Visoes Alem Do Veu-H.a.baker

Fazer download em rtf, pdf ou txt
Fazer download em rtf, pdf ou txt
Você está na página 1de 276

VISES

ALM

DO VU

H. A. BAKER

PROPSITO ETERNO
EDITORA

Rio de Janeiro 200

Su

m
rio

Prefcio..........................................
7

Introduo....................................
11

I. O Poderoso
Derramar do

Esprito Santo..............................
19

2....................................................
As Manifestaes
Sobrenaturais do

Esprito Santo...............................
27

3....................................................
Os Resultados do
Derramar do

Esprito Santo...............................
35

4....................................................
Vises do Cu..............................
47
5.0 Paraso...
..............................

..............................
..........61

6.............................
Anjos Entre Ns....
71

7....................................................
Vises do Inferno........................
75

8....................................................
Vises do Fim

dos Tempos e do
Retorno de Cristo.........................
95

9...................................................
Meninos de Rua
Chineses

Profetizam...................................
109

10.................................................
Luz Sobre as
Escrituras.....................................
115

II..................................................
O Lar Eterno...............................
121

12.0 Caminho.............................
127

Sobre o Autor.............................
134

Projeto Lar

Adulo.........................................
135

Pr
ef
cio
Voc

mos

tem

um

em

livro

revelador,

uma

janela para novas


dimenses com as

quais muitos tm
sonhado, mas que
no sabiam que
existiam.

H.

A.

Baker viveu nesse


"mundo

do

Esprito" por mais


de

depois

50

batizado

anos

do

ser

no

Esprito Santo.
Mas

mesmo

antes de receber o
batismo, o Senhor

abenoou

famlia

Baker

com um trabalho
frutfero
campos

nos

missionrios

do

Tibete de 1911 a
1919.

Muitos

haviam lhes dito

que

era

converter

um

impossvel

nico tibetano a
Cristo. Mas em
um

perodo

seis

anos,

aprenderam
lngua

local

de

eles

desenvolveram
um

amor

to

intenso por aquele


povo que nunca
mais

voltar

desejaram

Amrica.

para

O corao dos

tibetanos se abriu
cada

vez

mais

para o evangelho
e as perspectivas
de

um

forte

trabalho pareciam
muito

promissoras. Mas

quando

sua

esposa, Josephine,
caiu

tornou-se
necessrio

retornarem
Estados
Nessa

doente,

aos
Unidos.
poca,

parecia que nunca

mais
para

voltariam

missionrio,
Deus

campo

tinha

propsito

mas
um

em

lev-los de volta
terra natal; pois

foi nessa ocasio


que ambos foram

batizados

no

Esprito

Santo.

Pouco

tempo

depois, receberam
uma carta de uma
igreja

doando-

lhes mil dlares


em

passagens

areas para que

retornassem
campo

ao

missionrio.
Pela
segunda
vez
foram
compelidos
ao
trabalho
missionrio, mas
agora o Senhor
lhes disse que
deveriam ir para
a China e serem
missionrios
de
f, sem nenhum
suporte financeiro
denominacional.

O ministrio na
China
era
emocionante. No
extremo
do
sudoeste
da
provncia Yunnan
localizava-se uma
pequena
cidade
com
5.000
habitantes
chamada Kotchiu.
A famlia Baker
havia
sido
advertida de que
Kotchiu
fora
invadida
por
bandos
de
ladres.
Na
verdade,
disseramlhes
que era a pior
cidade da China,

mas os Bakers
estabeleceram-se
l em meio a
pessoas vis e
pecadoras,
e
deixaram que a
Luz de Deus
brilhasse.
Quase
que
imediatamente,
tomaram cincia
de que meninos
de rua estavam
passando fome e
morrendo
nas
sarjetas.
Foi
quando decidiram
abrir um orfanato

o
Lar
Adulo. Alm de

disenteria e outras
doenas internas,
os garotos tinham
feridas por todo o
corpo.
Josephine tinha
grande alegria e
satisfao
em
remover
seus
trapos imundos e
dar-lhes
banho.
Os
cabelos
desgrenhados
eram cortados e
roupas
limpas
eram distribudas.
As feridas eram
curadas
rapidamente
quando

respondiam
ao
amor de Jesus.
Havia
40
garotos no Lar
Adulo
quando
um
grande
milagre ocorreu.
Nesse
lugar
bastante
incomum, houve
um derramar do
Esprito
Santo,
como um dos que
raramente
so
relatados na f
crist. rfos de
rua sem a menor
instruo caram
prostrados
no
cho sob o poder

do
Deus
e,
enquanto estavam
no
Esprito,
receberam vises
do
mundo
vindouro. Viram
e falaram com
anjos; brincaram
em maravilhosos
parques
do
Paraso e viram
os
santos
de
antigamente.
Esse derramar
durou muitos dias,
com as jovens
crianas chinesas
se levantando e
pregando sob uma
forte uno do

Esprito
Santo,
recebendo
revelaes
de
mundos invisveis
e das glrias da
redeno.
Depois que os
comunistas
assumiram
o
poder em 1949, a
famlia
Baker
voou
para
Formosa, quando
H.
A.
Baker
ministrou at sua
morte em 3 de
novembro
de
1971.
Naquela
manh, o irmo
Baker carregou as

baterias do seu
amplificador
de
som, encheu uma
sacola
com
folhetos e andou
at um beco em
Miaoli, pregando
as Boas Novas.
Ele chegou em
casa antes do
almoo e ocupouse em escrever
uma carta para
um amigo nos
Estados Unidos.
A
cozinheira
nativa
se
aproximou
da
porta e chamoulhe para comer.
Ela disse que ele
sorriu como se
respondesse que

no tinha pressa
em
levantar-se.
Quando
ela
retornou
no
comeo da tarde,
encontrou-o cado
inconsciente sobre
a mquina de
escrever. Naquele
domingo,
o
corao
dele
finalmente havia
parado de bater.
Na tera-feira,
atendendo a seus
pedidos,
um
simples
culto
funerrio ocorreu
do lado de fora
da casa, com a

presena daqueles
a quem havia
fielmente
ministrado, assim
como
poucos
amigos
missionrios. Ele
foi enterrado ao
lado da esposa,
Josephine,
em
LiShan,
Miaoli,
ao soar da ltima
trombeta.
Por ter sido seu
editor, eu e o Sr.
Baker estivemos
em
constante
contato em seus
ltimos anos de
vida e ministrio.

Foi atravs das


cartas que recebi
dele que aprendi
sobre
suas
experincias
na
China.
E com alegria
que
apresento
essa
edio
revisada
de
Vises Alm do
Vu,
publicada
em portugus pela
editora Propsito
Eterno, e oro para
que os escritos de
H.
A.
Baker
continuem
a
abenoar
a

humanidade e a
impactar vidas.
T. A. Lanes

Intr
odu
o

As crianas e
jovens da Casa de
Abrigo
Adulo
(ou Lar Adulo)
eram, na maior
parte,
menores
abandonados nas
ruas da cidade.
Em alguns casos,
apenas
crianas
pobres
que
haviam
perdido
um ou ambos os
pais. Outras eram
prdigas, haviam
fugido de suas
casas nas partes
mais distantes das
provncias
adjacentes e essas
crianas,
a
maioria meninos
com idade que

variavam
entre
seis a dezoito
anos, chegavam a
ns sem qualquer
educao
moral
ou instruo. A
mendicncia era
um
tipo
de
sistema
de
"gangue" no qual
roubar
era
a
forma de se obter
renda
para
o
sustento.
Seu
cdigo
de
moralidade era o
que
se
podia
esperar de uma
sociedade
de
bandidos em uma
terra mpia.

A Bblia era
cuidadosa
e
diariamente
ensinada no Lar
Adulo,
e
o
evangelho
era
constantemente
pregado.
As
crianas
que
vinham para o lar
estavam
abertas
aos
ensinos
cristos
antes
mesmo
do
derramar
do
Esprito
Santo
que
tivemos;
algumas
delas
eram
recmconvertidas,
enquanto
que
outras tinham um
bom

conhecimento dos
principais temas
da Bblia.
Todas
as
crianas
que
receberam
o
Esprito
Santo
conheciam
o
suficiente
para
crer em um nico
Deus e
confiar
no
sangue
de
Cristo para a
salvao. Essas
crianas
buscavam
verdadeiramente

a Cristo. No
vimos nenhuma
delas
meramente
buscando
as
vises
ou
manifestaes
que recebamos
no
dia-a-dia.
Somente Jesus
Cristo
era
buscado
e
magnificado ao
longo de todas
as semanas do
derramar
do
Esprito Santo.
Durante essa
visitao
do
Senhor, todos

foram tratados
imparcialmente.
Dos
mais
velhos aos mais
novos,
dos
primeiros
aos
ltimos
a
chegarem
ao
lar, do melhor
ao pior, todos
se
sentavam
para
ter
comunho
na
mesa do Pai e
eram
tratados
com
Sua
generosidade
celestial.
Esse mover
do Esprito foi

claramente um
presente
de
amor da graa
"isento
de
obras" ou de
mrito pessoal.
No foi algo
preparado; foi
algo
que
aconteceu
do
nada. No foi
resultante
do
carter
edificante
de
um homem; foi
uma bno de
Deus que veio
do alto. Estou
convencido de
que
as
experincias
das crianas do

Lar Adulo no
foram
produzidas.
Tais prodgios
simplesmente
jamais
poderiam
ter
sido produto da
mente natural
dessas crianas.
Meninos
sem
instruo,
treinamento ou
pouco criativos
jamais
poderiam
ter
concebido todas
essas coisas por
vontade
prpria.

Nem
poderiam essas
experincias
espirituais,
vises
e
revelaes
serem obras do
subconsciente.
As
crianas
eram pequenas
demais,
ignorantes
demais
ou
recentemente
resgatadas
do
paganismo para
terem
conhecido em
profundidade os
ensinos bblicos
presentes nesses
assuntos.

Nem
essas
coisas
podem
ser explicadas
pela psicologia
da
sugesto
mental
de
outros.
Ns
mesmos nunca
havamos
experimentado
vises como as
que
foram
dadas
s
crianas. Eram
experincias
completamente
novas
para
todos ns. Por
isso,
as
crianas jamais
poderiam
ter
extrado
tais

informaes de
qualquer pessoa
ali. Quando o
poder
do
Senhor caiu em
nosso
meio,
muitas
delas
foram
cheias
com o Esprito
ao
mesmo
tempo e as que
estavam
em
recintos
diferentes
costumavam
receber vises
simultneas das
mesmas coisas.
Averiguamos e
no havia a
menor
possibilidade de

terem
sido
combinadas.
A
completa
harmonia
das
vises
abrangia
inmeros detalhes
alm de qualquer
explanao
natural.
At
mesmo
as
crianas
mais
ignorantes
que
poderiam
facilmente
confundir-se
na
anlise da cruz,
quando
questionadas
individualmente

ou em grupos,
davam respostas
claras
e
uniformes acerca
de um grande
nmero
de
detalhes.
Nem
mesmo
essas experincias
poderiam
ser
explicadas como
qualquer tipo de
excitao mental,
frenesi religioso,
emoo natura de
nervosismo
ou
qualquer
outro
tipo de condio
autoproduzida.

Esse derramar do
Esprito
Santo
veio
sobre
crianas comuns
enquanto seguiam
uma rotina diria
que se resumia
apenas em ir
escola.

A princpio, muitos de ns estvamos


bastante cticos quando as vises e
revelaes comearam a manifestar- se.
Abordvamos o assunto com muitas
dvidas e questionamentos, mas nos
lembrvamos de que vises e revelaes
sobrenaturais so os fundamentos sobre
os quais a igreja foi estabelecida e se
firma. Na verdade, a Bblia em si, o
Antigo e o Novo Testamento, uma
revelao sobrenatural de Deus. No
Antigo Testamento, Deus costumava
revelar Sua vontade aos homens falando
atravs dos profetas por inspirao direta.
Deus Se revelava a eles em sonhos,
vises e atravs de todo tipo de
revelaes sobrenaturais. Anjos traziam
mensagens ao

shomens
e
atuavam
continuamente
como
embaixadores de
Deus
na
execuo
do
plano divino de
redeno para a
Terra. O Senhor
aparecia para os
homens e falava
com eles em
"voz" e com
"palavras". Dessa
forma, Ele falava
com Moiss, face
a face, como
fazem os homens
(ver
xodo
33:11).

Da
mesma
forma,
grande
parte do Novo
Testamento

uma
revelao
sobrenatural.
Paulo disse a
respeito
do
evangelho
que
pregava: "Porque
no o recebi,
nem aprendi de
homem algum,
mas
pela
revelao
de
Jesus
Cristo"
(Glata 1:12). O
que ele escreveu
em todas as suas
epstolas
era
simplesmente
parte
dessa
sobrenatural

revelao
de
Jesus Cristo
Quando Herodes
quis

destruir

menino

Jesus,

homens
foram
por

sonhos

sbios
avisados

Deus

Mateus

em

(ver

2:12).

Um anjo apareceu
a Jos em sonho
(ver Mateus 2:13)
Um

homem

da

Macednia

apareceu a Paulo
em

uma

viso

(ver Atos 16:810). Em Corinto,

Senhor

com

ele

noite

por

falou
certa
uma

viso (ver Atos


18:9). Quando ele

estava orando no
templo

Jerusalm,

em

caiu

em transe e viu

Jesus, que falou


com ele dando-

lhe direes para


sua

obra

Atos

Pedro

(ver

22:17).

tambm

entrou em transe
quando

estava

pregando

no

sobrado da casa.

Ele teve uma viso e ouviu o Senhor falar


com ele em uma voz audvel (ver Atos
10:9-15). Um anjo apareceu a Cornlio
em uma viso aberta de dia (ver Atos
10:1-3)

.Todo o livro do Apocalipse foi


dado a Joo como revelao
sobrenatural quando ele estava "no
Esprito". Trata-se de uma revelao
do Senhor que falou com ele com
uma "grande voz" e tambm de um
registro de vises recebidas no
Esprito e atravs do ministrio dos
anjos (ver Apocalipse 1:9-11).
Tambm "fora do corpo" ou
"arrebatado " em viso ao Cu,
como nossas crianas no Lar
Adulo, Paulo teve acesso ao Cu e
viu o Paraso. Ele teve tantas
revelaes sobrenaturais que o
Senhor lhe enviou um espinho na
carne para mant-lo humilde (ver n
Corntios 12:1-7).
Os
anjos
tinham
grande
participao no trabalho da Igreja
Primitiva tambm. Os primeiros
discpulos
costumavam
ser
protegidos e dirigidos em seus
trabalhos por anjos. Dessa forma,
eles eram livrados de iminentes
perigos dos poderes terrenos. Um
anjo falou a Felipe conduzindo-o a
Gaza (ver Atos 8:26). Um anjo

apareceu a Paulo e falou com ele,


dando-lhe nimo e direcionamento
(ver Atos 27:23-24). Cornlio, seu
auxiliar e seus amigos foram
conduzidos ao caminho da salvao
e ao batismo do Esprito Santo
atravs das palavras de um anjo que
lhes apareceu. Esse anjo, que
apareceu com vestes brilhantes, lhe
disse para procurar Pedro e ento
sumiu (ver Atos 10:1-3). Quando
Pedro estava na priso, um anjo o
resgatou, soltando as correntes das
mos de Pedro e dizendo-lhe para
vestir-se e calar os sapatos, ento
abriu a porta da priso e o porto
da cidade que estavam trancados,
permitindo que Pedro fugisse (ver
Atos 12:7-8).

A maior de todas as manifestaes


sobrenaturais na Igreja Primitiva

foram as do poderoso Esprito-Santo,


que veio s pessoas exatamente

como o Senhor haviaprometido que


aconteceria depois que Ele
ascendesse ao Pai.

Os primeiros cristos no liam


oraes. Em vez disso, oravam a
Deus de todo corao e o Senhor
respondia de maneira direta e
sobrenatural a seus clamores.
Quando
algum
companheiro
cristo estava em perigo, eles se
reuniam e oravam. Mas no era
uma orao formal, forada, sem
vida e prolixa para o homem
ouvir. Todos oravam ao mesmo
tempo e gritavam a Deus em voz
bem audvel. Era uma reunio de
orao especfica para atender a

uma grande necessidade. Quando


Deus respondia, todos sabiam que
Ele havia feito isso. O Esprito
Santo fez tremer a casa em que
as pessoas estavam orando e todos
foram "cheios com o Esprito
Santo" e H com um poder sobrehumano (ver Atos 4:31). Ento
foram fortemente incomodados a
sair e espalhar o fogo do
evangelho pela face da Terra.
A
Igreja
Primitiva
experimentava o Deus vivo. Por
meio do Esprito Santo, eles
tinham Jesus no meio deles, que
operava neles e atravs deles de
maneira sobrenatural pelos dons
do Esprito Santo:

Porque a um pelo Esprito

dada a palavra da sabedoria; e a


outro, pelo mesmo Esprito, a
palavra da cincia; E a outro,

pelo mesmo Esprito, a f; e a

outro, pelo mesmo Esprito,


os dons de curar; E a outro a

operao de maravilhas; e a
outro a profecia; e a outro o
dom de discernir os espritos; e
a outro a variedade de lnguas;

e a outro a interpretao das


lnguas. (I Corntios 12:8-10)

Pergunto a voc: Onde est o Deus


Vivo que retirou Israel do Egito
com Sua mo poderosa bem diante
doolhos dos pagos? Onde est
nosso Deus que respondia em uma
voz to audvel que os homens
conseguiam ouvir, cuja voz fazia
tremer toda a Terra? O que dizer do
Deus que enviou Seus anjos para
andar e falar com Seu povo?
Na verdade, o que dizer tambm
dos anjos? E o Cristo da Bblia,
onde Ele est? Ser que levaram
embora nosso Senhor para que no
descubramos onde Ele est? E
quanto Sua "Promessa"? Jesus
disse: "Todavia digo-vos a verdade,
que vos convm que eu v; porque,
se eu no for, o Consolador no
vir a vs; mas, quando eu for, volo enviarei" (Joo 16:7). "Aquele
que cr em mim tambm far as
obras que eu fao" (Joo 14:12).
Ento, Jesus voltou para o Pai,
mas onde se encontra o Esprito

Santo que deveria vir assumir o Seu


lugar e cumprir as obras que ainda
tinham de ser realizadas, que
deveria trabalhar no meio da Sua
igreja com sinais e prodgios e
distribuir os dons do Esprito
Santo? Deus est morto? Ou Ele
est recluso em um lugar to
distante que no consegue nos
ouvir? Ainda possvel falar com
Deus? Os anjos nos abandonaram e
foram para algum outro universo?
Se sim, quando nos deixaram
sozinhos? Depois de tudo, o
Esprito Santo no passa de uma
mera influncia? Onde est o
Esprito que fazia tudo tremer e
enchia toda a casa na qual oravam
os discpulos e atravs deles
impactava o mundo?
Se houve um Deus Vivo, se
houve anjos, se houve um Cristo
operando milagres, se o Esprito
Santo nos fora enviado, se a Bblia
surgiu
como
uma
revelao
sobrenatural de Deus, ento tais
transes, vises, revelaes e obras
do Esprito Santo, como as que
foram dadas s nossas crianas no
Lar
Adulo,
so
visitaes

sobrenaturais de Deus as quais


devemos esperar.
Os transes, vises, revelaes e
manifestaes sobrenaturais eram
freqentemente experimentados pela
Igreja do Novo Testamento, que fora
fundada, cheia e dirigida de maneira
sobrenatural a nica Igreja
sobre a qual a Bblia diz ou prediz
alguma coisa.
HA. BakerCaptulo 1

O Poderoso Derramar do
Esprito Santo

A reunio de orao matinal estava


durando mais do que o de costume.
As crianas mais velhas deixavam a
sala de orao uma por uma para
dar incio aos estudos na sala de
aula,
enquanto
os
menores
permaneciam de joelhos, orando
com fervor. O Senhor estava
prximo. Todos sentiam a presena
do Esprito Santo em nosso meio.

Alguns dos que haviam


retornavam ao recinto.

sado

Uma forte convico do pecado


algo pelo qual havamos orado
h tanto tempo tomou-nos de
forma to intensa que com lgrimas
escorrendo pelos rostos e braos
erguidos clamavam ao Senhor o
perdo de seus pecados, os quais
agora pareciam tenebrosos demais.
Uma aps outra, as crianas foram
se colocando sob o forte poder do
Esprito Santo at que mais de 20
estavam prostradas no cho. Apesar
da incerteza quanto ao que estava
acontecendo, eu tinha cincia de que
o Senhor estava fazendo algo
bastante incomum em nosso meio.
Fui at a sala de aula e disse aos
garotos que, caso estivessem se
sentindo incomodados a vir e orar,
ento estariam dispensados da aula.
Pensei que apenas alguns pediriam
para sair, mas, em poucos instantes,
o professor chins se viu sentado
sozinho em sua mesa. Todos os
alunos haviam corrido para a sala de
orao na qual logo estariam orando

e louvando a Deus de todo corao.


Quando o professor percebeu que
no havia mais nada a fazer foi
embora para casa. Eu no o havia
convidado para ir com as crianas
porque, apesar de estar conosco h
algum tempo, ele parecia
absolutamente morto para qualquer
entendimento espiritual do
evangelho. No entanto, aps
caminhar uma curta distncia, o
professor decidiu retornar.
Ningum percebeu quando ele
adentrou a sala de orao, pois
todos estavam intensamente
voltados para o Senhor. O *
professor foi ao canto mais distante
da sala, onde, pela primeira vez na
vida, colocou-se de joelhos e tentou
orar. Como o poder do Senhor era
evidente, senti que era melhor
deixar aquele jovem sozinho e no
me intrometer no que sabia que s
podia ser obra do Esprito Santo.
Pouco tempo depois, percebi que o
professor estava com os braos
levantados, com lgrimas nos olhos,
. implorando a Deus que perdoasse
seus pecados, os quais o ouvi dizer
que eram muitos, muitos mesmo.
Ele era um jovem bastante
orgulhoso e humilhar-se daquela

forma na presena de seus alunos


apenas podia significar uma
poderosa convico do Esprito
Santo em relao a seus pecados.
A reunio continuou por horas;
no entanto, as crianas no
demonstravam o desejo de sair. No
havia nada que eu pudesse fazer ou
dizer, uma vez que era o Senhor
quem parecia ter total controle. Fiz
o mximo possvel para no
atrapalh-lO.
ALGO
NOVO

DECIDIDAMENTE

Por

fim,

um

choro

agonizante se levantou, muito alm


do que eu jamais havia ouvido ou
imaginado, quando em vises, as
crianas
inferno,

viam

os

angstia

horrores
das

do

almas

perdidas e o indescritvel poder


maligno do diabo e seus anjos.
Muitos meninos testemunharam que
viram

si

mesmos

presos

arrastados para o mais profundo do


inferno.

A condenao pelos pecados e o


poder do diabo sobre eles se tornou
uma realidade aterradora. Mas a
libertao desse poder maligno
atravs da graa do Senhor Jesus
Cristo tambm era igualmente real.
Quando eles experimentavam esse
poder libertador das garras do
maligno, a salvao se tornava to
real
quanto
havia
sido
a
condenao. Grande alegria, riso e
paz resultavam do conhecimento de
que haviam sido salvos. Foi um
entendimento que estou certo de
que jamais esquecero.

Aps estar na presena do Senhor


desde o incio da manh e j
estando na hora do jantar ser
servido, imaginei que a reunio
daquele dia estivesse prestes a
acabar.
Que
engano!
Alguns
deixaram a sala de orao por
alguns instantes, mas logo estavam
todos de volta, dizendo que queriam
buscar o Senhor noite inteira. Isto
era algo decididamente novo; pois
antes as crianas reclamavam que
nossos cultos eram longos demais.
Por muito tempo, insistamos que
ficassem mais um pouco orando.
Agora que isso estava acontecendo,
por que parar? Nenhuma criana foi
dormir at o incio daquela
madrugada e somente no incio da
manh seguinte, s seis horas, os
ltimos remanescentes encerraram a
orao e o louvor que havia durado

mais de 24 horas quase


ininterruptas.

