Livros Poeticos - Instituto Belém - Moisés Carneiro
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Livros Poeticos - Instituto Belém - Moisés Carneiro
Proibida a comercializao
Instituto Belm
Viso
O Instituto Belm pretende ser uma instituio de
ensino superior associada viso afetiva e comprometida
da nossa igreja que se esfora para proclamar uma mensagem centrada em Deus, que busca glorificar a Cristo, e
ao Esprito Santo. Que se utiliza das Santas Escrituras para
auxiliar na formao espiritual de homens e mulheres equipando-os para cumprir os propsitos do Reino de Jesus
Cristo no sculo 21 e forjar discpulos fiis para ele de toda
raa, tribo, lngua, povo e nao.
Propomos espalhar o conhecimento de Deus, que
desperta no apenas o intelecto, ou o conhecimento intelectual, mas principalmente o amor e o desejo de viver
numa intensa e apaixonante busca por Cristo. Esta a
razo da existncia da nossa escola. E esta a viso que
desejamos compartilhar com todos.
Autor
Moiss Carneiro
o
Voc pode fazer uma doao para ajudar
aa manter
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ia desejar! Caixa E.
esse projeto. Deposite o valor
rcque
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Federal - Ag. 0314
co- Op. 013 - C.P. 119429-0
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d de Moiss P. Carneiro
em
ibinome
Pro
Proibida a comercializao
Voc deve estar perguntando qual a melhor maneira de estudar este livro e extrair o mximo possvel de proveito. Ao pensar
nisso, elaboramos alguns mtodos que podero lhe ser teis.
Seja Motivado
Motivao um princpio peculiar na vida de todos os que
anseiam alcanar um objetivo. impossvel algum atingir o pice
de um grande sonho sem ter em sua bagagem o item motivao.
Muitos j iniciaram alguma coisa, mas s obtiveram o xito aqueles que se mantiveram motivados at o final.
Seja motivado para orar, para ler, para meditar, para pesquisar, para elaborar trabalhos e estudos bblicos. Se sentir-se sem
motivao busque-a atravs do Esprito Santo. Faa peties a
Deus e leia sua Palavra, pois so fontes inesgotveis para sua renovao, e por final procure mant-la acesa at findar o curso.
Se no existe esforo, no existe progresso. Fredrick Douglas
Seja Organizado e Disciplinado
a) Ore a Deus ao iniciar seus estudos e pea que lhe ajude a ter
um maior proveito do assunto em pauta.
b) Estude em lugares reservados.
c) Evite ambientes com sons, rudos e falatrios. Pois voc pode
o
perder sua concentrao no estudo.
a
z
i
l
d) Procure adicionar outros importantes
rciamateriais cada lio a
e
m
ser estudada, como por exemplo:
a co
a
ibid
o
r
P se possvel, com tradues que sejam difer Bblias de Estudos:
entes.
Dicionrios.
Concordncia Bblica.
co
a
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d
ibi
Pro
liza
a
i
c
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4 Faa sua Doao: Ag. 0314 / Op. 013 / C.P. 119429-0 - Caixa E. Federal
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ndice
Introduo
Lio 1
Introduo a Poesia e Poesia Hebraica...........................................06
Lio 2
Livros Hnicos....................................................................................18
Lio 3
Livros Hnicos - cont.........................................................................26
Lio 4
Livros Sapienciais...............................................................................32
Lio 5
Livros Sapienciais - cont...................................................................37
co
a
a
d
ibi
Pro
liza
a
i
c
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al
rci
e
m
o
Expressar poesia no
a c simplesmente expressar sobre vera
d
i
sos. Pelo contrrio,
no est na forma, mas na sensibiliroiba poesia
P(LUFT,
dade do poeta
1995), tanto que h outras formas de texto
em poesia, at mesmo textos em prosa.
Havendo muitos significados diferentes, como mostra Pedro LYRA (1986), talvez possamos dizer que a poesia , em linhas
bem gerais, a:
6 Faa sua Doao: Ag. 0314 / Op. 013 / C.P. 119429-0 - Caixa E. Federal
Que eu preciso
Muita fora
Muita fora
Muita fora
o...
Foge bicho
Foge povo
Passa ponte
Passa poste
Passa pasto
Passa boi
Passa boiada
Passa galho
De ingazeira
No riacho
Que vontade
De cantar!
o...
Quando me prenderam
No canavi
Cada p de cana
Era um ofici
o...
