Cópia de Relatório-PSE-Panfit-Lda PDF
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DISCENTES:
SANDRA JUDITE NOGUEIRA SANTA MARINHA, 8468
SUSANA ISABEL MACEDO RALHA, 8892
DOCENTE: DR. MARIA DE LURDES SILVA
DISCENTES:
SANDRA JUDITE NOGUEIRA SANTA MARINHA, 8468
SUSANA ISABEL MACEDO RALHA, 8892
DOCENTE: DR. MARIA DE LURDES SILVA
TCNICA SUPERIOR: DR. MARIA JOS JESUS
ndice
Lista de Abreviaturas e de Siglas ___________________________________________________ 1
Lista de Tabelas ________________________________________________________________ 3
Lista de Grficos ________________________________________________________________ 4
Lista de Quadros ________________________________________________________________ 5
Agradecimentos ________________________________________________________________ 7
Introduo ____________________________________________________________________ 11
PARTE I Atividades Desenvolvidas ________________________________________________ 13
1.
2.
3.
2.
3.
RA Rotao do Ativo
RAI Resultado Antes de Impostos
RCP Rendibilidade dos Capitais Prprios
RF Rotao Financeira
RH Recursos Humanos
RIT Rendibilidade do Investimento Total
RITI Regime do IVA nas Transaes Intracomunitrias
RJUE - Regime Jurdico da Urbanizao e Edificao
RV Rendibilidade das Vendas
SIR Sistema de Indstria Responsvel
SG Solvabilidade Geral
SNC Sistema de Normalizao Contabilstica
SS Segurana Social
TOC Tcnico Oficial de Contas
Tx. Taxa
UE Unio Europeia
% - Percentagem
- Euro
- Pargrafo
Lista de Tabelas
Tabela 1 - Caractersticas do 1. contrato de futuros ........................................................................... 21
Tabela 2 - Caractersticas do 2 contrato de futuros ............................................................................ 24
Tabela 3 Constituio do Capital Prprio da Rebola Panaderos, SA data de aquisio ................ 29
Tabela 4 - Regimes laborais e os benefcios subsequentes atribudos Panfit, Lda. .......................... 46
Tabela 5 - Rcios de liquidez ............................................................................................................... 55
Tabela 6 - Rcios de Funcionamento ................................................................................................... 58
Tabela 7 - Rcios de Solvabilidade ...................................................................................................... 60
Tabela 8 - Rcios Econmicos ............................................................................................................. 62
Tabela 9 - Taxas de depreciao .......................................................................................................... 80
Tabela 10 - Fluxos de Caixa ................................................................................................................ 88
Tabela 11 - Influxos do perodo ........................................................................................................... 88
Tabela 12 - Exfluxos do perodo .......................................................................................................... 89
Tabela 13 - Quantia Escriturada dos Ativos Intangveis ..................................................................... 90
Tabela 14 - Quantia Escriturada dos Ativos Tangveis ....................................................................... 91
Tabela 15 - Quantia Escriturada do Equipamento Bsico ................................................................... 91
Tabela 16 - Quantia Escriturada do Equipamento de Transporte ........................................................ 92
Tabela 17 - Quantia Escriturada do Equipamento Administrativo ...................................................... 92
Tabela 18 - Locaes financeira e operacional .................................................................................... 93
Tabela 19 - Financiamento................................................................................................................... 94
Tabela 20 - Custos de financiamento ................................................................................................... 94
Tabela 21 - Quantia Escriturada das Propriedades de Investimento.................................................... 95
Tabela 22 - Rendas de Propriedades de Investimento ......................................................................... 95
Tabela 23 - Aplicao do Mtodo de Equivalncia Patrimonial ......................................................... 96
Tabela 24 - Ganhos/Perdas imputados de associadas .......................................................................... 96
Tabela 25 - Outros ativos financeiros .................................................................................................. 97
Tabela 26 - Ativos por impostos diferidos ........................................................................................... 97
Tabela 27 - Composio e consumo por unidade produzida ............................................................... 98
Tabela 28 - Apuramento do CMVMC ................................................................................................. 98
Tabela 29 - Quantidade de inventrios ................................................................................................ 99
Tabela 30 Valor dos Inventrios Totais ............................................................................................ 99
Tabela 31 - Conta corrente de clientes ................................................................................................. 99
Tabela 32 - Valor de IVA a recuperar ................................................................................................. 99
Lista de Grficos
Grfico 1 - Qualificao dos recursos humanos _________________________________________ 46
Grfico 2 - Repartio dos custos suportados com o pessoal _______________________________ 47
Grfico 3 - Evoluo mensal das Vendas ______________________________________________ 49
Grfico 4 - Repartio das Vendas por mercados geogrficos ______________________________ 49
Grfico 5 - Rcios da Panfit / Rcios da Mdia do Setor __________________________________ 61
Grfico 6 - Rcios Econmicos da Panfit / Rcios da Mdia do Setor________________________ 63
Lista de Quadros
Quadro 1 - Entrega da margem inicial ________________________________________________ 21
Quadro 2 - Pagamento das comisses de abertura de contrato ______________________________ 22
Quadro 3 - Reconhecimento da perda _________________________________________________ 22
Quadro 4 - Reforo da conta de margem ______________________________________________ 23
Quadro 5 - Apuramento do payoff negativo ____________________________________________ 23
Quadro 6 - Restituio do saldo da conta de margem ____________________________________ 23
Quadro 7 - Reconhecimento da perda em capital prprio _________________________________ 25
Quadro 8 - Reforo da conta de margem ______________________________________________ 25
Quadro 9 - Ajustamento do justo valor do contrato data de relato _________________________ 26
Quadro 10 - Registo contabilstico da aquisio da participao ____________________________ 31
Quadro 11 - Registo contabilstico da doao na associada ________________________________ 31
Quadro 12 - Registo contabilstico do ajustamento positivo nos capitais prprios ______________ 32
Quadro 13 - Registo contabilstico pela aquisio de aes prprias na associada ______________ 32
Quadro 14 - Registo contabilstico do ajustamento negativo _______________________________ 33
Quadro 15 - Imputao dos resultados ________________________________________________ 34
Quadro 16 - Registo dos Impostos Diferidos derivados do MEP ____________________________ 35
Quadro 17 - Atribuio de dividendos pela Rebola Panaderos, SA __________________________ 36
Quadro 18 - Registo dos lucros no distribudos ________________________________________ 36
Quadro 19 - Colocao disposio e recebimento dos lucros distribudos ___________________ 36
Quadro 20 - Reconhecimento de Subsdio ao Investimento _______________________________ 106
Agradecimentos
Na escolha da Unidade Curricular de Projeto em Simulao Empresarial (PSE), obtivemos o
indispensvel apoio e suporte que merecem o nosso mais sincero agradecimento. Este relatrio estaria
incompleto se no prestssemos o nosso reconhecimento a todos que caminharam connosco nesta etapa
to importante da nossa licenciatura.
Em primeiro lugar, queremos agradecer Dr. Lurdes Silva pela sua capacidade de incentivo,
pela sua disponibilidade, pelo seu carinho e humanidade, pelas suas sugestes e por todo o dedicado
acompanhamento.
Dr. Maria Jos Jesus e Mestre Vera Carvalho, pela prontido e pelas preciosas ajudas e
esclarecimentos que contriburam muito para a execuo deste projeto.
Ao Dr. Jorge Mota gostaramos de dar uma especial palavra de agradecimento porque, apesar
de nunca ter sido nosso docente, partilhou de bom grado conhecimentos essenciais para a elaborao
deste relatrio.
A todos os professores que nos ajudaram ao longo destes trs anos de licenciatura, pois merecem
o nosso reconhecimento pela dedicao e profissionalismo demonstrado.
Agradecemos a todos os nossos colegas e amigos por todo o apoio.
Os nossos agradecimentos finais vo para as pessoas maravilhosas da nossa famlia que nos
prestaram compreenso e motivao incondicional e que estiveram sempre do nosso lado.
Muito OBRIGADO a todos.
Dedicamos este relatrio ao Dr. Antnio Martins (in memorian), nosso mestre e amigo que
nos honrou com a sua simplicidade e altrusmo e nos instruiu com conhecimentos nicos e essenciais.
Aqueles que passam por ns, no vo ss, no nos deixam ss. Deixam um pouco de si,
Introduo
Na concretizao deste projeto foi-nos possvel pr prova todos os conhecimentos adquiridos
ao longo da nossa licenciatura.
Vamos descrever o nosso trabalho ao longo do semestre em trs fases; numa primeira fase
crimos um plano de negcio, onde definimos as estratgias a implementar para atingir as metas
propostas e onde podemos aplicar os conhecimentos adquiridos em unidades curriculares como direito,
gesto, finanas empresariais e outras. Foi uma fase aliciante, fez brotar o nosso lado empreendedor,
estava ao nosso alcance criar uma empresa do zero. Mesmo sendo em contexto simulado, fizemos
questo de desenvolver uma pesquisa baseada na atividade real da panificao. Podemos assumir que
todo o equipamento bsico baseado em oramentos reais, os nveis de produo so exequveis e at
as matrias-primas correspondem em valor e em quantidade ao que praticado no mercado.
Na segunda fase, colocamos em prtica todo esse plano em ambiente de simulao empresarial.
Tudo foi novo, desde o primeiro contacto com software Primavera at perceo dos momentos
temporais das obrigaes fiscais e contabilsticas.
Estamos agora na terceira fase, a elaborao deste relatrio, ou seja, a oportunidade que temos
de conseguir exprimir todo o trabalho de investigao e de concretizao desenvolvido ao longo do
semestre.
No que respeita estrutura do relatrio, comearemos a primeira parte com a apresentao da
entidade e todo o enquadramento legal, fiscal e contabilstico. Iremos tambm desenvolver as
operaes mais relevantes, que sero alvo de uma exposio mais extensa, e com os devidos
enquadramentos. Na segunda parte, teremos a prestao de contas da entidade, onde incluiremos o
relatrio de gesto que ir espelhar a sade da Panfit, Lda. seguido da apresentao de todas as
demonstraes financeiras, nomeadamente o balano, a demonstrao dos resultados, a demonstrao
dos fluxos de caixa, a demonstrao das alteraes no Capital Prprio e o anexo. Terminaremos este
relatrio com as concluses ao trabalho efetuado e apresentaremos em anexo a este a declarao
modelo 22 de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC), assim como as notas
explicativas dos valores apresentados nessa declarao.
11
PARTE I
Atividades Desenvolvidas
Identificao da Empresa
Cumprimento dos Requisitos da Ordem dos Tcnicos
Oficiais de Contas
Investigao desenvolvida no mbito da atividade da
empresa
13
1. Identificao da Sociedade
A Panfit Indstria de Po, Lda. (doravante designada por Panfit, Lda.) uma entidade com fins
lucrativos que tem por objeto social o fabrico e distribuio de po congelado e enquadra-se na
Classificao Portuguesa de Atividade Econmica (CAE Rev.3) 10711 Panificao, de acordo com
o Decreto-Lei n. 381/2007 de 14 de novembro.
A entidade est sediada no complexo industrial da Vrzea na Rua D. Quixote, n. 1, Cdigo
Postal 4480-892, de Vila do Conde. Ao optarmos pelo arrendamento de um armazm em zona
industrial, assumimos que o referido espao tem todas as condies para iniciar de imediato a
atividade, tendo em conta que j foi dado integral e prvio cumprimento s obrigaes legais impostas
pelo Sistema da Indstria Responsvel (SIR) e pelo Regime Jurdico da Urbanizao e Edificao
(RJUE) que regulam o exerccio da atividade industrial pelo nosso senhorio Joo Antnio Gonalves
Silva.
Aps o pedido do Certificado de Admissibilidade da Firma e da confirmao da
inconfundibilidade do nome no Registo Nacional de Pessoas Coletivas, foi celebrado o Pacto Social
onde foram estipulados os estatutos da sociedade. Juridicamente considerada uma sociedade por
quotas, a Panfit, Lda. foi inicialmente constituda com um capital social de 300.000,00, respeitando
o disposto no artigo (art.) 201. do Cdigo das Sociedades Comerciais (CSC), repartido desigualmente
por duas scias.
A scia Sandra Judite Nogueira Santa Marinha detm 51% do capital, tendo realizado
integralmente 153.000,00 em dinheiro. Por seu lado, a scia Susana Isabel Macedo Ralha detm os
restantes 49%, tendo realizado na ntegra 47.000 e o restante da sua quota com uma entrada em
espcie de um terreno, avaliado por um Revisor Oficial de Contas no valor de 100.000,00, de acordo
com as exigncias do art. 28. do CSC.
Posteriormente foi efetuado um aumento de capital no valor de 100.000,00, onde cada scia
realizou um valor de 50.000,00, aumentando desta forma o capital social para 400.000,00.
Procedeu-se ao depsito em numerrio das entradas em dinheiro realizadas no Banco Comercial
de Barcelos (BCB) antes de celebrar o contrato, de acordo com o estipulado no art. 202. do CSC.
Ambas as scias exercem a funo de gerncia, de acordo com o art. 261. do CSC e no so
remuneradas pela entidade, conforme disposto na Ata de No Remunerao dos Gerentes1, uma vez
que exercem funes remuneradas noutra entidade.
Iniciou a sua atividade no dia 1 de julho de 2015, aps matrcula na Conservatria de Vila do
Conde com o Nmero de Identificao Fiscal (NIF) 509846890 e inscrio na Segurana Social (SS),
1
Consultar Arquivo Panfit - Indstria de Po, Lda./constituio da sociedade/ata de no remunerao dos gerentes
15
de acordo com as imposies legais do art. 8. do Cdigo dos Regimes Contributivos do Sistema
Previdencial de Segurana Social (CRCSPSS) do com o nmero (n.) 15098468900.
A declarao de incio de atividade foi enviada 10 dias depois da matrcula, cumprindo os
requisitos do n. 2 do art. 31. do Cdigo do Imposto sobre o Valor Acrescentado (CIVA) bem como
a alnea (al.) a) do n.1 do art. 117. e do n.1 do art. 118. do Cdigo do Imposto sobre o Rendimento
das Pessoas Coletivas (CIRC). Assim, a Panfit, Lda. passa a ser um sujeito passivo de Imposto sobre
o Valor Acrescentado (IVA), nos termos do art. 2. do CIVA, e de IRC nos termos no art. 2. do CIRC.
Sendo que se espera inicialmente no ultrapassar os limites estabelecidos do art. 41. do CIVA,
a entidade est provisoriamente sujeita ao Regime Trimestral de IVA e fica, por isso, obrigada
apresentao da Declarao Peridica de IVA (DPIVA) at ao dia 15 do segundo ms seguinte ao
trimestre a que respeita o exerccio das diversas operaes.
As operaes efetuadas pela entidade esto sujeitas taxa reduzida de 6%, de acordo com a
verba 1.1.5. da Lista I anexa ao CIVA aprovada pelo DL n. 102/2008 de 20 de junho, uma vez a sua
atividade normal incide sobre o fabrico de um bem alimentar classificado como necessidade primria.
A nossa empresa constituda por cinco departamentos: administrativo, comercial, de produo,
de manuteno de mquinas e armazm. Para que a atividade industrial fosse desenvolvida com a
produtividade pretendida, foram admitidos e inscritos na SS sete trabalhadores para a realizao das
diversas funes, dando cumprimento ao art. 8. e ao n. 1 do art. 29. do CRCSPSS. Dos sete
funcionrios contratados, estabelecemos vnculo contratual com uma desempregada de longa durao,
um funcionrio em regime de estgio profissional de 1 emprego, uma pessoa portadora de deficincia,
um vendedor que recebe comisses em funo das vendas e os restantes com contrato a termo.
Foi efetuada a devida comunicao Autoridade para as Condies de Trabalho sobre toda a
informao exigida sobre a entidade.
A Panfit, Lda. pode ser contactada por via telefnica atravs do n. 252 654 654, por fax pelo n.
252 654 654 e por via eletrnica atravs do e-mail [email protected].
16
17
Contato com os servios relacionados com a profisso e com a entidade, nomeadamente com
as instituies financeiras e com os parceiros de negcios (associadas), acompanhando o desempenho
financeiro da entidade;
Elaborao de relatrios e anlise de gesto de acordo com a informao contabilstica, de
forma a dar cumprimento prestao de informao obrigatria aos stakeholders;
Prestao e Encerramento de Contas que engloba a preparao das demonstraes financeiras
(Balano, Demonstraes de Resultados, Demonstrao dos Fluxos de Caixa, Demonstrao de
Alteraes no Capital Prprio e Anexo s Demonstraes Financeiras), a aprovao de contas em
assembleia-geral e a elaborao do dossier fiscal da empresa, assim como a superviso de todos os
atos declarativos e de comunicao s entidades competentes legalmente exigidas, finalizando assim
com a elaborao da IES Informao Empresarial Simplificada.
Na elaborao deste relatrio, seguimos uma conduta tica e deontolgica associada ao exerccio
da profisso, respeitando o rigor e profissionalismo exigidos pelo Estatuto da OTOC e pelo Cdigo
Deontolgico em vigor. Na nossa empresa, foram aplicados mtodos de controlo interno de forma a
assegurar a veracidade e rigor exigveis.
18
NCRF 27 5 - Derivado: um instrumento financeiro ou outro contrato com todas as trs caractersticas seguintes: a) o
seu valor altera-se em resposta alterao numa especificada taxa de juro, pelo instrumento financeiro, preo de
mercadoria, taxa de cmbio, ndice de preos ou de taxas, notao de crdito ou ndice de crdito, ou outra varivel, desde
que, no caso de uma varivel no financeira, a varivel no seja especificada de uma parte do contrato (por vezes
denominada subjacente); b) No requer qualquer investimento lquido inicial ou requer um investimento lquido inferior
ao que seria exigido para outros tipos de contratos que se esperaria que tivessem uma resposta semelhante s alteraes
dos fatores de mercado; c) liquidado numa data futura.
2
19
Tendo em ateno o risco inerente aos contratos de futuros, a gerncia visiona nos contratos de
futuros uma oportunidade de potenciar os seus recursos. Dado que so instrumentos alavancados que
no envolvem grande disponibilidade de capital, sendo apenas cobrados pelo intermedirio financeiro
os custos de abertura de posio e consignada obrigatoriamente uma conta de margem inicial, que
serve como garantia do bom pagamento das variaes adversas do mercado, so muito apelativos
financeiramente.
As valorizaes e perdas resultantes da variao do preo so diariamente ajustadas na conta de
margem, aumentando-a ou reduzindo-a, cujo ajuste assegurado pela Cmara de Compensao. A
perda pelas oscilaes negativas apenas pode atingir determinado limite (fixado no contrato)
denominado de margem de manuteno. Se o valor da conta de margem for inferior a esta, a Panfit,
Lda. notificada pela entidade gestora para efetuar um reforo no saldo dessa conta.
O enquadramento contabilstico e fiscal depende do objetivo da Panfit, Lda. quando assume
posio contratual nos futuros. Por fora da dual inteno (especulao e cobertura de risco), so
analisados contabilisticamente os dois contratos de modo individual. Em ambos os casos, aplicada a
mensurao ao justo valor, sendo reconhecidos os ganhos e as perdas atravs dos resultados. Com a
exceo de que os contratos de futuros assumidos com inteno de cobertura de risco apenas so
levados a resultados quando se efetivar a compra ou venda do ativo subjacente.
