Curso de Portugus Concurso da EBSERH Nacional 2015.

CURSO DE CONHECIMENTOS BSICOS P/ EBSERH

NACIONAL 2015
24 AULAS - TEORIA E QUESTES COMENTADAS

PORTUGUS AULA 01

Equipe Professor Rmulo Passos | 2015

Curso de Conhecimentos Bsicos p/ EBSERH Nacional

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Curso de Portugus Concurso da EBSERH Nacional 2015.

Ol, futura (o) concursada (o)!

Segue a nossa primeira aula do Curso de Conhecimentos Bsicos para o
Concurso Nacional da EBSERH. Nesse encontro, abordaremos a disciplina de
Portugus.
Por que a LEITURA to importante?
Todo mundo sabe que ler essencial, mas a maioria acha muito difcil e
cansativo. Com o intuito de despertar ou reforar o seu interesse pela
LEITURA, traremos em cada aula um motivo pelo qual esse mtodo , sem
dvidas, o mais afetivo dentre todos os mtodos de aprendizagem.

A LEITUTA MELHORA O ENTENDIMENTO.

Uma boa leitura leva o leitor ao entendimento de assuntos

distintos. Afinal, o que entender seno compreender,
perceber. Possibilita que todos os aspectos de determinado
assunto sejam conhecidos e estudados. Desenvolve o seu
prprio conceito sobre um tema especfico. Enfim, a base
para o entendimento slido e completo.

COMO ESTUDAR OS CONHECIMENTOS BSICOS

PARA O CONCURSO DA EBSERH NACIONAL?
Devemos ser realistas que o tempo entre o lanamento do
edital e a prova curtssimo. Precisamos otimiz-lo e
apresentar-lhe um contedo verdadeiramente efetivo dentro
do tempo disponvel.
No apenas a quantidade de horas de estudo que ser
determinante para a sua aprovao, mas sim o
planejamento e estratgia a ser adotada.
O seu tempo de estudo vale ouro o que exige a escolha de
um material que aborde a teoria cobrada no edital em
equilbrio com a resoluo de todas as questes do Instituto
AOCP.

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O curso ora proposto permite que voc aprenda aquilo que realmente
cobrado nas provas do Instituto AOCP, de maneira esquematizada, clara,
objetiva e direcionada. Economiza-se tempo e se ganha efetividade.

Todos os cursos e aulas esto disponveis no site

www.romulopassos.com.br

CONTEDO PROGRAMTICO:

Legislao Aplicada ao SUS

Aulas

Evoluo histrica da organizao do sistema de sade no Brasil e a

construo do Sistema nico de Sade (SUS) princpios, diretrizes e

Datas
Disponvel

arcabouo legal.
2

Constituio Federal, artigos de 194 a 200.

05/01/15

Lei Orgnica da Sade Lei n 8.080/1990.

12/01/15

Decreto Presidencial n 7.508, de 28 de junho de 2011.

19/01/15

Lei n8.142/1990. Controle social no SUS. 3 Resoluo 453/2012 do

Conselho Nacional da Sade.

26/01/15

Determinantes sociais da sade.

02/02/15

Sistemas de informao em sade.

09/02/15

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Legislao Aplicada EBSERH

Aulas

Aspectos Gerais da EBSERH.

Capital Social e dos Recursos da EBSERH. Competncias da EBSERH.

Datas
Disponvel

Exerccio Social da EBSERH. Demonstraes Financeiras e Lucros da

12/01/15

EBSERH. Organizao Interna e Pessoal da EBSERH.

3

rgos Estatutrios da EBSERH.

Especificidades do Regimento Interno da EBSERH. Comisses da EBSERH.

22/01/15

Auditoria Interna da EBSERH. Diretorias da EBSERH.

29/01/15

Raciocnio Lgico e Matemtico

Aulas

Resoluo de problemas envolvendo fraes, conjuntos e porcentagens.

Raciocnio lgico-matemtico: proposies, conectivos, equivalncia e

implicao lgica, argumentos vlidos (parte I). Raciocnio lgicomatemtico: proposies, conectivos, equivalncia e implicao lgica,

Datas
16/01/15

30/01/15

argumentos vlidos (parte I).

3

Resoluo de problemas envolvendo sequncias (com nmeros, com

figuras, de palavras).

