1 e 2 Corintios
1 e 2 Corintios
1 e 2 Corintios
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no meio de muita prova de tribulação, manifestaram
abundância de alegria, e a profunda pobreza deles su-
perabundou em grande riqueza da sua generosidade.
Porque eles, testemunho eu, na medida de suas posses e
mesmo acima delas, se mostraram voluntários, pedindo-
nos, com muitos rogos, a graça de participarem da as-
sistência dos santos. E não somente fizeram como nós
esperávamos, mas também deram-se a si mesmos pri-
meiro ao Senhor, depois a nós, pela vontade de Deus; o
que nos levou a recomendar a Tito que, como começou,
assim também complete esta graça entre vós. Como,
porém, em tudo, manifestais superabundância, tanto
na fé e na palavra como no saber, e em todo cuidado, e
em nosso amor para convosco, assim também abundeis
nesta graça. Não vos falo na forma de mandamento,
mas para provar, pela diligência de outros, a sinceridade
do vosso amor; pois conheceis a graça de nosso Senhor
Jesus Cristo, que, sendo rico, se fez pobre por amor de vós,
para que, pela sua pobreza, vos tornásseis ricos. E nisto
dou minha opinião; pois a vós outros, que, desde o ano
passado, principiaste não só a prática, mas também o
querer, convém isto. Completai, agora, a obra começa-
da, para que, assim como revelastes prontidão no querer,
assim a leveis a termo, segundo as vossas posses. Porque,
se há boa vontade, será aceita conforme o que o homem
tem e não segundo o que ele não tem. Porque não é
para que os outros tenham alívio, e vós, sobrecarga; mas
para que haja igualdade, suprindo a vossa abundância,
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no presente, a falta daqueles, de modo que a abundân-
cia daqueles venha a suprir a vossa falta, e, assim, haja
igualdade, como está escrito: O que muito colheu não
teve demais; e o que pouco, não teve falta.”
Interessante que no capítulo 9, a partir do verso
6, Paulo continua trazendo a revelação do momento
precioso de adorar ao Senhor com as ofertas. No ver-
so 6 lê-se: “E isto vos afirmo: aquele que semeia pouco
pouco também ceifará; e o que semeia com fartura com
abundância também ceifará.” Paulo não estava dizen-
do para semearmos arroz, feijão ou algo parecido, mas
dinheiro. Claro que não se trata de plantar dinheiro
como se planta arroz ou feijão. É uma semeadura es-
piritual. Aquilo que você recebe é algo que Deus tem
dado como semente para você semear. A grande di-
ficuldade de alguns é que em vez de semearem uma
parte da semente, comem-na toda, não tendo mais
como colher, pois nada fora semeado. A décima parte
de tudo o que Deus nos dá é o dízimo, que deve ser
entregue ao Senhor.
Paulo continua com seu discurso, com sua mensa-
gem, a partir do verso 7 até o 15 do capítulo 9:
“Cada um contribua segundo tiver proposto no co-
ração, não com tristeza ou por necessidade; porque
Deus ama ao que dá com alegria. Deus pode fazer-vos
abundar em toda graça, a fim de que, tendo sempre, em
tudo, ampla suficiência, superabundeis em toda boa
obra, como está escrito: Distribuiu, deu aos pobres, a sua
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justiça permanece para sempre. Ora, aquele que dá se-
mente ao que semeia e pão para alimento também su-
prirá e aumentará a vossa sementeira e multiplicará os
frutos da vossa justiça, enriquecendo-vos, em tudo, para
toda generosidade, a qual faz que, por nosso intermédio,
sejam tributadas graças a Deus. Porque o serviço desta
assistência não só supre as necessidades dos santos, mas
também redunda em muitas graças a Deus, visto como,
na prova desta ministração, glorificam a Deus pela obe-
diência da vossa confissão quanto ao evangelho de Cris-
to e pela liberalidade com que contribuís para eles e para
todos, enquanto oram eles a vosso favor, com grande
afeto, em virtude da superabundante graça de Deus que
há em vós. Graças a Deus pelo seu dom inefável!”
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Um breve
resumo das
cartas de
Paulo aos
coríntios
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de problemas que estavam acontecendo na igreja de
Corinto. Já a segunda, ele escrevera pouco tempo de-
pois para tratar de situações delicadas como a perse-
guição de irmãos da própria igreja que se levantaram
contra ele. Isso porque a igreja estava dividida. Apenas
para informação, 2 Coríntios é o quadragésimo sétimo
livro da Bíblia. Contém 13 capítulos, 257 versículos e
6092 palavras. Encontramos ainda na carta 29 pontos
de interrogação, 4 profecias do Velho Testamento e
4 novas profecias. Esta carta fora escrita por volta do
ano 55 ou 56, na cidade de Filipos. Pode se dizer que o
tema de 2 Coríntios não é muito agradável de se ouvir:
a glória por meio do sofrimento. O verso que mostra,
de uma forma clara, toda a mensagem dessa carta, é
o 14, do capítulo 2, em que Paulo afirma, em tom de
desafio a cada um de nós: “Graças, porém, a Deus, que,
em Cristo, sempre nos conduz em triunfo e, por meio de
nós, manifesta em todo lugar a fragrância do seu conhe-
cimento.”
