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O COMPROMISSO
DA IGREJA COM
AEVAHGELIZACO
DOS POVOS
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Sumrio
Prefcio........................................................................................ 7
1. As quatro regies a serem evangelizadas.......................................... 9
2. Pessoas especiais....................................................................... 23
3. Valendo-se de fatores e circunstncias............................................35
4. Especializando-se em pequenas coisas........................................... 43
5 .0 Pentecostes e seus efeitos na evangelizao................................. 51
6. Enviados por Deus e pela Igreja................................................... 59
7. Preparados para a misso............................................................ 67
8. Levantando os olhos e vendo as terras............................................ 77
9. Passando Macednia................................................................87
10. Queria ir para um lugar, mas Deus o enviou a outro........................ 91
11 .0 mundo e suas necessidades..................................................... 97
12. Lnguas e dialetos: um desafio para misses............................... 107
rrejacio
vangelizar o mundo faz parte do eterno plano de Deus
na obra da redeno. Foi este, sem dvida, o motivo
maior do supremo sacrifcio de sua parte, quando en
viou seu Filho ao mundo. Cristo nasceu, viveu e mor
reu para salvar os pecadores (Jo 3.16). E mostrou em
inmeras ocasies o carter e natureza de sua misso.
Ele disse: Vamos s aldeias vizinhas, para que eu ali
tambm pregue; porque para isso vim (Mc 1.38).
Logo aps sua morte e ressurreio, Ele entrega
para seus discpulos a grande comisso de pregar sua
palavra a toda a criatura. A evangelizao do mundo,
portanto, depende de mim e de voc - da Igreja, como um todo.
Sem seu corpo, jamais Jesus poderia ministrar como ministrou
sua palavra entre os homens que viviam em sua gerao.
Hoje, Ele continua ministrando atravs de seu corpo: eu e voc
- todos ns que formamos sua Igreja. Nossa tarefa agora. M is
so, com efeito, seja ela ptria ou estrangeira, dever de todos
ns. Este era o assunto principal do ministrio de Cristo. E deve
ser tambm o nosso nos dias atuais.
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Ocom p ro m isso da Ig re ja
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A s q u a tro s re g ie s a se re m evangezadas
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advertiu:
nem entrareis em cidade de samaritanos. Foi esse o mo
tivo do cuidado de Jesus aps sua ressurreio, e no monte, quando se
despedia de seus discpulos: [parafraseando]: Pregai em Jerusalm.
Pregai em toda a Judia. Pregai at aos confins da terra. Mas no
esqueam Samaria!
Quem so os samaritanos hoje?
Nos dias atuais, os samaritanos propriamente ditos so poucos e,
dado ao processo de certas enfermidades contradas no decorrer dos
sculos, encontram-se quase em processo de extino.
Havia cerca de um milho no tempo de Jesus. Atualmente, de acordo
com dados recentes colhidos em Israel pelo autor deste livro, a comuni
dade samaritana consta apenas de 600 ou 700 pessoas (cerca de 300
vivem ao sul de Nablus [Sychar], no cume do monte Gerizim e 160 em
Holon) e o restante em pontos diversificados da Terra Santa. Durante
mais de 2.500 anos os samaritanos mantiveram a pureza de seu sangue,
no se misturando com outras raas. Isso ocasionou problemas de enfer
midades hereditrias mentais devido endogamia. A maior parte dessa
comunidade pobre. Cada ano, na poca da Pscoa dos judeus, sacrifi
cam cordeiros no cume de seu monte santo, o Gerizim.
Nos dias de Jesus aqui na Terra, Samaria, apesar de ser considerada
uma regio que se encravava entre a Galilia e a Judia, contudo, no
geral, sua provncia fazia parte do territrio da Judia. Para os judeus
os samaritanos representavam um povo segregado tanto no sentido re
ligioso como social. Eles no se comunicavam; portanto, eram ini
migos. Cristo mostrou que essa separao no fazia parte do plano di
vino no tocante salvao. Seu sangue fora derramado com o objetivo
de salvar a todos. A condio imposta nesse sentido apenas crer. Quan
do a pessoa cr, o muro da separao desfeito e a pessoa adquire
uma nova nacionalidade. No sentido espiritual, claro. Paulo fala do
antes e do depois da posio do homem que estava distanciado de
Deus, sem direito participao no plano da redeno.
Ele diz: Portanto, lembrai-vos de que vs, noutro tempo, reis gen
tios na carne e chamados incircunciso pelos que, na carne, se chamam
circunciso feita pela mo dos homens. Que, naquele tempo, estveis
sem Cristo, separados da comunidade de Israel e estranhos aos con
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qualquer pas que ficava fora das fronteiras de Israel. A terra de Sab
foi considerada como sendo situada nos confins da terra (Lc 11.31).
Mas uando o Mestre disse: confins da terra, a expresso j trazia
em si mesma o sentido de alm-mar, ou seja, qualquer extremidade da
Terra no universo habitado. Com este sentido a palavra encontra-se nas
Escrituras nas seguintes passagens: Gnesis 41.21; Nmeros 20.23;
22.36; 34.3; 1 Crnicas 7.29; J 28. 3; Salmos 19.4,6; 22.27; 46.9;
48.10; 59.13; 65.5,8. 67.7; 72.8; 98 3-Jsaias 11.12; 15.8; 26.15; 45.22;
49.6; 52.10; 62.11 \ Jeremias 6.22; 25.31; 50.41; Ezequiel 11.10; 29.10;
38.6,15; 39.2; Joel3.6; Obadiasv. 7; Miquias5. 6; Mateus4.13; 12.42;
15.39; 19.1; Lucas 1,1.31; Ats 1.8; 13.47; Romanos 10.18.
Quando passamos a observar um mapa missionrio dos dias apos
tlicos e seguimos cuidadosamente a trajetria da Igreja, passo a passo
na evangelizao, descobrimos que essa ordem de Cristo foi posta em
prtica imediatamente.
II. Alcanando fronteiras do alm-mar
De 33 a 96 d.C., poca em que o ltimo livro da Bblia, o Apocalipse,,
estava sendo escrito por Joo, o Evangelho de Cristo j tinha alcana
do muitas fronteiras do alm-mar em direo a qualquer extremidade
da Terra, m todas as direes do universo habitado. Paulo chegou at
mesmo a declarar que o Evangelho de Cristo tinha sido ... pregado a
toda a criatura que h debaixo do cu (Cl 1.23). Provavelmente esta
expresso sofreu uma pequena emenda de traduo; ao invs de dizer
que o Evangelho ...foi pregado, dir-se-ia ento: ^est sendo pregado
a toda a criatura que h debaixo do cu, porque isso ajudaria a enten
der melhor a continuao do versculo quando ele afirma: do qual eu,
Paulo, estou feito ministro. Chegando aos confms da terra, o Evan
gelho de Cristo avana para sua parte final. Jesus disse: E este evan
gelho do Reino ser pregado em todo o mundo, em testemunho a todas
as gentes, e ento vir o fim (Mt 24.14).
Muitos eruditos opinam que nestas palavras do Senhor no est em
foco o evangelho da graa, e, sim, o evangelho do reino, iniciado
por Joo Batista e Jesus e suspenso pela rejeio do Reino e do Rei, e
que a partir da reiniciaria sua proclamao e continuar pelos prega-
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essoas espems
I. David Livingstone: um exemplo de vida
Tanto a Histria Secular como a Sagrada mostram como Deus tem
levantado para suprir determinadas necessidades pessoas especiais.
Geralmente elas apresentam caractersticas diferentes, mas que no se
trata de super-homens ou mulheres dotadas alm da imaginao. No
fundo, so pessoas iguais a ns e sujeitas s nossas mesmas paixes
(cf. Tg 5.17). Mas em seus coraes firmaram um propsito para com
a obra de Deus, usando a f, a coragem e a determinao. No decorrer
deste captulo, veremos, luz do contexto, algumas dessas pessoas que
se tomaram especiais para Deus e para sua obra.
Deixando o conforto e entrando na selva. Um dos exemplos mais
tocantes na imaginao humana como prova do grande amor de Deus,
em obedincia chamada divina para misses, sem dvida o do Dr.
