Auriculoterapia e Emoçoes
Auriculoterapia e Emoçoes
Auriculoterapia e Emoçoes
e
Emoes
Ttulo
Editora
Atrs de cada coisa h uma idia ( Plato ) ... e uma emoo ( os autores )
7
Prefcio
atua com
Introduo
milhares de
comprimidos
outra forma de curar, como por exemplo, nunca terem visto uma pneumonia
dupla, sendo curada sem antibiticos , estes formandos acabam sendo uma
grande barreira para que essas terapias ( alternativas ) cheguem at a classe
pobre, que tambm paga impostos.
Outro fato que as indstrias farmacuticas investem muito na
publicidade de seus produtos, atuando de forma acintosa, principalmente nos
estudantes de medicina, despejando amostras grtis e folhetos com as
respectivas dosagens, que ficam gravadas pelo resto da vida na memria dos
formandos. A indstria farmacutica tem grande peso na formao do mdico e
na sua profisso aps a graduao, cuja prtica se completa com o aliciamento
daqueles que procuram ganhar viagens , passagens de avio , com toda a
famlia, para congressos patrocinados pelos laboratrios, isto , benesses aos
que prescreverem as drogas indicadas.
Os benefcios dessas terapias naturais so to grandes e os custos to
baixos, que a recusa em se implantar esses mtodos na rede pblica, nos
obriga a pensar que haja interesse nos custos elevados e isto se torna um
complicador extremamente pesado contra a sade das pessoas mais humildes
que no podem ter as facilidade e os avanos da medicina . Acreditamos que
terapias alternativas possam atuar em conjunto com a prtica mdica atual,
barateando a sade e tornando mais democrtica a cura das enfermidades,
hoje, indubitavelmente , privilgio das classes mais abastadas de nossa
populao.
Assim , no estamos aqui fazendo libelos e proselitismo poltico, nem
mesmo um tratado novo de Auriculoterapia, longe disso, trazemos apenas
uma contribuio simples . Pela necessidade do caminhar da obra, na primeira
parte , apresentamos algumas consideraes sobre acupuntura, resvalamos na
chamada energia vital, para depois nos fixarmos mais na Auriculoterapia,
apresentando num s mapa auricular pontos antigos e novos,
aceitos e
Os autores
15
PARTE I
AURICULOTERAPIA
16
teraputica
ventosa , acupressura,
e a produtividade. Os
19
cinco
Os estados de insnia e
se admitia
existncia de cinco rgos Yin pulmo, bao, corao, rim e fgado cinco
rgos Yang intestino grosso, intestino delgado, estmago, vescula e bexiga.
Na natureza, os chineses diferenciavam os elementos em cinco terra, fogo,
metal, madeira e gua; da mesma forma que tinham cinco estaes do ano
primavera, vero, vero tardio, outono e inverno; cinco pontos cardeais norte,
sul, leste , oeste e meio; cinco cores bsicas amarelo, vermelho, azul, branco
e preto; cinco influncias atmosfricas vento, seca, calor, umidade e frio e
cinco planetas Marte, Vnus, Mercrio, Jpiter e Saturno.
Desnecessrio se dizer quo especulativas eram tais teorias, j que
fatos comprovados pelas Cincias Naturais desmentem as assertivas, como no
caso dos planetas, das cores e dos pontos cardeais. Alm do mais , como se
falar em vero
frica?
Contudo isto no invalida a acupuntura porque sua prtica comprova
sua eficcia . Modernamente, entretanto, os mdicos chineses, mesmo usando
da tcnica e de toda tradio chinesa sobre o binmio sade / doena, no
deixam de lado os mtodos da atual medicina ocidental. o que atesta o Dr.
Hong Jin Pai, mdico formado pela Faculdade de Medicina da USP, Psgraduado em Acupuntura na China, coordenador de cursos de Especializao
21
na China,
22
Mecanismos de Ao da Acupuntura
funo
conduzindo a
um aumento da funo
salientado.
Apesar de existirem correntes que tentem demonstrar o contrrio, a
acupuntura no se aplica a todas as doenas, isto , existem limitaes. De
forma geral, a acupuntura complementa
especialidades mdicas.
Dr. Hong claro ao se referir a isso : Fala-se muito sobre os pontos de
acupuntura e do seu poder energtico na cura de diversos males e at mesmo
de um possvel aumento de capacidade de inteligncia utilizvel na matemtica
por meio de sua aplicao. Os mais audaciosos alegam serem os pontos de
acupuntura situados na mo, na orelha e na planta dos ps, conforme mapas
descritivos, responsveis pelo diagnstico de qualquer doena, e que a
aplicao da acupuntura nesses pontos seria capaz de tratar qualquer
enfermidade, sugerindo at que o estudo mdico no seria necessrio e
mesmo dispensvel. No compartilho desse entendimento.
Muito embora no devamos chegar a extremos, isto no invalida as
terapias
que
se
utilizam
de
craniopuntura e principalmente
mapas
de
manupuntura,
podopuntura,
24
especficos, igualmente como na face, no crnio, nas mos sendo que estes
pontos se conectam com todo o organismo pelo princpio da neurofisiologia.
Na verdade, a prtica teraputica tem sido intensa e por isso mesmo tem
crescido e sido aprimorada , mas est longe de fazer desta tcnica algo
milagroso que supera a prpria medicina. preciso parcimnia, mais que isso,
jamais o terapeuta acupunturista ocidental deve rivalizar com a medicina
oriental porque ambos se complementam e no se substituem . A atuao da
acupuntura, no nosso entender, apesar de ter eficcia em muitas doenas
fsicas , tem atuao em analgesias e disfunes, sendo que destas
disfunes, as psicolgicas, distrbios emocionais e de comportamento, so
as mais afeitas ao trato da acupuntura, e as
que
tm demonstrado uma
Acupuntura Auricular
, ou Energia Vital, no
organismo.
