UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO - UFMT

FACULDADE DE ARQUITETURA, ENGENHARIA E TECNOLOGIA-FAET

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELTRICA-DENE
DISTRIBUIO DE ENERGIA ELTRICA

VINCIUS HENRIQUE FARIAS BRITO

CABINA DE PROTEO E TRANSFORMAO DE 850 KVA ATENDIMENTO

EM MDIA TENSO

Cuiab - MT
Agosto, 2016

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO - UFMT

FACULDADE DE ARQUITETURA, ENGENHARIA E TECNOLOGIA-FAET
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELTRICA-DENE
DISTRIBUIO DE ENERGIA ELTRICA

CABINA DE PROTEO E TRANSFORMAO DE 850 KVA

ATENDIMENTO EM MDIA TENSO

Memorial Descritivo de uma Cabina de

Transformao e Proteo de 850 kVA
Apresentado como Trabalho Avaliativo da
Disciplina de Distribuio de Energia Eltrica
Ministrada pelo Professor Marcilio Lucas
Bambirra.

Cuiab - MT
Agosto, 2016

Sumrio
1.

OBJETIVOS ..................................................................................................................5

2.

NORMAS TCNICAS ..................................................................................................5

3.

INFORMAES INICIAIS PARA DIMENSIONAMENTO DA CABINA ..............5

4.

TENSO DE FORNECIMENTO .................................................................................6

5.

DIAGRAMAS ...............................................................................................................6
5.1 UNIFILAR ..................................................................................................................6
5.2 TRIFILAR ...................................................................................................................8

6.

PONTO DE ENTREGA ................................................................................................9

7.

RAMAL DE ENTRADA SUBTERRNEO.................................................................9

7.1 MANUTENO ........................................................................................................9

8.

CHAVE SECCIONADORA .........................................................................................9

8.1

ELO FUSVEIS ....................................................................................................11

8.2 MANUTENO ......................................................................................................13

9.

CABOS DE MDIA TENSO ...................................................................................14

9.1 MANUENO .........................................................................................................14

10.

MUFLAS TERMINAIS ...........................................................................................14

10.1 MANUTENO. ...................................................................................................15

11.

SISTEMA DE PROTEO ....................................................................................15

11.1 PROTEO CONTRA SOBRECORRENTE ACIMA DE 300 KVA ...............15

11.1.1 MANUTENO .................................................................................................17
11.2 SISTEMA DE ATERRAMENTO ..............................................................................19
11.3 PROTEO CONTRA SOBRETENSO PARA-RAIOS.................................20
11.3.1 MANUTENO .................................................................................................21
12.

MEDIO DE ENERGIA ......................................................................................21

12.1 TRANSFORMADOR DE CORRENTE.................................................................22

12.2 TRANSFORMADOR DE POTENCIAL ...............................................................23
12.3. MANUTENO DOS TPs E DOS TCs ...............................................................24
13.

TRANSFORMADOR ..............................................................................................25

13.1

DE POTENCIA ................................................................................................25

13.1.1

MANUTENO ..............................................................................................26

13.2

PARA SERVIOS AUXILIARES...................................................................26

13.3

TRANSFORMADOR RESERVA....................................................................26

14.

SINALIZAO DA SUBESTAO .....................................................................27

15.

CHAVE FACA ........................................................................................................27

16.

GRUPO GERADOR ................................................................................................27

17.

CARACTERSTICAS CONSTRUTIVA DA CABINE ..........................................29

18.

TCC DISPARADOR CAPACITIVO ...................................................................32

19. SEQUNCIA DE MANOBRAS OPERATIVAS PARA LIGAR E DESLIGAR A

CABINE ..............................................................................................................................32
20.

QUADRO GERAL DE BAIXA TENSO ..............................................................33

21

DISJUNTOR ............................................................................................................33

21.

CABO DE BAIXA TENSO ..................................................................................34

22.

BARRAMENTO DE COBRE .................................................................................35

23.

DIAGRAMA FUNCIONAL DO DISJUNTOR/RELS DE PROTEO.............37

24.

