme do Godard. (Legio Urbana)
3. Verbo Transitivo Indireto (VTI) verbo que precisa de complemento com preposio.
"Cuida de mim, enquanto no me esqueo de voc (Teatro Mgico)
Plantei uma flor no corao dela, e ela me deu um sorriso trazendo paz. (Natiruts)
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ADJUNTO ADVERBIAL
o termo da orao que indica uma circunstncia (dando ideia de tempo, instrumento, lugar,
causa, dvida, modo, intensidade, finalidade, ...). O adjunto adverbial o termo que modifica o
sentido de um verbo, de um adjetivo, de um advrbio.
APOSTO X VOCATIVO
Aposto um termo acessrio da orao que se liga a um substantivo, tal como o adjunto
adnominal, mas que, no entanto sempre aparecer com a funo de explic-lo, aparecendo de
forma isolada por pontuao.
Vocativo o nico termo isolado dentro da orao, pois no se liga ao verbo nem ao nome.
No faz parte do sujeito nem do predicado. A funo do vocativo chamar o receptor a que se
est dirigindo. marcado por sinal de pontuao.
Edgar, o professor de matemtica, tambm sabe muito bem Portugus!
Complemento Nominal
o termo preposicionado que completa o sentido de um nome (adjetivo, substantivo ou
advrbio).
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Portugus Sintaxe da Orao (Anlise Sinttica) Prof. Carlos Zambeli
CN Adjunto Adnominal
Sempre preposicionado; Nem sempre preposicionado;
Completa substantivo, adjetivo ou advrbio; Refere-se a substantivo abstrato ou concreto;
Sentido passivo. Sentido ativo.
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Objeto Direto X Objeto Indireto
Gostamos de todas as matrias!
Vi os vdeos no sbado.
Eu estava na rua.
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Portugus Sintaxe da Orao (Anlise Sinttica) Prof. Carlos Zambeli
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Portugus
Portugus
CONCORDNCIA VERBAL
Regra geral
O verbo concorda com o ncleo do sujeito em nmero e pessoa.
A renncia progressiva dos instintos parece ser um dos fundamentos do desenvolvimento da
civilizao humana. (Freud)
Os concurseiros dedicados adoram esta matria nas provas.
As alunas dedicadas estudaram esse assunto complicado ontem.
1. Se
a) Pronome apassivador o verbo (VTD ou VTDI) concordar com o sujeito passivo.
Compraram-se alguns salgadinhos para a festa.
Estuda-se esse assunto na aula.
Exigem-se referncias do candidato.
Emplacam-se os carros novos em trs dias.
Entregou-se um brinde aos alunos durante o intervalo.
2. Pronome de tratamento
O verbo fica sempre na 3 pessoa (= ele/eles).
Vossa Excelncia merece nossa estima. Sua obra reconhecida por todos.
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3. Haver
No sentido de existir ou ocorrer ou indicando tempo ficar na terceira pessoa do singular.
impessoal, ou seja, no possui sujeito.
Nesta sala, h bons e maus alunos.
Avisaram agora que a sala est desarrumada porque houve um simulado antes.
H pessoas que no valorizam a vida.
Deve haver aprovaes desde curso.
Devem existir aprovaes desde curso.
4. Fazer
Quando indica tempo, temperatura ou fenmenos da natureza, tambm impessoal e
dever ficar na terceira pessoa do singular.
Faz 3 dias que vi essa aula no site do curso.
Fez 35 graus em Recife!
Faz frio na serra gacha.
Deve fazer 15 dias j que enviei o material.
6. Mais de um
O verbo permanece no singular:
Mais de um aluno da Casa passou neste concurso.
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Portugus Concordncia Verbal e Nominal Prof. Carlos Zambeli
7. Que x Quem
QUE: se o sujeito for opronome relativo que, o verbo concorda com o antecedente do pronome
relativo.
Fui eu que falei. (eu falei) Fomos ns que falamos. (ns falamos)
QUEM: se o sujeito for o pronome relativo quem, o verbo ficar na terceira pessoa do singular
ou concordar com o antecedente do pronome (pouco usado).
Fui eu quem falei/ falou. Fomos ns quem falamos/falou.
11. Convm que se ______nos problemas do casamento e que no se ____ partido da sogra.
(pense pensem / tome tomem)
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13. __________aos bbados todo auxlio. (prestou-se prestaram-se)
17. Convm que se ________ s ordens da sogra e que se _________ os prometidos. (obedea
obedeam / cumpra cumpram)
19. Uma pesquisa de psiclogos especializados _______ que a maioria dos casamentos no se
_______ depois de 2 anos. (revelou / revelaram mantm / mantm)
20. A maior parte dos maridos _____ pela esposa durante as partidas de futebol.
( provocada / so provocados)
Concordncia Nominal
Regra geral
Os artigos, os pronomes, os numerais e os adjetivos concordam com o substantivo a que eles
se referem.
Casos especiais
Adjetivo + substantivos de gnero diferente: concordncia com o termo mais prximo.
Aquele professor ensina complicadas regras e contedos.
complicados contedos e regras.
Notei cadas as camisas e os prendedores.
Notei cada a camisa e os prendedores.
Notei cado o prendedor e a camisa.
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Portugus Concordncia Verbal e Nominal Prof. Carlos Zambeli
Substantivos de gneros diferentes + adjetivo: concordncia com o termo mais prximo ou uso
do masculino plural.
A Casa do Concurseiro anunciou a professora e o funcionrio homenageado.
A Casa do Concurseiro anunciou a professora e o funcionrio homenageados.
A Casa do Concurseiro anunciou o funcionrio e a professora homenageada.
3. Anexo
Seguem anexos os valores do oramento.
As receitas anexas devem conter comprovante.
4. Obrigado adjetivo
Muito obrigada, disse a nova funcionria pblica!
5. S
O impossvel s questo de opinio e disso os loucos sabem, s os loucos sabem.
(Choro)
Eu estava s, sozinho! Mais solitrio que um paulistano, que um canastro na hora
que cai o pano
Bateu de frente s tiro, porrada e bomba. (Valesca Popozuda)
Observao!
A locuo adverbial a ss invarivel.
6. Bastante
Adjetivo = vrios, muitos
Advrbio = muito, suficiente
Entregaram bastantes problemas nesta repartio.
Trabalhei bastante.
Tenho bastantes razes para estudar na Casa do Concurseiro!
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7. TODO, TODA qualquer
TODO O , TODA A inteiro
Todo verbo livre para ser direto ou indireto. (Teatro Mgico)
Todo o investimento deve ser aplicado nesta empresa.
9. Meio
Adjetivo = metade
Advrbio = mais ou menos
Comprei meio quilo de picanha.
Isso pesa meia tonelada.
O clima estava meio tenso.
Ana estava meio chateada.
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Portugus Concordncia Verbal e Nominal Prof. Carlos Zambeli
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Portugus
A regncia verbal estuda a relao que se estabelece entre os verbos e os termos que os
complementam (objetos diretos e objetos indiretos) ou as circunstncias (adjuntos adverbiais).
Um verbo pode assumir valor semntico diferente com a simples mudana ou retirada de uma
preposio.
Verbos Intransitivos
Os verbos transitivos diretos so complementados por objetos diretos. Isso significa que no
exigem preposio para o estabelecimento da relao de regncia.
Zambeli comprou livros nesta loja.
Pedro ama, nesta loja, as promoes de inverno.
Os verbos transitivos indiretos so complementados por objetos indiretos. Isso significa que
esses verbos exigem uma preposio para o estabelecimento da relao de regncia.
Edgar Abreu necessita de frias nesta semana.
Pedro confia em Ktia sempre!
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Verbos Transitivos Diretos ou Indiretos
H verbos que admitem duas construes: uma transitiva direta, outra indireta, sem que isso
implique modificaes de sentido. Ou seja, possuem dois complementos: um OD e um OI.
Tereza ofereceu livros a Zambeli.
O professor emprestou aos alunos desta turma alguns livros novos.
Verbos de Ligao
Esse tipo de verbo tem a funo de ligar o sujeito a um estado, a uma caracterstica. A
caracterstica atribuda ao sujeito por intermdio do verbo de ligao chama-se predicativo do
sujeito.
Uma maneira prtica de se identificar o verbo de ligao exclui-lo da orao e observar se
nesta continua a existir uma unidade significativa: Minha professora est atrasada. Minha
professora atrasada.
So, habitualmente, verbos de ligao: ser, estar, ficar, parecer, permanecer, continuar, tornar-
se, achar-se, acabar...
Pronome relativo
QUE:
Retoma pessoas ou coisas.
Sujeito
Os professores que se prepararam para a aula foram bem avaliados.
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Portugus Regncia Nominal e Verbal Prof. Carlos Zambeli
Objeto direto
Objeto indireto
Complemento nominal
Predicativo do sujeito
Agente da passiva
Adjunto adverbial
QUEM:
S retoma pessoas. Um detalhe importante: sempre antecedido por preposio.
O QUAL:
Existe flexo de gnero e de nmero: OS QUAIS, A QUAL, O QUAL, AS QUAIS.
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A prova a que me refiro foi anulada.
CUJO:
Indica uma ideia de posse. Concorda sempre com o ser possudo.
ONDE:
S retoma lugar. Sinnimo de EM QUE
Assistir
VTD: ajudar, dar assistncia:
Pagar e Perdoar
VTD: OD coisa:
Pagou a conta.
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Portugus Regncia Nominal e Verbal Prof. Carlos Zambeli
VTI: OI A algum:
Pagou ao garom.
Querer
VTD desejar, almejar:
Implicar
VTD: acarretar, ter consequncia
Preferir
VTDI: exige a prep. A = X a Y
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Chegamos a casa.
Foste ao curso.
Esquea aquilo.
Aspirar
VTD respirar
Obedecer/ desobedecer
VTI = prep. A
Constar
(A) No sentido de ser composto de, constri-se com a preposio DE:
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Portugus Regncia Nominal e Verbal Prof. Carlos Zambeli
Visar
VTD quando significa mirar
Proceder
VTI (a) iniciar, dar andamento.
VI ter lgica.
Usufruir VTD
Usufrua os benefcios da fama!
Namorar VTD
Namoro Ana h cinco anos!
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Regncia Nominal
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Portugus
Portugus
CRASE
Ocorre crase
1. Substitua a palavra feminina por outra masculina correlata; em surgindo a combinao AO,
haver crase.
Eles foram praia.
O menino no obedeceu professora.
Sou indiferente s crticas!
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4. Na indicao de horas determinadas: deve-se substituir a hora pela expresso meio-dia;
se aparecer AO antes de meio-dia, devemos colocar o acento, indicativo de crase no A.
Ele saiu s duas horas e vinte minutos. (ao meio dia)
Ele est aqui desde as duas horas. (o meio-dia).
5. Antes de nome prprio de lugares, deve-se colocar o verbo VOLTAR; se dissermos VOLTO
DA, haver acento indicativo de crase; se dissermos VOLTO DE, no ocorrer o acento.
Vou Bahia. (volto da). Vou a So Paulo (volto de).
Observao:
Se o nome do lugar estiver acompanhado
de uma caracterstica (adjunto
adnominal), o acento ser obrigatrio.
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Portugus Crase Prof. Carlos Zambeli
Crase Opcional
No ocorre crase
2. Antes de verbos.
Estou disposto a colaborar com ele.
Produtos a partir de R$ 1,99.
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6. Quando o A estiver no singular e a palavra a que ele se refere estiver no plural.
Refiro-me a pessoas que so competentes.
Entregaram tudo a secretrias do curso.
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Portugus Crase Prof. Carlos Zambeli
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Portugus
SINTAXE DO PERODO
O que me preocupa no o grito dos maus, mas o silncio dos bons. (Martin Luther
King)
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4. Conclusivas: Expressam ideia de concluso ou uma ideia consequente do que se disse
antes. So elas: logo, portanto, por isso, por conseguinte, assim, de modo que, em vista
disso ento, pois (depois do verbo) etc.
S existem dois dias no ano que nada pode ser feito. Um se chama ontem e o outro se
chama amanh, portanto hoje o dia certo para amar, acreditar, fazer e principalmente
viver. (Dalai Lama)
No faas da tua vida um rascunho, pois poders no ter tempo de pass-la a limpo.
(Mario Quintana)
Prepara, que agora a hora do show das poderosas. (Chico Buarque #sqn)
1. Causais: Expressam ideia de causa, motivo ou a razo do fato expresso na orao principal.
So elas: porque, porquanto, posto que, visto que, j que, uma vez que, como, etc.
Que eu possa me dizer do amor (que tive): que no seja imortal, posto que chama.
Mas que seja infinito enquanto dure. (Vinicius de Morais)
Como arroz e feijo, feita de gro em gro nossa felicidade. (Teatro Mgico)
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Portugus Sintaxe do Perodo Prof. Carlos Zambeli
3. Condicionais: Expressam ideia de condio ou hiptese para que o fato da orao principal
acontea. So elas: se, caso, exceto se, a menos que, salvo se, contanto que, desde que,
etc.
Se tu me amas, ama-me baixinho
No o grites de cima dos telhados
Deixa em paz os passarinhos
Deixa em paz a mim!
Se me queres, enfim,
tem de ser bem devagarinho, Amada,
que a vida breve, e o amor mais breve ainda... (Mario Quintana)
O poeta um fingidor.
Finge to completamente
Que chega a fingir que dor
A dor que deveras sente. (Fernando Pessoa)
6. Concessivas: Expressam ideia de que algo que se esperava que acontecesse, contrariamente
s expectativas, no acontece. So elas: embora, conquanto, ainda que, se bem que,
mesmo que, apesar de que, etc.
A vida a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida. (Vinicius de
Moraes)
sempre amor, mesmo que mude. sempre amor, mesmo que algum esquea o que
passou. (Bid ou balde)
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7. Finais: Expressam ideia de finalidade. So elas: a fim de que, para que, que, etc.
9. Integrantes: Introduzem uma orao que integra ou completa o sentido do que foi expresso
na orao principal. So elas: que, se.
Mas o carcar foi dizer rosa que a luz dos cristais vem da lua nova e do girassol.
(Natiruts)
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Portugus
Portugus
PONTUAO
Emprego da vrgula
O que era sonho se tornou realidade de pouco em pouco a gente foi erguendo o nosso
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2. para assinalar supresso de um verbo.
Ela almeja aprovao; eu, nomeao.
Obs.: Se o adjunto adverbial for pequeno, a utilizao da vrgula no necessria, a no ser que
se queira enfatizar a informao nele contida.
Hoje eu tenho uma proposta: a gente se embola e perde a linha a noite toda. (Ludmilla)
Com efeito, o caminho de um concurseiro longo e rduo. Por exemplo, grande parte do seu
tempo livre dedicada a estudos, ou seja, a vida social pode ficar um pouco comprometida,
ou melhor, abandonada. Alm disso, necessrio disciplina e esforo, mas, enfim, vale a
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Portugus Pontuao Prof. Carlos Zambeli
pena: o concurseiro pode alcanar estabilidade financeira, isto , jamais conhecer a palavra
desemprego, em suma, o sonho de todos.
Entre as oraes
No fique pela metade, v em frente, minha amiga, destrua a razo desse beco sem sada.
(Engenheiros do Hawaii)
A vida a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida. (Vincius de Moraes)
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5. para separar oraes adverbiais antepostas principal ou intercaladas, tanto
desenvolvidas quanto reduzidas.
Como no tinha muito tempo para estudar em casa, aproveitava bem a aula.
Com a chuva molhando o seu corpo lindo que eu vou abraar. (Jorge Ben)
E aqueles que foram vistos danando foram julgados insanos por aqueles que no podiam
escutar a msica. (Friedrich Nietzsche)
O Decreto n 1.171/1994, que aprova o Cdigo de tica Profissional do servidor pblico civil
do Poder Executivo Federal, determina que a funo pblica deve ser tida como exerccio
profissional e, portanto, se integra na vida particular de cada servidor pblico.
As mulheres, que lidam com muitas coisas ao mesmo tempo, desenvolvem proveitosas
habilidades.
Emprego do Ponto-e-Vrgula
1. para separar oraes que contenham vrias enumeraes j separadas por vrgula
ou que encerrem comparaes e contrastes.
H cinco coisas neste mundo que ningum pode realizar: primeira, evitar a velhice,
quando se est envelhecendo; segunda, evitar a doena, quando o corpo predisposto
enfermidade; terceira, no morrer quando o corpo deve morrer; quarta, negar a dissoluo,
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Portugus Pontuao Prof. Carlos Zambeli
quando, de fato, h a dissoluo do corpo; quinta, negar a extino, quando tudo deve
extinguir-se. (Buda)
Deus, para a felicidade do homem, inventou a f e o amor; o Diabo, invejoso, fez o homem
confundir f com religio e amor com casamento. (Machado de Assis)
Os alunos vieram aula e trouxeram algumas coisas: apostila, canetas e muita vontade.
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Portugus
Interpretar x Compreender
INTERPRETAR COMPREENDER
Explicar, comentar, julgar, tirar concluses, Inteleco, entendimento, percepo
inferir. do que est escrito.
APARECE ASSIM NA PROVA APARECE ASSIM NA PROVA
Atravs do texto, infere-se que... sugerido pelo autor que
possvel deduzir que... De acordo com o texto, correta ou
O autor permite concluir que errada a afirmao
Qual a inteno do autor ao afirmar O narrador afirma
que
Procedimentos
Enunciados Possveis
Qual a ideia central do texto?
O texto se volta, principalmente, para
Observao de
1. Fonte bibliogrfica;
2. Autor;
3. Ttulo;
4. Identificao do tpico frasal;
5. Identificao de termos de aparecimento frequente (comprovao do tpico);
6. Procura, nas alternativas, das palavras-chave destacadas no texto.
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EXEMPLIFICANDO
Banho de mar energizante?
Embora no existam comprovaes cientficas, muitos especialistas acreditam que os banhos
de mar tragam benefcios sade. A gua marinha, composta por mais de 80 elementos
qumicos, alivia principalmente as tenses musculares, graas presena de sdio em sua
composio, por isso pode ser considerada energizante, afirma a terapeuta Magnlia Prado de
Arajo, da Clnica Kyron Advanced Medical Center, de So Paulo. Alm disso, as ondas do mar
fazem uma massagem no corpo que estimula a circulao sangunea perifrica e isso provoca
aumento da oxigenao das clulas, diz Magnlia.
Existe at um tratamento, chamado talassoterapia (do grego thalasso, que significa mar), surgido
em meados do sculo IX na Grcia, que usa a gua do mar como seu principal ingrediente.
Graas presena de clcio, zinco, silcio e magnsio, a gua do mar usada para tratar doenas
como artrite, osteoporose e reumatismo. J o sal marinho, rico em cloreto de sdio, potssio e
magnsio, tem propriedades cicatrizantes e antisspticas. Todo esse conhecimento, no entanto,
carece de embasamento cientfico. No conheo nenhum trabalho que trate desse tema com
seriedade, mas intuitivamente creio que o banho de mar gera uma sensao de melhora e
bem-estar, diz a qumica Rosalinda Montoni, do Instituto Oceanogrfico da USP.
Revista Vida Simples.
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Portugus Identificao da Ideia Central Prof. Carlos Zambeli
Concluso
1. Ideia central = palavra-chave 1 e 2 perodos.
Campo Lexical
EXEMPLIFICANDO
Trecho do discurso do primeiro-ministro britnico, Tony Blair, pronunciado quando da
declarao de guerra ao regime Talib.
Essa atrocidade (o atentado de 11/09, em NY) foi um ataque contra todos ns, contra pessoas
de todas e nenhuma religio. Sabemos que a Al-Qaeda ameaa a Europa, incluindo a Gr-
Bretanha, e qualquer nao que no compartilhe de seu fanatismo. Foi um ataque vida e aos
meios de vida. As empresa areas, o turismo e outras indstrias foram afetadas, e a confiana
econmica sofreu, afetando empregos e negcios britnicos. Nossa prosperidade e padro de
vida requerem uma resposta aos ataques terroristas.
Gabarito:1. C2. E
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Portugus
ESTRATGIA LINGUSTICA
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1. Palavras Desconhecidas = Parfrases e Campo Semntico
EXEMPLIFICANDO
1. Como o interior uma regio mais ampla e tem populao rarefeita, a expresso se
dissemina est sendo empregada com o sentido de se atenua, se dissolve.
Como regra, a epidemia comea nos grandes centros e se dissemina pelo interior. A incidncia
nem sempre crescente; a mudana de fatores ambientais pode interferir em sua escalada.
( ) Certo ( ) Errado
2. Supondo que a palavra ecltico seja desconhecida para o leitor, a melhor estratgia de que
ele pode valer-se para tentar detectar o seu significado ser
O sucesso deveu-se ao carter ecltico de sua administrao. Pouco se lhe dava que lhe
exigissem sua opinio. Sua atitude consistia sempre em tomar uma posio escolhida entre as
diversas formas de conduta ou opinio manifestadas por seus assessores.
a) aproxim-la de outras palavras da lngua portuguesa que tenham a mesma terminao
como poltico e dinmico.
b) consider-la como qualificao de profissionais que atuam na administrao de alguma
empresa.
c) associ-la s palavras sucesso e carter, de forma a desvendar o seu sentido correto,
que ofusca, que obscurece os demais.
d) observar o contexto sinttico em que ela ocorre, ou seja, trata-se de um adjunto adnominal.
e) atentar para a parfrase feita no segundo perodo.
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Portugus Estratgia Lingustica Prof. Carlos Zambeli
3. Seria mantida a coerncia entre as ideias do texto caso o segundo perodo sinttico fosse
introduzido com a expresso Desse modo, em lugar de De modo geral
Na verdade, o que hoje definimos como democracia s foi possvel em sociedades de tipo
capitalista, mas no necessariamente de mercado. De modo geral, a democratizao das
sociedades impe limites ao mercado, assim como desigualdades sociais em geral no
contribuem para a fixao de uma tradio democrtica.
( ) Certo ( ) Errado
5. Do fragmento Foi o outro grande poeta chileno, infere-se que houve apenas dois grandes
poetas no Chile.
H cem anos nasceu o poeta mais popular de lngua espanhola, com uma obra cuja fora
lrica supera todos os seus defeitos. Sem dvida, h um problema Pablo Neruda. Foi o outro
grande poeta chileno, seu contemporneo Nicanor Parra (depois de passar toda uma longa vida
injustamente sombra de Neruda), quem o formulou com maliciosa conciso.
( ) Certo ( ) Errado
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3. Marcadores Lingusticos
expresses que indicam soma ou alternncia: no s... mas tambm, ou, etc.;
expresses de acrscimo, de progresso, de continuidade ou de incluso: at, alm disso,
desde, etc.;
preposies: at (incluso ou limite), com (companhia ou matria), de (diversas relaes:
tempo, lugar, causa, etc.), desde (tempo, lugar, etc.), entre (intervalo, relao, etc.), para
(lugar, destinatrio, etc.), etc.;
Exemplos matemticos: lanado do alto / lanado para o alto; nmeros de 12 a 25 /
nmeros entre 12 e 25.
EXEMPLIFICANDO
7. Assinale a alternativa que encontra suporte no texto.
Profetas do possvel
At que ponto possvel prever o futuro? Desde a Antiguidade, o desafio de antecipar o dia de
amanh tem sido o ganha-po dos bruxos, dos msticos e dos adivinhos. Ainda hoje, quando
o planeta passa por mudanas cada vez mais rpidas e imprevisveis, h quem acredite que
possvel dominar as incertezas da existncia por meio das cartas do tar e da posio dos
astros. Esse tipo de profecia nada tem a ver com a Cincia. Os cientistas tambm apontam seus
olhos para o futuro, todavia de uma maneira diferente. Eles avaliam o estgio do saber de
sua prpria poca para projetar as descobertas que se podem esperar. Observam a natureza
para reinvent-la a servio do homem.
Superinteressante
a) O articulador at indica o limite de previsibilidade do futuro.
b) A partir da Antiguidade, prever a sorte passou a ser a ocupao de msticos de toda ordem.
c) Profecias e Cincia so absolutamente incompatveis.
d) Alm das cartas de tar e da posio dos astros, os crdulos atuais buscam saber o futuro
por meio da consulta a bruxos.
e) Os cientistas no s observam a natureza como o fazem os msticos , mas tambm
buscam mold-la s necessidades humanas, considerando o estgio atual do conhecimento.
Gabarito:1. E2. E3. E4. D5. C6. A7. E
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Tempos verbais
Expresses restritivas
Expresses totalizantes
Expresses enfticas
Tempos Verbais
1. irrelevante que entrem na faculdade, que ganhem muito ou pouco dinheiro, que sejam bem-
sucedidos na profisso.
O emprego das formas verbais grifadas acima denota
Os pais de hoje costumam dizer que importante que os filhos sejam felizes. uma tendncia
que se imps ao influxo das teses libertrias dos anos 1960. irrelevante que entrem na
faculdade, que ganhem muito ou pouco dinheiro, que sejam bem-sucedidos na profisso.
O que espero, eis a resposta correta, que sejam felizes. Ora, felicidade coisa grandiosa.
esperar, no mnimo, que o filho sinta prazer nas pequenas coisas da vida. Se no for suficiente,
que consiga cumprir todos os desejos e ambies que venha a abrigar. Se ainda for pouco, que
atinja o enlevo mstico dos santos. No d para preencher caderno de encargos mais cruel para
a pobre criana.
a) hiptese passvel de realizao.
b) fato real e definido no tempo.
c) condio de realizao de um fato.
d) finalidade das aes apontadas no segmento.
e) temporalidade que situa as aes no passado.
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Expresses Restritivas
( ) Certo ( ) Errado
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Expresses Totalizantes
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a) existiria uma dzia de excees dentre todas as espcies de plantas selvagens que seriam
monoplio das grandes civilizaes.
b) to poucas dentre as 200.000 espcies de plantas selvagens so utilizadas como alimento
pelos homens em todo o planeta.
c) algumas reas da Terra mostraram-se mais propcias ao desenvolvimento agrcola, que
teria possibilitado o surgimento de civilizaes.
d) a maior parte das plantas utilizada apenas como madeira pelos homens e no lhes fornece
alimento com suas frutas e razes.
e) tantas reas no mundo no possuem nenhuma planta selvagem de grande potencial para
permitir um maior desenvolvimento de sua populao.
Expresses Enfticas
7. A afirmativa correta, em relao ao texto,
Ser a felicidade necessria?
Felicidade uma palavra pesada. Alegria leve, mas felicidade pesada. Diante da pergunta
"Voc feliz?", dois fardos so lanados s costas do inquirido. O primeiro procurar uma
definio para felicidade, o que equivale a rastrear uma escala que pode ir da simples satisfao
de gozar de boa sade at a conquista da bem-aventurana. O segundo examinar-se, em
busca de uma resposta.
Nesse processo, depara-se com armadilhas. Caso se tenha ganhado um aumento no emprego
no dia anterior, o mundo parecer belo e justo; caso se esteja com dor de dente, parecer feio
e perverso. Mas a dor de dente vai passar, assim como a euforia pelo aumento de salrio, e se
h algo imprescindvel, na difcil conceituao de felicidade, o carter de permanncia. Uma
resposta consequente exige colocar na balana a experincia passada, o estado presente e a
expectativa futura. D trabalho, e a concluso pode no ser clara.
Os pais de hoje costumam dizer que importante que os filhos sejam felizes. uma tendncia
que se imps ao influxo das teses libertrias dos anos 1960. irrelevante que entrem na
faculdade, que ganhem muito ou pouco dinheiro, que sejam bem-sucedidos na profisso.
O que espero, eis a resposta correta, que sejam felizes. Ora, felicidade coisa grandiosa.
esperar, no mnimo, que o filho sinta prazer nas pequenas coisas da vida. Se no for suficiente,
que consiga cumprir todos os desejos e ambies que venha a abrigar. Se ainda for pouco, que
atinja o enlevo mstico dos santos. No d para preencher caderno de encargos mais cruel para
a pobre criana.
(Trecho do artigo de Roberto Pompeu de Toledo. Veja. 24 de maro de 2010, p. 142)
a) A expectativa de muitos, ao colocarem a felicidade acima de quaisquer outras situaes da
vida diria, leva frustrao diante dos pequenos sucessos que so regularmente obtidos,
como, por exemplo, no emprego.
b) Sentir-se alegre por haver conquistado algo pode significar a mais completa felicidade, se
houver uma determinao, aprendida desde a infncia, de sentir-se feliz com as pequenas
coisas da vida.
c) As dificuldades que em geral so encontradas na rotina diria levam percepo de que a
alegria um sentimento muitas vezes superior quilo que se supe, habitualmente, tratar-
se de felicidade absoluta.
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Portugus Estratgia Lingustica Prof. Carlos Zambeli
d) A possibilidade de que mais pessoas venham a sentir-se felizes decorre de uma educao
voltada para a simplicidade de vida, sem esperar grandes realizaes, que acabam levando
apenas a frustraes.
e) Uma resposta provvel questo colocada como ttulo do texto remete constatao de
que felicidade um estado difcil de ser alcanado, a partir da prpria complexidade de
conceituao daquilo que se acredita ser a felicidade.
Geralmente, a alternativa correta (ou a mais vivel) construda por meio de palavras e de
expresses abertas, isto , que apontam para possibilidades, hipteses: provavelmente,
possvel, futuro do pretrito do indicativo, modo subjuntivo, futuro do pretrito (-ria) etc.
EXEMPLIFICANDO
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I de acordo com o segundo perodo, a evoluo da estrutura cerebral da fala est diretamente
relacionada ao fato de esta ser atribuda to somente aos humanos.
II os seres cujos caminhos tornaram-se distintos durante o processo evolutivo possuem
ambos funo cerebral relacionada fala.
III a estrutura cerebral dos primatas e dos humanos, em relao fala, teria um ponto em
comum.
Quais esto corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.
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Portugus
INFERNCIA
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Ao ligar as duas informaes por meio de mas, comunica tambm, de modo implcito, sua
crtica ao ensino superior, pois a frase transmite a ideia de que nas faculdades no se aprende
muita coisa.
Alm das informaes explicitamente enunciadas, existem outras que se encontram
subentendidas ou pressupostas. Para realizar uma leitura eficiente, o leitor deve captar tanto
os dados explcitos quanto os implcitos.
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Portugus Inferncia Prof. Carlos Zambeli
Os pressupostos so marcados, nas frases, por meio de vrios indicadores lingusticos como
a) certos advrbios:
Os convidados ainda no chegaram recepo.
b) certos verbos:
O desvio de verbas tornou-se pblico.
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c) as oraes adjetivas explicativas (isoladas por vrgulas):
Os polticos, que s querem defender seus interesses, ignoram o povo.
d) expresses adjetivas:
Os partidos de fachada acabaro com a democracia no Brasil.
Costuma-se acreditar que , quando se relatam dados da realidade, no pode haver nisso
subjetividade alguma e que relatos desse tipo merecem a nossa confiana porque so reflexos
da neutralidade do produtor do texto e de sua preocupao com a verdade objetiva dos fatos.
Mas no bem assim. Mesmo relatando dados objetivos, o produtor do texto pode ser
tendencioso e ele, mesmo sem estar mentindo, insinua seu julgamento pessoal pela seleo
dos fatos que est reproduzindo ou pelo destaque maior que confere a certos pormenores. A
essa escolha dos fatos e nfase atribuda acertos tipos de pormenores d-se o nome de vis.
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Portugus
ANLISE DE ALTERNATIVAS/ITENS
COMPREENSO DE TEXTOS
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(1) Observao da fonte bibliogrfica: o conhecimento prvio de quem escreveu o texto
constitui-se numa estratgia de compreenso, visto que facilita a identificao da inteno
textual. Ao reconhecermos o autor do texto Roberto Pompeu de Toledo, importante jornalista
brasileiro, cuja trajetria se marca pelo fato de escrever matrias especiais para importantes
veculos e comunicao bem como o veculo de publicao Veja , podemos afirmar que se
trata de um artigo.
(2) Observao do ttulo: o ttulo pode constituir o menor resumo possvel de um texto. Por
meio dele, certas vezes, identificamos a ideia central do texto, sendo possvel, pois, descartar
afirmaes feitas em determinadas alternativas. O ttulo em questo Ser a felicidade
necessria? , somado ao fato de nomear um artigo, permite-nos inferir que o texto ser uma
resposta a tal questionamento, a qual evidenciar o ponto de vista do autor.
Convite Filosofia
Quando acompanhamos a histria das ideias ticas, desde a Antiguidade clssica at nossos
dias, podemos perceber que, em seu centro, encontra-se o problema da violncia e dos meios
para evit-la, diminu-la, control-la.
Diferentes formaes sociais e culturais instituram conjuntos de valores ticos como padres
de conduta, de relaes intersubjetivas e interpessoais, de comportamentos sociais que
pudessem garantir a integridade fsica e psquica de seus membros e a conservao do grupo
social.
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Portugus Anlise de Alternativas/Itens Prof. Carlos Zambeli
Concluso
Resposta correta = a mais completa (alternativa com maior nmero de palavras-chave
encontradas no texto).
Optar pela alternativa mais completa, quando duas parecerem corretas.
EXEMPLIFICANDO
Centenas de ces e gatos so colocados para adoo mensalmente em Porto Alegre.
Cerca de 450 animais de estimao, entre ces e gatos, aguardam um novo dono em Porto
Alegre. Trata-se do contingente de animais perdidos, abandonados ou nascidos nas ruas
e entregues ao Gabea (Grupo de Apoio ao Bem-Estar Animal) e ao CCZ (Centro de Controle
de Zoonose), rgo ligado Secretaria Municipal de Sade. Destes, cerca de 120 animais so
adotados. Os outros continuam na espera por um lar.
O Sul. (adaptado)
Conforme o texto,
a) em Porto Alegre, ces e gatos so abandonados pelos seus donos. (3)
b) animais de estimao, entre eles ces e gatos nascidos nas ruas, so entregues ao Gabea.
(4)
c) um contingente de animais de estimao entre eles ces e gatos nasce nas ruas,
perdem-se de seus donos ou so por eles abandonados nas ruas de Porto Alegre. (6)
d) o CCZ propicia a adoo dos animais abandonados nas ruas de Porto Alegre. (4)
e) 120 animais de estimao so adotados mensalmente em Porto Alegre. (3)
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ANLISE DE ALTERNATIVAS/ITENS
Parte II
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Portugus Anlise de Alternativas/Itens Prof. Carlos Zambeli
EXTRAPOLAO
Ocorre quando o leitor sai do contexto, acrescentando ideias que no esto no texto,
normalmente porque j conhecia o assunto devido sua bagagem cultural.
PRECONCEITOS
EXEMPLIFICANDO
8Canudo pela Internet
O ensino a distncia avana e j existem mais de 30 mil cursos oferecidos na rede, de graduao
e ps-graduao at economia domstica.
Passados nove anos de sua graduao em filosofia, a professora Ida Thon, 54 anos, enfiou na
cabea que deveria voltar a estudar. Por conta do trabalho no Museu Nacional do Calado,
na cidade gacha de Novo Hamburgo, onde mora, resolveu ter noes de museologia. Mas
para isso deveria contornar uma enorme dificuldade: o curso mais prximo ficava a 1.200
quilmetros de distncia, em So Paulo.
REDUO
o oposto da extrapolao. D-se ateno apenas a um ou outro aspecto, esquecendo-se de
que o texto umconjunto de ideias.
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EXEMPLIFICANDO
CONTRADIO
comum as alternativas apresentarem ideias contrrias s do texto, fazendo o candidato
chegar a concluses equivocadas, de modo a errar a questo.
S contradiga o autor se isso for solicitado no comando da questo.
Exemplo: Indique a alternativa que apresenta ideia contrria do texto.
EXEMPLIFICANDO
O que podemos experimentar de mais belo o mistrio. Ele a fonte de toda a arte e cincia
verdadeira. Aquele que for alheio a essa emoo, aquele que no se detm a admirar as colinas,
sentindo-se cheio de surpresa, esse j est, por assim dizer, morto e tem os olhos extintos. O
que fez nascer a religio foi essa vivncia do misterioso embora mesclado de terror. Saber
que existe algo insondvel, sentir a presena de algo profundamente racional e radiantemente
belo, algo que compreenderemos apenas em forma muito rudimentar esta a experincia
que constitui a atitude genuinamente religiosa. Neste sentido, e unicamente neste sentido,
perteno aos homens profundamente religiosos.
(Albert Einstein Como vejo o mundo)
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Portugus Anlise de Alternativas/Itens Prof. Carlos Zambeli
3. O texto afirma que a experincia do mistrio um elemento importante para a arte, no para a
cincia.
( x ) Certo ( ) Errado
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Portugus
1. O que espero, eis a resposta correta, que sejam felizes. Ora, felicidade coisa grandiosa. Com
a palavra grifada, o autor
a) retoma o mesmo sentido do que foi anteriormente afirmado.
b) exprime reserva em relao opinio exposta na afirmativa anterior.
c) coloca uma alternativa possvel para a afirmativa feita anteriormente.
d) determina uma situao em que se realiza a probabilidade antes considerada.
e) estabelece algumas condies necessrias para a efetivao do que se afirma.
2. Por que, enfim, tantas reservas em relao ao consumo? O primeiro foco de explicao para essa
antipatia reside no fato de que nossa economia fechada sempre encurralou os consumidores
no pas. A falta de um leque efetivo de opes de compra tem deixado os consumidores
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merc dos produtores no Brasil. No por acaso, os apologistas do consumo entre ns tm
sido basicamente aqueles que podem exercer seu inchado poder de compra sem tomar
conhecimento das fronteiras nacionais. O resto da populao, mantida em situao vulnervel,
ignora os benefcios de uma economia baseada no consumo.
A expresso No por acaso, ao iniciar o perodo, indica
a) justificativa.
b) nfase.
c) indagao.
d) concesso.
e) finalidade.
3. (FCC) A Companhia das ndias Orientais a primeira grande companhia de aes do mundo,
criada em 1602 foi a me das multinacionais contemporneas.
O segmento isolado pelos travesses constitui, no contexto, comentrio que
a) busca restringir o mbito de ao de uma antiga empresa de comrcio.
b) especifica as qualidades empresariais de uma companhia de comrcio.
c) contm informaes de sentido explicativo, referentes empresa citada.
d) enumera as razes do sucesso atribudo a essa antiga empresa.
e) enfatiza, pela repetio, as vantagens oferecidas pela empresa.
4. (FCC) A gnese da msica do Rio Grande do Sul tambm pode ser vista como reflexo dessa
multiplicidade de referncias. H influncias diretas do continente europeu, e isso se mistura
valiosa contribuio do canto e do batuque africano, mesmo tendo sido perseguido, vigiado,
quase segregado.
O segmento destacado deve ser entendido, considerando-se o contexto, como
a) uma condio favorvel permanncia da msica popular de origem africana.
b) uma observao que valoriza a persistente contribuio africana para a msica brasileira.
c) restrio ao sentido do que vem sendo exposto sobre a msica popular brasileira.
d) a causa que justifica a permanncia da msica de origem africana no Brasil.
e) as consequncias da presena dos escravos e sua influncia na msica popular brasileira.
5. A mdia universal do ndice de Desenvolvimento Humano aumentou 18% desde 1990. Mas
a melhora estatstica est longe de animar os autores do Relatrio de 2010. [...] O cenrio
apresentado pelo Relatrio no animador. [...] Os padres de produo e consumo atuais so
considerados inadequados. Embora no queira apresentar receitas prontas, o Relatrio traa
caminhos possveis. Entre eles, o reconhecimento da ao pblica na regulao da economia
para proteger grupos mais vulnerveis. Outro aspecto ressaltado a necessidade de considerar
pobreza, crescimento e desigualdade como temas interligados. "Crescimento rpido no
deve ser o nico objetivo poltico, porque ignora a distribuio do rendimento e negligencia a
sustentabilidade do crescimento", informa o texto.
O trecho colocado entre aspas indica que se trata de
a) comentrio pessoal do autor do texto sobre dados do Relatrio.
a) insistncia na correo dos dados apresentados pelo Relatrio.
c) repetio desnecessria de informao j citada no texto.
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Portugus Compreenso Gramatical do Texto Prof. Carlos Zambeli
6. O sonho de voar alimenta o imaginrio do homem desde que ele surgiu sobre a Terra. A inveja
dos pssaros e as lendas de homens alados, como Ddalo e caro (considerado o primeiro mrtir
da aviao), levaram a um sem-nmero de experincias, a maioria fatal.
(considerado o primeiro mrtir da aviao) Os parnteses isolam
a) citao fiel de outro autor.
b) comentrio explicativo.
c) informao repetitiva.
d) retificao necessria.
e) enumerao de fatos.
5. (FCC) Diariamente tomamos decises (comprar uma gravata, vender um apartamento, demitir
um funcionrio, poupar para uma viagem, ter um filho, derrubar ou plantar uma rvore),
ponderando custos e benefcios.
O segmento entre parnteses constitui
a) transcrio de um dilogo, que altera o foco principal do que vem sendo exposto.
b) constatao de situaes habituais, com o mesmo valor de mercado, vivenciadas pelas
pessoas.
c) reproduo exata das palavras do jornalista americano citado no texto, referentes rotina
diria das pessoas.
d) interrupo intencional do desenvolvimento das ideias, para acrescentar informaes
alheias ao assunto abordado.
e) sequncia explicativa, que enumera as eventuais decises que podem ser tomadas
diariamente pelas pessoas.
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Portugus
DENOTAO X CONOTAO
DENOTAO CONOTAO
palavra com significao restrita palavra com significao ampla
palavra com sentido comum do dicionrio palavra cujos sentidos extrapolam o sentido comum
palavra usada de modo automatizado palavra usada de modo criativo
linguagem comum linguagem rica e expressiva
EXEMPLIFICANDO
Para exemplificar esses dois conceitos, eis a palavra co:
sentido denotativo quando designar o animal mamfero quadrpede canino;
sentido conotativo quando expressar o desprezo que desperta em ns uma pessoa de mau
carter ou extremamente servil.
(Othon M.Garcia)
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Um detalhe!
As aspas podem indicar que uma palavra est sendo empregada diferentemente do
seu sentido do dicionrio!
Eu sempre namorei meus livros!
A bateria do meu filho no termina nunca! Esse menino no dorme.
Sinnimos X Antnimos
A semntica a parte da lingustica que estuda o significado das palavras, a parte significativa
do discurso. Cada palavra tem seu significado especfico, porm podemos estabelecer relaes
entre os significados das palavras, assemelhando-as umas s outras ou diferenciando-as
segundo seus significados.
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Portugus Conotao e Denotao Prof. Carlos Zambeli
Sinnimos
Palavras que possuem significados iguais ou semelhantes.
Antnimos
Palavras que possuem significados opostos, contrrios. Pode originar-se do acrscimo de
um prefixo de sentido oposto ou negativo.
Exemplos:
mal X bem
ausncia X presena
fraco X forte
claro X escuro
subir X descer
cheio X vazio
possvel X impossvel
simptico X antiptico
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4. O texto se estrutura a partir de antteses, ou seja, emprego de palavras ou expresses de sentido
contrrio. O par de palavras ou expresses que no apresentam no texto essa propriedade
antittica
Toda saudade a presena da ausncia
de algum, de algum lugar, de algo enfim
Sbito o no toma forma de sim
como se a escurido se pusesse a luzir
Da prpria ausncia de luz
o claro se produz,
o sol na solido.
Toda saudade um capuz transparente
que veda e ao mesmo tempo traz a viso do que no se pode ver
porque se deixou pra trs
mas que se guardou no corao.
(Gilberto Gil)
a) presena / ausncia
b) no /sim
c) ausncia de luz /claro
d) sol / solido
e) que veda /traz a viso
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Portugus
ELEMENTOS REFERENCIAIS
Estabelecem uma relao de sentido no texto, formando um elo coesivo entre o que est
dentro do texto e fora dele tambm. retomada feita para trs d-se o nome de anfora e a
referncia feita para a frente recebe o nome de catfora.
Observe:
Mecanismos
1. REPETIO
Oito pessoas morreram (cinco passageiros de uma mesma famlia e dois tripulantes, alm
de uma mulher que teve ataque cardaco) na queda de um avio bimotor Aero Commander,
da empresa J. Caetano, da cidade de Maring (PR). O avio prefixo PTI-EE caiu sobre quatro
sobrados da Rua Andaquara.
A palavra AVIO foi repetida, principalmente por ele ter sido o veculo envolvido no acidente,
que a notcia propriamente dita.
2. REPETIO PARCIAL
Estavam no avio o empresrio Silvio Name Jnior [...] Gabriela Gimenes Ribeiro e o marido
dela, Joo Izidoro de Andrade. Andrade conhecido na regio como um dos maiores
compradores de cabeas de gado do Sul do pas.
Na retomada de nomes de pessoas, a repetio parcial o mais comum mecanismo coesivo.
Costuma-se, uma vez citado o nome completo de algum, repetir somente o seu sobrenome.
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1. A sequncia em negrito (globalizao do olho da rua. a globalizao do bico. a globalizao
do dane-se.) caracteriza a globalizao a partir da desestruturao do mundo do trabalho. Do
ponto de vista dos recursos da linguagem correto afirmar que, no contexto, ocorre uma
a) gradao, com a suavizao das dificuldades.
b) contradio, entre os modos de sobrevivncia do desempregado.
c) nfase, com a intensificao da afirmativa inicial.
d) retificao, pela correo gradual das informaes iniciais.
3. ELIPSE
a omisso de um termo que pode ser facilmente deduzido pelo contexto.
Trs pessoas que estavam nas casas atingidas pelo avio ficaram feridas. Elas no sofreram
ferimentos graves. Apenas escoriaes e queimaduras.
Na verdade, foram omitidos, no trecho sublinhado, o sujeito (As trs pessoas) e um verbo
(sofreram): (As trs pessoas sofreram apenas escoriaes e queimaduras).
2. Aproveitei os feriados da semana passada para curtir algumas releituras que h muito vinha
adiando. [...] Com chuva, o Rio uma cidade como outra qualquer: no se tem muita coisa a
fazer. [...] O melhor mesmo aproveitar o tempo que de repente fica enorme e custa a passar
revisitar os primeiros deslumbramentos, buscando no passado um aumento de presso nas
caldeiras fatigadas que podero me levar adiante. [...] Leituras antigas, de um tempo em que
estava longe a ideia de um dia escrever um livro. Bem verdade que, s vezes, vinha a tentao
de botar para fora alguma coisa.
I As expresses releituras, revisitar e Leituras antigas deixam claro que os livros que o
narrador pretende ler j foram obras lidas por ele no passado.
II Nas expresses h muito e Bem verdade, pode-se depreender a elipse do substantivo
tempo e do verbo flexionado .
III possvel inferir uma relao de causa e consequncia entre as oraes conectadas pelos
dois-pontos.
Quais afirmativas esto corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e II.
e) I, II e III.
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Portugus Elementos Referenciais Prof. Carlos Zambeli
4. PRONOMES
A funo gramatical do pronome justamente a de substituir ou acompanhar um nome. Ele
pode, ainda, retomar toda uma frase ou toda a ideia contida em um pargrafo ou no texto todo.
Estavam no avio Mrcio Artur Lerro Ribeiro, seus filhos Mrcio Rocha Ribeiro Neto e Gabriela
Gimenes Ribeiro; e o marido dela, Joo Izidoro de Andrade.
O pronome possessivo seus retoma Mrcio Artur Lerro Ribeiro; o pronome pessoal (d)ela
retoma Gabriela Gimenes Ribeiro.
3. ... que lhe permitem que veja a origem de todos os seres e de todas as coisas para que possa
transmiti-las aos ouvintes.
Em transmiti-las, -las pronome que substitui
a) a origem de todos os seres.
b) todas as coisas.
c) aos ouvintes.
d) todos os seres.
Pronomes Demonstrativos
ESSE = assunto antecedente.
A seca presena marcante no Sul. Esse fenmeno atribudo a El Nia.
4. "Um relatrio da Associao Nacional de Jornais revelou que, nos ltimos doze meses, foram
registrados no Brasil 31 casos de violao liberdade de imprensa. Destes, dezesseis so
decorrentes de sentena judicial - em geral, proferida por juzes de primeira instncia.
Nesse segmento do texto, opronome demonstrativosublinhado se refere a
a) relatrios.
b) jornais.
c) meses.
d) casos.
e) atentados.
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5. ADVRBIOS
Palavras que exprimem circunstncias, principalmente as de lugar, tempo, modo, causa...
Em So Paulo, no houve problemas. L, os operrios no aderiram greve.
6. EPTETOS
Palavras ou grupos de palavras que, ao mesmo tempo que se referem a um elemento do texto,
qualificam-no.
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Portugus Elementos Referenciais Prof. Carlos Zambeli
6. O Conselho Nacional de Justia (CNJ) o melhor exemplo de que a reforma do Poder Judicirio
no est estagnada. Dez anos atrs, poca em que ainda se discutia a criao do conselho, ao
qual cabia o epteto rgo de controle externo do Judicirio, a existncia de um rgo nesses
moldes, para controlar a atuao do Poder Judicirio, gerava polmica.
O vocbulo epteto introduz uma expresso que qualifica e explica a funo do CNJ.
( ) Certo ( ) Errado
7. NOMES DEVERBAIS
So derivados de verbos e retomam a ao expressa por eles. Servem, ainda, como um resumo
dos argumentos j utilizados.
Uma fila de centenas de veculos paralisou o trnsito da Avenida Assis Brasil, como sinal de
protesto contra o aumento dos impostos. A paralisao foi a maneira encontrada...
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Mecanismos
PRIORIDADE-RELEVNCIA
Ex.: Em primeiro lugar, Antes de mais nada, Primeiramente, Finalmente...
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Portugus Elementos Referenciais Prof. Carlos Zambeli
2. Por outro lado, sua eficincia macroeconmica deixa muito a desejar, menos pela incapacidade
das instituies do que pela persistncia de incentivos adversos ao crescimento.
Em do que pela, a eliminao de do prejudica a correo sinttica do perodo.
( ) Certo ( ) Errado
CONDIO, HIPTESE
Ex.: se, caso, desde que...
ADIO, CONTINUAO
Ex.: Alm disso, ainda por cima, tambm, no s...mas tambm ...
DVIDA
Ex.: talvez, provavelmente, possivelmente...
CERTEZA, NFASE
Ex.: certamente, inquestionavelmente, sem dvida, inegavelmente, com certeza...
FINALIDADE
Ex.: a fim de, com o propsito de, para que...
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ESCLARECIMENTO
Ex.: por exemplo, isto , quer dizer...
RESUMO, CONCLUSO
Ex.: em suma, em sntese, enfim, portanto, dessa forma, dessa maneira, logo, ento...
6. Mariza saiu de casa atrasadae perdeu o nibus. As duas oraes do perodo esto unidas pela
palavra e, que, alm de indicar adio, introduz a ideia de
a) Oposio.
b) Condio.
c) Consequncia.
d) Comparao.
e) Unio.
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Portugus Elementos Referenciais Prof. Carlos Zambeli
a) retificao.
b) concluso.
c) oposio.
d) explicao.
e) enumerao.
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Portugus
Polissemia
Polissemia significa (poli = muitos; semia = significado) muitos sentidos. Contudo, assim que
se insere no contexto, a palavra perde seu carter polissmico e assume significado especfico,
isto , significado contextual.
Os vrios significados de uma palavra, em geral, tm um trao em comum. A cada um deles d-
se o nome de acepo.
A cabea une-se ao tronco pelo pescoo.
Contexto!
O contexto determina a acepo de dada palavra polissmica. Palavras como flor, cabea,
linha, ponto, pena, entre outras, assumem, em variados contextos, novas acepes.
CONTEXTO ACEPO
Adoro flor vermelha! parte de uma planta
ltima flor do Lcio descendente
Vagava flor da gua. superfcie
Ela uma flor de pessoa. amvel
Ele no flor que se cheire. indigno, falso
Est na flor da idade. juventude
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1. O efeito de sentido da charge provocado pela combinao de informaes visuais e recursos
lingusticos. No contexto da ilustrao, a frase proferida recorre
a) polissemia, ou seja, aos mltiplos sentidos da expresso rede social para transmitir a
ideia que pretende veicular.
b) ironia para conferir um novo significado ao termo outra coisa.
c) homonmia para opor, a partir do advrbio de lugar, o espao da populao pobre e o
espao da populao rica.
d) personificao para opor o mundo real pobre ao mundo virtual rico.
e) antonmia para comparar a rede mundial de computadores com a rede caseira de descanso
da famlia.
Exemplos:
Edgar ocupa um alto posto na Casa. = cargo
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Portugus Polissemia e Figuras de Linguagem Prof. Carlos Zambeli
Figuras De Linguagem
Algumas Figuras de
Som
Aliterao: consiste na repetio ordenada de mesmos sons consonantais.
Esperando, parada, pregada na pedra do porto.
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Onomatpia: consiste na reproduo de um som ou rudo natural.
No se ouvia mais que o plic-plic-plic da agulha no pano. (Machado de Assis)
Construo
Elipse: consiste na omisso de um termo facilmente identificvel pelo contexto.
Em nossa vida, apenas desencontros.
2. Pleonasmo uma figura de linguagem que tem como marca a repetio de palavras ou de
expresses, aparentemente desnecessrias, para enfatizar uma ideia. No entanto, alguns
pleonasmos so considerados vcios de linguagem por informarem uma obviedade e no
desempenharem funo expressiva no enunciado. Considerando essa afirmao, assinale a
alternativa em que h exemplo de pleonasmo vicioso.
a) E ento abriu a torneira: a gua espalhou-se
b) O jeito era ir comprar um po na padaria.
c) Mat-la, no ia; no, no faria isso.
d) Trara duro de morrer, nunca vi um peixe assim.
e) Tirou para fora os outros peixes: lambaris, chores, piaus...
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Portugus Polissemia e Figuras de Linguagem Prof. Carlos Zambeli
Pensamento
Anttese: consiste na aproximao de termos contrrios, de palavras que se opem pelo
sentido.
Nasce o Sol, e no dura mais que um dia
Depois da Luz se segue noite escura
Em tristes sombras morre a formosura
Em contnuas tristezas, a alegria.
3. No trecho "...do um jeito de mudar o mnimo para continuar mandando o mximo", a figura
de linguagem presente chamada
a) Metfora.
b) Hiprbole.
c) Hiprbato.
d) Anfora.
e) Anttese.
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Hiprbato: inverso ou deslocamento de palavras ou oraes dentro de um perodo.
"Ouviram do Ipiranga as margens plcidas
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Portugus Polissemia e Figuras de Linguagem Prof. Carlos Zambeli
Em um belo cu de anil,
os urubus, fazendo ronda,
discutem, em mesa redonda,
os destinos do Brasil.
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Palavras
Metfora: A metfora implica, pois, uma comparao em que o conectivo comparativo fica
subentendido.
Meninas so bruxas e fadas,
Palhao um homem todo pintado de piadas!
Cu azul o telhado do mundo inteiro,
Sonho uma coisa que fica dentro do meu travesseiro!
(Teatro Mgico)
Catacrese: Na falta de um termo especfico para designar conceito ou objeto, toma-se outro
por emprstimo. Devido ao uso contnuo, no mais se percebe que ele est sendo empregado
em sentido figurado.
O p da mesa estava quebrado.
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Portugus
TIPOLOGIA TEXTUAL
O que isso?
a forma como um texto se apresenta. As tipologias existentes so: narrao, descrio,
dissertao, exposio, argumentao, informao e injuno.
Narrao
Modalidade na qual se contam um ou mais fatos fictcio ou no - que ocorreram em
determinado tempo e lugar, envolvendo certos personagens. H uma relao de anterioridade
e posterioridade. O tempo verbal predominante o passado.
Exemplo:
COMPRAR REVISTA
Parou, hesitante; em frente banca de jornais. Examinou as capas das revistas, uma por uma.
Tirou do bolso o recorte, consultou-o. No, no estava includa na relao de ttulos, levantada
por ordem alfabtica. Mas quem sabe havia relao suplementar, feita na vspera? Na dvida,
achou conveniente estudar a cara do jornaleiro. Era a mesma de sempre. Mas a talvez ocultasse
alguma coisa, sob a aparncia habitual. O jornaleiro olhou para ele, sem transmitir informao
especial no olhar, alm do reconhecimento do fregus. Peo? Perguntou a si mesmo. Ou
melhor sondar a barra?
Carlos Drummond de Andrade
A primeira vez que vi o mar eu no estava sozinho. Estava no meio de um bando enorme de
meninos. Ns tnhamos viajado para ver o mar. No meio de ns havia apenas um menino que
j o tinha visto. Ele nos contava que havia trs espcies de mar: o mar mesmo, a mar, que
menor que o mar, e a marola, que menor que a mar. Logo a gente fazia ideia de um lago
enorme e duas lagoas. Mas o menino explicava que no. O mar entrava pela mar e a mar
entrava pela marola. A marola vinha e voltava. A mar enchia e vazava. O mar s vezes tinha
espuma e s vezes no tinha. Isso perturbava ainda mais a imagem. Trs lagoas mexendo,
esvaziando e enchendo, com uns rios no meio, s vezes uma poro de espumas, tudo isso
muito salgado, azul, com ventos.
Fomos ver o mar. Era de manh, fazia sol. De repente houve um grito: o mar! Era qualquer
coisa de largo, de inesperado. Estava bem verde perto da terra, e mais longe estava azul. Ns
todos gritamos, numa gritaria infernal, e samos correndo para o lado do mar. As ondas batiam
nas pedras e jogavam espuma que brilhava ao sol. Ondas grandes, cheias, que explodiam com
barulho. Ficamos ali parados, com a respirao apressada, vendo o mar...
(Fragmento de crnica de Rubem Braga, Mar, Santos, julho, 1938)
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1. O texto construdo por meio de
a) perfeito encadeamento entre os dois pargrafos: as explicaes sobre o mar, no primeiro,
harmonizam-se com sua viso extasiada, no segundo.
b) violenta ruptura entre os dois pargrafos: o primeiro alonga-se em explicaes sobre o mar
que no tm qualquer relao com o que narrado no segundo.
c) procedimentos narrativos diversos correspondentes aos dois pargrafos: no primeiro, o
narrador o autor da crnica; no segundo, ele d voz ao menino que j vira o mar.
d) contraste entre os dois pargrafos: as frustradas explicaes sobre o mar para quem nunca
o vira, no primeiro, so seguidas pela arrebatada viso do mar, no segundo.
e) inverso entre a ordem dos acontecimentos em relao aos dois pargrafos: o que
narrado no primeiro s teria ocorrido depois do que se narra no segundo.
Descrio
Quase todo mundo conhece os riscos de se ter os documentos usados de forma indevida por
outra pessoa, depois de t-los perdido ou de ter sido vtima de assalto. Mas um sistema que
comeou a ser implantado na Bahia pode resolver o problema em todo o pas. A tecnologia
usada atualmente para a emisso de carteiras de identidade na Bahia pode evitar esse tipo de
transtorno. A foto digital, impressa no documento, dificulta adulteraes. A principal novidade
do sistema o envio imediato das impresses digitais, por computador, para o banco de dados
da Polcia Federal em Braslia. Dessa forma, elas podem ser comparadas com as de outros
brasileiros e estrangeiros cadastrados. Se tudo estiver em ordem, o documento entregue em
cinco dias. Ao ser retirada a carteira, as digitais so conferidas novamente.
Internet: <www.g1.globo.com> (com adaptaes).
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Portugus Tipologia Textual Prof. Carlos Zambeli
Dissertao
A dissertao um texto que analisa, interpreta, explica e avalia dados da realidade. Esse tipo
textual requer um pouco de reflexo, pois as opinies sobre os fatos e a postura crtica em
relao ao que se discute tm grande importncia.
O texto dissertativo temtico, pois trata de anlises e interpretaes; o tempo explorado
o presente no seu valor atemporal; constitudo por uma introduo onde o assunto a ser
discutido apresentado, seguido por uma argumentao que caracteriza o ponto de vista do
autor sobre o assunto em evidncia e, por ltimo, sua concluso.
Exposio
Apresenta informaes sobre assuntos, expe ideias, explica e avalia e reflete No faz defesa
de uma ideia, pois tal procedimento caracterstico do texto dissertativo. O texto expositivo
apenas revela ideias sobre um determinado assunto. Por meio da mescla entre texto expositivo
e narrativo, obtm-se o que conhecemos por relato.
