Lingua Portuguesa Certa
Lingua Portuguesa Certa
Lingua Portuguesa Certa
FONTICA
Fonema
Em lingustica, um fonema a menor unidade sonora
(fontica) de uma lngua que estabelece contraste de
significado para diferenciar palavras. Por exemplo, a diferena
entre as palavras prato e trato, quando faladas, est apenas
no primeiro fonema: P na primeira e T na segunda.
Classificao dos Fonemas
Os fonemas so classificados em vogais, semivogais e
consoantes.
Semivogais
As semivogais so fonemas que no ocupam a posio de
ncleo da slaba, devendo, portanto, associar-se a uma vogal
para formarem uma slaba. Em portugus, somente os
fonemas representados pelas letras "i" e "u" em ditongos e
tritongos so considerados semi-vogais. Um ditongo sempre
formado por uma vogal mais uma Semivogal. Quando a
semivogal vem antes da vogal, o ditongo dito "crescente"
(como em "jaguar"). Quando a semivogal vem depois, o
ditongo dito "decrescente" (como em "demais"). Nos
ditongos "ui" e "iu", uma das letras sempre considerada
vogal e a outra semivogal. No caso dos tritongos, todos eles
so formados por uma vogal intercalada entre duas
semivogais.
Vogais
Vogal o fonema produzido pelo ar que, expelido dos
pulmes, faz vibrar as cordas vocais e no encontra nenhum
obstculo na sua passagem pelo aparelho fonador.
Classificam-se em:
QUANTO INTENSIDADE
Consoantes
Consoantes so fonemas assilbicos que se produzem aps
ultrapassar um obstculo que se ope corrente de ar no
aparelho fonador. Estes obstculos incluem os lbios, os
dentes, a lngua, o palato, o vu palatino e a vula.
Classificam-se da seguinte maneira:
QUANTO AO PAPEL DAS CORDAS VOCAIS
Consoantes
laterais:
So
as
consoantes
pronunciadas ao fazer passar a corrente de ar nos dois cantos
a saber: "" [], "" [], "" [e], "" [], "i" [], "" [i], "" [o], da boca ao lado da lngua. Em portugus, so laterais apenas
as consoantes "l" e "lh".
"" [] e "u" [u] (as vogais representadas pelos smbolos [, ]
Vogais nasais: So as vogais pronunciadas em que portugus, so vibrantes apenas as duas variedades do "r",
uma parte do ar usado para a pronncia escapa pela cavidade como em "carro" e em "caro".
Consoantes nasais: So as consoantes em que o
nasal. Em portugus, existem cinco vogais nasais. Nas
palavras: "ma", "sempre", "capim", "bondade", e "fundo", os ar sai pelas fossas nasais, em vez da boca. Em portugus,
grafemas assinalados em negrito representam vogais nasais. so nasais as consoantes "m", "n" e "nh".
QUANTO AO PONTO DE ARTICULAO
Tambm so nasais os ditongos "o", "e", "e" e o ditongo
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Lngua Portuguesa
Consoantes
velares:
So
as
consoantes
pronunciadas com a parte traseira da lngua no vu palatino.
Em portugus, so velares as consoantes: k, g e rr (em alguns
dialetos brasileiros).
Consoantes
glotais:
So
as
consoantes
pronunciadas atravs da vibrao da glote. No h
consoantes glotais em portugus e em praticamente nenhum
dos idiomas ocidentais. Exemplos de idiomas com consoantes
glotais so o hebraico e o rabe.
Nota: No Brasil, perceptvel a diferena de pronncia da
palavra tia entre pessoas do Rio de Janeiro e Rio Grande do
Sul, por exemplo. De modo geral, para os primeiros, a letra "t"
um fonema palatal (pronunciado mais ou menos como "txia",
enquanto para os segundos representa um fonema alveolar.
Ainda que assim como em prato e trato os sons
correspondentes letra t de tia sejam diferentes (isto , letras
iguais e sons diferentes), o fonema um s, visto que, na
lngua, no se estabelece distino de significado ao
pronunciar-se /tia/ ou /txia/. As letras do alfabeto representam
os sons recebem o nome de FONEMA.
Diviso silbica
A diviso silbica obedece a algumas regras bsicas. O
conhecimento das regras de diviso silbica til para a
translineao das palavras, ou seja, para separ-las no final
das linhas. Quando houver necessidade da diviso, ela deve
ser feita de acordo com as regras abaixo. Por motivos
estticos e de clareza, devem-se evitar vogais isoladas no
final ou no incio de linhas, como a-sa ou Urugua-i.
polisslabos (formados por mais de trs slabas): especificamente, o encontro de uma vogal com uma semivogal (e vice-versa). Existem trs tipos:
amizade; felicidade.
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Ex: APAIXONADO: neste caso a slaba -PAI- contm duas
vogais. A mais aberta ou forte a letra A, enquanto que a
letra I mais fechada e fraca. Neste caso, diz-se que a
juno da vogal A + a semivogal I.
Ditongo crescente: quando h na slaba a juno de
semivogal + vogal
Ex: qua-dra-do (u=SV, a=V)
Ditongo Decrescente: quando, na mesma slaba, junta-se
vogal + semivogal
Ex: noi-te (o=V, i=SV)
Para compreendermos o que um ditongo oral ou um ditongo
nasal, precisamos entender que h vogais que so
pronunciadas somente pela boca, chamadas de vogais orais
(a, , , i, , , u), e h vogais que so pronunciadas tambm
pelo nariz, chamadas de vogais nasais.
Ditongo oral: quando h uma juno de duas vogais orais
na mesma slaba.
Ex: cai-xa
Ditongo nasal: quando h uma juno de duas vogais
nasais ou de uma vogal nasal e uma oral na mesma slaba.
Ex: sab-o
2.) TRITONGO: quando trs vogais esto juntas na mesma
slaba.
Ex: PARAGUAI, QUEIJO, SAGUO, OBS:
O tritongo formado por VOGAL + SEMIVOGAL + VOGAL.
Em uma slaba no pode haver mais de uma vogal, e no h
slabas constitudas apenas de consoantes na Lingua
Portuguesa. Como o tritongo o encontro de trs vogais na
mesma slaba, ento naturalmente s h uma destas trs
vogais que fica como base da slaba, as outras duas sero
semivogais.
Exemplo: U-RU-GUAI
No exemplo acima, a letra A o ncleo da slaba, ou seja,
vogal. Consequentemente, o U e o I so semivogais
porque no so o ncleo da slaba.
Existe uma classificao para os tritongos. Eles podem ser
orais ou nasais.
TRITONGO ORAL quando todas as suas vogais so orais.
Exemplos: Quei-jo, a-ve-ri-guei, quais
TRITONGO NASAL quando uma ou mais de suas vogais
nasal.
Exemplos: sa-guo, en-x-guem (o m tem som nasal de i),
quo
3.) HIATO: quando duas vogais esto juntas na mesma
palavra, mas em slabas diferentes.
Ex: SA--DE, PA-RA--BA, SO-AR
OBS: em caso de as slabas fazerem parte da mesma slaba,
trata-se de um ditongo e no de um hiato.
Vejamos os exemplos das palavras sbia e sabi:
S-bia (o encontro voclico ia um ditongo, porque as duas
vogais esto em sequncia e fazem parte da mesma slaba).
Sa-bi- (o encontro voclico i um hiato, pois embora as
duas vogais estejam juntas, elas pertencem a slabas
diferentes).
OBS: O hiato formado por VOGAL + VOGAL.
Isso acontece pelo fato de as vogais pertencerem a slabas
diferentes, e portanto servirem como ncleos para suas
respectivas slabas. Acontece diferente com o ditongo, que
pode ser formado por vogal + consoante ou consoante +
vogal, e com o tritongo, que formado por semivogal + vogal
+ semivogal.
H ainda casos como o da palavra sereia:
Se-rei-a
- O encontro voclico eia no tritongo, pois as trs vogais
no pertencem a uma nica slaba.
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duas consoantes pertencentes a slabas diferentes o que ocorre em: ab-di-car, sub-so-lo, ad-vo-ga-do, ad-mitir, al-ge-ma, cor-te.
H grupos consonantais que surgem no incio dos vocbulos;
so, por isso, inseparveis: pneu-mo-ni-a, psi-co-se, gno-mo.
Sequncia de duas ou mais consoantes, sem vogal
intermediria, desde que no constituam dgrafo. Podem
ocorrer na mesma slaba ou no (perfeitos/prprios ou
imperfeitos/imprprios) - pe-dra, cla-ro, por-ta, lis-ta.
Os encontros gn, mn, pn, ps, pt, bt e tm no so muito
comuns. Quando iniciais, so inseparveis. Quando mediais,
criam uma pronncia mais difcil. (gnomo/digno, ptialina/apto).
Quando x corresponde a cs, h um encontro consonantal
fontico. Nesse caso, x chamado de dfono (di=dois;
fono:som)
Exemplos com as consoantes na mesma slaba:
Pedra -> pe Dra
Planta -> plan ta
Glicose -> gli co se
Gravidade -> gra vi da de
Exemplos com as consoantes em slabas separadas:
Garfo -> gar Fo
Ignorar -> ig no rar
Vista -> vis ta
Observao:
Quando x corresponde a cs (txi, falamos "tcsi"), h um
encontro consonantal fontico. Nesse caso, x chamado de
dfono.
Dgrafo o encontro de duas letras com um nico som.
Exemplos: chapu, piscina, carroa, descer, pssaro,
mosquito, exceo, galinha, tampa, ponta, ndia, comprimido e
renda.
Podemos dividir os dgrafos da lngua portuguesa em dois
grupos: os consonantais e os voclicos.
Dgrafos consonantais
Dgrafo
Exemplos
Ch
chuva, China
Lh
alho, milho
Xs
exsudar, exsuar
Nh
sonho, venho
ascenso, descendente
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Lngua Portuguesa
SC
naso, cresa
lagartixa
largatixa
Xc
exceo, excesso
lagarto
largato
Gu
guelra, guia
mendigo
mendingo
Qu
questo, quilo
O que significa : gu e qu nem sempre representam dgrafos.
Isso ocorre apenas quando, seguidos de e ou i, representam
os fonemas /g/ e /k/: guerra, quilo. Nesses casos, a letra u
no corresponde a nenhum fonema. Em algumas palavras, no
entanto, o u representa uma semivogal ou uma vogal (antes
de 2012, no Brasil, representado pelo trema no u: ):
aguentar, linguia, frequente, tranquilo, averige, argi - o
que significa que gu e qu no so dgrafos. Tambm no h
dgrafo quando so seguidos de a ou o: quando, aquoso,
averiguo.
Dgrafos voclicos
Quando m e n aparecem no final da slaba.
Dgrafo Exemplos
meteorologia
metereologia
mortadela
mortandela
psicologia, psiclogo
salsicha
salchicha
im/in
sobrancelha
sombrancelha
superstio
supertio
limpo, tingir
advinhar
advogado
adevogado
apropriado
apropiado
aterrissar
aterrisar
bandeja
bandeija
murchar
muchar
paraleleppedos
paraleppedos
pneu
peneu
prazerosamente
prazeirosamente
privilgio
previlgio
problemas
poblemas ou pobremas
prprio
prpio
proprietrio
propietrio
pissicologia,
pissiclogo
verruga
berruga
Em muitas palavras h incerteza, divergncia quanto ao
timbre de vogais tnicas /e/ e /o/. Recomenda-se proferir:
Com timbre aberto: acerbo, badejo, coeso, grelha, groselha,
ileso, obeso, obsoleto, dolo, inodoro, molho (feixe, conjunto),
suor.
Com timbre fechado: acervo, cerda, interesse (substantivo),
reses, algoz, algozes, crosta, bodas, molho (caldo), poa,
torpe.
Prosdia
A prosdia ocupa-se da correta emisso de palavras quanto
posio da slaba tnica, segundo as normas da lngua
culta. Existe uma srie de vocbulos que, ao serem
proferidos, acabam tendo o acento prosdico deslocado. Ao
erro prosdico d-se o nome de silabada. Observe os
exemplos.
So oxtonas:
condor
novel
ureter
mister
Nobel
ruim
2) So paroxtonas:
austero
ciclope
Madagscar recorde
rubrica
3) So proparoxtonas:
bochecha
buchecha
aerlito
lvedo
quadrmano
boteco
buteco
alcone
muncipe
trnsfuga
braguilha
barguilha
bueiro
boeiro
cabeleireiro
cabelereiro
caranguejo
carangueijo
acrobata - acrbata
rptil - reptil
eletricista
eletrecista
Blcs - Balcs
xerox - xrox
emagrecer
esmagrecer
projtil - projetil
zango - zngo
empecilho
impecilho
estupro, estuprador
estrupo, estrupador
fragrncia
fragncia
frustrado
frustado
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Ortografia
Finalmente, o que muda com a reforma ortogrfica? Quais
so as novas regras? Confira a seguir um pequeno resumo
com as principais mudanas.
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Lngua Portuguesa
Alfabeto
includas as letras k, w e y.
Trema
O trema sumiu do portugus, dois pontos em cima da letra u
agora coisa do passado. Exemplos:
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educar - r + o = educao
exportar - r + o = exportao
repartir - r + o = repartio
2.
Escreveremos
com
-teno
os
substantivos
correspondentes aos verbos derivados do verbo ter.
Exemplos:
manter = manuteno
reter = reteno
deter = deteno
conter = conteno
3. Escreveremos com -ar os
substantivos terminados em -ce.
Exemplos:
alcance = alcanar
lance = lanar
verbos
derivados
de
S
1. Escreveremos com -s- as palavras derivadas de verbos
terminados em -nder e ndir
Exemplos:
pretender = pretenso
despender = despesa
compreender = compreenso
fundir = fuso
expandir = expanso
2. Escreveremos com -s- as palavras derivadas de verbos
terminados em -erter, -ertir e -ergir.
Exemplos:
perverter = perverso
converter = converso
reverter = reverso
divertir = diverso
aspergir = asperso
imergir = imerso
3. Escreveremos -puls- nas palavras derivadas de verbos
terminados em -pelir e -curs-, nas palavras derivadas de
verbos terminados em -correr.
Exemplos:
expelir = expulso
impelir = impulso
compelir = compulsrio
concorrer = concurso
discorrer = discurso
percorrer = percurso
4. Escreveremos com -s- todas as palavras terminadas em oso e -osa, com exceo de gozo.
Exemplos:
gostosa
glamorosa
saboroso
horroroso
5. Escreveremos com -s- todas as palavras terminadas em ase, -ese, -ise e -ose, com exceo de gaze e deslize.
Exemplos:
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Lngua Portuguesa
fase
crase
tese
osmose
poetisa
profetisa
Helosa
Marisa
7. Escreveremos com -s- toda a conjugao dos verbos pr,
querer e usar.
Exemplos:
Eu pus
Ele quis
Ns usamos
Eles quiseram
Quando ns quisermos
Se eles usassem
ou S?
Aps ditongo, escreveremos com --, quando houver som de
s, e escreveremos com -s-, quando houver som de z.
Exemplos:
eleio
traio
Neusa
coisa
S ou Z?
1.-a) Escreveremos com -s- as palavras terminadas em -s e esa que indicarem nacionalidades, ttulos ou nomes
prprios.
Exemplos:
portugus
norueguesa
marqus
duquesa
Ins
Teresa
1.-b) Escreveremos com -z- as palavras terminadas em -ez e eza, substantivos abstratos que provm de adjetivos, ou
seja, palavras que indicam a existncia de uma qualidade.
Exemplos:
embriaguez
limpeza
lucidez
nobreza
acidez
pobreza
2.-a) Escreveremos com -s- os verbos terminados em -isar,
quando a palavra primitiva j possuir o -s-.
Exemplos:
anlise = analisar
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pesquisa = pesquisar
paralisia = paralisar
economia = economizar
terror = aterrorizar
frgil = fragilizar
Cuidado:
catequese = catequizar
sntese = sintetizar
hipnose = hipnotizar
batismo = batizar
3.-a) Escreveremos com -s- os diminutivos terminados em sinho e -sito, quando a palavra primitiva j possuir o -s- no
final do radical.
Exemplos:
casinha
asinha
portuguesinho
camponesinha
Teresinha
Inesita
3.-b) Escreveremos com -z- os diminutivos terminados em zinho e -zito, quando a palavra primitiva no possuir -s- no
final do radical.
Exemplos:
mulherzinha
arvorezinha
alemozinho
aviozinho
pincelzinho
corzinha
SS
1. Escreveremos com -cess- as palavras derivadas de verbos
terminados em -ceder.
Exemplos:
anteceder = antecessor
exceder = excesso
conceder = concesso
2. Escreveremos com -press- as palavras derivadas de
verbos terminados em -primir.
Exemplos:
imprimir = impresso
comprimir = compressa
deprimir = depressivo
3. Escreveremos com -gress- as palavras derivadas de
verbos terminados em -gredir.
Exemplos:
agredir = agresso
progredir = progresso
transgredir = transgressor
4. Escreveremos com -miss- ou -mess- as palavras derivadas
de verbos terminados em -meter.
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Lngua Portuguesa
Exemplos:
comprometer = compromisso
intrometer = intromisso
prometer = promessa
remeter = remessa
S ou SS
Exemplos:
a viagem
a coragem
a personagem
a vernissagem
a ferrugem
a penugem
Curiosidade:
Em uma sala de aula uma professora explicava a
1. Escreveremos com -o, se apenas retirarmos a desinncia seus alunos o uso do G e do J e uma aluna fez a
de infinitivo -r, dos verbos terminados em -tir.
seguinte pergunta:
Exemplo:
- Professora, Tigela ou Tijela? Beringela ou
curtir - r + o = curtio
Berinjela?
A professora percebeu que estava difcil de explicar
2. Escreveremos com -so, quando, ao retirarmos toda a o uso dessas duas letras ento fez um exemplo
terminao -tir, a ltima letra for consoante.
para as crianas...
Exemplo:
- Vou simplificar para vocs... Para que vocs
loja = lojista
gorja = gorjeta
canja = canjica
4. Escreveremos com -j- as palavras de origem tupi, africana
ou popular.
Exemplos:
jeca
jibia
jil
paj
mexilho
mexer
mexerica
Mxico
mexerico
mexido
2. Escreveremos com -x- as palavras iniciadas por enx-, com
exceo das derivadas de vocbulos iniciados por ch- e da
palavra enchova.
Exemplos:
enxada
enxerto
enxerido
enxurrada
mas:
charco = encharcar
chiqueiro = enchiqueirar
ameixa
Exemplos:
deixar
pedgio
queixa
colgio
feixe
sacrilgio
peixe
prestgio
gueixa
relgio
refgio
UIR e OER
2. Escreveremos com -g- todas as palavras terminadas em - Os verbos terminados em -uir e -oer tero as 2 e 3 pessoas
gem, com exceo de pajem, lambujem e a conjugao dos do singular do Presente do Indicativo escritas com -i-.
verbos terminados em -jar.
Exemplos:
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tu possuis
ele possui
tu constris
ele constri
tu mis
ele mi
tu ris
ele ri
UAR e OAR
Que eu efetue
Que tu efetues
Que ns atenuemos
Que vs entoeis
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Lngua Portuguesa
11) ultracansado, ultraelevado, ultrafamoso, ultrafecundo,
ultrajudicial, ultraliberal, ultramarino, ultranacionalismo,
ultraocenico,
ultrapassagem,
ultrarradical,
ultrarromntico,
ultrassensvel,
ultrassom,
ultrassonografia, ultravrus.
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suprapartidrio,
Segundo a regra antiga, se a palavra seguinte comeasse
pela letra H, deveramos escrever sem hfen: subeptico e
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Lngua Portuguesa
subumano. As novas edies de nossos principais dicionrios
j registram as formas com hfen, como prefere o novo acordo
ortogrfico: sub-heptico e sub-humano.
5) Vejamos alguns casos em que no se usava o hfen.
Deveramos escrever sempre tudo junto (= sem hfen).
Segundo o novo acordo ortogrfico, devemos usar o hfen se
o segundo elemento comear por h ou por vogal igual
vogal final do pseudoprefixo:
AERO
aeroespacial, aeronave, aeroporto;
AGRO
agroindustrial;
ANFI
anfiartrose, anfbio, anfiteatro;
AUDIO
audiograma, audiometria, audiovisual;
BI(S)
bianual, bicampeo, bigamia, bisav;
BIO
biodegradvel, biofsica, biorritmo;
CARDIO
cardiopatia, cardiopulmonar;
CENTRO
centroavante, centromdio;
DE(S)
desacerto, desarmonia, despercebido;
ELETRO
eletrocardiograma, eletrodomstico;
ESTEREO
estereofnico, estereofotografia;
FOTO
fotogravura, fotomania, fotossntese;
HIDRO
hidroavio, hidroeltrico;
MACRO macroeconomia;
MAXI
maxidesvalorizao;
MEGA
megaevento, megaempresrio;
MICRO
microcomputador, micro-onda;
MINI
minidicionrio, mini-hotel, minissaia;
MONO
monobloco, monosslabo;
MORFO
morfossintaxe, morfologia;
MOTO
motociclismo, motosserra;
MULTI
multicolorido, multissincronizado;
NEURO
neurocirurgio;
ONI
onipresente, onisciente;
ORTO
ortografia, ortopedia;
PARA
paramilitares, parapsicologia;
PLURI
plurianual;
PENTA
pentacampeo, pentasslabo;
PNEUMO
pneumotrax, pneumologia;
POLI
policromatismo, polissndeto;
PSICO
psicolingustica, psicossocial;
QUADRI
quadrigmeos;
RADIO
radioamador;
RE
reposio, rever, rerratificao;
RETRO
retroagir, retroprojetor;
SACRO
sacrossanto;
SOCIO
sociolingustico, sociopoltico;
TELE
telecomunicaes, televendas;
TERMO
termodinmica, termoeltrica;
TETRA
tetracampeo, tetraplgico;
TRI
tridimensional, tricampeo;
UNI
unicelular;
ZOO
zootecnia, zoolgico.
6) Prefixos sempre seguidos de hfen:
Alm
alm-mar, alm-tmulo;
Aqum
aqum-fronteiras, aqum-mar;
Bem
bem-amado, bem-querer
(excees: bendizer, benquisto);
Ex
(= anterior) ex-senador, ex-esposa;
Gr
gr-duquesa, gr-fino;
Gro
(= grande) gro-duque, gro -mestre;
Ps
(tnico) ps-moderno,
ps-meridiano, ps-cabralino;
Pr
(tnico) pr-nupcial, pr-estreia,
pr - vestibular;
Pr
pr-britnico, pr-governo;
Recm
recm-chegado, recm-nascido,
recm-nomeado;
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Sem
sem-nmero (= inmeros),
sem-terra, sem-teto, sem-vergonha;
Sota/soto
sota-piloto, soto-mestre;
Vice/vizo
vice-diretor, vizo-rei.
Observao:
Com o prefixo CO-, o uso do hfen era obrigatrio: co-autor,
co-fundador, co-seno, co -tangente...
Com o novo acordo ortogrfico, o hfen s ser obrigatrio se
o segundo elemento comear por H: co-herdeiro, coautor,
cofundador, cosseno, cotangente.
Nas formaes com o prefixo CO-, este se aglutina em geral
com o segundo elemento mesmo quando iniciado por o:
coobrigao, coocupante, cooperar, cooperao, coordenar...
2 parte Devemos usar o hfen
1) Para dividir slabas: or-to-gra-fi-a, gra-m-ti-ca, ter-ra, perdo-o, l-co-ol, ra-i-nha, trans-for-mar, tran-sa-o, su-bli-me,
sub-li-nhar, rit-mo...
2) Com pronomes enclticos e mesoclticos: encontrei-o,
receb-lo, reunimo-nos, encontraram-no, dar-lhe, tornar-se-,
realizar-se-ia...
3) Antes de sufixos -( GU) AU, -MIRIM, -MOR: capim-au,
ara-guau, ara-mirim, guarda-mor...
4) Em compostos em que o primeiro elemento forma
apocopada (BEL-, GR-, GRO- ...) ou verbal: bel-prazer,
gr-fino, gro-duque, el-rei, arranha-cu, cata-vento, quebramola, para-lama, beija-flor...
5) Em nomes prprios compostos que se tornaram comuns:
santo-antnio, dom-joo, gonalo-alves...
6) Em nomes gentlicos: cabo-verdiano, porto-alegrense,
esprito-santense, mato-grossense...
7) Em compostos em que o primeiro elemento numeral:
primeiro-ministro, primeira-dama, segunda-feira...
8) Em compostos homogneos (dois adjetivos, dois verbos):
tcnico-cientfico, luso-brasileiro, azul-claro, quebra-quebra,
corre-corre...
9) Em compostos de dois substantivos em que o segundo
faz papel de adjetivo: carro-bomba, bomba-relgio, laranjalima, manga-rosa, tamandu-bandeira, caminho-pipa...
10) Em composto em que os elementos, com sua estrutura e
acento, perdem a sua significao original e formam uma
nova unidade semntica: copo-de-leite, p-de-moleque,
couve-flor, tenente-coronel, p-frio, unha-de-fome...
TREMA (TOTALMENTE ABOLIDO)
Como era?
Usvamos o trema na letra u (pronunciada e tona),
antecedida de Q ou G e seguida de E ou I.
O objetivo do trema era distinguir a letra u muda (= no
pronunciada) da letra u pronunciada:
QUE = quente, questo, quesito;
QE = freqente, seqestro, delinqente;
QUI = quilo, adquirir, qumica;
QI = tranqilo, eqino, iniqidade;
GUE = guerra, sangue, larguemos;
GE = agentar, bilnge, enxagemos;
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GUI = guitarra, distinguir, seguinte;
GI = lingia, pingim, argir.
Palavras que recebiam trema:
agentar, argir, argio, averigemos, apazigemos,
bilnge,
cinqenta,
conseqncia,
conseqente,
delinqncia, delinqente, desge, enxge, freqncia,
freqente, lingia, pingim, qinquagsimo, seqncia,
seqestro, tranqilo...
Palavras que no recebiam trema:
adquirir, distinguir, distinguido, extinguido, extinguir, seguinte,
por conseguinte, questo, questionar, questionrio...
Como fica?
Todas sem trema:
aguentar, arguir, arguio, averiguemos, apaziguemos,
bilngue,
cinquenta,
consequncia,
consequente,
delinquncia, delinquente, desgue, enxgue, frequncia,
frequente, linguia, pinguim, quinquagsimo, quinqunio,
quinquenal, sagui, sequncia, sequestro, tranquilo.
Observaes:
a) Embora o trema no seja mais usado, a pronncia das
palavras que recebiam o trema no mudar, ou seja,
deveremos continuar pronunciando a letra u.
b) No esquea que jamais houve trema quando a letra u
estava seguida de o ou a: ambguo, longnquo, averiguar,
adequado...
c) Se a letra u, antes de e ou i, fosse pronunciada e
tnica, devamos usar acento agudo em vez do trema: que ele
averige, que eles apazigem, ele argi, eles argem...
Este acento tambm foi abolido: que ele averigue, que eles
apaziguem, ele argui, eles arguem...
d) Palavras com dupla pronncia (o uso do trema era
facultativo):
antiguidade, antiqussimo, equidistante, liquidao, liquidar,
liquidez, liquidificador, lquido, sanguinrio, sanguneo.
e) Tambm com dupla pronncia (sempre sem trema):
Catorze e quatorze
Cota ou quota
Cotizar ou quotizar
Cotidiano ou quotidiano
Como era
Como fica
pingim
pinguim
tranqilo tranquilo
cinqenta
cinquenta
USO DE LETRAS MAISCULAS E MINSCULAS
Uso de Iniciais Maisculas
As letras iniciais maisculas devem ser utilizadas nas
seguintes situaes:
1. No incio de perodos, versos e citaes diretas: Tudo
aqui no Brasil gira em torno dele, assim como em qualquer
pas capitalista.;
2. Nos nomes prprios, de pessoas e de lugares, inclusive o
de figuras e localidades mitolgicas: Pedro, Machado de
Assis, Rio de Janeiro, Zeus, Inferno.
3. Nos nomes de vias e lugares pblicos: Rua Marechal
Deodoro da Fonseca, Praa Getlio Vargas;
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minscula, independentemente do nmero de slabas que
contenham:
Retrato do Artista quando Jovem;
Mulheres beira de um Ataque de Nervos;
Tudo que Voc sempre Quis Saber sobre Medicina e Tinha
Medo de Perguntar ao Seu Mdico.
Uso de Iniciais Minsculas
Devem ser usadas as letras iniciais minsculas:
1. Nos nomes das estaes do ano, dos meses e dos dias
da semana: primavera, janeiro, domingo;
2. Nos nomes de acidentes geogrficos: baa de
Guanabara, rio Amazonas, ilha de Maraj;
3. Nos nomes de idioma: portugus, ingls;
4. Nos nomes das profisses, funes e cargos: princesa,
diretor, professor, presidente. Nos nomes de altos cargos,
devem ser usadas as iniciais maisculas: o Presidente da
Repblica;
5. Nos nomes das festas pags: carnaval, bacanais,
saturnais;
6. Nos compostos em que o nome prprio parte de um
substantivo comum: pau-brasil, banhomaria, castanha-dopar;
7. Nos nomes prprios tratados como nomes comuns: Foi
escolhido para cristo, Tornou-se um mecenas, Sempre foi
um caxias;
8. Nos adjetivos ptrios e gentlicos, e nos nomes de tribos
indgenas: astecas, incas, breto, catarinense;
9. Nos nomes de personagens ou entidades do folclore:
saci, cuca, mula-sem-cabea;
10. Nas formas adjetivas que designam dinastias: gales,
avis;
USO DE PORQU
Uso do Por que
Uso do Por qu
Uso do Porque
Uso do Porqu
Uso do por que
Usa-se o por que nas perguntas.
Exemplos:
1. Por que voc demorou?
2. Por que os pases vivem em guerra, mas pregam a paz?
Usa-se por que quando as palavras razo e motivo esto
expressas ou subtendidas.
Exemplos:
1. No sei por que razo ele faltou.
2. Ningum sabe por que motivo ele deixou o emprego.
3. Eis por que (razo) o trnsito est congestionado.
4. O Governo no explicou por que (motivo) construir Braslia.
Usa-se por que quando puder ser substitudo por para que,
pelo(a) qual, pelos(as) quais.
Exemplos:
1. Eram os nomes de solteiras por que (pelos quais) as
amigas sempre as haviam chamado.
2. Este o caminho por que (pelo qual) seguiu.
Uso do por qu
Usa-se o por qu em perguntas, quando encerrar a frase.
Exemplos:
1. As torcidas nunca aceitam o resultado. Por qu?
2. Vocs brigaram? Mas por qu?
Usa-se o por qu quando este puder ser substitudo pelas
palavras razo e motivo, em final de frase.
Exemplos:
1. Estava triste sem saber por qu. (motivo)
2. Muitos protestaram, mas no havia por qu.
(motivo)
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para trs
A palavra capaz
Freqentemente observa-se o uso inadequado de
determinadas palavras. Embora alcancem a compreenso do
destinatrio para aquilo que se pretende dizer, a inapropriao
do sentido de uma palavra configura-se um caso de
inadequao lexical.
A palavra capaz indica que tem capacidade de ou que tem
capacidade para. Quando usada para indicar a idia que a
palavra provvel transmite, a palavra capaz torna-se
inadequada e o seu emprego, um problema de linguagem.
Exemplos:
1. capaz que o leitor se surpreenda com isso! [Inadequado]
provvel que o leitor se surpreenda com isso! [Adequado]
Esse tipo de construo utilizando-se a palavra capaz
evidencia, ainda, uma construo sinttica inaceitvel. O
verbo capaz exige certa estrutura sinttica (um objeto
indireto, por exemplo: ser capaz de alguma coisa) que no se
apresenta na sentena acima.
Em contrapartida, a estrutura em que o verbo capaz est
inserido justamente a estrutura da expresso provvel
que / possvel que, da a adequao lxica de provvel /
possvel e no de capaz nesse contexto.
Observe, agora, o emprego da palavra capaz em contexto
adequado:
Exemplos:
1. muito capaz, este funcionrio da portaria.
2. Voc no seria capaz de repetir o que ouviu agora...
Polissemia
Polissemia a propriedade que uma mesma palavra tem de
apresentar mais de um significado nos mltiplos contextos em
que aparece.
Acentuao grfica
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um hiato;
mesma slaba;
o
o
o
chegmos (1 pessoa do plural no pretrito indicativo) chegamos (1 pessoa do plural no presente indicativo) (opcionalmente)
O acento diferencial do pretrito opcional.
Aps a Reforma Ortogrfica, o acento diferencial foi quase
totalmente eliminado da escrita, porm, obviamente, a
pronncia continua a mesma.
Acentuao aps o acordo ortogrfico:
Posio da slaba tnica:
1) Proparoxtona
Slaba tnica na antepenltima: plido;
2) Paroxtona
Slaba tnica na penltima: palito;
3) Oxtona
Slaba tnica na ltima: palet.
Uso dos acentos grficos:
A) Regras bsicas (nada muda com a nova reforma
ortogrfica):
1a-) Proparoxtonas: TODAS recebem acento grfico:
mximo, clice, lmpada, eltrico, estatstica, nterim, lcool,
alcolico...
Observaes:
dficit (forma aportuguesada) ou deficit (forma latina = sem
acento grfico); habitat; sub judice (formas latinas); rcorde
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(usual, mas sem registro nos dicionrios e no Vocabulrio
Ortogrfico da ABL) ou recorde (forma registrada).
2a-) Paroxtonas: S recebem acento grfico as
terminadas em:
(s) m, rf, ms, rfs;
o(s) rfo, bno, rgos, rfos;
i(s) txi, jri, lpis, tnis;
us vrus, bnus, nus, Vnus;
um, uns lbum, lbuns, frum, fruns;
ons ons, prtons, nutrons;
ps bceps, trceps, frceps;
R ter, mrtir, acar, jnior;
X trax, nix, ltex, Fnix;
N hfen, plen, prton, eltron;
L tnel, mvel, nvel, amvel;
ditongos secretria, rea, crie, sries, armrio, prmios,
arbreo, gua, mgoa, tnue, mtuo, bilngue, enxguem,
desguam...
Observaes:
No recebem acento grfico as paroxtonas terminadas em:
a(s) bola, fora, rubrica, bodas, caldas;
e(s) neve, aquele, cortes, dotes;
o(s) solo, coco, sapato, atos, rolos;
em, ens nuvem, item, hifens, ordens;
am falam, estavam, venderam, cantam.
3a-) Oxtonas: S recebem acento grfico as terminadas
em:
a(s) sof, atrs, maracuj, babs, dir, falars, encaminhla, encontr-lo-;
e(s) caf, pontaps, voc, buqu, portugus, obt-lo,
receb-la-;
o(s) jil, av, avs, gigol, comps, palet, aps, disp-lo;
em, ens alm, algum, tambm, parabns, vintns, ele
intervm, tu intervns.
Observaes:
No recebem acento grfico as oxtonas terminadas em:
i(s) aqui, saci, Parati, anis, barris, adquiri-lo, impedi-la;
u(s) bauru, urubu, Nova Iguau, Bangu, cajus, expus;
az, ez, oz capaz, rapaz, talvez, xadrez, atroz, arroz;
or condor, impor, compor;
im ruim, assim, folhetim.
4a-) Monosslabas: S recebem acento grfico as palavras
tnicas (substantivos, adjetivos, verbos, pronomes,
advrbios, numerais) terminadas em:
a(s) p, gs, m, ms, ele d, h, tu vs, d-lo, j, l;
e(s) f, r, ps, ms, que ele d, ele v, v-los, tu ls, trs;
o(s) p, d, n, ns, cs, vs, ps, p-lo.
