Portugues Com Exercicios
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sa. Por se tratar de uma turma terica, como praticamente TODOS os concursos exigem essa disciplina (a exceo fica por conta de alguns certames jurdicos), nosso estudo no ser dirigido a uma nica banca, mas a maior parte delas, de modo que o aluno esteja preparado para prestar qualquer prova e obter um timo desempenho. Claro que isso vai depender, principalmente, de sua dedicao, acompanhando as aulas, resolvendo os exerccios de fixao e participando ativamente do frum. Estaremos sempre disposio para qualquer esclarecimento. No tenha inibio em expor suas dvidas, pois s as tem quem estuda, no mesmo? Nos exerccios de fixao, o aluno ser apresentado s questes de prova das principais bancas examinadoras do pas (Cespe/UnB, ESAF, Fundao Carlos Chagas, Vunesp etc.) e ter a oportunidade de conhecer a forma como elas costumam explorar os conceitos da disciplina. Quem acha que estudar Portugus besteira, que d pra fazer a prova s com o que j sabe, se esquece que, alm do conhecimento, o que a banca busca no candidato agilidade em resolver a prova. Recebo muitas mensagens com dvidas sobre como se preparar para um concurso pblico, especialmente os da rea fiscal. Minha resposta costuma ser a mesma. So dois os elementos fundamentais para a preparao de qualquer candidato a concursos pblicos: DEDICAO e HUMILDADE. Normalmente, aquele que chega de salto alto, achando que no preciso estudar a disciplina X ou Y, certamente ter dificuldades exatamente nessa matria. Quem j est nessa estrada sabe que no so poucos os exemplos de candidato que, na hora da prova, no consegue tempo suficiente para resolver todas as questes e acaba tendo de contar com a sorte. Ou ento, erra questes fceis simplesmente porque perdeu tempo tentando resolver uma questo mais complicada. Quando se trata de prova de Lngua Portuguesa, ento, textos longos e questes de interpretao complexas so suficientes para arruinar qualquer cronograma de prova e aniquilar a estabilidade emocional do sujeito. A ESAF, por exemplo, procura eliminar o candidato pelo cansao, com textos longos e complexos. J a Fundao Carlos Chagas segue um padro de prova constante, apresentando, como principal
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS CURSO REGULAR PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI dificuldade, a falta de indicao de linhas dos longos textos, o que acaba fazendo com que o candidato perca muito tempo brincando de caapalavras, ao procurar a passagem ou palavra mencionada na questo. Saber o contedo fundamental, sem dvida. Mas tambm o saber fazer prova. Por isso, divido a preparao em trs fases: reconhecimento do terreno, em que o aluno apresentado s matrias e recolhe o material necessrio ao estudo; fixao do conhecimento, quando fundamental fazer muitos exerccios, ler comentrios de provas e identificar a metodologia da banca examinadora; e, finalmente, identificao das necessidades, em que o candidato, a partir de seu desempenho na etapa anterior, percebe quais as disciplinas ou pontos do programa que necessitam de maior ateno. Nessa ltima fase, fazer simulados com questes inditas vai ajud-lo na fixao do conhecimento e na administrao do tempo, fator esse decisivo para sua aprovao Se o seu interesse for especfico, ou seja, se estiver se preparando para um determinado concurso, importantssimo que faa provas anteriores da instituio responsvel por esse certame. Tudo isso, como se nota, envolve dedicao. No so poucos os obstculos. Quem, alm de estudar, ainda perde tempo trabalhando, enfrenta o cansao e o parco tempo de que dispe para a famlia. O concurseiro profissional, ou seja, o que se dedica exclusivamente aos estudos, enfrenta o desafio de se organizar, de no perder tempo estudando o que no interessa e, principalmente, de no cair na tentao da internet, da Sesso da Tarde, do telefone. Isso sem falar naquela vizinha fofoqueira que fica falando por a que o sujeito um vagabundo porque no trabalha...rs... Nadar contra a mar no fcil. Por isso, estudar em momentos como esses tarefa rdua aos que se preparam para ocupar um cargo pblico e exatamente nesse momento que se define um(a) vencedor(a). Tudo tem o seu tempo h tempo de descansar (ningum de ferro e o repouso ajuda no aproveitamento do estudo, sem dvida!), mas tambm deve haver o tempo de estudar sem ele, no h material, curso ou professor que d jeito. O diferencial, sem dvida, a dedicao do candidato em casa mesmo. E onde entra a tal da humildade? Em saber identificar seus pontos fracos (faz parte da fase de identificao das necessidades) e ter a humildade de comear do zero. Posso falar por experincia prpria. O meu maior calo era Matemtica. Sempre odiei essa matria. S que, se quisesse garantir minha aprovao, teria de encarar esse desafio. Ento, como poderia me aventurar a estudar Matemtica Financeira se
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS CURSO REGULAR PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI tinha dvidas bsicas. O passo se d de acordo com o tamanho das pernas. O que fiz? Matriculei-me em um curso terico para Tcnico do Tesouro Nacional (por idos de 1996) com o brilhante professor Godinho (RJ). Fui relembrar conceitos fundamentais necessrios para, mais adiante, estar apta a encarar pontos mais avanados da disciplina. Gastei toneladas de papel com exerccios (muitas rvores foram derrubadas para que eu me preparasse!!! rs...). Resultado: gabaritei a prova de Matemtica Financeira no concurso de 2001! Nosso objetivo auxiliar os que aqui chegam na busca de um melhor desempenho em Lngua Portuguesa. Se alguns pontos iniciais do programa de Portugus parecerem um tanto quanto bsicos demais, lembre-se do que falei sobre humildade. Leia, estude, resolva os exerccios de fixao, ou seja DEDIQUE-SE, mesmo que voc ache que j sabe tudo. Pode ter certeza de que alguma coisinha voc sempre acaba aproveitando. Mais adiante, esse conhecimento pode ser fundamental para aprender outro assunto. Por fim, vire um chato corrija (mentalmente, se no quiser acumular inimigos) o que escuta e l por a, traga para o seu cotidiano as lies que veremos aqui, procure incorporar os conhecimentos de Portugus ao seu dia-a-dia. Afinal, no assim que se faz quando se aprende uma lngua estrangeira? Desarme-se, livre-se dos traumas que carrega at hoje e receba as lies de corao aberto. Grande abrao a todos e bons estudos. AULA 0 ORTOGRAFIA E SEMNTICA Ortografia a parte da gramtica que estabelece normas para a correta grafia das palavras. Nas palavras de Pasquale Cipro Neto, no h quem, vez ou outra, no depare com uma dvida de grafia. bem verdade que precisamos, em boa parte dos casos, conhecer a etimologia das palavras, mas existe um nmero considervel de situaes em que h sistematizao. O professor afirma tambm que quanto mais se l e quanto mais se escreve, mais se obtm familiaridade com as palavras e sua grafia. preciso, tambm, aceitar de peito aberto que no demrito desconhecer a grafia de vocbulos pouco usados. Nessas horas, basta consultar um dicionrio. Como primeira regra, devemos ter em mente que uma palavra derivada mantm a grafia da palavra primitiva, como acontece com a palavra moada, derivada de moo, e princesinha, derivada de princesa. www.pontodosconcursos.com.br
CURSOS ON-LINE PORTUGUS CURSO REGULAR PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Parece simples, no ? Ento, por que tanta gente tem dificuldade em escrever o nome do profissional que cuida do cabelo das pessoas? Algum arrisca um palpite a? Vamos seguir o raciocnio de PALAVRA ORIGINRIA / PALAVRA DERIVADA. A partir da palavra originria cabelo, formam-se as demais. O conjunto de cabelos da cabea chamado de cabeleira (CABEL + -EIRA, sufixo latino que indica, dentre outras coisas, o conjunto ou acmulo de elementos). O profissional que cuida da cabeleira de algum cabeleireiro (CABELEIR + o mesmo sufixo EIRO, desta vez indicando o praticante de certo ofcio, profisso ou atividade). Agora, d uma volta no seu bairro e perceba a quantidade de cabelereiro ou cabeleleiro que h por a. Um profissional zeloso, na dvida, escreve salo de beleza. S no deve cometer o deslize de colocar na porta de seu estabelecimento uma placa com os seguintes dizeres: Corto cabelo e pinto (como vi em uma mensagem virtual), pois a ambigidade pode afastar eventuais clientes. Algumas regras ajudam a entender o processo de formao de algumas palavras, mas o que ajuda mesmo a fixar a grafia a memria visual. Quem tem filho pequeno j percebeu como faz uma criana que acabou de ser alfabetizada: ela tem sede de ler tudo o que passa na sua frente, de out-door a embalagem de biscoito. Vai juntando slaba por slaba at identificar a palavra e a ela liga o significado. Com o tempo, nos acostumamos a ler o conjunto, a figura que a palavra forma. Identificamos a grafia de uma palavra em seu todo, no lemos mais letra por letra, slaba por slaba, a no ser que a palavra seja totalmente desconhecida para ns. Voc capaz de ler rapidamente as palavras que j conhece, ao passo que, as demais, precisa ler com mais cuidado. Desafio: leia INEXPUGNABILIDADE. Confesse: voc leu de primeira ou teve de juntar as letrinhas? Mais outra: INEXTINGUIBILIDADE (essa tive de digitar aos poucos pra no errar... e voc, ao ler, pronunciou ou no o u do dgrafo gui ? Viu algum trema ali? Daqui a pouco veremos se voc leu certinho...). Por que esse bl-bl-bl todo? Para que voc no caia nas pegadinhas tradicionais de algumas bancas. Elas omitem acentos (especialmente na letra i), trocam as letras, colocam uma palavra parecida ou at inventada, desde que com o mesmo som (subexistir, no lugar de subsistir, em uma questo da ESAF). Ao ler com pressa, o crebro identifica a palavra correta e seu significado, sem que perceba a alterao feita pelo examinador. Por isso, nas questes em que a banca pede para marcar o nmero de erros de ortografia, necessrio ler diversas vezes o texto at identificar TODOS os erros. O estudo da ORTOGRAFIA abrange: www.pontodosconcursos.com.br
CURSOS ON-LINE PORTUGUS CURSO REGULAR PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI 1 - EMPREGO DE LETRAS (s/z; sc/s/ss; j/g; izar/isar; etc); 2 - ACENTUAO GRFICA; 3 - USO DE OUTROS SINAIS DIACRTICOS (principalmente o HFEN e o TREMA). EMPREGO DE LETRAS O alfabeto da lngua portuguesa compe-se de 23 letras. Alm dessas, existem o K, o W e o Y, que no pertencem ao nosso alfabeto, e s se empregam nos seguintes casos: a) em abreviaturas e como smbolos de uso internacional: Km (quilmetro). b) em palavras estrangeiras, no aportuguesadas: Know-how, show. c) em nomes byroniano. prprios estrangeiros e seus derivados: Byron,
A letra h usada apenas: a) no incio, quando etimolgico: herbvoro (derivada de herba = erva). b) nos dgrafos CH, LH, NH: chave, malha, minha. c) no final, em interjeies: ah! ih! d) quando o segundo elemento, iniciado por h, se une ao primeiro (prefixo) por meio de hfen: anti-higinico. Palavras com prefixo sem hfen perdem o h desonesto, desabitado. A seguir, vamos apresentar alguns empregos especficos de letras, que podem auxiliar o aluno na identificao da grafia correta. O USO DO... - s/- esa e - ez/- eza - s/esa: vocbulo que indica naturalidade, procedncia. Exemplos: campons, holands, princesa, inglesa, calabresa (Calbria), milanesa (Milo) - ez/eza: substantivos abstratos derivados de adjetivos. Exemplos: acidez (cido), polidez (polido), moleza (mole). Por isso, a partir de agora, escolha o restaurante a partir do cardpio. Se uma das opes for pizza CALABREZA, voc poder ter uma indigesto vocabular!
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS CURSO REGULAR PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI - isar/ - izar Nesses casos, segue a regra da PALAVRA ORIGINRIA / PALAVRA DERIVADA. Se o vocbulo j apresenta a letra s, essa letra mantida no sufixo. isar: pesquisa/pesquisar; improviso/improvisar. anlise/analisar; paralisia/paralisar;
Se no havia a letra s na palavra originria, o sufixo recebe a letra z. izar: ameno/amenizar; concreto/concretizar. A nica exceo fica por conta da palavra: catequizar, que derivada de catequese. s: a) nos sufixos nominais -OSO(A) (indicativo de cheio de, relativo a ou que provoca algo) e -ISA (gnero feminino): gostoso, apetitoso, afetuoso, papisa, poetisa; b) verbos formados de vocbulos terminados em s, em decorrncia da regra PALAVRA ORIGINRIA / PALAVRA DERIVADA: pesquisa/pesquisar; anlise/analisar. c) aps ditongo: coisa, deusa. d) nos adjetivos ptrios terminados em S: regra j mencionada no item a: ingls, francs. e) nas flexes dos verbos PR e QUERER e seus derivados: quiser, pus, quis. f) quando a um verbo com a letra d no infinitivo corresponder um substantivo com som de /z/: iludir/iluso; defender/defesa; aludir/aluso x: a) depois de ditongo: feixe, peixe, frouxo. b) geralmente depois da slaba inicial EN (exceto nos casos em que se aplica a regra PALAVRA ORIGINRIA / PALAVRA DERIVADA ver o prximo caso): enxugar, enxovalhar, enxoval, enxofre. c) em palavras de origem indgena ou africana: abacaxi; d) aps slaba inicial me- (exceo: mecha): mexerica, mexer.
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS CURSO REGULAR PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI ch: aps slaba inicial en- + palavra iniciada por ch: encher (cheio), encharcado (charco) : a) substantivos e verbos relacionados a adjetivos e substantivos que tm to no final: direto /direo; exceto /exceo; correto /correo; b) Substantivos e adjetivos relacionados ao verbo TER (e derivados): deteno (deter), reteno (reter), conteno (conter); Esses dois ltimos casos nos levam apresentao da regra do paradigma (que funciona na maior parte das vezes). Na dvida com relao grafia de uma palavra que sofreu algum processo de transformao (substantivo derivado de verbo ou substantivo derivado de adjetivo), busque a grafia de outra palavra conhecida sua (que servir de paradigma), tomando o cuidado de observar se esta sofreu o mesmo processo daquela. Aquilo que aconteceu com uma ir acontecer com a outra tambm. Veja os exemplos. compreender -> compreenso / pretender -> pretenso permitir -> permisso / emitir -> emisso conceder -> concesso / retroceder -> retrocesso Cuidado!!! EXCEO derivado de EXCETUAR e no de EXCEDER. Deve ser esse o motivo de tanta gente fazer confuso. EMPREGO DO HFEN Usa-se o hfen: 1. nas palavras compostas em que os elementos da composio tm acentuao prpria e formam uma unidade significativa: guardaroupa, beija-flor, bem-te-vi; 2. com a partcula denotativa eis seguida de pronome pessoal tono: eis-me, eis-vos, eis-nos, ei-lo (com a queda do s); 3. nos adjetivos compostos: surdo-mudo, afro-brasileiro, sino-lusobrasileiro; 4. em vocbulos formados por prefixos que tm acentuao: prhistria, ps-operatrio, pr-socialista;
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS CURSO REGULAR PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI 5. com os prefixos do quadro abaixo (mas observe que haver hfen diante de determinadas letras). Quem estiver se preparando para provas da ESAF, no deve se preocupar com essa tabela de hfen, pois raramente a banca explora esses conhecimentos. uma questo de custo-benefcio. Leia a tabela e suas observaes, mas no se preocupe em decor-la. Prefixos auto, contra, extra, intra, infra, neo, proto, pseudo, semi, supra, ultra Diante de vogal, h, r e s Exemplos: auto-escola, Obs.
Fugindo regra (ai, ai, ai...), a contra-ordem, palavra extra-oficial, extraordinrio escreve-se sem intra-renal, hfen (esta infra-som, foi aglutinao neo-republicano, consagrada pelo uso). protorevolucionrio, pseudorevelao, semi-selvagem, supra-humano, ultra-som
h, r e s
O prefixo sobre apresenta algumas excees (ai, ai, ai de novo...). Exemplos: sobressair, sobressalto, sobressalente, etc.
her
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS CURSO REGULAR PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Sub circum, pan, mal ber vogal e h sub-bosque, sub-regio circumadjacente, pan-americano, mal-educado, mal-humorado ad, ab, sob alm, aqum, recm, sem, sota, soto, vice, ex(= anterioridade) Observaes: a) Nos compostos com o prefixo bem, usa-se hfen quando o segundo elemento tem vida autnoma ou quando a pronncia assim o exigir. Exemplos: bem-vindo, bem-estar, bem-aventurado, etc. Alguns adjetivos so formados a partir da contrao do MAL/BEM com o adjetivo no particpio. A unio dos elementos, em alguns casos, to ntida que se emprega o hfen; em outros casos, no (bem-humorado, bem-nascido, bem vestido). Em todos esses casos, se o adjetivo estiver precedido do advrbio mais, a norma culta no admite a transformao destes em melhor ou pior, mantendo-os separados (mais bem, mais mal): Ele o mais bem-vestido da seo. qualquer palavra R ad-renal, ab-rogar, sob-roda alm-mar, aqum-mar, recm-casado, sem-terras, soto-capito, ex-aluno
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS CURSO REGULAR PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Ronaldinho Gacho o jogador mais bem pago da atualidade. Os candidatos mais mal preparados so divertimento garantido no horrio eleitoral. No uso coloquial, contudo, notam-se muitos registros dessa contrao: O time que for melhor colocado na competio disputar a Libertadores da Amrica.. O lingista Celso Pedro Luft distingue essas duas estruturas em: (1) (2) mais + bem + particpio; mais + [bem+particpio].
No primeiro caso, o advrbio MAIS modifica o advrbio BEM, que, junto com o primeiro, pode modificar o adjetivo participial. Admitem-se, pois, as duas formas. Havendo a contrao, os dois advrbios modificam o adjetivo (casas melhor construdas); mantendo-os separados, o advrbio bem modifica o adjetivo, enquanto que o advrbio mais modifica o outro advrbio (bem): casas mais bem construdas. J na segunda estrutura, o advrbio BEM forma uma unidade semntica com o particpio, a ponto de, em alguns casos, estarem ligados por hfen. Neste caso, o advrbio MAIS no pode se contrair com o outro advrbio, devendo permanecer fora da locuo: mais bem-humorado. Infelizmente o uso do hfen no regular o bastante para nos trazer tranqilidade. Parece que ouvi algum gritando do outro lado do computador: Socorro, Claudia!!! O que eu devo fazer na hora da prova????. Na prova, todo cuidado pouco. Primeiramente, observe se o enunciado faz meno a norma culta, caso em que devemos manter os vocbulos separados (mais bem). Caso negativo, verifique se h outra opo que atenda de forma mais adequada ao que se pede. S em ltimo caso, considere incorretas construes como melhor colocado ou melhor preparado. b) O prefixo co seguido de hfen quando tem o sentido de "a par" ou "juntamente" (ou seja, unio) e o segundo elemento tem vida autnoma. Exemplos: co-aluno, co-autor, co-proprietrio. c) Quando o no funciona como prefixo, equivalendo a in ou des, ligase ao substantivo por hfen. Entende-se, inclusive, que neste caso o no um elemento de composio do vocbulo e no um advrbio. Exemplos: no-conformismo, no-pagamento. www.pontodosconcursos.com.br 10
CURSOS ON-LINE PORTUGUS CURSO REGULAR PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI d) Em vrios casos, a palavra forma, com hfen, uma nova unidade de sentido: Exemplos: dia a dia = locuo adverbial que significa diariamente: Ela, dia a dia, conserva a chama da paixo acesa.; dia-a-dia = cotidiano: No fcil o dia-a-dia da mulher moderna. H palavras que, devido ao uso, mantiveram o seu sentido mais comum sem o sinal: ponto de vista, no sentido de opinio, originalmente era registrada com hfen (ponto-de-vista). ACENTUAO GRFICA Enquanto que, nos primeiros pontos do estudo da Ortografia (Emprego de Letras e Hfen), ns no pudemos fugir muito da decoreba, agora, em Acentuao Grfica, vamos dar o pulo do gato! Ser apresentado um esquema que ajuda (e muito!) a identificar qualquer erro na acentuao das palavras. De uma maneira geral, a regra ACENTUAR O MNIMO DE PALAVRAS. Ento, acentua-se o que h em menor nmero. Se buscarmos nos dicionrios, bem menor a quantidade de proparoxtonas. A maior parte das palavras da lngua portuguesa composta de paroxtonas e oxtonas (neste ltimo caso, por exemplo, classificam-se todos os verbos no infinitivo impessoal fazer, comer, estabelecer, etc.). Por isso, uma das regras de acentuao : T O D A S AS P R O P A R O X T O N A S S O A C E N T U A D A S (como so poucas, pe acento em todas elas). Por sua vez, pequeno o nmero de oxtonas que terminam em A / E / O / EM, e seus respectivos plurais. Por isso, essas sero acentuadas. De acordo com essa regra, as oxtonas terminadas por R ficaram de fora e, com isso, todos os verbos no infinitivo impessoal. Mas o que , afinal, uma slaba tnica??? a slaba da palavra pronunciada com maior intensidade, com mais fora. Todas as palavras com duas ou mais slabas apresentam slaba tnica e outra(s) tona(s). J os monosslabos (uma slaba) podem ser: a) tonos: no possuem acentuao prpria, isto , so pronunciados com pouca intensidade. Normalmente, so pronomes oblquos (quase todos os monosslabos), preposies e conjunes monossilbicas: o, e, se, a, de. www.pontodosconcursos.com.br 11
CURSOS ON-LINE PORTUGUS CURSO REGULAR PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI b) tnicos: possuem acentuao prpria, isto , so pronunciados com muita intensidade: l, p, mim, ps, tu, l. Os vocbulos tonos NUNCA so acentuados. J os tnicos podem receber acento ou dispens-los. Vejamos, agora, os casos em que os vocbulos, sendo tnicos, so acentuados. Vou deixar por sua conta o preenchimento dessas lacunas. Ao fim do material, esto algumas sugestes. a) Monosslabos tnicos - so acentuados os terminados em - A(S), E(S), - O(S). Exemplos:______________________________________. b) Oxtonos - so acentuados os terminados em - A(S), - E(S), - O(S), - EM (-ENS). Exemplos:_____________________________________. c) Paroxtonos - acentuam-se os que NO terminam em -A(S), - E(S), - O(S), - EM (- ENS) exceto ditongos crescentes e palavras terminadas em -o e -o Exemplos:______________________________________. d) Proparoxtonos - todos so acentuados. Exemplos:______________________________________. e) Grupos voclicos : Hiatos - I e U, 2 vogal tnica aps hiato, sozinhos na slaba ou com -S, desde que no seguidos de -NH ou outra letra, na mesma slaba, que no o s. Exemplo:______________________________________. Se as vogais forem iguais, no haver acento. (essa eu quero ver se algum vai conseguir lembrar um exemplo!) Exemplo:______________________________________. Ditongos - so acentuados os orais abertos tnicos -I, -U, -I: Exemplo:______________________________________. Conserva-se, por clareza grfica, o acento circunflexo da 3 pessoa do plural dos verbos LER, CRER, VER e DAR, e seus derivados (lem, crem, vem, dem).