Menina bonita
o
a
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Do vestido verde
i
l
rcia
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Me d tua boca
m
o
Para mat minha sede a a c
id
o...
roib
P
Vou mimbora vou mimbora
No gosto daqui
Nasci no serto
Sou de Ouricuri
o...
10 Faa sua Doao: Ag. 0314 / Op. 013 / C.P. 119429-0 - Caixa E. Federal
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Vou depressa
Vou correndo
Vou na toda
Que s levo
Pouca gente
Pouca gente
Pouca gente...
Figuras de linguagem
H abundantes figuras de pensamento ou de linguagem de
vrios tipos na poesia: smile, metfora, personificao, hiprbole,
apstrofe, etc. Elas so, em primeiro lugar, uma outra forma de
expresso. Mas tambm visam desafiar o leitor na interpretao,
conseguida por meio de relacionamentos.
Uma figura de linguagem ocorre quando utilizamos uma palavra
com um sentido secundrio.
Os cus se espreguiam. (Raul Bopp)
Alguns tipos de figuras de linguagem encontradas nos livros poticos esto listadas abaixo.
- Metfora: uma comparao por representao, mas no foro
mal, isto , no tem a palavra como. O Senhor
ao meu pastor.
z
i
l
a
(Sl 23:1).
erci
co
a
a
d
11
ibid
Pro
Poesia hebraica
A caracterstica mais forte da poesia hebraica o paralelismo. No paralelismo hebraico enfatiza-se o ritmo da idia, como
de praxe na cultura oriental, que preza mais pela idia que pelos
12 Faa sua Doao: Ag. 0314 / Op. 013 / C.P. 119429-0 - Caixa E. Federal
artifcios da literatura.
A primeira linha paralela segunda ou s seguintes. Isto
, elas combinam. Por exemplo, Os cus proclamam a glria de
Deus e o firmamento anuncia as obras de suas mos (Sl 9:1).
Contudo, h um interessante detalhe a respeito do paralelismo: a permissividade que d traduo para outros idiomas, sem que se perca a idia central do texto. Nas poesias atuais
isso no ocorre, e, no processo de traduo, acaba-se perdendo
alguma coisa ou a rima, ou o ritmo, ou a idia.
H vrios tipos de paralelismo hebraico, de acordo com R.
LOWTH, 1753, apud ELISSEN, 1993.
- O sinnimo: onde a segunda linha repete ou reproduz o que est
dito na primeira.Senhor, quem habitar no teu santurio? Quem
poder morar no teu santo monte? (Sl 15:1).
- O antittico: vem de anttese, contrrio. Na segunda linha, a
idia oposta primeira linha, como em um contraste. Pois o
Senhor conhece o caminho dos justos, mas o caminho dos mpios
perecer. (Sl 1:6).
- O sinttico: na segunda linha completa-se ou amplifica-se a idia
da primeira. A lei do Senhor perfeita e restaura a alma; o testemunho do Senhor fiel e d sabedoria aos smplices. (Sl 19:7).
o
a
z
i
l
H ainda trs tipos de paralelismo
rciasinttico.
e
m
co
a
a
- A concluso. Eu, porm,
constitui
o meu rei sobre o meu santo
id
b
i
o
r
monte Sio. (SlP2:6).
- A comparao. Melhor buscar refgio no Senhor do que confiar em princpes. (Sl 118:9).
- A razo. Beijai o Filho para que no se irrite, e no pereais no
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13
caminho; porque dentro em pouco lhe inflamar a ira. Bem aventurados todos os que nele se refugiam. (Sl 2:12).
Existem outros tipos de paralelismo menos importantes
que esses, mas que tambm precisam de ateno.
- O analtico: a segunda linha conseqncia da primeira. O
Senhor o meu pastor: nada me faltar. (Sl 23:1).
- O climtico: a segunda linha repete a primeira, mas a expande,
chegando a um clmax. Tributai ao Senhor, filhos de Deus, tributai ao Senhor glria e fora. (Sl 29:1).
- O emblemtico: a segunda linha ilustra a figura que apresentada na primeira. Pois quanto o cu se alteia acima da terra, assim
grande a sua misericrdia para com os que o temem. (Sl 103:11).
- O quiasmo: a segunda linha repete a primeira, mas de forma
inversa, como em um x (a palavra quiasmo vem do grego chiasms, que significa ao de dispor em cruz). Compadece-te de
mim, Deus, segundo a tua benignidade; e segundo a multido
das tuas misericrdias, apaga as minhas transgresses. (Sl 51:1).