LISTA DE MATERIAIS .........................................................................................38

MEMORIAL DESCRITIVO
PROJETO CABINA DE TRANSFORMAO E PROTEO DE 850 KVA
1. OBJETIVOS
O memorial em questo tem como finalidade estabelecer e descrever as condies
para a adequada execuo do projeto de uma cabina de 850 KVA trifsica para alimentar
uma unidade consumidora. Ademais, visa orientar a aplicao e o uso dos materiais nas
etapas de construo do projeto apresentado de acordo com as norma estadual NTE-014.
Assim como os materiais, equipamentos e seus quantitativos, visando esclarecer a
execuo dos servios de engenharia, alm de dimensionar os componentes necessrios para
a correta adequao.
2. NORMAS TCNICAS
O documento presente tem como referncia a norma estadual NTE-014 para o
dimensionamento fsico da cabina e a NDU 002 para dimensionamento dos equipamentos.
Na qual contm os procedimentos tcnicos e as condies gerais de fornecimento que devem
ser analisadas para construo das entradas de servio de energia eltrica em tenso primria
de distribuio (tenses de 13,8 e 34,5 kV), em edificaes individuais, urbanas ou rurais
com carga instalada superior a 75 kVA, atendidas dentro da rea de concesso do Grupo
Energisa.
Os projetos eltricos devem ser elaborados e assinados por profissionais habilitados,
conforme regulamentao emanada pelo CONFEA Conselho Federal de Engenharia,
Arquitetura e Agronomia e pelo CREA Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e
Agronomia 14. Regio MT.

3. INFORMAES INICIAIS PARA DIMENSIONAMENTO DA CABINA

Para a realizao do projeto da cabina, sero utilizados os seguintes dados:

Demanda
= 850 []

Fator de demanda
= 1

Tenso primria
= 13.800 []

Tenso secundria
= 220/127 []

Frequncia
= 60 []

Temperatura ambiente

= 30 []

4. TENSO DE FORNECIMENTO

Como a demanda da instalao de 850 KW (pois o fator de demanda 1), ento a

tenso de alimentao da Rede Secundria ser Trifsica em 127/220V e a Rede Primria
ser de trifsica em 13,8 KV, conforme a tabela abaixo:

5. DIAGRAMAS

5.1 UNIFILAR

5.2 TRIFILAR

6. PONTO DE ENTREGA
Conforme a norma tcnica NDU 002, o ponto de entrega de energia em tenso primria de
distribuio deve estar no mximo a 50 metros, do poste de derivao da Concessionria, no projeto, a
distncia referida ser de 35 m. Ademais, o atendimento ser realizado atravs de ramal de ligao
subterrneo, assim, eventuais manutenes neste ramal sero de responsabilidade total do consumidor.

7. RAMAL DE ENTRADA SUBTERRNEO

a. O cabo dever ser unipolar rgido, de cobre, prprio para a instalao subterrnea, com classe
de isolamento compatvel com a tenso primria nominal da rede ou linha da qual deriva. Os
cabos unipolares devero ser protegidos por eletroduto de ao galvanizado de 100 mm na descida
da rede at a primeira caixa de passagem. Esse eletroduto dever conter identificao, de forma
legvel e indelvel da edificao a que se destina. Para o mesmo ramal ir conter um cabo reserva
e caixas de passagens com distancias mnimas de 500mm x 500mm x 500mm, com tampa de
ao ou concreto armado
b. O Ramal dever ser instalado em eletroduto de descida at a caixa de passagem (tipo rgido
galvanizado a fogo conforme NBR 5624) junto ao poste. Este eletroduto dever ser de ao
carbono galvanizado por imerso quente de acordo com a NBR 5624, dimetro nominal
mnimo de 100mm e dever conter identificao da edificao a que se destina.

