Shimidt, E. - Psicologia e Gestão de Pessoas
Shimidt, E. - Psicologia e Gestão de Pessoas
Shimidt, E. - Psicologia e Gestão de Pessoas
Introduo
Desde as ltimas dcadas do sculo passado, signiicativas transformaes nos contextos produtivos, decorrentes principalmente de avanos tecnolgicos, bem como de modiicaes na estrutura e na cultura organizacional, vm ocasionando grandes mudanas nas organizaes de trabalho
(DELLAGNELO; SILVA, 2000). Uma importante consequncia dessas mudanas se refere ao reconhecimento da interdependncia entre desempenho
organizacional e pessoas que fazem parte de tal contexto.
344
347
Resultados e discusso
Dos 15 estudos selecionados, um foi publicado na dcada de 1980, dois
em 1990, e 12 restantes foram publicados a partir de 2000. Tal resultado indica
que o interesse por estudos sobre gesto de pessoas recente, uma vez que a
maioria ocorreu na ltima dcada. possvel, ainda, levantar a hiptese de que
o atual movimento de disponibilizao de produes cienticas em formato
eletrnico favorece o acesso ao conhecimento produzido. Os peridicos nos
quais as 15 publicaes foram disponibilizadas esto indicados na Tabela 1.
Tabela 1 Peridicos e frequncia de artigos publicados
Peridicos
Revista de Administrao Contempornea
Revista de Administrao da Universidade Presbiteriana Mackenzie
Revista Psicologia: Organizaes e Trabalho
Gesto e Produo
Interface: Comunicao, Sade e Educao
Psico
Psicologia Argumento
Psicologia: Teoria e Pesquisa
Revista de Administrao de Empresas
Revista de Administrao Pblica
Revista Produo
N
3
2
2
1
1
1
1
1
1
1
1
Fonte: autores
Ttulo
Desenvolvimento e validao da Escala de Percepo
de Polticas de Gesto de Pessoas
O estado da arte da pesquisa brasileira em Psicologia
do Trabalho e Organizacional
Polticas de gesto de pessoas, valores pessoais e justia organizacional
348
Autores (ano de
publicao)
Fiuza (2011)
Borges-Andrade e
Pagotto (2010)
Fiuza (2010)
A gesto de recursos humanos em uma instituio pblica brasileira de cincia e tecnologia em sade: o caso
da Fiocruz
As quatro faces do RH: analisando a performance da
gesto de recursos humanos no Brasil
Anlise de situao dos recursos humanos da vigilncia
sanitria em Salvador - BA, Brasil
Polticas e prticas de gesto de pessoas: as abordagens
estratgica e institucional
Mello e Amncio
Filho (2010)
Tanure, Evans e
Canado (2010)
Leal e Teixeira
(2009)
Lacombe e Chu
(2008)
Mascarenhas, VasImpactos da tecnologia na gesto de pessoas: um estuconcelos e Vasdo de caso
concelos (2005)
Relacionamento interpessoal: da obra de Robert Hinde Ventorini e Garcia
gesto de pessoas
(2004)
A carreira proissional e seus movimentos: revendo
Tolfo (2002)
conceitos e formas de gesto em tempos de mudanas
A guerra do sucesso pelos talentos humanos
Leonardo (2002)
Empowerment: ciclo de implementao, dimenses e
Rodrigues (2001)
tipologia
Santos,
CarpiContribuies de recursos humanos para a competitivinetti e Gonalves
dade em qualidade: estudo de caso
(1997)
As diferentes concepes da natureza humana subjaTolfo (1992)
centes administrao de recursos humanos
Recursos humanos num contexto multidisciplinar: deGalli (1980)
saios de dilemas do psiclogo organizacional
Fonte: autores
Varivel
N
Mtodo
Levantamento de dados
Reviso da literatura
8
7
Tcnica
Estudo de caso
Reviso sistemtica da literatura
Reviso no sistemtica da literatura
Survey
Pesquisa exploratria
Escala
Entrevista
Combinao
Anlise de Dados
Qualitativa
Quantitativa
Qualitativa e quantitativa
3
1
5
1
1
1
1
2
10
4
1
Fonte: autores
Salienta-se, tambm, que a adoo dos termos estratgico e estratgica elevou a incidncia do mtodo de Levantamento de dados e da tcnica
de Estudo de caso. Tais resultados potencialmente remetem ao interesse dos
pesquisadores de buscar, em campo, a gesto de pessoas sob uma perspectiva
estratgica. Especiicamente quanto aos estudos de caso, considera-se tal tcnica uma maneira de acessar diretamente os dados com o desenvolvimento de
pesquisas em organizaes especicas, capturando e analisando as caractersticas que compem a perspectiva estratgica de atuao em gesto de pessoas.