Fundamentalmente, a Auriculoterapia um mtodo teraputico que
consiste na estimulao dos pontos especficos da aurcula com a finalidade de
promover a homeostasia de uma forma geral, seja de ordem orgnica,
funcional ou psquica.
A medicina tradicional chinesa considera a orelha um extremo de ntima
relao com os canais de energia uma parte do corpo que se liga a todos
os outros rgos . histrico o relato de que as mulheres do antigo Egito
usavam pontos auriculares como forma de anticoncepcional, isto pelo sculo
2.500 A.C. (Egiptlogo Alexandre Varilla).
25
o assunto,
surgindo assim a
Escola Francesa de
simplesmente ocidental, descoberta em 1951 por meu pai, Paul Nogier, e que
repousa em noes neurofisiolgicas. A idia bsica que a representao do
sistema nervoso feita de tal maneira que , na orelha, ns encontramos pontos
que representam os diferentes rgos. Ou seja, colocando-se as agulhas nas
orelhas ns podemos agir sobre as funes desses rgos ou sobre as dores
nas reas relacionadas . E completa : possvel fazer um diagnstico
atravs da Auriculoterapia porque, se ns encontramos dor na rea da orelha
que representa o estmago, por exemplo, saberemos que h algo errado, algo
problemtico
nesse
rgo.
Tambm
podemos,
atravs
de
aparelhos
27
A auriculoacupuntura
proporcionando
De fato, temos observado que para alguns pacientes , seja por motivos
prticos de tempo, ou por medo de agulhas ento optam por sementes seja
por serem crianas cuja dor das agulhas amedronta, ou at mesmo pacientes
que, por sua livre escolha, optam por uma ou outra forma de tratamento , os
resultados ocorrem normalmente , demonstrando que nenhuma tcnica
melhor que a outra e sim que todas atuam com eficcia quando bem
empregadas.
Vantagens da Auriculoterapia
dentre elas
salientamos:
1) Rapidez e eficcia
Nos casos de analgesia e inflamaes, contra dores msculo-esquelticas de
todo tipo, podendo, em muitos casos, a dor desaparecer em poucos minutos. O
mesmo se dando com febre e presso alta, lembrando sempre que
importante discernir o limite de cada terapia, caso a caso.
2) Fcil localizao dos rgos e partes do corpo, uma vez que para cada
caso h apenas um ponto, ou dois, para ser estimulado, diferentemente dos
meridianos sistmicos.
30
4) Economia e praticidade
Diferentemente de outras tcnicas, a acupuntura auricular de baixo custo e
sua aplicao requer poucos apetrechos, podendo i ser feita em
qualquer
5) Diagnstico simples
Usando de uma boa ficha de anamnese, o diagnstico direto, uma vez que
os pontos a serem estimulados sedao ou tonificao esto devidamente
mapeados, requerendo apenas cuidados do terapeuta em saber fazer as
perguntas corretas e dominar o interrelacionamento dos pontos para uma maior
eficcia de tratamento. Da mesma forma, o que simplifica o diagnstico que a
apalpao e anamnese da orelha podem ocorrer em qualquer lugar onde se
esteja, sem ser necessrio se deitar para a aplicao.
Ilustrando melhor . Dr. Jos Arantes, um dos autores desta obra, certa
feita , voltando num vo de Braslia para So Paulo ( naquela poca , materiais
mdicos eram permitidos a bordo ) , uma aeromoa, inexplicavelmente, na hora
de servir o lanche, desabafou que estava com uma dor de dente insuportvel.
Imediatamente , Dr. Arantes perguntou se ela precisava de ajuda, e se
identificou como mdico. Confirmada a necessidade por parte dela, e logo
aps o servio de bordo, ele foi atend-la . Inicialmente a aeromoa pensou se
tratar da administrao de algum medicamento . Ele explicou que era
acupuntirista e poderia ajud-la com isso. Mesmo ela no acreditando, foram
colocadas agulhas semipermanentes no lado do dente inflamado, tanto no
31
Somatotipia o termo usado para se dizer que existe uma relao entre
determinadas regies cerebrais com determinadas regies corporais. isso
exatamente que ocorre no processo da acupuntura auricular. A base da ao
auriculoteraputica est justamente no entendimento que temos da natureza
dos pontos auriculares j devidamente mapeados e dois so os tipos de pontos
auriculares : os pontos exclusivamente nervosos e os pontos neuro-humorais.
Os primeiros, so facilmente sentidos ou evidenciados atravs do
apalpador de presso, ou de qualquer outro processo que pressione o ponto
em questo.
rpida.
O pavilho auricular um rgo isolado, contudo, mantm relaes com
os demais rgos e regies do corpo, atravs de reflexos cerebrais. Em outras
palavras , cada ponto da orelha mantm relao com um ponto cerebral, o qual
est ligado a um determinado rgo, ou regio do soma, pela rede do sistema
nervoso.
Esta relao:
Neste sentido, a
empatia no relacionamento
de
o dilogo paciente/terapeuta se
35
Com ponto esfera - Constitudo por uma pequena esfera de metal, este ponto
deve ser aplicado da mesma forma que a agulha semipermanente e os
resultados obtidos so os mesmos. A diferena que o ponto esfera pressiona,
em vez de furar, o que o torna prefervel para uso em crianas. Ainda em se
tratando de esferas, as de prata servem para sedao e as de ouro para
estimulao do ponto tratado. Assim , no ponto do corao, por exemplo,
usamos uma ou outra conforme for a necessidade apresentada pela
anamnese. Recentemente tem surgido um tipo de esfera de metal,
considerado neutro, podendo tanto sedar quanto estimular o ponto.
Com ponto cristal Em vez de esferas, um pequeno pedao de cristal. Diz-se
que o cristal neutro, podendo tanto sedar como estimular. Ademais, o cristal
permite a infuso com cores, por exemplo, possibilitando a execuo de
procedimentos de cromo-aurculo-acupuntura.
