Falhas em Transformadores A Seco

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Estudos de Falhas em Transformadores a Seco,

Causadas por Erros de Fabricao e Montagem.


G. S. Frana, F. Corra, R. C. D. Arrifano
Abstract - This work presents a study about the analysis and
diagnosis of failures in dry transformers of the Company
Eletronorte, where there was an increased incidence the last few
years. These transformers had a history of electrical tests which
indicated satisfactory operation, not pointing any indication of
anomaly that could assist in the early management of
equipment. The results show several errors involved to the
manufacture or assembly, which caused irrecoverable damage
to transformers. Despite the security offered by this type of
equipment, because it does not explode and come into flames,
the studied cases show that there is a possibility of serious
accidents occur in case of failures, especially if there is the
rupture of the winding up. This work also presents predictive
inspection techniques that can identify early non-conformities in
transformer, preventing its destruction.
Keywords - Routine tests, Thermography, Dry transformer.

I. INTRODUO

RANSFORMADORES a seco de mdia tenso


representam uma classe de equipamento cuja parte ativa
no imersa em leo isolante [1]. So empregados mais
especificamente em instalaes onde os perigos de incndio
so iminentes, tais como refinaria de petrleo, indstrias
petroqumicas, alm de outras instalaes que requeiram um
nvel elevado de segurana contra exploses de inflamveis
[8]. Sua aplicao exigida em subestaes de transformao
que fazem parte integrante de edificaes industriais,
residenciais ou comerciais, mesmo que haja paredes de
alvenaria e portas corta-fogo [2].
O estudo contempla 11 ocorrncias de danos provocados
por transformadores a seco que estavam em regime normal de
operao em Subestaes e Usinas da Eletronorte. No
trabalhavam em estado de sobrecarga e no sofreram com
curto-circuito no lado secundrio. Esse fato torna-os atpicos
j que, segundo referncias [9], [11], [12], as principais
causas de danos em transformadores seriam de origem
externa como curto-circuitos no lado secundrio do
transformador.
____________________________________________
G. S. Frana, Instituto de Estudos Superiores da Amaznia, Belm, PA,
[email protected]
F. Corra, Instituto de Estudos Superiores da Amaznia, Belm, PA,
[email protected]
R. C. D. Arrifano, Instituto de Estudos Superiores da Amaznia, Belm, PA,
[email protected]

Todos os transformadores possuam um histrico dos


ensaios de tipo e de rotina seguidos de acordo com
recomendaes de normas brasileiras [1], [3].
Esses ensaios no apontaram quaisquer indcios de uma
possvel falha em potencial.
Os ensaios de rotina aos quais os transformadores estavam
sendo submetidos conforme norma tcnica e periodicidade
sugerida por especialistas [1], [4], [5], foram;
Resistncia eltrica dos enrolamentos.
Relao de transformao.
Resistncia de isolamento.
Fator de Potncia ou Tangente Delta.
Verificao de funcionamento dos acessrios.
Apesar
de
existirem
diversos
fabricantes
de
transformadores a seco, suas caractersticas fsicas so
semelhantes e suas partes principais so expostas na Fig.1.

Figura 1. Vista explodida de um transformador a seco.

1.
2.
3.
4.
5.
6.

Olhal de suspenso.
Sada de BT
Bobina de AT
Pontes de comutao
Bobina de BT
Viga de prensagem

7. Calos de cabeceira
8. Coluna do ncleo
9. Sada de derivao
10. Base de apoio
11. Rodas bidirecionais

A isolao do enrolamento de alta no garante proteo


adequada contra contatos indiretos e, portanto, necessrio
ainda que o transformador seja protegido atravs de barreiras

que podem consistir em cercas metlicas, invlucros


metlicos em chapa ou tela [8].
As ocorrncias dos transformadores a seco, nos 11 casos
estudados neste trabalho so apresentadas a seguir e seu laudo
foi emitido pelo Centro de Tecnologia da Eletronorte.
II.