Resoluo de problemas envolvendo fraes, conjuntos e porcentagens.

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13/02/15
20/02/15

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Lngua Portuguesa

N
1

Aulas

Datas

Testando os seus conhecimentos Prova comentada na integra HU-UFS Disponvel

e HU-UFGD (Instituto AOCP) .

Interpretao de texto: informaes literais e inferncias possveis; ponto 12/01/2015

de vista do autor; significao contextual de palavras e expresses; relaes
entre ideias e recursos de coeso; figuras de estilo.

Classes de palavras: substantivos, adjetivos, artigos, numerais, pronomes, 17/01/2015

verbos, advrbios, preposies, conjunes, interjeies.

4
5
6

Sintaxe: estrutura da orao e estrutura do perodo.

Concordncia (verbal e nominal).
Regncia (verbal e nominal).

21/01/2015
27/01/2015
02/02/2015

Crase.

06/02/2015

Colocao de pronomes

10/02/2015

Pontuao.

15/01/2015

10

Conhecimentos lingusticos: ortografia: emprego das letras, diviso 20/20/2015

silbica, acentuao grfica, encontros voclicos e consonantais,
dgrafos.

Mas vamos ao que interessa, segue a nossa primeira aula inteiramente

gratuita para sua aprovao.

1 - Aspectos Gerais da EBSERH. Capital

Portugus EBSERH Nacional
Aula 01 (Testando os seus conhecimentos)
Por que comeamos diretamente com um teste, no caso uma prova do prprio
Instituto AOCP?
O nosso objetivo que voc verifique as suas eventuais deficincias nessa
disciplina, bem como o tempo que levar para responder todas as 10 questes que
traremos a seguir.

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O nosso curso ser composto por aulas divididas por assuntos, nas quais
trabalharemos a fundamentao terica associada

resoluo de questes

comentadas. No entanto, a resoluo de provas na ntegra da banca responsvel pelo

concurso fundamental para o treino e raciocnio interpretativo. As duas estratgias
se complementam.
Sugerimos que voc primeiramente resolva as 10 questes que constituram a
prova de Nvel Superior do concurso para o Hospital da Universidade Federal de
Sergipe, aplicada em 2014 pelo prprio Instituto AOCP. Em um segundo momento,
passe ao gabarito comentado e verifique o seu desempenho e quais foram as suas
dificuldades.
Bons estudos e vamos ao que interessa!
Equipe Professor Rmulo Passos

Prova de Portugus - Nvel Superior - HU-UFS (AOCP) - 2014

TEXTO: Sobre a origem de tudo
Marcelo Gleiser
Volta e meia retorno ao tema da origem de tudo, que inevitavelmente leva a
reflexes em que as fronteiras entre cincia e religio meio que se misturam. Sabemos que as
primeiras narrativas de criao do mundo vm de textos religiosos, os mitos de criao. O
Gnesis, primeiro livro da bblia, um exemplo deles, se bem que importante lembrar que
no o nico.
Talvez seja surpreendente, especialmente para as pessoas de f, que a cincia
moderna tenha algo a dizer sobre o assunto. E no h dvida que o progresso da cosmologia
e da astronomia levaram a um conhecimento sem precedentes da histria csmica, que hoje
sabemos teve um comeo h aproximadamente 13,8 bilhes de anos. Tal como voc e eu, o
Universo tambm tem uma data de nascimento.
A questo complica se persistimos com essa analogia: voc e eu tivemos pais que
nos geraram. Existe uma continuidade nessa histria, que podemos traar at a primeira
entidade viva. L, nos deparamos com um dilema: como surgiu a primeira entidade viva, se
nada vivo havia para ger-la? Presumivelmente, a vida veio da no vida, a partir de reaes

