O artigo discute três conceitos-chave de Milton Santos:
1) Evento - como veículo de possibilidades que materializam o tempo e espaço de forma singular e irreversível
2) Forma-conteúdo - como a forma recebe dinamismo de seu conteúdo, expresso no cotidiano e escalas de solidariedade
3) Território usado - valor dado ao território mediante o trabalho, criticando abordagens ignorantes de seu conteúdo social em mudança
O artigo discute três conceitos-chave de Milton Santos:
1) Evento - como veículo de possibilidades que materializam o tempo e espaço de forma singular e irreversível
2) Forma-conteúdo - como a forma recebe dinamismo de seu conteúdo, expresso no cotidiano e escalas de solidariedade
3) Território usado - valor dado ao território mediante o trabalho, criticando abordagens ignorantes de seu conteúdo social em mudança
O artigo discute três conceitos-chave de Milton Santos:
1) Evento - como veículo de possibilidades que materializam o tempo e espaço de forma singular e irreversível
2) Forma-conteúdo - como a forma recebe dinamismo de seu conteúdo, expresso no cotidiano e escalas de solidariedade
3) Território usado - valor dado ao território mediante o trabalho, criticando abordagens ignorantes de seu conteúdo social em mudança
O artigo discute três conceitos-chave de Milton Santos:
1) Evento - como veículo de possibilidades que materializam o tempo e espaço de forma singular e irreversível
2) Forma-conteúdo - como a forma recebe dinamismo de seu conteúdo, expresso no cotidiano e escalas de solidariedade
3) Território usado - valor dado ao território mediante o trabalho, criticando abordagens ignorantes de seu conteúdo social em mudança
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Resenha: O Territrio e o Saber Local - Milton Santos
Cadernos IPPUR, Rio de Janeiro, Ano XIII, No 2, 1999, p. 15-26
1) O Evento Na Natureza do espao, Santos fala da necessidade de "geograficizar" o termo evento. O mesmo define o evento como "o veculo uma ou algumas possibilidades existentes no mundo" O autor dialoga com Bachelard, Withehead e Lefebvre que possuem termos que podem servir de sinnimo para o evento: momento, instante, ocasio. Duas caractersticas centrais para entender esses termos so: a singularidade e a irreversibilidade. E que a repetio seria a exceo, o desvio, a anormalidade. Santos afirma que o evento uma das mais importantes contribuies, por resolver um problema de ordem metodolgica entre o passado realizado, o presente efmero e o futuro como projeto. Como unir tempo e espao, este sempre contendo um componente emprico, se o tempo no for consideradona sua empiricidade, na sua historicidade, que est atrs da sua realizao histrica e geogrfica? histrica e geogrfica? O tempo pode ser empiricizado enquanto realizao, como possibilidade de operao de alguns atores em determinados lugares: "a noo de evento, de tempo emprico, do mundo como possibilidade de um futuro realizvel (logo, a negao da idia dos impossveis) uma ameaa queda na depresso" e diz tambm que: "o lugar o depositrio final, obrigatrio, do evento" (1996, p. 144) A materializao do tempo na forma do evento acontece por meio do trabalho com as periodizaes. Irreversvel: "a vertigem do real" ou "o sentimento de aventura" 2) A forma-contedo A categoria de forma-contedo pode ser relacionada de inrcia dinmica e trabalhada como: "Uma forma que, por ter um contedo, realiza a sociedade de uma maneira particularizada, que se deve forma." O contedo imprimiria o dinamismo forma. (a concha) O cotidiano como a quinta dimenso do espao (alm das clssicas: estrutura, processo, funo e forma). O acontecer solidrio como expresso analtica que possibilita a reviso do conceito de escala geogrfica. O problema da escala: as pessoas associavam a escala geogrfica escala cartogrfica, calcados em princpios geomtricos, no entanto, a escala pode ser definida como a "medida que confere visibilidade ao fenmeno (CASTRO, 1995, p. 123)" As escalas de solidariedade permitiriam a reconstituio do territrio como um mosaico. A noo de contedo deve ser relacionada trade tcnico-cientfico- informacional, para que sejam entendidas as formas de ao. A racionalidade alcana o territrio e se materializa de forma diferenciada em cada localidade e "torna-se racional dessa racionalidade sem razo". A relao local-global pode ser pensada a partir dos diferentes nveis de produtividade espaciais. O espao do gegrafo diferente do espao do economista. O espao banal seria o espao econmico que reuniria uma diversidade de pontos e fluxos "que se contrapunha a noo de espao geogrfico." A noo de totalidade retomada a partir das ideias de horizontalidade e verticalidade e pode ser utilizada como uma forma de crtica aos estudiosos do planejamento, que desconsideram o olhar integrada (multi-escalar) dos fenmenos.
3) O territrio usado
O territrio em si no pode ser utilizado como categoria de anlise, mas sim a noo de territrio usado. O mesmo se aplica devido valorao da relao dialtica da sociedade com a natureza, mediada pela categoria do trabalho, ou seja, "ao valor que dado ao que est ali presente." Das crticas a m utilizao do conceito de territrio e do papel dos academicos: "A cincia poltica de modo geral ignora o territrio d conta da diviso dos estados, dos municpios, mas no dos contedos , como se ele no tivesse um contedo social." p. 19 e poltico O nosso trabalho apreciado academicamente quando bem feito, mas o que apreciao acadmica? Para que serve, se a compreenso da dinmica da sociedade escapa? Nunca houve um esforo para pensar a idia de territrio como um todo, territrio da nao, territrio do pas, territrio como totalidade. O territrio usado como territrio em mudana, em processo.
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