David Livingstone, um mdico que deixou tudo para se embrenhar nas
selvas africanas, com o objetivo de levar as boas novas de salvao
quela gente esquecida e desamparada. David Livingstone nasceu na
Esccia, e foi criado por seus pais, Neil Livingstone e Agnes Hunter,
no santo temor do Senhor.
Aos 20 anos, houve uma grande mudana espiritual em sua vida.
David, desde criana, ouvia falar de um missionrio valoroso que tra
balhava na China, cujo nome era Gutzlaff. Nas suas oraes que fazia
antes de dormir, ao lado de sua me, Livingstone orava sempre por ele.
Enquanto estudava medicina, sentia-se apaixonado em fazer uma obra
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Pessoas e speciais
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com a evangelizao do s p o vo s
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Pessoas e speciais
sos se me tomar como um deles!. Assim, indo para o meio dos lepro
sos ele os ajudou a construir melhores residncias. Lavou-lhes as feri
das e cobriu-as. Ajudou-os a abrir poos de gua. Garantiu-lhes roupas
e alimentos. E um dia, quando estava se aquecendo debaixo dum bra
seiro que fizera por causa do frio, teve uma surpresa: Caiu-lhe uma
brasa em cima de sua perna desnuda e ele no a sentiu. Ento Jos
exclamou: Meu Deus, eu tambm me tomei um deles!.2
Jos percebeu que tambm se tomara leproso. Todavia, antes de sua
morte teve a alegria de ver a ilha toda convertida a Cristo. Nele existiu
o ... mesmo sentimento que houve tambm em Cristo Jesus, que, sen
do em forma de Deus, no teve por usurpao ser igual a Deus, mas
aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se seme
lhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si
mesmo, sendo obediente at morte e morte de cruz (Fp 2.5-8).
Talvez hoje no seja preciso voc ir Molocai ou a uma outra ilha
semelhante; mas em sua comunidade h pessoas atingidas pela lepra
do pecado que esto to solitrias e infelizes como os leprosos de
Molocai. Estes so os esquecidos que ainda no foram alcanados pela
poderosa mensagem de esperana que traz o Evangelho da graa de
Deus. Eles esto espera de algum com sentimentos nobres que lhes
d uma demonstrao de sua f e amor, tal como fez Jos Damio.
III. Uma misso judaica com sentimentos cristos
Nascido no final do sculo XVIII, Judah Alkalai era um obscuro
pregador da pequena comunidade sefaradita, Semlin, perto de Belgra
do. Em 1839, no entanto, estarreceu seus fiis ao publicar um manual
ladino-hebraico, Darkkei Noam [Caminhos Agradveis], em cuja in
troduo aludia necessidade de estabelecer colnios judaicos na Terra
Santa, como preldio necessrio Redeno. Em suas obras posteriores,
das quais a mais conhecida era Sbma Israel [Ouve, Israel], Alkalai
observava que a dedicao a essa conquista espiritual e fsica culminante
era justificada pelos prprios textos comprobatrios da tradio.
Alkalai baseou suas predies pelas indicaes que a luta dos
judeus devotos, em toda parte, prefiguraria a vinda do Messias. Alm
do mais, em 1840, os esforos de influentes lideres judaicos ocidentais
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Pessoas especiais
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para t, mas quero fazer algo... No valeria coisa alguma o que possuo
ou que possuirei, a no ser em relao ao reino de Cristo. Se alguma
coisa que tenho pode servir para o seu reino, concederei a Ele, a quem
devo tudo neste mundo e durante a eternidade.
V. Um exemplo de fidelidade: ele foi grato a Deus
William Colgate foi sem dvida um outro personagem escolhido
por Deus e colocado na lista de pessoas especiais que trabalham para o
engrandecimento de sua obra aqui na Terra.
William, quando tinha apenas 16 anos de idade, deixou a sua casa
paterna para procurar trabalho.
Seus pertences eram poucos. Quase nada. Embrulhou tudo e fez um
pequeno pacote que transportou numa sacola.
Durante a longa caminhada, encontrou um antigo vizinho. Era o
capito dum batelo que transitava num canal.
O velho capito iniciou uma conversa que mudou por completo a
vida daquele jovem.
William no abriu a boca. Mas o capito tomou a iniciativa de falar:
- William, para onde vais?
- No sei. Respondeu o jovem. E acrescentou: Meu pai pobre
demais para me manter em casa por mais tempo. E continuou: AconseIhou-me a tentar nova vida.
- No h nisso qualquer problema, disse o capito. Procura come
ar bem e tudo correr lindamente.
William declarou ao amigo que apenas sabia alguma coisa do fabri
co de sabo e de velas. E afirmou:
- Algum tempo atrs ajudei meu pai enquanto permanecia em casa.
- Ento, concluiu o ancio, vou orar contigo e dar-te um conselho.
Depois poders seguir.
Ambos se ajoelharam no tombadilho ao lado da corda de reboque;
o simptico capito orou por William e em seguida aconselhou:
- Olha, algum em breve estar a liderar o fabrico de sabo em
Nova Iorque. Esse algum tanto pode ser voc como outro qualquer.
Espero que assim seja. Mas voc ser escolhido por Deus como pessoa
especial. S um homem bom. Entrega teu corao inteiro a Jesus; d ao
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Pessoas e speciais
Senhor o que lhe pertence, em cada dlar que ganhares; fabrica sabo
com honestidade com o peso certo, e eu estou convicto de que chegars a ser um homem prspero e rico.
Quando o jovem chegou a Nova Iorque, cidade grande, teve difi
culdade em conseguir trabalho. S, e longe do lar paterno, recordou as
palavras de sua me e as ltimas recomendaes do capito do batelo.
Ento
procurou primeiro o reino de Deus e a sua justia, freqen
tando uma igreja que no ficava to distante do local onde residia. Re
cordou a promessa que fizera ao ancio, e o primeiro dlar que ganhou
f-lo lembrar-se de que uma parte era de Deus. Lendo a sua Bblia,
descobriu nela que os judeus honravam ao Senhor com as suas fazen
das e com todas as primcias de suas rendas (Pv 3.9) e decidiu: Se lhe
pertence um dcimo, eu lho darei. E assim procedeu com cada dlar
que recebia. Com o emprego regular, em breve tomou-se scio de um
senhor que se tomara seu amigo.
Passados anos, este scio morreu e William Colgate ficou como o
nico dono do negcio. Ento resolveu pr em prtica a promessa que
fizera ao capito: fabricou sabo com honestidade e peso devido; orde
nou ao seu guarda-livros que abrisse uma conta em nome do Senhor,
transferindo para ela 10% de todos os seus rendimentos. Ele prospe
rou. O negcio cresceu; a sua famlia foi abenoada; o sabo teve sada
e ele enriqueceu mais depressa do que tinha pensado. Ento comeou a
dar 20% ao Senhor e prosperou ainda mais; deu 30%, 40%, 50%. Edu
cou seus filhos, concretizou todos os seus planos para a vida e, depois
disso, passou a entregar ao Senhor o total de seus vencimentos. Seus
dzimos e ofertas possibilitaram a fundao da Universidade Colgate e
ajudaram sua igreja a enviar centenas de missionrios para todas as
partes do mundo. As industrias Colgate ainda hoje figuram entre as
maiores do mundo em seu ramo. (Dr. A. J. Gordon, s/d.)
VI. A famlia que pertencia a Deus e a que no pertencia
Na Amrica do Norte viveram h sculos dois homens que se co
nheciam. Um era crente, o outro no.
O crente, Edward Jonatan, quando ainda jovem, fizera um propsit de que, quando se casasse, entregaria toda a plenitude de seus bens e
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de sua famlia para glria e engrandecimento do reino de Deus. Casouse com uma moa crente, e no seu lar predominava a leitura da Bblia e
a orao. Esta famlia teve durante 150 anos 729 descendentes dos quais
300 se tomaram pregadores da Palavra de Deus, 65 professores em
escolas superiores, 13 catedrticos, trs deputados e um vice-presiden
te da nao.