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS CURSO REGULAR PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI IMPORTANTE! O Vocabulrio Ortogrfico da Lngua Portuguesa (que foi editado pela Academia Brasileira de Letras e tem fora de lei - Lei 5.765/71) inclui os monosslabos na mesma regra dos oxtonos e os vocbulos terminados em ditongo crescente (srie, tnue), na regra dos proparoxtonos. Nesse ponto, algumas bancas, como a Fundao Carlos Chagas, j deixaram claro seu posicionamento, a partir de questes de prova, como veremos nos exerccios de fixao. Outras ainda no. Por isso, antes de afirmar que Cludia paroxtona terminada em ditongo crescente ou proparoxtona, o candidato deve verificar as demais opes. Para consulta sobre a grafia de qualquer palavra, acesse o stio da Academia Brasileira de Letras (www.academia.org.br), Vocabulrio Ortogrfico Sistema de Buscas. Nessa pgina, voc poder verificar a existncia de qualquer vocbulo da lngua portuguesa, sua grafia e a classe gramatical correspondente. Essas lies podem ser resumidas no seguinte esquema.
SO ACENTUADOS: Proparoxtonos TODAS Paroxtonos NO terminados em A(S) E(S) O(S) EM(ENS) E terminados em: . ditongo crescente; . -o; . -o; Encontros voclicos: - hiato as vogais i e u, como segunda vogal do hiato, sozinhas na slaba ou acompanhadas da letra s, recebem acento agudo. - ditongo aberto i, u ou i - s lembrar que, sem o acento, escrevem-se a interjeio ei (Ei, voc a,...), o pronome eu e a interjeio oi (Oi, tudo bem?). Oxtonos Terminados em A(S) E(S) O(S) EM(ENS) Monosslabos tnicos Terminados em A(S) E(S) O(S)
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS CURSO REGULAR PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI DICA IMPORTANTSSIMA Todas essas regras de acentuao devem ser aplicadas, inclusive, nas formas verbais, quando houver a colocao de pronomes oblquos. A anlise para a acentuao recai exclusivamente na forma verbal. Por exemplo: em analis-las-ei, como tonicidade recai na ltima slaba de analisa, h necessidade de ser acentuada a vogal para essa indicao. Outro exemplo mais cabeludo: contrabande-las-amos (= iramos contrabandear as mercadorias) - na primeira parte do vocbulo, acentua-se pela mesma regra do exemplo anterior (oxtona terminada em A); a segunda parte cai na regra das proparoxtonas; mais um exemplo: distribu-lo o i fica sozinho na slaba; logo, acentuado. Perceba, com esse exemplo, que cada pedacinho do verbo, dividido pela colocao pronominal, deve ser analisado isoladamente, como se houvesse dois vocbulos independentes. ACENTOS DIFERENCIAIS - DE TIMBRE: vogal aberta ou fechada - pde (pret.perf) / pode (pres.indicativo) - DE INTENSIDADE OU TONICIDADE - vogal tona ou tnica: ca (verbo e substantivo), para diferenciar de coa (contrao); pr (verbo), para diferenciar de por (preposio); pra (verbo), para diferenciar de para (preposio); plo (substantivo), para diferenciar de pelo (contrao); plo (do verbo pelar), para diferenciar de pelo (contrao); plo (substantivo), para diferenciar de polo (contrao de por+o); plo (substantivo = filhote de gavio), para diferenciar de polo (contrao de por+o); pra (substantivo), para diferenciar de pra (preposio antiga). - DE NMERO - Alguns gramticos classificam o acento circunflexo dos verbos ter e vir (e derivados) na 3 pessoa do plural (tm, vm, contm, entretm, detm, retm etc.) como ACENTO DIFERENCIAL DE NMERO. As formas verbais singulares tem e vem so monosslabos tnicos e, por isso, dispensariam a acentuao (a regra acentuar somente os monosslabos tnicos terminados em A / E / O). A conjugao na 3 pessoa do singular dos verbos derivados recebe acentuao (detm, contm, entretm etc.) em atendimento regra dos oxtonos terminados por EM. Esses gramticos consideram, ento, que o acento circunflexo (tm, vm, detm, contm, entretm) serve to-somente para indicar que o verbo est no plural.
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS CURSO REGULAR PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Dessa forma, a regra de acentuao, segundo eles, : tm (acento diferencial de nmero) vm (acento diferencial de nmero) detm (oxtona terminada em EM) detm (acento diferencial de nmero c/c oxtona terminada em EM). TREMA Recebe o trema o U dos grupos QUE, QUI, GUE, GUI quando for pronunciado e tono. Ex.:_________________________________________. Quando o U for tnico, recebe acento agudo. Ex.:________________________________________. Algumas palavras tm o emprego do trema facultativo: Ex.:_________________________________________. CUIDADO: os verbos DISTINGUIR, EXTINGUIR, ADQUIRIR pronncia do U e por isso so grafados sem trema. no registram a
Voc ainda se lembra da INEXTINGUIBILIDADE? Pois ... por ser uma palavra derivada de EXTINGUIR, no leva o sinal de trema e, conseqentemente, no se registra a pronncia do u do dgrafo gui. RESUMO DE TREMA Deve ser usado sempre que se escreverem palavras cujo U do grupo [que, qui, gue, gui] seja tono e pronunciado. Em outros casos, quando o U no pronunciado (guerra, quinto) ou quando sempre pronunciado (quadro, longnquo, gua, desguo), no haver trema. Antes de passarmos para os exerccios de fixao, vamos falar um pouco sobre Semntica, assunto que tem uma grande relao com Ortografia. SEMNTICA o estudo do sentido das palavras de uma lngua. Estuda basicamente os seguintes aspectos: sinonmia, paronmia, antonmia, homonmia, polissemia, conotao e denotao. www.pontodosconcursos.com.br 15
CURSOS ON-LINE PORTUGUS CURSO REGULAR PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Sinonmia a relao que se estabelece entre duas palavras ou mais que apresentam significados iguais ou semelhantes - SINNIMOS. Ex.: Cmico - engraado Dbil - fraco, frgil Distante - afastado, remoto Antonmia a relao que se estabelece entre duas palavras ou mais que apresentam significados diferentes, contrrios - ANTNIMOS. Ex.: economizar / gastar; bem / mal; bom / ruim nesse ponto HOMONMIA E PARONMIA que verificamos a importncia da ortografia a depender do significado, a grafia da palavra pode ser alterada. Homonmia a relao entre duas ou mais palavras que, apesar de possurem significados diferentes, possuem a mesma estrutura fonolgica HOMNIMOS. As homnimas podem ser: Homgrafas heterofnicas (ou homgrafas) - so as palavras iguais na escrita e diferentes na pronncia. Ex.: gosto (substantivo) - gosto (1 pess. sing. pres. ind. - verbo gostar) Conserto (substantivo) conserto (1 pess. sing. pres. ind. - verbo consertar) Homfonas heterogrficas (ou homfonas) - so as palavras iguais na pronncia e diferentes na escrita. Ex.: cela (substantivo) - sela (verbo) Cesso (substantivo) sesso (substantivo) Cerrar (verbo) - serrar (verbo) Homfonas homogrficas (ou homnimos perfeitos) - so as palavras iguais na pronncia e na escrita. Ex.: cura (verbo) - cura (substantivo) Vero (verbo) - vero (substantivo) Cedo (verbo) - cedo (advrbio) www.pontodosconcursos.com.br 16
CURSOS ON-LINE PORTUGUS CURSO REGULAR PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Paronmia a relao que se estabelece entre duas ou mais palavras que possuem significados diferentes, mas so muito parecidas na pronncia e na escrita - PARNIMOS. Ex.: cavaleiro - cavalheiro Absolver - absorver Comprimento cumprimento Abaixo, apresentamos uma relao com alguns parnimos, acompanhados de seus significados. homnimos e
A nossa inteno, ao apresentar essa lista, mostrar as diferentes formas de grafia, a depender do sentido do vocbulo. No quero ver ningum decorando a lista na frente do espelho. O aluno deve ter cincia da existncia dessas palavras e, na medida do possvel, incorpor-las ao seu prprio vocabulrio. Esse o melhor mtodo de memorizao. ACENDER: iluminar; por fogo em; ASCENDER: subir; ASCENDENTE). elevar (da: ASCENSO, ASCENSORISTA,
ACIDENTE: ocorrncia casual grave; INCIDENTE: episdio casual sem gravidade, sem importncia. AFERIR: conferir ("Ele aferiu o relgio de luz."); AUFERIR: colher, obter ("Ele auferiu bons resultados"). AMORAL: ausncia de moral, que ignora um conjunto de princpios; IMORAL: Que contrrio, que desobedece a um conjunto de princpios. REA: dimenso, espao; RIA: pea musical para uma s voz. ARREAR: colocar arreios em; ARRIAR: abaixar. ACTICO: relativo ao vinagre; ASCTICO: relativo ao Ascetismo; ASSPTICO: relativo assepsia. BROCHA: prego curto, de cabea larga e chata; BROXA: tipo de pincel. www.pontodosconcursos.com.br 17
CURSOS ON-LINE PORTUGUS CURSO REGULAR PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI CAAR: perseguir, capturar a caa; CASSAR: anular. CAICHOLA: cabea; CAIXOLA: caixa pequena. CEGAR: tirar a viso de; SEGAR: seifar, cortar. CELA: aposento de religiosos ou de prisioneiros; SELA: arreio de cavalo, 3 p. s., pres. ind., v. selar. CENSO: recenseamento; SENSO: juzo claro. C(P)TICO: que ou quem duvida; S(P)TICO: que causa infeco. CERRAR: fechar; SERRAR: cortar. CERVO: veado; SERVO: servente, escravo. CESTA: utenslio geralmente de palha para se guardar coisas; SESTA: hora de descanso, normalmente aps o almoo; SEXTA: ordinal feminino de seis. COMPRIDO: longo; CUMPRIDO: particpio passado do verbo CUMPRIR. COMPRIMENTO: uma das medidas de extenso (largura e altura); CUMPRIMENTO: ato de cumprimentar algum, saudao, ou de cumprir algo. CONCERTAR: harmonizar, conciliar. CONSERTAR: pr em boa ordem; dar melhor disposio a; arrumar, arranjar". CONCERTO: apresentao ou obra musical; CONSERTO: ato ou efeito de consertar, reparar algo. CORINGA: tipo de vela que se coloca em algumas embarcaes; CURINGA: carta de baralho.
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS CURSO REGULAR PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI COSER: costurar; COZER: cozinhar. DEFERIMENTO: concesso, atendimento; DIFERIMENTO: adiamento; (Assim tambm: DEFERIR = CONCEDER; DIFERIR = ADIAR, DIVERGIR) DELATAR: denunciar (delao); DILATAR: retardar, adiar (dilao). DESCRIO: ato de descrever, tipo de redao, exposio; DISCRIO: qualidade daquele que discreto. DESCRIMINAR: inocentar, absolver (DESCRIMINAO); DISCRIMINAR: distinguir, diferenciar, separar (DISCRIMINAO). DESMITIFICAR: fazer cessar a mitificao, ou seja, a converso em mito de alguma coisa ou algum; DESMISTIFICAR: livrar ou tirar da mistificao, que significa burla, engano, abuso de credulidade. DESPENSA: compartimento para se guardar alimentos; DISPENSA: demisso. DESTRATAR: insultar; DISTRATAR: romper um trato, desfazer um contrato. EMINENTE: que se destaca, excelente, notvel; IMINENTE: que est prestes a ocorrer, pendente. EMITIR: expedir, emanar, enunciar, lanar fora de si; IMITIR: fazer entrar, investir. EMPOAR: formar poa; EMPOSSAR: dar posse a algum. ESPECTADOR: aquele que v, que assiste a alguma coisa; EXPECTADOR: o que est na expectativa de, espera de algo. ESPIAR: espreitar, olhar; EXPIAR: redimir-se, pagar uma culpa. ESPRIMIDO: particpio do verbo ESPREMER; EXPRIMIDO: particpio do verbo EXPRIMIR (tambm EXPRESSO).
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS CURSO REGULAR PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI FLAGRANTE: evidente, fato que se observa no momento em que ocorre; FRAGRANTE: que exala cheiro agradvel, aromtico (fragrncia). FLUIR: correr (lquido), passar (tempo); FRUIR: desfrutar, gozar. INCIPIENTE: iniciante, inexperiente; INSIPIENTE: ignorante. INFLAO: ato de inflar, aumento de preos; INFRAO: desobedincia, violao, transgresso. INFLIGIR: aplicar ou determinar uma punio, um castigo; INFRINGIR: desobedecer, violar, transgredir. MEAR: dividir ao meio; MIAR: dar mios (voz dos gatos). RATIFICAR: confirmar, corroborar; RETIFICAR: alterar, corrigir. RUO: grisalho, desbotado (gria: "difcil"); RUSSO: relativo Rssia. SEO (ou SECO): parte, diviso, departamento, ato de seccionar; SESSO: espao de tempo, programa; CESSO: doao, ato de ceder. SOAR: emitir determinado som; SUAR: transpirar. SORTIR: abastecer, prover; SURTIR: ter como conseqncia, produzir, alcanar efeito. TACHAR: censurar, acusar, botar defeito em; s pode ser empregado em idias pejorativas; TAXAR: estabelecer um preo, um imposto, tributar; estipular o preo, o valor de algo - acaba, por analogia, significando tambm "avaliar, julgar". Pode, por isso, ser usado tanto para os atributos bons como para os ruins. VESTIRIO: local para trocar de roupa em clubes, colgios, etc; VESTURIO: o traje, a indumentria, as roupas que usamos.
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS CURSO REGULAR PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI VULTOSO: de grande vulto, nobre, volumoso; VULTUOSO: sofre de inchao, especialmente na face e nos lbios. USURIO: o que desfruta o direito de usar alguma coisa; USURRIO: o que pratica a usura ou agiotagem. Conotao e Denotao Conotao o uso da palavra com um significado diferente do original, criado pelo contexto. Ex.: Voc tem um corao de pedra. Denotao o uso da palavra com o seu sentido original. Ex.: Pedra um corpo duro e slido, da natureza das rochas. Polissemia a propriedade que uma mesma palavra tem de apresentar vrios significados. Ex.: Ele ocupa um alto posto na empresa. Abasteci meu carro no posto da esquina. ..................................................................................................... Resolva, agora, as questes abaixo. Elas servem tanto para fixar os conceitos como para voc observar como as bancas exploram esses conhecimentos. Felizmente, h farto material sobre o assunto e pudemos selecionar 25 questes. O mesmo pode no acontecer com determinados pontos do programa. Nessa parte, voc encontrar dois tipos de questo: as reproduzidas na ntegra, caso em que voc dever indicar a letra referente opo correta; e as adaptadas, em que apenas um ou alguns itens foram selecionados nesses casos, voc dever analisar a correo gramatical da passagem (item correto ou incorreto). O gabarito est no fim do material. Bons estudos e at a prxima. QUESTES DE FIXAO 1 - (Fundao Carlos Chagas / TRT 24 Regio Analista Judicirio / 2004) www.pontodosconcursos.com.br
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS CURSO REGULAR PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Todas as palavras esto corretamente grafadas na frase: (A) A obsolecncia das instituies constitue um dos grandes desafios dos legisladores, cuja funo reconhecer as solicitaes de sua contemporaneidade. (B) Ao se denigrirem as boas reputaes, desmoralizam-se os bons valores que devem reger uma sociedade. (C) A banalisao dos atos anti-sociais um sintoma da doena do nosso tempo, quando a barbrie dissimula-se em rotina. (D) Quando, numa mesma ao, converjem defeitos e mritos, confundimo-nos, na tentativa de discrimin-los. (E)) Os hbitos que medeiam as relaes sociais so louvveis, quando eticamente institudos, e odiosos, quando ensejam privilgios. 2 - (Fundao Carlos Chagas /Assistente de Defesa Agropecuria MA / Maro 2004) H palavras escritas de modo INCORRETO na frase: (A) A expanso da fronteira agrcola no pas mobiliza interesses conflitantes entre o necessrio aumento da produo e a preservao dos recursos naturais. (B)) A crecente colaborao entre rgos do governo e entidades privadas pode garantir o hsito de aes diversas contra doenas na agricultura. (C) Vrios cientistas dedicam-se a pesquisar formas eficazes de controlar a disseminao de pragas em lavouras espalhadas por todas as regies. (D) essencial, na busca de excelncia do agronegcio, a transmisso de conhecimento ao homem do campo, alm do uso intensivo de tecnologia. (E) A exploso do contingente populacional em todo o planeta exige produo cada vez maior de alimentos, o que justifica investimentos e pesquisas. 3 - (Fundao Carlos Chagas /TRT 8 Regio Tcnico Judicirio / Dezembro 2004) H palavras escritas de maneira INCORRETA na frase: (A) Recursos cientficos e tecnolgicos devem oferecer possibilidade de insero social populao carente e desassistida das grandes cidades. www.pontodosconcursos.com.br
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS CURSO REGULAR PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI (B)) Um regime de crescente colaborao entre governo, instituies privadas e sociedade garantir o hsito de diversos programas direcionados a adolecentes mais pobres. (C) Ao atribuir excessivo valor ao consumo de bens suprfluos, a sociedade passa a exigir que as pessoas aparentem poder econmico, mesmo falso. (D) Em vrias regies, o inchao urbano, resultante do intenso xodo rural, responsvel pelo crescimento desmedido do nmero de favelados. (E) Extensas reas, em todo o mundo, encontram-se ocupadas por populaes que vivem em situao de misria, destitudas dos direitos bsicos da cidadania. 4 (Fundao Carlos Chagas / Analista TRT 23.Regio / Outubro 2004) A mesma regra que justifica a acentuao no vocbulo incio aplica-se em (A) tcnica. (B) idia. (C) possvel. (D) jurdica. (E) vrios. 5 - (Fundao Carlos Chagas /TRT 3 Regio Tcnico Judicirio / Janeiro 2005) As palavras do texto que recebem acento grfico pela mesma razo que o justifica nas palavras ofcio e idias, respectivamente, so (A) nico e histria. (B) salrios e Nger. (C) inteligncias e notvel. (D) perodo e memria. (E)) agncia e hericas. 6 - (CESPE UnB /PCDF/ 1998) Assinale a opo correta.
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS CURSO REGULAR PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI (a) Uma mesma regra oriente a acentuao de l, Tamandu, a e atravs. (b) Os vocbulos notaramos, estirvamos e supnhamos recebem acento grfico por serem formas verbais na primeira pessoa do plural. (c) Uma nica regra justifica o acento grfico dos vocbulos lenis e rseo. (d) O ditongo nasal /w/ pode ser escrito am, como em perturbam, ou o", como em levaro: com a primeira grafia escrevem-se slabas tonas; com a segunda, slabas tnicas ou tonas, a exemplo do que ocorre em rfo. 7 - (Fundao Getlio Vargas SP/ Fiscal MS/ 2000) Assinale a alternativa em que todas as palavras esto corretamente acentuadas. (a) juzes, propr, acrdo (b) varo, desgua, carter (c) papis, hfen, debnture (d) polcia, gratuto, sava 8 - (ESAF / IPEA/ 2004 -adaptada) Em relao ao texto, julgue a assertiva abaixo. a) A palavra esteretipos acentuada pela mesma regra gramatical que exige acento em metfora e em cientfica. 9 - (ESAF / TTN/ 1997 -adaptada) Julgue a correo gramatical dos itens abaixo. I - As palavras genrica, pblicos e excludos so acentuadas com base na mesma regra gramatical. II - Acentuam-se as palavras precrios, previdencirias, tributrios porque so paroxtonas terminadas em ditongo crescente. III - Em A perda de receita fiscal (l.11), admite-se como lngua padro escrita tambm a forma erudita perca. Est (o) correto(s): a) I e II, somente. www.pontodosconcursos.com.br 24
CURSOS ON-LINE PORTUGUS CURSO REGULAR PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI b) II, somente. c) III, somente. d) II e III, somente. e) todos os itens.
