Protocolo Fitoterapia Londrina 2012
Protocolo Fitoterapia Londrina 2012
Protocolo Fitoterapia Londrina 2012
Prefeito
HOMERO BARBOSA NETO
Secretrio
EDSON ANTONIO DE SOUZA
LONDRINA, 2012.
PROTOCOLO DE FITOTERAPIA
3a Edio
Londrina
2012
PROTOCOLO DE FITOTERAPIA
Produo, distribuio e informaes:
SECRETARIA MUNICIPAL DE SADE DE LONDRINA
Secretrio: EDSON ANTONIO DE SOUZA
Programa Municipal de Fitoterapia
Endereo: Av. Duque de Caxias, 635 - 2 andar
3 Edio. 2012
CATALOGAO: Sueli Alves da Silva CRB 9/1040
L838s
LONDRINA. Prefeitura do Municpio. Autarquia Municipal de Sade.
Fitoterapia: protocolo/. Prefeitura do Municpio. Autarquia Municipal de
Sade-- 1. ed.-- Londrina, PR: [s.n], 2006.
Sade 3. ed. Londrina, Pr. 2012
99 p. : il. color.-Bibliografia.
1-Fitoterapia protocolo. 3. Sade coletiva Londrina. I. Autor: Rui Cpil Diniz, Snia Hutul Silva
CDU 616.89(816.22)
EQUIPE RESPONSVEL
ELABORAO E
COORDENAO DO PROGRAMA DE FITOTERAPIA DE LONDRINA
Dr. Rui Cpil Diniz
Enfermeira Sonia Hutul Silva
APRESENTAO
as
principais
espcies
utilizadas
em
nossa
regio
(suas
indicaes,
contraindicaes, formas adequadas de preparo e efeitos colaterais) este protocolo no visa ser
um fim, porm um meio, para despertar o interesse pelo uso das plantas medicinais e
fitoterpicos, conhecimento que se encontra na base da medicina, que vinha se perdendo no
tempo, e ressurge atualmente luz da cincia.
A fitoterapia no uma soluo mgica, e no devemos desprezar a alopatia e todos os
demais progressos da medicina, mas sim disponibilizar mais esta forma de tratamento, antiga,
porm atual e eficaz.
Esperamos, portanto, poder mais uma vez, contribuir para a construo de um sistema de
ateno primria a sade mais completo, eficaz, com respeito pelo indivduo e acessvel a todos.
AGRADECIMENTOS
SUMRIO
INTRODUO
I. FITOTERAPIA
1.1
1.2
1.3
1.4
1.5
PG
11
11
12
12
14
Histrico
Justificativas
Fitoterapia x Homeopatia
Transformaes das Plantas Medicinais
Princpios Ativos Vegetais
16
20
22
III. FITOTERPICOS
PG
3.1
3.2
3.3
3.4
3.5
3.6
3.7
3.8
3.9
3.10
3.11
3.12
3.13
3.14
3.15
ALHO (Allium sativum L.) - Extrato seco cpsulas com 300 mg.
ARNICA (Arnica Montana Hook.) - Gel Gliclico a 10% CALNDULA (Calendula officinalis L.) - Loo a 10% - Extrato Gliclico
CAMOMILA (Matricaria recutita (L.) Rauschert)
Pomada em Orabase
Droga vegetal
CAPSAICINA (Capsicum annuum L.) - Pomada 0,03%
(associada a cordia verbencea, cnfora e mentol)
CASTANHA DA NDIA (Aesculus hippocastanum)
Extrato seco padronizado contendo 3,5% de escina 500 mg
CAVALINHA (Equisetum arvensis)
Extrato seco padronizado para conter 2% de flavonoides totais 400 mg
Droga vegetal
CIMICIFUGA + ISOFLAVONAS DE SOJA (Cimicifuga racemosa Nutt)
Extrato seco padronizado para contendo 2,5% de glicosdeos terpnicos 100 mg
+ Extrato seco de soja (Glycine Max), padronizado para conter 40% de isoflavonas 200
mg.
CONFREI (Symphytum officinalis L.) - Gel creme a 5%
EQUINCEA (Echinacea angustifolia D. C.)
Extrato seco padronizado para conter 4% de fenis totais 500 mg
ESPINHEIRA SANTA (Maytenus ilicifolia Reissek.)
Extrato seco contendo 3,5% de taninos - 380 mg;
FUNCHO (Foeniculum vulgare Mill.)
Gotas 30% - EXTRATO FLUIDO
DROGA VEGETAL
GINKGO BILOBA (Ginkgo biloba L.)
Extrato Seco Contendo 24% de Glicosdeos 120 mg
GINSENG (Panax ginseng C. A. Mayer)
Extrato Seco Contendo 10% de Ginsenosdeos 200 mg
GUACO (Mikania glomerata Spreng.) - Xarope A 10%
Extrato fluido Contendo 0,035 mg/ml de cumarinas - normal e diettico
Droga vegetal
23
26
29
32
35
38
40
42
44
47
49
51
53
56
59
IV.
62
64
67
71
73
75
77
80
82
85
87
89
91
94
96
99
101
DROGAS VEGETAIS
5.1
5.2
5.3
5.4
5.5
5.6
32
96
40
51
59
99
V.
102
Operacionalizao
104
ANEXOS
A1. Glossrio em Fitoterapia
A2. Sites teis em Fitoterapia
105
107
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
108
9
INTRODUO
disso,
vale
ressaltar
que
foram
implementadas
algumas
importantes
10
I. FITOTERAPIA
1.1
Histrico
Dentre as formas de medicina mais antiga est a fitoterapia, tendo o primeiro registro
conhecido o Pent Sao, texto botnico-medicinal chins, datado do ano de 2.800 a.C. O registro
ocidental mais antigo o papiro de Ebers, encontrado no Egito, do ano 1.700 a.C.
Hipcrates, que viveu nos sculos IV e III a.C., j relatava sobre o uso correto das plantas.
Dioscrides - em seu tratado Matria Mdica - cita 600 plantas medicinais de uso
corrente na poca.
No Renascimento, com o aparecimento dos alquimistas, a descoberta das Amricas e os
seus Xams indgenas, houve tambm o renascimento da fitoterapia e outras prticas mdicas.
No perodo ps-revoluo industrial (sculo XIX), com o incio da indstria de sntese, a
fitoterapia passa a ser relegada a um plano secundrio.
Ressurge no final do sculo passado, com o nome de Fitomedicina, que traz para a clnica,
o uso tradicional de plantas medicinais respaldado pelos conhecimentos cientficos atuais.
Legislao
O uso de fitoterpicos com finalidade profiltica, curativa, paliativa ou para fins de
diagnstico, passou a ser oficialmente reconhecido pela OMS em 1978, que recomendou a
difuso, em nvel mundial, dos conhecimentos necessrios para o seu uso.
A Portaria n 212 de 11 de setembro de 1981, do Ministrio da Sade, que no item 2.4.3 define
o estudo das plantas medicinais como uma das prioridades de investigao clnica; 1986, o
relatrio final da 8a. Conferncia Nacional de Sade, Braslia DF (Tema 02, item 03, letra a)
refere: introduo de prticas alternativas de assistncia sade no mbito dos servios de
sade, possibilitando ao usurio o acesso democrtico de escolher a teraputica preferida;
1987, a Organizao das Naes Unidas para o Desenvolvimento Industrial ONUDI, (Item 1-d)
prope: incluir a utilizao de medicamentos fitoterpicos no Sistema Nacional de Assistncia
Sade, assim como educao e capacitao em sade em nvel nacional; 1988, a resoluo n
08/88 - CIPLAN (Comisso interministerial de planejamento), regulamenta a implantao da
fitoterapia nos servios de sade, nas unidades federadas;
11
A Homeopatia uma outra linha filosfica (tratamento pelos semelhantes), que utiliza
substncias de origem vegetal, animal ou mineral, em diluio infinitesimal, para os
cuidados com a sade.
FORMAS DE OBTENO
PRODUTOS
Plantas in natura;
Ps vegetais;
Polpas;
Sucos frescos.
Por destilao:
Produtos obtidos pela ao do calor
leos essenciais;
guas destiladas;
Alcoolatos.
lcool = alcoleos:
Tinturas;
Tinturas mes;
Alcoolaturas.
Produtos obtidos pela ao de solventes
gua = Hidrleos: Infusos e decoctos
Soluo aucarada = Xaropes e melitos.
Solventes diversos = Vinhos, vinagres, cervejas, leos,
glicerina.
Produtos obtidos por concentrao das
Extratos fludos;
solues extrativas
Extratos moles;
Extratos secos.
Produtos
obtidos
mecnicos
por
tratamentos
De modo geral, para a populao, podemos orientar o uso dos diversos produtos da seguinte
forma:
CHS:
INFUSO:
Usada para folhas, flores e frutos tenros;
Devendo a planta ser colhida manualmente, lavada em gua corrente, rasurada e colocada
em um recipiente de loua, vidro ou plstico, sendo adicionada gua quente (40C) e o
recipiente tampado durante 05 a 15 minutos e coado a seguir;
DECOCO:
usada para galhos, razes, frutos e cascas;
Seguindo as mesmas orientaes anteriores, devendo a planta, porm, ser cozida durante
um tempo varivel, dependendo da sua consistncia e do efeito desejado, coado e
armazenado da mesma forma acima.
13
MACERAO:
usado para vegetais de princpio ativo termo-lbil - como o boldo (Coleus barbatus), por
exemplo - devendo o mesmo deve ser macerado, colocado em gua fria e deixado em
repouso por alguns minutos.
SUCOS:
So usados principalmente quando se querem extrair vitaminas, sais minerais e pectina,
substncias que podem ser inativadas pela alta temperatura, ou que seu uso deva ser
integral (como a pectina da polpa da berinjela e da laranja, por exemplo).
CATAPLASMAS:
Papa de vegetais devidamente higienizada, usada entre dois panos ou misturada a
substncias carreadoras (fub, argila, ou outras substncias) e aplicada sobre a rea
desejada.
