Proposta Pedagógica Municipal de Viana

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EDUCAO INFANTIL

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EDUCAO INFANTIL
ASPECTOS LEGAIS
O atendimento s crianas de zero a seis anos foi reconhecido na Constituio Federal
de1988. A partir de ento, a educao infantil em creches e pr-escolas passou a ser, do ponto
de vista legal, um dever do Estado e um direito da criana (artigo 208, inciso IV). O Estatuto
da Criana e do Adolescente (ECRIAD), de 1990, destaca tambm o direito da criana a este
o

atendimento. A Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional, Lei n 9.394, promulgada


em dezembro de 1996, estabelece de forma incisiva o vnculo entre o atendimento s
crianas de zero a seis anos e a educao, considerada primeira etapa da educao, tendo
como finalidade o desenvolvimento integral da criana (ttulo V, captulo II, seo II, art. 29).
Em 1998, o Referencial Curricular Nacional para Educao Infantil (RCNEI) veio nortear a
prtica pedaggica. Em 1999 o Conselho Nacional de Educao (CNE) definiu as Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educao Infantil (DCNEI), orientando as instituies dos
sistemas brasileiros para melhor organizar, articular, desenvolver e avaliar suas propostas
pedaggicas. Em 2006 o MEC implementa as diretrizes com a Poltica Nacional de Educao
Infantil e publica os Parmetros Nacionais de Qualidade para a Educao Infantil. Em 2009
as DCNEI so atualizadas. Dessa forma, o trabalho pedaggico com a criana de 0 a 6 anos
adquire reconhecimento e ganha uma dimenso mais ampla no sistema educacional que a
de atender as especificidades do desenvolvimento das crianas dessa faixa etria e contribuir
para a construo e o exerccio de sua cidadania. O cuidado e a educao so simultneos e
indissociveis, ficando clara a funo do Estado e da Famlia, numa nova concepo de
infncia. O texto da Lei N 1.874, de 18 de dezembro de 2006 que institui o Sistema
Municipal de Ensino do Municpio de Viana dispe em seu artigo 5 - O dever do municpio
com a educao escolar pblica ser efetivado mediante a garantia de: atendimento gratuito
em Centros Municipais de Educao Infantil s crianas de at 5 / 6 anos.

FINALIDADE
A proposta tem como objetivo contribuir para as transformaes das prticas pedaggicas,
propiciando as oportunidades de igualdade entre as crianas, a fim de tornar a sociedade mais
democrtica, A finalidade da educao infantil de carter educativo, onde o cuidar e o
educar se fazem presentes em todos os momentos do processo, favorecendo a ampliao dos

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conhecimentos da criana, adquirindo assim instrumentos mais elaborados de anlise e
resoluo de situaes problemas.

OBJETIVOS
Com base no Referencial Curricular Nacional para a Educao Infantil (RCNEI), so
objetivos dessa etapa de ensino:
Desenvolver uma imagem positiva de si, atuando de forma cada vez mais
independente, com confiana em suas capacidades e percepo de suas limitaes;
Descobrir e conhecer progressivamente seu prprio corpo, suas potencialidades e seus
limites, desenvolvendo e valorizando hbitos de cuidado com a prpria sade e bemestar;
Estabelecer vnculos afetivos e de troca entre adultos e crianas, fortalecendo sua
auto-estima e ampliando gradativamente suas possibilidades de comunicao e
interao social;
Estabelecer e ampliar cada vez mais as relaes sociais, aprendendo aos poucos a
articular seus interesses e pontos de vista, interagindo com os demais, respeitando a
diversidade e desenvolvendo atitudes de ajuda e colaborao;
Observar e explorar o ambiente com atitude de curiosidade, percebendo-se cada vez
mais como integrante, dependente e agente transformador do meio ambiente,
valorizando atitudes que contribuem para sua conservao;
Brincar, expressando emoes, sentimentos, pensamentos, desejos e necessidades;
Utilizar diferentes linguagens (corporal, musical, plstica, oral e escrita) ajustadas s
diferentes intenes e situaes de comunicao, de forma a compreender e ser
compreendida, expressar suas ideias, sentimentos, necessidades e desejos e avanar no
seu processo de construo de significados, enriquecendo cada vez mais sua
capacidade expressiva;
Conhecer algumas manifestaes culturais, demonstrando atitudes de interesse,
respeito e participao frente a elas e valorizando a diversidade.
PLANILHA DE ATENDIMENTO

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A educao infantil se organiza em duas fases: creche e pr-escola de acordo com critrios
estabelecidos para efetivao de matrculas/corte etrio:
Na creche so atendidas crianas de 9 meses a 3 anos, organizadas em turmas de:
BERARIO (9 meses a 1 ano e 11 meses)
MATERNA I (2 a 2 anos e 11 meses)
MATERNAL II (3 a 3 anos e 11 meses)
Na pr-escola so atendidas crianas de 04 e 05 anos, organizadas em turmas de:
PR I (4 a 4 anos e 11 meses)
PR II (5 a 5 anos e 11 meses)
A INFNCIA E O CONTEXTO SOCIAL NA PERSPECTIVA DE UMA EDUCAO
DE QUALIDADE
A criana, que parte integrante de uma sociedade caracterizada pela trajetria da
humanidade, das relaes estabelecidas entre o homem e o ambiente e, tambm entre o
homem e ele mesmo, num processo dialtico, pode-se definir que, sociedade a forma como
o homem tem se organizado num determinado tempo e espao. Esse tempo e espao so
constitudos por um conjunto de fenmenos naturais e sociais indissociveis, envolvendo
todos os aspectos da vida humana.
A Educao Infantil tem como finalidade contribuir para as transformaes necessrias no
sentido de tornar a sociedade mais democrtica. A criana, agora, passa a ser um cidado do
presente e no apenas do futuro. Nessa perspectiva, reiteramos o nosso compromisso com a
concepo de criana no exerccio da cidadania, num processo de construo de
conhecimento dentro do contexto escolar, integrando com a funo de cuidar, que se d na
relao entre adultos: gestores, professores, pedagogos, merendeiras, auxiliares e equipe de
apoio tcnico.
A criana traz consigo uma bagagem cultural, sendo necessrio valorizar, respeitar suas
limitaes e contribuir para a formao de um indivduo crtico e participativo na sociedade
como um ser nico, com caractersticas e ritmos prprios, que interage com o meio. Enfim,

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um ser em desenvolvimento, que pensa, age, expe suas idias com autenticidade. Nesse
contexto, cada criana depende da atuao do professor mediador que deve ser reflexivo,
articulador e pesquisador.
A Educao infantil na sua funo pedaggica considera as crianas como seres sociais com
suas caractersticas prprias, em termos de histria de vida, origem, linguagem, hbitos,
costumes e valores. Comprometida com o desenvolvimento da autonomia, criatividade,
responsabilidade, criticidade, esprito de cooperao e solidariedade, numa integrao com a
famlia, para que cada criana seja de fato, inserida no contexto social e educacional.
CURRCULO
Na Educao Infantil o currculo baseia-se na concepo de que a construo da identidade e
autonomia da criana gradativa e est relacionado ao conhecimento, desenvolvimento e a
interao das crianas com os adultos e com as prprias crianas, devendo expressar os
interesses dos grupos sociais e das instituies educativas (ESCOLA e FAMLIA) e se
estrutura em 02 (dois) mbitos de trabalho e seus respectivos eixos temticos:
Formao Pessoal e Social - Identidade e Autonomia
A organizao do trabalho pedaggico tem como prioridade o desenvolvimento da criana
concernente autonomia. Antes de tudo, ela precisa adquirir independncia para aprender a
lidar com os conflitos do cotidiano, para tornar-se adultos que saibam escolher, tomar
decises, superar os desafios e assumir os riscos e resultados das suas escolhas com
responsabilidade.

Conhecimento de Mundo - Linguagem Oral e Escrita, Matemtica, Natureza e


Sociedade, Movimento, Msica, Artes Visuais.
Linguagem Oral e EscritaA linguagem quer seja, gestual, verbal ou escrita de suma importncia para a vida do ser
humano. Toda estrutura cultural da sociedade transmitida atravs dela e na prtica escolar
deve ser uma dinmica que propicia a reflexo, o aprender a pensar e expressar os
sentimentos, desejos e necessidades. A comunicao dos bebs comea com os gestos e com
os significados que eles recebem, percorrem at o mundo dos adultos. Para organizar as
aes e o pensamento, depende-se da linguagem oral. O desenho possibilita a leitura e a
interpretao, sendo uma atividade escrita, alm de ser uma expresso artstica que

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oportuniza a compreenso da funo simblica da linguagem. A leitura diria para e com a
criana possibilita o convvio com diferentes suportes e gneros textuais orais e escritos. A
valorizao da cultura escrita deve ser uma constante para contribuir no desenvolvimento de
cada criana como leitora e produtora de escrita.

Matemtica- Em matemtica, as aprendizagens significativas acontecem simultaneamente,


em relao o concreto e o abstrato, pois ao exercitar e manipular os materiais, as crianas
aprendem a construir significados e atribuir sentidos. A sistematizao das representaes
abstratas s pode acontecer aps a vivncia com as situaes reais e os objetos. O professor
precisa problematizar situaes do cotidiano para que a criana identifique problemas,
buscando formas para resolv-los ao relacionar com as experincias de explorao e
ampliao de conceitos e relaes matemticas. Essas possibilidades propiciam o
entendimento e avanam os processos, deixando de formar indivduos que apenas repetem o
que o outro faz.

.Natureza e Sociedade- Eixo que oportuniza cada criana a interagir com o meio natural e
social onde vive. Para aprender, ela precisa fazer perguntas, procurando respostas s suas
indagaes. Ela movida pelo interesse e curiosidade que confronta com as respostas que os
adultos, outras crianas, ou por reportagens que presenciam, construindo suas explicaes
subjetivas e individuais relacionados aos diferentes fenmenos e acontecimentos. Portanto,
ela precisa a cada dia observar, relatar acontecimentos, formular hipteses, prever resultados
para experimentos, conhecer diferentes contextos histricos e sociais, tentando localiz- los
no espao e no tempo, aprendendo a cuidar da biodiversidade e a sustentabilidade da vida na
Terra, ou seja, utilizar dos recursos naturais numa postura de preservao ambiental.

Movimento- O movimento uma importante dimenso do desenvolvimento e da cultura


humana. A criana ao nascer se comunica ao movimentar-se, e assim adquire maior controle
sobre seu corpo, apropriando das possibilidades para interagir com o mundo. Ela brinca,
experimenta, descobre e expressa sentimentos, ampliando suas possibilidades de gestos e
posturas corporais, aproximando dos brinquedos, dos objetos e das pessoas. Portanto, o
movimento do ser humano vai alm do deslocamento do corpo sobre o espao, porque
atravs dele que a criana se comunica com todas as instncias da vida, mobilizando os
indivduos para satisfazer suas necessidades, e nessa dinmica concretiza o desenvolvimento

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integral.

Msica- A msica uma forma de linguagem e conhecimento que garante criana a


possibilidade de vivenciar constantemente a percepo, a reflexo com sensibilidade,
desenvolvendo as habilidades, a capacidade de formular hipteses, elaborar conceitos.

Artes Visuais - (DCNEI2009) ARTE- Esse eixo propicia a expresso, a comunicao


atribuindo sentido as sensaes, sentimentos, pensamentos e realidade. A arte est presente
no cotidiano da vida infantil atravs das experincias estticas e expressivas como a msica,
artes visuais e plsticas.

ORGANIZAO DO TRABALHO EDUCATIVO


Um trabalho que preconiza o desenvolvimento psicolgico, intelectual e cognitivo da
criana, deve ser organizado de acordo com os seguintes critrios:
1 - Organizao dos tempos e dos espaos;
Essa organizao viabiliza as aes do cotidiano, com base no atendimento especfico de
cada faixa etria, uma vez que a criana tem o direito de crescer num ambiente que favorea
o seu desenvolvimento, respeitando os seus limites, anseios e necessidades. Ao organizar os
ambientes da escola e da sala de aula, o professor e demais educadores demonstram na
prtica a responsabilidade e a preocupao com o desenvolvimento integral da criana. So
espaos alternativos: Os cantinhos de interesse como da beleza; dos jogos, da leitura, da
boneca, do carrinho, do faz de conta, da arte, da matemtica, da literatura. E devem ser
utilizados com freqncia pelas crianas com a mediao do professor e demais educadores.

2 - Organizao da rotina;
A rotina um elemento importante da educao infantil, por proporcionar criana
sentimentos de estabilidade e segurana. Considerada como um instrumento de dinamizao
da aprendizagem, facilitador das percepes infantis sobre o tempo e o espao, uma rotina
clara e compreensvel para as crianas fator de segurana. Rotinas rgidas e inflexveis
desconsideram a criana, que precisa adaptar-se a ela e no o contrrio, como deveria ser;
desconsideram tambm o adulto, tornando seu trabalho montono, repetitivo e pouco

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participativo. Os ritmos e diferenas individuais e a especificidade do trabalho pedaggico
demandam um planejamento constante da rotina. A organizao do tempo deve prever
possibilidades diversas de atividades, como atividades mais ou menos movimentadas,
individuais ou em grupos, com maior ou menor grau de concentrao; de repouso,
alimentao e higiene; atividades referentes aos diferentes eixos de trabalho. A rotina
representa, tambm, a estrutura sobre a qual ser organizado o tempo didtico, ou seja, o
tempo de trabalho educativo realizado com as crianas. A rotina deve envolver os cuidados,
as brincadeiras e as situaes de aprendizagens orientadas. Podem ser agrupadas em trs
grandes modalidades de organizao do tempo. So elas: atividades permanentes,
seqncia de atividades e projetos de trabalho.
*Atividades permanentes: So aquelas que respondem s necessidades bsicas de cuidados,
aprendizagem e de prazer para as crianas, cujos contedos necessitam de uma constncia.

Ex: O cartaz de rotina, de aniversariante, calendrio, chamadinha e momento da roda de


conversa, da contao de histria, da leitura com e para a criana, das brincadeiras no espao
interno e externo, atelis ou oficinas de desenho, pintura, modelagem e msica, atividades
diversificadas ou ambientes organizados por temas ou materiais escolha da criana,
incluindo momentos para que as crianas possam ficar sozinhas se assim o desejarem,
cuidados com o corpo, alimentao, adaptao, repouso atendendo e respeitando a
individualidade e a necessidade de cada criana.

* Seqncia de atividades: So planejadas e orientadas com o objetivo de promover uma


aprendizagem especfica e definida. So seqencia das com inteno de oferecer desafios
com graus diferentes de complexidade para que as crianas possam ir paulatinamente
resolvendo problemas a partir de diferentes proposies. Estas seqncias derivam de um
contedo retirado de um dos eixos a serem trabalhados e esto necessariamente dentro de um
contexto especfico.

Ex: Se o objetivo fazer com que as crianas avancem em relao representao da figura
humana por meio do desenho, podem-se planejar vrias etapas de trabalho para ajud-las a
reelaborar e enriquecer seus conhecimentos prvios sobre esse assunto, como observao de
pessoas, de desenhos ou pinturas de artistas e de fotografias; atividades de representao a

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partir destas observaes; atividades de representao a partir de interferncias previamente
planejadas pelo educador.

* Trabalho com projetos educativos:


Comprometidos com o desenvolvimento da autonomia, embasamos nossa ao na Pedagogia
de Projetos que um instrumento operacional para melhor organizar a prtica pedaggica de
forma coletiva, tornar os contedos mais atrativos e transformar a escola num ambiente vivo
e atraente. O macro PROJETO SAIR DO PAPEL, PRECISO BRINCAR! (Aprender
Brincando e Brincar Aprendendo) norteia as aes pedaggica, enfatizando que o brincar a
condio necessria para o desenvolvimento intelectual da capacidade de compreenso da
realidade concreta, permitindo a criana viver experincias e desafios. a brincadeira que
permite a criana ser criana. Winncott coloca que o brincar ajuda a criana definir e a
redefinir os limites entre ela e o outro, auxiliando na obteno de um senso de sua prpria
identidade pessoal e corporal.
Para Vygotsky, a brincadeira cria para as crianas uma zona de desenvolvimento proximal
que a distncia entre o nvel atual de desenvolvimento, determinado pela capacidade de
resolver independentemente um problema, e o nvel de desenvolvimento potencial,
determinado atravs da resoluo de um problema, sob a orientao de um adulto, ou de um
companheiro mais capaz. valorizar o que as crianas sabem e orientar o novo aprendizado
de tal forma que se d a articulao entre o conhecimento cientfico e a realidade
espontnea da criana, promovendo a cooperao e a interdisciplinaridade num contexto de
jogo, trabalho e lazer (Hoffmann, 1999, p.43).
Segundo o 7 princpio dos direito da criana: Ela precisa brincar. Brincar para a criana
um ato to importante quanto trabalhar para um adulto. Segundo Piaget, citado em
Fortuna, essa faixa etria se caracteriza pelo jogo. A brincadeira est entre as atividades
freqentemente avaliadas pelos adultos (educadores) como tempo perdido. Essa viso fruto
da idia de que a brincadeira uma atividade oposta ao trabalho, sendo por isso considerada
menos importante, uma vez que no se vincula ao mundo produtivo, no gera resultados. E
essa concepo que provoca a diminuio dos espaos e tempos do brincar medida que
avanam as sries/anos do ensino fundamental. Seu lugar e seu tempo vo se restringindo
hora do recreio, assumindo contornos cada vez mais definidos e restritos em termos de
horrios, espaos e disciplina como no pode correr, pular, jogar bola, comprometendo assim

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o tempo de ser criana. O planejamento desenvolvido atravs de projetos pedaggicos podem
se originar de brincadeiras, de leituras de livros infantis, de eventos culturais, de reas
temticas trabalhadas, de necessidades observadas quanto ao desenvolvimento infantil. O
projeto de trabalho possibilita o envolvimento na prtica do cotidiano escolar, pois
oportuniza a reflexo das aes onde as crianas expressam suas experincias dirias na
perspectiva de uma aprendizagem significativa.
So aes do macro projeto: O brincar em famlia no CMEI;
Prncipes e Princesas na Educao Infantil;
Jogos Mirins (inter-classe);
A leitura como continuidade e diversidade na prtica cotidiana.
3 - Os espaos e materiais adequados para atividades ldicas;
A organizao dos espaos e dos materiais se constitui em um instrumento fundamental para
a prtica educativa. Possibilitam s crianas pequenas aprender brincando e brincar
aprendendo, numa prtica de mediao do professor e demais educadores. Isso implica que,
para cada trabalho realizado com as crianas, deve-se planejar a forma mais adequada de
organizar o mobilirio dentro da sala assim como introduzir materiais especficos para a
montagem de ambientes novos, de acordo com os projetos pedaggicos. A aprendizagem
transcende o espao da sala e a rea externa deve ser utilizada em oficinas para a construo
de diversos tipos de brinquedos (encaixe, construo, jogos diversos), adequados e em
quantidade suficiente, cantinhos (faz-de-conta, ateli, livros de literatura infantil), enfim
materiais diversificados e polivalentes.
Os espaos fora da instituio como: A pracinha, o supermercado, a feira, o circo, o
zoolgico, a biblioteca, a padaria, etc. so mais do que locais para simples passeio, podendo
enriquecer e potencializar as aprendizagens.

4- Observao e registros do desenvolvimento da criana (Avaliao da


aprendizagem/do desenvolvimento).
O papel da avaliao na educao infantil contribuir para o progresso das crianas,
buscando informaes para o acompanhamento do desenvolvimento integral e o avano das

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aprendizagens significativas, levando em considerao o desenvolvimento individual de cada
criana, o contexto social que ela est inserida e valores prprios de uma sociedade que
fruto de mudanas. Esse processo sistemtico e contnuo. A avaliao deve considerar o
processo educativo como um todo, ou seja, as aes de indissolubilidade do cuidado e
educao promovidos pela instituio devem ser contempladas com clareza. preciso que os
registros correspondam os contedos que realmente se trabalha com as crianas, assim como
suas interaes espontneas em processo dialtico. Na Educao Infantil no se avalia para
classificar as crianas ou para dar uma satisfao aos pais, pois no objetiva a promoo,
mesmo para o acesso ao ensino fundamental. Para viabilizar a avaliao formativa o
professor depende do registro escrito diariamente e o dirio de classe e o dirio de bordo
um documento indispensvel. As fotos, gravaes de udio e outros recursos so importantes
e o portflio (individual) de grande relevncia. Cabe aos professores sinalizarem para cada
criana os seus avanos, indicando a sua capacidade de superao dos obstculos, ou seja,
construindo a auto-estima como indivduo que tem o direito de ser respeitado e crescer num
ambiente seguro, como cidado de fato. Caso contrrio, o sentimento de fracasso e
impotncia provocados nas crianas pelas atitudes negativas dos professores determinar o
fracasso no processo avaliativo, negando os princpios da avaliao formativa.

ORIENTAES PEDAGGICAS E METODOLGICAS


Os contedos so compreendidos, aqui, como instrumentos para analisar a realidade, no se
constituindo fim em si mesmo. Para que as crianas possam compreender a realidade na sua
complexidade e enriquecer sua percepo sobre ela, os contedos so distribudos em sete
eixos de trabalho que relacionam entre si, de forma integrada.

1) IDENTIDADE E AUTONOMIA
A maneira como cada um v a si prprio depende tambm do modo como
visto pelos

outros. O modo como os traos particulares de cada

criana so recebidos pelo professor e pelo grupo em que se insere


tem um grande impacto na formao de sua personalidade e de sua
auto-estima, j que sua identidade est em construo (RCNEI, 1998).