O
no crente, Max Junkers, casou-se com uma moa atia e vive
ram conforme o seu ideal. Durante os 150 anos a famlia teve 1.026
descendentes, dos quais 300 morreram prematuramente, 100 foram
condenados priso, 190 eram prostitutas e 100 alcolatras.
Deus tem um plano especial para cada um de seus filhos na Igreja.
Eu e voc [ns] podemos nos transformar em pessoas especiais tanto
para ir e fazer a obra de Deus, como para contribuir em favor dessa
causa santa. Esses dois mtodos Deus nunca rejeitou. Cada filho de
Deus faz parte de ... um povo seu especial, zeloso de boas obras (Tt
2.14). Mas necessrio que cada um de ns procure ... fazer cada vez
mais firme... a nossa vocao. Quando nos dispusermos a tal sacrif
cio, Deus nos escolher para grandes tarefas que esto alm da nossa
imaginao (Jr 33.3).
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Valendo-se de
fatores e circunstncias
1. Usando os meios de acordo com sua vontade
Muitas vezes Deus se serve de alguns fatores e circunstncias para
dar cumprimento a seu plano na obra da redeno. Ele nem sempre fica
sujeito a estes fatores ou a estas circunstncias, ou a outros meios natu
rais; mas em determinados momentos Ele o faz para beneficiar a hu
manidade, O fato de que Deus pode utilizar-se das prprias circuns
tncias, divinamente controladas, uma verdade reconhecida e ex
pressa no decorrer da histria humana e sagrada. Essas circunstncias
so vrias e muitas vezes diversificadas, mas no final de tudo elas
... contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus,
daqueles que so chamados por se decreto (Rm 8.28).
No Brasil, por exemplo, Deus se valeu de alguns fatores e circuns
tncias para levar avante seu plano de redeno j comeado em nosso
territrio por algumas denominaes evanglicas. Podemos destacar
alguns destes fatores e circunstncias que se tomaram benficos na
obra de evangelizao e crescimento do reino de Deus.
II. O ciclo da borracha
Alguns fatores internos e externos trouxeram grandes benefcios
para a divulgao do pentecostalismo no Brasil. Passada a crise de tran
sio do Imprio para a Repblica [feita pelo Marechal Deodoro da
l onseca. no dia 15 de novembro de 1889], as ltimas dcadas do scu-
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com a evangelizao d o s po vo s
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Especializando-se
em pequenas corns
I. As grandes e as pequenas coisas
Especializar-se em pequenas coisas sem dvida uma das tarefas
mais esquecidas da atualidade. Vivemos na Era da Ciberntica, num
mundo de opulncia e de grandeza, onde a humildade e as pequenas
coisas so quase que consideradas como fraquezas. Pensar em algo
assim na atualidade ser considerado atrasado e arqueolgico.
As sete maravilhas do mundo. As sete maravilhas do mundo foram
escolhidas no II sculo a.C. pelo poeta grego Antepare, para represen
tar as maiores belezas e grandezas da humanidade.
1. As Pirmides do Egito. Sepulturas dos faras, construdas h mais
de 40 sculos na plancie de Giz, a 15 km. do Cairo, a atual capital do
Egito. As mais clebres so as de Quops, com 137,2 m. de altura; a de
Qufren, com 136,5 m. de altura; e a de Miquerinos, com 66 m. Nas
pirmides trabalharam 100 mil homens revezando-se de trs em trs
meses durante 20 anos. Alm de 100 mil que trabalharam durante 10
anos preparando a estrada para que o material ali empregado pudesse
chegar ao local. 1
2. Os Jardins Suspensos da Babilnia. Seis montes de terra artifici
ais com terraos arborizados, apoiados em colunas de 25 a 100 m. de
altura, construdos por Nabucodonosor em homenagem sua mulher,
Amitis, no sul do Iraque. Chegava-se a eles por uma escada de mrmore.
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a evangelizao c d o s po vos
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a evangelizao d o s po vos
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na co n tin en tal, onde cerca de 1,2 bilho de seres humanos hab itam
aquele pas do extremo oriente.
Depois de uma longa caminhada, o professor ali chegou e comeou
a procur-los. Estabeleceu seus estudos para encontr-los tomando como
base o que os judeus mais gostam de fazer e de comer, porque isso
facilitaria a localizao da regio onde mais se usa esse tipo de comr
cio e de comida. Jesus disse queo que busca, encontra (Mt 7.8) e o
resultado dessa procura foi que ele os encontrou! Estes 400 judeus ti
nham se tomado minoria no meio de um contigente humano sem pre
cedente; mas o professor os encontrou, porque ele procurava uma mi
noria perdida, mas que amava.
V. Procurando por Paulo
Quando Paulo foi aprisionado em Roma, capital do imprio, tor
nou-se desamparado por quase todos seus amigos e companheiros de
ministrio. Ele se tomara minoria diante dos olhos humanos que vem
as coisas do lado oposto do divino. Prisioneiro, velho, solitrio e doen
te, sem a presena de seu amigo Tito, que por algumas vezes o conso
lou (2 Co 7.6), Paulo foi surpreendido pela visita dum velho compa
nheiro que tinha se especializado nesse tipo de minoria. Era Onesforo,
o qual fez uma viagem a Roma.
Onesforo viu ali na imponente cidade as grandezas que a mesma
ostentava. Suas lindas praas, suas extensas avenidas, seus jardins im
pressionantes e perfumados. Navegou talvez no Tibre, onde os gmeos
Rmulo e Remo, filhos da vestal Ria Silva e de Marte, abandonados
em um cesto, foram lanados. Levado pela corrente, o cesto encalhou
junto ao monte Palatino e os dois foram amamentados pela loba do
Capitlio.
Onesforo deve ter ido ao coliseu. Mas ele se lembrou que naquela
cidade to linda e to poderosa encontrava-se um velho amigo seu. Ele
sabia que Paulo no se encontrava em qualquer um daqueles lugares
por onde ele passara. S poderia estar na priso: lugar de isolamento
do contexto social. Ele pertencia a uma minoria considerada como de
malfeitores aos olhos da sociedade. Onesforo saiu de priso em pri
so, at encontrar seu velho companheiro.
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com
a evangelizao do s po vos
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Pentecostes e seus
eftitos na evangelizao
I. O Pentecostes e a evangelizao
O dia de Pentecostes marcou profundamente o destino da Igreja e dos
povos que habitavam na Terra, naqueles dias. A descida do Esprito San
to em sua plenitude inaugurou tanto para os cristos como para os peca
dores uma nova poca, chamada a da dispensao da graa de Deus,
oferecida humanidade por meio de Jesus Cristo. O poder em plenitude
ali derramado no somente tinha como finalidade encher os crentes de
poder, mas tambm iniciar uma nova forma de evangelizao que, sem
dvida, teve lugar com o regresso daqueles
judeus, vares religiosos,
de todas as naes que esto debaixo do cu.
Esses judeus tinham nascido nas regies que a seguir foram mencio
nadas, mas eles receberam a revelao de Deus de que Jesus Cristo era o
seu Filho, e que sua morte na cruz tinha sido em favor de todos. Daque
las quase trs mil almas que naquele dia se renderam aos santos ps de
Cristo, uma boa parte era composta desses judeus. E, atravs dos quais,
Deus espalharia as boas novas do Evangelho s demais pessoas que ha
bitavam nas diferentes regies da Terra.
Relacionado a esta promessa por parte de Cristo est inserido o plada angelizao do mundo. Os discpulos s deveriam permanecer
na cidade de Jerusalm at quando do alto fossem revestidos de po-
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com
a evangelizao d o s po vo s
der. Foi essa a determinao do divino Mestre Jesus Cristo. Ele disse:
... ficai, porm, na cidade de Jerusalm, at que do alto sejais revesti
dos de poder (Lc 24. 49b); promessa esta que novamente lembrada
em Atos 1.4,5, que diz: E, estando com eles, determinou-lhes que no
se ausentassem de Jerusalm, mas que esperassem a promessa do Pai,
que (disse ele) de mim ouvistes. Porque, na verdade, Joo batizou com
gua, mas vs sereis batizados com o Esprito Santo, no muito depois
destes dias.