TINTURAS - ALCOOLATURAS:
Planta inteira ou rasurada, conservada em lcool comum etlico (utilizada para uso
externo) ou lcool de cereais (para uso interno).
XAROPES E MELITOS:
Preparado da planta (ch mais concentrado) com calda de acar (xarope) ou mel (melito);
Lembrando que este ltimo no deve ser fervido, o que levaria a uma diminuio de sua
atividade teraputica.
14
Flavonides:
aes
diversas,
principalmente
sobre
os
capilares,
distrbios
cardiocirculatrios e antioxidantes.
15
INDICAES ETNOFARMACOLGICAS
NOME
NOME
POPULAR CIENTFICO
Abacateiro Persea sp
Abacaxi
Abbora
Acerola
Agrio
Ananas
comosus
Cucurbita
pepo
Malpighia
glabra
Nasturtium
officinalis
INDICAES E FUNES
Diurtico, colagogo, emenagogo, expectorante;
- Infuso das folhas
Digestivo; expectorante
-Consumido in natura para a digesto ou como xarope da casca e da poupa
Vermfugo; usado tambm em hipertrofia prosttica benigna
- Semente torrada
Rica em vit. C (combate os radicais livres)
- Suco da fruta ou in natura
Digestivo, expectorante, diurtico;
- Infuso das folhas
gua de
cco
Cocos
nucifera
Alcachofra
Cynara
escolimus
Alecrim
Alfavaca
Alho
Rosmarinus
officinalis
Ocimum
basilicum
*Arnica
brasileira
Solidago
microglossa
*Arnica
Arnica
montana
Ruta
chapelensis
Ruta
graveolens
*Arruda
Assapeixe
Aveia
Vernonia
Polianthes
Avena sativa
Antitussgeno
- Infuso das folhas
Laxativa - in natura
Uso tpico em fitocosmtica in natura ou para o preparo de cosmticos
*Babosa
Aloe sp
16
Mart.
NOME
NOME
POPULAR CIENTFICO
Solanum
melongena
Berinjela
INDICAES E FUNES
Redutor do colesterol;
Boldo
peludo
Coleus
barbatus
Boldo
Baiano
Vernonia
condensata
Boldo de
jardim
Plectranthus
barbatus
Boldo
Chile
do Peumus
boldus
Calndula
Camomila
Canela
*Cnfora
Calndula
oficcinalis
Matricaria
recutita
Capim
limo
Carqueja
Baccharis sp
Dispepsia, hipoglicemiante;
- Infuso das folhas
Castanhada-ndia
*Catinga
de mulata
Aesculus
Tnico circulatrio, adstringente, anti-hemorrgico, antiinflamatrio, vasoconstritor;
hipocastanum - Infuso das folhas
Uso tpico em contuses
Tanacetum
- Infuso das folhas
vulgare
Cebola
Equisetum
arvensis
Allium cepa
Centella
asitica
Hydrocotylle
asitica
Cavalinha
Chapu de Echinodorus
grandiflorus
couro
Cidr
Lippia
citriodora
*Confrei
Symphytum
officinalis
Cordo-de- Leonotis
nepetifolia
frade
Cravo
Eugenia
caryophyllata
Dente-deleo
Taraxacum
officinalis
17
Erva-debicho
Erva mate
Polygonum
acre
Eucaliptus
globulus
Funcho
(ervadoce)
Foeniculum
vulgare
Contuses.
- Infuso das folhas
Gripes e resfriados;
- Infuso das folhas
Dismenorria, clicas, mialgias, dispepsias, emenagogo, galactagogo. Uso tpico para
conjuntivite;
Gajitsu
Curcuma
zedoaria
Gengibre
Zingiber
officinalis
Goiabeira
Guaatonga
Psidium
guajava
Antidiarreico;
Casearia
sylvestris
Hortelpimenta
Paullinia
cupana
Hibiscus
sinensis
Mentha
piperita
Digestiva, antiespasmdica,
expectorante;
vermfugo
(giardase),
estimulante,
Cissus
sicyoides
Tabebuia sp
Jurubeba
Linho
Solanum
paniculatum
Lpia
(ervacidreira)
Lipia Alba
*Losna
Artemisia
absinthium
Ma
Digestivo, hipoglicemiante;
Malus sp
18
Mamo
Carica
papaya
Manjerona
Origanum
majorana
NOME
NOME
POPULAR CIENTFICO
Passiflora sp
Maracuj
INDICAES E FUNES
Sedativo, antiespasmdico, diurtico; casca rica em pectina (diminui a absoro de gorduras
e acares pelo intestino);
- Infuso das folhas ou in natura - P desidratado da casca
Achyrocline
satureoides
Marcela
Melo
de Momordica
So Caetano
charantia
Melissa
Melissa
officinalis
Achillea
millefolium
Mil-folhas
Milho
Zhea mays
Mulungu
Erythrina
mulungu
Nogueira
Juglans regia
Oliveira
Olea
europaea
Organo
Origanum
vulgare
Pata-devaca
Bauhinia sp
Diurtica e hipoglicemiante;
Pau-ferro
Caesalpinia
ferrea
Pimenta
vermelha
Capsicum sp
Pitanga
Eugenia
uniflora
Poejo
Mentha
pulegium
Prmula
Prmula
officinalis
Quebrapedra
Rom
Phyllantus
niruri
Punica
granatum
Rosa
centifolia
*Rosa
branca
Rubin
(erva
maca)
Leonurus
sibiricus
19
Sabugueiro Sambucus
nigra
Salsa
Petroselium
crispum
Slvia
Salvia
officinalis
NOME
NOME
POPULAR CIENTFICO
Sene
Cassia
angustifolia
Cuphea
Sete
balsamona
sangrias
Tansagem Plantago sp
Urucum
Bixa orellana
Uva
Vitis vinifera
Ivas, bronquites e febrfugo (flores), diurtico (raiz); uso externo para dermatites e
queimaduras (flores);
- Infuso das folhas, flores e razes
Hipertenso arterial, digestiva;
- Infuso das folhas e razes
Digestivo, antiespasmdico, antissptico tpico (pele e mucosas);
- Infuso das folhas
INDICAES E FUNES
Laxativo Infuso das folhas
- Infuso das folhas e cascas (*evitar o uso domstico)
Hipotensor; depurativo; diurtico; Uso tpico como cicatrizante e antiinflamatrio
- Infuso das folhas e flores e decoco das razes e ramos
Folhas: antiinflamatrio tpico, cicatrizante, antissptico, adstringente (antidiarreico),
expectorante;
Sementes: laxativas;
- Infuso das folhas e consumo in natura das sementes secas
Digestivo, diurtico, expectorante, depurativo;
- Infuso das folhas e decoco ou macerao das sementes
Hepatoprotetor, antioxidante, depurativo e tnico circulatrio
- Vinhos, frutos in natura, decoco ou prensamento das sementes e infuso das folhas
NOME POPULAR
Mil folhas
RESTRIO
Gestao
Allium sativum
Alho
Lactao
Clicas do lactente
Aloe vera
Babosa
Gestao
Hemorragia e aborto
Anemopaegma sp
Catuaba
Gestao
Contraes e aborto
Angelica archangelica
Angelica europia
Gestao
Hemorragia e aborto
Arctium lappa
Bardana
Gestao
Constraes e aborto
Aristolochia sp
Jarrinha
Gestao
Contraes e aborto
Artemisia vulgaris
Artemsia
Gestao
Contraes e aborto
Lactao
Neurotxica
Gestao
Hemorragia e aborto
Arnica montana
Arnica
Amamentao
Artemisia absinthium
Losna
Gestao
Baccharis sp
Bixa orellana
Calndula oficcinalis
Carqueja
Urucum
Calndula
Amamentao
Gestao
Gestao
Gestao
Cassia sennae
Sene
Gestao
MOTIVO
Contraes e aborto
Vmitos e clicas
Contraes e aborto
Clicas e convulses
Relaxamento uterino e aborto
Contraes e aborto
Emenagoga
Contraes e aborto Diarria no lactente
Amamentao
Cassia tora
Mata pasto
Gestao
Contraes e aborto
Chenopodium
ambrosioides
Gestao
Contraes e aborto
Amamentao
20
Vmitos e torpor
Cinnamomum cassia
Canela
Gestao
PIG
Coix lacrima-jobi
Lgrimas de Nossa
Senhora
Gestao
Contraes e aborto
Coleus barbatus
Boldo peludo
Gestao
Contraes e aborto
Commiphora myrrha
Mirra
Gestao
Hemorragia e aborto
Copaifera sp
Copaba
Gestao
Teratogenicidade (?)
