Direito Probatório
Direito Probatório
Direito Probatório
Sumrio
1.
2.
Resumo:................................................................................................................1
3.
Introduo:............................................................................................................1
4.
Materiais e mtodos:.............................................................................................1
5.
Resultados e discusso:.........................................................................................1
6.
Consideraes Finais:...........................................................................................1
1. Resumo
2. Introduo
Pois bem, como os conflitos tem origem no mundo dos fatos, cabe ao
pleiteador se utilizar de todos os meios favorveis a convencer o julgador que
verdadeira a ligao entre os fatos e que foram alegados na esfera juntamente com
o direito pretendido, ou seja, se d por meio de prova processualmente falando.
3. Materiais e mtodos
4. Resultados e discusso
Com base no que foi analisado, prova todo elemento trazido ao processo
para contribuir com a formao do convencimento do juiz a respeito da veracidade
das alegaes concernentes aos fatos da causa. No desenrolar do processo, as
partes vo apresentando alegaes sobre fatos. Ocorre que ao juiz incumbe
estabelecer, ao decidir a causa, quais alegaes so ou no verdadeiras e, para
isso, preciso que ele forme seu convencimento. E para convencer o mesmo, devese formar, e preciso que sejam trazidos ao processo elementos que contribuam
com sua formao, pois tais elementos so, precisamente, as provas. O termo prova
pode ser empregado em dois diferentes sentidos, um subjetivo e outro objetivo.
Subjetivo, a prova o convencimento de algum a respeito da veracidade de uma
alegao. Sentido objetivo, prova qualquer elemento trazido ao processo para
tentar demonstrar que uma afirmao verdadeira.
Um elemento trazido ao processo (dado objetivo) e se alude a sua
capacidade de contribuir para a formao do convencimento (dado subjetivo).
atravs da atividade de produo e valorao da prova, que o processo de
conhecimento poder adequadamente produzir os resultados que dele so
esperados.
Esta elencado no art.369 que [a]s partes tm o direito de empregar todos os meios
legais, bem como os moralmente legtimos, ainda que no especificados neste Cdigo, para
provar a verdade dos fatos em que se funda o pedido ou a defesa e influir eficazmente na
convico do juiz. O direito das partes produo de prova manifestao do direito
de influir eficazmente na convico do juiz e, pois, resulta do direito
constitucionalmente assegurado a um contraditrio substancial, efetivo.
A prova tem por objeto demonstrar as verdades das alegaes sobre fatos
que sejam controvertidas e relevantes. O objeto da prova no o fato, mas a
alegao. Demonstra-se que uma alegao, feita no processo, verdadeira. A
alegao que constitui objeto da prova deve ser a alegao de um fato. A prova dos
costumes pode ser feita por qualquer meio admissvel.
A prova do direito estrangeiro, por exemplo, pode ser feita com a juntada aos
autos de uma publicao (trazida, se necessrio) do texto legal, atravs de certido
obtida junto embaixada do pas no Brasil, ou por meio da juntada de obras de
doutrina ou de pareceres de advogados do Estado cujo direito se pretenda
demonstrar. O juiz ir determinar a produo de prova do teor e da vigncia da lei de
outro pas, pode-se determinar tambm a produo de prova do teor e da vigncia
de lei de outro Estado ou outro Municpio (mas jamais do prprio Estado ou
Municpio em que o juiz exerce suas funes).
O Objeto da prova limitado s alegaes sobre fatos. No , porm,
alegao sobre fato que integra o objeto da prova. Impede que tal alegao seja
relevante e controvertida.
O destinatrio da prova seria o juiz. preciso receber esta assertiva, todavia,
deve-se ter um certo cuidado, j que a prova tem por destinatrios todos os sujeitos
do processo os destinatrios da prova so aqueles que dela podem fazer uso, sejam juzes,
partes ou demais interessados, no sendo a nica funo influir eficazmente na convico do
juiz. O juiz o destinatrio direto da prova, enquanto as partes e demais
interessados so destinatrios indiretos.
A prova produzida para as partes e outros interessados, seus destinatrios
indiretos. As partes (e terceiros interessados) tm de se convencer, pela prova
produzida, de que uma determinada deciso que tenha sido proferida deve ser
considerada correta. A avaliao que as partes fazem da prova evidentemente
levada em considerao quando se verifica se vale ou no a pena recorrer contra
alguma deciso. A atividade de produo de provas se d, no primeiro grau de
jurisdio, de forma bastante completa. Um contraditrio bem realizado, com ampla
instruo probatria, muitas vezes levar a parte vencida a perceber que de nada
adiantaria recorrer contra a deciso que tenha sido proferida. Caber as partes
postular a produo das provas que lhes paream relevantes, pois delas o direito
material em debate e, por isso, so elas titulares de interesse em produzir prova.
Doutro modo, o juiz que tem iniciativa probatria comprometido com a
busca da deciso correta, justa, constitucionalmente legtima do caso concreto.