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qumicas entre as molculas que existiam na Terra primordial. E o Universo? Como surgiu se
nada existia antes?
A situao aqui ainda mais complexa, visto que o Universo inclui tudo o que
existe. Como que tudo pode vir do nada? A prerrogativa da cincia criar explicaes sem
interveno divina. No caso da origem csmica, explicaes cientficas encontram desafios
conceituais enormes.
Isso no significa que nos resta apenas a opo religiosa como soluo da origem
csmica. Significa que precisamos criar um novo modo de explicao cientfica para lidar
com ela.
Para dar conta da origem do Universo, os modelos que temos hoje combinam os dois
pilares da fsica do sculo 20, a teoria da relatividade geral de Einstein, que explica a
gravidade como produto da curvatura do espao, e a mecnica quntica, que descreve o
comportamento dos tomos. A combinao inevitvel, dado que, nos seus primrdios, o
Universo inteiro era pequeno o bastante para ser dominado por efeitos qunticos. Modelos
da origem csmica usam a bizarrice dos efeitos qunticos para explicar o que parece ser
inexplicvel.
Por exemplo, da mesma forma que um ncleo radioativo decai espontaneamente, o
Cosmo por inteiro pode ter surgido duma flutuao aleatria de energia, uma bolha de
espao que emergiu do nada, que chamamos de vcuo. O interessante que essa bolha
seria uma flutuao de energia zero, devido a uma compensao entre a energia positiva da
matria e a negativa da gravidade. Por isso que muitos fsicos, como Stephen Hawking e
Lawrence Krauss, falam que o Universo veio do nada. E declaram que a questo est
resolvida. O que um absurdo. O nada da fsica uma entidade bem complexa.
Esse apenas um modelo, que pressupe uma srie de conceitos e extrapolaes
para fazer sentido: espao, tempo, energia, leis naturais. Como tal, est longe de ser uma
soluo para a questo da origem de tudo. No me parece que a cincia, tal como
formulada hoje, pode resolver de vez a questo da origem csmica. Para tal, precisaria
descrever suas prprias origens, abranger uma teoria das teorias. O infinito e seu oposto, o
nada, so conceitos essenciais; mas muito fcil nos perdermos nos seus labirintos
metafsicos.
http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marcelogleiser/2014/12/1385521- sobre-a-origem-detudo.shtml.

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1. (HU-UFS-EBSERH-AOCP/2014) Em ...voc e eu tivemos pais que nos geraram., a

colocao do pronome nos se justifica pela atrao
a) da forma verbal geraram.
b) do pronome relativo que.
c) do pronome eu.
d) do pronome voc.
e) do substantivo pais.

2. (HU-UFS-EBSERH-AOCP/2014) Assinale a alternativa em que o elemento nos NO

foi analisado corretamente.
a) L, nos deparamos... (preposio + artigo)
b) Isso no significa que nos resta... (pronome)
c) ...mas muito fcil nos perdermos... (pronome)
d) ...nos seus labirintos metafsicos. (preposio + artigo)
e) ...nos seus primrdios... (preposio + artigo)

3. (HU-UFS-EBSERH-AOCP/2014) Em ...as fronteiras entre cincia e religio meio

que se misturam., a expresso destacada pode ser substituda, sem prejuzo ao
contedo original, por
a) raramente. b) mais que. C) alm do que. D) mais ou menos. E) ainda que.

4. (HU-UFS-EBSERH-AOCP/2014) Em O Gnesis, primeiro livro da bblia, um

exemplo deles, se bem que importante lembrar que no o nico., a expresso
destacada estabelece relao semntica de
a) consecuo.
b) concluso.
c) contraste.
d) condio.
e) concesso.

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5. (HU-UFS-EBSERH-AOCP/2014) Assinale a alternativa em que o elemento SE foi

classificado corretamente.
a) A questo complica se persistimos com essa analogia... (pronome)
b) ...as fronteiras entre cincia e religio meio que se misturam. (pronome)
c) ...se bem que importante lembrar que no o nico. (pronome)
d) ...Como surgiu se nada existia antes? (pronome interrogativo)
e) ...como surgiu a primeira entidade viva, se nada vivo havia... (ndice de
indeterminao do sujeito)

6. (HU-UFS-EBSERH-AOCP/2014) O fragmento em que a concordncia verbal NO

est de acordo com a norma padro
a) ...pressupe uma srie de conceitos e extrapolaes para fazer sentido...
b) ...o progresso da cosmologia e da astronomia levaram a um conhecimento sem
precedentes...
c) Modelos da origem csmica usam a bizarrice dos efeitos qunticos para
explicar o que parece ser inexplicvel.
d) A prerrogativa da cincia criar explicaes sem interveno divina.
e) Existe uma continuidade nessa histria, que podemos traar at a primeira
entidade viva.