Com ponto semente O mais tradicional e antigo procedimento. uma
pequena semente de mostarda, usada da mesma forma que o ponto esfera,
com a diferena de que este ponto semente deve permanecer na orelha por um
prazo mximo de cinco dias. Por se tratar de material orgnico, ele pode se
decompor e causar algum tipo de alergia, e, em conseqncia, provocar
inflamao na regio. A semente tambm neutra. Hoje, existem estudos
sobre a utilizao de vrios tipos de semente: a fitoacupuntura. Dependendo
da semente utilizada, o efeito da aplicao varia, o que amplia as formas de
tratamento. Na acupuntura sistmica, qualquer semente pode ser usada, mas
na auricular nem sempre isso possvel devido ao tamanho de cada semente.
Por isso, na auriculoterapia se usa geralmente lascas de sementes para o
emprego da fitoacupuntura.
36
mximo 30 segundos.
Escova de dente Principalmente em bebs, em quem a dificuldade da
aplicao dos estmulos muito grande, quer pela possibilidade da dor, quer
pelo fato dos bebs no ficarem parados , usa-se uma escova de dentes com
cerdas bem macias como estmulo nos pontos selecionados. Ademais, em
adultos, esta prtica tambm utilizada, mas com escovas mais firmes,
geralmente a escova bi-tufo, principalmente para pontos perto do canal
auricular onde a colocao de esferas, agulhas e demais materiais sempre
um risco.
Massagem auricular A massagem pura e simples da orelha j um mtodo
de tratamento no qual se pressionam os pontos auriculares, provocando um
aumento da circulao sangunea em todo o pavilho. Nos tratamentos de
Auriculoterapia , massagear a orelha antes da aplicao dos estmulos
( agulhas, sementes , etc ) estimula os terminais nervosos e prepara o pavilho
para o tratamento, alm de ser um grande relaxante que predispe o paciente
para o tratamento de auriculoacupuntura.
38
2) Modificaes morfolgicas
- Ressecamento da pele enfermidade de natureza crnica
- Exsudao sebcea indicativa de enfermidades sub-agudas
39
3) Modificaes de sensibilidade
- Hiperestesia ( muita sensibilidade ) enfermidades agudas
- Hipoestesia ( pouca sensibilidade ) enfermidades crnicas
Ainda bom ressaltar que de forma geral, a prtica teraputica tem
demonstrado que as orelhas que apresentam excesso de escamaes podem
indicar estados de desequilbrio emocional do paciente , com predominncia da
ansiedade.
Por outro lado,
comportamento, entre outros. Quase que podemos afirmar que deve existir um
mapa para cada pessoa, seguindo o formato geral da representao do corpo
humano invertido na orelha.
Por isso, a pesquisa do ponto mais doloroso na regio que se pretende
puncionar tem um resultado mais eficaz do que simplesmente se colocar um
estmulo, olhando e seguindo as regras dos mapas existentes.
Resta apenas ressaltar que , se o ponto estiver sobremaneira dolorido, e
assim se mantiver por dois dias, o estmulo deve ser suspenso e revisto o
tratamento. H autores que entendem ser de no mximo 3 dias o prazo para
as aplicaes feitas com sementes, uma vez que estas se deterioram e podem
causar problemas para o paciente.
O pavilho auricular
41
Por outro lado, a orelha na sua parte anterior pavilho est dividida
conforme o grfico
42
43
Pontos Auriculares ,
um mapa-sntese dos mapas conhecidos
teis porque permitem uma prtica teraputica mais eficaz, uma vez que os
tratamentos j foram testados e aprovados.
Hoje em dia, so muitas as correntes de pensamento a respeito da
acupuntura, o que faz existir tambm uma grande quantidade de mapas
auriculares. Figuramos entre os terapeutas que no adotam uma posio
ortodoxa sobre qual filosofia se deva usar para a escolha dos pontos
auriculares,
analisando o que existe hoje em dia , podemos ter uma idia da diversidade
dos pontos e sua localizao no pavilho auricular, por isso novos mapas
surgiram e vo surgir, ampliando os pontos j catalogados . No apenas na
parte externa da orelha, mas tambm no dorso que, alm dos seus pontos
especficos, considerado um espelho do pavilho. Isto , em muitos casos,
na mesma direo do ponto do lado externo da orelha, internamente este ponto
rebatido . Isto facilita a localizao correta do local a ser estimulado .
A seguir, apresentamos um mapa compilado dos mapas auriculares
mais conhecidos, tentando com isso, unir os variados pontos de forma a se
oferecer ao terapeuta um rol maior de possibilidades de ao.
44
pice da orelha
A mg
Reflexo Cerebral
dal a
1
A le r
gia
os
el h
A rt
Fgado Yang 1
m
Tu
or
2
Joelho ext.
o
en
Hipotensor
do
l
ta
pi
ci
Oc
Ale rgia 1
Joelho
Perna
o
rv
Ne
Tornozelo
ea
r
Dedos
maos
Calcanhar
nus
Hepatite
Coxa
Hlix 1
Pulso
Ping Chuan sup.
tero
Fgado Yang 2
Febre
Constipao
Simpatico
Quadril
Genital exter no
Pt. Calor
t er
Pncreas
e
ic
nd
pe
Bao
Cr dia
Esfago
Laringe
Faringe
Brnquios
Glote
Pulmo 2
Tuberculose
N ic
o tin
Sanjiao
(metabolismo)
C
ro
eb
r
o
l am a l
la m ot a i ne
Ta Hip
P
Tire ide
r ia
ita
Tronco
tu
Pi
m
ge Cerebr al
r ti
e
V
Occipital
Ping Ch uan
Su bCrtex
ENDCRINO
(Periocdio)
. Pe
Nervo
Vago
Corao
i ca
Traquia
Supra
Renal
V. C
Nariz Ext.
