Matematica Apoio Professor (Pag 1 A 70)
Matematica Apoio Professor (Pag 1 A 70)
Matematica Apoio Professor (Pag 1 A 70)
CURITIBA
2005
2
Depósito legal na Fundação Biblioteca Nacional, conforme Decreto Federal n.1825/1907, de 20
de dezembro de 1907.
É permitida a reprodução total ou parcial desta obra, desde que citada a fonte.
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DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
IMPRESSO NO BRASIL
PRINTED IN BRAZIL
3
GOVERNO DO PARANÁ
Roberto Requião
Governador
DIRETOR GERAL
Ricardo Fernandes Bezerra
SUPERINTENDENTE DA EDUCAÇÃO
Yvelise Freitas de Souza Arco-Verde
CHEFE DO DEPARTAMENTO
DE ENSINO FUNDAMENTAL
Fátima Ikiko Yokohama
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
DO ENSINO FUNDAMENTAL
Lilian Ianke Leite
ORGANIZADORES
Carlos Petronzelli
Dolores Follador
Eni de Paula
Mônica Sbalqueiro Costa
Rosemeri Vieira Dittrich
ASSESSORIA PEDAGÓGICA
Eliete Rodrigues dos Santos
Marlene Aparecida Comim de Araújo
Walderez Soares Melão
4
COLABORADORES
Adir Angelo Dal Vesco Maria Cleusa Jesus Alves
Alayde Maria Pinto Digiovani Maria Cristina Baggio
Aparecida Mendes dos Santos Maria da Graça Barth Wahl
Aparecida Silvério Nascimento Maria de Fátima I. N. Machinesk
Carlinho Alves dos Santos Maria Gorete Prestes Galvan
Celso Paulo Muller Maria Lúcia Silvestre
Cleusa A. D. do N. de Souza Maria Sebben Perin
Cristiana Ferreira Meira Batista Mariene Gomes Mota Picolli
Dalva Alveni de O. Vasconcellos Marilene Neineska
Denice Soares Marinez Romancini
Divino Ventura de Almeida Marisa Castilho Dias Ferreira
Dora Bahena Benck Marize do Rocio Schnneider
Doralice Treim Mônica Dluhosch
Edite Mezallira Neide Semensato Martins
Egleci T. de Oliveira Souza Neide Aparecida Reversi Campesato
Elhane de Fátima Fritsch Cararo Nívea Maria Daciuk
Eliana Bastos Milani Noeli Aparecida de Aguiar
Eliasa Ternowski Noely Eva Almeida
Elis Regina Silva Olívia G. de Quadros
Eloisa Van Der Neut Moraes Ronilce Aparecida Gallo Mainardes
Emerson Lunelli Rosilene Sprot dos Santos
Eufrida Winter Sandra Cristina Pupo
Gésio Paulino Sandra Regina Bueno
Gisele Mara Negrissoli Sibele Vicari
Gracikel Deliceus Tambarussi Sidnara Bonin Alabora
Helga Engel Sivonei Aparecida M. Marujo
Ilzanete R. Sochodolak Suzana Lúcia Pereira Guedes
Inês Grasiela D. dos Santos Tereza Cruz
Ione Josefi Leguizamón Terezinha Takaki
Joanice Zuber Bednarchuk Vilma Rinaldi Bisconsini
João Henrique Dal’Maso Zenilda Zaboli
Joel Sadoski
José Adauri de A. Cardoso
Josiane Regina F. dos Santos Ilustrações
Kamilla Pivovar da Cruz Ferreira Caciara Aparecida Xavier
Kátia Regina F. Lemos Ciro Natanael da Costa
Leoni Malinoski Fillos
Lirani Maria Franco da Cruz
Luce Yara Saheb Revisão
Luciana Cheuczuk Denise Aparecida Schirlo
Lucimeire de L. Adorno Ferreira Francisco Johnscer Neto
Márcia Ester Constantino
Márcia Horkaten
Márcia Magalhães R. Delponte Diagramação e arte
Maria Aparecida Felipe Izabel Cristina Cordeiro Pinto
5
Estimado Professor
Mauricio Requião
Secretário de Estado da Educação
6
APRESENTAÇÃO
Caro professor
7
Prezado Professor
8
interação entre os sujeitos da aprendizagem. Daí a
necessidade de o Professor ser mediador desse processo
de interlocução.
Sabemos que tornar os alunos críticos e produtores de
textos eficientes e fazê-los utilizar os conhecimentos
matemáticos para resolver problemas é um desafio
constante que se coloca aos professores hoje. A conquista
da linguagem oral, da escrita e do cálculo é fundamental
para que o aluno tenha essa condição e possa seguir adiante
nos seus estudos.