ESTUDO DE CASOS

A. Formao de arco eltrico no terminal de alta H1.


Potncia Nominal : 750 kVA
Tenso Nominal: 13,8 kV / 380V
Figura 4. Transformador a seco aps curto-circuito no lado primrio.

Causa (B): O cabo de sinal do termmetro (blindado),


com uma de suas extremidades aterrada, desprendeu-se do
alto do cubculo que comportava o transformador vindo a
atingir o lado primrio do equipamento, causando um
curto-circuito direto entre fase-terra.
A braadeira que sustentava o cabo era feita de material
plstico que sofreu deformao devido elevada
temperatura no interior do cubculo onde se localizava o
transformador a seco.
Figura 2. Danos resultantes da formao de um arco eltrico.

Causa (A): Espaamento interno fase-terra, irregular. De


acordo com a ABNT/NBR 10295/1988 [1], o espaamento
mnimo para equipamento com valor de tenso mximo
eficaz de 15kV, deveria ser de 15cm.
No transformador, foram localizados pontos com
espaamento fase-terra inferiores a 05 cm. A ionizao do ar,
devido ao elevado campo eltrico e condies adversas do
clima (perodo chuvoso), contriburam com o acidente.

Figura 5. Detalhe do cabo de sinal do termmetro, aterrado, e sobre o


transformador.

C. Falha de montagem e material nos terminais de


derivao.
Potncia nominal: 1200 kVA
Tenso Nominal: 13,8 kV / 440V

4,5 cm
Figura 3. Detalhe do espaamento interno, fase-terra, inferior a 05cm.

B. Curto-circuito no lado primrio do transformador.


Potncia nominal: 2070 kVA
Tenso nominal: 13,8 kV / 440V
Figura 6. Transformador com enrolamento da fase B, H2 danificado.

ocorrendo no terminal n 06, Fig. 09, o que demonstra prdisposio de alguns terminais a sofrerem uma degradao
precoce.

Fig.9 Terminal de derivao 06, usado para comutao de taps.


Figura 7. Diagrama de ligao do primrio do transformador. A caixa com
detalhe em vermelho demarca a parte do enrolamento afetada.

Causa (C): Problemas na isolao dos terminais de derivao


provocaram o surgimento de descargas parciais e curto entre
espiras, levando ao seu rompimento, e interrupo da
corrente eltrica Fig. 8.
Sempre que ocorrer a interrupo abrupta de corrente em
qualquer circuito indutivo, segundo a Lei de Lenz, o campo
magntico que antes era gerado por essa corrente, entra em
colapso e suas linhas de campo cortam as espiras induzindo
um f.e.m com a polaridade oposta, atuando como uma fonte
de tenso que tenta manter o mesmo fluxo de corrente [10].
Porm, com o circuito aberto, aparece entre os terminais uma
alta resistncia, e durante alguns milsimos de segundo a ddp
entre os terminais supera em diversas vezes o valor da fonte
com a qual se soma. A tenso desenvolvida suficiente para
criar um arco eltrico que atingindo temperaturas elevadas,
destri os terminais e rompe com o isolamento da bobina
[10].

Figura 8. Representao da formao de um circuito RC, em virtude da


degradao do terminal de derivao 06 e da sobreposio dos terminais 01 e 02.

Alguns terminais de derivao, apesar de estarem


submetidos aos mesmos nveis de corrente e temperatura, no
apresentavam nenhum tipo de falha, como a que estava

Os enrolamentos de alta, H1, H3, e os de baixa tenso, X1,


X2 e X3, no sofreram danos que comprometessem sua
reutilizao.
D. Falha na montagem e isolao do terminal de derivao.
Potncia nominal: 750 kVA
Tenso Nominal: 13,8 kV / 440V

Figura 10. Transformador em enrolamento da fase A, H3, danificado.