H li x 3
is
Timo
Axila
Art. Ombro
sco
co
Pulmo 1
Sede
Vertex
st
ra
eu
i
en
Clavcula
Anti
Depressivo
Li
bi
do
pice
do trago
Vcios/Mania
V. To raxi
Relaxante
Muscular
Boca
Brao
Glan d
u
Mam las
rias 1
Estmago
Corao 2
Hlix 2
Trax
cas
Fgado
Ponto Zero
Art. Cotovelo
es
V. Bilia r
Int. Delgado
Ouvido Externo
Nariz Int.
n
er
m
o
ss
ro
G
Analgesia
Diafr agma
Fome
r
ba
m
Lo
V.
n
er
t.
In
Ascite
d
Ab
Rim
Diabetes Ins.
Reto
d
Ab
U re
Gla
Ma n dul
m as
r ia
s2
Bexiga
Prstata
Uretra
Ante brao
o
cr cix
Sa c
C
Citico
erv
Simpatico
Externo
Shen Me n
Hlix 4
Eu for ia
Tmpora
Ovr io
Hipertensor
Vis o 1
Vis o
Palato Inf.
Dente
Compulso
Sexual
Ansiedade
ATM
Lngua
e
fa c
da
ea
r
Tensao
Palato Sup.
Pt.Neurast enia
Mandbula
Amigdala
Cerebr al
Olho
Hlix 5
Ouvido
Interno
Pt.Ansiedade
or
m
u
oT
ad
e
r
Amgdala
Hlix 6
45
Desordem mental
Antipirtico
lia
Cefa
lia
Cefa
Gonalgia
a d
re
Imunologia
Posterior
da perna
co
i ti
oc
Timo
Analgesia
Sulco Hipotensor
Medula Espinhal
Dorsalgia
Fgado
Costas
Fome
Compulsiva
Bao
C o r a o
Ombro
rea da Cervical
Rim
Anorexia
a
tur
Ton
Disfuno Hormonal
Analgesia
Pt. Inteligncia
Ansiedade
Pt. Sono
Pt. Alegria
Ansiedade
46
quer das
mucosas nasais.
Amdala 1 e 2 Usa-se em amidalites, faringites e laringites.
Amgdala Cerebral os casos de emoes fortes como o medo, a raiva .
Analgesia todos os tipos de dores como analgsico geral, alm de ser
coadjuvante nas anestesias por acupuntura.
Ansiedade Diminui a ansiedade. Deve ser conjugado com outros pontos
conforme se ver segunda parte deste trabalho.
Antebrao usado para alvio da dor no local
Anti-depressivo usado em todos os casos de depresso, para dar nimo.
nus usado nos casos de hemorridas, diarria e constipao
Apndice nos casos de apendicite aguda bem como no trato do plastro
apendicular
pice da Orelha Ponto preferido para sangramento com vistas a diminuir
inflamaes , diminuio da febre, baixa da presso arterial. Auxilia na
diminuio das dores em geral
47
pice do Trago A sangria faz baixar a febre , reduz inflamaes. Usado para
as inflamaes comuns, elimina as dores em geral e traz tranqilidade. A
sangria tambm ajuda nos casos de baixa da presso arterial.
rea da face Ponto usado na neuralgia do trigmeo, espasmos faciais,
paralisia facial, paralisia nervosa, acne.
rea de Neurastenia combate os estados de neurastenia, a fraqueza, ,
fadiga fsica e mental, insnia , irritabilidade e dificuldade de memroa
rea de Tumor 1 e 2 em todos casos de tumor como coadjuvante contra
dores.
Artelhos Cuida das articulaes da regio dos dedos dos ps.
Articulao do Ombro Combate a distenso, dores, periartrite do ombro,
bursite.
Asma Regulariza o centro da respirao, usa-se para tratar da tosse, da
asma.
Ascite Usa-se para a cirrose heptica, flatulncia .
ATM nos casos de disfuno da articulao temporo-mandibular, para
facilitar a articulao que liga o maxilar mandbula
Axila para os casos de dor nas axilas, hidrodenite ( erupes da pele )
Bao O bao atua na circulao e na digesto, alm de modificar o sangue,
nutrir os msculos e fortifica a oxigenao. O bao transporta os nutrientes por
isso usado nos casos de anemia. Maneja os msculos e pode ser acessado
nos casos de distrofia, astenia e atrofia muscular . usado tambm em casos
de diarria.
48
Bexiga A bexiga armazena a urina e est intimamente ligada aos rins. Usase este ponto para cistites, prostatites, incontinncia urinria entre outras
afeces. Pela sua ligao com outras partes do corpo, o ponto da bexiga
ainda usado nos casos de insnia, neurastenia, dores no citico, dor de
cabea , dor lombar
Brnquios como calmante da tosse, nos caos de pneumonia
Boca afeces bucais , herpes.
Brao para alvio das dores e problemas no local
Calcanhar Cuida das afeces na regio, espores , fasciite plantar.
Crdia no tratamento da azia, gastrite, e hrnia de hiato
Crebro como tnico das funes cerebrais, clareia a mente
Citico Tratamento das dores do nervo citico em toda a sua extenso
Clavcula Elimina as dores de clavcula e dos ombros.
Corao 1 e 2 O corao tem a funo de tranqilizar a mente e pacificar o
esprito. Ele regula a circulao sangunea alm de acalmar a ansiedade.
O ponto usado para curar enfermidades cardacas, palpitao, dores no
peito. D claridade cabea ( aclara a mente ) e por estar ligado
transpirao atua na sudorese exagerada e na insnia.
Cotovelo usado nas tores, luxaes da regio e no brao dolorido.
Compulso Sexual como sedativo nos casos de excesso de libido e
compulso sexual descontrolada
49
50
Glote - Nos casos de perda total ou parcial da vozes, calos nas cordas vocais.
