Apostila MÉTODO DE ESTUDO BÍBLICO Kerigma
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SUMRIO
Introduo a Matria Medidas para aproximao da Bblia Princpios de estudo da Bblia Passos bsicos para o estudo da Bblia
A necessidade de meditar Objetivos da meditao O que significa meditar na Bblia Os componentes da meditao
Conceito: Mtodos e meditao Mtodo devocional Mtodo biogrfico Mtodo analtico Mtodo sinttico Mtodo tpico
4. CONCLUSO
5. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
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Ento, aonde voc vai se enquadra daqui pra frente? Entre os que no leem? Entre os que leem mal? Ou entre os que leem com bom proveito? Deus vos te ilumine com esta Disciplina!
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2.1. Amar a palavra Sl. 119: 97. Somente aquele que nascido de novo, que j experimentou a regenerao por meio de Cristo e que goza comunho com Ele pode dizer que ama a Palavra. 2.2. Receber a iluminao do Esprito Santo Jo. 16: 13. Esta iluminao s vir se o aluno estiver disposto a se submeter voz do Esprito e colocar em prtica o que dEle recebeu. 2.3. Reconhecer que a Bblia a revelao divina Lc. 24: 45; Atos 3: 21; Gl. 1: 11, 12: Deus revelou-se atravs da natureza; Deus revelou-se atravs de sonhos; Deus revelou-se atravs da encarnao do Senhor Jesus Cristo.
2.4. Se aproximar da Bblia com reverncia e humildade Lc. 10: 21. 2.5. Disposio mental O aluno precisa querer; ter o desejo de conhecer, e tendo este desejo conseqentemente Deus se deixar ser conhecido. 2.6. Fazer investigao original Atos 17:11. Os bereanos ouviram com ateno o que Paulo e
Silas tinham para dizer, mas preferiam conferi-lo com a fonte original. importante que a convico se forme com que a Bblia ensina, em vez de depender de credos, comentrios, ou mesmo sermes. Estes podem faz-lo voltar-se para a palavra, como fizeram os bereanos, mas durante o tempo de prova a autoridade da infalvel palavra examinada pessoalmente que permanece. A investigao original um princpio importante e necessrio que o aluno deve incorporar em sua metodologia. H algo de novo e excitante acerca de uma verdade ensinada pelo Esprito Santo durante o tempo que passa pessoalmente durante a Palavra de Deus. 2.7. Reproduo Escrita J aconteceu com voc a experincia de ter recebido de Deus uma idia, um pensamento, um conceito novo sobre algo e, por falta de reproduo escrita esqueceu? H uma grande diferena entre ler e estudar a Bblia. Portanto, para o seu prprio bem-futuro, reproduza (anote) o que ouviu e/ou recebeu de Deus. 2.8. O seu estudo deve ser constante e sistemtico Atos 17:1. Os bereanos no estudavam as escrituras um dia, esperando uma semana para faz-lo outra vez. Seu contato era constante. O estudo deve ser sistemtico. Um captulo aqui, um tpico ali, uma passagem noutra ocasio, no a melhor abordagem para estudar a Bblia. Delineie um programa de estudo da Bblia que sistematicamente lhe desenvolva um equilibrado entendimento de toda a Palavra de Deus.
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3.1. Dar nfase a fatos sem importncia. Ex.: Judas traidor do nosso Senhor participou da ltima ceia com Jesus e os outros discpulos? A prova inconclusiva, mais apesar disso alguns se preocupam excessivamente com uma questo como essa, chegando ao ponto de colaborar para a desunio da Igreja. Existem questes na Bblia que Deus no quis explicar ou revelar. Ele Soberano (Dt. 29: 29). No tome tempo com assunto que para o momento no traro edificao. 3.2. Usar a prpria idia. (Ex.: Mc. 16: 17, 18). Alguns entendem essa passagem descritiva como uma ordem para fazer todas as coisas mencionadas, lendo-a como um mandamento para faz-las, quando Jesus descreve o que vai acontecer em certas situaes na Igreja Primitiva, quando algumas pessoas tinham o dom de operar milagres.
3.3.