3.1.1 Contrato de futuros com objetivo especulativo
No primeiro contrato, o intuito estratgico da Panfit, Lda. meramente especulativo com o
objetivo de alavancar os capitais da empresa. No momento em que adquire parte contratual, a sociedade
prev que o contrato se valorize, uma vez que se perspetiva um aumento de preo do milho (ativo
subjacente). A entidade gestora apresentou-nos as seguintes caractersticas:
20
N 56932746
(1 Contrato)
Milho
5.000 Bushels
3,832 /Bu
Longa
5 de dezembro de 2015
31 de dezembro de 2015
19.160,00
Entrega fsica
15 de dezembro de 2015
3.000
2.000
Especulao
Fonte: Elaborao Prpria
Enquadramento contabilstico
Os contratos de futuros so mensurados pelo modelo de justo valor, de acordo com al. b) do
11 da NCRF 27.
Atendendo ao 6 da NCRF 273e ao 14 da IAS 39 e ao 3.1.1 da International Financial
Reporting Standard (IFRS) 9 o reconhecimento de um ativo financeiro na sua demonstrao financeira
deve ser efetuado no momento em que a entidade assume uma posio longa nas disposies
contratuais do instrumento financeiro derivado em causa. Nesse momento, a Panfit, Lda. teve de
constituir uma conta de margem no valor do montante da margem inicial, que imposta e definida
pela entidade gestora do mercado de bolsa. na entrega das margens que se consubstancia a tomada
de posio.
Quadro 1 - Entrega da margem inicial
Contas
1411
1201
Descrio
Derivados Potencialmente Favorveis
Depsitos Ordem
A dbito
3.000,00
A crdito
3.000,00
Fonte: Elaborao Prpria
NCRF 27 6 - Uma entidade deve reconhecer um ativo financeiro, um passivo financeiro ou um instrumento do capital
prprio apenas quando a entidade se torne uma parte das disposies contratuais do instrumento.
21
De acordo com o 7 da NCRF 274, os custos incrementais relacionados com a tomada de posio
no concorrem para a mensurao inicial do instrumento financeiro, devendo ser considerado um
gasto, apesar de decorrerem dessa operao.
Quadro 2 - Pagamento das comisses de abertura de contrato
Contas
68861
24321132311
1201
Descrio
Perdas em Instrumentos Financeiros
IVA dedutvel a 100%
Depsitos Ordem
A dbito
9,00
2,07
A crdito
11,07
Fonte: Elaborao Prpria
Descrio
Perdas por reduo do JV - Instrumentos
financeiros
Derivados - Potencialmente Favorveis
A dbito
1.045,00
A crdito
1.045,00
Fonte: Elaborao Prpria
Assumimos que essa perda deve ser reconhecida na conta 1411 - Derivados potencialmente
favorveis. Dado que, sempre que ocorrem variaes negativas de mercado, so feitos os ajustamentos
NCRF 27 7 - Uma entidade no deve incluir os custos de transao na mensurao inicial do ativo ou passivo financeiro
que seja mensurado ao justo valor com contrapartida de resultados.
IAS 39 89 - Um ganho ou perda de uma alterao no justo valor de um ativo financeiro ou passivo financeiro que no
faa parte de um relacionamento de cobertura deve ser reconhecido como se segue: a) um ganho ou perda resultante de um
ativo financeiro ou passivo financeiro classificado pelo justo valor atravs dos lucros ou prejuzos deve ser reconhecido
nos lucros ou prejuzos.
22
na conta de margem (que se reflete tambm nesta conta), se estes resultarem num saldo inferior a
2.000,00 , somos obrigados a proceder a uma transferncia da conta corrente at margem inicial
(reforo da conta de margem). Logo, o saldo desta conta sempre positivo e reflete a mensurao ao
justo valor de forma clara.
Simultaneamente, transferimos o valor do reforo exigido da conta corrente para a conta de
margem.
Quadro 4 - Reforo da conta de margem
Contas
1411
1201
Descrio
Derivados - Potencialmente Favorveis
Depsitos Ordem - BCB
A dbito
1.045,00
A crdito
1.045,00
Fonte: Elaborao Prpria
Descrio
Perdas por reduo do JV - Instrumentos
financeiros
Derivados - Potencialmente Favorveis
A dbito
510,00
A crdito
510,00
Fonte: Elaborao Prpria
Descrio
A dbito
A crdito
1201
2.490,00
1411
2.490,00
Fonte: Elaborao Prpria
Payoff long - corresponde ao apuramento da diferena entre o preo unitrio no mercado vista e o preo futuro, tendo
em conta o nmero de contratos e a dimenso do contrato. Reflete o ganho ou a perda obtida pelo compromisso da posio
longa no contrato de futuros.
23
Enquadramento fiscal
O regime geral legalmente definido no n. 9 do art. 18. do CIRC7 e abre uma exceo aos
instrumentos financeiros derivados na al. b). Assim, luz do n. 1 do art. 49. do CIRC, aceite o
modelo de justo valor quando os lucros e os prejuzos resultantes da deteno da posio nesse contrato
se refletem em resultados, concorrendo os ajustamentos negativos no valor de 510,00 para a formao
do lucro tributvel, no havendo quaisquer correes a efetuar no campo 743 do Quadro 07 do Modelo
22.
3.1.2 Contrato de futuros para cobertura de riscos
A gerncia prev introduzir em 2016 um novo produto no seu processo produtivo cuja matriaprima principal o milho. Como instrumento de cobertura8, a Panfit, Lda. adquiriu mesma data um
segundo contrato de futuros. Pretendendo fazer a cobertura de risco de forma a fixar o preo mximo
a pagar pelo milho, assume posio longa no seguinte contrato:
Tabela 2 - Caractersticas do 2 contrato de futuros
Contratos de futuros negociados na CBT
Ativo subjacente
Quantidade
Preo Futuro
Posio contratual
Data de abertura de posio
Data de vencimento
Valor do Contrato
Condies de liquidao
Data de fecho de posio
Margem Inicial
Margem de Manuteno
Objetivo estratgico
N 56932747
(2 Contrato)
Milho
5.000 Bushels
3,942 /Bu
Longa
5 de dezembro de 2015
31 de maro de 2016
19.710,00
Entrega fsica
31 de maro de 2016
3.000
2.000
Cobertura de Risco
Fonte: Elaborao Prpria
Art. 18. n. 9 do CIRC - Os ajustamentos decorrentes da aplicao do justo valor no concorrem para a formao do
lucro tributvel, sendo imputados como rendimentos ou gastos no perodo de tributao em que os elementos ou direitos
que lhes deram origem sejam alienados, exercidos, extintos, liquidados, exceto quando: b) Tal se encontre expressamente
previsto neste cdigo.
8
Instrumento de cobertura - luz do 5 da NCRF 27, um derivado designado ou () um ativo financeiro designado
() cujo justo valor ou fluxos de caixa se espera que compense as alteraes no justo valor ou fluxos de caixa de um item
coberto designado.
7
24
Enquadramento contabilstico
O tratamento contabilstico do depsito da margem inicial no montante de 3.000,00 e o
pagamento de 11,07 de comisses cobradas pela entidade gestora processa-se da mesma forma que
o contrato anterior (ver Quadros 1 e 2).
Como operao de cobertura de risco do preo do milho, a Panfit, Lda. pretende manter a sua
posio at data de vencimento (maro de 2016), altura em que tenciona adquirir esse ativo. O ganho
ou a perda do contrato deve ajustar quantia escriturada do item coberto e deve ser reconhecido em
capital prprio, de acordo com o 429 da NCRF 27.
Quadro 7 - Reconhecimento da perda em capital prprio
Contas
595
1411
Descrio
Derivados Contrato de Futuros (cobertura)
Derivados Potencialmente Favorveis
A dbito
1.595,00
A crdito
1.595,00
Fonte: Elaborao Prpria
Tambm neste contrato, no dia 13 de dezembro, a Panfit, Lda. foi notificada para proceder ao
reforo da margem, uma vez que so contratos sobre o mesmo ativo subjacente e que variam em
correlao com o preo vista deste bem.
Quadro 8 - Reforo da conta de margem
Contas
1411
1201
Descrio
Derivados Potencialmente Favorveis
Depsitos Ordem - BCB
A dbito
1.595,00
A crdito
1.595,00
Para efeitos de prestao de contas, fomos analisar o preo da cotao do futuro no mercado
regulamentado e efetuarmos o acerto do justo valor a 31 de dezembro de 2015. Denote-se que o preo
futuro fixado no contrato de 3,942/Bu e que o preo no mercado vista nesta data de 3,966/Bu.
Ou seja, pelo contrato de futuros podemos comprar mais barato (a 3,942/Bu) do que no mercado
vista. Estamos perante um ganho neste contrato data de relato.
NCRF 27 42 - Se as condies para a contabilizao de cobertura forem cumpridas e o risco coberto for () a exposio
a risco de preo num compromisso ou elevada probabilidade de transao futura (), a entidade deve reconhecer as
alteraes do justo valor do instrumento de cobertura diretamente no capital prprio. () O ganho e a perda reconhecido
no capital prprio deve ser reclassificado de capital prprio para a demonstrao dos resultados quando o item coberto seja
reconhecido na demonstrao dos resultados.
25
Descrio
Derivados - Potencialmente Favorveis
Derivados - Contrato de Futuros (cobertura)
A dbito
120,00
A crdito
120,00
Fonte: Elaborao Prpria
Como o presente contrato apenas tem efeitos em maro de 2016, respeitado o princpio
contabilstico da realizao. Nessa data, a Panfit, Lda. ter de registar na contabilidade a variao do
preo do contrato desde o momento inicial onde assume a posio longa at ao momento de
encerramento da sua posio. Tambm nessa data, proceder compra do ativo subjacente ao preo
futuro e dever transferir o valor das variaes (resultantes da diferena entre o preo vista e o preo
fixado no futuro) para rendimentos ou gastos. Ou seja, nesse momento os ganhos e as perdas refletidas
em capital prprio sero reconhecidas em resultados.
Enquadramento fiscal
Sendo apenas reconhecidas as oscilaes do valor do contrato em capital prprio, apenas
quando os rendimentos e gastos forem refletidos em resultados concorrero para a formao do lucro
tributvel. Logo no se aplica o disposto no art. 49. do CIRC, pelo que no h nada a inscrever no
campo 770 do Quadro 07 da Modelo 22.
26
Enquadramento Contabilstico
Concretizado o negcio, passamos para a fase da contabilizao luz da NCRF 13 Interesses
em Empreendimentos Conjuntos e Investimentos em Associadas, do SNC que entrou em vigor em 1
10
MEP Mtodo de equivalncia patrimonial ( 4 da NCRF 15) um mtodo de contabilizao pelo qual o investimento
ou interesse inicialmente reconhecido pelo custo e posteriormente ajustado em funo de alteraes verificadas, aps a
aquisio, na quota-parte do investidor ou do empreendedor nos ativos lquidos da investida ou da entidade conjuntamente
controlada.
27
de Janeiro de 2010, que tem por base as Normas Internacionais de Contabilidade: IAS 3111 e IAS 2812.
A Panfit, Lda. tem agora uma participao na Rebola Panaderos, SA e importa classific-la quanto
inteno da posse e quanto influncia ou controlo sobre a mesma.
Quanto nossa inteno da posse desta participao, importante referir que a Panfit, Lda. est
a assumir um compromisso de longo prazo, sendo esta uma participao permanente ou no corrente
( 15 da NCRF 1)13.
Importa agora identificar o tipo de influncia exercida, se, o controlo exclusivo14, o controlo
conjunto15 ou a influncia significativa. Ao analisar a NCRF 13 constatamos que a nossa participao
permite exercer influncia significativa. Segundo o 19, o investidor que detiver, direta ou
indiretamente 20% ou mais do poder de voto da investida assume influncia significativa, a menos que
o contrrio possa ser claramente demonstrado, sendo que no nosso caso esta ltima parte no releva.
Com a inteno e o tipo de influncia definidos falta classificar em que tipo de entidade a
Rebola Panaderos, SA se enquadra. A NCRF 13 subdivide as participaes em, subsidirias16,
associadas ou empreendimentos conjuntos17.
Ao analisar o 4 da NCRF 13 verificamos que a Rebola Panaderos, SA uma associada da
Panfit, Lda. ou seja, entende-se por associada uma entidade sobre a qual o investidor tenha influncia
significativa e que no seja nem uma subsidiria nem um interesse num empreendimento conjunto,
traduzindo-se esta influncia, no poder de participar nas decises das polticas financeira e operacional
da investida.
13
NCRF 15 1 Esta Norma usa a expresso no corrente para incluir ativos tangveis, intangveis e financeiros cuja
natureza seja de longo prazo.
14
Controlo exclusivo o poder de gerir as polticas financeiras e operacionais de uma entidade ou de uma atividade
econmica a fim de obter benefcios da mesma.
15
Controlo conjunto a partilha do controlo, acordada contratualmente, de uma atividade econmica, e existe apenas
quando as decises estratgicas financeiras e operacionais relacionadas com a atividade exigem o consentimento unnime
das partes que partilham o controlo (os empreendedores).
Subsidiria uma entidade (aqui se incluindo entidades no constitudas em forma de sociedade, como, p.ex., as
parcerias) que controlada por uma outra entidade (designada por empresa-me).
16
17
Empreendimento conjunto uma atividade econmica empreendida por dois ou mais parceiros, sujeita a controlo
destes mediante um acordo contratual.
28
31-07-2015
Capital Realizado
Reserva Legal
Resultados Transitados
Outros
Resultado Lquido do Perodo
Total
400.000,00
25.000,00
10.177,70
2.894,60
47.977,66
486.049,96
Fonte: Elaborao Prpria
18
Justo Valor (da Participao) a quantia pela qual um ativo pode ser trocado ou um passivo liquidado, entre partes
conhecedoras e dispostas a isso, numa transao em que no exista relacionamento entre elas, ajustada em funo da
percentagem de interesse.
29
Numa primeira fase tivemos que verificar se existia alguma diferena entre o valor de
aquisio da participao e o valor da quota-parte adquirida da situao lquida da associada, podendo
dessa forma calcular o JVP. Foi ento efetuada uma avaliao aos ativos, passivos e passivos
contingentes da associada por uma entidade competente, respeitando os trmites legais, e constatou-se
a existncia de um terreno subavaliado em 24.000,00, facto que fez alterar o JVP.
JVP19 = (486.049,96 + 24.000,00) x 25% = 127.512,49
No passo seguinte confrontamos o valor de aquisio com o JVP, e verifica-se uma diferena
a favor da Panfit, Lda., ou seja, conseguimos comprar a participao por um valor inferior, diferena
essa que luz do SNC designada por negative goodwill20(na al. b) do 47 da NCRF 13).
Valor de aquisio - Justo Valor da Participao
100.000,00 - 127.512,49
Negative Goodwill = - 27.512,49
A IFRS 3 define o goodwill como um ativo que representa benefcios econmicos futuros, cujo
tratamento contabilstico consequente est previsto nas normas internacionais de contabilidade (al. a)
do n 23 da IAS 28 e n 51 a 55 da IFRS 3), e diz ainda que, o goodwill no amortizado devendo ser
registado como um ativo que deve ser sujeito a testes peridicos de imparidade anual.
Retirando da norma a informao que relevante para o nosso caso, podemos assumir que no
caso do negative goodwill, qualquer excesso da parte do investidor no justo valor lquido dos ativos,
passivos e passivos contingentes identificveis da associada acima do custo do investimento excludo
da quantia escriturada do investimento e includo como rendimento na determinao da parte do
investidor nos resultados da associada do perodo em que investimento adquirido (al. b) 47 da
NCRF 13).
Esclarecidos os pressupostos, procedemos ao registo dos movimentos na nossa contabilidade.
JVP = (valor contabilstico dos capitais prprios + diferenas de avaliao) x percentagem de aquisio
Negative Goodwill corresponde a qualquer excesso da parte do investidor no justo valor lquido dos ativos, passivos e
passivos contingentes identificveis da associada acima do custo do investimento.
19
20
30
Descrio
Dbito
Crdito
4121
127.512,49
7851
27.512,49
1201
100.000,00
Fonte: Elaborao Prpria
A Panfit, Lda. adquiriu esta participao no ms de agosto, e diz-nos a norma que, todas as
alteraes no valor dos capitais prprios da investida, posteriores aquisio e, que no afetem os
resultados, devem ser reconhecidas na sua quota-parte diretamente nos capitais prprios do investidor
(58 da NCRF 13), um preceito que a nossa empresa teve que levar em conta por duas vezes at ao
final do exerccio. Faz parte da estratgia da nossa associada, a modernizao das suas instalaes de
fabrico, e em novembro, um dos acionistas concretizou uma doao de um terreno por um valor de
64.000,00, terreno esse que servir para construir as novas instalaes. J em dezembro, por fora
das circunstncias a nossa associada teve de adquirir 20.000 aes prprias.
sobre estas duas alteraes na nossa associada que a Panfit, Lda. teve que aplicar o que diz a
norma na sua contabilidade.
Os registos que iremos apresentar de seguida confrontaro as alteraes na contabilidade do
investidor com as alteraes na contabilidade da investida. Queremos apenas referir que ser utilizado
o plano de contas do SNC em equivalncia ao plano de contas utilizado em Espanha, para o registo
dos movimentos da investida.
II. Doao de Terreno (novembro)
a)
Descrio
Dbito
431
64.000,00
594
OVCP21 - Doaes
Crdito
64.000,00
21
31
b)
Para procedermos contabilizao desta variao na nossa contabilidade foi necessrio calcular
a quota-parte respeitante ao valor do terreno.
Capital prprio = 64 000 00 * 25% = 16 000 00
Quadro 12 - Registo contabilstico do ajustamento positivo nos capitais prprios
Conta
Descrio
4121
5713
Dbito
Crdito
16.000,00
16.000,00
Fonte: Elaborao Prpria
Descrio
Dbito
521
16.000,00
522
3.200,00
1201
Depsitos ordem
Crdito
19.200,00
Fonte: Elaborao Prpria
Assumindo que a lei espanhola que regula as sociedades comerciais semelhante que vigora
em Portugal, a Rebola Panaderos, SA na aquisio destas aes teve em conta o previsto no art.os 316.
e 317. do CSC, que descrevem a forma de adquirir aes prprias licitamente. Teve ainda que
constituir uma reserva indisponvel do mesmo montante de aquisio das mesmas, sendo neste caso
de 19.200,00, que se manter durante o tempo em que estas pertenam sociedade, conforme a al. b)
do n. 1 do art. 324. do CSC. ainda relevante referir que todos os direitos inerentes a estas aes
ficaro suspensos, com exceo do direito previsto na al. a) do mesmo artigo (receber novas aes no
caso de aumento de capital por incorporao de reservas).