Ex.: aula, relato de experincias, etc.
Em todo o continente americano, a colonizao europeia teve efeito devastador. Atingidos pelas
armas, e mais ainda pelas epidemias e por polticas de sujeio e transformao que afetavam
os mnimos aspectos de suas vidas, os povos indgenas trataram de criar sentido em meio
devastao. Nas primeiras dcadas do sculo XVII, ndios norte-americanos comparavam a uma
demolio aquilo que os missionrios jesutas viam como transformao de suas vidas pags e
brbaras em uma vida civilizada e crist.
Argumentao
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Perguntamo-nos qual o valor da vida humana.Alguns setores da sociedade acreditam que
a vida do criminoso no tem o mesmo valor da vida das pessoas honestas. O problema que
o criminoso pensa do mesmo modo: se a vida dele no vale nada, por que a vida do dono da
carteira deve ter algum valor? Se provavelmente estar morto antes dos trinta anos de idade
(como vrias pesquisas comprovam), por que se preocupar em no matar o proprietrio do
automvel que ele vai roubar?
Andra Buoro et al. Violncia urbana dilemas e desafios. So Paulo: Atual, 1999, p. 26 (com
adaptaes).
O riso to universal como a seriedade; ele abarca a totalidade do universo, toda a sociedade,
a histria, a concepo de mundo. uma verdade que se diz sobre o mundo, que se estende a
todas as coisas e qual nada escapa. , de alguma maneira, o aspecto festivo do mundo inteiro,
em todos os seus nveis, uma espcie de segunda revelao do mundo.
3. Embora o texto seja essencialmente argumentativo, seu autor se vale de estruturas narrativas
para reforar suas opinies.
( ) Certo ( ) Errado
Informao
O texto informativo corresponde aquelas manifestaes textuais cujo emissor (escritor) expe
brevemente um tema, fatos ou circunstncias a um receptor (leitor). Em outras palavras,
representam as produes textuais objetivas, normalmente em prosa, com linguagem clara e
direta (linguagem denotativa), que tem como objetivo principal transmitir informao sobre
algo, isento de duplas interpretaes.
Assim, os textos informativos, diferente dos poticos ou literrios (que utilizam da linguagem
conotativa), servem para conhecer de maneira breve informaes sobre determinado tema,
apresentando dados e referncias, sem interferncia de subjetividade, desde sentimentos,
sensaes, apreciaes do autor ou opinies. O autor dos textos informativos um transmissor
que se preocupa em relatar informaes da maneira mais objetiva e verossmil.
Injuntivo/Instrucional
Indica como realizar uma ao. Tambm utilizado para predizer acontecimentos e
comportamentos. Utiliza linguagem objetiva e simples. Os verbos so, na sua maioria,
empregados no modo imperativo, porm nota-se tambm o uso do infinitivo e o uso do futuro
do presente do modo indicativo.
Ex.: Previses do tempo, receitas culinrias, manuais, leis, bula de remdio, convenes, regras
e eventos.
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Portugus
Aula XX
GNERO TEXTUAL
o nome que se d s diferentes formas de linguagem empregadas nos textos. Estas formas
podem ser mais formais ou mais informais, e at se mesclarem em um mesmo texto, porm
este ser nomeado com o gnero que prevalecer!
Os gneros textuais esto intimamente ligados nossa situao cotidiana. Eles existem como
mecanismo de organizao das atividades sociocomunicativas do dia a dia. Sendo assim,
gneros textuais so tipos especificos de textos de qualquer natureza, literrios ou no-
literrios, cujas modalidades discursivas so como formas de organizar a linguagem.
Editorial
um tipo de texto utilizado na imprensa, especialmente em jornais e revistas, que tem por
objetivo informar, mas sem obrigao de ser neutro, indiferente.
A objetividade e imparcialidade no so caractersticas dessa tipologia textual, j que o redator
demonstra a opinio do jornal sobre o assunto narrado.
Os acontecimentos so relatados sob a subjetividade do reprter, de maneira que evidencie
a posio da empresa que est por trs do canal de comunicao, pois os editoriais no so
assinados por ningum.
Assim, podemos dizer que o editorial um texto mais opinativo do que informativo.
Ele possui um fato e uma opinio. O fato informa o que aconteceu e a opinio transmite a
interpretao do que aconteceu.
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1. O ttulo do texto refere-se
a) ao reflexo do custo da terceirizao da colheita da cana no preo do etanol.
b) aos problemas ambientais resultantes da expanso da cultura de cana.
c) aos preos no competitivos do etanol brasileiro no mercado internacional.
d) s precrias condies de trabalho dos trabalhadores rurais na colheita da cana.
e) ao aumento dos lucros obtidos pelos empresrios que investem na produo da cana.
Artigos
I Depreende-se, pela leitura do texto, que querer ser milionrio ruim, pois esse desejo
impossibilita o homem de amar o trabalho.
II Para o autor, as chances de sucesso em uma profisso dependem da paixo com que ela
exercida.
III consenso atribuir-se o sucesso paixo pela atividade que se realiza.
Quais esto corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e III.
e) Apenas II e III.
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Portugus Gneros Textuais Prof. Carlos Zambeli
Notcias
Obra-prima de Leonardo da Vinci e uma das mais admiradas telas jamais pintadas, devido, em
parte, ao sorriso enigmtico da moa retratada, a Mona Lisa est se deteriorando. O grito de
alarme foi dado pelo Museu do Louvre, em Paris, que anunciou que o quadro passar por uma
detalhada avaliao tcnica com o objetivo de determinar o porqu do estrago. O fino suporte
de madeira sobre o qual o retrato foi pintado sofreu uma deformao desde que especialistas
em conservao examinaram a pintura pela ltima vez, diz o Museu do Louvre numa declarao
por escrito.
Fonte: http://www.italiaoggi.com.br (acessado em 13/11/07)
Crnica
Fotografia do cotidiano, realizada por olhos particulares. Geralmente, o cronista apropria-se de
um fato atual do cotidiano, para, posteriormente, tecer crticas ao status quo, baseadas quase
exclusivamente em seu ponto de vista. A linguagem desse tipo de texto predominantemente
coloquial.
Caractersticas da crnica
Narrao curta;
Descreve fatos da vida cotidiana;
Pode ter carter humorstico, crtico, satrico e/ou irnico;
Possui personagens comuns;
Segue um tempo cronolgico determinado;
Uso da oralidade na escrita e do coloquialismo na fala das personagens;
Linguagem simples.
Dia desses resolvi fazer um teste proposto por um site da internet. O nome do teste era
tentador: O que Freud diria de voc. Uau. Respondi a todas as perguntas e o resultado foi o
seguinte: Os acontecimentos da sua infncia a marcaram at os doze anos, depois disso voc
buscou conhecimento intelectual para seu amadurecimento. Perfeito! Foi exatamente o que
aconteceu comigo. Fiquei radiante: eu havia realizado uma consulta paranormal com o pai da
psicanlise, e ele acertou na mosca.
MEDEIROS, M. Doidas e Santas. Porto Alegre, 2008 (adaptado).
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4. Quanto s influncias que a internet pode exercer sobre os usurios, a autora expressa uma
reao irnica no trecho Fiquei radiante: eu havia realizado uma consulta paranormal com o
pai da psicanlise.
( ) Certo ( ) Errado
Ensaio
um textoliterrio breve, situado entre opoticoe o didtico, expondo ideias, crticas e
reflexes ticas efilosficasa respeito de certo tema. menos formal. Consiste tambm
na defesa de um ponto de vista pessoal e subjetivo sobre um tema (humanstico, filosfico,
poltico, social, cultural, moral, comportamental, literrio, religioso, etc.), sem que se paute em
formalidades.
O ensaio assume a forma livre e assistemtica sem um estilo definido. Por essa razo, um
filsofoespanhol o definiu como "a cincia sem prova explcita".
Texto Literrio
uma construo textual de acordo com as normas da literatura, com objetivos e
caractersticas prprias, comolinguagem elaborada de forma a causar emoesno leitor. Uma
das caractersticas distintivas dos textos literrio a suafuno potica, em que possvel
constatar ritmo e musicalidade, organizao especfica das palavras e um elevado nvel de
criatividade.
Madrugada na aldeia
Madrugada na aldeia nervosa, com as glicnias escorrendo orvalho, os figos prateados de
orvalho, as uvas multiplicadas em orvalho, as ltimas uvas miraculosas.
O silncio est sentado pelos corredores, encostado s paredes grossas, de sentinela.
E em cada quarto os cobertores peludos envolvem o sono: poderosos animais benfazejos,
encarnados e negros.
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Portugus Gneros Textuais Prof. Carlos Zambeli
Antes que um sol luarento dissolva as frias vidraas, e o calor da cozinha perfume a casa
com lembrana das rvores ardendo, a velhinha do leite de cabra desce as pedras da rua
antiqussima, antiqussima, e o pescador oferece aos recm-acordados os translcidos peixes,
que ainda se movem, procurando o rio.
(Ceclia Meireles. Mar absoluto, in Poesia completa.
Pea Publicitria
Modo especfico de apresentar informao sobre produto, marca, empresa, ideia ou poltica,
visando a influenciar a atitude de uma audincia em relao a uma causa, posio ou atuao.
A propaganda comercial chamada, tambm, de publicidade. Ao contrrio da busca de
imparcialidade na comunicao, a propaganda apresenta informaes com o objetivo principal
de influenciar o leitor ou ouvinte. Para tal, frequentemente, apresenta os fatos seletivamente
(possibilitando a mentira por omisso) para encorajar determinadas concluses, ou usa
mensagens exageradas para produzir uma resposta emocional e no racional informao
apresentada Costuma ser estruturado por meio de frases curtas e em ordem direta, utilizando
elementos no verbais para reforar a mensagem.
7. O anncio publicitrio a seguir uma campanha de um adoante, que tem como seu slogan a
frase Mude sua embalagem.
A palavra embalagem, presente no slogan da campanha, altamente expressiva e substitui a
palavra
a) vida.
b) corpo.
c) jeito.
d) histria.
e) postura.
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Piada
8. Dois amigos conversam quando passa uma mulher e cumprimenta um deles, que fala:
Eu devo muito a essa mulher...
Por qu? Ela sua protetora?
No, ela a costureira da minha esposa.
Na piada acima, o efeito de humor
a) deve-se, principalmente, situao constrangedora em que ficou um dos amigos quando a
mulher o cumprimentou.
b) constri-se pela resposta inesperada de um dos amigos, revelando que no havia entendido
o teor da pergunta do outro.
c) provocado pela associao entre uma mulher e minha esposa, sugerindo ilegtimo
relacionamento amoroso.
d) firma-se no aproveitamento de distintos sentidos de uma mesma expresso lingustica,
devo muito.
e) produzido prioritariamente pela pergunta do amigo, em que se nota o emprego malicioso
da expresso sua protetora.
Grficos e Tabelas
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Charge
um estilo de ilustrao que tem por finalidade satirizar algum acontecimento atual com
uma ou mais personagens envolvidas. A palavra de origem francesa e significa carga, ou
seja, exagera traos do carter de algum ou de algo para torn-lo burlesco. Apesar de ser
confundida com cartum, considerada totalmente diferente: ao contrrio da charge, que tece
uma crtica contundente, o cartum retrata situaes mais corriqueiras da sociedade. Mais do
que um simples desenho, a charge uma crtica poltico-social mediante o artista expressa
graficamente sua viso sobre determinadas situaes cotidianas por meio do humor e da stira.
10. A relao entre o conjunto da charge e a frase Brasil tem 25 milhes de telefones celulares
fica clara porque a imagem e a fala do personagem sugerem o(a)
a) sentimento de vigilncia permanente.
b) aperfeioamento dos aparelhos celulares.
c) inadequao do uso do telefone.
d) popularizao do acesso telefonia mvel.
e) facilidade de comunicao entre as pessoas.
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QUADRINHOS
Hipergnero, que agrega diferentes outros gneros, cada um com suas peculiaridades.
Gabarito:1. D2. D3. B4. C5. C6. E7. B8. D9. B10. D11. A
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Portugus
Coeso
A coeso textual refere-se microestrutura de um texto. Ela ocorre por meio de relaes
semnticas e gramaticais.
No caso de textos que utilizam linguagem verbal e no verbal (publicidade, por exemplo), a
coeso ocorre tambm por meio da utilizao de
cores
formas geomtricas
fontes
logomarcas
etc
Moldura = bolas
de futebol
Cantos =
local de
escanteio +
bola
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O pai e seu filhinho de 5 anos caminham por uma calada.
Repentinamente, o garoto v uma sorveteria e fala:
Pai, eu j sarei do resfriado, n?
Voc no vai tomar sorvete! responde o pai.
A resposta do pai no corresponde coesivamente pergunta do filho, mas nem por isso
incoerente. Depreende-se que o pai conhecia o objetivo do filho.
Anfora
Retoma algo que j foi dito antes!
Edgar um excelente professor. Ele trabalha aqui na Casa do Concurseiro, ensinando
Conhecimentos Bancrios. Essa matria muito relevante para concursos nacionais.
Catfora
O termo ou expressoque faz referncia a um termo subsequente, estabelecendo com ele uma
relao noautnoma, portanto, dependente.
A Tereza olhou-o e disse: Edgar, voc est cansado?
Coerncia
Fatores de Coerncia
encadeamento
conhecimento da linguagem utilizada
equilbrio entre o nmero de informaes novas e a reiterao delas
possibilidade de inferncia
aceitabilidade
intertextualidade
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Portugus Confronto e Reconhecimento de Frases Corretas e Incorretas Prof. Carlos Zambeli
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fcil de notar se quando falta coerncia a um texto.
Havia um menino muito magro que vendia amendoins numa esquina de uma das avenidas de
So Paulo. Ele era to fraquinho, que mal podia carregar a cesta em que estavam os pacotinhos
de amendoim. Um dia, na esquina em que ficava, um motorista, que vinha em alta velocidade,
perdeu a direo. O carro capotou e ficou de rodas para o ar. O menino no pensou duas vezes.
Correu para o carro e tirou de l o motorista, que era um homem corpulento. Carregou o at a
calada, parou um carro e levou o homem para o hospital. Assim, salvou lhe a vida.
(Plato & Fiorin)
Vcios De Linguagem
BARBARISMO
Desvio na grafia, na pronncia ou na flexo de uma palavra. Divide-se em
Cacografia m grafia ou m flexo de uma palavra: flexa em vez de flecha / deteu em vez
de deteve.
Cacopia erro de pronncia: marvado em vez de malvado.
Silabada erro de pronncia quanto acentuao tnica das palavras: pdico em vez de
pudico / rbrica em vez de rubrica.
Estrangeirismo emprego desnecessrio de palavras estrangeiras, quando elas j foram
aportuguesadas: stress em vez de estresse.
SOLECISMO
qualquer erro de sintaxe. Pode ser
de concordncia: Haviam muitos erros em vez de Havia ...
de regncia: Assistimos o filme em vez de Assistimos ao filme.
de colocao: Escreverei-te logo em vez de Escrever-te-ei...
AMBIGUIDADE OU ANFIBOLOGIA
Duplo sentido que ocorre em funo da m construo da frase:
Carlos disse ao colega que seu irmo morreu. (irmo de quem?)
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ECO
Repetio de uma vogal formando rima:
O irmo do alemo prendeu a mo no fogo.
CACOFONIA
Som estranho que surge da unio de slabas diferentes, pela proximidade de duas palavras:
Ela tinha dezoito anos. (latinha)
GERUNDISMO
Locuo verbal na qual o verbo principal apresenta-se no gerndio. Seu uso no portugus
brasileiro recente, considerado por muitos como vcio de linguagem, uma vez que seu uso
demasiadamente impreciso:
A senhora pode estar respondendo algumas perguntas?
Gabarito:1. E
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Portugus
FUNES DA LINGUAGEM
6
contexto
5
referente
1 4
emissor, 7 receptor
destinador canal de comunicao ou
ou remetente destinatrio
3
mensagem
2
cdigo
O linguista russo Roman Jakobson caracterizou seis funes da linguagem. Cada uma delas est
estreitamente ligada a um dos seis elementos que compem o ato de comunicao.
Referente
FUNO REFERENCIAL
Mensagem
FUNO POTICA
Emissor Receptor
FUNO FUNO
EXPRESSIVA Canal de Comunicao CONATIVA
FUNO FTICA
Cdigo
FUNO METALINGUSTICA
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Emissor: o que emite a mensagem.
Receptor: o que recebe a mensagem.
Mensagem: o conjunto de informaes transmitidas.
Cdigo: a combinao de signos utilizados na transmisso de uma mensagem. A comunicao
s se concretizar, se o receptor souber decodificar a mensagem.
Canal de Comunicao: veculo por meio do qual a mensagem transmitida (TV, rdio, jornal,
revista...)
Contexto: a situao a que a mensagem se refere, tambm chamado de referente.
O emissor, ao transmitir uma mensagem, sempre tem um objetivo: informar algo, ou
demonstrar seus sentimentos, ou convencer algum a fazer algo, etc; consequentemente, a
linguagem passa a ter uma funo, que so as seguintes:
Funo Referencial
Funo Metalingustica
Funo Conativa
Funo Ftica
Funo Emotiva
Funo Potica
Numa mensagem, muito difcil encontrarmos uma nica dessas funes isolada. O que ocorre,
normalmente, a superposio de vrias delas.
Funo referencial busca transmitir informaes objetivas, a fim de informar o receptor.
Predomina nos textos de carter cientfico, didtico e jornalstico.
Exemplo: Pesquisas j demonstraram que o universo vocabular de nossos estudantes, mesmo
de nvel universitrio, pobre.
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Funo ftica tem por objetivo prolongar o contato com o receptor. Utiliza interjeies,
repeties, expresses sem valor semntico e, quando escrita, faz uso de recursos grficos
como diferentes tipos de letras e variadas diagramaes. usada na linguagem coloquial,
especialmente nos dilogos.
POIS ...
ENTO... melhor voc
FOGO. comear a ler
. o Estado.
NEM FALE.
EXEMPLIFICANDO
O princpio de que o Estado necessita de instrumentos para agir com rapidez em situaes
de emergncia est inscrito no arcabouo jurdico brasileiro desde a primeira Constituio,
de 1824, dois anos aps a Independncia, ainda no Imprio. A figura do decreto-lei, sempre
disposio do Poder Executivo, ficou marcada no regime militar, quando a caneta dos
generais foi acionada a torto e a direito, ao largo do Congresso, cujos poderes eram sufocados
pela ditadura. Com a redemocratizao, sacramentada pela Constituio de 1988, sepultou-
se o decreto-lei, mas no o seu esprito, reencarnado na medida provisria. No se discute
a importncia de o Poder Executivo contar com dispositivos legais que permitam ao governo
baixar normas, sem o crivo imediato do Congresso, que preencham os requisitos da relevncia
e urgncia. O problema est na dosagem, que, se exagerada, como ocorre atualmente, sufoca
o Poder Legislativo.
O Globo, 19/3/2008 ( com adaptaes)
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1. A funo da linguagem predominante no texto
a) metalingustica.
b) potica.
c) expressiva.
d) apelativa.
e) referencial.
3. O texto abaixo utiliza uma linguagem emotiva, que pode ser comprovada especialmente na
opo pela subjetividade voltada para o narrador.
Ento, aproveite bem o seu dia. Extraia dele todos os bons sentimentos possveis. No deixe
nada para depois. Diga o que tem para dizer. Demonstre. Seja voc mesmo. No guarde lixo
dentro de casa. Nem jogue seu lixo no ambiente. No cultive amarguras e sofrimentos. Prefira
o sorriso. D risada de tudo, de si mesmo. No adie alegrias nem contentamentos nem sabores
bons. Seja feliz. Hoje. Amanh uma iluso. Ontem uma lembrana. S existe o hoje.
( ) Certo ( ) Errado
4. HISTRIA MANJADA
GAL CANASTRO
TIROS E PERSEGUIES
EFEITOS GRATUITOS
MAIS TIROS E PERSEGUIES
FINAL PREVISVEL
Conhea outro jeito de fazer cinema.
Cine Conhecimento.
No canal PLUS.
Alm de exibir filmes de diversos pases, o programa traz anlises, comentrios, curiosidades e
detalhes da produo. No perca! Tem sempre um bom filme para voc!
(Revista Monet)
Pelos sentidos e pelas estruturas lingusticas do texto, correto concluir que o emprego de
Conhea e No perca indica que a funo da linguagem predominante no texto a
a) metalingustica.
b) potica.
c) conativa.
d) expressiva.
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Portugus
VARIAO LINGUSTICA
Tanto a lngua escrita quanto a oral apresentam variaes condicionadas por diversos fatores:
regionais, sociais, intelectuais etc.
A lngua escrita obedece a normas gramaticais e ser sempre diferente da lngua oral, mais
espontnea, solta, livre, visto que acompanhada de mmica e entonao, que preenchem
importantes papis significativos. Mais sujeita a falhas, a linguagem empregada coloquialmente
difere substancialmente do padro culto.
aquela ensinada nas escolas e serve de veculo s cincias em que se apresenta com
terminologia especial. Caracteriza-se pela obedincia s normas gramaticais. Mais comumente
usada na linguagem escrita e literria, reflete prestgio social e cultural. mais artificial, mais
estvel, menos sujeita a variaes.
aquela usada espontnea e fluentemente pelo povo. Mostra-se quase sempre rebelde
norma gramatical e carregada de vcios de linguagem (solecismo - erros de regncia e
concordncia; barbarismo - erros de pronncia, grafia e flexo; ambiguidade; cacofonia;
pleonasmo), expresses vulgares, grias e preferncia pela coordenao, que ressalta o carter
oral e popular da lngua.
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1. Com frequncia, a transgresso norma culta constitui uma marca do registro coloquial da
lngua. Nesses casos, parece existir, de um lado, a norma culta e, de outro, a norma coloquial
e esta muitas vezes se impe socialmente, em detrimento da primeira. Um exemplo de
transgresso norma culta acontece numa das alternativas abaixo. Assinale-a.
a) Ns ramos cinco e brigvamos muito
b) estrada lamacenta que o governo no conservava
c) Miguel fazia muita falta, embora cada um de ns trouxesse na pele a marca de sua
autoridade.
d) Voc assustou ele falando alto.
e) Se um de ns ia para o colgio, os outros ficavam tristes.
2. Considere as afirmaes.
I A letra de Saudosa Maloca pode ser considerada como realizao de uma linguagem
artstica do poeta, estabelecida com base na sobreposio de elementos do uso popular ao
uso culto.
II Uma dessas sobreposies o emprego do pronome oblquo de terceira pessoa se em
lugar de nos (S se conformemo), diferentemente do que prescreve a norma culta.
III A letra de Saudosa Maloca apresenta linguagem inovadora, visto que, sem abandonar a
linguagem formal, dirige-se diretamente ao leitor.
Esto corretas
a) apenas I.
b) apenas II.
c) apenas III.
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Portugus Variao Lingustica Prof. Carlos Zambeli
d) apenas I e II.
e) I, II e III.
4. Gria
A gria relaciona-se ao cotidiano de certos grupos sociais. Esses grupos utilizam a gria como
meio de expresso do cotidiano, para que as mensagens sejam decodificadas apenas pelo
prprio grupo. Assim, a gria criada por determinados segmentos da comunidade social que
divulgam o palavreado para outros grupos at chegar mdia. Os meios de comunicao de
massa, como a televiso e o rdio, propagam os novos vocbulos; s vezes, tambm inventam
alguns. A gria que circula pode acabar incorporada pela lngua oficial, permanecer no
vocabulrio de pequenos grupos ou cair em desuso.
3. Nas oraes a seguir, as grias sublinhadas podem ser substitudas por sinnimos.
e beijava tudo que era mulher que passasse dando sopa.
o Papa de araque
numa homenagem tambm aos salgueirenses que, no Carnaval de 1967, entraram pelo
cano.
Indique que opo equivale, do ponto de vista do sentido, a essas expresses.
a) distraidamente, falso, saram-se mal.
b) reclamando, falso, obstruram-se.
c) distraidamente, esperto, saram-se vitoriosos.
d) reclamando, falso, deram-se mal.
e) distraidamente, esperto, obstruram-se.
5. Linguagem Regional
Regionalismos ou falares locais so variaes geogrficas do uso da lngua padro, quanto
s construes gramaticais, empregos de certas palavras e expresses e do ponto de vista
fonolgico. H, no Brasil, por exemplo, falares amaznico, nordestino, baiano, fluminense,
mineiro, sulino.
Leia o texto a seguir e responda questo.
Explico ao senhor: o diabo vige dentro do homem, os crespos do homem ou o homem
arruinado, ou o homem dos avessos. Solto, por si, cidado, que no tem diabo nenhum.
Nenhum! o que digo. O senhor aprova? Me declare tudo, franco alta merc que me
faz: e pedir posso, encarecido. Este caso por estrdio que me vejam de minha certa
importncia. Tomara no fosse... Mas, no diga que o senhor, assisado e instrudo, que acredita
na pessoa dele?! No? Lhe agradeo! Sua alta opinio compe minha valia. J sabia, esperava
por ela j o campo!
Ah, a gente, na velhice, carece de ter uma aragem de descanso. Lhe agradeo. Tem diabo
nenhum. Nem esprito. Nunca vi. Algum devia de ver, ento era eu mesmo, este vosso
servidor. Fosse lhe contar... Bem, o diabo regula seu estado preto, nas criaturas, nas mulheres,
nos homens. At: nas crianas eu digo. Pois no o ditado: menino trem do diabo? E
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nos usos, nas plantas, nas guas, na terra, no vento... Estrumes... O diabo na rua, no meio do
redemunho...
(Guimares Rosa. Grande Serto: Veredas.)
4. O texto de Guimares Rosa mostra uma forma peculiar de escrita, denunciada pelos recursos
lingusticos empregados pelo escritor. Entre as caractersticas do texto, est
a) o emprego da linguagem culta, na voz do narrador, e o da linguagem regional, na voz da
personagem.
b) a recriao da fala regional no vocabulrio, na sintaxe e na melodia da frase.
c) o emprego da linguagem regional predominantemente no campo do vocabulrio.
d) a apresentao da lngua do serto fiel fala do sertanejo.
e) o uso da linguagem culta, sem regionalismos, mas com novas construes sintticas e
rtmicas.
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Legislao
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Legislao
DA ORGANIZAO DO ESTADO:
DA ADMINISTRAO PBLICA (DISPOSIES GERAIS)
CONSTITUIO FEDERAL DE 1988
CAPTULO VII
DA ADMINISTRAO PBLICA
Seo I
DISPOSIES GERAIS
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VII o direito de greve ser exercido nos termos e nos
limites definidos em lei especfica
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Direito Constitucional Organizao do Estado: Disposies Gerais Prof. Cristiano de Souza
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XXII as administraes tributrias da Unio, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municpios, atividades essenciais
ao funcionamento do Estado, exercidas por servidores
de carreiras especficas, tero recursos prioritrios
para a realizao de suas atividades e atuaro de forma
integrada, inclusive com o compartilhamento de cadastros
e de informaes fiscais, na forma da lei ou convnio.
1 A publicidade dos atos, programas, obras, servios e campanhas dos rgos pblicos dever
ter carter educativo, informativo ou de orientao social, dela no podendo constar nomes,
smbolos ou imagens que caracterizem promoo pessoal de autoridades ou servidores pblicos.
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Direito Constitucional Organizao do Estado: Disposies Gerais Prof. Cristiano de Souza
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Direito Constitucional
Aula XX
ESQUEMA
DIREITOS COMUNS ENTRE TRABALHADORES URBANOS, RURAIS,
SERVIDORES PBLICOS E MILITARES CONFORME A CF/88
Art. 7 So direitos dos trabalhadores Art. 39 3 Aplica-se aos Art. 142 3 VIII aplica-
urbanos e rurais, alm de outros que servidores ocupantes de se aos militares o disposto
visem melhoria de sua condio social: cargo pblico o disposto no no art. 7, incisos VIII, XII,
art. 7, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XVII, XVIII, XIX e XXV, e no
XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, art. 37, incisos XI, XIII, XIV
XXII e XXX, podendo a lei es- e XV, bem como, na forma
tabelecer requisitos diferen- da lei e com prevalncia da
ciados de admisso quando atividade militar, no art. 37,
a natureza do cargo o exigir. inciso XVI, alnea "c";
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I relao de emprego protegida
contra despedida arbitrria ou sem
justa causa, nos termos de lei com-
plementar, que prever indenizao
compensatria, dentre outros direi-
tos;
II seguro-desemprego, em caso
de desemprego involuntrio;
III fundo de garantia do tempo de
servio;
IV salrio mnimo , fixado em lei,
nacionalmente unificado, capaz de
atender a suas necessidades vitais
bsicas e s de sua famlia com mo-
radia, alimentao, educao, sa-
de, lazer, vesturio, higiene, trans- SIM
porte e previdncia social, com
reajustes peridicos que lhe preser-
vem o poder aquisitivo, sendo ve-
dada sua vinculao para qualquer
fim;
V piso salarial proporcional ex-
tenso e complexidade do traba-
lho;
VI irredutibilidade do salrio,
salvo o disposto em conveno
ou acordo coletivo;
VII garantia de salrio, nunca
inferior ao mnimo, para os que SIM
percebem remunerao varivel;
VIII dcimo terceiro salrio com
base na remunerao integral ou SIM SIM
no valor da aposentadoria;
IX remunerao do trabalho
SIM
noturno superior do diurno;
X proteo do salrio na forma
da lei, constituindo crime sua re-
teno dolosa;
XI participao nos lucros, ou
resultados, desvinculada da re-
munerao, e, excepcionalmen-
te, participao na gesto da em-
presa, conforme definido em lei;
162 www.acasadoconcurseiro.com.br
Direito Constitucional Dos Servidores Pblicos Prof. Cristiano de Souza
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XXII reduo dos riscos ineren-
tes ao trabalho, por meio de nor-
SIM
mas de sade, higiene e seguran-
a;
XXIII adicional de remunerao
para as atividades penosas, insa-
lubres ou perigosas, na forma da
lei;
XXIV aposentadoria;
XXV assistncia gratuita aos
filhos e dependentes desde o
SIM
nascimento at 5 (cinco) anos de
idade em creches e pr-escolas;
XXVI reconhecimento das con-
venes e acordos coletivos de
trabalho;
XXVII proteo em face da
automao, na forma da lei;
XXVIII seguro contra acidentes
de trabalho, a cargo do empre-
gador, sem excluir a indenizao
a que este est obrigado, quando
incorrer em dolo ou culpa;
XXIX ao, quanto aos crditos
resultantes das relaes de tra-
balho, com prazo prescricional de
cinco anos para os trabalhadores
urbanos e rurais, at o limite de
dois anos aps a extino do con-
trato de trabalho;
XXX proibio de diferena de
salrios, de exerccio de funes
e de critrio de admisso por SIM
motivo de sexo, idade, cor ou es-
tado civil;
XXXI proibio de qualquer dis-
criminao no tocante a salrio e
critrios de admisso do traba-
lhador portador de deficincia;
XXXII proibio de distino
entre trabalho manual, tcnico e
intelectual ou entre os profissio-
nais respectivos;
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Direito Constitucional Dos Servidores Pblicos Prof. Cristiano de Souza
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tratam este artigo e o art. 201, na forma da
lei.
(Redao dada pela Emenda Cons-
titucional n 88, de 2015) "Art. 4 vedada a adoo de requisitos e cri-
100. At que entre em vigor a lei trios diferenciados para a concesso de
complementar de que trata o in- aposentadoria aos abrangidos pelo regime
ciso II do 1 do art. 40 da Cons- de que trata este artigo, ressalvados, nos
tituio Federal, os Ministros do termos definidos em leis complementares,
Supremo Tribunal Federal, dos Tri- os casos de servidores:
bunais Superiores e do Tribunal de
Contas da Unio aposentar-se-o, I portadores de deficincia;
compulsoriamente, aos 75 (seten- II que exeram atividades de risco;
ta e cinco) anos de idade, nas con-
dies do art. 52 da Constituio III cujas atividades sejam exercidas sob
Federal." condies especiais que prejudiquem a sa-
de ou a integridade fsica.
LEI COMPLEMENTAR N 152, DE 3
DE DEZEMBRO DE 2015 entrou 5 Os requisitos de idade e de tempo de
em vigor em 03 de dezembro de contribuio sero reduzidos em cinco anos,
2015. em relao ao disposto no 1, III, "a", para
o professor que comprove exclusivamente
tempo de efetivo exerccio das funes de
magistrio na educao infantil e no ensino
III voluntariamente, desde que cumprido fundamental e mdio.
tempo mnimo de dez anos de efetivo exer-
ccio no servio pblico e cinco anos no car- 6 Ressalvadas as aposentadorias decor-
go efetivo em que se dar a aposentadoria, rentes dos cargos acumulveis na forma
observadas as seguintes condies: desta Constituio, vedada a percepo
de mais de uma aposentadoria conta do
a) sessenta anos de idade e trinta e cinco de regime de previdncia previsto neste artigo.
contribuio, se homem, e cinquenta e cin-
co anos de idade e trinta de contribuio, se 7 Lei dispor sobre a concesso do bene-
mulher; fcio de penso por morte, que ser igual:
b) sessenta e cinco anos de idade, se ho- I ao valor da totalidade dos proventos do
mem, e sessenta anos de idade, se mulher, servidor falecido, at o limite mximo esta-
com proventos proporcionais ao tempo de belecido para os benefcios do regime ge-
contribuio. ral de previdncia social de que trata o art.
201, acrescido de setenta por cento da par-
2 Os proventos de aposentadoria e as cela excedente a este limite, caso aposenta-
penses, por ocasio de sua concesso, no do data do bito; ou
podero exceder a remunerao do respec-
tivo servidor, no cargo efetivo em que se II ao valor da totalidade da remunerao
deu a aposentadoria ou que serviu de refe- do servidor no cargo efetivo em que se deu
rncia para a concesso da penso. o falecimento, at o limite mximo estabe-
lecido para os benefcios do regime geral de
3 Para o clculo dos proventos de apo- previdncia social de que trata o art. 201,
sentadoria, por ocasio da sua concesso, acrescido de setenta por cento da parcela
sero consideradas as remuneraes utili- excedente a este limite, caso em atividade
zadas como base para as contribuies do na data do bito.
servidor aos regimes de previdncia de que
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21. A contribuio prevista no 18 deste
artigo incidir apenas sobre as parcelas de
proventos de aposentadoria e de penso
que superem o dobro do limite mximo es-
tabelecido para os benefcios do regime ge-
ral de previdncia social de que trata o art.
201 desta Constituio, quando o benefici-
rio, na forma da lei, for portador de doena
incapacitante.
Art. 41. So estveis aps trs anos de efetivo
exerccio os servidores nomeados para cargo de
provimento efetivo em virtude de concurso p-
blico.
1 O servidor pblico estvel s perder o
cargo:
I em virtude de sentena judicial transita-
da em julgado;
II mediante processo administrativo em
que lhe seja assegurada ampla defesa;
III mediante procedimento de avaliao
peridica de desempenho, na forma de lei
complementar, assegurada ampla defesa.
2 Invalidada por sentena judicial a de-
misso do servidor estvel, ser ele reinte-
grado, e o eventual ocupante da vaga, se es-
tvel, reconduzido ao cargo de origem, sem
direito a indenizao, aproveitado em outro
cargo ou posto em disponibilidade com re-
munerao proporcional ao tempo de ser-
vio.
3 Extinto o cargo ou declarada a sua des-
necessidade, o servidor estvel ficar em
disponibilidade, com remunerao propor-
cional ao tempo de servio, at seu adequa-
do aproveitamento em outro cargo.
4 Como condio para a aquisio da es-
tabilidade, obrigatria a avaliao especial
de desempenho por comisso instituda
para essa finalidade.
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DOS SERVIDORES PBLICOS
Art. 39. 7 LEI DA Unio, lei dos Estados, lei do Distrito Federal e dos
lei Municpios disciplinar a aplicao de recursos oramentrios
provenientes da economia com despesas correntes em cada rgo,
autarquia e fundao, para aplicao no:
- desenvolvimento de programas de qualidade e produtividade,
- treinamento e desenvolvimento,
- modernizao,
- reaparelhamento e racionalizao do servio pblico, inclusive sob a
FORMA DE ADICIONAL OU PRMIO DE PRODUTIVIDADE.
REGIME DE PREVIDNCIA
Art. 40. Aos servidores titulares de CARGOS EFETIVOS da
Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios,
includas suas autarquias e fundaes, assegurado regime
de previdncia de carter contributivo e solidrio, mediante
contribuio do respectivo ente pblico, dos servidores ativos
e inativos e dos pensionistas,[...].
1 [...] artigo sero APOSENTADOS, [...]:
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REGIME DE PREVIDNCIA
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DOS SERVIDORES PBLICOS
REGIME DE PREVIDNCIA
III VOLUNTARIAMENTE:
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III VOLUNTARIAMENTE:
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DOS SERVIDORES PBLICOS
REGIME DE PREVIDNCIA
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CONTRIBUIO ART. 40
9 - O TEMPO DE CONTRIBUIO federal, estadual ou
municipal ser contado para efeito de aposentadoria e o tempo
de servio correspondente para efeito de disponibilidade.
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DOS SERVIDORES PBLICOS
REGIME DE PREVIDNCIA
PREVIDNCIA COMPLEMENTAR
14 - A Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Municpios,
desde que instituam regime de previdncia complementar
para os seus respectivos servidores titulares de cargo efetivo,
podero fixar, para o valor das aposentadorias e penses a
serem concedidas pelo regime de que trata este artigo, o limite
mximo estabelecido para os benefcios do regime geral de
previdncia social de que trata o art. 201.
PREVIDNCIA COMPLEMENTAR
15. O regime de previdncia complementar de que trata o
14 ser institudo por lei de iniciativa do respectivo Poder
Executivo, observado o disposto no art. 202 e seus pargrafos,
no que couber, por intermdio de entidades fechadas de
previdncia complementar, de natureza pblica, que
oferecero aos respectivos participantes planos de benefcios
somente na modalidade de contribuio definida.
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PREVIDNCIA COMPLEMENTAR
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DOS SERVIDORES PBLICOS
REGIME DE PREVIDNCIA
ABONO DE PERMANNCIA
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ESTABILIDADE
ESTABILIDADE
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DOS SERVIDORES PBLICOS
ESTABILIDADE
ESTABILIDADE
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Normas Aplicveis aos
Servidores Pblicos Federais
TTULO I
CAPTULO NICO
DAS DISPOSIES PRELIMINARES
Art. 1 Esta Lei institui o Regime Jurdico dos Servidores Pblicos Civis da Unio, das autarquias,
inclusive as em regime especial, e das fundaes pblicas federais.
Dica: Est uma lei federal e no se aplica a todas as esferas administrativas, portanto, no
abrange os servidores dos Estados, Distrito Federal e Municpios. Nem mesmo aos empre-
gados pblicos, servidores temporrios, militares, agentes polticos.
Art. 2 Para os efeitos desta Lei, servidor a pessoa legalmente investida em cargo pblico.
Art. 3 Cargo pblico o conjunto de atribuies e responsabilidades previstas na estrutura organi-
zacional que devem ser cometidas a um servidor.
Pargrafo nico. Os cargos pblicos, acessveis a todos os brasileiros, so criados por lei, com
denominao prpria e vencimento pago pelos cofres pblicos, para provimento em carter
efetivo ou em comisso.
Art. 4 proibida a prestao de servios gratuitos, salvo os casos previstos em lei.
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TTULO II
Do Provimento, Vacncia, Remoo, Redistribuio e Substituio
CAPTULO I
DO PROVIMENTO
Seo I
DISPOSIES GERAIS
Art. 5 So requisitos bsicos para investidura em cargo pblico:
I a nacionalidade brasileira;
II o gozo dos direitos polticos;
III a quitao com as obrigaes militares e eleitorais;
IV o nvel de escolaridade exigido para o exerccio do cargo;
V a idade mnima de dezoito anos;
VI aptido fsica e mental.
1 As atribuies do cargo podem justificar a exigncia de outros requisitos estabelecidos em
lei.
2 s pessoas portadoras de deficincia assegurado o direito de se inscrever em concurso
pblico para provimento de cargo cujas atribuies sejam compatveis com a deficincia de que
so portadoras; para tais pessoas sero reservadas at 20% (vinte por cento) das vagas ofere-
cidas no concurso.
3 As universidades e instituies de pesquisa cientfica e tecnolgica federais podero pro-
ver seus cargos com professores, tcnicos e cientistas estrangeiros, de acordo com as normas e
os procedimentos desta Lei.
Art. 6 O provimento dos cargos pblicos far-se- mediante ato da autoridade competente de cada
Poder.
Art. 7 A investidura em cargo pblico ocorrer com a posse.
Art. 8 So formas de provimento de cargo pblico:
I nomeao;
II promoo;
III ascenso;(Revogado pela Lei n 9.527, de 10.12.97)
IV transferncia; (Revogado pela Lei n 9.527, de 10.12.97)
V readaptao;
VI reverso;
VII aproveitamento;
VIII reintegrao;
IX reconduo.
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Seo II
DA NOMEAO
Art. 9 A nomeao far-se-:
I em carter efetivo, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo ou de carreira;
II em comisso, inclusive na condio de interino, para cargos de confiana vagos.
Pargrafo nico. O servidor ocupante de cargo em comisso ou de natureza especial poder
ser nomeado para ter exerccio, interinamente, em outro cargo de confiana, sem prejuzo das
atribuies do que atualmente ocupa, hiptese em que dever optar pela remunerao de um
deles durante o perodo da interinidade.
Dica: CF/88 Art. 37, V as funes de confiana, exercidas exclusivamente por servidores
ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comisso, a serem preenchidos por servidores
de carreira nos casos, condies e percentuais mnimos previstos em lei, destinam-se ape-
nas s atribuies de direo, chefia e assessoramento;
Art. 10. A nomeao para cargo de carreira ou cargo isolado de provimento efetivo depende de
prvia habilitao em concurso pblico de provas ou de provas e ttulos, obedecidos a ordem de
classificao e o prazo de sua validade.
Pargrafo nico. Os demais requisitos para o ingresso e o desenvolvimento do servidor na car-
reira, mediante promoo, sero estabelecidos pela lei que fixar as diretrizes do sistema de
carreira na Administrao Pblica Federal e seus regulamentos.
Seo III
DO CONCURSO PBLICO
Art. 11. O concurso ser de provas ou de provas e ttulos, podendo ser realizado em duas etapas,
conforme dispuserem a lei e o regulamento do respectivo plano de carreira, condicionada a inscri-
o do candidato ao pagamento do valor fixado no edital, quando indispensvel ao seu custeio, e
ressalvadas as hipteses de iseno nele expressamente previstas.
Art. 12. O concurso pblico ter validade de at 2 (dois ) anos, podendo ser prorrogado uma nica
vez, por igual perodo.
1 O prazo de validade do concurso e as condies de sua realizao sero fixados em edital,
que ser publicado no Dirio Oficial da Unio e em jornal dirio de grande circulao.
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Seo IV
DA POSSE E DO EXERCCIO
Art. 13. A posse dar-se- pela assinatura do respectivo termo, no qual devero constar as atribui-
es, os deveres, as responsabilidades e os direitos inerentes ao cargo ocupado, que no podero
ser alterados unilateralmente, por qualquer das partes, ressalvados os atos de ofcio previstos em
lei.
1 A posse ocorrer no prazo de 30 dias contados da publicao do ato de provimento.
2 Em se tratando de servidor, que esteja na data de publicao do ato de provimento, em
licena prevista nos incisos I, III e V do art. 81, ou afastado nas hipteses dos incisos I, IV, VI, VIII,
alneas a, b, d, e e f, IX e X do art. 102, o prazo ser contado do trmino do impedimento.
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5 No ato da posse, o servidor apresentar declarao de bens e valores que constituem seu
patrimnio e declarao quanto ao exerccio ou no de outro cargo, emprego ou funo pbli-
ca.
6 Ser tornado sem efeito o ato de provimento se a posse no ocorrer no prazo previsto no
1 deste artigo.
Art. 14. A posse em cargo pblico depender de prvia inspeo mdica oficial.
Pargrafo nico. S poder ser empossado aquele que for julgado apto fsica e mentalmente
para o exerccio do cargo.
Art. 15. Exerccio o efetivo desempenho das atribuies do cargo pblico ou da funo de con-
fiana.
2 O servidor ser exonerado do cargo ou ser tornado sem efeito o ato de sua designao
para funo de confiana, se no entrar em exerccio nos prazos previstos neste artigo, obser-
vado o disposto no art. 18.
Art. 16. O incio, a suspenso, a interrupo e o reincio do exerccio sero registrados no assenta-
mento individual do servidor.
Art. 17. A promoo no interrompe o tempo de exerccio, que contado no novo posicionamen-
to na carreira a partir da data de publicao do ato que promover o servidor.
Art. 18. O servidor que deva ter exerccio em outro municpio em razo de ter sido removido, re-
distribudo, requisitado, cedido ou posto em exerccio provisrio ter, no mnimo, 10 e, no mxi-
mo, 30 dias de prazo, contados da publicao do ato, para a retomada do efetivo desempenho das
atribuies do cargo, includo nesse prazo o tempo necessrio para o deslocamento para a nova
sede.
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2 facultado ao servidor declinar dos prazos estabelecidos no caput.
Art. 19. Os servidores cumpriro jornada de trabalho fixada em razo das atribuies pertinentes
aos respectivos cargos, respeitada a durao mxima do trabalho semanal de 40 horas e observa-
dos os limites mnimo e mximo de 6 horas e 8 horas dirias, respectivamente.
1 O ocupante de cargo em comisso ou funo de confiana submete-se a regime de inte-
gral dedicao ao servio, observado o disposto no art. 120, podendo ser convocado sempre
que houver interesse da Administrao.
Art. 20. Ao entrar em exerccio, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficar sujei-
to a estgio probatrio por perodo de 24 (vinte e quatro) 36 meses, durante o qual a sua aptido
e capacidade sero objeto de avaliao para o desempenho do cargo, observados os seguinte fato-
res: (vide EMC n 19)
I assiduidade;
II disciplina;
IV produtividade;
V responsabilidade.
1 4 (quatro) meses antes de findo o perodo do estgio probatrio, ser submetida homo-
logao da autoridade competente a avaliao do desempenho do servidor, realizada por co-
misso constituda para essa finalidade, de acordo com o que dispuser a lei ou o regulamento
da respectiva carreira ou cargo, sem prejuzo da continuidade de apurao dos fatores enume-
rados nos incisos I a V do caput deste artigo.
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Seo V
DA ESTABILIDADE
Art. 21. O servidor habilitado em concurso pblico e empossado em cargo de provimento efetivo
adquirir estabilidade no servio pblico ao completar 2 (dois) 03 anos de efetivo exerccio. (prazo
3 anos EC n 19)
Art. 22. O servidor estvel s perder o cargo em virtude de sentena judicial transitada em julgado
ou de processo administrativo disciplinar no qual lhe seja assegurada ampla defesa.
Dica: CF/88 Art. 41. So estveis aps 3 anos de efetivo exerccio os servidores nomeados
para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso pblico.
1 O servidor pblico estvel s perder o cargo:
I em virtude de sentena judicial transitada em julgado;
II mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;
III mediante procedimento de avaliao peridica de desempenho, na forma de lei
complementar, assegurada ampla defesa.
Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municpios no poder exceder os limites estabelecidos em lei complementar.
3 Para o cumprimento dos limites estabelecidos com base neste artigo, durante o
prazo fixado na lei complementar referida no caput, a Unio, os Estados, o Distrito Fe-
deral e os Municpios adotaro as seguintes providncias:
I reduo em pelo menos 20% das despesas com cargos em comisso e funes de
confiana;
II exonerao dos servidores no estveis.
4 Se as medidas adotadas com base no pargrafo anterior no forem suficientes
para assegurar o cumprimento da determinao da lei complementar referida neste
artigo, o servidor estvel poder perder o cargo, desde que ato normativo motivado
de cada um dos Poderes especifique a atividade funcional, o rgo ou unidade admi-
nistrativa objeto da reduo de pessoal.
5 O servidor que perder o cargo na forma do pargrafo anterior far jus a indeniza-
o correspondente a um ms de remunerao por ano de servio.
6 O cargo objeto da reduo prevista nos pargrafos anteriores ser considerado
extinto, vedada a criao de cargo, emprego ou funo com atribuies iguais ou asse-
melhadas pelo prazo de 4 anos.
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Seo VI
DA TRANSFERNCIA
Art. 23. (Revogado pela Lei n 9.527, de 10.12.1997)
Seo VII
DA READAPTAO
Art. 24. Readaptao a investidura do servidor em cargo de atribuies e responsabilidades com-
patveis com a limitao que tenha sofrido em sua capacidade fsica ou mental verificada em ins-
peo mdica. (incapaz relativo)
1 Se julgado incapaz (absoluta) para o servio pblico, o readaptando ser aposentado.
2 A readaptao ser efetivada em cargo de atribuies afins, respeitada a habilitao exi-
gida, nvel de escolaridade e equivalncia de vencimentos e, na hiptese de inexistncia de
cargo vago, o servidor exercer suas atribuies como excedente, at a ocorrncia de vaga.
Seo VIII
DA REVERSO
Art. 25. Reverso o retorno atividade de servidor aposentado:
I por invalidez, quando junta mdica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposenta-
doria; ou
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5 O servidor de que trata o inciso II (no interesse da administrao) somente ter os proven-
tos calculados com base nas regras atuais se permanecer pelo menos 05 anos no cargo.
6 O Poder Executivo regulamentar o disposto neste artigo.
Art. 26. (Revogado pela Medida Provisria n 2.225-45, de 4.9.2001)
Art. 27. No poder reverter o aposentado que j tiver completado 70 (setenta) anos de idade.
Seo IX
DA REINTEGRAO
Art. 28. A reintegrao a reinvestidura do servidor estvel no cargo anteriormente ocupado, ou
no cargo resultante de sua transformao, quando invalidada a sua demisso por deciso adminis-
trativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.
1 Na hiptese de o cargo ter sido extinto, o servidor ficar em disponibilidade, observado o
disposto nos arts. 30 e 31.
2 Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante ser reconduzido ao cargo de
origem, sem direito indenizao ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em disponi-
bilidade.
Seo X
DA RECONDUO
Art. 29. Reconduo o retorno do servidor estvel ao cargo anteriormente ocupado e decorrer
de:
I inabilitao em estgio probatrio relativo a outro cargo;
II reintegrao do anterior ocupante.
Pargrafo nico. Encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor ser aproveitado em
outro, observado o disposto no art. 30.
Seo XI
DA DISPONIBILIDADE E DO APROVEITAMENTO
Art. 30. O retorno atividade de servidor em disponibilidade far-se- mediante aproveitamento
obrigatrio em cargo de atribuies e vencimentos compatveis com o anteriormente ocupado.
Art. 31. O rgo Central do Sistema de Pessoal Civil determinar o imediato aproveitamento de
servidor em disponibilidade em vaga que vier a ocorrer nos rgos ou entidades da Administrao
Pblica Federal.
Pargrafo nico. Na hiptese prevista no 3 do art. 37, o servidor posto em disponibilidade
poder ser mantido sob responsabilidade do rgo central do Sistema de Pessoal Civil da Ad-
ministrao Federal SIPEC, at o seu adequado aproveitamento em outro rgo ou entidade.
Art. 32. Ser tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade se o servidor no
entrar em exerccio no prazo legal, salvo doena comprovada por junta mdica oficial.
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Disponibilidade Aproveitamento
Cassada Sem efeito
CAPTULO II
DA VACNCIA
Art. 33. A vacncia do cargo pblico decorrer de:
I exonerao;
II demisso;
III promoo;
IV (Revogado pela Lei n 9.527, de 10.12.97)
V (Revogado pela Lei n 9.527, de 10.12.97)
VI readaptao;
VII aposentadoria;
VIII posse em outro cargo inacumulvel;
IX falecimento.
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Art. 34. A exonerao de cargo efetivo dar-se- a pedido do servidor, ou de ofcio.
Pargrafo nico. A exonerao de ofcio dar-se-:
I quando no satisfeitas as condies do estgio probatrio;
II quando, tendo tomado posse, o servidor no entrar em exerccio no prazo estabelecido.
Art. 35. A exonerao de cargo em comisso e a dispensa de funo de confiana dar-se-:
I a juzo da autoridade competente;
II a pedido do prprio servidor.
CAPTULO III
DA REMOO E DA REDISTRIBUIO
Seo I
DA REMOO
Art. 36. Remoo o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofcio, no mbito do mesmo qua-
dro, com ou sem mudana de sede.
Pargrafo nico. Para fins do disposto neste artigo, entende-se por modalidades de remoo:
I de ofcio, no interesse da Administrao;
II a pedido, a critrio da Administrao;
III a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administrao:
a) para acompanhar cnjuge ou companheiro, tambm servidor pblico civil ou militar, de
qualquer dos Poderes da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, que foi des-
locado no interesse da Administrao;
b) por motivo de sade do servidor, cnjuge, companheiro ou dependente que viva s suas
expensas e conste do seu assentamento funcional, condicionada comprovao por junta m-
dica oficial;
c) em virtude de processo seletivo promovido, na hiptese em que o nmero de interessados
for superior ao nmero de vagas, de acordo com normas preestabelecidas pelo rgo ou enti-
dade em que aqueles estejam lotados.
Seo II
DA REDISTRIBUIO
Art. 37. Redistribuio o deslocamento de cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago no
mbito do quadro geral de pessoal, para outro rgo ou entidade do mesmo Poder, com prvia
apreciao do rgo central do SIPEC, observados os seguintes preceitos:
I interesse da administrao;
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II equivalncia de vencimentos;
III manuteno da essncia das atribuies do cargo;
IV vinculao entre os graus de responsabilidade e complexidade das atividades;
V mesmo nvel de escolaridade, especialidade ou habilitao profissional;
VI compatibilidade entre as atribuies do cargo e as finalidades institucionais do rgo ou
entidade.
1 A redistribuio ocorrer ex officio para ajustamento de lotao e da fora de trabalho s
necessidades dos servios, inclusive nos casos de reorganizao, extino ou criao de rgo
ou entidade.
2 A redistribuio de cargos efetivos vagos se dar mediante ato conjunto entre o rgo cen-
tral do SIPEC e os rgos e entidades da Administrao Pblica Federal envolvidos.
3 Nos casos de reorganizao ou extino de rgo ou entidade, extinto o cargo ou declara-
da sua desnecessidade no rgo ou entidade, o servidor estvel que no for redistribudo ser
colocado em disponibilidade, at seu aproveitamento na forma dos arts. 30 e 31.
4 O servidor que no for redistribudo ou colocado em disponibilidade poder ser mantido
sob responsabilidade do rgo central do SIPEC, e ter exerccio provisrio, em outro rgo ou
entidade, at seu adequado aproveitamento.
CAPTULO IV
DA SUBSTITUIO
Art. 38. Os servidores investidos em cargo ou funo de direo ou chefia e os ocupantes de cargo
de Natureza Especial tero substitutos indicados no regimento interno ou, no caso de omisso,
previamente designados pelo dirigente mximo do rgo ou entidade.
1 O substituto assumir automtica e cumulativamente, sem prejuzo do cargo que ocupa, o
exerccio do cargo ou funo de direo ou chefia e os de Natureza Especial, nos afastamentos,
impedimentos legais ou regulamentares do titular e na vacncia do cargo, hipteses em que
dever optar pela remunerao de um deles durante o respectivo perodo.
2 O substituto far jus retribuio pelo exerccio do cargo ou funo de direo ou chefia
ou de cargo de Natureza Especial, nos casos dos afastamentos ou impedimentos legais do titu-
lar, superiores a 30 dias consecutivos, paga na proporo dos dias de efetiva substituio, que
excederem o referido perodo.
Art. 39. O disposto no artigo anterior aplica-se aos titulares de unidades administrativas organiza-
das em nvel de assessoria.
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Direito Administrativo
VANTAGENS E REMUNERAO
Pargrafo nico. (Revogado pela Lei n Pargrafo nico. Excluem-se do teto de re-
11.784, de 2008) munerao as vantagens previstas nos inci-
sos II a VII do art. 61.
Art. 41. Remunerao o vencimento do car-
go efetivo, acrescido das vantagens pecunirias Art. 43. (Revogado pela Lei n 9.624, de 2.4.98)
permanentes estabelecidas em lei. Art. 44. O servidor perder:
1 A remunerao do servidor investido I a remunerao do dia em que faltar ao
em funo ou cargo em comisso ser paga servio, sem motivo justificado;
na forma prevista no art. 62.
II a parcela de remunerao diria, pro-
2 O servidor investido em cargo em co- porcional aos atrasos, ausncias justifica-
misso de rgo ou entidade diversa da das, ressalvadas as concesses de que tra-
de sua lotao receber a remunerao de ta o art. 97, e sadas antecipadas, salvo na
acordo com o estabelecido no 1o do art. hiptese de compensao de horrio, at o
93. ms subseqente ao da ocorrncia, a ser es-
3 O vencimento do cargo efetivo, acresci- tabelecida pela chefia imediata.
do das vantagens de carter permanente, Pargrafo nico. As faltas justificadas de-
irredutvel. correntes de caso fortuito ou de fora maior
4 assegurada a isonomia de vencimen- podero ser compensadas a critrio da
tos para cargos de atribuies iguais ou chefia imediata, sendo assim consideradas
assemelhadas do mesmo Poder, ou entre como efetivo exerccio.
servidores dos trs Poderes, ressalvadas as
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Art. 45. Salvo por imposio legal, ou mandado Art. 48. O vencimento, a remunerao e o pro-
judicial, nenhum desconto incidir sobre a re- vento no sero objeto de arresto, seqestro ou
munerao ou provento. penhora, exceto nos casos de prestao de ali-
mentos resultante de deciso judicial.
1 Mediante autorizao do servidor, po-
der haver consignao em folha de paga-
mento em favor de terceiros, a critrio da
administrao e com reposio de custos, CAPTULO II
na forma definida em regulamento. (Reda-
DAS VANTAGENS
o dada pela Medida Provisria n 681, de
2015) Art. 49. Alm do vencimento, podero ser pagas
2 O total de consignaes facultativas de ao servidor as seguintes vantagens:
que trata o 1 no exceder trinta e cinco I indenizaes;
por cento da remunerao mensal, sendo
cinco por cento reservados exclusivamen- II gratificaes;
te para a amortizao de despesas contra-
III adicionais.
das por meio de carto de crdito (Reda-
o dada pela Medida Provisria n 681, de 1 As indenizaes no se incorporam
2015) ao vencimento ou provento para qualquer
efeito.
Art. 46. As reposies e indenizaes ao errio,
atualizadas at 30 de junho de 1994, sero pre- 2 As gratificaes e os adicionais incor-
viamente comunicadas ao servidor ativo, apo- poram-se ao vencimento ou provento, nos
sentado ou ao pensionista, para pagamento, no casos e condies indicados em lei.
prazo mximo de trinta dias, podendo ser par-
celadas, a pedido do interessado. Art. 50. As vantagens pecunirias no sero
computadas, nem acumuladas, para efeito de
1 O valor de cada parcela no poder ser concesso de quaisquer outros acrscimos pe-
inferior ao correspondente a dez por cento cunirios ulteriores, sob o mesmo ttulo ou
da remunerao, provento ou penso. idntico fundamento.
2 Quando o pagamento indevido houver
ocorrido no ms anterior ao do processa-
mento da folha, a reposio ser feita ime-
diatamente, em uma nica parcela.
3 Na hiptese de valores recebidos em
decorrncia de cumprimento a deciso limi-
nar, a tutela antecipada ou a sentena que
venha a ser revogada ou rescindida, sero
eles atualizados at a data da reposio.
Art. 47. O servidor em dbito com o errio, que
for demitido, exonerado ou que tiver sua apo-
sentadoria ou disponibilidade cassada, ter o
prazo de sessenta dias para quitar o dbito.
Pargrafo nico. A no quitao do dbito
no prazo previsto implicar sua inscrio em
dvida ativa.
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Direito Administrativo
DIREITOS E VANTAGENS
Indenizaes
Conceito: so valores devidos para o reembolso de despesas.