7. (HU-UFS-EBSERH-AOCP/2014) NO ser mantida a gramtica do texto se a

expresso
a) duma for substituda por de uma, em surgido duma flutuao.
b) tal como for substituda por assim como, em Tal como voc e eu...
c) Por isso que for substituda por Por isso, em Por isso que muitos fsicos...
d) devido

uma

for

substituda

por

devido

uma,

em

devido

uma

compensao...
e) Como que for substituda por como, em Como que tudo pode vir do nada?

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8. (HU-UFS-EBSERH-AOCP/2014) A combinao inevitvel, dado que, nos seus

primrdios, o Universo inteiro era pequeno o bastante...
A orao acima pode ser reescrita, sem prejuzo sinttico-semntico para o
fragmento, por
a) A combinao inevitvel, como, nos seus primrdios, o Universo inteiro era
pequeno o bastante...
b) A combinao inevitvel, embora, nos seus primrdios, o Universo inteiro era
pequeno o bastante...
c) A combinao inevitvel, apesar que, nos seus primrdios, o Universo inteiro
era pequeno o bastante...
d) A combinao inevitvel, conquanto que, nos seus primrdios, o Universo
inteiro era pequeno o bastante...
e) A combinao inevitvel, uma vez que, nos seus primrdios, o Universo inteiro
era pequeno o bastante...

9. (HU-UFS-EBSERH-AOCP/2014) Em E no h dvida que o progresso...., NO

h atendimento norma padro quanto
a) regncia nominal.
b) concordncia verbal.
c) concordncia nominal.
d) sintaxe de colocao pronominal.
e) regncia verbal.

10. (HU-UFS-EBSERH-AOCP/2014) A expresso destacada que expressa o modo da

ao verbal se encontra na alternativa
a) ...inevitavelmente leva a reflexes...
b) ...especialmente para as pessoas de f...
c) ...teve um comeo h aproximadamente 13,8 bilhes...
d) Presumivelmente, a vida veio da no vida...
e) ...um ncleo radioativo decai espontaneamente...
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COMENTRIOS E GABARITOS

1. (HU-UFS-EBSERH-AOCP/2014) Em ...voc e eu tivemos pais que nos geraram., a

colocao do pronome nos se justifica pela atrao
a) da forma verbal geraram.
b) do pronome relativo que.
c) do pronome eu.
d) do pronome voc.
e) do substantivo pais.
COMENTRIOS:
Meus amigos, a colocao pronominal um dos temas mais frequentes em
provas de concursos, especialmente as do INSTITUTO AOCP.
H palavras que atraem o pronome para logo depois de si e para antes do
verbo, processo conhecido como prclise. A tais palavras damos o nome de
atrativas ou fatores de prclise. Os principais fatores de prclise so:
Palavras negativas (no, nada, nunca, jamais, nem etc.)
Ex.: Nunca SE referiram ao acontecido, nem O resolveram.
Palavra negativa + Pronome + Verbo
Advrbios (hoje, amanh, talvez, l etc.)
Ex.: Hoje ME trouxe o documento.
Advrbio + Pronome + Verbo
Pronomes relativos (que, quem, qual, onde etc.)
Ex.: ...voc e eu tivemos pais que NOS geraram.
Pronome relativo + Pronome + Verbo
Pronomes indefinidos (tudo, algum, outros etc.)
Ex.: Alguns AS elogiaram;

outros SE mantiveram indiferentes.

Pronome indefinido + Pronome + Verbo

Pronome indefinido + Pronome + Verbo

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Conjunes subordinativas (que, como, embora etc.)

Ex.: Como SE sabe, temos que nos doar para os estudos.
Conjuno subordinativa + Pronome + Verbo
As alternativas [a,c,d,e] contm formas verbais, pronomes pessoais e
substantivos, que no constituem palavras atrativas.
Em regra, sempre que voc se deparar com as palavras atrativas citadas nos
exemplos acima, a prclise ser obrigatria. Entenda-se por prclise a colocao do
pronome antes dos verbos na seguinte sequencia:

palavra atrativa

Pronome

Verbo

Gabarito: nesses termos a alternativa [b] apresenta a justificativa ao emprego

adequado do pronome antes do verbo na orao ...voc e eu tivemos pais que nos
geraram.

