Prática Maquinas Elétricas I
Prática Maquinas Elétricas I
Prática Maquinas Elétricas I
(CEFET-MG)
Disciplina: Prtica de Laboratrio de Mquinas Eltricas I PLME I. Curso: Eletrotcnica e Automao Industrial Carga Horria de 02 aulas semanais.
II OBJETIVOS GERAIS: Ao final da disciplina o aluno ser capaz de: 1. 2. 3. 4. Identificar os componentes bsicos dos transformadores. Utilizar a terminologia especfica empregada para transformadores estticos. Executar os principais ensaios de rotina em transformadores de potncia. Obter o circuito equivalente dos transformadores de potncia a partir dos ensaios de rotina. 5. Calcular o rendimento de unidades transformadoras a partir dos circuitos equivalentes obtidos dos ensaios. 6. Calcular a regulao de tenso de unidades transformadoras a partir dos circuitos equivalentes obtidos dos ensaios. 7. Estabelecer as diferenas, vantagens e desvantagens entre transformadores convencionais e autotransformadores. 8. Estabelecer as condies para a ligao entre transformadores monofsicos. 9. Estabelecer as condies para a ligao entre transformadores trifsicos. 10. Identificar os componentes bsicos da mquina de corrente contnua. 11. Utilizar a terminologia especfica empregada para as mquinas de corrente contnua. 12. Identificar os enrolamentos da mquina de corrente contnua. 13. Executar os principais ensaios de rotina da mquina de corrente contnua. 14. Diferenciar os tipos de motores de corrente contnua em relao conexo do enrolamento de campo. 15. Traar as caractersticas de carga dos diversos tipos de motores de corrente contnua. 16. Analisar o desempenho de motores de corrente contnua sob carga mecnica, em regime permanente. 17. Verificar as principais tcnicas de controle de velocidade dos motores de corrente contnua.
Turma: 3 Mdulo
UNIDADE 1: TRANSFORMADORES ESTTICOS 1.1 - Partes constituintes, emprego e aplicaes. 1.2 - Ensaio de polaridade pelo mtodo C.C. 1.3 - Ligaes entre transformadores monofsicos. 1.4 - Ensaio a vazio. 1.5 - Ensaio de curto-circuito. 1.6 - Ensaio de carga do autotransformador. 1.7 - Determinao do deslocamento angular. UNIDADE 2: MQUINAS DE CORRENTE CONTNUA 2.1 - Partes constituintes, emprego e aplicaes. 2.2 - Ensaios de caractersticas de magnetizao do gerador de C.C. 2.3 - Controle de velocidade do motor C.C. shunt. 2.4 - Controle de velocidade do motor C.C. srie. 2.5 - Ensaio de carga do motor C.C. shunt. 2.6 - Ensaio de carga do motor C.C. srie. V AVALIAO: 1 Avaliao escrita abrangendo os contedos das prticas de transformadores, Valor 30 pontos; 2 Avaliao escrita abrangendo os contedos das prticas de mquinas de corrente contnua, valor 30 pontos; 3 Avaliao escrita abrangendo os contedos das prticas de transformadores e de corrente contnua, valor 40 pontos. 4 Exame Especial, valor 100 pontos: a) Avaliao da seqncia de aes para resolver um determinado problema, valor 40 pontos; b) Avaliao da execuo de ensaios e soluo do problema, valor 60 pontos.