Quero enfatizar a palavra sempre. Agora é sempre.
Daqui a dez minutos é sempre. Daqui a dez anos será
sempre. “Sempre nos conduz em triunfo.” É assim sem-
pre, em toda e em qualquer circunstância da vida do
cristão verdadeiro. “E, por meio de nós, manifesta em
todo lugar a fragrância do seu conhecimento.”
Quando lemos 2 Coríntios, alguns mitos, alguns
ensinos errôneos que nos foram passados, caem por
terra. Alguns dizem: “Agora que você é crente, nunca
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mais você irá experimentar o sofrimento; a sua vida vai
ser um céu”. Porém, sabemos que não é bem assim.
Quando lemos no capítulo 1, a partir do versículo 3,
vemos Paulo orando e nos mostrando uma realidade
tão viva, ao dizer: “Bendito seja o Deus e Pai de nosso
Senhor Jesus Cristo, o Pai de misericórdia e Deus de toda
consolação! É ele que nos conforta em toda a nossa tri-
bulação [...]” Não fora escrito que Deus nos livra da tri-
bulação. Por isso que Paulo disse a partir do verso 4
até ao 11:
“É ele que nos conforta em toda a nossa tribulação,
para podermos consolar os que estiverem em qualquer
angústia, com a consolação com que nós mesmos so-
mos contemplados por Deus. Porque, assim como os
sofrimentos de Cristo se manifestam em grande medida
a nosso favor, assim também a nossa consolação trans-
borda por meio de Cristo. Mas, se somos atribulados, é
para o vosso conforto e salvação; se somos confortados,
é também para o vosso conforto, o qual se torna eficaz,
suportando vós com paciência os mesmos sofrimentos
que nós também padecemos. A nossa esperança a res-
peito de vós está firme, sabendo que, como sois partici-
pantes dos sofrimentos, assim o sereis da consolação.
Porque não queremos, irmãos, que ignoreis a natureza
da tribulação que nos sobreveio na Ásia, porquanto foi
acima das nossas forças, a ponto de desesperarmos até
da própria vida. Contudo, já em nós mesmos, tivemos a
sentença de morte, para que não confiemos em nós, e
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sim no Deus que ressuscita os mortos; o qual nos livrou
e livrará de tão grande morte; em quem temos esperado
que ainda continuará a livrar-nos, ajudando-nos tam-
bém vós, com as vossas orações a nosso favor, para que,
por muitos, sejam dadas graças a nosso respeito, pelo
benefício que nos foi concedido por meio de muitos.”
Paulo, logo no começo da sua carta, se expõe.
Ele mostra seus medos, sua dor, seu sofrimento, suas
tribulações, e diz que quase chegou a desesperar da
própria vida: “É melhor morrer, é melhor não tentar, está
difícil, Senhor”. Em outras palavras, ele estava dizendo:
“É forte demais!” O coração dele era tão puro, tão reto
diante do Senhor, e suas intenções as melhores pos-
síveis, mas, na própria igreja ele experimentava lutas
por meio de falsos mestres que levantaram contra ele
em calúnias e situações as mais delicadas, sendo ele
como que espremido na parede.
Quantas vezes você também passa por momen-
tos assim, quando bate no seu coração aquele senti-
mento: “Será que vale a pena mesmo? Será que é isso
mesmo?” Meus irmãos, quando nós nos confrontamos
com o evangelho e passamos a ter o conhecimento da
Palavra do Senhor, as coisas são diferentes. Paulo não
escreveu essa carta de qualquer maneira. O Espírito
Santo o inspirara para que ele escrevesse tudo o que
teria de ser escrito.
Nós encontramos basicamente quatro divisões em
2 Coríntios. No capítulo 2, do verso 14 ao capítulo 3,
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verso 1, encontramos quatro verbos que traduzem, de
uma maneira clara, aquilo que é a vontade do Senhor.
São os verbos Ser, Ter, Saber e Colaborar. Ele começa
exatamente com o Ser, pois o mais importante da vida
é o que somos, não o que pensamos ou falamos. Po-
demos observar, no capítulo 2, versos 14 a 17, quantas
vezes o verbo fora citado. Leiamos:
“Graças, porém, a Deus, que, em Cristo, sempre nos
conduz em triunfo e, por meio de nós, manifesta em todo
lugar a fragrância do seu conhecimento. Porque nós so-
mos para com Deus o bom perfume de Cristo, tanto nos
que são salvos como nos que se perdem.” “Nós somos.” A
nossa autoridade vem da nossa identidade. É impor-
tante que você se veja como Deus o vê e é importan-
te que a sua identidade seja plena. Por isso ele disse:
“Porque nós somos para com Deus o bom perfume de
Cristo, tanto nos que são salvos como nos que se perdem.