Transformaes no conceito e nas prticas de gesto de pessoas: caminhos para a atuao estratgica do psiclogo no campo da POT
Os resultados qualitativos obtidos, bem como sua articulao com publicaes sobre a trajetria de desenvolvimento e as caractersticas atuais da POT
no Brasil, revelaram uma tendncia de produes que se referem a mudanas
ocorridas no conceito e nas prticas de gesto de pessoas, bem como no modo
350
tamento pessoal, caracterizado por transaes mais processuais e burocrticas. A segunda corresponde ao modelo de gesto de pessoas como gesto do
comportamento humano, enfatizando a atuao sobre o comportamento das
pessoas, em aspectos como integrao, comprometimento, adaptabilidade e
comunicao interpessoal. A terceira corrente consiste no modelo estratgico
de gesto de pessoas, o qual busca a orientao estratgica para as polticas e
prticas de gesto, de modo concatenado s polticas organizacionais. A quarta, por sua vez, refere-se ao modelo competitivo de gesto de pessoas, qualiicado como tal em razo da necessidade de ser condizente com o ambiente
de competitividade caracterstico das organizaes contemporneas e tambm
por privilegiar e se articular em torno de competncias.
No Brasil, a maioria das organizaes, principalmente aquelas de mdio e
grande porte, contam com um setor ou unidade de recursos humanos. Todavia,
a existncia desse setor no garante prticas de gesto em uma perspectiva
sistmica ou estratgica. Com frequncia, tal denominao conferida com o
intento de atribuir modernidade s organizaes, permanecendo, na prtica, a
restrio das atividades de gesto de pessoas s rotinas disciplinares e trabalhistas (GIL, 2001).
Interfaces entre reas da Psicologia e da Administrao contriburam para
que a gesto de recursos humanos passasse, a partir aproximadamente dos
anos 1960, a ter um novo foco de atuao: o comportamento das pessoas. O
behaviorismo e o humanismo inluenciaram fortemente este processo: inicialmente, o predomnio da abordagem comportamentalista fundamentou a criao dos instrumentos e mtodos de avaliao e desenvolvimento de pessoas
que, nas empresas, formariam o arsenal da Psicologia e da psicometria aplicadas aos procedimentos de gesto de recursos humanos (FISCHER, 2002,
p.21). Num segundo momento, a Psicologia humanista airmou-se na teoria
organizacional por meio de seu foco prioritrio no comportamento humano
a escola das relaes humanas predominou, nos anos 1960 e 1970, como
matriz de conhecimento em gesto de pessoas.
Mudanas ocorridas nos mercados internacionais a partir de meados de
1980, somadas ao advento da era da competitividade, geraram a exigncia de
um novo papel da gesto de recursos humanos, resultando na estruturao de
um modelo de gesto de pessoas com base em competncias. Esse modelo,
no obstante mantenha como ncleo de atuao o comportamento humano,
diferencia-se por procurar alinh-lo s estratgias da organizao, como explica Fischer: ter de lidar com um ambiente em permanente transformao,
caracterstico dos tempos de turbulncia e mudana; e, sobretudo ter de demonstrar sua capacidade de gerar, por meio das pessoas, maior competitividade para a empresa (2002, p.31).
Partindo da concepo central da importncia da gesto de pessoas para
a vantagem competitiva das empresas, evidenciam-se escassas, desde ento,
as abordagens relativas gesto de recursos humanos que no mencionam as
questes da agregao de valor e da competitividade. Levando em considerao esses aspectos, as empresas que adotam novas estratgias de gesto de
354
pessoas procuram estabelecer vnculos cada vez mais consistentes com seus
trabalhadores, como meio de manter assegurada sua competitividade, o que
inluencia o comportamento e envolvimento destes no ambiente organizacional (CARVALHO, et al., 2006).
