Estatuto Do Servidor Publico Ilheus
Estatuto Do Servidor Publico Ilheus
Estatuto Do Servidor Publico Ilheus
CAPTULO NICO
TTULO II
DO PROVIMENTO, DA VACNCIA, DA MOVIMENTAO E DA SUBSTITUIO
CAPTULO I
DO PROVIMENTO
SEO I
DISPOSIES GERAIS
SUBSEO II
DA PROMOO
Art. 15. Promoo a elevao do servidor, em carater efetivo,
classe imediatamente superior que pertence, na respectiva srie de classe.
1 O requisitos para o ingresso e o desenvolvimento dos
servidores na carreira, mediante promoo, sero estabelecidos pela Lei de
classificao de cargos que dispuser sobre o sistema de carreira na
Administrao Pblica Municipal, e seus respectivos regulamentos.
2 No haver promoo de servidor em disponibilidade.
Art. 16. Compete unidade de pessoal de cada rgo ou entidade
processar as promoes, na forma estabelecida em regulamento.
SUBSEO III
DA READAPTAO
SUBSEO IV
DA REVERSO
Art. 18. Reverso o retorno atividade de servidor aposentado por
invalidez quando, por junta mdica oficial, forem declarados insubsistentes
os motivos determinantes da aposentadoria.
SUBSEO V
DA REINTEGRAO
Art. 22. Reintegrao a reinvestidura do servidor no cargo
anteriormente ocupado ou no cargo resultante de sua transformao,
quando invalidada a sua demisso por deciso administrativa ou judicial.
1 Na hiptese de o cargo ter sido extinto, o servidor ficar em
disponibilidade.
2 Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante ser
reconduzido ao cargo de origem, sem direito indenizao, aproveitado em
outro cargo ou, ainda, posto em disponibilidade remunerada.
SUBSEO VI
DA RECONDUO
Art. 23. Reconduo o retorno do servidor estvel ao cargo
anteriormente ocupado e decorrer de:
I inabilitao em estgio probatrio relativo a outro cargo;
II reintegrao do servidor anterior ocupante.
Pargrafo nico. Encontrando-se provido o cargo de origem, o
servidor ser aproveitado em outro cargo de atribuies e vencimentos
compatveis, ou posto em disponibilidade remunerada.
SEO II
DO CONCURSO PBLICO
SEO III
DA POSSE
Art. 29. Posse a investidura em cargo pblico e aceitao expressa
das atribuies, deveres e responsabilidades inerentes ao cargo, com o
compromisso de bem servir, formalizada com a assinatura do termo pela
autoridade competente e pelo empossando.
1 A posse ocorrer no prazo de 30 (trinta) dias contados da
publicao do ato de provimento, prorrogvel por 30 (trinta) dias, a
requerimento do interessado e a critrio da autoridade competente.
SEO IV
DO EXERCCIO
Art. 32. Exerccio o efetivo desempenho das atribuies do cargo.
1 de 30 (trinta) dias o prazo para o servidor entrar em exerccio,
contados:
I da data da assinatura do termo de posse;
II da publicao oficial do ato, no caso de reintegrao.
2 Ser exonerado o servidor empossado que no entrar em
exerccio no prazo previsto no pargrafo anterior.
3 A autoridade competente do rgo ou entidade para onde for
designado o servidor compete dar-lhe exerccio.
SEO V
DO ESTGIO PROBATRIO
Art. 37. Ao entrar em exerccio, o servidor nomeado para cargo de
provimento efetivo ficar sujeito a estgio probatrio por perodo de 36
(trinta e seis) meses, durante o qual sua aptido e capacidade sero objeto
de avaliao obrigatria para o desempenho do cargo, observados os
seguintes fatores:
SEO VI
DA ESTABILDADE
Art. 39. So estveis aps (trs) anos de efetivo exerccio, os
servidores nomeados em virtude de concurso publico, bem como aqueles
que sem prestarem concurso pblico, tenham exerccio h pelo menos 5
(cinco) anos continuados at 05 de outubro de 1.988, nos termos da
Constituio Federal.
