Chiesa Viva 430 S PT

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A VERDADE VOS LIBERTAR
(Jo. 8, 32)
Chiesaviva ANO XL - N 430
SETEMBRO 2010
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Ogni Autore scrive sotto la sua personale responsabilit
Karol Wojtyla
Beato?..
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jamais!
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Mas, quem Karol
Wojtyla, ou Joo
Paulo II? Creio que
se poderia mesmo responder: a
ltima vedeta do sculo,
pulverizando todos os recordes
de popularidade.
Foi, certamente, a caractersti-
ca mais evidente do seu Ponti-
ficado; imensas multides a
cada passagem, com hossanas
e aleluias sua pessoa, para a
qual me parece foram esbanja-
das todas as hiprboles, su-
perstar, magnfico, aiatola,
etc.. No podia deixar de sus-
citar maravilhas um Papa que
fala, que olha, que toca, que
sada o lider, que vestia bati-
na, um Papa esquiador, que
descia de esquis encostas geladas; um Papa que punha
chapu alpino, que cantava canes profanas, que escalava
montanhas; um Papa, alm disso, complexo e poeta, com
um estilo que fez at que fosse chamado personagem gros-
seiro com tendncia teatral; sempre, de qualquer modo,
contra a corrente pela sua irredutvel averso a adequar-se
ao tradicional comportamente exterior, que ps fim gran-
continentes, e compensando a
solido dos tempos idos com a
sua participao pessoal no
trabalho quotidiano dos ho-
mens.
Decerto que este apenas um
aspecto do seu Pontificado, no
qual, como escreveu Gianni
Baget Bozzo, este espect-
culo de massas no serve pa-
ra nada e a ningum. As via-
gens permanentes, a multi-
plicidade de intervenes,
encobrem um imobilismo
substancial, e o Papa sem-
pre visto como autor de uma
restaurao de rosto huma-
no, gradual.
Depois, ainda se poderia dizer
um sedutor, mas no, de-
certo, como foi Cristo!
Se muitos s elogiam Wojtyla, muitos outros, em vez dis-
so, distanciam-se dos seus actos, cobertos de sombras, que
causam perplexidade, como a sua incapacidade de dis-
tinguir entre o que dogma de F e o que , pelo con-
trrio, contingncia histrica; Papa das beatificaes
contestadas; Papa que, segundo Hans Kng, o mais con-
Sac. Doutor Luigi Villa
Traduzido por Gil Gardoso Dias
Apresentao
Joo Paulo II, eleito Papa.
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diosidade das audincias gerais, cantando e bailando at
em pblico, misturando-se com as multides de todos os
traditrio do sculo XX; Papa cujo dilogo inter-reli-
gioso o fez entrar numa mesquita e o conduz grande
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abertura s outras religies; Papa
que reaproximou judeus e catlicos
e que at foi ao Muro das La-
mentaes depor a prece do
perdo, etc..
Por tudo isto aparece a muitos co-
mo reformador, restaura-
dor, no vendo que, pelo contr-
rio, Wojtyla traa, pouco a pouco,
a Tradio Catlica, seguindo
conselhos de infiis colaborado-
res de marca modernista e pro-
gressista.
Ei-lo a excomungar o ortodoxo
Arcebispo Lefebvre, esquecido do
que disse So Paulo: se um Anjo
do Cu vos prgar outro Evan-
gelho diferente do que Ele prga-
va, no o escuteis. Seja como for,
por que no puniu nem excomun-
gou nunca outros eclesisticos,
descaradaamente e abusadamente
rebeldes a Cristo ao escreverem e
aprovarem catescismos herti-
cos, e por que deixou, nas cte-
dras das universidades catlicas
e dos seminrios, telogos que
negavam a divindade de Cris-
to, que falseavam a Sagrada
Escritura, que negavam a Vir-
gindade de Maria Santssima,
e que ensinavam tantas outras
heresias?
E por qure assinou Concordatas
que no mais protegiam a Igre-
ja, a Religio Catlica, os valo-
res cristos, e que colocavam a
par todas as religies no que se
podia passar a chamar Estados
ateus?
E que dizer da sua heresia de
Assis, daquela orao comu-
nitria, isto , com os repre-
sentantes de todas as religies
falsas, limitando, desse modo, o
Primado da Igreja Catlica,
Apostlica, Romana, Me e
Mestra de todas as almas, deste
modo criando dificuldades aos
Missionrios na evangelizao
dos povos, no mais podendo,
hoje, aqueles defenderem a Reli-
gio Catlica, porque colocada a
par das outras, s quais reconhe-
ceu os mesmos valores de f?
E no foram, talvez, mais graves
as suas idas sinagoga e igreja luterana? Ser que
os judeus no esto j obstinados em reconhecer Jesus
Cristo como Deus e como Messias? Que no persigam
mais a Igreja de Cristo? No foi
Jesus sempre severo a ponto de
no dialogar com eles? Ser que
Jesus no disse: quem no est
coMigo est contra Mim?
Gravssima culpa foi, tambm, ter
dado permisso aos vrios episco-
pados de poder-se dar a Co-
munho na mo, permitindo, as-
sim, uma verdadeira e grave profa-
nao da Santssima Eucaristia,
faltando ao dever de respeito que
tantos Papas tinham procurado in-
crementar ao longo de todos os s-
culos da Igreja!
Depois deste esboo do homem e
Papa Joo Paulo II e das directri-
zes do seu Pontificado, justo ad-
mitir que, sua morte, deixou em
herana ao Catolicismo uma Igre-
ja seguramente diferente da que
lhe tinha sido confiada em 16 de
Outubro de 1978.
agora claro que Joo Paulo II
foi contrrio ao passado,
Tradio da Igreja, ao trabalho
realizado pelos seus predeces-
sores.
Isto , trabalhou em sentido
contrrio, transformando a fir-
meza do slio pontifcio numa S
mvel e itinerante, de um lado
para outro do mundo. Tem de se
perguntar, por isso, se possvel
imaginar outro Wojtyla que
no seja aquele teatral e mediti-
co, aclamado pelas multides da
Amrica, da frica, da sia, da
velha Europa e da sua prpria
Polnia, sendo que, deste modo,
de todos os pontos da Terra, to-
dos puderam estar prximos, por
intermdio do potente zoom da
TV satlite, dos gestos das suas
mos, olhos coruscantes, sem-
blante contrado, do sorriso ra-
ro e quase fugidio, da tremura
de Parkinson, do doente e do
convalescente janela do hos-
pital, dos grandiosos gestos
ecumnicos, inter-religiosos,
pacifistas, do mea culpa de
12 de Maro de 2000, do Muro
das Lamentaes, etc..
Pontificado, o seu, longo e con-
traditrio que, para ser conhecido, abrimos espao a um
variado nmero de casos que fazem saltar vista, com
toda a verdade, o outro Wojtyla.
Joo Paulo II, no Muro das Lamentaes, depe nu-
ma fresta uma folha de papel com a prece de perdo
pelas faltas do passado da Igreja para com os judeus.
Joo Paulo II, no encontro inter-religioso de Assis, em
1986, impede a imagem da Senhora de Ftima de entrar na
Baslica para no ofender as outras religies e permite
que se coloque uma esttua de Buda sobre o Sacrrio con-
tendo Nosso Senhor Jesus Cristo.
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A FAMLIA
O pai de Karol Wojtyla, filho do mestre alfaiate Maciej e
de Anna, nasceu em 18 de Julho de 1879, em Lipnik, perto
da cidade de Bielsko Biala. Alfaiate e desde 1900 subofi-
cial do exrcito austraco, posteriormento tenente no exr-
cito polaco, aposentou-se em 1927.
A me, Emilia Kaczorowska, filha do albardeiro Feliks e
de Maria Anna, nasceu em 26 de Maro de 1884.
O irmo Edmund, nasceu em 27 de Agosto de 1906, em
Cracvia; mdico, exercia no Hospital Powszechny de
Bielsko.
KAROL JZEF WOJTYLA
1920 (18 de Maio) Nasce em Vadovice (Cracvia), Polnia.
(20 de Junho) baptizado pelo capelo militar Pa-
dre Franciszek Zak. Vive com o pai em Vadovice, na
Rua Rynek 2 (hoje, Rua Koscielna 7, int. 4).
1926 (15 de Setembro) Inicia a frequncia da escola ele-
mentar e, depois, o pr-ginasial Marcin Wadowita.
Durante o decurso dos estudos obtem ptimas classi-
ficaes.
1929 (13 de Abril) Morre a me.
1930 (Junho) admitido no Ginsio Estatal Marcin Wa-
dowita.
1932 (5 de Dezembro) Morre o irmo Edmund.
1933 (14 de Junho) Termina o III ginasial.
1934 (1934-1938) Primeiras rcitas teatrais no teatro esco-
lar de Wadowice. Durante o ginsio foi presidente da
Associao Mariana.
Nessa poca fez a sua primeira peregrinao a Ches-
tochova.
Sua Santidade
Joo Paulo II
Biografia Pr-Pontificado
Karol Wjtyla, criana, com a me Emlia e o pai.
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1935 (Setembro) Participa nos exerccios de Adestramen-
to Militar em Haermanice.
(14 de Dezembro) Admitido na Associao Mariana.
1938 (Maio) Recebe o Sacramento de Crisma.
(14 de Maio) Exame do Curso Complementar.
(22 de Junho) Pedido de admisso Faculdade de
Filosofia (orientao Filologia Polaca) da Universi-
dade de Cracvia.
(Vero) Transfere-se, com seu pai, para Cracvia
(Rua Tyniecka 10).
(Ano acadmico 1938-39) Enquanto frequenta o
curso universitrio, inscreve-se no Studiuo 38, cr-
culo teatral fundado por Tadeusz Kudliski.
1939 (6 de Fevereiro) Entra na Associao dos Estudan-
tes Universitrios da sua Universidade (seco euca-
rstica e caritativa).
(Julho) Campo de formao social da Legio Uni-
versitria em Ozommla, prximo de Sadowa Wisz-
na, para estudantes polacos e ucranianos.
(1 de Setembro) Comea a II Guerra Mundial.
(2 de Novembro) Inscreve-se no 2 ano de curso de
Letras e Filosofia.
1940 (Fevereiro) Conhece Jan Tyranowski, alfaiate, ho-
mem de profiunda espiritualidade, formado na esco-
la carmelita. Este introduz Wojtyla nos escritos de
So Joo da Cruz e Santa Teresa dvila. Neste per-
odo tem incio a o teatro clandestino dirigido por Ta-
deusz Kudliski.
(1 de Novembro) Trabalha como carpinteiro na pe-
dreira de Zakrzwek, perto de Cracvia. Evita, deste
modo, a deportao e trabalhos forados no Terceiro
Reich alemo.
1941 (18 de Fevereiro) Morre o pai.
(Agosto) Acolhe em casa a famlia de Mieczyslaw
Kotlarczyk, fundator do teatro da palavra viva (Rap-
sodyczny).
(1 de Novembro) Primeira representao teatral de
Krl Duch (Esprito Real), de Juliusz Slowacki.
1941 (18 de Fevereiro) Graas ao interesse da sua fiel
amiga e professora de francs Jadwiga Lawaj, amiga
de Henryk Kulakowski, Presidente da Diviso Pola-
ca da Solvay, Wojtyla inicia o trabalho de carpinteiro
numa mina.
1942 (Primavera) transferido da mina para a fbrica da
Solvay e vive numa aldeia residencial, com salrio,
mdico, biblioteca, ginsio e garantia de poder pas-
sar a guerra inclume.
(Outubro) Inicia a frequncia do curso clandestino
da Faculdade de Teologia da Universidade como se-
minarista da Arquidiocese de Cracvia.
1943 (Maro) Estreia de Samuel Zborowski, de Juliusz
Slowacki; Karol Wojtyla interpreta o papel de prota-
gonista. a sua ltima presena na cena teatral
(clandestina, que se desenrola em casa do grupo de
amigos).
O jovem Karol junto da amiga Hania: quase um noivado.
As primeiras rcitas foram nos anos 1934-38. Em 1940, Karol
faz parte do teatrro clandestino de Tadeusz Kudliski.
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(Ano acadmico 1943-44) Ano de estudos teolgi-
cos. Continua a trabalhar na Solvay.
1944 (29 de Fevereiro-12 de Maro) Atropelado por um
automvel, recupera no hospital.
(Agosto) o Arcebispo Adam Stefan Sapieha trans-
fere-o, juntamente com outros seminaristas clan-
destinos, para o Pao Arquiepiscopal. Ali ficar at
ao fim da guerra. Continua os estudos. Interrompe o
trabalho na Solvay.
(9 de Novembro) Tonsura.
(17 de Dezembro) Recebe as duas primeiras ordens
menores.
1945 (18 de Janeiro) O Exrcito Vermelho liberta Crac-
via dos nazis.
(Ano acadmico 1944-1945) 3 ano de estudos teo-
lgicos, na Faculdade Teolgica da Universidade.
(9 de Abril) Eleito presidente da organizao estu-
dantil Bratnia Pomoc (Socorro Fraterno), da Uni-
versidade. Fica at ao fim de Maio de 1946.
(Ano acadmico 1945-1946) 4 ano de estudos teo-
lgicos.
(12 de Dezembro) Recebe as outras duas ordens
menores.
1946 (13 de Outubro) Subdiaconato.
(20 de Outubro) Diaconato.
(1 de Novembro) ordenado sacerdote. Como nas
ocasies precedentes, recebe as ordens sacras das
mos do Arcebispo Metropolita Adam Sapieha, na
sua capela privada.
(2 de Novembro) Celebra a Santa Missa Nova na
cripta de So Leonardo, em Wavel.
(15 de Novembro) Prossegue os estudos em Roma.
(26 de Novembro) Inscreve-se na Angelicun.
(15 de Novembro-fins de Dezembro) Aloja-se pr-
ximo de Pallotini, na Rua Pettinari, em Roma.
(ltimos dias de Dezembro) Com Dom Staro-
wieyski, aloja-se no Pontifcio Colgio Belga, Rua
Quirinale 26.
1947 (3 de Julho) Aprovado no exame de Teologia.
(Vero) Com Dom Starowieyski, viaja a Frana, Bl-
gica e Holanda. Nas proximidades de Charleroi desen-
volve actividade pastoral entre os operrios polacos.
A jovem actriz Halina, com a qual o jovem Karol actuava.
A actriz Ginka e Karol, jovens actores. Em Jerusalm, Joo Paulo II
teve um confuso encontro com ela e seu amigo judeu Jerzy Kluger,
seu antigo rival na amizade por Ginka Beer.
Karol Wojtyla torna-se sacerdote em 1946.
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1948 (14 de Junho) Exame para admisso ao doutoramento.
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O Cardeal Sapieha envia-o para Roma, para pros-
seguir os estudos na Angelicum. Mas ser, ento,
Reitor da Universidade, o grande telogo e sbio das
Escrituras Padre Garrigou-Lagrange, gigante do
Tomismo; mas Wojtyla no adere quele ensino;
no era a sua filosofia que ele queria; era a existen-
cial, moderno, a de Kant. Por isso, a sua tese de
doutoramento, A f segundo So Joo da Cruz,
foi criticada e rejeitada por Lagrange, porque era
a dos modernistas que sustentam que a F se funda
na experincia pessoal. No sendo aceite para dou-
toramento, Wojtyla deve regressar a Cracvia, sua
universidade, onde foi aceite e aprovado.
1950 Incio das suas publicaes.
1951 (1 de Setembro-fins de 1953) O Arcebispo Baziak
concede-lhe licena, para que se prepare para o exa-
me de habilitao docncia universitria. Desen-
volvera actividade pastoral entre os estudantes uni-
versitrios (em So Floriano) e trabalhadores da Sa-
de.
1953 (Desde Outubro) Ensina tica Social Catlica na
Faculdade de Teologia da Universidade.
(1 de Dezembro) Prova oral de habilitao de
docncia.
(3 de Dezembro) Conferncia de habilitao de
docncia, com aprovao da tese Avaliao da pos-
sibilidade de construir a tica crist na base do siste-
ma de Max Scheler.
1954 Abolida a Faculdade de Teologia da Univesidade,
organiza-se a Faculdade Teolgica junto do Semi-
nrtio de Cracvia, onde continua a docncia; ensina
na Universidade Catlica de Lublim, como professor
encarregado.
Padre Karol com um grupo de estudantes universitrios, em 1951.
P. Karol em Romanka, Julho 1953, com os seus rapazes e raparigas.
Parco Oikow. Padre Karol
partilhava com os estudantes
a sua tenda e as sadas de ca-
iaque.
Zapokane, Abril de 1953. Padre Karol (ao centro), aps esquiar com
os amigos. A sua paixo era esquiar em noites de lua cheia.
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1956 (Desde 1 de Dezembro) substituto oficial do pro-
fessor titular, e professor efectivo na Universidade
Catlica de Lublim.
1957 (15 de Novembro) A Comisso Central de Qualifi-
cao aprova a sua nomeao como livre docente.
1958 (4 de Julho) Nomeado Bispo Auxiliar do Arcebispo
de Cracvia Mons. Eugeniusz Baziak.
(28 de Setembro) Consagrado Bispo na Catedral de
Wavel.
1960 (Janeiro) A dissertao de habilitao para a docn-
cia de K. Wojtyla publicada pela Sociedade de
Cincias (TowarzystWojtyla Naukowe) da Universi-
dade Catlica de Lublim: Avaliao da possibilida-
de de construir a tica crist na base do sistema de
Max Scheler.
(Durante o ano) Primeira edio de Amor e Res-
ponsabilidade (ed. TNKUL).
1962 (15 de Abril) Cooptado na Comisso Episcopal de
Ensino.
Karol docente, vigrio e escritor.
Em 4 de Julho de 1958, Padre Karol nomeado Bispo Auxiliar do
Arcebispo de Cracvia Mons. E. Baziak, seu grande protector.
Falecido Mons. Baziak, em 15 de Junho de 1962, aps quase dois
anos de choques entre o Cardeal Wyszynski, que no queria Wojtyla
como Arcebispo de Cracvia, e o Presidente do Parlamento Polaco e
principal idelogo do Partido Comunista, Zenon Kliszko, sob o Pon-
tificado de Paulo VI, em Janeiro de 1964, Wojtyla foi eleito Arcebis-
po de Cracvia. Zenon Kliszko, depois de ter vetado sete nomes, dis-
sera claramento que s aprovaria Wojtyla como Arcebispo de
Cracvia.
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(16 de Julho) Depois da morte do Arcebispo Ba-
ziak, eleito Vigrio Capitular.
(5 de Outubro) Participa nos trabalhos do Conclio
Vaticano II, 1 sesso (11 de Outubro - 8 de Dezem-
bro).
1963 (6 de Outubro-4 de Dezembro) Participa nos trabal-
hos da 2 sesso do Conclio Vaticano II.
(5-15 de Dezembro) Peregrinao Terra Santa
com alguns bispos de diversas nacionalidades pre-
sentes no Conclio.
(30 de Dezembro) Designado Arcebispo Metropoli-
ta de Cracvia, com aprovao do idelogo comu-
nista e Presidente do Parlamento polaco, Zenon
Kliszko.
1964 (13 de Janeiro) Data da Bula papal que o nomeia
Arcebispo Metropolita de Cracvia.
(8 de Maro) Investidura oficial na Catedral de Wa-
vel.
(10 de Setembro) Parte para a 3 sesso do Conclio
(14 de Setembro-21 de Novembro); concluda esta,
vai em peregrinao Terra Santa, onde permanece
duas semanas.
Os passeios pelo campo e a vida desportiva do Padre Karol (como
aqui) continuaro mesmo como Arcebispo e Cardeal de Cracvia.
O Arcebispo Wojtyla em cales e leno vermelho na cabea,
durante um repouso de marcha.
Enquanto o Cardeal Wyszynsky no se podia afastar da sua Diocese
porque o governo comunista no dava autorizao, o Arcebispo Wo-
jtyla tinha liberdade plena para viajar ao estrangeiro, sem qualquer re-
strio. Esta era a poltica comunista de favorecer Wojtyla e afrontar
o velho Cardeal Wyszynski pelo seu anti-comunismo.
O Arcebispo Karol, em cales e camisola,
durante um piquenique com mulher e criana.
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J Bispo de Cracvia, Karol Wojtyla concede-se um momento de
recreio em canoa, ao longo do Rio Skawa. J ento, com freqncia, ig-
norava o rgido protocolo, como far depois quando Papa.
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1965 (31 de Janeiro-6 de Abril) Participa nos trabalhos
do esquema da Gaudium et spes sobre a Igreja no
mundo contemporneo (Ariccia 31 de Janeiro-6 de
Fevereiro; Roma 8-13 de Fevereiro; Roma 29 de
Maro-6 de Abril).
(14 de Setembro-8 de Dezembro) 4 sesso e con-
cluso do Conclio Vaticano II.
(18 de Novembro) Carta de reconciliao dos bispos
polacos aos bispos alemes, contendo a famosa ex-
presso: Perdoamos e pedimos perdo.
1966 (29 de Dezembro) Constituda a Comisso Episco-
pal Polaca para o Apostolado dos Leigos. O Arcebis-
po Wojtyla preside.
(Durante o ano) Presena em numerosas cele-
braes do Milnio da Polnia.
1967 (13-20 de Abril) Participa na primeira reunio do
Conselho para os Leigos.
(29 de Maio) Paulo VI anuncia o Consistrio. Entre os
eleitos ao cardinalato est o nome de Karol Wojtyla.
(21 de Junho) Parte para o Consistrio.
(28 de Junho) Paulo VI faz Wojtyla Cardeal, na Ca-
pela Sistina, com o ttulo de So Cesreo em Palatio.
(29 de Setembro-29 de Outubro) Primeira Assem-
bleia Geral Ordinria do Snodo dos Bispos. O Car-
deal Wojtyla no vai, em sinal de solidariedade com
o Primaz, a quem no foi concedido passaporte.
(29 de Outubro) Recebe solenemente na Arquidio-
cese de Cracvia o quadro da efgie da Madona Ne-
gra de Czstochowa. A sagrada imagem esteve blo-
queada em Czstochowa pelas autoridades.
1968 (18 de Fevereiro) Toma posse como titular da igreja
de So Cesreo em Palatio, em Roma.
(25 de Setembro) Visita Ad Limina.
(15 de Dezembro) Conclui-se a peregrinao da
Virgem Maria na Arquidiocese de Cracvia. O Car-
deal Wojtyla presenciou as cerimnias correspon-
dentes em 120 parquias.
1969 (10 de Janeiro) Registado como residente no Arce-
bispado, Rua Franciszkanska 3. At esse momento
habitara o antigo alojamento da Rua Kanonicza 22.
(28 de Fevereiro) Durante a visita parquia de
Corpus Domini, visita a Comunidade israelita e a si-
nagoga do bairro Kazimierz de Cracvia.
(15 de Maro) Aprovao dos Estatutos da Con-
ferncia Episcopal; o Cardeal Wojtyla Vice-presi-
dente da Conferncia.
(11-28 de Outubro) Regresso da Amrica do Norte,
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O Cardeal Wojtyla, em cales e camisola, em companhia de uma
jovem mulher e famlia com crianas, nos arredores de Cracvia.
O Arcebispo de Cracvia, Karol Wojtyla numa festa de jovens. O o-
lhar intenso, dirigido para a sua esquerda, no parece que seja para o
fotgrafo que, porventura, tenha chamado a ateno do Arcebispo.
O Arcebispo de Cracvia, Karol Wjtyla, numa festa de Natal.
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1971 (8 de Janeiro) Convoca a Comisso Preparatria do
Snodo da Arquidiocese de Cracvia.
(Primavera) Elabora e publica de seguida, no bole-
tim diocesano Notificaes, o projecto de um S-
nodo Diocesano.
(27 de Setembro) Parte para a II Assembleia Geral
Ordinria do Snodo dos Bispos (30 de Setembro-6
de Novembro).
(5 de Outubro) Eleito para o Conselho da Secretaria
Geral do Snodo dos Bispos.
(17 de Outubro) Participa na beatificao do Padre
Maximiliano Kolbe.
26 de Junho de 1967. Paulo VI nomeia Cardeal o Arcebispo Wojty-
la. A Polnia, pela primeira vez, tem dois Cardeais. Porqu? Os dois
Cardeais radicalmente anti-comunistas dos Pases de Leste, Mind-
szenti e Sljpij, foram punidos por esta sua intransigncia; mas era
possvel tratar o Cardeal Wyszynski do mesmo modo, sendo to
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onde participa na primeira Assembleia Geral extra-
ordinria do Snodo dos Bispos, como membro de
nomeao pontifcia.
(Dezembro) A Sociedade Teolgica Polaca (PTT) de
Cracvia publica Pessoa e aco (Osoba i czyn).
1970 (5 de Abril) Consagrao dos Bispos Auxiliares Sta-
nislaw Smolenski e Albin Malysiak.
(27 de Maio-2 de Junho) Peregrinao a Roma dos
sacerdotes polacos ex-prisioneirosa em Dachau.
(29 de Maio) Celebra Missa em So Pedro, com os
sacerdotes polacos, por ocasio do 50 aniversrio
sacerdotal de Paulo VI.
(30 de Maio) Participa na Missa de Paulo VI. Au-
dincia por ocasio da celebrao do 50 aniversrio
sacerdotal do Papa.
(Durante o ano) Algumas visitas pastorais a vrias
naes da Europa.
1972 (8 de Maio) Abertura do Snodo da Arquidiocese de
Cracvia.
(Durante o ano) Publica Na base da renovao.
Estudo sobre a actuao do Conclio Vaticano II,
editado pela PTT.
1973 (2-9 de Maro) Participa no Congresso Eucarstico
da Austrlia. Visita ainda Manila (Filipinas) e Nova
Guin.
(Maio) Visita a Blgica.
(30 de Junho) Primeira reunio da Comisso de Pe-
Chiesa viva *** Setembro 2010 11
Entre 1973 e 1975, o Cardeal Wojtyla foi recebido 11 (onze!) vezes
em audincia privada por Paulo VI, coisa nunca acontecida com um
Cardeal estrangeiro!
amado por todo o povo? Pelo contrrio, no era melhor criar outra
Cardeal mais sensvel Ostpolitik?
