Montagem e Manutenção de PC
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Montagem e Manutenção de PC
Como montar um PC
Nem sempre uma expansão de hardware consiste em encaixar uma placa em um slot livre e
instalar um driver. Poderá ser preciso retirar algumas placas, desfazer algumas conexões,
fazer a instalação e colocar tudo novamente no lugar. Para fazer as expansões com
segurança, é altamente recomendável que o usuário entenda a anatomia de um PC. Este é o
objetivo.
Placa de CPU
É a placa mais importante do computador, também chamada de Placa mãe, Placa de sistema
ou Motherboard. Nela estão localizados o processador, a memória e diversas interfaces.
Nessa placa há disponíveis também slots de expansão, que são conectores para o encaixa de
placas periféricas, contendo funções indisponíveis.
A figura 1.1 mostra uma placa de CPU produzida entre 1996 e 1997. As placas de
fabricação mais recente são quase idênticas, e mais adiante iremos apresentá-las. Em geral
as placas de CPU são classificadas de acordo com os processadores que suportam.
Uma placa de CPU Pentium II permite instalar processadores Pentium II, Pentium III e
Celeron. Uma placa de CPU Pentium permite instalar, a princípio, processadores Pentium,
Pentium MMX, AMD K5, AMD K6, AMD K6-2, AMD K6-3, Cyrix 6x86, Cyrix
6x86MX, Cyrix M II, IDT C6 e Rise mP6. Uma placa de CPU K7 permite instalar o
processador AMD K7.
Note que quanto mais recente é uma placa de CPU, maior é o número de processadores que
podem ser instalados. Por exemplo, uma placa de CPU Pentium produzida em 1996 permite
instalar apenas o processador Pentium.
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Microprocessador
Os microprocessadores – por vezes chamados de processadores ou simplesmente CPU
(Central Processing Unit) ou UCP (Unidade Central de Processamento) – são circuitos
integrados passíveis de ser programados para executar uma tarefa predefinida, basicamente
manipulando e processando dados. Os processadores mais novos são acoplados a um
microventilador para evitar o aquecimento excessivo, o que pode danificá-lo. A figura 1.2
mostra o acoplamento do microventilador. Quando você comprar a sua placa de CPU, deve
comprar também este microventilador (ou CPU cooler).
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Memória cache
A partir do 80386, a memória RAM do micro começa a ficar lenta demais em relação ao
processador. Ele não conseguirá, por exemplo, enviar dois dados seguidos diretamente à
memória. Por ser mais lenta que o processador, quando o segundo dado for enviado, ela
ainda estará armazenada o primeiro dado, portanto ainda não estará pronta para recebê-lo.
Essa espera chama-se wait state (estado de espera) e ordena que o processador espere n
pulos de clock depois do envio (ou recebimento) de dados à memória. A solução para o
acesso à lenta memória RAM é a utilização de um recurso chamado cache de memória.
A maioria das placas de CPU possui memória cache. A diferença está no encapsulamento
utilizado por essas memórias. Placas produzidas até 1997 usavam um módulo de memória
cache chamado COAST (Cache on a Stick). Existem módulos COAST com 256 KB e com
512 KB. As placas de CPU de fabricação mais recente em geral possuem 512 KB ou 1 MB
de memória cache. As placas de fabricação mais recente possuem uma cache formada por
chips de encapsulamento TQFP. São soldados na placa de CPU.
O controlador de cache lê o conteúdo da RAM e copia uma pequena porção para a memória
cache. Quando o processador precisar ler algum dado da memória, provavelmente lerá a
cópia existente na memória cache, e não mais o dado presente na memória RAM, não
necessitando utilizar wait states para a leitura. Com esse recurso o micro ganha velocidade
e fica muito mais rápido.
Slots
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ISA – (Industry Standard Achitecture): Utilizando por periféricos lentos, como a placa de
som e a placa fax modem (16 bits, baixa velocidade).
AGP – (Accelerated Graphics Port): Utilizado exclusivamente por interface de vídeos 3D, é
o tipo de slot mais rápido do micro. A maioria das placas-mãe não tem este tipo de slot
AGP (32 bits, altíssima velocidade).
O teclado é conectado na placa de CPU, pois nela está a sua interface. As placas de CPU
tradicionalmente possuem um conector para teclado do tipo DIN de 5 pinos. Mais
recentemente as placas de CPU passaram a utilizar um conector de teclado padrão PS/2.
Ambos estão mostrados na figura 1.4.
Display;
Chave Turbo;
Chave Reset;
Chave Keylock.
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Em placa mãe antigas que não têm interfase IDE plus “on board” o LED de atividade do
disco rígido (HDD LED) será conectado à interface IDE plus e não à placa mãe.
A fonte de alimentação tem dois conectores a serem ligados na placa-mãe, que deverão ser
ligados lado a lado. Repare que os fios pretos ficam posicionados ao centro do conector.
Jumpers
São pequenos contatos elétricos, envolvidos por um ecapsulamento plástico, que servem
para programar opções de funcionamento das placas, no que diz respeito ao hardware.
Algumas placas mãe, além de jumpers, apresentam terminadores resitivos que devem ser
alterados de posição de acordo com a configuração pretendida. Como nos dois caso,
devemos prestar muita atenção às instruções fornecidas no manual da placa mãe.
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Chipsets
Ao lado do processador e das memórias, os chipsets são muito importantes. Eles são os
responsáveis por um grande número de funções, como controlar o acesso à memória cache
e à memória DRAM, aos slots e ao BIOS, e ainda contém em seu interior diversas
interfaces e circuitos de apoio. Graças a esses chips os fabricantes podem produzir placas
bem compactas. Entre os chips VLSI (Very Large Scale of Integration, ou integração em
escala muito alta) encontramos um grupo normalmente chamado de chipset. Placas de CPU
modernas necessitam de chipsets também modernos e avançados. Outro chip VLSI
encontrado nas placas de CPU é conhecido informalmente como Super I/O. Nele estão
localizadas diversas interfaces, como as seriais, a paralela e a interface para drivers.
ROM BIOS
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Nas placas de CPU encontramos um chip de memória ROM no qual está armazenado um
programa conhecido como BIOS (Basic Input/Output System, ou Sistema Básico de
Entrada e Saída). Nesta mesma memória ROM encontramos o programa CMOS Setup, que
é uma espécie de programa de configuração para o funcionamento do BIOS. O BIOS é
responsável por executar um teste de hardware quando o PC é ligado (POST, ou Power on
Self Test), inicializar os circuitos da placa de CPU e dar início ao processo de boot. O BIOS
também executa funções de acesso ao hardware mediante comandos solicitados pelos
programas e pelo sistema operacional.
Atualmente a placa-mãe tem alguns periféricos integrados (ou seja, “on board”). Toda
placa-mãe hoje em dia possui pelo menos os seguintes periféricos integrados:
Placas de CPU antigas (286, 386, 486) não possuíam essas interfaces (exceto em alguns
modelos mais recentes de placas de CPU 486), e precisavam portanto operar em conjunto
com uma placa de expansão chamada IDEPLUS.
Com as duas interfaces IDE, podemos instalar até 4 dispositivos IDE, como discos rígidos,
unidades de fita IDE e drivers de CD-ROM IDE. Na interface para drivers podemos instalar
até dois drivers de disquetes. As interfaces seriais permitem a conexão de qualquer tipo de
dispositivo serial. Na maioria dos casos, o mouse é ligado em uma delas, ficando a segunda
livre. A interface paralela em geral é usada para a conexão da impressora.
As interfaces USB servem para conectar teclado, mouse, joystick, scanner, impressora,
camera digital e outros dispositivos, todos no padrão USB. Note que o uso do USB ainda
não foi popularizado, por isso é mais comum o uso desses dispositivos ligados em
interfaces tradicionais, como a serial e a paralela. Muitas placas de CPU não possuem
interfaces USB, ou então possuem os circuitos embutidos no chipset mas não utilizam os
conectores que lhe dão acesso.
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A maioria das placas de CPU modernas possuem ainda uma interface para mouse padrão
PS/2. Usando este tipo de mouse, deixamos ambas as interfaces seriais (COM1 e COM2)
livres para outras conexões.
Placas de CPU mais modernas podem operar com módulos de memória maiores, chamados
DIMM. Possuem 168 terminais e fornecem ao processador, 64 bits simultâneos. Um único
módulo DIMM é capaz de formar um banco de memória.
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Figura 1.7 Uma placa de CPU Pentium de fabricação mais recente (1998/1999).
A figura 1.7 mostra uma outra placa de CPU Pentium, porém de fabricação mais recente.
Uma das principais diferenças é a presença de soquetes para módulos de memória DIMM
de 168 vias. Outra alteração notável é a extinção dos módulos COAST para a formação da
cache externa. A cache passou a ser formada por chips de encapsulamento TQFP, soldados
diretamente na placa de CPU.
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deve ser ajustado, através de jumpers, para gerar a voltagem interna que o processador
exige.
Na figura 1.8 temos uma placa de CPU Pentium II. Alguns de seus componentes são iguais
aos encontrados nas placas mais antigas, mas outros são bastante diferentes. Os
componentes iguais são:
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Encontramos ainda algumas características que são próprias do Pentium II, Pentium III e
Celeron:
Memória cache
As placas de CPU Pentium II não possuem memória cache externa. A razão disso é que o
próprio processador Pentium II já possui em seu interior. O mesmo ocorre com o
processador Pentium III e com o Celeron-A.
O valor típico de cache de memória é de 256 KB ou 512 KB. Quanto mas cache de
memória a placa-mãe tiver, mais rápido séra o computador. O tamanho máximo que o
cache de memória L2 pode ter depende do chipset da placa mãe. Por exemplo, o chipset
Intel 430TX permite que a placa mãe até 512 KB de cache de memória, enquanto o chipset
Apollo VP-3 da Via Technologies permite que o cache L2 seja de até 2 Mb.
