Egito e Mesopotâmia PDF
Egito e Mesopotâmia PDF
Egito e Mesopotâmia PDF
Egito: consolidao da
cidade
Centro Universitrio Facex
Curso de Arquitetura e Urbanismo
Disciplina Introduo Arte, Arquitetura e ao Urbanismo
Professora Flvia Laranjeira Costa de Assis
Periodizao
Mesopotmia
Mesopotmia vem do grego e quer
dizer entre rios (meso = meio, entre.
J potamus = rio. Potamus deu origem
ao termo que designa a gua que
boa para beber, ou seja, potvel).
Entre Rios faz referncia ao fato da
regio ficar entre os rios Tigre e
Eufrates.
Vales dos rios as imposies do
meio exigiram mobilizao de
trabalho coletivo coordenado, para
construo de grandes obras pblicas.
As cidades foram uma necessidade
desta nova organizao social, o que
tornou ela possvel.
Mesopotmia
A localizao privilegiada proporcionou Mesopotmia um solo
muito frtil, responsvel por duas colheitas anuais. A fertilidade do
solo permitiu o desenvolvimento da agricultura e da pecuria na
regio. Porm essa abundncia ocasionou numa srie de disputas
pelo controle das terras beira rio.
Mesopotmia
A riqueza natural da Mesopotmia possibilitou o nascimento de uma
prspera sociedade agrcola. A cidade da Babilnia demonstra toda essa
riqueza. Por sinal, a prosperidade e a riqueza que atraram a cobia de
Ciro, rei da Prsia, que conquistou a cidade e toda a regio em 550 a.C.,
pondo fim na independncia poltica mesopotmica.
Mesopotmia
A maior parte dos principais rgos da cidade j haviam sido criados
na cidade antiga: ruas, palcios, templos, praas, poos, casas
enfileiradas e mercado.
O mercado foi a ltima instituio a adentrar no recinto da cidade. A
princpio era domnio dos sacerdotes e membros da realeza e se
realizava no templo (e em menor medida no palcio).
Tambm estavam dadas o centro cidadela e a muralha que foi
um rgo que durou at recentemente. Cumpria uma funo militar,
mas tambm sagrada.
Terreno plano que facilitava ataques de povos nmades. Construo
de muralhas visando a defesa da cidade. As cidades Mesopotmicas
eram constitudas de trs partes: A cidade amuralhada, a cidade
externa (fora dos muros) e o porto fluvial, que servia para o comrcio
externo.
Mesopotmia
Cada cidade cultuava um divindade especial. O prestgio do rei baseava-se na crena
de que ele era o verdadeiro representante do deus na cidade. O rei-sacerdote
tornava-se dono de enormes riquezas, pois, como representante de um deus, tinha o
direito maior parte das terras e dos bens oferecidos aos deuses ou obtidos nas
guerras. Poder-se dizer que o poder poltico do rei baseava-se de um lado, na fora
das armas e, de outro, na religio.
Mesopotmia
ZIGURATE: monumento
em forma de pirmide
escalonada,
caracterstico da
arquitetura religiosa
mesopotmica, com
acesso por rampas e
escadarias ao topo, onde
se erigia um santurio,
tambm usado para a
salvaguarda das
provises de cereais e
para observao dos
astros
Mesopotmia
CIDADE DE UR
Reconstituio da cidade sumria de Ur,
antiga Mesopotmia, onde viviam mais de
30 mil pessoas.
Observe as plantaes entre os canais e as
valas de irrigao.
Mesopotmia
ESTANDARTE DE UR
Mosaico feito em mrmore com arenito vermelho, lpis-lazli e conchas.
Pea do terceiro milnio a.C.
O mosaico mostra guerreiros mesopotmicos levando para o Rei produtos pilhados
e inimigos capturados em combate.
Mesopotmia
Na Mesopotmia, a formao das primeiras cidades foi muito parecida
com a do Egito, mas com uma diferena muito importante, isto , na
regio no existiu apenas um Estado centralizado, mas vrios reinos
que disputavam o controle da rea. Destes reinos destacaram-se, em
ordem cronolgica, sumrios, acdios, babilnicos, assrios e caldeus.
Egito, ddiva do Nilo
A civilizao egpcia antiga desenvolveu-se
entre 3.200 a.C. (unificao do norte e sul) a 32
a.C. (domnio romano).