O Cardeal Wojtyla, fotografado depois de uma partida de pesca, es-
tando em passeio juntamente com os seus amigos do grupo Srodowisco.
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presena de Paulo VI (as meditaes sero posterior-
mente recolhidas no livro Sinal de Contradio). Re-
gressa a Cracvia em 16 de Maro.
(27 de Maro) Congresso na Universidade Grego-
riana de Roma. Faz o discurso sobre a fenomenolo-
gia da aco.
(1 de Abril) Apresenta dois relatrios nos Encontros
Culturais da Angelicum de Roma.
(23 de Julho-5 de Serembro) Visita pastoral e aca-
dmica aos Estados Unidos e ao Canad.
(8 de Setembro) Roma e Gnova: relatrio ao Con-
gresso de Filosofia Teoria-Praxis: tema humano e
cristo.
(22 de Novembro) Em Roma, o Cardeal Wojtyla
preside delegao polaca ao Congresso Internacio-
nal da Universidade Catlica e Faculdade Eclesisti-
ca sobre a preparao da nova Constituio Apost-
lica para os estudos eclesisticos.
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12 Chiesa viva *** Setembro 2010
ritos do Snodo Diocesano. Preside o Card. Wojtyla.
(26 de Setembro-5 de Outubro) Visita Ad Limina.
(5 de Outubro) Audincia de Paulo VI.
(Novembro) Visita a Frana (Paris, Chamonix, An-
necy).
1974 (17-25 de Abril) Participa, na Itlia, no Congresso
do VII Centenrio de So Toms. Em 23 de Abril
apresenta o relatrio.
(28 de Junho) Participa, em Roma, na celebrao do
aniversrio da coroao de Paulo VI e da consa-
grao do Bispo Andrzej Maria Deskur.
(27 de Setembro-26 de Outubro) III Assembleia
Geral Ordinria do Snodo dos Bispos. O Card.
Wojtyla o relator da parte doutrinal.
(1-3 de Novembro) Visita San Giovanni Rotondo.
Estivera ali a primeira vez durante os anos de estudo
e encontrara o Padre Pio.
1975 (8-9 de Fevereiro) Convocada por iniciativa do Car-
deal, realiza-se em Cracvia a I Assembleia Nacio-
nal de mdicos e telogos.
(27 de Fevereiro) Apresenta o relatrio (Partici-
pao ou alienao?) ao Seminrio de Estudo da Fe-
nomologia de Friburgo.
(3-8 de Maro) Primeira reunio do novo Conselho
da Secretaria Geral do Snodo dos Bispos.
(8 de Maio) IV Assembleia Geral do Snodo de Cra-
cvia.
(19 de Setembro) Parte em visita Repblica De-
mocrtica Alem.
(1 de Dezembro) A convite do Cardeal Colombo,
faz uma conferncia na Ambrosiana de Milo, sobre
o tema: Os direitos da pessoa humana luz do re-
cente Snodo dos Bispos.
1976 (7-13 de Maro) Prga os exerccios no Vaticano, na
1977 (7-15 de Maro) Participa (e, na prtica, preside, na
ausncia do Cardeal Seper) aos trabalhos da III reu-
nio do Conselho do Secretariado Geral do Snodo
dos Bispos.
(18 de Maro) Na Universidade do Sagrado Co-
rao de Milo, profere a conferncia O problema
de constituir-se cultura atravs da praxis humana.
(23 de Junho) Foi-lhe conferido o doutoramento ho-
Outubro de 1978. O Cardeal Wojtyla e o Cardeal Wyszynski ( es-
querda), pouco antes do Conclave para eleio do sucessor de Joo
Paulo I.
Plaidoro, Roma. O Cardeal Karol Wojtyla imortalizado pelo fot-
grafo, poucas semanas antes do Conclave.
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noris causa pela Universidade Johannes Gutenberg
de Mainz.
(1 de Julho) Conferncia no Centro do Dilogo de
Paris; em Osny, prximo de Paris, preside ao Encon-
tro Catlico dos Polacos.
(30 de Setembro-29 de Outubro) IV Assembleia
Geral Ordinria do Snodo dos Bispos. Em 24 de
Outubro eleito para o Conselho do Secretariado
Geral do Snodo.
1978 (12-17 de Maro) Trabalha na Congregao da Edu-
cao Catlica. Ao mesmo tempo, participa na atri-
buio do plio ao Arcebispo Tomlek.
(16-19 de Maio) Sesso do Conselho do Secretaria-
do Geral do Snodo dos Bispos.
(21 de Junho) Milo: relatrio Matrimnio a
amor no Congresso CISF (Centro Internacional de
Estudos da Famlia), por ocasio do 10 aniversrio
da Humanae Vitae.
(11-12 de Agosto) Participa nas exquias de Paulo VI.
(25 de Agosto) Incio do Conclave.
(26 de Agosto) eleito o Papa Joo Paulo I (Albi-
no Luciani).
(30 de Agosto) Joo Paulo I recebe em audincia os
Cardeais; o Card. Wojtyla em audincia privada. Em
3 de Serembro participa na cerimnia de inaugu-
rao do pontificado de Joo Paulo I.
(19-25 de Setembro) Visita Repblica Federal
Alem com o Primaz Cardeal Stefan Wyszynski e o
Bispos Stroba e Rubin.
(3-4 de Outubro) Parte para o funeral do Papa Joo
Paulo I e participa nas exquias.
(14 de Outubro) Incio do Conclave.
(16 de Oubro de 1978 - cerca das 17H15m) - O
Cardeal Karol Wojtyla eleito Papa. o 263 suces-
sor de Pedro.
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Chiesa viva *** Setembro 2010 13
O PAPA VINDO DO LESTE
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SUAS VISITAS
INTERNACIONAIS
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14 Chiesa viva *** Setembro 2010
Paulo VI inaugurou as visitas extra-italianas do Papa, na poca contempornea, com a sua visita Terra Santa durante o
Conclio Vaticano II. O ltimo Papa que, anteriormente a Paulo VI, esteve fora da Itlia foi Pio VII (1800-1823), coagido
por Napoleo Bonaparte ao exlio em Fontainebleau, em Junho de 1812.
Joo Paulo II, durante o seu pontificado, realizou 247 viagens, das quais 104 internacionais e 143 na Itlia, percorrendo o
total de cerca de 1.164.000 quilmetros, com 543 dias passados no estrangeiro. Quantos milhes foram gastos pelo Vatica-
no para estas visitas, com que propsitos e com que resultados?
N Pases Visitados ou de Passagem Incio Final Duraco Dist. Disc.
(d/ h / min) (km)
1 Repblica Dominicana I, Mxico I, Bahamas. 25.01.79 01.02.79 07 09 00 23.710 36
2 Polnia I. 02.06.79 10.06.79 08 11 30 3.185 36
3 Irlanda, Estados Unidos I. 29.09.79 08.10.79 09 01 30 18.093 76
4 Turquia. 28.11.79 30.11.79 02 12 00 3.785 12
5 Zaire I, Congo, Qunia I, Gana, Alto Volta (Burquina 02.05.80 12.05.80 10 09 00 18.914 72
Fasso) I, Costa do Marfim I.
6 Frana I. 30.05.80 02.06.80 03 06 45 2.509 30
7 Brasil I. 30.06.80 12.07.80 12 04 00 27.673 51
8 Alemanha I. 15.11.80 02.11.80 04 13 40 2.880 29
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9 Paquisto, Filipinas I, Guam (EUA II), Japo,
Anchorage (EUA II). 16.02.81 27.02.81 11 03 20 35.120 60
10 Nigria, Benim, Gabo, Guin Equatorial. 12.02.82 02.02.82 07 09 15 14.734 44
11 Portugal I. 12.05.82 15.05.82 03 11 00 4.433 22
12 Gr Bretanha. 28.05.82 02.06.82 05 15 25 4.880 27
13 Rio de Janeiro (Brasil II), Argentina I. 10.06.82 13.06.82 02 11 30 26.904 08
14 Genebra (Sua I). 15.06.82 15.06.82 00 15 15 1.412 10
15 So Marino. 29.08.82 29.08.82 00 05 00 235 03
16 Espanha I. 31.10.82 09.11.82 09 07 45 7.269 48
17 Lisboa (Portugal II), Costa Rica, Nicargua I, Panam,
Salvador I, Guatemala I, Honduras, Belize, Haiti. 02.03.83 10.03.83 08 07 35 24.009 44
18 Polnia II. 16.06.83 23.06.83 07 04 50 3.597 23
19 Lurdes (Frana II). 14.08.83 15.08.83 01 08 40 2.096 14
20 ustria I. 10.09.83 13.09.83 03 06 30 1.735 20
21 Fairbanks (EUA III), Coreia I, Papua Nova Guin I,
Ilhas Salomo, Tailndia. 02.05.84 12.05.84 09 21 15 38.441 46
22 Sua II. 12.06.84 17.06.84 05 11 30 2.218 36
23 Canad I. 09.09.84 21.09.84 11 23 50 26.843 50
24 Saragoa (Espanha II), So Domingos (Repblica
Dominicana II), So Joo (Porto Rico). 10.10.84 13.10.84 02 21 55 16.827 10
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25 Venezuela I, Equador, Peru I, Trindade e Tobago. 26.01.85 06.02.85 11 02 55 29.821 50
26 Pases Baixos, Luxemburgo, Blgica I. 11.05.85 21.05.85 10 10 00 4.721 59
27 Togo, Costa do Marfim II, Camares, Repblica
Centro-africana, Zaire II, Qunia II, Marrocos. 08.08.85 19.08.85 11 14 00 25.431 44
28 Kloten (Sua III), Lichtenstein. 08.09.85 08.09.85 00 15 00 1.580 08
29 ndia. 31.01.86 11.02.86 10 10 40 20.252 41
30 Colmbia, Santa Lcia. 01.07.86 08.07.86 07 03 00 21.127 35
31 Frana III. 04.10.86 07.10.86 03 13 45 2.031 27
Momentos de duas viagens de Joo Paulo II Polnia.
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32 Bangladesh, Singapura, Ilhas Fiji, Nova Zelndia,
Austrlia I, Ilhas Seicheles. 18.11.86 01.12.86 13 06 15 48.974 05
33 Uruguai I, Chile, Argentina II. 31.03.87 13.04.87 13 04 00 36.613 63
34 Alemanha II. 30.04.87 04.05.87 04 06 10 3.169 22
35 Polnia III. 08.06.87 14.06.87 06 11 55 4.559 27
36 EUA IV, Fort Simpson (Canad II). 10.09.87 21.09.87 11 01 20 30.465 48
37 Uruguai II, Bolvia, Lima (Peru II), Paraguai. 07.05.88 18.05.88 12 07 45 34.420 54
Encontros de Joo Paulo II com os Presidentes Carter e Reagan, em duas das suas vrias viagens aos Estados Unidos.
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16 Chiesa viva *** Setembro 2010
38 ustria II. 23.06.88 27.06.88 04 06 45 2.503 20
39 Zimbabu, Botsuana, Lesoto, Suazilndia, Moambique. 10.09.88 19.09.88 09 12 00 20.599 43
40 Frana IV. 08.10.88 11.10.88 03 14 30 2.222 02
41 Madagascar, Reunio, Zmbia, Malaui. 28.04.89 06.05.89 09 17 00 21.712 36
42 Noruega, Islndia, Finlndia, Dinamarca, Sucia. 01.06.89 10.06.89 09 09 10 11.986 38
43 Santiago de Compostela, Astrias (Espanha III). 19.08.89 21.08.89 02 11 30 3.908 09
44 Seul (Coreia II), Indonsia, (Timot Leste), Maurcias. 06.10.89 16.10.89 10 04 15 39.047 28
45 Cabo Verde, Guin-Bissau, Mali, Burq. Fasso (II), Chade. 25.01.90 01.02.90 07 08 30 14.384 36
46 Checoslovquia I. 21.04.90 22.04.90 01 13 40 2.133 10
47 Mxico II, Curaau. 06.05.90 14.05.90 08 05 15 29.233 26
48 Malta I. 25.05.90 27.05.90 02 06 45 1.537 12
49 (Luca Malta II), Tanznia, Burundi, Ruanda,
Yamussucru (Costa do Marfim III). 01.09.90 10.09.90 09 17 00 18.737 41
50 Portugal III. 10.05.91 13.05.91 03 09 10 8.957 12
51 Polnia IV. 01.06.91 09.06.91 08 12 15 4.581 39
52 Polnia IV, Chestochova, Hungria. 13.08.91 20.08.91 07 10 15 4.487 28
53 Brasil III. 12.10.91 21.10.91 09 10 30 20.599 31
54 Senegal, Gmbia, Guin. 19.02.92 26.02.92 08 04 15 10.010 26
55 Angola, So Tom e Prncipe. 04.06.92 10.06.92 06 07 45 16.780 02
56 Repblica Dominicana III. 09.10.92 14.10.92 05 11 15 15.114 16
57 Benim II, Uganda, Cartum (Sudo). 03.02.93 10.02.93 07.15 10 15.331 28
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58 Albnia. 25.04.93 25.04.93 00 14 15 1.402 04
59 Espanha IV. 12.06.93 17.06.93 05 05 10 3.438 17
60 Jamaica, Mrida (Mxico III), Denver (EUA V). 09.08.93 16.08.93 07 02 35 20.722 22
61 Litunia, Letnia, Estnia. 04.09.93 10.09.93 06 11 50 5.359 30
62 Zagrebe (Crocia). 10.09.94 11.09.94 01 03 45 1.314 05
63 Manila (Filipinas II), Port Moresby (Papua - Nova
Guin II), Sidnei (Austrlia II), Colombo (Sri Lanka). 11.01.95 21.01.95 10 03 30 33.415 30
64 Praga, Olomouc (Rep. Checa II), Skoczw, Bielsko
Biala, Zywiec (Polnia V), Ostrava (Rep. Checa II). 20.05.95 22.05.95 02 15 00 2.315 11
65 Blgica II. 03.06.95 04.06.95 01 07 30 2.362 07
66 Eslovquia II. 30.06.95 03.07.95 03 12 30 2.642 11
67 Iaound (Camares II), Joanesburgo-Pretria
(Rep. Sul Africana), Nairobi (Qunia III). 14.09.95 20.09.95 06 07 00 16.782 13
68 Newark, Nova Iorque, ONU, Yonkers, Baltimore (EUA. VI). 04.10.95 09.10.95 04 23 15 14.488 15
69 Guatemala II, Nicargua II, El Salvador II, Venezuela II. 05.02.96 12.02.96 06 23 45 24.061 22
70 Tunsia. 14.04.96 14.04.96 00 12 50 1.282 06
71 Eslovnia. 17.05.96 19.05.96 02 04 50 1.714 08
72 Alemanha III. 21.06.96 23.06.96 02 06 30 2.573 09
73 Hungria II. 06.09.96 07.09.96 01 13 00 1.891 07
74 Frana V. 02.09.96 05.09.96 03 12 55 3.712 12
75 Sarajevo (Bsnia Herzegovina). 12.04.97 13.04.97 01 03 10 1.062 11
76 Repblica Checa III. 25.04.97 27.04.97 02 04 30 2.093 08
77 Beirute (Lbano). 10.05.97 11.05.97 01 14 15 4.489 05
78 Polnia VI. 31.05.97 10.06.97 10 11 45 3.878 26
79 Paris II (Frana VI). 21.08.97 24.08.97 03 09 55 2.449 11
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80 Rio de Janeiro (Brasil IV). 02.10.97 06.10.97 04 01 05 18.394 08
Cuba, Janeiro de 1998. Duas imagens da viagem de Joo Paulo II a Cuba.
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81 Cuba. 21.01.98 26.01.98 05 02 30 18.576 12
82 Nigria II. 21.03.98 23.03.98 02 12 45 8.772 07
83 ustria III. 02.06.98 21.06.98 02 10 58 2.052 10
84 Crocia II. 02.10.98 04.10.98 02 04 36 1.226 10
85 Mxico (IV), S. Luis (EUA VII). 22.01.99 28.01.99 06 03 00 21.502 13
86 Romnia. 07.05.99 09.05.99 02 13 45 2.640 09
87 Polnia VII. 05.06.99 17.06.99 12 11 45 5.340 30
88 Eslovnia II. 19.09.99 19.09.99 00 12 35 1.500 03
89 Nova Delhi (ndia II), Gergia. 05.10.99 09.10.99 04 13 00 12.621 10
90 Monte Sinai (Egipto). 24.02.00 26.02.00 02 10 05 4.912 04
91 Terra Santa. 20.03.00 26.03.00 06 13 45 5.626 10
92 Ftima (Portugal IV). 12.05.00 13.05.00 01 04 45 4.174 01
93 Grcia, Sria, Malta. 04.05.01 09.05.01 05.12 00 5.223 19
94 Ucrnia. 23.06.01 27.06.01 04.11.30 4.022 11
95 Cazaquisto, Armnia. 22.09.01 27.09.01 05 12 15 9.772 13
96 Azerbeijo, Bulgria. 22.05.02 26.05.02 04 11 20 6.511 11
97 Toronto (Canad III), Cidade de Guatemala
(Guatemala III), Cidade do Mxico (Mxico V). 23.07.02 02.08.02 09 22 50 22.226 11
98 Cracvia (Polnia VIII). 18.08.02 19.08.02 03 04 15 2.653 06
99 Espanha (V). 03.05.03 04.05.03 01 11 45 2.724 04
100 Crocia (III). 05.06.03 09.06.03 03.22.45 2.392 06
101 Bsnia Herzegovina (II). 22.06.03 22.06.03 00 12 50 996 03
102 Repblica Eslovaca. 11.09.03 14.09.03 03 11 00 2.756 07
103 Berna (Sua IV). 05.06.04 06.06.04 01 10 30 1.380 05
104 Lurdes (Frana VII). 14.08.04 15.08.04 01 11 45 2.050 05
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18 Chiesa viva *** Setembro 2010
Jordnia, Monte Nebo, 20 de Maro de 2000. Joo Paulo II, Papa havia 22 anos, realiza o seu sonho de ir Terra Santa.
Na foto, parece que o Papa perscruta o futuro da Igreja do cume do Monte Nebo, do qual Moiss viu a Terra Prometida.
Mas, que futuro perscrutava o Papa para a Igreja Catlica?
Page 19
Opensamento de Joo
Paulo II, na conduo
da Igreja conciliar, foi
o da filosofia moderna que
exaspera o intelecto sobre os
sentidos, levando o objectivis-
mo da verdade sua negao,
asseverando que no se pode
conhecer a realidade em si
(Kant), at porque a realidade
em si no existe (Fifhte), mas
existe s a sua ideia. Isto levou
ao idealismo, ao fenomenismo,
negao da prpria metafsi-
ca, para a qual toda a opinio
filosfica deve ser respeitada,
enquanto a verdade no
seno a expresso do sujeito.
O pensamento de Karol
Wojtyla, no fundo, este: exal-
II (cf. Rocco Buttiglione, Il
pensiero di Karol Wojtyla,
p. 422).
Comecemos ento por recordar
a frase de Joo Paulo II: Pro-
curo compreender os de fora;
mas eu posso ser compreendi-
do s de dentro.
Depois, para compreender a
ideologia de Karol, necess-
rio indagar, antes de tudo, o
ambiente intelectual de Crac-
via, do qual fez parte e do qual
continuou a rodear-se, Bispo,
Cardeal e Papa.
A revista Tyggodnik Pows-
zechny, semanrio vivo, livre
e respeitvel, na qual o jovem
Padre Wojtyla colaborou como
ensasta e poeta, influenciou,
AS SUAS IDEIAS
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tando o princpio husseriano
do conhecimento, chegou at a
admitir e a justificar, justifican-
do-o, o sincretismo ecumni-
co. E fez isto para substituir a
Tradio objectiva.
Neste ponto bom e til tratar dos aspectos de grande in-
teresse, quais possam ser a sua formao cultural e espiri-
tual, isto porque cada homem age com base naquilo que
(agere sequitur esse) e manifesta, com os actos, o seu
pensamento e a sua cultura.
Ora, o ensinamento de Joo Paulo II apresenta no pou-
cos aspectos desconcertantes, como, por exemplo, se e em
que medida, sob a noo de trabalho em sentido subjec-
tivo e de trabalho em sentido objectivo, utilizado na
sua encclica Laborem exercens, se pode encontrar a
reflexo filosfica pessoal de Wojtyla sobre o tema do tra-
balho e da prxis, e em que sentido o seu pensamento filo-
sfico pessoal se reflecte no ensinamento de Joo Paulo
para no dizer formou,
Wojtyla, mesmo sabendo que
aquele semanrio no era a
tpica revista clerical polaca.
De facto, os directores do Se-
minrio eclesistico proibiam a sua leitura aos alunos,
porque muito aberta, muito progressista. Por isso o
Cardeal Wojtyla era olhado, na Polnia, como bandei-
ra do catolicismo muito progressista e quase anti-tradi-
cional; um prelado robusto, desportista, livre at nos cos-
tumes, que se mostrava em pblico vestindo cales, em
grupo com rapazes e raparigas com guitarras, que repre-
sentava no Teatro Rapsdico com actores intelectuais bo-
mios que eram tudo menos o gnero da sacristia, como
Leopold Tyrman, com o seu estilo de vida colorido de
play boy americana, promotor de concertos de jazz
e rock, na Polnia sovietizada, de cultura pop, e que, mes-
mo nos anos mais sombrios, levava na Polnia uma esp-
cie de escandalosa dolce vita.
Chiesa viva *** Setembro 2010 19
Joo Paulo II.
Page 20
Estes factos e outros similares, levam a perguntar: at que
ponto o ambiente de Tyggodnik manipulou Karol Wojty-
la? Deve-se notar que, desde o incio, a figura de Wojtyla
foi construda sabiamente pela imprensa e pelos media, em
contraposio ao Primaz de Varsvia, o herico Cardeal
Wyszynski, irredutvel anti-comunista. Por isso se ampli-
ficava um presumvel conflito entre os dois, Wyszynski
mao foi obra, sobretudo, do Prof. Mieczslaw Ko-
tlarczyk, homem completamente dedicado ao teatro, e que
esta sua formao artstica a base da sua capacidade de
comunicar com a multido.
Wojtyla gostava, assim, muito do divertimento popular;
agradava-lhe danar. Duas vezes por ms recebia lies de
dana no salo do ginsio de Wadowice, juntamente com
os e as da mesma idade. Karol estava encantado com isto
e era o bailarino preferido das raparigas. As suas
danas preferidas eram a polaca, a mazurca, a valsa e o
tango. A casa de Wojtyla, na semicave da Rua Tyniecka,
em Cracvia, torna-se uma escola de teatro. Karol era o
Jacob Frank (1726-1791).
Frank, judeu que nasceu e operou na Polnia, proclamou-se mes-
sias a exemplo de Sabbatael Levi (um messias precedente que
operou em ambiente islmico e se converteu falsamente ao islo com
todos os seus sequazes), se bem que Frank e 500 famlias dos seuas
fiis se baptizaram em 1759, todavia mantendo em segredo os seus
cultos hebraicos herticos. Justificao teolgica da sua apostasia e
duplicidade: o messias deve cumprir os actos mais pecaminosos, e
a falsa converso odiada religio catlica a pior, porque a
salvao se obtm atravs do pecado.
Os frankistas frequentavam a Missa ao Domingo, mas ao Sbado reu-
niam-se na sua sinagoga secreta.
Madame Helena Petrovna Blavatsky (1831-1891).
A Blavatsky, maoa de grau 33, fundou em 1875 a Sociedade Teo-
sfica a qual, sob pretexto de um conhecimento universal e exclusivo,
intenta divinizar a Humanidade com pretenses de verdadeira e pr-
pria religio de massas. Os motivos luciferinos no so marginais
quando se pensa que Blavatsky escreveu: Satans a energia activa
do Universo Ele o Fogo, a Luz, a Vida, a Luta, o Esforo, o
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20 Chiesa viva *** Setembro 2010
como super-conservador e Wojtyla, pelo contrrio, como
intelectual aberto, que gostava da companhia das moas,
que passeava em cales, um verdadeiro liberal e pro-
gressista.
De facto, Wojtyla era, deveras, um prelado progressista.
Tambm no Conclio se assinalou como um dos mais ace-
sos e activos promotores das inovaes, do aggiornamen-
to. Uma imagem liberal e avanada que era conti-
nuamente construda pelo prprio Wojtyla como seu pro-
motor. Teria sido, ento, por isto, que o Cardeal Sapieha
o fez passar, em Frana, um tempo como padre oper-
rio? Decerto, no ambiente laico apontavam-no para
transformar a Igreja, fazendo-a aceitar a revoluo dos
costumes.
Isto leva a falar ainda na sua paixo artstica, cuja for-
chefe carismtico dos jovens e o elemento em evidn-
cia. Era um autor genial e realizador perspicaz. Toda aque-
la experincia teatral permaneceu sempre impressa no seu
esprito.
Tambm como sacerdote, bispo e cardeal, continuou a
escrever poesia e drama, utilizando sempre a arte do actor,
usando tambm como Papa a arte de apresentar, de co-
municar.
Isto oferece a ocasio de falar ainda de Wojtyla e do seu
Pensamento, a Conscincia, o Progresso, a Civilidade, a Liberda-
de, a Independncia.
Por outro lado, o objecto declarado da Sociedade Teosfica erra-
dicar o Cristianismo da face da terra e expulsar Deus dos cus,
indo at negao da historicidade de Jesus Cristo.
Page 21
romantismo polaco. Entrado no liceu Macief Wadowi-
da, Wojtyla sofre ainda a influncia do poeta Emil Za-
gadlowicz, mas, sobretudo, dos autores romnticos pola-
cos do sculo XIX, como Jacob Frank, judeu cabalista
polaco do sculo XVII, Juliusz Slowacki, Zygmunt Kra-
sinski, Cyprian Norwid e Stanislaw Wyspianski, que
alimentaram nele uma forteesperana messinica de
tipo religioso, moral e mstico.
Durante o tempo do liceu, Wojtyla exerceu o teatro como
actor, sob a direco de Mieczslaw Kotlarczyk, professor
de Histria. A funo do actor, segundo Kotlarczyk, devia
ser como a do padre, isto , uma misso, uma vo-
cao, um sacerdcio da arte.