Depois de dois dias desse


poderoso derramar do Esprito
Santo, a coisa pareceu diminuir.
Pensando que tudo havia terminado,
voltamos s nossas atividades
corriqueiras, esperando passar mais
tempo noite orando e buscando ao
Senhor. Os garotos retomaram as
aulas
e
convidamos
algumas
pessoas para falar-lhes sobre o
evangelho.
A reunio de orao da manh
comeou por volta 7h30 e, como de
costume, todos orvamos ao mesmo
tempo e cada um saa quando se
dava por satisfeito. Por volta do
meio-dia, ouvi algum orando na
sala de orao. Era um dos nossos
garotos mais tmidos e quietos,
Wang Gia Swen, que tinha cerca de
oito anos e encontrava-se escondido
atrs do rgo orando em voz alta e
chorando ao confessar seus pecados
diante de Deus. Descobrimos que
ele estava orando desde o culto da
manh sem parar sequer para o
caf.
Quando sa da sala de orao, as
aulas j haviam encerrado e os
garotos estavam sendo liberados.

Alguns foram para o jardim ou se


envolveram em trabalhos manuais
pelo resto do dia, mas a maioria
perguntou se podia ficar e orar. Ao
saber sobre os que desejavam ficar
e orar pedi que alguns fossem
cumprir algumas tarefas necessrias
e o restante dirigiu-se sala de
orao e comeou a orar. Quase
que de repente, houve outro
poderoso derramar do Esprito
Santo.
Esse derramar foi to contnuo
que, por uma semana, deixamos de
tentar cumprir as tarefas regulares,
realizando somente o que era mais
necessrio e indispensvel. Todos
passavam todo o tempo disponvel
absortos nas grandiosas bnos de
Deus.
Naqueles primeiros dias, ningum
ligava muito para comer ou dormir.
Sempre
que
os
jovenzinhos
comeavam a orar, o poder de Deus
descia, fazendo com que muitos se
prostrassem no cho. Tornou-se
impossvel fazer as refeies em

horrios regulares sem interferir com


o
V

mover do Esprito Santo. A medida


que o poder de Deus deixava
alguns, eles se retiravam por um
tempo ou iam lanchar. Quando
retornavam sala de orao, logo
estavam novamente sob o poder do
Esprito Santo.
As manifestaes do Esprito
Santo eram to constantes que
alguns sob Seu poder praticamente
ficavam nesse estado o dia inteiro
at tarde da noite. Por volta de nove
ou dez horas da noite, quando as
coisas ficavam mais calmas,
sugeramos que todos fossem para a
cama e que descansassem at de
manh. Muitos perguntavam se
podiam continuar orando e buscando
a Deus. Como estes poucos
continuavam em orao por todos
que tinham ido dormir, logo aqueles
retornavam e uniam-se a eles em
orao. Pouco se dormiu naquelas
noites. Alguns garotos no deixavam
a sala de orao durante toda a
noite. Quando os meninos
adormeciam, eram deitados no cho
por um breve perodo de tempo, e
logo

estavam de p novamente buscando


a Deus e tomados por Seu mover.
FICANDO
FORA
DO
CAMINHO Uma coisa era certa,
este era um derramar do Esprito
Santo que no exigia qualquer
participao
de
missionrios
"experientes",
a
no
ser
a
necessidade de ficarmos fora do
caminho e no interferir em Sua
obra
maravilhosa.
Nossa
participao era abrir o corao
para
tambm
podermos
ser
profundamente
tomados
pelas
bnos celestiais que caam em
intensas torrentes.
Nossa presena ou ausncia
naquelas reunies de orao no
fazia a menor diferena. Em uma
daquelas l primeiras manhs, era
com prazer que descamos as
escadas.
Sem
precisar
fazer
qualquer chamada para a reunio de
orao, cada uma das crianas
dirigia-se s salas de orao onde
comeavam a orar e louvar ao
Senhor. Quando descamos at l,
podamos encontrar muitas das
criancinhas deitadas no cho sob o

poder do Esprito Santo, cantando


em outras lnguas conforme o
mover do Esprito.
Desde o incio, a manifestao do
Esprito estava movendo o mundo
sobrenatural bem alm do nosso
conhecimento limitado ou das
nossas experincias anteriores com
assuntos sobrenaturais. As coisas
estavam acontecendo to rpido que
eu e minha esposa, Josephine,
confessamos um ao outro que nosso
nico recurso era cooperar com
tudo aquilo, crendo que Deus era
bem superior ao diabo e que estaria
cuidando de tudo. Ns nos
refugiamos atrs das promessas de
que aquele que pedir ao Pai po,
no receber pedra (ver Mateus
7:9); que aqueles que pedem peixe
no recebem uma cobra; que os
que pedem um ovo no recebem um
escorpio; que os que tm
motivaes puras como as daquelas
crianas, que buscam o Esprito
Santo,
no
recebero
coisas
malignas ou demnios, mas sim

exatamente aquilo que buscam: o


Esprito Santo (ver Lucas 11:13).

Nas semanas seguintes, Deus provou ser essa promessa verdadeira e, com isso,
fomos libertos da ansiedade ao comearmos a testemunhar as coisas maravilhosas
de Deus que ocorriam em nosso meio. Cada dia era diferente, um prodgio seguia o
outro. Diariamente, a todo instante, nosso Deus operador de milagres levava os
rfos do Lar Adulo de um estgio a outro, de uma glria a outra, na escola em
que o professor era ningum menos que o Esprito Santo

.Captulo 2

As Manifestaes
Sobrenaturais do Esprito
Santo

Muitas
das
manifestaes
miraculosas do Esprito Santo
vinham sobre aqueles que no
conheciam praticamente nada do que
a Bblia dizia sobre o assunto. Para
ns, isso era mais uma confirmao
da natureza sobrenatural das vises
e da realidade do derramar do
Esprito Santo registrados no Novo
Testamento.
A CHUVA SERDIA
Algumas crianas nunca tinham

ouvido falar do atual derramar do

Esprito Santo como "a chuva


serdia" verdadeiramente

experimentada no Lar Adulo.


Ao orarmos e louvarmos ao
Senhor todos juntos com os olhos
fechados, algumas das crianas
pareciam sentir gua caindo sobre a
cabea. Estavam to envolvidas em
buscar ao Senhor que no queriam
interromper a bno abrindo os
olhos para olhar em volta. Ao
mesmo tempo, em seu corao,
perguntavam-se como poderia estar
chovendo sobre elas se estavam
debaixo do teto do abrigo. Mas ao
continuar a sentir as gotas caindo,
tiveram
o
corao
renovado.
Conforme as gotas d'gua pareciam
aumentar a ponto de tornar-se uma
chuva intensa, tudo parecia to
glorioso que parar para questionar
como

poderia estar chovendo no trreo


da casa parecia irrelevante. As
gotas

se

tornaram

uma

chuva

intensa e esta se tornou uma


enorme

cachoeira.

Logo

cachoeira se tornou um dilvio


que

inundou

todo o ambiente,

aumentando at as crianas se

sentirem submersas na maravilhosa


correnteza de vida que vinha do
Cu.

muitas

Em

momentos

crianas

diferentes,

experimentaram

essa mesma sensao de chuva


forte caindo.

Seis meses depois desse grande


derramar, depois de uma
"estiagem", as comportas do cu
foram abertas mais uma vez e
experimentamos uma outra jf
chuva do Esprito Santo.
Novamente, duas das criancinhas
experimentaram a chuva, a chuva
serdia, que parecia cair sobre a
cabea delas, penetrando e fluindo
todo o seu ser.
Ele vos dar em justa medida a

chuva tempor; far descer a

chuva no primeiro ms, a


tempor e a serdia.

Atravs de estudo bblico e


revelao direta do Esprito Santo,
nossas crianas entenderam o
significado
dessa
"chuva",
conforme falado pelo profeta Joel.
A "chuva tempor" era uma
previso do derramar do Esprito
Santo que viria sobre a Igreja
Primitiva, semeada na Terra no
Dia de Pentecostes e durante os

dois ou trs sculos seguintes. (Em


termos de agricultura, em Israel, a
chuva tempor era a chuva de
outono que regava as
sementes plantadas no solo). Ento
vinha a grande "apostasia" (II
Tessalonissenses 2:3), o longo
inverno da era das trevas; as
sementes semeadas na Terra a
Igreja no mundo estava
aparentemente morta.
Ento comeou a cair a "chuva
serdia " no primeiro ms da
primavera por meio de homens
como Lutero, Joo Wesley, Fox,
Finney, Moody e outros servos de
Deus. Verdades como a salvao
pela f, a experincia do "novo
nascimento" e a vida em santidade
foram restauradas. Nesse momento,
a chuva fraca estava se tornando
mais intensa. Reaparece a cura em
Jesus por meio da f. O Senhor est
novamente expulsando demnios,
curando
doentes, ressuscitando os mortos e provando que no h nada como o Deus Todo-

Poderoso no meio dos que nEle crem.

esperana da Volta do Rei foi

reavivada. O Senhor est novamente batizando os crentes no Esprito Santo como


no princpio, a

"chuva tempor", e agora os que crem falam

em outras lnguas e profetizam segundo a direo do Esprito Santo (ver Atos 12:4)

.A colheita est prxima. "A chuva


tempor", a chuva da semeadura,
vem de forma modera; a "chuva
serdia ", a chuva da colheita, vir
de forma abundante com o
propsito de amadurecer os gros,
aperfeioar
a
Igreja.
Haver
inundaes causadas pela chuva
serdia do Esprito Santo. O maior
reavivamento que o mundo j viu
est adiante. Os maiores milagres, a
Igreja mais operante em sinais e
prodgios que o mundo j conheceu
est a caminho. O derramar da
chuva serdia est prximo; as
nuvens agora cobrem o cu. De
acordo com Sua promessa, o Senhor
em breve derramar Seu "Esprito
sobre toda a carne" (Joel 2:28). A
Igreja que foi semeada no tempo da
"chuva tempor", caiu no solo e
morreu, logo emergir. Ser algo
alm do que aconteceu aps os dias
do Pentecostes:
Vossos filhos e vossas filhas
profetizaro, os vossos velhos

tero sonhos, os vossos jovens


tero vises. E tambm sobre os
servos e sobre as servas naqueles
dias derramarei o meu Esprito.
(Joel 2:28-29; Atos
Por causa desse final, o grande derramar do Esprito Santo, a Igreja, em pleno
florescer, ser recompensada pelos anos de destruio causados pelos gafanhotos
peregrinos, devastadores, devoradores e cortadores (ver Joel 2:25). Os frutos e dons
do Esprito Santo sero todos restaurados verdadeira Igreja de crentes lavados
pelo sangue. Devido vida e ministrio sobrenaturais, multides se convertero.

"E as eiras se enchero de trigo, e

os lagares transbordaro de mosto e


de azeite" (Joel 2:24); "uma multido, a

qual ningum podia contar, de todas


as naes, e tribos, e povos, e
lnguas " (Apocalips

eSe voc ler Atos 2, ver que


esse derramar sobre "toda carne"
para os dias de hoje. Todos que
estiveram conosco no Lar Adulo
tm certeza disso. Muitas vezes, o
Senhor tem feito a eles as mesmas

promessas que fez aos primeiros


cristos, comissionando-os com a
mesma misso de propagar o
mesmo evangelho no mesmo poder
com o qual foram capacitados os
primeiros discpulos nos dias da
"chuva tempor". Sabemos que a
"chuva serdia" que caiu sobre o
Lar Adulo como a chuva
tempor, mas ltima chuva que
proporcionar a colheita do trigo e
do joio, e sua separao, permitindo
que o trigo retorne ao celeiro e o
joio seja queimado na fornalha.
MANIFESTAES DO
ESPRITO SANTO Em muitas
ocasies diferentes, vrios dos

nossos residentes viram o Esprito


Santo como uma lngua de fogo

sobre a cabea de cada pessoa na


sala. Em alguns

momentos, mais de uma pessoa


recebeu essa viso ao
*

mesmo tempo. E claro, os que esto


familiarizados com a Bblia sabem
que as coisas de Deus no so
reveladas de maneira1 igual a todos.
Quando o Esprito descia em
nossas reunies, muitos sentiam-nO
como uma brisa suave, inundando
sua alma com paz e poder. Essas
brisas do Cu eram, s vezes,
carregadas de tanto poder que no
tnhamos a menor dificuldade em
crer no registro de que quando os
primeiros discpulos se reuniam e,
"unnimes, levantaram a voz a
Deus" e "tremeu o lugar em que
estavam reunidos; todos ficaram
cheios do Esprito Santo" (Atos
4:24, 31).
Em diversas ocasies, as crianas
viam, de maneira similar, o Esprito
Santo representado como sete

lmpadas. Nos momentos em que


havia um derramar especial do
Esprito Santo, essas sete lmpadas
de fogo eram vistas descendo do
Cu em nosso meio, na sala em que
estvamos. Em outras ocasies, nas
vises do trono de Cristo no Cu,
as crianas viram as "sete lmpadas
de fogo, as quais so os sete
espritos de Deus " (Apocalipse
4:5). Mas todos ns reconhecamos
que as sete lmpadas significavam
que o Esprito Santo estava entre
ns.
A LUZ DO CU Nos primeiros
dias do derramar do Esprito, um
garotinho falou, em genuna
profecia, quando, no Esprito, ele
parecia estar no Cu aos ps de
Jesus. O Senhor falava atravs dele
na primeira pessoa esclarecendo
vrias coisas que as crianas no
entendiam e dizendo-lhes como
descansar em Deus e buscar o
Esprito. Atravs desse garotinho, o
Senhor disse: Quando o Esprito
estiver entre vocs, no abram os
olhos, para que no haja
impedimentos. O Esprito Santo

descer para dar-lhes poder para


pregar o evangelho, expulsar
demnios e curar enfermos. O
Esprito Santo se apresentar em
sete cores: vermelha, azul e outras.
Um dos garotos mais velhos ento
disse que quando o Esprito estava
sobre ele viu uma grande luz
vermelha, assim como de outras
cores. A palavra do Senhor explicou
isso a ele e a outros que haviam
visto diferentes cores. Claro, eu
sabia que a luz era composta de
sete cores, mas nunca havia
pensado nas sete lmpadas diante
do trono de Deus como sendo sete
cores. A cor luz e toda a luz vem
de Deus, pois Deus luz.
Os garotos tambm viram o
Esprito Santo brilhar mais do que
o
sol
do
meio-dia.
Essa
manifestao do Esprito Santo
como uma forte luz se tornou muito
comum.

Algumas crianas, abrindo os olhos para ver se a luz emanava de alguma luz
eltrica no ambiente, mal podiam discernir as luzes ligadas no recinto por causa da
intensa glria da luz celestial, que tomava todo o lugar. As crianas descobriram o
que Paulo quis dizer quando mencionou que, no caminho de Damasco, uma luz
forte apareceu- lhe, na verdade, estava se referindo a

"uma luz do

cu, que excedia o esplendor do

sol" (Atos 26:13). Depois que receberam vises do Cu e dessa forte luz
que era mais clara e brilhante do que tudo que j haviam visto os garotos
aprenderam porque no Cu "no haver mais noite, e no necessitaro de lmpada
nem de luz do sol, porque o Senhor Deus os ilumina" (Apocaipse 22:5). Atravs
dessas manifestaes e revelaes, nossas crianas, outrora meninos de rua neste
mundo tenebroso, no tiveram mais qualquer dvida de que, na Nova Jerusalm
celeste,

"a cidade no necessita de sol

nem de lua, para que nela

resplandeam, porque a glria de

Deus a tem iluminado, e o Cordeiro


a sua lmpada"

(Apocalipse 21:23)

.Captulo 3

Os Resultados do

Derramar do Esprito
Santo

No h dvidas, em minha mente,


de que esse derramar do Esprito
Santo veio de Deus, pois cumpriu,
em detalhes exatos, as profecias
bblicas que previram os resultados
que se seguiriam aps o derramar
do Esprito Santo.
Por exemplo, um dos resultados
que primeiro se manifestou em
nosso meio foi uma certeza clara da
salvao devido s vises e outras
obras do Esprito Santo. A
existncia do pecado e a condio
de perdido de cada criana
tornaram-se to reais que no restou
qualquer migalha de esperana at
que
o
>Senhor,
em
uma
misericrdia da qual no somos
merecedores, respondeu s oraes
dos perdidos e os salvou. Ento o
Esprito Santo tornou a salvao e a
graa to reais e intensas quanto
condio de perdido que haviam
sentido. Sucessivamente, muitas
crianas passaram por esse processo,
resultando
em
uma
evidente
experincia de salvao. Tudo isso
resultou na transformao de vida e
no testemunho da famlia do Lar
Adulo, no deixando a menor

dvida de que nosso lar agora era


composto de muitos recm- nascidos
espirituais.

Toda a atmosfera mudou. A alegria, inexplicvel e cheia de glria, tomou conta at


transbordar. Enquanto os meninos cavavam a terra no preparo de um jardim

,louvavam ao
Senhor com
tanto fervor que
outros garotos na
vizinhana os
imitavam
dizendo:
"Louvado seja
Deus!", mesmo
sem nunca t-los
conhecido.
Quando um
dos garotos entrou em uma loja
para comprar pregos, sem perceber,
disse: "Aleluia! Quero comprar
pregos!". Esse mesmo garoto teve
uma experincia maravilhosa desde
o incio. Um dia, indo para suas
obrigaes, ele se viu danando no
meio da rua de tanta alegria no
Esprito Santo, louvando a Deus no
mesmo S estilo de Billy Bray, o
antigo pregador do sculo 19 que *
ficou famoso por danar no plpito.

Estando purificadas de seus


pecados, agora nascidas de novo e
buscando a Deus cada vez mais,
essas crianas foram conduzidas a
coisas ainda mais profundas de
Deus a ponto de podermos
identificar mais de 20 delas falando
em outras lnguas ao mesmo
tempo; como no dia de Pentecostes
quando houve um derramar do
Esprito Santo
na casa de Cornlio; ou quando
receberam a plenitude do
Esprito em Efeso, como fez Paulo
e outros cristos samaritanos que,
sem dvida haviam, recebido o
Esprito Santo em misterioso poder
e
manifestao;
algo
to
maravilhoso e impressionante que
Simo queria pagar para sentir o
mesmo.

Apesar de grande parte das crianas do Lar Adulo nunca ter visto tais
demonstraes, foram ensinadas a buscar no Senhor pelo Esprito Santo e no s
eram recompensadas com grande "

inefvel

alegria com gozo

eglorioso" (I Pedro 1:8) no


corao, como tambm recebiam a
confirmao do batismo no Esprito
Santo. Elas sabiam que estavam
recebendo o batismo da mesma
maneira que os santos do Novo
Testamento receberam no incio,
como
mostrado
nos
cinco
exemplos bblicos que acabei de
mencionar.
VISES

PROFTICAS

Esses meninos e meninas chineses


foram salvos pelo mesmo Senhor e

batizados no mesmo Esprito Santo


que os primeiros discpulos; pois,
como eles, as crianas no s

falavam em outras lnguas como

tambm profetizavam conforme a


direo do Esprito Santo.

Ningum presente na poca


duvidou de que o Senhor falava
conosco por inspirao direta
quando Ele falou, naqueles dias,
por meio de uma das menores e
mais humildes das crianas. Havia
algo em sua voz e um poder
penetrante em suas palavras. Era
um
poder
que
tocava
profundamente o corao, algo
difcil de ser descrito. Nunca
havamos ouvido uma voz to
cativante vinda do Senhor em
qualquer outro sermo em nossos
dias.
Todos
sabamos
que
estvamos ouvindo diretamente de
Deus.
Boa parte dos residentes do Lar
Adulo depois falava em profecia.
Ficvamos
cada
vez
mais
maravilhados com
os milagres que
ocorriam

quando
o
Senhor
falava
das
coisas
maravilhosas de
Deus, revelando
Seus planos e
propsitos
ao
selecionar esses
"joo- ningum"
abandonados
neste
mundo,
crianas

pequenas e pobres, e fazer delas

porta-vozes do Deus vivo.


Era gerada em ns humildade ao
ver Deus falar atravs daquelas
crianas por inspirao direta,
edificando e levantando esse
pequeno grupo de simples crentes
lavados pelo sangue, recentemente
salvos da calamidade fsica e do
desespero espiritual.
VISES DAS COISAS QUE
VIRO
Outro
resultado
impressionante da obra do Esprito
Santo foi a forma como Ele
cumpriu a promessa de que quando
o Consolador viesse, Ele guiaria os
discpulos de Cristo por toda a
verdade, anunciando-lhes o que
"h de vir" (Joo 16:13). Era
maravilhoso ver como o Esprito
revelava a esse grupo de crentes
quase sem nenhuma instruo as
coisas de Cristo, Sua salvao e
fatos do futuro atravs de vises
de mundos invisveis.
Muitas dessas vises foram
dadas a vrios dos garotos ao

mesmo tempo. Praticamente todas


as vises eram recebidas por um
bom nmero de pessoas diferentes.
Em muitos casos, as crianas
vinham at ns e perguntavam se
a Bblia dizia algo sobre certas
coisas que haviam visto em uma
viso. Essas vises, testemunhadas
tanto pelos, garotos mais novos
quanto pelos mais velhos, foram ^
recebidas quando estavam sob forte
poder do Esprito Santo. No
foram experimentadas como um
sonho, mas como a vida real.
VISES DE CRISTO
Algumas das vises refletiam
detalhes da Semana Santa. L
estava Cristo, preso em um tronco,
espancado. Jesus sangrava na cruz
diante de escarnecedores, ento Seu
corpo foi removido da cruz,
carregado at o tmulo,

colocado l e ento a porta do


tmulo foi fechada. Viram um anjo
abrindo o tmulo, a ressurreio de
Cristo, Sua apario a uma mulher,
aos discpulos na praia e aos que
estavam no sobrado. Alguns viram
a ascenso de Cristo e a descida de
dois anjos.
Quase todas as crianas viram o
Cu, com vises detalhadas da
Nova Jerusalm celestial e dos
remidos. Tambm viram o inferno,
o desespero dos perdidos, os
demnios, a grande tribulao e o
prprio diabo. Algumas viram
coisas pertinentes aos santos e a
assuntos relacionamentos besta
naquele perodo, a batalha do
Armagedon, a priso e condenao
de Satans ao abismo, a derrota do
anticristo, o diabo expulso do cu,
as Bodas do Cordeiro e pssaros
comendo a carne de reis e
comandantes da Terra.
Houve vises
da vinda* de

Cristo com Seus


anjos, a mudana
do sol e da lua,
"abalos no cu"
e terremotos e
destruies
associadas

vinda de Cristo e

ressurreio
dos
justos.
Outras
vises
retratavam
as
Bodas
do
Cordeiro
no
paraso,
assim
como detalhes de
vises
das
manses
preparadas para
ns e outros
cenrios
celestiais.
Essa obra magnfica do Esprito
Santo por meio de vises, assim
como no corao, criou um
interesse to grande em mais
estudos bblicos que at mesmo as
crianas menores desejavam saber
se podiam deixar de estudar "livros
seculares" para estudar somente a
Bblia.

