O documento descreve aspectos geográficos, históricos e socioeconômicos da Europa. A Europa é tecnicamente uma península da Eurásia, mas é considerada um continente distinto cultural e historicamente. O continente possui 48 países independentes e uma população de aproximadamente 750 milhões de habitantes em uma área de 10,3 milhões de km2. A Europa é altamente urbanizada e industrializada desde a Revolução Industrial.
O documento descreve aspectos geográficos, históricos e socioeconômicos da Europa. A Europa é tecnicamente uma península da Eurásia, mas é considerada um continente distinto cultural e historicamente. O continente possui 48 países independentes e uma população de aproximadamente 750 milhões de habitantes em uma área de 10,3 milhões de km2. A Europa é altamente urbanizada e industrializada desde a Revolução Industrial.
O documento descreve aspectos geográficos, históricos e socioeconômicos da Europa. A Europa é tecnicamente uma península da Eurásia, mas é considerada um continente distinto cultural e historicamente. O continente possui 48 países independentes e uma população de aproximadamente 750 milhões de habitantes em uma área de 10,3 milhões de km2. A Europa é altamente urbanizada e industrializada desde a Revolução Industrial.
O documento descreve aspectos geográficos, históricos e socioeconômicos da Europa. A Europa é tecnicamente uma península da Eurásia, mas é considerada um continente distinto cultural e historicamente. O continente possui 48 países independentes e uma população de aproximadamente 750 milhões de habitantes em uma área de 10,3 milhões de km2. A Europa é altamente urbanizada e industrializada desde a Revolução Industrial.
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Introduo
A Europa conhecida como um continente, porm tecnicamente deveria ser
somente uma enorme pennsula localizada a oeste da Eursia (nome oriundo da juno entre Europa e sia), a maior concentrao de terras emersas do mundo.
Geograficamente, o continente europeu no se encontra separado por acidentes geogrficos como acontece com a Oceania e a Amrica - que tem o oceano como meio de separao de territrios. A Europa est ligada fisicamente com o continente asitico. Desse modo, o que os classificam como continentes distintos so na verdade os aspectos culturais e histricos.
O continente em questo possui um limite territorial com o Oceano Glacial, ao norte; com os mares mediterrneo, Negro e de Mrmara e pela cadeia do Cucaso, ao sul; com o oceano Atlntico, a oeste; e com os Montes Urais, rio Ural e o Mar Cspio, a leste.
O territrio em que se encontra a Europa ocupa uma rea de 10,3 milhes de Km2, espao geogrfico limitado se comparado aos outros continentes. O continente europeu bastante dividido politicamente, uma vez que so 48 pases independentes presente no interior do mesmo. Em decorrncia da fragmentao do territrio, existem pases que tem em seu poder reas restritas. Tal fato proporcionou o surgimento de micro-pases, como Andorra, com 453 km2; Malta, com 315 km2; Liechtenstein, com 160 km2; San Marino, com 60,5 km2; Mnaco, com 1,95 km2; e o menor pas do planeta, o Vaticano, com 0,44 km2. Realidade que no vale para a Rssia, tendo em vista que esse pas detm o maior territrio do continente e do mundo, ocupa cerca de 40% da rea total da Europa.
O continente europeu est situado totalmente no hemisfrio norte, praticamente todos os pases se encontram na parte oriental. Localizado na zona temperada da Terra e uma parte no crculo polar rtico.
Apesar de a maioria dos pases europeus serem limitados espacialmente, os mesmos se tornaram importantes naes no cenrio mundial, dentre elas Alemanha, Frana, Itlia e Reino Unido, pases que integram o G-7 mais um (G-8).
A organizao do espao geogrfico europeu
O continente europeu constitudo por paisagens extremamente humanizadas, dessa forma os recursos naturais e paisagens j foram intensamente modificadas, resultado do expressivo desenvolvimento econmico e industrial. As transformaes ocorridas na Europa tiveram incio na Revoluo Industrial.
Posteriormente o desenvolvimento atingiu a produo agrcola que avanou em produtividade ampliando as reas cultivadas.
O espao europeu possui uma complexa rede de transportes interligando todos os espaos dentro do continente com grande eficincia. A rede de transportes corresponde a toda infra-estrutura para dinamizar o fluxo de mercadorias e pessoas, a rede, para um bom funcionamento, precisa ter rodovias em boas condies, hidrovias, portos, aeroportos e ferrovias.