Este professor do teatro rapsdico, ou seja, do teatro
em que o actor deve pronunciar cada vogal e cada palavra
Em cima: Joo Paulo II com o seu velho amigo judeu polaco Jerzy
Kluger, seu antigo rival na amizade com Ginka Beer, num encontro
pungente em Jerusalm.
Em baixo: Karol Wojtyla e Ginka Beer, jovens actores, na Polnia.
Karol Wojtyla, quando frequentava a escola elementar de Wad-
owice, torna-se amicssimo de Jerzy Kluger, filho do Chefe da Sina-
goga local. Procurava-o quase todos os dias. Eram inseparveis, con-
vivendo em brincadeiras e estudos. A amizade de Wojtyla com o ju-
dasmo estendia-se ao campo artstico, onde a sua mentora era a judia
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com preciso, tinha essa ideia depois de ter meditado na
tradio teosfica e antroposfica de Rudolf Steiner.
Depois, para melhor compreender o pensamento wojtylia-
no, necessrio considerar o pensamento teosfico de
Steiner, cuja doutrina fundada no homem e no em
Cristo. A Sociedade Teosfica foi fundada por Elena Pe-
trovna Blavasky e pelo ocultista Henry Steele Olcott,
ambos associadosa Maonaria.
Ginka Beer.
Rudolf Steiner (1861-1925).
Homem de excepcionais qualidades intelectuais, Steiner foi o chefe da
Sociedade Teosfica na Alemanha, onde fundou a sua revista Lu-
cifer, cujo ttulo mudou posteriormente para Lucifer-Gnosis.
Membro do O.T.O., uma das sociedades secretas dos Iluminados da
Baviera, e que se fundamenta nos poderes mgicos do sexo, Steiner
fundou a Sociedade Antroposfica como via europeia da
Teosofia americana. Steiner desenvolveu a ideia de renovar o Cris-
tianismo luz do budismo esotrico, onde Cristo, na Antroposofia, as-
sume o papel especial de equilbrio, e tempera o ardor de Lucifer,
por um lado, e a fria inteligncia do demnio Arimane, por outro.
Page 22
Wojtyla teve sempre uma grande aspirao: reconciliar
judeus e catlicos. Comprova-o a sua denncia do Catoli-
cismo a respeito do judasmo e as suas decises de Papa,
como veremos mais adiante.
Comecemos a assinalar o seu currculo de judasmo.
Frequentando a escola elementar de Wadowice, na sua te-
rra, esteve em contacto com muitos alunos judeus, cerca
de um quarto do total. Wojtyla torna-se amicssimo de um
deles, Jerzy Kluger, filho do chefe da sinagoga local.
Encontravam-se quase todos os dias. Eram inseparveis,
convivendo no estudo e em brincadeiras.
No Vero iam nadar no Skawa; no Inverno encontravam-
se no Caf Venezia, onde o campo gelado de tnis era
uma pista de patinagem.
A amizado de Wojtyla com o judasmo estendia-se ainda
ao campo artstico, onde a sua mestra era a judia Ginka
Beer.
Para Wojtyla, tambm a religio judaica era uma parte de
si prprio, isto quando era j Arcebispo de Cracvia, como
ser ainda quando se torne Papa.
Esta relao com o judasmo coloca o problema: mas
Wojtyla era judeu?
Bem, que Joo Paulo II fosse judeu, testemunhou-o Yas-
kov Wise, estudioso da genealogia judaica. Wise pesqui-
sou a ascendncia do lado feminino da famlia Wojtyla;
sabe-se que, por decreto rabnico, s a me, no o pai,
transmite a linhagem hebraica.
Ora, a me de Karol casou com um catlico, mas o seu no-
me, Emilia Kaczorowski, uma adptao polaca de um
nome judaico, muito comum no mundo idish: Katz.
A av chamava-se Marianna Scizh, outro nome judaico
(Schulze, Schultz).
Mesmo a bisav, Zusanna Rybicka, tinha nome de con-
sonncia judaica.
Por outro lado, tais nomes aparecem com frequncia nos
tmulos do cemitrio judaico de Biale-Bielsko, de onde
veio a me de Karol.
Com esta linhagem materna at terceira gerao, Karol
Wojtyla no s era judeu integrante, mas ainda, se tivesse
pedido cidadania israelita, o Estado de Israel deveria ter-
lha reconhecido.
Enfim, que Wojtyla fosse judeu demonstra-o ele, porque
em 1940 o jovem seminarista Karol se escondeu dos na-
cional-socialistas, ao passo que se fosse polaco, isto ,
ariano, no teria sido necessrio.
Ora, tudo isto lana uma nova luz, no apenas sobre os ac-
tos de Karol Wojtyla (visita do primeiro Papa a uma sina-
goga; a orao no Muro das Lamentaes; mea cul-
luz do judasmo de Wojtyla.
Em 1998, quando pede perdo aos judeus no documento
Noi ricordiamo, Joo Paulo II aprovou o discurso ofi-
cial em que se diz que o povo judaico crucificado h
dois mil anos. Deste modo, no perseguido, mas
crucificado, como Jesus Salvador!...
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22 Chiesa viva *** Setembro 2010
pa da Igreja aos judeus, etc.); mas ainda sobre a sua
neo-teologia da eleio, salientando nele a nova e
pouco firme doutrina catlica, segundo a qual a Anti-
ga Aliana persiste hoje, porque a Nova Aliana (de
Jesus) no a caducou. Uma doutrina, esta, que fora os
textos do Evangelho para negar a substituio.
Tambm a aceitao do Holocausto como o sacrifcio do
sangue sacramental, que faz dos judeus a vtima se-
lectiva alternativa ao Cordeiro, se torna mais significativa
20 de Maro de 2000. Joo Paulo II no Monte Nebo, em frente a uma
cruz que, mais do que Jesus morto na Cruz, parece uma serpente que
se envolve numa cruz em tau, que um smbolo flico manico. Por
outro lado, a juno da cruz em tau e do anel que se lhe sobrepe,
lembra o Ank, o smbolo egpcio da vida eterna. Indica a Serpente na
cruz, talvez, que substituiu Cristo na Cruz, com a pretenso de ofere-
cer-nos a vida eterna?
Page 23
Olivro Persona e azio-
ne a obra filosfica
principal da Cardeal
Karol Wojtyla, depois Papa
Joo Paulo II. Foi editado em
1969, em lngua polaca (Oso-
ba y czyn).
O autor pretende ser fenomen-
logo, para o que usa o mtodo
fenomenolgico segundo mo-
delo de Max Scheler, sem des-
cuidar a filosofia clssica, em
especial a Tomstica de So To-
ms dAquino, que queria supe-
rar.
A fenomenologia afirma que
existe acesso s coisas atravs
de uma viso ntima do ser, co-
mo vemos na nossa experincia,
ou seja, os fenmenos unem-
se nossa conscincia. Por isso,
os assim chamados valores
so absolutos e invariveis.
Wojtyla no nega isto, e procu-
ra o conhecimento da Pessoa e
Aco na fenomenologia, ou
seja, na experincia interior. A pessoa humana, por isso,
transcende-se nas suas aces. Pessoa e aces for-
Enquanto a conscincia, se-
gundo So Toms, o juzo do
intelecto prtico, para Wojty-
la, mesmo reconhecendo que
a conscincia um juzo, o
juzo, contudo, experimenta-
do muito mais na sua integrida-
de como um completo es-
foro da pessoa, que tem a in-
teno de criar a verdade no
campo dos valores, especial-
mente dos valores morais. A
conscincia seria, antes de tu-
do, uma procura da verdade
e uma explorao, antes de se
tornar certeza e juzo.
Tal raciocnio comporta ver
qual seja a relao entre corpo
e alma. Assim, pois, o homem
enquanto em si mesmo (=
pessoa) possui a si mesmo e
tambm o corpo, por cujo trata
a integrao da pessoa na
aco e a explorao da relao
entre alma e corpo.
Mas embora aceite que a alma
a forma corporis, Wojtyla no fala dela, porque para
ele, s as categorias da concepo fenomenolgica so
SUA
FILOSOFIA
Joo Paulo II.
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Chiesa viva *** Setembro 2010 23
mam um todo.
Pelo que o autor, falando de conscincia e experincia,
trata a transcendncia da pessoa na aco e a autode-
terminao que apresenta assim: Na autodeterminao,
a vontade torna-se visvel como caracterstica da pes-
soa. A pessoa, deste modo, transcendida na aco.
importantes, o que faz supor que Wojtyla, em Pessoa
e Aco, d a impresso que fala de um corpo alheio.
Procedendo fenomenologicamente, todavia, Wojtyla
lembra que o homem tambm um animal social, co-
mo j dissera Aristteles, indicando que social aponta
uma propriedade do homem, porquanto ele necessita de
Page 24
outras coisas para o seu desenvolvimento, para o que a sua
natureza social e que, deste modo, a participao
corresponde transcendncia da pessoa na aco; assim, a
participao pertence pessoa na aco comum. Deste
modo, o verdadeiro significado do bem geral da socie-
dade a relao que subsiste entre a participao da
pessoa e o bem da sociedade.
Tratando, depois, o amor do prximo e o mandamento
do amor, Wojtyla no subscreve quanto o Evangelho diz
do amor do prximo, como virtude tipicamente crist
(Jo, 13, 35): e nisto precisamente todos reconhecero
que sois meus discpulos: se tiverdes amor uns pelos
outros; mas Wojtyla, enquanto filsofo, no seu livro
abstrai de quanto especificamente cristo, e diz global-
mente que na base do ser homem, mesmo o sistema de
referncia prximo fala da correlao de todos os ho-
mens entre si; por isso. no seu livro, Wojtyla diz que o
amor cristo do prximo se torna um conceito humano
geral e est, portanto, escolarizado. O amor pelo prxi-
mo, ento, est como que renovado e proposto como uma
ordem humana universal.
Retornando, podemos dizer que Wojtyla no rejeitou a fi-
losofia Aristotlica-Tomstica; todavia, o sistema que de-
senvolveu no seu livro Pessoa e aco no um desen-
volvimento daquela, e podemos ainda dizer que o seu m-
todo no tampouco fenomenolgico, como em Max
Scheler, ainda que algumas hipteses e concluses sejam
de tipo fenomenolgico, porque afirma que o conheci-
mento humano especialmente uma experincia de
tipo universal. Mas tal uma experincia dos fenome-
nlogos qua no falam de verdade, concordncia en-
tre coisa e conceito (adequatio rei et intellectus), mas
como simples experincia da qual se afirma, de facto, que
do tipo humanamente universal.
De qualquer modo, no livro Pessoa e aco no encon-
tramos demonstraes, mas s ensinamentos opinveis sob
a forma de teses sobre tipos e mtodos da fenomenolo-
gia. Seguem-se algumas das 37 teses, extradas por
Hermann Humpert do livro de Wojtyla Pessoa e
aco.
Tese n 15 Deus no um ser histrico que colabora
com o homem e o homem no colabora com Deus,
mas age somente em colaborao com os outros ho-
mens. A religio no tem a sua origem na revelao di-
vina, mas simplesmente fruto da imaginao huma-
na. A religio catlica no difere dos outros cultos.
Tese n 16 A Revelao divina impossvel de de-
monstrar.
Tese n 17 O nico significado real do Novo Testamen-
to encontra-se nas explicaes de carcter filosfico.
um dos tais sistemas errneos.
Tese n 21 Uma comunidade puramente humana, so-
lidria e universal; esta a verdadeira igreja crist se-
gundo o significado do Evangelho, entendida de uma
nova maneira, em tudo contrria igreja totalitria
existente.
Tese n 22 So os princpios como o dilogo e o
prximo que conduzem salvao do cristianismo,
no a revelao da criao, a redeno ou o juzo uni-
versal.
Tese n 24 A salvao a auto-realizao da humani-
dade no tem natureza eterna. No trar ao homem
mortal nenhuma ressurreio da carne. A ingnua es-
perana de uma vida eterna como a crena na as-
suno e regresso do Senhor em Seu corpo no de-
vem ser conceitos seno simbolicamente.
Tese n 25 No outro mundo, depois da morte, no se-
remos recompensados pelas nossas boas aces e nem
mesmo punidos pelos nossos pecados.
Tese n 27 Morrero ainda aqueles que vero realiza-
do um mundo completamente humanizado e, desta ma-
neira, se cumprir a sua salvao.
Tese n 28 Como pode o homem criar-se a alma com
tanta facilidade? Porque no a cria do nada, mas da
matria existente: a alma animal, evoluda filogenetica-
mente, que recebeu dos seus pais, dos seus antepassa-
dos e dos smios e que s ele deve melhorar.
Tese n 32 No motivo de preocupao a alma das
crianas abortadas. Estas esto salvas, porquanto o pe-
cado original no existe.
Tese n 33 No h motivo para baptizar ou usar outra
forma tradicional de incorporao de no cristos ou
no crentes e nem mesmo converter os seguidores de
outras religies.
Tese n 35 O homem o Deus visvel. Ver o homem
ver Deus.
Em 1970, o livro do Card. Wojtyla Pessoa e aco,
foi discutido na Universidade de Cracvia, e os profes-
sores Tomistas expressaram as suas crticas contra
aquela irreverente miscelnea de Tomismo e fenomeno-
logia!
Na Polnia, o livro estava junto dos outros filsofos cat-
licos, at ao aparecimento da viva e vital doutssima An-
na-Teresa Tymieniecka. Por fora da sua colaborao na
edio de lngua inglesa, durante 4 anos, a estudiosa con-
segue o empreendimento, deveras formidvel, de libertar
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Tese n 18 Cada mistrio divino de considerar como
variao ou como cambiante de um sistema de puro
pensamento. O cristianismo dogmtico tradicional
a mente de Karol, de modo a lev-la a exprimir aquilo
que realmente queria, coisa que no foi por ela [mente de
Karol] plenamente conseguida na verso original da obra.
Page 25
pensamento geral, mas
errado, que a f pessoal
do Papa se identifica,
necessariamente, com a da
Igreja. Na verdade, o Papa
poderia at impor, de facto,
uma orientao hertica.
J havamos verificado isto
com Paulo VI, que favoreceu o
neo-modernismo que est na
raiz da Nova Teologia e ve-
mo-lo ainda com Joo Paulo
II, que foi pessoalmente fa-
vorvel Nova Teologia.
A organizao ecumnica de
Assis, por exemplo, j estava
presente nos textos de Wojtyla
quando era professor, Bispo,
Cardeal. Como estar, depois,
quando Papa, nas suas enccli-
cas doutrinais, e como estar nas suas viagens pastorais (?)
a todos os continentes.
O erro central da teologia de Joo Paulo II, este: Cristo
foi morto por todos os homens e, portanto, todo o
homem salvo saiba-o ou no, aceite-o ou no medi-
ante a f (cf. Karol Wojtyla, Sinal de contradio,
Milo 1977 c. 11).
Esta tese, no convalidada nem na Sagrada Escritura, nem
na Tradio, nem na doutrina da Igreja, s fruto da No-
va Teologia, a qual afirma que a Redeno e a sal-
vao so incondicionais para todos os homens, no s
objectivamente, mas tambm subjectivamente; deste mo-
do, a Redeno universal salva todos, sempre.
Daqui nasce a nova ecclesi-
ologia e a nova Revelao
da F: Nosso Senhor Jesus
Cristo s teve a misso de
manifestar plenamente o
homem a si prprio, logo o
homem no mais um pobre
pecador que tem necessidade da
Redeno, obtida atravs da F
e do baptismo, mas um
homem que, gozando da sua
condio de redeno efectiva e
garantida, manifesta o seu es-
tado naturalmente sobrenat-
ural, isto , de homem auto-
divinizado!
um verdadeiro regresso ao
modernismo que reduz a F e
a Revelao divina a um sim-
ples sentimento e a uma ex-
perincia religiosa, abolindo, deste modo, toda a difer-
ena entre religio natural e Religio sobrenatural,
lanando a premissa para a igualdade de todas as re-
ligies.
Por isso, para o modernismo, a Revelao reduz-se a
uma tomada de conscincia da relao ntima Homem-
Deus, no cristianismo; ou com Buda, Maom, etc., para as
outras religies.
Quanto Tradio, esta no mais a transmisso da
verdade revelada por Deus, mas uma nova experincia
religiosa ntima e subjectiva em todos os indivduos de
todos os tempos, dita Tradio viva.
No seu discurso de 11 de Maio de 1986, Joo Paulo II
SUA
TEOLOGIA
Joo Paulo II.
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26 Chiesa viva *** Setembro 2010
disse: Vou percorrendo o mundo para encontrar os home-
ns de todas as civilizaes e religies; porque eu confio
nos germes de sabedoria que o Esprito suscita na con-
scincia dos povos: dEle brota o verdadeiro recurso
para o futuro humano do nosso mundo.
Wojtyla, assim, chega ao modernismo mediante a Nova
Teologia, que altera a noo catlica fundamental do so-
brenatural e que leva, necessariamente, aonde chegou
Joo Paulo II, ou seja, abolio de toda a distino en-
tre natureza e graa e, deste modo, como consequn-
cia, heresia da redeno universal subjectiva, identi-
ficao da Humanidade com a Igreja, com a noo de
Redeno e de F a tornar a Revelao de Cristo um
facto secundrio, acessrio. Isto leva a compreender como
a Nova Teologia mete o machado no tanto nos
ramos, mas na prpria raiz, isto , na F e nas suas fi-
bras mais profundas (cf. So Pio X, Pascendi).
De qualquer modo, j na encclica Redemptor hominis
de Joo Paulo II, se encontra a tese da redeno univer-
sal subjectiva, como tambm se encontra na Gaudium
et Spes, n. 22, que Wojtyla redigiu em colaborao du-
rante o Conclio: O Filho de Deus, com a sua incar-
nao, se uniu, de certo modo, a cada homem.
Teilhard de Chardin, o jesuta hertico, mao e apstata, foi
condenado pelo Santo Ofcio, em 30 de Junho de 1962, pelas suas
obras: ditas obras apresentam ambiguidades, e mesmo to
graves erros em matria filosfica, que ofendem a doutrina
catlica. Todavia, durante o Vaticano II Teilhard de Chardin foi
recebido, citado e considerado como fonte atendvel em matria de
f, a ponto de ser chanado alma do Conclio Vaticano II.
Eis algumas das suas citaes:
Desde a infncia na busca do Corao da Matria, era in-
evitvel que me econtrasse, um dia, face a face com o Femini-
no;
Nenhum homem pode fazer menos do feminino do que possa
fazer mais contra a luz, o oxignio e as vitaminas;
... nada se desenvolveu em mim seno sob o olhar e sob in-
fluncia de mulher;
O Feminino no a sensibilidade e a chama do meu ser?;
Roma e eu tnhamos duas concepes diversas do mundo. Por
vezes, sinto um verdadeiro e particular dio contra tudo o que
a histrica e natural Instituio de Cristo hoje representa;
Agora, vai-se constituindo uma religio da terra que se con-
trape religio do Cu!;
Se, a seguir a alguma crise interior, viesse a perder a minha f
em Cristo, a minha F em Deus pessoal, a minha f no Esprito,
parece-me que continuaria a crer no mundo;
Pelo que me respeita, no tenho interesse numa vida pessoal
no alm;
No menciono aquele homem (S.Agostinho) que provou tudo,
apresentando o sobrenatural;
O Deus cristo de l de cima e o Deus marxista do progresso
uniram-se na figura de Cristo.
***
No de espantar, assim, que este sacerdote fracassado, que de-
senvolveu tudo sob a influnncia de mulher, tenha morrido em
1 de Abril de 1955, dia de Pscoa, entre as coxas da sua amante.
Sua sobrinha.
O jesuta hertico Karl Rahner, professor da Nova Teologia, inimi-
go dos dogmas do Catolicismo, da autoridade papal e do celibato sac-
erdotal, foi chamado construtor da Igreja do futuro, primeiro
dos telogos, mente do Conclio Vaticano II.
Na poca do Vaticano II, Karl Rahner mantinha uma relao
amorosa com a escritora Luise Rinser, ex-mulher do compositor Karl
Orff, qual escreveu cerca de 1.800 cartas de amor, por vezes 5
num dia, nas quais, em tom sempre muito ardente e apaixonado, se
lhe dirigia com plavras do gnero: mimalhinha, liriosinho,
meu peixinho, meu querido peixe, espanta-me que me ames
com tal paixo, no comas muito, de outro modo engordas e de-
pois no me agradas mais!
Saberia Karl Rahner que a sua Luise se tinha entregue, de alma e
corpo, a outro importante abade beneditino, M.A.?
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Christoph Schnborn, no Osservatore Romano de
21.1.1993, mostra que, mesmo depois, o pensamento de
Joo Paulo II no mudara: escrevendo que o texto-
chave do Novo Catecismo o da Gaudium et Spes
22.
Mas, mesmo durante todas as suas viagens, os discursos
ecumnicos de Joo Paulo II sempre tiveram o seu funda-
mento e a sua explicao no na doutrina catlica, mas
sempre na Nova Teologia. Tudo centrado no homem e
no seu desenvolvimento integral, que comporta igual-
mente nele prprio a tomada de conscincia do sobrenatur-
al, imanente em cada homem, independentemente da F e
do Baptismo, saiba-o ou no, aceite-o ou no mediante a
f.
Em 12 de Maio de 1981, por ocasio do centenrio do
nascimento do jesuta monista e pantesta Teilhard de
Chardin, a Secretaria de Estado escreveu, em nome do
Santo Padre, uma carta mais do que elogiosa ao Reitor
do Instituto Catlico de Paris, na qual se exalta o mao
Teilhard de Chardin, fazendo-o, em suma, um precur-
sor do Pontificado de Wojtyla.
Por outro lado, fcil pensar que esta linha teolgica to-
da uma com a teoria do cristo annimo do hertico
jesuta Karl Rahner, para o qual todo o homem seria um
cristo, ainda que o ignore. Em todo o homem seria
pr-existente um germe sobrenatural.
Em 2 de Fevereiro de 1983, Joo Paulo II fez Cardeal
Henri de Lubac, uma reabilitao completamente injusti-
ficada, como que uma retratao, da Humani Generis
de Pio XII. Uma orientao teolgica bem diversa daquela
de Joo Paulo II.
Tambm Hans Urs von Balthasar foi glorificado por
Joo Paulo II, junto com a sua metade, Adrienne von
Speyr, com o qual conviveu uns vinte anos.
De facto, em 1985, Wojtyla toma parte em Roma num
simpsio sobre a mstica Adrienne (que no frequenta-
va a Igreja sequer ao Domingo!) e von Balthasar.
Em 1992, celebrou-se em Roma, sob a presidncia de
Ratzinger, o 20 ano de vida da revista Communio.
Em 29 de Maio, Joo Paulo II recebeu em audincia os
redactores dos diferentes pases, pronunciando um solene
discurso, no qual evocava com gratido a lembrana de
dois dos seus promotores, eminentes telogos da catolici-
dade, o Cardeal Henri de Lubac e o Padre Hans Urs von
Balthasar, afirmando que, como Arcebispo de Cracvia,
teve ocasio de encorajar e de promover a edio de
Communio.
Eis que era ainda Wojtyla, tambm aqui, a exprimir-se a
favor de Communio, o rgo oficial de aqueles que
pensam ter vencido. Demonstra-o, tambm, a nomeao
episcopal de diversos colaboradores, entre os quais:
Schnborn, Scola, Corecco, Kasper, Lehmann, Marti-
ni, Lustiger, etc., que se queriam fazer passar como con-
servadores, ao passo que, em vez disso, so modernistas,
mesmo que mais circunspectos.
O mesmo aconteceu em todas as nomeaes para as diver-
sas Congregaes e Comisses, onde, por fim, pululam os
novos telogos. Mesmo assim, a Civilt Cattolica
que, anteriormente, era considerada rgo autorizado das
orientaes da Santa S e rgo da ortodoxia catlica, est
hoje impregnada de nova teologia, como est tambm a
stampa cattolica, como lAvvenire e todos os boletins
diocesanos, que esto alienados ad instar Principis totus
componitur orbis!
Ora, tudo o que dito acima se reclama da infalibilidade
que o Senhor prometeu aos Papas de todos os tempos. Da-
do que tudo quanto provm do Vaticano II no tem o
carcter de infalibilidade, tratando-se de um Conclio
pastoral, e j que o Magistrio Ordinrio se torna infalvel
apenas se concorda com tudo o afirmado por todos os Pa-
pas do passado, segue-se que, se o Papa de hoje contradiz
os Papas de ontem, criando um conflito na Doutrina, os
catlicos devem permanecer fiis aos Papas de todos os
tempos e conservar a F universal, no tempo e no es-
pao, como justamente ensina So Toms (S. Th. 11-11,
q.2 ad 3).
Urs von Balthasar, um dos pais do neo-modernismo, criou uma
teologia sua e tornou-se o pai da nova apostasia ecumnica.
Na sua obra, propunha-se baptizar o idealismo, o darwinismo e o
existencialismo e, em teologia, foi dirigido, sobretudo, por uma mul-
her, Adrienne von Speyr, doutora em medicina, com a qual viveu em
associao espiritual, por uns 27 anos! Mulher protestante, que
tentou matar-se lanando-se na banheira e que, depois, se converteu e
freequentava a Missa duas vezes por ano.
Balthasar no hesitou nunca em exaltar o gnio de Lutero e a sua
Reforma!
Em 23 de Junho de 1984, von Balthasar, em solene cerimnia, rece-
beu de Joo Paulo II o Prmio Internacional de 10 milhes [liras
italianas N.T,], atribudo pelo Instituo Paulo VI, de Brescia.
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Joo Paulo II manifestou a sua posio conciliante
com a Maonaria quando, em 1983, promulgou o
Novo Cdigo de Direito Cannico, no qual o
cnone 2335 do velho Cdigo:
Aqueles que do o seu nome a uma seita manica ou
a outras associaes do mesmo gnero, que conspiram
contra a Igreja ou contra os poderes legtimos, so con-
denados, ipso facto, a excomunho, reservada S
Apostlica, foi modificado pelo novo cnone 1374, que
diz:
Quem d o seu nome a uma associao que conspira
contra a Igreja deve ser punido com uma justa pena: o
promotor ou o dirigente de tal associao deve ser pu-
nido com interdito.