Usar apenas um texto, mais verificar todo o contexto cultural, histrico, etc. A falta de conhecimento do todo dificulta a interpretao da parte. Lembre-se: UM TEXTO FORA DO
CONTEXTO UM PRETEXTO PARA HERESIA.
3.4. Usar textos Bblicos para tentar a Deus As escrituras podem ser mal empregadas sempre que voc pensar em subordinar, achando que pode o que voc quer, e no aquilo que Deus quer.
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Nossa eficincia depender muito do conhecimento que tivermos de Deus. E o principal objetivo da meditao na Palavra justamente este: Que possamos conhec-Lo. Daniel recebeu a revelao de que nos tempos do fim o saber se multiplicar. Mas apesar do aumento do saber e do conhecimento, nos campos mais diversos, que resulta na aplicao do vocabulrio humano, o maior conhecimento que algum pode ter ainda o de Deus. Para se salientar bem essa verdade, Jeremias registrou o seguinte: Assim diz o Senhor: No se glorie o sbio na sua sabedoria, nem o forte na sua fora, nem o rico nas suas riquezas; mais o que se gloriar, glorie-se nisto: Em me conhecer e saber que eu sou o Senhor, e fao misericrdia, juzo e justia na terra; porque dessas coisas mim agrado, diz o Senhor (Jr. 9:23,24). Graas a Deus que podemos conhec-Lo; e graas que, pelo estudo de Sua Palavra, podemos aumentar esse conhecimento diariamente. Lendo (Is. 60:1, 2) vemos que de fato as trevas esto se condensando cada vez mais. Mas fato tambm que, no passado, quando as situaes, se tornavam muito sombrias, muitas vezes Deus intervinha. Foi quando a terra estava sem forma e vazia; havia trevas sobre a face do abismo que Deus disse; haja luz, e ouve luz. E foi quando os filhos de Israel viviam na escura treva da escravido no Egito, que Deus falou: desci a fim de livr-lo. E foi quando a Palestina se achava debaixo do taco romano e a religio se tornara mera formalidade, que a terra foi visitada pelo sol nascente das alturas. A soluo de Deus para as trevas Sua gloriosa luz. Quanto mais recebermos a verdade de Deus no ntimo mais luz interior teremos. E quanto mais luz tivermos, mais tambm haver na igreja, e quanto mais luz a igreja tiver, mais ter o mundo. Aquele que medita na palavra de Deus torna-se um receptculo da verdade e da luz, estando ento preparado para ser um pregador de verdade, uma luz a brilhar nas trevas. A meditao na palavra de Deus poder revolucionar sua vida. Se voc a incorpora a sua rotina diria, ao seu momento devocional, ela operar uma mudana radical em seu viver e embora vozes humanas continue soando aos seus ouvidos, perceber que a meditao transforma at sua prpria forma de comunicar-se com seu prximo, e far a mesma orao que o salmista: As palavras dos meus lbios e o meditar do meu corao sejam agradveis na tua presena, Senhor, rocha minha e redentor meu. Sl. 19:14. Exerccio de Fixao: Em casa, faa uma leitura meditativa no salmo 119 (mais de uma vezes) e tente selecionar os textos principais e depois faa um resumo pessoal sobre ele.
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Conhecer a Deus e a seu Filho Jesus Cristo que Ele enviou ao mundo, e ajudar outros a conhecLo. Alis, seja qual for o aspecto da mensagem crist que focalizamos, preciso que no haja nenhuma dvida de que o supremo alvo de nossa meditao de estudo, e o anseio profundo de nosso corao sempre obter maior conhecimento pessoal de Deus.
Aquele que se prope a meditar na Bblia deve crer firmemente que Deus comunicou com o homem, e que ele constituiu exatamente o registro de Suas palavras. Isso um principio bsico para se conhecer a Deus. Inicialmente, amar a Deus no resulta de um impulso emocional, mais de um ato da vontade. Jesus disse: Amars o Senhor teu Deus de todo o teu corao, de toda tua alma, de todo teu entendimento. (Mt. 22.37) Amar a Deus uma deciso que tomamos. No podemos amar algo que no apreciamos atravs da leitura bblica, travamos conhecimento com Deus e com seu amado Filho Jesus. Por ela, podemos descobrir a vontade DELE para nossa vida e ficamos a par dos planos e propsitos divinos. Ela nos revela o passado, fala-nos de poder para o presente, e dos planos para futuro. O desejo de meditar ... mas o povo que conhecer ao seu Deus se tornar forte e ativo. Os entendidos entre o povo ensinaro a muitos. (Dn. 11:32,33).
