Trabalho Corrosão
Trabalho Corrosão
Trabalho Corrosão
LUAN TISCHLER
RODOLFO LOPES
UBERABA MG
2009
RODOLFO LOPES
UBERABA MG
2009
SUMRIO:
INTRODUO:................................................................................................................5
FUNDAMENTOS DA CORROSO:..............................................................................6
CLASSIFICAO DA CORROSO:.............................................................................8
Corroso Qumica..........................................................................................................8
Corroso Eletroqumica.................................................................................................8
TIPOS DE CORROSO:..................................................................................................9
Corroso Qumica..........................................................................................................9
Corroso Eletroqumica.................................................................................................9
Corroso Microbiolgica...............................................................................................9
1.
Corroso uniforme........................................................................................10
2.
3.
Corroso alveolar..........................................................................................11
4.
5.
Corroso intergranular...................................................................................11
6.
Corroso intragranular..................................................................................12
7.
Corroso filiforme.........................................................................................12
8.
9.
Corroso graftica..........................................................................................13
10.
11.
12.
13.
Corroso galvnica........................................................................................14
14.
15.
Corroso microbiolgica...............................................................................14
VELOCIDADE DA CORROSO:.................................................................................15
FATORES INFLUENTES NA VELOCIDADE DA CORROSO:...............................16
Gerao do meio corrosivo:.........................................................................................16
Concentrao de oxignio.......................................................................................17
pH de eletrlito........................................................................................................17
Temperatura.............................................................................................................17
Efeito da velocidade................................................................................................17
POLARIZAO E PASSIVAO DO ELETRODO:..................................................17
4
Polarizao..................................................................................................................17
Polarizao por concentrao..................................................................................18
Polarizao por ativao..........................................................................................18
Polarizao hmica..................................................................................................19
Passivao....................................................................................................................19
TIPOS DE CONTROLE DA REAO DE CORROSO:...........................................19
Isolando o metal do meio agressivo............................................................................20
Mtodos eltricos.........................................................................................................20
INIBIDORES DA CORROSO:....................................................................................21
PROTEO ANDICA E CATDICA:.......................................................................23
Proteo andica..........................................................................................................23
Proteo catdica.........................................................................................................24
Comparao das protees andica e catdica............................................................25
PREPARO DE SUPERFCIE:.........................................................................................26
CONCLUSO:................................................................................................................28
REFERNCIAS:.............................................................................................................29
INTRODUO:
Existem vrias maneiras de definir-se a corroso, a mais genrica seria: "deteriorao do material
pela interao com o meio que envolve".
Neste trabalho, iremos tratar principalmente de metais ou ligas metlicas, a definio que mais se
adapta : "a corroso metlica o processo inverso ao da obteno de metais".
A fim de entendermos com mais clareza esta definio de corroso metlica, devemos considerar
que quando desejamos obter um metal ou liga metlica, normalmente partimos de um minrio que
contenha o metal desejado.
Para se obter produtos base de metal ferro, teis para aplicaes prticas (chapas, perfis e
vagalhes de ao, peas de ferro fundido, etc.), necessitamos transformar a matria prima (o minrio de
ferro), nesses produtos.
De uma maneira geral, a forma mais estvel na qual encontramos um metal na natureza, a
forma oxidada (minrio) e para a obteno de um metal puro, ou de maior grau de pureza, precisamos
retir-lo dessa forma estvel atravs do fornecimento de energia, colocando-o numa forma instvel.
Logo, a tendncia do metal ou liga metlica a de voltar naturalmente a sua forma estvel ou
oxidada. Desta maneira a formao de ferrugem sobre a superfcie do ao, por exemplo, espontnea, a
menos que se proteja adequadamente essa superfcie, de modo a no permitir que o meio, no qual o
material est envolvido, atue sobre ela.
A figura abaixo mostra, de maneira esquemtica, como ocorre essa transformao para o metal
ferro.