32
Descrio
4121
5713
Dbito
Crdito
4.800,00
4.800,00
Na relao com a nossa associada no exerccio de 2015, resta-nos apenas proceder imputao
de resultados em 31 de dezembro de 2015 e, nessa data, chegou-nos a certeza de que fizemos um bom
investimento pois os resultados da nossa associada superaram as nossas expetativas. Na data de
aquisio o resultado da nossa associada refletia 47.977,66, valor que ascendeu aos 246.750,74
data de relato. Este resultado fruto da concretizao das vrias medidas de gesto por ns aplicadas
no curto prazo, ficando tambm a certeza de que as medidas de mdio e longo prazo implementadas
daro frutos posteriormente.
47.977,66
= 246.750,74
33
Descrio
4121
7851
Dbito
Crdito
49.693,27
49.693,27
Fonte: Elaborao Prpria
data de relato, temos ainda que abordar o tratamento contabilstico dos impostos sobre o
rendimento previsto na NCRF 2522, mais concretamente no que refere s diferenas temporrias23 que
possam eventualmente verificar-se e que podero originar a contabilizao de impostos diferidos.
Entendemos que nesta matria a norma deixa espao a alguma incerteza, dando lugar a muitas
divergncias de opinio, muito relacionadas com o goodwill. Perante tudo isto decidimos seguir aquele
que foi o nosso entendimento.
Temos trs situaes a desenvolver, o valor do negative goodwill, uma variao positiva e uma
variao negativa, todas relacionadas com a nossa associada. Se h momentos em que a norma
perentria e coloca o negative goodwill fora do mbito dos impostos diferidos (15 ao 24), porque
considera que se trata de uma diferena permanente24, outros h em que temos uma interpretao
diferente (35 ao 42). Se o que distingue uma diferena temporria de uma permanente a
possibilidade de reverso, custa-nos a entender o porqu da excluso do negative goodwill pelo 15 da
NCRF, dado que nada obsta que o investidor aliene a participao e recupere o valor do mesmo,
contribuindo nesse momento para a determinao do lucro tributvel. Sendo este o motivo pelo qual
resolvemos considerar que esta diferena d origem a um passivo por impostos diferidos. Neste caso
e de acordo com o 52 o reconhecimento deste passivo por impostos diferidos ser efetuado numa
conta de resultados. Queremos ainda referir que no que respeita mensurao e respeitando o contedo
dos 51 a 60, o reconhecimento dos impostos diferidos deve ser feito em contas de rendimentos ou de
gastos quando estes estejam relacionados de resultados, ou caso contrrio, diretamente nos capitais
prprios.
22
NCRF 25 esta norma trata da contabilizao das diferenas temporrias que possam surgir de () investimentos.
Diferenas temporrias so diferenas temporrias entre a quantia escriturada e a base de tributao de um ativo ou
passivo.
24
Diferenas permanentes so diferenas permanentes entre a quantia escriturada e a base de tributao de um ativo ou
passivo.
23
34
Resta-nos ento expor mais trs operaes relacionadas com a participao adquirida que
originaram impostos diferidos. Tivemos um ajustamento positivo e um negativo, que deram origem a
um passivo, e a um ativo por impostos diferidos respetivamente. No final do exerccio houve a
imputao dos resultados da nossa associada facto que tambm deu origem a um passivo por impostos
diferidos que est relacionado com o n.8 do art. 18. do CIRC, relativo periodizao do lucro
tributvel, que define que os lucros atribudos s sero tributados no perodo em que o direito
adquirido.
Verificadas as taxas25 em vigor a aplicar no clculo dos impostos diferidos e realizamos os
seguintes movimentos relativos s variaes processadas, referidas anteriormente. Tambm
poderamos agregar todos os valores e comparar a quantia escriturada com a base tributvel, onde
concluiramos se haveria lugar ao reconhecimento de um ativo ou um passivo por impostos diferidos,
at porque o que releva o saldo da conta 8122 Impostos Diferidos. Neste caso resolvemos lanar
em separado por uma questo de melhor compreenso dos valores que compem esta rubrica.
Quadro 16 - Registo dos Impostos Diferidos derivados do MEP
Contas
Descrio
Clculo
Valor
8122/2742
27.512,49 *(21%+1,5%)
6.190,31
592/2742
3.600,00
2741/592
4.800,00*(21%+1,5%)
1.080,00
49.693,27*(21%+1,5%)
11.180,99
8122/2742
Enquadramento Fiscal
Relativamente periodizao do lucro tributvel assumimos perante o n. 8 do art. 18. do
CIRC que os rendimentos e gastos, assim como quaisquer outras variaes patrimoniais, relevados em
consequncia da utilizao do MEP no concorrem para a determinao do lucro tributvel.
Transportando o referido para o preenchimento do Quadro 07 da Modelo 22, implica terem de ser
acrescidos ou deduzidos, nos campos 712 e 758 (anulao dos efeitos do MEP) consoante estejamos
perante perdas ou ganhos. Sendo desta forma, retirada a sua relevncia sobre as consequncias fiscais,
no resultando nenhuma tributao prtica.
J no que respeita aos rendimentos provenientes dos lucros distribudos, o mesmo art. refere
que estes devem ser imputados ao perodo de tributao em que se adquire o direito aos mesmos, e
25
35
esse direito s surge na ata de aprovao de contas que se realiza no incio de 2016, qualquer resultado
distribudo s ser expresso no balano desse perodo (2016).
Descrio
Dbito
Crdito
37.012,61
Resultados atribudos
Descrio
5712
Lucros no atribudos
56
Resultados Transitados
Dbito
Crdito
19.877,31
19.877,31
Fonte: Elaborao Prpria
Descrio
264
Resultados atribudos
265
Lucros disponveis
265
Lucros disponveis
1201
Dbito
Crdito
37.012,61
37.012,61
37.012,61
37.012,61
Fonte: Elaborao Prpria
26
36
Enquadramento Fiscal
Como a Panfit, Lda. recebeu a sua parte dos resultados da associada em 2016, chegada a hora
de sujeitar esses resultados a tributao, acrescendo-os no campo 712 da Modelo 22.
Paralelamente a isso surge a questo da reteno na fonte, e a questo da dupla tributao de
rendimentos. Relativamente a estas questes tivemos que ter em conta que a nossa associada tem sede
num outro Estado Membro, pertencente Unio Europeia, um facto que redireciona a nossa pesquisa,
no s para a legislao portuguesa, mas tambm para a Diretiva 2011/96/UE27 e para a Conveno
entre a Portugal e Espanha28.
O recurso Diretiva 2011/96/UE permitiu-nos esclarecer a parte da exigncia ou no, de
reteno na fonte aos rendimentos decorrentes da atribuio de dividendos por parte da nossa
associada. luz do art. 2. do normativo, a Panfit, Lda. e a Rebola Panaderos, SA so sociedades de
um Estado Membro, logo, pelo seu art. 3. n. 1 al. a), a nossa participao de 25% qualifica-nos como
sociedade-me. Considerando o referido, so aplicveis as disposies dos art.os 5. e 6. que releva
a iseno de reteno na fonte aos lucros distribudos por uma sociedade afiliada (Rebola Panaderos,
SA) sua sociedade-me (Panfit, Lda.), e que o Estado Portugus no pode aplicar reteno na fonte
sobre os lucros que a sociedade-me recebe da sua afiliada, respetivamente.
Resta-nos esclarecer a possibilidade de eliminar a dupla tributao dos dividendos distribudos
pela nossa associada, o que conseguimos efetivamente fazer, ao assumir os preceitos ditados pelo art.
51.
29
Portugus e o Reino de Espanha. Mesmo que a Panfit, Lda. no cumpra ainda o que definido pela al.
b) do n. 1 do art.51. (CIRC), essa a nossa inteno, no esquecendo que caso isso no se verifique
teremos a exigncia do n. 2 do art. 1.-A30 (CIRC) e, preenchidos todos os requisitos de prova impostos
pelo art. 52.-B31 do CIRC, conseguimos ter acesso eliminao da dupla tributao dos lucros
27
Diretiva 2011/96/UE, do Concelho, de 30de novembro de 2011, relativa ao regime fiscal comum aplicvel s sociedades
mes e sociedades afiliadas de Estados-Membros diferentes
28
Conveno entre Portugal e Espanha para evitar a Dupla Tributao e Prevenir a Evaso Fiscal em matria de Impostos
sobre o Rendimento
29
Art. 51. (CIRC) () no concorrem para a determinao do lucro tributvel, desde que se verifiquem cumulativamente
os seguintes requisitos: a) detenha direta ou indiretamente, uma participao no inferior a 5% do capital social ;
b) tenha sido detida, de modo ininterrupto, durante 24 meses ; c) o sujeito passivo no seja abrangido pelo regime de
transparncia fiscal ; d) ; e) a entidade que distribui os lucros no tenha residnciasujeito a regime fiscal mais
favorvel constante da lista aprovada por portaria
30
Art. 51.-A (CIRC) sedeixar de se verificar antes de completado o perodo de 24 meses, deve corrigir-se a deduo
que tenha sido efetuada
31
Art. 52.-B (CIRC) a prova do cumprimento dos requisitos previstos no art. 51. deve ser efetuada atravs de declaraes
ou documentos confirmados e autenticados pelas autoridades pblicas competentes do Estadoonde a entidade que
distribui os lucros tenha a sua sede
37
auferidos pela nossa sociedade derivados dessa participao. O que em termos de preenchimento da
Modelo 22 implicar o preenchimento do campo 771. No geral consideramos bastante positivos estes
dois benefcios, com certeza que vo contribuir para o sucesso da relao empresarial que a Panfit,
Lda. tem com a Rebola Panaderos, SA.
38
PARTE II -
Relatrio de Gesto
Demonstraes Financeiras
Ata da Assembleia Geral de Aprovao de Contas
39
41
1. Relatrio de Gesto
1.1 Nota Introdutria
O presente Relatrio de Gesto apresenta os contedos de informao econmica e financeira de
maior interesse para os scios e todos aqueles que possuem relaes comerciais com a empresa, dando
a conhecer aspetos relacionados com a viabilidade e sustentabilidade deste nosso projeto Panfit Indstria de Po, Lda. indo de encontro aos pressupostos legais estabelecidos pelos art.os 65. e 66.
do CSC. Deste modo, a Gerncia aprecia e consubstancia neste Relatrio todos os documentos de
prestao de contas do perodo econmico de 2015, bem como a anlise dos principais rcios
financeiros e das perspetivas estratgicas efetuadas ao longo do exerccio da atividade.
43
44
Gerncia
Produo
Encarregado
de fabrico
Operador
especializado
de mquinas
Qualidade
Assistente de
fabrico
Comercial
Expedio
Tcnica de
Controlo de
Qualidade
Encarregado
de expedio
Tcnico de
Vendas
45
Ensino tcnico
Licenciatura
Bacharelato
Ensino Secundrio
Assim, cumprindo com os requisitos formais e legais de inscrio na SS, na AT, nos Fundos de
Compensao e com o relatrio mdico de aptido fsica, procedemos contratao. nossa conduta
informar todos os membros das condies e polticas de funcionamento inerentes ao exerccio da
atividade, dando conhecimento dos regimes laborais e da sua situao fiscal atravs da facultao de
todos os respetivos comprovativos e respeita o art. 106. do Cdigo do Trabalho (CT).
A Panfit, Lda. decidiu usufruir dos benefcios legalmente definidos pelo Pacto para o Emprego,
que apresentamos no quadro seguinte.
Regime Laboral
Pessoa com deficincia
superior a 80%
Regime Geral
Desempregado de longa
durao
Primeiro emprego
Regime geral
Estgio profissional
Benefcio
Reduo da taxa
contributiva
No aplicvel
Majorao de 150% dos
custos com encargos para
apuramento do lucro
tributvel
Iseno da taxa contributiva
No aplicvel
Comparticipao do IEFP
em 80% dos encargos com
remuneraes
Funo
Tcnica Superior de
Controlo de Qualidade
Encarregado de Fabrico
Assistente de produo
Encarregado de Expedio
Comercial
Operador especializado de
mquinas
Fonte: Elaborao Prpria
Tendo em conta que os custos com pessoal atingiram o montante de 51.066,02 , os benefcios
refletiram uma poupana para a empresa de quase 15% em gastos desta natureza no final do exerccio.
46
Ajudas de custo
0,69%
Subsdios de
Frias e de Natal
9,45%
Encargos SS
15,92%
Vencimentos
61,77%
Subsdio de
Alimentao
7,87%
Outros
0,57%
Seguros
1,58%
A Panfit, Lda. labora todos os dias das 8h00 s 17h00, estabelecendo um perodo de almoo
compreendido das 12h00 s 13h00 e encerra semanalmente aos domingos. exceo da gerncia,
todos os funcionrios garantem o respeito pelo horrio de funcionamento, sem prejuzo do art. 203.
do Cdigo do Trabalho (CT) que define o limite mximo de trabalho de 8 horas dirias e 40 horas
semanais.
47
Como qualquer entidade com fins lucrativos, o nosso foco a satisfao do nosso cliente a todos
os nveis. Desde a qualidade do produto entrega atempada na respetiva sede, primamos por uma
relao de confiana e amizade com todos os nossos clientes, procurando ajustar toda a nossa
organizao nesse sentido.
Acreditamos que a aposta na valorizao profissional e na motivao dos seus recursos humanos
contribui muito para alcanar os objetivos estratgicos, pelo que nos preocupamos em facultar toda a
formao aos nossos empregos de forma contnua.
1.5.1
para aquisio da linha de produo. Assim, comprometeu-se a pagar prestaes no valor de 16.873,91
e um juro calculado sobre esse montante taxa Euribor a 3 meses mais um spread de 4,75% durante
96 meses.
Nesta data, tambm celebrou um contrato de leasing com o BCB para a aquisio de uma viatura
comercial destinada distribuio e mobilidade do nosso vendedor, considerada por isso essencial para
o funcionamento normal da Panfit, Lda. A viatura foi adquirida pelo valor de 18.000,00 e que
corresponde ao valor do contrato.
Em dezembro, a Panfit, Lda. constatou a necessidade de adquirir uma segunda linha de produo
para dar resposta forte procura de po congelado no valor de 80.000,00. Na sequncia da candidatura
aos incentivos financeiros s empresas que o Governo concede, foi-nos atribudo um subsdio ao
investimento a fundo perdido de 70%, perfazendo o montante total de 56.000,00 repartido em duas
parcelas iguais.
1.5.2
48
Tambm neste ms, estabelecemos relaes especiais com a Rebola Panaderos, SA atravs da
aquisio de uma participao social. Passamos ento a fornecer-lhe uma maior quantidade de po mas
a um preo relativamente inferior de 0,08/unidade.
Grfico 3 - Evoluo mensal das Vendas
Valor de Vendas
200.000,00
150.000,00
100.000,00
50.000,00
0,00
Julho
Meses
Vendas
Agosto
Julho
Agosto
210.000 206.000
Setembro
Setembro
180.000
Outubro
Outubro
206.000
Novembro
196.000
Novembro
Dezembro
238.000
Dezembro
Total
1.236.000
Ao longo dos meses, podemos observar um crescimento gradual das vendas. Os contratos com
os clientes garantem-nos o escoamento do produto, que acompanha o ciclo de produo. Este facto
traz-nos mais confiana para o futuro: no s conseguimos conquistar uma quota no mercado nacional
como tambm chegamos aos mercados intracomunitrios e externos, como mostra o seguinte grfico.
Grfico 4 - Repartio das Vendas por mercados geogrficos
57%
35%
8%
Mercado Nacional
Mercado Intracomunitrio
Mercado Externo
49
O reforo das parcerias comerciais com o nosso cliente espanhol trouxe muitos frutos. Neste
momento, a Rebola Panaderos, SA contribui quase 50% para o volume de negcios e tem efetuado
encomendas cada vez maiores. A participao significativa no seu capital social e a transmisso dos
nossos conhecimentos estratgicos est a provocar um crescimento exponencial em ambas as
empresas.
1.5.3
Os investimentos em ativos
Os investimentos em ativos ascenderam ao montante de 742.317,20 , sendo que os ativos fixos
Os investimentos financeiros
Em agosto, a Panfit, Lda. adquiriu uma participao social de 20% nas aes da empresa Rebola
50
aplicou o valor de 50.000,00 na aquisio de aes em bolsa, de obrigaes de taxa fixa e de taxa
varivel e na constituio de uma conta de depsito a prazo.
1.5.5
A responsabilidade social
Para a Panfit, Lda. importante fazer uma diferena positiva na comunidade. Assim, preza pelo
cumprimento de todos os requisitos ambientais, sociais e formais na sua atuao no mercado. Por outro
lado, apoia financeiramente as causas que considera nobres, como as prosseguidas pela APAV
Associao de Apoio Vtima e pela Fundao Champalimaud.
Fraquezas (Weaknesses)
Expanso Internacional
Diferenciao do produto
Dimenso reduzida
Oportunidades (Opportunities)
Ameaas (Threats)
Concorrncia desleal
51
52
Capitais
Alheios
46,13%
Emprstimos
obtidos
41,85%
Estado
26,40%
Outros credores
1,98%
Face ao cenrio macroeconmico, as scias usaram das suas disponibilidades para financiar a
maior parte do ciclo produtivo com os seus prprios capitais, j que dispunham de capital para investir.
Com o objetivo de alavancar financeiramente a empresa e de atingir um equilbrio financeiro, optaram
posteriormente por recorrer a um emprstimo bancrio para o financiamento da linha de produo, que
constitui uma parte considervel do passivo que a Panfit, Lda. detm data de relato. Todas estas
decises foram meticulosamente pensadas, de acordo com o perfil de investidoras moderadas com que
as scias se identificam.
A gerncia negociou tambm todos os prazos de pagamento com os fornecedores e com os
clientes, assegurando o equilbrio de tesouraria, e as condies de emprstimos e de seguros com as
entidades bancrias e seguradoras.
Para medir a atratividade e sustentabilidade do negcio, procedemos agora anlise dos
principais rcios financeiros e econmicos de liquidez, funcionamento e solvabilidade. Esta anlise
53
apresenta-se como uma perspetiva diferente da realidade financeira no processo de gesto, uma vez
que permite um esclarecimento sobre a situao da empresa por meios relativos, em alternativa aos
valores absolutos das demonstraes financeiras. Importa previamente salientar que no possvel
fazer uma anlise concisa, uma vez que a Panfit, Lda. apenas iniciou a sua atividade em julho de 2015,
no sendo possvel fazer a comparao temporal dos exerccios econmicos anteriores. Mesmo assim,
conseguimos fazer uma comparao da situao financeira da nossa empresa com a mdia do setor de
atividade onde se insere, que ser exposto no ponto 1.6.4.
1.6.2.1 Rcios de liquidez
Os rcios de liquidez fornecem informaes importantes sobre o equilbrio financeiro e
estabelecem a relao entre os valores realizveis e disponveis e o passivo exigvel a curto prazo. A
adequao da velocidade a que o ativo se transforma em liquidez e a velocidade a que o passivo se
torna exigvel traduz o grande desafio da Panfit, Lda. que, cuidadosamente, foi previamente definida
e negociada pela gerncia.
1.6.2.1.1
Liquidez Geral
Este rcio estabelece a relao entre o ativo corrente e o passivo corrente, fornecendo-nos
informaes relevantes sobre a capacidade que a empresa tem em responder aos seus compromissos
de curto prazo, ou seja, a pagar em 12 meses.