Como o mundo invisvel se


mostrava to real, no erade
admirar-se que houvesse tamanha
mudana em nossa vida de orao
e louvor. Apesar de nem todos os
residentes do Lar Adulo falar em
lnguas estranhas, todos, exceto os
que possuam limitaes mentais,
estavam cheios de uno e do
Esprito Santo em uma medida to
grande que as crianas eram
sempre arrebatadas s regies
celestiais em Cristo para louvar e
adorar o Rei. Apesar de haver
momentos em que uma quase
comeou a questionar se os
cidados celestiais podiam "voltar
Terra" novamente, no houve
motivo para medo, pois no
demorou muito para vermos um
garoto aps o outro em verdadeira
orao intercessria a Deus pelos
perdidos, orando para que o
Senhor usasse a ns todos como
verdadeiros guerreiros do Senhor
na batalha pela justia. A orao
se tornou muito mais do que uma
mera formalidade. Todos agora
sabiam que nossos inimigos eram
as hostes espirituais da maldade
nas regies celestiais.

97 VISES ALM

PREGANDO NAS RUAS Aps


duas ou trs semanas com o Senhor
lidando com elas, praticamente
todas as crianas, at mesmo as
menores, desejavam compartilhar as
mensagem que haviam recebido. O
que se seguiu foi uma verdadeira >
pregao
no
poder
e
na
demonstrao do Esprito Santo, fl
Os garotos, tanto os mais velhos
quanto os mais novos, nada se
pareciam com as crianas que
cuidvamos quando pregavam sob a
real uno do Esprito Santo.
Apesar da falta de conhecimento e
experincia, eles no falavam de
maneira tmida e recatada como
antes, mas com um senso de
grande autoridade. Inferno e cu, o
diabo e seu poder, Cristo, Seu
sangue, Sua salvao; no havia
mitos ou meros conceitos teolgicos
que intimidassem aquelesgarotos.
Eles sabiam que o Senhor havia
lhes ordenado pregar e transmitiam
sua mensagem: "Arrependam-se,
pois est prximo o Reino dos
cus". Ao ouvirmos essas poderosas
mensagens pregadas com tamanha
segurana, alertando as pessoas
para que se libertassem da fria
vindoura e mostrando-lhes a

maravilhosa salvao no amor de


Cristo, nosso corao se enchia de
jbilo.
No Ano Novo Chins, as ruas
ficavam repletas com todo tipo de
gente para celebrar o feriado.
Depois de distriburem milhares de
folhetos para a multido, os
residentes do Lar Adulo formaram
um crculo na rua para pregar o
evangelho. Um dos meninos
maiores preparou um sermo tendo
o Ano Novo como tema. Mas.
quando ele comeou a pregar, o
poder de Deus desceu to forte
que, de repente, ele comeou pa
pregar em outras lnguas,* com os
meninos menores se alternando
jcoaiijp intrpretes. Quando o
Senhor escolhia outro deles parada
interpretao, o anterior dava um
passo para trs e o escolhido sentia
sobre si a uno*, recebendlta
interpretao assim que adentrava o
crculo.
Isso continuou por mais uma
hora ou duas, enquanto havia
pessoas reunidas para escutar, s
vezes empurrando umas as outras
para ouvir. As crianas falavam
com uma seriedade to incomum
que as pessoas que antes mal

haviam escutado o evangelho agora


ouviam tudo com ateno. Foi uma
noite conduzida pelo Esprito Santo
de maneira incrvel e linda, com
cada pregador sendo
indicado pelo Senhor, cada um
transmitindo a mensagem de Deus
sob inspirao direta. Assim que
encerramos
o
culto,
compreendemos que a pregao da
Igreja ainda estava engatinhando, e
que o Senhor ansiava que ela
amadurecesse.
No que pregar em outras
lnguas e com intrprete fosse a
forma normal de pregao, mas
como I Corntios 14 mostra
claramente, tal pregao constitui
uma parte do mtodo do Senhor de
pregar o evangelho com poder e
demonstrao do Esprito Santo.
Em tal pregao, a mente do
orador completamente desligada.
Em geral, antes das palavras se
formarem, o orador literalmente
no tem a menor idia do que o

Esprito falar atravs de seus


lbios. E uma pregao puramente
proftica.
Em outros casos, a mente do
pregador pode estar ativa e saber o
que ser dito (pelo menos
momentaneamente) pelo Esprito
atravs dele. A mensagem pode ser
uma exposio de textos bblicos,
como no sermo de Estevo.
Pedro, em vrias ocasies, pregava
o que o Esprito falava atravs
dele. Apesar de a pregao do
evangelho sob uno direta do
Esprito Santo no ser exatamente
uma pura profecia, trata-se de uma
palavra proftica porque o
Esprito Santo quem est nos
dirigindo e direcionando.
O Senhor era o pregador
convidado em muitas das nossas
pequenas reunies. Por duas ou
trs noites, os jovens pregadores,
sob a uno do Esprito, pregaram
os sermes mais inspirados que j
ouvi de evangelistas chineses.
Parecia que os sermes faziam
borbulhar em qualquer ouvinte

uma
forte
necessidade
arrependimento.
Poucas noites depois,
demonstrou Seu amor em

de
Deus

um poder ainda maior. Um garoto


adolescente
estava
pregando
quando, de repente, seus olhos se
fecharam e ele comeou a
profetizar como um dos profetas do
Antigo Testamento, sob inspirao
direta do Esprito Santo. A sua
maneira
de
pregar
mudou
subitamente, sua entonao no
idioma chins tornou-se ritmada e
perfeita.
Em seu discurso, agora ele falava
em primeira pessoa, tal como: "Eu,
o Senhor Deus Todo- Poderoso, o
verdadeiro Deus, que fez todas as
coisas, agora fala com vocs por
meio desse menino. Vocs pecaram
contra Mim". No sou capaz de
descrever de forma plena o efeito
dessas penetrantes palavras, a
sensao de ter sido levado
presena de Deus. Os assentos de
nossa pequena capela logo ficaram
todos ocupados, com cada vez mais

pessoas em torno da porta, ouvindo


impressionadas e maravilhadas.
Quando havia a menor comoo,
o Senhor exigia ordem, falando por
meio do garoto: "Prestem bastante
ateno. Ouam com cuidado e
compreendam. Eu, o Senhor Deus,
tenho toda autoridade no Cu e na
Terra. A mim, todo ser humano e
todo demnio deve prestar contas.
Sei tudo sobre cada um de vocs.
Conheo todos os seus pecados. Sei
exatamente a quantidade de fios de
cabeo que h na cabea de vocs.
H 56 de vocs vivendo em
pecado hoje. Arrependam-se agora,
e Eu os perdoarei".

VEU mais de uma hora e meia


Por
ficamos sentados fascinados na
presena de um verdadeiro profeta.
OSenhor repreendeu as pessoas
pela idolatria, falta de santidade e
todos os vcios, indicando que no
havia esperana em outro lugar.
Ento, como ocorria com os
profetas do Antigo Testamento,
Deus falou das glrias que havia
preparado para Seu povo. Como
um Pai amoroso, Ele se alegrava
ao v-los em arrependimento
naquela noite. Ele falou da vinda
de tormentos sobre diversas naes
e da destruio dessa raa inqua
no dia da ira de Deus. Tudo isso
foi repetido diversas vezes com
exortaes para que ouvssemos a
cada palavra como proveniente de
um Deus a quem todos os
presentes prestariam conta da alma
depois daquela noite.

UU

Quando a profecia terminou, o


garoto assentou-se. Ningum se
mexeu. No se ouvia um nico
suspiro. | Parecia que todos sabiam
que era Deus quem falara.
Praticamente todos os presentes
haviam entrado enquanto o menino
estava de olhos fechados. Quando

o VEUSenhor disse que havia 56


pessoas ali cativas do diabo e do
pecado,
um
dos
garotos
cuidadosamente contou quantos
no faziam parte do nosso grupo
de
meninos
cristos.
Eram
exatamente 56.
"OS DEMNIOS ME
OBEDECEM"
I

UU

Outro momento impactante foi


quando dois demnios foram
expulsos de um homem. O Senhor
disse aos meninos por meio de
profecia e revelao direta: "Os
demnios Me obedecem", e viram
o Senhor provar o que dissera. Sem
espao para relatar todos os
detalhes, pudemos provar, alm de
qualquer explanao possvel, que
demnios foram expulsos de um
homem endemoninhado.
Conhecamos aquele homem h
anos e ele depois permaneceu
conosco por mais seis meses.
Elehavia sido vtima de melancolia
e depresso por anos e, por estar
to cativo nas trevas, estava prestes
a tirar a prpria vida. Para impedir
isso, o mantivemos conosco. Ele
sempre parecia triste. Todos os
esforos anteriores para lev-lo
salvao atravs de Cristo foram
em vo. Sua mente estava cega
para tudo o que se relacionava ao
sangue de Cristo.
O Senhor usou trs pessoas na
expulso dos demnios. Um dos
demnios, do tamanho de um
homem, tinha uma aparncia escura
e horrvel. Vrias crianas o viram
sair. Ao ser repreendido por uma

delas, repentinamente "cheia com o


Esprito Santo" para aquela situao
em
particular,
os
demnios
resistiram uma ltima vez pela
posse do homem. As mos do
rapaz se contorceram, seus olhos se
apertaram e todo seu corpo se
tornou rgido e resistente. Por fim,
o Esprito Santo iluminou o
corao do homem, seu corpo
relaxou e suas mos se levantaram
para Deus em louvor.
Muitas crianas viram o demnio
depois que ele saiu apressadamente
e enfurecido a procura de algum
em quem poderia entrar ou invadir.
Todas as crianas, aglomeradas
onde se sentavam para tomar as
refeies, levantaram-se com as
mos para o alto agradecendo e
louvando a Jesus. Entre elas, o
demnio
no
encontrou
oportunidade, pois todas olhavam
para o sangue de Jesus que as
cobria. Um dos professores, que
no era realmente convertido, havia
entrado, pois estava curioso, mas
no

estava orando. O demnio


enfurecido, vendo nele uma

oportunidade, tambm entrou no


homem e arremessou-o ao cho

violentamente. Ento o segundo


demnio sentou- se em cima dele,

impedindo o professor de levantar-

se. Vrias crianas viram isso.

Nosso jardineiro, que h vrios


anos tinha sido liberto das drogas,

tambm viu tudo. Ele foi

subitamente cheio com o Esprito

Santo e expulsou os demnios do

lugar.

Vi somente os dois homens, um


liberto e o outro cado no cho.
Pensei que o professor tivesse se
prostrado pelo Esprito Santo de
Deus, que estava presente em
grande poder. Perguntei-lhe se ele
conseguia levantar-se, assim como
porque estava chorando e porque
caiu no cho. Ele respondeu: "Eu
chorava de absoluto terror. Algo
terrvel aconteceu. Tudo se tornou
escuro. Vi-me prestes a ser lanado
em um abismo negro na base de
uma montanha terrvel". No cho,
ele se viu preso pelo demnio com
correntes e prestes a ser levado s
mais densas trevas, mas ento foi
liberto.
A aparncia fsica do homem de
quem foram expulsos os demnios
mudou de repente. Ele testificou
que agora tinha paz e alegria em
seu corao. Ele teve uma viso do
Cu quando foi liberto dos
demnios. Mais tarde, ao deitar-se
pensando em tudo o que o Senhor
lhe proporcionara, ficou to feliz
que questionou se tinha o direito
de ter tamanha alegria.
Captulo 4

Vises do Cu
A Bblia nos diz que o cu dos
remidos o "terceiro cu" (II
Corntios 12:2), onde fica o futuro
lar do povo do Senhor. O nome
dessa cidade Nova Jerusalm, e
ela no uma figura de linguagem
nem uma combinao de conceitos
habilmente tecidos com palavras
humanas para dar ao homem a
falsa impresso de algo que no .
A Bblia diz que a Nova Jerusalm
uma cidade real com fundamento
real estabelecida pelo prprio Deus.
Essa
cidade
celestial

2
delimitada, com 2.800km , cercada
por um muro com 60m de altura
com a fundao composta por doze
espcies de pedras preciosas, as
mais
lindas
conhecidas
pelo
homem. O muro feito de jaspe,
emitindo uma forte luz brilhante.
Doze portes levam cidade com
ruas feitas de ouro (ver Apocalipse
21:11- 12). Nessa cidade ficam os

lares dos remidos, a morada dos


anjos, o Paraso e o trono de Deus.
Por que a Nova Jerusalm no
seria uma cidade real com ruas de
ouro,
muros
de
jaspe
e
fundamentos compostos de pedras
preciosas? Ser que Deus gastou
todo o estoque de material quando
fez o universo que no restaram
mais ouro e jias no Cu? Se Deus
criou o mundo, por que no
edificaria uma cidade no cu alm
das
estrelas?
A
quantidade
restrita de ouro
impuro
neste
mundo
amaldioado
e
perverso e as
jias preciosas
escondidas nos
escombros
de
runas terrenas
so
apenas
breves
vislumbres
e
sombras de uma
realidade muito
maior. O ouro e

as
jias
verdadeiros
e
no
perecveis
esto na cidade
cujo construtor
Deus.
O que vemos neste mundo
perverso
e
degenerado
so
somente
sombras
de
uma
realidade muito maior. A criao
"ficou sujeita vaidade" (Romanos
8:20) e aqum da realidade
maior. O ouro que valorizamos,
as jias que adoramos, as cidades
e manses que edificamos so
apenas cpias da cidade real que
logo vir.
NAS RUAS DO CU
Nossas crianas foram arrebatadas
em viso para a cidade de Deus.

Como podiam ver a cidade eu

no sei. Como . Abrao fez isso


tambm

no

sei.

Essas

coisas

esto alm da ordem natural. No


precisamos, no momento, saber

como. Conhecemos o fato. Joo


viu a cidade e o Senhor lhe disse
para escrever o que havia visto e
enviar os relatos s igrejas.

Em Esprito, as crianas do Lar


Adulo foram arrebatadas para a
cidade celestial diversas vezes,
no como em um sonho, mas
como em uma vivida realidade.
Essas visitas eram to reais, na
verdade, que as crianas se
esqueciam de que sua alma estava
de fato fora do corpo quando iam
ao Cu e voltavam. De forma
inexplicvel,
elas sentiam que haviam sido
levadas ao cu em alma e corpo
assim como podiam, na vida
terrena, visitar algum lugar distante.
Com freqncia, quando estavam

no
paraso
colhendo
e
compartilhando frutos celestiais, at
chegavam a enfiar alguns nas
roupas para, quando voltassem
Terra, oferecerem a "Muh Si and
Si Mu" (o pastor Baker e sua
esposa).
Elas pensavam que apenas
estavam visitando o Cu e que
logo estariam de volta. Depois de
retornarem, quando o Esprito as
trazia de volta para os aposentos do
Lar Adulo, elas costumavam
procurar nos bolsos os deliciosos
frutos que haviam guardado para
presentear- nos. Ao no encontrar
nenhum,
ficavam
abismadas,
confusas e com um semblante de
decepo. No percebiam que no
estavam na forma fsica no Cu e
pensavam que poderiam trazer os
frutos para ns dentro dos bolsos.
Para os garotos, andar nas ruas
da Nova Jerusalm era to real
quanto andar nas ruas de qualquer
cidade da China. Certa vez, ao
andar por nossas ruas em um dia
em
que
o
sol
brilhava
intensamente,
perguntei
aos

meninos se as vises eram to reais


e claras quanto as que estvamos
vendo.
Sim, to reais quanto - eles
responderam. Mas
era muito mais
claro devido luz
no Cu e s vestes
alvas e brilhantes
que todos usavam,
as quais
aumentavam o
brilho.
Em Esprito, as
crianas
costumavam estar
totalmente
ausentes
do
ambiente natural.
Em muitos casos,
apesar de
estarem no Cu, falavam alto,
descrevendo o que viam, tendo
conversas que todos podamos
escutar. Em geral, gesticulavam

bem diante dos nossos olhos os


mesmos movimentos que faziam
no Cu.
O TERCEIRO CU
As crianas relataram
terem ido ao terceiro cu. Ao
passarem pelo primeiro cu,
sentiram o vento no rosto. Ao
passar
pelo
segundo
cu,
contemplaram a beleza das estrelas,
como do alto de uma montanha
algum contemplaria uma linda
cidade bem iluminada abaixo.
Por fim, chegaram ao terceiro
cu e puderam visualizar a Nova
Jerusalm. Ao aproximarem-se da
cidade celestial, viram sua luz
distncia. Mais de perto, viram os
belos
muros
radiando
sua
maravilhosa luz de jaspe. As
fundaes
eram
incrivelmente
belas, refletindo vermelho, amarelo,
laranja, lils, azul, verde, violeta e
outras cores das doze jias mais
bonitas.

As crianas compreenderam essa


cidade no Cu como trs cidades
em uma: uma suspensa sobre as
outras, com a maior delas em
baixo e a menor no topo, formando
uma pirmide. Como Joo a
princpio descreveu a cidade como
cercada por um muro e ela tem
quase 800km de altura, os
estudiosos da Bblia supuseram que
a cidade no fosse cbica, mas em
forma
de
pirmide.
Nossas
crianas, no entanto, nada sabiam
sobre isso e eu nunca pensei na
Nova Jerusalm como trs cidades,
uma suspensa sobre a outra.
Certamente, Deus, que suspende os
mundos
no
espao,
poderia
tambm manter suspensas essas
trs cidades. A Bblia no nos
explica o funcionamento interno da
cidade.
Um dos nossos garotos pequenos
falou em profecia quando estava,
em viso, aos ps do Senhor.
Nessa

profecia, o Senhor disse que Ele


havia feito o cu grande o
suficiente para toda alma vivente.
Ele revelou que o fez em trs
cidades, uma acima da outra, e que
Seu trono est na cidade mais
elevada.
Como o tempo e o espao no
so limitaes no mundo*
espiritual, no h nada de
impossvel nesse arranjo da cidade
de Deus. H trs cus. H trs
histrias na arca, na qual Deus
preservou a criao atual. Deus
trs em um. Por que a cidade do
Grande Rei no poderia ser trs em
uma? Por que o Rei no reinaria
do topo da pirmide de todo o
universo, uma vez que "a pedra
que os edificadores rejeitaram
tornou- se a cabea da esquina "
(Salmo 118:22), a pedra superior
da pirmide de toda a criao?
TOCANDO COM OS
ANJOS As crianas entraram pelos
portes enfeitados com prolas na
cidade de ruas de ouro. Anjos
vestidos de branco que guardavam
os portes lhes deram boas-vindas.

No se tratava de uma recepo


comum, pois os outrora rejeitados
rfos
terrenos
eram
agora
recebidos como reis pelas hostes
angelicais. O Senhor no prometeu
aos mais fracos e humildes dos
pequeninos um Reino no qual
governariam com o Rei dos reis
por toda a eternidade?
Pelos portes da cidade celestial!
Direto da Terra para o Cu! Muito
alm do mortal, no imortal! Da
morte para a vida! Toda a antiga
vida havia ficado para trs e
abaixo!
Toda uma nova vida agora estava
adiante e acima! Dentro dos
portes! Anjos, anjos e mais anjos
em todos os lugares anjos
conversando, anjos cantando, anjos
alegrando- se, anjos tocando harpas
e trombetas, anjos danando e
louvando o Rei. Uma cena que
mortal algum jamais contemplara;
um fluir de alegria totalmente novo
inundava todo o ser.

As
crianas
vibravam
de
entusiasmo. Davam brados de
alegria. Por vezes, rolavam no
cho rindo sem parar, pulando e
danando de tanto deleite, com os
rostos to transformados por essa
alegria celestial que a glria da
cidade do Cu parecia brilhar
sobre ns tambm. No havia
sofrimento naquela cidade; nada de
religio triste e aptica; e nada de
lamentaes nos hinos. Era uma
cidade de pura alegria, "alegria no
Esprito Santo" (Romanos 14:17),
"alegria com gozo inefvel e
glorioso" (I Pedro
Dentro da cidade, as crianas
souberam
o
significado
do
versculo que diz: "Mas chegastes
ao monte Sio, e cidade do
Deus vivo, Jerusalm celestial, e
aos muitos milhares de anjos"
(Hebreus 12:22). Os anjos cheios
de alegria no se encontravam
apenas na entrada, mas por toda a
cidade. Esses anfitries celestiais
estavam sempre prontos para
escoltar as crianas de um lugar a
outro pela cidade. Os anjos
andavam e falavam com elas,
explicando- lhes todo o significado
das coisas que no entendiam,

assim como fizeram com Joo e


revelaram-lhe as coisas de Deus.
Em geral, nessas experincias
com
anjos,
nossas
crianas
recebiam harpas e aprendiam a
tocar e a cantar como eles.
Aprendiam a tocar trombeta e
eram instrudas na msica e na
linguagem do Cu. Quando vamos
as
crianas, com os olhos fechados,
todas danavam no quarto com
ritmo, depois descobrimos que, na
viso, elas estavam danando com
anjos no Cu e desfrutando por
alguns momentos a msica
celestial. Seus movimentos
indicavam que estavam tocando
trombeta (trompete) ou harpa,
enquanto que, na viso, elas faziam
parte da orquestra celestial que
entoava louvores ao Rei. No
podamos ver as harpas ou
trombetas celestiais, nem vamos os
anjos danando de alegria ou
ouvamos a msica, mas
conseguamos ouvir as crianas
cantando as canes celestiais.

Era comum encontrar, durante o


dia, alguma das crianas sozinha
em
um
canto,
deitada
confortavelmente sobre acculas de
pinheiro,
fazendo
movimentos
como os de quem toca harpa. Mais
de perto, podamos ouvi-la cantar
uma msica nova que nunca
havamos lhe ensinado. Ainda mais
de perto, descobramos que as
palavras nos eram to estranhas
quanto melodia. Ela estava
cantando no coral celestial uma
cano ensinada pelos anjos. A
letra da cano devia ser na
linguagem dos anjos. Ver as
crianas cantando no coral de anjos
celestiais era uma viso da qual
jamais nos esqueceremos. Por
diversas vezes, algumas delas, em
algum lugar da cidade celestial ou
em seu maravilhoso Paraso,
decidiam tocar e cantar juntas.
Com os olhos fechados, totalmente
sob o poder do Esprito Santo, trs
ou quatro delas apagavam. Se
estivssemos por perto, ouvamos
uma definio de quem tocaria
trompete e quem cantaria. Depois
de tudo definido e todos prontos,
os hinos celestiais tinham incio.
Os trompetistas ficavam com as
mos suspensas diante deles como

se estivessem mesmo tocando um


trompete fsico. Os harpistas
tocavam e cantavam, enquanto os
que no estavam com instrumentos
somente cantavam. Nesses casos,
eles sempre cantavam em lnguas
que no podamos entender, a
menos que, com consentimento,
cantavam um dos hinos que
costumavam cantar aqui na Terra, o
que costumava ser em chins.
NO TRONO DE CRISTO
O clmax de toda alegria
e esplendor celestiais era ver Jesus
e ador-lO, pois foram salvas com
Seu sangue. Depois de adentrar os
portes da cidade, as crianas eram
escoltadas por anjos a verem Jesus.
Podamos ouvir as crianas falando
sobre "ir ver Jesus". Quando
chegavam Sua maravilhosa
presena,
contemplavam
com
reverncia, amor e devoo o
Senhor de toda a criao, e
tambm seu Salvador. Primeiro,
agradeciam a Ele, adorando-0 e
prostrando-se
em
verdadeira
reverncia.
Colocavam-se
de
joelhos e levavam o rosto ao cho
em uma adorao verdadeira "era
esprito e em verdade'''' (Joo

O trono de Cristo que as crianas


viram era exatamente como Joo
descreveu quando estava no
Esprito:
E logo fui arrebatado no
Esprito, e eis que um trono
estava posto no cu, e um
assentado sobre o trono. E o que
estava
assentado
era,
na
aparncia, semelhante pedra
jaspe e sardnica; e o arco
celeste estava ao redor do trono,
e
parecia
semelhante

esmeralda. E ao redor do trono


havia vinte e quatro tronos; e vi
assentados sobre os tronos vinte
e quatro ancios vestidos de
vestes brancas; e tinham sobre
suas cabeas coroas de ouro. E
do trono saam relmpagos, e
troves, e vozes; e diante do
trono ardiam sete lmpadas de
fogo, as quais so os sete
espritos de Deus. (Apocalipse
4:2-5)
Independente do quanto as
crianas estivessem pasmadas em
relao s maravilhas da cidade de
ouro, independente da felicidade
dos prazeres do Paraso e da
deleitosa presena dos anjos, estar
com Jesus era algo inesquecvel.

