Manual Do IPM
Manual Do IPM
Manual Do IPM
MANUAL DO
INQURITO
POLICIAL MILITAR
Belo Horizonte
2004
4. Edio
Tiragem:
exemplares
ADMINISTRAO
Centro de Pesquisa e Ps-Graduao da PMMG
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Belo Horizonte/MG
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Tel.: (0xx31) 2123-9513
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APRESENTAO
EXPOSIO DE MOTIVOS
EXMO SR. CORONEL PM COMANDANTE GERAL
1. A comisso in-fine assinada, designada por ato publicado em
BGPM, n. 132, de 12 de Junho de 1979, tem a sbita honra de submeter
esclarecida apreciao de V. Exa. o anteprojeto de um Manual de
Inqurito Policial-Militar.
2. No incio, pretendia-se, a exemplo das obras existentes,
elaborar um manual que contivesse to somente o formulrio das peas
mais usuais de um inqurito, acompanhadas de legislao e orientaes
especficas. Contudo, no decurso das pesquisas, discusses e
entrechoques de idias, entendeu-se que, produzindo-se um trabalho para
a estante profissional de nosso oficial, no poderamos ser to simplistas.
Deveramos ir mais alm, porquanto o oficial que preside uma
investigao no dirige uma mera atividade mecnica, ao contrrio,
desenvolve um esforo de inteligncia que exige lastro intelectual,
entendimento de causas e efeitos em diversos campos do conhecimento
humano, tirocnio avanado, capacidade criativa e outros atributos
inerentes ao homem de formao superior.
Dentro da linha traada, carreou-se para o bojo do anteprojeto,
alm dos formulrios, legislao e explicaes orientativas, uma dose
substanciosa de doutrina e jurisprudncia, que, no obstante
reconhecendo que o Direito um campo vasto e ilimitado, servir de
facho de luz para que o oficial se aprofunde em seus estudos e pesquisas
nesse ngulo de nessa complexa profisso.
Por conseguinte, estrutura-se o anteprojeto em cinco partes, que
comentaremos sucintamente nos pargrafos subsequentes:
PRIMEIRA PARTE: DOUTRINA
SEGUNDA PARTE: LEGISLAO
TERCEIRA PARTE: TERMOS TCNICO-JURDICOS
QUARTA PARTE:
FORMULRIOS
QUINTA PARTE:
JURISPRUDNCIA
7
CAPTULO I
O INQURITO POLICIAL MILITAR
1. CONCEITO, VALOR, DOUTRINA
Por analogia com o Inqurito Policial, dizemos que o Inqurito
Policial-Militar um conjunto de diligncias necessrias verificao
da existncia de um crime, com todas as suas circunstncias, para
descobrimento de seus autores e cmplices. A conceituao de IPM
encontrada na prpria lei processual militar, deve obedecer a uma
sequncia disciplinada, lgica e ordenada.1
O IPM , na verdade, um instrumento de investigao policial.
O Encarregado do IPM a autoridade que rastreia o delito,
procura materializ-lo, penetra no emaranhado dos vestgios, busca
provas e as interpreta e clareia, tendo sempre por objetivo final, apontar,
de maneira insofismvel e irretorquvel, o autor ou autores na infrao
penal militar.2
1
Sobre a legalidade do inqurito, conhecido o Acrdo do TJSP (RT409/7 1) segundo o qual ele
um procedimento persedutrio de carter administrativo e, como tal, por essa feio, no pode
estar a salvo do controle de sua legalidade. Por meio dele que so oferecidos os elementos que
servem formao da denncia. Se ditos elementos no compem um fato tpico, ao menos em
tese, no h como manter o constrangimento que dele decorre, sem o que o procedimento da
autoridade administrativa deixaria de ser discricionrio para ser arbitrrio. H que se levar em
conta, entretanto, que o mero indiciamento em inqurito policial no constitui constrangimento
ilegal a ser corrigido por intermdio de habeas corpus. (STF, RHC 56.019 - DJU l6Jun78, pg.
4.394).
2
Esta a razo essencial porque entendemos devem todos os Encarregados de IPM, na sua
apurao, ter sempre em mente os requisitos da denncia, previstos no art. 77 do CPPM, pois
esses elementos sero necessrios propositura da ao penal e o MP s poder oferecer denncia
se esta contiver todos eles, a saber:
a) designao do Juiz;
b) nome, idade, profisso e residncia do acusado ou esclarecimentos pelos quais possa ser
qualificado;
c) tempo e lugar do crime;
d) qualificao do ofendido ou designao da pessoa jurdica da instituio prejudicada;
e) exposio do fato criminoso;
f) razes de convico ou presuno da delinquncia;
g) classificao do crime;
11
12
Sobre o IPM mal feito, o Tribunal de Justia Militar j se pronunciou vrias vezes
sobre dificuldade que isto causa, como, por exemplo, nos autos de apelao no 1.462
onde se condena o protecionismo e na Apelao Criminal n0 1.592, onde se pretendeu
mostrar, atravs de IPM, uma farsa de legtima defesa. Vide Estudos de Direito Penal e
Processual - Cap. V.
4
Essencial, tambm, que o Encarregado do IPM conhea os princpios basilares do
Direito Penal Militar e de seu enfoque, amplo, como direito disciplinar. In Revista de
Estudos e Informao da Justia Militar de Minas Gerais (pg. 24/25).
14
O indiciado nos IPM, feitos por Oficiais de Polcia Militar somente podem ser
policiais militares, j que o civil no atualmente, sujeito ao foro na Justia Militar
Estadual. Somente em caso excepcionalssimo de crime militar, objetivamente
considerado (contra a PMMG, considera instituio militar), o civil seria indiciado, mas
a Justia Militar Estadual seria incompetente para seu julgamento. Se realmente houver
crime militar, o julgamento seria perante a Justia Militar Federal.
19
H farta jurisprudncia sobre o valor probante da confisso feita na fase policial (STF
- Rec. Crim. 1.261, DJU de 02Abr76 e Rec. Crim. 1.352, RTJ 91/750). Sobre a validade
da confisso do co-ru incriminando outro, ver o Acrdo do TJSP - RT 536/309, sendo
que, de acordo com o STF, s incidvel a confisso quando se tratar de prova nica
(RTJ 46/273). Nos IPM realizados na Polcia Militar, considerando que em quase todos
eles h multiplicidade de indiciados, devido a natureza da ao policial, quase sempre
em grupo, estas circunstncias devem ser consideradas com particular interesse.
13
Geralmente no IPM so ouvidos como testemunhas os prprios companheiros do(s)
indiciado(s), o que deve ser evitado e somente feito se no houver pessoas civis, cujo
depoimento, em algumas circunstncias, pode ser dito como isento, imparcial,
insuspeito afinal. Por outro lado, h um natural constrangimento de o subordinado depor
contra o superior e vice-versa. Se so companheiros, o constrangimento ser maior
ainda.
Com referncia a depoimentos de policiais, chega a haver mesmo duas
correntes jurisprudenciais que discutem o valor jurdico deste testemunho, sendo
minoritria a que os considera naturalmente suspeitos de parcialidade. Outra advoga que
21
fato de outrem.
Devem assim ser apreciados os depoimentos, preliminarmente,
quanto ao sujeito, isto , em relao personalidade de quem depe,
quanto forma, na verificao de como foi prestado o depoimento, sob o
parmetro da lei, e, quanto ao contedo, que o exame de seu prprio
texto, do que nele se tenha de valor para permitir uma elucidao
verdadeira, dele resultando uma verdade inconteste.15
No tocante ao reconhecimento, como prova testemunhal, deve-se
esclarecer que o reconhecimento no meio ou elemento de prova, mas
um ato instrutrio informativo, destinado a robustecer o pressuposto e a
avaliar a credibilidade de um elemento de prova. Na verdade, quer resulte
positivo, quer negativo, ele por si nada pode provar com respeito aos
fatos alegados. Prova o testemunho; o reconhecimento mero contraste
da prova, elemento para a avaliao dela e no elemento probatrio.
Por outro lado, de acordo com o STF o reconhecimento dos
rus, em juzo, por testemunhas idneas e insuspeitas, desmoraliza a
negativa dos rus, que, a prevalecer, tornariam inexplicveis os
reconhecimentos feitos (RTJ 88/371).
Quanto ao reconhecimento por fotografias, comumente utilizado,
h certa tendncia em se afirmar a precariedade desse instrumento de
prova, que assumiria maior credibilidade, se obedecida a regra geral para
o reconhecimento, previsto no art. 368 e sgts do CPPM.
Deve-se alertar, portanto, que estas formalidades so, em certa
medida. a prpria garantia da viabilidade do reconhecimento como prova,
pois atravs de seu cumprimento se dirime a margem de erro que estes
instrumentos em geral apresentam.16
4.4 Provas Periciais
15
Nos IPM a prova testemunhal tem sido fartamente utilizada. A partir dessa colocao
chega-se at a exageros como os das famosas testemunhas por ouvir dizer, que na
advertncia de Heleno Cludio Fragoso - Jurisprudncia Criminal - So Paulo, vol
/830, n. 453, somente em circunstncias muito excepcionais podem proporcionar
elementos seguros de convico no julgador. H tambm as chamadas testemunhas de
canonizao que s sabem dizer das boas qualidades do indiciado. H de se levar em
conta que todo e qualquer testemunho pode ser til, mas deve ser avaliado no contexto
global do quadro probatrio.
16
In Revista do Direito Penal, vol. 23, trabalho de Heleno Cludio Fragoso sobre a
admissibilidade da prova em processo penal.
23
O art. 297 do CPPM dispe categoricamente que o Juiz formar convico pela livre
apreciao das provas colhidas em juzo (g. n.). Tal assertiva confrontada com a
conceituao de IPM, art. 90, refora a caracterstica do IPM como procedimento
administrativo que serve de orientao para o titular da ao penal. H de se levar em
conta, porm, que os tribunais, embora por vezes hesitem, observam, em geral, os
princpios que regulam o alcance e significao da prova colhida no inqurito. Quando
se trata de percias elas no so repetidas na fase processual (pargrafo nico, art. 90,
24
19
CAPTULO II
ASPECTOS TPICOS DO CDIGO DE
PROCESSO PENAL MILITAR
Dr. Jos Raimundo Duarte
Juiz Auditor da 2.AJME
1. APRESENTAO
Sem nenhuma pretenso doutrinria, proponho-me, na medida do
possvel e de maneira singela e prtica, trazer ao leitor da primeira revista
editada pelo Tribunal de Justia Militar do Estado de Minas Gerais,
alguns aspectos tpicos da legislao processual penal militar, a qual, em
muitos pontos, difere substancialmente do Cdigo de Processo Penal
Brasileiro.
2. DO INQURITO POLICIAL MILITAR
O inqurito policial militar, segundo o art. 9. do CPPM, visa a
apurao de fato, que, nos termos legais, configure crime militar, e de sua
autoria. Tem o carter de instruo provisria, cuja finalidade precpua
a de ministrar elementos necessrios propositura da ao penal. No
decorrer das investigaes, se positivada que a infrao penal no tem a
natureza militar, o seu encarregado comunicar o fato autoridade
policial competente, a quem far apresentar o preso. A novidade no
inqurito policial militar, a merecer relevo, est na previso da custdia
cautelar. No curso das investigaes o seu encarregado, se pelas
circunstncias, julgar necessrio, poder, nos crimes propriamente
militares, decretar a priso do indiciado pelo prazo de 30 dias,
prorrogvel por mais 20 dias, comunicando o fato ao MM Juiz-Auditor;
nas demais circunstncias, solicitar ao mesmo a decretao da priso. 20
A priso provisria prevista no art. 18 do CPPM s se justifica na
hiptese de o indiciado, solto, venha a dificultar ou tumultuar as
investigaes, sobretudo se tentar destruir provas ou exercer coaao ou
constrangimento sobre as testemunhas. O encarregado do Inqurito
obrigatoriamente dever comunicar autoridade judiciria competente os
20
34
CAPTULO III
TERMOS TCNICOS E JURDICOS UTILIZADOS NO IPM/APF
ABERTURA - termo que se usa no incio do processo a partir do
segundo volume do IPM para indicao do mesmo.23
ACAREAO - confronto de duas pessoas em cujas declaraes
existem divergncias a serem esclarecidas.
AOS COSTUMES - expresso usada na assentada de inquirio
de testemunhas na qual se revela o grau de parentesco, afinidade ou
interesse no caso, entre o depoente e o indiciado e vtima.
A ROGO - assinatura de terceiro que substitui a do declarante,
quando este no sabe ou no pode assinar seu depoimento.
ARRESTO - apreenso e depsito de quaisquer bens pertencentes
ao indiciado, visando garantir a execuo da sentena que futuramente
reconhecer sua obrigao como devedor.
ASSENTADA - termo lavrado no incio, interrupo e
encerramento dos trabalhos de audio de pessoas no IPM.
AUTPSIA - exame mdico feito no interior do cadver, para
descobrimento da causa da morte. O mesmo que NECRPSIA.
AUTO - pea escrita, de natureza judicial, constitutiva do
processo que registra a narrao minuciosa, formal e autntica de
determinaes ordenadas pela autoridade competente.
AUTOS - conjunto de peas que formam o processado de um
inqurito.
AUTUAO - termo lavrado pelo escrivo para reunio da
portaria e demais peas que a acompanham que deram origem ao
inqurito (capa do IPM).
