Teoria Das Inferências Imediatas
Teoria Das Inferências Imediatas
Teoria Das Inferências Imediatas
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O texto abaixo apresentado representa uma possibilidade de complementao, aprofundamento e fixao dos
conceitos trabalhados em sala de aula. Para tal necessrio seguir os seguintes passos:
1. Proceder uma leitura atenta e minuciosa do texto.
2. Identificar os principais argumentos do texto.
3. Pesquisar (ou anotar) as palavras cujo significado ou utilizao desconheces, ou no ficou claro.
Ateno!!! A leitura do texto abaixo apresentado constitui uma parte essencial
Ateno!!! A leitura do texto abaixo apresentado constitui uma parte essencial
para a compreenso de alguns conceitos tratados em sala de aula, bem como
para a compreenso de alguns conceitos tratados em sala de aula, bem como
para sua utilizao na Prova Integrada de Cincias Humanas.
para sua utilizao na Prova Integrada de Cincias Humanas.
TEORIA DAS INFERNCIAS IMEDIATAS
As operaes que se realizam em todas as inferncias imediatas tm como base o jogo dos dois termos denominados
logicamente sujeito e predicado do juzo. A inferncia diz-se imediata porque a passagem de uma proposio para uma
outra se faz sem termo intermedirio e, por isso, as proposies dada e a resultante so compostas pelos mesmos
termos.
Inferncia por Oposio
Inferncia
Oposio
As inferncias imediatas subdividem-se em trs grupos:
Inferncia
porpor
Converso
Inferncia
por
Converso
Inferncia por Obverso
Inferncia por Obverso
A inferncia imediata s se realiza com os enunciados categricos. Partindo de enunciados categricos, h certos tipos
de concluses que se podem obter 'imediatamente', isto , de argumentos simples (argumentos com uma nica
premissa) passa-se para a(s) concluso(es) que (so) 'decorrncia(s) imediata(s)' da premissa de que se parte.
1. A Oposio como Inferncia Imediata
As proposies dizem-se opostas quando, tendo o mesmo sujeito e o mesmo predicado, diferem ou em quantidade
ou em qualidade ou, simultaneamente, em quantidade e qualidade. Inferir por oposio consiste em deduzir da
verdade ou da falsidade de uma proposio dada, a verdade ou a falsidade da proposio oposta.
Sob o ponto de vista lgico, a oposio de 4 tipos:
E
Todo F P
subalternas
Algum F P
contrria
contraditrias
subcontrria
Nenhum F P
subalternas
Algum F no P
verdadeira,
ento
I falsa;
se
E
falsa,
ento
I
verdadeira.
Podem dar-se os seguintes casos:
se E falsa, ento I verdadeira.
Exemplos:
De A: Se verdade que 'Toda a circunferncia redonda' => extrai-se legitimamente, por contraditoriedade O: falso
que 'Algumas circunferncias no so redondas.'
De A: Se falso que 'Tudo o que luz ouro' => extrai-se legitimamente O: verdade que 'Algumas coisas que luzem
no so ouro.'
De E: Se verdade que 'Nenhum homem mortal' => extrai-se legitimamente I: falso que 'Alguns homens so
mortais'.
De E: Se falso que 'Nenhum homem sexuado'. => extrai-se legitimamente I: verdade que 'Alguns homens so
sexuados'
Regras das Proposies Contrrias
Duas proposies dizem-se contrrias quando so proposies universais que diferem unicamente pela quantidade do
sujeito. Isto implica que este tipo de inferncia s se estabelece entre os enunciados A e E e vice-versa.
1 Regra:
Suponhamos A: Todos os homens so sbios.
A inferncia por oposio leva-nos proposio E: Nenhum homem sbio.
Suponhamos A: Todos os homens so imortais.
A inferncia por oposio leva-nos a E: Nenhum homem imortal.
Constata-se que em ambos os casos apresentados as proposies A so falsas enquanto que a proposio inferida E
falsa no primeiro caso e verdadeira no segundo. Daqui a 1 regra: da falsidade de uma proposio universal no se
pode inferir a verdade da sua contrria, pois esta tanto pode ser verdadeira como falsa, o que quer dizer que duas
proposies contrrias podem ambas ser falsas.
2 Regra:
Suponhamos A: Todos os homens so mortais e inferimos por oposio E: Nenhum homem mortal.
Suponhamos A: Todos os gatos so mamferos e inferimos por oposio E: Nenhum gato mamfero
Constata-se nestes exemplos, que as proposies A so verdadeiras e as proposies contrrias E so falsas.
Assim, a 2 regra bsica :
Da veracidade de uma proposio conclui-se a falsidade da proposio contrria, o que quer dizer que as
proposies contrrias no podem ser ambas verdadeiras, mas podem ser ambas falsas. Assim: se um enunciado
verdadeiro, o outro falso (Se A verdadeiro, ento E falso; Se E verdadeiro, ento A falso) e de um enunciado
falso no se pode inferir que o outro seja verdadeiro, pois tanto pode ser falso como pode ser verdadeiro (Se A falso,
no se pode saber se E verdadeiro ou falso. E se E falso, no se pode saber se A verdadeiro ou falso).
Regras das Proposies Sub-contrrias
As oposies sub-contrrias dizem respeito s proposies particulares que diferem em qualidade. Neste sentido, estas
inferncias s se podem estabelecer entre as proposies I e O e entre O e I.
1 Regra:
Se uma proposio falsa, a outra verdadeira: as duas proposies no podem ser ambas falsas.
Exemplo: O: Se falso que 'Alguns peixes no respiram por guelras' extrai-se legitimamente I: verdade que 'Alguns
peixes respiram por guelras'
Assim,
I: Se falso que "Alguns baratas so brancas" extrai-se legitimamente O: verdade que "Algumas baratas no so
brancas"
2 Regra:
Da verdade de uma proposio nada podemos inferir legitimamente quanto outra, posto que esta pode ser ou
verdadeira ou falsa (Se I V, no se pode saber se O V ou F. E se O V, no se pode saber se I V ou F).
Assim, de:
I: Se verdade que 'Alguns homens so ignorantes' extrai-se ilegitimamente O: falso que 'Alguns homens no so
ignorantes'
Como entender isto? No possvel, poder-se- dizer! No verdade que alguns homens no so
ignorantes? Cuidado! No se trata da verdade isolada desta proposio, mas da legitimidade da sua inferncia,
isto , da sua validade formal! Se assim no fosse, de I: 'Alguns homens so mortais (V) inferiramos como
proposio verdadeira O: 'Alguns homens no so mortais' e, neste caso, estaramos perante um exemplo de
exceo regra ... quando a exceo regra inaceitvel em lgica!
Para compreendermos melhor a questo lgica em jogo, contraponha-se o seguinte exemplo:
I: Da verdade de 'Alguns mamferos so animais terrestres' pode extrair-se legitimamente a verdade de O: 'Alguns
mamferos no so animais terrestres'? No. Esta ltima proposio falsa.
Regras das Proposies Sub-Alternas
Regras gerais:
1 - Se a proposio universal tiver o valor lgico de verdade, tambm o ter a proposio particular: a verdade
passa de A para I e de E para O.
2 - Ambos os enunciados sero falsos se a proposio particular for falsa: a falsidade passa de I para A e de O
para E.
3 - E nada se pode inferir nem quando a proposio universal for falsa nem quando a proposio particular for
verdadeira.
Diferencie:
contrrio de contraditrio
subalterno de subcontrrio
A de E
I de O