Como so indenizatrias no incorporam ao vencimento ou provento para qualquer efeito.
Ainda, no so aplicadas para fins da aplicao do teto constitucional art. 37, 11, da CF.
Espcies de indenizaes:
Ajuda de Custo;
Indenizaes de transporte;
Dirias;
Auxlio moradia.
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FALECIMENTO DE SERVIDOR ATIVO NA NOVA SEDE: famlia do servidor que falecer na nova
sede so assegurados ajuda de custo e transporte para a localidade de origem, dentro do prazo
de 1 (um)ano, contado do bito.
RESTITUIO: O servidor ficar obrigado a restituir a ajuda de custo quando, injustificadamente,
no se apresentar na nova sede no prazo de 30 (trinta) dias.
198 www.acasadoconcurseiro.com.br
Direito Administrativo Indenizaes Prof. Cristiano de Souza
d) Auxlio Moradia
Conceito: destinado ao ressarcimento das despesas comprovadamente realizadas pelo servidor
com aluguel de moradia ou meio de hospedagem.
Ser pago no prazo de 01 ms aps a comprovao da despesa.
Abrangncia: servidor que tenha mudado de local de residncia para ocupar:
I Cargo em comisso
II Funo de confiana do grupo DAS nveis 4, 5, 6.
III Cargo de Natureza Especial
IV Ministro de Estado ou equivalentes.
Requisitos: art. 60 B (cumulativos)
Limite mximo: O valor mensal do auxlio-moradia limitado a 25% (vinte e cinco por cento)
do valor do cargo em comisso, funo comissionada ou cargo de Ministro de Estado ocupado.
Limite mnimo: Independentemente do valor do cargo em comisso ou funo comissionada,
fica garantido a todos os que preencherem os requisitos o ressarcimento at o valor de R$
1.800,00.
OBS: No caso de falecimento, exonerao, colocao de imvel funcional disposio do
servidor ou aquisio de imvel, o auxlio-moradia continuar sendo pago por um ms.
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Direito Administrativo
DIREITOS E VANTAGENS
Gratificaes
Espcies de gratificaes
a) Retribuies
b) Gratificao natalina
c) Gratificao por encargo em curso ou concurso
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II participar de banca examinadora ou de comisso para exames orais, para anlise curricular,
para correo de provas discursivas, para elaborao de questes de provas ou para julgamento
de recursos intentados por candidatos;
OBS: o valor mximo da hora trabalhada, incidentes sobre o maior vencimento bsico da
administrao pblica federal ser 2,2% (dois inteiros e dois dcimos por cento)
III participar da logstica de preparao e de realizao de concurso pblico envolvendo
atividades de planejamento, coordenao, superviso, execuo e avaliao de resultado,
quando tais atividades no estiverem includas entre as suas atribuies permanentes;
IV participar da aplicao, fiscalizar ou avaliar provas de exame vestibular ou de concurso
pblico ou supervisionar essas atividades.
OBS: o valor mximo da hora trabalhada, incidentes sobre o maior vencimento bsico da
administrao pblica federal ser 1,2% (um inteiro e dois dcimos por cento)
VALOR: ser calculado de acordo com a natureza e complexidade da atividade.
No poder ser superior a 120 horas de trabalho anuais.
OBS: Ressalvada situao de excepcionalidade, devidamente justificada e previamente
aprovada pela autoridade mxima do rgo ou entidade, que poder autorizar o acrscimo de
at 120 (cento e vinte) horas de trabalho anuais;
VALOR: somente ser paga:
I se as atividades forem exercidas sem prejuzo das atribuies do cargo de que o servidor for
titular;
II se houver compensao de carga horria quando desempenhadas durante a jornada de
trabalho.
A Gratificao por Encargo de Curso ou Concurso no se incorpora ao vencimento ou salrio do
servidor para qualquer efeito e no poder ser utilizada como base de clculo para quaisquer
outras vantagens, inclusive para fins de clculo dos proventos da aposentadoria e das penses.
202 www.acasadoconcurseiro.com.br
Direito Administrativo
DIREITOS E VANTAGENS
Adicionais
Espcies de Adicionais
a) Pelo exerccio de atividades
b) Servios Extraordinrios
c) Servios noturnos
d) Adic. De Frias
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Somente ser permitido servio extraordinrio para atender a situaes excepcionais e
temporrias, respeitado o limite mximo de 2 (duas) horas por jornada.
CF Art. 7 XVI remunerao do servio extraordinrio superior, no mnimo, em 50% do
normal;
204 www.acasadoconcurseiro.com.br
Direito Administrativo
DIREITOS E VANTAGENS
DIREITOS E VANTAGENS
O servidor tem direito:
Vencimento
Vantagens:
I indenizaes;
II gratificaes;
III adicionais.
Frias
Licenas
Afastamentos
Concesses
Tempo de servio
Direito de petio.
www.acasadoconcurseiro.com.br 205
As frias somente podero ser interrompidas por motivo de calamidade pblica, comoo
interna, convocao para jri, servio militar ou eleitoral, ou por necessidade do servio
declarada pela autoridade mxima do rgo ou entidade.
O pagamento da remunerao das frias ser efetuado at 2 (dois) dias antes do incio do
respectivo perodo;
vedado levar conta de frias qualquer falta ao servio;
O servidor exonerado do cargo efetivo, ou em comisso, perceber indenizao relativa ao
perodo das frias a que tiver direito e ao incompleto, na proporo de 1/12 avos por ms de
efetivo exerccio, ou frao superior a 14 dias.
A indenizao ser calculada com base na remunerao do ms em que for publicado o ato
exoneratrio.
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Direito Administrativo
Art. 20 - 4 Ao servidor
Art. 20 - 5 O estgio
em estgio probatrio
Art. 81. Conseder-se- ao probatrio ficar SUSPENSO
SOMENTE PODERO SER
servidor licena durante as licenas: Arts.
CONCEDIDAS AS LICENAS:
83, 84, 1, 86.
Art. 81, incisos I a IV
I - por motivo de doena em
SIM SIM
pessoa da famlia; Art. 83.
II - por motivo de
afastamento do cnjuge ou SIM SIM
companheiro; Art. 84.
III - para o servio militar;
SIM No
Art. 85
IV - para atividade poltica;
SIM SIM
Art. 86.
V - para capacitao; Art.87 No No
VI - para tratar de interesses
No No
particulares; Art. 91.
VII - para desempenho de
No No
mandato classista. Art. 92.
www.acasadoconcurseiro.com.br 207
Da Licena por Motivo de Doena em Pessoa da Famlia
Art. 83. Poder ser concedida licena ao servidor por motivo de doena do cnjuge ou companheiro,
dos pais, dos filhos, do padrasto ou madrasta e enteado, ou dependente que viva a suas expensas
e conste do seu assentamento funcional, mediante comprovao por percia mdica oficial.
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Direito Administrativo Licenas Prof. Cristiano de Souza
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Direito Administrativo
DIREITOS E VANTAGENS
DOS AFASTAMENTOS
a) Do Afastamento para Servir a Outro rgo ou Entidade
b) Do Afastamento para Exerccio de Mandato Eletivo
c) Do Afastamento para Estudo ou Misso no Exterior
d) Do Afastamento para Participao em Programa de Ps-Graduao Stricto Sensu no Pas
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b) no havendo compatibilidade de horrio, ser afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar
pela sua remunerao.
No caso de afastamento do cargo, o servidor contribuir para a seguridade social como se em
exerccio estivesse.
O servidor investido em mandato eletivo ou classista no poder ser removido ou redistribudo
de ofcio para localidade diversa daquela onde exerce o mandato.
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Direito Administrativo Afastamentos Prof. Cristiano de Souza
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Direito Administrativo
DIREITOS E VANTAGENS
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OBS: Ao servidor estudante que mudar de sede no interesse da administrao assegurada,
na localidade da nova residncia ou na mais prxima, matrcula em instituio de ensino
congnere, em qualquer poca, independentemente de vaga.
Essa regra estende-se ao cnjuge ou companheiro, aos filhos, ou enteados do servidor que
vivam na sua companhia, bem como aos menores sob sua guarda, com autorizao judicial.
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Direito Administrativo
DIREITOS E VANTAGENS
Tempo de Servio
Art. 100. contado para todos os efeitos o tempo de servio pblico federal, inclusive o prestado s
Foras Armadas.
Art. 101. A apurao do tempo de servio ser feita em dias, que sero convertidos em anos,
considerado o ano como de trezentos e sessenta e cinco dias.
Art. 102. Alm das ausncias ao servio previstas no art. 97 (concesses), so considerados como
de efetivo exerccio os afastamentos em virtude de:
I frias;
II exerccio de cargo em comisso ou equivalente, em rgo ou entidade dos Poderes da
Unio, dos Estados, Municpios e Distrito Federal;
III exerccio de cargo ou funo de governo ou administrao, em qualquer parte do territrio
nacional, por nomeao do Presidente da Repblica;
IV participao em programa de treinamento regularmente institudo ou em programa de
ps-graduao stricto sensu no Pas, conforme dispuser o regulamento;
V desempenho de mandato eletivo federal, estadual, municipal ou do Distrito Federal, exceto
para promoo por merecimento;
VI jri e outros servios obrigatrios por lei;
VII misso ou estudo no exterior, quando autorizado o afastamento, conforme dispuser o
regulamento;
VIII - licena:
a) gestante, adotante e paternidade;
b) para tratamento da prpria sade, at o limite de vinte e quatro meses, cumulativo ao longo
do tempo de servio pblico prestado Unio, em cargo de provimento efetivo;
c) para o desempenho de mandato classista ou participao de gerncia ou administrao em
sociedade cooperativa constituda por servidores para prestar servios a seus membros, exceto
para efeito de promoo por merecimento;
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d) por motivo de acidente em servio ou doena profissional;
e) para capacitao, conforme dispuser o regulamento;
f) por convocao para o servio militar;
IX deslocamento para a nova sede de que trata o art. 18;
X participao em competio desportiva nacional ou convocao para integrar representao
desportiva nacional, no Pas ou no exterior, conforme disposto em lei especfica;
XI afastamento para servir em organismo internacional de que o Brasil participe ou com o
qual coopere.
Art. 103. Contar-se- apenas para efeito de aposentadoria e disponibilidade:
I o tempo de servio pblico prestado aos Estados, Municpios e Distrito Federal;
II a licena para tratamento de sade de pessoal da famlia do servidor, com remunerao,
que exceder a 30 (trinta) dias em perodo de 12 (doze) meses.
III a licena para atividade poltica, no caso do art. 86, 2o;
IV o tempo correspondente ao desempenho de mandato eletivo federal, estadual, municipal
ou distrital, anterior ao ingresso no servio pblico federal;
V o tempo de servio em atividade privada, vinculada Previdncia Social;
VI o tempo de servio relativo a tiro de guerra;
VII o tempo de licena para tratamento da prpria sade que exceder o prazo a que se refere
a alnea "b" do inciso VIII do art. 102. (exceder 24 meses).
1 O tempo em que o servidor esteve aposentado ser contado apenas para nova
aposentadoria.
2 Ser contado em dobro o tempo de servio prestado s Foras Armadas em operaes de
guerra.
3 vedada a contagem cumulativa de tempo de servio prestado concomitantemente em
mais de um cargo ou funo de rgo ou entidades dos Poderes da Unio, Estado, Distrito
Federal e Municpio, autarquia, fundao pblica, sociedade de economia mista e empresa
pblica.
218 www.acasadoconcurseiro.com.br
Direito Administrativo
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Art. 114. A administrao dever rever seus
atos, a qualquer tempo, quando eivados de ile-
galidade.
Art. 115. So fatais e improrrogveis os prazos
estabelecidos neste Captulo, salvo motivo de
fora maior.
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Direito Administrativo
DO REGIME DISCIPLINAR
CAPTULO I
DOS DEVERES
Art. 116. So deveres do servidor:
I exercer com zelo e dedicao as atribuies do cargo;
II ser leal s instituies a que servir;
III observar as normas legais e regulamentares;
IV cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais;
V atender com presteza:
a) ao pblico em geral, prestando as informaes requeridas, ressalvadas as protegidas por
sigilo;
b) expedio de certides requeridas para defesa de direito ou esclarecimento de situaes
de interesse pessoal;
c) s requisies para a defesa da Fazenda Pblica.
VI levar as irregularidades de que tiver cincia em razo do cargo ao conhecimento da auto-
ridade superior ou, quando houver suspeita de envolvimento desta, ao conhecimento de outra
autoridade competente para apurao;
VII zelar pela economia do material e a conservao do patrimnio pblico;
VIII guardar sigilo sobre assunto da repartio;
IX manter conduta compatvel com a moralidade administrativa;
X ser assduo e pontual ao servio;
XI tratar com urbanidade as pessoas;
XII representar contra ilegalidade, omisso ou abuso de poder.
Pargrafo nico. A representao de que trata o inciso XII ser encaminhada pela via hierrqui-
ca e apreciada pela autoridade superior quela cfontra a qual formulada, assegurando-se ao
representando ampla defesa.
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CAPTULO II
DAS PROIBIES
Art. 117. Ao servidor proibido:
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Direito Administrativo Lei 8.112/90 Regime Disciplinar Prof. Cristiano de Souza
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XVII cometer a outro servidor Art. 130. A suspenso
atribuies estranhas ao cargo ser aplicada em caso
que ocupa, exceto em situaes de reincidncia das fal-
de emergncia e transitrias; tas punidas com adver-
tncia e de violao das
XVIII exercer quaisquer ativi- demais proibies que
dades que sejam incompatveis no tipifiquem infrao
com o exerccio do cargo ou sujeita a penalidade de
funo e com o horrio de tra- demisso, no podendo
balho; exceder de 90 (noventa)
dias.
Art. 129. A advertncia
ser aplicada por Art. 130. A suspenso ser
XIX recusar-se a atualizar seus
escrito, nos casos de aplicada em caso de rein-
dados cadastrais quando solici-
violao de proibio cidncia das faltas punidas
tado.
constante do art. 117, com advertncia [...]
incisos I a VIII e XIX
Pargrafo nico. A vedao de que trata o inciso X do caput deste artigo no se aplica nos se-
guintes casos:
I participao nos conselhos de administrao e fiscal de empresas ou entidades em que a
Unio detenha, direta ou indiretamente, participao no capital social ou em sociedade coope-
rativa constituda para prestar servios a seus membros; e
II gozo de licena para o trato de interesses particulares, na forma do art. 91 desta Lei, obser-
vada a legislao sobre conflito de interesses.
CAPTULO III
DA ACUMULAO
Art. 118. Ressalvados os casos previstos na Constituio, vedada a acumulao remunerada de
cargos pblicos.
224 www.acasadoconcurseiro.com.br
Direito Administrativo Lei 8.112/90 Regime Disciplinar Prof. Cristiano de Souza
Pargrafo nico. O disposto neste artigo no se aplica remunerao devida pela participao
em conselhos de administrao e fiscal das empresas pblicas e sociedades de economia mista,
suas subsidirias e controladas, bem como quaisquer empresas ou entidades em que a Unio,
direta ou indiretamente, detenha participao no capital social, observado o que, a respeito,
dispuser legislao especfica.
Art. 120. O servidor vinculado ao regime desta Lei, que acumular licitamente dois cargos efetivos,
quando investido em cargo de provimento em comisso, ficar afastado de ambos os cargos efe-
tivos, salvo na hiptese em que houver compatibilidade de horrio e local com o exerccio de um
deles, declarada pelas autoridades mximas dos rgos ou entidades envolvidos.
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CAPTULO IV
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 121. O servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exerccio irregular de suas
atribuies.
Art. 122. A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que re-
sulte em prejuzo ao errio ou a terceiros.
1 A indenizao de prejuzo dolosamente causado ao errio somente ser liquidada na for-
ma prevista no art. 46, na falta de outros bens que assegurem a execuo do dbito pela via
judicial.
2 Tratando-se de dano causado a terceiros, responder o servidor perante a Fazenda Pbli-
ca, em ao regressiva.
3 A obrigao de reparar o dano estende-se aos sucessores e contra eles ser executada, at
o limite do valor da herana recebida.
Art. 123. A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenes imputadas ao servidor, nes-
sa qualidade.
Art. 124. A responsabilidade civil-administrativa resulta de ato omissivo ou comissivo praticado no
desempenho do cargo ou funo.
Art. 125. As sanes civis, penais e administrativas podero cumular-se, sendo independentes en-
tre si.
Art. 126. A responsabilidade administrativa do servidor ser afastada no caso de absolvio crimi-
nal que negue a existncia do fato ou sua autoria.
Art. 126-A. Nenhum servidor poder ser responsabilizado civil, penal ou administrativamente por
dar cincia autoridade superior ou, quando houver suspeita de envolvimento desta, a outra auto-
ridade competente para apurao de informao concernente prtica de crimes ou improbidade
de que tenha conhecimento, ainda que em decorrncia do exerccio de cargo, emprego ou funo
pblica.
CAPTULO V
DAS PENALIDADES
Art. 127. So penalidades disciplinares:
I advertncia;
II suspenso;
III demisso;
IV cassao de aposentadoria ou disponibilidade;
V destituio de cargo em comisso;
VI destituio de funo comissionada.
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Direito Administrativo Lei 8.112/90 Regime Disciplinar Prof. Cristiano de Souza
Art. 128. Na aplicao das penalidades sero consideradas a natureza e a gravidade da infrao
cometida, os danos que dela provierem para o servio pblico, as circunstncias agravantes ou ate-
nuantes e os antecedentes funcionais.
Pargrafo nico. O ato de imposio da penalidade mencionar sempre o fundamento legal e a
causa da sano disciplinar.
Art. 129. A advertncia ser aplicada por escrito, nos casos de violao de proibio constante do
art. 117, incisos I a VIII e XIX, e de inobservncia de dever funcional previsto em lei, regulamentao
ou norma interna, que no justifique imposio de penalidade mais grave.
Art. 130. A suspenso ser aplicada em caso de reincidncia das faltas punidas com advertncia e
de violao das demais proibies que no tipifiquem infrao sujeita a penalidade de demisso,
no podendo exceder de 90 (noventa) dias.
1 Ser punido com suspenso de at 15 (quinze) dias o servidor que, injustificadamente,
recusar-se a ser submetido a inspeo mdica determinada pela autoridade competente, ces-
sando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinao.
2 Quando houver convenincia para o servio, a penalidade de suspenso poder ser con-
vertida em multa, na base de 50% (cinquenta por cento) por dia de vencimento ou remunera-
o, ficando o servidor obrigado a permanecer em servio.
Art. 131. As penalidades de advertncia e de suspenso tero seus registros cancelados, aps o
decurso de 3 (trs) e 5 (cinco) anos de efetivo exerccio, respectivamente, se o servidor no houver,
nesse perodo, praticado nova infrao disciplinar.
Pargrafo nico. O cancelamento da penalidade no surtir efeitos retroativos.
Art. 132. A demisso ser aplicada nos seguintes casos:
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V incontinncia pblica e con-
duta escandalosa, na reparti-
o;
VI insubordinao grave em
servio;
VII ofensa fsica, em servio,
a servidor ou a particular, salvo
em legtima defesa prpria ou
de outrem;
Art. 136. A demisso ou a des- Art. 137. Pargrafo nico. No
tituio de cargo em comisso, poder retornar ao servio
nos casos dos incisos IV, VIII, X e pblico federal o servidor que
VIII aplicao irregular de di-
XI do art. 132, implica a indispo- for demitido ou destitudo
nheiros pblicos;
nibilidade dos bens e o ressar- do cargo em comisso por
cimento ao errio, sem prejuzo infringncia do art. 132, incisos
da ao penal cabvel. I, IV, VIII, X e XI.
IX revelao de segredo do
qual se apropriou em razo do
cargo;
Art. 136. A demisso ou a des- Art. 137. Pargrafo nico. No
tituio de cargo em comisso, poder retornar ao servio p-
X leso aos cofres pblicos e nos casos dos incisos IV, VIII, X e blico federal o servidor que for
dilapidao do patrimnio na- XI do art. 132, implica a indispo- demitido ou destitudo do car-
cional; nibilidade dos bens e o ressar- go em comisso por infringn-
cimento ao errio, sem prejuzo cia do art. 132, incisos I, IV, VIII,
da ao penal cabvel. X e XI.
Art. 136. A demisso ou Art. 137. Pargrafo nico. No
a destituio de cargo em poder retornar ao servio
comisso, nos casos dos incisos pblico federal o servidor que
XI corrupo; IV, VIII, X e XI do art. 132, implica for demitido ou destitudo
a indisponibilidade dos bens e do cargo em comisso por
o ressarcimento ao errio, sem infringncia do art. 132, incisos
prejuzo da ao penal cabvel. I, IV, VIII, X e XI.
XII acumulao ilegal de car-
gos, empregos ou funes p-
blicas;
XIII transgresso dos incisos
IX a XVI do art. 117.
Art. 133. Detectada a qualquer tempo a acumulao ilegal de cargos, empregos ou funes p-
blicas, a autoridade a que se refere o art. 143 notificar o servidor, por intermdio de sua chefia
imediata, para apresentar opo no prazo improrrogvel de 10 dias, contados da data da cincia e,
na hiptese de omisso, adotar procedimento sumrio para a sua apurao e regularizao ime-
diata, cujo processo administrativo disciplinar se desenvolver nas seguintes fases:
228 www.acasadoconcurseiro.com.br
Direito Administrativo Lei 8.112/90 Regime Disciplinar Prof. Cristiano de Souza
I instaurao, com a publicao do ato que constituir a comisso, a ser composta por 02 ser-
vidores estveis, e simultaneamente indicar a autoria e a materialidade da transgresso objeto
da apurao;
II instruo sumria, que compreende indiciao, defesa e relatrio;
III julgamento.
1 A indicao da autoria de que trata o inciso I dar-se- pelo nome e matrcula do servidor,
e a materialidade pela descrio dos cargos, empregos ou funes pblicas em situao de
acumulao ilegal, dos rgos ou entidades de vinculao, das datas de ingresso, do horrio de
trabalho e do correspondente regime jurdico.
2 A comisso lavrar, at 03 dias aps a publicao do ato que a constituiu, termo de indi-
ciao em que sero transcritas as informaes de que trata o pargrafo anterior, bem como
promover a citao pessoal do servidor indiciado, ou por intermdio de sua chefia imediata,
para, no prazo de cinco dias, apresentar defesa escrita, assegurando-se-lhe vista do processo
na repartio, observado o disposto nos arts. 163 e 164.
3 Apresentada a defesa, a comisso elaborar relatrio conclusivo quanto inocncia ou
responsabilidade do servidor, em que resumir as peas principais dos autos, opinar sobre a li-
citude da acumulao em exame, indicar o respectivo dispositivo legal e remeter o processo
autoridade instauradora, para julgamento.
4 No prazo de 05 dias, contados do recebimento do processo, a autoridade julgadora profe-
rir a sua deciso, aplicando-se, quando for o caso, o disposto no 3 do art. 167.
5 A opo pelo servidor at o ltimo dia de prazo para defesa configurar sua boa-f, hip-
tese em que se converter automaticamente em pedido de exonerao do outro cargo.
6 Caracterizada a acumulao ilegal e provada a m-f, aplicar-se- a pena de demisso,
destituio ou cassao de aposentadoria ou disponibilidade em relao aos cargos, empre-
gos ou funes pblicas em regime de acumulao ilegal, hiptese em que os rgos ou enti-
dades de vinculao sero comunicados.
7 O prazo para a concluso do processo administrativo disciplinar submetido ao rito sumrio
no exceder 30 dias, contados da data de publicao do ato que constituir a comisso, admiti-
da a sua prorrogao por at 15 dias, quando as circunstncias o exigirem.
8 O procedimento sumrio rege-se pelas disposies deste artigo, observando-se, no que
lhe for aplicvel, subsidiariamente, as disposies dos Ttulos IV e V desta Lei.
Art. 134. Ser cassada a aposentadoria ou a disponibilidade do inativo que houver praticado, na
atividade, falta punvel com a demisso.
Art. 135. A destituio de cargo em comisso exercido por no ocupante de cargo efetivo ser apli-
cada nos casos de infrao sujeita s penalidades de suspenso e de demisso.
Pargrafo nico. Constatada a hiptese de que trata este artigo, a exonerao efetuada nos
termos do art. 35 ser convertida em destituio de cargo em comisso.
Art. 136. A demisso ou a destituio de cargo em comisso, nos casos dos incisos IV, VIII, X e XI do
art. 132, implica a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao errio, sem prejuzo da ao
penal cabvel.
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Art. 137. A demisso ou a destituio de cargo em comisso, por infringncia do art. 117, incisos
IX e XI, incompatibiliza o ex-servidor para nova investidura em cargo pblico federal, pelo prazo
de 5 (cinco) anos.
Pargrafo nico. No poder retornar ao servio pblico federal o servidor que for demitido ou
destitudo do cargo em comisso por infringncia do art. 132, incisos I, IV, VIII, X e XI.
Art. 138. Configura abandono de cargo a ausncia intencional do servidor ao servio por mais de 30
dias consecutivos.
Art. 139. Entende-se por inassiduidade habitual a falta ao servio, sem causa justificada, por 60
dias, interpoladamente, durante o perodo de 12 meses.
Art. 140. Na apurao de abandono de cargo ou inassiduidade habitual, tambm ser adotado o
procedimento sumrio a que se refere o art. 133, observando-se especialmente que:
I a indicao da materialidade dar-se-:
a) na hiptese de abandono de cargo, pela indicao precisa do perodo de ausncia intencio-
nal do servidor ao servio superior a trinta dias;
b) no caso de inassiduidade habitual, pela indicao dos dias de falta ao servio sem causa jus-
tificada, por perodo igual ou superior a sessenta dias interpoladamente, durante o perodo de
doze meses;
II aps a apresentao da defesa a comisso elaborar relatrio conclusivo quanto inocn-
cia ou responsabilidade do servidor, em que resumir as peas principais dos autos, indicar
o respectivo dispositivo legal, opinar, na hiptese de abandono de cargo, sobre a intencionali-
dade da ausncia ao servio superior a trinta dias e remeter o processo autoridade instaura-
dora para julgamento.
Art. 141. As penalidades disciplinares sero aplicadas:
I pelo Presidente da Repblica, pelos Presidentes das Casas do Poder Legislativo e dos Tribu-
nais Federais e pelo Procurador-Geral da Repblica, quando se tratar de demisso e cassao
de aposentadoria ou disponibilidade de servidor vinculado ao respectivo Poder, rgo, ou enti-
dade;
II pelas autoridades administrativas de hierarquia imediatamente inferior quelas menciona-
das no inciso anterior quando se tratar de suspenso superior a 30 (trinta) dias;
III pelo chefe da repartio e outras autoridades na forma dos respectivos regimentos ou re-
gulamentos, nos casos de advertncia ou de suspenso de at 30 (trinta) dias;
IV pela autoridade que houver feito a nomeao, quando se tratar de destituio de cargo em
comisso.
Art. 142. A ao disciplinar prescrever:
I em 5 (cinco) anos, quanto s infraes punveis com demisso, cassao de aposentadoria
ou disponibilidade e destituio de cargo em comisso;
II em 2 (dois) anos, quanto suspenso;
III em 180 (cento e oitenta) dias, quanto advertncia.
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Direito Administrativo Lei 8.112/90 Regime Disciplinar Prof. Cristiano de Souza
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Direito Administrativo
2 (Revogado pela Lei n 11.204, de 2005) Pargrafo nico. O prazo para concluso da
sindicncia no exceder 30 (trinta) dias,
3 A apurao de que trata o caput, por podendo ser prorrogado por igual perodo,
solicitao da autoridade a que se refere, a critrio da autoridade superior.
poder ser promovida por autoridade de
rgo ou entidade diverso daquele em que Art. 146. Sempre que o ilcito praticado pelo
tenha ocorrido a irregularidade, mediante servidor ensejar a imposio de penalidade de
competncia especfica para tal finalidade, suspenso por mais de 30 (trinta) dias, de de-
delegada em carter permanente ou tem- misso, cassao de aposentadoria ou disponi-
porrio pelo Presidente da Repblica, pelos bilidade, ou destituio de cargo em comisso,
presidentes das Casas do Poder Legislativo ser obrigatria a instaurao de processo dis-
e dos Tribunais Federais e pelo Procurador- ciplinar.
-Geral da Repblica, no mbito do respecti-
vo Poder, rgo ou entidade, preservadas as
competncias para o julgamento que se se-
CAPTULO II
guir apurao. (Includo pela Lei n 9.527,
de 10.12.97) DO AFASTAMENTO PREVENTIVO
Art. 144. As denncias sobre irregularidades se- Art. 147. Como medida cautelar e a fim de que
ro objeto de apurao, desde que contenham o servidor no venha a influir na apurao da
a identificao e o endereo do denunciante e irregularidade, a autoridade instauradora do
sejam formuladas por escrito, confirmada a au- processo disciplinar poder determinar o seu
tenticidade. afastamento do exerccio do cargo, pelo prazo
de at 60 (sessenta) dias, sem prejuzo da remu-
Pargrafo nico. Quando o fato narrado nerao.
no configurar evidente infrao disciplinar
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Pargrafo nico. O afastamento poder ser II inqurito administrativo, que compre-
prorrogado por igual prazo, findo o qual ende instruo, defesa e relatrio;
cessaro os seus efeitos, ainda que no con-
cludo o processo. III julgamento.
Art. 152. O prazo para a concluso do processo
disciplinar no exceder 60 (sessenta) dias, con-
tados da data de publicao do ato que consti-
CAPTULO III tuir a comisso, admitida a sua prorrogao por
DO PROCESSO DISCIPLINAR igual prazo, quando as circunstncias o exigi-
rem.
Art. 148. O processo disciplinar o instrumento
destinado a apurar responsabilidade de servi- 1 Sempre que necessrio, a comisso de-
dor por infrao praticada no exerccio de suas dicar tempo integral aos seus trabalhos,
atribuies, ou que tenha relao com as atri- ficando seus membros dispensados do pon-
buies do cargo em que se encontre investido. to, at a entrega do relatrio final.
Art. 149. O processo disciplinar ser conduzido 2 As reunies da comisso sero regis-
por comisso composta de trs servidores est- tradas em atas que devero detalhar as de-
veis designados pela autoridade competente, liberaes adotadas.
observado o disposto no 3 do art. 143, que
indicar, dentre eles, o seu presidente, que Seo I
dever ser ocupante de cargo efetivo superior DO INQURITO
ou de mesmo nvel, ou ter nvel de escolarida-
de igual ou superior ao do indiciado. (Redao Art. 153. O inqurito administrativo obedece-
dada pela Lei n 9.527, de 10.12.97) r ao princpio do contraditrio, assegurada
ao acusado ampla defesa, com a utilizao dos
1 A Comisso ter como secretrio servi- meios e recursos admitidos em direito.
dor designado pelo seu presidente, poden-
do a indicao recair em um de seus mem- Art. 154. Os autos da sindicncia integraro o
bros. processo disciplinar, como pea informativa da
instruo.
2 No poder participar de comisso de
sindicncia ou de inqurito, cnjuge, com- Pargrafo nico. Na hiptese de o relatrio
panheiro ou parente do acusado, consan- da sindicncia concluir que a infrao est
guneo ou afim, em linha reta ou colateral, capitulada como ilcito penal, a autoridade
at o terceiro grau. competente encaminhar cpia dos autos
ao Ministrio Pblico, independentemente
Art. 150. A Comisso exercer suas atividades da imediata instaurao do processo disci-
com independncia e imparcialidade, assegu- plinar.
rado o sigilo necessrio elucidao do fato ou
exigido pelo interesse da administrao. Art. 155. Na fase do inqurito, a comisso pro-
mover a tomada de depoimentos, acareaes,
Pargrafo nico. As reunies e as audin- investigaes e diligncias cabveis, objetivando
cias das comisses tero carter reservado. a coleta de prova, recorrendo, quando necess-
Art. 151. O processo disciplinar se desenvolve rio, a tcnicos e peritos, de modo a permitir a
nas seguintes fases: completa elucidao dos fatos.
I instaurao, com a publicao do ato que Art. 156. assegurado ao servidor o direito de
constituir a comisso; acompanhar o processo pessoalmente ou por
intermdio de procurador, arrolar e reinquirir
testemunhas, produzir provas e contraprovas
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Direito Administrativo Lei 8.112/90 Processo Administrativo Disciplinar Prof. Cristiano de Souza
e formular quesitos, quando se tratar de prova Art. 160. Quando houver dvida sobre a sani-
pericial. dade mental do acusado, a comisso propor
autoridade competente que ele seja submetido
1 O presidente da comisso poder de- a exame por junta mdica oficial, da qual parti-
negar pedidos considerados impertinentes, cipe pelo menos um mdico psiquiatra.
meramente protelatrios, ou de nenhum
interesse para o esclarecimento dos fatos. Pargrafo nico. O incidente de sanidade
mental ser processado em auto apartado e
2 Ser indeferido o pedido de prova pe- apenso ao processo principal, aps a expe-
ricial, quando a comprovao do fato inde- dio do laudo pericial.
pender de conhecimento especial de perito.
Art. 161. Tipificada a infrao disciplinar, ser
Art. 157. As testemunhas sero intimadas a de- formulada a indiciao do servidor, com a es-
por mediante mandado expedido pelo presi- pecificao dos fatos a ele imputados e das res-
dente da comisso, devendo a segunda via, com pectivas provas.
o ciente do interessado, ser anexado aos autos.
1 O indiciado ser citado por mandado
Pargrafo nico. Se a testemunha for servi- expedido pelo presidente da comisso para
dor pblico, a expedio do mandado ser apresentar defesa escrita, no prazo de 10
imediatamente comunicada ao chefe da re- (dez) dias, assegurando-se-lhe vista do pro-
partio onde serve, com a indicao do dia cesso na repartio.
e hora marcados para inquirio.
2 Havendo dois ou mais indiciados, o pra-
Art. 158. O depoimento ser prestado oralmen- zo ser comum e de 20 (vinte) dias.
te e reduzido a termo, no sendo lcito teste-
munha traz-lo por escrito. 3 O prazo de defesa poder ser prorro-
gado pelo dobro, para diligncias reputadas
1 As testemunhas sero inquiridas sepa- indispensveis.
radamente.
4 No caso de recusa do indiciado em
2 Na hiptese de depoimentos contradi- apor o ciente na cpia da citao, o prazo
trios ou que se infirmem, proceder-se- para defesa contar-se- da data declarada,
acareao entre os depoentes. em termo prprio, pelo membro da comis-
Art. 159. Concluda a inquirio das testemu- so que fez a citao, com a assinatura de
nhas, a comisso promover o interrogatrio do (2) duas testemunhas.
acusado, observados os procedimentos previs- Art. 162. O indiciado que mudar de residncia
tos nos arts. 157 e 158. fica obrigado a comunicar comisso o lugar
1 No caso de mais de um acusado, cada onde poder ser encontrado.
um deles ser ouvido separadamente, e Art. 163. Achando-se o indiciado em lugar in-
sempre que divergirem em suas declara- certo e no sabido, ser citado por edital, publi-
es sobre fatos ou circunstncias, ser pro- cado no Dirio Oficial da Unio e em jornal de
movida a acareao entre eles. grande circulao na localidade do ltimo domi-
2 O procurador do acusado poder assis- clio conhecido, para apresentar defesa.
tir ao interrogatrio, bem como inquirio Pargrafo nico. Na hiptese deste artigo, o
das testemunhas, sendo-lhe vedado inter- prazo para defesa ser de 15 (quinze) dias a
ferir nas perguntas e respostas, facultando- partir da ltima publicao do edital.
-se-lhe, porm, reinquiri-las, por intermdio
do presidente da comisso.
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Art. 164. Considerar-se- revel o indiciado que, 3 Se a penalidade prevista for a demisso
regularmente citado, no apresentar defesa no ou cassao de aposentadoria ou disponibi-
prazo legal. lidade, o julgamento caber s autoridades
de que trata o inciso I do art. 141.
1 A revelia ser declarada, por termo,
nos autos do processo e devolver o prazo 4 Reconhecida pela comisso a inocncia
para a defesa. do servidor, a autoridade instauradora do
processo determinar o seu arquivamento,
2 Para defender o indiciado revel, a auto- salvo se flagrantemente contrria prova
ridade instauradora do processo designar dos autos. (Includo pela Lei n 9.527, de
um servidor como defensor dativo, que de- 10.12.97)
ver ser ocupante de cargo efetivo superior
ou de mesmo nvel, ou ter nvel de escolari- Art. 168. O julgamento acatar o relatrio da
dade igual ou superior ao do indiciado. (Re- comisso, salvo quando contrrio s provas dos
dao dada pela Lei n 9.527, de 10.12.97) autos.
Art. 165. Apreciada a defesa, a comisso elabo- Pargrafo nico. Quando o relatrio da co-
rar relatrio minucioso, onde resumir as pe- misso contrariar as provas dos autos, a au-
as principais dos autos e mencionar as provas toridade julgadora poder, motivadamente,
em que se baseou para formar a sua convico. agravar a penalidade proposta, abrand-la
ou isentar o servidor de responsabilidade.
1 O relatrio ser sempre conclusivo
quanto inocncia ou responsabilidade Art. 169. Verificada a ocorrncia de vcio insa-
do servidor. nvel, a autoridade que determinou a instaura-
o do processo ou outra de hierarquia superior
2 Reconhecida a responsabilidade do ser- declarar a sua nulidade, total ou parcial, e or-
vidor, a comisso indicar o dispositivo legal denar, no mesmo ato, a constituio de outra
ou regulamentar transgredido, bem como comisso para instaurao de novo processo.
as circunstncias agravantes ou atenuantes. (Redao dada pela Lei n 9.527, de 10.12.97)
Art. 166. O processo disciplinar, com o relatrio 1 O julgamento fora do prazo legal no
da comisso, ser remetido autoridade que implica nulidade do processo.
determinou a sua instaurao, para julgamento.
2 A autoridade julgadora que der causa
Seo II prescrio de que trata o art. 142, 2, ser
DO JULGAMENTO responsabilizada na forma do Captulo IV do
Ttulo IV.
Art. 167. No prazo de 20 (vinte) dias, contados
do recebimento do processo, a autoridade jul- Art. 170. Extinta a punibilidade pela prescrio,
gadora proferir a sua deciso. a autoridade julgadora determinar o registro
do fato nos assentamentos individuais do servi-
1 Se a penalidade a ser aplicada exceder dor.
a alada da autoridade instauradora do pro-
cesso, este ser encaminhado autoridade Art. 171. Quando a infrao estiver capitulada
competente, que decidir em igual prazo. como crime, o processo disciplinar ser reme-
tido ao Ministrio Pblico para instaurao da
2 Havendo mais de um indiciado e diver- ao penal, ficando trasladado na repartio.
sidade de sanes, o julgamento caber
autoridade competente para a imposio Art. 172. O servidor que responder a processo
da pena mais grave. disciplinar s poder ser exonerado a pedido,
ou aposentado voluntariamente, aps a conclu-
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Legislao
Legislao
DA SEGURIDADE SOCIAL
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d) licena para tratamento de sade; a) aos 35 (trinta e cinco) anos de servio,
e) licena gestante, adotante e licena- se homem, e aos 30 (trinta) se mulher, com
-paternidade; proventos integrais;
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art. 41, e revisto na mesma data e proporo, 1 Na hiptese de parto mltiplo, o valor
sempre que se modificar a remunerao dos ser acrescido de 50% (cinquenta por cen-
servidores em atividade. to), por nascituro.
Pargrafo nico. So estendidos aos inati- 2 O auxlio ser pago ao cnjuge ou com-
vos quaisquer benefcios ou vantagens pos- panheiro servidor pblico, quando a partu-
teriormente concedidas aos servidores em riente no for servidora.
atividade, inclusive quando decorrentes de
transformao ou reclassificao do cargo Seo III
ou funo em que se deu a aposentadoria. DO SALRIO-FAMLIA
Art. 190. O servidor aposentado com provento Art. 197. O salrio-famlia devido ao servidor
proporcional ao tempo de servio se acometi- ativo ou ao inativo, por dependente econmico.
do de qualquer das molstias especificadas no
1o do art. 186 desta Lei e, por esse motivo, Pargrafo nico. Consideram-se dependen-
for considerado invlido por junta mdica oficial tes econmicos para efeito de percepo do
passar a perceber provento integral, calculado salrio-famlia:
com base no fundamento legal de concesso da
I o cnjuge ou companheiro e os filhos, in-
aposentadoria.
clusive os enteados at 21 (vinte e um) anos
Art. 191. Quando proporcional ao tempo de de idade ou, se estudante, at 24 (vinte e
servio, o provento no ser inferior a 1/3 (um quatro) anos ou, se invlido, de qualquer
tero) da remunerao da atividade. idade;
Art. 192. (Revogado pela Lei n 9.527, de II o menor de 21 (vinte e um) anos que,
10.12.97) mediante autorizao judicial, viver na com-
panhia e s expensas do servidor, ou do ina-
Art. 193. (Revogado pela Lei n 9.527, de tivo;
10.12.97)
III a me e o pai sem economia prpria.
Art. 194. Ao servidor aposentado ser paga a
gratificao natalina, at o dia vinte do ms de Art. 198. No se configura a dependncia eco-
dezembro, em valor equivalente ao respectivo nmica quando o beneficirio do salrio-famlia
provento, deduzido o adiantamento recebido. perceber rendimento do trabalho ou de qual-
quer outra fonte, inclusive penso ou provento
Art. 195. Ao ex-combatente que tenha efetiva- da aposentadoria, em valor igual ou superior ao
mente participado de operaes blicas, duran- salrio-mnimo.
te a Segunda Guerra Mundial, nos termos da Lei
n 5.315, de 12 de setembro de 1967, ser con- Art. 199. Quando o pai e me forem servidores
cedida aposentadoria com provento integral, pblicos e viverem em comum, o salrio-famlia
aos 25 (vinte e cinco) anos de servio efetivo. ser pago a um deles; quando separados, ser
pago a um e outro, de acordo com a distribuio
Seo II dos dependentes.
DO AUXLIO-NATALIDADE Pargrafo nico. Ao pai e me equiparam-
Art. 196. O auxlio-natalidade devido ser- -se o padrasto, a madrasta e, na falta des-
vidora por motivo de nascimento de filho, em tes, os representantes legais dos incapazes.
quantia equivalente ao menor vencimento do Art. 200. O salrio-famlia no est sujeito a
servio pblico, inclusive no caso de natimorto. qualquer tributo, nem servir de base para
qualquer contribuio, inclusive para a Previ-
dncia Social.
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Art. 201. O afastamento do cargo efetivo, sem poder ser dispensada de percia oficial, na for-
remunerao, no acarreta a suspenso do pa- ma definida em regulamento.
gamento do salrio-famlia.
Art. 205. O atestado e o laudo da junta mdica
Seo IV no se referiro ao nome ou natureza da doen-
a, salvo quando se tratar de leses produzidas
DA LICENA PARA
por acidente em servio, doena profissional ou
TRATAMENTO qualquer das doenas especificadas no art. 186,
DE SADE 1.
Art. 202. Ser concedida ao servidor licena Art. 206. O servidor que apresentar indcios de
para tratamento de sade, a pedido ou de of- leses orgnicas ou funcionais ser submetido a
cio, com base em percia mdica, sem prejuzo inspeo mdica.
da remunerao a que fizer jus.
Art. 206-A. O servidor ser submetido a exames
Art. 203. A licena de que trata o art. 202 desta mdicos peridicos, nos termos e condies de-
Lei ser concedida com base em percia oficial. finidos em regulamento.
1 Sempre que necessrio, a inspeo m- Pargrafo nico. Para os fins do disposto no
dica ser realizada na residncia do servidor caput, a Unio e suas entidades autrquicas
ou no estabelecimento hospitalar onde se e fundacionais podero: (Includo pela Lei
encontrar internado. n 12.998, de 2014)
2 Inexistindo mdico no rgo ou entida- I prestar os exames mdicos peridicos
de no local onde se encontra ou tenha exer- diretamente pelo rgo ou entidade qual
ccio em carter permanente o servidor, e se encontra vinculado o servidor; (Includo
no se configurando as hipteses previstas pela Lei n 12.998, de 2014)
nos pargrafos do art. 230, ser aceito ates-
II celebrar convnio ou instrumento de
tado passado por mdico particular.
cooperao ou parceria com os rgos e
3 No caso do 2 deste artigo, o atestado entidades da administrao direta, suas au-
somente produzir efeitos depois de recep- tarquias e fundaes; (Includo pela Lei n
cionado pela unidade de recursos humanos 12.998, de 2014)
do rgo ou entidade.
III celebrar convnios com operadoras de
4 A licena que exceder o prazo de 120 plano de assistncia sade, organizadas
(cento e vinte) dias no perodo de 12 (doze) na modalidade de autogesto, que possu-
meses a contar do primeiro dia de afasta- am autorizao de funcionamento do rgo
mento ser concedida mediante avaliao regulador, na forma do art. 230; ou (Inclu-
por junta mdica oficial. do pela Lei n 12.998, de 2014)
5 A percia oficial para concesso da li- IV prestar os exames mdicos peridicos
cena de que trata o caput deste artigo, mediante contrato administrativo, observa-
bem como nos demais casos de percia ofi- do o disposto na Lei no 8.666, de 21 de ju-
cial previstos nesta Lei, ser efetuada por nho de 1993, e demais normas pertinentes.
cirurgies-dentistas, nas hipteses em que (Includo pela Lei n 12.998, de 2014)
abranger o campo de atuao da odontolo-
gia.
Art. 204. A licena para tratamento de sade in-
ferior a 15 (quinze) dias, dentro de 1 (um) ano,
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Seo V Art. 212. Configura acidente em servio o dano
DA LICENA GESTANTE, fsico ou mental sofrido pelo servidor, que se
relacione, mediata ou imediatamente, com as
ADOTANTE E DA LICENA- atribuies do cargo exercido.
PATERNIDADE
Pargrafo nico. Equipara-se ao acidente
Art. 207. Ser concedida licena servidora ges- em servio o dano:
tante por 120 (cento e vinte) dias consecutivos,
sem prejuzo da remunerao. I decorrente de agresso sofrida e no
provocada pelo servidor no exerccio do car-
1 A licena poder ter incio no primeiro go;
dia do nono ms de gestao, salvo anteci-
pao por prescrio mdica. II sofrido no percurso da residncia para o
trabalho e vice-versa.
2 No caso de nascimento prematuro, a li-
cena ter incio a partir do parto. Art. 213. O servidor acidentado em servio que
necessite de tratamento especializado poder
3 No caso de natimorto, decorridos 30 ser tratado em instituio privada, conta de
(trinta) dias do evento, a servidora ser sub- recursos pblicos.
metida a exame mdico, e se julgada apta,
reassumir o exerccio. Pargrafo nico. O tratamento recomenda-
do por junta mdica oficial constitui medida
4 No caso de aborto atestado por mdico de exceo e somente ser admissvel quan-
oficial, a servidora ter direito a 30 (trinta) do inexistirem meios e recursos adequados
dias de repouso remunerado. em instituio pblica.
Art. 208. Pelo nascimento ou adoo de filhos, Art. 214. A prova do acidente ser feita no prazo
o servidor ter direito licena-paternidade de de 10 (dez) dias, prorrogvel quando as circuns-
5 (cinco) dias consecutivos. tncias o exigirem.
Art. 209. Para amamentar o prprio filho, at a Seo VII
idade de seis meses, a servidora lactante ter DA PENSO
direito, durante a jornada de trabalho, a uma
hora de descanso, que poder ser parcelada em Art. 215. Por morte do servidor, os dependen-
dois perodos de meia hora. tes, nas hipteses legais, fazem jus penso a
Art. 210. servidora que adotar ou obtiver partir da data de bito, observado o limite es-
guarda judicial de criana at 1 (um) ano de ida- tabelecido no inciso XI do caput do art. 37 da
de, sero concedidos 90 (noventa) dias de licen- Constituio Federal e no art. 2 da Lei no
a remunerada. 10.887, de 18 de junho de 2004. (Redao dada
pela Lei n 13.135, de 2015)
Pargrafo nico. No caso de adoo ou
guarda judicial de criana com mais de 1 Art. 216. (Revogado pela Medida Provisria n
(um) ano de idade, o prazo de que trata este 664, de 2014) (Vigncia) (Revogado pela Lei n
artigo ser de 30 (trinta) dias. 13.135, de 2015)
Art. 217. So beneficirios das penses:
Seo VI
DA LICENA POR ACIDENTE I o cnjuge; (Redao dada pela Lei n
EM SERVIO 13.135, de 2015)
a) (Revogada); (Redao dada pela Lei n
Art. 211. Ser licenciado, com remunerao in- 13.135, de 2015)
tegral, o servidor acidentado em servio.
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que tenha dolosamente resultado a morte o torne absoluta ou relativamente incapaz,
do servidor; (Includo pela Lei n 13.135, de respeitados os perodos mnimos decorren-
2015) tes da aplicao das alneas a e b do in-
ciso VII; (Redao dada pela Lei n 13.135,
II o cnjuge, o companheiro ou a compa- de 2015)
nheira se comprovada, a qualquer tempo,
simulao ou fraude no casamento ou na IV o implemento da idade de 21 (vinte
unio estvel, ou a formalizao desses com e um) anos, pelo filho ou irmo; (Redao
o fim exclusivo de constituir benefcio previ- dada pela Lei n 13.135, de 2015)
dencirio, apuradas em processo judicial no
qual ser assegurado o direito ao contradi- V a acumulao de penso na forma do
trio e ampla defesa. (Includo pela Lei n art. 225;
13.135, de 2015) VI a renncia expressa; e (Redao dada
Art. 221. Ser concedida penso provisria por pela Lei n 13.135, de 2015)
morte presumida do servidor, nos seguintes ca- VII em relao aos beneficirios de que
sos: tratam os incisos I a III do caput do art. 217:
I declarao de ausncia, pela autoridade (Includo pela Lei n 13.135, de 2015)
judiciria competente; a) o decurso de 4 (quatro) meses, se o bi-
II desaparecimento em desabamento, to ocorrer sem que o servidor tenha vertido
inundao, incndio ou acidente no carac- 18 (dezoito) contribuies mensais ou se o
terizado como em servio; casamento ou a unio estvel tiverem sido
iniciados em menos de 2 (dois) anos antes
III desaparecimento no desempenho das do bito do servidor; (Includo pela Lei n
atribuies do cargo ou em misso de segu- 13.135, de 2015)
rana.
b) o decurso dos seguintes perodos, esta-
Pargrafo nico. A penso provisria ser belecidos de acordo com a idade do pensio-
transformada em vitalcia ou temporria, nista na data de bito do servidor, depois de
conforme o caso, decorridos 5 (cinco) anos vertidas 18 (dezoito) contribuies mensais
de sua vigncia, ressalvado o eventual rea- e pelo menos 2 (dois) anos aps o incio do
parecimento do servidor, hiptese em que casamento ou da unio estvel: (Includo
o benefcio ser automaticamente cancela- pela Lei n 13.135, de 2015)
do.
1) 3 (trs) anos, com menos de 21 (vinte
Art. 222. Acarreta perda da qualidade de bene- e um) anos de idade; (Includo pela Lei n
ficirio: 13.135, de 2015)
I o seu falecimento; 2) 6 (seis) anos, entre 21 (vinte e um) e 26
(vinte e seis) anos de idade; (Includo pela
II a anulao do casamento, quando a de- Lei n 13.135, de 2015)
ciso ocorrer aps a concesso da penso
ao cnjuge; 3) 10 (dez) anos, entre 27 (vinte e sete) e 29
(vinte e nove) anos de idade; (Includo pela
III a cessao da invalidez, em se tratan- Lei n 13.135, de 2015)
do de beneficirio invlido, o afastamento
da deficincia, em se tratando de benefici- 4) 15 (quinze) anos, entre 30 (trinta) e 40
rio com deficincia, ou o levantamento da (quarenta) anos de idade; (Includo pela Lei
interdio, em se tratando de beneficirio n 13.135, de 2015)
com deficincia intelectual ou mental que
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5) 20 (vinte) anos, entre 41 (quarenta e um) Art. 223. Por morte ou perda da qualidade de
e 43 (quarenta e trs) anos de idade; (Inclu- beneficirio, a respectiva cota reverter para
do pela Lei n 13.135, de 2015) os cobeneficirios. (Redao dada pela Lei n
13.135, de 2015)
6) vitalcia, com 44 (quarenta e quatro) ou
mais anos de idade. (Includo pela Lei n I (Revogado); (Redao dada pela Lei n
13.135, de 2015) 13.135, de 2015)
1 A critrio da administrao, o benefici- II (Revogado). (Redao dada pela Lei n
rio de penso cuja preservao seja moti- 13.135, de 2015)
vada por invalidez, por incapacidade ou por
deficincia poder ser convocado a qual- Art. 224. As penses sero automaticamente
quer momento para avaliao das referidas atualizadas na mesma data e na mesma propor-
condies. (Includo pela Lei n 13.135, de o dos reajustes dos vencimentos dos servido-
2015) res, aplicando-se o disposto no pargrafo nico
do art. 189.
2 Sero aplicados, conforme o caso, a
regra contida no inciso III ou os prazos pre- Art. 225. Ressalvado o direito de opo, veda-
vistos na alnea b do inciso VII, ambos do da a percepo cumulativa de penso deixada
caput, se o bito do servidor decorrer de por mais de um cnjuge ou companheiro ou
acidente de qualquer natureza ou de doen- companheira e de mais de 2 (duas) penses.
a profissional ou do trabalho, independen- (Redao dada pela Lei n 13.135, de 2015)
temente do recolhimento de 18 (dezoito)
Seo VIII
contribuies mensais ou da comprovao
de 2 (dois) anos de casamento ou de unio DO AUXLIO-FUNERAL
estvel. (Includo pela Lei n 13.135, de
Art. 226. O auxlio-funeral devido famlia do
2015)
servidor falecido na atividade ou aposentado,
3 Aps o transcurso de pelo menos 3 em valor equivalente a um ms da remunerao
(trs) anos e desde que nesse perodo se ou provento.
verifique o incremento mnimo de um ano
1 No caso de acumulao legal de cargos,
inteiro na mdia nacional nica, para ambos
o auxlio ser pago somente em razo do
os sexos, correspondente expectativa de
cargo de maior remunerao.
sobrevida da populao brasileira ao nascer,
podero ser fixadas, em nmeros inteiros, 2 (VETADO).
novas idades para os fins previstos na alnea
b do inciso VII do caput, em ato do Minis- 3 O auxlio ser pago no prazo de 48
tro de Estado do Planejamento, Oramento (quarenta e oito) horas, por meio de proce-
e Gesto, limitado o acrscimo na compa- dimento sumarssimo, pessoa da famlia
rao com as idades anteriores ao referido que houver custeado o funeral.
incremento. (Includo pela Lei n 13.135, de Art. 227. Se o funeral for custeado por terceiro,
2015) este ser indenizado, observado o disposto no
4 O tempo de contribuio a Regime artigo anterior.
Prprio de Previdncia Social (RPPS) ou ao Art. 228. Em caso de falecimento de servidor
Regime Geral de Previdncia Social (RGPS) em servio fora do local de trabalho, inclusive
ser considerado na contagem das 18 (de- no exterior, as despesas de transporte do corpo
zoito) contribuies mensais referidas nas correro conta de recursos da Unio, autar-
alneas a e b do inciso VII do caput. (In- quia ou fundao pblica.
cludo pela Lei n 13.135, de 2015)
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Seo IX assistncia sade, na forma estabelecida em
DO AUXLIO-RECLUSO regulamento.
1 Nas hipteses previstas nesta Lei em
Art. 229. famlia do servidor ativo devido o que seja exigida percia, avaliao ou inspe-
auxlio-recluso, nos seguintes valores: o mdica, na ausncia de mdico ou junta
I dois teros da remunerao, quando mdica oficial, para a sua realizao o rgo
afastado por motivo de priso, em flagrante ou entidade celebrar, preferencialmente,
ou preventiva, determinada pela autorida- convnio com unidades de atendimento do
de competente, enquanto perdurar a pri- sistema pblico de sade, entidades sem
so; fins lucrativos declaradas de utilidade pbli-
ca, ou com o Instituto Nacional do Seguro
II metade da remunerao, durante o Social INSS.
afastamento, em virtude de condenao,
por sentena definitiva, a pena que no de- 2 Na impossibilidade, devidamente justi-
termine a perda de cargo. ficada, da aplicao do disposto no pargra-
fo anterior, o rgo ou entidade promover
1 Nos casos previstos no inciso I deste ar- a contratao da prestao de servios por
tigo, o servidor ter direito integralizao pessoa jurdica, que constituir junta m-
da remunerao, desde que absolvido. dica especificamente para esses fins, indi-
2 O pagamento do auxlio-recluso ces- cando os nomes e especialidades dos seus
sar a partir do dia imediato quele em que integrantes, com a comprovao de suas
o servidor for posto em liberdade, ainda habilitaes e de que no estejam respon-
que condicional. dendo a processo disciplinar junto entida-
de fiscalizadora da profisso.
3 Ressalvado o disposto neste artigo, o
auxlio-recluso ser devido, nas mesmas 3 Para os fins do disposto no caput deste
condies da penso por morte, aos depen- artigo, ficam a Unio e suas entidades au-
dentes do segurado recolhido priso. (In- trquicas e fundacionais autorizadas a:
cludo pela Lei n 13.135, de 2015) I celebrar convnios exclusivamente para a
prestao de servios de assistncia sade
para os seus servidores ou empregados ati-
vos, aposentados, pensionistas, bem como
CAPTULO III para seus respectivos grupos familiares de-
DA ASSISTNCIA SADE finidos, com entidades de autogesto por
elas patrocinadas por meio de instrumen-
Art. 230. A assistncia sade do servidor, ativo tos jurdicos efetivamente celebrados e pu-
ou inativo, e de sua famlia compreende assis- blicados at 12 de fevereiro de 2006 e que
tncia mdica, hospitalar, odontolgica, psicol- possuam autorizao de funcionamento do
gica e farmacutica, ter como diretriz bsica o rgo regulador, sendo certo que os conv-
implemento de aes preventivas voltadas para nios celebrados depois dessa data somente
a promoo da sade e ser prestada pelo Sis- podero s-lo na forma da regulamentao
tema nico de Sade SUS, diretamente pelo especfica sobre patrocnio de autogestes,
rgo ou entidade ao qual estiver vinculado o a ser publicada pelo mesmo rgo regula-
servidor, ou mediante convnio ou contrato, dor, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias
ou ainda na forma de auxlio, mediante ressar- da vigncia desta Lei, normas essas tambm
cimento parcial do valor despendido pelo ser- aplicveis aos convnios existentes at 12
vidor, ativo ou inativo, e seus dependentes ou de fevereiro de 2006;
pensionistas com planos ou seguros privados de
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Direito Administrativo
LICITAES E CONTRATOS
Art. 1 Para aquisio de bens e servios comuns, poder ser adotada a licitao na modalidade de
prego, que ser regida por esta Lei.
Pargrafo nico. Consideram-se bens e servios comuns, para os fins e efeitos deste artigo,
aqueles cujos padres de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo
edital, por meio de especificaes usuais no mercado.
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Art. 21. Compete Unio:
XI explorar, diretamente ou mediante autorizao, concesso ou permisso, os servios de
telecomunicaes, nos termos da lei, que dispor sobre a organizao dos servios, a criao
de um rgo regulador e outros aspectos institucionais;
XII explorar, diretamente ou mediante autorizao, concesso ou permisso:
a) os servios de radiodifuso sonora, e de sons e imagens;
b) os servios e instalaes de energia eltrica e o aproveitamento energtico dos cursos de
gua, em articulao com os Estados onde se situam os potenciais hidroenergticos;
c) a navegao area, aeroespacial e a infra-estrutura aeroporturia;
d) os servios de transporte ferrovirio e aquavirio entre portos brasileiros e fronteiras
nacionais, ou que transponham os limites de Estado ou Territrio;
e) os servios de transporte rodovirio interestadual e internacional de passageiros;
f) os portos martimos, fluviais e lacustres;
Art. 175. Incumbe ao Poder Pblico, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concesso ou
permisso, sempre atravs de licitao, a prestao de servios pblicos.
