Modelagem de Sistemas
Modelagem de Sistemas
Modelagem de Sistemas
Potncia
de sada
desejada
erro
de 1%
SISTEMA DE
CONTROLE
(microprocessador)
corrente
i (t)
SISTEMA
(processo)
Laser
Sada:
Potncia
MEDIDOR
(sensor de
potncia)
2a)No passado, os sistemas de controle usavam um operador humano como parte de um sistema de
controle a malha fechada. Esboce o diagrama de blocos do sistema de controle de operao manual
mostrado na figura abaixo, identificando a entrada, as variveis de processo, as variveis medidas, o
dispositivo de controle, a sada e demais itens que voc julgar necessrios.
Resposta:
Vazo
de sada
desejada
erro
SISTEMA DE
CONTROLE
Humano (vlvula)
Indicador visual
da vazo de
sada
vazo
SISTEMA
(processo)
Tanque
Sada:
vazo
MEDIDOR
DE VAZO
3a) Num sistema de controle de um processo qumico, relevante controlar a composio qumica
do produto. Para fazer isto, uma medida de composio pode ser obtida usando-se um analisador
infravermelho de fluxo, conforme mostrado na figura abaixo. A vlvula no fluxo aditivo pode ser
controlada. Esboce um diagrama de blocos para este processo, identificando a entrada, as variveis
de processo, as variveis medidas, o dispositivo de controle, a sada e demais itens que voc julgar
necessrios.
Resposta:
Composio
qumica
desejada
erro
SISTEMA DE
CONTROLE
vlvula
Composio
qumica medida
vazo
SISTEMA
(processo)
Tubo de mistura
Sada:
composio
qumica
MEDIDOR
(analisador
infravermelho)
4a) Um exemplo comum de sistema de controle com duas entradas o chuveiro domstico com
vlvulas separadas para gua quente e fria. O objetivo conseguir (1) a temperatura desejada da
gua do chuveiro e (2) um fluxo de gua (vazo) desejado. Obs.: no se trata de um chuveiro
eltrico. Esboce um diagrama de blocos para este processo, identificando a entrada, as variveis de
processo, as variveis medidas, o dispositivo de controle, a sada e demais itens que voc julgar
necessrios.
Resposta:
Controle
vazo de gua
quente
desejada
Processo
Vlvula
(torneira de
gua quente)
Vazo
Vazo de gua
a uma certa
temperatura
Sistema de
gua quente
Sada
Misturador
Vlvula
(torneira de
gua fria)
Vazo
Sistema de
gua fria
Medio
Sensor humano
(visual e ttil)
Vazo de gua fria
desejada
Entrada: - vazo (gua quente)
- vazo (gua fria)
Sada: gua na temperatura e vazo
controlada
Variveis de controle: - vazo
- Temperatura
Variveis de processo: vazo
5a) Pequenos computadores so usados em automveis para controlar as emisses de gases e obter
maior quilometragem por litro de gasolina. Um sistema de injeo de combustvel controlado por
computador ajusta automaticamente a proporo da mistura combustvel-ar de modo a aumentar a
quilometragem por litro de gasolina e reduzir significativamente a emisso de poluentes. Esboce um
diagrama de blocos para este sistema sabendo-se que os principais sensores no sistema de injeo
de combustvel so os de presso e temperatura.
Resposta:
Presso de
combust.
desejada
erro
SISTEMA DE
CONTROLE
Unidade de controle
de injeo eletrnica
SISTEMA
(processo)
- bomba de
gasolina
-sistema injetor
de combustvel
Sada:
Presso do
combustvel
MEDIDOR
(sensorres de
presso e
temperatura do
combustvel)
Entradas: - injeo de combustvel
(presso)
Sada: mistura ar-combustvel a uma
dada presso
Varivel medida: presso do combustvel
Varivel de processo: mistura de combustvel
6a) O telescpio espacial Hubble foi consertado no espao em dezembro de 1993. Um problema
desafiador o de amortecer as contraes que fazem vibrar uma nave espacial cada vez que esta
cruza a sombra da Terra (lado oposto ao sol no qual se observa distrbios gravitacionais). A pior
vibrao apresenta um perodo de 20 segundos, ou uma frequncia de 0,05 hertz (lembrando que a
frequncia o inverso do perodo e vice-versa). Projete um sistema de controle que reduzir as
vibraes do telescpio Hubble, ou seja esboce um diagrama de blocos para tal, considerando como
principal medida o giro da nave.