FUNDAMENTOS DA CORROSO:
Num aspecto muito difundido e aceito universalmente pode se definir corroso como a
deteriorao de um material, geralmente metlico, por ao qumica ou eletroqumica do meio
ambiente aliada ou no a esforos mecnicos. A deteriorao causada pela interao fsico qumica
entre o material e o seu meio operacional representa alteraes prejudiciais indesejveis, sofridas pelo
material, tais como desgaste, variaes qumicas ou modificaes estruturais, tornando o inadequado
para o uso. Sendo a corroso, em geral, um processo espontneo, est constantemente transformando os
materiais metlicos de modo que a durabilidade e desempenho dos mesmos deixam de satisfazer os fins
a que se destinam. [1]
A corroso um fenmeno qumico que retrata a transformao dos materiais ao interagirem com
o meio. Este meio aonde ocorre interao da corroso um fator importante para que ocorra o fator
corrosivo que tem como exemplo: [1]
Solo;
gua do Mar;
Meios cidos;
Meios Bases;
Sais;
Atmosfera;
A corroso , em geral, um processo espontneo, e, no fora o emprego de mecanismos
protetores, ter-se-ia a destruio completa dos materiais metlicos, j que os processos de corroso so
reaes qumicas e eletroqumicas que se passam na superfcie do metal e obedecem a princpios bem
estabelecidos. [1]
Para que aja ataque corrosivo algumas condies especficas devem estar presentes as quais so:
[1]
7
O anodo e o catodo devem estar imersos num eletrlito eletricamente condutivo. A mistura de
solo comum ou gua, circundando as tubulaes, o suficiente, normalmente, para preencher
estas condies.
Desde que estas condies estejam presentes, uma clula de corroso criada, uma corrente
eltrica fluir, e metal ser consumido no anodo. Se uma dessas quatro condies for removida, a
corroso interrompida. [2]
O processo corrosivo provoca interferncias:
Sociais
Econmicos
Ambientais
Tecnolgicas
CLASSIFICAO DA CORROSO:
Corroso Qumica
Tambm chamada corroso seca, a corroso na superfcie dos metais devido interao desses
metais com os gases (oxignio). Quando em contato com o metal a formao de xidos que podem
atuar como pelcula de apassivao, protegendo o metal da corroso eletroqumica. [3]
Um exemplo desta aplicao e o alumnio em contato com o oxignio onde acontece uma reao
formando xidos Al2O3, essa interao faz com que a formao da camada de apassivao protegendo
o. [3]
Corroso Eletroqumica
Primeiramente uma clula eletroqumica um dispositivo que utiliza reaes de xido reduo
para produzir a interconveno de energia qumica em energia eltrica. Existem dois tipos de clulas
eletroqumicas: as clulas galvnicas (so comumente chamadas de pilhas), nas quais energia qumica
convertida em energia eltrica, e as clulas eletrolticas que transforma energia eltrica em energia
qumica. [3]
Abaixo segue exemplo de clula galvnica: [3]
V
Zinco
Cobre
-
KCL
nodo
+
Zn
2+
-2
4
SO
Ponte Salina
Cu+2
SO4
-2
Ctodo
9
ZnSO4
C CuSO4
TIPOS DE CORROSO:
Corroso Qumica o meio no inico, incluindo gases a baixa e alta temperatura, os lquidos
anidros e os metais fundidos. Pode se chamar de corroso seca.[4]
Corroso Eletroqumica o meio inico, envolvendo os ons de gua. tambm chamada de
corroso mida.[4]
Corroso Microbiolgica Se processa sob a influncia de microrganismos (bactria, fungos,
algas, etc.).[4]
As diferentes formas de destruio provocadas pela corroso podem ser classificadas da seguinte
maneira:[4]
10
corroso generalizada deve ser usado com cuidado, pois podemos ter tambm corroso por
pite ou alveolar generalizada.[4]
Corroso uniforme na rea de contato entre tubo de lato e material no metlico (corroso
por aerao diferencial na rea de contato, devido presena de fresta).[4]
11
7. Corroso filiforme se processa sob a forma de finos filamentos, mas no profundos, que
propagam em diferentes direes e que no se ultrapassam. Geralmente ocorre em
superfcies metlicas revestidas com tintas ou com metais, ocasionando o deslocamento do
revestimento. Tem sido observada mais frequentemente quando a umidade relativa do ar
maior que 85% e em revestimentos impermeveis penetrao de oxignio e gua ou
apresentando falhas, como riscos ou em regies de arestas.[4]
8. Corroso por esfoliao ocorre de forma paralela superfcie metlica. Aparece em
chapas ou componentes estudados que tiveram seus gros alongados e achatados, criando
12
condies para que incluses ou segregaes, presentes no material, sejam transformadas,
devido ao trabalho mecnico, em plaquetas alongadas. O produto de corroso volumoso e
ocasiona a separao das camadas contidas entre as regies que sofreram a ao corrosiva.
