Resenha - Karl Larenz - Metodologia Da Ciencia Do Direito

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INSTITUTO DE DIREITO PBLICO DE BRASLIA IDP

PEDRO GOUVEIA PONCE DE LEON 14200307


LVARO CIARLINI INTRODUO AO ESTUDO DO DIREITO

METODOLOGIA DA CINCIA DO DIREITO, KARL LARENZ,


CAPTULO IV INTERPRETAO DAS LEIS

Karl Larenz nascido no ano de 1931, engajado no ramo jurdico e foi


filsofo de direito alemo. Professor da Universidade de Munique e na de
Keil. Como jurista teve como rea principal o Direito Civil, e foi usado
como referncia por importantes juristas da atualidade um exemplo o
Baiano Orlando Gomes que foi formado pela Faculdade de Direito da Bahia,
por sua vez, trabalha na rea cvel tambm. Foi um dos participantes da
Escola de Jurisprudncia dos Princpios (ou Valores), essa escola
representava segundo muitos autores uma poca de grandes mudanas na
interpretao do direito, processo de evoluo do direito, um passo passa
superao das contradies do positivismo jurdico. Outra grande figura
do Direito que participava dessa escola era o Dworkin, segundo ele:
Direitos devem ser levados a srio. Larenz produziu teoria
hermenutica jurdica que confronta criticamente a corrente formalista e
valoriza o pensamento compreensivo orientado a valores. Essa obra mostra
a interpretao dos fatos e do mundo jurdico, tem duas faces e se divide
em duas partes. A primeira face mostra tica histria critica da teoria
do Direito e sua metodologia na Alemanha desde Savigny at a produo da
teoria referida, para tal Karl descreve a metodologia usada por Savigny,
jurisprudncia dos conceitos de sua poca, sculo XIX, teoria essa
montada sob influncia do conceito positivista de cincia, o positivismo
filosfico vai sendo esquecido e a metodologia atual passa ser discusso
principal. A segunda face que conhecida como parte sistemtica,
aborda a introduo caracterizao geral da jurisprudncia, a doutrina
da proposio jurdica, conformao e apreciao jurdica da situao

(fato em si), interpretao das leis, modo como o desenvolvimento


judicial do direito, forma como conceito foi desenvolvido e do sistema de
jurisprudncia.
Esta resenha aborda especificamente o captulo IV dessa obra,
que retrata a metodologia da interpretao das leis. Para Karl Larenz a
compreenso de um texto e a exposiodeo seu teor de forma ntida e
precisa, faz com que esse texto tenha sido interpretado de forma correta.
A hermenutica de Larenz tem como critrios a funo de resolver a
problemtica que possa surgir no texto devido falta de um um critrio de
classificao para "domar" a pluralidade de significado dos seus termos.
O Escopo textual da norma vem a se tornar problemtico para quem vai
aplica-lo, ao atender a aplicabilidade da norma a um fato dessa espcie.
curioso fato de um texto legislativo ser constantemente problemtico, o
fato da linguagem corriqueira,

que a lei serve grande parte das vezes,

serem conceitos que o significado oferece uma vasta interpretao que


pode ser diferente de acordo com a circunstncia. Ao invs de usufruir de
uma linguagem da cincia, ondeconceitos dos termos so fixados e
padronizados contenso uma lgica axiomatizada.
As proposies jurdicas so regras de conduta ou de
deciso, expressas em forma de linguagem. Para cumprirem esta
funo tm de ser aplicadas. Como aplicada uma norma jurdica?
Existe um esquema invarivel dentro do qual se procede
toda aplicao de uma norma jurdica. Com esquema lgico
aparentemente simples. No aplicamos apenas normas jurdicas
isoladas, mas uma regulao global, com incluso das decises
negativas que nela se encontram. A principal dificuldade resulta
da natureza dos meios de expresso lingstica e da inevitvel
discrepncia entre a regulao projetada para uma determinada
realidade e a variabilidade dessa realidade, quer dizer, o carter
fluido da maior parte dos fatos regulados.
A interpretao da lei um processo de duplo sentido
onde se conforma a situao de fato definitiva enquanto
enunciado, a partir da situao de fato em bruto, atendendo s
proposies jurdicas potencialmente aplicveis, e se precisa o
contedo das normas a serem aplicadas, atendendo mais uma
vez situao de fato tanto quanto seja necessrio. Interpretar
uma atividade de mediao, pela qual o intrprete traz

compreenso o sentido de um texto que se lhe torna problemtico.


