O documento discute a história dos judeus sefarditas na Península Ibérica e nas Américas. Ele descreve como os judeus foram perseguidos pela Inquisição e forçados a fugir ou se converter ao cristianismo. Também lista sobrenomes comuns de famílias sefarditas em Portugal, Holanda, Brasil e outros países, mostrando como eles se espalharam pelo mundo após serem expulsos da Espanha e Portugal.
O documento discute a história dos judeus sefarditas na Península Ibérica e nas Américas. Ele descreve como os judeus foram perseguidos pela Inquisição e forçados a fugir ou se converter ao cristianismo. Também lista sobrenomes comuns de famílias sefarditas em Portugal, Holanda, Brasil e outros países, mostrando como eles se espalharam pelo mundo após serem expulsos da Espanha e Portugal.
O documento discute a história dos judeus sefarditas na Península Ibérica e nas Américas. Ele descreve como os judeus foram perseguidos pela Inquisição e forçados a fugir ou se converter ao cristianismo. Também lista sobrenomes comuns de famílias sefarditas em Portugal, Holanda, Brasil e outros países, mostrando como eles se espalharam pelo mundo após serem expulsos da Espanha e Portugal.
O documento discute a história dos judeus sefarditas na Península Ibérica e nas Américas. Ele descreve como os judeus foram perseguidos pela Inquisição e forçados a fugir ou se converter ao cristianismo. Também lista sobrenomes comuns de famílias sefarditas em Portugal, Holanda, Brasil e outros países, mostrando como eles se espalharam pelo mundo após serem expulsos da Espanha e Portugal.
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Sobrenomes Sefarditas (judeus)
Posted by Jorge Magalhes
1 INTRODUO
Os Sefarditas (do hebraico Sefardim, no singular Sefardi) so todos os Judeus provenientes da Pennsula Ibrica (Sefarad). Tais Povos por muitos sculos foram perseguidos durante o perodo da Inquisio Catlica. E por este motivo, fugiram para pases como Holanda e Reino Unido; alm dos pases do Norte da frica e da Amrica como: Brasil, Argentina, Mxico e EUA; e desse modo, tiveram que seguir suas tradies secretamente ou at mesmo abrir mos das Tradies do Judasmo, tudo em busca da sobrevivncia. Sendo que alguns ainda tiveram que se converter foradamente ao Cristianismo Catlico.
2 CONTEXTO HISTRICO
Ao longo da Histria o Judasmo sofreu inmeras perseguies por parte de seus opositores, dos tais destacam-se os Romanos, Catlicos e Nazistas. Nestas condies, muitos Judeus perderam suas identidades culturais, e assim, vrias geraes surgiram sem o contato explicito com as Tradies do Judasmo, seja ele Ortodoxo ou Messinico.
De fato, tudo isso iniciou com a segunda Dispora, onde o General Tito, filho do Imperador Vespasiano, sufocou a primeira rebelio no ano de 70 d.C. (tendo ela sido iniciada em 66 d.C.), o que culminou na destruio do Templo e na morte de quase 1 milho de Judeus. Sendo que a Dispora s se concretizou aps a segunda revolta dos Judeus, iniciada em 132 d.C. e dissolvida pelo Imperador romano Adriano em 135 d.C. E assim, proibidos de entrarem em Jerusalm e sendo eles expulsos da Palestina (regio da Judia), os Judeus se espalharam pelo Mundo.
Aos poucos a Europa foi sendo habitada por Judeus refugiados da ira romana, principalmente na regio da Pennsula Ibrica. Tempos depois, os Judeus novamente passaram a ser vtimas de perseguies, desta vez, promovidas pela Igreja Catlica Apostlica Romana; que instaurou a fogueira da Inquisio. Assim, um dos crimes alegados pela Igreja, era o crime de Judasmo. Em que o indivduo era proibido de exercer sua judaicidade.
Neste caso, a partir da feroz Inquisio espanhola de 1478 at 1834, em que Judeus e inmeros outros indivduos, foram julgados por possveis atos contra os preceitos da Igreja. Sendo que os Judeus foram expulsos da Espanha no ano de 1492.
Perseguidos e desamparados, os Judeus espanhis tiveram que se refugiar em Portugal. Estando l, foram feitos escravos, embora conquistassem a liberdade em 1495, beneficiados com a Lei promulgada por D. Manoel ao subir ao trono. Mas em 1496, assinou um acordo que expulsaria todos os Judeus Sefarditas (ou Marranos) que no se sujeitassem ao batismo Catlico. Sendo que no ano seguinte, as crianas Judias de at 14 anos foram obrigadas a se batizarem e em seguida adotadas por famlias Catlicas.