A indstria na Europa desenvolvida
A condio atual de alto desenvolvimento industrial no continente europeu, especialmente no lado ocidental, decorrente de um processo histrico, pois a Revoluo Industrial teve incio na Europa, mais precisamente na Inglaterra no final do sculo XVIII incio de sculo XIX. O nvel econmico e industrial no homogneo no continente, pois se difere entre a Europa Ocidental (desenvolvida) e Europa Oriental (subdesenvolvida), a segunda composta por pases da ex-URSS (Unio Repblicas Socialistas Soviticas).
A Europa desenvolvida possui um setor industrial diversificado que vai da indstria de base at tecnologia de ponta, alm de um setor secundrio bastante variado. O nvel de industrializao e tecnologia proporcionou o surgimento de dezenas de empresas multinacionais, pois grandes incorporaes empresariais tm origem europia. Porm, na Europa Oriental os pases no acompanharam essas evolues e tiveram uma industrializao tardia, ou seja, o processo de industrializao aconteceu cerca de cem anos aps o incio da Primeira Revoluo.
A indstria est ligada diretamente com os recursos energticos e tambm minerais, pois so esses que suprem de matria-prima e fonte de energia para process- las. Na Primeira Revoluo Industrial o principal recurso energtico foi o carvo que era utilizado para abastecer as mquinas a vapor nas indstrias txteis.
As indstrias se instalaram prximas s reas de extrao de minrios. Mais tarde, no final de sculo XIX, houve o descobrimento do petrleo e suas utilizaes no processo produtivo e de transportes e investimentos em usinas hidreltricas e nucleares que acelerou todo desenvolvimento econmico e industrial.
Mas o consumo de recursos minerais energticos ou no, recursos renovveis e no-renovais provoca uma srie de impactos ambientais que comprometem as paisagens naturais, o ar, a atmosfera, as guas, o solo e etc., isso sem falar nos resduos industriais. As alteraes ocorridas na Europa Ocidental fez emergir uma conscincia ecolgica em favor da preservao da natureza com uma forte aprovao da sociedade em geral.
A Europa um continente extremamente urbano e industrializado, isso quer dizer que a grande maioria das pessoas vive em cidades, at por que so nelas que se encontram as oportunidades de trabalho (setor secundrio e tercirio), essa urbanizao massificada foi devido mecanizao do campo a partir da dcada de 50 que desencadeou o fenmeno do xodo rural. No sculo XIX, houve um grande fluxo de migrao de Europeus para todos os continentes em busca de uma nova vida, pois na Europa as condies de trabalho nas indstrias estavam precrias.
Por ser um continente urbano, esse se configura como uma densa e complexa rede urbana composta por um grande nmero de cidades em espao articulado com importncia comercial e industrial. Nessas cidades europias esto presentes algumas das sedes de organismos internacionais.
O espao agrrio na Europa desenvolvida
O espao agrrio na Europa desenvolvida possui um elevado nvel tecnolgico no campo, esse nvel produziu uma reduo de trabalhadores rurais que compe o PEA (Populao Economicamente Ativa) como, por exemplo, Reino Unido 1,8%, Blgica 2,3%, Alemanha 1,4%, Frana 2,9%. Em suma, o espao agrrio europeu caracterizado por um elevado ndice de produtividade.
A urbanizao europia A Europa o continente que apresenta a mais elevada taxa de urbanizao, essa condio aconteceu em decorrncia de uma srie de fatores, principalmente, a Revoluo Industrial, que proporcionou profundas mudanas de carter social e econmico. Com a instalao de indstrias nos centros urbanos, muitos trabalhadores foram atrados, o que desencadeou o fenmeno migratrio denominado de xodo rural (deslocamento de trabalhadores rurais para as cidades).
Os pases da Europa que ingressaram primeiro no processo de urbanizao foram justamente aqueles que implantaram a Revoluo Industrial (final do sculo XVIII), como por exemplo, Reino Unido e Sucia. Os outros pases europeus aderiram Revoluo Industrial no decorrer do sculo XIX, perodo que em houve o fenmeno da urbanizao.