À escola cabe, indiscutivelmente, a incumbência de
ensinar os alunos a ler, escrever e calcular, conferindo a
dimensão necessária que a leitura, a escrita e o cálculo
devem ter na formação do sujeito. Esse compromisso deve
ser assumido não apenas pelos professores de Língua
Portuguesa e Matemática, mas também por todos os
profissionais da educação, principalmente, quando se trata
de alunos que enfrentam sérias dificuldades em leitura,
escrita e cálculo. Nunca é demais lembrar que, sendo a
leitura, a escrita e o cálculo indispensáveis, porque vitais
para o exercício da cidadania, a nenhum aluno deve ser
negada a oportunidade de aquisição e aprimoramento
dessas competências. Assim sendo, acreditamos que, ao
fazer parte do Programa Sala de Apoio cada professor estará
empenhado na busca de todos os meios e recursos para
contribuir nessa tarefa de ensinar a ler, escrever e calcular.
9
10
SUMÁRIO
CONHECENDO O BAIRRO....................................... 58
ANIVERSÁRIO DO TIAGO
VAMOS AJUDAR NA FESTA? ................................... 66
11
JOGO DO NUNCA DEZ .......................................... 79
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EDUCAÇÃO
MATEMÁTICA
A MATEMÁTICA ESCOLAR COMO INSTRUMENTO DE EDUCAÇÃO
1
Mestre em Educação
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ALFABETIZAÇÃO
MATEMÁTICA
Vera Lúcia Lúcio Petronzelli1
Segundo NAGEL (s/d) “todo processo educativo tem como meta alterar
comportamentos humanos para que, de forma mais disciplinada, o homem
consiga avanços consecutivos ou produtos mais eficientes na resolução
de suas necessidades ou problemas.”2
Dentro desse mesmo espírito de ruptura em relação a um processo
educativo que retira da escola o seu principal papel, o de transmissão e
assimilação do conhecimento historicamente acumulado, é que propomos
neste trabalho algumas reflexões e encaminhamentos teórico-
metodológicos para o ensino da Matemática – Alfabetização Matemática –
e que aqui passaremos a denominá-lo de Educação Matemática.
As reflexões apresentadas nos materiais disponíveis nessa área, de
uma maneira geral, convergem para uma compreensão linear do
conhecimento científico, ou seja, pautam-se em uma concepção cuja ciência
é vista como imutável e natural. Nessa perspectiva, o conhecimento
científico representa um todo harmonioso, cujos avanços se desenvolveram
e ainda se desenvolvem em uma ordem pré-determinada, sem contradições.
A questão decisiva deixa de ser, portanto, a verificação de que dado
conhecimento é mais verdadeiro do que outro – tomando-se como critério
sua emergência enquanto fruto do movimento real da sociedade – e passa
a ser a constatação de que é mais desenvolvido ou mais evoluído do que
outro, anterior ou coetâneo.
Em contraposição à visão idealista, a partir da matriz teórica referida
por Marx na Ideologia Alemã como ciência da história tomada como
1
Mestre em Educação.
2
NAGEL, L. H. Transformações históricas e processos educativos. (Texto
digitado), s.d., p.1.
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que diz respeito a sua produção científica. A Ciência sob esta visão passa
a ter um caráter evolutivo, não-contínuo e linear.
Esses aspectos são importantes na prática educativa, no intuito de
superarmos alguns equívocos que se cristalizaram na Educação Matemática,
tais como: a dificuldade do aluno na aprendizagem do conhecimento
simbólico – alfabetização matemática –; o rótulo de que a Matemática é
uma ciência dura, como sinônimo de ciência estanque e imutável; a
exacerbação de que a Matemática se preocupa apenas com os números e
não com os problemas humanos.
Pretendemos com essa reflexão motivar os educadores matemáticos a
procurarem construir uma nova visão sobre a ciência, sobre a Matemática,
sobre a alfabetização matemática, sobre a educação e, especialmente,
sobre o entendimento da vida na sociedade atual.
A partir disso, podemos definir o que é conhecer: é substituir essa
mistura de confusão e dissociação, que é a representação puramente
concreta das coisas, pelo mundo das relações.3
Um marco decisivo nesse processo é a tomada de consciência, por
parte dos educadores, de que a solução dos grandes problemas da Educação
Matemática – Alfabetização Matemática – no ensino e aprendizagem só
será elaborada quando definitivamente compreendermos a nossa existência
histórica enquanto instituição e humanidade.
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4
SMOLE, K. S., DINIZ, M. I. Ler, escrever e resolver problemas. Porto Alegre:
ARTMED, 2001. p.89.
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5
NAGEL, L. H. Educação via Banco Mundial: imposição ou servidão
necessária? (Texto digitado), s.d., p.1.
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APRENDENDO COM
IGUALDADE DE ÁREAS
Conteúdo
Igualdade de áreas.
Objetivos
Propor uma situação-problema relacionada ao conceito de igualdade
de áreas.
Oportunizar uma situação de aprendizagem que auxilie o aluno na
compreensão do conceito de área.