Hipfise ( Pituitria ) -
51
52
53
54
56
57
59
60
Comeando a usar
os pontos auriculares
Acupuntura y Auriculoterpia ,
61
63
O tringulo Ciberntico
64
A Teoria Zang-Fu
Zang
Governa
Conexo
Corao
Sangue e vasos
Intestino delgado
Fgado
Vescula biliar
Bao/pncreas Sangue
energia
transporte
Estmago
Rins
Reproduo,
Intestino Grosso
metabolismo
da
gua
Fu
e
Bexiga
Governa
Conexo
Vescula Biliar
Fgado
Estmago
Digesto
Bao
Intestino Delgado
Absoro e digesto
Corao
Intestino Grosso
Transporte
Pulmo
Bexiga
Rim
66
Sanjiao, ou
Trplice Aquecedor
equilibrar
organismo,
harmonizar
funes
orgnicas
internas,
67
Sanjiao atua no sentido de eliminar isso, uma vez que o Triplo Aquecedor se
conecta diretamente ao pericrdio , ao meridiano da Circulao-Sexo.
O primeiro atendimento
terapeuta
domine
outras
tcnicas,
como
reflexologia,
Propriedades
Pontos primrios
Pontos secundrios
Analgesias em
Sangria no pice
geral
Pontos que
sedam
Sonferos
Corao, sangria no
pice do hlice
Sangria no pice,
distrbios do sono
( dorso )
Anti-inflamatrio
Antirreumtico
Anti-infeccioso
Triplo aquecedor
zona correspondente
Sangria no pice
Sangria no pice do
hlice
correspondente
Antialrgico
Digestivos
Pulmo, intestino
grosso
delgado, fgado
cido rico
Anticido
estmago
Laxante
Shenmen, occiptial
Occipital
reto, constipao
Antidiarreico
Bao, pulmo
rim
Antifebril
Fgado
70
Antitussgeno
Antivertiginoso
Occipital, fgado
sangria no pice
Sudorese
SNV, occipital
pulmo , occipital
Audio
Diurtico ,
drenagem de
Shenmen.
Aniasmtico
Rim , occipital
Uremia
Corao, pulmo
lquidos
bao
Fortalecer o
Fronte
crebro
hipfise
Fortalecer o
corao
suprarrenais.
Anti-hemorrtico
Corao, snv
Arritmias
Shenmen
Intestino delgado
delgado, pulmo
Abaixa presso
Fgado, bao,tenso
arterial
sangria no pice
Aumenta a
SNV
presso arterial
occipital, pice
Fortificante em
anemias
imunologia ( dorso )
Euforizante
Fgado, endcrino,
suprarrenais, corao
pituitria, tlamo
Inteligncia ( dorso )
Bem-estar geral
Triplo Aquecedor
Bao, rim
71
Antidepressivo
Ansiedade
Fgado , frontal ,
Epilepsia
occipital, corao
hemiplegia (dorso )
Enxaqueca
Ansiedade
esquelticas
Irregularidades
menstruais
hipfise, genitais
Dores
menstruais
Ansiedade
Ansiedade, tlamo
correspondente
Equilbrio do
Crebro
sistema nervoso
Nuseas, viagem Shenmen, occipital, estmago,
ou martimas
ouvido interno
Ativa a
circulao
Metabolismo,
digestivo
pulmo, suprarrenais,
Cromoauriculoterapia
72
Para sedar:
Vermelho
Amarelo
Verde / azul
Branco
Intestino grosso
Rim
Estmago
Vescula biliar
Intestino delgado
Bexiga
Bao
Fgado
Corao
Pncreas
Pulmo
Triplo aquecedor
Para Tonificar
Vermelho
Amarelo
Verde / azul
Branco
Rim
Estmago
Fgado
Intestino grosso
Bexiga
Bao
Vescula biliar
Intestino delgado
Pncreas
Corao
Pulmo
Triplo aquecedor
73
Estimulao com
remdios homeopticos
Outro mtodo citado pelo Dr. Dal Mas o uso de remdios homeopticos
nos pontos auriculares. Por ser de grande interesse, transcrevemos aqui o
trecho que aborda o assunto em sua obra Auriculoterapia : Outra tcnica
utilizada na auriculoterapia aquela em que se introduz o remdio
homeoptico. Uma forma muito eficaz desta tcnica por meio dos
analgsicos homeopticos como a arnica na dinamizao 6Ch. Pega-se uma
agulha semipermanente, pinga-se uma gota do remdio desejado nessa agulha
e coloca-se no ponto auricular dolorido com o referido problema.
Outra forma de usar a homeopatia quando se conhece o remdio de
fundo do indivduo, ou seja, tem-se de descobrir similia similibus curent, isto
, a cura feita por intermdio de seu prprio semelhante: se o veneno da
cobra o causador da intoxicao, o prprio veneno da cobra que trar a
cura. Com auxlio de um mdico homeopata unicista, que determine o remdio
de fundo do indivduo, com uma agulha semipermanente, pinga-se uma gota
desse remdio, em dinamizaes normalmente elevadas, acima de 100 Ch, e a
introduz no Ponto Zero, na raiz do hlix, do lado dominante, cobre-se com um
micropore deixando-a para que atinja o efeito.
Da mesma forma , este mtodo vem sendo usado com florais, ou com
vitaminas e at xilocana. Embora este mtodo seja pouco praticado no Brasil,
na China ele muito utilizado. Vale lembrar , contudo, que para esta prtica ,
h a necessidade de
terapeuta.
74
Protocolos
para as doenas mais comuns
Afta
Alcoolismo
Amidalite
Antipirtico
Febre,
simptico,
tlamo,
pulmes,
occipital,
Arritmia
Artrite reumatide
Shenmen,
adrenal,
subcrtex,
endcrino,
rim,
Clculo renal
Uretra,
rim,
simptico,
fgado,
endcrino,
suprarrenal, (bao)
Cefalia
Occipital,
frontal,
Shenmen,
subcrtex,
nervo
occipital menor.