10 - (ESAF / TTN/ 1998 -adaptada) Analise a seguinte afirmao. d) "perca" uma variante da palavra "perda" na norma culta. 11 - (FUNDEC / TRT RJ / 2003) Assim como os verbos amenizar (linha 3), sinalizar (linha 36) e protagonizar (linha 12), escrevem-se com a letra Z todos os relacionados abaixo, porque so derivados com o sufixo -izar. Numa das relaes, entretanto, h um verbo com erro de grafia, pois pelas normas ortogrficas deve ser escrito com S. Este verbo encontra-se na opo: A) minimizar / politizar / pulverizar / catequizar; B) amortizar / arborizar / hipnotizar / preconizar; C) avalizar / cotizar / indenizar / exorcizar; D) enfatizar / polemizar / paralizar / arcaizar; E) contemporizar / fiscalizar / sintonizar / entronizar. 12 - (Fundao Carlos Chagas /Procurador BACEN/ Janeiro 2006 adaptada) Julgue os itens: (I) incipiente tem o mesmo significado da palavra anloga insipiente. (II) ganhos mais vultosos o adjetivo grifado admite a forma variante vultuosos. 13 - (VUNESP/ BACEN/ 1998) Assinale a alternativa em que a palavra grifada escreve-se de acordo com o significado expresso pelo contexto geral da frase. (A) Aqui por estas paragens encantadoras, os bons momentos fluem como as guas cristalinas de um riacho. www.pontodosconcursos.com.br 25
CURSOS ON-LINE PORTUGUS CURSO REGULAR PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI (B) No me parece muito prudente a estadia das meninas, por muito tempo, naquele hotel mais do que suspeito. (C) Era fragrante sua inteno de disputar nas prximas eleies a presidncia do clube. (D) Vultuosa soma de dinheiro di desviada dos cofres pblicos, na ltima campanha municipal. 14 - (CESPE UnB /Cmara dos Deputados / 2002) Julgue o item abaixo. - Na lngua portuguesa brasileira atual, a palavra estadia tem seu emprego como uma opo correta para o contexto de estada, pois ambas se equivalem semanticamente, assim como as formas melhora e melhoria, morada e moradia. 15 - (ESAF / AFRF / 2003) Indique o item em que todas as palavras esto corretamente empregadas e grafadas. a) A pirmide carcerria assegura um contexto em que o poder de infringir punies legais a cidados aparece livre de qualquer excesso e violncia. b) Nos presdios, os chefes e subchefes no devem ser exatamente nem juzes, nem professores, nem contramestres, nem suboficiais, nem pais, porm avocam a si um pouco de tudo isso, num modo de interveno especfico. c) O carcerrio, ao homogeinizar o poder legal de punir e o poder tcnico de disciplinar, ilide o que possa haver de violento em um e de arbitrrio no outro, atenuando os efeitos de revolta que ambos possam suscitar. d) No singular poder de punir, nada mais lembra o antigo poder do soberano iminente que vingava sua autoridade sobre o corpo dos supliciados. e) A existncia de uma proibio legal cria em torno dela um campo de prticas ilegais, sob o qual se chega a exercer controle e aferir lucro ilcito, mas que se torna manejvel por sua organizao em delinqncia. (Itens adaptados de Michel Foucault) 16 (Fundao Carlos Chagas / Auditor Fiscal Paraba / 2006) www.pontodosconcursos.com.br
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS CURSO REGULAR PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Nas frases I. O mau julgamento poltico de suas aes no preocupa os deputados corruptos. Para eles, o mal est na mdia impressa ou televisiva. II. No h nenhum mau na utilizao do Caixa 2. Os recursos no contabilizados no so um mau, porque todos os polticos o utilizam. III. mau apenas lamentar a atitude dos polticos. O povo poder puni-los com o voto nas eleies que se aproximam. Nesse momento, como diz o ditado popular, eles estaro em mal lenis. o emprego dos termos mal e mau est correto APENAS em (A)) I. (B) I e II. (C) II. (D) III. (E) I e III. 17 - (ESAF /AFRF /2002-1 - adaptada) Analise se ambos os perodos esto gramaticalmente corretos. d) O incitamento discriminao no afasta a possibilidade de cometimento tambm de injria, motivada pela discriminao ou qualquer outro crime contra a honra, previsto no CPB ou mesmo na Lei de Imprensa. / O incitamento descriminao no afasta a possibilidade de cometimento tambm de injria, motivado pela descriminao ou quaisquer outro crime contra a honra, previsto no CPB ou mesmo na Lei de Imprensa. 18 - (AFC/CGU 2003/2004) Assinale a opo que corresponde a palavra ou expresso do texto que contraria a prescrio gramatical. No sculo XX, a arte cinematogrfica introduziu um novo conceito de tempo. No mais o conceito linear, histrico, que perspassa(1) a Bblia e, tambm, as pinturas de Fra Angelico ou o Dom Quixote, de Miguel de Cervantes. No filme, predomina a simultaneidade(2). Suprimem-se(3) as barreiras entre tempo e espao. O tempo adquire carter espacial, e o espao, carter temporal. No filme, o olhar da cmara e do
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS CURSO REGULAR PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI espectador(4) passa, com toda a liberdade, do presente para o passado e, desse, para o futuro. No h continuidade ininterrupta(5). (Adaptado de Frei Betto) a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5 19 - (CESPE UnB / Cmara dos Deputados / 2002) A maioria dos primeiros textos que foram escritos para descrever terra e homem da nova regio levam a assinatura de portugueses. Respondem s prprias perguntas que colocam, umas atrs das outras, em termos de violentas afirmaes eurocntricas. A curiosidade dos primeiros colonizadores menos uma instigao ao saber do que a repetio das regras de um jogo cujo resultado previsvel. Os nativos eram de carne-e-osso, mas no existiam como seres civilizados, assemelhavamse a animais. Na Carta de Pero Vaz de Caminha, escrita a el-rei D. Manuel, observam-se melhor as obsesses dos portugueses, intrusos assustados e visitantes temerosos, que desembarcam de inusitadas casas flutuantes, do que as preocupaes dos indgenas, descritos como meros espectadores passivos do grande feito e do grande evento que a cerimnia religiosa da missa, realizada em terra. No , pois, por casualidade que a primeira metfora para descrever a condio do indgena recm-visto a tbula rasa, ou o papel branco. Eis uma boa descodificao das metforas: eles no possuem valores culturais ou religiosos prprios e ns, europeus civilizados, os possumos; no possuem escrita e eu, portugus que escrevo, possuo. Mas da tbula rasa e do papel branco trazia o selvagem, ainda dentro do raciocnio etnocntrico, a inocncia e a virtude paradisacas, indicando que, no futuro, aceitariam de bom grado a voz catequtica do missionrio jesuta que, ao imp-los em lngua portuguesa, estaria ao mesmo tempo impondo os muitos valores que nela circulam em transparncia. - A palavra espectadores (l.12), em relao forma expectadores, exemplifica, em lngua portuguesa, um dos casos em que h flutuao ortogrfica, com formas homnimas que podem se alternar no mesmo contexto e com o mesmo significado.
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS CURSO REGULAR PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI 20 - (ESAF / TCU / 2006 - adaptada) Em relao ao texto, analise as assertivas abaixo. As barreiras regulatrias vo da dificuldade burocrtica de abrir um empreendimento ao custo tributrio de mant-lo em funcionamento. No Brasil, representam 11% da muralha antidesenvolvimento e resultam, na maioria das vezes, da mo pesada do Estado criador de labirintos burocrticos, de onerosa e complexa teia de impostos e de barreiras comerciais. (Adaptado de Revista Veja, 7 de dezembro de 2005.) d) A expresso mo pesada (l. 5) est sendo empregada em sentido conotativo. e) A expresso teia (l. 6) est empregada em sentido denotativo. 21 - (VUNESP/ BACEN/ 1998) Assinale a alternativa conotativamente. que contm palavras empregadas
(A) A filosofia desce finalmente da torre de marfim em direo praa pblica. (B) Filosofia se diz de muitas maneiras: um livro de especialista, uma tese de doutorado, um texto didtico. (C) Atitudes excntricas do filsofo acabaram por popularizar suas idias. (D) O sucesso de debates garante a manuteno dos programas de estudos filosficos. (E) Passagens dos escritos dos filsofos, apesar de arbitrrios, so responsveis pelo entusiasmo dos debatedores. 22 - (ESAF / IPEA/ 2004 - adaptada) Depois da Independncia, o Brasil e os demais pases latinoamericanos se transformaram, no sculo XIX, nos primeiros estados nacionais nascidos fora da Europa. Uma exceo notvel, no momento em que alguns pases europeus comeavam sua segunda e veloz expanso colonial, na frica e na sia. Naquele momento, entretanto, esses estados eram centros de poder muito frgeis e no tinham capacidade de exercer suas soberanias, dentro e fora dos seus territrios. Alm disso, no dispunham de www.pontodosconcursos.com.br 29
CURSOS ON-LINE PORTUGUS CURSO REGULAR PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI economias ou mercados nacionais. Por isso, a Amrica Latina ficou marginalizada dentro do sistema interestatal de competio entre as Grandes Potncias, e pde ser transformada em um laboratrio de experimentao do "imperialismo de livre-comrcio", defendido por Adam Smith, e praticado pela Inglaterra, na primeira metade do sculo XIX. (Adaptado de Jos L. Fiori Brasil: Insero Mundial e Desenvolvimento) Julgue a seguinte afirmao: a) Seria gramaticalmente correta, sem necessidade de outras alteraes no texto, a substituio de latino-americanos por latinoamericanos. 23 - (ESAF/Analista Comrcio Exterior/2002) Entre os males que afligem a sociedade brasileira o contrabando , sem dvida, um dos mais srios, sobretudo porque dele decorrem inmeros outros. Observa-se, no dia-a-dia, que o contrabando j faz parte da rotina das cidades, tanto nas atividades informais quanto no suprimento da rede formal de comrcio, tomando o lugar de produtos legalmente comercializados. Os altos lucros que essas atividades ilcitas proporcionam, aliados ao baixo risco a que esto sujeitas, favorecem e intensificam a formao de verdadeiras quadrilhas, at mesmo com participao de empresas estrangeiras. So organizaes de carter empresarial, estruturadas para promover tais prticas nos mais variados ramos de atividade. (Adaptado de www.unafisco.org.br, 30/10/2000) Com base no texto acima, julgue a afirmao que segue. d) A expresso dia-a-dia(l.3) corresponde idia de o viver cotidiano, e dia a dia corresponde idia de passagem do tempo, ou seja, dia aps dia. 24 - (ESAF / IPEA/ 2004) Assinale a opo que apresenta erro de morfologia, grafia das palavras ou emprego de vocabulrio inadequado. a) possvel gerar desenvolvimento em curto prazo. O ganho real de salrios aumenta o consumo. Logo, o comrcio cresce e gera empregos. A indstria, reativada, gera mais empregos. Os servios aumentam e criam empregos. b) Novos empregos geram consumo e, ento, est formada a aspiral desenvolvimentista do crescimento sustentado. O reverso da medalha
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS CURSO REGULAR PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI que o achatamento salarial representa uma queda brutal na economia do pas. c) Uma das estratgias do neoliberalismo manter alto o nvel de desemprego para que os trabalhadores percam, entre outros, o poder de presso e de negociao, os salrios baixem e o lucro das empresas aumente. d) Achatar salrios significa concentrar renda. O Brasil hoje um dos pases mais injustos e de maior concentrao de renda do mundo. e) O achatamento salarial beneficia fortemente as corporaes transnacionais. Elas conseguem pagar cada vez menores salrios, lucrar cada vez mais e remeter mais lucros para o exterior, empobrecendo o nosso Pas dia a dia. (Fernando Siqueira, Para Gerar Emprego e Desenvolvimento) 25 - (ESAF /AFC /2002 - adaptada) Julgue a correo gramatical do segmento abaixo. b) Nem os primeiros merecem inteiramente o epteto de apocalpticos, pois no so em geral niilistas ou utpicos, nem os ltimos fazem juz designao de integrados, posto que proclamam querer reagir contra o pior da "desordem estabelecida". Agora que voc resolveu todas as questes (espero...), veja o gabarito e leia os comentrios. Se houver dvidas, estarei disposio no frum. Abrao, bons estudos e at a prxima. Sugesto de exemplos: ACENTUAO GRFICA Monosslabos tnicos terminados em - A(S), - E(S), - O(S): f, p, rs, p, ns Oxtonos terminados em - A(S), - E(S), - O(S), - EM (-ENS): caf, chamin, Par, domin, fregus, vintm, tambm, refns Paroxtonos que NO terminam em - A(S), - E(S), - O(S), - EM (ENS): fcil, carter, trax, rgo, bnus, txi, m (note que foneticamente esse vocbulo termina com am, o que justifica a acentuao)
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS CURSO REGULAR PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Paroxtonos terminados em ditongo crescente: Cludia, glria, imundcie, histria, congruncia Paroxtonos terminados em o: abeno, vo, enjo Paroxtonos terminados em o: bno, rfo Proparoxtonos oxtona, Matemtica, crtico Hiatos - I e U, 2 vogal tnica aps hiato, sozinhos na slaba ou com -S, desde que no seguidos de NH vivo, razes, veculo, ba, contra-la, Ita, fasca, campainha, Raul, ainda, ruim Hiatos - I e U - se as vogais forem iguais, no h acento sucuuba, xiita, niilismo Ditongos orais abertos tnicos -I, -U, -I chapu, apio, destris, idia, rus TREMA Recebe o trema o U dos grupos QUE, QUI, GUE, GUI quando for pronunciado e tono cinqenta, lingia, averigei, tranqilo, qinqelnge, qiproqu Quando o U for tnico, recebe acento agudo argi, averige Algumas palavras tm o emprego do trema facultativo (todos os derivados de lquido, inclusive este) liquidao/liqidao; antiguidade/antigidade; (todos os derivados de sangue) sanguinrio/sanguinrio; retorquir/retorqir. GABARITOS COMENTADOS DAS QUESTES DE FIXAO 1E Os erros de ortografia das demais opes so: (A) obsolescncia (com sc) e constitui (veremos na aula sobre verbos a forma de conjugao verbal dos verbos terminados em uir). (B) O vocbulo denegrir derivado da palavra negro, mantendo a grafia do original, com a letra e. (C) O que significa banalizar? Tornar algo banal. Perceba que o adjetivo no apresenta a letra s, devendo o sufixo formador do verbo ser grafado com a letra z (izar). O substantivo correspondente guarda a mesma forma do verbo: banalizao. Est correta a grafia de anti-social. Veja na tabela que anti exige o hfen antes de vocbulos iniciados por h, r e s, como social.
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS CURSO REGULAR PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI (D) O verbo convergir, bem como seus derivados convergente, convergncia, so grafados com g. Essa consoante mantida na conjugao antes das vogais e (convergem) e i (convergimos). A alterao grfica s se d nas formas irregulares, antes das vogais a (convirja) e o (convirjo), para que seja mantido o fonema /j/, (como em jarro). 2B Os erros esto presentes nos vocbulos: crescente (com sc) e xito. Est correta a grafia de agronegcio (D), vocbulo formado a partir da unio do radical agro (equivalente a agri, de agricultura) com negcio, assim como acontece em agronomia, agroindstria, agroecologia. 3-B Note como as questes se repetem. Mais uma vez, a Fundao Carlos Chagas apresentou erro na ortografia da palavra xito e omitiu o dgrafo de adolescentes. 4-E Desta vez, a banca deixou claro que segue a mesma linha de classificao da maioria dos gramticos - apresentou incio e a ela associou o vocbulo vrios, segundo o gabarito. Se classificasse esses vocbulos na regra das palavras proparoxtonas (seguindo a posio do V.O.L.P.), a questo seria anulada, pois haveria trs respostas igualmente vlidas alm de vrios, tambm tcnica e jurdica, que, indubitavelmente, so proparoxtonas. Ento, ATENO!!! A partir dessa questo, podemos identificar o posicionamento da banca da FCC para esta polmica incio e vrios so paroxtonas terminadas em ditongo crescente. Assim, se voc estiver se preparando para algum concurso a ser realizado por essa instituio, pode ficar tranqilo pelo menos, essa resposta voc poder marcar de olhos fechados. As demais palavras so acentuadas de acordo com as seguintes regras: (A) tcnica proparoxtona (B) idia ditongo aberto (i) (C) possvel paroxtona no terminada em a(s), e(s), o(s) e em(ens) www.pontodosconcursos.com.br
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS CURSO REGULAR PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI (D) jurdica - proparoxtona 5-E Ofcio segue a mesma regra de acentuao que histria (A), salrios (B), inteligncias (C), memria (D) e agncia (E). J idias acentuado por se tratar de um ditongo aberto (u/ i / i), o mesmo ocorrendo em hericas. Por isso, a resposta a letra E. As demais palavras so acentuadas de acordo com as seguintes regras: - nico e perodo proparoxtonas; - Nger e notvel paroxtonas no terminadas em a(s), e(s), o(s) e em(ens). 6-D A opo que foi o gabarito da questo uma verdadeira aula sobre acentuao. Tanto am quanto o" formam o fonema /w/. Os vocbulos terminados por o" so oxtonos (corao, paixo), o mesmo no ocorrendo com os que terminam por am (cantam, destrancaram). Os primeiros s deixam de ser oxtonos em virtude de acentuao, como ocorre em rfo, acrdo, por exemplo. Por isso, est correta a afirmao de que as slabas que registram am so tonas (a tonicidade recai em outra slaba), enquanto que as em que se apresenta a forma o" podem ser tnicas (regra) ou tonas (exceo veja no quadro das paroxtonas). Alguns exemplos facilitam a compreenso deste conceito: acordam (presente do indicativo do verbo acordar slaba tnica: cor) acrdo (deciso de um colegiado slaba tnica: cr em virtude do acento agudo, que, se no fosse empregado, formaria acordo) acordaro (futuro do presente do indicativo do verbo acordar slaba tnica: ro) cordo (corrente que se leva no pescoo slaba tnica: do) As incorrees das demais opes so: (a) l monosslabo tnico; tamandu e atravs so oxtonas terminadas em a(s), e(s), o(s) ou em(ens); a recai na regra de acentuao do hiato a letra i, como segunda vogal de um hiato, sozinha na slaba ou acompanhada da letra s recebe acento agudo. www.pontodosconcursos.com.br 34
CURSOS ON-LINE PORTUGUS CURSO REGULAR PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Portanto, no h uma nica regra para a acentuao grfica desses vocbulos. (b) no existe essa regra de acentuao (formas verbais de primeira pessoa do plural). Tais vocbulos so acentuados por serem proparoxtonos. (c) lenis recebe o acento agudo por ser um ditongo aberto; j rsea um dos casos de paroxtona terminada em ditongo crescente (ou, segundo o V.O.L.P., proparoxtona). 7-C Esto corretas as formas dos trs vocbulos desta opo. Papis recebe acento agudo em decorrncia do ditongo aberto i. Hfen termina com uma paroxtona no duas formas plurais (sem acento, por ser en, e no em, o que justifica o acento por ser terminada em a(s), e(s), o(s) ou em(ens). J as possveis so: hfenes (proparoxtona) ou hifens uma paroxtona terminada em ens).
