Dissertacao Final Óleos Essenciais

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PROGRAMA DE PS-GRADUAO EM ALIMENTOS E NUTRIO

CENTRO DE CINCIAS BIOLGICAS E DA SADE


UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Danielle Costa Reis

EVIDNCIAS CIENTFICAS DA ATIVIDADE ANTIBACTERIANA DE


PLANTAS MEDICINAIS CONTRA SALMONELLA SPP.

Rio de Janeiro
2013

Danielle Costa Reis

EVIDNCIAS CIENTFICAS DA ATIVIDADE ANTIBACTERIANA DE


PLANTAS MEDICINAIS CONTRA SALMONELLA SPP.

Dissertao de Mestrado Programa de Ps


Graduao em Alimentos e Nutrio da
Universidade Federal do Estado do Rio de
Janeiro, como requisito parcial para obteno do
ttulo de Mestre em Alimentos e Nutrio
Orientador: Prof. Dr. Victor Augustus Marin

Rio de Janeiro
2013

R375

Reis, Danielle Costa.


Evidncias cientficas da atividade antibacteriana de plantas
medicinais contra Salmonella spp. / Danielle Costa Reis, 2013.
119 f. : 30 cm
Orientador: Victor Augustus Marin.
Dissertao (Mestrado em Alimentos e Nutrio) Universidade
Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2013.
1. Plantas medicinais. 2. Salmonella. 3. Salmonelose. 4. Produtos
com ao antimicrobiana. I. Marin, Victor Augustus. II. Universidade
Federal do Estado do Rio Janeiro. Centro de Cincias Biolgicas e de
Sade. Curso de Mestrado em Alimentos e Nutrio. III. Ttulo.
CDD 615.321

LISTA DE SIGLAS
ANVISA

Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria

DTA

Doenas Transmitidas por alimentos

MBE

Medicina Baseada em Evidncias

NCBI

Nacional Center for Biotechnology Information

OMS

Organizao Mundial da Sade

PNPIC

Poltica Nacional de Prticas Integrativas e Complementares

PNPMF

Poltica Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterpicos

RENAFITO Relao Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterpicos


RENISUS

Relao Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao SUS

SUS

Sistema nico de Sade

USDA

United States Department of Agriculture

Dedico aos meus pais, Jos Luiz e Deise por tudo o que vocs representam para mim.

AGRADECIMENTOS

Deus, por sempre me guiar pelos melhores caminhos.


Aos meus pais, Deise e Jos Luiz, por sempre me apoiar, me incentivar a seguir meus
sonhos e ideais, e a torn-los possvel. Pela pacincia inesgotvel. Por me ajudar em tudo o
que eu preciso. Por ser a base da minha vida. Por me amar incondicionalmente. Por tudo!
Amo vocs.
minha Cristal, que sempre esteve ao meu lado, alegrando-me e acompanhando-me
em todos os momentos.
Ao Rodrigo, por ser meu grande apoio, incentivador e colaborador. Por todo o carinho,
ajuda e amor. Por sempre acreditar em mim.
Ao meu irmo, Felipe, pelo apoio e por entender minha ausncia e meus momentos
mais nervosos.
Ao professor Victor Marin, meu orientador, pela orientao, pelos conselhos, pelos
ensinamentos e pela oportunidade. Muito obrigada.
A todos que me ajudaram a tornar esse trabalho possvel.

RESUMO
A salmonelose, causada pela bactria gram-negativa Salmonella spp., uma doena
transmitida por alimentos (DTA), cujos sintomas mais comuns so dor abdominal, diarreia,
nuseas e febre. Normalmente, auto-limitante, porm, em casos mais graves ou em
indivduos imunossuprimidos ou imunologicamente imaturos pode levar ao bito. Como a
antibioticoterapia o tratamento utilizado, muitas cepas esto tornando-se resistentes aos
antibiticos presentes no mercado, abre-se um espao para a utilizao de plantas medicinais
com propriedades antimicrobianas para a inibio e interrupo do cresimento desses
patgenos. Para incentivar o uso dessas espcies vegetais pela populao, foi criada uma lista
contendo 71 plantas, a Relao de Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao SUS
(RENISUS). O objetivo desse estudo foi avaliar, atravs de evidncias cientficas da literatura
a atividade antibacteriana de plantas medicinais pertencentes ao RENISUS contra a
Salmonella spp.. Dentre as 71 plantas medicinais pertencentes essa listagem, 38 so de
origem brasileira. Foram utilizados, na presente reviso, 155 artigos englobando 30 diferentes
espcies de plantas com atividade antibacteriana contra Salmonella spp. As plantas com maior
atividade antimicrobiana foram: Psidium guajava, Anacardium occidentale, Ananas comosus,
Phyllanthus amarus, Bauhinia sp., Passiflora sp., Jatropha gossypiifolia, Eugenia uniflora,
Baccharis trimera, Lippia sidoide, Bidens pilosa e Tagetes minuta.

Palavras-chaves: Salmonella spp.; plantas medicinais, atividade antibacteriana,


atividade antimicrobiana.

ABSTRACT
Salmonellosis is a food-borne illness (DTA) caused by the gram- negative bacterium
Salmonella spp., which more common syntoms are abdominal pain, diarrhea, nausea and
fever. Normally, it is self - limiting, however, in more severe case, such as immunologically
suppressed and immunologically immature people can lead to death. As antibiotic therapy is
the treatment most used many strains are becoming resistant to antibiotics present in the
market. This fact opens a space for the use of medicinal plants with antimicrobial properties
for inhibition and disruption of the growth of these pathogens. In order to encourage the use
of these plant species by population, it was created a list containing 71 plants was established,
the National List of Medicinal Plants of Interest to SUS (RENISUS). The aim of this study
was to evaluate, through scientific literature evidence the antibacterial activity of medicinal
plants belonging to RENISUS against Salmonella spp.. Among the 71 medicinal plants
belonging to this list, 38 are of Brazilian origin. It were used in this review, 155 articles
encompassing 30 different species of plants with antibacterial activity against Salmonella spp.
The plants with higher antimicrobial activity were: Psidium guajava, Anacardium
occidentale, Ananas comosus, Phyllanthus amarus, Bauhinia sp., Passiflora sp., Jatropha
gossypiifolia, Eugenia uniflora, Baccharis trimera, Lippia sidoide, Bidens pilosa and Tagetes
minuta.

Keywords: Salmonella spp.; medicinal herbs, antimicrobial activity, antibacterial


activity

SUMRIO
1- INTRODUO ............................................................................................................................... 11
2- OBJETIVOS.................................................................................................................................... 12
2.1 OBJETIVO GERAL ................................................................................................................ 12
2.2 OBJETIVOS ESPECFICOS ................................................................................................... 12
3- REVISO BIBLIOGRFICA ...................................................................................................... 13
3.1- SALMONELLA SPP. .................................................................................................................. 13
3.2- PLANTAS MEDICINAIS ......................................................................................................... 17
3.3- REVISO SISTEMTICA ....................................................................................................... 20
4- METODOLOGIA ........................................................................................................................... 23
5- RESULTADOS E DISCUSSO .................................................................................................... 25
6- CONCLUSO ................................................................................................................................. 40
7- REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS .......................................................................................... 41
APNDICE A - Resumo dos artigos encontrados nas bases de dados ........................................... 67

1- INTRODUO
Salmonella spp. uma bactria da famlia Enterobacteriaceae, gram negativa e no
formadora de esporos, podendo sobreviver longos perodos nos alimentos e em outros
substratos, dependendo de vrios fatores externos. Este gnero subdivido em duas
subespcies: Salmonella bongori e Salmonella enterica, sendo esta ltima responsvel pela
maioria dos casos de salmonelose em humanos (AUSTRALIA, 2011).
A salmonelose uma Doena Transmitida por Alimento (DTA) causada pela
Salmonella spp., cujos sintomas so dor abdominal, nuseas, diarreia, febre e prostrao.
Geralmente, em indivduos saudveis, esses sintomas so leves e autolimitantes. Contudo, em
pacientes debilitados podem ser mais severos, podendo levar hospitalizao e, em casos
mais extremos, morte (WHO, 2005; GILLISS et al., 2011).
Para o tratamento dos casos mais graves indicada a antibioticoterapia, o que aumenta
o nmero de cepas resistentes. Com isso, cresce a importncia do uso de plantas medicinais
como nova forma de tratamento (SOUZA et al., 2010; LEE et al., 2006).
Apesar do conhecimento sobre essas plantas ser bastante antigo, o potencial para a sua
utilizao como agentes antimicrobianos ainda inexplorado. No Brasil, os investimentos
para a pesquisa so escassos (VASHISTI & JINDAL, 2012; KLEIN et al., 2009).
Para estimular o consumo de fitoterpicos, o governo brasileiro publicou uma lista, a
Relao de Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao SUS (RENISUS) contendo 71
plantas medicinais, com a finalidade de subsidiar o desenvolvimento da cadeia produtiva e
aes para ampliar o seu uso na populao brasileira (CARVALHO et al., 2008).

11

2- OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL


Avaliar, atravs de evidncias cientficas da literatura, a atividade de plantas
medicinais, de origem brasileira pertencentes ao RENISUS, com efeito antibacteriano contra a
Salmonella spp.

2.2 OBJETIVOS ESPECFICOS

Apontar as espcies vegetais que possuem atividade antibacteriana contra a


Salmonella spp.

Identificar os seus efeitos, mtodos de extrao e via de administrao (quando

houver).

12

3- REVISO BIBLIOGRFICA

3.1- SALMONELLA SPP.

A Salmonella spp. uma bactria pertencente famlia Enterobacteriaceae, gramnegativa e no formadora de esporo. Anaerbias estritas, reduzem nitratos a nitritos e
fermentam glicose, mas raramente lactose. Podem estar presente fora de hospedeiros vivos,
em diversas condies ambientais. A sobrevivncia e a multiplicao de um agente etiolgico
nos alimentos dependem de seus mecanismos de defesa e das condies do meio, expressas
principalmente pelos nveis de oxigenao, pH e temperatura, variveis de acordo com o tipo
de alimento. Este microrganismo incapaz de se reproduzir em condies extremas
(temperaturas abaixo de 5,2C e acima de 47C; pH abaixo de 3,8 e acima de 9,5; e atividade
de gua abaixo de 0,94 e acima de 0,99). Durante o congelamento h uma rpida diminuio
do nmero vivel de bactrias, porm, elas so capazes de sobreviver longo tempo em baixas
temperaturas. O seu crescimento pode ser inibido pelo cido benzoico, cido srbico ou cido
propinico, alm da combinao de fatores como pH e temperatura (NORHANA et al., 2010;
WHO, 2005; BRASIL, 2008; AUSTRALIA, 2011).
Este microrganismo considerado um agente biolgico classe de risco 2, o que indica
um moderado risco individual e limitado risco para a comunidade. Essa classe inclui os
agentes que provocam infeces no homem ou nos animais, cujo potencial de propagao na
comunidade e de disseminao no meio ambiente limitado, e que possuem medidas
teraputicas e profilticas. Pode ser adquirida atravs do consumo de alimentos contaminados,
principalmente, carne, aves, ovos mal cozidos, leite e produtos derivados. Manipuladores
infectados, contaminao cruzada, falta de limpeza da equipe e alimentos contaminados so
outros fatores que podem levar a infeco por Salmonella. Porm, tambm h relatos de
contaminao por ingesto de vegetais contaminados. A Salmonella typhi pode ser
transmitida por frutos do mar e gua contaminados (TREBICHAVSKY et al., 2010; BRASIL,
2010).
importante ressaltar que a contaminao tambm pode ocorrer atravs de temperos e
de ervas. Esta bactria pode sobreviver por um longo perodo de tempo em alimentos com
baixa atividade de gua, permanecendo um longo perodo de tempono mesmo, alm de
13

ocorrer em qualquer estgio, incluindo crescimento, colheita, processamento, empacotamento


e venda. Em 2010, um surto de Salmonella, causado por pimenta vermelha e pimenta preta
nos Estados Unidos foi responsvel por 272 casos. Em So Paulo, nesse mesmo estudo,
verificou-se que em 233 amostras de pimenta preta e de cuminho, 13 estavam contaminadas
pela Salmonella (ZWEIFEL & STEPHAN, 2012).
Atualmente, existem mais de 2600 sorotipos conhecidos deste patgeno, podendo este
nmero aumentar com o passar do tempo Este microrganismo frequentemente encontrado
no trato gastrointestinal de animais, incluindo pssaros, mamferos e homem. Embora todos
os sorotipos possam causar doenas em humanos, h algumas cepas que so mais agressivas,
invasivas e muitas vezes fatal. o caso da Salmonella typhi, Salmonella dublin e Salmonella
choleraesuis, pois tm um limitado espectro de hospedeiros (primatas, bovinos e sunos,
respectivamente). Contudo, a maioria das espcies possui um largo espectro de hospedeiros,
sendo menos agressiva e causando gastroenterite, que pode ser fatal em jovens, em idosos e
em imunodeprimidos. Dentre estes sorotipos, inclui-se Salmonella enteritidis, Salmonella
typhimurium e Salmonella typhi (AUSTRALIA, 2011; WHO, 2005; LEE et al., 2006).
Doena Transmitida por Alimento (DTA) um termo genrico utilizado para
caracterizar uma sndrome constituda por anorexia, nuseas, vmitos e /ou diarreia,
acompanhada ou no de febre, atribuda ingesto de alimentos ou gua contaminados.
Porm, os sintomas digestivos no so as nicas manifestaes, podendo ocorrer sintomas nas
meninges, rins, fgado, sistema nervoso central, terminaes nervosas perifricas e outros, de
acordo com o agente etiolgico envolvido. As DTA podem ser causadas por bactrias, vrus e
outros, alm de metais pesados e toxinas. Os agentes etiolgicos mais comuns so os de
origem bacteriana, entre eles Salmonella spp., Escherichia coli, Staphylococcus aureus,
Shigella spp., Bacillus cereus e Clostridium perfringens. H, ainda, registros de sndromes de
ps-infeco, que podem acarretar importantes sequelas das DTAs, como a sndrome
hemoltica-urmica aps infeco por Escherichia coli 0157:H7, sndrome de Reiter aps
salmonellose, Guillain-Barr aps campilobacteriose, nefrite aps infeco por Streptococcus
zooepidermidis, abortamento ou meningite em pacientes com listeriose e malformaes
congnitas por toxoplasmose (BRASIL, 2008).
A salmonelose, DTA causada pela ingesto de Salmonella spp., uma das principais
causas de infeco alimentar no mundo, sendo considerada um problema de sade pblica,
representando um custo significativo em muitos pases. A grande quantidade de sorotipos, a
fcil adaptao a vrios hospedeiros, e a facilidade de se tornar resistente e de transmisso
14

desses genes contribuem para a patogenicidade de Salmonella spp. Nos ltimos anos, os casos
relacionados a essa doena aumentaram tanto em termos de incidncia quanto de severidade.
Estima-se que a morbidade global seja cerca de 1,3 bilho de casos da doena por ano. No
incio, caracterizada por febre, dor abdominal, diarreia, nuseas e, s vezes, vmito. Em
crianas e em idosos, a desidratao associada pode agravar o caso, com risco de morte. O
grupo populacional com idade superior a 60 anos apresenta os maiores riscos de
hospitalizao e de morte por estas infeces. Nessa populao, pode ocorrer, em casos mais
severos, uma infeco sistmica, levando a septicemia, sendo necessrio o uso da terapia
medicamentosa. Salmonella typhi e Salmonella paratyphi causam a febre entrica, conhecida
como febre tifoide. Alm disso, podem ocorrer sequelas com longa durao e, caracterizada
por irritao nos olhos, urinar penoso e dores nas articulaes, denominada Sndrome de
Reiter, podendo, algumas vezes, culminar em uma artrite crnica. A letalidade dessa doena
baixa, cerca de 1% dos casos (WHO, 2005; TREBICHAVSKY et al., 2010; VOSS-RECH et
al., 2011; GILLISS et al., 2011; BRASIL, 2008; EFSA, 2013).
Como a ingesto de Salmonella spp. na maioria das vezes por via oral, aps passar
pelo estmago, apenas 1% das bactrias sobrevivem e apenas 5% dessas tm a capacidade de
se translocar atravs do intestino, mecanismo o qual utilizam para infectar o hospedeiro. Aps
a translocao atravs da barreira intestinal, replica-se dentro dos macrfagos dos infectados.
Ao aderir-se ao epitlio intestinal, induz uma srie de reaes inflamatrias (como a produo
de endotoxina, equivalente ao lipdio A do lipopolissacardeo de membrana, o que aumenta o
nmero de anticorpos e de enterotoxinas termolbil, atuando na permeabilidade da mucosa),
envolvendo ativao de citocinas e de mediadores inflamatrios. Esta pode ser uma estratgia
de sobrevivncia s inmeras competies no intestino, como a presena de mltiplos
metablitos, da bile, da diminuio da oferta de oxignio e de peptdeos antimicrobianos.
Assim, esse quadro associado a diarreias frequentes, mas no volumosas, contendo sangue e
pus, dores abdominais intensas, febre e desidratao leve, devido a infeco do intestino
grosso. O perodo de incubao de 12 a 72h, sendo o da Salmonella typhi de 7 a 28 dias,
podendo variar de acordo com o grupo de consumidores expostos (estado de sade, faixa
etria, estado nutricional), o nmero ou a quantidade ingerida do patgeno e a sua
virulncia/patogenicidade. Esse patgeno eliminado em grande nmero nas fezes dos
indivduos contaminados, podendo essa eliminao durar por at 4 semanas em adultos e 7,
em crianas. Apenas 0,5% tornam-se portadores da bactria e, assim, continuam eliminando o
patgeno pela via fecal. A contaminao por Salmonella. enteritidis mais associada ao
15

consumo de ovos e carne de frango contaminadas, enquanto a Salmonella typhimurium a