Como se v, o novo cnone 1374 no mais menciona
a Maonaria, no mais interdito colaborar nas Lojas
manicas, nem mantm mais a excomunho ipso facto,
porque hoje os maes so unicamente considerados peca-
dores pblicos. Por outro lado, Joo Paulo II autorizou
que se possa conferir os Sacramentos aos maes, sem
que primeiro se faa a renncia.
Por exemplo: o ex-Gro Mestre da Grande Loja de
Frana, Richard Dupuy, teve exquias religiosas. Tam-
bm o ex-Grande Mestre do Grande Oriente de Frana
teve exquias religiosas na Parquia de So Francisco de
Sales, em Paris. No Soweto, na Conferncia Episcopal da
frica do Sul, em 1996, Joo Paulo II at admitiu Bill
Clinton Comunho! Ainda por cima, Bill Clinton per-
tence elitista sociedade manica The Order de Ox-
ford, da qual os Illuminati adestram os membros que de-
vem ocupar elevadas posies polticas.
Estes factos manifestam claramente que a posio da
Igreja de Roma, no confronto com a Maonaria, est mu-
dada, e que Joo Paulo II se afastou dos seus predecesso-
res (com a excepo de Paulo VI).
Mas, ento, de que serve condenar o aborto, a eutansia, a
contracepo, se depois se entra em dilogo com a
Maonaria, sendo esta prpria que faz penetrar esta prtica
na vida social de todo o mundo? um dilogo que faz
referncia a uma falsa dignidade humana, conduzido pe-
la cedncia dos princpios!
Se lcito, de algum modo, faa-se uma pergunta sobre
Joo Paulo II: como explicar a sua formao intelectual e
explicar a sua adeso persistente s ideias manicas? De
que modo o pensamento ocultista e manico se exerceu
sobre o jovem Wojtyla no Teatro Rapsdico de Crac-
via?
Outra indicao da pertena de Joo Paulo II Maonaria
deriva do facto de que, com os seus encontros, actos e es-
critos, contribuiu para a realizao do programa manico.
Um destes foi a defesa da laicidade do Estado, to cara
Maonaria.
JOO PAULO II
MAO?
Paris, 28 de Junho de 1980. Na sede da UNESCO, perante 13 Prmios Nobel,
Joo Paulo II maravilha os franceses, louvando a divisa manica da Revoluo Francesa:
Liberdade, igualdade, fraternidade, so conceitos profundamente cristos.
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De facto, enquanto So Pio X, em 11 de Fevereiro de
1906 escreve:
Separar o Estado da Igreja uma tese absolutamente
falsa, um gravssimo erro; Joo Paulo II, em 11 de Fe-
vereiro de 2005, diz:
O princpio da laicidade, se bem compreendido, per-
tence doutrina social da Igreja. Busca a necessidade
de uma justa separao dos poderes.
Em 18 de Abril, Joo Paulo II concede audincia e dei-
xa-se fotografar rodeado de membros da Comisso Tri-
lateral (mesmo sabendo que esta prepara abertamente
o Governo Mundial que ser o reino do Anti-Cristo e
de Satans!).
Os membros da Comisso Trilateral eran chefiados por
Vaticano, 18 de Abril de 1983. Joo Paulo II recebe em audincia representantes da Comisso Trilateral, uma das instituies-chave
da Ordem dos Iluminados da Baviera para a realizao do Governo Mundial do Anticristo.
Vaticano, 22 de Maro de 1984. Joo Paulo II recebe em audincia representantes da Alta Maonaria judaica dos Bnai Brith.
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Zbigniew Brzezinski e David Rockefeller. No decurso da
audincia foi criticada a lentido com a qual se desenrola
o procedimento em direco Nova Ordem Mun-
dial.
Muitos livros, que documentam as instituies ocultas que
governam o mundo, relatam o facto de a Comisso Trila-
teral ser uma importantssima instituio da Ordem dos
Iluminados da Baviera, que representa o vrtice da
Maonaria mundial.
Em 22 de Maro de 1984, Joo Paulo II recebia em au-
dincia uma delegao da Bnai Brith (seita manica ju-
daica de talmudistas), que apresenta Cristo como um de-
mnio e trabalha na destruio da Igreja Catlica e da
religio Crist!
De qualquer modo, facto conhecido que, por intermdio
de Joo Paulo II e de maes da Alta Maonaria judai-
ca da Bnai Brith, se realizaram contactos regulares
intensos e constantes.
Tal no pode surpreender se se sabe que, antes dele, Paulo
VI devia a sua eleio ao pontificado interveno de
dois membros da Alta Maonaria da Bnai Brith que,
presentes na sala vaticana, depois de terem ouvido a
eleio a Papa do Cardeal Giusepe Siri, ameaaram de
perseguio os catlicos de todo o mundo.
Em 21 de Novembro de 1982, por ocasio da visita a Pa-
lermo de Joo Paulo II, lia-se no Giornale di Sicilia
que Joo Paulo II recebeu as boas-vindas dos mem-
bros da comisso manica da Piazza del Ges, entre os
quais estava Giuseppe Manfalarinella, em vestes de So-
berano Grande Comendador e Gr-Mestre da Ordem.
O automvel branco papal era conduzido por Angelo Sii-
no, da Cosa Nostra.
No livro I Mercanti del Vaticano, ao fundo da pgina
70, sempre relativamente visita de Joo Paulo II Sic-
lia, l-se: como se se tratasse de um irmo, os
maes de Trinacria acolheram o Pontfice com o tri-
plo abrao da organizao manica.
Fortes como a esperana. O altar de Zamosciu, durante a visita de
Joo Paulo II Polnia, em 22 de Junho de 1999. Ousamos afirmar
que a forma arquitectnica em pirmide, com o olho que tudo v
no vrtice, de inspirao manica. A pirmide, de facto, o sm-
bolo dos Iluminados da Baviera, que so o vrtice de todas as obe-
dincias manicas e que tm como objectivo supremo desnaturar a
Religio Catlica para a demolir e faz-la entrar na Religio Univer-
sal manica, a fim de realizarem o Governo Mundial Manico. O
seu plano previa terem um Papa, para poderem fazer a Revoluo na
Igreja Catlica, partindo do vrtice.
A pirmide, no verso da nota de 1 dlar, com o olho que tudo v, de
Lucifer, no vrtice. Abaixo: alguns smbolos que representam o Olho
que tudo v da Maonaria, ou melhor, o Olho de Lucifer. A pirmide
e toda a simbologia presente na nota de 1 dlar simbolizam a Ordem
dos Iluminados da Baviera, fundada por Adam Weishaupt, indican-
do de modo claro a paternidade do controle monetrio exercido sobre
a moeda norte-americana.
Os nveis da pirmide so 13 (simbolo de Lucifer), e os tijolos que fig-
uram nos 13 nveis so 72 (nmero que simboliza os 72 nomes do
dio cabalstico de Lucifer).
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Certamente, pode-se dizer que Joo Paulo II era mao,
ainda verificando os princpios, muito evidentes, que ca-
racterizaram profundamente a sua pastoral, desde o tempo
em que era Bispo e Arcebispo de Cracvia. Tais princpios
so os da liberdade religiosa, do ecumenismo e da cole-
gialidade, que se referem trilogia manica da Revo-
luo Francesa: Liberdade, Igualdade, Fraternidade.
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Desde sempre, ele esperava o reconhecimento, por parte
da Igreja Catlica, destes trs princpios. Depois da sua
eleio a Papa, aquele seu ideal foi realizado ponto por
ponto, sabendo bem o seu parentesco com a divisa ma-
nica: Libert, Egalit, Fraternit. O seu pensamento
esteve sempre impregnado daquela filosofia, como de-
monstram os seus dircursos sobre o homem, pronun-
ciados nas tribunas da ONU e da UNESCO. Como exem-
plo, o seguinte:
Vs, todos juntos, sois uma potncia enorme: a potn-
cia da inteligncia e da conscincia Decidi-vos a fazer
prova de uma mais nobre solidariedade com a humanida-
de, a que fundada sobre a dignidade da pessoa huma-
na. Construir a paz comeando pela base: o respeito
de todos os direitos do homem, os ligados seja sua di-
menso material e econmica, seja dimenso espiritual e
interior da sua existncia neste mundo. Possa esta sabedo-
ria inspirara-vos.
Por ocasio da beatificao dos Mrtires de Avril, Joo
Paulo II sustenta e defende sempre os princpios da Revo-
luo Francesa, declarando que este movimento histri-
co (a Revoluo Francesa) era inspirado por sentimen-
tos religiosos (liberdade, igualdade, fraternidade) e por
um desejo de reforma necessria
Por outro lado, poucos notaram a sua significativa reticn-
cia em ter prgado continuadamente sobre os direitos do
homem sem prgar nunca, ao mesmo tempo e com maior
fora, os imprescindveis direitos de Deus!
Neste ponto, obrigatrio assinalar que a forja e o motor
da Revoluo Francesa foi a satnica Ordem dos Ilumi-
nados da Baviera e que as trs palavras: Liberdade,
Igualdade, Fraternidade, no seu significado de liberda-
de de conscincia, ecumenismo e colegialidade, no so
mais do que as trs ideias-chave e os trs nveis do sacer-
dcio manico, constitudo na segunda srie dos 11
graus da Maonaria de Rito Escocs Antigo e Aceite.
Mas foram estes prprios princpios manicos que permi-
tiram a Joo Paulo II abrir a porta aos sem Deus e aos
inimigos declarados de Nosso Senhor, tratando-os a todos
com o mximo respeito.
Basta recordar, entre tantos episdios, o do encontro inter-
religioso de Assis de 1986, quando ele no permitiu que
a esttua da Senhora de Ftima entrasse na Baslica de
Assis; e que o fez para no desagradar aos convida-
dos quele primeiro convnio inter-religioso, enquanto, a
seguir, consentia em deixar que colocassem uma esttua
de Buda no altar, em cujo tabernculo estava presente
o Santssimo Sacramento!
Foi uma abertura, aquela de Assis, que ele ampliou a to-
Duvidamos se Joo Paulo II saberia que a divisa manica Liber-
dade, igualdade, fraternidade o trinmio sob o qual a Ordem
satnica dos Iluminado se props arrasar o mundo.
No conhecia o Papa o espectculo que a Revoluo Francesa apre-
sentou ao mundo: Cento e trinta e oito Bispos e Arcebispos,
sessenta e quatro mil sacerdotes, foram condenados a abandonar a
sua S, a sua Parquia, ou prestar o juramento do perjrio e da aposta-
sia; todos os Eclesisticos, todos os Religiosos de um o e outro
sexo, privados do patrimnio da Igreja e expulsos das suas casas;
os templos do Senhor transformados em grandes prises dos seus
Ministros; trezentos Padres massacrados num s dia, numa nica
cidade; todos os outros Pastores, fiis ao seu Deus, sacrificados ou
expulsos da sua Ptria, e procurando, como vagabundos, atravs de
mil perigos, um qualquer refgio em naes estrangeiras?
No podemos crr que Joo Paulo II no soubesse que a Revoluo
Francesa fez mais de 300.000 vtimas, dos quais 3.000 da no-
breza, e que o seu Terror foi precedido por uma vaga de satanis-
mo: por toda a parte alquimistas, hipnotizadores, negromantes.
Os nobres corrompidos tinham-se iniciado em ritos nos quais se invo-
cava Satans, e nas aldeias, como nas cidades, todos se abandonavam
prtica das cincias ocultas. No existem dvidas da relao entre
causa e efeito desta invaso de satanismo e dos horrores sem nome
que foram o seu coroamento. O carcter da crueldade revolucionria
foi demonstrado de tal modo que no possvel dar outra explicao
do que a de aco de Satans, o homicida, como lhe chama Nosso
Senhor.
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dos aqueles falsos fundadores de religies humanas:
aos judeus (declarados inimigos de Nosso Senhor), aos
muulmanos (primeira heresia anti-Trinitria), aos budis-
tas, aos Bahai, aos hinds, aos zoroastras, aos sikh, aos
shiv, aos animistas, aos pele-vermelhas, aos vud, etc..
Foi, assim, uma abertura que, em pleno acordo com os
princpios manicos de unir todas as religies sob a di-
reco manica, colocou a nossa Santa Religio no mes-
mo plano de todas as falsas religies.
Pelos seus errados princpios, Joo Paulo II sustenta at
O Grande Mestre do Grande Oriente Manico de It-
lia concedeu o prmio manico nacional Galileo
Galilei a Joo Palo II (que o recusou, mas isto no anula
o valor significativo do acontecimento), afirmando que os
ideiais promovidos por aquele Papa so os mesmos da
Maonaria.
Por ocasio da morte do Presidente libans, Joo Paulo II
disse: Jerusalm, cidade de Deus, pode tornar-se ain-
da a cidade dos homens, City of man. Esta denomi-
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que o Esprito Santo est, de algum modo, presente
em cada uma daquelas falsas religies, esquecendo que
o Esprito Santo uma das Trs Pessoas da Santssima
Trindade, para o que confundia, intencionalmente (?), o
sentimento religioso natural do homem com o que ,
para a religio crist, a presena divina do Esprito San-
to na alma dos baptizados.
Mais ainda: atravs dos seus errados princpios, Joo Pau-
lo II sustentava que existem trs religies monotes-
tas, no obstante ser este assunto uma mistificao (cf.
Don Villa: Cristiani, musulmani, ebrei hanno lo stesso
Dio? No! Editora Civilt, Brescia - Rua G. Galilei, 121).
Estes princpios e ideais, promovidos por Joo Paulo II,
tm o reconhecimento da prpria maonaria.
A Grande Loja Manica de Frana, em 1986, aclamou
entusiasticamente Joo Paulo II pelo encontro de orao
de Assis, com esta declarao textual: Os maes da
Grande Loja Nacional Francesa desejam associar-se de
todo o corao orao ecumnica que, em 27 de Ou-
tubro, acolher em Assis todos os responsveis de todas
as religies a favor da paz no mundo.
nao quase obrigatria para os Illuminati, quando fa-
lam de Governo Mundial e de Ditadura Mundial.
No livro Le organizzazioni segrete e il loro potere nel
ventesimo secolo, publicado em 1995, na Alemanha, de
Jan van Helsing, l-se na pgina 70:
O Papa Joo Paulo II, alis Karol Wojtyla Katz, um
illuminato, membro do Cl Rotrio. Esta pessoa, du-
rante a II Guerra Mundial, colaborou com a Alemanha,
com a I.G. Farben, na produo de gs para as cmaras
de gs. No fim da guerra, com medo de ser chamado a res-
ponder por colaborao em crimes de guerra, na Polnia,
refugiou-se sob a proteco da Igreja Catlica. Ali perma-
neceu e, mais tarde, teve uma evoluo comparvel de
Eisenhower.
Actualmente, chefe da Loja secreta Opus Dei, e Go-
vernador do Cl Rockfeller.
Joo Paulo II, de sangue judeu, pseudo-regente da
Nova Igreja Mundial. A sua misso :
subordinar a Igreja Catlica religio judaica;
Assis, Outubro de 1986. Joo Paulo II, juntamente com todos os representantes das falsas religies, no encontro inter-religioso de orao.
Foi nesta ocasio que o Papa no permitiu que a imagem da Senhora de Ftima entrasse na Baslica de Assis, para no desagradar aos con-
vidados, ao passo que consentiu na colocao de uma esttua de Buda no altar, em cujo Sacrrio estava presente o Santssimo Sacramento!
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reconhecer a culpa secular do catolicismo nos con-
frontos com o povo judeu;
reconhecer a participao da religio crist no holo-
causto;
enfraquecer a Igreja Ortodoxa propondo aos ortodo-
xos a unio da crenas crist.
Pierre Mariel, no seu livro Le societ occulte che do-
minano il mondo, escreve na pg. 7 que o Clube Rot-
rio, fundado em 23 de Fevereiro de 1905, em Chicago, pe-
lo mao de alto nvel, advogado Paul Harris e outros
trs maes como ele, o mais conhecido e antigo dos
Clubes que funcionam como reserva de pesca para os
iniciados.
po Bilderberg, do Instituto Atlntico, do Instituto As-
pen, do IILS de Londres, etc., e, por estas suas prestigio-
sas posies era um dos homens de relevo na realizao do
plano do Governo Mundial dos Iluminados da Baviera.
No livro de David A. Yallop, Habemus Papam, sobre
a eleio de Joo Paulo II, na pgina 36, l-se: em 15
de Outubro de 1978, iniciou-se uma longa e muito spera
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Omero Ranelletti, no seu Il Rotary e la Chiesa Cattoli-
ca, refere que, em 1981, Joo Paulo II recebeu das mos
do Presidente internacional do Clube Rotrio a insgnia
de Paul Harris Fellow e que hoje, nos rotrios italia-
nos, se contam bem 5 Cardeais, 10 Arcebispos, 19 Bis-
pos e muitos prelados.
Em 4 de Novembro de 1986, na cerimnia comemorativa
dos 40 anos da UNESCO, foi erguida no lugar de honra
uma gigantesca foto de Joo Paulo II, ao lado da do autor
de Humanismo Integral, Jacques Maritain e da do
socialista e mao Presidente do Senegal Lopold Sdar
Senghor.
obrigatrio recordar que no opsculo sobre os fins e fi-
losofia da UNESCO est escrito: A UNESCO dever
desembaraar-se de toda a viso exclusivamente ou
primeiramente ultraterrena, fundando-se num huma-
nismo mundial que dever tambm ser cientfico; para
tal fim essencial para a UNESCO adoptar uma apro-
ximao evolucionista.
No livro de Henryk Pajak, Nowotwory Watykanu, no
captulo Tu mi hai eletto..., o autor escreve que, nos l-
timos dias de 2002 e primeiros de 2003, a TV canadiana
transmitiu uma srie de documentrios sobre o Papa Joo
Paulo II. Numa das cassetes estavam duas sequncias que
constituem um aspecto desconcertante da eleio papal do
Cardeal Karol Wojtyla.
Na primeira sequncia, a telecmara enquadra o General
Woichiech Jaruzelski, que diz em polaco: Brejeneve
disse-me: Aquele vosso Brzezinski! Aquele vosso Br-
zenzinski que escolheu Wojtyla como Papa!.
Na segunda sequncia, aparece no cr Zbigniew Brze-
zinski, que fala do Papa como autoridadede poltica mun-
dial; depois, de improviso, acrescenta: O Papa disse-me:
Tu elegeste-me (escolheste), portanto deves-me vir vi-
sitar!
Ora, se esta afirmao corresponde verdade, no h ne-
cessidade de nenhum comentrio! Ainda que se deva re-
cordar que Zbigniew Brzezinski, de origem polaca, foi o
terico e o arquitecto da Comisso Trilateral, cujos
membros entraram em massa na administrao Carter. Br-
zezinski foi o guru e o educador de Carter, de cuja admi-
nistrao se reservou os Negcios Estrangeiros e a Segu-
rana Nacional.
Brzezinski, por outro lado, era membro do CFR, do Gru-
luta entre os apoiantes de Benelli e a faco de Siri. No
final do primeiro dia, aps quatro consultas, no se encon-
trara um acordo. No dia seguinte Giovanni Benelli
chegou a apenas nove votos da maioria, mas no foi mais
longe. Ao almoo do segundo dia produz-se, graas s
fortes presses de Franz Knig e John Krol, um candi-
dato de compromisso: Karol Wojtyla. Na oitava votao,
a Igreja elege o primeiro Papa no italiano depois de 450
anos.
obrigatrio recordar que Karol Wojtyla, quando ia a
Itlia, parava quase sempre em Viena, de visita a Franz
Knig. O Cardeal Knig, Arcebispo de Viena, era
mao e existem dois processos civis nos quais est re-
conhecida a sua pertena Maonaria. O histrico
membro da Maonaria, Prof. Aldo Mola, indica Knig
Zbigniew Brzezinski, idelogo da Comisso Trilateral e pertencente
a diversas instituies mundialistas, segundo declaraes de W.
Jaruzelski e do prprio Brzezinski, teria sido o homem que escolheu
Karol Wojtyla para eleio ao Papado.
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JOO PAULO II
(ANTI) COMUNISTA?
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34 Chiesa viva *** Setembro 2010
Desde 1945, enquanto
grassava a perseguio
na Polnia, Karol
Wojtyla figurava entre os ju-
deus e os comunistas de alto n-
vel. Porqu? Talvez porque fos-
se de descendncia judaica? (a
me, de facto, era de origem ju-
daica); talvez porque era um
padre tido como progressista,
perto dos movimentos cripto
comunistas Znak e Pax, e dis-
cpulo dos existencialistas Max
Scheler e Hussert, apreciador
do pantesta, mao e apstata
Teilhard de Chardin e do an-
troplogo Rudolf Steiner?
O escritor David A. Yallop, no
seu livro Habemus Papam,
no primeiro captulo, ilustra
com muitos detalhes as
omisses e silncios de Karol
Wojtyla nos confrontos com o
comunismo. Yallop escreve:
Em 1941, Yadwiga Lewaj, a
mulher que havia quase dois
anos dava lies de francs a
Karol Wojtyla, tinha-se torna-
do sua amiga fiel. Sabendo da sua necessidade de encon-
trar trabalho, falou sobre ele com Henryk Kulakowski,
membro do crculo cultural que frequentava. Este, alm de
amador das artes, era Presidente da diviso polaca do
imprio Solvay e podia dar trabalho a Wojtyla. ().
Trabalhar na Solvay trazia uma srie de vantagens. Em
certos aspectos, a fbrica era co-
mo uma aldeia separada, com
edifcios residenciais, consult-
rio com mdico permanente, re-
feitrio, uma loja e ginsio.
Alm do salrio e do benefcio
acessrio de senhas para vodka,
os empregados tinham sempre a
garantia de poder passar a gue-
rra ali.
Foi no decorrer dos seus anos
na Solvay durante a guerra que,
pela primeira vez, se manifestou
a ideia de vocao em Karol
Wojtyla. Mons. Sapieha, Arce-
bispo de Cracvia, criou um se-
minrio secreto e transferiu
Wojtyla e muitos outros jovens
para a segurana da sua residn-
cia.
Em 1 de Novembro de 1946,
Mons. Sapieha ordenou Wojty-
la Sacerdote. Em 1951, o Carde-
al Sapieha morre, e foi substitu-
do pelo Arcebispo Eugeniusz
Baziak, que tomou Wojtyla
sua conta.
Naquele perodo, a represso
da Igreja Catlica, por parte dos comunistas, era rigidssi-
ma em toda a parte. Os comunistas tentavam introduzir,
em muitas dioceses, vigrios que, na realidade, eram
membros da polcia secreta. () Qualquer bispo que
no obtivesse a sua aprovao era removido pela fora
e detido ou encarcerado.
Paulo VI com o Cardeal Wojtyla, em 1974.
Paulo VI, em 1954, foi expulso de Roma por Pio XII, devido
a manter relaes com os servios secretos da URSS, com de-
sconhecimento do Papa. Eleito Papa, Paulo VI abre-se ao
mundo comunista, iniciando a assim designada Ostpolitik vati-
cana.
Page 35
era regularmente violada, com uma perturbante traio da
confiana.
O informador to apreciado da polcia secreta era o Pa-
dre Wladyslaw Kulcycki. () A polcia secreta polaca
descobriu que ele estava envolvido numa histria de amor
apaixonado e recrutou-o, constranjendo-o a tornar-se es-
pia. Foi um dos muitos sacerdotes que regularmente
entregavam relatrios no s sobre Karol Wojtyla, mas
tambm sobre muitssimos outros membros do clero.
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Chiesa viva *** Setembro 2010 35
Em Novembro de 1952, o Arcebispo Baziak e o seu Bis-
po Auxiliar Stanislaw Rospond foram presos numa
aco que abalou profundamente a comunidade catlica de
Cracvia. Karol Wojtyla no fez qualquer declarao,
nem privada nem pblica e, dois dias depois da priso,
foi de frias esquiar para a montanha.
Duas semanas mais tarde, o Arcebispo Wyszynski foi no-
meado Cardeal e, depois de denunciar do plpito a priso
de Mons. Baziak, viu recusado o visto de sada, sendo as-
sim impedido de ir para o estrangeiro.
Wojtyla continuava a no se envolver em nada, na lu-
ta de sobrevivncia e liberdade fundamental da Igreja.
As prises e detenes no o incitavam ao protesto.
Nos anos 50, frente ao comunismo, Karol Wojtyla nova-
mente se retirou. Permanece em silncio mesmo quando
o seu professor e amigo de longa data, Padre Kurowski,
foi preso. Nos seus escritos e prdicas, Karol Wojtyla
nunca atacou abertamente o comunismo: no pensava
dever faz-lo.
Com 38 anos (1958), Wojtyla foi proposto como candi-
dato a Bispo Auxiliar. Isto provocou uma diatribe no inte-
rior da hierarquia catlica polaca, que se pode deduzir do
relatrio da Sluza Bezpieczenstwa-SB a polcia secreta.
O regime estava bem informado. Eram mais de 1.000 os
sacerdotes que funcionavam como espias e informado-
res do governo comunista polaco. A reserva da confisso
O Arcebispo Baziak morreu em 15 Junho de 1962, mas
o nome do seu sucessor foi revelado s em 9 de Janeiro
de 1964. Esta demora foi devida intransigncia de dois
indivduos: o Primaz da Polnia, Cardeal Wyszynski, e o
nmero dois do regime comunista, Zenon Kliszko, Presi-
dente do Parlamento Polaco e principal idelogo do
Partito Comunista. O Cardeal Wyszynski no queria
promover futuramente Wojtyla, visto que o considera-
va pouco mais do que homem excessivamente ambicio-
so e muito ocupado a redigir relatrios e a estreitar contac-
tos informais. Em particular, o que preocupava o Primaz
era a atitude desptica que o Bispo Auxiliar Wojtyla
tinha para com os outros membros da Arquidiocese de
Cracvia. Wyszynski e o seu adversrio Kliszko, todavia,
concordavam sobre um aspecto do carcter e personalida-
de de Wojtyla: politicamente, ele no existia.