2. (HU-UFS-EBSERH-AOCP/2014) Assinale a alternativa em que o elemento nos NO

foi analisado corretamente.
a) L, nos deparamos... (preposio + artigo)
b) Isso no significa que nos resta... (pronome)
c) ...mas muito fcil nos perdermos... (pronome)
d) ...nos seus labirintos metafsicos. (preposio + artigo)
e) ...nos seus primrdios... (preposio + artigo)
COMENTRIOS:
A questo versa sobre os pronomes e suas contraes. Para acert-la, basta
voc tentar desmembrar a possvel contrao, se o resultado do desmembramento
do vocbulo nos for em + o, estaremos diante de uma contrao entre
preposio + artigo; caso contrrio, estaremos frente a um pronome.
Veja: Na alternativa [a], a expresso L, nos deparamos... jamais poderia ser
L, em os deparamos...! Percebeu! Assim, no estamos diante de preposio +
artigo, mas, sim, diante de um pronome.

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As demais alternativas apresentam a anlise correta para o vocbulo em

questo.
Lembre-se de que preposio a palavra que usamos geralmente para
relacionar duas palavras, como na expresso casa de recreao. Aqui, os termos
casa e recreao foram relacionados pela palavra de (preposio).
J os pronomes no tm tal funo. Eles substituem ou acompanham um
nome (substantivo), definindo-lhe os limites de significao, ex.: Jesus Cristo
morreu, mas ELE tambm ressuscitou. O pronome ele substituiu na segunda
orao o termo Jesus Cristo.
Gabarito: nesses termos, a alternativa [a] nica que apresenta uma anlise
inadequada para o termo sugerido.

3. (HU-UFS-EBSERH-AOCP/2014) Em ...as fronteiras entre cincia e religio meio

que se misturam., a expresso destacada pode ser substituda, sem prejuzo ao
contedo original, por
a) raramente.
b) mais que.
c) alm do que.
d) mais ou menos.
e) ainda que.
COMENTRIOS:
Mantm a coeso textual a substituio da expresso meio que por mais
ou menos. As outras locues no conservariam o sentido pretendido pelo autor,
que o de intertextualidade, intercmbio, entrelaamento, pontos em comum entre
a religio e cincia.
Gabarito: a alternativa [d] a nica que no provocaria alterao de sentido,
se empregada na orao em pauta.

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4. (HU-UFS-EBSERH-AOCP/2014) Em O Gnesis, primeiro livro da bblia, um

exemplo deles, se bem que importante lembrar que no o nico., a expresso
destacada estabelece relao semntica de
a) consecuo.

B) concluso. C) contraste. D) condio. E) concesso.

COMENTRIOS:
Muita ateno nesse tipo de abordagem das bancas. Hoje, no se busca a
classificao literal de conjunes, preposies, advrbios etc. A tendncia atual
buscar a relao semntica (de sentido) que os vocbulos emprestam s oraes.
Tenho certeza de que muitos erraram a questo. Temos um ardil aqui! A
relao sinttica que a locuo conjuntiva se bem que estabelece de concesso,
que se d quando se quer estabelecer uma ideia (SEMNTICA) de contraste, em
oposio orao principal.
Certamente muitos marcariam a letra [e], que sugere uma relao de
concesso. No entanto, o examinador queria a relao semntica (de sentido,
referente s ideias), e no a sinttica. Logo, a alternativa correta letra [c], relao
semntica de contraste.
Esse foi uma das questes mais maliciosas do Instituto AOCP. No se engane:
a banca buscar o seu erro, assim que sero selecionados os candidatos a
ocuparem o nmero de vagas em um concurso.
Gabarito: letra [c].
5. (HU-UFS-EBSERH-AOCP/2014) Assinale a alternativa em que o elemento SE foi
classificado corretamente.
a) A questo complica se persistimos com essa analogia... (pronome)
b) ...as fronteiras entre cincia e religio meio que se misturam. (pronome)
c) ...se bem que importante lembrar que no o nico. (pronome)
d) ...Como surgiu se nada existia antes? (pronome interrogativo)
e) ...como surgiu a primeira entidade viva, se nada vivo havia... (ndice de
indeterminao do sujeito)