,
Ter uma liquidez geral de 1,75 que significa que a Panfit, Lda. apresenta uma margem de
segurana de 75%, tendo por isso 75% mais direitos a receber de que obrigaes a pagar. Tendo em
conta que o valor de referncia apropriado para este rcio compreende valores iguais ou superiores a
1,25, apresentamos um excelente nvel de liquidez geral.
1.6.2.1.2
Liquidez Reduzida
O rcio de liquidez reduzida assemelha-se ao de liquidez geral dado que, de igual forma, traduz
a resposta da empresa aos seus compromissos a curto prazo. No entanto, mais exigente porque no
inclui a rubrica dos inventrios, assumindo que estes tm uma maior dificuldade em se transformarem
em meios financeiros lquidos da empresa. Tem como valor de referncia um intervalo compreendido
entre 0,9 e 1,1.
54
Liquidez Reduzida =
(
)
..
.
= 1.41
Liquidez Imediata
Este rcio apresenta uma exigncia especial. Parte do pressuposto que se amanh tivermos que
responder a algum compromisso, a Panfit, Lda consegue faz-lo. Assim sendo, considera apenas as
disponibilidades em caixa e depsitos bancrios para fazer face ao passivo corrente. Tem como valores
de referncia os compreendidos entre 0,2 e 0.4.
.
Panfit
Liquidez Geral
1,75
1,69
Liquidez Reduzida
1,41
Liquidez Imediata
0.21
1,36
Sem referncia
Fonte: Elaborao Prpria
A Panfit, Lda. conseguiu obter nveis de liquidez ligeiramente superiores, apresentando uma
melhor gesto de inventrios e de tesouraria do que a mdia da CAE Panificao.
55
Este rcio traduz o tempo mdio que os clientes demoram a fazer o pagamento do produto
vendido pela empresa. Assim, no caso da Panfit, Lda.:
"#
.
No se aplicam valores de referncia, apenas lido no sentido de que deve ser o mais baixo
possvel. Na qualidade de fornecedores de outrem, tivemos de negociar este tempo para no por em
causa o volume de vendas ou a fidelizao dos clientes.
1.6.2.2.2
Este prazo traduz o tempo mdio que a empresa tem para pagar as matrias-primas aos
fornecedores. Deve ser o mais alto possvel, uma vez que, em ciclo de explorar, importa empresa
pagar mais tarde.
$
"#
.
No temos em conta um valor de referncia para estes dois prazos. Apenas precisamos garantir
que o prazo mdio de recebimentos inferior ao prazo mdio de pagamentos, para que os fornecedores
financiem por mais tempo o ciclo de explorao, no comprometendo o fornecimento das matriasprimas ou alterar o processo produtivo nem tendo de imobilizar capital para o fundo de maneio. A
Panfit, Lda. cumpre plenamente esta regra de ouro da gesto financeira.
1.6.2.2.3 Prazo mdio de existncias
Este prazo mostra-nos o tempo de permanncia das existncias em armazm. Ter um tempo
mdio muito alto significa que o produto tem dificuldades no escoamento e na realizao de liquidez
para a empresa. No havendo um referencial definido, deve ser o mais baixo possvel.
56
# %
x 180=
.
.
x 180 = 73 dias
A Panfit, Lda. apresenta um prazo mdio de existncias de 73 dias que se justifica pela aquisio
de matria-prima em grandes quantidades destinada ao fornecimento dos dois meses seguintes, at
capacidade instalada dos silos e recipientes de armazenamento. Apesar de acarretarem custos de
armazenagem, permite-nos garantir o fornecimento contnuo para fazer face s necessidades do
departamento da produo. Recorde-se que os inventrios assumem um tero no total do ativo e este
valor sugere que a gerncia deva optar por polticas de comprar mais tarde e tentar vender mais cedo
ou por mtodos de compra fracionada, indo de encontro ao melhor equilbrio possvel neste aspeto.
1.6.2.2.3
Rotao de Clientes
A rotao de clientes apurada pelo quociente entre a rubrica de vendas e a rubrica de clientes,
consistindo no nmero mdio de vezes que os clientes efetuam as suas compras empresa ao longo
do exerccio econmico. Traduz tambm a velocidade em que o valor a crdito da rubrica de clientes
se concretiza em funo das vendas.
Rotao de Clientes =
.
= 2,81
Este indicador est diretamente ligado com o prazo mdio de recebimentos, evoluindo
inversamente. Por outras palavras, quanto maior for o prazo de recebimentos, menor ser a rotao de
clientes.
A Panfit, Lda. apresenta uma rotao de clientes reduzida. No entanto, salienta-se o facto de que
no saldo da rubrica de clientes apenas est presente o montante a pagar por um nico cliente. Todos os
nossos clientes efetuam as respetivas compras a pronto pagamento, mas h uma exceo: a Rebola
Panaderos, SA. Este cliente usufrui de condies especiais de pagamento e de preo, dado que detemos
uma participao social na sua empresa. Assim, este assume o saldo total da rubrica de clientes e peso
absoluto neste clculo. Mas apesar disso, este indicador sugere gerncia que devem ser negociadas
algumas alteraes s condies de pagamento por parte do cliente, para que este traduza a realidade
econmica da nossa empresa.
1.6.2.2.4
Rotao de Fornecedores
Este rcio explicita o nmero mdio de vezes que a nossa empresa efetua compras em sede de
fornecedores ao longo do seu exerccio econmico. No tem referencial definido mas funciona em
57
relao inversa ao prazo mdio de pagamentos. Ou seja, quanto maior for o prazo de pagamentos, que
benfico para a empresa, menor ser a rotao de fornecedores. A Panfit, Lda. apresenta uma rotao
de fornecedores relativamente reduzida, apurada da seguinte forma:
Rotao de Fornecedores =
%
$
.
.
= 0.23
.
.
= 0,65
A Panfit, Lda. apresenta uma rotao do ativo ligeiramente inferior ao que espervamos, mas
temos de ter em ateno que apenas laborou por um perodo reduzido e que este valor das vendas
apenas se refere aos 6 meses. Ou seja, os nossos ativos apresentam uma liquidez aceitvel que pode
ser melhorada.
Comparativamente com o setor da panificao, obtivemos os seguintes dados:
Tabela 6 - Rcios de Funcionamento
Rcios de Funcionamento
Prazo mdio de recebimentos em dias
Prazo mdio de pagamentos em dias
Prazo mdio de existncias em dias
Rotao do Ativo em %
Panfit, Lda.
64
79
73
0,65
Podemos observar que estamos em posicionados abaixo da mdia do setor. A diferena entre o
prazo mdio de recebimentos e o prazo mdio de pagamentos relativamente mais reduzida como
tambm rotao do ativo. Apesar destas diferenas resultarem na originalidade do conceito de negcio
da Panfit, Lda. sugerem-nos alguns ajustamentos para tirarmos o maior proveito da nossa vantagem
competitiva.
58
Solvabilidade Geral
Este indicador mede a relao entre os capitais prprios e os capitais alheios a nvel da estrutura
financeira, traduzindo a capacidade que a empresa tem para responder s suas obrigaes a mdio e
longo prazo.
Solvabilidade Geral =
.
.
= 1.17
Comparando com o valor de referncia de 0,5, a Panfit, Lda. apresenta uma excelente
solvabilidade geral para o futuro. Significa que a empresa tem uma boa capacidade de pagar todas as
suas dvidas a 12 meses aps a data de relato e que tem mais capital prprio que capital alheio.
1.6.2.3.2
Como o prprio nome indica, este rcio expressa a capacidade da empresa a nvel de
endividamento a mdio e longo prazo, retirando por isso o peso do passivo no corrente ao rcio
anterior.
.
.
= 2.95
Como a Panfit, Lda. financiada maioritariamente por capitais prprios, pode endividar-se sem
comprometer o equilbrio financeiro da empresa. Atravs deste resultado, muito superior ao referencial
de 1, podemos concluir que o maior peso de obrigaes se refere essencialmente ao passivo corrente.
1.6.2.3.3
Autonomia Financeira
O rcio de autonomia financeira permite-nos saber a percentagem de ativo que financiado pelos
capitais da empresa.
59
Autonomia Financeira =
.
.
= 0.54
Na Panfit, Lda. 54% do ativo total financiado pelos capitais prprios e transparece,
semelhana dos rcios anteriores, a grande autonomia da empresa perante os seus credores e o
financiamento prprio da sua atividade econmica.
1.6.2.3.4
Cobertura de Imobilizado
Para sabermos se as aplicaes de fundos que efetuamos a mdio e longo esto cobertas pelas
origens de fundo nesse horizonte temporal, recorremos ao rcio de cobertura de imobilizado.
Cobertura de Imobilizado =
%
.(.
.
= 1.41
Perante este resultado, pode-se garantir que o ativo no corrente efetivamente coberto pelos
capitais permanentes (capital prprio + passivo no corrente) da Panfit, Lda..
Nesta anlise da evoluo da Panfit, Lda. a mdio e longo prazo, podemos concluir que uma
empresa sustentvel e financeiramente equilibrada. No entanto, implicitamente sugerem que podemos
rentabilizar a criao de valor para as scias, uma vez que fizeram um grande sacrifcio financeiro
inicial que esperam ser bem recompensado.
Obtivemos os seguintes rcios referentes mdia do setor:
Tabela 7 - Rcios de Solvabilidade
RCIOS DE SOLVABILIDADE
Solvabilidade Geral em %
Endividamento a M/L Prazo em %
Autonomia Financeira em %
Cobertura de Imobilizado
Panfit, Lda.
117
295
54
1,41
Mdia do setor
66,46
35,79
3,09
1,46
Fonte: Elaborao Prpria
O panorama geral da Panfit, Lda. mostra-se muito positivo, sendo muito competitivo em matria
de solvncia dos seus compromissos a longo prazo.
60
Rcios Financeiros
3,5
3
2,5
2
1,5
1
0,5
0
SG
EMLP
AF
Panfit
CI
LG
LR
Mdia do setor
Em suma, manifesta um equilbrio cuidado entre curto e o mdio e longo prazo, ao contrrio da
mdia da sua CAE, o que posiciona a Panfit, Lda. no timo caminho de crescimento.
1.6.3
Este rcio estabelece o nvel de remunerao dos capitais investidos na empresa. Interessa, por
isso, ser o mais elevado possvel.
Rentabilidade
# "#
#
.
=
x 100%= 117%
.
61
A nossa sociedade tem uma rentabilidade de capitais prprios de 117% que traduz um ganho de
117,00 por cada 100 investidos pelas scias. um excelente ponto atrativo para novos investidores
que podero rentabilizar o seu capital se adquirirem parte contratual na sociedade. A taxa de retorno
do capital investido dado pela rendibilidade do capital prprio foi muito elevada e apenas temos 6
meses de laborao.
1.6.3.1.2 Rentabilidade do investimento total
Neste rcio estabelece-se a rendibilidade que os ativos da empresa geram e de que forma isso
afeta os resultados.
Rentabilidade
do investimento total =
(
) $
.(.
.
x 100%=29,5%
Na Panfit, Lda. por cada 100,00 aplicados no ativo total, foi gerado um lucro de 29,50.
1.6.3.1.3 Rentabilidade das vendas
Estabelece a relao percentual entre as vendas lquidas e o resultado lquido, apurando o
contributo das vendas para a criao de valor na empresa. A rentabilidade das vendas determinada
do seguinte modo:
Rentabilidade das vendas =
RLP
x 100% =
.
,
= 44,67%
Por cada 100,00 de vendas efetuadas pela Panfit, Lda. foi gerado um lucro de 44,67 . Esperase que aumente de ano para ano porque a entidade se encontra em expanso de mercado, sendo tambm
um indicador de sucesso no exerccio econmico que se segue.
Atendendo ao desempenho do setor onde a Panfit, Lda. se insere, apuramos o seguinte:
Tabela 8 - Rcios Econmicos
Rcios Econmicos (%)
Panfit, Lda.
Mdia do setor
117
8,16
29,5
44,67
5,38
4,5
Fonte: Elaborao Prpria
62
Rcios econmicos
140
120
100
80
60
40
20
0
Rentabilidade dos Capitais
Prprios
Rentabilidade do
Investimento Total
Panfit
Mdia do setor
Podemos concluir que a Panfit, Lda. est a crescer rapidamente relativamente s empresas do
seu setor, dado que estamos a recorrer em larga escala a capitais prprios.
A empresa apresenta uma exemplar solidez financeira, uma vez que as receitas suplantam as
despesas, sem recorrer aos seus ativos para saldar os seus compromissos. A empresa apresenta uma
boa autonomia financeira face a terceiros e depende maioritariamente dos seus recursos para gerar
rendimento. Mantendo as condies atuais, podemos perspetivar o crescimento dos resultados
financeiros e operacionais: a empresa conseguiu rentabilizar muito satisfatoriamente todos os
investimentos.
Como j nos foi possvel observar anteriormente, o setor da panificao em geral recorre muito
a financiamento alheio para fazer face s suas necessidades operacionais. A Panfit, Lda. est
claramente em vantagem neste aspeto.
1.7.
63
Admitimos que durante o prximo ano, a tendncia o crescimento da procura do nosso produto
e que ser de tal forma significativo, que no apenas obteremos o retorno do investimento inicial como
teremos condies para investir sem comprometer o equilbrio financeiro da nossa empresa.
Os rgos de gesto pretendem ento dar continuidade produo deste produto e expanso
da cultura gastronmica portuguesa. Assim, o prximo passo ser alargar o nosso leque de oferta de
produtos, de forma a chegar a mercados mais diversificados, nomeadamente pela oferta de broa de
milho do Alentejo.
Por outro lado, as sugestes que nos chegam dos clientes levam-nos a refletir sobre alargar o
conceito do nosso negcio tambm para produtos de pastelaria. Encontramo-nos em fase de estudos
de mercados e anlise do projeto de investimento subjacente a esta nova ideia porque temos
conscincia que o facto de fornecermos um nico produto nos torna vulnerveis.
Estamos a ponderar ainda a sugesto dos rgos de gesto de alterarmos a natureza jurdica da
Panfit, Lda de sociedade por quotas para sociedade annima.
O ano de 2016 que se avizinha um ano de crescimento. O reforo das parcerias comerciais a
prioridade da gerncia. A excelncia o foco da Panfit, Lda.
1.8.
1.9.
64
65
2. Demonstraes Financeiras
2.1 Balano
BALANO em 31 de dezembro de 2015
Rubricas
Notas
31/12/2015
ACTIVO
Activo no corrente
Activos fixos tangveis
6,0
630 233,87
Propriedades de Investimento
9,0
110 000,00
Activos Intangveis
5,0
2 083,33
10,0
188 405,76
11,0
30 260,30
12,0
11 315,65
972 298,91
Subtotal
Activo corrente
Inventrios
13,3
182 327,27
Clientes
14,0
440 000,00
15,0
140 460,38
16,0
1 073,03
Diferimentos
17,0
3 851,11
18,0
11 295,00
4,1
111 484,93
890 491,72
Total do activo
1 862 790,63
C A P I T A L P ROP RI O E P A S S I V O
Capital Prprio
Capital realizado
29,1
400 000,00
29,2
29,3
11 200,00
60 963,33
Subtotal
472 163,33
1 024 283,65
552 120,32
25,0
1 850,00
Financiamentos obtidos
19,0
323 937,90
20,0
21 803,26
347 591,16
Subtotal
Passivo corrente
Fornecedores
21,0
261 083,42
22,0
171 271,68
Financiamentos obtidos
19,0
43 069,75
23,0
14 490,97
Diferimentos
17,0
1 000,00
Subtotal
490 915,82
Total do Passivo
838 506,98
1 862 790,63
Tt T|t Vt|
67
Rendimentos e Gastos
71/72
75
785+792
Notas
31/12/2015
Neg
Subsdios explorao
685
24,1
1 236 000,00
26
3 936,00
73
74
77 205,76
13,3
1 985,00
13,2
-451 174,73
34
-23 074,14
30,2
-51 066,02
0,00
61
62
63
7622
652
0,00
7621
651
0,00
67
Provises (aumentos/redues)
763
7623;7627/8
77
25
78...+791
18,1
761
64
654/6
35
3 281,80
-14 122,93
780 241,64
36
0,00
0,00
-8 712,28
739 531,19
-31 998,17
748 243,47
0,00
-880,00
37
7624/6
-1 850,00
28,1
Resultado liquido do periodo
-187 410,87
552 120,32
A Gerncia
69
NOTAS
31/12/2015
4,2
821 800,00
Pagamentos a Fornecedores
4,3
-423 843,32
Pagamentos ao Pessoal
4,3
-34 669,59
363 287,09
4,3
4,3
-1 345,50
-43 405,37
318 536,22
4,3
Activos Intangveis
4,3
-3 075,00
Investimentos financeiros
4,3
-150 011,07
Outros Activos
-759 172,51
0,00
0,00
Investimentos financeiros
4,2
9 750,00
Outros Activos
4,2
12 500,00
Subsdios ao investimento
4,2
56 000,00
4,2
675,00
Dividendos
0,00
-833 333,58
4,2
369 665,44
4,2
300 000,00
Cobertura de prejuzos
0,00
Doaes
0,00
0,00
4,3
-30 408,15
0,00
Dividendos
0,00
0,00
4,3
-1 680,00
637 577,29
122 779,93
0,00
0,00
111 484,93
71
notas
Capital
realizado
0,00
400 000,00
Outras
variaes
CP
0,00
11 200,00
Resultado
liquido do
Perodo
Total do
Capital
Prprio
0,00
411 200,00
0,00
400 000,00
0,00
60 963,33
72 163,33
0,00
60 963,33
472 163,33
552 120,32
4=2+3
552 120,32
472 163,33
0,00
0,00
6=1+2+3+5
400 000,00
72 163,33
552 120,32
1 024 283,65
Contabilidade - Primavera BSS
73
75
em relao aos eventos e aes correntes e futuras, os resultados atuais e futuros podem diferir destas
estimativas.
Os valores apresentados so expressos em Euros (moeda em curso legal em Portugal no ano de
2015).
76
77
78
79
Os ganhos ou perdas na alienao dos ativos so determinados pela diferena entre o valor de
realizao e o valor contabilstico do ativo, sendo reconhecidos na demonstrao dos resultados ( 66
e 70 da NCRF 7).
As taxas de depreciao aplicadas globalidade dos ativos fixos tangveis resumem-se como
se segue:
Tabela 9 - Taxas de depreciao
Classe de bens
Edifcios e Outras Construes
Equipamento Bsico
Equipamento de Transporte
Equipamento Administrativo
80
padres de consumo dos ativos. A amortizao de um ativo com vida til finita cessa no momento do
seu desreconhecimento.
Alteraes s vidas teis so tratadas como uma alterao de estimativa contabilstica e so
aplicadas prospectivamente. Os ativos intangveis detidos pela Panfit, Lda. e includos nesta categoria
referem-se exclusivamente a licenas de software e so amortizados em 3 anos.
3.1.4.2. Ativos intangveis com vida til indefinida
Estes ativos no so amortizados ( 97 da NCRF 6). A vida til destes ativos revista em cada
perodo econmico para determinao dos acontecimentos e circunstncias que continuam a apoiar
uma avaliao de vida til indefinida. A eventual alterao da decorrente tratada como uma alterao
de estimativa e aplicada prospectivamente. Os ganhos ou perdas na alienao dos ativos so
determinados pela diferena entre o valor de realizao e o valor contabilstico do ativo, sendo
reconhecidos na demonstrao dos resultados.