Curcuma longa
Falso aafro
Gestao
Amamentao
NOME POPULAR
RESTRIO
Cymbopogum citratus
NOME BOTNICO
Capim limo
Gestao
Cynara escolimus
Alcachofra
Amamentao
Datura estramonium
Dianthus superbus
Elephantopus scaber
Equisetum arvense
Euphorbia pilulfera
Foenculum vulgare
Fucus vesiculosus
Trombeta
Cravo dos jardins
Erva grossa
Cavalinha
Erva andorinha
Funcho
Fucus
Gestao
Gestao
Gestao
Gestao
Gestao
Gestao
Gestao
Ginkgo biloba
Glycine max
Glycyrhiza glabra
Harpagophytum sp
Hedera helix
Ginkgo
Soja
Alcauz
Garra do diabo
Hera
Hibiscus sinensis
Hypericum perforatum
Juglans regia
Leonurus sibiricus
Linum usitatissimum
Matricaria recutita
Maytenus ilicifolia
Melia azedarach
Hibisco
Hiperico
Nogueira
Erva maca
Linhaa
Camomila
Espinheira santa
Azedaraque
Mentha piperita
Mentha pulegium
Mikania glomerata
Momordica charantia
Myristica fragans
Ocimum basilicum
Paeonia sp
Panax ginseng
Persea sp
Phyllantus niruri
Hortel
Poejo
Guaco
Melo de So Caetano
Noz moscada
Alfavaca
Penia
Ginseng
Abacateiro
Quebra pebra
Pilocarpus jaborandi
Jaborandi
Gestao
Amamentao
Gestao
Gestao
Gestao
Amamentao
Gestao
Gestao
Gestao
Gestao
Gestao
Gestao
Amamentao
Gestao
Amamentao
Gestao
Gestao
Gestao
Gestao
Gestao
Gestao
Gestao
Gestao
Gestao
Gestao
Amamentao
Gestao
Pimpinella anisum
Plantago major
Polygonum acre
Aniz
Transagem
Erva de bicho
Gestao
Gestao
Gestao
Portulaca oleracea
Prunus persica
Punica granatum
Ramnus purshiana
Beldroega
Pessegueiro
Rom
Cscara sagrada
Rheum palmatum
Ruibarbo
Rosmarinus officinalis
Ruta chapelensis
Salvia fruticosa
Smilax sp
Solanum paniculatum
Alecrim
Arruda
Slvia
Salsaparrilha
Jurubeba
Gestao
Gestao
Gestao
Gestao
Amamentao
Gestao
Amamentao
Gestao
Gestao
Gestao
Gestao
Gestao
21
Clicas e diarria
Contraes e aborto
MOTIVO
Relaxamento uterino e aborto
Reduo do leite
Aborto
Aborto
Contraes e aborto
Def. De tiamina
Contraes e aborto
Contraes e aborto
Contraes e aborto
Ao hormonal (iodo)
Hemorragia e aborto
Reduo do leite
Contraes e aborto
Retardo do parto
Contraes e aborto
Febre e convulses
Contraes e aborto
Contraes e aborto
Teratogenicidade?
Contraes e aborto
Contraes e aborto
Relaxamento uterino e aborto
Reduo do leite
PIG e aborto
Vmitos e diarria
Teratogenicidade ?
Contraes e aborto
Hemorragia
Contraes a aborto
Contraes e aborto
Contraes e aborto
Teratogenicidade ?
Teratogenicidade ?
Contraes e aborto
Contraes e aborto
Clicas e diarria
Contraes e aborto
Contraes e aborto
Contraes e aborto
Hemorragia e aborto
Contraes e aborto
PIG e aborto
Contraes e aborto
Contraes e aborto
Clicas e diarria
Contraes e aborto
Diarria no lactente
Contraes e aborto
Teratognico; Neurotxico
Contraes e aborto; Teratognica.
Aborto
Aborto
Tabebuia sp
Thymus sp
Vytex agnus castus
Valeriana officinalis
Ip
Tomilho
Vitex
Valeriana
Zanthoxilum sp
Tinguaciba
Gestao
Gestao
Gestao
Gestao
amamentao
Gestao
Teratogenicidade ?
Contraes e aborto
Contraes e aborto
Relaxamento
uterino
neurolgicas
Hemorragia e aborto
alteraes
22
III. FITOTERPICOS
3.1 ALHO
Extrato seco cpsulas com 300 mg.
Nome Botnico:
Allium sativum L.
Partes Utilizadas:
Bulbos;
Histrico:
Desde os primrdios da civilizao, vem sendo utilizado pelo homem como recurso
culinrio e teraputico. Gravaes antiqussimas demonstram que o alho era utilizado
como remdio pelos babilnicos, chineses, gregos e romanos.
O alho cresce espontaneamente na Siclia e em outros pontos da Europa, sendo
amplamente conhecido e utilizado no Brasil.
Os russos e blgaros atribuem sua vitalidade e sade ao hbito de ingerir alho.
Durante a primeira grande guerra, as foras armadas britnicas valiam-se do alho para
impedir infeces.
23
Constituintes:
Heterosdeos sulfurados, alicina, cido fosfrico, alina, xido dialildisulfeto, ajoeno,
dissulfeto de dialila, dissulfeto de dietila, trissulfeto de alila, polissulfeto de dialila, clcio,
enxofre, iodo, silcio, sdio, ferro, vit. A, B1, B2 e C.
Aes:
Expectorante, antissptico pulmonar, analgsico, antiinflamatrio, antibacteriano, tnico,
hipotensor,
vermfugo,
hipoglicemiante,
febrfugo,
antiplaquetrio,
antioxidante
hipocolesterolemiante.
Propriedades Farmacolgicas:
O princpio de ao do alho se deve alicina e aliina. A alicina originada partir da alinase,
possui notveis propriedades bacteriostticas e bactericidas sobre inmeras bactrias,
destruindo os grupos tilicos, essenciais proliferao bacteriana. Reduz os nveis de
colesterol atravs do xido dialildissulfeto.
Possui ao fraca para scaris e oxiros.
Ajuda a eliminar as espcies patognicas do intestino, sem afetar a flora normal.
estimulante orgnico geral e de algumas glndulas, sendo til no diabetes.
considerado um bom hipotensor devido a sua capacidade vasodilatadora.
Ajuda a desobstruir as vias areas, por fluidificar suas secrees.
Possui efeito antiplaquetrio, inibindo a tromboxano-sintetase, enzima que tem um
importante papel na formao do tromboxano A2, responsvel pela agregao plaquetria.
Age ainda estimulando o mecanismo endgeno de defesa, inibindo a formao de radicais
livres e a peroxidao dos lipdeos.
Seu extrato foi testado em animais, observando-se uma reduo da presso arterial e uma
diminuio do rtmo cardaco, devido provavelmente a um efeito bloqueador betaadrenrgico.
Indicaes:
Afeces respiratrias (bronquites, gripes, asma, tosses, catarros), infeces superficiais
de pele e mucosas, diabetes, hipertenso arterial, hipercolesterolemia, preveno de
vasculopatias aterosclerticas e como anti-radicais livres.
24
Contraindicaes:
Hipersensibilidade ao alho.
Efeitos Colaterais:
Em altas doses podem ocorrer irritao gstrica, meteorismo e nuseas. Odor perceptvel
de alho na respirao e na pele. Reaes alrgicas em pessoas sensveis.
Superdosagem:
Cuidados no Armazenamento:
Armazenar em recipientes hermeticamente fechados, em ambiente seco, arejado e ao abrigo da
luz solar.
25
3.2 ARNICA
Gel gliclico a 10%
Nome Botnico
Partes Utilizadas
Histrico
Planta herbcea perene, de mais ou menos 70 cm de altura, da famlia das Compostas.
Cresce nas montanhas europias e americanas.
Constituintes principais
Aes
Propriedades farmacolgicas
Antiinflamatrias e analgsicas pela reduo da atividade enzimtica no processo
inflamatrio.
26
Quercitina - aumenta a resistncia dos vasos e a irrigao sangunea nos locais lesados,
diminuindo o cogulo e eliminando hematomas.
Indicaes
Contraindicaes
gravidez.;
Efeitos Colaterais
Interaes
Posologia
Aplicar sobre a rea afetada at 4x/dia, associado a gelo ou calor local, dependendo da
indicao.
27
Durao da Administrao
Sem restries.
Superdosagem
Cuidados no Armazenamento
Armazenar em recipientes hermeticamente fechados, em ambiente seco, arejado e ao
abrigo da luz solar.
28
Nome Botnico
Calendula officinalis L.
Partes Utilizadas:
Folha e Flor.
Histrico:
Constituintes:
Aes:
29
Propriedades Farmacolgicas:
Indicaes:
Contraindicaes:
Efeitos Colaterais:
Seu uso em fissuras de mamilos deve ser acompanhada de higienizao local adequada,
antes da prxima mamada.
Interaes:
Pode ser associada a outros produtos dermatolgicos, sem prejuzo de sua ao.
Posologia:
Aplicar a loo suavemente sobre as reas afetadas, aps higienizao (at 4x/dia).
Durao da Administrao:
30
Superdosagem:
Cuidados no Armazenamento:
31
3.4 - CAMOMILA
Pomada em orabase a 10%
Droga vegetal
Nome Botnico
Partes Utilizadas
flores
Histrico
Os antigos egpcios tratavam uma doena semelhante malria com o ch de suas flores.
Ficou muito conhecido tambm um tipo de vinho aromatizado com flores de camomila. Na
Espanha, por exemplo, esse vinho era usado como digestivo.
O nome manzanilla vem do grego, e significa pequena ma e matricaria vem da palavra
matriz, e faz referncia a seu uso em transtornos menstruais femininos.
Na Antiguidade se dizia que em jardins doentes, bastava plantar a camomila e ele se
curaria.
Nomes Populares
32
Princpios Ativos
Marcadores
Apigenina
Propriedades Farmacolgicas
Usos Teraputicos
Posologia
Pomada em orabase: Aplicar sobre a rea afetada sempre que necessrio (at 8x/dia).
Interaes Medicamentosas
Efeitos Colaterais
Contraindicaes
Evitar o uso tpico em excesso, pela possibilidade de absoro pela mucosa oral;
Durao da Administrao
Cuidados no Armazenamento:
34
3.5 - CAPSAICINA
Pomada 0,03% - (associada cordia verbencea, cnfora e mentol)
Nome Botnico
Capsicum annuum
Aspectos Botnicos
Planta da famlia das solanceas. Planta anual ou bianual, nativa da Amrica tropical,
cultivada como hortalia e condimento em todos os pases tropicais e temperados. Altura mdia
entre 30 e 90 cm, folhas acuminadas e alternas, flores brancas e pequenas, que originam um
fruto de cor varivel, inicialmente verde e passando ao amarelo ou vermelho.
Nomes Comuns
Pimenta, caiena, aj, cpsico, chili, guindilla, spanish piper, pimenta espanhola, pimenta
vermelha, pipper red ou hot pepper (Ingl), pprica (Hungria), peperone (Itlia), pimento (Portugal).
Histrico
O conhecimento da pimenta na Europa iniciou-se por volta de 1494, aps a segunda
viagem da frota de coln as Amricas, por recomendao dos nativos que a utilizavam na
culinria e como planta medicinal. Foi introduzida na Hungria no sculo XVI, pas de maior
consumo de pprica.
