Resposta A Acusação Pronta Com Testemunhas
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RESPOSTA A ACUSAO
Por suposta acusao imputada ao acusado, incurso no art. 157, 2, inciso I,
Cdigo Penal Brasileiro, denunciado pelo Parquet, e neste ato protesta pela
absolvio da acusao que reca contra si, pelos motivos de fatos e de direito
apresentados abaixo.
DOS FATOS
Segundo consta da denncia apresentada pela Promotoria, o Sr. Rodolfo
Rodrigues, aos 10 dias do ms de fevereiro de 2015, por volta das vinte e uma horas, na
Rua X, n. 10, Setor dos Funcionrios, nesta capital, teria cometido o delito supracitado,
abordando a Sr.. Maria Ceclia, ora vtima, em posse de uma arma branca, uma faca
Tramontina, exigindo da mesma a entrega de sua bolsa.
Narra a vtima que o denunciado estava visivelmente embriagado e que aps
o ato delitivo evadiu-se em uma moto Honda CG TITAN preta, que a bolsa roubada era
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DO MERITO
1. Da negativa de autoria
O apelante foi preso pela polcia por suposta prtica de roubo, exigindo do
aplicador do direito um conjunto robusto de provas para que no ocorra um erro
judicirio clamoroso.
No Inqurito policial o procedimento destinado a reunir os elementos
necessrios apurao da prtica de uma infrao penal e de sua autoria. A autoridade
policial deve revestir o inqurito policial de todas as cautelas necessrias, seja no
aspecto formal, ou material, no sentido de evitar falhas e propiciar a segurana jurdica
da pessoa investigada. Aps a instaurao do inqurito policial existem inmeras
diligncias que podem ser requeridas pela autoridade policial.
Dessa feita, o nosso ordenamento jurdico, em homenagem aos princpios da
dignidade humana e da valorizao da cidadania, no permite alegao vaga, com base
em fatos fictcios, irreal, genrica e sem um mnimo de prova que a sustente. A que
assim se apresenta h de, inexoravelmente, ser considerada inepta. No caso exposto, no
houveram diligncias adequadas para apurar o fato. Uma vez que, ao analisar
cautelosamente a denncia feita a ttulo de libi, o denunciado afirmou que estava
presente em sala de aula na data e horrio em que a infrao fora praticada.
O Poder Judicirio tem consagrado o entendimento, em homenagem ao devido
processo legal, que o ru se defende de fatos concretos que lhe so imputados e no da
tipificao jurdica que lhes dada. Essa postura obriga que o Ministrio Pblico faa
narrativa de fatos na denncia que realmente aconteceram, a fim de ser identificada a
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brasileiro (Estado novo), criou, para o ru, com a falta de pudor que caracteriza
os regimes autoritrios, a obrigao de o acusado provar a sua prpria
inocncia (Decreto-lei n. 88, de 20/12/37, art. 20, n. 5). Precedentes. (HC
83.947/AM, Rel. Min. Celso de Mello).
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Assim, no se pode dizer que o ru incorreu para o fato delituoso, vez que no
h provas da autoria do mesmo.
Assim, ante a manifesta anemia probatria hospedada pela demanda, impossvel
sazonar-se reprimenda penal contra o ru, embora o mesmo seja perseguido, de forma
equivocada, pelo denodado integrante do parquet.
Neste norte, veicula-se imperiosa a compilao de jurisprudncia autorizada:
"Sem
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DO PEDIDO
Ante ao exposto, requer:
I- Seja decretada a absolvio do ru, forte no artigo 386, inciso IV (negativa da
autoria), do Cdigo de Processo Penal, sopesadas as consideraes dedilhadas linhas
volvidas.
II- Na remota hiptese de soobrar a tese mor, seja de igual sorte absolvido, diante da
dantesca orfandade probatria que preside demanda, tendo por esteio o artigo 386,
inciso IV, do Cdigo de Processo Penal.
III- A oitiva do indiciado assim como das testemunhas abaixo, sob pena das cominaes
legais:
Rol de testemunhas:
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