75
Cefalia
Shenmen,
subcrtex,
sangria
no
pice,
rea
correspondente
Citico
Cistite
Climatrio
Clica menstrual
Constipao
Costas (dor)
Depresso
Dermatite alrgica
Pulmo,
endcrino,
occipital,
adrenal,
pontos
correspondentes
Diabetes
Diarria
Diarria
Reto,
intestino
grosso,
Shenmen,
occipital,
gastrointestinal
Disfuno sexual
hipfise,
tmporas;
azul
tronco
cerebral,
76
muscular,
rea
correspondente,
Ejaculao noturna
Enjo, tontura
Enurese
Envelhecimento,
Corao,
enfraquecimento
subcrtex
Esclerose mltipla
bao,
pulmo,
endcrino,
frontal,
occipital, fronte
Enxaqueca
Excesso de sonhos
Faringite
Gastrite
Glaucoma crnico
Gripe
Hemorridas
Hipertenso
Hipertenso
Hipotenso
Histeria
77
Impotncia
fgado, testculo
articulao Shenmen, ponto correspondente, fgado, bao,
endcrino
Insnia
Labirintite
Menopausa
Menstruao
regularizao
genitais
Nusea, vmito
Estmago,
Shenmen,
occipital,
simptico
(subcrtex, esfago)
Neurastenia
Rim,
Shenmen,
occipital,
corao,
estmago
(subcrtex)
Obesidade
Olfato (perda)
Priso de ventre
Prostatite
Rinite alrgica
Rinite crnica
Rinite simples
Sinusite
Sudorese
78
Surdez, zumbido
Tabagismo
do
crebro,
shenmen,
subcrtex,
endcrino,
simptico, fome
Taquicardia
Toro
Shenmen,
analgesia
pontos
correspondentes
Tosse
lcera
Boca,
endcrino,
shenmen,
lngua,
pulmo,
estmago
Dor
nas
cervicais
Dor
nas
tenso
Vrtebras ,Lombar,
lombares
Dor
na
shenmen,
bao,
fgado,
relaxante
torcicas
tenso
Vertigens, tontura
Zumbido, m audio
79
PARTE II
AURICULOTERAPIA E EMOES
80
AS EMOES
do que
o equilbrio
81
82
o qual deseja interromper nosso caminho por meio de sua funo de sinal de
advertncia, indicando que alguma coisa no est em ordem
Assim sintomas so luzes que se acendem para nos alertar a respeito
de nossa harmonia . Quando aparecem , interrompem o fluxo natural da vida
para nos alertar que algo no est bem, como a lmpada do painel, e pede
uma interveno que v alm de si mesma. H uma causa, ou alguma coisa
est faltando, enfim , como seres humanos , temos um componente anmico e
esta correlao entre o fsico e o mental, ou espiritual est em descompasso.
Por isso que na mesma obra os autores definem doena como um estado
do ser humano que indica que , na sua conscincia, ela no est mais em
ordem , ou seja, sua conscincia registra que no h harmonia, ou seja, o ser
humano est doente.
Ora, se a conscincia registra e o fsico responde, a doena se opera
inicialmente a nvel no-fsico, seja emocional, mental, espiritual, mas no
fsico inicialmente .
Usando tambm um conceito de medicina natural, a homeopatia,
conforme Leon Vanies, temos uma hierarquia de estados no processo
desequilbrio / equilbrio. O primeiro, de maior importncia, o estado
mental
os desalinhamentos energticos
(preocupao)
quando
doente
tem
acesso,
seu
destino
84
medicina cria abismos entre o fsico e a alma, ela se esquece do ser humano
para ficar s voltas com as patologias. O prprio termo psicossomtico traz na
sua raiz o conceito do espiritual, do imaterial.
medicina
chega
at
mesmo
considerar
hiptese
do
85
afetivas transitrias.
Desta
provocadas por
A excitao,
88
Tristeza
sofrimento,
mgoa,
desnimo,
desalento,
melancolia,
que
referem
ao
estilo
de
vida
(nutrio,
ocupao,
atividade
fsica,
92
bater mais forte e a respirao ora falhar, ora no. Todo indivduo preocupado
tem um certo n no estmago e a comida, justamente por isso, no cai bem...
Por isso que , apesar de existirem pontos especficos sobre os estados
emocionais , e cujo mapa se ver ao final , bom falar um pouco de como
pontos de suporte se relacionam a rgos especficos, posto que neles que
se armazenam os sinais das instabilidades emocionais que possumos. Assim
apenas para codificar o que a MTC possui, o quadro abaixo pode auxiliar o
estudioso e terapeuta
os pontos
assim
Estados emocionais
Alegria / tristeza
Melancolia
Medo
Rim , Bexiga
Susto
Corao
Preocupao
Depresso
Fgado, Corao
Pesar
Bexiga, Pulmo
93
Corao, Bexiga,
Excitao / Ansiedade
Meditao/ introspeco
Solido
Bexiga, Rim
Como caminham
as emoes dentro do crebro
As
a ligao
inteiro.
Amdalas - Controlam as emoes de ordem maior, como a amizade, o amor
e afeio, as exteriorizaes do humor. Por ser o centro identificador do perigo,
todas as emoes de autopreservao, esto nas Amdalas, por isso, elas
respondem igualmente pelo medo e ansiedade, e sua exacerbao pode
chegar at a agressividade. Conforme Daneil Goleman , as Amdalas
funcionam como alarme do crebro.
Hipocampo - Especialmente ligado na memria, principalmente na memria
de longa durao, inclusive quela memria que persiste , s vezes, para
sempre. Como as Amdalas e o Hipocampo trabalham juntos, lcito concluir
que a associao de conhecimentos ou de fatos de contedo emocional
aumentam a capacidade de fixao na memria, tornando-se mais duradouros,
por isso, a nossa tendncia em lembrarmos de fatos com carga emocional
intensa.