Voltando a observar a figura 1.8 notamos umas das suas características do padrão ATX é o
seu formato. Os conectores para os drivers e dispositivos IDE ficam localizados próximos
da parte frontal do gabinete, o que reduz a confusão de cabos no interior do computador.
Também contribui para a redução do número de cabos, a presença de várias interfaces na
parte traseira da placa, mostradas na figura 1.9:
• Interfaces seriais
• Interface paralela
• Interface para teclado
• Interfaces USB
• Interface para mouse padrão PS/2
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Figura 1.9 Conectores existentes na parte traseira de uma placa de CPU padrão ATX.
A placa de CPU da figura 1.8 mostra ainda uma característica nova, que não é típica nem do
padrão ATX, nem do processador, e sim do chipset utilizado. Trata-se do slot AGP. Este
slot é usado para a conexão de interface de vídeo de alto desempenho, dotadas de recursos
de geração de gráficos 3D. Este tipo de slot foi introduzido com o chipset i440LX, e depois
no i440BX (próprios para o Pentium II). Existem entretanto chipsets próprios para o
Pentium (e equivalentes da AMD e Cyrix) que também suportam o barramento AGP. Desta
forma, placas de CPU modernas para processadores que usam o Socket 7 também
apresentam um slot AGP.
Barramentos
Barramentos de uma maneira bem simples, é uma via de comunicação, onde o processador
comunica-se com o seu exterior.
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ISA
Placas de expansão ISA de 16 bits (ex.: placas de som) devem ser conectadas em slots ISA
de 16 bits, mas as placas de expansão ISA de 8 bits (ex.: placas fax/modem) podem ser
conectadas, tanto em slots de 8 como de 16 bits. A figura 1.10 mostra placas de expansão
ISA de 8 e 16 bits, bem como seus slots.
Apesar de ser considerado lento para os padrões atuais, o barramento ISA ainda é muito
utilizado. Mesmo as mais modernas placas de CPU Pentium possuem 2, 3 ou 4 slots ISA de
16 bits, nos quais podem ser conectados diversos tipos de placa, para os quais a sua
velocidade é satisfatória. Podemos citar as placas fax/modem, placas de som e placas de
rede, entre diversas outras.
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EISA
EISA (Extended Industry Standard Architecture), totalmente compatível com o antigo ISA.
O barramento EISA tem as seguintes características:
VLB
PCI
Ao desenvolver o microprocessador Pentium, a Intel criou também um novo barramento,
tão veloz quanto o VLB, porém muito mais versátil. Trata-se do barramento PCI (Peripheral
Component Interconnect). Possui as seguintes características:
Apesar de poder operar com 32 ou 64 bits (os slots PCI de 64 bits são um pouco maiores
que os de 32), praticamente todas as placas de CPU modernas utilizam a versão de 32 bits.
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Seu clock em geral é de 33 MHz, mas dependendo do processador, pode ter clock de 30 ou
25 MHz. As placas de expansão PCI possuem um recurso muito interessante, além da sua
elevada velocidade de transferência de dados. Trata-se da autoconfiguração obtida com o
padrão PnP (Plug and Play). Essas placas são reconhecidas e configuradas automaticamente
pelo BIOS (todas as placas de CPU equipadas com slots PCI possuem um BIOS PnP) e
pelo sistema operacional sem necessitarem que o usuário precise posicionar jumpers para
realizar manualmente a sua configuração, como ocorria com as placas de expansão até
pouco tempo atrás.
A figura 1.11 mostra uma placa Super VGA PCI e uma outra Super VGA AGP. Até pouco
tempo, a maioria dos PCs equipados com processadores Pentium e superiores utilizavam
interface de vídeo PCI. Depois da criação do barramento AGP, interface de vídeo AGP têm
se tornado cada vez mais comuns.
Além da placa SVGA PCI, podemos utilizar outros tipos de placa, como por exemplo:
AGP
Visando obter maior taxa de transferência entre a placa de CPU e a placa de vídeo (obtendo
assim gráficos com movimentos mais rápidos), a Intel desenvolveu um novo barramento,
próprio para comunicação com interface de vídeo especiais. Trata-se do AGP (Accelerated
Graphics Port).
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O chipset i440LX foi o primeiro a incluir este recurso. Placas de CPU Pentium II equipadas
com este chipset (também chamado de AGPSet) possuem um slot AGP, como a mostrada
na figura 1.8. Este slot não está presente nas placas de CPU Pentium II mais antigas,
equipadas com o chipset i440FX, nem nas placas de CPU Pentium equipadas com o
i430TX, i430VX e anteriores. Podemos entretanto, encontrar um slot AGP em algumas
placas de CPU Pentium equipadas com chipsets de outros fabricantes (por exemplo, o VIA
Apollo MVP3 e o ALI Aladdin V). O slot AGP não é portanto uma exclusividade de
processadores modernos e nem do padrão ATX. Sua presença está vinculada ao suporte
fornecido pelo chipset.
USB
O USB é um barramento para periféricos onde, através de um único plug na placa mãe,
todos os periféricos externos podem ser encaixados. Podemos conectar até 127 dispositivos
diferentes ao barramento USB.
O barramento USB utiliza basicamente duas taxas de transferência: 12 Mbps, usada por
periféricos que exigem mais velocidade (como câmeras digitais, modens, impressoras e
scaners,) e 1,5 Mbps para periféricos mais lentos (como teclados, joysticks e mouse). A
utilização do barramento USB depende sobretudo da placa-mãe: seu chipset deverá ter o
contralador USB.
Firewire
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Atualmente a taxa de transferência do barramento Firewire é de 200 Mbps, atingir até 400
Mbps em sua segunda versão. Devido à complexidade na costrução de circuitos mais
rápidos, a tecnologia Firewire é mais cara do que a USB.
IrDA
O barramento IrDA pode ser utilizado para conectar vários tipos de periféricos sem fio ao
micro, tais como teclado, mouse e impressora. O barramento pode conectado diretamente à
placa-mãe do micro ou então diponível através de um adaptador IrDa conectado à porta do
micro.
Memórias
Os módulos DIMM normalmente têm 168 terminais e são de 64 bits. Atualmente utilizam
memórias SRAM. Os primeiros módulos DIMM eram alimentados com 5V (os atuais são
alimentados com 3,3V) e tinham memórias com outras tecnologias, como FPM e EDO.
Os módulos SIMM-72 são módulos SIMM de 32 bits, criados para o processadores 486,
Pentium e superiroes.
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Você poderá encontrar módulos SIMM-72 com ou sem paridade. Os módulos com paridade
são normalmente chamados de módulos de “36 bits”. Saber se o módulo tem ou não
paridade é fácil: basta contar o número de circuitos integrados do módulo. No caso de
módulo dupla–face, conte somente os circuitos de uma das faces. Se o número de cirucuitos
integrados for impar, o módulo tem paridade. Caso seja par, não tem.
Chamamos de tempo de acesso, o tempo que um chip de memória precisa para localizar o
dado requisitado nas operações de leitura, ou para que localize a posição de memória onde
será armazenado um dado, nas operações de escrita. É medido em nano-segundos
(abreviado como ns). Cada ns é igual a 0,000000001s, ou seja, um bilionésimo de segundo.
A maioria das memórias DRAM dos tipos FOM e EDO operam com 60 ns ou 70 ns.
Memórias SDRAM possuem tempo de aceso menor, como 10 ou 8 ns. As memórias
SRAM, usadas para formar a cache externa, possuem tempos de acesso ainda menores,
como 5 ns. Note que as memórias SDRAM (DRAM síncrona) possuem tempo de acesso
quase igual ao da SRAM (estática). Entretanto, a SRAM tem uma vantagem. Para acessar
qualquer posição de memória de uma SDRAM, é usado um único ciclo (5 ns, por exemplo).
A SDRAM necessita de um número maior de ciclos (3, 4 ou 5 ciclos) para fazer um acesso,
e 1 ciclo para cada um dos três acessos seguintes.
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O tempo de acesso está indicado em todos os chips de memória. Veja os chips de memória
da figura 1.13. Nesses chips existe a indicação:
HYB514400BJ-60
Fabricantes diferentes podem usar métodos diferentes para indicar o tempo de acesso. Por
exemplo, 60 ns pode ser indicado como -6, -60 ou -06. Da mesma forma, 70 ns pode ser
indicado como -7, -70 ou -07.
SRAM e CACHE
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Placas de CPU Pentium produzidas por volta de 1996 passaram a usar memórias SRAM
com o encapsulamento COAST (Cache on a stick), mostrado na figura 1.14. Apresentam
em geral capacidades de 256 KB ou 512 KB.
A partir de meados de 1997 tornou-se comum nas placas de CPU Pentium, o uso de
memória cache formada por chips de encapsulamento TQFP, como os mostrados na figura
1.15. São soldados diretamente na placa de CPU.
2. A instalação de memória em um micro deve ser feita de banco em banco. Você não
pode instalar um banco “incompleto”, pois não funcionará (por exemplo, um Pentium
com apenas um módulo SIMM-72 não funciona – alguns chipsets para Pentium
permitem que a memória seja formada por bancos de 32 bits em vez de 64 bits.
3. O micro precisa de, pelo menos, o primeiro banco de memória completo para funcionar.
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4. Todos os módulos de memória do micro deverão ter o mesmo tempo de acesso. Caso
isso não seja verdade, o micro poderá travar e “congelar” aleatoriamente.
Interface de vídeo
Como bem sabemos, o microprocessador não é capaz de criar imagens, somente manipular
dados. Portanto, o microprocessador não gera imagens. O que ele na verdade faz é definir a
imagem como será e enviar os dados relativos a essa imagem a uma interface capaz de gerar
imagens – a interface de vídeo. A interface de vídeo, por sua vez, é conectada a um
dispositivo capaz de apresentar as imagens por ela geradas – o monitor de vídeo.