carne de porco (TREBICHAVSKY et al., 2010; BRASIL, 2008; EFSA; 2013; BRITO, 2010).
Nos Estados Unidos, estima-se que 1,4 milhes de casos de Salmonella no-tifoide
anualmente resultem em 168.000 consultas mdicas, 15.000 hospitalizaes e 580 mortes. Os
custos estimados giram em torno de US$ 40 a US$ 4,6 milhes por pessoa, dependendo da
gravidade do caso. No total, os custos estimados por Salmonella nesse pas so de US$3
bilhes anualmente. J na Dinamarca, em 2001, o custo total com a salmonelose foi de
US$15,5 milhes. Contudo, importante ressaltar que a maioria dos casos no so
confirmados laboratorialmente, o que pode levar subnotificao dos casos. Na Europa, em
2008, foram confirmados 131.468 casos, com uma notificao de 26,4 casos por 100.000
habitantes (WHO, 2005; GILLISS et al., 2011, ZWEIFEL & STEPHAN, 2012).
No Brasil, de 2000 a 2011, foram identificados 8663 surtos de DTA, sendo 4763 de
origem no sabida e quase a metade ocorrida no nordeste. A Salmonella spp. foi a causadora
de um pouco mais de 1600 dos casos identificados. Dentre os alimentos responsveis pelos
surtos, a maior parte ignorada, porm ovos e produtos a base de ovos, gua e alimentos
mistos so as maiores fontes de contaminao (BRASIL, 2011).
Segundo um estudo de GILLISS et al (2011), no ano de 2010, de um total de 19.089
casos de infeco confirmadas por testes laboratoriais e 4.247 hospitalizaes, a Salmonella
foi a principal causa de infeco, com 8.256 infeces, 2.290 hospitalizaes e 29 mortes. A
incidncia foi maior em crianas menores de 5 anos. Este nmero no teve diferena
significativa em relao ao perodo de 1996-1998, porm foi mais elevado do que o perodo
de 2006-2008 (um aumento de 10%). Entre os subtipos isolados, o de maior incidncia foi o
Enteritidis (22%), seguido do Newporr (14%) e Typhimirium (13%).
O tratamento das salmoneloses sintomtico, com o uso de antitrmicos e hidratao
oral e/ou parenteral, devendo ser evitado o uso de antiemticos. Em casos mais graves,
principalmente nas infeces por Salmonella typhi, utilizam-se antibiticos para o tratamento,
sendo os mais utilizados o cloranfenicol 500mg por 21 dias ou o ciprofloxacina de 500mg por
14 dias (BRASIL, 2008).
Como a antibioticoterapia a melhor estratgia para o tratamento, este usado tanto
para o tratamento como para a profilaxia, gerando o crescimento de cepas resistentes em
humanos e em animais. Desde o incio da dcada de 90, estirpes de Salmonella spp.
resistentes ao tratamento com antibiticos de primeira escolha esto surgindo, inclusive com
essa resistncia como uma parte integrante do seu material gentico, o que, provavelmente,
16

acarretar na mutao desses genes mesmo com a interrupo do tratamento medicamentoso,


fato que no ocorreria com outras estirpes, que normalmente perdem a sua resistncia. Alm
disso, provvel que estas continuem passando essa mutao (LEE et al., 2006; WHO, 2005).
Muito pouco feito para combater as doenas de origem alimentar, principalmente,
contra a Salmonella. Nos Estado Unidos, os casos de salmonelose no diminuram nos
ltimos 15 anos e, no perodo de 2006-2008, tiveram um aumento. Em 2010, este nmero foi
3 vezes maior do que o objetivo mundial de sade proposto para o perodo. Para reduzir a
infeco por Salmonella, so necessrios inmeros esforos, desde a produo do gnero
alimentcio at a ingesto do mesmo. Os novos objetivos mundiais so de reduo de 25% nas
infeces por Salmonella at 2020 e de 25%-50% de reduo de outras 5 infeces (GILLISS
et al., 2011).
Assim, abre-se um espao para o estudo com plantas medicinais, a fim de contribuir
para o tratamento da salmonelose.

3.2- PLANTAS MEDICINAIS

O homem sempre utilizou os recursos naturais para o seu interesse, explorando-os para
a sua sobrevivncia. Os vegetais e as plantas so utilizados para diversos fins, principalmente
alimentcio e medicinal. A medicina popular vem contribuindo cada vez mais s cincias do
homem, devido sua importncia, principalmente nas populaes rurais, que transmite seu
conhecimento oralmente atravs das geraes. Sendo assim, as plantas medicinais tm sido
utilizadas como alternativa vivel ao tratamento de doenas ou manuteno da sade, pois o
conhecimento tradicional sobre o uso dessas plantas amplo. E , muitas vezes, o nico
recurso teraputico disponvel s populaes de pases em desenvolvimento. O aumento do
uso de fitoterpicos pode estar associado ao questionamento de populaes em relao ao uso
de medicamentos alopticos e, tambm, ao seu custo. A comprovao da ao teraputica,
juntamente a insatisfao da populao com o sistema de sade favorece esse aumento
(SOUZA et al., 2010; MOREIRA et al., 2002; TEIXEIRA & MELO, 2006; KLEIN et al.,
2009).
Apesar do uso de plantas medicinais ser descrito h mais de cinco milnios por
civilizaes na China e na ndia, este ainda bastante inexplorado. Apenas um pequeno
17

percentual das 250.000-500.000 espcies de plantas existentes teve o seu potencial


fitoqumico e microbiolgico estudado. (VASHIST & JINDAL, 2012)
Segundo a Resoluo RDC n10 (2010), planta medicinal uma espcie vegetal
utilizada com propsitos teraputicos. Caso tenha sofrido algum processo de estabilizao ou
de secagem, esta passa a ser chamada de droga vegetal, podendo ser encontrada ntegra,
rasurada ou triturada. Droga, por definio, pode ser entendida como substncia ou matria
prima que tem finalidade medicamentosa ou sanitria (BRASIL, 2010; BRASIL, 1973).
Medicamentos so produtos farmacuticos, industrializados ou no, com finalidade
profiltica, curativa ou paliativa. Os medicamentos fitoterpicos so obtidos exclusivamente
com matrias-primas vegetais ativas, em que a sua segurana e eficcia so validadas por
meio de levantamentos etnofarmacolgicos, de utilizao, de documentaes tcnicocientficas ou de evidncias clnicas. Estes so caracterizados pelo conhecimento da eficcia e
dos riscos de seu uso, assim como pela reprodutibilidade e constncia de qualidade (BRASIL,
2010; BRASIL, 1973).
A prescrio de plantas medicinais e de drogas vegetais pelo profissional nutricionista
sem especializao permitida, sendo utilizada para complementar a prescrio diettica e
quando os produtos prescritos tiverem indicao de uso relacionada ao seu campo de atuao.
J a prescrio de fitoterpicos e preparaes magistrais restrita ao nutricionista portador de
ttulo de especialista ou certificado de ps-graduao lato sensu. Porm, importante ressaltar
que existem produtos que somente a prescrio mdica consentida, seja na forma de drogas
vegetais, de fitoterpicos ou em preparao magistrais.

Esse profissional somente pode

utilizar a via oral como via de administrao (BRASIL, 2013).


Portanto, o consumo das plantas medicinais, cuja prescrio permitida pelo
nutricionista, pode ser feito na forma de chs, que so preparados por decoco, quando a
droga vegetal fica em ebulio em gua potvel por tempo determinado, sendo indicado para
partes da planta mais rgidas, como cascas, razes, rizomas, caules e sementes; ou por infuso,
onde coloca-se gua fervente sobre a droga vegetal, abafando logo em seguida, por um
determinado perodo de tempo. Esta ltima indicada para flores, folhas, inflorescncias e
frutos. Para as drogas vegetais que possuem substncias que degradam com o aquecimento,
indicada a macerao com gua, que consiste no contato dessa droga com gua, temperatura
ambiente, por um tempo determinado (BRASIL, 2010).
No

Brasil,

os

investimentos

em

pesquisa

desenvolvimento

de

novos

fitomedicamentos so escassos, ainda reduzidos a um nmero restrito de empresas, com


18

informaes referentes ao total de capital requerido muito inconsistentes (KLEIN et al.,


2009).
Ao final da dcada de 70, a Organizao Mundial da Sade (OMS) criou o Programa
de Medicina Tradicional, que visa facilitar a integrao da medicina tradicional e da medicina
complementar alternativa nos sistemas nacionais de ateno sade, assim como promover o
uso racional dessa integrao. Aproximadamente 40% dos medicamentos atualmente
disponveis foram desenvolvidos direta ou indiretamente a partir de fontes naturais, sendo
divididos em: 25% originrios de plantas, 12% de microrganismos e 3% de animais. Alm
disso, das 252 drogas consideradas bsicas e essenciais pela OMS, 11% so originrias de
plantas, demonstrando. Sendo assim, h a importncia da continuidade e da ampliao da
pesquisa, baseada, tambm, na expanso do uso de plantas medicinais e de fitoterpicos em
pases desenvolvidos (BRASIL, 2006).
At maro de 2008, estavam registrados na Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria
(ANVISA) 512 medicamentos fitoterpicos, sendo 80 fitoterpicos associados e 432 simples,
sendo produzidos a partir de 162 espcies vegetais. Estima-se que o mercado mundial de
fitoterpicos movimente cerca de U$ 22 bilhes por ano. No mercado nacional, 119 empresas
possuem registro de seus produtos junto ANVISA, movimentando cerca de 1,8 milhes de
reais ao ano (aproximadamente 120.000 unidades) (ZUANAZZI & MAYORGA, 2010).
Em 2005, o Conselho Nacional da Sade aprovou a Poltica Nacional de Medicina
Natural e Prticas Complementares, que visa a introduo de plantas medicinais no Sistema
nico de Sade (SUS). Segundo o SUS, 80% da populao mundial utiliza algum fitoterpico
para a cura de alguns sintomas, porm, apenas cerca de 30% so oriundos de indicao
mdica (MADIA & RODRIGUES, 2009).
Em relao s polticas pblicas, em 2006, atravs de uma portaria do Ministrio da
Sade, foi implementada a Poltica Nacional de Prticas Integrativas e Complementares
(PNPIC). Para proporcionar o acesso seguro, bem como o uso racional de plantas medicinais
e fitoterpicos, promovendo o uso sustentvel da biodiversidade, o desenvolvimento da cadeia
produtiva e da indstria nacional, ampliando as opes teraputicas aos usurios, com
garantia de acesso s plantas medicinais, fitoterpicos e servios relacionados, foi criado o
Decreto n 5813, de 22 de junho de 2006, que dispe sobre a Poltica Nacional de Plantas
Medicinais e Fitoterpicos (PNPMF). E, para estimular o desenvolvimento e o consumo dos
fiterpicos, este decreto estimula o cultivo, a formao tcnico cientfica, a formao e
capacitao de recursos humanos para o desenvolvimento de pesquisas, tecnologias e
19

inovaes em plantas medicinais e fitoterpicos, estabelecer estratgias de comunicao para


a divulgao do setor de plantas medicinais e fitoterpicos (KLEIN et al., 2009; SOARES &
MENDONA, 2010).
Com isso, foi publicada, aps diversos estudos populacionais e uma reviso dos
vegetais de acordo com as doenas mais prevalentes do pas e com revises por pesquisadores
de diversos rgos, uma lista com vegetais de que pudessem avanar na cadeia produtiva e
gerar produtos de interesse ao SUS, a Relao Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao
SUS (RENISUS). Esta lista, contendo 71 plantas medicinais, tem a finalidade de subsidiar o
desenvolvimento de toda a cadeia produtiva, inclusive as aes que sero desenvolvidas
tambm pelos outros ministrios participantes da PNPMF, relacionadas regulamentao,
cultivo/manejo, produo, comercializao e dispensao de plantas medicinais e
fitoterpicos. Tambm, tem a funo de orientar estudos e pesquisas que possam subsidiar a
elaborao da Relao Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterpicos (RENAFITO), o
desenvolvimento e a inovao na rea de plantas medicinais e fitoterpicos (CARVALHO,
2008).
O Brasil possui a maior diversidade biolgica do mundo, contendo mais de 20% do
total de espcies conhecidas. Essa grande variedade vem sendo bastante explorada pela
populao com a finalidade de tratar as enfermidades com os seus fitoterpicos disponveis.
As potencialidades do uso das plantas encontram-se longe de estar esgotada. Deve-se
considerar tambm a grande diversidade cultural e tnica, que resultou em um acmulo
considervel de conhecimento e tecnologias tradicionais (SOUZA et al, 2010; SILVA &
FERNANDES JUNIOR, 2010).

3.3- REVISO SISTEMTICA

Em 1980, foi criada uma rede internacional composta por mdicos, estatsticos e
cientistas sociais, visando o desenvolvimento do campo epidemiolgico e a promoo de uma
prtica clnica com base em dados seguros. Na dcada de 90, com os avanos da informtica,
dos mtodos estatsticos, da economia em sade e da educao continuada, surgiu a Medicina
Baseada em Evidncias (MBE) (CHEHUEN NETO et al., 2008; ATALLAH, 2004;
DUBUGRAS & PREZ-GUTIRREZ, 2009).
20

Os primeiros conceitos da MBE foram desenvolvidos no Canad, na Mac Master


University, pelos epidemiologistas clnicos David Sackett, Brian Haynes, Peter Tugwell e
Victor Neufeld. A MBE pode ser entendida como um movimento cujo objetivo reduzir a
incerteza na tomada de decises na rea da sade, por meio de um processo de identificao e
anlise de resultados de investigaes cientficas para a seleo das melhores evidncias
(FRANA, 2003; LOPES, 2000; DUBUGRAS & PREZ-GUTIRREZ, 2009).
As evidncias da MBE podem ser extradas de vrias fontes, cada uma delas tem seu
prprio grau de importncia (nvel de evidncia). A definio do tipo de fonte depende do
contexto da pesquisa e das questes envolvidas. A reviso sistemtica da literatura uma
metodologia importante para a prtica baseada em evidncias, pois sintetiza os estudos de
forma a refinar hipteses, embasando a tomada de deciso na sade. Esta metodologia til
para integrar informaes de estudos realizados separadamente. Com isso, possvel verificar
resultados conflitantes ou semelhantes, assim como propor novas linhas de estudos
(SACKETT et al., 1966; DUBUGRAS & PREZ-GUTIRREZ, 2009; SAMPAIO &
MANCINI, 2007).
A reviso sistemtica uma forma de pesquisa baseada na literatura. Esta tem por
objetivo reunir, avaliar criticamente e conduzir uma sntese dos resultados de mltiplos
estudos primrios, publicados ou no, para responder a uma questo com o maior nvel de
evidncia possvel. Atualmente, estas so consideradas o nvel I de evidncias para qualquer
questo clnica, por sistematizar as informaes de diversos estudos utilizando uma
metodologia reprodutvel, alm de integrar informaes de forma crtica para auxiliar nas
decises (ANVISA, 2009; DIB, 2007; SAMPAIO & MANICINI, 2007).
Este tipo de estudo muito til para integrar as informaes de conjuntos de estudos
realizados separadamente bem como identificar temas que necessitem de evidncia,
auxiliando na orientao para investigaes. Para a realizao de uma reviso sistemtica
preciso seguir alguns passos, citados a seguir: definio de uma pergunta; busca de
evidncias, certificando-se de que todos os artigos importantes ou que possam ter algum
impacto sejam includos; reviso e seleo dos textos, depois de se ter definido os critrios de
incluso e de excluso, dois pesquisadores, pelo menos, selecionaro os artigos; anlise da
qualidade metodolgica de estudos; apresentao dos resultados (SAMPAIO & MANCINI,
2007).
A necessidade da constante atualizao e de uma avaliao crtica e sistemtica de
achados cientficos no se limita clnica mdica. Evidncias cientficas de qualidade so
21

essenciais tambm para o processo de tomada de decises de outros campos, como a rea
segurana dos alimentos (DUBUGRAS & PREZ-GUTIRREZ, 2009).

22

4- METODOLOGIA
Foi realizada, no perodo de novembro de 2012 a junho de 2013, uma pesquisa
bibliogrfica nas seguintes bases de dados: Ovid, Scopus, Scirus, Web of Knowledge,
Highwire e Google Acadmico. Como critrios de incluso foram inseridos artigos
relacionando plantas medicinais nativas do Brasil pertencentes ao RENISUS e suas
propriedades antibacterianas contra Salmonella spp.; no houve restrio de ano; foram
aceitos artigos escritos em portugus e/ou ingls e/ou espanhol. Como critrios de excluso
no foram utilizadas dissertaes, teses, resumos em congressos e artigos de reviso.
As espcies nativas do Brasil foram identificadas a partir da classificao de
LORENZI & MATOS (2008). Para verificar se as plantas em questo possuam sinnimos,
foi pesquisado, alm do LORENZI & MATOS (2008), na base de dados do USDA (United
States Department of Agriculture) e no NCBI Taxonomy (National Center for Biotechnology
Information), com posterior pesquisa com os nomes identificados.
A pesquisa aqui proposta foi baseada nos Princpios da Reviso Sistemtica
(GREENHALGH, 1997; HIGGINS & GREEN, 2008):
Definir com preciso a pergunta de pesquisa e as informaes necessrias para
respond-la;
Estabelecer a priori os critrios de incluso e excluso dos estudos;
Utilizar uma metodologia explcita (bem documentada, de forma transparente) e
reproduzvel;
Realizar uma busca sistemtica e eficiente de estudos primrios, para a identificao
de todas as pesquisas que podem preencher os critrios de incluso;
Selecionar estudos relevantes e metodologicamente adequados por meio de uma
anlise da validade dos achados;
Minimizar vieses, atravs da metodologia sistemtica e explcita;
Apresentar um resumo estruturado, com a sntese das caractersticas e dos achados
dos estudos includos, vantagens e desvantagens;
Definio clara das concluses que podero ser aplicadas na prtica.
Portanto, foi definida a seguinte pergunta: As plantas medicinais do Brasil tm
efeitos antibacterianos contra a Salmonella spp.?
23

Para essa pesquisa, foram utilizadas as seguintes palavras-chaves, tanto em ingls,


quanto em portugus em todas as bases de dados: Nome cientfico da planta Salmonella
antibacterial OU antimicrobial. Para ter certeza de que no foi descartado nenhum estudo com
ensaio clnico, foi pesquisado, tambm, com as seguintes palavras-chaves: Nome cientfico
da planta Salmonella clinical trial OU preclinical.
Os artigos pesquisados foram catalogados no software JabRef, ocorrendo, nessa etapa
o descarte dos artigos repetidos. De acordo com os critrios de excluso, foram selecionados
apenas os artigos originais. Em seguida, os artigos foram agrupados em uma tabela do
software Microsoft Excel 2013, separados por plantas. Essa tabela contem os seguintes dados:
autor, ano, pas em que o estudo foi realizado, nome cientfico da planta medicinal, nome
popular, parte da planta utilizada, espcie de Salmonella spp. pesquisada, tipo de extrao, via
de administrao e ao encontrada.