Essa forma de corroso tem sido frequentemente observada em ligas de alumnio 2.000 (Al,
Cu, Mg), 5.000 (Al, Mg) e 7.000 (Al, Zn, Cu, Mg).[4]
10. Corroso por dezincificao ocorre em ligas de cobre-zinco (lates), surgindo uma regio
avermelhada, em conjunto com a cor amarelada prpria
13
primeiramente a corroso do zinco, restando o cobre com suas caractersticas e cor
avermelhada.[4]
11. A corroso por empolamento pelo hidrognio ocorre quando o hidrognio atmico
penetra no material metlico. Como possui pequeno volume atmico, difunde-se facilmente
para regies onde existem descontinuidades, como incluses ou vazios. Nesses lugares,
transforma-se em hidrognio molecular (H2), exercendo presso e originando a formao
de bolhas.[4]
13. Corroso galvnica, ocorre quando dois metais so imersos em um mesmo eletrlito.[4]
14
14. Corroses nas caldeiras por cinzas fundidas so provocadas devido ao excesso de
oxignio nos gases e queima de combustveis com alto teor de Vandio.[4]
15. Corroso microbiolgica aquela onde a corroso do material metlico se processa sob a
influncia de microorganismos (bactrias, fungos, etc).[4]
Os microrganismos podem interferir das seguintes maneiras:[4]
15
VELOCIDADE DA CORROSO:
A velocidade de corroso eletroqumica representa a perda de massa do material metlico em
funo do tempo por unidade de rea. Exprimindo-se essa velocidade em equivalentes-gramas por
unidade de rea por segundo, o seu valor ser obtido pela relao:[4]
V = I / F.S
Onde:
A velocidade com que se processa a corroso dada pela massa de material desgastado, em uma
certa rea, durante um certo tempo, ou seja, pela taxa de corroso. Esta taxa pode ser representada pela
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massa desgastada por unidade de rea na unidade de tempo. Alguns fatores influem na velocidade de
corroso, principalmente porque atuam nos fenmenos de polarizao e passivao. Tais fatores que
tambm influenciam a velocidade de corroso so:[5]
17
Polarizao
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Polarizao por concentrao: Este tipo de polarizao ocorre freqentemente em
eletrlitos parados ou com pouco movimento. O efeito de polarizao resulta do aumento de
concentrao de ons do metal em torno da rea andica (baixando o seu potencial na tabela
de potenciais) e a rarefao de ons H+ no entorno da rea catdica. Caso o eletrlito possua
movimento ambas as situaes no devem acontecer;[5]
Polarizao por ativao: Este tipo de polarizao ocorre devido a sobrevoltagem de gases
entorno dos eletrodos. Os casos mais importantes no estudo da corroso, so aqueles em que
h liberao de H2 entorno do catodo ou do O2 entorno do anodo. A liberao de H2 entorno
do catodo denominada polarizao catdica e assume particular importncia como fator de
controle dos processos corrosivos.