Observaes:
a) No recebem acento grfico os monosslabos tnicos
terminados em:
i(s) ti, si, bis, quis;
u(s) tu, cru, nus, pus;
az, ez, oz paz, traz, fez, vez, noz, voz;
or cor, for, dor;
em, ens bem, sem, trens, ele tem, ele vem, tu tens, tu vens.
b) No recebem acento grfico os monosslabos tonos:
artigos definidos: o, a, os, as;
conjunes: e, mas, se, que;
preposies: a, de, por;
contraes (combinaes): da, das, no, nos;
pronome relativo: que.
c) A palavra QUE recebe acento circunflexo, quando
substantivada ou no fim de frase, j que se torna uma palavra
tnica:
As crianas tinham um qu todo especial.
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creem
deem
leem
veem
ELE/ELA: -em/m
tem
vem
contm
provm
ELES/ELAS: -m
tm
vm
contm
provm
Como fica?
Sem acento grfico:
Ele para (do verbo PARAR 3a- pessoa do singular do
presente do indicativo);
Eu pelo, tu pelas, ele pela (do verbo PELAR);
O pelo, os pelos (substantivo = cabelo, penugem);
A pera (substantivo = fruta);
O polo, os plos (substantivos = jogo ou extremidade).
O que mudou?
Perdem o acento agudo as palavras em que as vogais i e u
formam hiato com um ditongo anterior: fei-u-ra, bai-u-ca, Bocai-u-va...
O que no mudou?
a) PR (verbo infinitivo): Ele deve pr em prtica tudo que
aprendeu; POR (preposio): Ele vai por este caminho;
b) PDE a 3a- pessoa do singular do pretrito perfeito do
indicativo: Ontem ele no pde resolver o problema; PODE
a 3a- pessoa do singular do presente do indicativo: Agora
ele no pode sair.
Observao:
Sugiro que acentuemos frma (frma de pizza), como
orienta o dicionrio Aurlio e como permite o novo acordo
ortogrfico, a fim de diferenciar de forma (forma fsica
ideal).
USO DE SIGLAS E ABREVIATURAS
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Como fica
feiura
baiuca
Bocaiuva
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Recomenda-se que as abreviaturas de ttulos honorficos,
profisses, cargos e logradouros como:
Dr., Dra., Sr., Sra., D., prof., eng., gen., cap.,
R., Av., P., Lgo. e Trav. sejam utilizadas, somente se
necessrio, diante dos substantivos prprios por elas
modificados. Em outros casos, indicada a escrita da
palavra por extenso.
Exemplos:
1. A Dra. nos recomendou um bom remdio.
[Inadequado]
A Dra. Henriqueta nos deu uma tima notcia. [Adequado]
2. O gen. viajou ontem. [Inadequado]
A P. Coronel Sales foi destruida. [Adequado]
Uso de Abreviaturas de Tempo:
A maior parte das gramticas do portugus recomenda que a
abreviatura de horrios seja feita por referncia explcita
unidade de tempo (h e min).
A forma HH:MM, consagrada pelo uso, considerada
anglicismo, por isso deve ser evitada.
A indicao das horas deve ser feita por meio da abreviatura
invarivel h (15 h), e a unidade dos minutos pode ser
omitida (14h48) ou expressa pelas abreviaturas, tambm
invariveis, m (14h48m) ou min (14h48min).
A unidade das horas, sempre que no houver referncia aos
minutos, deve vir separada do algarismo que a precede por
um espao em branco. Caso contrrio, as unidades devem vir
imediatamente aps os algarismos.
Exemplo:
1. So 2h, estou atrasada. [Inadequado]
So 2 h, vamos! [Adequado]
2. Faltam 5hs34m para o incio da prova. [Inadequado]
Faltam 5h34min para o fim da viagem. [Adequado]
Uso de Abreviatura de Unidade de Medida:
As abreviaturas das unidades de volume so:
l (litro), ml (mililitro), cl (centilitro) e dl (decilitro).
As abreviaturas das unidades de massa so:
g (grama), mg (miligrama), kg (quilograma) e dg
(decigrama).
Exemplo:
1. Comprou 3kgs de carne no mercado ontem.
[Inadequado]
Comprou 3 kg de carne no mercado ontem. [Adequado]
2. Um galo americano tem 3,785 ls. [Inadequado]
Um galo americano tem 3,785 l. [Adequado]
Estas abreviaturas tambm so invariveis, devem ser
escritas com letras minsculas e devem vir separadas do
algarismo que as precede por um espao em branco.
Uso de Abreviatura de Distncia:
As abreviaturas das unidades de distncia so invariveis
e, so escritas da seguinte forma:
m (metro), cm (centmetro), mm (milmetro) e km
(quilmetro).
Exemplo:
1. O carro rodou 243kms em apenas uma hora.
[Inadequado]
O carro rodou 243 km em apenas uma hora. [Adequado]
Uso de Abreviatura de nomes de santos:
A abreviatura recomendada para Santo e Santa S., e no
Sto. ou Sta..
Exemplos:
1. Sou muito devota de Sta. Luzia. [Inadequado]
Sou muito devota de S. Luzia. [Adequado]
2.
Sto.
Antnio
considerado
casamenteiro.
[Inadequado]
S. Antnio considerado casamenteiro. [Adequado]
Uso de Siglas
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Cuidado para no confundir vogal temtica de
substantivo e adjetivo com desinncia nominal de gnero,
que estudaremos mais frente.
Tema:
a juno do radical com a vogal temtica. Se no existir a
vogal temtica, o tema e o radical sero o mesmo elemento; o
mesmo acontecer, quando o radical for terminado em vogal.
Por exemplo, em se tratando de verbo, o tema sempre ser a
soma do radical com a vogal temtica - estuda, come, parti;
em se tratando de substantivos e adjetivos, nem sempre isso
acontecer. Vejamos alguns exemplos: No substantivo pasta,
past o radical, a, a vogal temtica, e pasta o tema; j na
palavra leal, o radical e o tema so o mesmo elemento - leal,
pois no h vogal temtica; e na palavra tatu tambm, mas
agora, porque o radical terminado pela vogal temtica.
Desinncias:
a terminao das palavras, flexionadas ou variveis,
posposta ao radical, com o intuito de modific-las.
Modificamos os verbos, conjugando-os; modificamos os
substantivos e os adjetivos em gnero e nmero. Existem dois
tipos de desinncias:
Desinncias verbais:
Modo-temporais = indicam o tempo e o modo. So quatro as
desinncias modo-temporais:
-va- e -ia- para o Pretrito Imperfeito do Indicativo =
estudava, vendia, partia.
-ra- para o Pretrito Mais-que-perfeito do Indicativo =
estudara, vendera, partira.
-ria- para o Futuro do Pretrito do Indicativo = estudaria,
venderia, partiria.
-sse- para o Pretrito Imperfeito do Subjuntivo = estudasse,
vendesse, partisse.
Nmero-pessoais: indicam a pessoa e o nmero. So trs os
grupos das desinncias nmero-pessoais.
Grupo I: i, ste, u, mos, stes, ram, para o Pretrito Perfeito do
Indicativo = eu cantei, tu cantaste, ele cantou, ns
cantamos, vs cantastes, eles cantaram.
Grupo II: -, es, -, mos, des, em, para o Infinitivo Pessoal e
para o Futuro do Subjuntivo = Era para eu cantar, tu
cantares, ele cantar, ns cantarmos, vs cantardes, eles
cantarem. Quando eu puser, tu puseres, ele puser, ns
pusermos, vs puserdes, eles puserem.
Grupo III: -, s, -, mos, is, m, para todos os outros tempos =
eu canto, tu cantas, ele canta, ns cantamos, vs cantais,
eles cantam.
Desinncias nominais:
de gnero = indica o gnero da palavra. A palavra ter
desinncia nominal de gnero, quando houver a oposio
masculino - feminino. Por exemplo cabeleireiro cabeleireira. A vogal a ser desinncia nominal de gnero
sempre que indicar o feminino de uma palavra, mesmo que o
masculino no seja terminado em o. Por exemplo: crua, ela,
traidora.
de nmero = indica o plural da palavra. a letra s, somente
quando indicar o plural da palavra. Por exemplo: cadeiras,
pedras, guas.
Afixos: So elementos que se juntam a radicais para formar
novas palavras. So eles:
Prefixo: o afixo que aparece antes do radical. Por exemplo
destampar, incapaz, amoral.
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Exemplos: O verbo comer apresenta o morfema lexical (com): com-er, com-ida, com-ilana, com-ilo. Todas as derivaes
do vocbulo, portanto, recorrem a um mesmo morfema lexical,
e diz-se ento que o radical da palavra comer sua parte
invarivel (com-).
H que s possuem o como elemento. Exemplos desse
aspecto so os vocbulos mar, lpis, giz, Lua, Sol, luz, p
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so-, sob-, sub-, su- : Movimento de baixo para cima,
inferioridade. Exemplos:
soterrar, sobpor, subestimar
super-, supra-, sobre- : Posio superior, excesso.
Exemplos:
superclio, suprfluo
soto-, sota- : Posio inferior. Exemplos:
soto-mestre, sota-voga, soto-pr
trans-, tras-, tres-, tra- : Movimento para alm, movimento
atravs. Exemplos:
transatlntico, tresnoitar, tradio
ultra- : Posio alm do limite, excesso. Exemplos:
ultrapassar, ultrarromantismo, ultrassom, ultraleve,
ultravioleta
vice-, vis- : Em lugar de. Exemplos:
vice-presidente, visconde, vice-almirante,
Quadro de Correspondncia entre Prefixos Gregos e
Latinos
PREFIXOS PREFIXOS
SIGNIFICADO
GREGOS LATINOS
a, an
des, in
privao,
negao
anti
contra
oposio,
contrria
EXEMPLOS
anarquia,
desigual,
inativo
ao antibitico,
contraditrio
si(n)(m)
cum
baixo
derrubar
simultaneidade,
companhia
sinfonia,
silogeu,
cmplice
Sufixos
Sufixos so elementos (isoladamente insignificativos) que,
acrescentados a um radical, formam nova palavra. Sua
principal caracterstica a mudana de classe gramatical que
geralmente opera. Dessa forma, podemos utilizar o significado
de um verbo num contexto em que se deve usar um
substantivo, por exemplo.
Sufixos que formam nomes de ao
-ada - caminhada
-ana - mudana
-ncia - abundncia
-o - emoo
-mento - casamento
-so - compreenso
-do - solido
-ena - presena
-tude - amplitude
-ura - formatura
-nte - feirante
anfi
ambi
duplicidade, de anfiteatro,
um e outro lado, ambivalente
em torno
apo
ab
afastamento,
separao
apogeu,
abstrair
di
bi(s)
duplicidade
disslabo,
bicampeo
dia, meta
trans
movimento
atravs
dilogo,
transmitir
-rio - herbanrio
-eiro - aucareiro
e(n)(m)
i(n)(m)(r)
endo
intra
e(c)(x)
e(s)(x)
eplogo,
superviso,
hiprbole,
supradito
-trio - cemitrio
-trio - dormitrio
-il - covil
Sufixos que formam nomes indicadores de abundncia,
aglomerao, coleo
>-ao - ricao
-ada - papelada
-agem - folhagem
-edo - arvoredo
-eria - correria
-al - capinzal
-ame - gentame
-io - mulherio
-ume - negrume
eu
bene
excelncia,
perfeio,
bondade
hemi
semi
hipo
sub
posio inferior
hipodrmico,
submarino
-ina
para
ad
proximidade,
adjuno
paralelo,
adjacncia
-ol
peri
circum
em torno de
periferia,
circunferncia
-ite
-ito
amotite (fsseis)
granito (pedra)
cata
de
-ema
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eufemismo,
benfico
-ite
-oma
-ato, eto, ito
bronquite,
(inflamao)
hepatite
de
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SUFIXOS VERBAIS
Os sufixos verbais agregam-se, via de regra, ao radical de
substantivos e adjetivos para formar novos verbos.
Em geral, os verbos novos da lngua formam-se pelo
acrscimo da terminao-ar.
Exemplos:
esqui-ar; radiograf-ar; (a)do-ar; nivel-ar; (a)fin-ar; telefon-ar;
(a)portugues-ar.
Os verbos exprimem, entre outras ideias, a prtica de ao.
Veja:
-ar: cruzar, analisar, limpar
-ear: guerrear, golear
-entar: afugentar, amamentar
-ficar: dignificar, liquidificar
-izar: finalizar, organizar
a) de substantivos
semantema
lingustica)
(cincia
budismo
kantismo
comunismo
-aco - manaco
-ado - barbado
-ento - cruento
-eo - rseo
-estre - terrestre
-cio - alimentcio
-ico - geomtrico
-il - febril
-ino - cristalino
-engo - mulherengo
-enho - ferrenho
-ivo - lucrativo
-onho - tristonho
-eno - terreno
-udo - barrigudo
-oso - bondoso
b) de verbos
SUFIXO
SENTIDO
EXEMPLIFICAO
-(a)(e)(i)nte ao, qualidade, estado semelhante, doente,
seguinte
-()()vel
perecvel
-io, -(t)ivo
-(d)io,
(t)cio
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SUFIXOS SENTIDO
EXEMPLOS
-ear
-ejar
frequentativo, durativo
frequentativo, durativo
cabecear, folhear
gotejar, velejar
-entar
factitivo
aformosentar,
amolentar
-(i)ficar
-icar
factitivo
frequentativo-diminutivo
clarificar, dignificar
bebericar, depenicar
-ilhar
-inhar
frequentativo-diminutivo
frequentativo-diminutivopejorativo
dedilhar, fervilhar
escrevinhar,
cuspinhar
-iscar
-itar
frequentativo-diminutivo
frequentativo-diminutivo
chuviscar, lambiscar
dormitar, saltitar
-izar
factitivo
civilizar, utilizar
Radicais Gregos
O conhecimento dos radicais gregos de indiscutvel
importncia para a exata compreenso e fcil memorizao
de inmeras palavras.
Radicais que atuam como primeiro elemento
Forma
Sentido
Exemplos
Arosnthropos-
ar
homem
Aeronave
Antropfago
AutsBblion-
de si mesmo
livro
Autobiografia
Biblioteca
BosChrma-
vida
cor
Biologia
Cromtico
ChrnosDktyilos-
tempo
dedo
Cronmetro
Dactilografia
DkaDmos-
dez
povo
Elktron-
(mbar)
Ethnos-
raa
Decasslabo
Democracia
eletricidade
Eletrom
Etnia
GoHteros-
terra
outro
Geografia
Heterogneo
HexaHppos-
seis
cavalo
Hexgono
Hipoptamo
Ichthssos-
peixe
igual
Ictiografia
Issceles
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LthosMakrsMgas-
pedra
grande, longo
grande
Aerlito
Macrbio
Megalomanaco
MikrsMnos-
pequeno
um s
Micrbio
Monocultura
Radicais Latinos
Radicais que atuam como primeiro elemento:
NekrsNos-
morto
novo
Necrotrio
Neolatino
Forma
Agri
Sentido
Campo
Exemplo
Agricultura
OdntosOphthalms-
dente
olho
Odontologia
Oftalmologia
Ambi
Arbori-
Ambos
rvore
Ambidestro
Arborcola
nomaOrthsPan-
nome
reto, justo
todos, tudo
Onomatopeia
Ortografia
Pan-americano
Bis-, biCaloriCruci-
Duas vezes
Calor
cruz
Bpede, bisav
Calorfero
Crucifixo
PthosPenta-
doena
cinco
Patologia
Pentgono
Curvi-
curvo
Equi-
igual
PolsPtamos-
muito
rio
Poliglota
Hipoptamo
Ferri-, ferro-
ferro
Curvilneo
Equiltero,
equidistante
Ferrfero, ferrovia
PsudosPsich-
falso
alma,
Pseudnimo
esprito Psicologia
LocoMorti-
lugar
morte
Locomotiva
Mortfero
RizaTechn-
raiz
arte
Rizotnico
Tecnografia
MultiOlei-, oleo-
muito
Azeite, leo
Multiforme
Olegeno, oleoduto
ThermsTetraTpos-
quente
quatro
figura, marca
Trmico
Tetraedro
Tipografia
OniPediPisci-
todo
p
peixe
Onipotente
Pedilvio
Piscicultor
TposZon-
lugar
Animal
Topografia
Zoologia
PluriQuadri-, quadru-
Muitos, vrios
quatro
Pluriforme
Quadrpede
RetiSemi-
reto
metade
Retilneo
Semimorto
Tri-
Trs
Tricolor
Sentido
Que conduz
Exemplos
Pedagogo
lgos
-arch
-dxa
Dor
Comando, governo
Que opina
Analgsico
Monarquia
Ortodoxo
-drmos
-gmos
Hipdromo
Poligamia
-gltta;
glssa
-thke
Lugar
guarda
onde
se
Sentido
Que mata
-cola
Que cultiva,
habita
-cultura
Ato de cultivar
-fero
Que contm,
produz
Lngua
Poliglota, glossrio
-gona
-grpho
ngulo
Escrita
Pentgono
Ortografia
-grafo
Que escreve
-grmma
Escrito, peso
-krtos
Poder
Calgrafo
Telegrama,
quilograma
Democracia
-lgos
Palavra, estudo
Dilogo
-gero
Que contm,
produz
-mancia
-mtron
Adivinhao
Que mede
Cartomancia
Quilmetro
-paro
Que produz
-morph
-nmos
Morfologia
Autnomo
-pede
-plis;
-ptern
Cidade
Asa
Petrpolis
Helicptero
-sono
Que soa
-vomo
Que expele
-skopo
-sophs
-voro
Que come
Expresso Cultural
Biblioteca
-fico
-forme
-fugo
Exemplos
Suicida, homicida
ou Arborcola, vincola,
silvcola
Piscicultura,
apicultura
ou Aurfero,
carbonfero
Belgero, armgero
Ovparo, multparo
Velocpede,
palmpede
Unssono,
horrssono
Ignvomo,
fumvomo
Carnvoro,
herbvoro
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Lngua Portuguesa
Prefixo, Sufixo e Radicais
Derivao Prefixal: Acrscimo de um prefixo palavra
primitiva; tambm chamado de prefixao. Por exemplo:
antepasto, reescrever, infeliz.
Derivao Sufixal: Acrscimo de um sufixo palavra
primitiva; tambm chamado de sufixao. Por exemplo:
felizmente, igualdade, florescer.
Derivao Prefixal e Sufixal: Acrscimo de um prefixo e de
um sufixo, em tempos diferentes; tambm chamado de
prefixao e sufixao. Por exemplo: infelizmente,
desigualdade, reflorescer.
Derivao Parassinttica: Acrscimo de um prefixo e de um
sufixo, simultaneamente; tambm chamado de parassntese.
Por exemplo: envernizar, enrijecer, anoitecer.
Obs.: A maneira mais fcil de se estabelecer a diferena entre
Derivao Prefixal e Sufixal e Derivao Parassinttica a
seguinte: retira-se o prefixo; se a palavra que sobrou existir,
ser Der. Pref. e Suf.; caso contrrio, retira-se, agora, o sufixo;
se a palavra que sobrou existir, ser Der. Pref. e Suf.; caso
contrrio, ser Der. Parassinttica. Por exemplo, retire o
prefixo de envernizar: no existe a palavra vernizar; agora,
retire o sufixo: tambm no existe a palavra enverniz.
Portanto, a palavra foi formada por Parassntese.
Derivao Regressiva: a retirada da parte final da palavra
primitiva, obtendo, por essa reduo, a palavra derivada. Por
exemplo: do verbo debater, retira-se a desinncia de infinitivo
-r: formou-se o substantivo debate.
Derivao Imprpria ou converso: a formao de uma
nova palavra pela mudana de classe gramatical. Por
exemplo: a palavra gelo um substantivo, mas pode ser
transformada em um adjetivo: camisa gelo.
Composio: Formao de novas palavras a partir de dois ou
mais radicais.
Composio por justaposio: Na unio, os radicais no
sofrem qualquer alterao em sua estrutura. Por exemplo: ao
se unirem os radicais ponta e p, obtm-se a palavra pontap.
O mesmo ocorre com mandachuva, passatempo, guarda-p.
Composio por aglutinao: Na unio, pelo menos um dos
radicais sofre alterao em sua estrutura. Por exemplo: ao se
unirem os radicais gua e ardente, obtm-se a palavra
aguardente, com o desaparecimento do a. O mesmo acontece
com embora (em boa hora), planalto (plano alto).
Hibridismo: a formao de novas palavras a partir da unio
de radicais de idiomas diferentes. Por exemplo: automvel,
sociologia, sambdromo, burocracia.
Onomatopia: Consiste em criar palavras, tentando imitar
sons da natureza. Por exemplo: zunzum, cricri, tique-taque,
pingue-pongue.
Abreviao Vocabular: Consiste na eliminao de um
segmento da palavra, a fim de se obter uma forma mais curta.
Por exemplo: de extraordinrio forma-se extra; de telefone,
fone; de fotografia, foto; de cinematografia, cinema ou cine.
Siglas: As siglas so formadas pela combinao das letras
iniciais de uma seqncia de palavras que constitui um nome:
Por exemplo: IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatstica); IPTU (Imposto Predial, Territorial e Urbano).
Neologismo semntico: Forma-se uma palavra por
neologismo semntico, quando se d um novo significado,
somado ao que j existe. Por exemplo, a palavra legal
significa dentro da lei; a esse significado somamos outro:
pessoa boa, pessoa legal.
Emprstimo lingstico: o aportuguesamento de palavras
estrangeiras; se a grafia da palavra no se modifica, ela deve
Expresso Cultural
Composto: tem dois ou mais radicais. Ex.: gua-decheiro, couve-flor, girassol, lana-perfume, p-de-moleque,
cachorro-quente, guarda-chuva...
Quanto ao tipo
Quando se referir a especificao dos seres, pode ser
classificado em:
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o
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estudante - (quando da mesma escola) classe, turma,
(quando em grupo cantam ou tocam) estudantina, (quando em
excurso do concertos) tuna, (quando vivem na mesma
casa) repblica
facnora - caterva, horda, leva, scia
feijo - (quando comerciveis) batelada, partida
feiticeiro - (quando em assemblia secreta) concilibulo
feno - braada, braado
filhote - (quando nascidos de uma s vez) ninhada
filme - filmoteca, cinemoteca
fio - (quando dobrado) meada, mecha, (quando metlicos e
reunidos em feixe) cabo
flecha - (quando caem do ar, em poro) saraiva, saraivada
flor - (quando atadas) antologia, arregaada, braada,
fascculo, feixe, festo, capela, grinalda, ramalhete, buqu,
(quando no mesmo pednculo) cacho
foguete - (quando agrupados em roda ou num travesso)
girndola
fora naval - armada
fora terrestre - exrcito
formiga - cordo, correio, formigueiro
frade - (quando ao local em que moram) comunidade,
convento, (quanto ao fundador ou quanto s regras que
obedecem) ordem
frase - (quando desconexas) apontoado
fregus - clientela, freguesia
fruta - (quando ligadas ao mesmo pednculo) cacho,
(quanto totalidade das colhidas num ano) colheita, safra
fumo - malhada
gafanhoto - nuvem, praga
garoto - cambada, bando, chusma
gato - cambada, gatarrada, gataria
gente - (em geral) chusma, grupo, multido, (quando
indivduos reles) magote, patulia, povilu
gro - manpulo, manelo, manhuo, manojo, manolho,
mauna, mo, punhado
graveto - (quando amarrados) feixe
gravura - (quando selecionadas) iconoteca
habitante - (em geral) povo, populao, (quando de aldeia,
de lugarejo) povoao
heri - falange
hiena - alcatia
hino - hinrio
ilha - arquiplago
imigrante - (quando em trnsito) leva, (quando radicados)
colnia
ndio - (quando formam bando) maloca, (quando em nao)
tribo
instrumento - (quando em coleo ou srie) jogo, ( quando
cirrgicos) aparelho, (quando de artes e ofcios) ferramenta,
(quando de trabalho grosseiro, modesto) tralha
inseto - (quando nocivos) praga, (quando em grande
quantidade) mirade, nuvem, (quando se deslocam em
sucesso) correio
javali - alcatia, malhada, vara
jornal - hemeroteca
jumento - rcova, rcua
jurado - jri, conselho de sentena, corpo de jurados
ladro - bando, cfila, malta, quadrilha, tropa, pandilha
lmpada - (quando em fileira) carreira, (quando dispostas
numa espcie de lustre) lampadrio
leo - alcatia
lei - (quando reunidas cientificamente) cdigo, consolidao,
corpo, (quando colhidas aqui e ali) compilao
leito - (quando nascidos de um s parto) leitegada
livro - (quando amontoados) chusma, pilha, ruma, (quando
heterogneos) choldraboldra, salgalhada, (quando reunidos
para consulta) biblioteca, (quando reunidos para venda)
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Lngua Portuguesa
pssaro - passaredo, passarada
passarinho - nuvem, bando
pau - (quando amarrados) feixe, (quando amontoados) pilha,
(quando fincados ou unidos em cerca) bastida, paliada
pea - (quando devem aparecer juntas na mesa) baixela,
servio, (quando artigos comerciveis, em volume para
transporte) fardo, (em grande quantidade) magote, (quando
pertencentes artilharia) bateria, (de roupas, quando
enroladas) trouxa, (quando pequenas e cosidas umas s
outras para no se extraviarem na lavagem) apontoado,
(quando literrias) antologia, florilgio, seleta, silva,
crestomatia, coletnea, miscelnea.
peixe - (em geral e quando na gua) cardume, (quando
midos) boana, (quando em viveiro) aqurio, (quando em
fileira) cambada, espicha, enfiada, (quando tona) banco,
manta
pena - (quando de ave) plumagem
peregrino - caravana, romaria, romagem
prola - (quando enfiadas em srie) colar, ramal
pessoa - (em geral) aglomerao, banda, bando, chusma,
colmia, gente, legio, leva, mar, massa, m, mole, multido,
pessoal, roda, rolo, troo, tropel, turba, turma, (quando reles)
corja, caterva, choldra, farndola, rcua, scia, (quando em
servio, em navio ou avio) tripulao, (quando em
acompanhamento solene) comitiva, cortejo, prstito,
procisso, sqito, teoria, (quando ilustres) pliade, pugilo,
punhado, (quando em promiscuidade) cortio, (quando em
passeio) caravana, (quando em assemblia popular) comcio,
(quando reunidas para tratar de um assunto) comisso,
conselho, congresso, conclave, convnio, corporao,
seminrio, (quando sujeitas ao mesmo estatuto) agremiao,
associao, centro, clube, grmio, liga, sindicato, sociedade
pilha - (quando eltricas) bateria
pinto - (quando nascidos de uma s vez) ninhada
planta - (quando frutferas) pomar, (quando hortalias,
legumes) horta, (quando novas, para replanta) viveiro, alfobre,
tabuleiro, (quando de uma regio) flora, (quando secas, para
classificao) herbrio.
ponto - (de costura) apontoado
porco - (em geral) manada, persigal, piara, vara, (quando do
pasto) vezeira
povo - (nao) aliana, coligao, confederao, liga
prato - baixela, servio, prataria
prelado - (quando em reunio oficial) snodo
prisioneiro - (quando em conjunto) leva, (quando a caminho
para o mesmo destino) comboio
professor - (quando de estabelecimento primrio ou
secundrio) corpo docente, (quando de faculdade)
congregao
quadro - (quando em exposio) pinacoteca, galeria
querubim - coro, falange, legio
recipiente - vasilhame
recruta - leva, magote
religioso- clero regular
roupa - (quando de cama, mesa e uso pessoal) enxoval,
(quando envoltas para lavagem) trouxa
salteador - caterva, corja, horda, quadrilha
saudade - arregaada
selo - coleo
serra - (acidente geogrfico) cordilheira
servical - queira
soldado - tropa, legio
trabalhador - (quando reunidos para um trabalho braal)
rancho, (quando em trnsito) leva
tripulante - equipagem, guarnio, tripulao
utenslio - (quando de cozinha) bateria, trem, (quando de
mesa) aparelho, baixela
vadio - cambada, caterva, corja, mamparra, matula, scia
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o / a f
o / a gerente
o / a mdium
o / a modelo (indivduo contratado por agncia ou casa de
modas para desfilar com as roupas que devem ser exibidas
clientela)
o / a personagem
o / a presidente (mas tambm pode ser a presidenta)
o / a protagonista
o / a puxa-saco
o / a sem-terra
o / a sem-vergonha
o / a xereta
Quanto ao grau
Ps: Grau no Flexo, derivao. Ex: Concordo com voc
em gnero e nmero. Os substantivos possuem trs graus, o
aumentativo, o diminutivo e o neutro que so formados por
dois processos:
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Lngua Portuguesa
a palavra varivel que denomina qualidades, sentimentos,
sensaes, aes, estados e seres em geral.
Quanto a sua formao, o substantivo pode ser primitivo
(jornal) ou derivado (jornalista), simples (alface) ou composto
(guarda-chuva).
J quanto a sua classificao, ele pode ser comum (cidade)
ou prprio (Curitiba), concreto (mesa) ou abstrato (felicidade).
Os substantivos concretos designam seres de existncia real
ou que a imaginao apresenta como tal: alma, fada, santo.
J os substantivos abstratos designam qualidade, sentimento,
ao e estado dos seres: beleza, cegueira, dor, fuga.
Os substantivos prprios so sempre concretos e devem ser
grafados com iniciais maisculas.
Certos substantivos prprios podem tornar-se comuns, pelo
processo de derivao imprpria (um judas = traidor / um
panam = chapu).
Os substantivos abstratos tm existncia independente e
podem ser reais ou no, materiais ou no. Quando esses
substantivos abstratos so de qualidade tornam-se concretos
no plural (riqueza X riquezas).
Muitos substantivos podem ser variavelmente abstratos ou
concretos, conforme o sentido em que se empregam (a
redao das leis requer clareza / na redao do aluno,
assinalei vrios erros).
J no tocante ao gnero (masculino X feminino) os
substantivos podem ser:
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alguns sufixos aumentativo: -zio, -orra, -ola, -az, o, -eiro, -alho, -aro, -arro, -zarro;
Palavras masculinas:
gape (refeio dos primitivos cristos);
antema (excomungao);
axioma (premissa verdadeira);
caudal (cachoeira);
carcinoma (tumor maligno);
champanha, cl, clarinete, contralto, coma, diabete/diabetes
(FeM classificam como gnero vacilante);
diadema, estratagema, fibroma (tumor benigno);
herpes, hosana (hino);
jngal (floresta da ndia);
lhama, praa (soldado raso);
praa (soldado raso);
proclama, sabi, soprano (FeM classificam como gnero
vacilante);
suter, tapa (FeM classificam como gnero vacilante);
teir (parte de arma de fogo ou arado);
telefonema, trema, vau (trecho raso do rio).
Palavras femininas:
abuso (engano);
alcone (ave doa antigos);
aluvio, araqu (ave);
spide (reptil peonhento);
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Lngua Portuguesa
baitaca (ave);
cataplasma, cal, clmide (manto grego);
clera (doena);
derme, dinamite, entorce, fcies (aspecto);
filoxera (inseto e doena);
gnese, guriat (ave);
hlice (FeM classificam como gnero vacilante);
jaan (ave);
juriti (tipo de aves);
libido, mascote, omoplata, rs, suuarana (felino);
sucuri, tbia, trama, ub (canoa);
usucapio (FeM classificam como gnero vacilante);
xerox (cpia).
Gnero vacilante:
acau (falco);
inambu (ave);
laringe, personagem (Ceg. fala que usada indistintamente
nos dois gneros, mas que h preferncia de autores pelo
masculino);
vspora.
Alguns femininos:
abade - abadessa;
aldeo - alde;
bonacho - bonachona;
cantador - cantadeira;
catalo - catal;
charlato - charlat;
coimbro - coimbr;
cnsul - consulesa;
comarco - comarc;
cnego - canonisa;
czar - czarina;
druida - druidesa;
javali - javalina;
frade - freira;
frei - sror;
gigante - giganta;
grou - grua;
lebro - lebre;
maestro - maestrina;
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baixela - utenslios de mesa;
banca - de examinadores, advogados;
bandeira - garimpeiros, exploradores de minrios;
bando - aves, ciganos, crianas, salteadores;
boana - peixes midos;
cabido - cnegos (conselheiros de bispo);
cfila - camelos;
cainalha - ces;
cambada - caranguejos, malvados, chaves;
cancioneiro - poesias, canes;
caterva - desordeiros, vadios;
choldra, joldra - assassinos, malfeitores;
chusma - populares, criados;
conselho - vereadores, diretores, juzes militares;
concilibulo - feiticeiros, conspiradores;
conclio - bispos;
canzoada - ces;
conclave - cardeais;
congregao - professores, religiosos;
consistrio - cardeais;
fato - cabras;
feixe - capim, lenha;
junta - bois, mdicos, credores, examinadores;
girndola - foguetes, fogos de artifcio;
grei - gado mido, polticos;
hemeroteca - jornais, revistas;
legio - anjos, soldados, demnios;
malta - desordeiros;
matula - desordeiros, vagabundos;
mirade - estrelas, insetos;
nuvem - gafanhotos, p;
panapan - borboletas migratrias;
penca - bananas, chaves;
rcua - cavalgaduras (bestas de carga);
renque - rvores, pessoas ou coisas enfileiradas;
rstia - alho, cebola;
ror - grande quantidade de coisas;
scia - pessoas desonestas, patifes;
talha -lenha;
tertlia - amigos, intelectuais;
tropilha - cavalos;
vara - porcos.
Substantivos compostos:
Os substantivos compostos formam o plural da seguinte
maneira:
sem hfen formam o plural como os
simples
(pontap/pontaps);
caso no haja caso especfico, verifica-se a variabilidade das
palavras que compem o substantivo para pluraliz-los. So
palavras variveis: substantivo, adjetivo, numeral, pronomes,
particpio. So palavras invariveis: verbo, preposio,
advrbio, prefixo;
em elementos repetidos, muito parecidos ou onomatopaicos,
s o segundo vai para o plural (tico-ticos, tique-taques, correcorres, pingue-pongues);
com elementos ligados por preposio, apenas o primeiro se
flexiona (ps-de-moleque);
so invariveis os elementos gro, gr e bel (gro-duques,
gr-cruzes, bel-prazeres);
s variar o primeiro elemento nos compostos formados por
dois substantivos, onde o segundo limita o primeiro elemento,
indicando tipo, semelhana ou finalidade deste (sambasenredo, bananas-ma)
nenhum dos elementos vai para o plural se formado por
verbos de sentidos opostos e frases substantivas (os leva-etraz, os bota-fora, os pisa-mansinho, os bota-abaixo, os louvaa-Deus, os ganha-pouco, os diz-que-me-diz);
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Lngua Portuguesa
esta no explica o significado do substantivo anterior, mas sim
o contexto da frase anterior. Por exemplo, a frase Todos
temos conhecimento de uma verdade: que o Brasil o maior
pas da Amrica do Sul. possui uma orao subordinada
substantiva apositiva (que o Brasil o maior pas da Amrica
do Sul), que explica o contexto da frase anterior, e no o
significado da palavra verdade.
Pases:
Crocia = croata
Orao Subordinada Adjetiva Restritiva:
Costa Rica= costa-riquense
a orao que funciona como o adjetivo restritivo, ou seja, Curdisto = curdo
denota uma qualidade adicionada ao substantivo, no pode Estados Unidos = estadunidense, norte-americano ou ianque
estar entre vrgulas e funciona como adjunto adnominal. Por El Salvador = salvadorenho
exemplo: O homem que inteligente l mais. O nome Guatemala = guatemalteco
restritivo se deve ao fato de que a orao restringe o ndia = indiano ou hindu (os que professam o hindusmo)
significado do substantivo anterior, ou seja, a orao Ir = iraniano
apresentada significa que apenas os homens que so Israel = israelense ou israelita
inteligentes lem mais, os outros no. assim que se Moambique = moambicano
comprova a existncia de uma orao subordinada adjetiva Monglia = mongol ou monglico
restritiva: usando a expresso somente... ,os outros no.