24

5- RESULTADOS E DISCUSSO
Foram selecionadas 38 plantas nativas do Brasil na listagem do RENISUS, citadas
abaixo com os seus respectivos sinnimos.

Anacardium occidentale (Cajueiro) Acajuba occidentalis, Anacardium


microcarpum

Ananas comosus (Abacaxi) Ananas paraguazensis, Ananas sativa, Bromelia


ananas, Bromelia comosus, Ananas ananassoides, Ananas bracteatus

Caesalpinia ferrea (Juc) Caesalpinia leiostachya, Caesalpinia cearenses

Arrabidaea chica (Crajiru, carajiru, carajuru, chica, pariu, cip-cruz,


coapiranga, guagiru, guarajuru, piranga, oajuru, pariri-piranga) Fridericia
chica, Bignonia chica, Bignonia cprea, Arrabidaea rsea, Adenoclymna
portoricensis, Arrabidaea larensis, Luinda chica)

Baccharis trimera (Carqueja, Carqueja-do-mato, bacrida, bacrida, caclia,


condamina, guina-de-condamine, tiririca-de-babado (BA), carqueja-amargosa,
carqueja-amarga, bacanta, carque, caclia-amargosa, cacia-amarga, vassoura
(RS), vassourinha) Baccharis articulata, Baccharis uncinella, Baccharis
genistelloides, Baccharis crispa, Molina trimera

Bauhinia sp. -Bauhinia afinis, Bauhinia forficata, Bauhinia variegata- (Patade-vaca, bauhinia, capa-bode, casco-de-burro, casco-de-vaca, ceroula-dehomem, mirir, moror, pata-de-boi, pata-de-veado, p-de-boi, unha de anta,
unha-de-boi,

unha-de-boi-de-espinho,

unha-de-vaca,

unha-de-veado)

Bauhinia candicans, Bauhinia pruinosa

Bidens pilosa (Amor seco, carrapicho, carrapicho-de-agulha, carrapicho-deduas-pontas, carrapicho-pico, coambi, cuambi, cuambu, erva-pico, fura-capa,
guambu, macela-do-campo, pico, pico-amarelo, pico-das-horas, pico-docampo, pico-preto, pico-pico, piolho-de-padre) Bidens alausensis, Bidens
25

chilensis, Bidens minor, Bidens scandicena, Bidens leucanthema, Bidens


sundaica, Bidens leucanta, Bidens odorata, Bidens radiata, Bidens alba

Carapa Guianensis (Andiroba, andiroba-saruba, carap, iandiroba, iandirova,


nandiroba) Carapa nicaraguenses, Carapa slateri, Carapa macrocarpa,
Granatum guianense, Granatum nicaraguenses, Guarea mucronulata

Casearia sylvestris (Guaatonga, api-acanou, bugu-branco, caf-bravo, cafde-frade, cafezeiro-do-mato, cafezinho-do-mato, cambo, ch-de-bugre, ervade-bugre, erva-lagarto, erva-pontada, fruta-de-sara, guaatunga, guaatungapreta, lngua-de-teju, lngua-de-tu, paratudo, pau-de-lagarto, pitumba, varreforno, vassitonga) Caesaria punctata, Caesaria samyda, Caesaria ovoidea,
Caesaria subsissilifora, Caesaria caudata, Caesaria attenuata, Caesaria
chlorophoroidea, Caesaria benthamiana,

Caesaria ekmanii,

Caesaria

formosa, Caesaria lindeniana, Caesaria onacaensis, Caesaria serrulata,


Samyda sylvestris, Caesaria angustiflia, Guidonia sylvestris

Chenopodium ambrosioides (Erva-de-santa-maria, ambrisina, ambrsia-domxico, apazote, cacica, cambrsia, canudo, ch-do-mxico, ch-dos-jesutas,
cravinho-do-mato, erva-das-cobras, erva-do-formigueiro, erva embrsia, ervaformigueira, erva-pomba-rota, erva-santa-lombrigueira, mastrua, mastruz,
mata-cobra, mentrei, mentruo, mentrusto, mentruz, pacote, quenopdio)
Ambrina

ambrosioides,

Chenopodium
fruticosum,

Blitum

integrifolium,
Chenopodium

ambrosioides,

Chenopodium
angustifolium,

Ambrina

spathulata,

spathulatum,

Chenopodium

Chenopodium

anthelmntico,

Ambrina pravula, Chenopodium dentata

Copaifera spp. Copaifera langsdorfii - (Pau-dleo, blsamo-de-copaba,


copaba, copaba-da-vrzea, copaba-vermelha, copaibeira-de-minas, copaba,
cupba, cupiva, oleiro, leo-de-copaba) Copaiba langsdorfii, Copaifera
ntida,

Copaifera

sellowii,

Copaifera

guyanensis,

Copaifera

luetzlburgii,Copaifera oblongifolia, Copaifera officinalis, Copaifera reticulata


26

Cordia spp. Cordia curassavica, Cordia verbenaceae- (Caatinga-de-baro,


crdia, erva-baleeira, erva-balieira, balieira-cambar, erva-preta, mariamilagiosa, maria-preta, salicinia, catinga-preta, maria-rezadeira, camarinha,
camaramoneira-do-brejo) Varronia verbencea, Cordia brevispicata, Cordia
chacoensis, Cordia imparieis, Cordia macrostachya, Varronia curassavica

Costus spicatus (Cana-de-macaco, cana-do-brejo, cana-mansa, perin, pobrevelho (AM), canafista (PA), canarana, cana-do-mato, heparina, ubacai,
jacuacanga, caatinga, cana-branca, paaco-caatinga, pacov) Alpinia spicata,
Costus cylindricus, Costus micranthus

Croton

spp.

muirassacaca,

Croton

cajucara

marassacaca,

(Sacaca,

cajussara,

casca-sacaca,

sacaquinha);

muir-sacaca,

Croton

zehntneri-

(canelinha, canela do mato, canela-de-cunh)

Dalbergia subcymosa (Vernica, vernica-branca)

Eleutherine plicata (Marupari, marupazinho, marup-piranga, palmeirinha,


lrio-folha-de-palmeira, uv) Sisyrinchium bulbosum, Galatea bulbosa,
Eleutherine palmifolia

Equisetum arvense (Cavalinha, cavalinha-gigante, cauda-de-cavalo, cauda-desaposa (SC), cauda-equina, pinheirinho, rvore-de-natal, rabo-de-cavalo, colade-cavalo, milho de cobra,rabo-de-raposa, rabo-de-cobra, rabo-de-rato, ervacanudo, erva-carnudo, lixa-vegetal, cana-de-jacar) Equisetum giganteum,
Equisetum martii, Equisetum ramosissimum, Equisetum xylochaetum

Erythrina mulungu (Mulungu, amansa-senhor, rvore-de-coral, bico-depapagaio, canivete, capa-homem, corticeira, flor-de-coral, suin, suin-suin,
tiricero) Erythrina verna, Erythrina dominguezii, Erythrina chacoenses,
Erythrina falcata, Erythrina poeppigiana

27

Eugenia uniflora ou Myrtus brasiliana (Pitangueira, pitanga, ibipitanga,


pitanga-branca, pitanga-do-mato, pitanga-rsea, pitanga roxa, pitangatuba,
pitangueira, pitangueira-vermelha, ubipitanga, ginja, jinja) Eugenia
brasiliana, Eugenia costata, Eugenia indica, Eugenia lacustres, Eugenia
michelii, Eugenia microphylla, Eugenia parkeriana, Stenocalyx brunneus,
Stenocalyx affinis. Stenocalyxmichelli, Stenocalyx strigosus, Stenocalyx
uniflorus, Stenocalyx dasyblastus, Stenocalyx impuctatus, Stenocalyx glaber,
Stenocalyx lucidus, Plinia rubra, Plinia pedunculata, Eugenia myrtufolia

Jatropha gossypiifolia (Pinho roxo, erva-purgante, jalapa, mamoninha, pioroxo, peo-roxo, raiz-de-tiu) Jatropha staphysagrifolia

Justicia pectoralis (Chamb, chachamb, anador, trevo-do-par, trevo-cumaru)


Justicia stenophylla

Lippia

sidoides

(Alecrim-pimenta,

alecrim-do-nordeste,

estripa-cavalo,

alecrim-bravo)

Maytenus spp. Maytenus aquifolium, Maytenus ilicifolia- (Cancerosa,


cancorosa, cancorosa-de-sete-espinhos, cancrosa, congora, coromilho-docampo, espinheira-divina, espinheira-santa, espinho-de-Deus, maiteno, salvavidas, sombra-de-touro, erva-cancrosa, errva-santa)

Mikania spp. Mikania glomerata, Mikania laevigata (Cip-almcegacabeludo, cip-catinga, cip-sucuriju, corao-de-Jesus, erva-cobre, erva-das
serpentes, erva-de-cobra, erva-de-sapo, erva-dutra, guaco, guaco-de-cheiro,
guaco-liso, Guaco-trepador, uaco)

Orbignya speciosa (Babau, babau, uauassu, baguau, guagauu) Attalea


speciosa, Orbignya phalerata, Orbignya martiana, Orbignya barbosiana,
Orbignya lydiae

28

Passiflora spp. Passiflora alata, Passiflora edulis, Passiflora incarnata(Maracuj, maracuj-de-suco, maracuj-azedo, maracuj-liso, maracujperoba, maracujazeiro, maracuj-cido) Passiflora caerulata, Passiflora
verrucifera, Passiflora flavicarpa

Phyllanthus spp. -Phyllanthus amarus, Phyllanthus niruri, Phyllanthus


tenellus, Phyllanthus urinaria- (Arranca-pedras, arrebenta-pedras, conami,
erva-pomba, erva-pombinha, fura-parede, quebra-pedra, quebra-pedra-branco,
quebra-panela, saudade-da-mulher, sade-da-mulher, saxfraga) Diasperus
niruri,

Phyllanthus

asperulatus,

Phyllanthus

filiformis,

Phyllanthus

lathyroides, Phyllanthus genuinus, Phyllanthus arabicus

Polygonum spp. Polygonum acre, Polygonum hydropiperoides (Acataia,


erva-de-bicho, cataia, capioba, pimenta-do-brejo, capetioba, pimenta-dgua,
caichoba,

persicria,

curage)

Persicaria

punctata,

Persicaria

hydropiperoides, Polyygonum punctatum

Portulaca pilosa Portulaca oleracea, Portulaca cosanguinea, Portulaca


marginata, Portulaca neglecta, Portulaca sylvestris, Portulaca opposita,
Portulaca retusa

Psidium guajava (Ara-das-almas, ara-goiaba, ara-guau, ara-guiaba,


arau-guau, arau-uau, goiaba, goiaba-branca, goiaba-comum, goiaba-ma,
goiaba-pera, goiaba-vermelha, goiabeira, goiabeira-branca, guaiaba, guiava,
guaba, guava) Psidium pumilum, Psidium egatemyensis, Myrtus guajava,
Guajava pyrifera, Psidium cujavillum, Psidium cujavillus, Psidium pumilum,
Psidium pomiferum, Psidium pyriferum

Schinus terebinthifolius = Schinus aroeira (Anacauita, araguaraba, aroeira,


aroeira-da-praia, aroeira-folha-de-salsa, aroeira-mansa, aroeira-mole, aroeiraperiquita, aroeira-salsa, aroeira-salso, aroeira-vermelha, blsamo,cambu,
corneba, corneita, fruto-de-sabi, pimenteiro, terebinto) Schinus

angustiflia,

Schinus

bituminosus,

Schinus

Schinus molle,
huiga,

Schinus
29

argentifolius, Schinus occidentalis, Schinus areira, Schinus rhoifolia, Schinus


terebinthifolia,

litharea

molloides,

Lithraea

brasiliensis,

Lithraea

weinmaniaefolius

Solanum paniculatum (Jurubeba, caapeba, joa-tica, jubeba, jupeba, juribeba,


juripeba, jurubeba-branca, jurubeba-do-Par, jurubeba-mansa, jurubeba-roxa,
jurubeba-verdadeira, jurubebinha, jurubena, jurumbeba, jurupeba, jurina,
juvina, juvena)

Solidago microglossa (Arnica, arnica-brasileira, arnica-do-campo, arnicasilvestre, erva-de-lagarto, erva-lanceta, espiga-de-ouro, lanceta, macela-mida,
marcela-mida, rabo-de-rojo, sap-macho) Solidago linearifolia, Solidago
brachypoda, Solidago chilensis

Stryphnodendron adstringens = Stryphnodendron barbatiman (Barbatimo,


abaramotemo,

barba-de-timan,

barba-de-timo,

barbatimo-verdadeiro,

barbatimo-vermelho, casca-da-mocidade, casca-da-virgindade, charozinhoroxo, ibatim, paricarana, uabatim) Acacia adstringens, Mimosa
barbadetiman

Tabebuia avellanedae (Ip-roxo-de-bola, ip-cavat, ip-comum, ip-preto,


ip-rosa, ip-roxo, lapacho, pau-darco-rosa, pau-darco-roxo) Handroanthus
impetiginosus, Tabebebuia impetiginosa, Tecoma impetiginosa, Tabebuia
paulensis, Handroanthus heptaphyllus

Tagetes minuta (Cravo-de-defunto, estrondo, rabo-de-rojo, coari, corai-bravo,


rabo-de-foguete, cravo-do-mato, voadeira, cravo-de-urubu, coor, cravo-bravo,
erva-fedorenta, alfinete-do-mato, rosa-de-lobo, vara-de-rojo) - Tagetes
bonariensis, Tagetes gladulifera, Tagetes glandulosa, Tagetes porophyllum

Uncaria tomentosa (Unha-de-gato, unha-de-cigana, carrapato-amarelo, garrade-gavio, cats claw) Uncaria guianensis, Uncaria aculeata, Nauclea
aculeata, Uncaria spinosa, Nauclea tomentosa
30

Vernonia polyanthes ou Vernonia ruficoma (Assa-peixe, chimarrita, assapeixe-branco, cambarguau, cambar-au, cambar-branco) Eupatorium,
polyanthes, Vernonia psittacorum, Vernonia corcovadensis, Chrysocoma
phosphorica

Foram selecionados, no total, 5194 artigos. Foi realizado o descarte de artigos


repetidos, captulos de livros e outros documentos, permanecendo 913 artigos. Em seguida,
ocorreu a avaliao de ttulos e resumos, sendo 333 artigos pr-selecionados.
Dessa forma, foram obtidos 333 estudos na ntegra. Aps a leitura e anlise, foram
excludos 181, pelos seguintes motivos: no utilizao do microrganismo Salmonella spp.
e/ou das plantas medicinais listadas, o artigo ser uma reviso de literatura e no relao com a
temtica antimicrobiana/ antibacteriana. Sendo assim, foram utilizados para o presente estudo
155 artigos, de acordo com a Figura 01.
Artigos encontrados nas bases de dados: 5194

Resultado aps excuso de artigos repetidos,


captulos de livros, entre outros: 913

Artigos selecionados aps leitura de ttulos e


resumos: 333

Artigos selecionados pra o estudo aps a leitura


dos textos na ntegra: 155

Figura 01: Fluxograma da reviso sistemtica

A maioria dos estudos encontrados foi publicada em ingls, seguido do portugus e do


espanhol. Muitos artigos tem origem no continente asitico, porm Brasil, com 39
publicaes e ndia com 33 so os pases com maior nmero de estudos. Em relao a data de
publicao, o mais antigo foi publicado em 1973 e o mais recente em 2013. Os artigos
consultados e as aes observadas encontram-se listados no APNDICE A.
31

O mtodo mais utilizado para a avaliao da atividade antimicrobiana foi a tcnica de


difuso em agar, um mtodo preconizado National Committee for Clinical Laboratory
Science (NCCLS)(DAS et al, 2010). A maior parte dos extratos foi obtida atravs de extrao
etanlica, seguido de uma extrao metanlica e aquosa, sendo as folhas a parte mais usada.
Tambm foram encontrados estudos que utilizaram sementes, razes, caules, casca, fruto, leo
essencial e flores. Todos os artigos encontrados so ensaios clnicos in vitro.
Foram encontradas diversas espcies de Salmonella spp., como Salmonella typhi,
Salmonella typhimurium, Salmonella paratyphi, Salmonella choleraesuis, Salmonella
gallinarum, Salmonella epidermidis, Salmonella enterica, entre outras. Alguns artigos no
identificaram a cepa utilizada, indicando apenas Salmonella sp.
A maior parte dos estudos encontrou como desfecho a inibio do patgeno, sendo
poucos com poder bactericida. Alguns apenas indicam atividade antimicrobiana. Porm,
vrios no obtiveram resultado positivo. A tabela 1 mostra a quantidade de artigos e a ao
encontrada em cada planta.

32

Nome Cientfico

Nome
popular

Anarcadium occidentale
Ananas comosus
Caesalpinia Ferrea
Baccharis trimera
Bauhinia spp
Bidens pilosa
Casearia sylvestris

Cajueiro
Abacaxi
Juc
Carqueja
Pata de vaca
Pico-preto
Guaatonga
Erva de Santa
Chenopodium ambrosioides
Maria
Copaifera spp.
Copaba
Cordia spp.
Erva baleeira
Croton spp
Canelinha
Equisetum arvense
Cavalinha
Eugenia uniflora
Pitangueira
Jatropha gossypiifolia
Pinho roxo
Justicia pectoralis
Chamb
AlecrimLippia sidoides
pimenta
EspinheiraMaytenus spp.
santa
Mikania spp
Guaco
Passiflora spp
Maracuj
Phyllanthus spp
Quebra-pedra
Polygonum spp
Erva de bicho
Portulaca pilosa
Beldroega
Psidium guajava
Goiabeira
Schinus terebinthifolius
Aroeira
Solidago microglossa
Lanceta
Stryphnodendron adstringens Barbatimo
Tabebuia avellanedae
Ip-roxo
Tagetes minuta
Chinchilo
Uncaria tomentosa
Unha de gato
Vernonia polyanthes
Assa peixe

Nmero de
Bactericida Bacteriosttica
artigos
17
8
1
9
8
17
3

16
5
1

9
1
6
1
4
9
7
1
2

3
6
9
2

1
3
1
5
2
8
1

2
1

Nenhuma
Sem dados
ao
disponveis
antimicrobiana

2
5
5

1
2
1
2
3
1
1
1

5
8
20
4
7
47
15
3
2
2
5
3
1

4
6
14
2
2
34
5
2
1
1
4
1
1

1
2
3
2
5
12
10
1
1
1
1
2

Tabela 1 Plantas medicinais, quantidade de artigos encontrados e ao encontrada.