O Egito situa-se a nordeste de frica, e
apresenta ao longo de centenas de quilmetros
uma paisagem de contraste entre a estreita
faixa verdejante junto ao Nilo e, em volta, as
terras secas do deserto ou as montanhas ridas.
O rio punha o Egito em contato com o
Mediterrneo, a principal via de comrcio da
Antiguidade.
No Egito, podemos distinguir duas regies: o
Alto Egito, a sul, formado por uma faixa de terra
apertada entre os desertos; o Baixo Egito, a
norte, constitudo pelo Delta (foz do rio), de
solo muito frtil e ricas plancies.
Egito, ddiva do Nilo
O rio Nilo teve um papel decisivo no desenvolvimento do Egito.
Com efeito, todos os anos, no ms de julho (quando as colheitas j estavam feitas),
as guas do rio comeavam a inundar as margens e depositavam uma camada de
hmus (limo) que tornava o solo frtil. Para tirar o mximo proveito dessas
condies naturais, construam-se diques e canais.
A partir de dezembro, quando o rio voltava ao seu curso normal, a terra era lavrada
e semeada. Ento, graas camada de lodo frtil que a cobria, produzia
abundantes colheitas de cereais.
Agricultura
Para irrigar as terras mais afastadas, os Egpcios construram diques e canais. Os
diques retinham as guas das inundaes e os canais serviam para distribuir as
guas pelos campos no atingidos pelas cheias. Para tirar a gua do rio, os
camponeses utilizavam ainda o "chaduff", espcie de cegonha ou picano dos
nossos campos.
A prosperidade do
Egito baseava-se
em duas grandes
riquezas naturais:
as terras frteis e
as minas ricas em
ouro, cobre e
pedras preciosas.
Comrcio
Ao longo do rio Nilo e atravs do mar Vermelho e do Mediterrneo, barcos
mercantis transportavam os mais variados produtos, desde os excedentes agrcolas
do Egito s mercadorias de exportao (madeira, metais).
A ourivesaria, a metalurgia, a cermica e a tecelagem ocupavam lugar de destaque
entre as atividades artesanais. Os artesos produziam belas peas de joalharia, de
metal, esculturas de pedra ou madeira, mobilirio variado. A maior parte desta
produo era levada para o exterior (exportao).
Todas as atividades econmicas eram, em grande parte, controladas
pelo fara, chefe supremo do Egito.
Sociedade
A sociedade egpcia era marcada por
um profundo contraste - de um lado, a
minoria rica e poderosa (a dos estratos
superiores) e, do outro, a maior parte
da populao, pobre e sujeita s mais
duras condies de vida (os estratos
inferiores).
A civilizao egpcia destacou-se muito
nas reas de cincias. Desenvolveram
conhecimentos importantes na rea
da matemtica, usados na construo
de pirmides e templos. Na medicina, os
procedimentos de mumificao,
proporcionaram importantes
conhecimentos sobre o funcionamento
do corpo humano.
Escrita
A escrita egpcia era conhecida
apenas pelos sacerdotes membros
da realeza com altos cargos e
escribas. Esta era utilizada para
inscries nas paredes de templos,
tmulos, edifcios religiosos, etc. A
escrita era feita com papiro ou
pedaos de calcrio com um pincel
ou um pedao de junco afiado.
Usava-se tinta preta e a cor vermelha
servia para destacar ttulos e sees
especiais.
Era um tipo de escrita difcil,
criptogrfica, e usada pela elite como
instrumento de poder.
Durante mais de trs milnios, os
egpcios criaram cerca de 7.000
sinais hieroglficos.
Religio
Os egpcios acreditavam na imortalidade
da alma e na vida alm tmulo.
A reencarnao, ou seja, a volta da alma
Terra, os levava a construir cmaras
funerrias com inmeras salas onde o
morto encontraria seus objetos de uso
pessoal, seus adornos preferidos e tudo
aquilo que mais lhe agradava enquanto
ainda estava vivo.
No livro bsico da religio egpcia, o
Livro dos Mortos, encontrava-se um
cdigo moral e espiritual que o morto
deveria ter cumprido durante a vida.
Sobre a mmia era colocado o Livro dos
Mortos. Na cmara morturia, a pintura
que adornava as paredes e o teto tinha
sua temtica ligada a representaes de
trechos deste livro.
Religio
Os tmulos deviam proporcionar bem-estar ao
morto e defend-lo da destruio. Por este fato,
as sepulturas eram construes para durar
eternamente.