O trabalho pedaggico dentro desse eixo deve ser organizado para desenvolver a identidade e
autonomia da criana porque cada indivduo ainda que pequeno dependa de estabelecer

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inmeras relaes para concretizar a troca de experincias, as vivncias, os valores, as
crenas e os hbitos culturais.
A criana que participa ativamente dos universos sociais, como festas populares da cidade ou
bairro, igrejas, feiras, clube e eventos, ao ingressar na educao infantil se beneficia com o
rico repertrio das diferenas, isto , se a prtica pedaggica valorizar cada criana como um
ser capaz de cuidar-se, relacionar-se, comunicar-se, atravs de diferentes sistemas
simblicos.
Nessa perspectiva, o professor deve sempre propor atividades em que as crianas:
Experimente e utilize recursos, materiais, expressando seus desejos, sentimentos e idias;
Familiarize com a imagem do prprio corpo, conhecendo suas sensaes, ritmos e limites;
Aprenda a cuidar do prprio corpo, com atitudes relacionadas sade, higiene, alimentao
e segurana;
Brinque e se relacione com outras crianas, professores e demais educadores expressando
suas necessidades e interesses;
Valorize aes de cooperao e solidariedade, vivenciando sua autonomia com atitudes
colaborativas;
Participe de pequenas aes cotidianas, recebendo ateno e apreciao do (a) professor (a)
e educadores, pelas atitudes positivas consigo mesmo, e com o outro;
Tenha o direito de escolher seus parceiros, objetos e espaos;
Adote hbitos de auto cuidado e de respeito a regras bsicas de convvio social;
Aprenda a superar os desafios a partir das situaes problema do cotidiano;
Tenha segurana de solicitar o auxilio do (a) professor (a) em todos os momentos que sentir
necessidade;
Utilize seus recursos pessoais ao enfrentar situaes de conflitos, dialogando e exigindo
reciprocidade com as crianas, os adultos, inclusive com os professores.
A organizao das salas de aula e de todo ambiente da instituio deve respeitar os nveis de
desenvolvimento de cada criana, entendendo que de responsabilidade da Educao Infantil
a construo da identidade e autonomia. Nessa perspectiva, cada professor (a) e os demais
educadores precisam conhecer a importncia para pensar, organizar e reorganizar sua sala ou
outro ambiente da escola. Vale ressaltar que, a atuao dos profissionais, bem como a
exposio dos objetos e materiais no neutra, ou seja, favorecem ou impedem o

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desenvolvimento da competncia e autonomia da criana.
Adaptao
Neste perodo a criana chora e algumas choram muito, por isso necessrio a colaborao e
a participao de toda a equipe do CMEI para acalm-las, porm perto ou dentro da sala de
aula, para facilitar a adaptao com as professoras e as demais crianas da turma. A criana
precisa desde o berrio aprender a lidar com as regras, as limitaes, ou seja, os
combinados.
Nome da criana
Os materiais pessoais de cada criana devem conter seu nome para que, desde o berrio
possa identificar seus pertences e aprender a reconhecer seu nome escrito, e com o passar do
tempo diferenci-lo dos outros;
A chamadinha do berrio at o maternal, alm do nome deve ter a foto de cada criana ou
outra imagem para facilitar a identificao.
Proporcionar jogos (bingo, domin, memria), e brincadeiras utilizando oralmente ou por
escrito os nomes prprios dos integrantes do grupo. Alm da grafia, ele traz uma histria, um
significado importante e, uma pesquisa envolvendo a famlia ser de grande valia.
Imagem de si prpria
O uso do espelho diariamente em sala de aula e fora dela, favorece para a construo na
afirmao da imagem corporal recm formada. Portanto, em frente dele que os meninos e
meninas devem se fantasiar e assumir papis, brincando de faz de conta ao utilizar roupas,
sapatos, acessrios, dando asas imaginao.
Independncia e autonomia:
Para preparar a criana para o exerccio da cidadania, faz-se necessrio que o professor e
demais profissionais vivenciem a ateno permanente s questes da independncia e
autonomia, abrindo mo de qualquer atitude de autoritarismo, sem perder de vista a
autoridade. A ao do cotidiano escolar deve oportuniz-la a escolha e o auto governo,
mediante a prtica de tomada de decises, desde as atividades mais simples, como por
exemplo, a escolha dos recursos didticos que se dispe, ao escolher as cores (lpis, giz de
cera, canetinhas, papis, tintas e outros).

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Muitos educadores esperam que suas crianas sejam obedientes, quietinhas e estejam
constantemente em silncio. Essa atitude no sinaliza algo positivo, pelo contrrio,
preocupante, pois a criana naturalmente no consegue imobilidade e controle do tom de
voz, apenas por est no CMEI. Isso no significa que a gritaria, desorganizao e desrespeito
faam parte da rotina, ou seja, a autoridade inevitvel desde que no fira os direitos da
criana, pois ela precisa crescer no ambiente escolar que a proteja, de modo que favorea a
construo da identidade e autonomia. Segundo o RCNEI Os materiais pedaggicos,
brinquedos e outros objetos estejam disposio, organizados de tal forma que possam ser
encontrados sem a necessidade de interferncia do adulto, dispostos em altura ao alcance das
crianas, em caixas ou prateleiras.
Oportunizar situaes em que as crianas se ajudem, porque elas possuem conhecimentos e
competncias distintas, e aes como calar o sapato, amarrar o cardao, alcanar um objeto
etc, so atitudes de solidariedade que facilitam o processo de incluso social em qualquer
idade.
Enquanto as crianas participam das atividades de rotina, o professor precisa observar e
acompanhar cada criana, expressando elogios para estimular o desempenho de cada tarefa,
contribuindo na construo da auto-estima e criando possibilidades de cooperao do
trabalho em grupo com trocas de idias, confronto de ponto de vista, que fundamental para
o crescimento de todos.
Os professores e educadores precisam de clareza nas suas aes, e no que diz respeito a esse
eixo de trabalho, reafirmamos que construo da pessoa em relao ao afetivo, o
relacionamento com o outro e o convvio social a base para o desenvolvimento integral da
criana. Ento, o conviver, o ser e o estar bem consigo e com os outros, dependem de uma
ao pedaggica que trabalhe a cada dia atitudes como aceitao, respeito, confiana,
socializao e independncia, a comear pelo conhecimento da seqncia da rotina e da
compreenso do jeito como cada criana se relaciona, sentem, pensa e constroem
conhecimentos.
Respeito diversidade:
A criana depende de conviver com os adultos que aceitam o outro com suas diferenas e
particularidades do temperamento, habilidades, conhecimentos, gnero, etnia, credo, para

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crescer sem discriminar, respeitando a diversidade. Os profissionais precisam atuar com
postura tica para no serem coniventes com a discriminao e o preconceito entre crianas e
crianas e crianas e adultos.
Gnero
Os professores precisam de ateno quanto as suas atitudes em relao aos esteretipos
impostos pela sociedade onde cabe a mulher cuidar da casa e dos filhos, e ao homem o nico
provedor da famlia, inclusive com as tomadas de deciso. Cabe ao professor observar e
acompanhar cada criana em diferentes situaes, e se necessrio fazer os encaminhamentos.
Convidar uma me, um pai, uma av, um tio, uma prima, dentre outros para tocar violo,
contar histrias antigas, liderar oficinas, para enriquecer o conhecimento e a vivncia da
instituio. Todos os momentos que a famlia se faz presente na instituio so oportunidades
para fortalecer os laos que aprimoram a formao pessoal e social/identidade e a autonomia.
Interao Social
A linguagem favorece o intercmbio das idias e o domnio da fala facilita o dilogo entre
crianas e adultos. A ao do professor como mediador importante para a solidificao das
interaes, porque a sua postura frente ao grupo primordial para desenvolver sentimentos
de justia. Em relao s regras, ela mantm a clareza e transparncia na sua apresentao e a
coerncia das sanes. Mesmo na educao infantil, prudente promover debates em que as
crianas possam se pronunciar expressando suas opinies. Garantir esse procedimento no
projeto poltico pedaggico, no planejamento coletivo e individual, para a equipe aprimorar
essa ao que faz parte da gesto democrtica e a melhoria da educao.
Cuidados pessoais/hbitos de higiene
O banho e a troca de fraldas, e todo processo de higiene um momento de extrema
importncia para desenvolver a identidade e autonomia. Vale ressaltar que o banho
importante em qualquer circunstncia, e no apenas quando a criana est suja.
As crianas que usam chupetas, o acompanhamento e a observao base para que aos
pouco elas superem esse hbito. preciso muita cautela para no traumatiz-las, mesmo
porque ela no tem culpa de fazer uso.
A criana precisa construir hbitos para cuidar de si, tendo atitudes tais como: lavar as mos
antes das refeies, antes de ajudar a preparar as culinrias, aps o uso do banheiro, quando

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termina de manipular terra, areia, tintas etc;
Aprender a observar as condies da limpeza do vaso sanitrio e cobri-lo, antes de sentar-se,
fazer uso da descarga, se limpar e descartar o papel higinico;
Escovar os dentes da maneira correta e fazer uso do fio dental.
Self-service
O servir se sozinho na hora da refeio com a mediao dos professores/educadores desde o
Maternal I (dois anos de idade) uma prioridade na Educao Infantil, porque o SELF
SERVICE oportuniza o desenvolvimento da autonomia.
O acompanhamento do professor/educador importante em todos os momentos, mesmo que
a criana apresente um grau de independncia. O educar para a cidadania acontece com
aes aparentemente simples e o professor como mediador do processo deve assumir a
responsabilidade na formao de cidados de fato.
IDENTIDADE E AUTONOMIA
BERRIO
CONTEDOS

OBJETIVOS

Comunicao e expresso de seus desejos, Expressar por meio de brincadeiras e


desagrado, necessidades, preferncias e vontades em atividades seus sentimentos, vontades,
brincadeiras e nas atividades cotidianas;
desejos e desagrado;
Reconhecimento progressivo do prprio corpo e das Reconhecer gradativamente o prprio
diferentes sensaes e ritmos que produz;
corpo, as sensaes e ritmos que produz;
Higiene das mos com ajuda;

Demonstrar interesse para fazer higiene das


mos com ajuda;

Identificao progressiva de algumas singularidades Reconhecer


progressivamente
prprias e das pessoas com quem convive no seu singularidades prprias e de crianas e
cotidiano em situaes de interao;
adultos com as quais convive;
Interesse pelas brincadeiras e pela explorao de Brincar e explorar diferentes brinquedos.
diferentes brinquedos;
Participar de diferentes brincadeiras;
Participao em brincadeiras de esconder e achar e Participar das brincadeiras de imitao e de
em brincadeiras de imitao;
esconder e achar;
Relacionamento em brincadeiras com outras Brincar com os professores, alguns
crianas, professores e equipe educadora criando educadores e crianas expressando seus
vnculo afetivo;
anseios;
Expresso e manifestao de desconforto relativo Demonstrar incmodo pela presena de
urina e fezes nas fraldas ou na roupa;
presena de urina e fezes nas fraldas ou na roupa;
Interesse em desprender-se das fraldas e utilizar o Expressar curiosidade

para o uso do

57
penico e o vaso sanitrio.

sanitrio e interesse para desprender das


fraldas.

MATERNAL I
CONTEDOS

OBJETIVOS

Comunicao e expresso de seus desejos, Expressar por meio de brincadeiras e


desagrado, necessidades, preferncias e vontades em atividades seus sentimentos, vontades,
brincadeiras e nas atividades cotidianas;
desejos e desagrado;
Reconhecimento progressivo do prprio corpo e das Reconhecer gradativamente o prprio
diferentes sensaes e ritmos que produz;
corpo, as sensaes e ritmos que produz;
Identificao progressiva de algumas singularidades Reconhecer
progressivamente
prprias e das pessoas com quem convive no seu singularidades prprias e de crianas e
cotidiano em situaes de interao;
adultos com as quais convive;
Interesse pelas brincadeiras e pela explorao de Brincar e explorar diferentes brinquedos.
diferentes brinquedos;
Participar de diferentes brincadeiras;
Participao em brincadeiras de esconder e achar e Participar das brincadeiras de imitao e de
em brincadeiras de imitao;
esconder e achar;
Relacionamento em brincadeiras com outras Brincar com os professores, alguns
crianas, professores e equipe educadora criando educadores e crianas expressando seus
vnculo afetivo;
anseios;
Expresso e manifestao de desconforto relativo Demonstrar incmodo pela presena de
presena de urina e fezes nas fraldas ou na roupa;
urina e fezes nas fraldas ou na roupa;
Realizao de pequenas aes cotidianas ao seu Participar da realizao de pequenas aes
alcance para que adquira maior independncia;
para adquirir independncia no cotidiano;
Familiarizao com as regras de convvio social;

Participar da convivncia social e interagir


na tentativa de familiarizar com as regras;

Valorizao dos cuidados com os materiais de uso Demonstrar cuidados com os materiais
individual e coletivo;
individuais e do uso coletivo;
Interesse pelas brincadeiras e pela explorao de Brincar e explorar diferentes brinquedos.
diferentes brinquedos;
Participar de diferentes brincadeiras;
Participao em brincadeiras de esconder e achar e Participar das brincadeiras de imitao e de
em brincadeiras de imitao;
esconder e achar;
Relacionamento em brincadeiras com outras Brincar com os professores, alguns
crianas, professores e equipe educadora criando educadores e crianas expressando seus
vnculo afetivo;
anseios;
Higiene das mos com ou sem ajuda.

Demonstrar interesse para fazer higiene das


mos com ou sem ajuda.

MATERNAL II
CONTEDOS
Comunicao e expresso de seus desejos,
desagrado, necessidades, preferncias e vontades

OBJETIVOS
Expressar por meio de brincadeiras e
atividades seus sentimentos, vontades, desejos e

58
em brincadeiras e nas atividades cotidianas;

desagrado;

Reconhecimento progressivo do prprio corpo e


das diferentes sensaes e ritmos que produz;

Reconhecer gradativamente o prprio corpo,


as sensaes e ritmos que produz;

Identificao progressiva de algumas


singularidades prprias e das pessoas com quem
convive no seu cotidiano em situaes de
interao;

Reconhecer progressivamente singularidades


prprias e de crianas e adultos com as quais
convive;

Iniciativa para pedir ajuda nas situaes em que


isso se fizer necessrio;

Pedir ajuda nas situaes que se fizer


necessrio;

Realizao de pequenas aes cotidianas ao seu


alcance para que adquira maior independncia;

Participar da realizao de pequenas aes


para adquirir independncia no cotidiano;

Familiarizao com as regras de convvio social;

Participar da convivncia social e interagir na


tentativa de familiarizar com as regras;

Valorizao dos cuidados com os materiais de uso Demonstrar cuidados com


individual e coletivo;
individuais e do uso coletivo;

os

materiais

Interesse pelas brincadeiras e pela explorao de Brincar e explorar diferentes brinquedos.


diferentes brinquedos.
Participar de diferentes brincadeiras.
Participao em brincadeiras de esconder e achar Participar das brincadeiras de imitao e de
e em brincadeiras de imitao;
esconder e achar;
Iniciativa para vivenciar o dilogo como forma Interagir no cotidiano por meio da tentativa do
de comunicao e interao social;
dilogo para melhor efetivar a comunicao;
Escolha de brinquedos, objetos e espaos para Brincar e demonstrar suas escolhas pelos
brincar;
objetos, brinquedos e espaos;
Experimentao e utilizao de recursos para Expressar seus desejos, sentimentos e idias
expressar seus desejos, sentimentos e idias;
experimentando e utilizando recursos;
Familiarizao com a prpria imagem do corpo, Reconhecer seu prprio corpo, sensaes e
conhecendo suas sensaes e limites;
limites;
Participao e interesse em situaes que Relacionar com o outro participando de
envolvam a relao com o outro;
situaes de interao;
Relacionamento em brincadeiras com outras Brincar com os professores,
alguns
crianas, professores e equipe educadora criando educadores e crianas expressando seus
vnculo afetivo;
anseios;
Desenvolvimento da sua auto estima e hbitos de Desenvolver a auto-estima e autocontrole por
auto controle;
meio da vivncia de boas atitudes demonstradas
pelos adultos no espao escolar;
Interesse em experimentar novos alimentos e Experimentar novos alimentos e comer sem
comer sem ajuda;
ajuda;
Identificao de situaes de risco no seu Reconhecer situaes de risco no ambiente que
ambiente mais prximo;
esta inserida e ao seu entorno;
Higiene das mos com ou sem ajuda;

Demonstrar interesse para fazer higiene com


as mos com ou sem ajuda;

Valorizao dos cuidados com os materiais de uso Adotar cuidados bsicos com os materiais de
individual e coletivo;
uso individual e coletivo;
Interao com o grupo, respeitando as diferenas; Demonstrar interesse para interagir com o
outro e respeitar as diferenas;

59
Percepo e valorizao das conquistas pessoais;

Expressar
pessoais;

prazer

ao

realizar

conquistas

Solicitao de auxilio do adulto em situaes Pedir ajuda em situaes que se fizer


problema;
necessrio;
Participao em situaes que envolvam a Praticar as regras de convivncia em grupo,
combinao de algumas regras de convivncia em inclusive nas que se refere ao uso dos materiais
grupo e aquelas referentes ao uso dos materiais do e do espao.
espao, quando isso for pertinente.

PR I
Identificao
progressiva
de
algumas Interagir com as pessoas do convvio social e
singularidades prprias e das pessoas com as quais identificar singularidades prprias de algumas
convive no seu cotidiano em situaes de pessoas;
interao;
Participao em situaes de brincadeiras nas Escolher parceiros, objetos, temas, espaos e
quais as crianas escolham os parceiros, os objetos, personagens em brincadeiras no cotidiano;
os temas, os espaos e os personagens;

Participao na realizao de pequenas tarefas do Demonstrar

atitudes
de
cooperao,
cotidiano que envolvem aes de cooperao, solidariedade na realizao de pequenas tarefas
solidariedade e ajuda na relao com os outros;
no cotidiano;
Respeito s caractersticas pessoais relacionadas Compreender e respeitar cada pessoa com suas
ao gnero, etnia, peso, estatura, etc;
caractersticas prprias de etnia, peso, gnero e
estatura;
Valorizao da limpeza e da aparncia pessoal;

Praticar cuidados de limpeza e da aparncia


pessoal;

Respeito e valorizao da cultura de seu grupo de Valorizar a cultura de seu grupo social e dos
origem e de seus grupos sociais;
demais grupos;
Conhecimento, respeito e utilizao de algumas Reconhecer, respeitar e vivenciar as regras de
regras elementares de convvio social;
convvio social;
Participao em situaes que envolvem a Praticar as regras de convivncia em grupo,
combinao de algumas regras de convivncia em inclusive nas que referem ao uso dos materiais e
grupo e aquelas referentes ao uso dos materiais do do espao;
espao, quando isso for pertinente;
Valorizao dos cuidados com os materiais de uso Reconhecer e aplicar cuidados bsicos com os
individual e coletivo.
materiais de uso individual e coletivo.
Procedimentos bsicos para a preveno de Desenvolver e praticar hbitos de preveno
acidentes e auto cuidado;
de acidentes e auto cuidado;
Participao de meninos e meninas igualmente Participar
em
vrias
brincadeiras
em brincadeiras de futebol, casinhas e pular corda independente do gnero: futebol, pular corda
tendo, as mesmas oportunidades;
etc;
Procedimentos relacionados alimentao e Desenvolver hbitos alimentares, de higiene
higiene das mos, cuidado e limpeza pessoal das das mos empregando os cuidados bsicos com
vrias partes do corpo;
o corpo;
Utilizao adequada dos sanitrios;

Utilizar os sanitrios adequadamente;

Expresso, manifestao e controle progressivo Expressar e controlar progressivamente suas


de suas necessidades, desejos e sentimentos em necessidades desejos e sentimentos do

60
situaes cotidianas;

cotidiano;

Iniciativa para resolver pequenos problemas do Demonstrar atitudes positivas nas resolues
cotidiano, pedindo ajuda, se necessrio;
de pequenos problemas e pedir ajuda se
necessrio;
Valorizao do dilogo como forma de lidar com Compreender que o dilogo imprescindvel
os conflitos;
para lidar com os conflitos;
Comunicao em brincadeiras e nas atividades Comunicar com clareza nas brincadeiras e
cotidianas;
atividades;
Identificao de situaes de risco no seu Apontar situaes de risco no ambiente e ao
ambiente mais prximo.
seu entorno.

PR II
Identificao
progressiva
de
algumas Interagir com as pessoas do convvio social e
singularidades prprias e das pessoas com as quais identificar singulares prprias de algumas
convive no seu cotidiano em situaes de pessoas;
interao;
Participao em situaes de brincadeiras nas Escolher parceiros, objetos, temas, espaos e
quais as crianas escolham os parceiros, os objetos, personagens em brincadeiras no cotidiano;
os temas, os espaos e os personagens;
Participao na realizao de pequenas tarefas do Demonstrar e praticar atitudes de cooperao,
cotidiano que envolva aes de cooperao, solidariedade na realizao de pequenas tarefas
solidariedade e ajuda na relao com os outros;
no cotidiano;
Respeito s caractersticas pessoais relacionadas Compreender e respeitar cada pessoa com suas
ao gnero, etnia, peso, estatura, etc;
caractersticas prprias de etnia, peso, gnero e
estatura;
Valorizao da limpeza e aparncia pessoal;

Praticar cuidados de limpeza e da aparncia


pessoal;

Respeito e valorizao da cultura de seu grupo de Valorizar e respeitar a cultura de seu grupo
origem e dos demais grupos de seu convvio;
social e dos demais grupos;
Conhecimento, respeito e utilizao de algumas Reconhecer e respeitar
regras elementares de convvio social;
convivncia social;

as

regras

de

Participao em situaes que envolvam a Praticar as regras de convivncia em grupo,


combinao de algumas regras de convivncia em inclusive nas que se refere ao uso dos materiais
grupo e aquelas referentes ao uso dos materiais do e do espao;
espao, quando isso for pertinente;
Valorizao dos cuidados com os materiais de uso Reconhecer e aplicar cuidados bsicos com os
individual e coletivo;
materiais ao utilizar-los individual e
coletivamente;
Procedimentos bsicos para a
acidentes e auto cuidado;

preveno de Identificar e adotar hbitos de preveno de


acidentes e auto cuidado;

Participao de meninos e meninas igualmente Participar em vrias brincadeiras independente


em brincadeiras de futebol, casinhas e pular corda do gnero como futebol, pular corda, etc;
tendo, as mesmas oportunidades;

Procedimentos relacionados alimentao e Desenvolver hbitos alimentares, de higiene


higiene das mos, cuidado e limpeza pessoal das das mos empregando os cuidados bsicos com
vrias partes do corpo;
o corpo;

61
Utilizao adequada dos sanitrios;

Utilizar os sanitrios adequadamente;

Expresso, manifestao e controle progressivo Expressar e controlar progressivamente suas


de suas necessidades, desejos e sentimentos em necessidades desejos e sentimentos do
situaes cotidianas;
cotidiano;
Iniciativa para resolver pequenos problemas do Demonstrar atitudes positivas nas resolues
cotidiano, pedindo ajuda, se necessrio;
de pequenos problemas;
Valorizao do dilogo como forma de lidar com Compreender que o dilogo necessrio para
os conflitos;
lidar com os conflitos;
Comunicao em brincadeiras e nas atividades Comunicar com clareza nas brincadeiras e
cotidianas;
atividades;
Identificao de situaes de risco no seu Apontar situaes de risco no ambiente ao seu
ambiente mais prximo.
entorno.