No foram encontradas evidncias cientficas na literatura que comprovem a ao das


seguintes plantas medicinais contra a Salmonella spp.: Arrabidaea chica, Carapa guianensis,
Costus spp., Dalbergia subcymosa, Eleutherine plicata, Erythrina mulungu, Orbignya
speciosa e Solanum paniculatum.
Doenas infecciosas representam uma causa importante de morbidade e mortalidade,
tanto em pases desenvolvidos como, principalmente, em pases em desenvolvimento. A
Salmonella sp. um dos principais patgenos responsveis por essa contaminao
(JOHNSON et al., 2012).
33

A observao popular no uso e na eficcia dos fitoterpicos est contribuindo para o


aumento no interesse e das pesquisas nas suas propriedades teraputicas. importante
ressaltar que muitas plantas ainda no foram bem estudadas quanto o seu potencial
antimicrobiano. Porm como possvel observar, nessa reviso sistemtica, h um grande
nmero de estudos publicados a partir de 2005, o que demonstra o interesse mais recente
nessas plantas (JOHNSON et al., 2012; SILVA & FERNANDES JUNIOR, 2010).
A quantidade de cepas multirresistentes de Salmonella spp., e de outras espcies, est
aumentando consideravelmente nos ltimos anos, devido ao aumento do uso irrestrito de
antibiticos. Assim, o uso de plantas medicinais tornou-se uma fonte potencial de novos
compostos teraputicos para o seu tratamento e para a obteno de novas drogas. Alm disso,
o uso de fitoterpicos, antes restrito a uma populao mais carente e rural, hoje em dia est
mais amplo. Uma das razes o questionamento sobre o grande uso de medicamentos
alopticos, associados ao alto custo dos mesmos, levando a sua substituio por plantas
medicinais. Atualmente, a maioria da populao brasileira depende exclusivamente do uso de
fitoterpicos (ALIEIRO & IBRAHIM, 2012; JOHNSON et al., 2012; KLEIN et al., 2009;
SILVA & FERNANDES JUNIOR, 2010) .
Alguns estudos como GONALVES et al. (2008) e KLUCZYNIC et al. (2010), fazem
a comparao entre a atividade antimicrobiana dos extratos das plantas com os antibiticos
comerciais mais utilizados. Os resultados, normalmente, so positivos para os fitoterpicos,
indicando uma alternativa a esses antibiticos existentes no mercado, alm de possurem
menos efeitos adversos do que os antimicrobianos sintticos. (GUNALAN et al, 2011)
A goiabeira (Psidium guajava) foi a planta com maior nmero de citaes com
atividade antimicrobiana. Esta uma rvore da famlia Myrtaceae, com altura entre 7-10m,
com casca fina, lisa e irregular. As folhas so opostas, ovais, oblongas e aromticas, medindo
entre 5-15 cm. Possui flores vistosas, com ptalas esbranquiadas, solitrias ou em grupos de
2-3. O fruto do tipo baga, globoso, amarelo, medindo at 10cm de dimetro. So conhecidas
duas variedades mais comuns: frutos com polpa vermelha (Pisidium guajava var. pomifera) e
frutos com polpa amarela (Pisidium guajava var. pyrifera). Esta planta tem sido amplamente
utilizada no tratamento de diarreia e indigesto (LORENZI & MATOS, 2008; GUTIRREZ
et al., 2008).
Para a verificao da atividade antimicrobiana dessa espcie, foi utilizada, em sua
grande maioria, as folhas, cujos componentes principais so pineno, limoneno, mentol,
acetato de terpenilo, lcool isoproplico, cardineno, curcumeno, quercetina, cido oleanoico,
34

cido maslinico e cido urosolinico, entre outros. Tambm contm flavonoides, com a maior
concentrao encontrada na colheita de julho, taninos, pentaciclinos, leos volteis, cidos
triterpnicos, quercetina e capferol, taninos, isoprenides, alcaloides, esteroides, atraquinonas
e glicosdeos, sendo os polifenis, flavonoides e os taninos os de maior potencial
antimicrobiano (GUTIRREZ et al., 2008; METWALLY et al., 2011; SUKHIRTA &
GROWTHER, 2012; AHMED & YAGOUB, 2007; BALANGCO et al., 2012).
Os compostos bioativos podem ser encontrados em qualquer parte da planta, porm, as
folhas so preferencialmente escolhidas para serem estudadas por conter maior nmero de
metablitos secundrios, que podem ser responsveis pela atividade antimicrobiana. Esses
podem inibir o crescimento microbiano por: inibir a sntese proteica, interferir na sntese de
cidos nucleicos, romper as ligaes peptdicas, agir como agentes quelantes, inibir o
metabolismo, interferir na sntese de parede celular, ou prevenir a utilizao de nutrientes. Ou,
ainda, causar a lise celular do microrganismo. Alm disso, esses compostos possuem
polaridades diferentes, o que afeta a sua solubilidade, modificando a sua ao dependendo do
extrato utilizado (CHANDA & KANERIA, 2011; CRUZ-GALVEZ et al., 2013).
Em dois estudos foram utilizados o fruto da Goiabeira, a goiaba. Este caracterizado
por baixos teores de carboidrato, lipdeos e gordura, sendo composto de quase 85% por gua.
Em ambos os artigos, o extrato usado foi etanlico, porm o resultado foi oposto. Enquanto
um apresentou atividade antimicrobiana, o outro no. Isso pode ter ocorrido pelo fato de as
cepas de Salmonella spp. serem diferentes (Salmonella typhimurium e Salmonella
epidermidis). H diferenas na hibridizao do DNA e de antgenos de membrana, que podem
ter gerado esse resultado. (GUTIRREZ et al, 2008; BRITO, 2010)
Anacardium occidentale tambm foi bastante citado por sua atividade antimicrobiana.
Esta pertencente famlia Anacardiaceae e conhecida popularmente como cajueiro.
uma rvore de copa baixa, com 5-10m de altura. O seu fruto a castanha, sendo o caju um
pednculo floral que se desenvolveu formando um pseudo-fruto. Tem propriedades antiinflamatrias, antidiabticas e inibidora da enzima acetilcolinesterase (LORENZI & MATOS,
2008; SILVA et al., 2007).
O cajueiro contm saponinos, taninos, fenlicos, pouca quantidade de alcaloides e
glicosdeos. A atividade antibacteriana pode estar relacionada com a presena de taninos, que
inibem a sntese proteica (AWE & OMOJASOLA, 2003; SAIDU et al., 2012).
Em relao outra rvore frutfera, a Ananas comosus (abacaxi) tambm apresentou
atividade antimicrobiana em alguns estudos. Possui propriedades estomquicas, carminativas,
35

diurtica e anti-inflamatria. Esta planta possui, na sua composio, alcaloides, saponinos,


flavonoides, taninos e compostos fenlicos, substncias que podem estar ligadas sua
atividade antimicrobiana (KATAKI, 2010; LORENZI & MATOS, 2008).
Outra planta que apresentou grande nmero de estudos com atividade antimicrobiana
foi Phyllanthus amarus. Quebra-pedra, como popularmente conhecida, uma erva
pertencente famlia Euphorbiaceae, ereta, anual, ramificada horizontalmente, medindo at
80cm. Possui folhas simples e pequenas, com flores inseridas nas axilas das folhas. Ocorre em
quase toda a regio tropical, em todo tipo de solo, sendo comum em fendas de caladas,
terrenos baldios, quintais e jardins. utilizado como hepatoprotetor, antidiabtico, antihipertensivo, analgsico, anti-inflamatrio e antimicrobiano. Contm, na sua composio,
lignanas (principalmente, phyllantinas e hiophyllantinas), geraninas, triterpenides e cinco
diferentes flavonoides (quercetina, astralgina, quercertrina, isoquercetrina e rutin), alm de
pequenas quantidades de taninos, amarulona, cido amarnico e alcaloides. Os flavonoides
tem a sua ao antimicrobiana relacionada a sua habilidade de se ligar a protenas solveis e
extracelulares, assim como parede celular das bactrias, causando a ruptura dessas.
Contudo, ainda no possvel afirmar se a atividade antibacteriana est associada a um nico
princpio ativo ou ao complexo fitoterpico (OLUWAFEMI & DEBIRI, 2008; LORENZI &
MATOS, 2008; JOSEPH & RAJ, 2011).
importante ressaltar que bactrias gram-negativas so mais resistentes ao de
agentes antimicrobianos, incluindo alguns extratos de plantas. Provavelmente, isso se deve ao
fato de a membrana desses patgenos conter fosfolipdeos na parte externa, com componentes
lipopolissacardeos, que podem tornar a clula impermevel a agentes antimicrobianos.
Bactrias gram positivas possuem parede celular quimicamente menos complexas, devido
ausncia de uma membrana externa, favorecendo a ao de compostos com atividade
antimicrobiana (DANYIAN et al., 2013; CARVALHO et al., 2013).
A pata de vaca (Bauhinia sp.) tambm demonstrou atividade antibacteriana em cinco
dos sete artigos em que estava listada, apesar de o seu uso popular ser como antidiabtica.
Estudos fitoqumicos provaram a presena de glicosdeos, saponinos e flavonoides. (PAWHA
et al., 2011; LORENZI & MATOS, 2008 )
A Passiflora spp. tambm apresentou atividade antibacteriana. Esta planta contem
flavonoides, apigenina, luteonina, quercetina, campferol, vitexina e alcaloides, identificados
como harmano, maltol e etil matol, passiflorina e cardioespermina, esses ltimos com
36

propriedades sedativas, o que corrobora o seu uso tradicional como calmante (RODRIGUEZFRAGOSO et al., 2008; LORENZI & MATOS, 2008).
O alecrim-pimenta (Lippia sidoides), devido ao seu elevado teor de timol e cavacrol,
substncias fenlicas presentes no leo essencial, levou a inibio completa do crescimento de
S. typhimurium. J as folhas de Portulaca oleraceae (Beldroega) contm cidos oxlicos,
alcaloides, cidos graxos mega 3, cumarinas, flavonoides e glicosdodeos antraquinnicos.
(BAKKYIARAJ & PANDYIARAJ, 2011; BARA & VANETTI, 1998).
O leo essencial de Jatropha gossypiifolia (pinho roxo) possui dois sters de um
diterpeno relacionado com o forbol, altamente txico. J os caules e folhas tm como
constituinte qumicos flavonoides, esteroides, triterpenoides e seus derivados cetnicos. E na
composio do ltex so referidos acares, compostos fenlicos cido ascrbico, alcaloides e
clcopeptdeos. As diferenas do perfil qumico de leos essenciais/extrato de plantas, citadas
por Rocha et al. (2009) podem ser influenciadas tanto pelo perodo climtico, pela localizao
geogrfica, forma de cultivo, perodo de armazenamento, como pela regio em que foi
coletada a amostra e com o estgio de maturao, caso seja um fruto. As diversas interaes
botnicas e ecolgicas podem afetar a composio do extrato, acompanhado do estresse
hdrico, o clima e a composio do solo. Extratos de pinho roxo no perodo chuvoso mostrou
maior inibio contra Salmonella typhi e Salmonella typhimurium. Dessa forma necessria a
padronizao das amostras para uma resposta antimicrobiana mais exata (LORENZI &
MATOS, 2008; BURN & MOSSI, 2010).
O potencial antimicrobiano do leo essencial de Equisetum arvense (Cavalinha) pode
ser atribudo presena, principalmente, de monoterpeno timol, um composto fenlico, alm
de linalol (RADULOVIC et al., 2006). Somente foi encontrado potencial antimicrobiano
nessa parte da planta.
Bidens pilosa (pico preto) tem, predominantemente em sua composio,
poliacetilenos e flavonoides, alm de terpenoides, fenilpropanoides, saponinos, alcaloides e
esteroides. Apesar de possuir esses compostos, foram poucos os estudos em que houve
inibio de crescimento do patgeno, o que pode ser devido a uma maior atividade de outros
princpios ativos, estando ligado s suas outras atividades, como anti-hipertensiva, antiinflamatria, anti-hiperglicmica (OKOLI et al., 2009; SILVA et al., 2011).
Apesar de nessa reviso, os resultados de sua atividade antibacteriana ficarem
divididos, no estudo de VOSS-REICH et al. (2011), Eugenia uniflora (pitangueira),
apresentou atividade antibacteriana contra quase 90% dos serovares de Salmonella spp.
37

testados. Isso pode ter relao sua composio, que contm flavonoides, sesquiterpenos,
taninos (complexam-se com macromolculas como polissacardeos e protena), pigmentos
antocianticos e saponinos, alm de glicosdeos e sais minerais e um pouco de vitamina C. Os
resultados negativos podem ter ocorrido por estarem com diluio abaixo da concentrao
mnima inibitria (LORENZI & MATOS, 2008; VENDRUSCOLO et al., 2005;
AURICCHIO et al., 2006).
A diviso dos resultados dos artigos tambm foi verificada com a planta Schinus
terebinthifolius (aroeira). Poucos artigos comprovaram a sua atividade antibacteriana, e em
pequeno espectro de ao. Popularmente, utilizado como anti-inflamatrio, antifngico, para
tratamento de problemas no trato urinrio, com propriedades adstringentes, diurtica e
purgativa. O leo essencial est sendo estudado pelas suas propriedades antioxidante e
anticncer. Porm, so necessrios maiores estudos para avaliao dessas propriedades e para
a determinao de sua composio, para a identificao de novos compostos, alm dos j
conhecidos, triterpenos, cidos fenlicos, biflavonoides, terpenos e cidos graxos (LORENZI
& MATOS, 2008; CARVALHO et al., 2013).
A planta Tagetes minuta, mais conhecida como chinchilo ou cravo de defunto,
tambm apresentou grande atividade antimicrobiana. Nos cinco artigos encontrados,
apresentou atividade antimicrobiana nos extratos aquoso, etanlico, metanlico e no leo
essencial, alm de vrias partes serem utilizadas (planta toda, flor, caule, folha). bastante
utilizada como diurtica, antirreumtica e para algumas propriedades intestinais. Em sua
composio possvel encontrar saponinos, taninos, alcaloides e flavonoides (LORENZI &
MATOS, 2008; TAHIR & KHAN, 2012).
A planta medicinal Baccharis trimera (carqueja) apesar do grande nmero de artigos
encontrados, no apresentou muitos resultados positivos. Houve apenas baixa inativao do
patgeno. Isso pode ser devido a sua composio (esteroides, fenis, taninos e antroquinonas)
(FABRI et al., 2011). Porm, em um artigo, mostrou grande atividade de inibio.
CARVALHO et al (2013) encontrou atividade antimicrobiana para bactrias gram-positivas.
A unha de gato (Uncaria guianensis) tem seu uso relacionado como potente antiinflamatrio, devido a presena de glicosdeos do cido quinvico, sendo utilizada
popularmente contra artrites e reumatismo, alm de alcaloides com propriedades
vasodilatadoras e hipotensiva. Apenas um estudo demonstrou atividade antimicrobiana do
ster etlico de feoforbida, presente nas folhas. (LORENZI & MATOS, 2008; RODRIGUEZ
et al., 2011)
38

A Vernonia polyanthes (Assa-peixe) apresentou atividade antimicrobiana em um


nico estudo. Tem seu uso popular como diurtica, balsmica e antirreumtica. Em sua
composio encontram-se alcaloides, glicosdeos, flavonoides e leos essenciais (LORENZI
& MATOS, 2008).
Apesar de um nmero considerado de estudos encontrados, seis e cinco,
respectivamente, Cordia spp. (Erva baleeira) e Polygonum spp. (Erva de bicho), estas plantas
obtiveram poucos resultados positivos em relao a atividade antimicrobiana. Fato este que
pode ter relao com a sua composio que contem tripterpenoides e taninos, alm de
alcaloides e flanoides na erva de bicho (BOUZADA et al., 2009).
Os solventes utilizados para a extrao foram bastante diversos, variando entre gua,
etanol, metanol, clorofrmio, etil-acetato, hexano, acetona, tolueno, entre outros. Muitas
plantas que foram submetidas extrao de vrios solventes no mesmo estudo, apresentaram
melhores resultados para solventes polares, principalmente os alcolicos, etanol e metanol.
Apesar de ser pouco utilizado, a acetona o solvente com menor toxicidade, excretando
componentes polares e no polares. Em relao ao extrato aquoso, este pode se tornar ineficaz
porque os compostos solveis em gua pode interromper seu efeito antimicrobiano. J o
extrato metanlico mostrou uma maior capacidade de extrair compostos antimicrobianos do
que a gua. (JOHNSON et al., 2012; AREEKUL et al., 2009; OMOJASOLA & AWE, 2004;
AYEOPOLA & ISHOLA, 2009) MUSA et al. (2012) sugere que o lcool um bom solvente
para a extrao de componentes ativos de plantas para o tratamento de febre tifoide, o que
pode confirmar a melhor ao antimicrobiana dos extratos alcolicos.
As outras plantas medicinais presentes na reviso sistemtica, apesar de resultados
positivos para a atividade antimicrobiana, ainda precisam de mais estudos para essa
confirmao.

39

6- CONCLUSO

A presente reviso sistemtica teve como finalidade avaliar as evidncias cientficas


de plantas medicinais de origem brasileira pertencentes ao RENISUS com atividade
antimicrobiana contra Salmonella spp. Pode-se observar que a grande maioria desses
fitoterpicos possui atividade antibacteriana, apesar de algumas ainda necessitarem de mais
estudos. As que possuem atividade contra Salmonella spp. so: Psidium guajava,
Anacardium occidentale, Ananas comosus, Phyllanthus amarus, Bauhinia sp., Passiflora sp.,
Jatropha gossypiifolia,

Eugenia uniflora, Baccharis trimera, Lippia sidoide e Tagetes

minuta.
Os solventes utilizados nas pesquisas so diversos, assim como as formas de extrao.
Os mais utilizados nos artigos encontrados foram, respectivamente, etanlico e agar difuso.
Apesar da grande quantidade de artigos na presente reviso, so necessrios mais
estudos para a confirmao in vivo da atividade antimicrobiana dessas plantas, visto que
foram encontrados somente estudos in vitro.

40

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66

APNDICE A - Resumo dos artigos encontrados nas bases de dados

Tabela 01
Resumo de estudos de plantas medicinais com atividade antibacteriana contra Salmonella spp.