23
41
CAPTULO IV
ROTEIRO DE UM INQURITO POLICIAL MILITAR
1. Um inqurito dificilmente ser idntico a outro em virtude das
peculiaridade de cada caso. Assim, peas que nele aparecem podem no
existir em outro e a ordem delas nem sempre a mesma.
Com efeito, um IPM instaurado para apurar crime de homicdio
acarretar providncias diferentes daquele instaurado para apurar crime
de furto, dever militar, administrao militar.
2. Entretanto, existem peas que so comuns a todos os inquritos
policiais militares, consideradas essenciais e que no podem, sob pretexto
algum, faltar.
So elas, na ordem em que geralmente aparecem no IPM:
AUTUAO
PORTARIA DE INSTAURAO E ORDENS DE SERVIO
INICIAIS
NOMEAO DO ESCRIVO
TERMO DE COMPROMISSO DE ESCRIVO
PORTARIA DE DESIGNAO DO ENCARREGADO
DESPACHO DO ENCARREGADO
CERTIDO DE CUMPRIMENTO DE DILIGNCIAS
PRELIMINARES
TERMO DE PERGUNTAS AO OFENDIDO
TERMO DE PERGUNTAS AO INDICIADO
ASSENTADA
TERMOS DE INQUIRIO DE TESTEMUNHAS
PERCIAS OU EXAMES
CROQUIS
RELATRIO
SOLUO
43
REMESSA
HOMOLOGAO OU AVOCAO
3. PEAS QUE PODEM SURGIR NO IPM
Alm daquelas peas comuns e essenciais a todo IPM, existem
outras que se relacionam diretamente com cada tipo de ato delituoso a ser
apurado e diligncias a serem empreendidas.
So elas:
AUTO DE AVALIAO
AUTO DE BUSCA E APREENSO
AUTO DE EXAME CADAVRICO
AUTO DE EXAME DE CORPO DE DELITO (Direto e Indireto)
AUTO DE EXAME DATILOSCPICO
AUTO DE EXAME DE EMBRIAGUEZ
AUTO DE EXAME PERICIAL (outras percias)
AUTO DE EXAME DE SANIDADE
AUTO DE EXUMAO E NECROPSIA
AUTO DE PRISO (provisria)
AUTO DE RECONSTITUIO
CARTA PRECATRIA
TERMO DE ABERTURA
TERMO DE ACAREAO
TERMO DE COMPROMISSO DE PERITO
TERMO DE RECONHECIMENTO
TERMO DE RESTITUIO DE COISAS APREENDIDAS
SOLICITAO DE PRISO PREVENTIVA
4. COMENTRIOS
Criticas a IPM, realizados por Oficiais que buscam mais o
cumprimento de formalidades que a essncia da investigao, levam a
novas orientaes.
As formalidades so relevantes para caracterizar o bom
andamento do IPM, mas no se deve preocupar com elas em detrimento
da investigao propriamente dita. O esforo de capa injustificvel no
44
IPM ou APF.
Por outro lado, critica-se tambm a elaborao dos termos
privativos do escrivo ou termos de movimento (concluso, juntada,
recebimento, certido), com ocupao de enormes espaos de papel
quando no so, cada qual, em uma folha isolada.
Os termos se propem a caracterizar a marcha das investigaes e
o movimento dos autos entre o Encarregado e o Escrivo.
Da nascerem inverdades naqueles casos em que o escrivo s
tem em mos os autos para assin-los, fato que deve ser evitado, a partir
da escolha desse auxiliar. Este deve ajudar, tambm nos trabalhos de
investigao, realizando diligncias redigindo peas informativas das
buscas realizadas, enfim, dando dinmica ao inqurito.
Com efeito, inverdades no se ajustam aos princpios jurdicos.
preciso, pois, que a figura do escrivo no exista somente pro
forma. Se ele nomeado, nos autos, porque deve compor a equipe de
trabalho. E sua participao, alm dos simples trabalhos de datilografia
ou digitao, certamente no ser motivo de nulidade, dado o carter de
pea informativa, que o IPM.
O que se pretende, ento, que haja o Escrivo e que este seja,
alm de datilgrafo, um auxiliar, um investigador.
O outro lado da moeda deve, entretanto, ser evitado. Isto ocorre
no caso em que Oficial Encarregado nem se preocupa com a
investigao, deixando tudo por conta do graduado, que toma as rdeas
da elaborao do trabalho.
Deve-se objetivar, em suma, rapidez, clareza, conciso e
inteligncia nos termos.
No h sentido, pois, em se elaborar um termo de juntada, aos
autos, para neles anexar as declaraes do ofendido e do indiciado ou do
depoimento das testemunhas.
No h sentido, tambm, em se lavrar certido de cumprimento da
determinao de juntada, aos autos de documentos de fls x a y, se estes
ali j se encontrem.
Devido ao carter episdico do IPM, no h sentido de que os
45
46
CAPTULO V
FORMULRIOS DO IPM
1. PORTARIA DE DESIGNAO25
o documento que contm a ordem da autoridade de Polcia
Judiciria Militar (Cmt da OPM, Chefe, Diretor, etc.), determinando a
apurao do delito e delegando ao Oficial o poder para realizar o
trabalho.
A Portaria deve ser genrica, devendo ser evitada aquela tiporelatrio onde j se acha descrito o fato, em suas mincias ou a Podaria
tipo-sentena, onde j existe pronunciamento sobre o estrito
cumprimento do dever legal, estado de necessidade, etc. Todavia, devese indicar, mesmo que em tese, a capitulao do tipo penal previsto
na lei penal militar.
H essencial diferena da Portaria do IP, na qual a autoridade
policial instaura, ela prpria, o inqurito, e j traa as ordens centrais
para a investigao, planejando, ali, o seu trabalho. Se o Oficial estiver
destacado, a Portaria poder ser at por via telefnica ou por qualquer
meio de comunicao hbil, naturalmente ratificada, depois por escrito.
Conforme preceitua o art. 10 do Cdigo de Processo Penal
Militar, o IPM poder ser iniciado por seis modos, dos quais
relacionamos 4 (quatro) que mais comumente ocorrem, ou sejam:
a. de ofcio, pela autoridade em cujo mbito de jurisdio ou
comando ocorreu a infrao penal, atendida a hierarquia do infrator (art.
10, letra a);
b. por determinao ou delegao da autoridade militar superior,
que, em caso de urgncia, poder ser feita por via telegrfica ou
radiofnica e confirmada, posteriormente, por oficio (art. 10, letra b);
c. a requerimento da parte ofendida ou de quem legalmente a
representa, ou em virtude de representao devidamente autorizada de
quem tenha conhecimento de infrao penal, cuja represso caiba
25
49
MODELO N. 1
_____________
ESCRIVO
POLCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
_______________
OPM
PORTARIA N.________
Do (Autoridade delegante)
Ao (Autoridade delegada)
Assunto: Instaurao de IPM (determina)
Anexo: Documentos que motivaram a instaurao do IPM
50
MODELO N. 2
_____________
ESCRIVO
POLCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
_______________
OPM
PORTARIA N.________
Do (Autoridade delegante)
Ao (Autoridade delegada)
Assunto: Instaurao de IPM (determina)
Anexo: Documentos que originaram a instaurao do IPM, remetidos
pela autoridade determinadora.
MODELO N. 3
_____________
ESCRIVO
POLCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
_______________
OPM
PORTARIA N.________
Do (Autoridade delegante)
Ao (Autoridade delegada)
Assunto: Instaurao de IPM (determina)
Anexo: Documentos que motivam a instaurao do IPM - Sindicncia
Tendo em vista a concluso da sindicncia determinada por este
Comando, em torno do fato (sntese do fato com a capitulao do tipo
penal previsto, em tese, no Cdigo Penal Militar - CPM), envolvendo a
pessoa do (nome do sindicado) onde resultou indcios de existncia da
infrao penal militar indicada, determino que seja, com a possvel
urgncia, nos termos da alnea f do art. 10, do CPPM instaurado o
devido Inqurito Policial Militar, delegando-lhe, para esse fim, as
atribuies de polcia judiciria militar que me competem.
Publique-se, registre-se e cumpra-se.
LOCAL E DATA
_________________________________________
(nome, posto e funo da autoridade delegante)
52
MODELO N. 4
_____________
ESCRIVO
POLCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
_______________
OPM
PORTARIA N.________
Do (Autoridade delegante)
Ao (Autoridade delegada)
Assunto: Instaurao de IPM (determina)
Anexo: Documentos apresentados pelo solicitante
_________________________________________
(nome, posto e funo da autoridade delegante)
53
MODELO N. 5
_____________
ESCRIVO
POLCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
_______________
OPM
PORTARIA N.________
Do (Autoridade delegante)
Ao (Autoridade delegada)
Assunto: Restaurao de autos (determina)
Anexo: Documentos que motivam a instaurao
Tendo em vista que se acham extraviados os autos de IPM
Portaria ____ / _____, de ___/___/___, instaurado para apurar (sntese do
fato), relativo ao n. ______, _____________________________ (citar o
indiciado), determino-vos providncias para restaur-los, juntando cpias
que porventura forem encontradas, realizando novas diligncias para
esclarecimento do fato.
Delego-vos, para tal fim, as atribuies de polcia judiciria
militar a que me competem.
Publique-se, registre-se e cumpra-se.
LOCAL E DATA
_________________________________________
(nome, posto e funo da autoridade delegante)
Obs.: No confundir com a Portaria na qual o Cmt mandar investigar a responsabilidade pelo
extravio. Esta objetiva a restaurao.
54
MODELO N. 6
_____________
ESCRIVO
POLCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
_______________
OPM
PORTARIA N.________
Do (Autoridade delegante)
Ao (Autoridade delegada)
Assunto: Determinao de diligncias
Anexo: Processo n. _____, ____ AJME
Tendo em vista o requerimento do MP, (fls. ____) e a requisio
judicial (fl. ___), no processo criminal em anexo, relacionado a fato em
que se acha envolvido o n. ______, ____________________dessa OPM,
determino-vos realizar as diligncias requisitadas, necessrias
complementao do processo, para os fins de direito.
Delego-vos, para tal fim, as atribuies de polcia judiciria
militar que me compete.
Publique-se, registre-se e cumpra-se.
LOCAL E DATA
_________________________________________
(nome, posto e funo da autoridade delegante)
Obs.: Esta Portaria se d geralmente para providncias relacionadas com exames
periciais (balstica, grafotcnico, ACD-complementar);
O prazo processual de apenas 20 dias, conforme art. 26, pargrafo nico do CPPM;
Caso necessite maior prazo, solicitar ao MM. Juiz;
Depois das diligncias prontas necessrio relatrio esclarecedor.
55
MODELO N. 7
_____________
ESCRIVO
POLCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
_______________
OPM
PORTARIA N.________
Do (Autoridade delegante)
Ao (Autoridade delegada)
Assunto: Instaurao de IPM (determina)
Anexo: Documento que motivaram a instaurao do IPM
57
MODELO N. 8
_____________
ESCRIVO
LOCAL E DATA
Do (posto e nome), Encarregado do Inqurito
Ao (posto e nome da autoridade delegante)
Assunto: comunicao (faz)
_________________________________________
(nome, posto e funo da autoridade delegante)
58
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MODELO N. 9
_____________
ESCRIVO
DESIGNAO DE ESCRIVO
LOCAL E DATA
_______________________________________
(nome, posto do Encarregado do IPM)
60
MODELO N. 10
_____________
ESCRIVO
COMPROMISSO DE ESCRIVO
_______________________________________
(nome e posto do Encarregado do IPM)
_________________________________________
(nome, posto ou graduao do Escrivo)
61
4. PORTARIA DE INSTAURAO26
Aps o compromisso do Escrivo, o Encarregado do IPM baixar
a Portaria de Instaurao e abertura dos trabalhos.
Essa Portaria constitui o comeo real do inqurito, devendo o
prazo para terminao do IPM ser contado a partir do primeiro dia til
que se seguir ao recebimento da Portaria de designao, pois, de posse
dela dever o encarregado, de imediato, instaurar o inqurito.
O Encarregado do IPM entregar, logo a seguir, ao Escrivo, os
documentos e a portaria de designao devendo o mesmo fazer a
autuao.
Autuar um IPM reunir, ordenadamente o conjunto de
documentos, a partir de sua capa, juntando a ela todas as peas que j
existirem.
Visando evitar que haja comprometimento aos direitos
constitucionais da liberdade e da imagem, deve ser evitado indicar os
nomes dos indiciados nas capas de autuao do Inqurito Policial Militar,
o que somente deve ocorrer se houver homologao do relatrio do IPM
no sentido de confirmar o indiciamento, porquanto o lanamento
inconseqente pode gerar indevida distribuio a uma das Auditorias
Militares, culminando em indicar militar, cujo envolvimento criminal
restou ser improcedente.
Na Portaria de Instaurao que o encarregado transmitir ao
Escrivo e/ou auxiliares na investigao as ordens iniciais. Nele ele
esboar, por escrito, o que planejou. Dir as pessoas que ouvir.
Marcar dia e hora para tal. Manda preparar documentos para requisio
das percias, determinar apreenses de objetos, mandar elaborar
croquis, levantamentos, etc.
Enfim, no documento o Encarregado descreve, uma a uma, as
ordens iniciais a serem seguidas.
Da a importncia do planejamento, citado no Captulo I deste
Manual.