Em Atos 1.8, nosso Senhor mostra aos discpulos que o glorioso ba
tismo com o Esprito Santo tinha muito a ver com sua obra evangelizadora
aqui na Terra. Ele disse: ... recebereis a virtude do Esprito Santo, que
h de vir sobre vs; e ser-me-ies testemunhas.... Essa uno transmitida
pelo Esprito aos discpulos traria em suas mentes uma nova viso missi
onria com carter de alcance mundial, pois a viso que eles tinham at
aquele momento era apenas a de uma evangelizao patritica, esten
dendo-se apenas ao povo judeu (At 11.19).
Nas outras oportunidades em que o Esprito Santo desceu e batizou
os crentes, o fenmeno ocorreu fora das portas de Jerusalm, a saber,
em Samaria (At 8.14-17), Damasco (At 9.17), Cesaria (At 10.44,45) e
Efeso (At 19.6); mostrando Deus assim para eles que sua salvao e
seu poder no tinham barreiras nem fronteiras nacionalistas. Nas de
mais ocasies que foram citadas tais ocorrncias houve derramamento
de poder inteiramente relacionado com o processo da evangelizao
do mundo. A salvao era agora oferecida a todos os homens e em todo
o lugar (At 17.30).
II. As naes ali representadas
A lista de diversas naes presentes na cena do Pentecostes foi to
mada como representao delegada das diversas regies [14] geogrfi
cas do mundo daqueles dias. Os informes apresentados por Lucas se
guem linhas geogrficas com o propsito de ilustrar a grande varieda
de dos povos que pelos judeus religiosos foram ali representados. Ele
usa uma frase de carter universal, dizendo: ... de todas as naes
[todas as regies numa traduo com sentido completamente geogrfi
co] que esto debaixo do cu.
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Arbia Petrea, que se lim itava a oeste com parte do Egito; ao norte
com a Judia e parte da Sria; ao sul com o m ar Vermelho; ao oriente
com a A rbia Fliz.
Arbia D eserta , que se lim ita v a ao n o rte com u m a p arte da
M esopotm ia; a leste com a B abilnia; ao sul com a A rbia Fliz; a
oeste com a Sria e a A rbia Petrea.
Arbia Fliz [atualm ente ocupada pelo pas do Im en], lim itava-se
ao norte com as fronteiras sulistas das arbias Petrea e D eserta e com a
poro m ais sulina do Golfo Prsico. E ra cham ada pelos rom anos de
Arbia Feliz, devido s suas extenses de terras frteis, em contraste
com o deserto que dom ina a Pennsula Arbica.
No plano da evangelizao, contudo, a expresso e rabes, em
pregada aqui no tex to em foco, deve ser en ten d id a com o term o
designativo para todas as pessoas que atualm ente professam a religio
m uulmana. D evem os pensar nas pessoas que fazem parte do m undo
muulmano com m uita sim patia e amor. Os rabes so por dem ais pes
soas necessitadas da graa de D eus, e aqui na lista feita em A tos 2.911, eles aparecem com o sendo o ltim o reduto a ser alcanado pelo
poder do Evangelho de Cristo, que ... o poder de Deus para salvao
de todo aquele que cr (Rm 1.16).
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duas partes:
Primeira'. Atos 1 a 12: a vida e m inistrio de Pedro;
Segunda : Atos 13 a 28: a vida e m inistrio de Paulo.
trs p artes:
Primeira : Atos 1: a subida de Jesus para o Cu;
Segunda-. Atos 2: a descida do Esprito Santo no Pentecostes;
Terceira: Atos 3-28: a expanso da Igreja at aos confins da Terra.
seis p artes:
Estas seis sees seguiriam m ais um objetivo missionrio. Elas m os
trariam a natureza e o carter do livro, com eando por Jerusalm e
seguindo at os confins da Terra. N esse sentido o livro pode ser consi
derado um a fonte orientadora da m isso evangelstica e m issionria.
Nas seis sees em que ele se divide encontram os o desenvolvim ento
da m isso crist avanando para os confins da terra .
Primeira : Atos 1.1 a 6.7 - Jerusalm tom a-se o centro de ensina
m ento e evangelizao das boas novas do reino de Deus que acabara
de ser inaugurado por Cristo. Os discpulos desenvolveram um plano
de evangelizao to eficaz, que os prprios inimigos disseram : ... eis
que enchestes Jerusalm dessa vossa doutrina... (At 5.28). Os prim ei
ros cristos foram conscientizados que os habitantes de Jerusalm ou
de qualquer parte do m undo som ente invocariam a C risto , se cressem que Ele era, de fato, o Filho do Deus bendito. D outra m aneira, isso
jam ais seria possvel para um povo arraigado na lei de M oiss e em
suas tradies seculares.
Segunda: Atos 6.8 a 9.31 - N esta seo o Evangelho pregado por
toda a Palestina. Agora, no s Jerusalm tinha ouvido as B oas-novas
do reino, m as as outras regies tais como: toda a Judia, G alilia e
Sam aria foram alcanadas pela m isso evangelizadora, criada e de
senvolvida pelos cristos dos dias apostlicos. Atos 9.31 diz: Assim,
pois, as igrejas em toda a Judia, e G alilia e Sam aria tinham paz, e
eram edificadas, e se m ultiplicavam , andando no tem or do Senhor e
consolao do Esprito Santo . Os crentes em Jerusalm tinham certe
za de que som ente evangelizando as pessoas que habitavam nesta re
gio, lhes dariam a possibilidade dos m esm os crerem. Porque a f
pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de D eus .
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B SAM ARIA
um vaso escolhido para levar o meu nom e diante dos gentios, e dos
reis, e dos filhos de Israel (At 9. 15). Quando Paulo m anifestou seu
firm e propsito de ir a Jerusalm , ele disse: E. agora, eis que, ligado
eu pelo esprito, vou para Jerusalm , no sabendo o que l me h de
acontecer, seno o que o Esprito Santo, de cidade em cidade, me reve
la, dizendo que m e esperam prises e tribulaes. Mas em nada tenho
a m inha vida por preciosa, contanto que cum pra com alegria a m inha
carreira e o m inistrio que recebi do Senhor Jesus, para dar testem unho
do evangelho da graa de Deus" (At 20.22-24).
Quando Paulo chegou a Jerusalm , decorridos apenas sete dias de
pois de sua chegada, foi aprisionado, cum prindo-se assim as profecias
e revelaes que falaram estas coisas a seu respeito. Depois de com pa
recer perante o Sindrio, na noite seguinte, Paulo recebeu um a visita
do Senhor Jesus, dizendo para ele estas palavras: ... Paulo, tem ni
mo! Porque, com o de mim testificaste em Jerusalm , assim im porta
que testifiques tam bm em R om a (At 23.11). A seqncia dos aconte
cimentos viria a dem onstrar claramente que ele estava, verdadeiramente,
seguindo a perfeita vontade de Deus.
E a respeito disto o prprio Paulo expressou-se, dizendo: *'E quero,
irmos, que saibais que as co isa s que me a co n tecera m contriburam
para m aior proveito do evangelho. De m aneira que as m inhas prises
em Cristo foram m anifestas por toda a guarda pretoriana, e por todos
os dem ais lugares (Fp 1.12,13). Estas circunstncias eram por demais
rduas e dolorosas, mas o apstolo as aproveitava para tirar proveito
na obra da evangelizao que, em seu pensam ento devia ocupar o pri
m eiro lugar.
2.
E como crero naquele de quem no ouviram ?
A m isso plena da Igreja era pregar e ensinar queles que atravs da
pregao se convertiam a Cristo. No geral, aquelas pessoas vinham
cheias de vcios, tradies e costum es com pletam ente alheios ao p ro
cedim ento cristo. Agora, com o m eninos novam ente nascidos, eram
ensinados cuidadosam ente nos cam inhos do Senhor em quem haviam
crido. Cristo intercalou o ensino na m isso evangelizadora. Ele disse:
... ensinai todas as naes... ensinando-as a guardar todas as coisas
que eu vos tenho m andado... (M t 28.19.20).