Aps o sinistro e isolamento do transformador a seco, foi


realizado testes eltricos de resistncia de isolamento e
resistncia de enrolamento, cujo resultado segue em resumo
na Fig. 11. Apesar de pertencerem a fabricantes diferentes, os
resultados dos ensaios apontaram danos numa regio do
enrolamento semelhante ao do caso (C), Fig 7.

podendo ainda ter havido a presena de descargas parciais


causando sobreaquecimento na regio.

Figura 13. Esquema eltrico do enrolamento danificado, com destaque para


terminal 01 que causou o curto-circuito entre espiras.

Figura 11. Diagrama de ligao do primrio do transformador (delta), com


detalhe para o enrolamento de alta H3

Este sobreaquecimento provocou a degradao acelerada


dos materiais, tanto o isolante quanto o condutivo
proporcionando o seccionamento de uma ou mais espiras,
resultando em um arco eltrico, assim como no caso C. A
energia de um arco eltrico dissipada na forma de calor
[10].
Uma das dificuldades na construo de transformadores a
seco a diferena entre os coeficientes de dilatao trmica
do alumnio e da resina de epxi [8]. Um sobreaquecimento
na bobina causa ento uma fora mecnica sobre o seu
isolamento, causando rachaduras ou mesmo a sua destruio,
como mostram as Fig. 06, 10 e 14.

Apesar de visivelmente afetado, o transformador passou


por um Teste de Relao de Transformao (TTR), que
indicou a presena de espiras em curto-circuito.

Figura 14. Rachaduras no invlucro da bobina, causada por


diferena entre os coeficientes de dilatao trmica.
Figura 12. Detalhe em 3D, do ponto exato em que ocorreu o curto-circuito entre
espiras e a destruio parcial do terminal de derivao 01.

Causa (D): Um curto circuito entre espiras no


enrolamento que comportava os terminais de derivao de H3
causou aquecimento excessivo no local, provocando a
degradao do material isolante, elevando o nmero de
espiras do enrolamento em curto-circuito.
Notou-se ainda que, o equipamento era abrigado em
armrio com espao interno irregular, o que dificultava sua
refrigerao.
Um curto-circuito entre espiras no enrolamento de um trafo
eleva a temperatura, altera sua relao de transformao e
consequentemente, proporciona uma elevao da resistncia
hmica do material condutor [4].
O terminal de derivao 01 no fazia parte do circuito
delta, portanto, no deveria haver circulao de corrente pelo
mesmo. No entanto, verificou-se que o ponto de maior
impacto estava situado exatamente sobre o terminal,
sugerindo que, inicialmente, o curto entre espiras tenha sido
provocado pela proximidade do terminal com o enrolamento,

III. FALHAS NA FABRICAO E MONTAGEM


Em todos os casos de queima de transformadores a seco
estudados neste trabalho, houve a presena de falhas
ocasionadas ainda no processo de fabricao ou montagem
como:
1. Emenda por solda nos terminais de derivao. Algo
que pode comprometer a qualidade do material, j
que o aquecimento elevado pode modificar as
propriedades do alumnio, Fig. 15.
2. Compactao forada dos terminais de derivao.
3. M isolao dos terminais de derivao.
4. Descumprimentos NBR 10.295 / 1988. (Acessrios
de uso obrigatrio), [1].
5. M qualidade na isolao das lminas que compem
o ncleo do equipamento, ocasionando aumento da
temperatura e das perdas, devido a presena das
correntes de Foucault, Fig 16.
6. Dificuldades de resfriamento do transformador por
no haver troca de calor com o ambiente.

Figura 15. Presena de solda nos terminais de derivao.

Figura 16. Sinais de corroso nas lminas do ncleo.

