ERROS DE MEDICAO ASPECTOS TICOS E LEGAIS!

6 SEMESTRE DE ENFERMAGEM UNIC

ERROS DE MEDICAO ASPECTOS TICOS E LEGAIS!

Trabalho apresentado disciplina de Legislao como forma dos requisitos para avaliao parcial do Curso Enfermagem da Faculdade de Cincias Sociais e Aplicadas de Sinop. Professora: Adila

CONCEITO

Erro de medicao definido como: Qualquer evento previsvel que pode ser causado ou surgir do uso inconveniente ou falta de uma medicao ou causar prejuzo (dano ou
injria) ao paciente, enquanto a medicao est sob o controle dos profissionais da sade, pacientes ou consumidor. Tais eventos podem

estar relacionados prtica profissional, aos produtos para o

cuidado sade, procedimentos e sistemas, incluindo a prescrio, comunicao da prescrio, rtulo do produto, embalagem e

nomenclatura; composio, distribuio; administrao;

educao dos enfermeiros e pacientes; superviso e uso
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CONCEITO

Alguns erros podem no trazer complicaes ou conseqncias srias aos pacientes.

No entanto, existem outros que podem contribuir para aumentar o tempo de internao, provocar seqelas ou, at mesmo, lev-los a bito.

CONCEITO

exceo dos erros por omisso, a dose do

medicamento deve habitualmente ser administrada ao paciente, ou seja, uma dose errada que seja verificada a tempo e no

administrada, no pode ser considerada erro. Os erros de prescrio (medicamentos ou doses

imprprias) esto excludos desta definio.
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CONCEITO

Os erros de medicao so passveis de preveno, com a possibilidade de ocorrer em qualquer fase da terapia medicamentosa, desde a prescrio at a administrao de medicamentos.
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PARA LEMBRAR!
erro de medicao pode ou no lesar o paciente, apesar de ser um ato evitvel, no sendo fidedigno apenas ao profissional de enfermagem, englobando tambm pacientes e consumidores, entre outros profissionais de sade.
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ASPECTOS TICOS E LEGAIS

A

administrao medicamentosa se traduz em uma das maiores responsabilidades da equipe de enfermagem.

Tal

condio determina que a prtica exercida seja de modo adequado e seguro ao paciente e neste sentido, que os erros sejam evitados.

O conhecimento do enfermeiro e
dos demais profissionais de enfermagem, sobre os aspectos tico-legais que envolvem o

desvio da qualidade na prestao da assistncia,

particularmente no processo da medicao e suas implicaes,

de suma importncia.
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ASPECTOS TICOS E LEGAIS

O conceito de responsabilidade na luz da tica : A obrigao de responder pelo ato que realizamos e pelas suas respectivas conseqncias. O profissional, como ser humano, s ser tico quando compreender e interpretar seu cdigo de tica, atuando de acordo com os princpios propostos.
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ASPECTOS TICOS E LEGAIS

Frisa-se que o profissional como ser humano s ser tico quando compreender e interpretar seu cdigo de tica;

Atuando de acordo com os princpios propostos e

tendo a possibilidade de responsabilizar-se diante do conselho e da sociedade.

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ASPECTOS TICOS E LEGAIS

Dentre

os artigos do cdigo de tica que regulamentam a relao entre o enfermeiro e o paciente nos aspectos relativos prtica de administrao medicamentosa, podemos destacar: 12

ASPECTOS TICOS E LEGAIS

Das Responsabilidades e Deveres art.14 Aprimorar os conhecimentos tcnicos, cientficos, ticos e culturais em benefcio da pessoa, famlia e coletividade e do desenvolvimento do profissional.
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ASPECTOS TICOS E LEGAIS

Das Responsabilidades e Deveres art.38 Responsabilizar-se por falta acometida em suas atividades profissionais, independente de ter sido praticada individualmente ou em equipe.

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ASPECTOS TICOS E LEGAIS

Quanto s proibies no

art.30 Administrar

medicamentos sem conhecer a ao da droga e sem certificar-se da possibilidade de riscos.