Recursos
6 caixas de material dourado de madeira ou 60 placas e 160 barras de
material dourado planificado (construído com papel cartão ou cartolina).
Aparelho de som.
Mídia (CD ou fita K7) com a música escolhida (ver sugestões na
organização do trabalho).
Organização do trabalho
O material dourado deve estar disposto na sala de aula, conforme o
que está especificado nos procedimentos.
Providenciar uma música para a introdução do trabalho.
Sugestões de músicas:
175 Nada Especial – Gabriel O Pensador.
Admirável Gado Novo – Zé Ramalho.
Meu País – Zezé di Camargo e Luciano.
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Procedimentos
Dispor a sala de aula com cinco modelos de plantas de casas,
usando quatro placas e quatro barras do material dourado em cada
uma. Pode-se utilizar os modelos sugeridos na página 29.
Colocar a música escolhida.
Propor uma discussão com os alunos sobre o tema da música,
estabelecendo relações com a realidade atual.
Professor, após a leitura do texto é possível aprofundar uma discussão
sobre a validade de projetos de moradia como solução para amenizar
a desigualdade social. A solução está em oferecer moradia ou é preciso
dar oportunidade de trabalho para as populações mais carentes?
Ler e discutir com os alunos o texto Quero uma Casa Melhor.
Professor
Após a leitura do texto é possível aprofundar uma discussão
sobre a validade de projetos de moradia como solução para
amenizar a desigualdade social. A solução está em oferecer
moradia ou é preciso dar oportunidade de trabalho para as
populações mais carentes?
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Modelo 1 Modelo 2
Modelo 3
Modelo 5 Modelo 4
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Solicitar aos alunos que observem com atenção cada um dos modelos de
plantas de casa e escolham aquele que identificam como sendo o modelo
que tem a maior área.
Pedir aos alunos que anotem em seus cadernos qual dos modelos de
casa eles escolheram.
Aproximar as carteiras com os modelos de casa, de modo que as
construções fiquem próximas umas das outras.
Pedir aos alunos que observem novamente os modelos de casa para
manter ou mudar o modelo escolhido por eles anteriormente.
Solicitar que cada aluno construa a planta da casa que escolheu, usando
uma quantidade de peças do material dourado selecionada por ele.
Solicitar aos alunos que desenhem, no caderno, a planta da casa
escolhida. Em seguida, solicitar que construam um outro modelo com o
mesmo material, fazendo o seu registro no caderno, até que construam
os cinco modelos de casas. O ideal é que os alunos desenhem em papel
quadriculado para garantir um padrão nas representações.
Lançar novamente as perguntas:
Qual modelo de casa possui a maior área?
O que existe em comum entre os modelos de casas?
Professor
Se, ao final da atividade, ainda existirem dúvidas quanto à
igualdade de áreas das casas, será necessário intervir. Peça para
que cinco alunos voluntários peguem a mesma quantidade de
material dourado e juntos, passo a passo, construam as cinco
casas diferentes.
Na situação-problema foi citado que a escolha deveria acontecer
pelo binômio maior/melhor. Até o final da atividade deve ficar
claro para o aluno que não existe casa maior, visto que as áreas
são iguais e que a escolha da melhor casa depende do modo que
a família quer distribuir os cômodos.
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NÚMEROS
PARES E ÍMPARES
Conteúdo
Números pares e ímpares.
Objetivos
Trabalhar com o conceito de números pares e ímpares.
Recursos
Giz e quadro.
Organização do trabalho
Esta é uma atividade para ser desenvolvida individualmente ou em
grupos, a critério do professor.
Procedimentos
Propor aos alunos os problemas sugeridos abaixo.
Propor um problema de cada vez.
Solicitar aos alunos que apresentem suas soluções para cada problema.
Discutir com os alunos as soluções apresentadas pela turma.
Caso não surja no grupo uma solução possível, propor ao grupo uma
solução, sempre incentivando a participação dos alunos no processo
de resolução.
Atividades
01. Mariana vai viajar para visitar a sua avó. Ao comprar a passagem de
ônibus descobriu que a sua poltrona é a de número 17. Ao lado desta
poltrona há a de número 18. Um desses números é par e o outro é
ímpar. Veja como ficam as quantidades 17 e 18 organizadas de 2 em
2, ou seja, em pares; qual delas é par e qual é impar? Explique a
sua idéia.
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17 18
02. A quantidade 10 pode ser separada em pares sem deixar sobra:
b) O gol foi marcado pelo jogador número _____. Este número é par
ou ímpar? O antecessor deste número é par ou é ímpar?
_________________________.
05. A seguir há uma lista de números para você separar em duas listas:
a primeira é a de números ímpares e a outra de números pares:
7, 12, 23, 28, 30, 43, 56, 80, 111, 242, 267
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TAMAR
PROJETO
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Professor
Ao conduzir o processo de aprendizagem, propicie atividades
que permitam à criança perceber que, ao dividir um número
natural por dois (2) e a divisão for exata, o número é par; e
quando sobrar resto, o número é ímpar.
