Permeabilidade Do Solo
Permeabilidade Do Solo
Permeabilidade Do Solo
CARLOS MARTINS DE OLIVEIRA EDRWINS HANMSES NETO PEREIRA EVERTON ANDRE RODRIGUES DE OLIVEIRA CARLOS MARCEL PERGENTINO DE MOURA RILDSON SEABRA DE FIGUEIREDO ELISEU DE ANDRADE E SILVA
NATAL 2012
CARLOS MARTINS DE OLIVEIRA EDRWINS HANMSES NETO PEREIRA EVERTON ANDRE RODRIGUES DE OLIVEIRA RILDSON SEABRA DE FIGUEIREDO ELISEU DE ANDRADE E SILVA
Relatrio de ensaios, submetido disciplina de mecnica dos solos como ttulo de obteno da nota do trabalho realizado, conforme ttulo citado no escopo do trabalho. PROFESSORA: ANA OLIVEIRA ARAGAO KATARINA
NATAL 2012
SUMRIO
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INTRODUO....................................................................................... REVISO DA LITERATURA................................................................. ENSAIO DE PERMEABILIDADE CARGA CONSTANTE................. CONSIDERAES FINAIS.................................................................. REFERNCIAS.....................................................................................
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1 INTRODUO
A gua ocupa a maior parte dos vazios do solo. E quando submetida a diferenas de potenciais, ela se desloca no seu interior. As leis que regem os fenmenos de fluxo de gua em solos so aplicadas nas mais diversas situaes da engenharia como: no clculo das vazes, na estimativa da quantidade de gua que se infiltra numa escavao ou a perda de gua do reservatrio da barragem; na anlise de recalques, porque, frequentemente, recalque est relacionado com diminuio do ndice de vazios, que ocorre pela expulso de gua destes vazios e; nos estudos de estabilidade geral da massa de solo, porque a tenso efetiva (que comanda a resistncia do solo) depende da presso neutra, que por sua vez, depende das tenses provocadas pela percolao da gua; e a possibilidades da gua de infiltrao produzir eroso, e consequentemente, o araste de material slido no interior do macio. A permeabilidade a propriedade que o solo apresenta de permitir o escoamento de gua atravs dele. Todos os solos so mais ou menos permeveis. Conhecer o seu valor importante porque os problemas mais graves de construo esto relacionados com a presena da gua. A determinao da permeabilidade obtida atravs da mensurao dos coeficientes de permeabilidade os quais so determinados atravs de ensaios de laboratrio com amostras indeformadas ou de ensaios in situ (de campo - onde existe um lenol fretico). O objetivo do presente trabalho e a realizao do ensaio de permeabilidade com o Permemetro de Nvel Constante para a determinao do coeficiente de permeabilidade da amostra, como ser visto a seguir.
2 REVISO DA LITERATURA
- Permeabilidade de um solo: a propriedade do solo que indica a maior ou menor facilidade que o mesmo oferece passagem de gua atravs de seus vazios; - Coeficiente de Permeabilidade: ndice que expressa facilidade ou a dificuldade da gua se deslocar por entre os vazios de um solo com certa velocidade, geralmente expresso, em cm/s;
- Gradiente hidrulica: Queda de potencial hidrulico por distncia de percolao unitria. Existem diversos tipos de equipamentos para investigao da condutividade hidrulica de solos em laboratrio. Esses equipamentos so denominados de permemetros, e so classificados em permemetros de parede rgida e parede flexvel. Os ensaios de laboratrio so realizados em clulas chamadas de permemetros, sendo que no seu interior colocado o corpo de prova para execuo do ensaio. Existem duas categorias de permemetros usados em laboratrio, os permemetros de parede flexvel e os permemetros de parede rgida. Em funo do mtodo de execuo os ensaios podem ser denominados: ensaio de carga (ou vazo) constante e ensaio de carga varivel. - Permemetro de parede rgida do tipo molde de compactao (utilizado em nosso ensaio) constitudo por tubo metlico, plstico ou vidro, onde colocado o corpo de prova compactado para o ensaio. 3 ENSAIO DE PERMEABILIDADE CARGA CONSTANTE Para a determinao da permeabilidade do solo, a carga constante, utilizado NBR-13292/95 Solo determinao do coeficiente de permeabilidade de solos granulares carga constante. a. Aparelhagem - Pememetro composto de um cilindro dotado de orifcio de entrada e sada (conforme foto 01); - Corpo de prova j moldado e saturado; - Cronmetro; - Mangueira que possa ser conectada sem folgas aos orifcios do permemetro; - Tubos manomtricos dotados de escalas graduadas em milmetros; e - Uma rgua metlica milimtrica (um metro). b. Amostra A amostra indeformada de solo j se encontrava no permemetro, compactada e saturada pronta para o ensaio.
c. Procedimentos - Com todas as vlvulas abertas aguardou-se que as cargas se estabilizem, sem apresentar variaes nos nveis de gua nos tubos manomtricos; - Com a vazo estabilizada na sada, cronometrou-se o tempo de 2minutos e coletou-se 23 ml de gua, na sada do permemetro (conforme Foto 02). - O ideal seria repetir esta ao por trs vezes para a obteno de uma vazo mdia, entretanto por limitao de tempo s foi realizado uma vez. - Na sequencia mediu-se a altura do nvel de gua, com uma rgua metlica de um metro, onde se obteve a altura h= 63 cm. - Mediu-se o dimetro de corpo de prova onde se obteve d = 16,6 cm. - Mediu-se a altura do corpo de prova L = 17,5 cm.
d. Resultados Os dados coletados foram aplicados na formula de Darcy para a obteno do coeficiente de permeabilidade, conforme se observa a seguir ( tabela 01):
Onde: k = coeficiente de permeabilidade L = comprimento (em cm) A = rea da amostra (do corpo de prova, em cm) h = diferena de nvel (em cm) V = volume (coletada, em cm) T = tempo do ensaio ( em segundos)
Discriminao Volume- coletado Comprimento do corpo de prova (L) Altura do nvel (h) rea do corpo de prova (A) Tempo do ensaio (T) Coeficiente permeabilidade (k) de
4 CONSIDERAES FINAIS
Como resultado do ensaio de permeabilidade da amostra de solo, obtivemos o coeficiente (k) com valor de:
Onde podemos concluir que o solo, oriundo da amostra ensaiada, de Baixa Permeabilidade, podendo ser Silte ou Argila. No foi possvel a realizao do ensaio de permeabilidade com carga varvel pela indisponibilidade do permemetro.
REFERNCIAS
ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. ABNT NBR 1392/95 Solo determinao do coeficiente de permeabilidade de solos granulares Carga Constante . Rio de Janeiro, 1995.
ORTIGO, J. A.R. Introduo mecnica dos solos: Estados crticos. 3. ed. So Paulo: Terratek, 2007.