Resumo Comentado
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Entretanto at o
ano de 1834 quando foi promulgado o Ato adicional houve uma srie de desencontros
no desenvolvimento da educao pblica e principalmente a primria que no recebeu
tanta ateno quanto ao plano do ensino superior, que ganhou suas primeiras instituies
isoladas no ano de 1827. A preocupao dos legisladores era o nivelamento educacional
no pas, que garantia constitucionalmente a instruo pblica e gratuita para todos os
cidados, incluindo mulheres.
A difuso da instruo pblica nesse perodo no se restringia apenas ao
territrio brasileiro, mas fazia parte de uma tendncia global que enxergava na educao
um potencial humanizador e civilizador para as camadas sociais no educadas. O papel
fundamental na educao nessa poca era a criao de um esprito de unidade nacional e
manuteno de uma harmonia entre os cidados, potencialmente eleitores e
trabalhadores. A dificuldade de se constituir uma unidade nacional para os legisladores
da poca poderia ser resolvida com uma instruo fundamentada nos preceitos cristos,
vista como elemento agregador. Combinado a moral catlica o mtodo empregado na
educao brasileira durante o imprio era o mtodo Mtuo e Lancasteriano por vezes
provncias passam a ter mais autonomia e a serem responsveis pela educao primria,
o que resultou nos anos posteriores em um aumento significativo na ampliao de oferta
educacional, dentre elas a criao do Colgio Pedro II para a educao da elite do pas.
extrema urgncia para o futuro da nao, entretanto assim como outras essas propostas
tambm no saram do papel.
A principal tese defendida por todos os legisladores e suas propostas durante o
imprio se referenciavam educao como motor gerador de mudanas e progresso na
sociedade, com fortes influncias positivistas em todas as propostas apresentadas, de
modo que a instruo remetia a formao de uma moral e carter nacionalista de
unidade, ou mesmo para civilizar e transformar em dceis os cidados leigos, uma
vez que uma nao s poderia se consolidar com uma populao bem educada.