Quando o processador quer escrever dados na tela (desenhar janelas, por exemplo), ele
escreve os dados em um lugar chamado memória de vídeo, que está na interface de vídeo.
O controlador da interface de vídeo pega os dados presentes na memória de vídeo e os
converte em sinais eletrônicos compatíveis com o monitor de vídeo.
As interface de vídeo modernas são as do tipo SVGA (Super VGA), que por sua vez são
derivadas das interface VGA. A diferença entre as atuais interface SVGA e as antigas
interface VGA é o maior número de cores e maiores resoluções que podem utilizar. Além
disso, interface SVGA modernas possuem recursos avançados, como aceleração de vídeo,
aceleração 2D e aceleração 3D.
A principal característica das interface SVGA é a obtenção de modos gráficos com alta
resolução e elevado número de cores. Enquanto as interface VGA podiam operar com 256
cores apenas na resolução de 320x200, as interface SVGA do início dos anos 90
apresentavam 256 cores simultâneas nas resoluções de 640x480, 800x600 e 1024x768,
desde que equipadas com quantidade suficiente de memória de vídeo. Para chegar a
1024x768 com 256 cores, são necessários 1 MB de memória de vídeo. Com 512 KB de
memória de vídeo, é possível utilizar 256 cores até a resolução de 800x600. Interface
SVGA produzidas a partir de 1994 passaram a utilizar 2 MB, 4 MB, 8 MB e 16 MB de
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memória de vídeo, podendo operar com elevadíssimo número de cores e resoluções mais
altas.
Memória de vídeo
Como não é um padrão, podemos ter interface de vídeo SVGA com os mais diferentes
tamanhos de memória de vídeo. Alguns valores típicos são 512 KB, 1MB, 2 MB e 4MB ou
até mais. Quanto mais memórias de vídeo, resoluções mais altas podem ser geradas, além
de um maior número de cores simultâneas. De um modo geral, quanto maior for a
quantidade de memória de vídeo, maior será o número de cores que podem ser obtidas nas
resoluções mais altas. O número de cores obtido em cada resolução depende da quantidade
de memória de vídeo.
Por exemplo, para ter uma resolução de 800 X 600 em RGB True Color, precisamos efetuar
um calculo simples de multiplicação e divisão (Resolução horizontal X resolução vertical
X bits por ponto / 8 = quantidade mínima de memória vídeo), aplicando o exemplo
citado, que é 800 X 600 X 24/8 = 1.440.000 bytes de memória de vídeo , ou seja, uma
interface de vídeo com 1 MB não consegue mostrar essa resolução (seria necessário uma
interface de vídeo com 2 MB de memória).
2 4
4 16
8 256
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Todos os recursos avançados das modernas interface de vídeo estão viabilizados apenas no
ambiente Windows. Na maioria dos casos, apenas no Windows 95/98 podemos usar esses
recursos.
O Windows 3.x e o MS-DOS são deixados de lado. O motivo disso é que cada sistema
operacional necessita de software de controle (driver) apropriado para a placa de vídeo,
assim como para qualquer outro dispositivo de hardware. Todas as interface de vídeo
modernas são portanto acompanhadas de drivers para Windows 95 e para Windows 98.
Algumas não tão modernas possuem apenas drivers para Windows 95. Mesmo assim
podem ser usadas no Windows 98, usando os drivers para Windows 95 (que também
funcionam no 98), ou então usando os drivers que a própria Microsoft incluiu no Windows
95 para centenas de modelos de interface de vídeo.
Drivers de disquete
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O driver de disquete são conectados nas suas interfaces através de cabos flat, como o
mostrado na figura 1.17. Este cabo possui um conector para ligação na interface, além de
dois conectores para ligação no driver. Na prática, usamos apenas um driver, ligado no
conector indicado como "1" na figura. Podemos entretanto ligar um segundo driver, usando
o conector do meio, indicado como "2".
Disco rígido
O disco rígido possui uma grande capacidade de armazenamento e uma elevada taxa de
transferência de dados. A maioria dos discos rígidos modernos utilizam o padrão IDE
(Integrated Driver Electronics). Nos PCs modernos, o disco rígido é conectado em uma das
interfaces IDE existentes na placa de CPU.
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A figura 1.18 mostra um disco rígido IDE e a figura 1.19 mostra o cabo utilizado para sua
conexão. Chama-se cabo flat IDE. Podemos observar que neste cabo existem três conexões.
Uma delas deve ser ligada à interface IDE existente na placa de CPU. As outras duas
permitem a conexão de até dois dispositivos IDE. Placas de CPU modernas são fornecidas
juntamente com o cabo flat IDE.
A figura 1.20 mostra a parte traseira de um disco rígido IDE. Observe que existem dois
conectores. Um deles é ligado à fonte de alimentação, e o outro deve ser ligado à interface
IDE, através do cabo flat IDE. Você encontrará ainda alguns jumpers. Serão usados caso
você pretenda instalar dois dispositivos IDE ligados na mesma interface. Caso não deseje
fazer este tipo de instalação, pode deixar os jumpers configurados como vieram de fábrica.
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Interfaces
Quando usarmos o termo interface, estamos nos referindo, não necessariamente a uma
placa, mas ao circuito capaz de controlar um determinado dispositivo. Este circuito pode
estar sozinho em uma única placa, ou acompanhado de outras interfaces, em uma placa de
expansão ou na placa de CPU.
Interface IDE
Todas as placas de CPU modernas possuem duas interfaces IDE. Na maioria delas, a
transferência de dados pode ser feita na máxima velocidade de 16,6 MB/s, no chamado PIO
Mode 4. Nas placas que usam chipsets mais recentes, a transferência pode ser também feita
no modo Ultra DMA, a 33 MB/s, desde que o dispositivo IDE (os discos rígidos e drivers
de CD-ROM mais modernos suportam esta modalidade) o suporte, bem como o sistema
operacional (o Windows 98 suporta o modo Ultra DMA, e mesmo no Windows 95
podemos usá-lo, mediante a instalação de um driver do fabricante, fornecido em um CD-
ROM que acompanha a placa de CPU).
Esta interface, também localizada na placa de CPU, permite controlar um ou dois drivers de
disquete.
Interfaces seriais
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As interfaces seriais servem para a conexão dos chamados dispositivos seriais. De todos
eles, o mais comum é o mouse, mas podemos citar outros:
• Impressora serial
• Plotter
• Modem externo
• Tablet
• Câmeras digitais
As placas de CPU padrão AT são acompanhadas de cabos como os da figura 1.21. Em cada
um deles, uma extremidade deve ser ligada à conexão da porta serial existente na placa de
CPU (COM1 ou COM2). Na outra extremidade existe um conector DB-9 ou DB-25 que
deve ser fixado na parte traseira do gabinete do PC.
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Figura 1.22 Conectores existentes na parte traseira de uma placa de CPU ATX.
Placas de CPU padrão ATX não possuem conectores como os da figura 1.21. Ao invés
disso, a parte traseira dessas placas possui diversos conectores fixos, entre os quais os
usados pelas portas seriais (figura 1.22).
Convém apresentar um detalhe importante a respeito dos conectores como o da figura 1.21.
Apesar de todos serem parecidos, existem diferenças na ordem das ligações na interface.
Em outras palavras, os conectores auxiliares que acompanham uma placa (relativos à
COM1, COM2 e à porta paralela) não funcionarão necessariamente com outras placas. Ao
instalar uma placa de CPU, use os cabos seriais e paralelo com ela fornecidos. Se você
utilizar os cabos que faziam parte de outro PC, poderão não funcionar ao serem ligados na
nova placa de CPU.
Interfaces paralelas
As interfaces paralelas são em geral usadas para a conexão de impressoras, mas existem
outras aplicações de uso razoavelmente freqüente, como a conexão entre dois PCs pela
interface paralela, ZIP Driver paralelo, câmeras digitais, câmeras para videoconferência,
scanners paralelos e unidades de fita magnética.
Nas placas de CPU padrão AT, assim como ocorre com as interfaces seriais, o acesso à
porta paralela é feito através de um cabo, com um conector que deve ser ligado à placa de
CPU e outro que deve ser fixado na parte traseira do gabinete. As placas de CPU padrão
ATX possuem o conector da interface paralela fixo na sua parte traseira, como mostra a
figura 1.22.
O gabinete é a caixa metálica na qual são instaladas as peças que forma o computador:
placas, drivers, disco rígido, etc. Nele também está localizada a fonte de alimentação,
responsável pela geração da corrente elétrica que faz os circuitos do computador
funcionarem. Todos os gabinetes já vêm acompanhados da fonte de alimentação.
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A figura 1.23 mostra alguns tipos mais comuns de gabinete. Os verticais, também
chamados de "torre", apresentam os tamanhos:
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O display digital que serve para a indicação do clock do processador, medido em MHz
(Megahertz). Os gabinetes são também equipados com um pequeno alto-falante que deve
ser ligado na placa de CPU.
A fonte de alimentação recebe corrente alternada da rede elétrica (que pode ser de 110 ou
220 volts) e a transforma em corrente contínua para a alimentação dos circuitos internos do
computador. Existem fontes com potências de 150 a 350 watts. A fonte de 200 W é mais
que suficiente para a maioria dos computadores normais, de uso pessoal. Com uma fonte de
200 W podemos alimentar uma placa de CPU, placas de expansão, drivers, disco rígido e
driver de CD-ROM. Normalmente este é o tipo de fonte que acompanha os gabinetes mini
torre. As fontes com potência superior a 200 watts são necessárias em alguns computadores
especiais, como servidores de arquivos de uma rede local de computadores. Neste tipo de
aplicação o computador normalmente possui vários discos rígidos, unidades de fita
magnética, e discos óticos.