O texto se torna problemtico atendendo aplicabilidade da
norma a uma situao de fato. O significado preciso de um texto
legislativo ser sempre problemtico decorre do fato de a linguagem
corrente (que a lei muitas vezes se utiliza) no utilizar conceitos
precisos (ao contrrio da linguagem das cincias) que oscilam
dentro de uma larga faixa e que pode ser diferente segundo as
circunstncias, a relao objetiva e o contexto do discurso, a
colocao da frase e a entonao de uma palavra. Mesmo conceitos
precisos contm, freqentemente, notas distintivas que carecem
de uma delimitao rigorosa. Muitos conceitos jurdicos no esto
definidos na lei (negcio jurdico, pretenso, ilcito) e com freqncia
uma mesma expresso usada em diferentes sentidos.
O juiz que se ocupa da interpretao de disposies legais
especiais tem que indagar que contedo e que delimitao o legislador deu
ao conceito, em geral, mas em particular lei
especial a aplicar e, por ltimo, norma singular aplicvel.
A necessidade da interpretao pode ainda resultar de que
duas proposies jurdicas prescrevem para a mesma situao de
fato duas conseqncias jurdicas que reciprocamente se excluem.
Mesmo quando no se excluem, surge a questo de se devem ter
lugar uma a par com a outra, ou se uma norma repele a outra
(questo do concurso de normas).
A misso da interpretao da lei evitar a contradio
entre as normas, responder a questes sobre concurso de normas
e concurso de regulaes e delimitar, uma em face das outras, as
esferas de regulao, sempre que tal seja exigvel. O objeto da
interpretao o texto legal como portador do sentido nele
vertido, de cuja compreenso se trata na interpretao.
Interpretao desentranhamento, difuso e exposio do sentido
disposto no texto, mas, de certo modo, ainda oculto. O texto
nada diz a quem no entenda j alguma coisa daquilo de que se
trata. S responde a quem o interroga corretamente. A pergunta
previamente dada quele que quer aplicar a lei pela situao de
fato em bruto e pela sua transformao em situao de fato
definitiva. Para formular corretamente, precisa-se conhecer a
linguagem da lei e o contexto de regulao em que a norma se
encontra. O modo de formular a pergunta traduz a participao
do intrprete no resultado da interpretao e limita, ao mesmo

tempo, as respostas possveis.


A interpretao nunca definitiva porque a variedade
inabarcvel e permanente mutao das relaes da vida colocam
o intrprete constantemente diante de novas questes. Tambm
no vlida em definitivo, porque a interpretao tem sempre
uma referncia de sentido totalidade do ordenamento jurdico
respectivo e s pautas de valorao que lhe so subjacentes.
Toda interpretao da lei, at certo ponto, est condicionada pela poca.
S diante de uma mutao fundamental da conscincia
valorativa geral que deve ser considerada pelo intrprete para
alterar a interpretao, mormente quando esta tenha encontrado
expresso em leis mais recentes ou num amplo consenso.
mal colocada a questo de se a interpretao
jurisprudencial cincia ou arte.
Se pe com base no conceito cientificista de cincia,
no pode ser cincia. O seu procedimento no o de um
pensamento linear que avana numa s direo, mas o de um
esclarecimento recproco de cada conjectura de sentido,
confirmando-a ou rejeitando-a. Esse procedimento se assemelha
ao do artista, porque requer a mobilizao das foras criadoras
do esprito.
No se trata de modelao ou configurao, mas de
enunciados adequados sobre o contedo e alcance das normas.
Tais enunciados esto (como qualquer enunciado) submetidos
exigncia de correo, no significando isto uma verdade
intemporal, mas correo para esta ordem jurdica e para este
momento. Enquanto atividade conduzida metodicamente, que
est dirigida a obter enunciados corretos, i.e., adequados, a
interpretao s atividade cientfica se nos libertarmos da
estreiteza do conceito cientificista de cincia.
Formou-se na literatura jusfilosfica e metodolgica duas
teorias sobre o objeto da interpretao da lei. A teoria subjetivista
ou teoria da vontade, que considera escopo da interpretao a
indagao da vontade histrico-psicolgica do legislador e a teoria
objetivista ou teoria da interpretao imanente lei, onde a
explorao do sentido inerente prpria lei.
A verdade da teoria subjetivista que a lei jurdica, ao invs
da lei natural, feita por homens e para homens, expresso de