Onde: Vp = Tenso aplicada no enrolamento primrio Ip = corrente que circula no enrolamento primrio Ip = Tenso induzida no enrolamento primrio Vs = Tenso aplicada na carga Is = corrente que circula no enrolamento secundrio Es = Tenso induzida no enrolamento secundrio m = Fluxo mtuo Np = Nmero de espiras do enrolamento primrio Ns = Nmero de espiras do enrolamento secundrio A seguir, mostramos o diagrama vetorial que representa o funcionamento do transformador operando com carga indutiva quando uma tenso senoidal instantaneamente aplicada com o sinal positivo crescente:
O valor eficaz da tenso induzida no enrolamento primrio e no enrolamento secundrio dado por: Ep = 4,44. 10-8. Np. f. mx Es = 4,44. 10-8. Ns.f. mx Onde: f = freqncia da tenso aplicada 10-8 = nmero de linhas de fora que uma espira deve encadear por segundo para que seja induzida a tenso de 1 Volt. A razo entre Ep e Es chamada de relao de transformao ou alfa (), isto , Ep/Es = Np/Ns = . Para um transformador ideal, isto , aquele que no tem perdas de potncia internas pode afirmar que Ep/Es = Vp/Vs = Np/Ns = Is/Ip = . A impedncia do secundrio refletida no primrio obtida da relao Vp = Vs. Ou Vp/Is = Vs. = (Vs. ) / (Is. ) ou Zp = Zs. 2. Analogamente, teremos: Rp = Rs. 2 e Xp = Xs. 2
A Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) normaliza a nomenclatura dos terminais dos enrolamentos do transformador da seguinte forma: a) O enrolamento de tenso superior tem os seus terminais designados pela letra maiscula H seguida do sub ndice 0, 1, 2, 3,... (H1, H2,...); b) Enrolamento de tenso inferior tem os seus terminais designados pela letra maiscula X seguida do sub ndice 0, 1, 2, 3,... (X0, X1,...).
O ensaio de polaridade de um transformador indica o sinal instantneo dos seus terminais de referncia. A polaridade subtrativa quando os sinais nos terminais referenciais so iguais e a polaridade aditiva quando os sinais referenciais so opostos. Os fatores que influenciam no tipo de polaridade so os seguintes: a) as bobinas podem ser enroladas no sentido horrio ou no sentido anti-horrio; b) as bobinas podem ser colocadas no ncleo de forma direta ou de forma invertida. A polaridade indicada nos diagramas por um ponto (.) significando que os terminais pontuados tm sinais instantneos positivos ou, tambm, consideram-se os subndices mpares nas letras H e/ou X para indicar os sinais instantneos positivos nos terminais dos enrolamentos. O mtodo golpe indutivo consiste-se em aplicar uma tenso contnua nos terminais do enrolamento de tenso superior, tendo como referncia o terminal que recebe o sinal positivo da fonte, e verificar a deflexo do ponteiro de um galvanmetro de zero central que ligado ao enrolamento de tenso inferior, tendo como referncia o terminal que ligado no seu borne positivo. possvel verificar a deflexo do ponteiro somente em regime transitrio, ou seja, no fechamento ou na abertura do circuito eltrico. A polaridade dos terminais de referncia ser subtrativa (mesmos sinais) se o ponteiro do instrumento defletir para a direita na energizao do circuito ou se defletir para a esquerda na desenergizao do circuito. A polaridade dos terminais de referncia ser aditiva (sinais opostos) se o ponteiro do instrumento defletir para a esquerda na energizao do circuito ou se defletir para a direita na desenergizao do circuito.
Procedimentos 1) Executar o diagrama de montagem no transformador de mltiplos enrolamentos da marca CIME e determinar a polaridade de todos os seus terminais:
H1H3
H1H4
H1X1
H1 X2
H1X3
H1X4
X1X3
X1X4
X2X3
X2X4
X3H2
X3H3
X3H4
H2X4
X4X3
H3X4
b)
Procedimentos