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Figura 1.25 Conectores para alimentar drivers de disquetes, discos rígidos e drivers de CD-
ROM.
Quase todas as fontes possuem uma chave seletora de voltagem (110 ou 220 volts), e
também um ventilador interno que retira o ar quente do interior do computador e da própria
fonte
O ar entra no computador por diversos orifícios e frestas existentes no gabinete e sai pela
parte traseira da fonte. Em certos modelos de fonte, o percurso do ar é o inverso, ou seja,
entra pela parte traseira, passa pela fonte e é empurrado para dentro do gabinete,
expulsando o ar quente.
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Os conectores para alimentar a placa de CPU mostrados na figura 1.31 são os encontrados
nas fontes padrão AT. Já as fontes padrão ATX utilizam um conector diferente, com 20
vias, mostrado na figura 1.27. Este conector não oferece perigo de inversão, já que só
permite o encaixe em uma posição.
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Figura 1.28 Conexões das peças que formam um PC com placa de CPU padrão AT.
No centro de tudo está a placa de CPU. Nela estão ligados diversos dispositivos:
• Teclado
• Mouse
• Impressora
• Drivers
• Disco rígido
• Painel frontal do gabinete
Observe que nesta figura, as únicas placas existentes são a placa de CPU e a placa de vídeo.
Outras placas podem existir, como placas fax/modem e placas de som.
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A fonte de alimentação é ligada à tomada da rede elétrica, e possui uma saída para a ligação
da tomada do monitor. Existem saídas para fornecer corrente para a placa de CPU, os
drivers e o disco rígido.
Na figura 1.29 vemos as ligações em um PC que utiliza o padrão ATX. Vemos que exceto
pelo seu formato, as ligações são praticamente as mesmas dos PCs que seguem o padrão
AT. A principal diferença está nas ligações das interfaces seriais e paralela, todas feitas pelo
painel localizado na parte traseira da placa de CPU.
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Esta é uma ligação importantíssima, e danifica todas as placas e memórias caso seja feita de
forma errada. As fontes de alimentação padrão AT possuem diversos conectores. Dois deles
(figura 2.1) destinam-se à placa de CPU.
Figura 2.1 Conector da fonte que deve ser ligado na placa de CPU
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A ligação da fonte de alimentação ATX em uma placa de CPU padrão ATX é ainda mais
simples de ser feita, já que o conector de 20 vias utilizado só permite o encaixe em uma
posição. Não há risco de conexão invertida.
A fonte de alimentação possui conectores como os da figura 2.3, para alimentar HDs e
drivers (drivers de disquetes, drivers de CD-ROM, unidades de fita, etc.).
O maior desses conectores é próprio para alimentar discos rígidos, drivers de CD-ROM e
unidades de fita. Este conector não oferece perigo de inversão, pois devido ao seu formato,
só permite o encaixe em uma posição. O conector menor destina-se aos drivers de 3½" e
outros tipos especiais, como por exemplo, drivers LS-120. Para encaixar corretamente, faça
como mostra a figura 2.3.
Todos os cabos flat realizam a ligação entre uma interface e um ou mais dispositivos.
Estamos então nos referindo à forma correta de realizar as seguintes ligações:
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Figura 2.4 Cabos flat que dão acesso à interface paralela e às interfaces seriais.
Os cabos flat da interface paralela e das interfaces seriais possuem uma extremidade para
ser ligada na placa de CPU e outra extremidade contendo um conector que deve ser
aparafusado no painel traseiro do gabinete. A figura 2.4 mostra esses cabos, que são
fornecidos juntamente com as placas de CPU AT (os modelos ATX não usam esses cabos,
pois já possuem seus conectores embutidos). Existem ainda os cabos flat IDE e o para
conexão de drivers de disquete. A regra para conexão de cabos flat é simples: O fio
vermelho do cabo flat deve estar próximo ao pino 1 do conector da interface.
Os cabos flat possuem um de seus fios pintado de vermelho. Este é o fio número 1 do cabo.
No conector da interface na qual o respectivo cabo flat deve ser encaixado, sempre existirá
uma indicação da localização do pino 1. Quando não estiver indicado o pino 1, estará
indicado o pino 2, que fica ao seu lado. Mesmo quando não é possível visualizar os
números próximos ao conector, é possível descobrir a orientação do pino 1 através de uma
consulta ao manual da placa de CPU (ou da placa de interface apropriada, como é o caso da
IDEPLUS). Nos manuais, sempre existirá o desenho de um diagrama, mostrando os
conectores e os respectivos pinos "1".
Nesta conexão, o fio 1 do cabo flat deve ficar próximo ao pino 1 do conector. Ao examinar
a parte traseira de um driver de 3½", poderemos encontrar números próximos ao conector.
Normalmente encontramos a indicação do pino 1, ou então do pino 2, que é vizinho do 1.
Algumas vezes encontramos também as indicações dos pinos 33 e 34, localizados no lado
oposto do conector (figura 2.5). Esta conexão é um pouco difícil de ser realizada,
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Figura 2.5
Ligação do cabo flat no driver de 3
½".
Essas conexões são feitas de forma análoga à conexão dos drivers. O fio vermelho do cabo
flat deve ficar orientado no mesmo sentido que o pino 1 do conector do disco rígido e do
driver de CD-ROM. Normalmente podemos identificar o pino 1 (ou o pino 2) por inspeção
visual direta no conector do driver. Algumas vezes encontramos também as indicações dos
pinos 39 e 40, no lado oposto do conector.
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Na maioria das placas de CPU atuais, os chips de memória cache são soldados na placa de
CPU. Entretanto, certas placas de CPU utilizam um encapsulamento especial para a cache
chamado de COAST (cache-on-a-stick). A instalação deste módulo consiste simplesmente
em forçá-lo com cuidado, de cima para baixo, como mostra a figura 2.10. Observe que este
módulo possui um corte que serve para impedir o encaixe de forma invertida. O corte deve
coincidir com a divisão existente no soquete.
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Ligação do alto-falante
Apesar do conector existente na placa de CPU possuir 4 pinos, apenas os dois extremos são
usados. Esta ligação não possui polaridade, ou seja, se os fios forem ligados de forma
invertida, o PC Speaker funcionará da mesma forma.
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Figura 2.11
Conexão para o PC Speaker.
Do botão de Reset partem dois fios, na extremidade dos quais existe um conector de duas
vias. Este conector não tem polaridade, pode ser ligado invertido sem alterar o
funcionamento. Na placa de CPU você encontrará um conector de duas vias com a
indicação "RESET", ou "RST", ou "RESET SW", para esta conexão.
Todos os gabinetes possuem no seu painel, um LED indicador de acesso ao disco rígido
(HD LED). Na sua parte posterior estão ligados dois fios, na extremidade dos quais existe
um conector de duas vias. Na placa de CPU você encontrará pinos com a indicação HD
LED. Use o manual para facilitar a identificação desta conexão. Esta conexão possui
polaridade, ou seja, se for feita de forma invertida, o LED não acenderá. Felizmente, esta
ligação invertida não causa dano algum. Se o LED não acender (espere o boot para que o
disco rígido seja acessado), desligue o computador e inverta a polaridade desta ligação, e o
LED funcionará.
Figura 2.12
Conexão para o HD LED.
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A maioria das placas de CPU apresentam um único conector, com 5 pinos, nos quais são
feitas ambas as conexões. O Power LED acende sempre que o computador estiver ligado, e
fica localizado no painel frontal do gabinete. Normalmente é de cor verde. Da sua parte
posterior partem dois fios, normalmente um verde e um branco. Na extremidade deste par
de fios, poderá existir um conector de 3 vias (a do meio não é utilizada), ou dois conectores
isolados de 1 via cada um.
O Keylock é uma fechadura elétrica existente no painel frontal do gabinete. Através de uma
chave apropriada, também fornecida junto com o gabinete, podemos abrir ou fechar.
Quando colocamos esta chave na posição fechada, a placa de CPU deixará de receber os
caracteres provenientes do teclado. Isto impede (ou pelo menos dificulta) que outras
pessoas utilizem o PC na nossa ausência.
Na parte traseira desta fechadura, existem dois fios, na extremidade dos quais existe um
pequeno conector de duas vias. Na placa de CPU encontramos um conector de 5 pinos para
a ligação do Keylock e do Power LED. Esses pinos são numerados de 1 a 5 (consulte o
manual da placa de CPU). Nos pinos 1 e 3 ligamos o Power LED, e nos pinos 4 e 5 ligamos
o Keylock.
A ligação do Keylock não tem polaridade, mas a do LED tem. Se o LED não acender,
desligue o micro e inverta a ligação. É interessante observar que o Keylock tem caído em
desuso, e raramente é encontrado nos gabinetes e nas placas de CPU atuais.
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Ventiladores para processadores Pentium II, Pentium III e Celeron são em geral conectados
à placa de CPU, como mostra a figura 2.15.
As conexões mecânicas
Para uns é uma tarefa fácil, para outros é um verdadeiro quebra-cabeça. Vejamos agora
detalhes sobre as conexões mecânicas encontradas em um PC.
Espaçadores plásticos
A placa de CPU é presa ao gabinete por dois processos: espaçadores plásticos e parafusos
metálicos hexagonais (figura 2.16). Esses espaçadores plásticos devem ter inicialmente a
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sua parte superior encaixada em furos apropriados na placa de CPU. Sua parte inferior deve
ser encaixada em fendas existentes no gabinete. Podemos observar essas fendas na figura
2.17.
A seguir colocamos a placa no seu lugar, de forma que todos os espaçadores plásticos
encaixem simultaneamente nas suas fendas. A figura 2.18 mostra em (A) o detalhe do
encaixe de um espaçador na sua fenda.