2) LINGUAGEM ORAL E ESCRITA


por meio da linguagem que nos constitumos como pessoas no mundo. Na Educao
Infantil, aprimora-se a competncia de oralidade que a criana traz do contexto familiar e
insere-se a criana no universo da linguagem escrita. O aprendizado da linguagem Oral e
Escrita um dos elementos primordiais para que a criana amplie suas possibilidades de
insero e de participao nas diversas prticas sociais. Aprender uma lngua entender,
interpretar e representar os significados dos discursos de acordo com o meio sociocultural.
Conforme o Referencial Curricular a Educao Infantil deve promover experincias
significativas de aprendizagem da lngua e ampliar as capacidades de comunicao e
expresso associadas s quatro competncias lingsticas: escutar, falar, ler e escrever.
A aprendizagem da fala se d de forma privilegiada por meio das interaes que a criana
estabelece desde que nasce. As conversas com o beb nos momentos de banho, de
alimentao, de troca de fraldas so exemplos dessas situaes. Nesses momentos, o
significado que o adulto atribui ao seu esforo de comunicao fornece elementos para que
ele possa aos poucos perceber a funo comunicativa da fala e desenvolver sua capacidade
de falar. importante que o professor converse com os bebs e crianas, ajudando-os a se
expressarem, apresentando-lhes diversas formas de comunicar o que desejam, sentem,
necessitam etc. Nessas interaes, importante que o adulto utilize a sua fala de forma clara,
sem infantilizaes, sem imitar o jeito de a criana falar, contudo, deve-se cuidar da
entonao da voz, que embora firme deva ser ainda terna, tranqila, mansa e acolhedora.

62

Portanto, eleger a linguagem oral como contedo exige o planejamento da ao pedaggica


de forma a criar situaes de fala, escuta e compreenso da linguagem. Alm da conversa
constante, o canto, a msica e a escuta de histrias tambm propicia o desenvolvimento da
oralidade. Portanto, quanto mais a criana estiver inserida em situaes de interao verbal e
quanto melhor for qualidade de interao adulto/criana, mais rapidamente ela progredir
na linguagem.
Para a aprendizagem da leitura e da escrita, a criana precisa compreender no s de que
forma ela representada graficamente, mas o que ela representa linguisticamente. As
crianas elaboram uma srie de idias e hipteses provisrias antes de compreender o
sistema escrito em toda a sua complexidade. Desse modo, elas tm a oportunidade de
aprender a produzir textos, mesmo antes de saber graf-los da maneira convencional, como
na situao em que participam de registros em que o professor atua como escriba das idias
da turma ou de cada aluno individualmente. A base do trabalho com a linguagem oral e
escrita o texto, seja ele oral ou escrito. funo da instituio de educao infantil e do
professor oferecer condies para que a criana conviva com diferentes portadores (livros,
jornais, revistas, gibis, folhetos, bulas, etc.) e diferentes gneros textuais. Essa interao
que ir enriquecer e possibilitar criana aprender sobre a escrita, pois o trabalho com esse
eixo deve privilegiar, alm do uso da lngua (fala, escuta de leitura e de produo de escrita),
a reflexo sobre ela (funo social, variaes lingsticas, qualidade de texto, grafia oficial).
Compreendendo a oralidade como um estado de escritura, e que precede escrita, deve o
professor planejar situaes que desencadeiem e prestigiem a interlocuo, possibilitando o
seu desenvolvimento. Para tanto, o professor (a) deve tornar alfabetizador o ambiente
escolar, da sala de aula e circunstancial. O professor deve utilizar-se do material exposto com
freqncia e coerncia e no por motivo de decorao. Os diferentes gneros discursivos ou
textuais orais, escritos e imagticos (contos, parlendas, trava-lnguas, adivinhas, quadrinhas,
cantigas, fbulas, lendas, receitas, cartas, bilhetes, anncios, reportagens, cartas, notcias,
entrevistas, charges, convites, avisos, tirinhas, matrias, histrias, poemas, notcias, bilhetes,
pinturas, desenhos, msica, narrao, locuo, etc), que circulam socialmente, devem ser
utilizados com vistas a introduzir o aluno nos ensaios e aquisio das diferentes linguagens:
oral, leitura e escrita.
A poesia aproxima a criana de uma linguagem afetiva, com acentuada polissemia; desperta

63
o ldico, a fantasia e a imaginao; representa valores sociais, histricos e culturais. O
trabalho com a poesia pode ser extremamente rico, quando se evita a memorizao mecnica
ou a simples interpretao. A criana pode brincar com as palavras, descobrir novas formas
de expresso, explorar ritmos, desenvolver a sensibilidade, perceber o mundo por meio das
relaes do imaginrio e do real, relacionar significaes, adquirindo, assim, conhecimentos
da linguagem oral e escrita e do mundo.
O trabalho com a oralidade, com a leitura e com a escrita deve ocorrer de forma integrada e
complementar, potencializando os diferentes aspectos que cada uma dessas linguagens
solicita das crianas. Portanto, o professor dever desenvolver aes de suma importncia
para o desenvolvimento das crianas.
A realizao de leitura e narrao de histrias para e com os alunos a cada dia permitindo
que eles manuseiam os livros de histrias. Assim como registrar os fatos, informaes e
histrias por meio de desenhos numa prtica com dinamismo e significncia.
O professor deve propor situaes nas quais a criana produza e/ou identifique desenhos e
escrita como formas de representao, oportunizando tentativas de escrita livre: doseu nome,
dos nomes de familiares, colegas, objetos, professor; de histrias ouvidas ou inventadas,
ainda que seja de forma no convencional.
As

situaes para leitura deve ser as diversificadas como rtulos, nomes de produtos

comerciais, pseudologia de versinhos ou de msicas memorizadas, de jornal, de histrias em


quadrinhos e leitura de imagens como de fotos, pinturas.
As crianas desde cedo precisam de visitar as bibliotecas da escola mais prxima do CMEI,
e outras, lembrando que o cantinho da leitura deve ser um espao bem organizado, porm
bem visitado , pois todos os dias as crianas o utilizam. de fundamental importncia
convidar autores de livros, quando vivel, para uma conversa com os leitores, as crianas.
Ao mediar as crianas o professor deve compreender as tentativas de registros, usadas
pelos aprendizes para facilitar as aquisies de conhecimentos.
As situaes de produo de textos coletivos so momentos de grande valia e os registros
feitos perto das crianas propiciam a compreenso da escrita no espao, o espaamento

64
entre as palavras, a relao entre oralidade e escrita.
O professor deve apresentar muito material impresso, em diferentes linguagens como de
publicidade, gibis, histrias, fotos, quadros, alm de leituras de gestos, expresses faciais,
sons, etc.
A explorao e participao em atividades com a escrita de textos espontneos, mostram o
saber das crianas sobre o sistema de linguagem e como utilizam esse conhecimento.
O alfabeto a mola mestra da leitura e da escrita, por isso um ambiente alfabetizador depende
da sincronia dos tipos de materiais expostos, o que no isenta de sempre apresentar um
alfabeto novo, com outra cor, outro material em caixa-alta , maiscula de basto para aguar
a curiosidade de cada criana oportunizando o real conhecimento.
O professor precisa entender que as crianas s aprendem com prazer. Para tanto, o cerne da
metodologia a brincadeira intencional, bem planejada e dinmica. Nessa perspectiva ele
(a) deve

criar jogos com alfabeto como bingo, domin, memria que

facilitam a

compreenso dos nomes das letras, a associao entre elas e seus respectivos sons. Como
mediador do processo, ele(a) s ver os resultados do seu trabalho se lanar mo de estudo,
da criatividade e da confeco de recursos pedaggicos simples, mas que faz toda a
diferena. .
A explorao do reconhecimento do nmero de slabas das palavras, a identificao da
slaba inicial ou final das palavras, rimas, etc., faz parte da prtica pedaggica no cotidiano
escolar.
O desenvolvimento da linguagem oral, escrita e leitura esto imbricados em um mesmo
processo, indissociveis. Sendo a linguagem uma construo histrico-cultural, est
impregnada com as marcas do discurso social. Segundo Bakhtin, a linguagem constituda
nas relaes sociais medida que os participantes tambm se constituem.
Considerando os pressupostos tericos na perspectiva de Bakhtin e Vygotski, tecemos
algumas orientaes pedaggicas e metodolgicas. Nessa perspectiva, a escola deve
constituir-se em tempos e espaos inter locativos, quando o professor media relao
autor/texto/contexto/leitor. As crianas devem manusear tambm um exemplar do livro que
o professor esteja fazendo a leitura para estabelecer contato com o material e obter

65
conhecimento com a orientao do professor. O professor deve conceder o direito de voz, de
fala ao aluno, porquanto a linguagem no mecnica, unvoca e esttica, mas dinmica,
devendo, portanto, o aluno participar de forma ativa da interao verbal, nas rodas de
conversa, brincadeiras e aulas dialogadas. Nesse contexto, o professor faz as leituras
possveis e no a leitura considerada a mais correta ou mais adequada.
Partindo desse pressuposto, possvel alfabetizar na educao infantil sem medo de ser
feliz, num processo sistemtico sem ser enfadonho repetitivo ou mecnico, como aponta
Brando (2010).
A sistematicidade tem a ver com planejamento, com organizao do tempo pedaggico, com
intencionalidade. Nesse sentido, consideramos que, desde cedo, necessrio ter intenes
pedaggicas e planejamento de atividades, para atingir as metas colocadas. preciso,
finalmente, considerar que a leitura e a escrita no devem fazer parte do currculo da
Educao Infantil como uma disciplina isolada, mas sim interagir projetos de trabalho em
que as crianas esto envolvidas, bem como entrar nas atividades de sua rotina no ambiente
educativo, de modo a no quebrar o significado assumido por essas ferramentas na sua
cultura.
Segundo a Revista Gesto Escolar (2009), faz-se necessrio construir uma escola leitora a
comear pela sala de aula em parceria com os pais ou responsveis de modo que se garanta,
o acesso ao acervo de livros, a opo de escolher os gneros e os autores que desejam
ler, entendendo a importncia de trocar indicaes de leituras e opinies com amigos e
colegas. A criana que cresce nesse contexto de aprender a ler por prazer, ela e a famlia
compreendero que possvel ler em qualquer lugar, desde que a pessoa se sinta
confortvel.
Para que a etapa da alfabetizao na educao infantil seja prazerosa, envolvente, devem os
professores garantir situaes de convvio com a escrita, oralidade e leitura que contemplem
brincadeiras, encenaes, conversas, questionamento, pois assim as crianas elaboram
hipteses, fazem dedues e anlises para a resoluo de problemas reais. A ludicidade que
caracteriza a criana deve-se respeitar e priorizar o Brincar aprendendo e Aprender
brincando.
LINGUAGEM ORAL E ESCRITA

66
BERRIO
CONTEDOS

OBJETIVOS
Linguagem oral (escutar e falar)

Uso da linguagem oral para conversar, brincar, Participar de brincadeiras, conversas

comunicar-se expressar desejos, necessidades, opinies, em diferentes situaes;


Interagir com o outro e expressar suas
ideias, preferncias e sentimentos;
vivncias (sorriso, choro, gestos e da
fala), de acordo com a fase de
desenvolvimento;

Explorao de gravuras, objetos, brinquedos, fotos, livro Visualizar e explorar as gravuras,


com ilustraes coloridas, mbiles e materiais que imagens, objetos coloridos.
Desenvolver
gradativamente
aguam a oralidade;
oralidade;
Contao de
dramatizao;

histrias

diversas

com

gestos

e Ouvir histrias musicais contadas e


dramatizadas;

Participao em jogos verbais, com histrias, poemas, Ouvir histrias, poemas, canes e
canes e contos;
contos com recursos udio visuais;
Leitura
Participao em situaes de leitura feita pelos adultos Desenvolver a oralidade atravs da
de diferentes tipos de texto, como poema, contos, escuta e da participao em momentos
parlendas, trava-lnguas etc.
de leitura de textos com recursos
didticos e audio visuais.
Escrita
Observao e manuseio de diversos materiais impressos, Manipular e manusear
como livros, revistas, historias em quadrinhos e etc.
impressos diversificados;

materiais

MATERNAL I

CONTEDOS

OBJETIVOS

Linguagem oral (ouvir e falar)


Uso da linguagem oral para conversar, brincar Interagir nas brincadeiras e comunicar
comunicar-se, relatar suas vivencias e expressar desejos, de acordo
com a sua fase de
vontades, necessidades e sentimentos, nas diversas desenvolvimento;
situaes de interao presente no cotidiano;
Ouvir e expressar algumas experincias
vividas no cotidiano;
Participao em contao de histrias diversas com Participar de atividades ouvindo
gestos e dramatizao;
histrias
musicais,
contadas
e
dramatizadas;
Participao em jogos verbais, como parlendas, poemas, Participar em atividades, brincadeiras e
canes, contos e adivinhaes;
jogos verbais;

67
Observao e explorao da narrativa dos fatos do Explorar ilustraes e seus detalhes;
cotidiano, nos ambientes em que vivem (famlia, escolas,
passeios e outros);
Participao de cantigas e brincadeiras infantis de roda, Participar e brincar cantando
melodias diversas de repetio.
melodias diversas de repetio;

de

Leitura
Participao em situaes de leitura feita pelos adultos de Participar da leitura feita pelo professor
diferentes tipos de texto, como poemas, receitas, lista de em diversos gneros;
nomes, contos, parlendas, trava-lnguas;
Escrita
Observao e manuseio de diversos materiais impressos, Observar
e
manusear
como livros, revistas, e histrias em quadrinhos;
materiais impressos;

diversos

Escrita espontnea atravs de riscos e rabiscos, utilizando Escrever utilizando diversos recursos
giz, giz de cera, piso, quadro, papel (tamanho grande), etc; pedaggicos;

Participao em situaes cotidianas nas quais se faz


necessrio o uso da leitura e da escrita.

Participar de atividades de leitura e


escrita.

MATERNAL II
CONTEDOS

OBJETIVOS

Linguagem Oral (escutar e falar)


Uso da linguagem oral para conversar, brincar
comunicar-se e expressar desejos, necessidades,
opinies, ideias, preferncias e sentimentos e relatar
suas vivncias nas diversas situaes de interao
presente no cotidiano;

Participar
de
vrias
situaes
de
comunicao, para interagir e expressar
desejos, necessidades e sentimentos por meio
da linguagem oral;
Contar suas vivncias em diversas
situaes;

Participao em atividades com contao de


histrias diversas onde os gestos e dramatizao
permitem a ampliao da escuta e compreenso do
contedo;

Comunicar por meio de gestos, sinais e da


linguagem corporal, utilizando o prprio
corpo como meio de expresso;
Interessar-se pela leitura de histrias;
Escutar textos lidos;

Conhecimento e participao em jogos verbais, Comunicar em todo contexto ampliando o


como parlendas, poemas, canes, contos e vocabulrio por meio de jogos verbais,
adivinhaes;
poemas, parlendas, canes, etc;
Ampliao
cotidiano;

do

vocabulrio,

utilizando-o

no Comunicar em todo contexto ampliando o


vocabulrio;

Reconto de histrias conhecidas como aproximao Recontar histrias aproximando do original


das caractersticas da histria original;
ao descrever personagens, cenrios etc;
Representao de diferentes textos por meio da fala Representar diferentes textos pela fala e
e dramatizao;
dramatizao;
Ampliao do estabelecimento de elaborao de Compreender

que

para

comunicar,

se

68
perguntas e repostas claras e definidas.

pergunta e responde com clareza.


Leitura

Participaes em situaes de leituras diferentes Desenvolver o gosto pela leitura por meio
gneros como poemas, parlendas, contos, de diferentes textos e gneros como poemas,
adivinhaes, textos informativos, trava-lnguas etc.; parlendas, etc;

Observao e manuseio de materiais impressos, Manusear materiais impressos como livros,


revistas, etc.;

como livros, revistas, histrias em quadrinhos, etc;

Participao em atividades de leitura de imagens e Desenvolver as noes bsicas


identificao de smbolos diversos;
interpretao de imagens e smbolos;
Participao em atividades de leitura
interpretao de gravuras e obras de arte;

de

e Desenvolver a leitura e interpretao de


gravuras e obras de arte;

Reconhecimento do prprio nome (ou smbolo) Identificar o prprio nome ou smbolos


dentro do conjunto de nomes do grupo em situaes diversos.
em que isso se faa necessrio.
Escrita
Participao em situaes cotidianas nas quais o Identificar o prprio nome dos demais
educador
utiliza
a
escrita
de
maneira nomes do grupo dentro do conjunto;
contextualizada;
Reconhecer e escrever as palavras indicadas
ou outras da sua criatividade;
Observao e manuseio do seu nome nos diferentes Reconhecer e escrever a primeira letra do
contextos de identificao dos pertences;
seu nome e posteriormente escrever o nome;
Participao em situaes cotidianas nas quais se Participar em situaes cotidianas em que a
faz necessrio o uso da leitura e da escrita;
escrita e a leitura se relacionam;
Expresso de ideias por meio do desenho, colagens, Desenhar, colar e modelar, expressando suas
modelagens, etc;
ideias;
Prtica de escrita do prprio punho, utilizando o Familiarizar-se aos poucos com a escrita por
conhecimento de que dispe sobre o sistema de meio da participao em situaes nas quais
escrita em lngua materna;
ela se faz necessria;
Explorao do ambiente alfabetizador;

Observar e manusear materiais como ou


cartazes, fotos, livros, mbiles, revistas;

Participao em atividades e brincadeiras que Brincar de ler e escrever com giz,


possibilitem a escrita com diversos materiais;
canetinhas, pincel, dedo;
Escrita espontnea atravs de riscos e rabiscos, Escrever efetivando a tentativa de escrita,
utilizando giz, giz de cera, piso, quadro, papel atravs de diversos recursos didticos;
(tamanho grande), etc.;

Socializao de desenhos livres explorando suas Desenhar explorando suas ideias e

ideias e expresses (quando o aluno permitir) expresses;


registro nas informaes, utilizando diferentes Observar os registros dos professores.
formas: desenhos, textos orais ditados ao professor.

