Curso de Do-In E Shiatsu PDF

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INSTITUTO BIODISCO

CURSO DE DO-IN E SHIATSU

MARING
1997
SUMRIO

CURSO DE SHIATSU - KOJJI

INTRODUO................................................................................................................ 4
CAPTULO 1 - MASSAGEM, SHIATSU E ORIGENS..................................................... 5
1. DEFINIO E SINOMNIA.......................................................................................... 5
2. DADOS HISTRICOS SOBRE A MASSAGEM..........................................................
7
3. DADOS HITRICOS DA MEDICINA ORIENTAL..................................................... 11
4. MASSAGEM NA ATUALIDADE................................................................................ 11
5. TIPOS DE MASSAGEM E OUTRAS TERAPIAS HOLSTICAS................................12
CAPTULO 2 - TEORIAS SOBRE OS MECANISMOS TERAPEUTICOS.................... 18
1. AS BASES TERICAS DO FUNCIONAMENTO DO SHIATSU............................... 18
2. A INVESTIGAO MODERNA................................................................................ 19
3. INVESTIGAES SOBRE ACUPUNTURA.............................................................. 22
CAPTULO 3 - MASSAGEM OCIDENTAL X SHIATSU................................................ 25
1. AS VANTAGENS DE TRABALHAR COM A ENERGIA.......................................... 25
2. AS VANTAGENS DAS TERAPIAS NATURISTAS................................................... 30
3. SADE HOLSTICA E BEM ESTAR INTEGRAL..................................................... 30
CAPTULO 4 - A FISICALIDADE.................................................................................. 32
1. O CORPO TEM SUA HISTRIA............................................................................... 32
2. O DILOGO COM O CORPO................................................................................... 35
3. PARALELOS ENTRE A DIALTICA CHINESA E A FSICA MODERNA................. 35
CAPTULO 5 - FUNDAMENTOS DA MEDICINA TRADICIONAL CHINESA................ 40
1. A MEDICINA TRADICIONAL CHINESA................................................................... 40
2. O TAO....................................................................................................................... 40
3. A ENERGIA: CHI / KI / PRANA................................................................................
41
4. O YIN E O YANG...................................................................................................... 43
5. TABELA DE ATRIBUTOS YANG E YIN................................................................... 45
6. OS 5 ELEMENTOS................................................................................................... 46
7. O CONCEITO E A INSTALAO DA DOENA NA MTC....................................... 49
2

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8. OS MERIDIANOS...................................................................................................... 51
9. OS PONTOS DE ACUPUNTURA............................................................................. 53
CAPTULO 6 - A PRTICA........................................................................................... 55
1. CONDIES BSICAS, QUANDO, COMO E ONDE APLICAR A MASSAGEM
SHIATSU....................................................................................................................... 55
1.1 onde........................................................................................................................ 55
1.2 quando................................................................................................................... 55
1.3 como...................................................................................................................... 55
2. TCNICAS BSICAS DA SHIATSU......................................................................... 56
CAPTULO 7 - PONTOS ESPECIAIS........................................................................... 58
CAPTULO 8 - SEQUNCIA BSICA........................................................................... 63
CAPTULO 9 - APLICAES SINTOMTICAS........................................................... 65
CAPTULO 10 - PRANCHAS DOS MERIDIANOS........................................................ 69
POS SCRIPTUM........................................................................................................... 77

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INTRODUO
Nestes tempos de avanos tecnolgicos, high tech, informtica, globalizao, drogas
que prometem maravilhas, cirurgias laser, etc. assistimos um crescente nmero de
pessoas voltando s terapias ancestrais, terapias autctones, terapias alternativas,
holsticas e naturais.

Com tantos avanos tecnolgicos, com tantas panacias farmacolgicas, porque este
boom alternativo? Com certeza no um simples modismo, mas uma questo de
conscientizao e frustrao com os caminhos at ento trilhados.

O termo qualidade de vida expressa bem esta conscientizao. cada vez maior o
nmero de pessoas que buscam uma terapia no invasiva, livre de efeitos colaterais,
iatrognicos e nosotxicos. As chamadas Terapias Brandas tm correspondido a estas
expectativas, pois o princpio fundamental da Naturopatia primum non nocere, que
significa, primeiro no prejudicar.

A massagem, quando praticada por um bom profissional ( o que implica em dois fatores
fundamentais, ter um conhecimento terico e prtico slido, e dom para o exerccio ),
uma terapia branda e incua.

Outro grupo de pessoas que tem buscado as terapias alternativas o dos frustrados e
desenganados pela medicina oficial. So aqueles que submetidos aos tratamentos
convencionais no obtiveram resultados satisfatrios. Para a felicidade destes, por um
milagre, como dizem estes, as terapias alternativas tm sido uma verdadeira
panacia.

Em especial, a Acupuntura e seus afins (o Do-In, a Shiatsu, a Moxabusto, etc.) tem


sido uma verdadeira beno na cura dos mais diversos tipos de enfermidades. deste
sistema, que segundo o Dr. Arajo Ferreira, clebre Mestre Acupuntor de Portugal,
ser a medicina do futuro, que trataremos nestes estudos.

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A cada dia avolumam-se pesquisas controladas que comprovam a eficcia da


Acupuntura. Estas pesquisas tem sido conduzidas por pesquisadores mdicos,
fisioterapeutas e outros profissionais graduados e titulados, seguindo os rigores
tcnicos das metodologias de pesquisas cientficas, comprovando-se que as tcnicas
da Medicina Tradicional Chinesa so eficientes e objetivas.

CAPTULO 1
MASSAGEM, SHIATSU E ORIGENS

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1. DEFINIO E SINOMNIA

DO-IN: palavra japonesa (do = caminho , in = casa), significa o caminho de casa, onde
entende-se que a casa o nosso corpo, a morada do KI. O Do-In deriva-se do Tui-Na
, sistema de auto-massagem de origem chinesa, adotado a aproximadamente um
sculo no Japo.

Onde desenvolveu-se de forma peculiar em auto-massagens e

exerccios teraputicos curativos e profilticos.

Num primeiro momento, o Do-In de carter eminentemente preventivo. Num segundo


momento, atua como terapia de emergncia nos casos cotidianos (como enjo, dores
de cabea, m digesto, gripe, insnia, etc.), mas tambm tem apresentado excelentes
resultados nos casos mais graves, sobretudo em doenas crnicas, onde se requer um
contnuo gerenciamento da Energia ( o Ki ).

SHIATSU: palavra japonesa (shi = dedo, atsu = presso). Termos afins e semelhantes:
Pressoterapia, Digitopressura, Digitopuntura, Acupuntura com os Dedos, Massagem
Oriental. Definio do Ministrio Japons de Sade: A terapia conhecida por Shiatsu
uma forma de manipulao administrada plos polegares, dedos e palmas, sem o uso
de qualquer instrumento, mecnico ou de outro tipo, para aplicar presso pele
humana, corrigir disfunes internas, promover e manter a sade, e tratar doenas
especficas.

Tanto a Shiatsu como o Do-In, visam restabelecer e manter o equilbrio da energia KI


do corpo . A diferena fundamental que, enquanto o Do-In uma tcnica de automassagens e exerccios de uso particular, de carter preventivo e emergencial, a
Shiatsu uma terapia que visa o tratamento clnico geral, o tratamento localizado da
dor, o relaxamento e a preservao do equilbrio bioenergtico, praticado por um
profissional devidamente habilitado. Portanto uma tcnica que envolve conhecimentos
mais profundos e mtodos mais apurados. As indicaes da Shiatsu so muito
extensas; alm dos benefcios gerais da massagem, soma-se seu potencial teraputico

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sobre as disfunes orgnicas, enfermidades funcionais agudas ou crnicas, distrbios


emocionais, etc.

O conhecimento terico e a percia so importantes, mas o


mdico precisa desenvolver um estado de profunda lucidez, que se
manifestar com uma prtica perseverante, onde as mos
respondem naturalmente aos ditames da intuio e do corao
(kokoro, que significa profundo sentimento de afeto, amor), e a,
mdico e paciente sero uma nica vida, e s ento, um dedo
apenas poder curar com certeza. - Dr. Ryuho Okuyama, professor
da cadeira de pressoterapia e diretor da Escola de Medicina
Oriental do Japo.

2. DADOS HISTRICOS SOBRE A MASSAGEM

A massagem surgiu na remota pr-histria, provavelmente da percepo do primeiro


homem que aps ter sofrido algum traumatismo esfregou a regio contundida e sentiuse melhor. Inicialmente era algo instintivo e natural, com o tempo foram desenvolvendose tcnicas para resultados especficos.

Algumas linhas de massagem desenvolveram-se no sentido de terapia fsica, no alvio


da dor ou no tratamento de determinados quadros patolgicos. Outras se
desenvolveram como arte de interatividade, uma maneira de proporcionar prazer,
segurana e desenvolvimento pessoal. Em ambos os casos, podem-se inferir que
apresentam um benefcio teraputico.

O uso teraputico da massagem tem registros remotos que datam mais de 5 mil anos
em pases como a China, Japo, ndia, Prsia (atual Ir) e Egito.

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Desde a mais remota antigidade, alguma forma de massagem ou imposio das


mos, tem sido utilizada com o objetivo de melhorar e aliviar os enfermos. A massagem
era um dos principais meios de aliviar a dor., utilizados pelos antigos mdicos gregos e
romanos. Hipcrates (sculo V a.C.), considerado o pai da medicina afirmava que O
mdico deve ter experincia em muitas coisas, mas certamente deve ter habilidade na
frico... porque a frico pode unir uma junta que est com demasiada folgada e
afrouxar uma junta que est demasiadamente rgida.
Segundo Kellogg (1996, p.9), H uma evidncia de que a massagem foi empregada
pelos chineses h 3.000 anos atrs. E que foi provavelmente da traduo francesa,
cerca de um sculo atrs, de um antigo livro chins chamado The Cong-Fou of the
Tao-Tse, juntamente com o trabalho de Ling (massagem sueca), que se fundaram as
bases da massagem moderna.
Mas de acordo com West (1990, p. 11), a histria da massagem pode ser traada
desde h trs mil anos antes do nascimento de Cristo. Acrescentando que o tratado
mdico conhecido como Nei Ching, creditado ao Imperador Amarelo Huang-Ti, contm
as mais antigas referncias chinesas sobre massagem.
De acordo com Kellogg (Op. Cit.), a massagem foi empregada desde as pocas mais
remotas pelos Hindus e Persas, sendo que, estes massagistas nativos possuam
habilidades notveis. Tambm, os antigos Gregos e Romanos, empregavam a
massagem constantemente em conexo com seus famosos banhos. Hipcrates, o
renomado mdico Grego, fez uso extensivo em suas curas. West (1990, p. 11).
Segundo Kellogg (1996, p.9), H uma evidncia de que a massagem foi empregada
pelos chineses h 3.000 anos atrs. E que foi provavelmente da traduo francesa,
cerca de um sculo atrs, de um antigo livro chins chamado The Cong-Fou of the
Tao-Tse, juntamente com o trabalho de Ling (massagem sueca), que se fundaram as
bases da massagem moderna.

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Mas de acordo com West (1990, p. 11), a histria da massagem pode ser traada
desde h trs mil anos antes do nascimento de Cristo. Acrescentando que o tratado
mdico conhecido como Nei Ching, creditado ao Imperador Amarelo Huang-Ti, contm
as mais antigas referncias chinesas sobre massagem.
De acordo com Kellogg (Op. Cit.), a massagem foi empregada desde as pocas mais
remotas pelos Hindus e Persas, sendo que, estes massagistas nativos possuam
habilidades notveis. Tambm, os antigos Gregos e Romanos, empregavam a
massagem constantemente em conexo com seus famosos banhos. Hipcrates, o
renomado mdico Grego, fez uso extensivo em suas curas. West (1999, p. 11).
O naturalista romano mais importante da Antigidade e autor de Naturalis Historia
(publicado em 77 a 79 d.C.), Plnio, o Velho, era regularmente submetido a frices
para aliviar sua asma. Jlio Csar (100 a 44 a.C.), imperador romano, que sofria de
epilepsia, tinha seu corpo todo submetido a belisces para aliviar sua neuralgia e suas
dores de cabea.

Avicena, famoso mdico e filsofo rabe do sculo XI, enaltecia o valor da massagem
e observou, em sua obra Cnone, que o objetivo desta seria remover a disposio das
matrias estreis ou esgotadas que se encontram nos msculos, e no so expelidas
pelo exerccio.

A massagem veio ao Ocidente (Roma) como resultado da expanso do imprio


romano. As tcnicas de massagem romana foram absorvidas de diferentes pases,
como China, ndia, Egito e Grcia, e foi aplicada como um mtodo teraputico e de
educao fsica. Aps a queda do Imprio Romano em 476 d.C., o Ocidente perdeu o
contato com as tcnicas de massagem, pois, de acordo com alguns historiadores, a
Igreja considerou a massagem mais ertica do que teraputica.

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Em meados do sculo XVI o mdico francs Ambroise Par publicou uma transcrio
de literatura antiga sobre frices juntamente com suas indicaes de aplicao
especfica para pacientes cirrgicos. Embora tenha sido ridicularizado na poca, seu
trabalho foi bem recebido, tanto que a terminologia francesa para as tcnicas
especficas de massagem so usadas at hoje, sendo por alguns, considerado o pai
da massagem.
No incio do sculo XIX, Per Henrik Ling da Sucia, desenvolveu o que na atualidade
conhecido como Massagem Sueca, baseado em seus conhecimentos da ginstica e da
fisiologia, e tambm das tcnicas chinesa e egpcia, grega e romana. Em 1813 foi
fundada em Estocolmo a primeira escola que oferecia massagem como parte do
currculo, e desde ento se alastraram por todo o continente europeu os institutos e as
estaes de banho que incluam a massagem em seus programas.

No Oriente, por outro lado, as tcnicas de massagem sempre foram mais valorizadas
do que no ocidente, sendo empregada continuamente desde as eras mais remotas.
Embora a revoluo cientfica tenha inibido um pouco seu uso, delegando os cuidados
da sade a pessoas bem treinadas e estudadas dentro dos padres cientficos, no caso
os mdicos; o uso da massagem continuou sendo procurado tradicionalmente, devido a
sua eficcia milenar.

3. DADOS HITRICOS DA MEDICINA ORIENTAL

A Shiatsu, bem como o Do-In, baseia-se nos princpios da Medicina Oriental que
originou-se na China por volta de 3.200 a.C. quando o Imperador Ching Nong
recomendava o uso dos cinco gros adequados nutrio e os estudou as
propriedades medicinais das plantas.

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O Nei Ching ou o Livro do Imperador Amarelo Huang-Ti, de 2.700a.C. a obra mais


antiga da literatura mdica.

No sculo X d.C. foi criada uma faculdade para o ensino da Acupuntura.

Do sculo XVII ao XX mais de 200 autores europeus, mdicos e leigos escreveram


sobre a Medicina Tradicional Chinesa.

Atualmente a Medicina Oriental praticada e ensinada em vrias faculdades no Japo,


Estados Unidos, Frana, Coria, Vietn, etc.

4. MASSAGEM NA ATUALIDADE
Atualmente a prtica da massagem encontra-se em franca expanso nos mais diversos
setores relacionados sade e ao bem estar. Sua aplicao aumenta cada vez mais
em clnicas, hospitais, consultrios, academias, empresas, hotis, centros de sade,
SPAs, parques termticos, resorts, esportes e nas residncias.
Tem sido aplicada, de diversas formas, na Fisioterapia, Ortopedia, Pediatria,
Dermatologia, Medicina Esttica, Psicologia, Odontologia e Enfermagem.
O reconhecimento cientfico dos saberes antigos tem dado respaldo s prticas
ancestrais. A cada dia comprova-se que os antigos tinham um conhecimento slido
sobre o corpo humano e a atuao neste por meio de suas filosofias e crenas.
Alm disso, a cada dia inventam novas tcnicas baseadas nos conhecimentos antigos,
utilizando-se de massagem e movimentos, que na atualidade chamam de Terapia
Manual, Tiger Points, Cinesioterapia, Quiropraxia, Osteopatia, entre outros.

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5. TIPOS DE MASSAGEM E OUTRAS TERAPIAS HOLSTICAS


Existem diversos tipos de massagem e terapias. E a pergunta mais freqente : qual a
a melhor ou mais eficaz? A resposta para esta questo : melhor ou eficaz em qual
caso ou distrbio?

A verdade que cada tipo de massagem ou terapia apropriada um determinado


quadro clnico, um determinado tipo de enfermidade e enfermo.

H casos em que a administrao de uma infuso de plantas medicinais, a Fitoterapia,


notoriamente eficaz. H casos em que a Massagem Sueca muito eficaz. E h casos
em que o Shiatsu extremamente profcuo. Experincias clnicas tm demonstrado
que a combinao de diversas terapias alcanam resultados melhores que uma ou
outra terapia isoladamente.

Abaixo um breve estudo dos diversos tipos de massagens e terapias holsticas e


alternativas:
Massagem Ocidental: conjunto de manipulaes (composto basicamente de
deslizamentos, frices, amassamentos, rolamentos e vibraes) de efeitos fisiolgicos
sobre o tecido celular cutneo e subcutneo, adiposo, msculos, circulao sangnea
e linftica, sistema nervoso e metabolismo. Indicaes: dores musculares e nevralgias,
relaxamento muscular, distrbios circulatrios, esttica, reabilitao ps-operatria e
ps-traumtica, etc.
Massoterapia: tambm conhecida como Massagem Teraputica. Idem ao anterior.
Massagem Desportiva: ramo da massagem ocidental aplicada aos esportistas.
Massagem Esttica: ramo da massagem ocidental aplicada esttica, utiliza cremes
lipo-redutores , vitaminados ou compostos de plantas medicinais, etc.
Massagem bioenergtica: baseiam-se nas teorias do Dr. Wilhelm Reich, na qual as
emoes reprimidas provocam constries musculares, denominadas couraas
corporais. Ao dissolver estas couraas removemos tambm as emoes reprimidas ali

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somatizadas, produzindo um alvio, nisto consiste a psicoterapia reichiana, que longe


de ser uma massagem, sugere uma psicoterapia corporal, com exerccios psicofsicos
e massagens.
Reflexoterapia: tambm conhecida como reflexologia ou massagem reflexgena,
baseia-se no princpio de que ao estimularmos certas regies cutneas provocamos um
estmulo orgnico interno para o restabelecimento da sade. As reas reflexgenas
guardam estreita semelhana com os Pontos de Acupuntura. Enquadra-se na
reflexologia o Do-In na sola dos ps ou Sokutei, o Do-In nas mos, a Massagem
Auricular, etc. Indicaes: distrbios organo-funcionais, neurolgicos, cardiovasculares,
respiratrios, ginecolgicos, algias, etc.
Massagem Indiana: conjunto de manipulaes deslizantes, presses, frices, etc.
com leos essenciais, cujo objetivo trabalhar a energia vital ( Prana) e os Chakras (
vrtices bio-eletro-magnticos transdutores de energia ). De acordo com a cincia
indiana, o Prana (equivalente ao Ki) controla todas as nossas funes orgnicas e
psquicas. Nosso corpo fsico est ligado a corpos de densidade mais sutis ( corpo
etrico, corpo astral, corpo mental, etc.) que se interagem. Com efeito, nossa sade o
resultado do bom funcionamento dos outros corpos, assim como a enfermidade
resultante de desequilbrio energtico nos outros corpos. Os Chakras so nossos
captadores de energia vital, quando h um distrbio num determinado Chakra, logo
surgem distrbios relacionados ao funcionalismo deste. Indicaes: distrbios
emocionais, psicossomticos, organo-fisiolgicos, mentais, psquicos, etc.
Kuatsu: tcnica de reanimao por meio de percusses, praticado por estudantes de
artes marciais.
Anma: (an = presso e ma = deslizamento) conjunto de manipulaes relaxantes
praticada no Japo. Suas tcnicas bsicas so: deslizamento, amassamento, presso,
cuteladas, batidas, vibrao, presso forte ( c/ palma) e exerccios fsicos passivo. Tem
como objetivo a preveno e manuteno da sade do corpo humano. Seu efeito
rpido verifica-se sobre a circulao sangnea e linftica; o efeito tardio sobre nervos e
msculos.