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.. ES A M A R IA
( 1 ) 0 NTI-VPV. R. N. C. 1982
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7 -
(Preparados para
a misso
I. Chamados e preparados
A cham ada divina para a m isso, seja ela ptria ou estrangeira, deve
ser caracterizada pelos preparos espiritual, secular e m inisterial na vida
da pessoa que est sendo vocacionada para tal tarefa: seja hom em ou
mulher, no im porta o sexo a que pertence:
1. Preparo espiritual
a.
Leitura com meditao das Escrituras Sagradas. Ler a Bblia no
sentido m ais sim ples e ordinrio possvel. Procurando descobrir paci
entemente o pensam ento geral das Escrituras sobre a grande m isso na
qual ele estar entrando. Durante sua leitura, deve, portanto, evitar a
procura de apoio para suas idias preconcebidas. Com o passar do temPo, essa leitura da Bblia trar para o leitor conhecim ento geral e linhas
dfi pensam entos em basados nos eternos propsitos de Deus, que j a
mais o deixaro se desviar para outra direo.
Paulo foi um hom em instrudo no saber e na erudio ordinria de
Seus dias. Seus treinam entos quanto sabedoria hum ana mui prova-
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Preparo secular
Aqui, neste ponto, no querem os dizer que Deus se prenda sim ples
mente ao fato de som ente enviar para sua obra obreiros intelectuais.
No! Ns no estamos falando assim. Porque, com efeito, no so muitos
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os intelectuais que so cham ados. Paulo falou disso em seus elem entos
doutrinrios. Ele disse: Porque vede, irmos, a vossa vocao, que
no so m uitos os sbios segundo a carne, nem m uitos os poderosos,
nem m uitos os nobres que so chamados (1 Co 1.26). M as aconselhase que os candidatos m isso tenham , pelo m enos, concludo o segun
do grau. O m otivo disto porque na m aioria dos pases para onde o
m issionrio vai exige-se para efeito de docum entao legal, por parte
das autoridades, esse grau de instruo. J falam os em outra seo que
Deus tem suas excees; m as esse procedim ento tcnico m uito im
portante.
3.
Preparo ministerial
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ma, necessrios para o obreiro, ele deve prim eiram ente est convicto
de sua cham ada e vocao para o m inistrio e para a misso. Sem esta
certeza, ele se sentir um obreiro inseguro, vacilante; e no vencer na
vida, nem dentro e nem fora do m inistrio.
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que o Universo obra das suas mos, e que unicam ente sua bonda
de. e no s nossas prprias foras, que devem os atribuir toda a nossa
felicidade.
Berose, citado por Josefo, fala de A brao nos seguintes termos: Na
dcima era, depois do dilvio, havia entre os caldeus, um hom em m ui
to justo e m uito hbil na cincia dos astros . De acordo com alguns
historiadores judeus, Abrao teria ido ao Egito, no som ente para l
peregrinar, m as tam bm para com unicar o conhecim ento do verdadei
ro Deus quela nao.
Atingido por um a grande fom e que causara uma enorm e carestia,
a qual assolara a terra de Cana, A brao teve notcia neste m esm o tem
po que o Egito gozava de grande abundncia. Resolveu ir para l, porque
lhe era interessante conhecer os sentimentos dos sacerdotes daquele pas
com relao s divindades, a fim de que, se eles fossem mais bem instru
dos do que ele, conformar-se com a sua crena; mas se, ao contrrio, ele
fosse mais instrudo do que os mesmos, ele lhes comunicaria sua f.
Nessa conversa fez conhecer-se sua virtude e granjeou-lhe grande
renome. Os sbios do Egito possuam sentim entos diversos, e esta di
versidade causava-lhes mui grande diviso. A brao lhes deu to clara
mente a conhecer que estavam m uito longe da verdade e uns e outros
adm iravam igualm ente a grandeza do seu esprito. No podiam adm i
rar-se bastante do dom que ele tinha de persuadir. Ele lhes quis m esm o
ensinar A ritm tica e Cincia dos A stros que lhes eram desconhecidas;
foi por meio dele que essas cincias passaram dos caldeus aos egpci
os e dos egpcios aos gregos.
Abrao preparou-se, e Deus lhe concedeu um a grande misso. A f
de Abrao e sua com unicao aos hom ens sobre o Deus verdadeiro
preparava os pensam entos hum anos nos longos sculos do porvir para
o recebim ento de um que seria m em bro de sua posteridade, a saber,
Jesus Cristo.
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Sim, e depois?
Farei grandes coisas pelo m eu pas.
M uito bem, jovem , e depois?
Creio que me aposentarei e passarei a levar uma vida fcil.
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levantando os olhos
e vendo as terras
I. Olhando os campos brancos para a ceifa
Era o ms de dezem bro quando nosso Senhor, na com panhia de
seus discpulos, deixou a Judia e seguiu para a Galilia, Fazendo um a
outra rota era-lhe necessrio passar por Samaria. Ali chegando, especi
almente na cidade de ... Sicar, junto da herdade que Jac tinha dado a
seu filho Jos... , sua visita foi m arcada pelo seu extraordinrio encon
tro com a m ulher sam aritana. exatam ente nessa ocasio que o M estre
mostra para seus discpulos que a colheita do trigo palestino ainda es
tava distante; contudo, a colheita das alm as j tinha chegado. Ijit o
Ele afirma: N o dizeis vs que ainda h quatro m eses at que venha a
ceifa? Eis que eu vos digo: Levantai os vossos olhos, e vede as terras,
que j esto brancas para a ceifa (Jo 4.35).
No princpio do m inistrio terreno de nosso Senhor, Ele falou da
seara e dos ceifeiros. A seara, a princpio, referia-se nao de (sraI- Mas tarde, porm , Jesus incluiu o m undo inteiro. Ento a seara
tornou-se m uito m aior (M t 9.37; 28. 19-20). Aqui, no texto em foco,
Ele adiciona tam bm os sam aritanos com o parte desta seara . A com
paixo de Jesus exige a ao de ceifar no cam po espiritual. Por m eio
dessas com paraes tom adas dos trabalhos agrcolas, Jesus m ostrou
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que no cam po das alm as Deus recom pensar no s os que sem eiam
m as tam bm os que colhem.
Os apstolos vo colher o que os profetas e principalm ente Cristo
sem earam . Mas a garantia do Senhor para am bos fica assegurada. "O
que ceifa recebe galardo, e ajunta fruto para a vida eterna; para que,
assim o que sem eia com o o que ceifa, am bos se regozijem ' (Jo 4. 36).
M as para que este processo de sem eadura e colheita se torne reali
dade, necessrio que o Evangelho de Cristo seja pregado. Sua pala
vra a sem ente, e esta, para germinar, precisava ser sem eada, para
depois nascer e por ltim o frutificar. Cristo nos deu o bom exem plo,
m ostrando-nos com o isso pode ser feito. E a figura que Ele m ostrou do
sem eador sobre a seara expandida m ais tarde. Nos dias de Jesus a
seara j era ... grande, mas poucos os ceifeiros .
Ainda faltavam "quatro m eses para que a ceifa do trigo com eas
se. Era o m s de dezem bro, e eles tinham de esperar at os m eses de
abril/m aio. M as Jesus cham ou a ateno para a ceifa das alm as dos
sam aritanos e por extenso a colheita do m undo inteiro, hm uma de
suas parbolas sobre a sem eadura, o M estre falou: ... O reino de Deus
assim com o se um hom em lanasse sem ente terra... porque a terra
por si m esm a frutifica; prim eiro, a erva, depois a espiga, e, por ltimo,
o gro cheio na espiga. E, quando j o iruto se m ostra, m ete-lhe logo a
foice, porque est chegada a ceifa (Mc 4.26,28,29).
As leis da N atureza foram estabelecidas por Deus. E d a m esm a m a
neira que progridem as estaes do ano e a sem ente se desenvolve,
transform ando-se em uma planta em am adurecim ento at chegar o tem
po prprio da colheita, assim tam bm acontecer s leis espirituais de
Deus. J tivem os a oportunidade de falar em outras notas expositivas
deste livro sobre o solo que se tom ou frtil com a m orte de Cristo.
Ouvim os vez por outra propagandas com este slogan : Plante que o
governo garante! . Quando, porm , aplicado do lado divino de obser
vao, ele m ais evidente: Plante que Cristo garante! .