Autor

Ano

Pas

Nome
cientfico

Nome
popular

Parte
Utilizada

Espcie de
Salmonella

Tipo de
extrao

Mtodo de
avaliao

Ao

Difuso

ADEBOLU et al

ADEDAPO et al

2007

2011

Nigria

frica do
sul

Psidium
guajava

Bidens pilosa

Goiabeira

Pico

Folhas

Folha

Salmonella typhi,
Salmonella
paratyphi,
Salmonella
enteritidis

Salmonella pooni

Extrato
etanlico+geng
ibre; extrato
etanlico;
extrato aquoso
+ gengibre;
extrato aquoso

Extrato
acetnico,
metanlico e
aquoso

Apenas o extrato
aquoso no
apresentou atividade
antibacteriana

m agar
Difuso em
agar nas
concentraes
0,1; 0,5; 1,0;
2,5; 5,0
mg/mL

S houve inibio no
extrato acetnico
(0,5mg/mL)

67

Tabela 01
Resumo de estudos de plantas medicinais com atividade antibacteriana contra Salmonella spp.

Autor

AGUILAR et al

AHMAD & BEG

AHMED &
YAGOUB

AHMED et al

Ano

2012

2001

2007

2005

Pas

Nome
cientfico

Cuba

Anacardium
occidentale

India

Psidium
guajava

Sudo

Psidium
guajava

Bangladesh

Anacardium
occidentale

Nome
popular

Cajueiro

Goiabeira

Goiabeira

Cajueiro

Parte
Utilizada

Espcie de
Salmonella

Tipo de
extrao

Folhas

Salmonella
enterica

Tintura
etanlica,
extrato
hexanico,
extrato
clorofrmico,
extrato acetato
etil

Folha

Salmonella
paratyphi e
Salmonela
dysenteraceae

Extrato
alcolico

Folhas

Casca

Salmonella typhi

Salmonella typhi

Extrato aquoso,
extrato
metanlico e
extrato eterpetrleo
Extratos
alcolico,
clorofrmico,
eter petrleo,
aquoso

Mtodo de
avaliao

Difuso em
agar
Difuso
superficial em
disco

Ao

No houve atividade
antimicrobiana em
nenhum extrato
testado

Difuso em
agar

No apresentou
atividade
antimicrobiana contra
as duas cepas testadas

Difuso em
agar (poos)

Houve inibio de
crescimento nos
extratos testados

Difuso em
disco

Houve inibio
apenas no extrato
alcolico (12,5mm)

68

Tabela 01
Resumo de estudos de plantas medicinais com atividade antibacteriana contra Salmonella spp.

Autor

AHMED et al

Ano

2012

2011

AKANBI et al

2011

2011

AKINNIBOSUN et
al

2008

Pas

Nome
cientfico

Nome
popular

Iraque

Bauhinia
variegata

Nigria

Passiflora
edulis

Nigria

Passiflora
edulis

Nigria

Passiflora
edulis

Maracuj

Nigria

Phyllanthus
amarus

Quebra
pedra

Pata de vaca

Maracuj

Maracuj

Parte
Utilizada

Espcie de
Salmonella

Tipo de
extrao

Mtodo de
avaliao

Ao

Inibiu o crescimento
de salmonella em
11mm.

Folhas

Salmonella typhii

Extrato
etanlico

Discos
embebidos
com os
extratos das
plantas

Folha

Salmonella
paratyphi

Extrato aquoso,
hexanico,
metanolico e
etil-acetato

Difuso em
agar

Caule

Salmonella
paratyphi

Extrato aquoso,
hexanico,
metanolico e
etil-acetato

Difuso em
agar

Fruto

Salmonella
paratyphi

Extrato aquoso,
hexanico,
metanolico e
etil-acetato

Difuso em
agar

Salmonella sp.

Extrato aquoso
quente e frio

Difuso em
disco

Folha

Somente o extrato etil


acetato no
apresentou atividade
antimicrobiana
Os extratos etil
acetato e aquoso no
demonstraram
atividade
antimicrobiana
Todos os extratos
apresentaram
atividade
antimicrobiana
Os dois extratos
apresentaram
atividade
antibacteriana, sendo
69

Tabela 01
Resumo de estudos de plantas medicinais com atividade antibacteriana contra Salmonella spp.

Autor

Ano

Pas

Nome
cientfico

Nome
popular

Parte
Utilizada

Espcie de
Salmonella

Tipo de
extrao

Mtodo de
avaliao

Ao
o extrato quente o de
maior inibio

2005

Mxico

Chenopodium
ambroioides

Erva de
Santa Maria

Partes areas

Salmonella

Extrato aquoso
e metanlico

Diluio em
agar

Houve inibio do
crescimento apenas
no extrato metanlico

Salmonella

Extrato aquoso
e metanlico

Diluio em
agar

Houve inibio do
crescimento nos dois
extratos

Salmonella typhi

Extrato
hexnico e
metanlico

Diluio
fotomtrica

Salmonella typhi

Extrato
metanlico,
hexnico e
aquoso

Difuso em
agar (poos)

ALANS et al
2005

ALI et al

ALLI et al

1999

2011

Mxico

Schinus molle

Paquisto

Bauhinia
variegata

Zairo

Phyllanthus
amarus

Aroeira

Pata de vaca

Quebra
pedra

Partes areas

Planta toda

Partes areas

Apenas o extrato
metanlico
apresentou atividade
antimicrobiana
Os extratos
metanlicos e aquoso
apresentaram
atividade
antibacteriana
70

Tabela 01
Resumo de estudos de plantas medicinais com atividade antibacteriana contra Salmonella spp.

Autor

Ano

Pas

Nome
cientfico

Nome
popular

Parte
Utilizada

Espcie de
Salmonella

Tipo de
extrao

Mtodo de
avaliao

Ao

ARAJO et al

2004

Brasil

Eugenia
uniflora

Pitangueira

Folha

Salmonella spp.

leo essencial

Difuso em
agar com
cavidade

No houve atividade
antimicrobiana

AREEKUL et al

2009

Tailandia

Bidens pilosa

Pico

caule e
folhas

Salmonella
anatum

Extrato
etanlico e etil
acetato

Difuso em
agar com
disco

No houve inibio
do crescimento

2011

Nigria

Anacardium
occidentale

Cajueiro

Folha

Salmonella typhi

Extrato aquoso
e extrato
metanlico

Difuso em
agar

Houve inibio do
crescimento do
patgeno

2011

Nigria

Anacardium
occidentale

Cajueiro

Casca

Salmonella typhi

Extrato aquoso
e extrato
metanlico

Difuso em
agar

Houve inibio do
crescimento do
patgeno

Salmonella typhi

Extrato eter de
petrleo,
clorofrmico,
etil acetato,
metanlico e
aquoso quente

Difuso em
agar

Os extratos
clorofrmico e
aquoso no
demonstraram
atividade
antimicrobiana, e o

AREKEMASE et al

ASIRVATHAMDOSS

2008

India

Passiflora
edulis

Maracuj

Folhas

71

Tabela 01
Resumo de estudos de plantas medicinais com atividade antibacteriana contra Salmonella spp.

Autor

Ano

Pas

Nome
cientfico

Nome
popular

Parte
Utilizada

Espcie de
Salmonella

Tipo de
extrao

Mtodo de
avaliao

Ao
metanlico foi o que
demonstrou maior
atividade
antibacteriana.

AURICCHIO et al

2006

AVANCINI et al

2000

Brasil

Brasil

Houve inibio de
crescimento com
MIC superior ao do
antibitico de
referncia

Eugenia
uniflora

Pitangueira

Folhas

Salmonella
cholerasuis

Extrato
hidroalcolico

Diluio em
meio de
cultura lquido

Baccharis
trimera

Carqueja

Planta toda

Salmonella
gallinarum

Extrato aquoso

Diluio em
mltiplos
tubos

Houve atividade
antimicrobiana

Carqueja

Partes areas
com flores

Salmonella
choleraesuis

Decocto e
macerado
hidroalcoolico

Diuio em
mltiplos
tubos

Houve inativao
tanto com o decocto
como com o
macerado

Pico-preto

Partes areas
com flores

Salmonella
choleraesuis

Decocto e
macerado
hidroalcoolico

Diuio em
mltiplos
tubos

Houve apenas
inibio com o
macerado

2008

Brasil

Baccharis
trimera

2008

Brasil

Bidens pilosa

AVANCINI &
WIEST

72

Tabela 01
Resumo de estudos de plantas medicinais com atividade antibacteriana contra Salmonella spp.

Autor

AVANCINI et al

Ano

Pas

Nome
cientfico

Nome
popular

Parte
Utilizada

Espcie de
Salmonella

Tipo de
extrao

Mtodo de
avaliao

Ao

2008

Brasil

Baccharis
trimera

Carqueja

Partes areas
com flores

Salmonella
choleraesuis

Extrato aquoso

Diluio em
tubos/oral e
tpico

No houve atividade
antimicrobiana

2008

Brasil

Solidago
chilensis

Lancetta

Partes areas

Salmonella
choleraesuis

Extrato aquoso

Diluio em
tubos/Oral

No houve atividade
antimicrobiana

2008

Brasil

Chenopodium
ambroisoides

Erva de
Santa Maria

Partes areas
com flores

Salmonella
choleraesuis

Extrato aquoso

Duluio em
tubos/ Oral

No houve atividade
antimicrobiana

Cajueiro

Casca

Salmonella
typhimurium

Extrato aquoso
e etanlico

Difuso em
agar

Cajueiro

Folhas
frescas e
casca

Salmonella typhi

Extrato
metanlico e
extrato aquoso

Difuso em
agar

AWE &
OMOJASOLA

2003

Nigeria

Anacardium
occidentale

AYEPOLA &
ISHOLA

2009

Nigria

Anacardium
occidentale

Houve inbio de
crescimento em
11mm (aquoso) e
14mm (etanolico)
No houve inibio
do patgeno com a
casca. Houve inibio
com o extrato
metanlico
73

Tabela 01
Resumo de estudos de plantas medicinais com atividade antibacteriana contra Salmonella spp.

Autor

Ano

Pas

Nome
cientfico

Nome
popular

Parte
Utilizada

Espcie de
Salmonella

Tipo de
extrao

Mtodo de
avaliao

Ao

BAGCHI et al

1999

India

Portulaca
oleraceae

Beldroega

Semente

Salmonella
typhimurium

Semente inteira

Difuso em
agar

Houve atividade
antimicrobiana

BAJCHARARYA et
al

2008

Nepal

Psidium
guajava

Goiabeira

Folha

Salmonella typhi
e Salmonella
paratyphi

Extrato
etanlico

Difuso em
agar

Houve atividade
antimicrobiana

2011

India

Portulaca
oleraceae

Beldroega

Folha

Salmonella
typhimurium

Extrato
metanlico e
aquoso

Difuso em
agar com
poos

Apenas o extrato
metanlico
demonstrou atividade
antibacteriana

2012

Filipinas

Bidens pilosa

Pico

Folha

Salmonella
typhimurium

Extrato
metanlico

Difuso em
agar com
disco

No houve inibio
significativa

2012

Filipinas

Psidium
guajava

Goiabeira

Folha

Salmonella
typhimurium

Extrato
metanlico

Difuso em
agar com
disco

No houve inibio
significativa

BAKKIYARAJ &
PANDIYARAJ

BALANGCOD et al

74

Tabela 01
Resumo de estudos de plantas medicinais com atividade antibacteriana contra Salmonella spp.

Autor

BANSODE &
CHAVAN

BARA & VANETTI

Ano

Pas

Nome
cientfico

Nome
popular

Parte
Utilizada

Espcie de
Salmonella

Tipo de
extrao

Mtodo de
avaliao

Ao

2013

India

Ananas
comosus

Abacaxi

Fruto

Salmonella
paratyphi

Extrato aquoso

Difuso em
agar

Inibiu o crescimento
de Salmonella
paratyphi em todas as
concentraes
testadas (100, 75, 50
e 25%)

1998

Brasil

Baccharis
trimera

Carqueja

Partes
frescas

Salmonella
typhimurium

Extrato
etanlico

Difuso em
agar

Pouca ou nenhuma
inibio

1998

Brasil

Mikania
glomerata

Guaco

Partes
frescas

Salmonella
typhimurium

Extrato
etanlico

Difuso em
agar

Pouca ou nenhuma
inibio

1998

Brasil

Lippia sidoides

Alecrimpimenta

Partes
frescas

Salmonella
typhimurium

Extrato
etanlico

Difuso em
agar

Inibio completa de
Salmonella em 24h.

75

Tabela 01
Resumo de estudos de plantas medicinais com atividade antibacteriana contra Salmonella spp.

Autor

BASTOS et al

Ano

Pas

Nome
cientfico

Nome
popular

Parte
Utilizada

Espcie de
Salmonella

Tipo de
extrao

Mtodo de
avaliao

Ao

2011

Brasil

Ananas sativum

Abacaxi

Fruto

Salmonella
choleraesuis

Xarope

Difuso em
agar com
disco

No houve inativao
Houve inativao em
uma mistura com
malvario, corama,
cebolinha branca e
pepaconha

2011

Brasil

Chenopodium
ambrosioides

Erva de
Santa Maria

Folhas

Salmonella
cholerasuis

Decocto

Difuso em
agar com
disco

2011

Brasil

Phyllanthus

Quebra
pedra

Raiz

Salmonella
choleraesuis

Decocto

Difuso em
agar com
disco

Houve inativao

Razes

Salmonella typhi
e Salmonella
paratyphi

Difuso em
agar

No houve inibio
do crescimento

Razes

Salmonella typhi
e Salmonella
paratyphi

Difuso em
agar

Houve inibio do
crescimento nos
extratos metanlico
(10mm) e

2011

Brasil

Bauhinia
variegata

Brasil

Psidium
guajava

Pata de vaca

BHARVAD et al

2011

Goiabeira

Extrato
hexanico, etil
acetato,
metanlico,
aquoso
Extrato
hexanico, etil
acetato,
metanlico,

76

Tabela 01
Resumo de estudos de plantas medicinais com atividade antibacteriana contra Salmonella spp.

Autor

Ano

Pas

Nome
cientfico

Nome
popular

Parte
Utilizada

Espcie de
Salmonella

Tipo de
extrao

Mtodo de
avaliao

aquoso

1986

BOUZADA et al

aquoso(1mm)

Folha, caule
e raiz

Salmonella
gallinarum

Extrato
metanlico

Difuso em
agar

Apenas o extrato
metanlico da folha
apresentou atividade
antibacteriana

Extrato
metanlico

Difuso em
agar

No apresentou
atividade
antibacteriana

Ruanda

Bidens pilosa

Pico

1986

Ruanda

Chenopodium
ambrosioides

Erva de
Santa Maria

Folha

Salmonella
gallinarum

2011

Costa do
Marfim

Phyllanthus
amarus

Quebra
pedra

Planta toda

Salmonella
typhimurium e
Salmonella typhi

Extrato aquoso

Difuso em
agar

Apresentou atividade
antibacteriana contra
as duas cepas

2009

Brasil

Schinus
terebinthifolius

Aroeira

Folha

Salmonella
typhimurium

Extrato
metanlico

Difuso em
agar

Apresentou atividade
antibacteriana

BOILY &
PUYVELDE

BOLOU et al

Ao

77

Tabela 01
Resumo de estudos de plantas medicinais com atividade antibacteriana contra Salmonella spp.

Autor

Ano

Pas

Nome
cientfico

Nome
popular

Parte
Utilizada

Espcie de
Salmonella

Tipo de
extrao

Mtodo de
avaliao

Ao

2009

Brasil

Anacardium
occidentale

Cajueiro

Caule

Salmonella
typhimurium

Extrato
metanlico

Difuso em
agar

Apresentou atividade
antibacteriana

2009

Brasil

Mikania
glomerata

Guaco

Folha

Salmonella
typhimurium

Extrato
metanlico

Difuso em
agar

Apresentou atividade
antibacteriana

2009

Brasil

Cordia
verbenaceae

Erva
baleeira

Folha

Salmonella
typhimurium

Extrato
metanlico

Difuso em
agar

Apresentou atividade
antibacteriana

2009

Brasil

Maytenus
ilicifolia

Espinheira
santa

Folha

Salmonella
typhimurium

Extrato
metanlico

Difuso em
agar

Apresentou atividade
antibacteriana

2009

Brasil

Eugenia
uniflora

Pitangueira

Folha

Salmonella
typhimurium

Extrato
metanlico

Difuso em
agar

Apresentou atividade
antibacteriana

78

Tabela 01
Resumo de estudos de plantas medicinais com atividade antibacteriana contra Salmonella spp.

Autor

BRUN & MOSSI

Ano

Pas

Nome
cientfico

Nome
popular

Parte
Utilizada

Espcie de
Salmonella

Tipo de
extrao

Mtodo de
avaliao

Ao

2009

Brasil

Polygonum
hidropiperoide

Erva de
bicho

Folha

Salmonella
typhimurium

Extrato
metanlico

Difuso em
agar

Apresentou atividade
antibacteriana

2009

Brasil

Polygonum
hidropiperoide

Erva de
bicho

Flor

Salmonella
typhimurium

Extrato
metanlico

Difuso em
agar

Apresentou atividade
antibacteriana

2010

Brasil

Eugenia
uniflora

Pitangueira

Folhas

Salmonella
choleraesuis

leo essencial

Difuso em
agar por disco

No houve atividade
antimicrobiana

2011

Peru

Chenopodium
ambrosioides

Erva de
Santa Maria

Folha ou
casca

Salmonella
enterica

Extrato aquoso
e etanlico

Difuso em
agar

No houve inibio
de crescimento

2011

Peru

Schinus molle

Aroeira

Folha ou
casca

Salmonella
enterica

Extrato aquoso
e etanlico

Difuso em
agar

No houve inibio
de crescimento

BUSSIMANN et al

79

Tabela 01
Resumo de estudos de plantas medicinais com atividade antibacteriana contra Salmonella spp.