Desafios
Professor
Os problemas sugeridos a seguir podem ser propostos como um
desafio. Avalie a possibilidade de seus alunos resolverem. Deixe
que os alunos leiam e releiam os problemas o quanto for
necessário. A interpretação é essencial para que os alunos
cheguem à solução. Lembre-se de que há várias maneiras de
resolver o mesmo problema, por isso valorize as soluções
apresentadas pelos alunos e ajude-os a sistematizá-las.
Estaremos propondo outros desafios como este nas próximas
unidades. Estes desafios foram produzidos por professores de
sala de apoio em oficinas de resolução de problemas, realizadas
em maio de 2004 em Faxinal do Céu.
01. Um homem não sabia contar até 10. Ele tinha uma certa quantidade
de laranjas e cada vez que as agrupava de 2 em 2, de 3 em 3 e de 4
em 4, sempre sobrava 1 laranja. Então agrupou-as de 5 em 5 e não
sobrou nenhuma. Sabendo-se que ele tinha menos de 30 laranjas.
Qual a quantidade de laranjas que ele tinha?
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Professor
A resposta para este problema é 25 laranjas. Os argumentos
para esta resposta são:
não pode ser um número par, pois no agrupamento de 2 em 2
que ele faz sempre sobra 1, o que não acontece com números
pares;
não é múltiplo de 3, pois quando ele agrupa de 3 em 3 sempre
sobra uma laranja;
não é múltiplo de 4, pois quando ele agrupa de 4 em 4 sempre
sobra uma laranja;
é múltiplo de 5, porque não sobram laranjas quando ele agrupa
de 5 em 5.
Ao testar os números no intervalo de 5 a 30 o único que satisfaz
todas essas condições é o 25.
02. Tenho duas notas de 100 reais e quero trocá-las por notas de 5, 10 e
50 reais. Quero ficar com o maior número possível de notas de 50
reais. Por quantas notas de 5, 10 e 50 vou trocar as notas de R$100,00?
Professor
Seguem algumas soluções possíveis para o problema 2.
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FIGURAS PLANAS
Conteúdo
Figuras planas
Objetivo
Identificar as formas e as características das linhas de figuras geométricas
planas, número de lados e ângulos das formas poligonais.
Recursos
Papel, lápis, régua e compasso, papel cartão ou cartolina, embalagens
vazias.
Organização do trabalho
Na atividade individual, distribuir embalagens vazias e de formatos
diferentes em número suficiente para todos os alunos. Na atividade
em grupos, dispor a turma em duplas.
Procedimentos
Durante as atividades individuais, garantir que ocorra a troca de
embalagens entre os alunos.
No desenvolvimento do jogo, observar se as duplas estão entendendo
como se joga.
Atividades
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Professor
Nesta atividade é importante que apareçam quadriláteros,
triângulos e circunferências.
É importante deixar os alunos falarem, expondo seus
entendimentos em relação às figuras planas e, sempre que
necessário, fazer intervenções que os auxiliem na construção de
seus conhecimentos. Por meio das manifestações orais dos alunos,
é possível verificar se eles conseguem identificar as figuras planas
e reconhecer suas características.
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Triângulo Quadrado
Mexa apenas dois palitos, de maneira que fiquem apenas quatro quadrados
e que, cada palito, seja lado de um quadrado.
Professor: encontrar a
solução para este desafio
exige tempo.
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LEITURA, ESCRITA E
INTERPRETAÇÃO DOS
NÚMEROS
Conteúdo
Leitura, Escrita e Interpretação dos números.
Objetivo
Compreender o sentido da leitura, escrita e interpretação dos números,
dentro do contexto proposto.
Recursos
Cópia das atividades para o aluno.
Organização do trabalho
Sugere-se organizar os alunos em duplas, para que a troca de
experiências entre ambos enriqueça a atividade.
Professor
As atividades sugeridas, a seguir, devem ser propostas aos
alunos que compreendem o sistema de numeração decimal e
precisam de algumas atividades de aplicação que os ajudem a
entender os números, presentes em algumas das atividades a
seguir. Busque, ainda, complementar essas atividades com
outras que contemplem os números nos mais variados
contextos, incluindo os científicos.
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Atividades
1 090
Elabore duas adições e duas
Represente em
subtrações que resultem no
valor monetário
número em destaque:
(em real):
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Professor
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Professor
Para desenvolver esta atividade é necessário que o aluno
disponha desses dados. Julgue a viabilidade de desenvolver
esta atividade, procurando saber, antecipadamente, se seus
alunos têm documentos que possuem essas informações.