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COMENTRIOS:
Na letra [a], a palavra se no se refere a nenhuma das pessoas do discurso
(pessoa que fala, pessoa com quem se fala e pessoa ou coisa a respeito da qual se
fala), no podendo, por isso, ser classificada como pronome, j que este tem por
funo substituir ou fazer referncia a tais pessoas. O se, aqui, conjuno
subordinada condicional.
O vocbulo estabelece, no perodo, uma condio para a ocorrncia da orao
principal, quero dizer: persistir com essa analogia a condio para que a questo
se complique.
Na letra [b], o vocbulo se realmente um pronome, que recebe a
classificao de pronome reflexivo. Nesse caso, a ao verbal recai no prprio
sujeito. .
Na letra [c], temos uma conjuno concessiva. So alguns exemplos desse
tipo de conjuno: que, embora, ainda que, bem que, se bem que... Elas subordinam
ideias contrrias, criam uma oposio entre a orao principal e a subordinada.
Podemos dizer ainda que elas se referem a um fato que poderia ter sido evitado na
orao principal, mas que no o foi, ex.: Embora estivesse armado, no impediu o
marginal. Memorize-as, de fundamental importncia.
Na letra [d], temos novamente uma conjuno condicional. Alis, no existe
se como pronome interrogativo. Estes so os pronomes: quem, quais, que etc. Os
advrbios tambm podem ser classificados como interrogativos, como observado na
seguinte orao: Onde [ideia de lugar] esto aqueles olhos negros?
Na letra [e], temos outra conjuno condicional.
Ao contrrio, o ndice de indeterminao do sujeito a classificao que o
se recebe quando vem ligado com ou sem o hfen a um verbo transitivo que
NO SEJA direto. Ex.: Precisa-se de mais reformas no Brasil. Neste caso, o sujeito
est indeterminado, pois o verbo precisar no transitivo direto, ficando, ento,
em 3 pessoa do singular.
Gabarito: nos termos apresentados apenas a alternativa [b] apresenta a
classificao correta para o vocbulo se.

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6. (HU-UFS-EBSERH-AOCP/2014) O fragmento em que a concordncia verbal NO

est de acordo com a norma padro
a) ...pressupe uma srie de conceitos e extrapolaes para fazer sentido...
b) ...o progresso da cosmologia e da astronomia levaram a um conhecimento
sem precedentes...
c) Modelos da origem csmica usam a bizarrice dos efeitos qunticos para
explicar o que parece ser inexplicvel.
d) A prerrogativa da cincia criar explicaes sem interveno divina.
e) Existe uma continuidade nessa histria, que podemos traar at a primeira
entidade viva.
COMENTRIOS:
Na letra [a], voc precisaria voltar ao texto para ler o contexto, pois, embora
haja uma expresso partitiva, uma srie de, no ela que definir a concordncia
correta. Vejamos o fragmento textual em que a expresso est inserida:

Esse apenas um modelo, que pressupe uma srie de conceitos e

extrapolaes.

Na passagem acima, observa-se que o sujeito retomado pelo relativo que

modelo, que est no singular, fato que obriga o verbo a tambm ficar no singular
(logo abaixo comentaremos um pouco mais sobre expresses partitivas).
Na letra [c], o sujeito modelos concorda perfeitamente com a forma verbal
usam.
Na letra [d], a concordncia do sujeito a prerrogativa da cincia com o
verbo tambm est perfeita, singular com singular.
Na letra [e], temos o verbo existir, que intransitivo, ou seja, no necessita
de complemento, j que tem predicao completa. Assim, uma continuidade nessa
histria o sujeito da orao e no objeto direto. Como o sujeito encontra-se no
singular, o verbo obrigatoriamente tambm dever ficar no singular.

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Como vimos, para a concordncia ficar de acordo com a norma culta da

lngua, o verbo deve concordar com o seu sujeito, o que no se observa na letra [b].
O sujeito, aqui, o progresso, que simples e est no singular, devendo fazer a
concordncia no singular com o verbo. Corrigindo:
cosmologia e da astronomia

...o

progresso

da

levou a um conhecimento sem precedentes...

Gabarito: dentre as alternativas, a nica em que no se verifica a

concordncia entre o sujeito e a forma verbal letra [b].