uma vontade dirigida criao de uma ordem tanto quanto possvel


justa e adequada s necessidades da sociedade. Existe, por trs da
lei, uma inteno reguladora, valoraes, aspiraes e reflexes
substantivas, que nela acham expresso mais ou menos clara.
A verdade da teoria objetivista que uma lei, logo que
seja aplicada, irradia uma ao que lhe peculiar, que transcende
aquilo que o legislador tinha intentado. A lei intervm em relaes
da vida diversas e em mutao, cujo conjunto o legislador no
podia ter abrangido e d resposta a questes que o legislador
ainda no tinha colocado a si prprio. Adquire, com o decurso
do tempo, cada vez mais como que uma vida prpria e afasta-se,
desse modo, das idias de seus autores.
Na lei, como na vontade do seu autor ou de uma regulao
jurdica, confluem tanto as idias subjetivas e metas, como certos
fins e imperativos jurdicos objetivos em relao aos quais o
legislador no precisa ter conscincia ou de a ter em toda sua
amplitude. Quem quiser compreender plenamente uma lei tem
de ter uns e outros em considerao.
O escopo da interpretao s pode ser o sentido do que
agora juridicamente determinante, i.e., o sentido normativo da
lei. Mas o sentido da lei que h de ser considerado juridicamente
determinante tem de ser estabelecido atendendo a intenes de
regulao e s idias normativas concretas do legislador histrico
e, de modo nenhum, independentemente delas. antes o resultado
de um processo de pensamento em que todos os momentos
mencionados, ou seja, tanto os subjetivos como os objetivos, ho
de estar englobados e que nunca chega a seu termo.
A expresso vontade da lei s apropriada para encobrir
a relao de tenso que a cada momento pode surgir entre a
inteno originria do legislador e o contedo em permanente
reformulao da lei, contedo que hoje deve ser considerado como
determinante. O sentido normativo da lei no exclui, antes inclui,
esta relao de tenso; est, portanto, sempre referido tambm
vontade do legislador (vontade da lei sentido normativo da lei).
A interpretao no deve ser deixada ao arbtrio do
intrprete, mas decorrer de modo seguro e comprovvel, sendo
preciso ter critrios de interpretao pelos quais possa gui-lo.
Os elementos gramatical, lgico, histrico e sistemtico
da interpretao no podem ser isolados, mas devem atuar