MODELO N. 11
26
_____________
ESCRIVO
PORTARIA
Tendo-me sido delegadas pelo (posto e funo da autoridade
delegante) as atribuies que lhe competem para apurar (sntese do fato
com a capitulao do tipo penal previsto, em tese, no Cdigo Penal
Militar - CPM) e que se refere a Portaria n. _______ e mais documentos
juntos, determino que se procedam aos necessrios exames e diligncias
para esclarecimento do mesmo fato, com o que dou incio ao presente
inqurito.
Determino ao Sr. Escrivo que autue a presente, com os
documentos inclusos e demais peas que forem acrescendo, e intime as
pessoas que tiverem conhecimento do aludido fato e suas circunstncias,
a comparecerem em dia, hora e local a serem designados, a fim de serem
inquiridas na forma da legislao vigente.
Descrever, a seguir, as ordens, conforme orientao no item 4
deste Manual.
Local e data.
___________________________________
(nome e posto do Encarregado do IPM)
Obs.: a) Este documento , necessariamente, a folha n. 02 dos autos, vindo logo
depois da capa. No Manual anterior esta orientao era implcita e gerou dvidas, que
foram sanadas com orientaes posteriores.
b) Se a Portaria for abrangente no ser necessrio o primeiro despacho conforme
modelo n. 13. Caso o Encarregado opte por determinar medidas mais tarde pode deixar
a explicao das ordens para aquela futura oportunidade. Refrise-se entretanto, que o
fazendo na Portaria de instaurao, estar economizando tempo e sendo mais racional.
MODELO N. 12
63
_____________
ESCRIVO
POLCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
_______________
OPM
ENCARREGADO DO IPM. (Nome e posto)
ESCRIVO DO IPM: (Nome e posto ou graduao)
INDICIADO - (Nome completo - se for de conhecimento)
OFENDIDO - (Nome completo - se for de conhecimento)
AUTUAO
Aos ___ dias do ms de ______ de _____nesta cidade de ____,
Estado de _______, no Quartel do ____ autuo a portaria e demais
documentos que a este junto e me foram entregues pelo Encarregado do
presente inqurito; de que, para constar, lavro este termo.
Eu, (posto ou graduao e nome), servindo de escrivo, o escrevi
e assino.
___________________________________
(nome, posto ou graduao do Escrivo)
MODELO N. 13
65
_____________
ESCRIVO
DESPACHO
1. Oficie-se ao Senhor Diretor do Instituto de Medicina Legal,
solicitando que seja remetido a este Encarregado de IPM o Laudo de
Exame de Corpo de Delito procedido em (nome completo da vtima) e o
Laudo de Exame Cadavrico procedido em (nome completo);
2. Oficie-se ao Senhor Comandante da Unidade (ou frao),
solicitando o comparecimento do (posto ou graduao e nome do
militar), a fim de ser ouvido como testemunha no (local, data e hora);
3. Designo o dia (data completa), s ___ horas, a fim de ser
ouvido o ofendido (nome completo), neste Quartel do (local);
4. Designo o dia (data completa), s ___ horas, a fim de ser
ouvido o indiciado (nome completo), neste Quartel do (local). Deve ele
ser notificado;
5. Determino que um auxiliar localize a testemunha __________,
cujo endereo no consta na ocorrncia e a oua, sumariamente, sobre o
fato;
6. Junte aos autos recortes de jornais desta capital dando notcia
sobre o homicdio que ora est sendo apurado;
7. Localize, na DP, documentos sobre o assunto.
Local e data
__________________________________
(nome, posto do Encarregado do IPM)
Obs: Quanto diligncia recomendada no item 5 poder ser dada a um auxiliar da equipe de
investigao ou ao prprio Escrivo. Em qualquer caso, o cumprimento da diligncia acarretar a
redao de um documento, ilustrativo, sobre a investigao preliminar;
Em casos mais complexos deve ser colocada disposio do Encarregado uma equipe de
investigao para auxili-lo nos levantamentos e localizao das provas e testemunhas. Nos casos
mais simples o prprio Escrivo se encarregar disso.
66
MODELO N. 14
_____________
ESCRIVO
CERTIDO
Certifico haver cumprido, nesta data, o que determinou o Sr.
Encarregado, conforme cpias de documentos que fao juntar, de fl.____
a ____ deste autos.
Quanto ao contido no item 5, desloquei-me at Rua Novo
Horizonte, n. __ nesta Capital, onde localizei, atravs da lista telefnica,
o Sr. ___________ testemunha citada no BO/BOS n. ____, de __/__/__.
Disse-me aquele Sr. que realmente assistiu o desenrolar dos fatos
que se passou da seguinte forma (sintetizar o que falou, no havendo
necessidade de esclarecer muito porque o cidado ser ouvido mais
tarde).
Disse-me ainda o Sr. ________ que trs vizinhos seus estavam
presentes e podem ser ouvidos sobre os fatos que me narrou. So eles:
Sr. _______, Rua ____, n. ____; Sr ________ e Sr. __________,
telefone n. _______, nesta Capital.
A vossa considerao.
_________________,em __/__/__
____________________________________
(Escrivo)
Ciente.
Junte-se aos autos
Em __/__/__
________________________________
(Enc. IPM)
67
MODELO N. 15
_____________
ESCRIVO
JUNTADA
_____________________________________
(Nome e posto ou graduao do Escrivo)
Obs.: a) Este documento pode ser chamado tambm de Certido e somente ser
realizado se os documentos foram conseguidos aps a lavratura do Modelo n. 14. Caso
contrrio, poderiam ser relacionados no primeiro item daquele modelo.
b) Importante refrisar que termo de juntada apenas para documentos extraautos;
c) Os modelos a seguir, como so cpias de documentos produzidos no curso do
IPM no necessitam do termo de juntada, caso se torne preciso anex-los aos autos.
Exemplo: A cpia do ofcio dirigido ao IML, se atendido em tempo, no precisa ser
juntada. Basta ser anexado aos autos. S se far juntada para provar diligncia ou
providncia requisitada e no atendida. Com isso procura-se evitar diminuio de papel
no IPM.
68
MODELO N. 16
_____________
ESCRIVO
OFCIO N. _____ /PM
LOCAL E DATA
Do (posto e nome), Encarregado do PM
Ao Sr. Diretor do IML
Assunto - Documentos (solicita)
Solicito-vos a remessa, com a mxima urgncia possvel, do auto
de exame Cadavrico procedido em __/__/__ (qualificao completa da
vtima que faleceu) e do Auto de Exame de Corpo de Delito feito em
__/__/__ (qualificao completa da vtima que sofreu as leses
corporais), atendidos nesse Hospital nos dias ____, a fim de servirem de
peas aos autos de IPM, do qual sou Encarregado.
Informo-vos, outrossim, que os documentos devero ser
remetidos para o seguinte endereo (dados completos do local).
_____________________________________
(Nome e posto ou graduao do Escrivo)
MODELO N. 17 - CPIA
_____________
ESCRIVO
OFCIO N. _____ /IPM
LOCAL E DATA
Do (posto e nome), Encarregado do PM
Ao Sr. ( Nome completo do indiciado)
Assunto - Notificao para interrogatrio
_____________________________________
(Nome e posto do Encarregado do IPM)
Recebi a 1. via
Em __/__/__
________________________________
(Indiciado)
70
MODELO N. 18 - CPIA
_____________
ESCRIVO
OFCIO N. _____ /IPM
LOCAL E DATA
Do (posto e nome), Encarregado do IPM
Ao Sr. (Posto, nome e funo da autoridade)
Assunto - Requisio de militar
6. AUDIO DE PESSOAS
a) A Vtima
O trabalho de audio de pessoas (ofendido, indiciado,
testemunhas, etc.) fica a critrio do Encarregado do IPM que o
responsvel pelas investigaes para a elucidao do fato.
A prtica investigatria tem mostrado que na coleta de provas
subjetivas, as declaraes do ofendido (se pessoa fsica e estiver em
condies) podero fornecer alm de subsdios valiosos, o roteiro a ser
seguido para o esclarecimento do fato.
O Encarregado do IPM dever entrevistar-se com o ofendido uma
ou mais vezes e, quando julgar oportuno, tomar a termo suas declaraes.
Se o ofendido for menor, aconselha-se que seja ouvido na
presena dos pais ou responsveis.
Segue-se o modelo de termo de perguntas ao ofendido:
72
MODELO N. 19
_____________
ESCRIVO
TERMO DE PERGUNTAS AO OFENDIDO
Aos ___dias do ms de _____ de _____nesta cidade de
________, Estado de _____, no Quartel do _______(local onde se
procede), presente o (posto e nome), Encarregado deste Inqurito,
comigo (nome e posto ou graduao), servindo de Escrivo, compareceu
o (nome completo do ofendido) _______ (se menor acompanhado de
_____ nome e qualificao do pai ou responsvel), ofendido neste
Inqurito, para prestar declaraes sobre os fatos constantes da Portaria
n. ____ que lhe foi lida. Em seguida passou aquela autoridade a inquirilo da maneira seguinte: qual seu nome, nacionalidade, naturalidade,
idade, filiao, estado civil, posto ou graduao e unidade em que serve
(se civil: profisso e residncia). Respondeu (transcreve-se a
qualificao); perguntado como se deram os fatos, respondeu que
(transcreve as declaraes). E como nada mais disse nem lhe foi
perguntado, deu o Encarregado deste IPM por findo o presente termo,
que foi iniciado s _____ horas e concludo s ____ horas do mesmo dia
(se houver interrupo fazer constar do termo) e que depois de lido e
achado conforme, assina com o ofendido, seu responsvel (em caso de
menor) e comigo (nome e posto ou graduao), servindo de Escrivo que
o subscrevo.
_________________________________________
(Nome e posto do Encarregado do IPM)
_________________________________________
(Ofendido)
_________________________________________
(Pai ou responsvel do ofendido menor)
_________________________________________
(Nome e posto ou graduao do Escrivo)
73
b) Indiciado
O termo de perguntas ao indiciado dever ser tomado,
obrigatoriamente, na presena de duas testemunhas.
Essas testemunhas so chamadas de testemunhas do ato e no do
fato. Isto quer dizer que elas no precisam conhecer nada a respeito do
fato delituoso.
A finalidade dessas testemunhas consiste na prova de que as
declaraes constantes do termo so exatamente aquelas apresentadas
pelo indiciado e, que as mesmas foram obtidas sem qualquer coao ou
imposio por parte do Encarregado do IPM.
Caso o indiciado no saiba ou no possa assinar, dever o
Escrivo substituir ao final do termo a expresso com o indiciado pelos
nomes das testemunhas, que assinaro a rogo daquele.
Pode ocorrer caso de indiciado menor de 21 anos. Neste caso,
como se trata de policial-militar (j que somente este o indiciado em
nossos IPM), portanto maior de 18 anos, o tratamento no diferenciado.
Os art. 50 e 51 do CPM somente se preocupam com menores de 18 e
maiores de 16 anos, estabelecendo as regras a serem seguidas com
relao aos mesmos.
Caso o indiciado pleiteie ser ouvido na presena de seu advogado,
o Encarregado do IPM observar o art. 16 do CPPM.
Segue-se modelo de perguntas ao indiciado. No h necessidade
de assentada.
74
MODELO N. 20
_____________
ESCRIVO
TERMO DE PERGUNTAS AO INDICIADO
Aos ____ dias do ms de _______ de ______, nesta cidade de
_______ Estado de ______, no Quartel do (local onde se procede), presente
o (posto e nome), Encarregado deste Inqurito, comigo (posto ou graduao
e nome), servindo de Escrivo, compareceu o (nome completo do indiciado),
a fim de ser interrogado sobre o fato constante da Portaria n0 ____ que lhe
foi lida. Em seguida passou aquela autoridade a interrog-lo de maneira
seguinte: qual o seu nome, idade, filiao, estado civil, naturalidade, posto
ou graduao e unidade a que pertence (se civil, profisso e residncia).
Respondeu que (transcreve-se a qualificao); perguntado como se deram os
fatos narrados na parte, documentos ou portaria, respondeu que (transcrevese as respostas da maneira mais clara possvel); perguntado (fazer as
perguntas esclarecedoras necessrias consignando-as no interrogatrio)
respondeu que (transcreve-se as respostas). E como mais nada disse nem lhe
foi perguntado, deu o Encarregado deste Inqurito por findo o presente
interrogatrio que foi iniciado s ____ horas e concludo s ____ horas do
mesmo dia (se houver interrupo fazer constar do termo) e que depois de
lido e achado conforme, assina com o indiciado, com as testemunhas Sr.
(Nome completo, profisso e endereo) e Sr. (Nome completo, profisso e
endereo) e comigo (nome e posto ou graduao) servindo de Escrivo, que
o subscrevo.
