Apostila
Apostila
Apostila
APOSTILA DA DISCIPLINA
CRP 194 ESTATSTICA EXPERIMENTAL
Rio Paranaba/MG
2010
1.1 Introduo
alguns
conceitos
bsicos
relacionados
essas
etapas
da
___________________________________________________________________________________
Prof. Carlos Eduardo Magalhes dos Santos
2.1 Introduo
___________________________________________________________________________________
2.2.1 Parmetro: uma medida usada para caracterizar uma populao. Assim
sendo para se obter o valor de um parmetro necessrio coletar informao a
respeito de uma ou mais variveis em todos os indivduos dessa populao, ou seja,
realizar um censo da mesma. possvel caracterizar uma populao por meio de duas
medidas principais: posio e disperso.
As medidas de posio so tambm conhecidas como medidas de tendncia
central, pois elas indicam em que posio, a distribuio dos valores de uma
populao tende a se concentrar. Alguns exemplos de medidas de posio so a
mdia aritmtica (m = = E(X)), a mediana (Md) e a moda (Mo).
As medidas de disperso indicam quanto os valores de uma populao esto
dispersos em torno de sua mdia. Como exemplo de medidas de disperso temos a
varincia ( 2 = V(X)) e o desvio-padro ( ).
2.2.2 Estimador: quando na maioria das situaes no possvel realizar o censo
de uma populao, porque ou a populao muito grande ou de tamanho infinito.
Para contornar este problema, o pesquisador pode retirar uma amostra da populao e
a partir desta amostra caracterizar a populao de onde a amostra foi retirada sem
nenhum vis.
Para alcanar este objetivo deve-se usar frmulas estatsticas, conhecidas
como estimadores, que apresentem caractersticas estatsticas desejveis, tais como
no-tendenciosidade, varincia mnima, fornecer estimativas que se aproximem do
valor paramtrico medida que o tamanho da amostra aumenta, dentre outros.
, que usada
Exemplos de estimadores so a mdia aritmtica amostral, m
para estimar a mdia populacional; e a varincia amostral, s2, que usada para
estimar a varincia populacional. Outras simbologias comuns para a mdia amostral
so
(X).
2 e V
entre o parmetro e o seu estimador o chapu que existe no smbolo usado para
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s 2 = 4,55.
___________________________________________________________________________________
Ready :
Ready.
O pesquisador deseja testar esta hiptese porque ele desconfia que a mdia de
produtividade ha-1 no seja a mesma para as duas variedades. Ento ele tem que ter
uma alternativa para esta hiptese inicial. Nesta alternativa, ele lana a sua
desconfiana a respeito do que pode acontecer. Se ele desconfiar que a variedade
Cristalina tem uma mdia de produtividade/ha maior que a variedade Roundup
Ready, ento a hiptese alternativa expressa por
m 'Cristalina > m Roundup Ready
Por outro lado, se ele desconfiar que a variedade Roundup Ready tem uma
mdia de produtividade/ha maior que a variedade Cristalina, ento a hiptese
alternativa expressa por
m 'Cristalina < m Roundup Ready
Uma outra alternativa seria a situao em que ele no tem nenhuma
desconfiana de qual variedade teria uma mdia de produtividade/ha maior do que a
outra. Neste caso, a hiptese alternativa expressa por
m 'Cristalina m Roundup Ready
Neste ponto fica claro que para realizar um teste de hipteses necessrio que
o pesquisador lance duas hipteses. A primeira que contm um sinal de igualdade
conhecida como hiptese de nulidade, comumente denotada por H 0 . dado este
nome pois ela representa uma nulidade de diferena entre mdias. J a outra hiptese
que contm um sinal de desigualdade, conhecida como hiptese alternativa,
comumente designada por Ha ou H1. Como o prprio nome diz, ela uma alternativa
a hiptese de nulidade. Na verdade, quando um pesquisador realiza um experimento,
a hiptese de nulidade construda com o expresso propsito de ser rejeitada. Isto faz
sentido porque, quem teria o trabalho de realizar um experimento se achasse que
duas mdias so iguais? Qualquer um se daria ao trabalho de instalar um
experimento, apenas se desconfiar que exista diferena significativa entre as mdias
de duas populaes. No entanto, num teste de hipteses, at que se prove o contrrio,
a Ho considerada como a hiptese verdadeira.
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f(X)
0.6
0.5
0.4
0.3
0.2
0.1
0
0.5
0.8
1.0
1.3
m = 1.5
1.8
2.0
2.3
2.5
Varivel X
___________________________________________________________________________________
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1 x m
1
f (X ) =
e 2
2
___________________________________________________________________________________
1.2
f(Xb)
0.8
0.6
0.4
0.2
0
0.5
0.75
1.25
m = 1.5
1.75
2.25
2.5
Varivel: Xb
e f(Xb) = f( m
).
em que Xb = m
Como pode ser notado, a distribuio das mdias amostrais para a varivel
estatura, representadas no grfico por Xb, mais concentrada em torno da mdia do
que a varivel original X. Isto acontece porque a varincia das mdias amostrais
menor do que a varincia da varivel original estatura.
Deve ficar entendido que possvel retirar um nmero muito grande de
amostras de mesmo tamanho de uma populao, principalmente se a populao for
muito grande. No entanto, numa pesquisa geralmente toma-se deciso usando-se
apenas uma nica amostra. As hipteses estatsticas para esta situao seriam:
igual a 1,49 metros. Neste caso, a variao entre o valor observado igual a 1,49 e o
valor suposto igual a 1,50 muito pequena. Pode-se-ia atribuir esta variao ao acaso,
ou seja, esta variao uma variao prpria de uma populao que apresente mdia
igual a 1,5 metros. Em termos probabilsticos poderamos dizer que existe uma grande
probabilidade de numa populao com mdia igual a 1,50 metros existir grupos de 10
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10
1.4
1.2
f(Xb)
0.8
0.6
0.4
0.2
0
0.5 0,60
0.75
1.25
1.5
1.75
2.25
2.5
Varivel: Xb
f (Xb) =
1
e
2
1 x m
11
12
H0: m = 1,5
Ha: m < 1,5
13
14
Ho verdadeira
Ho falsa
Rejeitar Ho
Aceitar Ho
___________________________________________________________________________________
15
2.3.1 Teste Z
2
varincia est dividida pelo tamanho da amostra X ~ N , .
n
Usando-se a varivel normal padronizada ou reduzida Z, temos Z =
Z=
x o
2x
ou
x o
, onde:
x = mdia amostral;
o = valor da hiptese Ho;
Exemplo:
a) A produtividade mdia por hectare do feijoeiro vermelho na Regio de Viosa/MG
de 1800 Kg e o desvio padro de 100 Kg. Mediante avanos no programa de
melhoramento gentico desta cultura na UFV proclamou-se que a produtividade pode
ser aumentada. Para testar esta declarao, ensaiou-se 50 lavouras em diferentes
pequenas propriedades, tendo-se determinado a produtividade mdia nestas de 1850
Kg. Pode-se confirmar a eficincia do melhoramento da cultura ao nvel de
significncia de 0,05 (ou 5%). R: Z cal = 3,54
b) Considerando o mesmo problema anterior, testar:
b.1)
Ho : = 1800 Kg
Ha : 1800 Kg
= 5%
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16
b.2)
Ho : = 1800 Kg
Ha : 1800 Kg
= 1%
(X
2
2
+ B
e XB ~ N A B ; A
nA
nB
Ho : A = B ou
Ho : A B = 0
Ha : A > B 1 ; ou
A < B 2 ; ou
A B 3
(X
e XB ( A B )
V X A e XB
Sob Ho segue-se que X A e XB vai seguir uma distribuio normal com mdia
2
2
2
2
zero e varincia A
+ B , ento:
+ B , ou ento: X A e XB ~ N 0; A
nA
nB
nB
nA
Z=
(X
2
A
e XB 0
nA
2
B
Z=
ou
nB
(X
2
A
nA
e XB
+
2
B
nB
Exemplo:
a) Dois diferentes tratores so indicados para a execuo de determinada tarefa na
propriedade. Deseja-se saber se so igualmente eficientes no sentido de tempo
exigido para execuo da mesma. Sabe-se que os tempos de execuo em minutos
atravs dos mtodos A e B, so normalmente distribudos com varincias
___________________________________________________________________________________
17
1 passo:
Ho: p = p o ;
Ha 1 : p > p o , ou
Ha 2 : p < p o , ou
Ha 3 : p p o .
