Resulução Exame Nacional Fisica Quimica

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Proposta de Resoluo do Exame Nacional de Fsica e Qumica A

11. ano, 2012, 1. fase, verso 1


Sociedade Portuguesa de Fsica, Diviso de Educao, 25 de junho de 2012, http://de.spf.pt/moodle/

Grupo I
1. Eletres de valncia.
2. (B)
Como o nmero atmico do carbono 6 o tomo de carbono tem 6
eletres.
De acordo com o princpio de energia mnima, os eletres ficam
distribudos sucessivamente pelas orbitais 1s, 2s e 2p (2p x 2py 2pz) e cada
orbital pode ter no mximo 2 eletres.
Distribuindo os 6 eletres pelas orbitais de menor energia obtm-se a
seguinte configurao 1s2 2s2 2p2.
Existem trs orbitais 2p degeneradas, sendo a energia mnima para a
configurao em que os 2 eletres nas orbitais 2p esto em diferentes
orbitais tal como, por exemplo, na opo (B): 1s 2 2s 2 2p1x 2p 0y 2p1z .

3. (C)
O que comum aos istopos de um determinado elemento qumico o
seu nmero atmico, isto , o nmero de protes no ncleo. No tomo o
nmero de eletres igual ao nmero de protes.

4. Orbital [atmica].

Grupo II
1.
1.1. Equao da reta de ajuste ao grfico da massa (m) de H2S em funo do volume (V):

m 1,267 V 1 10 4 m 1,267 V
m/g

18.0
16.0
14.0
12.0
10.0

y = 1.267x + 0.000
R = 1.000

8.0
6.0
4.0
2.0
0.0
0.0

5.0

10.0

15.0
V/dm3

Como m V conclui-se que a massa volmica 1, 267 g dm-3 .


Obteno da relao entre o volume molar e a densidade de um gs:

Vm

V
V
VM V
1
M

M M
m
m
n
m
m

M
V

OU

m nM
M
M

Vm
V n Vm Vm

Clculo da massa molar de H2S: M (H 2S) 2 1,01 32,07 34,09 g mol -1


Clculo do volume molar do gs presso de 1 atm e temperatura de 55 C:

34,09 g mol -1
Vm

26,9 dm3 mol -1


-3
1,267 g dm
M

1.2. (C)
De acordo com a lei de Avogadro, no dobro do volume existem, nas
mesmas condies de presso e temperatura, o dobro da quantidade de
matria e, em consequncia, o dobro do nmero de molculas.
Como cada molcula de H2S tem metade do nmero de tomos de
hidrognio em relao molcula CH4, conclui-se que o nmero de
tomos de hidrognio o mesmo nas duas amostras.

1.3. Equao qumica da reao do sulfureto de hidrognio com o oxignio:


2 H2S(g) + 3 O2(g) 2 SO2(g) + 2 H2O(g)
O SO2 (g) formado reage com a gua originando cido sulfuroso H 2SO3 (aq)
[ SO2(g) + H2O(l) H2S03(aq) ]
A presena deste cido na gua da chuva contribui para o aumento da sua acidez
natural.
O S02 (g) reage tambm com o O2 (g) atmosfrico originando o S03 (g) que,
posteriormente, reage com a gua originado o cido sulfrico (H 2SO4), o qual, por ser
um cido mais forte, contribui ainda mais para a acidificao da gua da chuva.
2.
2.1. (B)

22 ppm

msoluto
22 mg
22 mg
22 mg
10 6 6
10 6
10 6
10 6
msoluo
1 kg
kg
10 mg

ento h 22 mg de H2S por cada kg de soluo

2.2. (A)
O H2S(aq) oxidado [o nmero de oxidao de S passa de -2 no H2S para
0 no S] logo funciona como redutor.

3.
3.1. (B)
A ionizao do cido sulfdrico favorecida por uma menor concentrao
do io hidrnio (segundo princpio de Le Chtelier, o sistema evolui no
sentido de repor esses ies, ou seja, no sentido direto, originando maior
ionizao do cido). Quanto menor a concentrao de H3O+ maior o pH.