Os erros das demais opes so: a) O acento diferencial do verbo pr no alcana as formas derivadas desse verbo. Assim, est incorreto o emprego do acento circunflexo em propor. Esto corretas as formas: juzes (regra do hiato) e acrdo (paroxtona terminada em o) b) A palavra avaro paroxtona, recaindo a slaba tnica em va. A forma apresentada na questo constitui um erro de pronncia, chamado silabada, como ocorre em formas diferentes de rubrica (rbrica est errado!), cateter (catter est errado!) e necropsia (no necrpsia!!!). Esto corretas: desgua (paroxtona terminada em ditongo crescente) e carter (paroxtona no terminada em a/e/o/em). d) A palavra gratuito forma um ditongo em ui. A pronncia dela se assemelha de muito. H, nesses casos, uma vogal (u) e uma semivogal (i). A fora tnica recai na vogal (gratuito, muito). Por isso, no existe acento agudo na letra i. Est correta a acentuao grfica em: polcia (paroxtona terminada em ditongo crescente) e sava (regra do hiato). 8 ITEM CORRETO
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS CURSO REGULAR PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Algum a achou que no caa esse assunto nas provas da ESAF? Quem pensou assim est redondamente enganado. Os trs vocbulos so acentuados por serem proparoxtonas e, como vimos, todas as proparoxtonas recebem acento. 9-B Somente a assertiva II est correta. Os erros dos demais itens so os seguintes: I Enquanto que genrica e pblicos so proparoxtonas, excludos acentuado segundo a regra do hiato letra i, como segunda vogal de um hiato, sozinha na slaba ou acompanhada da letra s recebe acento. III No h registro formal do substantivo perca. Essa forma s admitida como conjugao do verbo perder no modo subjuntivo (Tomara que voc perca pontos.). 10 ITEM INCORRETO Como visto na questo anterior, no existe registro dessa forma como substantivo equivalente a perda. 11 - D PARALISAR deriva de paralisia, que j apresenta a letra s. As demais palavras apresentam a seguinte origem ou formao: A) minimizar (mnimo) / politizar (poltica)/ pulverizar (A formao desse verbo deriva da juno do radical latino pulver-, que significa p, poeira, com o sufixo izar) / catequizar (catequese vimos que a exceo); B) amortizar (que, por incrvel que possa ser, deriva de morte) / arborizar (radical latino arbor(i), relativo a rvore, que d origem a palavras como arbusto, acrescido do sufixo izar) / hipnotizar (hipnose) / preconizar (conserva a grafia da forma latina praeconizare); C) avalizar (aval) / cotizar (cota) / indenizar (indene, adjetivo que significa o que no sofreu prejuzo, acrescido do sufixo izar) / exorcizar (equivalente a exorcismar, de exorcismo ou exorcista); D) enfatizar (enftico) / polemizar (polmica) / arcaizar (arcaico);
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS CURSO REGULAR PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI E) contemporizar (tempo) / fiscalizar (fiscal) / sintonizar (sintonia) / entronizar (trono). 12 ITENS INCORRETOS O assunto a partir de agora homnimos e parnimos. Enquanto que incipiente (com c) significa iniciante ou principiante, insipiente (com s) tem o sentido de ignorante, no sapiente (sapincia sabedoria). Uma boa dica para memorizar lembrar que incipiente tem a letra C de comeo. A segunda dupla de parnimos vultoso, assim grafado por derivar de vulto, e vultuoso (o que apresenta a face vermelha e os olhos salientes). Assim, no so vocbulos equivalentes. 13 - A O verbo fluir quer dizer correr em estado fluido, e exatamente esse o significado apropriado ao contexto. Seu parnimo fruir (com r) equivale a gozar, desfrutar, tirar proveito ou possuir. (B) O registro formal de estadia de permanncia de um navio em um porto. O dicionrio Aurlio indica, como outra acepo, o mesmo sentido de estada, permanncia, com o seguinte comentrio: Muitos condenam o uso, freqentssimo, da palavra nesta ltima acepo. (C) O adjetivo fragrante deriva de fragrncia (perfume). No texto, deveria ser empregado o vocbulo flagrante, que, na acepo utilizada, significa evidente, patente, manifesta. (D) Como se refere a uma soma de grande vulto, o adjetivo adequado seria vultoso. O significado de vultuoso j foi apresentado na questo anterior. 14 ITEM CORRETO A banca tomou o cuidado de deixar clara a referncia linguagem atualmente em vigor, ou seja, a forma como se usa nos dias de hoje. Como vimos, freqente o uso da palavra estadia no sentido de estada. Apresentamos essa questo para que voc perceba como diferentes bancas podem adotar posicionamentos opostos em relao a um mesmo
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS CURSO REGULAR PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI assunto, o que refora a necessidade de se fazer provas anteriores da entidade responsvel pelo concurso para o qual se prepara o candidato. 15 - B Nessa questo, foi a vez da ESAF testar o conhecimento de alguns parnimos. Esto incorretas: a) INFRINGIR cometer infrao / INFLIGIR (correto) aplicar uma pena c) Est incorreta a grafia da palavra HOMOGENEIZAR (HOMOGNEO + IZAR). Sobe esse processo de formao da palavra, reveja as observaes iniciais deste ponto. d) IMINENTE prestes a acontecer / EMINENTE (correto) importante e) AFERIR medir / AUFERIR (correto) ganhar, obter. 16 - A Essa prova foi aplicada em maio de 2006, ou seja, est fresquinha, fresquinha... Mau adjetivo antnimo de bom. Mal advrbio (Eu dirijo mal), substantivo (No h mal que sempre dure nem bem que nunca se acabe.) ou conjuno (Mal botou os ps para fora da casa, comeou a chover.). Nos dois primeiros casos, antnimo de bem. I O mau julgamento poltico... pode ser substitudo por O bom julgamento poltico... mesmo um adjetivo e est corretamente empregado. Na seqncia, em o mal est na mdia..., est sendo usado o substantivo, tanto que o acompanha um artigo definido masculino. II As duas ocorrncias de mau devem ser substitudas pelo substantivo mal. Note que em ambas as passagens, o vocbulo vem acompanhado de um determinante primeiramente um pronome indefinido (nenhum) e, adiante, por um artigo indefinido (um). III A primeira orao est correta. Responda como ficaria melhor: isso bom ou isso bem? Acredito que voc tenha escolhido a primeira forma. Logo, na ordem direta, a orao lamentar a atitude dos polticos MAU.. J na seqncia, o vocbulo acompanha o substantivo lenis, indicando se tratar de um adjetivo. Assim, eles estaro em maus lenis..
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS CURSO REGULAR PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI d) Mandato a autorizao que se concede a algum para que este represente o outorgante. No isso exatamente o que ocorre em uma eleio? Aurlio define mandato como o poder poltico outorgado pelo povo a um cidado, por meio de voto, para que governe a nao, estado ou municpio, ou o represente nas respectivas assemblias legislativas. Mas tambm apresenta a acepo de procurao, misso ou incumbncia. J mandado de segurana voc j viu em Direito Constitucional, no mesmo? 17 ITEM INCORRETO Enquanto que discriminao, no texto, significa o ato ou efeito de discriminar, distinguir ou segregar, descriminao o ato ou efeito de descriminar, excluir a criminalidade. Est correta somente a primeira construo. Alm disso, no segundo perodo o pronome quaisquer, que est no plural, acompanha outro pronome e um substantivo no singular, causando prejuzo gramatical. Deve ser substitudo por qualquer. Curiosidade: qualquer a nica palavra da lngua portuguesa que se flexiona no meio, e no no fim, em funo de sua formao (qual + quer / quais + quer). 18 - A Aurlio define o verbo perpassar (olha a grafia), como transitivo direto, com o sentido de postergar, preterir. Talvez, a inteno da banca tenha sido promover uma contaminao desse verbo com outros mais comuns, com o transpassar, ou at com os substantivos perspectiva, perspiccia. A grafia desse vocbulo foi objeto de questo da mesma banca na prova para o MPOG, em 2003. Item (2) registra a forma correta do substantivo derivado de simultneo. Se houvesse dvida com relao sua grafia, o candidato poderia buscar uma outra palavra parecida (ou seja, um paradigma) que tivesse passado pelo mesmo processo: IDNEO -> IDONEIDADE ESPONTNEO -> ESPONTANEIDADE SIMULTNEO -> SIMULTANEIDADE
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS CURSO REGULAR PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI O item (3) explora conceitos de sintaxe de concordncia, assunto a ser estudado posteriormente. Por ora, vamos afirmar que essa construo est correta, uma vez que o sujeito da forma verbal as barreiras. S isso, est bem? Item (4) - Espectador o que v ou testemunha, enquanto que seu parnimo expectador o que est na expectativa. O uso daquele vocbulo est certinho de acordo com o contexto. Por fim, est correta a forma ininterrupta (item 5), com o prefixo de negao in antecedendo o adjetivo correspondente a interrupo. 19 ITEM INCORRETO. Viu s? Novamente foi explorado o emprego dos parnimos expectador e espectador, dessa vez pela CESPE UnB. Relembrando: - expectador o que est em expectativa (esperana fundada em supostos direitos, probabilidades ou promessas, segundo Aurlio). A grafia idntica ambas com a letra x. - espectador o que v ou testemunha. So parnimos e, ao contrrio do que se afirma na opo, no podem se alternar sem que haja prejuzo ao texto.
20 D) ITEM CORRETO E) ITEM INCORRETO Essa uma das mais recentes provas aplicadas pela ESAF. Continuamos no campo da Semntica, agora falando sobre o sentido das palavras. bem fcil memorizar: DENOTATIVO, com D de Dicionrio, o sentido literal das palavras. O outro, conotativo, o sentido figurado. Guarde o significado do primeiro e lembre do outro por lgica o oposto daquele. O item d est CORRETO sentido conotativo. Est sendo usada uma expresso figurada, equivalente a afirmao de que Estado rgido, extremamente exigente no que se refere aos trmites na regularizao de empresas e manuteno de suas atividades.
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS CURSO REGULAR PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI J o item e est ERRADO teia, em sentido denotativo, ou seja, no sentido do dicionrio, significa emaranhado de fios, trama. No texto, equivalente a conjunto. Por isso, seu emprego tambm conotativo. 21 - A Outra banca (desta vez, a VUNESP) a exigir o mesmo conhecimento. J percebeu como esse ponto importante, no ? O que se deseja afirmar com a frase da letra A que a filosofia se tornou popular. Usou-se, assim, a linguagem figurada de descer da torre de marfim (privilgio de alguns) em direo praa pblica (domnio pblico). 22 ITEM INCORRETO Em latino-americano, h dois adjetivos que se unem formando um s. Contudo, houve a manuteno da unidade grfica e fontica de cada um deles, a partir do emprego do hfen. Nesse caso, como em qualquer adjetivo composto, somente o ltimo elemento varia. Uma caracterstica dos adjetivos ptrios que o menor deles deve iniciar a construo (anglo-hispnico, sino-coreano). Nesses casos, somente o segundo elemento ir se flexionar em gnero e nmero com o substantivo correspondente (pases latino-americanos / cidades latino-americanas). 23 ITEM CORRETO Dia-a-dia, com hfen, um substantivo equivalente a cotidiano, enquanto que dia a dia, sem hfen, uma locuo adverbial que significa diariamente. Percebe-se, assim, a alterao semntica em virtude do emprego desse sinal diacrtico. 24 - B As ltimas questes exploram consequentemente, ortografia. um pouco de vocabulrio e,
No existe o vocbulo aspiral, mas espiral, termo empregado conotativamente no texto que, sob aspecto econmico, significa um processo cumulativo em que novos empregos levam a um aumento de www.pontodosconcursos.com.br 41
CURSOS ON-LINE PORTUGUS CURSO REGULAR PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI consumo, que, por sua vez, faz aumentar os preos e, conseqentemente, uma demanda de reajuste salarial, realizando, assim, um processo sob a forma espiral. 25 ITEM INCORRETO O erro est na grafia do substantivo jus, proveniente do latim jus, cujo significado direito. Assim, fazer jus a algo equivale a ser merecedor de algo. Em tempo: niilista significa o que tudo nega, detm descrena absoluta.
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(3)
Esse anlise 1 (3) indica a terceira acepo do primeiro significado da palavra anlise, qual seja: 3. Exame de cada parte de um todo, tendo em vista conhecer sua natureza, suas propores, suas funes, suas relaes, etc. Pois exatamente isso que a anlise sinttica faz em relao estrutura do perodo: decompe, examina e divide o perodo composto; classifica as oraes que constituem o perodo; e, em cada orao, verifica a funo sinttica de cada um dos elementos (termos) constitutivos. como se fossem realizadas duas anlises simultaneamente: uma anlise macro O PERODO COMPOSTO E SUAS ORAES; e uma anlise micro OS TERMOS QUE COMPEM CADA ORAO. Vamos relembrar alguns conceitos apresentados anteriormente: - FRASE todo enunciado capaz de transmitir uma mensagem. Pode se apresentar sob forma sucinta (No!) ou complexa (De acordo com a ltima estimativa, havia mais de cem pessoas no comcio.). Em resumo, podemos dizer que, em uma frase, pode haver ou no um verbo. A primeira (sem verbo) no se presta anlise sinttica somente a frase oracional, por apresentar estrutura completa. - ORAO estrutura que se forma a partir do conjunto SUJEITO + PREDICADO. Como veremos, h casos de inexistncia do sujeito (Orao sem Sujeito), mas o predicado deve sempre existir. O verbo, algumas vezes, pode estar elptico, ou seja, foi omitido, mas pode perfeitamente ser subentendido. A orao pode encerrar: a) uma declarao (orao declarativa); b) uma pergunta ou dvida (orao interrogativa); c) uma ordem, desejo, splica, pedido (orao imperativa, imprecativa ou optativa, com entoao exclamativa); so optativas as oraes que exprimem um desejo intenso (Bons ventos o levem!) e imprecativas, as que expressam uma praga (Maldito seja aquele homem!); d) um estado ou reao emocional (orao exclamativa). - PERODO pode se apresentar como simples (uma orao, apenas) ou composto (duas ou mais oraes). Um perodo se encerra com uma pausa bem definida (ponto, ponto de interrogao, ponto de exclamao, reticncias).
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Alguns desses conceitos j foram apresentados na aula sobre Concordncia (Aula 3). SIMPLES - Representado por apenas um ncleo. Falaram na sesso todos os oradores inscritos. SUJEITO: Todos os oradores inscritos NCLEO DO SUJEITO: oradores Atrs de meus olhos dorme uma lagoa profunda. SUJEITO: Uma lagoa profunda NCLEO DO SUJEITO: lagoa O culto dos deuses africanos abrange diferentes ritos. SUJEITO: O culto dos deuses africanos NCLEO DO SUJEITO: culto Viajamos cedo. SUJEITO (e NCLEO): Ns (elptico, identificado pela desinncia verbal) COMPOSTO - Representado por dois ou mais ncleos. Aplicam-se, neste caso, as regras de concordncia verbal j estudadas. Uma lagoa profunda e o cu dormem atrs de meus olhos. SUJEITO: Uma lagoa profunda e o cu NCLEOS DO SUJEITO (COMPOSTO): lagoa / cu Dormem / Dorme uma lagoa profunda e o cu atrs de meus olhos. (concordncia gramatical e ideolgica, respectivamente)
INDETERMINADO Pode ser representado de duas maneiras: a) verbo na 3 pessoa do plural. Falaram mal de voc.
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ORAO SEM SUJEITO - Verbos impessoais (= 3 pessoa do singular) a) Verbos que indicam fenmenos da natureza: Chove muito. Anoiteceu rapidamente. b) Verbo HAVER (com sentido de existir): Nunca houve tantos interessados. Devia haver muitos interessados. c) Verbos com idia de tempo decorrido: Faz seis meses e sua partida. Vai para dez anos de sua partida. H trs semanas no a vejo. Amanh vai fazer dez meses de sua partida. d) Verbo SER nas expresses de horas, datas ou distncias: De um extremo ao outro so dez metros. Era uma hora e vinte.
1.2
- TIPOS DE PREDICADO
O Predicado pode ser classificado de trs formas: verbal, nominal e verbo-nominal. VERBAL Quando o predicado enuncia o que o sujeito faz ou sofre, cabe ao verbo apresentar a informao mais relevante da orao. Assim, o predicado se chama verbal, pois seu ncleo o verbo. o nico dos trs que no contm predicativo. Entraram em campo os atletas.
NOMINAL Neste predicado, o elemento mais importante est sob a forma de um nome (adjetivo, substantivo, pronome substantivo). O verbo tem a simples funo de ligar o sujeito a este nome (palavra ou expresso que encerra a declarao). Por isso, a palavra principal (ncleo) se encontra no predicativo do sujeito e o predicado chamado de nominal.
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VERBO-NOMINAL Simultaneamente, apresenta a ao praticada e o estado referente ao sujeito (predicativo do sujeito) ou ao complemento verbal (predicativo do objeto). Por isso, possui dois ncleos: o verbo e o nome (que exerce a funo de predicativo). Os atletas entraram em campo confiantes. (predicativo do sujeito) Achei-a simptica. (predicativo do objeto direto)
PREDICAO VERBAL o modo como o verbo se apresenta no predicado (regncia verbal). Como qualquer outra palavra, a classificao de um verbo s pode ser definida na frase. O verbo, a depender do sentido que possua no contexto, pode ser classificado como: a) INTRANSITIVO (I) : O verbo j possui o sentido completo, podendo estar acompanhado de termos acessrios (adjunto adverbial) ou integrantes (predicativo), que venham somente pormenorizar as circunstncias da ao ou estado. b) TRANSITIVO: Neste caso, o verbo, sem um complemento, tem o seu sentido ou alcance prejudicado. Subdivide-se em: DIRETO (TD) o complemento se liga ao verbo de forma direta, ou seja, sem preposio obrigatria. Dentre os transitivos diretos, devemos destacar os verbos transobjetivos, que so os que exigem uma informao adicional a respeito do objeto direto. Essa informao vem sob a funo sinttica de predicativo do objeto direto. INDIRETO (TI) o complemento se liga ao verbo obrigatoriamente por meio de uma preposio. O nico verbo transitivo indireto que pode ser transobjetivo o verbo CHAMAR (Veja a aula sobre Regncia). DIRETO E INDIRETO (TDI) - tambm chamado de bitransitivo, apresenta dois complementos, um direto e outro indireto, concomitantemente.
c) DE LIGAO (VL) Serve para ligar o predicativo do sujeito (ncleo do predicado nominal) ao sujeito. Seria um erro afirmar que no possui significado, pois, a depender do verbo escolhido, podem ser expressos diversos aspectos: Ele feliz. estado permanente / Ele est feliz. estado transitrio Ele parece feliz. aparncia / Ele anda feliz. estado passageiro
2 INTEGRANTES O prprio nome j indica a sua funo na estrutura oracional. Esses termos integram (ou seja, completam, inteiram) a significao do verbo transitivo ou de um nome. So eles: OBJETO DIRETO, OBJETO INDIRETO, PREDICATIVO (DO SUJEITO e DO OBJETO), COMPLEMENTO NOMINAL E AGENTE DA PASSIVA.
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2.2 - OBJETO INDIRETO - complemento de um verbo transitivo indireto, isto , o termo que se liga ao verbo por meio de preposio. No vem precedido de preposio o objeto indireto representado pelos pronomes pessoais oblquos me, te, lhe, nos vos, lhes e pelo reflexivo se. Ele s pensa na prova. Falou aos filhos.
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Para saber identificar se esses pronomes (me, te, se, nos, vos, se) exercem a funo sinttica de objeto direto ou indireto (j que se prestam s duas funes), no podemos simplesmente trocar por a mim, pois, como vimos no item 2.1 d, os pronomes oblquos tnicos so sempre regidos por preposio. Para resolver esse mistrio, basta trocar o pronome por um nome: Como ousas desobedecer-me? Como ousa desobedecer a seu pai? A regncia do verbo DESOBEDECER exige preposio a. O objeto indireto pleonstico tem a mesma funo do objeto direto pleonstico: realce. Neste caso, uma das formas obrigatoriamente um pronome pessoal tono. A outra pode ser um substantivo ou um pronome oblquo tnico antecedido de preposio. Ao pobre, no lhe devo nada. A mim, ensinou-me tudo.
2.3 - PREDICATIVO 2.3.1 - DO SUJEITO Termo que, mesmo distante, se refere ao sujeito. Pode ser representado por: a) um substantivo ou expresso substantivada. O boato um vcio detestvel. b) um adjetivo ou locuo adjetiva. A praia estava deserta. Esta linha de morte. c) um pronome. O mito o nada que tudo. d) um numeral. Ns ramos cinco e brigvamos muito. e) por orao substantiva predicativa. A verdade que nunca me importei com ele.
Quando se deseja dar nfase ao predicativo, costuma-se repeti-lo: Feliz, j no o sou mais.
2.3.2 - DO OBJETO Refere-se ao complemento verbal, que pode ser tanto o objeto direto como o indireto.
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3 ACESSRIOS So chamados ACESSRIOS os termos que se juntam a um nome ou a um verbo para precisar-lhes o significado. Embora tragam um dado novo orao, no so eles indispensveis ao entendimento do enunciado. So termos acessrios: ADJUNTO ADNOMINAL, ADJUNTO ADVERBIAL, APOSTO. 3.1 - ADJUNTO ADNOMINAL o termo que delimita, especifica a significao do substantivo, qualquer que seja a funo deste. O mesmo substantivo pode estar
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Adjunto Adnominal x Complemento Nominal A diferena entre as funes sintticas de ADJUNTO ADNOMINAL e COMPLEMENTO NOMINAL, em alguns casos, sutil, quando o termo regido por preposio. Se estiver preso a um ADJETIVO ou a um ADVRBIO, ser COMPLEMENTO NOMINAL. A sala est cheia de armamento pesado. Discursei favoravelmente ao projeto. Se completar um SUBSTANTIVO CONCRETO, ser ADJUNTO ADNOMINAL. A porta de ferro est enferrujada. Quando estiver junto a um SUBSTANTIVO ABSTRATO, preciso verificar o termo preposicionado. Se o termo for PACIENTE, um complemento nominal: A construo do prdio foi embargada. A venda de armas foi proibida. Se o termo for AGENTE, um adjunto adnominal: A conquista dos brasileiros foi reconhecida por todos. A invaso dos soldados foi rpida e eficaz. Essa distino fica explcita com o exemplo que nos apresenta Adriano da Gama Kury (Novas Lies de Anlise Sinttica). A lembrana de meu pai alegrou-me. Fora do contexto, no podemos afirmar se o elemento em destaque exerce funo ativa (adjunto adnominal) ou passiva (complemento nominal). Se a ao foi praticada pela filha (ela lembrou-se de seu pai e, com isso, alegrou-se), o valor passivo (o pai foi lembrado SOFREU A AO VERBAL) e a expresso exerce funo de complemento nominal.
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Em resumo: - ADJETIVO, ADVRBIO E SUBSTANTIVO ABSTRATO COM IDIA PASSIVA COMPLEMENTO NOMINAL - SUBSTANTIVO CONCRETO E SUBSTANTIVO ABSTRATO COM IDIA ATIVA ADJUNTO ADNOMINAL O nico elemento da interseo o SUBSTANTIVO ABSTRATO. Quer um timo mtodo de memorizao? Ento, anote a: tudo com A = substantivo Abstrato com idia Ativa funo de Adjunto Adnominal. 3.2 - Adjunto Adverbial - , como o nome indica, o termo de valor adverbial que denota alguma circunstncia do fato expresso pelo verbo, ou intensifica o sentido deste, de um adjetivo ou de um advrbio. Pode vir expresso por um advrbio, uma locuo ou expresso adverbial ou uma orao adverbial. So inmeras as circunstncia atribudas por um adjunto adverbial. Sem a pretenso de esgotar os exemplos, podemos destacar: a) de causa - Por que no foste ao concerto?