1) Utilizando um transformador da marca CIME de 0,5 kVA e um varivolt para aliment-lo, executar as seguintes conexes de seus terminais, anotando as leituras das tenses primrias (Vp) e secundrias (Vs), alm de calcular a relao de transformao para cada caso: a) Ligar os terminais de tenso superior (Ts) em srie com polaridade aditiva e os terminais de tenso inferior (Ti) em srie com polaridade aditiva, aplicar a tenso nominal em Ti: Vp = _________________ Vs = __________________ = ______________
b) Ligar os terminais de tenso superior (Ts) em srie com polaridade aditiva e os terminais de tenso inferior (Ti) em paralelo, aplicar a tenso nominal em Ti: Vp = _____________________ Vp = _______________ = ______________
c) Ligar os terminais de tenso superior (Ts) em paralelo e os terminais de tenso inferior (Ti) em paralelo, aplicar a tenso nominal em Ts: Vp = ______________________Vs = _______________ = ______________
d) Ligar os terminais de tenso superior (Ts) em paralelo e os terminais de tenso inferior (Ti) em srie com polaridade aditiva, aplicar a tenso nominal em Ts: Vp = ____________________ Vs = _______________ = ______________
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Onde, Rm = Resistncia de magnetizao - dissipa a potncia de histerese e Foucault (Phf) Xm = Reatncia de magnetizao - produz o fluxo mtuo ( m) Rp = Resistncia do enrolamento primrio Xp = Reatncia de disperso do enrolamento primrio Rs = Resistncia do enrolamento secundrio Xs = Reatncia de disperso do enrolamento secundrio Vm = Tenso aplicada na resistncia de magnetizao e na reatncia de magnetizao A corrente de excitao (Ie) decomposta vetorialmente da seguinte forma:
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De forma que Rm = Vm / (Ie. cos ), mas Vm = Vp Zp.Ip e Zp = Rp + jXp. A queda de tenso na impedncia primria desprezvel porque a corrente do ensaio a vazio tambm pequena (cerca de 6% da corrente nominal, no mximo) se a potncia dissipada na resistncia do enrolamento primrio (Prp) for desprezvel ento a tenso Vp ser semelhante tenso Vm, ou seja, a queda de tenso em Zp ser praticamente nula, logo Rm = Vp / (Ie. cos ) e por analogia Xm = Vp / (Ie . sen ). O fator de potncia dado por cos = Pt / (Vp. Ip) e Pt = potncia total (leitura do wattmetro). Rigorosamente, a equao de potncia do ensaio a vazio dada por Pt = Phf + Prp, onde Prp = Rp.Ip2, logo Phf = Pt Prp. Para verificar a insignificncia de Prp deve-se fazer o clculo utilizando-se o valor de Rp corrigido para a temperatura de 75 oC, pois esse valor de temperatura mxima que a ABNT normaliza para que um transformador opere continuamente com a potncia nominal. R75 = Rta. [(234,5o + 75o) / (234,5o + tao)], onde: R75 = resistncia corrigida para a temperatura de 75 oC; 234,5o = temperatura, em oC, que um fio eltrico feito de cobre apresenta uma resistncia eltrica aproximadamente igual a zero; Rta = resistncia eltrica medida na temperatura ambiente; ta = valor da temperatura ambiente em oC. Procedimentos
1) Ligar os enrolamentos de tenso superior (Ts) em paralelo e os enrolamentos de tenso inferior (Ti), tambm, em paralelo do transformador de mltiplos enrolamentos da marca CIME de 0,5 kVA e medir a resistncia do enrolamento de tenso inferior, corrigindo-a para a temperatura de 75 oC;
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A ABNT no normaliza o lado em que deve ser feito o ensaio a vazio no transformador monofsico, entretanto mais seguro execut-lo no lado de tenso inferior (Ti). 3) Aplicar a tenso e a freqncia nominais de operao do transformador no lado de Ti, anotar as leituras dos instrumentos de medio e fazer os clculos para completar a tabela abaixo: Vp (V) Ip (A) Pt (W) Rp 75o C () Prp (W) Phf (W) Cos (o) Rm () Xm ()