Para com estes, cheiro de morte para a morte; para com
aqueles, aroma de vida para vida. Quem, porém, é sufi-
ciente para estas coisas? Porque nós não estamos, como
tantos outros, mercadejando a palavra de Deus; antes,
em Cristo é que falamos na presença de Deus, com since-
ridade e da parte do próprio Deus.”
No capítulo 3, ele continua dizendo: “Começamos,
porventura, outra vez a recomendar-nos a nós mesmos?
Ou temos necessidade, como alguns, de carta de reco-
mendação para vós outros ou de vós? Vós sois nossa car-
ta, escrita em nosso coração, conhecida e lida por todos
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os homens, estando já manifestos como carta de Cristo,
produzida pelo nosso ministério, escrita não com tinta,
mas pelo Espírito do Deus vivente, não em tábuas de pe-
dra, mas em tábuas de carne, isto é, nos corações. E é por
intermédio de Cristo que temos tal confiança em Deus;
não que, por nós mesmos, sejamos capazes de pensar
alguma coisa, como se partisse de nós; pelo contrário, a
nossa suficiência vem de Deus, o qual nos habilitou para
sermos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas
do espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifica. E,
se o ministério da morte, gravado com letras em pedras,
se revestiu de glória, a ponto de os filhos de Israel não po-
derem fitar a face de Moisés, por causa da glória do seu
rosto, ainda que desvanecente, como não será de maior
glória o ministério do Espírito! Porque, se o ministério da
condenação foi glória, em muito maior proporção será
glorioso o ministério da justiça. Porquanto, na verdade,
o que, outrora, foi glorificado, neste respeito, já não res-
plandece, diante da atual sobreexcelente glória. Porque,
se o que se desvanecia teve sua glória, muito mais glória
tem o que é permanente. Tendo, pois, tal esperança, ser-
vimo-nos de muita ousadia no falar. E não somos como
Moisés, que punha véu sobre a face, para que os filhos
de Israel não atentassem na terminação do que se des-
vanecia. Mas os sentidos deles se embotaram. Pois até ao
dia de hoje, quando fazem a leitura da antiga aliança, o
mesmo véu permanece, não lhes sendo revelado que, em
Cristo, é removido. Mas até hoje, quando é lido Moisés,
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o véu está posto sobre o coração deles. Quando, porém,
algum deles se converte ao Senhor, o véu lhe é retirado.
Ora, o Senhor é o Espírito; e, onde está o Espírito do Se-
nhor, aí há liberdade. E todos nós, com o rosto desven-
dado, contemplando, como por espelho, a glória do Se-
nhor, somos transformados, de glória em glória, na sua
própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito.”
Então vimos que a primeira questão abordada fora
o Ser. Neste texto percebemos a importância do Ser.
Se existe algo que temos que viver é a realidade do
que somos. Aqui o apóstolo faz um paralelo entre a ve-
lha aliança e a nova aliança, porque a velha aliança era
apenas uma figura, mas a realidade é o presente, a re-
alidade é aquilo que vem pelo Senhor. Por isso que ele
termina dizendo que: “Somos transformados, de glória
em glória.” Não é transformado de derrota em derrota,
de dor em dor, de sofrimento em sofrimento, mas de
glória em glória, à própria imagem do Senhor.
Eu entro em contato com o mundo físico pelos senti-
dos. Eu vejo, eu toco, eu ouço. Mas no mundo espiritual,
é diferente. No velho contexto, Moisés subiu ao Sinai, es-
tava em uma comunhão grandiosa com o Senhor, e de
acordo com a Escritura, quando ele desceu do monte, a
glória dele brilhava sobre seu rosto. Era algo tão intenso
que Moisés colocou um véu porque as pessoas não con-
seguiam e não podiam olhar para ele.
Mas a grande dificuldade é que alguns usam o
“véu”, ainda que o brilho já tenha acabado. Alguns têm
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dificuldade de admitir: “Meu brilho acabou, e eu preciso
dele”. É preciso abrir o coração e dizer que precisa do
Senhor. O que somos? Se você tem o Senhor na sua
vida, é isso o que conta. |O resto é resto.
Um dos pontos em que Satanás toca é exatamente
na questão da identidade: “Quem você é”. A primeira
tentação de Jesus no deserto com o inimigo tocava
exatamente na identidade de Jesus. Cristo estava pas-
sando fome, quarenta dias sem comer. Diante da fra-
gilidade, o diabo tocou no ponto nevrálgico, dizendo:
“Se tu és Filho de Deus”. “Filho de Deus não passa fome”,
sugere o diabo. “Se tu és Filho de Deus, o deserto não é o
seu lugar. Se tu és Filho de Deus mande que estas pedras
se transformem em pães”, acusava incessantemente
Satanás. A primeira tentação fora exatamente na iden-
tidade.
