Relatório 2

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 6

UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL

CENTRO DE CINCIAS EXATAS E TECNOLOGIA


DISCIPLINA: QUMICA INORGNICA I QUI0299A
DOCENTE: ALMIR LUIS BRANCHER
RELATRIO DE AULA PRTICA 2: DETERMINA!O QUANTITATIVA DE
POTSSIO EM BEBIDA ISOT"NICA POR #OTOMETRIA DE CHAMA
GIORGIO ANTONIOLLI
CAXIAS DO SUL$ %% DE ABRIL DE 20%&
OB'ETIVOS
Determinar o teor de K
+
em isotnicos. Conhecer os princpios de mtodos pticos.
Comparar o valor encontrado nas amostras com o valor rotulado. Aprender a operar o
fotmetro de chama.
INTRODU!O
Os tomos ou as molculas que esto e!citadas a altos nveis de ener"ia podem cair a
nveis menores emitindo radia#o$ emisso ou luminesc%ncia. &ara os tomos e!citados por
uma fonte de ener"ia de alta temperatura esta emisso de lu' normalmente chamada de
emisso atmica ou ptica (espectroscopia de emisso atmica)$ e para tomos e!citados com
lu' chamada fluoresc%ncia atmica (espectroscopia de fluoresc%ncia atmica).
A espectroscopia de emisso atmica (A*+) utili'a a medi#o quantitativa da emisso
ptica de tomos e!citados para determinar a concentra#o da su,st-ncia a ser analisada. Os
tomos do analito na solu#o so aspirados na re"io de e!cita#o onde so dissolvidos$
vapori'ados e atomi'ados por uma chama$ descar"a ou plasma. *stas fontes de atomi'a#o a
altas temperaturas fornecem ener"ia suficiente para promover os tomos a altos nveis de
ener"ia$ conhecido como processo de a,sor#o. Os tomos voltam a nveis mais ,ai!os
emitindo lu' ao qual chamado como processo de emisso. A fi"ura a,ai!o mostra o esquema
das rea#.es que acontecem na chama.
/i"ura 01 esquema das rea#.es que ocorrem na chama.
2uando certos metais$ na forma de sais$ so colocados na chama ou no ,ico de 3usen$
sur"em cores caractersticas. *ste procedimento usado h muito tempo na determina#o
qualitativa dos elementos. +e a lu' produ'ida pela chama passar por um espectroscpio$ vrias
linhas de caracterstica so resolvidas. As linhas do clcio t%m colora#o vermelha$ verde e
a'ul$ sendo que o vermelho predominante e tpico da chama deste elemento. A emisso de
cada elemento tem comprimentos de onda definidos e fi!os no espectro eletroma"ntico.
Ainda que as cores da chama de clcio$ estrncio e ltio$ por e!emplo$ forem muito
semelhantes$ possvel identificar os elementos pela anlise dos espectros$ um na presen#a
dos outros. A amplia#o dos princpios da anlise qualitativa com o teste de chama levou ao
desenvolvimento das aplica#.es analticas da espectro"rafia de emisso. Depois da e!cita#o
com uma centelha eltrica$ re"istram4se foto"raficamente os espectr"rafos. Como os
espectros caractersticos de muitos elementos ocorrem na re"io do ultravioleta$ o sistema
ptico usado na disperso da radia#o "eralmente feito de quart'o. *stas tcnicas$
entretanto$ foram praticamente su,stitudas pela emisso de plasma.
Atualmente$ dois mtodos so usados na espectroscopia de emisso de chama. O
mtodo ori"inal$ conhecido como fotometria de chama$ usado principalmente$ na anlise de
metais alcalinos$ particularmente em fluido e tecidos ,iol"icos. 5o6e$ todavia$ o
procedimento usual operar um espectrmetro de a,sor#o atmica de chama de modo de
emisso. 7este caso$ a chama a"e como fonte de radia#o e a l-mpada de catodo oco e a
modula#o do sinal no so mais necessrias. A espectroscopia de emisso de chama pode ser
mais sensvel que a espectroscopia de a,sor#o atmica de chama. 8sto verdade para os
elementos cu6a raias de resson-ncia esto em valores relativamente ,ai!os de ener"ia
(tipicamente$ comprimento de ondas maiores do que 9:: nm). Assim$ por e!emplo$ o sdio
(raia de emisso em ;<=$: nm) e o ltio (em >?:$< nm) t%m "rande sensi,ilidade na
espectroscopia de emisso de chama.
O empre"o da espectroscopia de emisso por chama (/*+) de ampla aplica#o em
anlise elementar. &ode ser usada para anlise quantitativa e qualitativa e um mtodo de
elemento simples. +eus usos mais importantes so a determina#o de sdio$ potssio$ ltio e
clcio em fludos ,iol"icos e tecidos.
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
0. &reparou4se uma solu#o aquosa padro de cloreto de potssio contendo 0:: m"@A de K em
um ,alo de B;: mA.
B. Diluiu4se a solu#o aquosa padro para o,ter solu#.es de ;$ 0:$ 0; e B: m"@A de K
(utili'ou4se ,al.es de ;: mA) utili'ando "ua deioni'ada.
C. &ipetou4se 0 mA da amostra e transferiu4se para um ,alo volumtrico de ;: mA$
completou4se o volume do ,alo com "ua deioni'ada.
9. /e'4se a leitura das solu#.es aquosas diludas para construir a curva analtica padro de K.
;. Dontou4se um "rfico da intensidade (u. a.) pela concentra#o de K (m"@A).
>. *ncontrou4se a equa#o da reta e o coeficiente de correla#o (r).
?. /e'4se a leitura da solu#o pro,lema.
RESULTADOS E DISCUSS!O
As solu#.es padro foram analisadas e os dados coletados foram utili'ados com a
finalidade de aquisi#o de uma curva analtica dos padr.es$ para que com ela$ pudssemos
comparar os sinais das amostras de cloreto de potssio e ,e,ida isotnica. *sses dados esto
dispostos na ta,ela 0. Alm disso$ com os dados da ta,ela 0 e utili'ando o pro"rama
LibreOffice 4.1 foi montado "rfico 0 para as solu#.es e para a amostra da ,e,ida isotnica.
C (m"@A) 8ntensidade (u. a.)
; :$0<
0: :$9
Amostra (0B$?;) :$;0
0; :$;<
B: :$??
Ea,ela 01 resultados encontrados no teste da fotometria de chama para diversas concentra#.es comum.
&ara a constru#o dos dados foram reali'ados passos matemticos mostrados a se"uir1
0. F G m! + ,$ considerando , G :.
B. m G H F G :$;< I :$0< G :$:9
H! 0; I ;
C. 8ntensidade da amostra G :$;0 G F
:$;0 G :$:9! + :
! G 0B$?; (amostra)
9. Considerando o ,alo volumtrico de ;: mA1 0B$?; ! ;: G >C?$; m"@A (concentra#o
comum da amostra)
Alm disso$ as informa#.es ta,eladas proporcionaram a constru#o de um "rfico
mostrando a fun#o polinomial de primeiro "rau f(x) = 0,04x$ o coeficiente de correla#o e a
linha de tend%ncia correspondente$ mostrando a correla#o entre as duas JretasK.
Lrfico 01 compara#o entre as concentra#.es e suas intensidades encontradas no fotmetro de chamas.
O,servando o "rfico$ analisa4se que o coeficiente de correla#o e!tremamente
elevado$ isto $ de acordo com a re"ra de &earson (M)$ valores entre :$=: e 0 indicam uma
correla#o muito forte entre as duas variveis. *ste coeficiente reflete a intensidade da rela#o
entre as variveis x e y, onde$ esto em propor#.es si"nificativas.
O valor encontrado de potssio na amostra de isotnico a partir do fotmetro de chama
apresentou4se um pouco elevado (>C?$; m"@A) ao valor real do rtulo do produto (;9; m"@A).
*sse desvio si"nificativo pode ser atri,udo aos erros sistemticos do operador das vidrarias e
tam,m na prepara#o das solu#.es padro$ e do equipamento (flutua#.es eletroma"nticas).
0 5 10 12,75 15 20
0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
0,8
0,9
f(x) = 0,04x
R = 0,9764651231
C (mg/L)
I
n
t
e
n
s
i
d