Seu nome era mencionado em


todas as conversas; Seu louvor
permeava em todos a alegria; Ele
era magnificado em todos os
lugares, em tudo e por todos ali.
AS CASAS CELESTIAIS
Em cada lado das ruas de
ouro havia casas, uma para cada
pessoa, todas com a porta voltada
para a rua. Na porta e na frente
havia jias preciosas de brilho to
resplandecente
que
toda
a
edificao brilhava com luz e
glria. O nome de cada ocupante
ficava sobre a porta. Os anjos
conduziram as crianas at as
casas. Dentro delas, havia o mesmo
tipo de moblia: uma linda mesa
dourada sobre a qual se encontrava
uma Bblia, um vaso de flor, uma
caneta e um livro; na mesa, uma
cadeira dourada. Havia tambm um
maravilhoso ba e uma cama
dourados.
Em cada casa havia uma coroa
de jias, uma harpa dourada e uma
trombeta. Todas as paredes eram de
ouro. De cada Bblia, composta de
um tipo de papel nunca visto na
Terra e coberta com ouro e luz,

emanava uma glria to brilhante


que no se fazia necessria
qualquer outra luz na casa. Os
visitantes souberam que quando
viessem aps a morte fsica,
entrariam no Paraso e escolheriam
as flores que quisessem para
colocar no lindo vaso sobre a mesa
dourada.
Nessas visitas ao Cu, as crianas
entravam nas casas
X

e liam as Bblias ou tocavam as


harpas e as trombetas. As vezes,
iam com as trombetas e harpas at
as ruas e saam tocando e cantando
com os anjos e os remidos que
estavam l no Cu.
Nessas excurses pelo Cu, as
crianas, apesar de

,alheias ao seu contexto terrestre,

tinham sempre a cincia de que

aquela visita ao Cu era apenas


temporria. Elas sabiam que

estavam l apenas para ver o que

estava preparado para elas depois

da morte, e que logo voltariam

Terra para contar tudo a outros. Os

anjos e o Senhor disseram aos


visitantes que se cressem e

obedecessem, todas aquelas coisas

seriam deles. No s eles sabiam

que teriam de voltar novamente

Terra, mas tambm quando viriam.


Um garoto, depois de desfrutar
das glrias do Cu, pendurou sua
coroa e sua trombeta no quarto

para que o aguardassem quando ele


morresse e fosse ao Cu. Ento ele
voltou Terra e o poder do
Esprito Santo o deixou e, quando
abriu os olhos, estava de volta ao
Lar Adulo relatando aos outros as
maravilhas da viagem ao Cu.
Devemos supor que o Senhor
salvou os garotos, batizou-os no
Esprito Santo e ento os enganou
mostrando-lhes um Cu mtico e
figurativo? Impossvel! Um pai
terreno enganaria seus filhos com
falsas
esperanas
e
falsas
promessas? Claro que no! Muito
menos nosso Pai celestial; Ele no
mostraria a Seus filhos nada menos
do que Ele mesmo preparou para
eles (ver I Corntios 2:10) e tudo o
que lhes prometeu (ver Apocalipse
3:21); ou deixaria de cumprir Suas
promessas (ver Lucas 11:9, 13).
Quando as crianas viram as
casas celestiais dos seus amigos do
Lar Adulo, bateram palmas, riram
e deram brados de alegria,
chamando uns aos outros pelo
nome para virem e verem sua casa.

Um dos garotos passava pelas ruas


da Nova Jerusalm, lendo os nomes
sobre cada porta.
VENDO OS QUE J
PARTIRAM No primeiro dia em
que o Esprito Santo caiu sobre as
crianas, um dos garotos foi
arrebatado ao Cu onde foi
recepcionado por anjos e dois
garotos do Lar Adulo que haviam
morrido no ano anterior. Esses dois
garotos, Hsi Dien Fu e Djang
Hsing, estavam no Cu com uma
garotinha que havia morrido na
cidade de Kotchiu quatro anos
antes, e de quem nossas crianas
no se lembravam mais.
Os que haviam morrido e partido
antes
guiaram
os
meninos
arrebatados pelas alegrias e glrias
do Cu. Eles os levaram para ver
Jesus antes de tudo, para ador-10
e render-Lhe graas. Depois de
mostrarem suas moradas, eles os
acompanharam pela cidade e os
levaram para brincar no paraso.
Todo os que chegavam no Cu
recebiam vestes brancas. Os anjos,

tambm vestidos com vestes sem


costura de puro branco, tinham
asas, algo que os remidos no
tinham. Havia uma distino
bastante clara entre ambos.
Depois, muitas outras crianas
viram antigos residentes do Lar
Adulo que haviam partido no
Cu. O Cu no parecia mais to
distante quando repetiam os
mesmos gestos que faziam na
viso celestial bem diante dos
nossos olhos. Com os olhos
fechados e os rostos radiantes, eles
batiam palmas e cumprimentavam
com alegria os garotos que j
haviam morrido, chamando-os para
virem ver algumas casas, ruas de
ouro, novas cenas juntos com os
anjos, novas descobertas no jardim
do Paraso ou para tocar harpa e
cantar com eles louvores a Jesus.
Os garotos que haviam morrido
eram to freqentemente vistos no
Cu
e
seus
nomes
to
constantemente mencionados com
xtase e alegria que no pareciam
estar distantes mas a apenas
um palmo. O Cu era to real, to
prximo, to maravilhoso, to certo
que, se uma das nossas crianas

morresse naqueles dias, os outros


teriam desejado ter tido o mesmo
privilgio.

O Cu era to real, to
prximo, to maravilhoso, to
certo que, se uma das nossas
crianas morresse naqueles
dias, os outros teriam desejado
ter tido o mesmo privilgio.

A passagem para o Cu depois


da morte ou a vinda do Senhor
parecia to prxima que removeu
da nossa mente todas as dvidas de
porque os primeiros discpulos
conseguiam vender suas posses e
enfrentar a perseguio e a morte
sem hesitao.

Nosso Reino no deste


mundo. Nossa vida,
nosso trabalho, nosso
ministrio, nossa
liderana so apenas
breves e passageiros
incidentes no caminho
em direo verdadeira
vida e cidade no
verdadeiro Reino que
jamais poder ser
abalado.Captulo 5

O Paraso
Antes de continuar a descrever a
viso do Cu, quero mostrar que o
Paraso que as crianas viram est
de acordo com os planos do Pai
para ns, conforme revelado em Sua
Palavra escrita. Quando o Senhor
criou o homem perfeito e sua noiva
perfeita, "plantou o SENHOR Deus
um jardim no Eden, do lado
oriental" (Gnesis 2:8) no qual
colocou o homem, recm-criado. "E

o SENHOR Deus fez brotar da terra


toda a rvore agradvel vista, e
boa para comida; e a rvore da vida
no meio do jardim " (versculo 9).
Ento, no comeo, o Senhor
planejou que o homem habitasse em
meio a toda beleza da natureza, o
qual recebeu uma casa no jardim, na
parte oriental do Eden, um "parquedas-maravilhas" planejado e plantado
pelo prprio Deus.
Naqueles dias, no havia pecado.
No havia doena ou morte. No
havia espinho. No havia maldio.
Era um mundo diferente deste que
conhecemos. Aquele mundo era um
Cu na Terra, onde o homem
desfrutava o que deveria ser a vida
eterna, tinha domnio sobre todo um
mundo
de
rvore
e
flores
"agradveis vista," todo um
mundo de beleza e glria como
nunca vimos. Deus planejou todas
essas maravilhas para a felicidade
eterna do homem.
Mas quando o pecado entrou, o
desfrute do homem

em relao criao se tornou


limitado, temporal. A
primeira criao de pssaros, flores,
rvores e animais
foram colocados sob uma ordem que
no a eterna. A
criao "ficou sujeita vaidade"
(Romanos 8:20). O
/

pecado fez o homem perder seu


parque, o Eden, e seu Deus.
Depois que o plano de Deus de
redeno foi completo e o homem
foi redimido do pecado, ele tambm
teve restaurada sua comunho com
Deus e o den. Mas o homem ser
restaurado mais do que ordem
original, ele ser restaurado nova
ordem espiritual.
A primeira ordem era terrena; a
ltima ordem ser espiritual, mas
real. Porm, a ordem espiritual
similar ai ordem terrena. Jesus,
depois de Sua ressurreio, era

tanto real quanto similar ao que era


antes, porm, agora espiritual e
diferente da ordem terrena. Ele
podia comer e beber com Seus
discpulos e ainda tinha um corpo
que podia ser tocado e mos que
podiam servir peixe e po a Seus
companheiros famintos. Mas na
ordem aps a ressurreio, o Senhor
no estava mais sujeito s
limitaes do mundo fsico e
material do tempo e do^ espao. Da
mesma forma, o mundo, com sua
forma natural de animais, pssaros
e plantas da poca da criao,
renascer
em
uma
dimenso
espiritual similar mais elevada do
que a primeira criao, mas tambm
diferente dela. Ser uma ordem real
que no estar, novamente, sujeita
corrupo e degradao.
TODA A CRIAO NA
ETERNIDADE A criao natural
nascer novamente atravs da
ressurreio de Cristo, que salva
no apenas o homem. Cristo salva
toda a criao que caiu em
degradao na
queda do homem.

Porque a ardente expectao da


criatura [criao] espera a
manifestao dos filhos de Deus.
Porque a criao ficou sujeita
vaidade, no por sua vontade, mas
por causa do que a sujeitou na
esperana de que tambm a mesma
criatura [criao] ser libertada da
servido da corrupo, para a
liberdade da glria dos filhos de
Deus. Se isso no significa que a
ordem natural atual das plantas,
animais e toda a natureza aguardam
para ser libertas pelo poder da
ressurreio de Cristo, ento o que
significa? TodgJ|j| natureza aguarda
a novd ressurreio espiritual quej
pertence aos remidos, pois Cristo
ESwmteerou pelatalavra da
verdade, para que fssemos como
primcias dg,s\suas\ criaturas" (Tiago
1:18)^,
O prprio Cristo " a imaeeM.
^'M&imrielmo primognito de
toda a criao " (Colossenses 1:15).
Como
Cristo
pode
ser
"o
primognito de toda a criao " se
no ocorrer tambm, em Sua
ressurreio, uma ordem de toda a
criao de animais e plantas como
tambm parte da colheita? Cristo

ento "a primcia " (o primeiro fruto


de muitos que viro). At mesmo a
prpria Terra ser regenerada em
uma nova ordem, uma vez que
"ns, segundo a sua promessa,
aguardamos novos cus e nova
terra, em que habita a justia" (II
Pedro 3:13). Essa nova Terra no
ter
rvores,
flores,
animais,
pssaros e todas
as belezas da natureza glorificada
em uma ordem indestrutvel e
muito superior que durar para
sempre? E morar o lobo com o
cordeiro, e o leopardo com o
cabrito se deitar, e o bezerro, e
o filho de leo e o animal cevado
andaro juntos, e um menino
pequeno os guiar. (Isaas 11:6)
Essas coisas so to certas quanto
a Palavra de Deus, pois "aquele
que estava assentado sobre o trono
disse: Eis que fao novas todas as
coisas. E disse-me: Escreve; porque
estas palavras so verdadeiras e
fiis" (Apocalipse 21:5).
Joo disse que viu "a santa
cidade, a nova Jerusalm, que de
Deus descia do cu " (Apocalipse

21:2) em direo "nova terra"


(versculo 1.)
Assim como havia um Eden para
o deleite da primeira Terra, assim
tambm,
de
forma
superior,
regenerada e ressurreta a Nova
Jerusalm conter um Eden na nova
A

terra da nova ordem. Esse novo


Eden j se encontra no Cu, na
Nova Jerusalm que ainda no
desceu, mas que logo vir.
AS
REALIDADES
DO
PARASO Talvez a revelao de tal
Paraso no Cu como as crianas f
viram seja algo to novo para a
maioria dos leitores quanto foi para
ns. Isso ocorre porque temos a
mente muito entorpecida e somos
lentos em acreditar em tudo o que
dizem as Escrituras.
No ensinamos nada para as
crianas sobre o Paraso. Elas que
nos
ensinaram.
Algumas
das

crianas menores, naturalmente mais


ignorantes sobre o assunto, foram
os melhores professores. Era claro e
evidente que haviam recebido tudo
isso do Senhor, basta comparar com
os ensinos da Bblia.
Ela ensina que h um Paraso no
Cu exatamente como o que as
crianas viram. Paulo disse que ele
conhecia um homem que "foi
arrebatado ao terceiro cu " (II
Corntios 12:2) e que esse
indivduo
"foi arrebatado ao
paraso"
(versculo
4).
Nas
mensagens
do Apocalipse,
o
Esprito diz s igrejas: "Ao que
vencer, dar-lhe-ei a comer da
rvore da vida, que est no meio
do paraso de Deus" (Apocalipse
2:7). Tambm vemos que "de um e
de outro lado do rio, estava a
rvore da vida, que produz doze
frutos" (Apocalipse 22:2). Ento h,
na verdade, um Paraso no qual flui
um rio e h rvores com frutos.

Esse Paraso um grande


"parque" de maravilhas inigualveis;
exatamente o que a palavra paraso
s

significa. Paraso significa "Eden",


que quer dizer parque. Ento, o
paraso um lindo parque.
O dicionrio bblico Peloubet fala
o seguinte sobre paraso: "Essa
palavra de origem persa usada na
Septuaginta como a traduo de
"den". Significa um pomar de
prazeres e frutos, um jardim ou
lugar de prazer, como a palavra que
conhecemos como 'parque'.".
Mas esse parque no Cu sequer
pode ser comparado a qualquer
parque na Terra, pois muito maior
do que os parques terrenos em
extenso e beleza. Os parques mais
bonitos j construdos pelo homem,
com paisagens memorveis, riachos
com guas cristalinas, rvores
provedoras de sombra e abrigo,
muito verde, variedade de flores

aromticas, pssaros cantantes e


animais saltitantes so apenas
imitaes imperfeitas da limitao
humana em tentar reproduzir o
Eden como era "no princpio ".
Se Deus no colocou no corao
do homem um amor pela natureza
e um desejo por parques naturais
de prazer e frutos, ento como
poderamos explicar esse amor
universal pela natureza que tem
estado no corao humano desde os
primrdios da Histria? Todo o
esforo do homem para preservar
as belezas naturais desse mundo
amaldioado e perecvel^ seria
apenas uma iluso v de
poucos
anos?
Nosso amor pelos
pssaros, animais,
flores,
rvores,
montanhas, vales,
lagos, rios e tudo
o que foi criado
por Deus apenas
uma
distrao
passageira
dada
pelo Senhor para
aliviar-nos um pouco nessa

jornada cansativa?
As combinaes mais sublimes de
tudo o que lindo na natureza no
so apenas um mero prenuncio das
realidades ilimitadas no Paraso
celestial de Deus?
As belezas naturais no servem
apenas de cenrio em nossa
caminhada. Na verdade, so sinais
de Deus, apontando para um Eden
de beleza no fim da jornada. O
amor pela natureza pode tornar-se
um amor eterno, muito alm de
todos os limites naturais para
aqueles que | vencerem pelo sangue
do Cordeiro, e que, por f,
adentrarem os portes da cidade
cuja beleza nunca ser estragada
pelo pecado.
Estou certo de que voc ficar
bastante interessado, assim como
ns ficamos, em tudo o que nossas
crianas viram no paraso, o Eden,
na cidade alm do cu. Um dos
jovens esteve do Paraso assim que
entrou na cidade celestial, onde foi
recepcionado por dois meninos do
Lar

Adulo
que
morreram
na
regio de Hokow.
Esses
meninos,
conversando com
ele ao andarem
pelo Paraso e
outras partes da
cidade santa, logo
chegaram a um
bosque grande e
aberto, com grama
verdinha, cercado
por
rvores
magnficas.
Todo o cenrio
era to fascinante
que o jovem disse |
a seus amigos
glorificados:
I. Isso demais para mim. No
pode haver nada mais belo do que
isso. Ficarei por aquijft
II. No, no espere aqui. Pois h
maravilhas maiores ainda - disseram

os meninos, qu?ihegaram l antes


del|
Prosseguindo um pouco mais,
deparou-se com rvores ainda mais
maravilhosas,
algumas
delas
carregadas de frutos. Todo o
cenrio semelhante a um parque,
jpfm um lindo gramado sob as
arvores, era mais fascinante do que
a capacidade da compreenso
terrena.
III. Quero ficar aqui. No posso
ir embora e deixar para trs tanta
beleza. Como estou feliz! - disse o
jovem.
IV. Venha - disseram os outros.
H muito mais para ver no
Cu.
V. Vo vocs - ele replicou.
Quero ficar aqui um pouco mais.

Os outros o deitaram no campo


sob as rvores com um amplo
campo verde e aveludado diante
dele. Uma sensao de alegria e
felicidade como ele nunca antes
conhecera percorreu todo o seu ser.
Ele estava na terra da alegria, "a
terra que mais clara que o dia".
De vez em quando, passava um
anjo, tocando harpa e cantando. Um
anjo sorriu para ele e ofereceu-lhe a
harpa.
I. No sei tocar - ele disse.
Ento o anjo foi embora. Mas

outros anjos vieram, sorrindo para


ele ao tocar e cantar.

Os anjos usavam vestes alvas

sem costura; eles tinham um rosto

perfeito, um mais bonito que o


outro.

II. Quando eles sorriam... oh,

mal posso descrever - disse o


garoto mais tarde. No h nada
na Terra que descreva o sorriso de
um anjo.

Belssimos e similares cenrios

do

Paraso

repetidamente
crianas
Paraso,

do

elas

foram

por
Lar

vrias

Adulo.

viram

vistos
das
No

rvores

carregadas com os mais deliciosos


frutos e as flores mais lindas de

todas as cores, exalando o aroma da

fragrncia celestial. Havia pssaros

de plumagens gloriosas entoando


canes de alegria e louvor. Nesse

parque, tambm havia animais de


todo

tamanho

forma:

coras

grandes e pequenas, lees enormes,

coelhos adorveis e todo o tipo de


pequenos e dceis animais que
nunca haviam visto antes.
As

crianas

animaizinhos

seguravam

nos

braos

os
e

passavam-nos de mo em mo.
Encontraram

um

leo

deitado

pacificamente sob os ps de uma


rvore e subiram em suas costas,
correram

os

dedos

por

sua

volumosa juba, acariciaram sua face


e colocaram a mo em sua boca. Se

l quisessem, poderiam ter ficado


deitadas ao lado dele para desfrutar

juntos do amor do Criador em


comum. Por que no? "E morar o

lobo com o cordeiro, e o leopardo

com o cabrito se deitar, e o

bezerro, e o filho de leo e o


animal cevado andaro juntos, e

um menino pequeno os guiar. A


vaca e a ursa pastaro juntas, seus

filhos se deitaro juntos, e o leo


comer palha como o boi" (Isaas

O PARASO
69

11:6-7).
As crianas menores cavalgaram
em uma cora pequena, enquanto
as outras montaram coras mais
robustas ou dceis elefantes. Tudo
era amor perfeito. Tudo era
extremamente harmonioso. Quanta
alegria! Quantas crianas rindo!
Quem, a no ser nosso Pai
celestial, poderia ter pensado ou
planejado um paraso assim?

Quando tinham fome, as crianas


comiam os maravilhosos frutos
livremente,
man
refrescante
espalhado por todo lugar. E se
tivessem sede? Havia diversas
bicas da renovadora e refrescante
gua da vida.
Nos bosques que ficavam em
meio s arvores, flores e animais
do paraso, as crianas viram
grupos de remidos
danando e tocando trombetas com
os anjos. As vezes, elas se
juntavam aos grupos felizes e
festivos, compostos de crianas
pequenas, grandes e adultos; mas
no havia ningum velho. Que
cenrio celestial! Que cantores
celestiais! Que alegria entre os
anjos e os remidos! Os anjos
apontavam para Abrao, Davi e
Daniel, os profetas, os anjos e os
mrtires de tempos antigos. Elas
viram Pedro, Tiago, Paulo e outros
dos quais o mundo no foi digno.
Um garoto nosso da pobre tribo de
Miao viu sua tia e sua irmzinha
que j haviam partido para o
V

paraso. Pegando nossos meninos


pela mo, estava nossa querida
irm chinesa Mary, que havia
morrido em Kotchiu, e que agora
estava junto com eles no Cu.
O QUE ACONTECE NA
HORA DA MORTE Lembro-me
muito bem de como um dos nossos
garotos recebeu uma viso do que
acontece na hora em que um cristo
morre. Enquanto amigos e parentes
se renem no leito de morte da
pessoa, um anjo fica ao lado da
cama aguardando a liberao da
alma do cristo. Quando a pessoa
liberta do corpo fsico, um anjo a
pega pelo brao e sobe com ela
para o Cu. Os principados e
potestades do mal ficam nas regies
celestiais
tentando
impedir
a
passagem do anjo, mas so
vencidos pela f e pelo louvor do
anjo, que continua ascendendo em
direo cidade celestial.
Ao receber as boas-vindas nos
portes celestiais, o novo morador
recepcionado por hostes angelicais
cantando, danando e regozijando,
todos unidos para dar- lhe as
saudaes reais na cidade eterna
dos remidos.

Vises como essas


somente tm confirmado
nossa f na Palavra de
Deus e na promessa de
vida eterna atravs de
Cristo Jesus.Captulo 6

Anjos Entre Ns
Os derramamentos do Esprito Santo
sobre os jovens no Lar Adulo eram
quase sempre com a viso de anjos
entre ns.
Nesse aspecto, importante nos
lembrarmos de alguns ensinos
bblicos sobre os anjos. As
Escrituras ensinam que os anjos so
parte integrante na ministrao do
Esprito Santo. Uma vez que "os
espritos [ou anjos] dos profetas
esto sujeitos aos profetas" (I
Corntios 14:32), os anjos tm
participao
na
proclamao
proftica quando um profeta fala

sob inspirao do Esprito Santo. As


vises que Joo teve em Patmos e
as revelaes que ele recebeu l
enquanto estava "no Esprito" lhe
foram dadas por meio de um anjo
(ver Apocalipse 1:1,10). Dessa
forma, os anjos esto envolvidos
com
as
revelaes,
com
o
recebimento de vises atravs do
Esprito Santo.
O
MINISTRIO
DOS
ANJOS Toda igreja verdadeira tem,
talvez, um anjo especial para
ministrar igreja especificamente
(ver Apocalipse 1:20). Toda pessoa
salva tem um anjo para ministrarlhe (ver Hebreus 1:14; Atos 12:15).
Toda criana tem o ministrio dos
anjos, pois os anjos das crianas
tm constante acesso
ao trono de Deus no Ceu (ver
Mateus 18:10). Os anjos sempre nos

vem, apesar de raramente ns os

vermos. Eles tambm se diferem em


patentes (ver I Corntios 4:9).