96
Giro Cingulado -
Ao / Emoo/ Funo
Crtex Cerebral
Intelectualidade
Sistema Lmbico
Grande
complexo
emocional
do
crebro,
afetividade
Interligado a todas as manifestaes emocionais:
Tronco Cerebral
Tlamo / Hipotlamo
homeosttica
do
corpo,
fome
sono,
Hipocampo
Giro Cingulado
refratria dor.
Septo
Orgasmo
rea Pr-Frontal
Concentrao,
abstrao,
esperana
desesperana
97
E o que tudo isso tem a ver com a auriculoterapia ? que nem todas
estas reas esto mapeadas nos protocolos auriculares e com isso perdemos
uma possibilidade imensa de atuao nos estados emocionais dos pacientes.
Por isso, nossa preocupao com os pontos emocionais , tanto assim que
apresentaremos mais frente o que denominamos de mapa da emoo, cuja
finalidade , atravs do estmulo neurofisiolgico , interferir nos problemas de
distrbios emocionais . O que se objetiva com isso a criao de um
mapeamento final das emoes na orelha, envolvendo os mais diferentes
pontos a serem manuseados e com isso expandir a tabela que se conhece da
MTC. O mesmo se d com as Glndulas Endcrinas que veremos a seguir.
As Glndulas Endcrinas
e a formao do Eu emocional
98
propulso que captam e distribuem energia que facilitam a nossa vida fsica,
mental, espiritual e emocional. Ademais , eles atuam na nossa disposio e
alegria de viver, por isso precisam ficar permanentemente equilibrados.
So em nmero de sete e cada um se relaciona com uma glndula
endcrina. O Chacra Raiz est em sintonia com a Suprarrenais ; o Chacra do
Sacro est em consonncia com as Gnodas ; o Chacra do Plexo Solar com o
Pncreas ; o Chracra do Corao est em consonncia com o Timo; o Chacra
da Garganta com a Tiride ; o Chacra Frontal com a Pituitria, e o stimo
Chacra, o da Coroa, est em consonncia com a Glndula Pineal. Por esta
razo, o Reiki feito exatamente para alinhamento destas glndulas como
forma de energizao do corpo fsico com repercusses no corpo astral. Da se
entender o porqu das glndulas serem consideradas pelos msticos como
manifestaes do Eu Divino .
Os hormnios produzidos pelas glndulas endcrinas proporcionam
sempre um efeito estimulante, por esta razo que no d para separar as
Glndulas Endcrinas das emoes humanas.O funcionamento desta cadeia,
envolvendo as Glndulas Endcrinas ocorre da seguinte forma : os impulsos
que se manifestam nos comportamentos humanos impulsos eltricos so
estmulos provocados pelo crebro sendo que
os neurnios emitem
99
os quais
estimulantes no
organismo.
Esta seqncia, embora comprovada pela cincia, entendida
diferentemente pelos msticos, como dito acima.
1) Gnodas
A palavra gnoda deriva do grego gonos que significa semente. H ,
inclusive uma analogia da palavra com outros termos, que significam vir-aser. Isto, por si s, j suficiente para o entendimento desta glndula, uma
vez que este
2) Bao-Pncreas
101
do corpo .
Mecanismos desta
3) Suprarrenais
adrenalina
noradrenalina - poderosos
estarem
mais
103
4) Timo
104
5) Tiride
a atividade do
de
cuja funo
6) Pituitria ou Hipfise
qual acaba
7) Pineal
H pelo menos 200 anos , a Pineal conhecida como sede da alma,
ou morada da alma. Alguns sbios chegaram a afirmar que o grau de
desenvolvimento
psquico
de
uma
pessoa
dependia
do
grau
de
desenvolvimento da sua glndula Pineal. Seja como for, hoje se sabe que a
Pineal est ligada transio entre a mentalidade autocentrada da infncia e a
maturidade e benevolncia. o terceiro olho.
Ren Descartes se referiu a ela como a sede da alma racional, a
glndula do saber , do conhecer. Fisicamente , se parece com uma pinha
localizada no centro da cabea e segrega melatonina, uma substncia que
ativa a sensibilidade dos neurnios , o que acaba influenciando as atividades
do crtex suprarrenal, da tiride, do timo, das gnodas e do prprio sistema
hipotlamo-pituitria, por isso, para alguns estudiosos ela a reguladora das
reguladoras.
Com o passar do tempo e a calcificao da Pineal , a capacidade
intuitiva diminui. Alguns atribuem isto menor produo de melatonina, que por
sua vez responsvel pela sensao de bem-estar.
Outro fato de relevncia que esta glndula reage luz do ambiente,
sendo suscetvel ao contraste luz / escurido que reflete os ciclos do dia e da
noite, chamado de ritmo circadiano. Assim, a glndula Pineal um rgo
importante que liga o ambiente com o sistema endcrino por meio dos olhos e
outros meios de percepo .
Portanto, a Pineal pode realmente ser o elo entre o macrocosmo, ou
universo maior, por um lado , e o homem, microcosmo, ou pequeno universo
de outro. A Pineal acaba sendo, de fato, o olho pelo qual o ser humano
harmoniza o mundo interior e o mundo exterior. A Pineal o grande espao de
integrao entre o lado ontolgico e cosmolgico do saber uma vez que ela
estabelece a relao entre a sabedoria da cabea e a sabedoria do corao.
Emocionalmente a Pineal pacificadora porque traz a compreenso.