6. OS COMPLEMENTOS DA MEDITAO
a) OUVIR E ESCUTAR s vezes podemos ouvir grande quantidade de palavra e mesmo assim no perceber nada a no ser uma sucesso de sons. Mas quando escutamos, estamos prestando toda ateno quilo que ouvimos, por cremos que seja algo muito importante. Deus tem muitas coisas para nos dizer, seja ensinando-nos, incentivando-nos, corrigindo-nos, instruindo-nos, ou exortandonos, e devemos estar atentos para no perder nada do que Ele nos fala. Para que esse ouvir seja de alguma utilidade preciso que haja obedincia; e obedincia tambm preciso para que se continue ouvindo. Seria muito bom que todos ns fizssemos nossas as palavras de Samuel, quando criana; disse ele: Fala, Senhor, porque teu servo ouve. (1 Sm 3.10)
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Mtodo uma maneira organizada para atingir um determinado fim. tambm uma maneira
de se proceder para chegar ao conhecimento. Um plano traado para se conseguir o que se deseja. ento o meio de se proceder para chegar ao fim que se deseja, usando os recursos necessrios e disponveis. Meditao uma prtica devocional que consiste em pensar nas palavras de um ou mais
versculos da Palavra de Deus, com o corao aberto, permitindo que o Esprito Santo aplique essa Palavra ao nosso interior, dando-nos uma nova vida. Nossa parte, aps essa atuao dele, assimilar a verdade bblica. Algum definiu a meditao como a faculdade que a alma tem de digerir. Meditar receber a Palavra de Deus interiormente, num processo semelhante ao de comer ou alimentar-se. Mtodo Devocional Tambm chamando Mtodo de Anlise do versculo no estudo da Bblia,
o estudo de um s verso da Bblia com referncias ao seu contexto imediato. Este o estudo mais simples do tipo faa voc mesmo. Mas no se deixe enganar por sua simplicidade. extremamente proveitoso e recompensador, e um esplndido lugar para comear. Passos a tomar para um bom estudo devocional: Separe um livro e escolha um captulo deste livro; Leia com ateno e pausadamente (no mnimo 5 vezes, no mximo 10); Tome anotao dos fatos e idias; Enumere o(s) verso(s) ao lado.
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8.1. OBSERVAO Papel de detetive. o registro do que se pode ver num mtodo adotado de estudo da Bblia. o ato de reconhecer e anotar um fato ou ocorrncia; significa est mentalmente ciente do que se v. O propsito da observao no estudo da Bblia saturar-se do contedo da passagem da escritura, ficar to familiarizado quanto possvel com tudo o que o escritor bblico est dizendo, explicita ou implicitamente. Adote a atitude mental certa utilize estes cinco requisitos no processo da OBSERVAO.
A observao exige um ato de vontade: Voc precisa ter a disposio e o desejo de saber o que est no texto bblico, e depois de perceber e reconhecer o contedo, voc precisa est determinado a aprender.
A observao exige persistncia em saber: Nunca fcil! Requer diligencia e disciplina. Um dos segredos da persistncia no estudo pessoal da Bblia est em ver que os resultados realmente valem apena e que o esforo e o labor nele empenhados sero gratificantes e recompensadores.
A observao exige pacincia: Numa poca que voc tem comunicao rpida, a tendncia querer ter instruo rpida. Toda via, a verdadeira aprendizagem toma muitssimo tempo. No tome atalhos no processo da aprendizagem. Os caminhos aparentemente mais curtos so na verdade curtos-circuitos; levam a resultados vos. No estudo pessoal da Bblia, como tambm em tudo mais na vida crist, o processo to importante como o produto.
