Licenca Federativa e Manual Exame Aptidao Marco 2014 PDF

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LICENA FEDERATIVA E

MANUAL
PARA

EXAME DE APTIDO

FEDERAO PORTUGUESA DE TIRO COM ARMAS DE CAA


Alameda Antnio Srgio, 22 - 8 C * 1495132 Algs * Portugal
21.412.61.60 *
21.412.61.62
www.fptac.pt

A - REGIME JURDICO DAS ARMAS E SUAS MUNIES


A Lei N 5/2006, de 23 de Fevereiro, com as alteraes introduzidas pela Lei n 17/2009, de 6 de
Maio e da Lei 12/2011 de 27 de Abril, estabelece o regime jurdico relativo ao fabrico, montagem,
reparao, importao, exportao, transferncia, armazenamento, circulao, comrcio,
aquisio, cedncia, deteno, manifesto, guarda, segurana, uso e porte de armas, seus
componentes e munies, bem como o enquadramento legal das operaes especiais de
preveno criminal.
Relativamente ao tiro desportivo tutelado pela Federao Portuguesa de Tiro com Armas de Caa,
afigura-se indispensvel o conhecimento das seguintes definies:
1 -TIPOS DE ARMAS:
Arma de fogo todo o engenho ou mecanismo porttil destinado a provocar a deflagrao de uma carga
propulsora geradora de uma massa de gases cuja expanso impele um ou mais projcteis;
Arma de fogo longa qualquer arma de fogo com excluso das armas de fogo curtas;
Arma de aco dupla a arma de fogo que disparada efectuando apenas a operao de accionar o
gatilho;
Arma de aco simples a arma de fogo que disparada mediante duas operaes constitudas pelo
armar manual do mecanismo de disparo e pelo accionar do gatilho;
Arma de repetio a arma de fogo com depsito fixo ou com carregador amovvel que, aps cada
disparo, recarregada pela aco do atirador sobre um mecanismo que transporta e introduz na cmara
nova munio, retirada do depsito ou do carregador;
Arma semiautomtica a arma de fogo com depsito fixo ou com carregador amovvel que, aps cada
disparo, se carrega automaticamente e que no pode, mediante uma nica aco sobre o gatilho, fazer
mais de um disparo;
Arma de tiro a tiro ou de tiro simples a arma de fogo sem depsito ou carregador, de um ou mais
canos, que carregada mediante a introduo manual de uma munio em cada cmara ou cmaras ou
em compartimento situado entrada destas;
Espingarda a arma de fogo longa com cano de alma lisa;
2 - PARTES DAS ARMAS DE FOGO:
Alma do cano a superfcie interior do cano entre a cmara e a boca;
Alma lisa a superfcie interior do cano no dotada de qualquer dispositivo destinado a imprimir
movimento de rotao ao projctil;
Boca do cano a extremidade da alma do cano por onde sai o projctil;
Caixa da culatra a parte da arma onde est contida e se movimenta a culatra;
Cmara a parte do cano onde se introduz a munio;
Cano a parte da arma constituda por um tubo destinado a guiar o projctil no momento do disparo;
Co a pea de um mecanismo de percusso que contm ou bate no percutor com vista ao disparo da
munio;
1

Carregador o contentor amovvel onde esto alojadas as munies numa arma de fogo;
Coronha a parte de uma arma de fogo que se destina a permitir o seu apoio no ombro do atirador;
Culatra ou bloco da culatra a parte da arma de fogo que obtura a extremidade do cano onde se
localiza a cmara;
Depsito o compartimento inamovvel de uma arma de fogo onde esto alojadas as munies;
Gatilho ou cauda do gatilho a pea do mecanismo de disparo que, quando accionada pelo atirador,
provoca o disparo;
Guarda-mato a pea que protege o gatilho de accionamento acidental;
Mecanismo de disparo o sistema mecnico ou outro que, quando accionado atravs do gatilho,
provoca o disparo;
Percutor a pea de um mecanismo de disparo que acciona a munio, por impacto na escorva ou
fulminante;
3 - MUNIES DAS ARMAS DE FOGO E SEUS COMPONENTES:
Calibre da arma a denominao da munio para que a arma fabricada;
Carga propulsora ou carga de plvora a carga de composto qumico usada para carregar as
munies;
Cartucho a caixa metlica, plstica ou de outro material que se destina a conter o fulminante, a carga
propulsora e o projctil ou carga de projcteis para utilizao em armas com cano de alma lisa;
Cartucho de caa a munio para arma de fogo longa de cano de alma lisa, prpria para a actividade
venatria ou desportiva;
Chumbos de caa os projcteis, com dimetro at 4,5 mm, com que se carregam os cartuchos de
caa;
Fulminante ou escorva o componente da munio composto por uma cpsula que contm mistura
explosiva, a qual quando deflagrada provoca uma chama intensa destinada a inflamar a carga propulsora
da munio, podendo tambm no ser aplicado no cartucho ou invlucro em armas antigas ou rplicas;
Munio de arma de fogo o cartucho ou invlucro ou outro dispositivo contendo todos os
componentes em condies de ser imediatamente disparado numa arma de fogo;
Percusso central o sistema de ignio de uma munio em que o percutor actua sobre a escorva ou
fulminante aplicado no centro da base do invlucro;
4 - FUNCIONAMENTO DAS ARMAS DE FOGO:
Arma de fogo carregada a arma de fogo que tenha uma munio introduzida na cmara;
Arma de fogo municiada a arma de fogo com pelo menos uma munio introduzida no seu depsito
ou carregador;
Culatra aberta a posio em que a culatra ou a corredia de uma arma se encontra retida na sua
posio mais recuada, ou de forma que a cmara no esteja obturada;
2

Culatra fechada a posio em que a culatra ou corredia de uma arma se encontra na sua posio
mais avanada, ou de forma a obturar a cmara;
Disparar o acto de pressionar o gatilho, accionando o mecanismo de disparo da arma, de forma a
provocar o lanamento do projctil.
5 - OUTRAS DEFINIES:
Campo de tiro a instalao exterior funcional e exclusivamente destinada prtica de tiro com arma de
fogo carregada com munio de projcteis mltiplos;
Deteno de arma o facto de ter em seu poder ou na sua esfera de disponibilidade uma arma;
Guarda de arma o acto de depositar a arma em cofre ou armrio de segurana no portteis, casaforte ou fortificada, bem como a aplicao de cadeado ou mecanismo que impossibilite disparar a mesma,
no interior do domiclio ou outro local autorizado;
Porte de arma o acto de trazer consigo uma arma municiada ou carregada ou em condies de o ser
para uso imediato;
Transporte de arma o acto de transferncia de uma arma descarregada e desmuniciada de um local
para outro, de forma a no ser susceptvel de uso imediato;
Uso de arma o acto de empunhar ou disparar uma arma;
Cadeado de gatilho o dispositivo aplicado arma que se destina a impedir a sua utilizao e disparo
no autorizados.
CLASSIFICAO DAS ARMAS
As armas e as munies so classificadas nas classes A, B, B1, C, D, E, F e G, de acordo com o
grau de perigosidade, o fim a que se destinam e a sua utilizao.
So armas da classe D:
a) As armas de fogo longas semiautomticas ou de repetio, de cano de alma lisa com um comprimento
superior a 60 cm;
b) As armas de fogo longas semiautomticas, de repetio ou de tiro a tiro de cano de alma estriada com
um comprimento superior a 60 cm, unicamente aptas a disparar munies prprias do cano de alma lisa;
c) As armas de fogo longas de tiro a tiro de cano de alma lisa.
B - REGULAMENTAO DA UTILIZAO DAS ARMAS PARA FINS DESPORTIVOS
A Lei N 42/2006, de 25 de Agosto, estabelece o regime especial de aquisio, deteno, uso e
porte de armas de fogo e suas munies e acessrios destinadas a prticas desportivas e de
coleccionismo histrico-cultural, bem como o tipo de organizao a adoptar pelas respectivas
federaes desportivas e associaes de coleccionadores.
Para a deteno, uso e porte de armas de fogo destinadas prtica de tiro desportivo concedida pelo
director nacional da PSP a Licena de Tiro Desportivo.