3.2. Clculo da concentrao do io ferro (II):

Fe
2

m
n
m
4,47 g
M

8,00 10 2 mol dm -3
3
-3
V
V
M V 1 dm 55,85 g dm

Determinao da concentrao do io sulfureto numa soluo saturada de sulfureto de


ferro (II):

3 10
FeK S 86,,00
10

K s Fe 2 S 2 S 2

18

s
2

S 2 7,88 10 17 mol dm -3

Determinao da concentrao do io hidrnio em equilbrio com o io sulfureto numa


soluo de cido sulfdrico:

S H O

Ka

H 2S

H O 2,9 10

H 3O

K a H 2 S
6,8 10 23 0,10

H
O

3
S 2
7,88 10 17

mol dm -3

Para concentraes hidrogeninicas inferiores a 2,9 10 4 mol dm -3 ir ocorrer


precipitao do sulfureto de ferro (II).

4. (D)
Cada tomo de hidrognio tem 1 eletro de valncia. O tomo de enxofre
do grupo 16 logo tem 6 eletres de valncia. Assim, a molcula H2S tem

2 1 6 8 eletres de valncia.
O enxofre estabelece ligaes covalentes simples com os tomos de
hidrognio, restando 2 pares de eletres no ligantes (4 eletres).

Grupo III
1. (D)
Em mol dm-3, a concentrao de A diminui de 0,51=(1,00 - 0,49) e a de B
diminui 0,77=(1,00 0,23).
Dividindo aqueles nmeros obtm-se a proporo da reao destas duas
espcies: 0,51(A)/0,77(B)=0,66, que aproximadamente igual a
2(A)/3(B).
Conclui-se que 2 mol de A reagem com 3 mol de B.
2. (C)
S a partir do instante t3 as concentraes de reagentes e produtos
permanecem constantes no decurso do tempo.

3. Quando se aumenta a concentrao da espcie A depois de atingido o estado de equilbrio, o


quociente da reao diminui j que, de acordo com o grfico, A um reagente.
De acordo com o princpio de Le Chtelier, o aumento da concentrao da espcie A favorece
a reao direta.
Assim, as concentraes dos reagentes diminuem e a do produto da reao aumenta at ser
atingido um novo estado de equilbrio. Conclui-se que o quociente da reao ir aumentar at
que volte a igualar a constante de equilbrio temperatura T.

Grupo IV
1. (B)
O voltmetro deve ser ligado aos terminais da resistncia (ligao em
paralelo) e o ampermetro deve ser ligado em srie com a resistncia.

2.
2.1. A diferena de potencial (OU a tenso) OU a intensidade da corrente eltrica.
2.2. 0bteno da relao entre a capacidade trmica mssica do cobre e a energia eltrica
fornecida:

E m c T c

E
P t
1,58 150 30
c
c

m T
m T
1,00 17,94 17,48

Escolhendo para determinar a energia fornecida o intervalo de tempo1 de 30 s a 150 s


obtm-se uma variao de temperatura T 17,94 17,48 0,46 C

1,58 150 30
c 412 J kg -1 C -1
1,00 17,94 17,48

[Energia fornecida naquele intervalo de tempo: E P t 1,58 150 30 189,6 J ]

3. A capacidade trmica mssica de uma substncia , para a mesma energia e massa,


inversamente proporcional variao de temperatura ocorrida.
Num mesmo intervalo de tempo fornecida a mesma energia aos blocos de cobre e ao
alumnio. Ora, para um determinado intervalo de tempo, ou seja para a mesma energia, a
variao de temperatura do alumnio menor.
Logo o alumnio tem maior capacidade trmica mssica.