Usos Teraputicos
Seu principal uso nos casos de dores musculoesquelticas crnicas, onde os efeitos
colaterais dos antiinflamatrios, hormonais ou no, fazem com que seu uso seja questionado.
Uso tpico da pimenta pode ser associado aos antiinflamatrios vegetais sistmicos, como
a unha de gato e a garra do diabo.
35
Uso interno
Como condimento, fresco ou desidratado;
Infuso ou decocto a 1%: 50 a 200 ml por dia;
Extrato fluido: 1 a 5 ml por dia;
Tintura: 5 a 25 ml por dia (200 g de frutos e 01 litro de lcool);
Xarope: 20 a 100 ml por dia;
Cpsulas: 0,3 a 1 g de p ao dia.
Uso externo
leos e emulses para massagens - At 5% de extrato fluido, 1,5% de leo-resina ou
0,25% de capsaicina;
Xampus e loes capilares: at 5% de extrato fluido ou 0,25% de capsaicina;
No Programa Municipal utilizamos a pomada a 0,03% de Capsaicina associada a Cordia
verbenacea, cnfora e mentol.
Durao da Administrao
36
Efeitos Colaterais
Pode causar irritao na pele, mucosas e nos olhos, com toxicidade subcrnica e at
mutagenicidade.
Seu uso externo prolongado pode provocar dermatites, bolhas e at lceras de pele.
Em dosagens excessivas, o uso interno pode causar taquicardia, aumento da presso
arterial e inflamaes crnicas das mucosas gastrointestinais.
Contraindicaes
As folhas da pimenta apresentam um efeito tero-estimulante. Apesar deste efeito no ter
sido demonstrado com os frutos, seu uso deve ser preventivamente desaconselhado durante a
gravidez.
O uso deve ser cauteloso durante a amamentao, pois se desconhece se a capsaicina
passa pelo leite materno.
Cuidados no Armazenamento:
37
3.6 - CASTANHA-DA-NDIA
Extrato seco padronizado contendo 3,5% de escina 500 mg
Nome botnico:
Aesculus hippocastanum
Parte utilizada:
Sementes.
Constituintes Principais:
Saponinas, flavonides, heterosdeos cumarnicos, taninos, vitaminas B, K, C e prvitamina D, fitosterol, protenas e acares.
Propriedades Farmacolgicas:
Indicaes:
Contraindicaes:
Efeitos Colaterais:
Contraindicada.
38
Interaes:
Posologia:
Uma cpsula de extrato seco padronizado para conter 3,5% de escina 2x/dia.
Durao da Administrao:
Cuidados no Armazenamento:
39
3.7 CAVALINHA
Extrato seco padronizado contendo 2% de flavonides totais 400 mg
Droga vegetal
Nome Botnico:
Equisetum arvense.
Parte Utilizada:
Partes areas.
Constituintes Principais:
Propriedades Farmacolgicas:
Indicaes:
Contraindicaes:
Efeitos Colaterais:
Contraindicada.
Interaes:
Pode ser associada a Sementes de Abbora ou ao Saw palmeto para HPB (hiperplasia
prosttica benigna).
Posologia:
Durao da Administrao:
Cuidados no Armazenamento:
41
3.8
Nome botnico:
Cimicifuga racemosa Nutt.
Nomes comuns:
Cimicfuga, black cohosh (Ingl.).
Histrico:
Sua denominao vem do latin Cimicis e fugio, que significa insetos em fuga, pois se
acreditava que seu aroma repelia os insetos. Foi descrita pela primeira vez por Plukenet
em 1696 e post. por Lineo no sculo XVIII. Os nativos Norte-americanos a utilizavam sob
a forma de cataplasmas para o tratamento de mordedura de serpentes. Em 1828 foi
incorporada a prtica mdica, sendo uma das plantas preferidas por Turner. Foi levada
para a Europa em 1860.
Usos teraputicos:
Reguladora hormonal durante o climatrio e sndrome pr-menstrual, hipotensora e
antiinflamatria.
42
Princpios ativos:
Alcalides quinolizidnicos (N-metilcitisina), glicosdeos triterpnicos (actena, cimigsido),
taninos, compostos cidos, flavonides, fitoesteris, resinas, leos essenciais, cimicifugina.
Partes utilizadas:
Rizoma.
Formas de uso e dosagem:
Extrato seco padronizado para conter 2,5% de glicosdeos terpnicos: 100 mg. Uma
cpsula ao dia;
Decocto: 1% - 1 a 2 xcaras/dia;
Extrato fluido: 50 a 150 gotas/dia;
Tintura 1:10: 2 a 4 ml/dia;
Obs.: No programa municipal, padronizamos a cimicfuga associada as isoflavonas de soja.
Durao da administrao:
Pode ser utilizada por longo tempo, desde que por perodos intermitentes.
Devemos dar ateno especial funo heptica durante tratamentos prolongados, devido
presena dos alcalides quinolizidnicos.
Efeitos colaterais:
Em altas doses pode provocar nuseas, vmitos, tonturas, bradicardia, transtornos visuais
e nervosos.
Contraindicaes:
Gestao e lactao;
Portadores de doenas hepticas.
Cuidados no armazenamento:
Armazenar em recipientes hermeticamente fechados, em ambiente seco, arejado e ao
abrigo da luz solar.
43
3.9
- CONFREI
Gel creme a 5%
Nome Botnico
Symphytum officinale
Partes utilizadas
Folha e raiz.
Nomes comuns
Histrico
Originrio da Europa e sia;
Suas razes so utilizadas desde a antiguidade para a consolidao de fraturas. Pode ter
sido uma das plantas citadas por Dioscrides em seu tratado: Matria mdica (200 d. C.). A
palavra grega Symphytum, significa unir.
Citado ainda por Plnio, o velho, como aglutinador da carne (cicatrizante). Em 1668, seus
poderes curativos foram publicados no Turner Herbal pharmacopeia Londinensis collegarum,
principal referncia teraputica Inglesa daquele sculo;
44
Propriedades farmacolgicas
Indicaes:
Usos teraputicos
Planta recomendada apenas para uso externo, pois seu uso interno pode provocar leses
hepticas irreversveis.
Usado externamente como adstringente, cicatrizante, emoliente, antiinflamatrio tpico,
antieczematoso, antipsorisico;
Uso principal em lceras de difcil cicatrizao, psorase, cicatrizao de queimaduras,
fissuras.
Formas de uso e dosagem
Uso interno:
Contraindicado em qualquer situao;
Uso externo:
O melhor mtodo para extrair a alantona a macerao em gua fria:
Cataplasmas das razes frescas e raladas, sobre a leso;
Chs: 50 - 100g/litro de gua para banhos e compressas;
Suco fresco diludo em gua para banhos e compressas;
Cremes, gis e pomadas para uso externo;
No Programa Municipal utilizamos o gel creme de confrei a 5%;
Aplicar sobre a rea afetada uma ou duas vezes ao dia, aps higienizao adequada.
45
Contraindicaes
Contraindicado para uso interno em qualquer situao pelo seu elevado grau de
hepatotoxicidade (necrose centrolobular pelos alcalides pirrolizidnicos).
Mesmo o uso externo deve ser evitado na gravidez, lactao e em portadores de doenas
hepticas e renais, pela possibilidade de absoro atravs da pele, principalmente se
estiver lesada.
Contra indicado tambm na presena de tumores, devido a um possvel efeito mutagnico,
e em crianas menores, devida a maior absoro do produto pela pele e mucosas.
Evitar o uso por mais de 30 dias ininterruptos.
Efeitos colaterais
Contraindicado
Interaes
Pode ser associado a outros produtos de uso tpico (calndula, arnica, papana, babosa,
prpolis).
Durao da administrao
Em leses maiores, seu uso deve ser descontinuado e intercalado, se necessrio, com
outros produtos (como a tansagem, por exemplo), pela possibilidade de absoro atravs da pela
e/ou mucosas.
Cuidados no armazenamento:
46
3.10 - EQUINCEA
Extrato seco padronizado para conter 4% de fenis totais 500 mg
Nome Botnico
Echinacea angustifolia D. C.
Nomes comuns
Histrico:
Usos teraputicos:
Imunomodulador, antiinfeccioso, antiinflamatrio (gripes, resfriados, doenas alrgicas e
autoimunes, asma, doenas de pele, corrimentos vaginais e micoses em geral).
47
Principais Constituintes:
Glicosdeos do cido fenilcarbnico (echinacena, echinacosideo), resinas (cidos olico,
linoleico, cerotnico e palmtico), fitosteris, leos essenciais, mucopolissacardeos, traos
de alcalides pirrolizidnicos, inulina, sais minerais, acares, cidos orgnicos.
Partes utilizadas:
Razes, coletadas no outono, com plantas de 3 a 4 anos de idade.
Formas de uso e dosagem:
Extrato seco padronizado para conter 4% de fenis totais: 500 mg uma cpsula ao dia;
Decoco das razes: 10 ml a cada 1 ou 2 horas;
Tintura 1:10: 30 a 40 gotas 3X/dia;
Pomadas cicatrizantes a 10% em lanolina.
Durao da administrao:
At 08 a 12 semanas de uso continuado.
Efeitos colaterais:
Em altas doses, pode provocar salivao excessiva, nuseas, tonturas.
Contraindicaes:
Gravidez, lactao, doenas debilitantes do sistema imunolgico (diabetes, aids, lupus,
tuberculose, leucemias, etc), portadores de doenas hepticas.
Cuidados no armazenamento:
48
Nome botnico:
.
Maytenus ilicifolia
Parte utilizada:
Folhas.
Histrico:
Conhecida no mundo mdico desde 1922, pelos trabalhos do Dr. Aluzio Franca
(Faculdade de Medicina do Paran).
Constituintes:
Aes:
Tonificante, antilcera, carminativo, cicatrizante, antissptico, diurtico e laxativo leve, eupptico.