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ASPECTOS TICOS E LEGAIS

E em relao aos direitos profissional, o art. 37 destaca:

do

Recusar-se a executar prescrio medicamentosa e teraputica, onde no conste assinatura e o nmero de registro do profissional, exceto em situaes de urgncia e emergncia. Alm disso, no pargrafo nico - o profissional de enfermagem poder recusar-se a executar prescrio de medicamentos e teraputica em caso de identificao de erro ou ilegibilidade.

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PARA LEMBRAR!
extremamente necessrio que ocorram modificaes nas instituies, tanto no sistema de administrao de medicamentos, quanto na ocorrncia de um erro de medicao em relao ao profissional envolvido. Na ocorrncia de um erro fundamental que o profissional envolvido aja com honestidade e notifique seu erro, sem medo da punio, para que medidas urgentes sejam tomadas em relao ao paciente envolvido, e tambm para que os erros sirvam como forma de aprendizado, proporcionando mudanas no sistema de medicao. 17

RESPONSABILIDADES DO PROFISSIONAL

Considerando que a administrao de medicamentos uma das maiores responsabilidades da enfermagem, e que os erros podem causar efeitos prejudiciais ao cliente, com srias conseqncias. de extrema importncia que enfermeiros identifiquem os fatores de riscos que podem levar ocorrncia dos erros.
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RESPONSABILIDADES DO PROFISSIONAL
Esta identificao e avaliao das condutas tomadas na ocorrncia desses erros , so medidas que minimizam a sua ocorrncia. Isso pode melhorar a qualidade de assistncia prestada a sua clientela.

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RESPONSABILIDADES DO PROFISSIONAL
Administrar

medicamentos prescritos um papel fundamental maioria das equipes de enfermagem. No somente uma tarefa mecnica a ser executada em complacncia rgida com a prescrio mdica. Requer pensamento e o exerccio de juzo profissional.

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RESPONSABILIDADES DO PROFISSIONAL

Responsabilidade tem o significado de obrigao, encargo, compromisso ou dever de satisfazer ou executar alguma coisa que se convencionou deva ser satisfeita ou executada.
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RESPONSABILIDADES DO PROFISSIONAL

Na administrao de medicamentos, havendo uma atuao errnea por parte da enfermagem, seja ela uma ao ou omisso, que leve a um prejuzo moral ou fsico, em que a relao do ato ou omisso de administrar e o prejuzo estejam presentes, cabvel um processo civil.

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RESPONSABILIDADES DO PROFISSIONAL

As aes dos profissionais devem ser pautadas em extrema responsabilidade para eliminar falhas, das quais, por essas aes danosas, so passveis de responder juridicamente aos termos de elemento de culpa, a saber: impercia, negligncia ou imprudncia.
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PARA LEMBRAR!
A conduta correta do profissional estar sempre alerta a possveis reaes e, aps administrada a medicao, esta deve ser documentada imediatamente no registro do paciente, possibilitando a descoberta do erro e a realizao de intervenes especficas que podem diminuir ou prevenir possveis complicaes ou conseqncias mais graves.

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ERROS MAIS COMUNS

Dentre os erros mais comuns, podemos destacar:

Erro de Dispensao Erro de Omisso Erro de Horrio Erro de Administrao no Autorizada de Medicamento Erro de Dose Erro de Apresentao Erro de Preparo 25 Erro de Administrao

ERROS MAIS COMUNS

Erro de Dispensao

Considera-se erro de dispensao a distribuio incorreta do medicamento prescrito ao paciente.

Exemplo:

A farmcia deveria ter dispensado metronidazol, mas dispensou cloridrato de ciprofloxacino. As embalagens para proteo da luminosidade so semelhantes.

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ERROS MAIS COMUNS

Erro de Omisso
No

administrao de um medicamento prescrito para o paciente. Exemplo:

No horrio da administrao de um medicamento por via oral, o paciente estava realizando um exame de 27 imagem fora da unidade. O medicamento no foi administrado.

ERROS MAIS COMUNS

Erro de Horrio

Considera-se erro de horrio a administrao do medicamento fora do intervalo de tempo estabelecido pela instituio, conforme o aprazamento da prescrio. Exemplo:

O anti-hipertensivo das 14h foi administrado s 15h30 28 devido ao atraso na dispensao pela farmcia.