_________________________________________
(Nome e posto do Encarregado do IPM)
_________________________________________
(Nome completo do Indiciado)
_________________________________________
(Nome completo da Testemunha)
_________________________________________
(Nome completo da Testemunha)
_________________________________________
(Nome e posto ou graduao do Escrivo)
75
c) Testemunhas
Na inquirio de testemunhas existem vrios aspectos a serem
observados. em sua maioria resultantes de determinao legal:
a) A intimao de testemunhas dever ser feita com uma
antecedncia mnima de vinte e quatro horas do ato a que se refere;
b) O nmero de testemunhas no poder ser inferior a trs,
ficando o nmero acima daquele a critrio do Encarregado que decidir
quanto necessidade ou no;
c) Havendo mais de um indiciado, o nmero de testemunhas
dever ser num mnimo de seis;
d) Deve-se evitar o arrolamento de pessoas que nada sabem do
fato;
e) Existem pessoas que no so obrigadas a depor, mas, se o
forem, no se lhes exigir o compromisso legal (Art. 352 2. e Art. 354
do CPPM);
f) Excetuando aquelas nos artigos acima referidos, todas as
demais devero prestar o compromisso ao depor;
g) Como testemunha, nada obsta que o Oficial de posto superior
ou mais antigo do que o Encarregado preste depoimento;
h) No permitido que uma testemunha tome conhecimento do
depoimento da outra;
i) No sabendo ou no podendo assinar o depoimento, este ser
assinado por duas testemunhas que presenciarem a leitura do mesmo,
depois de confirmarem com o depoente que so aquelas as suas
declaraes (assinatura a rogo);
j) Se a testemunha (ou indiciado) no souber falar a lngua
nacional, ser ouvida por intermdio de intrprete. Aos surdos, as
perguntas sero formuladas por escrito, e estes respondero oralmente.
Aos surdos-mudos as perguntas sero formuladas por escrito, e estes as
respondero tambm por escrito.
1) Para cada quatro horas de inquirio da mesma testemunha
consecutivamente, ser dado um intervalo de meia hora;
m)A inquirio de testemunhas dever ser feita durante o dia, isto
76
censura;
d) Modo como quer se expressar - depende do grau de
sinceridade de cada pessoa;
e) Modo como pode ser expressado - o modo como pode o
conhecimento do fato ser expresso depende da capacidade de
comunicao de cada indivduo.
Com base nestes ensinamentos, conclui-se que:
- as percepes sofrem deformaes devido fadiga, vnculos
afetivos e hbitos;
- o processo evocador defasado, no por tendncias emotivas
(amnsia emocional) e fatores de represso que inibem a memria;
- a exatido do que se faz constar um depoimento depende muito
da capacidade de percepo das pessoas.
Algumas experincias realizadas revelaram que:
- o homem tem capacidade perceptiva diferente da mulher (esta
mais detalhista);
- as impresses ticas so mais eficientes que as acsticas;
- o incio e o final de uma ocorrncia so mais perceptveis;
- testemunhos sobre dados qualitativos so mais precisos que os
quantitativos.
Estas so algumas noes de utilidade em nosso trabalho.
Seguem-se modelos diversos relativos s testemunhas.
78
MODELO N. 21 - CPIA
_____________
ESCRIVO
OFCIO N. _____ /IPM
LOCAL E DATA
Do (posto e nome), Encarregado do IPM
Ao Sr. (Nome completo da pessoa intimada)
Assunto - Intimao para prestar depoimento (faz)
O (posto e nome), Encarregado do Inqurito Policial Militar,
determina a (nome completo da testemunhas), residente (endereo
completo), que comparea, sob as penas da Lei ( 2., do artigo 347 e 349
do Cdigo de Processo Penal Militar), no dia (data completa), s ______
horas, no (local designado), a fim de prestar depoimento sobre o fato
delituoso, objeto do mencionado inqurito.
_______________________________________
(Nome e posto do Encarregado do IPM)
Obs.: - Esta cpia no precisa ser juntada ao IPM se a testemunha compareceu. Se,
porm, ela no atendeu, deve-se anex-la para provar a intimao e resultar futuras
providncias quanto testemunha recalcitrante.
- O nome correto do termo deveria ser notificao. Tambm o CPP - art. 218 usar o termo notificao. Na verdade o que h a convocao da testemunha para ato
futuro.
- Segundo Jos Armando da Costa, em Fundamentos de Policia Judiciria, pg.
208, so obrigaes inarredveis da testemunha: o comparecimento, prestar o
depoimento, falar a verdade e comunicar a mudana de residncia. A conduo
coercitiva permitida, alm do pagamento de multa e responsabilizao por
desobedincia (art. 218, 219 e art. 330 e342 - CP).
79
MODELO N. 22
_____________
ESCRIVO
ASSENTADA
(somente quando forem ouvidos, no mesmo
dia, mais de duas pessoas)
_________________________________
(Escrivo)
Obs.: a) Se for somente uma testemunha a ser ouvida no dia, no h necessidade deste
termo, porque no inicio da inquirio haver referncias acima feitas;
b) Caso sejam duas ou mais, ento lavra-se a assentada e os termos de
depoimento j entram direto na qualificao do indivduo: 1. Testemunha,
Sr._______________ idade, naturalidade, etc; 2. Testemunha - idem; 3. Testemunha idem.
80
MODELO N. 23
_____________
ESCRIVO
TERMO DE INQUIRIO DE TESTEMUNHAS
Aos ___dias do ms de ____de ____, nesta cidade de Estado de
____, no Quartel do _______ (local onde se procede), onde se achava o
Sr. (Posto e nome), Encarregado deste Inqurito, comigo (nome e posto
ou graduao), servindo de Escrivo, compareceu a testemunha abaixo
nomeada que foi inquirida sobre a (parte, queixa, portaria, etc), que lhe
foi lida, declarando o seguinte: *(nome completo, idade, naturalidade,
filiao, estado civil, profisso, residncia, posto ou graduao e Unidade
em que serve, se militar). Compromissada na forma da lei e perguntada
quanto aos costumes, respondeu negativamente. Declarou que
(transcrever as declaraes aproveitando na medida do possvel as
prprias palavras da testemunha); perguntada (consignar a pergunta),
respondeu (transcrever a resposta); perguntada ___________, respondeu
____________, (procurar fazer perguntas objetivas e diretamente
relacionadas ao fato at esgotar o assunto). E como nada mais disse nem
lhe foi perguntado deu o Encarregado do Inqurito por findo o presente
depoimento, iniciado s ___ horas e terminado s o mesmo dia (havendo
interrupo fazer constar no termo) e que depois de lido e achado
conforme, assina com a testemunha e comigo (nome e posto ou
graduao), servindo de Escrivo, que o subscrevo.
_____________________________________
(Nome e posto do Encarregado do IPM)
________________________________________
(Nome completo da testemunha)
________________________________________
(Nome e posto ou graduao do Escrivo)
Obs.: At o asterisco o termo de assentada, que dispensvel, se houver assentada
nica (modelo n. 22). A basta comear assim: Primeira Testemunha - nome, etc. Segunda testemunha, etc. - Terceira Testemunha, etc. 81
MODELO N. 24
_____________
ESCRIVO
TERMO DE ACAREAO
Aos ___ dias do ms de ____ de ____, nesta cidade de _______,
Estado de _____, no Quartel do (OPM ou outro local), a presentes as
testemunhas _____________ e _____________j inquiridos nestes autos,
comigo escrivo, presente o Encarregado do Inqurito, por este foram,
vista das divergncias existentes nos seus depoimentos, nos pontos (tais e
tais, declin-los) e debaixo do compromisso prestado, reperguntadas (as
mesmas testemunhas) uma face da outra, para explicar ditas divergncias.
E depois de lidos perante elas, os depoimentos referidos nas partes
divergentes, pela testemunha (nome completo), foi dito que ______e pela
testemunha (nome completo), foi dito que _______. E como nada mais
declararam, lavrei o presente termo, iniciado s ____ horas e terminado
s ____ horas, que assinam, depois de lido e achado conforme, com o
Encarregado do Inqurito e comigo (posto ou graduao e nome),
servindo de Escrivo, que o subscrevo.
_______________________________________
(Nome e posto do Encarregado do IPM)
________________________________________
(Nome completo da testemunha)
________________________________________
(Nome completo da testemunha)
________________________________________
(Nome e posto ou graduao do Escrivo)
82
83
MODELO N. 25
_____________
ESCRIVO
a) Despacho em documentos
_________________________________
(Encarregado do IPM)
84
MODELO N. 26
_____________
ESCRIVO
DESPACHO
Homologo o laudo.
_________________________________
(Encarregado do IPM)
85
MODELO N. 27
_____________
ESCRIVO
c) Conferncias de cpias de documentos: (utilizar carimbo prprio)
Confere com o original.
Em ___/___/___
__________________________
(Escrivo)
LOCAL E DATA
Do Diretor do IML
Ao Senhor Encarregado do IPM
Assunto: Autos de Exames (remete)
Anexo: - Auto de Exame de Corpo Delito
- e Auto de Exame Cadavrico
Ciente
Junte-se aos autos os documentos
De fls ____ a ______
Em ___/____/____
_________________________________
(Encarregado do IPM)
_____________
ESCRIVO
HOSPITAL (OU REPARTIO CIVIL)
VISTO
____________
(Diretor)
AUTO DE EXAME DE CORPO DELITO
Diretor ____________________________________
1. Mdico __________________________________
2. Mdico __________________________________
Autoridade Requisitante _______________________
Requisio n. _______ de ____/____/____________
Aos ____ dias do ms de _______ de ______ pelo Diretor foram
designados os peritos acima para procederem a exame de corpo de delito na
pessoa de (qualificao completa do examinado), a fim de ser atendida a
requisio supra, descrevendo com verdade e com todos as circunstncias, o
que encontrarem, descobrirem e observarem, e, bem assim, para
responderem aos seguintes quesitos:
PRIMEIRO - Houve ofensa integridade corporal ou sade do
paciente? (Segue-se os quesitos oficiais) _________________________
__________________________________________________________
Em consequncia, passaram os peritos a fazer o exame ordenado e
investigaes que julgaram necessrias findo os quais declararam: (seguemse as declaraes dos peritos)
Nada mais havendo a lavrar-se, encerrado o presente laudo que,
depois de lido e achado conforme assinado pelos mdicos legistas e
rubricado pelo Diretor.
Local e Data
__________________________________
(Nome do 1. Mdico)
__________________________________
(Nome do 2. Mdico)
87
_____________
ESCRIVO
HOSPITAL (OU REPARTIO CIVIL)
VISTO
____________
(Diretor)
AUTO DE EXAME DE CADAVRICO
Diretor ____________________________________
1. Mdico __________________________________
2. Mdico __________________________________
Autoridade Requisitante _______________________
Requisio n. _______ de ____/____/____________
Aos ____dias do ms de ____de _____pelo Diretor foram
designados os peritos acima para procederem ao exame no cadver
(qualificao completa da vtima), a fim de ser atendida a requisio supra,
descrevendo com verdade e com todas as circunstncias, o que encontrarem,
descobrirem e observarem, e, bem assim, para responderem aos seguintes
quesitos:
PRIMEIRO - Houve a morte? (Seguem-se os quesitos oficiais) ____
_____________________________________________________________
Em consequncia, passaram os peritos a fazer o exame ordenado e
investigaes que julgaram necessrias, findo os quais declararam: (seguemse as declaraes dos peritos)
Nada mais havendo a lavrar-se, encerrado o presente laudo que,
depois de lido e achado conforme, assinado pelos mdicos legistas e
rubricado pelo Diretor.
Local e Data
__________________________________
(Nome do 1. Mdico)
__________________________________
(Nome do 2. Mdico)
88
90
MODELO N. 28
_____________
ESCRIVO
D E S PA C H O
Procedam-se s notificaes.
Local e Data
_______________________________________
(Nome e posto do Encarregado do IPM)
91
MODELO N. 29
_____________
ESCRIVO
OFCIO N. _____ /IPM
LOCAL E DATA
Do (posto e nome), Encarregado do IPM
Ao Sr. (Nome completo do perito)
Assunto: Comunicao (faz)
Comunico-vos que fostes designado para, com o Senhor (nome
completo de outro perito), procederdes ao exame de corpo de delito na
pessoa de (Nome completo do ofendido), no dia ___/___/___, s ____
horas, no (local designado), devendo prestar o compromisso e responder
os quesitos que vos forem apresentados.
_______________________________________
(Nome e posto do Encarregado do IPM)
Recebi a 1. Via
Em ___/___/___
___________________________
(Perito designado)
92
MODELO N. 30
_____________
ESCRIVO
____________________________________
(Nome e posto do Encarregado do IPM)
___________________________________
(Nome completo do Perito)
___________________________________
(Nome completo do Perito)
__________________________________
(Nome e posto ou gradua5o do Escrivo)
93
QUESITOS OFICIAIS
DECRETO N. 5.141, DE 25 DE OUTUBRO DE 1956
Aprova o Formulrio de
Quesitos para Exames Periciais
O Governador do Estado de Minas Gerais, usando das atribuies
que lhe confere o art. 51 n. II, da Constituio Estadual, decreta:
Art. 1. - Fica aprovado o Formulrio de Quesitos para Exames
Periciais, que a este acompanha, assinado pelo Secretrio de Estado da
Segurana Pblica, para ser adotado pelas autoridades policiais.
Art. 2. - Revogam-se as disposies em contrrio, entrando este
Decreto em vigor na data de sua publicao.
Palcio da Liberdade, Belo Horizonte, 25 de outubro de 1956.
JOS FRANCISCO BIAS FORTES
PAULO PINHEIRO CHAGAS
A seguir esto descritos os quesitos relativos a delitos que podem
ser objeto de apurao em nossos trabalhos:
RELATIVOS AO CDIGO PENAL
SANIDADE MENTAL
(Art. 22 e seu pargrafo nico e ainda quesitos prprios do Anexo
III do RDPM para percia psicopatolgica).
1. - o paciente submetido a exame era, ao tempo da ao (ou da
omisso), por motivo de doena mental ou desenvolvimento mental
94
(Resposta especificada).
HOMICDIO
(Art. 121)
1. - Houve a morte?
2. - Qual a causa da morte?