7.1 MANUTENO
Verificar a isolao das muflas de entrada e da sada do ramal subterrneo;
Medir isolao dos cabos;
Verificar presena de umidade nos dutos;
Verificar as armaes de sustentao das muflas, fixando as que se encontrarem
soltas

8. CHAVE SECCIONADORA
a. Devero ser instaladas chaves fusveis no ponto de derivao, conforme tabela abaixo:

Assim, dever ser instalada Chave Seccionadora com corrente nominal de 400 A, uma vez que a
demanda de 850 KVA e a tenso primria 13,8 KV, com suporte para elo-fusvel, conforme imagem
abaixo:

Outras caractersticas so encontradas abaixo:

8.1 ELO FUSVEIS

Alm do mais, os elo-fusveis so dimensionados conforme tabela abaixo:

CHAVES DE DERIVAO

Portanto, o elo-fusvel ser do tipo 50 K, de acordo com a imagem abaixo:

b. A instalao dever seguir o seguinte desenho:

c. Tambm devero ser instaladas faixas de advertncias, de acordo com o desenho abaixo:

8.2 MANUTENO

Examinar articulaes, pinos, molas e travas;

Reapertar ligaes do cabo terra, conexes gerais e fixao da estrutura;

Operar e alinhar fechamento dos contatos e lubrificar;
Lubrificar partes mveis;
Verificar condies dos isoladores e suportes;
Ajustar limites de abertura e fechamento;
Verificar Intertravamento;
Limpar cuidadosamente o conjunto;
Verificar estado das facas.

9. CABOS DE MDIA TENSO

Para o dimensionamento do ramal subterrneo, os condutores devem ser de cobre, de acordo
com a tabela abaixo:

A corrente nominal no caso do projeto de aproximadamente 45 A, entretanto, a seo mnima que

dever ser utilizada de 25 mm2.
a. Nas extremidades desses condutores devem ser utilizadas muflas terminais e acessrios
adequados para conexo rede e ao ramal de entrada.

9.1 MANUENO
Nos cabos devem ser verificados:
Indcios de aquecimento.
Condies da isolao das terminaes;
Confere-se as conexes das fases e do terra;
Os isoladores devem estar limpos, e bem fixados.

10. MUFLAS TERMINAIS

necessrio o uso de muflas terminais, tanto na estrutura de derivao de ramal, como dentro da
subestao, conforme tabela abaixo:

10.1 MANUTENO.
Verificar a isolao das muflas de entrada e da sada do ramal subterrneo;
Verificar as armaes de sustentao das muflas, fixando as que se encontrarem
soltas

11. SISTEMA DE PROTEO

11.1 PROTEO CONTRA SOBRECORRENTE ACIMA DE 300 KVA

A proteo geral ser atravs de um disjuntor com no mnimo as funes 50 e 51 de fase e neutro,
sendo o disjuntor a vcuo.
Dever ser usada chave seccionadora tripolar para cada unidade transformadora em subestaes
abrigadas, devendo ser instalado chave seccionadora tripolar com abertura sob carga base fusvel tipo
HH, podendo ser usada chave fusvel em unidades instaladas ao tempo.
O disjuntor dever ser a SF6 capacidade de interrupo do maior que a potncia mxima de
curto-circuito no ponto de sua instalao (mnimo 350 MVA). A corrente nominal do disjuntor deve
ser compatvel com a corrente mxima da carga do consumidor. O fator de ajuste do rel de
sobrecorrente de fase dever ser de 125% da demanda mxima contratada, de modo a coordenar com
a proteo da Concessionria. O fator de ajuste de sobrecorrente de terra, quando houver, dever ser
de 10% do valor do ajuste de fase.
De acordo com a norma NDU-002 no item 11.1.2 - Proteo Sobrecorrente
Fornecimento Acima de 300 kVA tem-se que a capacidade de interrupo mnima do
disjuntor dever ser de 350 MVA, com corrente nominal mnima de 350 A.
Sendo o disjuntor com as seguintes caractersticas:

11.1.1 MANUTENO
Existem alguns cuidados gerais que deve ser tomado conforme tabelas a seguir:

Perodo de Manuteno e Inspeo do Disjuntor de MT

Itens para Inspeo de Rotina do Disjuntor de MT

Itens de Inspeo Peridica do Disjuntor de MT

Ao usar um disjuntor por um longo perodo, lubrifique a sua superfcie de operao e peas
de atrito com graxa porque seu mecanismo operacional executado rapidamente. As partes
importantes esto indicadas com a marca na figura abaixo. Ao lubrificar, limpe os pontos e verifique
a condio de desgaste, e ento os lubrifique com a graxa. Cuidado para no aplicar na parte de
conexo de ligao do circuito de controle.