ERROS MAIS COMUNS

Erro

de Administrao no Autorizada de Medicamento

Administrao de medicamento no prescrito. O profissional administrou medicamento que no constava na prescrio do paciente naquele dia.
Exemplo:

Administrao de medicamento ao paciente errado (troca de paciente). O anti-hipertensivo do Sr. JLS foi administrado ao paciente JLR, que estava no leito ao lado do seu.

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ERROS MAIS COMUNS

Erro de Dose

Administrao de uma dose maior ou menor que a prescrita. Exemplo:

Prescritas 4 unidades de insulina via subcutnea, mas foram administradas 40 unidades. O antibitico foi suspenso na prescrio mdica. O profissional de enfermagem no foi comunicado e no conferiu a prescrio antes de administrar o medicamento. O paciente recebeu uma dose extra do 30 antibitico.

ERROS MAIS COMUNS

Erro de Apresentao

Considera-se erro de apresentao a administrao de um medicamento em apresentao diferente da prescrita. Exemplo:

Administrao da apresentao intravenosa de Cloreto de Potssio 19,1% por via enteral. Para administrao da dose prescrita de nifedipina via sublingual, foi aspirado o contedo de dentro da cpsula. 31

ERROS MAIS COMUNS

Erro de Preparo

Armazenamento inadequado do medicamento. Exemplo:

Antibitico reconstitudo foi armazenado na gaveta de medicamento do paciente, sendo que deveria ser mantido sob refrigerao.
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ERROS MAIS COMUNS

Erro

de Administrao

Falha na tcnica de assepsia Exemplo:

No foi realizada antissepsia da cmara graduada de gotejamento antes de injetar o medicamento na mesma.
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ERROS MAIS COMUNS

Erro

de Administrao

Administrao do medicamento por via diferente da prescrita. Exemplo: O medicamento cloridrato de prometazina prescrito por via intramuscular foi administrado por via intravenosa.
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ERROS MAIS COMUNS

Erro de Administrao

Administrao do medicamento em local errado. Exemplo:

O medicamento que deveria ser administrado no olho direito foi administrado no olho esquerdo.
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PARA LEMBRAR!
A administrao de medicamentos uma das intervenes mais utilizadas no ambiente hospitalar, portanto, de extrema importncia que as equipes de enfermagem estejam preparadas para realizar tal atividade com eficincia, segurana, e que tenham conhecimento tcnico cientfico para alcanar os objetivos da teraputica implementada, protegendo o paciente e prevenindo erros durante a administrao de medicamentos.
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FATORES DE RISCO

Os principais fatores de riscos que podem levar aos erros na preparao e administrao de medicamentos so vrios, e podem estar relacionadas aos fatores individuais como: formao acadmica inadequada; lapsos de memria; falta de experincia; falta de ateno; desatualizao cientfica e tecnolgica; dificuldades para entender as prescries; cansao, estresse, negligncia ou imprudncia.
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FATORES DE RISCO

Tambm podem estar relacionadas aos problemas no sistema de medicao, como: falta de treinamento e de profissionais; iluminao inadequada; freqentes interrupes; nvel alto de barulho ou mesmo problemas com os produtos utilizados na medicao do paciente.

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FATORES DE RISCO
De acordo com estudos realizados a falta de ateno, distrao e falta de conhecimento so os fatores de risco que mais podem levar ocorrncia de erros. Os problemas familiares, estresse, estado de sade mental, distrao durante o preparo da medicao e outras experincias, tambm contribuem e muito para a ocorrncia de erros na administrao de medicamentos.

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FATORES DE RISCO

A insuficincia de recursos humanos e materiais para o desenvolvimento do trabalho, tem levado os trabalhadores de enfermagem a acelerarem seu ritmo de trabalho.

Entre os trabalhadores de enfermagem, podemos identificar a sobrecarga do trabalho como um dos principais fatores de estresse ocupacional.

