Leis de Kirchhoff

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE CINCIAS E TECNOLOGIA UNIDADE ACADMICA DE FSICA LABORATRIO DE PTICA, ELETRICIDADE E MAGNETISMO PROF.
PEDRO LUIZ TURMA 04 ALUNO: Henry de Lima Carvalho MATRCULA: 112210272
LEIS DE KIRCHHOFF
CAMPINA GRANDE 2014
1. INTRODUO
1.1. Introduo terica Um circuito eltrico formado por fontes de tenso (pilha, bateria, rede, etc),componentes (resistores, diodos, indutores, capacitores, transformadores, etc), conectados por fios.O ponto onde trs ou mais elementos so conectados chama-se n de um circuito, isto , n qualquer ponto de circuito onde ocorre diviso ou unio de correntes.O caminho nico entre dois ns consecutivos, contendo um ou mais elementos, chamado ramo. Um conjunto de ramos interligados, formando um caminho fechado, chamado de "malha.Na prtica, muitas vezes se faz necessrio conhecer a tenso sobre um dos componentes do circuito ou a corrente sobre o mesmo. Para isso necessrio a anlise do circuito em questo. Neste tipo de anlise, duas regras conhecidas como Leis de Kirchhoff so de grande utilidade. 1 Lei de Kirchhoff (lei dos ns):Esta lei afirma que a soma algbrica das correntesem cada n zero. Convenciona-se considerar negativas as correntes que chegam ao n, e positivas as que saem. Desta forma podemos afirmar que a soma das correntes que chegam a um n igual a soma das correntes que dele saem. =0 2 Lei de Kirchhoff (lei das malhas):Esta lei afirma que a soma algbrica de todas as tenses existentes numa malha de um circuito zero. Convenciona-se considerar positivos os aumentos e negativas as quedas de tenses na malha. V=0 1.2. Objetivos do experimento
O objetivo desse experimento verificarmos as Leis de Kirchhoff, a Lei dos Ns e a lei das Malhas, e com isso aprimorarmos nosso conhecimento sobre o determinado assunto visto na experincia.
1.3. Procedimentos Experimentais O material utilizado foi o seguinte:

Painel com plugs para conexo de circuito; Cabos de ligao; Resistores;
Multmetro; Miliampermetro; Fonte;
Determinamos inicialmente o valor de cada resistor atravs de seus cdigos de cores, e montamos o circuito da figura 1, observando a correta polaridade do ampermetro. Medimos as tenses sobre cada resistor, e a corrente do circuito, conforme apresentado na tabela I.
Figura 1 Tabela I Resistor R1=820 R2=1,8 k R3=2,2 k VESPERADO VE (v) 1,7138 1,762 1,598 vMEDIDO VMED (V) 1,713 1,730 1,6 % 0,1 0,85 0,12
Substitumos no circuito da figura 1, a fonte E por uma pilha pequena comum. Variando cuidadosamente a posio do potencimetro, variamos a corrente no circuito, obtendo vrias medidas simultneas de teso fornecida pela bateria e corrente sobre o circuito. Repetimos o processo para uma pilha grande, registrando os dados obtidos tais como so apresentados na tabela II. Tabela II Tenso 1,194 1,017 0,944 0,834 0,803 0,76 0,680 0,614 0,493 0,46 Pilha Pequena (V) Tenso 1,487 1,430 1,390 1,328 1,3 1,26 1,2 1,15 1,021 0,93 Pilha Grande (V) Corrente (mA) 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Montamos ento o circuito da figura 3, e medimos a tenso e a corrente sobre cada resistor, bem como a tenso da fonte. Os dados so apresentados na tabela III.
Figura 3Tabela III R1 = 2,2K, R2=1,8K, R3=R4=820

VR1 ( ) Vm = (V) % 7,22 7,22 0% VR2 2,81 2,96 5,3% VR3 1,41 1,415 0,3% VR4 1,41 1,395 1% I1 3,28 3,30 0,6% I2 1,56 1,50 3,8% I3 1,72 1,73 0,58% I4 1,72 1,73 0,58%
2. DESENVOLVIMENTO
Com base nas leis de Kirchhoff, calculamos o valor terico para as tenses e correntes sobre cada resistor, a partir da tenso medida na fonte, para o circuito da figura 1. Calculamos ento os desvios percentuais para as correntes e tenses medidas em relao s calculadas. Corrente Esperada IE (mA) Corrente Medida IM (mA) I% 2,07 2,09 0,74
Observando o circuito da figura 3, podemos notar a existncia de trs malhas: abef, bcde, e acdf. Conhecendo ento as malhas e partindo das leis de Kirchhoff, podemos calcular tambm, para este circuito, as correntes e tenses tericas sobre cada resistor. Comparando os valores tericos e medidos, determinamos os desvios percentuais para as correntes e teses do circuito. Todas os clculos dos valores esperados se encontram nos ANEXOS. A partir das medies feitas das pilhas grande e pequena, traou-se um grfico da tenso em funo da corrente, para cada uma delas, mostrado em anexo.
3. CONCLUSO
Atravs deste experimento pudemos confirmar a Lei das Malhas para o circuito da figura 1, pois E VR1 VR2 VR3 = 0 10 1,75 3,72 4,55= -0,02 0 Da mesma forma, para o circuito da figura 3 E VR1 VR2 = 0 10 7,10 2,83= -0,07 0 Para este circuito podemos ainda, verificar a Lei dos Ns IR2 + IR3 IR1 = 0 1,54 +1,61 3,21 = -0,06 0 que em ambos os casos apresentaram excelentes resultados, que se no idnticos, muito prximos do esperado. A pequena discrepncia observada na Lei dos Ns, para o circuito da figura 3, deve-se principalmente a resistncia interna do multmetro e a pequenas variaes na tenso de sada da fonte, que pde ser observada com o multmetro no incio do experimento. Os pequenos desvios observados entre os valores tericos e medidos nos circuitos das figuras 1 e 3 devem-se mais uma vez resistncia interna do multmetro e a variaes na tenso de sada da fonte, bem como pequenas diferenas entre os valores nominais e reais dos resistores, previstas em sua faixa de tolerncia.

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1.3. Procedimentos Experimentais O material utilizado foi o seguinte:

Multmetro; Miliampermetro; Fonte;

Figura 3Tabela III R1 = 2,2K, R2=1,8K, R3=R4=820

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