Classificao dos livros poticos
o
a
z
i
l
Para o povo hebreu, os livros
ciapodem ser classificados
rque
e
m
como poticos so: J, Salmos
coe Provrbios. A Vulgata acrescenta
a
a
a eles Eclesiastes eiCntico
bid dos Cnticos (ou simplesmente Cntio
r
P
cos, ou Cantares).
Atualmente, porm, os livros poticos dividem-se em dois
grupos:
- Os Hnicos, aqueles livros que apresentam cnticos (Salmos e
Cnticos);
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liza
a
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c
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Questionrio
com
da a
i
b
i
o e E para errado
Marque C para
Prcerto
15
liza
a
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c
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a co
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___c. a rima.
___d. o ritmo.
7) H ainda trs tipos de paralelismo sinttico:
___a. o sinnimo.
___b. o antittico.
___c. o sinttico.
___d. todas as alternativas esto corretas.
co
a
a
d
ibi
Pro
liza
a
i
c
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17
II - Livros Hnicos
Salmos
O Livro dos Louvores, como conhecido o livro de Salmos, foi durante muitos sculos o hinrio nacional de Israel e o
da Igreja, at bem pouco tempo. Alm da beleza nele expressa, h
ainda outras caractersticas, como lies, conforto e profecias. o
primeiro e o mais comprido livro dos livros do Hagigrafo, a terceira diviso da Bblia, e composto de 150 captulos, abrangendo
vrios sentimentos, ocasies e momentos histricos. Foi escrito
no de uma vez, mas compilado gradualmente atravs dos anos.
A nota mais importante no estudo do Livro de Salmos compreender o que significa adorao. A despeito das muitas opinies a respeito do que seja adorar a Deus, os Salmos ensinam que
ador-lo expressar o mais profundo e sincero sentimento a respeito Dele. Profundo, pois se cr seriamente no que se est expressando. Sincero, pois s pode adorar a Deus quem tem uma vida
voltada para ele, seguindo seus preceitos e Caminho. Ou seja, a
vida do adorador devecorresponder ao seu sentimento.
Pelo fato de ter tantas palavras sobre o louvor a Deus,
chegou a ser conhecido por Sepher Tehillim, o Livro dos Louvores. Com a traduo para o grego, ganhou o nome
o Psalmoi, que
a
z
i
l
se aplica a algo como poemas adaptados
msica ou hinos para
rciamusicais. A traduo em
e
serem acompanhados por instrumentos
m
co
a
latim chamada Liber
Psalmorum,
O Livro dos Salmos, que
a
d
ibihoje.
o
como o conhecemos
r
P
Autoria e poca
18 Faa sua Doao: Ag. 0314 / Op. 013 / C.P. 119429-0 - Caixa E. Federal
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Caractersticas e classificao
Os Salmos so, como dito acima, divididos em cinco livros, cada um deles escrito em uma poca diferente, contendo
um
o
a
tema diferente. Veja a tabela 2.2.
liz
aa
id
roib
cia
er
com
19
Notamos tambm, ao ler o livro de Salmos, que eles podem ser agrupados em dez ou onze classes, conforme a Bblia de
Estudo das Profecias (op. cit.2). Para facilitar a visualizao, adaptamos outra tabela desta mesma obra, a tabela 2.3.
co
a
a
d
ibi
Pro
liza
a
i
c
er
20 Faa sua Doao: Ag. 0314 / Op. 013 / C.P. 119429-0 - Caixa E. Federal
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Essa ltima classe, Salmos messinicos no compreendida pela classificao adotada na obra, embora seja tratada separadamente.
Acrsticos
muito comum na poesia hebraica. Sua nfase est no
uso das 22 letras do alfabeto hebraico e pode ser construdo em
versculos seguidos, ou em grupos de dois ou trs versculos (Pv.
31.10-31; Lm 1-4). No Salmo 119, cada letra usada para cada
seo de oito versculos, comeando cada um deles com a letra
respectiva da seo. Os oito primeiros versculos comeam com a
letra lefe no texto hebraico e assim por diante.
Diviso dos Salmos
Por volta de 450 a.C. , Esdras reuniu os salmos e os ps em forma
ordenada. Os Salmos formam esto divididos em cinco livros:
Alguns rabinos antigos comparam os Salmos com o Pentateuco
Os versculos no Cnon Judaico.