Propriedades farmacolgicas:
Seu efeito resulta da ao dos taninos presentes em sua formulao, que levam a um
aumento do volume e do pH gstrico, tendo ainda poder cicatrizante sobre a leso
ulcerosa ou inflamatria;
Indicaes:
Contraindicaes:
Efeitos colaterais:
Interaes:
Posologia:
Uma a duas cpsulas de extrato seco padronizado para conter 3,5% de taninos (500 mg)
duas ou trs vezes ao dia.
Durao da administrao:
Pelo tempo que se fizer necessrio, sem restries ao seu uso prolongado.
Superdosagem:
No se demonstraram efeitos txicos pelo aumento da dose e nem pelo uso prolongado.
Cuidados no armazenamento:
50
3.12 - FUNCHO
Gotas 30% - EXTRATO FLUIDO E Droga vegetal
Nome botnico:
Foeniculum vulgare.
Partes utilizadas:
Histrico:
Erva perene originria da Europa e bem adaptada ao Brasil desde a poca da colonizao
portuguesa.
Possui flores amarelas e sementes oblongas, enquanto a erva-doce possui flores brancas
e sementes arredondadas.
Fazia parte das cinco ervas operientes, conjunto medicinal que tinha lugar de destaque
na farmcia antiga.
Constituintes:
cidos oleico, linoleico, palmtico; leos essenciais: funchona, anetol, limoneno; Acares;
Mucilagens; Pectina; Tanino; Flavonides; Cumarinas e outras.
Aes:
Antiespasmdicos, galactagogo, emenagogo, expectorante, antiinflamatrio, carminativo.
51
Propriedades farmacolgicas:
Exerce ao relaxante sobre a musculatura lisa do estmago e aumenta o peristaltismo
intestinal, reduzindo a produo de gases, devido aos cidos oleico, linoleico e palmtico.
Estimula as secrees brnquicas, lcteas e biliares.
Age ainda como antiespasmdico, estimulando, porm, o fluxo menstrual em altas doses.
Indicaes:
Distrbios digestivos, como clicas, dispepsias, flatulncia, azia, vmitos, refluxo
gastroesofgico.
Estimulante da secreo lctea.
Posologia:
Gotas: Uma a duas gotas por kg de peso, diludo em gua, at 4 vezes ao dia.
Contraindicaes:
Efeitos colaterais:
Durao da administrao:
Cuidados no armazenamento:
Nome botnico:
Ginkgo biloba.
Parte utilizada:
Folhas.
Histrico:
considerada pelos botnicos como um fssil vivo, sendo o nico exemplar desta famlia,
ancestral do carvalho;
Faz parte do arsenal teraputico chins desde 2.800 a. C.;
Tem capacidade de se adaptar s mais adversas condies ambientais, inclusive
resistentes a pragas e doenas, sendo a primeira manifestao de vida aps a exploso das
bombas atmicas de Hiroshima e Nagasaki.
Constituintes:
Diterpenos
(ginkgoldeos);
Flavonides;
Hidrocarbonetos;
53
Aminocidos;
Esteris;
Aes:
Tm ao preventiva e curativa contra as agresses endgenas e exgenas, protegendo o
organismo contra os radicais livres, ao antiinflamatria e preveno do envelhecimento;
Estimula a circulao sangunea (arterial, venosa e capilar);
Protege a barreira hematoenceflica;
Inibe a agregao plaquetria;
Regulariza a permeabilidade capilar;
Age no sistema nervoso central, melhorando memria, ateno, audio e equilbrio.
Propriedades farmacolgicas
Age basicamente no nvel de membrana celular, preservando sua integridade, pela ao
sobre os radicais livres (inibe o fenmeno da peroxidao das membranas);
Inibe a destruio do colgeno e a despolimerizao do cido hialurnico;
Diminui a permeabilidade capilar, ativa a circulao sangunea, aumenta a resistncia
capilar, com vasodilatao nos membros;
Refora o tnus venoso;
Ativa o metabolismo energtico das clulas, aumentando o consumo de glicose e oxignio
a nvel cerebral.
Indicaes
Tratamento das microvarizes, lceras varicosas, cansao nas pernas, artrites dos membros
inferiores, insuficincias arteriais perifricas, isquemias cerebrais, utilizada em casos de vertigens,
deficincias auditivas, distrbios de memria e concentrao;
Tratamento profiltico do envelhecimento celular (processos degenerativos).
Contraindicaes
No possui contraindicaes formais descritas na literatura consultada;
Deve-se evitar o uso concomitante com anticoagulantes e anti-agregantes plaquetrios.
Efeitos colaterais
Distrbios gastrointestinais, diminuio da presso arterial, cefalia e reao cutnea em
pessoas alrgicas.
54
Interaes
Pode potencializar os antihipertensivos, anticoagulantes e antiagregantes plaquetrios.
Posologia
Uma cpsula de extrato seco padronizado para conter 24% de glicosdeos (120 mg)
noite, ou a cada 12 horas em casos mais severos
Durao da administrao
Superdosagem:
Nenhuma reao ou leso histolgica foi demonstrada, inclusive em doses de at 500
mg/kg/dia.
Cuidados no armazenamento:
Armazenar em ambiente hermeticamente fechado, ao abrigo do calor, da luz solar e da
umidade.
55
3.14 GINSENG
Extrato Seco contendo 10% de ginsenosdeos -200 mg
Nome botnico:
Panax ginseng C. A. Mayer.
Parte utilizada:
Raiz, preferencialmente de plantas mais velhas (de vinte anos de idade, se possvel).
Histrico:
O nome Panax ginseng, deriva do grego Pan (todo) e axos (cura), que em conjunto
significa panacia. A palavra ginseng deriva do termo chins rensheng, que significa raiz
com forma de homem. A idade do ginseng de aproximadamente 3 milhes de anos.
Durante 4000 anos, os mdicos orientais vem prescrevendo o ginseng como tnico e
restaurador do organismo humano, isolado ou em associao com a acupuntura. Tambm
figura entre as antigas escrituras sagradas da ndia.
Dentro da filosofia chinesa da arte da cura, o ginseng teria o poder restaurador das cinco
vsceras, que regulariam o equilbrio entre o Yin e o Yang, sendo considerada uma das
plantas profilticas, juntamente com o alho e o ginseng siberiano (eleutherococo);
Chegou a Europa entre os sculos XIII e XIV, atravs de Marco Polo e de Luis XIV.
56
Constituintes:
Aes:
Imunoestimulante;
Indicaes
Estresse, fadiga, convalescenas, impotncia sexual, afrodisaco;
Tratamento profiltico do envelhecimento celular (processos degenerativos);
Melhora o sistema imunolgico;
Auxiliar em tratamentos de diabetes e hipertenso arterial;
Antioxidante.
Contraindicaes
Efeitos colaterais
O uso prolongado em altas doses pode causar hipertenso arterial, insnia, euforia,
nervosismo, diarria e erupo cutnea;
57
Interaes
Atentar-se
interao
com
anti-hipertensivos,
anticoagulantes,
ansiolticos
Posologia
Uma cpsula de extrato seco contendo 10% de ginsenosdeos -200 mg pela manh;
Durao da administrao
Superdosagem:
Cuidados no armazenamento:
Armazenar em ambiente hermeticamente fechado, ao abrigo do calor, da luz solar e da
umidade.
58
3.15 - GUACO
Xarope a 10% - Extrato hidroalcolico
Contendo 0,035 MG/ML de cumarinas- normal e diettico
Droga vegetal
Nome botnico:
Mikania glomerata.
Parte utilizada:
Folhas.
Histrico:
Originrio da Amrica do Sul e se desenvolve como trepadeira arbustiva, lenhosa, sem
gavinhas, adaptando-se muito bem ao cultivo domstico;
Recebe tambm o nome de erva-das-serpentes, pois utilizado como "contra veneno" em
certas regies.
Constituintes:
Aes:
Broncodilatadora,
antiasmtica,
expectorante,
cicatrizante.
59
bquico,
emoliente,
depurativo
Propriedades farmacolgicas:
Facilita a fluidificao dos exsudatos traqueobrnquicos, relaxa a musculatura lisa das vias
areas;
Estimula a secreo e eliminao de urina;
Sudorfico;
Um glicosdeo, isolado por processos qumicos, d origem a cumarina, possvel substncia
responsvel pelo efeito antiofdico.
Indicaes:
Tosse rebelde, tosse produtiva, bronquite, asma, IVAS, rouquido, estado febril, prurido,
eczema.
Contraindicaes:
Efeitos colaterais:
Interaes:
Posologia:
60
Durao da administrao:
Superdosagem:
Pode causar nuseas e vmitos em altas doses, alm de acidentes hemorrgicos.
Cuidados no armazenamento:
61
Nome botnico:
Harpagophytum procumbens D. C.
Nomes comuns:
Harpagfito, garra do diabo, raiz de Windhoeck, devil`s claw (Ingl), griffe du diable
(Frana).
Histrico:
A garra do diabo foi introduzida na medicina ocidental por um sul-africano chamado G.
Mehnert, que observou que alguns nativos utilizavam as decoces dos tubrculos secos
em casos de reumatismos e obstipao intestinal.
Partes utilizadas:
Razes secundrias, colhidas principalmente no outono (que funcionam como depsitos
lquidos para que a planta tolere os perodos de seca).
Formas de uso e dosagem:
Extrato seco padronizado para conter 5% de harpagosdeos 350 mg: uma cpsula 2x/dia;
Decoco das razes a 4% por 03 minutos, deixando em infuso por 10 a 15 horas - 3
xcaras/dia antes das refeies;
Extrato fluido: 10 a 30 gotas 3X/dia;
Obs.: reduzir a metade da dose em idosos.
Durao da administrao:
At 02 meses consecutivos com intervalos de 02 semanas.
Efeitos colaterais:
Geralmente bem tolerado, registrando-se raramente cefalia, tonturas, anorexia, diarria,
vmitos e at leses hepticas em altas doses.