Professor
106 427 9
Este pode constituir um
99 1 006 4 momento de avaliação,
em que poderá ser
percebido se o aluno
78 809 6 023 conseguiu compreender a
organização do SND,
2 468 segundo as ordens que
utiliza.
Pinte de:
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Professor
Nesta atividade o que se deseja é fazer com que o aluno, além de
identificar as ordens e escrever por extenso cada número, também
identifique o valor quantitativo no momento em que coloca os
números em ordem crescente. Esta é uma atividade de fechamento
para a escrita e leitura dos números.
Para o professor, este pode ser um momento de perceber se atingiu
ou não o objetivo proposto. Para isso é preciso estar atento à
realização da atividade pelo aluno.
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Professor
Antes desta atividade, verificar se os alunos
sabem decompor usando as ordens do SND.
Professor
Na atividade 4.1, letra a, é muito importante diferenciar os
termos “numeral” e “algarismo”, mostrando ao aluno que um
numeral pode ser formado por um ou mais algarismos. Por
exemplo, o numeral 234 é formado pelos algarismos 2, 3 e 4.
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Professor
A atividade 5 possibilita perceber se o aluno compreendeu as
diferentes formas de representação dos números e a importância
da leitura, escrita e interpretação destes números para a vida
cotidiana e para prosseguir os seus estudos.
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ANALISANDO
O CAMINHÃO DO
SEU FRANCISCO
Conteúdo
Multiplicação.
Objetivos
Oferecer subsídios para que o educando construa o conceito de
multiplicação.
Propiciar condições ao aluno de interpretar e resolver situações-
problemas.
Recursos
Materiais: um engradado de refrigerantes, uma garrafa de refrigerante
vazia, fita métrica, caixas de fósforo vazias, balança, cartolina, tesoura,
cola, régua, papel sulfite.
Organização do trabalho
Levar para a sala de aula uma cópia ampliada do desenho do caminhão
a seguir.
Procedimentos
Propor aos alunos as atividades a seguir, observando sempre as
orientações que estão sendo indicadas para o professor, quanto ao
encaminhamento das mesmas e às hipóteses levantadas pelos alunos.
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Atividades
Professor
Apresente a figura abaixo, ampliada, para que seja bem visível
para o aluno.
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Professor
Promova uma discussão na classe para que os alunos
interpretem a situação-problema e percebam quais dados
possuem para resolvê-la.
Professor
Leve um engradado para a sala de aula para que os alunos,
dispostos em círculo, possam visualizá-lo, explorando sua forma
geométrica e seus elementos. Verifique o desenho de cada aluno,
dando-lhes a noção de perspectiva, se necessário.
Professor
Solicite aos alunos a construção e a planificação de um
paralelepípedo. A partir dessa construção, trabalhe com eles as
características dessa figura (número de faces, vértices e arestas).
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Professor
Converse com seus alunos sobre o formato dos engradados e
sobre como esse formato facilita o empilhamento, chamando a
atenção para os ângulos retos.
Forme grupos de 3 ou 4 alunos. Utilizando caixas de fósforos,
que representarão engradados de refrigerantes, os alunos
deverão fazer empilhamentos, desenhar no caderno e registrar
as quantidades, em forma de adições e multiplicações.
1X7
2x7
2x7
2x7
2x7 3x2x7
2x7
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Professor
Solicite aos alunos que façam diversos empilhamentos com as
caixas de fósforos. Após esta exploração, sugerimos propor aos
alunos as atividades a seguir.
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Professor
Observe se os alunos fazem uso correto da fita métrica. Trabalhe
com as dimensões comprimento, largura e altura.
Professor
Converse com os alunos sobre o uso na linguagem cotidiana da
palavra “peso” no lugar de “massa”. Após esse esclarecimento
é possível usar “peso” nas situações de sala de aula sem maiores
problemas.
Professor
Sendo necessário, explore os diversos preços e formule outros
problemas.
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Professor
Se houver a possibilidade para uma integração entre as áreas do
conhecimento, problematize a seguinte questão: é saudável tomar
refrigerantes todos os dias? Por quê?
Professor
Estas são algumas sugestões de atividades que podem ser
desenvolvidas com a situação-problema proposta. No entanto,
com a sua criatividade, poderão ser acrescidas muitas outras
ações.
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Sapolito é um sapo. Ele come 15 moscas por dia. Quando ele se disfarça,
come o quádruplo de moscas e quando ele usa óculos espelhados, come o
triplo de moscas do que quando está disfarçado. No domingo ele jejua.
Sapolito se disfarçou duas vezes na semana e usou óculos espelhados na
sexta-feira. Quantas moscas Sapolito comeu na semana?
Professor
Seguem duas soluções possíveis para este problema, seus alunos
podem apresentar outros modos de resolver.