3.1.5 Locaes
Locaes na tica do locatrio
Locaes de ativos fixos tangveis, relativamente s quais a Panfit, Lda. detenha
substancialmente todos os riscos e benefcios inerentes propriedade do ativo so classificados como
locaes financeiras. So igualmente classificadas como locaes financeiras os acordos em que a
anlise de uma ou mais situaes particulares do contrato aponte para tal natureza.
A classificao das locaes em financeiras ou operacionais depende da substncia da transao
e no da forma do contrato.
As locaes financeiras so capitalizadas no incio da locao pelo valor presente dos
pagamentos mnimos da locao, cada um determinado no incio da locao. Os encargos diretos
iniciais so adicionados ao valor dos ativos. A dvida resultante de um contrato de locao financeira
registada lquida de encargos financeiros, na rubrica de Emprstimos. Os encargos financeiros
includos na renda e a depreciao dos ativos locados so reconhecidos na demonstrao dos
resultados, no perodo a que dizem respeito. A empresa detm um contrato de locao financeira ( 20
da NCRF 9 Locaes).
Os ativos tangveis adquiridos atravs de locaes financeiras so depreciados pelo menor entre
o valor do perodo de vida til do ativo e o do perodo da locao, quando no tem opo de compra
81
no final do contrato, ou pelo perodo de vida til estimado quando a Panfit, Lda. tem a inteno de
adquirir os ativos no final do contrato.
Nas locaes consideradas operacionais, as rendas a pagar so reconhecidas como custo na
demonstrao dos resultados numa base linear, durante o perodo da locao. A Panfit, Lda. detm
apenas um contrato de locao, classificado como operacional ( 8 e 30 da NCRF 9).
3.1.6. Rdito
O Rdito mensurado pela quantia da contraprestao acordada e contratada entre a Panfit,
Lda. e o seu cliente, tomando em considerao a quantia de quaisquer descontos comerciais ou de
quantidade concedidos de acordo comas condies estabelecidas na NCRF 20 Rdito.
3.1.6.1. Venda de bens
O rdito proveniente da venda de bens reconhecido pelo valor da contraprestao ( 9 e 10
da NCRF 20) quando, em simultneo se verificam as condies seguintes:
a) So transferidos para o comprador, os riscos e vantagens decorrentes da propriedade dos bens;
b) No haja envolvimento de gesto com grau geralmente associado posse nem ao controlo
efetivo dos bens vendidos;
c) A quantia envolvida mensurada com fiabilidade;
d) provvel que os benefcios econmicos associados fluam para a empresa;
e) Os custos incorridos ou a serem incorridos relacionados com a transao, so fiavelmente
mensurados.
3.1.6.3. Juros
Os juros recebidos so mensurados atravs do mtodo do juro efetivo ( 29 e 30 da NCRF 20).
A empresa efetuou aplicaes em obrigaes de taxa fixa e varivel e seja detentora de um depsito a
prazo.
3.1.7. Provises
As provises so reconhecidas apenas quando a entidade tem uma obrigao presente (legal ou
construtiva) resultante de acontecimentos passados em que provvel que para a liquidao dessa
obrigao ocorra uma sada de recursos e que o montante dessa obrigao possa ser razoavelmente
82
83
e obtidos, participaes de capital, locaes, seguros e outras contas a receber e a pagar relativas sua
atividade corrente, de financiamento e de investimento.
A Panfit, Lda. classifica e mensura os seus ativos e passivos financeiros ao custo, entendido
este como a quantia nominal dos direitos e obrigaes contratuais envolvidos na data do
reconhecimento inicial de acordo com o 11 a) e 12 a) da NCRF 27 - Instrumentos Financeiros.
Os ativos financeiros podem ser mensurados ao custo ou custo amortizado menos qualquer
perda por imparidade. Enquadram-se aqui aqueles que em termos de prazo sejam vista ou tenham
maturidade definida, aqueles cujo retorno seja de montante fixo, de taxa de juro fixa ou de taxa varivel
correspondente a um indexante de mercado e aqueles que no possuam nenhuma clusula contratual
da qual possa resultar a perda do valor nominal e do juro acumulado. Para os ativos registados ao custo
amortizado, os juros obtidos a reconhecer em cada perodo so determinados de acordo com o mtodo
da taxa de juro efetiva, que corresponde taxa que desconta exatamente os recebimentos de caixa
futuros estimados durante a vida esperada do instrumento financeiro. So registados ao custo ou custo
amortizado os ativos financeiros que constituem emprstimos concedidos, contas a receber (clientes,
outros devedores, etc.) e instrumentos de capital prprio bem como quaisquer contratos derivados
associados, que no sejam negociados em mercado ativo ou cujo justo valor no possa ser determinado
de forma fivel.
A empresa classifica e mensura ao justo valor os ativos financeiros que no cumpram com as
condies para ser mensurados ao custo ou custo amortizado, conforme descrito acima. So registados
ao justo valor, os ativos financeiros que constituem instrumentos de capital prprio cotados em
mercado ativo, contratos derivados e ativos financeiros detidos para negociao. As variaes de justo
valor so registadas nos resultados do exerccio, exceto no que se refere aos instrumentos financeiros
derivados que qualifiquem como relao de cobertura de fluxos de caixa.
A Panfit, Lda. avalia, a cada data de relato financeiro, a existncia de indicadores de perda de
valor para os ativos financeiros que no sejam mensurados ao justo valor atravs de resultados. Se
existir uma evidncia objetiva de imparidade, a empresa reconhece uma perda por imparidade na
demonstrao dos resultados. Os ativos financeiros so desreconhecidos quando os direitos ao
recebimento dos fluxos monetrios originados por esses investimentos expiram ou so transferidos,
assim como todos os riscos e benefcios associados sua posse.
84
3.1.10. Inventrios
Os inventrios so reconhecidos como gastos, no momento da realizao do respetivo rdito
ou no momento do seu consumo e ainda pelo reconhecimento quer de ajustamentos para o valor
realizvel lquido quer de quaisquer outros ajustamentos ou perdas (NCRF 18 Inventrios).
A Panfit, Lda. utiliza o sistema de inventrio peridico e, o mtodo de custeio das sadas
utilizado o custo mdio ponderado ( 25 e 27 da NCRF 18).
No final do exerccio apurado o seu valor realizvel lquido para aferir da existncia de
eventuais imparidades e proceder ao seu registo ( 28 da NCRF 18).
3.1.10.1 Mercadorias e matrias-primas
As mercadorias e as matrias-primas so mensuradas ao menor entre o custo e o valor realizvel
lquido. O custo inclui todas os gastos de compra e outros custos incorridos para colocar os inventrios
no seu local em condies de serem negociados ( 10 da NCRF 18). O valor realizvel lquido
corresponde ao valor de venda expectvel dos inventrios, deduzido de todos os custos para a
realizao dessa mesma venda ou, no caso das matrias-primas, o custo de reposio.
O mtodo de custeio utilizado para as sadas o custo mdio ponderado.
3.1.10.2. Produtos acabados e em curso
Os produtos acabados e em curso so valorizados ao custo de converso, que incluem os custos
diretamente relacionados com as unidades de produo e os gastos gerais de produo fixos e variveis
que sejam incorridos ao converter as matrias em produtos acabados, ou ao valor realizvel lquido,
no caso de este ser inferior. A imputao dos gastos gerais de fabrico baseada na capacidade normal
instalada.
A Panfit, Lda. como indstria transformadora de po, utiliza artigos compostos de forma a
conseguir calcular o CMVMC com mais fiabilidade.
85
86
data de relato, a Panfit, Lda. registou uma proviso no valor de 1.850,00 relativa a um
processo judicial ao qual expectvel que a empresa no ganhe e tenha que efetuar o pagamento do
referido valor.
Ativos tangveis e intangveis
A determinao das vidas teis dos ativos, bem como o mtodo de depreciao e amortizao a
aplicar, essencial para determinar o montante dos gastos desta natureza a reconhecer na demonstrao
dos resultados de cada exerccio. Estes dois parmetros so definidos de acordo com o melhor
julgamento da gerncia para os ativos e negcios em questo, considerando tambm as prticas
adotadas por empresas do setor ao nvel internacional, tendo em considerao o carter de
reversibilidade de determinadas classes de ativos.
Imparidade
A determinao de uma eventual perda por imparidade pode ser despoletada pela ocorrncia
de diversos eventos, muitos dos quais fora da esfera de influncia da Panfit, Lda. tais como: a
disponibilidade futura de financiamento, o custo de capital, bem como por quaisquer outras alteraes,
quer internas quer externas, empresa.
A identificao dos indicadores de imparidade, a estimativa de fluxos de caixa futuros e a
determinao do justo valor de ativos implicam um elevado grau de julgamento por parte da gerncia
no que respeita identificao e avaliao dos diferentes indicadores de imparidade, fluxos de caixa
esperados, taxas de desconto aplicveis, vidas teis e valores residuais.
A NCRF 12 Imparidade de Ativos estabelece as regras segundo as quais se orientam os
procedimentos de reconhecimento de quaisquer perdas por imparidade que sejam detetadas.
87
4. Fluxos de Caixa
4.1. Quantia escriturada e movimentos do perodo
Durante este perodo a empresa efetuou os seguintes movimentos:
Tabela 10 - Fluxos de Caixa
Descrio
Dbitos
Caixa
Depsitos ordem
Outros depsitos bancrios
Total de caixa e depsitos bancrios
Crditos
Saldo Final
0,00
0,00
0,00
1.457.594,44
1.556.579,37
98.984,93
0,00
12.500,00
12.500,00
1.457.594,44
1.569.079,37
111.484,93
Crdito
821.800,00
821.800,00
Rebola Panaderos SA
372.000,00
349.800,00
Supermarch Voil, SA
100.000,00
78.925,00
9.750,00
2.250,00
7.500,00
12.500,00
12.500,00
56.000,00
675,00
669.665,44
369.665.44
300.000,00
88
153.000,00
47.000,00
100.000,00
Dbito
503.263,69
423.843,32
193.534,80
2.108,34
46.740,00
4. Fermat,SA
91.100,00
5. Porme, SL
7.670,00
6. Plasnor, SA
79.950,00
7. Outros
2.740,09
34.669,59
34.669,59
1.345,50
1.345,50
43.405,37
912.258,58
759.172,51
589.540,45
4.530,09
3. Makitec
103.210,00
4. Tugacar
50.264,92
5. Construes Torres
10.000,00
6. Outros
1.627,05
3.075,00
Primavera Software
3.075,00
150.011,07
1. Depsito a prazo
12.500,00
17.500,00
12.500,00
7.500.00
5. Aquisio de participao
100.000,00
89
6. Outros
11,07
30.408,16
30.408,16
28.006,50
2.401.66
1.680,00
Encargos de Subsdio
1.680,00
5. Ativos intangveis
Na rubrica dos ativos intangveis consta um software Primavera destinado contabilidade da
empresa. Este ativo classificado pela empresa como intangvel luz da NCRF 6 Ativos Intangveis,
um ativo sem substncia fsica e cumpre os critrios de reconhecimento, ou seja, traz benefcios
econmicos futuros para a empresa e fiavelmente mensurado. A entidade avaliou uma vida til finita
de trs anos e o seu reconhecimento inicial foi escriturado pelo custo sendo sujeito a amortizaes
durante a sua vida til definida. Dado que se trata de um software que partida est sujeito a constantes
mudanas, a vida til definida relativamente curta e o seu valor residual zero, porque existe a
conscincia da necessidade de constante adaptao s novas evolues a esse nvel na atualidade.
O movimento ocorrido na quantia escriturada deste ativo intangvel, bem como as respetivas
amortizaes acumuladas, foi o seguinte:
Tabela 13 - Quantia Escriturada dos Ativos Intangveis
Com vida til finita:
Programa de computador
2.500,00
416,67
--2.083,33
90
Equipamento
bsico
586.826,51
Equipamento de
transporte
72.264,92
Equipamento
administrativo
3.683,00
662.774,43
27.685,37
3.605,52
290,61
31.581,50
---
---
---
---
Abates
---
---
(959,06)
(959,06)
559.141,14
68.659,40
2.433,33
630.233,87
Total
Todos os equipamentos bsicos so depreciados pelo mtodo da linha reta com as taxas
definidas na tabela seguinte. Essas depreciaes so reconhecidas por duodcimos, resultando no final
do exerccio na quantia escriturada abaixo descriminada. Todos os equipamentos foram mensurados
ao custo e existem alguns pormenores a acrescentar no que respeita a um equipamento.
A aquisio e montagem do sistema Avac Frescura 200 foi efetuada em dois momentos, julho
e agosto respetivamente. Em julho criou-se a ficha do ativo pelo custo somado das despesas de
importao, e como o equipamento ainda no estava a uso, no houve lugar a qualquer depreciao
nesse ms. Em agosto foram acrescentados ao valor do ativo os custos de instalao e, estando este
apto para a sua funo ficou sujeito a partir desta data s respetivas depreciaes mensais. A aquisio
da linha de produo PRO 3000 foi realizada atravs de um financiamento por um prazo de 10 anos
com rendas trimestrais.
Tabela 15 - Quantia Escriturada do Equipamento Bsico
Descrio
Valor
Contabilstico
Valor
Residual
10.250,00
Silo de Farinha A5
Depreciao
mensal
Depreciao
Acumulada
500,00
Taxa de
depreciao
anual
10%
81,25
487,50
9.762,50
2.025,00
---
20%
33,75
202,50
1.822,50
4.150,00
---
10%
34,58
207,50
3.942,50
300.813,01
5.000,00
10%
2.465,11
14.790,65
286.022,36
80.000,00
---
12,5%
833,34
1.666,67
78.333,33
9.990,00
500,00
12,5%
98,85
593,12
9.396,88
71.000,00
2.000,00
12,5%
718,75
4.312,50
66.687,50
103.210,00
2.500,00
12,5%
1.049,06
5.245,31
97.964,69
5.388,50
---
20%
89,81
179,62
5.208,88
Total
Quantia
Escriturada
559.141,14
91
No que respeita aos equipamentos de transporte constam duas viaturas. A viatura Peugeot 208
foi adquirida atravs de um contrato de leasing32 por um perodo de 4 anos, com rendas trimestrais,
destinada prospeo de mercado por parte do comercial da empresa. A viatura Jaguar XE 2015 foi
adquirida em dezembro com o propsito de servir as longas viagens que se efetuam entre a Panfit, Lda.
e a sua associada em Espanha, nesta ltima, ao seu custo de aquisio foram acrescentados todos os
custos necessrios sua legalizao, entre eles o Imposto nico de Circulao, o Imposto Automvel
e o seguro. Por ltimo consta um empilhador necessrio para as deslocaes do nosso produto nas
vrias fases de produo.
Tabela 16 - Quantia Escriturada do Equipamento de Transporte
Descrio
Valor
Contabilstico
50.264,92
Valor
Residual
---
Taxa de
depreciao
25%
Depreciao
mensal
1.047,19
Depreciao
Acumulada
1.047,19
Quantia
Escriturada
49.217,73
Empilhador Turbo5
4.000,00
---
16,67%
55,55
333,33
3.666,67
18.000,00
200,00
25%
370,83
2.225,00
15.775,00
Total
68.659,40
Valor
Contabilstico
560,00
Valor
Residual
---
Taxa de
depreciao
25%
Depreciao
mensal
11,67
Depreciao
Acumulada
70,00
Quantia
Escriturada
490,00
Secretria Vogue
450,00
10,00
12,50%
4,58
27,50
422,50
Cadeiras BOSS
400,00
---
12,50%
4,17
25,00
375,00
1.250,00
---
33,33%
34,73
104,17
1.145,83
Impressora HP
Total
2.433,33
32
Leasing - ou locao, um contrato atravs do qual o locador (a empresa que se dedica explorao de leasing) adquire um bem
escolhido pelo seu cliente (locatrio) para, em seguida, alug-lo a este ltimo, por um prazo determinado.
92
7. Locaes
A Panfit, Lda. no perodo inicial da sua atividade subscreveu um leasing para a aquisio de
uma viatura comercial. O registo destas locaes foram efetuados luz das imposies da NCRF 9
Locaes. Este leasing est classificado como sendo uma locao financeira que transfere
substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes ao veculo, j o ttulo de propriedade apenas
ser transferido no final do contrato aquando do pagamento do valor residual, conforme o contratado
entre a empresa e a entidade bancria. No entendimento da gerncia os custos incorridos com a abertura
do contrato de leasing foram classificados como gasto do perodo, dado que estamos perante um ativo
cuja propriedade no ainda da empresa. As rendas desta locao so reconhecidas como um gasto
durante o perodo contratado.
A Panfit, Lda no decorrer deste perodo tambm tomou o lugar de locador no arrendamento de
um terreno que consta dos seus ativos. Este terreno foi arrendado para a abertura de um stand33 de
automveis. Estamos perante uma locao operacional, um terreno com uma vida til indefinida e a
empresa no vai abrir mo da propriedade deste ativo no final do contrato. Este ativo est classificado
como propriedade de investimento no balano e as rendas da advindas so reconhecidas como um
rendimento.
A estrutura destas operaes apresenta a seguinte forma:
Tabela 18 - Locaes financeira e operacional
Descrio
Locao Financeira
Valor
18.000,00
Locao Operacional
Prazo
4 anos
Periodicidade
Trimestral
2 anos
Mensal
Taxa Juro
4.75% +
Euribor 1 ms
Renda
1.200,82
500,00
93
Valor
Prazo
Periodicidade
Taxa Juro
Financiamento
370.000,00
10 anos
Trimestral
4.771%
Data
1.
2.
Total
01/08/2015
01/11/2015
Amortizao
9.563,94
9.678,01
19.241,95
Juros
Imposto Selo
suportados
4.413,18
26,48
4.299,10
25,79
8.712,28
52,27
Total Renda
14.003,60
14.002,90
28.006,50
9. Propriedades de Investimento
A Panfit, Lda. no decorrer do exerccio transferiu um terreno que estava classificado como
ativos fixo tangvel, para propriedade de investimento fazendo-o passar primeiro por propriedade de
investimento em curso. Nessa passagem foram realizadas obras no valor de 10 000 00 necessrias
para preparar o terreno para o contrato de locao a que seria sujeito. Surgiu interesse por parte de um
terceiro em alugar esse ativo, sendo esse o motivo da reclassificao do terreno como propriedade de
investimento. O terreno estava inicialmente reconhecido pelo justo valor, validado por uma entidade
competente e, na sua passagem a propriedade de investimento em curso foi utilizado o mesmo mtodo,
fase em que foram efetuadas as obras. Finalmente o mtodo utilizado para a transferncia de
propriedade de investimento em curso a propriedade de investimento foi o do justo valor ( 59 a 67 da
NCRF 11 Propriedades de Investimento).
94
Valor
2.000,00
95
a nossa associada comunicou o valor dos seus resultados, originando um aumento ao valor da
participao no valor da nossa quota-parte (20%), mais concretamente 49.693,27.