69

PR I
CONTEDOS

OBJETIVOS

Linguagem Oral (falar e escutar)


Uso da linguagem oral para conversar, brincar,
comunicar e expressar desejos, necessidades,
opinies, ideias, referncias e sentimentos relatando
suas vivncias nas diversas situaes do cotidiano;

Ampliar
suas
possibilidades
de
comunicao e expresso participando de
diversas anotaes de intercmbio social nas
quais possa contar suas vivncias e ouvir as
de outras pessoas;

Desenvolvimento da oralidade com linguagens Observar


e
explorar
o
ambiente
simples por meio da observao e explorao dos alfabetizador para desenvolver a oralidade
materiais que compem o ambiente alfabetizador;
com linguagens simples;
Relato de observao e de experincias vividas, de Observar e relatar fatos e experincias
acordo com a sequncia de tempo e espao;
vividas em sequncia temporal e causal;
Linguagem e comunicao atravs de msicas e Ampliar seu vocabulrio atravs de msicas
gestos;
e gestos;
Elaborao de perguntas e respostas que dem conta Elaborar perguntas e respostas diante das
de explicitar suas dvidas, compreenso e dvidas, curiosidades e compreenso nas
curiosidade diante dos diferentes contextos que diversas situaes;
participa;
Participao em situaes que envolvem a Argumentar expondo suas ideias e pontos
necessidade de argumentar suas ideias e pontos de de vistas;
vista e de questionar ideias e pontos de vista do outro; Questionar situaes adversas e ponto de
vistas do outro;
Conhecimento, reproduo e criao de jogos Comunicar em todo contexto ampliando o
verbais, como rimas e advinhas, canes, trava vocabulrio por meio de jogos verbais;
lnguas;
Relato de experincias vividas e de interpretaes
pessoais diante de informaes recebidas nas diversas
situaes de aprendizagem com clareza e sequncia
lgica;

Interpretar informaes recebidas nas


diversas situaes de aprendizagem;
Argumentar com clareza o que pensa em
diferentes contextos do cotidiano;

Conto e reconto de histrias conhecidas, Recontar histrias conhecidas descrevendo


considerando suas caractersticas originais no que se personagens e caractersticas originais,
refere descrio de personagens, cenrios e objetos; cenrios e objetos;
Reconto de histrias conhecidas com aproximao Ouvir e recontar histrias aproximando do
das caractersticas da histria original por meio de original por meio de diferentes linguagens:
diferentes linguagens: corporal, musical, plstica e corporal, musical, plstica e oral.
oral, expressando suas ideias e sentimentos no
processo de construo de significados.
Leitura
Participaes nas situaes em que os adultos lem Ouvir e ler textos de diferentes gneros
textos de diferentes gneros recitam, parlenda, trava Participar com prazer da leitura diria;
lngua, advinha, poemas, gibis informativo;
Observao, manuseio e leitura hipottica de Conhecer, observar, manusear e fazer
materiais impressos, como livros, revistas, gibis, etc leitura hipottica de materiais impressos;

70
previamente apresentando ao grupo;
Valorizao da leitura como fonte de prazer, de Demonstrar que valorizam a leitura como
entretenimento, de comunicao e de informao;
fonte de prazer e informao;
Leitura hipottica de palavras como referncia a Participar de leitura espontnea, intuitiva e
imagem de algo que a representa sua letra inicial.
convencionalmente expresses, situaes do
cotidiano, smbolos, imagens e textos.
Escrita
Participao em situaes cotidianas nas quais se faz Registrar fatos, informaes e histrias por
necessrio o uso da escrita, apresentando hipteses a meio de desenhos;
respeito do valor sonoro das letras iniciais de uma
palavra;
Reconhecimento da funo social do nome;

Perceber a funo social da escrita;

Comunicao e registro por meio de smbolos;

Estabelecer a relao da oralidade com a


escrita;

Diferenciao dos nmeros e letras;

Distinguir nmeros e letras;

Escrita do prprio nome em situaes de jogos e Identificar, completar fichas de palavras e


quando se faa necessria sua identificao pessoal nome de pessoas em cruzadinhas;
recorrendo ou no ao referencial;
Escrever o prprio nome recorrendo ou no
a um referencial;
Reconhecimento dos nomes das pessoas do grupo Identificar o nome das pessoas, dos colegas
que lhe so mais prximas;
escrito nas diversas situaes do cotidiano;
Apresentao do alfabeto em contexto ao valor Identificar algumas letras do alfabeto;
sonoro convencional das letras;
Prtica de escrita de prprio punho, utilizando o Compreender que as letras podem ser
conhecimento de que dispe, no momento, sobre o representadas
de
diferentes
formas
sistema de escrita materna.
(cursiva/manuscrita, basto, maiscula e
minscula).
Escrita Espontnea
Apresentao das letras do alfabeto em contextos Identificar algumas letras do alfabeto;
ldicos;
Introduo da ordem alfabtica com o dicionrio;

Compreender que existe uma ordem


alfabtica na escrita;
Identificar algumas letras do alfabeto
estudadas em situaes diferentes e
contextualizadas;

Respeito pela sua prpria produo e pela produo Riscar e rabiscar espontaneamente;
alheia;
Reconhecimento dos nomes de algumas pessoas do Praticar a escrita do prprio punho;
grupo e dos elementos que compem o espao da sala Transcrever
receitas,
descrever
de aula;
brincadeiras;
Participar de ditado de figuras, soletrando e
recortando e outros ditados;
Identificao de algumas letras do alfabeto, Compreender que existe uma ordem
associando-as ou no aos valores sonoros alfabtica na escrita;
convencionais;
Identificar algumas letras do alfabeto

71
estudadas em situaes
contextualizadas;
Produo de textos coletivos onde o professor o Participao
escriba;
coletivos;
Demonstrar
escritas;

na

diferentes

construo

respeito

pelas

de

textos

produes

Introduo bsica sobre alguns elementos de Identificar algumas letras do alfabeto.


apresentao e organizao de texto: ttulo, assinatura Remontar pequenos textos significativos;
e data;
Remontagem de pequenos textos relacionados com Participar da produo de textos coletivos,
a sua realidade.
observando a sequncia lgica dos fatos e a
clareza de ideias.

PR II
CONTEDOS

OBJETIVOS

Linguagem Oral (falar e escutar)


Uso da linguagem oral para conversar, brincar,
comunicar e expressar desejos, necessidades,
opinies, ideias, referncias e sentimentos relatando
suas vivncias nas diversas situaes do cotidiano;

Participar ativamente das dramatizaes.


Explorar as gravuras, imagens, objetos e
escrita.
Ampliar seu vocabulrio, utilizando no
cotidiano;

Comunicao e expresso no processo de


intercmbio e interao social da oralidade ao ouvir
as vivncias das outras pessoas e ao registrar as
anotaes com linguagens simples;

Ampliar suas possibilidades de comunicao


e expresso participando de diversas
anotaes de intercmbio social nas quais
possa contar suas vivncias e ouvir as de
outras pessoas;

Relato de observao e de experincias vividas, de Observar e relatar fatos e experincias


acordo com a sequncia de tempo e espao;
vivida em sequncia temporal e causal;
Linguagem e comunicao atravs de msicas e Comunicar cantando e gesticulando;
gestos;
Construir uma linguagem oral implicando
nas verbalizaes e na negociao de
sentidos, buscando uma comunicao;
Elaborao de perguntas e respostas que dem conta Elaborar perguntas e respostas referentes ao
de explicitar suas dvidas, compreenso e contexto, respeitando seu desenvolvimento e
curiosidade diante das diferentes situaes contada; sua faixa etria;
Participao em situaes que envolvem a
necessidade de argumentar suas ideias e o seu ponto
de vista e de questionar ideias e pontos de vista de
outros;

Explicar suas ideias e ponto de vistas;


Questionar com respeito s ideias dos
outros;
Argumentar com clareza o que pensa nos
diversos contextos do cotidiano;

Explorao de materiais no ambiente alfabetizador ( Observar e manusear materiais como:


cartazes,
fichas,
livros,
revistas,
mbiles, cartazes, fotos, livros, mbiles, revistas;
brinquedos);
Conhecimento, reproduo e criao de jogos Argumentar com preciso e respeito aquilo
verbais, como rimas e advinhas, canes, trava que acredita conhecer e reproduzir oralmente

72
lnguas;

jogos verbais;

Relato de experincias vividas e de interpretaes Relatar e interpretar informaes recebidas


pessoais diante de informaes recebidas nas em vrias situaes de aprendizagem;
diversas situaes de aprendizagem;
Conto e reconto de histrias conhecidas, Ouvir e contar histrias;
considerando suas caractersticas originais no que se Recontar histrias conhecidas descrevendo
refere descrio de personagens, cenrios e objetos; personagens e caractersticas originais sem a
ajuda do professore;
Reproduzir oralmente histrias conhecida;
Elaborao de perguntas e respostas de acordo com Compreender que para comunicar, se
os diversos contextos de que participa;
pergunta e se responde;
Elaborar e responder com clareza e
segurana;
Relato de experincias vividas e narrao de fatos Relatar vivncias narrando fatos
em sequncia lgica e com clareza das ideias;
sequncia lgica e clareza da ideia;

em

Reconto de histrias conhecidas com aproximao Recontar histrias aproximando do original


das caractersticas da histria original no que se ao descrever personagens, cenrios etc.
refere descrio de personagens, cenrios e objetos.
Leitura
Participao nas situaes em que os adultos lem Ouvir e ler textos de diferentes gneros;
textos de diferentes gneros, receitas, parlendas, Participar com prazer da leitura diria;
trava lngua, advinhaes, poemas, gibis informativo;
Observao, manuseio e leitura hipottica de Conhecer, observar, manusear e fazer leitura
materiais impressos, como livros, revistas, gibis, etc, hipottica de materiais impressos;
previamente apresentado ao grupo;
Valorizao da leitura como fonte de prazer, de Demonstrar que valorizar a leitura como
entretenimento, de comunicao e de informao;
fonte de prazer e informao;
Localizar em texto apresentados em sala,
palavras solicitadas pelo professor;
Leitura hipottica de palavras como referncia a Ler espontaneamente, intuitivamente e
imagem de algo que a representa sua letra inicial.
convencionalmente expresses, situaes do
cotidiano, smbolos, imagens e textos;
Ler palavras e pequenos textos com
representao de imagens.
Escrita
Participao em situaes cotidianas nas quais se
faz necessrio o uso da escrita, apresentando
hipteses a respeito do valor sonoro das letras
iniciais de uma palavra;

Registrar fatos, informaes e histrias por


meio de desenhos;
Representar suas idias por meio de
desenhos, colagens e modelagens;

Reconhecimento da funo social do nome;


Comunicao e registro por meio de smbolos;
Diferenciao dos nmeros e letras;

Representar diferentes tipos de texto por


meio de desenhos, fala e dramatizao;
Perceber a funo social da escrita;
Estabelecer a relao da oralidade com a
escrita;
Distinguir nmeros e letras;

Escrita do prprio nome em situaes de jogos e Escrever o prprio nome e sobrenome


quando se faa necessria sua identificao pessoal recorrendo ou no a um referencial;

73
recorrendo ou no ao referencial;

Identificar seu nome e sobrenome escrito


nas diversas situaes do cotidiano;

Reconhecimento dos nomes das pessoas do grupo Escrever o prprio nome e sobrenome;
que lhe so mais prximas;
Identificar, completar fichas de palavras e
nome de pessoas em cruzadinhas;
Apresentao do alfabeto em contexto ao valor Compreender que as letras podem ser
sonoro convencional das letras;
representadas
de
diferentes
formas
(cursiva/manuscrita,
de
forma/basto,
maiscula e minscula);
Prtica de escrita de prprio punho, utilizando o Praticar a escrita o prprio punho;
conhecimento de que dispe, no momento, sobre o Transcrever receitas, descrever brincadeiras;
sistema de escrita materna;
Participar de ditado de figuras, soletrando e
recortado e outros ditados;
Escrita espontnea;

Produzir pequenos textos individuais,


mesmo que seja de forma no convencionais;

Apresentao das vogais e consoantes em contextos Identificar as consoantes e vogais estudadas


ldicos;

em situaes diferentes e contextualizadas;

Respeito pela sua prpria produo e pela produo Demonstrar


alheia;
escritas;
Introduo da ordem alfabtica com o dicionrio;

respeito pelas produes

Compreender que existe uma ordem


alfabtica na escrita;
Identificar as formas de representao de
ordem alfabtica em situaes diferentes e
contextualiza;

Reconhecimento dos nomes de algumas pessoas do Usar as letras do alfabeto, em tentativas de


grupo e dos elementos que compem o espao da escrita, percebendo a direo correta para o
sala de aula;
registro das palavras e o espaamento entre
elas;
Apontar nomes de alguns colegas, do
professor e outros que lhe so prximos;
Aprimoramento do conceito de palavras: primeira e Identificar primeira e ltima letra de
ultima letra;
algumas palavras contextualizadas;
Ampliao da escrita como noo de frase;

Reconhecer a importncia das frases para a


escrita de textos;

Identificao das letras alfabeto, associando-as ou Identificar todas as letras do alfabeto;


no aos valores sonoros convencionais;
Identificar, reconhecer e traar as letras do
alfabeto;
Produo de textos individuais e ou coletivos;
Ditados oralmente do professor para diversos fins;

Participar da produo de textos coletivos,


observando a seqncia lgica dos fatos e a
clareza de idias;
Remontar pequenos textos significativos.

Escrita individual de textos;


Introduo bsica sobre alguns elementos de
apresentao e organizao de texto: ttulo,
assinatura e data.

Escrever pequenos textos, seguindo ou no a


forma ortogrfica convencional respeitando a
direo do nosso sistema de escrita, o
espaamento entre as palavras, o ttulo e a
margem.

74
3) MATEMTICA
A construo dos conhecimentos matemticos parte integrante das vivncias do indivduo
desde o nascimento. Quando a criana observa e explora o ambiente; pulando, engatinhando,
rolando, exercitando e transpondo obstculos e circuitos, est vivenciando os ensaios que
serviro de alicerce para a construo dos conhecimentos matemticos.
Para que a criana se aproprie efetivamente dos conhecimentos matemticos na perspectiva
funcional, ou seja, para resoluo de problemas nos diferentes contextos, faz-se necessrio
um ambiente 'matematizador'. O que implica em propiciar recursos com materiais concretos
e a contextualizao de vivncias prvias dos alunos. O ensino/aprendizagem da matemtica
deve ocorrer em um contexto dialgico e dinmico por meio de situaes de aprendizagem
plenas de sentido para a criana. O estudo de casos constitui-se em verdadeiro laboratrio. O
professor pode propor a montagem de maquetes, simulao ou visita a supermercados,
brincadeiras, jogos de regras, msica, manuseio do calendrio, histrias, atividades
culinrias, uso de colees (conchas, pedrinhas, tampinhas de garrafa pet, etc). Ao utilizar-se
desses recursos, o professor deve problematizar com as crianas por meio de
questionamentos pertinentes de forma oral, coletiva e individual. Dessa forma, as crianas
so provocadas para formulao de hipteses e estimativas. O professor faz o registro no
quadro, incentivando a participao de todos, concedendo ainda s crianas a possibilidade
de escolha da representao simblica: a escrita, a pictrica, a numrica ou a combinao
entre as mesmas.
A proposta para o trabalho com matemtica preconiza a explorao de uma grande variedade
de idias matemticas, no apenas numricas, embora sejam importantes, mas tambm
aquelas relativas geometria, s medidas e noes de estatstica com vistas a desenvolver e
conservar o prazer e a curiosidade acerca da matemtica.
O desenvolvimento lgico-matemtico e da autonomia da criana so imprescindveis no
ensino da matemtica. O professor deve compreender como o aluno pensa que conhecimento
traz de sua experincia no mundo e realizar as interferncias no sentido de ampliar e
sistematizar os conhecimentos matemticos das crianas. Para apropriao dos conceitos
matemticos, o aluno deve ter uma aproximao global dos contedos. Desta forma, a
abordagem interdisciplinar torna-se de grande importncia.

75
Com relao aos bebs, engatinhar, circular ou rolar pelo cho, so prticas que ajudam a
formao da estrutura mental que ser utilizada para aprendizagem da geometria. Esse
exerccio desde a tenra idade favorece para a formao da conscincia espacial e a estrutura
psicomotora que possibilita a sistematizao e apreenso dos conceitos e princpios
matemticos.
As crianas constroem seus conhecimentos matemticos por meio de sucessivas
reorganizaes ao longo de suas vidas. Elaboram uma srie de hipteses provisrias antes de
compreender um objeto em toda sua complexidade. Assim, complexidade e provisoriedade
so didaticamente inseparveis.
O professor deve provocar as crianas por meio de questionamentos. Ao invs de solicitar
respostas imediatas, deve conceder tempo para que as crianas pensem, individualmente ou
em pares. Devem-se retomar as idias expressas pelas crianas para que seus colegas possam
pensar sobre estas e devolver ao grupo, em forma de problemas a resolver. Estudos sugerem
que a criana constri suas bases matemticas pela necessidade de resoluo de problemas de
seu tempo, impostos pela complexidade de situaes sociais.
O nmero no dado imediato da natureza, uma construo da mente humana. O nmero
uma abstrao a partir do objeto fsico, mas no propriedade deste objeto, faz parte do
universo das relaes. Portanto, para que a aprendizagem matemtica se efetive, torna-se
necessrio que se faa todas as relaes possveis entre os objetos, na construo do seu
brincar: para agrupar objetos por semelhanas, fazer classificaes simples e em srie,
comparar tamanhos (maior, menor, igual), identificar formas, volumes, quantidades. Da, a
necessidade das situaes-problema, dos brinquedos educativos e material pedaggico
concreto para o manuseio dos alunos possibilitando assim o aprender brincando e o brincar
aprendendo.
O aprimoramento, refino e aplicabilidade da inteligncia matemtica levaram criao e
desenvolvimento de instrumentos operacionais como as TIC (Tecnologias da Informao e
Comunicao). Portanto, o aprendizado e utilizao da linguagem, princpios e instrumentos
matemticos contribuem para a construo da autonomia da criana com fins a uma
cidadania mais plena.

76
MATEMTICA
BERRIO
CONTEDOS

OBJETIVOS

Utilizao da contagem oral, de noes de


quantidade, de tempo e de espao em jogos,
brincadeiras e msicas junto com o professor e nos
diversos contextos nos quais as crianas reconheam
essa utilizao como necessria;

Fazer tentativas de contagem oral, noes

de quantidade, de tempo e de espao por


meio de brincadeiras, jogos e msicas
cantados;

Manipulao e explorao de objetos e brinquedos, Participar de atividades explorando e


em situaes organizadas de forma a existirem
quantidades individuais suficientes para que cada
criana possa descobrir as caractersticas e
propriedades principais e suas possibilidades
associativas: empilhar, rolar, transvasar, encaixar, etc.

manipulando objetos e brinquedos que


possuem as mesmas semelhanas em
tamanhos, formas, cores e texturas;
Descobrir algumas das caractersticas e
associa-las de acordo com as orientaes;

Observao e explorao do ambiente para o Observar na tentativa de comparar objetos


desenvolvimento da percepo e comparaes dos e brinquedos do ambiente dentro ou fora da
objetos e brinquedos.
sala de aula;

MATERNAL I
CONTEDOS

OBJETIVOS

Utilizao da contagem oral, de noes de Realizar tentativas de contagem oral por


quantidade, de tempo e de espao em jogos, meio de brincadeiras e jogos cantados;
brincadeiras e msicas junto com o professor e nos
diversos contextos nos quais as crianas reconheam
essa utilizao como necessria;
Manipulao e explorao de objetos e brinquedos Desenvolver noes bsicas de quantidade,
em situaes organizadas, de diferentes tamanhos, tempo e espao;
formas, cores e texturas;
Participar de jogos e brincadeiras cantadas
em diversos contextos de contagem oral;
Desenvolvimento das primeiras noes bsicas de Participar de atividades em construo
quantidade em construo coletiva;
coletiva das primeiras noes de
quantidade;
Manipulao e explorao de objetos e brinquedos,
em situaes organizadas de forma a existirem
quantidades individuais suficientes para que cada
criana possa descobrir as caractersticas e
propriedades principais e suas possibilidades
associativas: empilhar, rolar, transvasar, encaixar...

Observar e manipular objetos e brinquedos


em grande quantidade individual para
identificar algumas caractersticas;
Participar das atividades associativas de
empilhar, rolar, transvasar e encaixar;

Explorao do ambiente para o desenvolvimento da


percepo de como os objetos so vistos e
representados, empregando os conceitos bsicos:
grande / pequeno, dentro/fora;

Desenvolver gradativamente a percepo


de oralidade de como os objetos so vistos.
Observar e distinguir noes de conceitos
bsicos: dentro / fora, grande / pequeno;

Observao e explorao das figuras geomtricas em Brincar e participar de atividades cantadas


diversos materiais, objetos e brinquedos.
ou encenadas das formas geomtricas
(quadrado, crculo e quadrado).

77
MATERNAL II
CONTEDOS

OBJETIVOS

Nmeros e Sistema de Numerao


Utilizao da contagem oral, de noes de
quantidade, de tempo e de espao em jogos,
brincadeiras e msicas junto com o professor e nos
diversos contextos nos quais as crianas reconheam
essa utilizao como necessria;

Manipular e visualizar as figuras dos


numerais no contexto;
Realizar tentativas de contagem oral, de
noes de quantidade, de tempo e de
espao por meio de brincadeiras e jogos
cantados;

Manipulao e explorao de objetos e brinquedos,


em situaes organizadas de forma a existirem
quantidades individuais suficientes para que cada
criana possa descobrir as caractersticas e
propriedades principais e suas possibilidades
associativas: empilhar, rolar, transvasar, encaixar...

Agrupar
objetos e brinquedos em
quantidades especficas e semelhantes;
Organizar diferentes materiais de acordo
com
as
orientaes
sobre
suas
caractersticas,
propriedades
e
possibilidades associativas como empilhar,
encaixar e rolar;

Desenvolvimento gradativo do raciocnio lgico e Participar em atividades que desenvolve o


memria visual;
raciocnio lgico e a memria visual;
Desenvolvimento de noes simples de clculo Explorar e utilizar noes simples de
mental como ferramenta para resolver problemas;
clculo mental para resolver simples
problemas;
Observao de semelhanas e diferenas entre Identificar algumas semelhanas
pessoas e figuras;
diferenas entre pessoas e figuras;

Desenvolvimento das noes de quantidade: mais / Identificar


e
utilizar
materiais
menos,
muito/pouco,
utilizando
materiais manipulveis para representar as noes de
manipulveis;
quantidade de mais e menos, muito e
pouco;
Grandezas e Medidas
Explorao e comparao de medida de comprimento Comparar medidas de comprimento entre
entre pessoas e objetos no convencional;
pessoas e objetos por medida no
convencional;
Introduo s noes de tamanho: alto/ baixo,
grande / pequeno;

Distinguir
conceitos
bsicos
de
comparao, alto e baixo, grande e
pequeno;

Participao em atividades e brincadeiras para


desenvolver as noes matemticas: ( maior/menor,
alto/baixo, igual/diferente, macio/spero, antes/depois,
e ontem/hoje/amanh, de frente / atrs, em cima/ em
baixo e ao lado );

Compreender
e
demonstrar
em
brincadeiras e jogos, as noes de
grandezas, tempo, medidas, espao e forma
por meio de brincadeiras, msicas, jogos,
de forma no convencional;

Observao e explorao de elementos, das Relacionar elementos da rotina diria com


atividades do cotidiano para desenvolver a orientao ajuda do professor, orientao temporal.
temporal.
Espao e forma
Explorao de
tridimensionais;

figuras

geomtricas

bi

e Desenvolver as noes bsicas sobre as


figuras geomtricas bi e tridimensionais;

78
Observao e manipulao de objetos e slidos
geomtricos.

PR

Observar e manipular objetos slidos


geomtricos.