A Licena de Tiro Desportivo concedida a cidados maiores de idade aprovados no competente


exame mdico de incidncia primordialmente psquica e que demonstrem ter idoneidade para o efeito,
sendo esta aferida nos termos e nas condies previstas para a concesso de uma licena de uso e porte
de arma da classe B 1.
Para a prtica de modalidades ou disciplinas de tiro reconhecidas pelas respectivas federaes
internacionais permitida, exclusivamente para fins desportivos, a concesso de licena a menores
com idades mnimas de 14 anos para as armas longas de cano de alma lisa e de cano de alma
estriada que utilizem munies de percusso anelar desde que se mostrem inscritos numa federao de
tiro com reconhecimento por parte do Comit Olmpico de Portugal e renam as seguintes condies:

Frequentem com comprovado aproveitamento a escolaridade obrigatria;


Estejam autorizados por quem exercer o poder paternal prtica de tiro desportivo;
No tenham sido alvo de medida tutelar educativa por facto tipificado na lei penal.

A Licena de Tiro Desportivo tem uma validade de cinco anos.


As armas da classe D podem ser objecto de cedncia, por emprstimo, desde que se destinem a ser
utilizadas em treinos ou provas desportivas por parte de atiradores regularmente filiados na Federao
Portuguesa de Tiro com Armas de Caa, podem ser objecto de cedncia por emprstimo.
Considera-se tiro desportivo com armas longas de cano de alma lisa o que est sujeito a
enquadramento competitivo, nacional ou internacional, sendo praticado a partir de um ou mais postos de
tiro e executado sobre alvos especficos.
As federaes de tiro so as entidades que superintendem na prtica do tiro desportivo, desde que
reconhecidas nessa qualidade pela entidade pblica que tutela o desporto nacional e pelo Comit
Olmpico de Portugal, no caso das modalidades ou disciplinas de tiro olmpico.
As federaes de tiro so reconhecidas como as entidades que regulam o tiro desportivo e que
tm competncia para se pronunciar sobre a capacidade dos atiradores para a utilizao de armas para
esse efeito, cabendo-lhes decidir sobre a atribuio das licenas federativas para a prtica das
modalidades ou disciplinas desenvolvidas sob a sua gide e emitir pareceres sobre a concesso das
licenas de tiro desportivo.
No desempenho das suas atribuies no mbito da prtica e desenvolvimento do tiro desportivo,
compete ainda s federaes de tiro:
Emitir pareceres, com carcter vinculativo, sobre as condies tcnicas e de segurana das
carreiras e campos de tiro onde se realizem provas desportivas e respectivas reas envolventes;
Definir e regulamentar os parmetros da atribuio de licenas federativas;
Definir, dentro dos limites legais, os tipos de armas, calibres e munies prprios para a prtica
das modalidades e respectivas disciplinas desenvolvidas sob a sua gide;
Exigir a apresentao das licenas desportivas e dos livretes de manifesto das armas aos
atiradores federados nos treinos e competies desenvolvidas sob a sua gide, com excepo
dos elementos das Foras Armadas, foras e servios de segurana ou equiparadas por lei
quando usem armas de servio;
Exigir anualmente, como condio de filiao ou renovao, um certificado, resultante de exame
mdico, que faa prova bastante da aptido fsica e psquica do praticante e que declare a
inexistncia de quaisquer contra-indicaes;
Exigir a todos os agentes desportivos que possam estar presentes nas reas reservadas
prtica da modalidade a titularidade de um seguro desportivo vlido e vigente;
Revogar as licenas por si concedidas e apreender os respectivos ttulos.
concedida pela Federao Portuguesa de Tiro com Armas de Caa a Licena Federativa E que
possibilita a prtica de tiro desportivo, nas diversas disciplinas por si tuteladas, sobre alvos especficos,
com as armas, calibres, munies e cargas por si definidas, dentro dos limites legais.
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A Licena Federativa E vlida pelo perodo de um ano, sendo documentada por carto de modelo
prprio da Federao Portuguesa de Tiro com Armas de Caa, pessoal e intransmissvel, onde constem o
nmero da licena desportiva (n de atirador federado), o nome do seu titular, o clube que representa e a
poca desportiva a que se refere, coincidente com o ano civil, as categorias e os escales em que
compete e a indicao de se encontrar abrangido pelo Seguro Desportivo.
A Licena Federativa E concedida aos atiradores que se inscrevam pela primeira vez na Federao
Portuguesa de Tiro com Armas de Caa, sendo submetidos a um exame prvio de aptido para a
concesso da respectiva licena.
Os titulares da Licena Federativa E tm de comprovar, anualmente, para efeitos da respectiva
renovao, a participao em competies oficiais.
O exame prvio de aptido para a habilitao Licena Federativa E da responsabilidade da
Federao Portuguesa de Tiro com Armas de Caa, devendo abranger as seguintes matrias e
objectivos:

Regime jurdico das armas e suas munies;


Regulamentao da utilizao das armas para fins desportivos;
Segurana no manuseamento;
Noes de balstica e de balstica de efeitos;
Execuo tcnica.

O processo de avaliao, relativamente Licena Federativa E composto pelas seguintes fases


sucessivas e eliminatrias:

Teste escrito sobre a matria terica atrs descrita;


Teste prtico incidindo sobre o transporte das armas;
Teste prtico sobre a segurana e manuseamento das armas, seu carregamento e
descarregamento;
Teste de execuo prtica de tiro.
EXAME PRTICO

Aps a realizao do exame terico (teste escrito), apenas os candidatos considerados APTOS passaro
prova prtica.
Para obter aprovao na prova prtica, necessrio que o candidato demonstre capacidade de
manusear, com -vontade e em segurana, armas de canos sobrepostos, justapostos ou semiautomticas.
Dever ainda, para qualquer dos tipos de armas acima referidos:
1. Demonstrar conhecer as regras bsicas de transporte de armas, em segurana.
2. Saber identificar as partes constituintes da arma, designadamente: coronha, cano, gatilho, guardamato, fita, ponto de mira, cmara, depsito, mecanismo de travamento, fuste, chapa de coice.
3. Executar, em segurana, no posto de tiro, as manobras de carregamento e descarregamento.
4. Saber colocar a arma cara e adoptar uma posio correcta e adequada execuo prtica de
tiro (no posto de tiro);
5. Efectuar, com -vontade e segurana, tiro prtico sobre pratos a lanar sua voz (no posto de
tiro).

6. Aps a sesso de tiro, executar correctamente os procedimentos de segurana, antes da


colocao da arma, num suporte adequado ou na mala ou funda de transporte.
A instruo prvia dos candidatos e a sua apresentao nos locais determinados para os testes da
responsabilidade dos clubes a que pertencem.
As datas e o local dos testes, bem como a lista nominal dos candidatos, so previamente comunicados
DN/PSP.
Consideram-se armas aptas para a prtica de tiro desportivo com espingardas: todas as armas
longas com cano de alma lisa reconhecidas pela respectiva federao como prprias para o tiro
desportivo desenvolvido sob a sua gide.
C - SEGURANA NO MANUSEAMENTO E NORMAS DE CONDUTA
OBRIGAES GERAIS
Os portadores de qualquer arma obrigam-se a cumprir as disposies legais constantes da Lei N
5/2006, de 23 de Fevereiro, com as alteraes introduzidas pela Lei n 17/2009, de 6 de Maio e da
Lei 12/2011 de 27 de Abril, seus regulamentos, bem como as normas regulamentares de qualquer
natureza relativas ao porte de armas no interior de edifcios pblicos, e as indicaes das
autoridades competentes relativas deteno, guarda, transporte, uso e porte das mesmas.
Os portadores de armas esto, nomeadamente, obrigados a:

