O documento discute a estratégia gramsciana de conquista pacífica do poder no Brasil através da infiltração na sociedade civil e política. Ele detalha como objetivos como obter hegemonia cultural e político através da transformação dos valores da população e enfraquecimento de instituições democráticas como partidos, executivo, legislativo e judiciário.
O documento discute a estratégia gramsciana de conquista pacífica do poder no Brasil através da infiltração na sociedade civil e política. Ele detalha como objetivos como obter hegemonia cultural e político através da transformação dos valores da população e enfraquecimento de instituições democráticas como partidos, executivo, legislativo e judiciário.
O documento discute a estratégia gramsciana de conquista pacífica do poder no Brasil através da infiltração na sociedade civil e política. Ele detalha como objetivos como obter hegemonia cultural e político através da transformação dos valores da população e enfraquecimento de instituições democráticas como partidos, executivo, legislativo e judiciário.
O documento discute a estratégia gramsciana de conquista pacífica do poder no Brasil através da infiltração na sociedade civil e política. Ele detalha como objetivos como obter hegemonia cultural e político através da transformação dos valores da população e enfraquecimento de instituições democráticas como partidos, executivo, legislativo e judiciário.
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Associao dos Diplomados da Escola Superior de Guerra
Delegacia do Estado de Mato Grosso do Sul COR UNUN ET ANIMA UNA PRO BRASILIA UM S CORAO E UMA S ALMA PELO BRASIL NCLEO DE ESTUDOS ESTRATGICOS GRAMSCI no BRASIL AGRADECIMENTO A todos que participaram dos estudos que culminaram no presente trabalho com a finalidade de conhecer o Brasil para melhor servi-lo. PROPOSTA Estimular o debate, reunindo e unindo todos em torno do bem-comum, colocado acima de interesses pessoais e de qualquer espcie de grupo, para a criao de um Projeto de Nao fundamentado no processo histrico-cultural brasileiro. METODOLOGIA Identificar ideias, atitudes, comportamentos e aes que esto em harmonia com o marxismo-gramscismo para, atravs da via pacfica, transformar o Brasil em uma Repblica Socialista.
Antonio Gramsci(1891-1937) Intelectual italiano e um dos fundadores do Partido Comunista Italiano (PCI) em 1921, percebeu que a implantao do comunismo nos pases do Ocidente no deveria seguir o modelo russo (LENIN) do uso da violncia para conquistar ou tomar o Estado, mas, sim, ao contrrio, primeiro conquistar o Estado e depois, ento, a aplicao da violncia para finalizar o processo. 2
Nessa concepo, destaca-se o valor atribudo ao seu entendimento de Sociedade Civil como sendo o espao social onde deve ocorrer a luta pela hegemonia , para que a classe subalterna passe a ser a Classe Dirigente. Um grupo social da classe dirigente, assumindo o controle da Sociedade Poltica (Estado), permite que o partido da Classe Dirigente seja posicionado acima do Estado. A manobra simples, lenta e gradual. Utiliza-se dos instrumentos legais e polticos da democracia para, de forma pacfica e sorrateira, minar e enfraquecer as principais trincheiras democrticas:Executivo, Legislativo, Judicirio, Foras Armadas, Religio e a Famlia. Usando a propaganda subliminar, o populismo e a demagogia, as conscincias so entorpecidas e criada a sociedade massificada para a luta pela hegemonia. O envolvimento estratgico tambm simples e eficaz, conduzindo o processo em trs fases: - na primeira, organiza o Partido das Classes Subalternas e luta pela ampliao das franquias democrticas para facilitar a ao poltica, explorando as deficincias e vulnerabilidades do governo; - na segunda, luta pela hegemonia das classes subalternas, criando as condies para a tomada do poder; - na terceira fase, toma o poder, impondo novos valores e princpios atravs de uma nova ordem. O socialismo pacfico a etapa intermediria para o socialismo marxista, o marxismo-leninismo, o comunismo... Preso em 1926, escreveu na priso Cadernos do Crcere contendo o seu pensamento sobre a tomada do poder de forma pacfica. Foi libertado pouco antes de morrer em 1937. O gramscismo contagiou pases da Europa e, hoje, est transbordando na Amrica do Sul. 3
A PENETRAO GRAMSCISTA NO BRASIL FINALIDADE Criar as melhores condies para transformar o Brasil em uma Repblica Socialista sob a inspirao de Antnio Gramsci. OBJETIVOS 1. Obter a hegemonia na sociedade civil. 2. Obter a hegemonia na sociedade poltica (Estado). 3. Estabelecer o domnio do intelectual coletivo (Partido Classe). 4. Silenciar os intelectuais independentes. MTODO Realizar a transformao intelectual e moral da sociedade pelo abandono de suas tradies, usos e costumes, mudando valores culturais de forma progressiva e contnua, introduzindo novos conceitos que, absorvidos pelas pessoas, criam o senso comum modificado, gerando uma conscincia homognea construda com sutileza e sem aparente contedo ideolgico, buscando a identificao com os anseios e necessidades no atendidas pelo poder pblico.