7. (HU-UFS-EBSERH-AOCP/2014) NO ser mantida a gramtica do texto se a

expresso
a) duma for substituda por de uma, em surgido duma flutuao.
b) tal como for substituda por assim como, em Tal como voc e eu...
c) Por isso que for substituda por Por isso, em Por isso que muitos fsicos...
d) devido a uma for substituda por devido uma, em devido a uma
compensao...
e) Como que for substituda por como, em Como que tudo pode vir do nada?
COMENTRIOS:
Na letra [a], fica correta a substituio sugerida, j que duma a contrao
entre de + uma.
Na letra [b], a expresso tal como conjuno comparativa, sendo mantido
o sentido e a gramaticalidade com a substituio proposta. So exemplos de
conjunes subordinativas comparativas: como, assim como, tal e qual, tal qual,
mais que, tanto quanto, tal como etc.
Na letra [c], temos uma expresso conjuntiva subordinada causal, como a
leitura do contexto nos mostrar. Fala-se sobre um fato (a bolha... a compensao...
matria... gravidade), tentando relacion-lo como a causa dos fsicos falarem que o
Universo veio do nada, vejamos:

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O interessante que essa bolha seria uma flutuao de energia zero, devido a
uma compensao entre a energia positiva da matria e a negativa da gravidade.
Por isso que muitos fsicos, como Stephen Hawking e Lawrence Krauss, falam
que o Universo veio do nada.

Substituindo-se por isso que por por isso o sentido permanece o mesmo.
Na letra [d], temos a palavra devido, que tem usos diferenciados,
dependendo do contexto, mas sempre exigindo a preposio [a]. Na orao em
apreo, a expresso devido a tem o sentido de em decorrncia de, sendo que a
retirada da preposio torna o seu uso gramaticalmente incorreto.
Na letra [e], a palavra que apenas serve para realar a pergunta, sendo a sua
presena na orao dispensvel, tanto sinttica quanto morfologicamente. Assim, a
substituio est correta.
Gabarito: nos termos apresentados, apenas a substituio proposta na
alternativa [d] provocaria incorreo gramatical.

8. (HU-UFS-EBSERH-AOCP/2014) A combinao inevitvel, dado que, nos seus

primrdios, o Universo inteiro era pequeno o bastante...
A orao acima pode ser reescrita, sem prejuzo sinttico-semntico para o
fragmento, por
a) A combinao inevitvel, como, nos seus primrdios, o Universo inteiro era
pequeno o bastante...
b) A combinao inevitvel, embora, nos seus primrdios, o Universo inteiro
era pequeno o bastante...
c) A combinao inevitvel, apesar que, nos seus primrdios, o Universo
inteiro era pequeno o bastante...
d) A combinao inevitvel, conquanto que, nos seus primrdios, o Universo
inteiro era pequeno o bastante...
e) A combinao inevitvel, uma vez que, nos seus primrdios, o Universo
inteiro era pequeno o bastante...

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COMENTRIOS:
O cerne da questo a expresso dado que, conjuno subordinada causal.
Temos, portanto, que achar uma expresso sinnima, ou seja, que tambm
estabelea uma relao de causa com a orao principal.
So exemplos de tais conjunes: que, porque, porquanto, como (no comeo
da orao), se, no sentido de j que, desde que, pois que, visto que, visto como,
uma vez que, como que, como quer que, de modo que etc. A nica alternativa em
que a substituio conservaria a relao de causalidade a letra [e].
Nas demais alternativas, a conjuno como estabeleceria relao semntica
de comparao/conformidade e nos demais casos (embora, apesar que e
conquanto que) verificar-se-ia a relao de concesso.
Gabarito: nos termos apresentados, a alternativa [e] encontra-se correta.
9. (HU-UFS-EBSERH-AOCP/2014) Em E no h dvida que o progresso...., NO
h atendimento norma padro quanto
a) regncia nominal.
b) concordncia verbal.
c) concordncia nominal.
d) sintaxe de colocao pronominal.
e) regncia verbal.
COMENTRIOS:
Dvida no verbo nem pronome, o que j nos leva a descartar as
alternativas [b, d, e].
A letra [c] tambm pode ser descartada porque o caso no de concordncia,
mas, sim, de regncia nominal.
Quem tem dvida, tem-na sobre, de ou acerca de algo. Faltou, assim, a
preposio que regida (exigida) pelo nome (substantivo) dvida.
Gabarito: a orao em pauta desrespeita as regras de regncia nominal, logo a
alternativa [a] corresponde ao nosso gabarito.