Tanto o Antigo quanto o Novo


Testamento
fornecem
provas
suficientes em relao realidade
do ministrio dos anjos no Lar
Adulo. Ouvimos relatos de vises
de anjos resgatando pessoas de
demnios que as aprisionavam com
correntes
tenebrosas
e
as
arrastavam para o inferno. Os
anjos, ento, ao que parece, tm
uma
participao na salvao dos
perdidos. Como os anjos levaram
as crianas ao Cu e as
acompanharam pelas ruas de ouro
e pelas glrias do Paraso, parece '
que eles tm algo a ver com as
vises dadas s crianas do Lar
Adulo. Como grande parte das
crianas falava em outras lnguas
ao danar e cantar com os anjos,
talvez eles tenham a ver com o
falar em lnguas estranhas, pois
possvel falar "as lnguas... dos
anjos" (I Corntios 13:1) quando

ocorrem derramamentos poderosos


do Esprito.
As crianas tambm tiveram
vises de mirades de > anjos
voando nos cus e, s vezes, elas
tambm os viam I voar do Cu para
a Terra.
N

As vezes, quando a presena do


Esprito Santo se manifestava de
forma especial, muitas crianas
viam anjos prximo ou dentro do
recinto.
Quando
elas
eram
impedidas por alguma fora
demonaca, viam anjos vindo
libert-las. Em ocasies em que
havia forte sensao da abenoada
presena do Senhor em nosso meio
e uma doce
harmonia
nas
sobre o
pairava
enorme
enquanto
ambiente

e amor
reunies,
cmodo
um
anjo,
todo o
era

rodeado por anjos


menores
posicionados lado
a lado, encostados
tanto direita
quanto esquerda
uns nos outros,
no
permitindo
uma
nica
abertura em todo
o crculo para a
entrada
de
qualquer demnio.

Nessas ocasies, quando uma ou mais crianas via o| anjo militando a nosso favor,
no havia mais vises de demnios no local, os quais podiam ser vistos antes. Certa
noite, quando o anjo estava nos protegendo em perfeita posio, as crianas
disseram que podiam ouvir os demnios fora do crculo irados e revoltados por no
poderem atrapalhar a abenoada comunho no Esprito Santo que havia dentro do
crculo de anjos. Os garotos em Kotchiu tambm viram esse crculo de anjos

. .UC.O 1-

.Jamais esquecerei da abenoada


sensao da forte presena de Deus
que havia naquelas reunies nas
quais as crianas viam o anjo sobre
nossos queridos, que estavam
imensamente felizes e cheios do
Esprito. O anjo olhava de cima
para ns, com o rosto iluminado
virando- se de um lado para o
outro para checar se no havia
mesmo entre os anjos qualquer
brecha pela qual os poderes das
trevas pudessem entrar. Questionome se o anjo sobre ns no era um
anjo especial designado para o Lar
Adulo e se os anjos menores, de
patentes inferiores, no eram
nossos anjos da guarda pessoais.
De qualquer modo, as crianas
viam os anjos. Seus olhos
costumavam estar fechados ao vlos, mas eventualmente tambm os
anjos podiam ser vistos com as
crianas de olhos bem abertos.
Acreditamos, sem sombra de
dvida,
que
estvamos
verdadeiramente na presena de
anjos.

Captulo 7

Vises do Inferno
Nenhum observador criterioso que
estivesse conosco naquelas semanas
de poderoso derramar do Esprito
Santo poderia duvidar de que h
dois reinos em constante conflito.
To
certo
quanto
os
anjos
ministradores e o Esprito Santo
conduzem a um Reino de luz, os
demnios
tentam
causar
impedimentos, uma vez que o diabo
preside um governo de espritos
malignos em um reino de trevas.
Atravs dessas vises, um reino era
algo to real para ns quanto o
outro. E o homem claramente estava
sendo revelado como o campo de
batalha.
A Bblia ensina que h patentes
superiores e inferiores de espritos
malignos e que nosso conflito no
"contra a carne e o sangue, mas,

sim, contra os principados, contra as


potestades, contra os prncipes das
trevas deste sculo, contra as hostes
espirituais da maldade, nos lugares
celestiais " (Efsios 6:12). Tanto o
Antigo quanto o Novo Testamento
ensinam a realidade do reino das
trevas e a realidade dos demnios.
Relatei como demnios foram
expulsos de um homem e como o
demnio maior foi visto correndo
pelo lugar bastante irado, por fim
atacando o professor que observava
tudo, lanando-o ao cho. Nesse
evento, dois garotos
viram esse grande demnio, escuro
e em forma humana, entrar no
professor. Depois que o demnio
fora expulso e confrontado no
recinto por um jovem cheio do
Esprito, muitas crianas o viram
refugiar-se temporariamente atrs de
algumas pequenas rvores em nosso
quintal.
O
demnio
estava
acompanhado por outro da metade
do seu tamanho e ambos puderam
ser vistos pelas crianas que

estavam orando. Algumas delas


oravam com os olhos fechados e
outras com os olhos abertos, mas
todas viram as mesmas coisas ao
mesmo tempo. Comparando os
relatos, a aparncia dos demnios
era idntica para todos.
CONFRONTANDO
OS
DEMNIOS Em nossa casa de
abrigo, o Lar Adulo, tnhamos
uma
jovem
que
estava
evidentemente aberta a atividades j
demonacas. Ela disse que antes de
chegar era sujeita a "desmaios" ou
ataque de inconscincia. Pouco
tempo depois que chegou, ela e
algumas outras garotas haviam
sado para caminhar nos arredores
da cidade e, no caminho de volta,
uma das novatas, parcialmente cega
e um pouco lenta, acabou ficando
para trs, perdendo-se. A menina
mais velha, que havia voltado para
encontrar a que se perdera, aps
encontr-la, caminhava com a outra
para casa quando viu trs demnios
na sua frente, a poucos passos de
distncia. Um era "to alto quanto
uma porta" e estava acompanhado
por outros dois do tamanho de
meninos de doze anos. Todos os

demnios tinham uma aparncia


escura, com olhos enormes e um
rosto aterrador. Os dois demnios
menores,
aparentemente
subordinados ao maior, seguiam-no
e obedeciam-no. A garota ficou
apavorada com o que viu. O
demnio maior, ao aproximar- se,
tocou em sua cabea. Ela se sentiu
tonta, quase ficando
inconsciente e sem poder andar.
Ela mal podia enxergar a rua e
teve de ser conduzida para casa
pela garota que havia voltado para
procur-la.
Ao chegar em casa, ela melhorou
um
pouco.
Instantes
depois,
enquanto
jantvamos,
algum
entrou dizendo que a garota atacada
estava inconsciente em seu quarto.
Ns a encontramos prostrada no
cho, respirando como se estivesse
em sono profundo, mas no
conseguamos acord-la. Depois de
orarmos por ela, todos fomos para
a reunio de orao que fazamos
todas as noites. Logo a garota ficou
perfeitamente bem.

Ela disse que parecia ter sido


acorrentada e arrastada para baixo,
por demnios, em uma enorme
ladeira escura, enquanto ela orava o
tempo todo em silncio.
Subitamente, a menina percebeu
que o Senhor a havia libertado e
que ela podia novamente despertar.
Assim que. retomou a conscincia,
sua mente clareou. Ao sentar-se em
sua cama sozinha no quarto, ela
viu novamente os trs demnios
que havia encontrado na estrada
dentro do quarto. Mas agora ela
no sentiu mais medo, pois sabia
que o Senhor podia venc- los. De
forma apropriada, ela expulsou os
demnios "em nome de Jesus". Ao
retrocederem com relutncia, um
passo de cada vez, ela continuou a
invocar o nome de Jesus at que
foi capaz de faz-los sair em
retirada pela enorme porta chinesa
na entrada da propriedade. Nos
meses seguintes em que ela esteve
l conosco no teve mais nenhum
"desmaio" ou ataque de
inconscincia.
VENCENDO O MEDO DE
DEMNIOS

Quando havia manifestaes


que
no
entendamos,
continuvamos orando e confiando
no Senhor, mas no interferamos
at que tivssemos certeza do que
fazer. Depois das oito semanas de
maravilhosas
manifestaes
do
Esprito Santo, estvamos ainda
mais gratos por termos permitido tal
libertao entre as crianas. Vimos
como o Senhor de maneira
maravilhosa as conduziu e coisas
que no entendamos no incio
provaram fazer parte do plano de
Deus de dar-nos as mais preciosas e
magnficas revelaes.
Enquanto algumas das crianas
tinham um tempo abenoado com o
Esprito Santo, outras dormiam ao
tentar orar. As que estavam debaixo
da uno costumavam ver demnios
junto s que ficavam sonolentas e
no conseguiam orar. Elas viam
demnios entrando por uma
t

porta ou janela aberta. As vezes,


viam demnios se reclinando
preguiosamente sobre a mesa ou

sobre um sof que havia no recinto.


Sob a uno do Esprito Santo, as
crianas, com os olhos fechados, em
nome de Jesus, mandavam os
demnios embora do lugar e
perseguiam- nos at que estivessem
do lado de fora da porta ou da
janela.
Elas geralmente acompanhavam a
sada dos demnios, abrindo uma
das portas, a da frente ou a dos
fundos,
e
expulsando-os
da
propriedade. Quando os demnios
apareciam, eles costumavam ser
vistos por diversas pessoas ao
mesmo tempo.
Algumas das crianas j haviam
visto demnios antes. Descobrimos
que, apesar de todo o nosso ensino
sobre o Senhor, elas ainda tinham
muito medo de demnios, evitando
entrar sozinhas no quarto noite e
cobrindo a
cabea quando iam dormir. Atravs
dessas revelaes, no entanto, as
crianas descobriram que os maiores
e mais ferozes demnios no

podiam nem mesmo com a menor


das crianas cobertas com o sangue
de Jesus. Ento, Dela primeira vez,
tivemos a felicidade de ver que
muitas das crianas chinesas haviam
perdido o medo que tinham de
demnios, no tinham mais medo
do escuro e nem de dormir com a
cabea descoberta. Conforme
descrito pelas crianas, os demnios
vistos se pareciam com os dolos
demonacos dos templos chineses.
De acordo com a Bblia, e com os
chineses, toda idolatria adorao
de demnios. Construir dolos que
representavam demnios era uma
tentativa de reproduzir a aparncia
dos demnios visualizados.
As crianas viam demnios "do
tamanho de uma porta", com queixo
pontudo e a cabea cheia de
verrugas. Havia outros de aparncias
diferentes tambm, com a metade
do tamanho. Havia outros bem
menores, com cerca de 60cm, e
alguns que mediam apenas poucos
centmetros e que acompanhavam os
demnios maiores.

Os demnios maiores, com olhos


arregalados e aparncia assustadora
eram os mais temidos por terem o
poder de amarrar os cativos e levlos ao inferno. As hostes de
potestades do ar e seus dominadores
das trevas, em cooperao com os
demnios sobre a Terra, foram
vistos por vrias testemunhas do
Lar Adulo, conforme descrito a
seguir:

O governo das hostes do mal fica nas regies celestiais

UV

vibUEb /1LEM DO

.H tronos dos quais anjos do


diabo exercem seu governo
satnico sobre a Terra. H
diversos tipos de dominadores das
trevas. Alguns so maiores que
outros; h diferentes tipos de
vestimentas, coroas, expresses
faciais, disposies e autoridade.
Em comum, todos possuem uma
aparncia diablica e agem
conforme se espera das hostes de
Satans.
Esses dominadores do mal esto
em constante atrito entre si, cada
um ressentindo-se da autoridade
dos mais elevados em poder, com
cimes e cobiando os tronos de
maior patente. Os que esto em
posies mais elevadas tentam
manter o cargo, no pelo
consentimento
das
ordens
inferiores, mas somente por causa
de seu poder e malignidade
superiores.
Os
grupinhos
e
indivduos esto A em constante
conflito e contenda.

Todos
tm
coroas
que
representam as diversas ordens e
patentes. Todos desejam estar nas
posies elevadas e supervisionar
a obra do mal sobre a Terra, em
vez de descerem ao mundo para
realizarem tarefas delegadas s
foras demonacas de baixo nvel.
UV

vibUEb /1LEM DO

Os que esto nas posies mais


elevadas assentam-se em tronos
nas regies celestiais, governando
sobre inmeras hostes de espritos
malignos, os quais so A enviados
Terra para seduzir seus
habitantes, resistir s ^ foras da
justia, fortalecer os lugares
vulnerveis nas foras demonacas
da Terra e, tambm, para amarrar
e arrastar para o inferno a alma
de homens impiedosos quando
estes morrem.

Apesar
de
esses
demnios
perversos serem capazes de voar
at os portes da Nova Jerusalm
no alto Cu, descer Terra e voar
pelos ares, o centro em que se
renem aos milhares na regio
dos tronos de autoridade nasregies
celestiais. L, hostes malignas de
espritos perversos de todos os
tamanhos voam de um lado para
outro
ou
se
movem
deliberadamente.
Uma
aurola
envolve os anjos malignos das
patentes mais elevadas.
Todos
so
similares
em
alguns
aspectos:posssuem
asas, coroas e
pertencem
s
regies celestiais.
Os mensageiros
delegados vo
Terra
somente
por
tempo
limitado. Assim
que
cumprem
suas
misses

malignas, voltam
para as regies
celestiais.
As hostes de espritos malignos
sobre a Terra so muito diferentes
das que voam pelas regies
celestiais. Os que ficam na Terra
no possuem asas; podem andar e
correr com rapidez, podendo
mover-se livremente e, ao que
parece, nunca deixam a Terra.
Tambm variam de tamanho - de
poucos centmetros a trs metros
ou mais - possuem vestes de cores
berrantes com muitas listras e
capuzes ornamentados. Alguns, no
entanto, usam vestes sujas ou
farrapos.
Alguns desses demnios na Terra
possuem pouco poder e so de
ordens praticamente inofensivas.
Outros, no entanto, so de grande
estatura, de aparncia assustadora e
possuem muito poder. Os que
esto sobre a Terra resistem obra
dos justos e ao trabalho dos anjos
no meio deles. Em um desses
conflitos com um anjo, os

demnios terrenos de maior


patente,
auxiliados
pelos
de
posies
inferiores,
uniram-se
contra o mensageiro de Deus,
tentando acert-lo com clavas,
espadas e outras armas. Por f e
louvor ao Senhor, o anjo resistiu
ao ataque a ponto de nada atingi-lo
e nenhum mal poder toc-lo. Os
demnios
de
poder
inferior,
permanecendo um tanto distantes e
observando o conflito, ao verem
que
seus
companheiros
no
estavam tendo xito no ataque,
pediram s foras do mal nas
regies
celestiais
para
que
mandassem como reforo mais
anjos do diabo. Em resposta, uma
diviso de dez deles foi enviada e,
ao aproximar-se, foi recebida com
palmas e brados pelos demnios.
Quando os demnios enviados
chegaram ao local do conflito, os
menos poderosos, permanecendo
distncia, ficaram quietos em
respeito presena da delegao
satnica que acabara de chegar e
que agora entrara em conflito com
o anjo. A essas foras, o anjo
tambm resistiu com louvores e f
at que, de repente, a glria de
Deus desceu e derrotou por
completo todas as hostes malignas.

VISES DA HORA DA
MORTE O mesmo garoto que teve
a viso do cristo morrendo
tambm teve uma viso do que
acontece na morte de um
descrente. Ele viu um homem
vagando entre um lugar e outro da
Terra, at que um dos anjos do
diabo
veio
com
correntes,
aprisionou-o e conduziu-o fora
ao inferno.
Outro garoto teve uma viso da
morte de um professor cristo que
havia conhecido o Senhor, mas
no se arrependera de verdade.
Esse caso foi ainda pior. Quando o
homem morreu, os demnios
aguardavam em seu leito de morte
com um prazer diablico pela
liberao da alma do homem que
se autodenominava cristo, mas
que no passava de um hipcrita.
Os demnios comearam a amarrlo antes mesmo que ele houvesse
se desligado por completo do
corpo, e terminaram de faz-lo no
minuto em que o homem dera o
seu ltimo suspiro. O homem
hipcrita no teve sequer um
momento de liberdade para vagar

pela Terra. Sendo objeto de


zombaria nas mos dos demnios
algozes, em total terror, o homem
foi de uma vez tragado e arrastado
para o inferno.
Todo
homem
mpio se torna um
tipo especial de
esporte nas mos
de demnios que,
ao prend-lo em
correntes,
o
arrastam
pela
Terra, o levantam
pelos ps somente
para solt-lo e vlo cair no cho, e
ento o arrastam
de um lado para o
outro como um
cachorro
morto.
Depois que seus
captores
se
cansam
da
brincadeira,
o
homem levado
por uma estrada
escura em direo
s profundezas do
inferno.

OLADRO
Neste momento, gostaria de relatar
sobre um dos nossos garotos que
havia sido dispensado de ser
menino de recado por um oficial
das foras armadas e ficou vivendo
nas ruas de esmolas e pequenos
furtos. Depois de v-lo mendigar
nas ruas por vrios dias, ns o
levamos para o Lar Adulo. Ele
prometeu que se endireitaria,
passou a demonstrar decncia,
ouviu o evangelho por um tempo
considervel
e
professou
arrependimento.

Diferentes itens comearam a desaparecer de dentro do Lar Adulo, mas


ningum conseguiu identificar o ladro at que o tal garoto foi pego fugindo para
vender alguns objetos roubados. Tivemos de mand-lo embora do Lar

.Depois de viver vrios meses


como pedinte, tempo durante o
qual o garoto repetidamente
prometeu que se endireitaria se
permitssemos que voltasse, ns
lhe demos uma segunda chance.
O Senhor tambm havia lhe dado
outra chance, pois ocorriam
manifestaes visveis do Esprito
Santo e revelaes sobrenaturais o
suficiente para purificar, at
mesmo, a vida do pecador mais
insubordinado. O prprio garoto
experimentou a uno do Esprito
Santo, quando Senhor tratou com
ele diretamente acerca de seus
pecados e mostrou-lhe o melhor
caminho.
VISES ALM DO

Apesar de tudo isso, o menino


fugiu e juntou-se a uma gangue
de rua de pivetes que viviam de
esmolas e furtos. Alguns meses
depois, ele caiu e quebrou o
brao, e por fim uma infeco
se estabeleceu. Ele estava perto de
morrer quando um funcionrio de
um hospital o recolheu. No
hospital, ele era to desobediente
que acabou sendo mandado
embora e foi deixado sozinho para
morrer nas ruas. Vindo a ns com

VISES ALM DO de
promessas
arrependimento,
tivemos compaixo dele e o
aceitamos mais uma vez.

Com o passar dos dias, ele apenas


se tornou cada vez pior. Na
vspera da sua morte, fui acordado
por gritos estranhos que pareciam
uivos de algum animal selvagem.
No dia seguinte, quando o garoto
morreu, eu estava fora de casa. Ao
deitar-se agonizando na cama,
demnios tenebrosos e ansiosos
vieram esper-lo. Quando a alma
deixou o corpo do garoto, ao ver
seus algozes, ele se desesperou e
gritou completamente tomado de
terror com tudo o que pde: "Sr.
Baker, socorro! Socorro! Socorro!
Oh, Sr. Baker, venha depressa! Sr.
Baker, Sr. Baker! Socorro, eles
esto me prendendo com correntes!
Vieram para me buscar. Socorro,
socorro, Sr. Baker, socorro! Oh,oh,
socorro!
Socorro!
Esto
me
prendendo com correntes. Socorro!
Socorro! Oh, oh, oh, socorro! Oh
socor...".
AS
REALIDADES
DO
INFERNO Diversas vezes, as
crianas tiveram vises do inferno
e do lago de fogo. Quando algum
estava pela primeira vez sob a

uno do Esprito, costumava ter


uma viso do inferno. De maneira
geral, ele era preso com correntes
por demnios e conduzido pela
regio
das
trevas.
Algumas
crianas puderam ouvir demnios
por todos os lados naquele lugar.
Se fossem muito longe, podiam ver
uma luz turva distncia, o que
provou ser reflexos do lago de
fogo. Algumas crianas eram
arrastadas at to perto que podiam
ver o lago de fogo bem frente.
Todo o tempo elas clamavam pelo
sangue de Cristo, declarando que
no obedeceriam e no se
sujeitariam escravido imposta
pelos captores. Elas criam que
Jesus as salvaria. Elas nos
relatavam que nesse clmax, quase
chegando ao lago de fogo, o
Senhor intervinha com Seu sangue
salvador.
A Bblia retrata o inferno como
um lugar de escurido e trevas, e
ensina que parte dos anjos do
diabo est agora retida em
correntes tenebrosas aguardando o
julgamento.

As crianas no viram apenas as


trevas no inferno, mas tambm o
lago de fogo, o qual era sempre
alcanado atravs de uma regio de
trevas tenebrosas. Na viso, elas
eram conduzidas margem de um
grande lago de fogo derretido,
como lava, em um abismo semiescuro do qual emergiam nuvens
de fumaa. Quando a fumaa
impregnava o ambiente, o fogo no
lago se tomava menos distinto.
Quando a fumaa se dispersava um
pouco, o lago de fogo, com
chamas vermelhas e verdes, e os
que eram lanado l dentro podiam
ser vistos distintamente.
Enquanto as crianas espreitavam
esse buraco no inferno, ns as
vamos se segurando bem firme em
algum mvel ou colocando-se de
quatro, encurvando-se com
extremo cuidado para observar as
regies do inferno. Elas olhavam
por um momento e ento
recuavam, com medo de cair.
Ficavam horrorizadas com o que
viam. Ento, com muita cautela,
observavam mais uma vez e
recuavam. s vezes, as crianas
deitavam de barriga para baixo, a
fim de evitar que escorregassem e

cassem ao observar na beira do


lago de fogo.
Os perdidos podiam ser vistos
indo para o inferno. Alguns
caram, outros eram jogados da
margem e alguns estavam presos
por correntes demonacas e eram
lanados no inferno. Um garoto
viu grupos de perversos presos em
feixes,
prontos
para
serem
lanados na fornalha ardente.
Quando o fogo diminuiu e a
fumaa baixou, os ( lamentos dos
que estavam naquela situao
desesperadora podiam ser ouvidos.
Sempre que o fogo aumentava e a
fumaa subia um pouco, havia
gritos e prantos de agonia.
No lago de fogo, havia oceanos
de mos erguidas pedindo ajuda.
Os que estavam l em baixo
imploravam para que os que
estavam l em cima, observandoos, fossem resgat-los. Ns que
observvamos as crianas durante
as vises, podamos ouvi-las
conversando com essas pessoas
como possvel ouvir claramente

algum conversando ao telefone e


escutar somente um lado da
conversa.
Podamos
ouvir
claramente dilogos como este:
No posso ajudar voc.
No, no posso fazer nada por

voc.
Mas quando voc estava vivo, no
quis obedecer ao evangelho.
No, agora tarde demais. Antes
de voc vir para c, eu preguei
para voc, mas voc zombou de
mim e desprezou Jesus. Agora
sabe que eu estava lhe dizendo a
verdade.
No, no posso fazer nada. E o
julgamento de Deus.
Se voc tivesse obedecido, estaria
agora desfrutando do Cu conosco.
Depois dessa conversa, por pura
misericrdia, as crianas foram

conduzidas a desfrutar da presena


de Jesus no Cu ou da glria das
ruas de ouro do paraso de Deus.
Vemos na Bblia que Lzaro
podia ver o homem rico no inferno
sendo atormentado pelas chamas, e
que o rico podia falar com Lzaro,
mas no podia atravessar o
abismo. Quando Cristo reinar
como Rei dos reis sobre a Terra,
as naes de remidos podero
olhar os perdidos.
Um garoto viu sua av no
inferno, a quem ele havia tentado
ganhar para Cristo. Ela havia sido
uma feiticeira e homicida que se
opunha ao evangelho que era
pregado na vila em que morava.
Ela impediu muitos de receberem
a luz. Outras crianas tambm
tiveram vises de parentes no
inferno.
No houve nenhuma viso de
quem quer que fosse ao Cu ou
cujo nome estivesse na entrada das
manses que ficavam na rua de

ouro que no cresse em Jesus.