Com a descoberta das terras brasileiras em 1500, pela a esquadra de Cabral, a sorte de muitos Judeus mudaria. Pois em 1503, o Judeu Fernando de Noronha com uma considervel lista de Judeus, apresenta o projeto de Colonizao a D. Manoel. Porm, o Povo Judeu ainda passaria por mais um triste episdio, quando em 1506, milhares de Judeus foram mortos e queimados pelo Progon da capital portuguesa. Alm de tais Judeus (Cristos Novos) terem presenciado o contraditrio D. Manoel estabelecer a lei que dava os liberdade e os mesmos direitos dos Catlicos, em 01 de maro de 1507. O mesmo D. Manoel que em 1515 solicita ao papa um sistema de Inquisio semelho semelnatede Inquisiita ao papaqueimados triste ep por famSefarditas (ou Marranos)ante ao espanhol.
E desse modo, a soluo para estes Judeus Marranos, foram a de aderirem ao movimento de Colonizao do Brasil, quando em 1516, D. Manoel distribui ferramentas gratuitamente a quem quisesse tentar a vida na Colnia.
Em 1524, D. Joo III confirma a Lei de D. Manoel (de 1507), que consolida a lei de direitos iguais aos convertidos fora. No ano de 1531, Martin Afonso de Souza (aluno do Judeu Pedro Nunes), recebe de D. Joo III a autorizao de colonizar o Brasil sistematicamente. Em que 1533, o mesmo funda o primeiro engenho no Brasil.
Durante um bom tempo, os Judeus passaram por inmeras revira-voltas quanto a benefcios, confiscos e at mesmo mortes. Porm, os mesmos gozaram de plena liberdade religiosa durante o domnio holands de 1637 a 1644 (na gesto de Maurcio de Nassau), quando fundaram a primeira sinagoga no Brasil, a Zur Israel. Mas, com a retomada portuguesa em 1654, os Judeus foram de fato expulsos e alguns migraram para outros pases.
No perodo de 1770 a 1824, os Judeus passam por mais uma fase de aceitao; sendo que em 25 de maio de 1773, estabelecida a abolio dos termos Cristos Novos (Judeus) e Cristos Velhos (Catlicos), passando todos a terem os mesmos benefcios e sem distines.
A partir de 1824, o movimento tais Judeus (Sefarditas ou Marranos), passa por um perodo de assimilao profunda, isto , inicia-se uma fase de parcial esquecimento de suas Tradies, devido a sculos de represso e pelo contato direto e extensivo com uma cultura etnocntrica, que mesmo os aceitando perante as leis, tratavam-os com desprezo e represso. A soluo mesmo, partiu do pressuposto do esquecimento e sectarismo, o que permitiu com que vrias geraes crescessem sem ter uma real noo de suas legitimas razes.
Desse modo, estima-se que no Brasil, vivam cerca de um dcimo (1/10) ou at mesmo 35 milhes de Judeus Sefarditas, entre eles os Judeus Asquenazitas (provinientes da Europa Central e Oriental).
Assim, segue-se abaixo uma lista com os principais sobrenomes Sefarditas habitantes da Peninsula Ibrica, e no decorrer do continente Americano, a exemplo do Brasil:
2.1 Sobrenomes Judaico-Sefarditas oriundos das regies portuguesas de Alentejo, Beira- Baixa e Trs-os-Montes:
Desse modo, vemos claramente que os Judeus fazem parte de uma enorme frente de formao da Pennsula Ibrica, Norte da frica e Amrica. O que nos coloca em contato direto com um contexto cripto-judaico.
2.5 Como confirmar a descendncia judaica?
Evidentemente que, nem sempre aqui no Brasil, ter o sobrenome judaico lhe d a condio de Judeu descendente. Pois, havemos de concordar, que o pas passou por inmeros casos concernentes a erros de sobrenomes, no que diz respeito a grandes falhas nos cartrios responsveis pelo registro de nomes e sobrenomes.
Assim, a melhor opo para quem se identifica com um sobrenome Judeu, observar os seguintes fatores:
Os casamentos entre familiares (pois era uma forma de manter os bens entre as famlias judias e os pontos de vista em comum);
Tradies de cunho ligado cultura hebraica em relao ao Cristianismo (considerando que o Cristianismo para esses era seguido por aparncias, pois ambos foram convertidos foradamente religio Crist Catlica);
E por ltimo, o levantamento histrico-genealgico (para confirmar se houve ou no alteraes nos sobrenomes ao longo das geraes).
3 CONCLUSO
Portanto, fica evidente a existncia de uma grandiosa cripto-Comunidade Judaica na Pennsula Ibrica (Portugal e Espanha), assim como nos pases do continente americano (a exemplo do Brasil) e africano. E com isso, percebemos o quanto segregao e o etnocentrismo promovem a destruio de princpios, gerando um cncer na liberdade individual e conjunta, como tambm, na tradio religiosa. O que aglutina ainda mais a odiosidade entre as Religies e os Povos, que se distanciam ainda mais de possveis e saudveis dilogos baseados no bom senso.
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
ASSOCIAO BRASILEIRA DOS DESCENDENTES DE JUDEUS DA INQUISIO.
CRUZ, Carla & RIBEIRO, Uir. Metodologia cientifica: teoria e prtica. 2 ed. Rio de Janeiro: Axcel Books do Brasil, 2004.