Pargrafo nico. Para fins de aquisio de estabilidade somente ser
computado o tempo de servio prestado em cargo de provimento
permanente.
Art. 40. O servidor estvel s perder o cargo em virtude de sentena
judicial transitada em julgado ou mediante processo administrativo, em que
lhe seja assegurado o exerccio da ampla defesa.
CAPTULO II
DO TEMPO DE SERVIO
Art. 41. A apurao do tempo de servio ser feita em dias, que sero
convertidos em anos, considerado o ano como de 365 (trezentos e sessenta
e cinco) dias.
Art. 42. Alm das ausncias ao servio previstas nesta lei, so
consideradas como de efetivo exerccio os afastamentos em virtude de:
I frias;
II faltas, por motivo de doena comprovada, aps passar por Junta
Mdica Oficial do SUS;
III exerccio de cargo em comisso ou equivalente em rgo ou
entidade federal, estadual, municipal;
IV participao em programa de treinamento institudo e autorizado
pelo respectivo rgo ou repartio municipal;
CAPTULO III
DA VACNCIA
Art. 43. A vacncia do cargo pblico decorrer de:
I exonerao;
II demisso;
III promoo;
IV aposentadoria;
V posse em outro cargo inacumulvel;
VI readaptao;
VII falecimento.
CAPTULO IV
DA DISPONIBILIDADE
Art. 47. Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade pelo
Poder Executivo, o
servidor estvel ficar em disponibilidade com
remunerao integral.
Pargrafo nico - Nos casos de extino de rgo ou entidade, os
servidores estveis que no puderem ser redistribudos na forma deste
artigo, sero colocados em disponibilidade at seu aproveitamento.
CAPTULO V
DO APROVEITAMENTO
Art. 48. O retorno atividade de servidor em disponibilidade far-se-
mediante aproveitamento obrigatrio no prazo mximo de 12 (doze) meses
em cargo de atribuies e vencimentos compatveis com o anteriormente
ocupado.
Pargrafo nico. A Diviso de Recursos Humanos determinar o
imediato aproveitamento do servidor em disponibilidade em vaga que vier a
ocorrer nos rgos ou entidades da Administrao Pblica Municipal.
Art. 49. O aproveitamento de servidor que se encontre em
disponibilidade depender de prvia comprovao de sua capacidade fsica e
mental, mediante inspeo mdica oficial.
1 Se julgado apto, o servidor assumir o exerccio do cargo no
prazo de 30 (trinta) dias contados da publicao do ato de aproveitamento.
2 Verificada a incapacidade definitiva, o servidor encostado ser
aposentado mediante a percia e avaliao formulada pelo INSS ou outro
rgo previdencirio oficial do Municpio que venha a ser institudo.
Art. 50. Ser tomado sem efeito o aproveitamento e extinta a
disponibilidade se o servidor no entrar em exerccio no prazo estabelecido
no artigo anterior, salvo em caso de doena comprovada em inspeo
mdica oficial.
Pargrafo nico. A hiptese prevista neste artigo configurar
abandono de cargo apurado mediante inqurito na forma desta Lei.
CAPTULO VI
DA SUBSTITUIO
Art. 51. Em caso excepcional, atendida a convenincia da
Administrao, o titular do cargo de direo ou chefia poder ser designado,
cumulativamente, como substituto para outro cargo da mesma natureza,
at que se verifique a nomeao do titular.
1 O substituto somente perceber o vencimento correspondente a
um cargo.
2 A substituio por ocupante de cargo em comisso ou funo
gratificada ser automtica e, nos demais casos, depender de processo
administrativo, hiptese em que ser remunerada.
3 No caso de substituio remunerada, o substituto perceber o
vencimento do cargo em que se der a substituio, salvo se optar pelo
vencimento do seu cargo.
TTULO III
DOS DIREITOS E DAS VANTAGENS
CAPTULO I
DOS VENCIMENTOS E DA REMUNERAO
Art. 52. Vencimento a retribuio pecuniria pelo exerccio de cargo
pblico, com valor fixado em lei, nunca inferior a 1 (um) salrio mnimo,
reajustado anualmente de modo a preservar-lhe o poder aquisitivo, sendo
vedada a sua vinculao.