1. Os salmos so contados a partir da sua epgrafe, por isso esses
Salmos possuem um versculo a mais. Por exemplo:
o para o dia
Salmo 92 Mizmor shir yom shabath: Salmoieza
cntico
l
a
de Sbado.
erci
co
a
a
d
i
2. As vezes a epgrafe
com o primeiro versculo do Salmo
oibfunde-se
r
P
Por exemplo:
Salmo 23 Mizmor LeDavid: Salmo de Davi, O Senhor
meu Pastor e nada me faltar
21
So os salmos de sofrimento ou lamentaes.
iza No cantam
l
a
i
as glrias de Deus, mas dirigem-seeareles.
c
m
o
Geralmente as splicas
a c comeam com uma invocao,
a
d
i
acompanhada de ium
pedido
de socorro, de um pedido ou de
b
o
r
P
uma expresso de confiana. No corpo do Salmo procura-se comover a Deus descrevendo-lhe a triste situao dos suplicantes,
com metforas como (guas do abismo; laos da morte; inimigos,
fera, ossos que se secam etc.). H protestos de inocncia (Sl 7, 17;
26) e confisses de pecado (Sl 51) e outros salmos de penitncia.
Recordam-se de a Deus seus benefcios antigos ou se lhe faz uma
22 Faa sua Doao: Ag. 0314 / Op. 013 / C.P. 119429-0 - Caixa E. Federal
23
ida
ib
Pro
Questionrio
Marque C para certo e E para errado
____ 8) - O Livro dos Louvores, como conhecido o livro de Sal24 Faa sua Doao: Ag. 0314 / Op. 013 / C.P. 119429-0 - Caixa E. Federal
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co
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a
d
ibi
Pro
liza
a
i
c
er
25
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27
Acredita que a histria real, mas v o amor de Deus por
Israel (esposa) ou de Cristo pela Igreja (a noiva). Essa escola no
d muita importncia para a histria, o que importa so as lies
espirituais. Raven e Unger defendem que a Sulamita diferia das
demais moas do harm, por ser a mais bela e espirituosa e que
ensinou a Salomo o verdadeiro sentido monogmico. Este poema representa o ideal amor sagrado. Da a tipificao, o esposo
seria Cristo Rei Pastor Milenal, a esposa seria a Igreja Noiva do
Cordeiro desfrutando a alegria do seu amor e comunho esperando a realizao futura do eterno casamento.
c. Alegrica
Esta teoria prevalecia desde os tempos antigos at a chegada de estudos modernos. Os judeus alegorizam Salomo com
Yahweh e a Sulamita com o povo de Israel. Os pais da Igreja alegorizavam Salomo com Cristo e a Sulamita com a Igreja. A diferena desse mtodo para o tipolgico que neste a histria no real,
mas propositadamente inspirada para uma lio. Os defensores
dessa teoria baseiam-se em trechos de Is 54.6; 61.10 que alegorizam o casamento de Yahweh com Israel e Jr 3.1; Ez. 16.23; Os 1-3
que alegorizam a apostasia como adultrio.
Objetivo de Cantares
liza
a
i
c
er
O propsito maior mostrar
com que Deus quer que o casal
a
desfrute da alegria sincera
ida do amor fsico dentro dos limites de
b
i
o
r
suas leis. NumPmundo onde o casamento no valorizado, onde
a libertinagem, as unies ilcitas tem, o adultrio, o sexo antes do
casamento tem aumentando, esse livro vem dar fora ao verdadeiro amor.
Provrbios 5.18 diz: Alegra-te com a mulher da tua mocidade.
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29
No correto encarar o relacionamento sexual como uma
coisa mundana e impura, algo que tem sido comum para tantas e
tantas igrejas. Para outras, o sexo serve apenas como um mtodo
de reproduo. Sem contar as inmeras igrejas que preferem no
abordar sobre tal assunto, omitindo dessa forma o propsito ideal
de Deus para homem em seu relacionamento sexual.
A Bblia nos mostra, em Cantares de Salomo, que o relacionamento sexual entre marido e mulher saudvel e belo, e deve
ser desfrutado pelo casal. Ressaltamos, com isso, a importncia
de ter a Bblia como regra de f e prtica, acima dos costumes e
tradies eclesisticas.
Tal como homem e mulher tornam-se uma s carne aps
sua unio, assim tambm Deus Pai, Deus Filho e Deus Esprito
Santo so um.