Contraindicaes:
Gestao;
Portadores de lceras digestivas;
Colites e litase biliar;
Usurios de anticoagulantes.
Cuidados no armazenamento:
Armazenar em ambientes fechados, ao abrigo do calor, umidade e luz solar.
63
3.17 - HIPRICO
Extrato seco padronizado para conter 0,3% de hipericina 300 mg
Nome botnico:
Hypericum perforatum.
Partes utilizadas:
Partes areas (folhas e flores).
Histrico:
Seu nome vem do Grego: hiper=sobre e eikon=imagem, ou seja, aquele que est acima do
imaginado. Arbusto perene originrio da Europa e oeste da sia, onde cresce
espontaneamente em locais sombreados, foi citada no tratado: Matria Mdica de
Dioscrides (200 anos d. C.), e reconhecida na antiguidade como planta mgica, capaz de
espantar maus fluidos, sendo usada para encantamentos e para curar enfermidades desde
a idade mdia. Atualmente, a planta medicinal com atividade antidepressiva mais
pesquisada e conhecida no mundo. Somente na Alemanha, mais de 20 milhes de
pessoas fazem ou fizeram uso regular do hiprico para o tratamento da depresso e
sintomas associados. Faz parte de vrias farmacopias, incluindo a da Alemanha, alm da
Comisso E, Sua, Inglaterra, Rssia, Polnia, Austrlia, etc. No Brasil, faz parte da lista
de registro simplificado de Fitoterpicos da ANVISA, como antidepressivo (vide resol. RE
nmero 89, de 16 de maro de 2004).
64
Constituintes:
leo essencial; taninos; resinas; pectinas; glicosdeos antraquinnicos (entre eles a
hipericina); flavonides (hiperosdeo, quercitina, rutina); catequinas; beta-sitosterol;
saponinas; princpios amargos; carotenos; vitamina C.
Aes:
Antidepressivo, calmante, sedativo, adstringente, digestivo, antiinflamatrio, cicatrizante
para uso externo.
Propriedades farmacolgicas:
O conjunto de seus componentes, principalmente os princpios amargos e a pectina,
asseguram sua ao digestiva;
Os taninos tm ao adstringente; As saponinas estimulam a circulao sangunea;
A hipericina tem ao inibidora da MAO e COMT (catecol-o-metil transferase), exercendo
ao calmante e antidepressiva, aliviando inclusive os sintomas neurovegetativos
associados. Outra ao relatada em trabalhos foi uma modulao na produo de
citoquinas, com uma supresso da liberao de interleucina 6 e uma modulao aparente
dos receptores de serotonina, inibindo sua recaptao e tambm da dopamina e da
norepinefrina, efeitos estes, no encontrados em nenhum outro antidepressivo (ao nas
03 vias de recaptao), creditados ao extrato com todos os seus componentes, e no
apenas a hipericina (totum).
Indicaes:
Depresso leve a moderada;
Depresso exgena;
Depresso em remisso;
Sintomas neurovegetativos e dficit da concentrao, associados depresso;
Insnia;
Nervosismo;
M digesto;
Tratamento tpico de lceras e queimaduras.
65
Contraindicaes:
Diabetes, gravidez, aleitamento, crianas menores de 12 anos e hipersensibilidade aos
componentes da frmula.
Efeitos colaterais:
Raros, mesmo em idosos; usualmente, no causa sedao;
Reaes alrgicas cutneas, fotossensibilidade em pessoas de pele clara e sensvel (evitar
a exposio solar excessiva e sem proteo), irritao gastrointestinal em pessoas
sensveis, elevao dos nveis pressricos.
Nome botnico:
Glycine max.
Parte utilizada:
Gros (sementes).
Histrico:
A soja uma leguminosa domesticada pelos chineses h cerca de cinco mil anos.
No Brasil, o gro chegou com os primeiros imigrantes japoneses, em 1908, porm, sua
expanso se deu apenas nos anos 70, com o interesse crescente das indstrias de leo, e
a demanda do mercado internacional.
O gro vem sendo utilizado em larga escala no Brasil, apenas pela indstria de alimentos,
e como o principal componente proteico de raes animais.
Constituintes:
67
Propriedades farmacolgicas:
Os receptores estrognicos (alfa e beta) encontram-se, sobretudo, nas clulas dos seus
principais tecidos-alvo: sistema reprodutor, hipfise anterior e hipotlamo.
Com a menopausa, ocorre uma significativa reduo do estradiol. Isso provoca alteraes
de elasticidade dos vasos sanguneos e degenerao progressiva dos tecidos, acarretando
ondas de calor, suor excessivo, insnia e irritabilidade.
Indicaes:
Contraindicaes:
Efeitos Colaterais:
No deve ser usado por gestantes e nutrizes devido a seus efeitos estrognicos.
Interaes:
isoflavonas.
Ferro: produtos contendo soja podem reduzir a absoro de ferro; ajustar a dose
conforme necessrio.
Posologia:
01 cpsula de extrato seco de soja padronizado para conter 40% de isoflavonas - 100 mg.
02 vezes ao dia.
69
Durao da administrao:
Superdosagem:
Cuidados no armazenamento:
70
Nome botnico:
Piper methysticum Forst.
Nomes comuns:
71
Usos teraputicos:
Sedativo e ansioltico para uso eventual.
Princpios ativos:
Resinas (5 a 10%), lactonas (metisticina, kawaina, yangonina), pigmentos (flawokavina A e
B), mucilagens e acares.
Partes utilizadas:
Raiz e cascas.
Formas de uso e dosagem:
Extrato seco padronizado para conter 30% de kavalactonas: 200 mg uma ou duas
vezes/dia;
Decoco: 2 a 4% - 2 a 3 xcaras/dia;
Extrato fluido: 2 a 4 ml/dia;
Durao da administrao:
Pode ser utilizada por longo tempo, desde que por perodos intermitentes (uso eventual);
Deve-se acompanhar a funo heptica em casos de uso prolongado;
Efeitos colaterais:
Intolerncia gastrointestinal, rush cutneo (dficit de niacina no uso prolongado),
sonolncia e diminuio de reflexos em altas doses e em pessoas sensveis;
Contraindicaes:
Gestao, lactao e crianas menores de 03 anos;
Cuidados no armazenamento:
72
3.20 MALVA
Enxaguatrio bucal a 5%;
Nome botnico:
Malva sylvestris.
Partes utilizadas:
Histrico:
Constituintes:
Aes:
Propriedades farmacolgicas:
73
Indicaes:
Contraindicaes:
Efeitos colaterais:
Interaes:
Posologia:
Durao da administrao:
Superdosagem:
No h referncias na literatura consultada.
Cuidados no armazenamento:
74
3.21 - PAPANA
Gel-creme a 4%
Nome botnico
Carica papaya
Parte utilizada
Ltex da planta
Constituintes principais
Propriedades farmacolgicas
Indicaes
O gel creme de papana indicado para tratamento de feridas de difcil cicatrizao, onde
um debridamento qumico se faz necessrio, principalmente em feridas com reas de
necrose (lceras de mmii, escaras, ulceraes crnicas diversas).
Contraindicaes
75
Efeitos colaterais
Contraindicado.
Interaes
Pode ser associada a outros produtos de uso tpico com a mesma finalidade, lembrandose de sua capacidade de degradar protenas.
Posologia
Durao da administrao:
Cuidados no armazenamento:
76
Nome botnico:
Passiflora incarnata.
Parte utilizada:
Folhas.
Histrico:
O maracuj originrio da Amrica tropical. uma trepadeira perene que floresce na
primavera e d frutos no incio vero. Suas flores lembram os instrumentos utilizados na
crucificao de Cristo, da seu nome de flor da paixo (passion flower) em outros idiomas,
e de grande efeito ornamental. Seus frutos so ovides, amarelados, com polpa
comestvel e ricos em vitamina C. Em 1.867, os estudos de um investigador americano
chamaram a ateno para a passiflora, e demonstraram seu grande potencial para a
medicina como sedativo e antiespasmdico;
Constituintes:
Alcalides indlicos (harmana, harmina, harmol e harmalina); flavonides (vitexina,
isovitexina, orientina, apigenina); glicosdeos; lcoois; cidos; gomas; resinas e taninos.
Aes:
Sedativo, tranquilizante, antiespasmdico, diurtico.
77
Propriedades farmacolgicas:
Age como depressor inespecfico do sistema nervoso central, resultando em uma ao
sedativa, tranquilizante e antiespasmdica da musculatura lisa, devido aos alcalides e
flavonides.
A passiflorina similar morfina, tendo grande valor como sedativo e que apesar de
narctico, no deprime o sistema nervoso central.
Seu uso diminui por instantes a presso arterial e ativa a respirao, deprimindo a poro
matriz da medula.
Possui ainda efeitos analgsicos o que justifica seu emprego nas nevralgias.
Indicaes:
Cefalia de origem tensional, ansiedade, perturbaes da menopausa, insnia, taquicardia
nervosa, clicas, nevralgias e asma.
Contraindicaes:
Hipotenso arterial.
Efeitos Colaterais:
Raros nas doses teraputicas.
O uso de doses excessivas pode levar a intoxicao ciandrica.
Interaes:
Pode potencializar os efeitos do lcool, anti-histamnicos e do sono induzido por
barbitricos, alm dos efeitos analgsicos da morfina. Pode provocar um bloqueio parcial
dos efeitos das anfetaminas.
Pode ser associado com valeriana e com lpulo para insnia.
78
Posologia:
Cpsulas de extrato seco padronizado para conter 7% de flavonoides totais -200 mg.
Uma ou duas cpsulas noite para insnia.
Uma a trs cpsulas ao dia para ansiedade, cefalias e outros distrbios de fundo nervoso.
Durao da administrao:
Superdosagem:
Cuidados no armazenamento:
79
3.23 PRPOLIS
Constituintes:
Aes:
Diversos
estudos
demonstraram
possuir
ao
antiinflamatria,
cicatrizante
principalmente antimicrobiana.