Estes cuidados eram apenas reservados aos
faras e a alguns privilegiados. Os restantes
egpcios eram sepultados nas areias do deserto.
De acordo com a religio egpcia, a alma da
pessoa necessitava de um corpo para a vida
aps a morte. Portanto, devia-se preservar este
corpo para que ele recebesse de forma
adequada a alma. Preocupados com esta
questo, os egpcios desenvolveram um
complexo sistema de mumificao.
Religio
Os monumentos funerrios conhecidos
at hoje so:
Pirmides: Destinadas aos Faras.
Mastabas: Usadas em sua maioria pela
nobreza.
Hipogeus: Tmulos subterrneos para
proteger as mmias da profanao dos
assaltantes.
O egpcios eram politestas, adorando
vrios deuses. Os deuses mais famosos
do Egito Antigo foram: Ra, Amom, sis,
Hrus, Osris, Chacal e Nut.
A grande maioria dos deuses do Egito
Antigo eram antropozoomrficos, ou
seja, havia a mistura de figuras humanas
com animais.
Arquitetura
A construo de majestosos templos de
pedra servia para o culto dos deuses
protetores das cidades e do Estado.
O povo egpcio era profundamente
religioso. A sua arte reflete esse
esprito, pois estava,
fundamentalmente, ligada ao culto dos
deuses e dos mortos. Por outro lado,
era tambm uma arte monumental e
robusta.
A parte artstica e cultural dos povos
egpcios estava relacionada a tradies
religiosas e funerrias. Pouca parte das
obras egpcias foi criada como a arte
pela arte, praticamente quase todas
estavam interligadas num contexto
religioso e poltico, como a
representao do fara.
A construo de majestosos templos de pedra servia para o culto dos deuses protetores das cidades e do
Estado.
A arquitetura - tmulos (monumentos funerrios) e templos (as moradas dos deuses) - tem um aspecto
grandioso. As pirmides, enormes tmulos reais, so os monumentos mais interessantes do Imprio Antigo.
Eram rodeadas de mastabas, tmulos pequenos de forma rectangular, onde se depositavam as mmias dos
servidores, conselheiros e parentes do fara.
J no Imprio Novo, devido aos constantes assaltos s pirmides, os faras passaram a ser sepultados em
tmulos escavados na rocha, os hipogeus.
Todos estes monumentos tinham uma cmara funerria para o cadver, uma capela para o culto e uma sala
da esttua.
As mais importantes pirmides situam-se no planalto de Giz, no Baixo Egito.
Arquitetura
A arquitetura mais comum no antigo Egito
eram os templos. Eles possuam decorao
inspirada na paisagem egpcia. Papiros, flores
de ltus e palmeiras eram algumas delas. A
entrada dos templos geralmente era feita por
caminhos que continham esfinges de ambos os
lados. Os templos eram enormes e geralmente
estavam sustentados por colunas.
Arquitetura
O templo de Luxor e o templo de Karnac foram dos maiores monumentos da Cidade
de Tebas, no Egito antigo. Estas construes servem para demonstrar a importncia
da religio dentro da Sociedade egpcia - o grande poder que a classe Sacerdotal
exercia dentro do Imprio. Apesar de apresentarem um tamanho monumental -
cerca de 275 m de comprimento, possuem ao mesmo tempo linhas simples
geomtricas. Colunas, muros e arquitraves eram cobertas com motivos inspirados
nas vitrias do Fara, em cores vivas.
frente do templo havia esttuas colossais e dois obeliscos.
Arquitetura
Templo de Karnak
Arquitetura
Templo de Luxor
Arquitetura
Os tipos de colunas dos templos egpcios
so divididas conforme seu capitel -
extremidade superior de uma coluna.
Arquitetura
Existiam ainda outras formas arquitetnicas no
antigo Egito, como entradas de templos que
eram verdadeiras obras de arte ou salas
sustentadas por diversas colunas, conhecidas
popularmente como hipstilas, que faziam
parte dos complexos de templos.
Arquitetura
Arquitetura
Os hipogeus eram tmulos subterrneos,
construdos totalmente debaixo da Terra.
Como os tmulos eram locais frequentemente
roubados e violados, porque escondiam muitas
riquezas, os faras foram optando por ser
sepultados em hipogeus. O hipogeu do fara
Tutancmon um dos mais conhecidos.