De acordo com a ONU (Organizao das Naes Unidas), em todo o mundo existem 23 mega cidades, ou seja, cidades que possuem uma populao absoluta superior a 10 milhes de habitantes. Nesse quesito, a Europa possui somente uma cidade, Moscou (Rssia), com aproximadamente 12 milhes de habitantes. O que mostra que esse continente no possui grandes aglomeraes urbanas, se comparado com a sia, detentora de 14 mega cidades; e a Amrica, com 6 centros urbanos com tais aspectos. Em geral, grande parte dos europeus vive em pequenas e mdias cidades, muitas delas com menos de 5 mil habitantes.
Entretanto, quando se trata de cidades globais ou metrpoles mundiais, a Europa detm um nmero significativo. Tais cidades abrigam sede de grupos financeiros, de empresas multinacionais, de organismos internacionais, centros de pesquisas, universidades, alm de ser palco de decises que repercutem na esfera global. Hoje, existem 55 cidades globais, dessas 22 so europeias, o que mostra a importncia dos centros urbanos desse continente.
Aspectos da populao da Europa O velho continente, como a Europa tambm conhecida, possui uma populao estimada em 750 milhes de habitantes, nmero elevado se considerar que a extenso territorial relativamente limitada, o que significa que bastante povoado. Com uma densidade demogrfica de 72 hab./km.
A populao europeia constituda por diversos grupos tnicos, com destaque para: anglo-saxes, escandinavos, eslavos, germnicos e latinos. Um dado importante que a esmagadora maioria da populao constituda por brancos.
Quanto prtica religiosa, o cristianismo o de maior destaque, embora esteja dividido em catolicismo romano, especialmente na Espanha, Portugal, Frana e Itlia; protestantismo em pases como Alemanha, Noruega e Sucia; e o cristianismo ortodoxo, na Grcia e Rssia.
A populao est irregularmente distribuda no territrio continental, informao explicada pelo fato de haver reas europeias intensamente povoadas com densidade demogrfica acima dos 300 hab/km, enquanto que em outras h verdadeiros vazios demogrficos, com densidade inferior a 1 hab/km.
As regies mais povoadas do continente se encontram na Europa centro- ocidental, reas que abrigam a maioria dos parques industriais e demais atividades produtivas, com destaque para Itlia, Pases Baixos, Frana, Reino Unido e Alemanha.
Os vazios demogrficos citados ocorrem no norte da Europa, fator provocado pelo clima, pois nessa regio h o predomnio de temperaturas muito baixas com invernos extremamente rigorosos e prolongados.
O pas mais populoso desse continente a Rssia, com cerca de 144 milhes de habitantes, seguido por Alemanha, com 82 milhes; Frana, com 59 milhes; Reino Unido, 59 milhes; Itlia, 57 milhes; Ucrnia, 49 milhes; e Espanha, 39 milhes de habitantes. Apesar de a Rssia ser o pas mais populoso, apresenta uma populao relativa baixa, resultado do enorme territrio.
O pas que possui a mais alta populao relativa a Holanda, com 15,9 milhes de habitantes e densidade demogrfica de 470 hab/km. Longo em seguida vem a Blgica, com 312 hab/km; Reino Unido, com 59 hab/km; Alemanha, com 82 hab/km; e Itlia, com 57 hab/km.
Distribuio da populao Europia Atualmente, o nmero de habitantes do continente Europeu soma-se 730 milhes de pessoas, isso deriva uma densidade demogrfica de 32 habitantes por cada quilmetro quadrado, o resultado demonstra que a rea bastante povoada.
Em algumas reas onde h maior concentrao de pessoas a densidade demogrfica supera 100 habitantes por quilmetro quadrado, geralmente essas aglomeraes esto estabelecidas em reas prximas aos principais mananciais (rios), um exemplo disso o rio Reno (Alemanha e Pases Baixos), Sena, Tmisa e P.
Apesar de ser um continente bastante povoado, existem regies com baixa densidade demogrfica, podemos destacar as reas influenciadas pelo clima rtico, onde registrado menos de dois habitantes por quilmetro quadrado, isso provocado pelas adversidades impostas pelo frio rigoroso que impede que o homem possa desenvolver todas as suas atividades.
Como a Europa um continente extremamente urbanizado, h uma grande parcela da populao que habita reas urbanas, principalmente no Centro-Ocidental do continente, isso acontece por causa da concentrao de importantes parques industriais e, alm disso, as duas maiores cidades (Paris e Londres) de todo a regio se encontram nessa poro europia. Paris habitada por aproximadamente 9 milhes de pessoas e Londres abriga cerca de 7 milhes de habitantes.