conjuntamente. No se trata de diferentes mtodos de


interpretao, mas de pontos de vista metdicos que devem ser
todos tomados em considerao para que o resultado da
interpretao imponha a pretenso de correo (no sentido do
enunciado adequado). Os critrios devem ser ponderados, todos,
e de forma conglobante.
Toda interpretao de um texto inicia-se com o sentido
literal. o significado de um termo ou de uma cadeia de palavras
no uso lingstico geral.
A flexibilidade, a riqueza de cambiantes e a capacidade de
adaptao da linguagem geral constituem ao mesmo tempo a sua
fora e a sua fraqueza, o que tem como conseqncia que do
uso lingstico, apenas, se no obtm um sentido literal
inequvoco.em lugar disso encontramos significados possveis e
variantes de significado, a partir de onde aquilo que pensado
em concreto s se obtm com base na conexo do discurso, da
coisa de que ele trata ou das circunstncias acompanhantes. A
estes critrios correspondem, com respeito interpretao da lei, a
conexo de significado, a inteno reguladora do legislador
e a estrutura do setor material regulado.
A conexo de significado da lei e tambm o escopo de uma
regulao sero inferidos da sucesso e conjugao daqueles
significados que correspondem aos termos particulares e aos
encadeamentos de frases do texto legal, em conformidade com o uso
lingstico geral ou com o uso lingstico especial por parte da lei.
Trata-se a do processo de olhar para frente e para trs, do
esclarecimento recproco, que conhecido pelo nome de crculo
hermenutico.
Quanto menor for o sentido literal, conforme o uso
lingstico geral, ou a um uso lingstico jurdico especial, menos
se dever prescindir do seu conhecimento, devendo desencadear
o processo do compreender mediante o interpretar.
Os termos que obtiveram na linguagem jurdica um
significado especfico, vg, contrato, crdito, herana, legado, so
usados nas leis, com este significado especial. Deste modo
eliminam-se inmeras variantes de significado do uso lingstico
geral e o crculo de possveis significados com o esclarecimento
do uso lingstico jurdico preciso, a interpretao pode chegar
a seu termo.

O teor literal tem uma dupla misso: ponto de partida


para a indagao judicial do sentido e traa, ao mesmo tempo,
os limites de sua atividade interpretativa. Uma interpretao que
no se situe no mbito do sentido literal possvel, j no
interpretao, mas modificao de sentido. O sentido literal
possvel tudo aquilo que nos termos do uso lingstico que seja
de considerar como determinante em concreto, pode ser ainda
entendido como o que com esse termo se quer dizer.
O legislador parte do uso lingstico do seu tempo. Se se
trata de um termo da linguagem tcnico-jurdica, que o legislador usou no
sentido em que era entendido no seu tempo, h que partir
do significado ento do termo. Se se partisse, sem mais, do significado
atual, haveria provavelmente de se falsear a inteno do legislador.
diferente quando o significado de um termo no estava
fixado num determinado sentido data do surgimento da lei, sentido
que o legislador fez seu. Ento recomendvel tomar como limite
da interpretao o sentido literal que hoje possvel, no caso de,
deste modo, se possibilitar uma interpretao que chegue a ser
mais conforme com o fim ou com a idia de base da norma.
O sentido literal a extrair do uso lingstico geral ou, sempre
que ele exista, do uso lingstico especial da lei ou do uso
lingstico jurdico geral, serve interpretao como uma primeira
orientao, assinalando enquanto sentido literal possvel o limite
da interpretao propriamente dita.
O sentido literal resultante do uso lingstico geral ou de
uso lingstico especial por parte da lei, assim como o contexto
significativo da lei e a sistemtica conceitual que lhe subjacente
deixam sempre em aberto diferentes possibilidades de
interpretao. natural que se pergunte sobre qual a interpretao
que melhor corresponde inteno reguladora do legislador ou
sua idia normativa. Com isso, chegamos ao elemento histrico
da interpretao que se h de ter em conta ao averiguar o sentido
da lei normativamente determinante.
A inteno reguladora do legislador e as decises valorativas
por ele encontradas para alcanar manifestamente esse desiderato
continuam a ser arrimo obrigatrio para o juiz, mesmo quando
acomoda a lei por via da interpretao teleolgica ou do
desenvolvimento do Direito, em face de novas circunstncias no

previstas pelo legislador ou quando a complementa.