2 passo:
Fixar , varivel escolhida a Z
3 passo:
Regio crtica (demonstrado no quadro)
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18
4 passo:
Calcular Z
Z=
f po
p o (1 p o )
n
5 passo;
Concluso
a) Se Z Z Z Rejeita-se Ho (Teste bilateral)
2
2
b) Se Z Z Rejeita-se Ho (Teste unilateral direita)
c) Se Z Z Rejeita-se Ho (Teste unilateral esquerda)
Exemplo;
As condies de mortalidade de uma suinocultura so tais que a proporo de
nascidos que sobrevivem at 60 dias de 0,6. Testar est hiptese ao nvel= 5% se
em 1000 nascimentos amostrados aleatoriamente verificou-se 530 sobreviventes at
60 dias.
___________________________________________________________________________________
19
mo
m
s
n
___________________________________________________________________________________
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20
versus
Ha: m > m o
ou
Ha: m < m o
ou
Ha: m > m o
Para decidirmos entre Rejeitar ou No-Rejeitar Ho, comparamos o valor de t
com o valor tabelado de t obtido por t tab = t (n 1) . A tabela apresentada no anexo
desta apostila uma tabela elaborada para testes bilaterais. Neste caso, para
encontrarmos o valor tabelado basta entrar com o valor de e o respectivo nmero de
gruas de liberdade. Por outro lado, se desejarmos realizar um teste unilateral e
usarmos uma tabela bilateral, devemos entrar na tabela com 2 como nvel de
significncia. Este procedimento garante que realizaremos o teste ao nvel de
significncia como desejado para testes unilaterais.
Depois de obtido o valor calculado e o valor tabelado de t, usamos a seguinte
regra decisria:
- se t t tab ento Rejeita-se Ho.
- se t t tab ento No-Rejeita-se Ho.
Exerccios
2.1 Em indivduos sadios, o consumo renal de oxignio distribui-se normalmente em
torno de 12 cm3/min. Deseja-se investigar, com base em cinco indivduos portadores
de certa molstia, se esta tem influncia no consumo renal mdio de oxignio. Os
consumos medidos para os cincos pacientes foram:
14,4 12,9 15,0 13,7 13,5
Qual a concluso ao nvel de 1% de significncia?
2.2 Uma amostra de seis elementos, extrada de uma populao normal, forneceu
6
Xi = 84,0 e
i=1
(Xi m)
6
= 55,0
i=1
21
___________________________________________________________________________________
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22
Uma vez obtidas estas estimativas, calcula-se o valor da estatstica t dada por:
Concreto 1 54 55 58 51 57
Concreto 2 50 54 56 52 53
___________________________________________________________________________________
23
Elemento amostral i
...
Amostra 1
X 11
X 12
...
X 1n
Amostra 2
X 21
X 22
...
X 2n
d i = X 1i X 2i
d1
d2
...
dn
___________________________________________________________________________________
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24
versus
Ha: m > m o
ou
Ha: m < m o
ou
Ha: m > m o
Para decidir entre rejeitar ou No-Rejeitar a hiptese de nulidade, deve-se
calcular o valor da estatstica t dada por
t=
mo
m
s
n
em que
n
di
n
2
di i=1
n
s 2 = i=1
n 1
=
m
d
i=1
Exerccios
2.4 Com o objetivo de avaliar se determinado produto qumico eficiente para repelir
insetos pragas, foi realizada uma contagem de nmero de insetos, antes e aps a
aplicao deste produto qumico, em 7 lavouras. O nmero de insetos observado em
cada residncia foi
Lavouras
Antes da aplicao
Aps a aplicao
___________________________________________________________________________________
25
30
34
41
25
36
Com a secagem
21
28
33
21
31
(n 1) s2x
V1 = x
2x
n s2
= 1 2x
x
(n
V2 =
1)s 2y
2y
n2 s 2y
2y
___________________________________________________________________________________
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26
versus
Ha : 12 > 22
ou
Ha : 12 < 22
ou
Ha : 12 22
OBS Neste curso, vamos adotar sempre colocar a maior varincia no numerador, de
modo a obter um F calculado maior que 1, usaremos a tabela unilateral para F>1.
s12
s 22
Sob a hiptese de nulidade, este quociente tem distribuio F, de FisherSnedecor, com n 1 e n 2 graus de liberdade, ou seja, a distribuio de probabilidades da
estatstica F depende dos nmeros de graus de liberdade n 1 e n 2 . Um grfico para a
distribuio F, para trs diferentes pares de graus de liberdade ilustrado na figura a
seguir.
___________________________________________________________________________________
27
Rejeita-se H o .
Exerccios
2.6 Com o intuito de controlar a homogeneidade da produo de certas partes ao
longo do tempo, amostras semanais so retiradas da produo corrente. Uma primeira
amostra, de dez elementos, forneceu mdia 284,55 e desvio padro 0,320, ao passo
que, numa segunda amostra, forneceu, nas mesmas unidades, os seguintes valores:
284,6
283,9
284,8
285,2
284,3
283,7
284,0
2.7 A qualidade de rebites tanto melhor quanto maior sua homogeneidade. Seis
rebites de duas marcas foram ensaiados ao cisalhamento, tendo-se obtido as
seguintes cargas de ruptura:
Rebite
Marca A
34,9
35,5
38,8
39,2
33,7
37,6
Marca B
38,5
39,0
40,7
42,9
37,8
41,4
___________________________________________________________________________________
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28
Exerccios Suplementares
90,3
93,4
96,8
91,4
92,6
102,5
103,4
Processo B
101,4
98,5
104,6
95,8
96,2
94,6
99,5
10
s/isolante
30,5
35,3
33,2
40,8
42,3
41,5
36,3
43,2
34,6
38,5
c/isolante
28,2
35,1
33,2
35,6
40,2
37,4
34,2
42,1
30,5
38,4
Temperatura C
s/isolante
30,5
35,3
33,2
40,8
42,3
41,5
36,3
43,2
34,6
38,5
c/isolante
28,2
35,1
33,2
35,6
40,2
37,4
34,2
42,1
30,5
38,4
___________________________________________________________________________________
29
Exerccios Suplementares
90,3
93,4
96,8
91,4
92,6
102,5
103,4
Processo B
101,4
98,5
104,6
95,8
96,2
94,6
99,5
Ambiente
10
s/isolante
30,5
35,3
33,2
40,8
42,3
41,5
36,3
43,2
34,6
38,5
c/isolante
28,2
35,1
33,2
35,6
40,2
37,4
34,2
42,1
30,5
38,4
Processo
Temperatura C
s/isolante
30,5
35,3
33,2
40,8
42,3
41,5
36,3
43,2
34,6
38,5
c/isolante
28,2
35,1
33,2
35,6
40,2
37,4
34,2
42,1
30,5
38,4
Captulo 3 Contrastes
_____________________________________________________________________
3.0 CONTRASTES
3.1 Introduo
3.2 Definies
3.2.1 Contrastes
Considere a seguinte funo linear de mdias populacionais de tratamentos
C = a 1 m 1 + a 2 m 2 + ... + a I m I
I
a
i=1
=0
=am
C
1 1 + a 2m 2 + + aImI
___________________________________________________________________________________
30
i
m
53,5
56,5
62,0
60,4
=am
C
1 1 + a 2m 2 + + aImI
()
= V (a m
VC
1 1 + a 2m 2 + + aImI )
Admitindo independncia entre as mdias
()
) = a V (m
) + a V (m
) + + a V (m
)
V (C
= V (a m
VC
1 1 ) + V (a 2m 2 ) + + V (aImI )
2
1
i ) = i
Sabe-se que: V (m
2
2
2
I
rI
, assim
()
= a 2 1
VC
1
+ a 22 2
2
r1
+ + aI2 I
r2
rI
31
Captulo 3 Contrastes
_____________________________________________________________________
()
= s 2 ai
V C
c
i=1
ri
Exerccio
3.2 Por meio dos dados e dos contrastes fornecidos abaixo, obter as estimativas dos
contrastes e as estimativas das varincias das estimativas dos contrastes.
1 = 11,2
m
2 = 10,5
m
r1 = r2 = 6
r3 = 4
3 = 10,0
m
r4 = 5
4 = 21,0
m
sc2 = 0,45
C1 = m1 + m2 m3 m4
C2 = m1 m2
C3 = m3 m4
3.2.4 Contrastes Ortogonais
C
1
1 1 + a 2m 2 + + aImI
=bm
C
2
1 1 + b 2m 2 + + bImI
eC
, supondo independncia entre tratamentos, obtida
A covarincia entre C
1
2
por
,C
= a b V (m
1 ) + a 2b 2 V (m
2 ) + + aIbI V (m
I)
Cov C
1
2
1 1
i ) = i
A varincia da mdia amostral dada por: V (m
ri
, para i = 1, 2, ..., I.