I
CONTEDOS

OBJETIVOS

Nmeros e Sistema de Numerao


Utilizao da contagem oral nas brincadeiras e em Participao em brincadeiras contando
situaes nas quais as crianas reconheam sua oralmente;
necessidade;
Comunicao de quantidades, utilizando a Empregar e registrar o vocabulrio da
linguagem oral, a notao numrica e/ou registros comunicao de quantidade, por meio da
no-convencionais;
linguagem
oral
ou
registros
no
convencionais;
Participao em brincadeiras e jogos que propiciem
a seriao numrica e a classificao dos elementos,
segundo critrios determinados pela criana ou pelo
professor;

Seriar e classificar materiais e objetos


segundo critrios determinados pela prpria
considerao da criana ou pelo professor
em brincadeiras, jogos, e outras;

Desenvolvimento da noo bsica da funo social Compreender a funo social do nmero;


do nmero;
Participao em atividades e brincadeiras que Estabelecer ordenao de elementos,
possibilitem a ordenao dos materiais, nmeros, pessoas, objetos e nmeros de forma no
pessoas e objetos;
convencional;
Identificao de nmeros nos diferentes contextos Identificar nmeros em diversos contextos
que se encontram;
e diferenciar letras de nmeros;
Identificao da posio de um objeto numa srie, Identificar quem vem antes e depois
explicitando a noo de (vem depois) sucessor e (objetos, pessoas ou materiais);
(vem antes) antecessor;
Seqncia numrica: ordem crescente (tamanho dos Participar das filas de alunos, desenhos e
alunos em fila e desenho do grupo);
identificar a ordem crescente das
indicaes;
Relao entre um nmero e sua respectiva Relacionar o numero com a quantidade;
quantidade;
Utilizao de noes simples de clculo mental Registrar problemas no convencionais
como ferramenta para resolver problemas;
atravs do raciocnio lgico empregando
noes simples de clculo;
Utilizao de materiais manipulveis e de noes
simples de clculo mental, como ferramenta para
resolver e registrar problemas de forma no
convencionais;

Utilizar raciocnio lgico para resoluo de


problemas.
Identificar,
comparar
e
registrar
quantidades no convencionais;

Clculo mental envolvendo adio e subtrao com Resolver problemas envolvendo adio e
materiais manipulveis no convencionais, utilizando subtrao e conceitos de juntar, acrescentar
conceitos bsicos de juntar, acrescentar e tirar;
e tirar manipulando materiais de forma no
convencionais;
Explorao e manipulao de algumas cdulas e Manipular e observar algumas cdulas e
moedas do sistema monetrio brasileiro;
moedas no sistema monetrio brasileiro
atual;
Relao da matemtica com o contexto que est Observar e relacionar o contexto que est

79
inserido;

inserido com os conceitos matemticos;

Comparao de escritas numricas, identificando Identificar


algumas
regularidades
algumas regularidades.
comparando com as escritas numricas.
Grandezas e Medidas
Desenvolvimento das noes: de medidas
(comprimento, massa, e capacidade).
Tempo (durao e sucesso/calendrio);
Comparao e identificao de grandezas, utilizando
diferentes procedimentos;

Desenvolver noes de grandezas e


medidas.
Demonstrar as diferenas do dia e da noite
Relacionar a sua altura com a dos outros
colegas;
Explorar, comparar, identificar (tempo)
com estratgias no convencionais;

Introduo s noes de medida de comprimento, Desenvolver as noes de medida de


pela utilizao de unidades no convencionais;
comprimento
pelas
unidades
no
convencionais;
Marcao do tempo por meio de calendrios;

Desenvolver a idia de medidas de tempo


convencional (relgio) e relacionar com as
no convencionais;

Explorao e compreenso das simples idias do Compreender e representar idias simples


tempo: dias, meses, ano e estaes do ano.
de tempo: dias, meses, ano e as estaes do
ano.
Espao e Forma
Desenvolvimento das noes de figuras e slidos Desenvolver as noes de semelhanas e
geomtricos ( semelhanas e diferenas );
diferenas das figuras geomtricas;
Reconhecimento da localizao espacial (pontos de Identificar os conceitos matemticos de
referncia, noes de perto, longe, em cima, localizao espacial em cima, em baixo,
embaixo, frente, trs );
frente, atrs, ponto de referncia;
Descrio e representao de ambientes, pequenos Identificar e representar ambientes e
percursos e trajetos;
trajetos:
Explicitao ou representao da posio e objetos,
utilizando vocabulrios pertinentes nos jogos, nas
brincadeiras e nas diversas situaes nas quais as
crianas consideram necessria essa ao;

Utilizar vocabulrio pertinente em diversas


situaes relacionadas s posies.
Reconhecer posies de objetos, atravs de
brincadeiras e jogos;

Identificao de pontos de referncia para situar- se Identificar pontos de referncia e localizarno espao.
se no espao.

PR

II
CONTEDOS

OBJETIVOS
Sistema de Numerao

Utilizao da contagem oral nas brincadeiras e em Realizar contagens orais por meio de
situaes nas quais as crianas reconheam sua brincadeiras e jogos;
necessidade;
Comunicao de quantidades, utilizando a Empregar a oralidade na comunicao de
linguagem oral, a notao numrica e/ou registros quantidades e registrar a notao numrica
no-convencionais;
no convencional;
Conhecimento da seriao numrica e a Seriar e classificar materiais e objetos
classificao dos elementos, segundo critrios segundo critrios determinados pela prpria

80
determinados pela criana ou pelo professor;

considerao da criana (cor, tamanho etc);

Reconhecimento da funo social do nmero;

Identificar a funo social do nmero;

Ampliao das noes bsicas de ordenao dos Estabelecer ordenao de elementos e


materiais e nmeros;
nmeros;
Participao em atividades e brincadeiras que Identificar nmeros em diversos contextos;
possibilitem a diferenciao dos nmeros para as Diferenciar as letras dos nmeros;
letras;
Identificao da posio de um objeto numa srie, Identificar quem vem antes e depois
explicitando a noo de (vem depois) sucessor e (objetos, pessoas ou materiais);
( vem antes) antecessor;
Ampliao das noes bsicas de seqncia Participar de atividades de filas de alunos,
numrica: ordem crescente (tamanho dos alunos em desenhos e identificando a ordem crescente
fila e desenho do grupo);
das indicaes;
Ampliao do conhecimento da relao entre um Relacionar o numero com a quantidade;
nmero e sua respectiva quantidade;
Representar
quantidades
utilizando
material concreto, smbolos e desenhos;
Identificao
e
registro
principalmente, de 1 a 9;

dos

nmeros, Identificar e registrar nmeros de 1 a 9;

Participao em atividades de brincadeiras e jogos Compreender o que uma dezena e a sua


para compreenso da dezena;
importncia no sistema de numerao;
Conhecimento, identificao
nmeros de 1 a 15;

de

registros

dos Identificar e registrar nmeros de 1 a15;

Utilizao do raciocnio lgico-matemtico para


resolver e registrar problemas no convencionais ou
que envolvem o emprego de noes simples de
clculo mental;

Utilizar raciocnio lgico para resoluo de


simples problemas no convencionais,
empregando noes simples de clculo
mental;

Utilizao de materiais manipulveis e de noes Resolver e registrar as solues de


simples de clculo mental, como ferramenta para problemas,
utilizando
os
materiais
resolver e registrar problemas;
concretos;
Desenvolvimento do raciocnio lgico, eliminando Demonstrar habilidades de raciocnio
possibilidades e levantando hipteses;
lgico e eliminar possibilidades levantando
hipteses em simples situaes;
Desenvolvimento das noes bsicas de numerao Compreender e demonstrar a seqncia dos
ordinal: primeiro, segundo, terceiro ao dcimo;
numerais ordinais do 1 ao 10 de forma no
convencional;
Explorao de diferentes quantidades adicionando Interpretar a adio e subtrao com os
ou subtraindo elementos, em estratgias no conceitos de juntar, acrescentar/tirar,
convencionais;
comparar e completar, usando estratgias
no convencionais;
Desenvolvimento das noes sobre agrupamento de Agrupar elementos de 2 em 2, de 3 em 3
elementos de 2 em 2, 3 em 3, 4 em 4, 5 em 5 etc;
etc, por meio de brincadeiras e jogos;
Desenvolvimento da escrita de numerais, associao Participar de atividades individuais e
e registro de um nmero, relacionando-o sua coletivas; Associar e registrar numerais
respectiva quantidades;
relacionando
as
suas
respectivas
quantidades;
Explorao e manipulao de algumas cdulas e Observar e conhecer algumas cdulas e

81
moedas do sistema monetrio brasileiro;

moedas no sistema monetrio brasileiro


atual;

Ampliao do conhecimento relacional


matemtica com o contexto que est inserido;

da Observar e relacionar o contexto que est


inserido com os conceitos matemticos;

Valorizao do conhecimento da comparao de Identificar


algumas
regularidades
escritas
numricas,
identificando
algumas comparando com as escritas numricas.
regularidades.
Grandezas e Medidas
Noes de medidas (comprimento, massa, e
capacidade);
Tempo ( durao e sucesso/calendrio);
Comparao e identificao de grandezas, utilizando
diferentes procedimentos;

Desenvolver noes de grandezas e


medidas;
Demonstrar as diferenas do dia e da noite;
Relacionar a sua altura com a dos outros
colegas;
Explorar, comparar, identificar (tempo)
com estratgias no convencionais;

Introduo s noes de medida de comprimento, Desenvolver as noes de medida de


pela utilizao de unidades no convencionais;
comprimento
pelas
unidades
no
convencionais;
Marcao do tempo por meio de calendrios;

Desenvolver a idia de medidas de tempo


convencional (relgio) e relacionar com as
no convencionais;

Explorao e compreenso das simples idias do Compreender e representar idias simples


tempo: dias, meses, ano e estaes do ano.
de tempo: dias, meses, ano e as estaes do
ano.

4) NATUREZA E SOCIEDADE
No ensino de Cincias, o aluno deve encontrar espao para incorporar
tanto os conhecimentos atualmente disponveis quanto os mecanismos de
produo desses conhecimentos. Para isso, necessria a vivncia da
metodologia da investigao, que implica a capacidade de problematizar a
realidade, formular hipteses sobre problemas, planejar e executar
investigaes,

analisar

dados,

estabelecer

crticas

concluses

(CICILLINI & CUNHA, 1991, p.205-206).

O eixo Natureza e Sociedade articulam as reas de Cincias Humanas compreendida por


histria, geografia, filosofia, sociologia e tecnologias; e Cincias Naturais que englobam:
biologia, fsica, qumica, e meio ambiente. A natureza e as realizaes humanas em sua
relao com o ambiente e com o outro so objetos de estudo. H que se efetivar o aspecto
interdisciplinar, sem, contudo, perder a especificidade de cada disciplina.

82
O planejamento individual e coletivo do professor com vistas execuo dos contedos do
eixo Natureza e Sociedade so imprescindveis para a prtica cotidiana sistematizada. Devem
ser oferecidos s crianas o conhecimento de diferentes lugares, paisagens e ecossistemas
variados, modos distintos de ser, de viver e trabalhar dos povos, as diversidades culturais e a
maneira como o humano se relacionam entre si e com o ambiente, porquanto essas vivncias
redundam em produo histrico-social.
A transmisso dos contedos das cincias deve valorizar o prvio conhecimento da criana
tendo o cuidado para no restringir a realidade, a curiosidade e o interesse como ponto de
partida para o ensino/aprendizagem. Para o ensino das cincias, imprescindvel ao
professor a postura trans e interdisciplinar, porquanto isso possibilita ao aluno o pensar
amplo com conexes mentais estruturadas em variadas reas. Para uma metodologia que
alcance maior eficincia, segundo Marques (1993), deve haver uma unidade em que se
supere a fragmentao das disciplinas e das responsabilidades, em prticas orientadas por e
para linhas e eixos temticos e conceituais interdisciplinares, no apenas uma justaposio de
disciplinas enclausuradas em si mesmas, mas de uma maneira que, em cada uma se
impliquem as demais regies do saber.
H que se considerar no ensino das cincias que as verdades so provisrias, portanto,
podendo ser revistas, testadas, questionadas ao longo da histria. Entendendo, portanto, o
conhecimento cientfico, como submetido a constantes transformaes devido ao avano nos
estudos e desenvolvimento do aporte tecnolgico.
No ensino da Natureza devem-se superar vises antropocntricas, utilitaristas e classificaes
simplistas que apontam elementos da natureza como nocivos ou teis aos seres humanos ou
recursos naturais para serem explorados. Embora a valorao econmica da natureza sirva ao
pensamento do modelo capitalista, deve prevalecer o entendimento da natureza como um
bem coletivo, fazendo parte desse coletivo todos os elementos que a integram.
Para uma aprendizagem de sentido, o professor deve inicialmente propiciar ao aluno o
experimento dos fenmenos, o contato com os fatos, deve fomentar a discusso, dedues e
reflexes e em seguida a formulao dos conceitos e definies, favorecendo assim a
apropriao do conhecimento e ampliao do vocabulrio cientfico do educando. Essa
prtica evita a aquisio mecnica dos contedos.

83
Como metodologia e instrumentos de ensino/aprendizagem, o professor deve utilizar-se de
visitas exploratrias ou de investigao, aulas de campo que devem ser precedidas de acesso
a folders, visitas virtuais, vdeos, filmes, documentrios, fotos. O professor deve planejar a
aula criando expectativa nas crianas e explicando como os alunos devero proceder para
pleno aproveitamento. Devem passar informaes, roteiros de aplicao, solicitar registros
ou relatrios orais ou escritos, planejando a visitao junto dos alunos, solicitando opinies e
sugestes. Essas prticas so indispensveis para compreender como o homem interfere e
altera o modo de relacionar-se com o ambiente quanto maneira de se locomover, morar,
prov sustento, comunicar-se e resolver variadas questes.
O desenho de trajetos, percursos, plantas da sala de aula, da escola e da casa podem ser o
incio com as formas de representao do espao. As brincadeiras envolvendo lateralidade,
orientao, sentido de referncia e direo, alm de distncia e tamanho contribuem para o
aprendizado geogrfico.
A utilizao de laboratrios (convencionais ou informais), com construo de brinquedos,
modelos tridimensionais, prottipos, experimentos, demonstraes, hortas, terrrios,
plantaes, exposies, atividades culinrias, rplicas devem converter-se em atividades
ldico-pedaggicas, que enriquecem a apropriao dos conhecimentos tornando o ensino
agradvel, envolvente, promovendo a ousadia e o prazer da busca e da pesquisa.
A utilizao de recursos diversificados e de diferentes suportes e gneros textuais como:
revistas, jornais, literatura, crnicas, fatos do cotidiano, endereos, documentos, objetos,
visitas a monumentos, museus, patrimnios histricos, filmes, documentrios, fotos da
famlia, da escola, do bairro, da cidade, etc., servem de rica fonte para o entendimento da
relao do homem com o ambiente tambm na contemporaneidade, e que isso produo de
histria.
As datas comemorativas podem ser trabalhadas, porm, a abordagem aos assuntos no deve
estar restrita ao tempo apenas, nem de forma estereotipada. A abordagem de questes ticas,
tnico-raciais, de valores humanos, deve ser contemplada no planejamento do cotidiano.
Sendo que a leitura de mundo precede leitura da palavra, o professor deve promover o
exerccio da reflexo crtica sobre a configurao do espao/tempo escolar em suas pertenas
e realizaes. Esta prtica o ajudar a entender o espao no como uma constituio natural,

84
mas como o resultado de uma construo social em que se refletem interesses econmicos,
polticos, culturais e ideolgicos e outros.
O professor e a escola devem propiciar condies para que o aluno participe das aulas e da
vida escolar nas escolhas, nas decises, de forma ativa como sujeito da histria e agente
histrico. Entendendo assim histria, no como o que se l nos livros, mas o que o sujeito
vive e como vive e interfere nessa realidade. Dessa forma, promove-se o desenvolvimento
das competncias /habilidades que contribuiro para formao do sujeito que assume o olhar
e postura historiadora para produzir e registrar histria.
NATUREZA E SOCIEDADE
BERRIO
CONTEDOS

OBJETIVOS

Organizao dos Grupos e seu Modo de Ser, Viver e Trabalhar


Participao em atividades que envolvem Participar em atividades culturais com
histrias, brincadeiras, jogos e canes que digam brincadeiras, histrias, jogos e canes
respeito s tradies culturais de sua comunidade e relacionados s tradies culturais;
de outras;
Desenvolvimento das noes bsicas sobre a Reconhecer que a famlia importante;
importncia da famlia atravs jogos, projetos, ;Expressar atravs de canes, projetos e
brincadeiras e canes.
brincadeiras algumas pessoas da famlia;
Conhecimento da importncia da escola, da sua Relacionar com as outras crianas, com os
sala de aula.
professores e alguns adultos.
Observao das Paisagens e dos Lugares
Participao em atividades e projetos relacionados Explorar, observar o ambiente e os espaos
observao das paisagens e lugares, dentro e no coletivos dentro e fora do CMEI atravs de
entorno do CMEI.
atividades;
Objetos e Processos de Transformao
Explorao de diferentes objetos, de suas Explorar e manipular diferentes objetos com
propriedades e de relaes simples de causa e suas propriedades e relacionando a sua
efeito;
utilidade;
Reconhecimento de alguns meios de transporte Selecionar dos materiais e gravuras os que
para os seres humanos;
indicam meios de transporte;
Participao em brincadeiras de faz de conta Brincar utilizando objetos e gravuras
utilizando meios de comunicao;
relacionados aos meios de comunicao;
Os Seres Vivos
Explorao do prprio corpo por meio do uso das Valorizar e explorar o prprio corpo;
suas habilidades fsicas, motoras e perceptivas;
Desenvolver as habilidades fsicas, motoras e
perceptivas;

85
Participao em atividades que possibilitem Estimar os pequenos animais;
contato aos pequenos animais e algumas plantas;
Explorar algumas plantas do ambiente escolar.

MATERNAL

I
CONTEDOS

OBJETIVOS

Organizao dos Grupos e seu Modo de Ser, Viver e Trabalhar


Participao em atividades que envolvem Participar em atividades culturais com
histrias, brincadeiras, jogos e canes que digam brincadeiras, histrias, jogos e canes
respeito s tradies culturais de sua comunidade e relacionados s tradies culturais;
de outras;
Desenvolvimento de noes bsicas sobre a Reconhecer que a famlia importante;
importncia da famlia e a relao de parentesco Reconhecer os membros da famlia como o pai,
(me, pai, irmos);
me e irmos;
Reconhecimento de alguns tipos de moradias;

Identificar algumas moradias;

Conhecimento da importncia da escola e da sua Relacionar com as outras crianas, com os


sala de aula;
professores e alguns educadores;
Observao das Paisagens e dos Lugares
Participao em atividades e projetos relacionados Explorar o ambiente e os espaos coletivos;
a observao das paisagens e lugares, dentro e Relatar o que tem dentro do ambiente escolar
entorno da instituio;
diferenciando-o do entorno;
Objetos e Processos de Transformao
Explorao de diferentes objetos, de suas Explorar e manipular diferentes objetos com
propriedades e de relaes simples de causa e suas propriedades e relaes simples de causa e
efeito;
efeito;
Reconhecimento de alguns meios de transporte Selecionar dos materiais e gravuras que se
para os seres humanos;
dispe, quais se relacionam aos meios de
transporte;
Participao em brincadeiras de faz de conta Brincar utilizando objetos e gravuras
utilizando meios de comunicao;
relacionados aos meios de comunicao;
Os Seres Vivos
Explorao do prprio corpo por meio do uso das Valorizar e explorar o prprio corpo atravs
suas habilidades fsicas, motoras e perceptivas;
das habilidades fsicas, motoras e perceptivas;
Participao em atividades que possibilitem Estimar os pequenos animais;
contato aos pequenos animais e algumas plantas;
Explorar algumas plantas do ambiente escolar
ou familiar;
Valorizao de atitudes relacionadas sade e Reconhecer que o nosso corpo precisa de
bem-estar individual e coletivo;
cuidados bsicos para viver bem;
Desenvolver noes bsicas de sade;

MATERNAL II
CONTEDOS

OBJETIVOS

Organizao dos Grupos e seu Modo de Ser, Viver e Trabalha

Conhecimento do modo de ser, viver e


trabalhar do grupo social que est inserido;

Reconhecer a organizao do seu grupo


social, seu modo de ser, viver e

86
trabalhar.
Participao em atividades que envolvem Identificar algumas tradies culturais do
histrias, brincadeiras, jogos e canes que digam seu grupo social;
respeito s tradies culturais de sua comunidade; Participar em atividades culturais ,

brincando, jogando, cantando e etc;

Conhecimento sobre a importncia da famlia, Identificar os nomes do seu grupo familiar.


nomeando os membros que a compem e algumas Desenvolver atitudes saudveis, atravs das
regras de convivncia;
regras de convivncia em famlia;
Construir sua histria pessoal;
Conhecimento da casa como moradia e o espao Identificar alguns tipos de moradias e
de relacionamentos;
compreender as noes bsicas da sua funo
social;
Identificao de alguns papis sociais existentes Reconhecer alguns papis sociais dos grupos
em seus grupos de convvio, dentro e fora da de convvio, relacionando com profisses
instituio;
conhecidas;
Conhecimento da importncia da escola, dos Reconhecer o grupo escolar e os cantinhos
cuidados com a sala de aula e visitao as alternativos da sala de aula: leitura, jogos etc;
dependncias da instituio;
Reconhecimento dos seus pertences e cuidados Identificar e cuidar de seus pertences:
com eles.
calados, escova de dente, pente, toalhinha.
Observao das Paisagens e dos Lugares
Participao em atividades e brincadeiras que
explorem as paisagens e os lugares valorizando o
ambiente escolar e a importncia de adotar atitudes
de manuteno e preservao do meio ambiente;

Relatar como so as paisagens e os lugares


mais prximo de sua casa e da escola;
Explorar o meio ambiente e adotar simples
hbitos de preservao dos recursos naturais;
Participar de atividades de utilizao do lixo
na construo de brinquedos;

Participao de situaes que valorizam a Desenvolver atitudes de cuidados com os


separao do lixo para reciclagem, preservando os recursos naturais, aprendendo que a utilizao
recursos naturais;
deles, deve acontecer com responsabilidade;
Valorizar, manipular e separar o lixo para o
reaproveitamento.
Objetos e Processos de Transformao
Reconhecimento de como usar os objetos do Desenvolvimento e valorizao do uso dos
cotidiano, relacionados segurana e preveno objetos e adotar cuidados bsicos de preveno
de acidentes e sua conservao;
de acidentes relacionados a segurana;
Explorao e reconhecimento de objetos Apontar caractersticas e funes de
disponveis para o grupo social a que pertence instrumentos musicais, mquinas e objetos do
como brinquedos, mquinas etc;
seu cotidiano;
Explorao de diferentes objetos, de suas Identificar diferentes objetos com suas
propriedades e de relaes simples de causa e propriedades e relaes simples de causa e
efeito;
efeito;
Reconhecimento da utilidade dos meios de Identificar alguns meios de transporte e sua
transporte para os seres humanos.
utilidade;
Valorizao dos sinais de trnsito em atividades Expressar em atividades prticas os sinais de
prticas;
trnsito;

87
Utilizao dos meios de comunicao em Brincar utilizando objetos e gravuras
brincadeiras de faz de conta.
relacionados aos meios de comunicao.
Os Seres Vivos
Percepo dos cuidados com o corpo, com a Conhecer e adotar atitudes de cuidados com o
preveno de acidentes e com a sade de forma corpo e preveno de acidentes;
geral;
Reconhecimento de alguns tipos de moradia, Relacionar semelhanas e diferenas de
identificando os cmodos da sua casa e os objetos algumas moradias com sua casa;
existentes neles;
Relatar como so os cmodos da sua casa;
Valorizao de atitudes relacionadas sade e ao Reconhecer que os cuidados bsicos
bem-estar individual e coletivo;
favorecem a sade individual e coletiva;
Adotar hbitos que contribuam para a
qualidade de vida no Planeta;
Conhecimento do prprio corpo por meio do uso e Desenvolver e valorizar o prprio corpo,
da explorao de suas habilidades fsicas, motoras explorando suas habilidades fsicas, motoras e
e perceptivas;
perceptivas;
Contato, cuidados bsicos e respeito aos animais Vivenciar cuidados bsicos com os animais
pequenos;
pequenos;
Participao da merenda escolar e aprender a se Partilhar a merenda que traz de casa em outro
servir, entendendo que o desperdcio prejudicial a horrio;
vida no planeta;
Participar da merenda escolar aprendendo a se
servir;
Conhecimento com aes prticas, individual e
coletiva, de cuidados bsicos com pequenos
animais e vegetais no cotidiano por meio da sua
criao e cultivo.