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Direito Administrativo
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X garantia dos direitos comunicao, CAPTULO III
apresentao de alegaes finais, produ- DOS DEVERES DO ADMINISTRADO
o de provas e interposio de recursos,
nos processos de que possam resultar san- Art. 4 So deveres do administrado perante a
es e nas situaes de litgio; Administrao, sem prejuzo de outros previstos
em ato normativo:
XI proibio de cobrana de despesas pro-
cessuais, ressalvadas as previstas em lei; I expor os fatos conforme a verdade;
CAPTULO IV
CAPTULO II DO INCIO DO PROCESSO
DOS DIREITOS DOS ADMINISTRADOS
Art. 5 O processo administrativo pode iniciar-
-se de ofcio ou a pedido de interessado.
Art. 3 O administrado tem os seguintes direitos
perante a Administrao, sem prejuzo de ou- Art. 6 O requerimento inicial do interessado,
tros que lhe sejam assegurados: salvo casos em que for admitida solicitao oral,
deve ser formulado por escrito e conter os se-
I ser tratado com respeito pelas autori- guintes dados:
dades e servidores, que devero facilitar o
exerccio de seus direitos e o cumprimento I rgo ou autoridade administrativa a
de suas obrigaes; que se dirige;
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Direito Administrativo Lei 9.784 - Processo Administrativo Federal Prof. Cristiano de Souza
Art. 7 Os rgos e entidades administrativas Art. 12. Um rgo administrativo e seu titular
devero elaborar modelos ou formulrios pa- podero, se no houver impedimento legal, de-
dronizados para assuntos que importem preten- legar parte da sua competncia a outros rgos
ses equivalentes. ou titulares, ainda que estes no lhe sejam hie-
rarquicamente subordinados, quando for con-
Art. 8 Quando os pedidos de uma pluralidade veniente, em razo de circunstncias de ndole
de interessados tiverem contedo e fundamen- tcnica, social, econmica, jurdica ou territo-
tos idnticos, podero ser formulados em um rial.
nico requerimento, salvo preceito legal em
contrrio. Pargrafo nico. O disposto no caput deste
artigo aplica-se delegao de competn-
cia dos rgos colegiados aos respectivos
presidentes.
CAPTULO V
Art. 13. No podem ser objeto de delegao:
DOS INTERESSADOS
I a edio de atos de carter normativo;
Art. 9 So legitimados como interessados no
processo administrativo: II a deciso de recursos administrativos;
I pessoas fsicas ou jurdicas que o iniciem III as matrias de competncia exclusiva
como titulares de direitos ou interesses in- do rgo ou autoridade.
dividuais ou no exerccio do direito de re-
Art. 14. O ato de delegao e sua revogao de-
presentao;
vero ser publicados no meio oficial.
II aqueles que, sem terem iniciado o pro-
1 O ato de delegao especificar as ma-
cesso, tm direitos ou interesses que pos-
trias e poderes transferidos, os limites da
sam ser afetados pela deciso a ser ado-
atuao do delegado, a durao e os obje-
tada;
tivos da delegao e o recurso cabvel, po-
III as organizaes e associaes represen- dendo conter ressalva de exerccio da atri-
tativas, no tocante a direitos e interesses buio delegada.
coletivos;
2 O ato de delegao revogvel a qual-
IV as pessoas ou as associaes legalmen- quer tempo pela autoridade delegante.
te constitudas quanto a direitos ou interes-
3 As decises adotadas por delegao
ses difusos.
devem mencionar explicitamente esta qua-
Art. 10. So capazes, para fins de processo ad- lidade e considerar-se-o editadas pelo de-
ministrativo, os maiores de dezoito anos, ressal- legado.
vada previso especial em ato normativo pr-
Art. 15. Ser permitida, em carter excepcional
prio.
e por motivos relevantes devidamente justifi-
cados, a avocao temporria de competncia
atribuda a rgo hierarquicamente inferior.
CAPTULO VI Art. 16. Os rgos e entidades administrativas
DA COMPETNCIA divulgaro publicamente os locais das respec-
tivas sedes e, quando conveniente, a unidade
Art. 11. A competncia irrenuncivel e se exer- fundacional competente em matria de interes-
ce pelos rgos administrativos a que foi atribu- se especial.
da como prpria, salvo os casos de delegao e
avocao legalmente admitidos.
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Art. 17. Inexistindo competncia legal especfi- CAPTULO VIII
ca, o processo administrativo dever ser inicia- DA FORMA, TEMPO E LUGAR
do perante a autoridade de menor grau hierr-
quico para decidir. DOS ATOS DO PROCESSO
Art. 22. Os atos do processo administrativo no
dependem de forma determinada seno quan-
do a lei expressamente a exigir.
CAPTULO VII
DOS IMPEDIMENTOS E 1 Os atos do processo devem ser produ-
DA SUSPEIO zidos por escrito, em vernculo, com a data
e o local de sua realizao e a assinatura da
Art. 18. impedido de atuar em processo admi- autoridade responsvel.
nistrativo o servidor ou autoridade que:
2 Salvo imposio legal, o reconhecimen-
I tenha interesse direto ou indireto na ma- to de firma somente ser exigido quando
tria; houver dvida de autenticidade.
II tenha participado ou venha a participar 3 A autenticao de documentos exigi-
como perito, testemunha ou representante, dos em cpia poder ser feita pelo rgo
ou se tais situaes ocorrem quanto ao cn- administrativo.
juge, companheiro ou parente e afins at o
4 O processo dever ter suas pginas nu-
terceiro grau;
meradas sequencialmente e rubricadas.
III esteja litigando judicial ou administra-
Art. 23. Os atos do processo devem realizar-se
tivamente com o interessado ou respectivo
em dias teis, no horrio normal de funciona-
cnjuge ou companheiro.
mento da repartio na qual tramitar o proces-
Art. 19. A autoridade ou servidor que incorrer so.
em impedimento deve comunicar o fato auto-
Pargrafo nico. Sero concludos depois
ridade competente, abstendo-se de atuar.
do horrio normal os atos j iniciados, cujo
Pargrafo nico. A omisso do dever de co- adiamento prejudique o curso regular do
municar o impedimento constitui falta gra- procedimento ou cause dano ao interessa-
ve, para efeitos disciplinares. do ou Administrao.
Art. 20. Pode ser arguida a suspeio de autori- Art. 24. Inexistindo disposio especfica, os
dade ou servidor que tenha amizade ntima ou atos do rgo ou autoridade responsvel pelo
inimizade notria com algum dos interessados processo e dos administrados que dele parti-
ou com os respectivos cnjuges, companheiros, cipem devem ser praticados no prazo de cinco
parentes e afins at o terceiro grau. dias, salvo motivo de fora maior.
Art. 21. O indeferimento de alegao de sus- Pargrafo nico. O prazo previsto neste ar-
peio poder ser objeto de recurso, sem efeito tigo pode ser dilatado at o dobro, median-
suspensivo. te comprovada justificao.
Art. 25. Os atos do processo devem realizar-se
preferencialmente na sede do rgo, cientifi-
cando-se o interessado se outro for o local de
realizao.
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3 A intimao pode ser efetuada por ci- Art. 30. So inadmissveis no processo adminis-
ncia no processo, por via postal com avi- trativo as provas obtidas por meios ilcitos.
so de recebimento, por telegrama ou outro Art. 31. Quando a matria do processo envolver
meio que assegure a certeza da cincia do assunto de interesse geral, o rgo competen-
interessado. te poder, mediante despacho motivado, abrir
4 No caso de interessados indetermina- perodo de consulta pblica para manifestao
dos, desconhecidos ou com domiclio inde- de terceiros, antes da deciso do pedido, se no
finido, a intimao deve ser efetuada por houver prejuzo para a parte interessada.
meio de publicao oficial. 1 A abertura da consulta pblica ser
5 As intimaes sero nulas quando fei- objeto de divulgao pelos meios oficiais, a
tas sem observncia das prescries legais, fim de que pessoas fsicas ou jurdicas pos-
mas o comparecimento do administrado su- sam examinar os autos, fixando-se prazo
pre sua falta ou irregularidade. para oferecimento de alegaes escritas.
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mentada, que poder ser comum a todas as propostas pelos interessados quando sejam
alegaes substancialmente iguais. ilcitas, impertinentes, desnecessrias ou
protelatrias.
Art. 32. Antes da tomada de deciso, a juzo da
autoridade, diante da relevncia da questo, Art. 39. Quando for necessria a prestao de
poder ser realizada audincia pblica para de- informaes ou a apresentao de provas pelos
bates sobre a matria do processo. interessados ou terceiros, sero expedidas in-
timaes para esse fim, mencionando-se data,
Art. 33. Os rgos e entidades administrativas, prazo, forma e condies de atendimento.
em matria relevante, podero estabelecer ou-
tros meios de participao de administrados, Pargrafo nico. No sendo atendida a inti-
diretamente ou por meio de organizaes e as- mao, poder o rgo competente, se en-
sociaes legalmente reconhecidas. tender relevante a matria, suprir de ofcio
a omisso, no se eximindo de proferir a de-
Art. 34. Os resultados da consulta e audincia ciso.
pblica e de outros meios de participao de
administrados devero ser apresentados com a Art. 40. Quando dados, atuaes ou documen-
indicao do procedimento adotado. tos solicitados ao interessado forem necessrios
apreciao de pedido formulado, o no aten-
Art. 35. Quando necessria instruo do pro- dimento no prazo fixado pela Administrao
cesso, a audincia de outros rgos ou entida- para a respectiva apresentao implicar arqui-
des administrativas poder ser realizada em vamento do processo.
reunio conjunta, com a participao de titula-
res ou representantes dos rgos competentes, Art. 41. Os interessados sero intimados de
lavrando-se a respectiva ata, a ser juntada aos prova ou diligncia ordenada, com antecedn-
autos. cia mnima de trs dias teis, mencionando-se
data, hora e local de realizao.
Art. 36. Cabe ao interessado a prova dos fatos
que tenha alegado, sem prejuzo do dever atri- Art. 42. Quando deva ser obrigatoriamente ou-
budo ao rgo competente para a instruo e vido um rgo consultivo, o parecer dever ser
do disposto no art. 37 desta Lei. emitido no prazo mximo de quinze dias, salvo
norma especial ou comprovada necessidade de
Art. 37. Quando o interessado declarar que fa- maior prazo.
tos e dados esto registrados em documentos
existentes na prpria Administrao respons- 1 Se um parecer obrigatrio e vinculante
vel pelo processo ou em outro rgo adminis- deixar de ser emitido no prazo fixado, o pro-
trativo, o rgo competente para a instruo cesso no ter seguimento at a respectiva
prover, de ofcio, obteno dos documentos apresentao, responsabilizando-se quem
ou das respectivas cpias. der causa ao atraso.
Art. 38. O interessado poder, na fase instrut- 2 Se um parecer obrigatrio e no vincu-
ria e antes da tomada da deciso, juntar docu- lante deixar de ser emitido no prazo fixado,
mentos e pareceres, requerer diligncias e pe- o processo poder ter prosseguimento e ser
rcias, bem como aduzir alegaes referentes decidido com sua dispensa, sem prejuzo
matria objeto do processo. da responsabilidade de quem se omitiu no
atendimento.
1 Os elementos probatrios devero ser
considerados na motivao do relatrio e Art. 43. Quando por disposio de ato norma-
da deciso. tivo devam ser previamente obtidos laudos
tcnicos de rgos administrativos e estes no
2 Somente podero ser recusadas, me- cumprirem o encargo no prazo assinalado, o r-
diante deciso fundamentada, as provas
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CAPTULO XIII ministrativa que importe impugnao
DA DESISTNCIA E OUTROS CASOS validade do ato.
DE EXTINO DO PROCESSO Art. 55. Em deciso na qual se evidencie no
acarretarem leso ao interesse pblico nem
Art. 51. O interessado poder, mediante mani- prejuzo a terceiros, os atos que apresentarem
festao escrita, desistir total ou parcialmente defeitos sanveis podero ser convalidados pela
do pedido formulado ou, ainda, renunciar a di- prpria Administrao.
reitos disponveis.
1 Havendo vrios interessados, a desis-
tncia ou renncia atinge somente quem a
CAPTULO XV
tenha formulado.
DO RECURSO ADMINISTRATIVO
2 A desistncia ou renncia do interes- E DA REVISO
sado, conforme o caso, no prejudica o
prosseguimento do processo, se a Adminis- Art. 56. Das decises administrativas cabe re-
trao considerar que o interesse pblico curso, em face de razes de legalidade e de m-
assim o exige. rito.
Art. 52. O rgo competente poder declarar 1 O recurso ser dirigido autoridade
extinto o processo quando exaurida sua finali- que proferiu a deciso, a qual, se no a re-
dade ou o objeto da deciso se tornar imposs- considerar no prazo de cinco dias, o encami-
vel, intil ou prejudicado por fato supervenien- nhar autoridade superior.
te.
2 Salvo exigncia legal, a interposio de
recurso administrativo independe de cau-
o.
CAPTULO XIV 3 Se o recorrente alegar que a deciso
DA ANULAO, REVOGAO administrativa contraria enunciado da s-
E CONVALIDAO mula vinculante, caber autoridade pro-
latora da deciso impugnada, se no a re-
Art. 53. A Administrao deve anular seus pr- considerar, explicitar, antes de encaminhar
prios atos, quando eivados de vcio de legalida- o recurso autoridade superior, as razes
de, e pode revog-los por motivo de conveni- da aplicabilidade ou inaplicabilidade da s-
ncia ou oportunidade, respeitados os direitos mula, conforme o caso.
adquiridos.
Art. 57. O recurso administrativo tramitar no
Art. 54. O direito da Administrao de anular os mximo por trs instncias administrativas, sal-
atos administrativos de que decorram efeitos vo disposio legal diversa.
favorveis para os destinatrios decai em cinco
anos, contados da data em que foram pratica- Art. 58. Tm legitimidade para interpor recurso
dos, salvo comprovada m-f. administrativo:
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CAPTULO XVI I pessoa com idade igual ou superior a 60
DOS PRAZOS (sessenta) anos;
II pessoa portadora de deficincia, fsica
Art. 66. Os prazos comeam a correr a partir ou mental;
da data da cientificao oficial, excluindo-se da
contagem o dia do comeo e incluindo-se o do III (VETADO)
vencimento.
IV pessoa portadora de tuberculose ativa,
1 Considera-se prorrogado o prazo at o esclerose mltipla, neoplasia maligna, han-
primeiro dia til seguinte se o vencimento senase, paralisia irreversvel e incapacitan-
cair em dia em que no houver expediente te, cardiopatia grave, doena de Parkinson,
ou este for encerrado antes da hora normal. espondiloartrose anquilosante, nefropatia
grave, hepatopatia grave, estados avana-
2 Os prazos expressos em dias contam-se dos da doena de Paget (ostete deforman-
de modo contnuo. te), contaminao por radiao, sndrome
3 Os prazos fixados em meses ou anos de imunodeficincia adquirida, ou outra
contam-se de data a data. Se no ms do doena grave, com base em concluso da
vencimento no houver o dia equivalente medicina especializada, mesmo que a do-
quele do incio do prazo, tem-se como ter- ena tenha sido contrada aps o incio do
mo o ltimo dia do ms. processo.
Art. 67. Salvo motivo de fora maior devida- 1 A pessoa interessada na obteno do
mente comprovado, os prazos processuais no benefcio, juntando prova de sua condio,
se suspendem. dever requer-lo autoridade administra-
tiva competente, que determinar as provi-
dncias a serem cumpridas.
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Direito Administrativo
Casos especiais:
a) Reparties sediadas no exterior:
Art. 123. Em suas licitaes e contrataes administrativas, as reparties sediadas no exterior
observaro as peculiaridades locais e os princpios bsicos desta Lei, na forma de regulamentao
especfica.
Casos especiais:
b) Empresas pblicas (E.P.) e Sociedade de Economia Mista (S.E.M.)
Regra: submetem-se a lei 8.666/93 art. 173, 1 da CF.
Exceo1: para contratao de bens e servios que constituam sal atividade FIM.
Exceo2: Petrobras STF utiliza o Regulamento de Procedimento licitatrio Simplificado
Decreto 2.745/98 c/c art. 67 da Lei 9.478/97)
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Casos especiais:
c) Entidades Paraestatais:
No integram a administrao pblica em sentido formal;
Portanto, no precisam licitar;
Mas os S.S.A. (servios sociais autnomos) devem respeitar os princpios da administrao
pblica para suas contrataes TCU
Sofre o controle do TCU.
Finalidades da Licitao
a) Selecionar a proposta mais vantajosa para a administrao = melhor relao custo/
benefcio;
b) Assegurar a observncia do princpio constitucional da isonomia promovendo a competio;
c) Promover o desenvolvimento sustentvel no pas.
PRINCPIOS
1. Legalidade
Na administrao no h liberdade nem vontade pessoal, pois a ela s permitido fazer o
que a lei autoriza;
Chamada de vontade legal.
2. Impessoalidade
Impe ao administrador a busca do interesse pblico;
Diretamente ligado ao princpio da isonomia e do julgamento objetivo.
3. Igualdade ou Isonomia
Veda o estabelecimento de condies que impliquem preferncia em favor de licitantes em
detrimento dos demais;
Veda as discriminaes injustificadas;
So vedadas clusulas e condies que frustrem o carter da licitao.
3. Igualdade ou Isonomia
Art. 37. A administrao pblica direta e indireta de qualquer dos Poderes da Unio, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municpios obedecer aos princpios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficincia e, tambm, ao seguinte:
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Direito Administrativo Licitaes Lei 8.666/93 Prof. Cristiano de Souza
4. Moralidade
Conduta pautada na moral jurdica;
Exigncia de atuao tica dos agentes envolvidos
5. Publicidade
Requisito de eficcia dos contratos oriundos de licitao;
Art.61.Pargrafonico. A publicao resumida do instrumento de contrato ou de seus aditamentos
na imprensa oficial, que condio indispensvel para sua eficcia, ser providenciada pela
Administrao at o quinto dia til do ms seguinte ao de sua assinatura, para ocorrer no prazo de
vinte dias daquela data, qualquer que seja o seu valor, ainda que sem nus, ressalvado o disposto
no art. 26 desta Lei.
Os atos do procedimento licitatrio sero pblicos, salvo quanto ao sigilo das propostas,
at a abertura dos envelopes;
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6. Adjudicao Compulsria
Significa entregar o bem ao vencedor da licitao;
Mas, a administrao no est obrigada a convocar o vencedor para celebrar o contrato;
8. Julgamento objetivo
A apreciao das propostas ocorre segundo critrios objetivos que devem estar definidos no
instrumento convocatrio;
8. Julgamento objetivo
Art.45. O julgamento das propostas ser objetivo, devendo a Comisso de licitao ou o responsvel
pelo convite realiz-lo em conformidade com os tipos de licitao, os critrios previamente
estabelecidos no ato convocatrio e de acordo com os fatores exclusivamente nele referidos, de
maneira a possibilitar sua aferio pelos licitantes e pelos rgos de controle.
1 Para os efeitos deste artigo, constituem tipos de licitao, exceto na modalidade concurso:
I a de menor preo-quando o critrio de seleo da proposta mais vantajosa para a
Administrao determinar que ser vencedor o licitante que apresentar a proposta de acordo
com as especificaes do edital ou convite e ofertar o menor preo;
II a de melhor tcnica;
III a de tcnica e preo.
IV a de maior lance ou oferta-nos casos de alienao de bens ou concesso de direito real de
uso.
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Direito Administrativo
Licitaes
Alienao de Bens
1) Bens Imveis:
- Interesse pblico justificado
- Autorizao Prvia
- Autorizao Legislativa
- Modalidade Concorrncia
- Ressalvadas as hipteses de licitao dispensada (art. 17, inc. I,
alnea A a I)
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Licitaes
Alienao de Bens
Bens Imveis:
OBS: bens adquiridos de procedimento judiciais ou de dao em
pagamento.
Art. 19. Os bens imveis da Administrao Pblica, cuja aquisio
haja derivado de procedimentos judiciais ou de dao em
pagamento, podero ser alienados por ato da autoridade
competente, observadas as seguintes regras:
I - avaliao dos bens alienveis;
II - comprovao da necessidade ou utilidade da alienao;
III - adoo do procedimento licitatrio, sob a modalidade de
concorrncia ou leilo.
Licitaes
Alienao de Bens
Bens Mveis:
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Licitaes
Alienao de Bens
Bens Mveis:
Licitaes
Alienao de Bens
Bens Mveis:
- Para venda de mveis avaliados em quantia no superior a R$
650.000,00 (art. 17, 6) ou para bens inservveis para a
administrao (art. 22, 5) ser permitido o LEILO.
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Licitaes Lei 8.666/93
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Licitaes
CONTRATAO DIRETA
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CONTRATAO DIRETA
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CONTRATAO DIRETA
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Licitaes
CONTRATAO DIRETA
Licitaes
CONTRATAO DIRETA
Inexigibilidade de Licitao art. 25
Art. 13. Para os fins desta Lei, consideram-se servios tcnicos profissionais
especializados os trabalhos relativos a:
I - estudos tcnicos, planejamentos e projetos bsicos ou executivos;
II - pareceres, percias e avaliaes em geral;
III - assessorias ou consultorias tcnicas e auditorias financeiras ou
tributrias;
IV - fiscalizao, superviso ou gerenciamento de obras ou servios;
V - patrocnio ou defesa de causas judiciais ou administrativas;
VI - treinamento e aperfeioamento de pessoal;
VII - restaurao de obras de arte e bens de valor histrico.
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Licitaes
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Licitaes
CONTRATAO DIRETA
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Licitaes
CONTRATAO DIRETA
Motivao obrigatria
Licitaes
CONTRATAO DIRETA
Motivao obrigatria
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Licitaes
CONTRATAO DIRETA
Licitaes
CONTRATAO DIRETA
1) Obras, servios e compras de pequeno valor (art. 24, I e II):
- Obras e servios de engenharia = at 10% do valor do convite = 15 mil;
- Outros servios e compras = at 10% do valor do convite = 8 mil;
OBS: podem adotar nas despesas o limite de 20% do convite (art.
24,1):
a) Consrcio pblico;
b) Sociedade de economia mista;
c) Empresa pblica;
d) Agncia executiva.
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Licitaes
CONTRATAO DIRETA
2) Emergncia ou calamidade pblica:
IV - nos casos de emergncia ou de calamidade pblica, quando
caracterizada urgncia de atendimento de situao que possa ocasionar
prejuzo ou comprometer a segurana de pessoas, obras, servios,
equipamentos e outros bens, pblicos ou particulares, e somente para os
bens necessrios ao atendimento da situao emergencial ou calamitosa
e para as parcelas de obras e servios que possam ser concludas no
prazo mximo de 180 (cento e oitenta) dias consecutivos e
ininterruptos, contados da ocorrncia da emergncia ou calamidade,
vedada a prorrogao dos respectivos contratos;
Licitaes
CONTRATAO DIRETA
3) Licitao Deserta
V - quando no acudirem interessados licitao anterior e esta,
justificadamente, no puder ser repetida sem prejuzo para a
Administrao, mantidas, neste caso, todas as condies
preestabelecidas;
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Licitaes
CONTRATAO DIRETA
4) Licitao fracassada
Art. 24 - VII - quando as propostas apresentadas consignarem preos
manifestamente superiores aos praticados no mercado nacional, ou forem
incompatveis com os fixados pelos rgos oficiais competentes, casos em que,
observado o pargrafo nico do art. 48 desta Lei e, persistindo a situao, ser
admitida a adjudicao direta dos bens ou servios, por valor no superior ao
constante do registro de preos, ou dos servios;
Art. 48. Sero desclassificadas:
3 Quando todos os licitantes forem inabilitados ou todas as propostas
forem desclassificadas, a administrao poder fixar aos licitantes o prazo de
oito dias teis para a apresentao de nova documentao ou de outras
propostas escoimadas das causas referidas neste artigo, facultada, no caso de
convite, a reduo deste prazo para trs dias teis.
Licitaes
CONTRATAO DIRETA
4) Licitao fracassada
Somente dispensar aps fixar aos licitantes prazo de 8 dias teis para
nova proposta, se for convite prazo de 3 dias teis.
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Licitaes
CONTRATAO DIRETA
5) Remanescente
XI - na contratao de remanescente de obra, servio ou fornecimento,
em consequncia de resciso contratual, desde que atendida a ordem de
classificao da licitao anterior e aceitas as mesmas condies
oferecidas pelo licitante vencedor, inclusive quanto ao preo,
devidamente corrigido;
- Resciso contratual;
- Ordem de classificao;
- Nas mesmas condies.
Licitaes
CONTRATAO DIRETA
6) Entidades sem fins lucrativos
XXXIII - na contratao de entidades privadas sem fins lucrativos, para a
implementao de cisternas ou outras tecnologias sociais de acesso
gua para consumo humano e produo de alimentos, para beneficiar as
famlias rurais de baixa renda atingidas pela seca ou falta regular de
gua.
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Direito Administrativo Licitaes - Contratao Direta Prof. Cristiano de Souza
Licitaes
CONTRATAO DIRETA
7) Organizaes Sociais
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Noes de Administrao de
Recursos de Materiais
Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituio Federal, institui normas para licitaes e
contratos da Administrao Pblica e d outras providncias.
Art. 1 Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitaes e contratos administrativos pertinentes a
obras, servios, inclusive de publicidade, compras, alienaes e locaes no mbito dos Poderes da
Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios.
Art. 2 As obras, servios, inclusive de publicidade, compras, alienaes, concesses, permisses
e locaes da Administrao Pblica, quando contratadas com terceiros, sero necessariamente
precedidas de licitao, ressalvadas as hipteses previstas nesta Lei.
Seo V
DAS COMPRAS
Art. 14. Nenhuma compra ser feita sem a adequada caracterizao de seu objeto e indicao dos
recursos oramentrios para seu pagamento, sob pena de nulidade do ato e responsabilidade de
quem lhe tiver dado causa.
Requisitos:
adequada caracterizao de seu objeto;
indicao dos recursos oramentrios para seu pagamento.
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2 Os preos registrados sero publicados trimestralmente para orientao da Administrao,
na imprensa oficial.
3 O sistema de registro de preos ser regulamentado por decreto (Dec. n 7.892/2013),
atendidas as peculiaridades regionais, observadas as seguintes condies:
I seleo feita mediante concorrncia;
II estipulao prvia do sistema de controle e atualizao dos preos registrados;
III validade do registro no superior a um ano.
4 A existncia de preos registrados no obriga a Administrao a firmar as contrataes que
deles podero advir, ficando-lhe facultada a utilizao de outros meios, respeitada a legislao
relativa s licitaes, sendo assegurado ao beneficirio do registro preferncia em igualdade de
condies.
5 O sistema de controle originado no quadro geral de preos, quando possvel, dever ser
informatizado.
6 Qualquer cidado parte legtima para impugnar preo constante do quadro geral em
razo de incompatibilidade desse com o preo vigente no mercado.
7 Nas compras devero ser observadas, ainda:
I a especificao completa do bem a ser adquirido sem indicao de marca;
II a definio das unidades e das quantidades a serem adquiridas em funo do consumo
e utilizao provveis, cuja estimativa ser obtida, sempre que possvel, mediante adequadas
tcnicas quantitativas de estimao;
III as condies de guarda e armazenamento que no permitam a deteriorao do material.
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Direito Administrativo
Licitaes
Modalidades de Licitao
I - concorrncia;
II - tomada de preos;
III - convite;
IV - concurso;
V - leilo.
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Licitaes
Art. 22. So modalidades de licitao:
1o Concorrncia a modalidade de licitao entre quaisquer
interessados que, na fase inicial de habilitao preliminar,
comprovem possuir os requisitos mnimos de qualificao exigidos
no edital para execuo de seu objeto.
Licitaes
Concorrncia:
- Qualquer interessado pode participar, mas tem que se habilitar
previamente;
- Obras e servios de engenharia acima de 1.500.000,00;
- Compras e servios que no sejam de eng. Acima de 650.000,00;
- Compra e alienao de imveis;
- Concesso de direito real de uso;
- Licitaes internacionais.
- OBS: se aplica a concorrncia aos casos em que couber a tomada
de preo e convite.
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Direito Administrativo Modalidades de Licitao Prof. Cristiano de Souza
Licitaes
Art. 22. So modalidades de licitao:
2o Tomada de preos a modalidade de licitao entre
interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as
condies exigidas para cadastramento at o terceiro dia anterior
data do recebimento das propostas, observada a necessria
qualificao.
Licitaes
Tomada de preos
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Licitaes
Art. 22. So modalidades de licitao:
Licitaes
Convite
- Convidados interessados do ramo cadastrados ou no cadastrados;
- Nmero mnimo de 3 participantes;
- Cadastrados que manifestarem interesse at 24 horas antes do prazo
para entrega das propostas;
- Obras e servios de engenharia AT de 150.000,00;
- Compras e servios que no sejam de eng. AT de 80.000,00;
- Se no houver pelo menos 3 participante, repete-se o convite, salvo
limitao de mercado ou falta de interesse dos convidados
- Carta convite diretamente para os participantes (no edital)
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Direito Administrativo Modalidades de Licitao Prof. Cristiano de Souza
Licitaes
Concurso
- Utilizado para escolha de trabalhos tcnicos, cientficos ou
artsticos.
- Para servios tcnicos profissionais especializados;
- Constituio de comisso especial para julgamento;
- O Julgamento ser realizado conforme critrios definidos em
regulamento prprio. (no se aplica os tipos de licitao do art.
45).
Licitaes
Art. 22. So modalidades de licitao:
5o Leilo a modalidade de licitao entre quaisquer interessados
para a venda de bens mveis inservveis para a administrao ou de
produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a
alienao de bens imveis prevista no art. 19, a quem oferecer o
maior lance, igual ou superior ao valor da avaliao
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Licitaes
Leilo
- Adotado para Alienaes
- Mveis avaliados quantia no superior a R$ 650.000,00;
- Imveis cuja aquisio tenha sido de procedimentos judiciais ou
dao em pagamento;
- Produtos legalmente apreendidos ou penhorados.
- Permite a participao de qualquer interessado;
- No h exigncia de prvia habilitao (cadastro);
- Vencedor que ofertar maio lance igual ou superior a avaliao.
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Direito Administrativo
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1 Nas licitaes do tipo "melhor tcnica" to claramente explicitado no instrumento
ser adotado o seguinte procedimento cla- convocatrio:
ramente explicitado no instrumento convo-
catrio, o qual fixar o preo mximo que a I ser feita a avaliao e a valorizao das
Administrao se prope a pagar: propostas de preos, de acordo com crit-
rios objetivos preestabelecidos no instru-
I sero abertos os envelopes contendo mento convocatrio;
as propostas tcnicas exclusivamente dos
licitantes previamente qualificados e fei- II a classificao dos proponentes far-se-
ta ento a avaliao e classificao destas de acordo com a mdia ponderada das valo-
propostas de acordo com os critrios per- rizaes das propostas tcnicas e de preo,
tinentes e adequados ao objeto licitado, de acordo com os pesos preestabelecidos
definidos com clareza e objetividade no ins- no instrumento convocatrio.
trumento convocatrio e que considerem a 3 Excepcionalmente, os tipos de licitao
capacitao e a experincia do proponente, previstos neste artigo podero ser adota-
a qualidade tcnica da proposta, compreen- dos, por autorizao expressa e median-
dendo metodologia, organizao, tecnolo- te justificativa circunstanciada da maior
gias e recursos materiais a serem utilizados autoridade da Administrao promotora
nos trabalhos, e a qualificao das equipes constante do ato convocatrio, para forne-
tcnicas a serem mobilizadas para a sua cimento de bens e execuo de obras ou
execuo; prestao de servios de grande vulto ma-
II uma vez classificadas as propostas tcni- joritariamente dependentes de tecnologia
cas, proceder-se- abertura das propostas nitidamente sofisticada e de domnio res-
de preo dos licitantes que tenham atingido trito, atestado por autoridades tcnicas de
a valorizao mnima estabelecida no ins- reconhecida qualificao, nos casos em que
trumento convocatrio e negociao das o objeto pretendido admitir solues alter-
condies propostas, com a proponente nativas e variaes de execuo, com reper-
melhor classificada, com base nos oramen- cusses significativas sobre sua qualidade,
tos detalhados apresentados e respectivos produtividade, rendimento e durabilidade
preos unitrios e tendo como referncia o concretamente mensurveis, e estas pude-
limite representado pela proposta de me- rem ser adotadas livre escolha dos licitan-
nor preo entre os licitantes que obtiveram tes, na conformidade dos critrios objetiva-
a valorizao mnima; mente fixados no ato convocatrio.
III no caso de impasse na negociao an- 4 (Vetado). (Includo pela Lei n 8.883, de
terior, procedimento idntico ser adotado, 1994)
sucessivamente, com os demais proponen- Art. 47. Nas licitaes para a execuo de obras
tes, pela ordem de classificao, at a con- e servios, quando for adotada a modalidade
secuo de acordo para a contratao; de execuo de empreitada por preo global,
IV as propostas de preos sero devolvi- a Administrao dever fornecer obrigatoria-
das intactas aos licitantes que no forem mente, junto com o edital, todos os elementos
preliminarmente habilitados ou que no e informaes necessrios para que os licitantes
obtiverem a valorizao mnima estabeleci- possam elaborar suas propostas de preos com
da para a proposta tcnica. total e completo conhecimento do objeto da li-
citao.
2 Nas licitaes do tipo "tcnica e preo"
ser adotado, adicionalmente ao inciso I do
pargrafo anterior, o seguinte procedimen
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Direito Administrativo Tipos de Licitao Prof. Cristiano de Souza
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Slides Tipos de Licitao
TIPOS DE LICITAO
TIPOS DE LICITAO
CONCEITO: o critrio utilizado para o julgamento das propostas.
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Direito Administrativo Tipos de Licitao Prof. Cristiano de Souza
TIPOS DE LICITAO
Art. 45. 1o Para os efeitos deste artigo, constituem tipos de licitao,
exceto na modalidade concurso:
I - a de menor preo
II - a de melhor tcnica;
III - a de tcnica e preo.
IV - a de maior lance ou oferta - nos casos de alienao de bens ou
concesso de direito real de uso.
TIPOS DE LICITAO
MENOR PREO
Art. 45. 1o Para os efeitos deste artigo, constituem tipos de licitao, exceto na
modalidade concurso:
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TIPOS DE LICITAO
MELHOR TCNICA
TIPOS DE LICITAO
MELHOR TCNICA
Procedimento:
a) O instrumento convocatrio fixa o preo mximo;
b) Abertura das propostas tcnicas dos licitantes previamente
qualificados: avaliao e classificao das propostas tcnicas;
c) Abertura das propostas de preo: negociao com a proponente
melhor classificada, com base nos oramentos detalhados
apresentados e respectivos preos unitrios e tendo como referncia
o limite representado pela proposta de menor preo entre os
licitantes que obtiveram a valorizao mnima;
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Direito Administrativo Tipos de Licitao Prof. Cristiano de Souza
TIPOS DE LICITAO
TCNICA E PREO
TIPOS DE LICITAO
TCNICA E PREO
Procedimento:
a) Abertura das propostas tcnicas dos licitantes previamente
qualificados;
b) Abertura das propostas de preo: avaliao do preo;
c) Resultado: mdia ponderada das valoraes das propostas de tcnica
e preo de acordo com os critrios estabelecidos no ato
convocatrio;
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TIPOS DE LICITAO
MAIOR LANCE OU OFERTA
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Direito Administrativo
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prevista para intervalos no superiores a IX condies equivalentes de pagamento
trinta dias e licitaes sucessivas aquelas entre empresas brasileiras e estrangeiras,
em que, tambm com objetos similares, o no caso de licitaes internacionais;
edital subsequente tenha uma data anterior
a cento e vinte dias aps o trmino do con- X o critrio de aceitabilidade dos preos
trato resultante da licitao antecedente. unitrio e global, conforme o caso, permiti-
da a fixao de preos mximos e vedados
Art. 40. O edital conter no prembulo o nme- a fixao de preos mnimos, critrios esta-
ro de ordem em srie anual, o nome da repar- tsticos ou faixas de variao em relao a
tio interessada e de seu setor, a modalidade, preos de referncia, ressalvado o disposto
o regime de execuo e o tipo da licitao, a nos pargrafos 1 e 2 do art. 48;
meno de que ser regida por esta Lei, o local,
dia e hora para recebimento da documentao XI critrio de reajuste, que dever retra-
e proposta, bem como para incio da abertura tar a variao efetiva do custo de produo,
dos envelopes, e indicar, obrigatoriamente, o admitida a adoo de ndices especficos ou
seguinte: setoriais, desde a data prevista para apre-
sentao da proposta, ou do oramento a
I objeto da licitao, em descrio sucinta que essa proposta se referir, at a data do
e clara; adimplemento de cada parcela;
II prazo e condies para assinatura do XII (Vetado).
contrato ou retirada dos instrumentos,
como previsto no art. 64 desta Lei, para exe- XIII limites para pagamento de instalao
cuo do contrato e para entrega do objeto e mobilizao para execuo de obras ou
da licitao; servios que sero obrigatoriamente previs-
tos em separado das demais parcelas, eta-
III sanes para o caso de inadimplemen- pas ou tarefas;
to;
XIV condies de pagamento, prevendo:
IV local onde poder ser examinado e ad-
quirido o projeto bsico; a) prazo de pagamento no superior a trinta
dias, contado a partir da data final do pero-
V se h projeto executivo disponvel na do de adimplemento de cada parcela;
data da publicao do edital de licitao e
o local onde possa ser examinado e adqui- b) cronograma de desembolso mximo por
rido; perodo, em conformidade com a disponibi-
lidade de recursos financeiros;
VI condies para participao na licita-
o, em conformidade com os arts. 27 a 31 c) critrio de atualizao financeira dos va-
desta Lei, e forma de apresentao das pro- lores a serem pagos, desde a data final do
postas; perodo de adimplemento de cada parcela
at a data do efetivo pagamento;
VII critrio para julgamento, com disposi-
es claras e parmetros objetivos; d) compensaes financeiras e penaliza-
es, por eventuais atrasos, e descontos,
VIII locais, horrios e cdigos de acesso por eventuais antecipaes de pagamentos;
dos meios de comunicao distncia em
que sero fornecidos elementos, informa- e) exigncia de seguros, quando for o caso;
es e esclarecimentos relativos licitao XV instrues e normas para os recursos
e s condies para atendimento das obri- previstos nesta Lei;
gaes necessrias ao cumprimento de seu
objeto;
298 www.acasadoconcurseiro.com.br
Direito Administrativo Fase Interna da Licitao Prof. Cristiano de Souza
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tas. Tal fase est no art. 20 e 21 da lei a) concurso;
8.666/93. Vejamos:
b) concorrncia, quando o contrato a ser ce-
Art. 20. As licitaes sero efetuadas no local lebrado contemplar o regime de empreita-
onde se situar a repartio interessada, salvo da integral ou quando a licitao for do tipo
por motivo de interesse pblico, devidamente "melhor tcnica" ou "tcnica e preo";
justificado.
II trinta dias para:
Pargrafo nico. O disposto neste artigo
no impedir a habilitao de interessados a) concorrncia, nos casos no especifica-
residentes ou sediados em outros locais. dos na alnea "b" do inciso anterior;
Art. 21. Os avisos contendo os resumos dos edi- b) tomada de preos, quando a licitao for
tais das concorrncias, das tomadas de preos, do tipo "melhor tcnica" ou "tcnica e pre-
dos concursos e dos leiles, embora realizados o";
no local da repartio interessada, devero ser III quinze dias para a tomada de preos,
publicados com antecedncia, no mnimo, por nos casos no especificados na alnea "b"
uma vez: do inciso anterior, ou leilo;
I no Dirio Oficial da Unio, quando se tra- IV cinco dias teis para convite.
tar de licitao feita por rgo ou entidade
da Administrao Pblica Federal e, ainda, 3 Os prazos estabelecidos no pargrafo
quando se tratar de obras financiadas par- anterior sero contados a partir da ltima
cial ou totalmente com recursos federais ou publicao do edital resumido ou da expe-
garantidas por instituies federais; dio do convite, ou ainda da efetiva dis-
ponibilidade do edital ou do convite e res-
II no Dirio Oficial do Estado, ou do Distri- pectivos anexos, prevalecendo a data que
to Federal quando se tratar, respectivamen- ocorrer mais tarde.
te, de licitao feita por rgo ou entidade
da Administrao Pblica Estadual ou Muni- 4 Qualquer modificao no edital exige
cipal, ou do Distrito Federal; divulgao pela mesma forma que se deu
o texto original, reabrindo-se o prazo ini-
III em jornal dirio de grande circulao cialmente estabelecido, exceto quando, in-
no Estado e tambm, se houver, em jornal questionavelmente, a alterao no afetar a
de circulao no Municpio ou na regio formulao das propostas.
onde ser realizada a obra, prestado o ser-
vio, fornecido, alienado ou alugado o bem,
podendo ainda a Administrao, conforme
o vulto da licitao, utilizar-se de outros
meios de divulgao para ampliar a rea de
competio.
1 O aviso publicado conter a indicao
do local em que os interessados podero ler
e obter o texto integral do edital e todas as
informaes sobre a licitao.
2 O prazo mnimo at o recebimento das
propostas ou da realizao do evento ser:
I quarenta e cinco dias para:
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Direito Administrativo Fase Interna da Licitao Prof. Cristiano de Souza
Para facilitar os estudos de vocs montei um quadro sintetizando esses prazos, segue abaixo:
www.acasadoconcurseiro.com.br 301
Slides LEI N 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993
PROCEDIMENTO DE LICITAO
FASE INTERNA
Incio: inicia-se na repartio interessada, com a abertura do processo.
Nesse momento definido o objeto da licitao e o recurso financeiro
prprio para essa despesa.
PROCEDIMENTO DE LICITAO
FASE INTERNA
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Direito Administrativo Fase Interna da Licitao Prof. Cristiano de Souza
PROCEDIMENTO DE LICITAO
PROCEDIMENTO DE LICITAO
FASE INTERNA
www.acasadoconcurseiro.com.br 303
PROCEDIMENTO DE LICITAO
FASE INTERNA
Regime de execuo:
a) Tarefa (mo de obra para pequenos trabalhos)
b) Empreitada por preo unitrio (preo certo por unidades)
c) Empreitada por preo global (preo certo e total)
d) Empreitada integral (preo por todas as etapas da obra ou servios)
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Noes de Administrao de
Recursos de Materiais
Art. 20. As licitaes sero efetuadas no local onde se situar a repartio interessada, salvo por
motivo de interesse pblico, devidamente justificado.
Art. 21. Os AVISOS contendo os resumos dos editais das concorrncias, das tomadas de preos,
dos concursos e dos leiles, embora realizados no local da repartio interessada, devero ser
publicados com antecedncia, no mnimo, por uma vez:
I no Dirio Oficial da Unio, quando se tratar de licitao feita por rgo ou entidade da
Administrao Pblica Federal e, ainda, quando se tratar de obras financiadas parcial ou
totalmente com recursos federais ou garantidas por instituies federais;
II no Dirio Oficial do Estado, ou do Distrito Federal quando se tratar, respectivamente, de
licitao feita por rgo ou entidade da Administrao Pblica Estadual ou Municipal, ou do
Distrito Federal;
III em jornal dirio de grande circulao no Estado e tambm, se houver, em jornal de
circulao no Municpio ou na regio onde ser realizada a obra, prestado o servio, fornecido,
alienado ou alugado o bem, podendo ainda a Administrao, conforme o vulto da licitao,
utilizar-se de outros meios de divulgao para ampliar a rea de competio.
Art. 21. 1 O aviso publicado conter a indicao do local em que os interessados podero ler e
obter o texto integral do edital e todas as informaes sobre a licitao.
Art. 21. 2 O prazo mnimo at o recebimento das propostas ou da realizao do evento ser:
a) concurso;
b) concorrncia,
I 45 dias para: quando o contrato a ser celebrado contemplar o regime de
empreitada integral ou
quando a licitao for do tipo "melhor tcnica" ou "tcnica e
preo";
a) concorrncia, nos casos no especificados na alnea "b" do inciso anterior;
(empreitada por preo global e empreitada por preo unitrio);
II 30 dias para:
b) tomada de preos, quando a licitao for do tipo "melhor tcnica" ou
"tcnica e preo";
A tomada de preos, nos casos no especificados na alnea "b" do inciso
III 15 dias para:
anterior, ou leilo;
IV- 05 dias para: Para convite.
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Art. 40. O edital conter no prembulo o nmero de ordem em srie anual, o nome da repartio
interessada e de seu setor, a modalidade, o regime de execuo e o tipo da licitao, a meno de
que ser regida por esta Lei, o local, dia e hora para recebimento da documentao e proposta,
bem como para incio da abertura dos envelopes, e indicar, obrigatoriamente, o seguinte:
Art. 40.
I objeto da licitao, em descrio sucinta e clara;
II prazo e condies para assinatura do contrato ou retirada dos instrumentos, como previsto
no art. 64 desta Lei (A Administrao convocar regularmente o interessado para assinar o
termo de contrato), para execuo do contrato e para entrega do objeto da licitao;
III sanes para o caso de inadimplemento;
IV local onde poder ser examinado e adquirido o projeto bsico;
V se h projeto executivo disponvel na data da publicao do edital de licitao e o local onde
possa ser examinado e adquirido;
VI condies para participao na licitao, em conformidade com os arts. 27 a 31 desta Lei, e
forma de apresentao das propostas;
VII critrio para julgamento, com disposies claras e parmetros objetivos;
VIII locais, horrios e cdigos de acesso dos meios de comunicao distncia em que sero
fornecidos elementos, informaes e esclarecimentos relativos licitao e s condies para
atendimento das obrigaes necessrias ao cumprimento de seu objeto;
IX condies equivalentes de pagamento entre empresas brasileiras e estrangeiras, no caso
de licitaes internacionais;
X o critrio de aceitabilidade dos preos unitrio e global, conforme o caso, permitida a
fixao de preos mximos e vedados a fixao de preos mnimos, critrios estatsticos ou
faixas de variao em relao a preos de referncia, ressalvado o disposto nos pargrafos 1 e
2 do art. 48 (valores manifestamente inexequveis) ;
XI critrio de reajuste, que dever retratar a variao efetiva do custo de produo, admitida
a adoo de ndices especficos ou setoriais, desde a data prevista para apresentao da
proposta, ou do oramento a que essa proposta se referir, at a data do adimplemento de cada
parcela;
XII (Vetado).
XIII limites para pagamento de instalao e mobilizao para execuo de obras ou servios
que sero obrigatoriamente previstos em separado das demais parcelas, etapas ou tarefas;
manifestamente inexequveis.
XIV condies de pagamento, prevendo:
a) prazo de pagamento no superior a 30dias, contado a partir da data final do perodo de
adimplemento de cada parcela;
b) cronograma de desembolso mximo por perodo, em conformidade com a disponibilidade
de recursos financeiros;
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Lei n 8.666/Edital de Licitao Prof. Cristiano de Souza
c) critrio de atualizao financeira dos valores a serem pagos, desde a data final do perodo de
adimplemento de cada parcela at a data do efetivo pagamento;
d) compensaes financeiras e penalizaes, por eventuais atrasos, e descontos, por eventuais
antecipaes de pagamentos;
e) exigncia de seguros, quando for o caso;
XV instrues e normas para os recursos previstos nesta Lei;
XVI condies de recebimento do objeto da licitao;
XVII outras indicaes especficas ou peculiares da licitao.
2 Constituem anexos do edital, dele fazendo parte integrante:
I o projeto bsico e/ou executivo, com todas as suas partes, desenhos, especificaes e outros
complementos;
II oramento estimado em planilhas de quantitativos e preos unitrios;
III a minuta do contrato a ser firmado entre a Administrao e o licitante vencedor;
IV as especificaes complementares e as normas de execuo pertinentes licitao.
Art. 41. A Administrao no pode descumprir as normas e condies do edital, ao qual se acha
estritamente vinculada.
1 Qualquer cidado parte legtima para impugnar edital de licitao por irregularidade na
aplicao desta Lei, devendo protocolar o pedido at 5 (cinco) dias teis antes da data fixada
para a abertura dos envelopes de habilitao, devendo a Administrao julgar e responder
impugnao em at 3 (trs) dias teis, sem prejuzo da faculdade prevista no 1 do art.
113 (Qualquer licitante, contratado ou pessoa fsica ou jurdica poder representar ao Tribunal
de Contas ou aos rgos integrantes do sistema de controle interno contra irregularidades na
aplicao desta Lei).
2 Decair do direito de impugnar os termos do edital de licitao perante a administrao o
licitante que no o fizer at o 2 dia til que anteceder:
a abertura dos envelopes de habilitao em concorrncia,
a abertura dos envelopes com as propostas em convite, tomada de preos ou concurso, ou
a realizao de leilo,
as falhas ou irregularidades que viciariam esse edital, hiptese em que tal comunicao no
ter efeito de recurso.
3 A impugnao feita tempestivamente pelo licitante no o impedir de participar do
processo licitatrio at o trnsito em julgado da deciso a ela pertinente.
4 A inabilitao do licitante importa precluso do seu direito de participar das fases
subseqentes.
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Direito Administrativo
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tuao regular no cumprimento dos encar- do pela entidade competente, detentor de
gos sociais institudos por lei. atestado de responsabilidade tcnica por
execuo de obra ou servio de caracters-
V prova de inexistncia de dbitos inadim- ticas semelhantes, limitadas estas exclusi-
plidos perante a Justia do Trabalho, me- vamente s parcelas de maior relevncia
diante a apresentao de certido negativa, e valor significativo do objeto da licitao,
nos termos do Ttulo VII-A da Consolidao vedadas as exigncias de quantidades mni-
das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decre- mas ou prazos mximos;
to-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943.
II (Vetado).
Art. 30. A documentao relativa qualificao
tcnica limitar-se- a: a) (Vetado).
I registro ou inscrio na entidade profis- b) (Vetado).
sional competente;
2 As parcelas de maior relevncia tcnica
II comprovao de aptido para desem- e de valor significativo, mencionadas no pa-
penho de atividade pertinente e compat- rgrafo anterior, sero definidas no instru-
vel em caractersticas, quantidades e prazos mento convocatrio.
com o objeto da licitao, e indicao das
instalaes e do aparelhamento e do pes- 3 Ser sempre admitida a comprovao
soal tcnico adequados e disponveis para a de aptido atravs de certides ou atesta-
realizao do objeto da licitao, bem como dos de obras ou servios similares de com-
da qualificao de cada um dos membros plexidade tecnolgica e operacional equiva-
da equipe tcnica que se responsabilizar lente ou superior.
pelos trabalhos; 4 Nas licitaes para fornecimento de
III comprovao, fornecida pelo rgo li- bens, a comprovao de aptido, quando
citante, de que recebeu os documentos, e, for o caso, ser feita atravs de atestados
quando exigido, de que tomou conhecimen- fornecidos por pessoa jurdica de direito p-
to de todas as informaes e das condies blico ou privado.
locais para o cumprimento das obrigaes 5 vedada a exigncia de comprovao
objeto da licitao; de atividade ou de aptido com limitaes
IV prova de atendimento de requisitos de tempo ou de poca ou ainda em locais
previstos em lei especial, quando for o caso. especficos, ou quaisquer outras no previs-
tas nesta Lei, que inibam a participao na
1 A comprovao de aptido referida no licitao.
inciso II do "caput" deste artigo, no caso das
licitaes pertinentes a obras e servios, 6 As exigncias mnimas relativas a insta-
ser feita por atestados fornecidos por pes- laes de canteiros, mquinas, equipamen-
soas jurdicas de direito pblico ou privado, tos e pessoal tcnico especializado, consi-
devidamente registrados nas entidades pro- derados essenciais para o cumprimento do
fissionais competentes, limitadas as exign- objeto da licitao, sero atendidas median-
cias a: te a apresentao de relao explcita e da
declarao formal da sua disponibilidade,
I capacitao tcnico-profissional: com- sob as penas cabveis, vedada as exigncias
provao do licitante de possuir em seu de propriedade e de localizao prvia.
quadro permanente, na data prevista para
entrega da proposta, profissional de nvel 7 (Vetado).
superior ou outro devidamente reconheci I (Vetado).
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cumprimento das obrigaes decorrentes limitados ao valor do custo efetivo de repro-
da licitao. duo grfica da documentao fornecida.
6 (Vetado). 6 O disposto no 4 deste artigo, no 1
do art. 33 e no 2 do art. 55, no se aplica
Art. 32. Os documentos necessrios habilita- s licitaes internacionais para a aquisio
o podero ser apresentados em original, por de bens e servios cujo pagamento seja fei-
qualquer processo de cpia autenticada por to com o produto de financiamento conce-
cartrio competente ou por servidor da admi- dido por organismo financeiro internacional
nistrao ou publicao em rgo da imprensa de que o Brasil faa parte, ou por agncia
oficial. estrangeira de cooperao, nem nos casos
1 A documentao de que tratam os arts. de contratao com empresa estrangeira,
28 a 31 desta Lei poder ser dispensada, para a compra de equipamentos fabrica-
no todo ou em parte, nos casos de convite, dos e entregues no exterior, desde que para
concurso, fornecimento de bens para pron- este caso tenha havido prvia autorizao
ta entrega e leilo. do Chefe do Poder Executivo, nem nos ca-
sos de aquisio de bens e servios realiza-
2 O certificado de registro cadastral a da por unidades administrativas com sede
que se refere o 1 do art. 36 substitui os no exterior.
documentos enumerados nos arts. 28 a 31,
quanto s informaes disponibilizadas em Art. 33. Quando permitida na licitao a partici-
sistema informatizado de consulta direta pao de empresas em consrcio, observar-se-
indicado no edital, obrigando-se a parte a -o as seguintes normas:
declarar, sob as penalidades legais, a super- I comprovao do compromisso pblico
venincia de fato impeditivo da habilitao. ou particular de constituio de consrcio,
3 A documentao referida neste artigo subscrito pelos consorciados;
poder ser substituda por registro cadastral II indicao da empresa responsvel pelo
emitido por rgo ou entidade pblica, des- consrcio que dever atender s condies
de que previsto no edital e o registro tenha de liderana, obrigatoriamente fixadas no
sido feito em obedincia ao disposto nesta edital;
Lei.
III apresentao dos documentos exigidos
4 As empresas estrangeiras que no nos arts. 28 a 31 desta Lei por parte de cada
funcionem no Pas, tanto quanto possvel, consorciado, admitindo-se, para efeito de
atendero, nas licitaes internacionais, s qualificao tcnica, o somatrio dos quan-
exigncias dos pargrafos anteriores me- titativos de cada consorciado, e, para efei-
diante documentos equivalentes, autentica- to de qualificao econmico-financeira, o
dos pelos respectivos consulados e traduzi- somatrio dos valores de cada consorciado,
dos por tradutor juramentado, devendo ter na proporo de sua respectiva participa-
representao legal no Brasil com poderes o, podendo a Administrao estabelecer,
expressos para receber citao e responder para o consrcio, um acrscimo de at 30%
administrativa ou judicialmente. (trinta por cento) dos valores exigidos para
5 No se exigir, para a habilitao de licitante individual, inexigvel este acrsci-
que trata este artigo, prvio recolhimento mo para os consrcios compostos, em sua
de taxas ou emolumentos, salvo os referen- totalidade, por micro e pequenas empresas
tes a fornecimento do edital, quando solici- assim definidas em lei;
tado, com os seus elementos constitutivos, IV impedimento de participao de em-
presa consorciada, na mesma licitao,
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ro ser devidamente registrados na ata de devem contrariar as normas e princpios estabe-
julgamento, promovendo-se a desclassifica- lecidos por esta Lei.
o das propostas desconformes ou incom-
patveis; 1 vedada a utilizao de qualquer ele-
mento, critrio ou fator sigiloso, secreto,
V julgamento e classificao das propos- subjetivo ou reservado que possa ainda que
tas de acordo com os critrios de avaliao indiretamente elidir o princpio da igualda-
constantes do edital; de entre os licitantes.
VI deliberao da autoridade competen- 2 No se considerar qualquer oferta de
te quanto homologao e adjudicao do vantagem no prevista no edital ou no con-
objeto da licitao. vite, inclusive financiamentos subsidiados
ou a fundo perdido, nem preo ou vanta-
1 A abertura dos envelopes contendo a gem baseada nas ofertas dos demais licitan-
documentao para habilitao e as pro- tes.
postas ser realizada sempre em ato p-
blico previamente designado, do qual se 3 No se admitir proposta que apresen-
lavrar ata circunstanciada, assinada pelos te preos global ou unitrios simblicos, ir-
licitantes presentes e pela Comisso. risrios ou de valor zero, incompatveis com
os preos dos insumos e salrios de mer-
2 Todos os documentos e propostas se- cado, acrescidos dos respectivos encargos,
ro rubricados pelos licitantes presentes e ainda que o ato convocatrio da licitao
pela Comisso. no tenha estabelecido limites mnimos, ex-
3 facultada Comisso ou autoridade ceto quando se referirem a materiais e ins-
superior, em qualquer fase da licitao, a talaes de propriedade do prprio licitan-
promoo de diligncia destinada a esclare- te, para os quais ele renuncie a parcela ou
cer ou a complementar a instruo do pro- totalidade da remunerao.
cesso, vedada a incluso posterior de docu- 4 O disposto no pargrafo anterior apli-
mento ou informao que deveria constar ca-se tambm s propostas que incluam
originariamente da proposta. mo-de-obra estrangeira ou importaes
4 O disposto neste artigo aplica-se con- de qualquer natureza.
corrncia e, no que couber, ao concurso, ao Art. 45. O julgamento das propostas ser ob-
leilo, tomada de preos e ao convite. jetivo, devendo a Comisso de licitao ou o
5 Ultrapassada a fase de habilitao dos responsvel pelo convite realiz-lo em confor-
concorrentes (incisos I e II) e abertas as pro- midade com os tipos de licitao, os critrios
postas (inciso III), no cabe desclassific-los previamente estabelecidos no ato convocatrio
por motivo relacionado com a habilitao, e de acordo com os fatores exclusivamente nele
salvo em razo de fatos supervenientes ou referidos, de maneira a possibilitar sua aferio
s conhecidos aps o julgamento. pelos licitantes e pelos rgos de controle.
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2 Nas licitaes do tipo "tcnica e preo" I as propostas que no atendam s exign-
ser adotado, adicionalmente ao inciso I do cias do ato convocatrio da licitao;
pargrafo anterior, o seguinte procedimen-
to claramente explicitado no instrumento II propostas com valor global superior ao
convocatrio: limite estabelecido ou com preos manifes-
tamente inexequveis, assim considerados
I ser feita a avaliao e a valorizao das aqueles que no venham a ter demonstrada
propostas de preos, de acordo com crit- sua viabilidade atravs de documentao
rios objetivos preestabelecidos no instru- que comprove que os custos dos insumos
mento convocatrio; so coerentes com os de mercado e que os
coeficientes de produtividade so compat-
II a classificao dos proponentes far-se- veis com a execuo do objeto do contrato,
de acordo com a mdia ponderada das valo- condies estas necessariamente especifi-
rizaes das propostas tcnicas e de preo, cadas no ato convocatrio da licitao.
de acordo com os pesos preestabelecidos
no instrumento convocatrio. 1 Para os efeitos do disposto no inciso II
deste artigo consideram-se manifestamente
3 Excepcionalmente, os tipos de licitao inexequveis, no caso de licitaes de menor
previstos neste artigo podero ser adota- preo para obras e servios de engenharia,
dos, por autorizao expressa e median- as propostas cujos valores sejam inferiores
te justificativa circunstanciada da maior a 70% (setenta por cento) do menor dos se-
autoridade da Administrao promotora guintes valores:
constante do ato convocatrio, para forne-
cimento de bens e execuo de obras ou a) mdia aritmtica dos valores das propos-
prestao de servios de grande vulto ma- tas superiores a 50% (cinqenta por cento)
joritariamente dependentes de tecnologia do valor orado pela administrao, ou
nitidamente sofisticada e de domnio res-
trito, atestado por autoridades tcnicas de b) valor orado pela administrao.
reconhecida qualificao, nos casos em que 2 Dos licitantes classificados na forma do
o objeto pretendido admitir solues alter- pargrafo anterior cujo valor global da pro-
nativas e variaes de execuo, com reper- posta for inferior a 80% (oitenta por cento)
cusses significativas sobre sua qualidade, do menor valor a que se referem as alneas
produtividade, rendimento e durabilidade "a" e "b", ser exigida, para a assinatura do
concretamente mensurveis, e estas pude- contrato, prestao de garantia adicional,
rem ser adotadas livre escolha dos licitan- dentre as modalidades previstas no 1 do
tes, na conformidade dos critrios objetiva- art. 56, igual a diferena entre o valor resul-
mente fixados no ato convocatrio. tante do pargrafo anterior e o valor da cor-
4 (Vetado). respondente proposta.