Ora, dado que na Polnia a eleio de um Bispo devia ter
a aprovao de Zenon Kliszko, o Primaz devia submeter a
Roma uma srie de nomes para aprovao do Papa e, pos-
teriormente, estes nomes seriam submetidos ao governo
comunista polaco.
O Cardeal Wyszynski entregou a primeira lista de nomes
que, de Roma, passou para Kliszko. Depois de dois meses,
os trs nomes foram rejeitados. Segunda tentativa, que te-
ve o mesmo resultado.
Ento, Zenon Kliszko teve um encontro com um repre-
sentante importante do pequeno Partido Catlico da opo-
O Arcebispo de Cracvia, Cardeal Stefan Sapieha, que ordenou
Karol Wojtyla. De facto, Wojtyla era de verdade um Prelado pro-
gressista e favorvel convivncia com o comunismo.
Por que o mandou para Frana o Cardeal Sapieha, durante um tem-
po, como padre operrio?
O jovem Karol interrompe as frias nos lagos, onde se divertia a
pescar em canoa com os estudantes, para atender o Arcebispo.
Baziak nomeia-o Bispo Auxiliar em 1958.
Page 36
sio, Professor Stanislaw Stomma, perguntando-lhe
qual seria, segundo ele, o melhor candidato a Bispo de
Cracvia. Stomma responde-lhe: Wojtyla o melhor,
indubitavelmente a nica escolha possvel. E Kliszko,
radiante, responde: At agora vetei sete nomes. Estou
esperando Wojtyla e continjuarei a vetar at que ele
chegue.
Por qu Wojtyla? Kliszko julgava-o homem disposto
a compromissos. Tratava-se de uma opinio amplamente
baseada numa srie de informaes recebidas do melhor
espia do regime, insinuado no corao palpitante da Ar-
quidiocese de Cracvia. Era o incio de 1964 e sob o pon-
tificado de Paulo VI.
O canal de dilogo de Kliszko funcionou s maravilhas:
recebeu uma lista de candidatos na qual figurava o nome
de Wojtyla.
Em 8 de Maro de 1964, Karol Wojtyla instalou-se na
Arquidiocese de Cracvia. Em Maio de 1967, Paulo VI
anunciava o Consistrio e, entre os nomes escolhidos, es-
tava o de Karol Wojtyla. A notcia foi acolhida na Pol-
nia com grande surpresa. Era a primeira vez que a Polnia
tinha dois Cardeais. Por qu isto?
Os dois Cardeais radicalmente anti-comunistas dos pases
que iria acontecer poltica vaticana da Ostpolitik?
Num dos seus primeiros discursos, Joo Paulo II disse:
Aceito com particular reconhecimento as congratulaes
e votos, cheios de cortezia e cordialidade, das mais altas
autoridades da Repblica Popular Polaca. Nesta ocasio
da escolha de um filho da Polnia para o trono de So Pe-
dro, identifico-me de todo o corao com a minha bem-
amada Polnia, me ptria de todos os polacos. Espero
sinceramente que a Polnia continue a crescer espiri-
tulmente e materialmente, na paz, na justia e no res-
peito do homem.
Portanto, a Ostpolitik seria continuada com bom entusias-
mo!
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36 Chiesa viva *** Setembro 2010
do Leste, Mindszenti e Sljpij, foram punidos por Paulo
VI por no quererem abrir ao comunismo; mas era poss-
vel tratar o Cardeal Wyszynski da mesma maneira, quan-
do este era to amado por todo o povo polaco? No era
muito melhor criar outro Cardeal, um pouco mais sensvel
sua Ostpolitik e, gradualmente, isolar o primeiro, irredu-
tivelmente anti-comunista?
Dois meses mais tarde, depois de outro relatrio forte-
mente positivo sobre Wojtyla ter sido apresentado a
Paulo VI pelo Cardeal Casaroli, Paulo VI recebeu
Wojtyla em audincia privada. Em seguida, de 1973 a
1975, Wojtyla foi recebido 11 vezes em audincia priva-
da por Paulo VI, coisa nunca acontecida a um Cardeal es-
trangeiro!
O Cardeal Wojtyla estava muito nas graas dos comu-
nistas pelos seguintes argumentos:
- Tinha avanado na hierarquia eclesistica no graas a
instncia anti-comunista;
- Wojtyla era um personagem que, at ento, no se tinha
nunca empenhado em actidade abertamente hostil ao
Estado;
- Wojtyla tinha uma atitude prudente, mas nada heroi-
ca;
- Anteriormente, tinha louvado muito a virtude da co-
existncia pacfica com o comunismo, simpatizando
com a iniciativa de Paulo VI sobre a Ostpolitik, isto ,
boas relaes com o bloco comunista.
Deste modo, os comunistas favoreceram Wojtyla e reco-
mendavam que ele recebesse todo o apoio necessrio e
fosse tratado com extrema gentileza.
De facto, enquanto o Cardeal Wyszynski no podia afas-
tar-se da sua diocese, porque desprovido de autorizao do
governo comunista polaco, o Cardeal Wojtyla podia liv-
remente deslocar-se a qualquer pas sem nenhuma difi-
culdade.
Wojtyla torna-se Papa com o nome de Joo Paulo II. O
David A. Yallop, sempre no seu livro Habemus Pa-
pam, dedica, no apndice, um captulo Revoluo
Polaca de 1980-81 e ilustra como nesse momento trgico
Um Brzezinski radiante de alegria, em companhia do senador canadi-
ano Stanislaw Haidasz, quando da recepo diplomtica no Vaticano
pelo novo Papa Joo Paulo II.
Page 37
Num discurso pblico, em que actua como representante oficial de
Joo Paulo II, o Cardeal Agostino Casaroli disse que, nas suas re-
laes com a URSS, a Igreja Catlica esperava oferecer uma cres-
cente e eficaz cooperao para o ulterior desenvolvimento da
sociedade sovitica. (LOsservatore Romano, 6 de Junho de 1988).
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Chiesa viva *** Setembro 2010 37
da Polnia, constantemente ameaada por uma invaso so-
vitica, o Papa Joo Paulo II esteve silencioso e quase
ausente, limitando-se a intervenes vagas.
O momento culminante da crise polaca foi o encontro de
Moscovo, em 5 de Dezembro de 1980, com os lderes dos
pases comunistas da Europa, e onde estava na mesa a de-
ciso da invaso da Polnia; invaso que foi anulada.
Yallop escreve: Sustenta-se que foi fundamental a inter-
veno do Papa. Como demonstra esta crnica dos aconte-
cimentos, todavia, o Papa no interveio no perodo que
precedeu o encontro de Moscovo de 5 de Dezembro.
Aventou-se a hiptese de que o Papa teria ameaado
abandonar o Vaticano e colocar-se testa do exrcito pola-
co para enfrentar a horda dos invasores soviticos. Esta
desinformao, difundida pelo Vaticano, totalmente
destituda de fundamento.
A nica aco cumprida por Joo Paulo II foi uma carta
a Brejnev em 16 de Dezembro, escrita em linguagem di-
plomtica vaticanense, que constitua um pedido Unio
Sovitica de adeso ao princpio de no-interveno. Brej-
nev ignorou-a.
Contudo, Joo Paulo II, em So Pedro, em 13 de Maio de
1981, sofreu um atentado e diz-se que estariam envolvidos
servios secretos do Leste. Mas, em 11 de Novembro de
1989, o Muro de Berlim caiu!
Para compreender os temores dos chefes comunistas dos
pases de Leste durante o primeiro perodo do papado
Wojtyla, deve-se ler o que segue.
No seu livro Non Serviam (Editon 999, Toronto 1987,
O franciscano Padre Leonardo Boff.
Em 13 de Abril de 1986, numa carta ao Episcopado brasileiro, Joo
Paulo II declarou que a teologia da libertao no s era oportu-
na, mas necessria, consagrando, deste modo, a natureza da Nova
Evangelizao que o comunismo. de salientar que, pouco tempo
antes, tinha sancionado por seis meses o franciscano Leonardo Boff,
pai da teologia da libertao.
Joo Paulo II e o ditador comunista Fidel Castro. Sabia Joo Paulo
II que Fidel Castro o Gro Mestre da Grande Loja de Cuba, co-
mo foi noticiado no Corriere della Sera?
Page 38
O Muro de Berlim caiu em 11 de Novembro de 1989. Foram a perestroika de Michail Gorbachov e o empurro de Joo Paulo II que o
fizeram cair, como foi proclamado pelos media ou, mais simplesmente, caiu quando o vrtice mundialista da Maonaria, como disse Zbigniew
Brzezinski, decidiu que o comunismo no tem j nenhuma misso histrica prevejo que, dentro de um perodo historicamente previsvel,
o comunismo, tal como experimentado no nosso tempo, cessar de existir?
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pag. 66), o Doutor Roman Gladkowski escreve: A
Conferncia de Ialta foi mesmo um sucesso da Maona-
ria. F. D. Roosevelt concluiu um acordo com Estaline
sem que o povo americano tivesse conhecimento. Neste
empreendimento foi secundado pelo Presidente Checoes-
lovaco Benesz, futuro sogro de Zbigniew Brzezinski. Ro-
osevelt e Benesz pertenciam ambos aos mais altos
graus da Maonaria. Tendo servido a Unio Sovitica
durante toda a sua vida () Benesz torna-se o mestre de
Roosevelt em tudo quanto respeitava Unio Sovitica.
As lies comearam antes j de 1939, e incluiram a pre-
parao do Presidente dos EUA para os encontros de Te-
ero e de Ialta.
Assim, com a ajuda do sogro de Brzezinski, Benesz, Ro-
osevelt criou o imprio sovitico, entregando a Estaline
centenas de milhes de pessoas, com os respectivos pases,
sem receber nada em troca! Eis, agora, as declaraes do
alto iniciado Zbigniew Brzezinski sobre o comunismo,
feitas em duas pocas diferentes:
O tempo do americano, fortemente radicado e agarrado
ao seu pas, passou. As foras proletrias representam a
onda do futuro.
Devemos procurar a cooperao com os pases comu-
nistas com vista a uma acomodao poltica antes de
tudo, mas posteriormente filosfica.
Depois, escreve:
O comunismo j no possui nenhuma misso hist-
rica Prevejo que, dentro de um perodo de tempo hist-
rico, historicamente previsvel, o comunismo, tal como
foi experimentado no nosso tempo, deixar de existir.
Ora, nas sociedades ocultas, no existe a obedincia crist,
que est vinculada obedincia a Deus, mas s existe a
obedincia cega ao superior como se fosse Deus! Deste
modo, os subordinados, na Maonaria, s devem obedecer!
O encontro Wojtyla-Gorbachov: converso da Rssia?
O acontecimento importante, mas intelligenti pauca!
Os modernistas, iludidos ou de m-f, exultam: Gorba-
chov, homem realista que , busca o apoio do Papa e, im-
plicitamente, reconhece nele a nica autoridade moral no
mundo capaz de lhe refazer credibilidade e respeitabilida-
de no seu difcil caminho. Ele, de facto, deve salvar-se das
garras dos conservadores leninistas, que o consideram um
traidor, e da loucura dos temerrios inovadores, que o tm
como um iludido: estes, de facto, pensam que o comunis-
mo no pode mudar, s pode morrer. Tem de se referir, a
propsito, a Senhora de Ftima: A Rssia se converte-
r e, por fim, o meu Corao Imaculado triunfar.
Entramos, talvez, na poca da grande esperana? (Anto-
nio Ungenti, em Madre di Dio e outras revistas maria-
nas, Nov. 1989).
Page 39
Gorbachov o homem da Providncia, como no deixou
de dizer um Bispo italiano? E Joo Paulo II com ele
que busca o pedido da Senhora sobre a converso da Rs-
sia, como se escreve ainda em alto escalo?
Deixemos falar os outros:
O escritor Zinoviev no cr na mudana do comunismo:
O comunismo diz como uma serpente, ambos
mudam a pele.
E se estivesse, verdadeiramente, morrendo? A notcia no
alegra, de qualquer modo, pois que em todo o caso, no
Leste como no Ocidente, a idoltrica divisa tudo pelo
homem, tudo em nome do homem, fica como nica
verdade em vez da antiga: Tudo para maior glria de
Leia-se o que eles prprios dizem no quotidiamo da ju-
ventude sovitica. Reportamos tal qual a notcia da agn-
cia, e com estas palavras vos deixamos, certos de que a
Rssia NO se converteu.
Moscovo Um retrato biogrfico e poltico, de tom mar-
cadamente positivo, de Joo Paulo II, foi publicado on-
tem no dirio da juventude comunista sovitica Komso-
molskaia Pravda que, na vspera da visita de Gorva-
chov a Itlia e do seu encontro com o Papa, deste modo
infringiu um tab respeitado por decnios:
O actual Pontfice um activo iniciador das mu-
danas anunciadas em 1962 com o Conclio Vaticano II
escreve o dirio. A Igreja Catlica decidiu moderni-
zar os prprios princpios e proclamou o curso favor-
vel ao dilogo com os ambientes no catlicos, comu-
nistas compreendidos.
Indicando os pontos de contacto entre a filosofia poltica
da nova liderana do Kremlin e os ensinamentos morais
do Papa, o dirio afirma mais que em primeiro lugar
nos ensinamentos do Pontfice est o homem e os seus
direitos: uma verdade eterna que a nossa sociedade ou-
sa escrever na sua bandeira: Tudo pelo homem, tudo
em nome do homem. Ai de ns, at hoje no se conse-
guiu.
O Vaticano cansou-se de lanar apelos pela cruzada
contra o comunismo, ns j no definimos a religio
como pio. A melhor coisa encontrarem-se um com
o outro. O prximo encontro de Gorbachov com Joo
Paulo II disso testemunho.
(Ansa-La Stampa, 22.11.1989)
Perguntamos: Joo Paulo II sabia que Michail Gorba-
chov, em 1989, era membro da Comisso Trilateral, idea-
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Deus. O Conclio afirma-o textualmente: Crentes e
no crentes esto geralmente de acordo neste ponto:
tudo na terra deve ser ordenado para o homem como
prprio centro e prprio cume (Gaudium et Spes,
12,1).
D-lhe eco Joo Paulo II: necessrio afirmar o ho-
mem por si prprio e no por qualquer outro motivo,
unicamente por si prprio (na UNESCO, 2.6.1980).
Os comunistas (e no s eles), lendo estes documentos do
Conclio, converteram-se a esta NOVA religio, ain-
da que pelo nico facto de que esta sempre foi a sua
religio!
lizada e dirigida pelo seu grande eleitor Zbigniew Brze-
zinski, e que Gorbachov era membro, nada menos que do
manico e satnico Lucis Trust, anteriormente chama-
do Lucifer Trust (Associao de Lucifer), que a seita
satnica mais poderosa do mundo, que dirige a ONU?
A fundadora do Lucifer Trust, Alice Bailey, sacerdoti-
sa da New Age, delineou o plano da criao de uma
Nova Religio Universal com estas palavras:
Cristo ressuscitado e no Cristo crucifica-
do ser a nota distintiva da Nova Religio;
e uma nova Igreja de Deus trata de todas as
religies e de todos os grupos espirituais, pondo
fim heresia da separao;
Descristianizar todas as religies, rechaando
decisivamente, como fomentadores de discrdia
e de guerra, os dogmas, isto , os enunciados
com que se formulam pretensas verdades;
e neste ponto, no haver mais dissenes
entre a nica Igreja Universal, a Sagrada Loja
interior de todos os verdadeiros maes, e o cr-
culo mais restrito da sociedade esotrica.
Cidade do Vaticano, 18 de Novembro de 1990. Encontro entre Joo
Paulo II e Michail Gorbachov, acompanhado pela mulher, Raissa.
Perguntamos: sabia Joo Paulo II que Michail Gorbachov era, desde
1989, membro da Comisso Trilateral, idealizada e dirigida pelo seu
grande eleitor Zbigniew Brzezinski, e que Gorbachov era mem-
bro, nada menos, que do manico e satnico Lucis Trust, anteri-
oremente chamado Lucifer Trust (Associao de Lucifer), que a
seita satnica mais poderosa do mundo, a qual dirige a ONU?
Page 40
Estes factos e ditos
constituiram a tecitura
do ministrio papal de
Joo Paulo II em todos os
campos: dogmtico, moral, li-
trgico, pastoral.
Demos alguns exemplos: de-
nunciou abusos e profanaes
da Eucaristia, mas depois dei-
xou que o Dicastrio compe-
Joo Paulo II trabalhou para
fazer triunfar as ideias que Pio
XII tinha sancionado duramen-
te, porque o Vaticano II as re-
novou como Nova teologia.
Eis o que disse: Foi o Conc-
lio que me ajudou a fazer a
sntese da minha f pessoal
(Laffont 1982).
Em 1965, como Bispo de Cra-
OS SEUS
FACTOS E DITOS
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tente no interviesse contra as
aberraes e a banal criati-
vidade litrgica, na qual at
se usou matria invlia; deixou
multiplicar os Cnones, calan-
do-se tambm em gravssimos
sacrilgios, como ter dado
permisso para que se desse a Santa Comunho na
mo, deste modo concedendo toda a licena para a profa-
nao sacrlega. E por que se calou no referendum so-
bre o aborto, deixando-se depois, ainda por cima, foto-
grafar com Andreotti que, como Presidente do Conselho,
assinara a lei abortista? E por que deixou os seminrios
na mo dos destruidores, com o Cardeal Garrone na
sua direco, com a sua nefasta gesto?
E por que tirou do novo Cdigo de Direito Cannico o
art. 2335, que determinava a excomunho contra a
seita manica?
De Joo Paulo II devemos dizer que o seu Pontificado
foi todo a sua particular teologia, feita da nova ecle-
siologia, que se identifica com toda a humanidade e que
nova noo de Revelao, nova f, contrria ao
passado, Tradio da Igreja de sempre.
cvia, Karol Wojtyla discute
com um amigo o fenmeno da
inculturao, dizendo: Certa-
mente preservaremos os ele-
mentos de base: o po e o vi-
nho, mas tudo o resto ser
mudado segundo as tradies
locais: palavras, gestos, cres, vestimentas, cnticos, ar-
quitectura, decoraes O problema da reforma litr-
gica imenso!
Em 8 de Maio de 1972, no Snodo de Cracvia, Joo
Paulo II tinha publicado no seu aux sources du renouve-
au que a Igreja devia auto realizar-se, que a Igreja de-
via fazer uma nova reflexo sobre o homem, ter uma
nova preocupao ecumnica e uma nova solictude
apostlica. Foram estas, depois, as quatro chaves do seu
apostolado. Escreveu-o at claramente na encclica Re-
demptor hominis: o homem a estrada da Igreja.
Eis, assim, o verdadeiro vulto do aggiornamento de
Joo Paulo II: tornar equcoca a Liturgia, construir um
ecumenismo pancristo; fazer da humanidade um lugar
da Palavra divina.
Ora, isto, era um adeus ao sobrenatural!
Joo Paulo II.
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Em 1983, Joo Paulo II mandou promulgar o seu Novo
cada alma, certamente falsa! Na Sagrada Escritura e,
assim, na Teologia Catlica, a habitao do Esprito Santo
est necessariamente ligada recepo da Graa santifi-
cante.
Em 15 de Fevereiro de 1994, o Osservatore Romano
publicou uma viscosa aprovao do Caminho Neo-cate-
cumenal (se bem que seja uma seita secreta que nega
at a Divindade de Cristo, a Presena Real de Jesus na
Hstia consagrada e que promove muitas outras here-
sias!..).
Na sua encclica Redemptor Hominis et Dominum vi-
vificantem, Joo Paulo II afirma que Nosso Senhor
assegurou a salvao de toda a carne com a sua In-
carnao fim da sua concepo Admitindo, deste
modo, a independncia da Cruz, da F, do Baptismo, e das
obras!
Joo Paulo II afirmou, incrivelmente, que a danao
permanece uma real possibilidade, mas no foi dada a
conhecer se e quais seres humanos sejam efectiva-
Vaticano: Joo Pulo II com bailarinos semi-nus.
Bailarinos semi-nus exibem-se no Vaticano.
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Direito Cannico, do qual desapareceram as notas dog- mticas da Igreja: Una, Santa, Catlica, Apostlica, pa-
ra passar a ser Comunho, ecumenismo, colegialida-
de.
Joo Paulo II, a pg. 35 do seu livro Varcare la soglia
dela speranza, escreveu que o homem sacerdote da
criao inteira. uma frase Lutero, porque no faz
distino entre sacerdcio ministerial (s pertena dos
ordenados) e sacerdcio participado (que de todos os
homens, baptizados e no). Mas isto um desvario
Teilhard de Chardin que, com a sua Missa sobre o
mundo afirma que cada homem oferecia no a Hstia
consagrada, mas o prprio mundo como nova hstia
agradvel a Deus. Por isso, Joo Paulo II disse: O ho-
mem foi criado para se tornar Sacerdote, Profeta e Rei
de todas as criaturas terrenas (pg. 17), como se o ho-
mem fosse Jesus ou o Papa, nicos que tm o poder de
santificar, ensinar, governar!...
A afirmao de Joo Paulo II cada orao autntica
vem do Esprito Santo que habita misteriosamente em
Durante a Missa, mulheres indgenas de seios nus perante Joo Paulo
II. Novo conceito de moralidade?
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mente envolvidos. Por isso, o inferno poderia at estar
vazio, contradizendo, assim, as explcitas afirmaes da
Sagrada Escritura a propsito!
Joo Paulo II, no seu livro Varcare la soglia della spe-
ranza, tem outras belas pginas, ainda que com passa-
gens errneas e materialmente herticas.
Como exemplo:
Segundo ele, Jesus Filho consubstancial ao Pai, sim,
mas tambm se pode rejeitar. Pode rejeitar-se tudo is-
to, escrever com letra maiscula Deus no tem um Fil-
mas sim da Cabala rabnica, que negou a divindade
de Cristo e o mistrio trinitrio. Esta tradio espria
foi, depois, retomada pelo islo, que o compndio Tal-
mudista.
Sobre o dogma da danao eterna, Joo Paulo II (pgi-
na 90), depois de dizer que a Ressurreio vitria so-
bre a morte, abraa cada homem (pg. 81), no explica
se com vontade antecedente, ou consequente. Mais
frente, Joo Paulo II, retomando o discurso sobre a da-
nao eterna, quase a torna v. Na pg. 81 escreve: A
eterna danao em que medida encontra actuao
na vida alm da morte? Isto um grande mistrio. No
possvel, contudo, esquecer que Deus quer que todos
sejamos salvos e cheguemos ao conhecimento da verda-
de (I Tim. 11, 4).
Decerto, Deus quer que todos sejamos salvos, mas quanto
ao nmero dos eleitos, Jesus revela: Larga a estrada
que conduz condenao e so muitos a percorr-la;
estreita e difcil a que leva salvao e so poucos
que a percorrem. Deste modo, o Inferno est cheio, e
no vazio, como disse e escreveu aquele vaidoso que foi
Von Balthasar!
Maio de 1984. Joo Paulo II aceita os dons do Ofertrio
de mulheres quase nuas.
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ho. Jesus Cristo no Filho de Deus, mas s um dos
profetas (pg. 9).
Joo Paulo II fala de possibilidade fsica ou moral desta
rejeio da Revelao da divindade do Verbo? E como
que a desculpar-se, acrescenta: podem estranhar-se tais
posies, quando sabemos que o prprio Pedro teve, a
este respeito, dificuldades? (pg. 9). Mas Joo Paulo II
vale-se do pecado de Pedro s para no estranhar o juda-
smo e o islo, que crem que Jesus era apenas um ho-
mem? De facto, prossegue: de estranhar que, mesmo
aqueles que crem no Deus nico acham difcil acei-
tar a f num Deus crucificado? Assim, pois, no prprio
centro da grande tradio monotesta se introduziu esta
profunda lacerao (pg. 9).
Mas, a lacerao no culpa do Cristianismo por ter
introduzido a ideia trinitria na tradio monotesta,
Vaticano. Dana asitica no incio de uma celebrao Eucarstica
presiddia por Joo Paulo II.
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Joo Paulo II sustenta que o Esprito Santo est, de
algum modo, presente em cada uma das outras reli-
gies, esquecendo que o Esprito Santo uma das Trs
Pessoas da Santssima Trindade, pelo que confunde o
sentimento religioso natural do homem com o que ,
para a religio Crist, a presena divina do Esprito San-
to na alma dos baptizados.
Sustenta ainda que existem trs religies monotes-
tas, o que uma mistificao. (cf. Don Villa: Cristiani,
musulmani, ebrei hanno lo stesso Dio? No! Ed. Civilt
mitida aos outros, tal experincia tomou forma na dou-
trina, nos ritos e nos preceitos das vrias religies. Por
isso, segundo Joo Paulo II, Buda, Lao-Ts, Zoroastro,
Maom e outros, teriam sido verdadeiros profetas ins-
pirados por Deus para fundarem as suas falsas reli-
gies.
Esta tese j foi propagada pelos modernistas, os quais, pre-
cisamente, como havia denunciado o Papa So Pio X,
no negam, pelo contrrio, concedem, alguns velada-
mente, outros abertamente, que todas as religies so
verdadeiras, enquanto obras de gnios religiosos que ns
chamamos profetas e dos quais Cristo foi o cume (cfr.
Encclica Pascendi).
Joo Paulo II escreveu 14 encclicas, mas nem todas sem
erros, como a Veritate Splendor de esprito indivi-
dualista, naturalista, no distinguindo mais a diferena
existente entre Graa e Ordem natural.
A sua Redemptor Hominis gira em torno do homem
assim como em torno de Deus. De facto, nela encontra-
mos mais de 354 vezes a palavra homem e humano.
O homem este homem, para Joo Paulo II, a pri-
meira via pela qual a Igreja deve encaminhar-se para
cumprir a sua misso; o homem, assim, a primeira e
Joo Paulo II distribui a Eucaristia a mulheres semi-nuas numa mis-
sa ao ar livre. A notcia no informava se quem tinham recebido a Co-
munho era pago ou no.
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Brescia).