Resposta:
CONTROLE
vibrao
desejada
=0
erro
Computador
da nave
Giro da
nave
SISTEMA
(processo)
Dinmica
da nave
Sada:
vibrao
MEDIDOR
(sensor de giro
da nave)
mola
Resposta:
Para resolver esta questo apliquemos a segunda lei de Newton no corpo de massa m:
F = ma
Como no existem entradas no sistema, as nicas foras que atuam no carrinho so aquelas devido
as reaes da mola, ou seja:
Fora de reao da mola quando ela esticada: Fe = k x
Fora de reao da mola quando ela comprimida: Fc = c v
Observaes:
1) fcil verificar que a fora de reao elstica da mola k x , pois a unidade de k dada em N/m,
ou seja, se multiplicarmos pelo valor do deslocamento x do carrinho, que o mesmo valor de
quanto a mola esticada, teremos a fora em N;
2) quando a mola comprimida, ela amortece o movimento do carrinho com uma fora c v, pois se
a unidade de c em Ns/m, devemos multiplicar este valor pela velocidade v do carrinho (m/s),
para que a fora de amortecimento seja dada em N;
3) ambas a foras (Fe e Fc ) so sempre contrrias ao sentido de deslocamento do carrinho (mas na
mesma direo). Quando ele se desloca para a direita a mola reage com uma fora Fe para a
esquerda, e quando ele se desloca para a esquerda, a mola reage com uma fora Fc para a direita.
Se considerarmos como positivo o sentido de deslocamento do carrinho com a acelerao a, a soma
das foras que atuam no carrinho ser:
c v k x = ma ou
ma = c v k x
Para colocarmos a equao acima na forma de uma equao diferencial, ou seja, para obter o
deslocamento do carrinho x em funo do tempo, basta aplicarmos as definies elementares da
fsica, em que
d2x
a =
e v =
dx
dt
dt 2
(a acelerao a derivada segunda do deslocamento em relao ao tempo e a velocidade a
derivada do deslocamento em reao ao tempo)
d2x
dt 2
= c
dx
kx
dt
ou
d2x
dt 2
+ c
dx
dt
kx = 0
Que a equao diferencial que rege o movimento do carrinho. sempre conveniente escrevermos
uma equao diferencial com o termo de maior ordem sem coeficiente para tornar a soluo mais
simples. Neste caso, basta dividir toda a equao acima por m para obter:
d2x
dt
c dx
m dt
k
x = 0
m
Obs.: esta equao diferencial tambm pode ser escrita nas formas abaixo:
x +
c
k
x +
x = 0
m
m
ou
&x& +
c
k
x& +
x = 0
m
m
+ a
dy
+
dx
by = 0
obtida considerando-se a sua equao caracterstica que dada em termos de seus operadores
diferenciais com relao a x, assim,
d2
dx
d
D ( de 1a ordem)
dx
y = C1 e m 1 x + C2 e m 1 x (m2 = m1)
1 dx
+
5 dt
2
d2x
x = 0 ou
5
dt 2
+ 0,2
dx
dt
0,4x = 0
D =
0,2
0,2 1,56
0,2 1 1,56
0,2 2 4 1 0,4
=
=
2 1
2
2
1 = i , D =
Como
sendo m1 = 0,1
0,2 i 1,56
=
2
0,2 1,249 i
= 0,1 0,624 i
2
e a soluo da EDO do nosso problema fica: x = e 0,1 t (C1 cos 0,624 t + C2 sen 0,624 t )
Para obter os valores das constantes C1 e C2, devemos aplicar as condies iniciais propostas no
enunciado do problema que so v = 0, x = 1 para t = 0
em t = 0 , x = 1 e 1 = e 0,1 0 (C1 cos [ 0,624 0] + C2 sen [ 0,624 0] )
ou
1
1
0
0
1 = e (C1 cos [0] + C2 sen [0] )
que implica C1 = 1
dx
= 0,1 e 0,1 t (C1 cos 0,624 t + C2 sen 0,624 t )
dt
+ e 0,1 t ( 0,624 C1 sen 0,624 t + 0,624 C2 cos 0,624 t )
0,1 + 0,624 C2
e,
C2 =
0,1
= 0,16
0,624
Construo do Grfico x t.