Assim estabelecido o desejo de mudana em direo a um mundo novo, com a sociedade controlada atravs dos mecanismos de uma democracia popular, onde os pensadores livres, temendo o rtulo de retrgrados ou alienados, se submetem a uma priso sem grades, calando a voz da divergncia existente dentro de si e se deixam, assim, vencer pelo senso comum modificado. Este prossegue intoxicando a sociedade, sob a gide do Estado, usado para reduzir e suprimir a capacidade de reao individual e coletiva. Nesse momento, est construda a base para a tomada do poder e consequente implantao do Estado Socialista.
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AES QUE TM ENFRAQUECIDO AS TRINCHEIRAS DA DEMOCRACIA NO BRASIL I. NosPARTIDOS POLTICOS 1. Estimular o nmero elevado de partidos para enfraquecer a oposio e facilitar a ttica de aliana, favorecendo o partido classe. 2. Manter a regionalizao dos partidos; o controle por caciques ou oligarquias regionais afeta a unidade nacional, favorecendo o enfraquecimento dos partidos polticos de oposio e favorecendo o partido classe, que possui unidade de comando. 3. Admitir a pluralidade de esquerda para ser bem explorada pelo partido classe por tempo determinado. 4. Esvaziar as poucas lideranas da oposio atravs de patrulhamento e ataque (dossi) direto ou indireto (parentes). 5. Criar fatos novos para o esquecimento das mazelas de militantes do partido classe e aliados. 6. Afastar ou mudar de cargo o militante com erro focado pela mdia de oposio, para a sua proteo e do partido classe. 7. Usar a mdia da situao para silenciar as mazelas dos militantes do partido classe. 8. Infiltrar militantes nos outros partidos para obter o seu controle e esvaziar os lderes de oposio, os neutros e os que no so adeptos do partido classe.
II.NoEXECUTIVO 1. Criar aparelhos governamentais de coero. 2. Distribuir cargos em rgos e empresas pblicas para militantes do partido- classe e seus aliados, em todos os nveis da administrao (federal, estadual e municipal), (aparelhar o Estado). 3. Criar uma estrutura policial que possa ser transformada em Guarda Nacional ou Guarda Pessoal ou em Polcia Poltica (Polcia Federal, Fora Nacional) para emprego imediato, quando chegar o momento oportuno. 5
4. Ampliar o curral eleitoral usando o assistencialismo como fim e no como meio, mantendo o benefcio por tempo indeterminado. 5. Manter o curral eleitoral atravs de um sistema de ensino, controlando o baixo nvel de aprendizagem e desenvolvimento da inteligncia. 6. Silenciar a imprensa atravs de emprego da verba pblica destinada propaganda, mantendo a populao sem informao correta. 7. Neutralizar polticos de oposio e aliados atravs de distribuio de dinheiro, cargo pblico ou qualquer outro tipo de benefcio pessoal ou familiar. 8. Criar ou fortalecer um organismo sulamericano para diminuir a importncia da OEA (EUA). 9. Participar de um bloco sulamericano de repblicas socialistas democrticas. 10. Facilitar a penetrao cultural e a projeo dos intelectuais orgnicos. 11. Denegrir heris nacionais. 12. Enaltecer militantes da ideologia marxista. 13. Desmerecer fatos e vultos marcantes da Histria Nacional. 14. Impedir a tomada da Conscincia Nacional. 15. Entorpecer a Vontade Nacional. 16. Eliminar valores do processo histrico-cultural nacional. 17. Mudar usos e costumes. 18. Enfraquecer o moral nacional. 19. Mudar traos da identidade nacional. 20. Mudar valores e princpios tico-morais. 21. Enfraquecer a famlia. 22. Enfraquecer a coeso-nacional. 23. Lanar a discrdia no seio da populao. 24. Desviar o foco dos debates em torno de questes relevantes em reas estratgicas (sade, educao, segurana, defesa, etc), isentando o Governo de responsabilidade pelas deficincias e vulnerabilidades. 25. Estabelecer um poder paralelo ao do Estado (Conselho de Poltica Externa, Comisso de Direitos Humanos, etc). 26. Alimentar as ONGs com o dinheiro pblico e estimular outras para atuarem na sociedade civil, apoiando direta ou indiretamente a luta pela sua hegemonia.