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3.2.1 - PALAVRAS DENOTATIVAS Segundo a Nomenclatura Gramatical Brasileira, certas palavras, por vezes enquadradas indevidamente entre os advrbios, denotam circunstncias, sem que, como estes ltimos, modifiquem verbo, adjetivo ou outro advrbio. a) INCLUSO: at, inclusive, mesmo, tambm etc. Ele roubou diversas pessoas, at sua me. Mesmo os inocentes pagam. b) EXCLUSO: apenas, salvo, seno, s, somente etc. Da famlia s duas prestavam. c) DESIGNAO: eis Eis os livros de que te falei. d) RETIFICAO: alis, isto , ou melhor etc.
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f) SITUAO: afinal, ento, agora, mas etc. Afinal, o que fazes por aqui? Mas, porque nunca me disse isso? g) REALCE : c, l, que, que, s etc. Eles que deveriam ter vindo aqui. Eu s queria agradar voc. Isso l jeito de falar com a sua me?
3.3 APOSTO - o termo de natureza substantiva que se refere, na maioria das vezes a um substantivo, a um pronome ou a um equivalente, a ttulo de explicao ou de apreciao. O aposto tem o mesmo valor sinttico do termo a que se refere e, por meio dele, atribui-se a um substantivo (termo referente) alguma propriedade. Os dois termos designam sempre o mesmo ser, o mesmo objeto, a mesma idia ou o mesmo fato. Entre o aposto e o termo a que ele se refere h em geral uma pausa, marcada na escrita por uma vrgula. Eles, os pobres desesperados, tinham uma euforia de fantoches. Pode tambm no haver pausa entre o aposto e a palavra principal, quando esta um termo genrico, especificado ou individualizado pelo aposto. A cidade de Lisboa linda. No ms de maio vemos florir o jardim. Estes apostos equivalem a nomes, ttulose so chamados de aposto de especificao. No devem ser confundidos com adjuntos adnominais, que so atributos, termos de natureza adjetiva. O clima de Lisboa muito agradvel nesta poca. As festas de maio homenageiam as mes.
Tipos de aposto a) Explicativo: Maria, a estudante, chegou. b) Enumerativo: Comprei dois livros: o de Qumica e o de Fsica. c) Resumitivo ou Recapitulativo: Fortunas, prazeres, sossego, nada o satisfazia. d) Distributivo: Eram dois bons alunos um em Portugus e outro em Histria.
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7 (FGV/ATE MS/2006 com adaptao) Tenho medo de abrir! Vai que evapora!. Assinale a alternativa que apresente, respectivamente, a correta funo sinttica de medo e de abrir. (A) adjunto adverbial objeto indireto (B) predicativo do sujeito complemento nominal (C) predicativo do sujeito adjunto adnominal (D) objeto direto adjunto adnominal (E) objeto direto complemento nominal 8 - (NCE UFRJ / Eletronorte / 2006) A alternativa em que o elemento sublinhado indica o agente e no o paciente do termo anterior : (A) a utilizao de qualquer um deles; (B) a queima do petrleo; (C) inundao de vastas reas; (D) a fauna aqutica dos rios; (E) construo de barragens. 9 - (NCE UFRJ / BNDES/ 2005) Os adjetivos mostram qualidades, caractersticas ou especificaes dos substantivos; a alternativa abaixo em que o termo em negrito NO funciona como adjetivo : (A) difcil aprendizado; (B) sensao de dificuldade; (C) trabalho que difcil; (D) tarefa dificlima; (E) acesso difcil.
10 - (FGV / ICMS MS ATI / 2006) Voc nunca teve iluses sobre a humanidade.
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11 - (UnB CESPE / Cmara dos Deputados / 2002 com adaptao) Nabuco parte para Londres no ms de fevereiro de 1882, permanecendo como correspondente do Jornal do Comrcio at 1884. Ele no passar como outrora o tempo londrino na ociosidade. Dedica-se agora ao trabalho e ao estudo. Como vrios outros intelectuais do seu tempo, interessados todos pelos problemas sociais e vivendo no exlio, torna-se freqentador assduo do Museu Britnico. Reflete e l acerca de vrios assuntos na biblioteca do Museu. O Museu Britnico fonte de muitas obras importantes das cincias sociais. Ali, Karl Marx escreve O Capital e outros ensaios. Tambm ali Nabuco absorve as lies que so a base de um dos textos fundamentais das cincias sociais brasileiras. A atividade principal da sua mais recente temporada londrina a familiarizao com a bibliografia a respeito do escravismo colonial. Isso lhe permite escrever um livro da qualidade de O Abolicionismo a reflexo mais coerente, profunda e completa j feita no Brasil acerca do assunto. Trata-se de um monumento de erudio, pleno de conhecimento de histria, poltica, sociologia, direito e de tudo quanto se refere escravido negra. Pelo alto nvel do contedo e a excelncia da forma um dos livros mais importantes das cincias sociais jamais escritos no Brasil. Ocupa, por isso, um lugar de destaque na bibliografia especfica que, na poca, era muito restrita. Hoje, mais de cem anos depois da sua primeira edio, quando as cincias sociais se desenvolveram tanto no mundo e no Brasil, o livro ainda consultado e visto como exemplo, seja pelo volume de informaes, seja pelos variados enfoques alguns extremamente originais , seja ainda pela forma superior. Por tudo isso julgado como empresa notvel. Bastava a redao de O Abolicionismo para justificar a proveitosa estada de Nabuco por dois anos na Inglaterra. Francisco Iglsias. Idem, p.13 (com adaptaes). Analise as proposies a seguir, indicando V para as verdadeiras e F para as falsas. Em seguida, marque a opo que indica a ordem correta. I - Nas formas verbais Dedica-se (l.3) e torna-se (l.5), o pronome encltico exerce funes sintticas diferentes. II - No trecho Isso lhe permite escrever (l.11), o pronome sublinhado exerce a funo de objeto indireto e poderia ser substitudo pela expresso a ele. a) V V b) V F c) F V
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Com base no texto acima, julgue a assertiva que se segue. Com relao representao do sujeito da orao, no segmento em se tratando de fato (l.5), o sujeito indeterminado, diferentemente do que ocorre no segmento estabelecer-se sinonmia (ls.7-8), em que o sujeito sinonmia.
13 - (CESPE UnB / MPU/ 1996) Maria Berlini no mentira quando dissera que no trabalhava, nem estudava. Mas trabalhara pouco depois de chegada ao Rio, com minguados recursos, que se evaporaram como por encanto. A tentativa de entrar para o teatro fracassara. Havia s promessas. No era fcil como pensara. Mesmo no tinha a menor experincia. Fora estrela estudantil em Guar. Isso, porm, era menos que nada! Acabado o dinheiro, no podia viver de brisa! Em oito meses, fora sucessivamente chapeleira, caixeira de perfumaria, manicura, para se sustentar. Como chapeleira, no agentara dois meses, que era duro!, das oito da manh s oito da noite, e quantas vezes mais, sem tirar a cacunda da labuta. No era possvel! As ambies teatrais no haviam esmorecido, e cad tempo? Conseguira o lugar de balconista numa perfumaria com ordenado e comisso. Tinha jeito para vender, sabia empurrar mercadoria no fregus. Os cobres melhoravam satisfatoriamente. Mas tambm l passara pouco tempo. O horrio era praticamente o mesmo, e o trabalho bem mais suave - nunca imaginara que houvesse tantos perfumes e sabonetes neste mundo! Contudo continuava numa priso. No nascera para prises. Mesmo como seria
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14 - (CESPE UnB / MPU/ 1996) Considerando a sentena contida nos versos 5 e 6, quanto morfossintaxe, assinale a opo incorreta. (A) O adjetivo ''orgulhoso'' est exercendo a funo de predicativo do objeto. (B) "Feliz'' e "vadio" so adjetivos que exercem as funes de predicativos de seus sujeitos. (C) "Nunca" um advrbio que atualiza as circunstncias de tempo e de negao, simultaneamente. (D) Na locuo verbal "pode ... Dizer", o primeiro verbo auxiliar e o segundo o principal. (E) Reescrevendo a sentena na ordem direta, em discurso indireto, tem-se: Quem
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16 - (NCE UFRJ / ARQUIVO NACIONAL/ 2006) A alternativa em que a construo com o pronome SE diferente das demais : (A) desfez-se o regime de segregao racial; (B) solidificou-se a viso de que (....) o homem tinha direito a uma vida digna; (C) justificava-se abertamente o direito do marido de bater na mulher; (D) Lutou-se pela idia de que todos os homens merecem a liberdade; (E) respeitar-se o sinal vermelho.
17 - (ESAF/TRF/2006) Assinale a opo correta em relao funo do se. Embora a recuperao da confiana tenha sido modesta em setembro, possvel que a tendncia positiva se(1) acentue no final do ano, se(2) a queda do juro bsico se(3) transferir para o crdito ao consumo e se(4) os salrios reais continuarem a se(5) recuperar devido conteno da inflao, que eleva o poder aquisitivo. (O Estado de S. Paulo, 04/10/2005, Editorial) a) 1 conjuno condicional b) 2 pronome reflexivo c) 3 ndice de indeterminao do sujeito d) 4 conjuno condicional e) 5 palavra expletiva ou de realce 18 - (CESPE UnB / MPU/ 1996) Analise o emprego dos conectivos que sublinhados no fragmento a seguir: "o impassvel gigante que os contemplava com desprezo, imperturbvel a todos os golpes e a todos os tiros que lhe desfechavam no dorso, deixando sem um gemido que lhe abrissem as entranhas de granito". Assinale a opo correta.
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(A) Nas trs ocorrncias, o que pronome relativo. (B) Na primeira ocorrncia, o que sujeito da orao seguinte. (C) Na segunda ocorrncia, o que expletivo, podendo ser retirado da sentena sem prejuzo do sentido. (D) Na terceira ocorrncia, o que o objeto direto do verbo deixar. (E) Nas duas ltimas ocorrncias, o que conjuno subordinativa integrante, no exercendo funo sinttica.
GABARITOS COMENTADOS DAS QUESTES DE FIXAO 1C Vamos analisar, uma a uma, a funo sinttica dos elementos destacados. a) Para ocupar as horas vagas, decidiu aprender fotografia. A expresso as horas vagas o complemento do verbo ocupar. Como se liga ao verbo sem preposio, sua funo objeto direto. b) "Como sempre tive muito interesse em estudar a Amrica Latina, fui ficando." Algum tem alguma coisa. A expresso muito interesse exerce a funo de complemento do verbo ter. , pois, seu objeto direto. c) L, alunos ajudaram a criar um centro cultural batizado de "Barraco dos Sonhos", no qual se misturam ritmos afros e ibricos. A princpio, poderamos pensar: o verbo misturar transitivo direto, o que nos levaria ao erro de considerar ritmos afro e ibricos como objeto direto. Seria um erro, uma vez que o verbo est acompanhado do pronome SE. Vamos, ento, analisar o VALOR desse pronome: se misturam ritmos afros e ibricos. Assim, podemos afirmar que ritmos afros e ibricos so misturados. Existe, a, uma idia passiva. Trata-se, assim, de uma construo de voz passiva, em que o elemento ritmos afros e ibricos exerce a funo sinttica de SUJEITO. Essa a resposta para a questo. a nica opo em que a funo sinttica difere das demais. Olha a pegadinha a, gente! Verbos transitivos diretos acompanhados de pronome SE, com idia passiva, formam VOZ PASSIVA, e o termo que seria o objeto direto da voz ativa exerce a funo de SUJEITO da voz passiva. Na dvida, volte a estudar os pontos sobre VOZ PASSIVA das aulas sobre VERBOS e sobre CONCORDNCIA. d) Sem saber ainda direito como vai sobreviver Sem saber ISSO a orao como vai sobreviver, iniciada pelo advrbio como, tem a funo sinttica de complementar o verbo saber. , portanto, uma orao subordinada substantiva objetiva direta exerce a funo de objeto direto. e) "as reservas que acumulei em Nova York esto indo embora"
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O vocbulo Paraispolis exerce a funo de objeto direto, enquanto que em seu cenrio cotidiano possui a funo de complementar esse nome predicativo do objeto direto. Note a expresso uma das maiores favelas paulistanas. A funo exercida por essa expresso (que tem valor substantivo) a de aposto. Soube ento de uma experincia desenvolvida pelo colgio Miguel de Cervantes, criado por espanhis, na vizinha Paraispolis. A expresso na vizinha Paraispolis indica o local em que se localizava o colgio onde tal experincia era desenvolvida tem valor circunstancial e exerce a funo sinttica de adjunto adverbial.
Joaqun sentiu-se estimulado a dar oficinas de fotografia a jovens e crianas de Paraispolis. A expresso de Paraispolis, agora, tem valor adjetivo. Se fosse uma cidade, poderia at ser substituda por um adjetivo correspondente: paraisopolitanas (Nossa! Que coisa feia!). Por isso, a expresso exerce a funo de adjunto adnominal. J em a favela de Paraispolis (isso poderia ter sido explorado pelo examinador. Viu como ele foi bonzinho?), em que o termo exerce a funo de aposto especificativo, indicando o nome da favela. As funes sintticas so, portanto: OBJETO DIRETO, ADJUNTO ADVERBIAL E ADJUNTO ADNOMINAL. 3D Todas as expresses destacadas apresentam valor circunstancial. Teremos de identificar qual delas no apresenta indicao de tempo, momento.
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Vamos analisar, agora, a questo da prova. O primeiro elemento no deve ter gerado dvidas. Trata-se de um complemento verbal direto. Assim, a funo exercida por medo, em tenho medo objeto direto. Teramos duas opes vlidas d e e (50% de chances!!) O segundo elemento liga-se ao primeiro por meio de preposio (medo de abrir). O termo regente medo = SUBSTANTIVO ABSTRATO. Precisamos definir se a funo do termo regido (de abrir) ativa (adjunto adnominal) ou passiva (complemento nominal). Para isso, verificaremos o valor da expresso no contexto: Tenho medo de abrir! Vai que evapora! A idia : Tenho medo de que, sendo aberto, evapore idia passiva (o envelope no vai abrir, mas ser aberto) complemento nominal. A vontade de indicar a idia ativa grande. Afinal, a lgica induz que o sujeito vai abrir o envelope, ou seja, praticar a ao. Essa tendncia se justifica pela proximidade com o verbo de ter (ter medo ao praticada pelo sujeito). Contudo, preciso fazer a seguinte distino: o que est relacionado a abrir no o verbo ter, mas a idia da abertura idia passiva: o envelope ser aberto. 8D O examinador busca o termo cujo complemento apresenta idia ativa, ou seja, aquele cuja funo sinttica seja a de adjunto adnominal. A resposta : a fauna aqutica dos rios. Os rios possuem a fauna aqutica. a) a utilizao de qualquer um deles qualquer um deles ser utilizado idia passiva b) a queima do petrleo o petrleo ser queimado idia passiva c) a inundao de vastas reas vastas reas sero inundadas idia passiva e) a construo de barragens as barragens sero construdas idia passiva 9B
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a humanidade que tem iluses (idia ativa) ou sobre ela que voc tem iluses (passiva)? Certamente a segunda opo. Assim, o termo, por complementar um substantivo abstrato com idia passiva, exerce a funo sinttica de COMPLEMENTO NOMINAL. 11 C Para responder primeira assertiva, devemos analisar o seguinte segmento: Nabuco parte para Londres no ms de fevereiro de 1882, permanecendo como correspondente do Jornal do Comrcio at 1884. Ele no passar como outrora o tempo londrino na ociosidade. Dedica-se agora ao trabalho e ao estudo. Como vrios outros intelectuais do seu tempo, interessados todos pelos problemas sociais e vivendo no exlio, torna-se freqentador assduo do Museu Britnico. Podemos notar que, nas duas ocorrncias do pronome se, h um valor reflexivo. - ele se dedica ao trabalho e ao estudo = ele dedica a si mesmo ao trabalho e ao estudo - ele se torna freqentador assduo do Museu Britnico = ele torna a si mesmo freqentador assduo do Museu Britnico. Para identificar a funo sinttica, no basta trocar o SE pelo A SI. Devemos, sim, trocar por um nome. Para isso, precisamos alterar a estrutura oracional: - ele dedica seu tempo ao trabalho e ao estudo. - ele torna seu filho freqentador assduo. Nas duas construes, a funo objeto direto, ou seja, complemento verbal sem preposio obrigatria. Por isso, est FALSA a afirmao de que o pronome exerce funes diferentes. Em ambas, a funo a de objeto direto. A segunda proposio est CORRETA. Em Isso lhe permite escrever, o verbo permitir apresenta dois complementos: um direto, sob a forma oracional no infinitivo (escrever), e outro indireto, representado pelo pronome oblquo lhe. Esse pronome poderia ser substitudo com correo pela forma a ele. 12 Item CORRETO
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14 A Os versos em anlise so: Feliz quem pode orgulhoso Dizer: - Nunca fui vadio No se assuste com a nomenclatura. Morfossintaxe nada mais do que o estudo das categorias das palavras considerando a morfologia e a sintaxe. Esses conceitos foram apresentados l na nossa primeira aula. No me diga que voc j os esqueceu??? No me decepcione assim... Morfologia estuda a palavra em si, quer em relao forma, quer em relao idia que ela encerra (classes das palavras, flexes, elementos mrficos, terminao, grafia). Esse o assunto da aula de hoje. Sintaxe o estudo da palavra com relao s outras que se acham na mesma orao (concordncia, regncia, colocao).
Assim, uma anlise morfossinttica a que abrange elementos da palavra em si (classe gramatical, conjugao verbal, ortografia) e de sua relao com as demais na orao (sintaxe de concordncia, regncia, colocao). Viu como no nenhum bicho-de-sete-cabeas? O erro est na opo a. Vamos analisar a funo sinttica exercida pelo adjetivo orgulhoso: Feliz quem pode orgulhoso dizer... o adjetivo se refere ao sujeito da forma verbal dizer. Assim, predicativo, mas do sujeito, representado pelo pronome indefinido quem, expressando a forma como o sujeito (quem) se encontra ao praticar a ao (dizer) predicado verbo-nominal. A assertiva est incorreta e o gabarito da questo. Para a anlise do perodo composto, vamos dividi-lo em suas oraes: - Quem pode dizer orgulhoso orao subordinada substantiva subjetiva ( o sujeito oracional do verbo SER) - que nunca foi vadio orao subordinada substantiva objetiva direta (iniciada por uma conjuno integrante quem pode dizer ISSO = que nunca foi vadio , vem complementar o sentido do verbo dizer de forma direta)
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Vamos s opes: a) ERRADA. A terceira ocorrncia uma conjuno integrante, enquanto que as outras duas so pronomes relativos. b) CERTA. Como vimos, o pronome relativo (primeira ocorrncia) exerce a funo de sujeito do verbo contemplar. c) ERRADA. No poderamos retirar esse que, pois ele um pronome relativo que retoma os substantivos golpes e tiros. d) ERRADA. Essa foi capciosa. O que, por ser uma conjuno integrante, no exerce funo sinttica nenhuma. Serve apenas como conectivo. Quem
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A vida do ex-presidente Juscelino Kubitschek, que foi o responsvel pela mudana da sede da capital para Braslia, foi contada na srie JK. Essa orao sublinhada tem valor explicativo e, por isso, foi colocada entre vrgulas. Ento, em oraes adjetivas explicativas, a vrgula OBRIGATRIA! De volta quele exemplo do mensalo, segundo a construo Os polticos, que se envolveram no escndalo do mensalo, deveriam ser expulsos da vida pblica., todos os polticos (provavelmente j enumerados anteriormente no texto) deveriam ser expulsos da vida pblica, pois agora a orao adjetiva explicativa. Mais um teste para fixao desse conceito: indique a pontuao adequada nas duas estruturas abaixo: O presidente do BACEN ( ) Henrique Meirelles ( ) e o ministro do STF ( Pertence ( ) compareceram cerimnia. ) Seplveda
Se a vrgula obrigatria em termos e oraes de valor explicativo e proibida em termos e oraes de valor restritivo, primeiro vamos definir o que explicativo e o que restritivo. Quantos presidentes o BACEN possui? Somente um. Quando se diz o presidente do BACEN, uma pessoa informada j sabe quem , pois s existe UM! Ento, o termo tem valor explicativo O presidente do BACEN, Henrique Meirelles, e.... Com vrgulas. Quantos ministros o STF possui? Onze! Ento, o termo tem valor restritivo ... e o ministro do STF Seplveda Pertence compareceu cerimnia.. Sem vrgulas. Agora voc percebe por que no foram colocadas vrgulas em ex-presidente Juscelino Kubitschek? Porque so vrios os ex-presidentes da Repblica. E qual o caso de vrgula facultativa em oraes adjetivas? Resposta: NENHUM!!!!! Ou a vrgula proibida (oraes adjetivas restritivas), ou a vrgula obrigatria (oraes adjetivas explicativas). Veja, agora, uma questo de prova que abordou esse tema. (FUNDEC / TRT 2 Regio / 2003)
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OBSERVAO: (*) Agora, compare com as formas apresentadas anteriormente e veja como estas ficaram bem mais claras. A vida dura; nada me tira, porm, a vontade de viver. Ela no respeita ningum; , portanto, uma rebelde. Transcrevemos, a seguir, uma questo de prova (tima!) em que foi exigido conhecimento acerca do emprego desse sinal de pontuao. Para isso, faz-se necessria a transcrio tambm do texto em que se baseia a questo. (CESPE UNB / AGU / 2002) O que a escravido representa para o Brasil, j o sabemos. Moralmente, a destruio de todos os princpios e fundamentos da moralidade religiosa ou positiva a famlia, a propriedade, a solidariedade social, a aspirao humanitria; politicamente, o servilismo, a desagregao do povo, a doena do funcionalismo, o enfraquecimento do amor ptria, a diviso do interior em feudos, cada um com seu regime penal, o seu sistema de provas, a sua inviolabilidade perante a polcia e a justia; econmica e socialmente, o bem-estar transitrio de uma classe nica, e essa, decadente e sempre renovada; a eliminao do capital produzido pela compra de escravos; a paralisao de cada energia individual para o trabalho na populao nacional; o fechamento dos nossos portos aos imigrantes que buscam a Amrica do Sul; a valorizao social do dinheiro, qualquer que seja a forma como for adquirido; o desprezo por todos os que, por escrpulos, se inutilizam ou atrasam em uma luta de ambies materiais; a venda dos ttulos de nobreza; a desmoralizao da autoridade, desde a mais alta at mais baixa. Observamos a impossibilidade de surgirem individualidades dignas de dirigir o pas para melhores destinos, porque o pas, no meio de todo esse rebaixamento do carter, do trabalho honrado, das virtudes obscuras, da pobreza que procura elevar-se honestamente, est, como se disse, apaixonado por sua prpria vergonha. A minha firme convico que, se no fizermos todos os dias novos e maiores esforos para tornar o nosso solo perfeitamente livre, se no tivermos sempre presente a idia de que a escravido a causa principal de todos os nossos vcios, defeitos, perigos e fraquezas nacionais, o prazo que ainda tem de durao legal calculadas todas as influncias que lhe esto precipitando o desfecho ser assinalado por sintomas crescentes de dissoluo social. Joaquim Nabuco. O abolicionismo. In: Intrpretes do Brasil, v. I. Nova Aguilar, 2000, p. 148-51 (com adaptaes). Julgue o item que se segue. O texto exemplifica que as estruturas sintticas construdas a partir de enumerao exigem sinais de ponto-e-vrgula quando no interior de alguns itens existem vrgulas.