Quantas vezes essa crise de identidade bate em você
também? Não é simplesmente uma religião, pois a nos-
sa fé não é uma fé de adesão. Você não é alguém que
teve uma adesão na igreja evangélica. Não é isso! Você
teve o seu encontro com o Senhor, e nesse encontro, al-
guma coisa mudou. O Senhor veio habitar em você. Por
isso que está escrito: “E todos nós, com o rosto desvenda-
do, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor,
somos transformados, de glória em glória, na sua própria
imagem, como pelo Senhor, o Espírito.”
A segunda questão é a do Ter. Se você observar, no
capítulo 4, no verso 1, está escrito: “Pelo que, tendo [...]”
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(Grifo meu). O verso 7 inicia-se com a expressão “Te-
mos”, e o verso 13, com a expressão “tendo”. Os dezoito
versos do capítulo 4 fala do Ser, para depois tratar do
Ter. Leiamos agora o capítulo 4:
“Pelo que, tendo este ministério, segundo a misericór-
dia que nos foi feita, não desfalecemos; pelo contrário, re-
jeitamos as coisas que, por vergonhosas, se ocultam, não
andando com astúcia, nem adulterando a palavra de
Deus; antes, nos recomendamos à consciência de todo
homem, na presença de Deus, pela manifestação da ver-
dade. Mas, se o nosso evangelho ainda está encoberto,
é para os que se perdem que está encoberto, nos quais
o deus deste século cegou o entendimento dos incrédu-
los, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da
glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus. Porque não
nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus como
Senhor e a nós mesmos como vossos servos, por amor de
Jesus. Porque Deus, que disse: Das trevas resplandecerá
a luz, ele mesmo resplandeceu em nosso coração, para
iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face
de Cristo. Temos, porém, este tesouro em vaso de barro,
para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós.
Em tudo somos atribulados, porém não angustiados;
perplexos, porém não desanimados; perseguidos, porém
não desamparados; abatidos, porém não destruídos; le-
vando sempre no corpo o morrer de Jesus, para que tam-
bém a sua vida se manifeste em nosso corpo. Porque nós,
que vivemos, somos sempre entregues à morte por causa
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de Jesus, para que também a vida de Jesus se manifeste
em nossa carne mortal. De modo que, em nós, opera a
morte, mas, em vós, a vida. Tendo, porém, o mesmo es-
pírito de fé, como está escrito: Eu cri; por isso, é que falei.
Também nós cremos; por isso, também falamos, saben-
do que aquele que ressuscitou o Senhor Jesus também
nos ressuscitará com Jesus e nos apresentará convosco.
Porque todas as coisas existem por amor de vós, para que
a graça, multiplicando-se, torne abundantes as ações de
graça por meio de muitos, para a glória de Deus. Por isso,
não desanimamos; pelo contrário, mesmo que o nosso
homem exterior se corrompa, contudo, o nosso homem
interior se renova de dia em dia. Porque a nossa leve e
momentânea tribulação produz para nós eterno peso de
glória, acima de toda comparação, não atentando nós
nas coisas que se veem, mas nas que se não veem; por-
que as que se veem são temporais, e as que se não veem
são eternas.”
18
O SER versus
TER
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los, para que não se lhes resplandeça a luz do evangelho
da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus.”
Quem é chamado “o deus deste século?” O que ele
fez? Cegou o entendimento dos incrédulos. Por isso,
quando você falar do evangelho para alguém, minis-
tre a vida, ore por ela, dizendo: “Senhor, seja removido
todo poder que está cegando o entendimento dessa pes-
soa, para que ela possa ter os olhos do seu entendimen-
to abertos”. É por isso que encontramos muitas vezes
pessoas até cultas, letradas, graduadas, mas cegas es-
piritualmente. No versículo 7, Paulo começa a mostrar
que temos esse tesouro, o tesouro do conhecimento
do Senhor, da vida, da nossa identidade, da presença
do Senhor, mas em um vaso de barro. Ele está falando
do vaso que é o nosso corpo, que é temporal: “Temos,
porém, este tesouro em vaso de barro, para que a exce-
lência do poder seja de Deus e não de nós.”
O nosso tesouro é aquilo que temos recebido do
Senhor. Quando você começa a ter esta compreensão,
as respostas às situações da vida mudam, a ponto de
poder afirmar em fé: “Em tudo somos atribulados, po-
rém não angustiados; perplexos, porém não desanima-
dos; perseguidos, porém não desamparados; abatidos,
porém não destruídos; levando sempre no corpo o mor-
rer de Jesus, para que também a sua vida se manifeste
em nosso corpo.” (2Co 4. 8 a 10).