Apresentar as armas, bem como a respectiva documentao, sempre que solicitado pelas
autoridades competentes;
Declarar, de imediato e por qualquer meio, s autoridades policiais o extravio, furto ou roubo das
armas, bem como o extravio, furto, roubo ou destruio do livrete de manifesto ou da licena de
uso e porte de arma;
No exibir ou empunhar armas sem que exista manifesta justificao para tal;
Disparar as armas unicamente em carreiras ou campos de tiro ou no exerccio de actos
venatrios, em campos de treino de caa, em provas desportivas ou prticas recreativas em
propriedades rsticas privadas com condies de segurana para o efeito;
Comunicar de imediato s autoridades policiais situaes em que tenham recorrido s armas por
circunstncias de defesa pessoal ou de propriedade;
Comunicar s autoridades policiais qualquer tipo de acidente ocorrido;
No emprestar ou ceder as armas, a qualquer ttulo, fora das circunstncias previstas na
presente lei;
Dar uma utilizao s armas de acordo com a justificao da pretenso declarada aquando do
seu licenciamento;
Manter vlido e eficaz o contrato de seguro relativo sua responsabilidade civil, quando a isso
esteja obrigado nos termos da presente lei.

SEGURANA DAS ARMAS


Os portadores de armas so permanentemente responsveis pela segurana das mesmas, no
domiclio ou fora dele, e devem tomar todas as precaues necessrias para prevenir o seu extravio, furto
ou roubo, bem como a ocorrncia de acidentes.
USO, PORTE E TRANSPORTE
A arma de fogo curta ou longa deve ser transportada de forma separada das respectivas
munies, com cadeado de gatilho ou mecanismo que impossibilite o seu uso, ou desmontadas para que
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no sejam facilmente utilizveis, ou sem pea que possibilite o seu disparo, em bolsa ou estojo
adequados para o modelo em questo, com adequadas condies de segurana.
SEGURANA NO DOMICLIO
O portador que se separe fisicamente da arma de fogo deve coloc-la no interior de um cofre ou
armrio de segurana no portteis, sempre que exigidos, ou com cadeado ou mecanismo que
impossibilite o uso da mesma. O cofre ou armrio podem ser substitudos por casa-forte ou fortificada.
INGESTO DE BEBIDAS ALCOLICAS OU DE OUTRAS SUBSTNCIAS
proibida a deteno ou o porte de arma sob a influncia de lcool ou de outras substncias
estupefacientes ou psicotrpicas, sendo o portador de arma, por ordem de autoridade policial
competente, obrigado, sob pena de incorrer em crime de desobedincia qualificada, a submeter-se a
provas para a sua deteco.
Entende-se estar sob o efeito do lcool quem apresentar uma taxa de lcool no sangue igual ou
superior a 0,50 g/l. As provas referidas compreendem exames de pesquisa de lcool no ar expirado,
anlise de sangue e outros exames mdicos adequados.
O exame de pesquisa de lcool no ar expirado efectuado por qualquer autoridade ou agente de
autoridade, mediante o recurso a aparelho aprovado.
Sempre que o resultado do exame for positivo, o agente de autoridade deve notificar o examinado por
escrito do respectivo resultado e sanes da decorrentes e ainda da possibilidade de este requerer de
imediato a realizao de contraprova por anlise do sangue.
Se a suspeita se reportar existncia de substncias estupefacientes ou outras, o exame feito
mediante anlise ao sangue ou outros exames mdicos, devendo o suspeito ser conduzido pelo agente
de autoridade ao estabelecimento de sade mais prximo dotado de meios que permitam a sua
realizao.
A recolha do sangue para efeitos dos nmeros anteriores deve efectuar-se no prazo mximo de duas
horas e realizada em estabelecimento de sade oficial ou, no caso de contraprova de exame que j
consistiu em anlise do sangue, noutro estabelecimento de sade, pblico ou privado, indicado pelo
examinado, desde que a sua localizao e horrio de funcionamento permitam a sua efectivao no prazo
referido.
PROCEDIMENTOS DE SEGURANA E CONDUTA NOS CAMPOS DE TIRO

No campo de tiro, a segurana depende em grande medida das condies locais. Os gestores do
campo de tiro ou o comit organizador de uma competio devero ser conhecedores dos
princpios bsicos de segurana e tomar os passos necessrios para a sua aplicao.
Durante uma competio, ou em treinos, no interesse da segurana, o tiro poder ser
interrompido em qualquer altura.
A segurana de atiradores, rbitros, espectadores e demais pessoas presentes num campo de
tiro requer continuada ateno e cautela na circulao e no manejo das armas. Para assegurar
as necessrias condies de segurana, as armas de fogo devero sempre ser manuseadas com
o mximo cuidado.
Para alm da linha de tiro obrigatrio o uso de auriculares supressores de som, e de
culos de proteco, nas disciplinas em que o respectivo regulamento, assim o exige. ( art. 42
ponto 3 do Decreto Regulamentar n. 6/2010, de 28 de Dezembro )
As disciplinas com uso obrigatrio de culos de proteco so: Percurso de Caa, Compak
Sporting e Percurso de Tiro Prtico de Caa, nas restantes disciplinas aconselhvel e
recomendvel o seu uso.
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As espingardas, quando no esto a ser utilizadas, devem ser colocadas nos armeiros (fixos ou
portteis), sempre descarregadas e preferentemente abertas.
Uma vez fora dos seus estojos, as espingardas de canos duplos convencionais, devem circular
ou transportadas abertas e descarregadas.
As espingardas semiautomticas devem circular ou transportadas descarregadas, desmuniciadas
e abertas (alguns modelos) ou com a culatra fixada na posio mais recuada e a boca do cano
dirigida numa direco segura (para cima ou para o cho).
S permitido meter a arma cara ou fazer pontaria, na posio de tiro, ou numa rea de
segurana destinada a tal finalidade.
Sempre que exista pessoal do campo para a frente das posies de tiro, no permitido
manusear as armas.
Todas as armas devero permanecer sempre abertas e descarregadas, excepto na posio de
tiro aps a ordem de "CARREGAR" ou "COMEAR" e TROCAR ter sido dada pelo rbitro.
Antes de carregar a arma, o atirador dever sempre verificar se os canos se encontram
desobstrudos.
Quando empunhado, o dedo deve estar afastado do gatilho e fora do guarda-mato, at que a
arma se encontre devidamente enquadrada com o alvo.
Se for dado o sinal de "STOP" ou "DESCARREGAR" todos os atiradores devero abrir e
descarregar as suas armas, aps o que devero ser colocadas nos suportes prprios. O tiro s
ter reincio aps o apropriado sinal ou comando por parte do rbitro.
Numa competio, qualquer atirador que maneje uma arma carregada sem autorizao do
rbitro, aps o sinal de "STOP", poder ser imediatamente desclassificado.
Durante a execuo de uma srie de tiro aos pratos, o atirador no deve fechar a sua espingarda
antes do atirador precedente, sua esquerda, ter atirado a um prato regular.
O atirador s pode atirar na sua vez e quando o seu prato, hlice ou pombo tiver sido lanado.
proibido fazer pontaria ou atirar ao alvo de outro atirador.
Nas competies de tiro aos pratos e hlices proibido fazer pontaria ou atirar a pssaros ou a
outros animais vivos.
Os tiros de teste ou de limpeza so permitidos a cada atirador, uma nica vez, antes da sua
primeira srie de cada dia, na sua posio de tiro e apenas com permisso do rbitro.
No Percurso de Caa e no Compak Sporting os tiros de teste ou de limpeza apenas podero ser
efectuados em local apropriado, previamente definido pela organizao da competio.
As munies no podem ser introduzidas na arma enquanto o atirador no estiver na sua posio
de tiro, com a arma virada para o fosso e sem que o rbitro tenha dado autorizao para carregar
as espingardas.
No caso de uma falha de disparo por qualquer razo, o atirador deve permanecer com a
espingarda apontada para a rea de tiro, sem a abrir ou tocar no fecho de segurana, at o
rbitro a ter inspeccionado.
Na prtica do Fosso Olmpico, Double Trap, Fosso Universal e Trap, as espingardas devem
circular abertas (no caso das semi-automticas, abertas ou com a culatra fixada na posio mais
recuada) quando se roda entre as posies 1 e 5, e devem circular abertas e descarregadas ao
mudar-se da posio 5 para a posio 1, bem como entre as posies 1 e 8 do Skeet Olmpico
(no caso das semi-automticas, descarregadas e desmuniciadas, abertas ou com a culatra fixada
na posio mais recuada).
O atirador no pode sair da sua posio de tiro antes de abrir a sua espingarda.
Aps o ltimo tiro de uma srie, o atirador dever certificar-se, antes de deixar a sua posio de
tiro, de que no existem cartuchos na cmara ou no depsito da sua arma.
Os competidores no devero causar nenhuma interrupo ao tiro, para alm das que so
permitidas no regulamento, e devem restringir as suas conversas ao chamamento do prato,
informao de que esto prontos, a assinalar um protesto e a responder s perguntas do rbitro.
proibido o uso de correia ou bandoleira nas espingardas.
Durante as sesses de tiro proibido, na rea de tiro, o uso de telefones mveis ou aparelhos
similares, falar alto, fumar ou adoptar qualquer outro comportamento susceptvel de perturbar a
concentrao dos participantes.
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O Decreto Regulamentar n. 6/2010 de 28 de Dezembro, define sequencialmente a execuo das