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cerca "de vinte e cinco hom ens, de costas para o tem plo do Senhor, e
com os rostos para o oriente; e eles adoravam o sol virados para o
oriente (Ez 8.16). Estes hom ens estavam olhando num a direo erra
da. Este ritual por eles praticado era feito ao am anhecer do dia, quando
o Sol despontava. As Escrituras em vrias passagens ensinam -nos a
-olharm os'' para Deus (Is 45.22) e para Cristo (Hb 12.2). Som ente eles
so dignos de adorao, porque tam bm so os nicos que tm o poder
de salvar e destruir.
A dorar um a outra coisa, seja celestial ou terrena, significa levar
nossos pensam entos e colocar nossos olhos num a direo com pleta
mente errada. Deus perm itiu que fossem inseridos no Cnon Sagrado
certos ensinam entos para nossa advertncia. Paulo diz que "... tudo
que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito... (Rm 15.4); em 1
Corintios 10.11 ele adverte: Ora tudo isto lhes sobreveio [a Israel]
como figuras, e esto escritas para aviso nosso... . N unca devem os
tirar nossos olhos de Cristo e nem perder nossa viso espiritual, pois
somente assim terem os condies de ver os cam pos brancos prontos
para a ceifa.
Quando abrim os o Novo Testam ento e chegam os em Atos 20.9,
encontram os um jovem olhando de forma completamente invertida. Seu
nome utico. Tomou-se figura bastante conhecida no meio cristo, devi
do sua morte e ressurreio. Ele participava dum culto de despedida do
apstolo Paulo. Sua posio era por demais incmoda: ... assentado numa
janela e de costas para o mundo.
utico encontrava-se num a posio com pletam ente errada: sentado
no terceiro andar, com as costas viradas para o mundo, e ainda coci j lando. Jam ais este jovem conseguiria levantar seus olhos, levados pelo
poder da im aginao criadora que pouco a pouco ia com binando im a
gens antigas para com elas form ar novos conjuntos nas palavras d
Paulo e ver as terras, os cam pos e os continentes que j se encontravam
brancos para a ceifa. M uitos em nossos dias encontram -se na m esm a
situao desse jovem cristo. Enquanto uns esto andando e sem ean
do, outros esto assentados e de braos cruzados. Enquanto uns esto
acordados, orando e jejuando, outros esto dorm indo. Enquanto uns
esto com seus olhos levantados, olhando as terras e tendo com paixo
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delas, outros esto com seus olhos baixos olhando para o piso, ou seja,
som ente para as coisas terrenas.
No sabemos se este jovem entrou pela porta ou se subiu por outra
parte at a janela. O fato que ele l estava! D esligado de tudo e de
todos. A narrativa de Atos 20.7,8 diz que Paulo naquela noite reunira
os cristos para m inistrar a Ceia do Senhor, o que era considerado o
m aior culto da Igreja prim itiva, porque nele eram lem brados os sofri
m entos de Cristo que por ns foi imolado. M uitas vezes estes cultos se
estendiam at a alvorada. Paulo, presente naquela noite em Troas, iria
partir no dia seguinte para a cidade de Asss. Aproveitou aquele culto
to solene para nele expor seu plano m issionrio com relao a novos
cam pos que iam se abrindo pelo poder da pregao do Evangelho de
Cristo.
utico era um jovem que se encontrava em pleno vigor fsico.
M as se desinteressou pelo assunto de Paulo sobre misso. Sentou-se
(veja onde) num a janela, tosquenejou e depois dorm iu. Em seguida,
caiu e morreu. Sua morte foi prem atura, causada pela falta de ateno.
Sua sorte e de seus fam iliares foi a presena do apstolo, que fora
capacitado por Deus com o extraordinrio dom de operar m aravilhas.
Podia ento us-lo para ressuscitar os mortos. Parou seu serm o por
um pouco, deixando o segundo tpico para a parte seguinte da noite.
Paulo, porm, descendo, inclinou-se sobe ele e, abraando-o, disse:
No vos perturbeis, que a sua alm a nele est. E, subindo, e partindo o
po e com endo, ainda lhes falou largam ente at alvorada: e, assim ,
partiu. E levaram vivo o jovem , e ficaram no pouco consolados (At
20 . 10- 12).
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lodo restaurador dos m eus olhos enferm os. Por que hei de prender
apavorado, m eus olhos s foras desta vida, se, fitando ao Senhor pos
so cam inhar sobre ondas revoltas sem perigo de naufragar? (M t 14.
29). Levanta meus olhos, Senhor, para que eles possam ver as terras, que
j esto brancas para a ceifa!'. Que consolo h em saber que os teus olhos
repousam sobre os justos! (1 Pe 3.12); especialmente, aqueles que no tm
olhares altivos .
Se o pastor de Laodicia tivesse feito essa orao, h muito que
teria se arrependido. sabido, segundo alguns historiadores, que em
L ao d icia h avia um a E scola de M edicina que fa b ricav a um p
oftalm tico. Mas a Terra Frigia" (cinza da Frigia?) no curava ceguei
ra espiritual da Igreja; porm o colrio da graa de Cristo cura qual
quer cegueira espiritual. O m aior fracasso da viso espiritual sem o
colrio da graa divina so os olhos do m alabarism o . Que olhos so
estes? So olhos deform ados que vem o que no existe! E no tocante
quilo que existe, so olhos cegos! Somente olhando para Jesus, o
autor e consum ador da f eles podero receber a cura que tanto preci
sam! A seguir, depois de restaurados, podero ser elevados ao cume
do Pisga do dever espiritual; e, de l. ver toda a terra... at ao m ar
ltimo (cf. Dt 34.1,2).
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lassando Macednia
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Passando Macednia
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tem pos histricos, esse territrio era dom inado por bares cavaleiros
sob um a casa real h elen izad a, m o n arcas esses que exerceram a
hegem onia sobre os negcios gregos desde o sculo IV a.C. Depois de
Alexandre, o Grande, dinastias m acednias governaram os territrios
por toda a bacia oriental do mar M editerrneo, at que foram avassaladas
pelos rom anos.
Em 167 a.C. a M acednia foi dividida em uma srie de quatro fede
raes republicanas (ao que talvez faa referncia o trecho de Atos
16.12). Posteriorm ente essas federaes caram sob o dom nio rom a
no. A provncia desse nom e abarcava a poro norte da Grccia m oder
na, desde o m ar Adritico at o rio Hebro. Depois de 4 a.C., o procnsul
rom ano passou a residir em Tessalnica, enquanto que a assem blia se
reunia em Beria. Essa provincia inclua seis colnias rom anas, uma
das quais era Filipos. Paulo obteve um extraordinrio sucesso em sua
pregao naquela regio, e sem pre parecia relem brar-se, com prazer,
das visitas que ali fizera.
A M acednia era um mui vasto pas da Europa; e anteriorm ente
consistia, conform e nos inform a Plinio, em 150 povoados ou naes, e
era cham ada Ematia; seu nome M acednia derivou-se de Macedo, filho
de Jpiter e de Tida, filha de Deucalio. De conformidade com Ptolomeu,
era limitada ao norte pela Dalmcia, pela Msia superior e pela Trcia e
pelos golfos do m ar Egeu.
A tu alm en te esta an tig a reg io ocu p ad a pela R ep b lica da
M acednia m oderna, que ocupa 39% da cham ada M acednia geogr
fica, o territrio conquistado por Alexandre, o Grande, no sculo IV
a.C. Os gregos usam o conceito de M acednia histrica, referindo-se
ao territrio na poca do rei Filipe II, pai de Alexandre, e que coincide
com a atual provncia grega da M acednia. Vrias referncias bblicas
m ostram -nos que Paulo se relem brava dos crentes da M acednia com
profundo afeto e sem pre ansiava por retom ar ali.
Foi naquele territrio que Paulo obteve seus mais retum bantes su
cessos e, atravs de seu m inistrio, o Cristianism o penetrou na Europa
para nunca mais ser expulso dali; desta regio, avanou para as amricas,
em contraste com grande parte do trabalho cristo efetuado na sia
M enor e em outras regies.