Abaixo a lista dos pases mais populosos e povoados do continente Europeu:
Pases mais populosos
Rssia: 141 milhes de habitantes.
Alemanha: 82 milhes de habitantes.
Frana: 62 milhes de habitantes.
Reino Unido: 60 milhes de habitantes.
Itlia: 58 milhes de habitantes.
Pases mais povoados, salvo os micropases.
Pases Baixos: 489,1 habitantes por quilmetro quadrado.
Blgica: 343,2 habitantes por quilmetro quadrado.
Reino Unido: 251,6 habitantes por quilmetro quadrado.
Alemanha: 236 habitantes por quilmetro quadrado.
Itlia: 197,8 habitantes por quilmetro quadrado.
Estrutura etria e Populao economicamente ativa
A populao europia formada segundo a estrutura etria por pessoas adultas e idosas em sua maioria, os nveis apresentados superam as mdias internacionais.
Estrutura etria da Europa em relao ao mundo:
0 a 14 anos de idade Europa: 15,4% Mundo: 27,4%
15 a 64 anos de idade Europa: 68,3% Mundo: 65,1%
Acima de 65 anos Europa: 16,3% Mundo: 7,5%
A populao europia que integra o PEA (Populao Economicamente Ativa) geralmente desenvolve suas atividades nos centros urbanos e atuam principalmente nos setores secundrios e tercirios.
Esse fator resultado do alto nvel de industrializao no qual a maioria dos pases europeus se encontra, alm de possuir uma atividade rural ligada modernizao, dessa forma produz poucos postos de trabalho nesse segmento. Miniestados europeus Com extenso territorial de 10.365.456 quilmetros quadrados, a Europa o segundo menor continente, superando apenas a Oceania (8,5 milhes de km). O continente europeu abriga 49 pases, que apresentam dimenses bem variadas, como o maior pas do mundo (Rssia) e o menor (Vaticano).
Na Europa Ocidental esto localizadas seis naes (Mnaco, Andorra, San Marino, Malta, Liechtenstein e Vaticano), cujas dimenses so inferiores s de vrias cidades brasileiras. Entretanto, esses pequenos pases, denominados miniestados, apresentam elevado padro socioeconmico, com destaque para o turismo.
Caractersticas dos Miniestados europeus:
- Vaticano Com rea de 0,44 km, o Vaticano o menor pas do planeta. Sede da Igreja Catlica e residncia oficial do Papa, essa nao est situada na poro norte da cidade de Roma, capital da Itlia. Sua populao de apenas 826 habitantes, sendo a densidade demogrfica (populao relativa) de 1.877 hab/km. O turismo a principal fonte de receitas.
- Mnaco Localizado na Frana, prximo da fronteira com a Itlia, Mnaco, com 2 quilmetros quadrados, o segundo menor pas do mundo. Seu contingente populacional de aproximadamente 32.020 habitantes e a densidade demogrfica de 16.010 hab/km. A economia nacional se baseia nas atividades financeiras e no turismo.
- San Marino Possui extenso territorial de 61 quilmetros quadrados, abrigando 31.359 pessoas. Esse pequeno pas est situado entre as provncias da Emilia-Romana e Marcas, no centro da Itlia. As indstrias de produtos eletrnicos, os servios financeiros e o turismo so as principais fontes de receitas.
- Liechtenstein Seu territrio, cuja extenso de 160 km, localiza-se nos Alpes Centrais, entre a ustria e a Sua. Essa nao possui 35.010 habitantes, sendo a densidade demogrfica de 218,8 habitantes por quilmetro quadrado. Liechtenstein apresenta uma economia extremamente desenvolvida, impulsionada pelas indstrias de prteses dentrias, txtil, farmacutica, alm do turismo.
- Malta Com rea de 316 km, a ilha de Malta ocupa uma regio entre a Itlia e a Tunsia, no Mar Mediterrneo. Seu contingente populacional de 408.712 habitantes e a densidade demogrfica de 1.293 hab/km. O turismo uma importante fonte de receitas, porm o maior destaque o setor industrial, que atua nos segmentos de produtos eletrnicos, alimentcio, naval, txtil, etc.