Autor

Ano

Pas

Nome
cientfico

Nome
popular

Parte
Utilizada

Espcie de
Salmonella

Tipo de
extrao

Mtodo de
avaliao

Ao

2011

Peru

Baccharis
genistelloides

Carqueja

Folha ou
casca

Salmonella
enterica

Extrato aquoso
e etanlico

Difuso em
agar

No houve inibio
de crescimento

2011

Peru

Bidens pilosa

Pico

Folha ou
casca

Salmonella
enterica

Extrato aquoso
e etanlico

Difuso em
agar

No houve inibio
de crescimento

2011

Peru

Passiflora
punctata

Maracuja

Folha ou
casca

Salmonella
enterica

Extrato aquoso
e etanlico

Difuso em
agar

No houve inibio
de crescimento

2011

Peru

Phyllanthus
niruri

Quebra
pedras

Folha ou
casca

Salmonella
enterica

Extrato aquoso
e etanlico

Difuso em
agar

No houve inibio
de crescimento

2011

Peru

Polygonum
hidropiperoides

Erva de
bicho

Folha ou
casca

Salmonella
enterica

Extrato aquoso
e etanlico

Difuso em
agar

No houve inibio
de crescimento

80

Tabela 01
Resumo de estudos de plantas medicinais com atividade antibacteriana contra Salmonella spp.

Autor

BUVANESWARI et
al

CCERES et al

Ano

Pas

Nome
cientfico

Nome
popular

Parte
Utilizada

Espcie de
Salmonella

Tipo de
extrao

Mtodo de
avaliao

Ao

2011

Peru

Uncaria
tomentosa

Unha de
gato

Folha ou
casca

Salmonella
enterica

Extrato aquoso
e etanlico

Difuso em
agar

No houve inibio
de crescimento

India

Psidium
guajava

Salmonella sp.

Extrato
metanlico e
aquoso

Difuso em
disco

Houve inibio nos


dois extratos, sendo
maior no extrato
metanlico

1993

Guatemala

Psidium
guajava

Folha

Salmonella typhi

Extrato
metanlico,
hexnico e
acetnico

Difuso em
agar

1990

Guatemala

Ananardium
ocidentale

Cajueiro

Folha

Salmonella typhi
e Salmonella
enteritidis

Extrato
etanlico

Difuso em
agar

Apresentou atividade
antibacteriana contra
Salmonella typhi

Guatemala

Chenopodium
ambrosioides

Erva de
Santa Maria

Folha,
planta, raiz,
semente,
caule

Salmonella typhi
e Salmonella
enteritidis

Extrato
etanlico

Difuso em
agar

No houve atividade
antibacteriana

2011

Goiabeira

Goiabeira

Folhas

Apresentou atividade
antibacteriana nos
trs extratos testados

CCERES et al
1990

81

Tabela 01
Resumo de estudos de plantas medicinais com atividade antibacteriana contra Salmonella spp.

Autor

Ano

Pas

Nome
cientfico

Nome
popular

Parte
Utilizada

Espcie de
Salmonella

Tipo de
extrao

Mtodo de
avaliao

Ao

1990

Guatemala

Bidens pilosa

Pico

Flor e folha

Salmonella typhi
e Salmonella
enteritidis

Extrato
etanlico

Difuso em
agar

No apresentou
atividade
antibacteriana

Guatemala

Psidium
guajava

Goiabeira

Casca, fruto,
folha e raiz

Salmonella typhi
e Salmonella
enteritidis

Extato
etanlico

Difuso em
agar

Apresentou atividade
antibacteriana
moderada contra
Salmonella typhi

Guatemala

Portulaca
oleraceae

Beldroega

Folha e
planta toda

Salmonella typhi
e Salmonella
enteritidis

Extato
etanlico

Difuso em
agar

No apresentou
atividade
antibacteriana

2002

Brasil

Psidium
guajava

Goiabeira

Folhas e
caule

Salmonella sp.

Extrato
hidroalcolico

Difuso em
disco de papel

Houve inibio do
crescimento em
ambos extratos (MIC
2,4g/mL)

2013

Brasil

Baccharis
trimera

Carqueja

Partes aereas

Salmonella Typhi

Macerao a
frio em etanol

Difuso em
agar

No houve inibio
do crescimento de
Salmonella

1990

1990

CARVALHO et al

CARVALHO et al

82

Tabela 01
Resumo de estudos de plantas medicinais com atividade antibacteriana contra Salmonella spp.

Autor

Ano

Pas

Nome
cientfico

Nome
popular

Parte
Utilizada

Espcie de
Salmonella

Tipo de
extrao

Mtodo de
avaliao

Ao

CARVALHO JR et al

2004

Brasil

Cordia
verbenaceae

Erva
baleeira

Partes areas
e folha

Salmonella sp. e
Salmonella
typhimurium

leo essencial

Difuso em
disco

No houve atividade
antimicrobiana

CAVALHEIRO et al

2009

Brasil

Caesalpinia
ferrea

Juc

Sementes

Salmonella
choleraceae

Extrato aquoso

Difuso em
agar com
disco

No apresentou
atividade
antibacteriana

Difuso em
placa

No houve atividade
antimicrobiana contra
Salmonella aviatum

Difuso em
agar

Houve inibio do
crescimento
microbiano.

CAYUNAO et al

2004

Espanha

Uncaria
tomentosa

Unha de
gato

Cortex

Salmonella
aviatum

CHANDA &
KANERIA

2011

India

Psidium
guajava

Goiabeira

Folhas
frescas

Salmonella
typhimurium

Extrato
hexanico,
diclorometanlico e
metanlico
Extrato
tolueno, extrato
eter, extrato etil
acetato, extrato
acetona, extrato
aquoso

83

Tabela 01
Resumo de estudos de plantas medicinais com atividade antibacteriana contra Salmonella spp.

Autor

CHANDA et al

CHANU et al

Ano

2010

Pas

India

Nome
cientfico

Ananas
comosus

2011

Manipal

Psidium
guajava

1999

Trindade e
Tobago

Justicia
pectoralis

1999

Trindade e
Tobago

Chenopodium
ambrosioides

Nome
popular

Abacaxi

Parte
Utilizada

Cascas

Espcie de
Salmonella

Tipo de
extrao

Mtodo de
avaliao

Ao

Salmonella
typhimurium

Extrato aquoso
de acetona;
Extrato aquoso
de metanol,
extrato misto
(etano, metanol
e gua)

Difuso em
agar

O extrato metanlico
inbiu o crescimento
(MIC 5,9)

Folhas

Salmonella spp.

Extrato aquoso
e etanlico

Difuso em
agar

Chamb

Parte area

Salmonella
typhimurium

Extrato
petroleo ter e
extrato etil
acetato

Difuso em
agar

Erva de
Santa Maria

Parte area

Salmonella
typhimurium

Extrato
petroleo ter

Difuso em
agar

Goiabeira

CHARIANDY et al

Os dois extratos
apresentaram
atividade
antimicrobiana, com
melhor ao do
etanlico
Os dois extratos no
apresentaram
atividade
antimicrobiana
No houve atividade
antimicrobiana

84

Tabela 01
Resumo de estudos de plantas medicinais com atividade antibacteriana contra Salmonella spp.

Autor

Ano

Pas

Nome
cientfico

Nome
popular

Parte
Utilizada

Espcie de
Salmonella

Tipo de
extrao

Mtodo de
avaliao

Ao

1999

Trindade e
Tobago

Bidens pilosa

Pico

Folha

Salmonella
typhimurium

Extrato
petroleo ter

Difuso em
agar

No houve atividade
antimicrobiana

1999

Trindade e
Tobago

Bidens pilosa

Pico

Flor

Salmonella
typhimurium

Extrato etil
acetato

Difuso em
agar

Houve uma moderada


atividade
antimicrobiana

1999

Trindade e
Tobago

Cordia
curassavica

Erva
baleeira

Flor

Salmonella
typhimurium

Extrato etil
acetato

Difuso em
agar

No houve atividade
antimicrobiana

1999

Trindade e
Tobago

Jatropha
gossypiifolia

Pinho roxo

Folha

Salmonella
typhimurium

Extrato etil
acetato

Difuso em
agar

Houve uma moderada


atividade
antimicrobiana

1999

Trindade e
Tobago

Jatropha
gossypiifolia

Pinho roxo

Folha

Salmonella
typhimurium

Extrato
petrleo ter

Difuso em
agar

No houve atividade
antimicrobiana

85

Tabela 01
Resumo de estudos de plantas medicinais com atividade antibacteriana contra Salmonella spp.

Autor

CHOUDHURY et al

Ano

Pas

Nome
cientfico

Nome
popular

Parte
Utilizada

Espcie de
Salmonella

Tipo de
extrao

Mtodo de
avaliao

Ao

1999

Trindade e
Tobago

Psidium
guajava

Goiabeira

Folha

Salmonella
typhimurium

Extrato
petrleo ter

Difuso em
agar

No houve atividade
antimicrobiana

ndia

Psidium
guajava

Folhas

Salmonella typhi

Extrato
metanlico

Difuso em
agar em
diferentes
concentraes

Houve inibio do
crescimento
bacteriano acima de
2mg/ml

Extrato
etanlico

Diluies

Mostrou atividade
antibacteriana na
menor concentrao
testada

2012

Goiabeira

2002

Ruanda

Bidens pilosa

Pico

Folha

Salmonella
typhimurium

2002

Ruanda

Tagetes minuta

Cravo de
defunto

Folha

Salmonella
typhimurium

Extrato
etanlico

Diluies

Mostrou atividade
antibacteriana

2008

Brasil

Croton
Zehntneri

Canelinha

Folhas

Salmonella
typhimurium

leo essencial
obtido por
hidrodestilao

Difuso em
agar

No apresentou
atividade
antimicrobiana

COS et al

COSTA et al

86

Tabela 01
Resumo de estudos de plantas medicinais com atividade antibacteriana contra Salmonella spp.

Autor

Ano

2013

Pas

Mxico

Nome
cientfico

Chenopodium
ambrosioides

Nome
popular

Parte
Utilizada

Espcie de
Salmonella

Erva de
Santa Maria

Partes
areas, caule,
folhas e
flores

Salmonella
typhimurium e
Salmonella
choleraesuis

Aroeira

Frutos,
folhas e
resina

Salmonella
typhimurium e
Salmonella
choleraesuis

CRUZ-GALVEZ et
al
2013

2007

Mxico

Schinus molle

India

Jatropha
gossypiifolia

Pinho roxo

India

Phyllanthus
urinaria

Quebra
pedra

Planta toda

Salmonella typhi

DABUR et al

2007

Latex e folha

Salmonella typhi

Tipo de
extrao
Extrato aquoso,
metanlico,
etanlico,
acetona,
hexanico e
acetil acetato.
Extrato aquoso,
metanlico,
etanlico,
acetona,
hexanico e
acetil acetato.
Extrato
hexnico,
clorofrmico,
acettico,
metanlico e
aquoso
Extrato
hexnico,
clorofrmico e
acettico

Mtodo de
avaliao

Ao

Difuso em
agar

No houve atividade
antimicrobiana

Difuso em
agar

No houve atividade
antimicrobiana

Diluio em
microtubos

Somente o extrato
acettico no
demonstrou atividade
antibacteriana

Diluio em
microtubos

Somente o extrato
acettico demonstrou
atividade
antibacteriana
87

Tabela 01
Resumo de estudos de plantas medicinais com atividade antibacteriana contra Salmonella spp.

Autor

Ano

Pas

Nome
cientfico

Nome
popular

DANIYAN et al

2013

Nigria

Phyllanthus
amarus

Quebra
pedra

DGASPARI et al

2005

Brasil

Schinus
terebinthifolius

Aroeira

Parte
Utilizada

Espcie de
Salmonella

Tipo de
extrao

Mtodo de
avaliao

Ao

Salmonella typhii

Extrato
metanlico

Difuso em
agar

Apresentou atividade
antimicrobiana

Frutos

Salmonella
choleraesuis

Extrato aquoso
e extrato
metanlico

Difuso em
disco

No foi observada
atividade
antimicrobiana

Salmonella
typhimrium

Extrato
hexnico e leo
essencial

Diluio em
agar

Houve apenas
inibio do
crescimento

DEVECI et al

2010

Turquia

Schinus molle

Aroeira

Folha, frutos
maduros e
imaturos

FABRI et al (1)

2011

Brasil

Baccharis
trimera

Carqueja

Folha

Salmonella
typhimurium

Extrato
metanlico

Diluies
sucessivas

No apresentou
atividade
antimicrobiana

2011

Brasil

Lippia sidoides

Alecrimpimenta

Folhas

Salmonella
typhimurium

Extrato
metanlico

Difuso em
agar

No houve atividade
antibacteriana

FABRI et al

88

Tabela 01
Resumo de estudos de plantas medicinais com atividade antibacteriana contra Salmonella spp.

Autor

Ano

Pas

Nome
cientfico

Nome
popular

Parte
Utilizada

Espcie de
Salmonella

Tipo de
extrao

Mtodo de
avaliao

Ao

FRANZBLAU &
GLOSS

1996

EUA

Portulaca
oleraceae

Beldroega

Planta toda

Salmonella typhi

Extrato aquoso

Difuso em
agar

No apresentou
atividade
antibacteriana

GAIKWAD et al

2012

India

Jatropha
gossypiifolia

Pinho roxo

Folhas

Salmonella typhii

Extrato aquoso

Difuso em
agar

No houve inibio
do crescimento

Salmonella typhi

Extrato
metanlico

Difuso em
agar

Houve atividade
antimicrobiana in
vitro e in vivo (em
plantas)

Partes areas
em 3
momentos:
- 1 ms
GAMI & KOTHARI

2011

India

Phyllanhtus
niruri

Quebra
pedra

- 1 ms de
crescimento
selvagem
- ps
secagem

89

Tabela 01
Resumo de estudos de plantas medicinais com atividade antibacteriana contra Salmonella spp.

Autor

Ano

Pas

Nome
cientfico

Nome
popular

Parte
Utilizada

Espcie de
Salmonella

Tipo de
extrao

Mtodo de
avaliao

Ao

2010

Gana

Bidens pilosa

Pico

Planta toda

Salmonella typhi

Extrato
etanlico

Difuso em
agar

No foi observada
atividade
antimicrobiana

2010

Gana

Pisidium
guajava

Goiabeira

Folhas

Salmonella typhi

Extrato
etanlico

Difuso em
agar

Inibiu o crescimento
em 102 mg/ml

Folhas

Salmonella typhi

Extrato
clorofrmico,
etil acettico,
n-butanlico e
residual

Difuso em
disco

Foi resistente ao
extrato clorofrmico
e residual (MIC
6,25mg/mL)

Soluo salina

Diluio em
agar

No foi detectada
atividade
antimicrobiana

Extrato hidroetanlico

Difuso em
agar

Inibiu o crescimento
bacteriano (s16)

GBEDEMA et al

GEIDAM et al

GOMES et al

GONALVES et al

Nigria

Psidium
guajava

2012

Brasil

Schinus
terenbinthifoliu
s

Aroeira

Folhas

Salmonella
enteritidis

2011

Brasil

Anacardium
occidentale

Cajueiro

castanha

Salmonella spp

2007

Goiabeira

90

Tabela 01
Resumo de estudos de plantas medicinais com atividade antibacteriana contra Salmonella spp.

Autor

Ano

Pas

Nome
cientfico

Nome
popular

Parte
Utilizada

Espcie de
Salmonella

Tipo de
extrao

Mtodo de
avaliao

Ao

2011

Brasil

Schinus
terebithifolia

Aroeira

Raiz e tronco

Salmonella spp

Extrato hidroetanlico

Difuso em
agar

No inibiu o
cresimento bacteriano

2011

Brasil

Tabebuia
avellanedae

Ip-roxo

Raiz e tronco

Salmonella spp

Extrato hidroetanlico

Difuso em
agar

No inibiu o
cresimento bacteriano

2011

Brasil

Bauhinia
forficata

Pata de vaca

Folhas

Salmonella spp

Extrato hidroetanlico

Difuso em
agar

No inibiu o
cresimento bacteriano

2011

Brasil

Copaifera
langsdorffii

Copaba

Raiz e tronco

Salmonella spp

Extrato hidroetanlico

Difuso em
agar

No inibiu o
cresimento bacteriano

2011

Brasil

Maytenus
ilicifolia

Espinheira
santa

Folhas

Salmonella spp

Extrato hidroetanlico

Difuso em
agar

No inibiu o
cresimento bacteriano

91

Tabela 01
Resumo de estudos de plantas medicinais com atividade antibacteriana contra Salmonella spp.

Autor

GONALVES et al

Ano

Pas

Nome
cientfico

Nome
popular

Parte
Utilizada

Espcie de
Salmonella

Tipo de
extrao

Mtodo de
avaliao

Ao

2011

Brasil

Casearia
sylvestris

Guaatonga

Folhas

Salmonella spp

Extrato hidroetanlico

Difuso em
agar

No inibiu o
cresimento bacteriano

2011

Brasil

Stryphnodendro
n adstringens

Barbatimo

Casca e
tronco

Salmonella spp

Extrato hidroetanlico

Difuso em
agar

No inibiu o
cresimento bacteriano

2011

Brasil

Eugenia
uniflora

Pitanga

Fruto

Salmonella spp

Extrato hidroetanlico

Difuso em
agar

Inibiu o crescimento
bacteriano (s32)

2011

Brasil

Psidium
guajava

Goiaba

Folha

Salmonella spp

Extrato hidroetanlico

Difuso em
agar

Inibiu o crescimento
bacteriano (s11)

Folhas

Salmonella spp
isolada de
camaro e
Salmonella
anatum (controle)

leo essencial,
extrato
metanlico,
extrato etil
acetato, extrato
hexnico

Difuso em
disco

Contra Salmonella
spp, somente o
extrato metanlico
mostrou atividade.
Contra Salmonella
anatum, o leo

2008

Brasil

Psidium
guajava

Goiabeira

92

Tabela 01
Resumo de estudos de plantas medicinais com atividade antibacteriana contra Salmonella spp.

Autor

Ano

Pas

Nome
cientfico

Nome
popular

Parte
Utilizada

Espcie de
Salmonella

Tipo de
extrao

Mtodo de
avaliao

Ao
essencial e o extrato
metanlico
mostraram atividade

GUNALAN et al

GUPTA et al

HAYOUNI et al

2011

2012

2008

India

India

Tunsia

Bauhinia
variegata

Ananas
comosus

Schinus molle

Pata de vaca

Abacaxi

Aroeira

Difuso em
agar

Apresentou inibio
de crescimento na
concentrao de
100g de 13mm e de
1000g de 27mm.