manobras de segurana a efectuar quando:

No exista a certeza relativamente ao municionamento da arma;


Se proceda recepo, devoluo e guarda de armas;
Se proceda limpeza da arma;
Se inicia ou termina a sesso de tiro;
Ocorra uma avaria na arma.

Relativamente ao tiro desportivo tutelado pela FPTAC as manobras de segurana so executadas


pela seguinte sequncia:
1. Manter o dedo afastado do gatilho e fora do guarda-mato;
2. Manter sempre a arma virada para a rea de tiro ou para outra rea segura passvel de absorver
o impacte de disparo inopinado, livre de pessoas, animais, edificaes, bens, objectos ou
quaisquer obstculos susceptveis de criarem efeito de ricochete;
3. Colocar a arma em posio de segurana;
4. Verificar se no existe qualquer munio na cmara da arma, atravs de inspeco;
5. Fixar a culatra na posio mais recuada (armas semi-automticas);
6. Verificar que no est qualquer munio na cmara da arma, atravs de inspeco visual e se
necessrio fsica;
7. Libertar a culatra, permitindo que passe para a posio mais avanada;
8. Premir o gatilho, apontando especificamente a arma para rea segura passvel de absorver o
impacto de disparo inopinado, livre de pessoas e bens;
9. Manter a culatra na posio mais recuada ou a arma aberta, consoante os casos.
D - NOES DE BALSTICA E DE BALSTICA DE EFEITOS
Balstica a cincia que estuda os movimentos dos corpos lanados no espao, em especial os
projcteis lanados por armas de fogo.
O estudo do movimento de um projctil dentro de um cano de uma arma de fogo, no seu exterior e
quando do seu impacte, divide a balstica em interna, quando se refere ao percurso inicial do projctil,
por aco dos gases propulsores dentro do cano, intermdia quando respeita transio entre a interna
e a externa, isto , ao movimento do projctil junto boca do cano, externa quando o projctil, logo aps
a sada do cano, comea a trajectria no seu exterior e terminal ou dos efeitos, que analisa os
resultados provocados pelos projcteis nos alvos.
DISPERSO - Assim que a carga sai do cano, a aco da resistncia do ar sobre os bagos de chumbo
comea imediatamente a dispers-los.
medida que a distncia aumenta, a densidade da chumbada diminui, isto , os projcteis afastam-se
uns dos outros.
A energia dos projcteis depende do seu peso e da velocidade que a carga de plvora lhes imprimiu.
Como a velocidade se vai reduzindo medida que a distncia do alvo aumenta, a energia vai tambm
baixando, at no ser suficiente para atingir eficazmente o alvo.
ALCANCE TIL - a distncia at qual a energia e a densidade dos projcteis, permitem atingir
eficazmente o alvo, desde que o tiro seja bem centrado. Dentro do alcance til duma espingarda, o alvo
deve ser atingido por mais de que um projctil.
9

O alcance til de uma espingarda de cerca de 30 a 40 metros, dependendo da carga e do choke do


cano.
dever do atirador desportivo adquirir os conhecimentos indispensveis sobre as armas e munies que
usa.
ESPINGARDAS DE TIRO DESPORTIVO
ESPINGARDAS DE UM CANO
As espingardas de um s cano mais frequentemente utilizadas no tiro desportivo so as
semiautomticas, que aps cada disparo se carregam automaticamente.
ESPINGARDAS DE DOIS CANOS
Podem ser de canos justapostos, quando esto colocados lado a lado em plano horizontal, ou de canos
sobrepostos, quando esto um sobre o outro.
CORONHA - A adaptao da arma ao atirador, fundamental para o xito no tiro desportivo faz-se atravs
da forma e dimenses da coronha. O desvio lateral, chamado cast off ou vantagem, o
afastamento do plano vertical da coronha relativamente ao eixo da linha de mira. No caso dos
esquerdinos, o desvio para a esquerda da linha de mira e chama-se cast in.
PESO DO GATILHO - A fora medida em quilogramas que se aplica sobre a cauda do gatilho para fazer
disparar a arma, chama-se peso do gatilho.
ESTRANGULAMENTO OU CHOKE - Reduo do dimetro da alma numa pequena extenso junto
boca do cano (aproximadamente 5 cm).
O choke actua sobre a carga dos projcteis de uma forma semelhante ao efeito provocado por uma
agulheta numa mangueira. Assim, o choke aperta a chumbada permitindo que, a uma certa distncia, a
concentrao dos projcteis seja maior do que com um cano cilndrico. Tem portanto as vantagens de
reduzir os espaos vazios entre os projcteis e aumentar ligeiramente o alcance til, mas o inconveniente
de diminuir o dimetro.
A transio da alma do cano para o estrangulamento feita por uma rampa cuja maior ou menor
dimenso de grande importncia para a distribuio dos projcteis.
A diferena entre o dimetro da alma do cano e o dimetro boca do cano define o grau de
estrangulamento.
Apresentamos um quadro com as designaes tradicionais do choke, indicado por ordem decrescente
de estrangulamento.
Designao
Full-choke

Reduo do dimetro,
relativamente ao dimetro da alma
O,9 1,1 mm

choke

O,7 0,8 mm

choke

O,4 0,6 mm

Cilindro ou Cilndrico melhorado ( choke)

O,15 mm

Cilindro ou Cilndrico

O,1 0 mm

10

Uma arma de dois canos tem a vantagem de poder dispor de dois estrangulamentos diferentes, por
exemplo, de choke no primeiro tiro e choke no segundo, ou caso prefira maior concentrao dos
projcteis, choke no primeiro e full-choke no segundo.
Outro mtodo utilizado para medio do valor da disperso a percentagem do nmero de projcteis
metidos num crculo de 75 centmetros de dimetro, distncia de 35 metros. Esta percentagem acaba
por definir os diferentes graus de choke.
Apresentamos um quadro com a classificao dos chokes pelo processo das percentagens:
Designao

Percentagens

Full-choke

70% ou mais

choke

Mais de 60% e menos de 70%

choke

55% a 60%

Cilindro ou Cilndrico melhorado ( choke)

45% a 50%

Cilindro ou Cilndrico

30% a 40%

MUNIES - As munies utilizadas no tiro desportivo so vulgarmente designadas por cartuchos,


sendo constitudo pelos seguintes componentes:

Invlucro, em carto ou em plstico, com uma base ou copela em lato, e que constitui a
embalagem de todos os restantes componentes;
Fulminante, pequeno recipiente metlico contendo substncia detonante, destinado a inflamar a
carga de plvora quando percutido. encaixado num orifcio no centro da base do cartucho;
Carga de plvora, colocada no fundo do invlucro, na copela, em contacto com o encaixe para o
fulminante;
Bucha, pea cilndrica em plstico, ou em material biodegradvel (feltro ou aglomerado de
cortia), que se coloca entre a plvora e a carga de chumbos;
Carga de projcteis, conjunto de pequenas esferas, em liga de chumbo e outros metais, que
constituem os projcteis destinados a atingir o alvo

O fulminante, pelo efeito do choque do percutor, inflama a plvora. A libertao dos gases
resultantes da combusto da plvora exerce uma forte presso sobre a bucha que, por sua vez, a
comunica carga de projcteis a qual expelida para a boca do cano,
E - EXECUO TCNICA
NOES BSICAS
O tiro desportivo com espingardas (armas longas com cano de alma lisa) efectuado sobre alvos em
movimento.
Para uma boa execuo, existem factores bsicos de especial importncia, tais como:

Determinao do olho director ou olho de comando:


o Apontando um dedo a um objecto fixo, com ambos os olhos abertos, fechando depois
alternadamente o olho esquerdo e o direito, sem alterar a posio do dedo, verificaremos
facilmente com qual dos olhos estamos a apontar;

11

Adopo de uma boa posio de tiro:


o A posio do corpo dever ter em conta o ponto de sada do alvo a atingir, mas
sobretudo o local onde vamos atingi-lo;
o Os ps devero estar afastados o suficiente para proporcionar uma boa estabilidade,
sem exageros para no prejudicar os movimentos do tronco.
o As pernas devero estar direitas ou com o joelho esquerdo ligeiramente flectido;
o O p esquerdo estar ligeiramente avanado, ocorrendo o contrrio, num atirador
esquerdino;
o Se o atirador se sentir confortvel poder levantar ligeiramente o calcanhar do p mais
recuado;
o O corpo dever estar direito ou ligeiramente inclinado para a frente.
o O brao esquerdo no dever estar muito dobrado, nem demasiado estendido e o
cotovelo direito no dever estar muito baixo, nem muito alto.

Perfeita adaptao da coronha ao atirador, de modo a que a arma caia bem.


Olhos abertos, concentrados no alvo e no na espingarda.
Empunhar a arma de forma firme, mas com suavidade, sem fazer fora, de modo a obter uma
boa amplitude de movimentos, executados com facilidade e conforto.

EXECUO DO TIRO
O tiro contra um alvo em movimento deve fazer-se, por princpio, com a arma tambm em movimento,
seguindo a trajectria do alvo.
Para atirar a alvos em movimento, o tiro s poder ser eficaz se for lanado, no directamente contra o
alvo que se desloca, mas sim para um ponto mais ou menos afastado na sua frente, onde calculamos que
ele se dever encontrar quando os projcteis l chegarem.
Convencionou-se chamar desconto maior ou menor distncia que temos de atirar frente de um alvo
em movimento para o atingir.
Em todas as disciplinas de tiro, no momento do disparo a arma tem de estar posta cara, ou seja,
encostada ao ombro.
ANEXO 1 FEDERAO PORTUGUESA DE TIRO COM ARMAS DE CAA
A CONSTITUIO E FINS
A Federao Portuguesa de Tiro com Armas de Caa foi fundada em 8 de Abril de 1948, sob a
designao de Federao Portuguesa de Tiro a Chumbo.
reconhecida como Instituio de Utilidade Pblica e Instituio de Utilidade Pblica Desportiva.
Constituem atribuies da Federao Portuguesa de Tiro com Armas de Caa, a definio de valores e
objectivos do Tiro com Armas de Caa Nacional, bem como o seu fomento e desenvolvimento.
A Federao Portuguesa de Tiro com Armas de Caa prossegue, entre outros, os seguintes fins:
a) Orientar e dirigir superiormente os interesses fundamentais do Tiro com Armas de Caa,
regulamentando, fomentando e disciplinando a prtica do Tiro com Armas de Caa e designadamente
do Tiro ao Voo, do Tiro s Hlices, Percurso de Tiro Prtico de Caa e do Tiro aos Pratos, nas suas
diversas variantes;
b) Representar, perante a Administrao Pblica, o Comit Olmpico de Portugal e outros organismos
desportivos supra-federativos, o Tiro com Armas de Caa, os seus associados e respectivos
interesses;
12

c) Representar o Tiro Desportivo com Armas de Caa junto das autoridades desportivas estrangeiras ou
internacionais;
d) Fomentar o associativismo como forma de desenvolvimento da modalidade, coordenando a actuao
dos seus associados;
e) Difundir e fazer observar as regras do Tiro com Armas de Caa oficialmente estabelecidas;
f) Organizar os campeonatos regionais, nacionais e outras provas consideradas convenientes
expanso e desenvolvimento do Tiro com Armas de Caa, bem como atribuir os respectivos ttulos;
g) Organizar e patrocinar a realizao de provas internacionais, prestando assistncia aos clubes,
associaes e praticantes que nelas participem;
h) Organizar, preparar e dirigir as seleces nacionais em competies internacionais e nos Jogos
Olmpicos;
i) Participar nas aces promovidas pelos rgos do Estado destinadas a incentivar o desenvolvimento
do Desporto Portugus, bem como exercer, atravs dos seus legtimos representantes, as funes e
cargos que lhe vierem a caber, em organismos nacionais e internacionais;
j) Promover, junto de entidades pblicas e privadas, a obteno de recursos ou de patrocnios
necessrios para garantir a prossecuo dos seus objectivos, e gerir os recursos humanos, tcnicos e
financeiros postos sua disposio;
k) Defender os princpios fundamentais da tica desportiva, em particular nos domnios da lealdade na
competio, verdade no resultado desportivo, preveno e sancionamento da violncia associada ao
desporto, da dopagem e da corrupo do fenmeno desportivo.
B - DISCIPLINA
O Regulamento de Disciplina da Federao Portuguesa de Tiro com Armas de Caa aplica-se aos
Clubes, Associaes, membros dos rgos da Federao, praticantes, dirigentes, tcnicos, mdicos,
massagistas, rbitros, treinadores ou quaisquer outras pessoas singulares ou colectivas filiadas na
FPTAC, como entidade mxima da prtica do tiro desportivo com espingardas no territrio nacional.
Constitui infraco disciplinar a aco ou omisso, dolosa ou culposa, violadora dos deveres decorrentes
dos Estatutos e dos Regulamentos da Federao Portuguesa de Tiro com Armas de Caa e dos deveres
de correco, da tica desportiva, bem como de outras disposies aplicveis.
C - ANTIDOPAGEM
proibida a dopagem a todos os praticantes e agentes desportivos inscritos na Federao Portuguesa de
Tiro com Armas de Caa, dentro e fora das competies.
Considera-se dopagem a administrao aos praticantes desportivos ou o uso por estes de substncias de
classes farmacolgicas proibidas de ou mtodos proibidos constantes das listas aprovadas pelas
organizaes desportivas nacionais e internacionais competentes.
So tambm consideradas como dopantes as substncias ou mtodos de dopagem que, embora no
sendo susceptveis de alterar o rendimento desportivo do praticante, sejam usadas para impedir ou
dificultar a deteco de substncias dopantes.
D - DISCIPLINAS DE TIRO DESPORTIVO TUTELADAS PELA FEDERAO PORTUGUESA DE TIRO
COM ARMAS DE CAA
Compreende vrias disciplinas, agrupadas em quatro grupos principais:
TIRO AO VOO;
TIRO S HLICES;
TIRO AOS PRATOS.
PERCURSO DE TIRO PRTICO DE CAA