A virgindade em Cantares
O livro de Cantares ressaltada a importncia da virgindade
aos jovens (no desperteis o amor, at que queira, direcionado
s filhas de Jerusalm, e repete-se quatro vezes no livro). Alis, o
livro foi escrito para os jovens as filhas de Jerusalm , embora
os rabinos da poca intertestamentria5 proibissem a leitura aos
menores de 30 anos. O refro ensina que os jovens
o precisam se
a
z
i
l
acalmar e esperar o casamento. Isso faz
rciacoro com o Novo Testae
mento (1 Co 7:1-9).
m
co
a
a
Com isso, praticar
o
sexo antes do casamento pecado,
id
b
i
o
r
pois contraPos ideais mais elevados de Deus para nossas vidas.
Se, no entanto, isso j ocorreu, para o jovem h esperana de obter
o perdo de Deus, disponvel para todos atravs do Senhor Jesus
(1 Jo 1:5-10), que pode restaurar a comunho perdida com Deus.
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Questionrio
Assinale com X a alternativa correta
11) Ovino de pelagem negra e lisa, provavelmente encontrado
ainda hoje na regio:
___a. cabrito.
___b. ovelha.
___c. gado.
___d. nenhuma das alternativa esto corretas.
12) Escola de interpretao do livros de Cnticos que acredita
que a histria real, mas v o amor de Deus por Israel (esposa)
ou de Cristo pela Igreja (a noiva). Essa escola no d muita importncia para a histria, o que importa so as lies espirituais:
___a. alegrica.
___b. tipolgica.
___c. literal.
___d. nenhuma das alternativas esto corretas.
o
a
z
i
l
13) Segundo Cntico dos Cnticos, o csexo
r ia deve ser encarado da
e
seguinte maneira:
m
co
a
a
ibid
___a. coisa mundana
Pro e impura.
___b. meio de reproduo.
___c. saudvel e belo.
___d. pode ser feito antes do casamento.
31
IV - Livros Sapienciais
J
Este livro, seja qual for o juzo dos crticos sobre ele, uma das mais
grandiosas obras que se tm escrito. Toms Carlyle
Provavelmente o mais antigo livro da Bblia o livro de J
(Iyyob, em hebraico; Iob, em grego e latim) que tem como principal tema o sofrimento e a provao do servo de Deus. Embora
o livro tenha, curiosamente, afirmaes cientficas precisas e at
mesmo parea situar os dinossauros juntamente com os homens
(40:15-24), busca primeiramente revelar uma luz acerca do sofrimento.
O sofrimento de J foi muito grande, em apenas dois dias
ele perdeu tudo o que tinha, inclusive sua famlia, e ainda ficou sobremaneira doente, a ponto de tornar-se desprezvel vista. Mas
no teve resposta para a causa do seu sofrimento, embora seus
amigos viessem consol-lo. Porm, a Bblia explica, nos captulos
1 e 2, que Satans o afligiu, por permisso de Deus. Assim, sabemos a causa do sofrimento de J, mas o prprio J nunca soube.
No fim, Deus restaura a dignidade de J, e todos os seus bens, em
dobro.
o poesia, o que
aem
Praticamente todo o livro de J escrito
z
i
l
ia
d ainda mais fora intensidade
e expresses.
ercargumentos
mdos
Autoria
Pr
da a
i
b
i
o
co
No se sabe sobre o autor do livro, a autoria ainda
desconhecida, embora possa-se especular quem foi. Pensa-se em
J, Eli, Moiss, Salomo, Isaas, Ezequias, Jeremias, Baruque e
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iza
l
a
i
rc e sacrificava por ela.
3. Ele era o prprio sacerdote de sua
efamlia,
m
o
ac
a
d
i
b
4. No h nenhuma
lei e nem aos costumes religiosos
roireferncia
P
da poca de Moiss.
Os amigos de J
33
a homem paciente.
Tiago nos ensina (Tg 5:11) que Jafoi
lizum
i
c
er
Mas essa pacincia consiste na m
esperana
da salvao que Deus
o
c
daria a ele, um dia (J 19:25-27).
J lamentou, sim, e muito, o seu
aa
d
i
b
i
sofrimento, a ponto
Pro de amaldioar o prprio dia do nascimento.
Deus, entretanto, no condenou a J por isso, entendendo a dor
que ele sentia.