Propriedades farmacolgicas:
O prpolis livre de leo, o que o torna um excelente hidratante para peles oleosas e com
acne;
Indicaes:
Prpolis gel: Acne, tnea pedis, antiinflamatrio tpico (dermatites em geral), auxiliar na
cicatrizao de pequenas feridas.
80
Contraindicaes:
Efeitos colaterais:
Interaes:
Posologia:
Aplicar o gel sobre as reas afetadas duas vezes ao dia ou sempre que se fizer
necessrio, sempre precedida por uma higienizao local adequada;
Evitar o uso do gel em leses recentes (ferimentos cortantes, rachaduras de pele, etc),
pela presena do propilenoglicol (lcool) em sua formulao.
Durao da administrao:
Pelo tempo que se fizer necessrio, sem restries ao seu uso prolongado.
Cuidados no armazenamento:
81
3.24 SENE
EXTRATO SECO CONTENDO 30% DE SENOSDEOS - 100 MG.
Nome botnico:
Cassia angustifolia.
Parte utilizada:
Fololos.
Histrico:
Constituintes:
Aes:
Purgativa e laxativa.
82
Propriedades farmacolgicas:
Seu efeito obtido em algumas horas depois da administrao oral, pois dever ocorrer a
absoro e liberao dos heterosdeos no intestino grosso.
Indicaes:
Contraindicaes:
Efeitos colaterais:
Interaes:
No se deve associar o Sene com drogas espasmolticas como a camomila e nem com
drogas emetizantes.
Posologia:
Uma ou duas cpsulas de 300 mg de extrato seco padronizado para conter 10% de
senosdeos, noite.
83
Durao da administrao:
O sene um laxativo para uso eventual, sendo contraindicado seu uso contnuo e
prolongado.
Superdosagem:
Cuidados no armazenamento:
84
3.25 TANACETO
Extrato seco padronizado para conter 0,5% de partenoldeos 80 mg
Nome botnico:
Tanacetum parthenium L. (Chrysanthemum parthenium L.)
Nomes comuns:
Histrico:
O tanaceto fez parte de rituais para celebrao da pscoa no Reino Unido, como erva
purificadora depois do jejum da quaresma, assim como smbolo das ervas amargas da
pscoa dos hebreus.
Antigamente foi muito empregado para tratar a febre, assim como processos reumticos,
clicas menstruais, epigastralgias, tonturas e picadas de insetos.
No sculo XIX, seu emprego foi aconselhado por mdicos americanos para promover a
menstruao e tratar os sintomas psquicos da TPM. A partir de 1980, diversos estudos
sobre seu mecanismo de ao foram publicados em diversas revistas mdicas de respeito,
como The Lancet e British Medical Journal.
85
Usos teraputicos:
Especialmente indicado em casos de enxaqueca, como preventivo nas intercrises,
reduzindo a frequncia e a intensidade das mesmas, melhorando inclusive os sintomas
neurovegetativos, como nuseas, vmitos e tonturas atravs de vrios mecanismos de
atividade (espasmoltica, serotoninrgica, inibidora da agregao plaquetria), atuando
ainda como anti-hipertensivo, antiespasmdico e sedativo leve.
Princpios ativos:
leos essenciais (0,2 a 0,6%), responsveis pelo seu forte aroma (alfa-pineno, cido
cstico, alcanfor, beta-farnesina); Lactonas sesquiterpnicas (crisantemonina e partenlido
e derivados, como hidrxi-partenlido, artemorina, canina, santamarina (balcanina); cidos
fenlicos, flavonides, princpios amargos, fitosterina, cido tnico, cido antmico e
derivados acetilnicos na raiz.
Partes utilizadas:
Partes areas.
Formas de uso e dosagem:
Extrato seco padronizado para conter 0,5% de partenlidos: 80 mg at 3X/dia nas crises e
1x/dia no perodo intercrise;
Infuso da planta fresca a 2% - 2 a 3 xcaras/dia (sabor desagradvel e picante).
Durao da administrao:
Permite o uso prolongado desde que de forma descontnua, pois no pode ser considerada
totalmente isenta de efeitos colaterais a longo prazo.
Efeitos colaterais:
Dermatites de contato, dor abdominal e lceras de mucosa oral com o uso da planta
fresca; Doses muito elevadas e por tempo prolongado podem levar a convulses.
Contraindicaes:
Gestao e lactao. Crianas menores de 02 anos. Pacientes em uso de anticoagulantes.
Cuidados no armazenamento:
Nome botnico:
Plantago sp.
Nomes comuns
Tansagem, tanchagem, llantn comn, plantaina, siete venas, pan de los caminos, planten,
plantain (Inglaterra), plantaggine (Itlia), grand plantain (Frana).
Histrico
A denominao de psyllium s suas sementes provm do grego psylla, que significa pulga,
em aluso forma e ao tamanho das mesmas.
Usos teraputicos:
Folhas
Sementes
87
Princpios ativos
Partes utilizadas
Folhas e sementes.
Gel creme a 05% - Aplicar sobre a rea afetada duas vezes ao dia aps higienizao
adequada.
Pode ser utilizada in natura sob a forma de sucos, cataplasmas ou infuso a 05% para
gargarejos, bochechos, banhos e para uso oral (at 03 xcaras ao dia).
Durao da administrao
Efeitos colaterais
Contra indicaes
Cuidados no armazenamento:
88
3.27 UNHA-DE-GATO
Extrato seco padronizado para conter 1% de alcalides 500 mg
Nome botnico:
Nomes comuns:
Histrico:
Descrita pela primeira vez em 1797 e batizada com o nome de Nauclea aculeata e
rebatizada como Uncaria tomentosa em 1830. Foi inicialmente estudada por J. Brel, no
Peru, em 1950. Como sabido por todos, a inalao crnica de fumaa, uma causa
comum de cncer (haja visto o tabagismo), e apesar desta frequente inalao por parte
dos ndios peruanos de algumas tribos, esta doena no era conhecida nestas
comunidades, se associando ento este fato a ingesta frequente de decoces com a
Unha de Gato.
Na dcada de 1970, um austraco chamado Oscar Schuler Egg, em busca de uma planta
para tratar o cncer de seu pai, em incurses pela amaznia peruana, contactou com
tribos que a utilizavam como antiinflamatria, antiartrtica, antidiabtica e contra tumores.
Contra todas as previses, seu pai apresentou uma melhora paulatina com o
desaparecimento de todas as evidncias clnicas da doena, tendo Egg dedicado o resto
de sua vida ao estudo cientfico desta planta, levando-a para os melhores laboratrios da
Alemanha e da ustria.
89
Usos teraputicos:
Imunoestimulante e antimutagnico (auxiliar em tratamentos de tumores diversos, herpes e
outras doenas virais, parasitoses intestinais, doenas inflamatrias intestinais);
Antiinflamatrio e imunomodulador (Artrites, lupus e outras colagenoses);
Antioxidante.
Princpios ativos:
Alcalides diversos (principais responsveis pelas atividades teraputicas), polifenis,
procianidinas, glicosdeos e triterpenos do cido quinvico, fitosteris, cido olenico.
Partes utilizadas:
Crtex e raiz.
Formas de uso e dosagem:
Extrato seco padronizado para conter 1% de alcaloides- 500 mg. 2 cps/dia;
Decocto por 02 minutos ou infuso: 2 a 5% - 1 a 2 xcaras/dia;
Extrato fluido: 25 a 75 gotas/dia.
Durao da administrao:
O incio da ao se d a partir do terceiro dia.
Em tratamentos de dores articulares, se requer tratamentos de at 03 meses, dependendo
da gravidade da doena.
Seu uso deve ser interrompido a cada 03 meses, respeitando-se um intervalo de 01 ms
de descanso.
Efeitos colaterais:
Em altas doses pode provocar febre, diarria, dor de estmago, geralmente reversveis
com a suspenso do uso.
Contraindicaes:
Gestao e lactao;
Crianas menores de 03 anos;
Transplantados;
Usurios de imunosupressores;
Pacientes em tratamento com quimioterapia.
Cuidados no armazenamento:
3.28 VALERIANA
Nome botnico:
Valeriana officinalis.
Partes utilizadas:
Raiz e rizoma.
Histrico:
Planta herbcea originria da Europa e oeste da sia, recomendada pelos mdicos rabes
e utilizada durante a segunda guerra mundial para tratar neuroses de guerra.
Constituintes:
Aes:
91
Propriedades farmacolgicas:
A atividade sedativa da valeriana se deve ao valepotriato do leo essencial, que atua como
depressor do sistema nervoso, atenuando a irritabilidade e a ansiedade.
A eliminao de sua essncia por via renal produz um odor caracterstico na urina.
Indicaes:
Contraindicaes:
Efeitos colaterais:
Interaes:
Pode ser associada passiflora e ao lpulo para a insnia e com antidepressivos, para
diminuir a ansiedade.
Posologia:
Uma ou duas cpsulas de 200 mg de extrato seco padronizado para conter 0,8% de cido
valernico noite para insnia.
Durao da administrao:
Superdosagem:
Cuidados no armazenamento:
93
Nome botnico:
Ruta graveolens.
Aspectos botnicos
Requer solos relativamente frteis, com bom teor de matria orgnica, boa drenagem.
Nomes comuns
Usos teraputicos
Emenagogo,
sudorfico,
anti-helmntico, carminativo,
antiespasmdico, estimulante,
94
Partes utilizadas
Talos e folhas.
Durao da administrao
Efeitos colaterais
Hemorragias uterinas, efeitos txicos sobre o SNC (tonturas, cefalia, confuso mental, e
at convulses).
Contraindicaes
Gravidez.
Cuidados no armazenamento
95
Nome botnico
Cymbopogon citratus.