Logo,
___________________________________________________________________________________
32
,C
= a b 1
Cov C
1
2
1 1
+ a 2b 2 2
2
r1
+ + aIbI I
r2
rI
I
,C
= a1b1 + a 2b 2 + + aIbI 2 = 2 aibi
Cov C
1
2
r
r2
rI
i=1 ri
1
eC
so independentes, a covarincia entre
entre elas igual a zero. Assim, se C
1
2
eles igual a zero, isto :
,C
=0
Cov C
1
2
i=1
aibi
=0
ri
a b
i=1
i i
=0
Exerccios
3.3 Verificar se os contrastes do Exerccio 2.1 formam um grupo de contrastes
ortogonais.
___________________________________________________________________________________
Prof. Carlos Eduardo Magalhes dos Santos
33
Captulo 3 Contrastes
_____________________________________________________________________
3.4 Verificar se os contrastes do Exerccio 2.2 formam um grupo de contrastes
ortogonais.
Exerccio
3.5 Foi instalado um experimento para avaliar a produo de 4 hbridos cujas as
caractersticas so apresentadas na tabela a seguir.
Hbrido
Porte
Alto
Alto
Alto
Baixo
Baixo
Alto
Alto
Baixo
ri
34
Exerccio
3.6 Num experimento inteiramente casualizado, com 4 repeties, foram
comparados os efeitos de 5 tratamentos em relao ao crescimento de mudas de
Pinus oocarpa, 60 dias aps a semeadura. Os tratamentos utilizados e os resultados
foram (Banzatto e Kronka, 1989):
___________________________________________________________________________________
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35
Captulo 3 Contrastes
_____________________________________________________________________
Tratamentos
Totais
21,0
27,1
26,6
22,1
25,6
N de repeties
Total
Uria
16,20
Amnio
18,00
Nitrato
20,40
Fsforo
30,00
12 = 10, 22 = 8, 32 = 5 e 24 = 5
Pede-se:
a) Obtenha um grupo de contrastes ortogonais entre as mdias?
b) Obtenha as estimativas dos contrastes obtidos?
c) Obtenha as estimativas das varincias dos contrastes obtidos?
___________________________________________________________________________________
36
3.9 Dados
Tratamentos
i
m
ri
25,0 5
18,7 5
30,4 5
27,5 6
e os contrastes
C1 = m1 m2
C 2 = m 1 + m 2 2m 3
C 3 = m 1 + m 2 + m 3 3m 4
Admitindo que os estimadores das mdias sejam independentes e que
sc2 = 0,45 , pede-se
,C
eC
a) C
1
2
3
( ) ( ) ( )
, V C
, e V C
b) V C
1
2
3
r 1 = r 2 =r 3 = 4; r 4 = 3
C 1 = m 1 + m 2 + m 3 3m 4
___________________________________________________________________________________
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37
Captulo 3 Contrastes
_____________________________________________________________________
C 2 = m 1 - 2m 2 + m 3
Pede-se:
a) Forme um grupo de contrastes ortogonais, a partir dos contrastes C 1 e C 2 ,
( )
b) Obtenha V C
1
c) Obtenha V (C1 )
r1 = r3 = 4
r2 = r4 = 5
___________________________________________________________________________________
38
Captulo 3 Contrastes
_____________________________________________________________________
3.0 CONTRASTES
Exerccios complementares
2.8 Dados
Tratamentos
i
m
ri
25,0 5
18,7 5
30,4 5
27,5 6
e os contrastes
C1 = m1 m2
C 2 = m 1 + m 2 2m 3
C 3 = m 1 + m 2 + m 3 3m 4
Admitindo que os estimadores das mdias sejam independentes e que
sc2 = 0,45 , pede-se
,C
eC
a) C
1
2
3
( ) ( ) ( )
, V C
, e V C
b) V C
1
2
3
___________________________________________________________________________________
( )
b) Obtenha V C
1
c) Obtenha V (C1 )
r1 = r3 = 4
r2 = r4 = 5
Captulo 3 Contrastes
_____________________________________________________________________
N de cobaias m
i
s2
1 Qumico 8
115 30
2 Qumico 10
90
30
3 Natural
75
30
Mdia de produo
Repeties
(kg/ha)
1 Biolgico
46
31
32
25
Qumico
base
de
inativadores
enzimticos
i
m
ri
1 = Sulfato de Amnio
24,0 4
27,0 4
4 = Nitroclcio + Enxofre
25,0 5
sc2 = 0,75
___________________________________________________________________________________
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Captulo 3 Contrastes
_____________________________________________________________________
a) Estabelecer as seguintes comparaes de interesse (as comparaes
solicitadas, no so necessariamente ortogonais):
i. Sulfato de Amnio versus Nitroclcio na ausncia de Enxofre
ii. Sulfato de Amnio versus Sulfato de Amnio + Enxofre
iii. Nitroclcio versus Nitroclcio + Enxofre
b) Sendo dados, com base em outros critrios, os seguintes contrastes:
C1 = m1 m2
C 2 = 4m 1 + 5m 2 + 4m 3 13m 4
Pede-se:
i) Obter a estimativa do contraste C 2 .
ii) Obter a estimativa da varincia da estimativa do contraste C 2 .
iii) Obter a varincia do contraste C.
iv) Os contrastes C 1 e C 2 so ortogonais? Justifique a sua resposta.
___________________________________________________________________________________
4.1 Introduo
39
Princpio da
repetio
___________________________________________________________________________________
Prof. Carlos Eduardo Magalhes dos Santos
40
Princpio da repetio +
casualizao
___________________________________________________________________________________
41
B2
B3
B4
B5
B6
Princpio da repetio +
casualizao + controle
certos
tipos
de
trabalhos
desejvel
um
material
uniforme,
42
4.6 Exerccios
4.6.1 Um experimento deve conter no mnimo o(s) seguinte(s) princpio(s) bsico(s)
da experimentao:
a) repetio
b) casualizao
c) controle local
d) repetio e controle local
___________________________________________________________________________________
43
Exerccios Suplementares
___________________________________________________________________________________
Prof. Carlos Eduardo Magalhes dos Santos
44
4.2 Um bioqumico desejando verificar qual entre 5 enzimas (identificadas como E1,
E2, E3, E4 e E5) produz maiores fragmentos de DNA de clulas epiteliais de cobaias,
realizou o seguinte ensaio:
Selecionou um conjunto de 15 cobaias (sistematicamente identificadas como 1,
2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14 e 15) que eram supostamente
homogneas para as caractersticas essenciais;
De cada uma das 15 cobaias, tomou uma amostra de tecido epitelial de cada
um dos seguintes membros; superior, mediano e inferior. Procedeu
posteriormente a um mistura das amostras coletadas dos trs membros,
denominada de amostra composta;
Cada amostra composta foi convenientemente tratada para extrao do DNA. A
amostra obtida contendo apenas o DNA foi denominada amostra genmica. As
amostras genmicas foram identificadas de acordo com o nmero da cobaia
que a originou, ou seja, a amostra genmica identificada como C1, contenve
DNA extrado da cobaia 1; a amostra genmica identificada como C2, conteve
DNA extrado da cobaia 2; e assim por diante. Ao final obteve-se as amostras
genmicas C1, C2, C3, C4, C5, C6, C7, C8, C9, C10, C11, C12, C13, C14 e
C15;
Cada uma das amostras genmicas foi tratada com um tipo de enzima. A
distribuio das enzimas s amostras foi feita da seguinte forma sistemtica:
E1 foi destinada s amostras genmicas C1, C2 e C3; E2; foi destinada s
amostras genmicas C4, C5 e C6; E3 foi destinada s amostras genmicas C7,
___________________________________________________________________________________
45
Com base nas informaes fornecidas deste ensaio e das explicaes fornecidas
em sala de aula, pergunta-se:
4.2.3 Qual foi a unidade experimental nesta pesquisa? Justifique sua resposta.
4.2.4 O princpio da repetio foi utilizado nesta pesquisa? Justifique sua resposta.
Em caso afirmativo, explique porque diferentes observaes obtidas para um mesmo
tratamento no so iguais. Em caso negativo, faa uma anlise crtica quanto
necessidade do uso de repeties num experimento.
4.2.6 O princpio do controle local foi utilizado nesta pesquisa? Justifique sua
resposta. Em termos gerais, quando que o princpio do controle local deve ser utilizado
em um experimento?