O que se aprova no legislativo, sobre o que parlamentares
formam uma opinio e que aprovam inteno reguladora e os
fins da lei, as repercusses scio-polticas e a tendncia global
da lei. A sua aprovao vale s para o texto enquanto tal, no
para uma determinada interpretao do texto. S os fins,
estatuies de valores e opes fundamentais determinados na
inteno reguladora ou que dela decorrem, sobre os quais, de fato, os
participantes no ato legislativo tomaram posio, podem
ser designados como vontade do legislador, que se realiza
mediante a lei. As idias normativas concretas, i.e., as idias
claras sobre o significado e alcance precisos de uma disposio
particular ou de um termo particular, no so do legislador. Suas
opinies so importantes para a interpretao, pois que na escolha
dos termos tero empreendido reflexes sobre o seu alcance e
que os escolheram de modo a que se aproximassem da inteno
regulativa do legislador. Estas opinies no representam uma bitola
vinculativa para o intrprete que, ao contrrio, freqentemente
se afastar delas porque as idias normativas dos autores da lei
ficam geralmente aqum das possibilidades de aplicao da norma.
Como fontes de conhecimento das idias normativas das
pessoas envolvidas na preparao e redao da lei, entram em
considerao os diferentes projetos, os atos das comisses de
assessoria e as exposies de motivos juntos aos projetos e as
atas das sesses parlamentares. Estes testemunhos devero ser
interpretados tendo como pano de fundo o entendimento
lingstico da poca assim como a doutrina e jurisprudncia de
ento. este o ponto em que as indagaes histricas se
convertem em meio auxiliar da interpretao jurdica.
As mesmas fontes de conhecimento servem tambm para
averiguar a inteno reguladora e dos fins do legislador, sempre
que no sejam evidentes a partir da prpria lei, de um prembulo,
das disposies introdutrias, das epgrafes, do contexto
significativo da lei e das decises valorativas da resultantes. Uma
regulao pode ter s um nico fim. A maior parte das vezes
uma regulao legal persegue fins diversos em diferentes frases
vg: as regras sobre a situao jurdica das pessoas com capacidade
negocial limitada tm por fim, em primeira linha, a proteo destas
pessoas frente s conseqncias potencialmente desfavorveis dos seus

prprios atos. Mas ao mesmo tempo, restringe-lhes aquela medida de


possibilidade de atuao jurdico-negocial prpria que, na opinio
do legislador, compatvel com este fim socialmente desejvel.
Se nos so postos a claro pelo legislador estes diferentes
fins de regulao e a valorao deles expressa na regulao, podem
tambm da retirar-se certas conseqncias em ordem
interpretao das disposies particulares.
Diante disso, possvel, em lugar de proceder a uma
interpretao em sentido estrito, proceder a uma correo do
teor literal da disposio, de acordo com a idia de proteo a
ela subjacente. Tais correes do teor literal da lei em
conformidade com o seu escopo pertencem esfera da reduo
ou extenso teleolgica, quer dizer, a um desenvolvimento do
Direito imanente lei.
Interpretao teleolgica quer dizer interpretao de acordo
com os fins cognoscveis e as idias fundamentais de uma
regulao. A disposio particular h de ser interpretada no quadro
do seu sentido literal possvel e em concordncia com o contexto
significativo da lei, no sentido de corresponder otimamente
regulao legal e hierarquia destes fins. O intrprete h de ter
sempre presente a globalidade dos fins que servem de base a
uma regulao. possibilidade de atuao jurdico-negocial prpria que, na
opinio do legislador, compatvel com este fim socialmente desejvel.
Se nos so postos a claro pelo legislador estes diferentes
fins de regulao e a valorao deles expressa na regulao, podem
tambm da retirar-se certas conseqncias em ordem
interpretao das disposies particulares.
Diante disso, possvel, em lugar de proceder a uma
interpretao em sentido estrito, proceder a uma correo do
teor literal da disposio, de acordo com a idia de proteo a
ela subjacente. Tais correes do teor literal da lei em
conformidade com o seu escopo pertencem esfera da reduo
ou extenso teleolgica, quer dizer, a um desenvolvimento do
Direito imanente lei.
Interpretao teleolgica quer dizer interpretao de acordo
com os fins cognoscveis e as idias fundamentais de uma
regulao. A disposio particular h de ser interpretada no quadro
do seu sentido literal possvel e em concordncia com o contexto
significativo da lei, no sentido de corresponder otimamente