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Após acoplar a placa de CPU, devemos olhar no verso da chapa onde a placa foi alojada,
para verificar se todos os espaçadores encaixaram-se nas suas fendas. Deslocamos então a
placa de CPU de modo que todos os espaçadores fiquem posicionados como indica em (B)
a figura 2.18.
Como vimos, a fixação da placa de CPU é feita por espaçadores plásticos e por parafusos
metálicos hexagonais. Devemos contudo, tomar muito cuidado com o uso desses parafusos.
Inicialmente devemos identificar quais são os furos existentes na chapa do gabinete,
próprios para a recepção desses parafusos.
A seguir, devemos checar quais são os furos da placa de CPU que têm correspondência com
esses furos da chapa do gabinete. Observando os furos existentes na placa de CPU,
podemos verificar que existem dois tipos, ambos mostrados na figura 2.19:
• Furo normal
• Furo metalizado
O furo metalizado pode ser usado para fixação através de parafusos metálicos. O furo
normal deve ser usado apenas para fixação por espaçadores plásticos.
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Na parte direita da figura 2.19 vemos o detalhe da fixação da placa de CPU através de
parafusos. Inicialmente os parafusos são fixados na chapa do gabinete. Depois que a placa
de CPU está em seu lugar, colocamos parafusos associados a arruelas isolantes.
O gabinete é fornecido junto com diversos parafusos, entre os quais, aqueles para
aparafusar as placas de expansão. Todas as placas de expansão possuem, na sua lâmina
traseira, uma fenda para o seu aparafusamento no gabinete.
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Para fixar uma placa de expansão, inicialmente devemos posicioná-la sobre o slot onde será
feito o encaixe, mas sem forçá-la. Uma vez que a placa esteja perfeitamente posicionada
sobre o slot, fazemos o encaixe.
Este encaixe deve ser feito com muito cuidado para não forçar demais nem o slot nem a
placa de CPU. Depois de encaixada em seu slot, colocamos o parafuso de fixação, como
mostra a figura 2.20.
Aparafusando os drivers
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O disco rígido deve ser introduzido no gabinete pela sua parte interna. Uma vez
introduzido, deve ser aparafusado pelos furos existentes nas suas partes laterais, como
vemos na figura 2.22. É suficiente usar dois parafusos da cada lado.
Configurando jumpers
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A maioria das placas de expansão usadas nos PCs atuais são do tipo PnP (Plug and Play).
Essas placas não requerem a programação de jumpers para a sua instalação. Mesmo assim,
o usuário interessado em realizar expansões ainda encontrará placas nas quais existem
jumpers. Um caso típico é a placa de CPU.
É comum encontrar jumpers com apenas um dos seus contatos encaixados. Esta opção é
equivalente a OFF, já que com apenas um pino encaixado não existe contato elétrico.
Quando temos grupos com 3 ou mais pinos, estes são numerados. Os manuais dizem para
encaixarmos um jumper entre 1-2, 2-3, etc.
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Se você não vai trocar a sua placa de CPU e nem instalar um novo processador,
provavelmente não precisará conhecer os jumpers da sua placa de CPU. Entretanto é difícil
encontrar um usuário interessado em expansões que não deseje também aumentar o poder
de processamento do seu computador.
Para isto é preciso instalar uma placa de CPU nova, ou trocar o processador por outro mais
veloz. Neste tipo de expansão é fundamental o conhecimento dos jumpers envolvidos. Os
principais deles dizem respeito a:
A maioria dos processadores modernos possui indicada na sua face superior, a voltagem de
operação, possibilitando assim a programação correta. Observe por exemplo o AMD-K6
mostrado na figura 3.2. Encontramos a indicação:
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Figura 3.2
Este AMD K6 opera internamente
com 3,2 volts.
Este duplo sistema de voltagem foi introduzido a partir do Pentium MMX. Este processador
opera externamente com 3,3 volts e internamente com 2,8 volts. Antes dele os
processadores operavam internamente e externamente com voltagens iguais.
De um modo geral, a voltagem externa de um processador será 3,3 volts (não é necessário
programar este valor, já que é fixo), e a interna estará indicada na sua face superior. Mesmo
assim você poderá encontrar alguns processadores de fabricação menos recente que não
possuem indicação de voltagem. Mostraremos a seguir quais são esses casos e quais
voltagens você deve utilizar.
Pentium (P54C)
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Figura 3.3
Distinguindo entre o P54C VRE e o
P54C STD. A primeira letra após a /
identifica o tipo de processador:
S=STD=3,3 volts
V=VRE=3,5 volts
A figura 3.3 mostra como distinguir a diferença entre o Pentium P54C VRE e o P54C STD.
Basta checar a sua parte inferior. Na quarta linha temos uma indicação como xxxxx/Sxx. A
letra depois do "/" faz a distinção entre as versões. Se a letra for "S", trata-se de uma versão
STD, se a letra for "V", trata-se de uma versão VRE.
A diferença entre o Pentium comum e o Pentium MMX está na voltagem de operação, que
é de 2,8 volts. O Pentium MMX utiliza duas tensões: 3,3 volts externos, e 2,8 volts
internos. Os 3,3 volts são usados para gerar os sinais digitais que ligam o Pentium MMX
com os circuitos externos, como memórias, chipset e interfaces.
AMD K5
Este processador já não é mais fabricado, mas você poderá encontrar alguns em PCs mais
antigos. Foi produzido em diversas versões, utilizando várias opções de voltagem. Para
identificar a voltagem, a primeira coisa a fazer é observar a indicação na sua parte superior.
Digamos por exemplo que seja AMD K5 PR90 ABQ. A penúltima letra (no exemplo, "B")
indica a voltagem de operação
A maioria dos processadores da Cyrix possuem indicação de voltagem na sua face superior.
Podem operar com tensões de 3.3 ou 3.5 volts, a exemplo do Pentium P54C STD e VRE. O
6x86L opera externamente com 3.3 volts e internamente com 2.8 volts.
As placas de CPU de fabricação mais recente possuem um grupo de 4 jumpers através dos
quais é possível programar diversos valores de voltagem, em geral de 2.0 volts a 3.5 volts.
A figura 3.4 mostra um exemplo de tabela de configuração, extraído do manual de uma
placa de CPU. Infelizmente as placas um pouco mais antigas, produzidas aproximadamente
até o final de 1997, não possuem uma programação de voltagem tão flexível. Oferecem
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A maioria dos processadores modernos opera com o clock externo de 100 MHz, enquanto
os produzidos até o início de 1998 utilizavam quase sempre o clock externo de 66 MHz.
Existem entretanto variações nessas programações. Os chipsets usados nas placas de CPU
produzidas até o início de 1998 (i430FX, i430HX, i430VX, i430TX, i440FX, i440LX,
entre outros) podiam operar com até 66 MHz externos, o mesmo ocorrendo com a maioria
dos processadores da época. A Cyrix foi a primeira empresa a produzir processadores
capazes de operar externamente com clocks mais elevados, como 75 e 83 MHz.
Infelizmente esses clocks não eram suportados de forma confiável pelos chipsets da época.
Algumas placas eram testadas e qualificadas pela Cyrix para operarem com esses clocks,
mesmo com chipsets para 66 MHz. Muitos fabricantes ofereciam esses clocks externos,
mas não se responsabilizavam pelo funcionamento acima de 66 MHz.
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A coisa mudou de figura com chipsets produzidos a partir de 1998. Esses novos chipsets
foram projetados para operar confiavelmente a 100 MHz. Entre os principais deles citamos
o i440BX (para Pentium II, Pentium III e Celeron), o MVP e o Aladdin V (esses dois
últimos para o Socket 7). Quando encontramos entre as diversas opções de clocks externos
para uma placa, uma configuração para 100 MHz, significa que seu chipset realmente pode
operar com esta velocidade. Quando as opções são apenas 66, 75 e 83 MHz, significa que o
chipset pode operar confiavelmente no máximo a 66 MHz, e as opções de 75 e 83 MHz são
"overclock", com confiabilidade reduzida.
A figura 3.5 mostra o exemplo de programação do clock externo em uma placa de CPU
modelo FIC VA-503+, equipada com o chipset ALI Aladdin V. Este chipset foi
desenvolvido para operar com até 100 MHz, mas este manual oferece opções adicionais de
112 e 124 MHz. Note que o próprio manual alerta que o desempenho máximo não será
necessariamente obtido com esses clocks. Além disso prejudicam a confiabilidade do
processador.
Antes de decidir qual clock externo devemos utilizar, precisamos saber também qual é o
clock externo máximo do processador a ser instalado. Processadores mais novos são
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capazes de operar com 100 MHz externos. Os não tão novos operavam tipicamente a 66
MHz, mas existem algumas exceções. A Cyrix possui modelos para clock externo de 75 e
83 MHz. A AMD oferece uma versão do K6-2 com clock interno de 380 MHz, operando
externamente a 95 MHz.
Figura 3.6 Este Cyrix 6x86MX opera com clock externo de 75 MHz
Nos processadores mais antigos, o clock externo é em geral de 66 MHz. Nos mais novos,
encontramos uma indicação do clock externo na face superior do chip, como vemos no
6x86MX da figura 3.6.
Para programar o clock externo de um processador, determine qual é o maior valor possível
que pode ser suportado pelo processador e pela placa de CPU. Use as instruções existentes
no manual da placa de CPU para fazer esta configuração.
Processadores para o Socket 7 podem usar os fatores 1.5x, 2x, 2.5x, 3x, 3.5x, 4x, 4.5x, 5x,
5.5x e 6x. Já os processadores que usam o Slot 1 suportam mais opções para esses fatores,
entre 2x e 9x.
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Além dos jumpers que definem a voltagem de operação e os clocks, existem outros menos
importantes, mas que também precisam ser revisados.