Tabela 23 - Aplicao do Mtodo de Equivalncia Patrimonial
Designao
1.Valor de aquisio
2.Negative Goodwill
3.Ajustamento variao positiva
4.Ajustamento variao negativa
5.Imputao de resultados
Quantia Escriturada Final (1+2+3-4+5)
Valor
100.000,00
27.512,49
16.000,00
4.800,00
49.693,27
188.405,76
Valor
27.512,49
49.693,27
77.205,76
96
Valor
17.500,00
12.500,00
259,14
33,30
39,96
33,90
19,14
32,46
56,88
43,50
1,16
30.260,30
Valor
1.080,00
110,65
10.125,00
11.315,65
13. Inventrios
Nesta nota so apresentadas as divulgaes exigidas pela NCRF 18, no contemplando as
divulgaes de inventrios das seguintes naturezas:
- Produo em curso proveniente de contratos de construo, incluindo contratos de servios
diretamente relacionados;- Instrumentos financeiros;
- Ativos biolgicos relacionados com atividade agrcola e produto agrcola na altura da colheita.
Os inventrios da Panfit, Lda. so mensurados ao custo, incluindo todos os custos incorridos
na sua aquisio. Normalmente a empresa no incorre nestes custos de compra com os seus
fornecedores habituais, no entanto, neste perodo houve lugar a estes custos de compra numa aquisio
de matria-prima (farinha) China.
97
Farinha Tipo 65
Fermento Cresce 2000
Sal Aveirinho
Melhorante Xispo
gua
Micro saco perfurado ECO
Mercadorias
0,00
5.500,00
0,00
Matrias-primas
0,00
588.017,00
0,00
0,00
5.500,00
142.342,27
445.674,73
Total
0,00
593.517,00
0,00
142.342,27
451.174,73
98
Quantidade
Farinha Tipo 65
Fermento Cresce 2000
Sal Aveirinho
Melhorante Xispo
Micro saco Perfurado ECO
Caixa 40x40
Produto acabado (po tradicional portugus)
399.100 Kg
1.000 Kg
450 Kg
418 Kg
50.000 un
380.000un
50.000 un
Valor
Matria-Prima
Materiais diversos
Embalagens
Produto acabado
Valor dos Inventrios Totais
141.727,27
38.000,00
615,00
1.985,00
182.327,27
14. Clientes
No final do exerccio constavam na conta de clientes os valores discriminados na tabela.
Tabela 31 - Conta corrente de clientes
Descrio
Vansia Panificao, Lda.
Rebola Panaderos SA
Total
Valor
106.000,00
334.000,00
440.000,00
Valor
140.460,38
99
Valor
23,44
36,46
23,13
BCB - indemnizao
990,00
Total
1.073,03
17. Diferimentos
Foram reconhecidos no final do perodo os diferimentos de gastos e rendimentos para garantir
o respeito pelo princpio da periodizao econmica.
Valor
292,50
807,94
426,98
860,87
478,02
984,80
3.851,11
No contrato de arrendamento elaborado consta que o locatrio entrega dois meses de renda
adiantados, tendo a Panfit, Lda. que deferir a renda de janeiro e fevereiro no final do perodo.
100
Valor
1.000,00
Valor
3.120,00
8.175,00
11.295,00
101
Tabela 37 - Aumentos/redues no JV
Descrio
Valor
675,00
510,00
1.045,00
-880,00
Curto prazo
39.880,23
3.189,52
43.069,75
Longo Prazo
310.877,82
13.060,08
323.937,90
Valor
20.971,30
1. Negative Goodwill
6.190,31
3.600,00
11.180,99
831,96
21.803,26
21. Fornecedores
A 31 de dezembro a conta corrente de clientes rondava os seguintes valores.
102
Valor
83.640,00
146,62
646,80
91.150,00
5.500,00
80.000,00
261.083,42
Descrio
IRC a pagar
Contribuies para a SS
Total
Valor
169.318,26
1.899,42
171.217,68
Descrio
Valor
Fornecedores de investimento
Cisco Tecnologies, AS
Silgal, SA
5.000,00
3.600,00
Total
1.291,89
4.599,08
14.490,97
103
24. Rdito
24.1. Quantias dos rditos reconhecidas no perodo
Os rditos obtidos neste perodo advm apenas das vendas efetuadas e so mensurados ao justo
valor tendo em considerao os eventuais descontos comerciais e de quantidade. A Panfit, Lda. tem
uma pequena carteira de clientes, que abrange o mercado nacional, o mercado intracomunitrio, que
se vem tornando o mais significativo, e por fim o mercado extracomunitrio. Est ainda na estratgia
da empresa iniciar um plano de formao a entidades exteriores sobre as etapas de produo de po
congelado, resultando esta iniciativa no futuro em rditos provenientes da prestao de servios como
refere o 20 a 28 da NCRF 20 - Rdito.
Tabela 43 - Rditos reconhecidos no perodo
Descrio
706.000,00
430.000,00
100.000,00
Total de vendas
1.236.000,00
Valor
Proviso
1.850,00
104
105
Descrio
Valor
3.936,00
1.
Contas
Dbito/Crdito
27811 / 5931
6988 / 278811
1201 / 27811
5931 / 7883
Valor
56.000,00
1.680,00
56.000,00
1.166,67
2.
54.833,33
34 NCRF 24 - O objetivo desta NCRF o de estabelecer: a) quando uma entidade deve ajustar as suas demonstraes
financeiras quanto a acontecimentos aps a data de balano.
106
Na tabela seguinte consta um passivo por impostos diferidos que nos transporta para o 36 da
mesma norma, que revela a importncia de o reconhecer sempre que se verifiquem diferenas
temporrias, o que o caso. A base fiscal que consta da aquisio da participao de 100.000,00,
mas a sua quantia escriturada de 127.512,49 (o valor que excede relativo ao goodwill) e, ao criar
um paralelo com os normativos fiscais, mais especificamente o art. 18. n. 8 do CIRC, constata-se que
estes 27.512,49 no concorrem para a determinao do lucro tributvel at que estes sejam
recuperados. No entanto, certo que a empresa conseguiu adquirir uma participao por um valor
abaixo do seu verdadeiro valor, resultando num ganho que ser recuperado caso a empresa resolva
vender essa participao. Fazendo este enquadramento com a questo em causa, faz sentido reconhecer
um passivo por impostos diferidos, porque a Panfit, Lda. pela ausncia deste valor na determinao do
lucro tributvel est hoje a pagar menos impostos, mas estes podero vir a existir num futuro prximo,
contribuindo este reconhecimento para a transmisso de uma imagem verdadeira e apropriada da
empresa. Aplica-se o mesmo procedimento imputao dos resultados da associada, reconhece-se um
passivo por impostos diferidos porque fiscalmente estes apenas contribuem para a determinao do
lucro tributvel quando a associada os distribuir, o que normalmente acontece no perodo seguinte,
mas na contabilidade est reconhecido um rendimento sobre o qual vo existir impostos.
Temos ainda um passivo por impostos diferidos que resulta das diferenas entre as taxas de
depreciao utilizadas na contabilidade e na fiscalidade, ou seja, a Panfit, Lda. tem na sua lista de
ativos alguns equipamentos que esto a ser depreciados mais rapidamente na contabilidade. Na prtica,
como as taxas que esto a ser utilizadas nestes ativos esto acima da taxa mnima de depreciao fiscal,
so dedutveis na determinao do lucro tributvel, contribuindo para que a empresa pague menos
impostos. No entanto, quando terminarem as depreciaes destes ativos na contabilidade, estes ainda
vo estar a ser depreciados fiscalmente, tendo a empresa nesse momento que corrigir esses valores
excluindo-os das dedues ao lucro tributvel e consequentemente o valor dos impostos ser superior
nessa altura, da a necessidade de reconhecer este passivo por impostos diferidos.
Por ltimo temos um ativo por impostos diferidos que tambm resulta da diferena entre as
taxas de depreciao, s que neste caso a taxa de depreciao contabilstica inferior taxa de
depreciao fiscal, tendo desta forma um comportamento contrrio ao referido no ltimo pargrafo. A
empresa est hoje a reconhecer um gasto inferior ao que fiscalmente lhe permitido, contribuindo em
menor grau para a diminuio do lucro tributvel e pagando mais impostos. Neste caso, o ativo
depreciado totalmente na fiscalidade mas a contabilidade continua a depreciar, sendo necessrio
reconhecer este ativo por impostos diferidos na contabilidade. Para determinar os impostos diferidos
107
foi necessrio aplicar a taxa de imposto em vigor (21%) acrescida da taxa da derrama municipal
aplicada no concelho em que a empresa est sediada (Vila do Conde = 1.5%).
28.1. Impostos sobre o rendimento
Tabela 46 - Impostos sobre o Rendimento
Descrio
Valor
169.318,26
Impostos diferidos
2.Passivo por impostos diferidos derivados do Negative Goodwill
6.190,31
11.180,99
4.Passivo por impostos diferidos derivados das diferenas nas taxas de depreciao
831,96
5.Ativo por impostos diferidos derivados das diferenas nas taxas de depreciao
110,65
187.410,87
108
realizou o valor da sua quota com uma entrada em dinheiro de 47.000,00 e uma entrada em espcie,
um terreno avaliado por uma entidade competente em 100.000,00.
No decorrer da sua atividade surge a oportunidade de adquirir uma parte daquela que hoje a
associada da Panfit, Lda. e, embora a empresa apresentasse liquidez suficiente para assumir o
investimento, as scias acharam por bem realizar um aumento de capital no valor de 50.000,00 cada
uma. Na data da aquisio j estava em movimento um projeto de investimento para aumentar a
capacidade produtiva, estando os excedentes de tesouraria destinados a esse projeto. Com este aumento
passa a constar no capital social o valor de 400.000,00.
Tabela 47 - Capital Social
Designao
Susana Isabel Macedo Ralha
Sandra Judite Nogueira Santa Marinha
Total do Capital Social
Valor
197.000,00
203.000,00
400.000,00
Proporo
80.000,00 * 20%
24.000,00 * 20%
Valor
16.000,00
4.800,00
11.200,00
109
Valor
54.833,33
1.475,00
7.605,00
60.963,33
110
As caractersticas deste contrato esto explcitas no captulo 3.1. da primeira parte deste
relatrio: depois da constituio da conta de margem, verificou-se um ajustamento negativo ao justo
valor em 1.595,00 e, aquando da verificao do justo valor a 31 de dezembro, procedemos a um
ajustamento positivo de 120,00. No final do perodo estes movimentos originaram um valor negativo
nos nossos capitais prprios de 1.475,00.
Tabela 50 Ajustamentos no Justo valor em futuros
Designao
1. Ajustamento negativo no justo valor - Futuros
2. Ajustamento positivo no justo valor - Futuros
Total dos ajustamentos (1+2)
Valor
-1.595,00
120,00
-1.475,00
111
Frmula
4.800,00*(21%+1,5%)
15.000.00*3*(21%+1,5%
16.000,00*(21%+1,5%)
Valor
1.080,00
10.125,00
3.600,00
7.605,00
Nmero mdio de
pessoas
8
6
2
6
2
4
4
Nas suas contrataes, a Panfit, Lda. esforou-se por preencher os cargos disponveis, tendo
em ateno o cenrio social deste perodo. Esse esforo traduziu-se na contratao de:
- um desempregado de longa durao;
- um portador de deficincia (85%);
- um primeiro emprego, suportando todas as despesas de formao para o cargo;
- e um estagirio profissional.
112
Fica desta forma preenchido o nosso quadro de pessoal, com pessoas competentes que muito
tm contribudo para o sucesso da organizao.
Sendo a Panfit, Lda. um projeto recente, as duas gerentes entenderam que no haveria lugar a
remunerao pelo servio prestado, sendo que j so remuneradas numa outra entidade, no estando
desta forma financeiramente dependentes da Panfit, Lda. At porque entendem que, sendo tambm
scias da entidade, faz mais sentido canalizarem os seus esforos para que esta prospere com resultados
crescentes.
30.2. Gastos com Pessoal
Tabela 53 - Gastos com Pessoal
Descrio
Remuneraes de pessoal
Encargos sobre remuneraes
Seguros de acidentes de trabalho e doenas profissionais
MHST Medicina, higiene e segurana no trabalho
Seguro de sade
Total de Gastos com o pessoal
Em 2015
41.837,54
8.128,04
807,94
292,50
956,40
51.066,02
113
Interno
Vendas
Compras
Fornecimentos e servios externos
Aquisies de ativos fixos tangveis
Aquisies de propriedades de
investimento
Aquisies de ativos intangveis
Intracomunitrio
430.000,00
317.569,00
23.074,14
521.635,37
110.000,00
706.000,00
195.420 00
---103.210,00
----
Outros
Mercados
100.000,00
80.528,00
---5.388,50
----
2.500,00
----
----
Total
1.236.000,00
593.517,00
23.074,14
630.233,87
110.000,00
2.500,00
Valor
Servios Especializados
Materiais
Energia e Fludos
Deslocaes, estadas e transportes
Servios diversos
Total
5.503,00
22,00
8.650,00
600,00
8.299,14
23.074,14
A Panfit, Lda. tem a conscincia que, muitas vezes, este tipo de gastos ganha dimenses no
esperadas, da a nossa especial ateno ao seu comportamento. Podemos pegar no exemplo das
114
entregas aos nossos clientes, sendo que neste momento a empresa no detm viaturas para o efeito, ou
seja, apenas requisita transporte quando necessrio, no incorrendo desta forma em custos fixos com
mo-de-obra e com a aquisio de viatura prpria para o efeito, incluindo todos os gastos associados.
Valor
Juros obtidos
23,44
59,59
Depsitos
Outras aplicaes de meios financeiros lquidos
Sinistros
Rendas e outros rendimentos em propriedades de investimento
1.166,67
3.281,80
Total
Valor
27.685,37
3.605,52
290,61
416,67
31.998,17
115
Valor
53,77
10.000,00
18,00
9,00
1.000,00
355,00
155,00
150,00
500,00
1.680,00
202,16
14.122,93
116
117
4-----------------------------------------------------------------------
Aos trinta e um dias do ms de maro de dois mil e dezasseis, pelas dezanove horas, reuniram-se em
sede social sita na Rua D. Quixote, n 1, em Vila do Conde, os scios da Panfit- Indstria de Po,
Lda., sociedade por quotas. Estando presente a totalidade do capital social, representado: pela scia
Sandra Judite Nogueira Santa Marinha com o contribuinte n. 254438393, titular de uma quota no
valor nominal de duzentos e quatro mil euros (51% do capital social) e pela scia Susana Isabel
Macedo Ralha com o contribuinte n. 213499061, titular de uma quota no valor nominal de cento e
noventa e seis mil euros (49% do capital social).---------------------------------------------------------------Renem-se em Assembleia Geral, conforme o permite o nmero um do artigo cinquenta e quatro do
Cdigo das Sociedades Comerciais, para deliberarem sobre a seguinte Ordem de Trabalhos:----------a) Deliberar sobre a aprovao do Relatrio de Gesto, do Balano, da Demonstrao dos Resultados
e dos respetivos anexos relativos ao exerccio econmico findo a 31 de dezembro de 2015;--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------b) Deliberar sobre a proposta de aplicao de Resultados;--------------------------------------------------A scia Sandra Judite Nogueira Santa Marinha deu por aberta a sesso. Entrou-se no ponto primeiro
da ordem de trabalhos, tendo a supracitada scia-gerente eleita como Presidente de Mesa da
Assembleia Geral, de acordo com o artigo duzentos e quarenta e oito do Cdigo das Sociedades
Comerciais, apresentado os dossiers relativos prestao de contas, procedendo leitura da Ordem de
Trabalhos e exposio da atividade desenvolvida durante o exerccio de 2015. Apresentada
aprovao o Balano, a Demonstrao dos Resultados e o Relatrio de Gesto relativos ao exerccio
findo em 2015, foram votados favorvel e unanimemente aprovados pelas duas scias, concluindo
desta forma o primeiro ponto.-------------------------------------------------------------------------------------Deu-se incio anlise do segundo ponto, deliberar sobre a aplicao dos resultados. O resultado
lquido do exerccio de 2015 foi de 552.120,32 (quinhentos e cinquenta e dois mil, cento e vinte euros
e trinta e dois cntimos), ficando aprovada a seguinte distribuio:-----------------------------------------I. Cinco por cento para a constituio da reserva legal, ou seja, 27.606,00 (vinte e sete mil, seiscentos
e seis euros).---------------------------------------------------------------------------------------------------------II. Vinte por cento para distribuio de dividendos para cada scia, sendo um valor de 110.424,00
(cento e dez mil, quatrocentos e vinte e quatro euros) a repartir por scia.----------------------------------
119
III. O restante valor de 303.666,32 (trezentos e trs mil, seiscentos e sessenta e seis euros e trinta e
dois cntimos) permanecer em reservas livres.----------------------------------------------------------------Ficando desta forma aprovado e concludo o segundo ponto da ordem de trabalhos.---------------------Sem demais assunto, o Presidente da Mesa props o encerramento da sesso, que aconteceu pelas
21.00h, sendo lavrada a presente ata que, depois de lida em voz alta e aprovada, foi assinada pelas duas
scias.-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Assinaturas
120
Concluso
Todo este relatrio representa uma anlise retrospetiva atividade desenvolvida pela Panfit,
Lda. neste perodo, e para nossa satisfao o ano de 2015 fica marcado positivamente, apresentando
resultados extraordinrios. Mesmo com a conscincia de que o investimento inicial foi significativo e
com um certo nvel de risco, porque o conceito de po congelado est ainda pouco divulgado,
resolvemos assumi-lo. Para atenuar esse risco a gerncia primou na implementao de procedimentos
de produo de vanguarda e para sua surpresa conseguiu desta forma atingir o seu limite de produo
ainda no primeiro ano de atividade. Tambm no podemos de forma alguma esquecer os nossos
colaboradores que muito contriburam para esse sucesso. J com o projeto de ampliamento da rea de
produo a decorrer para conseguir diminuir algumas fraquezas detetadas na anlise swot, s podemos
esperar um futuro muito prspero para a empresa. A Panfit, Lda. o resultado da dedicao e do
esprito empreendedor das scias Judite e Susana, que ambicionam fazer chegar os seus produtos aos
quatro cantos do mundo, mas cientes que esse crescimento seja consistente e sustentvel.
Mesmo sabendo que estamos num contexto simulado gratificante olhar para o percurso da
Panfit, Lda. e perceber que este modelo poderia realmente ser colocado em prtica e, temos a certeza
que com alguma perseverana esta chegaria longe, ficamos cientes do que a operacionalidade de uma
empresa na atualidade ao nvel da contabilidade e da fiscalidade.
Realizar o projeto em simulao empresarial foi para ns um desafio gratificante que nos
permitiu perceber a eficcia dos conhecimentos adquiridos ao longo da nossa licenciatura.
A escolha desta unidade curricular no foi por acaso, tnhamos a conscincia de que iria ser um
caminho trabalhoso mas, tambm tnhamos a certeza de que sairamos muito bem preparadas para o
mercado de trabalho. Todas as etapas foram especialmente apreciadas, desde a fase da conceo da
empresa, muito envolta de pesquisa e planeamento, passando pela fase prtica e colmatando com a
fase de elaborao do relatrio.