Procura, atravs das manipulaes, provocar uma homeostase,

equilibrando o funcionamento dos rgos, aliviando o sofrimento (sensao de dor ou


peso) e acelerando o processo de cura do paciente. Beneficia o aparelho circulatrio,

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sistema nervoso, msculos e articulaes. Indicaes: relaxamento, dores, problemas


articulatrios, reabilitao fsica, etc.
Moxabusto: ou moxaterapia, emprega a combusto de cones ou cigarros de
Artemsia sobre os pontos de acupuntura. Visa o equilbrio bioenergtico, tem ao
tonificante, relaxante e elimina as energias agressoras cosmoclimticas do frio, vento e
umidade. Indicaes: distrbios orgnicos, reabilitao, atrofias, possui um poder
teraputico excepcional, sobretudo em doenas crnicas, reumatismo, gripe, asma,
bronquite, hrnia discal, etc.
Acupuntura: tcnica de introduo de agulhas em determinadas reas da epiderme
que possuem ao teraputica reflexo-visceral e bioenergtica com o objetivo de
provocar uma resposta orgnica vscero-cutnea de ao curativa e restabelecer o
fluxo de energia Ki, ou energia vital. Na China empregada como Medicina Oficial. No
Japo, EUA , URSS, Frana, Coria, Taiwan amplamente empregada e difundida.
Indicaes: praticamente todos os tipos de enfermidades orgnicas e psquicas,
distrbios, distrofias, atrofias, etc. Acelera a recuperao ps-traumtica. Analgesia em
operaes cirrgicas. Em esttica atua diretamente na raiz dos problemas, pois
considera que as condies da pele e seus anexos so resultados diretos de um bom
ou mau funcionamento orgnico. A Acupuntura Veterinria atua nos mais diversos tipos
de enfermidades dos animais, h tambm a Acupuntura para as plantas.
Eletro-acupuntura: utiliza correntes eltricas de baixa voltagem nos pontos de
acupuntura. H uma outra tcnica que utiliza alta voltagem em baixa amperagem sob a
forma de pequenas centelhas eltricas. Indicaes: dores musculares e nevrlgicas,
analgesia para intervenes cirrgicas, distrbios orgnicos. etc.
Laser-acupuntura: utiliza feixes de soft laser sobre os pontos de acupuntura, sendo
absolutamente indolor e de resultados surpreendentes, contudo, no substitui as
tradicionais agulhas. Indicaes: dores em geral, distrbios orgnicos, reumatismo,
artritismo, processos infecciosos, etc.
Auriculoterapia: aplicao de agulhas sobre o pavilho auricular, produzindo um
estmulo reflexo-visceral. Apresenta resultados rpidos, mas no to profcuos quanto a
acupuntura tradicional. Quando usada em conjunto apresenta resultados maravilhosos.

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Indicaes: distrbios organo-viscerais, psicossomticos, dores em geral, tabagismo,


alcoolismo, toxicomania, etc.
Quiropraxia:

tambm conhecida por vertebroterapia, consiste em uma ao

teraputica manual, mecnica ou eltrica sobre segmentos da coluna vertebral


objetivando normalizar a posio de vrtebras deslocadas , provocando assim uma
descompresso dos nervos que emergem da medula espinhal e que controlam nossos
rgos. Foi desenvolvida pelo Dr. Palmer a partir da osteopatia, aps verificar que
havia ligao entre as espondilopatias e as disfunes orgnicas, ou seja, uma
compresso radicular pode causar um mau funcionamento orgnico. Indicaes:
problemas de coluna e articulaes e disfunes orgnicas relacionadas a compresso
radicular.
Seitai: tcnica japonesa de manipulao de vrtebras e articulaes. Esta tcnica foi
desenvolvida no Japo desde a antigidade e utiliza-se aplic-la na massagem oriental,
uma vez que foi observado que aps as manipulaes articulatrias h uma melhor
atuao da massagem. Indicaes:: as mesmas que a quiroprtica, relaxamento e
melhora da condio orgnica geral.
Cinesioterapia: conjunto de exerccios fsicos e movimentos ativos ou passivos que
visam reabilitar as funes do corpo debilitado ou parte dele. Na massagem oriental
utiliza-se os movimentos passivos para a melhoria das condies de movimento. H
que se considerar ainda que muitas doenas so provocadas pela vida sedentria e
movimentos inadequados.

Podemos incluir neste tipo de terapia o Do-In, o

alongamento da shiatsu, Tai Chi Chuan, Aikid, Kempo, Kung Fu, Karate, Yoga, etc.
Indicaes: alongamento, normalizao das funes do movimento, articulaes,
problemas de coluna e postura, coadjuvante em outros tratamentos orgnicos.
Yogaterapia: consiste na execuo de posturas psicofsicas, exerccios respiratrios,
vocalizaes, compresso natural de glndulas e vsceras, relaxamento e meditao.
uma terapia holstica pois atua no corpo, na mente e no esprito. Harmoniza o fluxo da
energia vital, chamada de Prana, trabalha os Chakras, harmonizando-os e
desenvolvendo-os. Indicaes: todos os distrbios organo-funcionais, psicossomticos(
ansiedade, stress, nervosismo, depresso, hipertenso, etc.),problemas de coluna e
postura, etc.

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Musicoterapia: consiste na aplicao de selees musicais com fins teraputicos.


Partindo do princpio de que tudo vibrao, a msica uma terapia holstica
formidvel. As Msicas Clssicas so muito empregadas na musicoterapia, possuindo
efeitos

relaxantes,

respiratrios,

psicossomticos,

analgsicos,

etc.

Existem

atualmente, msicas feitas em laboratrio que atuam sobre nossos rgos internos,
sobre nossos chakras, etc. Indicaes: problemas orgnicos (respirao, digesto,
circulao, etc.), psicossomticos, etc.
Piramidoterapia: consiste na aplicao de pirmides para fins teraputicos. A
aplicao das pirmides tem um alto efeito regenerador celular e vitalizante ou mesmo
calmante, de acordo com o material e cor destas. Indicaes: distrbios orgnicos e
funcionais, traumatismos, machucaduras, insnia, nervosismo, etc.
Nutroterapia: consiste na ingesto adequada, balanceada e equilibrada de alimentos
nutritivos. Os alimentos naturais, integrais, cultivados biodinamicamente (vide
agricultura biodinmica), sem agrotxicos so os melhores alimentos. Devemos nutrir
nosso corpo com uma dieta balanceada que supra nossas necessidades dirias de
protenas, carboidratos, vitaminas, aminocidos, fibras, gorduras e minerais. Seja o
teu alimento o teu melhor remdio afirmava Hipcrates, o Pai da Medicina. As
pesquisas modernas tm demonstrado o valor teraputico das vitaminas, dos minerais,
dos aminocidos, assim, a vitamina C um anti-histamnico natural, evita a oxidao
celular, auxilia nos processos infecciosos, etc. Indicaes: todas enfermidades.

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CAPTULO 2
TEORIAS SOBRE OS MECANISMOS TERAPEUTICOS

1. AS BASES TERICAS DO FUNCIONAMENTO DO SHIATSU

um fato inegvel que a Medicina Chinesa funciona e eficaz , porm ainda no


sabemos bem como e porque.

De acordo com a antiga teoria chinesa os mecanismos de ao curativa


consistem em um restabelecimento do equilbrio da energia Chi e na eliminao
da energia perversa.

Atravs da estimulao fsica (presso, calor, frio, etc.), qumica, eltrica e


eletromagntica de determinadas reas privilegiadas da epiderme, denominadas
Acupontos, consegue-se restabelecer o equilbrio energtico-vital ( ou bioenergtico ),
alterado pela enfermidade, e destruir a energia perversa.

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O desequilbrio bioenergtico consiste em excessos ou deficincias qualitativos e


quantitativos da bioenergia. Assim, temos excesso de Yang e deficincia de Yin, ou
vice versa. Excesso de elemento Fogo, ou deficincia de gua, e assim por diante...

A energia perversa so fatores cosmoclimticos como o vento, o frio e a umidade que


se instalam no corpo, provocando enfermidades.

Apesar dos esforos cientficos para explicar os mecanismos de atuao da


Acupuntura, ainda no se chegou a uma teoria geral que explique eficazmente o seu
funcionamento.

Um fato concreto que a antiga teoria chinesa funciona e ainda hoje vlida; explica
os mecanismos e encontra respaldo nas investigaes recentes no campo da
Bioclimatologia Mdica, Biopsicoenergtica, etc.

2. A INVESTIGAO MODERNA

Uma teoria moderna geral dos mecanismos de ao da Medicina Chinesa teria que
estar de acordo com uma teoria contempornea de medicina, que no caso seria um
sistema de enfoque eletromagntico, que ainda assim no contradiz a antiga teoria
chinesa, mas confirma-a.

Por outro lado as teorias e hipteses da ortodoxia regente, de enfoque microbiano e


virtico, com seus avanos high tech, pesquisas e tudo o mais ainda depara-se com
aspectos desconcertantes.

Nos EUA, pas onde a cincia mdica atingiu o mais alto expoente de tecnicismo
cientfico (segundo o sentido que se atribua a esse termo), verifica-se que 1 em cada
3 homens, e 1 em cada 6 mulheres morrem de doenas cardiovasculares antes dos 60

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anos. Morrem cerca de 700.000 americanos por ano com doenas cardacas! Calculase que 25 milhes sofrem de hipertenso arterial e 5 milhes de diabetes mellitus.

Segundo o Dr. Hegsted, da Escola de Sade Publica de Harvard, as doenas


isqumicas do corao, cancro, diabetes, hipertenso, so as doenas que nos matam,
que tornaram-se agora mais importantes que as doenas infecciosas que se encontram
relativamente sob controle.

Ao diminuir a mortalidade, cresce a morbidade. At que ponto podemos considerar


isto meritrio? Manter as pessoas vivas por mais tempo com menos sade. o caso
das doenas iatrognicas.

A despeito das despesas anuais com a sade pblica ( ou doena pblica?) terem
crescido ano a ano, o nmero de pessoas atingidas por qualquer doena crnica no
tem parado de subir. Ademais, transformar uma doena em outra no curar.

A seguir um estudo das principais teorias e os resultados de investigaes cientficas


que tentam explicar os mecanismos da ao da Medicina Chinesa.

Teoria Embriolgica: O Dr. La Fuye, clebre acupuntor, prope uma teoria


embriolgica. Em que nos primeiros estgios da evoluo do ovo humano um
determinado ponto do ectodermo est em ntima relao com uma determinada rea
do endodermo. Em nove meses o ectodermo d origem simultaneamente a pele e ao
sistema nervoso, enquanto que o endodermo d origem aos rgos internos. justo
pensar que por toda a vida esta relao se mantm e que ao estimularmos uma
determinada regio da pele, teremos uma reao no rgo correspondente ligado
desde a fase embriolgica.
Teoria da Synneurona: Todo o sistema nervoso, segundo Sthr, representa um
syncytium neuroplasmtico, ou seja , uma rede fechada de filetes nervosos, com
clulas nervosas interpostas. Os trabalhos histolgicos de Sthr tem demonstrado

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tambm que as neurofibrilas constituem o elemento condutor dentro do neuroplasma, e


que as neurofibrilas so tambm essencialmente modificantes, formando-se e
desfazendo-se pela influencia das diferenas de potencial dos tecidos inervados,
servindo simultaneamente a funo de conduzir e equilibrar as diferenas de potencial.
A partir destes fatos construiu-se a teoria da Synneurona, que em resumo afirma que
todo o sistema nervoso

possui uma estrutura fechada de anis de neurofibrilas

designadas com o nome de synneurona, que muda constantemente, sendo a


representao material das tenses eltricas que se produzem no organismo inteiro ,
provocando diferenas de potencial nos tecidos. Os anis neurofibrilares criados pelas
diferenas de tenso, se desfazem uma vez que estas tenham desaparecido.

Os

enlaces, nas cadeias ganglionares paravertebrais e na medula espinhal, mantm a


direo harmoniosa dos rgos. Cada funo orgnica em desordem corresponde a
um enlace synnurico decomposto, ou seja uma perturbao synnurica, que pode ser
causada por uma desordem corprea ou um processo psquico, uma disfuno, uma
distrofia ou uma displasia dos tecidos inervados, que neste ltimo caso denomina-se
campo compensador corporal. Todo processo reparador e curativo no organismo, se
produz por uma transposio de perturbaes synnuricas.

A ao da acupuntura seria produzir uma irritao intencional, que tende a abrir no


segmento synneuricamente perturbado e no segmento transitrio, uma via artificial
para a passagem de uma perturbao synnurica bloqueada.

Teoria dos Mecanismos Neurofisiolgicos: Walter Lang prope que os pontos e


meridianos de acupuntura constituem projees sobre a pele de processos que
transcorrem nas profundezas do sistema nervoso. Sendo os meridianos as vias de
conexo intraespinhal sob a forma de cadeias neuronais, e os pontos as conexes
perifricas das sinapses.

A teoria de G. Ricker aborda a s relaes entre o sistema nervoso e a circulao e a


sua importncia como base lgica de uma patologia baseada na totalidade.

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A. D. Speransky em A Basis for the Theory of Medicine, realizou experimentos em


animais provocando irritaes sistemticas em distintos troncos nervosos (central e
neurovegetativo), conseguindo desencadear quadros mrbidos de sintomatologia que
assemelham-se com os quadros clnicos humanos. De uma forma geral suas
concluses experimentais propem que toda patologia tem como causa uma irritao
do sistema nervoso. A irritao ( de origem mecnica, infecciosa ou qumica ) originaria
uma resposta do sistema nervoso, que chamamos de enfermidade. Speransky prope
como teraputica uma contra-irritao do sistema nervoso, como por exemplo um
bombeamento espinhal, uma autohemoterapia na cisterna ou bloqueios ganglionares
com novocana que irritariam as clulas nervosas. De uma certa forma a agulha de
acupuntura tambm constitui um contra-irritante.

3. INVESTIGAES SOBRE ACUPUNTURA

O professor W.G. Wogralik, da URSS, juntamente com vrios mdicos por ele
encabeado, descreve suas concluses sobre as investigaes no campo da
acupuntura:

1. Nos transtornos do estado funcional do sistema nervoso central, nos de sua elevada
atividade nervosa e reguladora, seja como enfermidade em si ou como enfermidade
contingente, a acupuntura produz um fortalecimento do sistema nervoso, uma
normalizao das foras, um equilbrio e mobilizao da atividade bsica nervosa sedao e tonificao- e produz, pelo mesmo, a liberao de uma situao neurtica.

2. Resulta clara sua influncia direta sobre a formao reticular do crebro, sobre esse
acumulador de energia nervosa que determina em forma to considervel o tonus de
todo o sistema nervoso. A este respeito, se tem estabelecido que em caso de
transtorno funcional da formao reticular, a acupuntura provoca sua normalizao.

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3. A acupuntura possui uma influncia normalizadora sobre o tonus e a reatividade de


todo o sistema nervoso vegetativo e favorece, pelo mesmo, a eliminao de transtornos
neuro-vegetativos, distonias vegetativas, assimetrias, etc. Isto guarda relao direta
com a normalizao de todas as funes do organismo, da atividade dos rgos, da
secreo das glndulas, do tonus da musculatura lisa, etc. A atividade mediadora do
sistema nervoso se normaliza. Aparece uma influncia reflexgena no aparelho de
inervao, no afluxo sangneo e na atividade dos rgos internos.

4. A acupuntura atua sobre o funcionamento hipotalmico-hipofisirio-suprarrenal,


sobre seu sistema de adaptao, sobre a secreo de ACTH ( hormnio
adrenocorticotrfico) e a secreo das substncias corticosterides, elevando assim as
possibilidades defensivas do organismo.

5. A acupuntura normaliza o estado funcional do sistema nervoso, o fortalece e


determina

a eliminao de dominantes patolgicos, por meio dos quais a

enfermidade persiste, suprimindo o crculo vicioso que se forma no curso das reaes
patolgicas dos pacientes.

6. A acupuntura possui uma atividade reflexgena sobre os rgos internos, os quais


se encontram em relao segmentria direta ou fora da zona segmentria dos pontos
chineses (de acupuntura).

7. Nos transtornos dos nervos perifricos e de aparelhos neuro-musculares, o mtodo


contribui para a eliminao de uma situao parabitica por meio do aumento da
labilidade, a normalizao do impulso nervoso e o encurtamento da reao muscular.

O Sistema Kyungrak: As investigaes do fisilogo da Universidade de Pyongyang


(Coria), publicadas em 1963, causaram enormes expectativas nos meios da
acupuntura. Investigaes posteriores no conseguiram localizar as mesmas estruturas
fisiolgicas encontradas pelo professor Kim Bong Han.

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As extensas investigaes do professor coreano demonstram a existncia de um


sistema morfolgico-funcional que coincide com o sistema de meridianos e pontos de
acupuntura, este sistema foi denominado de Sistema Kyungrak.

Morfologicamente constitudo de corpsculos, tubos e um lquido circundante dentro do


sistema, difere dos sistemas nervoso, sangneo e linftico, por isso denomina-se
tambm Quarto Sistema.

