Abnt NBR 16401 - 2-2008
Abnt NBR 16401 - 2-2008
Abnt NBR 16401 - 2-2008
BRASILEIRA
ABNT NBR
16401-2
Primeira ediyao
04.08.2008
Vlida a partir de
04.09.2008
lnstalaces de ar-condicionado
- Sistemas
centrais e unitrios
Parte 2: Parmetros de conforto trmico
Central and unitary air condtoning systems
Part 2: Thermal comfort
ISBN 978-85-07-00890-3
AS5OCIA~
BRASILEIRA
DE NORMAS
T~CNICAS
Nmero de referencia
ABNT NBR 16401-2:2008
7 pginas
ABNT 2008
ABNT 2008
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publlcayo pode ser reproduzida
ou utilizada por qualquer meio, eletrnico ou mecnico, Incluindo fotocpia e microfilme, sem permisso por escrito pela ABNT.
ABNT
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www.abnt.org.br
Impresso no Brasil
ji
Sumrio
Pgina
Prefcio
iv
Escopo
Termos e defini~oes
5
5.1
5.2
Parmetros de conforto
Vero (roupa tpica 0,5 clo)
Inverno (roupa tpica 0,9 clo)
Limita~oes
Outras condi~oes operacionais
Maior velocidade do ar
Maior nvel de atividade e outros tipos de roupa
3
3
3
4
4
Avalia~ao e controle
Avalia~ao
Localiza~ao dos pontos de medi~o
lnstrumentaco
4
4
5
5
5.3
5.4
5.4.1
5.4.2
6
6.1
6.2
6.3
Bibliografia
de conforto trmico
4
4
iii
Prefcio
A Assocaco Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) o Foro Nacional de Normazaco, As Normas Brasileras,
cujo contedo de responsabiJdade dos Comits Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizaco
Setorial (ABNT/ONS) e das Comisses de Estudo Especiais (ABNT/CEE), sao elaboradas por Comisses de
Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas tazendo parte: produtores, consumidores
e neutros (universidade. laboratrio e outros).
Os Documentos Tcnicos ABNT sao elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2.
A Assocaco Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) chama atenco para a possibilidade de que alguns dos
elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT nao deve ser considerada
responsvel pela identicaco de quaisquer direitos de patentes.
A ABNT NBR 16401~2 foi elaborada no Comit Brasilelro de Refriqeraco, Ar-condicionado, ventnacao e
Aquecimento (ABNT/CB-55), pela Comisso de Estudo de Sistemas Centrais, Condicionamento de Ar e
Ventilaco Comercial (CE~55:002.03). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n 03,
de 21.02.2008 a 22.04.2008. com o nmero de Projeto 55:002.03-001-2.
Esta Norma cancela e substitui a ABNT NBR 6401:1980.
A ABNT NBR 16401. sob o ttulo geral "lnstalaces
tem prevlso de conter as seguintes partes:
de ar-condicionado
Scope
This part of ABNT NBR 16401 specfies the condtons of the internal environment for thermal comfort in air
conditioned spaces.
NOTE
The feelng of thermal
and psychologlcal, it Is not possible
to establish
The condtions specfed in ths part of ABNT NBR 16401 define the thermal envronment in which a majorty
of 80%, from a group of people homogeneous as to physical actvity and type of clothing, are /ikely to express
satsfaction about thermal comfort.
Ths part of ABNT NBR 16401 app/es to healthyadults,
iv
NORMA BRASILEIRA
Escopo
1.1 Esta parte da ABNT NBR 16401 especifica os parmetros do ambiente interno que proporcionem conforto
trmico aos ocupantes de recintos providos de ar-condicionado.
A sensaco de conforto trmico essencialmente subjetiva. Devido as grandes varaces individuais, fisiolgicas
e psicolgicas.nao possvel determinar condlces que possam proporcionarconforto para 100 % das pessoas.
NOTA
1.2 Os parmetros estipulados nesta parte da ABNT NBR 16401 definem o ambiente trmico em que urna maioria
de 80 % ou mais das pessoas, de um grupo homogneo em termos de atividade fsica e tipo de roupa usada,
suscetvel de expressar satisfaco em relaco ao conforto trmico.