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Jonas foi um profeta de grande poder no Antigo Testam ento Seu pai
era tambm profeta e ele recebeu de Deus o m esm o ofcio, durante o
reinado de Jeroboo II, rei de Israel. Um dia, Jonas recebeu um a m ensa
gem de Deus que o deixou atnito: pregar que a cidade de Nnive, capital
assria, seria destruda em poucos dias. Alguns rabinos dizem que ele foi
discpulo do profeta Elias, e que terminara seu aprendizado proftico
com Eliseu. O motivo de sua fuga para Tarsis teria sido pelo tem or de
posteriormente ser considerado um falso profeta.
A nteriorm ente ao m andato divino de ir para N nive, Jonas fora en
viado num a m isso sim ilar a Jerusalm , a qual im ediatam ente se arre
pendeu ouvindo as suas palavras. Com o Jerusalm escapasse conde
nao que Jonas am eaou que viria, foi injustam ente julgado por al
guns com o um falso profeta; quando chegou a ordem de ir para Nnive
Jonas tem eu ser considerado outra vez um falso profeta. Por esta razo
tentou fugir para Tarsis.
No captulo 4.1,2, ele alega m ais ou m enos isso. Est narrado as
sim: Mas desgostou-se Jonas extrem am ente disso e fi<;ou todo ressen
tido. E orou ao Senhor e disse: Ah! Senhor! no foi isso o que eu disse,
estando ainda na m inha terra? Por isso, me preveni, fugindo para Tarsis,
pois sabia que s Deus piedoso e m isericordioso, longnim o e grande
em benignidade, e que te arrependes do m al .
O desgosto de Jonas foi o no cum prim ento de sua palavra confor
me podem os observar em outra seo de seu livro. O rei de Nnive,
Adade-M erare, sucessor de Salm anasar II, fez a seguinte indagao
quando ouviu a m ensagem divina proclam ada por Jonns: Q uem sabe
se se voltar Deus, e se arrepender, e se apartar do fUror da sua ira.
de sorte que no peream os? E Deus viu as obras dele ;, com o se con
verteram do seu mau cam inho; e Deus se arrependeu do mal que tinha
dito lhes faria, e no o fez (Jn 3.9,10).
A atitude de Jonas, de ?ugir para Tarsis, era com pletam ente o opos
to da vontade de Deus. N um a posio geogrfica feita em sentido po
pular, Deus o m andara para o lado que nasce o sol (0 leste); Jonas
teria fugido para o lado do pr-do-sol (o oeste). Se o lugar para onde
Jonas desejava ir era a ilha da Ciclia, de fato, era com pletam ente o
oposto para onde Deus o m andara.
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0 mundo e suas
necessidades
I. Evangelizemos os povos
N este captulo, m ostrarem os ao leitor um resum o dos continentes,
suas populaes, seus dialetos, lnguas e etnias De acordo com d a
dos fornecidos pela O N U (O rganizao das N aes U nidas), existem
atualm ente 192 pases e 54 territrios. N eles se m ovim enta um a p o
pulao de quase 6 bilhes de pessoas [5,8 bilhes em 1996]; a ONU
estim a entre 7,10 a 7,83 bilhes o nm ero de habitanivS do m undo
em 2015. A infra-estrutura m undial tem capacidade apenas para um
bilho. Os outros cinco bilhes vivem sem as condies adequadas
de vida.
Aqui, portanto, surge a grande necessidade de que Cristo seja leva
do a estas pessoas e passe fazer parte integrante de suas vidas. Somente
Ele, que o Senhor de todos, tem e oferece condies para todos. Ele
disse: Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprim idos, e eu
vos aliviarei (M t 11. 28). Atravs deste captulo, irem os observar a
extenso do mundo, suas dificuldades e suas necessidades.M as ele deve
ser alcanado pela poderosa m ensagem do Evangelho de Cristo que
o poder de Deus; as dificuldades tam bm sero superadas e as necessi
dades supridas.
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ser usado pelos rom anos a partir da conquista de Cartago para designar
provncias a noroeste do m editerrneo africano (atuais Tunsia e A rg
lia). No sculo XVI, o nom e generalizou-se para todo o continente.
b.
Nmero de pases - 53: frica do Sul. Angola, Arglia, Berim,
Botsuana. Burkina, Burundi. Cabo verde. Cam ares. Chades, Congo,
Costa do M arfim. Djibuti, Egito, Eritria, Etipia, Gabo, Gmbia,
Gana, Guin, Guin Equatorial, Guin-Bissau, Ilhas Com ores, Lesoto,
L ibria, L bia, M adagascar, M alavi, M ali, M arrocos, M aurcio,
M auritnia, M oam bique, Nambia, Niger, Nigria, Qunia, Rehblica
Centro-A fricana. Ruanda. So Tom c Prncipe, Senegal, Serra Leoa,
Seychelles, Som lia, Suazilndia, Sudo, Tanznia, Togo, Tunsia,
Uganda, Zaire, Zm bia e Zim bbue.
2. O continente americano
Amrica ! M o segundo m aior continente do mundo. Ele totaliza
42.042.070,20 k n f e. designa a poro de terras do hem isfrio ociden
tal divididas em Am rica do Norte, A m rica Central e Am rica do Sul.
Sua populao total a segunda m aior do m undo, com 781,9 m ilhes
de habitantes.
a. Amrica do Norte com preende uma rea de 23.533.325,00 km2
(incluindo G roenlndia e Bafftim). Lim ita-se ao norte pelo Oceano
rtico; ao sul pelo m ar do Caribe, A m rica Central e o Oceano Pacfi
co; a leste pelo Oceano A tlntico; e a oeste pelo Oceano Pacfico. A
regio possui 391.1 m ilhes de habitantes.
b. Amrica Central , que totaliza 742.266,70 k n f , abrange as na
es do mar do Caribe e os pases do istmo [estreita faixa de terra que
liga dois continentes ou uma pennsula ao continente] que une a A m
rica do Norte Am rica do Sul e separa o mar do Caribe do Oceano
Pacfico. Sua populao de 65,9 m ilhes de habitantes.
c. Amrica do Sul possui 17.766.478,50 k n f e banhada ao norte e
noroeste pelo mar do Caribe; a nordeste, sudeste e leste pelo Oceano
Atlntico; e a oeste pelo Oceano Pacfico. Separa-se da A ntrtica pelo
Hstreito de Drake e une-se A m rica Central pelo istmo do Panam. A
populao da regio totaliza 324,9 m ilhes de habitantes.
Seu nom e : A origem do nom e A m rica deriva do prenom e de
Amrico Vespcio. navegante italiano que chegou pela prim eira vez
no continente no fim do sculo XV.
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4. O continente asitico
Asia: o m aior continente do mundo. Sua extenso, de 44.429.857
km (incluindo as partes asiticas da Federao Russa e da Turquia),
corresponde a cerca de 30% da superfcie terrestre. limitada ao norte
pelo Oceano rtico; a leste pelo O ceano Pacfico; ao sul pelo Oceano
ndico; a sudoeste pelos m ares Vermelho e M editerrneo e a oeste pela
Europa, com a qual forma um a poro contnua de terras. A fronteira
convencional com a Europa com preende os m ontes Urais, o rio Ural, o
m ar Cspio, a cadeia de m ontanhas do Cucaso e o m ar Negro. O con
tinente est ligado frica pelo istmo de Suez e separa-se da A m rica
pelo Estreito de Bering.
Seu territrio concentra atualm ente a m aior populao do mundo:
possui 3.506,2 bilhes de pessoas (incluindo a populao das partes
asiticas da Rssia e da Turquia).
a. Seu nome: O nom e sia deriva d eAsswa e Iasia, com o os hititas
e egpcios cham avam a costa ocidental e regies m eridionais da sia
M enor, no segundo m ilnio a.C. Na m itologia grega, um a das filhas
dos deuses O ceano e Ttis, e irm de Europa. A lguns pesquisadores
relacionam o nom e com a raiz sem tica das palavras esch ou iishos ,
que significa lugar onde o Sol nasce.
b . Nmero de pases - 4 5 : Afeganisto, Arbia Saudita, Bangladessh,
Barein, Brunei, Buto, Camboja, Catar, Cazaquisto, China, Cingapura,
C oria do Norte, Coria do Sul, Em irados rabes Unidos, parte asiti
ca da Rssia, Filipinas, Form osa, Imen, ndia. Indonsia, Ir, Iraque,
Israel, Jap o , Jo rd n ia , K uw eit, L aos, L bano, O m , P alestin a,
P aq u isto , Q u irg u zia, S ria, Sri Lanka, T ad jiq u isto , T ailndia,
Turcomnia, parte asitica da Turquia. Uzbequisto e Vietn.