Art. 53. Remunerao o vencimento do cargo, acrescido das
vantagens pecunirias, permanentes ou temporrias, estabelecido em lei.
1 O vencimento dos cargos pblicos irredutvel, porm a
remunerao observar o que dispe a Constituio Federal.
2 assegurada a isonomia de vencimento para cargos de
atribuies iguais ou assemelhadas do mesmo Poder ou entre servidores dos
Poderes, ressalvadas as vantagens de carter individual e as relativas
natureza ou ao local de trabalho.
Art. 54. Nenhum servidor poder receber, mensalmente, a ttulo de
remunerao, importncia superior soma dos valores percebidos como
remunerao, em espcie, a qualquer ttulo, pelo Prefeito Municipal, salvo
por fora de medida judicial transitada em julgado.
Art. 55. A reviso geral anual da remunerao dos servidores pblicos
municipal far-se- atravs de lei, sem distino de ndices.
Art. 56. O servidor perder o vencimento do dia, se no comparecer
ao servio, salvo por motivo legal ou por molstia devidamente comprovada
nos termos deste Estatuto.
Art. 57. Salvo por imposio legal ou mandado judicial, nenhum
desconto incidir sobre a remunerao do servidor.
Pargrafo nico. Mediante autorizao do servidor, poder haver
consignao em folha de pagamento a favor de terceiros, a critrio da
Administrao, na forma definida em regulamento, respeitando-se o limite
mnimo de preservao de sobrevivncia do servidor.
Art. 58. As reposies e indenizaes ao errio sero descontadas em
parcelas mensais no excedentes dcima parte dos vencimentos em
valores atualizados, observando o disposto no pargrafo nico do artigo
anterior.
CAPTULO II
DAS VANTAGENS
DISPOSIES PRELIMINARES
Art. 61.
Alm do vencimento ou remunerao, podero ser
conferidas ao servidor as seguintes vantagens:
I ajuda de custo;
II dirias;
III salrio famlia;
IV - gratificao;
V adicionais.
SEO I
DA AJUDA DE CUSTO
Art. 62. A ajuda de custo destina-se compensao das despesas de
instalao do servidor que, no interesse do servio, e por determinao
expressa do Chefe do Poder Executivo, exarada em processo regular, passa
a ter exerccio em outra localidade, dentro ou fora do Municpio, para o
desempenho de atividade de natureza permanente.
Pargrafo nico. A ajuda de custo ser paga adiantadamente na
hiptese em que o deslocamento do servidor ocorra por perodo igual ou
inferior a um ms.
Art. 63. Ser calculada a ajuda de custo:
I - sobre o vencimento do cargo de provimento efetivo, acrescido das
vantagens pessoais;
II sobre o vencimento do cargo em comisso, que passa a exercer
na nova sede;
SEO II
DAS DIRIAS
Art. 67. O servidor, bem como os agentes polticos que, a servio, ou
em estgio autorizado pela autoridade competente, se afastar do Municpio
em carter transitrio, para outro ponto do Estado ou do territrio nacional,
ou para o exterior, far jus a passagens e dirias, para cobrir as despesas
de locomoo, estadas e alimentao.
1 As dirias sero fornecidas antecipadamente ao servidor.
SEO III
DO SALRIO FAMLIA
Art. 71. Ser concedido o salrio famlia aos servidores, na forma da
Lei 4.266, de 3 de outubro de 1963.
Pargrafo nico. Quando o pai e a me forem servidores municipais,
ativos ou inativos, o abono familiar ser concedido a um dos cnjuges.
Art. 72. O responsvel pelo recebimento do salrio famlia dever
apresentar, no ms de julho de cada ano, declarao de vida e residncia
dos dependentes, sob pena de ter suspendido o pagamento da vantagem
at cumprida a exigncia.
Art. 73. Nenhum desconto incidir sobre o salrio familia, nem este
servir de base a qualquer contribuio, ainda que para fins de previdncia
social.