1.3 Esta parte da ABNT NBR 16401 se aplica a pessoas adultas, em boa sade, que estejam no recinto h mais
de 15 mino
Termos e defini~oes
Para o os efeitos desta parte da ABNT NBR 16401, aplicam-se os seguintes termos e denices.
2.1
asslmetria da temperatura radiante
diferenca entre a temperatura radiante plana dos lados opostos de um pequeno elemento plano
2.2
iso lamento de roupa
resistencia troca de calor entre o corpo humano e o ambiente trmico devido
a vestimenta
2.3
metabolismo
taxa de transformaco de energia qumica em calor e trabalho mecnico por atividades metablicas no organismo.
Normalmente expresso em termos de taxa de transferencia de calor (Watts) por rea de troca de calor do corpo
humano (metros quadrados)
2.4
parmetros ambientais
parmetros do ambiente trmico que afetam a sensaco de conforto
2.5
temperatura do ar
temperatura de bulbo seco do ar no entorno dos ocupantes
2.6
temperatura de globo
temperatura medida no interior de um globo metlico de 150 mm de dimetro, pintado de negro (emissividade
igual a O,95), parede fina
2.7
temperatura operativa
temperatura uniforme de um ambiente imaginrio, no qual urna pessoa trocaria a mesma quantidade de calor
por radiaco e convecco que no ambiente nao uniforme real
2.8
temperatura radiante mdia
temperatura uniforme da superfcie de um ambiente imaginrio no qual urna pessoa trocaria a mesma quantidade
de calor radiante que no recinto real nao uniforme
2.9
temperatura radiante plana
temperatura uniforme de um ambiente no qual o f1uxo radiante incidente sobre um lado de um pequeno elemento
plano o mesmo que no ambiente considerado
2.10
turbulencia do ar
relaco do desvlo-padro da velocidade para a velocidade mdia do aro O fator de turbulencia geralmente
expresso em porcentagem
2.11
velocidade do ar
taxa de movmentaco do ar em um determinado ponto, sem considerar a direyao
2.12
zona ocupada
regiao do recinto normalmente ocupada por pessoas, compreendida entre o piso e 1,8 m, e afastada mais de
0,3 m das paredes internas, e mais de 1,0 m das paredes e janelas externas e de componentes dos sistemas de
ar condicionado
3
3.1
3.2 Os valores destes parmetros que definem condlces de conforto trmico depende m dos seguintes tatores
pessoais:
o tipo de roupa usado pelas pessoas, que determina a resistencia trmica mdia
com o ambiente, expressa em "clo" (1 clo = 0,155 m2 K/W);
a troca
de calor do corpo
o nivel de atividade fsica das pessoas, que determina sua taxa de metabolismo, geralmente expressa em
"met" (1 met = 58,2 W/m2).
Admitindo urna superfcie mdia de 1,8 m2 para o corpo de um adulto, 1 met
equivalente a aproximadamente 105 W.
A resistnca trmica de diversos tipos de roupa e as taxas de metabolismo para diversos tipos de atividade esto
indicadas na Referncla Bibliogrfica [1].
4.1 As sensaces trmicas sao avaliadas numericamente pela escala ASHRAE, em que O indica sensaco neutra,
+ 1, + 2 e + 3 sensaeo de levemente quente a muito quente, e 1, - 2 e - 3, sensaco de levemente frio a muito
frio. Avaliaco entre - 0,5 e + 0,5 considerada lndlcaco aceitvel de conforto trmico.
M
4.2
Estudos tericos e pesquisas de laboratrio permitem prever, em grupos homogneos em termos de
atividade fsica e tipo de roupa usada, a porcentagem das pessoas que expressaria determinada avaliaco da
sensaco trmica em determinadas condces ambientais.
Parmetros de conforto
Esta parte da ABNT NBR 16401 estipula os parmetros ambientais suscetveis de produzir sensaco aceitvel de
conforto trmico em 80 % ou mais das pessoas.
Os parmetros estipulados em 6.1 e 6.2 sao vlidos para grupos hornoqneos de pessoas, usando roupa tpica da
estaco e em atividade sedentria ou leve {1,O met a 1,2 met}.