Em eletrlitos pouco aerados o H2 liberado e absorvido na rea catdica provoca uma
sobretenso ou sobrevoltagem do hidrognio capaz de reduzir sensivelmente a agressividade
do meio. Podendo-se considerar por este fato a corroso do ao desprezvel na presena de
gua doce ou salgada, totalmente desaerada;[5]
Polarizao hmica: A polarizao hmica ocorre devido a precipitao de compostos que
se tornam insolveis com a elevao do pH entorno das reas catdicas. Estes compostos so
principalmente carbonatos e hidrxidos que formam um revestimento natural sobre as reas
catdicas, principalmente carbonato de clcio e hidrxido de magnsio.[5]
Passivao
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Cromo, nquel, titnio, ao inoxidvel, monel que se passivam na grande maioria dos meios
corrosivos, especialmente na atmosfera;[5]
Chumbo que se passiva na presena de cido sulfrico;[5]
A maioria dos metais e ligas passivam-se na presena de meios bsicos, com exceo dos metais
anfteros (Al, Zn, Pb, Sn e Sb).[5]
formas como:[7]
1. Isolar o metal do meio agressivo, atravs do uso de revestimentos orgnicos inertes (tintas) ou
de revestimentos com metais mais nobres.
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2. Mtodos eltricos (proteo catdica e proteo andica).
Mtodos eltricos
Dois mtodos eltricos de proteo contra a corroso podem ser utilizados: proteo catdica e
proteo andica. A aplicao da proteo catdica consiste em fazer com que a pea metlica, como
um todo, comporte-se como o ctodo de uma clula eletroqumica, protegendo-a da corroso. A
contracorrente, criada na prpria clula ou nela introduzida a partir de uma fonte externa, suficiente
para anular o efeito de correntes de corroso provenientes das regies andicas da pea metlica.[7]
H dois processos usuais de proteo catdica: o uso de nodos de sacrifcio (ou nodos
galvnicos) e o uso de uma fonte externa de corrente (retificador).[7]
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INIBIDORES DA CORROSO:
Um inibidor uma substncia ou mistura de substncias que, aplicada em pequena concentrao
a um determinado meio, reduz a taxa de corroso. Pode-se considerar um inibidor como um catalisador
negativo. A maioria dos inibidores foi desenvolvida empiricamente e muitos deles so fabricados sob
patente, sem o conhecimento de sua composio qumica.[8]
importante salientar que os inibidores so especficos em termos do metal a proteger, meio
corrosivo, temperatura e faixa de concentrao. tambm essencial usar uma quantidade suficiente de
inibidor, j que muitos agentes inibidores iro acelerar a corroso (em especial um ataque localizado,
como corroso por pontos), se a concentrao for abaixo da correta. melhor no usar o inibidor do
que us-lo em quantidade insuficiente.[8]
Utiliza-se do uso de solues diludas de cidos para a remoo de camadas que contenham
xidos aderidos, para assim permitir a boa aderncia dos inibidores.Esse processo chamado de
decapagem.[8]
Para que a utilizao dos inibidores seja satisfatria, preciso considerar: as causas da corroso
no sistema, o custo da utilizao do inibidor, as propriedades e os mecanismos de ao dos inibidores a
serem usadas, as condies adequadas de aplicao e controle.[9]
Os inibidores de corroso podem ser divididos em:[9]
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Inibidores catdicos: Atuam, por sua vez, reprimindo as reaes no ctodo. De maneira
mais especfica, atuam inibindo o processo catdico, impedindo a difuso do oxignio e
a conduo de eltrons.[9]
Zn2+, Mg2+, Ni2+ + OH- Zn(OH)2, Mg(OH)2, Ni(OH)2 (todos hidrxidos
insolveis.).
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O material metlico deve apresentar passivao no meio corrosivo em que vai ser utilizado;
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Todas as pares expostas dever ser passivas e mantidas nesta condio. Se qualquer parte
metlica no for passiva, tem-se o inconveniente de pequena rea andica ativa para grande
rea catdica inerte ou passiva, com conseqente ataque localizado.