d
e

(
!
"

"
)
CONCLUS(ES
A determina#o da concentra#o de K
+
em ,e,ida isotnica) foi reali'ada com sucesso
a partir da constru#o da curva analtica cu6a qual est de acordo com a Aei de 3eer.
O e!perimento reali'ado foi de fundamental import-ncia no que di' respeito ao nosso
aprendi'ado com rela#o N aparelha"em$ mecanismo de funcionamento e interpreta#o de
resultados fornecidos pelo equipamento fotmetro de chama.
Com rela#o N interpreta#o dos resultados o,tidos no e!perimento$ fica fcil o,servar
que$ ao compararmos os valores fornecidos pelo equipamento e os o,tidos pelos rtulos dos
produtos$ h uma pequena discrep-ncia entre os valores. Afinal$ o desvio entre os valores
muito pequeno e varia para mais.
&odemos atri,uir esta diferen#a a vrios fatores como erros na prepara#o das solu#.es
padro$ nas dilui#.es reali'adas ou at mesmo nos equipamentos utili'ados$ em,ora o desvio
encontrado na solu#o padro tenha sido muito pequena.
RE#ERNCIAS BIBLIOGR#ICAS
C)**+,-./) 0+ P+-*1)2$ S3+-*4-2 + 5+20-,,6 Departamento de 8nformtica e *statstica$
Oniversidade /ederal de +anta Catarina. Disponvel em1
Phttp1@@QQQ.inf.ufsc.,r@Rverav@Correlacao@CorrelacaoS&earsonS+pearmanSKendall.pdfT
Acesso em 00 a,r. B:09.
E13+78*)4+8*9- 0+ +4911/)6 Ainde Lases Atda. Disponvel em1 Phttp1@@hiq.linde4
"as.com.,r@international@Qe,@l"@,r@liUeC;l"sp",r.nsf@doc,Falias@analSemisT Acesso em :9
a,r. B:09.
5AMM8+$ D.C. A2:,91+ Q;<497- Q;-2898-89=-6 >.ed. AEC$ Mio de Vaneiro$ B::;.<?>p.
OKODOMA /.W CAXAA5*8MO$ *. E L.W 7Y3M*LA$ V. A. 2umica 7ova On4line.
E>3+*94+28)1 S943,+1 U1-20) #)8)4+8*9- 0+ C?-4- 3-*- E2192) 0+ P*927<39)1 0+
E13+78*)4+8*9- A8@497- +4 C;*1)1 0+ Q;<497- A2-,<897-6 Xol. B?$ 7o. ;$ <CB4<C>$ B::9.

Você também pode gostar