No incio, a arquitetura egpcia era
simples e todas as formas se
originavam da casa residencial. Ela
tinha plano retangular e dispunha-se
em torno de palmeiras, ou de outras
rvores.
Arquitetura
Os Hipogeus por vezes tinham entradas
elaboradas. Eram escavados longos
tneis no interior da montanha indo dar
a vrias salas onde estavam dispostos
tesouros, os vasos canopos e sarcfagos
com as mmias dos Faras.
Muito do que se sabe desta civilizao
provm das pinturas e relevos
decorativos que ornamentavam as
paredes destes tmulos.
Arquitetura
Arquitetura
As barragens foram as
primeiras grandes obras de
arquitetura egpcia, foram
criadas para proteger a
cidade de Mnfis das
inundaes do Rio Nilo.
Arquitetura
As Mastabas eram simples construes em tijolo
de barro cozido ao Sol. Foram o primeiro tipo de
tmulos utilizados pelos grupos sociais mais
abastados, incluindo os primeiros Faras.
Segundo a religio egpcia, a vida fsica era
temporria, mas a espiritual era eterna e assim
os monumentos eternidade deveriam ser
duradouros.
A mastaba simulava uma casa egpcia. Com
laterais inclinadas e teto plano, tinha vrios
quartos pequenos sobre um buraco amplo. A
estrutura era formada por pilares de madeira ou
adobe cobertos de cascalho e paredes de adobe.
As tumbas mais sofisticadas tinham vrias
divises. Constituindo uma casa completa para o
morto, alm de um portal para a eternidade. Os
aposentos eram decorados com relevos.
Arquitetura
A Pirmide de Degraus a primeira construo tumular que tem a forma de
uma pirmide. O arquiteto Imhotep construiu uma srie de mastabas umas
em cima das outras, usando pedras em vez de tijolo de barro cozido ao Sol.
A pirmide escalonada do
Fara Djoser fazia parte
de um complexo que
envolvia um templo
morturio, algumas
tumbas secundrias, uma
parte destinada
celebrao de um festival
e a entrada que permitia
o acesso pirmide e ao
complexo. As pirmides e
construes subsidirias
eram rodeadas por um
muro.
Pirmide de Meidum, 3 Dinastia.
Pirmide curvada de Dashur 2723 a.C.
Pirmide Vermelha, Mnfis, 3 Dinastia.
A Pirmide Vermelha a maior
das trs principais
pirmides localizadas na
necrpole de Dashur, e a terceira
maior pirmide egpcia. Quando
foi terminada, era a maior
estrutura criada pelo ser humano
no mundo. Foi a primeira
"verdadeira" pirmide com lados
lisos e simtricos.
Arquitetura
As pirmides so tmulos da realeza da 3 Dinastia
(2780-2680 a.C.) e foram aperfeioadas na 4
Dinastia (2134-1786 a.C.). O interior decorado
com escritos religiosos. Acreditava-se que essas
estruturas deixavam o fara mais prximo do Deus
R.
As pirmides de paredes lisas, cujo exemplo
mais conhecido so as de Giz, eram
construidas com blocos de granito, cada um
pesando vrias toneladas, at uma altura de
mais de 100 metros.
A Grande pirmide ergue-se a uma altura de
cerca de 140 metros, demorou mais de 20
anos a ser construida e composta por mais
de 2 milhes de blocos de granito.
Arquitetura
J na IV dinastia, a grande pirmide, ou
pirmide de Queps, foi uma das mais
audaciosas construes j feitas no Egito e
no Mundo. Ela media em sua forma
original 146 metros de altura e tinha uma
base quadrangular de 230 metros.
Ao lado da grande pirmide existem
outras duas de grandes propores: a
pirmide de Qufren, filho de Queps,
que tem por base 214,5 metros e 143
metros de altura; e a pirmide de
Miquerinos, filho de Qufren, que a
menor das trs pirmides, medindo 65
metros de altura e 105 metros de base.
Alm das trs pirmides, no complexo de
Giz existem outras, menores, que foram
destinadas s rainhas. Segundo Herdoto,
historiador grego, para a construo da
grande pirmide foram necessrios
100.000 homens trabalhando durante 20
anos.
Arquitetura
As pirmides de Quops,
Qufren e Miquerinos esto
alinhadas num eixo quase
diagonal. Os templos morturios
e os caminhos se orientam em
direo ao Nilo, e a oeste est o
cemitrio de mastabas
construdo para os altos oficiais.