Para estudar o funcionamento do sistema se utilizou o Fsforo 32 e a determinao de


ons marcados juntamente com a radioautografia. Foi verificado tambm as variaes
bioeltricas do corpsculo em repouso e submetido a diversos estmulos. Tambm se
constataram variaes eltricas no corpsculo quando se estimula o rgo interno
conectado com o mesmo.

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CAPTULO 3
MASSAGEM OCIDENTAL X SHIATSU

1. AS VANTAGENS DE TRABALHAR COM A ENERGIA

Uma abordagem histrica ao estudo da medicina enfoca o corpo humano em quatro


aspectos: sistema mecnico, sistema de encanamentos, sistema qumico e sistema
eletromagntico.

Sistema mecnico: estabelece uma comparao do corpo humano como um sistema


de alavancas, roldanas e motores. Quando sofremos danos (leses, distenses, etc.)
nos braos, pernas, articulaes, msculos, etc.; estes devem ser reparados e
lubrificados. Nesse caso entram a fisioterapia, ortopedia, cinesioterapia e a massagem
ocidental.

Sistema de encanamentos: como o prprio nome diz, as tubulaes: os tubos


digestivos e as circulaes sangnea e linftica. Quando os encanamentos entopem,
rompem ou do qualquer problema, precisam ser limpos, cortados ou costurados.
Necessitam intervenes cirrgicas, fisioterapia, exerccios, etc.

Sistema Qumico: o sistema que mais tem merecido ateno. Segundo o Dr. A. F.,
existem grandes interesses econmicos frmaco-industriais. Enfoca o corpo e a
natureza de uma forma qumica, atravs das substncias qumicas possvel atuar na
organizao qumica do organismo. Se h dor, analgsicos; se h inflamao, antiinflamatrios; se h acidez, anti-cidos, etc. Tambm a fitoterapia convencional pode

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encaixar-se nesse sistema, mas de uma forma branda e no invasiva, buscando ativar
funes orgnicas ( diurese, purificao sangnea, digesto, etc. ), ao invs de
combater os microorganismos e as respostas corporais chamadas doenas
(segundo os princpios da Medicina Universal, os sintomas em si no so doenas ou
mesmo parte destas, mas antes, alarmes que o corpo d de que algo no est indo
bem - uma dor de cabea, por exemplo, ou tentativas do corpo de eliminar ou combater
algum processo mrbido - a febre, a tosse e a diarria so formas de purificao
orgnica e combate natural a microorganismos).

Sistema eletromagntico: enfoca o corpo humano como um sistema de vibraes ou


energia.

Aqui

entram

Musicoterapia,

Cromoterapia,

Acupuntura,

Shiatsu,

Piramidoterapia, etc.

Pesquisas recentes que do respaldo a esta abordagem:

1. O Dr. R. F. Becker do Centro Mdico Upstate (Syracuse, NY) demonstrou que a


aplicao de campos eltricos fraturas sseas aceleram a recuperao e tambm a
regenerao de membros amputados.

2. Os doutores Gideon A. Fodan, Lizabeth Bourret e Louis Norton da Faculdade de


Medicina da Universidade de Connecticut (Farington, USA) demonstraram que campos
eltricos oscilatrios provocam a sntese de DNA (cido desoxirribonucleico) em clulas
cartilaginosas.

3. O engenheiro francs, Andr Simoneton verificou que a pessoa normalmente


saudvel emite uma radiao de cerca de 6.500 Angstrons enquanto que fumantes,
alcolatras e carnvoros emitem radiaes mais baixas. Pacientes com cncer emitem
uma radiao de quase 2.000 Angstrons a menos do que as pessoas saudveis, sendo
isto verificado mesmo antes de surgir a doena. Isto indica que h uma alterao
energtica que precede o que chamamos de doena, ou seja, o processo da doena

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inicia-se em nveis mais sutis, no caso o corpo ou estrutura energtica; para em


seguida manifestar-se em nveis mais densos: o corpo fsico.
4.

Certas

oscilaes,

quando

aplicadas

ao

corpo

humano

efetuam

uma

micromassagem nos tecidos e nas clulas, estabelecendo o equilbrio, melhorando a


circulao do sangue, o metabolismo e a pulsao do sistema nervoso e das glndulas
endcrinas ; informam textualmente os relatrios do Instituto de Pesquisas All-Union
da URSS.

5. Pesquisas no campo da Musicoterapia, da msica como fator de relaxamento, no


Instituto de Pesquisas Psicotrnicas da Califrnia, realizadas pelos doutores Dan
Kientz, Randall Fontes e Steven Halpern ( o criador do Halpern Sounds, uma msica
cientfica produzida com sons, vibraes, e um sistema de melodia ou harmonia
diferentes que produzem sade, relaxamento e bem estar), utilizavam aparelhos que
medem a condutividade eltrica da pele de RGC (Resposta Galvnica Cutnea) e os
campos de energia eletromagntica realizados por meio de kirliangrafias.

6. O mdico americano, Dr. Harold Saxton Burr, da Universidade de Yale, descobriu


um envoltrio energtico nos seres vivos, o qual denominou de Campo L ( L de life,
vida em ingls).

7. Nessa mesma poca o Dr. John Peirrakos analisava o fluxo de energia vital de vrios
pacientes com o auxlio de um milivoltmetro, mapeando essas energias, conseguindo
um imagem grfica a qual denominou de Biocampo.

8. Willhelm Reich, eminente mdico e psicanalista, investigou as partculas de


vitalidade s quais denominava de Orgone ou Bioenergia, chegou at a construir
aparelhos acumuladores e geradores dessas energias.

9. Na Rssia o casal Kirlian descobre e aperfeioa mtodos de fotografar eletricamente


estes campos de energia vital. Atravs da aplicao de uma campo de alta tenso com

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baixa amperagem, o Sr. Simeon D. Kirlian conseguiu fotografar a aura, ou melhor o


envoltrio energtico, que envolve todos os seres vivos. Atravs dessas fotografias
kirlian possvel diagnosticar doenas, mesmo antes delas se manifestarem.

Longe de querer desmerecer a massagem ocidental, que uma excelente terapia em


seu devido stio; enquanto esta trabalha basicamente nvel de sistema mecnico e de
encanamentos, a Shiatsu trabalha com o sistema eletromagntico que atua
diretamente na fonte controladora de nossas funes orgnicas e psquicas, que a
Energia.

justo concluir que a massagem ocidental possui limitaes (aos sistemas mecnico e
de encanamentos), enquanto que a Shiatsu bem abrangente, pois ultrapassa os
limites da massagem, consistindo numa terapia de carter holstico, buscando um
equilbrio

nos diversos nveis: a. Fsico (correntes bioeltricas, ons, metabolismo,

fisiologia, hormnios, etc.)


Chi)

b. Etrico ( meridianos e pontos com sua energia

c. Astral ( Nadis e Chakras e sua energia prnica)

d. Mental ( formas

pensamento e energia mental ou mansica), e. Espiritual ( que inclui a Shiatsu como


um modo de vida salutar, meditao, conscincia, etc., segundo alguns autores).

Enquanto a massagem ocidental no atinge diretamente a produo hormonal, atravs


da Shiatsu possvel controlar a produo de hormnios e neurotransmissores, bem
como a produo de clulas brancas e vermelhas (leuccitos e hemcias), ativar ou
inibir o funcionamento de rgos internos, do sistema nervoso, da mente e das
emoes.

Para relaxar um determinado msculo a massagem ocidental necessita de uma srie


de manipulaes sobre toda a extenso muscular, enquanto a Shiatsu com uma
simples presso digital sobre um ou mais pontos atinge o mesmo efeito, somado que,
os resultados so mais duradouros, pois trabalha a origem das tenses, comumente de
origem psicossomtica.

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Pesquisas recentes demonstraram que a acupuntura associada a massagem obtm


melhores resultados do que uma ou outra isoladamente. justo propor que a
associao da Shiatsu com a massagem ocidental formidvel.

2. AS VANTAGENS DAS TERAPIAS NATURISTAS

Segundo os mdicos naturopatas, so inegveis os avanos tecnolgicos da medicina


oficial, mas eles protestam sobre os efeitos iatrognicos, os efeitos colaterais, a
contaminao hospitalar e os interesses econmicos dos grandes trustes frmacoindustriais.

A terapia medicamentosa que emprega largamente o princpio aloptico de combate s


doenas pelo princpio dos contrrios, tem apresentado conseqncias vastamente
divulgadas pela literatura mdica, o caso das enfermidades iatrognicas ( ao se curar
uma doena, provoca-se outra).

Com a Shiatsu e outras terapias naturistas no ocorre de se curar um distrbio e


surgirem outros como conseqncia do tratamento do primeiro, ou seja, o Shiatsu
incuo (no apresenta efeitos secundrios nocivos).

A Shiatsu possui grande eficcia na maioria das afeces funcionais e algumas


lesionais, justamente o inverso da medicina oficial, cujos mritos nos quadros lesionais
so extensos e nos funcionais, despeito da cura rpida, deixa seqelas iatrognicas
ou efeitos colaterais em certos casos.

cada vez maior o nmero de pessoas que recorrem s terapias naturais, umas
desapontadas com os resultados das terapias convencionais, outras conscientes de
que seu corpo merece um tratamento no-invasivo, uma terapia branda, que aumente
a vitalidade ao invs de subtra-la.

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As Terapias Naturais so Vitalistas e tm por princpio que sade e doena so os


dois lados de uma mesma moeda, em outras palavras, quanto mais sade, menos
doena e vice-versa. O equilbrio energtico sade, o desequilbrio o que
chamamos de doena, na verdade, apenas um conjunto de sintomas resultantes do
desequilbrio energtico.

Com efeito, as terapias naturais procuram equilibrar o organismo e aumentar a


vitalidade, ao invs de combater a doena, que apenas a energia, mas em
desequilbrio.

Alm das vantagens de uma terapia natural, isenta de efeitos colaterais, iatrognicos e
nosotxicos, produz uma sade natural de forma econmica e prtica. Econmica pois
usamos nosso saber e os dedos, livrando-nos dos gastos com a compra de
medicamentos. Prtica porque sempre temos os dedos em mos, em qualquer lugar e
hora.

Tambm os exerccios preventivos auxiliam no processo curativo, profiltico e de


manuteno da sade.

3. SADE HOLSTICA E BEM ESTAR INTEGRAL

O homem no se resume um corpo fsico, ele tem tambm uma estrutura emocional,
mental, volitiva, anmica e espiritual. Assim, um Bem Estar Integral s possvel
atravs de uma abordagem integral, tratando o homem como um todo holstico, nisto
consiste a Sade Holstica.

Enquanto a medicina oficial trata das doenas, a medicina natural ou alternativa trata o
doente, considerando que a doena no um fenmeno isolado e casual, mas parte
de um

processo que envolve corpo, mente, esprito, emoo, sentimento, atitudes

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(modus operandi e modus vivendi) e fatores ambientais, cosmo-climticos, psicolgicos


e sociais.

A Medicina Holstica ( do termo em ingls Holistic Medicine) se prope a tratar o doente


na sua totalidade, e no apenas as partes enfermas. Enfoca o ser humano como
responsvel por seu estado saudvel ou mrbido como reflexo direto do seu modo de
vida. Sua alimentao, atividade fsica, higiene, pensamentos e sentimentos (como ele
lida com eles) influem diretamente sobre o seu sistema imunolgico, respiratrio,
digestivo, glandular, circulatrio, etc. assim que adoecemos. Uma questo de terreno.
Onde h sujeira, h moscas. Onde h desequilbrio, h enfermidade. Se no tratarmos
adequadamente o doente, a doena ser sempre uma constante intermitente.

CAPTULO 4
A FISICALIDADE

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1. O CORPO TEM SUA HISTRIA


Mens sana in corpore sano
Toda rigidez muscular contm a histria e a significao de sua origem. Quando
ela dissolvida, no s a energia liberada... mas tambm traz memria a
prpria situao infantil em que o recalque se deu.
- Wilhelm Reich

Ocorre com freqencia em massagem corporal o fenmeno acima descrito por Reich.
Nos msculos e mesmo outras estruturas esto contidos os registros emocionais da
pessoa. No raro, durante uma sesso de massagem presenciarmos um choro, um
gemido, ou mesmo risos incontralveis, contraes, sensaes agradveis e
desagradveis ao massagearmos determinados msculos. E aps essa liberao de
emoes que estavam gravadas na musculatura, h um alvio geral e uma
transformao na vida psquica do paciente. O prprio Reich sugere uma psicoterapia
corporal, onde a massagem desempenha um papel fundamental.

Em psicossomtica existem dois postulados bsicos e complementares:


- a mente influencia o corpo (inferncia psicossomtica)
- o corpo influencia a mente (inferncia somatopsquica)

De acordo com o primeiro postulado, nossos sentimentos, emoes e pensamentos


influenciam

em

nosso

corpo

estado

bioqumico,

neuro-hormonal

conseqentemente, a fisiologia, o metabolismo, o sistema imunolgico, circulatrio, etc.

Em psicociberntica afirma-se que o nosso crebro ao receber uma mensagem


qualquer (real ou no), reage liberando substncias neuro-transmissoras, que atuam
sobre as glndulas, que por sua vez, controlam todo o corpo. Por exemplo: numa
situao de perigo ocorre a liberao de adrenalina, um hormnio produzido pelas

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glndulas

supra-renais

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que

acelera

os

batimentos

cardacos,

provoca

uma

vasoconstrio perifrica, etc. Assim ocorre com qualquer outro sentimento ou emoo.
Nosso corpo reage quimicamente, energeticamente, mecanicamente (na musculatura),
etc. Ele no s reage, mas tambm vai gravando toda a nossa histria sentimental,
emocional e mental.

O Dr. George Goodheart Jr. renomado quiroprtico afirma que as tenses ou bloqueios
de energia nos msculos afetam diversos mecanismos do corpo. A massagem em
determinados msculos, conforme a tabela abaixo alivia certos distrbios funcionais
dos rgos correspondentes.

Relao de msculos com os mecanismos corporais de acordo com o Dr. Goodheart:


- subescapular:..........................................................corao
- trapzio mdio:.......................................................bao
- trapzio superior e inferior:.....................................olho, ouvido
- grcil, sartrio, gastrocnmio, solear:.......................supra-renais, ps-leo
- tendes da perna:.....................................................reto abdominal
- glteo mdio e mnimo:...........................................tero, vescula seminal
- glteo mximo:........................................................glndulas sexuais
- esternocleidomastideo, escaleno, esplnio:.............seio nasal (sinus)
- redondo menor, infraespinatus:................................tireide
- peitoral, diviso do clavicular:..................................estmago
- peitoral, diviso do externo:......................................fgado, alergia
- psoas:........................................................................renal
- fscia lata:.................................................................clon
- supraspinatus:...........................................................cansao cerebral
- latissimus dorsi:........................................................pncreas
- deltide, serratus, coracobraquial:.............................pulmo
- msculos abdominais:..............................................duodeno
- piriforme:..................................................................tero, vescula seminal

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CURSO DE SHIATSU - KOJJI

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De acordo com a Medicina Oriental, os sentimentos alteram o caudal bioenergtico,


provocando distrbios nos rgos eles relacionados. Por exemplo: a tristeza afeta os
pulmes; o excesso de riso o corao; a ira, o fgado, etc. Por outro lado, quando a
energia de um determinado meridiano est alterada, manifestam-se sentimentos a eles
relacionados, assim quando a energia do meridiano do pulmo est alterada manifestase PMD (psicose manaco depressiva), tristeza e choro.

Estamos condicionados a manifestar reflexos de tenso ( ao invs de reflexo de


relaxamento ). Desta forma, diante de situaes de tenso (ou mesmo, diante de
situaes que no requerem tanta tenso, mas o inverso) as pessoas pressionam os
maxilares, tensionam os ombros e se encolhem. A repetio destas aes, com o
tempo, acaba resultando em uma tenso contnua nas estruturas musculares
envolvidas, em casos mais renitentes, a musculatura contraturada chega a apresentar
processos de fibrose e calcificao.
Existem tambm as chamadas rugas de expresso, conseqncia direta dos nossos
estados emocionais, sentimentais e mentais. p.e.: aqueles sulcos na regio do
entrecenho refletem a expresso de uma pessoa preocupada, nervosa.

Desta forma todo o nosso corpo tem registrado na musculatura, na pele, na iris (Iris
diagnstico), nas terminaes nervosas dos ps (reflexologia), etc. toda a nossa
histria, nossos bloqueios, traumas, sentimentos, pensamentos, carncias e excessos.

2. O DILOGO COM O CORPO

Na prtica do Do-In ou auto-massagem chinesa ns conversamos com o nosso corpo,


localizamos as zonas mortas (regies do nosso corpo que por tabu ou esquecimento
no recebem estmulos tcteis, trocas bioeltricas -toque, afeto, carinho), onde h
bloqueios de energia, onde h excessos ou deficincias... Este dilogo tctil no s

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salutar, mas tambm prazeroso. O auto-descobrimento, a conscincia de si e a


conscincia corporal abrem as portas para sentirmos a vida palpitando em cada
poro, em cada clula, em cada tomo.

Na Shiatsu, o terapeuta conversa com o corpo do paciente, buscando a harmonia


integral deste. Os grandes massagistas praticam o Toque Holstico, em que terapeuta e
paciente formam um s todo.

3. PARALELOS ENTRE A DIALTICA CHINESA E A FSICA MODERNA

Fomos educados ou programados dentro de um pensamento cartesiano e de uma


lgica reducionista e mecanicista, de acordo com os interesses da ortodoxia regente (o
sistemo).
Nossos olhos no vem alm das viseiras culturais impostas, nem nossos
pensamentos alcanam muito alm do plano euclidiano, sob o risco de incorrer uma
hedionda heresia: fugir dos padres vigentes.

Antigamente pensava-se que a Terra era quadrada e que todos os orbes celestes
giravam em torno desta, estas eram as verdades absolutas e incontestveis, sob a
pena de ir para a fogueira.

Assim como na antigidade, hoje muitas das concepes constituem mero equvoco,
tambm oriunda de uma viso superficial e fragmentria da realidade.

Na verdade, teorias modernas e pesquisas avanadas em fsica subatmica j existem


e vo de encontro s antigas concepes chinesas do universo. Mas levar ainda
algumas dcadas para se introduzir no curriculum escolar esta viso de um universo
dinmico e holstico, tal como o concebiam os sbios chineses.

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CURSO DE SHIATSU - KOJJI

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Em contraposio com a concepo clssica e reducionista de um universo


mecanicista, os cientistas da atualidade defendem um novo modelo de universo. Um
universo dinmico e holstico em que se concebem as partculas como padres de
energia inter-relacionados universalmente, com inter-conexes csmicas de cada parte
com o todo.