IV. DIFICULDADES NO SISTEMA DE PROTEO


Os rels de proteo dos transformadores no tiveram um
desempenho satisfatrio na interrupo do fornecimento de
energia, para os casos em que houve a abertura do
enrolamento de alta (casos C e D), considerados os mais
graves.
Alguns tipos de falhas em transformadores resultam em
correntes muito pequenas que podem no sensibilizar os rels
de proteo [9]. Assim, as avarias nos enrolamentos do trafo
envolvendo poucas espiras fazem circular correntes de defeito
inferiores corrente nominal e, portanto, inibindo a atuao
da proteo que normalmente est ajustada para valores
superiores corrente de plena carga. Para que a corrente de
defeito atinja o valor da corrente nominal do transformador,
necessrio que pelo menos 10% do n de espiras sejam
envolvidos no evento [9]. Caso contrrio, a proteo com rel
de sobrecorrente instalada no lado de alta tenso no oferece
segurana na limitao dos danos ao transformador [9].
V. ENSAIOS PREVENTIVOS INEFICAZES
Os ensaios eltricos de rotina falharam em prever o
sinistro devido aos seguintes motivos;
Resistncia de enrolamento feito com baixo nvel de
corrente, necessrio uma alta resistncia ou um rompimento
para ser detectada.
Medio da resistncia de contato - no pode ser usada
quando os terminais no puderem ser isolados da bobina, j
que, um nvel elevado de corrente no enrolamento do trafo
causar uma diferena de potencial elevado nos terminais,
oferecendo riscos aos instrumentos e ao operador do
equipamento.
Teste de relao de transformao - oferece resultados
satisfatrios quando a diferena na relao for superior a 3%,
que a margem de erro permitida para os instrumentos. Em
um nico enrolamento, foi contabilizado um total de 1270

espiras, e, portanto, seriam necessrias no mnimo 40 espiras


em curto para um diagnstico preciso. Os casos estudados
mostraram rompimento da bobina com um nmero mdio de
20 espiras em curto.
Testes de resistncia de isolamento AC e DC No
houve registros de falha na isolao entre as partes de alta ou
baixa tenso e o ncleo do transformador.
Medio de Descargas Parciais As descargas parciais
so fenmenos ocasionados pela degradao do material
isolante e so originadas pelo processo de ionizao do meio
gasoso submetido a um elevado campo eltrico. Elas so tidas
como potenciais fontes de defeitos nos isolamentos eltricos
[13]. Para caracterizar satisfatoriamente a ocorrncia de
descargas parciais, e sendo esse um fenmeno tipicamente
estatstico, faz-se necessrio a aquisio do sinal durante
vrios ciclos, alm da criao de um banco de dados com
informaes consistentes fornecendo confiabilidade aos
resultados [13]. No existe em um valor limite especificado
por norma. Os nveis mximos admissvel de descargas
parciais devem ser objeto de acordo entre fabricante e
comprador [1].

VI. TERMOGRAFIA INFRAVERMELHA


A temperatura de operao de um equipamento est
intimamente associada sua expectativa de vida, j que, a
deteriorao do isolamento uma funo tanto de tempo
como de temperatura. Em muitos casos, a taxa de
deteriorao tal que a vida do isolamento pode ser
representada por uma exponencial [4]. Uma idia grosseira da
relao vida x temperatura pode ser obtida a partir da antiga
regra, mais ou menos obsoleta, de que o tempo necessrio
para ocorrer falha em um isolamento reduz-se metade a
cada incremento de 8 a 10C de temperatura [7]. Dessa
forma, necessrio manter o controle da temperatura a fim de
evitar a reduo do tempo de vida til do transformador com
danos precoces nas isolaes [9]. Nos transformadores a leo,
esse tipo de monitoramento faz parte das protees intrnsecas
do equipamento.
Nos transformadores a seco, as protees do tipo
intrnsecas so bastante limitadas. A falta de leo impede a
propagao de aquecimento e tambm seu resfriamento.
A resina de epxi sendo um isolante eltrico, tambm age
como isolante trmico, e, portanto, um curto entre espiras em
um dos mdulos do enrolamento teria dificuldade de
propagar-se aos demais. A identificao de tal anormalidade
seria o suficiente para diagnosticar o transformador como
suspeito.
No h possibilidade de instalar um sensor trmico em
cada mdulo do enrolamento, mas possvel monitora-lo em
operao atravs de um termovisor.
A termografia infravermelha a cincia de aquisio e
anlise de informaes trmicas a partir de dispositivos de

obteno de imagens termogrficas sem contato [6].