Reconhecer e adotar cuidados bsicos com os


animais pequenos e com as plantas;
Estimar pequenos animais e vegetais;
Acompanhar o crescimento de plantas e da
horta.

Fenmenos da Natureza
Envolvimento em pesquisa e observao sobre a Observar e pesquisar sobre a ao de luz, calor
ao da luz, calor e movimento por meio de fotos. e movimento.

PR I
CONTEDOS

OBJETIVOS

Organizao dos Grupos e seu Modo de Ser, Viver e Trabalhar


Identificao de alguns papis sociais existentes em Identificar alguns papis sociais em seus
seus grupos de convvio, dentro e fora da instituio. grupos de convivncia dentro e fora da
instituio.
Conhecimento de modos de ser, viver e trabalhar de Reconhecer alguns grupos sociais do
alguns grupos sociais do presente e do passado.
presente e do passado, com seus modos de
ser, viver e trabalhar.
Valorizao do patrimnio cultural do seu grupo Reconhecer diferentes formas de expresso
social e interesse por conhecer diferentes formas de cultural e valorizar o patrimnio cultural do

88
expresso cultural.

seu grupo social e de interesse.

Participao em atividades que envolvam histrias, Participar em atividades sobre as tradies


brincadeiras, jogos e canes que digam respeito as culturais da comunidade por meio de
tradies culturais de comunidade e de outras.
histrias, jogos, brincadeiras e canes.
Os Lugares e Suas Paisagens
Valorizao da preservao dos espaos coletivos e Adotar atitudes de manuteno e
do meio ambiente e atitudes de manuteno desses preservao dos espaos e do meio ambiente.
espaos.
Observao da paisagem local (construes, Observar e comparar a paisagem local.
campos, mar, vegetao, rios, florestas, dunas, Diferenciar as construes dos campos, do
audes, montanhas etc.);
mar e da cidade etc.;
Utilizao de fotos, relatos e outros registros para a Observar as mudanas ocorridas nas
observao de mudanas ocorridas nas paisagens ao paisagens ao longo do ano.
longo do ano.
Identificar as mudanas ocorridas no espao
por meios fotos, DVDs, CDs, filmes.
Objetos e Processos de Transformao
Participao em atividades que envolvam processos
de confeco de objetos;
Cuidados no uso dos objetos no cotidiano,
relacionados segurana e preveno de acidentes, e
a sua conservao;

Participar das atividades que envolvam


processos de confeco de objetos e
desenvolver a habilidade de pesquisar;
Adotar cuidados no uso dos objetos em
relao preveno de acidentes;

Conhecimento de algumas propriedades dos Reconhecer algumas propriedades dos


objetos: refletir, ampliar ou inverter as imagens, objetos que produzem, ampliam e transmitem
produzir, transmitir ou ampliar sons, propriedades sons;
ferromagnticas etc.;
Reconhecimentos de algumas caractersticas de Relacionar algumas caractersticas de
objetos produzidos em diferentes pocas e por objetos produzidos em diferentes pocas e
diferentes grupos sociais.
por diferentes grupos sociais.
Os Seres Vivos
Percepo dos cuidados necessrios preservao Adotar atitudes dos cuidados necessrios
da vida e do ambiente;
para preservao da vida e do meio
ambiente ;
Percepo dos cuidados com o corpo, preveno de Reconhecer que o corpo precisa de cuidados
acidentes e sade de forma geral;
para ter sade;
Adotar cuidados para preveno de
acidentes;
Valorizao
de
atividades
relacionadas
Participar de atividades para prevenir a
sade ao bem-estar individual e o coletivo, no que sade e o bem estar coletivo e individual em
diz respeito a coleta e reaproveitamento do lixo;
relao ao reaproveitamento;
Estabelecimento de algumas relaes
diferentes espcies de seres vivos,
caractersticas e suas necessidades vitais;

entre Relacionar as caractersticas especificas de


suas diferentes espcies de seres vivos;
Identificar algumas necessidades vitais de
diferentes espcies;

Valorizao da vida nas situaes que impliquem Adotar cuidados com os animais e as
cuidados com os animais e as plantas;
plantas em relao a vida deles e dos seres
humanos;
Conhecimento de algumas espcies da fauna e da Identificar algumas espcies da fauna

89
flora brasileira.

brasileira;
Diferenciar a fauna da flora;
Reconhecer algumas espcies da flora
brasileira;

Reconhecimento da importncia da gua para os


seres vivos e conhecimento dos cuidados bsicos de
pequenos animais e vegetais por meio da sua criao
e cultivo;

Compreender a importncia da gua para os


seres vivos;
Adotar atitudes simples de no desperdcio
da gua;
Identificar alguns cuidados bsicos com
pequenos animais em relao ao cultivo de
vegetais;

Fenmenos da Natureza
Envolvimento em pesquisa e observao sobre a Observar e pesquisar sobre a ao de luz,
ao da luz, calor e movimento por meio de fotos,
calor e movimento.

PR II
CONTEDOS

OBJETIVOS

Organizao dos Grupos e seu Modo de Ser, Viver e Trabalhar


Conhecimento de modos de ser, viver e trabalhar Comparar o modo de vida e as influncias de
de alguns grupos sociais do presente e do passado. seu grupo com outros grupos sociais do
presente e do passado.
Interao de cada criana com o outro e a sua Interagir com o outro, identificando as
relao com os grupos sociais e com o mundo.
caractersticas prprias do grupo em que est
inserido.
Participao em atividades que envolvem histrias,
brincadeiras, jogos e canes que dizem respeito s
tradies culturais de sua comunidade e de outras,
buscando meios e conhec-las.

Descobrir o papel que os grupos sociais


exercem sobre o indivduo;
Participar das atividades que enfocam as
tradies e a cultura dos grupos sociais

Reconhecimento do que est ao seu redor pela


sensao e percepo desenvolvendo conceitos e as
transformaes que acontecem com as vivncias das
culturas e as relaes sociais.

Perceber e expressar a importncia do que


est ao seu redor;
Desenvolver conceitos e as transformaes
que acontecem por meio das relaes culturais
e sociais;

Valorizao do patrimnio cultural do seu grupo Enumerar algumas formas de expresso


social e conhecimento de
diferentes formas de cultural do seu grupo.
expresso cultural dele.
Reconhecer como preservar o patrimnio
cultural.
Reconhecimento da necessidade do outro para a Demonstrar atitudes com respeito mtuo nas
ampliao de seus relacionamentos.
relaes sociais do cotidiano.
Identificao de alguns papis sociais existentes Identificar os papeis sociais do grupo em que
em seus grupos de convvio, dentro e fora da est inserido e suas influncias dentro e fora da
instituio.
instituio.
Desenvolvimento das noes bsicas sobre o Participar de atividades diversificadas sobre o
patriotismo e o civismo, alguns pontos sobre a municpio, o estado e a nossa Ptria,

90
nossa ptria (Brasil), o estado do Esprito Santo e o relacionando-as com o patriotismo e civismo.
municpio de Viana.
Apropriao dos direitos e deveres da criana
atravs de gravuras, msicas, filmes, passeios,
dramatizaes, fotos, histrias, combinados,
reunies de pais e projetos especficos com base no
Estatuto da Criana e do Adolescente.

Reconhecer a importncia de cumprir os


deveres e aprender a reivindicar seus direitos;
Desenvolvimento de noes bsicas sobre os
direitos da criana com base no Estatuto da
Criana e do Adolescente;

Desenvolvimento das noes bsicas dos impostos: Desenvolver noes bsicas sobre os
quem paga pelos servios pblicos na comunidade. impostos e sua relao com os servios
pblicos e quem sustenta financeiramente;
Explorao de atividades para conhecimento e Explorar e compreender alguns itens sobre a
interesse do significado do Hino
Nacional histria e o significado do Hino Nacional
Brasileiro;
Brasileiro
Os Lugares e Suas Paisagens
Utilizao de fotos, imagens ou outros registros Observar e comparar a paisagem local e as
para a observao de mudanas ocorridas nas mudanas ocorridas no espao ao longo do
paisagens ao longo do tempo.
tempo;
Diferenciar as construes nos campos, as
mudanas na terra e outros espaos, etc;
Valorizao e prtica de atitudes que visem Praticar atitudes de manuteno dos espaos
manuteno dos espaos por onde circula;
por onde circula;
Observao da paisagem local (rios, vegetao,
construes, florestas, campo, dunas, audes, mar,
montanha) desenvolvimento das possibilidades de
ampliao e desafio da forma de ver o espao;

Participar de atividades que propiciem a


observao dos rios, das construes, dos
audes, dos mares, das montanhas, das
florestas, das dunas, etc;
Ampliar a forma de ver o espao;

*Observao da paisagem local ( diferentes Observar a paisagem local e suas diferentes


moradias) e sua relao com as aes do homem.
moradias;
Reconhecer as aes do homem sobre as
paisagens locais;
Conhecimento de alguns servios pblicos da sua Compreender alguns servios pblicos da sua
comunidade: sade, educao, lazer, coleta de lixo, comunidade e a importncia deles para a vida
etc.
das pessoas;
Observao dos aspectos geogrficos, econmicos Explorar
os
aspectos
geogrficos,
e os servios comunitrios;
econmicos e os servios pblicos;
Conhecimento bsico da relao que o homem
estabelece com a natureza por meio da observao
direta como as chuvas, a seca, a presena de um
arco iris, etc., ou de fora indireta por meio de
fotografias, filmes de vdeos, ilustraes, jornais e
revistas, etc;

Desenvolver noes bsicas sobre a relao


que o homem estabelece com a natureza;
Observar e explorar as aes da natureza por
meio da ao do homem como a seca, a fora,
etc, atravs dos materiais e recursos de
multimdia;

Objetos e Processos de Transformao


Participao em atividades que envolvam a Reconhecer a importncia dos objetos para o
compreenso da produo de um elemento e a avano da sociedade.

91
interpretao das etapas de tal produo;

Interpretar as etapas que envolvam a


produo de um elemento;

Explorao de diferentes objetos, de suas Observar e identificar diferentes objetos


propriedades e de relaes simples de causa e efeito; compreendendo suas propriedades e relaes
de causa e efeito;
Desenvolvimento das noes bsicas
diferenciam o conhecimento cientifica
explicaes do senso comum;

que Estabelecer progressivamente a diferenciao


das entre as explicaes do senso comum e do
conhecimento cientifico;

Participao em atividades que envolvam cuidados Relatar e adotar alguns cuidados na


na utilizao de objetos no cotidiano, relacionados utilizao de objetos no cotidiano e sua
segurana e preveno de acidentes;
relao com a segurana e preveno de
acidentes;
Participao em diferentes atividades envolvendo a Participar
em
diferentes
atividades
observao e a pesquisa;
envolvendo a observao e a pesquisa;
Compreender o processo de produo de
alguns objetos que utiliza na sua prtica
diria;
Conhecimento do processo de produo de alguns Explorar e participar de atividades de
objetos que utiliza no seu cotidiano e a construo construo coletiva de objetos com materiais
coletiva com materiais reciclados de alguns objetos; reciclados;
Reconhecimento de algumas caractersticas de Identificar algumas caractersticas
objetos produzidos em diferentes pocas e por objetos em pocas diferentes;
diferentes grupos sociais;

dos

Conhecimento de algumas propriedades dos objetos: Reconhecer


refletir, ampliar ou inverter as imagens, produzir, objetos;
transmitir
ou
ampliar
sons
propriedades
ferromagnticas etc.;

dos

algumas

propriedades

Cuidado no uso dos objetos do cotidiano, Utilizar alguns objetos valorizando a


relacionados segurana e preveno de acidentes, e segurana e preveno de acidentes, e sua
sua conservao;
conservao;
Os Seres Vivos
Percepo das caractersticas
desenvolvimento do ser humano.

prprias

do Identificar caractersticas prprias


desenvolvimento do ser humano;

do

Estabelecimento de algumas relaes entre Reconhecer algumas espcies de seres vivos,


diferentes espcies de seres vivos, suas caractersticas suas caractersticas e necessidades vitais,
e suas necessidades vitais.
relacionadas s outras espcies;
Conhecimento dos cuidados bsicos de pequenos Relatar e adotar alguns cuidados bsicos com
animais e vegetais por meio da sua criao e cultivo; pequenos animais e vegetais por meio da sua
criao e cultivo;
Acompanhamento do desenvolvimento de sementes Observar, participar e acompanhar a horta,
na horta do CMEI de modo que cada criana d a sua desde o plantar das mudas e sementes, a
contribuio e aprenda lidar com os recursos;
germinao com o uso dos recursos para o
processo de desenvolvimento dos vegetais;
Cuidados com o corpo e atitudes relacionadas Adotar atitudes de noes bsicas sobre os
sade e ao bem-estar individual e coletivo;
cuidados relacionados com a sade e o bem
estar individual e coletivo;

92
Conhecimento de algumas espcies da fauna e da Reconhecer algumas espcies da fauna
flora brasileira e mundial;
brasileira;
Relatar algumas diferenas e semelhanas
entre a fauna e flora brasileira e mundial;
Percepo dos cuidados necessrios preservao Vivenciar atitudes de preservao do meio
da vida, do ambiente e a importncia da gua ;
ambiente e a importncia da gua para a
qualidade de vida no planeta;
Valorizao da vida nas situaes que implicam Relatar e adotar cuidados de valorizao da
cuidados prestados a animais;
vida em relao aos animais;
Valorizao e prtica de atitudes cotidianas que Praticar atitudes de manuteno da sade;
visam manuteno da sade;
Identificao das caractersticas e necessidades Diferenciar alguns seres vivos uns dos
vitais dos seres vivos, estabelecendo relaes e outros;
diferenas entre eles;
Identificar caractersticas de alguns seres
vivos e suas necessidades bsicas;
Conhecimento do prprio corpo por meio do uso e Reconhecer e explorar o prprio corpo por
explorao de suas habilidades fsicas, motoras e meio das suas habilidades fsicas, motoras e
perceptivas;
perceptivas;
Participao em atividades e brincadeiras cuidados Citar e adotar cuidados bsicos que se deve
bsicos que se deve ter com os pequenos animais ao ter com os pequenos animais ao cultivar a
cultivar a terra;
terra;
Percepo das necessidades do seu corpo e dos Relacionar o meio ambiente e as formas de
cuidados necessrios manuteno dele e vida que ali se estabelecem;
preservao da vida;
Valorizao e prtica de atitudes relacionadas ao Valorizando sua importncia para a
bem-estar individual e coletivo.
preservao das espcies e para a qualidade da
vida humana.
Os Fenmenos da Natureza
Estabelecimento de relaes entre os elementos e os Observar o mundo social e natural buscando
fenmenos da natureza, identificando a ao deles informaes sobre os fenmenos naturais;
sobre o meio ambiente;
Identificar a ao dos fenmenos da natureza
e a ao deles sobre o meio ambiente;
Participao em diferentes atividades envolvendo a Formular perguntas e imaginar solues para
observao e a pesquisa sobre a ao de luz, calor, compreender o mundo, opinando sobre os
som, fora e movimento.
acontecimentos de som, da luz do movimento,
etc.

5) MOVIMENTO
O movimento uma importante dimenso do desenvolvimento humano. Constitui-se em uma
linguagem, atravs da qual expressamos sentimentos, emoes, pensamentos e intenes,
alm de desenvolver as funes psicomotoras, permitindo que as crianas interajam com o
meio fsico, consigo mesma e com o outro. Essa linguagem precede linguagem escrita e
prepara a criana para aquisio da mesma, porquanto promove o desenvolvimento da
coordenao motora fina e global. Assim, das diferentes manifestaes dessa linguagem

93
surgiram dana, o jogo, o esporte e outros. O trabalho com o movimento contempla a
multiplicidade de funes que levam o indivduo a apropriar-se do controle psicomotor. O
movimento significa muito mais que mexer partes do corpo ou deslocar-se no espao. O
educador deve considerar essa dimenso e a contemplar no planejamento.
Na primeira infncia, a criana apresenta, como principais caractersticas, a intensidade de
suas atividades motoras, seu mundo ldico, simblico e fantasioso. O corpo no precisa estar
esttico para que o cognitivo trabalhe. No existe uma dicotomia. Compreendendo o
indivduo como ser uno (indivisvel), avanamos para uma abordagem que considera o
sujeito em sua totalidade, com vrias dimenses. O exerccio de uma dimenso no anula as
demais. A diviso apenas acontece na perspectiva da sistematizao dos estudos. Portanto,
propiciar o movimento no responsabilidade apenas dos professores de Educao Fsica e
Ginstica Olmpica. Segundo especialistas, em atividades de movimentos que requeiram
resistncia muscular e no fora, tais como: cabo de guerra, corrida, esportes de exploso e
brincadeiras corporais, a intensidade do movimento deve durar at oito segundos, seguido de
dois a cinco minutos de atividade menos intensa ou de descanso, para promover a
manuteno do tnus muscular e respeitando a capacidade e maturidade do organismo
infantil.
Na infncia, o movimento base da aprendizagem. A criana transforma em smbolo aquilo
que pode experimentar corporalmente e seu pensamento se constri primeiramente, sob a
forma de ao.
Com a finalidade de alcanar uma ao efetiva, motora e social, em que as crianas possam
raciocinar planejar e avaliar sua movimentao, suas estratgias e atuao durante as
atividades, os movimentos a serem realizados devem estar carregados de sentido,
intencionalidade e significado. Por exemplo, em um pique caa-bandeira, as crianas
precisam decodificar as regras, definir suas atitudes, verificar a participao individual e na
equipe, alm de socializar os resultados com os colegas. No basta o professor orientar um
aluno a saltar de um lado para outro da corda, necessrio criar um ambiente em que o aluno
imagine que a corda um lago ou um muro e o colega, um leo que pode peg-lo. Os
movimentos devem ser construdos durante as aulas e atividades, atravs de elementos
simblicos que concentrem o prazer e o gosto pelas realizaes das atividades. Devemos
compreender que as aprendizagens infantis desenvolvem-se atravs do movimento, o que no
significa desordem, falta de organizao ou baguna. Para Wallon o espao motor e o

94
espao mental se supem de tal maneira que a perturbao de arrumar os objetos no espao
se associa a de ordenar as palavras na frase (1966, p.147).
MOVIMENTO
BERRIO
CONTEDOS

OBJETIVOS
Expressividade

Reconhecimento progressivo de segmentos e


elementos do prprio corpo por meio da explorao,
das brincadeiras, do uso do espelho e da interao
com os outros;

Interagir com os outros e familiarizar-se


com as partes do corpo de frente para o
espelho.
Reconhecer
progressivamente
os
segmentos e elementos do prprio do corpo
por meio das brincadeiras;

Expresso de sensaes e ritmos corporais por meio Praticar gestos e posturas expressando
de gestos, posturas e da linguagem oral.
sensaes e rtmicos corporais.
Equilbrio e Coordenao
Explorao de diferentes posturas corporais, como Movimentar
e
explorar
posturas
sentar- se em diferentes inclinaes, deitar- se em diferenciadas, como sentar, deitar, apoiar-se,
diferentes posies, ficar ereto apoiado na planta do ficar eretos na ponta dos ps;
p com ou sem ajuda, etc;
Ampliao progressiva da destreza para deslocar- se Desenvolver
progressivamente
o
no espao por meio da possibilidade constante de deslocamento por meio das possibilidades
arrastar- se, engatinhar, rolar, andar, correr, saltar etc; constantes no espao como arrastar,
engatinhar, rolar, andar etc;
Desenvolvimento dos gestos relacionados com a
preenso, o encaixe, o traado no desenho, o
lanamento por meio da experimentao e utilizao
de suas habilidades manuais em diversas situaes
cotidianas.

Explorar e desenvolver gestos relacionados


com a preenso, ao encaixe, o traado do
desenho, do lanamento, utilizando de suas
habilidades manuais no cotidiano e da
experimentao de acordo com a fase de
desenvolvimento.