Art. 47. Nas licitaes para a execuo de obras 3 Quando todos os licitantes forem ina-
e servios, quando for adotada a modalidade bilitados ou todas as propostas forem des-
de execuo de empreitada por preo global, classificadas, a administrao poder fixar
a Administrao dever fornecer obrigatoria- aos licitantes o prazo de oito dias teis para
mente, junto com o edital, todos os elementos a apresentao de nova documentao ou
e informaes necessrios para que os licitantes de outras propostas escoimadas das causas
possam elaborar suas propostas de preos com referidas neste artigo, facultada, no caso
total e completo conhecimento do objeto da li- de convite, a reduo deste prazo para trs
citao. dias teis.
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Art. 49. A autoridade competente para a apro- alterao ou cancelamento, ser integrada
vao do procedimento somente poder revo- por profissionais legalmente habilitados
gar a licitao por razes de interesse pblico no caso de obras, servios ou aquisio de
decorrente de fato superveniente devidamente equipamentos.
comprovado, pertinente e suficiente para justi-
ficar tal conduta, devendo anul-la por ilegali- 3 Os membros das Comisses de licita-
dade, de ofcio ou por provocao de terceiros, o respondero solidariamente por todos
mediante parecer escrito e devidamente funda- os atos praticados pela Comisso, salvo se
mentado. posio individual divergente estiver devi-
damente fundamentada e registrada em ata
1 A anulao do procedimento licitatrio lavrada na reunio em que tiver sido toma-
por motivo de ilegalidade no gera obriga- da a deciso.
o de indenizar, ressalvado o disposto no
pargrafo nico do art. 59 desta Lei. 4 A investidura dos membros das Comis-
ses permanentes no exceder a 1 (um)
2 A nulidade do procedimento licitatrio ano, vedada a reconduo da totalidade de
induz do contrato, ressalvado o disposto seus membros para a mesma comisso no
no pargrafo nico do art. 59 desta Lei. perodo subsequente.
3 No caso de desfazimento do processo 5 No caso de concurso, o julgamento ser
licitatrio, fica assegurado o contraditrio e feito por uma comisso especial integrada
a ampla defesa. por pessoas de reputao ilibada e reconhe-
cido conhecimento da matria em exame,
4 O disposto neste artigo e seus pargra- servidores pblicos ou no.
fos aplica-se aos atos do procedimento de
dispensa e de inexigibilidade de licitao. Art. 52. O concurso a que se refere o 4 do art.
22 desta Lei deve ser precedido de regulamento
Art. 50. A Administrao no poder celebrar o prprio, a ser obtido pelos interessados no local
contrato com preterio da ordem de classifica- indicado no edital.
o das propostas ou com terceiros estranhos
ao procedimento licitatrio, sob pena de nulida- 1 O regulamento dever indicar:
de.
I a qualificao exigida dos participantes;
Art. 51. A habilitao preliminar, a inscrio em
registro cadastral, a sua alterao ou cancela- II as diretrizes e a forma de apresentao
mento, e as propostas sero processadas e jul- do trabalho;
gadas por comisso permanente ou especial de, III as condies de realizao do concurso
no mnimo, 3 (trs) membros, sendo pelo me- e os prmios a serem concedidos.
nos 2 (dois) deles servidores qualificados per-
tencentes aos quadros permanentes dos rgos 2 Em se tratando de projeto, o vencedor
da Administrao responsveis pela licitao. dever autorizar a Administrao a execut-
-lo quando julgar conveniente.
1 No caso de convite, a Comisso de li-
citao, excepcionalmente, nas pequenas Art. 53. O leilo pode ser cometido a leiloeiro
unidades administrativas e em face da exi- oficial ou a servidor designado pela Administra-
guidade de pessoal disponvel, poder ser o, procedendo-se na forma da legislao per-
substituda por servidor formalmente desig- tinente.
nado pela autoridade competente.
1 Todo bem a ser leiloado ser previa-
2 A Comisso para julgamento dos pedi- mente avaliado pela Administrao para fi-
dos de inscrio em registro cadastral, sua xao do preo mnimo de arrematao.
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2 Os bens arrematados sero pagos vis-
ta ou no percentual estabelecido no edital,
no inferior a 5% (cinco por cento) e, aps a
assinatura da respectiva ata lavrada no local
do leilo, imediatamente entregues ao arre-
matante, o qual se obrigar ao pagamento
do restante no prazo estipulado no edital de
convocao, sob pena de perder em favor
da Administrao o valor j recolhido.
3 Nos leiles internacionais, o pagamen-
to da parcela vista poder ser feito em at
vinte e quatro horas.
4 O edital de leilo deve ser amplamente
divulgado, principalmente no municpio em
que se realizar.
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Direito Administrativo Fase Externa da Licitao Prof. Cristiano de Souza
PROCEDIMENTO DE LICITAO
FASE EXTERNA
PROCEDIMENTO DE LICITAO
FASE EXTERNA
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PROCEDIMENTO DE LICITAO
FASE EXTERNA
a) Habilitao dos interessados
- Nessa fase avalia-se a qualificao dos licitantes;
- O licitante inabilitado no poder participar dos atos subsequentes,
pois ocorrer a precluso do direito.
- Exigncia de habilitao
1) Habilitao jurdica
2) Qualificao tcnica
3) Qualificao econmica financeira
4) Regularidade fiscal e trabalhista
PROCEDIMENTO DE LICITAO
FASE EXTERNA
a) Habilitao dos interessados
- Pode ser dispensada nas modalidades convite, leilo e concurso;
- OBS: a regularidade fiscal referente seguridade social no pode ser
dispensada em nenhum caso.
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Direito Administrativo Fase Externa da Licitao Prof. Cristiano de Souza
PROCEDIMENTO DE LICITAO
FASE EXTERNA
Habilitao dos interessados
A habilitao pode ser substituda no caso do certificado de registro
cadastral.
PROCEDIMENTO DE LICITAO
FASE EXTERNA
Fases:
a) Fase de anlise da admissibilidade da proposta: anlise formal
(adequao dos requisitos legais) e anlise material (exequibilidade
e qualidade das propostas)
b) Fase da anlise da proposta mais vantajosa.
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PROCEDIMENTO DE LICITAO
FASE EXTERNA
Homologao
PROCEDIMENTO DE LICITAO
FASE EXTERNA
Adjudicao
- Licitante adquire qualidade de vencedor e de titular da preferncia
para a celebrao do contrato.
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Direito Administrativo
ANULAO E REVOGAO
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LICITAES ANULAO E REVOGAO
ANULAO
Art. 49.
2o A nulidade do procedimento licitatrio induz do contrato,
ressalvado o disposto no pargrafo nico do art. 59 desta Lei.
3o No caso de desfazimento do processo licitatrio, fica assegurado o
contraditrio e a ampla defesa.
4o O disposto neste artigo e seus pargrafos aplica-se aos atos do
procedimento de dispensa e de inexigibilidade de licitao.
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Direito Administrativo Anulao e Revogao Prof. Cristiano de Souza
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LICITAES ANULAO E REVOGAO
REVOGAO
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Direito Administrativo
CONTRATOS ADMINISTRATIVOS
Noes Gerais
CONTRATOS DA ADMINISTRAO
CONTRATOS DA ADMINISTRAO
CONCEITO
Para Hely Lopes: Ajuste que a administrao pblica, agindo nessa qualidade, firma com o
particular ou com outra entidade administrativa, para consecuo de objetivos de interesse
pblico, nas condies desejadas pela prpria administrao.
Para Maria Sylvia: Ajuste que a administrao, nessa qualidade, celebra com pessoa fsica
ou jurdica pblica ou privada, para consecuo de fins pblicos, segundo regime jurdico de
direito privado.
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Caractersticas dos Contratos Administrativos
Acordo de vontades ou seja bilateral;
Incidncia de prerrogativas especais;
Regime jurdico de direito pblico;
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Direito Administrativo Conceito, Espcie e Caractersticas Prof. Cristiano de Souza
- Exigncia de garantias
- Alterao unilateral dos contrato
- Resciso unilateral do contrato
- Fiscalizao
- Aplicao de penalidades
- Ocupao temporria
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Clusulas Exorbitantes nos Contratos
1) EXIGNCIA DE GARANTIAS Conceito
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Direito Administrativo Conceito, Espcie e Caractersticas Prof. Cristiano de Souza
Exceo:
a) At 10% para obras, servios e fornecimento de grande vulto de
alta complexidade;
b) Garantia adicional: nos contratos que importem na entrega de
bens pela Administrao, dos quais o contratado ficar
depositrio, ao valor da garantia dever ser acrescido o valor
desses bens. (que ficaram em depsito).
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Clusulas Exorbitantes nos Contratos
2) Alterao Unilateral do Contrato - conceito
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Clusulas Exorbitantes nos Contratos
3) Resciso Unilateral do Contrato conceito
i) Inadimplemento do contrato;
ii) Interesse pblico, justificado pela autoridade mxima em
processo administrativo a que est subordinado o contratante;
iii) Caso fortuito ou fora maior.
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Clusulas Exorbitantes nos Contratos
4) Fiscalizao
- Advertncia
- Multa
- Suspenso temporria
- Declarao de inidoneidade
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Clusulas Exorbitantes nos Contratos
5) Aplicao de Penalidades
SUSPENSO TEMPORRIA:
DECLARAO DE INIDONEIDADE
- Abrange a suspenso temporria de licitar e contratar com a
administrao pelo motivo de inexecuo total ou parcial do
contrato.
- Durao Mnimo 2 anos; (pedido de reabilitao aps o prazo)
- Competncia exclusiva do Ministro de Estado, Secretrio Estadual
e Secretrio Municipal.
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Hipteses:
i) Como medida acautelatria para apurao de irregularidades na
execuo do contrato = objetivo apurar irregularidades.
ii) Imediatamente aps a resciso unilateral do contrato = objetivo
assegurar a prestao do servio pblico.
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Direito Administrativo
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1 Os prazos de incio de etapas de exe-
cuo, de concluso e de entrega admitem
prorrogao, mantidas as demais clusulas
do contrato e assegurada a manuteno de
seu equilbrio econmico-financeiro, desde
que ocorra algum dos seguintes motivos,
devidamente autuados em processo:
I alterao do projeto ou especificaes,
pela Administrao;
II supervenincia de fato excepcional ou
imprevisvel, estranho vontade das partes,
que altere fundamentalmente as condies
de execuo do contrato;
III interrupo da execuo do contrato ou
diminuio do ritmo de trabalho por ordem
e no interesse da Administrao;
IV aumento das quantidades inicialmente
previstas no contrato, nos limites permiti-
dos por esta Lei;
V impedimento de execuo do contrato
por fato ou ato de terceiro reconhecido pela
Administrao em documento contempor-
neo sua ocorrncia;
VI omisso ou atraso de providncias a
cargo da Administrao, inclusive quanto
aos pagamentos previstos de que resulte,
diretamente, impedimento ou retardamen-
to na execuo do contrato, sem prejuzo
das sanes legais aplicveis aos respons-
veis.
2 Toda prorrogao de prazo dever ser
justificada por escrito e previamente au-
torizada pela autoridade competente para
celebrar o contrato.
3 vedado o contrato com prazo de vi-
gncia indeterminado.
4 Em carter excepcional, devidamente
justificado e mediante autorizao da auto-
ridade superior, o prazo de que trata o inci-
so II do caput deste artigo poder ser pror-
rogado por at doze meses.
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Direito Administrativo
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quirido os materiais e posto no local dos
trabalhos, estes devero ser pagos pela Ad-
ministrao pelos custos de aquisio regu-
larmente comprovados e monetariamente
corrigidos, podendo caber indenizao por
outros danos eventualmente decorren-
tes da supresso, desde que regularmente
comprovados.
5 Quaisquer tributos ou encargos legais
criados, alterados ou extintos, bem como a
supervenincia de disposies legais, quan-
do ocorridas aps a data da apresentao
da proposta, de comprovada repercusso
nos preos contratados, implicaro a revi-
so destes para mais ou para menos, con-
forme o caso.
6 Em havendo alterao unilateral do
contrato que aumente os encargos do con-
tratado, a Administrao dever restabele-
cer, por aditamento, o equilbrio econmi-
co-financeiro inicial.
7(VETADO)
8 A variao do valor contratual para fa-
zer face ao reajuste de preos previsto no
prprio contrato, as atualizaes, compen-
saes ou penalizaes financeiras decor-
rentes das condies de pagamento nele
previstas, bem como o empenho de dota-
es oramentrias suplementares at o
limite do seu valor corrigido, no caracteri-
zam alterao do mesmo, podendo ser re-
gistrados por simples apostila, dispensando
a celebrao de aditamento.
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Direito Administrativo
Art. 67. A execuo do contrato dever ser Art. 71. O contratado responsvel pelos en-
acompanhada e fiscalizada por um represen- cargos trabalhistas, previdencirios, fiscais e co-
tante da Administrao especialmente desig- merciais resultantes da execuo do contrato.
nado, permitida a contratao de terceiros para 1 A inadimplncia do contratado, com
assisti-lo e subsidi-lo de informaes pertinen- referncia aos encargos trabalhistas, fiscais
tes a essa atribuio. e comerciais no transfere Administrao
1 O representante da Administrao ano- Pblica a responsabilidade por seu paga-
tar em registro prprio todas as ocorrn- mento, nem poder onerar o objeto do con-
cias relacionadas com a execuo do con- trato ou restringir a regularizao e o uso
trato, determinando o que for necessrio das obras e edificaes, inclusive perante o
regularizao das faltas ou defeitos obser- Registro de Imveis.
vados. 2 A Administrao Pblica responde soli-
2 As decises e providncias que ultra- dariamente com o contratado pelos encar-
passarem a competncia do representante gos previdencirios resultantes da execuo
devero ser solicitadas a seus superiores do contrato, nos termos do art. 31 da Lei n
em tempo hbil para a adoo das medidas 8.212, de 24 de julho de 1991.
convenientes. 3 (Vetado).
Art. 68. O contratado dever manter preposto, Art. 72. O contratado, na execuo do contrato,
aceito pela Administrao, no local da obra ou sem prejuzo das responsabilidades contratuais
servio, para represent-lo na execuo do con- e legais, poder subcontratar partes da obra,
trato. servio ou fornecimento, at o limite admitido,
Art. 69. O contratado obrigado a reparar, cor- em cada caso, pela Administrao.
rigir, remover, reconstruir ou substituir, s suas Art. 73. Executado o contrato, o seu objeto ser
expensas, no total ou em parte, o objeto do recebido:
contrato em que se verificarem vcios, defeitos
I em se tratando de obras e servios:
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a) provisoriamente, pelo responsvel por Art. 74. Poder ser dispensado o recebimento
seu acompanhamento e fiscalizao, me- provisrio nos seguintes casos:
diante termo circunstanciado, assinado pe-
las partes em at 15 (quinze) dias da comu- I gneros perecveis e alimentao prepa-
nicao escrita do contratado; rada;
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Direito Administrativo
CONTRATOS ADMINISTRATIVOS
a) ORDINRIA
b) EXTRAORDINRIA:
Anulao
Resciso: unilateral; amigvel; judicial.
a) ORDINRIA: decorre do adimplemento do contrato e consequente trmino normal do vn-
culo contratual.
Pode decorrer de:
Concluso do objeto do contrato.
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RESCISO: desfazimento do contrato administrativo durante a execuo.
Art. 79. A resciso do contrato poder ser:
I determinada por ato unilateral e escrito da Administrao, nos casos enumerados nos inci-
sos I a XII e XVII do artigo anterior (art. 78);
II amigvel, por acordo entre as partes, reduzida a termo no processo da licitao, desde que
haja convenincia para a Administrao;
III judicial, nos termos da legislao
RESCISO UNILATERAL: ato unilateral da administrao = clusula exorbitante.
Por culpa do contratado = falta contratual;
Sem culpa do contratado = interesse pblico ou caso fortuito ou fora maior.
RESCISO AMIGVEL: situaes em que h descumprimento contratual por parte da adminis-
trao a qual se prope a indenizar o contratado, caso haja danos comprovados.
RESCISO JUDICIAL: o nico modo disposio do contratado, pois o contratado s pode
pleitear a resciso pela via judicial por motivo da exception non adimplenti contractus. ( a
suspenso da execuo do contrato pela parte prejudicada por motivo de inadimplncia do
outro contratante)
RESCISO JUDICIAL: exception non adimplenti contractus.
Regra: inoponibilidade contra a Administrao = principio da continuidade do servio pblico.
Exceo: art. 78, XV-o atraso superior a 90 (noventa) dias dos pagamentos devidos pela Ad-
ministrao decorrentes de obras, servios ou fornecimento, ou parcelas destes, j recebidos
ou executados, salvo em caso de calamidade pblica, grave perturbao da ordem interna ou
guerra, assegurado ao contratado o direito de optar pela suspenso do cumprimento de suas
obrigaes at que seja normalizada a situao;
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Direito Administrativo
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I tenham sofrido condenao definitiva
por praticarem, por meios dolosos, fraude
fiscal no recolhimento de quaisquer tribu-
tos;
II tenham praticado atos ilcitos visando a
frustrar os objetivos da licitao;
III demonstrem no possuir idoneidade
para contratar com a Administrao em vir-
tude de atos ilcitos praticados.
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Legislao
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Art. 96. Fraudar, em prejuzo da Fazenda Pbli- cento), nem superiores a 5% (cinco por
ca, licitao instaurada para aquisio ou venda cento) do valor do contrato licitado ou ce-
de bens ou mercadorias, ou contrato dela de- lebrado com dispensa ou inexigibilidade de
corrente: licitao.
I elevando arbitrariamente os preos; 2 O produto da arrecadao da multa re-
verter, conforme o caso, Fazenda Fede-
II vendendo, como verdadeira ou perfeita, ral, Distrital, Estadual ou Municipal.
mercadoria falsificada ou deteriorada;
III entregando uma mercadoria por outra;
IV alterando substncia, qualidade ou
quantidade da mercadoria fornecida;
V tornando, por qualquer modo, injusta-
mente, mais onerosa a proposta ou a execu-
o do contrato:
Pena deteno, de 3 (trs) a 6 (seis) anos,
e multa.
Art. 97. Admitir licitao ou celebrar contrato
com empresa ou profissional declarado inid-
neo:
Pena deteno, de 6 (seis) meses a 2 (dois)
anos, e multa.
Pargrafo nico. Incide na mesma pena
aquele que, declarado inidneo, venha a
licitar ou a contratar com a Administrao.
Art. 98. Obstar, impedir ou dificultar, injusta-
mente, a inscrio de qualquer interessado nos
registros cadastrais ou promover indevidamen-
te a alterao, suspenso ou cancelamento de
registro do inscrito:
Pena deteno, de 6 (seis) meses a 2 (dois)
anos, e multa.
MULTA
Art. 99. A pena de multa cominada nos arts. 89
a 98 desta Lei consiste no pagamento de quan-
tia fixada na sentena e calculada em ndices
percentuais, cuja base corresponder ao valor
da vantagem efetivamente obtida ou poten-
cialmente aufervel pelo agente.
1 Os ndices a que se refere este artigo
no podero ser inferiores a 2% (dois por
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Legislao
Art. 100. Os crimes definidos nesta Lei so de deferidas ou ordenadas pelo juiz, abrir-se-, su-
AO PENAL PBLICA INCONDICIONADA, ca- cessivamente, o prazo de 5 (cinco) dias a cada
bendo ao Ministrio Pblico promov-la. parte para alegaes finais.
Art. 101. QUALQUER PESSOA poder provocar, Art. 106. Decorrido esse prazo, e conclusos os
para os efeitos desta Lei, a iniciativa do Minist- autos dentro de 24 (vinte e quatro) horas, ter
rio Pblico, fornecendo-lhe, por escrito, infor- o juiz 10 (dez) dias para proferir a sentena.
maes sobre o fato e sua autoria, bem como as
circunstncias em que se deu a ocorrncia. Art. 107. Da sentena cabe apelao, interpon-
vel no prazo de 5 (cinco) dias.
Pargrafo nico. Quando a comunicao
for verbal, mandar a autoridade reduzi-la Art. 108. No processamento e julgamento das
a termo, assinado pelo apresentante e por infraes penais definidas nesta Lei, assim como
duas testemunhas. nos recursos e nas execues que lhes digam
respeito, aplicar-se-o, subsidiariamente, o C-
Art. 102. Quando em autos ou documentos de digo de Processo Penal e a Lei de Execuo Pe-
que conhecerem, os magistrados, os membros nal.
dos Tribunais ou Conselhos de Contas ou os ti-
tulares dos rgos integrantes do sistema de
controle interno de qualquer dos Poderes veri-
ficarem a existncia dos crimes definidos nesta
Lei, remetero ao Ministrio Pblico as cpias
e os documentos necessrios ao oferecimento
da denncia.
Art. 103. Ser admitida ao penal privada sub-
sidiria da pblica, se esta no for ajuizada no
prazo legal, aplicando-se, no que couber, o dis-
posto nos arts. 29 e 30 do Cdigo de Processo
Penal.
Art. 104. Recebida a denncia e citado o ru,
ter este o prazo de 10 (dez) dias para apresen-
tao de defesa escrita, contado da data do seu
interrogatrio, podendo juntar documentos, ar-
rolar as testemunhas que tiver, em nmero no
superior a 5 (cinco), e indicar as demais provas
que pretenda produzir.
Art. 105. Ouvidas as testemunhas da acusao e
da defesa e praticadas as diligncias instrutrias
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Direito Administrativo
RECURSOS ADMINISTRATIVOS
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Direito Administrativo
TUTELA JUDICIAL
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Pargrafo nico. Na mesma pena incorre Pena deteno, de 6 (seis) meses a 2 (dois)
aquele que, tendo comprovadamente con- anos, e multa.
corrido para a consumao da ilegalidade,
beneficiou-se da dispensa ou inexigibilidade Art. 94. Devassar o sigilo de proposta apresen-
ilegal, para celebrar contrato com o Poder tada em procedimento licitatrio, ou proporcio-
Pblico. nar a terceiro o ensejo de devass-lo:
Art. 90. Frustrar ou fraudar, mediante ajuste, Pena deteno, de 2 (dois) a 3 (trs) anos,
combinao ou qualquer outro expediente, o e multa.
carter competitivo do procedimento licitatrio, Art. 95. Afastar ou procura afastar licitante, por
com o intuito de obter, para si ou para outrem, meio de violncia, grave ameaa, fraude ou ofe-
vantagem decorrente da adjudicao do objeto recimento de vantagem de qualquer tipo:
da licitao:
Pena deteno, de 2 (dois) a 4 (quatro)
Pena deteno, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa, alm da pena corresponden-
anos, e multa. te violncia.
Art. 91. Patrocinar, direta ou indiretamente, in- Pargrafo nico. Incorre na mesma pena
teresse privado perante a Administrao, dando quem se abstm ou desiste de licitar, em ra-
causa instaurao de licitao ou celebrao zo da vantagem oferecida.
de contrato, cuja invalidao vier a ser decreta-
da pelo Poder Judicirio: Art. 96. Fraudar, em prejuzo da Fazenda Pbli-
ca, licitao instaurada para aquisio ou venda
Pena deteno, de 6 (seis) meses a 2 (dois) de bens ou mercadorias, ou contrato dela de-
anos, e multa. corrente:
Art. 92. Admitir, possibilitar ou dar causa a qual- I elevando arbitrariamente os preos;
quer modificao ou vantagem, inclusive pror-
rogao contratual, em favor do adjudicatrio, II vendendo, como verdadeira ou perfeita,
durante a execuo dos contratos celebrados mercadoria falsificada ou deteriorada;
com o Poder Pblico, sem autorizao em lei, no
III entregando uma mercadoria por outra;
ato convocatrio da licitao ou nos respectivos
instrumentos contratuais, ou, ainda, pagar fatu- IV alterando substncia, qualidade ou
ra com preterio da ordem cronolgica de sua quantidade da mercadoria fornecida;
exigibilidade, observado o disposto no art. 121
desta Lei: V tornando, por qualquer modo, injusta-
mente, mais onerosa a proposta ou a execu-
Pena deteno, de dois a quatro anos, e o do contrato:
multa.
Pena deteno, de 3 (trs) a 6 (seis) anos,
Pargrafo nico. Incide na mesma pena o e multa.
contratado que, tendo comprovadamente
concorrido para a consumao da ilegali- Art. 97. Admitir licitao ou celebrar contrato
dade, obtm vantagem indevida ou se be- com empresa ou profissional declarado inid-
neficia, injustamente, das modificaes ou neo:
prorrogaes contratuais. Pena deteno, de 6 (seis) meses a 2 (dois)
Art. 93. Impedir, perturbar ou fraudar a realiza- anos, e multa.
o de qualquer ato de procedimento licitat- Pargrafo nico. Incide na mesma pena
rio: aquele que, declarado inidneo, venha a li-
citar ou a contratar com a Administrao.
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Direito Administrativo Tutela Judicial Prof. Cristiano de Souza
Art. 98. Obstar, impedir ou dificultar, injusta- ficarem a existncia dos crimes definidos nesta
mente, a inscrio de qualquer interessado nos Lei, remetero ao Ministrio Pblico as cpias e
registros cadastrais ou promover indevidamen- os documentos necessrios ao oferecimento da
te a alterao, suspenso ou cancelamento de denncia.
registro do inscrito:
Art. 103. Ser admitida ao penal privada sub-
Pena deteno, de 6 (seis) meses a 2 (dois) sidiria da pblica, se esta no for ajuizada no
anos, e multa. prazo legal, aplicando-se, no que couber, o dis-
posto nos arts. 29 e 30 do Cdigo de Processo
Art. 99. A pena de multa cominada nos arts. 89 Penal.
a 98 desta Lei consiste no pagamento de quan-
tia fixada na sentena e calculada em ndices Art. 104. Recebida a denncia e citado o ru,
percentuais, cuja base corresponder ao valor ter este o prazo de 10 (dez) dias para apresen-
da vantagem efetivamente obtida ou potencial- tao de defesa escrita, contado da data do seu
mente aufervel pelo agente. interrogatrio, podendo juntar documentos, ar-
rolar as testemunhas que tiver, em nmero no
1 Os ndices a que se refere este artigo superior a 5 (cinco), e indicar as demais provas
no podero ser inferiores a 2% (dois por que pretenda produzir.
cento), nem superiores a 5% (cinco por cen-
to) do valor do contrato licitado ou celebra- Art. 105. Ouvidas as testemunhas da acusao
do com dispensa ou inexigibilidade de lici- e da defesa e praticadas as diligncias instrut-
tao. rias deferidas ou ordenadas pelo juiz, abrir-se-,
sucessivamente, o prazo de 5 (cinco) dias a cada
2 O produto da arrecadao da multa re- parte para alegaes finais.
verter, conforme o caso, Fazenda Fede-
ral, Distrital, Estadual ou Municipal. Art. 106. Decorrido esse prazo, e conclusos os
autos dentro de 24 (vinte e quatro) horas, ter o
Seo IV juiz 10 (dez) dias para proferir a sentena.
DO PROCESSO E DO PROCEDIMENTO
Art. 107. Da sentena cabe apelao, interpon-
JUDICIAL vel no prazo de 5 (cinco) dias.
Art. 100. Os crimes definidos nesta Lei so de Art. 108. No processamento e julgamento das
ao penal pblica incondicionada, cabendo ao infraes penais definidas nesta Lei, assim como
Ministrio Pblico promov-la. nos recursos e nas execues que lhes digam
respeito, aplicar-se-o, subsidiariamente, o C-
Art. 101. Qualquer pessoa poder provocar,
digo de Processo Penal e a Lei de Execuo Pe-
para os efeitos desta Lei, a iniciativa do Minis-
nal.
trio Pblico, fornecendo-lhe, por escrito, infor-
maes sobre o fato e sua autoria, bem como as
circunstncias em que se deu a ocorrncia.
Pargrafo nico. Quando a comunicao
for verbal, mandar a autoridade reduzi-la
a termo, assinado pelo apresentante e por
duas testemunhas.
Art. 102. Quando em autos ou documentos de
que conhecerem, os magistrados, os membros
dos Tribunais ou Conselhos de Contas ou os ti-
tulares dos rgos integrantes do sistema de
controle interno de qualquer dos Poderes veri-
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Direito Administrativo
Institui, no mbito da Unio, Estados, Distrito ticipao plural de corretoras que operem
Federal e Municpios, nos termos do art. 37, in- sistemas eletrnicos unificados de preges.
ciso XXI, da Constituio Federal, modalidade
de licitao denominada prego, para aquisio Art. 3 A fase preparatria do prego observar
de bens e servios comuns, e d outras provi- o seguinte:
dncias. I a autoridade competente justificar a ne-
O PRESIDENTE DA REPBLICA Fao saber que cessidade de contratao e definir o obje-
o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a to do certame, as exigncias de habilitao,
seguinte Lei: os critrios de aceitao das propostas, as
sanes por inadimplemento e as clusulas
Art. 1 Para aquisio de bens e servios co- do contrato, inclusive com fixao dos pra-
muns, poder ser adotada a licitao na moda- zos para fornecimento;
lidade de prego, que ser regida por esta Lei.
II a definio do objeto dever ser precisa,
Pargrafo nico. Consideram-se bens e ser- suficiente e clara, vedadas especificaes
vios comuns, para os fins e efeitos deste que, por excessivas, irrelevantes ou desne-
artigo, aqueles cujos padres de desempe- cessrias, limitem a competio;
nho e qualidade possam ser objetivamente
definidos pelo edital, por meio de especifi- III dos autos do procedimento constaro
caes usuais no mercado. a justificativa das definies referidas no
inciso I deste artigo e os indispensveis ele-
Art. 2 (VETADO) mentos tcnicos sobre os quais estiverem
apoiados, bem como o oramento, elabo-
1 Poder ser realizado o prego por meio rado pelo rgo ou entidade promotora da
da utilizao de recursos de tecnologia da licitao, dos bens ou servios a serem lici-
informao, nos termos de regulamentao tados; e
especfica.
IV a autoridade competente designar,
2 Ser facultado, nos termos de regula- dentre os servidores do rgo ou entidade
mentos prprios da Unio, Estados, Distrito promotora da licitao, o pregoeiro e res-
Federal e Municpios, a participao de bol- pectiva equipe de apoio, cuja atribuio
sas de mercadorias no apoio tcnico e ope- inclui, dentre outras, o recebimento das
racional aos rgos e entidades promotores propostas e lances, a anlise de sua aceita-
da modalidade de prego, utilizando-se de bilidade e sua classificao, bem como a ha-
recursos de tecnologia da informao. bilitao e a adjudicao do objeto do certa-
3 As bolsas a que se referem o 2 deve- me ao licitante vencedor.
ro estar organizadas sob a forma de socie- 1 A equipe de apoio dever ser integra-
dades civis sem fins lucrativos e com a par- da em sua maioria por servidores ocupan-
tes de cargo efetivo ou emprego da adminis
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trao, preferencialmente pertencentes ao VII aberta a sesso, os interessados ou
quadro permanente do rgo ou entidade seus representantes, apresentaro declara-
promotora do evento. o dando cincia de que cumprem plena-
mente os requisitos de habilitao e entre-
2 No mbito do Ministrio da Defesa, as garo os envelopes contendo a indicao do
funes de pregoeiro e de membro da equi- objeto e do preo oferecidos, procedendo-
pe de apoio podero ser desempenhadas -se sua imediata abertura e verificao
por militares Art. 4 A fase externa do pre- da conformidade das propostas com os re-
go ser iniciada com a convocao dos in- quisitos estabelecidos no instrumento con-
teressados e observar as seguintes regras: vocatrio;
I a convocao dos interessados ser efe- VIII no curso da sesso, o autor da ofer-
tuada por meio de publicao de aviso em ta de valor mais baixo e os das ofertas com
dirio oficial do respectivo ente federado preos at 10% (dez por cento) superiores
ou, no existindo, em jornal de circulao quela podero fazer novos lances verbais e
local, e facultativamente, por meios eletr- sucessivos, at a proclamao do vencedor;
nicos e conforme o vulto da licitao, em
jornal de grande circulao, nos termos do IX no havendo pelo menos 3 (trs) ofer-
regulamento de que trata o art. 2; tas nas condies definidas no inciso ante-
rior, podero os autores das melhores pro-
II do aviso constaro a definio do obje- postas, at o mximo de 3 (trs), oferecer
to da licitao, a indicao do local, dias e novos lances verbais e sucessivos, quais-
horrios em que poder ser lida ou obtida a quer que sejam os preos oferecidos;
ntegra do edital;
X para julgamento e classificao das pro-
III do edital constaro todos os elementos postas, ser adotado o critrio de menor
definidos na forma do inciso I do art. 3, as preo, observados os prazos mximos para
normas que disciplinarem o procedimento fornecimento, as especificaes tcnicas
e a minuta do contrato, quando for o caso; e parmetros mnimos de desempenho e
IV cpias do edital e do respectivo aviso qualidade definidos no edital;
sero colocadas disposio de qualquer XI examinada a proposta classificada em
pessoa para consulta e divulgadas na for- primeiro lugar, quanto ao objeto e valor, ca-
ma da Lei no 9.755, de 16 de dezembro de ber ao pregoeiro decidir motivadamente a
1998; respeito da sua aceitabilidade;
V o prazo fixado para a apresentao das XII encerrada a etapa competitiva e or-
propostas, contado a partir da publicao denadas as ofertas, o pregoeiro proceder
do aviso, no ser inferior a 8 (oito) dias abertura do invlucro contendo os docu-
teis; mentos de habilitao do licitante que apre-
VI no dia, hora e local designados, ser sentou a melhor proposta, para verificao
realizada sesso pblica para recebimento do atendimento das condies fixadas no
das propostas, devendo o interessado, ou edital;
seu representante, identificar-se e, se for o XIII a habilitao far-se- com a verificao
caso, comprovar a existncia dos necess- de que o licitante est em situao regular
rios poderes para formulao de propostas perante a Fazenda Nacional, a Seguridade
e para a prtica de todos os demais atos Social e o Fundo de Garantia do Tempo de
inerentes ao certame; Servio FGTS, e as Fazendas Estaduais e
Municipais, quando for o caso, com a com-
provao de que atende s exigncias do
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Direito Administrativo Prego Prof. Cristiano de Souza
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aferio de sua regularidade pelos agentes de podero ser registrados outros preos dife-
controle, nos termos do regulamento previsto rentes da proposta vencedora, desde que
no art. 2. se trate de objetos de qualidade ou desem-
penho superior, devidamente justificada e
Art. 9 Aplicam-se subsidiariamente, para a comprovada a vantagem, e que as ofertas
modalidade de prego, as normas da Lei n sejam em valor inferior ao limite mximo
8.666, de 21 de junho de 1993. admitido.
Art. 10. Ficam convalidados os atos praticados Art. 13. Esta Lei entra em vigor na data de sua
com base na Medida Provisria n 2.182-18, de publicao.
23 de agosto de 2001.
Braslia, 17 de julho de 2002;
Art. 11. As compras e contrataes de bens e 181 da Independncia e 114 da Repblica.
servios comuns, no mbito da Unio, dos Esta-
dos, do Distrito Federal e dos Municpios, quan- FERNANDO HENRIQUE CARDOSO
do efetuadas pelo sistema de registro de preos
previsto no art. 15 da Lei n 8.666, de 21 de ju-
nho de 1993, podero adotar a modalidade de
prego, conforme regulamento especfico.
Art. 12. A Lei n 10.191, de 14 de fevereiro de
2001, passa a vigorar acrescida do seguinte ar-
tigo:
Art. 2-A. A Unio, os Estados, o Distrito Federal
e os Municpios podero adotar, nas licitaes
de registro de preos destinadas aquisio de
bens e servios comuns da rea da sade, a mo-
dalidade do prego, inclusive por meio eletrni-
co, observando-se o seguinte:
I so considerados bens e servios co-
muns da rea da sade, aqueles necessrios
ao atendimento dos rgos que integram o
Sistema nico de Sade, cujos padres de
desempenho e qualidade possam ser obje-
tivamente definidos no edital, por meio de
especificaes usuais do mercado.
II quando o quantitativo total estimado
para a contratao ou fornecimento no
puder ser atendido pelo licitante vence-
dor, admitir-se- a convocao de tantos
licitantes quantos forem necessrios para o
atingimento da totalidade do quantitativo,
respeitada a ordem de classificao, desde
que os referidos licitantes aceitem praticar
o mesmo preo da proposta vencedora.
III na impossibilidade do atendimento ao
disposto no inciso II, excepcionalmente,
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Legislao Especfica
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nha, pessoal e intransfervel, para acesso ao do SISG devero adotar, preferencialmente,
sistema eletrnico. o sistema de cotao eletrnica, conforme
disposto na legislao vigente.
2 No caso de prego promovido por r-
go integrante do SISG, o credenciamento Art. 5 A licitao na modalidade de prego
do licitante, bem assim a sua manuteno, condicionada aos princpios bsicos da legalida-
depender de registro atualizado no Siste- de, impessoalidade, moralidade, igualdade, pu-
ma de Cadastramento Unificado de Forne- blicidade, eficincia, probidade administrativa,
cedores SICAF. vinculao ao instrumento convocatrio e do
julgamento objetivo, bem como aos princpios
3 A chave de identificao e a senha po- correlatos da razoabilidade, competitividade e
dero ser utilizadas em qualquer prego na proporcionalidade.
forma eletrnica, salvo quando cancelada
por solicitao do credenciado ou em virtu- Pargrafo nico. As normas disciplinadoras
de de seu descadastramento perante o SI- da licitao sero sempre interpretadas em
CAF. favor da ampliao da disputa entre os in-
teressados, desde que no comprometam
4 A perda da senha ou a quebra de sigi- o interesse da administrao, o princpio da
lo dever ser comunicada imediatamente isonomia, a finalidade e a segurana da con-
ao provedor do sistema, para imediato blo- tratao.
queio de acesso.
Art. 6 A licitao na modalidade de prego, na
5 O uso da senha de acesso pelo licitante forma eletrnica, no se aplica s contrataes
de sua responsabilidade exclusiva, incluin- de obras de engenharia, bem como s locaes
do qualquer transao efetuada diretamen- imobilirias e alienaes em geral.
te ou por seu representante, no cabendo
ao provedor do sistema ou ao rgo promo- Art. 7 Os participantes de licitao na modali-
tor da licitao responsabilidade por even- dade de prego, na forma eletrnica, tm direi-
tuais danos decorrentes de uso indevido da to pblico subjetivo fiel observncia do proce-
senha, ainda que por terceiros. dimento estabelecido neste Decreto, podendo
qualquer interessado acompanhar o seu desen-
6 O credenciamento junto ao provedor volvimento em tempo real, por meio da inter-
do sistema implica a responsabilidade legal net.
do licitante e a presuno de sua capacida-
de tcnica para realizao das transaes Art. 8 autoridade competente, de acordo
inerentes ao prego na forma eletrnica. com as atribuies previstas no regimento ou
estatuto do rgo ou da entidade, cabe:
Art. 4 Nas licitaes para aquisio de bens e
servios comuns ser obrigatria a modalidade I designar e solicitar, junto ao provedor do
prego, sendo preferencial a utilizao da sua sistema, o credenciamento do pregoeiro e
forma eletrnica. dos componentes da equipe de apoio;
1 O prego deve ser utilizado na forma II indicar o provedor do sistema;
eletrnica, salvo nos casos de comprovada
inviabilidade, a ser justificada pela autorida- III determinar a abertura do processo lici-
de competente. tatrio;
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VII receber, examinar e decidir os recur- V comunicar imediatamente ao provedor
sos, encaminhando autoridade compe- do sistema qualquer acontecimento que
tente quando mantiver sua deciso; possa comprometer o sigilo ou a inviabilida-
de do uso da senha, para imediato bloqueio
VIII indicar o vencedor do certame; de acesso;
IX adjudicar o objeto, quando no houver VI utilizar-se da chave de identificao e
recurso; da senha de acesso para participar do pre-
X conduzir os trabalhos da equipe de go na forma eletrnica; e
apoio; e VII solicitar o cancelamento da chave de
XI encaminhar o processo devidamente identificao ou da senha de acesso por in-
instrudo autoridade superior e propor a teresse prprio.
homologao. Pargrafo nico. O fornecedor descreden-
Art. 12. Caber equipe de apoio, dentre outras ciado no SICAF ter sua chave de identifica-
atribuies, auxiliar o pregoeiro em todas as fa- o e senha suspensas automaticamente.
ses do processo licitatrio. Art. 14. Para habilitao dos licitantes, ser exi-
Art. 13. Caber ao licitante interessado em par- gida, exclusivamente, a documentao relativa:
ticipar do prego, na forma eletrnica: I habilitao jurdica;
I credenciar-se no SICAF para certames II qualificao tcnica;
promovidos por rgos da administrao
pblica federal direta, autrquica e funda- III qualificao econmico-financeira;
cional, e de rgo ou entidade dos demais
Poderes, no mbito da Unio, Estados, Dis- IV regularidade fiscal com a Fazenda
trito Federal e Municpios, que tenham ce- Nacional, o sistema da seguridade social e
lebrado termo de adeso; o Fundo de Garantia do Tempo de Servio
FGTS;
II remeter, no prazo estabelecido, exclusi-
vamente por meio eletrnico, via internet, a V regularidade fiscal perante as Fazen-
proposta e, quando for o caso, seus anexos; das Estaduais e Municipais, quando for o
caso; e
III responsabilizar-se formalmente pelas
transaes efetuadas em seu nome, assu- VI ao cumprimento do disposto no inciso
mindo como firmes e verdadeiras suas pro- XXXIII do art. 7 da Constituio e no inciso
postas e lances, inclusive os atos praticados XVIII do art. 78 da Lei n 8.666, de 1993.
diretamente ou por seu representante, no Pargrafo nico. A documentao exigida
cabendo ao provedor do sistema ou ao r- para atender ao disposto nos incisos I, III,
go promotor da licitao responsabilidade IV e V deste artigo poder ser substituda
por eventuais danos decorrentes de uso in- pelo registro cadastral no SICAF ou, em se
devido da senha, ainda que por terceiros; tratando de rgo ou entidade no abrangi-
IV acompanhar as operaes no sistema da pelo referido Sistema, por certificado de
eletrnico durante o processo licitatrio, registro cadastral que atenda aos requisitos
responsabilizando-se pelo nus decorrente previstos na legislao geral.
da perda de negcios diante da inobservn- Art. 15. Quando permitida a participao de
cia de quaisquer mensagens emitidas pelo empresas estrangeiras na licitao, as exign-
sistema ou de sua desconexo; cias de habilitao sero atendidas mediante
documentos equivalentes, autenticados pelos
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Pargrafo nico. Fica impedida a participa- 3 A publicao referida neste artigo po-
o de empresa consorciada, na mesma li- der ser feita em stios oficiais da admi-
citao, por intermdio de mais de um con- nistrao pblica, na internet, desde que
srcio ou isoladamente. certificado digitalmente por autoridade cer-
tificadora credenciada no mbito da Infra-
Art. 17. A fase externa do prego, na forma ele- -Estrutura de Chaves Pblicas Brasileira
trnica, ser iniciada com a convocao dos in- ICP-Brasil.
teressados por meio de publicao de aviso, ob-
servados os valores estimados para contratao 4 O prazo fixado para a apresentao das
e os meios de divulgao a seguir indicados: propostas, contado a partir da publicao
do aviso, no ser inferior a oito dias teis.
I at R$ 650.000,00 (seiscentos e cinqen-
ta mil reais):
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5 Todos os horrios estabelecidos no 1 A participao no prego eletrnico
edital, no aviso e durante a sesso pblica dar-se- pela utilizao da senha privativa
observaro, para todos os efeitos, o horrio do licitante.
de Braslia, Distrito Federal, inclusive para
contagem de tempo e registro no sistema 2 Para participao no prego eletrni-
eletrnico e na documentao relativa ao co, o licitante dever manifestar, em campo
certame. prprio do sistema eletrnico, que cumpre
plenamente os requisitos de habilitao e
6 Na divulgao de prego realizado para que sua proposta est em conformidade
o sistema de registro de preos, indepen- com as exigncias do instrumento convoca-
dentemente do valor estimado, ser adota- trio.
do o disposto no inciso III.
3 A declarao falsa relativa ao cumpri-
Art. 18. At dois dias teis antes da data fixada mento dos requisitos de habilitao e pro-
para abertura da sesso pblica, qualquer pes- posta sujeitar o licitante s sanes previs-
soa poder impugnar o ato convocatrio do pre- tas neste Decreto.
go, na forma eletrnica.
4 At a abertura da sesso, os licitantes
1 Caber ao pregoeiro, auxiliado pelo se- podero retirar ou substituir a proposta an-
tor responsvel pela elaborao do edital, teriormente apresentada.
decidir sobre a impugnao no prazo de at
vinte e quatro horas. Art. 22. A partir do horrio previsto no edital,
a sesso pblica na internet ser aberta por
2 Acolhida a impugnao contra o ato comando do pregoeiro com a utilizao de sua
convocatrio, ser definida e publicada chave de acesso e senha.
nova data para realizao do certame.
1 Os licitantes podero participar da ses-
Art. 19. Os pedidos de esclarecimentos referen- so pblica na internet, devendo utilizar sua
tes ao processo licitatrio devero ser enviados chave de acesso e senha.
ao pregoeiro, at trs dias teis anteriores
data fixada para abertura da sesso pblica, ex- 2 O pregoeiro verificar as propostas
clusivamente por meio eletrnico via internet, apresentadas, desclassificando aquelas que
no endereo indicado no edital. no estejam em conformidade com os re-
quisitos estabelecidos no edital.
Art. 20. Qualquer modificao no edital exige
divulgao pelo mesmo instrumento de publica- 3 A desclassificao de proposta ser
o em que se deu o texto original, reabrindo-se sempre fundamentada e registrada no sis-
o prazo inicialmente estabelecido, exceto quan- tema, com acompanhamento em tempo
do, inquestionavelmente, a alterao no afetar real por todos os participantes.
a formulao das propostas. 4 As propostas contendo a descrio do
Art. 21. Aps a divulgao do edital no endere- objeto, valor e eventuais anexos estaro
o eletrnico, os licitantes devero encaminhar disponveis na internet.
proposta com a descrio do objeto ofertado e 5 O sistema disponibilizar campo pr-
o preo e, se for o caso, o respectivo anexo, at prio para troca de mensagens entre o pre-
a data e hora marcadas para abertura da sesso, goeiro e os licitantes.
exclusivamente por meio do sistema eletrnico,
quando, ento, encerrar-se-, automaticamen- Art. 23. O sistema ordenar, automaticamente,
te, a fase de recebimento de propostas. as propostas classificadas pelo pregoeiro, sendo
que somente estas participaro da fase de lan-
ce.
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6 No caso de contratao de servios co- 3 No julgamento da habilitao e das
muns em que a legislao ou o edital exija propostas, o pregoeiro poder sanar erros
apresentao de planilha de composio ou falhas que no alterem a substncia das
de preos, esta dever ser encaminhada de propostas, dos documentos e sua validade
imediato por meio eletrnico, com os res- jurdica, mediante despacho fundamenta-
pectivos valores readequados ao lance ven- do, registrado em ata e acessvel a todos,
cedor. atribuindo-lhes validade e eficcia para fins
de habilitao e classificao.
7 No prego, na forma eletrnica, reali-
zado para o sistema de registro de preos, Art. 27. Decididos os recursos e constatada a
quando a proposta do licitante vencedor regularidade dos atos praticados, a autoridade
no atender ao quantitativo total estima- competente adjudicar o objeto e homologar o
do para a contratao, respeitada a ordem procedimento licitatrio.
de classificao, podero ser convocados
tantos licitantes quantos forem necessrios 1 Aps a homologao referida no caput,
para alcanar o total estimado, observado o o adjudicatrio ser convocado para assinar
preo da proposta vencedora. o contrato ou a ata de registro de preos no
prazo definido no edital.
8 Os demais procedimentos referentes
ao sistema de registro de preos ficam sub- 2 Na assinatura do contrato ou da ata de
metidos norma especfica que regulamen- registro de preos, ser exigida a comprova-
ta o art. 15 da Lei n 8.666, de 1993. o das condies de habilitao consigna-
das no edital, as quais devero ser mantidas
9 Constatado o atendimento s exign- pelo licitante durante a vigncia do contrato
cias fixadas no edital, o licitante ser decla- ou da ata de registro de preos.
rado vencedor.
3 O vencedor da licitao que no fizer
Art. 26. Declarado o vencedor, qualquer licitan- a comprovao referida no 2o ou quan-
te poder, durante a sesso pblica, de forma do, injustificadamente, recusar-se a assinar
imediata e motivada, em campo prprio do o contrato ou a ata de registro de preos,
sistema, manifestar sua inteno de recorrer, poder ser convocado outro licitante, des-
quando lhe ser concedido o prazo de trs dias de que respeitada a ordem de classificao,
para apresentar as razes de recurso, ficando os para, aps comprovados os requisitos ha-
demais licitantes, desde logo, intimados para, bilitatrios e feita a negociao, assinar o
querendo, apresentarem contra-razes em igual contrato ou a ata de registro de preos, sem
prazo, que comear a contar do trmino do prejuzo das multas previstas em edital e no
prazo do recorrente, sendo-lhes assegurada vis- contrato e das demais cominaes legais.
ta imediata dos elementos indispensveis de-
fesa dos seus interesses. 4 O prazo de validade das propostas ser
de sessenta dias, salvo disposio especfica
1 A falta de manifestao imediata e mo- do edital.
tivada do licitante quanto inteno de re-
correr, nos termos do caput, importar na Art. 28. Aquele que, convocado dentro do pra-
decadncia desse direito, ficando o pregoei- zo de validade de sua proposta, no assinar o
ro autorizado a adjudicar o objeto ao licitan- contrato ou ata de registro de preos, deixar
te declarado vencedor. de entregar documentao exigida no edital,
apresentar documentao falsa, ensejar o retar-
2 O acolhimento de recurso importar na damento da execuo de seu objeto, no man-
invalidao apenas dos atos insuscetveis de tiver a proposta, falhar ou fraudar na execuo
aproveitamento. do contrato, comportar-se de modo inidneo,
fizer declarao falsa ou cometer fraude fiscal,
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garantido o direito ampla defesa, ficar impe- VIII minuta do termo do contrato ou ins-
dido de licitar e de contratar com a Unio, e ser trumento equivalente, ou minuta da ata de
descredenciado no SICAF, pelo prazo de at cin- registro de preos, conforme o caso;
co anos, sem prejuzo das multas previstas em
edital e no contrato e das demais cominaes IX parecer jurdico;
legais. X documentao exigida para a habilita-
Pargrafo nico. As penalidades sero obri- o;
gatoriamente registradas no SICAF. XI ata contendo os seguintes registros:
Art. 29. A autoridade competente para apro- a) licitantes participantes;
vao do procedimento licitatrio somente po-
der revog-lo em face de razes de interesse b) propostas apresentadas;
pblico, por motivo de fato superveniente de-
c) lances ofertados na ordem de classifica-
vidamente comprovado, pertinente e suficien-
o;
te para justificar tal conduta, devendo anul-lo
por ilegalidade, de ofcio ou por provocao de d) aceitabilidade da proposta de preo;
qualquer pessoa, mediante ato escrito e funda-
mentado. e) habilitao; e
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Art. 31. O Ministrio do Planejamento, Ora-
mento e Gesto estabelecer instrues com-
plementares ao disposto neste Decreto.
Art. 32. Este Decreto entra em vigor em 1 de
julho de 2005.
Art. 33. Fica revogado o Decreto no 3.697, de 21
de dezembro de 2000.
Braslia, de de 2005; 1840 da Independncia e
1170 da Repblica.
LUIZ INCIO LULA DA SILVA
Paulo Bernardo Silva
Este texto no substitui o publicado no DOU de
1.6.2005
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Legislao
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IV A remunerao do servidor pblico reta ou indiretamente significa causar-lhe
custeada pelos tributos pagos direta ou in- dano moral. Da mesma forma, causar dano
diretamente por todos, at por ele prprio, a qualquer bem pertencente ao patrim-
e por isso se exige, como contrapartida, que nio pblico, deteriorando-o, por descuido
a moralidade administrativa se integre no ou m vontade, no constitui apenas uma
Direito, como elemento indissocivel de sua ofensa ao equipamento e s instalaes ou
aplicao e de sua finalidade, erigindo-se, ao Estado, mas a todos os homens de boa
como consequncia, em fator de legalidade. vontade que dedicaram sua inteligncia,
seu tempo, suas esperanas e seus esforos
V O trabalho desenvolvido pelo servidor para constru-los.
pblico perante a comunidade deve ser
entendido como acrscimo ao seu prprio X Deixar o servidor pblico qualquer pes-
bem-estar, j que, como cidado, integrante soa espera de soluo que compete ao se-
da sociedade, o xito desse trabalho pode tor em que exera suas funes, permitindo
ser considerado como seu maior patrim- a formao de longas filas, ou qualquer ou-
nio. tra espcie de atraso na prestao do ser-
vio, no caracteriza apenas atitude contra
VI A funo pblica deve ser tida como a tica ou ato de desumanidade, mas prin-
exerccio profissional e, portanto, se integra cipalmente grave dano moral aos usurios
na vida particular de cada servidor pblico. dos servios pblicos.
Assim, os fatos e atos verificados na condu-
ta do dia a dia em sua vida privada podero XI O servidor deve prestar toda a sua aten-
acrescer ou diminuir o seu bom conceito na o s ordens legais de seus superiores, ve-
vida funcional. lando atentamente por seu cumprimento,
e, assim, evitando a conduta negligente. Os
VII Salvo os casos de segurana nacional, repetidos erros, o descaso e o acmulo de
investigaes policiais ou interesse superior desvios tornam-se, s vezes, difceis de cor-
do Estado e da Administrao Pblica, a se- rigir e caracterizam at mesmo imprudncia
rem preservados em processo previamente no desempenho da funo pblica.
declarado sigiloso, nos termos da lei, a pu-
blicidade de qualquer ato administrativo XII Toda ausncia injustificada do servidor
constitui requisito de eficcia e moralidade, de seu local de trabalho fator de desmo-
ensejando sua omisso comprometimen- ralizao do servio pblico, o que quase
to tico contra o bem comum, imputvel a sempre conduz desordem nas relaes
quem a negar. humanas.
VIII Toda pessoa tem direito verdade. O XIII O servidor que trabalha em harmonia
servidor no pode omiti-la ou false-la, ain- com a estrutura organizacional, respeitando
da que contrria aos interesses da prpria seus colegas e cada concidado, colabora
pessoa interessada ou da Administrao e de todos pode receber colaborao, pois
Pblica. Nenhum Estado pode crescer ou sua atividade pblica a grande oportuni-
estabilizar-se sobre o poder corruptivo do dade para o crescimento e o engrandeci-
hbito do erro, da opresso ou da mentira, mento da Nao.
que sempre aniquilam at mesmo a digni-
dade humana quanto mais a de uma Nao. Seo II
DOS PRINCIPAIS DEVERES
IX A cortesia, a boa vontade, o cuidado e
o tempo dedicados ao servio pblico ca- DO SERVIDOR PBLICO
racterizam o esforo pela disciplina. Tratar XIV So deveres fundamentais do servidor
mal uma pessoa que paga seus tributos di- pblico:
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tica no Servio Pblico Decreto n 1.171 Prof. Pedro Kuhn
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v) Divulgar e informar a todos os integran- i) Iludir ou tentar iludir qualquer pessoa que
tes da sua classe sobre a existncia deste necessite do atendimento em servios p-
Cdigo de tica, estimulando o seu integral blicos;
cumprimento. j) Desviar servidor pblico para atendimen-
Seo III to a interesse particular;
DAS VEDAES l) Retirar da repartio pblica, sem estar
legalmente autorizado, qualquer documen-
AO SERVIDOR PBLICO
to, livro ou bem pertencente ao patrimnio
XV vedado ao servidor pblico; pblico;
m) Fazer uso de informaes privilegiadas
a) O uso do cargo ou funo, facilidades,
obtidas no mbito interno de seu servio,
amizades, tempo, posio e influncias,
em benefcio prprio, de parentes, de ami-
para obter qualquer favorecimento, para si
gos ou de terceiros;
ou para outrem;
n) Apresentar-se embriagado no servio ou
b) Prejudicar deliberadamente a reputao fora dele habitualmente;
de outros servidores ou de cidados que
deles dependam; o) Dar o seu concurso a qualquer instituio
que atente contra a moral, a honestidade
c) Ser, em funo de seu esprito de solida- ou a dignidade da pessoa humana;
riedade, conivente com erro ou infrao a
p) Exercer atividade profissional atica ou
este Cdigo de tica ou ao Cdigo de tica
ligar o seu nome a empreendimentos de
de sua profisso;
cunho duvidoso.
d) Usar de artifcios para procrastinar ou
dificultar o exerccio regular de direito por
qualquer pessoa, causando-lhe dano moral CAPTULO II
ou material; DAS COMISSES DE TICA
e) Deixar de utilizar os avanos tcnicos e XVI Em todos os rgos e entidades da
cientficos ao seu alcance ou do seu conhe- Administrao Pblica Federal direta, indi-
cimento para atendimento do seu mister; reta autrquica e fundacional, ou em qual-
quer rgo ou entidade que exera atribui-
f) Permitir que perseguies, simpatias, an- es delegadas pelo poder pblico, dever
tipatias, caprichos, paixes ou interesses ser criada uma Comisso de tica, encarre-
de ordem pessoal interfiram no trato com gada de orientar e aconselhar sobre a ti-
o pblico, com os jurisdicionados adminis- ca profissional do servidor, no tratamento
trativos ou com colegas hierarquicamente com as pessoas e com o patrimnio pblico,
superiores ou inferiores; competindo-lhe conhecer concretamente
de imputao ou de procedimento suscep-
g) Pleitear, solicitar, provocar, sugerir ou
tvel de censura.
receber qualquer tipo de ajuda financeira,
gratificao, prmio, comisso, doao ou XVII Revogado.
vantagem de qualquer espcie, para si, fa-
miliares ou qualquer pessoa, para o cum- XVIII Comisso de tica incumbe forne-
primento da sua misso ou para influenciar cer, aos organismos encarregados da execu-
outro servidor para o mesmo fim; o do quadro de carreira dos servidores,
os registros sobre sua conduta tica, para o
h) Alterar ou deturpar o teor de documen- efeito de instruir e fundamentar promoes
tos que deva encaminhar para providncias;
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tica no Servio Pblico Decreto n 1.171 Prof. Pedro Kuhn
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Legislao
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b) dirimir dvidas a respeito de interpreta- I atuar como instncia consultiva de diri-
o de suas normas, deliberando sobre ca- gentes e servidores no mbito de seu res-
sos omissos; pectivo rgo ou entidade;
c) apurar, mediante denncia, ou de ofcio, II aplicar o Cdigo de tica Profissional do
condutas em desacordo com as normas Servidor Pblico Civil do Poder Executivo
nele previstas, quando praticadas pelas au- Federal, aprovado pelo Decreto 1.171, de
toridades a ele submetidas; 1994, devendo:
III dirimir dvidas de interpretao sobre a) submeter Comisso de tica Pblica
as normas do Cdigo de tica Profissional propostas para seu aperfeioamento;
do Servidor Pblico Civil do Poder Executivo
Federal de que trata o Decreto n 1.171, de b) dirimir dvidas a respeito da interpreta-
1994; o de suas normas e deliberar sobre casos
omissos;
IV coordenar, avaliar e supervisionar o Sis-
tema de Gesto da tica Pblica do Poder c) apurar, mediante denncia ou de ofcio,
Executivo Federal; conduta em desacordo com as normas ti-
cas pertinentes; e
V aprovar o seu regimento interno; e
d) recomendar, acompanhar e avaliar, no
VI escolher o seu Presidente. mbito do rgo ou entidade a que estiver
vinculada, o desenvolvimento de aes ob-
Pargrafo nico. A CEP contar com uma jetivando a disseminao, capacitao e
Secretaria-Executiva, vinculada Casa Civil treinamento sobre as normas de tica e dis-
da Presidncia da Repblica, qual compe- ciplina;
tir prestar o apoio tcnico e administrativo
aos trabalhos da Comisso. III representar a respectiva entidade ou
rgo na Rede de tica do Poder Executivo
Art. 5 Cada Comisso de tica de que trata o Federal a que se refere o art. 9; e
Decreto n 1171, de 1994, ser integrada por
trs membros titulares e trs suplentes, escolhi- IV supervisionar a observncia do Cdigo
dos entre servidores e empregados do seu qua- de Conduta da Alta Administrao Federal e
dro permanente, e designados pelo dirigente comunicar CEP situaes que possam con-
mximo da respectiva entidade ou rgo, para figurar descumprimento de suas normas.
mandatos no coincidentes de trs anos.