1.ª Solução
Segunda-feira: 15 X 4 = 60 (dia disfarçado)
Terça-feira: 15 X 4 = 60 (dia disfarçado)
Quarta-feira: 15 (dia normal)
Quinta-feira: 15 (dia normal)
Sexta-feira: triplo do dia disfarçado = 60 X 3 = 180 (uso de óculos
espelhados)
Sábado: 15 (dia normal)
Total = 60 + 60 + 15 + 15 + 180 + 15 = 345 moscas
Obs: os dias que Sapolito ficou disfarçado podem ser qualquer dia
da semana, exceto sexta-feira e domingo.
2a Solução
Moscas = 15 por dia
2 dias disfarçado = 2 X 4 X 15 = 120
1 dia usando óculos espelhado = 3 X 60 = 180
3 dias normais = 3 X 15 = 45
Total = 120 + 180 + 45 = 345
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PAINEL DE
NÚMEROS
Conteúdo
Leitura de números.
Objetivos
Perceber a linguagem matemática em sua função de comunicar.
Identificar números que quantificam ou organizam dados pessoais.
Ler e interpretar números.
Identificar a linguagem numérica nos textos de uso cotidiano.
Escrever números pesquisados nos materiais escritos (por extenso).
Recursos
Materiais impressos variados (jornais, revistas, embalagens, lista
telefônica, catálogos, contas de luz e água , calendários e outros),
cola, tesoura e papel bobina.
Organização do trabalho
Solicitar aos alunos que tragam de casa diversos materiais impressos
(jornais, revistas, panfletos, embalagens, listas telefônicas,
calendários e outros).
Os alunos deverão ser organizados em duplas.
Procedimentos
Solicitar às duplas que localizem em todos os materiais impressos
que trouxeram as mais variadas formas de informação numérica
apresentadas, bem como que destaquem o seu significado social.
Solicitar aos alunos que leiam os números, conforme o contexto em
que estão inseridos, e registrem como eles pensam que devem ser
lidos os números.
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Professor
Num primeiro momento, problematize e estimule a discussão
sobre o motivo de se ler desta ou daquela forma a informação
numérica encontrada. Sugere-se não interferir inicialmente nas
opiniões dos alunos fazendo correções, para poder ouvir seus
argumentos, fazendo intervenções num segundo momento.
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Secretaria de Estado da Educação do Paraná / Departamento de Ensino Fundamental
Professor
Esta atividade pode desencadear outras que permitam aos alunos
a percepção de que aprender sobre números é um processo em
construção, e que as dificuldades e limitações que eles têm
podem ser superadas.
Exemplos de outras atividades que podem ser encaminhadas:
Solicitar aos alunos que organizem, em ordem crescente,
os números encontrados nos materiais.
Fazer um bingo com os números e ditar a leitura dos
mesmos, para que os alunos os localizem nas cartelas.
Trabalhar com materiais manipuláveis – ábaco, material
dourado e outros, visando à compreensão do Sistema de
Numeração Decimal (SND).
Organizar um cartaz com as informações numéricas mais
relevantes – os números e sua escrita.
Organizar um painel com numerais de outros povos – valor
e escrita.
Propor a reflexão sobre as informações numéricas e a
resolução de problemas com estes dados. Ex.: ler o prazo
de validade de dois produtos e fazer comparações, resolver
problemas com informações de catálogos de produtos,
analisar o consumo de energia elétrica mensal através de
uma conta de luz, etc.
Organizar uma ficha de informações pessoais dos alunos
com os principais dados numéricos: data de nascimento,
altura , peso, n.º de calçado, de roupa, etc.
Pesquisar nos livros didáticos de 1.ª a 4.ª série atividades
que contribuam para a organização do pensamento
matemático sobre leitura de números.
Pesquisar outras propostas de trabalho nos módulos
Ensinar Pra Valer do Projeto Correção de Fluxo – 1.ª a 4.ª
série, organizado pelo CENPEC e distribuído pela SEED -
Paraná.
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Um depósito tem 20 sacas de feijão com 30kg cada e uma certa quantia
de milho. Sabendo que no depósito há um total de 3000kg de grãos de
feijão e milho, quantos quilos de milho há no depósito?
Professor
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Secretaria de Estado da Educação do Paraná / Departamento de Ensino Fundamental
CONHECENDO
O BAIRRO
Conteúdo
Ordem crescente e decrescente.
Objetivos
Possibilitar ao aluno a reflexão e a compreensão quanto à ordem
numérica crescente e decrescente, a partir de situações vivenciadas
em seu cotidiano.
Recursos
Papel para anotações, lápis, borracha, régua, papel quadriculado,
lápis de cor, retroprojetor, xerografia e transparência do mapa da
cidade/bairro a ser estudado, carteira de vacinação dos alunos.
Organização do trabalho
O professor deverá providenciar antecipadamente retroprojetor,
transparência com mapa da cidade/bairro, cópia xerografada do mapa
a ser estudado pelos alunos e papel quadriculado.