Joo Paulo II criou uma teologia pessoal sua; uma sua
nova eclesiologiaque se identificava com toda a hu-
manidade; uma nova noo de Revelao, que quer
todos os homens na sua posse, mesmo que seja em dife-
rentes graus; uma sua nova f, que uma simples to-
mada de conscincia do sobrenatural, pr-existente em
todos
Joo Paulo II afirmou placidamente: desta abertura
primordial do homem nos confrontos com Deus nasce-
ram as diversas religies. Frequentemente, na sua origem
encontramos fundadores que realizaram, com a ajuda de
Deus, uma mais profunda experincia religiosa. Trans-
Joo Paulo II em Korazin, durante a Missa para a juventude, no lago
de Genezar, em 2000. O Papa senta-se numa cadeira-poltrona com
uma cruz satnica, a cruz de Nero, no espaldar.
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fundamental via da Igreja e que os direitos do ho-
mem se tornem, em todo o mundo, a base de todos os es-
foros tendentes ao bem do homem porque a paz de-
pende do respeito pelos inviolveis direitos do homem. Por
isso, o objecto quotidiano da Igreja o homem e s-lo-
sempre de novo
O Professor Wigand Siebel, de Sarrebruque, em Beda-
kreis, n. 184, Outubro de 1979, fez esta anlise:
Esta encclica no s representa uma ideia j no con-
cilivel com a F Catlica, mas uma heresia, porque
separa mesmo as confisses uma da outra, fazendo uma
inverso de rota da prpria Igreja. A Igreja volta as
costas a Cristo e orienta-se para o homem, abre-se ao
mundo.
Este ideal de Joo Paulo II referente ao homem abso-
lutamente o contrrio do programa de So Pio X: Reno-
var tudo em Cristo. O Santo Papa tinha previsto o que
acontece hoje, condenando tudo na encclica Pascendi
gregis, a qual define o Modernismo como a bacia de re-
Joo Paulo II foi o ideal daquele modernismo querido
por Paulo VI; um modernismo que levou ao desmoro-
namento da Igreja. Basta confrontar as encclicas e tantos
Joo Paulo II com Kiko Argello e Carmen Hernadez, fundadores
do Movimento Neo-catecumenal. O catecismo secreto de Kiko con-
tm as seguintes heresias principais:
Em virtude da misericrdia de Deus, no fim, todos seremos salvos;
Jesus no pode ter satisfeito a justia de Deus, sendo Ele s miseri-
crdia que perdoa;
Jesus oferceu-se como vtima pelos pecados do mundo: na cruz no
cumpriu nenhum sacrifcio;
Jesus no operou qualquer redeno;
Jesus salvou o mundo em virtude da sua ressurreio;
No altar no se oferece nenhum sacrifcio;
A Igreja no uma sociedade hierrquica, mas carismtica;
Na Igreja no se concede um sacerdcio com o Sacramento da Or-
dem; o Baptismo basta para incorporar todos em Cristo, nico sa-
cerdote;
No h Eucaristia sem assembleia que a proclame (). da assem-
bleia que brota a Eucaristia;
A transubstanciao no dogma de f, mas pura tentativa dos
telogos, voltando a apresentar o modo da presena de Cristo;
A presena verdadeira e real de Cristo na Eucaristia no pode acei-
tar-se, como no credvel o presumvel prodgio da transubstan-
siao.
O pecado no possvel, porque o homem no pode evit-lo.
A Penitncia reduz-se ao sacramento do Baptismo;
O importante no a absolvio;
A confisso pblica, comunitria.
19 de Outubro de 2003. Joo Paulo II com Madre Teresa de Cal-
cut. No seu ltimo livro, Madre Teresa vangloriava-se de no ter
nunca baptizado ningum, durante todos os anos do seu Apostolado!
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colha e a peonha de todas as heresias, porque tenta
minar o fundamento da F e destruir o Cristianismo A
Igreja do Vaticano II, em vez de se ocupar, primariamente,
dos direitos de Deus, ocupa-se dos direitos do ho-
mem meta que a Maonaria sempre sonhou e perse-
guiu, para chegar dita religio mundial, cimentada
pelo fraternalismo humano. Por isso, Joo Paulo II foi de-
signado um Papa liberal, mais progressista de quantos
apareceram. E Indro Montanelli define-o como um Pa-
pa subversor!
outros escritos de Joo Paulo II com os de outros Pontfi-
ces seus predecessores; como estes:
- enquanto o Papa Leo X tinha excomungado Lutero,
Joo Paulo II, em vez disso, reabilitou-o repetidamente,
de vrios modos;
- enquanto o Santo Ofcio condenou o jesuta hertico e
mao Teilhard de Chardin, Joo Paulo II louvou-o e
fez cardeal o outro jesuta de Lubac.
- No Conclio, concentrava-se num livro que tratava da
teoria de Marx!
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Antes do Vaticano II, o caminho para os Cristos era
apontado em Jesus Cristo, Caminho, Verdade, Vida;
Joo Paulo II, em vez disso, na sua primeira encclica,
diz: o caminho da Igreja o homem! Ora, substituir
o Filho de Deus feito Homem pelo homem, uma ver-
dadeira impiedade!
O antropocentrismo laico de Joo Paulo II era como
abandonar a Igreja para abraar um humanismo novo,
que permitisse ao homem moderno encontrar-se a si pr-
prio, activar as reivindicaes dos direitos do homem e
de nova conscincia de um destino comum que se ne-
cessita de construir juntos, se quer evitar-se a catstrofe
para todos!
Mas, o novo humanismo de Joo Paulo II era um hu-
manismo independente da Graa de Deus, de Jesus
mesmo, do culto litrgico, dos Sacramentos, do Espri-
to Santo, para quem a vida do homem no era mais a gl-
ria de Deus, porque a nova funo da Igreja apenas a de
procurar a paz entre os homens e todos os bens terrestres,
e isto apresentado como a via para conseguir o destino
eterno.
Em vrias das suas alocues pastorais, Joo Paulo II su-
blinhou que a localizao tradicional sob a terra, no
Cu, no Inferno, purgatrio, paraso representa ima-
O texto da Declarao dos Direitos do Homem e do Cidado, nu-
ma estampa apologtica. O influente jurista mao Ernesto Nys afir-
ma que a Declarao dos Direitos do Homem e do Cidado cons-
titui parte da doutrima manica, a qual est em oposio com todas
as religies positivas e nega a legitimidade de todo o sacerdcio
e de toda a hierarquia.
Esta imagem, difundida pelo Grande Oriente da Frana, sintetiza o
Homem Novo nascido da Revoluo Francesa. O homem, com a co-
lher de pedreiro e o avental , claramente, o pedreiro livre ou
mao. Est apoiado a uma coluna, na qual est gravada, em duas
tbuas, a Declarao dos Direitos do Homem e do Cidado, que
substitui as duas tbuas dos Dez Mandamentos dados por Deus a
Moiss. Apoiado nestadeclarao, que constitui o fundamento do
Estado ateu, o Homem Novo esmaga e mata o padre, lana em te-
rra a tiara e a coroa. Ao alto, campeia o trinmio da Maonaria, Li-
bert, Egalit, Fraternit.
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gens imprprias e que, para a Igreja, o Inferno, o pur-
gatrio, o paraso, sempre foram condies da alma.
Enfim, depois de ter mudado a Doutrina Social, o Cate-
cismo, o Direito Cannico, a Santa Missa, o Eclesiolo-
gia, a Exegese, a Liturgia, ainda mudou a doutrina ma-
riana.
Moiss recebe, no Monte Sinai, as Tbuas dos Dez Mandamentos.
Os direitos do homem, deste modo, tm a sua raz na observncia
dos seus deveres em relao aos Direitos de Deus!
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A popularidade crescente de Joo Paulo II durante 26
anos viu a diminuio desmedida das vocaes sacerdo-
tais e religiosas e o desabamento do sentido do sagrado,
quase a desaparecer, como a sua Missa papal em Roma,
que era caracterizada por um clima de estdio: multides
ocenicas, exaltaes de aplausos, que ele favorecia e pro-
vocava, multides de concelebrantes com adornos litrgi-
cos criativos, Irms de mochila, sapatos de tnis
Joo Paulo II foi um Papa super star, ovacionado por
uma massa de povo simples e sentimental, que o seguia
nos seus passeios pastorais, dissertante, porm qui-lo.
Um Papa que escapava frequentemente para esquiar, at
nas festas natalcias; um Papa viajante, que mandava apre-
sentar a sua poesia, a sua obra teatral e outros seus traba-
lhos literrios que escondiam os elementos espirituais, que
embaciava os seus deveres de Sumo Pontfice, sempre
mais confuso com a laicidade e sempre mais apagado at
desaparecer sob formas de comportamento burgus. Deste
modo uma religio, a sua, cada vez mais tornada uma exi-
bio, de brao dado com os media.
um facto, de qualquer modo, que Joo Paulo II per-
deu todas as suas batalhas. Pense-se no insucesso dos
seus apelos, no insucesso da sua luta contra o comunismo,
no insucesso da sua guerra guerra, no insucesso das suas
exortaes F, prtica religiosa, contra a secularizao
crescente; pense-se nas igrejas semi-vazias, at chegarem,
em muitas dioceses, a percentuais mnimos de presena de
fiis praticantes, nos seus apelos famlia, no crescimento
contnuo de divrcios, nos pares homossexuais, na re-
duo impressionante da natalidadede, na derrota da moral
sexual, e no que faz pensar nos votos profundos da sua vi-
da religiosa, nas manifestaes da sua inconsistncia, do
seu malogro com tantas zonas de sombra sobre a sua figu-
ra, que faz pensar nas muitas janelas que ele abriu para
deixar entrar na Igreja todos os hereges e todos os
erros que dilaceraram a alma redentora de Cristo!
***
Eis agora, um flash da mens ecumenica de Joo Paulo
II: no Conclio, foi um dos mais avanados nas dis-
cusses sobre a liberdade religiosa. Como Papa, assi-
nar concordatas que no mais protegiam a Igreja, nem
a religio, nem os valores Cristos, mas que colocavam tu-
do a par. Era o seu relativismo religioso, que levou a
Cidade do Vaticano, 6 de Janeiro de 2001. Joo Paulo II encerra o
Grande Jubileu de 2000, celebrando a solenidade da Epifania.
Papa Pio IX.
Enquanto Pio IX, bem como Gregrio XVI, tinham definido a
liberdade de conscincia como puro delrio, Joo Paulo II as-
sim se exprimiu a tal propsito: Auguro que se desenvolva o re-
speito pela liberdade de conscincia e de culto para todos os
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considerar que todas as religies so vlidas e condu-
zem salvao! Mas um erro doutrinal que Joo Pau-
lo II repetir na sua encclica Redemptor hominis, na
seres humanos. A liberdade de conscincia a liberdade do
homem dizer o que Bem e o que Mal. a mesma liberdade que se
ofereceram Ado e Eva, comendo da rvore do Bem e do Mal, come-
tendo o Pecado Original!
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qual ousou dizer que as diversas religies so outros
tantos reflexos da nica verdade, ignorando que a dou-
trina de sempre da Igreja ensina que as diversas religies
foram suscitadas por Satans, com o fim de tentar des-
truir a nica verdadeira religio!
Pense-se ainda num ponto negro do seu Pontificado, que
foi a sua cobertura manifesta do hertico Movimento
Neo-catecumenal de Kiko Argello e da sua colabora-
dora Carmen Hernandez, que nega abertamente, no seu
Catecismo, o Sacerdcio ministerial, o Sacrifcio da
Cruz e do Altar, a Presena Real, a Redeno, etc., etc..
Enquanto a liberdade de conscincia dos Papas Greg-
rio XVI e Pio IX estava definida nas suas encclicas, Joo
Paulo II assim se expressou a propsito: Auguro que se
desenvolva o respeito pela liberdade de conscincia e
de culto para todos os seres humanos (Conakry - Gui-
n, 25.2.1992, in Osservatore Romano 27-2-1992, p. 5).
Recorde-se que esta liberdade de conscincia e de reli-
gio a ideia base do sacerdcio manico.
Joo Paulo II viajou durante um quarto de sculo, pro-
curando no mundo um acordo religioso entre a F revelada
e todas as outras fs humanas e, logo, diablicas! Exaltou
o telogo Martinho Lutero e procurou compromissos
com a Reforma Protestante. Humilhou, diante do
mundo, a Santa Igreja, condenamdo a sua aco na His-
tria, em defesa da verdadeira F e atribuindo-lhe culpas
de pessoa singular.
Proibiu o proselitismo, renegando, assim, o empenho
missionrio da Igreja, reduzindo-o a um empenho social,
isto para no ofender as outras fs!
Admitiu que Cristo no seja mais o Rei das Naes, es-
quecendo o nosso cntico Cristo: Te Nationum Praesi-
des honore tollant publico, apelando s voz da cons-
cincia!
A primeira conferncia religiosa da Histria da Igreja
aconteceu no Vaticano, com interveno pessoal de Joo
Paulo II, revestido de Presidente de uma assembleia de
quase mil representantes de 15 fs diversas, incluindo as
religies animistas da frica, da ustrlia e da Oceania.
Pela primeira vez, sob as abbadas do Vaticano, na pre-
sena do Papa, durante bem duas horas ouviram-se versos
do Coro e versos judaicos e, depois, invocaes pela
paz de xintostas, budistas e hinds, intervalados com
blues africanos!
Representao simblica do ecumenismo manico, como reunio
de todas as religies, sob a direco do vrtice da Maonaria. A ni-
ca religio que perderia a sua identidade, nesta molhada, seria a
Religio Catlica, nica verdadeira, fundada pelo prprio Deus! O
ecumenismo manico, portanto, a arma mais potente para a destru-
io da Igreja Catlica.
Junho de 1984. Joo Paulo II esteve uma reunio do Conselho
Mundial das Igrejas, organizao nascida em 1937, numa Confer-
ncia em Oxford, Inglaterra. Deduz-se, dos documentos publicados
por esta Conferncia, que o objecto do Conselho Mundial das Igre-
jas o de organizar os negcios polticos mundiais sob um Governo
Mundial. Lord Lothian, a pessoa escolhida pelo Conselho Mundi-
al das Igrejas para apresentar ao mundo as suas ideias, escreveu o
artigo mais influente, com o ttulo A influncia demonaca da
Soberania Nacional! Lord Lothian encontrou-se com Hitler em
1935 e 1937, para discutir o melhor modo de abrandar a oposio a
Hitler no mundo ocidental. Lord Lothian via em Hitler e na sua
mquina blica uma arma formidvel para anular a Soberania Na-
cional.
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Em 7 de Fevereiro de 1982, no Angelus dominical, Joo
Paulo II disse: Ao mesmo tempo, acrescento, nesta
orao, sejam os irmos muulmanos, que habitam
nesta mesma terra, sejam ainda os numerosoas animis-
tas, testemunhas da religio africana tradicional.
O gesto de Joo Paulo II de reunir em Assis, em 1986, e
presidir s maiores religies do mundo para uma orao
pela paz, foi um gesto que provocou profunda indignao
e reprovao, porque foi uma ofensa a Deus no Seu Pri-
meiro Mandamento, porque aquele gesto negou a unici-
dade da Igreja e da sua misso salvadora; porque aque-
le gesto abriu decididamente os fiis Catlicos ao indi-
ferentismo; porque aquele gesto enganou ainda os in-
fiis adeptos das outras religies.
Porventura no disse So Paulo que estes falsos deuses
so anjos decados, ou seja, demnios? Ora, no quero
que entreis em comunho com o demnio. No podeis
beber o clice do Senhor e o clice do demnio; no po-
deis participar na mesa do Senhor e na mesa do dem-
nio! (1 Cor. 20-21).
E ainda So Paulo escreve: No queirais emparelhar-
vos a um jugo estranho com os infiis.Pois que consr-
cio pode existir entre a justia e a iniquidade, ou que
sociedade entre a luz e as trevas? Ou que acrdo entre
Cristo e Belial? Que coisa de comum entre o fiel e o in-
fiel? Que acrdo entre o templo de Deus e o dos do-
los? (II Cor. 6. 14-15).
Neste Congresso-simbiose das inumerveis religies, esti-
veram presentes mesmo os adoradores da serpente vudu
(adoradores de Satans!) e at aqueles que no crem em
algum deus determinado, profanando, deste modo, a
Baslica de So Francisco. Alm disso, para no ofen-
der estas falsas religies, foi impedido o ingresso na Ba-
slica da imagem da Senhora de Ftima e permitido que
se colocasse no altar uma esttua de Buda mesmo so-
bre o Sacrrio!
Alm disso, tal profanao (querida por Wojtyla!) prati-
cou-se ainda na Baslica de So Pedro, em Roma, e de-
pois em Bruxelas, em Bolonha e noutras dioceses, como
na Catedral de Amiens
No Osservatore Romano de 3 de Fevereiro de 1990, l-
se: Entrmos, com o Vaticano II, numa poca ecum-
nicaa tarefa no fcil. No se pode fazer, em curto
perodo, o que foi feito em sentido contrrio durante
um longo perodo.
Deste modo, claro que Joo Paulo II era contrrio ao
passado, isto , Tradio da Igreja, ao trabalho
dos seus predecessores
Mas, se vistas as consequncias, quais sejam: apostasia
nas naes Catlicas; difuso das seitas; desapario
gradual, mas contnua, do sacerdcio; dilogo, que
substituiu o dizer categrico de Cristo; legtimo poder
dizer: Joo Paulo II foi o Papa secularizado dos nossos
tempos modernos!
Assis, 27 de Outubro de 1986. Joo Paulo II preside reunio dos representantes das maiores religies do mundo para uma orao pela paz.
Foi um gesto que provocou profunda indignao e reprovao, porque foi uma ofensa a Deus no Seu Primeiro Mandamento, porque aquele
gesto negou a unicidade da Igreja e da sua misso salvadora; porque aquele gesto abriu decisivamente ao indiferentismo os fiis catlicos;
porque aquele gesto tambm enganou os infiis adeptos das outras religies. Enfim, por que pregar por uma paz entre homens a quem Deus ja-
mais a prometeu? No esta, talvez, a falsa promessa do Anticristo?
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Joo Paulo II, durante uma prdica perante uma multido
de 100.000 jovens, refora a necessidade de dilogo
entre as religies monotestas, idia fixa que, na essn-
cia, coincide com a estratgia da Ordem satnica dos Ilu-
minados em criar uma nica religio mundial, dirigida
pelo vrtice da Maonaria, para a realizao do governo
mundial. Nesta religio mundial, contudo, a nica a perder
a sua identidade seria a Religio Catlica!
Por isso, o Papa Karol Wojtyla continuou a girar pelo
mundo lendo discursos sociais, olvidando o silncio dos
Mrtires Cristos e deixando tudo como encontrara, mes-
mo as multides sedentas da verdade eterna!
Todos os seus gestos, ditos ecumnicos, foram gestos
que desconcertaram: como o encontro com a seita da alta
Maonaria judaica Bnnai Brith; como o encontro
com os membros da manica Comisso Trilateral; co-
mo os encontros com os monges protestantes de Taiz;
como o encontro com Dimitrios I, em Dezembro de 1987
e com Bartolomeu I, em 29 de Junho de 1987.
Desconcertante foi o seu discurso aos jovens muulmanos,
no estdio de Casablanca, quando disse: Ns cremos
no mesmo Deus, o nico Deus, o Deus vivo. do
prprio Deus que desejo, acima de tudo, falar-vos,
dEle, porque nEle que cremos, vs muulmanos e
ns catlicos, a Igreja manifesta particular
ateno aos crentes muulmanos, dada a sua f no ni-
co Deus, e a sua estima pela vida moral
No comment!
Em Junho de 1994, no decorrer de um Consistrio secre-
to, Joo Paulo II deu a conhecer os seus projectos para o
Assis, 1986. Para no ofender os representantes das falsas religies reunidos em Assis para a orao pela paz, Joo Paulo II impediu o ingresso
na Baslia da imagem da Senhora de Ftima, mas permitiu a colocao no altar de uma esttua de Buda mesmo sobre o Sacrrio que con-
tinha Nosso Senhor Jesus Cristo!
Assis, Outubro de 1986. O sacrilgio da esttua de Buda colocada
sobre o Sacrrio, na Baslica de So Francisco de Assis.
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Assis, 27 de Outubro de 1986. Chega a vez dos ndios, que prgam
Manitu para obter o bem da paz no mundo. Joo Paulo II terminou
dizendo que nunca, como agora, na histria da Humanidade se
tornou evidente a todos a ligao entre uma atitude autenticamen-
te religiosa e o grande bem da paz.
Assis, 27 de Outubro de 1986. No encontro pela paz no faltaram os sa-
cerdotes Vudus. Embora praticantes da magia negra, das orgias se-
xuais, do sacrifcio de crianas, at a eles foi concedido o mesmo trata-
mento das outras confisses e foi-lhes at reservado um local para prati-
carem o seu culto de adorao.
nominada Vayarayana, (que significa via do rgo sexual mas-
culino), enquadra-se na categoria das prticas perversas que utilizam
os desejos e as paixes do homem, sobrepondo-se ao controle do indi-
ferentismo budista, que se alcana na dedicao a ritos obscenos e
orgisticos. Se bem que nem todas as escolas tntricas budistas chega-
ram na prtica da sua doutrina a consequncias extremas, justificando o
homicdio, a luxria e a embriagus ritual, o acto sexual independente
de qualquer vnculo conjugal, o coito ritual, constitui uma prtica
fundamental do budismo inicitico, em particular do lamasmo.
Outra via assaz importante do tantrismo budista, todo alimentado de
magia, de demonismo e de obscenidade, o Kalachakra.
Esta iniciao, no seu conjunto, considerada secretssima e o Dalai
Lama, que realmente seu depositrio, transmite-a com muita parci-
mnia, dadas as suas caractersticas e a fora psquica que desencadeia
no discpulo; foras obscuras e devoradoras, que facilmente levam a
quem as invoca a perder-se nos meandros sem regresso de uma loucura
povoada de formas demonacas.
A obra em verso que transmite a mensagem do Kalachakra
aponta, nos versculos 151 e 152, Jesus de Nazar ao desprezo dos
seus seguidores, como mestre hertico de povos brbaros!
Neste encontro inter-religioso, os franciscaos de Assis, num excesso de
esprito ecumnico, ecologista e pantesta, prestaram-se a montar em
volta da Baslica de So Francisco uma Ara Viridis, isto , um Al-
tar Verde, espcie de altar ao Grande Deus P, que deveria estar
pronto em 1992, ano do nascimento da Europa dos Banqueiros e das
Holdings.
No ritual do 32 grau da Maonaria de Rito Escocs Antigo e Aceite, o
Gro Mestre dirige ao adepto estas aplavras: Quando vir o tempo da
ceifa, quando sero libertadas as fundaes mais profundas sobre as
quais repousam todas as religies; talvez estas fundaes sirvam ainda
uma vez de asilo, como de outra vez as catacumbas e as criptas das
nossas catedrais. queles que, num ou noutro culto, aspiram a algo
de mais puro, os que se encontram nos seus ritos, nos sacrifcios, nos
ofcios e nas oraes do crculo religioso onde o destino os levou es-
ses sim, deixaro atrs as coisas que veneramos e que ensinamos no pa-
gode hindu, na vihara budista, na igreja maometana e na igreja crist.
Mas cada um levar consigo, para a quietude da cripta, aquilo que mais
estima, a prola mais preciosa da sua herana. Essa cripta, ainda estrei-
ta e obscura, todavia j foi visitada por aqueles que se afastam do tu-
multa das multides, do deslumbramento das luzes, do contraste das
opinies. Quem sabe? Com o tempo crescer talvez em extenso e ser
mais luminosa, at que a cripta do passado se tornar, um dia, a
Igreja do Futuro.
A jornada de Assis de 27 de Outubro de 1986, foi alvorada de que
dia? Talvez fosse ento que, na esteira do ecumenismo e do irenismo
do Vaticano II, comeou a surgir menos o contraste das opinies
e a cripta da Loja Manica a dilatar-se para se tornar o templo
universal da Nova Ordem Mundial?
Assis, 27 de Outubro de 1986. Joo Paulo II com o Dalai Lama.
O Dalai Lama, o homem mais visto no encontro de Assis a seguir a
Joo Paulo II, a mxima autoridade do budismo tibetano, isto , de
uma religio ateia. Disse-o ele mesmo: Do meu ponto de vista, po-
de-se dizer com certeza que a teoria socialista se avizinha muito
da doutrina budista budismo e socialismo negam, ambos, a
existncia de um ser superior criador do universo.
Para o budismo, o real o vazio absoluto e todo o ser iluso fan-
tasmagrica do nosso eu, que, por sua vez, auto-iluso, e a liber-
tao que um budista deseja consiste no aniquilamento do eu no
nirvana, pois aquele que se ilude em se salvar pelas boas obras est
no mesmo engano daquele que se abandona, sem escrpulos, s
paixes e aos vcios.
A este paradoxal ensinamento, que apresenta o Bem como um engano
mais subtil e, por isso, mais temvel e malfico do que o Mal, se junta
o tantrismo budista: a via mais elevada de salvao budista, de-
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Grande Jubileu do ano 2000. Ei-los: a Igreja Catlica
unir-se- aos representantes da religio judaica e
muulmana, para orar a Deus ao p do Monte Sinai e pe-
dir perdo pelos seus crimes passados: Inquisio,
Cruzadas Alm disso, ser refeito o Martirolgio Ro-
mano, com a insero dos heresiarcas e cismticos do
passado. Na cerimnia pascal, no Coliseu, Wojtyla colo-
ca par-a-par, na celebrao, o imoral e suicida Martinho
Lutero e os Mrtires da F!
Em 28 de Outubro de 1999, durante um encontro inter-re-
ligioso, Joo Paulo II fez-se chamar guia e guardio de
todas as religies do mundo e condenou o fundamen-
talismo catlico!
Em 10 de Novembro de 1999, num encontro inter-religio-
so, em Roma, Joo Paulo II declarou: Nenhuma cultu-
Assis-bis, 24 de Janeiro de 2002. Joo Paulo II convocou 250 delegados das 12 maiores religies. Joo Paulo II, um ms antes do encontro, envi-
ou uma carta ao Chefe de Estado, para dar a conhecer o Declogo de Assis para a Paz, todo concentrado no homem e no Paraso Terrestre a eri-
gir na terra, Nova Torre de Babel, na qual no vemos o Deus do Amor que deu a Sua vida para resgatar o homem do pecado.
