Cheiro de Outono

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Cheiro de outono

Isabel vivia no campo, no tinha irmos e por isso sabia brincar


sozinha. Mas s vezes passeava com o velho jardineiro o
Tom que era seu grande amigo. Ele ensinava-lhe os nomes
das rvores e das flores. Com Tom ela ia aos stios onde
no podia ir s. Pois a porta da estufa, a porta do galinheiro
e a porta da adega estavam sempre fechadas chave.
Isabel gostava muito de ir adega com ele. Havia ali
grandes tabuleiros de madeira onde as peras e as mas
acabavam de amadurecer depois de colhidas. E por isso na
adega cheirava sempre a outono.
Tom tirava dos tabuleiros a ma mais vermelha para a Isabel. A
casca fina estalava entre os dentes e a polpa era doce e fresca, branca
e dura.
Sophia de Mello Breyner Andresen, A Floresta, 20 edio, Figueirinhas, 1993
(excerto; adaptado)

Cheiro de outono
Isabel vivia no campo, no tinha irmos e por isso sabia
brincar sozinha. Mas s vezes passeava com o
velho jardineiro o Tom que era seu grande amigo.
Isabel gostava muito de ir adega com ele.
Havia ali grandes tabuleiros de madeira onde as
peras e as mas acabavam de amadurecer depois
de colhidas. E por isso na adega cheirava sempre a
outono.
Tom

tirava

dos

tabuleiros

ma

mais

vermelha para a Isabel. A casca fina estalava entre os dentes e


a polpa era doce e fresca, branca e dura.

Sophia de Mello Breyner Andresen, A Floresta 20 edio, Figueirinhas, 1993


(excerto; adaptado)

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