Panam = panamenho
Porto Rico = porto-riquenho
Adjetivo Ptrio
Somlia = somali
o adjetivo que Indica a nacionalidade ou o lugar de origem
do ser. Observe alguns deles:
Adjetivos ptrios compostos:
Na formao de adjetivos ptrios compostos, o primeiro
Estados e cidades brasileiros:
elemento aparece na forma reduzida e, normalmente, erudita.
Observe alguns exemplos:
Acre = acreano
Alagoas = alagoano
frica = afro- / Cultura afro-americana
Amap = amapaense
Alemanha = germano- ou teuto- / Competies teuto-inglesas
Aracaju = aracajuano ou aracajuense
Amrica = amrico- / Companhia amrico-africana
Amazonas = amazonense ou bar
sia = sio- / Encontros sio-europeus
Belm (PA) = belenense
ustria = austro- / Peas austro-blgaras
Belo Horizonte = belo-horizontino
Blgica = belgo- / Acampamentos belgo-franceses
Boa Vista = boa-vistense
China = sino- / Acordos sino-japoneses
Braslia = brasiliense
Espanha = hispano- / Mercado hispano-portugus
Cabo Frio = cabo-friense
Europa = euro- / Negociaes euro-americanas
Campinas = campineiro ou campinense
Frana = franco- ou galo- / Reunies franco-italianas
Curitiba = curitibano
Grcia = greco- / Filmes greco-romanos
Esprito Santo = esprito-santense ou capixaba
ndia = indo- / Guerras indo-paquistanesas
Fernando de Noronha = noronhense
Inglaterra = anglo- / Letras anglo-portuguesas
Florianpolis = florianopolitano
Itlia = talo- / Sociedade talo-portuguesa
Fortaleza = fortalense
Japo = nipo- / Associaes nipo-brasileiras
Goinia = goianiense
Portugal = luso- / Acordos luso-brasileiros
Joo Pessoa = pessoense
Macap = macapaense
Locuo Adjetiva
Macei = maceioense
As locues adjetivas so conjuntos de palavras que, em
Manaus = manauense
sua maioria (preposies + substantivos) possuem valor e
Maranho = maranhense
funo de adjetivo. Ou seja, em uma locuo no se pode ter
Maraj = marajoara
verbo, se no a locuo torna-se uma frase.Ou se preferir
Mato Grosso = mato-grossense
uma palavra com mais de uma palavra. Exemplo: Dor de
Mato Grosso do Sul = mato-grossense-do-sul
estmago. "DE ESTMAGO" uma locuo adjetiva. s
Natal = natalense ou papa-jerimum
vezes, uma locuo adjetiva tem o adjetivo equivalente, mais
Par = paraense
o significados de ambos no so equivalentes. Quando se diz
Porto Alegre = porto-alegrense
por exemplo,"Aquele vereador tem opinies infantis", o
Porto Velho = porto-velhense
adjetivo, nesse caso, no significa "da infncia", e sim que as
Ribeiro Preto = ribeiropretense
opinies do vereador so ingnuas, simplrias, sem
Rio de Janeiro (estado) = fluminense
profundidade
Rio de Janeiro (cidade) = carioca
Alguns exemplos clssicos de locues adjetivas:
Rio Branco = rio-branquense
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Lngua Portuguesa
apcola
de abdmen
abdominal
de ano
anual
de asno
asinino
de astro
sideral
de audio
tico
de boca
bucal
de co
canino
de estrela
estelar
de face
facial
de gado
pecurio
de gato
felino
de gelo
glacial
de guerra
blico
de junho
junino
de lua
lunar
de me
maternal
de pai
paternal
de pscoa
pascal
de pombo
columbino
de rim
renal
de serpente
ofdico
de sol
solar
de tarde
vespertino
de vero
estival
sem piedade
impiedoso
Flexes do Adjetivo
Gnero e Nmero:
O adjetivo concorda com o substantivo a que se refere em
gnero e nmero (masculino e feminino; singular e plural).
Caso o adjetivo seja representado por um substantivo, ficar
invarivel, ou seja, se a palavra que estiver qualificando um
elemento for, originalmente, um substantivo, ela manter sua
forma primitiva e passar a ser denominado de substantivo
adjetivado. Por exemplo, a palavra cinza originalmente um
substantivo, porm, se estiver qualificando um elemento,
funcionar como adjetivo. Ficar, ento invarivel. Camisas
cinza, ternos cinza.
Ex.:
Carros amarelos e motos vinho.
Telhados marrons e paredes musgo.
Espetculos gigantescos e comcios monstro.
Adjetivo composto
Com raras excees, o adjetivo composto tem seus elementos
ligados por hfen. Apenas o ltimo elemento concorda com o
substantivo a que se refere; os demais ficam na forma
masculina, singular. Caso um dos elementos que formam o
adjetivo composto seja um substantivo adjetivado, todo o
adjetivo composto ficar invarivel. Por exemplo, a palavra
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Superlativos
gil
agilssimo
agradvel
agradabilssimo
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agudo
acutssimo ou agudssimo
pessoal
personalssimo
alto
pobre
pauprrimo ou pobrssimo
amargo
amarssimo ou amargussimo
precrio
amvel
amabilssimo
precarssimo ou
precarissimo
amigo
amicssimo
prspero
prosprrimo
antigo
antiqussimo
provvel
probabilssimo
atroz
atrocssimo
sbio
sapientssimo
baixo
baixssimo ou nfimo
srio
serissimo
bom
timo ou bonssimo
simptico
simpaticssimo
capaz
capacssimo
simples
simplssimo ou
simplicssimo
clebre
celebrrimo
singular
singularssimo
cheio
chessimo
tenaz
tenacssimo
comum
comunssimo
terrvel
terribilssimo
cristo
cristianssimo
vo
vanssimo
cruel
crudelssimo
voraz
voracssimo
difcil
dificlimo
vulgar
vulgarssimo
doce
dulcssimo ou docssimo
vulnervel
vulnerabilssimo
eficaz
eficacssimo
fcil
faclimo
feliz
felicssimo
feroz
ferocssimo
fiel
fidelssimo
frgil
fraglimo
frio
frigidssimo ou frissimo
geral
generalssimo
grande
grandssimo ou mximo
horrvel
horribilssimo
honorfico
honorificentssimo
humilde
humlimo ou humildssimo
inimigo
inimicssimo
inconstitucional
inconstitucionalssimo
jovem
juvenssimo
livre
librrimo e livrssimo
louvvel
laudabilssimo
magnfico
magnificentssimo
magro
macrrimo ou magrssimo
mau
pssimo ou malssimo
miservel
miserabilssimo
msero
misrrimo
mido
minutssimo
notvel
notabilssimo
pequeno
mnimo ou pequenssimo
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Superlativo relativo:
de superioridade = Enaltece a qualidade do substantivo como
"o mais" dentre todos os outros.
Ex. Carla a mais inteligente.
sinttico = Enaltece a qualidade do substantivo como "o
menos" dentre todos os outros.
Ex. Carla a menos inteligente.
Numerais
Palavra que indica quantidade, nmero de ordem, mltiplo ou
frao. Classifica-se como cardinal (1, 2, 3, ...), ordinal
(primeiro, segundo, terceiro, ...), multiplicativo (dobro, duplo,
triplo, ...), fracionrio (meio, metade, tero). Alm desses,
ainda h os numerais coletivos (dzia, par etc.).
Valor do numeral
Podem apresentar valor adjetivo ou substantivo. Se estiverem
acompanhando e modificando um substantivo, tero valor
adjetivo. J se estiverem substituindo um substantivo e
designando seres, tero valor substantivo.
Ex.: Ele foi o primeiro jogador a chegar. (valor adjetivo) / Ele
ser o primeiro desta vez. (valor substantivo).
Emprego
Ordinais como ltimo, penltimo, antepenltimo, respectivos...
no possuem cardinais correspondentes
Os fracionrios tm como forma prpria meio, metade e tero,
todas as outras representaes de diviso correspondem aos
ordinais ou aos cardinais seguidos da palavra avos (quarto,
dcimo, milsimo, quinze avos etc.)
Designando sculos, reis, papas e captulos, utiliza-se na
leitura ordinal at dcimo; a partir da usam-se os cardinais.
(Lus XIV - quatorze, Papa Paulo II - segundo).
Obs.: Se o numeral vier antes do substantivo, ser obrigatrio
o ordinal (XX Bienal - vigsima, IV Semana de Cultura quarta).
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Zero e ambos /as (chamado dual) tambm so
numerais cardinais. 14 apresenta duas formas por extenso
catorze e quatorze.
A forma milhar masculina, portanto no existe
"algumas milhares de pessoas" e sim alguns milhares de
pessoas.
Alguns numerais coletivos: grosa (doze dzias), lustro
(perodo de cinco anos), sesquicentenrio (150 anos).
Um - numeral ou artigo? Nestes casos, a distino
feita pelo contexto. Numeral indicando quantidade e artigo
quando se ope ao substantivo indicando-o de forma
indefinida.
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Ex.:
Quando Clodoaldo morreu, Soraia recebeu-lhe a
herana. (a herana dele).
Roubaram-me os documentos. (os documentos de
algum - meus).
D) Complemento nominal: Os pronomes que funcionam como
complemento nominal so me, te, lhe, nos, vos, lhes, quando
complementarem o sentido de adjetivos, advrbios ou
substantivos abstratos. (algo a algum, no provindo a
preposio a de um verbo).
Ex.:
Tenha-me respeito. (respeito a algum)
-me difcil suportar tanta dor. (difcil a algum)
D) Sujeito acusativo: Os pronomes que funcionam como
sujeito acusativo so me, te, se, o, a, nos, vos, os, as, quando
estiverem em um perodo composto formado pelos verbos
fazer, mandar, ver, deixar, sentir ou ouvir, e um verbo no
infinitivo ou no gerndio.
Ex.:
Deixei-a entrar atrasada.
Mandaram-me conversar com o diretor.
E) Parte Integrante do Verbo: Os pronomes parte integrante Comeando pela outra orao:
do verbo so me, te, se, nos, vos. So parte integrante de
Colocao do pronome aps o substantivo = O rapaz
verbo pronominal, aquele que no se conjuga sem o pronome.
So exemplos de verbo pronominal suicidar-se, queixar-se, que ...
Restante da outra orao = ... eu vi ...
arrepender-se...
Finalizao da orao que se havia iniciado = ... era
Ex.:
Queixei-me de Pedro por ter atrapalhado o nosso
seu amigo
trabalho.
Juno de tudo = O rapaz que eu vi era seu amigo.
Arrependam-se, pecadores!
F) Partcula Expletiva: Os pronomes que so partculas
expletivas, ou partcula de realce so me, te, se, nos, vos.
Ocorre a partcula de realce com verbo intransitivo, com
sujeito claro. Esse pronome pode ser retirado da frase, sem
prejuzo de significado.
Ex.:
Joo foi-se embora.
Maria morria-se de cimes da cunhada.
Pronomes Relativos
O Pronome Relativo Que: Este pronome deve ser utilizado
com o intuito de substituir um substantivo (pessoa ou "coisa"),
evitando sua repetio. Na montagem do perodo, deve-se
coloc-lo imediatamente aps o substantivo repetido, que
passar a ser chamado de elemento antecedente.
Por exemplo, nas oraes Roubaram a pea. A pea era rara
no Brasil h o substantivo pea repetido. Pode-se usar o
pronome relativo que e, assim, evitar a repetio de pea. O
pronome ser colocado aps o substantivo. Ento teremos
Roubaram a pea que... . Este que est no lugar da palavra
pea da outra orao. Deve-se, agora, terminar a outra
orao: ...era rara no Brasil, ficando
Roubaram a pea que era rara no Brasil.
Pode-se, tambm, iniciar o perodo pela outra orao,
colocando o pronome aps o substantivo. Ento, tem-se A
pea que... Este que est no lugar da palavra pea da outra
orao. Deve-se, agora, terminar a outra orao: ...roubaram,
ficando A pea que roubaram... . Finalmente, conclui-se a
orao que se havia iniciado: ...era rara no Brasil, ficando
A pea que roubaram era rara no Brasil.
Outros exemplos:
01) Encontrei o garoto. Voc estava procurando o garoto.
Substantivo repetido = garoto
Colocao do pronome aps o substantivo =
Encontrei o garoto que ...
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Obs: O pronome que pode ser substitudo por o qual, a qual,
os quais e as quais sempre. O gnero e o nmero so de
acordo com o substantivo substitudo.
Os exemplos apresentados ficaro, ento, assim, com o que
substitudo por qual:
Encontrei o livro o qual voc estava procurando. Voc estava
procurando o livro o qual encontrei.
Eu vi o rapaz o qual seu amigo. O rapaz o qual vi seu
amigo.
Ns assistimos ao filme o qual vocs perderam. Vocs
perderam o filme ao qual ns assistimos.
O gerente precisa dos documentos os quais o assessor
encontrou. O assessor encontrou os documentos dos quais o
gerente precisa.
Obs: Todos os pronomes relativos iniciam Orao
Subordinada Adjetiva, portanto todos os perodos
apresentados contm orao subordinada adjetiva.
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No se pode iniciar o perodo pela outra orao, pois o
pronome relativo quem s funciona como sujeito, quando
puder ser substitudo por o que, a que, os que, as que, aquele
que, aqueles que, aquela que, aquelas que.
Outros exemplos:
01) Encontrei o garoto. Voc estava procurando o garoto.
Substantivo repetido = garoto
Colocao do pronome aps o substantivo = Encontrei o
garoto que ...
Restante da outra orao = ... voc estava procurando.
Juno de tudo = Encontrei o garoto quem voc estava
procurando. Como procurar verbo transitivo direto, o
pronome quem funciona como objeto direto. Ento, deve-se
antepor a prep. a ao pronome relativo, funcionando como
objeto direto preposicionado.
Encontrei o garoto a quem voc estava procurando.
Comeando pela outra orao:
Colocao do pronome aps o substantivo = Voc estava
procurando o garoto quem ...
Restante da outra orao = ... encontrei
Juno de tudo = Voc estava procurando o garoto quem
encontrei. Novamente objeto direto preposicionado:
Voc estava procurando o garoto a quem encontrei.
02) Aquele o homem. Eu lhe falei do homem.
Substantivo repetido = homem
Colocao do pronome aps o substantivo = Aquele o
homem quem ...
Restante da outra orao = ... lhe falei.
Juno de tudo = Aquele o homem quem lhe falei. Como
falar est usado com a prep. de, deve-se antep-la ao
pronome relativo, ficando
Pronomes de Tratamento
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dona, dom, senhorita, professor, voc , empregar letras
minsculas quando por extenso e inicial maiscula nas formas
abreviadas.
Existe uma forte tendncia na escrita moderna de se adotar
minsculas, em ambas as situaes. Atualmente, embora
muitos textos jornalsticos adotem somente as minsculas,
nas reparties pblicas a praxe o emprego das maisculas.
Meritssimo Juzo (M. Juzo): para referncia ao viscondes, bares e filhos de duques, marqueses e condes na
Gr-Bretanha.
Juzo.
Dom
(Dom): para membros de alguma nobreza
Vossa Excelncia (V. Ex.): para oficias generais - existe intimidade (no Brasil).
(Almirantes-de-Esquadra, Generais-de-Exrcito e Tenentes
Vossa Senhoria (V. S.): para autoridades em geral,
Brigadeiros; Vice-Almirantes, Generais-de-Diviso e Majorescomo secretrios da prefeitura ou diretores de empresas
Brigadeiros; Contra-Almirantes, Generais-de-Brigada e
Doutor (Dr.): para empregado a quem possui
Brigadeiros e Coronis Comandantes das Foras Auxiliares
doutorado, atribudo ao indivduo que tenha recebido o ltimo
dos Estados e DF (Polcias Militares e Bombeiros Militares).
e mais alto grau acadmico, o qual conferido por uma
Dicono(Dic.):Para diconos.
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Formas de Tratamento
administrador = Adm.
almirante = Alm.
apostlico = Ap.
capito = Cap.
cardeal = Card.
contra-almirante = C.-alm.
deputado = Dep.
dicono = Dic.
Dignssimo = DD.
enviado
extraordinrio
e
ministro
plenipotencirio = E.E.M.P.
major = maj.
major-brigadeiro = Maj.-Brig.
mdico = Md.
Meritssimo = MM.
monsenhor = Mons.
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prefeito = Pref.
procurador = Proc.
promotor = Prom.
provedor = Prov.
rei = R.
Reverendssimo,
Revendssima
=
Rev.mo,
Revmo., Rev.ma, Revma.
sacerdote = Sac.
Santssimo = SS.
sargento-ajudante = Sarg.-aj.te,Sarg.-ajte.
senador = Sen.
tesoureiro = Tes.
testemunha = Test.
vereador = Ver.
veterinrio = Vet.
vice-almirante = V. -alm.
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Ex.:
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01) Todo: O pronome indefinido todo deve ser usado com
artigo, se significar inteiro e o substantivo sua frente o exigir;
caso signifique cada ou todos no ter artigo, mesmo que o
substantivo exija.
Ex.:
Todo dia telefono a ela. (Todos os dias)
Fiquei todo o dia em casa. (O dia inteiro)
Todo ele ficou machucado. (Ele inteiro, mas a
palavra ele no admite artigo)
02) Todos, todas: Os pronomes indefinidos todos e todas
devem ser usados com artigo, se o substantivo sua frente o
exigir.
Ex.:
Todos os colegas o desprezam.
Tadas as meninas foram festa.
Todos vocs merecem respeito.
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Verbo a palavra que indica ao, praticada ou sofrida pelo
sujeito, fato, de que o sujeito participa ativamente, estado ou
qualidade do sujeito, ou fenmeno da natureza.
Estrutura e Flexo
Conjugao verbal:
H trs conjugaes para os verbos da lngua portuguesa:
1 conjugao: verbos terminados em -ar .
2 conjugao: verbos terminados em -er .
3 conjugao: verbos terminados em -ir .
Obs.: O verbo pr e seus derivados pertencem 2
conjugao, por se originarem do antigo verbo poer.
Pessoas verbais:
1 pes. do sing.:
2 pes. do sing.: tu
3 pes. do sing.: ele
1 pes. do pl.:
ns
2 pes. do pl.:
3 pes. do pl.:
eu
vs
eles
Modos verbais:
So trs os modos verbais na lngua portuguesa:
Indicativo: que expresa atitudes de certeza,
Subjuntivo: que expressa atitudes de dvida, hiptese, desejo,
Imperativo: que expressa atitude de ordem, pedido, conselho.
O modo indicativo
Tempos verbais do Indicativo
01) Presente: Indica fato que ocorre no dia-a-dia,
corriqueiramente.
Ex. Todos os dias, caminho no Zero. Estudo no Maxi.
Confio em meus amigos.
02) Pretrito: Indica fatos que j ocorreram.
A) Pretrito Perfeito: Indica fato que ocorreu no passado em
determinado momento, observado depois de concludo.
Ex. Ontem caminhei no Zero.
Estudei no Maxi no ano passado.
Confiei em pseudo-amigos.
B) Pretrito Imperfeito: Indica fato que ocorria com freqncia
no passado, ou fato que no havia chegado ao final no
momento em que estava sendo observado.
Ex. Naquela poca, todos os dias, eu caminhava no Zero.
Eu estudava no Maxi, quando conheci Magali.
Eu confiava naqueles amigos.
C) Pretrito Mais-que-perfeito: Indica fato ocorrido antes de
outro no Pretrito Perfeito do Indicativo.
Ex. Ontem, quando voc foi ao Zero, eu j caminhara 6 Km.
Eu j estudara no Maxi, quando conheci Magali.
Eu confiara naquele amigo que mentiu a mim.
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do singular (ele, ela, voc) so representadas pelo infinitivo
no-flexionado. Por exemplo:
Era para eu cantar
Era para tu cantares
Era para ele cantar
Era para ns cantarmos
Era para vs cantardes
Era para eles cantarem
"O infinitivo flexionado, nas conjugaes dos verbos regulares,
idntico ao futuro simples do subjuntivo. Este participa de
oraes iniciadas pela conjuno se ou pela conjuno
quando, indicando hiptese condicional ou temporal; aquele,
de oraes iniciadas geralmente por preposio (a, de, para,
por... )., indicando significado declarativo. Por exemplo:"
Infinitivo:
Era para eles chegarem mais cedo.
Ao nos aproximarmos da casa, percebemos que havia algum
problema.
Eles se preocuparam por no saberem o que estava
acontecendo.
Futuro do subjuntivo:
Se eles chegarem mais cedo, participaro da abertura do
evento.
Quando nos aproximarmos da casa, saiam correndo.
Infinitivo flexionado:
1) Quando o sujeito for claro, ou seja, quando surgir escrito na
mesma orao do verbo, o uso do infinitivo flexionado ser
obrigatrio: Por exemplo
No necessrio vocs chegarem mais cedo.
No mediremos esforos para vs serdes bem atendidos.
Obs.: Mesmo no sendo claro o sujeito, pode-se flexionar o
infinitivo: (Perceba que a flexo deixa a frase mais elegante.
Em alguns casos, se no houver a flexo, ocorrer
ambigidade)
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aprenderia completamente diferente de Se eu tivesse
estudado, teria aprendido.
05) Futuro do Presente Composto do Indicativo: a formao
de locuo verbal com o auxiliar ter ou haver no Futuro do
Presente simples do Indicativo e o principal no particpio,
tendo o mesmo valor que o Futuro do Presente simples do
Indicativo.
Ex. Quando voc chegar ao Zero, eu j terei caminhado 6
Km.
Amanh, quando o dia amanhecer, eu j terei partido.
06) Futuro do Pretrito Composto do Indicativo: a formao
de locuo verbal com o auxiliar ter ou haver no Futuro do
Pretrito simples do Indicativo e o principal no particpio, tendo
o mesmo valor que o Futuro do Pretrito simples do Indicativo.
Ex. Eu teria caminhado todos os dias desse ano, se no
estivesse trabalhando tanto.
Eu teria estudado no Maxi, se no me tivesse mudado de
cidade.
Eu teria confiado mais uma vez naquele amigo, se ele me
tivesse prometido no mais me trair.
Infinitivo
Part.Regular
Part.Irregular
aceitar
aceitado
aceito
07) Futuro Composto do Subjuntivo: a formao de locuo acender
acendido aceso
verbal com o auxiliar ter ou haver no Futuro do Subjuntivo contundir
contundido
contuso
simples e o principal no particpio, tendo o mesmo valor que o eleger
elegido
eleito
Futuro do Subjuntivo simples.
entregar entregado
entregue
Ex. Quando voc tiver terminado sua srie de exerccios, eu enxugar
enxugado
enxuto
caminharei 6 Km.
expulsar expulsado
expulso
Observe algumas frases:
imprimir
imprimido
impresso
Quando voc chegar minha casa, telefonarei a limpar
limpado
limpo
Osbirvnio.
murchar
murchado
murcho
Quando voc chegar minha casa, j terei telefonado a suspender
suspendido
suspenso
Osbirvnio.
tingir
tingido
tinto
"Perceba que o significado totalmente diferente em ambas
as frases apresentadas. No primeiro caso, esperarei ""voc"" Obs.: Os verbos abrir, cobrir, dizer, escrever, fazer, pr, ver e
praticar a sua ao para, depois, praticar a minha; no vir s possuem o particpio irregular aberto, coberto, dito,
segundo, primeiro praticarei a minha. Por isso o uso do escrito, feito, posto, visto e vindo. Os particpios regulares
advbio ""j"". "
gastado, ganhado e pagado esto caindo ao desuso, sendo
substitudos pelos irregulares gasto, ganho e pago.
Agora observe estas:
Formao dos Tempos Simples
Quando voc tiver terminado o trabalho, telefonarei a
Osbirvnio.
Tempos derivados do Presente do Indicativo
Quando voc tiver terminado o trabalho, j terei
telefonado a Osbirvnio.
O Presente do Indicativo forma o Presente do Subjuntivo e o
"Perceba que novamente o significado totalmente diferente modo Imperativo.
em ambas as frases apresentadas. No primeiro caso,
esperarei ""voc"" praticar a sua ao para, depois, praticar a 01) Presente do Subjuntivo: " obtido pela eliminao da
minha; no segundo, primeiro praticarei a minha. Por isso o uso desinncia -o da primeira pessoa do singular do presente do
do advbio ""j"". "
indicativo (eu). Aos verbos de 1 conjugao, acrescenta-se e; aos de 2 e 3, -a, acrescentando-se, ainda, as mesmas
08) Infinitivo Pessoal Composto: a formao de locuo desinncias do Presente do Subjuntivo para os verbos
verbal com o auxiliar ter ou haver no Infinitivo Pessoal simples regulares
e o principal no particpio, indicando ao passada em relao (- / s / - / mos / is / m). Por exemplo, veja a conjugao dos
ao momento da fala.
verbos cantar, vender e sorrir. "
Ex. Para voc ter comprado esse carro, necessitou de muito
dinheiro.
Eu canto (- o + e) = que eu cante, tu cantes, ele cante, ns
cantemos, vs canteis, eles cantem
Classificao dos verbos
Eu vendo (- o + a) = que eu venda, tu vendas, ele venda, ns
vendamos, vs vendais, eles vendam
Os verbos classificam-se em:
Eu sorrio (-o + a) = que eu sorria, tu sorrias, ele sorria, ns
sorriamos, vs sorriais, eles sorriam
01) Verbos Regulares: Verbos regulares so aqueles que no Excees:
sofrem alteraes no radical.
querer = Eu quero / queira, queiras, queira, queiramos,
Ex. cantar, vender, partir.
queirais, queiram.
ir = Eu vou / v, vs, v, vamos, vades, vo.
02) Verbos Irregulares: Verbos irregulares so aqueles que
saber = Eu sei / saiba, saibas, saiba, saibamos, saibais,
sofrem pequenas alteraes no radical.
saibam.
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ser = Eu sou / seja, sejas, seja, sejamos, sejais, sejam.
haver = Eu hei / haja, hajas, haja, hajamos, hajais, hajam.
02) Imperativo Afirmativo: "provm tanto do Presente do
Indicativo, quando do Presente do Subjuntivo. Tu e vs
provm do Presente do Indicativo, sem a desinncia -s; voc,
ns e vocs provm do Presente do Subjuntivo. Por exemplo,
veja a conjugao do verbo cantar. Presente do indicativo: Eu
canto, tu cantas, ele canta, ns cantamos, vs cantais, eles
cantam."
Presente do Subjuntivo: Que eu cante, tu cantes, ele cante,
ns cantemos, vs canteis, eles cantem.
Imperativo Afirmativo: Canta tu, cante voc, cantemos ns,
cantai vs, cantem vocs.
Exceo:
Ser = s tu, seja voc, sejamos ns, sede vs, sejam vocs.
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sorrir = eu sorrir, tu sorrires, ele sorrir, ns sorrirmos, vs
sorrirdes, eles sorrirem.
04) Pretrito Imperfeito do Indicativo: obtido pela eliminao
da terminao verbal -ar, -er, -ir do Infinito Impessoal,
acrescentando-se a desinncia -ava- para os verbos
terminados em -ar e a desinncia -ia- para os verbos
terminados em -er e -ir e, depois, as mesmas desinncias
nmero-pessoais para os verbos regulares ( - / s / - / mos / is /
m). Na segunda pessoa do plural (vs), troca-se o -a por -e.
cantar - ar + ava = eu cantava, tu cantavas, ele cantava, ns
cantvamos, vs cantveis, eles cantavam.
02) Apaziguar:
Verbo regular da 1 conjugao. Como ele, conjugam-se
averiguar e obliquar (caminhar obliquamente, de travs;
sorrir - ir + ia = eu sorria, tu sorrias, ele sorria, ns proceder com dissimulao; tergiversar. Recebem acento
agudo no u das formas rizotnicas que tenham a desinncia e
sorramosmos, vs sorreis, eles sorriam.
e trema no u das formas arrizotnicas que tambm tenham a
Os verbos que no seguem as regras acima so ter, pr, vir e desinncia e. As formas rizotnicas so pronunciadas
apazigu-o, apazigu-as...
ser.
vender - er + ia = eu vendia, tu vendias, ele vendia, ns
vendamos, vs vendeis, eles vendiam.
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Presente do Indicativo
Pretrito Mais-que-perfeito
do Ind.
apaziguara,
apaziguaras,
apaziguara,
apaziguramos,
apazigureis,
apaziguaram.
Futuro do Subj.
apaziguar, apaziguares,
apaziguar,
apaziguarmos,
apaziguardes,
apaziguarem.
Pretrito Imp. do Subj.
apaziguasse,
apaziguasses,
apaziguasse,
apazigussemos,
apazigusseis, apaziguassem.
Futuro do Presente
apaziguarei,
apaziguars,
apaziguar,
apaziguaremos,
apaziguareis,
apaziguaro.
Futuro do Pretrito
apaziguaria, apaziguarias,
apaziguaria, apaziguaramos,
apaziguareis, apaziguariam.
Infinitivo Pessoal
apaziguar, apaziguares,
apaziguar,
apaziguarmos,
apaziguardes,
apaziguarem.
Pretrito Imp. do Ind.
apaziguava, apaziguavas,
apaziguava, apaziguvamos,
apaziguveis, apaziguavam.
Formas Nominais
apaziguar,
apaziguando,
apaziguado.
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03) Argir:
"Verbo irregular da 3 conjugao que significa repreender,
censurar, criminar, verberar, condenar com argumentos ou
razes; revelar, inculcar, demonstrar; examinar questionando
ou interrogando. Como ele, conjuga-se redargir. Recebem
acento agudo no u das formas rizotnicas que tenham a
desinncia e ou i e trema no u das formas arrizotnicas que
tambm tenham a desinncia e ou i. As formas rizotnicas
so pronunciadas argu-o, arg-is..."
Presente do Indicativo
Presente do Indicativo
Presente do Subjuntivo
Imperativo Afirmativo
Imperativo Negativo
Pretrito Mais-que-perfeito
do Ind.
argira, argiras, argira,
argramos, argreis, argiram.
Futuro do Subj.
argir, argires, argir, argirmos,
argirdes, argirem.
Pretrito Imp. do Subj.
argisse, argisses, argisse,
argssemos, argsseis,
argissem.
Futuro do Presente
argirei, argirs, argir,
argiremos, argireis, argiro.
Futuro do Pretrito
argiria, argirias, argiria,
argiramos, argireis, argiriam.
Infinitivo Pessoal
argir, argires, argir, argirmos,
argirdes, argirem.
Pretrito Imp. do Ind.
argia,
argias,
argia,
argamos,
argeis, argiam.
Formas Nominais
argir, argindo, argido.
05) Arriar:
Verbo regular da 1 conjugao. Significa fazer descer. Como
ele, conjugam-se todos os verbos terminados em -iar, menos
mediar, ansiar, remediar, incendiar e
odiar.
Presente do Subjuntivo
Imperativo Afirmativo
arriem.
Imperativo Negativo
no arries, no arrie, no
arriemos, no arrieis, no arriem.
Pretrito Perfeito do Ind.
arriei, arriaste, arriou, arriamos,
arriastes, arriaram.
Pretrito Mais-que-perfeito do Ind. arriara, arriaras, arriara,
arriramos, arrireis, arriaram.
Futuro do Subj.
arriar, arriares, arriar, arriarmos,
arriardes, arriarem.
Pretrito Imp. do Subj.
arriasse,
arriasses,
arriasse,
arrissemos,
arrisseis,
arriassem.
Futuro do Presente
arriarei, arriars, arriar,
arriaremos, arriareis, arriaro.
Futuro do Pretrito
arriaria, arriarias, arriaria,
arriaramos, arriareis, arriariam.
Infinitivo Pessoal
arriar, arriares, arriar, arriarmos,
arriardes, arriarem.
Pretrito Imp. do Ind.
arriava, arriavas, arriava,
arrivamos, arriveis, arriavam.
Formas Nominais
arriar, arriando, arriado.
06) Ansiar:
Verbo irregular da 1 conjugao. Como ele, conjugam-se
04) Arrear:
mediar, remediar, incendiar e odiar. Variam no radical, que
Verbo irregular da 1 conjugao. Significa pr arreio. Como recebe um e nas formas rizotnicas.
ele, conjugam-se todos os verbos terminados em -ear. Variam
no radical, que recebe um i nas formas rizotnicas.
Presente do Indicativo
anseio, anseias, anseia,
Presente do Indicativo
arreio, arreias, arreia, arreamos,
ansiamos,
arreais, arreiam.
ansiais, anseiam.
Presente do Subjuntivo
arreie, arreies, arreie, arreemos, Presente do Subjuntivo
anseie, anseies, anseie,
arreeis, arreiem.
ansiemos,
Imperativo Afirmativo
arreia, arreie, arreemos, arreai,
ansieis, anseiem.
arreiem.
Imperativo Afirmativo
anseia, anseie, ansiemos, ansiai,
Imperativo Negativo
no arreies, no arreie, no
anseiem.
arreemos, no arreeis, no
Imperativo Negativo
no anseies, no anseie, no
arreiem.
ansiemos, no ansieis, no
Pretrito Perfeito do Ind.
arreei, arreaste, arreou, arreamos,
anseiem.
arreastes, arrearam.
Pretrito Perfeito do Ind.
ansiei,
ansiaste,
ansiou,
Pretrito Mais-que-perfeito
ansiamos,
ansiastes, ansiaram.
do Ind.
arreara, arrearas, arreara,
Pretrito Mais-que-perfeito
arreramos, arrereis, arrearam.
do Ind.
ansiara, ansiaras, ansiara,
Futuro do Subj.
arrear,
arreares,
arrear,
ansiramos, ansireis, ansiaram.
arrearmos,
arreardes, arrearem.
Futuro do Subj.
ansiar, ansiares, ansiar,
Pretrito Imp. do Subj.
arreasse, arreasses, arreasse,
ansiarmos,
arressemos,
arresseis,
ansiardes, ansiarem.
arreassem.
Pretrito Imp. do Subj.
ansiasse, ansiasses, ansiasse,
Futuro do Presente
arrearei, arrears, arrear,
ansissemos, ansisseis,
arrearemos, arreareis, arrearo.
ansiassem.
Futuro do Pretrito
arrearia,
arrearias,
arrearia, Futuro do Presente
ansiarei, ansiars, ansiar,
arrearamos, arreareis, arreariam.
ansiaremos, ansiareis, ansiaro.
Infinitivo Pessoal
arrear,
arreares,
arrear,
arrearmos,
arreardes, arrearem.
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Lngua Portuguesa
Futuro do Pretrito
Infinitivo Pessoal
ansiaria,
ansiarias,
ansiaria,
ansiaramos, ansiareis,
ansiariam.
ansiar, ansiares, ansiar,
ansiarmos,
ansiardes, ansiarem.
ansiava,
ansiavas,
ansiava,
ansivamos, ansiveis, ansiavam.
ansiar, ansiando, ansiado.
07) Haver:
Verbo irregular da 2 conjugao. Varia no radical e nas
desinncias.
Presente do Indicativo
Presente do Subjuntivo
Futuro do Pretrito
Infinitivo Pessoal
Formas Nominais
reaveria,
reaverias,
reaveria,
reaveramos, reavereis,
reaveriam.
reavamos,
reaveis,
reaviam.
reaver, reavendo, reavido.
09) Precaver:
Verbo defectivo da 2 conjugao, quase sempre usado
pronominalmente (precaver-se). Faltam-lhe as formas
rizotnicas e derivadas. As formas no existentes devem ser
substitudas pelas dos verbos acautelar-se, prevenir-se. As
formas existentes so conjugadas regularmente, ou seja,
seguem a conjugao de qualquer verbo regular terminado
em -er, como escrever.
08) Reaver:
Verbo defectivo da 2 conjugao. Faltam-lhe as formas
rizotnicas e derivadas. As formas no existentes devem ser
substitudas pelas do verbo recuperar.