A aplicao da proteo andica faz com que a dissoluo do filme seja impossvel e, quando
ocorre qualquer falha no filme, esse automaticamente reparado pela formao de um novo filme ou
pelcula protetora. O xito desse sistema vai depender do exato controle do potencial, pois um potencial
no adequado (muito alto) pode ocasionar a dissoluo do metal. Condies ideais so aquelas em que
o material metlico requer pequena correta para manter o estado passivo, o que assegura resistncia
corroso e pequeno consumo de energia, tornando o processo economicamente vivel.[5]
Aplicao da proteo andica: Como a proteo andica utilizada em meios fortemente
corrosivos, tem sido empregada em reatores de sulfonao, tanques de armazenamento de cido
sulfrico, digestores alcalinos na indstria de celulose e trocadores de calor de ao inoxidel para cido
sulfrico.[5]
Proteo catdica: Proteo catdica uma tcnica que reduz ou elimina a corroso no ao,
tornando-o catdico, seja pela introduo de corrente contnua galvnica, utilizando-se anodos de
sacrifcio, seja por impresso direta em sua superfcie de corrente contnua com uso de retificadores.[10]
A proteo catdica, descrita numa forma bem simples, o uso direto de eletricidade corrente de
uma fonte externa, em oposio da corrente de descarga da corroso de reas andicas que estaro
naturalmente presentes. Quando um sistema de proteo catdica eficaz instalado, todas as partes da
corrente coletada da estrutura protegida do eletrlito circunvizinho e toda a superfcie exposta se
tornam uma nica rea catdica.[10]
O processo corrosivo de uma estrutura metlica enterrada ou submersa se caracteriza sempre pelo
aparecimento de reas andicas e catdicas na superfcie do material metlico, com conseqente
ocorrncia de um fluxo de corrente eltrica realizado por intermdio do contato metlico entre essas
regies. A ocorrncia dessas reas de potenciais diferentes ao longo de uma tubulao de ao de uma
chapa metlica mergulhada em um eletrlito como o solo ou a gua tem sua explicao nas variaes
de composio qumica do metal, na presena de incluses no-metlicas, nas tenses internas
diferentes causadas pela formao e soldagem do material metlico.[10]
Proteger catodicamente uma estrutura significa eliminar, por processo artificial, as reas andicas
da superfcie do metal fazendo com que toda a estrutura adquira comportamento catdico. Como
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conseqncia, o fluxo de corrente eltrica anodo/catodo deixa de existir e a corroso totalmente
eliminada. Para a obteno da proteo catdica, dois mtodos so utilizados, ambos baseados no
mesmo princpio de funcionamento, que o de injeo de corrente eltrica na estrutura atravs do
eletrlito. So eles a proteo catdica galvnica ou por anodos galvnicos ou de sacrifcio e a
proteo catdica por corrente impressa ou forada.[10]
Aplicao da proteo catdica: A proteo catdica se torna necessrio para diversas
construes como oleodutos, gasodutos, tubulaes que transportam derivados de petrleo e produtos
qumicos, adutoras, minerodutos, redes de gua para combate a incndio, emissrios submarinos,
estacas de peres de atracao de navios, cortinas metlicas para portos, plataformas submarinas de
prospeco e produo de petrleo, equipamentos industriais, tanques de armazenamento.[11]
Com a utilizao da proteo catdica consegue-se manter essas instalaes metlicas
completamente livres da corroso por tempo indeterminado.[11]
Comparao das protees andica e catdica: Pode-se observar que a proteo andica s pode
ser aplicada para metais ou ligas que se passivam, como ferro, nquel, cromo, titnio e respectivas ligas,