A Pirmide de Quops (2680-
2565 a.C.) a maior das 3
pirmides, tem 146m de altura e
231m de base.
Na construo, usou-se rocha
calcrea importada. Em cada lado
da pirmide havia um pequeno
lago.
Corredores de pedra de at 100m
de extenso levavam, para cima e
para baixo, s cmaras funerrias
do rei e da rainha e a outra sala
subterrnea, construda na
superestrutura da pirmide.
Arquitetura
As esfinges egpcias so consideradas
belas artes arquitetnicas do Egito
faranico. As mais comuns possuem
corpo de leo e cabea de humano
(geralmente de Faras).
As menores serviam de decorao para as
avenidas que levavam aos templos. Eram
consideradas pelos antigos egpcios como
guardis de um determinado local. Os
tipos de esfinge existentes so as de
corpo de leo e cabea de carneiro, de
falco ou de humano (nesse caso, de
Faras).
Havia esfinges que serviam como
decorao e proteo de interiores. As
esfinges so consideradas do sexo
masculino, mas tambm tiveram as suas
verses femininas, como foi o caso da
esfinge da Fara Hatshepsut. A esfinge
mais famosa a do complexo de Giz.
Arquitetura
Os obeliscos eram tambm outras formas de
arquitetura egpcia. Tinham o formato de
colunas com lados lisos e em sua ponta seu
formato era triangular (piramidal). Sua
principal funo era de cunho religioso e servia
para os egpcios homenagearem os deuses.
Arquitetura
Caractersticas gerais:
Monumentalidade (grandes dimenses)
Durabilidade (concebidas em pedra para durarem )
Os egpcios foram os primeiros a usar a coluna nas
suas construes.
Principais tipos de construes feitas pelos Egpcios:
Templos
Palcios
Monumentos funerrios por ordem de aparecimento:
Mastabas.
Pirmides de mastabas - pirmides de degraus de
base quadrangular (Saqara).
Pirmides de faces lisas, de base quadrangular
(Giz).
Hipogeus - tmulos escavados na rocha
(Vale dos Reis; Vale das Rainhas).
Arte
Os monumentos egpcios eram
decorados com pinturas, baixos-relevos
e esculturas. As pinturas e os baixos-
relevos das paredes dos tmulos,
templos e palcios representavam
mitos religiosos , cenas do quotidiano,
deuses e faras. Na representao da
figura humana aplicavam a lei da
frontalidade, em que a cabea, as
pernas e os ps aparecem de perfil (de
lado), enquanto os olhos e o resto do
corpo eram representados de frente.
A dimenso das figuras encontrava-se
diretamente relacionada com a sua
importncia social.
A esttua em pedra e em tamanho natural de Qufren
(2530? a.C.) de Giz foi esculpida a partir de um slido bloco
de diorita, a pedra mais resistente que se podia obter
durante o Antigo Imprio egpcio.
Arte
Principais caractersticas:
Lei da frontalidade representao
da figura humana em que o tronco era
representado de frente para o
observador e a cabea, os braos, as
pernas e os ps representados de
perfil.
Os homens eram pintados de
vermelho e as mulheres de amarelo.
Uso abundante de cores vivas e de
escrita hieroglfica nas paredes de
templos e tumulos.
representao de episdios da vida
quotidiana do defunto nas paredes dos
tmulos.
Arte
A Escultura do Antigo Egito
caracterizada sobretudo pela escultura de
grandes dimenses associada arquitetura,
pelo relevo descritivo (hierglifos),
pelo busto e pela estaturia de pequenas
dimenses, onde dominam no s as
representaes de Deuses e Faras, como
tambm de animais.
A representao da figura humana:
Rigidez de postura
Ocultao de traos fsicos desfavorveis
A sua apresentao era sempre feita de p,
dando
um passo frente, sentada ou de joelhos
cruzados.
Arte
Igualmente importantes, foram as obras de
ourivesaria, cuja mestria e beleza so
suficientes para testemunhar a elegncia e
a ostentao das cortes egpcias. Os
materiais mais utilizados eram o ouro, a
prata e pedras preciosas. As jias tinham
sempre uma funo especfica (talisms).
Os ourives colaboravam na decorao de
templos e palcios, revestindo muros com
lminas de ouro e prata lavrados, contendo
inscries, dos quais restam apenas
testemunhos.