Assis-bis, 24 de Janeiro 2002. Outro momento do encontro inter-reli-
gioso de orao pela paz. Com a heresia todas as religies con-
duzem salvao, Joo Paulo II realiza o plano da Maonaria de
transformar o Clero Catlico numa classe poltica ao servio da
Babilnia, ou seja, do Novo Governo Mundial.
Ilhas Fiji, Novembro de 1986. Joo Paulo II bebe, de uma noz de co-
co, uma poo txica chamada kava.
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ra (religiosa) pode arrogar-se o direito de ser exclusi-
va.
Esta uma autntica negao da afirmao de Jesus Cris-
to: EU SOU A VERDADE, vim ao mundo traz-la!.
Em Nova Delhi, na ndia, Joo Paulo II prgou no mau-
soleu de Gandi, que chamou homem extraordinrio,
recomendando aos bispos locais meditarem nos valores
das outras religies e exprimirem o Evangelho na cultura e
esprito dos povos da ndia Depois, disse: Estamos
longe do imperialismo cultural e religioso de um Oci-
dente que queria impor as suas normas de pensar e
crer.
Pode-se dizer que Joo Paulo II anulou a Misso e
Apostolado da Igreja, dizendo aos Bispos da Indonsia
que a Igreja ensina que todas as formas de intolern-
cia religiosa e proselitismo comprometem o direito fun-
damental liberdade religiosa.
Isto o desmantelamento do euntes docete omnes gen-
tes de Jesus Cristo. Mas a Nostra Aetate igualmente o
impe!
Em 24 de Maro de 2000, na igreja das Beatitudes, em
Korazim, lugar onde Jesus Cristo fez o Sermo da
Montanha, Joo Paulo II sentou-se num trono com
uma cruz invertida gravada no espaldar.
Ora, a cruz invertida um clssico smbolo usado pelos
piores inimigos da Igreja Catlica para escarnecer da
Redeno de Cristo; por outro lado, tambm o smbolo
mais usado pelos satanistas!
Mas, ento, que se poder dizer deste comportamento de
Joo Paulo II, se no que foi um apoio indirecto ao sa-
tanismo?
Assis, Janeiro de 1993. Joo Paulo II preside a uma estranha orao com toda a espcie de herticos que tm na mo
uma lmpada de Aladfino!
1 de Maio de 1987. Celebrao ecumnica na Baslica (Catlica) de
Santo Ulrique e Santo Afra em Augsburgo (Alemanha).
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Joo Paulo II foi muito acolhido pelo mundo, por isso a
Igreja de Wojtyla deixou um vazio espiritual que foi pre-
enchido pelas religies e seitas mais dspares: budismo,
new age, islo, seitas protestantes, ocultismo, satanis-
mo.
Mas o homem de hoje no tem necessidade do mundo e
dentro de alguns anos, lanado para trs das costas o entu-
siasmo sentimental que acompanhou a sua vida inteira e a
sua morte, o Pontificado de Wojtyla ser lembrado co-
mo aquele que assestou o golpe definitivo na Igreja
quase moribunda!
Em 17 de Setembro de 1980, em Mayence, Joo Paulo II
disse: A Antiga Aliana no foi revogada por Deus.
Esta uma heresia j denunciada por So Pedro e So
Paulo, como por So Toms dAquino.
Em 6 de Maro de 1982, em Roma, Joo Paulo II convi-
dou os catlicos a encontrar-se com os seus irmos ju-
deus no ermitrio comum. Mas no sabia o Papa que os
juderus so talmudistas e, assim, so a sinagoga de Sa-
tans que repeliram, caluniaram e fizeram crucifi-
car Jesus Cristo?
Em 24 de Junho de 1985, um documento oficial do Vatica-
no convidava os cristos a unirem-se aos judeus para
prepararem juntos a vinda do Messias (sic DC
1900), ou seja a vinda do Messias dos judeus, o Anti-
Cristo luciferino!
Em 13 de Abril de 1986, na grande sinagoga de Roma,
Joo Paulo II recitou um salmo com o Grande Rabino
(inimigo jurado de Cristo), o qual prga e professa todas
as aberraes do Talmude.
Joo Paulo II no jardim de Santa Catarina, circundado de bandeiras
de Israel.
Roma, 13 de Abril de 1986. Visita histrica de Joo Paulo II sina-
goga de Roma. Na presena do rabino chefe, lio Toaff, o Papa con-
firmou que os judeus so os nossos irmos maiores. At Caim era
irmo maior de Abel.
Joo Paulo II com o ex-rabino chefe de Roma, lio Toaff.
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Vaticano. O histrico encontro entre Joo Paulo II e o rabino chefe
de Israel, Israel Meir Lau. O Papa pediu ao rabino para poder visitar
Jerusalm numa peregrinao de f e para lanar, daquela cidade san-
ta, uma aliana de paz entre as religies.
Israel, 2000. O rabino chefe de Israel, Meir Lau, acolhe Joo Paulo
II no decurso da histrica visita do Papa, em 2000.
21 de Maro de 2000. Joo Paulo II chega a Tel Aviv e saudado pe-
lo Presidente Ezer Weizman e pelo Primeiro-ministro Ehud Barak.
Israel, 23 de Maro de 2000. Joo Paulo II, na sua visita a Israel,
disse: Devemos combater sempre seja onde for para apresentar o
verdadeiro rosto dos judeus e do Judasmo.
Israel, Maro de 2000. Joo Paulo II no Museu do Holocausto, assis-
tido pelo Cardeal Cassidy e pelo Cardeal Roger Etchegaray, de-
posita uma coroa de flores.
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Jerusalem. Joo Paulo II introduz, numa fresta do Muro das Lamen-
taes, uma carta contendo uma orao de implorao de perdo a
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Esta visita sinagoga foi assim definida por Joo Paulo
II: Um acontecimento que transcende os limites do
ano e vai perdurar por sculos e milnios (cf. Il Gior-
nale de 2 de Janeiro de 1987), p. 2).
Em Abril de 2000, Joo Paulo II rende testemunho do
seu judasmo, inserindo uma mensagem no Muro das
Lamentaes, em Jerusalm, na qual acusou a Igreja de
pretensos crimes contra os judeus e declarou Jerusalm,
me de todas as Igrejas.
Joo Paulo II, paladino do Vaticano II, aps ter recorda-
do tudo o que sabia a propsito de Maom, verdade hist-
Deus pelas injustias feitas aos judeus pela Igreja Catlica.
O menor, candelabro de sete braos e smbolo da Alta
Maonaria judaica dos Bnai Brith. Numa reunio secreta
em Paris, em 1936, os membros da Loja secreta judaica dos
Bnai Brith, entre outras declaraes, disseram:
At que, entre os cristos, no seja elimina-
da toda a concesso moral de ordem social e
at que sejam destrudas todas as religies, to-
do o patriotismo e toda a dignidade, o nosso
reino no mundo no poder ser realizado.
Tnhamos oferecido aos cristos nove
doutrinas de realizao impossvel, como o co-
munismo, o socialismo e a anarquia, que ac-
tualmente servem os nossos projectos (). Os
critos aceitaram-nas estupidamente com
grande entusiasmo, sem dar-se conta que es-
tas so nossas doutrinas, que constituem a
nossa mais perigosa arma contra eles.
Insultmos a Igreja Catlica com as piores
calnias; falsificmos a sua histria e empor-
calhmos as suas mais nobres actividades; e
imputmos isso maldade dos seus inimigos.
J completmos grande parte do nosso tra-
balho, mas no podemos dizer que tenhamos
realizado o objectivo da nossa obra. A Igreja
Catlica est ainda viva (). Devemos de-
stru-la, sem a mnima demora e sem
piedade!.
Faam nomear Cardeais e Bispos quais-
quer dos nossos filhos, de modo que destruam
a Igreja Catlica!.
12 de Maro de 2000. Joo Paulo II pratica um acto solene de pedi-
do de perdo pelo passado da Igreja. O candelabro de sete braos,
sendo cada vela acesa por um prelado diferente, simbolizava os sete
pecados principais cometidos pela Igreja.
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rica absoluta, agitou festivamente o estandarte vermelho
com a estrela e o crescente, com o propsito de convidar
os turcos a entrarem em multido na Europa, para efec-
tuarem a conquista. A propsito das razes da Europa,
mostrou-se convencido que as ditas razes no seriam
crists, mas judaico-crists.
Joo Paulo II sempre expressou estima pelo islo em si
mesmo; sempre mencionou aos muulmaanos os nossos
livros santos; beijou o Coro; visitou lugares para eles
sagrados e sentou-se a par com eles, dando-lhes assim a
impresso de que tinha apostatado.
Em 11 de Dezembro de 1984, Joo Paulo II enviou um
seu representante para presidir colocao da primei-
ra pedra da mesquita de Roma (quase aprovando a fal-
sa religio do islo, que nega a divindade de Cristo e
que sempre perseguiu a matou os cristos!)
Eis uma confidncia ecumnica de 12 de Dezembro de
1986, feita por Joo Paulo II ao Grande Mufti da Sria,
Ahmed Kaftaro, a mais importante autoridade religiosa
muulmana alguma vez ida Itlia: Todos os dias leio
um trecho do Coro!
Em 23 de Fevereiro de 1992, em Banjul (frica), Joo
Paulo II afirmou: Todos vs, cristos e muulmanos,
sois chamados a fazer parte das vossas famlias e da sua
sociedade, lugares em que Deus esteja verdadeiramente
presente, onde a justia e a paz existam verdadeiramen-
te, e onde as pessoas estejas possudas de um esprito de
amor e de mtuo respeito. A minha mensagem aos jovens
da Gmbia esta: Sede o sal da terra! Sede a luz do
mundo! (Osservatore Romano 24 e 25.2.1998, p. 8).
Damasco, 6 de Maio de 2001. Pela primeira vez, um Papa entra numa mesquita!
Joo Paulo II tem, sua direita o Grande Mufti Shick Ahmad Kuftaro, durante a sua histrica visita a Omayya,
onde est guardado o tmulo de So Jop Baptista.
Outra imagem de um encontro ecumnico de Joo Paulo II, este com
o rabino Toaff e um chefe religioso muulmano.
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Roma, 14 de Maio de 1999.
Joo Paulo II beija o Coro, no qual a Santssima Trindade chamada abominao,
os Cristos so chamados impuros e infiis e se incita a submet-los ou a mat-los.
Roma, 14 de Maio de 1999. Joo Paulo II beija o Coro,
na presena de um Prelado e de um dignitrio muulmano iraquiano.
Roma, 14 de Maio de 1999. Outra fotografia do encontro do Papa
com os dois dignitrios iraquianos.
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Cartum, Fevereiro de 1993. Joo Paulo II encontra-se com diversos
sorridentes lderes muulmanos do Sudo. Aps este encontro, os mes-
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Em 24 de Maio de 1999, ao receber em Roma dois digni-
trios iraquianos, Joo Paulo II beijou o Coro (se bem
que o Coro incite morte dos cristos).
Em 17 de Novembro de 1980, na Alemanha, num templo
luterano, Joo Paulo II declarou: Venho at vs em di-
reco herana espiritual de Martinho Lutero, ex-
pondo a sua profunda espiritualidade.
Mas no sabia Joo Paulo II que Lutero foi um here-
siarca, um perseguidor da Igreja Catlica, um debo-
chado, um modelo de vcios e um suicida? E no sabia
mos lderes religiosos continuaram a instigar o Chefe do Governo su-
dans a perseguir os Catlicos que se recusavam a apostatar da sua f.
Os assassnios, os massacres, as crucificaes e a brbara crueldade
sequente visita do Papa, incluindo a criao de um novo mercado de
escravos Cristos, foram a sua resposta proposta de dilogo en-
tre as religies para a paz mundial de Joo Paulo II.
Outro encontro de Joo Paulo II com o rabino chefe de Israel, Israel
Meir Lau e um representante muulmano.
Roma. Joo Paulo II recebe o descendente do profeta Maom, o
jovem soberano e chefe espiritual de Marrocos, Maom VI, filho do
falecido Rei Hassan II.
Cabea decapitada de Nick Berg. Poder ser diferente desta a resposta
do islo proposta de dilogo entre as religies para a paz mundi-
al? Lendo o Coro, parece mesmo que no!
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que Lutero odiava a Missa catlica e que ps a ferro e
fogo a Alemanha e a Europa, que fez profanar e destruir
milhares de igrejas e assassinar milhares e milhares de
catlicos, de padres, de religiosos?
Roma, 11 de Dezembro de 1983. Joo Paulo II visita a igreja luterana.
a primeira vez na histria que um Papa reza com uma comunidade luterana.
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Em 25 de Maio de 1982, Joo Paulo II participou num
culto na catedral anglicana de Canterbury, cometendo
assim uma grave infraco do Direito Cannico.
Martinho Lutero.
Lutero disse: Fui um grande pulha e homicida. Segundo decla-
raes do criado de Lutero, Kudtfeld: encontrei o meu patro
enforcado na sua cama, literalmente estrangulado! Sobre as ten-
taes da carne, Lutero disse: Estes idiotas burros (catlicos) s co-
nhecem as tentaes da carne Na realidade, para estas tentaes o
remdio fcil: vs sois ainda mulheres e homens
Mas o dio de Lutero estava concentrado na Missa. Escreveu: Quan-
do a Missa estiver revirada, estou convencido que teremos com is-
so revirado o papismo Declaro que todos os prostbulos, os ho-
micdios, os furtos, os assassnios e os adultrioss so menos mal-
vados do que a abominao que a Missa dos Papas!.
O braso Rosa-Cruz de Martinho Lutero.
Os Rosa-Cruz so uma seita originada em 1188. Na Maonaria de Ri-
to Escocs Antigo e Aceite, o 18 grau chamado Cavaleiro Rosa-
Cruz. Este grau representa, no seu significado secreto, o centro
volta do qual roda toda a Maonaria.
De facto, a misso do Cavaleiro Rosa-Cruz a de varrer da face da
Terra o Sacrifcio de Cristo na Cruz.
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Em 11 de Dezembro de 1983, Joo Paulo II prgou no
templo luterano de Roma, exprimindo o desejo de refa-
zer o processo de Lutero de maneira mais objectiva,
negando, assim, a inerrncia da Igreja em matria reli-
giosa e insultando a memria de Leo X!
Em 17 de Dezembro de 1983, Joo Paulo II visita a igreja
evanglica.
17 de Dezembro de 1983. Joo Paulo II e o pastor luterano Crystof
Maeyer saem da igreja evanglica, depois de, juntos, celebrarem o
servio religioso.
Canterbury, 1982. Joo Paulo II reza na catedral anglicana de Canter-
bury, continuando a poltica de Paulo VI de dialogar com as seitas
protestantes.
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Em 24 de Maio de 1986, Joo Paulo II fez aderir a Igreja
Catlica ao Conselho Ecumnico das Igrejas Protestantes
(totalmente na mo da Maonaria!).
Em 15 de Outubro de 1986, na Frana, Joo Paulo II foi
comunidade de Taiz e, a seguir, aos carismticos pente-
costais de Paray le Monial, onde disse que o culto do Sa-
grado Corao estava fora de uso!
Em 20 de Novembro de 1994, em Roma, Joo Paulo II
concelebrou a ceia luterana, juntamente com o arcebispo
luterano Verman, no templo luterano Santa Catarina.
Em 1999, Joo Paulo II mandou assinar um acordo com
os luteranos, em que se diz que, para a justificao bas-
ta a f, sem obras!
Em 8 de Agosto de 1985, Joo Paulo II assistiu, no Togo
(frica Ocidental), na floresta sagrada de Lom, a ce-
rimnias pags; e poucos dias depois, participou em ritos
satnicos em Kara e Togoville.
Joo Paulo II com o Arcebispo de Canterbury, Runcie.
As ordenaes do rito anglicano foram e so completamente nu-
las (Bula Apostolicae curae de Leo XIII).
Joo Paulo II e o Primaz anglicano, George Carey,
do uma bno comum.
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Pdua, 12 de Setembro de 1982. Joo Paulo II abraa o irmo Roger
Schultz, fundador do centro ecumnico protestante de Taiz.
Cidade do Vaticano, 7 de Maio de 2000. Joo Paulo II abraa, um
por um, os representantes ortodoxos idos a Roma para a Comemo-
rao ecumnica dos martrios no Coliseu.
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O Patriarca ortodoxo russo, Alexis II, sucessor de Pimen, abenoa o
sucessor de Gorbachov, Boris Yeltsin.
Em cima: O Presidente russo Gorbachov condecora o Patriarca orto-
doxo Pimen com a Ordem da Bandeira Vermelha, um dos mais
prestigiosos prmios honorficos comunistas.
Ao lado direita: O Presidente Vladimir Putin com o Patriarca orto-
doxo Alexis II. A pedido dos representantes religiosos ortodoxos, a
Duma (parlamento russo) aprovou uma resoluo, no incio de Maro
de 2001, que prev medidas para limitar o crescimento da Igreja
Catlica no pas. A propsito de Alexis II, no passado foram publica-
dos diversos relatrios do KGB escritos pelo Patriarca Alexis II. Era
agente do KGB. Numa entrevista ao jornal Izvestia de Julho de 1991,
Alexis II reconhece os seus pecados: actos de lealdade em para-
lelo com o regime comunista. Hoje, Alexis II a autoridade supre-
ma da Igreja ortodoxa russa.
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62 Chiesa viva *** Setembro 2010
Em cima: O Metropolita Kiril di Smolensk, suspeito de ser agente do KGB.
Em cima, esquerda: Segundo o jornal Glasnost, at Filarete de
Kiev agente do KGB. Num passado recente, a autoridade religiosa
de Kiev era subordinada ao Patriarca de Moscovo, mas h alguns
anos, Filarete declarou Kiev um Patriarcado independente e fundou
uma outra Igreja cismtica ortodoxa na Ucrnia.
Ao lado: Filarete de Minsk suspeito de ser agente do KGB.
A Igreja ortodoxa russa quer duas condies para cooperar nos encon-
tros ecumnicos com a Igreja Catlica:
1. De 1962 a 1989 devia ser abolida a condenao do Comunismo.
Este acordo foi assinado no Pacto de Metz, em Agosto de 1962;
2. Desde a abertura da Cortina de Ferro, no devia haver proselit-
ismo catlico entre os ortodoxos.
Durante a visita de 2001 de Joo Paulo II, o Cardeal Walter Kasper
disse: Queremos que os Ortodoxos permaneam ortodoxos, para
se tornarem ortodoxos melhores. Queremos ajud-los, no quere-
mos absolutamente convert-los.
Com a proibio de visitar a Rssia, Joo Paulo II enviou uma dele-
gao de nove Cardeais s festividades de celebrao do 1000
aniversrio da Igreja ortodoxa. Num discurso pblico, o representante
oficial, Cardeal Agostino Casaroli, disse que a Igreja Catlica es-
perava oferecer uma crescente e eficaz cooperao para favore-
cer o posterior desenvolvimento da grande sociedade sovitica.
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O Gro Mestre Giuliano di Bernardo.
Segundo fontes fidedignas, muitos lderes religiosos pertencem
Maonaria. O Gro Mestre di Bernardo, no seu livro The Philoso-
phy of Freemasonry, afirma textualmente que muitos bispos an-
glicanos, ortodoxos e luteranos so membros da Maonaria. ()
O Primaz da Igreja anglicana, Fisher, e o Patriarca Atengoras II
de Constantinopla, eram maes. E o Papa Joo XXIII tinha inicia-
do um dilogo ecumnico com eles num ambiente de fraterna com-
Em cima: Bartolomeu I, de Constantinopla, sucessor de Atengoras
II. A nica Igreja ortodoxa que parece seguir o Vaticano no seu ecu-
menismo manico a de Constantinopla.
Atengoras era o parceiro principal de Joo XXIII e de Paulo VI,
enquanto Bartolomeu I e Joo Paulo II formaram novo par. Em 29
de Junho de 1995, dia da Festa de So Pedro e So Paulo, Joo Paulo
II abraou Bartolomeu I no balco da Baslica de So Pedro, de onde,
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preenso. depois, abenoaram a multido (ver foto em baixo).
Em baixo, direita: Atenas, 4 de Maio de 2001. Durante a sua visita a
Atenas, Joo Paulo II oferece, como lembrana, um cone a
Christodoulos, Primaz da Igreja ortodoxa da Grcia.
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Em 2 de Fevereiro de 1986, em Madras (ndia), Joo
Paulo II recebeu o crisma sinal com mistura de es-
terco de vaca sagrada colocado na sua testa por uma
sacerdotisa de todos aqueles satanases que se fazem
chamar colectivamente Shiva, isto , benvola!
de saber que aquele gesto uma cerimnia inicitica da
religio flica de Shiva, ou seja, era um sacramento lu-
ciferino da trindade do Bramanismo! E o Papa, nessa
ocasio, tinha na cabea a mitra e na mo esquerda a
Cruz pastoral!
Ainda na ndia, num discurso em Madras, Joo Paulo II
reconhece a verdade (?!) contida na religio indiana
(Il Giornale, 6.2.1986).
Em Novembro de 1986, nas Ilhas Fiji, Joo Paulo II bebe,
de uma noz de coco, a kava, poo ritual algo txica.
Em Setembro de 1988, no Togo (frica), encontrou-se e
travou amizade com feiticeiros vudu, adoradores de
serpentes e praticantes de orgias sexuais e homicdio de
crianas.
Em 1 de Junho de 1990, Joo Paulo II recebeu, pela quin-
ta vez, Tenzin Gytro, dito Dalai Lama, pretensa rein-
carnao de Buda. Joo Paulo II tinha posto uma aba-
dia disposio deste budista!
Em 25 de Fevereiro de 2000, na Tailndia, Joo Paulo II
organizou uma Missa ecumnica, com seis prelados de
diversos cultos!
Em 10 de Maio de 1984, na Tailndia, Joo Paulo II in-
clinou-se perante o chefe supremo do budismo, sentado
no seu trono. Ele, Papa, Vigrio de Cristo na terra!
Joo Paulo II mostrou sempre
grande amizade pelo Dalai
Lama, que encontrou diversas
vezes:
Em cima: no Vaticano, 1996;
Ao lado: em Roma, 1986;
Em baixo: em Assis, 1986.
Joo Paulo II junto ao Dalai Lama.
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Banguecoque, 10 de Maio de 1984. sua chegada capital da Tailndia, Joo Paulo II visitou o alto
sacerdote budista Vassana Tara. Este pago sentava-se no seu trono, de pernas cruzadas e no se
levantou nem para receber o Papa, ao qual mandou dar uma simples cadeira.
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Em cima: Cotonou, Benim, Fevereiro
de 1993. Outra imagem do encontro de
Joo Paulo II com vrios feiticeiros
Vudu.
verdadeiramente incrvel que Joo
Paulo II, no fim do encontro, se diri-
gisse a estes pagos e satanistas, dizen-
do-lhes: sede fortemente ligados s
tradies que vos transmitiram os
vossos antepassados. legtimo es-
tardes reconhecidos aos ancios que
vos transmitiram o sentido do sagra-
do, a f em um Deus nico e bom, o
gosto das celebraes, a considerao
pela vida moral e harmonia da socie-
dade.
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Os ritos Vudu so complexos: tm v-
rias divindades, verificam-se pos-
sesses demonacas, orgias sexuais,
sacrifcios rituais, danas desenfrea-
das com ensurdecedores rudos de
tambores, consumo de rum e de ta-
baco, que provocam xtase.
Mas corrente que, na prtica do Vu-
du, se consagrem crianas divinda-
de (demnio); as crianas tornam-se
escravas dos espritos malignos, aos
quais devem obedecer em tudo, de
outro modo os espritos assassinam-
nas. Oferecem-se at recm-nascidos
ao demnio, queimando-os vivos, se
bem que, hoje, clandestinamente.
Cotonou, Benim, Fevereiro de 1993. Neste pas africano, Joo Paulo II encontrou dois Grandes
Sacerdotes Vudu, acompanhados por outros feiticeiros Vudu. A sua religio adora as serpentes, as
almas dos defuntos, as foras da Natureza e mesmo o Demnio!
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Em cima: Joo Paulo II em visita a
uma tribu de ndios.
Ao lado: Guin-Bissau, Janeiro de
1980.
Joo Paulo II enverga um barrete
tradicional africano. Fazendo-se fo-
tografar nesta singular atitude, Wojtyla
sublinhou que no podem existir bar-
reiras culturais para a Igreja, mesmo
porque, como disse ele mesmo: Cristo
valoriza todas as culturas, porque
ama o homem!
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Em cima: Joo Paulo II num encontro com nativos africanos, no seu intento ecumnico de se tornar o Chefe de todas as religies do mundo.
Em baixo: Joo Paulo II em outro exemplo do ecumenismo manico, que pretende reunir todas as religies do mundo numa nica religio.
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Ao lado: Em 2 de Fevereiro de 1986, em
Madras, ndia, Joo Paulo II recebe o
crisma que tem como um dos seus
componentes esterco de vaca sagrada!
colocado na sua testa por uma sacerdoti-
sa dos satanistas que se auto-designam
colectivamente Shiva, isto , Benvola!
Aquele gesto uma cerimnia inicitica
da religio flica de Shiva, ou seja, um
sacramento luciferino da trindade do
Bramanismo! E o Papa, nessa ocasio,
tinha na cabea a mitra e na mo esquerda
a Cruz Pastoral!
Ainda na ndia, em discurso em Madras,
Joo Paulo II reconheceu a verdade
(?!) contida nas religies indianas (Il
Giornale, 6.2.1986).
Ao lado: Paquisto,
Fevereiro de 1981.
Cristo valoriza todas as culturas,
porque ama o homem!
Joo Paulo II usa um pano
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muulmano, poucos meses
depois de um atentado islmico.
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Depois de ter mudado a
doutrina social, a San-
ta Missa, o Catecismo,
o Direito Cannico, a Eclesiolo-
gia, a Exegese, a Liturgia, Joo
Paulo II mudou ainda a doutri-
na sobre Nossa Senhora. O Pa-
pa mariano (!), nos seus lti-
mos anos, afastou-se da Tra-
dio Catlica sobre a doutri-
na mariana.