MATERNAL I
CONTEDOS

OBJETIVOS
Expressividade

Expresso de sensaes e ritmos corporais por meio Desenvolver os rtmicos expressando


de gestos, posturas e da linguagem oral;
corporalmente por meio dos gestos,
movimentos e da linguagem oral;
Reconhecimento progressivo de segmentos e
elementos do prprio corpo por meio da explorao,
das brincadeiras, do uso do espelho e da interao
com os outros;

Interagir com os outros e familiarizar-se


com as partes do corpo de frente para o
espelho;
Reconhecer
progressivamente
os
segmentos e elementos do prprio corpo
por meio das brincadeiras;

Expresso de sensaes e ritmos corporais por meio Demonstrar e vivenciar sensaes e ritmos

95
de gestos, posturas e da linguagem oral.

corporais por meio de gestos, posturas


corporais e linguagem oral.

Equilbrio e Coordenao
Explorao de diferentes posturas corporais, como
sentar-se em diferentes inclinaes, deitar-se em
diferentes posies, ficar ereto apoiado na planta dos
ps com ou sem ajuda, etc;

Movimentar-se e explorar posturas


diferenciadas, como sentar, deitar, apoiarse, ficar eretos na ponta dos ps com ou
sem ajuda, etc;

Ampliao progressiva da destreza para deslocar-se Desenvolver


progressivamente
o
no espao por meio da possibilidade constante de deslocamento por meio das possibilidades
arrastar-se, engatinhar, rolar, andar, correr, saltar etc; constantes no espao como arrastar,
engatinhar, rolar, andar, correr e saltar etc;
Desenvolvimento dos gestos relacionados com a
preenso, o encaixe, o traado no desenho, o
lanamento, etc, por meio da experimentao e
utilizao de suas habilidades manuais em diversas
situaes cotidianas.

Explorar
e
desenvolver
gestos
relacionados com a preenso, ao encaixe, o
traado do desenho, do lanamento, por
meio da experimentao, utilizando de suas
habilidades manuais no cotidiano.

MATERNAL II
CONTEDOS

OBJETIVOS
Expressividade

Utilizao expressiva intencional do movimento nas Expressar intencionalmente os movimentos


situaes cotidianas e em suas brincadeiras;
nas brincadeiras e nas atividades no
cotidiano;
Desenvolver os ritmos expressando por
meio das brincadeiras e de outros
movimentos;
Reconhecimento progressivo de segmentos e
elementos do prprio corpo por meio da explorao,
das brincadeiras, do uso do espelho e da interao
com os outros;

Interagir com os outros e familiarizar-se


com as partes do corpo de frente para o
espelho;
Reconhecer
progressivamente
os
segmentos e elementos do prprio corpo por
meio das brincadeiras.

Expresso de sensaes e ritmos corporais por meio Praticar e expressar sensaes e ritmos
de gestos, posturas e da linguagem oral.
corporais atravs de gestos, posturas e da
linguagem oral.
Equilbrio e Coordenao
Participao em brincadeiras e jogos que envolvem
correr, subir, descer, escorregar, pendurar-se,
movimentar-se, etc., para ampliar gradualmente o
conhecimento e controle sobre o corpo e o
movimento;

Participar em brincadeiras e jogos: correr


andar, subir, descer, escorregar, pendurar,
movimentar, ampliando o conhecimento e
controle sobre o corpo e o movimento;

Valorizao de suas conquistas corporais;

Demonstrar
satisfao
conquistas corporais;

pelas

suas

Manipulao de materiais, objetos e brinquedos Manipular materiais, objetos e brinquedos


diversos para aperfeioamento de suas habilidades para aperfeioar as habilidades manuais;
manuais;
Conhecimento da imagem do prprio corpo;

Familiarizar se com a imagem do prprio


corpo;

96
Explorao de diferentes posturas corporais, como
sentar- se em diferentes inclinaes, deitar- se em
diferentes posies, ficar ereto apoiando na planta dos
ps etc;

Movimentar
e
explorar
posturas
diferenciadas, como sentar, deitar, apoiar-se,
ficar ereto apoiando na ponta dos ps,
equilibrar-se;

Ampliao progressiva da destreza para deslocar- se Praticar o deslocamento com segurana


no espao por meio da possibilidade constante de atravs das possibilidades de arrastar, rolar,
arrastar- se, rolar, andar, correr, saltar etc;
andar, correr, saltar, etc;
Aperfeioamento dos gestos relacionados com a
preenso, o encaixe, o traado no desenho, o
lanamento e utilizao de suas habilidades manuais
em diversas situaes cotidianas.

Explorar e aperfeioar gestos relacionados


com a preenso, ao encaixe, o traado do
desenho, do lanamento, utilizando de suas
habilidades manuais no cotidiano.

PR I
CONTEDOS

OBJETIVOS
Expressividade

Utilizao expressiva intencional do movimento nas Expressar


intencionalmente
os
situaes cotidianas e em suas brincadeiras;
movimentos nas diversas brincadeiras e nas
atividades no cotidiano;
Percepo de estruturas rtmicas para expressarem-se Reconhecer algumas estruturas e os ritmos
corporalmente por meio da dana, brincadeiras e de e expressar corporalmente por meio das
outros movimentos;
brincadeiras e outros movimentos;
Valorizao e ampliao das possibilidades estticas Demonstrar o conhecimento esttico do
do movimento pelo conhecimento e utilizao de movimento
atravs
das
diferentes
diferentes modalidades da dana;
modalidades da dana;
Percepo das sensaes, limites, potencialidades, Praticar gestos e posturas expressando
sinais vitais e integridade do prprio corpo.
sensaes, limites, potencialidades e
integridade do corpo.

Equilbrio e Coordenao
Participao em brincadeiras e jogos que envolvem
correr, subir, descer, escorregar, pendurar-se,
movimentar-se,
danar,
etc.,
para
ampliar
gradualmente o conhecimento e controle sobre o corpo
e o movimento;

Desenvolver o conhecimento e controle


sobre o corpo e o movimento.
Participar de brincadeiras e jogos que
propiciam aes de correr, subir, descer,
escorregar, pendurar, movimentar, etc;

Valorizao de suas conquistas corporais;

Expressar satisfao pelas suas conquistas


corporais e respeitar as limitaes suas e do
outro;

Manipulao de materiais, objetos e brinquedos Manipular materiais, objetos e brinquedos


diversos para aperfeioamento de suas habilidades diversos para aperfeioar as habilidades
manuais;
manuais;
Utilizao dos recursos de deslocamento e das
habilidades de fora, velocidade, resistncia e
flexibilidade nos jogos e brincadeiras dos quais
participa;

Empregar recursos para deslocar com


segurana;
Desenvolver as habilidades de fora,
velocidade, resistncia e flexibilidade;

Conhecimento da imagem do prprio corpo por meio Familiarizar-se com a imagem do prprio
dos movimentos;
corpo atravs dos movimentos;
Deslocamento com segurana no espao ao andar, Utilizar com segurana o deslocamento
correr, pular, etc, desenvolvendo atitude de confiana para andar, correr, pular, etc;

97
nas prprias capacidades motoras;
Explorao e utilizao dos movimentos de preenso, Explorar e aperfeioar movimentos
encaixe, lanamento etc, para o uso de objetos relacionados com a preenso, ao encaixe, o
diversos, atravs das habilidades manuais no cotidiano; traado do desenho, do lanamento,
utilizando suas habilidades manuais;
Conhecimento e participao em jogos com funo Reconhecer a funo simblica dos jogos
simblica;
e participar ativamente das etapas dos
jogos;
Participao em jogos motores com regras.

Conhecer algumas regras de jogos.


Brincar cumprindo as regras de jogos
motores.

PR II

Expressividade
Utilizao expressiva intencional do movimento nas Expressar
intencionalmente
os
situaes cotidianas e em suas brincadeiras;
movimentos nas diversas brincadeiras e
atividades no cotidiano;
Percepo de estruturas rtmicas para expressar-se Conhecer as estruturas rtmicas
e
corporalmente por meio das brincadeiras e de outros expressar por meio das brincadeiras e de
movimentos;
outros movimentos;
Percepo de estruturas rtmicas para expressarem-se Reconhecer os segmentos e elementos do
corporalmente por meio da dana, brincadeiras e de prprio do corpo por meio das brincadeiras
outros movimentos;
e de outros movimentos.
Valorizao e ampliao das possibilidades estticas Demonstrar o conhecimento esttico do
do movimento pelo conhecimento e utilizao de movimento
atravs
das
diferentes
diferentes modalidades da dana;
modalidades da dana;
Percepo das sensaes, limites, potencialidades, Expressar
sensaes,
limites,
sinais vitais e integridade do prprio corpo.
potencialidades, sinais vitais e integridade
do prprio corpo.
Equilbrio e Coordenao
Participao em brincadeiras e jogos que envolvem
correr, subir, descer, escorregar, pendurar-se,
movimentar-se, danar, etc., para ampliar gradualmente
o conhecimento e controle sobre o corpo e o
movimento;

Desenvolver o conhecimento e controle


sobre o corpo e o movimento;
Participar de brincadeiras e jogos, correr,
andar, subir e descer, escorregar, pendurar,
danar e movimentar;

Valorizao de suas conquistas corporais com respeito Demonstrar satisfao pelas conquistas
as suas limitaes;
corporais, respeitando suas limitaes;
Manipulao de materiais, objetos e brinquedos Manipular materiais, objetos e brinquedos
diversos para aperfeioamento de suas habilidades para aperfeioar as habilidades manuais;
manuais;
Utilizao dos recursos de deslocamento e das
habilidades de fora, velocidade, resistncia e
flexibilidade nos jogos e brincadeiras dos quais
participa;

Empregar recursos para deslocar com


segurana, e desenvolver as habilidades de
fora, velocidade, resistncia e flexibilidade
nas atividades;

98
Conhecimento da imagem do prprio corpo;

Reconhecer as partes do seu corpo e


valorizar sua prpria imagem;

Explorao e utilizao dos movimentos de preenso, Explorar e aperfeioar gestos relacionados


encaixe, lanamento etc, para o uso de objetos diversos; com a preenso, ao encaixe, o traado do
desenho, do lanamento, utilizando de suas
habilidades manuais no cotidiano;
Conhecimento e participao em jogos com funo Reconhecer e participar de jogos com
simblica;
funo simblica;
Participao de jogos motores com regras.

Conhecer algumas regras de jogos e


brincar cumprindo-as.

6) MSICA
a msica no uma questo de interferncia, na educao da criana, uma
necessidade que deve ter espao consagrado e rotineiro, por possibilitar a
melhoria da sensibilidade, beneficiar os processos de aquisio da leitura e
da escrita [e outras habilidades lingsticas, alm da aprendizagem da
matemtica] e auxiliar na melhoria da capacidade de memorizao e de
raciocnio. Joo Beauclair [grifo nosso]

A msica na educao infantil constitui-se em um dos elementos contribuintes para o


desenvolvimento e a integrao da criana, favorecendo a harmonia pessoal, o
autoconhecimento, a sensibilidade, o controle psicomotor. Segundo Howard Gardner, a
musicalidade uma das inteligncias do indivduo assim, enquanto potencial est presente na
configurao da gentica cognitiva humana. O exerccio da msica contribui para aumentar a
auto-estima. Portanto, torna-se necessria a educao musical e com msica desde os
primeiros dias de vida da criana.
Quando os educadores cantam, sussurram, batem palma, ficam em silncio intencionais por
algum tempo, ninam e embalam os bebs, envolvendo-os nas atividades, esto contribuindo
para o desenvolvimento da ateno e percepo dos mesmos. A audio dos sons da natureza,
de msicas, de instrumentos, de vozes, da pulsao corporal, a imitao dos sons, a criao
de gestos corporais que representem o entendimento da criana sobre o ritmo resultam no
(arcabouo) de informaes que lhes permitiro as criaes e comunicao por meio dessa
linguagem. O gesto e o movimento esto intimamente ligados ao trabalho musical, porquanto
o som se propaga em gesto e movimento vibratrio, e o corpo traduz em movimentos os
diferentes sons que percebe. Deve-se evitar, no entanto, a imitao gestual mecnica e
estereotipada, pois a criana deve ser livre para criar.
O contedo de msica como os demais, no deve ser trabalhado como um fim em si mesmo,

99
mas devem ser trabalhados com uma intencionalidade, oportunizando a criana a
possibilidade de expresso. A simples discriminao de sons graves ou agudos, curtos ou
longos, fracos ou fortes descontextualizados de outras partes constituintes do fazer musical,
pouco

acrescenta

experincia

infantil.

Devem-se

considerar

as

sugestes

composies/criaes, improvisaes das crianas e utilizar letras simples nas msicas. O


trabalho com rimas dos prprios nomes com o dos colegas, com nomes de frutas, cores,
assuntos do cotidiano, eventos, datas comemorativas, onomatopias, imitao de animais,
dos sons da natureza so ricos motivos para as produes musicais.

A msica integra

melodia, ritmo e freqentemente harmonia, podendo haver letra ou poesia, que contribui para
enriquecer e formar a audio prazerosa, sensvel e crtica. A msica ainda possui atributos
relacionados ao som, altura, intensidade, durao e timbre. O silncio tambm faz parte da
organizao musical, pois valoriza o som e cria expectativa. O timbre oferece uma
personalidade voz. As crianas percebero a variao de timbre, altura, durao,
intensidade ouvindo, cantando e praticando a sonorizao de histrias. O uso de livros que
possuem apenas gravuras ou cartazes adequado para esse fim. Enquanto o professor conta a
histria, por exemplo, as crianas produzem os sons pertinentes, utilizando-se de imitaes e
instrumentos produzidos por elas mesmas. Funcionando assim o livro, de maneira anloga,
como partitura musical. A formao de corais e conjuntos na escola estimula o canto, a
socializao e a auto-estima. A diversidade de sons presentes na realidade e no imaginrio
infantil envolve e desperta ateno, a percepo, a identificao e a discriminao auditiva.
Devem-se apresentar criana as possibilidades de msica com texto e msica sem texto,
favorecendo a imaginao e criao. As canes ditas 'infantis', produzidas pela indstria
cultural e veiculadas pela mdia, raras vezes so adequadas e pouco enriquecem o
conhecimento das crianas. O aprendizado da msica, alm de favorecer o desenvolvimento
afetivo da criana e educadores, amplia a atividade cerebral. Isso porque o estmulo sonoro
adequado aumenta as conexes entre os neurnios, e quanto maior essas conexes mais
brilhantes o ser humano. Estudos comprovam que os recm-nascidos expostos a uma
melodia serena permanecem tranqilos, sendo a msica clssica a mais indicada, porque esse
tipo de som tem cadencia similar ao ritmo cardaco em repouso, despertando na criana
sensao semelhante que ela experimenta quando colocada prxima ao corao da me. O
contrrio tambm verdade. O som de msica rock, por exemplo, tende a deixar a criana
mais agitada.
O canto estimula e desenvolve a capacidade respiratria, aumentando a irrigao de oxignio

100
no crebro. A msica favorece ainda o alvio da tenso emocional, ajudando a superao de
dificuldades de fala e de linguagem, ajuda ainda no controle da respirao e da dico nos
casos em que existe distrbio da fala. A msica aproxima mais os educadores e alunos. Pelo
aspecto ldico e de livre expresso - sem cobranas e presses a msica tende a aliviar as
tenses e relaxar a criana, auxiliando na desinibio, respeito, e expresso de emoes. O
uso da msica ao incio das atividades cotidianas atenua problemas de adaptao, disperso e
ansiedade apresentada por algumas crianas. Portanto, pertinente o uso da msica na rotina
escolar seja na sala de aula, rodinha de conversa, auditrio, recreio e eventos.
A msica no deve ser entendida apenas como um meio para o ensino dos demais eixos de
trabalho,

mas

principalmente

interdisciplinaridade,

contudo

como
se

mais

um

estabelece

eixo

como

que

disciplina

embora

comporte

especfica

para

a
o

ensino/aprendizagem da educao musical. Embora o ensino com msica seja uma das
orientaes desse documento, a proposta avana para uma utilizao mais sistematizada e
estruturada da disciplina. Da, a necessidade da musicalizao, que segundo Brscia (2003),
um processo de construo do conhecimento, que possibilita o despertar e o desenvolver do
gosto musical, da audio esttica, sensibilidade, senso rtmico, do prazer de ouvir msica,
concentrao, autodisciplina e afetividade, sendo que este conjunto de competncias
estabelece no indivduo a musicalidade.
A msica exerce o papel de facilitadora do processo de ensino /aprendizagem, como
instrumento para tornar a escola um lugar mais alegre e receptivo, alm de ampliar o
conhecimento musical do aluno, afinal a msica um bem cultural e o conhecimento e a
prtica desse patrimnio deve ser acessvel a todos.

MSICA
BERRIO
CONTEDOS

OBJETIVOS
Fazer Musical

Explorao, expresso e produo do silncio e de Participar em atividades de produo do


sons com a voz, o corpo, o entorno e materiais silncio expressando sons com a voz com o
sonoros diversos;
corpo, o entorno e com diversos materiais
sonoros;
Interpretaes de msicas e canes diversas;

Desenvolver o prazer por cantar diversas


canes e interpretar msicas;

101
Participao em brincadeiras e jogos cantados e Cantar, brincar e jogar ao ritmo das
rtmicos.
msicas.
Apreciao Musical
Escuta de obras musicais variadas;

Desenvolver o interesse para escutar


msicas variadas;

Participao em situaes que interagem msicas, Integrar msicas, canes e movimentos


canes e movimentos corporais.
corporais as aes do cotidiano.

MATERNAL I
CONTEDOS

OBJETIVOS
Fazer Musical

Explorao, expresso e produo do silncio e de Expressar e produzir o silncio e sons com


sons com a voz, o corpo, o entorno e materiais sonoros a voz, o corpo, o entorno e materiais
diversos;
sonoros diversos;
Interpretaes de msicas e canes diversas;

Valorizar e interpretar canes e msicas


diversas;

Participao em brincadeiras e jogos cantados e Participar de encenaes, jogos e


rtmicos.
brincadeiras cantando ao ritmo das msicas.
Apreciao Musical
Escuta de obras musicais variadas;

Escutar variadas obras musicais;

Participao em situaes que interagem msicas, Vivenciar aes no cotidiano que integram
canes e movimentos corporais.
msicas, canes e movimentos corporais.

MATERNAL II
CONTEDOS

OBJETIVOS
Fazer Musical

Explorao, expresso e produo do silncio e de Participar em situaes de produo do


sons com a voz, o corpo, o entorno e materiais sonoros silncio com a voz, o corpo, o entorno e
diversos;
materiais sonoros;
Interpretaes de msicas e canes diversas;

Expressar
msicas;

interpretaes

de

diversas

Participao em brincadeiras e jogos cantados e Cantar, jogar, brincar e encenar ao ritmo


rtmicos;
das msicas;
Repertrio de canes para desenvolver memria Desenvolver a memria musical a partir do
musical.
repertrio das canes com frases que se
repetem.
Apreciao Musical
Escuta de algumas obras musicais de diferentes Escutar algumas musica de diferentes
gneros da produo musical brasileira;
gneros da produo musical brasileira;
Escuta de obras musicais variadas;

Valorizar e escutar as diversas msicas;

102
Participao em situaes que interagem msicas, Participar da integrao das msicas,
canes e movimentos corporais.
canes e os movimentos expressando por
meio do corpo.

PR I
CONTEDOS

OBJETIVOS
Fazer Musical

Participao em jogos e brincadeiras que envolvem a Desenvolver a improvisao musical por


dana e/ou a improvisao musical;
meio de jogos e brincadeiras;
Repertrio de canes para desenvolver memria Participar de diferentes situaes com
musical;
diversas canes para desenvolver a
memria musical;
Reconhecimento e utilizao das variaes e Reconhecer a organizao dos sons e
densidades na organizao e realidade de algumas silncio em linguagem musical pelo fazer e
produes musicais;
pelo contato com obras diversas;
Explorao e identificao de elementos musicais de Explorar e identificar os elementos da
expresso e interao com os outros para ampliao do msica para expressar e interagir com os
seu conhecimento do mundo;
outros, ampliando o seu conhecimento de
mundo;
Participao em construes coletivas onde a criana
desenvolva a percepo e expresso das sensaes,
sentimentos e pensamentos, por meio de
improvisaes, composies e interpretaes musicais;

Perceber
e
expressar
sensaes,
sentimentos, e pensamentos, por meio de
improvisaes,
composies
e
interpretaes musicais;

Reconhecimento e utilizao expressiva, em


contextos musicais das diferentes caractersticas
geradas pelo silncio e pelos sons: altura (graves ou
agudos), durao (curtos ou longos), intensidade
(fracos ou fortes) e timbre (caracterstica que distingue
e personaliza cada som);

Identificar e expressar em diferentes


contextos
musicais
as
seguintes
caractersticas: altura, durao, intensidade
e timbre;

Explorao de materiais adequados confeco de Compreender


que
se
constroem
instrumentos;
instrumentos e que existem materiais para
confeccion-los;
Manipular
materiais
adequados
a
confeco de instrumentos;
Participao em estudo sobre a origem e histria do Explorar sobre a origem e histria do
instrumento musical em questo;
instrumento musical em estudo;
Participao em construo coletiva de improvisao Desenvolver a habilidade de improvisao
ou composio, no momento em que os instrumentos ou composio coletiva para utilizar os
criados estiverem prontos;
instrumentos criados;
Valorizao da msica como meio de aproximao Desenvolver a oralidade e interagir com o
das pessoas e promover o desenvolvimento da outro por meio da msica.
oralidade.
Apreciao Musical
Escuta de obras musicais de diferentes gneros,
estilos, pocas e culturas, da produo musical
brasileira;

Escutar diversas obras musicais de


diferentes estilos, culturas, pocas e gneros
da produo brasileira;

103
Escuta de obras musicais de diversos gneros, estilos Compreender que a diversidade musical
e culturas da produo musical brasileira e de outros
de origem brasileira e de outros pases;
povos e pases;
Informaes sobre as obras ouvidas e de seus
compositores para iniciar seus conhecimentos sobre a
produo musical;

Relacionar algumas obras musicais aos


seus compositores;
Desenvolver conhecimentos bsicos sobre a
produo musical;

Reconhecimento de elementos musicais bsicos:


frases, partes, elementos, que se repetem etc (forma).