No decorrer da histria podemos perceber quantas concepes, aparelhos e invenes


j caram em desuso e so obsoletos. Entretanto, a Medicina Chinesa continua
atualssima, pois sua base dialtica vai de encontro com as concepes da fsica
moderna.

Vejamos, os chineses acreditavam na existncia de uma realidade ltima, subjacente e


unificadora de todas as coisas e fatos, a qual denominavam de TAO (equivalente ao
Brahman hindusta, ao Dharmakaya budista e ao Deus do cristianismo), um conceito
que guarda estreita semelhana com as concepes da fsica moderna em relao s
teorias de campo. O Campo Quantizado, concebido como entidade fsica fundamental,
um meio contnuo presente em todos os pontos do espao, cujas condensaes locais
resultam nas partculas, lembra a idia do CHI que condensando e dispersando
ritmicamente gera todas as formas.

O conceito dos opostos complementares (o Yin e o Yang) do pensamento chins


ajudou a explicar o aspecto dual onda-partcula da matria.

Os hexagramas do I CHING constituem um sistema de smbolos arqutipos que


representam os padres dinmicos de mudana e transformao no macro e no
microcosmos.

Tambm as recentes descobertas e pesquisas na medicina, engenharia eletrnica,


psicotnica, etc. do respaldo ao conhecimento milenar dos chineses.

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o caso da fotografia kirlian, descoberta pelo cientista russo Simeon Kirlian, que
consegue uma imagem eletrnica do envoltrio de energia vital que permeia todos
os seres vivos.

O Dr. Harold Saxton Burr, da Universidade de Yale, que investigou esse envoltrio
energtico, denominando-o de Campo L.

O Dr. John Pierrakos que aps medir o fluxo de energia de diversos pacientes
conseguiu obter uma imagem grfica ao qual denominou de Biocampo.

Tais descobertas confirmam de forma irrefutvel as concepes da Medicina Chinesa


da existncia de um arcabouo bioenergtico mantenedor de nossas funes
vitais e psquicas.

Vanitas Vanitatum, ou seja no h nada de novo sob o sol ( em termos bblicos ), refere
claramente que anterior nossa civilizao ariana j havia um conhecimento superior.
o caso das runas da Atlntida, das pilhas atmicas encontradas na Amaznia
datando de milnios, dos computadores mecnicos que contavam datas temporais,
dos bisturis ( de uma liga metlica superior ao que se referem a histria ) e cirurgias
intracranianas feitas pelos egpcios h milnios, as pirmides de Keops, Kefren,
Mikerinos e tantas outras encontradas no Mxico, ndia e outras regies com
localizaes de impossveis coincidncias. Tambm os Dolmens e Menhires flicos que
traam linhas de energia por todo o planeta, Stonehenge, Ilha da Pscoa, Pedra da
Gvea, tudo isto e muito mais provam claramente a existncia de civilizaes anteriores
nossa portadoras de elevados conhecimentos cientficos, que ao entrarem em
colapso,

em

hecatombes,

espalharam-se

em

lugares

estratgicos

do

globo

disseminando ou perpetuando seu conhecimentos atravs das civilizaes egpcia,


maia, asteca, inca, tibetana, indiana, etc. Destes conhecimentos ancestrais sobre a
natureza do universo e do homem provem as Cincias Antigas ou Cincias Ocultas
perpetuadas pelas Sociedades Fraternais, Franco-Maonaria, Rosacruz (R+C),
Templrios, Druidas, Gnsticos, Lamas Tibetanos, etc.

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Tais Cincias Antigas j falavam do aspecto dual da natureza (matria-energia, YinYang, corpo-mente), da composio setenria do homem (corpo fsico, etrico, astral,
etc.), dos vrtices de energia bio-eletromagntica (chakras, os sete ltus, as sete rosas,
as sete igrejas do Apocalipse, etc.), da Harmonia universal.

No ser muita coincidncia que as distncias mdias dos planetas com o Sol guarde a
mesma proporo com as notas musicais? Que estas mesmas propores esto
presentes em toda a natureza? Que esto nas razes de crescimento de culturas
bacterianas, nos crescimentos mercadolgicos, nas formas da natureza e no prprio
ser humano?
Como os antigos sbios conheciam isso tudo? Como os ndios sabiam das
precesses dos equincios? Como os mdicos chineses poderiam saber exatamente
por onde circulava a energia vital sem dissecar o corpo? As explicaes que a cincia
ortodoxa fornecem so insatisfatrias...

Contudo, a Cincia est evoluindo com teorias e pesquisas que expandem as fronteiras
conhecidas e limitadas. Com modelos qunticos do universo,

pesquisa de campos

morfogenticos, psiconeuroimunologia, etc.


Albert Einstein, autor da Teoria da Relatividade, que sugere um universo
quadridimensional onde tempo e espao formam um todo contnuo, tinha como livro de
cabeceira A Doutrina Secreta de Helena Petrovna Blavatsky, fundadora da Sociedade
Teosfica.

Carl Gustav Jung, discpulo de Sigmund Freud, que nos fala do Inconsciente Coletivo,
dos Arqutipos, dos sonhos, da Sincronicidade Casual, estudava budismo, alquimia, I
Ching, etc.

Concluindo, estamos apenas redescobrindo o que j se sabia h milnios. Se


compararmos a tecnologia com a qual foram construdas as pirmides (como foram

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cortados e transportados aqueles enormes blocos de pedra pelas areias - com raios
laser e desgravitadores? - e como construram tal monumento com a angulatura da
tangente de alfa e como esta forma capta energia csmica capaz de mumificar,
desidratar, manter a vida, curar, etc.) e a nossa tecnologia atual, veremos que ainda
estamos engatinhando...

CAPTULO 5
FUNDAMENTOS DA MEDICINA TRADICIONAL CHINESA

1. A MEDICINA TRADICIONAL CHINESA

Contando com mais de 5.000 mil anos de existncia, sua eficcia tem atravessado os
milnios e desde as ltimas dcadas tem sido estudada e pesquisada por cientistas,
mdicos e pesquisadores que tm demonstrado experimentalmente, de acordo com
rgidos padres de investigao, os efeitos teraputicos das agulhas (Acupuntura),
massagens

(Shiatsu,

Tui-Na),

moxabusto

(Moxaterapia)

ervas

medicinais

(Fitoterapia), que compe o corpo bsico da Medicina Tradicional Chinesa.

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Das idias filosficas sobre o Tao, o Chi, o Yin, o Yang e os Cinco Elementos, surgiram
as cincias, o modo de vida, a arte, a mstica e tambm a medicina chinesa.

Assim como o universo fenomnico um produto de foras csmicas, tambm o


homem um produto de foras csmicas, assim a sade e a enfermidade so essas
mesmas foras em equilbrio ou desequilbrio. Devemos buscar um melhor
compreenso nas concepes cosmognica chinesa.

2. O TAO

O Tai Chi ou Suprema Culminao a Energia Csmica Primria, o Princpio sem


princpio que ao mover-se cria o Yang, e ao chegar ao extremo de seu movimento,
repousa, criando o Yin. Ao trmino do repouso o movimento recomea, sendo cada
movimento e cada repouso a origem um do outro. Da unio do Yang com o Yin surgem
a Terra, o Metal, a gua, a Madeira e o Fogo, os 5 Elementos que formam o Universo.

3. A ENERGIA: CHI / KI / PRANA

A Energia Csmica ou Chi ao manifestar-se forma todo o Universo Fenomnico.

A Energia est presente em tudo, manifestada de diversas formas. Para


compreendermos melhor esta concepo vamos nos reportar as tradies indianas do
Yoga que afirma que o Prana (equivalente ao Ki ou Chi) ao condensar-se gera todo o
universo fenomnico.
Conforme o mdico e yogue indiano, Swami Sivananda (1986): Prana a soma total
de toda energia manifestada no universo. a soma total de todas as foras da
natureza. o total de todas as foras e poderes latentes que esto ocultos no homem

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e que se encontram por toda parte em torno de ns. Calor, luz, eletricidade,
magnetismo so manifestaes do Prana. Todas foras, todos os poderes do Prana
brotam de uma fonte ou nascente comum: Atman. Todas as foras fsicas, todas as
foras mentais vm a existir sob a categoria Prana. a fora em todos os planos do
ser, do mais alto ao mais baixo. O que quer que se mova ou trabalhe ou tenha vida,
no passa de uma expresso ou manifestao de Prana. O Prana est relacionado
com a mente e, atravs da mente, com a vontade e, atravs da vontade, com a alma
individual e, atravs desta, com o Ser Supremo. .../... Algumas pessoas tm maior xito
na vida, so mais influentes e mais fascinantes do que outras. Tudo isso se deve ao
poder do Prana. Tais pessoas manipulam todos os dias, inconscientemente, j se v, a
mesma influncia que um yogue usa conscientemente pelo comando da sua vontade.
O trabalho do Prana visto nos movimentos sistlicos e diastlicos do corao, quando
esse rgo bombeia o sangue para as artrias; na ao da inspirao e expirao,
durante a respirao; na digesto dos alimentos, na excreo da urina e matria fecal;
na

formao do smen, do quilo, do quimo, do suco gstrico, da bile, do suco

intestinal, da saliva; no abrir e fechar da plpebras; no andar; no brincar; no correr; no


falar; no pensar; no raciocinar; no sentir e no querer. .../... O que faz mover a mquina
a vapor de um trem ou de um navio, o que leva um aeroplano a voar, o que causa o
movimento de respirao nos pulmes, o que a prpria vida dessa respirao em si
mesma, Prana.

partir disto, pode-se concluir que a matria nada mais do que energia condensada;
a energia tudo, o substrato bsico de toda a criao.

O clebre cientista autor da Teoria da Relatividade, Albert Einstein exps


brilhantemente esta idia ao enunciar que E = m . c 2 ou seja Energia igual a massa
vezes a velocidade da luz ao quadrado, que eqivale dizer que matria energia em
estado condensado.

Segundo a Medicina Chinesa, a energia (Chi) circula em nosso organismo por vasos ou
canais denominados Chings ou Meridianos. Esta energia responsvel pala sade e

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vitalidade. Sendo captada do cosmos atravs da respirao, alimentao e pelos


pontos de acupuntura e chakras indianos.

Por isso a correta respirao, a alimentao equilibrada e a prtica de Do-In, Tai Chi
Chuan ou Yoga so elementos bsicos para se obter uma sade plena, um corpo
vigoroso e uma mente forte.

4. O YIN E O YANG
YANG

JOVEM YIN

YIN

JOVEM YANG

A Suprema Culminao, smbolo do Tao, que contm os princpios


antagnico-complementares: Yang e Yin. Este smbolo significa que o
Yang contm o Yin que vai crescendo at atingir a dominncia, e viceversa. Assim, o dia contm um pouco da noite e a noite um pouco do dia,
que aps um sucede-se o outro. o smbolo do equilbrio e ajuda-nos a
compreender que o Universo uma constante mutao.

Yin e Yang constituem os dois opostos bipolares antagnico-complementares da


Dialtica Chinesa.

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Afirma-se que a idia do Yin e Yang surgiu de um insight da observao do lado


iluminado da montanha pelo sol, o Yang; e do lado no iluminado da montanha, o Yin.

De acordo com a idia acima, nada absolutamente Yin ou Yang, ou seja, so


manifestaes relativas e temporrias. Vale dizer que neste universo fenomnico nada
(ser), tudo est se tornando (estar). Ex.: ao invs de afirmar sou jovem, que uma
caracterstica relativa e temporal, o correto dizer estou jovem.

Toda manifestao fenomnica contm em si, em propores variveis, ambos os


princpios. Tomemos o dia e a noite como exemplo: o dia contm mais yang do que yin.
No entardecer as propores de yang e yin se igualam e yin comea a sobrepor-se,
surgindo a noite. No amanhecer novamente as propores se igualam at que o yang
volta a dominar, novamente o dia. Esta idia pode ser entendida melhor atravs de
uma senoidal.
Meio dia

amanhecer
anoitecer

Meia noite

Grfico de uma onda senoidal em que a linha horizontal central representa o valor 0 enquanto a onda
atinge valores positivos e negativos, representando respectivamente o dia e a noite. O Yang comea a
crescer pelo amanhecer, atinge o mximo ao meio dia, em seguida comea a declinar at o anoitecer,onde
comea o Yin que atinge o mximo meia noite. E assim sucessivamente, Yang e Yin se alternam, ora
um, ora outro, atingindo a dominncia. Esta a Dana da Vida sempre presente em todos os fenmenos,
coisas e fatos. Quando chegamos a compreender este princpio, entendemos melhor a vida e vivemos
melhor, mais plenos e felizes.

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Assim com todas as manifestaes, nada absolutamente Yin ou Yang. Tudo so


expresses destas energias em sua dana csmica.

Incorremos um grave equvoco ao nomearmos que isto yang ou isto yin, etc.
Estas denominaes dicotmicas so da mentalidade ocidental. A idia oriental de yin
e yang que Yin Yin e Yang Yang e ambos so indissociveis.

Existem caractersticas Yin e caractersticas Yang. Enquanto Yang ativo, dinmico,


masculino; o Yin passivo, esttico, feminino. (Ver tabela de Yang e Yin).

5. TABELA DE ATRIBUTOS YANG E YIN


YANG:

YIN:

- movimento

- repouso

- quente / calor

- frio

- fogo

- gua

- ativo

- passivo

- claro

- escuro

- dia

- noite

- primavera e vero

- outono e inverno

- masculino

- feminino

- positivo (+)

- negativo (-)

- cu
- Na, Li, H, C, He, Hg, Mg, As, Th

- terra
- O, Si, K, Mn, Al, B, N, Sr, Zn, Pb

- contrao

- dilatao / expanso

- sistema nervoso simptico

- sistema nervoso parassimptico

- exterior

- interior

- centrpeto

- centrfugo

- febre, dispnia, contrio dos poros

- corpo frio, suor abundante, gases

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- o excesso de Yang enferma o Yin

- o excesso de Yin enferma o Yang

- regio anterior do corpo

- regio posterior do corpo

- do umbigo para cima predom Yang

- do umbigo para baixo pred. Yin

- lado direito

- lado esquerdo

- o sangue

- a energia

- a psiques

- o corpo

- as vsceras

- os rgos

- artrias

- veias

- alimento cozido

- alimento cru

- do vermelho ao verde

- do verde ao violeta

6. OS 5 ELEMENTOS

MADEIRA:
VESCULA BILIAR
FGADO

GUA:
BEXIGA
RIM

METAL:
INTESTINO GROSSO
PULMO

FOGO:
INTEST. DELGADO
CORAO
TRIPLO AQUECED.
CIRC.-SEXO

TERRA:
ESTMAGO
BAO-PNCREAS

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Os Cinco Elementos com os meridianos correspondentes. Esto dispostos na ordem de


gerao no sentido horrio ( a madeira gera o fogo, que gera a terra, que gera o metal, que
gera a gua, que gera a madeira). E na ordem de destruio nas oposies angulares ( a
madeira perfura a terra, ao mesmo tempo que cortada pelo metal, a gua apaga o fogo,
mas pode ser absorvida pela terra, o fogo derrete o metal, etc.) Assim os 5 Elmentos
geram ou controlam-se uns aos outros. Entender estes mecanismos atuar com perfeio.
Em MTC, compreender estes princpios fundamental. Por exemplo: Se o Fogo est
muito forte pode causar hipertenso arterial, devemos tonificar a gua, para que os rins
filtrem mais, normalizando a presso.

Tudo no universo so nmeros.

Existem Leis Csmicas que organizam o Universo Fenomnico em Nmeros. Ou ainda,


os sbios da antigidade criaram regras numricas para entender o universo.

Assim, existe a idia Monista de que tudo uno ( o Tao); a Dualista de que tudo tem
dois aspectos opostos (o Yin e o Yang); a Trade, de que toda manifestao perfeita
contm trs aspectos ( positivo, negativo e neutro), expressos na trindades sagradas
(Pai, Filho e Esprito Santo; Osiris, Hrus e Isis); dos Quatro, que a dualidade
dobrada ( os quatro pontos cardeais, quatro elementos - Terra, gua, Fogo e Ar, o
quadrado material, etc.); do Cinco (o pentalfa, o pentagrama, os cinco sabores, cinco
rgos, etc. ); do Sete (sete notas musicais, sete cores, sete dimenses, etc.); e assim
por diante.

Os sbios chineses escolheram os agrupamentos de cinco para

decodificar a natureza.

Na cosmogonia chinesa os 5 Elementos surgem da interao de Yin e Yang. So eles:


Madeira, Fogo, Terra, Metal e gua; despeito do nome eles no so literalmente a
madeira ou o fogo, mas foras ou tendncias csmicas que assemelham em idia ao
elemento associado. Da ao dos 5 Elementos surge todo o universo manifesto.

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A cada elemento corresponde uma estao do ano, uma direo, uma cor, uma nota
musical, um rgo, uma vscera, um meridiano, um ponto, etc.

Estes cinco elementos relacionam-se entre si de diversas formas. As duas formas mais
importantes so as do Ciclo de Shen e Ko.

O Ciclo de Shen uma relao de gerao em que um elemento gera o outro, na


terminologia japonesa so elementos amigos. No Ciclo de Shen, a Madeira (ao entrar
em combusto) engendra o Fogo; o Fogo (pelas cinzas da combusto) engendra a
Terra; a Terra engendra o Metal ( os metais gestam na terra); o Metal (ao fundir-se)
engendra a gua; e a gua engendra a Madeira ( gua para o crescimento das
plantas).

Pelo Ciclo de Shen, temos uma relao de famlia ou amizade -elementos Me e Filho
ou Amigos.
O Ciclo de Ko estabelece uma relao de domnio ou destruio, na terminologia
japonesa so elementos inimigos.
No Ciclo de Ko, a Madeira domina a Terra (as razes penetram a terra); a Terra domina
a gua ( pois absorve-a); a gua domina o Fogo (apagando); o Fogo domina o Metal
(fundindo); e o Metal domina a Madeira ( o machado corta rvores).
Pelo Ciclo de Ko temos uma relao de uma relao de famlia ou de inimizade elementos Av e Neto ou Inimigos.

Abaixo o quadro de relaes dos 5 Elementos:


Elemento
rgo
Vscera
Nutre a

Madeira

Fogo

Terra

Metal

gua

C e CS

BP

VB

ID e TA

IG

Msculos e Pulso e tez

Tec. Conj. e Pele e pelos Ossos, cab.

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unhas

lbios

e medulas

Sabor

cido

Amargo

Doce

Picante

Salgado

Emoes

Raiva

Alegria

Obsesso

Tristeza

Medo

Expresso

Grito

riso

Canto

Soluo

Gemido

Clima perv.