Planta perene, originria da ndia. Na sia, o ch de suas folhas utilizado como febrfugo
e as razes mastigadas para clarear os dentes. Desenvolve-se bem em quase todo o
Brasil. Suas folhas so aromticas e possuem odor caracterstico. Ocorre a beira de
estradas e prefere climas quentes. Cuidado para no confundir com a citronela
(Cymbopogon winterianus), que uma planta utilizada apenas com fins aromtico e/ou
repelente de insetos.
Nomes comuns
tambm conhecida como capim cidr, capim cheiroso, capim santo e erva cidreira entre
outros nomes.
Propriedades farmacolgicas
Aes
Excitante gstrico, miorelaxante, hipotensor, carminativo, emenagogo, analgsico,
antitrmico, antibacteriano de uso tpico.
Usos teraputicos
Cefalia de origem tensional, ansiedade, nervosismo, insnia, flatulncia, e como relaxante
muscular (mialgias, tenses musculares de etiologia diversa, hipertenso arterial).
Princpios ativos
leos essenciais, contendo 75 a 85% de citral e seus ismeros geranial e neral, vrios
aldedos, como citronelal, isovaleraldedo, decilaldedo, cetonas, lcoois como geraniol,
nerol, metil-heptenol, farnesol, terpenos como depenteno e mirceno, alm de flavonides,
substncias alcalodicas, uma saponina esterlica, beta-sitosterol, n-hexacosanol e ntriacontano e triterpenides isolados da cera que recobre as folhas, o cimbopogonol e
cimbopagona.
Partes utilizadas
Folhas.
Infuso a 02% (05 g/250 ml de gua ou 1 colher (rasa) das de sopa). 250 ml noite para
insnia.
Durao da administrao
Efeitos colaterais
Hipotenso arterial.
Interaes
Contraindicaes
Hipotenso arterial.
97
contra indicado durante a gestao, pois pode provocar abortos devido ao relaxamento
da musculatura uterina.
Superdosagem
Doses excessivas podem provocar hipocinesia, ataxia, bradipnia, perda de postura,
sedao e diarria.
Cuidados no armazenamento
98
3.31 QUEBRA-PEDRA
Droga vegetal
Nome botnico
Phyllantus niruri
Aspectos botnicos
Planta da famlia euforbiceae, nativa das Amricas, desde o Texas at o norte da
Argentina. Erva anual, de clima tropical a subtropical, desenvolve-se bem em todo o Brasil
(P. Niruri mais ao sul e P. Tenellus mais ao norte). Sofre queimas com a geada e
desenvolve-se a sol pleno.
Desenvolve-se em diversos tipos de solos, principalmente os profundos, cidos e bem
drenados. Em solos frteis cresce vigorosamente.
Propaga-se por sementes, que podem germinar durante todo o ano. uma espcie nativa
considerada infestante, sendo possvel deixar que ocorra a ressemeadura natural, para
reinfestao da rea aps a colheita.
Histrico
uma planta daninha bastante comum no Brasil. Vrias plantas da mesma famlia so
utilizadas pela medicina popular, mas esta a mais ativa.
Nomes comuns
Quebra-pedra.
Propriedades farmacolgicas
Possui, entre outras atividades, a virtude de dissolver clculos renais, impedir a contrao
do ureter, elevar a taxa de filtrao glomerular e aumentar a excreo urinria de cido
rico.
Sua principal atividade, porm, diminuir a ligao entre os cristais formadores do clculo,
levando a sua maior fragilidade e consequente eliminao.
99
Usos teraputicos
Litases do trato urinrio (pedra nos rins).
Auxiliar nas cistites e ainda como diurtico.
Princpios ativos
Compostos fenlicos, ligninas, terpenides, flavonides, quercitina, rutina, nirurina,
filantina, hipofilantina, estradiol.
Partes utilizadas
Toda a planta.
Formas de uso e dosagem
Ch por infuso: 2 a 3% (1 colher (rasa) das de sopa em 250 ml de gua) duas vezes ao
dia.
Durao da administrao
No mximo 100 dias ininterruptos de tratamento, interrompendo-o por perodos de pelo
menos 02 semanas.
Efeitos colaterais
No referidos na dosagem recomendada.
Pode ser prejudicial quando utilizado em altas doses (4 ou mais gramas ao dia)
por perodos superiores a 03 meses.
Interaes
Potencializa os efeitos de diurticos.
Contraindicaes
Gravidez e lactao.
Uso durante a gravidez e lactao
Formalmente contraindicado.
Cuidados no armazenamento
100
IV - DROGAS VEGETAIS
Pretendemos com o fornecimento de plantas medicinais desidratadas, estimular o uso de
produtos in natura pelos usurios domsticos e das unidades de sade, de forma segura e bem
orientada.
Estas plantas podem ser usadas no preparo de chs ou de tinturas (utilizar lcool de
cereais quando for destinado a uso oral).
Cada uma das 06 plantas medicinais abaixo, foi tratada acima, em itens especficos.
Dosagens preconizadas:
Camomila
Infuso: 1 colher (rasa) das de sopa em 250 ml de gua.
Capim limo
Infuso: 1 colher (rasa) das de sopa em 250 ml de gua.
Cavalinha
Infuso: 1 colher (rasa) das de sopa em 250 ml de gua.
Funcho - sementes
Infuso: 1 colher (rasa) das de sobremesa em 250 ml de gua.
Guaco
Infuso: 1 colher (rasa) das de sopa em 250 ml de gua
Quebra pedra
Infuso: 1 colher (rasa) das de sopa em 250 ml de gua.
101
NOME CIENTFICO
AO
FARMACOLGICA
INTERAO
- contraceptivos orais - sangramentos e falhas de
contracepo;
- reduo dos nveis sricos de frmacos por induo
de enzimas
hepticas (citocromo P450);
- antidepressivos tricclicos, amitriptilina,
anticonvulsivantes
(carbamazepina e fenobarbital);
- Inadivir (nelfinavir, ritonavir) - diminui a
concentrao plasmtica do inibidor de protease;
- Ciclosporina (imunosupressor) - rejeio aguda;
- Digoxina: diminui a absoro intestinal atravs da
induo da
glico-protena P (transportador destes compostos);
- Sinvastatina - diminui nveis plasmticos.
* Erva de So Joo
Hypericum perfo
ratum L.
Antidepressivo
* Ginkgo
Ginkgo biloba L.
Circulatrio,
antiagregante
plaquetrio,
antioxidante
* Ginseng
Adaptgeno (aumenta
a capacidade
imunolgica e ao
estresse)
* Castanha da ndia
Aesculus
hippocastanum L.
Circulatrio e
antiinflamatrio
* Valeriana
Valeriana officinalis L.
Sedativo e
antiespasmdico
* Maracuj
Passiflora sp
Sedativo leve
102
Fonte:
www.revistavigor.com.br/2007/10/19
Mais algumas plantas podem ser citadas, como o alho e o Guaco, tambm interagindo
com os anticoagulantes.
A Kava kava interagindo com outros sedativos.
Alguns estimulantes, como o gengibre, o ginseng, a pfffia, o guaran, o caf, o ch
mate, a catuaba, interagindo com anti-hipertensivos e anticonvulsivantes.
A espinheira-santa, que pode interferir na absoro de ferro e alguns medicamentos.
Lembramos que as interaes existem dentro de qualquer classe medicamentosa, no
apenas nos fitoterpicos e que devemos sempre nos ater as interaes possveis, antes de definir
nossa estratgia teraputica.
103
104
FLAVONIDE: pigmentos vegetais de diversas plantas, que contribui para sua colorao, alm
de ser quimicamente ativo para algumas patologias;
FOTOSSENSIBILIDADE: sensibilidade s radiaes luminosas;
GALACTGENO: que produz leite;
GEMA: parte do vegetal que pode dar origem a um novo indivduo;
HIDRAGOGO: que provoca a eliminao de gua;
HIDRLISE: decomposio de substncia por meio da gua;
HIDROPSIA: acmulo anormal de lquido em determinado tecido ou cavidade do corpo;
INFUSO: preparao utilizada para plantas ricas em componentes volteis, aromas delicados ou
que se degradem pela ao do calor. obtida colocando-se a gua na temperatura adequada
sobre a planta, previamente limpa e rasurada, e tampadas pelo prazo adequado para cada
produto. Deve ser preparada, preferencialmente, em recipientes de vidro ou loua;
INTERAO: ao mtua entre duas ou mais substncias;
INTUMESCER: aumentar de volume;
LENITIVO: que adoa ou acalma; Calmante;
MACERAO: preparao a frio de determinada planta com lcool, leo, vinho ou outro lquido
extrator. Deve permanecer tampado e agitado periodicamente, at que se obtenha a
concentrao desejada do produto;
METEORISMO: presena de gases em excesso no tubo gastrointestinal;
MUCILAGEM: parte viscosa de gomas, usadas como emolientes ou protetores de determinado
tecido;
PECTINA: carboidrato presente na parte interna da casca de determinadas frutas (ctricos, ma,
berinjela, maracuj), que apresenta afinidade por gorduras e outras substncias, funcionando
como um adsorvente;
PURGATIVO: laxante, purgante, catrtico ou que promove a exonerao do intestino;
RUBEFACIENTE: que produz vermelhido ou hiperemia passiva;
SAPONINA: produto dotado de ao dissolvente sobre determinadas clulas e substncias;
SUDORFICO: que faz suar;
SUPURATIVO: que produz ou que facilita a eliminao de pus;
TANINO: substncias adstringentes, dotadas de ao teraputica e que normalmente do
colorao azul com sais de ferro;
TRANSUDAO: passagem de lquido atravs de membrana;
106
Herbarium www.herbarium.com.br;
Proplan www.saude.rj.gov.br/proplam/;
Sobrafito www.sobrafito.com.br
Unicamp www.cpqba.unicamp.br;
Klabin www.klabin.com.br/;
Esalq- www.ciagri.usp.br/planmedi/;
IBPM www.ibpm.org.br/;
Biofito www.biofito.com.br;
Anvisa www.anvisa.gov.br/;
Pronabel www.pronabel.com.br/.
Pubmed - www.pubmed.gov/
107
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