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Onde, Vz = tenso de impedncia Ip = corrente do enrolamento primrio Ie = corrente de excitao Is = corrente do enrolamento secundrio Vs = tenso nos terminais do enrolamento secundrio Rm = resistncia de magnetizao Xm = reatncia de magnetizao Rp = resistncia do enrolamento primrio Xp = reatncia de disperso do enrolamento primrio Rs = resistncia do enrolamento secundrio Xs = reatncia de disperso do enrolamento secundrio A potncia ativa total (Pt) dissipada no circuito dada por Pt = Prerp + Phfcc, onde: Pt = potncia total do ensaio de curto circuito (leitura do wattmetro) Prerp = potncia dissipada na resistncia equivalente referida ao primrio Phfcc = potncia de dissipada na resistncia de magnetizao
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Phfcc a potncia de histerese e correntes de Foucault do ensaio de curto circuito e normalmente desprezvel, pois a tenso de impedncia cerca de 5% da tenso nominal e o Phf varia quadraticamente com a variao da tenso aplicada, logo muito pequeno. Mas para a certificao do valor desprezvel do Phfcc deve-se fazer o seguinte clculo: Phfcc = Phf. (Vz / Vnominal)2 , onde o Phf e o Vnominal so dados do ensaio a vazio. Ento Prerp facilmente obtido: Prerp = Pt - Phfcc. A resistncia equivalente referida ao primrio (Rerp) obtida da seguinte forma: Prerp = Rerp. (Inominal)2 ou Rerp = Prerp / (Inominal)2. A impedncia equivalente referida ao primrio (Zerp) dada por Zerp = Vz / Inominal, e a reatncia equivalente referida ao primrio (Xerp) dada por Xerp= [(Zerp)2- (Rerp)2]1/2. Os parmetros equivalentes so usados nos clculos do rendimento percentual e da regulao de tenso percentual do transformador monofsico para qualquer ponto de carga: % = (Ps / Pt). 100% = [(Vs. Is. cos s). 100%] / [(Vs. Is. cos s) + Phf + Prers], onde: % = o rendimento percentual Prers = potncia na resistncia equivalente referida ao secundrio = Rers. (Is)2, onde Rers a resistncia equivalente referida ao secundrio ou Rers = Rerp / ()2. O rendimento percentual do transformador mximo quando Phf = Prers e como o Phf normalmente constante, a corrente secundria para o mximo rendimento percentual obtida simplesmente a partir da equao Is = (Phf / Rers)1/2. A regulao de tenso percentual R% dada por R% = (Es Vs). 100% / Vs, onde Es a tenso induzida no enrolamento secundrio que depender da caracterstica da carga (resistiva, indutiva ou capacitiva). Para carga puramente resistiva temos Es = [(Vs + Rers. Is)2 + (Xers. Is)2]1/2 , onde Xers a reatncia equivalente referida ao secundrio ou Xers = Xerp / ()2. A impedncia percentual (Z%) indica a frao mxima de tenso que pode ser aplicada no enrolamento primrio com o enrolamento secundrio curto circuitado sem causar danos aos enrolamentos: Z% = Vz. 100% / Vnominal.
Procedimentos
1) Ligar os enrolamentos de tenso superior (Ts) em paralelo e os enrolamentos de tenso inferior (Ti), tambm, em paralelo do transformador de mltiplos enrolamentos da marca CIME (0,5 kVA) e executar o diagrama de montagem;
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A ABNT no normaliza o lado em que deve ser feito o ensaio de curto circuito no transformador monofsico, entretanto mais seguro execut-lo no lado de tenso superior (Ts), curto circuitando o lado de tenso inferior. 2) Aplicar a tenso Vz no lado de Ts at que circule a corrente nominal no enrolamento primrio. Anotar as leituras dos instrumentos de medio e fazer os clculos para completar a tabela abaixo: Vz (V) Ip (A) Pt (W) Phfcc (W) Prerp (W) Rerp () Zerp () Xerp () Z% Es
3) Utilizando o Phf do ensaio a vazio, determine o rendimento mximo percentual e a regulao de tenso percentual do transformador monofsico para a corrente de rendimento mximo, considerar o fator de potncia igual a 1 (um).
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Vcarga = Vs + Vp, porque Icarga menor que Itp, Logo, Itp = Ip + Is.