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10. (HU-UFS-EBSERH-AOCP/2014) A expresso destacada que expressa o modo da

ao verbal se encontra na alternativa
a) ...inevitavelmente leva a reflexes...
b) ...especialmente para as pessoas de f...
c) ...teve um comeo h aproximadamente 13,8 bilhes...
d) Presumivelmente, a vida veio da no vida...
e) ...um ncleo radioativo decai espontaneamente...
COMENTRIOS:
O advrbio uma palavra invarivel que serve basicamente como modificador
do verbo, servindo ainda para modificar adjetivos ou mesmo outros advrbios.
Some-se s funes referidas o fato de o advrbio, s vezes, referir-se a uma orao
inteira, expressando o posicionamento do observador sobre a ao apresentada pelo
verbo. o que ns observamos nas letras [a] e [b].
Na letra [c], aproximadamente tem funo temporal.
Na letra [d], presumivelmente exprime incerteza, presuno, dvida.
Dessa forma, a nica alternativa que possui um advrbio de modo, referindose a um verbo a letra [e], ou seja, um ncleo radioativo decai de modo
espontneo.
Gabarito: a alternativa correta a letra [e].
ANLISE DA PROVA:
A prova de portugus foi relativamente fcil e se afastou um pouco do padro
que o Instituto AOCP vem adotando nos ltimos concursos. No verificamos uma
abordagem mais efetiva dos temas relativos interpretao de textos, semntica,
estilstica e at mesmo sintaxe da orao e do perodo.
Por outro lado, a banca explorou bastante outros assuntos tambm muitos
explorados em concursos recentes, o caso dos pronomes (identificao, emprego e
colocao) e das conjunes, particularmente o reconhecimento do valor semntico
que elas estabelecem entre as oraes. Estes

itens foram exaustivamente

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trabalhados nas aulas n 04, 09, 10 e 11. queles que leram essas aulas certamente
no erraram essas questes.
Outros tpicos explorados, porm de forma muito superficial, foram os
conhecimentos de regncia e concordncia nominal e verbal. Veremos esses
assuntos nas prximas aulas.
Cabe ressaltar que a prova aplicada para outros cargos de nvel superior, por
exemplo, para o cargo de advogado, no mesmo concurso para o Hospital da
Universidade Federal de Sergipe, apresentou um grau de dificuldade bem superior,
exigindo do candidato conhecimentos de interpretao, semntica e sintaxe.
Resumo da pera: muito embora a banca AOCP, naquilo que cobra na prova,
siga o mesmo padro, no podemos negligenciar nenhum assunto. Melhor dizendo,
mesmo no podendo prever quais questes sero cobradas, podemos definir a
metodologia como cada assunto ser explorado. Essa, inclusive, a regra de ouro
para a realizao de uma boa prova.
Ento minha amiga, meu amigo, mergulhe de cabea nas provas anteriores das
bancas responsveis pelo concurso de sua escolha, especialmente as mais recente, e
d preferncia resoluo comentada.
Separe todas as questes que voc errou ou teve dvida e busque o
embasamento necessrio para que no reste pedra sobre pedra, ou seja, para que
voc no erre novamente a mesma questo caso ela seja exigida na sua prova.
Outra dica refere-se ao site QUESTES NA SADE, que foi desenvolvido para
que voc complemente a sua preparao e possa praticar exaustivamente atravs de
milhares

de

questes

anteriores

divididas

por

assunto.

Basta

acessar

www.questoesnasade.com.br.
Chegamos ao final da nossa primeira aula e esperamos que voc tenha obtido
um bom desempenho. Caso tenha apresentado muitas dificuldades, no desanime,
pois teremos muitas aulas pela frente, e sugerimos que voc dispense um pouco
mais de tempo para os contedos de portugus.
#NoDesanime

#EstudeMais #AcrediteSempre

Professores Francisco Jnior, Rmulo Passos e equipe.

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