3. - Qual o instrumento ou meio que produziu a morte?
4. - A morte foi produzida com emprego de veneno, fogo,
explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que
podia resultar perigo comum? (Resposta especificada).
HOMICDIO CULPOSO
(Art. 121, 3. e 4.)
1. - Houve a morte?
2. - Qual a causa da morte?
3. - Qual o instrumento ou meio que produziu a morte?
4. - A morte resultou de inobservncia de regra de profisso, arte
ou oficio? (Resposta especificada)
LESES CORPORAIS
(Art. 129)
1. - Houve ofensa integridade corporal ou sade do paciente?
(Resposta especificada).
2. - Qual o instrumento ou meio que produziu a ofensa?
3. - A ofensa foi produzida com emprego de veneno, fogo,
explosivo, asfixia, tortura, ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que
podia resultar perigo comum? (Resposta especificada).
96
(Art. 130)
Para o exame do agente
1. - O paciente portador de molstia venrea?
2. - Qual essa molstia e onde est localizada?
3. - O paciente sabia ou devia saber que estava contaminado
dessa molstia?
4. - A molstia venrea de que portador o paciente torna-o
capaz de expor algum a perigo, por meio de relaes sexuais, ou de
qualquer outro ato libidinoso? (Resposta especificada).
Para exame da vtima
NO CASO INDICADO:
1. - O paciente est contagiado de molstia venrea?
2. - Qual essa molstia e onde est localizada?
3. - O contgio resultou de relaes sexuais ou de qualquer outro
ato libidinoso? (Resposta especificada).
PERIGO DE CONTGIO DE MOLSTIA GRAVE
(Art. 131)
I - PARAOEXAMEDOAGENTE
1. - O paciente portador de molstia grave?
2.- Qual essa molstia?
3. - Essa molstia contagiosa?
4. - O paciente sabia ou devia saber que estava contaminado
dessa molstia?
5. - O ato imputado ao paciente era capaz de produzir o contgio
de outrem?
II - PARA O EXAME DA VTIMA (NO CASO INDICADO):
98
100
FURTO QUALIFICADO
(Art. 155, 4.)
1. - Houve destruio ou rompimento de obstculo subtrao da
coisa?
2. - Qual foi esse obstculo?
3. - Houve escalada? (Resposta justificada).
4. - Houve destreza? (Resposta justificada).
5. - Qual o meio ou instrumento empregado?
6. - Houve emprego de chave falsa? (Resposta justificada).
7. - Em que poca presumvel ocorreu o fato?
Para exame do instrumento
l. - Qual o instrumento apresentado a exame?
2. - Esse instrumento empregado usualmente para a prtica de
furto?
ROUBO
(Art. 157)
1. - H leso corporal, ou outro vestgio, indicando ter havido
emprego de violncia contra o paciente? (Resposta justificada).
2. - H vestgios indicando ter havido emprego de qualquer
outro meio para reduzir o paciente impossibilidade de resistncia?
3. - Qual o meio ou instrumento empregado?
4.- Da violncia resultou leso corporal de natureza grave?
(Resposta especificada, com referncia ao art. 129, 1. e 2.).
5. - Da violncia resultou a morte?
EXTORSO
101
(Art. 158)
1. - H leso corporal, ou outro vestgio, indicando ter havido
emprego de violncia contra o paciente?
2. - Qual o meio ou instrumento empregado?
3.- Da violncia resultou leso corporal de natureza grave?
(Resposta especificada, com referncia ao art. 129 1. e 2.).
4. - Da violncia resultou a morte?
DANO
(Art. 163)
1.- Houve destruio, inutilizao ou deteriorao da coisa
submetida a exame? (Resposta especificada).
2. - Qual o meio ou instrumento empregado?
3. - Houve emprego de substncia inflamvel ou explosiva?
Alterao de local especialmente protegido
(Art. 166)
1. - Houve alterao do aspecto do local examinado?
2. - Em que consistiu?
Fraude para recebimento de indenizao ou valor de seguro (Art.
171, V)
1 - PARA O EXAME DE COISA:
1. - Houve destruio total ou parcial da coisa submetida a
exame? (Resposta especificada)
II - PARA O EXAME DE PESSOA
1. - Houve leso ao prprio corpo ou sade? (Resposta
especificada).
2. - Houve agravao das consequncias da leso ou doena?
102
(Resposta especificada).
3. - Como foi produzida?
Estupro, posse sexual mediante fraude e seduo
(Arts. 213, 215 e 217)
1. - Houve conjuno carnal?
2. - Houve ruptura do hmen?
3 - Qual a data provvel dessa ruptura?
4. - H leso corporal, ou outro vestgio, indicando ter havido
emprego de violncia, e, no caso afirmativo, qual o meio empregado?
(Resposta justificada).
5. - Da violncia resultou leso corporal de natureza grave?
(Resposta especificada, com referncia ao art. 129, 1. e 2.).
6. - Da violncia resultou a morte do paciente?
7. - A paciente maior ou menor de 14 anos; ou maior ou
menor de 18 anos? (Resposta justificada).
8. - A paciente alienada ou dbil mental? (Resposta justificada).
9. - Houve qualquer outra causa que tivesse impossibilitado a
paciente oferecer resistncia? (Resposta justificada).
NO CASO INDICADO:
Formular ainda os quesitos da srie II de exame de contgio
venreo.
Ato libidinoso atentado violento ao pudor, atentado ao pudor
mediante e corrupo de menores.
(Arts 214, 216 e 218)
1. - Houve prtica de ato libidinoso?
2. - Em que consistiu?
3. - H leso corporal ou outro vestgio, indicando ter havido
emprego de violncia e, no caso afirmativo, qual o meio empregado?
(Resposta justificada).
103
perturbao,
ENVENENAMENTO
(Art. 270)
I- PARA O EXAME DE GUA POTVEL:
1. - A gua submetida a exame est envenenada?
2. - Qual o veneno?
3. - Qual a quantidade encontrada?
II- PARA O EXAME DE SUBSTNCIA ALIMENTCIA OU
MEDICINAL:
1. - Esse material submetido a exame substncia alimentcia ou
medicinal? (Resposta especificada)
2. - Esse material est envenenado?
3. - Qual o veneno?
4. - Qual a quantidade encontrada?
CORRUPO OU POLUIO DE GUA POTVEL
(Art. 271)
1. - a gua submetida a exame est corrompida ou poluda?
(Resposta especificada)
2. - Essa corrupo ou poluio tornou-a imprpria para
consumo ou nociva sade? (Resposta justificada)
CORRUPO, ADULTERAO OU FALSIFICAO DE
SUBSTNCIA ALIMENTCIA
(Art. 272)
1. - O material submetido a exame substncia alimentcia ou
medicinal? (Resposta especificada)
2. - Esse material est corrompido, adulterado ou falsificado?
(Resposta especificada)
109
MOEDA FALSA
(Art. 289)
1. - A moeda metlica (ou papel-moeda) submetida a exame
constitui falsificao de moeda metlica (ou do papel-moeda) de curso
legal no pas ou no estrangeiro?
2. - A falsificao foi feita por fabricao ou por alterao?
3. - Em que consistiu?
NO CASO INDICADO
(Art. 289, 2.)
1. - A moeda submetida a exame foi fabricada com ttulo ou peso
inferior ao determinado em Lei?
CRIMES ASSIMILADOS AO DE MOEDA FALSA
(Art. 290)
1. - A cdula, nota ou bilhete representativo de moeda,
submetida a exame se compe de fragmentos de cdulas, notas ou
bilhetes verdadeiros? (Resposta especificada).
2. - Na cdula, nota ou bilhete recolhido foi suprimido o sinal
indicativo de sua inutilizao? (Resposta justificada)
PETRECHOS PARA FALSIFICAO DE MOEDA
(Art. 291)
1. - O objeto submetido a exame maquinismo, aparelho,
instrumento ou petrecho especialmente destinado falsificao de
moeda? (Resposta especificada)
FALSIFICAO DE PAPIS PBLICOS
112
(Art. 293)
1. - O objeto submetido a exame constitui falsificao de selo
postal? (Ou estampilha papel selado; papel de emisso legal destinado
arrecadao de imposto ou taxa; papel de crdito pblico; vale postal,
cautela de penhor; caderneta de depsito de caixa econmica ou outro
estabelecimento mantido por entidade de direito pblico; talo; recibo;
guia; alvar; outro documento relativo a arrecadao de rendas pblicas
ou a depsito ou cauo que o poder pblico seja responsvel; bilhete,
passe ou conhecimento de empresa de transporte administrada pela
Unio, por Estado ou por Municpio?
Nota - Especificar no quesito a natureza do papel
2. - A falsificao foi feita por fabricao ou por alterao?
3. - Em que consistiu?
4. - O referido papel foi usado?
5. - Em que consistiu esse uso?
PARA O CASO DO 2.
No papel submetido a exame foi suprimido carimbo ou sinal
indicativo de inutilizao?
2. - O referido papel foi usado depois de sua alterao?
3. - Em que consistiu esse uso?
PETRECHOS DE FALS1FICAO
(Art. 294)
1. - O objeto submetido a exame especialmente destinado
falsificao de selo postal (ou de estampilhas de papel selado ou de
qualquer dos demais papis referidos no Art. 293 do Cdigo Penal?)
(Resposta especificada)
FALSIFICAO DO SELO OU SINAL PBLICO
113
(Art. 296)
1. - O objeto submetido a exame constitui falsificao de selo
pblico destinado autenticao de ato oficial da Unio, do Estado ou de
Municpio (ou de selo, de sinal atribudo por lei a entidade de direito
pblico ou a autoridade ou de sinal pblico de tabelio?) (Resposta
especificada)
2. - Essa falsificao foi feita por fabricao ou por alterao?
3.- Em que consistiu?
4. - O referido objeto foi usado?
5. - Em que consistiu esse uso?
FALSIFICAO DE DOCUMENTO PBLICO, FALSIFICAO DE
DOCUMENTO PARTICULAR E USO DE DOCUMENTO FALSO
(Art. 297, 298 e 304)
1. - O documento submetido a exame foi falsificado no todo, ou
em parte?
2. - O documento submetido a exame, sendo verdadeiro, foi
alterado?
3. - Em que consistiu a falsificao ou a alterao?
4. - O referido documento pblico ou particular, ou emanado
de entidade para estatal ou ttulo ao portador ou transmissvel por
endosso ou ao de sociedade comercial ou livro mercantil ou testamento
particular? (Resposta especificada)
5. - O referido documento foi usado depois de falsificado ou
alterado?
6. - Em que consistiu esse uso?
FALSO RECONHECIMENTO DE FIRMA OU LETRA
(Art. 300)
1. - A firma ou letra atribuda a F......, constante do documento
114
PARAGRAFO NICO:
1. - O objeto submetido a exame constitui falsificao de marca
ou sinal de uso da autoridade pblica para o fim de fiscalizao sanitria
ou para autenticar ou encerrar determinados objetos ou comprovar o
cumprimento de formalidade legal? (Resposta especificada)
2. - Essa falsificao foi feita por fabricao ou por alterao?
3. - Em que consistiu?
4. - A referida marca ou sinal foi usado?
5. - Em que consistiu esse uso?
EXAME DE ARMAS:
1. - Qual a espcie de arma submetida a exame?
2. - Quais as suas caractersticas?
3. - No estado em que se apresenta poderia ter sido utilizada
eficazmente para a prtica de crime?
4. - Apresenta alguma mancha?
5. - Qual a natureza dessa mancha?
NO CASO DE ARMA DE FOGO:
6. - A arma est carregada?
7. - Qual a natureza da carga?
8. - H vestgios de disparo recente? (Resposta justificada)
9. - H sinal indicativo de desarranjo no mecanismo da arma?
(Resposta justificada)
VIOLNCIA (EM GERAL)
1. - H sinais ou vestgios indicando ter havido emprego de
violncia contra o paciente?
116
2. - Quais so?
NOTA - No caso de ter havido leso corporal, formular os
quesitos da respectiva srie.
NOTA - No caso de violncia contra a coisa, formular os quesitos
da srie de dano.
RELATIVOS LEI DE ACDENTES DO TRABALHO
1. - O paciente apresenta leso corporal, perturbao funcional
ou doena?
2. - Qual o instrumento ou meio que a ocasionou?
3. - Dessa leso corporal, perturbao funcional ou doena
resultou a incapacidade total e permanente para o trabalho?
4. - Dessa leso resultou a incapacidade total e temporria para o
trabalho?
5. - Dessa leso resultou a incapacidade parcial e permanente
para o trabalho?
6. - Dessa leso resultou incapacidade parcial e temporria para o
trabalho?
7. - Qual a classificao do dano sofrido em face das tabelas de
leses-tipo vigentes?
ACIDENTES DO TRABALHO
(caso de morte).
1. - Houve a morte?
2. - Essa morte resultou de leso corporal, perturbao funcional
ou doena? (Resposta especificada e justificada).
RELATIVOS LEI DAS CONTRAVENES PENAIS
JOGOS DE AZAR
(Art. 50)
117
118
MODELO N. 31
_____________
ESCRIVO
prestado fizeram. E por mais nada haver, deu-se por findo o presente
exame, lavrando-se este auto que, depois de lido e achado conforme. vai
assinado pelo Encarregado do Inqurito, peritos e testemunhas, e por
mim (nome e posto ou graduao), servindo de Escrivo, que o
subscrevo.