Art. 74. vedado pagamento de salrio famlia por dependente, em
relao ao qual j esteja sendo percebido o benefcio de outra entidade
pblica federal, estadual ou municipal.
SEO IV
DAS GRATIFICAES E DOS ADICIONAIS
Art. 76. Alm dos vencimentos e das vantagens previstos nesta Lei
sero deferidos aos servidores as gratificaes e os adicionais seguintes:
I gratificao de funo;
II gratificao natalina;
III adicional por tempo de servio;
IV adicional pelo exerccio de atividades insalubres, perigosas ou
penosas;
V adicional pela prestao de servio extraordinrio;
VI adicional noturno;
SUBSEO I
DA GRATIFICAO DE FUNO
Art. 77. Ao servidor investido em funo de chefia devida uma
gratificao, definida em lei, pelo seu exerccio, a ser acrescida sua
remunerao.
1 Somente sero designados para o exerccio de funo gratificada
servidores pblicos do quadro de provimento efetivo do Municpio de Ilhus.
2 As funes gratificadas sero preenchidas por portaria do Chefe
do Poder Executivo Municipal, para atender a encargos de chefia previstos
na organizao administrativa do Municpio, para os quais no se tenha
criado cargo em comisso.
3 As funes gratificadas no constituem situao permanente e
sim vantagem transitria pelo seu efetivo exerccio.
4 O nmero de funes gratificadas ser definida em lei.
Art. 78. O servidor municipal ocupante de uma funo gratificada, ao
deixar de exerc-la, voltar a perceber somente a remunerao
correspondente ao seu cargo, sem direito a incorporao de qualquer
vantagem financeira acessria, exceto se exercer a funo gratificada de
(cinco
por
cento)
sobre
os
valores
efetivamente
arrecadados,
municipais,
em
exerccio
na
Gerncia
de
Administrao
SUBSEO V
SUBSEO VI
DO ADICIONAL NOTURNO
Art. 97. O servio noturno prestado em horrio compreendido entre
22 (vinte e duas) horas de um dia a 5 (cinco) horas do dia seguinte ter o
valor/hora acrescido de mais 20% (vinte por cento), computando-se cada
hora como 52 (cinqenta e dois) minutos e 30 (trinta) segundos.
Pargrafo nico. Em se tratando de servio extraordinrio, o
acrscimo de que trata este artigo incidir sobre o valor da hora normal de
trabalho acrescido do respectivo percentual de extraordinrio.
CAPTULO III
DAS LICENAS
SEO I
DISPOSIES GERAIS
SEO II
DA LICENA PARA TRATAMENTO DE SADE
Art. 101. Ser concedida ao servidor licena para tratamento de
sade, a pedido ou de ofcio, com base em percia mdica.
Art. 102. Para licena at 15 (quinze) dias, a percia ser feita por
mdico do SUS.
1 Se a licena for por prazo superior a 15 (quinze) dias o servidor
ser encaminhado ao INSS e a inspeo ser feita pela percia mdica
daquela autarquia previdenciria.
SEO III
DA LICENA GESTANTE, ADOTANTE E PATERNIDADE
SEO V
DA LICENA PARA SERVIO MILITAR OBRIGATRIO
Art. 115. Ao servidor convocado para o servio militar obrigatrio
ser concedida licena, sem remunerao, na forma e nas condies
previstas na legislao especifica.
Pargrafo nico. Concludo o servio militar obrigatrio, o servidor
ter at 15 (quinze) dias para reassumir o exerccio do cargo.
SEO VI
DA LICENA PARA ATIVIDADE POLTICA
Art. 116. O servidor ter direito licena, sem remunerao, durante
o perodo que mediar entre a sua escolha, em conveno partidria, como
candidato a cargo eletivo e a vspera do registro de sua candidatura
perante a Justia Eleitoral.
Pargrafo nico. A partir do registro da candidatura e at o 10
(dcimo) dia seguinte ao da eleio, o servidor far jus licena como se
em efetivo exerccio estivesse, sem prejuzo de sua remunerao, mediante
comunicao, por escrito, do afastamento.