46
4.2.8 Neste ensaio, qual foi a varivel resposta utilizada para comparar os efeitos de
tratamentos? Justifique sua resposta.
1) cada tipo de leo deveria se aplicado em uma nica amostra bsica de cada
um dos 8 lotes de substrato.
2) os 8 tipos de preparo de maionese obtidos misturando cada uma das
amostras bsicas com cada um dos 8 tipos de leo, deveriam ser avaliadas por
cada um dos 8 bioqumicos;
___________________________________________________________________________________
47
4.3.3 Qual foi a unidade experimental utilizada nesta pesquisa? Justifique sua
resposta.
4.3.4 O princpio da repetio foi utilizado nesta pesquisa? Se sua resposta for
afirmativa, responda qual foi o nmero de repeties utilizado. Se a sua resposta for
negativa, responda se o procedimento do pesquisador est correto.
4.3.6 O princpio do controle local foi utilizado nesta pesquisa? Se sua resposta for
afirmativa, explique como este princpio foi utilizado. Se sua resposta for negativa,
explique por que no houve a necessidade da utilizao deste princpio.
4.3.7 Qual foi a caracterstica utilizada pelo pesquisador para avaliar o efeito de
tratamentos neste experimento. Justifique sua resposta.
4.4 Um fabricante de mveis realizou um experimento para verificar qual dentre cinco
marcas de verniz proporciona maior brilho. Com esta finalidade, procedeu da seguinte
forma:
___________________________________________________________________________________
Prof. Carlos Eduardo Magalhes dos Santos
48
4.4.1 Qual foi a unidade experimental utilizada neste experimento? Justifique sua
resposta.
4.4.5 O que faz surgir o erro experimental num experimento? possvel eliminar
totalmente o efeito do erro experimental em um experimento? Justifique sua resposta.
___________________________________________________________________________________
49
50
Exerccios
4.2 Um bioqumico desejando verificar qual entre 5 enzimas (identificadas como E1,
E2, E3, E4 e E5) produz maiores fragmentos de DNA de clulas epiteliais de cobaias,
realizou o seguinte ensaio:
___________________________________________________________________________________
Com base nas informaes fornecidas deste ensaio e das explicaes fornecidas
em sala de aula, pergunta-se:
___________________________________________________________________________________
Prof. Carlos Eduardo Magalhes dos Santos
4.2.3 Qual foi a unidade experimental nesta pesquisa? Justifique sua resposta.
4.2.4 O princpio da repetio foi utilizado nesta pesquisa? Justifique sua resposta.
Em caso afirmativo, explique porque diferentes observaes obtidas para um mesmo
tratamento no so iguais. Em caso negativo, faa uma anlise crtica quanto
necessidade do uso de repeties num experimento.
4.2.6 O princpio do controle local foi utilizado nesta pesquisa? Justifique sua
resposta. Em termos gerais, quando que o princpio do controle local deve ser utilizado
em um experimento?
4.2.8 Neste ensaio, qual foi a varivel resposta utilizada para comparar os efeitos de
tratamentos? Justifique sua resposta.
___________________________________________________________________________________
1) cada tipo de leo deveria se aplicado em uma nica amostra bsica de cada
um dos 8 lotes de substrato.
2) os 8 tipos de preparo de maionese obtidos misturando cada uma das
amostras bsicas com cada um dos 8 tipos de leo, deveriam ser avaliadas por
cada um dos 8 bioqumicos;
___________________________________________________________________________________
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10
4.3.4 O princpio da repetio foi utilizado nesta pesquisa? Se sua resposta for
afirmativa, responda qual foi o nmero de repeties utilizado. Se a sua resposta for
negativa, responda se o procedimento do pesquisador est correto.
4.3.6 O princpio do controle local foi utilizado nesta pesquisa? Se sua resposta for
afirmativa, explique como este princpio foi utilizado. Se sua resposta for negativa,
explique por que no houve a necessidade da utilizao deste princpio.
4.3.7 Qual foi a caracterstica utilizada pelo pesquisador para avaliar o efeito de
tratamentos neste experimento. Justifique sua resposta.
4.4 Um fabricante de mveis realizou um experimento para verificar qual dentre cinco
marcas de verniz proporciona maior brilho. Com esta finalidade, procedeu da seguinte
forma:
Em sua fbrica identificou amostras de madeira que estariam disponveis para a
realizao deste experimento. Verificou que possua cinco tbuas de Jatob,
cinco tbuas de Cerejeira, cinco tbuas de Mogno, cinco tbuas de Goiabo e
cinco tbuas de castanheira. Constatou tambm que as cinco tbuas de cada
tipo de madeira eram homogneas para as caractersticas essenciais e que
havia uma grande variedade de cores entre os cinco tipos de madeira (Jatob,
Cerejeira, Mogno, Goiabo e Castanheira). Sabe-se que a cor da madeira pode
influenciar muito o brilho da mesma quando envernizada;
Resolveu ento distribuir ao acaso as cinco marcas de verniz s tbuas de
madeira, de tal forma que cada tipo de madeira fosse testada com todas as
marcas de verniz;
___________________________________________________________________________________
11
4.4.1 Qual foi a unidade experimental utilizada neste experimento? Justifique sua
resposta.
4.4.5 O que faz surgir o erro experimental num experimento? possvel eliminar
totalmente o efeito do erro experimental em um experimento? Justifique sua resposta.
12
4.5.3 O princpio do controle local foi utilizado neste experimento? Justifique sua
resposta. Se a resposta for afirmativa, quantas vezes o mesmo foi utilizado? Se a
resposta for negativa, discuta sobre a necessidade do mesmo ser utilizado neste
experimento.
___________________________________________________________________________________
13
4.1 Introduo
51
Tratamentos
Repeties
...
Y 11
Y 21
...
Y I1
Y 12
Y 22
...
Y I2
...
...
...
...
...
Y 1J
Y 2J
...
Y IJ
Totais
T1
T2
...
TI
I,J
Y = T = Y..
i=1, j=1
ij
i=1
i = Ti
Mdia para o tratamento i: m
J
=G
Mdia geral do experimento: m
IJ
52
___________________________________________________________________________________
53
x + 0,5 ou
x + 1,0 .
100
54
x + 0,5 , a mdia no
55
= (m
i m
) + (Yij m
i ),
Yij m
elevando ambos os membros ao quadrado
(Y m ) = [(m m ) + (Y m )] ,
2
ij
ij
aplicando somatrio
(Y m )
I,J
ij
i=1, j=1
(Y m )
I,J
i=1, j=1
ij
(m m )
i=1, j=1
i=1, j=1
I,J
[(m m ) + (Y m )]
I,J
ij
(Y m )
I,J
ij
i=1, j=1
I,J
duplos produtos
i=1, j=1
I,J
duplos produtos = 0 .
i=1, j=1
Por meio das frmulas obtidas anteriormente, pode-se obter os valores para as
respectivas somas de quadrados. No entanto, essas frmulas demandam muitos
clculos. Frmulas de mais fcil aplicao podem ser obtidas, conforme mostrado a
seguir. Inicialmente trabalharemos com a frmula da SQTotal.
Tem-se que:
SQTotal =
(Y m )
I,J
i=1, j=1
ij
(Y m )
I,J
i=1, j=1
ij
(Y
I,J
i=1, j=1
2
ij
Yij + m
2
2m
(Y m )
I,J
i=1, j=1
ij
i=1, j=1
ij
i=1, j=1
(Y m )
I,J
I,J
=
=
I,J
I,J
Yij +
Yij2 2m
i=1, j=1
i=1, j=1
I,J
i=1, j=1
I,J
Yij + IJm
2
Yij2 2m
i=1, j=1
___________________________________________________________________________________
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56
I,J
=
A mdia geral pode ser escrita como: m
i=1, j=1
ij
, assim
IJ
I,J
Y
Y
ij
ij
I,J
I,J
I,J
2
i=1, j=1
i=1, j=1
2
(Yij m ) = Yij 2
Yij + IJ
IJ i=1,j=1
IJ
i=1, j=1
i=1, j=1
I,J
simplificando tem-se,
2
I,J
I,J
Yij
Yij
I,J
I,J
2
i=1,j=1 + i=1,j=1
2
(
)
Y
m
Y
2
ij
ij
IJ
IJ
i=1, j=1
i=1, j=1
finalmente temos:
I,J
Yij
I,J
I,J
2
i=1, j=1
2
I,J
Yij
i=1, j=1
Como a expresso
denominada de correo, tem-se:
IJ
(Y m )
I,J
SQTotal =
ij
i=1, j=1
I,J
i=1, j=1
2
ij
(m m )
I,J
SQTotal =
i=1, j=1
(m m )
I,J
i=1, j=1
(m
I,J
i=1, j=1
2
i
m
i +m
2
2m
(m m )
I,J
i=1, j=1
I,J
i=1, j=1
I,J
i2 2m
m
i+
m
i=1, j=1
I,J
i=1, j=1
___________________________________________________________________________________
57
(m m )
I,J
i=1, j=1
i=1
i=1
i2 2m
J m
i + IJm
2
= J m
=
m
i=1, j=1
IJ
ij
i = Ti
em
J
I,J
Y
Y
ij
ij
2
I,J
I
I
T
T
2
=
=
=
=
i
1,
j
1
i
1,
j
1
(m i m ) = J i2 2
J i + IJ
IJ
IJ
i=1, j=1
i=1 J
i=1 J
I,J
I,J
Y
Y
Yij
ij
ij
2
I,J
I
(m i m )2 = J Ti2 2 i=1,j=1 J i=1,j=1 + IJ i=1,j=1
IJ
J
IJ
i=1, j=1
i=1 J
I,J
I,J
simplificando, tem-se.