Que você tenha a compreensão da realidade da
presença e do favor do Senhor. Como terminam as
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coisas é que conta. No verso 16 do capítulo 4 Paulo
ainda escreve: “Por isso, não desanimamos.” Não desa-
nime. Muitas vezes você pode estar cansado, mas não
desanime. Paulo escreveu: “Por isso, não desanimamos;
pelo contrário, mesmo que o nosso homem exterior se
corrompa, contudo, o nosso homem interior se renova
de dia em dia. Porque a nossa leve e momentânea tribu-
lação produz para nós eterno peso de glória, acima de
toda comparação.” O Senhor não permite que nenhu-
ma tribulação seja maior que a capacidade de entendi-
mento que você possui. Ele não permite que nenhuma
tribulação seja mais pesada que a graça dele em sua
própria vida. “Ela é leve e momentânea e produz eterno
peso de glória, acima de toda comparação.” Paulo termi-
na no verso 18, dizendo: “Não atentando nós nas coisas
que se veem, mas nas que se não vêem; porque as que se
veem são temporais, e as que se não veem são eternas.”
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22
O SABER e
COLABORAR
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tanto, sempre bom ânimo, sabendo que, enquanto no
corpo, estamos ausentes do Senhor; visto que andamos
por fé e não pelo que vemos. Entretanto, estamos em
plena confiança, preferindo deixar o corpo e habitar com
o Senhor. É por isso que também nos esforçamos, quer
presentes, quer ausentes, para lhe sermos agradáveis.
Porque importa que todos nós compareçamos perante o
tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o
bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo. E assim,
conhecendo o temor do Senhor, persuadimos os homens
e somos cabalmente conhecidos por Deus; e espero que
também a vossa consciência nos reconheça. Não nos re-
comendamos novamente a vós outros; pelo contrário, da-
mos-vos ensejo de vos gloriardes por nossa causa, para que
tenhais o que responder aos que se gloriam na aparência
e não no coração. Porque, se enlouquecemos, é para Deus;
e, se conservamos o juízo, é para vós outros. Pois o amor de
Cristo nos constrange, julgando nós isto: um morreu por to-
dos; logo, todos morreram. E ele morreu por todos, para que
os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para
aquele que por eles morreu e ressuscitou. Assim que, nós,
daqui por diante, a ninguém conhecemos segundo a carne;
e, se antes conhecemos Cristo segundo a carne, já agora
não o conhecemos deste modo. E, assim, se alguém está
em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis
que se fizeram novas.” (Versos de 1 a 17).
É este saber, é este conhecimento, que muda as
situações. Um dos lamentos de Deus nas Escrituras
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foi exatamente sobre o conhecimento, mais especi-
ficamente a falta dele, quando Ele diz: “O meu povo
está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento.”
(Oséias 4.6). O maior inimigo do homem não é o diabo,
pois Jesus já o venceu, mas a ignorância e a falta de co-
nhecimento acerca da nossa posição em Cristo Jesus.
A quarta questão que Paulo mostra é o Colaborar.
Do verso 18 do capítulo 5, até o verso 1 do capítulo
6, está escrito: “Ora, tudo provém de Deus, que nos re-
conciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o
ministério da reconciliação, a saber, que Deus estava em
Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando
aos homens as suas transgressões, e nos confiou a pala-
vra da reconciliação. De sorte que somos embaixadores
em nome de Cristo, como se Deus exortasse por nosso
intermédio. Em nome de Cristo, pois, rogamos que vos
reconcilieis com Deus. Aquele que não conheceu pecado;
ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos
justiça de Deus. E nós, na qualidade de cooperadores
com ele, também vos exortamos a que não recebais em
vão a graça de Deus.”
Receber em vão a graça de Deus é não dar valor
a essa graça. E a nossa condição de sermos seus co-
operadores, seus colaboradores, só foi possível por
essa graça. Cada pessoa que vem para a fé, que rece-
be a Jesus como Salvador, vem porque alguém orou,
intercedeu e falou da salvação para ela. Tudo o que o
Senhor fez na cruz foi pleno e realizado em plenitude.
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Jesus poderia ter feito tudo sozinho, pois tinha os an-
jos, perfeitos e cheios de glória, como colaboradores.
Mas Ele preferiu que eu e você fôssemos seus agentes,
seus colaboradores. Por isso que quando você aben-
çoa o irmão, a irmã, você está cumprindo o seu papel
de ser um colaborador de Deus. As pessoas precisam
ouvir, pois Deus não vai abrir a boca dele, lá de cima,
ainda que Ele possa fazê-lo, e dizer: “Eu te abençoo”. É
por meio da sua vida, do seu sorriso, do seu estender
de mãos, que Ele vai agir. É por isso que a Palavra diz
que somos colaboradores. Quando você começa a
perceber o que você é, aquilo que você tem em Cris-
to Jesus, o saber da sua posição, e por outro lado, a
compreensão de ser colaborador com o Senhor, tudo
ganha novo sentido.