Vento

Calor

mido

Seco

Frio

Cor

Verde

Vermelho

Amarelo

Branco

Preto

Sentido

Vista

Palavra

Gosto

Olfato

Audio

Baseado nestas relaes, podemos deduzir que uma pessoa que tem muito medo
apresenta uma alterao na energia do R ou B, e tratando dos pontos do R e B ela se
recupera. Uma pessoa que fala demais e tem o rosto avermelhado, ri alto e calorento
pode apresentar alterao nos meridianos do elemento Fogo. Uma pessoa que passa
muita raiva ou que fica com irritabilidade pode vir a ter alteraes no F ou VB.
Depresso e tristeza melhoram quando se trabalham P e IG. Tomar friagem afeta os
meridianos R e B, que alterados podem apresentar problemas sseos, problemas de
coluna e ciatalgia. De acordo com o excesso ou deficincia energtica do elemento, a
pessoa ter desejo ou repulsa por um determinado sabor. Um pouco de sal beneficia
os rins, o excesso prejudica. Pimentas prejudicam o intestino, gengibre benfico. De
acordo com a MTC todos os cinco sabores devem estar em equilbrio e devemos ingerir
de tudo um pouco.

7. O CONCEITO E A INSTALAO DA DOENA NA MTC

Quando h um desequilbrio energtico este se expressa em sintomas: a enfermidade,


como designamos no ocidente.

A energia produzida ou captada pelo organismo circula pelos canais de energia ou


meridianos nutrindo todos os tecidos do organismo. Quando h um bloqueio ( na
circulao) ou um desequilbrio (excesso ou deficincia) das energias Yin e Yang

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ocorrer um transtorno primeiramente ao nvel do meridiano afetado que ser sentido


como dor, calor, tumefao, congesto de capilares ou adormecimento e frio no
percurso deste. Em seguida o rgo e / ou as funes relacionadas a este tambm
podem entrar em distrbio, o que chamamos de doena, no ocidente. Isto vale para
as doenas funcionais, como tambm para as infecto-contagiosas, uma vez que o
corpo debilitado oferece um timo terreno para a proliferao de microorganismos.

As causas de alterao energtica podem ser fatores exgenos ou endgenos.


O frio, o calor, a energia perversa (fatores bioclimticos) ao penetrar no organismo
causam uma reao bioenergtica ( da Energia Oe ou energia defensiva,
manifestados somaticamente por febre, suor, etc.) que visam eliminar a energia
agressora. Mas nem sempre o corpo, debilitado por uma alimentao inadequada e
pobre em vitalidade e nutrientes, consegue vencer a energia perversa e esta
aprofunda-se e causa distrbios orgnicos, cabendo ento a utilizao da Acupuntura
ou Shiatsu para equilibrar as energias e eliminar a energia perversa.

Tambm os alimentos podem ser considerados como fatores exgenos, pois ao serem
ingeridos em excesso e em desequilbrio, acabam afetando os rgos, vsceras e
meridianos.

Os fatores endgenos so decorrentes da inobservncia do Equilbrio ( o Tao ou


Caminho Perfeito), das regras normativas de uma vida sadia, das regras de higiene,
saneamento, alimentao (que deve ser balanceada em Yin, Yang e cinco elementos ),
sono, respirao e movimentos ( os chineses afirmam que movimento vida, que sem
eles o corpo enrijece e caminha para a morte). Em outras palavras, o corpo com pouca
vitalidade enferma com facilidade.

Tambm os sentimentos, emoes e pensamentos constituem fatores endgenos. Por


exemplo, a tristeza afeta os pulmes, a ira afeta o fgado, etc.

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As pesquisas modernas em psiconeurimunologia corroboram para a ratificao deste


pensamento. O filtro do sistema lmbico-hipotalmico coordena todos os principais
canis de regulao das inferncias mente-corpo pelas vias dos sistemas nervoso
neurovegetativo, endcrino, imunolgico e neuropeptdeo. Existem ainda fortes
correlaes

entre

ao

da

acupuntura

das molculas

mensageiras (

neurotransmissores, neurormnios, imunotransmissores, etc. ), que so os mediadores


informacionais estruturais de comunicao e transformao mente-corpo.
8. OS MERIDIANOS

Os meridianos so canais sutis por onde circula a energia vital. Ao longo dos
meridianos existem os pontos de acupuntura, que ao serem estimulados podem afetar
todo o meridiano ou apenas alterar algumas funes do meridiano ou ainda atuar
especificamente.

Para facilitar o estudo, agrupamos os meridianos em trs grupos:


1) A Grande Circulao de energia, composto de 12 meridianos, que so pares e
bipolares, sendo 6 de natureza yin e 6 de natureza yang.
2) A Pequena Circulao de energia, composto por 2 meridianos centrais ou
medianos, portanto mpares.
3) Os Vasos Maravilhosos, composto por 8 vasos, 2 mpares ( os da pequena
circulao ) e 6 pares.

Os 12 meridianos que formam a grande circulao correspondem aos 5 rgos yin, 5


vsceras yang e a duas funes, uma yin e outra yang.

Os 6 meridianos yang so: Intestino Grosso, Estmago, Intestino Delgado, Bexiga,


Vescula Biliar e Triplo Aquecedor.

Os 6 meridianos yin so: Pulmo, Bao-Pncreas, Corao, Rim, Circulao-Sexo e


Fgado.

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Os 2 meridianos medianos so: Vaso Concepo e Vaso Governador.

Os 4 Vasos Maravilhosos Yang so: Tae-Mo, Iang-Oe Iang-Tsiao-Mo e Tou-Mo ou


Vaso Governador.

Os 4 Vasos Maravilhosos Yin so: Tchrong-Mo, Inn-Oe, Inn-Tsiao-Mo e Jenn-Mo ou


Vaso Concepo.

Cada meridiano influi no rgo ou funo que est relacionado, desta forma, quando
o meridiano do Intestino Grosso est em excesso pode ocorrer a priso de ventre e na
deficincia pode ocorrer a diarria.

PULMO: comanda o rgo pulmo e as vias respiratrias, brnquios, traquia, laringe,


fossas nasais e seios da face. Filtra tristeza, melancolia, nostalgia e mgoa.
INTESTINO GROSSO: comanda o intestino grosso e suas funes de absoro de
lquidos e de eliminao de resduos da digesto. Juntamente com o Intestino Delgado,
filtra a emotividade, a instabilidade emocional e a sensibilidade no canalizada.
ESTMAGO: comanda o estmago e o duodeno e suas funes digestivas de
transformao dos alimentos. Filtra ansiedade nervosa, preocupao, sistema nervoso
em geral.
BAO-PNCREAS: comanda o bao e suas funes

reguladoras de glbulos

vermelhos (hematopoiese) e tambm o pncreas e suas funes reguladoras de


glicognio ou acares. Filtra trauma, choque emocional e cimes
CORAO: comanda as funes do corao, tanto o fsico como o psquico. Filtra
angstia, mgoa e amarguras.
INTESTINO DELGADO: comanda o intestino delgado e suas funes de absoro dos
alimentos triturados no estmago.
BEXIGA: comanda a bexiga e suas funes eliminatria e equilibradora renal. Filtra a
tenso nervosa e contnua ligadas ao medo, temores e inquietao.

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RIM: comanda os rins e sua funo eliminatria. Tambm a supra-renal suas funes e
sua ao sobre a sexualidade e vontade. Filtra a ansiedade temerosa, o medo e o
pavor.
CIRCULAO-SEXO: como no est diretamente relacionado com um rgo em
especfico, relaciona-se ao pericrdio e toda massa circulante com todo seu contedo
humoral, hormonal, imunolgico, incluindo os processos de oxidao e reduo.
Associa-se tambm funo do parassimptico.
TRIPLO AQUECEDOR: comanda trs funes, divididas em 3 aquecedores. O 1 ou
aquecedor superior o digestivo, de captao e transformao dos alimentos. O 2 ou
aquecedor mdio o cardiorespiratrio, de circulao de sangue arterial. E o 3 ou
aquecedor inferior o gnito-urinrio, de funo sexual e eliminatria da urina.
VESCULA BILIAR: comanda toda a funo biliar intra e extra-heptica. Filtra a
indeciso.
FGADO:

comanda o fdago e suas mltiplas funes relacionadas com o

metabolismo, sexualidade, msculos e acuidade visual. Filtra a raiva, o dio e os


desejos reprimidos.
VASO GOVERNADOR: comanda o SNC ou sistema nervoso central, comandando a
energia fsica e psquica.
VASO CONCEPO: comanda as funes gnito-urinrias, digestivas e respiratrias.

9. OS PONTOS DE ACUPUNTURA
Os pontos de acupuntura ou acupontos (tsubos em japons e tsiue em chins),
distribuem-se ao longo dos meridianos.

Os antigos chineses descobriram que todo transtorno de um rgo profundo provocava


a sensibilidade dolorosa espontnea de uma zona limitada do tegumento ou pele. E
que ao estimular este ponto havia uma rpida melhora do rgo interno e desaparecia
a hipersensibilidade do ponto. Mas os chineses no foram os nicos descobrirem

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isso, no ocidente estes princpios foram redescobertos e utilizados na teraputica,


como a reflexologia.

Os pontos podem ter ao local sobre os msculos, ossos, nervos e rgos


subjacentes; ou ainda uma ao distncia ou especfica sobre um rgo ou funo.

Os pontos apresentam uma superfcie de aproximadamente 1 a 2 mm quadrados e a


profundidade que se encontram pode variar de acordo com o local e a constituio
fsica do indivduo.

Os locais da pele onde situam-se estes pontos apresentam uma maior condutibilidade
eltrica, por isso podem ser localizados e medidos por aparelhos localizadores de
pontos. O que j um forte indcio da existncia destes.

Para se obter uma boa resposta teraputica necessrio estimular o ponto correto no
local correto, ou seja, escolher os pontos do meridiano ou funo alterada e localizar
precisamente o ponto, estimulando-o.

Cada meridiano possui pontos de tonificao, sedao, origem, assentimento, alarme,


passagem, entrada e sada. Estes pontos so usados por regras ou leis de acupuntura.
E por serem complexos estes mecanismos, cabe um estudo mais aprofundado.

Os pontos de assentimento e alarme servem para dar uma indicao da alterao num
determinado meridiano, rgo ou funo.

Os pontos recebem nomes em chins ou japons, ou ainda uma sigla com a inicial do
meridiano que pertence e um nmero que segue a ordem do seu fluxo ( por exemplo:
R1 ou Rim um, C7 ou Corao sete, etc...).

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CAPTULO 6
A PRTICA

1. CONDIES BSICAS, QUANDO, COMO E ONDE APLICAR A MASSAGEM


SHIATSU

1.1 onde

Para a aplicao da Shiatsu recomendvel um local calmo, tranqilo, arejado e


devidamente higienizado. Na falta desses requisitos, ou em situao de emergncia,
pode-se aplicar a Shiatsu da forma que for possvel.

1.2 quando

priori, a Shiatsu pode ser aplicada para qualquer desconforto ou sintoma, desde que
com o devido bom senso e orientao. De preferncia com acompanhamento mdico
ou de profissional habilitado na rea especfica ( psiclogo, dentista, pedagogo,
psicanalista, psiquiatra, etc.).

1.3 como:

Sempre de forma a no provocar leses teciduais, evitando o toque em feridas,


traumatismos, varizes e dermatoses. Em grvidas somente com orientao (pois
existem pontos abortivos) e liberao mdica.

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2. TCNICAS BSICAS DA SHIATSU:

A massagem Shiatsu composta basicamente por presses ou estmulos nos pontos


de acupuntura. Este estmulo pode ser aplicado por qualquer dos dedos, utilizando-se a
polpa dos mesmos. Alguns autores recomendam a regio ungueal do polegar e no DoIn usa-se at as unhas em certos casos.

Existem trs formas bsicas de manipulao dos pontos:

TONIFICAO: usa-se nos casos de deficincia de energia no meridiano ou funo,


nas dores crnicas e sintomas crnicos de deficincia. Tem como finalidade, tonificar
ou estimular a energia do meridiano ou ponto. A presso deve ser leve e breve (cerca
de 30 segundos a 3 minutos) em

movimentos circulares no sentido horrio ou

presses nos pontos no sentido do fluxo do meridiano ( ex.: C1, C2, C3,...).

SEDAO: usa-se nos caos de excesso de energia no meridiano ou funo, nas dores
agudas e sintomas agudos. Tem como finalidade, sedar ou dispersar os excessos de
energia do meridiano ou ponto. A presso deve ser mais forte, profunda e contnua
(por 5 minutos ou mais de acordo com a necessidade) ou em sentido anti-horrio e
indo em direo contrria ao fluxo energtico.

HARMONIZAO: usa-se nos casos em que no se tem certeza de que h um


excesso ou deficincia. Usa-se presso mdia e por tempo mdio e movimentos
circulares horrios e anti-horrios alternados.

Na prtica, no devemos nos ater a regras fixas de tonificar ou sedar, devemos deixar
nossa intuio fluir e achar o melhor estmulo para cada ponto durante um tempo em
que haja a sensao de tonificao ou disperso da energia. Neste caso, muitas vezes
um feedback do paciente pode ser muito til.

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A Shiatsu pode ser aplicada especificamente ou geral. No primeiro caso para um


determinado sintoma e com a seleo e manipulao dos pontos relacionados ao
distrbio, por exemplo, para uma azia, os pontos do VC e E. No segundo caso
pressiona-se quase todos os pontos dos meridianos seguindo-se mais ou menos os
percursos dos meridianos.

CAPTULO 7

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PONTOS ESPECIAIS

Existem cerca de 750 pontos inclusos os chamados pontos extras, dentre os quais
alguns so bsicos e de efeitos polivalentes sobre todo o corpo e/ou, ainda,
apresentam um efeito teraputico especfico de amplos usos.
Segue-se uma lista de alguns pontos especiais com as indicaes de em que casos
podem ser usados e a localizao anatmica.

VG 20: estados de excitao, nervosismo, depresso, stress, epilepsia, insnia, medo,


falta de concentrao, dores de cabea, afasia, hipoacusia, hemorridas, palpitaes,
amnsia, preveno de derrame (AVC), etc. L: Situa-se na linha mdia na altura da
linha do ponto mais alto da orelha.

B 10: cefalaias , vertigem, nevralgia de trigmeo, anosmia, rinites, obstruo nasal,


sangramento nasal, dores oculares com lacrimejamento, torcicolo, dores na nuca e
ombros, atua sobre o Parassimptico, portanto, no stress. L: na nuca, uma distncia
da linha mdia, debaixo do reborde inferior do crnio, no limite dos cabelos.

VB 20: epilepsia, vertigem, dores nevrlgica da regio cervical, dores oculares,


problemas visuais, lacrimejamento, dor de cabea e gripe, surdez, torcicolo, dores
lombares e dorsais. Atua sobre o Simptico, portanto, no stress. L: na nuca, em um
oco, a uma distncia e meia da linha mdia.

VB 21: dor e tenso nos ombros, neurastenia, congesto cerebral, vertigem,


melancolia, dificuldades de linguagem, contuses, lumbago, torcicolo, braquialgia,
tuberculose, adenopatia cervical, partos difceis, hemorragia pos-parto, etc. L: sobre o
borde superior do trapzio, num oco no meio da linha entre a coluna e a extremidade
da clavcula.

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VC 12: todas a enfermidades e disfunes gstricas, nuseas, falta de apetite, vmitos,


gastrite, gastralgia, lcera gstrica, gases, azia, m digesto, diarria. L: na linha mdia
anterior no meio da distncia entre o apndice xifides e o umbigo.

VC 3: debilidade geral, esterilidade masculina, uretrite, prostatite, corrimentos e


distrbios menstruais, metrite, amenorria, incontinncia urinria, etc. L: na linha mdia
anterior, logo acima do pubis.

F 3: excitabilidade e cansao, insnia, epilepsia, problemas de olhos, nariz e garganta.


Presso alta, dor no peito, transtornos digestivos, ictercia, alcoolismo, tabagismo,
uretrite, problemas menstruais, dor e tenso muscular, espasmos e ao relaxante
muscular e sobre os ovrios. L: no espao inter-sseo entre o 1 e 2 metatarpianos.

R 1: inquietude, medo, excitabilidade, epilepsia, amnsia, cefalias temporais e do


vertex, asma, bronquite, menopausa, constipao, diarria, problemas renais, nasais e
oculares, amigdalite, enjo, etc. L: na planta dos ps, em um oco que se forma ao
flexionar os dedos

R 3: debilidade, esgotamento, espasmos, amigdalite, traqueite, faringite, afonia, asma,


bronquite, gripes, odontalgia, constipao, diarria, diabetes, dismenorria, caimbras,
transtornos circulatrios das pernas, etc. L: face interna do p, acima do calcneo,
entre o malolo mesial e o tendo.
B 65: cefalia, vertigem, surdez, lumbago, dores nas costas. L: extremidade distal do 5
metatarsiano atrs da articulao metatarso-falngica, em um oco.

B 60: todos os tipos de dores, inquietude, insnia, cefalia, enxaqueca, dor de ouvido,
dor ocular, dor de dente, asma, endarterite, etc. L: logo acima do calcneo, entre o
malolo externo e o tendo de Aquiles.

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C 7: especial para taquicardia, regular o corao , palpitaes nervosas, hipertenso,


emotividade, inquietude, temor, todas as perturbaes psquicas, insnia, depresso,
choro, hematemese, metrorragia, circulao, etc. L: borde interno do osso pisciforme,
sobre a prega de flexo da munheca, sobre a artria cubital.

BP 6: temor, astenia, bocejos contnuos, angina de peito, varizes e lceras varicosas,


dispepsias, afeces crnicas gastrointestinais, meteorismo, diarrias, hemorridas,
todos os transtornos do aparelho genital feminino ( amenorria, dismenorria, clicas
menstruais, leucorria, metrorragia, metrite, endometriose, cistos ovarianos, frigidez,
infertilidade, etc.), espermatorria, dor do pnis ou cltoris, impotncia, ao sobre a
tenso arterial e arteriosclerose. L:

borde posterior da tbia, a 3 distncias/4dedos

acima do malolo mesial.

E 36: todos os transtornos crnicos e agudos dos rgos internos, enfraquecimento,


todos os transtornos do sistema nervoso, timidez, descontentamento, temor, melancolia
crnica, cefalia congestiva, lombalgia, debilidade das pernas, inchao dos joelhos, m
digesto, gastrite, gastralgia, diarria, intoxicao alimentar, amenorria, incontinncia
urinria, etc.
L: a 3 distncias abaixo da ponta da rtula, entre o tibial anterior e o extensor comum
do dedos.
IG 4: gripe, coriza, sinusite, ronqueira, abcessos na boca, lbios e lngua, neuralgia de
trigmeo, anosmia, sangramento nasal, odontalgia, constipao, enterite, conjuntivite,
glaucoma, otalgia, otite, dor ocular, dores de garganta, acne, eczema, urticria, dores
reumticas do brao e ombro, cefalia, desinteria, estados febris, ao especial sobre
a cabea, olhos, ouvidos, nariz e garganta.
L: num oco entre o polegar e o ndice, no ngulo formado pelos extremos proximais do
1 e 2 metacarpianos.