5. O continente europeu
101
E S A M A R IA
102
De acordo com as inform aes de 1996, so eles: A nguillla, AntiIhas Holandesas. Aruba. Atol Johnston, Berm udas, Ceuta e M elilla
Dependncia de Ross, Gibraltar. G roenlncia, Guiana Francesa, Guam
G uadalupe. Hong Kong. Ilhas Aland, Ilhas Christm as, Ilhas Caym an,
Ilhas Cocos. Ilhas Faroe, Ilhas Kook, Ilhas Midway, Ilha Wake, Ilhas
Virgens A m ericanas. Ilhas Virgens Britrnicas, Ilhas Wallis e Futuna,
Ilhas do Canal, Ilhas Gergia e Sandwich do Sul, Ilha de Man, Ilhas
Pitcaim , Ilhas Turks e Caicos, Ilhas M arinas do Norte, Jan M ayen,
M acau, M alv in as, M artin ica , M ay o tte, M o n tserrat, N iue, N ova
Calednia. Norfolt, Polinsia Francesa, Porto Rico, Toquelau, Reunio,
Saint-Pierre e M iquelon, Samoa A m ericana, Santa Helena, Svalbard,
Terras Austrais e Antrticas da Frana, Territrio Antrtico da A ustr
lia, Territrios A ntrticos da Noruega, Territrio Antrtico do Reino,
Territrio B ritnico do Oceano ndico.
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E S A M A R IA
pados por famlias da lngua que falavam , seguiam pelo m enos trs
rotas e pela ordem se organizaram assim:
Rota 1: Regio dos grandes lagos: Estados Unidos da Am rica;
Rota 2: Regio central: M xico, A m rica Central e do Sul;
Rota 3: Seguindo para a regio Sul: M xico (os A stecas), A m ri
ca Central (os M aias) e A m rica do Sul (Os Incas).
Os ltim os grupos m igratrios foram os dos esquim s, que se esta
beleceram na regio m ais setentrional do continente americano. Os pes
quisadores opinam que estes nativos so de procedncia de alguns ra
m os m ongolides:
a. Os mongolides clssicos: um nm ero indeterm inado de grupos
tnicos nas populaes m ais antigas do Tibete, da China, das ( orias,
do Japo e da Sibria, incluindo tribos com o a dos buriatos, a leste e a
oeste do Lago Basical; a dos coriaques do norte da Sibria; a dos
giliaques da extrem idade m ais setentrional de Secalina e no continente
ao norte do esturio do A m ur (que parecem ter-se m isturado com os
ainos); e a dos goldias no A m ur m ferior e em Ussuri.
b. Os mongolides rticos', grupos tnicos - especificao: Esqui
ms, no extrem o do nordeste da sia, na costa rtica da A m rica do
Norte, na Groenlndia. O tipo inclui os aletes das Ilhas A leutinas e os
Chukchis da costa do nordeste da Sibria. Evenques ou tungus verda
d eiros (am ericanides): M onglia, S ibria, serranias asiticas ao
norte dos Him alias. C am ech ad ais-C am ech teca; Sam oiedos: Penn
sula de Cola, m ar Branco e regies do Ieniesi.
c. Os mongolides do extremo nordeste do continente asitico:
So os paleoasiticos, considerados com o o com plexo das antigas
populaes da sia, que m igraram cedo para essa extrem a regio
perifrica.
As populaes que se acredita hajam m igrado m ais tarde para o
nordeste do continente asitico so consideradas com o os neoasiticos.
Os Paleoasiticos: esp ecificao geral: C hukchis, coriaques,
com echadais, g iliaques, esquim s, aletes, iucagires, chuvantsis,
ostiagues do lenisei, Ainos. N eo-asiticos: tribos fnicas, sam oidicas,
turcas, incluindo os iacutos, m onglicos; tungsticas.
ndios americanos: grupos tnicos - especificao geral: Um n
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105
JjXngiias e dialetos: um
desafio para misses
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E S A M A R IA
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E S A M A R IA
G m b ia [I]
G a n a [I]
P a la u [I]
A n d o rra [F, E]
G ra n a d a [1. F]
P a n a m [E . I]
A n tg u a e B a rb u d a [I]
A rg lia [F]
G u a te m a la [E]
G u ia n a [I]
A u s tr lia [1]
G u in [F]
G u in E q u a to ria l [F, I]
B a h a m a s [I]
fric a d o S ul [I]
P a p u a N o v a G u in [I]
P a q u is t o [I]
P a ra g u a i [E]
P eru fE ]
H a iti [F]
B a rc in [I]
Q u n ia [I]
B lg ic a [F]
B e liz e [I]
Ilh a s S a lo m o [I]
R e in o U n id o [M
B cn in [F]
n d ia [I]
R e p b lic a C e n tro -
B o lv ia [Ejj
Irla n d a [I]
A fric a n a [F]
B a rb a d o s [I]
B o tsu a n a [I]
it lia [F]
R e p b lic a D o m in ic a n a [E]
B n in e i [I]
B u rk in a F a s so [F]
J a m a ic a [I]
S a m o a O c id e n ta l [I]
B u ru n d i [F]
S a n ta L c ia [F, I]
K irib a ti [I]
S o C ris to v o e N v is [I]
C a m a r e s [I, F]
K u w e it [I]
C a n a d [I, F]
C a ta r [I]
L a o s[F ]
C h a d e [I]
L e s o to [I]
C h ile [E j
L b a n o [F]
S o V ic e n te G ra n a d in a s [I]
S e n e g a l [F]
S e rra L e o a [I]
S e y c h e lle s [F. Ij
S o m lia [I]
C in g a p u ra [I]
L ib ria [I]
C o m o re s [F]
L b ia [I]
C o n g o [F]
L u x e m b u r g o [F]
S u a z il n d ia [I]
S u d o [I]
Sri L a n k a [I]
C o sta R ic a [E ]
M a d a g a s c a r [F]
S u a
C u b a [E ]
M a l s ia [I]
S u rin a m e [F, I]
M a la v [I]
D jib u ti [F]
M a li [F]
T a n z n ia [I]
D o m in ic a [I, F]
M a lta [I]
T o g o [F]
H gito [I, F]
M a rro c o s [F]
M a u rc io [F, I]
EI S a lv a d o r [E ]
M a u rit n ia [F]
M x ic o [E ]
E q u a d o r{ E ]
M ic ro n s ia [I]
E ritr ia [I]
M n a c o [F, I]
E s p a n h a [E ]
E sta d o s U n id o s [I, E]
E ti p ia [I]
F
Fiji [I]
F ilip in a s [E , I]
F ran c a [F]
G
G a b o [F]
[F]
T o n g a [I]
T rin id a d T o b a g o [E , F, I]
T u n sia [F]
T u v a lu [I]
U
U g a n d a [ I]
N a m b ia [I]
U ru g u a i [E]
N a u ru [I]
N ic a r g u a [E ]
V a n u atu [F, I]
N ig e r [ F ]
V e n e z u e la [E ]
N ig ria [I]
N o v a Z e la n d ia [I]
Z a ire [F]
Z m b ia [I]
O m [I]
Z im b b u e [I]
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111
... E S A M A R I A
- O c cm p ro m ss o ta /g re js c o m s ^ n g e l.a iS o a s ^ v o s
,E SAMAPJA,
#9
0 COMPROMISSO
DAIGREIACOM
A [VAN6EIJZAC0
DOS POVOS
O autor
ministro do evangelho, bacharel em Teologia e
Filosofia e autor dos livros Daniel, versculo por
versculo, Apocalipse, versculo por versculo, Os
anjos, sua natureza e ofcio e O crente e a
prosperidade, editados pela CPAD