Presente do Indicativo
///, ///, ///, reavemos, reaveis, ///.
Presente do Subjuntivo
///, ///, ///, ///, ///, ///.
Imperativo Afirmativo
///, ///, ///, reavei vs, ///.
Imperativo Negativo
///, ///, ///, ///, ///.
Pretrito Perfeito do Ind.
reouve, reouveste, reouve,
reouvemos, reouvestes,
reouveram.
Pretrito Mais-que-perfeito
do Ind.
reouvera, reouveras, reouvera,
reouvramos, reouvreis,
reouveram.
Futuro do Subj.
reouver,
reouveres,
reouver,
reouvermos, reouverdes,
reouverem.
Pretrito Imp. do Subj.
reouvesse, reouvesses,
reouvesse,
reouvssemos,
reouvsseis,
reouvessem.
Futuro do Presente
reaverei,
reavers,
reaver,
reaveremos, reavereis, reavero.
10) Prover:
Verbo irregular da 2 conjugao que significa abastecer.
Varia nas desinncias. No presente do indicativo, no presente
do subjuntivo, no imperativo afirmativo e no imperativo
negativo tem conjugao idntica do verbo ver; no restante
dos tempos, tem conjugao regular, ou seja, segue a
conjugao de qualquer verbo regular terminado em -er, como
escrever.
Presente do Indicativo
provejo, provs, prov,
provemos,
provedes, provem.
Presente do Subjuntivo
proveja, provejas, proveja,
provejamos, provejais, provejam.
Imperativo Afirmativo
prov,
proveja,
provejamos,
provede, provejam.
Imperativo Negativo
no provejas, no proveja, no
provejamos, no provejais, no
provejam.
Pretrito Perfeito do Ind.
provi, proveste, proveu,
provemos, provestes, proveram.
Imperativo Afirmativo
Imperativo Negativo
Pretrito Perfeito do Ind.
Pretrito Mais-que-perfeito
do Ind.
houvera,
houveras,
houvera,
houvramos, houvreis,
houveram.
Futuro do Subj.
houver, houveres, houver,
houvermos, houverdes,
houverem.
Pretrito Imp. do Subj.
houvesse, houvesses, houvesse,
houvssemos, houvsseis,
houvessem.
Futuro do Presente
haverei, havers, haver,
haveremos, havereis, havero.
Futuro do Pretrito
haveria, haverias, haveria,
haveramos, havereis, haveriam.
Infinitivo Pessoal
haver, haveres, haver, havermos,
haverdes, haverem.
Pretrito Imp. do Ind.
havia, havias, havia, havamos,
haveis, haviam.
Formas Nominais
haver, havendo, havido.
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Presente do Indicativo
Presente do Subjuntivo
Imperativo Afirmativo
Imperativo Negativo
Pretrito Perfeito do Ind.
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Lngua Portuguesa
Pretrito Mais-que-perfeito
do Ind.
provera, proveras, provera,
provramos, provreis, proveram.
Futuro do Subj.
prover, proveres, prover,
provermos, proverdes, proverem.
Pretrito Imp. do Subj.
provesse, provesses, provesse,
provssemos, provsseis,
provessem.
Futuro do Presente
proverei,
provers,
prover,
proveremos, provereis, provero.
Futuro do Pretrito
proveria,
proverias,
proveria,
proveramos, provereis,
proveriam.
Infinitivo Pessoal
prover, proveres, prover,
provermos, proverdes, proverem.
Pretrito Imp. do Ind.
provia, provias, provia,
provamos, proveis, proviam.
Formas Nominais
prover, provendo, provido.
11) Requerer:
"Verbo irregular da 2 conjugao que significa pedir, solicitar,
por meio de requerimento. Varia no radical. No presente do
indicativo, no presente do subjuntivo, no imperativo afirmativo
e no imperativo negativo tem conjugao idntica do verbo
querer, com exceo da 1 pessoa do singular do presente do
indicativo (eu requeiro); no restante dos tempos, tem
conjugao regular, ou seja, segue a conjugao de qualquer
verbo regular terminado em -er, como escrever. "
Presente do Indicativo
requeiro, requeres, requer,
requeremos, requereis, requerem.
Presente do Subjuntivo
requeira,
requeiras,
requeira,
requeiramos, requeirais,
requeiram.
Imperativo Afirmativo
requere, requeira, requeiramos,
requerei, requeiram.
Imperativo Negativo
no requeiras, no requeira, no
requeiramos, no requeirais, no
requeiram.
Pretrito Perfeito do Ind.
requeri, requereste, requereu,
requeremos, requerestes,
requereram.
Pretrito Mais-que-perfeito
do Ind.
requerera, requereras, requerera,
requerramos, requerreis,
requereram.
Futuro do Subj.
requerer, requereres, requerer,
requerermos, requererdes,
requererem.
Pretrito Imp. do Subj.
requeresse, requeresses,
requeresse,
requerssemos,
requersseis, requeressem.
Futuro do Presente
requererei, requerers, requerer,
requereremos,
requerereis,
requerero.
Futuro do Pretrito
requereria, requererias,
requereria,
requereramos,
requerereis,
requereriam.
Infinitivo Pessoal
requerer, requereres, requerer,
requerermos, requererdes,
requererem.
Pretrito Imp.do Ind.
requeria,
requerias,
requeria,
requeramos, requereis,
requeriam.
Formas Nominais requerer, requerendo, requerido.
_________________________________________________
Verbos defectivos
Expresso Cultural
1) Colorir:
Verbo defectivo, da 3 conjugao. Faltam-lhe a 1 pessoa do
singular do Presente do Indicativo e as formas derivadas dela.
Como ele, conjugam-se os verbos abolir, aturdir (atordoar),
brandir (acenar, agitar a mo), banir, carpir, delir (apagar),
demolir, exaurir (esgotar, ressecar), explodir, fremir (gemer),
haurir (beber, sorver), delinqir, extorquir, puir (desgastar,
polir), ruir, retorquir (replicar, contrapor), latir, urgir (ser
urgente), tinir (soar), pascer (pastar).
Presente do Indicativo
Presente do Subjuntivo
Imperativo Afirmativo
Imperativo Negativo
Pretrito Perfeito do Ind.
Pretrito Mais-que-perfeito
do Ind.
colorira, coloriras, colorira,
colorramos, colorreis, coloriram.
Futuro do Subj.
colorir, colorires, colorir,
colorirmos, colorirdes, colorirem.
Pretrito Imp. do Subj.
colorisse, colorisses, colorisse,
colorssemos, colorsseis,
colorissem.
Futuro do Presente
colorirei, colorirs, colorir,
coloriremos, colorireis, coloriro.
Futuro do Pretrito
coloriria,
coloririas,
coloriria,
coloriramos, colorireis,
coloririam.
Infinitivo Pessoal
colorir, colorires, colorir,
colorirmos, colorirdes, colorirem.
Pretrito Imp. do Ind.
coloria, colorias, coloria,
coloramos, coloreis, coloriam.
Formas Nominais
colorir, colorindo, colorido.
2) Falir:
Verbo defectivo, da 3 conjugao. Faltam-lhe as formas
rizotnicas do Presente do Indicativo e as formas delas
derivadas. Como ele, conjugam-se aguerrir (tornar valoroso),
adequar, combalir (tornar debilitado), embair (enganar),
empedernir (petrificar, endurecer), esbaforir-se, espavorir,
foragir-se, remir (adquirir de novo, salvar, reparar, indenizar,
recuperar-se de uma falha), renhir (disputar), transir
(trespassar, penetrar).
Presente do Indicativo
Presente do Subjuntivo
Imperativo Afirmativo
Imperativo Negativo
Pretrito Perfeito do Ind.
Pretrito Mais-que-perfeito
do Ind.
falira, faliras, falira, falramos,
falreis, faliram.
Futuro do Subj.
falir, falires, falir, falirmos, falirdes,
falirem.
Pretrito Imp. do Subj.
falisse, falisses, falisse,
falssemos, falsseis, falissem.
Futuro do Presente
falirei, falirs, falir, faliremos,
falireis, faliro.
Futuro do Pretrito
faliria, falirias, faliria, faliramos,
falireis, faliriam.
Infinitivo Pessoal
falir, falires, falir, falirmos, falirdes,
falirem.
Pretrito Imp. do Ind.
falia, falias, falia, falamos, faleis,
faliam.
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Formas Nominais
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Lngua Portuguesa
As tarefas a serem feitas so essas. (A orao est na voz
passiva, pois o sujeito sofre a ao verbal, por isso o usei o
infinitivo flexionado).
6) Quando der ao infinitivo valor de imperativo:
Soldados, recuar!!
Artigos
a palavra varivel em gnero e nmero que precede um
substantivo, determinando-o de modo preciso (artigo definido)
ou vago (artigo indefinido).
Os artigos classificam-se em:
01) Artigos Definidos: o, a, os, as.
02) Artigos Indefinidos: um, uma, uns, umas.
Ex.
O garoto pediu dinheiro. (Antecipadamente, sabe-se
quem o garoto.)
Um garoto pediu dinheiro. (Refere-se a um garoto
qualquer, de forma genrica.)
Emprego dos artigos
01) Ambos:
Usa-se o artigo entre o numeral ambos e o elemento
posterior, caso este exija o seu uso.
Ex.
Ambos os atletas foram declarados vencedores.
(Atletas substantivo que exige artigo.)
Ambas as leis esto obsoletas. (Leis substantivo
que exige artigo.)
Ambos vocs esto suspensos. (Vocs pronome
de tratamento que no admite artigo.)
02) Todos:
Usa-se o artigo entre o pronome indefinido todos e o elemento
posterior, caso este exija o seu uso.
Ex.
03) Todo:
"Diante do pronome indefinido todo, usa-se o artigo, para
indicar totalidade; no se usa, para indicar generalizao."
Ex.
Todo o pas participou da greve. (O pas todo,
inteiro.)
Todo pas sofre por algum motivo. (Qualquer pas,
todos os pases.)
07) Casa:
S se usa artigo diante da palavra casa (lar, moradia), se a
palavra estiver especificada.
Ex.
Sa de casa h pouco.
Sa da casa do Gilberto h pouco.
08) Terra:
"Se a palavra terra significar ""cho firme"", s haver artigo,
quando estiver especificada. Se significar planeta, usa-se com
artigo."
Ex.
Os marinheiros voltaram de terra, pois iro terra do
comandante.
Os astronautas voltaram da Terra.
09) Nomes de lugar:
S se usa artigo diante da maioria dos nomes de lugar,
quando estiver qualificado.
Ex.
Estive em So Paulo, ou melhor, estive na So
Paulo de
Mrio de Andrade.
"Nota: Alguns nomes de lugar vm acompanhados de artigo: a
Bahia / o Rio de Janeiro / o Cairo; outros tm o uso do artigo
facultativo. So eles: frica, sia, Europa, Espanha, Frana,
Holanda e Inglaterra."
10) Nomes de jornais, revistas...:
No se deve combinar com preposio o artigo que faz parte
do nome de jornais, revistas, obras literrias.
Ex.
Li a notcia em O Estado de So Paulo.
Preposies
Preposio uma palavra invarivel que liga dois elementos
da orao, subordinando-os. Isso significa que a preposio
o termo que liga substantivo a substantivo, verbo a
substantivo, substantivo a verbo, adjetivo a substantivo,
advrbio a substantivo, etc.
"Por exemplo, na frase Os alunos do colgio assistiram ao
filme de Walter Salles comovidos, teremos como elementos
da orao os alunos, o colgio, o verbo assistir, o filme, Walter
Salles e a qualidade dos alunos comovidos. O restante
preposio. Observe: de liga alunos a colgio, a liga assistir a
filme, de liga filme a Walter Salles. Portanto so preposies.
O termo que antecede a preposio denominado regente, e
o termo que a sucede, regido. Portanto em ""Os alunos do
colgio..."" teremos: os alunos = elemento regente; o colgio =
elemento regido."
Tipos de preposio
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procura de, busca de, distncia de, alm de, antes de,
depois de, maneira de, junto de, junto a, a par de...
As locues prepositivas tm
componente uma preposio.
sempre
como
ltimo
06) Advrbios de Intensidade: assaz (bastante, suficientemente), bastante, demais, mais, menos, muito, quanto,
quo, quase, tanto, pouco.
Locues Adverbiais de Intensidade:
em excesso, de todo, de muito, por completo.
07)
Advrbios
de
Afirmao:
certamente,
certo,
decididamente, efetivamente, realmente, deveras (realmente),
decerto, indubitavelmente.
Locues Adverbiais de Afirmao:
sem dvida, de fato, por certo, com certeza.
08) Advrbios Interrogativos: onde (lugar), quando (tempo),
como (modo), por que (causa).
Advrbio
"O advrbio uma categoria gramatical invarivel que
modifica verbo, adjetivo ou outro advrbio, atribuindo-lhes
uma circunstncia de tempo, modo, lugar, afirmao,
negao, dvida ou intensidade. Por exemplo, a frase Ontem,
ela no agiu muito bem. tem quatro advrbios: ontem, de
tempo; no, de negao; muito, de intensidade; bem, de
modo."
"As circunstncia podem tambm ser expressas por uma
locuo adverbial - duas ou mais palavras exercendo a funo
de um advrbio. Por exemplo, a frase Ele, s vezes, age s
escondidas. Tem duas locues adverbiais: s vezes, de
tempo; s escondidas, de modo."
Classificao dos Advrbios
01) Advrbios de Modo: Assim, bem, mal, acinte (de
propsito, deliberadamente), adrede (de caso pensado, de
propsito, para esse fim), debalde (inutilmente), depressa,
devagar, melhor, pior, bondosamente, generosamente e
muitos outros terminados em mente.
Locues Adverbiais de Modo:
s pressas, s claras, s cegas, toa, vontade, s
escondidas, aos poucos, desse jeito, desse modo, dessa
maneira, em geral, frente a frente, lado a lado, a p, de cor,
em vo.
Flexo do advrbio
O advrbio pode flexionar-se nos graus comparativo e
superlativo absoluto.
Comparativo de Superioridade: O advrbio flexiona-se no grau
comparativo de superioridade por meio de mais ... (do) que.
Ex.
Ele agiu mais generosamente que voc.
Comparativo de Igualdade: O advrbio flexiona-se no grau
comparativo de igualdade por meio de to ... como, tanto ...
quanto.
Ex. Ele agiu to generosamente quanto voc.
Comparativo de Inferioridade: O advrbio flexiona-se no grau
comparativo de inferioridade por meio de menos ... (do) que.
Ex.
Ele agiu menos generosamente que voc.
Superlativo Absoluto Sinttico: O advrbio flexiona-se no grau
superlativo absoluto sinttico por meio dos sufixos issimamente, -ssimo ou -inho.
Ex.
Ela agiu educadissimamente.
Ele muitssimo educado.
Acordo cedinho.
Superlativo Absoluto Analtico: O advrbio flexiona-se no grau
superlativo absoluto analtico por meio de um advrbio de
intensidade como muito, pouco, demais, assaz, to, tanto...
Ex.
Ela agiu muito educadamente.
Acordo bastante cedo.
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Coordenativas - ligam duas oraes independentes
(coordenadas), ou dois termos que exercem a mesma funo
sinttica dentro da orao. Apresentam cinco tipos:
aditivas (adio) - e, nem, mas tambm, como tambm, bem
como, mas ainda etc.
adversativas (adversidade, oposio) - mas, porm, todavia,
Havendo dois ou mais advrbios terminados em -mente, contudo, antes (=pelo contrrio), no obstante, apesar disso
numa mesma frase, somente se coloca o sufixo no ltimo etc.
alternativas (alternncia, excluso, escolha) - ou, ou ... ou, ora
deles.
... ora, quer ... quer etc.
Ex.
Ele agiu rpida, porm acertadamente.
conclusivas (concluso) - logo, portanto, pois (depois do
verbo), por conseguinte, por isso etc.
Palavras denotativas
explicativas (justificao) - pois (antes do verbo), porque, que,
Srie de palavras que se assemelham ao advrbio. A NGB porquanto etc.
considera-as apenas como palavras denotativas, no
pertencendo a nenhuma das 10 classes gramaticais. Subordinativas - ligam duas oraes dependentes,
subordinando uma outra. Apresentam 10 tipos:
Classificam-se em funo da idia que expressam:
adio - ainda, alm disso etc. (Comeu tudo e ainda queria causais - porque, visto que, j que, uma vez que, como, desde
que etc.
mais)
comparativas - como, (tal) qual, assim como, (tanto) quanto,
afastamento - embora (Foi embora daqui)
afetividade - ainda bem, felizmente, infelizmente (Ainda bem (mais ou menos +) que etc.
condicionais - se, caso, contanto que, desde que, salvo se,
que passei de ano)
aproximao - quase, l por, bem, uns, cerca de, por volta de sem que (=se no), a menos que etc.
consecutivas (conseqncia, resultado, efeito) - que
etc. ( quase 1h a p)
(precedido de tal, tanto, to etc. - indicadores de intensidade),
designao - eis (Eis nosso carro novo)
excluso - apesar, somente, s, salvo, unicamente, exclusive, de modo que, de maneira que, de sorte que, de maneira que,
exceto, seno, sequer, apenas etc. (Todos saram, menos ela sem que etc.
conformativas (conformidade, adequao) - conforme,
/ No me descontou sequer um real)
explicao - isto , por exemplo, a saber etc. (Li vrios livros, segundo, consoante, como etc.
concessiva - embora, conquanto, posto que, por muito que, se
a saber, os clssicos)
incluso - at, ainda, alm disso, tambm, inclusive etc. (Eu bem que, ainda que, mesmo que etc.
temporais - quando, enquanto, logo que, desde que, assim
tambm vou / Falta tudo, at gua)
limitao - s, somente, unicamente, apenas etc. (Apenas um que, mal (=logo que), at que etc.
finais - a fim de que, para que, que etc.
me respondeu / S ele veio festa)
realce - que, c, l, no, mas, porque etc. (E voc l sabe proporcionais - medida que, proporo que, ao passo que,
quanto mais (+tanto menos) etc.
essa questo?)
retificao - alis, isto , ou melhor, ou antes etc. (Somos trs, integrantes - que, se
ou melhor, quatro)
situao - ento, mas, se, agora, afinal etc. (Afinal, quem As conjunes integrantes introduzem as oraes
subordinadas substantivas, enquanto as demais iniciam
perguntaria a ele?)
oraes subordinadas adverbiais. Muitas vezes a funo de
interligar oraes desempenhada por locues conjuntivas,
Interjeio
advrbios ou pronomes.
Expressa estados emocionais do falante, variando de acordo As conjunes sero mais bem estudadas junto com as
oraes.
com o contexto emocional. Podem expressar:
alegria - ah!, oh!, oba! etc.
Identificando Particularidades
advertncia cuidado!, ateno etc.
afugentamento - fora!, rua!, passa!, x! etc.
Adjetivo x Advrbio
alvio - ufa!, arre!
Embora os adjetivos e advrbios constituam classes
animao coragem!, avante!, eia!
gramaticais bastante distintas, freqentemente se verifica
aplauso bravo!, bis!, mais um! etc.
certa confuso na construo e emprego de algumas palavras
chamamento al!, ol!, psit! etc.
que se alternam na funo de adjetivo e advrbio. Trata-se do
desejo - oxal!, tomara! etc.
problema da flexo dessas classes gramaticais: o adjetivo
dor ai!, ui! etc.
varia em gnero e nmero e o advrbio invarivel.
espanto puxa!, oh!, chi!, u! etc.
A seguir indicamos a flexo e o emprego adequados de
impacincia hum!, hem! etc.
algumas palavras da Lngua Portuguesa que se apresentam
silncio silncio!, psiu!, quieto!
So locues interjeitivas: puxa vida!, no diga!, que horror!, ora como advrbios ora como adjetivos:
I. Bastantes/bastante
graas a Deus!, ora bolas!, cruz credo! etc.
Exemplos:
1. Os aniversariantes encomendaram bastantes salgadinhos
Conjuno
para a festa. [Adjetivo]
Palavra que liga oraes basicamente, estabelecendo entre 2. Os salgadinhos estavam bastante frios. [Advrbio]
elas alguma relao (subordinao ou coordenao). As Uma regra prtica para empregar corretamente as palavras
bastante/bastantes tentar substituir esses termos pela
conjunes classificam-se em:
palavra muito. Se a palavra muito flexionar em gnero e
nmero, emprega-se bastantes, se a palavra muito no
flexionar, emprega-se a palavra bastante.
Melhor e pior so formas irregulares do grau comparativo dos
advrbios bem e mal; no entanto, junto a adjetivos ou
particpios, usam-se as formas mais bem e mais mal.
Ex.
Estes alunos esto mais bem preparados que
aqueles.
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Lngua Portuguesa
II. Longes/longe
Exemplos:
1. Eles planejavam a conquista de terras longes e objetos
antigos. [Adjetivo]
2. Eles foram longe em busca de objetos antigos. [Advrbio]
III. Ss/s
Exemplo:
1. Meus irmos estavam ss naquela cidade desconhecida.
[Adjetivo]
2. Eles s deixaram meus irmos sarem apresentando
passaporte. [Advrbio]
Uma regra prtica para empregar corretamente as palavras
ss/s tentar substituir esses termos pelas palavras sozinho
e apenas, respectivamente. Onde couber a palavra sozinho,
emprega-se s flexionado; onde couber a palavra apenas,
emprega-se s (sem flexo = advrbio).
IV. Meio/meia
Exemplos:
1. Ns pedimos apenas meia garrafa de vinho. [Adjetivo]
2. Ela parecia meio brava hoje. [Advrbio]
V. Alerta
Exemplo:
1. Os pais estavam alerta para a situao do filho doente.
[Advrbio]
Observe que a palavra alerta s possui uma forma no
flexionada. Isso se d porque a palavra alerta sempre
advrbio.
Uso dos Adjetivos diante de Particpio
No devemos utilizar os adjetivos em suas formas
comparativa e superlativa sinttica (melhor, por exemplo)
diante de verbos no particpio. Os gramticos recomendam
que, nestes casos, o uso dos adjetivos nas formas
comparativa e superlativa analtica (mais bem, por
exemplo).
Exemplo:
1. A professora melhor informada do que imaginei.
[Inadequado]
A professora mais bem informada do que imaginei.
[Adequado]
A formao do grau e os adjetivos e advrbios anmalos
Uma das propriedades dos advrbios a formao do grau a
partir de um processo de derivao que consiste no acrscimo
de sufixos ao radical da palavra (advrbio) ou, ainda, no
acrscimo de um advrbio de intensidade (mais, to... como,
menos). Em geral, esto sujeitos a esse tipo de
comportamento os advrbios de modo, expressando, assim,
uma intensidade maior ou menor em relao a outro(s)
ser(es) (grau comparativo) ou uma intensidade maior ou
menor em relao totalidade dos seres (grau superlativo).
Cada um dos graus possui as formas absoluta quando no
existe outro elemento em referncia - e relativa quando se
estabelece uma comparao entre os seres. Por sua vez,
cada uma das formas indicativas dos graus pode ser
representada sob as formas sinttica quando o grau
expressado atravs de sufixos -, e analtica quando ao
adjetivo/advrbio acrescentada uma palavra intensificadora.
Em geral, todos os adjetivos e advrbios se apresentam, na
forma comparativa relativa, atravs da estrutura:
mais + ADJETIVO/ADVRBIO + (do) que (comparativo de
superioridade);
to + ADJETIVO/ADVRBIO + como (ou quanto)
(comparativo de igualdade);
menos + ADJETIVO/ADVRBIO + (do) que (comparativo de
inferioridade).
J os adjetivos e advrbios que se apresentam na forma
superlativa relativa, o fazem segundo a seguinte estrutura:
mais + ADJETIVO/ADVRBIO + de (superlativo de
superioridade);
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Lngua Portuguesa
A posio dos determinantes muito importante para se
determinar o gnero e o nmero que eles devem assumir na
orao. Como os determinantes sempre acompanham um
nome, em geral um substantivo, a concordncia entre os dois
elementos obrigatria.
A concordncia se dar de acordo com o gnero e o nmero
do substantivo mais prximo se:
determinante estiver ligado a um ncleo composto (mais de
um elemento)
determinante estiver antes do ncleo composto
Exemplos:
1. Algum atletas e treinadores se retiraram da competio.
[Inadequado]
Alguns atletas e treinadores se retiraram da competio.
[Adequado]
2. Fantsticos fogueira e bales sero premiados na festa.
[Inadequado]
Fantstica fogueira e bales sero premiados na festa.
[Adequado]
Dentre os determinantes, o artigo a nica classe gramatical
que ocupa sempre posio anterior ao substantivo (ex: a
casa ao invs de casa a; um sof ao invs de sof um). Entre
o artigo e o substantivo podese incluir outras palavras, em
geral um adjetivo. Mesmo distante, a concordncia entre o
artigo e o substantivo deve ser realizada.
aconselhvel, ainda, a repetio do determinante para cada
um dos elementos do ncleo composto quando
eles forem de gnero ou nmero diferentes (ex.: um caderno
e umas canetas ao invs de uns caderno e canetas).
- Determinante depois do ncleo composto
A posio dos determinantes muito importante para se
determinar o gnero e o nmero que eles devem assumir na
orao. Como os determinantes sempre acompanham um
nome, em geral um substantivo, a concordncia entre os dois
elementos obrigatria.
Se o determinante estiver ligado a um ncleo composto (mais
de um elemento) e vier depois desse ncleo, h duas
maneiras de se realizar a concordncia:
1. Com o substantivo mais prximo:
Exemplos:
1. As esperanas e o carinho minhas sero dedicadas aos
pobres. [Inadequado]
As esperanas e o carinho meu sero dedicadas aos pobres.
[Adequado]
2. Os psteres e a revista masculinas foram vendidos.
[Inadequado]
Os psteres e a revista masculina foram vendidos.
[Adequado]
2. Com o gnero e nmero comum:
Exemplos:
1. As esperanas e o carinho minhas sero dedicadas aos
pobres. [Inadequado]
As esperanas e o carinho meus sero dedicadas aos
pobres. [Adequado]
2. Os psteres e a revista masculinas foram vendidos.
[Inadequado]
Os psteres e a revista masculinos foram vendidos.
[Adequado]
Observe, portanto, que quando a concordncia se d pelo
gnero e nmero comum, o nmero ser sempre plural. O
gnero, por sua vez, vai ser determinado pelos substantivos
que compem o ncleo. O determinante s ser feminino
plural se os substantivos do ncleo composto tambm forem
femininos; do contrrio, o gnero do determinante ligado a um
ncleo composto ser masculino (ex.: fbrica e escritrio
fechados; luz e lanterna acesas).
aconselhvel a repetio do determinante para cada um dos
elementos do ncleo composto quando eles forem de gnero
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Alguns substantivos, porm, tm gnero fixo. Nesse caso,
eles so reconhecidos somente por esse gnero que est
fixado, isto , no h formas especiais para a apresentao
do gnero oposto. Por conseqncia, os determinantes que
se relacionam com esse substantivo devem respeitar o gnero
do substantivo. A fixao de um gnero e no outro para esse
substantivo apenas um capricho da lngua, mas torna-se
problema de linguagem o emprego inadequado de suas
formas.
Exemplos:
1. Vamos pedir uma champanhe para comemorar a vitria?
[Inadequado]
Vamos pedir um champanhe para comemorar a vitria?
[Adequado]
2. Elas participavam de uma cl muito fechada. [Inadequado]
Elas participavam de um cl muito fechado. [Adequado]
A seguir, os substantivos de gnero fixo mais freqentemente
utilizados na nossa lngua e os seus gneros:
Masculino: o agravante; o soprano e o diabetes;
Feminino: a usucapio; a sentinela e a omoplata.
Modo subjuntivo
Subjuntivo o modo verbal que expressa uma ao incerta,
inacabada, uma ao que est para se realizar e, ainda, um
fato imaginado. Nesse sentido, o subjuntivo ope-se
completamente ao indicativo que o modo da certeza, do fato
real.
Outra caracterstica desse modo verbal advm da sua
extrema dependncia com outro verbo. Assim, o modo
subjuntivo est sempre presente nos verbos de oraes
subordinadas.
A utilizao do modo subjuntivo est ligada ao sentido que se
pretende dar ao verbal. Em geral, verificamos a sua
presena em verbos que exprimem:
dvida (ex.: Talvez voc possa me esclarecer isso.)
hiptese/condio (ex.: Se todos chegassem mais cedo,
faramos a reunio)
ordem/pedido (ex.: Pediria a todos que se dirigissem
recepo.)
desejo (ex.: Espero que confiem na minha palavra.)
importante que se conheam as conjugaes dos verbos no
modo subjuntivo, pois o emprego adequado dessas formas
implica a construo correta da concordncia verbal. Alm
disso, outras particularidades desse modo verbal podem ser
verificadas:
O subjuntivo e as oraes subordinadas
O subjuntivo e os verbos modais
Verbos com pronome se
Certos verbos da Lngua Portuguesa expressam, na sua
forma infinitiva, a idia de ao reflexiva. Para indicar que o
objeto da ao a mesma pessoa que o sujeito que a
pratica, obrigatria a concordncia em pessoa entre o
pronome reflexivo e a pessoa qual se refere.
O pronome se torna-se, portanto, parte integrante dos
verbos reflexivos. So esses os verbos indicativos de
sentimentos ou mudana de estado, tais como preocupar-se,
queixar-se, indignar-se, admirar-se, comportarse, congelar-se,
derreter-se e etc.
Os pronomes reflexivos (me, te, se, nos e etc.) possuem uma
forma especial para cada pessoa verbal, com exceo da
terceira pessoa, que possui uma nica forma tanto para o
singular quanto para o plural: se, si e consigo.
Exemplos:
1. Ns se atrevemos a ler seus manuscritos. [Inadequado]
Ns nos atrevemos a ler seus manuscritos. [Adequado]
2. Eu teimava em suicidar-se em tempo breve. [Inadequado]
Eu teimava em suicidar-me em tempo breve. [Adequado]
SINTAXE
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Lngua Portuguesa
funes dos elementos sintticos presentes em cada orao
(tipo de verbo, qualidade do pronome, tipos de sintagmas, tipo
de advrbio). A partir desses resultados possvel verificar
um problema de concordncia verbal existente na segunda
orao. Trata-se da norma gramatical que nos informa o
seguinte: se houver uma orao subordinada objetiva direta
introduzida pelo pronome que e, se essa orao complementa
um verbo modal, ento o verbo dessa orao subordinada
deve estar no modo subjuntivo. Pela anlise sinttica vemos
que esse o caso do nosso perodo. Assim, conseguimos
compreender a necessidade de alterao da forma verbal,
derivando a sentena abaixo.
1. Teu pai quer que voc estude antes de brincar.
Para promovermos essa anlise, enfim, foi exigido que
conhecssemos alguns elementos fundamentais da sintaxe:
o perodo;
a frase;
a orao e
os termos das oraes.
A anlise sinttica, assim como as outras referentes lngua,
um exerccio muito prximo da matemtica, pois envolve um
raciocnio lgico do tipo: se voc encontrar tal elemento,
ento admita que esse elemento um objeto tal. Promover
esse tipo de raciocnio no estudo das sentenas
desenvolver uma anlise formal, porque as categorias
sintticas so formas que no dependem do contedo que
expressam. Em outros nveis de anlise - a anlise semntica,
a anlise discursiva e anlise estilstica - esse tipo de
raciocnio lgico bastante complicado, porque envolve
elementos cuja representao e estrutura no so fixas. Em
todo caso, grande parte das correes gramaticais se aplica
ao nvel de adequao sinttica do texto, por isso a chamada
reviso gramatical.
Frase
Frase a menor unidade da comunicao lingstica. Tem
como caractersticas bsicas:
1. a apresentao de um sentido ou significado completo
2. ser acompanhada por uma entonao
Durante o uso cotidiano da lngua, os falantes costumam
produzir seus textos articulando enunciados. Esses
enunciados, quando transmitem uma idia acabada, isto ,
um sentido comunicativo completo, se constituem na
chamada frase. No h um padro definido de frase; contudo,
podemos identific-la em trs tipos distintos de construo:
a. quando se compe de apenas uma palavra.
Exemplos:
1. Perigo!
2. Coragem!
b. quando se compe de mais de uma palavra, dentre as
quais no se verifica a presena de verbo.
Exemplos:
1. Que tempestade!
2. Quanta ingenuidade!
c. quando se compe de mais de uma palavra, dentre as
quais, um verbo ou locuo verbal.
Exemplos:
1. Infelizmente, precisamos seguir viagem! [presena de
verbo]
2. A concorrncia deve determinar a reduo dos nossos
preos. [presena de locuo verbal]
A identificao de uma frase na situao de comunicao
tambm se deve ao fato de que ela um produto da
entonao, ou seja, da melodia produzida na lngua oral.
Dessa forma, quando um falante constri uma frase, ela s se
realiza se houver marcas meldicas de incio e fim do
enunciado. Em geral, na fala essas pausas so expressadas
atravs do silncio; j no registro escrito as marcas de incio
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um
segmento
lingstico
caracterizado
basicamente:
1. pela presena obrigatria do verbo (ou locuo verbal), e
2. pela propriedade de se tornar, ela mesma, um objeto de
anlise sinttica
A maioria dos gramticos da lngua portuguesa costuma
atribuir orao uma qualidade discursiva bastante particular
que a de expressar um contedo informativo na forma de
uma construo dotada de verbo.
Independentemente de essa construo expressar um sentido
acabado no discurso oral ou escrito, o verbo torna-se
fundamental para caracterizar a orao; por isso, a
determinao de que o verbo o ncleo de uma orao.
Vejamos alguns exemplos:
1. Gabriel toca sanfona maravilhosamente.
...[toca: verbo]
...[enunciado em forma de orao com sentido acabado]
2. portanto, traz felicidade.
...[traz: verbo]
...[enunciado em forma de orao sem sentido acabado]
Nesses dois exemplos observamos ora a expresso de um
contedo comunicativo completo ora a ausncia desse
enunciado significativo. No entanto, em nenhum dos casos
podemos notar a falta do verbo.
As oraes so, alm disso, construes que, por contarem
com um esquema discursivo definido, podem ser analisadas
sintaticamente. Isto , existindo orao pressupe-se tambm
a existncia de uma organizao interna entre os seus
elementos constituintes os termos da orao que se
renem em torno do verbo. A esse tipo de exerccio
chamamos anlise sinttica, da qual a gramtica da lngua
costuma abstrair as diversas classificaes das oraes.
Para os fins de anlise ou, mais modernamente, no uso
comum dos termos, costuma-se empregar equivocadamente a
palavra sentena em lugar de orao e tambm de frase.
Trata-se de uma traduo imperfeita da noo inglesa de
perodo: no ingls o termo phrase refere-se em portugus a
sintagma ; o termo clause, a orao, e sentence, a perodo.
Perodo
Perodo a unidade lingstica composta por uma ou mais
oraes. Tem como caractersticas bsicas:
1. a apresentao de um sentido ou significado completo
2. encerrar-se por meio de certos smbolos de pontuao.
Uma das propriedades da lngua expressar enunciados
articulados. Essa articulao evidenciada internamente pela
verificao de uma qualidade comunicativa das informaes
contidas no perodo. Isto , um perodo bem articulado
quando revela informaes de sentido completo, uma idia
acabada. Esse atributo pode ser exibido em termos de um
perodo constitudo por uma nica orao - perodo simples
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ou constitudo por mais de uma orao perodo
composto.
Exemplos:
1. Sabrina tinha medo do brinquedo.
...[perodo simples]
2. Sabrina tinha medo do brinquedo, apesar de lev-lo
consigo todo o tempo.