Pode ser utilizado outro intervalo de tempo desde que corresponda parte linear do grfico.
5

Grupo V
1.
1.1. A velocidade tem direo tangente trajetria e sentido do movimento.
A acelerao tem direo radial (OU perpendicular tangente trajetria) e sentido
centrpeto (OU para o centro da trajetria).
1.2. Processo de resoluo 1
Clculo do perodo do movimento: T
Clculo do raio da trajetria: r

47,6
9,52 s
5

0,500
0,250 m
2

Obteno da relao entre o mdulo da acelerao, o perodo do movimento e o raio da


circunferncia descrita:

2
a r
r
T
2

2
Determinao da acelerao do carrinho: a
0,250 0,109 m s -2
9,52
2

OU
Processo de resoluo 2
Clculo do perodo do movimento: T
Clculo do raio da trajetria: r

47,6
9,52 s
5

0,500
0,250 m
2

Clculo do mdulo da velocidade do carrinho:

2 r 2 0,250

0,1650 m s -1
T
9,52

Determinao da acelerao do carrinho:

v 2 0,1650 2

0,109 m s -2
r
0,250

1.3. (A)
A acelerao no depende da massa [apenas depende do perodo e do
raio da trajetria] logo permanece constante.
A fora resultante , para a mesma acelerao, diretamente proporcional
massa do conjunto (carrinho + sobrecargas).
6

2.
2.1.

O declive da reta corresponde intensidade da resultante das foras aplicadas no


carrinho.
O movimento retilneo de descida da rampa acelerado (a soma dos
trabalhos positiva), logo o trabalho da resultante das foras pode ser
escrito do seguinte modo:

W FR d cos 0 W FR d
Da expresso anterior conclui-se que a intensidade da fora resultante,
considerada constante, igual ao declive do grfico da soma dos
trabalhos em funo da distncia [ W W (d ) ].

2.2.

Como a velocidade constante no h variao de energia cintica ( Ec 0 ).


Como o carrinho sobe a energia potencial gravtica do sistema carrinho + Terra
aumenta, ou seja, a variao de energia potencial positiva ( Ep 0 ).
Em consequncia, a energia mecnica do carrinho, soma das energias cintica e
potencial, ter que aumentar ( Ec Ep Em 0 ). Portanto, no h conservao
de energia mecnica (a energia mecnica do sistema no constante).
OU
Como a velocidade constante a energia cintica constante ( Ec constante ).
Como o carrinho sobe a energia potencial gravtica do sistema carrinho + Terra
aumenta, ou seja, no constante ( Ep constante ).
Ento Em Ec Ep constante .

3. (D)
O grfico mostra que o som emitido contm um conjunto diversificado de
harmnicos. Trata-se, portanto, de um som complexo.

Grupo VI
1.
1.1. Aplicando a lei de Snell-Descartes para a refrao obtm-se o ndice de refrao do vidro
Flint:

n1 sen n2 sen 2 n2

n1 sen
1,00 sen 24
nvidro
nvidro 1,476
sen 2
sen 16

A velocidade de propagao da luz neste vidro obtm-se a partir da relao entre o ndice
de refrao e a velocidade da luz num determinado meio:

nvidro

c
v vidro

v vidro

c
nvidro

v vidro

3,00 108
v vidro 2,03 108 m s -1
1,476

1.2. (B)
Um feixe de luz ao passar do ar para o vidro aproxima-se da normal
superfcie de separao dos dois meios. Quando passa do vidro para o ar
sucede o oposto: a luz afasta-se da normal.
Como a duas faces opostas do paraleleppedo so paralelas o ngulo de
refrao na passagem da luz do ar para o vidro igual ao de incidncia na
passagem da luz do vidro para o ar.
Conclui-se que o feixe que sai para o ar deve ser paralelo ao feixe
incidente no vidro.

2. (D)
A reflexo total ocorre quando a luz se propaga de um meio mais
refringente para um menos refringente (com menor ndice de refrao).
Se o ngulo de incidncia for superior ao ngulo crtico a luz no se
propaga para o segundo meio ocorrendo o fenmeno de reflexo total.

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