2
I,J
I,J
Yij
Yij
2
I,J
I
T
2
i
1,
j
1
i=1, j=1
=
=
2
+
(mi m) =
IJ
IJ
i=1, j=1
i=1 J
finalmente tem-se:
2
I,J
Yij
2
I,J
I
T
2
i m
) = i i=1,j=1 ou
SQTrat = (m
IJ
i=1, j=1
i=1 J
Ti2
C
i=1 J
I
SQTrat =
N
i=1 ri
___________________________________________________________________________________
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58
FV
GL
SQ
QM
F tab;
Tratamentos
(I 1)
SQTrat
SQTrat
I 1
QMTrat
QMRes
Resduo
I(J 1)
SQRes
SQRes
I(J 1)
IJ 1
SQTotal
Total
59
QMRes
100
Avaliao
Preciso
< 10%
Baixo
Alta
11 20%
Mdio
Mdia
21 30%
Alto
Baixa
> 31%
___________________________________________________________________________________
Prof. Carlos Eduardo Magalhes dos Santos
60
realizado
numa
rea
perfeitamente
homognea
quanto
condies
A CD 216
B M-Soy 8001
C UFVS 2005
D CD 219 RR
E M-Soy 8008 RR
(E 1 )
4,78
(D 2 )
4,32
(A 2 )
2,54
(D 5 )
4,03
(A 4 )
2,57
(C 3 )
2,58
(A 5 )
2,93
(E 4 )
50,5
(B 3 )
3,23
(C 5 )
2,23
(B 5 )
2,87
(A 1 )
3,89
(D 1 )
3,87
(C 4 )
2,69
(E 3 )
4,47
(B 1 )
2,09
(D 3 )
4,17
(C 1 )
2,81
(B 2 )
2,62
(D 4 )
3,90
1
3,89
2,09
2,81
3,87
4,78
Repeties
2
3
4
2,4
2,03 2,57
2,62 3,23 2,83
2,70 2,58 2,69
4,32 4,17 3,90
4,78 4,47 5,05
5
2,93
2,87
2,23
4,03
5,64
Totais
13,96
13,64
13,01
20,29
24,72
85,62
___________________________________________________________________________________
61
G = Xij = 85,62
i=1 j=1
i=1 j=1
2
ij
J demonstramos que
S.Q.Tratam entos =
1 I 2
Ti C
J i=1
1
13,96 2 + 13,64 2 + + 24,72 2 C = 21,359
5
Graus de
liberdade (G.L.)
(5-1) = 4
(5 - 1) x 5 = 20
(5 x 5) -1 = 24
Soma de
quadrados (S.Q.)
21,359
3,735
25,094
Quadrado
mdio (Q.M.)
5,339
0,186
F
28,70**
___________________________________________________________________________________
Prof. Carlos Eduardo Magalhes dos Santos
62
1% - 4,43}
100 s
C.V. =
m
Logo:
100 0,431
= 12,60%
3,42
4.7 Exerccios
___________________________________________________________________________________
63
25
31
22
33
26
25
26
29
20
28
28
31
23
27
25
34
21
24
29
28
Totais
115
135
130
155
Mdias
23
27
26
31
130
125
135
129
131
129
128
130
131
126
129
128
130
127
130
Totais
643
642
653
64
Aditivo a base de cido forte cido fraco Base forte Base fraca
Mdias
14,81
6,56
10,06
10,09
10
10
10
10
N de carros
SQResduo = 6,0264
96,0
95,0
100,0
108,0
120,0
110,5
97,0
92,5
Pseudoparotidectimizado 90,0
93,0
89,0
88,0
87,0
92,5
87,5
85,0
Normal
85,0
105,0
105,0
90,0
100,0
95,0
95,0
86,0
___________________________________________________________________________________
65
so iguais, e concluir.
Vendedores
A
29
27
30
27
27
30
31
30
31
29
28
27
32
29
30
Totais
178
112
147
GL
SQ
QM
14,80
7,40
14
78,40
Resduo
Total
Mdias de tratamentos:
1 = 128,6
m
2 = 128,4
m
3 = 130,6
m
___________________________________________________________________________________
Prof. Carlos Eduardo Magalhes dos Santos
66
Totais
7,1
8,9
6,0
7,0
29,0
6,2
8,8
4,9
6,1
26,0
6,0
5,0
9,1
3,9
24,0
11,1
10,8
10,2
11,9
44,0
7,0
11,3
10,0
11,7
40,0
163,0
67
, ou seja,
observado e o respectivo valor predito Y
ik
e ik = Yik Y
ik
O valor predito obtido por
=m
+ t i
Y
ik
A estimativa do efeito do tratamento i, t i , por sua vez obtida por
t = m
i m
=m
i
Y
ik
Ento a estimativa do resduo experimental, e ik , de acordo com o modelo
estatstico apresentado anteriormente obtida por
i
e ik = Yik m
___________________________________________________________________________________
Prof. Carlos Eduardo Magalhes dos Santos
68
n de valores <e ik
n
Por outro lado, para obter o valor da freqncia acumulada terica, F( e ik ), para
cada valor e ik , necessrio especificar a que distribuio normal os resduos
experimentais tendem a se aderir.
Uma distribuio normal especificada pelos parmetros mdia e varincia. Na
realizao deste teste, assume-se que os parmetros da suposta distribuio normal
dos resduos so iguais aos valores da mdia e varincia dos resduos experimentais.
A partir da especificao dos parmetros da distribuio normal possvel
calcular a freqncia acumulada terica. A distribuio acumulada definida como
F(e ik ) = P E ik e ik .
Supondo que a distribuio dos resduos experimentais tenha sido definida
e ik
F(e ik ) = f (e ik )d(e ik ) =
1
2
2
1 (e ik m )
2
2
d(e ik )
___________________________________________________________________________________
69
___________________________________________________________________________________
Prof. Carlos Eduardo Magalhes dos Santos
70
Totais
Mdias
1
25
26
20
23
21
115
23
Variedades
2
3
31
22
25
26
28
28
27
25
24
29
135
130
27
26
4
33
29
31
34
28
155
31
Neste caso como foi utilizado o DIC temos que o modelo estatstico
Y ik = m + t i + e ik
Portanto, segundo o exposto anteriormente, so apresentados na Tabela 1 os
valores observados e respectivos valores preditos residuais.