Paulo enfrentou situações que, com certeza, eu e
você nunca enfrentamos, mas, em uma certa medida,
todos nos passamos por momentos delicados em nos-
sa vida. No capítulo 6, versos de 3 a 10, lemos assim:
“[...] não dando nós nenhum motivo de escândalo
em coisa alguma, para que o ministério não seja censu-
rado. Pelo contrário, em tudo recomendando-nos a nós
mesmo como ministro de Deus: na muita paciência, nas
aflições, nas privações, nas angústias, nos açoites, nas
prisões, nos tumultos, nos trabalhos, nas vigílias, nos
jejuns, na pureza, no saber, na longanimidade, na bon-
dade, no Espírito Santo, no amor não fingido, na palavra
da verdade, no poder de Deus, pelas armas da justiça,
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quer ofensivas, quer defensivas; por honra e por desonra,
por infâmia e por boa fama, como enganadores e sen-
do verdadeiros; como desconhecidos e, entretanto, bem
conhecidos; como se estivéssemos morrendo e, contudo,
eis que vivemos; como castigados, porém, não mortos;
entristecidos, mas sempre alegres; pobres, mas enrique-
cendo a muitos; nada tendo, mas possuindo tudo.” O
que significa “nada tendo, mas possuindo tudo?” Quem
tem Jesus, tem tudo, mas quem não tem Jesus, mesmo
tendo tudo, não tem nada. Paulo ainda escreve: “En-
tristecidos, mas sempre alegres; Pobres, mas enriquecen-
do a muitos; nada tendo, mas possuindo tudo.”
Você que tem o Senhor, pare de falar que você é
um coitadinho, um miserável, e comece a se ver como
Deus o vê. Tudo o que Deus tinha, ele passou para
você. É isto que está escrito. De uma maneira muito
clara, Paulo começa a dividir as suas experiências, e é
por isso que eu disse que esta carta é autobiográfica.
Ele expõe seus sentimentos, suas lutas, seus sofrimen-
tos. No capítulo 11, a partir do versículo 23 até o 33,
ele escreve:
“São ministros de Cristo? (Falo como fora de mim.)
Eu ainda mais: em trabalhos, muito mais; muito mais
em prisões; em açoites, sem medida; em perigo de morte,
muitas vezes. Cinco vezes recebi dos judeus uma quaren-
tena de açoites menos um; fui três vezes fustigado com
varas; uma vez, apedrejado; em naufrágio, três vezes;
uma noite e um dia passei na voragem do mar; em jor-
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nadas, muitas vezes; em perigos de rios, em perigos de
salteadores, em perigo entre patrícios, em perigos entre
os gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto,
em perigos no mar, em perigos entre falsos irmãos; em
trabalhos e fadigas, em vigílias, muitas vezes; em fome e
sede, em jejuns, muitas vezes; em frio e nudez. Além das
coisas exteriores, há o que pesa sobre mim diariamente,
a preocupação com todas as igrejas. Quem enfraquece,
que também eu não enfraqueça? Quem se escandaliza,
que eu não me inflame? Se tenho de gloriar-me, gloriar-
me-ei no que diz respeito à minha fraqueza. O Deus e Pai
do Senhor Jesus Cristo, que é eternamente bendito, sabe
que não minto. Em Damasco, o governador preposto do
rei Aretas montou guarda na cidade dos damascenos,
para me prender; mas, num grande cesto, me desceram
por uma janela da muralha abaixo, e assim me livrei das
suas mãos.”
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Assim era
Paulo
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de 2 Coríntios: “Há muito, pensais que nos estamos des-
culpando convosco. Falamos em Cristo perante Deus, e
tudo, ó amados, para a vossa edificação. Temo, pois, que,
indo ter convosco, não vos encontre na forma em que
vos quero, e que também vós me acheis diferente do que
esperáveis, e que haja entre vós contendas, invejas, iras,
porfias, detrações, intrigas, orgulho e tumultos. Receio
que, indo outra vez, o meu Deus me humilhe no meio de
vós, e eu venha a chorar por muitos que, outrora, peca-
ram e não se arrependeram da impureza, prostituição e
lascívia que cometeram.”
Paulo chora ao ver irmãos que não acertaram a
vida, que continuaram obstinados em seus pecados.
No estudo da Primeira Carta aos Coríntios, vemos que
os problemas no casamento e na igreja eram por cau-
sa da carnalidade. Quando o marido e a mulher mani-
festam o fruto do Espírito, a relação entre eles é sau-
dável. Todo conflito é obra da carne. A Bíblia diz que
a carne para nada aproveita. Uma das características
linda da Igreja é o fato de ela ser o lugar de pecadores
arrependidos. Mesmo quando a comunidade ‘pisa na
bola’ e peca, há o momento da restauração.
No estudo da primeira Carta aos Coríntios está
registrada a história de um homem que praticou um
pecado tão terrível na igreja de Corinto, até que hou-
ve a restauração. No capítulo 2, a partir do verso 5 ao
11, vamos perceber como Paulo nos ensina acerca de
como podemos e devemos viver esta realidade da res-
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tauração. Aquele moço que estava naquele momento
delicado e que foi expulso da igreja, se arrependeu.