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A equao de potncias ento ser: Vcarga.Icarga = Vs. Icarga + Vp. Icarga, onde: Sat = Vcarga.Icarga Satra = Vs. Icarga, porque est relacionada somente tenso induzida. Sac = Vp. Icarga a2)
Vcarga = Vs + Vp, porque Icarga menor que Itp. Logo, Itp = Ip + Is. A equao de potncias ento ser: Vcarga.Icarga = Vs. Icarga + Vp. Icarga, onde: Sat = Vcarga.Icarga Satra = Vs. Icarga, porque est relacionada somente tenso induzida. Sac = Vp. Icarga b) Configuraes do autotransformador abaixador: b1)
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Logo, Icarga = Ip + Itp. A equao de potncias ento ser: onde: Vp. Itp = Vs. Itp + Vcarga. Itp Sat = Vp. Itp Satra = Vs. Itp porque est relacionada somente tenso induzida Sac = Vcarga. Itp b2)
Onde: Ipa = corrente primria no enrolamento de tenso superior Ipb = corrente primria no enrolamento de tenso inferior Itp = corrente total no primrio Vtp = tenso total primria Vpa = tenso primria no enrolamento de tenso superior Vpb = tenso primria no enrolamento de tenso inferior Vtp = Vpa + Vpb porque Icarga maior que Itp, Logo, Icarga = Ipa + Ipb. A equao de potncias ento ser: Vtp. Itp = Vpa. Itp + Vpb. Itp, onde: Sat = Vtp. Itp Satra = Vpb. Itp porque est relacionada somente tenso induzida Sac = Vpb. Itp Procedimentos 1) Executar o diagrama de montagem do autotransformador abaixador utilizando o transformador de mltiplos enrolamentos da marca CIME de 0,5 kVA
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2) Aplicar a tenso nominal no enrolamento primrio e ajustar a carga resistiva reostato at obter a corrente nominal. Anotar as leituras dos instrumentos de medio; 3) Executar o diagrama de montagem do autotransformador elevador utilizando o transformador de mltiplos enrolamentos da marca CIME de 0,5 kVA;
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3) Aplicar a tenso nominal no enrolamento primrio e ajustar a carga resistiva (reostato) at obter a corrente nominal. Anotar as leituras dos instrumentos de medio e fazer os clculos para completar a tabela abaixo:
AUTOTRANSFORMADOR
Vp (V)
Vs (V)
Vcarga (V)
Itp (A)
Ip (A)
Is (A)
Abaixador Elevador
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2) Executar o diagrama de montagem das referidas ligaes no transformador trifsico da marca Trancil de 3 kVA, ligando em comum H1 a X1 ou H2 a X2 ou H3 a X3. Considere o seguinte diagrama que indica as polaridades dos terminais dos enrolamentos do referido transformador:
3) Aplicar a tenso nominal no lado de Ts e fazer as medies das tenses de acordo com as relaes de tenses levantadas no primeiro procedimento. Observao: Se forem verificadas todas as relaes de tenses, o deslocamento angular estar de acordo com o determinado no primeiro procedimento.
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A linha neutra sempre perpendicular direo do fluxo do campo magntico resultante e se no existisse o fluxo de reao da armadura ( ra) a linha neutra estaria localizada na direo norte - sul exatamente entre os dois plos. No caso acima, temos o fluxo do campo magntico principal (cmp) se dirigindo para a esquerda (leste) e o fluxo de reao da armadura (ra) se dirigindo para cima (norte), logo o fluxo resultante estar apontando para o nordeste e a linha neutra vai se estabelecer na direo noroeste sudeste:
O quadro, a seguir, mostra a nomenclatura e a polaridade dos terminais dos enrolamentos da mquina de corrente contnua: Enrolamento Armadura Campo shunt Campo srie Interpolo Compensao Shunt independente + A1 E1 D1 (S1) B1 C1 F1 ABNT Norma + A2 A E2 C D2 (S2) E B2 G C2 Gc F2 J DIN B D F H Hc K
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b) Ligao shunt:
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Procedimento 1) Verificar no painel de ligao da mquina de corrente contnua os terminais dos enrolamentos da armadura, do campo shunt, do campo srie e do interpolo. Observar que os terminais esto identificados pela norma DIN e que o enrolamento de compensao s utilizado em mquinas de grande porte.