Todas as placas de CPU possuem um jumper que é usado para habilitar o fornecimento de
corrente da bateria para o chip CMOS. Muitas vezes, para não gastar a bateria enquanto a
placa não é vendida, os fabricantes deixam este jumper desabilitado. Antes de montar o seu
PC, verifique qual é este jumper, e programe-o na opção Normal, para que o chip CMOS
receba corrente da bateria. A figura 3.7 mostra um exemplo desta configuração.
Flash BIOS
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A maioria das memórias SDRAM opera com tensão de 3,3 volts, mas alguns modelos
antigos usam 5 volts. A maioria das placas de CPU aceita apenas SDRAMs de 3,3 volts,
mas algumas possuem jumpers para selecionar entre as duas tensões possíveis. A figura 3.9
mostra um exemplo desta programação.
O chipset VIA Apollo MVP3, usado em muitas placas com o Socket 7, permite que a
memória opere de forma assíncrona ao processador, ou seja, utilizando um clock de valor
diferente. É possível desta forma, manter o clock externo do processador em 100 MHz e
manter as memórias operando a, por exemplo, 66 MHz.
Podemos assim aproveitar memórias mais lentas, como a SDRAM de 66 MHz e a EDO
DRAM. Placas de CPU com este chipset possuem em geral jumpers para programação da
velocidade das memórias. Encontraremos então instruções para a programação dos jumpers
que definem a velocidade das memórias, como é o caso da placa FIC VA-503+, cujas
instruções são mostradas na figura 3.11.
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Nesta tabela, selecionamos à esquerda o clock externo a ser usado pela CPU. As duas
colunas mostram como programar uma SDRAM do tipo PC-100 (tempo de acesso de 8 ns
ou inferior) e não PC-100 (tempo de acesso de 10 ns e inferior).
Se você vai instalar um disco rígido IDE, novinho em folha, como o único dispositivo da
interface IDE primária, então não precisa se preocupar com a sua configuração de jumpers.
A configuração de fábrica é adequada para este tipo de instalação (Master, sem Slave). Já o
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mesmo não pode ser dito quando você pretende instalar dois discos rígidos, ou então
quando pretende instalar outros dispositivos IDE, como drivers de CD-ROM, drivers LS-
120 ou ZIP Driver IDE. Nem sempre a configuração com a qual esses dispositivos saem da
fábrica é adequada à instalação direta. Vamos então apresentar os jumpers dos dispositivos
IDE, e como devem ser programados para cada modo de instalação. Um disco rígido IDE
pode ter seus jumpers configurados de 3 formas diferentes:
Esta é a configuração com a qual os discos rígidos saem da fábrica. O driver está preparado
para operar como Master (ou seja, o primeiro dispositivo de uma interface), sem Slave (ou
seja, sem estar acompanhado de um segundo dispositivo na mesma interface). A princípio,
o disco IDE ligado como Master na interface IDE primária será acessado pelo sistema
operacional como driver C.
2) Slave
O disco rígido é o Slave, ou seja, o segundo dispositivo IDE ligado a uma interface. A
princípio, um dispositivo IDE ligado como Slave da interface IDE primária será acessado
pelo sistema operacional como driver D.
As configurações de outros dispositivos IDE (driver de CD-ROM, LS-120, ZIP Driver IDE,
etc) são parecidas, exceto pelo fato de não utilizarem a configuração Slave Present.
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Se você vai ligar outros dispositivos IDE além de discos rígidos, é melhor deixar a interface
IDE primária para discos rígidos, e a secundária para os outros dispositivos. Também não é
recomendado ligar um disco rígido IDE como Slave, em uma interface na qual o Master
não é um disco rígido.
Os discos rígidos possuem jumpers através dos quais pode ser escolhida uma entre as três
configurações possíveis (Master sem Slave, Slave e Master com Slave).
No manual do disco rígido você sempre encontrará as instruções para configurar esses
jumpers. A figura 3.13 mostra um exemplo de configuração de jumpers, extraído do manual
de um disco rígido. Considere esta figura apenas como exemplo, pois discos rígidos
diferentes normalmente utilizam tabelas de configurações diferentes.
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A figura 3.14 mostra os jumpers de um driver de CD-ROM IDE. Observe que não existe o
jumper Slave Present, apenas jumpers que o definem como Master ou Slave.
Existe também a opção Cable Select, comum em vários dispositivos IDE, mas ainda pouco
usada. Muitos drivers de CD-ROM são configurados como Slave na fábrica, e portanto não
funcionam ao serem instalados sozinhos, sem um Master. É preciso fazer uma revisão nos
seus jumpers, programando-os corretamente.
Figura 3.14
Jumpers de um
driver de CD-ROM
IDE.
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Na figura 3.16 vemos os jumpers para um ZIP Driver IDE. Observe que a configuração de
fábrica é Slave. Por isso, nem sempre podemos instalar diretamente um dispositivo IDE
sem revisar os seus jumpers.
É importante ressaltar que determinados dispositivos IDE (exceto os discos rígidos) não
permitem funcionar como Master, estando um Slave instalado na mesma interface. É o caso
de alguns modelos de drivers de CD-ROM. Se você encontrar problemas de funcionamento,
troque os dispositivos de endereço. Por exemplo, se você instalou um driver de CD-ROM
operando como Master, e um driver LS-120 operando como Slave, e observou problemas
de funcionamento (por exemplo, um dos dois drivers não é reconhecido), troque-os,
fazendo com que o LS-120 opere como Master, e o driver de CD-ROM opere como Slave.
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Em alguns casos pode ser necessário até mesmo remover a placa de CPU, o que implica na
desmontagem quase total do computador. Tanto nos casos mais simples como nos mais
complexos você precisará saber colocar tudo novamente nos devidos lugares
A figura 4.1 mostra a disposição dos componentes em um gabinete torre padrão ATX. A
disposição é exatamente a mesma, mesmo no caso de gabinetes que não são ATX, e ainda
nos gabinetes horizontais. O computador apresentado utiliza o processador Pentium II, mas
a disposição das peças internas do PC, para efeito de montagem, é a mesma usada em PCs
equipados com outros processadores. Também para facilitar a montagem, apresentamos a
seguir na figura 4.2, o esquema das conexões em um moderno PC Pentium II com placa de
CPU ATX.
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O centro de tudo é a placa de CPU. Nela conectamos a placa de vídeo, que no exemplo é
um modelo PCI, mas poderia ser também um modelo AGP. Na placa de vídeo está
conectado o monitor. Em uma das interfaces IDE está conectado o disco rígido, em outra
está o driver de CD-ROM. Na interface para drivers ligamos um driver de disquetes de 3½".
Na parte traseira da placa de CPU existe um painel de conectores, onde ligamos o teclado, o
mouse e a impressora. A placa de CPU possui um grupo de conexões para o painel frontal
do gabinete: auto falante, botão Reset, LED de acesso ao disco rígido, etc. A fonte de
alimentação é conectada à placa de CPU, e também ao disco rígido, driver de CD-ROM e
driver de disquetes.
Na figura 4.3 temos as conexões em um PC equipado com uma placa de CPU padrão AT,
com interfaces embutidas, assim como ocorre com todas as placas de CPU modernas. Além
da placa de CPU, usamos ainda uma placa de vídeo, quase sempre do tipo PCI. Ligamos o
disco rígido em uma interface IDE da placa de CPU, e o driver de CD-ROM na outra. Na
interface para drivers, ligamos um driver de disquetes de 3½". O teclado é ligado na parte
traseira da placa de CPU. As interfaces seriais e paralelas são acessadas através de
conectores auxiliares, mostrados na figura. Esses conectores possuem lâminas que são
aparafusadas no painel traseiro do gabinete, e através de cabos flat, são ligados aos
conectores da COM1, COM2 e LPT1 na placa de CPU. A fonte de alimentação é ligada na
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A montagem passo-a-passo
Vamos apresentar o roteiro geral para montar um PC, em qualquer tipo de gabinete, e
usando qualquer configuração de placas.
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Figura 4.4
Conectando o cabo flat no driver de disquetes de
3½".
Caso você tenha retirado o painel interno de fixação dos drivers para dar
passagem à placa de CPU, fixe o driver com este painel separado do
gabinete (figura 4.6).
3) Fixe o disco rígido ao gabinete. Deve ser introduzido pela sua parte
interna (figura 4.7) e aparafusado com dois parafusos de cada lado.
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Figura 4.7
Introduzindo um disco rígido no gabinete.
Caso você tenha retirado o painel interno para dar passagem à placa de CPU,
o disco rígido deve ser fixado com este painel separado do gabinete. Só
depois que a placa de CPU estiver instalada você deve acoplar novamente
este painel interno, já com o driver de 3½" e o disco rígido aparafusados.
Figura 4.8
Introduzindo o driver de CD-ROM no
gabinete.
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Figura 4.10
Conectando a fonte de alimentação na placa de CPU
ATX.
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Figura 4.12
Conectando a alimentação do microventilador.
1) Em placas de CPU Pentium II.
2) Tipo mais comum em placas que usam o Socket 7.
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10) Se você retirou o painel interno dos drivers de 3½" para dar passagem à
placa de CPU, coloque-o agora em seu lugar e aparafuse-o.
14) Ligue o cabo flat do driver de 3½" sua interface. Esta interface está
localizada na placa de CPU (figura 4.13).
Figura 4.13
Conectando o cabo flat do driver de disquetes na placa de
CPU.
15) Conecte o cabo flat IDE no disco rígido (figura 4.14) e no conector da
interface IDE primária da placa de CPU (figura 4.15). Verifique se o fio
vermelho está alinhado com o pino 1, tanto no disco rígido como na
interface.
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Figura 4.14
Conectando o cabo flat IDE no disco rígido.
Figura 4.15
Conectando o cabo flat do disco rígido na interface IDE
primária da placa de CPU.