regulao legal e hierarquia destes fins. O intrprete h de ter


sempre presente a globalidade dos fins que servem de base a
uma regulao.possibilidade de atuao jurdico-negocial prpria que, na
opinio do legislador, compatvel com este fim socialmente desejvel.
Se nos so postos a claro pelo legislador estes diferentes
fins de regulao e a valorao deles expressa na regulao, podem
tambm da retirar-se certas conseqncias em ordem
interpretao das disposies particulares.
Diante disso, possvel, em lugar de proceder a uma
interpretao em sentido estrito, proceder a uma correo do
teor literal da disposio, de acordo com a idia de proteo a
ela subjacente. Tais correes do teor literal da lei em
conformidade com o seu escopo pertencem esfera da reduo
ou extenso teleolgica, quer dizer, a um desenvolvimento do
Direito imanente lei.
Interpretao teleolgica quer dizer interpretao de acordo
com os fins cognoscveis e as idias fundamentais de uma
regulao. A disposio particular h de ser interpretada no quadro
do seu sentido literal possvel e em concordncia com o contexto
significativo da lei, no sentido de corresponder otimamente
regulao legal e hierarquia destes fins. O intrprete h de ter
sempre presente a globalidade dos fins que servem de base a
uma regulao.possibilidade de atuao jurdico-negocial prpria que, na
opinio
do legislador, compatvel com este fim socialmente desejvel.
Se nos so postos a claro pelo legislador estes diferentes
fins de regulao e a valorao deles expressa na regulao, podem
tambm da retirar-se certas conseqncias em ordem
interpretao das disposies particulares.
Diante disso, possvel, em lugar de proceder a uma
interpretao em sentido estrito, proceder a uma correo do
teor literal da disposio, de acordo com a idia de proteo a
ela subjacente. Tais correes do teor literal da lei em
conformidade com o seu escopo pertencem esfera da reduo
ou extenso teleolgica, quer dizer, a um desenvolvimento do
Direito imanente lei.
Interpretao teleolgica quer dizer interpretao de acordo
com os fins cognoscveis e as idias fundamentais de uma
regulao. A disposio particular h de ser interpretada no quadro

do seu sentido literal possvel e em concordncia com o contexto


significativo da lei, no sentido de corresponder otimamente
regulao legal e hierarquia destes fins. O intrprete h de ter
sempre presente a globalidade dos fins que servem de base a
uma regulao.possibilidade de atuao jurdico-negocial prpria que, na
opinio
do legislador, compatvel com este fim socialmente desejvel.
Se nos so postos a claro pelo legislador estes diferentes
fins de regulao e a valorao deles expressa na regulao, podem
tambm da retirar-se certas conseqncias em ordem
interpretao das disposies particulares.
Diante disso, possvel, em lugar de proceder a uma
interpretao em sentido estrito, proceder a uma correo do
teor literal da disposio, de acordo com a idia de proteo a
ela subjacente. Tais correes do teor literal da lei em
conformidade com o seu escopo pertencem esfera da reduo
ou extenso teleolgica, quer dizer, a um desenvolvimento do
Direito imanente lei.
Interpretao teleolgica quer dizer interpretao de acordo
com os fins cognoscveis e as idias fundamentais de uma
regulao. A disposio particular h de ser interpretada no quadro
do seu sentido literal possvel e em concordncia com o contexto
significativo da lei, no sentido de corresponder otimamente
regulao legal e hierarquia destes fins. O intrprete h de ter
sempre presente a globalidade dos fins que servem de base a
uma regulao.possibilidade de atuao jurdico-negocial prpria que, na
opinio
do legislador, compatvel com este fim socialmente desejvel.
Se nos so postos a claro pelo legislador estes diferentes
fins de regulao e a valorao deles expressa na regulao, podem
tambm da retirar-se certas conseqncias em ordem
interpretao das disposies particulares.
Diante disso, possvel, em lugar de proceder a uma
interpretao em sentido estrito, proceder a uma correo do
teor literal da disposio, de acordo com a idia de proteo a
ela subjacente. Tais correes do teor literal da lei em
conformidade com o seu escopo pertencem esfera da reduo
ou extenso teleolgica, quer dizer, a um desenvolvimento do
Direito imanente lei.