A observao exige registro diligente: Registre diligentemente todas as observaes que fez em seu estudo pessoal bblico.
a)
No se perca nas mincias; divida o seu tempo proporcionalmente para todas as partes da passagem em estudo;
b) c)
No pare com as observaes mais continue a fazer perguntas e procurar respostas significativas; No d igual valor a tudo; procure discernir cuidadosamente o que mais importante.
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QUEM? Veja todas as pessoas envolvidas. O QUE? Que sucedeu? Que idias esto expressas? Quais os resultados? ONDE? Onde isso teve lugar? Qual a localizao geogrfica? QUANDO? Quando se deu? Qual o fundo histrico? POR QUE? Por que aconteceu isso? Qual o propsito, ou qual razo expressa? PARA QUE? Qual(s) o(s) propsito(s) do(s) personagem(s)? E de Deus? COMO? Como se realizaram as coisas? Com que eficincia? Por meio de qual mtodo?
8.2. INTERPRETAO Papel de promotor de deciso. A observao procura responder pergunta: O Que houve ou o que foi dito ? A interpretao procura responder pergunta: Que significa? interpretao significa compreender o sentido daquilo que foi observado no estudo da Bblia; o ato, o processo de explicar. 8.3. CORRELAO Papel de coordenador. Relacionar o que est sendo estudado com outras pores das Escrituras e dentro do prprio trecho em estudo. Sabe-se que a Bblia verdade, e que, devido sua origem divina, importante relacionar vrias verdades, umas com as outras. Isto mostra a coerncia das Escrituras e ajuda o estudante a harmoniza-se com o que o restante da Bblia diz sobre qualquer assunto dado. 8.4. APLICAO Papel de executor. Praticar na vida crist diria o que foi estudado. A regra seis, quanto aos princpios da interpretao, afirma: o propsito primrio da Bblia mudar as nossas vidas, no aumentar o nosso conhecimento. Ao fazer a aplicao pessoal, importante distinguir entre emoo e volio. Muitas vezes, aplicar a Palavra de Deus uma experincia emocional. Toda via, o que Deus quer a ao, no apenas sentimentos.
- H alguns exemplos que devemos seguir? - H alguma ordem que devemos obedecer? - H algum erro que devemos evitar? - H algum pecado que devemos abandonar? - H alguma promessa que devemos reivindicar? - H algum novo pensamento acerca de Deus? 8.5. ATENO Seja pessoal! Como fcil usar pronomes como ns, eles, e nosso, nossa, quando fazemos aplicao! Como difcil falar em termos de eu, me, mim, e meu. Esse no nosso problema; meu problema. Ao escrever as suas aplica es, fixe-se nos pronomes da 1 pessoa do singular. Escreva por extenso a sua aplicao. duro para o orgulho verbalizar no papel reas de aplicao pessoal, mais voc ver que extremamente til em seu empenho em procurar cumprir os seus deveres para com Deus. Registr-las por completo d-lhe oportunidade para retornar e conferir o seu progresso com aquilo que voc prometera especificamente diante de Deus que faria. 8.6. RECAPITULANDO Observar um texto examin-lo com ateno no seu todo como nas partes! Interpretar um texto explicar o seu significado! Correlacionar relacionar o que est sendo estudado com outras propores bblicas! Aplicar por em prtica Este processo muito importante porque Deus se preocupa mais com o que fazemos do que com o que sabemos! (lembre-se da sigla: OICA) EXERCCIO DE FIXAO TENTE FAZER EM DUPLA OU INDIVIDUALMENTE O ESTUDO NOS TEXTOS ABAIXO USANDO OS MTODOS: QQOPC / OICA. 1. LUCAS 10.38-42. 2. LUCAS 15. 1-10.
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9. MTODO BIOGRFICO
Este mtodo consiste em escrevermos ou discorrermos sobre a vida dos personagens bblicos organizando os fatos, as obras e o carter de cada um.