Estes parmetros se enquadram nas zonas de conforto estipuladas pela ASHRAE para estes mesmos fatores
pessoais, conforme Referencia Bibliogrfica [2].
(grau de turbulencia
5.3 Limita~oes
A diferenca entre as temperaturas num plano vertical entre 0,1 m e 1,1 m do solo (entre tornozelos e cabeca de
pessoas sentadas) deve ser inferior a 3 K.
A variaco gradual e contnua da temperatura (passiva ou intencional) nao deve ultrapassar a taxa de 0,5 K
por hora, sendo que a temperatura final resultante nao deve se distanciar dos limites de temperatura estipulados
em 6.1 e 6.2 em mals de 0,5 K, nem permanecer neste nivel por mais de 1 h.
A assimetria da temperatura radiante admissvel deve ser inferior a:
5 K para forro quente;
14 K para forro frio;
23 K para parede quente;
10 K para parede fria.
Nao pode haver correntes de ar localizadas, em dreco
superior a velocidade mdia estipulada em 6.1 ou 6.2.
Malor velocidade do ar
Uma elevaco da velocidade do ar acima dos parmetros estipulados nesta parte da ABNT NBR 16401 pode ser
utilizada para compensar uma elevaco do limite superior admissivel da temperatura do aro
A etevacao do limite superior da temperatura nao pode ultrapassar 3 K e a velocidade do ar nao deve ser elevada
acima de 0,8 mIs. recomendvel nestes casos que a velocidade do ar possa ser controlada diretamente pelas
pessoas afetadas.
5.4.2
Os limites das zonas de conforto estipulados em 6.1 e 6.2 podem ser reduzidos em 1,4 K por met acima
de 1,2 met.
Podem ser elevados em 0,6 K para cada reduco na resistencia trmica da roupa de 0,1 clo, ou reduzidos em
0,6 K para cada elevacao de 0,1 clo.
Avalia~o e controle
6.1 Avalia~io
A conformidad e dos parmetros ambientais com os recomendados
avaliada:
quando da colocaco em servico das instalaces novas e aps a execuco de reformas ou modicaces dos
locais ou do sistema, como parte das providencias de ensaio, ajustes e balanceamento (TAB);
sempre que houver suspeita de desvio, queixa ou contestaco.
6.3 Instrumenta~ao
6.3.1
Os instrumentos devem ser calibrados segundo a recomendaco dos fabricantes, em estabelecimentos
pertencentes a Rede Brasileira de Calibraco (RBC).
6.3.2
A temperatura do ar deve ser medida por termmetro com faixa at
ou preferivelmente de 0,2 "C.
O sensor deve ser protegido da influencia da radaco solar, superficies frias ou quentes, e outras fontes de
radiaco.
6.3.3
A temperatura operativa
onde:
to a temperatura
operativa;
o parmetro extrado da Tabela 1, em funco da velocidade relativa do ar, expresso em metros por segundo
(mIs).
Tabela 1 - Parmetro
e em fun~ao
V.r
< 0,2
0,2 a 0,6
0,6 a 1,0
0,5
0,6
0,7
da velocidade
No caso de ambientes com velocidades do ar baixas (Var < 0,2 mIs), ou onde a diferenya entre a temperatura
radiante mdia e a temperatura do ar < 4 "C, a temperatura operativa pode ser calculada com suficiente
aproxirnaco como a mdia aritmtica da temperatura do ar e a temperatura radiante mdia:
(2)
6.3.4
t, ~ [(tg
Para h1
+ 273~ + 0,4.IO'jtg -
tar e t9 sao
onde
h=14
1
(3)
s h2:
= [~g
tr
t
(
+273)4 +2,5.108Varo.6.(tg
-to,)]4-273
(4)
t,'
g-ar"4
h2=6,3~
(5)
)
0,6
(6)
D'
6.3.5
a)
b)
indiretamente, por psicrmetro com termmetros de bulbo seco e mido, de faixa e resouco como definidas
em 6.3.2, senda a umidade relativa lida em carta psicromtrica para a altitude do local.
Anemmetros de ps nao sao aproprlados para medir as baixas velocidades das correntes de ar ambiente.
Bibliografia