Estado de Abertura do Circuito Principal

11.2 SISTEMA DE ATERRAMENTO

a. O aterramento dever ser de acordo com a seguinte disposio.
b. O valor da resistncia de aterramento apresentada pela malha de terra no deve
ultrapassar 10 (dez) Ohms (medida em qualquer poca do ano).
c. As hastes devero ser cobreadas, e seu comprimento de 2,4m, com distncia entre
elas de 3 metros.
d. Todas as ferragens, tais como, tanques dos transformadores, disjuntores e telas,
ambos devero ser ligados ao sistema de terra com cabo de cobre nu 50mm.
e. O cabo de aterramento deve ser contnuo, nu e sem emendas.
f. Para toda a Subestao abrigada dever ser utilizado solda exotrmica na conexo
cabo com a haste de aterramento.

Ou seja, sero utilizadas 12 hastes de aterramento.

11.3 PROTEO CONTRA SOBRETENSO PARA-RAIOS

a. Para proteo dos equipamentos eltricos contra sobre tenso e em pontos de transio de
rede area para subterrnea ou vice versa, sero utilizados de para-raios polimricos. * O
condutor de ligao dos para-raios para a terra dever ser conectado s demais ligaes de
aterramento e ser de cobre nu, seo mnima de 50mm, com jumper individual para cada
para-raios. Se a subestao for protegida por para-raios alm daqueles instalados na rede, a
conexo desses dispositivos malha de terra da subestao deve ser idntica a dos pararaios da rede.
* Os para-raios devero ser polimricos e suas especificaes devero ser conforme Padres
e Especificaes de Materiais da Concessionria.
Os para-raios devero seguir as caractersticas constantes da tabela abaixo:

Os para-raios constantes da tabela anterior devero ter, ainda, as seguintes caractersticas:

- invlucro polimrico
- blocos resistores de ZnO
sem centelhadores
- equipado com desligador automtico

Conforme o desenho abaixo:

11.3.1 MANUTENO
Apertar fixaes e verificar terminais;
Verificar ligao para terra;
Limpar cuidadosamente o conjunto;
Inspecionar minunciosamente a porcelana quanto s trincas e
rachaduras.

12. MEDIO DE ENERGIA

a. Como a carga instalada de 850 KVA, ento a medio dever ser feita a trs
elementos.
b. A subestao dever possuir cubculo exclusivo para a medio, e a caixa de
medio
c. Os equipamentos e acessrios necessrios para a medio em mdia tenso, so:
Trs transformadores de potencial de relao 13.800/3 - 115V para instalao
interna, ligao entre fase e neutro.
d. Trs transformadores de corrente, para uso interno, classe de isolamento 15kV
conforme tabela abaixo, com relao de transformao 50-5.

12.1 TRANSFORMADOR DE CORRENTE

O transformador de corrente utilizado dever seguir as especificaes abaixo:

De acordo com a descrio abaixo:

 Um medidor trifsico eletrnico de energia ativa (KWH), reativa (KVARH) e

demanda (KW). Uma chave de aferio.

12.2 TRANSFORMADOR DE POTENCIAL

O transformador de potencial que dever ser conter as seguintes especificaes:

De acordo com a imagem abaixo:

O TP tem 4 tenses secundrias, porm, a ligao ser realizada para uma tenso secundria
de 115 V.