...[perodo composto]
No h uma forma definida para a constituio de perodos,
pois se trata de uma liberdade do falante de elaborar seu
discurso da maneira como quiser ou como julgar ser
compreendido na situao discursiva. Porm a lngua falada,
mais freqentemente, organiza-se em perodos simples, ao
passo que a lngua escrita costuma apresentar maior
elaborao sinttica, o que faz notarmos a presena maior de
perodos compostos. Um dos aspectos mais notveis dessa
complexidade sinttica nos perodos compostos o uso dos
vrios recursos de coeso. Isso pode ser visualizado no
exerccio de transformao de alguns perodos simples em
perodo composto fazendo uso dos chamados conectivos
(elementos lingsticos que marcam a coeso textual).
Exemplo:
1. Eu tenho um gatinho muito preguioso. Todo dia ele
procura a minha cama para dormir. Minha me no gosta do
meu gatinho. Ento, eu o escondo para a minha me no ver
que ele est dormindo comigo.
2. Eu tenho um gatinho muito preguioso, que todo dia
procura a minha cama para dormir. Como a
minha me no gosta dele, eu o escondo e, assim, ela no v
que o gatinho est dormindo comigo.
Notem que no exemplo (1) temos um pargrafo formado por
quatro perodos. J no exemplo (2) o pargrafo est
organizado em apenas dois perodos. Isso possvel
articulando as informaes por meio de alguns conectivos
(que, como, assim) e eliminando os elementos redundantes (o
gatinho, minha me = ele, ela).
Finalmente, os perodos so definidos materialmente no
registro escrito por meio de uma marca da pontuao, das
quais se excluem a vrgula e o ponto-e-vrgula. O recurso da
pontuao uma forma de reproduzir na escrita uma longa
pausa percebida na lngua falada.
Termos da orao: tipos
Os termos da orao da lngua portuguesa so classificados
em trs grandes nveis:
Termos essencias da orao:
sujeito
predicado
Termos integrantes da orao:
complemento nominal
complementos verbais:
o objeto direto
o objeto indireto
o predicativo do objeto
o agente da passiva
Termos acessrios da orao:
adjunto adnominal
adjunto adverbial
aposto
vocativo
Sujeito
Sujeito um dos temos essenciais da orao. Tem por
caractersticas bsicas: estabelecer concordncia com o
ncleo do sintagma verbal apresentar-se como elemento
determinante em relao ao predicado constituir-se de um
substantivo, ou pronome substantivo ou, ainda, qualquer
palavra substantivada O sujeito s considerado no mbito
da anlise sinttica, isto , somente na organizao da
sentena que uma palavra (ou um conjunto de palavras)
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...[ difcil: orao principal]
...[optar por esse ou aquele doce: orao subjetiva = sujeito
oracional]
Predicado
Predicado um dos termos essenciais da orao. Tem por
caractersticas bsicas:
- Apresentar-se como elemento determinado em relao ao
sujeito;
- Apontar um atributo ou acrescentar nova informao ao
sujeito.
Assim como o sujeito, o predicado um segmento extrado
da estrutura interna das oraes ou das frases, sendo, por
isso, fruto de uma anlise sinttica. Isso implica dizer que a
noo de predicado s importante para a caracterizao
das palavras em termos sintticos. Nesse sentido, o predicado
sintaticamente o segmento lingstico que estabelece
concordncia com outro termo essencial da orao o sujeito
-, sendo este o termo determinante (ou subordinado) e o
predicado o termo determinado (ou principal). No se trata,
portanto, de definir o predicado como aquilo que se diz do
sujeito como fazem certas gramticas da lngua portuguesa,
mas sim estabelecer a importncia do fenmeno da
concordncia entre esses dois termos essenciais da orao.
Exemplos:
1. Carolina conhece os ndios da Amaznia.
...[sujeito: Carolina = termo determinante]
...[predicado: conhece os ndios da Amaznia = termo
determinado]
...[Carolina: 3 pessoa do singular = conhece: 3 pessoa do
singular]
2. Todos ns fazemos parte da quadrilha de So Joo.
...[sujeito: todos ns = termo determinante]
...[predicado: fazemos parte da quadrilha de So Joo = termo
determinado]
...[Todos ns: 1 pessoa do plural = fazemos parte: 1 pessoa
do plural]
Nesses exemplos podemos observar que a concordncia
estabelecida entre algumas poucas palavras dos dois termos
essenciais. Na frase (1), entre Carolina e conhece; na frase
(2), entre ns e fazemos. Isso se d porque a concordncia
centrada nas palavras que so ncleos, isto , que so
responsveis pela principal informao naquele segmento. No
predicado o ncleo pode ser de dois tipos: um nome, quase
sempre um atributo que se refere ao sujeito da orao, ou um
verbo (ou locuo verbal). No primeiro caso, temos um
predicado nominal e no segundo um predicado verbal.
Quando, num mesmo segmento o nome e o verbo so de
igual importncia, ambos constituem o ncleo do predicado e
resultam no tipo de predicado verbonominal.
Exemplos:
1. Minha empregada desastrada.
...[predicado: desastrada]
...[ncleo do predicado: desastrada = atributo do sujeito]
...[tipo de predicado: nominal]
2. A empreiteira demoliu nosso antigo prdio.
...[predicado: demoliu nosso antigo prdio]
...[ncleo do predicado: demoliu = nova informao sobre o
sujeito]
...[tipo de predicado: verbal]
3. Os manifestantes desciam a rua desesperados.
...[predicado: desciam a rua desesperados]
...[ncleos do predicado: 1. desciam = nova informao sobre
o sujeito; 2. desesperados = atributo do sujeito]
...[tipo de predicado: verbo-nominal]
Nos predicados verbais e verbo-nominais o verbo
responsvel tambm por definir os tipos de elementos que
aparecero no segmento. Em alguns casos o verbo sozinho
basta para compor o predicado (verbo intransitivo). Em outros
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num processo de substituio de um nome por um pronome
deve-se procurar por um pronome de igual funo gramatical
do ncleo. No exemplo (1) acima verificamos um conjunto de
palavras formando o objeto direto (a minha vida), dentre as
quais apenas uma ncleo (vida = substantivo). Podemos
transformar esse ncleo substantivo em objeto direto formado
por pronome oblquo, que um tipo de pronome substantivo.
Alm disso, nesse processo de substituio, devemos ter
claro que o pronome ocupar o lugar de todo o objeto direto e
no s do ncleo do objeto. Vejamos um exemplo dessa
representao:
O amor de Mariana transformava a minha vida.
O amor de Mariana a transformava.
Os pronomes oblquos tonos (me, te, o, a, se, etc.)
funcionam sintaticamente como objetos diretos. Isso implica
dizer que somente podem figurar nessa funo de objeto e
no na funo de sujeito, por exemplo. Porm algumas vezes
os pronomes pessoais retos (eu, tu, ele, etc.) ou pronome
oblquo tnico (mim, ti, ele, etc.) so chamados a constituir o
ncleo dos objetos diretos. Nesse caso, o uso da preposio
se torna obrigatrio e, por conseqncia, tem-se um objeto
direto especial: objeto direto preposicionado.
Exemplos:
1. Ame ele que teu irmo. [Inadequado]
Ame-o que teu irmo. [Adequado]
2. Voc chamou eu ao teu encontro? [Inadequado]
Voc me chamou ao teu encontro? [Adequado]
...[me: pronome oblquo tono = sem preposio]
Voc chamou a mim ao teu encontro? [Adequado]
...[a mim: pronome oblquo tnico = com preposio]
Objeto Indireto
Do ponto de vista da sintaxe, objeto indireto o termo que
completa o sentido de um verbo transitivo indireto e vem
sempre acompanhado de preposio. Do ponto de vista da
semntica, o objeto indireto o ser ao qual se destina a ao
verbal.
O objeto indireto pode ser formado por substantivo, ou
pronome substantivo, ou numeral, ou ainda, uma orao
substantiva objetiva indireta. Em qualquer um desses casos, o
trao mais importante e caracterstico do objeto indireto a
presena da preposio.
Exemplo:
1. A cigana pedia dinheiro a moa. [Inadequado]
A cigana pedia dinheiro moa. [Adequado]
...[pedia = verbo transitivo direto e indireto]
...[dinheiro = objeto direto]
...[ moa = destinatrio da ao verbal = objeto indireto]
O objeto indireto pode ser representado por um pronome.
Como o ncleo do objeto sempre um nome,
possvel substitu-lo por um pronome. Nesse caso, um
pronome oblquo, j que se trata de uma posio de
complemento verbal e no de sujeito da orao. O nico
pronome que representa o objeto indireto o pronome oblquo
tono lhe(s) pronome de terceira pessoa. Os pronomes
indicativos das demais pessoas verbais so sempre
acompanhados de preposio.
Exemplos:
1. Ela contava a seu pai como fora o seu dia na escola.
2. Ela lhe contava como fora o seu dia na escola.
3. Todos dariam ao padre a palavra final.
4. Todos dar-lhe-iam a palavra final.
5. Responderam a Ftima com delicadeza.
6. Responderam a mim com delicadeza.
No difcil confundir objeto indireto e adjunto adverbial, pois
ambos os termos so construdos com preposio. Uma regra
prtica para se determinar o objeto indireto e at mesmo o
identificar na orao indagar ao verbo se ele necessita de
algum complemento preposicionado. Esse complemento ser:
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O agente da passiva um complemento exigido somente por
verbos transitivos diretos (aqueles que pedem um
complemento sem preposio). Esse tipo de verbo, em geral,
indica uma ao (em oposio aos verbos que exprimem
estado ou processo) que, do ponto de vista do significado,
complementada pelo auxlio de outro termo que o seu objeto
(em oposio aos verbos que no pedem complemento: os
verbos intransitivos).
Como vimos, na voz passiva o complemento do verbo
transitivo direto o agente da passiva; j na voz ativa esse
complemento o objeto direto. Nas oraes com verbos
intransitivos, ento, no existe agente da passiva, porque no
h como construir sentenas na voz passiva com verbos
intransitivos.
Observe:
1. Karina socorreu os feridos.
...[verbo transitivo direto na voz ativa]
2. Os feridos foram socorridos por Karina
...[verbo transitivo direto na voz passiva]
3. Karina gritou.
...[verbo intransitivo na voz ativa]
4. Karina foi gritada. (sentena inaceitvel na lngua)
...[verbo intransitivo na voz passiva]
*Os feridos: objeto direto em (1) e sujeito em (2)
Karina: sujeito em (1) e agente da passiva em (2)
A orao na voz passiva pode ser formada atravs do recurso
de um verbo auxiliar (ser, estar). Nas construes com verbo
auxiliar, costuma-se explicitar o agente da passiva, apesar de
ser este um termo de presena facultativa na orao. Em
oraes cujo verbo est na terceira pessoa do plural, muito
comum ocultar-se o agente da passiva. Isso se justifica pelo
fato de que, nessas situaes, o sujeito pode ser
indeterminado na voz ativa.
Porm mesmo nesses casos, a ausncia do agente fruto da
liberdade do falante.
Exemplos:
1. Os visitantes do zoolgico foram atacados pelos bichos.
...[foram: verbo auxiliar / passado do verbo ser]
...[pelos bichos: agente da passiva]
2. Nossas reivindicaes so simplesmente ignoradas.
...[so: verbo auxiliar / presente do verbo ser]
...[agente da passiva: ausente]
3. Cercaram a cidade. [voz ativa com sujeito
indeterminado]
A cidade est cercada.
...[est: verbo auxiliar / presente do verbo estar]
...[agente da passiva: ausente]
A cidade est cercada pelos inimigos.
...[pelos inimigos: agente da passiva]
O agente da passiva mais comumente introduzido pela
preposio por (e suas variantes: pelo, pela, pelos, pelas).
possvel, no entanto, encontrar construes em que o agente
da passiva introduzido pelas preposies de ou a.
Exemplos:
1. O hino ser executado pela orquestra sinfnica.
...[pela orquestra sinfnica: agente da passiva]
2. O jantar foi regado a champanhe.
...[a champanhe: agente da passiva]
3. A sala est cheia de gente.
...[de gente: agente da passiva]
Adjunto Adnominal
a palavra ou expresso que acompanha um ou mais nomes
conferindo-lhe um atributo. Trata-se, portanto,de um termo de
valor adjetivo que modificar o nome a que se refere.
Os adjuntos adnominais no determinam ou especificam o
nome, tal qual os determinantes. Ao invs disso,eles conferem
uma nova informao ao nome e por isso so chamados de
modificadores.
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ou seja, representado por nomes e no por verbos ou
advrbios. Seu emprego tido como
acessrio na orao porque o enunciado sobrevive sem a
informao veiculada atravs do aposto.
Exemplos:
1. Meu nome estava definitivamente fora da lista dos
aprovados.
...[orao sem aposto]
Meu nome, Espedito, estava definitivamente fora da lista dos
aprovados.
...[Espedito: aposto / substantivo prprio = nome]
...[idia expressada pelo aposto: especificao (do sujeito)]
2. Nas festas de Santo Antnio as pessoas faziam promessas.
...[orao sem aposto]
Nas festas de Santo Antnio, santo casamenteiro, as
pessoas faziam promessas.
...[santo casamenteiro: aposto / ncleo: substantivo = nome]
...[idia expressada pelo aposto: explicao (do adjunto
adnominal)]
Na lngua portuguesa o aposto costuma vir acompanhado de
uma pausa expressada atravs da vrgula ou do sinal de dois
pontos. No entanto, o uso da pontuao para marcar a
posio do aposto na sentena no obrigatrio. Trata-se
de uma elegncia textual, para a qual a utilizao,
especialmente das vrgulas, torna o aposto mais destacado.
Exemplos:
1. Aquela rodovia de So Paulo a Campinas foi ampliada
recentemente.
...[aposto no separado por vrgulas]
2. Tua cunhada, solteira e de muitas posses, ainda quer se
casar?
...[aposto separado por vrgulas]
3. Ningum sabia informar sobre a prova: data, horrio e
local.
...[aposto introduzido pelos dois pontos]
comum notarmos certa confuso entre aposto e adjunto
adnominal, j que o aposto pode ser introduzido por meio da
preposio de. Deve-se ter claro, no entanto, que o aposto
tem sempre o substantivo como seu ncleo, ao passo que o
adjunto adnominal pode ser representado por um adjetivo.
Uma maneira prtica de identificar um ou outro termo da
orao transformar o segmento num adjetivo. Se a operao
tiver sucesso, tratar-se- de um adjunto adnominal.
Exemplos:
1. As paredes de fora esto sendo pintadas agora.
...[de fora > externo = adjunto adnominal]
As paredes externas esto sendo pintadas agora.
2. A praa da Repblica foi invadida pelos turistas.
...[da Repblica: aposto]
Uma orao inteira tambm pode exercer a funo de aposto.
Nesse caso ela recebe o nome de orao subordinada
substantiva apositiva:
1. Normalmente optamos pelo futebol, o que tpico de
brasileiro.
...[aposto associado ao ncleo do objeto indireto futebol]
Vocativo
a palavra ou conjunto de palavras, de carter nominal, que
empregamos para expressar uma invocao ou chamado.
O vocativo um elemento que, embora colocado pelos
gramticos dentre os termos da orao, isola-se dela.
Isto , o vocativo no se integra sintaticamente aos termos
essenciais da orao (sujeito e predicado) e pode, sozinho,
constituir-se uma frase. Essa propriedade advm do fato de
que o vocativo insere, na orao, o interlocutor discursivo,
ou seja, aquele a quem o falante se dirige na situao
comunicativa.
Exemplos:
1. Por Deus, Amlia, vamos encerrar essa discusso!
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Identificando Particularidades
Sujeito posposto
Embora
a
Lngua
Portuguesa
se
apresente
predominantemente pela ordem direta (sujeito + verbo +
predicado), comum encontrarmos alguns termos em
posies variadas na orao. o que se entende por ordem
inversa, na qual alguns termos so encontrados em
combinao contrria ao esperado (ex.: verbo + sujeito =
sujeito posposto).
Exemplos:
1. Vivendo sozinho o ancio, sua sade se tornara precria.
2. Sobre esse assunto falo eu!
O fato de se inverter a posio dos termos na orao
movido por fatores gramaticais (ex.: colocao pronominal) ou
por fatores estilsticos. A construo de sentenas em que o
sujeito colocado aps o verbo (sujeito posposto) surge em
decorrncia da nfase que se pretende dar idia expressa
pelo termo que ocupa a primeira posio na sentena. Tratase da valorizao de algum termo em detrimento de outro e,
portanto, de uma alterao estilstica.
O sujeito posposto pode ser encontrado:
nas oraes interrogativas;
em oraes com verbos na forma passiva pronominal;
em oraes com verbos na forma imperativa;
em oraes reduzidas;
em oraes que expressem o discurso direto;
em oraes absolutas com verbos no subjuntivo;
em oraes subordinadas adverbiais condicionais sem
conjuno;
em oraes com verbos unipessoais;
em oraes iniciadas pelos complementos verbais.
muito importante que se localize o sujeito e o verbo na
orao. Mesmo em posio que no a sua habitual, o verbo
deve sempre concordar com o sujeito.
Predicativo do sujeito
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o termo ou expresso que complementa o sujeito,
conferindo-lhe ou um atributo ou uma referncia.
O predicativo do sujeito apresenta duas caractersticas
bsicas:
acompanha o verbo de ligao;
pertence ao predicado nominal
A formao do predicativo do sujeito pode ser feita atravs de
um substantivo, ou adjetivo, ou pronome, ou numeral, ou
ainda uma orao substantiva predicativa.
Exemplos:
1. Pacincia e respeito so virtudes ignoradas nos dias de
hoje.
...[predicativo: substantivo]
2. As crianas pareciam envergonhadas aos olhos do
viajante.
...[predicativo: adjetivo]
3. O meu medo sempre foi que ela me encontrasse aqui.
...[predicativo: orao substantiva adjetiva]
A maneira mais prtica de se identificar o predicativo do
sujeito excluir o verbo da orao e verificar se continua a
existir uma unidade de sentido.
Exemplo:
1. O vero foi chuvoso, o outono frio!
...[houve a excluso do verbo de ligao, mantendo a unidade
significativa: o outono foi frio]
Compl. nominal x Adjunto adnominal
comum confundirem-se duas categorias sintticas da lngua
portuguesa. Isso se verifica em relao ao complemento
nominal e adjunto adnominal, j que ambas as categorias
seguem um nome e podem ser acompanhadas de preposio.
importante lembrar, ento, as suas principais funes:
Complemento nominal: complementa o sentido do nome,
conferindo-lhe uma significao extensa e especfica.
Ex.: Sua rapidez nas respostas admirvel.
Adjunto adnominal: acrescenta uma informao ao nome.
Essa informao tem valor de adjetivo e, em princpio,
desnecessria para a compreenso da expresso.
Ex.: Ela se dizia carioca da gema.
Uma regra prtica para distinguir essas duas categorias
sintticas tentar transformar o termo relacionado ao nome
em adjetivo ou orao adjetiva. Se for possvel o emprego de
uma dessas construes adjetivas, o termo selecionado ser
um adjunto adnominal. Do contrrio, ser um complemento
nominal.
Exemplos:
1. O menino tinha uma fome de leo.
...[fome leonina = adjetivo]
...[fome que parecia ser de leo = orao adjetiva]
...[de leo: adjunto adnominal]
2. A leitura de jornais aconselhvel a um bom profissional.
...[de jornais: complemento nominal]
Adjunto adverbial de lugar
aquele que expressa uma circunstncia de lugar ligada ao
verbo.
Sendo um adjunto adverbial, essa circunstncia locativa pode
vir expressa por um advrbio, uma locuo adverbial ou uma
orao adverbial. Em qualquer uma das trs possibilidades de
construo da circunstncia locativa, obrigatria a
presena de preposio antecedendo o adjunto adverbial de
lugar.
Exemplos:
1. Os convidados foram a festa vestidos a carter.
[Inadequado]
Os convidados foram festa vestidos a carter. [Adequado]
2. As atividades desportivas so realizadas escola.
[Inadequado]
As atividades desportivas so realizadas na escola.
[Adequado]
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exigem que a relao de concordncia se estabelea de
forma especial (ex.: verbo importar). Portanto, importante
conhecer as especificidades das relaes de concordncia.
Concordncia nominal
chamada de concordncia nominal a relao de
concordncia que se estabelece entre:
substantivos e adjetivos
substantivos e artigos
substantivos e pronomes
substantivos e numerais
Os nomes se flexionam em gnero (masculino e feminino) e
em nmero (singular e plural). So essas as caractersticas
que um termo determinante ou dependente (artigo, adjetivo e
etc.) deve manter em harmonia com as do termo determinado
ou principal (substantivo, etc.).
Em lngua portuguesa, as relaes de concordncia so
obrigatrias nos casos supra-citados. Por isso, importante
saber de que forma os nomes e sintagmas nominais se
relacionam para, assim, promover a concordncia adequada.
A concordncia e os determinantes
Os termos determinantes da orao (artigos, adjetivos,
numerais e pronomes) sempre acompanham um nome, em
geral, um substantivo. Assim, os determinantes herdaro as
mesmas caractersticas de gnero e nmero que os
substantivos possurem.
A concordncia entre os determinantes e o substantivo (termo
determinado) obrigatria na nossa lngua.
Exemplos:
1. Todos sonhavam com a milagre divino. [Inadequado]
Todos sonhavam com o milagre divino. [Adequado]
2. Havia apenas dois vagas para o cargo. [Inadequado]
Havia apenas duas vagas para o cargo. [Adequado]
3. Quem se importava com aquele situao? [Inadequado]
Quem se importava com aquela situao? [Adequado]
A concordncia e os determinantes compostos
Os termos determinantes da orao (artigos, adjetivos,
numerais e pronomes) sempre acompanham o nome, em
geral, um substantivo.
Um nico substantivo pode vir acompanhado de mais de um
termo determinante (determinante composto).
Quando isso acontece, obrigatria a concordncia em
gnero e nmero entre os determinantes e o substantivo a
que eles se referem.
Exemplos:
1. Um cidade iluminadas e divertido era tudo o que ele
precisava. [Inadequado]
Uma cidade iluminada e divertida era tudo o que ele
precisava. [Adequado]
Observe que no importa a posio dos adjuntos adnominais
para que ocorra a concordncia entre eles e o substantivo,
seno vejamos:
1. Era generoso e fantsticas o dedicao que me
ofereciam. [Inadequado]
Era generosa e fantstica a dedicao que me ofereciam.
[Adequado]
A concordncia e os modificadores compostos
Os termos modificadores da orao (adjetivos, pronomes
adjetivos e advrbios) acompanham um nome ou um verbo.
Sempre que o modificador acompanha um nome, em geral um
substantivo, ele deve concordar com este em gnero e
nmero.
Um nico substantivo pode vir acompanhado de mais de um
termo modificador (modificador composto).
Quando isso acontece, obrigatria a concordncia em
gnero e nmero entre todos os modificadores e o
substantivo a que eles se referem.
Exemplos:
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Lngua Portuguesa
O sujeito pode ser apresentado ou modificado por um atributo
chamado predicativo do sujeito. Por se tratar de um termo que
se refere ao sujeito, o predicativo deve sempre concordar com
ele.
Tanto o sujeito quanto o predicativo do sujeito so formados
por nomes. Dessa forma, os predicativos herdaro as mesmas
caractersticas de gnero e nmero que os sujeitos
possurem.
O predicativo do sujeito somente aparecer em sentenas em
que o predicado seja formado por um verbo de ligao
(predicado nominal).
Exemplos:
1. Os recibos de pagamento eram falso. [Inadequado]
Os recibos de pagamento eram falsos. [Adequado]
2. Eles eram apenas duas e j causavam tanta confuso.
[Inadequado]
Eles eram apenas dois e j causavam tanta confuso.
[Adequado]
A concordncia e o predicativo do objeto
Tanto o objeto direto quanto o objeto indireto podem ser
modificados por um predicativo. Por se tratar de um termo que
acompanha os objetos, o predicativo deve sempre concordar
com eles.
Os objetos direto e indireto so formados por nomes. Dessa
forma, os predicativos que os acompanham herdaro as
mesmas caractersticas de gnero e nmero que os objetos
possurem.
O predicativo do objeto somente aparecer em sentenas em
que o predicado formado por um verbo transitivo, cujo objeto
esteja qualificado por um atributo (predicado verbo-nominal).
Exemplos:
1. O penteado deixou lindo a menina. [Inadequado]
O penteado deixou linda a menina. [Adequado]
2. A me sempre o chamava preguiosa e malcriada.
[Inadequado]
A me sempre o chamava preguioso e malcriado.
[Adequado]
A concordncia e o predicativo s
Nas oraes em que a palavra s for um predicativo do
sujeito (portanto, um adjetivo), ela deve concordar em
nmero com o sujeito ao qual se liga.
A concordncia nominal, obrigatria em lngua portuguesa,
procura colocar em harmonia nomes que se relacionam
(substantivo e adjetivo, substantivo e pronomes, etc.). Uma
orao formada por verbos de ligao tem como predicado
um predicativo do sujeito. Muitas vezes esse predicativo se
compe de adjetivos que predicam o sujeito.
A palavra s ora funciona como advrbio ora como adjetivo.
No primeiro caso, uma palavra invarivel (no se flexiona);
no segundo, uma palavra que se flexiona de acordo com o
termo determinado. Em posio de predicativo do sujeito,
portanto, a palavra s sempre deve concordar com o seu
sujeito.
Exemplos:
1. Os convidados esto s. [Inadequado]
Os convidados esto ss. [Adequado]
2. Eventualmente Marisa permanecia ss em seu quarto.
[Inadequado]
Eventualmente Marisa permanecia s em seu quarto.
[Adequado]
Apesar de a concordncia nominal freqentemente marcar
flexes de nmero e gnero, no caso da palavra s
ocorre simplesmente a flexo de nmero, j que no h uma
forma especfica para o masculino e o feminino dessa palavra
na nossa lngua.
A concordncia do predicativo e as oraes adjetivas
As oraes subordinadas adjetivas, por qualificarem um termo
da orao principal, possuem as caractersticas de um
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...[juros: palavra masculina plural]
O particpio uma forma nominal do verbo, por isso, se
comporta como um adjetivo. Desse modo, os verbos no
particpio flexionam-se em gnero e nmero. Em geral os
verbos no particpio apresentam-se acompanhados de outros
verbos (auxiliares), formando uma locuo verbal. Os verbos
auxiliares (ser, estar, haver e ter) e eventualmente o verbo
ficar, quando parceiros de verbos no particpio, flexionam-se
em pessoa, nmero, tempo e modo.
Em sntese: nesse tipo de locuo verbal, os verbos no
particpio devem concordar com o sujeito em gnero e
nmero, j os verbos auxiliares e o verbo ficar devem
concordar com o sujeito em nmero e pessoa.
Isso se d mesmo quando o sujeito aparece depois do verbo
ou locuo verbal (sujeito posposto).
Exemplos:
1. Fica autorizado as visitas diurnas s praias desta regio.
[Inadequado]
Ficam autorizadas as visitas diurnas s praias desta regio.
[Adequado]
...[sujeito: as visitas diurnas]
...[ncleo do sujeito: visitas]
...[visitas: palavra feminina plural]
2. Foram corrigidos o valor das moedas locais.
[Inadequado]
Foi corrigido o valor das moedas locais [Adequado]
...[sujeito: o valor das moedas locais]
...[ncleo do sujeito: valor]
...[valor: palavra masculina plural]
A concordncia e o pronome cujo
Os pronomes relativos so aqueles que estabelecem a
ligao entre a orao principal e a orao subordinada, ao
substituir, na orao subordinada, um termo presente na
orao principal (termo antecedente). O pronome relativo
cujo, que expressa a idia posse, estabelece essa relao
ligando dois elementos distintos: o possuidor (termo
antecedente) e a coisa possuda (termo subseqente).
Ao contrrio de outros relativos, o pronome cujo estabelece a
concordncia com o termo subseqente. Alm disso, como o
pronome cujo funciona tambm como determinante (funo
de especificar um elemento da orao), ele deve concordar
em gnero e nmero com o nome ao qual est ligado (termo
subseqente).
Exemplos:
1. Trouxeram flores cujas cor me surpreendeu. [Inadequado]
Trouxeram flores cuja cor me surpreendeu. [Adequado]
...[flores: termo antecedente = nome feminino plural]
...[cor: termo subseqente = nome feminino singular]
...[cuja: pronome relativo cor, portanto, feminino singular]
2. O filme cujo cenas so indecentes foi censurado.
[Inadequado]
O filme cujas cenas so indecentes foi censurado.
[Adequado]
...[filme: termo antecedente = nome masculino singular]
...[cenas: termo subseqente = nome feminino plural]
...[cujas: pronome relativo a cenas, portanto, feminino plural]
Para se determinar a relao de posse e, desse modo,
promover a concordncia nominal adequada, basta reduzir o
perodo composto em um perodo simples.
Exemplo:
1. Trouxeram flores cuja cor me surpreendeu. (perodo
composto)
2. A cor das flores me surpreendeu. (perodo simples)
...cor: coisa possuda
...flores: possuidor
A concordncia e a palavra quite
Os adjetivos, quando so determinantes, devem concordar
com o nome ao qual determinam. A palavra quite, sendo um
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2. Por favor, d-me trezentas gramas de azeitona!
[Inadequado]
Por favor, d-me trezentos gramas de azeitona! [Adequado]
Como o substantivo grama com sentido de medida de peso
masculino, todos os substantivos compostos que tambm
expressem medida formados a partir dele tambm sero
masculinos: miligrama, quilograma. A concordncia entre os
determinantes e os compostos segue as mesmas orientaes
do substantivo grama.
Exemplo:
1. Quantas miligramas de bicarbonato existem nesse
produto? [Inadequado]
Quantos miligramas de bicarbonato existem nesse produto?
[Adequado]
A concordncia e a expresso o mais ... possvel
Dentre as formas de variao em grau que os adjetivos e os
advrbios podem sofrer est o superlativo. O grau superlativo
marca um aumento extremo de quantidade ou de intensidade
dos adjetivos ou dos advrbios. Uma das formas de
construo desse grau superlativo atravs da expresso:
...o/a + mais + ______ + possvel
...o/a + menos + ______ + possvel
Nesses casos o aumento relativo intensidade e dado
por toda a expresso ao invs de conter o grau marcado na
palavra-alvo (ex.: claro = grau normal; clarssimo = grau
superlativo; marca de variao em grau: -ssimo).
Quando essa expresso indicar aumento de intensidade de
um adjetivo, alguns gramticos costumam apontar para as
seguintes possibilidades de concordncia:
1. os artigos (o/a) que iniciam a expresso, assim como a
palavra possvel, devem concordar em gnero
e nmero com a palavra que est sendo intensificada; ou
2. a expresso o mais/menos ... possvel deve se manter fixa
no masculino singularindependentemente do nmero e do
gnero da palavra intensificada.
Exemplos:
1. Somente discutamos os trabalhos o mais claras
possveis. [Inadequado]
Somente discutamos os trabalhos os mais claros possveis.
[Adequado]
Somente discutamos os trabalhos o mais claro possvel.
[Adequado]
2. Entreguem estas encomendas as mais rpido
possveis.[Inadequado]
Entreguem estas encomendas o mais rpido possvel.
[Adequado]
Notem que quando a palavra intensificada um advrbio no
h flexo em gnero ou em nmero. Como ela uma palavra
invarivel, a expresso que indica grau superlativo
permanece sempre no masculino singular (para os artigos) e
singular (para a palavra possvel).
Os primeiros passos para o emprego correto da expresso de
intensidade, nesse caso, so: 1) identificar a palavra
intensificada como um adjetivo ou advrbio, e 2) promover a
concordncia correta entre o adjetivo e o substantivo, quando
a palavra intensificada for um adjetivo.
Exemplos:
1. Gostaramos de uma resposta o mais objetivo possvel.
[Inadequado]
Gostaramos de uma resposta a mais objetiva possvel
[Adequado]
...[objetiva: adjetivo = concorda em gnero com resposta]
...[a: artigo feminino = concorda com o adjetivo intensificado]
...[possvel: palavra no singular = concorda com o artigo da
expresso]
2. Vamos sair daqui os mais cedo possvel. [Inadequado]
Vamos sair daqui o mais cedo possvel. [Adequado]
...[cedo: advrbio = palavra invarivel = no h concordncia]
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utilizado:
entre
vrgulas,
imediatamente aps o termo ao qual se refere. H casos,
porm, em que o aposto se une ao termo substantivo sem o
recurso da pausa expresso pela vrgula:
O tempo inverno quase no lembrado no nordeste
brasileiro.
Nesse exemplo, em que o aposto inverno tambm um
substantivo, no se exige dele a concordncia em gnero e
nmero com o substantivo ao qual se liga tempo. A
obrigatoriedade da concordncia nominal apontada apenas
quando o aposto se configura como um adjetivo, como nos
exemplos (1) e (2).
Naqueles casos (1) e (2), alm disso, observa-se a presena
do conectivo e interligando os adjetivos que compem o
aposto. importante lembrar, no entanto, que ainda que a
vrgula seja dispensada da construo, a concordncia
nominal entre o aposto e o substantivo de referncia deve ser
estabelecida.
Exemplos:
1. As antigo renovada expectativas poderiam se confirmar
hoje. [Inadequado]
As antigas renovadas expectativas poderiam se confirmar
hoje. [Adequado]
...[as antigas renovadas: adjunto adnominal de expectativas]
...[renovadas: adjetivo = ncleo do adjunto adnominal]
...[antigas: aposto = refere-se ao substantivo expectativas]
...[expectativas: substantivo feminino plural]
2. O velha gentis mensageiro abandonava suas caminhadas
dirias. [Inadequado]
O velho gentil mensageiro abandonava suas caminhadas
dirias. [Adequado]
...[o velho gentil: adjunto adnominal de mensageiro]
...[gentil: adjetivo = ncleo do adjunto adnominal ]
...[velho: aposto = refere-se ao substantivo mensageiro]
...[mensageiro: substantivo feminino plural]
A concordncia nas locues e expresses adjetivas
As locues ou expresses adjetivas, diferentemente dos
adjetivos, no concordam em gnero e nmero com os
substantivos por elas modificados. Quando indicadoras dos
elementos (cigarro, meia, fsforo, etc.) de que
constitudo o conjunto (mao, par, caixa, etc.),
acompanham a forma do plural.
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Exemplos:
1. Compramos somente um mao de cigarro. [Inadequado]
Compramos somente um mao de cigarros. [Adequado]
2. No acredito que voc perdeu seu par de meia.
[Inadequado]
No acredito que voc perdeu seu par de meias. [Adequado]
3. Minha me faz economia at com uma caixa de fsforo.
[Inadequado]
Minha me faz economia at com uma caixa de fsforos.
[Adequado]
4. Fomos a vrias bancas de jornais at encontrarmos a
revista. [Inadequado]
Fomos a vrias bancas de jornal at encontrarmos a revista.
[Adequado]
5. Durante a liquidao compramos muitas toalhas de
mesas. [Inadequado]
Durante a liquidao compramos muitas toalhas de mesa.
[Adequado]
6. Costumo guardar todas as pginas de jornais.
[Inadequado]
Costumo guardar todas as pginas de jornal. [Adequado]
A concordncia e o predicativo do objeto de alguns
verbos
Alguns verbos da lngua portuguesa exigem complementos.
So os chamados verbos transitivos, cujos complementos
podem vir acompanhados de preposio (objeto indireto) ou
ser diretamente relacionados ao verbo (objeto direto).
Esses complementos verbais podem sofrer modificaes de
duas naturezas: uma que prpria ao objeto (adjunto
adnominal) e outra que imposta pelo verbo (predicativo do
objeto). Isso quer dizer que, associados a um mesmo verbo,
podem ocorrer dois termos da orao: um objeto e um
predicativo.
O predicativo do objeto geralmente se vincula aos verbos
transitivos diretos, atribuindo uma propriedade ao seu
complemento verbal. No entanto, em uma mesma orao
podem co-ocorrer um adjunto adnominal e um predicativo do
objeto, confundindo a aplicao da concordncia adequada
entre esses elementos sintticos.