- Andorra Com extenso territorial de 453 quilmetros quadrados, Andorra o maior miniestado europeu. Seu territrio habitado por 82,1 mil pessoas, sendo a densidade demogrfica de 181,4 hab/km. A economia se baseia no turismo (o pas recebe mais de trs milhes de visitantes por ano) e nas transaes financeiras. O desemprego na Europa O desemprego que vem se acentuando na Europa e em todo o mundo proveniente de vrios fatores, dentre eles o acelerado processo de globalizao. Esse processo est extremamente ligado s novas tecnologias, as empresas nativas da Europa inseriram em seu sistema produtivo a informtica e a robtica, para acompanhar seus concorrentes dispersos pelo mundo, para ter condies de competir nesse mercado cada vez mais globalizado, e tambm poder produzir com custos mais baixos e automaticamente acumular mais capitais.
A perda de postos de trabalho proveniente da entrada de novas tecnologias nos meios de produo denominado de desemprego estrutural, e nesse caso a principal causa desse processo na Europa.
Outro motivo no menos importante que o anterior a migrao de empresas para outros pases ou continentes, dessa forma, a produo desenvolvida nas filiais e na Europa permanecem somente as sedes que direcionam os rumos do empreendimento. Isso significa que ao migrar, buscando benefcios (iseno de impostos, mo-de-obra com baixo custo, leis ambientais frgeis, matria-prima, entre muitas outras), as empresas deixam de gerar emprego para os europeus, agravando o fenmeno do desemprego.
J que o capitalismo busca o lucro constantemente, as empresas querem atender somente os seus interesses no se preocupando com a classe de proletrios, porm, o crescimento desse fator pode gerar um colapso, pois sem condies de gerar receita as pessoas vo ficando marginalizadas, desencadeando uma srie de contratempos de ordem poltica, social, civil entre outros. Os imigrantes na Europa Aps o trmino da Segunda Guerra Mundial, vrios pases europeus se reconstruram e se destacaram no seguimento industrial, como a Alemanha e a Frana, com o crescimento econmico derivado desse setor tais naes se tornaram reas de atrao para trabalhadores, sobretudo, imigrantes.
No primeiro momento os imigrantes eram oriundos da prpria Europa, de pases como Portugal, Espanha, Itlia e Grcia, que se dirigiram s naes mais desenvolvidas industrialmente com intuito de se colocar no mercado de trabalho. As vagas que surgiam nessas indstrias eram direcionadas a trabalhadores que no tinham uma boa qualificao, dessa forma recebiam baixos salrios, geralmente no existia vnculos empregatcios, uma vez que eram trabalhos sazonais.
Mais tarde, no decorrer das dcadas de 1970 e 1980, houve uma alterao na configurao da origem dos imigrantes que se dirigiam para o continente europeu, esses eram originados das ex-colnias.
At mesmo as naes menos desenvolvidas do leste europeu comearam a absorver imigrantes, esse processo foi provocado, entre outros motivos, pelo aumento das desigualdades entre pases centrais e perifricos. Pases que sempre tiveram seus habitantes saindo para outros lugares do mundo passaram a receber imigrantes, sobretudo das ex-colnias como Brasil e o leste europeu.
Atualmente, existem em muitos pases de atrao movimentos contrrios aos imigrantes, em Portugal, por exemplo, h grupos xenfobos, embora sejam poucos. Apesar disso, ocorre um intenso fluxo de imigrantes e, automaticamente, uma saturao no mercado de trabalho. Tal fato provavelmente produzir reflexos como os que ocorrem na Frana, com iniciativas radicais e at mesmo violentas.
Os adeptos xenofobia condenam os imigrantes pela falta de trabalho, entretanto, esquecem que esse fator foi desencadeado pelos seus prprios lderes, que permitiram a entrada desses trabalhadores para executar tarefas que os nativos se recusavam a desenvolver. Esse processo resultado do imperialismo ocorrido no passado, quando as metrpoles tinham como objetivo exclusivo explorar a colnia e nunca de estabelecer medidas para que essa engrenasse para o desenvolvimento.
Os movimentos xenfobos vm crescendo gradativamente, especialmente a partir dos anos 80 com as crises econmicas que ocorreram nessa dcada e nos anos 90 com o aumento do desemprego em escala global. Segundo os lderes e adeptos desse tipo de movimento, essa averso aos imigrantes no se deve a preconceitos por origem, e sim pela preocupao com a perda de identidade cultural, a competividade entre um nativo e um imigrante, pois o ltimo se sujeita a menores salrios e condies precrias de trabalho, isso fora uma deflao geral. Alm disso, a entrada da religio mulumana na Europa vista como uma ameaa, principalmente aps os ocorridos em 11 de setembro nos EUA.