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FATORES DE RISCO

Em muitas instituies, o nmero de funcionrios reduzido, se analisarmos as diversas tarefas e responsabilidades que so realizadas pelos profissionais, como por exemplo:
Pr e ps-consulta, medicao, registro, arquivo, vacinao, esterilizao de material, entre outros.

Isso acaba gerando um acmulo de atividades exercidas por um nico profissional. Levando o mesmo uma estafa.

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FATORES DE RISCO

Existem algumas sugestes para que esses fatores de riscos quanto aos erros de medicao diminuam, dentre eles podemos destacar:

Reciclagem e treinamento dos funcionrios; prestar mais ateno; conferir a prescrio; orientao e discusso das dvidas do profissional; melhor avaliao do profissional ao admiti-lo; diminuir a carga horria; maior superviso e observao.

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FATORES DE RISCO
de suma importncia uma superviso maior dos funcionrios, j que a falta de experincia e conhecimento uma causa comum de erros, com complicaes severas ao paciente. Na grande maioria das instituies brasileiras, a responsabilidade pela administrao de medicamentos est nas mos de auxiliares e tcnicos, atuando muitas vezes sem superviso de enfermeiros, em organizaes que nem sempre priorizam a qualidade do cuidado. Gerando assim possveis erros.

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FATORES DE RISCO
Outros aspectos tambm importantes a serem lembrados so: Ler o rtulo do medicamento trs vezes; Esclarecer dvidas antes de prepar-los; Identificar o medicamento preparado com o nome do Paciente, enfermaria/leito; Nome do medicamento e via de administrao; Certificar-se da suspenso de medicamentos na Prescrio mdica e sobre possveis preparos para exames ou jejum; Uso de pulseira de identificao do paciente, assim como 44 a identificao do leito.

PARA LEMBRAR!
Os erros fazem parte da natureza humana; portanto, os sistemas de medicao devem ser bem estruturados, a fim de promover condies que auxiliem na minimizao e preveno dos erros, planejando os processos e implementando regras, normas e aes.
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RESULTADOS

O resultado de um erro de medicao pode ou no lesar o paciente, apesar de ser um ato evitvel, no sendo fidedigno apenas ao profissional de enfermagem, englobando tambm pacientes e consumidores, entre outros profissionais de sade.
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RESULTADOS

De acordo com o cdigo de tica existem penalidades para negligncias, impercia e falta de responsabilidade do enfermeiro perante suas aes para com o paciente na instituio hospitalar.

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PENALIDADES AO PROFISSIONAL

As penalidades ao profissional envolvido variam conforme a gravidade das leses corporais causadas ao paciente e o tipo de conseqncia.

Os profissionais podem sofrer processos judiciais por negligncia, imprudncia, m prtica, e ficar sob julgamento da legislao civil, penal e tica

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PENALIDADES AO PROFISSIONAL
Art. 113- Considera-se Infrao tica a ao, omisso ou conivncia que implique em desobedincia e/ou inobservncia s disposies do Cdigo de tica dos Profissionais de Enfermagem. Art. 114 - Considera-se infrao disciplinar a inobservncia das normas dos Conselhos Federal e Regional de Enfermagem. Art. 115 - Responde pela infrao quem a cometer ou concorrer para a sua prtica, ou dela obtiver benefcio, quando cometida por outrem. Art. 116 - A gravidade da infrao caracterizada por meio da anlise dos fatos do dano e de suas conseqncias.

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PENALIDADES AO PROFISSIONAL
Art. 117 - A infrao apurada em processo instaurado e conduzido nos termos do Cdigo de Processo tico das Autarquias dos Profissionais de Enfermagem. Art. 118 - As penalidades a serem impostas pelos Conselhos Federal e Regional de Enfermagem, conforme o que determina o art. 18, da Lei n 5.905, de 12 de julho de 1973, so as seguintes: I - Advertncia verbal; II - Multa; III - Censura; IV - Suspenso do Exerccio Profissional; V - Cassao do direito ao Exerccio Profissional.