1 Cada Comisso de tica contar com
Art. 6 dever do titular de entidade ou rgo da uma Secretaria-Executiva, vinculada ad-
Administrao Pblica Federal, direta e indireta: ministrativamente instncia mxima da
entidade ou rgo, para cumprir plano de
I assegurar as condies de trabalho para trabalho por ela aprovado e prover o apoio
que as Comisses de tica cumpram suas tcnico e material necessrio ao cumpri-
funes, inclusive para que do exerccio das mento das suas atribuies.
atribuies de seus integrantes no lhes re-
sulte qualquer prejuzo ou dano; 2 As Secretarias-Executivas das Comis-
ses de tica sero chefiadas por servidor
II conduzir em seu mbito a avaliao da ou empregado do quadro permanente da
gesto da tica conforme processo coorde- entidade ou rgo, ocupante de cargo de
nado pela Comisso de tica Pblica. direo compatvel com sua estrutura, alo-
Art. 7 Compete s Comisses de tica de que cado sem aumento de despesas.
tratam os incisos II e III do art. 2:
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Legislao Decreto n 6.029/07 Prof. Pedro Kuhn
Art. 8 Compete s instncias superiores dos Pargrafo nico. Entende-se por agente p-
rgos e entidades do Poder Executivo Federal, blico, para os fins deste Decreto, todo aque-
abrangendo a administrao direta e indireta: le que, por fora de lei, contrato ou qualquer
ato jurdico, preste servios de natureza per-
I observar e fazer observar as normas de manente, temporria, excepcional ou even-
tica e disciplina; tual, ainda que sem retribuio financeira, a
II constituir Comisso de tica; rgo ou entidade da administrao pblica
federal, direta e indireta.
III garantir os recursos humanos, materiais
e financeiros para que a Comisso cumpra Art. 12. O processo de apurao de prtica de
com suas atribuies; e ato em desrespeito ao preceituado no Cdigo
de Conduta da Alta Administrao Federal e no
IV atender com prioridade s solicitaes Cdigo de tica Profissional do Servidor Pblico
da CEP. Civil do Poder Executivo Federal ser instaurado,
de ofcio ou em razo de denncia fundamenta-
Art. 9 Fica constituda a Rede de tica do Po-
da, respeitando-se, sempre, as garantias do con-
der Executivo Federal, integrada pelos repre-
traditrio e da ampla defesa, pela Comisso de
sentantes das Comisses de tica de que tratam
tica Pblica ou Comisses de tica de que tra-
os incisos I, II e III do art. 2, com o objetivo de
tam o incisos II e III do art. 2, conforme o caso,
promover a cooperao tcnica e a avaliao em
que notificar o investigado para manifestar-se,
gesto da tica.
por escrito, no prazo de dez dias.
Pargrafo nico. Os integrantes da Rede
1 O investigado poder produzir prova
de tica se reuniro sob a coordenao da
documental necessria sua defesa.
Comisso de tica Pblica, pelo menos uma
vez por ano, em frum especfico, para ava- 2 As Comisses de tica podero requi-
liar o programa e as aes para a promoo sitar os documentos que entenderem ne-
da tica na administrao pblica. cessrios instruo probatria e, tambm,
promover diligncias e solicitar parecer de
Art. 10. Os trabalhos da CEP e das demais Co-
especialista.
misses de tica devem ser desenvolvidos com
celeridade e observncia dos seguintes princ- 3 Na hiptese de serem juntados aos autos
pios: da investigao, aps a manifestao referida
no caput deste artigo, novos elementos de
I proteo honra e imagem da pessoa
prova, o investigado ser notificado para nova
investigada;
manifestao, no prazo de dez dias.
II proteo identidade do denunciante,
4 Concluda a instruo processual, as
que dever ser mantida sob reserva, se este
Comisses de tica proferiro deciso con-
assim o desejar; e
clusiva e fundamentada.
III independncia e imparcialidade dos
5 Se a concluso for pela existncia de
seus membros na apurao dos fatos, com
falta tica, alm das providncias previstas
as garantias asseguradas neste Decreto.
no Cdigo de Conduta da Alta Administra-
Art. 11. Qualquer cidado, agente pblico, pes- o Federal e no Cdigo de tica Profissional
soa jurdica de direito privado, associao ou en- do Servidor Pblico Civil do Poder Executivo
tidade de classe poder provocar a atuao da Federal, as Comisses de tica tomaro as
CEP ou de Comisso de tica, visando apura- seguintes providncias, no que couber:
o de infrao tica imputada a agente pblico,
I encaminhamento de sugesto de exone-
rgo ou setor especfico de ente estatal.
rao de cargo ou funo de confiana au-
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toridade hierarquicamente superior ou devo-
agentes pblicos referidos no pargrafo nico do
luo ao rgo de origem, conforme o caso;art. 11, dever ser acompanhado da prestao de
compromisso solene de acatamento e observncia
II encaminhamento, conforme o caso, para das regras estabelecidas pelo Cdigo de Conduta
a Controladoria-Geral da Unio ou unidade da Alta Administrao Federal, pelo Cdigo de ti-
especfica do Sistema de Correio do Poder ca Profissional do Servidor Pblico Civil do Poder
Executivo Federal de que trata o Decreto n Executivo Federal e pelo Cdigo de tica do rgo
5.480, de 30 de junho de 2005, para exame ou entidade, conforme o caso.
de eventuais transgresses disciplinares; e
Pargrafo nico. A posse em cargo ou fun-
III recomendao de abertura de proce- o pblica que submeta a autoridade s
dimento administrativo, se a gravidade da normas do Cdigo de Conduta da Alta Ad-
conduta assim o exigir. ministrao Federal deve ser precedida de
Art. 13. Ser mantido com a chancela de reser- consulta da autoridade Comisso de tica
vado, at que esteja concludo, qualquer pro- Pblica acerca de situao que possa susci-
cedimento instaurado para apurao de prtica tar conflito de interesses.
em desrespeito s normas ticas. Art. 16. As Comisses de tica no podero es-
1 Concluda a investigao e aps a deli- cusar-se de proferir deciso sobre matria de
berao da CEP ou da Comisso de tica do sua competncia alegando omisso do Cdigo
rgo ou entidade, os autos do procedimen- de Conduta da Alta Administrao Federal, do
to deixaro de ser reservados. Cdigo de tica Profissional do Servidor Pblico
Civil do Poder Executivo Federal ou do Cdigo
2 Na hiptese de os autos estarem instru- de tica do rgo ou entidade, que, se existente,
dos com documento acobertado por sigilo ser suprida pela analogia e invocao aos prin-
legal, o acesso a esse tipo de documento so- cpios da legalidade, impessoalidade, moralida-
mente ser permitido a quem detiver igual de, publicidade e eficincia.
direito perante o rgo ou entidade origina-
riamente encarregado da sua guarda. 1 Havendo dvida quanto legalidade, a
Comisso de tica competente dever ouvir
3 Para resguardar o sigilo de documentos previamente a rea jurdica do rgo ou en-
que assim devam ser mantidos, as Comis- tidade.
ses de tica, depois de concludo o proces-
so de investigao, providenciaro para que 2 Cumpre CEP responder a consultas so-
tais documentos sejam desentranhados dos bre aspectos ticos que lhe forem dirigidas
autos, lacrados e acautelados. pelas demais Comisses de tica e pelos r-
gos e entidades que integram o Executivo
Art. 14. A qualquer pessoa que esteja sendo in- Federal, bem como pelos cidados e servido-
vestigada assegurado o direito de saber o que res que venham a ser indicados para ocupar
lhe est sendo imputado, de conhecer o teor cargo ou funo abrangida pelo Cdigo de
da acusao e de ter vista dos autos, no recinto Conduta da Alta Administrao Federal.
das Comisses de tica, mesmo que ainda no
tenha sido notificada da existncia do procedi- Art. 17. As Comisses de tica, sempre que cons-
mento investigatrio. tatarem a possvel ocorrncia de ilcitos penais, ci-
vis, de improbidade administrativa ou de infrao
Pargrafo nico. O direito assegurado neste disciplinar, encaminharo cpia dos autos s auto-
artigo inclui o de obter cpia dos autos e de ridades competentes para apurao de tais fatos,
certido do seu teor. sem prejuzo das medidas de sua competncia.
Art. 15. Todo ato de posse, investidura em funo Art. 18. As decises das Comisses de tica, na
pblica ou celebrao de contrato de trabalho, dos anlise de qualquer fato ou ato submetido sua
386 www.acasadoconcurseiro.com.br
Legislao Decreto n 6.029/07 Prof. Pedro Kuhn
apreciao ou por ela levantado, sero resumi- que dispor em Resoluo prpria sobre as ativi-
das em ementa e, com a omisso dos nomes dades que devero desenvolver para o cumpri-
dos investigados, divulgadas no stio do prprio mento desse mister.
rgo, bem como remetidas Comisso de tica
Pblica. Art. 24. As normas do Cdigo de Conduta da
Alta Administrao Federal, do Cdigo de tica
Art. 19. Os trabalhos nas Comisses de tica de Profissional do Servidor Pblico Civil do Poder
que tratam os incisos II e III do art. 2 so con- Executivo Federal e do Cdigo de tica do rgo
siderados relevantes e tm prioridade sobre as ou entidade aplicam-se, no que couber, s auto-
atribuies prprias dos cargos dos seus mem- ridades e agentes pblicos neles referidos, mes-
bros, quando estes no atuarem com exclusivi- mo quando em gozo de licena.
dade na Comisso.
Art. 25. Ficam revogados os incisos XVII, XIX, XX,
Art. 20. Os rgos e entidades da Administrao XXI, XXIII e XXV do Cdigo de tica Profissional
Pblica Federal daro tratamento prioritrio s do Servidor Pblico Civil do Poder Executivo Fe-
solicitaes de documentos necessrios ins- deral, aprovado pelo Decreto n 1.171, de 22 de
truo dos procedimentos de investigao ins- junho de 1994, os arts. 2 e 3 do Decreto de 26
taurados pelas Comisses de tica . de maio de 1999, que cria a Comisso de tica
Pblica, e os Decretos de 30 de agosto de 2000
1 Na hiptese de haver inobservncia do e de 18 de maio de 2001, que dispem sobre a
dever funcional previsto no caput, a Comis- Comisso de tica Pblica.
so de tica adotar as providncias previs-
tas no inciso III do 5 do art. 12. Art. 26. Este Decreto entra em vigor na data da
sua publicao.
2 As autoridades competentes no pode-
ro alegar sigilo para deixar de prestar infor-
mao solicitada pelas Comisses de tica.
Art. 21. A infrao de natureza tica cometida
por membro de Comisso de tica de que tra-
tam os incisos II e III do art. 2 ser apurada pela
Comisso de tica Pblica.
Art. 22. A Comisso de tica Pblica manter
banco de dados de sanes aplicadas pelas Co-
misses de tica de que tratam os incisos II e III
do art. 2 e de suas prprias sanes, para fins
de consulta pelos rgos ou entidades da admi-
nistrao pblica federal, em casos de nomea-
o para cargo em comisso ou de alta relevn-
cia pblica.
Pargrafo nico. O banco de dados referido
neste artigo engloba as sanes aplicadas a
qualquer dos agentes pblicos menciona-
dos no pargrafo nico do art. 11 deste De-
creto.
Art. 23. Os representantes das Comisses de
tica de que tratam os incisos II e III do art. 2
atuaro como elementos de ligao com a CEP,
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Informtica
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Informtica
O COMPUTADOR
Um sistema computacional formado basicamente por duas
estruturas. Uma denominada estrutura lgica (software)
e a outra estrutura fsica (hardware). Ambas funcionam em
conjunto.
Hardware: o conjunto de elementos fsicos que com-
pem o sistema computacional. Como por exemplo, me-
mria, perifricos, cabos, placas e chips que fazem do
computador, impressora, etc.
Software: so os programas que, utilizando o hardware,
por exemplo, o computador, executam as diferentes
tarefas necessrias ao processamento de dados.
Peopleware: so pessoas que trabalham direta, ou indiretamente, com a rea de tecnologia
da informao.
Informao e Dado: Informao o resultado do processamento, da manipulao e da
organizao de dados, de tal forma que represente uma modificao (quantitativa ou
qualitativa) no conhecimento do sistema (pessoa, animal ou mquina) que a recebe.
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COMERCIAL: software desenvolvido para ser comercializado ou com interesses financeiros.
Note que comercial e proprietrio no so o mesmo. A maioria do software comercial
proprietrio, mas existe software livre que comercial, e existe software no livre no
comercial. As caractersticas "livres" e "proprietrio" apenas representam atributos da licena
do software. So modalidades de relaes jurdicas que podem se estabelecer entre um
particular e o fornecedor.
FREEWARE ou GRATUITO: qualquer programa de computador cuja utilizao no implica o
pagamento de licenas de uso ou royalties. importante no confundir o free de freeware
com o free de free software, pois, no primeiro uso, o significado de gratuito, e no segundo
de livre. Um programa licenciado como freeware no necessariamente um software livre,
pode no ter cdigo aberto e pode acompanhar licenas restritivas, limitando o uso comercial,
a redistribuio no autorizada, a modificao no autorizada ou outros tipos de restries.
Exemplos: AVG, jogos e utilitrios em geral.
SHAREWARE: um programa de computador disponibilizado gratuitamente, porm com algum
tipo de limitao. Sharewares geralmente possuem funcionalidades limitadas e/ou tempo de
uso gratuito do software limitado, aps o fim do qual o usurio requisitado a pagar para
acessar a funcionalidade completa ou poder continuar utilizando o programa. Um shareware
est protegido por direitos autorais. Esse tipo de distribuio tem como objetivo comum
divulgar o software, assim os usurios podem test-lo antes da aquisio.
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Informtica
O COMPUTADOR
PLACA-ME (MOTHERBOARD)
CHIPSET
O chipset um dos principais componentes lgicos de uma placa-me, dividindo-se entre
"ponte norte" (northbridge, controlador de memria, alta velocidade) e "ponte sul"
(southbridge, controlador de perifricos, baixa velocidade). A ponte norte faz a comunicao
do processador com as memrias e, em outros casos, com os barramentos de alta velocidade
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AGP e PCI Express. J a ponte sul, abriga os controladores de HDs (ATA/IDE e SATA), portas
USB, paralela, PS/2, serial, os barramentos PCI e ISA, que j no so usados mais em placas-
me modernas. O chipset que define, entre outras coisas, a quantidade mxima de memria
RAM que uma placa-me pode ter, o tipo de memria que pode ser usada (SDRAM ou DDR), a
frequncia mxima das memrias e do processador e o padro de discos rgidos aceitos.
BARRAMENTOS (BUS)
Barramentos de Expanso
Plug and Play Recurso inerente ao dispositivo e ao sistema operacional que possibilita a sua
conexo e pronto uso.
Hot Caracterstica inerente ao dispositivo que pode ser conectado ou desconectado mesmo
com o computador ligado.
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Verso do USB 1.0 1.1 2.0 3.0
Ano de
1996 1998 2000 2009
Lanamento
Taxa de
1,5 Mbps - 12 Mbps 480 Mbps 4,8 Gbps
Transferncia
FIREWIRE
O FireWire uma tecnologia de entrada/sada de dados em alta
velocidade para conexo de dispositivos digitais, desde camcorders e
cmaras digitais, at computadores portteis e desktops. Amplamente
adotada por fabricantes de perifricos digitais como Sony, Canon, JVC
e Kodak, o FireWire tornou-se um padro estabelecido na indstria
tanto por consumidores como por profissionais. O FireWire tambm
foi usado no iPod da Apple durante algum tempo, o que permitia
que as novas msicas pudessem ser carregadas em apenas alguns segundos, recarregando
simultaneamente a bateria com a utilizao de um nico cabo. Os modelos mais recentes,
porm, j no utilizam uma conexo FireWire (apenas USB). O barramento Firewire (assim
como o USB) Hot Plug And Play.
SLOTS
Slots so conectores que servem para encaixar as placas de expanso de um micro, ligando-as
fisicamente aos barramentos por onde trafegam dados e sinais. Exemplo: placa de vdeo, placa
de som, placa de fax-modem, placas de rede, mdulos de memria, entre outros.
PROCESSADOR
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CPU, o que resulta em queda no desempenho enquanto as operaes aguardam para serem
processadas. Em processadores de mltiplos ncleos o sistema operacional trata cada um
desses ncleos como um processador diferente. Na maioria dos casos, cada unidade possui seu
prprio cache e pode processar vrias instrues simultaneamente. Adicionar novos ncleos de
processamento a um processador possibilita que as instrues das aplicaes sejam executadas
em paralelo, como se fossem dois ou mais processadores distintos.
Os dois ncleos no somam a capacidade de processamento, mas dividem as tarefas entre
si. Por exemplo, um processador de dois ncleos com clock de 1.8 GHz no equivale a um
processador de um ncleo funcionando com clock de 3.6 Ghz, e sim dois ncleos de 0.9.
O surgimento dos processadores multicore, tornou-se necessrio principalmente devido
misso cada vez mais difcil de resfriar processadores singlecore (processadores de apenas um
ncleo) com clocks cada vez mais altos; dada a concentrao cada vez maior de transistores
cada vez menores em um mesmo circuito integrado. E alm dessa e outras limitaes dos
processadores singlecore, existe a grande diferena entre a velocidade da memria e do
processador, aliada estreita banda de dados, que faz com que aproximadamente 75 por cento
do uso do microprocessador seja gasto na espera por resultados dos acessos memria.
Atualmente, a famlia de processadores Intel Core composta por trs linhas comerciais, que
so I3, I5 e I7, sendo a I3 a linha de entrada/bsica, o I5 a Intermediria e a I7 a linha mais
sofisticada e que apresenta a maior quantidade de recursos.
MEMRIAS
uma memria de acesso aleatrio. S funciona enquanto o computador estiver ligado. Por
este fato, as informaes contidas nela s permanecero enquanto existir impulso eltrico. Por
esta caracterstica, ela chamada de memria
VOLTIL, ou seja, quando desligado o computador, o
seu contedo ser apagado.
Ela chamada de memria principal ou de trabalho
porque todo e qualquer programa, exceto os contidos
na memria ROM, para ser executado, dever ser
carregado nela. Permite leitura e gravao.
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Caso a memria RAM acabe, isto , caso voc tente carregar mais dados na memria RAM
do que ela comporta (por exemplo, a memria RAM j est cheia e voc manda o micro
carregar mais um programa), o processador transfere o contedo atual da memria RAM para
um arquivo do disco rgido, chamado arquivo de troca, liberando espao na memria RAM. O
contedo do arquivo de troca colocado de volta na RAM quando for solicitado algum dado
que esteja armazenado. Esse recurso conhecido como MEMRIA VIRTUAL.
Existem basicamente dois tipos de memria em uso: SDR (SDRam) e DDR (Double Data Rate
SDRam). As SDRs so o tipo tradicional, em que o controlador de memria realiza apenas
uma leitura por ciclo, enquanto as DDR so mais rpidas, pois fazem duas leituras por ciclo. O
desempenho no chega a dobrar, pois o acesso inicial continua demorando o mesmo tempo,
mas melhora bastante. Os pentes de memria SDR so usados em micros antigos: Pentium II
e Pentium III e os primeiros Athlons e Durons soquete A, j as DDRs se encontram na terceira
gerao (DDR3) e so utilizadas nos computadores atuais.
A ao de salvar consiste em levar os dados da memria RAM para um disco de armazenamento.
Os computadores domsticos atuais vm equipados com capacidade de memria RAM que
variam aproximadamente de 2GB a 8GB
MEMRIA CACHE
Este tipo de memria (tipo RAM esttica) utilizado em um computador com a finalidade de
acelerar o desempenho de processamento; pois, pelo fato do processador ter uma velocidade
muito maior do que a memria principal RAM, haver um tempo de espera por parte do
processador, sempre que ele fizer uma solicitao memria RAM. Para reduzir este tempo de
espera, foi criada a memria cache. Ela um tipo de memria que possui velocidade de acesso
maior do que a RAM, portanto uma memria de alta velocidade e seu custo alto comparado
com as outras memrias.
ROM
A Memria ROM (Read Only Memory) somente utilizada para leitura, pois nelas esto
gravadas as caractersticas do computador. Essa memria vem de fbrica com toda a rotina
necessria e no deve ser alterada; pois, alm de seu acesso ser difcil, fica reservada a sua
manuteno somente aos tcnicos com conhecimento adequado. O software que vem gravado
pelo fabricante se chama FIRMWARE. Dentro desta memria h basicamente:
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BIOS (Basic Input Output System Sistema Bsico de Entrada e Sada): ensina o processador
a trabalhar com os perifricos mais bsicos do sistema, tais como os circuitos de apoio, a
unidade de disquete e o vdeo em modo texto.
POST (Power-On Self-Test, Autoteste ao Ligar): um autoteste sempre que ligamos o micro. Por
exemplo, ao ligarmos o micro verificamos que feito um teste de memria, vdeo, teclado e
posteriormente o carregamento do sistema operacional.
SETUP (Configurao): programa de configurao de hardware do microcomputador,
normalmente chama-se este programa apertando um conjunto de teclas durante o
processamento do POST (geralmente basta pressionar a tecla DEL durante a contagem de
memria. Esse procedimento, contudo, pode variar de acordo com o fabricante da placa-me).
OBSERVAO muito comum haver confuso nos nomes. Veja que se acabou de
chamar o POST ou o SETUP de BIOS. Atualmente, usa-se a nomenclatura BIOS, como
algo genrico, podendo ser interpretado como tudo que est contido na memria
ROM do micro, mas quando se fala de upgrade de BIOS, refere-se atualizao dos
programas contidos na memria ROM (SETUP, BIOS)
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1 Matricial => funciona com um cabeote composto de vrias agulhas enfileiradas que, a
cada vez que atingem a fita, imprimem pontos de tinta no papel. Tem menor resoluo,
so mais lentas e barulhentas, porm mais baratas e as nicas que imprimem formulrios
contnuos ou carbonados.
2 Jato de tinta => dispara um jato de tinta no papel para fazer a impresso. Costuma ter
uma qualidade e rapidez de impresso superior s impressoras matriciais. Outro ponto
forte delas serem muito silenciosas e imprimirem em cores. Estas impressoras utilizam
cartuchos com as tintas.
3 Laser ou de Pginas => so assim chamadas por serem uma espcie de laser para desenhar
os grficos e caracteres; porm, antes, montam uma pgina para depois imprimir. Libera
pequenos pontos de tinta em um cilindro, no qual passado o papel que queimado,
fixando melhor a tinta. Utiliza toner. Seu trabalho mais perfeito, so mais silenciosas,
rpidas, porm o preo mais elevado.
Velocidade de impresso: a velocidade de impresso pode ser medida em CPS (caracteres por
segundo) ou por PPM (pginas por minuto)
Resoluo de impresso: caracterstica que permite definir a qualidade de impresso e tambm
comparar os vrios modelos de impressoras. Exemplo: 300 dpi (pontos por polegada).
Plotter: uma impressora destinada a imprimir desenhos em grandes dimenses, com elevada
qualidade e rigor, como, por exemplo, mapas cartogrficos, projectos de engenharia e grafismo.
SCANNER
O scanner outro tipo de dispositivo de entrada de dados. Permite a digitalizao de fotos,
gravuras e textos. Os dados so transmitidos ao computador por meio de refletncia de luz
e convertidos de sinais analgicos para digitais. Equipamentos multifuncionais executam a
funo de digitalizao, impresso e cpia.
Uma das principais caratersticas de um scanner a sua resoluo, que tambm medida
em dpi. Um outro termo que tambm necessrio saber o pixel (picture element), ou seja,
elemento de imagem. Uma imagem digital dividida em linhas e colunas de pontos. O pixel
consite na interseo de uma linha com uma coluna.
ESTABILIZADOR
O estabilizador o equipamento utilizado para proteger o computador contra eventuais danos
causados por piques de energia, ou seja, flutuaes na rede eltrica. A energia que alimenta o
sistema deve ser estabilizada.
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NO-BREAK
O no-break o transferidor de energia. O no-break impede que o computador desligue
quando acaba a energia, ou seja, ele automaticamente acionado quando ocorre a falta de
energia eltrica e permanece transferindo energia durante o tempo que est programado para
o fornecimento (autonomia). Este tempo poder ser de meia hora, uma ou mais horas. Isto
depende do tipo de no-break.
MONITOR DE VDEO
O monitor um dispositivo de sada do computador, cuja funo
transmitir informao ao usurio do computador atravs da imagem. Os
monitores so classificados de acordo com a tecnologia de amostragem
de vdeo utilizada na formao da imagem. Atualmente utiliza-se CRT
(figura ao lado) raramente e o LCD est cada vez mais presente.
UNIDADES DE ARMAZENAMENTO
Os dados so enviados para a memria do computador, pelo teclado ou por outro dispositivo de
entrada, para serem processados mediante instrues preestabelecidas. Mas as informaes
contidas na memria so rapidamente repassadas para os dispositivos de sada ou ficam
residentes enquanto o computador estiver ligado.
Diante desses fatos, necessrio armazenar os dados em um meio capaz de mant-los gravados
de forma permanente. Para isso, so utilizadas as unidades de armazenamento permanente.
Estas unidades so conhecidas como memrias de massa, secundria ou auxiliar.
Os HDs so conectados ao computador por meio de interfaces capazes de transmitir os dados
entre um e outro de maneira segura e eficiente. H vrias tecnologias para isso, sendo as mais
comuns os padres IDE, SCSI, SATA e SSD. H tambm a possibilidade de conectar um HD
atravs de uma porta USB, como o caso da maioria dos HDs externos.
A interface IDE (Intelligent Drive Electronics ou Integrated Drive Electronics) tambm
conhecida como ATA (Advanced Technology Attachment) ou, ainda, PATA (Parallel Advanced
Technology Attachment).
IDE, ATA ou PATA faz transferncia de dados de forma paralela, ou seja,
transmite vrios bits por vez, como se estes estivessem lado a lado.
SATA I: a transmisso em srie, tal como se cada bit estivesse um atrs do
outro.
SATA II: taxa mxima de transferncia de dados de 300 MB/s ou 2,4 Gbps
(2,4 gigabits por segundo), o dobro do SATA I. Padro mais utilizado em
computadores pessoais. Esses barramentos (IDE, SATA, PATA) tambm
so amplamente utilizados para a conexo de dispositivos leitores e
gravadores de DVDs, CDs.
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SCSI: Normalmente utilizado em computadores de grande porte (servidores).
SSD: Padro mais novo de HDs. Em relao ao SATA II, o SSD mais
rpido e mais caro e geralmente no passa de 1TB. Utiliza os mesmos
conectadores do HD SATA.
SISTEMAS DE ARQUIVOS
Um sistema de arquivos permite ao usurio escolher qual ser a forma de organizao dos
arquivos que ser aplicada unidade de armazenamento.
Quando a unidade de armazenamento for um disco rgido, e para utilizao do sistema
operacional Windows, podem-se escolher os seguintes sistemas de arquivos.
FAT ou FAT32: sistema mais veloz em comparao com o NTFS, porm no possui recursos
de segurana. Neste sistema, h um desperdcio maior de espao em relao ao NTFS devido
ao tamanho de seu cluster ou unidade de alocao. Para unidades de disco rgido acima de 2
GB, o tamanho de cada cluster de 4 KB. Portanto, no armazenamento de um arquivo com
tamanho de 10 KB, sero utilizadas trs unidades de alocao totalizando 12 KB, restando 2 KB
desperdiados, pois o sistema no utiliza bytes restantes de uma unidade j ocupada. Sendo
assim, quanto maior for a ocupao de uma unidade de armazenamento com o sistema FAT32,
maior ser o desperdcio de espao. O tamanho mximo de arquivos de 4 Gb.
NTFS: sistema de arquivos que possui maiores recursos de segurana de dados e praticamente
inexiste desperdcio de espao. o sistema de arquivos utilizado no HD onde o Windows est
instalado.
O Linux utiliza sistemas de arquivos diferentes do Windows. Os mais usados no Linux so: EXT2,
EXT3, EXT4 e ReiserFS.
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PERIFRICOS DE ENTRADA
So chamados de perifricos de entrada os dispositivos utilizados para ativar comandos ou
inserir dados a serem processados pelo computador, como, por exemplo:
Teclado
Mouse
Joystick
Caneta ptica
Scanner
Microfone
Webcam
PERIFRICOS DE SADA
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Informtica
WINDOWS 7
Tela de Boas-Vindas
A tela de boas-vindas aquela que voc usa para fazer logon no Windows. Ela exibe todas as
contas do computador. Voc pode clicar no seu nome de usurio em vez de digit-lo e depois
pode trocar facilmente para outra conta com a Troca Rpida de Usurio. No Windows XP, a
tela de boas-vindas pode ser ativada ou desativada. Nesta verso do Windows, no possvel
desativ-la. Por padro, a Troca Rpida de Usurio est ativada.
A tela de boas-vindas
Para identificar a edio do Windows 7, clicar no Menu Iniciar, Painel de Controle e abrir o
cone Sistema.
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rea de Trabalho
A rea de Trabalho a principal rea exibida na tela quando voc liga o computador e faz logon
no Windows. Ela serve de superfcie para o seu trabalho, como se fosse o tampo de uma mesa
real. Quando voc abre programas ou pastas, eles so exibidos na rea de Trabalho. Nela,
tambm possvel colocar itens, como arquivos e pastas, e organiz-los como quiser.
A rea de Trabalho definida, s vezes, de forma mais abrangente para incluir a Barra de
Tarefas. A Barra de Tarefas fica na parte inferior da tela. Ela mostra quais programas esto em
execuo e permite que voc alterne entre eles. Ela tambm contm o boto Iniciar , que
pode ser usado para acessar programas, pastas e configuraes do computador.
Se voc clicar duas vezes em um cone da rea de Trabalho, o item que ele representa ser
iniciado ou aberto.
408 www.acasadoconcurseiro.com.br
Informtica Windows 7 Prof. Mrcio Hunecke
2. Clique com o boto direito do mouse no item, clique em Enviar para e em rea de Trabalho
(criar atalho). O cone de atalho aparecer na rea de Trabalho.
1. Clique com o boto direito do mouse em uma parte vazia da rea de Trabalho e clique em
Personalizar (Observao: Essa opo no est disponvel na edio do Windows Started).
3. Em cones da rea de Trabalho, marque a caixa de seleo referente a cada cone que deseja
adicionar rea de Trabalho ou desmarque a caixa de seleo referente a cada cone que
deseja remover da rea de Trabalho. Em seguida, clique em OK.
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Movendo cones
O Windows empilha os cones em colunas no lado esquerdo da rea de Trabalho, mas voc no
precisa se prender a essa disposio. Voc pode mover um cone arrastando-o para um novo
local na rea de Trabalho.
Tambm pode fazer com que o Windows organize automaticamente os cones. Clique com
o boto direito do mouse em uma parte vazia da rea de Trabalho, clique em Exibir e em
Organizar cones automaticamente. O Windows empilha os cones no canto superior esquerdo
e os bloqueia nessa posio. Para desbloquear os cones e tornar a mov-los novamente, clique
outra vez em Organizar cones automaticamente, apagando a marca de seleo ao lado desta
opo.
Por padro, o Windows espaa os cones igualmente em uma grade invisvel. Para colocar os
cones mais perto ou com mais preciso, desative a grade. Clique com o boto direito do mouse
em uma parte vazia da rea de Trabalho, aponte para Exibir e clique em Alinhar cones
grade. Repita essas etapas para reativar a grade.
Lixeira
Quando voc no precisar mais de um arquivo, poder remov-lo do computador para ganhar
espao e impedir que o computador fique congestionado com arquivos indesejados. Para
excluir um arquivo, abra a respectiva pasta ou biblioteca e selecione o arquivo. Pressione a
tecla Delete no teclado e, na caixa de dilogo Excluir Arquivo, clique em Sim.
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Um arquivo excludo armazenado temporariamente na Lixeira. Pense nela como uma rede
de segurana que lhe permite recuperar pastas ou arquivos excludos por engano. De vez em
quando, voc deve esvaziar a Lixeira para recuperar o espao usado pelos arquivos indesejados
no disco rgido.
Se tiver certeza de que no precisar mais dos itens excludos, poder esvaziar a Lixeira. Ao fazer
isso, excluir permanentemente os itens e recuperar o espao em disco por eles ocupado.
Regra: Ao recuperar um arquivo da Lixeira ele SEMPRE ser colocado no mesmo local onde foi
excludo.
Em situaes normais, todos os arquivos so enviados para Lixeira, mas existe algumas
excees:
a) Excluir com a tecla SHIFT pressionada;
b) Excluir de dispositivos com armazenamento removvel (pen drive);
c) Excluir da rede.;
d) Configurar o tamanho de Lixeira como 0.
e) Excluir arquivos maiores que o tamanho da Lixeira;
f) Configurar a Lixeira selecionando a opo No mover arquivos para a Lixeira;
g) Excluir arquivos maiores que o espao livre da Lixeira faz com que os arquivos mais antigos
sejam excludos.
Gadgets
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Menu Iniciar
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Imagens. Abre a biblioteca Imagens, na qual possvel acessar e exibir imagens digitais e
arquivos grficos.
Msica. Abre a biblioteca Msicas, na qual possvel acessar e tocar msica e outros
arquivos de udio.
Jogos. Abre a pasta Jogos, na qual possvel acessar todos os jogos no computador.
Computador. Abre uma janela na qual possvel acessar unidades de disco, cmeras,
impressoras, scanners e outros hardwares conectados ao computador.
Painel de Controle. Abre o Painel de Controle, no qual possvel personalizar a aparncia
e a funcionalidade do computador, instalar ou desinstalar programas, configurar conexes
de rede e gerenciar contas de usurio.
Dispositivos e Impressoras. Abre uma janela que apresenta informaes sobre a impressora,
o mouse e outros dispositivos instalados no seu computador.
Programas Padro. Abre uma janela em que possvel selecionar qual programa voc
deseja que o Windows use para determinada atividade, como navegao na Web.
Ajuda e Suporte. Abre a Ajuda e Suporte do Windows onde voc pode procurar e pesquisar
tpicos da Ajuda sobre como usar o Windows e o computador.
Na parte inferior do painel direito est o boto de Desligar. Clique nele para desligar o
computador.
Barra de Tarefas
A Barra de Tarefas aquela barra longa horizontal na parte inferior da tela. Diferentemente
da rea de Trabalho, que pode ficar obscurecida devido s vrias janelas abertas, a Barra de
Tarefas est quase sempre visvel. Ela possui trs sees principais:
O boto Iniciar , que abre o Menu Iniciar.
A seo intermediria, que mostra quais programas e arquivos esto abertos e permite que
voc alterne rapidamente entre eles.
A rea de Notificao, que inclui um relgio e cones (pequenas imagens) que comunicam
o status de determinados programas e das configuraes do computador.
No Windows XP, ao lado no Menu Iniciar, aparecia a Barra de Inicializao Rpida, que no
existe no Windows 7, pois agora temos a opo de Fixar os programas na Barra de Tarefas.
Como provvel que voc use a seo intermediria da Barra de Tarefas com mais frequncia,
vamos abord-la primeiro.
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Observe que o boto na Barra de Tarefas para o Campo Minado est realado. Isso indica que
o Campo Minado a janela ativa, ou seja, que est na frente das demais janelas abertas e que
voc pode interagir imediatamente com ele.
Para alternar para outra janela, clique no boto da Barra de Tarefas. Neste exemplo, se voc
clicar no boto da Barra de Tarefas referente Calculadora, sua janela ser trazida para frente.
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Clicar em botes da Barra de Tarefas apenas uma das diversas formas de alternar entre
janelas.
Tambm possvel minimizar uma janela clicando no boto de minimizar, no canto superior
direito da janela.
Para restaurar uma janela minimizada (faz-la aparecer novamente na rea de Trabalho), clique
no respectivo boto da Barra de Tarefas.
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rea de Notificao
A rea de Notificao exibe uma mensagem depois que o novo hardware instalado
Clique no boto Fechar no canto superior direito da notificao para descart-la. Se voc no
fizer nada, a notificao desaparecer aps alguns segundos.
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Para evitar confuso, o Windows oculta cones na rea de Notificao quando voc fica um
tempo sem us-los. Se os cones estiverem ocultos, clique no boto Mostrar cones ocultos
para exibi-los temporariamente.
Desligando o Computador
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Nesse caso, ao se clicar no boto Desligar, o Windows instala as atualizaes e desliga seu
computador.
A ao de iniciar o computador aps seu desligamento demora mais do que inici-lo quando
ele est em modo de suspenso.
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Quando Desligar
Ainda que colocar o computador em suspenso seja uma maneira rpida de deslig-lo e a
melhor opo para retomar o trabalho rapidamente, h situaes em que necessrio deslig-
lo completamente:
Ao adicionar ou atualizar hardware no interior do computador (por exemplo, instalar
memria, disco rgido, placa de som ou placa de vdeo). Desligue o computador e
desconecte-o da fonte de energia antes de prosseguir com a atualizao.
Ao se adicionar uma impressora, um monitor, uma unidade externa ou outro dispositivo
de hardware que no se conecta a uma porta USB ou IEEE 1394 no computador. Desligue o
computador antes de conectar o dispositivo.
Ao adicionar hardware que usa um cabo USB, no necessrio desligar o computador primeiro.
A maioria dos dispositivos mais novos usa cabos USB. Esta a aparncia de um cabo USB:
Cabo USB
Sempre que voc abre um programa, um arquivo ou uma pasta, ele aparece na tela em uma
caixa ou moldura chamada janela (da o nome atribudo ao sistema operacional Windows, que
significa Janelas em ingls). Como as janelas esto em toda parte no Windows, importante
saber como mov-las, alterar seu tamanho ou simplesmente faz-las desaparecer.
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Barra de ttulo. Exibe o nome do documento e do programa (ou o nome da pasta, se voc
estiver trabalhando em uma pasta).
Botes Minimizar, Maximizar e Fechar. Estes botes permitem ocultar a janela, alarg-la
para preencher a tela inteira e fech-la, respectivamente (mais detalhes sobre eles em
breve).
Barra de menus. Contm itens nos quais voc pode clicar para fazer escolhas em um
programa.
Barra de rolagem. Permite rolar o contedo da janela para ver informaes que esto fora
de viso no momento.
Bordas e cantos. possvel arrast-los com o ponteiro do mouse para alterar o tamanho da
janela.
Outras janelas podem ter botes, caixas ou barras adicionais, mas normalmente tambm tm
as partes bsicas.
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Alterando o Tamanho de uma Janela
Para que uma janela ocupe a tela inteira, clique em seu boto Maximizar ou clique
duas vezes na barra de ttulo da janela.
Para retornar uma janela maximizada ao tamanho anterior, clique em seu boto Restaurar
(ele exibido no lugar do boto Maximizar), ou clique duas vezes na barra de ttulo da
janela.
Para redimensionar uma janela (torn-la menor ou maior), aponte para qualquer borda ou
canto da janela. Quando o ponteiro do mouse mudar para uma seta de duas pontas (veja a
figura abaixo), arraste a borda ou o canto para encolher ou alargar a janela.
Para fazer uma janela minimizada aparecer novamente na rea de Trabalho, clique em seu
respectivo boto da Barra de Tarefas. A janela aparecer exatamente como estava antes de ser
minimizada.
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Colocar o cursor sobre o boto de uma janela na Barra de Tarefas exibe uma visualizao da janela
Observao: Para visualizar miniaturas, seu computador deve oferecer suporte ao Aero.
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Usando Alt+Tab. Voc pode alternar para a janela anterior pressionando Alt+Tab, ou percorrer
todas as janelas abertas e a rea de Trabalho, mantendo pressionada a tecla Alt e pressionando
repetidamente a tecla Tab. Solte Alt para mostrar a janela selecionada.
Usando o Aero Flip 3D. O Aero Flip 3D organiza as janelas em uma pilha tridimensional para
permitir que voc as percorra rapidamente. Para usar o Flip 3D:
1. Mantenha pressionada a tecla de logotipo do Windows e pressione Tab para abrir o Flip
3D.
2. Enquanto mantm pressionada a tecla de logotipo do Windows, pressione Tab
repetidamente ou gire a roda do mouse para percorrer as janelas abertas. Voc tambm
pode pressionar Seta para a Direita ou Seta para Baixo para avanar uma janela, ou
pressionar Seta para a Esquerda ou Seta para Cima para retroceder uma janela.
3. Solte a tecla de logotipo do Windows para exibir a primeira janela da pilha ou clique em
qualquer parte da janela na pilha para exibir essa janela.
Aero Flip 3D
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Organize as janelas em cascata ( esquerda), lado a lado ( direita) ou em uma pilha vertical (no centro)
Para escolher uma dessas opes, abra algumas janelas na rea de Trabalho, clique com o boto
direito do mouse em uma rea vazia da Barra de Tarefas e clique em Janelas em cascata,
Mostrar janelas empilhadas ou Mostrar janelas lado a lado.
O recurso Ajustar redimensiona automaticamente as janelas quando voc as move ou ajusta
na borda da tela. Voc pode usar o Ajustar para organizar janelas lado a lado, expandir janelas
verticalmente ou maximizar uma janela.
Arraste uma janela para o lado da rea de Trabalho para expandi-la at metade da tela.
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Para Expandir uma Janela Verticalmente - Aero SNAP
1. Aponte para a borda superior ou inferior da janela aberta at o ponteiro mudar para uma
seta de duas pontas .
2. Arraste a borda da janela para a parte superior ou inferior da tela para expandir a a janela
na altura total da rea de Trabalho. A largura da janela no alterada.
Arraste uma janela para a parte superior da rea de Trabalho para expandi-la totalmente
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1. Clique na barra de ttulo da janela e arraste rapidamente para os dois lados. O tamanho da
janela se mantm o mesmo, mas as demais janelas so minimizadas. Isso tambm pode ser
feito, usando as teclas Windows +Home.
2. Para restaurar as janelas que foram minimizadas, basta repetir umas das opes acima.
1. Basta apontar para a extremidade da Barra de Tarefas, para ver as janelas abertas ficarem
transparentes na hora, revelando todos os cones e gadgets ocultos. Essa funcionalidade
tambm conhecida como Viso de raio-X
Caixa de Dilogo
Uma caixa de dilogo um tipo especial de janela que faz uma pergunta, fornece informaes
ou permite que voc selecione opes para executar uma tarefa. Voc ver caixas de dilogo
com frequncia quando um programa ou o Windows precisar de uma resposta sua antes de
continuar.
Uma caixa de dilogo aparecer se voc sair de um programa sem salvar o trabalho
Ao contrrio das janelas comuns, a caixa de dilogo no pode ser maximizada, minimizada ou
redimensionada, mas pode ser movida.
Um arquivo um item que contm informaes, por exemplo, texto, imagens ou msica.
Quando aberto, um arquivo pode ser muito parecido com um documento de texto ou com
uma imagem que voc poderia encontrar na mesa de algum ou em um arquivo convencional
Em seu computador, os arquivos so representados por cones; isso facilita o reconhecimento
de um tipo de arquivo bastando olhar para o respectivo cone. Veja a seguir alguns cones de
arquivo comuns:
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cones de alguns tipos de arquivo
Uma pasta um continer que pode ser usado para armazenar arquivos. Se voc tivesse
centenas de arquivos em papel em sua mesa, seria quase impossvel encontrar um arquivo
especfico quando voc dele precisasse. por isso que as pessoas costumam armazenar os
arquivos em papel em pastas dentro de um arquivo convencional. As pastas no computador
funcionam exatamente da mesma forma. Veja a seguir alguns cones de pasta comuns:
As pastas tambm podem ser armazenadas em outras pastas. Uma pasta dentro de outra
chamada subpasta. Voc pode criar quantas subpastas quiser, e cada uma pode armazenar
qualquer quantidade de arquivos e subpastas adicionais.
Windows Explorer
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Para abrir as bibliotecas Documentos, Imagens ou Msicas, clique no boto Iniciar e, em
seguida, em Documentos, Imagens ou Msicas.
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Ocultar as extenses dos tipos de arquivo conhecidos
No mostrar arquivos, pastas e unidades ocultas.
A Barra de Menus no apresentada por padro no Windows Explorer do Windows 7. Para
faz-lo aparecer temporariamente pressione a tecla ALT. Para que a barra fique aparecendo
definitivamente, clique Organizar, Layout e marque a opo Barra de menus. Outras
alteraes na aparncia do Windows Explorer tambm esto disponveis nessa opo.
Em bibliotecas, voc pode ir alm, organizando seus arquivos de diversas maneiras. Por
exemplo, digamos que voc deseja organizar os arquivos na biblioteca Msicas por gnero
(como Jazz e Clssico):
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Localizando Arquivos
No Windows 7, voc encontra mais coisas em mais lugares documentos, e-mails, msicas e
com mais rapidez na Pesquisa do Windows (Windows Search).
Comece a digitar na caixa de pesquisa do Menu Iniciar, e voc ver instantaneamente uma lista
de arquivos relevantes no seu PC. Voc pode pesquisar digitando o nome do arquivo ou com
base em marcas, no tipo de arquivo e at no contedo. Para ver ainda mais correspondncias,
clique em uma categoria nos resultados, como Documentos ou Imagens, ou clique em Ver mais
resultados. Seus termos de pesquisa sero destacados para facilitar o exame da lista.
Poucas pessoas armazenam todos os seus arquivos em um lugar hoje em dia. Ento, o Windows
7 tambm projetado para procurar em discos rgidos externos, PCs em rede e bibliotecas. A
pesquisa mostrou muitos resultados? Agora voc pode filtr-los instantaneamente por data,
tipo de arquivo e outras categorias teis.
Dependendo da quantidade de arquivos que voc tem e de como eles esto organizados,
localizar um arquivo pode significar procurar dentre centenas de arquivos e subpastas; uma
tarefa nada simples. Para poupar tempo e esforo, use a caixa de pesquisa para localizar o
arquivo, programa ou e-mail.
A caixa de pesquisa tambm est localizada na parte superior de cada janela. Para localizar um
arquivo, abra a pasta ou biblioteca mais provvel como ponto de partida para sua pesquisa,
clique na caixa de pesquisa e comece a digitar. A caixa de pesquisa filtra o modo de exibio
atual com base no texto que voc digita.
A caixa de pesquisa
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Se voc estiver pesquisando um arquivo com base em uma propriedade (como o tipo do
arquivo), poder refinar a pesquisa antes de comear a digitar. Basta clicar na caixa de pesquisa
e depois em uma das propriedades exibidas abaixo dessa caixa. Isso adicionar um filtro de
pesquisa (como tipo) ao seu texto de pesquisa, fornecendo assim resultados mais precisos.
Caso no esteja visualizando o arquivo que est procurando, voc poder alterar todo o escopo
de uma pesquisa clicando em uma das opes na parte inferior dos resultados da pesquisa. Por
exemplo, caso pesquise um arquivo na biblioteca Documentos, mas no consiga encontr-lo,
voc poder clicar em Bibliotecas para expandir a pesquisa s demais bibliotecas.
De vez em quando, voc pode querer alterar o local onde os arquivos ficam armazenados no
computador. Por exemplo, talvez voc queira mover os arquivos para outra pasta ou copi-los
para uma mdia removvel (como CDs ou cartes de memria) a fim de compartilhar com outra
pessoa.
A maioria das pessoas copiam e movem arquivos usando um mtodo chamado arrastar e soltar.
Comece abrindo a pasta que contm o arquivo ou a pasta que deseja mover. Depois, em uma
janela diferente, abra a pasta para onde deseja mover o item. Posicione as janelas lado a lado
na rea de Trabalho para ver o contedo de ambas.
Em seguida, arraste a pasta ou o arquivo da primeira pasta para a segunda. Isso tudo.
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Ao usar o mtodo arrastar e soltar, note que algumas vezes o arquivo ou a pasta copiado e,
outras vezes, ele movido. Se voc estiver arrastando um item entre duas pastas que esto no
mesmo disco rgido, os itens sero movidos para que duas cpias do mesmo arquivo ou pasta
no sejam criadas no mesmo local. Se voc estiver arrastando o item para um pasta que esteja
em outro local (como um local de rede) ou para uma mdia removvel (como um CD), o item
ser copiado.
A maneira mais fcil de organizar duas janelas na rea de Trabalho usar a funo Aero Snap
(ou Ajustar).
Se voc copiar ou mover um arquivo ou pasta para uma biblioteca, ele ser armazenado no
local de salvamento padro da biblioteca. Para saber como personalizar o local de salvamento
padro de uma biblioteca.
Outra forma de copiar ou mover um arquivo arrastando-o da lista de arquivos para uma pasta
ou biblioteca no painel de navegao. Com isso, no ser necessrio abrir duas janelas distintas.
Arquivos e Extenses
Uma extenso de nome de arquivo um conjunto de caracteres que ajuda Windows a entender
qual tipo de informao est em um arquivo e qual programa deve abri-lo. Ela chamada de
extenso porque aparece no final do nome do arquivo, aps um ponto. No nome de arquivo
meuarquivo.txt, a extenso txt. Ela diz ao Windows que esse um arquivo de texto que pode
ser aberto por programas associados a essa extenso, como WordPad ou Bloco de Notas.
Extenses de arquivos mais comuns:
Adobe Reader: *.pdf
Aplicativos Office: *.doc, *.docx, *.mdb, *.pps, *.ppt, *.pptx, *.xls, *.xlsx
udio e Vdeo: *.avi, *.mov, *.mp3, *.mp4, *.mpeg, *.wma, *.wmv
Backup: *.bak, *.bkf
Comprimidos / Zipados: *.rar, *.zip
E-mail: *.eml, *.msg, *.pst
Executveis: *.bat, *.cmd, *.com, *.exe, *.msi
Fontes: *.ttf, *.otf
Imagem: *.bmp, *.jpg, *.jpeg, *.png, *.tif
Pginas Web: *.asp, *.htm, *.html, *.mht
Wordpad e Bloco de notas: *.rtf, *.txt
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Caracteres no Permitidos para Arquivos e Pastas
Caracteres relacionados a caminhos: | \ / :
Caracteres curingas: * ?
Caracteres outros: < >
Ferramentas do Sistema
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Limpeza de Disco
A Limpeza de Disco uma forma conveniente de excluir arquivos que no so mais necessrios
e liberar espao no disco rgido do computador. Para liberar espao no disco rgido, a Limpeza
de Disco localiza e remove arquivos temporrios no computador quando voc decide que no
os quer mais. Agendar a Limpeza de Disco para que seja executada regularmente evita que
voc precise se lembrar de fazer isso.
Essa ferramenta s permite que voc exclua arquivos que no sejam fundamentais para o
sistema operacional. Em termos gerais, voc pode selecionar todas as opes apresentadas.
Observe que no topo aparece a quantidade de espao em disco que pode ser liberada.
Desfragmentador de Disco
Desfragmentao de Disco o processo de consolidao de dados fragmentados em um volume
(como um disco rgido ou um dispositivo de armazenamento removvel) para que ele funcione
de forma mais eficiente.
A fragmentao ocorre em um volume ao longo do tempo medida que voc salva, altera
ou exclui arquivos. As alteraes que voc salva em um arquivo geralmente so armazenadas
em um local do volume diferente do arquivo original. Isso no muda o local em que o arquivo
aparece no Windows apenas o local em que os pedaos de informaes que compem o
arquivo so armazenados no volume em si. Com o tempo, tanto o arquivo quanto o volume
em si se tornam fragmentados, e o computador fica mais lento por ter que procurar em locais
diferentes para abrir um nico arquivo.
O Desfragmentador de Disco uma ferramenta que reorganiza os dados no volume e rene
dados fragmentados para que o computador trabalhe de forma mais eficiente. executado
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por agendamento para que voc no tenha que se lembrar de execut-lo, embora ainda seja
possvel execut-lo manualmente ou alterar o agendamento usado.
Firewall do Windows
Firewall um software ou hardware que verifica informaes vindas da Internet ou de uma
rede, rejeitando-as ou permitindo que elas passem e entrem no seu computador, dependendo
das configuraes definidas. Com isso, o firewall pode ajudar a impedir o acesso de hackers e
software mal-intencionado ao seu computador.
O Firewall do Windows vem incorporado ao Windows e ativado automaticamente.
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Agendador de Tarefas
Agenda a execuo automtica de programas ou outras tarefas. Se voc costuma usar um
determinado programa regularmente, poder usar o Assistente de Agendador de Tarefas para
criar uma tarefa que abre o programa para voc automaticamente de acordo com a agenda que
voc escolher. Por exemplo, se voc usa um programa financeiro em um determinado dia de
cada ms, poder agendar uma tarefa que abra o programa automaticamente para que voc
no corra o risco de esquecer.
Voc deve estar com logon de administrador para executar essas etapas. Se no tiver efetuado
logon como administrador, voc s poder alterar as configuraes que se aplicarem sua
conta de usurio.
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Pontos de Restaurao
O ponto de restaurao uma representao de um estado armazenado dos arquivos do
sistema de seu computador. Voc pode usar um ponto de restaurao para restaurar arquivos
do sistema do computador para um ponto anterior no tempo. Os pontos de restaurao so
criados automaticamente pela Restaurao do Sistema semanalmente e quando a Restaurao
do Sistema detecta o comeo de uma alterao no computador, como ao instalar um programa
ou driver.
Os backups de imagem do sistema armazenados em discos rgidos tambm podem ser usados
para Restaurao do Sistema, assim como os pontos de restaurao criados pela proteo do
sistema. Mesmo que os backups de imagem do sistema tenham seus arquivos de sistema e
dados pessoais, os seus arquivos de dados no sero afetados pela Restaurao do Sistema.
A Restaurao do Sistema pode ser configurada clicando no Menu Iniciar, Painel de Controle,
Sistema, Proteo do Sistema e envolve tambm a funcionalidade chamada Verses Anteriores
dos Arquivos.
Instalao de Programas
A maneira como voc adiciona um programa depende de onde esto localizados os arquivos
de instalao do programa. Normalmente, os programas so instalados de um CD ou DVD, da
Internet ou de uma rede.
Para instalar um programa de um CD ou DVD, insira o disco no computador e siga as instrues
na tela. Se voc for solicitado a informar uma senha de administrador ou sua confirmao,
digite a senha ou fornea a confirmao.
Muitos programas instalados de CDs ou DVDs abrem um assistente de instalao do programa
automaticamente. Nesses casos, a caixa de dilogo Reproduo Automtica ser exibida e voc
poder optar por executar o assistente.
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Introduo Impresso
Voc pode imprimir praticamente qualquer coisa no Windows: documentos, imagens, pginas
da Web ou emails.
O que DPI?
DPI (Dots per Inch, pontos por polegada) uma medida de resoluo de uma impressora. O
DPI determina a nitidez e o detalhamento do documento ou da imagem. um dos pontos
importantes a serem avaliados ao comprar uma nova impressora.
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Impressoras a Laser
As impressoras a laser usam toner, uma substncia fina em p, para reproduzir texto e
elementos grficos. Elas podem imprimir em preto e branco ou colorido, embora os modelos
coloridos sejam geralmente mais caros. Uma impressora a laser que imprime apenas em preto
e branco pode ser chamada de impressora monocromtica.
As impressoras a laser geralmente tm bandejas de papel maiores do que as impressoras a
jato de tinta, de modo que no preciso adicionar papel com tanta frequncia. Elas tambm
imprimem mais rpido (mais pginas por minuto) do que a maioria das impressoras a jato de
tinta. Alm disso, os cartuchos de toner de impressoras a laser normalmente duram mais.
Dependendo do seu volume de impresso, pode ser mais econmico comprar uma impressora
a laser.
Impressora a laser
Impressoras Multifuncionais
Uma das categorias de maior crescimento entre as impressoras a Multifuncional (MFP),
tambm chamadas de impressoras tudo em um (AIO All in one). Como o nome j diz, so
dispositivos que fazem tudo: imprimem, digitalizam fotos, fazem fotocpias e at mesmo
enviam fax.
Qual a diferena entre AIO e MFP? Normalmente, nenhuma. Porm, alguns dispositivos
vendidos como impressoras multifuncionais so maiores e criados para uso em escritrios.
Independentemente disso, o apelo comercial dos modelos multifuncionais a convenincia.
Operaes que normalmente exigiam trs equipamentos agora podem ser feitas em apenas
um. Outra vantagem: alguns recursos, como a fotocpia, no exigem uma conexo com um
computador.
Multifuncional
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Imprimindo no Windows
O Windows conta com diversos mtodos de impresso. O mtodo escolhido depende do que
voc quer imprimir.
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Escolhendo Opes de Impresso
Frente e verso ou somente um lado. Monocromtico ou colorido. Orientao paisagem ou
retrato. Essas so apenas algumas das opes disponveis ao imprimir.
A maioria das opes encontra-se na caixa de dilogo Imprimir, que voc pode acessar no menu
Arquivo em quase todos os programas.
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A fila de impresso
Resoluo de Tela
Resoluo de tela se refere clareza com que textos e imagens so exibidos na tela. Em
resolues mais altas, como 1600 x 1200 pixels, os itens parecem mais ntidos. Tambm
parecem menores, para que mais itens possam caber na tela. Em resolues mais baixas, como
800 x 600 pixels, cabem menos itens na tela, mas eles parecem maiores.
A resoluo que voc pode usar depende das resolues a que seu monitor oferece suporte.
Os monitores CRT normalmente tm resoluo de 800 600 ou 1024 768 pixels e funcionam
bem em resolues diferentes. Monitores LCD (tambm chamados de monitores de tela plana)
e telas de laptop geralmente oferecem suporte a resolues mais altas e funcionam melhor em
uma resoluo especfica.
Quanto maior o monitor, normalmente maior a resoluo a que ele oferece suporte. Poder ou
no aumentar a resoluo da tela depende do tamanho e da capacidade do monitor e do tipo
de placa de vdeo instalada.
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Painel de Controle
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* Central de Facilidade de Acesso Apresenta as ferramentas de acessibilidade como: Lupa,
Teclado Virtual, Narrador e Configurao de Alto Contraste. Tambm aparecem opes para
ajustar a configurao do vdeo, mouse e teclado para usurios com dificuldades motoras ou
visuais.
* Central de Rede e Compartilhamento Utilizado para realizar as configuraes de rede com
fio, rede sem fio (Wireless), e ativar o compartilhamento de recursos em uma rede.
** Contas de Usurios Tem duas principais funes: Gerenciar as contas dos usurios e
Configurar o UAC (Controle de Conta de Usurio). O gerenciamento de usurios, permite, entre
outras coisas, a criao de novos usurios (Padro ou Administrador), Alterao da figura do
usurio que aparece na Tela de Boas Vindas e Alterao ou criao da Senha. UAC uma nova
funcionalidade do Windows 7 (no existia no Windows XP) que notificar antes que sejam feitas
alteraes no computador que exijam uma permisso no nvel de administrador. A configurao
de UAC padro o notificar quando programas tentarem fazer alteraes no computador, mas
voc pode alterar a frequncia com que o UAC o notifica. Existem quatro nveis de configurao,
de baixo para cima (na tela de configurao), a segurana vai aumentando. A primeira desativa
a funcionalidade do UAC; a segunda ir notificar o usurio quando um programa tentar fazer
alguma alterao, sem deixar a rea de Trabalho bloqueada; a terceira a configurao padro,
tambm notifica sobre alteraes e bloqueia a rea de Trabalho quando houver solicitao
de consentimento. A quarta e ltima configurao notifica o usurio para qualquer alterao
sugerida por programas ou pelo prprio usurio.