Extrato
metanlico,
extrato
hexanico,
extrato
clorofrmico,
extrato acetona

Difuso em
agar

Houve inbio do
crescimento
microbiano nos
extratos clorofrmico
e acetona

leo essencial

Difuso em
disco

Houve atividade
antimicrobiana, com
MIC acima de
36m/mL

Salmonella typhi

Extrato
etanlico

Cascas

Salmonella
typhimurium

Bagas

Salmonella
anatum e
Salmonella
enteritidis

Folhas

93

Tabela 01
Resumo de estudos de plantas medicinais com atividade antibacteriana contra Salmonella spp.

Autor

HENIE et al

HERNADEZ et al

Ano

2009

2007

2003

HERNNDEZ et al

2003

2003

Pas

Nome
cientfico

Nome
popular

Malasia

Psidium
guajava

Goiabeira

Mxico

Cordia
curassavica

Erva
baleeira

Mxico

Schinus molle

Mxico

Cordia
curassavica

Mxico

Psidium
guajava

Aroeira

Erva
baleeira

Goiabeira

Parte
Utilizada

Espcie de
Salmonella

Tipo de
extrao

Folha

Salmonella
typhimurium e
Salmonella
enteritidis

Extrato
hexanico,
clorofrmico e
metanlico

Difuso em
agar

Salmonella typhi

Extrato
hexnico,
clorofrmico e
metanlico

Difuso em
disco

Salmonella typhi

Exrato
hexnico,
clorofrmico e
etanlico

Difuso em
disco

No apresentou
atividade
antibacteriana

Salmonella typhi

Exrato
hexnico,
clorofrmico e
etanlico

Difuso em
disco

Apenas o extrato
hexnico apresentou
atividade
antibacteriana (MIC
0,75)

Salmonella typhi

Exrato
hexnico,
clorofrmico e
etanlico

Difuso em
disco

No apresentou
atividade
antibacteriana

Partes areas

Partes areas

Partes areas

Partes areas

Mtodo de
avaliao

Ao
Somente o extrato
metanlico
apresentou atividade
anticrobiana contra as
duas cepas
Somente o extrato
hexnico apresentou
atividade
antibacteriana

94

Tabela 01
Resumo de estudos de plantas medicinais com atividade antibacteriana contra Salmonella spp.

Pas

Nome
cientfico

2003

Mxico

Portulaca
oleraceae

Beldroega

Partes areas

Salmonella typhi

HIDETOSHI &
DANNO

2002

Japo

Psidium
guajava

Goiabeira

Folhas secas

Salmonella
enteritidis

HOQUE et al

2007

Bangladesh

Psidium
guajava

Goiabeira

Folha

Salmonellla
enteritidis

Aroeira

Frutos em
trs estgios
de maturao
(imaturo,
intermediari
o e maduro

Salmonella
typhimuirium

Autor

HOSNI et al

Ano

2011

Tunsia

Schinus molle

Nome
popular

Parte
Utilizada

Espcie de
Salmonella

Tipo de
extrao
Exrato
hexnico,
clorofrmico e
etanlico
Extrato
hexnico,
aquoso, etil
acettico e
clorofrmico
Extrato
clorofrmico,
extrato
etanlico,
extrato aquoso

leo essencial

Mtodo de
avaliao

Ao

Difuso em
disco

No apresentou
atividade
antibacteriana

Difuso em
disco

Houve atividade
antibacteriana

Difuso em
disco

No houve atividade
antimicrobiana

Disco difuso

No houve inibio
de crescimento
significativa

95

Tabela 01
Resumo de estudos de plantas medicinais com atividade antibacteriana contra Salmonella spp.

Autor

Ano

Pas

Nome
cientfico

Nome
popular

Parte
Utilizada

Espcie de
Salmonella

Tipo de
extrao

Mtodo de
avaliao

Ao

IHA et al

2008

Brasil

Psidium
guajava

Goiabeira

Fruto

Salmonella
epidermidis

Extrato
etanlico

Difuso em
agar

Mostrou atividade
antibacteriana, com
inibio total do
crescimento na
concentrao de
100g/mL

JELAGER et al

1998

India

Phyllanthus
niruri

Quebra
pedra

Planta toda

Salmonella typhi

Extrato
metanlico

Difuso em
agar

Houve atividade
antimicrobiana (MIC
4mg/ml)

JOHNSON et al

2012

frica do
Sul

Psidium
guajava

Goiabeira

Folha

Salmonella
typhimurium

Extrato
acetnico

Diluio em
tubo

Apresentou atividade
antimicrobiana MIC
0,078

Brasil

Vernonia
polyanthes

Folha

Salmonella
typhimurium

Extrato
hidroalcolico

Difuso em
agar

Apresentou atividade
antimicrobiana na
concentrao de
180mg/mL

Salmonella typhii

Extrato aquoso,
metanlico e
clorofrmico

Difuso em
agar

Houve atividade
antimicrobiana em
todos os extratos
testados

JORGETTO et al

KADARKANAAN

2011

2011

India

Passiflora
edulis

Assa peixe

Maracuj

Folhas

96

Tabela 01
Resumo de estudos de plantas medicinais com atividade antibacteriana contra Salmonella spp.

Autor

Ano

Pas

Nome
cientfico

Nome
popular

Parte
Utilizada

Espcie de
Salmonella

Tipo de
extrao

Mtodo de
avaliao

Ao

KANAK & ANITA


K.

2012

India

Bauhinia
variegata

Pata de vaca

Plntulas

Salmonella typhi

Extrato
metanlico

Difuso em
agar

Inibiu o crescimento
de salmonella

KANNAN et al

2011

ndia

Passiflora
edulis

Maracuj

Folhas

Salmonella thypi

Extrato
metanlico

Difuso em
disco

Apresentou atividade
antibacteriana

KATAKI

KHAN et al

2010

2001

India

Nova
Guin

Ananas
comosus

Bidens pilosa

Abacaxi

Pico

Folhas
frescas

Planta toda

Salmonella typhi

Extrato
etanlico

Difuso em
agar

Inibiu o crescimento
de Salmonella typhi
nas duas
concentraes
testadas (50 e
100mg/mL) (MIC
0,625mg/mL)

Salmonella typhi
e Salmonella
typhimurium

Extrato
etanlico,
extrato
petrlico,
extrato
diclorometano,
etil acetlico

Difuso em
disco

Apresentou atividade
antimicrobiana em
todos extratos
testados

97

Tabela 01
Resumo de estudos de plantas medicinais com atividade antibacteriana contra Salmonella spp.

Autor

Pas

Nome
cientfico

Brasil

Anacardium
occidentale

2010

Brasil

Stryphnodendro
n adstringens

2009

India

Phyllanthus
amarus

Ano

2010

Nome
popular

Parte
Utilizada

Espcie de
Salmonella

Tipo de
extrao

Mtodo de
avaliao

Ao

28 cepas de
Salmonella spp.

Extrato
hidroalcolico

Difuso em
agar

Apresentou atividade
antimicrobiana para
todas as cepas
testadas.

Barbatimo

28 cepas de
Salmonella spp.

Extrato
hidroalcolico

Difuso em
agar

Apresentou atividade
antimicrobiana para
todas as cepas
testadas.

Quebra
pedra

Planta toda

Salmonella thypi

Extrato
metanolico

Difuso em
agar

Houve atividade
antimicrobiana

Abacaxi

Planta toda e
leo
essencial

Salmonella
enteritidis e
Salmonella
typhimurium

leos
essenciais e
extrato

Difuso em
disco

Houve inibio das


duas cepas apenas na
maior concentrao
testada (50mg/mL)

Goiabeira

Folha

Salmonella sp.

Extrato aquoso

Difuso em
disco

Houve atividade
antimicrobiana

Cajueiro

KLUCZYNIC et al

KOMURAIAH et al

KOTZEKIDOU et al

2008

Grcia

Ananas
comosus

KUMAR et al

2012

India

Psidium
guajava

98

Tabela 01
Resumo de estudos de plantas medicinais com atividade antibacteriana contra Salmonella spp.

Autor

LIMSUWAN et al

LIM et al

LIN et al

LIU et al

LOPEZ et al

Ano

Pas

Nome
cientfico

Nome
popular

Parte
Utilizada

Espcie de
Salmonella

Tipo de
extrao

Mtodo de
avaliao

Ao

Quebra
pedra

Planta toda

Salmonella sp.,
Salmonella typhi,
Salmonella
typhimurium,
Salmonella
weltevreden

Extrato
etanlico

Difuso em
disco

Dado no mostrado

Goiabeira

Ramo, fruto
e folha

Salmonella
typhimurium

Extrato
acetnico,
metanlico e
etanlico

Contagem de
colnias em
agar

Houve grande
atividade
antimicrobiana de
todas as amostras

Extrato aquoso,
etanlico,
acetnico e
metanlico

Difuso em
disco

Extrato metanlico
inibiu o crescimento
de 2 cepas de
Salmonella

Tailndia

Phyllanthus
niruri

2013

Corea

Psidium
guajava

2002

frica do
Sul

Pisidium
guajava

Goiabeira

Folha

13 cepas de
Salmonella

2013

Taiwan

Bidens pilosa

Pico

Flor

Salmonella
choleraesuis

Nctar das
flores

Difuso em
disco

Apresentou atividade
antibacteriana

2003

Tailandia

Phyllanthus
niruri

Quebra
pedra

Planta toda

Salmonella derby

Extrato seco

Difuso em
agar com
disco

No houve atividade
antimicrobiana

2009

99

Tabela 01
Resumo de estudos de plantas medicinais com atividade antibacteriana contra Salmonella spp.

Autor

Ano

Pas

Nome
cientfico

Nome
popular

Parte
Utilizada

Espcie de
Salmonella

Tipo de
extrao

Mtodo de
avaliao

Ao

LOPEZ et al

2001

Colmbia

Polygonum
punctatum

Acataia

Partes areas

Salmonella
typhimurium

Extrato
metanlico

Difuso em
disco

No apresentou
atividade
antibacteriana

Planta toda

Salmonella
paratyphi

Extrato
hexanico,
extrato diclorometanlico,
extrato
metanlico e
extrato
clorofrmico

Difuso em
agar (disco)

No houve inibio
de crescimento

Extrato
metanlico

Difuso em
agar

Apresentou atividade
inibitria

Partes areas

Diluio em
caldo

No apresentou
atividade
antibacteriana

LOTFIPOUR et al

2008

Ir

Equisetum
arvense

Goiabeira

Folha

Salmonella
typhimurium,
Salmonella
paratyphi

Abacaxi

Fruto

Salmonella
typhimurium

LUTTERODOT et al

1999

Malasia

Psidium
guajava

MAGASSOUBA et
al

2007

Guinea

Ananas
comosus

Cavalinha

100

Tabela 01
Resumo de estudos de plantas medicinais com atividade antibacteriana contra Salmonella spp.

Autor

MAIKERE-FANIYO
et al

Ano

Pas

Nome
cientfico

Nome
popular

Parte
Utilizada

Espcie de
Salmonella

Tipo de
extrao

Mtodo de
avaliao

Ao

2007

Guinea

Bidens pilosa

Pico

Folha

Salmonella
typhimurium

Decocto

Diluio em
caldo

No apresentou
atividade
antibacteriana

2007

Guinea

Psidium
guajava

Goiabeira

Folha

Salmonella
typhimurium

Decocto

Diluio em
caldo

No apresentou
atividade
antibacteriana

Ruanda

Psidium
guajava

Folha

Salmonella typhi,
Salmonella B.,
Salmonella D.

Extrato
metanlico

Diluio em
agar

Apresentou atividade
antimicrobiana contra
a Salmonella D.

Brasil

Psidium
guajava

Bagao

Salmonella
enteritidis

Extrato
etanlico e
extrato
metanlico

Difuso em
agar

No houve inibio
do crescimento

Brasil

Passiflora
edulis

cascas

Salmonella
enteritidis

Extrato
etanlico e
extrato
metanlico

Difuso em
agar

No houve inibio
do crescimento

1989

2011

Goiabeira

Goiabeira

MARTIN et al
2011

Maracuj

101

Tabela 01
Resumo de estudos de plantas medicinais com atividade antibacteriana contra Salmonella spp.

Autor

Ano

Pas

Nome
cientfico

Nome
popular

Parte
Utilizada

Espcie de
Salmonella

Tipo de
extrao

Mtodo de
avaliao

Ao

MAZUMDER et al

2006

Tailandia

Phyllanthus
amarus

Quebra
pedra

Folhas

Salmonella
typhimurium

Extrato
metanlico

Difuso em
agar

Inibiu o crescimento

McCUTCHEON et al

1992

Canad

Equisetum
arvense

Cavalinha

Partes areas

Salmonella
typhimurium

Extrato
metanlico

Diluio em
disco

No apresentou
atividade
antimicrobiana

Goiabeira

Folhas

Salmonella spp.

Extrato
etanlico

Difuso em
disco

Mostrou atividade
antimicrobiana
apenas no extrato
sem diluio

Cavalinha

Caule

Salmonella
enteritidis

Extrato
hidroalcolico

Difuso em
agar

Apresentou atividade
antibacteriana

Salmonella
typhimurium

Extrato
metanlico,
etanlico,
acettico e
isopropanlico

Difuso em
agar

Houve inibio de
crescimento em todos
os extratos testados

MEHTA et al

2012

India

Psidium
guajava

MILOVANOVIC et
al

2007

Srvia

Equisetum
arvense

MOHAMED et al

2011

Egito

Psidium
guajava

Goiabeira

Semente

102

Tabela 01
Resumo de estudos de plantas medicinais com atividade antibacteriana contra Salmonella spp.

Autor

MOHANA et al

Ano

Pas

Nome
cientfico

Nome
popular

Parte
Utilizada

Espcie de
Salmonella

Tipo de
extrao

Mtodo de
avaliao

Ao

Extrato aquoso

Difuso em
agar

No houve atividade
antimicrobiana

2008

India

Phyllanthus
niruri

Quebra
pedra

Folhas

Salmonella
paratyphi,
Salmonella typhi
e Salmonella
typhimurium

2006

Brasil

Solidago
microglossa

Lanceta

Folha

Salmonella
setubal

leo essencial

Difuso em
disco

Apresentou atividade
antimicrobiana (MIC
1,25)

2006

Brasil

Solidago
microglossa

Lanceta

Raiz

Salmonella
setubal

Extrato
metanlico

Difuso em
disco

Apresentou atividade
antibacteriana

Pico

Folhas

Salmonella typhi
e Salmonella
enteritidis

Extrato
metanlico

Difuso em
agar

No houve inibio
da Salmonella typhi e
no foi testada na
Salmonella enteritidis

Goiabeira

Folhas e
casca

Salmonella typhi
e Salmonella
enteritidis

Extrato
metanlico

Difuso em
agar

Houve inibio da
Salmonella enteritidis
e no foi testada na
Salmonella typhi

MOREL et al

1993

Zairo

Bidens pilosa

Zairo

Psidium
guajava

MUANZA &
DANGALA
1993

103

Tabela 01
Resumo de estudos de plantas medicinais com atividade antibacteriana contra Salmonella spp.

Autor

MUSA et al

Ano

2008

Pas

Nigeria

Nome
cientfico

Anacardium
occidentale

Nome
popular

Cajueiro

Parte
Utilizada

Cascas

Espcie de
Salmonella

Tipo de
extrao

Mtodo de
avaliao

Ao

Salmonella typhi

Extrato aquoso,
metanlico e
clorofrmico

Difuso em
agar

Extrato aquoso e
clorofrmico
mostraram inibio
de 6mm, enquanto o
metanlico de 9mm

Difuso em
disco

Demonstrou
atividade
antibacteriana

NAIR & CHANDA

2007

India

Psidium
guajava

Goiabeira

Folhas

Salmonella
typhimurium

Extrato
metanlico,
extrato
acetnico e
extrato ndimetilformamidado

NALUBEGA et al

2011

Uganda

Bidens pilosa

Pico

Cascas

Salmonella
typhimurium

Extrato
etanlico e ter

Difuso em
agar

Houve inibio
apenas pelo extrato
de ter

NASCIMENTO et al

2000

Brasil

Psidium
guajava

Goiabeira

Folhas

Salmonella
choleraesuis

Extrato
hidroalcolico

Difuso em
meio slido

No houve atividade
antimicrobiana

104

Tabela 01
Resumo de estudos de plantas medicinais com atividade antibacteriana contra Salmonella spp.

Autor

Ano

2008

Pas

Nome
cientfico

India

Anacardium
occidentale

India

Jatropha
gossipiifolia

Nome
popular

Cajueiro

Parte
Utilizada

Sementes

Espcie de
Salmonella

Tipo de
extrao

Mtodo de
avaliao

Ao

leo essencial

Difuso em
agar

Houve inibio de
Salmonella typhi
(14mm/ controle
21mm)

Salmonella typhi

leo essencial

Difuso em
agar

Houve inibio de
Salmonella typhi
(16mm/ controle
21mm)

Difuso em
disco

Difuso em
agar com
disco

Salmonella typhi

NEOGI et al
2008

Pinho roxo

Sementes

NICOLLS et al

1973

Australia

Passiflora spp.

Maracuj

Caule

Salmonella sp.

Extrato puro do
caule e extrato
etil acettico

OGUNDARE

2007

Nigria

Jatropha
gossypiifolia

Pinho roxo

Folhas

Salmonella typhii

Extrato
metanlico e
clorofrmico

Somente o extrato etil


acettico apresentou
atividade
antibacteriana
Houve inibio do
crescimento da
bactria (12 e
12,5mm,
respectivamente) com
MIC 6,25mg/mL

105

Tabela 01
Resumo de estudos de plantas medicinais com atividade antibacteriana contra Salmonella spp.

Autor

Ano

Pas

Nome
cientfico

Nome
popular

Parte
Utilizada

Espcie de
Salmonella

Tipo de
extrao

Mtodo de
avaliao

Ao

1996

Uruguai

Eugenia
uniflora

Pitangueira

Folha

Salmonella
typhimurium

Extrato aquoso
e alcolico

Difuso em
agar

No apresentou
atividade
antibacteriana

1996

Uruguai

Schinus molle

aroeira

Folha

Salmonella
typhimurium

Extrato aquoso
e alcolico

Difuso em
agar

No apresentou
atividade
antibacteriana

Difuso em
agar com
disco

OLANO et al

OLUWAFEMI &
DEBIRI

2008

Nigria

Phyllanthus
amarus

Quebra
pedra

Folha

Salmonella typhi

Extrato
aquoso(frio e
quente) e
extrato
etanlico

OMOJASOLA &
AWE

2004

Nigeria

Anacardium
occidentale

Cajueiro

Folha

Salmonella
typhimurium

Extrato aquoso
e etanlico

Difuso em
agar

2013

Mxico

Ananas
comusus

Abacaxi

Casca

Salmonella
typhimurium

Extrato
etanlico

Difuso em
agar

ORUE et al

Houve inibio em
todos os extratos,
diminuindo com o
tempo de contato
com o patgeno
Houve inibio do
crescimento
microbiano (9 e
12mm). MIC 0,05%
No apresentou
atividade
antibacteriana
106

Tabela 01
Resumo de estudos de plantas medicinais com atividade antibacteriana contra Salmonella spp.