No podemos ainda esquecer o que ganhamos neste projeto ao nvel humano e afetivo. Como
alunas do curso de Finanas, somos uma minoria em sala de aula, no entanto, fomos muito bem
recebidas pelos alunos dos cursos de Contabilidade e de Fiscalidade e existiu sempre um clima de
partilha e entreajuda. Trabalhmos num ambiente muito saudvel, do qual j sentimos saudades.
com um enorme sentimento de realizao e orgulho que escrevemos estas ltimas palavras
pois representam o culminar deste desafio. Conseguimos cumprir todas as metas a que nos
propusemos, umas mais complexas que outras mas todas bem-sucedidas. Estivemos sempre rodeadas
das melhores pessoas, que muito contriburam para o nosso sucesso e a quem, mais uma vez, queremos
expressar o nosso muito obrigada.
121
122
Bibliografia
Legislao
Cdigo das Sociedades Comerciais, aprovado pelo Decreto-Lei n 262/86, de 2 de Setembro,
republicado no Decreto-Lei n 76-A/2006, de 29 de Maro e atualizado pelo Decreto-Lei n. 98/2015
de 2 de junho;
Cdigo do Imposto de Selo, atualizado pelo Decreto-Lei n. 66/2015 e 67/2015 de 29 de abril;
Cdigo do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas, Republicado pelo Decreto-Lei n
159/2009, de 13 de Julho, atualizado pela Leis n 82-B/2014, 82-C/2014 e 82-D/2014, de 31 de
Dezembro;
Cdigo do Imposto sobre o Valor Acrescentado, republicado pelo Decreto-Lei n 102/2008 de 20 de
Junho, atualizado pelas Leis n 82-B/2014 e 82-D/2014 de 31 de Dezembro;
Cdigo do Imposto nico de Circulao, atualizado pela Lei n 82-B/2014 de 31 de dezembro;
Cdigo do Trabalho, aprovado pela Lei n. 7/2009, de 12 fevereiro, e alterado pelas Leis n. 105/2009,
de 14 de setembro, 53/2011, de 14 de outubro, 23/2012 de 25 de junho, 47/2012, de 29 de agosto,
69/2013, de 30 de agosto, 27/2014, de 8 de maio, 55/2014, de 25 de agosto e 28/2015 de 14 de abril;
Constituio da Repblica Portuguesa, atualizada pela Lei n. 1/2005, de 12 de agosto;
Estatuto dos Benefcios Fiscais, aprovado pelo Decreto-Lei n. 108/2008 de 26 de junho e atualizado
pelas leis 82-B/2014, 82-D/2014 e 82-E/2014 de 31de dezembro e ainda pelo Decreto-Lei n. 7/2015
de 13 de janeiro;
Lei Geral Tributria, atualizada pela Lei n. 82-B/2014 e 82-E/2014 de 31 de dezembro
Regime do IVA nas Transaes Intracomunitrias, republicado pelo Decreto-Lei n 102/2008 de 20 de
Junho, atualizado pelo Decreto-Lei n 197/2012, de 24 de agosto;
SNC Sistema de Normalizao Contabilstica, aprovado pelo Decreto-Lei n. 158/2009 de 13 de
julho
Livros
123
Donnelly, James H., Jr.; Gibson, James L. E Ivancevich, John M. (2000) - Administrao Princpios
de Gesto Empresarial. 10 Edio, Mc Graw Hill
Ferreira, Domingos (2011) Instrumentos financeiros, 1 Edio, Rei dos Livros, 2011.
Higgins, Robert C. (2007) - Anlise para Administrao Financeira. 8 Edio, Mc Graw Hill
Lopes, C. Rosa; Oliveira, D,: Pires, Joo Rui; Malaquias, Rui; Covane, Samuel; Rabaa, Brasiliano
Manual de Contabilidade. Escolar Editora. 2013
Silva, Eduardo S (2013) Anlise de fluxos financeiros. 5 edio, Vida Econmica
Silva, Eduardo S (2014) Instrumentos financeiros Abordagem Contabilstica. Vida econmica,
2014
Silva, Eduardo S E Martins, Carlos Quelhas (2014) Classe 4 Investimentos. Vida econmica 2014.
Sebentas
Ribeiro, Alexandrino (2013); Sebenta de apoio unidade curricular de Gesto Financeira, ano
letivo de 2013/2014, IPCA, Barcelos
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http://www.aipan.pt
Acedido durante o decorrer do projeto, entre 11/02/2015 e 27/06/2015
http://www.act.gov.pt
Acedido durante o decorrer do projeto, entre 11/02/2015 e 27/06/2015
http://www.bportugal.pt
Acedido durante o decorrer do projeto, entre 11/02/2015 e 27/06/2015
http://www.iapmei.pt
Acedido durante o decorrer do projeto, entre 11/02/2015 e 27/06/2015
http://www.iefp.pt
Acedido durante o decorrer do projeto, entre 11/02/2015 e 27/06/2015
http://www.ine.pt
124
125
Anexos
Anexo I Modelo 22
Anexo II Notas explicativas declarao peridica de rendimentos
Anexo III Anexo D - Benefcios Fiscais
127
129
07
RESULTADO LQUIDO DO PERODO
701
552 120,32
Varia es patrimo niais po sitivas no refletidas no resultado lquido do pero do (art. 21.) e quo ta-parte do subsdio
respeitante a ativo s no co rrentes, no depreciveis/no amo rtizveis [art. 22. n. 1, al. b) a al. d)]
702
16 000,00
704
4 800,00
706
707
708
Matria colectvel / lucro tributvel imputado por sociedades transparentes, ACE ou AEIE (art.o 6.o)
709
710
Vendas e prestaes de servios com pagamento diferido: diferena entre a quantia nominal da
711
contraprestao e o justo valor (art.o 18.o, n.o 5)
Gastos referentes a inventrios e a fornecimentos e servios externos com pagamento diferido:
782
gastos de juros (art. 18., n. 5)
Anulao dos efeitos do mtodo da equivalncia patrimonial do mtodo de consolidao proporcional
712
no caso de empreendimentos conjuntos que sejam sujeitos passivos de IRC(art.o 18.o, n.o 8)
Ajustamentos no dedutveis decorrentes da aplicao do justo valor (art.o 18.o, n.o 9)
713
714
4 800,00
724
169 318,26
725
18 092,61
716
1 000,00
Encargos evidenciados em documentos emitidos por sujeitos passivos com NIF inexistente ou invlido
726
ou por sujeitos passivos cessados oficiosamente [art. 23.-A., n. 1, al. c)]
105,00
500,00
715
717
721
783
Multas, coimas, juros compensatrios e demais encargos pela prtica de infraes [art. 23.-A, n.
728
1, al. e)]
Impostos, taxas e outros tributos que incidam sobre terceiros que o sujeito passivo no esteja
727
legalmente autorizado a suportar [art. 23. -A, n. 1 , al. f)]
Indemnizaes por eventos segurveis [art. 23., n. 1, al. g)]
A ACRESCER
572 920,32
729
Ajudas de custo e encargos com compensao pela deslocao em viatura prpria do trabalhador
730
[art. 23.-A, n. 1, al. h)]
Encargos no devidamente documentados [art.o 23.-A, n. 1, al. c)]
305,00
350,00
731
Encargos com o aluguer de viaturas sem condutor [art. 23.-A, n.o 1, al. i)]
732
733
Encargos relativos a barcos de recreio e aeronaves de passageiros [art. 23. -A, n. 1, al. k)]
784
734
Gastos no dedutveis relativos participao nos lucros por membros dos orgos sociais [art.23.735
A, n.o 1, al. o)]
Contribuio sobre o setor bancrio [art.23-A,n.1, al. p)]
780
785
746
737
786
718
719
520,84
720
722
723
Menos-valias contabilsticas
736
Mais-valia fiscal resultante de mudanas no modelo de valorizao [art. 46., n. 5, al. b)]
738
Diferena positiva entre as mais-valias e as menos-valias fiscais sem inteno de reinvestimento (art.
739
46.)
50% da diferena positiva entre as mais-valias e as menos-valias fiscais com inteno expressa de
reinvestimento (art. 48., n. 1)
740
130
07
Mais-valias fiscais - regime transitrio [art. 7, n. 7, al. b) da Lei n. 30-G/2000, de 29 de Dezembro e art. 32., n. 8 da
Lei n. 109-B/2001, de 27 de Dezembro]
742
743
Prejuzos de estabelecimentos estveis situados fora do territrio portugus (art. 54. -A)
787
744
Diferena positiva entre o valor patrimonial tributrio definitivo do imvel e o valor constante do contrato [art.o 64.o, n.o 3
al. a)]
Imputao de lucros de sociedades no residentes sujeitas a um regime fiscal privilegiado (art.o 66.)
92 000,00
745
747
748
Correes nos casos de crdito de imposto por dupla tributao jurdica internacional (art. 68., n. 1)
749
Correes nos casos de crdito de imposto por dupla tributao econmica internacional (art. 68., n. 3)
788
Correes resultantes da opo pelo regime especial aplicvel s fuses, cises, entradas de activos e permutas de partes
sociais (art.os 74. , 76.o e 77.o)
750
Transferncia de residncia, afetao de elementos patrimoniais a estabelecimento estvel situado fora do territrio
portugus, cessao da atividade ou transferncia de elementos patrimoniais de estabelecimento estvel situado em
territrio portugus: saldo positivo referente aos elementos patrimoniais transferidos para outro Estado membro da UE ou do
EEE ou afetos a estabelecimento estvel a situado (art.s 83., 84. e 54.-A, n. 11)
789
Transferncia de residncia, afetao de elementos patrimoniais a estabelecimento estvel situado fora do territrio
portugus, cessao da atividade ou transferncia de elementos patrimoniais de estabelecimento estvel situado em
territrio portugus: saldo positivo referente aos elementos patrimoniais transferidos para pases fora da UE ou do EEE ou
afetos a estabelecimento estvel a situado (art.s 83., 84. e 54.-A, n. 11)
790
Donativos no previstos ou alm dos limites legais (art.s 62. e 62.-A do EBF)
751
779
584,00
752
SOMA (campos 708 a 752)
753
Despesas ou encargos de projeo econmica plurianual contabilizados como gasto na vigncia do POC e ainda no aceites
fiscalmente [art.o 22.o al. f) do D.R 25/2009, de 14/9]
754
755
756
Vendas e prestaes de servios com pagamento diferido: rdito de juros (art. 18., n.o 5)
757
Gastos referentes a inventrios e a fornecimentos e servios externos com pagamento diferido: diferena entre a quantia
nominal da contraprestao e o justo valor (art. 18., n. 5)
Anulao dos efeitos do mtodo da equivalncia patrimonial (art.o 18.o, n.o 8)
A DEDUZIR
791
758
759
760
Pagamento ou colocao disposio dos beneficirios de benefcios de cessao de emprego, benefcios de reforma e
outros benefcios ps emprego ou a longo prazo dos empregados (art.o 18.o, n.o 12)
Reverso de ajustamentos em inventrios tributados (art.o 28.o, n.o 3) e de perdas por imparidade tributadas (art.o 28.-A,
n. 3)
762
Depreciaes e amortizaes tributadas em perodos de tributao anteriores (art. 20. do DR 25/2009, de 14/9)
763
781
764
765
766
Gasto fiscal relativo a ativos intangveis, propriedades de investimento e ativos biolgicos no consumveis (art. 45. -A)
792
Mais-valias contabilsticas
767
50% da menos-valia fiscal resultante de mudanas no modelo de valorizao [art. 46., n. 5., al. b) e ex-art. 45., n. 3,
parte final] e 50% da diferena negativa entre as mais e as menos-valias fiscais de partes de capital ou outras componentes
do capital prprio (ex-art. 45., n. 3, 1. parte)
768
769
770
50% dos rendimentos de patentes e outros direitos de propriedade industrial (art. 50. -A)
793
Eliminao da dupla tributao econmica dos lucros distribudos (art.s 51. e 51. -D)
771
Lucros de estabelecimentos estveis situados fora do territrio portugus (art. 54. -A)
794
Correo pelo adquirente do imvel quando adota o valor patrimonial tributrio definitivo para a determinao do resultado
tributvel na respetiva transmisso [art. 64., n. 3, al. b)]
772
Reporte dos gastos de financiamento lquidos de perodos de tributao anteriores (art. 67.)
795
Benefcios Fiscais
93 205,76
761
Perdas por imparidade tributadas em periodos de tributao anteriores (art.s 28., 28. -A, n. 1 e 31. -B, n. 7)
Correes resultantes da opo pelo regime especial aplicvel s fuses, cises, entradas de ativos e permutas das partes
sociais (art.s 74., 76. e 77.)
Transferncia de residncia, afetao de elementos patrimoniais a estabelecimento estvel situado fora do territrio
portugus, cessao da atividade ou transferncia de elementos patrimoniais de estabelecimento estvel situado em
territrio portugus: saldo negativo referente aos elementos patrimoniais transferidos para fora do territrio portugus ou
afetos a estabelecimento estvel a situado (art.s 83., 84. e 54.-A, n. 11)
860 496,03
30,94
773
796
774
20 212,56
775
SOMA (campos 754 a 775)
776
777
778
113 449,26
747 046,77
131
REGIMES DE TAXA
08
08.1
A SSI N LA R C OM X
T A X A S D E T R I B U T A O
242
245
10% / 15%
248
20%
260
3%
265
5%
20%
247
08.2
A SSI N LA R C OM X
REGIMES GERAL
T A X A S D E T R I B U T A O
246
249
17% / 23%
Rendimentos prediais de entidades no residentes sem estabelecimento estvel [art. 87., n. 4)]
262
25%
263
25%
Mais-valias mobilirias obtidos por entidades no residentes sem estabelecimento estvel (87., n.4)
266
25%
264
13,6% / 18,4%
09
(transporte do Q.07)
Cd.
Regime geral
301
1. PREJUZO FISCAL
2. LUCRO TRIBUTVEL
302
747 046,77
Cd.
Com reduo de
taxa
Cd.
312
323
313
324
Com iseno
Cd.
Regime
simplificado (e
m vigo r at
2010)
400
380
Valor Lquido
381
382
396
NIF
398
NIF
303
314
325
401
386
389
392
387
390
393
385
388
391
394
309
320
331
407
310
321
332
408
322
333
409
DEDUES:
Prejuzos fiscais deduzidos
Benefcios Fiscais
4.
MATRIA COLETVEL:
311
(2 - 3)
747 046,77
399
397
NIF
397-B
NIF
346
747 046,77
132
C LCULO DO IMPOSTO
10
347-A
347-B
2 550,00
153 729,82
349
348
350
370
351
156 279,82
378
156 279,82
373
353
375
Benefcios fiscais
355
356
357
358
371
Retenes na Fonte
359
360
750,00
374
361
362
363
372
Derrama municipal
364
379
Tributaes autnomas
365
Juros compensatrios
366
Juros de mora
369
1 561,35
367
TOTAL A RECUPERAR [( - 362) + 363 +372 + 364 - 379 + 365 + 366 + 369] < 0
368
10-A
155 529,82
11 477,09
TOTAL A PAGAR [361 ou ( - 362) + 363 + 372 + 364 - 379 + 365 + 366 + 369] > 0
168 568,26
JUROS COMPENSATRIOS
156 279,82
366-B
imediato (al.a))
diferido (al.b))
fracionado (al.c))
Derrama municipal
377-B
377
430
431
OUTRA S INFORMA ES
11
Total de rendimentos do perodo
Volume de negcios do
perodo
410
411
Diferena positiva entre o valor considerado para efeitos de liquidao do IMT e o valor constante do
contrato, nos casos em que houve recurso ao procedimento previsto no art. 139.
416
Data em que ocorreu a transmisso das partes sociais (art. 51, n. 9 e art. 88 n. 11)
418
Tratando-se de microentidade, indique se opta pela aplicao das normas contabilsticas previstas no
Decreto-Lei n. 158/2009, de 13 de Julho (art. 5. da Lei n. 35/2010, de 2 de Setembro)
423
1 236 000,00
Ano
Dia
Sim?
RETENES NA FONTE
12
Ms
RETENO NA FONTE
750,00
133
13
TRIBUTAES AUTNOMAS
414
422
421
420
415
426
425
427
417
424
14
1
Tipo de
rendimentos
Cdigo do Pas
350,00
Saldo no
deduzido
Imposto pago
no
estrangeiro
6
Frao do imposto relativa a rendimentos obtidos no
estrangeiro
[art. 91., n. 1, al. b)]
Crdito de imposto
do perodo
428
2268,14
Deduo efetuada
Saldo que transita
no perodo
134
Quadro 07
Campo 701 Resultado Lquido do Perodo
Estando a contabilidade da Panfit, Lda. organizada de acordo com a normalizao
contabilstica, com todas as disposies legais em vigor para o setor da panificao e todas as operaes
realizadas so claramente distinguveis conforme as al. a) e b) do n. 3 do art. 17. do CIRC, o valor a
inscrever neste campo corresponde ao resultado lquido do perodo apurado na contabilidade. No
exerccio de 2015 esse valor de 552.120,32, que reflete todos os gastos e rendimentos incorridos no
perodo de tributao, lquidos de variaes patrimoniais positivas e negativas apuradas e no refletidas
naquele resultados.
Campo 702 - Variaes patrimoniais positivas no refletidas no resultado lquido do perodo
(art. 21.) e quota-parte do subsdio respeitante a ativos no correntes, no depreciveis/no
amortizveis [art. 22. n. 1, al. b) a al. d)].
Consta na contabilidade da Panfit, Lda. uma variao patrimonial positiva pela aplicao do
MEP no valor de 16.000,00, fruto da deteno de uma participao de 25% dos capitais da Rebola
Panaderos, SA. Quando as variaes patrimoniais, neste caso positivas, afetem o valor da participao,
a empresa deve-as ajustar sua quantia escriturada em contas de capitais prprios, no contribuindo
para os resultados.
135
Na esfera fiscal analisando o art. 21. do CIRC constata-se que as variaes patrimoniais
positivas tm que concorrer para a formao do lucro tributvel quando no se classifiquem nas
excees previstas no seu n. 1. No sentido de regularizar esta situao torna-se necessrio refletir os
16.000,00 acrescendo-os neste campo de forma a corrigir a sua no reflexo.
Campo 704 - Variaes patrimoniais negativas no refletidas no resultado lquido do perodo
(art. 24 do CIRC)
O valor acrescentado neste campo est ainda relacionado com a exposio anterior, mas neste
caso com uma variao patrimonial negativa de 4.800,00 derivada da aquisio de aes prprias
pela nossa associada como mesmo enquadramento contabilstico. Neste caso corrige-se esta no
reflexo acrescendo os 4.800,00 neste campo conforme o preceituado no art. 24. do CIRC, quando
esta, como o caso no est prevista nas excees prevista pelo mesmo art..