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1 segmento: Moralmente, a destruio de todos os princpios e fundamentos da moralidade religiosa ou positiva a famlia, a propriedade, a solidariedade social, a aspirao humanitria; No primeiro segmento, apresentam-se, a partir do travesso, os princpios e fundamentos que foram aviltados sob o aspecto moral pela escravido. Como na seqncia sero apresentados outros aspectos, em continuidade argumentao, optouse pelo ponto-e-vrgula, que emprega uma pausa maior que a vrgula (permitindo uma ruptura branda) e menor que o ponto (que encerraria o perodo desnecessariamente). 2 segmento: politicamente, o servilismo, a desagregao do povo, a doena do funcionalismo, o enfraquecimento do amor ptria, a diviso do interior em feudos, cada um com seu regime penal, o seu sistema de provas, a sua inviolabilidade perante a polcia e a justia; No segundo segmento, enfoca-se o problema sob enfoque poltico. Note que o autor ir prosseguir na argumentao, apresentando os aspectos econmicos e sociais (3 segmento). 3 segmento: econmica e socialmente, o bem-estar transitrio de uma classe nica, e essa, decadente e sempre renovada; Todos esses segmentos, por constiturem um s argumento, pertencem ao mesmo perodo, devendo ser separados por ponto-e-vrgula, para a clareza do texto. essa a funo desse sinal de pontuao bastante desprezado ou maltratado por a, coitado. ::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::: Tambm usado o ponto-e-vrgula para separar itens enunciativos de textos legislativos (leis, decretos, regulamentos) e acepes de uma palavra em dicionrios: Art. 4 O interessado, pessoa fsica ou jurdica, somente poder exercer atividades relacionadas com o despacho aduaneiro: I - por intermdio do despachante aduaneiro; II - pessoalmente, se pessoa fsica ou jurdica. Veja uma questo do NCE UFRJ, aplicada em 2002: Polcia Vigilncia exercida pela autoridade competente para manter a ordem e o bem-estar pblicos em todos os ramos dos servios do Estado e em todas as partes ou localidades; corporao que engloba os rgos e instituies incumbidos de fazer
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Assim, uma expresso explicativa ou simplesmente acessria apresentada entre vrgulas, entre travesses ou entre parnteses.
pode
ser
Veja como isso foi apresentado em prova. (UnB CESPE/Banco do Brasil/2002) Julgue o item que se segue A substituio de todos os travesses do texto por vrgulas respeitaria as regras dos sinais de pontuao da norma culta e manteria a funo de isolar, em um contexto, palavras ou frases. Est correta a afirmao. Podemos substituir os travesses por vrgulas, pois ambos tm a funo de isolar elementos de natureza explicativa. Contudo, a recproca no verdadeira. Nem sempre a vrgula pode ser substituda por travesso. Ela pode, na orao, indicar um deslocamento, caso em que no cabe outro sinal de pontuao. E se o perodo se encerrar com uma expresso explicativa iniciada por um travesso: posso fazer isso com um ponto final sem usar o segundo travesso? Sim, se o perodo se encerra juntamente com essa expresso explicativa (iniciada por vrgula ou travesso), o segundo travesso ou a segunda vrgula pode ser substituda pelo ponto final. No horrio eleitoral, podemos ver inmeros parlamentares denunciados por corrupo tentando a reeleio o que s depende de voc, eleitor. Se a expresso indicada entre os travesses estiver dentro de uma outra construo indicada entre vrgulas, no constitui erro a indicao do segundo travesso e, em seguida, a vrgula que encerra o deslocamento. Apesar de seu tamanho, que causava terror a todos os que no o conheciam, a sua ndole era de uma criana inocente. Nesse exemplo, alm do deslocamento de uma orao adverbial (Apesar de seu tamanho), elemento suficiente e necessrio para o emprego de uma vrgula, ainda h uma orao de natureza explicativa (a respeito do tamanho), que poderia ser isolada por vrgulas, travesses ou parnteses (optou-se pelas vrgulas). A segunda vrgula, aps conheciam, tem dupla funo encerrar a orao explicativa e indicar o fim do deslocamento da orao adverbial. E se a orao explicativa viesse isolada por travesses como ficaria? Haveria duas possibilidades a primeira, manter os dois sinais (o travesso encerra a orao explicativa, enquanto que a vrgula indica o fim do deslocamento): Apesar de seu tamanho que causava terror a todos os que no o conheciam , a sua ndole era de uma criana inocente.
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PARNTESES So usados sempre em dupla e servem para intercalar qualquer informao acessria, como uma explicao, uma circunstncia, uma reflexo, uma nota do autor. Em relao aos sinais de pontuao, indica o Formulrio Ortogrfico: Quando uma pausa coincide com o incio da construo parenttica [entre parnteses], o respectivo sinal de pontuao deve ficar depois dos parnteses mas, estando a proposio ou a frase inteira encerrada pelos parnteses, dentro deles se pe a competente notao..
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PONTO DE EXCLAMAO O ponto de exclamao empregado para marcar o fim de qualquer enunciado com entonao exclamativa, que normalmente exprime admirao, surpresa, assombro, indignao etc. O ponto de exclamao tambm usado com interjeies e locues interjetivas: Oh! Valha-me Deus! O ponto de exclamao, nesses casos, somente acompanha a interjeio, no valendo como o fim da frase. Por isso, ele acumula a funo de vrgula: Ai! que saudade da Bahia. Perceba que a vrgula foi dispensada, porque a exclamao a substituiu. Note tambm que o sinal de pontuao no encerrou a frase; simplesmente acompanhou a interjeio. Se quiser usar inicial maiscula aps esse ponto, tudo bem. Mais erudito, porm, no us-lo. RETICNCIAS As reticncias so empregadas para marcar a interrupo da frase: a) para assinalar interrupo do pensamento ou hesitao em enunci-lo: - Bem; eu retiro-me, que sou prudente. Levo a conscincia de que fiz o meu dever. Mas o mundo saber... (Jlio Dinis) b) para indicar, numa narrativa, certas inflexes de natureza emocional (de alegria, de tristeza, de raiva): Mgoa de o ter perdido, amor ainda. dio por ele? No... no vale a pena... (Florbela Espanca) c) como forma de realar uma palavra ou expresso, colocando-se as reticncias antes dela: E teve um fim trgico... pobrezinho...j to novo com tanta responsabilidade!
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isso. Vamos praticar um pouco. QUESTES DE FIXAO 1 - (NCE UFRJ/ ANTT / 2005) Assinale a letra que corresponde melhor redao, considerando correo, clareza e conciso. (A) Alguns sabem que certas coisas no tm preo; (B) Sabem alguns, que certas coisas no tem preo; (C) Certas coisas no tem preo, o que sabem alguns; (D) Sabem alguns que certas coisas no tem preo; (E) Alguns sabem que, certas coisas no tm preo. 2 - (FUNDAO JOO GOULART / ENGENHEIRO CIVIL / 2004) Nos doentes mentais, as iluses so devidas perturbao da ateno, a influncias emocionais e a alteraes da conscincia. Reescreve-se essa frase do texto em cada alternativa abaixo. A que est mal construda no que diz respeito pontuao : A) As iluses so devidas perturbao da ateno, a influncias emocionais e a alteraes da conscincia nos doentes mentais. B) As iluses nos doentes mentais, so devidas perturbao da ateno, a influncias emocionais e a alteraes da conscincia. C) Perturbao da ateno, influncias emocionais e alteraes da conscincia: a tais fatos so devidas as iluses nos doentes mentais.
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4 - (NCE UFRJ / ANALISTA FINEP / 2006) Daqui a mais ou menos 1 bilho de anos, a Terra no ser mais habitvel; o emprego da vrgula nesse caso se justifica porque se trata: (A) de um aposto; (B) de um vocativo; (C) de um termo em ordem inversa; (D) de uma necessidade de evitar-se ambigidade; (E) de uma orao antecipada. 5 - (BESC / ADVOGADO/ 2004) "Esse lapso, bvio, tambm ser preenchido, esperam o governo e os prprios bancos, com a adoo de medidas que tornem essa travessia menos arriscada." (L.19-21) Assinale a alternativa em que, alterando-se a pontuao, no se altere o sentido da frase acima. (A) Esse lapso bvio, tambm ser preenchido, esperam o governo e os prprios bancos com a adoo de medidas que tornem essa travessia menos arriscada. (B) Esse lapso - bvio - tambm ser preenchido - esperam o governo e os prprios bancos, com a adoo de medidas que tornem essa travessia menos arriscada. (C) Esse lapso, bvio, tambm ser preenchido - esperam o governo e os prprios bancos - com a adoo de medidas que tornem essa travessia menos arriscada. (D) Esse lapso, bvio - tambm ser preenchido, esperam o governo e os prprios bancos - com a adoo de medidas que tornem essa travessia menos arriscada.
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10 - (FCC / INSS MEDICO / 2006) A fragmentao dos objetivos intelectuais em compartimentos cada vez mais estreitos provocou, na nossa poca, uma verdadeira confuso de idiomas. Julgue a correo do item que se segue, em relao pontuao. No perodo acima, a eliso da vrgula aposta a provocou no prejudica a correo da frase, considerada a norma culta da lngua.
11 - (FCC / BANCO DO BRASIL / 2006) Est plenamente correta a pontuao do seguinte segmento: (A) Pode viver um homem sem acesso civilizao. No pode: embora haja muitos que pensem o contrrio. O que no evidentemente, o caso do cronista. (B)) O poeta lvares de Azevedo, no sculo XIX, parecia alimentar a mesma convico do cronista. Embora fosse um romntico, o poeta ridicularizava os idealistas que, tendenciosamente, omitiam as agruras da vida natural. (C) O cronista um dos maiores humoristas nossos, sem receio de ofender pontos de vista alheios, costuma atacar o senso comum; no que este tem de vicioso e sobretudo, artificial. (D) Provavelmente se sentiro hostilizados, aqueles que defendem as delcias da vida natural. Em compensao: os que relutam em aceit-la, muito se divertiro com essa crnica. (E) No se privaria o cronista, do conforto que oferecem instalaes sanitrias, em nome de uma vida mais pura e mais rstica. Por que haveramos de renunciar aos ganhos da civilizao, pergunta-se ele? 12 - (ESAF/AFRF/2002.1) A revoluo da informao, o fim da guerra fria com a decorrente hegemonia de uma superpotncia nica e a internacionalizao da economia impuseram um novo equilbrio de foras nas relaes humanas e sociais que parece jogar por terra as antigas
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A ordem correta dos itens a) V F V F b) F F V F c) V F F V d) V F V V e) F V V V 13 - (ESAF/Fiscal do Trabalho/2003) A sociedade baseada na liberdade contratual ser sempre, em grande parte, uma sociedade de classes, cuja estrutura defendida em vantagem dos ricos. Cumpre associar o indivduo no processo de autoridade, isto , o trabalhador no poder industrial. A excluso de algum de uma parcela do poder , forosamente, a excluso daquele dos benefcios deste. Todos deviam e devem, portanto, ter direito a uma parte dos resultados da vida social. E as diferenas devem existir somente quando necessrias ao bem comum. Impe-se, pois, uma igualdade econmica maior, porque os benefcios que um homem pode obter do processo social esto aproximadamente em funo de seu poder de consumo, o que resulta do seu poder de propriedade. Assim os privilgios econmicos so contrrios verdadeira sociedade democrtica. O prprio conceito de liberdade redefine-se atravs dos sculos, de acordo com as circunstncias histricas e o desenvolvimento das foras econmicas. E a liberdade, no mundo atual, s existir de fato quando assentada na segurana e em funo da igualdade. que a verdadeira democracia, j o disse Turner, o direito do indivduo de compartilhar as decises que respeitam a sua vida e da ao necessria execuo de tais decises. Para que a liberdade realmente exista, preciso que a sociedade se estruture sobre cooperao e no sobre a explorao. E assim os homens sero livres. (Joo Mangabeira, Orao do Paraninfo, proferida em Salvador, BA, em 8/12/1944, com adaptaes) Analise as seguintes afirmaes a respeito do uso dos sinais de pontuao no texto.
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15 - (FCC/TRE MG /2005) A supresso da(s) vrgula(s) implicar alterao de sentido na frase: (A) Ao longo das ltimas dcadas, as obras de Umberto Eco vm ganhando mais e mais respeitabilidade. (B) Umberto Eco fundamentalista. homenageia os cientistas, que combatem o obscurantismo
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6C No est errado empregar uma vrgula antes da conjuno e. O problema como fazer isso para no errar. O autor do texto fez com perfeio, j que os sujeitos das oraes coordenadas so diferentes (o primeiro o modo de produo capitalista, e o segundo, nada). Quando o sujeito das duas oraes for o mesmo, isso no ser possvel, a no ser em casos muito especiais, por questes de clareza textual (quando, por exemplo, a primeira orao for muito longa e houver a necessidade de se retomar o sujeito distante). Muita gente deve ter achado estranha a primeira construo (opo a). Contudo, em aula, vimos os casos de polissndeto, em que podemos repetir a conjuno para dar nfase aos elementos (lembra do poema de Vincius?). Ento, estaria correta a construo. Refora-se, com a repetio, a necessidade de se sair cedo antes de anoitecer, antes de acenderem as luzes, antes de fecharem o comrcio. Na opo b, a conjuno e tem valor adversativo. Vimos na aula sobre conectivos que s podemos afirmar o valor da conjuno no perodo, lembra? Ento, h entre a primeira e a segunda orao idias contrrias muito esforo na realizao do projeto projeto mal-sucedido. Por isso, est correta a pontuao. No perodo da opo d, os sujeitos so distintos, assim como o fez o autor do texto. Na primeira orao, o sujeito A expedio, enquanto que, na segunda, o pronome todos. Por fim, tambm so diferentes os sujeitos do ltimo perodo: a maioria dos estudantes e seus pais. Assim, possvel o emprego de vrgula antes da conjuno aditiva e.
7A Temos, nessa questo, vrios dos casos de proibio. Vamos enumerar alguns deles.
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8B Agora, a pontuao que envolve oraes adjetivas. Lembre-se: no existe caso FACULTATIVO de vrgula com orao adjetiva. OU A VRGULA PROIBIDA (ORAO ADJETIVA RESTRITIVA), OU A VRGULA OBRIGATRIA (ORAO ADJETIVA EXPLICATIVA). Vejamos caso a caso: a) Joo, desenha uma ave no caderno. Com a vrgula, isola-se um vocativo (Joo). Sua retirada tornaria esta uma orao afirmativa (Joo desenha uma ave no caderno.). Ocorre, pois, alterao semntica. b) No dia 5 de outubro, comemora-se o Dia da Ave. A vrgula isola um elemento deslocado. Na ordem direta, seria: Comemora-se o Dia da Ave no dia 5 de outubro.. Como o elemento curto e de fcil entendimento, no haveria prejuzo algum o deslocamento sem vrgula: No dia 5 de outubro comemora-se o Dia da Ave. Assim, com a retirada da vrgula, no ocorre nenhuma mudana de sentido da frase. Esta a resposta correta. c) Chamei a menina, que estava sentada, e ela no se mexeu. A orao adjetiva, por estar isolada por vrgulas, tem valor explicativo. Com a retirada da vrgula, ela se tornaria uma orao adjetiva restritiva. Haveria, assim, mudana semntica na construo. d) Ela falava sem parar da festa, do fim de semana e das frias de vero. Com a vrgula, pode-se entender que so trs os temas de que ela falava: da festa, do fim de semana e das frias de vero. Com a ausncia da vrgula, a expresso do fim de semana deixa de ser um complemento verbal (ela falava do fim de semana) e passa a ser um complemento nominal, em relao a festa (a festa do fim de semana). Tambm ocorre a alterao de sentido. e) A secretria, organizada, no deixa trabalho para o dia seguinte. Da mesma forma que na construo da opo c, haveria a transformao de valor do termo isolado por vrgula: de explicativo (A secretria, por ser organizada, no deixa
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15 - B Cuidado com o enunciado. O examinador no busca a opo em que haver prejuzo gramatical com a retirada da vrgula, mas a em que haver alterao semntica (sentido na frase). Observamos que essa alterao ocorre com a retirada da vrgula que inicia a orao subordinada adjetiva explicativa. Do modo com apresentada na construo, a orao
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11- Indique a opo que pode anteceder o pargrafo transcrito abaixo, sem ferir os princpios de coerncia textual e desenvolvimento lgico das idias. Muito contribuiu para afirmaes desse tipo a divulgao da teoria de Cesare Lombroso (1835-1909), criminalista italiano, que procurou correlacionar aparncia fsica com tendncia para comportamentos criminosos. Por mais absurda que nos possa parecer, a teoria de Lombroso encontrou grande receptividade popular e, at recentemente, era ministrada em alguns cursos de direito, como verdade cientfica. Em nossos dias, o mau uso da sociobiologia tem exercido o mesmo papel. (Roque de Barros Laraia, Cultura um conceito antropolgico.)
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O trecho a ser indicado como correto deveria anteceder o segmento apresentado no enunciado. O item-chave o pronome demonstrativo da primeira orao: Muito contribuiu para afirmaes desse tipo.... Que afirmao foi essa? A de que grupos humanos diferem uns dos outros pelos traos psicologicamente inatos e que o aparato congnito de que vem dotado o ser humano justifica o desenvolvimento de certas aptides mentais. Esse tipo de argumentao embasou a polmica tese do criminalista italiano em que se correlaciona aparncia fsica com comportamento criminoso (resposta presente na opo c). No entanto, essa opo c, indicada como correta, apresenta ERRO DE SINTAXE DE CONCORDNCIA. Na passagem O desenvolvimento das aptides mentais se explicam ... o verbo explicar deve concordar com o substantivo que exerce a funo sinttica de ncleo do sujeito desenvolvimento , sendo a forma correta: O desenvolvimento das aptides mentais se explica.... O problema que o enunciado no exigia a correo gramatical do segmento, somente respeito aos princpios de coerncia textual e desenvolvimento lgico das idias. Ainda assim, a questo foi passvel de recurso, pois, para que haja coerncia, os aspectos gramaticais devem ser respeitados. A ESAF no teve outra sada e anulou a questo. ORDENAO TEXTUAL Em questes que envolvem ordenao textual (questes tpicas da ESAF, mas que podero estar presentes em provas de outras bancas, como j ocorreu com a FCC), a identificao dos referentes textuais ajuda (e como!) a eliminao de muitas opes. Quando isso no for suficiente, a sim, a leitura e interpretao so necessrias para identificao da ordem correta.