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III. NoLEGISLATIVO 1. Eleger militantes do Partido-Classe. 2. Unir temporariamente os partidos de mesma ideologia. 3. Fazer alianas com partidos de ideologia oposta. 4. Desmoralizar o Legislativo, mantendo privilgios, barganhas e a falta de esprito pblico. 5. Criar leis para dar o respaldo s mudanas de usos, costumes e valores da nacionalidade brasileira. 6. Obter o controle do Legislativo para conquistar o domnio da sociedade poltica ( Estado), atravs do Partido-Classe. 7. Enfraquecer o Legislativo como fiscal do Executivo. 8. Submeter o Estado ao controle do Partido-Classe.
IV.NoJUDICIRIO 1. Retardar ou impedir a modernizao da estrutura do judicirio. 2. Retardar ou impedir o aperfeioamento do funcionamento do judicirio. 3. Estimular o corporativismo extremado na magistratura. 4. Manter o magistrado afastado do povo e das suas necessidades. 5. Difundir na sociedade civil as ideias de parcialidade, ineficincia e improbidade do judicirio. 6. Desacreditar o judicirio perante as classes subalternas, explorando a lentido funcional e a corrupo e privilgios dos magistrados como funcionrios pblicos . 7. Aparelhar o judicirio com material humano de interesse.
V.NasESCOLAS 1. Usar as universidades como refgio ideolgico. 2. Buscar a hegemonia nos meios intelectuais. 3. Construir nova massa de manobra, usando as universidades, a mdia e as editoras. 7
4. Criar a gerao revolucionria nas escolas do ensino mdio. 5. Usar professores da nova massa de manobra no ensino bsico (fundamental e mdio). 6. Fortalecer o controle do sistema de ensino que no ensina a pensar, atravs do MEC. 7. Apagar a memria do povo reescrevendo a histria do Brasil para fatos e vultos nacionais relevantes. 8. Mudar valores e princpios tico-morais (professores homossexuais no ensino mdio e fundamental, alterando a estrutura familiar). 9. Enfraquecer a vontade nacional. 10. Transformar a conscincia nacional em conscincia do partido poltico. 11. Controlar escolas e universidades particulares atravs de sindicatos e com uma reforma universitria.
VI. NasFORAS ARMADAS 1. Enfraquecer a unio dos militares, afastando os militares da ativa dos militares inativos. 2. Enfraquecer o esprito de corpo, separando os oficiais generais da tropa. 3. Introduzir, a curto prazo, o uso de drogas entre os militares. 4. Disseminar, a mdio prazo, o homossexualismo entre os militares. 5. Preparar, a longo prazo, as geraes de chefes militares que serviro ao governo, e no ptria, modificando a grade curricular das escolas de formao. 6. Enfraquecer a credibilidade e a confiana da populao nas foras armadas. 7. Desestimular profissionalmente os militares que servem ptria e no ao governo. 8. Criar o ambiente em que os oficiais tero apenas a viso da expresso militar e no de todo o poder nacional. 9. Enfraquecer o esprito combativo, de fundamental importncia no confronto blico.
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CONSIDERAES FINAIS O pensamento de Gramsci est sendo aplicado de forma dissimulada e protegida pelas franquias da democracia, tornando difcil a sua identificao. Conhecendo o pensamento de Gramsci, as tcnicas para a sua aplicao e com uma anlise paciente e detalhada da conjuntura nacional, chega a ser surpreendente a infiltrao do marxismo-gramscismo na sociedade brasileira. Encontrando Gramsci, a deciso sobre o qu e como fazer do descobridor. J hora de deixarem de lutar por ideologias importadas, inadequadas s caractersticas do brasileiro, que atendem a interesses estrangeiros ao dificultarem o progresso do nosso pas.