Campo 712 - Anulao dos efeitos do mtodo da equivalncia patrimonial do mtodo de
consolidao proporcional no caso de empreendimentos conjuntos que sejam sujeitos passivos
de IRC (art. 18., n. 8 do CIRC)
O art. 24. do CIRC determina que as variaes patrimoniais negativas (que no se enquadrem
nas excees) concorrem para a determinao do lucro tributvel, o que justifica o acrscimo no campo
704. Mas, ao confrontar esse artigo com o art. 18. do CIRC relativo periodizao do lucro tributvel,
mais propriamente no seu n. 8 conclumos que as variaes patrimoniais reconhecidas em
consequncia da aplicao do MEP no concorrem para a determinao do lucro tributvel. Estas s
devero ser consideradas no perodo de tributao em que a empresa assuma a perda inerente a essa
variao patrimonial. Na prtica se temos uma variao negativa no valor de 4.800,00 acrescida no
campo 704, temos agora que anular esse efeito deduzindo o mesmo valor neste campo.
Campo 724 - IRC e outros impostos que direta ou indiretamente incidam sobre os lucros [art.
23.-A, n. 1, al. a)].
O art. 23.-A, n. 1 al. a) determina que o IRC e outros impostos que direta ou indiretamente
incidam sobre os lucros no so dedutveis, sendo sujeitos a correo na modelo 22.
Desta forma tem de ser acrescido neste campo o valor correspondente estimativa do IRC no
valor de 169.318,26, em resultado da soma do total do IRC liquidado (156.279,82) com o valor da
derrama municipal praticada no concelho de Vila do Conde onde est sediada a Panfit, Lda.
136
(11.477,09) e, por fim, com valor total das tributaes autnomas aplicadas neste exerccio
(1.561,35).
Campo 725 - Impostos diferidos [art. 23..-A, n. 1, al. a)]
Os impostos diferidos so aplicveis quando existem diferenas temporrias entre as normas
contabilsticas e as normas fiscais. Tm como objetivo uma correta especializao do imposto sobre o
rendimento do perodo, ou seja, reconhecer no mesmo perodo das transaes o imposto sobre o
rendimento com que estas se relacionam.
Foram reconhecidos ativos e passivos por impostos diferidos em vrias operaes realizadas
durante o exerccio:
Passivos por impostos diferidos
Descrio
Clculo
Total
Negative Goodwill
27.512,49*(21%+1,5%)
6.190,31
Resultados da associada
49.693,27*(21%+1,5%)
11.180,99
3.697,66*(21%+1,5%)
831,96
Clculo
Total
491,77*(21%+1,5%)
110,65
1.000,00 sem a identificao do respetivo portador, nem qualquer documento que justifique esta
despesa, podendo eventualmente estar associada ao pagamento de alguma despesa pessoal de algum
scio. A no apresentao de justificao faz recair esta despesa no art. 23.-A do CIRC, que define
137
estes encargos como no dedutveis para efeitos fiscais, enquadrando-se no n. 1 al. b). Este gasto ser
ainda sujeito a tributao autnoma em 50%, conforme regula o art. n. 1 do 88. do CIRC. Desta forma
est acrescido neste campo o valor de 1.000,00 para corrigir a indevida deduo
e passar a concorrer
138
Campo 728 - Multas, coimas, juros compensatrios e demais encargos pela prtica de infraes
[art. 23.-A, n. 1, al. e)]
No dia 30 de novembro, a empresa reconhece uma coima de trnsito por conduo em excesso
de velocidade na Rua das Andorinhas no Porto, passada pela Polcia de Segurana Pblica (PSP),
sendo o autor da infrao o nosso comercial externo Alfredo Terrosa Pinheiro.
Reconhece ainda duas coimas enviadas pela AT, uma referente ao atraso no envio da
Declarao Peridica das Retenes na Fonte do ms de julho e outra pelo atraso no envio do SAFT
relativo tambm ao ms de julho de 2015.
Estando estas coimas classificadas na al. e) do n. 1 do art. 23.-A no so dedutveis
fiscalmente logo do lugar a um acrscimo neste campo 728.
A tabela abaixo descrimina os valores que compem o campo.
Coima trnsito
150,00
Coima da AT Saft
80,00
Coima da AT Retenes
75,00
Total
305,00
Campo 730 - Ajudas de custo e encargos com compensao pela deslocao em viatura prpria
do trabalhador [art. 23.-A, n. 1, al. h)]
Nos meses de julho e setembro, a empresa efetuou o reconhecimento e pagamento de valores
com a natureza de ajudas de custo a dois dos seus colaboradores. O Alfredo Terrosa Pinheiro recebeu
100,00 em cada um desses meses, pelas despesas inerentes a grandes deslocaes provenientes do
programa de prospeo de mercado definido pela empresa. A Eva Faria Pinto recebeu 150,00 no ms
de julho para cobrir os custos suportados na sua deslocao Feira Alimentaria & HOREXPO Salo
Internacional da Alimentao, Hotelaria e Tecnologia para a Indstria Alimentar que ocorreu na Feira
Internacional de Lisboa (FIL).
Na altura a gerncia no solicitou aos funcionrios em questo o preenchimento dos mapas
com as especificaes exigidas na al. h) do n. 1 do art. 23.-A do CIRC, colocando em causa o seu
reconhecimento para efeitos de deduo ao lucro tributvel.
Com a ausncia destes mapas estas despesas no podem ser consideradas fiscalmente, tendo
que ser acrescidas no campo 730 no valor de 350,00.
139
Campo 719 - Perdas por imparidade de ativos no correntes (art. 31. -B) e depreciaes e
amortizaes (art. 34. , n. 1), no aceites como gastos
Em dezembro, a Panfit, Lda. adquiriu uma viatura ligeira de marca Jaguar, modelo XE 2015,
com a matrcula 20-SJ-04, no valor de 50.000,00.
Os 520,84 acrescidos neste campo respeitam s depreciaes que se enquadram no imposto
pela al. e) do n. 1 do art. 34., respeitando os limites impostos pela ltima alterao presente no art.
24. da Lei n. 82-D / 2014 com entrada em vigor em 1 de Janeiro de 2015, Portaria 467/2010 de 7
de Julho no seu art. 1., n. 4 al. d). Esta alterao determina que o limite de depreciaes aceites
fiscalmente respeita a veculos com valor at 25.000,00, tendo que se acrescer as depreciaes do
valor que exceder este limite, sendo ento necessrio efetuar os seguintes clculos:
Depreciaes na contabilidade
(50.000,00*25%)/12meses
1.041,67
Limite imposto
(25.000,00*25%)/12 meses
520,84
Valor excedente
520,84
140
Em dezembro, a Dr. Ana Apolnia, tcnica oficial de contas da Panfit, Lda. apercebe-se do sucedido
e adverte a gerncia para os procedimentos a adotar nestas circunstncias.
Depois do enquadramento desta atuao nos art.os 1., 2. e 3. da Portaria atrs referida,
preciso escolher o mtodo mais apropriado entre os previstos no art. 4. para a determinao dos preos
de transferncia de acordo com o princpio de plena concorrncia. Analisados os mtodos, decidiu-se
adotar o mtodo do preo comparvel de mercado desenvolvido no art. 6.. Embora este mtodo
requeira um grau mais elevado de comparabilidade, achou-se que seria o mais indicado, dado que
existem transaes entre as entidades com o preo praticado antes de existir essa relao especial e,
existem tambm transaes posteriores com o preo corrigido, permitindo desta forma essa
comparabilidade.
ainda importante referir que a Panfit, Lda. est consciente das obrigaes acessrias a que
estar obrigada nos art.os 13. a 15. da referida portaria se o valor anual lquido de vendas e outros
proveitos exceder os 3.000.000,00. Limite este que, mediante as projees de crescimento ser
excedido ainda no ano de 2016, estando desta forma j a elaborar o Dossier de Preos de Transferncia
para dar cumprimento ao exigido pelo respetivo normativo.
Campo 751 - Donativos no previstos ou alm dos limites legais (art.os 62. e 62.-A do EBF)
Em dezembro surgiu a oportunidade da empresa poder contribuir para um programa que a
Fundao Champalimaud quer desenvolver, relacionado com a investigao dos comportamentos e o
desenvolvimento de doenas oncolgicas.
A Panfit, Lda. est ciente da sua responsabilidade social e quer ter uma postura ativa a esse
nvel e, neste caso f-lo atravs de donativo no valor de 8.000,00. Mas, este donativo ultrapassa o
limite aceite para deduo fiscal de 6/1000 do volume de vendas efetuado no perodo previsto no art.
62., n. 6 al. a) do EBF. Para corrigir esta situao foram efetuados os seguintes clculos e verificouse que o valor que excede o limite de 584.00, tendo este que ser acrescido neste campo para
concorrer para a determinao do lucro tributvel.
1.236.000,00*(6/1000) = 7.416,00
Campo 758 - Anulao dos efeitos do mtodo da equivalncia patrimonial (art. 18., n. 8)
Com a aquisio de uma participao de 25% nos capitais da empresa Rebola Panaderos, SA
com a qual a Panfit, Lda. obteve influncia significativa sobre as polticas financeira e operacional da
141
investida surgiram reconhecimentos contabilsticos relevantes para a esfera fiscal. Uma delas foi a
aplicao do MEP para reconhecer contabilisticamente a relao especial existente entre as duas
entidades. E, em resultado dessa aplicao a empresa tem reconhecido na contabilidade o valor do
negative goodwill gerado pela diferena entre o valor de aquisio da participao e o seu justo valor,
resultando num ganho para a Panfit, Lda.. Tem tambm um ganho reconhecido resultante da imputao
dos resultados da associada respeitantes ao perodo.
Estes ganhos tero de ser deduzidos neste campo porque segundo o n. 8 do art. 18. do CIRC
em respeito pela periodizao do lucro tributvel, s contribuem para a determinao deste no perodo
em que a Panfit, Lda. adquira esses direitos.
O mesmo acontece com as variao patrimonial positiva acrescida no campo 702 que tem agora
que ser deduzida para respeitar esta imposio, anulando o seu efeito para efeitos fiscais neste perodo.
Os valores de cada item esto especificados a seguir.
Negative Goodwill
27.512,49
16.000,00
49.693,27
93.205,76
1.023,00
Amortizaes acumuladas
63,94
990,00
990,00 - (1.023,00 63,94) = 30,94
Esta mais-valia enquadra-se na al. a), do n. 1 do art. 46. do CIRC, e como a seguradora ainda
no transferiu o montante referente cobertura do incidente, temos que deduzir o valor da mais-valia
neste campo, dado que ainda no est realizada [art. 20., n. 1 al. h)].
142
Majorao 150%
(2.000,00*150%)-2.000,00= 1.000,00
Donativo F. Champalimaud
Majorao 120%
(7.416,00*120%)-7.416,00 = 1.483,20
Valor a deduzir
2.483,20
Valor a deduzir
2.729,36
143
constituio a scia Sandra Judite Nogueira Santa Marinha realizou 100% da sua quota no valor de
153.000,00 em numerrio e a scia Susana Isabel Macedo Ralha realizou 100% da sua quota com
uma entrada em numerrio de 47.000,00 e a restante com uma entrada em espcie, um terreno no
valor de 100.000,00. Em agosto procedeu-se a um aumento de capital de 100.000,00 realizado na
sua totalidade em numerrio. Com o referido no art. 41.-A do EBF, a Panfit, Lda. pode deduzir 5%
do seu capital social, respeitante a entradas em dinheiro, incluindo o aumento do capital social de que
foi alvo em agosto no perodo de tributao em que as entradas ocorrem e, repete-se nos trs perodos
de tributao seguintes. Desta forma podemos deduzir neste campo o valor de 15.000,00.
Entradas em dinheiro
300.000,00*5% = 15.000,00
Valor a deduzir
15.000,00
Quadro 10
Campo 347 A - Imposto taxa normal (art. 87., n. 2, 1s 15.000,00 de matria coletvel das
PME)
O referido artigo menciona que os sujeitos passivos que exeram, diretamente e a ttulo
principal, uma atividade econmica de natureza comercial ou industrial, que sejam qualificados como
pequena ou mdia empresa, nos termos previstos no anexo ao Decreto-Lei n. 372/2007, de 6 de
novembro, a taxa de IRC aplicvel aos primeiros 15.000,00 de matria coletvel de 17%.
Clculo do Imposto: 15.000,00 X 17% = 2.550,00
Campo 347 B - Imposto taxa normal (art. 87., n.1)
Depois de aplicada a taxa de 17% aos primeiros 15.000,00, temos que calcular o restante
imposto, sendo que agora a taxa a aplicar de 21%, definida pelo n. 1 do art. 87. do CIRC.
(747.046,77 - 15.000,00) * 21% = 153.729,82
144
Encargo
1.000,00
2.268,14
350,00
500,00
Taxa
50%
35%
5%
50%
Quadro 11
Campo 410 - Total de rendimentos do perodo
inscrito neste campo o somatrio de todos os rendimentos obtidos no perodo, ou seja, a
totalidade dos valores que constam na classe 7 na contabilidade: 1.321.099,46.
Campo 411 - Volume de negcios do perodo
O volume de negcios constatado na nossa empresa foi de 1.236.000,00.
Quadro 13
Campo 415 Encargos dedutveis com ajudas de custo e de compensao pela deslocao em
viatura prpria do trabalhador (art. 88., n. 9)
Consta neste campo um total de 350,00 referente a ajudas de custo, sobre o qual recai a taxa
de tributao autnoma a que est sujeito (ver campo 365).
Campo 428 - Encargos com viaturas - Se CA 35.000,00 [art. 88., n. 3, al. c)]
145
Consta neste campo um total de 2.268,14 referente a encargos com uma viatura ligeira que
excede o limite de 35.000,00 definido pelo art. 88., n. 3 al. c) sobre o qual recai a taxa de tributao
autnoma a que est sujeito (ver campo 365).
146
147
149
04-A
041
Montante
TRASMISSO DE BENEFCIOS FISCAIS DA SOCIEDADE FUNDIDA OU CINDIDA OU DA SOCIEDADE CONTRIBUIDORA (ART. 75.-A DO CIRC)
Cdigo do benefcio
NIF soc. Fundida,cindida ou contribuidora
11
111
Deduo no perodo
1111
Deduo no perodo
1112
05
1113
1114
SOC. GESTORAS DE PARTCIPAES SOCIAIS (SGPS), SOC. DE CAPITAL DE RISCO (SCR) E INVESTIDORES DE CAPITAL DE RISCO (ICR)
501
502
ENTIDADES LICENCIADAS NA ZONA FRANCA DA MADEIRA
06
DATA DO LICENCIAMENTO
601
NUMERO POSTOS DE TRABALHO CRIADOS NOS PRIMEIROS SEIS MESES DE ATIVIDADE E MANTIDOS NO PERIODO
602
INVESTIMENTO EFETUADO NA AQUISIAO DE ATIVOS FIXOS TANGIVEIS E INTANGIVEIS , NOS DOIS PRIMEIROS ANOS DE ATIVIDADE
603
07
071
Dia
DEDUO DO PERIODO
703
704
705
DOTAO DO PERIODO
DEDUO DO PERIODO
706
707
708
SIFIDE - SISTEMA DE INCENTIVOS FISCIAS EM INVESTIGAO E DESENVOLVIMENTO EMPRESARIAL (LEI N. 40/2005, DE 3/8) E SIFIDE II (ART. 133. DA LEI 55-A/2010, DE
31/12, ART.s 33 a 40 do CFI (revogado) r arts 35. A 42. Do CFI aprovado pelo Dec.-Lei n. 162/2014 de 31/10)
709
DOTAO DO PERIODO
DEDUO DO PERIODO
710
711
712
REGIME FISCAL DE APOIO AO INVESTIMENTO (LEI N. 10/2009, DE 10/03 (sucessivamente prorrogada)arts. 26. a 32. do CFI (revogado) e art.s 22. A 26. Do CFI aprovado
pleo Dec.-Lei n. 162/2014, de 31/10
713
DOTAO DO PERIODO
DEDUO DO PERIODO
714
076
715
716
722
DOTAO DO PERIODO
702
074
Ms
GRANDES PROJETOS DE INVESTIMENTO (ex-art. 41., n. 1 do EBF, arts. 15. E 21. Do CFI (revogado) e art.s 2. A 21. Do CFI aprovado pelo Dec.-Lei n. 162/2014 de 31/10)
701
073
Ano
DIPLOMA
072
Montante
DOTAO DO PERIODO
DEDUO DO PERIODO
723
724
075
725
DEDUO EFETUADA
INCENTIVOS FISCAIS AOS LUCROS REINVESTIDOS NA REGIO AUTNOMA DA MADEIRA (DEC. LEG. REGIONAL N. 2 /2009/M, DE 22 DE JANEIRO)
717
INCENTIVOS FISCAIS AOS LUCROS REINVESTIDOS NA REGIO AUTNOMA DOS AORES (art. 6. Do DEC. LEG. REGIONAL N. 2 /99/A, DE 20/01)
726
718
SOC. DE CAPITAL DE RISCO (SCR) E INVESTIDORES DE CAPITAL DE RISCO (ICR) (ART. 32., N. 4 DO EBF)
719
DEDUO POR LUCROS RETIDOS E REINVESTIDOS PELAS PME (art.s 27. A 34. Do CFI)
727
720
721
TRASMISSO DE BENEFCIOS FISCAIS DA SOCIEDADE FUNDIDA OU CINDIDA OU DA SOCIEDADE CONTRIBUIDORA (ART. 75.-A DO CIRC)
Cdigo do benefcio
NIF soc. Fundida,cindida ou contribuidora
Montante
150
08
VALOR DO DONATIVO
801
802
803
2 000,00
804
805
806
7 416,00
807
808
809
810
811
812
813
814
815
816
817
818
819
820
821
822
823
824
825
826
827
828
829
830
831
832
833
834
835
836
837
838
839
840
841
842
843
844
845
846
847
848
849
850
851
852
853
854
855
856
857
858
859
860
863
861
862
864
865
866
867
868
869
09
N-1
901
902
INCENTIVOS DO ANO
Incentivos de natureza no fiscal
903
Remunerao convencional do capital social (Lei n.55-A/2010, de 31/12 e art. 41.-A do EBF)xtaxa do IRC
15000,00
Reduo da taxa do IRC aplicvel s PME, aos primeiros 15.000,00 de matria coletavel (art.87., n.2 do CIRC) 904-B
600,00
904
905
15600,00
906
Identificao das empresas associadas ( conceito de empresa nica para efeitos do limite minimis
907
NIF
INCENTIVOS FISCAIS INTERIORIDADE LIGADOS A INVESTIMENTOS SUJEITOS S TAXAS MXIMAS DE AUXILIOS REGIONAIS (ART. 43. DO EBF)
10
(a indicar no campo 372 do quadro 10 da declarao)
PEQUENA E MDIA EMPRESA
SIM
NO
TANGIVEL
INTANGIVEL
TOTAL
INVESTIMENTOS ILEGIVEIS
1001
1002
1003
AUXLIOS AO INVESTIMENTO
REDUO DOS ENCARGOS COM A SEGURANA SOCIAL X(1 - TAXA IRC)
1004
MAJORAO
TAXA IRC
VALOR DO AUXILIO
1006
MAJORAO
1007
TAXA IRC
VALOR DO AUXILIO
1009
1010
1011
OUTROS
1012
TOTAL AUXILIOS
1013
TAXAS DE AUXILIO
1014
1015
EXCESSO A REGULARIZAR
1016
151