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Veremos que a banca apresenta esse tipo de questo de diversas formas. Nessa, devemos colocar os numerais ordinais nos parnteses. Primeiramente, vamos eliminar as opes que apontam, como primeiro pargrafo do texto (1), segmentos que apresentam palavras ou expresses dependentes de informaes anteriores, quer gramaticalmente (emprego de pronomes com funo anafrica - essas, suas, que exigem referncia textual anterior, conjuno relacionando oraes de trechos diferentes, oraes cujo sujeito j deveria ter sido mencionado, etc.), quer semanticamente (no faz o menor sentido, faltam informaes). Eliminamos da primeira posio os seguintes segmentos: 1) As operaes ... tambm esto sendo monitoradas pela Receita. o vocbulo tambm indica a necessidade de ter sido mencionada outra operao que esteja sendo monitorada pela
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(Y) Portanto, a unipolaridade vigente h uma dcada que busca impor a dicotomia livre mercado/protecionismo. V ........................................................................... Nunca as relaes mercantis tiveram tanta universalidade, seja dentro de cada pas, seja nas novas fronteiras do capitalismo. (X) O capitalismo d mostras de enfrentar forte declnio, que leva os especialistas a preverem profunda fragmentao na ordem econmica interna de cada nao. (Y) Assiste-se ao capitalismo em plena fase imperialista consolidada, em que as formas de dominao se multiplicam. (Itens baseados em Emir Sader) a) X,X,Y,Y,X b) Y,X,X,X,Y c) Y,Y,X,X,Y d) X,Y,Y,X,Y e) X,Y,Y,X,X 2 - (ESAF/AFC SFC/2002) - Assinale, entre as opes propostas, aquela que se desvia, ainda que parcialmente, do conceito e da direo argumentativa expressos no perodo abaixo. Dizia o socilogo norte-americano, Robert Merton, que o que h de mais relevante e espantoso com as profecias que elas se auto-realizam, como um vaticnio, um augrio. a) Ao serem concebidas pela imaginao ilimitada dos homens, as profecias potencializam a chance de se transformarem em realidade, projetando e fortalecendo um desejo ou temor coletivo. b) Pelo simples fato de que foram inventadas por algum, com ousadia e eficcia simblica, ganham existncia real, criando a probabilidade de serem incorporadas vida social em futuro imediato ou distante. c) Quando uma grande (ou pequena) idia se cristaliza, sua fora transformadora entra em ao com os mesmos poderes que comandam as leis da Fsica. d) Acima de profetas e messias, est o imprio da histria, que constri o futuro com seus prprios vetores e foras internas atuando revelia do desiderato e do fado humanos. e) A histria da humanidade registra fatos que provam a existncia de uma simbiose natural entre os grandes sonhos e as grandes mudanas, fruto da magia pessoal e de uma vontade inabalvel.
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11- (ESAF/TRF/2003) Os trechos abaixo constituem um texto, mas esto desordenados. Ordene-os nos parnteses e, em seguida, assinale a seqncia correspondente. ( ) As operaes de compra de imveis pelas off shores tambm esto sendo monitoradas pela Receita. Os dados sero comparados com as declaraes de Imposto de Renda dos residentes no Brasil e at com o cadastro de imveis das prefeituras. Sem identificao dos donos, cujos nomes so mantidos em sigilo pela legislao dos pases onde esto registradas, muitas dessas empresas fazem negcios no Brasil, como a participao em empreendimentos comerciais ou industriais, compra e aluguel de imveis. Alm de no saber quem so os proprietrios dessas off shores, pois no h mecanismos legais que permitem acesso aos verdadeiros donos, o governo tambm no tem conhecimento da origem desse dinheiro aplicado no Pas, sem o recolhimento dos impostos devidos. A Receita Federal est fechando o cerco contra as empresas estrangeiras sediadas em parasos fiscais que atuam no Brasil, conhecidas como off shores. Para reduzir essa evaso fiscal, a Receita est identificando as pessoas fsicas que alugam imveis de luxo pertencentes a pessoas jurdicas ou mesmo fsicas que atuam em parasos fiscais. Toda remessa de aluguel tributada. (Adaptado de Ana D'Angelo, Andrea Cordeiro e Vicente Nunes, Correio Braziliense, 08/09/2003) a) 1,2,4,3,5 b) 2,3,5,4,1 c) 5,2,3,1,4 d) 1,5,4,3,2 e) 3,2,1,5,4 12 - (ESAF/TRF/2003) Os trechos abaixo constituem um texto, mas esto desordenados. Ordeneos nos parnteses e, em seguida, assinale a seqncia correspondente. ( ) Em geral, esta firma constituda apenas para atuar como subsidiria da estrangeira, intermediando seus negcios. Caso a empresa compre imvel no Brasil, tem que haver registro, tem que existir um responsvel, com CPF, o que permite o controle. O investidor estrangeiro entra no Brasil via Bolsa de Valores, fundos de investimentos ou como scio de uma empresa brasileira. O secretrio da Receita admite, no entanto, que no h mecanismos para controlar a
( (
) )
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B.
C.
D.
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Quem pode entender a poltica militarista dos EUA e do seu complexo militar-industrial sem a atualizao da noo de imperialismo? E, na seqncia, o segmento Y: (Y) Portanto, a unipolaridade vigente h uma dcada que busca impor a dicotomia livre mercado/protecionismo. Assim, a lacuna seria preenchida por X. V Por fim, a expresso as formas de dominao se multiplicam, presente em Y, estabelece uma relao semntica com Nunca as relaes mercantis tiveram tanta universalidade Y. A ordem, portanto, Y X X X Y.
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Vamos s opes: eliminamos trs opes: b, d, e (no acredito, de novo com 50%!!!). Em seguida, a pergunta 5 exige uma resposta afirmativa ou negativa: Os recursos humanos nas diversas atividades produtivas esto subestimados ?. A resposta, apresentada de forma indireta, est presente no terceiro segmento: Na fbrica, as mquinas, os equipamentos e as instalaes valem mais do que os funcionrios. A resposta, portanto, sim.
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7-D A partir dessa questo, voc poder perceber a diferena entre as questes da ESAF e da FCC em relao a interpretao de textos. Enquanto a ESAF apresenta textos curtos e densos, a FCC utiliza textos longos e de agradvel leitura. A dificuldade reside na falta de indicao de linhas, exigindo do candidato cuidado em lembrar qual a passagem do texto em referncia no enunciado da questo. O segmento em anlise foi extrado do primeiro pargrafo, reproduzido a seguir. Os nmeros do relatrio da CPI dedicada originalmente aos Correios so expressivos, dos milhares de pginas de texto e documentos aos mais de cem acusados. o tempo do espanto. Um oceano nos separa, contudo, do resultado concreto, o das absolvies e o das punies. Os dois momentos do mar imenso entre relatrio e resultado esto no julgamento final, cuja tendncia pessimista, a contar de exemplos recentes. No deveria ser. O que corrobora a resposta (opo D) o trecho que tem incio no segundo perodo ( o tempo do espanto). Nessa frase, o autor prepara o leitor para a observao que vir: Os dois momentos do mar imenso entre relatrio e resultado esto no julgamento final, cuja tendncia pessimista, a contar de exemplos recentes. V-se, assim, que h uma grande discrepncia (representada pela metfora mar imenso) entre relatrio e resultado. A afirmao que reproduz esse fato um desacordo considervel entre o resultado do julgamento e o relatrio.. 8-B Novamente, o autor se vale de expresses como oceano para retratar a disparidade entre o que se apura no processo (indicado no relatrio) e o resultado prtico dessa apurao. O autor contrape a afirmao de que Inqurito trabalho de apurao. Se bem feito, propicia bom material aos julgadores com Se malfeito, facilita a pizza... para subsidiar a argumentao seguinte: ...o defeito da distncia entre a apurao e o julgamento est naquela [apurao] e no neste [julgamento].... Assim, pode-se inferir que um julgamento ineficaz resultado de um relatrio em cujo inqurito no houve a apurao adequada dos fatos (opo b). 9-E Partindo do pressuposto de que o relatrio j foi lido (Para o relatrio lido nesta semana...), infere-se que j houve a apurao dos fatos e a elaborao do relatrio. Os passos que deveriam se seguir seriam: o julgamento e o resultado final (aplicao da pena, se houver). Por isso, a expresso travessia do oceano reproduz o julgamento (prximo passo), enquanto que bom porto a que se chega retrata o resultado desse julgamento (bom porto = bom termo = bom fim = bom resultado). 10 Item CORRETO A incerteza acerca do vencedor do embate entre palestinos e israelenses fica clara nas seguintes passagens: Arafat deixou seu isolamento (...) mas ser que venceu? (...) Sharom
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15 - B Como j falamos, primeiramente, devemos eliminar da primeira posio do texto (indicao com o n 1) os segmentos que apresentam elementos de coeso textual que dependem de informaes antecedentes. So eles: 1 segmento Com o objetivo de dar fiel cumprimento quela determinao legal... 2 segmento O referido Relatrio... 3 segmento O Relatrio de Gesto Fiscal, consoante determina a supracitada Lei... 4 segmento - Determina a mesma Lei... Diante disso, conclumos que o texto s poderia comear com o 5 segmento (A Lei Complementar n. 101...). O que deveria, ento, fazer o candidato, de acordo com o enunciado? Colocar o n 1 nos parnteses que antecedem o quinto segmento. Assim, na quinta posio da enumerao, estaria o n 1. Quais so as opes que apresentam essa disposio? As letras b e c.
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Quando o nome se flexiona, o a ser desinncia de gnero (feminino) e o, a desinncia no masculino. Esse o posicionamento de Celso Cunha e Lindley Cintra, em sua obra Nova Gramtica do Portugus Contemporneo.
radical aluno bela algumas menino meninas alun bel algum menin menin
desinncia gnero o a a o a
desinncia nmero
s s
OBSERVAO: Outros autores apontam como a indicao do gnero masculino, considerando que o morfema o seria a vogal temtica (menino = radical: menin + VT: o). Em nosso material, adotamos o posicionamento de Cunha e Cintra, por ser majoritrio. Acredito serem remotas as chances dessa classificao ser objeto de prova, mas, de qualquer forma, fica registrada a ressalva. Lembramos mais uma vez que algumas formas verbais podem no apresentar vogal temtica. Por exemplo: eu mato (1.pessoa do singular do presente do indicativo do verbo matar) mat o radical e o uma desinncia. Tema a unio do radical com a vogal temtica. Ex.: cantaremos = cant (radical) + a (VT) = canta (tema) mala = mal (radical) + a (VT) = mala Desinncias So morfemas colocados no fim das palavras para indicar flexes verbais ou nominais. Podem ser: 1) Nominais: indicam gnero (feminino ou masculino) e nmero (singular ou plural) dos nomes (substantivos, adjetivos, alguns pronomes e numerais). masculino.............. feminino................ singular................. plural.................... o a (ausncia de desinncia) s
GNERO NMERO
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PROCESSOS DE FORMAO DE PALAVRAS J conhecemos as partes das palavras - morfemas. Agora, veremos a maneira como os morfemas se organizam para formar novas palavras. PRIMITIVA Carne DERIVADA Encarnar Desencarnar Desencarnado Carnvoro
Os principais processos de formao so: Derivao, Composio, Hibridismo, Onomatopia, Sigla e Abreviao. Os principais so os dois primeiros. 1. Derivao Processo de formar palavras no qual a nova palavra derivada de outra chamada de primitiva. Os processos de derivao so:
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Chama-se deverbal quando, a partir desse processo, um verbo (geralmente indicativo de ao) d origem a um substantivo abstrato. COMPRAR COMPRA VENDER VENDA ATACAR ATAQUE Derivao Imprpria A derivao imprpria, tambm intitulada de mudana de classe ou converso, ocorre quando palavra comumente usada como pertencente a uma classe usada na funo de outra, mantendo inalterada sua forma. A cerveja que desce redondo. (originalmente adjetivo, usado como advrbio). Comcio monstro (substantivo usado como adjetivo) SACAR SAQUE COMBATER COMBATE CASTIGAR CASTIGO
2. Composio Consiste na criao de uma nova palavra a partir da juno de dois ou mais radicais (palavra composta). Pode ocorrer de duas formas: - aglutinao - ocorre alterao na forma ou na acentuao dos radicais originrios. fidalgo (filho + de +algo) aguardente (gua + ardente) embora (em + boa + hora) pernalta (perna + alta)
- justaposio seu prprio nome j indica o processo. Os radicais so mantidos da forma original, podendo ser ligados diretamente ou por hfen. beija-flor malmequer bem-me-quer segunda-feira
Curiosidade: algumas palavras que, em portugus, apresentam forma simples, em sua origem eram compostas: aleluia provm do hebraico hallelu Yah (= louvai ao Senhor); oxal deriva do rabe wa as llh (= e queira Deus). (Fonte: Cunha, C. e Cintra, L., op.cit., p.108) 3. Hibridismo Consiste na formao de palavras pela juno de radicais de lnguas diferentes auto/mvel (grego + latim) 4. Onomatopia bio/dana (grego + portugus)
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CLASSES GRAMATICAIS A Nomenclatura Gramatical Brasileira (NGB) enumera em dez as classes gramaticais: substantivo, adjetivo, artigo, pronome, numeral, verbo, advrbio, preposio, conjuno e interjeio. Tomamos a liberdade de incluir mais uma, apresentada sem denominao na NGB, mas reconhecida por gramticos consagrados: palavras denotativas. Para fins didticos, separamo-las em duas categorias: variveis e invariveis: CLASSES DE PALAVRAS VARIVEIS Substantivo Adjetivo Artigo Pronome Numeral Verbo Cada uma delas ser analisada isoladamente. INVARIVEIS Advrbio Palavra Denotativa Preposio Conjuno Interjeio
1. SUBSTANTIVO Palavra com que designamos ou nomeamos os seres em geral. Primitivos Do origem a outras palavras. Ex.: terra, casa Derivados So criados a partir de outras palavras. Ex.: terreiro, aterrar; casebre, casinha
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Simples Formados por apenas um radical. Ex.: cabra, tempo Comuns Designao genrica, referente qualquer ser de uma espcie. Ex.: rua, praa, mulher Obs. Os dias da semana, como os meses do ano ou as estaes do ano, no so nomes prprios designam fraes do tempo. Concretos Nomeiam objetos, lugares, pessoas, animais, ou seja, coisas que tm subsistncia prpria. Entram nessa espcie os fictcios e coisas hipoteticamente existentes. Ex.: Carmem, mesa, urso, fada, Jpiter, mula-sem-cabea Coletivos a
Compostos Formados por mais de um radical. Ex.: cabra-cega, passatempo Prprios Um ser especfico da espcie. Ex.: rua Rio de Janeiro, praa Duque de Caxias, Isabela
Abstratos Nomeiam aes, estados, sentimentos, qualidades, noes, ou seja, coisas que s existem em funo de outras. Ex.:alegria, tristeza, realizao, modo, viagem, colheita, delicadeza, rispidez.
Os substantivos coletivos transmitem a noo de plural, embora sejam grafados no singular. Nomeiam um agrupamento de seres da mesma espcie. Ex.: matilha, multido, rebanho, freguesia. 1.1) Flexo em nmero Como vimos, os substantivos so palavras variveis, alterando-se em funo do nmero e do gnero. a) Formao do plural nos substantivos simples - Regra geral: o plural formado pelo acrscimo da desinncia -s. mapa mapas degrau degraus
- Substantivos terminados em -o: a regra a forma plural -es, mas tambm h casos em que formam -es ou -os. Todos os paroxtonos e alguns oxtonos terminados em o formam o plural os.
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Alguns substantivos apresentam mais de uma forma: ano anes, anos aldeo aldeos, aldees, aldees
charlato charlates, charlates; etc. - Substantivos terminados em -r, -z: acrscimo de -es. bar bares raiz razes vez vezes jnior juniores
gravidez gravidezes
- Substantivos terminados em -s: acrscimo de -es quando forem oxtonos; invariveis quando no forem oxtonos. pas pases lpis lpis nibus nibus
- Substantivos terminados em -l: substitui-se o -l por is; em alguns poucos casos, acrescenta o es. anel anis lcool lcoois mal males cnsul cnsules
- Substantivos diminutivos: segundo a norma culta, o plural de diminutivos obedece seguinte regra: do vocbulo original no plural, retirada a letra s, que ir para o fim da palavra, aps o sufixo que indica essa flexo em grau. faris faroizinhos bares barezinhos flores florezinhas
b) Formao do plural nos substantivos compostos A flexo de nmero dos substantivos compostos segue o quadro abaixo: Condio Substantivo composto sem hfen Palavras repetidas ou onomatopias Verbo ou palavra invarivel + substantivo ou adjetivo Dois substantivos ou substantivo + adjetivo (qualquer ordem) Varia o .... elemento 1. ltimo todos nenhum Exemplos pontaps, planaltos, aguardentes, vaivns tico-ticos, reco-recos sempre-vivas, vaga-lumes, pra-quedistas, abaixo-assinados guarda-roupas (idia de guardar)
X X
X
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X X X
(X)
1.2) Flexo em gnero Quanto ao gnero, os substantivos podem ser: a) Biformes: possuem duas formas, uma para o feminino e outra para o masculino. Pombo pomba prncipe princesa ator atriz pastor - pastora
b) Uniformes: possuem apenas uma forma para os dois gneros. Os substantivos uniformes se subdividem em: Epicenos: uma s forma para os dois gneros, a distino feita pelas palavras macho e fmea. a mosca a baleia o besouro a cobra o crocodilo (macho / fmea)
Comuns de dois gneros: uma s forma para os dois gneros, a distino feita pelo determinante (artigo, pronome, adjetivo...). a pianista / o pianista belo colega/ bela colega o intrprete / a interprete
Sobrecomuns: uma s forma para os dois gneros, no possvel fazer a distino pelos determinantes. A distino pode ser feita pela expresso: do sexo masculino/ do sexo feminino. a pessoa a criana o cnjuge a testemunha o dolo (no tem feminino)
* O gnero de alguns substantivos podem causar dvida: a alface o champanha o d (tanto compaixo como a nota musical)
E personagem, afinal? masculino ou feminino? Modernamente, esse um dos casos de comum de dois, ou seja, aceita o artigo feminino ou masculino: o/a personagem. * Certos substantivos, ao mudar de gnero, mudam tambm de significado: A cabea / o cabea o caixa / a caixa o moral (auto-estima)/ a moral (tica)
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Para distrair: No filme Carandiru, em sua participao especial, Rita Caddilac (lembra-se da figura?) cantava uma msica cujo refro era : bom para o moral / bom para o moral.... Pelo menos, acertou no gnero... rs....
O mesmo acontece em relao ao nmero de alguns: Fria (renda) x frias (dias de descanso, mesmo que seja s um) Bem (benefcio) x bens (riquezas, propriedades) Haver (verbo) x haveres (riquezas, bens) Cuidado com esses: culo (uma espcie de luneta instrumento que permite boa visibilidade distncia) x culos (lentes encaixadas em uma armao) J ouvi muita gente boa falando perdi o meu culos...ui!! Nesse sentido, sempre plural Perdi os meus culos. Outros so empregados apenas no plural: psames npcias vveres alvssaras (prmio ou recompensa)
1.3) Flexo em Grau a possibilidade de indicar o tamanho do ser que nomeia. Os substantivos podem estar em trs graus: normal , aumentativo e diminutivo. As variaes de grau podem ser feitas de duas formas: Analtica: acrscimo de um adjetivo: casa pequena/grande, p pequeno/grande Sinttica: acrscimo de um sufixo: casinha, casebre, pezinho, pezo
2. ADJETIVO Palavra varivel modificadora de substantivo ou palavra substantivada, exprimindo qualidade, estado ou propriedade. Pode tambm atribuir uma relao, como tempo (recebimento mensal), provenincia (vinho chileno) etc. A esses d-se o nome de adjetivos relacionais. Locuo adjetiva uma expresso que equivale a um adjetivo. Geralmente constituda de preposio e substantivo ou preposio e advrbio. mesa de madeira casa da frente
Cuidado! S podemos analisar e classificar os vocbulos a partir do contexto. Por exemplo, domstica, a princpio, seria um adjetivo. Contudo, em As domsticas no tm muitos de seus direitos reconhecidos, essa palavra um substantivo. Alis, muito estreita a relao entre o substantivo e o adjetivo. Muitas vezes, a posio desses elementos na orao implica alterao de sua morfologia.
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CURIOSIDADE: Alguns adjetivos terminados em u, s e or no se flexionam em gnero. a mulher hindu a menina corts a remessa anterior a pior deciso
Nos adjetivos compostos, somente o gnero do ltimo elemento varia. interveno mdico-cirrgica sandlia azul-clara literatura latino-americana
Uma caracterstica em relao aos adjetivos ptrios: o menor inicia a locuo. acordo nipo-itlico 2.2) Flexo de Nmero Os adjetivos simples seguem as mesmas regras dos substantivos simples para flexionarem em nmero. til teis feroz ferozes mercadoria sino-japonesa
Adjetivo composto formado por dois adjetivos: s o segundo elemento varia. sapato marrom-escuro sapatos marrom-escuros camisa azul-clara camisas azul-claras Exceo: azul-marinho e azul-celeste todos os elementos so adjetivos, mas esses adjetivos no se flexionam. camisas azul-marinho / azul-celeste. OBS: No adjetivo composto surdo-mudo, variam os dois elementos:
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Isso tambm acontece em adjetivos simples indicativos de cores que derivam de substantivos. Vestidos cinza bons laranja carros prata anis turquesa
Luiz Antnio Sacconi (em Gramtica Bsica) destaca que o adjetivo infravermelho varivel (raios infravermelhos), enquanto que ultravioleta invarivel (raios ultravioleta). 2.3) Flexo de Grau A flexo de grau corresponde variao em intensidade da qualidade expressa pelo adjetivo. a) Grau comparativo Indica que um ser possui uma qualidade igual, inferior ou superior a outro. Este co to feroz quanto aquele. Este co menos feroz que aquele. Este co mais feroz que aquele. Tambm, em relao ao mesmo ser, pode determinar se uma qualidade que ele possua igual, inferior ou superior a outra. Ele to inteligente quanto bonito. Ele mais inteligente que bonito. Ele menos inteligente que bonito. b) Grau superlativo Absoluto o ser apresenta elevado grau em certa qualidade Sinttico expresso em uma s palavra. Ex.: Este co ferocssimo. Analtico formado com mais de uma palavra, normalmente um advrbio (muito, bastante, imensamente) . Ex.: Este co muito feroz. Relativo o ser se sobressai em relao aos demais seres que possuem a mesma qualidade. Superioridade. Ex.: Este co o mais feroz do bairro.