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PENALIDADE INSTITUIO

Os princpios ticos que os profissionais de enfermagem seguem devem ser sempre lembrados e estar relacionada com a veracidade, beneficncia, competncia, justia e a fidelidade para uma prtica segura de acordo aos direitos dos pacientes.
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PENALIDADE INSTITUIO
Quando acadmicos somos instrudos e nos atentamos na realizao dos 5 (cinco) certos, com a finalidade para a preveno de erros de medicao, que esto relacionados intimamente: Paciente certo, Medicamento certo, Dose certa, Via certa e Hora certa.

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ESTRATGIAS DE PREVENO

As estratgias de preveno dos EM (ERROS DE

MEDICAO) se baseiam fundamentalmente no desenvolvimento de sistemas de utilizao de medicamentos seguros, a prova de erros.

necessrio revisar o sistema, envolver a equipe e implantar processos como os sugeridos a seguir.
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PROCESSO

PESSOAS IMPLICADAS

1. Seleo e gesto 1.1. Estabelecer um Guia Farmacoteraputico 1.2. Estabelecer um procedimento para a proviso de medicamentos no incluidos no Guia Farmacoteraputico

Comit interdisciplinar (incluindo clnicos e gestores)

2. Prescrio Mdico 2.1. Avaliar a necessidade e selecionar o medicamento correto 2.2. Individualizar o regime teraputico 2.3. Estabelecer a resposta teraputica desejada 3. Validao 3.1. Revisar e validar a prescrio
54 Farmacutico

4. Preparao e dispensao 4.1. Adquirir e armazenar os medicamentos 4.2. Processar a prescrio 4.3. Elaborar/preparar os medicamentos 4.4. Dispensar os medicamentos com regularidade
5. Administrao 5.1. Administrar o medicamento correto ao paciente correto 5.2. Administrar a medicao no momento indicado 5.3. Informar o paciente sobre a medicao

Farmacutico

Enfermeira

6. Seguimento 6.1. Monitorar e documentar a resposta do paciente 6.2. Identificar e notificar as reaes adversas e os erros de medicao 6.3. Reavaliar a seleo do medicamento, dose, frequncia e durao do tratamento

Todos os profissionais de sade e o paciente ou seus familiares

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CASO DAS ENFERMEIRAS DENVER (EUA)

DE

Em Outubro de 1996, um EM ocorrido em um hospital de

Denver ocasionou a morte de um recm nascido devido a administrao por via intravenosa de uma dose dez vezes

superior a prescrita de penicilina-benzatina.

Como consequncia, trs enfermeiras foram levadas a julgamento por homicidio por negligncia

Verificou-se que ao longo do processo de prescrio, dispensao e administrao do medicamento, que havia
conduzido a este trgico acontecimento adverso, foram
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produzidos mais de 12 falhas do sistema.

CASO DAS ENFERMEIRAS DENVER (EUA)

DE

Dentre elas podemos destacar: Medicamento no necessria; Prescrio ilegvel; Falta de verificao da prescrio pelo farmacutico; Falha na rotulagem pelo laboratrio farmacutico; Inexperincia do pessoal da farmcia hospitalar e da enfermagem.
RESULTADO: Absolvio das acusadas (devido a falha ser do sistema e no de uma nica pessoa).
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PARA LEMBRAR!
o profissional da rea de Enfermagem realizar uma administrao de medicamento de forma segura, necessrio seguir a regra dos Cinco Certos: Paciente Certo, Horrio de Administrao Certo, Dose Certa, Via de Administrao Certa; Medicamento Certo.
Para

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BIBLIOGRAFIA.
http://www.ee.usp.br/reeusp/upload/pdf/285.pdf http://www.fmrp.usp.br/revista/2000/vol33n3/erros_medica cao.pdf http://inter.corensp.gov.br/sites/default/files/erros_de_medicacaodefinicoes_e_estrategias_de_prevencao.pdf http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/novo_erro_me dico.pdf http://189.75.118.67/CBCENF/sistemainscricoes/arquivosTr abalhos/I18445.E8.T4216.D4AP.pdf http://www.scielo.br/pdf/rlae/v9n2/11515.pdf http://www.ee.usp.br/reeusp/upload/pdf/285.pdf

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