Na audincia geral de 25 de Ja-
neiro de 1996, o Papa Joo Pau-
lo II disse:
Os exegetas so agora unni-
mes em reconhecer que o texto
do Genesis, segundo o original
hebraico, atribui a aco da serpente no directamente
Senhora, mas sua descendncia.
Tambm aqui, Joo Paulo II foi contra a doutrina de
sempre da Igreja; Pio IX, de facto (23.04.1845), tinha es-
crito: A SantssimaVirgem esmaga, com seu p
Maria, que esmagou a cabea
da serpente. Mesmo Pio XII
(26.7.1954), in Pont. Par. 652, es-
creve: A Imaculada esmaga,
com seu p, a serpente infer-
nal. (Cf. Osservatore Romano
26 de Julho de 1954).
Na audincia geral de 30 de Maio
de 1996, disse:
A favor da Imaculada Con-
ceio, cita-se frequentemente,
como testemunha bblica, o ca-
ptulo XII do Apocalipse, no
qual se fala da Senhora revesti-
da de sol (XII, 1). A exegese ac-
tual converge em reconhecer
nesta Senhora a comunidade do
povo de Deus, que dar luz
em dor o Messias ressuscitado.
outro desvirtuar da doutrina que a Igreja sempre en-
sinou. Pio XII, de facto (1.1.1950), in Pon. Par. 597, ex-
primia-se diversamente: Os Doutores escolsticos viram
a Me de Deus nesta Senhora revestida de sol (Cf.
A DOUTRINA
MARIANA
de Joo Paulo II
Joo Paulo II.
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imaculado, a cabea. E So Pio X (8.9.1903), escreve: Osservatore Romano 1 de Janeiro de 1950).
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Na audincia geral de 24 de Abril de 1997, Joo Paulo II
disse:
Jesus, na cruz, no proclamou formalmente a Mater-
nidade Universal de Maria, mas instaurou uma relao
materna, consagrada entre Ela e o discpulo preferi-
do. (Cf. Osservatore Romano 24.04.1997)
Mesmo esta fantasiosa batida de Joo Paulo II contra a
doutrina de sempre. Leo XIII, por exemplo, em Octo-
bri Mense (22.09.1091), escreve: ... Jesus proclamou-
o do alto da Cruz, quando confiou ao seu cuidado e ao
seu amor a totalidade do gnero humano na pessoa do
discpulo Joo!
Ainda sobre ttulos marianos, Joo Paulo II, em 4 de
Junho de 1977, disse Academia Pontifcia Mariana Inter-
nacional:
Uma definio dos ttulos marianos de Advoga-
da, Co-Redentora, Mediadora, no est em linha
com as orientaes do grande texto mariolgico do Va-
ticano II. (Cf. Osservatore Romano 4.5.1997)
Mesmo aqui, Joo Paulo II foi contra a doutrina ensina-
da pela Igreja antes do Vaticano II.
Pio VII, por exemplo, em 19.2.1805, escreveu: Junto
do trono do seu Divino Filho, como Advogada, pergunta;
como Serva, pede; mas como Me, ordena.
Pio XI (8.5.1928), nuna alocuo aos peregrinos de Vicen-
za, disse: O Redentor, pela fora das coisas, associou
Sua Me prpria obra. Por issso ns a invocamos com o
ttulo de Co-Redentora. Ela deu-nos o Salvador e condu-
ziu-O Sua obra de Redeno at Cruz.
E Pio XII escreveu: ... Ele quis a Sua Me como Advo-
gada dos pecadores e Mediadora das Suas graas.
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Em 1967, Paulo VI disse
que o Papado o maior
obstculo ao ecumenis-
mo.
Em 1993, o Cardeal Joseph Rat-
zinger, Prefeito da Sagrada Con-
gregao para a Doutrina da F,
disse, num encontro no Centro
Evanglico sobre o tema da uni-
dade na pluralidade, que se pre-
via uma reforma no Primado de
Pedro, falou de diversidade re-
onciliada, e em andarem jun-
tos na disponibilidade de
aprender do outro e deixar-se
corrigir pelo outro, na alegria e
gratido para a riqueza espiri-
tual do outro, numa permanente
essencializao da f, doutrina e prtica
Em 1997, Joo Paulo II declarou que precisava de re-
formar o Primado de Pedro (de instituio divina) e con-
firmar isto em 25 de Fevereiro de 2000, no Egipto, pe-
dindo s autoridades ortodoxa e protestante para redifini-
rem a sua funo de Papa (incrvel!).
Joo Paulo II declarou abertamente a protestantes e
ortodoxos a sua plena disponibilidade na modifi-
cao do modo de exerccio do Primado de jurisdio,
renunciando a exerc-lo de facto (cf. enc. Ut unum sint).
Joo Paulo II, de facto, traiu o mandato confiado a Pe-
dro e aos seus sucessores, quando declarou conveniente
que: A questo do Primado do Bispo de Roma ac-
tualmente objecto de estudo imediato e aderiu, deste
O PRIMADO
DE PEDRO
modo, recomendao do Con-
selho Ecumnico das Igrejas
(rgo protestante), a fim de a
Comisso F e Constituio
dar encaminhamento a um novo
estudo sobre a questo de um
ministro (minscula no texto)
universal da unidade crist,
que at pode no ser, necessaria-
mente, o Papa da Igreja Catlica.
Em 1993, Joo Paulo II mandou
publicar o seu Direito Canni-
co, do qual fez desaparecer a
Nota dogmtica da Igreja,
Una, Santa, Catlica, Apostli-
ca, para a tornar: Comunho,
Ecumenismo, Colegialidade.
Nesta ptica, desqualificou a
Igreja, Una, Santa, Catlica,
Apostlica e Romana para Igreja de Roma, Igreja de
Pedro e Paulo (Cf. Ut unum sint 5.5.1995).
Joo Paulo II, alm disso, firmou Concordatas que
no mais protegiam a Igreja Catlica, nem a religio,
nem os valores cristos, que foram todos colocados a
par.
Mas Joo Paulo II, pelo contrrio, na sua Mortalium
animos, do ecumenismo que prev a reforma do Pri-
mado de Pedro, escreve que esta teoria ecumenista abre
caminho ao naturalismo e ao atesmo e prepara uma
pretensa religio crist que est longe da nica Igreja
de Cristo e que o caminho da negligncia da reli-
gio ou do indiferentismo e do modernismo e que
uma tolice e uma bestialidade!
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Em cima, em baixo e na pgina seguinte; exemplos diversos da dignidade papal.
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Em cima: Joo Paulo II com um barrete ndio.
Em cima, esquerda: Vaticano, 12 de Maio de 1980. Joo Paulo II
colocou na cabea, sorrindo, um chapu alpino.
Ao lado: Joo Paulo II coloca na sua cabea um chapu de palha.
Em baixo: Puebla, 27 de Janeiro de 1979. Joo Paulo II usa um
chapu de palha, para se proteger do sol.
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Em cima: Mxico, Maio de 1979. Joo Paulo II, de
regresso da viagem ao Mxico, coloca o chapu que
lhe fora oferecido em Monterrey.
Ao lado: Guin Equatorial, Fevereiro de 1982.
Joo Paulo II, durante a sua visita,
protege-se do sol
com um chapu de palha.
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Em cima: Joo Paulo II, vestido pele-vermelha, posa ao sair
de uma tenda ndia.
Ao lado: Filipinas, 1981.
A ensima atitude curiosa de
Joo Paulo II, na sua nona viagem apostlica.
Pag. 76, em cima, esquerda: Na sua viagem ao Paquisto,
em Fevereiro de 1981, Joo Paulo II usa na cabea um pano
paquistans.
Pag. 76, em cima, direita: Nairobi, 7 de Maio de 1980. Com
o tradicional barrete de penas multicores dos guerreiros massai
e agitando o tpico basto de um chefe de tribu, Joo Paulo II
sada o milho de quenianos que acorreram ao parque Uhuru
para assistir Missa pontifical que ser, em seguida, rezada em
latim, em ingls e em suali, uma das lnguas mais faladas na
frica Oriental.
Pag. 76, em baixo, esquerda: Alice Springs, Austrlia, 1986.
Joo Paulo II, durante uma viagem pastoral Austrlia, fo-
tografado com um coala, tpico marsupial daquele continente.
Pg. 76, em baixo, direita: Na sua viagem Guin-Bissau
Joo Paulo II cobre-se com um tradicional barrete africano.
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Monte Adamello, Brescia.
O amor de Joo Paulo II pela montanha
testemunhado por esta imagem, no glaciar
de Adamello, onde, por sua expressa von-
tade, foi colocado o altar mais elevado da
Europa, a mais de 3.000 metros de altitude.
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Val dAosta, 1986. Joo Paulo II desce do helicptero que o levou a um
dos glaciares dos altos cumes de Aosta, durante alguns dias de frias
naquela regio. O Papa nunca deixou de estranhar a perplexidade que a
suas atitudes desportivas suscitavam em alguns Prelados da Cria, tanto
assim que, um dia, confiou ao seu amigo Sandro Pertini, em tom de brin-
cadeira: Vamos gritar: escndalo!.
Pag. 78, em cima: Massio da Maiella, Abruzzo. Na qui-
etude do bosque, num tronco de rvore, com uma boina
vasca, Joo Paulo II decansa aps um passeio, dormindo
um sono tranquilo. No era a primeira vez que o Papa
deixava em segredo a sua residncia no Vaticano sem
as vestes papais, para se dedicar aos seus desportos
preferidos.
Pag. 78, em baixo, esquerda: Lobbia Alta, Adamello
Pinzolo, Trento, 1984. Joo Paulo II (primeiro esquer-
da) faz o Sinal da Cruz junto dos companheiros, antes de
iniciar a descida do glaciar de Lobbia Alta. O Papa
conservou a paixo pela montanha e tinha no seu guarda-
roupa, alm de esquis e botas, tambm calado de ginsti-
ca. Disse, uma vez: O desporto pode influir muito no
comportamento da gente.
Pag. 78, em baixo, direita: Joo Paulo II, com esquis,
pronto a lanar-se neve. Algumas vezes o Papa deixou o
Vaticano em segredo para esquiar, como aquela vez em
que saiu com o seu secretrio, Stanislao; tudo veio a lume,
porque o secretrio fracturou uma perna e teve de ser so-
corrido de urgncia.
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Em cima, esquerda: Quando joven, Wojtyla gostava de desporto:
paixo mantida como Papa. Esta uma foto excepcional que o retrata
em sapatos de tnis, no Vaticano.
Em cima, direita: Wadovice, Polnia. O Cardeal Karol Wojtyla
num passeio ao campo. O hbito de passeios e de excurses mon-
tanha permaneceu, mesmo quando Papa.
Ao lado: Castelo Gandolfo. Joo Paulo II desce a escada da piscina
que ele quis, e que custou mais de dois mil milhes [liras italianas
N.T.] e na qual se entretinha uma hora por dia.
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A SUA
TEOLOGIA
DO CORPO
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Overdadeiro Wojtyla v-
se na apostasia das
Naes Catlicas; v-se
no crescimento das seitas, no de-
saparecimento gradual do sacer-
dcio, na utopia do dilogo em
contraste com a verdade. Joo
Paulo II, em suma, foi o Papa
mais secularizado de todos os
tempos, e certamento no um
Santo, nem asceta, nem msti-
co, porque lhe agradava o amor
humano, amante como era da
corporeidade, chegando a
abraar e beijar crianas, ra-
parigas e jovens mulheres,
sempre desejoso e alegre em v-
las danar em frente a si, crian-
do, assim, cenas embaraosas e
deplorveis e chegando mesmo a
danar com elas, como fez na
sua visita Austrlia, onde at
elogiou o rockn roll.
E estes escndalos aconteceram
mesmo em So Pedro, mudan-
do at o Snodo dos Continen-
tes, com danas, bailes, cantos
africanos e sons de tants, sempre com bailarinos semi-
ns; como aconteceu no Snodo Africano dos Bispos; mas
foi assim em todos os Snodos, sempre com cenas de
danarinas e danarinos semi-vestidos E o mesmo
aconteceu no perodo em que Roma celebrava o Jubi-
leu, quando em So Pedro permitiu que bailassem ho-
mens semi-nus da Polinsia.
Os seus pontos fundamentais
de pensamento sobre a teolo-
gia do corpo eram de uma
abertssima compreenso sobre
sexo, que confundia com amor
a todos os homens, ignorando ou
no aceitando a converso ni-
ca eterna verdade do Evangelho,
esquecendo o dito por Jesus:
Cu e terra passaro, mas as
Minhas palavras no passaro
(Mc. XIII, 31).
Em 1983, Joo Paulo II, falando
da teologia do corpo, disse
que a virgindade, como tal,
no superior ao matrimnio,
porque a sua espiritualidade
dada ao exerccio da caridade.
Em 8 de Maio de 1984, na Nova
Guin, Joo Paulo II permitiu
que uma estudante em topless
lsse a Epstola na Missa.
Joo Paulo II iniciou o seu
apostolado no de f e de virtu-
de, mas de relaes sexuais. Foi
este um argumento que ele teve sempre a peito, quer falan-
do, quer escrevendo.
Em 13 de Janeiro de 1982, na audincia pblica das Quar-
tas-feiras, revelou que a descoberta pessoal e mtua, isto ,
pr a nu a masculinidade e a feminilidade, constitui-
ram para ele a maior revelao do ser humano, para si
e para os outros.
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Joo Paulo II.
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Romanos, falou de antema
e de maldio contra tais
erros e seus fautores, porque
no Cu no sero mais ho-
mem nem mulher, mas to-
dos seremos um nico ser
em Cristo (Gal. 3). Joo
Paulo II, pelo contrrio,
abandona-se sua obsesso
ertica, fazendo dela uma
doutrina de contnua pr-
gao.
Impossvel, assim, aceitar es-
ta futilidade de Joo Paulo
II, isto , que no Paraso o
erotismo constituir o fun-
damento da comunho dos
Santos, quando o prprio Je-
sus, no Seu Evangelho, disse:
Na ressurreio () no to-
maro mulher nem marido,
mas sero como anjos do
Karol Wojtyla, aos 34 anos, com os seus estudantes de Cracvia, durante uma excurso montanha.
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82 Chiesa viva *** Setembro 2010
Falando da ressurreio da carne, afirmou que o ser hu-
mano seria ressuscitado conservando ainda os seus atribu-
tos de masculinidade e feminilidade,
cada qual com seu prprio sexo. Deste
modo, para Joo Paulo II, o novo esta-
do de vida eterna ser na mesma linha
da vida que os homens tiveram no Pa-
raso perdido. Enquanto Jesus disse
que o matrimnio e a procriao ces-
sam com a ressurreio, Joo Paulo II,
pelo contrrio, disse que a dualidade
conjugal a imagem e semelhana da
Trindade Divina.
Mas, ento, o sexo seria imagem e se-
melhana das Pessoas Divinas no sen-
tido da vida trinitria; e como Deus
Trindade em Um, o homem e a mul-
her so uma s carne.
Sinceramente, este palavrear de Joo
Paulo II um desvario desiquilibra-
do. De facto, como pode ser possvel
uma experincia conjugal fora do ma-
trimnio, fora da procriao? E como
pode ser a unio das duas numa s
carne? E como poder exercer-se a
viso beatfica de Deus junta alegria
ertica? Mas Joo Paulo II disse: A
nossa herana ser um erotismo eter-
no; o erotismo actual a nossa obri-
gao; o erotismo celeste o nosso
objectivo.
Mas o que ser, ento, o amor no Cu?
Este desatinar de Joo Paulo II igno-
ra que So Paulo, aos Glatas e aos
cu (Mc. 12, 25). E em So
Mateus e So Lucas: so
iguais a anjos e, sendo filhos da ressurreio, so filhos
de Deus (Lc. 20, 36).
Joo Paulo II amou-a toda a vida.
Cidade do Vaticano. Um dos muitos encontros de Wojtyla e a sua querida amiga e colega ac-
triz Halina Krlikiewicz.
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Filipinas, 1981. Joo Paulo II festejado por jovens bailarinas.
Ilhas do Pacifio, novembro 1986.
Outra fotografia que testemunha, uma vez mais, a paixo de Joo
Paulo II pelas mulheres. O Papa assiste a uma dana, em sua honra,
de jovens samoanas vestidas de folhagens. At nesta situao Joo
Paulo II no parece embaraado. Brasil, 1980. Joo Paulo II com crianas... danando!
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Em cima: Num estdio, 1.200 bailarinas danam, mostrando o melhor de si
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84 Chiesa viva *** Setembro 2010
a Joo Paulo II, pelo seu gosto do belo
Vaticano. Jovens equilibristas exibem-se
perante o Papa Joo Paulo II.
Santiago de Compostela, Espanha, 19 de Agosto de 1989.
Com passos rpidos e coreografia exuberante e a ritmo de rock, jovens
bailarinas exibem-se perante Joo Paulo II. Com novo estilo de pr-
gao, o Papa fazia breves discursos nos intervalos das vrias danas.
O tema da representao cnica era: O Caminho, a Verdade e a Luz.
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Teramos preferido no ser colocados em condies de dissentir publicamente da foto acima, mas esta est publicada na Gente de 22 de Agosto de 1980 e, sobretudo, no tnhamos outro modo de fazer chegar ao Papa a nossa voz, neste como em outros casos. Desde h sculos que se est ha-
bituado a frias do Papa bem diferentes, mais condizentes com a sua dignidade de Vigrio de Cristo.
Nada de mal, mas pouco conveniente, e So Toms ensina que a convenincia um dos carcteres essenciais do bem. possvel que, roda
do Santo Padre, no esteja ningum que, pondo de parte todo o servilismo adulador, tenha achado seu dever apresentar quanto ns estamos reve-
lando. Se o Papa no encarrega uma pessoa de confiana de examinar antecipada e detalhadamente as pessoas e espectculos que se tm a inteno
de lhe exibir, cedo ou tarde encontrar-se- numa situao muito mais embaraosa e deplorvel. Sinceramente, no se consegue imaginar Jesus
Cristo que assista a um baile sem msica com as caractersticas prprias da dana andalusa.
Izamal. Joo Paulo II assiste a um espectculo de dana tradicional maia, durante a sua visita a Izamal.
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Em cima: Vaticano. Joo Paulo II com bailarinos semi-nus, em So
Pedro.
Ao lado: Joo Paulo II acaricia uma mulher.
Em baixo, esquerda: Joo Paulo II beija uma mulher na testa.
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Em baixo, direita: Joo Paulo II abraa uma rapariga.
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Em cima: Papua, Nova Guin, 8 de Maio de 1984. Joo Paulo II sa-
da uma mulher de peito nu.
Ao lado: Bolonha. Joo Paulo II assiste a uma exibio do cantor
Bob Dylan.
Em baixo: Vaticano. Joo Paulo II beija uma menina.
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Vaticano. Joo Paulo II a beijar uma menina.
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Acima: Sidnei, 26 de Outubro de 1988. Joo Paulo II dana com jovens.
Ao lado: Vaticano. Joo Paulo II admira a exibio de um circo com chim-
panz e ces.
Em baixo: Vaticano. Joo Paulo II assiste exibio de uma acrobata que,
lentamente, curvando-se apoiada nos antebraos, consegue prender com os
dedos dos ps o cigarro que tem na boca.
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Joo Paulo II assiste a uma exibio de jovens bailarinas.
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Joo Paulo II acaricia uma jovem.
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Em cima: Roma, 19 de Agosto de 2000. A esplanada de Tor Vergata,
com 2 milhes de jovens reunidos para o Jubileu dos Jovens.
Ao lado: Mais de um milho de jovens dos dois sexos acamparam, du-
rante 5 dias, no campo da Universidade de Tor Vergata, nos arredo-
res de Roma. O Vaticano foi o promotor do evento.
No final da manifestao, os media noticiaram que, durante o traba
lho de limpeza da rea onde os jovens estiveram acampados, fora
recolhida enorme quantidade de preservativos usados.
Em baixo, direita e esquerda: Os mesmos princpios morais que
prevaleceram em Cracvia nos anos 70 tornaram-se, graas a Joo
Paulo II, regra geral da juventude catlica dos anos 90 no mundo in-
teiro.
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Em cima: Nova Guin, 8 de Maio de 1984. Diante do Papa, uma es-
tudante em topless e com saia de folhagens, l a Epstola da
Missa.
esquerda: Roma, 12 de Abril de 1984. Na abertura do Jubileu do
Desporto, Joo Paulo II admira uma exibio de jovens mulheres
em fato de malha. Os desportos so ocasies de festa, disse o
Papa no seu discurso.
Em baixo: Vaticano, 24 de Janeiro de 1985. Uma acrobata italiana do
Circo Americano retira-se, aps ter beijado o anel de Joo Paulo II.
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Em cima: Bruxelas, 1985. Raparigas em fato de malha es-
pera de se exibirem, numa Missa ao ar livre, celebrada pelo
Papa Joo Paulo II, na Baslica Koekelberg de Bruxelas.
esquerda: Montreal, 1984. Representando a Paz, jovens bai-
larinas, em esvoaantes vestidos brancos, exibem-se peran-
te Joo Paulo II, no campo de jogos do Estdio Olmpico.
Testemunhos de espectadores dizem que os vestidos ficavam
transparentes sob as luzes do estdio.
Em baixo: Vaticano, Outubro de 1989. Uma audincia pa-
pal inslita, a legenda do Chicago Sun Times para des-
crever as jovens mulheres que se exibiram em danas pe-
rante Joo Paulo II, na Sala Nervi. As raparigas foram recebi-
das em audincia pelo Papa, por este reservada aos atletas dos
Jogos da Juventude, em Roma.
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Roma, 12 de Abril de 1984. 1.200 mulheres em fato de malha executam
uma dana sincronizada perante Joo Paulo II, na cidade de Roma.
(Gennet Dispatch Newspaper, 14 de Abril de 1984).
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Estes factos e ditos de
Joo Paulo II constituem
um seguro motivo para
julgar a proposta de beatifi-
cao, superficial, simplista e ca-
recida de averiguao sria e de
anlise aprofundada sobre a sua
personalidade recente e pretrita,
ainda que a proposta tenha sido
declarada desejvel pelo actual
Papa Bento XVI.
Penso que sejam suficientes estes
factos e ditos histricos,
alm de tantos outros que se pode-
riam acrescentar sobre este discuti-
dssimo Papa polaco. Um Papa
que tanto abusou da Cristanda-
de, arrastando-a ao servio do
homem e no ao servio de Deus,
o que faz recordar a profecia de
Pio XII: Vir um dia em que o
mundo renegar Deus!
Quero fechar com o que escreveu
o grande escritor Indro Monta-
nelli, a seguir a um colquio com
Joo Paulo II; depois de t-lo de-
signado um Papa sobversor,
pergunta-se: mas que Igreja
tem em mente? Para que tipo de
Igreja o Papa Wojtyla intenta di-
rigir a Catlica?
Eis as palavras de Indro Montanelli: Num colquio
com Joo Paulo II, no seu apartamento privado () com-
preendi, ou pensei compreender, que o Papa deixara
atrs de si um monto de escombros: a estrutura auto-
ritria e piramidal da Cria Romana. Ora, parece-me
compreender que aquela intuio vagamente catastrfica
pecava, sim, mas por defeito; o
que o Papa Wojtyla deixar
atrs no so os escombros da
Cria, mas da Igreja, pelo menos
daquela que h dois mil anos esta-
mos habituados a considerar como
tal e que ns, leigos, trazemos no
sangue. (Indro Montanelli Co-
rriere della sera, 9 marzo 2000).
Outro que o ponha nos altares!
JOO PAULO II
NAS CHAMAS
Ora, depois de ter lido este nmero
especial sobre Joo Paulo II, pen-
so que ningum mais gritar o in-
gnuo e superficial SANTO SU-
BITO!, mas reflectir, pelo con-
trrio, naquela foto tirada em
Beskid Zywiecki, aldeia polaca
prxima da cidade natal de Joo
Paulo II, s 23H37m do mesmo
dia e na hora exacta em que
morreu Joo Paulo II.
um sinal, de qualquer modo,
ainda que para o lugar e no mo-
mento em que foi tirada, vendo a
imagem de Joo Paulo II entre
as chamas do fogo, possa ser maneira de manifestao
dos demnios das almas do inferno!
Se fosse verdadeira aquela viso de que Wojtyla no goza
da viso beatfica, no seria errado dizer que o Papa, to-
das as suas batalhas, todas as suas viagens, acompanhado
de multides enormes, s encobriram os votos profun-
dos da sua misso de Vigrio de Cristo!
CONCLUSO
Joo Paulo II.
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22 de Maro de 2000. Indro Montanelli em conversa com o Director de Oggi.
Montanelli pergunta-se: Joo Paulo II o maior restaurador ou o maior coveiro da Igreja
Catlica? E depois afirma: Com a Igreja ajoelhada diante de Joo Paulo II, estamos perante
uma situao que marca a poca, logo, apocalptica.Trata-se da vida ou da morte da mais anti-
ga instituio do mundo, carregada com dois mil anos de histria, perante da qual mesmo ns,
leigos (e asseguro-te que ningum mais leigo do que eu), estamos trementes e de chapu na mo.
Num colquio com Joo Paulo II
no seu apartamento privado ()
compreendi, ou pensei compreender, que o Papa
deixara atrs de si um monto de escombros:
a estrutura autoritria
e piramidal da Cria Romana.
Agora, parece-me compreender que aquela intuio
vagamente catastrfica pecava, sim, mas por defeito;
o que o Papa Wojtyla deixar
atrs no so os escombros da Cria,
mas da Igreja, pelo menos daquela que h
dois mil anos estamos habituados a considerar como
tal e que ns, leigos, trazemos no sangue.
(Indro Montanelli Corriere della sera, 9 marzo 2000).
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Esta fotografia foi tirada em Beskid Zywiecki,
aldeia polaca vizinha da cidade natal de Karol Wojtyla,
s 21H37m do mesmo dia e na hora exacta
em que morreu Joo Paulo II.

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