13

Sob a designao genrica de Tiro aos Pratos, existem vrias disciplinas:


DISCIPLINAS OLMPICAS
Fosso Olmpico
Skeet Olmpico
Double Trap
DISCIPLINAS NO-OLMPICAS
Fosso Universal
Trap
Percurso de Caa
Compak Sporting
Tiro ao Voo
Percurso de Tiro Prtico de Caa
E - FILIAO INTERNACIONAL
A Federao Portuguesa de Tiro com Armas de Caa encontra-se filiada nos organismos que tutelam, a
nvel internacional as actividades das diversas disciplinas.
ISSF International Shooting Sport Federation
Fosso Olmpico (Taa do Mundo/Campeonato do Mundo/Jogos Olmpicos)
Skeet Olmpico (Taa do Mundo/Campeonato do Mundo/Jogos Olmpicos)
Double Trap (Taa do Mundo/Campeonato do Mundo/Jogos Olmpicos)
ESC European Shooting Confederation
Fosso Olmpico (Campeonato da Europa)
Skeet Olmpico (Campeonato da Europa)
Double Trap (Campeonato da Europa)
FITASC Fdration Internationale de Tir aux Armes Sportives de Chasse
Tiro s Hlices (Grandes Prmios/Campeonato da Europa/Campeonato do Mundo)
Fosso Universal (Grandes Prmios/Campeonato da Europa/Campeonato do Mundo)
Percurso de Caa (Grandes Prmios/Campeonato da Europa/Campeonato do Mundo)
Compak Sporting (Grandes Prmios/Campeonato da Europa/Campeonato do Mundo)
FEDECAT Consejo Mundial de las Federaciones Deportivas de Caza y Tiro
Tiro ao Voo (Grandes Prmios/Campeonato da Europa/Campeonato do Mundo)
F - ARMAS RECONHECIDAS PELA FPTAC PARA A PRTICA DE TIRO DESPORTIVO
Dentro dos limites impostos pela Lei N 5/2006, de 23 de Fevereiro, com as alteraes introduzidas pela
Lei n 17/2009, de 6 de Maio e da Lei 12/2011 de 27 de Abril a Federao Portuguesa de Tiro com
Armas de Caa reconhece como prprias para o tiro desportivo desenvolvido sob a sua gide, as
seguintes armas:
Para a prtica de Fosso Olmpico; Skeet Olmpico, Double Trap, Trap e Tiro ao Voo Armas longas
de cano de alma lisa, incluindo as semiautomticas, de calibre igual ou inferior a 12. O comprimento do
cano dever ser superior a 60 cm;

14

Para a prtica de Fosso Universal; Percurso de Caa; Compak Sporting e Tiro s Hlices Armas
longas de cano de alma lisa, exceptuando as armas de repetio (sistema de bomba ou pump), de
calibre igual ou inferior a 12. O comprimento do cano dever ser igual ou superior a 66 cm.
Para a prtica de Percurso de Tiro Prtico de Caa Armas longas de cano de alma lisa, incluindo as
semi-automticas. O comprimento do cano poder ser inferior a 60cm.
G - MUNIES RECONHECIDAS PELA FPTAC PARA A PRTICA DE TIRO DESPORTIVO
A Federao Portuguesa de Tiro com Armas de Caa reconhece como prprias para o tiro
desportivo desenvolvido sob a sua gide, as munies:

Cujo invlucro no exceda 70 mm de comprimento, aps o disparo;


Que no excedam as cargas de projcteis e os dimetros mximos a seguir indicados.
DISCIPLINA

CARGA MXIMA
(Tolerncia de + 0,5 grs.)

TIRO AO VOO

36 gramas

TIRO S HLICES

28 gramas

PERCURSO DE CAA

28 gramas

FOSSO UNIVERSAL

28 gramas

TRAP

28 gramas

COMPAK SPORTING

28 gramas

FOSSO OLMPICO

24 gramas

DOUBLE TRAP

24 gramas

SKEET OLMPICO

24 gramas

PERCURSO DE TIRO
PRTICO DE CAA

24 e 28 gramas

DIMETRO DOS BAGOS


Mximo 2,75 mm.
Entre 2,0 e 2,7 mm.
(tolerncia de + 0,1 mm.)

Entre 2,0 e 2,5 mm.


(tolerncia de + 0,1 mm.)

Mximo 2,5 mm.


(tolerncia de + 0,1 mm.)

Mximo 2,5 mm.


(tolerncia de + 0,1 mm.)

Mximo 2,5 mm.


(tolerncia de + 0,1 mm.)

Mximo 2,5 mm.


(tolerncia de + 0,1 mm.)

Mximo 2,5 mm.


(tolerncia de + 0,1 mm.)

Mximo 2,5 mm.


(tolerncia de + 0,1 mm.)

Mximo 2,5 mm.


(tolerncia de + 0,1 mm.)

No permitida a utilizao de plvora preta e so proibidos os cartuchos tracejantes ou outros tipos de


cartuchos especiais. No podero ser executadas mudanas internas nos cartuchos que possam
provocar um efeito especial de disperso.
H - ALVOS MVEIS RECONHECIDOS PELA FPTAC PARA A PRTICA DE TIRO DESPORTIVO
POMBO (Tiro ao Voo) Alvo vivo, especificamente criado para a prtica da disciplina.
HLICE (Tiro s Hlices) Alvo mvel, de material plstico, constitudo por uma hlice de duas ps,
portadora de um testemunho que a ela se liga por encaixe, com as seguintes caractersticas:

A hlice portadora constituda por material muito frivel ao impacto dos projcteis;
O testemunho constitudo por material no frivel ao impacto;
A hlice portadora, de cor laranja ou vermelho, tem uma envergadura de 28 cm;
O testemunho, branco, tem um dimetro de 10,4 cm;
O peso total da hlice no pode exceder 70 gramas;
O peso do testemunho no pode exceder 35 gramas.
15

PERCURSO DE TIRO PRTICO DE CAA (Para alm dos pratos standard, so utilizados alvos fixos,
assumindo designaes diversas, como: coelho, perdiz, etc, podendo igualmente ser utilizadas hlices.
PRATO - Fosso Olmpico - Skeet Olmpico - Double Trap - Fosso Universal - Percurso de Caa - Compak
Sporting - Trap Alvo mvel, de argila com as seguintes caractersticas:

Peso 105 gr 5 gr
Dimetro 110 mm 1 mm
Altura 25 /26 mm
Cor branco, preto, vermelho ou laranja, devendo ser utilizada a cor que melhor visibilidade
proporcione, relativamente ao fundo do campo de tiro, em condies normais de iluminao.

Nas disciplinas olmpicas, a srie final disputada com pratos que ao serem atingidos soltam um p
colorido, para maior espetacularidade. Tais pratos designam-se por flash.
Nas competies de Percurso de Caa e Compak Sporting, para alm dos pratos standard acima
descritos, so utilizados outros com peso, dimenso e altura diferentes, assumindo designaes diversas,
como: coelho, batida, mini, mini-mini, chandelle, etc, podendo igualmente ser utilizados pratos flash e
mesmo hlices.
Na disciplina de Percurso de Tiro Prtico de Caa, para alm dos pratos standard, so utilizados alvos
fixos, assumindo designaes diversas, como: coelho, perdiz, etc, podendo igualmente ser utilizadas
hlices.
I - DESCRIO RESUMIDA DAS DIFERENTES DISCIPLINAS DE TIRO DESPORTIVO
TIRO AO VOO
Disciplina de tiro desportivo a alvos vivos, criados especificamente para esta actividade, praticada em
recintos equipados com 5 caixas metlicas, colocadas sobre um arco de crculo com um raio de 27
metros, com origem no centro da marca de 27 metros da prancha de tiro.
A prancha de tiro dever estar marcada, de meio em meio metro, entre 24 e 30 metros.
O permetro do campo de tiro dever estar rodeado por uma rede, com a altura de 60 cm, equidistante 16
metros das 5 caixas.
A abertura das caixas efectuada sob aco da voz do atirador, atravs de um sistema de microfone
elctrico, colocado sua frente (phono-pull), ligado a um equipamento electrnico que garante que o
atirador desconhece qual a caixa que vai abrir.
TIRO S HLICES
Disciplina de tiro desportivo a alvos mveis (com caractersticas definidas pela FITASC) praticada em
recintos equipados com 5 caixas equipadas com motores elctricos para lanamento das hlices,
colocadas sobre um arco de crculo com um raio de 25 metros, com origem no centro da marca de 25
metros da prancha de tiro.
A prancha de tiro dever estar marcada, de meio em meio metro, entre 24 e 30 metros.
O permetro do campo de tiro dever estar rodeado por uma rede, com a altura de 60 a 80 cm,
equidistante 21 metros das 5 caixas.
A abertura das caixas e consequente largada das hlices efectuada sob aco da voz do atirador,
atravs de um sistema de microfone elctrico colocado sua frente (phono-pull) e ligado a um
equipamento electrnico que garante que o atirador desconhece qual a caixa que vai abrir.