Como usar o mtodo biogrfico: 9.1. A escolha do personagem a quem voc desejar estudar; 9.2. Reunir todas as passagens bblicas referentes pessoa em estudo. A seguir, verificar o contexto de cada passagem; 9.3. Pr os fatos e os acontecimentos em ordens cronolgicas e com suas respectivas referncias bblicas, dando importncia aos detalhes pessoais, como por exemplo:
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a. Qual o seu nome? b. Onde e quando nasceu? Ano, poca perodo histrico; c. H algo de diferente quanto ao seu nascimento? d. casado? Quem foram sua esposa e filhos? e. Quem foram seus pais? Exerceram influncias boas ou ms sobre seus filhos? f. Qual era a sua ocupao nos primeiros anos de sua vida? g. Qual era a sua ocupao quando adulto? h. Quais foram os acontecimentos principais da sua vida? i. j. Como morreu? Por qu? E quais as causas de sua morte? Qual a influncia que deixou depois de sua morte? Positivo ou negativo?
9.4. Analise o carter da pessoa! Traos distintivos da personalidade. Ex: se era violento, manso... Para tal, devemos procurar notar: Os elementos de xito do personagem; Os elementos de fraqueza e fracasso. Por ex; Moises tinha um defeito; complexo de inferioridade Senhor, sou pesado de lngua; As dificuldades vencidas e que auxilio teve para vencer. Ex; Jac quando teve que fugir do irmo o auxilio foi misericrdia de Deus; Os privilgios de que abusou. Ex; o rei Usias aproveite por ser rei e entrou no altar para queimar incenso II Cr. 26:16-23, e por isso ficou leproso; As oportunidades que desperdiou e as que aproveitaram; Os perigos que evitou; Se ouve crescimento espiritual em sua vida;
10.
MTODO ANALTICO
Consiste em analisar cuidadosamente e completamente uma passagem bblica ou um texto ou at mesmo um pequeno livro da Bblia. Seu objetivo reconstruir to claramente quanto possvel o pensamento original do escritor. Nessa reconstruo, iremos encontrar os fatos que levaram o autor a dizer o que disse da maneira que disse.
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PERIGOS A SEREM EVITADOS NO ESTUDO ANALTICO: 1) 2) 3) Ignorar a distino entre o pensamento humano e o divino; Menosprezar o contexto bblico e histrico; Deixar de se aprofundar na idia e no sentido do texto.
11.
MTODO SINTTICO
Consiste na abordagem de cada livro da Bblia como uma unidade, procurando entender o seu sentido como um todo. provavelmente o mais difcil de todos os mtodos, mais muito mais recompensador, pois permite-nos uma viso geral do livro em estudo. Sinttico vem da palavra sntese, que significa reunir partes ou ele mentos a fim de formar um todo. O objetivo apresentar o conjunto grfico do livro como resultado da identificao de suas partes principais e do relacionamento das partes entre si e em relao ao todo.
Ler o livro do comeo ao fim se possvel de uma s vez; Ler continuadamente, sem observar suas divises em captulos e versculos; Ler repetidamente at que esteja certo (a) de t-lo assimilado o contedo e tente explorar melhor
a idia do autor a fim de perceber o tema central; Ler devocionalmente com orao e dependncia do Esprito.
A. B. C. D. E.
Quando foi escrito o livro? Onde foi escrito? Quem escreveu? Para quem? Como era a sociedade em que viviam os leitores?
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C) Procure descobrir o tema central e o propsito do livro. Todos os livros da Bblia foram escrito com uma finalidade, para conhec-la preciso que o livro seja lido com ateno e varias vezes. O tema central a idia que se repete por todo o livro, de certo modo a mensagem mais importante. A leitura cuidadosa lhe ajudar nestas descobertas, mas voc tambm deve consultar as fontes que indicamos acima. D) Divida o livro em temas, dentro do assunto central, isto resuma cada capitulo numa frase. Assim, voc ter o esboo do livro numa compreenso clara do todo. E) Faa com Clareza o estudo deve ser transparente, de fcil compreenso. F) Use a Conciso no deve conter sentenas ou idias longas. Cada pensamento deve ser expresso com menor nmero de palavras. A maioria dos itens pode ser apresentada por meio de uma nica frase simples ou mesmo com uma nica palavra. G) Haja com Pertinncia todo material do quadro (estudo) deve ser oriundo do livro estudado. H) Faa um Resumo o objetivo deve ser sintetizar o contedo do livro, embora haja numerosos detalhes at mesmo nos menores livros da Bblia. Deve-se evitar minuciosidades, e colocar apenas itens importantes. Os resumos dos diferentes pargrafos ou captulos devem possuir estrutura paralela, isto , devem combinar-se ou equilibrar-se entre si. Por exemplo, se o resumo do primeiro pargrafo for de trs ou quatro palavras, o do segundo no deve conter nove ou dez. Se o primeiro pargrafo comeou com um substantivo, os outros devem tambm comear com um substantivo ou com uma palavra substantivada. Se necessrio, pode-se usar adjetivo ou artigo a fim de qualificar o substantivo. Alm disso, o tempo verbal deve ser sempre o mesmo em todos os resumos. Se o primeiro resumo estiver no presente, todos os outros tambm devero ser expressos novamente.