Art. 117. O disposto no artigo anterior no se aplica aos ocupantes de
cargo em comisso.
Pargrafo nico. Se o ocupante do cargo em comisso for tambm
titular de um cargo de provimento efetivo, ficar exonerado daquele e
licenciado deste na forma prevista no artigo anterior.
Art. 118. Ao servidor municipal investido em mandato eletivo,
aplicam-se as disposies previstas no artigo 38 da Constituio Federal.
Pargrafo nico. O servidor investido em mandato eletivo municipal
inamovvel de ofcio pelo tempo de durao de seu mandato.
SEO VII
DA LICENA PARA TRATAR DE INTERESSES PARTICULARES
Art. 119. A critrio da Administrao, poder ser concedida ao
servidor estvel licena para o trato de assuntos particulares, pelo prazo de
at 2 (dois) anos consecutivos, prorrogvel, por igual perodo sem
remunerao.
1 A licena de que trata esta seo s poder ser concedida aps o
servidor ter cumprido o estgio probatrio de que trata esta Lei.
2 O requerente aguardar, em exerccio, a concesso da licena,
sob pena de demisso por abandono do cargo.
3 A licena poder ser interrompida a qualquer tempo, a pedido do
servidor ou por interesse da Administrao.
4 No se conceder nova licena antes de decorridos 2 (dois) anos
do trmino da anterior, na hiptese em que tenha gozado o perodo previsto
no caput deste artigo.
Art. 120. Ao servidor ocupante de cargo em comisso e que no seja
integrante de cargo de provimento efetivo, no se conceder a licena de
que trata o artigo anterior.
Art. 121. No ser concedida licena para trato de interesses
particulares ao servidor, antes do trmino do estgio probatrio de 3 (trs)
anos, ou ao servidor removido ou transferido, antes de assumir o exerccio.
SEO VIII
DA LICENA POR MOTIVO DE AFASTAMENTO DO CNJUGE
Art. 122. Poder ser concedida licena a servidora ou servidor, cujo
cnjuge ou companheiro for deslocado para outro ponto do Estado, do
Territrio Nacional ou para o exterior.
1 A condio de companheiro comprovada mediante a
apresentao do termo de convivncia expedido pelo cartrio competente.
2 A licena ser concedida mediante pedido devidamente instrudo
e vigorar pelo tempo que durar a comisso ou a nova funo do cnjuge,
devendo ser renovada de 2 (dois) em 2 (dois) anos.
3 A licena ser sem remunerao.
Art. 123. Finda a licena, a servidora ou o servidor dever reassumir
o exerccio dentro de 30 (trinta) dias, a partir dos quais a sua ausncia ser
computada como falta ao trabalho sujeitando-o decretao de abandono
do cargo.
CAPTULO V
DO DIREITO DE PETIO
Art. 134. assegurado ao servidor requerer aos Poderes Pblicos em
defesa de direito ou de interesse legtimo.
Art. 135. O requerimento ser dirigido autoridade competente para
decidi-lo e encaminhado por intermdio daquela a que estiver
imediatamente subordinado o requerente.
Pargrafo nico. O requerimento ser decidido no prazo mximo de
30 (trinta) dias, salvo em casos que obriguem a realizao de diligncia ou
estudo especial, hiptese em que ser decidido em 60 (sessenta) dias.
Art. 136. Cabe pedido de reconsiderao autoridade que houver
expedido o ato ou proferido a primeira deciso, no podendo ser renovado.
Pargrafo nico. O pedido de reconsiderao dever ser decidido no
prazo mximo de 30 (trinta) dias.
Art. 137. Caber recurso:
I do indeferimento do pedido de reconsiderao;
II das decises sobre os recursos sucessivamente interpostos.
1 O recurso ser dirigido autoridade imediatamente superior a
que tiver expedido o ato ou proferido a deciso, e, sucessivamente, em
escala ascendente, s demais autoridades.
2 O recurso ser encaminhado por intermdio da autoridade a que
estiver imediatamente subordinado o requerente.