16

FOSSO OLMPICO
Disciplina de tiro desportivo aos pratos, em que estes so lanados a uma distncia de 76 (+ ou 1m),
por 15 mquinas (numeradas de 1 a 15, da esquerda para a direita) instaladas no interior de um fosso,
cujo tecto est ao mesmo nvel das 5 posies de tiro.
As posies de tiro so delimitadas por quadrados com 1 metro de lado.
A linha que une a face anterior das posies de tiro encontra-se a 15 metros da borda frontal do tecto do
fosso.
As 15 mquinas que lanam os pratos esto organizadas em cinco grupos de 3 mquinas.
frente de cada posio de tiro, sobre o tecto do fosso, encontra-se pintada uma marca que indica a
mquina central de cada grupo.
Em cada grupo de 3 mquinas, a mquina da esquerda lana os pratos para a direita, a mquina central
em frente e a mquina da direita lana os pratos para a esquerda.
Existem 9 esquemas pr-fixados para regulao das 15 mquinas em altura, e ngulos.
Os pratos so lanados voz do atirador, por intermdio de um sistema de microfone elctrico colocado
frente de cada posio de tiro (phono-pull).
Cada um dos microfones encontra-se ligado a um aparelho electrnico que far a distribuio dos pratos
por cada atirador, de modo a que no final de cada srie de 25 pratos, todos tenham atirado aos mesmos
pratos, embora por ordem aleatria.
SKEET OLMPICO
Disciplina de tiro desportivo aos pratos, em que estes so lanados por duas mquinas colocadas em
duas casas: casa alta (tambm conhecida por pull) e casa baixa (tambm conhecida por mark).
Existem oito posies de tiro: As posies 1 a 7 (quadrados com 90 cm de lado) esto colocadas sobre
um segmento de crculo; A posio 8 (rectngulo com 1,85 m de comprimento por 90 cm de largura) est
situada no ponto mdio entre as casas alta e baixa.
A altura e ngulo em que cada uma das mquinas lana os pratos esto pr-definidas, devendo os pratos
lanados alcanar entre 68 metros.(+ ou -1m).
Os pratos so lanados, a pedido do atirador, por intermdio de um sistema de microfone elctrico
colocado frente de cada posio de tiro (phono-pull), ou atravs de um sistema elctrico-manual
accionado pelo rbitro principal.
obrigatria a existncia de um dispositivo designado timer que vai proporcionar o lanamento dos
pratos num perodo indefinido de tempo, varivel entre 0 e 3 segundos, e uma luz indicadora que a sada
do prato foi accionada.
Uma srie compreende 25 pratos, lanados segundo uma ordem pr-definida, onde se atira a pratos
simples (um s) e doubles (2 pratos lanados simultaneamente).
Segundo as regras da ISSF todos os atiradores devero usar no seu colete de tiro uma marca
permanente, de cor amarela, que assinalar o local onde se posiciona a ponta do cotovelo do brao (do
gatilho) quando o atirador est na posio de pronto, segurando a arma com as duas mos.
No momento de pedir o prato e at que ele seja lanado, a coronha da espingarda tem de estar
encostada ao corpo e a parte inferior da coronha tem de estar sobre ou abaixo da marca amarela.
DOUBLE TRAP
Disciplina de tiro desportivo aos pratos, em que so lanados dois pratos simultaneamente (double) a
uma distncia de 55 metros,(+ ou 1m) por 3 mquinas (geralmente as mquinas 7, 8 e 9 do fosso
olmpico), instaladas no interior de um fosso, cujo tecto est ao mesmo nvel das 5 posies de tiro (as
mesmas do fosso olmpico).
As posies de tiro so delimitadas por quadrados com 1 metro de lado.
A linha que une a face anterior das posies de tiro encontra-se a 15 metros da borda frontal do tecto do
fosso.
Existem 3 esquemas pr-fixados para regulao das 3 mquinas em altura e ngulos.
Os pratos so lanados voz do atirador, por intermdio de um sistema de microfone elctrico colocado
frente de cada posio de tiro (phono-pull).
17

Cada um dos microfones encontra-se ligado a um aparelho electrnico que far a distribuio dos pratos
por cada atirador, de modo a que no final de cada srie de 15 DOUBLES, todos tenham atirado aos
mesmos pratos, embora por ordem aleatria.
FOSSO UNIVERSAL
Disciplina de tiro desportivo aos pratos, em que estes so lanados a distncias entre 60 e 75 metros,
(+ ou 5 metros) por 5 mquinas, (numeradas de 1 a 5, da esquerda para a direita) instaladas no interior
de um fosso, cujo tecto est ao mesmo nvel das 5 posies de tiro.
As posies de tiro so delimitadas por quadrados com 1 metro de lado.
A linha que une a face anterior das posies de tiro encontra-se a 15 metros da borda frontal do tecto do
fosso.
Sobre o tecto do fosso, encontra-se pintada uma marca que indica a mquina central.
No Fosso Universal, as mquinas 1 e 2 lanam os pratos para a direita, a mquina central (n 3) lana os
pratos em frente e as mquinas 4 e 5 lanam os pratos para a esquerda.
Existem 10 esquemas pr-fixados para regulao das 5 mquinas em altura e ngulos.
Os pratos so lanados voz do atirador, por intermdio de um sistema de microfone elctrico colocado
frente de cada posio de tiro (phono-pull).
Cada um dos microfones encontra-se ligado a um aparelho electrnico que far a distribuio dos pratos
por cada atirador, de modo a que no final de cada srie de 25 pratos, todos tenham atirado aos mesmos
pratos, embora por ordem aleatria.
As competies internacionais disputam-se em 8 sries de 25 pratos, para todos os participantes.
PERCURSO DE CAA
Disciplina de tiro desportivo aos pratos, em que, respeitando as regras bsicas de segurana, sero
utilizadas mquinas de lanamento dos pratos colocadas de modo a obter trajectrias semelhantes s
encontradas na prtica da caa.
Podero ser utilizadas as mesmas mquinas que permitem a prtica de todas as restantes disciplinas de
tiro aos pratos e outras quaisquer que se entenda localizar onde possam proporcionar prtica agradvel
em segurana.
As posies de tiro so delimitadas por quadrados com 1 metro de lado ou crculos com 1 metro de
dimetro.
Podero ser utilizados os pratos standard, utilizados no fosso olmpico, skeet olmpico, double trap ou
fosso universal, como tambm outros pratos de tamanho e peso e designao diferentes, como atrs
descrito (ver H) e mesmo hlices.
Quando o atirador est pronto para atirar, dever dar a ordem de comando, cabendo ao rbitro principal
accionar um sinal sonoro, aps o qual o prato dever ser lanado entre 0 a 3 segundos.
No decorrer de uma srie de 25 pratos, os atiradores, tanto atiram a pratos simples (um s), como a
doubles (dois pratos).
Tal como no skeet olmpico, a posio da arma no livre.
Na execuo de um prato simples, ou no primeiro tiro de um double, a coronha tem de estar encostada ao
corpo e a sua parte superior tem de estar situada abaixo de uma marca colocada, no colete de tiro, 25 cm
abaixo da linha mdia do ombro.
As competies internacionais disputam-se em 8 sries de 25 pratos, para todos os participantes.
COMPAK SPORTING
Disciplina de tiro desportivo aos pratos, em que, respeitando as regras bsicas de segurana, as
mquinas de lanamento dos pratos devero estar colocadas de modo a que os pratos lanados
sobrevoem um espao delimitado por um rectngulo com 40 metros de comprimento e 25 metros de
largura.
Devero existir, no mnimo, seis mquinas lanadoras de pratos.
Podero ser utilizadas as mesmas mquinas que permitem a prtica de todas as restantes disciplinas de
tiro aos pratos e outras quaisquer que se entenda utilizveis em segurana.
18