_________________________________________
(Nome e posto do 1. Perito)
_________________________________________
(Nome e posto do 2. Perito)
_________________________________________
(Nome completo da Testemunha)
_________________________________________
(Nome completo da Testemunha)
_________________________________________
(Nome e posto ou graduao do Escrivo)
120
MODELO N. 32
_____________
ESCRIVO
_________________________________________
(Encarregado do IPM)
_________________________________________
(Nome completo da Testemunha)
_________________________________________
(Nome completo da Testemunha)
_________________________________________
(Nome e posto ou graduao do Escrivo)
121
9. DA BUSCA E APREENSO27
Pode ocorrer a necessidade de se executar uma busca e apreenso
no decorrer do inqurito.
O seu Encarregado, atravs de oficio, solicitar ao MM JuizAuditor a expedio do competente mandado.
Expedido o mandado, para a sua execuo devem ser cumpridas
rigorosamente, as formalidades exigidas na legislao pertinente, ou seja,
a presena de duas (02) testemunhas e lavratura do respectivo auto, com
todos os seus tens prprios
A correspondncia, aberta ou no, destinada ao indiciado ou em
seu poder, somente ser apreendida se houver fundadas razes que
justifiquem o ato.
Atente-se para o disposto no artigo 184 do Cdigo de Processo
Penal Militar, sobre a execuo do mandado, quando realizada por
militares, que s poder ser feita por oficiais, atendida ainda a hierarquia
do posto de quem a sofre, se militar.
A apreenso de qualquer documento em poder do defensor do
indiciado deve ser precedida de rigorosa anlise quanto legalidade,
especialmente se se tratar de documento que constitua o corpo de delito.
A arma apreendida deve ser bem qualificada e identificada quanto
propriedade, pois este fato, no direito castrense, pode definir a
competncia para o julgamento.
Lembre-se, por ltimo, quanto ao recolhimento do material
apreendido ao almoxarifado da unidade, devidamente etiquetado,
colhendo-se, no termo, o recibo respectivo.
Com relao ao advogado, devem ser respeitadas, em razo da
liberdade de defesa e do sigilo profissional, a inviolabilidade de seu
escritrio ou local de trabalho, de seus arquivos e dados, de sua
correspondncia e de suas comunicaes, inclusive telefnicas ou afins,
salvo caso de busca e apreenso determinadas por magistrado e
acompanhados de representante da OAB.
27
MODELO N. 33
_____________
ESCRIVO
D E S PAC H O
_________________________________________
(Encarregado do IPM)
123
MODELO N. 34
Anulado
_____________
ESCRIVO
Local e data
Dos (nomes dos encarregados da execuo do Mandado)
Ao Senhor (posto e nome do Encarregado do IPM)
Assunto: Auto de Busca e Apreenso (Encaminha)
D E S PAC H O
Junte-se aos autos.
Recolha-se, ao almoxarifado, o material.
Em ___/___/___
_________________________________________
(Encarregado do IPM)
_________________________________________
(Nome e posto do Executor)
124
MODELO N. 35 Anulado
_____________
ESCRIVO
AUTO DE BUSCA E APREENSO
Aos ____ dias do ms de ___ de ____, nesta cidade de ________,
Estado de __________, em cumprimento do mandado retro, nos
dirigimos (local onde foi feita a diligncia), onde reside (ou
encontrado, ou proprietrio, etc.) ______________ (nome completo), e
a, depois de lhe ter sido mostrado e lido o mesmo mandado, o intimamos
para que, incontinenti, nos franqueasse a entrada da dita (local: casa,
apartamento, escritrio, etc.), a fim de procedermos diligncia ordenada
e constante do referido mandado; ao que, obedecendo o mesmo (nome
completo da pessoa), o convidamos para assistir s diligncias desde o
seu incio, bem como as testemunhas ___________ e ___________
(nomes completos e qualificaes das testemunhas) abaixo assinadas; e
entrando na (local da execuo) supra declarada, procedemos mais
minuciosa busca, examinando todos os seus compartimentos e a em
(lugar exato) encontramos os objetos (especific-los) que apreendemos e
ficam em juzo; do que para constar, se lavrou o presente auto, o qual vai
assinado pelos encarregados da diligncia ___________ e ___________
e pelas testemunhas j declaradas.
_________________________________________
(Nome e posto do Encarregado da diligncia)
_________________________________________
(Nome e posto do Encarregado da diligncia)
_________________________________________
(Nome completo da Testemunha)
_________________________________________
(Nome completo da Testemunha)
125
126
MODELO N. 36
_____________
ESCRIVO
D E S PAC H O
_____________________________________
(Nome e posto do Encarregado do IPM)
127
MODELO N. 37
_____________
ESCRIVO
Local e data
Do (Posto e nome) Encarregado do IPM
Ao (Autoridade a quem se destina a Precatria)
Assunto: Deprecata
Anexo: Cpias da Portaria e documentos, quesitos a serem respondidos.
_____________________________________
(Nome e posto do Encarregado do IPM)
129
MODELO N. 38
_____________
ESCRIVO
D E S PAC H O
1. Proceda-se ao reconhecimento de (nome da pessoa ou coisa a
ser reconhecida), para o que designo o dia (data completa), s ____
horas, no (local), lavrando-se o respectivo termo;
2. Intime-se (nome completo da pessoa que
reconhecimento) para comparecer ao mesmo local, data e hora;
far
_____________________________________
(Nome e posto do Encarregado do IPM)
MODELO N. 39
_____________
ESCRIVO
TERMO DE RECONHECIMENTO
Aos ___ dias do ms de _____ do ano de ____, presente o ______
(posto e nome) _________, Encarregado do IPM, comigo __________
(posto ou graduao e nome) _________, Escrivo, presente __________
(nome e qualificao da pessoa que vai fazer o reconhecimento)
__________ que convidada a descrever a pessoa a ser reconhecida disse
que ___________ (transcrever a descrio feita). Em seguida
__________ (nome e qualificao da pessoa a ser reconhecida) foi
colocada ao lado de ___________ pessoas que com ela tm semelhana
fsica (pode ser descrita essa semelhana) tendo ___________ (nome da
pessoa que est sendo reconhecida) ___________ como sendo a pessoa
(dizer o que foi declarado por quem est reconhecendo). E, como nada
mais foi declarado, deu o Sr. Encarregado por encerrado o presente
reconhecimento, pelo que mandou lavrar o presente termo que assina,
com __________ (a pessoa que reconheceu) e comigo, Escrivo e por
duas testemunhas, nos termos do Art. 368, 2. do CPPM).
_________________________________
(Nome e posto do Encarregado do IPM)
__________________________________________
(Nome e Posto ou Graduao da Pessoa que Reconheceu)
__________________________________
(Nome e posto ou graduao do Escrivo)
Testemunhas:
_____________________________________
_____________________________________
131
SEQUESTRO
OU
28
MODELO N. 40
_____________
ESCRIVO
D E S PAC H O
1. Em face a gravidade dos fatos apontados e das declaraes
prestadas pelo indiciado, onde se constatam a prtica de atos
considerados crimes previstos no Cdigo Penal Militar, ordeno a priso
do indiciado (qualificao completa do indiciado) onde for encontrado,
por 30 (trinta) dias, durante as investigaes policiais, nos termos do
artigo 18, combinado com o artigo 225, ambos do Cdigo de Processo
Penal Militar, observadas as cautelas legais. Expea-se o respectivo mandado contra o indiciado e comunique-se a priso autoridade judiciria
competente, aps a sua execuo.
2. Extraiam-se cpias do Auto de Busca e Apreenso, dos
depoimentos das testemunhas __________ e das declaraes prestadas
pelo indiciado, a fim de serem encaminhadas autoridade competente
solicitando seja ordenado o sequestro do (bem material a ser sequestrado)
em virtude de haver sido adquirido, segundo apurado, com proventos da
infrao penal, tudo na forma da legislao vigente.
3. Tendo-se verificado divergncias entre as declaraes prestadas
pelas testemunhas ___________ e ___________, designo o dia ____, s
____ horas, no (local onde sero ouvidas), para a acareao.
Providencie-o Sr. Escrivo
Local e Data
___________________________________
(Nome e posto do Encarregado do IPM)
133
MODELO N. 41
_____________
ESCRIVO
___________________________________
(Nome e posto do Encarregado do IPM)
_______________________________
(Servidor)
134
MODELO N. 42
_____________
ESCRIVO
MANDADO DE PRISO
O (nome e posto), Encarregado do IPM instaurado por
determinao do Sr. (posto e funo da autoridade delegante), conforme
Portaria n. ____, nos termos do artigo 18, combinado com o artigo 225,
ambos do CPPM:
Junte-se aos autos
Comunique-se ao MM Juiz
Em
/
/ ___
____________________
Encarregado
MODELO N. 43
_____________
ESCRIVO
OFCIO N. ____/ IPM
LOCAL E DATA
Do (Posto e nome), Encarregado do IPM
Ao MM Juiz Auditor da Justia Militar
Assunto: Sequestro de bens (solicita)
Anexo: (as cpias dos documentos determinados no despacho).
MODELO N. 44
_____________
ESCRIVO
137
MODELO N. 45
_____________
ESCRIVO
__________________________________
(Nome e posto do Encarregado do IPM)
138
139
MODELO N. 45
_____________
ESCRIVO
D E S PAC H O
__________________________________
(Nome e posto do Encarregado do IPM)
140
MODELO N. 46
_____________
ESCRIVO
OFCIO N. _____ /IPM
Local e data
Do (posto e nome), Encarregado do IPM
Ao Sr. (Posto e nome do Perito)
Assunto: Comunicao (faz)
Comunico-vos que fostes designado para com o (Posto e nome do
perito) proceder avaliao dos danos causados no (objeto, armamento,
imvel, viatura, etc), que se encontra no (local) no dia (data completa), s
____ horas, devendo prestar o compromisso legal e responder aos
quesitos que vos forem formulados.
_________________________________
(Nome e posto do Encarregado do IPM)
Cientes
Em ___/ ___/ ___
_______________________________
(Perito)
_______________________________
(Perito)
141
MODELO N. 47
_____________
ESCRIVO
AUTO DE AVALIAO
Aos ____ dias do ms de _____ de ____, nesta cidade de _______
Estado de ___________ no Quartel do _________, onde se achava o (posto e
nome), Encarregado do presente Inqurito, comigo (nome e posto ou
graduao), servindo de escrivo, presentes os peritos nomeados (nomes dos
peritos), ambos do (se militares a unidade onde servem; se civis, profisso e
residncia ou rgo em que trabalham) e as testemunhas (nome de duas
testemunhas); se militares a unidade em que servem, se civis, endereo
completo), todos abaixo assinados, depois de prestado pelos referidos peritos o
compromisso de bem e fielmente desempenharem os deveres do seu cargo,
declarando com verdade o que encontrarem, em sua conscincia entenderem,
aquela autoridade encarregou-os de proceder avaliao dos seguintes objetos
danificados (relacionar os objetos apresentados para avaliao), os quais lhe
foram apresentados. Em seguida passando os peritos a dar cumprimento
diligncia ordenada, depois dos exames necessrios, declararam que os objetos
referidos, tinham os seguintes valores (citar o objeto e o seu valor, inclusive por
extenso), importando o valor total dos mesmos em R$ ________ (por extenso).
E foram as declaraes que, em sua conscincia e debaixo do
compromisso prestado, fizeram. E por mais nada haver, deu-se por finda a
presente avaliao, lavrando-se este auto que, depois de lido e achado
conforme, vai assinado pelo Encarregado do Inqurito, peritos e testemunhas
referidas, e por mim (nome e posto ou graduao), servindo de Escrivo, que o
subscrevo.
_________________________________
(Nome e posto do Encarregado do IPM)
_________________________________
(Nome e posto ou graduao do 1. perito)
_________________________________
(Nome e posto ou graduao do 2. perito)
_________________________________
(Nome completo da Testemunha)
_________________________________
(Nome completo da Testemunha)
_________________________________
142
MODELO N. 48
_____________
ESCRIVO
TERMO DE RESTITUIO
Aos ___ dias do ms de _____ de ____, nesta cidade de _______,
no Quartel do __________, presente _________ (posto e nome)
__________, Encarregado do Inqurito, comigo, _________ (posto ou
graduao e nome) _________ Escrivo, compareceu _________ (nome
da pessoa que vai receber o bem com a qualificao, documento de
identidade e endereo) ____________, a quem foi deferido, nos autos, a
entrega de _______ (dizer quais bens) ________ que foram apreendidos,
conforme Auto de Apreenso de fls. ___________, por no interessarem
ao presente Inqurito e mediante as provas que foram juntadas aos autos
cpia, que demonstram serem os bens de sua propriedade. Do que, para
constar, lavrei o presente termo que vai assinado pelo Encarregado do
IPM, por quem recebeu o bem, pelas testemunhas abaixo que tudo
assistiram, e por mim, Escrivo.
_________________________________
(Nome e posto do Encarregado do IPM)
______________________________
(Pessoa que recebeu o bem)
______________________________
(Testemunha)
______________________________
(Testemunha)
______________________________
143
29
30
MODELO N. 49
_____________
ESCRIVO
DESPACHO
___________________________________
(Nome e posto do Encarregado do IPM)
145
MODELO N. 50
_____________
ESCRIVO
___________________________________
(Nome e posto do Encarregado do IPM)
146
MODELO N. 51
_____________
ESCRIVO
OFICIO N. _____/IPM
Local e data
MM Juiz-Auditor
Assunto : Solicitao de relaxamento de priso
Cessados os motivos que determinaram a priso do (nome
completo do indiciado), solicito a V. Exa. a colocao do mesmo em
liberdade.