P 5: tristeza, melancolia, choro, depresso e transtornos mentais, temor, espasmos e


convulses infantis, asma, bronquite, gripe, tuberculose pulmonar, angina peitoral,

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miocardite, gastralgia, polaquiria, transtornos reumticos do brao e ombro, prurido


cutneo, acne, herpes zoster, tabagismo, etc.
L: na prega do cotovelo, ao lado do tendo do bceps.

IND: cefalia frontal, insnia, vertigem, dor ocular, vmitos, obstruo nasal,
rinopatias alrgica, sinusite. L: na linha mdia anterior, entre as sobrancelhas.

P 7: estados de excitao, insnia, todas as cefalias, atua na cabea, regio occipital


e nuca. Angina de peito, hipertenso, edema, hematmese, hemorridas, diabetes,
odontalgia,

hematria,

espermatorria,

eczema,

furunculoses,

herpes

zoster,

transtornos reumticos dos ombros, bronquites, tosses, neuralgias de trigmeo, gripe.


L: por fora da artria radial, uma distncia e meia da prega da munheca.

P 1: cansao, insnia, rinites, sinusites, laringites, traqueites, bronquites, asma,


enfisema, vmitos, algias do ombro e espalda. L: no primeiro espao intercostal sobre a
linha para-axilar, dois dedos abaixo do P 2.

P 2: excitabilidade, insnia, rinites, bronquites, angina, asma, dores do ombro e brao.


L: debaixo da clavcula em um oco.
VG 1 at VG 13: comandam a energia fsica, lumbago, hemorridas, epilepsia, rigidez
da coluna, excitabilidade, transtornos genito-urinrios, gastroentricos e cardiorespiratrios, conforme a proximidade local. L: na linha mdia posterior, entre as
apfises espinhosas de cada vrtebra.

VG 14 at VG 28: comandam a energia psquica. Excitabilidade, depresso, histeria,


esgotamento, neurastenia, convulses, torcicolo, surdez, vertigem, insnia, hemiplegia,
afasia, cefalias, anosmia, epistaxe, vertigem, sinusites, obstruo nasal, rinopatias,
transtornos oculares motores e inflamatrios. L: na linha mdia posterior indo at a s
razes dos incisivos superiores.

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VC 1 at VC 7: disfunes genito-urinrias, leucorria, metrites, dismenorrias, prurido


vulvar, amenorria, metrorragias, frigidez, impotncia, esterilidade, prostatite, anuria,
hematuria, incontinncia urinria, ardor urinrio, uretrites, cefalia, insnia, inapetncia,
debilidade geral, colite, gases, pesadelos, hemorridas, dispepsia, constipao. L: linha
mdia anterior, desde o espao entre o nus e o escroto ou vagina at abaixo do
umbigo.

VC 8 at VC 12: transtornos gastrointestinais, ascite, diarrias, fstulas, gastralgia,


vmitos, dispepsia, lcera gstrica, nuseas. L: linha mdia anterior, do umbigo at o
apndice xifides.

VC 13 at VC 24 : transtornos cardacos, respiratrios, garganta, inquietude, medo,


psicoses, dores prcordiais, palpitaes, dores torcicas, angina, asma, enfisema,
bronquite, tosse, gripe, traqueite, amigdalite, transtornos esofgicos, faringite, laringite,
vmitos, dispepsia, azia, disfonia, mudez. L: desde o apndice xifides at os incisivos
inferiores, num oco acima do queixo. Este ltimo, muito importante para torcicolo e
inibies de linguagem.

CAPTULO 8
SEQUNCIA BSICA

Esta seqncia bsica de massagem shiatsu tem como funo harmonizar e equilibrar
o fluxo de energia vital Ki, que por sua vez o mantenedor de todas as funes
orgnicas, psquicas e vitais. Assim, esta seqncia bsica pode auxiliar na

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recuperao do bem estar geral e estimular o organismo no combate de diversas


enfermidades e distrbios.

Alm do estmulo revitalizante, a massagem shiatsu beneficia a circulao sangnea e


linftica, estimula os nervos raquidianos e perifricos, dissolve as tenses musculares,
estimula os rgos internos, elimina o cansao, a ansiedade e o nervosismo.
indicada em todos os casos de cansao, indisposio, gripes e resfriados constantes,
m digesto crnica, intestino preso, debilidade funcional dos rins, fgado, intestinos,
menstruao irregular, enxaquecas, dores nas costas, dores articulares, dores
musculares, dores nevrlgicas,

citica, lombalgia, dorsalgia, cervicalgia, torcicolo,

insnia, agitao mental, estresse, depresso, etc., salvo os que constam na lista de
contra-indicaes.

POSIO INICIAL EM DECBITO DORSAL:


CABEA: iniciar massageando o VG20, IND, e depois sobre o couro cabeludo na
linha mdia, em seguida as linhas laterais na altura do linha das sobrancelhas e dos
olhos, seguindo-se as linhas ao redor das orelhas. Massagear o B10 e VB20. As linhas
do pescoo.
TRAX: pressionar as linhas mediana e laterais entre os espaos intercostais
proximais ao externo e na linha mamelonar. Linha subclavivular.
ABDOME: abaixo do gradil torcico, linha mediana e laterais a 1 e 2 distncias.
BRAOS: massagear em 3 linhas, uma mesial e duas laterais sobre a regio do
deltide, em seguida sobre os lados internos e externos do brao.
PERNAS: massagear em 3 linhas sobre a parte anterior e em 1 ou 3 linhas sobre as
laterais externa e mesial.
EM DECDBITO VENTRAL:
COSTAS: massagear pontos laterais coluna 1 distncia e 2 distncias e pontos
entre as apfises espinhosas do espao inter-vertebral.
PERNAS: massagear em 3 linhas a parte posterior da perna.
PS: massagear a sola dos ps sobre os pontos reflexos.

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FINALIZAR: com deslizamentos desde a cabea at os ps. Segue-se massageando


os ombros e encerrando com movimentos deslizantes dos ombros para os braos at
as mos.

CAPTULO 9
APLICAES SINTOMTICAS

A MTC no trata de doenas, mas visa buscar o equilbrio energtico, que por sua vez,
proporciona ao corpo as condies bsicas de combate natural qualquer distrbio.
Em estudos e experimentos realizados nas Universidades e institutos de pesquisa da
China, comprovou-se que o estmulo dos pontos de acupuntura estimula o corpo a

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produzir substncias de ao anti-inflamatria, analgsica, mensageiros qumicos que


atuam no sistema imunolgico e neuro-endcrino. Estes experimentos foram
conduzidos

em

seres

humanos

animais,

mensurados

com

aparelhos

eletroencefalogrficos, eletrocardiogrficos, eletromiogrficos, e testes bioqumicos, o


que confere fundamentao cientfica incontestvel.

Apesar de no se tratar sintomas isoladamente, fica difcil para o ocidental buscar um


bem estar sem um referencial inteligvel sua mentalidade, assim segue-se uma lista
de indicaes de acordo com os sintomas. Mas lembre-se, esta uma lista de
profilaxia, primeiros socorros e auxlio na cura; no substitui os cuidados mdicos, que
so sempre essenciais.

Nosso organismo complexo e algumas vezes um simples sintoma pode ser o indcio
de um grande problema. Por exemplo, as dores de cabea podem ser indcios de
problemas digestivos, tenso e nervosismo, que podem ser debelados facilmente com
a shiatsu; entretanto, pode ser tambm um sinal de infeco (inclusive uma meningite!)
ou at um tumor intracraniano.

De acordo com a Medicina Chinesa no basta suprimir os sintomas, deve-se ir direto


causa, buscando a etiologia do sintoma em questo.

APARELHO RESPIRATRIO: ( asma, broncopneumonia, bronquite, bronquiecstasia,


coqueluche, tuberculose pulmonar, tosse, etc.)
Trabalhar os pontos dos meridianos do Pulmo, Intestino Grosso, Vaso Concepo,
Rins, Estmago, Vaso Governador e Bexiga principalmente nos pontos locais

da

regio torcica anterior e posterior. Aplicaes de Moxabusto locais so muito


eficazes em problemas crnicos. P5 P1 P2 P7 IG4 F3 R3 E36 VC17 a VC22 B10
B12 B13 B17 B21 B22 R26 R27 VB20 .

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APARELHO GENITO-URINRIO: (cistite, nefrite, clicas renais, disria, anria, poliuria,


ardor urinrio, transtornos menstruais, afeces ginecolgicas, prostatite, impotncia,
frigidez, etc.).
Trabalhar meridianos do Rim, Bexiga, Fgado, Bao-Pncreas e Vaso Concepo. Em
casos de deficincia energtica como frigidez e impotncia, moxar. BP6 R3 R1 E 36
IND VC 1 a VC 7.

APARELHO DIGESTIVO: (azia, gastrite, m digesto, nuseas, vmitos, halitose,


clicas abdominais, constipao, gases, etc.)
Trabalhar meridianos do Estmago, Bao Pncreas, Fgado, Vescula Biliar, Intestino
Grosso e Delgado. Em diarria, m digesto e gases, moxar VC8, IG4, E36, VC12.
Massagens nos pontos: IG4 E36 BP6 F3 R3 VC12 a VC22.

OLHOS, OUVIDOS, NARIZ, GARGANTA E BOCA:


Trabalhar meridianos Vaso concepo e Vaso Governador em geral.
Para os olhos (otalgia, miopia, conjuntivite, etc.): tratar F, depois VB e B e E,
juntamente com IG4 E36 F3 P7 BP6 B1 B2 C3 C5 B60 TA5 IND.
Para ouvidos (otite, otalgia, adenopatia retroauriculares, catarro tubrio, deficincia
auditiva, hipoacusia, etc.): tratar R, VB, TA e ID, juntamente com IG4 B60 R3 TA5 ID3.
Para nariz (rinite, coriza, rinopatia alrgica, obstruo nasal, hemorragia nasal, etc.):
tratar P e IG juntamente com P9 IG4 IG11 IG20 E36 VB20 B2 F3 VG20 VG26 VC17.
Na coriza basta moxar ou tonificar IG4.
Para garganta (dor, faringite, laringite, rouquido, afonia, etc.): tratar IG, E e P, moxar
local, juntamente com massagens P7 IG4 E36 F3 VB20 VG20 P9 IG20 B2 IND.
Para boca ( odontalgia, herpes labial, abcesso, cries, etc.): tratar E, IG e C,
juntamente com IG4 IG11 E36.

CEFALIA, ENXAQUECA: massagear todos os meridianos que passam pela cabea


(B, VB, TA, ID, E, IG, VC e VG) P7 IG4 E36 C3 C7 ID3 B60 B65 R1 VG20 VB20 B10
VB21 VC1 VG1 VC22 E45 C5 ID3 + B62.

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GRIPE: massagear meridianos P, IG, VG, VC e B. Moxar ou massagear: P5 P7 R6


IG4 P1 P2 VC 17 VC22.

HIPERTENSO: C7 BP6 P5 B60 B23 CS7 VB20 VG 20 VG16 VC15 IG5.

INSNIA: Massagem no VG, VC, C, P, B e BP. Respirao Profunda Lenta. E36 BP6
C7 VG20 P1 P9 P7 VG24 VC 12 B62 BP9 BP2 VB20 B10 IND

IRRITABILIDADE: Atuar nos meridianos F , VB e VG.E36 B65 F3 VG20 VB20 B10.

LOMBALGIA: Meridianos B VG e R, Moxas locais e nos pontos BP9 B23. R3 F3 VG2


VG4 B60 B65.

CIATALGIA: Atuar nos meridianos B e VB. Moxar local e B23. B60 BP6 R3 .

REUMATISMOS: Moxas locais do excelentes resultados. P9 IG4 IG11 E36 BP2 TA5
VB21 F3 VG1

TORCICOLO: Atuar nos meridianos VB, B, IG, ID, TA, VC e VG. Moxas locais e VB20
e 21. Massagem local e nos pontos:VB20 B10 VC24 VG28 B65 E36.

PELE: ( alergias, urticria, furunculose, etc.) Atuar no P, IG e F. P7 IG4 E36 BP6 F3 F8


VG20 VC12.

TRANSTORNOS DA MENOPAUSA: Atuar sobre o F, VC e VG. P7 IG4 E36 BP6 C5


B60 R3 F3 VG20 VC 3 VC4 VC6 VC7. A erva chinesa Dong Quai excelente.

NUSEAS: Atuar no VC, E, F e BP. F3 P5 CS7 C7 C3 VC 12 VC13 VC15 BP1 BP2


F13 B19 B20 B21.

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NEURASTENIA: Atuar sobre VG e VC. Convm aplicar Moxas ou Tonificar, salvo em


caso de excitao manifesta. E36 C3 C5 VG 6 VG12 VG20 VC 6 VC15 R9 ID4 B38.

CAPTULO 10
PRANCHAS DOS MERIDIANOS

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POSTOS DAS PERNAS, ASPECTO LATERAL E POSTERIOR.


MERIDIANO DA VESCULA BILIAR ( VB )
MERIDIANO DA BEXIGA ( B ou V )

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PONTOS DAS PERNAS, ASPECTOS ANTERIOR E MESIAL.


MERIDIANO DO FGADO ( F ou H )
MERIDIANO DO RIM ( R )
MERIDIANO DO BAO-PNCREAS ( BP )

MERIDIANO DO ESTMAGO ( E )

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PONTOS DO TRONCO, ASPECTO ANTERIOR OU FRONTAL.


MERIDIANO DO BAO-PNCREAS ( BP ) MER. DO PULMO ( P )
MERIDIANO DO ESTMAGO ( E ) MERIDIANO DO RIM ( R )
MER. VASO CONCEPO ( VC ) MER. CIRCULAO-SEXO ( CS )

PONTOS DO TRONCO, ASPECTO POSTERIOR OU DORSAL.


MERIDIANO DA BEXIGA ( B ou V ) MER. VESC. BILIAR ( VB )
MERIDIANO DO VASO GOVERNADOR ( VG )

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MER. INTESTINO GROSSO ( IG ) MER. INT. DELGADO ( ID )


MER. TRIPLO AQUECEDOR ( TA ou TR )
PONTOS DOS BRAOS. MER. PULMO ( P ) MER. CIRCULAO-SEXO ( CS )
MER. CORAO ( C ) MER. INTESTINO DELGADO ( ID )

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MER. TRIPLO-AQUECEDOR ( TA/TR ) MER. INTEST. GROSSO ( IG )

PONTOS DA CABEA.
MERIDIANO VASO GOVERNADOR ( VG )
MER. TRIPLO AQUECEDOR ( TA ) MER. BEXIGA ( V )
MER. INTESTINO DELGADO ( ID ) MER. ESTMAGO ( E )
MER. VESCULA BILIAR ( VB ) MER. INTEST. GROSSO ( IG )

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SEQNCIA BSICA:

os pontos em
vermelho
representam os
locais das linhas
longitudinais que
devem ser
pressionados. Os
M.Yang descem,
os M.Yin sobem.

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SEQNCIA BSICA DOS PONTOS E LINHAS DO ASPECTO POSTERIOR: a


direo das linhas aqui apresentadas no constitui regra fixa, podem ser adequadas
para tonificao ou sedao de um determinado meridiano; ao tonificar seguir o fluxo,
ao sedar seguir o contra-fluxo.

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ANEXO 1

DISCOPUNTURA
Terapia Anti Dor
PROMOVE A SUA SADE DE UM MODO NATURAL

Apresentao

A Discopuntura foi desenvolvida com base em


pesquisas clnicas e tem seus fundamentos na Medicina
Tradicional

Chinesa,

Metaloterapia,

Oligoterapia

Terapias Vibracionais. O objetivo harmonizar o fluxo


da energia vital pelo estmulo dos acupontos, usando-se
os Biodiscos Anti Dor (uma tima opo para quem tem
medo de agulhas).

Trabalha com o conceito de restaurao do equilbrio entre Yin e Yang. Difere da


acupuntura por usar apenas alguns pontos chaves de equilbrio vital. Trata-se de uma
tcnica simples, porm muito eficaz, pois potencializada pelas freqncias vibratrias
oferecida pelo Biodisco Anti Dor, um estabilizador da energia fsica, emocional e
mental.

A Discopuntura promove a sade de um modo natural, pois reduz a necessidade de


ingesto de remdios que podem intoxicar ou produzir efeitos colaterais indesejveis.
Esta terapia trabalha no terreno (, a nvel celular, otimizando as funes da memria
celular da bioreceptividade, pois a maioria dos distrbios so resultantes da perca desta
memria, ocasionada por fatores endgenos ou exgenos.

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De acordo com os estudos da Medicina Tradicional Chinesa, nossas funes orgnicas


e psquicas so comandadas pelo fluxo de energia vital Chi. As alteraes desse fluxo
devido a fatores internos (alteraes emocionais intensas) ou externos (energia
perversa) produzem sndromes energticas, que conhecemos no ocidente como
doenas. O equilbrio da energia vital obtm-se pela estimulao dos pontos de
acupuntura e eliminao da energia perversa.

Os acupontos esto espalhados por todo o corpo e eles so estimulados por calor, frio,
presso e eletromagnetismo. Os Biodiscos estimulam os pontos de acupuntura pela
presso e por suas propriedades vibracionais quntico inicas. Alm disso, acredita-se
que ele tem o poder de absorver ou neutralizar a energia perversa infiltrada no
organismo.

Para praticar a Discopuntura basta aprender alguns fundamentos tericos, pontos


chaves e localizar os pontos dolorosos, onde se aplicam os Biodiscos. uma terapia
muito simples e fcil de aplicar. E com resultados excelentes.

Discopuntura eficiente em quadros de dor e distrbios circulatrios. Artrites,


enxaqueca, cefalias tensionais, lombalgia, ciatalgia, dor nos ombros e pescoo, dor
miofascial, L.E.R., fibromialgia, inchao ou edema. Alm destas aplicaes, aplicandose sobre os acupontos, dentro dos princpios da Acupuntura, seu espectro de ao se
generaliza, como em casos de preveno de AVC e infarto, impotncia, insnia,
fraqueza, entre outras.