Em algumas igrejas se ouve muitas pregaes que o cristo
no deve lamentar seu sofrimento, mas ignor-lo. Ora, isso no
fcil, e, na verdade, no podemos faz-lo. Esse tipo de atitude , de
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ali
rci
e
m
o
O livro de J , provavelmente,
a obra-prima da mente
ac
humana. V. Hugo ibida
Pro
Questionrio
Marque C para certo e E para errado
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35
co
a
a
d
ibi
Pro
liza
a
i
c
er
36 Faa sua Doao: Ag. 0314 / Op. 013 / C.P. 119429-0 - Caixa E. Federal
a
para a vida diria, mas no deixa de abordar
lizquestes teolgicas.
cia
r
e
Como exemplo, podemos ver o captulo
8,
onde a sabedoria a
m
o
c
personificao do prprioaDeus
d a (compare este captulo com Jo 1).
i
b
i
A importncia deste
Pro livro estar na Bblia mais que evidente. Deus
no se preocupa apenas em se revelar a ns e nos dar experincias sobrenaturais. Ele tambm quer que tenhamos uma vida feliz, e por isso, deixou conselhos a serem seguidos. Veja o captulo
5: nele, Salomo ensina o jovem a no buscar se relacionar com
a mulher imoral. Poder contrair uma doena venrea e gastar
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37
co
a
a
d
iza
al
erci
Eclesiaste
ibi
O Livro
Prodo Pregador o ltimo livro dos livros poticos.
Em grego Ekklesiastes, traz o seguinte sentido: o que fala a uma
assemblia, o pregador, o orador, um livro de profunda sabedoria prtica. Assim como o livro de J, Eclesiastes uma coleo de
profundos pensamentos filosficos, ao passo que diferencia-se de
Provrbios por ter uma idia que se repete em todo o livro: tudo
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geralmente, tudo
m
co
a
intil.
ida
b
i
o
r
Salomo
P no consegue entender o porqu tanto trabalho.
No final de tudo, no ficaremos com nada, e os outros vo brigar
pela herana. Por que juntar riqueza, se ela no ser nossa? Por
que se esforar? Por que os justos sofrem tanto quanto os mpios?
Por qu? Por qu? Por qu? um livro de pura filosofia prtica. Ao
fim do livro porm, Salomo entende que a nica coisa plausvel
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40 Faa sua Doao: Ag. 0314 / Op. 013 / C.P. 119429-0 - Caixa E. Federal
da, por meio de Seu Filho Jesus Cristo (Jo 14:6). Os livros poticos
fazem coro com o apelo do Novo Testamento, pois apontam para
Jesus como a fonte da Sabedoria (compare Pv 8 com Jo 1).
A Bblia a nossa regra de f e prtica, portanto, ela quem
deve ditar nossa prtica diria, e a funo do pastor ou pregador
esclarecer o que Bblia diz, e torn-la de mais fcil entendimento
ao povo, e ajud-lo a seguir os princpios contidos l, atravs de
uma vida abnegada, amor e aconselhamento. O povo, no entanto,
deve procurar saber se o que os lderes dizem condizente com
o que Deus diz. Em Atos 17:10-15, Paulo e Silas estavam pregando em Beria, e os judeus bereanos, a cada dia, se admiravam da
doutrina, mas iam at as Escrituras, para saber se o que era dito
era verdadeiro. Assim devemos fazer tambm.
A vida se sem Deus, intil, absurda, sem objetivo, vazia, uma realidade triste. Essa talvez seja a grande concluso a
que chegamos das reflexes de Eclesiastes. Se o , de fato, ento
maravilhosamente denuncia um grito parado no homem, por um
Deus-Salvador. o propsito de concluir que vaidade de vaidade, tudo vaidade (1.2).
Terminamos com uma poesia de Joo Alexandre, Tudo
vaidade, e pedimos ao leitor que reflita nas palavras desse poeta cristo, e seja desafiado por elas a amar ainda mais a Bblia
Sagrada.
Tudo Vaidade
liza
a
i
c
er
41
Questionrio
Marque C para certo e E para errado
o
iza
l
a
i
c livro singular na Bblia.
e rum
____ 20) - O livro de Provrbios
m
o
c
a repletos
Possui trinta e seis captulos
de provrbios (em hebraico,
a
d
i
b
i
mashal) frasesrcurtas
P o que afirmam uma verdade, e no procuram
debat-la.
____ 21) Deus no se preocupa apenas em se revelar a ns e nos
dar experincias sobrenaturais. Ele tambm quer que tenhamos
uma vida feliz, e por isso, deixou conselhos a serem seguidos.
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Proibida a comercializao
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