Em vez de atribuirmos valores para t de 1 em 1 segundo, faamos t variar de 5 em 5 segundos,
partindo de t = 0 , para que os clculos no fiquem muito exaustivos:
Para t = 0, x = e 0,1 0 (cos [0,624 0] + 0,16 sen [0,624 0] ) = 1 m
Para t = 5s, x = e 0,1 5 (cos [0,624 5] + 0,16 sen [0,624 5] ) = 0,60 m
Para t = 10s, x = e 0,1 10 (cos [0,624 10] + 0,16 sen [0,624 10] ) = 0,36 m
Para t = 15s, x = e 0,1 15 (cos [0,624 15] + 0,16 sen [0,624 15] ) = 0,22 m
Para t = 20s, x = e 0,1 20 (cos [0,624 20] + 0,16 sen [0,624 20] ) = 0,13 m
Para t = 25s, x = e 0,1 25 (cos [0,624 25] + 0,16 sen [0,624 25] ) = 0,08 m
Para t = 30s, x = e 0,1 30 (cos [0,624 30] + 0,16 sen [0,624 30] ) = 0,05 m
Para t = 35s, x = e 0,1 35 (cos [0,624 35] + 0,16 sen [0,624 35] ) = 0,03 m
Para t = 40s, x = e 0,1 40 (cos [0,624 40] + 0,16 sen [0,624 40] ) = 0,02 m
.
.
.
e assim por diante. (Obs.: os valores do cosseno e do seno so calculados em radianos pois a
varivel o tempo e no ngulos geomtricos puros.)
Com estes valores construmos os seguinte grfico:
x (m)
1.0
0.5
0.0
0
10 15 20 25 30 35 40 45
50 55 60
t (s)
-0.5
-1.0
Obs.: a soluo deste problema est apresentada de maneira demasiadamente longa porque est
comentada para facilitar o entendimento e o estudo ( uma forma de passo-a-passo). No entanto a
soluo, no geral, bem menor.
10
dx
+ b)
x (a x
Resposta:
dx
ax 2 + bx
A
B
A(a x +
+
=
x
ax + b
ax
A a x + Ab + B x
(Aa
=
ax + b
1
=
x(a x + b)
=
b) + B x
=
+ b
+ B) x + A b
ax + b
Para obter os valores das constantes A e B basta igualar os numeradores de ambos os lados da
igualdade ( numerador do ltimo desdobramento com o da frao original). Como a frao original
no tem termo em x, basta fazer
Aa + B = 0 e Ab = 1
e, B = Aa
a integral fica:
ou
A =
B =
1
b
1
a
a =
b
b
dx
ax 2 + bx
1
b
dx
x
a
b
dx
ax + b
dx
ax 2 + bx
=
=
1
ln x
b
a1
ln ( a x + b )
ba
1
1
ln x
ln (ax + b ) + C
b
b
+ C
1
x
+ C
ln
b a x + b
11
9a) Dadas as equaes diferenciais abaixo, classifique-as, seguindo o exemplo do item (a):
dy
a)
= 5x
equao diferencial ordinria linear de 1a ordem, com coeficientes
dx
constantes, no homognea.
b) &x& + 3 x& + 9x = 2sen5t
c) &x& + 3 x& + 9x = 0
f)
2 y ( x, t )
2 y ( x, t )
=
x 2
t 2
Resposta: equao diferencial parcial linear, de 2a ordem, homognea com coeficientes constantes
Obs.: trata-se de uma equao diferencial parcial homognea por que podemos fazer
2 y ( x, t )
x
2 y ( x, t )
t
= 0
10a) Um sistema de nvel de lquido, tal como a caixa dgua de uma residncia, modelada
dh
g
1
+
h =
matematicamente pela equao diferencial de 1a ordem
q(t), onde A a
dt
RA
A
rea da seo reata do reservatrio (constante), R a resistncia hidrulica do sistema (constante), g
a acelerao devido gravidade (constante), q(t) a vazo volumtrica de gua que entra no
reservatrio (excitao ou entrada do sistema) e h(t) a altura instantnea de lquido dentro do
reservatrio, em relao ao fundo do mesmo. Admitindo que o reservatrio inicialmente esteja
vazio e que a vazo q = Q seja constante, use os seus conhecimentos de Clculo para resolver a
equao diferencial e encontrar a resposta no tempo h(t), ou seja, como a altura do nvel varia com o
tempo. Esboce um diagrama de blocos para este processo e o grfico h t.