A tcnica de inspeo por termoviso antiga e bastante
difundida, contudo, sua maior aplicao no setor eltrico na
busca de ponto-quente, causado por uma m conexo eltrica.
Para o caso dos transformadores a seco, sua aplicao
serviria tambm para localizar falhas em terminais e espiras
em curto-circuito, mesmo que recobertos pela resina de epxi
como ocorreu nos casos apresentados neste artigo e que
tiveram danos provocados pelo rompimento da bobina de alta.
A imagem dever ser obtida com o transformador
energizado, estando o termografista a uma distncia segura.
Em transformadores a leo, tal inspeo seria impossvel
de ser realizada em virtude da equalizao da temperatura
causada pelo leo isolante.
Os enrolamentos de alta dos transformadores a seco, so
feitos por espiras em alumnio dispostas de maneira
helicoidal, interligadas em srie aps a formao de um
nmero determinado de voltas o que dificulta a propagao do
aquecimento em sentido vertical e facilita no sentido
horizontal.
Portanto, em casos como os citados nos exemplos (C) e
(D), deste artigo, os aquecimentos teriam uma localizao
bem definida e poderiam ser detectados com o auxlio de um
termovisor.

Figura 18. Experimento utilizado para


condutibilidade trmica da Resina de epxi.

medio da

emissividade e

A termografia foi aplicada nos transformadores a seco da


Eletronorte localizados na UHE Tucuru e com ela, foi
possvel comprovar a validade da tcnica de inspeo.

NORMAL

IRREGULAR

Figura 19. Termogramas dos enrolamentos de trafos a seco.

VII. CONCLUSO

Figura 17. Representao do enrolamento de alta de um transformador a seco.

Testes executados em laboratrio com o material isolante


que recobria os enrolamentos, demonstraram que o material
possui uma boa condutividade trmica para regies, onde a
espessura do material varia em torno de 0,5cm. Sua
emissividade, que a taxa de radiao infravermelha emitida
por um corpo em uma dada temperatura e comprimento de
onda e que varia de 0 a 1 [6], foi de 0,92. Para locais com
espessuras acima de 1 cm, existe uma perda considervel de
sensibilidade e portanto, a imagem termogrfica dever ser
capturada por no mnimo, dois ngulos diferentes, com um
deles incluindo a caixa de derivao e o outro no.

Pode-se observar que h oportunidades de melhoria no


nvel tecnolgico dos transformadores a seco, conferindo-se
maior ateno s especificaes e recomendaes de normas
tcnicas, em especial a NBR 10295, bem como a forma como
a matria prima ser utilizada e como o equipamento ser
montado.
Apesar de quase isentos de manuteno, os
transformadores a seco precisam de atenes especiais quanto
ao seu monitoramento, principalmente quanto sua
temperatura. Um aquecimento parcialmente isolado em um
dos mdulos do enrolamento de alta poder indicar um
possvel curto-circuito entre espiras ou a degradao precoce
do material isolante.
Os ensaios eltricos de rotina continuam com o mesmo
grau de importncia, contudo, a termografia deve ser
adicionada s tcnicas de inspeo preditiva e carrega a
vantagem de no ser necessrio desligamento do circuito para
uma avaliao.
REFERNCIAS
[1]
[2]
[3]
[4]

Associao Brasileira de Normas Tcnicas, Transformadores de Potncia


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WORKSPOT Internacional Workshop on Power Transformers, CIGR,
Belm, 2008.

Gecivan de Sousa Frana, natural de Imperatriz - MA.


Estudante de Engenharia Eltrica, desde 2008, no Instituto
de Estudos Superiores da Amaznia (IESAM). Trabalha
atualmente como Tcnico de manuteno eltrica das
Centrais Eltricas do Norte do Brasil S/A,
ELETRONORTE, lotado no Centro de Tecnologia da
Empresa, na Diviso de Ensaios Eltricos em Alta Tenso.

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