Respeitosamente,
___________________________________
(Nome e posto do Encarregado do IPM)
Exmo Sr
Dr. (nome completo do Juiz)
MM Juiz-Auditor da ____AJME
CAPITAL
Recebido em ___/___/___ - Protocolo n. ________
147
148
MODELO N. 52
_____________
ESCRIVO
Anotaes:
1) Entregue no protocolo em ___/___/___
2) Publicada no BI n. _____, de ___/___/___ a ordem de autorizao.
______________________
(Escrivo)
149
16. RECONSTITUIO
Toda vez que durante as investigaes houver dvidas de como se
desenrolaram os acontecimentos, o Encarregado do IPM dever
determinar (por despacho), que seja feita a reconstituio do evento, em
sua presena e do Escrivo.
Ao proceder a reconstituio do fato deve o Encarregado atentar
para as precaues legais, ou sejam: desde que no contrarie a
moralidade ou a ordem pblica, no atente contra a hierarquia ou a
disciplina militar.
A requisio para trabalhos tcnicos dirigida s respectivas
reparties de Policia Tcnica.
importante que, na reconstituio, fique bem clara a dinmica
dos fatos, na ordem correta.
A participao ser, sempre que possvel, com os prprios
protagonistas.
Segue-se o despacho, modelo de auto de reconstituio.
150
MODELO N. 53
_____________
ESCRIVO
D E S PAC H O
_________________________________
(Nome e posto do Encarregado do IPM)
151
MODELO N. 54
_____________
ESCRIVO
AUTO DE RECONSTITUIO
Aos ___ dias do ms _____ do ano de ____, no _____ (local onde
houve o crime) __________, presente o _________ (posto e nome)
Encarregado deste IPM, comigo __________ (posto ou graduao e
nome) __________, Escrivo, o indiciado _____________ (nome) e
(nome de outras pessoas que vo cooperar na reconstituio dos fatos que
esto sendo apurados neste IPM, segundo descrio do indiciado
__________ e do ofendido _________ e (ou) das testemunhas
___________, tudo de acordo com _________ fotografias e respectivas
legendas, rubricadas pelo Sr. Encarregado, por mim, Escrivo, pelo
indiciado (se for o caso, pelo ofendido). Do que, para constar lavrei o
presente auto que vai assinado pelo Sr. Encarregado do IPM, pelo
indicado (e pelo ofendido ou testemunhas) e por mim, Escrivo, que o
subscrevo.
_________________________________
(Nome e posto do Encarregado do IPM)
_________________________
(Indiciado)
_______________________________
(Ofendido - se for o caso - ou Testemunha)
________________________
(Escrivo)
152
153
154
155
156
157
158
159
160
161
162
comum,
havendo
165
MODELO N. 55
RELATRIO
1. Dados
a. Portaria n. ____, de __/__/__ BI n. ____ de __/__/__
b. Indiciado(s):_____________________ e _______________________
c. Vtima(s):_______________, ________________, _______________
d. Fato: ___________________ (citar genericamente)
e. Local: _____________ Data/Hora __________ Em Servio?_______
f. Testemunhas ouvidas: _______________ (fls. __) e _______________
(fls.___) documentos _______ (fls. __). Demais provas _____________
(fls.___ )
h. Objetos apreendidos __________________________ (fls. ____ )
2. Os Fatos
Do que foi apurado constata-se que os fatos ocorreram da seguinte
forma:
a. No dia __/__/__, s ____ h, o 3. Sgt PM ___________________,
comandava a RP n. _____, tendo por patrulheiros os Sd
PM_________________ e _______________ quando receberam ordem
para comparecer ao local do evento onde estaria ocorrendo uma
quebradeira em um bar;
b. Ao chegarem ao local, foram recebidos agressivamente pelos
cidados ___________, ___________ e ___________ que aos poucos
aceitaram a ao policial graas rpida atuao do Cmt da GuRP que
conseguiu convenc-los de que se tratava de fato que deveria ser
solucionado na Delegacia de Polcia;
c. Um dos envolvidos, embriagado, dirigiu gracejos ao Sd _______
que, julgando-se ofendido, sacou de sua arma e atirou no cidado,
atingindo-lhe a perna esquerda, conforme ACD de fls. __________;
d. A partir da, o graduado determinou que o indiciado __________
se retirasse do local para aguardar a viatura, enquanto atendia a vtima,
levada imediatamente para o HPS (fls. ___).
166
________________________________
(Nome e posto do Encarregado do IPM)
168
MODELO N. 56
HOMOLOGAO DE SOLUO DE IPM
Ref.: Port. n.
,de ___/___/___
Indiciado: n.__________________________________
Pelas concluses das averiguaes policiais a que mandei
proceder por intermdio do (posto e nome do Encarregado do IPM),
atravs da Portaria n.
de __/__/__, verifica-se que, dos fatos
apurados, resultam indcios da prtica de crime militar previsto no
artigo(s) (capitular o tipo penal previsto e sua respectiva previso legal, a
_______,
____________________________________
(Nome, posto e funo da Autoridade delegante)
169
CAPTULO VI
PRISO EM FLAGRANTE
1. DOUTRINA
1.1 Conceito:
Flagrante vem do latim FLAGRANS (ardente, queimante). Essa
idia do fogo da chama se encosta como raiz de mais uma alocuo, e
ns usamos na mesma imagem quando dizemos no fogo, no calor da
discusso. Assim, flagrante delito significa delito ainda queimante, o
momento mesmo da perpetrao, a plena posse da evidncia, o fato que
acaba de cometer-se que foi visto ou ouvido, em presena do qual seria
absurdo ou impossvel neg-lo.
1.2 Antecedentes Histricos:
J remonta aos mais antigos tempos e sempre tem figurado na
legislao de todos os povos.
J havia na civilizao MOSAICA (IV AC) diferena entre a
priso em flagrante e a que no era. E na primeira modalidade podia o
acusado ser preso antes mesmo de ser levado ao TRIBUNAL para defesa
e julgamento.
As leis romanas referiam-se em vrios passos ao flagrante delito;
j nas leis das XII Tboas, permitia-se matar o ladro em flagrante delito,
se o assalto fosse noite, e tambm durante o dia, se persistisse no
assalto, defendendo-se com uma arma qualquer.
Naquela poca ningum era exibido diante do juiz, sem que o juiz
se pronunciasse. Porm, no caso de flagrante, dispensava-se essa
determinao judicial.
As nossas Ordenaes Afonsinas, Filipinas e Manoelinas
regularam tambm o flagrante delito. Assim, se seguiu em nossa
legislao, at os nossos dias.
O Flagrante Delito tratado:
170
172
MODELO N. 57
PORTARIA
________________________________
(Nome e posto do Presidente do Flagrante)
173
MODELO N. 58
COMPROMISSO DE ESCRIVO
Aos ___ dias do ms de ____ de ____, nesta cidade de
___________, Estado de __________, no (OPM ou local), presente o Sr.
(posto e nome do oficial presidente do flagrante), foi por mim (nome e
posto ou graduao do escrivo) prestado o compromisso de bem e
fielmente desempenhar as funes de escrivo ad-hoc na lavratura do
Auto de Priso em Flagrante Delito contra (nome completo do acusado)
conforme portaria desta data; do que, para constar, lavrei este termo.
____________________________________
(Nome e posto do Presidente do Flagrante)
____________________________________
(Nome e posto ou graduao do Escrivo)
174
MODELO N. 59
AUTUAO
Aos ___ dias do ms de ____ de ____, nesta cidade de
_________ Estado de __________, no (OPM ou local), autuo a portaria e
demais peas do presente flagrante; do que, para constar, lavrei este
termo.
Eu, (nome e posto ou graduao), servindo de Escrivo, o escrevi
e assino.
___________________________________
(Nome e posto ou graduao do Escrivo)
175
3. REDAO DO APF
Aps o compromisso do escrivo e autuao, passa o presidente
do flagrante a lavrar o Auto de Priso em Flagrante, ouvindo o condutor,
o ofendido (se possvel), as testemunhas (duas, pelo menos) e o prprio
acusado (sempre que possvel).
De acordo com o artigo 245 2. do CPPM a falta de testemunhas
no impedir a lavratura do auto de priso em flagrante, que ser
assinado por duas pessoas, pelo menos, que presenciarem a apresentao
do preso.
A seguir modelo do Auto de Priso em Flagrante.
Obs.: O Auto de Priso em Flagrante deve ser feito sem intervalos entre
os depoimentos, isto , formalizado de uma s assentada.
176
MODELO N. 60
AUTO DE PRISO EM FLAGRANTE
Aos ___ dias do ms de ____ de ___, nesta cidade de _________,
Estado de _____ no (OPM ou local) onde se achava o Sr. (posto e nome da
autoridade que preside o flagrante), comigo (nome e posto ou graduao),
servindo de Escrivo, a presente o condutor (nome e qualificao completa),
disse que: (consignar toda a narrativa do condutor relacionada com o evento que
deu causa a priso em flagrante, com indicao precisa do local, dia, hora e
circunstncias, pessoas presentes, instrumentos usados, etc.) e mais no disse.
Em seguida presente a primeira testemunha (nome e qualificao completa), a
qual sob o compromisso legal, prometeu dizer a verdade e sendo inquirido
disse; (transcreve-se a narrativa da testemunha), perguntado, (transcreve-se a
pergunta julgada necessria) respondeu (cosigna-se a resposta). E no mais
disse. Presente a segunda testemunha, (segue-se como foi feito para a primeira e
assim por diante). Em seguida, presente o ofendido (nome e qualificao
completa) declarou: (transcrever as declaraes do ofendido). E mais no disse.
Em seguida, presente o acusado (nome e qualificao completa), que
interrogado disse que: (transcreve-se as declaraes do acusado), que
interrogado disse que: (transcreve-se a resposta). E mais no disse. Pelo que,
mandou a autoridade encerrar o presente auto de priso em flagrante, que
assina, com o condutor, as testemunhas, o ofendido (se for o caso). O acusado e
comigo (nome e posto ou graduao), servindo de Escrivo, que o escrevi.
_________________________________
(Nome e posto do Presidente do Flagrante)
__________________________________
(Nome e posto ou graduao do Condutor)
___________________________
(Nome da primeira Testemunha)
___________________________
(Nome da segunda Testemunha)
______________________
(Nome do Ofendido)
_______________________
(Nome do Acusado)
__________________________________
(Nome e posto ou graduao do Escrivo)
177
4. NOTA DE CULPA
No sabendo ou no podendo assinar qualquer das pessoas que
prestaram declaraes, devero ser obedecidas as mesmas formalidades
exigidas para o IPM.
No querendo o acusado assinar o auto, este ser assinado por
duas testemunhas a quem ser lido o mesmo, lavrando-se em seguida a
certido do ato.
A autoridade que presidir o APF alm de assinar, rubricar,
margem, todas as pginas do referido auto.
Aps a lavratura do auto, a autoridade far recolher o acusado
preso e comunicar o mais breve possvel autoridade a quem estiver
hierarquicamente subordinado.
A seguir, os autos so conclusos pelo Escrivo ao Presidente do
APF, que, ao receb-los, proferir o despacho onde determinar a
lavratura da Nota de Culpa e outras providncias ainda necessrias.
A Nota de Culpa dever ser entregue ao preso dentro de vinte e
quatro horas de sua apresentao, devendo conter o motivo da priso,
nomes do condutor e testemunhas.
Aps o despacho dever ser feito o termo de recebimento,
certido (aps o cumprimento do despacho) e concluso.
A seguir, os modelos de despacho, certido e nota de culpa, com
respectivo recibo.
178
MODELO N. 61
DESPACHO
___________________________________
(Nome e posto do Presidente do Flagrante)
179
MODELO N. 62
NOTA DE CULPA
(Nome e posto da autoridade que preside o flagrante), faz saber a
(posto ou graduao e nome do acusado) que o mesmo se acha preso, em
flagrante delito, disposio da Justia Militar pelo fato de (sntese do
motivo da priso), sendo condutor (nome, posto ou graduao do
condutor) e testemunhas (nome completo das testemunhas). E, para sua
cincia, mandou passar a presente, que vai por ele assinada. Eu, (nome,
posto ou graduao), servindo de Escrivo, a escrevi.
Local e data,
____________________________________
(Nome e posto do Presidente do Flagrante)
MODELO N. 63
POLCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
PRISO EM FLAGRANTE DELITO
CERTIDO DOS DIREITOS CONSTITUCIONAIS
O Presidente do presente Auto de priso em Flagrante Delito,
_________________________________________.
CERTIFICA
A ____________, preso em flagrante delito, nesta data, pelo policial
militar ________________, pelo(s) crime(s) previsto(s) no(s) _________ do
Cdigo Penal Militar, que o art. 5. incisos XLIX, LXII, LXIII e LXIV, da
Constituio Federal lhe asseguram, dentre outros, os seguintes direitos:
1. o respeito sua integridade fsica e moral;
2. a comunicao da priso e o local onde se encontra, ao juiz
competente, sua famlia, ou a pessoa indicada pelo preso;
3. o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistncia da
famlia e de advogado;
4. a identificao dos responsveis por sua priso ou por seu
interrogatrio policial.