Ano

Pas

Nome
cientfico

Nome
popular

Parte
Utilizada

Espcie de
Salmonella

Tipo de
extrao

Mtodo de
avaliao

Ao

2013

Mxico

Psidium
guajava

Goiabeira

Fruto

Salmonella
typhimurium

Extrato
etanlico

Difuso em
agar

No apresentou
atividade
antibacteriana

OSENI & OWUSU

2012

Gana

Psidium
guajava

Goiabeira

Folha

Salmonella typhi

Extrato aquoso

Difuso em
agar

Apresentou atividade
antibacteriana na
concentrao 2mg/ml

PADN et al

2007

Argentina

Schinus molle

Aroeira

Fruto

Salmonella
enteritidis

Extrato
etanlico

Difuso em
disco

Apresentou atividade
antimicrobiana

Difuso em
agar

Houve inibio do
crescimento com
todas as partes
testadas, sendo as
folhas as de maior
ao (inibio a
200g/ml, seguida
dos outros extratos a
800g/ml)

Autor

PAHWA et al

2011

Brasil

Bauhinia
variegata

Pata de vaca

Folhas, casca
e flores

Salmonella typhii

Extrato
metanlico

107

Tabela 01
Resumo de estudos de plantas medicinais com atividade antibacteriana contra Salmonella spp.

Autor

PATHANIA et al

Ano

2013

Pas

Nome
cientfico

Nome
popular

India

Psidium
guajava

Guaco

Pata de vaca

Goiabeira

Parte
Utilizada

Espcie de
Salmonella

Tipo de
extrao

Mtodo de
avaliao

Ao

Folha

Salmonella
typhimurium

Extrato
metanlico

Difuso em
disco

Apresentou atividade
antibacteriana em
conjunto com o
antibitico padro

Planta toda

Salmonella sp.

Tintura
hidroalcolica
e extrato puro

Difuso em
agar

Casca

Salmonella typhi
e Salmonella
dysenteriae

Extrato
etanlico

Difuso em
agar

leo essencial

Diluio em
caldo

Apresentou atividade
antibacteriana na
concentrao de 8%

leo essencial

Diluio em
caldo

Apresentou atividade
antibacteriana na
concentrao de 8%

PENHA et al

2008

Brasil

Mikania
glomerata

POKHREL et al

2002

India

Bauhinia
variegata

2011

Brasil

Eugenia
uniflora

Pitangueira

Folhas

Salmonella
typhimurium

2011

Brasil

Psidium
guajava

Goiabeira

Folhas

Salmonella
typhimurium

Somente a tintura
apresentou atividade
antibacteriana
(14,11mm)
Apresentou atividade
antibacteriana contra
as duas cepas
(MIC1,56 e
0,39mg/mL)

PRESTES et al

108

Tabela 01
Resumo de estudos de plantas medicinais com atividade antibacteriana contra Salmonella spp.

Autor

Ano

Pas

Nome
cientfico

Nome
popular

Parte
Utilizada

Espcie de
Salmonella

Tipo de
extrao

Mtodo de
avaliao

Ao

RADULOVIC et al

2006

Srvia

Equisetum
arvense

Cavalinha

Partes areas

Salmonella
enteritidis

leo essencial

Difusao em
disco

Houve atividade
antibacteriana
Os compostos
fenlicos presentes na
folha de Psidium
guajava
demonstraram
atividade
antibacteriana

RATTANACHAIKU
NSOPON &
PHUMKHACHORN

2010

Tailandia

Psidium
guajava

ROCHA & DANTAS

2009

Brasil

Jatropha
gossipiifolia

ROCHA et al

2009

Brasil

Jatropha
gossypiifolia

Folhas

Salmonella
enterica

Extrato
metanlico

Mtodo de
micro-diluio

Pinho roxo

Latex

Salmonella typhi
e Salmonella
typhimurium

Diluies
salinas

Difuso em
agar (poos)

Pinho roxo

Casca

Salmonella tyhii e
Salmonella
typhimurium

Latex

Difuso em
agar

Goiabeira

Houve inibio de
Salmonellla typhi
(25mm) e Salmonella
typhimurium (22mm)
Somente as amostras
colhidas no perodo
chuvoso
apresentaram ao
antimicrobiana (MIC
40 e 60%)

109

Tabela 01
Resumo de estudos de plantas medicinais com atividade antibacteriana contra Salmonella spp.

Autor

Ano

Pas

Nome
cientfico

Nome
popular

Parte
Utilizada

Espcie de
Salmonella

Tipo de
extrao

Mtodo de
avaliao

Ao

RODRIGUEZ et al

2011

Espanha

Uncaria
guianensis

Unha de
gato

Folhas

Salmonella
typhimurium

Extrato
etanlico

Difuso radial

O componente ster
etlico de feoforbida
(presente nas folhas)
tem atividade
antibacteriana

SAIDU et al

2012

Nigeria

Anacardium
occidentale

Cajueiro

Folhas

Salmonella typhii

Extrato aquoso

Difuso em
agar (poos)

Houve inibio

SAKUNPAK &
PANICHAYUPAKA
RANANT

SANKANNAVAR &
PATIL

2011

2012

Tailandia

Anacardium
occidentale

Cajueiro

India

Phyllanthus
tenellus

Quebra
pedra

Folha

Folhas

Salmonella
typhimurium e
Salmonella typhi

Extrato etil
acetlico e
metanlico

Difuso em
disco

Salmonella typhi

Extrato
metanlico e
extrato
etanlico

Difuso em
agar

Houve inibio de
crescimento
microbiana apenas no
extrato metanlico,
com MIC 2,5 e
1,25mg/mL
Somente o extrato
etanlico apresentou
atividade
antibacteriana

110

Tabela 01
Resumo de estudos de plantas medicinais com atividade antibacteriana contra Salmonella spp.

Autor

Ano

Pas

Nome
cientfico

Nome
popular

Parte
Utilizada

2008

India

Anacardium
occidentale

Cajueiro

Folhas

2008

India

Psidium
guajava

Goiabeira

Folhas

2013

Brasil

Schinus molle

Aroeira

Folhas e
galhos

Cravo de
defunto

Planta toda
(colhida em
diferentes
locais do
mundo)

SATISH et al

SCOPEL et al

SENATORE et al

2004

Itlia

Tagetes minuta

Espcie de
Salmonella
Salmonella typhi,
Salmonella
paratyphi e
Salmonella
typhimurium
Salmonella typhi,
Salmonella
paratyphi e
Salmonella
typhimurium
Salmonella
choleraesuis

Salmonella typhi

Tipo de
extrao

Mtodo de
avaliao

Ao

Extrato aquoso

Difuso em
agar

Apresentou atividade
antimicrobiana para
as 4 cepas testadas
(MIC entre 10 e
40mm)

Extrato aquoso

Difuso em
agar

No apresentou
atividade
antimicrobiana

Extrao por
dixido de
carbono

Mtodo bioautogrfico

No houve atividade
antimicrobiana

Difuso em
disco

Apresentou atividade
antimicrobiana, com
MIC entre 25 e
50mg/mL

leo essencial

111

Tabela 01
Resumo de estudos de plantas medicinais com atividade antibacteriana contra Salmonella spp.

Autor

Ano

Pas

Nome
cientfico

Nome
popular

Parte
Utilizada

Espcie de
Salmonella

Tipo de
extrao

Mtodo de
avaliao

Ao

SHIMIZU et al

2006

Brasil

Lithraea molle

Aroeira

Frutos e
partes areas

Salmonella
typhimurium

Extrato acetil
acetato

Diluio em
agar com
cilindro de ao

No houve atividade
antimicrobiana

SILVA et al

2008

Brasil

Casearia
sylvestris

Guaatonga

Folhas

Salmonella
enteritidis

Extrato
etanlico

Difuso em
agar

Houve atividade
antimicrobiana

SOUZA et al

SRINIVASAN et al

2000

Brasil

Tagetes minuta

Chinchilho

Planta toda

Salmonella
gallinarum

Decocto

Diluio em
srie de
mltiplos
tubos

2001

India

Phyllanthus
amarus

Quebra
pedra

Folha, flores
e bulbo

Salmonella typhi
e Salmonella
paratyphi

Extrato aquoso

Difuso em
agar

Na com centrao de
100% de decocto,
apresentou atividade
antibacteriana em
todas as diluies.
Apresentou atividade
antibacteriana at a
concentrao de 30%.
Apresentou atividade
antimicrobiana
somente contra
Salmonella paratyphi

112

Tabela 01
Resumo de estudos de plantas medicinais com atividade antibacteriana contra Salmonella spp.

Autor

SUKIRTHA
&GROWTHER

Ano

Pas

Nome
cientfico

Nome
popular

Parte
Utilizada

Espcie de
Salmonella

Tipo de
extrao

Mtodo de
avaliao

Ao

2001

India

Portulaca
oleraceae

Beldroega

Folha, flores
e bulbo

Salmonella typhi
e Salmonella
paratyphi

Extrato aquoso

Difuso em
agar

No apresentou
atividade
antimicrobiana

2012

India

Psidium
guajava

Goiabeira

Folhas

Salmonella typhi

Extrato
metanlico

Difuso em
agar

Apresentou atividade
antibacteriana (MIC
16g/mL)

Quebra
pedra

Folha

Salmonella sp.

Extrato
etanlico

Diluio em
tubo

Quebra
pedra

Folha

Salmonella
paratyphi e
Salmonella typhi

Extrato dimetil
sulfoxidico

Difuso em
agar

SULE &
AGBABIAKA

2008

Nigria

Phyllanthus
amarus

SUMATHI &
PARVATI

2010

India

Phyllanthus
niruri

Houve inibio de
crescimento nos dois
extratos, sendo maior
no etanlico
Inibiu o crescimento
de Salmonella typhi
na concentrao de
50g/ml e
Salmonella paratyphi
na concentrao de
400g/ml

113

Tabela 01
Resumo de estudos de plantas medicinais com atividade antibacteriana contra Salmonella spp.

Autor

Ano

Pas

Nome
cientfico

Nome
popular

Parte
Utilizada

Espcie de
Salmonella

Tipo de
extrao

Mtodo de
avaliao

Ao

SURMAGHI &
AMIN

1993

Ir

Portulaca
oleraceae

Beldroega

Partes areas

Salmonella
paratyphi

Extrato
metanlico

Difuso em
agar

No houve atividade
antimicrobiana

Salmonella typhi

Extrato
metanlico

Difuso em
agar

Apresentou atividade
antimicrobiana em
todos os extratos
testados

TAHIR & KHAN

2012

Paquisto

Tagetes minuta

Chinchilho

Flor, caule e
folha

TETTEGAH et al

2009

Togo

Chenopodium
ambrosioides

Erva de
Santa Maria

Partes areas

Salmonella sp.

Extrato
hidroetanlico

Difuso em
agar

Apresentou atividade
antimicrobiana

THANGAVEL et al

2006

India

Psidium
guajava

Goiabeira

Folha

Salmonella sp.

Extrato aquoso

Difuso em
agar

Apresentou atividade
antibacteriana

Brasil

Anacardium
occidentale

Exsudato

Salmonella
typhimurium

Extrato
etanlico

Difuso em
agar

Apresentou atividade
antibacteriana aps o
primeiro dia de
exposio.

TORQUATO et al

2003

Cajueiro

114

Tabela 01
Resumo de estudos de plantas medicinais com atividade antibacteriana contra Salmonella spp.

Autor

UCHECHI &
NJOKU

Ano

Pas

Nome
cientfico

Nome
popular

Parte
Utilizada

Espcie de
Salmonella

Tipo de
extrao

Quebra
pedra

Salmonella typhi

Extrato aquoso
(quente e frio)
e extrato
etanlico

Mtodo de
avaliao

Ao

Difuso em
Agar com
disco

Apresentou atividade
antimicrobiana acima
da concentrao de
31,25mg/mL para o
extrato aquoso quente
e acima de
62,5mg/mL para os
outros dois

2006

Nigeria

Phyllanthus
niruri

2007

Brasil

Psidium
guajava

Goiabeira

Folhas

Salmonella
typhimurium

Extrato
metanlico

Difuso em
agar

Houve inibio do
crescimento
microbiano

2007

Brasil

Mikania
glomerata

Guaco

Folhas

Salmonella
typhimurium

Extrato
metanlico

Difuso em
agar

Houve inibio do
crescimento
microbiano

folhas

Salmonella
enterica e
Salmonella
typhimurium

Extrato
etanlico, etil
acetato e
acetona

Difuso em
agar

Houve inibio do
crescimento em todos
os extratos, sendo o
de menor intensidade
o etil acetato

USHIMARU et al

VASIC et al

2012

Servia

Passiflora alata

Maracuj

115

Tabela 01
Resumo de estudos de plantas medicinais com atividade antibacteriana contra Salmonella spp.

Autor

Ano

Pas

Nome
cientfico

Nome
popular

Parte
Utilizada

Espcie de
Salmonella

Tipo de
extrao

Mtodo de
avaliao

Ao

VICTORIA et al

2012

Brasil

Eugenia
uniflora

Pitangueira

Folha

Salmonella
typhimurium

leo essencial

Difuso em
agar

No apresentou
atividade
antimicrobiana

2011

Brasil

Eugenia
uniflora

Pitangueira

Folhas

20 cepas de
Salmonella

Extrato
etanlico

Difuso em
pratos

Inibiu 90% dos


serovares,

2011

Brasil

Bidens pilosa

Macela

Parte area
com flores

20 cepas de
Salmonella

Extrato
etanlico

Difuso em
pratos

Inibiu 42,1% dos


serovares

2011

Brasil

Baccharis
trimera

Carqueja

Parte area

20 cepas de
Salmonella

Extrato
etanlico

Difuso em
pratos

Inibiu 30% dos


serovares

2011

Brasil

Mikania
glomerata

Guaco

Folhas

20 cepas de
Salmonella

Extrato
etanlico

Difuso em
pratos

Inibiu 10% dos


serovares

VOSS-RECH et al

116

Tabela 01
Resumo de estudos de plantas medicinais com atividade antibacteriana contra Salmonella spp.

Autor

WANNISSORN et al

Ano

Pas

Nome
cientfico

Nome
popular

Parte
Utilizada

Espcie de
Salmonella

Tipo de
extrao

Mtodo de
avaliao

Ao

2011

Brasil

Maytenus
ilicifolia

Espinheira
santa

Folhas

20 cepas de
Salmonella

Extrato

Difuso em
pratos

No inibiu
crescimento

2004

Tailandia

Psidium
guajava

Goiabeira

Folhas

Salmonella
enteritidis

leo essencial

Difuso em
disco

No houve atividade
antibacteriana

2009

Brasil

Baccharis
trimera

2009

Brasil

Bidens pilosa

Carqueja

Plantas
verdes

Salmonella
cholerasuis e
Salmonella
gallinarum

Decocto e
extrato
hidroalcolico

Testes de
diluies

Demonstrou
atividade de inibio
de S. cholerasuis no
extrato hidroalcolico
e atividade de
inativao de
Salmonella
cholerasuis e
Salmonella
gallinarum

Pico

Plantas
verdes

Salmonella
cholerasuis

Decocto e
extrato aquoso

Testes de
diluies

Houve apenas
inibio do
microorganismo

WIEST et al

117

Tabela 01
Resumo de estudos de plantas medicinais com atividade antibacteriana contra Salmonella spp.

Autor

Ano

Pas

Nome
cientfico

Nome
popular

Parte
Utilizada

Espcie de
Salmonella

Tipo de
extrao

Mtodo de
avaliao

Ao

2009

Brasil

Casearia
sylvestris

Guaatonga

Plantas
verdes

Salmonela
enteritidis

Decocto

Testes de
diluies

Houve apenas
inibio do
microorganismo

Brasil

Cordia
curassavica

Ervabaleeira

Plantas
verdes

Salmonella
cholerasuis

Decocto e
extrato aquoso

Testes de
diluies

2009

Brasil

Maytenus
ilicifolia

Espinheirasanta

Plantas
verdes

Salmonella
cholerasuis e
Salmonella
enteritidis

Decocto,
extrato aquoso
e extrato
alcolico

Testes de
diluies

2009

Brasil

Polygonum
punctata

Erva de
bicho

Plantas
verdes

Salmonella
enteritidis

Extrato
alcolico

Testes de
diluies

Houve somente
inativao

Brasil

Solidago
chilensis

Lanceta

Plantas
verdes

Salmonella
cholerasuis e
Salmonella
enteritidis

Decocto,
extrato aquoso
e extrato
alcolico

Testes de
diluies

Somente ocorreu
inativao do extrato
aquoso na Salmonella
enteritidis

2009

2009

No houve atividade
no decocto e houve
inibio no
hidroalcolico
No houve inibio
com nenhum extrato
e somente no houve
inativao com o
decocto

118

Tabela 01
Resumo de estudos de plantas medicinais com atividade antibacteriana contra Salmonella spp.

Autor

Ano

Pas

Nome
cientfico

Nome
popular

Parte
Utilizada

Espcie de
Salmonella

Tipo de
extrao

Mtodo de
avaliao

Ao

2009

Brasil

Tabebuia
avellanedae

Ip comum

Plantas
verdes

Salmonella
cholerasuius

Decocto e
extrato aquoso

Testes de
diluies

Houve inativao
pelo extrato aquoso

2009

Brasil

Tagetes minuta

Chinchilo

Plantas
verdes

Salmonella
gallinarum

Decocto

Testes de
diluies

Houve inativao
pelo extrato aquoso

2012

Tailandia

Psidium
guajava

Goiabeira

Folhas

Salmonella
typhimurium

Extrato
etanlico

Difuso em
agar

No houve inibio
de crescimento
microbiano

2012

Tailandia

Anacardium
occidentale

Cajueiro

Folhas

Salmonella
typhimurium

Extrato
etanlico

Difuso em
agar

Houve inibio de
crescimento
microbiano

WONGHIRUNDECHA &
SUMPAVANOL

119

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