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BIODISCO ANTI DOR

O Biodisco feito a base de Bioenergetina ou Betelgeusina, um emissor de energia


vital e atua eficientemente no campo bio-eltrico-magntico e nos pontos de
acupuntura. Combina a irradiao de vibraes da energia da forma, dos metais, do
magnetismo, dos elementos oligoterpicos, da fitoterapia e cromoterapia.
A combinao dos elementos que participam de sua composio qumica produz uma
vibrao, uma energia que propicia a rpida eliminao da dor, ativao da
circulao sangunea (eficiente em edemas), cicatrizao e promove o equilbrio
fsico, mental e energtico.
Entre os elementos que participam da sua constituio esto o ouro (vitalizante,
tonificante), a prata (altamente bactericida, sedante), o cobre (promove equilbrio geral,
usado em artrites, processos inflamatrios) e o ferro (magnetismo e vigor fsico).
Propriedades teraputicas:
A)

Ao Mecnica: faz massagem e presso nos pontos de acupuntura. Assinala o local


onde o prprio paciente pode massagear constantemente a fim de potencializar os
efeitos da terapia.

b)

Ao Energtica Vital: emite uma energia que promove o equilbrio fsico, mental e
energtico, sendo potencializada ao aplicar-se nos pontos de acupuntura e plexos. A
aplicao feita por um Acupunturista ou Discopunturista promove o equilbrio da energia

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vital e remove a energia perversa. A energia gerada uma energia de vida que produz
sade e vitalidade, alm de neutralizar as energias nocivas.
c)

Ao Energtica Quntica: os componentes metaloterpicos, oligoterpicos,


fitoterpicos ou cromoterpicos adicionados sua composio produzem uma ao
vibracional quntica, com seus respectivos atributos. A forma de uso tpico traz as
vantagens de proporcionar uma energia vibracional que atua diretamente na memria
celular facilitando a bioreceptividade. Enquanto o uso de ingesto tem as percas do
elemento que so metabolizados e excretados, o uso tpico apresenta uma vibrao
permanente e sem perdas, podendo ser reutilizado sempre. Tambm a possibilidade de
aplicao no local relacionado ao efeito desejado ampliado por sua forma de
aplicabilidade.

d) Ao Magnetoterpica: emite campos magnticos que auxiliam na circulao, na


regenerao celular e eliminao de toxinas.

Vantagens de usar a Discopuntura no combate a dor:

Reduo da ingesto de medicamentos analgsicos e outros. Sabe-se que o uso

contnuo de medicamentos pode sobrecarregar o organismo (prejudicando os rins,


estmago e fgado) e predisp-lo a uma sensibilidade maior dor, conduzindo a
recidivas e dores crnicas.

Iseno de efeitos iatrognicos e colaterais. As doenas iatrognicas so

ocasionadas pela administrao de medicaes para um determinado tratamento, mas


acabam prejudicando outros rgos, como estmago, rins, fgado, corao, crebro,
vasos sangneos, entre outros.

Aumento da capacidade imunolgica. Na viso da Medicina Natural, no se

combate as doenas, mas fortifica-se o corpo, criando as condies apropriadas para


que este elimine os distrbios. Dessa forma o corpo se fortalece cada vez mais, ficando
mais resistente s doenas.

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Aumento da vitalidade. A energia imitida pelo Biodisco promove o equilbrio e

aumento da energia vital, responsvel pelo bem estar e sade, na Medicina Tradicional
Chinesa.

Economia. Como o tratamento aumenta a vitalidade, passa a ser econmico,

pois evita gastos com medicamentos, cirurgias e internaes.

Qualidade de vida e bem estar geral. Por ser um tratamento natural e no

invasivo, oferece qualidade de vida, fortalecimento orgnico e equilbrio mental e


emocional.

DISCOPUNTURA - TERAPIA ANTI DOR:

O nome Discopuntura vem da juno de Biodisco com Acupuntura, assim, trata-se de


uma terapia que faz uso da aplicao de Biodiscos nos Pontos de Acupuntura,
potencializando assim os seus resultados. As pesquisas com aplicao dos Biodiscos
nos acupontos apresentaram resultados satisfatrios e relevantes. Alm da eficcia
demonstrou ter um potencial teraputico possivelmente maior do que as agulhas. Por
exemplo, bastou uma aplicao em trs pontos (VC12 e E36 bilateral) para a resoluo
de uma gastrite crnica de sete anos. Uma aplicao de um nico ponto (F2) para a
resoluo de uma hemorrida supurada, com sangramentos freqentes h seis meses.
Os sangramentos cessaram em um dia, e com suas semanas metade da hemorrida
se recolheu. Normalmente, as aplicaes de acupuntura para resoluo de algum
quadro, como os referidos acima, necessitam de pelo menos 3 a 4 aplicaes ou mais.

Tendo em vista que muitas pessoas deixam de fazer acupuntura por medo de agulhas,
esta uma excelente opo, no perdendo os benefcios que a acupuntura oferece.
Alm disso, os resultados parecem ser potencializados com o uso dos Biodiscos,
oferecendo maior eficcia em menos tempo. O que aumenta o conceito e a fama do
acupunturista, trazendo um fluxo maior de clientela.

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Para simplificao e entendimento denominamos tambm de Terapia Anti Dor, que


expressa bem a ideia da terapia e sua finalidade.

Nessa terapia aplicam-se os Biodiscos nos pontos dolorosos. Isto o suficiente para
obter os resultados desejados. Esta a forma bsica de aplicao da terapia, onde no
h necessidade de muitos estudos e compreenso, bastando apenas aplicar os
Biodiscos nos locais onde apresentarem dor. Num nvel avanado, aplicam-se os
discos em combinao com os princpios da acupuntura, oligoterapia e cromoterapia.

A utilizao e aplicao dos Biodiscos um procedimento simples: basta localizar os


pontos dolorosos, o ponto central da dor em uma regio afetada e aplicar o Biodisco
sobre ele. Para potencializar os efeitos, aplicam-se tambm nos pontos especiais da
acupuntura, relacionados regio ou funo afetada.

Em geral, todo ponto doloroso um ponto a ser tratado ou massageado, pois


conforme a teoria da MTC, estes pontos tornam-se dolorosos porque a energia
vital est perturbada. Atuando sobre estes, a funo ou rgos subjacentes
relacionados entram em equilbrio.

Usualmente, aplicam-se dois ou trs biodiscos de tamanho mdio ou grande em cada


regio dolorosa, conforme a sua extenso. Nos pontos de acupuntura aplica-se um
Biodisco pequeno sobre cada ponto. aconselhvel tratar um local de cada vez, por
exemplo, se a pessoa tem dor nos ombros e no joelho, trata-se um ou outro primeiro.

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A face arredondada fica em contato com a pele (vide figura acima).

Para fixar o disco usa-se um adesivo poroso, pressionando firmemente de forma que ele fique
massageando o ponto.

O local a ser aplicado deve estar devidamente higienizado e livre de gorduras corporais. Efetuase a limpeza com algodo e lcool a 70.

Evite aplicar sobre ferimentos abertos. Quando h ferimentos, a aplicao ao redor destes
acelera a cicatrizao.

Deixam-se os Biodiscos fixados no local at que a dor diminua ou cesse. Em alguns casos a dor
desaparece em questo de minutos, em outros levam se horas ou dias. Nesses casos, efetua-se
a higienizao do local e trocam-se o adesivo a cada dois ou trs dias, conforme a necessidade.

Deve-se manter o produto fora do alcance de crianas e animais domsticos, para evitar a
ingesto inapropriada.

Os Biodiscos so reutilizveis, basta lav-los em gua corrente, e reutiliz-los; no se deve


usar solventes ou qualquer produto qumico para sua limpeza.

ESTUDOS SOBRE A DOR:

O que dor?

A dor um fenmeno biolgico natural, cujo mecanismo serve para nos alertar sobre a

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existncia de algo errado em nosso interior (orgnico ou psquico). Sob a tica de uma
implicao fisiopatolgica ela pode estar relacionada a processos lesionais (ferimentos,
traumatismos, queimaduras), inflamatrios e infeces.
Segundo a IASP- International Association for the Study of Pain, a dor uma
experincia sensitiva e emocional desagradvel associada ou relacionada leso real
ou potencial dos tecidos. Cada indivduo aprende a utilizar esse termo atravs das suas
experincias anteriores.
Existe tambm a dor psicognica, na qual a origem da dor uma somatizao de
sentimentos e conflitos no resolvidos. Freud denominou alguns destes aspectos de
converso histrica.

No primeiro caso as dores podem ser debeladas por meio da Acupuntura, Discopuntura
e Discomassagem, que possui fortes recursos analgsicos e anestsicos, ou seja,
estimula a produo de neuropeptdios endgenos, permitindo que o organismo alivie a
dor naturalmente. Extensas pesquisas nas universidades de Beijing comprovaram os
efeitos anti-inflamatrios e imunolgicos da acupuntura, sendo assim um tratamento
direto na causa do distrbio, pois no basta apenas analgesar a dor, preciso corrigir o
distrbio que a est causando.

Tambm a Hipnose um forte recurso no alvio da dor, sendo inclusive feitas cirurgias
com anestesia hipntica em pacientes com sensibilidade anestesia qumica. As
experincias do Dr. Bikow que demonstram alteraes nas taxas leucocitrias
evidenciam a Hipnose como um recurso de estimulao orgnica para a auto cura.

Nos casos em que a dor no apresente uma etiologia fsica comprovvel em exames
laboratoriais, possvel recorrer a terapia de regresso, psicanlise e tcnicas de
hipnoterapia clnica. Algumas dores esto associadas depresso e provocam
concomitantemente um quadro de mau humor e irritabilidade.

Algumas dores podem ser curadas, outras podem ser amenizadas, mas em todo caso,

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sempre h um benefcio em buscar alguma soluo, pois a dor, alm de uma aviso de
que algo est errado, provoca tambm uma srie de repercusses na vida pessoal,
social, profissional e afetiva.

A dor prejudica os estados de humor, provocando irritabilidade, apatia e depresso,


alm disso, dificulta a tomada de decises, com prejuzos na concentrao e execuo
de tarefas. Em outros casos provoca limitaes fsicas, impedindo o desempenho
profissional e a convivncia social. Em suma, impedem, de uma forma ou de outra, que
a pessoa viva plenamente e feliz.

Na atualidade, quando as dores no conseguem ser solucionadas, procura-se o seu


controle mediante tcnicas de abordagem psicolgica e biofeedback, procurando
minorar as limitaes que a dor provoca e relacionando-se melhor com a condio
lgica.

Tipos de Dor
Existem vrias classificaes de dor conforme os itens considerados, tais como sua
durao, manifestao, intensidade etc. Em geral podemos aplicar a seguinte
classificao, considerando a durao da sua manifestao:

DOR AGUDA - Aquela que se manifesta transitoriamente durante um perodo


relativamente curto, de minutos a algumas semanas, associada a leses em tecidos ou
rgos, ocasionadas por inflamao, infeco, traumatismo ou outras causas.
Normalmente desaparece quando a causa corretamente diagnosticada e quando o
tratamento recomendado pelo especialista seguido corretamente pelo paciente.

DOR CRNICA - Tem durao prolongada, que pode se estender de vrios meses a
vrios anos e que est quase sempre associada a um processo de doena crnica. A
dor crnica pode tambm pode ser conseqncia de uma leso j previamente tratada.

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Exemplos: Dor ocasionada pela artrite reumatide (inflamao das articulaes), dor do
paciente com cncer, dor relacionada a esforos repetitivos durante o trabalho, dor nas
costas e outras.

DOR RECORRENTE - Apresenta perodos de curta durao que, no entanto, se


repetem com freqncia, podendo ocorrer durante toda a vida do indivduo, mesmo
sem estar associada a um processo especfico. Um exemplo clssico deste tipo de dor
a enxaqueca.

Fibromialgia

No passado, as pessoas que apresentavam dores generalizadas e uma srie de


queixas mal definidas no eram levadas muito a srio, rotulando-as de imaginrias ou
psicolgicas. Atualmente, este quadro caracterizado por uma condio dolorosa
generalizada e crnica foi denominada de fibromialgia, que por seu potencial de
prejudicar a qualidade de vida e o desempenho profissional do portador, tm motivos
suficientes para que o paciente seja levado a srio em suas queixas.

considerada uma sndrome por englobar vrias manifestaes clnicas. Entre os


principais sintomas esto: dor muscular (no inflamatria), geralmente difusa e por todo
o corpo (uma dor turista, que passeia pelo corpo, um dia di num lugar, outro dia em
outro...),

fadiga,

indisposio,

distrbios

do

sono,

cefalia,

parestesias

(formigamentos), tenso pr-menstrual, irritabilidade, alteraes de humor, inchao


subjetivo das extremidades, intestino irritvel, depresso e ansiedade. Outro sintoma
significativo encontrado foi a disfuno cognitiva global alterada, com perdas de
memria e confuso mental.

Comorbidade: ela pode ocorrer concomitantemente com outras enfermidades, como

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artrite reumatide, osteoartrite, hrnia de disco, osteoporose, lpus eritematoso


sistmico, distimia, hipotireoidismo e diabetes mellitus tipos 1 e 2.

Sua etiologia parece estar relacionada com fatores desencadeantes como doenas
infecciosas virais ou bacterianas, traumas fsicos ou psquicos, problemas emocionais
com envolvimento de perdas ou conflitos. Em diversas pesquisas, tem-se observado
que o estresse extremamente importante como fator concomitante ou desencadeante
na fibromialgia. Constatou-se que pessoas perfeccionistas so mais propensas a
sofrerem da sndrome.

Tendo em vista a relao da fibromialgia com aspectos relacionados ao estresse e os


sintomas mentais e psquicos, bem como o quadro de sintomas dolorosos, de distrbio
do sono e cansao, as Terapias Naturais oferecem recursos que auxiliam na reduo
dos sintomas fsicos e na remodelagem psquica que assegure um comportamento
menos estressante.

De

uma

maneira

geral

podem

ser

aplicados

os

seguintes

recursos:

Biodisco: aplicar nos locais onde mais ocorre a dor e nos pontos auxiliares. Nos
membros superiores, IG4 e IG 11, nos membros inferiores, F2, F3 e BP6. Em geral use
no VG 20 e VB34.

Fitoterapia: Alface, Anis, Alfavaca, Hortel, Maracuj, Melissa e Valeriana. Consomese

ou

toma-se

ch.

Estas

plantas

possuem

propriedades

calmantes.

Aromaterapia: MANJERONA, vetiver, camomila romana, eucalipto glbulos, menta,


alecrim. Podem ser usados em leos ou cremes de massagem. importante certificarse de que realmente so leos essenciais naturais de procedncia garantida.

Cromoterapia: Azul, ndigo, Violeta e Verde. So cores calmantes e que auxiliam no


controle da depresso e ansiedade.

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Florais qunticos e Oligoterapia: Calmallis, Corretor Anergico (Cu-Au-Ag), Hestelar


(K), Criativia (Mg), Neurovit (Li), Positivis (P) etc.

Geoterapia: compressas de argila ajudam na liberao de toxinas e conseqente


reduo da dor.
Auto-Hipnose: ao deitar-se repetir as seguintes formulaes: A cada dia estou mais
calmo(a), tranqilo(a) e flexvel e Meu corpo saudvel e sinto-me muito bem.

Hipnose: mais eficiente para produzir analgesia e alvio da dor e mudar os padres
de comportamento que levam ao perfeccionismo.

Terapia de Regresso: para remover traumas de infncia e padres de pensamentos


que trazem preocupao e ansiedade.

Musicoterapia: Steven Halpern, Anugama, Deuter, Chopin, Debussy, msicas de


ondas Theta ou Alpha.

Yogaterapia: a prtica dos sanas, de uma forma geral, ir auxiliar no alongamento e


relaxamento muscular, promovendo o trnsito dos metablitos, que trar uma condio
adequada a restaurao muscular e alvio da dor. O Pranayama, Yoganidra e
Meditao potencializam os efeitos.

Magnetoterapia: a aplicao de magnetos nos pontos de dor (tender points e


acupontos) ajuda no alvio da dor. gua magnetizada e colcho magntico podem
ajudar na limpeza dos metablitos que provocam dor.

Piramidoterapia: alivia a dor e fortalece o corpo.

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Enxaqueca e dores de cabea

Existem vrios tipos de dores de cabea que acometem a populao em geral.


Felizmente, em sua maioria elas no so sintoma de um problema grave, mas apenas
sinais de tenso, fadiga, ansiedade ou distrbios emocionais. Algumas vezes, so o
reflexo de um distrbio em alguma outra parte do corpo, muito raramente ocorrendo
como resultado de uma doena grave (tumores intra-cranianos, aneurisma, distrbios
estruturais ceflicos etc.).

As cefalias primrias no so derivadas de leses estruturais e representam 90%


das dores de cabea existentes, que subdividem em 3 tipos principais: a tensional, a
enxaqueca ou migrnea e a cefalia em salvas.

A cefalia tensional o tipo mais comum, aproximadamente 75 a 90% de todas as


pessoas que sofrem de dores de cabea freqentes apresentam este tipo de cefalia,
que mais prevalente entre as mulheres. Seus episdios usualmente se iniciam na
meia idade e geralmente so causadas por tenso muscular e dilatao vascular
oriundas do estresse, ansiedade, depresso, problemas de postura, artrite cervical,
doenas degenerativas dos discos e ossos da coluna cervical e doenas da articulao
temporomandibular (ATM).

Seus sintomas so a sensao de peso ou presso ou aperto na regio frontal, parietal


ou occipital, com intensidade leve a moderada ou moderada, que no impedem as
atividades rotineiras dirias. A musculatura do pescoo, base do crnio, escalpo, fronte,
face, mandbula, ombros, e braos geralmente dolorosa quando apalpados, e
tambm o couro cabeludo sensvel ao toque. A dor pode durar de horas a at sete
dias consecutivos. Ela pode reincidir uma vez a cada ms ou mais de quinze dias por
ms, neste caso j em sua forma crnica.

A Enxaqueca considerada uma doena disfuncional do encfalo, no estrutural,


caracterizada por dor de cabea de intensidade moderada ou grave, geralmente

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unilaterais, latejantes e freqentemente acompanhadas de nuseas, vmitos,


intolerncia claridade, barulho e cheiro. Apresentam uma prevalncia de 16% nas
mulheres e de 6 % dos homens. Acredita-se que ocorra devido a uma disfuno
hereditria, de natureza episdica, em que ocorre uma diminuio na liberao dos
neurotransmissores que inibem a sensao de dor, como a beta-endorfina e a
serotonina.

Existem as enxaquecas primrias, onde a dor de cabea o sintoma e a prpria


doena; e as secundrias, onde a dor um sintoma decorrente de outra patologia
(sinusite,

distrbio

hormonal,

abscesso

dentrio,

um

tumor

cerebral

etc.)