Art. 138. O prazo para interposio de pedido de reconsiderao ou
de recurso de 30 (trinta) dias a contar da publicao no Dirio Oficial do
Municpio ou da cincia pelo interessado da deciso recorrida.
Art. 139. O recurso poder ser recebido com efeito suspensivo a juzo
da autoridade competente.
Pargrafo nico. Em caso de provimento de pedido de reconsiderao
ou de recurso, os efeitos da deciso retroagiro data do ato impugnado.
Art. 140. O direito de requerer prescreve:
I em 5 (cinco) anos, quanto aos atos de demisso ou
disponibilidade ou que afetem interesse patrimonial e crditos resultantes
das relaes de trabalho;
II em 120 (cento e vinte) dias, nos demais casos, salvo quando
outro prazo for fixado em lei.
Pargrafo nico. O prazo de prescrio ser contado da data da
publicao do ato impugnado no Dirio Oficial do Municpio ou da data da
cincia, pelo interessado, quando o ato no for publicado.
CAPTULO VI
DA APOSENTADORIA
Art. 146. O Municpio no possui regime prprio de previdncia social
e assegurar aos seus servidores e aos seus dependentes, bem como aos
demais servidores, notadamente os previstos no artigo 1, pargrafo nico,
inciso II desta Lei, a aposentadoria, penso e as demais prestaes
previstas na Lei Orgnica da Previdncia Social, de acordo com o seu
regulamento, por intermdio do Instituto Nacional de Seguridade Social
(INSS).
CAPTULO VII
DAS FRIAS
Art. 147. O servidor gozar, obrigatoriamente, 30 (trinta) dias
consecutivos de frias por ano, concedidas de acordo com escala organizada
pela chefia imediata e publicada atravs de portaria baixada pelo Secretrio
de Administrao, at 15(quinze) dias antes de findo cada exerccio.
1 A escala de frias poder ser alterada por autoridade superior,
ouvido o chefe imediato do servidor.
TTULO IV
DO REGIME DISCIPLINAR
CAPTULO I
DA JORNADA DE TRABALHO
Art. 156. A jornada de trabalho dos servidores integrantes do quadro
geral de cargos e salrios da Administrao Direta e Indireta do Poder
Executivo, bem como do Poder Legislativo, ser de no mximo 40
(quarenta) horas semanais, a ser definida para cada cargo, em razo das
atribuies pertinentes aos respectivos cargos, que sero disciplinados
atravs de regulamento editado pelo Chefe do Poder Executivo.
1 A critrio da Administrao Municipal, poder ser adotada
jornada de trabalho, de acordo com a necessidade e as peculiaridades do
servio Pblico Municipal.
2 O intervalo entre as jornadas de trabalho dever ser de, no
mnimo, 11(onze) horas e o intervalo para descanso dentro de uma mesma
jornada ser de, no mnimo, de 1(uma) hora e, no mximo, de 3(trs)
horas.
CAPITULO II
DOS DEVERES
Art. 157. Alm do cumprimento da jornada de trabalho, so deveres
do servidor:
I exercer com zelo e dedicao as atribuies do cargo;
II ser leal s instituies a que servir;
III observar as normas legais e regulamentares;
IV cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente
ilegais;
V atender com presteza:
a)
ao pblico em geral, prestando as informaes requeridas,
ressalvadas as protegidas por sigilo;
b)
expedio de certides requeridas para defesa de direito
ou esclarecimento de situao de interesse pessoal;
c)
CAPTULO III
DAS PROIBIES
CAPTULO IV
DA ACUMULAO
Art. 159. Ressalvados os cargos previstos na Constituio Federal,
vedada a acumulao remunerada de cargos pblicos.
1 A proibio de acumular cargos estende-se s autarquias,
fundaes pblicas, empresas pblicas e sociedades de economia mista do
Municpio.
2 A acumulao de cargos, ainda que lcita, fica condicionada
comprovao da compatibilidade de horrios.
Art. 160. O servidor no poder ocupar mais de um cargo em
comisso, salvo nos casos de designao em circunstncias excepcionais, na
hiptese de vacncia, at que seja nomeado um novo titular.