Podero ser utilizados os pratos standard, utilizados no fosso olmpico, skeet olmpico, double trap ou
fosso universal, como tambm outros pratos de tamanho e peso e designao diferentes, como atrs
descrito (ver H) e mesmo hlices.
As cinco posies de tiro so delimitadas por quadrados com 1 metro de lado, alinhados e espaados
entre si, de 3 a 5 metros, de centro a centro.
Em todas as posies de tiro devero, obrigatoriamente, existir dispositivos limitadores dos ngulos de tiro
laterais e verticais (segundo modelo definido pela FITASC), a fim de garantir a segurana geral.
Quando o atirador est pronto para atirar, dever dar a ordem de comando, aps o que o prato dever ser
lanado entre 0 a 3 segundos.
No decorrer de uma srie de 25 pratos, os atiradores, tanto atiram a pratos simples (um s), como a
doubles (dois pratos).
A posio da arma, no momento de pedir o prato, livre.
As competies internacionais disputam-se em 8 sries de 25 pratos, para todos os participantes.
TRAP
Disciplina de tiro desportivo aos pratos, em que estes so lanados por 1 ou 3 mquinas, instaladas no
interior de um fosso, cujo tecto est ao mesmo nvel das 5 posies de tiro.
As posies de tiro so delimitadas por quadrados com 1 metro de lado e esto dispostas em semicrculo, separadas de 3 metros entre si, de centro a centro, distando todas elas 15 metros da borda frontal
do fosso, no local correspondente mquina central ou nica.
Os pratos so lanados voz do atirador, por intermdio de um sistema de microfone elctrico colocado
frente de cada posio de tiro (phono-pull).
No caso da utilizao de 3 mquinas ligadas a uma sorteadora electrnica, cada um dos microfones
encontra-se ligado a um aparelho electrnico que far a distribuio dos pratos por cada atirador, de
modo a que no final de cada srie de 25 pratos, todos tenham atirado aos mesmos pratos, embora por
ordem aleatria.
PERCURSO DE TIRO PRTICO DE CAA
Trata-se de uma variante do Percurso de Caa tradicional, sendo uma disciplina de tiro desportivo que se
desenvolve num percurso onde existem alvos estticos e/ou fixos mveis reproduzindo situaes de tiro.

19

ALGUNS EXEMPLOS DE PERGUNTAS POSSIVEIS NO TESTE:


1.- Qual a lei que estabelece o regime jurdico relativo ao fabrico, montagem, reparao, importao,
exportao, transferncia, armazenamento, circulao, comrcio, aquisio, cedncia, deteno,
manifesto, guarda, segurana, uso e porte de armas, seus componentes e munies, bem como o
enquadramento legal das operaes especiais de preveno criminal?
A) Lei N 42/2006, de 25 de Agosto
B) Lei N 41/2006, de 25 de Agosto
C) Lei N 5/2006, de 23 de Fevereiro/ Lei 17/2009, de 06 de Maio/ Lei 12/2011, de 27 de Abril
2. - A arma de fogo com uma munio introduzida na sua cmara designa-se arma de fogo carregada:
A) - Verdadeiro
B) Falso
3. - A Licena de Tiro Desportivo para a deteno, uso e porte de armas de fogo destinadas prtica
de tiro desportivo concedida por:
A) Federao Portuguesa de Tiro
B) Federao Portuguesa de Tiro com Armas de Caa
C) Polcia de Segurana Pblica
4. - A Licena de Tiro Desportivo tem uma validade de:
A) - Um ano
B) Trs anos
C) Cinco anos
5. - Os titulares da Licena federativa E tm de comprovar, anualmente, para efeitos da respectiva
renovao, a participao em competies oficiais:
A) - Verdadeiro
B) Falso
6. Num campo de tiro, s se pode meter a arma cara ou fazer pontaria:
A) Na posio de tiro
B) Numa rea segura destinada a tal finalidade
C) Ambas as opes
7. - No decurso de uma srie de Fosso Olmpico; Fosso Universal e Trap, quando se roda entre as
posies 1 e 5, todas as espingardas devero ser:
A) Travadas
B) Abertas e descarregadas
C) Fechadas
8. A Federao Portuguesa de Tiro com Armas de Caa foi fundada em 8 de Abril de 1948, sob a
designao de:
A) Federao Portuguesa de Tiro
B) - Federao Portuguesa de Tiro a Chumbo
C) Federao Portuguesa de Tiro com Armas de Chumbo
9. - A cincia que estuda os movimentos dos corpos lanados no espao, em especial os projcteis
lanados por armas de fogo, designa-se:
A) Aerodinmica
B) Pirotecnia
C) Balstica
10. - O desvio lateral o afastamento do plano vertical da coronha relativamente ao eixo da linha de
mira. Relativamente aos atiradores dextros ou direitos, habitualmente designado:
A) Cast-in

20

B) Compensao
C) Cast-off ou vantagem
11. - Por olho director ou olho de comando, designa-se:
A) O olho com que se aponta
B) O olho que se pisca para melhor apontar
C) Ambas as opes
12. - maior ou menor distncia que temos de atirar frente de um alvo em movimento para o atingir,
convencionou-se chamar:
A) - Alcance
B) Desconto
C) Diferena
13. - Para alm das substncias susceptveis de alterar o rendimento desportivo do praticante, so
tambm consideradas como dopantes as substncias ou mtodos de dopagem que sejam usadas para
impedir ou dificultar a deteco de substncias dopantes.
A) - Verdadeiro
B) Falso
14. Qual das seguintes afirmaes est correcta?
A) Fosso Olmpico e Compak Sporting so disciplinas olmpicas
B) Double Trap e Fosso Universal so disciplinas olmpicas
C) Tiro ao Voo e Percurso de Caa no so disciplinas olmpicas
15. - Para a prtica de Fosso Olmpico; Skeet Olmpico e DoubleTrap so usadas armas longas de cano
de alma lisa, incluindo as semiautomticas, de calibre igual ou inferior a 12. O comprimento do cano
dever ser superior a:
A) - 60 cm
B) 66 cm
C) 70 cm
16. No Fosso Olmpico a que distncia se encontram as posies de tiro, onde se encontram os
atiradores, da borda frontal do fosso de onde emergem os pratos?
A) 15 metros
B) 16 metros
C) 19 metros

LEGISLAO APLICVEL
Lei N 5/2006, de 23 de Fevereiro
Lei N 17/2009, de 6 de Maio
Lei N 12/2011, de 27 de Abril
Lei N 42/2006, de 25 de Agosto
Decreto Regulamentar N. 6/2010 de 28 de Dezembro
Portaria N 931/2006, de 8 de Setembro
Portaria N 934/2006, de 8 de Setembro
Portaria N 1.071/2006, de 2 de Outubro

OUTRAS FONTES PARA CONSULTA: Estatutos, normas e demais regulamentao da Federao Portuguesa de Tiro
com Armas de Caa, disponveis em http://www.fptac.pt
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