Todos os que se encontravam no
inferno eram descrentes. Certa
noite, o Senhor trouxe uma
profecia maravilhosa por meio de
um garotinho.
Dentre muitas outras coisas, ele
disse:
No haver ningum no Cu alm
dos que crem no evangelho.
Depois de o Senhor ter levado as
crianas pelas mais fantsticas e
sistemticas lies no Esprito
Santo, praticamente todas por fim
chegaram a uma estrada na qual
havia uma bifurcao. Nessa viso,
repetida a ponto de jamais poder
ser esquecida, a pessoa parecia
estar em uma bifurcao que
levava a dois grandes caminhos.
Um deles era o estreito caminho
da vida, que leva ao Cu e
glria. O outro era um caminho
largo em direo ao inferno e
destruio.

Multides de pessoas apressadas


e ocupadas atoladas com
coisas a fazer, com grandes cargas
de pecado e correndo para cuidar
das preocupaes da vida
passavam em filas imensurveis e
incontveis. A criana pregava
nessa bifurcao. Mais uma vez,
pudemos ouvir o lado dela na
conversa:
Oi, amigo! Espere um minuto.
Preciso falar com voc. No v
pelo caminho largo, ele conduz ao
inferno e runa. J estive l e vi
o inferno com meus prprios olhos.
Pare aqui mesmo nesse cruzamento
e deixe que Jesus remova seus
pecados. A partir da cruz de
Cristo, voc pode mudar para
aquele outro caminho, que conduz
ao Cu e vida e alegria
eternas.
Oh! Aquele no quis acreditar.
Preferiu continuar no caminho
largo! Que pena! Vou abordar
outra pessoa e ver se esta cr.

Ei, voc! Espere um minuto! No


siga a multido! No sabem para
onde esto indo! Esse caminho
leva destruio; vai em direo
ao lago de fogo. Por favor, no v
por a! Vim at aqui para impedir
o mximo de vocs que puder e
trazer-lhes esse alerta. Mude de
caminho agora mesmo, permita que
Jesus remova seus pecados e venha
conosco pelo caminho que conduz
ao Cu, onde Deus est. Oh, ele
tambm no quis!
Ali vem outro. Espere um instante!
Abandone a multido. No percebe
que um caminho sem volta? Para
onde eles vo, no h como voltar.
E o caminho largo que leva ao
inferno. Pare aqui pelo poder da
cruz, creia no evangelho da
salvao atravs do sangue de
Jesus e voc ser salvo. No h
nenhum outro caminho frente.
Aquele ali o nico que conduz
ao Cu. Volte agora mesmo ou
ficar perdido para sempre tambm.
Oh, que pena! No acreditou em
mim. L vai ele com os outros.
Em um determinado momento, o
jovem pregador decidiu, como
ningum acreditava nele, seguir a

multido voluntariosa e ver o que


aconteceria.
Quando chegou com a multido
s margens do lago de fogo no
inferno, ns o ouvimos dizer:
Vejam aquela multido caindo
no inferno! Ningum
consegue escapar! E para l que
iro todos voc!
s

Aproximando-se lentamente da
beira do abismo e inclinando-se
para olhar o lago com sua
multido de sofredores, o pregador
disse:
Agora, no posso mais ajudlos. Eu lhes falei sobre isso l na
bifurcao, mas no me deram
ouvidos. E ainda
continuariam sem
crer, mesmo se
eu os tirasse da.

No, no h nada
que eu possa
fazer agora. Se
tivessem ouvido
quando eu lhes
adverti, o Senhor
os teria i salvado.
Mas preferiram
vir
e caram a dentro porque no
deram ouvidos. No, no posso.
Irei voltar bifurcao e ver se
algum me ouvir. Tentarei
impedir que alguns venham para
c a todo custo.
Por vezes, ele acabava tendo
xito em persuadir algum a ouvir.
Ento dizia:
Agora, v at os ps da
cruz de Jesus e faa a' seguinte
orao: "Jesus, sou um pecador.
Eu estava a caminho do inferno.
Eu mereo o inferno. Essa

bagagem enorme que carrego s


de pecado. Perdoe meus pecados e
ensine-me a viver somente para
Tua glria. Amm".
Havia muita alegria quando um
pecador era salvo e comeava a
trilhar
o
caminho
estreito,
enquanto o pregador ia tentar
resgatar outro viajante preso no
engano.
Essas vises, com algumas
variaes, ocorriam diversas vezes,
deixando claro que a salvao
somente!
ocorria
por
arrependimento e f no sangue de
Cristo, por meio da pregao do
evangelho. Muitos eram chamados,
poucos eram salvos. O caminho
que leva destruio largo e
multides passam por ele; mas o
caminho da vida estreito e
poucos so os que o encontram.
Tambm ficava igualmente claro
que o cristo deve cumprir seu
papel na bifurcao e persuadir e
alertar as pessoas com o mximo
de esforo.

J relatamos como os meninos,


inclusive os menores,
saiam naquela poca e pregavam
nas ruas com a uno do Esprito
Santo, s vezes sob uma inspirao
direta que nunca testemunhamos
antes. Encerrarei este captulo com
a histria do universitrio que
chegou a uma bifurcao.
Do outro lado da rua, de frente
para o nosso porto, morava um
universitrio que iria graduar-se
naquele ano. Eu conversava com
ele, convidando-o para vir e
discutir assuntos da Bblia e do
cristianismo de maneira amigvel.
Ele veio alguns dias e tinha certeza
de que ele havia sido convencido
da verdade que eu lhe pregara. As
dvidas que ele levantava pareciam
ser
respondidas
de
maneira
satisfatria para ele.
Por meio dele, tive a chance de
falar com outros universitrios

durante as frias letivas (foi na


mesma poca em que estvamos
experimentando
o
poderoso
derramar do Esprito Santo no Lar
Adulo). Os estudantes eram
receptivos e senti que meu amigo
universitrio via claramente a
verdade do evangelho. Mas, apesar
de ser muito educado, ele no
estava inclinado a aceitar essa
verdade e no parecia gostar da
forma amigvel como os outros
estudantes
respondiam
s
discusses bblicas.
Certa manh, quando uma das
nossas garotas estava do lado de
fora do porto da frente, ocorreu
de o estudante universitrio sair
tambm. A garota comeou a
dizer-lhe que ele precisava tornarse cristo, de maneira simples,
insistindo que ele cresse em Jesus
para salv-lo de seus pecados,
torn-lo um bom homem, salv-lo
do inferno e conduzi-lo ao Cu.
O que eu ganho me
tornando um cristo? - ele disse
No preciso ser salvo.

Voc pode de uma hora para


outra morrer em pecado- a garota
respondeu - e assim ir para o
inferno.
Quem voc pensa que ? zombou o estudante. Voc no
passa de uma menina ignorante,
uma mendiga intil. O que pensa
que est tentando fazer? Est
tentando ensinar-me algo quando
voc nem mesmo digna de
conversar
comigo!
Sou
um
estudante
universitrio.
Sou
inteligente. Li muitos livros e
estive por anos em Pequim. Posso
falar e ler em ingls tanto quanto
em chins.
Ento ele cuspiu na cara dela e
disse-lhe para cuidar da prpria
vida.
Duas semanas
depois, ouvi os
sons de uma
procisso
de
funeral na rua da
frente.
Fiauei

surpreso ao saber
aue
estavam
carregando
o
universitrio para
ser enterrado. Eu
o havia visto na
rua h apenas
alguns dias. Um
dos garotos disse
que
quando
havamos sado
para
pregar
alguns dias antes,
ele ofereceu um
folheto ao rapaz,
que no quis
aceitar.
Eu nada sabia sobre essa
conversa com uma de nossas .
meninas. Cerca de um ms depois,
ela estava fortemente sob o poder
do Esprito Santo. Depois de
receber as vises do Cu e das
glrias dos remidos, ela parou e
inclinou-se para ver o inferno. Eis
o que a ouvi dizer:

Ah! Estou vendo o inferno.


No, no posso. No tenho como
ajudar voc agora. A sua situao
realmente trgica. Voc agora se
parece
pior
do
que
um
maltrapilho, todo sujo, imundo e
sofrendo no lago de fogo. Na
verdade, voc est pior do que
qualquer mendigo que j vi.
Pensei que voc havia me dito
que era inteligente e que tinhauma
excelente educao. Onde est sua
educao agora? Bem, no posso
ajud-lo mesmo se voc me
pedisse desculpas. Pode at ser,
mas eu no tenho poder para isso.
No, somente Jesus poderia salvar
voc, mas quando eu lhe falei
sobre Ele, voc zombou dEle e
me xingou. Veja s o que os
mendigos que creram em Jesus
receberam no Cu: tudo alegria,
felicidade e amor na cidade de
ruas de ouro onde fica o
maravilhoso Paraso de Deus.
Ento a garota parecia percorrer
o lago de fogo sobre uma ponte
estreita. Ns a vimos andando
como se estivesse sobre uma
corda fina, colocando um p na
frente
do
outro
enquanto
sustentava os braos estendidos

para manter o equilbrio. Com


uma expresso de alvio, ela disse:
Meu Deus! Isso mesmo
perigoso! Mas o Senhor me
ajudar! Passarei para o outro
lado.
Ento ela deu mais um passo e
quase perdeu o equilbrio. Mas
louvou o Senhor por no ter cado
e continuou seu trajeto. Dessa
forma, ela atravessou o quarto e
parecia estar a salvo no Cu,
tendo passado o perigo de cair no
lago de fogo.
Independente do efeito que o
relato dessas vises possa ter
sobre outros, essas coisas nos
ensinaram, no Lar Adulo, a crer
mais firmemente do que nunca na
realidade do cu e no Reino de
Deus, e na realidade do inferno e
no reino do diabo. Mais certos do
que nunca podemos declarar que
o caminho da vida conduz aos
perigos do lago de fogo e que o
caminho pelo qual os vencedores

devem percorrer como andar


sobre uma corda em que devemos
dar um passo de cada vez com
temor e tremor. Somente o Senhor
Jesus pode sustentar-nos em
equilbrio para que no tombemos
para a direita ou evitar que
caiamos para a esquerda. Estamos
convencidos de que Deus quer
que estejamos firmados na cruz
nas bifurcaes da vida indicando
aos pecadores o caminho estreito
e pouco percorrido que comea na
cruz e conduz ao Cu e vida
que o Senhor preparou para os
que O amam. Como algum pode
ser salvo sem a salvao da cruz?
Como pode escapar algum que
negligenciou essa salvao?
Porque, se a palavra falada pelos anjos
permaneceu firme, e toda a transgresso
e desobedincia recebeu a justa
retribuio, como escaparemos ns, se
no atentarmos para uma to grande
salvao?

(Hebreus 2:2-3)Captulo 8

Vises do Fim dos


Tempos e do Retorno de
Cristo

Durante esse poderoso derramar do


Esprito Santo, por vises e
profecias, ramos repetidamente
advertidos de que o fim desta era e
o retorno do nosso Senhor esto
prximos. O Esprito Santo tomava
o grande clmax da consumao da
era atual to vivido e real que no
restava menor dvida de que o
Senhor Deus estava trazendo
mensagens finais e de suma
importncia a Seu povo.
As Escrituras ensinam que a
presente era findar na maior
tribulao que o mundo j viu e
que
imediatamente
aps
a
tribulao o Senhor retornar para
destruir os mpios e recompensar
os justos (Mateus 24:29-30). As
Escrituras tambm ensinam que
esta era alcanar seu clmax na
colheita, quando o joio tiver
tomado conta da plantao e o
trigo tiver renovado seus ramos e
suas folhas comearem a brotar.
Quando o joio e o trigo estiverem
maduros, os anjos viro com o
Senhor para unir-se colheita e
separar o joio do trigo (ver Marcos
4:26-32). Em outras palavras,
quando o reino do diabo estiver no

seu pior momento e o Reino de


Deus na Terra em seu melhor
momento, em sua forma mais pura
o mal e o bem em plenitude
ento vir a colheita. A Bblia
tambm ensina que o mal
alcanar seu clmax na encarnao
do diabo no controle de um mundo
atormentado e enganado por
demnios e que o governador
mundial, possudo pelo diabo, uma
espcie de super-homem, ser
destrudo pelo Senhor na Sua
vinda.
Pode
ser
que
haja
questionamentos teolgicos em
alguns pontos, mas sem discutir
minuciosamente
tais
assuntos,
relatarei,
da
melhor
forma
possvel, as vises e revelaes
recebidas pelas crianas do Lar
Adulo, que pouco ou nada sabiam
de escatologia.
VISES DO FIM DOS
TEMPOS
Constantemente
as
crianas falavam em profecia sobre
um tempo de fome, peste, guerra e
desolao que est por vir e no
qual o povo de Deus ser

perseguido,
os
quais
Ele
especialmente
capacitar
e
proteger nos momentos de crise.
Um garoto teve uma viso de
um cristo tentando comprar um
saco de arroz. Uma multido to
grande cercava o mercado a ponto
de o cristo no ter a menor
chance de fazer compra sem
empurrar as pessoas. Cada homem
s podia comprar
uma nica
1
poro de arroz.
Em outra viso, um garoto sem
qualquer instruo foi transportado
para outras terras e viu as pessoas
se preparando para a guerra,
construindo bombas e armas de
destruio.
A vinda do diabo e sua
encarnao no anticristo foram
profetizadas vrias vezes, assim
como reveladas em
1

De acordo com alguns ensinos bblicos, a segunda vinda de Jesus ser

realizada em duas fases, o "arrebatamento" da Igreja (I Tessalonicenses 4:15-17),


seguido pela grande tribulao que terminar quando Jesus retornar Terra para
estabelecer Seu Reino (ver Apocalipse 19:11-16). Apesar disso, nossas crianas
tiveram vises de cristos sendo perseguidos durante a tribulao, o que poderia
tratar-se de pessoas que se converteram aps o arrebatamento (ver Apocalipse
7:9-14)

.vises.
As crianas viram um drago, o
diabo com sete cabeas. Um
garoto viu anjos lutando contra
ele e sete dos seus anjos. O
diabo e seus anjos foram
derrotados e arremessados do Cu
para a Terra (ver Apocalipse 12).
Os meninos viram o superhomem pelo qual o mundo
espera; o grande objeto de
adorao que o budismo, a
teosofia, o islamismo e outras
religies aguardam. Nele, eles
viram o diabo encarnado como
um homem forte e bonito.
Eles tambm tiveram vises da
imagem desse anticristo que
emergir, segundo a profecia,
como objeto de adorao, a
imagem que poder falar e
enganar o mundo (ver II
Tessalonicenses 2:4). Pergunteilhes como sabiam que esse
homem bonito e de poder era o
anticristo. Eles disseram que uma

hoste de demnios o seguia para


todo lugar, obedecendo a todos os
seus comandos, avanando com
apenas uma palavra e recuando
conforme ordenava.
O anticristo tambm era visto
sobre algo que parecia uma besta
com sete cabeas (ver Apocalipse
13:1). Novamente, perguntei como
eles sabiam que era o anticristo e
as crianas disseram que os anjos
lhes informaram. J expliquei que,
assim como com Joo, essas
vises foram dadas por anjos
quando as crianas estavam "no
Esprito" e que, da mesma forma
que ele, elas dialogavam com os
anjos e os mensageiros celestiais
lhes diziam o ministrio de
muitas coisas que elas no
podiam entender sozinhas.
Durante o reino desse superhomem, cujo poder
desafiava a Deus, os santos do
Senhor permaneciam firmes e
davam testemunhos fiis apesar de
toda dificuldade e dio que
enfrentavam. As crianas viram as
duas testemunhas em Jerusalm
(ver Apocalipse 11:3-13) e os

santos,
assim
como
ambos
capacitados
com
poder
sobrenatural para lutar e resistir ao
poder das trevas nesses tempos
terrveis, como nunca vistos sobre
a Terra tempos em que o
diabo e todos os seus anjos e
demnios sero liberados sobre a
Terra, com grande fria, sabendo
que seu tempo curto.

Durante esse perodo, quando ningum a no ser o santo cheio do Esprito


poder permanecer firme contra tamanho poder satnico e manifestaes
sobrenaturais, as crianas viram os santos cheios com o grande poder
sobrenatural do seu Deus, o Esprito do Senhor, que maior "

do que

aquele que est no mundo". Os meninos

tiveram vises do evangelho sendo pregado em meio grande perseguio. Eles


recebiam tanto poder que por uma palavra de sua boca os inimigos eram
atingidos por calamidades ou morriam. Esse poder parecia ser atribudo a algo
interior e emanava da boca deles. Com ele, eles repreendiam e destruam o
inimigo, exercendo o poder que o Senhor havia prometido a Seus discpulos;
poder para fazer as obras que Ele fez e outras maiores ainda (ver Joo 14:12).

Em algumas vises, depois de


testemunhar em uma cidade que os
havia rejeitado e j a certa
distncia, fogo desceu do cu e
destruiu o lugar de iniqidade,
assim como Sodoma e Gomorra
foram varridas do mapa. Quando a
perseguio se intensificava, s
vezes eles eram arrebatados em
corpo pelo Esprito Santo, como
foram Filipe e o profeta Elias (II
Reis 2:16). Elas foram levadas pelo
Esprito Santo a um lugar seguro.
Em perodos de fome e necessidade,
a comida era milagrosamente
fornecida man, frutas e outros
alimentos. Os anjos ministravam a
eles. Fora e coragem eram dadas
para testemunhar sem medo.
Os
cristos
tinham poder de
falar em lnguas
estrangeiras ou de
tribos
pags.
Quando,
em
vises,
os
meninos
e
meninas

VISES ALM DO
pregavam
no
Esprito,
ns
podamos
ver
como isso era
mesmo verdade,
pois

enquanto um pregava s pessoas em


lngua desconhecidas, outro fazia a
interpretao (ver I Corntios
14:28). Ambos falavam em outras
lnguas. Um falava algumas frases e
o outro interpretava.
Joo viu um anjo voando nos cus
com o evangelho etemo a ser
pregado a todas as tribos e lnguas,
assim como antes da queda da
Grande Babilnia (ver Apocalipse
14:6- 7). Ele tambm viu uma
enorme multido que ningum podia
contar, pessoas de todas as tribos e
lnguas, que haviam lavado suas
vestes no sangue do Cordeiro e
passado pela grande Tribulao.
Assim como as Escrituras haviam
profetizado, e as crianas
confirmado em vises, o evangelho
ser pregado sob ministrao
angelical no poder miraculoso do
Esprito Santo de maneira
sobrenatural, ultrapassando o da
Igreja Primitiva nos dias da sua

perseguio. No poderia ser o


derramar do Esprito Santo na
colheita, a chuva serdia, muito
mais do que o derramar do Esprito
Santo na semeadura, a chuva
tempor, o derramar no dia de
Pentecostes?
Naqueles dias da mais perfeita e
sobrenatural Igreja que o mundo
jamais viu, e em meio maior
perseguio pela maior concentrao
de poder satnico e demonaco e as
foras dos homens controlados pelo
diabo como nunca visto antes sobre
a Terra, as crianas do Lar Adulo
viram o anticristo, o super-homem
lder mundial, preparando suas
foras para a ltima guerra mundial
dos tempos.
Elas tambm viram a guerra no
mundo espiritual, no qual o homem
sobre um cavalo branco conduzia
seu exrcito de vestes alvas. Elas
tambm
viram
um
cavaleiro
montado sobre um cavalo vermelho,
vestido de cores escuras e seguido
por uma hoste de demnios de
preto (ver Apocalipse 6).

Algumas vises da guerra na


Terra tambm foram vistas. As
crianas viram navios de guerra
sendo destrudos por bombas
lanadas de avies e sepultados
pelas guas e nunca mais vistos.
Exrcitos eram vistos por toda a
Terra, engajados em enormes e
ferrenhas
lutas.
As
crianas
assistiram a batalhas terrveis. Gs
venenoso e armas de guerra fatais
destruam suas vtimas aos milhares.
No incio, os mortos eram
enterrados, depois, eram tantos que
apenas
eram
empilhados
ou
simplesmente deixados para adubar
o solo, como predisse o profeta (ver
Jeremias 25:31-33).
O RETORNO DE CRISTO
Em meio a todo esse caos, tudo foi
interrompido pelo sbito retorno de
Cristo. O sol escureceu e a lua
ficou vermelha como sangue. As
estrelas caam em cascatas. Os cus
tremeram e tudo parecia enrolar-se
como um pergaminho. Houve um
grande terremoto que rasgou a
VISES ALM DO

Terra, em que grandes fendas eram


abertas e as pessoas engolidas vivas.

Construes
vieram
abaixo,
desmoronando feito casinhas de
brinquedo, matando e enterrando
quem estava dentro delas.
Enquanto tudo isso ocorria no Cu
e na Terra, o Senhor surgiu dentre
as nuvens. Jovens e velhos, ricos e
pobres foram tomados por um medo
mortal, fugindo desesperados em
todas as direes em uma confuso
louca. Homens saam das lojas com
as mos abanando, sem importar-se
com os objetos de valor que h
poucos instantes lhes eram to
preciosos. Famlias fugiam de suas
casas sem sequer olhar de relance os
luxos pelos quais nutriam grande
paixo.
Em
um
determinado
momento, todos os homens passaram
a ter o mesmo propsito, o mesmo
desejo, a buscar a mesma coisa
fugir da frente do Juiz que
retomava. Tudo o que queriam era
encontrar um lugar para esconder-se
do visvel Rei dos reis. Os que no
morreram com o desmoronamento
das casas ou que no caram na
fenda que se abriu na terra, fugiram
para as montanhas em busca de
segurana. Outros pularam dentro de
rios e morreram, enquanto alguns

VISES ALM suas


DO
usaram
mesmos.

armas

contra

si

Tudo o que se ouvia eram lamentos e gritos. Era tudo tumulto e terror. Faziam
qualquer coisa para fugir da ira do Cordeiro, pois o grande dia da Sua ira havia
chegado. Depois disso, houve vises do grande banquete de Deus, no qual as feras
do campo e os pssaros podiam comer os mortos que no foram enterrados e
ficaram sobre

VISES ALM DO

aface da terra arruinada. Ces e


animais selvagens eram vistos se
alimentado de cadveres de homens.
Pssaros que se alimentam de
carnia reuniam-se para o banquete
preparado por Deus.
Enquanto
os
garotos
testemunhavam
esse
grande
banquete, podamos ouvir seus
comentrios e ver seus movimentos
enquanto a cena era descrita e
interpretada diante de ns. Um
deles dizia:
I. Olhem a guia comendo o
homem rico. Vejam como ela
arranca as roupas caras do corpo
dele. Olhem! Ela arrancou um
pedao da sua carne e saiu voando.
II. Oh, vejam ali! Um falco e
um corvo esto comendo o corpo
daquele homem. O falco o mais
audacioso. Ele arranca os pedaos
que quer e devora-os sem olhar
para mais nada. J o corvo mais

VISES ALM DO
temeroso.
Ele pega um pedacinho e
olha em volta para ver se corre
algum perigo. Est vendo isso?
Olhe todos aqueles pssaros em
volta daquele homem bem vestido,
devorando-o.

Ento os garotos deram as costas


para a cena repulsiva, enquanto
seus comentrios, assim como seus
movimentos, deixavam evidente o
tipo de cenas abominveis que
caracterizaro o banquete final sobre
a Terra. Estaro presentes os ricos e
poderosos, os governadores da
Terra, os industriais, os possuidores
de grandes riquezas, os oficiais de
comando de guerra e os lderes
empresariais e religiosos que
rejeitaram a Cristo. Eles no estaro
l como convidados de honra, mas
como prato principal para os
animais comedores de carnia do
mundo sobre o qual viveram uma
vida de egosmo e luxos.