Pargrafo nico. A acumulao do cargo em comisso no implicar
em acumulao de vencimentos, ficando o agente com a faculdade de optar
pelo maior valor.
Art. 161. O servidor vinculado ao regime desta Lei, que acumular
licitamente 2 (dois) cargos de carreira, quando investido em cargo de
provimento em comisso, ficar afastado de ambos os cargos efetivos.
Pargrafo nico. O servidor que se afastar dos 2(dois) cargos que
ocupa poder optar pela remunerao destes ou pela do cargo em
comisso.
Art. 162. Verificada em processo administrativo a acumulao
proibida e provada a boa-f, o servidor optar por um dos cargos ou
funes.
Pargrafo nico. Provada a m-f, perder o cargo ocupado
ilegalmente e ser obrigado a restituir o que tiver percebido indevidamente,
sem prejuzo do procedimento penal cabvel.
Art. 163. As autoridades e os chefes de servio que tiverem
conhecimento de que qualquer de seus subordinados acumula,
indevidamente, cargos ou funes pblicas, comunicaro o fato ao rgo de
pessoal, para os fins indicados no artigo anterior, sob pena de coresponsabilidade.
CAPTULO V
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 164. O servidor responde civil, penal e administrativamente pelo
exerccio irregular de suas atribuies.
Art. 165. A responsabilidade civil decorre de ato omissivo, doloso ou
culposo, que resulte em prejuzo ao Errio ou a terceiros.
1 A indenizao de prejuzo dolosamente causado ao Errio
somente ser liquidada na forma prevista no art. 59 na falta de outros bens
que assegurem a execuo do dbito pela via judicial.
2 Tratando-se de dano causado a terceiros responder o servidor
perante a Fazenda Pblica em ao regressiva.
Art. 166. A responsabilidade penal abrange
contravenes imputados ao servidor, nessa qualidade.
os
crimes
as
CAPTULO VI
DAS PENALIDADES
Art. 170. So penalidades disciplinares:
I advertncia;
II - suspenso;
III - demisso;
IV - destituio de cargo de provimento em comisso;
Pargrafo nico. As penas disciplinares sero aplicadas:
I - pelo Prefeito Municipal, as de demisses, destituio de cargo em
comisso e as de cassao de disponibilidade;
II - pelo rgo de Recursos Humanos ou autoridade equivalente, a
de suspenso;
TTULO V
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO
CAPTULO I
DISPOSIES GERAIS
Art. 184. A autoridade que tiver cincia de irregularidade no servio
pblico obrigada a promover a sua apurao imediata mediante
sindicncia ou processo disciplinar, assegurada ao acusado a ampla defesa.
Art. 185. As denncias sobre irregularidades sero objeto de
apurao desde que contenham a identificao e o endereo do denunciante
e sejam formuladas por escrito, confirmada a autenticidade.
Pargrafo nico. Quando o fato narrado no configurar evidente
infrao disciplinar ou ilcito penal, a denncia ser arquivada, por falta de
objeto.
Art. 186. Da sindicncia poder resultar:
I arquivamento do processo;
II aplicao de penalidade de advertncia ou suspenso de at 30
(trinta) dias;
III instaurao de processo disciplinar.
Art. 187. Sempre que o ilcito praticado pelo servidor ensejar a
imposio de penalidade de suspenso por mais de 30 (trinta)dias,
demisso, ou ainda destituio de cargo em comisso, ser obrigatria a
instaurao de processo disciplinar.
CAPTULO II
DO AFASTAMENTO PREVENTIVO
Art. 188. Como medida cautelar e a fim de que o servidor no venha
a influir na apurao da irregularidade, a autoridade instauradora do
processo disciplinar poder ordenar o seu afastamento do exerccio do
cargo, pelo prazo de at 60 (sessenta) dias, sem prejuzo da remunerao.
Pargrafo nico. O afastamento poder ser prorrogado por igual
prazo, findo o qual cessaro os seus efeitos, ainda que no concludo o
processo.