Essa perspectiva do aumento de competitividade por meio do investimento na formao e reteno de proissionais qualiicados faz emergir, assim, a
estratgia nos departamentos de gesto de pessoas (ALBUQUERQUE, 2002).
Alm do espao, gestores passam a destinar mais recursos inanceiros ao desenvolvimento de polticas para o planejamento de pessoas, sade e qualidade
de vida do trabalhador e de gesto macro-organizacional dos fenmenos psicossociais, conigurando-se, por essa via, elementos caractersticos do que se
denomina gesto estratgica de pessoas.
Essa importncia estratgica assumida pelos setores de gesto de pessoas em formular polticas decorreu, portanto, das constantes transformaes
nos contextos organizacionais, uma vez que a gesto estratgica de pessoas
vincula-se diretamente possibilidade de fomento de mudanas organizacionais. Um de seus pressupostos relaciona-se ao papel do fator humano, cada
vez mais ressaltado no que tange aquisio de vantagens competitivas pelas
empresas (Ibid.). Se as organizaes reconhecem as pessoas, de fato, como
seres humanos e no apenas recursos; se as concebem como parceiras para
alcanar a excelncia, natural que ocorra um aumento no comprometimento,
desempenho e satisfao das pessoas, consideradas como o mais relevante
fator de competitividade, qualidade e produtividade, ou seja, do sucesso ou do
fracasso organizacional (ZANELLI; SILVA, 2008).
Em sntese, as transformaes no conceito de gesto de pessoas trouxeram
em seu bojo concepes gerenciais mais alinhadas s inalidades e resultados
organizacionais, como tambm prticas de gesto que avanaram daquelas
consideradas operacionais para aes estratgicas (MARRAS, 2000), as quais
buscam integrar e compatibilizar o iderio e os objetivos de todas as reas da
empresa, de modo alinhado ao seu planejamento estratgico, introduzindo
mudanas que afetam a qualidade e a produtividade do trabalho, como tambm a prpria cultura organizacional.
Para a Psicologia, aes que buscam acessar e intervir nos diversos nveis organizacionais podem ser viabilizadas mediante a ocupao de posies mais estratgicas e menos operacionais, revertendo uma realidade na
qual, nas organizaes, o psiclogo muitas vezes ainda no est includo, ou
ento conhecido como um proissional cuja atuao ainda se restringe apenas ao recrutamento e seleo. responsabilidade dos proissionais desse
campo dar visibilidade s suas possibilidades de contribuies (ZANELLI;
BASTOS, 2004).
Cabe lembrar, no entanto, que essa atuao por vezes ainda incipiente
decorre no apenas de restries relativas aos nichos proissionais e s oportunidades que encontra; ela tambm pode ser determinada pela formao acadmica precria nessa rea (LIMA et al., 2011) que, com frequncia, se revela
obsoleta, por no ir alm da abordagem dos processos de recrutamento, sele355
o e orientao proissional, deixando de discutir questes como as estratgias de gesto e o papel do psiclogo nesse escopo de atuao.
A precariedade da formao se evidencia mais fortemente, e se conirma,
quando da realizao dos estgios na rea da POT: apesar de proporcionar aos
estudantes maiores oportunidades de insero proissional, a participao de
estagirios em organizaes pouco est direcionada a atuaes estratgicas e
promotoras de empreendedorismo, salvaguardando algumas raras organizaes do terceiro setor, empresas juniores e ONGs que oferecem alguma liberdade de atuao (WITTER et al. 2005).
A respeito desta questo, pesquisa realizada junto a gestores de recursos
humanos identiicou como as principais caractersticas percebidas nos proissionais ingressantes nas empresas a falta de preparo tcnico e a inexperincia.
Por outro lado, a competncia foi assinalada como a caracterstica decisiva
para a efetivao em um cargo. (CAMPOS et al., 2008). Embora dados empricos sugiram que a categoria dos psiclogos preocupada com a atualizao
de conhecimentos e a troca de experincias, indicando uma busca contnua
pelo aperfeioamento proissional (YAMAMOTO et al., 2010), a deicincia
e/ou os vieses da formao acadmica impactam as experincias e as trajetrias de trabalho desses proissionais. Sendo assim, durante a formao
imprescindvel que seja possibilitado ao acadmico o contato com processos
de produo de conhecimento cientico, elaborao e desenvolvimento de
projetos de trabalho a partir das reais (e atuais) demandas da sociedade, em
uma perspectiva estratgica de atuao.