___________________________________________________________________________________
71
) e residuais ( e )
Tabela 1 Valores (Y ik ) e respectivos valores preditos ( Y
ik
ik
Variedade
1
1
1
1
1
2
2
2
2
2
3
3
3
3
3
4
4
4
4
4
Mdia
Varincia
Desvio-padro
N
Repetio
1
2
3
4
5
1
2
3
4
5
1
2
3
4
5
1
2
3
4
5
-
Y ik
25
26
20
23
21
31
25
28
27
24
22
26
28
25
29
33
29
31
34
28
26,75
14,51
3,81
20
Y
ik
23
23
23
23
23
27
27
27
27
27
26
26
26
26
26
31
31
31
31
31
26,75
8,62
2,94
20
e ik
2
3
-3
0
-2
4
-2
1
0
-3
-4
0
2
-1
3
2
-2
0
3
-3
0
5,89
2,43
20
___________________________________________________________________________________
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72
e ik
Simples
Relativa
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
-4
-3
-2
-1
0
1
2
3
4
1
3
3
1
4
1
3
3
1
0,05
0,15
0,15
0,05
0,20
0,05
0,15
0,15
0,05
Acumulada
ik )
S( e
0
0,05
0,20
0,35
0,40
0,60
0,65
0,80
0,95
1,00
Frequncia
Terica
Acumulada
F(e ik )j S(e ik )j
ik )
F( e
0
0,0497
0,1083
0,2050
0,3402
0,5000
0,6598
0,7950
0,8917
0,9503
0,0497
0,0583
0,0050
0,0098
0,1000
0,0598
0,1450
0,0917
0,0003
0,0003
0,0917
0,1450
0,0598
0,1000
0,0098
0,0050
0,0583
0,0497
1 (e 0 )
5,89
2
1 (e 0 )
5,89
1
e ik = 4 f (e )d(e ) =
e2
2 5,89
1
e ik = 3 f (e )d(e ) =
e2
2 5,89
d(e ) = 0,0497
d(e ) = 0,1083
Para obter estes valores sem calcular estas integrais basta converter tais
valores usando a distribuio normal padro ou seja,
40
e ik = 4 z =
= 1,65 P(Z < 1,65 ) = 0,0495
5,89
30
e ik = 3 z =
= 1,23 P(Z < 1,23 ) = 0,1093
5,89
Como pode ser notado os valores no so exatamente iguais aos apresentados
na Tabela 2. Isto ocorre devido as aproximaes realizadas durante o clculo. Para
gerar os valores apresentados na Tabela 2, foi utilizada a funo INV.NORMP do
___________________________________________________________________________________
73
___________________________________________________________________________________
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74
= 5%
0,381
0,337
0,319
0,300
0,285
0,271
0,258
0,249
0,242
0,234
0,227
0,220
0,213
0,206
0,200
0,179
0,190
0,173
0,161
dc =
0,886
n
= 1%
0,734
0,405
0,364
0,348
0,331
0,311
0,294
0,284
0,275
0,268
0,261
0,257
0,250
0,245
0,239
0,235
0,231
0,200
0,187
dc =
1,031
n
Uma avaliao visual da distribuio normal tambm pode ser realizada por
meio do grfico da probabilidade normal. Neste grfico so plotados os valores da
varivel normal correspondente as distribuies acumuladas empricas e terica. Os
valores da distribuio terica ajustam-se perfeitamente a uma reta. Caso os resduos
apresentarem distribuio normal, os valores da distribuio emprica tenderam a se
concentrar em torno da reta. Para os dados do exemplo 4.7.1, os valores da varivel z
normal correspondentes aos valores das distribuies emprica e terica so
apresentados na Tabela 4 e o grfico da probabilidade normal apresentado na
Tabela 3.
___________________________________________________________________________________
75
Frequncia acumulada
Emprica
Terica
0,05
0,0497
0,20
0,1083
0,35
0,2050
0,40
0,3402
0,60
0,5000
0,65
0,6598
0,80
0,7950
0,95
0,8917
1,00
0,9503
Z
Emprico
-1,64485
-0,84162
-0,38532
-0,25335
-0,253347
-0,38532
-0,841621
1,644854
1,644854
Terico
-1,64751
-1,23563
-0,82375
-0,41188
-1,4E-16
0,411877
0,823754
1,235632
1,647509
___________________________________________________________________________________
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76
maior sEi2
I
s
i=1
2
Ei
Repetio
1
2
3
4
5
1
2
3
4
5
1
2
3
4
5
1
2
3
4
5
Y ik
25
26
20
23
21
31
25
28
27
24
22
26
28
25
29
33
29
31
34
28
Y
ik
23
23
23
23
23
27
27
27
27
27
26
26
26
26
26
31
31
31
31
31
e ik
2
3
-3
0
-2
4
-2
1
0
-3
-4
0
2
-1
3
2
-2
0
3
-3
sEi2
2
sE1
= 6,5
2
sE2
= 7,5
2
sE3
= 7,5
2
sE4
= 6,5
___________________________________________________________________________________
77
7,5
= 0,2679 e C tab (5%, 4, 4) = 0,6287;
6,5 + 7,5 + 7,5 + 6,5
___________________________________________________________________________________
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78
___________________________________________________________________________________
79
Y
ik
23
23
23
23
23
27
27
27
27
27
26
26
26
26
26
31
31
31
31
31
e ik
2
3
-3
0
-2
4
-2
1
0
-3
-4
0
2
-1
3
2
-2
0
3
-3
80
Exerccio 4.7.8: Considere 4 resultados possveis (R1, R2, R3 e R4) para a realizao
de um experimento no DIC em que foram avaliados os efeitos de 5 tratamentos em 3
repeties. Para cada uma destas situaes, pede-se:
R1
Tratamentos
Repeties
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
Totais
300
300
300
300
300
Mdias
100
100
100
100
100
___________________________________________________________________________________
81
Tratamentos
Repeties
90
80
70
60
50
100
100
100
100
100
110
120
130
140
150
Totais
300
300
300
300
300
Mdias
100
100
100
100
100
R3
Tratamentos
Repeties
98
99
100
101
102
98
99
100
101
102
98
99
100
101
102
Totais
294
297
300
303
306
Mdias
98
99
100
101
102
R4
Tratamentos
Repeties
98
99
100
101
102
99
100
101
102
103
100
101
102
103
104
Totais
297
300
303
306
309
Mdias
99
100
101
102
103
___________________________________________________________________________________
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82
6.1 Introduo
___________________________________________________________________________________
83
84
em que,
q = q (I,n 2 ) o valor tabelado da amplitude total estudentizada, que obtido em
funo do nvel de significncia do teste, nmero de nveis do fator em estudo (I) e
nmero de graus de liberdade do resduo (n 2 ) da anlise de varincia.
___________________________________________________________________________________
85
Consideraes:
1.
2.
O teste de Tukey exato para testar a maior diferena, nos demais casos
conservador.
Exemplo: Foi montado um experimento no DIC com o objetivo de verificar qual o meio
de cultura (ABCD) propicia maior crescimento de colnias bacterianas. O nmero de
colnias bacterianas 48 horas aps a inoculao dado abaixo:
Tratamentos Rep 1 Rep 2 Rep 3 Rep 4 Rep 5 Totais
A
19
31
15
30
95
40
35
46
41
33
195
39
24
20
29
45
160
27
12
13
28
30
110
___________________________________________________________________________________
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86
em que,
z i = z (n, n 2 ) = o valor tabelado da amplitude total estudentizada, que obtido em
funo do nvel de probabilidade, nmero de mdias ordenadas abrangidas pelo
contraste entre os nveis do fator em estudo (i) e nmero de g.l. do resduo da ANOVA
(n 2 ). Como se trata de um processo seqencial, n 1 varia seu valor durante a aplicao
do teste;
___________________________________________________________________________________
87
Este teste tem como inconveniente, alm de ser um teste trabalhoso, o fato das
mdias ordenadas no serem independentes e o valor de z i em conseqncia, no ser
exato.
Consideraes:
1. O teste Duncan um procedimento seqencial vlido para a totalidade dos
contrastes de duas mdias;
2. Tal como o teste de Tukey, o teste de Duncan exige, em princpio, balanceamento.
Mas, no caso de serem diferentes os nmeros de repeties este teste pode ainda ser
usado, mas ento apenas aproximado;
3. Quando a maior mdia no diferir significativamente da menor, no se admitir
diferena significativa, entre as mdias intermedirias.
88
=am
C
1 1 + a 2m 2 + + aImI
que pode ser testada pelo teste t, calculando-se a estatstica t, dada por.
Consideraes:
1. O nvel de significncia vlido para um nico contraste, e no para uma srie
deles;
___________________________________________________________________________________
89
m
21,57
27,76
24,58
28,44
28,85
28,30
em que,
I = o nmero de nveis do fator em estudo (ou nmero de tratamentos do
experimento);
___________________________________________________________________________________
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90
=am
C
1 1 + a 2m 2 + + aImI
S , dizemos que o contraste significativamente
Se verificarmos que C
diferente de zero ao nvel de probabilidade, indicando que os grupos de mdias
confrontados no contraste diferem entre si a esse nvel de probabilidade.
Consideraes:
1. O teste de Scheff vlido para a totalidade dos contrastes.
2. Para testar um nico contraste, ou para testar um nmero pequeno deles, o teste de
Scheff bastante rigoroso.
91
Ortogonais
Teste t
Teste de
Scheff
2 mdias entre si
Tukey
Duncan
No-ortogonais
6.4. Exerccios
6.4.1 - Aplique os testes Tukey e Duncan, aos exemplos dados ao final da apostila do
Captulo de Delineamento Inteiramente Casualizado.
6.4.2 - Para os dados fornecidos a seguir, conclua pelo teste Duncan e Tukey ( =
5%).