Procedimentos
De acordo com o número de alunos e o ritmo da turma, propor que o
trabalho seja realizado, em alguns momentos, individualmente, em
outros, em duplas ou equipes, considerando que a troca e a construção
coletiva é uma estratégia muito rica e sempre bem-vinda.
Professor
Salientamos que para produzir esta atividade fizemos um estudo
prévio, no qual constatamos defasagem no domínio dos conceitos
básicos da matemática ao analisar algumas atividades
desenvolvidas com 425 alunos de 5ª série. Destes, 90% não
apresentaram domínio em relação a ordem numérica crescente e
decrescente, entre outros conteúdos observados.
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Atividades
Professor
Na leitura do mapa do bairro, chame a atenção para o formato
das quadras, para as ruas transversais (oblíquas ou
perpendiculares) e paralelas.
Durante a leitura da numeração dos terrenos (lotes) e casas,
observe se os alunos dominam a noção de valor numérico, valor
posicional, sistema de numeração decimal e seqüência numérica.
Chame a atenção para a numeração das quadras. Estas podem
ser representadas ordenadamente numa linha (reta numérica)?
Pergunte aos alunos se já observaram como é a organização da
numeração das casas. O que acontece de um lado? E do outro
lado? (Pares e ímpares). Se necessário, busque no dicionário o
significado do termo ordem e estimule os alunos a pesquisarem
na Prefeitura sobre a legislação que regulamenta a colocação da
numeração das casas.
Oriente os alunos para que façam o desenho do mapa do bairro
em papel quadriculado. Se necessário, atenda-os individualmente.
Escolha com os alunos duas ruas desse bairro, com posições
paralelas. Faça o percurso das ruas, orientando os mesmos para
que registrem em seu desenho os números de todas as casas.
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Atividades
01. Analise a numeração dos terrenos (lotes) no mapa e a numeração da
casas em seu desenho. Essas situações apresentam uma determinada
ordem ou seqüência? Qual?
03. Utilizando o mapa e o seu desenho, observe e indique quais ruas são
paralelas e quais são transversais (perpendiculares ou oblíquas). Use
como referência as duas ruas estudadas.
Professor
Providencie cópia em transparência, ou reproduza no quadro um
dos desenhos dos alunos, analisando com eles os registros das
numerações. Questione o que se observa. Exemplo: a) A
numeração apresenta regularidade? b) Que ordem se observa?
c) No caminho de ida a ordem é crescente ou decrescente? E no
caminho de volta? d) É possível apresentar as duas situações
em linha reta?
Na análise anterior é provável que muitos alunos apresentem
dificuldades em relação ao significado dos termos: ordem, posição,
crescente e decrescente. Estimule-os a pesquisarem no dicionário,
registrando no caderno os significados encontrados. A partir dos
registros dos alunos organize uma discussão sobre os
significados dos termos encontrados.
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Professor
Oriente os alunos quanto ao uso da régua para fazer o desenho
da reta e demarcar os espaços em centímetros.
Nos espaços demarcados na primeira reta, oriente os alunos para
que registrem a numeração das casas da primeira rua percorrida,
em ordem seqüencial. Talvez o aluno apresente dificuldades para
compreender a seqüência numérica. Neste caso, faz-se necessário
retomar o sistema de numeração decimal e o valor posicional.
Faça o mesmo procedimento na outra reta, orientando-os para
que registrem a numeração das casas da segunda rua percorrida,
em ordem seqüencial.
Realize intervenções que possibilitem ao aluno compreender as
regularidades observadas nas numerações estudadas, destacando
ordem crescente e decrescente, seqüência regular ou irregular.
Se for necessário, retome as anotações da pesquisa no dicionário
ou realize outras atividades, conforme sugestões no item
“recomendações para o professor”.
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Professor
Observe as dificuldades dos alunos durante todo o processo,
intervindo sempre que houver necessidade, de maneira que os
alunos compreendam a situação proposta.
Observe se ficou claro para os alunos o significado dos termos
“crescente” e “decrescente” e a compreensão numérica em
relação a esses termos, durante a resolução das atividades.
Durante a produção de texto, anote os comentários,
questionamentos e detalhes levantados pelos alunos.
Se persistirem dúvidas, explore outras atividades que propiciem
aos alunos a reflexão e análise crítica sobre os conteúdos
estudados.
Encaminhamento
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Irmão(ã): Irmão(ã):
Idade: Idade:
Irmão(ã): Irmão(ã):
Idade: Idade:
Eu:
Idade:
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Professor
Esclareça o que significa “ordem” e “ordenar”, instigando os
alunos a pesquisarem no dicionário. Atenda-os individualmente
na construção da tabela, auxiliando-os no uso de régua.
Oriente os alunos quanto à construção e ao preenchimento da
tabela, para que os algarismos que representam as unidades
e dezenas fiquem um sob o outro, reforçando também esse
conteúdo.