12
1
q(t) utilizando-se o
A
dh
g
h =
+
dt
RA
mtodo de variao dos parmetros ou mtodo de LAGRANGE:
dh
+
dt
Q
A
g
h =
RA
Que uma equao diferencial do tipo y + P(x) y = Q (x) cuja soluo obtida pelo mtodo
de variao dos parmetros ou mtodo de LAGRANGE, no qual se obtm primeiro a soluo da
parte homognea da equao diferencial.
Para este caso, P(t) =
g
RA
Q (t) =
Q
(lembrando que a varivel independente t e
A
no x)
Soluo homognea - z =
e P (t ) d t
g
dt
RA
g
dt
RA
g
t
RA
Soluo completa:
uz = Q (t)
ou
du
dt
g
t
RA
u =
Q RA
e
A g
g
t
RA
+ C
QR
e
g
Q (t)
du
g
t
RA
Q
A
Q
e
A
g
t
RA
dt
+ C
h(t) = zu =
g
t
RA
QR
e
g
g
t
RA
+ C)
Do enunciado sabemos que a altura inicial zero, pois o tanque est vazio, portanto a constante de
integrao obtida fazendo-se h = 0 em t = 0, ou seja:
13
0 = e
g
0
RA
QR RA 0
(
e
+ C)
g
1
0 =
QR 0
e 0(
e
+ C)
g
g
t
RA
e,
h (t ) = e
QR
e
g
QR
g
finalmente h(t) =
QR
e
g
g
t
RA
g
t
RA
g
t
RA
QR
e
g
QR
g
+ C
C =
QR
g
QR
)
g
QR
e
g
g
t
RA
g
t
RA
QR
(1 e
g
g
t
RA
grfico h t
para esboar o grfico h t faamos a seguinte anlise:
quando t = 0, h (t ) = 0
quando t , h (t ) =
QR
(1
lim e
g
t
g
t
RA
) =
QR
g
h(t)
QR
g
t
14
Diagrama de blocos
vazo
SISTEMA
erro
CAIXA DGUA
Sada:
- vazo
- nvel
dgua
MEDIDOR
BIA
11a) Suponha que a resposta de um sistema seja dada por x(t) = e t 2 e 3t + sen2t. Obtenha
a resposta transiente e a resposta permanente.
Resposta:
A resposta transiente dada por x1(t) = e t 2 e 3t , pois ela tende a desaparecer medida que
o tempo cresce. Isto pode ser verificado facilmente fazendo-se a seguinte anlise:
0
quando t ,
x(t) =
lim e
3t
+
lim e
lim sen 2 t
+
E
VR
VC
C
15
Resposta:
Aplicando a segunda Lei de Kirchhoff no circuito acima obtemos E = VR + VC
Substituindo-se os valores de VR e VC a equao fica
E = Ri +
1
C
i ( t ) dt (2) cuja
di
i (t)
di
1
i (t) = 0 que
+
ou
+
dt
C
dt
RC
uma equao diferencial linear de primeira ordem HOMOGNEA cuja soluo completa :
i (t) = K e
0 = R
1
t
RC
E
R
em (2), logo, K =
E
,
R
portanto,
E
i (t) =
R
1
t
RC
(3)
+
E
i (0) =
E
R
VR
Figura 1
O grfico que representa a equao (3) est mostrado na figura 2. O diagrama nos mostra que a
corrente decresce exponencialmente com o tempo. A constante de tempo do circuito RC, e so
vlidas as mesmas consideraes tecidas no exerccio anterior.
16
i (t)
E/R
t
Figura 2
VC
1
=
C
1
t
RC
i ( t ) dt = E ( 1 e
1
t
RC
cresce exponencialmente com a mesma constante de tempo (vide grfico da figura 3).
V (t)
E
VC
VR
0
Figura 15
Observe que o capacitor fica plenamente carregado no instante em que VC = E, o que significa
que se estabelece o equilbrio, no havendo mais circulao de corrente. Obviamente que em
qualquer instante a soma de VC com VR igual a E.
17