Interpretao teleolgica quer dizer interpretao de acordo


com os fins cognoscveis e as idias fundamentais de uma
regulao. A disposio particular h de ser interpretada no quadro
do seu sentido literal possvel e em concordncia com o contexto
significativo da lei, no sentido de corresponder otimamente
regulao legal e hierarquia destes fins. O intrprete h de ter
sempre presente a globalidade dos fins que servem de base a
uma regulao.possibilidade de atuao jurdico-negocial prpria que, na
opinio
do legislador, compatvel com este fim socialmente desejvel.
Se nos so postos a claro pelo legislador estes diferentes
fins de regulao e a valorao deles expressa na regulao, podem
tambm da retirar-se certas conseqncias em ordem
interpretao das disposies particulares.
Diante disso, possvel, em lugar de proceder a uma
interpretao em sentido estrito, proceder a uma correo do
teor literal da disposio, de acordo com a idia de proteo a
ela subjacente. Tais correes do teor literal da lei em
conformidade com o seu escopo pertencem esfera da reduo
ou extenso teleolgica, quer dizer, a um desenvolvimento do
Direito imanente lei.
Interpretao teleolgica quer dizer interpretao de acordo
com os fins cognoscveis e as idias fundamentais de uma
regulao. A disposio particular h de ser interpretada no quadro
do seu sentido literal possvel e em concordncia com o contexto
significativo da lei, no sentido de corresponder otimamente
regulao legal e hierarquia destes fins. O intrprete h de ter
sempre presente a globalidade dos fins que servem de base a
uma regulao.possibilidade de atuao jurdico-negocial prpria que, na
opinio
do legislador, compatvel com este fim socialmente desejvel.
Se nos so postos a claro pelo legislador estes diferentes
fins de regulao e a valorao deles expressa na regulao, podem
tambm da retirar-se certas conseqncias em ordem
interpretao das disposies particulares.
Diante disso, possvel, em lugar de proceder a uma
interpretao em sentido estrito, proceder a uma correo do
teor literal da disposio, de acordo com a idia de proteo a
ela subjacente. Tais correes do teor literal da lei em

conformidade com o seu escopo pertencem esfera da reduo


ou extenso teleolgica, quer dizer, a um desenvolvimento do
Direito imanente lei.
Interpretao teleolgica quer dizer interpretao de acordo
com os fins cognoscveis e as idias fundamentais de uma
regulao. A disposio particular h de ser interpretada no quadro
do seu sentido literal possvel e em concordncia com o contexto
significativo da lei, no sentido de corresponder otimamente
regulao legal e hierarquia destes fins. O intrprete h de ter
sempre presente a globalidade dos fins que servem de base a
uma regulao.possibilidade de atuao jurdico-negocial prpria que, na
opinio
do legislador, compatvel com este fim socialmente desejvel.
Se nos so postos a claro pelo legislador estes diferentes
fins de regulao e a valorao deles expressa na regulao, podem
tambm da retirar-se certas conseqncias em ordem
interpretao das disposies particulares.
Diante disso, possvel, em lugar de proceder a uma
interpretao em sentido estrito, proceder a uma correo do
teor literal da disposio, de acordo com a idia de proteo a
ela subjacente. Tais correes do teor literal da lei em
conformidade com o seu escopo pertencem esfera da reduo
ou extenso teleolgica, quer dizer, a um desenvolvimento do
Direito imanente lei.
Interpretao teleolgica quer dizer interpretao de acordo
com os fins cognoscveis e as idias fundamentais de uma
regulao. A disposio particular h de ser interpretada no quadro
do seu sentido literal possvel e em concordncia com o contexto
significativo da lei, no sentido de corresponder otimamente
regulao legal e hierarquia destes fins. O intrprete h de ter
sempre presente a globalidade dos fins que servem de base a
uma regulao.possibilidade de atuao jurdico-negocial prpria que, na
opinio do legislador, compatvel com este fim socialmente desejvel.
Se nos so postos a claro pelo legislador estes diferentes
fins de regulao e a valorao deles expressa na regulao, podem
tambm da retirar-se certas conseqncias em ordem
interpretao das disposies particulares.