Trata-se de duas etapas de concordncia nominal distintas:
uma que relaciona o adjunto adnominal ao objeto e a segunda
que associa o predicativo ao seu objeto. Vejamos sentenas
com os dois termos sintticos separados:
1. A lua transforma a noite dos namorados.
...[transforma: verbo transitivo direto]
...[a noite: objeto direto]
...[dos namorados: adjunto adnominal = atributo de noite
livremente apontado]
2. A lua torna a noite iluminada.
...[torna: verbo transitivo direto]
...[a noite: objeto direto]
...[iluminada: predicativo do objeto = atributo de noite
imposto pelo verbo]
O predicativo do objeto sempre concorda em gnero e
nmero com o termo (o objeto) ao qual se liga, mesmo que
junto ao seu objeto haja um adjunto adnominal associado.
Exemplo:
1. A lua torna a noite iluminada dos namorados.
...[iluminada: predicativo do objeto direto noite]
A posio do predicativo do objeto no fixa na orao. Ele
pode:
1. anteceder o objeto ... torna iluminada a noite dos
namorados.
2. proceder imediatamente ao objeto ... torna a noite
iluminada dos namorados.
3. vir ao final do adjunto adnominal ... torna a noite dos
namorados iluminada.
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Dentre os casos de concordncia verbal, o que trata do sujeito
e o verbo o mais bsico e geral da lngua portuguesa.
Sintaticamente, o sujeito o termo que se mantm em
harmonia com o verbo. Esse sujeito ora pode estar expresso
na orao atravs de um nome (substantivo, pronome e etc.)
ou uma orao subordinada substantiva, ora pode estar
implcito na orao, ou ainda, pode ser inexistente na orao.
Mesmo que o sujeito seja um elemento no declarado na
orao, a concordncia de nmero e pessoa entre ele e o
verbo obrigatria (salvo a exceo da concordncia
ideolgica).
Exemplos:
1. Ns quer falar assim! [Inadequado]
Ns queremos falar assim! [Adequado]
2. As compras chegou ontem. [Inadequado]
As compras chegaram ontem. [Adequado]
Quando o sujeito no est expresso na orao preciso
recuper-lo no contexto e, ento, promover a concordncia.
Exemplo:
1. Elas disseram que vai ao jantar.
...Elas disseram que vo ao jantar
...[sujeito de vo = que retomando o nome elas]
...Elas disseram que ele vai ao jantar.
...[sujeito de vo = ele]
H casos em que um sujeito simples representa no um nico
elemento, mas toda uma coletividade. Mesmo transmitindo
essa idia de pluralidade, a concordncia deve respeitar o
nmero e a pessoa representada pela palavra-sujeito.
Exemplos:
1. A gente no fizemos a lio. [Inadequado]
A gente no fez a lio. [Adequado]
2. As gentes do Brasil espelha as vrias raas. [Inadequado]
As gentes do Brasil espelham as vrias raas. [Adequado]
A concordncia e as desinncias
As desinncias (-s, -mos, -va e etc.) so elementos essenciais
para se determinar a flexo das palavras em Lngua
Portuguesa. Por esse motivo so, inclusive, denominadas
morfemas flexionais.
Por indicarem, na morfologia, a flexo nominal (gnero,
nmero) e a flexo verbal (pessoa, nmero, tempo, modo,
aspecto e voz ), obrigatria a presena das desinncias
nas palavras. Esse fator fundamental construo
adequada da concordncia nominal e da concordncia verbal.
Freqentemente se observa a ausncia da desinncia -s
indicativa da segunda pessoa do singular. Esse
comportamento, verificado particularmente na lngua falada,
acarreta problemas de concordncia verbal, j que
a forma vazia (sem o -s . Ex.: ama) a forma representativa
da terceira pessoa do singular.
Exemplos:
1. Tu fala por experincia prpria! [Inadequado]
Tu falas por experincia prpria! [Adequado]
A concordncia e o termo determinado
A concordncia verbal, obrigatria em Lngua Portuguesa,
ocorre preferencialmente entre o verbo e o sujeito da orao.
Nas oraes formadas por um predicado nominal (verbo de
ligao + predicativo do sujeito) o verbo deve concordar no
com o sujeito, mas sim com o predicativo do sujeito. Essa
possibilidade de concordncia ocorre, dentre outros casos, se:
sujeito for um nome no plural;
predicativo do sujeito estiver determinado, isto , se ele for
formado por um nome + determinante (artigo, numeral e etc.).
Exemplos:
1. Carros roubados so uma coisa normal nesta rua.
[Inadequado]
Carros roubados uma coisa normal nesta rua. [Adequado]
2. Falsas promessas foram a minha desgraa! [Inadequado]
Falsas promessas foi a minha desgraa! [Adequado]
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...[que: pronome relativo a os homens]
2. As questes que era mais importante foram esquecidas.
[Inadequado]
As questes que eram mais importantes foram esquecidas.
[Adequado]
...[As questes foram esquecidas: orao principal]
...[que eram mais importantes: orao subordinada adjetiva]
...[que: pronome relativo a as questes]
Observe que no exemplo (2) no s o verbo, mas tambm o
adjetivo da orao subordinada (eram, importantes) devem se
manter em harmonia com o nome ao qual esto ligados.
Uma regra prtica para identificar a orao subordinada
adjetiva e, assim, promover a concordncia verbal adequada,
substituir toda a orao subordinada pelo adjetivo a ela
correspondente.
1. Os homens matadores de animais selvagens devem ser
denunciados.
2. As questes mais importantes foram esquecidas.
A concordncia e o pronome relativo em oraes
adjetivas
As oraes subordinadas adjetivas, por qualificarem um termo
da orao principal, possuem as caractersticas de um
adjetivo; ou seja: esto ligadas a um nome , em geral um
substantivo, ao qual conferem um atributo.
Dentre as caractersticas das oraes subordinadas adjetivas
destacamos o fato de serem introduzidas pelo pronome
relativo que.
Nas oraes adjetivas o que faz referncia a algum termo da
orao principal (sujeito, objeto, complemento nominal).
Desse modo, o que carrega consigo todas as marcas de
flexo (nmero, gnero, pessoa) do termo ao qual se refere.
Assim, obrigatria a concordncia em nmero e pessoa
entre o verbo da orao subordinada adjetiva e o substantivo
a que se refere representado pela palavra que.
Exemplos:
1. Os trabalhadores que fez greve sero convocados para a
reunio. [Inadequado]
Os trabalhadores que fizeram greve sero convocados para a
reunio. [Adequado]
2. Os lustres da sala que foram inaugurados destacava-se
em delicadeza. [Inadequado]
Os lustres da sala que foi inaugurada destacavam-se em
delicadeza. [Adequado]
A concordncia e os pronomes reflexivos
Os pronomes reflexivos (me, te, se, nos e etc.) possuem uma
forma especial para cada pessoa verbal.
Para indicar que o objeto da ao a mesma pessoa que o
sujeito que a pratica, obrigatria a concordncia em
pessoa entre o pronome reflexivo e a pessoa a qual se refere.
importante lembrar, ainda, que a terceira pessoa possui
uma nica forma tanto para o singular quanto para o plural:
se, si e consigo.
Exemplos:
1. Eu se machuquei. [Inadequado]
Eu me machuquei. [Adequado]
2. Ela foi embora e levou minha juventude contigo.
[Inadequado]
Ela foi embora e levou minha juventude consigo. [Adequado]
Observe que a concordncia prpria aos pronomes reflexivos
respeitam apenas a pessoa verbal e no o gnero da pessoa
a qual se refere, seno vejamos os exemplos de sentenas
corretas:
Ela est fora de si. / Ele est fora de si.
Alm disso, comum acrescentar algumas expresses
reforativas junto aos pronomes reflexivos. Dessa forma,
destaca-se a idia de igualdade entre as pessoas que esto
sujeitas ao.
Exemplos:
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1. Eu me machuquei.
Eu mesma me machuquei.
2. Eles se julgavam.
Eles julgavam-se a si mesmos.
A concordncia e o pronome que
Os pronomes relativos so aqueles que estabelecem a
ligao entre a orao principal e a orao subordinada, ao
substituir, na orao subordinada, um termo presente na
orao principal (termo antecedente). Dentre os pronomes
relativos, o que o mais comum, sendo empregado em
construes diversas. Diferentemente de outros relativos
(qual, cujo, por exemplo), o que no se flexiona em gnero e
nmero. Por isso, muitas vezes difcil saber a qual elemento
o que se refere. Porm, como se trata de um relativo, o
pronome que sempre retoma um nome anteriormente
apontado e dele herda as caractersticas de flexo.
Em geral, o que introduz uma orao subordinada. A
concordncia de nmero e pessoa entre o verbo da orao
subordinada e o elemento ao qual o que est ligado
obrigatria. o que ocorre quando o termo antecedente for
um pronome pessoal do caso reto (eu, tu, ele e etc.)
Exemplos:
1. No fui eu que lhe vendeu fiado. [Inadequado]
No fui eu que lhe vendi fiado. [Adequado]
2. So eles que promete e no cumpre. [Inadequado]
So eles que prometem e no cumprem. [Adequado]
importante lembrar que, em anlise sinttica, o pronome
reto que antecede o que sujeito da orao principal. J o
sujeito da orao subordinada o prprio que, por isso a
necessidade de manter em harmonia os elementos da orao
subordinada.
1. Fomos ns que antecipamos o resultado da pesquisa
eleitoral.
...[fomos ns: orao principal]
...[que antecipamos o resultado da pesquisa eleitoral: orao
subordinada]
...[ns: sujeito da orao principal]
...[que: sujeito da orao subordinada = pronome relativo a
ns]
A concordncia e o pronome quem
O pronome relativo substitui um nome que pertence orao
principal. Para evitar a repetio desse nome, utiliza-se um
pronome que se torna relativo quele nome o qual substitui.
Exemplo:
1. Esses so os anis que eu dei a voc?
...[orao principal: esses so os anis]
...[orao dependente: que eu dei a voc]
...[anis: predicativo do sujeito da orao principal]
...[que: pronome relativo a anis / objeto direto da orao
dependente]
O pronome relativo quem, quando introduz uma orao
dependente, se torna sujeito dessa orao. Logo
obrigatria a concordncia em pessoa e nmero entre o
verbo e o sujeito ao qual est ligado. Uma das possibilidades
de concordncia entre o quem e o verbo da orao
dependente manter este verbo na terceira pessoa do
singular.
Exemplos:
1. Fui eu quem paguei a conta. [Inadequado]
Fui eu quem pagou a conta. [Adequado]
2. So eles quem nos obrigaram a marchar. [Inadequado]
So eles quem nos obrigou a marchar. [Adequado]
A concordncia e os pronomes o que
H, em lngua portuguesa, um tipo de construo que rene
dois pronomes - demonstrativo e relativo - formando as
expresses o(s) que e a(s) que. Quando o termo que
dessa expresso introduzir uma orao subordinada, o verbo
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Lngua Portuguesa
dessa orao deve concordar em nmero e pessoa com o
termo o(s)/a(s) que o antecede.
Exemplos:
1. No ouvi os que falava. [Inadequado]
No ouvi os que falavam. [Adequado]
2. So dois os que contribui para o time da empresa.
[Inadequado]
So dois os que contribuem para o time da empresa.
[Adequado]
O pronome demonstrativo pode ser representado pelas
palavras o(s), a(s), geralmente empregadas como artigos.
Trata-se de uma forma especial de pronome neutro que pode
ser substituda por aquele(s), aquela(s). J o pronome
relativo que retoma um elemento anterior (termo
antecedente). A anlise sinttica da expresso o que,
portanto, deve ser compreendida da seguinte forma:
1. Cartas? S lia as que chegavam em meu escritrio.
...[S lia as: orao principal]
...[que chegavam em meu escritrio: orao subordinada]
...[as: objeto direto da orao principal = substitui cartas]
...[que: sujeito da orao subordinada = substitui as]
A concordncia e expresses como necessrio
A concordncia nominal, obrigatria em Lngua Portuguesa,
procura colocar em harmonia dois ou mais nomes.
J a concordncia verbal, tambm obrigatria na lngua,
busca a harmonia entre o verbo e o sujeito ao qual se liga.
Existem algumas expresses que se formam a partir do verbo
SER + ADJETIVO (ou verbo no particpio funcionando como
adjetivo). So exemplos desse tipo de estrutura:
necessrio... adequado...
claro... obrigatrio..
proibido... permitido...
importante...
Quando ocorre esse tipo de construo, o sujeito da orao
aparece em posio final, exigindo as seguintes
caractersticas para a orao:
a concordncia em gnero e nmero entre o predicativo do
sujeito (necessrio, adequado, claro,
obrigatrio e etc.) e o sujeito ao qual se liga (concordncia
nominal);
a concordncia em nmero e pessoa entre o verbo e o
sujeito (concordncia verbal).
Exemplos:
1. necessrio a autorizao para a visita. [Inadequado]
necessria a autorizao para a visita. [Adequado]
2. necessrio as assinaturas nos documentos originais.
[Inadequado]
So necessrias as assinaturas nos documentos originais.
[Adequado]
Observe que o sujeito dessas oraes acima esto
determinados, ou seja, so formados por um nome e um
determinante (no caso, um artigo).
Nas oraes em que essas expresses antecederem um
sujeito no determinado, no h variao da expresso. Isto
: as expresses devem sempre apresentar:
verbo ser na terceira pessoa do singular;
predicativo do sujeito no masculino singular.
Exemplos:
1. proibida entrada de pessoas estranhas. [Inadequado]
proibido entrada de pessoas estranhas. [Adequado]
2. So permitidas fotos neste local. [Inadequado]
permitido fotos neste local. [Adequado]
A concordncia e expresses como preciso
A concordncia nominal, obrigatria em Lngua Portuguesa,
procura colocar em harmonia dois ou mais nomes.
J a concordncia verbal, tambm obrigatria na lngua,
busca a harmonia entre o verbo e o sujeito ao qual se liga.
Expresso Cultural
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Lngua Portuguesa
A idia de quantidade pode querer expressar cada uma das
unidades ou a totalidade dos seres contados.
Quando expresses de quantidade indicarem uma totalidade,
o verbo deve se apresentar no singular, concordando com o
conjunto dos seres.
Exemplos:
1. Creiam-me: trs filhos so mais do que eu poderia
imaginar! [Inadequado]
Creiam-me: trs filhos mais do que eu poderia imaginar!
[Adequado]
2. Duas semanas seriam muito pouco para o Ricardo se
recuperar. [Inadequado]
Duas semanas seria pouco para o Ricardo se recuperar.
[Adequado]
Essa particularidade de concordncia tambm pode ser
determinada pelo tipo de verbo que ela possui.
O verbo ser, comumente empregado na funo de verbo de
ligao, pode funcionar como verbo intransitivo.
Nesse caso, esse verbo intransitivo pode se relacionar com
um advrbio a ele posposto. Como os advrbios e locues
adverbiais so invariveis (nunca se flexionam em nmero,
gnero ou pessoa), o verbo deve se manter na terceira
pessoa do singular, independentemente do nmero e da
pessoa do sujeito da orao.
Vejamos um exemplo:
1. Desculpe-me, mas trs colheres de acar so muito.
[Inadequado]
Desculpe-me, mas trs colheres de acar muito.
[Adequado]
...[sujeito: trs colheres de acar = terceira pessoa do plural]
...[verbo intransitivo: = terceira pessoa do singular]
...[muito = advrbio de intensidade]
importante atentarmos para a formao desse predicado
verbal. A concordncia verbal s fixa no singular quando o
verbo ser for intransitivo associado a um advrbio. Nas
oraes em que esse predicado for um predicativo do
sujeito acompanhado por um advrbio, a concordncia
verbal deve respeitar o nmero e a pessoa do seu sujeito.
Conseqentemente, o adjetivo que forma o predicativo do
sujeito tambm deve ser flexionado de acordo com o sujeito.
Vejamos o exemplo:
1. Sem dvida, estas casas bem maior! [Inadequado]
Sem dvida, estas casas so bem maiores! [Adequado]
...[estas casas: sujeito = terceira pessoa do plural]
...[bem maiores: predicativo do sujeito]
...[bem: advrbio = palavra invarivel]
...[maiores: adjetivo plural]
A concordncia e os verbos modais
Os verbos modais exprimem vontade, necessidade, proibio,
enfim, idias que atenuam ou enfatizam uma ao verbal.
Como modais, esses verbos esto sempre associados a
outros verbos formando uma locuo verbal (verbo modal +
verbo principal, nesse caso).
Numa locuo verbal formada por verbos modais (querer,
precisar, poder, dever e etc.) a concordncia verbal ocorre
obrigatoriamente entre o verbo modal e o sujeito ao qual
est ligado. Nesse caso, somente o verbo modal deve
concordar em nmero e pessoa com o seu sujeito.
Exemplo:
1. Ns no devemos assinarmos o documento antes de o
ler. [Inadequado]
Ns no devemos assinar o documento antes de o ler.
[Adequado]
...[ns: sujeito = primeira pessoa do plural]
...[devemos assinar: locuo verbal]
...[devemos: verbo modal]
...[assinar: verbo principal]
Expresso Cultural
concordncia.
Numa locuo verbal o verbo auxiliar marca a flexo verbal
(pessoa, nmero, tempo e etc.), deixando para o verbo
principal a idia significativa da ao verbal. Exemplos: est
fazendo; foi feito; precisamos fazer (verbos auxiliares: estar,
ser e precisar; verbo principal: fazer). Nesse caso, a
concordncia verbal centralizada no verbo auxiliar e
somente nele.
Nas oraes em que aparece a locuo introduzida pelo verbo
parecer a concordncia pode ser realizada de duas maneiras:
- apenas o verbo auxiliar (parecer) se flexiona. O verbo
principal permanece no infinitivo impessoal;
- o verbo auxiliar (parecer) mantm-se na terceira pessoa do
singular. O verbo principal, como infinitivo pessoal, se
flexiona em pessoa, nmero, tempo e modo.
Exemplos:
Os astronautas parece duvidar do que viram. [Inadequado]
1. Os astronautas parecem duvidar do que viram.
[Adequado]
...[parecem duvidar: locuo verbal]
...[parecem: verbo auxiliar flexionado]
...[duvidar: verbo principal no infinitivo impessoal]
2. Os astronautas parece duvidarem do que viram.
[Adequado]
...[parece duvidarem: dois verbos distintos]
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Lngua Portuguesa
...[parece: verbo na terceira pessoa do singular]
...[duvidarem: verbo principal no infinitivo pessoal, portanto,
flexionado]
A segunda alternativa de concordncia se explica pela funo
que o verbo parecer exerce na orao. Trata-se de uma
palavra que, sozinha, representa uma orao (orao
principal) a qual uma outra subordinada. Temos clara essa
situao de orao do verbo parecer se:
invertermos a ordem dos termos da orao subordinada e
colocarmos a orao parece em incio de
perodo;
acrescentarmos a palavra que junto ao verbo parecer.
Exemplos:
1. Os astronautas parece duvidarem do que viram.
...[parecem duvidar: locuo verbal]
2. Parece duvidarem os astronautas do que viram.
...[parece: orao principal]
...[duvidarem os astronautas do que viram:- 1.orao
subordinada; 2.sujeito da orao parece]
3. Parece que os astronautas duvidaram do que viram.
...[parece: orao principal]
...[duvidarem os astronautas do que viram:- 1.orao
subordinada; 2. sujeito da orao parece]
A concordncia e o verbo importar
Dentre as significaes que o verbo importar possui, existe
aquela que expressa revelar interesse, ter importncia. Nesse
caso, quando o verbo importar vier acompanhado de uma
orao subordinada subjetiva, esse verbo deve se manter na
3 pessoa do singular.
A orao subordinada subjetiva exerce a funo de sujeito, ou
seja, apresenta o sujeito em forma de orao. Em geral esse
tipo de orao introduzido pelo pronome relativo (que,
quem, por exemplo) que deve estar em concordncia com o
termo ao qual est ligado.
Exemplos:
1. No me importo que eles fujam. [Inadequado]
No me importa que eles fujam. [Adequado]
2. Quem vai ler estas cartas no importam. [Inadequado]
Quem vai ler estas cartas no importa. [Adequado]
Veja agora como a concordncia verbal alterada quando o
sujeito do verbo importar no uma orao subjetiva, mas
um sujeito simples.
1. As fugas no importam a mim.
2. A pessoa que vai ler estas cartas no importa.
Colocao Prenominal
Este o estudo da colocao dos pronomes oblquos tonos
(me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, os, as, lhes) em relao ao
verbo. Eles podem ser colocados de trs maneiras diferentes:
antes do verbo (Prclise), no meio do verbo (Mesclise) e
depois do verbo (nclise).
Estude, ento, a colocao pronominal.
Prclise: a colocao dos pronomes oblquos tonos antes
do verbo. Usa-se a prclise, obrigatoriamente, quando houver
palavras atrativas. So elas:
Palavras de sentido negativo.
Ela nem se incomodou com meus problemas.
Advrbios.
Aqui se tem sossego, para trabalhar.
Pronomes Indefinidos.
Algum me telefonou?
Pronomes Interrogativos.
Que me acontecer agora?
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Pronomes Relativos.
A pessoa que me telefonou no se identificou.
Pronomes Demonstrativos Neutros.
Isso me comoveu deveras.
Conjunes Subordinativas.
Escrevia os nomes, conforme me lembrava deles.
Obs.: No ocorre prclise em incio de frase.
Ex.: O certo Traga-me essa caneta que a est. e no Me
traga essa caneta.
Outros usos da prclise:
01) Em frases exclamativas e/ou optativas (que exprimem
desejo)
Ex.:
Quantas injrias se cometeram naquele caso!
Deus te abenoe, meu amigo!
02) Em frases com preposio em + verbo no gerndio:
Ex.
Em se tratando de gastronomia, a Itlia tima.
Em se estudando Literatura, no se esquea de
Carlos Drummond de Andrade.
03) Em frases com preposio + infinitivo flexionado:
Ex.
Ao nos posicionarmos a favor dela, ganhamos
alguns inimigos.
Ao se referirem a mim, fizeram-no com respeito.
04) Havendo duas palavras atrativas, tanto o pronome poder
ficar aps as duas palavras, quanto entre elas.
Ex.
Se me no ama mais, diga-me.
Se no me ama mais, diga-me.
Obs: Se o verbo no estiver no incio da frase, pode ocorrer
prclise tambm, mesmo no havendo palavra atrativa.
Ex.:
Ele se arrependeu do que fizera.
Mesclise: a colocao dos pronomes oblquos tonos no
meio do verbo. Usa-se a mesclise, quando houver verbo no
Futuro do Presente ou no Futuro do Pretrito, sem que haja
palavra atrativa alguma, apesar de, mesmo sem palavra
atrativa, a prclise ser aceitvel. O pronome oblquo tono
ser colocado entre o infinitivo e as terminaes ei, s, ,
emos, eis, o, para o Futuro do Presente, e as terminaes ia,
ias, ia, amos, eis, iam, para o Futuro do Pretrito. Por
exemplo, o verbo queixar-se ficar conjugado da seguinte
maneira:
Futuro do Presente
Futuro do Pretrito
queixar-me-ei
queixar-me-ia
queixar-te-s
queixar-te-ias
queixar-se-
queixar-se-ia
queixar-nos-emos queixar-nos-amos
queixar-vos-eis
queixar-vos-eis
queixar-se-o
queixar-se-iam
Para se conjugar qualquer outro verbo pronominal, basta-lhe
trocar o infinitivo. Por exemplo, retira-se queixar e coloca-se
zangar, arrepender, suicidar, mantendo os mesmos pronomes
e desinncias: zangar-me-ei, zangar-te-s...
Lembre-se de que, quando o verbo for transitivo direto
terminado em R, S ou Z e frente surgir o pronome O ou A,
OS, AS, as terminaes desaparecero. Por exemplo Vou
cantar a msica = Vou cant-la. O mesmo ocorrer, na
formao da mesclise: Cantarei a msica = Cant-la-ei.
Os verbos dizer, trazer e fazer so conjugados no Futuro do
Presente e no Futuro do Pretrito, perdendo as letras ze,
ficando, por exemplo, direi, dirs, traria, faramos. Na
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formao da mesclise, ocorre o mesmo: Direi a verdade = Di- Os artigos apresentam a propriedade de se contrarem a
la-ei; Faro o trabalho = F-lo-o; Traramos as apostilas = determinadas preposies (ex.: de + o = do; em + uma =
Tr-las-amos.
numa). Na contrao entre a preposio a e o artigo definido
a a representao da forma aa substituda pelo emprego
Obs.: Se o verbo no estiver no incio da frase e estiver do acento grave sobre um nico a. A esse fenmeno
conjugado no Futuro do Presente ou no Futuro do Pretrito, chamamos craseamento.
no Brasil, tanto poderemos usar Prclise, quanto Mesclise. So condies bsicas para a existncia da crase:
Por exemplo: Eu me queixarei de voc ou Eu queixar-me-ei - que o termo que exige complemento (termo regente)
de voc. Os alunos se esforaro ou Os alunos esforar-se- tambm exija a preposio a;
o.
- que a palavra seguinte preposio a seja feminina;
- que a palavra seguinte preposio a possa ser
nclise: a colocao dos pronomes oblquos tonos depois acompanhada de determinantes, especialmente o artigo
do verbo. Usa-se a nclise, principalmente nos seguintes definido feminino (a).
casos:
Algumas particularidades sobre o uso da crase so tratadas
01) Quando o verbo iniciar a orao.
de forma especial:
Ex.
Trouxe-me as propostas j assinadas.
A crase e os pronomes relativos
Arrependi-me do que fiz a ela.
A crase e os nomes no plural
02) Com o verbo no imperativo afirmativo.
A crase e as palavras repetidas
Ex.
Por favor, traga-me as propostas j assinadas.
A crase e as locues prepositivas
Arrependa-se, pecador!!
A crase e as locues adverbiais
Obs.: Se o verbo no estiver no incio da frase e no estiver A crase e as locues conjuncionais
conjugado no Futuro do Presente ou no Futuro do Pretrito, A crase e o objeto indireto
no Brasil, tanto poderemos usar Prclise, quanto nclise. Por A crase e os numerais
exemplo: Eu me queixei de voc ou Eu queixei-me de voc. A crase e as preposies
A crase e os artigos
Os alunos se esforaram ou Os alunos esforaram-se.
A crase e os verbos
A crase e os pronomes de tratamento
Colocao pronominal nas locues verbais
As locues verbais so formadas por verbo auxiliar + A crase e os pronomes demonstrativos
A crase e os pronomes indefinidos
infinitivo, particpio ou gerndio.
A crase e os pronomes pessoais
A crase e a palavra terra
01) Auxiliar + Infinitivo ou Gerndio:
Quando o verbo principal da locuo verbal estiver no infinitivo A crase e a palavra casa
ou no gerndio, h, no mnimo, duas colocaes pronominais A crase e a conjuno caso
A crase e os nomes prprios
possveis:
A crase e as palavras masculinas
Em relao ao verbo auxiliar, seguem-se as mesmas regras A crase e as palavras no plural
de colocao pronominal em tempos simples, ou seja, A crase e os pronomes relativos
prclise, em qualquer circunstncia (menos em incio de A crase no deve ser empregada junto aos pronomes
frase), mesclise, com verbo no futuro e nclise, sem atrao, relativos QUE, QUEM e CUJO(A).
nem futuro.
Nas oraes em que aparece um termo regido pela
preposio a acompanhado dos pronomes relativos acima
Em relao ao principal, deve-se colocar o pronome depois do apontados, no se verifica a contrao da preposio e o
verbo (nclise). Veja os exemplos:
artigo, portanto o acento grave indicativo da crase no
admitido.
Eles se vo
Eles no se vo
Eles se iro
Exemplos:
esforar mais.
esforar mais
esforar mais.
1. Havia qualquer problema com a tomada que ligaram o
Eles vo-se
Eles ir-se-o
-oaparelho. [Inadequado]
esforar mais.
esforar mais.
Eles vo esforarEles no vo
Eles iro esforar- Havia qualquer problema com a tomada a que ligaram o
aparelho. [Adequado
se mais.
esforar-se mais.
se mais.
...[termo regente: ligar a]
01) Auxiliar + Particpio: Quando o verbo principal da locuo ...[termo regido: (a) tomada]
verbal estiver no particpio, o pronome oblquo tono s 2. Era geniosa a funcionria quem se reportava.
poder ser colocado junto do verbo auxiliar, nunca aps o [Inadequado]
Era geniosa a funcionria a quem se reportava. [Adequado]
verbo principal. Veja os exemplos:
...[termo regente: reportar-se a]
Eles se tm
Eles no se tm
Eles se tero
...[termo regido: (a) funcionria]
esforado.
esforado.
esforado.
3. A mulher, cuja filiao se unira, esgotava-se em lgrimas.
Eles tm-se
Eles ter-se-o
-o[Inadequado]
esforado.
esforado.
A mulher, a cuja filiao se unira, esgotava-se em lgrimas.
-o-o-o[Adequado]
Nota: Quando o pronome for colocado entre os dois verbos
(nclise no auxiliar), teremos de usar hfen. Por exemplo: Eles ...[termo regente: unir-se a]
vo-se esforar mais. H gramticos que julgam esse hfen ...[termo regido: (a) filiao]
A crase e os nomes no plural
desnecessrio.
A crase no deve ser empregada junto a nomes
apresentados na forma plural.
Crase
Nas oraes em que aparecem um termo regido pela
preposio a acompanhado de nomes no plural, no se
D-se o nome de crase () contrao entre a preposio a
e o artigo definido feminino singular a.
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Lngua Portuguesa
verifica a contrao da preposio e o artigo, portanto o
acento grave indicativo da crase no admitido.
Exemplos:
1. Sempre que lembrava, dava contribuies piadas
grosseiras. [Inadequado]
Sempre que lembrava, dava contribuies a piadas
grosseiras. [Adequado]
...[termo regente: dar (contribuies) a]
...[termo regido: piadas]
2. Quem ganhasse concorria revistas em quadrinhos.
[Inadequado]
Quem ganhasse concorria a revistas em quadrinhos.
[Adequado]
...[termo regente: concorrer a]
...[termo regido: revistas]
Observe que esses nomes no plural no so determinados,
porque a idia indicada de uma expresso genrica. Ao
contrrio, se os nomes no plural regidos pela preposio a
so determinados (ou seja: especificados), o acento grave
indicativo da crase deve ser empregado.
Exemplo:
1. A freqncia dos alunos as aulas facultativa.
[Inadequado]
A freqncia dos alunos s aulas facultativa. [Adequado]
...[termo regente: freqncia a]
...[termo regido: as aulas]
A crase e palavras repetidas
A crase no deve ser empregada entre palavras repetidas.
Nas oraes em que aparecem palavras repetidas ligadas
pelo a, no se verifica a contrao da preposio e o artigo,
portanto o acento grave indicativo da crase no admitido.
Isso se d porque esse a presente entre as palavras
repetidas uma preposio somente, e no uma fuso de
preposio e artigo (crase).
Exemplos:
1. O manual explica passo passo os procedimentos com a
ferramenta. [Inadequado]
O manual explica passo a passo os procedimentos com a
ferramenta. [Adequado]
2. Finalmente encontrvamos frente frente na votao.
[Inadequado]
Finalmente encontrvamos frente a frente na votao.
[Adequado]
So exemplos de expresses ligadas pela preposio a:
...passo a passo...
...frente a frente...
...gota a gota...
...ponto a ponto...
...de mais a mais...
A crase e as locues prepositivas
A crase deve ser empregada junto a algumas locues
prepositivas.
As locues prepositivas seguidas de palavra feminina e que
puderem vir acompanhadas por determinantes (artigo, por
exemplo), exigem o acento grave indicativo da crase.
Exemplos:
1. Requeremos o material junto a coordenadoria .
[Inadequado]
Requeremos o material junto coordenadoria. [Adequado]
2. No procurei por voc devido a total falta de tempo.
[Inadequado]
No procurei por voc devido total falta de tempo.
[Adequado]
So exemplos de locues prepositivas formadas pela
preposio a:
junto a
devido a
em frente a
Expresso Cultural
graas a
Existem locues prepositivas cuja preposio a aparece no
incio da locuo e, em geral, terminam pela preposio de.
O emprego da crase junto a essas locues igualmente
obrigatrio, mesmo se a locuo no vier expressa na
orao.
Exemplos:
1. Os gabinetes da empresa, diziam, estavam a beira do
caos. [Inadequado]
Os gabinetes da empresa, diziam, estavam beira do caos.
[Adequado]
2. E eu continuei a espera de uma vaga... [Inadequado]
E eu continuei espera de uma vaga... [Adequado]
3. Ele proclama a Carlos Gardel! [Inadequado]
Ele proclama Carlos Gardel! [Adequado]
...[locuo prepositiva implcita: maneira de Carlos Gardel]
So exemplos de locues prepositivas formadas pela
preposio a:
beira de
espera de
maneira de
moda de
procura de
base de
A crase e as locues adverbiais
A crase deve ser empregada junto a locues adverbiais.
Nas oraes em que aparece um termo regido pela
preposio a acompanhado de locues adverbiais, o
acento grave indicativo da crase obrigatrio. Isso, porm,
s se d se a palavra seguinte locuo for feminina e puder
vir acompanhada por determinantes (artigo, por exemplo).
Exemplos:
1. O segredo sempre virar a direita... [Inadequado]
O segredo sempre virar direita... [Adequado]
2. A tarde ela trabalha no hospital, mas a noite ela est em
casa. [Inadequado]
tarde ela trabalha no hospital, mas noite ela est em
casa. [Adequado]
Observe que as palavras femininas que podem ser
determinadas participam da locuo adverbial; ou seja, so as
palavras (a) direita, (a) tarde e (a) noite.
So outros exemplos de locues adverbiais formadas pela
preposio a:
distncia
toa
vontade
s pressas
s claras
mo
s vezes
A crase e as locues conjuncionais
A crase deve ser empregada junto a algumas locues
conjuncionais.
Nas oraes em que aparecem um termo regido pela
preposio a acompanhado de locues conjuncionais, o
acento grave indicativo da crase obrigatrio. Isso, porm,
s se d se a palavra seguinte locuo for feminina e puder
vir acompanhada por determinantes (artigo, por exemplo).
Na Lngua Portuguesa somente duas locues conjuncionais
se enquadram nesse emprego da crase. So elas: medida
que e proporo que.
Exemplos:
1. A dose do remdio diminuir a medida que o problema
seja reduzido . [Inadequado]
A dose do remdio diminuir medida que o problema seja
reduzido. [Adequado]
2. O medo aumentava a proporo que a noite caa.
[Inadequado]
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Lngua Portuguesa
O medo aumentava proporo que a noite caa.
[Adequado]
Observe que as palavras femininas que podem ser
determinadas participam da locuo conjuncional; ou seja,
so as palavras (a) medida e (a) proporo.
A crase e o objeto indireto
A crase deve ser empregada junto a alguns objetos indiretos.
Nas oraes em que aparecem o termo regido pela
preposio a introduzindo um objeto indireto, o acento grave
indicativo da crase obrigatrio. Isso, porm, s se d se a
palavra seguinte preposio a for feminina e puder vir
acompanhada por determinantes (artigo, por exemplo).
O objeto indireto exerce a funo sinttica de complemento
preposicionado de um verbo transitivo indireto. A preposio
a, portanto, pode introduzir o objeto indireto. Porm,
importante lembrar que a crase s deve ser empregada se
essa preposio introduzir uma palavra feminina (determinada
ou no).
Exemplos:
1. O poeta dedicava aquela obra a esposa e aos filhos.
[Inadequado]
O poeta dedicava aquela obra esposa e aos filhos.