Compreender que os elementos musicais


bsicos se repetem para dar forma a
produo musical.

PR II
CONTEDOS

OBJETIVOS
Fazer Musical

Reconhecimento e utilizao expressiva, em


contextos musicais, das diferentes caractersticas
geradas pelo silncio e pelos sons: altura (graves ou
agudos), durao (curtos ou longos), intensidade
(fracos ou fortes) e timbre (caracterstica que distingue
e personaliza cada som );

Participar de vrios contextos musicais.


Reconhecer vrias caractersticas pelo
silncio e pelos sons, diferenciando a altura,
da durao, da intensidade e do timbre;

Participao em jogos e brincadeiras que envolvem o Brincar e praticar a improvisao musical


ritmo e/ou a improvisao musical;
atravs dos jogos e brincadeiras;
Repertrio de canes para desenvolver memria Participar de diversas canes para
musical, o ritmo e a expresso corporal;
desenvolver a memria musical, o ritmo e a
expresso corporal;
Reconhecimento e utilizao das variaes e Explorar e utilizar variaes e densidade na
densidades na organizao e realidade de algumas organizao e realidade de algumas msicas;
produes musicais;
Participao em jogos ou brincadeiras que envolvem Praticar a improvisao musical por meio
a dana e/ou a improvisao musical;
das brincadeiras, jogos e danas;
Reconhecimento de elementos bsicos: frases, partes, Reconhecer os elementos bsicos das obras
elementos que se repetem etc (forma);
musicais e interpretar as obras musicais;
Informaes a respeito das obras ouvidas e de seus Ampliar os conhecimentos sobre a
compositores para ampliar seus conhecimentos sobre a produo musical por meio das informaes
produo musical;
a respeito das obras ouvidas e de seus
compositores;
Interpretao de obras musicais de diversos estilos e Reconhecer e interpretar obras musicais de
de produo brasileira;
diversos estilos de produo brasileira;
Valorizao da msica como meio de aproximar as Identificar a msica como
pessoas e promover o desenvolvimento da oralidade; aproximao
das
pessoas
desenvolvimento da oralidade;

meio de
e
do

Explorao de materiais adequados e a utilizao de Observar e escolher materiais para a


recursos tcnicos para a confeco de instrumentos;
construo de instrumentos, utilizando
recursos tcnicos;

104
Participao em estudo sobre a origem e histria do Apontar alguns instrumentos musicais para
instrumento musical que escolher;
estudar sua origem e sua histria;
Participao em construo coletiva de improvisao Interagir e contribuir na construo coletiva
ou composio, no momento em que os instrumentos de improvisao musical, usando o
estiverem prontos;
instrumento que foi criado;
Participao em atividades que estudam e constroem Identificar e construir coletivamente
msicas clssicas, que rimam, com ritmo potico e msicas que rimam;
outras;
Reconhecer msica clssica e valorizar a
com ritmo potico;
Percepo e expresso das sensaes, sentimentos e Desenvolver improvisaes composies e
pensamentos,
por
meio
de
improvisaes, interpretaes
musicais,
expressando
composies e interpretaes musicais.
sensaes, sentimentos e pensamentos ao
improvisar msicas.
Apreciao Musical
Reconhecimento de elementos musicais bsicos: Reconhecer que os elementos musicais
frases, partes, elementos que se repetem etc (forma);
bsicos se repetem para dar forma
produo musical;
Escuta de obras musicais de diversos gneros, estilos, Escutar diversas obras musicais de
poca e culturas, da produo musical brasileira e de diferentes estilos, culturas, pocas e gneros
outros pases;
da produo brasileira;
Compreender que a diversidade musical
de origem brasileira e de outros pases;
Informaes a respeito das obras ouvidas e de seus Relacionar algumas obras musicais aos
compositores para iniciar seus conhecimentos sobre a seus
compositores
e
desenvolver
produo musical.
conhecimentos bsicos sobre a produo
musical.

7) ARTES VISUAIS
No se trata apenas de produzir
arte, mas produzir com arte. (VANDERLANE)

O trabalho com artes visuais em educao infantil implica em um comprometimento do


educador com o desenvolvimento do senso artstico do aluno atravs de um processo
dinmico e de significado para a criana. Alicerado em uma prtica reflexiva e dialgica, a
educao em artes visuais perpassa pelos demais eixos por estar arte contida em todos os
elementos da vida. Evocar essa potencialidade humana desde a infncia e estimular o

105
desenvolvimento da sensibilidade, da percepo, do olhar, do envolvimento na elaborao do
trabalho o grande desafio dos profissionais e a proposta desse eixo de trabalho.
Considerando Gardner, quanto teoria das inteligncias mltiplas, devem-se oportunizar
situaes de ensino/aprendizagem ao aluno que estimulem o desenvolvimento de todas as
inteligncias. No contexto das artes visuais esse desenvolvimento prepara o indivduo
oferecendo subsdios para apreciao, produo e avaliao na perspectiva artstica presente
nos variados objetos, realizaes humanas e da natureza.

Sendo a arte um patrimnio

cultural construdo na dinmica scio-histrica, o humano com suas pertenas, em sua


globalidade: cognitiva, afetiva, perceptiva, interage para a formao de um leitor mais
crtico, um agente da produo cultural.
Nesta viso, a proposta trabalhar os diferentes contedos dos eixos de maneira
contextualizada, com a finalidade de desenvolver as competncias/habilidades (oralidade,
perspectiva, proporo, esttica, gosto) da criana. A prtica das artes visuais no deve ser
vista como entretenimento, perda de tempo ou para mera decorao do espao escolar, mas
deve buscar e criar situaes de aprendizagem/ensinagem que revelem as possibilidades
estticas, a elaborao de diferentes linguagens de expresso como pinturas, textos verbais e
extras verbais, msicas, poemas, desenhos, decalques, dramatizaes, mmicas, modelagem,
montagens, leituras, a contao e a recontao de histrias variadas por professores e alunos,
cenrios, etc., a fim de transmitir sentimentos, pensamentos, idias e emoes.
A educao dos sentidos para acuidade e percepo artstica se d pelo contato ativo,
dinmico, crtico e reflexivo com as linguagens artsticas, por meio da explorao de objetos,
textos, situaes e imagens que estimulem a interlocuo, o dilogo com o autor, a interao
da criana com todos esses elementos. Alm de apresentar obras de arte para as crianas, fazse necessrio instigar, provocar a leitura para a significao e ressignificao das mesmas.
O contato com a cultura visual no deve estar limitado ao que a criana possui em seu meio,
mas ser ampliado para que desenvolva competncias/habilidades para leitura/interpretao e
criao nas diferentes realidades. Deve-se oferecer criana o domnio de contedos
necessrios apreciao e produes artsticas, bem como o conhecimento da histria da
arte, manifestaes de gneros e tcnicas atravs da explorao e questionamentos. So
pertinentes algumas perguntas mediadoras/orientadoras para o questionamento, tais como: O
que isso? Quem fez? Quando, em que poca? Como? Onde? Voc j viu algo parecido?

106
Vamos fazer a mesma pose com o nosso corpo? Vamos reproduzir esse desenho em 3D?
Como era produzida a imagem antes da fotografia, das cmaras fotogrficas? Esses
questionamentos conduzem ao maior e melhor conhecimento do fazer artstico, alm de
oferecer a formao do indivduo para apreciar e produzir arte. A apreciao em arte d-se
pela observao atenta s imagens, aos sons, movimentos e representaes. Produzindo
trabalhos artsticos e conhecendo a produo de outras culturas, aumenta-se a possibilidade
da criana compreender a diversidade de valores que orientam os diferentes modos de agir,
produzir e de viver.
Na educao em artes visuais, a organizao do espao, a qualidade e quantidade de
materiais bem como a utilizao dos mesmos so quesitos determinantes para eficincia do
processo de produo. O material de uso das crianas deve estar em lugar acessvel a fim de
desenvolver a autonomia. Deve-se fazer a orientao s crianas quanto ao uso do material
de forma adequada como preveno segurana e ao trabalho individual e em grupo. Ao
trmino das atividades, as crianas devem participar dos ajustes necessrios ao ambiente,
para crescerem comprometidas e organizadas. Segundo o psiquiatra Iami Tiba, o brinquedo
o maior bem para a criana e que, portanto, quando ela cuida destes, aprende e assume a
responsabilidade em cuidar das demais questes da vida. Igualmente, quando a criana cuida
do material de uso individual e coletivo, desenvolve noes relacionadas conservao,
economia, sustentabilidade e respeito ao bem pblico, alm da cooperao.
importante respeitar a percepo de cada criana, evitando os modelos padronizados. Uma
rvore ou uma casa podem ser vistas de variadas formas e de diferentes maneiras e receber
uma representao imagtica partindo da significao de cada criana.
O suporte pedaggico deve ser de variados tamanhos e texturas (papel, pano, madeira,
calada, quadro), favorecendo a liberdade do gesto, do movimento amplo, o que favorece o
trabalho de explorao da dimenso espacial, o que imprescindvel na educao infantil. Os
diferentes suportes oferecem a percepo das variadas possibilidades de impresso (marca
grfica). A articulao entre o corpo e a marca grfica favorece a criana o conhecimento de
seu corpo e representaes da prpria imagem. Pode-se, por exemplo, utilizar tinta para
imprimir marcas dos pezinhos em um papel comprido sobre o qual as crianas caminhem e
vo percebendo aos poucos que as marcas ao incio visveis, tornam-se mais fracas at
desaparecerem. A exposio do material produzido pelas crianas deve ser feito no ambiente
da sala de aula, para apreciao dos colegas e de outras turmas. Aps a exposio por algum

107
tempo na sala e nos corredores, os trabalhos devem ser entregues aos pais para levarem para
casa. Deve-se providenciar a guarda de parte do material produzido para a realizao de uma
mostra cultural. Esta prtica colabora para aumentar a auto-estima das crianas e da famlia.
Na escolha de temas para as atividades artsticas so pertinentes a utilizao de histrias do
meio ambiente, fatos do cotidiano e imagens significativas. Para produo em artes visuais
devem ser consideradas as sugestes das crianas inspiradas em suas vivncias e idias
geradas no contato com os diversos materiais. As criaes tridimensionais devem ser feitas
em etapas, pois exigem diversas aes, como colagem, pintura, montagem etc., o que requer
percepo de volumes, proporcionalidades, equilbrios.
Na educao em artes visuais no existe o certo ou errado. A alfabetizao esttica ou a
educao dos sentidos para utilizao dos cdigos das diferentes linguagens: plstica,
musical, teatral, corporal, cnica, ciberntica prepara o indivduo para ler, compreender,
refletir, expressar e comunicar-se com o mundo.
ARTES VISUAIS(ARTE)
BERRIO
CONTEDOS

OBJETIVOS

O fazer Artstico (prticas artsticas )


Explorao e manipulao de materiais, como lpis e
pinceis de diferentes texturas e espessuras, brochas,
carvo, carimbo etc; de meios, como tintas, gua,
areia, terra, argila etc; e de variados suportes grficos,
como jornal, papel, papelo, parede, cho, caixas,
madeira;

Desenvolver as habilidades de explorar,


expressar, comunicar e criar produes
pessoais;
Observar e manipular materiais de forma,
espessuras, tamanho, cores e texturas
diferentes e conhecer objetos diversificados;

Explorao e reconhecimento de diferentes


movimentos gestuais, visando produo de marcas
grficas;

Explorar diversos movimentos gestuais


para desenvolver a produo escrita;

Cuidado com o prprio corpo e os dos colegas no


contato com os suportes e materiais de arte;

Compreender a importncia dos cuidados


com o prprio corpo e, com o dos colegas
ao manter contato com os materiais de arte;

Cuidado com os materiais e com os trabalhos e


objetos produzidos individualmente ou em grupo.

Observar e cuidar dos trabalhos e espaos


da sala de aula, valorizando com respeito
as produes individuais e coletiva.

Apreciao: (suas produes e dos outros colegas)


Apreciao das suas produes e das dos outros, por Observar e demonstrar compreenso da
meio da observao e leitura de alguns dos elementos leitura de obras de arte de acordo com o
da linguagem plstica;
desenvolvimento e conhecimento;

108

Observao e identificao de imagens diversas.

Ampliar a capacidade de observao da


diferentes imagens.

MATERNAL I
CONTEDOS

OBJETIVOS

O Fazer Artstico (prticas artsticas)


Explorao e manipulao de materiais, como lpis e
pinceis de diferentes texturas e espessuras, brochas,
carvo, carimbo etc; de meios, como tintas, gua,
areia, terra, argila etc; e de variados suportes grficos,
como jornal, papel, papelo, parede, cho, caixas,
madeiras etc;

Desenvolver a capacidade de criatividade


por meio de recursos artsticos como lpis,
pinceis, expressando, comunicando e
construindo produes pessoais;

Explorao e reconhecimento de diferentes Explorar e manipular materiais de forma,


movimentos gestuais, visando produo de marcas espessuras, tamanho, cores e texturas
grficas;
diferentes
e
reconhecer
objetos
diversificados;
Explorar diversos movimentos gestuais
para desenvolver produo escrita;
Cuidado com o prprio corpo e os dos colegas no Compreender a importncia dos cuidados
contato com os suportes e materiais de arte;
com o prprio corpo e, com o dos colegas
ao manter contato com os materiais de arte;
Cuidado com os materiais e com os trabalhos e Observar e cuidar dos trabalhos e espaos
objetos produzidos individualmente ou em grupo;
da sala de aula;
Valorizar com respeito s produes
coletivas e individuais;
Desenvolvimento das noes de cores: branca, Participar em atividades que envolvam as
amarela, vermelha, azul e preta.
cores: branca, amarela, vermelha, azul e
preta.

MATERNAL II
CONTEDOS

OBJETIVOS

O Fazer Artstico ( prticas artsticas )


Explorao e manipulao de materiais, como lpis
e pinceis de diferentes texturas e espessuras, brochas,
carvo, carimbo etc; de meios, como tintas, gua,
areia, terra, argila etc; e de variados suportes grficos,
como jornal, papel, papelo, parede, cho, caixas,
madeiras etc;

Expressar, comunicar e criar produes


pessoais, rabiscando, desenhando, pintando e
colando, etc;
Conhecer objetos, suas caractersticas e
suas propriedades;

Explorao e reconhecimento de diferentes Explorar e manipular materiais de forma,


movimentos gestuais, visando produo de marcas espessuras, tamanho, cores e texturas
grficas;
diferentes;
Explorar diversos movimentos gestuais para
desenvolver produo escrita;
Cuidado com o prprio corpo e os dos colegas no Compreender a importncia dos cuidados
contato com os suportes e materiais de arte;
com o prprio corpo e, com o dos colegas ao

109
manter contato com os materiais de arte;
Cuidado com os materiais e com os trabalhos e Observar e cuidar dos trabalhos e espaos
objetos produzidos individualmente ou em grupo;
da sala de aula;
Respeitar e cuidar das produes
individuais e coletivas;
Aperfeioar os cuidados com os trabalhos e
objetos construdos no cotidiano escolar;
Desenvolvimento das noes de cores: branca, Participar em atividades que envolvam as
amarela, vermelha, azul e preta.
cores: branca, amarela, vermelha, azul e
preta.
Apreciao: (suas produes e dos outros colegas)
Apreciao das suas produes e das dos outros, por Observar e demonstrar compreenso da
meio da observao e leitura de alguns dos elementos leitura de obras de arte;
da linguagem plstica;
Observao e identificao de imagens diversas.

Ampliar a capacidade de observao das


diferentes imagens.

PR I
CONTEDOS

OBJETIVOS

O Fazer Artstico
Criao de desenhos, pinturas, colagens, moldagens Criar desenhos, pinturas, colagens e
a partir de seu prprio repertrio e da utilizao dos modelagens a partir de seu repertrio e dos
elementos da linguagem das Artes Visuais: Ponto, elementos de linguagem das artes visuais;
linha, forma, cor, volume, espao, textura, etc;
Organizao e cuidado com os materiais no espao Cuidar e organizar os materiais da sala de
fsico da sala;
aula;
Valorizao de suas prprias produes, das outras Reconhecer a importncia das
crianas e da produo de arte em geral;
produes e da arte como um todo;

suas

Explorao dos espaos bidimensionais e Conhecer, produzir e registrar elementos de


tridimensionais na realizao de suas produes e espaos bi e tridimensionais;
projetos artsticos;
Realizar produes e projetos artsticos com
base na explorao dos elementos e dos
espaos;
Respeito e cuidado com os objetos produzidos Reconhecer a importncia das produes;
individualmente e em grupo;
Respeitar e cuidar das produes
individuais e coletivas;
Explorao e aprofundamento das possibilidades Observar e aprofundar as possibilidades
oferecidas pelos diversos materiais, instrumentos e oferecias
pelos
diversos
materiais,
suportes necessrios para o fazer artstico;
instrumentos e suportes necessrios para o
fazer artstico;
Criao de desenhos, pinturas, colagens, modelagens Criar
desenhos,
pinturas,
colagens,
a partir de seu prprio repertrio;
modelagens e criar outras produes a partir
do seu repertrio;
Explorao e utilizao de alguns procedimentos Expressar a criatividade por meio de
necessrios para desenhar, pintar, modelar;
recursos crticos, como lpis, pincel, brocha,

110
carvo, carimbo, modelagem e pintura.
Reconhecimento das cores: branca, amarela, Reconhecer as cores: branca, amarela,
vermelha, azul, preta, verde, laranja, roxa, rosa, vermelha, azul, preta, verde, laranja, roxa,
marrom, cinza, lils.
rosa, marrom, cinza, lils.
Apreciao em Artes Visuais
Conhecimento da diversidade de produes Reconhecer a diversidade de produes
artsticas, como desenhos, pinturas, esculturas, artsticas,
como
desenhos,
pinturas,
construes, fotografias, colagens, ilustraes, etc;
esculturas,
construes,
fotografias,
colagens, ilustraes, etc;
Apreciao das suas produes e das dos outros Apreciar suas produes e as dos colegas
alunos, por meio da observao e leitura de alguns por meio de observaes, narrao, descrio
dos elementos da linguagem plstica;
e interpretao de imagens e objetos;
Leitura de obras de arte a partir da observao, Observar e interpretar imagens e objetos;
narrao, descrio e interpretao de imagens e Narrar e descrever a leitura de obras de
objetos;
arte;
Observao dos elementos constituintes da Identificar os elementos da linguagem
linguagem visual: ponto, linha, forma, cor, volume, visual: ponto, linha, forma, cor, volume, luz
contrastes, luz, texturas;
etc;
Apreciao das artes visuais e estabelecimento de Apreciar as artes visuais relacionando as
correlao com as experincias pessoais.
com suas experincias pessoais.

PR II
CONTEDOS

OBJETIVOS
O Fazer Artstico:

Criao de desenhos, pinturas, colagens, moldagens


a partir de seu prprio repertrio e da utilizao dos
elementos da linguagem das Artes Visuais: Ponto,
linha, forma, cor, volume, espao, textura, etc;

Criar desenhos, pinturas, colagens e


modelagens a partir de seu repertrio e dos
elementos de linguagem das artes visuais:
Ponto, linha, cor, forma, espao, volume etc;

Cuidado com o prprio corpo e com os dos colegas Demonstrar cuidado com prprio corpo e
ao estabelecer contato com os suportes e materiais
com os dos colegas ao estabelecer contato
de arte;
com os suportes e materiais de arte;
Organizao e cuidado com os materiais no espao
fsico da sala;

Cuidar e organizar os materiais da sala de


aula;

Valorizao de suas prprias produes, das outras


crianas e da produo de arte em geral;

Reconhecer a importncia das


produes e da arte como um todo;

Explorao, produo e registro dos elementos e


dos espaos bidimensionais e tridimensionais na
realizao de suas produes e projetos artsticos;

Conhecer, produzir e registrar elementos de


espaos bi e tridimensionais;
Realizar produes e projetos artsticos com
base na explorao dos elementos e dos
espaos;

Respeito e cuidado com os objetos produzidos


individualmente e em grupo;

Reconhecer a importncia das produes;


Respeitar e cuidar das produes individuais
e coletivas;

Explorao e aprofundamento das possibilidades

Observar e aprofundar as possibilidades

suas

111
oferecidas pelos diversos materiais, instrumentos e
suportes necessrios para o fazer artstico;

oferecias
pelos
diversos
materiais,
instrumentos e suportes necessrios para o
fazer artstico;

Criao de desenhos, pinturas, colagens,


modelagens a partir de seu prprio repertrio;

Criar
desenhos,
pinturas,
colagens,
modelagens e criar outras produes a partir
do seu repertrio;

Explorao e utilizao de alguns procedimentos


necessrios para desenhar, pintar, modelar;

Expressar a criatividade por meio de


recursos crticos, como lpis, pincel, brocha,
carvo, carimbo, modelagem e pintura;

Reconhecimento das cores: branca, amarela, Identificar as cores: branca, amarela,


vermelha, azul, preta, verde, laranja, roxa, rosa, vermelha, azul, preta, verde, laranja, roxa,
marrom, cinza, lils e outras.
rosa, marrom, cinza, lils e outras.
Apreciao em Artes Visuais:
Conhecimento da diversidade de produes
artsticas, como desenhos, pinturas, esculturas,
construes, fotografias, colagens, ilustraes,
cinema, etc;

Reconhecer a diversidade de produes


artsticas,
como
desenhos,
pinturas,
esculturas, construes, fotografias, colagens,
ilustraes, etc;

Leitura de obras de arte a partir da observao,


narrao, descrio e interpretao de imagens e
objetos;

Apreciar suas produes e as dos colegas


por meio de observaes, narrao, descrio
e interpretao de imagens e objetos;

Observao dos elementos constituintes da


linguagem visual: ponto, linha, forma, cor, volume,
contrastes, luz, texturas;

Observar e interpretar imagens e objetos;


Narrar e descrever a leitura de obras de arte;
Identificar alguns elementos da linguagem
visual;

Apreciao das artes visuais e estabelecimento de


correlao com as experincias pessoais.

Apreciar as artes visuais relacionando-as


com suas experincias pessoais.

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