no sendo aplicvel para zinco, magnsio, cdmio, prata, cobre ou ligas de cobre, ao passo que a
proteo catdica aplicvel a todos os materiais metlicos.[12]
Na proteo andica, a corrente inicialmente aplicada elevada, mas pequena para manter a
passividade, ao contrrio da proteo catdica, onde bem maior(onde no recomendvel em meio
muito agressivo). Na proteo andica, as condies de operao so bem determinadas por medies
eletroqumicas, o que nem sempre se verifica no caso da proteo catdica, onde se utilizam s vezes
ensaios empricos. [12]
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PREPARO DE SUPERFCIE:
A proteo da superficie de um objeto , provavelmente, o mais antigo dos mtodos comuns de se
evitar corroso. Uma superficie pintada, por exemplo, isola o metal do eletrlito corrosivo. A nica
limitao desse mtodo o compartamento em servio da camada protetora. Por exemplo, as camadas
orgnicas causam problemas se usadas em temperaturas elevadas ou em condies de abraso severa,
alm disso, necessita-se de um recobrimento peridico da superficie em virtude da oxidao da camada
com o tempo.[13]
de absoluta necessidade a perfeita caracterizao do tipo de proteo visado. Assim, o que pode
ser indesejvel para um determinado tipo de acabamento pode no ser nocivo, e at altamente desejado,
em outro. Por exemplo, certos tipos de filmes ou pelculas de formulao especfica so recomendados,
visando a um melhor resultado, como os presentes nos processos de fosfatizao, seja por imerso, seja
por jateamento (spray). J o mesmo filme, num processo de eletro deposio, invalida toda a operao.
[1]
27
inertes. Por exemplo, os esmaltes vtreos formam camadas base de xidos e so aplicados na forma
de um p, o qual posteriormente fundido a fim de originar uma cada vtrea. Uma comparao das
vantagens e desvantagens dos vrios tipos de camadas protetoras est feita na tabela.[13]
Tipo
Orgnica
Exemplo
Tintas
Vantagens
Flexibilidade
Facilidade de aplicao
Baixo Custo
Metlica
Metais nobres
Eletrodepositado
s
Cermica
Esmaltes Vtreos
Deformvel
Insolvel em solues
orgnicas
Condutiidade Trmica
Resistncia
temperatura
Dureza
No formam clulas
com o metal base
Desvantagens
Oxida
Camada mole
(relativamente)
Limitaes de
temperaturas
Formam clulas
galvnicas, ao
serem perfuradas
Fragilidade
Isolantes trmicos
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CONCLUSO:
Com este trabalho, nosso conseguimos aprender que a corroso um fator que gera um prejuzo
muito grande se no for levado em considerao, e tambm, se no for feita de maneira correta sua
preveno, os danos futuros acarretaro consequncias terrveis.Conclumos a grande importncia que
o estudo da corroso tem sobre a vida profissional de um engenheiro. a partir de um bom estudo desse
tema que um engenheiro constri seu diferencial.Com um bom domnio sobre a mesma, um
profissional da engenharia consegue obter o melhor custo benefcio possvel e, ao mesmo tempo,
exercer um trabalho de qualidade.
29
REFERNCIAS:
[1] GENTIL, Vicente. Corroso. Livros Tcnicos e Cientficos, 4 ed. Rio de Janeiro, 2003. 341 p.
[2] PONTE, Dr. Haroldo de Arajo. Fundamentos da Corroso. Curitiba, 2003. Disponvel em:
<http://www.gea.ufpr.br/arquivos/lea/material/Apostila%20Corrosao.pdf>. Acesso em: nov. 2009.
[3] RUSSELL, John B. Qumica Geral: Volume 2. 2 ed. : Makron Books, 1994. 628 p.
[4]
RIELLA,
Humberto
Gracher.
Corroso.
Florianpolis.
Disponvel
em:
PIMENTA,
Gutemberg
de
Souza.
Corroso.
Disponvel
em:
WIKIPEDIA.
Inibidor
de
corroso.
Disponivel
em:
30
[9] MAINIER, Fernando Benedicto. SILVA, Rosenir Rita de Cassia Moreira. AS FORMULAES
INIBIDORAS
DE
CORROSO
MEIO
AMBIENTE.
Disponvel
em:
31