[Adequado]
...[dedicar (a): verbo transitivo direto e indireto]
...[ esposa (e aos filhos): objeto indireto / (a) esposa =
palavra feminina]
2. Os folies dariam flego a festa do carnaval. [Inadequado]
Os folies dariam flego festa do carnaval. [Adequado]
...[dar (a): verbo transitivo direto e indireto]
...[ festa: objeto indireto / (a) festa = palavra feminina]
A crase e os numerais
A crase no deve ser empregada junto a numerais cardinais
ou ordinais, exceto em casos especiais.
Nas oraes em que aparece um termo regido pela
preposio a acompanhado de numerais, o acento grave
indicativo da crase dispensado.
Exemplos:
1. Isso tudo foi explicado trs crianas desatentas.
[Inadequado]
Isso tudo foi explicado a trs crianas desatentas.
[Adequado]
..[termo regente: explicar a]
..[trs: numeral cardinal]
..[crianas: palavra feminina plural]
2. Os informes chegavam dois lugares distintos.
[Inadequado]
Os informes chegavam a dois lugares distintos. [Adequado]
...[termo regente: chegavam a]
...[dois: numeral cardinal]
...[lugares: palavra masculina plural]
importante assinalar, ainda, que o emprego da crase
dispensado quando a expresso composta pelo numeral for
indicativa de datas.
Exemplos:
1. De 03/04 20/05 estaro abertas as inscries para o
curso de extenso. [Inadequado]
De 03/04 a 20/05 estaro abertas as inscries para o curso
de extenso. [Adequado]
Caso especial:
Indicao de horas: se a expresso composta pelo numeral
indicar horas o emprego da crase torna-se obrigatrio.
Exemplos:
1. O vo partir as 13h00. [Inadequado]
O vo partir s 13h00. [Adequado]
A crase e as preposies
A crase no deve ser empregada junto a algumas
preposies.
Expresso Cultural
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Lngua Portuguesa
O fenmeno da crase existe quando h uma fuso (ou
contrao) entre a preposio a e o artigo definido feminino
a. Logo, se a palavra seguinte preposio a for um verbo,
o acento grave indicativo da crase no admitido.
Os verbos so palavras que no admitem determinantes
(artigo, por exemplo). Como a condio bsica da existncia
da crase a referncia (mesmo que implcita) do artigo
definido feminino, diante de verbos a crase se torna absurda.
Exemplos:
1. Aquilo dava entender que realmente havia conflitos em
famlia. [Inadequado]
Aquilo dava a entender que realmente havia conflitos em
famlia. [Adequado]
2. O prefeito se props estudar melhor o assunto.
[Inadequado]
O prefeito se props a estudar melhor o assunto. [Adequado]
A crase e os pronomes de tratamento
A crase no deve ser empregada junto a pronomes de
tratamento, exceto em alguns casos, como senhora(s).
Nas oraes em que aparece um termo regido pela
preposio a acompanhado de pronomes de tratamento, o
acento grave indicativo da crase no admitido.
Exemplos:
1. Eu s empresto meu livro voc se for realmente
necessrio. [Inadequado]
Eu s empresto meu livro a voc se for realmente necessrio.
[Adequado]
...[termo regente: emprestar (o livro) a]
...[termo regido: voc]
2. Essas homenagens so afetuosamente dedicadas Vossa
Excelncia. [Inadequado]
Essas homenagens so afetuosamente dedicadas a Vossa
Excelncia. [Adequado]
...[termo regente: dedicar a]
...[termo regido: Vossa Excelncia]
Os pronomes de tratamento em geral no admitem
determinantes (artigo, por exemplo). Dessa forma, no
apresentada na orao a contrao entre artigo e preposio,
mas to somente a preposio. Porm, alguns pronomes de
tratamento, admitindo o determinante, exigem o acento
grave indicativo da crase quando o termo regente pede a
preposio a. So esses pronomes: senhora(s), senhorita(s),
dona(s), madame(s)
Exemplos:
1. A correspondncia endereada a madame. [Inadequado]
A correspondncia endereada madame. [Adequado]
...[termo regente: enderear a]
...[termo regido: (a) madame]
2. Algum explicou a senhora o funcionamento do programa?
[Inadequado]
Algum explicou senhora o funcionamento do programa?
[Adequado]
...[termo regente: explicar (o funcionamento...) a]
...[termo regido: (a) senhora]
A crase e os pronomes demonstrativos
A crase no deve ser empregada junto a alguns pronomes
demonstrativos.
Os pronomes demonstrativos no admitem determinantes
(artigo, por exemplo). Dessa forma, no apresentada na
orao a contrao entre artigo e preposio, mas to
somente a preposio.
Exemplos:
1. Os estudos apontados levaram-nos estas concluses.
[Inadequado]
Os estudos apontados levaram-nos a estas concluses.
[Adequado]
2. Era exatamente isso que a gente se referia.
[Inadequado]
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...[a ela: objeto indireto]
2. As flores, pesadas de orvalho, foram oferecidas mim
somente! [Inadequado]
As flores, pesadas de orvalho, foram oferecidas a mim
somente! [Adequado]
...[oferecer (a): verbo transitivo direto E indireto]
...[a mim: objeto indireto]
A crase e a palavra terra
A crase no deve ser empregada junto palavra terra.
Diversas construes com a palavra terra demonstram duas
significaes distintas para o mesmo termo. Em (1) Apesar
dos esforos, tudo caiu por terra, temos a palavra terra
indicando o sentido de terra firme, cho. J em (2) Anos luz
separam a lua da Terra, a palavra terra aponta para o
sentido de planeta do sistema solar.
Quando terra encerrar o sentido de (1), no possvel
empregar o artigo definido feminino (... tudo caiu por a (pela)
terra). Dessa forma, o emprego da crase no admitido.
Ao contrrio, quando terra indicar o sentido apontado em (2),
o emprego do artigo definido feminino permitido (...
separam a lua de a (da) terra). Nesse caso, o emprego da
crase obrigatrio. Note, porm, que a crase s utilizada se
houver um termo regente da preposio a. Assim, se a
palavra terra anteceder a preposio a e carregar consigo
o sentido de (2), a crase deve ser empregada.
Exemplos:
1. Vrios meteoritos desceram a terra depois de tantos anos
de silncio. [Inadequado]
Vrios meteoritos desceram terra depois de tantos anos de
silncio. [Adequado]
...[termo regente: descer a / a preposio]
...[terra: sentido de planeta do sistema solar]
2. Lanaram terra os gros to esperados da safra deste
inverno. [Inadequado]
Lanaram a terra os gros to esperados da safra deste
inverno. [Adequado]
...[termo regente: lanar a / a preposio]
...[terra: sentido de solo, cho]
Na lngua escrita costuma-se anotar a palavra terra, com
sentido de planeta terrestre, com a inicial maiscula. Assim,
temos:
1. Os astronautas voltam Terra com novas conquistas
cientficas.
A crase e a palavra casa
A palavra casa admite diversas acepes e, por causa disso,
estabelecem-se regras especficas para o uso da crase.
Quando casa for empregada no sentido de lar, residncia,
no se usa a crase.
Exemplos:
1. Voltarei casa quando a tiverem reformado. [Inadequado]
Voltarei a casa quando a tiverem reformado. [Adequado]
Note que nos exemplos acima a palavra casa funciona como
direo do movimento expresso pelos verbos ir e voltar.
Como os dois verbos exigem a preposio a (quem vai, vai a
algum lugar, quem volta, volta a algum lugar), e como casa
uma palavra feminina, era de esperar que acontecesse a
contrao da preposio a (pedida pelo verbo) com o artigo
a (exigido por casa), o que levaria ocorrncia da crase.
No entanto, no o que se observa. A palavra casa, na
acepo de lar, entendida como um substantivo que no
admite artigo, porque se pressupe que j esteja definida. Por
esse mesmo motivo, quando casa sinnimo de lar, no se
diz Eu volto para a casa ou Eu cheguei na casa, mas Eu
volto para casa e Eu cheguei em casa.
Vejamos um exemplo em que casa assume o sentido de
construo, edifcio, prdio, admitindo o emprego da crase.
1. Por favor, queiram se dirigir casa ao lado!
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Note, ainda, que a crase s deve ser empregada antes de
palavras femininas. Desse modo, so os nomes prprios
femininos que devem ser atentados quanto ao emprego do
artigo feminino junto preposio a.
Exemplo:
1. Ele se referia So Paulo quando falava daquela
arquitetura. [Inadequado]
Ele se referia a So Paulo quando falava daquela arquitetura.
[Adequado]
...[termo regente: referir a / a preposio]
...[So Paulo: nome prprio]
Uma regra prtica para se determinar o emprego correto da
crase nesse caso substituir o verbo utilizado na orao
pelo verbo voltar. Se o resultado da substituio for voltar
da e no voltar de, emprega-se a crase.
Exemplos:
1. Ele se referia a Espanha quando falava daquela arquitetura.
[Inadequado]
Ele se referia Espanha quando falava daquela arquitetura.
[Adequado]
...[voltar da Espanha e no de Espanha: emprego da crase]
2. As decises eram destinadas Presidncia e no ao
Congresso. [Inadequado]
As decises eram destinadas a Presidncia e no ao
Congresso. [Adequado]
...[termo regente: destinar a / a preposio]
...[Presidncia: nome prprio feminino]
3. A carmelita rogava Santa Brbara um olhar mais sereno
aos pobres. [Inadequado]
A carmelita rogava a Santa Brbara um olhar mais sereno aos
pobres. [Adequado]
...[termo regente: rogar a / a preposio]
...[Santa Brbara: nome prprio feminino]
A crase e as palavras masculinas
A crase no deve ser empregada junto a palavras
masculinas.
O fenmeno da crase existe quando h uma fuso (ou
contrao) entre a preposio a e o artigo definido feminino
a. Logo, se a palavra seguinte preposio a for
masculina, o acento grave indicativo da crase no admitido.
Exemplos:
1. Os alunos seriam instrudos para escreverem lpis.
[Inadequado]
Os alunos seriam instrudos para escreverem a lpis.
[Adequado]
2. As bolas lanadas gol foram rebatidas. [Inadequado]
As bolas lanadas a gol foram rebatidas. [Adequado]
Note que no exemplo (1) estamos diante de uma locuo
adverbial, o que faz com que apenas o acento grave referente
crase seja dispensado. J em (2) obrigatria a
representao da contrao a + o (ao: a = preposio; o =
artigo definido masculino).
Uma das regras prticas para se determinar o emprego
adequado da crase em Lngua Portuguesa substituir a
palavra feminina seguinte preposio a por uma palavra
masculina. Se o resultado for a ocorrncia da contrao ao
o emprego da crase confirmado.
Exemplo:
1. Todos os problemas se restringem obteno de verbos.
Todos os problemas se restringem ao tipo de recurso
disponvel.
...[(a) obteno: palavra feminina]
...[o tipo: palavra masculina]
importante lembrar ainda que a crase deve ser empregada
antes de palavra feminina mesmo se essa palavra for
antecedida de numeral.
Exemplo:
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verbo transitivo indireto: aponta para o sentido de caber
(direito a algum), pertencer; rege a preposio a e admite
a substituio do termo regido pelo pronome oblquo lhe(s);
verbo transitivo direto: aponta para o sentido de socorrer,
prestar assistncia e no rege qualquer preposio.
A determinante na construo correta de cada uma das
expresses acima. Assim, quando o verbo assistir for
empregado para indicar os sentidos apontados em (1) e (2),
obrigatria a presena da preposio regida.
Exemplos:
1. Os mais velhos insistiam em querer assistir o jogo em p.
[Inadequado]
Os mais velhos insistiam em querer assistir ao jogo em p.
[Adequado]
Os mais velhos insistiam em querer assisti-lo em p.
[Adequado]
...[termo regente: assistir a = ver, observar]
2. Assiste o mdico o direito de solicitar as informaes sobre
seu cliente. [Inadequado]
Assiste ao mdico o direito de solicitar as informaes sobre
seu cliente. [Adequado]
Assiste-lhe o direito de solicitar as informaes sobre seu
cliente. [Adequado]
...[termo regente: assistir a = caber, pertencer]
3. Tua equipe assistiu aos processos de forma brilhante e
participativa. [Inadequado]
Tua equipe assistiu os processos de forma brilhante e
participativa. [Adequado]
Tua equipe os assistiu de forma brilhante e participativa.
[Adequado]
...[termo regente: assistir = prestar assistncia, socorrer]
A regncia e o verbo preferir
O verbo preferir um verbo transitivo direto e indireto,
portanto rege a preposio a.
A regncia verbal determinante na construo correta de
expresses formadas com o verbo preferir.
Embora na lngua coloquial empregue-se o termo do que em
lugar da preposio a, quando h relao de comparao,
a regncia adequada da lngua culta ainda exige a presena
do a preposicional.
Exemplos:
1. Meus alunos preferem o brinquedo do que o livro.
[Inadequado]
Meus alunos preferem o brinquedo ao livro. [Adequado]
...[objeto direto: o brinquedo]
...[objeto indireto: ao livro]
2. O pequeno infante preferiu marchar do que esperar pelos
ataques. [Inadequado]
O pequeno infante preferiu marchar a esperar pelos ataques.
[Adequado]
...[objeto direto: marchar]
...[objeto indireto: a esperar]
A razo do emprego inadequado do termo do que nesse tipo
de construo se deve ao processo de assimilao de
expresses comparativas do tipo:
1. Prefiro mais ler do que escrever!
A palavra mais, nesse caso, caiu em desuso, porm o
segundo termo da comparao (do que) ainda permanece,
gerando a confuso quanto regncia: o verbo preferir rege
to s a preposio a e no o termo do que.
A regncia e o verbo visar
O verbo visar varia de significao conforme as relaes
que estabelece com as preposies. Trata-se da regncia
verbal, responsvel, nesse caso, pela alterao de significado
da expresso.
O verbo visar, dentre outras acepes, pode se apresentar
como:
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Naquele momento os fiis arrependeram-se dos seus
pecados. [Adequado]
...[dos: de + os = dos / de = preposio]
...[dos seus pecados: objeto indireto]
2. Os bilogos do zoolgico local dedicam-se as experincias
genticas. [Inadequado]
Os bilogos do zoolgico local dedicam-se s experincias
genticas. [Adequado]
...[s: a (preposio) + as (artigo) = s]
...[s experincias genticas: objeto indireto]
Note que, no exemplo (2), o verbo dedicar-se no
essencialmente pronominal, mas sim acidentalmente
pronominal. Isto , esse verbo pode se apresentar sem o
pronome oblquo e, nesse caso, deixa de ser pronominal (ex.:
Ele dedicou sua vida ao pobres). Casos como esse, porm,
demonstram que, em princpio, qualquer verbo pode se tornar
pronominal e,
portanto,
possuir um complemento
preposicionado.
A regncia e as oraes subordinadas
Um perodo composto aquele que apresenta uma orao
principal e uma ou mais oraes dependentes desta principal.
As oraes subordinadas so dependentes e, em geral, ligamse orao principal por meio de conectivos (pronomes,
conjunes e etc.).
As oraes subordinadas adjetivas e as oraes subordinadas
adverbiais, quando introduzidas por um pronome relativo (que,
qual, quem e etc.), devem conservar a regncia dos seus
verbos.
Exemplo:
1. A vaga para o emprego o qual/que eu lhe falei continua
aberta. [Inadequado]
A vaga para o emprego do qual/de que eu lhe falei continua
aberta. [Adequado]
...[A vaga para o emprego continua aberta: orao principal]
...[do qual eu lhe falei: orao subordinada]
...[falei de emprego a voc = de que/do qual OU falei sobre o
emprego a voc = sobre o qual]
Notem que a preposio regida pelo verbo da orao
subordinada vem antes do pronome relativo. Deve-se
compreender, no entanto, que essa regncia verbal relativa
ao verbo da orao subordinada (falei de/ falei sobre) e no
ao verbo da orao principal (continua). Vejamos outro
exemplo:
1. A pessoa que me casei muito especial. [Inadequado]
A pessoa com quem me casei muito especial. [Adequado]
...[A pessoa muito especial: orao principal]
...[com quem me casei: orao subordinada]
...[casei-me com a pessoa = com quem]
A regncia e o uso de preposies
Na construo de uma unidade significativa, algumas palavras
exigem o acompanhamento de outros elementos da lngua.
Essa relao de dependncia com vistas formao de um
significado chamada regncia.
A regncia pode ser direta, quando a relao de dependncia
imediata, ou indireta, quando ela intermediada por outros
elementos da lngua, como as preposies. A regncia do
substantivo sobre o adjetivo (como em a menina bonita), ou
do verbo transitivo direto sobre seu complemento (ex.: Maria
ama Pedro) se d de forma direta, enquanto a regncia do
substantivo sobre outro substantivo (como em a filha de
Maria) ou de um verbo transitivo indireto sobre seu
complemento (ex.: Maria gosta de Pedro) se faz
necessariamente por meio de uma preposio.
Nos casos de regncia indireta, preciso observar que nem
todas as preposies podem desempenhar o papel de ligar o
regente ao regido. Alm disso, o uso de uma ou outra
preposio pode provocar alteraes de significado
bastante considerveis (ex.: ir para casa, ir de casa, ir na
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Se (ndice de indeterminao do sujeito) e a
concordncia.
A palavra se, quando empregada junto a verbos intransitivos
ou transitivos indiretos, no exerce qualquer funo sinttica
na orao. A sua forma est sendo empregada to somente
para marcar um sujeitoindeterminado.
Exemplos:
1. Morre-se de fome.
...[morrer: verbo intransitivo]
...[se: ndice de indeterminao do sujeito = algum morre]
2. Acreditava-se nas palavras do messias.
...[acreditar: verbo transitivo indireto]
...[se: ndice de indeterminao do sujeito = algum
acreditava]
Nas oraes em que aparece o ndice de indeterminao do
sujeito a concordncia verbal fixa: verbo na terceira pessoa
do singular. Dessa forma, tem-se marcado o fato de no se
poder identificar um sujeito exato.
1. Precisam-se de balconistas. [Inadequado]
Precisa-se de balconistas. [Adequado]
2. Gritavam-se de dor! [Inadequado]
Gritava-se de dor! [Adequado]
Se (partcula apassivadora) e a concordncia.
A palavra se, quando empregada junto a verbo transitivo
direto ou verbo transitivo direto e indireto, no exerce qualquer
funo sinttica na orao. A sua forma est sendo
empregada to somente para marcar uma voz verbal.
As vozes verbais so: voz ativa, voz passiva e voz reflexiva. A
voz passiva, por sua vez, pode se apresentar ou na forma
analtica (com verbo ser) ou na forma sinttica (com a
partcula apassivadora se).
Exemplos:
1. Eles afiam alicates aqui. [voz ativa]
...[sujeito da orao: eles]
2. Alicates so afiados aqui. [voz passiva analtica]
...[sujeito da orao: alicates]
3. Afiam-se alicates aqui. [voz passiva sinttica]
...[sujeito da orao: alicates]
Nas oraes em que aparece a partcula apassivadora do
verbo, o sujeito da orao est em posio posterior ao verbo.
Mesmo assim, obrigatria a concordncia verbal (nmero e
pessoa) entre o sujeito da orao e o verbo ao qual se liga.
Exemplos:
1. Embora seja intil, pede-se as informaes aos fabricantes.
[Inadequado]
Embora seja intil, pedem-se as informaes aos fabricantes.
[Adequado]
2. Calculam-se o peso nessa mquina! [Inadequado]
Calcula-se o peso nessa mquina! [Adequado]
3. Vende-se casas! [Inadequado]
Vendem-se casas! [Adequado]
Uma regra prtica para se identificar a palavra se como
partcula apassivadora do verbo e, ento, promover a
concordncia verbal adequada, transformar a orao na voz
passiva sinttica em orao na voz passiva analtica.
Exemplos:
1. Embora seja intil, pede-se as informaes aos fabricantes.
[voz passiva sinttica]
2. Embora seja intil, as informaes so pedidas aos
fabricantes. [voz passiva analtica]
Se (partcula apassivadora) e o sujeito oracional.
As oraes subordinadas subjetivas exercem a funo de
sujeito do perodo. Trata-se de um sujeito formado por uma
orao, portanto, sujeito oracional. As oraes subjetivas
podem ser introduzidas por algum conectivo (em geral uma
conjuno, como que, se e etc.) ou por um verbo no
infinitivo.
Exemplos:
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Pgina 82
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2. Se calcula imposto de renda aqui. [Inadequado]
Calcula-se imposto de renda aqui. [Adequado]
interessante exemplificar, ainda, o emprego inadequado do
se quando este exerce a funo de partcula integrante de
verbos. Nessa situao, o se representado porque faz
parte dos chamados verbos pronominais (ex.: suicidar-se,
arrepender-se). Nesse caso, o se tambm inaceitvel em
incio de sentena, devendo se apresentar posterior ao verbo
quando este verbo estiver em posio inicial.
Exemplos:
1. Se informe sobre as inscries na secretaria da escola.
[Inadequado]
Informe-se sobre as inscries na secretaria da escola.
[Adequado]
2. Se comprometeu com a organizao do baile, mas
cometera um erro. [Inadequado]
Comprometeu-se com a organizao do baile, mas cometera
um erro. [Adequado]
A seguir, algumas sentenas em que o se funciona como
uma conjuno condicional e, por isso, pode se apresentar no
incio de sentenas:
Exemplos:
1. Se todos concordarem, faremos um novo sorteio.
2. Se voc chegasse mais cedo, poderia assistir nosso show
de mgica.
3. Se ele contar nosso segredo, jamais o perdoaremos.
Pontuao
Os sinais de pontuao tm por finalidade:
Assinalar pausas e inflexes de voz;
Separar palavras, expresses e oraes que devam ser
destacadas;
Esclarecer o sentido da frase, afastando qualquer
ambigidade.
Emprego dos dois pontos:
Enumerao (Tinha duas ambies: sucesso e dinheiro)
Introduzindo uma citao ou dilogo (Ele respondeu
secamente: "No vou ao baile!")
Emprego do ponto de interrogao:
Aps uma frase interrogativa direta (Espera por algum?)
Em perodo composto:
para separar as oraes coordenadas assindticas
(sem conectivos)
para separar as oraes coordenadas sindticas,
quando os sujeitos das duas oraes forem diferentes
Emprego das reticncias:
Obs.
Marcando interrupo do pensamento (Se for assim...)
ver os casos especficos do e
Deixando o sentido da frase ser interpretado pelo leitor (A
para separar as coordenadas adversativas. bom
resposta dela...)
saber que no se pode usar vrgula depois do mas e que,
Denotando hesitao (Amanh... No sei no...)
quando porm, contudo, todavia, no entanto e entretanto
Realando palavras ou expresses em ambiente literrio
iniciarem a frase, podero ou no ser seguidos de vrgula.
(Para fazer pelos meus... ningum ...)
Essas ltimas conjunes sempre tero uma vrgula antes e
outra depois quando estiverem intercaladas no perodo
Emprego das aspas:
para separar as coordenadas sindticas alternativas
Indicando citaes de outros autores (Disse Fernando
em que haja as conjunes ou....ou, ora....ora, quer....quer,
Pessoa: "Tudo vale a pena se a alma no pequena")
seja....seja.
Em palavras ou expresses estrangeiras e grias (Ele foi o
para separar as coordenadas sindticas conclusivas
"must", "t"?!)
(logo, pois, portanto). O pois com valor conclusivo (= portanto)
sempre deve vir entre vrgulas. Ex.: No era alfabetizado; no
Emprego do travesso:
podia, pois, ter carta de habilitao.
Indicando dilogos ( Ele voltar?)
para separar as coordenadas sindticas explicativas
Destacando algum elemento frasal ou um aposto, podendo
(No fale assim porque estamos ouvindo voc).
aparecer entre travesses (Jomar primo de minha av
sorria feliz)
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para separar as adverbiais reduzidas e as adverbiais
antepostas ou intercaladas na principal.
para separar as oraes consecutivas.
isolar as subordinadas adjetivas explicativas. As
restritivas, geralmente no se separam por vrgula. Podem
terminar por vrgula em casos de ter certa extenso ou
quando os verbos se sucedem. Entretanto nunca devem
comear por vrgula. (O rapaz, que tinha o passo firme,
resolvei o problema / O aluno que estuda, aprende).
Vrgula antes do e:
no se emprega nas enumeraes do tipo das seguintes:
Ex.: Comprei um livro e um caderno / Fui ao supermercado e
farmcia
usa-se quando vier em polissndeto. Ex.: E fala, e
resmunga, e chora, e pede socorro.
a vrgula separa elementos com a mesma funo
sinttica, exceto se estiverem ligados pela conjuno e. Ex.: O
Joo, o Antnio, a Maria e o Joaquim foram passear.
pode-se usar a vrgula se os sujeitos forem
diferentes. Ex.: Eles explicam seus pontos de vista, e a
imprensa deturpa-os.
se o e assumir outros valores que no o aditivo, cabe
o emprego de vrgula. Ex.: Responderam a me, e no foram
repreendidos (adversidade).
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- porm;
- todavia;
- contudo;
- no entanto;
- entretanto ... etc
Exemplo:
1. A conversa estava agradvel mas j demorava demais.
[Inadequado]
A conversa estava agradvel, mas j demorava demais.
[Adequado]
2. conclusivas
- logo;
- portanto;
- pois;
- por conseguinte ... etc
Exemplo:
1. Eu estudei matemtica logo posso lhe ajudar a entender os
nmeros. [Inadequado]
Eu estudei matemtica, logo posso lhe ajudar a entender os
nmeros. [Adequado]
Com exceo da conjuno mas, as demais conjunes,
tanto adversativas como conclusivas, podem aparecer no
interior da orao da qual participam. Nesse caso, as
conjunes devem vir entre vrgulas.
Exemplo:
1. Queremos ver o mar. No ser, porm nesta viagem.
[Inadequado]
Queremos ver o mar. No ser, porm, nesta viagem.
[Adequado].
H, ainda, duas particularidades relativas s conjunes
mas e pois:
mas: essa conjuno sempre encabea a orao da qual
participa (orao coordenada sindtica
adversativa). Dessa forma, ela exclui a possibilidade de se
apresentar entre vrgulas.
pois: essa conjuno pode ser causal ou conclusiva.
Quando ela tiver valor conclusivo sempre aparecer entre
vrgulas, j que nunca encabea a orao da qual participa
Exemplos:
1. No veremos os animais e as rvores do parque, pois
foram sacrificados.
...[conjuno causal]
2. Os animais e as rvores do parque foram, pois,
sacrificados.
...[conjuno conclusiva]
A vrgula e as palavras denotativas de realce
Uma das funes da vrgula isolar determinados termos da
orao, imprimindo uma pausa no perodo. A vrgula, ento,
aplicada duplamente: antes e depois do termo que quer se
destacar.
Algumas palavras da lngua portuguesa so utilizadas para
designar algumas idias. No se trata propriamente de um
advrbio, embora em diversas situaes cumpram o papel
desempenhado por ele: um modificador.
Assim chamadas de palavras denotativas, elas podem
expressar nfase: palavras denotativas de realce.
As palavras denotativas de realce, j que isolam um termo
dentro da orao, devem se apresentar entre vrgulas.
Exemplos:
1. As crianas principalmente devem ser vacinadas com
urgncia. [Inadequado]
As crianas, principalmente, devem ser vacinadas com
urgncia. [Adequado]
2. Os peixes e mariscos especialmente compunham seu
cardpio tradicional. [Inadequado]
Os peixes e mariscos, especialmente, compunham seu
cardpio tradicional. [Adequado]
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A partida de futebol de campo ser interrompida.
[Adequado]
O emprego inadequado da vrgula nesses casos pode gerar
uma ambigidade. Por isso, a importncia de nos mantermos
atentos para os elementos que esto ligados diretamente na
orao.
Exemplo:
1. Um lavrador tinha um bezerro, e a me do lavrador era
tambm o pai do bezerro.
2. Um lavrador tinha um bezerro e a me, do lavrador era
tambm o pai do bezerro.
Observe que no exemplo (1) houve a separao de termos da
orao ligados diretamente entre si. A aplicao inadequada
da vrgula nessa orao provoca uma ambigidade na palavra
me, entendida como me do lavrador.
J no exemplo (2) a sentena passa a ter sentido quando a
aplicao da vrgula aplicada adequadamente. A posio
que a vrgula ocupa permite compreender a palavra me
sendo relativa a bezerro e no a lavrador.
SEMNTICA
Famlia de Idias
So palavras que mantm relaes de sinonmia e que
representam basicamente uma mesma idia.
Veja a relao a seguir:
casa, moradia, lar, abrigo
residncia, sobrado, apartamento, cabana
Todas essas palavras representam a mesma idia: lugar onde
se mora. Logo, trata-se de uma famlia de idias.
Observe outros exemplos:
revista, jornal, biblioteca, livro
casaco, palet, roupa, blusa, camisa, jaqueta
serra, rio, montanha, lago, ilha, riacho, planalto
telefonista, motorista, costureira, escriturrio, professor
Sinonmia
a relao que se estabelece entre duas palavras ou mais
que apresentam significados iguais ou semelhantes SINNIMOS.
Ex.:
Cmico - engraado
Dbil - fraco, frgil
Distante - afastado, remoto
Falecer - morrer
Belo - bonito
Longe - distante
Antonmia
a relao que se estabelece entre duas palavras ou mais
que apresentam significados diferentes, contrrios ANTNIMOS.
Ex.:
Economizar - gastar
Bem - mal
Bom - ruim
Triste - Alegre
Bondade - maldade
Riqueza - pobreza
Homonmia
a relao entre duas ou mais palavras que, apesar de
possurem significados diferentes, possuem a mesma
estrutura fonolgica - HOMNIMOS.
As homnimas podem ser:
Homgrafas heterofnicas (ou homgrafas) - so as palavras
iguais na escrita e diferentes na pronncia.
Ex.: gosto (substantivo) - gosto (1. pess.sing. pres. ind. verbo gostar).
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At no poder resistir." (Chico Buarque)
corrente- opinio da maioria
Interpretao de texto
Pleonasmo o uso de termos desnecessrios, isso s
valido quando os termos usados tm finalidade expressiva de Orientao para as questes de texto:
repetio. O pleonasmo pode ser Semntico ou Sinttico.
Ex. Semntico: Vi com meus prprios olhos.
1. Ler duas vezes o texto. A 1 para ter noo do assunto, a 2
Ex. Sinttico: A mim me parece bvio.
para prestar ateno s partes. Lembrar-se de que cada
pargrafo desenvolve uma idia.
Anacoluto a falta de nexo entre o comeo e o final da 2. Ler duas vezes a pergunta da questo, para saber
frase.
realmente o que se pede.
.
Ex. Eu, que era branca e linda, eis-me medonha e escura. 3. Ler duas vezes cada alternativa para eliminar o que
(Manoel bandeira) (Observe que o pronome eu enunciado no, absurdo (geralmente 1/3 delas o so).
no se liga sintaticamente orao eis-me medonha e 4. Se a pergunta pede a idia principal ou tema, normalmente
escura.
deve situar-se no 1 ou no ltimo pargrafo - introduo ou
concluso.
Silepse a concordncia com a idia, no com a escrita. 5. Se a questo busca argumentao, deve localizar-se no
Pode ser de trs tipos:
desenvolvimento.
.
Silepse de Gnero, de Nmero e de Pessoa.
6. Durante a leitura, pode-se sublinhar o que for mais
Silepse de Gnero: Ocorre quando o predicativo que combina significativo e/ou fazer observaes margem do texto.
com a idia est implcita, e no com a forma escrita.
Ex: Rio de Janeiro fria. (A cidade do Rio de Janeiro fria.)
Dicas pessoais para voc:
.
Silepse de Nmero: Ocorre quando uma palavra que est no
Interpretao de texto uma questo de bom senso!
singular, mas indica mais de um ser.
E adquiri-lo uma questo de prtica. No pense que uns j o
Ex: O pessoal ficou apavorado e saram correndo. (O verbo possuem por dom. O bom senso uma questo de lgica,
sair concordou com a idia de plural que a palavra pessoal porm, muitas vezes ns no percebemos a interpretao
sugere.)
correta de um texto por causa de um motivo pessoal, ou seja,
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Lngua Portuguesa
o nosso estado emocional e o nosso estado de concentrao,
assim como a nossa disposio e interesse sobre o tema,
influem diretamente sobre a nossa eficincia na interpretao.
.
muito importante ter ateno na hora de ler um
texto. Se possvel leia de novo para ter a certeza de que no
estamos enganados.
.
Devemos lembrar dos fatos do texto para no
esquecermos de nada. Assim estamos colaborando para um
melhor entendimento do texto.
.
O que a maioria das pessoas tm dificuldade a
questo da imaginao. Jamais estenda o sentido de um
texto. Limite o seu raciocnio aos sentidos do autor do texto.
No d asas sua imaginao na hora da interpretao
Temos dois tipos de interpretao: o sentido
explcito, realmente as palavras do texto, ou seja, aquilo que
realmente est escrito naquele texto ( a interpretao mais
fcil de fazer); o sentido implcito que se entende pelas
entrelinhas do texto, ou seja, o que se pode subentender,
no est escrito, mas se pode claramente perceber, p. ex.,
uma figura de linguagem (ironia, metfora, hiprbole,
comparao)
No confunda sentido implcito com excesso de
imaginao
Numa questo de mltipla-escolha, nem sempre
existe uma alternativa correta, nesse caso, escolha a menos
incorreta. No caso de haver mais de uma alternativa, escolha
a mais correta delas. No desespere, saiba ter pacincia para
entender o texto.
Cuidado com as ambigidades, as questes mais
difceis so as que exigem o sentido implcito do texto. Ao
responder as questes, limite ao texto, pense com a cabea
do autor, no importa se voc concorda ou no com ele se
ele estiver falando que o Vasco o melhor time(o que
realmente um fato incontestvel), no importa se voc um
flamenguista roxo e rival, diga o que o autor escreveu, no
acrescente por enquanto ou e antes?, diga que o Vasco o
melhor time ( claro que, qualquer opinio contrria a esta,
uma opresso s mentes pensantes!)
Deixando a brincadeira de lado, como j disse,
interpretao o ndice fundamental do alfabetismo, no
basta saber ler, devemos saber entender; no um bicho de
sete cabeas e sim, uma questo de bom senso! (Lo
Teixeira)
AMOR MENINO
Tudo cura o tempo, tudo faz esquecer, tudo gasta,
tudo digere, tudo acaba. Atreve-se o tempo a colunas de
mrmore, quanto mais a coraes de cera! So as afeies
como as vidas, que no h mais certo sinal de haverem de
durar pouco, que terem durado muito. So como as linhas,
que partem do centro para a circunferncia, que, quanto mais
continuadas, tanto menos unidas. Por isso os antigos
sabiamente pintaram o amor menino: porque no h amor to
robusto que chegue a ser velho. De todos os instrumentos
com que o armou a natureza, o desarma o tempo. Afrouxa-lhe
o arco, com que j no atira; embota-lhe as setas, com que j
no fere; abre-lhes os olhos, com que v que no via; e fazlhe crescer as asas com que voa e foge. A razo natural de
toda essa diferena porque o tempo tira a novidade s
coisas, descobre-lhe os defeitos, enfastia-lhe o gosto, e basta
que sejam usadas para no serem as mesmas. Gasta-se o
ferro com o uso, quanto mais o amor? O mesmo amar causa
de no amar e ter amado muito, de amar a menos. (Vieira, Pe.