Data e Hora Funo idntica a clicar no relgio na rea de Notificao e escolher a opo
Alterar configuraes de data e hora. possvel alterar a data e hora do Windows, ajustar
o fuso horrio, configurar se o computador ir modificar o relgio automaticamente para o
horrio de vero e incluir relgios adicionais para outros fusos horrios. No h opo para
ocultar o relgio.
Dispositivos e Impressoras Funo idntica a clicar no Menu Iniciar e escolher a opo
Dispositivos e Impressoras. Item discutido anteriormente nessa apostila.
Firewall do Windows Utilizado para gerenciar o Firewall do Windows. Item discutido
anteriormente nessa apostila.
Fontes Permite incluir ou remover fontes do Windows. Item discutido anteriormente nessa
apostila.
Gadgets da rea de Trabalho Funo idntica a clicar com o boto da direita na rea de
Trabalho e escolher a opo Gadgets. Permite incluir novos Gadgets que j esto instalados
ou fazer download de novos.
Gerenciador de Credenciais Permite salvar ou excluir senhas previamente salvas. As senhas
so salvas em um cofre e isso facilita a acesso a sites que exigem senha. A senha pode ser
gravada e toda vez que for feito acesso ao site, o usurio no precisar digit-las novamente,
pois o Windows ir apresentar as credenciais gravadas no cofre.
* Gerenciador de Dispositivos Com esse cone possvel visualizar e alterar os componentes
de hardware instalados no computador. As impressoras so os nicos equipamentos que no
aparecerem nesta ferramenta.
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Informtica Windows 7 Prof. Mrcio Hunecke
cones da rea de Notificao Funo idntica a clicar com o boto da direita na rea de
Notificao e escolher a opo Propriedades. Item discutido anteriormente nessa apostila.
* Informaes e Ferramentas de Desempenho - Permite verificar o ndice de Experincia do
Windows. uma nota atribuda ao computador baseado na configurao do hardware. A nota
vai de 1,0 at 7,9). A nota geral sempre baseada na menor nota dos 5 componentes.
Mouse Permite alterar algumas configuraes do mouse, como inverter os botes, definir a
velocidade para o duplo clique, escolher a funo da Roda (Scroll) entre outras.
* Opes da Internet Funo idntica a clicar em Ferramentas e escolher a Opes de Internet
dentro do Internet Explorer. Os detalhes so abordados no contedo relacionado ao Internet
Explorer.
* Opes de Energia Apresenta ao usurio as opes para gerenciamento de energia e
tambm opes em relao bateria para notebooks. O Windows traz trs planos de energia,
Equilibrado (padro), Economia de energia e Alto desempenho (vem oculto). Em cada um destes
planos existem inmeras configuraes, como: Esmaecer vdeo (somente notebooks), Desligar
vdeo, Suspender atividade do computador e Ajustar brilho do plano (somente notebooks).
Opes de Indexao Traz opes de configurao do Pesquisar (Windows Search) para incluir
outros locais e novos tipos de arquivos a serem indexados e ento, trazer mais rapidamente os
resultados das pesquisas do Windows.
Opes de Pasta Funo idntica a clicar Organizar e escolher a opo Opes de pasta e
pesquisa no Windows Explorer. Neste item podemos fazer diversas configuraes no Windows
Explorer. As mais comuns so utilizadas na guia Modo de Exibio e so elas: Ocultar as
extenses dos tipos de arquivos conhecidos e Mostrar arquivos, pastas e unidades ocultas.
* Personalizao Permite alterao nas configuraes da rea de Trabalho como Temas, Plano
de Fundo, Proteo de Tela, cones da rea de Trabalho entre outros.
** Programas e Recursos Esse cone possibilita a ativao ou desativao do componentes
no Windows e a desinstalao de programas instalados. Por exemplo, o Internet Explorer que
vem com o Windows 7 um componente, e no um programa. Desta forma, para retir-lo do
computador necessrio desativar o recurso Internet Explorer.
* Programas Padro Funo idntica a clicar no Menu Iniciar e escolher a opo Programas
Padro. Utilizado para escolher o programa que ir ser utilizado, quando um documento ou
link for aberto. Por exemplo, ao clicar em um arquivo com e extenso .doc, pode-se definir o
Microsoft Word ou o BrOffice Writer para abrir esse arquivo.
* Recuperao Funo idntica a clicar no Menu Iniciar, Todos os Programas, Acessrios,
Ferramentas do Sistema e escolher a opo Restaurao do Sistema. Utilizado para solucionar
diversos problemas do sistema, permitindo restaurar o computador a um estado anterior.
* Regio e Idioma Permite configurar formato de data, hora e moeda e configurao do layout
do teclado (configurar o teclado com ou sem a letra ).
** Sistema cone bastante importante pois traz vrias informaes. Permite identificar
a edio do Windows 7 (Started, Home Basic entre outras e o tipo de sistema: 32bits ou 64
bits), permite identificar se o computador pertence uma rede corporativa ou rede domstica
(domnio ou grupo de trabalho), traz informaes sobre a quantidade de memria RAM e o
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nome do processador. Nesse cone tambm temos acesso ao Gerenciador de Dispositivos
(traz uma lista de todos os componentes de hardware instalados no computador), ou
Configuraes remotas (local onde se configura a Assistncia Remota e rea de Trabalho
Remota, configuraes que definem se o acesso remoto ser permitido ou no e os usurios
que tero acesso), Proteo do sistema (gerenciamento das configuraes da Recuperao
do Sistema, abordado anteriormente nesta apostila) e Configuraes Avanadas do sistema
(onde existem configuraes relacionadas Desempenho, Perfis do Usurio e Inicializao e
Recuperao).
Solues de Problemas Permite verificar a funcionalidade de Programas, Hardware e
Sons, Rede e Internet e Sistema e Segurana. Para cada um destes 4 componentes existem
assistentes que iro conduzir o usurio para testar os itens relacionados.
Som cone bem simples que contm apenas informaes sobre os dispositivos de udio e
permite testar o alto-falante e o microfone.
Teclado Permite ajustar configuraes relacionadas ao teclado como o tratamento para
repeties de caracteres, e a intermitncia com que o cursor fica piscando. No neste cone
que se altera o layout do teclado, isso feito no cone Regio e Idioma.
Telefone e Modem Mostra os modens instalados no computador e permite definir o cdigo
de rea (051 para Porto Alegre) e outras regras de discagem (tecla para discagem externa e
outros).
Vdeo Traz a opo de aumentar o tamanho de todos os itens da rea de Trabalho de 100%
para 125% e eventualmente 150%. Tambm apresenta atalhos para os itens Ajustar resoluo,
Calibrar a cor, Alterar configuraes de vdeo e Ajustar texto ClearType.
* Windows Defender O Windows 7 j vem com uma ferramenta de anti-spyware instalada,
que se chama Windows Defender. Nesse cone podemos fazer as configuraes da ferramenta.
* Windows Update O Windows Update o nome do processo de atualizao do sistema
operacional, Nesse cone, pode-se ativar ou desativar a instalao das atualizaes e tambm
definir a agenda de instalao das mesmas.
450 www.acasadoconcurseiro.com.br
Informtica
LIBREOFFICE WRITER
Introduo
www.acasadoconcurseiro.com.br 451
Barras de Ferramentas Padro
Tecla de Atalho
Boto Funo
e Local no Menu
NOVO
Cria um novo documento do Writer CTRL + N
Obs.: ao clicar na seta ao lado possvel criar um novo Menu Arquivo Novo
documento de outras aplicaes do LibreOffice
ABRIR
Abre um documento do Writer ou um documento com
formato reconhecido pelo LibreOffice. Obs.: a partir
de qualquer aplicativo do LibreOffice possvel abrir CTRL + O
arquivos com formato compatvel, pois o LibreOffice Menu Arquivo Abrir
ativar seu aplicativo correspondente. Ex.: Dentro do
Writer possvel abrir um arquivo com a extenso XLS e
o LibreOffice ativar o CALC para edit-lo.
SALVAR
Salva um documento com o padro ODT ou outro
CTRL + S
formato disponvel escolhido pelo usurio. Ex.: .DOC,
Menu Arquivo Salvar ou
.OTT.
Salvar Como
Obs.: Se o documento no tiver sido salvo, na Barra de
Status aparecer um asterisco Vermelho.
E-MAIL COM O DOCUMENTO ANEXADO
Abre uma nova janela em seu programa de e-mail
Menu Arquivo Enviar
padro com o documento atual anexado. O formato de
arquivo atual ser utilizado.
EDITAR ARQUIVO
Use o cone Editar arquivo para ativar ou desativar o
modo de edio.
EXPORTAR DIRETAMENTE COMO PDF
Menu Arquivo Exportar
Salva o arquivo atual no formato Portable Document
como PDF
Format (PDF).
IMPRIMIR (verso 4.3)/IMPRIMIR ARQUIVO
DIRETAMENTE (verso 4.2)
CTRL + P
Clique no cone Imprimir arquivo diretamente para
Menu Arquivo Imprimir
imprimir o documento ativo com as configuraes de
impresso padro.
VISUALIZAR PGINA CTRL + SHIFT + O
Exibe uma visualizao da pgina impressa ou fecha a Menu Arquivo Visualizar
visualizao. Pgina
F7
ORTOGRAFIA E GRAMTICA
Menu Ferramentas
Verifica a ortografia no documento atual ou na seleo.
Ortografia e Gramtica
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AUTOVERIFICAO ORTOGRFICA
Verifica automaticamente a ortografia medida que
voc digita e, ento, sublinha os erros.
HIPERLINK
CTRL + K
Abre uma caixa de dilogo que permite que voc crie e
Menu Inserir Hiperlink
edite hiperlinks.
TABELA
Insere uma tabela no documento. Voc tambm pode CTRL + F12
clicar na seta, arrastar o mouse para selecionar o Menu Inserir Tabela
nmero de linhas e colunas a serem includas na tabela.
MOSTRAR FUNES DE DESENHO
Clique para abrir ou fechar a barra Desenho, para Menu Exibir Barras de
adicionar formas, linhas, texto e textos explicativos ao Ferramentas Desenho
documento atual.
NAVEGADOR
F5
Permite o acesso dentro de um documento a objetos,
Menu Exibir - Navegador
sees, tabelas, hiperlink, referncias, ndices, notas.
GALERIA
Exibe uma srie de opes que podem ser inseridas em Menu Ferramentas Galeria
um documento.
FONTES DE DADOS
Lista os bancos de dados registrados para o LibreOffice F4
e permite que voc gerencie o contedo deles.
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CARACTERES NO-IMPRIMVEIS
CTRL + F10
Mostra os caracteres no-imprimveis no texto, como
Menu Exibir Caracteres no
marcas de pargrafo, quebras de linha, paradas de
Imprimveis
tabulao e espaos.
AJUDA DO LIBREOFFICE F1
Abre a pgina principal da Ajuda do LibreOffice do Menu Ajuda Ajuda do
aplicativo atual. LibreOffice
Tecla de Atalho
Boto Funo
e Local no Menu
ESTILOS E FORMATAO F11
Permite criar ou acessar a estilos de pargrafos, Menu Formatar Estilos e
caracteres, quadros, pginas ou listas. Formatao
ALINHAR ESQUERDA
CTRL + L
Alinha esquerda pargrafo ativo ou pargrafos
Menu Formatar Pargrafo
selecionados.
CENTRALIZADO
CTRL + E
Centraliza o pargrafo ativo ou os pargrafos
Menu Formatar Pargrafo
selecionados.
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ALINHAR DIREITA
CTRL + R
Alinha direita o pargrafo ativo ou os pargrafos
Menu Formatar Pargrafo
selecionados.
JUSTIFICADO
CTRL + J
Justifica o pargrafo ativo ou os pargrafos
Menu Formatar Pargrafo
selecionados.
DIMINUIR RECUO
Menu Formatar Pargrafo
Reduz o espao entre o pargrafo em relao a
Recuos e Espaamento
margem esquerda.
AUMENTAR RECUO
Menu Formatar Pargrafo
Aumenta o afastamento do pargrafo em relao a
Recuos e Espaamento
margem esquerda.
COR DA FONTE
Menu Formatar Caracteres
Permite aplicar uma cor a palavra ativa ou ao texto
Efeitos de Fonte
selecionado.
REALAR
Permite aplicar uma espcie de marca texto ao texto
selecionado.
Barra de Status
Na Barra de Status temos diversas informaes. Da esquerda para direita, podemos ver a quan-
tidade de pginas, a quantidade de palavras, o Estilo, o Idioma, o Modo de seleo, indicao
se o documento precisa ser salvo, Modos de exibio e o Zoom.
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Estender seleo (EXT) F8 ou SHIFT
Adicionar seleo (ADIC) SHIFT + F8 ou CTRL
Seleo em bloco (BLOCO)
Formatao de Caractere
Guia Fonte
Fonte: insira o nome de uma fonte instalada que voc deseja utilizar ou selecione uma fonte da
lista.
Estilo: selecione a formatao que deseja aplicar.
Tamanho: insira ou selecione o tamanho de fonte que deseja aplicar.
Idioma: define o idioma que o verificador ortogrfico usar para o texto selecionado ou
digitado. Os mdulos de idioma disponveis possuem uma marca de seleo ao lado deles.
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Efeitos da fonte
Cor da fonte
Define a cor do texto selecionado. Se selecionar Automtico, a cor do texto ser definida como
preta para planos de fundo claros e como branca para planos de fundo escuros.
Para alterar a cor de uma seleo de texto, escolha o texto a ser alterado e clique no cone
Cor da fonte. Para aplicar outra cor, clique na seta ao lado do cone Cor da fonte e selecione
a cor que deseja usar.
Se voc clicar no cone Cor da fonte antes de selecionar o texto, o cursor com formato de
lata de tinta aparecer. Para alterar a cor do texto, selecione-o usando o cursor com esse
formato. Para mudar a cor de uma nica palavra, clique duas vezes nela. Para aplicar outra
cor, clique na seta ao lado do cone Cor da fonte e selecione a cor que deseja usar.
Para desfazer a ltima alterao, clique com o boto direito do mouse.
Para sair do modo de lata de tinta, d um clique ou pressione a tecla Esc.
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Efeitos
Relevo
Selecione um efeito de relevo para aplicar ao texto selecionado. O efeito de alto relevo faz
com que os caracteres paream estar acima da pgina. O efeito de baixo relevo faz com que os
caracteres paream estar pressionados para dentro da pgina.
Contorno
Exibe o contorno dos caracteres selecionados. Esse efeito no funcionar com todas as fontes.
Sombra
Adiciona uma sombra que aparece embaixo e direita dos caracteres selecionados.
Intermitente
Faz com que os caracteres selecionados pisquem. No possvel alterar a frequncia de
intermitncia.
Oculto
Oculta os caracteres selecionados. Para exibir o texto oculto, certifique-se de que a caixa Ativar/
Desativar caracteres no imprimveis esteja selecionada no menu Exibir.
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Sobrelinha
Selecione o estilo de sobrelinha desejado. Para aplicar a sobrelinha somente s palavras,
selecione a caixa Palavras individuais.
Cor da sobrelinha
Seleciona a cor da sobrelinha.
Tachado
Selecione um estilo de tachado para o texto selecionado. Os tipos de tachado do LibreOffice
so: Simples, Duplo, Negrito, Com / e Com X.
Sublinhando
Selecione o estilo de sublinhado que deseja aplicar. Para aplicar o sublinhado somente s
palavras, marque a caixa Palavras individuais.
Palavras individuais
Aplica o efeito selecionado somente a palavras e ignora os espaos.
Posio
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Posio
Sobrescrito ou Subscrito Reduz o tamanho da fonte do texto selecionado e posiciona o texto
acima abaixo da linha de base.
Elevar/rebaixar em
Insira em quanto deseja elevar ou rebaixar o texto selecionado em relao linha de base. Cem
por cento igual altura da fonte.
Tamanho relativo da fonte
Digite o valor para reduzir o tamanho da fonte do texto selecionado.
Automtico
Define automaticamente a quantidade pela qual o texto selecionado levantado ou abaixado
em relao linha de base.
Rotao/Escala
Espaamento
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Hyperlink
Plano de fundo
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Formatando Pargrafos
A formatao de PARGRAFOS tambm feita pelo MENU FORMATAR e inclui os recursos para
melhorar a aparncia do seu texto.
Recuo
Especifique o espao a deixar entre as margens esquerda e direita da pgina e o pargrafo.
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Antes do texto
Insira quanto voc deseja recuar o pargrafo em relao margem da pgina. Caso deseje que
o pargrafo se estenda at a margem da pgina, insira um nmero negativo.
Depois do texto
Insira quanto recuar o pargrafo em relao margem da pgina. Caso deseje que o pargrafo
se estenda margem da pgina, insira um nmero negativo.
Primeira linha
Recua a primeira linha de um pargrafo conforme o valor inserido. Para criar um deslocamen-
to de recuo, insira um valor positivo para "Antes do texto" e um valor negativo para "Primeira
linha". Para recuar a primeira linha de um pargrafo que utilize numerao ou marcadores,
escolha "Formatar Marcadores e numerao Posio".
Automtico
Espaamento
Antes do pargrafo
Insira a quantidade de espao que voc deseja deixar antes do(s) pargrafo(s) selecionado(s).
Depois do pargrafo
Insira a quantidade de espao que voc deseja deixar antes do(s) pargrafo(s) selecionado(s).
No adicionar espaos entre os pargrafos do mesmo estilo faz com que qualquer espao es-
pecificado antes ou depois deste pargrafo no seja aplicado quando o pargrafo anterior ou
seguinte tiverem o mesmo estilo.
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Espaamento de linhas
Simples
1,5 linhas
Duplo
Proporcional
Selecione esta opo e, em seguida, insira um valor de porcentagem na caixa, onde 100% cor-
responde a espaamento de linhas simples.
Pelo menos
Define como espaamento de linhas mnimo o valor inserido na caixa.
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Entrelinha
Fixo
Registro de conformidade
Ativar
Alinha a linha base de cada linha de texto a uma grade de documento vertical, de modo que
todas as linhas fiquem com a mesma altura. Para utilizar este recurso, ative primeiro a opo
Registro de conformidade para o estilo de pgina atual. Para fazer isso, escolha Formatar P-
gina, clique na guia Pgina e, em seguida, selecione a caixa Registro de conformidade na rea
Configuraes de layout.
Alinhamento
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As opes de alinhamento so:
Esquerda;
Direita;
Centro; e
Justificado.
No caso de pargrafo justificado, caso a ltima linha seja constituda por uma s palavra, esta
poder ser expandida para ocupar toda a linha. Para que isso ocorra, marque a opo Expan-
dir Palavra nica.
Fluxo do Texto
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Hifenizao
Especifique as opes de hifenizao para os documentos de texto.
Automtica
Insere automaticamente hifens em um pargrafo, conforme a necessidade.
Caracteres no fim da linha
Insira o nmero mnimo de caracteres a serem deixados no fim da linha antes que um hfen seja
inserido.
Caracteres no incio da linha
Insira o nmero mnimo de caracteres que devem aparecer no incio da linha, aps o hfen.
N mximo de hifens consecutivos
Insira o nmero mximo de linhas consecutivas que podem ser hifenizadas.
Quebras
Especifique as opes de quebra de pgina ou coluna.
Tipo
Selecione o tipo de quebra que voc deseja inserir.
Com Estilo de Pgina
Marque esta caixa de seleo e, em seguida, selecione o estilo de pgina que voc deseja usar
para a primeira pgina aps a quebra.
Estilo de Pgina
Selecione o estilo de formatao que deseja usar para a primeira pgina aps a quebra.
Nmero de pgina
Insira o nmero que dever aparecer na primeira pgina aps a quebra. Se desejar usar a
numerao de pginas atual, selecione "0".
Opes
Especifique as opes de fluxo do texto para pargrafos que aparecem antes e depois da quebra
de pgina.
No dividir pargrafo
Move o pargrafo todo para a prxima pgina ou coluna aps a quebra inserida.
Manter com o prximo pargrafo
Mantm juntos o pargrafo atual e o pargrafo seguinte quando uma quebra de pgina ou de
coluna inserida.
Controle de rf
Especifica o nmero mnimo de linhas de um pargrafo antes de uma quebra de pgina.
Marque esta caixa de seleo e, em seguida, insira um nmero na caixa Linhas. Se o nmero de
www.acasadoconcurseiro.com.br 467
linhas no fim da pgina for menor do que o valor especificado na caixa Linhas, o pargrafo ser
movido para a prxima pgina.
Controle de janelas
Especifica o nmero mnimo de linhas de um pargrafo na primeira pgina aps a quebra.
Marque esta caixa de seleo e, em seguida, insira um nmero na caixa Linhas. Se o nmero de
linhas no incio da pgina for menor do que o valor especificado na caixa Linhas, a posio da
quebra ser ajustada.
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Numerao
Estilo de Numerao
Selecione o Estilo de numerao que voc deseja aplicar ao pargrafo. Esses estilos tambm
sero listados em Estilos e formatao se voc clicar no cone Estilo de numerao.
Reiniciar neste pargrafo
Reinicia a numerao no pargrafo atual.
Numerao de linhas
Especifique as opes de numerao de linhas. Para adicionar nmeros de linhas ao documento,
escolha Ferramentas Numerao de Linhas.
Tabulaes
Define a posio de uma parada de tabulao em um pargrafo. Se desejar, voc tambm pode
usar a rgua para definir as posies de tabulao.
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Posio
Selecione um tipo de parada de tabulao, insira uma nova medida e, em seguida, clique em
Novo. As tabulaes existentes esquerda da primeira tabulao definida sero removidas.
Tipo
Selecione o tipo de parada de tabulao que voc deseja modificar.
A esquerda
Alinha a borda esquerda do texto parada de tabulao e estende o texto para a direita.
Direita
Alinha a margem direita do texto parada de tabulao e estende o texto para a esquerda da
parada.
Centro
Alinha o centro do texto parada de tabulao.
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Decimal
Alinha a vrgula decimal de um nmero no centro da parada de tabulao e o texto esquerda
da tabulao. O caractere que utilizado como separador decimal varia em funo das
configuraes regionais do sistema operacional.
Caractere
Insira um caractere que a tabulao decimal utilizar como separador decimal.
Caractere de preenchimento
Especifique os caracteres a serem usados como guias esquerda da parada de tabulao.
Novo
Adiciona a nova parada de tabulao que voc definiu para o pargrafo atual.
Excluir tudo
Remove todas as paradas de tabulao definidas por voc em Posio. Define paradas de
tabulao para a Esquerda a intervalos regulares como paradas de tabulao padro.
Excluir
Exclui o(s) elemento(s) selecionado(s) sem solicitar uma confirmao.
Capitulares
Formata a primeira letra de um pargrafo com uma letra maiscula grande, que pode ocupar
vrias linhas. O pargrafo deve ocupar como mnimo as linhas especificadas na caixa Linhas.
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Configuraes
Exibir capitulares
Aplica as configuraes de capitular ao pargrafo selecionado.
Palavra inteira
Exibe a primeira letra da primeira palavra do pargrafo como uma capitular e o restante das
letras da palavra como tipo grande.
Nmero de caracteres
Insira o nmero de caracteres a serem convertidos em capitulares.
Linhas
Insira o nmero de linhas nas quais voc deseja aplicar a capitular a partir da primeira linha
do pargrafo. As capitulares no sero aplicadas nos pargrafos mais curtos. A seleo est
limitada a 2-9 linhas.
Espao at o texto
Insira a quantidade de espao a ser deixada entre as capitulares e o restante do texto do
pargrafo.
Contedo
Texto
Insira o texto que voc deseja exibir como capitulares, em vez das primeiras letras do pargrafo.
Estilo do caractere
Selecione o estilo de formatao que voc deseja aplicar s capitulares. Para usar o estilo de
formatao do pargrafo atual, selecione [Nenhum].
Bordas
Define opes de borda para os objetos selecionados em Writer ou Calc. Especifique a posio,
o tamanho e o estilo da borda no Writer e no Calc. O LibreOffice Writer permite que voc
adicione bordas a pginas, quadros, figuras, tabelas, pargrafos e objetos incorporados
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Plano de fundo
Define a cor ou a figura do plano de fundo. Voc pode especificar o plano de fundo para
pargrafos, pginas, cabealhos, rodaps, quadros de texto, tabelas, clulas de tabela, sees
e ndices.
Use a janela Estilos e formatao para aplicar, criar, editar, adicionar e remover estilos de
formatao. Clique duas vezes para aplicar o estilo.
Para acessar: Escolha Formatar Estilos e formatao
Categoria de estilos
Estilos de Pargrafos
Exibe estilos de formatao de pargrafos. Use estilos de pargrafos para aplicar a mesma
formatao, como fonte, numerao e layout, aos pargrafos do documento.
Estilos de Caracteres
Exibe estilos de formatao de caracteres. Use estilos de caracteres para aplicar estilos de
fontes ao texto selecionado em um pargrafo.
Estilos de Quadros
Exibe estilos de formatao de quadros.
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Use esses estilos para formatar o layout e a posio dos quadros.
Estilos de Pginas
Exibe estilos de formatao de pginas. Use estilos de pginas
para determinar layouts de pgina, incluindo a presena de
cabealhos e rodaps.
Estilos de listas
Exibe estilos de formatao para listas numeradas e com
marcadores. Use estilos de listas para formatar caracteres de
nmero e de marcador e para especificar recuos.
Importante
Voc pode atribuir teclas
de atalho aos estilos em
Ferramentas Personalizar
guia Teclado.
Aplica o estilo selecionado ao objeto ou ao texto selecionado no documento. Clique neste cone
e, em seguida, arraste uma seleo no documento para aplicar o estilo. Para sair deste modo,
clique no cone novamente ou pressione Esc.
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Formatar Pgina
Permite a definio de layouts de pgina para documentos com uma e vrias pginas, assim
como formatos de numerao e de papel.
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Pgina
Formato do papel
Selecione em uma lista de tamanhos de papel predefinidos ou defina um formato de papel
personalizado.
Retrato
Exibe e imprime o documento atual com o papel orientado verticalmente (em p).
Paisagem
Exibe e imprime o documento atual com o papel orientado horizontalmente (deitado).
Bandeja de papel
Selecione a origem do papel da impressora. Caso deseje, atribua diferentes bandejas de papel
a diferentes estilos de pginas. Por exemplo, atribua uma bandeja diferente ao estilo Primeira
pgina e carregue a bandeja com o papel timbrado da sua empresa.
Margens
Especifique quanto espao deixar entre as bordas da pgina e o texto do documento.
Esquerda / Interna
Insira a quantidade de espao que voc deseja deixar entre a borda esquerda da pgina e o
texto do documento. Se voc estiver usando o layout de pgina Espelhado, insira a quantidade
de espao que deseja deixar entre a margem interna do texto e a borda interna da pgina.
Direita / Externa
Insira a quantidade de espao que voc deseja deixar entre a borda direita da pgina e o texto
do documento. Se voc estiver usando o layout de pgina Espelhado, insira a quantidade de
espao que deseja deixar entre a margem externa do texto e a borda externa da pgina.
Superior
Insira a quantidade de espao que voc deixar entre a borda superior da pgina e o texto do
documento.
Inferior
Insira a quantidade de espao que voc deseja deixar entre a borda inferior da pgina e o texto
do documento.
Layout da pgina
Selecione o estilo de layout de pgina que usar no documento atual.
Direita e esquerda
O estilo de pgina atual mostra ambas as pginas, pares e mpares, com as margens esquerda e
direita conforme especificado.
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Espelhado
O estilo de pgina atual mostra as pginas mpares e pares com as margens internas e externas
conforme especificado. Utilize este layout se desejar encadernar as pginas impressas como
em um livro. Reserve o espao para a encadernao na margem "Interna".
Pginas da direita
O estilo de pgina atual mostra somente as pginas mpares ( direita). Pginas pares sero
mostradas em branco.
Pginas da esquerda
O estilo de pgina atual mostra somente as pginas pares ( esquerda). Pginas mpares sero
mostradas em branco.
Formato
Selecione o formato de numerao de pgina que deseja usar no estilo de pgina atual.
Pgina de Rosto
O LibreOffice Writer oferece uma maneira rpida e conveniente para adicionar uma ou mais
pginas de rosto para um documento e opcionalmente reiniciar o nmero da pgina para 1 no
corpo do documento. Para iniciar, selecione Formatar Pgina de rosto na Barra de Menu.
www.acasadoconcurseiro.com.br 477
Cabealho e Rodap
Voc pode utilizar cabealhos e rodaps diferentes nas diversas pginas do documento,
contanto que essas pginas utilizem estilos de pgina diferentes. O LibreOffice oferece vrios
estilos de pgina predefinidos, como Primeira pgina, Pgina esquerda e Pgina direita. Alm
disso, voc tambm pode criar um estilo de pgina personalizado.
Voc tambm pode utilizar o layout de pgina espelhado se desejar adicionar um cabealho a
um estilo de pgina que tenha margens internas e externas diferentes. Para utilizar esta opo
em um estilo de pgina, escolha Formatar Pgina, clique na guia Pgina, e na rea Definies
de layout, escolha Espelhado na caixa Layout da pgina.
Por exemplo, voc pode utilizar estilos de pgina para definir cabealhos diferentes para as
pginas mpares e pares em um documento.
3. Clique com o boto direito do mouse em "Pgina direita" na lista de estilos de pgina e
escolha Modificar.
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7. Clique em OK.
8. Na janela Estilos e formatao, clique com o boto direito em "Pgina esquerda" na lista de
estilos de pginas e, em seguida, escolha Modificar.
13. Clique duas vezes em "Pgina direita" na lista de estilos de pgina para aplicar o estilo
pgina atual.
14. Insira textos ou figuras no cabealho do estilo Pgina esquerda. Depois de incluir a prxima
pgina no documento, insira textos ou figuras no cabealho do estilo Pgina direita.
Colunas
Especifica o nmero de colunas e o layout de coluna para um estilo de pgina, quadro ou seo.
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Tabelas no LibreOffice Writer
Dentro do Menu Tabelas do LibreOffice Writer, ou do Menu Inserir ou ainda usando o boto.
Uma tabela ter clulas, no princpio, sempre do mesmo tamanho, e ocupar o limite mximo
dos recuos direito e esquerdo:
Esta caracterstica pode ser alterada por meio do ajuste de colunas ou de linhas. Para isso,
posicione o cursor sobre a linha que separa as clulas e arraste para a posio desejada.
A partir de uma tabela simples, podemos criar tabelas bem mais complexas. Usando o Menu
Tabela, pode-se incluir ou excluir linhas e colunas (selecione-as antes), dividir ou mesclar (unir)
clulas, converter texto em tabela ou tabela em texto, inserir frmulas, ou formatar aspecto,
bordas, sombreamento ou contedo das clulas de uma tabela.
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Inserir: Tabela, linhas ou colunas pode-se escolher quantas unidades sero inseridas
antes ou depois do elemento selecionado.
Excluir: Tabelas, linhas ou colunas.
Selecionar: seleciona toda a tabela, clula, linhas ou
colunas onde estiver posicionado o cursor (comando
intil para quem usa o mouse, mas muito til para
deficientes visuais).
Mesclar clulas: une duas ou mais clulas selecionadas,
transformando-as em uma nica clula. Para tanto,
selecione as clulas antes de usar o comando:
Teste Digitao
Teste
Digitao
Mesclar Tabela: une duas tabelas em uma s. Porm, as tabelas devem estar grudadas, ou seja,
no devem ter nenhum caractere ou linha entre as tabelas.
Dividir Tabela: divide uma tabela em partes.
AutoFormatar: aplica formataes predefinidas em uma tabela.
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Janeiro Fevereiro Maro Total 1 Tri
Impostos
Tarifas
Auto Ajustar: formata largura, altura ou distribuio de tamanhos de linhas e colunas de forma
automtica.
Repartio da Linha de Ttulo: repete a linha de ttulo quando a tabela iniciar uma pgina nova
Converter: converte texto em tabela ou tabela em texto.
Classificar: coloca em ordem alfabtica ou numrica crescente ou decrescente:
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Frmulas: insere frmulas matemticas em uma linha ou coluna (pode-se iniciar o processo
teclando = dentro da clula. Pode-se usar qualquer operador ou funo do calc.
Propriedades da Tabela: Permite, por meio da janela de propriedades, ajustar caractersticas
de funcionamento da tabela:
Imprimir
Imprime o documento atual, a seleo ou as pginas que voc especificar. Voc tambm pode
definir as opes de impresso para o documento atual. Tais opes variam de acordo com a
impressora e com o sistema operacional utilizado.
Escolha Arquivo Imprimir
A caixa de dilogo de impresso consiste em trs partes principais: uma de visualizao com
botes de navegao, vrias guias com elementos de controle especficos ao tipo de documento,
e os botes Imprimir, Cancelar e Ajuda.
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Visualizar
A visualizao mostra como cada folha de papel ser impressa. Pode-se percorrer todas as
folhas de papel com os botes abaixo da visualizao.
Geral
Na pgina da guia Geral, encontram-se os principais elementos de controle para a impresso.
Pode-se definir que contedo de seu documento dever ser impresso. Pode-se selecionar a
impressora e abrir a caixa de dilogo de configuraes da impressora.
LibreOffice Writer
A pgina da guia com mesmo nome da aplicao atual pode ser utilizada para definir o
contedo, cor, tamanho e as pginas a imprimir. Defina as configuraes que so especficas ao
tipo de documento.
Layout de pgina
A pgina da guia Layout de pgina pode ser utilizada para poupar algumas folhas de papel ao
imprimir vrias pginas em cada folha. Defina aqui a disposio e tamanho da sada no papel
fsico.
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Altera a disposio das pginas a imprimir em cada folha de papel. A visualizao mostra como
cada folha vai ficar.
Para certos tipos de documento, pode-se optar por imprimir uma brochura.
Opes
Na pgina da guia Opes, defina certas opes adicionais para o trabalho de impresso atual.
Pode-se especificar imprimir em um arquivo ao invs de imprimir na impressora.
Salvar documentos
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Salvar documentos em outros formatos
1. Escolha Arquivo Salvar como. Voc ver a caixa de dilogo Salvar como.
2. Na caixa de listagem Salvar como tipo ou Tipo de arquivo, selecione o formato desejado.
Insere uma quebra manual de linha, de coluna ou de pgina na posio atual em que se
encontra o cursor.
Escolha Inserir Quebra manual
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Tipo
Selecione o tipo de quebra que voc deseja inserir.
Quebra de Linha (Shift + Enter)
Termina a linha atual e move o texto encontrado direita do cursor para a prxima linha, sem
criar um novo pargrafo.
Quebra de coluna
Insere uma quebra manual de coluna (no caso de um layout de vrias colunas) e move o texto
encontrado direita do cursor para o incio da prxima coluna. A quebra manual de coluna ser
indicada por uma borda no-imprimvel no canto superior da nova coluna.
Quebra de pgina (Ctrl + Enter)
Insere uma quebra de pgina manual e move o texto encontrado direita do cursor para o incio
da prxima pgina. A quebra de pgina inserida ser indicada por uma borda no-imprimvel
no canto superior da nova pgina. Se quiser atribuir um estilo de pgina diferente pgina
seguinte, use o comando de menu para inserir a quebra de pgina manual.
Estilo
Selecione o estilo de pgina para a pgina exibida logo aps a quebra manual de pgina.
Alterar nmero de pgina
Atribui o nmero de pgina que voc especificar pgina exibida aps a quebra manual. Essa
opo s estar disponvel se voc atribuir um estilo de pgina diferente pgina inserida aps
a quebra manual de pgina.
Nmero de pgina
Insira um nmero de pgina para a pgina exibida aps a quebra manual de pgina.
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Escolha Exibir Zoom
Fator de zoom
Define o fator de zoom para exibir o documento atual e todos os documentos do mesmo tipo
que voc abrir a partir de agora.
Ideal
Redimensiona a exibio para ajustar a largura do texto no documento.
Ajustar largura e altura
Exibe a pgina inteira na sua tela.
Ajustar largura
Exibe a largura completa da pgina do documento. As bordas superior e inferior da pgina
podem no estar visveis.
100 %
Exibe o documento no tamanho real.
Varivel
Entre com o fator de zoom em que deseja exibir o documento. Insira uma porcentagem na
caixa.
Layout de visualizao
Para documentos de texto, voc pode definir o layout de visualizao. Reduza o fator de zoom
para ver o efeito de diferentes definies de layout de visualizao.
Automtico
O layout de visualizao automtico exibe pginas lado a lado, tanto quanto forem permitidas
pelo fator de zoom.
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Pgina individual
O layout de visualizao de pgina nica exibe as pginas uma embaixo da outra e nunca lado
a lado.
Colunas
No layout visualizao de colunas voc ver pginas em um dado nmero de colunas lado a
lado. Entre com o nmero de colunas.
Modo de livro
No layout de visualizao de modo de livro, voc ver duas pginas lado a lado como se fosse
em um livro aberto. A primeira pgina uma pgina direita com um nmero de pgina mpar.
Modos de Exibio
Layout de impresso
Exibe a forma que ter o documento quando este for impresso.
Layout da Web
Exibe o documento como seria visualizado em um navegador
da Web. Esse recurso til ao criar documentos HTML.
Navegador
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Para ir at o item anterior ou at o prximo item em um documento, clique no cone Navegao,
a fim de abrir a barra de ferramentas de navegao. Em seguida, clique na categoria do item e
clique na seta para cima ou para baixo.
Localizar e Substituir
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Se uma extenso de correo gramatical estiver instalada, esta caixa de dilogo ser chamada
de Ortografia e gramtica. Erros de ortografia sero sublinhados em vermelho e os erros
gramaticais em azul. Primeiro, a caixa de dilogo apresenta todos os erros de ortografia e ento
todos os erros gramaticais.
Ative Verificar gramtica para trabalhar primeiro em todos os erros de ortografia e depois nos
erros gramaticais.
Inexistente no dicionrio
A palavra com erro ortogrfico ser exibida realada na frase. Edite a palavra ou a frase, ou
clique numa das sugestes na caixa de texto abaixo.
Sugestes
Lista palavras sugeridas para a substituio da palavra com erro ortogrfico na caixa Palavra.
Selecione a palavra que voc deseja usar e, em seguida, clique em Substituir.
Idioma do texto
Especifica o idioma que ser utilizado na verificao ortogrfica. Se a verificao ortogrfica
estiver ativada para determinado idioma, haver uma marca de seleo ao lado da entrada
desse idioma.
Opes
Abre a caixa de dilogo, onde voc pode selecionar dicionrios definidos pelo usurio e definir
as regras para a correo ortogrfica.
Adicionar
Adiciona ao dicionrio definido pelo usurio o texto que se encontra na caixa Palavra.
Ignorar
Ignora a palavra desconhecida e continua com a verificao ortogrfica.
Ignorar sempre
Ignora todas as ocorrncias da palavra desconhecida no documento inteiro e continua com a
verificao ortogrfica.
Substituir
Substitui a palavra desconhecida pela sugesto atual ou pelo texto digitado na caixa Palavra.
Substituir sempre
Substitui todas as ocorrncias da palavra desconhecida pela sugesto atual ou pelo texto
digitado na caixa Palavra.
Desfazer
Clique para desfazer a ltima etapa da sesso de verificao ortogrfica. Clique novamente.
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Informtica
LIBREOFFICE CALC
A tela principal do aplicativo contm algumas reas importantes, conforme descrito abaixo:
Barra de Ttulos: contm o nome do arquivo que est sendo editado, o nome do aplicativo
e sua verso, e os botes para minimizar, maximizar/restaurar e encerrar o aplicativo.
Barra de Menus: contm os nomes dos menus para acesso s listas de comandos e funes
do LibreOffice.
Barra de Ferramentas: apresenta os botes para acessar os comandos bsicos do
LibreOffice, tais como: abrir, salvar, cortar, copiar, colar, etc.
Barra de Frmulas: permite acesso ao contedo de uma determinada clula da Planilha
tais como valores ou frmulas.
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Barra de Status: apresenta informaes para orientao do usurio tais como o nmero da
pgina, zoom, tipo de texto etc.
Barras de Rolagem: utilizadas para mover e visualizar trechos do seu texto.
Planilhas e Clulas
Ao iniciarmos o Calc ele j vem com trs Planilhas com os respectivos nomes, Planilha1,
Planilha2 e Planilha3.
Cada clula representada pela combinao coluna linha que ela intersecciona.
Por exemplo a clula A1 a identificao da primeira clula da coluna A e primeira clula da
linha 1.
Outro exemplo: a clula C10 a identificao da dcima clula da coluna C e terceira clulas da
linha 10, ou seja, a interseco da coluna C com a linha 10.
A Barra de Menus
O Menu Arquivo
Como Menu inicial da Barra de Menus, aqui foram reunidas
todas as opes relacionadas manipulao de arquivos no
LibreOffice. Ao clicar no Menu ARQUIVO, aparecero todos os
submenus a ele relacionados, conforme a figura ao lado.
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Esta opo permite a criao de um novo documento, cujo tipo (texto, planilha, apresentao,
desenho, base de dados) dever ser selecionado a partir de um submenu. Ao ser selecionada
esta opo ser apresentada a tela a seguir:
Abrindo um documento
Esta opo permite que sejam abertos, para edio, documentos criados anteriormente. Ao ser
selecionada esta opo, ser apresentada em seguida uma Caixa de Dilogo para seleo do
arquivo a ser aberto.
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Uma outra forma de abrir um documento utilizando o cone posicionado na Barra de
Ferramentas.
Fechando um documento
Esta opo possibilita o fechamento do arquivo que est sendo editado no momento sem que
se torne necessrio o encerramento do LibreOffice. Caso o arquivo contenha alteraes que
ainda no foram salvas, ele emitir uma mensagem de alerta que permitir ao usurio salvar as
alteraes (ou descarte) antes do fechamento do arquivo.
Este item permite que sejam salvas as alteraes efetuadas no documento que est sendo
editado momento.
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Salvar como
Esta opo permite que o usurio salve pela primeira vez um documento novo que est sendo
editado. Tambm pode ser utilizado para salvar documentos com outros nomes (cpias).
Ao ser selecionada esta opo, ser apresentada uma Caixa de Dilogo, semelhante ao que
foi apresentado por ocasio do submenu Abrir onde o usurio dever selecionar o NOME DO
ARQUIVO, o TIPO DO ARQUIVO e o DIRETRIO em que o arquivo dever ser salvo.
O LibreOffice permite ainda que o arquivo possa ser salvo com uma senha que o proteger
contra acesso indevido de outros usurios. Somente aqueles que souberem a senha podero
abrir e editar o arquivo. Neste caso basta digitar a senha no campo prprio e repetir a mesma
senha no campo Confirmar. importante relembrar que o documento dever ser salvo com o
TIPO DE ARQUIVO compatvel que permite que seja aberto em outro micro que no dispuser
do LibreOffice.
Salvar Tudo
Esta opo permite que todos os arquivos que estiverem sendo editados possam ser salvos de
uma s vez, evitando que o usurio tenha de salvar um a um.
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Guia Geral
Intervalo
Imagens
Geral
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Interface do usurio
Guia Vnculos
Especifica como exportar os marcadores e hyperlinks em seu documento.
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Guia Segurana
Definir senhas
Clique para abrir uma caixa de dilogo para inserir as senhas. Voc pode inserir uma senha para
abrir o arquivo e pode inserir uma senha opcional para permitir editar o documento.
Impresso
No autorizada
No permitido imprimir o documento.
Baixa resoluo (150 dpi)
O documento somente ser impresso em baixa resoluo (150 dpi). Nem todos os leitores
PDF respeitam esta configurao.
Alta resoluo
O documento pode ser impresso em alta resoluo.
Alteraes
No autorizadas
No so permitidas alteraes de contedo.
Inserir, excluir e girar pginas
Somente as funes de insero, excluso e rotao de pginas so permitidas.
Preencher campos de formulrios
S permitido preencher os campos de formulrios.
Inserir comentrios, preencher de campos de formulrios
S permitido preencher campos de formulrios e inserir comentrios.
Qualquer exceto extrair pginas
Todas as alteraes so permitidas, menos a extrao de pginas.
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Boto Exportar
Exporta o arquivo atual no formato PDF.
Esta opo permite a impresso do documento que est sendo editado, em qualquer impressora
associada ao micro. Como na maioria dos Editores de Texto, pode-se selecionar a quantidade
de pginas que ser impressa na impressora em que ser feita a impresso, a quantidade de
cpias, etc.
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Listas no Calc
O Calc possui internamente listas de dias da semana, meses do ano e permite serem criadas
novas listas.
Quando se insere em uma clula um contedo pertencente a uma lista ou se insere uma data
ou um nmero e se arrasta a ala de preenchimento desta mesma clula, o Calc preencher
automaticamente as demais clulas por onde o arrasto passar, com os dados sequenciais a
partir da clula de origem.
Por exemplo, se inserir na clula E5 o valor 10 e arrastar a sua ala de preenchimento para cima
ou para a esquerda, ser criada uma sequncia decrescente, ou seja, a clula E4 ficar com o
valor 9, a clula E3 com 8 e assim sucessivamente. Se arrastar a ala para a esquerda, a clula
D4 ficar com o valor 9, a clula C4 com 8, a clula B4 com 7 e a clula A4 com 6.
Porm, se arrasto a partir da ala de preenchimento da clula E5 for para direita ou para baixo
ser criada uma sequncia crescente, ou seja, a clula F5 ficar com o valor 11, a clula G5 com
12 e assim sucessivamente. Se arrastar para baixo, a clula E6 ficar com 11, a clula E7 com 12
e assim sucessivamente.
O mesmo efeito ocorrer se o contedo da clula de origem for um dia da semana ou ms do ano.
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Quando forem selecionadas duas clulas consecutivas, o Calc tentar continuar a sequncia:
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Excluindo clulas
Esta opo permite que o usurio exclua clulas de sua planilha e ainda selecione a ao a ser
tomada pelo LibreOffice Calc para preenchimento do vazio deixado pela excluso.
O Menu Inserir
Neste Menu foram reunidas todas as opes que permitiro ao usurio incluir no texto diversos
tipos de objetos que iro melhorar o seu contedo e a sua forma de apresentao.
Inserindo clulas
Esta opo permite que o usurio inclua novas clulas em sua planilha. Ao ser selecionada esta
opo, ser apresentada uma Caixa de Dilogo para que os usurio selecione as opes desejadas.
Inserindo linhas
Esta opo permite que o usurio inclua novas linhas em sua planilha, acima da rea
selecionada. A quantidade de linhas inseridas ser igual quantidade de linhas selecionadas e
as linhas existentes sero movimentadas para baixo.
Inserindo colunas
Esta opo permite que o usurio inclua novas colunas em sua planilha esquerda da rea
selecionada. A quantidade de colunas inseridas ser igual quantidade de colunas selecionadas
e as colunas existentes sero movimentadas para a esquerda.
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Inserindo planilhas
Esta opo permite que o usurio inclua uma nova planilha no conjunto de planilhas que est
sendo editado. Ao ser selecionada esta opo, ser apresentada uma Caixa de Dilogo com as
opes disponveis:
Inserindo Nomes
Esta opo permite que o usurio inclua e nomeie diferentes sees de uma planilha de forma
a navegar mais facilmente pelo documento e localizar informaes especficas.
a) Definir
Ao ser selecionada esta opo ser apresentada uma Caixa de Dilogo para nomear uma
rea previamente selecionada.
b) Inserir
Ao ser selecionada esta opo torna-se possvel inserir um determinado intervalo de clulas
com nome na posio atual do cursor.
c) Criar
Ao ser selecionada esta opo podem ser nomeados, de forma automtica, diversos
intervalos de clulas.
d) Rtulos
Ao ser selecionada esta opo torna-se possvel definir um intervalo de rtulos (etiquetas).
Inserindo Anotao
Uma anotao uma facilidade do LibreOffice que permite que sejam includos textos
explicativos (comentrios, lembretes, etc.) no documento que est sendo editado, normalmente
referentes ao contedo de determinada clula ou regio da planilha.
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Inserindo Grficos
Esta opo permite a incluso de grficos gerados com o auxlio do LibreOffice Calc como no
exemplo abaixo:
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O Menu Formatar
Neste Menu foram reunidas todas as opes que permitiro ao usurio trabalhar a
apresentao do texto (formatao) de forma a tornar esse texto mais atrativo e de fcil leitura,
com diferentes estilos de pargrafos, diferentes fontes e formatos de caracteres, etc.
Formatando Clulas
Esta opo permite que o usurio especifique diversas opes de formatao para aplicao s
diferentes clulas da planilha. Ao ser selecionada esta opo, ser apresentada uma Caixa de
Dilogo com as opes de formatao.
Nmeros
Permite que o usurio selecione o formato do contedo numrico da clula selecionada, tais
como o nmero de casas decimais, zeros a esquerda, separador de milhar, formato monetrio
(R$), etc.
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Fonte
Permite que o usurio selecione o formato do contedo texto da clula selecionada, tais como
o tipo e o tamanho do caractere a ser utilizado, efeitos (negrito, itlico, sublinhado), cor e lngua
do texto.
Efeitos do Fonte
Permite que o usurio aplique sublinhados especiais, relevos, contornos e sombras no contedo
de uma clula.
Alinhamento
Permite que o usurio altere o alinhamento horizontal e vertical e mude a orientao do texto.
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Bordas
Permite que o usurio escolha e aplique contornos (bordas) clula selecionada ou a um grupo
de clulas.
Plano de fundo
Permite que o usurio selecione e aplique um plano de fundo (cor ou imagem) a uma clula
selecionada ou a um grupo de clulas.
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Proteo da Clula
Permite que o usurio defina as opes para proteo contra a alterao e acesso ao contedo
de clula(s) selecionada(s).
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Esta opo permite que o usurio defina estilos de formato a serem aplicados a uma clula ou
conjunto de clulas, dependendo de certas condies. O estilo selecionado ser ento avaliado
e voc poder inserir trs condies que consultam o contedo dos valores das clulas ou
frmulas, avaliadas de 1 a 3. Se a condio 1 corresponder condio, o estilo definido ser
usado. Caso contrrio, a condio 2 ser avaliada e o seu estilo definido ser usado. Se esse
estilo no corresponder, a condio 3 ser avaliada. Se um estilo j tiver sido atribudo a uma
clula, ele permanecer inalterado.
Frmulas em Planilhas
Ao olharmos para uma planilha, o que vemos sobre as clulas so RESULTADOS, que podem
ser obtidos a partir dos CONTEDOS que so efetivamente digitados nas clulas. Quer dizer, o
contedo pode ou NO ser igual ao resultado que est sendo visto.
Os contedos podem ser de trs tipos:
Strings (numricos alfabticos ou alfanumricos);
Frmulas matemticas;
Funes.
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Frmulas
Frmulas so equaes que executam clculos sobre valores na planilha. Uma frmula inicia
com um sinal de igual (=). Por exemplo, a frmula a seguir multiplica 2 por 3 e depois adiciona
5 ao resultado.
=5+2*3
Uma frmula tambm pode conter um ou todos os seguintes elementos:
Funo: uma frmula pr-desenvolvida que assume um valor ou vrios valores, executa
uma operao e retorna um valor ou vrios valores. Use as funes para simplificar e
reduzir frmulas em uma planilha, especialmente aquelas que executam clculos longos e
complexos.
Operadores: um sinal ou tipo que especifica um tipo de clculo a ser executado dentro de
uma expresso. Existem operadores matemticos, de comparao, lgicos ou de referncia.
Constantes: um valor que no calculado, e que, portanto, no alterado. Por exemplo, o
nmero 210 e o texto "Ganhos do trimestre" so constantes. Uma expresso ou um valor
resultante de uma expresso no uma constante.
Uma constante um valor no calculado. Por exemplo, a data 09/10/2008, o nmero 210 e o
texto "Receitas trimestrais" so todos constantes. Uma expresso, ou um valor resultante de
uma expresso, no uma constante. Se voc usar valores de constantes na frmula em vez
de referncias a clulas (por exemplo, =30+70+110), o resultado se alterar apenas se voc
prprio modificar a frmula.
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Tipos de operadores
H quatro diferentes tipos de operadores de clculo: aritmtico, de comparao, de
concatenao de texto e de referncia.
Operadores aritmticos
Para efetuar operaes matemticas bsicas, como adio, subtrao ou multiplicao,
combinar nmeros e produzir resultados numricos, use estes operadores aritmticos.
Operadores de comparao
Voc pode comparar dois valores com os operadores a seguir. Quando dois valores so
comparados usando esses operadores o resultado um valor lgico VERDADEIRO ou FALSO.
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Operadores de referncia
Combine intervalos de clulas para clculos com estes operadores.
Usando as Funes
A sintaxe de funes
O seguinte exemplo da funo ARRED para arredondar um nmero na clula A10 ilustra a
sintaxe de uma funo.
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Matemticas
SOMA
Retorna a soma de todos os nmeros na lista de argumentos.
Sintaxe
=SOMA(nm1;nm2; ...)
Nm1, nm2, ... so os argumentos que se deseja somar.
Exemplos:
=SOMA(A1;A3) igual a 10
=SOMA(B1:C2)
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=SOMA(A1+A2)
=SOMA(A1:A4;3;7;A1*A2)
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Obs.: O texto como argumento nas planilhas deve ser colocado entre aspas para no
ser confundido com um intervalo nomeado ou outro nome de funo. Entretanto, no ser
possvel fazer soma, mdia, etc., entre um texto colocado como argumento em uma funo e
os demais argumentos.
MULT
A funo MULT multiplica todos os nmeros especificados como argumentos e retorna o
produto. Por exemplo, se as clulas A1 e A2 contiverem nmeros, voc poder usar a frmula
=MULT(A1;A2) para multiplicar esses dois nmeros juntos. A mesma operao tambm pode
ser realizada usando o operador matemtico de multiplicao (*); por exemplo, =A1*A2.
A funo MULT til quando voc precisa multiplicar vrias clulas ao mesmo tempo. Por
exemplo, a frmula =MULT(A1:A3;C1:C3) equivale a =A1*A2*A3*C1*C2*C3.
Sintaxe
=MULT(nm1;[nm2]; ...)
A sintaxe da funo MULT tem os seguintes argumentos (argumento: um valor que fornece
informaes a uma ao, um evento, um mtodo, uma funo ou um procedimento):
nm1 Necessrio. O primeiro nmero ou intervalo (intervalo: duas ou mais clulas em uma
planilha. As clulas de um intervalo podem ser adjacentes ou no adjacentes.) que voc deseja
multiplicar.
nm2, ... Opcional. Nmeros ou intervalos adicionais que voc deseja multiplicar.
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ABS
Retorna o valor absoluto de um nmero. Esse valor o nmero sem o seu sinal.
Sintaxe
=ABS (nm)
Nm o nmero real cujo valor absoluto voc deseja obter.
Exemplo:
MOD
Retorna o resto de uma diviso. Possui dois argumentos (Valor a ser dividido: divisor)
Sintaxe
=MOD(Nm;Divisor)
Nm o nmero para o qual voc deseja encontrar o resto.
Divisor o nmero pelo qual voc deseja dividir o nmero.
Exemplo
=MOD(6;4)
Resposta: 2
INT
Arredonda um nmero para baixo at o nmero inteiro mais prximo.
Sintaxe
=INT(nm)
Nm o nmero real que se deseja arredondar para baixo at um inteiro.
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Exemplo
ARRED
A funo ARRED arredonda um nmero para um nmero especificado de dgitos. Por exemplo,
se a clula A1 contiver 23,7825 e voc quiser arredondar esse valor para duas casas decimais,
poder usar a seguinte frmula:
=ARRED(A1;2)
O resultado dessa funo 23,78.
Sintaxe
=ARRED(nmero;nm_dgitos)
A sintaxe da funo ARRED tem os seguintes argumentos:
Nmero Necessrio. O nmero que voc deseja arredondar.
nm_dgitos Necessrio. O nmero de dgitos para o qual voc deseja arredondar o argumento
nmero.
Exemplo
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TRUNCAR
Trunca um nmero para um inteiro removendo a parte fracionria do nmero.
Sintaxe
=TRUNCAR(nm;nm_dgitos)
Nm o nmero que se deseja truncar.
Nm_dgitos um nmero que especifica a preciso da operao. O valor padro para num_
digits 0 (zero).
Comentrio
TRUNCAR e INT so semelhantes pois os
dois retornam inteiros. TRUNCAR remove a
parte fracionria do nmero. INT arredonda
para menos at o nmero inteiro mais
prximo de acordo com o valor da parte
fracionria do nmero. INT e TRUNC so
diferentes apenas quando usam nmeros
negativos: TRUNCAR(-4,3) retorna -4, mas
INT(-4,3) retorna -5, porque -5 o nmero
menor.
Exemplos
SOMASE
Use a funo SOMASE para somar os valores em um intervalo (intervalo: duas ou mais clulas
em uma planilha. As clulas de um intervalo podem ser adjacentes ou no adjacentes) que
atendem aos critrios que voc especificar. Por exemplo, suponha que, em uma coluna que
contm nmeros, voc deseja somar apenas os valores maiores que 5. possvel usar a seguinte
frmula:
=SOMASE(B2:B25;">5")
Nesse exemplo, os critrios so aplicados aos mesmos valores que esto sendo somados. Se
desejar, voc pode aplicar os critrios a um intervalo e somar os valores correspondentes em
um intervalo correspondente. Por exemplo, a frmula =SOMASE(B2:B5;"John";C2:C5) soma
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Sintaxe
=SOMASE(intervalo;critrios;[intervalo_soma])
A sintaxe da funo SOMASE tem os seguintes argumentos (argumento: um valor que fornece
informaes uma ao, um evento, um mtodo, uma funo ou um procedimento.):
Intervalo Necessrio. O intervalo de clulas que se deseja
calcular por critrios. As clulas em cada intervalo devem Importante
ser nmeros e nomes, matrizes ou referncias que contm Qualquer critrio de texto ou
nmeros. Espaos em branco e valores de texto so qualquer critrio que inclua
ignorados. smbolos lgicos ou matem-
ticos deve estar entre aspas
Critrios Necessrio. Os critrios na forma de um nmero,
duplas ("). Se os critrios fo-
expresso, referncia de clula, texto ou funo que define
rem numricos, as aspas du-
quais clulas sero adicionadas. Por exemplo, os critrios
plas no sero necessrias.
podem ser expressos como 32, ">32", B5, 32, "32", "mas"
ou HOJE().
intervalo_soma Opcional. As clulas reais a serem adicionadas, se voc quiser adicionar clulas
diferentes das especificadas no argumento de intervalo. Se o argumento intervalo_soma for
omitido, a planilha adicionar as clulas especificadas no argumento intervalo (as mesmas
clulas s quais os critrios so aplicados).
Exemplos
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Estatsticas
CONT.NM
Conta quantas clulas contm nmeros e tambm os nmeros na lista de argumentos. Use
CONT.NM para obter o nmero de entradas em um campo de nmero que esto em um
intervalo ou matriz de nmeros.
Sintaxe
CONT.NM(valor1;valor2;...)
Valor1; valor2, ... so argumentos que
contm ou se referem a uma variedade
de diferentes tipos de dados, mas
somente os nmeros so contados.
Exemplo
=CONT.NM(C1:E2)
CONT.VALORES
Calcula o nmero de clulas no vazias e os valores na lista de argumentos. Use o Cont.Valores
para calcular o nmero de clulas com dados, inclusive clulas com erros, em um intervalo ou
matriz.
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Sintaxe
=CONT.VALORES(valor1;valor2;...)
Exemplos
=CONT.VALORES(C1:E3)
MDIA
Retorna a mdia aritmtica dos argumentos. Soma todos os nmeros e divide pela quantidade
de nmeros que somou.
Sintaxe
=MDIA(nm1;nm2;...)