CAPITULO III
DO PROCESSO DISCIPLINAR
Art. 189. O processo disciplinar o instrumento destinado a apurar as
responsabilidades do servidor por infrao praticada no exerccio de suas
atribuies, ou que tenha relao imediata com as atribuies do cargo em
que se encontre investido.
Art. 190. O processo disciplinar ser conduzido por Comisso
composta de 3 (trs) servidores efetivos e estveis designados pela
autoridade competente que indicar, entre elas, o seu Presidente.
1 A Comisso ter como secretrio um servidor designado pelo seu
Presidente, podendo a designao recair em um dos seus membros.
2 No poder participar de Comisso de Sindicncia ou de
Inqurito cnjuge, companheiro ou parente do acusado, consangneo ou
afim, em linha reta ou colateral, at o terceiro grau.
3 Na hiptese de comisso permanente, esta ser acrescida de 3
(trs) suplentes e a designao do substituto legal no caso do impedimento
do presidente.
Art. 191. A Comisso exercer suas atividades com independncia e
imparcialidade, assegurado o sigilo necessrio elucidao do fato ou
exigido pelo interesse da Administrao.
Art. 192. O processo disciplinar se desenvolve nas seguintes fases:
I instaurao, com a publicao do ato que constitui a Comisso;
II inqurito administrativo, que compreende:
a) instruo;
b) defesa;
c) relatrio;
d) julgamento.
Art. 193. O prazo para a concluso do processo disciplinar no
exceder a 60 (sessenta) dias, contados da data de publicao do ato que
constituir a Comisso, admitida a sua prorrogao por igual prazo, quando
as circunstncias o exigirem.
1 Sempre que necessrio, a Comisso dedicar tempo integral aos
seus trabalhos, ficando seus membros dispensados do ponto, at a entrega
do relatrio final.
2 As reunies da Comisso sero registradas em atas que devero
detalhar as deliberaes adotadas.
CAPTULO IV
DO INQURITO ADMINISTRATIVO
Art. 194. O inqurito administrativo ser contraditrio, assegurada ao
acusado ampla defesa, com a utilizao dos meios e recursos admitidos em
direito.
Art. 195. Os autos da sindicncia integraro o processo disciplinar,
como pea informativa da instruo.
Pargrafo nico. Na hiptese do relatrio da sindicncia concluir que a
infrao est capitulada como ilcito penal, a autoridade competente
encaminhar cpia dos autos ao Ministrio Pblico, independentemente de
imediata instruo do processo disciplinar.
Art. 196. Na fase do inqurito administrativo, a Comisso promover
a tomada de depoimentos, acareaes, investigaes e diligncias cabveis,
objetivando a coleta de prova, recorrendo, quando necessrio, a tcnicos e
peritos, de modo a permitir a completa elucidao dos fatos.
Art. 197. assegurado ao servidor o direito de acompanhar o
processo, pessoalmente ou por intermdio de procurador, arrolar e reinquirir
testemunhas, produzir provas e contraprovas e formular quesitos, quando
se tratar de prova pericial.
1 O Presidente da Comisso poder negar pedidos considerados
impertinentes, meramente protelatrios ou de nenhum interesse para o
esclarecimento dos fatos.
2 Ser indeferido o pedido de prova pericial, quando
comprovao do fato independer de conhecimento especial de perito.
conclusivo
quanto
inocncia
ou
CAPTULO V
DO JULGAMENTO
Art. 208. No prazo de 10 (dez) dias, contados do recebimento do
processo, a autoridade julgadora proferir a sua deciso.
1 Se a penalidade a ser aplicada exceder a alada da autoridade
instauradora do processo, este ser encaminhado autoridade competente
que decidir em igual prazo.
CAPTULO VI
DA REVISO DO PROCESSO
Art. 215. O processo disciplinar poder ser revisto, a qualquer tempo,
a pedido ou de ofcio, quando se aduzirem fatos novos ou circunstncias
comisso
TTULO VI
DISPOSIES GERAIS
TTULO VII
DISPOSIES FINAIS E TRANSITRIAS
JABES RIBEIRO
Prefeito