Olhe o que Paulo escreve, mencionando este fato:
“Ora, se alguém causou tristeza, não o fez apenas a
mim, mas, para que eu não seja demasiadamente ás-
pero, digo que em parte a todos vós; basta-lhe a puni-
ção pela maioria. De modo que deveis, pelo contrário,
perdoá-lo e confortá-lo, para que não seja o mesmo con-
sumido pela tristeza. Pelo que vos rogo que confirmeis
para com ele o vosso amor. E foi por isto também que vos
escrevi, para ter prova de que, em tudo sois obedientes.
A quem perdoais alguma coisa, também eu perdoo; por-
que, de fato o tenho perdoado (se alguma coisa tenho
perdoado), por causa de vós o fiz na presença de Cristo;
para que Satanás não alcance vantagem sobre vós, pois
não lhe ignoramos os desígnios”.
Não ignore os desígnios de Satanás, pois Jesus dis-
se que ele veio para matar, roubar e destruir. Quantos
vivem corroídos e destruídos pela culpa! Repare que
no capítulo 12, dos versos de 1 a 10, Paulo escreveu
acerca de si mesmo, justo no contexto em que ele es-
tava sendo acusado, questionado:
“Se é necessário que me glorie, ainda que não con-
vém, passarei às visões e revelações do Senhor. Conheço
um homem em Cristo que, há catorze anos, foi arrebata-
do até ao terceiro céu (se no corpo ou fora do corpo, não
sei, Deus o sabe) e sei que o tal homem (se no corpo ou
fora do corpo, não sei, Deus o sabe) foi arrebatado ao pa-
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raíso e ouviu palavras inefáveis, as quais não é lícito ao
homem referir. De tal coisa me gloriarei; não porém, de
mim mesmo, salvo nas minhas fraquezas. Pois, se eu vier
a gloriar-me, não serei néscio, porque direi a verdade;
mas abstenho-me para que ninguém se preocupe comi-
go mais do que em mim vê ou de mim ouve. E, para que
não me ensoberbecesse com a grandeza das revelações,
foi me dado um espinho na carne, mensageiro de Sata-
nás, para me esbofetear, a fim de que não me exalte. Por
causa disto, três vezes pedi ao Senhor que o afastasse de
mim. Então, ele me disse: A minha graça te basta, porque
o poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois,
mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim re-
pouse o poder de Cristo. Pelo que sinto prazer nas fraque-
zas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas
angústias, por amor de Cristo. Porque, quando sou fraco,
então, é que sou forte.”
Quando você reconhece a sua total dependência
do Senhor, ele o fortalece. Quantas vezes a vida é se-
melhante a um riacho com pedras, e você fica claman-
do: “Senhor, tire as pedras; eu quero atravessar!” Deus pode
tirar as pedras, pois Ele mesmo nos manda orar para que
os montes sejam removidos, mas quando o Senhor não
tira as pedras, Ele aumenta o nível da água, a fim de que
as pedras desapareçam para você poder passar por sobre
elas. Por isso Ele diz: “A minha graça te basta.”
Não existe uma única oração que Deus deixa sem
resposta. Até mesmo um Não é uma resposta. É esta
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a experiência de Paulo, que passou por lutas e situa-
ções que poderiam tê-lo feito desistir. Mas ele ouvia de
Deus: “A minha graça te basta”.
Paulo termina a sua carta, no capítulo 13, com al-
gumas exortações gloriosas. Veja os versos de 4 a 13:
“Porque, de fato, foi crucificado em fraqueza; contu-
do, vive pelo poder de Deus. Porque nós também somos
fracos nele, mas viveremos, com ele, para vós outros pelo
poder de Deus. Examinai-vos a vós mesmos se realmente
estais na fé; provai-vos a vós mesmos. Ou não reconhe-
ceis que Jesus Cristo está em vós? Se não é que já estais
reprovados. Mas espero reconheçais que não somos re-
provados. Estamos orando a Deus para que não façais
mal algum, não para que, simplesmente, pareçamos
aprovados, mas para que façais o bem, embora sejamos
tidos como reprovados. Porque nada podemos contra a
verdade, senão em favor da própria verdade. Porque nos
regozijamos quando nós estamos fracos e vós, fortes; e
isto é o que pedimos: o vosso aperfeiçoamento.”
No verso 5, ele escreve : “Examinai-vos a vós mes-
mos se realmente estais na fé.” Nós temos a tendência
de examinar o irmão, o outro, e cobrar das pessoas,
sendo que a Palavra nos diz que devemos examinar a
nós mesmos. E ele diz mais: “Se realmente estais na fé”.
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Conclusão
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lai-vos, sede do mesmo parecer.” “Vivei em paz”. O resul-
tado é: “E o Deus de amor e de paz estará convosco.”