Devido s presses de grupos xenfobos, o governo da Frana implantou medidas de restrio aos imigrantes, nesse caso, as origens mais afetadas so os africanos e mulumanos (ex-colnias). Essa realidade no se resume somente Frana, pois os outros pases europeus desenvolvidos estabeleceram leis extremamente rigorosas para impedir a entrada de imigrantes.
Recentemente, o grupo de imigrantes que mais sofrem com a discriminao so os do leste europeu, os pases da Europa Ocidental impuseram a cobrana de vistos, mas para adquiri-los as burocracias so to grandes que se torna uma tarefa difcil de alcanar.
Esse tipo de discriminao por parte da populao da Europa, especialmente da parte ocidental, tem proporcionado o crescimento e a atuao de grupos denominados de neonazistas. Esses chegam a ser extremistas, na Alemanha ocorre uma grande incidncia de atentados a imigrantes.
Essa questo extremamente complexa e difcil de encontrar uma soluo, segundo especialistas, isso se deve aos perodos de explorao das colnias, como se os imigrantes vindos dessas tivessem cobrando por tal ato. Na viso de outros estudiosos, essa temtica no ter fim enquanto existir tanta disparidade entre pases centrais e perifricos, pois as pessoas desse ltimo sempre vo migrar em busca de sua sobrevivncia. Poltica Agrcola Europia A agricultura na Unio Europia caracteriza-se pelo pequeno tamanho mdio das propriedades, menor do que na maior parte dos outros continentes. Essa questo est muito relacionada com o processo histrico que constituiu a agricultura da Europa, atualmente marcada pelo predomnio das posses familiares e pela alta valorizao das terras, o que ocorre em virtude das elevadas densidades demogrficas. H tambm uma especializao das produes, que se alteram conforme os tipos climticos. Tal fator, somado aos constantes subsdios fornecidos pelos governos aos agricultores, contribui para a menor concorrncia entre os produtores. A diversidade espacial produtiva, no entanto, varia conforme as condies geomorfolgicas e atmosfricas de cada localidade. Uma dos elementos mais marcantes da agricultura da Europa a PAC (Poltica Agrcola Comum), um conjunto de medidas criado em 1962 com o intuito de manter o abastecimento de produtos alimentcios, conter ou controlar o xodo rural e o conseqente crescimento das cidades, alm de difundir medidas de controle dos recursos naturais e a preservao do meio ambiente. Alm desses objetivos, a PAC tambm buscou garantir Europa a auto- suficincia na produo de alimentos, diminuindo a dependncia do continente em relao s importaes a fim de garantir uma maior estabilidade no mercado interno. No entanto, em razo dos excedentes e acmulos de estoques, com a conseqente queda dos preos e diminuio do lucro dos agricultores, o programa passou por sucessivas revises em seus tratados. Outro mrito da PAC, alm de ampliar a produo de alimentos, foi o de garantir o seu livre escoamento por todos os membros da Unio Europia sem promover a concorrncia feroz entre os produtores dos diferentes pases. Isso foi conseguido atravs da poltica de fixao de preos, colocados sempre em um patamar menor queles advindos de pases no membros desse bloco econmico. O principal problema das aes promovidas pela Poltica Agrcola Europia diz respeito s suas contestaes no comrcio internacional. Vrios pases que so muito dependentes das exportaes de produtos primrios incluindo o Brasil acionaram a OMC (Organizao Mundial do Comrcio), acusando a Europa de praticar polticas protecionistas. Com isso, os favorecimentos aos agricultores nacionais promoveram uma desvantagem para aqueles que exportavam os produtos para a Unio Europeia. Outra questo que colocou o funcionamento da PAC em xeque foi a adeso de novos membros no incio dos anos 2000, alguns deles de economias menos desenvolvidas, a exemplo dos pases do Leste Europeu. Com isso, houve uma impossibilidade estrutural e econmica de manter os benefcios dessa poltica aos agricultores dos novos associados ao bloco. Diante desse panorama, em 2003, a PAC passou por uma nova e profunda reviso. Na esteira dessa questo, os subsdios aos agricultores no foram cortados, mas as metas foram modificadas: em vez de focar na quantidade da produo, passou-se a observar a qualidade dos gneros agrcolas produzidos internamente, alm dos vrios benefcios destinados queles produtores que garantiam a preservao do meio ambiente e dos recursos naturais.