17) Conecte a placa SVGA em um dos slots da placa de CPU. Para fazer o
encaixe, primeiro alinhe a placa sobre o slot, sem forçá-la. Uma vez estando
o conector da placa perfeitamente alinhado com o slot, encaixe a placa. Para
fazer isto, não force a placa por igual, e sim, fazendo leves movimentos
alternados sobre as duas extremidades da placa (figura 4.16). Feito isto,
aparafuse a placa SVGA no gabinete (figura 4.17).
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Figura 4.16
Encaixando uma placa de vídeo no seu slot.
19) Chegou a hora de fazer mais uma pausa para testes. Ligue o monitor na
tomada existente na parte traseira da fonte, ou então em uma tomada
externa. Ligue o PC e observe o monitor. Normalmente o que aparece na tela
é uma contagem de memória, seguida de uma tentativa de boot, que
obviamente ainda não poderá ser feita. Pressione o botão de Reset para
checar se seu funcionamento está correto. Ao ser pressionado, provoca uma
nova contagem de memória. Desligue o computador e o monitor, e a seguir
desconecte ambos da rede elétrica.
20) Esta etapa não é usada nos gabinetes ATX. Se você estiver montando um
computador usando uma placa de CPU e um gabinete AT, deve fixar no
gabinete os conectores das interfaces seriais e paralela. Se quiser, pode fixar
suas lâminas diretamente ao gabinete (figura 4.18). Se preferir, pode retirar
os conectores dessas lâminas e aparafusá-los em fendas na parte traseira do
gabinete (figura 4.19). No caso de uma placa de CPU ATX, esta etapa não é
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Figura 4.18
Fixando os conectores das interfaces seriais e paralela através
de suas lâminas.
ESTA ETAPA NÃO É USADA NOS GABINETES ATX.
Figura 4.19
Fixando os conectores das interfaces seriais e paralela usando
as fendas existentes na parte traseira do gabinete.
ESTA ETAPA NÃO É USADA NOS GABINETES ATX.
21) Em placas do padrão AT, você deve ligar os cabos flat das interfaces
seriais e da paralela nos conectores da placa de CPU (figura 4.20). Não
esqueça de verificar em cada conector, se o se o pino 1 ficou alinhado com o
fio vermelho do cabo.
Figura 4.20
Ligando os conectores das interfaces seriais e paralelas em
uma placa de CPU AT.
ESTA ETAPA NÃO É USADA NOS GABINETES ATX.
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Figura 4.22 -
Conectando o teclado e o mouse na placa de CPU padrão AT.
Está indicada ainda a conexão do monitor (o cabo mais à
direita
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Figura 4.23
Conectando o mouse na placa de CPU. Você pode optar pelo
conector PS/2 ou pelo conector DB-9 da COM1.
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Nem todos os PCs apresentam telas como a da figura 4.24. De qualquer forma, as telas
apresentadas são bastante parecidas. Vejamos então o significado das informações que são
apresentadas:
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EDO Memory
As memorias EDO (Extended Data Out) nada mais são que memórias DRAM com
certas modificações de engenharia no seu modo de funcionamento, resultando em
maior velocidade.
A maioria das placas de CPU podem operar, tanto com memórias DRAM comuns
(FPM DRAM), como com memórias DRAM tipo EDO, além da SDRAM.
Normalmente não é preciso indicar, nem pelo Setup e nem através de jumpers, o
tipo de memória instalada. As placas de CPU podem detectar automaticamente o
tipo de DRAM instalada.
SDRAM Memory
Ainda mais velozes que as memórias EDO DRAM, são as memórias SDRAM. No
nosso exemplo de montagem, usamos este tipo de memória, e é este o tipo que
você deve usar no seu PC, a menos que queira usar memórias antigas aproveitadas
de outro PC, ou que esteja remontando um PC antigo.
Power Management
As placas de CPU modernas são capazes de gerenciar o seu consumo de energia
elétrica. Ao detectarem longos períodos de inatividade, podem desligar, ou abaixar
a velocidade e conseqüentemente o consumo de corrente. Caso o usuário pretenda
utilizar tais recursos, deverá habilitá-los no CMOS Setup. Por default, todas essas
opções estarão, a princípio, desabilitadas (Disabled).
PCI Devices
São apresentadas informações sobre os dispositivos que usam o barramento PCI.
Interface de vídeo PCI, por exemplo, recairão nesta categoria. Existem outros
dispositivos PCI que não ficam em placas de expansão, e sim na placa de CPU.
Eletronicamente falando, estão conectados ao barramento PCI. É o caso das
interfaces para disco rígido e interfaces USB (Universal Serial Bus).
Etapas de software
Depois de montar o PC como ensinado no capítulo anterior, devemos passar para as etapas
de software. São elas:
• 1. CMOS SETUP
• 2. Inicialização do disco rígido
• 3. Instalação do sistema operacional
Veremos a seguir como realizar o CMOS Setup e inicializar o disco rígido. No próximo
capítulo abordaremos a instalação do sistema operacional.
Fazendo o Setup
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Todas as placas de CPU possuem um circuito conhecido como CMOS. Até pouco tempo
atrás, o CMOS era um chip autônomo. Atualmente, o CMOS faz parte de outro chip da
placa de CPU (VLSI). Por isso, era muito comum usar o termo chip CMOS. Para sermos
mais precisos, é melhor dizer apenas CMOS. No CMOS existem dois circuitos
independentes:
• Um relógio permanente
• Uma pequena quantidade de memória RAM
No CMOS encontramos também uma pequena quantidade de memória RAM (em geral, 64
bytes). Esta área de memória é armazena informações vitais ao funcionamento do PC. São
parâmetros que indicam ao BIOS os modos de funcionamento de hardware a serem
empregados. Por exemplo, para poder controlar o disco rígido, o BIOS precisa saber o seu
número de cilindros, de setores e de cabeças, entre outras informações. Usamos um
programa especial, armazenado na mesma memória ROM onde está gravado o BIOS, para
preencher os dados de configuração de hardware no CMOS. Este programa é chamado
CMOS Setup.
Na maioria das placas de CPU devemos teclar DEL para entrar no CMOS Setup. Ao ser
ativado, o Setup entra em operação e apresenta a sua tela de abertura. Temos exemplos na
figura 5.1 (Award) e 2 (AMI). No caso da figura 5.2, podemos usar o mouse para executar
os comandos.
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O programa Setup nada mais é que uma longa sucessão de perguntas de "múltipla escolha",
para as quais devem ser fornecidas respostas. O fabricante da placa de CPU sempre oferece
a opção Auto Configuration, que permite o preenchimento automático de todas as respostas
(exceto as do Standard CMOS Setup) da melhor forma possível. A auto configuração
atende a maioria dos casos, e faz com que seja obtido o melhor desempenho (ou quase tão
bom quanto). Este comando pode aparecer com diversos nomes:
Devemos a seguir acertar a data e hora, definir os tipos dos drivers A e B, e indicar os
parâmetros do disco rígido. Essas operações são feitas através de uma área do Setup
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chamada Standard CMOS Setup. As figuras 3 e 4 mostram essas áreas, nos Setups da
Award e da AMI.
Quando uma placa de CPU é nova, normalmente não está com a data e a hora corretas. Na
maioria das vezes, este comando está localizado dentro do Standard CMOS Setup. No
Setup da Award, mostrado na figura 5.3, basta usar as setas para selecionar o campo a ser
mudado, e depois utilizar as teclas + e -, ou então Page Up e Page Down para alterar o
campo desejado. No Setup da AMI, clicamos sobre o item Date/Time (figura 5.4), e será
apresentado um outro quadro para a correção da data e hora (figura 5.5).
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Figura 5.5
Acertando a data e
hora no Setup gráfico
AMI.
Este mesmo Standard CMOS Setup possui ainda outros comandos, como aquele que define
o tipo dos drivers de disquete instalados. O tipo usado nos PCs atuais é o de 1.44 MB.
• Número de cilindros
• Número de cabeças
• Número de setores
• LBA (Logical Block Addressing)
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O número de cilindros, cabeças e setores são informados no manual do disco rígido. Você
em geral encontra também esses valores estampados na sua carcaça externa. A função LBA
deve estar ativada, a menos que estejamos usando um disco rígido com menos de 504 MB.
Existem outros parâmetros que, caso não estejam corretamente preenchidos, não impedem
o funcionamento do disco rígido, mas podem reduzir o seu desempenho se não forem
programados corretamente. Aqui estão eles, juntamente com as configurações
recomendadas nos PCs modernos, equipados com discos rígidos também modernos:
Muitos Setups possuem para esses três itens, a opção Auto, e você pode utilizá-la. Ela faz
com que o disco rígido utilize os modos de transferência que resultam no maior
desempenho possível.
Existe uma outra forma bem mais simples de preencher os parâmetros do disco rígido.
Basta usar o comando Auto Detect IDE. Ao ser usado, a partir do menu principal do Setup,
este comando determina automaticamente todos os parâmetros do disco rígido e os
programa de acordo com os valores determinados. Na figura 5.6 vemos este comando em
uso no caso de um Setup Award. Em alguns casos, são apresentadas duas ou três opções
para preenchimento dos parâmetros. Devemos escolher uma que utilize o modo LBA, que
na figura 5.6, é a de número 2.
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Terminado o trabalho, temos que gravar as alterações no CMOS, usando o comando Salvar
e Sair, que aparece com o nome Save and Exit, ou similar. No Setup Award, você pode
também salvar e sair com a tecla F10. No Setup gráfico da AMI, basta teclar ESC, e no
menu apresentado, escolha a opção Save & Exit.