Tenha o entendimento de que o que conta na vida
é o resultado final. Quantas vezes o Senhor está ope-
rando em você, trabalhando na sua vida, e você recla-
mando, murmurando. Descanse no Senhor, e verá o
resultado. Paulo termina, no verso 13, do capítulo 13:
“A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a
comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós.” É a
única bênção em que toda a trindade é citada.
Existem verdades tão lindas na Palavra! No capítu-
lo 4, verso 15, Paulo diz: “Porque todas as coisas exis-
tem por amor de vós.” As estrelas, a lua, a areia da praia,
uma flor, todas essas coisas existem por amor de nós.
Quantas vezes você diz: “Será que alguém se importa
comigo?” Deus se importa com você. Não olhe as cir-
cunstâncias. Não determine a sua vida por aquilo que
você vê com os seus olhos naturais, mas por aquilo
que Deus vê e por aquilo que Ele mostra na Palavra: o
que somos, o que temos, o que sabemos e como co-
laboramos.
Igreja é unidade. É chegado um tempo em que as
coisas têm de mudar. Separação é algo forte. Por isso,
o apóstolo Paulo, no capítulo 6, versos 11 a 14, afirma:
“Para vós outros, ó coríntios, abrem-se os nossos lábios,
e alarga-se o nosso coração. Não tendes limites em nós;
mas estais limitados em vossos próprios afetos. Ora,
como justa retribuição (falo-vos como a filhos), dilatai-
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vos também vós. Não vos ponhais em jugo desigual com
os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver en-
tre a justiça e a iniquidade? Ou que comunhão, da luz
com as trevas?”
Jesus traz toda a satisfação na nossa vida. Nós não
precisamos buscar nossa satisfação no mundo, pois
esse mundo não tem nada para dar. Assim Paulo es-
creve: “Que harmonia, entre Cristo e o maligno? Ou que
união, do crente com o incrédulo? Que ligação há entre
o santuário de Deus e os ídolos? Porque nós somos san-
tuário do Deus vivente, como ele próprio disse: Habitarei
e andarei entre eles; serei o seu Deus, e eles serão o meu
povo. Por isso, retirai-vos do meio deles, separai-vos, diz
o Senhor; não toqueis em coisas impuras; e eu vos rece-
berei, serei vosso Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas,
diz o Senhor Todo-Poderoso. Tendo, pois, ó amados, tais
promessas, purifiquemo-nos de toda impureza, tanto da
carne como do espírito, aperfeiçoando a nossa santida-
de no temor de Deus.” (2Co 6.16-18; 7.1.)
Deus está agindo no meio do povo, identifican-
do, trazendo aqueles que realmente o querem. Ele
está operando nessas pessoas – homens e mulheres
que têm no seu rosto o brilho da face do Senhor – a
transformação de glória em glória. E a nossa fé não é
uma religião, mas um relacionamento de amor com o
Senhor.
Eu quero trazer para você a promessa da salvação.
Jesus disse: “Aquele que vem a mim, de maneira algu-
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ma eu o lançarei fora, e ninguém o arrebatará da minha
mão.” No capítulo 5, versos de 18 a 21, Paulo afirma:
“Ora, tudo provém de Deus, que nos reconciliou consigo
mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da re-
conciliação, a saber, que Deus estava em Cristo reconci-
liando consigo o mundo, não imputando aos homens as
suas transgressões, e nos confiou a palavra da reconci-
liação. De sorte que somos embaixadores em nome de
Cristo, como se Deus exortasse por nosso intermédio. Em
nome de Cristo, pois, rogamos que vos reconcilieis com
Deus. Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado
por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus.”
Em nome de Cristo, eu lhe digo: você que está
longe precisa se reconciliar com Deus. Na cruz, Jesus
Cristo se deu para nos reconciliar com Ele. Por isso, a
salvação hoje é um dom, um presente de Deus. “Por-
que pela graça sois salvos, por meio da fé; isto não vem
de vós; é um dom de Deus.” (Romanos 2.8.)
Receba desse presente, dessa vida, que só mesmo
o único Autor da Vida pode dar. E seja mais que vitorio-
so. Em toda e qualquer situação.
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JESUS TE
AMA E QUER
VOCÊ!
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3º PASSO: Jesus é a resposta de Deus,
para o conflito do homem. “Respondeu-lhe Je-
sus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; nin-
guém vem ao Pai senão por mim.“ (Jo 14.6.)
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6º PASSO: Procure uma igreja evangélica
próxima à sua casa.
Nós estamos reunidos na Igreja Batista da
Lagoinha, à rua Manoel Macedo, 360, bairro
São Cristóvão, Belo Horizonte, MG.
Nossa igreja está pronta para lhe acompa-
nhar neste momento tão importante da sua
vida.
Nossos principais cultos são realizados aos
domingos, nos horários de 10h, 15h e 18h ho-
ras.
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Uma publicação da Igreja Batista da Lagoinha
Gerência de Comunicação
www.lagoinha.com