Destinatrio da prova qualquer juiz que atue no processo nas instncias ordinrias.
entre as partes, dos nus probatrios, a lei processual fixa o modo como o caso
concreto ser decidido se houver insuficincia do material probatrio. O juiz,
portanto, s aplica as regras de distribuio do nus da prova no momento de
proferir a deciso de mrito, e somente quando verifica que o material probatrio
insuficiente para justificar sua deciso. Art.373. [o] nus da prova incumbe [ao]
autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito; [e] ao ru, quanto existncia de
fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor
H, casos excepcionais em que a lei no atribui o nus da prova a quem faz a
alegao, mas a parte adversria (e em casos assim, portanto, a insuficincia de
prova levar o juiz a decidir a favor daquele que tenha feito a alegao).
Meios de prova so os mecanismos atravs dos quais a prova levada para
o processo. Alguns deles esto expressamente previstos em lei (como a prova
testemunhal ou a documental, por exemplo) e, por isso, so chamados de provas
tpicas (ou meios tpicos de prova). Admite-se a produo de meios de prova que
no esto previstos expressamente, as chamadas provas atpicas (ou meios atpicos
de prova). Com a descrio do art. 369 fica mais fcil o entendimento de como
estabelecido na Lei, alis, que as partes tm o direito de empregar todos os meios
legais, bem como os moralmente legtimos, ainda que no especificados neste Cdigo, para
provar a verdade dos fatos em que se funda o pedido ou a defesa e influir eficazmente na
convico do juiz
Meio atpico de prova o meio de prova que no est previsto expressamente
em lei. A prova de informaes a declarao dada por um rgo ou pessoa
jurdica, de direito pblico ou privado, sobre pontos claramente individualizados que
resultem de seus arquivos ou registros.
Prova emprestada quela que, produzida para gerar efeitos em um
processo, levada para outro processo, distinto, onde tambm ser recebida como
meio destinado a influir na formao do convencimento do juiz. Sua admissibilidade
est expressa no art. 372, por fora do qual [o] juiz poder admitir a utilizao de prova
produzida em outro processo, atribuindo-lhe o valor que considerar adequado, observado o
contraditrio. O mesmo assegura s partes no s o direito de se manifestar sobre a
prova produzida, mas tambm-e principalmente o direito de participar da prpria
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depoimento pessoal pode ser requerido pela parte contraria ou mesmo determinada
de oficio pelo juiz, o que no pode acontecer parte requerer que seu depoimento.
O momento oportuno para que seja feito o depoimento pessoal na audincia
de Instruo e Julgamento, neste momento cabe a parte responder as perguntas
pessoalmente no pode haver papeis escritos, lembretes ou algo que de certa forma
configure e demonstre ser fraudulento.
Diante de todo esse trajeto judicial h um momento que admissvel a
Confisso por uma das partes, da veracidade dos fatos de certa forma algum se
beneficiara com este feito. A confisso poder ser: Confisso Judicial sendo est
espontnea ou provocada ou Confisso Extrajudicial pode ser escrita ou oral, s
eficaz, porm, a confisso extrajudicial feita oralmente nos casos em que a lei no
exija prova literal dos fatos:
Art. 394. A confisso extrajudicial, quando feita oralmente, s ter eficcia nos casos
em que a lei no exija prova literal. (CDIGO PROCESSO CIVIL, 2015).
A confisso irrevogvel, indivisvel isso quer dizer que, mesmo que a parte
queira invoca-la em seu favor no poder aceita-la no tpico em que se beneficie, no
que desfavorvel. Contextualizando a parte aproveitara toda a confisso mesmo
que em algumas partes seja prejudicada.
Em algum momento do processo de conhecimento se uma das partes
precisar que seja exibido algum documento ou coisa que pretenda usar como meio
de prova, dever ser requerida, sendo descrita de forma minuciosa e completa sobre
o que ser apresentado. A apresentao deste dever ser licito para que o mesmo
no seja descaracterizado e sua finalidade no seja atendida. Pode ocorrer da coisa
ou objeto estar em mos de terceiros, desta forma haver uma citao deste terceiro
para que apresente a coisa, documento ou objeto conforme prescreve o Artigo 397
CPC/15, caso necessrio poder ser utilizado interveno forada, ou mesmo o Juiz
poder determinar a expedio de mandato de apreenso.
Durante toda essa fase de conhecimento haver a necessidade, quando
possvel a apresentao de prova documental, so todos os documentos, os
escritos, as fotografias, os vdeos, os fonogramas, entre outros suportes capazes de
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ter formao acadmica especifica na rea de depoimento este meio de prova pode
ser de trs espcies: exame, vistoria, avaliao, a falta de especializao do perito
invalida a prova. Concluda as diligencia, o perito elabora um documento chamado
laudo pericial o qual dever, a valorao da prova pericial pelo juiz se d pelo
mesmo critrio porque as provas em geral so valoradas.
O Juiz, de oficio ou a requerimento da parte pode em qualquer fase do
processo, solicitar que seja realizado a inspeo de pessoas e coisas, para que haja
um esclarecimento acerca da causa, esta poder ser feita pelo juiz, e quando se
fizer necessrio este comparecer o local para que haja essa inspeo mesmo
poder contar com ajuda de um perito, depois de findada e concluda a diligencia
ser lavrado o auto circunstanciado sendo mencionado tudo que for til para um
melhor esclarecimento da causa.
5. Consideraes Finais
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Referencias
CMARA, Alexandre Freitas. O cdigo de processo Civil Brasileiro. 2 ed. Ver. Et.
Atual. Atlas, 2016