A Doutrina Da Predestinação - John Gill PDF
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E agora, eu posso estar muito bem justificado lidando com ele nesta
desvairada perseguio contra a predestinao, uma vez que ele no
interferiu em meu argumento sobre a perseverana dos santos; antes
ele no abordou este assunto, como seu ttulo promete; e desde que
por tudo o que ele no argumentou, somente arengou sobre isto, e
que somente uma parte, a reprovao, o qual pensou ele, serviria
melhor ao seu propsito, porm, com o motivo de atingir frgeis e
honestas mentes, a fim de que atravs de sua sutileza, fossem elas
corrompidas da simplicidade que est em Cristo, que eu me
empenharei em declarar a doutrina da predestinao e estabelec-la
luz verdadeira de acordo com as Escrituras, com as provas que
esto nelas; e mencionar as principais objees levantadas pelo
senhor Wesley em sua arenga na parte em que diz respeito a
reprovao; e ento concluirei este tratado com uma rplica para as
suas levianas objees do que tenho escrito sobre o assunto da
perseverana dos santos.
Sobre a doutrina da predestinao, pode ser considerada
igualmente, em geral, relativa a TODAS AS COISAS que foram, so
e que havero de ser, ou feitas no mundo; todas as coisas acontecem
sob a determinao e desgnio de Deus; Ele fez, como a assembleia
de ministros diz em sua confisso, de toda a eternidade,
imutavelmente ordenou tudo quanto vem a suceder; ou, como eles
expressam em seu catecismo, os decretos de Deus so sbios, livres
e santos atos do conselho de Sua vontade; como, de toda a
eternidade, Ele tem, pela Sua prpria glria, imutavelmente prordenado tudo o que vem a acontecer ao longo dos tempos: e esta
predestinao e pr-desgnio de todas as coisas, podem ser
deduzidos do pr-conhecimento de Deus. Conhecidas so a Deus,
desde o princpio do mundo, todas as suas obras. (do grego aion,
desde a eternidade) Atos 15:18. Elas so conhecidas por Ele como
futuras como havero de ser, os quais vieram a ser assim pela Sua
determinao em relao a elas. A razo porque Ele sabe como elas
havero de ser, que Ele determinou como elas deveriam de ser: da
providncia divina e Seu domnio sobre o mundo, que segundo o
conselho da sua vontade (Ef 1:11). Ele fez todas as coisas de acordo
com o que ou como determinou em Sua mente. A predestinao
neste sentido no outra coisa seno a eterna providncia, no qual a
atual a sua execuo.
diz aos tessalonicenses que por vos ter Deus elegido desde o
princpio para a salvao (II Ts 2:13) no da primeira pregao do
evangelho a eles, ou do tempo de sua converso por ele, mas do
comeo dos tempos, at mesmo de toda a eternidade.
Consequentemente, nada que foi feito no tempo poderia ser a causa
ou condio dela. Os homens so escolhidos neste ato pela graa e
para glria futura; todas as benos espirituais, adoo, justificao,
santificao, f na verdade e salvao por Jesus Cristo. Salvao o
fim proposto em relao ao homem; santificao do Esprito e f na
verdade so os meios apontados e preparados para este fim. ... nos
elegeu nele, para que fssemos santos e irrepreensveis diante
dele em amor; E nos predestinou para filhos de adoo, etc (Ef
1:4,5). Mas devemos sempre dar graas a Deus por vs, irmos
amados do Senhor, por vos ter Deus elegido desde o princpio para
a salvao, em santificao do Esprito, e f da verdade; (II Ts 2:13).
Eleitos segundo a prescincia de Deus Pai, em santificao do
Esprito, para a obedincia e asperso do sangue de Jesus Cristo (I
Pe 1:2). Porque Deus no nos destinou para a ira, mas para a
aquisio da salvao, por nosso Senhor Jesus Cristo. (I Ts 5:9).
Ambos, modos e fins so sem dvida para escolhas individuais
desde que este um ato da imutvel vontade de Deus; esses so os
redimidos pelo sangue de Cristo. Ele morreu por seus pecados e
ficou satisfeito por eles: eles so justificados pela Sua retido e
nenhuma acusao pode ser feita contra eles; eles so efetivamente
chamados pela graa de Deus; eles so justificados pelo Seu Esprito;
eles perseveraro at o fim e finalmente no podero ser enganados
nem perecer, mas sero eternamente glorificados. Quem intentar
acusao contra os escolhidos de Deus? Deus quem os justifica.
Quem que condena? Este o eleito (Rm 8:33).Pois Cristo quem
morreu(vers. 34). E aos que predestinou a estes tambm chamou;
e aos que chamou a estes tambm justificou; e aos que justificou a
estes tambm glorificou. (Rm 8:30). Porque surgiro falsos cristos
e falsos profetas, e faro to grandes sinais e prodgios que, se
possvel fora, enganariam at os escolhidos. (Mt 24:24); mas isto
no possvel.