12.3. MANUTENO DOS TPs E DOS TCs

Limpar cuidadosamente o conjunto;
Inspecionar partes metlicas e conexes;
Medir e anotar o valor da resistncia de isolao.
Medir e anotar o valor da resistncia dos enrolamentos.
Medir e anotar o valor da tenso entre fases do secundrio, verificando se o
Valor obtido est correto;
Medir e anotar o valor da corrente por fase do secundrio, verificando se esta
Coerente com a tenso do Trafo;

13. TRANSFORMADOR

13.1

DE POTENCIA

a. O transformador deve possuir primrio em delta e secundrio em estrela

aterrada.
b. O transformador ter uma potncia nominal de 1000 KVA, uma vez que a
demanda de 850 KVA, tendo as seguintes caractersticas.

13.1.1 MANUTENO
Medir e anotar o valor da tenso entre fases do secundrio, verificando
se o Valor obtido est correto;
Medir e anotar o valor da corrente por fase do secundrio, verificando
se esta Coerente com a tenso do Trafo;
Medir e anotar o valor da temperatura com a instalao funcionando a
plena Carga por mais de duas horas;
Medir a anotar o valor da reatncia e isolao das bobinas;
Limpar cuidadosamente o conjunto e reapertar parafusos, conexes
Terminais;
Examinar tanque, tampa e radiadores;
Examinar termmetros;
Verificar nvel do leo, completando se necessrio;
Verificar vazamentos;
Inspecionar acessrios e sua fiao;
Verificar sistema de proteo e testar circuitos eltricos;
Verificar rudos e vibraes;
Examinar buchas e isoladores quanto a rachaduras, indicando
anormalidades;
Apertar fixao a terra;
Examinar slica-gel e trocar, se necessrio;
Verificar se h sinais de oxidao;
Verificar respiradores;
Verificar e aferir os aparelhos de medio e indicadores;
Testar ventilao forada.

13.2

PARA SERVIOS AUXILIARES

Na cabine com medio em tenso primria, recomenda-se a instalao de um TP

auxiliar, como especificado anteriormente, ligado aps a medio e antes da chave do
disjuntor geral, para alimentar as lmpadas e a tomada indicada no item anterior. O TP deve
ter proteo contra sobrecorrente e ser dimensionado de acordo com as recomendaes do
fabricante.

13.3

TRANSFORMADOR RESERVA

Ser previsto um transformador reserva com as mesmas caractersticas que o

transformador de potncia principal.

14. SINALIZAO DA SUBESTAO

a. Os portes de acesso s subestaes devero ser metlicos e abrir para fora;
b. Nos portes de acesso e nas cercas de proteo, devero ser afixadas placas com as
inscries: "PERIGO DE MORTE - ALTA TENSO";
c. Em instalaes onde houver sistema de gerao prpria, nos portes de acesso devero
ser afixadas placas com as inscries: "CUIDADO, GERAO PRPRIA";

15. CHAVE FACA

As caractersticas eltricas das chaves faca sero de acordo com a tabela abaixo:

16. GRUPO GERADOR

Para atender o empreendimento em caso de falta de tenso por parte da
concessionria, foram previstos grupos geradores, abrigados em edificao prpria e
individual, para alimentar toda a carga da edificao. O grupo gerador dever ter uma
potncia nominal compatvel com a demanda da instalao, e com uma tenso de sada de
220 V, assim, dever ter as caractersticas descritas nas figuras abaixo:

220 V

DADOS TCNICOS:

17. CARACTERSTICAS CONSTRUTIVA DA CABINE

Na NTE014 recomenda-se que ao lado de cada transformador deve ter um
espao livre de 50 cm, isto , para cada direo partindo do limite externo do transformador
devem ser medidos 50 cm livres. Esse dimensionamento serve para a categoria de
transformao na qual a SE do projeto se enquadra.
Com isto o cubculo de um transformador de 1000kVA ter as dimenses mnimas
de largura e comprimento, utilizando as dimenses dadas pelo fabricante do transformador,
no qual o comprimento do transformado de 1,6 metros e a largura de 1,1 metros:
Comprimento do cubculo de 1000kVA = 0,5 + C1000kVA + 0,5
Comprimento do cubculo de 1000kVA = 0,5 + 1,6 + 0,5
Comprimento do cubculo de 1000kVA = 2,6 metros
Largura do cubculo de 1000 kVA = 0,5 + B1000kVA + 0,5
Largura do cubculo de 1000 kVA = 0,5 + 1,1 + 0,5
Largura do cubculo de 1000 kVA = 2,1 metros
Assim, determina-se o comprimento de todos os cubculos utilizados, sendo
padronizado, portanto, 2,60 m. Tambm, determina-se a largura dos cubculos dos
transformadores, que para este projeto ser 2,1 m.
Para o cubculo de proteo atravs da ilustrao do padro que a NTE014 apresenta,
recomenda-se que deve ser utilizado comprimento padro de 2,0m. Entretanto, para o projeto
em questo, sero utilizados os seguintes dados:

Comprimento do cubculo de proteo = 2,60 metros

Largura do cubculo de proteo = 1,50 metros

Consideramos tambm um corredor de entrada da cabine com largura de 1,5 m.

Assim, para uma eventual retirada de transformador ou disjuntores de Mdia Tenso, este
corredor deve fornecer uma distncia cujo o deslocamento dos mesmos seja efetuado
tranquilamente. Tambm foi considerado neste projeto o espao ocupado pelo quadro de
BT.
Segundo a norma, o teto dever ser de laje de concreto armado e as paredes,
externas e internas de alvenaria, com espessura de 0,15 m conforme desenho do item 4.
Desta forma, considerando-se quatro cubculos, sendo um para medio, outro para
proteo e dois para transformao, teremos uma cabine com as seguintes dimenses
internas:
Comprimento interno da cabine 1.000 kVA = 2,60+1,50+0,25
Comprimento interno da cabine 1.000 kVA = 4,35 metros
Largura interno da cabine 1.000 kVA = 2,20+1,50+2*2,1+3*0,1
Largura interno da cabine 1.000 kVA = 8,35 metros
A altura da Cabine pode ser determinada pela norma NTE-014, onde mostrada no
item 10.8 letra c da mesma
c. O p direito mnimo das subestaes deve ser de 5,50 m, se a entrada for area,
ou 3,0 m, se subterrnea. Quando existir viga ser admitido altura mnima de 2,50 m, medida
da face inferior da viga.

Dessa maneira, a Cabina de Medio, Proteo e Transformao ser construda em

alvenaria, com 3,0 m de altura interna, isto , descontando a cobertura e a base da cabina.

2100

2100

18. TCC DISPARADOR CAPACITIVO

O TCC da marca Pextron possui as seguintes caractersticas:
Garantia de energia para atuao da bobina de abertura do disjuntor em
eventual falta de tenso;
Capacidade de Armazenamento dos Capacitores: 600
Chave de teste para verificao das descargas dos capacitores;
Proteo contra sobrecarga na sada;
Atende a NBR 1039.

TCC Disparador Capacitivo

19. SEQUNCIA DE MANOBRAS OPERATIVAS PARA LIGAR E DESLIGAR A

CABINE
Utilizando os devidos equipamentos de segurana, o operador dever
primeiramente, verificar se no h nenhuma falha nos equipamentos da cabine.

Para ligar a cabine deve seguir os seguintes passos:

1 - Ligar a chave seccionadora do cubculo de proteo;
2 - Ligar a chave seccionadora do cubculo de Transformao;
3 - Ligar o disjuntor de Mdia tenso.
4 - Ligar o disjuntor de Baixa tenso;
Para desligar a cabine deve seguir os seguintes passos:
1 - Ligar o disjuntor de Mdia tenso.
2 - Ligar o disjuntor de Baixa tenso;
3 - Ligar a chave seccionadora do cubculo de Transformao;
4 - Ligar a chave seccionadora do cubculo de proteo;

LADO DE BAIXA TENSO

20. QUADRO GERAL DE BAIXA TENSO
21 DISJUNTOR
Conforme a norma tcnica, dever ter um dispositivo de proteo geral contra curto-circuito
e sobrecarga, feita atravs de disjuntor termomagntico, cuja corrente nominal deve ser
dimensionada em compatibilidade com a potncia de transformao. Assim:

n =

1000
n =

3 0,22

n = 2631 A
Para os clculos da potncia de curto-circuito e da corrente de curtocircuito, pode-se desprezar a impedncia do sistema e considerar apenas a
impedncia do transformador para clculo. Assim, temos:

100

= 3
Onde, pelo dado do fabricante temos que a impedncia do transformador
5,75% ( = 5,75%).
Desta forma:
=

1.000.000 100
3 220 5,75
= 4,56

Com as caractersticas mostradas abaixo:

21. CABO DE BAIXA TENSO

Sendo subterrnea a sada da subestao, os cabos devem ter isolamento mnimo
para 0,6/1,0kV, unipolares, prprios para instalao em locais no abrigados e sujeitos
umidade (referncia: XLPE e EPR). Nas extremidades dos condutores devem ser utilizadas
terminaes tipo a compresso e acessrios adequados para a conexo. Conforme a tabela
abaixo:

Como a corrente nominal ser de:

850
n =

3 0,22

n = 2236 A.
Ento, sero utilizados cabos 3 cabos por fase, sendo cabos de cobre com seo de
500 mm2, do tipo XLPE, sendo o neutro de 400 mm2.

22. BARRAMENTO DE COBRE

Devero ser utilizados barramentos de cobre, conforme a tabela abaixo:
De Mdia Tenso:

De Baixa Tenso:

Ento, a Seo Mnima do Barramento de Baixa tenso ser de: 1300 mm2.

32

23. DIAGRAMA FUNCIONAL DO DISJUNTOR/RELS DE PROTEO

Diagrama Funcional do Disjuntores/Rels de Proteo

24. LISTA DE MATERIAIS

A lista de materiais utilizados para o projeto da cabina de transformao de 850 kVA est
abaixo descrita:
N
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27

Descrio
Unidade Total
Caixa para inspeo de haste de terra
und
2
Caixa para medio
und
1
Caixa para rel de proteo
und
1
Chapa suporte para isolador de passagem
und
1
Chave seccionadora tripolar 15 kV abertura com carga
und
1
Chave seccionadora tripolar 15 kV abertura com carga com base para fusvel HH
und
1
Chave seccionadora tripolar 15 kV abertura sem carga
und
1
Condutor de cobre n, bitola 50 mm
m
60
Condutor de cobre unipolar EPR - 15 kV # 25 mm
m
100
Condutor de cobre unipolar EPR 0,6/1 kV # 500mm
m
160
Condutor de cobre unipolar EPR 0,6/1 kV # 400mm
m
54
Conector tipo T
und
10
Disjuntor tripolar 15 kV Mdia Tenso
und
1
Disjuntor tripolar 240 - 220 V Baixa Tenso
und
1
m
15,95
Eletroduto de ao galvanizado 100 mm
Faixa de advertncia
m
9,2
Fusvel tipo K 50 A
und
3
Grade de proteo instalada de malha de 10 mm
m
15,1
Haste de ao cobreado de 5/8" x 2,40 m
und
12
Isolador de passagem interno-interno 15 kV
und
1
Isolador pedestal 15 kV
und
11
Luminria para lmpada de 100 W
und
5
Mufla terminal para 15 kV Termocontrteis
und
4
Mufla terminal para 15 kV Termocontrteis c/saia
und
4
Para-raios tipo distribuio polimrico
und
8
Porta metlica 1,2x2,2 m
und
1
Quadro Geral Baixa Tenso
und
1

28 Solda exotrmica

und

12

29 Suporte para fixao de isolador pedestal

und

11

30 Suporte para fixao de pra-raios e muflas terminais

und

31 Suporte para instalao de TC's e TP's para medio

und

32 Suporte para instalao de transformador

und

33 TCC Disparador Capacitivo 600F

und

34 Transformador 1.000 kVA

und

35 Transformador Auxiliar

und

36 Transformador de Corrente 15 kV para proteo

und

37 Transformador de Potencial 15 kV para iluminao

und

38 Tubo ao galvanizado para condutores de medio e proteo

10

39 Vergalho de cobre de dimetro 5/16"

50

und

40 Gerador a Diesel