As enxaquecas so uma das causas mais relevantes na diminuio da qualidade de


vidas das pessoas. Concomitante s crises, o mau humor e indisposio (fsica ou
mental) atrapalham os relacionamentos e o rendimento pessoal, prejudicando o
convvio social, profissional e familiar. Aps uma crise os pacientes ficam prostrados e
esgotados, como se um trator tivesse passado em cima.

Prdromos: so sinais que aparecem antes da crise de enxaqueca. Alguns


enxaquecosos sentem que vo ter uma crise de enxaqueca antes de a dor aparecer.
Estes avisos que o organismo fornece iniciam-se com antecedncia de uns dias ou
horas, e so sentidos como:

Desconforto na cabea
Perda da capacidade de concentrao ou raciocnio
Irritabilidade
Cansao e bocejos freqentes
Alteraes do humor
Diarria e/ou desconforto abdominal
Desejo exagerado por algum tipo de alimento ou averso total
Palidez
Dormncia (parestesia) e/ou diminuio da fora muscular em um lado ou parte do
corpo,

geralmente

nos

membros

inferiores

ou

superiores,

face

lngua

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Percepo de pontos ou raios luminosos ou perda parcial ou total do campo de viso


(chamados de aura)
Alteraes de fala, tonturas e vertigens

Sintomas mais comuns nas crises da enxaqueca:

Dor pulstil ou latejante (podendo ser em presso ou aperto) nas regies temporal e
frontal.
A dor pode se apresentar mais de um lado da cabea ou em ambos
Geralmente

incapacita

paciente

para

as

suas

atividades

normais

Piora com esforos ou atividades fsicas e se inicia leve e progressivamente e


geralmente terminam de forma gradual
Duram em mdia de 4 a 72 horas quando no so tratadas
As

extremidades

(mos

ps)

podem

ficar

frios

suados

Intolerncia a odores fortes.

So associadas pelo menos dois dos seguintes sintomas: Enjo ou vmitos e


intolerncia claridade ou rudos ( foto e fonofobia)

Fatores desencadeantes:

Os fatores desencadeantes das crises so: estresse, toxidade/alergia alimentar


(alimentos contendo cafena, feniletilamina, tiramina, glutamato monossdico e nitritos),
alteraes hormonais na mulher (menstruao), lcool (principalmente vinho tinto),
alteraes climticas, luminosidade, odores, dormir (excesso, falta ou em horrio no
habitual), exposio ao sol, esforo fsico etc. Alguns mdicos preconizam uma
excluso de alimentos e ingredientes da dieta para testar se estes so desencadeantes
da crise, entre eles os mais comuns so: leite bovino, trigo, centeio, chocolate, ovos,
laranja, cido benzico (conservante alimentar), queijos, tomate, aspartame, tartarazina

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(corante alimentar), nitritos (alimentos embutidos, salames, salsichas e enlatados).


Fatores agravantes: esforos fsicos, movimentao do corpo, balanar ou abaixar a
cabea durante a crise aumentam os sintomas.

A cefalia em salvas a mais rara, acomete 0,1 a 0,4 % da populao, ocorre


geralmente em perodos que duram at semanas ou meses, sobrevivendo em crises
dirias de at 8 ataques de dor por dia, com durao de 15 a 45 minutos. Pode recorrer
na mesma poca em anos seguintes. Entre os fatores desencadeantes esto a
ingesto de lcool e drogas vasodilatadoras, exposio a altitudes (viagens de avio e
escaladas), onde h um baixo suprimento de oxignio, incluindo aqui tambm a apnia
do sono. Os ataques tendem a ocorrer pela manh ou a noite, durante o sono. A dor
localizada ao redor do olho e sempre de um mesmo lado da cabea (unilateral).
Ocorrem lacrimejamento, congesto ocular e corrimento nasal junto com a dor. A dor
geralmente muito intensa, causando agitao e inquietude.

As cefalias secundrias esto etiologicamente relacionadas a uma condio


patolgica como tumor ou trauma craniano, distrbio vascular cerebral, infeco e
problemas metablicos. Pode resultar de doenas dos olhos, ouvidos, pescoo, dentes
e seios da face (sinusite). E tambm, alguns medicamentos podem ocasionar cefalia
como efeito colateral.

Cefalias secundrias intensas, sbitas, debilitantes, que se surgem aps uma batida
ou trauma na cabea, que interfiram com as atividades normais acompanhados de
outros sintomas como confuso mental, desorientao, vertigens, perda da
conscincia, convulses, dor no olho ou no ouvido e febre, devem ser avaliadas por um
mdico com urgncia.

Tratamentos Naturais:

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A cefalia tensional pode ser melhorada com mudanas no estilo de vida, observando
o repouso adequado e o gerenciamento das tenses e estresses do dia-a-dia. Quando
as dores so freqentes e intensas deve-se tomar cuidado para no abusar na
ingesto de analgsicos que pode levar ao aparecimento de cefalias rebote,
cronificando o quadro.

Algumas cefalias tensionais podem se beneficiar com os tratamentos naturais e


alternativos como hipnose, yoga, acupuntura, massagens, terapias de reduo do
estresse, meditao e "biofeedback".

O Biodisco tem sido utilizado com grande

eficcia e praticidade na resoluo deste tipo de cefalia.

Em muitos casos necessrio ir raiz do problema: mudar a mente e o


comportamento, erradicar o perfeccionismo, o nervosismo, o medo, a ansiedade e a
depresso atravs da psicoterapia.

H relatos de casos de dores de cabea sem resoluo com tratamentos diversos que
foram curadas somente com Terapia de Regresso. De fato, muitas dores so de
etiologia psicognica. Groddeck, considerado pai da psicossomtica, enfatiza a
etiologia psquica das dores e doenas de uma forma geral e como a psicanlise pode
auxiliar na restaurao da sade.

Cansao e Sndrome da Fadiga Crnica

O cansao uma das cinco queixas mais freqentes dos que procuram os cuidados
mdicos. Apesar de ser um sintoma corriqueiro e geralmente associado como resultado
de algum esforo fsico, ele pode ser um dos sintomas de algo mais grave. Por trs do
cansao podem estar as doenas endcrinas e metablicas (diabetes, hipotireoidismo,
etc.), cardiovasculares (insuficincia cardaca, etc.), pulmonares (enfisema, pleurite,
etc.), auto-imunes (lpus, esclerose mltipla, polimiosite, HIV, leucemia, etc.)
infecciosas (mononucleose, hepatite C etc.), musculares e neurolgicas (miastenia

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gravis), tumores malignos, depresso, transtornos mentais, excesso de lcool ou


drogas, obesidade etc. E quando no devido a nenhuma dessas doenas passou a
denominar-se Sndrome da Fadiga Crnica ou Encefalomielite Milgica.

uma entidade nosolgica definida, mas cujo agente etiolgico ainda no foi 100%
comprovado. No se sabe a causa, no h exames de laboratrio especficos para
identific-la e no h tratamento adequado. Segundo o International Chronic Fatique
Syndrome Study Group, considera-se portadora da sndrome toda pessoa com fadiga
generalizada, persistente e inexplicada (no resultado de esforo contnuo), ou
recidivante, com pelo menos quatro dos sintomas abaixo, por pelo menos seis meses:

- Dor de garganta;
- Gnglios inflamados e dolorosos (linfadenopatias);
- Dores musculares e fibromialgia;
- Dores poliarticulares sem artrite
- Dor de cabea com padro diferente das anteriores;
- Memria fraca com dificuldade de concentrao;
- Sono que no reparador ou cansao aps o sono; no aliviado atravs do
descanso;
- Humor irritvel;
- Sndrome do clon irritvel;
- Fraqueza intensa e persistente por mais de 24 horas aps a execuo de atividades
fsicas.

O cansao pode ser tanto que atividades simples como limpar a casa, tomar um banho
ou ir s compras, podem se tornar tarefas verdadeiramente penosas ou quase
impossveis de realizar. A severidade da doena, alm dos sintomas que tornam a vida
do portador um suplcio, est na incapacitao que produz, acarretando prejuzos
graves na vida social, profissional e familiar.

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Muitas vezes a doena tratada com desdm pelos amigos e familiares, taxando de
frescura ou preguia. Nesses casos, essencial que a famlia e amigos
compreendam que se trata de uma doena incapacitante e tentem dar mais apoio e
compreenso. H casos em que o doente pode deixar de conseguir ter uma vida social
e

profissional

regular,

afetando

tambm

convvio

familiar

afetivo.

Alguns especialistas associam a S.F.C. e a Fibromialgia como variantes da mesma


condio ou a evoluo de uma para a outra. Na fibromialgia a queixa principal a dor,
enquanto na S.F.C. o cansao, que a queixa secundria da fibromialgia.
Estas sndromes atingem cerca de 3 a 6% da populao. Os estudos indicam que
existe uma prevalncia de mulheres afetadas (cerca de 80%). A idade tpica em que se
manifestam vai dos 20 aos 60, mas no exclui crianas, adolescentes ou idosos.
Existem vrias teorias e estudos etiolgicos que apontam para possveis causas
genticas, metablicas, imunolgicas, neurolgicas, virais ou conseqncia de traumas
fsicos ou psicolgicos. Recentemente, algumas pesquisas apontam para intoxicao
qumica por pesticidas (organoclorados, organofosforados, carbonatos, piretrides,
fumigantes e rodenticidas) e outras substncias txicas.

Constatou-se que alguns pacientes que referiram um incio gradual da SFC


submeteram-se a um quadro de stress emocional significativo, procedimentos
dentrios, histerectomia, episdios de sinusite, exposio a pesticidas, mais do que
aqueles que referiram a enfermidade de incio sbito.

Alguns especialistas recomendam acupuntura, massagens, ginstica leve e aerbica,


yoga, fisioterapia, hidroterapia, homeopatia, reiki, meditao, tai chi chuan e outras
terapias brandas e no invasivas. Embora, afirme-se que no h comprovaes oficiais
da validade dessas tcnicas, elas tem sido aplicadas com resultados satisfatrios em
alguns casos.
Tambm na fitoterapia e nutroterapia existem vrias ervas e suplementos naturais
(complexos vitamnicos e energticos) que podem ajudar a fortalecer o organismo,
combater a depresso, melhorar o sono e reduzir as dores. O clcio e magnsio so

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minerais essenciais que geralmente se encontram em baixos nveis nos portadores de


fibromialgia e SFC, podem ser suplementados pela oligoterapia.

Abordagens psicoterpicas, hipnose e biofeedback auxiliam no gerenciamento da dor e


do stress causado pelas incapacitaes. E promovem a reincluso do indivduo nas
suas funes cotidianas e profissionais.

As Terapias Naturais de uma forma geral fundamentam-se na existncia da Energia


Vital, que forma o Corpo Vital ou Duplo-etrico, um campo bio-eletromagntico que
permeia e vitaliza o corpo. Este Biocampo, como designado pelo Dr. John Pierrakos,
ou Campo L ( de Life = vida), como designado pelo Dr. Harold Saxton Bur, o
responsvel pela manuteno da vida e todas as suas expresses. Pela viso naturista
qualquer tipo de cansao ou fadiga o resultado da exausto do fundo vital.

Na Medicina Tradicional Chinesa, particularmente na Acupuntura, quando o fluxo de


Energia Vital, denominado de Chi, entra em desequilbrio, surgem as doenas. Dessa
forma, eles restauram o fluxo vital para trazer o equilbrio orgnico e psquico.
Tai Chi Chuan e Yoga so tcnicas corporais que aumentam a capacidade de absoro
da energia vital. Esta encontra-se em maior quantidade na natureza, da a importncia
do contato com a natureza. A ingesto de alimentos naturais e frescos tambm uma
excelente fonte de energia vital.

O Biodisco por ser um gerador de energia vital pode ser um excelente coadjuvante
nos tratamentos da SFC. Quando aplicados nos pontos de acupuntura que ativam a
vitalidade (R1, R7, VC17, E36, IG4, F3) podem potencializar os processos curativos da
SFC.

COMO USAR

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Abaixo seguem os exemplos de como usar o Biodisco Anti Dor de acordo com os
tipos de dor. Usaremos a terminologia simples para maior entendimento.

Artrite e artrose: aplicar sobre o local afetado, localizando os pontos de maior


sensibilidade. Combinando com B11.

Bursite: aplica-se no local de maior dor e sobre a regio dos deltides. Combinando
com IG11 ou IG4.

Clicas Menstruais: aplica-se sobre o a regio uterina e BP6 bilateral. F2


potencializa.

Contuses e Hematomas: aplicar sobre o local afetado e de maior sensibilidade.


.
Dor nos Braos: se a dor for causada por esforo muscular repetitivo ou contuso,
aplicar sobre o local dolorido. Combinando com IG11 ou IG4. Se a dor apresentar
formigamento, sensao de frio e/ou perca de fora e movimento, possvel que seja
de origem nevrlgica, ento aplica-se as pastilhas no pescoo, na musculatura
enrijecida, que provoca o achatamento do espao intervertebral com compresso da
radcula nervosa, neste caso, a aplicao de quiropraxia e massagens o tratamento
mais efetivo.

Dores de Cabea: de origem tensional, aplicar na testa e na regio dos ombros e


pescoo, sobre os msculos tensos; enxaquecas, aplicar na regio temporal, ao redor
da orelha e na nuca no VB20.

Dor Citica: aplicar na regio lombar ou sacral mais sensvel presso com os
dedos. Na regio gltea. E tambm no local da dor irradiada, atrs da perna ou lateral.
Combinar com B54, B60 ou B65. Este tipo de dor geralmente originado pelo
pinamento da radcula nervosa, devido um mau posicionamento vertebral (reduo
do espao intervertebral ou listese, e requer, muitas vezes, a manipulao vertebral por

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meio da quiropraxia, sendo assim, o biodisco ter apenas efeito paliativo no alvio da
dor.

Dor no Cotovelo ou Epicondilite: aplicar sobre a regio dolorosa. Combinar com


TA10 ou TA5.

Dor nos Joelhos: aplicar no local da dor, principalmente onde encontrar mais rigidez
muscular. Combinar com E36 ou B54

Dor Lombar: aplicar ao lado das vrtebras lombares na regio dolorosa e sobre os
msculos paravertebrais. Combinar com B23 e B60.

Dor Miofascial: aplicar sobre o local de maior dor, combinando com VB34, IG4
(membros superiores), E36 (membros inferiores).

Dor e tenso nos Ombros: aplicar sobre a regio afetada e VB21 e ou IG4.

Dor de Ouvido/Zumbido: aplicar ao redor da orelha (pavilho auricular), sobre o


mastideo (uma salincia ssea que fica atrs da orelha) e toda regio contornando a
orelha. Combinar com IG4, TA5 ou ID3.

Dor nos Ps: aplicar sobre a regio dolorosa; se for na sola, aplicar a noite, ao
dormir. Combinar com F3 e BP6.

Fibromialgia: eleger a regio a ser tratada, aplicando sobre os pontos mais


dolorosos. Combinar com VG20, VB34, E36 (membros inferiores), IG4 (membros
superiores) e F3.

Joanetes: aplicar sobre a regio dolorosa, usando calado aberto. Combinar com F3
e BP6.

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L.E.R. e D.O.R.T: aplicar na regio afetada. Caso seja nos braos, aplicar tambm
na regio do pescoo, ao lado das vrtebras cervicais, combinando com IG4 e IG11.

Tendinites: aplicar sobre a regio afetada. Combinar com VB34.

Tenso, Dor e Cansao Muscular: aplicar sobre a regio onde h maior rigidez e
dor muscular. Combinar com VB34 e F3.

Torcicolo: aplicar ao lado das vrtebras do pescoo e ombros, do lado em que


ocorre a dor ao mover a cabea. Combinar com VB20, VB21 e F3. Este tipo de dor
geralmente originado pelo pinamento da radcula nervosa, devido um mau
posicionamento vertebral (reduo do espao intervertebral ou listese, e requer, muitas
vezes, a manipulao vertebral por meio da quiropraxia, sendo assim, o biodisco ter
apenas efeito paliativo no alvio da dor.

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ANEXO 2
SHIATSU NA GRAVIDEZ

PONTOS CONTRA INDICADOS: ( Segundo Bachmann)


1 ms: BP2, F2
2 ms: VB34
3 ms: CS8
4 ms: TA4, TA10, CS6
5 ms: F9
6 ms: E40, E45, IG10
7 ms: P7, P11
8 ms: IG 1, 2, 10, 11
9 ms: IG4, R1, 2, 7
Em geral: E36
NUSEAS:
P 5, 9
E 16, 18, 21
BP 1, 2
C 1, 3, 7
B 19, 20, 21
CS 7
F 2, 3, 13
VC 12, 13, 15
AEROCOLIA:
Vaso Maravilhoso: Tchrong-Mo (BP4 + CS6)
IG2, 3
E 20, 21, 36, 25 (M)

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BP 3, 6, 9
B 21(M), 25(M), 28(M)
VC 5, 6, 12 VC8 (M usa-se cobrir o umbigo com sal)
GASTRALGIA
VM: Tchrong-Mo (BP4 + CS6)
P7
E 36, 45
BP 2, 3, 4
B 17, 20, 21, 38(sg)
CS 6
VC 7, 12, 15

LOMBALGIA
BP2, 3, 9(m)
B 11, 13, 23(M), 25, 26, 29, 31, 33, 54(sg) 58, 59, 60, 64
R 4, 7
TA 10
VB 30, 34, 37, 38
F 2, 3
VG 2, 4

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POS SCRIPTUM

o meu sincero desejo que voc que tem estudado esta Arte Cincia corporal e
energtica aprofunde-se cada vez mais e aprimore estes conhecimentos estudando e
praticando.

O verdadeiro aprendizado desta arte pode levar uma vida inteira, pois no dia a dia, na
aplicao destes conhecimentos que se verifica a eficcia da massagem oriental e dos
princpios da Medicina Tradicional Chinesa. Tambm da prtica que se adquire a
perfeio. E conforme voc for experimentando a cada dia o valor e a eficcia deste
mtodo, voc se sentir maravilhado por Ter em suas mos um instrumento to
precioso, capaz de restaurar a sade e o bem estar fsico, mental e espiritual daquele
que clama por auxlio.

Ns vivemos num Universo Quntico, em uma Teia Csmica onde o bem estar de um
interage no todo. Em que a minha felicidade um pedacinho da tua, por isso vamos
fazer um mundo mais feliz, com mais qualidade de vida, s assim poderemos ser mais
felizes do que j somos e no sabemos.

Com muito Amor,


Kojji.

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BIBLIOGRAFIA

CAPRA, Fritjof O To da Fsica, Um Paralelo Entre a Fsica Moderna e o


Misticismo Oriental. Editora Cultrix. So Paulo. 1985.
GUYTON & HALL Tratado de Fisiologia Mdica. Editora Guanabara. 2002.
SIVANANDA, Swami A Cincia do Pranayama. Editora Pensamento.So Paulo
1986.

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