Dada e passada, em duas vias, sendo a primeira entregue em mos
do preso e a segunda anexada aos autos, nesta cidade de __________ aos
____ de __________de ______.
____________________________
PRESIDENTE DO APF
______________________________
Testemunha
______________________________
Testemunha
Ciente
s ____ horas do dia ___/___/___
_____________________________
(nome e assinatura do preso)
181
MODELO N. 64
CERTIDO
Certifico que foram tomadas as providncias de acordo com o
despacho do Sr. (posto e nome), Presidente deste Flagrante.
Foi entregue ao acusado a Nota de Culpa dentro do prazo legal,
(Ou, que o acusado recusou-se a receber a Nota de Culpa, pelo que
assinam, na forma do art. 247 1. do CPPM, as duas testemunhas
abaixo, presentes ao ato de recusa do referido acusado) do que, para
constar, lavrei este termo.
Local e data,
___________________________________
(Nome e posto ou graduao do Escrivo)
182
5. PROVIDNCIAS FINAIS
O prazo para terminao do Auto de Priso em Flagrante de at
cinco dias, impreterivelmente, de acordo com o artigo 251 do CPPM.
Por isto, poder ocorrer que alguma providncia determinada pelo
Presidente do APF no seja concluda a tempo, o que poder constar do
oficio de remessa, para posterior envio autoridade judiciria.
Se houverem chegado os laudos periciais, outros mandados
cumpridos, etc., o Escrivo proceder a juntada dos referidos documentos
aos autos para que o Presidente redija relatrio, posicionando-se sobre o
fato.
Aps redigir este documento, o Presidente do APF far o
despacho final, onde determinar a remessa do mesmo autoridade a
quem estiver subordinado, para que remeta autoridade judiciria.
A seguir modelo de despacho final.
183
MODELO N. 65
DESPACHO
1. Sejam estes autos de Priso em Flagrante Delito, lavrado contra
(nome, posto ou graduao do acusado), remetidos, de acordo com o
disposto no art. 251, do Cdigo de Processo Penal Militar, ao MM. Juiz
Auditor da Justia Militar, atravs do (Cmt da OPM, Diretor ou Chefe).
2. Faa constar do Oficio de Remessa, as diligncias que no
foram concludas, informando que sero remetidos os respectivos
documentos posteriormente.
Providencie o Sr. Escrivo.
______________________________
(Nome e posto do Presidente do APF)
Cumpriu-se.
Em ___/___/___
______________________
(Escrivo)
184
6. RELATRIO31
Devido excepcionalidade da priso em flagrante, as
circunstncias especiais do evento conduzem o Encarregado a remet-lo
no prazo mais breve possvel.
No exigvel, legalmente, um relatrio. Na verdade a redao de
um documento deste, minucioso, poderia descaracterizar uma
caracterstica do APF que reduzir, ao mnimo possvel, o lapso que
medeia entre a priso, a lavratura do auto e a final remessa Justia.
Entretanto, o dia a dia vem mostrando a necessidade de um
relatrio, no qual o Encarregado narre os fatos, como ele os entendeu.
Enfim, se posicione sobre o evento, podendo sua confeco ocorrer aps
a remessa do APF Justia Militar, porm, dentro do prazo de at 05
(cinco) dias, acompanhado de alguma diligncia complementar.
Com efeito, h casos de flagrante, onde h contradies de
testemunhas e destas com as declaraes do indiciado e vtima.
A narrativa do Encarregado permitir que o Ministrio Pblico
tenha, com maior clareza, uma viso sobre os fatos, para o oferecimento
da denncia e ao Conselho de Justia, um instrumento eficaz para um
julgamento.
Como relatrio simples, segue uma proposta de modelo:
31
MODELO N. 66
RELATRIO
MM. Juiz,
Versa o presente APF sobre crime praticado pelo n. ______, Sd PM
______ brasileiro, natural de _____, casado, com 44 anos de idade, lotado na 4.
Cia. PM do _____ BPM, atualmente destacado em _______
Como vtima, figura o Sr. ________, brasileiro, casado, 50 anos,
fazendeiro, residente e domiciliado rua _____, nesta cidade.
Os fatos, objetos do presente A.PF, se passaram da seguinte forma:
1. Encontrava-se o Sd PM _____ de folga, armado com o Rev. Taurus,
n. 385599, de carga da Polcia Militar, conforme declarao do Tenente
Almoxarife, s fls. ___, s 09:00 h de hoje, ao se dirigir para sua casa, passou,
antes, na casa de seu amigo, Sr. _______, Rua ______, para ajustar, com ele,
uma viagem que fariam no dia seguinte;
2. A caminho de sua residncia, o dito Sd encontra-se com a vitima, seu
antigo desafeto, desde os tempos em que, servindo no Dst de _____, a vtima se
queixara de um abuso de autoridade cometido pelo militar, na ocasio, e que lhe
acarretara uma priso disciplinar de 30 dias, conforme BI de __/__/__.
3. Logo que o avistou, o Sd se aproximou da vtima e lhe disse que
aquele dia era o dia de acertarem contas. Logo, o Sd sacou do revlver e
desfechou, contra a indefesa vitima, trs tiros que lhe acertaram na regio
abdominal e perna esquerda, conforme ACD de fls. _____ a _____
4. O agressor, logo a seguir, correu, mas cercado por dois graduados
que coincidentemente ali passavam, acabou sendo preso em flagrante, enquanto
que a vitima era levada para o Hospital Santssimo, onde se acha internada,
conforme declarao de fls. _____.
5. Trazido para o quartel pelos 1. Sgt. PM _____ e 2. Sgt PM _____,
na condio de preso em flagrante delito, foi autuado pelo abaixo assinado, que
se achava de Coordenador do Policiamento da Unidade.
6. O Rev. foi recolhido ao Almoxarifado, conforme recibo no auto de
apreenso de fls. _____, estando ao dispor de V. Exa.
7. O Sd ___________, autor, acha-se recolhido, preso, tambm
disposio da Justia Militar.
_________________, em ____/____/_____
__________________________
(Assinatura)
186
MODELO N. 67
Local e data
Do (Presidente do APF)
Ao Sr. (Cmt da OPM, Diretor ou Chefe)
ASSUNTO: Encaminhamento de Auto (faz)
ANEXO: Auto de Priso em Flagrante contra (nome do Acusado)
Uma cpia, em separado, do relatrio sobre os fatos, relativos
Ao n. ________ , Sd _____________________
____________________________________
(Nome e posto do Presidente do APF)
187
MODELO N. 68
( FOI REVOGADO?)
(Estado Civil)
Nada mais disse, nem lhe foi perguntado e nada mais havendo,
mandou a Autoridade encerrar o presente Termo que, depois de lido e
achado conforme, vai devidamente assinado por esta Autoridade, pelo
apresentante espontneo, pelas testemunhas e por mim ______________,
Escrivo, que o digitei.
AUTORIDADE:
APRESENTANTE:
1. TESTEMUNHA:
2. TESTEMUNHA:
ESCRIVO:
189
190
NDICE
PROCEDNCIA
ASSUNTOS
DEC-LEI
1.002 (CPPM)
OUTROS
PG.
Abertura
Dic. Termos 33
Tc. e Jur.
Acareao
Idem
um
22
procedimento
33
do
24
c-ru
Acrdo n. 40.727
A prova indiciria justifica apenas o
oferecimento de denncias
Aos costurmes
Idem
33
13
no
23
Idem
33
Art. 24
28
Arresto
33
Assentada - definio
33
Assentada Formulrio
76
17
Auto
33
Auto de avaliao
134
191
DEC-LEI
1.002 (CPPM)
OUTROS
PG.
117
84
83
112
171
Autopsia - definio
Dic. Termos 33
Tc. e Jur.
Autos de Reconstituio
144
Autos - definio
33
Autuao - definio
33
169
Autuao - IPM
60
Avaliao - IPM
Art. 342 e
131 e 1
134
s/ nico
Avocao
Idem
33
Busca
114
33
118 e 120
Certido - definio
33
Certido - Formulrio
63 e 175
Citao
Competncia e exerccio
Judiciria Militar
Polcia Art. 7. e 8.
Art. 2. do 27 e 28
Dec. 66.812
Composio de Provas
16
57 e 168
Art.
11
pargrafo nico
55 e 57
Concluso - Definio
34
Condutor - Definio
34
Consideraes:
192
DEC-LEI
1.002 (CPPM)
OUTROS
PG.
41 e 42
131
166
118
68
55
Diligncias
Iniciais
do
IPM: Art. 10 2.,
consideraes relativas s diligncias 3., 4. e 5.
iniciais determinadas pelo Enc. Do IPM,
ao incio do Inqurito
13
Dec. n. 5.141, 85 e 86
de
25Out56
RGPM (Art.
210 240 VIII)
Impedimentos do Encarregado do
IPM:
consideraes
sobre
os
impedimentos que podem ocorrer
obstante a ao do Encarregado do IPM
53
43
171
Inquirio
de
Testemunhas:
consideraes relativas inquirio de
72 a 74
193
DEC-LEI
1.002 (CPPM)
OUTROS
PG.
testemunhas
Interrogatrio do Indiciado: consideraes relativas ao interrogatrio do
indiciado
70
Juntada
de
Peas
ao
IPM:
consideraes sobre juntada de peas
que forem acrescendo ao IPM, de
documentos que interessem a elucidao
do fato delituoso, de laudos e percias
64
114 e 115
127
172
43 a 52
177
Priso
Provisria:
consideraes Art. 18
relativas a priso provisria do indiciado,
durante o IPM
124
58 e 61
194
DEC-LEI
1.002 (CPPM)
OUTROS
PG.
autuao
Prorrogao do Prazo para concluso Art. 20 1.
do IPM: consideraes sobre o prazo do
IPM e de sua prorrogao
140
121
157 a 162
163
Corpo de Delito
Art.
10.
CPM
9.
E 111, 112,
115
34
Art. 20 3.
140
Delegao
56
Despacho - definio
34
Despacho - formulrio
Art. 18
62 e 178
Deteno - definio
Art. 18
34
Deteno do indiciado
125 e 126
Diligncia - conceito
34
Art. 15
14 e 15
Encarregado - definio
Art. 13, 15
34
195
DEC-LEI
1.002 (CPPM)
OUTROS
PG.
1. a 4.
Escrevente - definio
34
Escrivo - definio
Art. 11 e s/
nico
35
Escrivo do IPM
Art. 11
35
Exame - definio
35
Exumao - definio
Art. 338 e s/
1., 2. e 3.
35
Art. 9.
13 e 27
Formao do IPM
Art. 13
15
163
Art. 19 a 424
35
Idoneidade - definio
35
Impedimento - definio
35
Incomunicabilidade
Art. 17
35
Indiciado - definio
53
13 e 14
27 e 28
73
72
Art. 19 2.
72
Interrogatrio - definio
35
Interrogatrio
Intimao
35
DEC-LEI
1.002 (CPPM)
OUTROS
Manual
Organiz. e
Prt. Pol.
PG.
14
64
Art. 245
170 e 171
114
115
28 e 35
Nomeao - Definio
36
172
174
Notificao
66
Ofendido
36 e 69
Ofcios - Formulrios:
Auto de Avaliao: Ofcio do Enc. do
IPM participando aos peritos sua
designao para efetuarem o auto de
avaliao
133
82
88 e 133
66
67
197
DEC-LEI
1.002 (CPPM)
OUTROS
PG.
inquiridos.
Liberdade do Indiciado: Of. do Enc. do
IPM comunicando ao MM Juiz Auditor
da Justia Militar haver colocado em
liberdade o indiciado por haver cessado
os motivos que determinaram sua priso
provisria.
139
138
116
126
130
129
141
128
198
DEC-LEI
1.002 (CPPM)
Art. 251,
nico
OUTROS
PG.
172
40
Percia
90
Perito
Idem
88 e 89
166
15 e 16
46 a 52
Portaria de Instaurao
(Encarregado do IPM)
59
Portaria de Abertura
Presidente do APF
do Inqurito
do
APF
pelo
167
Prazo
Art. 20
58 e 124
Art. 20
58
165 e 166
29
Priso Preventiva
29
Art. 254
24
Prorrogao
140
Prorrogao de prazo
Art. 20 1.
141
Prova documental
Art. 373
21
Prova Indiciaria
22
Provas
16 e 17
Provas Periciais
21
Prova Testemunhal
19
199
DEC-LEI
1.002 (CPPM)
OUTROS
PG.
53
Qualificao - Definio
36
Quesitos
Art. 316
90
90
Recebimento - Definio
37
Art. 247 1.
172
Reconhecimento - Definio
37
Reconstituio - Definio
Art. 13 nico
37
Art. 13 nico
142 e 144
172 a 176
Relatrio - Definio
37
Art. 22
Relatrio - Formulrio
160, 161,
162 e 169
Remessa - Definio
Art. 23
37
Art. 251
181
Remessa do
Circunscrio
IPM
Auditoria
da Art. 23
44
Requisio - Definio
Art. 349
37
Restituio - Definio
37
39
Sigilo do IPM
Art. 16
44
Soluo - Definio
Art. 22 1.
37
161 e 163
Soluo do IPM
Art. 22 1.
Art. 244
166
Manual
de 14, 15 e
Org. e Prt. 16
Policial Pol.
Judic.
200
DEC-LEI
1.002 (CPPM)
Tempo de Inquirio
Art. 19 2.
OUTROS
PG.
77
Termo de Acareao
78
89
77
71
69
Termo de Reconhecimento
123
Termo de Restituio
135
Testemunhas - Definio
Art. 347
201
37