Introdução - Relatório 1

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INTRODUO

Introduo referente Aula Prtica realizada em laboratrio em 07/10/14:


Aula Prtica 1 - Poliuretano
Aula Prtica 2 - Preparao de polmeros a partir do monmero estireno com o
iniciador perxido de benzola

Aula Prtica 1 - Poliuretano

O poliuretano (PU) um polmero que contm grupos uretanos em sua cadeia


principal. considerado um dos principais polmeros das ltimas dcadas, dentre
outros motivos, pela imensa versatilidade em se obter materiais com propriedades
fsicas e qumicas diferentes [1]. Tal fato permite aos PUs ocupar uma posio
importante no mercado mundial de polmeros sintticos [2].
Um dos principais exemplos de sua versatilidade consiste no fato de que em 1950, ele
passou a ser utilizado, simultaneamente, em colches (devido flexibilidade) e em
aplicaes tcnicas (devido rigidez). De l para c, o poliueratano j foi empregado
como isolante trmico, como espuma semirrgida na indstria automobilstica, em
moldagens por injeo e reao e muitos outros. Isso releva uma importncia enorme
do material nos ltimos anos (vide Figura 1).

Figura 1: Exemplos de aplicaes de poliuretanos: (a) solados;(b) placa de isolamento acstico;(c) volante
de automvel;(d) abbora do halloween;(e) placas coloridas [3]

Ainda que o poliuretano seja um material extremamente verstil, ele tambm possui a
toxicidade dos isocianatos (que gera problemas de segurana e sade do trabalhador
nas indstrias de polmeros) [2], e para a rea biomdica um custo mais elevado que
dos demais polmeros.
Com relao sntese deste material, tem-se que ela ocorre quando se reage uma
substncia - com dois ou mais isocianatos - com um lcool polifuncional, ou seja, um
poliol [2].

As matrias-primas utilizadas nesta aula prtica foram as mesmas geralmente usadas


na indstria, o Diissocianato

de parafileno eo Etilenoglicol (etanodiol) (vide Figura 2).

Figura 2: Matrias-primas comuns na indstria de poliuretano

Alm da reao principal envolvendo estas substncias e seus respectivos grupos


funcionais caractersticos, tambm podem ocorrer reaes secundrias envolvendo os
isocianatos que podem, inclusive, provocar a expanso do polmero formado.
Catalisadores apropriados e sufactantes so utilizados com o objetivo de controlar a
velocidade da reao polimerizao e o tamanho das clulas, respectivamente [4].
Na reao de polimerizao, h liberao de dixido de carbono (CO2) e calor. Esses
dois fatores levam expanso do material que fica cheio de bolhas, constituindo uma
espuma [1]

Figura 3: Sntese de poliuretano a partir de diisocianato de para-fenileno e etilenoglicol [2]

Aula Prtica 2: Preparao de polmeros a partir do monmero estireno com o iniciador


perxido de benzola

O poliestireno (PS) um homopolmero obtido atravs da polimerizao do estireno,


sendo que esta polimerizao pode ser em massa (que o mais moderno) ou em
suspenso.
O processo de polimerizao contnua em massa do estireno o mais utilizado pelos
grandes fabricantes de PS, fornecendo altas vazes, polmeros com alto grau de
pureza, bem como baixa carga de efluentes. Em linhas gerais, o rendimento deste
processo no difere muito entre os lderes deste setor.
Por outro lado, o processo em suspenso (que foi o utilizado na Aula Prtica 2), apesar
de ser o mais antigo, ainda bastante usado, sendo o processo dos produtores de
EPS, por ser de domnio pblico, adequado, inclusive, para produo em pequena
escala [5 - Adaptado].
Uma de suas principais caractersticas est na sua fcil flexibilidade ou moldabilidade
sob a ao do calor. a matria-prima dos copos descartveis, de lacres de barris de
chope, de diversos tipos de embalagens e etc.

Figura 4: Poliestireno

OBJETIVO

Este relatrio tem como objetivo a descrio e discusso dos resultados obtidos,
majoritariamente, na produo do polmero a partir do monmero estireno com iniciador
de benzola. Sero fornecidas informaes acerca dos procedimentos e materiais
utilizados, a fim de que seja possvel verificar as possveis influncias de fatores, dentre
outros: tempo, massa molar, purificao, incertezas, entre outros. Finalmente, verificar
as possveis relaes entre eles no experimento.

Referncias:
[1] Jornal dos Plsticos, 1998
[2] CANGEMI, Jos Camelo; SANTOS, Antnia Marli dos; NETO, Claro. Poliuretano:
De Travesseiros a Preservativos, um Polmero Verstil.
Disponvel em:
<http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/2010/artigos_teses/quimica/poli
uretano_polimero_versatil.pdf> (Acesso em 17/10/14 s 13:12h)
[3] (a) http://www.amazonas.com.br/noticias.asp?id=79;
(b) http://web.tiscali.it/a.venditti/COMPONENTI2.HTM;
(c) http://images.americanas.com.br/produtos/item/2521/9/2521909g.gif
(d) http://bullshitando.files.wordpress.com/2007/10/pumpkin_halloween.jpg;
(e) http://www.ippnet.com/EN/main/products/plastics/5527/1486.html
[4] David e Staley, 1979
[5] MONTENEGRO, Ricardo S Peixoto; ZAPORSKI, Janusz; OLIVEIRA, Katia Maria
Vianna Duarte de; RIBEIRO, Mrcia Cristiane Martins Ribeiro. POLIESTIRENO - rea
de Operaes Industriais-A01. Outubro de 1997 (BNDES)
Disponvel em:
<http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/export/sites/default/bndes_pt/Galerias/Arquivos/c
onhecimento/relato/poliesti.pdf> (Acesso em 17/10/14 s 13:56h)

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