1 = 370
m
2 = 338
m
3 = 380
m
4 = 320
m
5 = 325
m
6 = 367
m
D6 = 31
D5 = 30,2
D 4 = 28,7
D3 = 26
D2 = 24,6
= 33
92
SQTotal = 783,4964
r=4
1
37,2
2
44,8
3
31,6
4
32,8
F.V.
GL
SQ
QM
F
Tratamento
26,76
Resduo
Total
33,82
Complete o quadro da ANOVA e, considerando-se = 1%, responda qual(is)
o(s) melhor(es) tipo(s) de aleitamento. (Use o teste de Tukey, se necessrio)
6.4.5 - Com o objetivo de verificar se existe diferena, no tempo mdio gasto para ir de
0-100 km/h, entre 5 marcas de carro de mesma categoria, 4 carros de cada marca
foram escolhidos inteiramente ao acaso da linha de produo de cada marca e
avaliados em uma pista de provas apropriada. Os resultados obtidos, em segundos,
foram:
A
12
11
11
13
B
12
10
10
11
Marcas
C
8
7
8
6
D
12
12
10
11
E
13
14
15
13
___________________________________________________________________________________
93
___________________________________________________________________________________
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94
7.1 Introduo
95
96
J
Totais
1
Y 11
Y 12
Y 1J
T1
Tratamentos
2
Y 21
Y 22
Y 2J
T2
I
Y I1
Y I2
Y IJ
Ti
Totais
B1
B2
BJ
G
97
98
aplicando somatrio
Ou seja:
99
G.L.
(J 1)
S.Q.
SQBlocos
Tratamentos
(I 1)
SQTratamentos
Resduo
(I 1) (J 1)
SQResduo
Total
IJ 1
SQTotal
Q.M.
SQTrat
I 1
SQRes
(I 1)(J 1)
F
QMTrat
QMRes
___________________________________________________________________________________
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100
101
___________________________________________________________________________________
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102
8.1 Introduo
No Delineamento em Quadrado Latino (DQL), alm dos princpios da repetio
e da casualizao, utilizado tambm duas vezes o princpio do controle na
casualizao para controlar o efeito de dois fatores perturbadores que causam
variabilidade entre as unidades experimentais. Para controlar esta variabilidade,
necessrio dividir as unidades experimentais em blocos homogneos de unidades
experimentais em relao a cada fator perturbador. O nmero de blocos para cada
fator perturbador deve ser igual ao nmero de tratamentos. Por exemplo, se no
experimento esto sendo avaliados I tratamentos, deve ser formado para cada fator
perturbador I blocos e cada um destes blocos deve conter I unidades experimentais.
Ao final so necessrios I2 unidades experimentais. Cada uma destas I2 unidades
experimentais classificada segundo cada um dos dois fatores perturbadores.
Uma vez formados os blocos, distribui-se os tratamentos ao acaso com a
restrio que cada tratamento seja designado uma nica vez em cada um dos blocos
dos dois fatores perturbadores.
Geralmente, na configurao de um experimento instalado segundo o DQL, os
nveis de um fator perturbador so identificados por linhas em uma tabela de dupla
entrada e os nveis do outro fator perturbador so identificados por colunas na tabela.
Alguns exemplos ilustrativos
___________________________________________________________________________________
103
___________________________________________________________________________________
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104
___________________________________________________________________________________
105
___________________________________________________________________________________
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106
8.5 Exerccios
Considerando = 5% , pede-se:
a. Anlise de Varincia
b. Qual a variedade a ser recomendada? Utilize teste de Tukey, se necessrio.
___________________________________________________________________________________
107
9.1 Introduo
Experimentos fatoriais so aqueles em que se estudam simultaneamente dois
ou mais fatores, cada um deles com dois ou mais nveis. O fatorial um tipo de
esquema, ou seja, uma das maneiras de organizar os tratamentos e no um tipo de
delineamento, que representa a maneira pela qual os tratamentos so distribudos s
unidades experimentais. Na verdade, os experimentos fatoriais so montados segundo
um tipo de delineamento experimental, como por exemplo: o DIC e o DBC.
Nos experimentos fatoriais, os tratamentos so obtidos pelas combinaes dos
nveis dos fatores. Num experimento fatorial completo, cada nvel de um fator combina
com todos os nveis dos outros fatores. A principal aplicao de experimentos fatoriais
quando se quer saber sobre o efeito de diversos fatores que influenciam na varivel
em estudo e o relacionamento entre eles.
A simbologia comumente utilizada, para experimentos fatoriais indicar o
produto dos nveis dos fatores em teste. Por exemplo: Experimento Fatorial 2 x 4 x 6.
O produto 2 x 4 x 6 informa que no experimento foram testados simultaneamente 3
fatores. O primeiro possui 2 nveis, o segundo 4 nveis e o terceiro 6 nveis. Quando o
nmero de nveis igual para todos os fatores, pode-se utilizar a seguinte simbologia:
nF, em que F o nmero de fatores n o nmero de nveis de cada fator. Por
exemplo: Experimento Fatorial 43. A potncia 43 informa que o experimento tem 3
fatores com 4 nveis cada um.
108
]
___________________________________________________________________________________
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109
___________________________________________________________________________________
110
111
___________________________________________________________________________________
112
Nesta situao,
em que,
___________________________________________________________________________________
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113
...
___________________________________________________________________________________
114
Fator B
H 0 : m B1 = m B2 =
...
Para realizar o teste de Tukey para comparar as medias dos nveis dos fatores
em teste temos que usar
___________________________________________________________________________________
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115
Em que
C A = a 1 m A1 + a 2 m A2 + ... + a I m AI e
C B = b 1 m B1 + b 2 m B2 + ... + b I m BJ
Para a aplicao do teste Scheff para testar os contrastes Y A e Y B temos que
usar
___________________________________________________________________________________
116
B
A
A1
A2
Totais de B j
yijk2 = 814,56
B1
20,3 (6)
21,4 (6)
41,7 (12)
B2
21,4
22,3
43,7
B3
20,9
35,6
56,5
Totais de A i
62,6 (18)
79,3 (18)
141,9 (36)
F.V.
Fator R
Fator E
Interao R x E
Tratamento
Bloco
Resduo
Total
yijk = 314
G.L.
ANOVA
S.Q.
Q.M.
36,278
R
1
2
3
Totais de tratamentos
E
1
2
3
25,4
27,8
29,6
23,1
25,0
27,2
20,5
22,8
24,8
4
31,4
29,6
26,8
Caso seja necessrio, proceder a comparao de mdias pelo teste de Tukey ao nvel
de 5% de probabilidade.
117
___________________________________________________________________________________
118
Para realizar o teste de Tukey para comparar as mdias dos nveis dos fatores
em teste temos que usar
___________________________________________________________________________________
Prof. Carlos Eduardo Magalhes dos Santos
119
Em que
C A = a 1 m A1/Bj + a 2 m A2/Bj + ... + a I m AI/Bj para j = 1, 2, ..., J e
C B = b 1 m B1/Ai + b 2 m B2/Ai + ... + b J m BJ/Ai para i = 1, 2, ... , I
___________________________________________________________________________________
120
F.V.
Recipientes (R)
Espcies (E)
Interao R x E
Tratamento
Resduo
Total
G.L.
R1
102,6
101,3
203,9
Recipientes
R2
R3
103,5
80,2
78,3
85,3
181,8
165,5
ANOVA
S.Q.
Totais de E i
286,3
264,9
551,2
Q.M.
23,09
198,79
121
9.7. Exerccios
9.7.1 - Seja um experimento fatorial instalado no DIC, com dois fatores: Irrigao (A) e
Calagem (B), cada um deles com dois nveis: presena (A 1 e B 1 ) ausncia (A 0 e B 0 ).
Os dados obtidos (kg de planta/parcela) para cada tratamento so fornecidos abaixo.
Pede-se realizar a ANOVA e obter as concluses sobre os fatores. Use = 5%.
9.7.3 - Foi realizada uma pesquisa para testar dois tipos de ambiente (com luz artificial
e sem luz artificial no perodo da noite) e dois tipos de rao (com clcio e sem clcio).
Para tanto foram utilizadas 24 poedeiras similares, escolhidas aleatoriamente. Ao final
da avaliao foram obtidos os seguintes resultados (ovos/poedeira):
122
10.1 Introduo
Tal como no caso de fatorial, o termo parcelas subdivididas no se refere a um
tipo de delineamento e sim ao esquema do experimento, ou seja, a maneira pela qual
os tratamentos so organizados. Nos experimentos em parcelas subdivididas, em
geral, estuda-se simultaneamente dois tipos de fatores os quais so geralmente
denominados de fatores primrios e fatores secundrios.