A sintaxe da funo MDIA tem os seguintes argumentos (argumento: um valor que fornece
informaes uma ao, um evento, um mtodo, uma funo ou um procedimento):
nm1 Necessrio. O primeiro nmero, referncia de clula ou intervalo para o qual voc deseja
a mdia.
nm2, ... Opcional. Nmeros adicionais, referncias de clula ou intervalos para os quais voc
deseja a mdia, at no mximo 255.
Exemplos
=MDIA(C1:E2)
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=MDIA(C1:E2;3;5)
CONT.SE
A funo CONT.SE conta o nmero de clulas dentro de um intervalo que atendem a um nico
critrio que voc especifica. Por exemplo, possvel contar todas as clulas que comeam com
uma certa letra ou todas as clulas que contm um nmero maior do que ou menor do que um
nmero que voc especificar. Por exemplo, suponha uma planilha que contenha uma lista de
tarefas na coluna A e o nome da pessoa atribuda a cada tarefa na coluna B. Voc pode usar a
funo CONT.SE para contar quantas vezes o nome de uma pessoa aparece na coluna B e, dessa
maneira, determinar quantas tarefas so atribudas a essa pessoa. Por exemplo:
=CONT.SE(B2:B25;"Nancy")
Sintaxe
=CONT.SE(intervalo;"critrio")
Intervalo Necessrio. Uma ou mais clulas a serem contadas, incluindo nmeros ou nomes,
matrizes ou referncias que contm nmeros.
Critrios Necessrio. Um nmero, uma expresso, uma referncia de clula ou uma cadeia de
texto que define quais clulas sero contadas. Por exemplo, os critrios podem ser expressos
como 32, "32", ">32", "mas" ou B4.
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Exemplos
MXIMO
Retorna o valor mximo de um conjunto de valores.
Sintaxe
=MXIMO(nm1;nm2;...)
Nm1, nm2,... so de 1 a 255 nmeros cujo valor mximo voc deseja saber.
Exemplos
www.acasadoconcurseiro.com.br 525
=MXIMO(A1:C5)
MNIMO
Retorna o menor valor de um conjunto de valores.
Sintaxe
=MINIMO(nm1;nm2;...at 30)
Exemplos:
=MNIMO(A1:C5).
MAIOR
Retorna o MAIOR valor K-simo de um conjunto de dados. Por exemplo, o terceiro MAIOR
nmero. Possui dois argumentos. O primeiro argumento a matriz e o segundo a posio em
relao ao maior nmero.
Sintaxe
MAIOR(MATRIZ;posio)
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Exemplos
=MAIOR(A3:D4;3)
Qual o terceiro maior nmero: (Considerando Repetidos)
2 4 6 9 12 23 35 50
Resposta: 23
=MAIOR(A1:C5;3)
MENOR
Retorna o MENOR valor K-simo de um conjunto de dados. Por exemplo, o terceiro MENOR
nmero. Possui dois argumentos. O primeiro argumento a matriz e o segundo a posio em
relao ao menor nmero.
Sintaxe
=MENOR(MATRIZ;posio)
Exemplos
=MENOR(A3:D4;3)
Qual o terceiro MENOR nmero:
2 4 6 9 12 23 35 50Resposta = 6
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=MENOR(A1:C5;5)
=MENOR(A1:C5;19)
DATA
HOJE()
Retorna o nmero de srie da data atual. O nmero de srie o cdigo de data/hora usado
pela planilha para clculos de data e hora. Se o formato da clula era Geral antes de a funo
ser inserida, a planilha ir transformar o formato da clula em Data. Se quiser exibir o nmero
de srie, ser necessrio alterar o formato das clulas para Geral ou Nmero.
A funo HOJE til quando voc precisa ter a data atual exibida em uma planilha,
independentemente de quando a pasta de trabalho for aberta. Ela tambm til para o clculo
de intervalos. Por exemplo, se voc souber que algum nasceu em 1963, poder usar a seguinte
frmula para descobrir a idade dessa pessoa a partir do aniversrio deste ano:
=ANO(HOJE())-1963
Essa frmula usa a funo HOJE como argumento da funo ANO de forma a obter o ano atual
e, em seguida, subtrai 1963, retornando a idade da pessoa.
Exemplos
Supondo que a data de hoje configurada no computador 31/08/12:
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AGORA()
Retorna a data e a hora atuais formatados como data e hora. No possui argumentos.
A funo AGORA til quando voc precisa exibir a data e a hora atuais em uma planilha ou
calcular um valor com base na data e na hora atuais e ter esse valor atualizado sempre que
abrir a planilha.
Exemplos
Supondo que a data de hoje configurada no computador 31/08/12 e so 13h.
TEXTO
CONCATENAR
Agrupa duas ou mais cadeias de caracteres em uma nica cadeia de caracteres.
Sintaxe
=CONCATENAR (texto1;texto2;...)
Texto1; texto2; ... so de 2 a 255 itens de texto a serem agrupados em um nico item de texto.
Os itens de texto podem ser cadeia de caracteres, nmeros ou referncias a clulas nicas.
Comentrio
Voc tambm pode usar o operador de
clculo de 'E' comercial, em vez da funo
CONCATENAR, para agrupar itens de texto.
Por exemplo, =A1&B1 retornar o mesmo
valor que =CONCATENAR(A1;B1).
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Exemplo
MAISCULA
Converte o texto em maisculas.
Sintaxe
=MAISCULA(texto)
Texto o texto que se deseja converter para maisculas. Texto pode ser uma referncia ou uma
sequncia de caracteres de texto.
Exemplo
MINSCULA
Converte todas as letras maisculas em uma sequncia de caracteres de texto para minsculas.
Sintaxe
=MINSCULA(texto)
Texto o texto que voc deseja converter para minscula. MINSCULA s muda caracteres de
letras para texto.
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Exemplo
PRI.MAISCULA
Coloca a primeira letra de uma sequncia de caracteres de texto em maiscula e todas as outras
letras do texto depois de qualquer caractere diferente de uma letra. Converte todas as outras
letras para minsculas.
Sintaxe
=PRI.MAISCULA(texto)
Texto o texto entre aspas, uma frmula que retorna o texto ou uma referncia a uma clula
que contenha o texto que voc deseja colocar parcialmente em maiscula.
Exemplo
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LGICAS
SE
A funo SE retornar um valor se uma condio que voc especificou for considerada
VERDADEIRO e um outro valor se essa condio for considerada FALSO. Por exemplo, a frmula
=SE(A1>10;"Mais que 10";"10 ou menos") retornar "Mais que 10" se A1 for maior que 10 e
"10 ou menos" se A1 for menor que ou igual a 10.
Sintaxe
SE(teste_lgico;[valor_se_verdadeiro];[valor_se_falso])
A sintaxe da funo SE tem os seguintes argumentos:
teste_lgico Obrigatrio. Qualquer valor ou expresso que possa ser avaliado como
VERDADEIRO ou FALSO. Por exemplo, A10=100 uma expresso lgica; se o valor da clula A10
for igual a 100, a expresso ser considerada VERDADEIRO. Caso contrrio, a expresso ser
considerada FALSO. Esse argumento pode usar qualquer operador de clculo de comparao.
valor_se_verdadeiro Opcional. O valor que voc deseja que seja retornado se o argumento
teste_lgico for considerado VERDADEIRO. Por exemplo, se o valor desse argumento for a cadeia
de texto "Dentro do oramento" e o argumento teste_lgico for considerado VERDADEIRO,
a funo SE retornar o texto "Dentro do oramento". Se teste_lgico for considerado
VERDADEIRO e o argumento valor_se_verdadeiro for omitido (ou seja, h apenas um ponto e
vrgula depois do argumento teste_lgico), a funo SE retornar 0 (zero). Para exibir a palavra
VERDADEIRO, use o valor lgico VERDADEIRO para o argumento valor_se_verdadeiro.
valor_se_falso Opcional. O valor que voc deseja que seja retornado se o argumento teste_
lgico for considerado FALSO. Por exemplo, se o valor desse argumento for a cadeia de
texto "Acima do oramento" e o argumento teste_lgico for considerado FALSO, a funo SE
retornar o texto "Acima do oramento". Se teste_lgico for considerado FALSO e o argumento
valor_se_falso for omitido (ou seja, no h vrgula depois do argumento valor_se_verdadeiro),
a funo SE retornar o valor lgico FALSO. Se teste_lgico for considerado FALSO e o valor do
argumento valor_se_falso for omitido (ou seja, na funo SE, no h ponto e vrgula depois do
argumento valor_se_verdadeiro), a funo SE retornar o valor 0 (zero).
Exemplo
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Uma referncia identifica uma clula ou um intervalo de clulas em uma planilha e informa
a planilha na qual procurar pelos valores ou dados a serem usados em uma frmula. Com
referncias, voc pode usar dados contidos em partes diferentes de uma planilha em uma
frmula ou usar o valor de uma clula em vrias frmulas. Voc tambm pode se referir a clulas
de outras planilhas na mesma pasta de trabalho e a outras pastas de trabalho. Referncias de
clulas em outras pastas de trabalho so chamadas de vnculos ou referncias externas.
O estilo de referncia A1
O estilo de referncia padro Por padro, o Calc usa o estilo de referncia A1, que se refere
a colunas com letras (A at AMJ, para um total de 1.024 colunas) e se refere a linhas com
nmeros (1 at 1.048.576). Essas letras e nmeros so chamados de ttulos de linha e coluna.
Para referir-se a uma clula, insira a letra da coluna seguida do nmero da linha. Por exemplo,
B2 se refere clula na interseo da coluna B com a linha 2.
Fazendo referncia a uma outra planilha: No exemplo a seguir, a funo de planilha MDIA
calcula o valor mdio do intervalo B1:B10 na planilha denominada Marketing na mesma pasta
de trabalho.
Referncia a um intervalo de clulas em outra planilha na mesma pasta de trabalho.
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Referncias absolutas, relativas e mistas
Referncias relativas: Uma referncia relativa em uma frmula, como A1, baseada na posio
relativa da clula que contm a frmula e da clula qual a referncia se refere. Se a posio da
clula que contm a frmula se alterar, a referncia ser alterada. Se voc copiar ou preencher
a frmula ao longo de linhas ou de colunas, a referncia se ajustar automaticamente. Por
padro, novas frmulas usam referncias relativas. Por exemplo, se voc copiar ou preencher
uma referncia relativa da clula B2 para a B3, ela se ajustar automaticamente de =A1 para
=A2.
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Funes aninhadas
Em determinados casos, talvez voc precise usar uma funo como um dos argumentos de
outra funo. Por exemplo, a frmula a seguir usa uma funo aninhada MDIA e compara o
resultado com o valor 50.
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Informtica
INTERNET / INTRANET
ALGUNS CONCEITOS
ENDEREO IP Nas redes TCP/IP, cada host (equipamento ou computador que faz parte de
uma rede) deve ter um endereo pelo qual identificado nela e que chamamos de endereo
IP. A atribuio dos endereos IP aos hosts pode ser feita de maneira dinmica, por meio de um
servidor DHCP, ou pode ser atribudo um IP fixo.
IP FIXO Quando associado um IP fixo a um host, significa que este ter o mesmo endereo
IP toda vez que acessar a rede. O IP fixo pode ser configurado diretamente no host ou pode
at ser fornecido por Dynamic Host Configuration Protocol (DHCP) por uma regra pela qual
ser atribudo sempre o mesmo endereo ao host quando solicitado. A vantagem do IP fixo
facilitar a associao de determinado computador a um endereo, porm traz mais dificulda-
des de configurao e gerenciamento. muito usado em servidores que oferecem servios na
internet, como servidores de pginas web e de e-mail, bem como impressoras, em que con-
veniente que se mantenha sempre o mesmo endereo IP para facilitar a associao dos nomes
com IPs (DNS)
IP DINMICO Este IP atribudo por um software chamado DHCP que tem como funo a
atribuio de IP a cada equipamento que se conectar rede. Nesse tipo de IP, quando o equipa-
mento for desconectado da rede, poder perder o seu nmero e s obter um novo ou o mes-
mo nmero quando se conectar novamente. o tipo de IP utilizado pelos provedores quando
um usurio domstico se conecta Internet.
IPV4 O endereo IPv4 contm 32 bits e
dividido em 4 octetos (4 X 8 bits) separados
por um ponto. O valor de cada octeto varia
de 0 a 255 em decimal ou de 00000000 a
11111111 em binrio.
Exemplos: 10.1.3.7; 192.168.1.12
IVP6 O endereo contm 128 bits e divi-
dido em 8 partes representadas em hexade-
cimal separadas por dois pontos.
Exemplo: fe80:0000:0000:0000:4c5b:7bcc:c
e79:ab64.
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O IPV6 a soluo para dois problemas atuais: a falta de endereos IPV4 na Internet e o baixo
nvel de segurana padro das comunicaes IPV4.
Observao:
O endereo IPV4 e IPV6 de cada host na mesma rede dever ser exclusivo; pois, caso
contrrio, gerar um conflito de rede.
INTERNET
A Internet um sistema mundial de redes de computadores interligadas por roteadores, basea-
da na pilha de protocolos TCP/IP, que tem como propsito servir progressivamente usurios no
mundo inteiro. uma rede que engloba vrias outras redes, com diversas tecnologias e diversos
pblicos. A Internet oferece uma grande variedade de recursos, como documentos hipertextos
interligados (WWW), sistemas de correio eletrnico, redes ponto a ponto (peer-to-peer), trans-
misso de mdias de udio e vdeo, entre outras.
Tipos de Meio de
Velocidade Caractersticas
Conexo Transmisso
Ocupa a linha telefnica
Utiliza modem (Fax-
Linha Discada Linha telefnica Mximo 56Kbps
modem)
Lento
No ocupa linha telefnica
Banda Larga
Comercializado por em-
Em mdia: presas de telefonia (Oi,
ADSL 8 Mbps GVT...)
xDSL Linha telefnica ADSL 2/2+ at 24 Utiliza modem (modem
Mbps ADSL)
VDSL at 52Mbps ADSL (Asymmetric Digital
Subscriber Line)
VDSL (Very-high-bit-rate
Digital Subscriber Line)
Utiliza modem (Cablemo-
Cabos da TV a cabo dem)
Cabo Em mdia 10 Mbps
(coaxial) Comercializado por em-
presas de TV a cabo (Net...)
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Informtica Internet / Intranet Prof. Srgio Spolador
No necessita modem
RF (Rdio Ondas de RF, Necessita antenas para
Em mdia 10 Mbps
Frequncia) wireless (Sem fio) transmisso e recepo
Necessita visada
Necessita de antena para-
blica e modem para sat-
lite
Via satlite Geralmente menos Delay (atraso na transmis-
Satlite
(sem fio) de 1Mbps so)
Grande rea de abrangn-
cia, at mesmo em navios,
avies)
Em mdia:
Micro-ondas (rede Necessita modem
Celular 3G 3Mbps
de telefonia celular)
4G 15 Mbps
Mobilidade
Quando nos conectamos Internet, precisamos de um provedor de acesso Internet, que nada
mais do que o fornecedor desse servio. Os provedores de acesso, por sua vez, conectam-se
Internet atravs dos backbones, cujo termo vem do ingls espinha dorsal, e o nome dado
s redes principais da Internet, que, no Brasil, so oferecidas por empresas de telecomunicao
como a Embratel, Brasil Telecom, etc. Por ser uma rede principal, o backbone captura e trans-
mite informaes de vrias redes menores que se conectam a ele.
www.acasadoconcurseiro.com.br 539
Existem vrios tipos de servidores na Internet oferecendo os mais diversos servios que estuda-
remos adiante, contudo importante que se saiba que a cada aplicao oferecida pelos servi-
dores por meio de seus protocolos costuma ser identificado por um nmero, que chamamos de
porta, o que torna possvel um servidor com um mesmo endereo IP oferecer vrios servios,
identificados por portas. Os principais protocolos utilizados na Internet so definidos com um
nmero padro de conexo, mas podem ser modificados pelos usurios.
Algumas Portas
20 e 21 FTP
25 SMTP
53 DNS
80 HTTP
110 POP3
143 IMAP
443 HTTPS
CORREIO ELETRNICO
O correio eletrnico ou e-mail um sistema que permite criar, enviar e receber mensagens
utilizando sistemas eletrnicos de comunicao e aplicado tanto aos sistemas que utilizam
a Internet e que so baseados nos protocolos POP3, IMAP e SMTP, como queles sistemas
conhecidos como intranets.
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COLABORAO
Colaborar o simples fato de que membros que compartilham determinadas informaes
possam cooperar entre si com o intuito de produzir ou manipular informaes.
O processo de colaborao inicia-se em uma comunicao e, a partir disso, passam a ocorrer
negociaes com o propsito de concluir um determinado "trabalho". Todas tarefas so
gerenciadas por uma "coordenao", que fica responsvel pela gesto das tarefas, garantindo
que todas sejam cumpridas de forma correta e alcanando os objetivos especificados. Todas as
tarefas so compartilhadas entre os membros, os quais passam a comunicar, negociar e tomar
decises referentes as tarefas impostas.
Para que se tenha uma colaborao, preciso no mnimo dois membros, que passam a
colaborar entre si para realizar determinada tarefa. O papel da coordenao fazer com que as
tarefas designadas aos membros sejam executadas de forma eficiente e objetiva.
Sistemas cooperativos ou sistemas colaborativos so sistemas de informao que fornecem
suporte computacional aos indivduos que tentam resolver um problema em cooperao com
outros, sem que todos estejam no mesmo local, ao mesmo tempo.
O baixo custo e o compartilhamento quase instantneo de ideias, conhecimento e habilidades,
tem feito do trabalho colaborativo drasticamente mais fcil. No somente um grupo pode, de
forma barata, comunicar-se e compartilhar ideias, como o grande alcance da Internet permite a
tais grupos facilitar a sua prpria formao em primeiro lugar. Um exemplo disso o movimento
do software livre, que produziu o Linux, o Mozilla Firefox, o OpenOffice.org, entre outros.
O chat, as redes sociais e os sistemas de mensagem instantneas so tecnologias que tambm
utilizam a Internet como meio de troca de ideias e colaborao. Mesmo o correio eletrnico
tido atualmente como uma ferramenta de trabalho colaborativo. Ainda bastante usado
em ambientes corporativo, vm perdendo espao entre utilizadores pessoais para servios
como mensagem instantnea e redes sociais devido ao dinamismo e pluralidade de opes
fornecidas por esses dois.
Outra aplicao de colaborao na Internet so os sistemas wiki, que utilizam a World Wide
Web para realizar colaborao, fornecendo ferramentas como sistema de controle de verso e
autenticao de utilizadores para a edio on-line de documentos.
WIKI
Os termos wiki e WikiWiki so utilizados para identificar um tipo especfico de coleo de
documentos em hipertexto ou o software colaborativo usado para cri-lo. O termo "Wiki wiki"
significa "extremamente rpido" no idioma havaiano.
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Esse software colaborativo permite a edio coletiva dos documentos usando um sistema que
no necessita que o contedo tenha que ser revisto antes da sua publicao.
Principais caractersticas
Uma Web Wiki permite que os documentos, sejam editados coletivamente com uma lingua-
gem de marcao muito simples e eficaz, por meio da utilizao de um navegador web. Dado
que a grande maioria dos Wikis baseada na web, o termo wiki normalmente suficiente.
Uma nica pgina em um wiki referida como uma "nica pgina", enquanto o conjunto total
de pginas, que esto normalmente altamente interligadas, chama-se "o wiki".
Uma das caractersticas definitivas da tecnologia wiki a facilidade com que as pginas so
criadas e alteradas geralmente no existe qualquer reviso antes de as modificaes serem
aceitas, e a maioria dos wikis so abertos a todo o pblico ou pelo menos a todas as pessoas
que tm acesso ao servidor wiki. Nem o registro de usurios obrigatrio em todos os wikis.
Coletividade
O que faz o "wiki" to diferente das outras pginas da Internet certamente o fato de poder ser
editado pelos usurios que por ele navegam. possvel corrigir erros, complementar ideias e
inserir novas informaes. Assim, o contedo de um artigo se atualiza graas coletividade. Os
problemas que se podem encontrar em wikis so artigos feitos por pessoas que nem sempre
so especialistas no assunto, ou at vandalismo, mediante a substituio do contedo do arti-
go. Porm, o intuito , justamente, que a pgina acabe por ser editada por algum com mais
conhecimentos.
Vale lembrar que, dentro de um universo wiki, no existem dois artigos com "ttulos" repeti-
dos, pois faz parte da filosofia wiki utilizar-se da tecnologia de armazenamento para ajudar a
eliminar ambiguidades. Ao mesmo tempo, bom perceber que o wiki tem a sensibilidade de
distinguir maisculas de minsculas como letras distintas para o armazenamento. Alm disso, a
prpria ambiguidade do idioma utilizado pode, facilmente, gerar artigos repetidos, at mesmo
com ttulos extremamente parecidos, diferenciados apenas pelo caps (ingls para "maisculas
e minsculas", observado na maioria dos teclados ocidentais).
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FRUNS DE DISCUSSO
Frum de discusso uma ferramenta para pginas de Internet destinada a promover debates
atravs de mensagens publicadas abordando uma mesma questo.
Organizao das mensagens:
Os fruns de discusso basicamente possuem duas divises organizacionais. A primeira faz a
diviso por assunto, e a segunda divide este em tpicos. As mensagens ficam ordenadas de-
crescentemente por data, da mesma forma que os tpicos ficam ordenados pela data da ltima
postagem.
A grande maioria dos fruns exigem que o visitante se cadastre para postar. Os usurios regis-
trados so chamados de membros. Mesmo assim existem fruns nos quais permitido os visi-
tantes postarem, sem necessidade de criao de conta. Ainda assim, nesses fruns, o cadastro
encorajado.
Caractersticas
Todas as plataformas de fruns possuem caractersticas (que podem ser habilitadas ou no pe-
los administradores) que no so comuns a todos os fruns, mas podem facilitar o seu uso.
Mensagem privada
Uma mensagem privada (ou MP) uma mensagem enviada em privado para um membro (ou
mais). So geralmente usadas para conversas pessoais.
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Anexo
Um anexo mandado por um post. um arquivo enviado para o servidor do frum e pode ser
baixado pelos outros usurios do frum. Fruns geralmente possuem limites (de tamanho e/
ou de extenso) para os arquivos que podem ser enviados pro servidor do frum, ou probem
totalmente os anexos.
Emoticons
Emoticons ou smiles so smbolos ou combinaes de smbolos para representar o contedo
emocional de um post.
Enquetes
Muitos fruns possuem um sistema de enquete para que se saiba a opinio dos usurios do
frum sobre alguma coisa. As enquetes podem permitir escolha nica ou mltipla. As enquetes
tambm podem ser feitas para expirar em uma certa data ou um nmero de dias aps sua cria-
o. Os membros votam na enquete e as estatsticas so exibidas de forma grfica.
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H muitos fruns hoje em dia que possuem muito mais nveis de permisso que no se restrin-
gem apenas aos membros, administradores, moderadores ou banidos. Esses quatro nveis so
apenas os essenciais.
GRUPOS DE DISCUSSO
Grupo de discusso, tambm denominado lista de discusso, uma ferramenta gerencivel
pela Internet que permite a um grupo de pessoas a troca de mensagens via e-mail entre todos
os membros do grupo.
O processo de uso consiste no cadastramento da lista, por exemplo, no Yahoo ou no Google
Groups, stios que oferecem o servio gratuitamente e, aps, no cadastramento de membros.
Uma mensagem escrita por membro e enviada para a lista replica automaticamente na caixa
postal de cada um dos cadastrados.
H tambm a opo de estar cadastrado e fazer a leitura em modo Web, ou seja, sem receber
os e-mails da lista no e-mail.
Listas de discusso so ferramentas de comunicao assncronas, ou seja, para recebimento
e envio de mensagens no necessrio que os participantes estejam conectados ao mesmo
tempo. Porm, possibilitam tambm uma comunicao sncrona pela ferramenta de bate-papo
existente na lista, exigindo que os participantes da discusso estejam conectados simultanea-
mente para que o processo de comunicao seja efetuado.
uma lista de discusso gerencivel pela Internet, utilizada para troca de informaes (dos
mais variados assuntos) entre um grupo de pessoas que se interessam por assuntos comuns.
Essa troca de informaes feita via e-mail. Toda vez que algum do grupo participa com algum
comentrio o seu e-mail enviado para a caixa de correio de todos os participantes. A inscrio
tambm feita por e-mail e deve ser encaminhada para o administrador da lista de discusses.
Em seguida, voc recebe a confirmao ou no da sua inscrio, juntamente com instrues de
como participar e de como se desligar.
DNS
www.acasadoconcurseiro.com.br 545
Onde HTTP o protocolo de transferncia, www.acasadoconcurseiro.com.br o endereo do
servidor que oferece o arquivo/recurso.
:80 a porta que o ponto lgico no qual se pode executar a conexo com o servidor
/Pasta o caminho de diretrios at o arquivo/recurso
Index.htm recurso a ser acessado.
DOMNIO
Domnio uma parte da rede ou da internet que de responsabilidade de algum e d o direito
e a responsabilidade para de usar alguns servios na internet.
O registro e manuteno dos nomes de domnios no Brasil feito pela entidade Registro.br.
Quando o site registrado no Brasil, utiliza-se a terminao .BR.
Alguns tipos de domnio brasileiros:
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Informtica Internet / Intranet Prof. Srgio Spolador
PROTOCOLOS
VPN
VPN (Virtual Private Network) ou Rede Privada Virtual uma rede de comunicaes privada
normalmente utilizada por uma empresa ou um conjunto de empresas e/ou instituies, cons-
truda em cima de uma rede de comunicaes pblica (como por exemplo, a Internet).
Uma VPN uma conexo estabelecida sobre uma infraestrutura pblica ou compartilhada,
usando tecnologias de tunelamento e criptografia para manter seguros os dados trafegados.
VPNs seguras usam protocolos de criptografia por tunelamento que fornecem a confidencia-
lidade, autenticao e integridade necessrias para garantir a privacidade das comunicaes
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requeridas. Quando adequadamente implementados, esses protocolos podem assegurar co-
municaes seguras atravs de redes inseguras.
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Informtica
Navegador ou Browser o principal programa para acesso internet. Permite aos usurios
visitar endereos na rede, copiar programas e trocar mensagens de web mail.
Os navegadores mais utilizados so: Internet Explorer, Mozilla Firefox, Google Chrome, Apple
Safari, Opera e Netscape.
Barra de Ferramentas
O Internet Explorer possui diversas barras de ferramentas, incluindo a Barra de menus, a Barra
Favoritos e a Barra de Comandos. H tambm a Barra de Endereos, na qual voc pode digitar
um endereo da Web, e a Barra de Status, que exibe mensagens como o progresso do download
da pgina. A nica barra visvel na configurao padro a Barra de Endereos, todas as outras
esto ocultas quando o navegador instalado.
Internet Explorer 9
O Mozilla Firefox em sua verso 33 tem uma aparncia muito parecida com o Google Chrome,
e possui a barra de Menus e a barra de Favoritos. O local para digitao do endereo do site
chamado de Campo de endereo e diferentemente dos outros navegadores ainda apresenta
a Barra de Pesquisa.
Mozilla Firefox 33
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O Google Chrome na verso 37 apresenta apenas um Barra de Ferramentas, a Barra de
Favoritos. o navegador que tem menos cones na sua configurao padro.
Google Chrome 37
Barra de Endereos
A barra de endereos (Campo de Endereo no Firefox) um espao para digitar o endereo
da pgina que voc deseja acessar. Pesquisar na web mais fcil com a Barra de endereos
que oferece sugestes, histrico e preenchimento automtico enquanto voc digita. Voc pode
tambm alterar rapidamente os provedores de pesquisa (Mecanismos de pesquisa no Firefox
e Chrome), clicando na seta direita da lupa e escolhendo o provedor que voc quer usar. No
Internet Explorer, se quiser adicionar novos provedores, basta clicar no boto Adicionar.
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Boto Ir para
Esse boto fica disponvel apenas quando algum endereo est sendo digitado na barra de
endereos do Internet Explorer ou Campo de endereos do Firefox. O Chrome no mostra esse
boto.
Guias
Para abrir uma nova guia em branco, clique no boto Nova Guia na linha de guias ou
pressione CTRL+ T. Para alternar entre as guias abertas pressione CRTL + TAB (para avanar) ou
CTRL + SHIFT +TAB (para retroceder). No Firefox as guias so chamadas de abas e a opo para
criar uma nova guia representada por um sinal de mais . No Google Chrome, chama-se
guias e tem uma representao diferente .
No Internet Explorer 8, aparece um boto bem esquerda das guias abertas. Nas verses 9
e 10 a funcionalidade vem desabilitada por padro e s pode ser acessada atravs das teclas de
atalho. Na verso 11 no h mais essa opo. Quando h vrias pginas da Web abertas ao
mesmo tempo, cada uma exibida em uma guia separada. Essas guias facilitam a alternncia
entre os sites abertos. As Guias Rpidas fornecem uma exibio em miniatura de todas as guias
abertas. Isso facilita a localizao da pgina da Web que voc deseja exibir.
Para ativar Guias Rpidas no IE 9 e IE 10, clicar no boto Ferramentas, Opes da Internet,
guia Geral, boto Guias.
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Para abrir uma pgina da Web usando guias rpidas, clique na miniatura da pgina da Web que
voc deseja abrir.
Favoritos (CTRL + I)
Os favoritos do Internet Explorer so links para sites que voc visita com frequncia.
Para adicionar o site que voc estiver visualizando lista de favoritos clique no Boto Favoritos
e depois em Adicionar a favoritos ou pressione as teclas CTRL + D. Para gerenciar Favoritos no
Mozilla Firefox, clicar no boto , escolher a opo Exibir todos os favoritos (CTRL + SHIFT +
B) e ento ser apresentada uma nova janela denominada Biblioteca. Para adicionar o site
aberto na lista de favoritos, clicar no boto . No Google Chrome a adio de sites realizada
por meio do boto que fica bem direita da Barra de Endereos. Para organizar os Favoritos,
clicar no boto Menu e escolher a opo Favoritos Gerenciador de Favoritos.
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Um feed pode ter o mesmo contedo de uma pgina da Web, mas em geral a formatao
diferente. Quando voc assina, o Internet Explorer verifica automaticamente o site e baixa o
novo contedo para que possa ver o que foi acrescentado desde a sua ltima visita ao feed.
O acrnimo RSS significa Really Simple Syndication (agregao realmente simples) usado para
descrever a tecnologia usada para criar feeds.
Quando voc visita uma pgina da Web o boto Feeds , da Barra de Comandos do Internet
Explorer muda de cor, informando que h feeds disponveis. Para exibir clique no boto Feeds
e, em seguida, clique no feed que deseja ver.
No Firefox, para fazer a identificao da existncia de Feeds no site, necessrio clicar no boto
. Se o site tiver suporte Feeds o cone Inscrever RSS... ficar da cor laranja, como no
Internet Explorer. No h suporte para Web Slices. No Google Chrome, para utilizao de Feeds
ou Web Slices necessrio adicionar uma extenso ou complemento.
Histrico (CTRL + H)
Para exibir o histrico de pginas da Web visitadas anteriormente no Internet Explorer, clique
no boto Favoritos e, em seguida, clique na guia Histrico. Clique no site que deseja visitar. No
Firefox, ao clicar no boto Menu, aparece a opo que permite verificar o histrico. No
Chrome tambm h uma forma rpido de acessar. Basta clicar no boto Menu e escolher a
opo Histrico.
A lista do histrico pode ser classificada por data, nome do site, pginas mais visitadas ou
visitadas mais recentemente, clicando na lista que aparece na guia Histrico e armazenada,
por padro por 20 dias no Internet Explorer. Os outros navegadores armazenam por diversos
meses.
Durante a navegao na Web, o Internet Explorer armazena informaes sobre os sites
visitados, bem como as informaes que voc solicitado a fornecer frequentemente aos sites
da Web (como, por exemplo, nome e endereo). O Internet Explorer armazena os seguintes
tipos de informaes:
arquivos de Internet temporrios;
cookies;
histrico dos sites visitados;
Informaes inseridas nos sites ou na barra de endereos;
senhas da Web salvas.
O armazenamento dessas informaes acelera a navegao, mas voc pode exclu-las se, por
exemplo, estiver usando um computador pblico e no quiser que as informaes pessoais
fiquem registradas.
Mesmo quando seu histrico de navegao for excludo, sua lista de favoritos ou feeds assinados
no o ser. Voc pode usar o recurso Navegao InPrivate do Internet Explorer para no deixar
histrico enquanto navega na Web.
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Ferramentas (Alt + X) no Internet Explorer e Menu nos outros navegadores
Permite a configurao das diversas opes do navegador, pois as outras barras no esto
visveis na configurao original. As configuraes sero detalhadas abaixo.
Barra de Favoritos
A Barra de Favoritos substitui a barra de ferramentas Links das verses anteriores do Internet
Explorer e inclui no apenas seus links favoritos, mas tambm Feeds e Web Slices. Voc pode
arrastar links, tanto da Barra de endereos quanto de pginas da Web, para a Barra de Favoritos
de modo que suas informaes favoritas estejam sempre ao alcance de um clique. Voc
tambm pode reorganizar os itens na sua barra Favoritos ou organiz-los em pastas. Alm disso,
voc pode usar Feeds e um novo recurso chamado Web Slices para verificar se h atualizaes
de contedo em seus sites favoritos sem precisar navegar para longe da pgina atual.
Quando visvel, a barra de Comandos oferece acesso fcil a praticamente qualquer configurao
ou recurso no Internet Explorer.
Web Slices
Um Web Slices uma poro especfica de uma pgina da Web que voc pode assinar e que
permite que voc saiba quando um contedo atualizado (como a temperatura atual ou a
alterao do preo de um leilo) est disponvel em seus sites favoritos. Aps sua assinatura
do Web Slices, ele ser exibido como um link na barra Favoritos. Quando o Web Slices for
atualizado, o link na Barra de Favoritos ser exibido em negrito. Voc pode, ento, clicar no link
para visualizar o contedo atualizado.
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Boto Segurana
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Filtragem ActiveX (somente IE 9 e superiores)
A Filtragem ActiveX no Internet Explorer impede que os sites instalem e utilizem esses
aplicativos. Sua navegao fica mais segura, mas o desempenho de alguns sites pode ser
afetado. Por exemplo, quando a Filtragem ActiveX est ativada, vdeos, jogos e outros tipos de
contedo interativo podem no funcionar.
Os controles ActiveX so pequenos aplicativos que permitem aos sites apresentar contedo,
como vdeos e jogos. Eles tambm permitem a voc interagir com o contedo, como barras de
ferramentas e cotaes da bolsa, ao navegar na Internet. Entretanto, esses aplicativos s vezes
no funcionam adequadamente ou no mostram o contedo desejado. Em alguns casos, esses
aplicativos podem ser usados para coletar informaes, danificar os dados e instalar software
no computador sem o seu consentimento, ou ainda permitir que outra pessoa controle
remotamente o seu computador.
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Guia Geral
Home Page
Permite configurar a pgina que ser exibida ao iniciar o navegador ou ao clicar o boto home.
Pode-se ter mais de uma pgina configurada. Nesse caso o navegador exibir cada uma delas
em uma guia, na ordem em que forem includas.
Existem tambm as opes usar padro (home page da Microsoft) ou usar em branco (inicia o
navegador com uma pgina em branco).
Histrico de Navegao
Arquivos temporrios da internet: As pginas da Web so armazenadas na pasta Arquivos de
Internet Temporrios quando so exibidas pela primeira vez no navegador da Web. Isso agiliza
a exibio das pginas visitadas com frequncia ou j vistas porque o Internet Explorer pode
abri-las do disco rgido em vez de abri-las da Internet.
Pesquisa
Permite adicionar ou remover os sites provedores de pesquisa e, ainda, definir qual deles ser
o padro.
Guias
Permite alterar as configuraes da navegao com guias, como, por exemplo, habilitar ou
desabilitar a navegao com guias, avisar ao fechar vrias guias e habilitar guias rpidas.
Aparncia
Permite alterar configuraes de cores, idiomas, fontes e acessibilidade.
Guia Privacidade
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Cookies: Um arquivo de texto muito pequeno colocado em sua unidade de disco rgido por
um servidor de pginas da Web. Basicamente ele seu carto de identificao e no pode ser
executado como cdigo ou transmitir vrus.
Os sites usam cookies para oferecer uma experincia personalizada aos usurios e reunir
informaes sobre o uso do site. Muitos sites tambm usam cookies para armazenar
informaes que fornecem uma experincia consistente entre sees do site, como carrinho de
compras ou pginas personalizadas. Com um site confivel, os cookies podem enriquecer a sua
experincia, permitindo que o site aprenda as suas preferncias ou evitando que voc tenha
que se conectar sempre que entrar no site. Entretanto, alguns cookies, como aqueles salvos
por anncios, podem colocar a sua privacidade em risco, rastreando os sites que voc visita.
Os cookies temporrios (ou cookies de sesso) so removidos do seu computador assim que
voc fecha o Internet Explorer. Os sites os usam para armazenar informaes temporrias,
como itens no carrinho de compras.
Bloqueador de Pop-ups: O Bloqueador de Pop-ups limita ou bloqueia pop-ups nos sites que
voc visita. Voc pode escolher o nvel de bloqueio que prefere: ative ou desative o recurso de
notificaes quando os pop-ups esto bloqueados ou crie uma lista de sites cujos pop-ups voc
no deseja bloquear.
A guia Geral permite a voc configurar quais pginas o Firefox deve abrir quando voc iniciar
o navegador ou quando clicar no boto Pgina inicial e configurar o que o Firefox deve fazer
quando estiver baixando arquivos.
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Planilha Comparativa dos Navegadores
Navegador Internet Explorer 8 Internet Explorer 9, 10, 11 Mozilla Firefox Google Chrome
Barra de Endereos/Navegao Barra de Endereos Barra de Endereos Campo de Endereos Barra de Endereos Omnibox
Barra de Pesquisar e Nome Sim Provedor de Pesquisa No Provedor de Pesquisa Sim Mecanismos de Pesquisa No Mecanismos de Pesquisa
Filtro SmartScreen/Phishing Filtro SmartScreen Filtro SmartScreen Sim, tem 3 oes mas no tem um nome Proteo contra phishing e malware
Navegao Privada Navegao InPrivate Navegao InPrivate Navegao Privativa Modo de navegao annima
Configuraes de Bloqueador de Pop- Ferramentas Opes da Ferramentas Opes de Internet Pop-ups Contedo Cookies Configuraes Privacidade
ups e Cookies Internet Guia Privacidade Guia Privaciade Privacidade Configuraes de contedo
Sincronizao das configuraes No No Sim, atravs do Sync Sim. Fazer login no Chrome
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Armazewnamento do Histrico 20 dias 20 dias Vrios meses Vrios meses
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Filtragem ActiveX
a) Internet Explorer 8: Funcionalidade no disponvel.
e) Internet Explorer 9, 10 e 11: Boto Ferramentas Segurana Filtragem ActiveX.
b) Mozilla Firefox 33: Funcionalidade no disponvel.
c) Google Chrome 37: Funcionalidade no disponvel.
Bloqueador de Pop-ups
a) Internet Explorer 8: Menu Ferramentas Opes da Internet Privacidade Ativar
Bloqueador de Pop-ups no grupo Bloqueador de Pop-ups.
b) Internet Explorer 9, 10 e 11: Boto Ferramentas Opes da Internet Privacidade
Ativar Bloqueador de Pop-ups no grupo Bloqueador de Pop-ups.
c) Mozilla Firefox 33: Menu Opes Contedo Bloquear janelas pop-up.
d) Google Chrome 37: Boto Menu Configuraes Mostrar configuraes avanadas
Configuraes de Contedo No permitir que nenhum site mostre pop-ups
(recomendado) no grupo Pop-ups.
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Pgina Inicial
a) Internet Explorer 8: Menu Ferramentas Opes da Internet Geral Digitar uma URL
em cada linha.
b) Internet Explorer 9, 10 e 11: Boto Ferramentas Opes da Internet Geral Digitar
uma URL em cada linha.
c) Mozilla Firefox 33: Boto Menu Opes Geral Digitar as URLs separadas por |
(pipe).
d) Google Chrome 37: Boto Menu Configuraes Abre uma pgina especfica ou um
conjunto de pginas no grupo Inicializao.
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Informtica
CORREIO ELETRNICO
SMTP (Simple Mail Transfer Protocol): protocolo responsvel pelo envio de mensagens
eletrnicas.
POP3 (Post Office Protocol): protocolo simples utilizado para obter mensagens contidas em
caixa postal remota; portanto, um protocolo de recebimento de mensagens eletrnicas.
IMAP4 (Internet Message Access Protocol): assim como o POP3, um protocolo de recebimento,
porm com muito mais recursos como, por exemplo, quando o POP3 acessa a caixa postal do
usurio, move todo o seu contedo para o seu computador. O IMAP4 no move e sim copia
as mensagens e, assim, permite que o usurio possa acessar de qualquer lugar do mundo
as mesmas mensagens que foram copiadas para o seu computador. Permite tambm que o
usurio possa escolher quais os anexos que sero copiados com a mensagem. Portanto, o IMAP
um protocolo mais atual e com mais recursos em relao POP.
Ao abrir pela primeira vez o programa no Windows 7, aparecer a janela a seguir, perguntando
se o Mozilla Thunderbird se tornar o programa padro para E-mails, Newsgroups e RSS.
Alm disso, pode-se configurar se a Pesquisa do Windows 7 ir indexar as mensagens do
Thunderbird.
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A pasta do Mozilla Thunderbird chama-se Pastas Locais e dividida por um sistema de caixas,
onde as mensagens so armazenadas.
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Informtica Conceitos Gerais: E-mail Prof. Mrcio Hunecke
Lixeira: quando uma mensagem excluda de uma caixa, ela vai para a Lixeira. Para restaurar
uma mensagem, necessrio mov-la para a caixa original. Quando se apaga uma mensagem
dessa pasta, ela ser excluda em definitivo.
Rascunhos: pasta onde se pode manter uma mensagem que no se deseja enviar. Para colocar
uma mensagem nesta pasta, deve-se salv-la, em vez de envi-la.
Nova mensagem
Na barra de ferramentas, clique no boto Nova Msg e ser aberta uma janela para edio da
mensagem a ser redigida.
* Nas caixas Para e/ou Cc, digite o nome do correio eletrnico de cada destinatrio, separando
os nomes com uma vrgula ou ponto e vrgula (;).
Para: destinatrio principal.
Cc (cpia carbonada): destinatrio secundrio. Para utilizar este recurso, necessrio clicar na
seta esquerda do boto Para.
Cco (cpia carbonada oculta): destinatrio oculto. Para utilizar este recurso, necessrio
clicar na seta esquerda do boto Para ou Cc. Este recurso permite que o usurio mande
mensagens para um ou mais destinatrio sem que os que receberam, por intermdio de Para e
Cc, fiquem sabendo.
* Na caixa Assunto, digite um ttulo para a mensagem.
* Digite sua mensagem e, em seguida, clique no boto Enviar agora na barra de ferramentas da
janela Edio.
Anexar
Clique em qualquer lugar na janela da mensagem;
Clique no boto Anexar, selecione o arquivo a ser anexado e clique Abrir. Em seguida,
clique em Anexar. Na configurao padro, se o anexo for maior que 5MB ser sugerido
armazenar o arquivo na nuvem e enviar apenas um link para o arquivo.
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Informtica
Triade CIDA
www.acasadoconcurseiro.com.br 569
Autenticidade propriedade que garante que a informao proveniente da fonte anunciada
e que no foi alvo de mutaes ao longo de um processo. A assinatura digital utilizada para
proteger a integridade.
Irretratabilidade ou no repdio propriedade que garante a impossibilidade de negar a
autoria em relao a uma transao anteriormente feita.
Autenticao o ato de estabelecer ou confirmar algo (ou algum) como autntico, isto ,
que reivindica a autoria ou a veracidade de alguma coisa. A autenticao tambm remete
confirmao da procedncia de um objeto ou pessoa, neste caso, frequentemente relacionada
com a verificao da sua identidade.
Mecanismos ou Fatores de Autenticao:
2. Autenticao baseada na propriedade (TER) Token / Smart card com PIN (senha do carto)
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Contas e senhas
Uma conta de usurio, tambm chamada de "nome de usurio", "nome de login" e username,
corresponde identificao nica de um usurio em um computador ou servio. Por meio das
contas de usurio, possvel que um mesmo computador ou servio seja compartilhado por
diversas pessoas, pois permite, por exemplo, identificar unicamente cada usurio, separar as
configuraes especficas de cada um e controlar as permisses de acesso.
A sua conta de usurio de conhecimento geral e o que
permite a sua identificao. Ela , muitas vezes, derivada
do seu prprio nome, mas pode ser qualquer sequncia
de caracteres que permita que voc seja identificado
unicamente, como o seu endereo de e-mail. Para garantir
que ela seja usada apenas por voc, e por mais ningum,
que existem os mecanismos de autenticao.
Existem trs grupos bsicos de mecanismos de autenticao,
que se utilizam de: aquilo que voc (informaes
biomtricas, como a sua impresso digital, a palma da sua mo, a sua voz e o seu olho), aquilo
que apenas voc possui (como seu carto de senhas bancrias e um token gerador de senhas)
e, finalmente, aquilo que apenas voc sabe (como perguntas de segurana e suas senhas).
Uma senha, ou password, serve para autenticar uma conta, ou seja, usada no processo de
verificao da sua identidade, assegurando que voc realmente quem diz ser e que possui
o direito de acessar o recurso em questo. um dos principais mecanismos de autenticao
usados na Internet devido, principalmente, simplicidade que possui.
Se uma outra pessoa souber a sua conta de usurio e tiver acesso sua senha ela poder us-
las para se passar por voc na Internet e realizar aes em seu nome, como:
Acessar a sua conta de correio eletrnico e ler seus e-mails, enviar mensagens de spam e/
ou contendo phishing e cdigos maliciosos, furtar sua lista de contatos e pedir o reenvio
de senhas de outras contas para este endereo de e-mail (e assim conseguir acesso a elas);
Acessar o seu computador e obter informaes sensveis nele armazenadas, como senhas
e nmeros de cartes de crdito;
Utilizar o seu computador para esconder a real identidade desta pessoa (o invasor) e,
ento, desferir ataques contra computadores de terceiros;
Acessar sites e alterar as configuraes feitas por voc, de forma a tornar pblicas
informaes que deveriam ser privadas;
Acessar a sua rede social e usar a confiana que as pessoas da sua rede de relacionamento
depositam em voc para obter informaes sensveis ou para o envio de boatos, mensagens
de spam e/ou cdigos maliciosos.
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Algumas das formas como a sua senha pode ser descoberta so:
Ao ser usada em computadores infectados. Muitos cdigos maliciosos, ao infectar um
computador, armazenam as teclas digitadas (inclusive senhas), espionam o teclado pela
webcam (caso voc possua uma e ela esteja apontada para o teclado) e gravam a posio
da tela onde o mouse foi clicado;
Ao ser usada em sites falsos. Ao digitar a sua senha em um site falso, achando que est no
site verdadeiro, um atacante pode armazen-la e, posteriormente, us-la para acessar o
site verdadeiro e realizar operaes em seu nome;
Por meio de tentativas de adivinhao;
Ao ser capturada enquanto trafega na rede, sem estar criptografada;
Por meio do acesso ao arquivo onde a senha foi armazenada, caso ela no tenha sido
gravada de forma criptografada;
Com o uso de tcnicas de engenharia social, como forma a persuadi-lo a entreg-la
voluntariamente;
Pela observao da movimentao dos seus dedos no teclado ou dos cliques do mouse em
teclados virtuais.
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Uma senha boa, bem elaborada, aquela que difcil de ser descoberta (forte) e fcil
de ser lembrada. No convm que voc crie uma senha forte se, quando for us-la, no
conseguir record-la. Tambm no convm que voc crie uma senha fcil de ser lembrada
se ela puder ser facilmente descoberta por um atacante.
Alguns elementos que voc no deve usar na elaborao de suas senhas so:
Qualquer tipo de dado pessoal: evite nomes, sobrenomes, contas de usurio, nmeros de
documentos, placas de carros, nmeros de telefones e datas (estes dados podem ser facilmente
obtidos e usados por pessoas que queiram tentar se autenticar como voc).
Sequncias de teclado: evite senhas associadas proximidade entre os caracteres no teclado,
como "1qaz2wsx" e "QwerTAsdfG", pois so bastante conhecidas e podem ser facilmente
observadas ao serem digitadas.
Palavras que faam parte de listas: evite palavras presentes em listas publicamente conhecidas,
como nomes de msicas, times de futebol, personagens de filmes, dicionrios de diferentes
idiomas, etc. Existem programas que tentam descobrir senhas combinando e testando estas
palavras e que, portanto, no devem ser usadas.
Alguns elementos que voc deve usar na elaborao de suas senhas so:
Nmeros aleatrios: quanto mais ao acaso forem os nmeros usados melhor, principalmente
em sistemas que aceitem exclusivamente caracteres numricos.
Grande quantidade de caracteres: quanto mais longa for a senha, mais difcil ser descobri-
la. Apesar de senhas longas parecerem, a princpio, difceis de serem digitadas, com o uso
frequente elas acabam sendo digitadas facilmente.
Diferentes tipos de caracteres: quanto mais "bagunada" for a senha mais difcil ser descobri-
la. Procure misturar caracteres, como nmeros, sinais de pontuao e letras maisculas e
minsculas. O uso de sinais de pontuao pode dificultar bastante que a senha seja descoberta,
sem necessariamente torn-la difcil de ser lembrada.
Algumas dicas prticas que voc pode usar na elaborao de boas senhas so:
Selecione caracteres de uma frase: baseie-se em uma frase e selecione a primeira, a segunda
ou a ltima letra de cada palavra. Exemplo: com a frase "O Cravo brigou com a Rosa debaixo de
uma sacada" voc pode gerar a senha "?OCbcaRddus" (o sinal de interrogao foi colocado no
incio para acrescentar um smbolo senha).
Utilize uma frase longa: escolha uma frase longa, que faa sentido para voc, que seja fcil de
ser memorizada e que, se possvel, tenha diferentes tipos de caracteres. Evite citaes comuns
(como ditados populares) e frases que possam ser diretamente ligadas a voc (como o refro
de sua msica preferida). Exemplo: se quando criana voc sonhava em ser astronauta, pode
usar como senha "1 dia ainda verei os anis de Saturno!!!".
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Faa substituies de caracteres: invente um padro de substituio baseado, por exemplo,
na semelhana visual ("w" e "vv") ou de fontica ("ca" e "k") entre os caracteres. Crie o seu
prprio padro pois algumas trocas j so bastante bvias. Exemplo: duplicando as letras "s"
e "r", substituindo "o" por "0" (nmero zero) e usando a frase "Sol, astro-rei do Sistema Solar"
voc pode gerar a senha "SS0l, asstrr0-rrei d0 SSisstema SS0larr".
Existem servios que permitem que voc teste a complexidade de uma senha e que, de acordo
com critrios, podem classific-la como sendo, por exemplo, "muito fraca", "fraca", "forte"
ou "muito forte". Ao usar estes servios, importante ter em mente que, mesmo que uma
senha tenha sido classificada como "muito forte", pode ser que ela no seja uma boa senha
caso contenha dados pessoais que no so de conhecimento do servio, mas que podem ser
de conhecimento de um atacante. Apenas voc capaz de definir se a senha elaborada
realmente boa!
Ameaas e Riscos
Acesso a contedo imprprios ou ofensivos: ao navegar voc pode se deparar com pginas
que contenham pornografia, que atentem contra a honra ou que incitem o dio e o racismo.
Contato com pessoas mal-intencionadas: existem pessoas que se aproveitam da falsa sensao
de anonimato da Internet para aplicar golpes, tentar se passar por outras pessoas e cometer
crimes como, por exemplo, estelionato, pornografia infantil e sequestro.
Furto de identidade: assim como voc pode ter contato direto com impostores, tambm pode
ocorrer de algum tentar se passar por voc e executar aes em seu nome, levando outras
pessoas a acreditarem que esto se relacionando com voc, e colocando em risco a sua imagem
ou reputao.
Furto e perda de dados: os dados presentes em seus equipamentos conectados Internet
podem ser furtados e apagados, pela ao de ladres, atacantes e cdigos maliciosos.
Invaso de privacidade: a divulgao de informaes pessoais pode comprometer a sua
privacidade, de seus amigos e familiares e, mesmo que voc restrinja o acesso, no h como
controlar que elas no sero repassadas. Alm disso, os sites costumam ter polticas prprias
de privacidade e podem alter-las sem aviso prvio, tornando pblico aquilo que antes era
privado.
Divulgao de boatos: as informaes na Internet podem se propagar rapidamente e atingir
um grande nmero de pessoas em curto perodo de tempo. Enquanto isto pode ser desejvel
em certos casos, tambm pode ser usado para a divulgao de informaes falsas, que podem
gerar pnico e prejudicar pessoas e empresas.
Dificuldade de excluso: aquilo que divulgado na Internet nem sempre pode ser totalmente
excludo ou ter o acesso controlado. Uma opinio dada em um momento de impulso pode ficar
acessvel por tempo indeterminado e pode, de alguma forma, ser usada contra voc e acessada
por diferentes pessoas, desde seus familiares at seus chefes.
Dificuldade de detectar e expressar sentimentos: quando voc se comunica via Internet no
h como observar as expresses faciais ou o tom da voz das outras pessoas, assim como elas
574 www.acasadoconcurseiro.com.br
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no podem observar voc (a no ser que voc esteja utilizando webcams e microfones). Isso
pode dificultar a percepo do risco, gerar mal-entendidos e interpretaes dbias.
Dificuldade de manter sigilo: no seu dia a dia possvel ter uma conversa confidencial com
algum e tomar cuidados para que ningum mais tenha acesso ao que est sendo dito. Na
Internet, caso no sejam tomados os devidos cuidados, as informaes podem trafegar ou ficar
armazenadas de forma que outras pessoas tenham acesso ao contedo.
Uso excessivo: o uso desmedido da Internet, assim como de outras tecnologias, pode colocar
em risco a sua sade fsica, diminuir a sua produtividade e afetar a sua vida social ou profissional.
Plgio e violao de direitos autorais: a cpia, alterao ou distribuio no autorizada
de contedos e materiais protegidos pode contrariar a lei de direitos autorais e resultar em
problemas jurdicos e em perdas financeiras.
Criptografia
A palavra criptografia tem origem grega e significa a arte de escrever em cdigos de forma
a esconder a informao na forma de um texto incompreensvel. A informao codificada
chamada de texto cifrado. O processo de codificao ou ocultao chamado de cifragem,
e o processo inverso, ou seja, obter a informao original a partir do texto cifrado, chama-se
decifragem.
A cifragem e a decifragem so realizadas por programas de computador chamados de cifradores
e decifradores. Um programa cifrador ou decifrador, alm de receber a informao a ser cifrada
ou decifrada, recebe um nmero-chave que utilizado para definir como o programa ir se
comportar. Os cifradores e decifradores se comportam de maneira diferente para cada valor da
chave. Sem o conhecimento da chave correta no possvel decifrar um dado texto cifrado.
Assim, para manter uma informao secreta, basta cifrar a informao e manter em sigilo a
chave.
Atualmente existem dois tipos de crip-
tografia: a simtrica e a de chave p-
blica. A criptografia simtrica realiza a
cifragem e a decifragem de uma infor-
mao por meio de algoritmos que uti-
lizam a mesma chave, garantindo sigilo
na transmisso e armazenamento de
dados. Como a mesma chave deve ser
utilizada na cifragem e na decifragem,
a chave deve ser compartilhada entre
quem cifra e quem decifra os dados. O
processo de compartilhar uma chave
conhecido como troca de chaves. A tro-
ca de chaves deve ser feita de forma segura, uma vez que todos que conhecem a chave podem
decifrar a informao cifrada ou mesmo reproduzir uma informao cifrada.
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Os algoritmos de chave pblica operam com duas chaves distintas: chave privada e chave
pblica. Essas chaves so geradas simultaneamente e so relacionadas entre si, o que possibilita
que a operao executada por uma seja revertida pela outra. A chave privada deve ser mantida
em sigilo e protegida por quem gerou as chaves. A chave pblica disponibilizada e tornada
acessvel a qualquer indivduo que deseje se comunicar com o proprietrio da chave privada
correspondente.
Assinatura Digital
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Informtica Segurana da Informao Prof. Mrcio Hunecke
Na assinatura digital, o documento no sofre qualquer alterao e o hash cifrado com a chave
privada anexado ao documento.
Para comprovar uma assinatura digital, necessrio inicialmente realizar duas operaes:
calcular o resumo criptogrfico do documento e decifrar a assinatura com a chave pblica
do signatrio. Se forem iguais, a assinatura est correta, o que significa que foi gerada pela
chave privada corresponde chave pblica utilizada na verificao e que o documento est
ntegro. Caso sejam diferentes, a assinatura est incorreta, o que significa que pode ter havido
alteraes no documento ou na assinatura pblica.
A semelhana entre a assinatura digital e a assinatura manuscrita restringe-se ao princpio de
atribuio de autoria a um documento. Na manuscrita, as assinaturas seguem um padro, sendo
semelhantes entre si e possuindo caractersticas pessoais e biomtricas de cada indivduo.
Ela feita sobre algo tangvel, o papel, responsvel pela vinculao da informao impressa
assinatura. A veracidade da assinatura manuscrita feita por uma comparao visual a uma
assinatura verdadeira tal como aquela do documento de identidade oficial.
Firewall
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Se voc executar um programa como o de mensagens
instantneas (Skype) ou um jogo em rede com vrios
participantes, que precise receber informaes da
Internet ou de uma rede, o firewall perguntar se
voc deseja bloquear ou desbloquear (permitir) a
conexo. Se voc optar por desbloquear a conexo,
o Firewall do Windows criar uma exceo para que
voc no se preocupe com o firewall quando esse
programa precisar receber informaes no futuro.
VPN
Rede Privada Virtual (VPN) uma rede de comunicaes privada normalmente utilizada por
uma empresa ou um conjunto de empresas e/ou instituies, construda em cima de uma rede
de comunicaes pblica (como, por exemplo, a Internet). O trfego de dados levado pela
rede pblica utilizando protocolos padro, normalmente seguros.
Uma VPN uma conexo es-
tabelecida sobre uma infraes-
trutura pblica ou comparti-
lhada, usando tecnologias de
tunelamento e criptografia
para manter seguros os da-
dos trafegados. VPNs seguras
usam protocolos de cripto-
grafia por tunelamento que
fornecem confidencialidade,
autenticao e integridade ne-
cessrias para garantir a priva-
cidade das comunicaes requeridas. Quando adequadamente implementados, estes protoco-
los podem assegurar comunicaes seguras atravs de redes inseguras.
Polticas de Segurana
De acordo com o RFC 2196 (The Site Security Handbook), uma poltica de segurana consiste
num conjunto formal de regras que devem ser seguidas pelos utilizadores dos recursos de uma
organizao.
As polticas de segurana devem ter implementao realista e definir claramente as reas
de responsabilidade dos utilizadores, do pessoal de gesto de sistemas e redes e da direo.
Deve tambm se adaptar s alteraes na organizao. As polticas de segurana fornecem um
enquadramento para a implementao de mecanismos de segurana, definem procedimentos
de segurana adequados, processos de auditoria segurana e estabelecem uma base para
procedimentos legais na sequncia de ataques.
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Informtica Segurana da Informao Prof. Mrcio Hunecke
O documento que define a poltica de segurana deve deixar de fora todos os aspectos tcnicos
de implementao dos mecanismos de segurana, pois essa implementao pode variar ao
longo do tempo. Deve ser tambm um documento de fcil leitura e compreenso, alm de
resumido.
Algumas normas definem aspectos que devem ser levados
em considerao ao elaborar polticas de segurana. Entre
essas normas esto a BS 7799 (elaborada pela British
Standards Institution) e a NBR ISO/IEC 17799 (a verso
brasileira desta primeira). A ISO comeou a publicar a
srie de normas 27000, em substituio ISO 17799 (e
por conseguinte BS 7799), das quais a primeira, ISO
27001, foi publicada em 2005.
Existem duas filosofias por trs de qualquer poltica de segurana: a proibitiva (tudo que no
expressamente permitido proibido) e a permissiva (tudo que no proibido permitido).
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