07. Você sabia que existe outra maneira de escrever as mesmas frases
da questão anterior usando símbolos matemáticos? Que tal descobrir,
pesquisando em livros de matemática, ou com seus colegas e
professor? Agora represente as frases usando esses símbolos.
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Professor
A resposta é 9 dias.
Uma das maneiras de
resolver este proble-
ma é a pictórica (ao
lado). Entretanto, os
alunos encontram
outros meios de
resolvê-lo. Valorize as
suas soluções.
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ANIVERSÁRIO DO TIAGO
VAMOS AJUDAR NA FESTA?
Conteúdo
Equivalência, proporção, área, perímetro, frações.
Objetivos
Estimular a leitura e interpretação de textos.
Realizar cálculos que envolvam razão e proporção.
Utilizar situação do cotidiano para que o aluno amplie o significado
de número racional e proporção.
Utilizar a calculadora como instrumento para verificar resultados.
Coletar, organizar, comunicar e interpretar dados, utilizando diversos
tipos de registros, como tabelas e gráficos de colunas.
Recursos
Calculadora, lápis, régua, esquadro e papel sulfite.
Organização do trabalho
Providenciar cópias das receitas para os alunos.
Professor
Os principais conteúdos trabalhados nas atividades que seguem
são noções de equivalência e proporção. Mais importante que
estimular os alunos a encontrarem respostas certas, é incentivá-
los a elaborar hipóteses, conferir resultados, criar procedimentos
próprios, testar e comparar procedimentos.
O estímulo ao desenvolvimento da leitura e à interpretação das
informações é uma das tarefas mais relevantes da escola, daí
iniciarmos com um texto.
Se há alunos que não gostam de ler ou apresentam dificuldades,
peça que marquem os trechos não entendidos, pesquisem em
dicionários e teçam comentários com professor e colegas. Talvez
seja importante ler com e para os alunos, pois isto pode ajudá-los
na compreensão do texto. Ressaltamos que a compreensão dos
dados numéricos do texto pode auxiliar os alunos na realização das
atividades.
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Procedimentos
Propor a leitura coletiva do texto.
Discutir sobre o texto lido, ressaltando o que gostaram e as dúvidas
que ficaram.
Propor a realização das atividades individualmente, com exceção da
atividade n.º 5, que deve ser realizada em grupos de 4 alunos.
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Brigadeiro
Ingredientes
1 lata de leite condensado
3 colheres de sopa de chocolate em pó
1 colher de sopa de margarina
1 pacote de 100 gramas de chocolate granulado para confeitar
Modo de fazer
Misture os três primeiros ingredientes e leve ao fogo brando, mexendo
sempre até que se desprenda do fundo da panela. Despeje num prato
fundo. Espere esfriar enrole os docinhos, passando-os pelo chocolate
granulado, e coloque-os nas forminhas. Rende 40 docinhos.
Beijinho
Ingredientes
1 lata de leite condensado
1 pacote de 150 gramas de coco ralado
1 colher de sopa de margarina
Açúcar cristal para confeitar
Modo de fazer
Misture tudo e leve ao fogo brando, mexendo sempre até que se desprenda
do fundo da panela. Despeje num prato fundo. Espere esfriar e enrole os
docinhos, passando-os pelo açúcar cristal, e coloque-os nas forminhas.
Rende 40 docinhos.
Bolo de chocolate
Ingredientes
7 ovos
7 colheres de sopa de açúcar
7 colheres de sopa de chocolate em pó
100 gramas de margarina
100 gramas de coco ralado
4 colheres de chá de fermento em pó
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Modo de fazer
Bata todos os ingredientes no liqüidificador. Despeje numa forma de buraco
no meio, untada com margarina e enfarinhada. Asse em fogo moderado.
Cobertura
1 lata de creme de leite
1 xícara de chá chocolate em pó
1 xícara de chá de açúcar
Leve ao fogo todos os ingredientes, mexendo sem parar. Assim que ferver,
desligue o fogo, antes que suba. Despeje sobre o bolo ainda quente.
Rende 20 pedaços.
Cachorro-quente
Ingredientes
16 pãezinhos de 100 gramas
16 salsichas
Modo de Fazer:
Numa panela coloque o óleo e refogue a
cebola. Quando a mesma estiver
dourada, coloque o alho, o louro, o
tomate, o sal e, por último, o cheiro
verde e o orégano. Quando começar a
grudar no fundo da panela, acrescente
1/4 de copo de 200 ml de água e deixe
até levantar fervura. Acrescente 16
(dezesseis) salsichas previamente
cozidas, cortadas em rodelas. Querendo
aumentar o molho, acrescente mais 1/4
de copo de água.
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Atividades
Tabela A
1 cebola pequena
2 dentes de alho
3 tomates
2 colheres de óleo
1 folha de louro
Tabela B
3 colheres chocolate em pó
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