Interpretao conforme a constituio, que significa dizer que a interpretao


deve levar em conta o que estabelecido na Constituio pois esta precede, em
hierarquia, as demais normas jurdicas. A finalidade determinar,
concretamente, os limites de um direito que podem ser restringidos por leis
gerais;
Inter-relao dos critrios de interpretao, que visa evitar
contradies de valores com princpios constitucionais, de modo que prefervel
interpretao conforme constituio. De qualquer forma, deve-se adotar o
mtodo adequado para a soluo dos problemas;
g. comparao da interpretao da lei com a interpretao dos negcios
jurdicos, que mtodo voltado para os contratos.
No mais, o autor indica a interpretao de fatores conformadores com a aspirao
a uma resoluo justa do caso e a alterao de uma situao normativa.
O autor, ainda, aponta problemas especiais de interpretao, como a
interpretao restrita e ampla, a interpretao de excees, direito
consuetudinrio e dos precedentes e interpretao da Constituio.
Conforme leitura, Karl Larenz aponta que cincia jurdica a cincia que
confronta soluo de questes jurdicas no contexto social e com base em um
ordenamento de teorias jurdicas ou questes jurdicas historicamente
constitudas, ou seja, a jurisprudncia.
Diga-se mais, de conhecimento da comunidade jurdica que a opo metodolgica
no pode ser arbitrria mas satisfatria de forma inexistir soluo
reconhecidamente adequada mas plausvel ou suscetvel de consenso.
Nesse contexto, Silvio Luiz de Oliveira4 indica que com os avanos dos estudos
de metodologia cientfica passou-se de meros mtodos de interpretao da lei
para a concretizao do processo contnuo da atividade de jurisprudncia. O
mesmo autor afirma que no se espera uma simples interpretao da lei mas que
deve ser avaliado at mesmo o processo cultural em que uma sociedade se
estrutura, devendo ser utilizadas outras cincias como a epistemologia,
filosofia e a sociologia.
Por outro lado, no Curso de Direito Constitucional5, de autoria conjunta de
Gilmar Ferreira Mendes, Inocncio Mrtires Coelho e Paulo Gustavo Gonet Branco,
ao aludir o prprio Karl Larenz, ao citar a conscincia jurdica geral, afirmam
que os princpios no so regras suscetveis de aplicao direta e imediata mas,
apenas pontos de partida ou pensamentos diretores.
Assim, o Supremo Tribunal Federal ao se deparar com a possibilidade do
legislador regular a poltica de preos de bens e servios6, diante de aumento
arbitrrio de lucro, entendeu-se pela possibilidade, conciliando o fundamento da

livre iniciativa e o princpio da livre concorrncia com os princpios da defesa


do consumidor e da reduo das desigualdades sociais.
No texto em anlise no foi indicada a distino de regras e princpios j que a
primeira aplicada mecanicamente e, a segunda, que trata de esquema lgico de
aplicao das leis. Os mesmos autores retro-citados mencionam Gomes Canotilho7,
que indicam a diferenciao, entre regra e princpio, pelo grau de abstrao e
determinabilidade.
O autor portugus menciona que a proximidade do princpio com a ideia de direito
esto vinculados s exigncias de justia (Dworkin) ou da ideia de direito
(Larenz).
A obra recomendvel aos acadmicos e aplicadores do direito de forma a
entender que as transformaes sociais e do prprio direito evoluem e que o
conhecimento deve ser plural e diversificado, no estando caracterizada a
interpretao das leis como uma saber monoltico.

Referncias Bibliogrficas:
MENDES, Gilmar Ferreira. Curso de Direito Constitucional. Gilmar Ferreira Mendes, Inocncio Mrtires
Coelho, Paulo Gustavo Gonet Branco. 2 Ed. rev. e atual. So Paulo: Saraiva. 2008.
LARENZ, Karl. Metodologia da Cincia do Direito (trad. de Jos Lamego), 3 Ed., Ed. Lisboa: Fundao
Calouste Gulbenkian. 1997.

OLIVEIRA. Silvio Luiz de. Metodologia cientfica aplicada ao Direito. Ed. Thomson.

trf2.gov.br/emarf/documents/revistahermeneutica

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