Assim , fazendo uma smula de cada glndula, teramos :
107
Glndulas
Ao / Caractersticas
Atuam na ao, no fazer agir atravs da adrenalina e
noradrenalina , produzidas pelas glndulas . Seu excesso
Suprarrenais
Gnodas
esto
ligadas
ao
vir-a-ser,
por
isso
suas
Bao /
Pncreas
Timo
Tireide
ela
responsvel
pelo
conhecimento
pela
108
por isso
Ao / Emoo
Vir-a-ser, ansiedade, intuio, solido, indeciso quanto ao
futuro
Bao/Pncreas
ansiedade, aspiraes,
109
Timo
Tiride
Pineal
Pituitria
A ansiedade em tudo
Goswami No so obras
Como se v no se
de cura, foi acreditando nisso tudo que nos posicionamos nesta obra ,
entendendo a emoo como fonte onde se pode beber o elixir que d foras
para uma vida mais saudvel. Por isso, criamos um mapa de pontos
auriculares imagem e semelhana das emoes disparadas pelo crebro e
administradas e distribudas pelo corpo todo atravs das glndulas endcrinas.
Com estes pontos, somados aos que j so contemplados pela MTC,
acreditamos poder equilibrar as emoes individuais, sem elimin-las porque
seria impossvel, mas disciplinando-as, domando-as, para que elas possam
agir a favor e no contra o organismo.
Consignamos tambm os pontos estabelecidos por Paul Nogier para as
emoes. Vale ressaltar que na auriculoterpia francesa criada por ele, os
pontos auriculares tem uma ao primrioa e uma ao secundria. A
aplicao emocional deles foi estabelecida por Nogier com amplo uso e
resultados positivos. Sempre bom lembrar que a Escola Francesa de
Auricuoloterapia no est embasada na Medicina Tradicional Chinesa, a MTC.
Na escola francesa, no existe , como dissemos anteriormente , uma malha de
meridianos capaz de fazer fluir o Chi por todo o pavilho auricular. O princpio
ativo desta escola o neurofisiolgico, que est diretamente relacionado aos
trs folhetos embrionrios endoderma, mesoderma, ectoderma .
Mais uma vez lembramos que no temos nenhuma restrio unio das
tcnicas, sejam francesa, chinesa, japonesa, enfim , qualquer uma desde que a
ao teraputica seja comprovada. Para a elaborao deste mapa e seus
protocolos foram realizados mais de dois mil atendimentos com comprovada
eficcia. A sensibilidade do terapeuta e anamnese que deve estabelecer os
pontos a serem acessados uma vez que existem pontos diversos para estados
emocionais idnticos.
Assim , no caso da ansiedade, a mais comum das emoes modernas,
cabe ao terapeuta a anlise precisa para se saber quais pontos associar aos
pontos bsicos de ansiedade. H estados ansiosos por amor, alegria, tristeza ,
medo do futuro, depresso, medo falta de capacidade mental, enfim , estar
ansioso no ter um tipo apenas de estmulo , por isso a associao de pontos
diversos nos tratamentos emocionais indicada , juntamente com os pontos
fsicos , principalmente os que causam dor. O mapa emocional o que segue:
.
115
Afetiv idade
Hlix 1
Shen Men
Simpatico
Externo
Simpatico
Psiquismo
Bexiga
Rim
Afetiv idade
G
t.
In
Estado Psiquico
o
ss
ro
Afetiv idade
Hlix 2
Pncreas
V. Biliar
Int. Delgado
Fgado
Ponto Zero
Estmago
Emotividade
Corao 2
Afetiv idade
Relaxante
Muscular
Bao
Pulmo 1
Hlix 3
Timo
Nervo
Vago
Corao
Supra
Renal
Tireide
Pulmo 2
Afetiv idade
a mo n ia l
otal
Pe
Controle
Nervoso
ENDCRINO
(Periocdio)
t
Pi
Gonodas
Tronco
Cerebral
Ant i
ia
en Depressivo
st
ra
u
Ne
SubCrtex
Euforia
ria
Li
bi
do
o Hip
ebr
Cr
a
uit
Tmporas
Hlix 4
Compuls o
Sexual
Fronte
Amigdala
Cerebral
Ansiedade
Tensao
Pt.Neurastenia
Hlix 5
Pt. Do Sono
Comportamento
Pt.Ansiedade
Hlix 6
Comportamento
Comportamento
116
Protocolos emocionais
117
Ponto Emocional
Emoo / caractersticas
Sensao de abandono, falta de capacidade em dar e
Afetividade
receber afeto
Amgdala
Cerebral
Ansiedade
Antidepressivo
Contra a depresso,
Aspiraes, vontade de prosseguir, preocupao, raiva
Bao / Pncreas
Racionalidade, intelectualidade, concentrao ,
Crebro
memria
Cicatrizes
Psquicas
Comportamento
comportamento scio-emocional
Excesso de libido, estados compulsivos em relao s
Compulso Sexual
Controle Nervoso
Corao
Desordem Mental
Emotividade
de equilbrio emocional
Harmonizao, chamamento das foras interiores no
Endcrino
Estmago
Ansiedade
Estado Psquico
Euforia
Fgado
Fronte
118
Gnodas
Hlix
Hipotlamo
Intestino Delgado
Intestino Grosoo
Melancolia
Par aumentar a libido em estados de neurastenia
Libido
Nervo Vago
Neurastenia
Pineal
maturidade
Proporciona a disciplina, harmonizao com o eu
Pituitria
interior
Pt.Inteligncia
( dorso )
raciocnio
e dorso )
Pt. Zero
Psiquismo
Pulmo
Relaxante
tenso e dor.
Muscular
Rim
Shen Men
119
Simptico
Sub-Cortex
Suprarrenais
Tmporas
Combate a ansiedade
Diminui os estados de tenso no organismo frente a
Tenso
Timo
Tireide
Vescula Biliar
Preocupao, raiva.
120
em
No este o caminho . A
122
Referncias Bibliogrficas
Bahr, Frank , O livro de cura da Acupressura, Nova Era, Rio de Janeiro , 2004
Aires, 1976
123
Lama, Dalai & Goleman Daniel , Como lidar com emoes destrutivas, Capus,
So Paulo, 2003
Poujol, J.P., Acupuntura Pratica, com y sin agujas, Editorial bis, Barcelona,
1988
124
Vdeo
Acupuntura Auricular em vdeo, Wagner Fonseca, 1995
125