Consideraes inais
As organizaes de trabalho vm reconhecendo, cada vez mais, a importncia das pessoas para que seus objetivos sejam alcanados. Uma das consequncias desse reconhecimento diz respeito s modiicaes relacionadas
forma de lidar com elas nos contextos organizacionais. A expresso administrao de recursos humanos tende a ser substituda por gesto de pessoas
tendo em vista que esta ltima ressalta a gesto como carter de ao, e seu
foco nas pessoas. Os conceitos de administrao e gesto, apesar de serem
utilizados como sinnimos, possuem uma diferena fundamental: na gesto,
o resultado do processo a ser gerido apresenta um grau de previsibilidade
menor; enquanto possvel administrar uma empresa, possvel no mximo
orientar uma relao humana (FISCHER, 2002).
Partindo da maior nfase na direo da ao humana e menor previsibilidade no resultado dos processos de gesto de pessoas, o psiclogo, com
sua formao e olhar diferenciado sobre os fenmenos comportamentais,
pode contribuir sobremaneira nos contextos organizacionais. Como o trabalho, invariavelmente, faz parte da vida de todos, o papel do psiclogo nas
organizaes de trabalho tem como objetivo a promoo, a preservao e o
restabelecimento do bem-estar e da qualidade de vida de seus componentes.
356
Intervir visando ao alcance desses objetivos implica a adoo de uma perspectiva estratgica de atuao. A partir deste foco, buscando a promoo da
sade no ambiente laboral, a percepo de que o psiclogo organizacional
um proissional que atua exclusivamente corroborando o processo alienao
do trabalhador e de adaptao do homem mquina precisa ser revista.
Evidentemente, no se pode esquecer que o desempenho no trabalho e a
eiccia organizacional orientam a atuao do psiclogo de maneira bastante
signiicativa desde o incio da sua insero nos contextos organizacionais. Entretanto, a partir de um modelo de interveno estratgico, no qual se deixa
de utilizar unicamente tcnicas e procedimentos operacionais, ele passa a ser
agente de mudanas e de transformaes no universo organizacional, ao participar do planejamento de polticas e estratgias, como tambm ao oferecer
consultoria interna s diferentes reas (cheias e diretorias).
Caso no queira ser reconhecido exclusivamente como proissional responsvel pela seleo de pessoas, precisa demonstrar de que forma pode contribuir para as transformaes organizacionais. Para tanto, imprescindvel
que conhea, de fato, suas possibilidades de atuao em uma perspectiva estratgica, seja em gesto de pessoas, seja em outras modalidades de prticas.
Faz-se necessrio considerar, tambm, que o psiclogo, tanto quanto os
demais trabalhadores, est implicado e precisa se adaptar ao novo contexto resultante do conjunto de transformaes no mundo do trabalho ocorridas
nas ltimas dcadas, das quais derivou a adoo de novos modelos organizacionais por parte das empresas e a consequente exposio, fragilizao e
precarizao das relaes laborais (HELOANI; MACDO; CASSIOLATO,
2010). Essa questo da precariedade dos vnculos de trabalho tambm pode
inluenciar a ausncia ou a precariedade de uma atuao em nvel estratgico
por parte do psiclogo, pois atuar nesse nvel requer conhecer, em profundidade, a complexa trama das organizaes de trabalho com seus atores sociais
envolvidos.
Atuar em uma perspectiva estratgica nos contextos organizacionais e do
trabalho, diante desse estado de coisas, representa um grande desaio aos psiclogos, uma vez que sua formao acadmica ainda incipiente para esse
tipo de atuao. Acrescente-se que tal modalidade exige a conquista de espaos efetivos de trabalho nesse campo, a habilidade para o estabelecimento de
dilogos inter e transdisciplinares, a conquista do apoio e do respaldo dos gestores e da cpula organizacional e, sobretudo, a construo de estratgias que
favoream seu exerccio proissional, bem como auxiliem, de algum modo, a
empresa na consecuo de suas metas. Sem dvida um longo caminho, mas
acredita-se que ele est em curso.
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