Em um experimento em parcelas subdivididas (split-plot), as unidades
experimentais so agrupadas em parcelas as quais devem conter um nmero de
unidades experimentais (subparcelas) igual ao nmero de nveis do fator secundrio.
Na instalao os nveis do fator primrio so distribudos s parcelas segundo um tipo
de delineamento experimental (DIC, DBC, etc...). Posteriormente os nveis do fator
secundrio so distribudos ao acaso as subparcerlas de cada parcela.
Como a variao residual entre subparcelas esperada ser menor do que entre
parcelas, deve-se escolher como fator secundrio, o fator que se espera apresentar
menor diferenas, ou para o qual deseja-se maior preciso.
s vezes o pesquisador pode optar entre um experimento com parcelas
subdivididas e um experimento fatorial. Para a escolha do esquema em parcelas
subdivididas, o pesquisador pode se basear nos seguintes critrios (VIEIRA, 1989):
1 - a parcela uma unidade "fsica" (um vaso, um animal, uma pessoa) que
pode receber vrios nveis de um fator secundrio;
2 - o fator principal exige "grandes parcelas" - como o caso da irrigao e de
processos industriais;
3 - o pesquisador quer comparar nveis de um fator secundrio com maior
preciso.
123
124
___________________________________________________________________________________
125
em que:
___________________________________________________________________________________
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126
___________________________________________________________________________________
127
...
Fator B
H 0 : m B1 = m B2 =
...
128
Para realizar o teste de Tukey para comparar as medias dos nveis dos fatores
em teste temos que usar
___________________________________________________________________________________
129
130
___________________________________________________________________________________
131
Para realizar o teste de Tukey para comparar as mdias dos nveis dos fatores
em teste temos que usar
___________________________________________________________________________________
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132
Em que
C A = a 1 m A1/Bj + a 2 m A2/Bj + ... + a I m AI/Bj para j = 1, 2, ..., J e
C B = b 1 m B1/Ai + b 2 m B2/Ai + ... + b j m BJ/Ai para i = 1, 2, ... , I
Para a aplicao do teste Scheff para testar os contrastes C A e C B temos que
usar
___________________________________________________________________________________
133
Doses
A1
A1
A1
A2
A2
A2
A3
A3
A3
A4
A4
A4
D1
D2
D3
D1
D2
D3
D1
D2
D3
D1
D2
D3
Totais
Blocos
1
2747
2889
3578
3164
3831
4107
1902
2547
3364
2978
3451
3742
38300
2
2702
2731
3387
2658
3049
3031
1773
2642
2427
2769
2258
2498
31925
3
2671
2633
3858
3600
4182
3791
3440
3347
4053
2640
2478
3458
40151
4
2547
2756
4284
2760
3102
3547
2347
2924
3111
2542
2562
3076
35558
Totais
10667
11009
15107
12182
14164
14476
9462
11460
12955
10929
10749
12774
145934
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10.6. Exerccios
10.6.1. Considere um experimento instalado segundo o DBC e no esquema em
parcelas subdivididas no qual so comparadas 4 variedades de aveia e 4 tratamentos
de sementes (3 produtos qumicos + testemunha no tratada) quanto aos efeitos de
produo. Na instalao do experimento, as 4 variedades foram distribudas ao acaso
nas parcelas de cada um dos 4 blocos do experimento e os tratamentos de sementes
foram distribudos ao acaso nas 4 subparcelas de cada parcela (BANZATTO &
KRONKA, 1989).
Com base nos resultados fornecidos a seguir, pede-se, usando o nvel de 5%
de probabilidade, proceder a anlise de varincia e aplicar o teste Tukey, quando
necessrio:
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135
10.6.2. Para se estudar o brix de mangas de acordo com a variedade e a posio dos
frutos em relao aos pontos cardeais, um pesquisador procedeu a coleta de 4 frutos,
cada um deles de um ponto cardeal, em cada um dos 3 exemplares de cada uma das
5 variedades em teste. Com base nos resultados (brix) fornecidos a seguir (GOMES,
1987), pede-se usando o nvel de 5% de probabilidade, proceder a anlise de
varincia e o teste Duncan quando necessrio.
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11.0 REGRESSO
11.1 Introduo
Um fator em estudo num experimento pode ser classificado como qualitativo ou
quantitativo. Um fator qualitativo aquele onde os seus nveis diferem por algum
atributo qualitativo. Como exemplos tm-se variedades, tipos de defensivos, mtodos
de conduzir uma determinada tarefa, etc. Por outro lado, um fator quantitativo aquele
onde os nveis se diferem com relao a quantidade do fator. Como exemplos tm-se
temperatura, umidade, concentrao de um princpio ativo, nveis de insumo, pH, etc.
Quando o fator qualitativo, deve-se proceder anlise de varincia dos dados
e s comparaes entre mdias dos nveis do fator usando algum dos procedimentos
para comparaes mltiplas, quando o F for significativo. Para o caso de um fator
quantitativo, deve-se estudar o efeito do fator quantitativo por meio de uma relao
funcional entre o mesmo e a varivel resposta. A tcnica indicada neste caso a
anlise de regresso.
A anlise de regresso consiste na realizao de uma anlise estatstica com o
objetivo de verificar se a relao funcional estabelecida entre um fator quantitativo e
uma varivel resposta significativa. Em outras palavras, consiste na obteno de
uma equao que tenta explicar a variao significativa de uma varivel resposta em
funo da variao dos nveis de um ou mais fatores quantitativos.
139
Captulo 11 Regresso
_____________________________________________________________________
pontos, uma distncia entre os pontos do diagrama e aqueles obtidos quando a curva
do modelo proposto traada. Isto acontece, devido ao fato do fenmeno que est em
estudo, no ser um fenmeno matemtico e sim um fenmeno que est sujeito a
influncias de inmeros fatores. Assim, o objetivo da regresso obter um modelo
matemtico que melhor se ajuste aos valores observados de Y em funo da variao
dos nveis da varivel X.
O modelo matemtico que ir ser ajustado deve satisfazer as seguintes
condies:
- Modelo selecionado deve ser coerente para representar em termos prticos, o
fenmeno em estudo;
- Modelo deve conter apenas as variveis que so relevantes para explicar o
fenmeno.
em que
Y i o valor observado para a varivel dependente Y no i-simo nvel da varivel
independente X;
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140
aplicando o somatrio,
(1)
Por meio da obteno de estimadores de 0 e 1 , que minimizem o valor obtido
na expresso anterior, possvel alcanar a minimizao da soma de quadrados dos
erros.
Sabemos do Clculo que para se encontrar o mnimo de uma equao deve-se
derivar a equao em relao varivel de interesse, e igualar a derivada resultante
ao valor zero. Portanto, derivando a expresso (1) em relao a 0 e 1 e igualando-as
a zero, obtm-se:
___________________________________________________________________________________
141
Captulo 11 Regresso
_____________________________________________________________________
em que,
Y i o valor observado para a varivel dependente Y no i-simo nvel da varivel
independente X;
0 a constante de regresso;
1 o coeficiente de regresso;
X i o i-simo nvel da varivel independente X (i = 1, 2, K, n);
2 o coeficiente de regresso;
Xi2 o i-simo nvel da varivel independente X, elevado ao quadrado;
e i o erro que est associado distncia entre o valor observado Yi e o
correspondente ponto na curva para o mesmo nvel i de X.
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143
Captulo 11 Regresso
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em que,
p = no de coeficientes de regresso (no inclui o 0 )
n = no de observaes.
...
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teste.
varivel dependente Y.
145
Captulo 11 Regresso
_____________________________________________________________________
O modelo adotado no se ajusta bem aos dados. Um novo modelo deve ser testado.
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J para o caso em que se tem mais de um valor observado para cada nvel da
varivel independente, o valor de R2 obtido por:
11.6. Exerccios
11.6.1. Verificar, utilizando os dados amostrais fornecidos abaixo, se a temperatura
tem influncia significativa sobre o comprimento de uma barra de ao. Utilize o modelo
linear de 1 grau e o nvel de 5% de significncia.
11.6.2. Para verificar se existe uma relao linear de 1 grau entre Umidade Relativa
(UR) do ar da secagem de sementes e a germinao das mesmas, um pesquisador
realizou um teste com 4 diferentes valores para a % de UR do ar que atravessava as
sementes armazenadas, obtendo-se os seguintes valores amostrais:
147
Captulo 11 Regresso
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