OBS: Outro item que pode causar confusão durante a inicialização do disco rígido é a
proteção contra vírus (Virus Protection). Muitos Setups possuem este comando, que faz
simplesmente a monitoração das operações de gravação no setor de boot e na tabela de
partições, áreas visadas pela maioria dos vírus. Ao detectar que um programa requisitou
uma gravação em uma dessas áreas, o BIOS apresenta na tela uma mensagem alertando o
usuário sobre um possível ataque por vírus. Ocorre que os programas FDISK e FORMAT
(usados na inicialização do disco rígido), bem como o programa instalador do sistema
operacional, também fazem gravações nessas áreas, sendo portanto, confundidos com vírus.
Para evitar problemas, podemos desabilitar a proteção contra vírus no Setup, habilitando-a
apenas depois da instalação completa do sistema operacional.
• O boot
• O programa FDISK.EXE
• O programa FORMAT.COM
O próprio disquete de inicialização do Windows pode ser usado para fazer esta instalação.
A principal diferença é que neste caso a inicialização do disco rígido é feita de forma
automática. Apesar de ser mais fácil, este processo é menos flexível, pois não dá ao usuário
a opção de dividir o disco rígido em dois ou mais drivers lógicos, coisa que pode ser feita
pelo método manual que ensinaremos aqui.
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Para criar o disquete de inicialização, entre primeiro no Prompt do MS-DOS. Para fazê-lo,
clique no botão Iniciar, escolhe o menu Programas e a seguir a opção Prompt do MS-DOS.
Coloque um disquete vazio no driver A e use os seguintes comandos:
FORMAT A: /S /U
COPY C:\WINDOWS\COMMAND\FDISK.EXE A: /V
COPY C:\WINDOWS\COMMAND\FORMAT.COM A: /V
Realize um boot com este disquete e só por curiosidade, tente acessar o driver C, usando
por exemplo, o comando "DIR C:". Você poderá observar que o driver C não estará
acessível, e será apresentada a seguinte mensagem de erro:
Isto significa que o disco rígido ainda não é reconhecido pelo sistema operacional. O
reconhecimento só será feito após o uso do programa FDISK.
Execute então o FDISK. Se você estiver usando o Windows 95 OSR2 ou o Windows 98,
será apresentada uma tela perguntando se deseja usar o suporte a unidades de disco com alta
capacidade (FAT32). É recomendável responder que SIM. A seguir será apresentada a tela
mostrada na figura 5.7.
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Vejamos inicialmente o modo de operação mais simples, no qual o disco rígido será
inteiramente usado como sendo o driver C. Isto é o que chamamos de partição única. Para
fazer a partição única, basta responder a todas as perguntas do FDISK com ENTER. Por
exemplo, no menu apresentado na figura 5.7, ao respondermos ENTER, estaremos
escolhendo a opção 1 (Criar Partição do DOS ou Unidade Lógica do DOS). Nossa intenção
é criar uma única partição que ocupe o disco rígido inteiro. Como esta será a única partição
do disco, será chamada de Partição Primária.
Quando o disco rígido é dividido em vários drivers, temos que criar uma partição primária
(que será usada como driver C) e uma partição estendida (que englobará os drivers lógicos
restantes). Mais tarde veremos como fazê-lo. Ao responder à tela da figura 5.7 com
ENTER, será apresentada a tela da figura 5.8.
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Figura 5.9 - Criando uma partição primária ocupando todo o disco rígido.
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Talvez você deseje, ao invés de usar o disco rígido como um único driver C, dividi-lo em
diversos drivers lógicos. Vamos então ver como usar o FDISK para esta divisão, tomando
como exemplo um disco com cerca de 2 GB. Dividiremos este disco em três drivers
lógicos, com as seguintes capacidades, aproximadamente:
Esta divisão também é feita através do FDISK, mas só pode ser feita enquanto o disco
rígido ainda não possui dados armazenados. Para fazer esta divisão, temos que executar os
seguintes comandos com o FDISK:
a) Criar uma partição primária com 1000 MB, que será o driver C.
b) Tornar ATIVA a partição primária. Mais adiante veremos o que significa.
c) Criar uma partição estendida ocupando todo o restante do disco rígido.
d) Criar o driver lógico D, com 700 MB dentro da partição estendida.
e) Criar o driver lógico E, com 300 MB, dentro da partição estendida.
OBS: Para que seja possível criar essas partições, é necessário que não tenha sido criada
nenhuma outra partição. Por exemplo, se o FDISK já tiver sido anteriormente usado, seja
manualmente, seja pelo programa de instalação automática do Windows, não poderemos
criar novas partições. Na verdade podemos fazê-lo, mas para isto será preciso deletar a
partição já existente, através do comando 3 do FDISK (Deletar partição). Isto fará com que
todos os dados armazenados no driver lógico correspondente sejam perdidos.
Começamos por executar o FDISK, sendo apresentada a tela mostrada na figura 5.7.
Escolhemos a opção 1, pois queremos criar a partição primária. Será apresentada a mesma
tela da figura 5.8, na qual escolhemos a opção 1, para criar a partição primária. Quando for
apresentada a tela da figura 5.9, ao invés de respondermos S, devemos responder N, ou seja,
não desejamos usar o disco inteiro como uma partição única. Finalmente será apresentada a
tela da figura 5.10, na qual é informada a capacidade máxima do disco, e devemos
preencher quantos megabytes queremos usar para a partição primária. Digitamos no nosso
exemplo, 1000 MB.
Uma vez escolhido o tamanho da partição primária, o FDISK apresenta uma tela
confirmando a criação da partição primária. Devemos teclar ESC para continuar, voltando
ao menu principal do FDISK. Ao voltar ao menu principal o FDISK avisará que nenhuma
partição foi ainda definida como ATIVA. Partição ativa é aquela pela qual será realizado o
boot. Somente a partição primária pode ser definida como ativa, mas esta definição não é
automática. Temos que definir a partição ativa usando o comando 2 do menu principal do
FDISK. Ao usarmos este comando, será apresentada uma tela onde devemos digitar "1",
para que a partição primária passe a ser ativa (figura 5.11). A seguir, o FDISK informa que
a partição primária está agora ativa. Devemos teclar ESC para voltar ao menu principal.
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Chegou a hora de criar uma segunda partição. Esta será a chamada partição estendida, e
deverá ocupar todo o espaço restante no disco rígido. Quando dividimos um disco rígido
em apenas C e D, o driver C será a partição primária, e o driver D será a partição estendida.
Quando dividimos um disco rígido em mais de três drivers lógicos, o driver C será a
partição primária, e todos os demais drivers estarão na partição estendida. Para criar uma
partição estendida, escolhemos a opção 1 (criar partição) no menu principal do FDISK. A
seguir é apresentado um outro menu no qual devemos escolher a opção 2 (criar partição
estendida).
Será mostrada a tela indicada na figura 5.12, na qual temos que indicar o tamanho da
partição estendida. O FDISK sugere usar todo o espaço restante no disco, que no nosso
exemplo é de 1012 MB. Basta responder com ENTER.
Será apresentada uma tela confirmando a criação da partição estendida. Devemos teclar
ESC para continuar. O próximo passo é definir os drivers lógicos da partição estendida. Isto
não dá nenhum trabalho, pois o próprio FDISK apresenta neste momento a tela da figura
5.13, na qual temos que definir os drivers lógicos da partição estendida. Se quiséssemos
criar apenas um driver D, bastará indicar o tamanho máximo sugerido, teclando ENTER.
No nosso caso, queremos criar um driver D com 700 MB e um driver E com o espaço
restante, cerca de 300 MB. Em ambos os casos, precisamos comandar a criação de um ou
mais drivers lógicos na partição estendida.
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Figura 5.13 - O FDISK pede que sejam indicadas as capacidades dos drivers lógicos da
partição estendida.
Ao invés de teclar ENTER na tela da figura 5.13, vamos digitar o valor 700, para que seja
criado o driver D com 700 MB. Depois disso será mostrada uma tela idêntica à da figura
5.13, mas desta vez mostrando o espaço restante, uma vez que já foram abatidos 700 MB.
Ao teclar ENTER, usamos estes cerca de 300 MB restantes. Será mostrado um relatório
como vemos na figura 5.14. Devemos teclar ESC para voltar ao menu principal do FDISK.
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Não é necessário, mas se quisermos podemos usar a opção 4 do menu principal do FDISK.
Assim poderemos ver um relatório no qual são mostradas as partições nas quais o disco
rígido foi dividido.
Voltando à tela principal do FDISK, teclamos ESC para finalizar a sua operação.
Voltaremos ao Prompt do MS-DOS, mas as informações definidas pelo FDISK só estarão
efetivadas a partir do próximo boot. Devemos então executar um boot para prosseguir com
o processo de instalação do disco rígido.
Formatação lógica
Não importa se você usou todo o disco rígido como um driver C, ou se fez a divisão em
vários drivers lógicos, neste ponto temos que realizar mais uma etapa: a formatação lógica
dos drivers no qual o disco rígido foi dividido. Se usamos o disco inteiro como driver C,
temos que formatar o driver C. Se criarmos dois ou mais drivers lógicos, temos que
formatar separadamente cada um deles. Um driver lógico que ainda não foi formatado não
pode ser usado para armazenar dados. Se tentarmos, neste momento, acessar o driver C (por
exemplo, pelo comando "DIR C:"), veremos a seguinte mensagem de erro:
Observe que o sistema operacional já reconhece a existência do driver C, mas ainda não
pode usá-lo. Seu uso só será permitido depois que for realizada a formatação lógica. Para
tal, usamos o programa FORMAT.COM:
FORMAT C: /S
FORMAT D:
FORMAT E:
Ao término da formatação lógica, o driver C estará liberado para uso normal. Podemos
inclusive executar um boot pelo driver C, pois já estará pronto para uso normal.
BIBLIOGRAFIA
VASCONCELOS, Laércio.(http://www.laercio.com.br).
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