Observe os pargrafos e captulos consecutivos que possuam tema comum ou estejam interligados, e rena-os a fim de formar as divises principais do livro. D ttulo apropriado a cada diviso e indique os respectivos captulos e versculos. Essas divises demonstram o esboo ou a estrutura bsica do livro. necessrio ver que palavra, idia ou conceito importante se repete no livro, e como essa palavra ou o tema desse livro. Resuma em uma nica frase o contedo do livro. Essa frase se torna o ttulo do livro. Lembre-se de regra fundamental: Aplique-se literalmente ao todo, depois aplique ao texto inteiramente a voc.
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Este mtodo consiste na investigao sobre um tpico escolhido em toda a Bblia ou uma poro dela. Ele pode ser: Literal: so as frases ou palavras especficas. Ex.: pecado, graa, amor... Analgico: quando se estuda idias determinadas. Ex: responsabilidade dos pais; relao entre marido e mulher; fidelidade na vida crist. Alguns passos a tomar para o estudo tpico: 1. 2. Escolha a palavra para estudar e os limites de estudo; Delimite o estudo. Ex.: estudar o pecado na Bblia; o pecado no ensino de Jesus; pecado na
epstola Joanina. Observar os sinnimos dos tpicos (palavras semelhantes). Ex.: lei, testemunhos, preceitos os mandamentos; vitrias triunfos; 3. 4. 5. 6. Proponha o objetivo ou propsito de estudo; Focalize as referncias (procurar todos os versos referentes ao assunto); Escreva ao lado as observaes sobre os versos. Achar o ponto base; Ponha o assunto em ordem lgica. Significa armar o esboo com pontos e sub-pontos.
13. CONCLUSO
Jesus enunciou a frmula do sucesso pessoal, quando afirmou: "Ora, se sabeis estas cousas, bem-aventurados sois se as praticardes" (Jo 13:17) A meta do cristo deve ser um contato dirio com a Bblia em toda a sua trajetria crist. O mtodo de estudo utilizado difere entre as pessoas, mas deve prevalecer uma busca de uma viso global e profunda da Palavra de Deus. Ento busque aperfeioar os mtodos aqui apresentados, e at outros, como: mtodo indutivo, teolgico, histrico, devocional, etc. E no esquea que nenhum mtodo de estudo da Bblia pode substituir o ministrio de instruo do Esprito Santo. Ele a fora espiritual que reveste um mtodo com o poder criativo. Ele sussurra no esprito humano as verdades da Palavra de Deus que resultam em um novo fluir de vida espiritual.
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14. BIBLIOGRAFIA:
Lahaye, Tim. Como Estudar a Bblia Sozinho . Editora Betnia. V. Nova-MG:1984 (PDF-virtual) Henricksen, Walter A. Mtodo de Estudo Bblico. Ed. Mundo Cristo. So Paulo-SP: 1997 Apostila: Mtodo Criativo de Estudo Bblico. Instituto Bblico tempo de Colheita. Harvestime. USA.2002 Apostila: Prticas Devocionais. Acamp. Igreja Presbiteriana Ebenzer. Elben M. Lenz Csar. S.Paulo-SP:2006 Apostila: MTODOS DOS ESTUDOS BBLICOS. Prof. Ricardo Aparecido dos Reis____________. Apostila: MTODOS DOS ESTUDOS BBLICOS. Da E.L.P. em IBIB. Bayeux-PB: 2008. (Prof. Gildelnio da Silva)
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