Antnio, Sermes. So Paulo. Ed. das Amricas, 1957. v.5,
p.169-70)
Exerccios Propostos
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Lngua Portuguesa
Sobre advrbios
Onde x Aonde
Meio x Meia
Mau x Mal
O grau dos advrbios e os adjetivos particpios
Sobre conjunes
Uso das locues conjuncionais
Sobre preposies:
A preposio e o objeto direto
A preposio e o objeto indireto
A preposio e o complemento nominal
Saiba mais sobre a preposio e o complemento nominal
Uso das locues prepositivas
Sobre pronomes:
Formas especiais do pronome oblquo
Saiba mais sobre as formas especiais do pronome oblquo
Os pronomes pessoais e algumas preposies
Sobre sujeito:
O sujeito e as contraes
O sujeito posposto em oraes com verbos unipessoais
O sujeito posposto em oraes reduzidas
Sobre verbos:
Tempo verbal e o emprego de pronomes
O subjuntivo e as oraes subordinadas
O subjuntivo e os verbos modais
Os auxiliares e certos verbos abundantes
a x h: a noo de tempo
O verbo haver e a flexo
O verbo fazer e a flexo
O particpio e a expresso haja vista
As preposies e formas verbais como foi
As locues verbais e o uso das preposies
Formas analticas dos adjetivos anmalos
A forma dos adjetivos anmalos no grau comparativo , por
excelncia, a forma sinttica: grande, maior, bom, melhor,
pequeno, menor, mau, pior.
Porm, quando a comparao estabelecida entre atributos
de um mesmo ser, no se emprega a formasinttica, mas sim
a forma analtica do grau dos adjetivos:
mais grande que
menos grande que
mais bom que
menos bom que
mais pequeno que
menos pequeno que
mais mau que
menos mau que
Exemplos:
1. Em sua arte, combinavam-se linhas de propores
diferentes. Na verdade, essas propores eram maiores do
que menores. [Inadequado]
Em sua arte, combinavam-se linhas de propores diferentes.
Na verdade, essas propores eram mais grandes do que
mais pequenas. [Adequado]
2. No fundo, meu av era melhor do que ingnuo.
[Inadequado]
No fundo, meu av era mais bom do que ingnuo.
[Adequado]
Os graus dos adjetivos so organizados em positivo,
comparativo e superlativo. No primeiro caso, a gradao do
adjetivo no envolve mais que um nico elemento (ex.: Eu
sou alto.). No segundo caso, a gradao do adjetivo expressa
inferioridade, igualdade ou superioridade atravs de uma
relao de comparao (ex.: Eu sou mais alto do que voc.).
Finalmente, no terceiro caso, a gradao do adjetivo expressa
aquelas mesmas idias de igualdade, inferioridade ou
superioridade, atravs de uma relao de supremacia (ex. Eu
sou altssimo; Eu sou o aluno mais alto da turma.).
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A posio dos adjuntos adnominais muito importante para
se determinar o gnero e o nmero que eles devem assumir
na orao. Como os adjuntos adnominais sempre
acompanham um nome, em geral um substantivo, a
concordncia entre os dois elementos obrigatria.
Se o adjunto adnominal estiver ligado a um ncleo composto
(mais de um elemento) e vier depois desse ncleo, h duas
maneiras de se realizar a concordncia:
COM O SUBSTANTIVO MAIS PRXIMO:
Exemplos:
1. Compaixo e vigor extrema distinguia-o dentre os
sacerdotes. [Inadequado]
Compaixo e vigor extremo distinguia-o dentre os sacerdotes.
[Adequado]
2. Pacincia e sonhos minhas sero armas que usarei contra
a vida. [Inadequado]
Pacincia e sonhos meus sero armas que usarei contra a
vida. [Adequado]
COM O GNERO E NMERO COMUM:
Exemplos:
1. Compaixo e vigor extrema distinguia-o dentre os
sacerdotes. [Inadequado]
Compaixo e vigor extremos distinguia-o dentre os
sacerdotes. [Adequado]
2. Pacincia e sonhos minhas sero armas que usarei contra
a vida. [Inadequado]
Pacincia e sonhos meus sero armas que usarei contra a
vida. [Adequado]
Observe, portanto, que quando a concordncia se d pelo
gnero e nmero comum, o nmero ser sempre plural. O
gnero, por sua vez, vai ser determinado pelos substantivos
que compem o ncleo. O adjunto adnominal s ser
feminino plural se os substantivos do ncleo composto
tambm forem femininos; do contrrio, o gnero do adjunto
adnominal ligado a um ncleo composto ser masculino (ex.:
casa e quarto pequenos; mesa e cadeira pequenas).
aconselhvel a repetio do adjunto adnominal para cada
um dos elementos do ncleo composto quando eles forem de
gnero ou nmero diferentes (ex.: quadro escuro e gravuras
escuras ao invs de quadro e gravuras escuros).
O adjunto adnominal e expresses como bancas de
jornal
Os adjuntos adnominais so termos que acompanham um
nome, conferindo-lhe nova informao. Por atribuir essas
informaes adicionais sobre o nome, os adjuntos adnominais
se caracterizam como modificadores em oposio aos
determinantes, que restringem os nomes aos quais se
referem.
Algumas expresses da lngua portuguesa so formadas por
um substantivo comum e um adjunto adnominal. fcil
identific-las, pois entre ambos existe a preposio de
unindo os dois elementos. Porm, nesse tipo de construo, a
flexo de nmero bastante particular.
Quando uma expresso desse tipo apresentar um adjunto
adnominal genrico, a forma do plural deve ser marcada
apenas no primeiro elemento, ou seja, no substantivo. O
emprego do plural no adjunto adnominal resultaria entender a
expresso como um conjunto de elementos especficos, ou
mesmo um conjunto contado dos elementos da expresso.
Por exemplo: em banca de jornal, a palavra jornal expressa
uma idia genrica (no este ou aquele jornal, mas uma
banca que vende isso que ns chamamos jornal); o plural
dessa expresso deve ser bancas de jornal, mantendo,
assim, o seu sentido de generalidade. A expresso bancas
de jornais indicaria 1) um conjunto de bancas contendo
determinados tipos jornais, ou 2) um conjunto de bancas
contendo muitos jornais.
Vejamos outros exemplos:
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mao de cigarros
carteira de cigarros
poro de balas
Onde x Aonde
Freqentemente se confunde o emprego correto das palavra
onde e aonde. Embora signifique um preciosismo da
gramtica tradicional, na lngua culta aconselhvel o
emprego adequado de cada uma das formas.
A palavra onde, enquanto advrbio de lugar, empregada
para indicar o lugar em que ocorre a ao ou o estado verbal.
Isso se d, inclusive, em sentenas interrogativas:
Exemplos:
1. Eu lhe contava onde passei minha infncia.
2. Onde voc passou a tua infncia?
A palavra aonde, enquanto advrbio de lugar, empregada
para indicar o lugar para onde aponta a ao verbal. Desse
modo, o aonde sempre acompanha um verbo de movimento
(ir, levar, entregar e etc.). Da mesma forma que o advrbio
onde, o aonde tambm se apresenta em sentenas
interrogativas:
Exemplos:
1. Eu vou aonde o trem me levar!
2. Aonde o trem pode me levar?
As palavras onde e aonde podem exercer a funo de
pronome relativo. O emprego de ambas as palavras deve
respeitar essa noo verbal indicada acima. Alm disso, deve
ser observado o termo da orao ao qual o pronome relativo
se refere. Os pronomes onde/aonde sempre substituem um
termo indicativo de lugar.
Exemplos:
1. Essa a piscina onde competi pela primeira vez.
2. Ela sabia o lugar aonde voc iria mais tarde.
Meio x Meia
Uma regra prtica para empregar corretamente o advrbio
meio ou o adjetivo meia tentar substituir esses termos pelas
palavras mais ou menos e metade, respectivamente. Onde
couber a palavra mais ou menos, emprega-se o termo meio
(advrbio); onde couber a palavra metade, emprega-se o
termo meia (adjetivo).
Exemplos:
1. Eles acrescentaram meia poro de frios ao pedido
original. [Adjetivo]
...[meia poro = metade de uma poro]
2. Elas estavam meio preocupadas hoje. [Advrbio]
...[meio preocupadas = mais ou menos preocupadas]
Freqentemente se confunde o emprego correto da palavra
meio em sentenas indicativas de perodo de tempo.
Vejamos, ento, os exemplos:
1. So exatamente meio-dia e meio. [Inadequado]
2. So exatamente meio-dia e meia. [Adequado]
Nesse caso a palavra meio empregada como adjetivo nos
dois momentos: no primeiro caso est qualificando a palavra
dia (metade de um dia; dia = substantivo masculino); no
segundo caso est qualificando a palavra hora, (metade de
uma hora = meia hora; hora = substantivo feminino).
Mau x Mal
Freqentemente se confunde o emprego correto das palavras
mau e mal. Embora na lngua escrita haja uma distino
bastante clara entre essas duas palavras, na lngua falada a
pronncia delas a mesma, quando no se consideram
certos regionalismos. Assim, costuma-se projetar na lngua
escrita essa semelhana entre mau e mal, no se
observando, porm, o fato de se tratarem de termos distintos
do vocabulrio da lngua portuguesa.
A palavra mau um adjetivo. Como tal, flexiona-se em
gnero e nmero (m: forma feminina singular; ms: forma
feminina plural; mau: forma masculina singular, e maus: forma
masculina plural). J a palavra mal um advrbio. Enquanto
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As locues conjuncionais consecutivas so expresses
fixas na lngua portuguesa. Isto , no se deve flexionar o
interior das locues de acordo com o termo que as
antecedem.
Exemplos:
1. Eram tantos os rudos, de maneiras que eu no consegui
te ouvir. [Inadequado]
Eram tantos os rudos, de maneira que eu no consegui te
ouvir. [Adequado]
2. Elas falavam de tais modos que nos sentimos
constrangidos! [Inadequado]
Elas falavam de tal modo que nos sentimos constrangidos!
[Adequado]
Em geral, os problemas com esse tipo de construo ocorrem
quando se emprega o plural das palavras que esto no
interior das locues. Como se trata de substantivos e esses
podem ser pluralizados, comum aplicar o mesmo princpio
quando esses substantivos so utilizados para a construo
de uma locuo. Deve-se, porm, atentar para o fato de que
numa locuo conjuncional todos os componentes tornam-se
invariveis, independentemente do contexto em que
inserida.
A seguir, alguns exemplos de locues conjuncionais:
ao passo que
de modo que / de tal modo que
de maneira que / da mesma maneira que
de sorte que / de tal sorte que
A preposio e o objeto direto
Dentre as caractersticas do verbo transitivo direto destaca-se
a exigncia de um complemento no preposicionado (objeto
direto).
Salvo algumas excees (objeto direto preposicionado, por
exemplo), a regra geral que a preposio no deve ser
empregada junto a objetos diretos, j que o sentido da
expresso (composta pelo verbo + objeto direto) indicado
sem a necessidade de um elemento intermediador - a
preposio. O contrrio, por exemplo, se d com o objeto
indireto.
Exemplos:
1. O pai ainda tentava encontrar filha desaparecida.
[Inadequado]
O pai ainda tentava encontrar a filha desaparecida.
[Adequado]
...[encontrar: verbo transitivo direto]
...[a filha: objeto direto]
...[a: determinante (artigo definido feminino)]
2. Este remdio abaixa febre rapidamente. [Inadequado]
Este remdio abaixa a febre rapidamente. [Adequado]
...[abaixar: verbo transitivo direto]
...[a febre: objeto direto]
...[a: determinante (artigo definido feminino)]
A preposio e o objeto indireto
Dentre as caractersticas do objeto indireto destaca-se a
presena obrigatria da preposio.
Por ser um complemento do verbo que indica o destinatrio
da ao verbal, a preposio o termo que exprime, no
interior do objeto, essa relao de destino da ao verbal.
Exemplos:
1. Tu, camarada, arcas a despesa! [Inadequado]
Tu, camarada, arcas com a despesa! [Adequado]
...[arcas = verbo transitivo indireto]
...[com a despesa = destino da ao verbal = objeto indireto]
2. A funcionria apenas obedecia as ordens do seu chefe.
[Inadequado]
A funcionria apenas obedecia s ordens do seu chefe.
[Adequado]
...[obedecia = verbo transitivo indireto]
...[s ordens = destinatrio da ao verbal = objeto indireto]
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para a lngua escrita. Por isso, o emprego inadequado dessas
construes configura-se um problema de linguagem.
Vejamos alguns exemplos freqentes de uso inadequado de
locues prepositivas:
Exemplos:
1. A nvel de experincia, tudo vlido. [Inadequado]
Em nvel de experincia, tudo vlido. [Adequado]
2. Eles estavam em vias de cometer uma loucura.
[Inadequado]
Eles estavam em via de cometer uma loucura. [Adequado]
A seguir, alguns exemplos de locues em uso inadequado:
EMPREGO INADEQUADO
a nvel de
medida em que
ao mesmo tempo que a
apesar que
de modo a
a longo prazo
em vias de
ao ponto de
de vez que
EMPREGO ADEQUADO
em nvel de
na medida em que
ao mesmo tempo em que
apesar de que
de modo que
em longo prazo
em via de
a ponto de
uma vez que / portanto
Note que o uso corrente das inadequaes promove
substituio ou supresso das preposies que compem a
expresso.
Alm disso, importante ressaltar que, embora estejamos nos
referindo apenas s locues prepositivas, o mesmo princpio
pode ser aplicado s locues conjuncionais ou locues
adverbiais. Vejamos, por exemplo, um caso em que a
inadequao recai sobre uma locuo adverbial:
1. Os amigos, na surdina, combinavam sobre tua festa.
[Inadequado]
Os amigos, surdina, combinavam sobre tua festa.
[Adequado]
Formas especiais do pronome oblquo
O pronome oblquo, quando exerce a funo de objeto direto,
adquire formas especiais conforme a posio que ocupa na
sentena. Isso, porm, s vlido para os pronomes oblquos
de terceira pessoa do singular e do plural.
Quando o pronome oblquo estiver antes do verbo (prclise,
as formas utilizadas so as padres: o, a, os, as.
Quando o pronome oblquo estiver depois do verbo (nclise),
as formas do pronome variam de acordo com o verbo que
acompanham. So duas as terminaes verbais que
comandam a forma do pronome oblquo encltico:
1. verbos terminados em -r, -s ou z acrescenta-se -l
antes da forma do pronome (-lo, -la, -los, -las).
Exemplo:
1. Todos podiam fazer o exerccio em casa.
Todos podiam fazer-o em casa. [Inadequado]
Todos podiam faz-lo em casa. [Adequado]
2. verbos terminados em ditongo nasal (-am, -em, -o e e) acrescenta-se -n antes da forma do pronome (-no, na, -nos, -nas).
Exemplo:
1. Eles tinham aquela criana como filha rebelde.
Eles tinham-a como filha rebelde. [Inadequado]
Eles tinham-na como filha rebelde. [Adequado]
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Quando as contraes entre pronome e preposio,
especialmente aquelas constitudas pelas preposies de e
em seguidas dos pronomes pessoais de terceira pessoa
[ele(s), ela(s)], estiverem se referindo no ao pronome em si,
mas ao verbo, obrigatrio manter separado cada um dos
elementos da contrao. Isso se d, no entanto, somente em
oraes subordinadas reduzidas de infinitivo.
As oraes reduzidas no possuem qualquer conectivo
(pronome relativo ou conjuno) ligando-as orao principal.
Dessa forma, como o pronome da orao reduzida exerce a
funo de sujeito, deve-se mant-lo na sua forma simples. As
contraes entre pronome e preposio ocupam sempre a
posio de complementos, nunca a de sujeitos da orao.
Exemplos:
1. O fato dele trabalhar no muda minha deciso sobre seu
futuro. [Inadequado]
O fato de ele trabalhar no muda minha deciso sobre seu
futuro. [Adequado]
2. A maneira dele falar impressionava a todos. [Inadequado]
A maneira de ele falar impressionava a todos. [Adequado]
Em contraste com esse emprego, temos a contrao
empregada
adequadamente,
por
exemplo,
como
complemento nominal:
1. Esse era o jeito dele. [Complemento Nominal]
2. Esse era o jeito de ele ver o mundo. [Sujeito de orao
reduzida de infinitivo]
O sujeito posposto em oraes com verbos unipessoais
Embora
a
Lngua
Portuguesa
se
apresente
predominantemente pela ordem direta (sujeito + verbo +
predicado), comum encontrarmos alguns termos em
posies variadas na orao. o que se entende por ordem
inversa, na qual alguns termos so encontrados em
combinao contrria ao esperado (ex.: verbo + sujeito =
sujeito posposto).
Nas oraes formadas por verbos unipessoais geralmente se
constri a orao invertendo-se a ordem entre sujeito e
verbo, de onde o verbo passa a ocupar a primeira posio
enquanto o sujeito apresentado posteriormente ao verbo.
Trata-se de um recurso estilstico, pois se pretende valorizar
a noo expressa pelo verbo.
Os verbos unipessoais sempre se apresentam na terceira
pessoa, variando o nmero (singular/plural) conforme a
natureza do sujeito ao qual est ligado. Se o verbo no exigir
um sujeito (orao sem sujeito), o verbo unipessoal sempre
aparecer na terceira pessoa do singular.
Se o verbo contar com um sujeito explcito na orao, esse
sujeito pode ser posposto e deve manter a concordncia
com o verbo ao qual est ligado. So exemplos de verbos
unipessoais: bastar, faltar, restar, acontecer e etc.
Exemplos:
ORAO COM SUJEITO EXPLCITO:
1. Falta cinco dias para a Copa do Mundo! [Inadequado]
Faltam cinco dias para a Copa do Mundo! [Adequado]
ORAO SEM SUJEITO:
1. Basta ao trabalho escravo!
Observe que no foi apontado o uso inadequado da ordem
do sujeito e verbo. Isso se d porque perfeitamente possvel
e aceitvel a colocao desses termos na ordem direta da
orao (ex.: Cinco dias faltam para a Copa do Mundo.).
O sujeito posposto em oraes reduzidas
Embora
a
Lngua
Portuguesa
se
apresente
predominantemente pela ordem direta (sujeito + verbo +
predicado), comum encontrarmos alguns termos em
posies variadas na orao. o que se entende por ordem
inversa, na qual alguns termos so encontrados em
combinao contrria ao esperado (ex.: verbo + sujeito =
sujeito posposto).
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O subjuntivo e os verbos modais
O subjuntivo o modo verbal que expressa o desejo, a
hiptese, a condio, o pedido, a ordem, a proibio, o fato
imaginado. Alguns dos verbos chamados modais, exprimem
essas noes, mas pedem um complemento para que o
sentido da expresso seja completo.
As oraes subordinadas objetivas diretas so o complemento
desses verbos. Quando elas seguem os modais querer,
pedir, esperar, proibir e etc., em geral so introduzidas
pelo conectivo que. Nessas oraes subordinadas,
obrigatria a construo dos verbos no modo subjuntivo, pois
atravs dele refora-se a idia expressada pelo verbo da
orao principal.
Exemplos:
1. Peo que se retiram! [Inadequado]
Peo que se retirem! [Adequado]
...[peo: verbo modal/orao principal = expresso de
desejo/pedido]
...[que se retirem: orao subordinada objetiva direta]
...[retirem: modo subjuntivo = expresso de desejo/ pedido]
2. Tua famlia espera que voc manda notcias. [Inadequado]
Tua famlia espera que voc mande notcias. [Adequado]
...[espera: verbo modal/orao principal = expresso de
desejo]
...[que voc mande notcias: orao subordinada objetiva
direta]
...[mande: modo subjuntivo = expresso de desejo]
Os auxiliares e certos verbos abundantes
Os verbos auxiliares (ser, estar, ter e haver) so empregados
em construes determinadas:
ser: forma a voz passiva
estar: forma o aspecto verbal
ter e haver: formam tempos compostos
Os verbos abundantes so aqueles que se apresentam com
mais de uma forma, especialmente no particpio.
Essas duas formas so as chamadas forma regular, em que
se verifica a presena dos sufixos caractersticos do particpio
(-ado, -ido), e forma reduzida, em que se verifica a ausncia
de sufixo. Exemplos: expressar expressado (forma regular)
expresso (forma reduzida).
A escolha de uma das formas do particpio vinculada ao
verbo auxiliar pretendido pelo usurio da Lngua. Ou seja:
auxiliares ser e estar: forma reduzida
auxiliares ter e haver: forma regular
Exemplos:
1. Nossos vizinhos tm pego encomendas estranhas toda
manh. [Inadequado]
Nossos vizinhos tm pegado encomendas estranhas toda
manh. [Adequado]
2. Nossos vizinhos foram pegados pela polcia.
[Inadequado]
Nossos vizinhos foram pegos pela polcia. [Adequado]
A x H: a noo de tempo
Um dos empregos do verbo haver aquele que aponta para a
noo de tempo decorrido. Quando expressa esse sentido,
o verbo haver torna-se um verbo impessoal.
importante anotar a grafia correta do verbo haver na
construo de oraes com as quais se pretenda expressar
essa noo de tempo decorrido. No raro, confunde-se a
grafia da forma verbal H com a preposio ou artigo A.
Emprega-se a preposio a, em oposio a h, quando
quer-se expressar a noo de tempo futuro. Dessa forma, o
a anuncia um acontecimento vindouro, ao passo que h
remete a um acontecimento passado.
Exemplos:
1. O mensageiro procurava por seu endereo a meses.
[Inadequado]
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Os problemas permaneceriam, haja vista as dvidas que
encontramos. [Adequado]
2. Hoje sairei daqui mais tarde, haja visto o trabalho que
ainda tenho de terminar. [Inadequado]
Hoje sairei daqui mais tarde, haja vista o trabalho que ainda
tenho de terminar. [Adequado]
A locuo haja vista, como se observa nos exemplos acima,
usada como conjuno subordinativa. O seu valor equivale
ao das locues conjuncionais devido a, por conta de,
por causa de.
As preposies e formas verbais como
foi
Na lngua portuguesa algumas formas verbais so
representadas da mesma maneira, embora indiquem tempos
diferentes ou mesmo verbos distintos. Nesse sentido, os
verbos ir e ser so freqentemente alvo de problemas
gramaticais devido ao fato de que ambos possuem a mesma
forma nos tempos pretrito perfeito e pretrito mais-queperfeito do modo indicativo.
Observe:
Pretrito Perfeito
Verbo IR
eu fui
tu foste
ele foi
ns fomos
vs fostes
eles foram
Pretrito Perfeito
Verbo SER
eu fui
tu foste
ele foi
ns fomos
vs fostes
eles foram
Pretrito Mais-Que-Perfeito
Verbo IR
eu fora
tu foras
ele fora
ns framos
vs freis
eles foram
Pretrito Perfeito
Verbo SER
eu fui
tu foste
ele fora
ns framos
vs freis
eles foram
Um dos problemas gerado pela forma idntica desses dois
verbos, sobretudo no tempo pretrito perfeito, se refere
regncia verbal. Isto , que tipo de preposio exigida por
cada verbo e em cada acepo que este possua.
As preposies, isoladamente, no possuem qualquer
significado, mas expressam algumas noes definidas
(espao, situao, movimento, etc.). Os verbos selecionam
uma e outra preposio na relao de regncia verbal que
estabelecem com elas. Assim, o sentido do verbo reforado
pela noo expressada pela preposio que o acompanha.
O verbo ir com sentido de movimento rege a preposio a
ou para que reforam a idia de deslocamento.
J o verbo ser com sentido de acontecer, ocorrer exige a
preposio em, expressando o momento em que ocorreu a
ao. Quando a construo do enunciado envolver qualquer
desses dois verbos no pretrito perfeito ou mais-que-perfeito,
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...[ter: verbo preposicionado = acompanhado
preposio de]
PROVA SIMULADA 1
pela
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c) Haviam inmeros livros raros na biblioteca
d) Fazem poucas semanas que fui promovido
13. Assinale as palavras escritas corretamente.
a) Trouxa - Enxer.
b) Enxada - Pixao.
c) Recauxutar - Pexinxar.
d) Enxergar - Enxoval.
14. Considerando-se o emprego das palavras eu, mim,
contigo e consigo, assinale a alternativa que complete a
frase:
.
Era para _______ conversar ________ ontem
a) eu - contigo.
b) mim - contigo.
c) eu - consigo.
d) mim - consigo.
15. Na frase Se voc no reparar a panela, no poderei
cozinhar o feijo, as palavras sublinhadas podem ser
substitudas, sem alterar seu significado, por:
a) consertar - cozer
b) concertar - coser
c) consertar - coser
d) concertar - cozer
16. Assinale a palavra que preencha corretamente a lacuna
da frase abaixo:
O filme que passou na ________ da tarde no foi bom
a) ceso
b) cesso
c) seo
d) sesso
17. Assinale a alternativa em que o verbo fazer esteja
empregado corretamente.
a) Se voc no atrapalhasse, farei o trabalho correto.
b) Se voc no atrapalhasse, faria o trabalho correto.
c) Se voc no atrapalhar, faria o trabalho correto.
d) Se voc no atrapalhar, faramos o trabalho correto.
18. Assinale a alternativa em que o advrbio mal esteja
usado corretamente.
a) Falar mal das pessoas um mal hbito.
b) Se ele joga mal porque est treinando mal.
c) Oferece um mal produto porque paga mal aos funcionrios.
d) Ser um mal homem se tiver um mal amigo.
19. Na frase Ele prefere viajar _____ navio, marque a
alternativa que preencha a lacuna com a preposio correta.
a) com
b) a
c) de
d) por
20. Assinale a alternativa cujas palavras devero ser escritas
com a letra j
a) Ma_estade / Re_ente / Re_eitar.
b) La_e / No_ento / Pa_em.
c) Gor_eta / Cora_em / Ima_em
d) Pro_etor / Sar_eta / Conta_em.
21. Assinale a alternativa em que as letras n, sublinhadas na
palavra, estejam empregadas corretamente.
a) Enbelezamento
b) Contratenpo.
c) Inportancia.
Expresso Cultural
d) Condolncia.
22. Na frase A anli__e da percia sobre o desli__amento
sofreu um atra__o. Usando s ou z nas lacunas teramos:
a) anlise - deslisamento - atraso.
b) anlize - deslizamento - atrazo.
c) anlise - deslizamento - atraso.
d) anlize - deslisamento - atrazo.
23. Analise a alternativa que preenche adequadamente o
perodo Ele est sempre __ disposio de todos, fique _
vontade para procur-lo __ qualquer hora.
a) a
b) a a
c) a a
d) a
24. Sempre iro brilhar os feitos de homens nobres. O
sujeito da orao :
a) os feitos.
b) homens nobres.
c) sempre iro brilhar.
d) os feitos de homens nobres.
25. Assinale a alternativa em que a frase esteja escrita com
sujeito seguido de predicado,
a) Todos ns precisamos de ajuda.
b) J naquela poca, lutavam com bravura os soldados.
c) Perto da ponte desceram do nibus alguns turistas.
d) Estavam cansados aqueles candidatos.
GABARITO COMENTADO 1
01 = C - Esta opo resume a idia do pargrafo.
02 = D - No h, no segundo pargrafo, meno a tentativas
de resolver a problema da poluio.
03 = A - Ainda que as alternativas C e D sejam acepes
possveis de demanda no texto, no haver alterao de
sentido se escolhermos A.
04 = B - Releia a ltima linha do texto
05 = C - Ao de infringir.
a) companhia
b) misto - quente
c) flagrante (bvio) // fragrante (derivado de fragrncia,
significa perfumado) palavras parnimas
06 = C - Corrigindo as demais
a) in-ter-cep-tar
b) co-o-pe-rar
d) de-sor-dem
Convm lembrar: a separao silbica obedece a critrios de
pronunciao. A cada slaba ocorrer uma, e apenas uma,
vogal. No h slaba sem vogal.
07 = B - Relembrando as regras de acentuao grfica:
algum: oxtona terminada em EM
egosta: regra do hiato
divisvel: paroxtonas terminadas em R X N ou L so
acentuadas. Corrigindo as demais opes:
a) urubu, sutil, ali
b) itens, ruim, juiz
c) tecnolgico, rainha, cairmos
08 = C - O certo seria: a) fusveis
b) campees
d)
revlveres
09 = B - Acorde-me uma hora da manh (e no s duas ou
s trs) a palavra sublinhada um numeral cardinal
10 = D - O emprego dos pronomes demonstrativos requer
ateno. este(s), esta(s), isto referem-se a 1 pessoa do
discurso, a que fala; esse(s), essa(s), isso so empregados
para apontar o que esta prximo a 2 pessoa do discurso,
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Lngua Portuguesa
aquele com quem se fala; aquele(s), aquela(s), aquilo so
pronomes demonstrativos de 3 pessoa. Assim o correto seria:
a) Que revista essa que voc tem nas mos?
b) Banana, pra e uva: essas frutas fazem bem sade.
c) Aquela bola que est l no ptio sua?
11 = C - Quanto ao emprego da vrgula, necessrio lembrar:
- expresses intercaladas, como segundo disse, por
exemplo, ficam separadas do corpo do perodo;
- oraes subordinadas adverbiais condicionais, como se
estudasse, por exemplo, separam-se da principal por vrgula.
12 = A - Dentre os casos especiais de concordncia verbal,
est o dos verbos impessoais, que constituem oraes sem
sujeito, e flexionam-se sempre na 3 pessoa do singular.
o caso do verbo fazer quando indica tempo decorrido ou
condio climtica, e do verbo haver, com sentido aproximado
de existir. Corrigindo:
b) Deve haver computadores
c) Havia inmeros livros
d) Faz poucas semanas
13 = D - Questo fcil de ortografia, no que concerne ao
emprego de letras. Corrigindo:
a) trouxa, encher (derivado de cheio)
b) enxada, pichao (derivado de piche)
c) recauchutar (derivado de caucho), pechinchar
14 = A - Considerando o emprego de pronomes, e bom no
esquecer:
- na funo de sujeito, empregamos os pronomes pessoais do
caso reto.
- consigo pronome pessoal oblquo reflexivo, isto , s pode
ser empregado em referncia ao sujeito do verbo.
15 = A - Esta questo exige do candidato o conhecimento da
grafia dos homfonos.
Consertar = reparar
Consertar = harmonizar
Cozer =
cozinhar Coser = costurar
16 = D - Ainda tratando de homfonos:
Cesso = ato de ceder, doao
Seo = corte, departamento, parte
Sesso = espao de tempo que se destina a um evento, a
uma reunio
17 = B - Aqui o candidato deve demonstrar que domina o
emprego dos tempos verbais: o futuro do subjuntivo, na
orao subordinada, combina com o futuro do presente do
indicativo, na orao principal; o imperfeito do subjuntivo
empregado quando, na principal, usamos o futuro do pretrito
do indicativo.
Corrigindo, ento:
a) Se voc no atrapalhasse, faria o trabalho.
c) Se voc no atrapalhar farei o trabalho.
d) Se voc no atrapalhar, faremos o trabalho.
18 = B - Mais uma questo sobre o emprego de palavras.
Para no esquecer: mau antnimo de bom e adjetivo,
geralmente mal antnimo de bem.
Corrigindo:
a) Falar mal das pessoas um mau hbito.
c) Oferece um mau produto porque paga mal aos
funcionrios.
d) Ser um mau homem se tiver um mau amigo.
19 = C - No h muito o que comentar. A questo trata do
emprego de preposies, de seus valores semnticos.
20 = B - Ortografia, emprego de letras:
a) majestade, regente, rejeitar
c) gorjeta, coragem, imagem
d) projeto, sarjeta, contagem
21 = D - Antes do p e b a nasalizao das vogais expressa
por m e no, n
22 = C - Ortografia, emprego de letras. Questo muito fcil.
23 = A - Crase, assunto considerado difcil por muitos
candidatos. Vale lembrar: o emprego do pronome qualquer
Expresso Cultural
Redao
Faa letra legvel:
Voc acha que algum vai tentar decifrar sua redao, tendo
outras 700 para corrigir ?
Ordenao das Idias:
A falta de ordenao de idias gera um texto sem
encadeamento e, s vezes, incompreensvel, partindo de uma
idia para outra sem critrio, sem ligao.
Coerncia:
Voc no deve apresentar um argumento e contradiz-lo mais
adiante.
Coeso:
A redundncia denuncia a falta de coeso. No d voltas num
assunto, sem acrescentar dados novos.
Isso tpico de quem no tem informaes suficientes para
compor o texto.
Inadequao:
No fuja ao tema proposto, escolhendo outro argumento com
o qual tenha maior afinidade.
O distanciamento do assunto pode custar pontos importantes
na avaliao.
Estrutura dos Pargrafos:
Separe o texto em pargrafos. Sem a definio de uma idia
em cada pargrafo, a redao fica mal estruturada. No corte
a idia em um pargrafo para conclu-la no seguinte. No
deixe o pensamento sem concluso.
Estrutura das Frases:
Faa a concordncia correta dos tempos verbais;
No fragmente a frase, separando o sujeito do predicado;
Flexione corretamente os verbos quando for usar o gerndio
ou o particpio.
Conselhos teis:
Evite a repeties de sons, que deselegante na prosa;
Evite a repeties de palavras, que denota falta de
vocabulrio;
Evite a repetio de idias, que demonstra falta de
conhecimento geral;
Evite o exagero de conectivos (conjunes e pronomes
relativos) para evitar a repetio e para no alongar perodos;
Evite o emprego de verbos genricos, tais como dar, fazer,
ser e ter;
Evite o uso exagerado de palavras e expresses do tipo:
problema, coisa, negcio, principalmente, devido a, atravs
de, em nvel de, sob um ponto de vista, tendo em vista etc;
Evite os coloquialismos: s que, da, a etc;
Cuidado com o emprego ambguo dos pronomes: seu, seus,
sua, suas;
Cuidado com as generalizaes: sempre, nunca, todo
mundo, ningum;
Seja especfico: utilize argumentos concretos, fatos
importantes;
No faa afirmaes levianas, como: todo poltico
corrupto.;
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Lngua Portuguesa
No use expresses populares e cristalizadas pelo uso,
como: a unio faz a fora;
No use palavras estrangeiras nem grias, como: deletar,
tipo assim;
Observe a pontuao;
Cuidado com o uso de conjunes:
. mas, porm, contudo so adversativas, indicam fatores
contrrios;
. portanto, logo so conclusivas;
. pois explicativa e no causal;
No escreva perodos muito curtos nem muito longos;
No use a palavra eu nem a palavra voc e evite a palavra
ns: a dissertao deve ser impessoal; no se dirija ao
examinador como se estivesse conversando com ele;
No deixe pargrafos soltos: faa uma ligao entre eles,
pois a ausncia de elementos coesivos entre oraes,
perodos e pargrafos erro grave.
Dez dicas para fazer uma boa redao
1) Na dissertao, no escreva perodos muito longos nem
muitos curtos.
2) Na dissertao, no use expresses como "eu acho", "eu
penso" ou "quem sabe", que mostram dvidas em seus
argumentos.
3) Uma redao "brilhante" mas que fuja totalmente ao tema
proposto ser anulada.
4) importante que, em uma dissertao, sejam
apresentados e discutidos fatos, dados e pontos de vista
acerca da questo proposta.
5) A postura mais adequada para se dissertar escrever
impessoalmente, ou seja, deve-se evitar a utilizao da
primeira pessoa do singular.
6) Na narrao, uma boa caracterizao de personagens no
pode levar em considerao apenas aspectos fsicos. Elas
tm de ser pensadas como representaes de pessoas, e por
isso sua caracterizao bem mais complexa, devendo levar
em conta tambm aspectos psicolgicos de tipos humanos.
7) O texto dissertativo dirigido a um interlocutor genrico,
universal; a carta argumentativa pressupe um interlocutor
especfico para quem a argumentao dever estar orientada.
8) O que se solicita dos alunos muito mais uma reflexo
sobre um determinado tema, apresentada sob forma escrita,
do que uma simples redao vista como um episdio
circunstancial de escrita.
9) A letra de forma deve ser evitada, pois dificulta a distino
entre maisculas e minsculas. Uma boa grafia e limpeza so
fundamentais.
10) Na narrao, h a necessidade de caracterizar e
desenvolver os seguintes elementos: narrador, personagem,
enredo, cenrio e tempo.
Anotaes
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