As crianas do Lar Adulo


testemunharam de primeira mo
as terrveis cenas culminantes da
nossa
civilizao
altamente
materialista. Elas viram o fruto
do vivermundano e a resposta
pergunta do nosso Senhor: "Pois
que aproveita ao homem ganhar
o mundo inteiro, se perder a sua
alma?" (Mateus 16:26). A
Palavra de Deus nos diz que
todas
as
naes
que
se
esquecerem de Deus sero
destinadas ao inferno (ver Salmo
9:17). Essas crianas simples
acreditaram, sem sombra de
dvida, por terem sido mostradas
por Deus e pelos anjos, o que
tambm est escrito na Palavra
do Senhor, que o clmax e a
consumao do mundo atual com
seus sistemas de educao
humanos
e
uma
ampla
organizao e riqueza K) sero
"o grande banquete de Deus", no
qual a carne dos mortos ser
mais do que uma recompensa,
maior do que o esplendor e a
cultura que so agora o orgulho
da vida.

Por fim, as crianas viram o


Senhor e seus anjos prenderem as
mos e os ps do anticristo,
preparando para lan-lo vivo no
inferno (ver Apocalipse 19:20).
Houve tambm vises do diabo
vivo na boca do abismo; no qual
algo similar a uma tampa se
erguia e ele era lanado no
fundo escuro do abismo e o Senhor
o trancava l com uma chave
gigante (ver Apocalipse 20:1-3).
Descrevemos as vises do
retomo de Cristo no que se refere
aos mpios. Houve tambm
vises igualmente claras a
respeito dos santos. Nossas
crianas viram os cus se abrindo
e o Senhor descendo em glria,
acompanhado por Seus anjos. Em
ambos os lados e atrs do Senhor
havia um grande exrcito vestido
de branco. Os que estavam na
frente tocavam lindas trombetas
que anunciavam o Senhor e Seu
exrcito descendo em perfeita
ordem, cada um mantendo sua
posio
e
patente
prpria.
Enquanto o Senhor descia em

direo Terra, houve vises


maravilhosas da ressurreio e do
arrebatamento
dos
santos.
Tmulos
abriam
como
se
explodissem. Os corpos saam
das covas e eram imediatamente
revestidos
do
tabernculo
celestial da vida ressurreta. Em
outros casos, viram os ossos se
juntarem I outra vez como
as crianas l expressaram em
chins: "um osso vinha do leste,
outro do oeste". Os ossos
espalhados, ao serem revestidos
com carne e transformados em
um corpo ressurreto, eram
levados para a presena do
Senhor no ar. Um menino viu
uma procisso de funeral no qual
um cristo estava sendo levado
para ser enterrado quando, ao
soar da trombeta e ao descer o
Senhor, o caixo se abriu, o
morto assentou- se e ento foi
levantado
transformado,
ascendendo pelo ar.
J relatei como nossas crianas
receberam vises dos que haviam
morrido
e
que
agora
se
encontravam no Cu, vestidos de
branco e desfrutando o Paraso; e
de terem tambm visto os santos

com vestes brancas. As Escrituras


ensinam que entre a morte e a
ressurreio, os santos possuem
corpos espirituais e que estaro
com vestes brancas at que chegue
o momento da ressurreio (ver
Apocalipse
6:9-11).
Quando
investiguei o relato de muitas i das
crianas para saber se os santos
que viram no Cu ^ haviam
ressuscitado ou no, elas disseram
que no sabiam at que um anjo
lhes dissera que elas haviam visto
somente a alma dos santos e que os
corpos
ainda
no
haviam
ressuscitado. Fiz diversas perguntas
a respeito dessa questo e, ainda
assim, recebi um testemunho
uniforme: as crianas sempre viam
os santos vestidos de branco; nunca
com asas, diferente dos anjos, os
quais todos tinham
asas; e no havia a menor
dificuldade em diferenciar os santos
dos anjos.
A
FESTA
DE
CASAMENTO
Em resumo, ento, as
crianas viram os santos de branco

agora no Cu, com acesso ao


Paraso e desfrutando comunho
com Cristo e com os anjos. Elas
viram a descida do Senhor com
"todos os santos | todos os
anjos ao soar da ltima
trombeta e viram tambm a
ressurreio e a transformao do
corpo dos santos e sua ascenso
pelo ar.
Elas tambm viram as bodas do
Cordeiro. Grandes mesas estavam
espalhadas no Paraso em meio a
rvores
magnificentes,
flores
maravilhosas com fragrncia muito
agradvel e pssaros gloriosos
entoando louvores, os animais e
vegetais da criao redimidos
uniam-se em um nico louvor,
harmonioso e cheio do Esprito.
Ento, nesse indescritvel Paraso de
Deus, estavam espalhadas mesas
para o grande banquete de
casamento. Os anjos e os santos
glorificados estavam saltitantes por
todos os lados, tocando harpas e
trombetas, cantando e louvando ao
Senhor. As crianas correram at
suas casas adornadas com jias e
juntaram-se msica inspirada pelo
Esprito ao maior de todos os

festivais j vistos, o clmax da


esperana de todos os tempos.
Grandes
grupos
cantavam,
danavam e louvavam ao Rei.
Outros se apressavam na preparao
das mesas e lugares e carregavam
louas de ouro para a refeio.

Havia abundncia de
comida, tudo tendo sabor nico,
muito alm do que podemos
imaginar. Quando se encerraram os
preparativos houve um chamado e
os santos de todas as eras reuniramse ao redor das mesas paracelebrar o
casamento com o Rei. A
consumao de toda a esperana, a
realizao da maior alegria do Cu,
teve seu auge quando as prostitutas,
os mendigos, os pecadores e os
excludos da Terra de todos os lados
assentaram-se juntos a Abrao,
Isaque e Jac mesa do banquete
no Reino de Deus. Quando todos se
levantaram e a expectativa chegou a
seu ponto mais alto, o Filho entrou
e assentou-se mesa, rodeado pelos
que foram comprados por Seu
sangue, Sua noiva de vestes brancas
os remidos de todas as naes,
tribos e lnguas e bebeu com
eles o fruto da videira.
VISES ALM DO

O JUZO FINAL
As

crianas

tambm

tiveram vises do Dia do Juzo.

VISES ALM DO

Elas viram os livros nos quais as

obras dos homens eram registradas


e o Juiz sobre o trono diante de

todos os homens julgados de acordo


com esses livros. Os justos foram

separados em um grande grupo de


um lado, enquanto os que no

tinham os nomes no livro da vida


foram colocados em um grupo no
lado oposto. O primeiro grupo fora
separado para entrar no Reino de
Deus e na vida eterna, enquanto o

outro grupo foi condenado ao fogo

VISES ALM DO

preparado para o diabo e seus

anjos.
Alguns poucos tiveram o
privilgio de receber vises j do
novo Cu e da nova Terra. O novo
Cu estava to cheio da Shekinah, a
glria de Deus, que as crianas no
podiam olhar diretamente para ele.

A Nova Jerusalm, a cidade slida,


que ocupava a posio central, havia
descido sobre a nova Terra, que
agora se assemelhava muito ao
Paraso visto na cidade. Era o novo
Cu e a nova Terra que haviam
passado pelo novo nascimento e que
jamais passaro, a Terra na
qualDeus far novamente Sua
morada com os homens, na qual Ele
ser eternamente chamado de Seu
Deus e todos sero Seus filhos.
Amm.
Captulo 9

Meninos de Rua Chineses


Profetizam
Em cumprimento ao versculo
bblico que diz que "nos ltimos
dias... vossos filhos... profetizaro"
(Atos 2:17), um dos filhos da
China, um menor abandonado com

dez anos, foi usado como porta-voz


do Senhor para trazer- nos uma
mensagem por inspirao direta.
Alguns meses antes, esse garoto,
rejeitado e sujo na verdade,
mais coberto com trapos do que
com roupas veio nossa porta
na companhia de mais outros dois
pedindo para ficar. Depois de ter
tomado banho e colocado roupas
limpas, o garoto parecia ter um
corao sincero, o que provou ser.
Ele recebia em seu corao, de
primeira, todas as histrias bblicas
e sermes que ouvia. Logo aprendeu
a orar e podia ser ouvido orando
fervorosamente em sua cama s
noites. Quando o Esprito Santo veio
sobre ns, esse menino foi um dos
primeiros a receber o batismo no
Esprito, falando em outras lnguas
como no dia de Pentecostes.
No passado, Deus falou atravs de
homens que eram movidos pelo
Esprito Santo, foi assim que Deus
inspirou as Escrituras. Os profetas
costumavam declarar em suas
mensagens "Assim diz o Senhor"
com tanta convico que estavam

prontos para abrir mo de suas


opinies prprias,
assim como da prpria vida. Ainda
hoje, o Deus vivo continua
reinando e falando aos homens por
meio de profecias diretas, conforme
exigem as circunstncias, e quando
a f e outras condies esto de
acordo com Sua vontade divina.
O

MENOR

PREGADORES

Certa

DOS

noite,

poder do Senhor estava presente de


maneira

diferente.

Cu

no

parecia mais distante. Ento, nosso


amiguinho antes um menino de rua

arredio pareceu deixar este mundo


corrompido e ser levado ao Cu.

Conduzido presena do Senhor

Jesus, ele caiu prostrado a Seus


ps

em

humilde

reverncia

adorao. O menino estava l


no
quarto,
rodeado por seus
coleguinhas
que
se sentaram no
cho prximos a
ele ouvindo com
ateno
a
mensagem que era
transmitida atravs
dele pelo Senhor.
Foram
palavras
tocantes
e
profundas
que
jamais
escutei
antes.
Enquanto
o
garoto
gemia
'
e
chorava
profundamente, j como se sentisse
fortes dores, a mensagem era
transmitida em uma frase ou duas
por vez, em uma voz lmpida e
forte. A linguagem era ritmada e
as palavras simples e puras. A
entonao da voz, a escolha da

lngua e o poder penetrante de


cada palavra eram to grandiosos
que ningum poderia duvidar de
que esse pequenino e humilde
Samuel no estivesse falando por
inspirao direta e sobrenatural de
Deus.
Prostrado na viso aos ps do
Senhor, o garotinho disse:
Senhor Jesus, no sou digno
de estar aqui ou de ser salvo. Sou
apenas um menino de rua.
Ento Jesus respondeu ao garoto.
Ele no percebeu no momento, mas
o Senhor de fato falou atravs dele
em primeira pessoa ao dirigir-se a
todos ns ali presentes.
A seguinte mensagem foi dada
entre lgrimas e dores dilacerantes
pelo menino. Eis o "Assim diz o
Senhor" que queremos que seja
plantado em seu corao, como
continua sendo no nosso:

Choro esta noite. Meu corao


est partido. Estou em profunda
tristeza porque os que crem em
Mim so poucos. Planejei e
preparei o Cu para todos,
construindo moradas para todas as
pessoas do mundo. Ergui a Nova
Jerusalm
em
trs
grandes
cidades, uma acima da outra, com
bastante espao para todos os
homens. Mas eles no creram em
mim. Os que crem so bem
poucos. Estou triste, muito triste.
Por no crerem em mim, terei de
destruir a iniqidade da Terra.
Planejei visit-la com trs grandes
calamidades, mas algo to
terrvel que resolvi adiar um
pouco mais.
Se vocs tm amigos, pea a
todos que se arrependam o quanto
antes. Voc tem de persuadir a
todos o mais rpido possvel para
que creiam no evangelho. Mas se
no ouvirem e no aceitarem sua
mensagem, a responsabilidade no
ser sua.

Recebam o batismo do Esprito


Santo. Se vocs esperarem e
crerem, Eu os batizarei. O diabo
os engana fazendo-os pensar que
no recebero o batismo, mas
aguardem e busquem e Eu os
batizarei e darei poder para
expulsarem demnios e curarem
doentes. Os que
receberem o selo do Esprito Santo
devero pregar e testificar, e Eu

serei com vocs para ajudar e


proteg-

los

nos

momentos

de

perigo.
Se vocs pensam que talvez no
iro para o Cu, esse pensamento
procede do diabo. Eu no destruirei
Meus filhos, mas protegerei e
salvarei a todos. Nenhum deles
perecer. Eu vencerei. Orem pelo
Sr. Baker e sua esposa, e Eu lhes
darei poder para expulsar demnios
e curar enfermos. As crianas neste
lar devem ser obedientes. No

briguem. No mintam. Quando


orarem, orem de todo corao. No
permitam que o amor de vocs se
esfrie.
Digam s outras
igrejas que elas
!
tambm devem buscar o Esprito
Santo. TODAS AS IGREJAS
DEVEM
AVANAR
E
PROGREDIR.
O diabo vir Terra em alguns
anos e haver grande tribulao.
Mas no se preocupem, Eu os
protegerei e cuidarei de vocs.
As pessoas de todos os cantos se
reuniro e lutaro em um s lugar,
depois disso eu virei punir a Terra.
No temam, pois os que crerem em
Mim sero arrebatados para o Meu
louvor.
Destruirei dois a cada trs.
Quando Eu vier, tudo obedecer
Minha voz. Casas viro abaixo,
montanhas cairo e rvores sero

destrudas. Haver j total destruio


e no restar pedra sobre pedra. Os
que adoram dolos perecero. Todos
os feiticeiros e mdiuns sero
lanados no inferno. Os que crem
no evangelho sero salvos.
Essa foi a mensagem que o Senhor
deu ao Lar Adulo cremos, a todos
os que ouvirem nosso testemunho
acerca dessa profecia. Essas
palavras vm do nosso Senhor
ressurreto, entregues a ns em
chins, com frases faladas de forma
pausada e distinta. Eu as escrevi
assim que foram dadas e costumava
repeti-las uma vez ou duas para que
no houvesse equvoco por parte de
quem as ouvia. Houve bastante
tempo para registrar sem erro cada
palavra que o Senhor falou atravs
daquele pequeno profeta inspirado
por Ele mesmo. Com a mensagem
concluda, o garoto se levantou e
disse-nos que havia estado aos ps
de Jesus. Ele no sabia que o
Senhor havia falado atravs dele,
muito menos que havia sido em
primeira
pessoa. Ele repetia a profecia
dizendo: "Jesus disse isso,] Jesus
disse aquilo", etc.

ASSIM DIZ O SENHOR


O fato que essa profecia foi
ouvida, escrita e ento repetida
tambm a partir da memria do
pequeno profeta, item por item,
possibilitando
recebermos
as
profecias, como nos dias dos
antigos profetas movidos por Deus,
como os escribas escreviam cada
palavra que saa da boca dos
profetas e como o prprio profeta
registrava sua mensagem, dizendo:
"Assim diz o Senhor".

Antigamente, quando homens religiosos e mundados se afastavam da simples f no


Deus vivo, que falava por homens quando sua incredulidade e iniqidade eram to
grandes que "

naqueles dias; no havia viso

manifesta "

(I Samuel 3:1), Deus encontrou um pequeno Samuel, d

emente pura, e em voz audvel


lhe entregou uma mensagem do
que se cumpriria tempos
depois.
Conseqentemente,
cremos que Deus, que ainda
o mesmo Deus vivo que falou
atravs de outros no passado,
entregou-nos um "Assim diz o
Senhor" por meio do nosso
pequenino Samuel chins; uma
profecia que logo se cumprir,

uma mensagem que, se ouvida,


nos trar alegria eterna, mas
caso
negligenciada
trar
sofrimento eterno.
Captulo 10

Luz Sobre as
Escrituras
Por

meio

desse

derramar

do

Esprito Santo sobre as crianas,


muita luz foi lanada sobre os
ensinos da Palavra de Deus. Um

derramar desse nvel do Esprito,


acompanhado

de

tantas

manifestaes sobrenaturais, em si
mesmo um testemunho de que a
Bblia foi escrita por Deus. Somente
Ele

conhece

futuro.

cumprimento das profecias era, na


mente de Cristo e dos apstolos,
prova suficiente da mo de Deus na
inspirao das Escrituras.

No que registrei acerca desse

derramar do Esprito Santo sobre as


crianas,

dez

profecias

bblicas

foram cumpridas:
Um batismo foi profetizado para os
crentes da presente era (ver Joel
2:28- 29).
Acompanhado por falar em lnguas
estranhas (ver I Corntios 14:21).

Acompanhado por profecias


conforme o Esprito entregar (ver
Atos 2:17).
As crianas receberam vises das
"coisas de Cristo" (Joo 16:14).
A realidade das "coisas que viro"
(Joo 16:13) lhes foi revelada.
Elas nasceram de novo do Esprito Santo
,

recebendo o testemunho em seu


corao, "que clama: Aba, Pai"
(Glatas 4:6).
A Palavra escrita de Deus foi
cumprida no que diz respeito a que
nos

ltimos

dias

"jovens

tero

vises" (Atos 2:17).


Demnios foram expulsos (ver
Marcos 16:17).
Os doentes foram miraculosamente
curados, assim como a Bblia disse

que seriam, pelo poder do Esprito


Santo (ver Marcos 16:18).
10.

Uma

mudana

milagrosa

ocorreu a ponto de coisas que

eram amadas passassem a ser


odiadas e as odiadas, amadas
(ver II Corntios 5:17).

Deve ser lembrado que, de acordo com a Bblia, as revelaes de Deus e o


contedo das Escrituras so independentes da habilidade natural ou da educao
adquirida. Homens sem instruo tais como Ams, Pedro e Joo, inspirados por
Deus, escreveram coisas mais profundas do que as mais sbias declaradas pelo
mundo
.

DEUS
CONTINUA
FALANDO Devido ao que o
Senhor fez e revelou a esses
meninos e meninas de rua,
rejeitados
e
excludos,
no
podemos considerar isso uma
prova da Palavra de Deus?
Enquanto "no so muitos os
sbios segundo a carne, nem
muitos os poderosos" que seguem
o caminho estreito e fora de moda
da simples f em Deus, Ele ainda
pode e escolhe os considerados
"desprezveis" (I Corntios 1:28),
inclusive usando essas crianas
chinesas que viviam nas ruas e
nas sarjetas para "aniquilar as que
so " (1 Corinthians 1:28).
Enquanto o sbio dessa gerao
educada, soberba e
teimosa continua tateando nas trevas
de seus prprios enganos e autosuficincias, verdade nos dias
atuais, como foi no passado, que

mesmo em meio a tanta confuso


de sabedorias humanas, Jesus ainda
continua dizendo: "Graas te dou,
Pai, Senhor do cu e da terra, que
ocultaste estas coisas aos sbios e
entendidos, e as revelaste aos
pequeninos" (Mateus 11:25).
Como um todo, os instrudos e
governantes dos dias de Cristo no
entendiam Seus milagres e Sua
vida, ou "nunca crucificariam ao
Senhor da glria" (I Corntios 2:8).
Os governantes e instrudos dos dias
dos apstolos no entendiam os
milagres do Deus Todo-Poderoso
realizados por meio de homens
simples capacitados pelo poder do
Esprito Santo, ou no teriam
matado os santos cheios do Esprito
da Igreja Primitiva. As profundas
revelaes entregues a essas
crianas chinesas, sem qualquer
educao em instituies de ensino
superior, uma confirmao de que
a Palavra escrita de Deus veio
atravs de homens de corao
aberto, independente de qualquer
habilidade natural ou educao
adquirida.
INSPIRAO DIVINA
Alguma luz clara foi lanada sobre
a forma como os escritores da

Bblia devem ter tido conhecimento


ocular dos eventos ocorridos. Um
dos nossos meninos mais
ignorantes e desprovido de talento
testemunhou, em mais de uma
ocasio,
"em
Esprito%
os
principais eventos histricos do
Antigo e do Novo Testamento. Ele
viu as pragas do Egito: as rs no
palcio do rei, as moscas na comida
do fara, os gafanhotos e a morte
dos primognitos com toda a
famlia consternada. Ele tambm
viu Elias e Eliseu atravessando o
Jordo, as carruagens de fogo e a
ascenso de Elias. Daniel foi visto
na cova dos lees com seu anjo
protetor e outros eventos do Antigo
Testamento foram vistos da mesma
forma.
Esse menino tambm recebeu
vises dos milagres de Cristo. Ele
viu as tentaes do Senhor. Assistiu
quando o diabo, em forma de um
belo homem, levou o Senhor ao
alto da montanha e, em viso
mostrou-Lhe os reinos do mundo.
Anjos seguiam a Jesus aonde quer

que Ele fosse. Houve vises de


Cristo andando sobre as guas,
curando os doentes e abrindo i os
olhos de cegos. Esse menino e
outros viram a paixo do Senhor
Jesus, Sua ressurreio e Sua
ascenso.
A princpio, ponderei sobre as
vises de eventos do^ passado.
Ento me lembrei de que para Deus
no ha presente, passado ou futuro.
Ele o Grande Eu Sou. Todas as
coisas so como o presente para
Ele. Uma vez que o Espiro Santo
o Esprito de Deus, por vises e
revelaes do Esprito, o presente, o
passado e o futuro, na viso de
Deus, podem tornar-se "presente"
para qualquer um a quem o Senhor
escolher entregar tais revelaes.
Essas revelaes
recebidas por nossas

do

passado

crianas confirmam a inspirao da


Bblia. fcil para Deus levar
Moiss e outros, em viso, a
eventos do passado ou do futuro

como se fossem uma testemunha


ocular de um evento do presente.
Era fcil para esses gigantes da f
registrar o passado, o presente e o
futuro em um nico Livro que
revela o fim desde o incio e o
incio desde o fim.
O Esprito Santo nos mostrou,
por ilustrao, como algumas partes
da Bblia se tornaram registros
divinos de revelaes sobrenaturais.
Enquanto as crianas estavam "em
Esprito", descrevendo as cenas que
viam nas vises, o Esprito fez que
um garoto, que tambm estava em
transe, sentasse e escrevesse item
por item o que estava sendo visto e
descrito. Com isso, todos puderam
ver como foi fcil para Deus
escrever a Bblia. Um registrava o
que o outro via e descrevia.
Se Deus pode agora pegar um
menor abandonado ignorante e
iletrado de uma rua imunda da
China ou um garoto semi-selvagem
de alguma tribo de uma montanha
remota e solitria e ench-lo com o
Esprito Santo, permitindo que ele
seja testemunha ocular das coisas
alm do vu coisas do presente,
do passado e do futuro no

teria sido, todo o tempo, igualmente


fcil para Deus revelar tudo o que
est escrito na Bblia a qualquer
vaso escolhido por Ele e ter um
Baruch (abenoado, em hebraico)
sentado ao lado somente para
escrever o que estava sendo visto e
revelado, registrando cada palavra
de todo e qualquer profeta conforme
vinha do Senhor Deus? (ver
Jeremias 36:4).
Se nossos meninos podiam ser
levados presena do Senhor e
voltar dizendo "O Senhor disse",
no poderiam os profetas de
antigamente terem registrado suas
prprias
profecias ou vises e dizerem
com absoluta verdade que de fato
"Assim disse o Senhor"?
Como Deus, a quem o passado, o
presente e o futuro so todos iguais,
pode revelar eventos de qualquer
tempo como se fossem todos do
presente, isso no sei. A Bblia diz
que Ele pode e que Ele o fazia. As
pessoas do Lar Adulo sabem que
Ele ainda o faz.
Se os homens falavam em
profecia conforme eram movidos
pelo Esprito Santo, se estiveram
"no Esprito no dia do Senhor"
(Apocalipse 1:10) e foram levados

ao Cu, se receberam vises "no


ano em que morreu o rei Uzias"
(Isaas 6:1), eles ainda podem ser
movidos pelo Esprito Santo e
profetizar. Eles ainda podem ser
arrebatados "no Esprito" e ver
mundos invisveis alm do vu.
Ainda podem ter viso em qualquer
ano aps a morte do Rei Uzias.
O mesmo Deus ainda est sobre
o mesmo trono, governando sobre o
mesmo mundo, lidando com o
mesmo mundo e com o mesmo tipo
de corao maligno, atravs do
mesmo tipo de homem, com o
mesmo tipo de disposio e paixo
que teve Elias.
Uma vez que Deus, nos dias de
hoje, revela-Se atravs de profecias,
vises e revelaes como est
fazendo por todo o mundo Ele
tem Se revelado como a Bblia i diz
que Ele o faria nos dias dos antigos
santos e profetas. "

Nesta era de iniqidade, em meio a esta gerao incrdula e perversa, o Senhor


provar que o que escreveu na Bblia a Palavra do Deus vivo. Ele se move em
meio aos que crem de maneiras sobrenaturais atravs dos dons do Esprito Santo,
confirmando a Palavra com sinais subseqentes (ver Marcos 16:15-30)
.