4. O resultado final de tudo isto em relao a Deus, a Sua prpria
glria; a glria de toda a Sua divina perfeio; a glria de Sua
sabedoria em formar tal plano, em fixar comeo e fim e preparar os
meios para isto; a glria de Sua justia e santidade, na redeno e
isto deve ser uma justa coisa com que Deus traz tais pessoas ao
julgamento e os condena por sua perversidade.
Mas ento dito que eles so condenados por no terem esta graa,
com que Deus decretou que eles nunca haveriam de ter. Isto
novamente falso; no dissemos tal coisa, nem a doutrina fez com
que nos sentssemos obrigados a isto; dissemos de fato que a graa
de Deus pertence a Ele somente; e se este o sentido do texto em
Mateus ou no, o assunto no , isto uma verdade que Ele pode
fazer o que desejar com Sua prpria vontade, graa: ns temos o
que Ele determinou dar a alguns e no a outros, como verificamos
que de fato Ele fez. Isto auto-evidncia de tudo a nossa volta. Mas
ento ele diz que Deus no condena o homem por querer esta graa.
Ele no pensa corretamente ao dar a eles; ou por sua no crena que
Cristo morreu por eles; mas por seus pecados e transgresses. Sua
justa lei.
E no suficiente expor o justo julgamento e o proceder sobre isto?
Ademais, os soberanos decretos de Deus em relao ao estado final
do homem, esto at aqui executando o julgamento futuro que
proceder de acordo com eles, junto a outras coisas: para com outros
livros que sero ento abertos, o Livro da Vida ser um, no qual os
nomes de alguns homens estaro escritos e outros no; e a morte
ser julgada fora dessas coisas os quais esto escritas nos livros de
acordo com suas obras. - E quem quer que no tiver seu nome
escrito no livro da vida, foi lanado no lago de fogo. (Ap 20:12,15).
Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vs que praticais a
iniquidade. (Mt 7;23. )
Sexto, da doutrina dito concordar de forma ruim com a verdade e
sinceridade de Deus, em milhares de declaraes, como essas:
Ezequiel 18:23, e captulo 32:32, Deuteronmio 5: 29, Salmos 81: 12,
Atos 17: 30, Marcos 16: 15.
Para o qual eu respondo que algumas dessas passagens so
referentes aos judeus somente e no a toda a humanidade; e so
somente indagados compassivamente e veementemente aps seu
civil e temporal bem-estar: e a maior parte mostra o que agradvel
a Deus e aprovado por Ele e o que Era necessrio neles; com os
quais eles so admoestados, entretanto sua v jactncia leva ao
contrrio. Outras somente mostram qual a vontade de Deus em
sobre seu prprio pescoo. Longe daqui ele vaguear para o livrearbtrio e graa resistvel: s vezes ele livre-arbtrio, s vezes ele
livre graa; s vezes resistvel e s vezes irresistvel graa. Quando
ele puder concordar consigo mesmo, ele ir aparecer em uma
melhor luz e poder ser mais digno de ateno. O que ele disse do
livre-arbtrio de um lado e reprovao de outro como concordando
ou discordando das perfeies de Deus, pode ser reduzido para
uma ou outra das objees acima, onde elas tm sua resposta.
Eu raramente gasto meu tempo a observar o que ele diz do pacto da
graa; o que ele prprio admite no ter conhecimento; e eu acredito
nele, Deus, o pai, fez um pacto com Seu Filho antes do comeo do
mundo, em que o Filho concordou sofrer tais e tais coisas; e o Pai
deu a Ele tais e tais almas por uma recompensa, em consequncia
desses que devem ser salvos. E ento o senhor Wesley pergunta
onde est escrito? E em que parte da Escritura este pacto pode ser
encontrado?
Agora, no para informar ou instruir o senhor Wesley, mas com a
finalidade que desta maneira quem estiver disposto a ser informado
e instrudo, leia Salmos 40:6-8; Isaas 49:1-6 e captulo 53:10-12;
Salmos 89:3,4,28,36; no qual ir aparecer plenos traos e pegadas de
um pacto, ou conformidade, de uma estipulao e reestipularo,
entre o Pai e o Filho; no qual o Pai prope uma obra para Seu Filho e
o chama para isto, mesmo a total redeno de Seu povo, no qual o
Filho concorda, e diz: farei Tua vontade, meu Deus! e por uma
recompensa de Seu ser em oferta pelo pecado e emanando Sua alma
na morte; prometido que Ele ver a sua posteridade, prolongar
os seus dias e teria uma poro dividida com Ele com o grande e
um esplio com o forte. Este foi em tal grau um pacto subsistindo
antes do mundo ser feito por Cristo e posto em Suas mos e todas as
bnos espirituais providas e toda a graa dada a Seu povo nEle,
antes da fundao do mundo; e no h um pacto nisto? Veja
Provrbios 8:23, Tito 1:2, II Timteo 1:9 e Efsios 1:3.
O pacto da circunciso feito com Abrao e com os israelitas no
monte Sinai no so exemplos do pacto da graa; mas so pactos
que se envelheceram e desapareceram para sempre e no dizem
respeito a ns hoje que no estamos sob a lei, mas sob a graa; mas,
todavia esses pactos foram condicionais para os judeus que estavam