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E a equao de tenses do circuito eltrico da armadura dada por: Va = [(Re / 2) + (Re / 2)].Ia + (RAB + RGH) . Ia + Ea = Re. Ia + RAH. Ia + Ea Onde: Va = tenso aplicada nos terminais do motor Re = [(Re / 2) + (Re / 2)] = resistncia eltrica das escovas RAH = (RAB + RGH + Re) = resistncia eltrica do enrolamento da armadura, interpoloe escovas. Ia = corrente da armadura Ea = tenso gerada ou induzida na armadura A tenso gerada varia linearmente com a constante de tenso (Kt) da mquina, com a intensidade do fluxo de campo () e com a velocidade de rotao da armadura (N). Logo: N . p.10 8 Ea = Kt. . N, onde K t = tca 60.a Ntca = nmero total de condutores da armadura p = nmero de plos a = nmero de caminho em paralelo na armadura 10-8 = nmero de linhas que deve ser encadeada por espira por segundo para que seja induzida a tenso de 1 volt.
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Obs: A velocidade N dada em rpm. A equao geral de velocidade do motor de corrente contnua obtida substituindose Ea = Kt. . N na equao de tenses e isolando-se o valor da varivel N: Va = RAH.Ia + Kt. . N ou N = (Va - RAH.Ia)/(Kt. ). o domnio da funo, j que Kt 0, e deve ser diferente de zero para qualquer ponto de operao do motor. O demarrador um equipamento utilizado para acionar o motor de corrente contnua, ligao shunt. Ele garante um fluxo diferente de zero na partida e uma tenso inicialmente reduzida no enrolamento de armadura e interpolos. O diagrama interno do demarrador simples:
Procedimentos 1) Anotar o valor da temperatura ambiente no laboratrio de mquinas eltricas e medir a resistncia dos enrolamentos da armadura e de interpolo, utilizando um multmetro digital, e corrigir a resistncia RAH para a temperatura de 75 oC, considerando que os enrolamentos so feitos com fio magntico de cobre esmaltado;
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3) Acionar o motor e ajustar a sua velocidade para o valor nominal (de placa) atravs do reostato de campo magntico e anotar as leituras dos instrumentos.
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Va R AH .I a Re .I a mostra que N varia em K t . proporo direta com a tenso aplicada na armadura Va, desde que a corrente de armadura Ia e o fluxo do campo magntico principal sejam mantidos constantes.
a) Controle de velocidade do motor de C.C. pela variao da tenso aplicada na armadura: O torque eletromagntico T = K torq . .I a desenvolvido pelo rotor varia linearmente com a intensidade do fluxo do campo magntico principal e com a intensidade da corrente de armadura Ia, considerando-se que a constante de torque (Ktorq) da mquina N . p.10 8 . dada por K torq = tca 2 .a A potncia ativa total (Pt) desenvolvida pelo motor varia linearmente com a variao de Va, pois neste caso, a corrente de armadura Ia constante (Pa = k. Va). Esse tipo de variao da velocidade do motor de corrente contnua, ligao shunt, utilizado quando o motor opera com a velocidade dentro do intervalo de zero rpm at o seu valor de velocidade nominal. b) Controle de velocidade do motor de C.C. pela variao do fluxo do campo magntico principal: A equao geral de velocidade mostra que N inversamente proporcional ao fluxo de campo magntico principal (), desde que a tenso aplicada no enrolamento da armadura (Va) e a corrente do enrolamento da armadura (Ia) sejam mantidos constantes. Nesta condio, o torque eletromagntico T diminui com a reduo do fluxo do campo magntico principal e a potncia ativa total Pa permanece constante. Esse tipo de variao da velocidade do motor de corrente contnua, ligao shunt, utilizado quando o motor opera acima da velocidade nominal.