Captulo 11

O Lar Eterno
Em vista do que escrevemos, fica
claro que o Senhor tem usado todos
os meios necessrios para certificarnos de que na Bblia temos "a
palavra dos profetas" (II Pedro
1:19) qual devemos prestar
ateno.
Tambm tem sido bastante claro
que o grande propsito da antiga
palavra de profecia e das vises e
profecias dos dias atuais que
tenhamos certeza de que h um
lindo lar preparado para ns alm
do vu. Nenhum "estrangeiro" ou
"peregrino" jamais se satisfar neste
mundo. A poro de satisfao que
tanto buscamos s ser alcanada
no fim da jornada.
Talvez, ao ser conduzido em sua
jornada por caminhos tortuosos e

montanhas exaustivas, o peregrino


se torne to exausto da carga
pesada que carrega que mal consiga
escutar o canto dos pssaros, a
sensao de frescor das flores
beira do caminho ou encontrar
qualquer felicidade na comunho
com outros peregrinos. Mas isso
no acontecer at que chegue ao
fim do caminho.
NOSSA RECOMPENSA ETERNA O corpo do peregrino, cansado e exausto por
causa da vida, ser renovado quando alcanar seu lar eterno.

"Nu

momento, num abrir e fechar de


olhos... ns seremos transformados
porque convm que isto que
corruptvel
se
revista
da
incorruptibilidade"
(I
Corntios
15:52-53).
A
era
antiga
desaparecer. No haver velhos no
Cu, nem pessoas tremendo por
causa da idade avanada. No
haver vistas deficientes, dificuldade
de audio nem qualquer outra
deficincia fsica em todos que

forem trazidos
celestial.

para

cidade

H uma cidade em que nunca fica


escuro, nem precisa do sol durante
o dia ou da lua durante a noite e
cujas ruas de ouro no precisam ser
varridas. Suas habitaes adornadas
com jias no precisam de reparo.
H uma cidade em que no h
consultrios mdicos, nem doentes
ou incapazes, nada de enfermidades
ou dores. Uma cidade sem sinal de
luto em suas portas douradas, nem
procisses
.funerrias em suas
ruas de ouro. Uma
cidade
onde
a
melancolia e toda
murmurao
no
existem; onde toda
morte consumida
pela vida, e vida
em
abundncia.
Uma cidade de
alegria
pura
e
infinita.

__
onde no h

uma

terra

dias nublados e na qual nunca


ocorrem tempestades. Nessa terra de
felicidade, no h desemprego ou
dificuldade para sobreviver. No h
competio egosta. No existe
nenhum interesse egocntrico capaz
de produzir atitudes desprovidas de
amor. No h ansiedade em relao
ao que comer ou ao que vestir. As
vestes brancas nunca se tornaro
surradas. As rvores com frutos de
vida jamais ficaro estreis.
A gua da vida nunca secar e
quem quiser poder
O LAR ETERNO
123

beb-la. Toda alegria e entusiasmo


da mais jubilante juventude algo
inerente a toda alma no Cu. No
somos ingratos pelos dias de
felicidade aqui na Terra, mas em
nossos momentos mais felizes
ainda somos apenas vasos de
barro. At mesmo em nossos
momentos mais sublimes, podemos
sentir
grande
alegria,
uma
felicidade quase ao alcance das

mos, mas que pode ser afastada


pelo peso do barro.
Aqui na Terra, as crianas pulam
e brincam. Elas
V

correm, rolam no cho e saltam de


alegria. As vezes, a alegria e a
felicidade delas parecem plenas.
"Porque dos tais o reino dos
cus" (Mateus 19:14). Mas as
alegrias mais exuberantes e as
emoes mais extasiantes do
mundo no podem comparar-se
grandeza da "alegria indescritvel"
(I Pedro 1:8) quando este corpo
limitado de barro for substitudo
pelo corpo glorificado.
Na Nova Jerusalm, o amor uns
pelos outros inundar a todos.
Estar "amando" aqui na Terra no
ser nada comparado a estar
"amando" na terra da glria.
Nenhuma falha, imperfeio ou
trao de falta de amor impedir de
todos serem perfeitos e estarem
juntos "amando" uns aos outros.

A MSICA DO CU O Reino do
Cu uma terra de msica.
Quando Deus fez o homem, Ele
colocou msica em sua alma. Mas
o desairanjo do barro estragou a
melodia. O acorde perdido nunca
ser encontrado at que se chegue
ao Cu, onde estaremos cobertos
com o tabernculo do alto. A
msica mais perfeita, doce e
agradvel na Terra, nada mais do
que uma busca pelos acordes e
harmonias perdidas que os remidos
e os anjos cantam no Cu. Os
instrumentos
musicais mais agradveis feitos na
Terra, desde os dias em que os
descendentes de Ado comearam a
"tocar harpa e rgo" (Gnesis
4:21) at os dias de hoje, nada
mais so do que imitaes das
trombetas, harpas e instrumentos
sobre os quais "os acordes
perdidos" sero restaurados na
cidade de ouro e toda msica da
alma liberta poder encontrar sua
mais plena expresso.
Grande parte da msica e do
ritmo que o Pai colocou na alma de
Seus filhos tem sido distorcida pelo
diabo em canais malignos para o

prazer e luxria da carne pervertida.


Desde os brbaros mais selvagens
em ilhas remotas at o prazer
embriagante dos clubes noturnos,
homens e mulheres danam msicas
ritmadas em busca de prazer
sensual. No Cu, o tom da msica
santo e puro, os remidos unem-se
aos anjos em danas de "alegria"
que esto alm de todo "prazer"
natural ou terreno encontrado no
ritmo no qual as estrelas cantam e
danam em suas | rbitas.
H um parque na cidade, um
den de prazer e frutos. L, onde o
que irreal substitudo pelo real;
onde, em todo o monte santo, em
toda a criao de Deus, animais e
plantas, no h que possa ferir ou
destruir.
Na Terra, vemos pequenos e
entenda
que
inferiores

exemplos de beleza da criao de


Deus. A sujeira e o p tm ene
voado as janelas da nossa alma.
Raramente conseguimos ver atravs
do vidro escurecido. Quando Deus
remover os embaraos e abrir os
olhos da alma, pela

primeira
vez
realmente
contemplaremos e observaremos as
glrias da criao de Deus.
H um parque onde pssaros de

todas as plumagens cantam todo o


tempo. H uma terra onde todo
ouvido se abrir para ouvir canes

que tocaro a alma, onde flores de


todas

as

cores

florescero

sem

cessar, onde todo olho estar aberto


para contemplar sua beleza, onde a

fragrncia da rosa de Saron e do


lrio

dos

vales

mistura-se

com

milhares de perfumes que o homem


nunca conheceu.
V

As vezes, parece que vemos a luz


da cidade alm do cu, mas nossa
viso se perde no borro da nossa
viso
V

limitada. As vezes, parecemos ouvir


a msica encantadora de uma esfera
diferente, mas a melodia se perde
na discrdia dos sons mais
prximos. As vezes, parecemos
sentir um remover do alto de tudo o
que nos escraviza, mas a atrao da
Terra mantm nossos ps como
correntes.
V

As vezes, a alma voa at a "terra


mais clara que o dia", mas cai de

volta no desapontamento por causa


das asas quebradas. Aquele que
declara sua liberdade para andar
sozinho

cidade

de

liberdade

encontra seu caminho bloqueado,


sem

qualquer

esperana,

pelas

coisas deste mundo, da carne e do


diabo sem nenhum poder em si para
venc-los.
Mas h um
caminho.Captulo 12

O Caminho

H um nico caminho. Cristo o


caminho. "Ningum vem ao Pai,
seno por mim" (Joo 14:6).
O homem no o caminho; ele
nunca pode criar um caminho, nem
mesmo sabe o caminho para a
cidade de ouro. A cidade e o
caminho at ela so ambos
revelaes do alto.
Cristo, que o caminho, no vem
de baixo. Ele vem
do alto. E "o que desceu do cu, o
Filho do homem, que
est no cu"o grande Deus e nosso
Salvador Jesus
Cristo" (Joo 3:13; Tito 2:13).
O homem natural no vai em
direo cidade feliz de
puro deleite. Ele vai na direo
oposta a ela. Quanto mais
anda sozinho, mais se afasta da
cidade celestial.

As crianas pequenas pertencem


ao Reino de Deus.
Elas brincam e pulam nos portes
da cidade sagrada. Mas
quando comeam a andar
pecado, afastam-se da cidade

em

e do seu feliz lar, o Eden. Quanto


mais longe se desviam e mais usam
a razo quer estejam andando
sozinhas ou seguindo a multido
mais se distanciam da cidade,
at que a luz mal possa ser vista ou
se apague para sempre. O nico
caminho para alcanar a cidade
dando meia-volta. "Se no vos
converterdes e no vos fizerdes
como meninos,

de modo algum entrareis no reino


dos cus" (Mateus 18:3). Porm
quanto mais distante que homem
caminhar sozinho, quanto mais
velho ficar, quanto mais analisar as
coisas com sua mente natural, mais

continuar a dar voltas em sua


auto-suficincia, ficando cheio de si
mesmo at que, por fim, j no
mais encontrar o caminho de volta
para ter novamente o corao
"como [o de um] menino" (Marcos
10:15).
GRAA SUPREMA
"O mundo no conheceu
a Deus pela sua sabedoria" (I
Corntios 1:21). O homem jamais
encontrar
Deus
atravs
dos
estudos. O homem que confia no
esforo de sua prpria mente ou na
mente de outros homens jamais
ver a cidade de Deus.
O homem, pelo seu prprio
mrito, jamais andar pelas mas de
ouro. O que um homem , o que
faz e como vive nada tem a ver
com a sua salvao. No que diz
respeito a quo "bom" ele , o
melhor homem no mundo no tem
mais esperana do Cu do que o
pior mau carter sobre a Terra. O
homem que confia em seu prprio
carter, em sua prpria moralidade
apenas um fariseu moderno com
os olhos cegos para a verdade. O

publicano, o beberro e a prostituta


que passarem a depender e a
confiar em Jesus, entraro na cidade
de Deus, enquanto que o homem
"bom" ser lanado nas trevas, onde
"haver pranto e ranger de dentes"
(Mateus 8:12).

"Pela graa sois salvos... no vem


das obras " (Efsios 2:8-9). A
salvao dom de Deus, no se
trata de algo que o homem ou
no. A salvao vem do alto, no
de baixo ou de dentro do homem
ou do meio dele.
Aquele que nascido da carne
nascido pela vontade
do homem. O que nascido da
carne, no importa o quanto seja
sbio, bom ou mal, deve nascer de
novo do alto, tornando-se filho de
Deus o qual no nasceu "do
sangue, nem da vontade da carne,
nem da vontade do homem, mas de
Deus.... Aquele que no nascer de
novo, no pode ver o reino de
Deus" (Joo 1:13; 3:3). Esse
nascimento, pelo qual todo homem
deve passar para poder ver a Deus
ou cantar junto aos remidos na

cidade alm do cu, um


nascimento sobrenatural. E
totalmente do alto. Ser membro de
uma igreja, cantar hinos, ler ou
fazer oraes, trabalhar na igreja,
pregar no plpito ou dar o corpo
para ser queimado nada tem a ver
com o novo nascimento. O novo
nascimento algo que Deus d pela
graa, independente das obras.
A MENOS QUE NASA DE
NOVO O pregador mais
carismtico, o freqentador de igreja
mais respeitvel, o protestante mais
radical no tem mais esperana do
Cu do que o pecador intransigente,
a menos que nasa de novo.
O Senhor estava to ansioso para
ver-me retornar para Ele que tornou
o caminho simples e plano. Eu era
um pecador que vivia de forma
egocntrica e desprovido da glria
de Deus. Eu seguia meu prprio
caminho. "Porque todos pecaram e
destitudos esto da glria de
Deus.... No h um justo, nem um
sequer.... Todos se extraviaram "
(Romanos 3:23; 3:10; 3:12). Eu era
um deles.

Jesus veio do Cu para salvar os pecadores, no o

sJustos com bom carter. Por isso


tive minha chance. Eu devia ter
sofrido a pena por meu pecado,
mas Cristo me amou e morreu
em meu lugar. Ele suportou meus
"pecados em seu corpo > sobre o
madeiro" (I Pedro 2:24). Cristo
morreu na cruz o Sem
Pecado no lugar do pecador. Ele
"que no conheceu pecado" (II
Corntios 5:21) morreu em meu
lugar na cruz em que eu deveria
ter morrido. Eu, o pecador
Barrabs, o pecador que merecia
ser punido, fui total e
incondicionalmente liberto. Ele Se
"fez pecado por ns; para que nele
fssemos feitos justia de Deus"
(versculo 21). Deus puniu Jesus,
ento Ele no me punir. Por Ele
ter abandonado Jesus, Ele no me
abandonar. Tudo o que eu tinha
que ser era ser um pecador. No
precisava fazer mais nada.
Eu simplesmente cri que Jesus
fez tudo isso. Na verdade, na
verdade vos digo que aquele que
cr em mim tem a vida eterna.
(Joo 6:47)
Na verdade, na verdade vos digo
que quem ouve a minha palavra,

e cr naquele que me enviou,


tem a vida eterna, e no entrar
em condenao, mas passou da
morte para a vida. (Joo 5:24)

Mas, a todos quantos o


receberam, deu-lhes o poder de
serem feitos filhos de Deus, aos
que crem no seu nome. (Joo
1:12)Ao crer que Jesus havia feito
o que disse que fez, e aceit-lO
como meu substituto e Aquele que
carregou meu pecado, Ele me
aceitou como filho. Ele enviou Seu
Espirito Santo ao meu corao,
para que eu pudesse nascer do
alto. O Esprito Santo em meu
corao testemunhou o clamor
"Aba, Pai".
Antes
disso,
eu
estava
trabalhando. Agora Deus trabalha
em mim para que eu cumpra Sua
boa vontade. As coisas que eu
amava antes, agora odeio; e as que
eu odiava, agora amo. Quanto
mais eu tento ser bom, pior me
torno. Quanto mais eu creio que
Deus opera em mim e por mim,
melhor me torno.
O Senhor me mostrou a luz da
cidade que est por vir. Porque
eu sei em quem tenho crido, e
estou certo de que poderoso

para guardar o meu depsito at


quele dia. (II Timteo 1:12)
Eu certamente entrarei pelos
portes da cidade celestial para
compartilhar a alegria dos que
venceram pela f por causa do
sangue do Cordeiro.
Jesus completou nossa salvao.
Ele morreu pelos pecados de todo
o mundo. A vida eterna um
"dom". "O dom gratuito de Deus
a vida eterna, por Cristo Jesus
nosso Senhor" (Romanos 6:23).
Esse dom de graa. Tudo o que
temos de fazer aceit-lo ou
rejeit-lo, peg-lo ou ignor-lo.
Devemos ser como um dos dois
ladres crucificados esquerda e
direita de Jesus: ou crer que Jesus
Deus e pode salvar o pecador
que reconhece sua condio e
passar a eternidade com Cristo no
paraso; ou ser como o outro
ladro e recusar a crer que Jesus
Deus e morrer sem o perdo dos
pecados e distante de Deus.
Jesus salva segundo a f. "Para
que todo aquele que

nele cr no perea, mas tenha a


vida eterna " (Joo 3:16). Aqueles
que crerem e assim forem salvos,
Jesus sustentar. Eles no se
firmam na Rocha; a Rocha os
firma. Eles no aceitam Jesus;
Jesus que os aceita. Eles so
salvos pela graa atravs da f,
independente de qualquer obra.
Esta a vitria que vence o
mundo, a nossa f. Quem que
vence o mundo, seno aquele que
cr que Jesus o Filho de Deus?
(I Joo 5:4-5)
Os que so salvos pela graa e,
pela graa, vivem uma vida de
arrependimento, realizam obras de
justia e so devotos porque j
esto salvos, no para que sejam
salvos. Eles fazem o que fazem
porque o que Deus colocou do
alto em seu corao.
Osfsalvos
se
tornam
"participantes da natureza divina "
(II Pedro l:4).|\Se algum no tem
o Esprito de Cristo, esse tal no
dele " (Romanos 8:9). Todos os
filhos de Deus tm o Esprito
Santo dentro do seu corao e do

seu corpo e passaram pelo novo


nascimento. "J estou crucificado
com Cristo; e vivo, no mais eu,
mas Cristo vive em mim" (Glatas
2:20). Cristo em mim faz que eu
cumpra as obras que sejam
agradveis a Ele, "porque Deus
o que opera em vs tanto o querer
como o efetuar, ( segundo a sua
boa vontade" (Filipenses 2:13).
Os salvos so cidados celestiais
que no amam o mundo, nem as
coisas do mundo. Eles tm hoje a
"vida do Cu" porque possuem o
Esprito Santo dentro de si, pois o
Esprito Santo a vida do Cu, a
vida de Deus, a vida eterna. Ns
receberemos a recompensa no Cu.
Atravs das mais profundas
experincias do Esprito Santo, o
Cu pode tornar-se mais real que
a Terra, a ponto de o filho de
Deus poder, por vezes, andar por
f tanto quanto anda por vista em
sua jornada peregrina rumo
cidade cujo construtor e edificador
Deus.

NOSSO TESTEMUNHO
A mensagem do Lar
Adulo agora est completa. Esse
testemunho deve ser propagado,
no por causa de nenhum
conhecimento natural superior, mas
por
causa
das
coisas
que
aconteceram em nosso meio
conforme "Deus as revelou pelo
seu Esprito " (I Corntios 2:10).

limitaes
quanto

minha

habilidad

e de

colocar

tudo no
papel.

Algumas

coisas

somente

podem

ser

conhecida

diretamen

te atravs
de

revelae

s do

Esprito
Santo

pessoa.

Gostaria

de

escrever

mais, mas
no

posso.

Mas o

que foi

escrito,
escrevi

para "para
que creiais

que Jesus

o Cristo, o
Filho de

Deus, e para
que, crendo,

tenhais vida
em seu

nome"

(Joo

20:31).

Ou, tendo
essa vida,

que voc

tenha
bom

nimo em

passar

pelas

provaes

at que
receba

cada vez

mais vida

abundante

, a vida
atravs
do

batismo e

da

plenitude

do

Esprito

Santo, a

vida que
o Senhor
planejou

para cada
um dos

Seus

filhos, a
Grande

Cidade

do Rei

que est

por vir, a

cidade de
Deus

onde tudo

renovado.

Sobre o

Autor H.

A.

BAKER

O Rev. H. A. Baker e sua esposa,


Josephine, foram missionrios no
Tibete del911al919 antes de
retornarem para os Estados Unidos
por vrios anos, acreditando que
seus dias de missionrios haviam
terminado devido a enfermidades.
Mas logo Deus os chamou de volta
China, ao extremo sudoeste da
provncia de Yunnan. Eles se
estabeleceram na pequena cidade
de Kotchiu, habitada por ladres e
bandidos e conhecida como a pior
cidade de toda a China. Em meio a
esse contexto pecaminoso, a famlia
Baker viu a luz de Deus brilhar.

Os Bakers logo tomaram cincia de que muitos menores abandonados estavam


passando fome e morrendo nas ruas. Ento decidiram abrir o Lar Adulo,
provendo um teto para esses meninos de rua desprezados. Havia 40 meninos no
lar quando um grande milagre aconteceu e Deus derramou Seu Esprito Santo,
revelando segredos do Cu, do inferno e dos seres espirituais aos rfos. H. A.
Baker escreveu esses eventos em seu clssico livro,

Vises

Alm do Vu

.Projeto

Lar

Adulo
Se voc foi tocado com o
impressionante relato deste livro e
quer ajudar a propagar essa
mensagem para diversas outras
pessoas, convidamos voc a
participar do Projeto Lar Adulo!
Ns que lemos e fomos impactados
com Vises Alm do Vu estamos
convencidos de que este livro
precisa ser divulgado em larga
escala.
Acreditamos
que
o
poderoso derramar do Esprito
Santo
sobre
as
desprezadas
crianas chinesas que viviam no
Lar Adulo e as vises e
revelaes que elas receberam no
devem se restringir queles dias,
mas sim que essa mensagem
para os dias de hoje e tem o poder
de alcanar, transformar e salvar
muitas vidas ainda.

Se voc foi impactado com a


mensagem deste livro, como ns
fomos, ento cremos que voc,
melhor que ningum, sabe como
permitir que as pessoas sua volta
tenham a oportunidade de conhecer
seu contedo. A seguir, algumas
sugestes de como voc pode
permitir que os outros tenham
acesso a Vises Alm do Vu.
Coloque uma imagem promocional
em seu website. (Saiba mais
detalhes
em
http://www.propositoeterno.com.br/
visoesalemdoveu).
Presenteie amigos e familiares, e
at mesmo estranhos, com o livro.
Eles no s estaro ganhando um
livro empolgante de ser lido como
tambm estaro recebendo uma
mensagem que poder mudar tudo
o seu futuro na eternidade.
Se voc tem um website ou um
blog, no deixe de comentar sobre

o livro e como ele tocou sua vida.


No apenas comente sobre o livro,
mas recomende que seja lido e
coloque
um
link
para
http://www.propositoeterno.com.br/
visoesalemdoveu.
Escreva um comentrio sobre o
livro para o jornal local, revista
favorita, websites que voc acessa
ou livrarias virtuais que
vendem o livro.
Se voc dono de uma loja ou de
um negcio, considere colocar os
livros em sua bancada ou estante
para
revender
aos
clientes.
Podemos possibilitar que o livro
seja vendido para atacado em
quantidades pequenas como 10
exemplares, o que permitir que
voc, alm de ganhar algum
dinheiro, tenha um excelente
assunto para ser discutido com
seus clientes e parceiros.

Se voc conhece pessoas (autores,


palaestrantes, empresrios, pastores,
missionrios, evangelistas, etc.) que
sejam uma voz de influncia para
algum grupo ou segmento, pealhes que leiam o livro e comentem
sobre ele em suas palestras,
pregaes, websites, etc.
Compre um pacote do livro para
ser distribudo gratuitamente para
abrigos de mulheres, prises,
centros de reabilitao, orfanatos e
em outros lugares onde voc
considerar que as pessoas sero
impactadas pela mensagem contida
nele.
Fale sobre o livro em listas de emails, fruns, salas de bate- papo,
grupos de discusso, websites de
relacionamentos,
pginas
da
internet que voc freqenta e
outros lugares pelos quais voc
entra em contato com pessoas na
Internet. No fale do livro como
mera propaganda, mas compartilhe
o quanto ele impactou sua vida e
informe o link do livro em http.//

www.propositoeterno.
com.
br/visoesalemdoveu.
Para informaes mais atualizadas
e sugestes de como voc pode
ajuda a divulgar Vises Alm do
Vu, acesse com freqncia o
website da Editora Propsito
Eterno.
No deixe de enviar seu
comentrio para: comentrios @
propositoeterno. com. br

Você também pode gostar