Os grficos de F(N) = Pa e F(N) = T mostram as variaes de Pa e T para velocidades abaixo e acima da velocidade nominal:
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Observao: O motor de corrente contnua acoplado mecanicamente a um gerador sncrono trifsico (G.S.T) e fornece-lhe a potncia mecnica (rotao). Ao excitar o circuito de campo magntico do G.S.T induzida uma tenso trifsica nas linhas L1, L2 e L3 que por sua vez esto conectadas a um reostato trifsico que atua como carga eltrica, logo, para variar ou manter constante a corrente de armadura Ia do motor de corrente contnua, bastar fazer os ajustes da corrente de campo magntico do G.S.T atravs do seu reostato de campo magntico. 2) Acionar o motor de corrente contnua, ajustar o valor da velocidade para o valor nominal, ajustando concomitantemente o valor da corrente de armadura para um valor constante (7,0 A). A partir da tenso nominal, variar a tenso Va decrescentemente por cinco vezes, anotando as leituras dos instrumentos:
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Ia (A) 7 7 7 7 7
Icampo (A)
N (rpm) 1800
Pa (W)
3) Sem desligar o motor de corrente contnua, ajustar o valor de Va para o valor nominal, mantendo constante o valor de Ia, e diminuir a corrente de campo (Icampo), por quatro vezes, at que o valor da velocidade atinja 125% do valor nominal. Anotar as leituras dos instrumentos: Va (V) 120 120 120 120 120 Ia (A) 7 7 7 7 7 Icampo (A) N (rpm) 1800 Pa (W)
2250
4) Construir as curvas de F(Va) = N, Pa = F(Va) para a tabela do ensaio de controle de velocidade pela variao da tenso aplicada no enrolamento da armadura e as curvas de F(Icampo)= N, Pa = F(Icampo) para a tabela do ensaio de controle de velocidade pela variao do fluxo do campo magntico principal.
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2) Acionar o motor de corrente contnua com carga, ajustando a tenso e a velocidade para os seus valores nominais. Anotar as leituras dos instrumentos;
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3) Diminuir a tenso aplicada na armadura Va, por quatro vezes, mantendo constante o valor da corrente de armadura Ia. Anotar as leituras dos instrumentos aps cada variao: Va (V) 120 110 100 90 80 Ia (A) N (rpm) 1800 Pt (W)
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2) Acionar o motor de corrente contnua a vazio, ajustando a tenso e a velocidade para os valores nominais. Anotar as leituras dos instrumentos; 3) Mantendo a tenso aplicada na armadura Va e o fluxo de campo magntico constantes, variar o valor da corrente de armadura Ia, por quatro vezes, anotando as leituras dos instrumentos aps cada variao: Va (V) Ia (A) Icampo (A) It (A) Nr (rpm) Pt (W) PAH (W) Pcampo (W) Pav (W) Ps (W) % Ts (N.m) RN% 120 120 120 120 120 15
1800
0 0 0 0
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Procedimentos 1) Anotar o valor da temperatura ambiente no laboratrio de mquinas eltricas e medir a resistncia dos enrolamentos da armadura e de interpolo, utilizando um multmetro digital, e corrigir a resistncia RAF para a temperatura de 75 oC, considerando que os enrolamentos so feitos com fio magntico de cobre esmaltado; 2) Executar o diagrama de montagem
3) Acionar o motor de corrente contnua, a vazio, com a tenso aplicada no enrolamento da armadura reduzida, ajustando a velocidade para o valor nominal. Anotar as leituras dos instrumentos; 4) Colocar carga no motor de corrente contnua, ajustando a sua velocidade para o valor nominal com a tenso aplicada no enrolamento da armadura nominal. Anotar as leituras dos instrumentos. Variar a carga, decrescentemente por trs vezes, at que a velocidade do motor atinja a velocidade mxima de 2250 rpm, anotar as leituras dos instrumentos aps cada variao: Va (V) Ia (A) Nr (rpm) Pt (W) PAF (W) Pav (W) Ps (W) % Ts (N.m) RN% 120 1800 1800 120 120 120 2250
0 0 0 0
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IV BIBLIOGRAFIA:
1. Almeida, Welington Passos Apostila de aulas prticas de Laboratrio de Mquinas Eltricas e Acionamentos. Edies Cefet-MG Belo Horizonte, janeiro de 2007. 2. Kosow, Irving L. - Mquinas Eltricas e Transformadores Editora Globo, Porto Alegre, 1972. 3. Fitzgerald, A. E. - Mquinas Eltricas. Editora McGraw Hill, Rio de Janeiro, 1995. 4. Toro, Vincent Del. Fundamentos de Mquinas Elctricas. Livros Tcnicos Cientficos Editora, Rio de Janeiro, 1999. 5. Norma NBR 5380 ABNT 6. Site ABNT http://www.abnt.org.br
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