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Quando se comparam duas qualidades, a proximidade dos adjetivos bom, mau, grande e pequeno com mais ou menos no os transforma em melhor, pior, menor ou maior. Ele mais bom do que bonito. Ele mais pequeno que gordo.
3. ARTIGO Classe varivel que define ou indefine um substantivo. Gosto de brincar dizendo que o artigo igual a arroz s serve para acompanhar. Nunca vem isolado ou longe de um substantivo. Pertencem classe de palavras variveis, flexionando-se em gnero e nmero. Podem ser: Definidos: o/a, os/as Indefinidos : um/uma, uns/umas Servem para: - substantivar uma palavra que geralmente usada como pertencente a outra classe. cala verde (adjetivo) / o verde (substantivo) da camisa no quero (advrbio) / Deu um no (substantivo) como resposta. - evidenciar o gnero do substantivo comum-de-dois. o colega / a colega o personagem / a personagem o pianista / a pianista
4. PRONOME a palavra que acompanha (determina) ou substitui um nome. Ana disse para sua irm:
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5. NUMERAL Classe que expressa quantidade exata, ordem de sucesso, organizao. Os numerais podem ser: 5.1) Cardinais Indicam uma quantidade exata. Ambos, que substitui o cardinal os dois, numeral e se flexiona em gnero. Os cardinais um, dois e as centenas a partir de duzentos tambm variam em gnero (uma, duas, trezentas). J outros cardinais, inclusive o mil, so invariveis. 5.2) Ordinais Indicam uma posio exata e variam em gnero e nmero segundo 5.3) Multiplicativos So invariveis quando apresentam valor substantivo. dcimo primeiras
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6. VERBO Conceito Palavra varivel (pessoa, tempo, nmero e modo) que exprime uma ao, um estado, um fenmeno. Sua importncia no estudo da gramtica to grande que teremos uma aula dedicada exclusivamente a ele. Passemos, agora, para as classes invariveis.
7. ADVRBIO Classe invarivel que expressa circunstncias. Os advrbios se ligam a verbos, adjetivos, outros advrbios ou at mesmo a oraes ou enunciaes inteiras. Ele corre tanto. Aquele piloto dirige muito mal. Ana Hickman to alta! Infelizmente, no poderei comparecer.
Tal como foi demonstrado, o problema grave. So algumas circunstncias expressas pelos advrbios: Tempo (sempre, amanh...) Lugar (aqui, ali...) Modo (amavelmente, rapidamente...) Intensidade (to, muito...) Uma caracterstica dos advrbios chamados nominais que eles podem se formar a partir da forma feminina dos adjetivos (quando a possuem) com o acrscimo de mente: Afirmao (sim, realmente...) Negao (nem, no...) Dvida (provavelmente, talvez...)
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Na enumerao de vrios advrbios nominais em seqncia, pode-se omitir o sufixo mente, mantendo apenas o do ltimo vocbulo. Sua repetio causaria o indesejvel efeito de eco: Ela danava linda, leve, encantadora e brilhantemente. Locuo adverbial - Duas ou mais palavras com valor de advrbio. Rubens estava morrendo de medo. (loc.adverbial expressa a circunstncia de causa) A bela mulher apareceu na porta. (loc.adverbial expressa a circunstncia de lugar) As locues adverbiais mais comuns so: com certeza, sem dvida, de longe, de perto, s vezes etc. Sobre o emprego dos advrbios bem e mal, acompanhados de bem e antes de adjetivos particpios, j falamos na aula zero. Prefere-se a no-juno: um dos jogadores mais bem pagos do mundo. No h necessidade (nem condio) de decorar listas de advrbios ou locues adverbiais. Voc ir identificar a classe gramatical a partir da relao que a palavra estabelece com as demais. Veja: a palavra meio pode ser advrbio, mas nem sempre o ser. Vamos aos exemplos: 1 - "Estava meio atrasada." 2 - "Resolvi dar meia volta." 3 - "O meio universitrio era favorvel para a disseminao daquelas idias." Voc notou que no exemplo 1, mesmo ao lado de um adjetivo feminino, o vocbulo permaneceu inalterado? Isso comprova que essa palavra um advrbio invarivel e modifica um adjetivo. J a segunda forma se flexionou em gnero, concordando com a palavra volta um numeral, classe de palavra varivel. No exemplo 3, o vocbulo est acompanhado de um artigo, o que o classifica como um substantivo. Tambm poderia se flexionar: Os meios acadmicos.... Tambm merecem destaque os advrbios interrogativos: onde, aonde, donde, como, que fazem parte de oraes interrogativas e no devem ser confundidos com os pronomes relativos homgrafos. Estes possuem antecedentes aos quais se referem, enquanto que os advrbios interrogativos so independentes e se referem a circunstncias como tempo, modo, causa ou lugar. Podem estar em construo interrogativa direta ou indireta. No sei como voc agenta esse homem! Aonde voc vai? (o verbo ir exige a preposio a, que a ele se liga: a + onde)
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8. PALAVRAS DENOTATIVAS Na lngua portuguesa, h algumas palavras e locues no definidas pela N.G.B. em qualquer das classes de palavras. So as palavras denotativas, que apresentam certa semelhana com os advrbios mas que, devido a algumas caractersticas peculiares, com eles no se confundem. A principal caracterstica que as distinguem dos advrbios o fato de estes se referirem a certos vocbulos (verbos, adjetivos, advrbios), enquanto que as palavras denotativas podem se referir a qualquer vocbulo ou at mesmo a nenhum diretamente. As palavras ou expresses denotativas mais comuns so: - de excluso exceto, salvo, apenas etc. Todos, menos Lula, sabiam do mensalo. - de incluso at, inclusive, mesmo, tambm etc. At Deus duvida disso! - de explicao isto , ou melhor, ainda, por exemplo, a saber etc. Este ato arbitrrio, ou seja, no respeita leis ou regras. - de retificao isto , ou melhor (a diferena entre esta e a anterior depende do contexto). Eu preciso de dois laudos, ou melhor, de trs. - de realce que, l, s, c, mas etc. Ele l sabe alguma coisa sobre isso? - de designao eis. Eis o vencedor da competio. - de situao ento, mas, afinal etc. Mas, afinal, o que voc queria?
9. PREPOSIO Classe invarivel que liga termos de uma orao de tal modo que o significado do primeiro (antecedente termo regente) explicado ou delimitado pelo segundo (conseqente - termo regido). Ex.: O professor gosta de trabalhos noturnos. No h necessidade de trabalharmos noite.
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As locues prepositivas se caracterizam por apresentar, como ltimo vocbulo, uma preposio essencial: Abaixo de apesar de graas a por entre junto a embaixo de
10. CONJUNO Classe invarivel que liga oraes, s vezes, liga termos coordenados de uma orao. Ex.: Os pais viajaram e estudaram. (liga oraes) Os pais viajaram para Orlando e Paris. (liga termos dentro de uma orao) As conjunes podem ser: Coordenadas relacionam elementos de mesma funo gramatical. Subordinadas ligam duas oraes, sendo que uma complementa, determina ou restringe o sentido de outra. Locuo conjuntiva Formada por mais de um vocbulo, sendo que, normalmente, o ltimo uma conjuno. j que se bem que a fim de que
11. INTERJEIO Classe invarivel que expressa emoes, sensaes, sentimentos ou representa um chamamento. alvio (Ufa!) dor (Ai!) espanto (Qu!) medo (Credo!)
satisfao (Viva!)
chamamento (Oxal!)
saudao (Alvssaras!)
Locuo interjeitiva o conjunto de duas ou mais palavras com valor de interjeio. Que horror! Queira Deus! Ai de mim!
Na escrita, a interjeio vem acompanhada do sinal de exclamao, com exceo do de apelo ( menino, no faa isso), que no deve ser confundido com Oh, de admirao.
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13 - (NCE UFRJ / ARQUIVO NACIONAL/ 2006) A alternativa que mostra inadequao entre cognatos : (A) terra / aterrorizar; (B) lei / legalizar; (C) acordo / acordar; (D) temor / atemorizar; (E) homem / humanizar. 14 - (NCE UFRJ / CVM / 2005) A relao ERRADA entre verbo e substantivo : (A) ceder / cesso; (B) estender / extenso; (C) exceder / exceo; (D) ascender / ascenso; (E) pretender / pretenso. 15 - (NCE UFRJ / INPI - ANALISTA MARCAS / 2005) Agrrio se refere a campo; o vocbulo abaixo em que esse radical tem significado diferente : (A) agricultor; (B) agridoce; (C) agrimensor; (D) agreste; (E) agrcola. 16 - (FGV / ICMS MS TTI / 2006) Assinale a alternativa em que o prefixo tenha valor distinto do de incompetentes. (A) irrespondvel (B) agnsticos (C) ateus (D) incorrer (E) inafianvel 17 - (FGV / ICMS MS Fiscal de Rendas / 2006) Assinale a alternativa em que a palavra tenha sido formada pelo mesmo processo que acompanhamos.
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25 - (FGV / BESC ADVOGADO/ 2004) Assinale a alternativa em que o termo grifado seja artigo definido. (A) "...o que os empurra a dar crdito para o setor privado e para as pessoas fsicas." (B) "O que se faz?" (C) "O que est ocorrendo que os interesses que prevaleceram..." (D) "...agora, o que se est fazendo buscar "acalmar" os que temem perder lucros na fase de transio." (E) "Ou seja, h uma possibilidade, no desprezvel, de o pas perder, mais uma vez, uma janela de oportunidade." GABARITOS COMENTADOS DAS QUESTES DE FIXAO 1 B - A forma verbal deixasse no possui desinncia nmero-pessoal: TEMA Radical DEIX Vogal tem. A DMT SSE DNP
PREFIXO
DMT
DNP
raiz trib unem-se os prefixos que formam os radicais dos verbos: retribuir, contribuir. O mesmo ocorre nos seguintes verbos: (raiz = preend) compreender, apreender, repreender; (raiz = vert) reverter, perverter, inverter, converter; (raiz = fer) preferir, conferir, deferir, inferir, desferir;
Esse so alguns exemplos de verbos formados a partir da unio de prefixos raiz. 3 A Os trs vocbulos apresentam prefixos negativos: inmeros, ilcita, impropriedade.
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11 E - vulces; aldees ou aldees; alazes e alazes. a) cidados; vulces ; capeles. b) escrives; aldeos, aldees ou aldees; razes. c) capeles; situaes; alazes e alazes. d) corrimos; cidados; escrives. 12 E - Essa questo exigia bastante percepo do candidato. A dica para solucion-la estava na expresso considerados os vrios aspectos de sua formao. Assim como hibernao buscou em sua origem latina a forma que significa inverno (hiber), a palavra animao tem em sua raiz (nima) o sentido de alma. 13 A - A palavra aterrorizar tem relao com terror e no terra. 14 C O aluno que se lembrou da aula sobre Ortografia no errou essa questo. No material, mencionamos que exceo no deriva de EXCEDER, mas de EXCETUAR. 15 B - O elemento de composio em agridoce latino e significa acre, cido, azedo. J em agricultura, agrimensor, agreste e agrcola est presente o prefixo agri, tambm latino, que se refere a campo. 16 D O prefixo latino in em incorrer significa movimento para dentro. Os demais tm valor de negao. 17 B - O processo de acompanhamos o mesmo de encanada derivao parassinttica. a) rapidssimos - sufixao c) utilizamos - sufixao d) represso - prefixao e) intermedirias prefixao e sufixao (mediar intermediar intermediria) 18 A No nos cansamos de repetir a anlise morfolgica de uma palavra s pode ser feita de acordo com o contexto. Na orao A tal da demanda social, o vocbulo tal est sendo usado para indicar. Por isso, um pronome demonstrativo. Esse pronome faz parte da expresso O(a) tal de, usado na linguagem com desdm. No confunda com o tal, substantivo coloquial brasileiro de dois gneros usado para designar a pessoa que julga ser mais importante do que : Ela se acha o tal. Veja na prxima questo um outro emprego de tal.
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22 A Em segunda-feira, os dois elementos se flexionam: segundas-feiras (numeral e substantivo). Da mesma forma que a questo 20, esta seria passvel de anulao, em virtude da possibilidade de se flexionar os dois elementos do item B salrios-famlia(s). Assim, haveria duas respostas igualmente vlidas A e B. As demais opes, devidamente corrigidas, seriam: c) Houve alguns quebra-quebras na cidade. d) Gostava de sopa de gros-de-bico.
23 B A mudana da colocao do vocbulo vrias altera seu aspecto semntico e morfolgico. Em vrias idias, um pronome indefinido. J em idias vrias, tem valor adjetivo com o sentido de variadas. No h alterao morfolgica nem semntica entre os elementos das opes a, c e d (novos, lcidas e tristes, que mantm em qualquer das oraes o sentido e a classificao morfolgica adjetivo).
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CLASSIFICAO DOS VERBOS Os verbos classificam-se em regulares, irregulares, anmalos, defectivos e abundantes. 1. REGULARES - conservam o mesmo radical.
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Alguns autores consideram que alterao exclusivamente grfica (PROTEGER PROTEJO), em funo da ortografia, no poderia levar indicao de irregularidade verbal. Assim, segundo eles, so considerados irregulares somente os verbos que apresentam alterao GRFICA E FONTICA. Se no houver alterao fontica (como no exemplo: g/j), no se classifica como verbo irregular, sendo chamado por alguns autores de aparentemente irregular. 3. ANMALO so verbos irregulares que, por apresentarem profundas variaes, recebem classificao autnoma. So s dois: SER e IR. Curiosidade: Esses dois verbos so idnticos na conjugao dos seguintes tempos: pretrito perfeito do indicativo (fui, foste, ...), pretrito mais-que-perfeito do indicativo (fora, foras...), pretrito imperfeito do subjuntivo (fosse, fosses...) e futuro do subjuntivo (for, fores...). S d para identificar se est sendo usado um ou outro a partir do contexto. 4. ABUNDANTE - apresentam duas ou trs formas em certos tempos, modos, pessoas ou particpio. Por exemplo, no imperativo afirmativo, os verbos terminados em zer, como o verbo fazer, na 2 pessoa do singular, aceitam duas formas faze e faz. 5. DEFECTIVOS - apresentam defeito, ou seja, no se conjugam em todas as formas (tempo, pessoas, modos). Sempre que se falar em defeito verbal, estamos nos referindo conjugao do PRESENTE DO INDICATIVO e aos tempos dele derivados (Presente do Subjuntivo e Imperativo). O defeito existe apenas no presente, no existe no passado nem no futuro. Por isso, mesmo defectivo, o verbo poder ser conjugado inteiramente nos outros tempos e modos verbais, como, por exemplo, no Pretrito do Perfeito do Indicativo, no Pretrito Imperfeito do Subjuntivo, Futuro do Subjuntivo etc. H dois tipos de defeitos: 1) o verbo no possui a 1 pessoa do singular, apenas. (explodir, abolir, colorir, delinqir); 2) o verbo s apresenta as conjugaes da 1 e 2 pessoas do plural (adequar, reaver). Alguns autores definem como defectivos tambm os verbos que, de acordo com o seu emprego, s podem ser conjugados nas terceiras pessoas, como URGIR (ter urgncia), DOER (no sentido de sentir dor - alguma coisa di) e os unipessoais, que representam vozes de animais ou fenmenos da natureza, quando utilizados no sentido original (sentido denotativo, com d de dicionrio; seu oposto o sentido conotativo, tambm chamado de figurado, quando a palavra usada em um significado diferente do original). FLEXES DOS VERBOS NMERO Como as outras palavras variveis, o verbo admite dois nmeros: o singular e o plural. Dizemos que um verbo est no singular quando ele se refere a uma s pessoa ou coisa e, no plural, quando tem por sujeito mais de uma pessoa ou coisa.
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Enquanto que o modo INDICATIVO situa o fato no plano da realidade, da certeza, o SUBJUNTIVO coloca o fato no plano do que provvel, hipottico, possvel, sem a certeza apresentada pelo modo indicativo. O modo SUBJUNTIVO tambm bastante usado com determinadas conjunes (embora, caso, que etc.) Perceba a diferena entre as duas oraes abaixo. O sujeito vai farmcia e diz ao balconista: Eu quero um remdio que acaba com a minha dor de cabea. Eu quero um remdio que acabe com a minha dor de cabea. Na primeira, o sujeito j sabe qual o medicamento que vai pedir e produzir resultado. J teve dor de cabea outras vezes e sabe qual o remdio que surte efeito. O fato situase no plano da CERTEZA modo INDICATIVO. Na segunda, o sujeito no tem certeza de qual medicamento poderia surtir efeito. Certamente est pedindo uma indicao ao balconista. O resultado que o remdio trar (acabar com a dor de cabea) ainda est no plano da hiptese. Por isso, est no modo SUBJUNTIVO. IMPERATIVO Sobre a conjugao no imperativo, em vez de memorizar vrias regras, vamos guardar apenas a exceo. A REGRA: Em se tratando de imperativo, emprega-se o presente do subjuntivo. So conjugados pelo presente do subjuntivo os verbos em todas as pessoas (2 do singular e do plural, 3 do singular e do plural e 1 do plural) no imperativo negativo, e nas 3
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IMPERATIVO AFIRMATIVO fala (tu) fale (voc) (*) falemos (ns) falai (vs) falem (vocs) (*)
(*) Como o imperativo o modo em que se determina ou pede algo pessoa a quem se dirige (2 pessoa), as terceiras pessoas se referem a voc / vocs, e no a eles (3 pessoa).
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Os TEMPOS VERBAIS tm a funo de indicar o momento em que so enunciados os fatos. No modo INDICATIVO, os tempos so: PRESENTE fato ocorre no momento em que se fala (Ouo rudos na cozinha.); - fato que comum de ocorrer (Eu morro de inveja dele. / Chove todos os dias em Belm.); - apresenta um princpio, um conceito ou um dado (Todos os anos, muitas crianas morrem de desnutrio no Brasil.) PRETRITO PERFEITO fato ocorrido e perfeitamente concludo antes do momento em que se fala (Todos souberam do assassinato de Celso Daniel.) PRETRITO PERFEITO COMPOSTO denota repetio de um ato ou sua continuidade, com incio no passado, chegando ao momento presente, em que falamos (Eu tenho cometido muitos erros na escolha dos meus namorados. / Eu tenho lutado contra vrios preconceitos.); PRETRITO IMPERFEITO fato realizado e no concludo ou que apresenta certa durao (Ele buscava a perfeio antes de morrer./ O tempo corria sem que ningum notasse.); indica, entre aes simultneas, a que ocorria no momento em que sobreveio a outra (Ele andava pela rua quando foi abordado pelos ladres.); denota ao passada habitual ou repetida (imperfeito freqentativo) (Sempre que eu chegava, ela saa do recinto.) PRETRITO MAIS-QUE-PERFEITO fato realizado antes de outro fato tambm no passado (Antes de sua morte, ele pedira o perdo aos filhos.) PRETRITO MAIS-QUE-PERFEITO COMPOSTO forma mais comum de expressar o fato realizado antes de outro fato tambm no passado (Antes de sua morte, ele tinha pedido perdo aos filhos.) FUTURO DO PRESENTE fato posterior certo de ocorrer no futuro (Doarei todo o material de estudo aps a minha aprovao.); afirmao de valor categrico (De todas as mulheres do mundo, voc ser a mais bela o que se afirma que certamente voc a mais bela). FUTURO DO PRESENTE COMPOSTO denota futura ocorrncia de um fato que se iniciou no presente (At o prximo ano, terei acumulado quase um milho de reais em dvidas.)
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O particpio tem grande importncia na construo de LOCUES VERBAIS. Emprega-se com os auxiliares TER e HAVER para a formao de tempos compostos (Temos feito grande progresso., Nunca havia visitado este lugar antes.), com o verbo SER para formar os tempos da voz passiva de ao (O trabalho foi feito por todos ns.) e com o verbo ESTAR nos tempos de voz passiva de estado (Estou chocada com essa notcia.). No particpio, a maior parte dos verbos s apresenta a forma regular (terminadas por ado / ido). Contudo, existem algumas excees: alguns verbos apresentam mais de uma forma: a regular (ado / ido), usada com os verbos ter e haver (tempo composto) e a irregular, ligada aos verbos ser e estar (voz passiva). Dentre os irregulares, esto: ACEITAR (ter/haver) aceitado; (ser/estar) aceito ELEGER (ter/haver) elegido; (ser/estar) eleito ENTREGAR - (ter/haver) entregado; (ser/estar) entregue IMPRIMIR - (ter/haver) imprimido; (ser/estar) impresso SALVAR (ter/haver) salvado; (ser/estar) salvo SUSPENDIDO (ter/haver) suspendido; (ser/estar) suspenso Outras curiosidades: Apresentam somente a forma irregular do particpio os verbos abrir (aberto), cobrir (coberto), dizer (dito), escrever (escrito), fazer (feito), pr (posto), ver (visto), vir (vindo) e seus derivados. Observe que, neste ltimo (vir), a forma participial igual ao gerndio, o mesmo ocorrendo com os verbos dele derivados (intervir intervindo). Essa peculiaridade costuma ser objeto de questes de prova. Alguns verbos aceitam ambas as formas (regular e irregular) para qualquer dois verbos auxiliares ou seja, no tem como errar - com qualquer verbo auxiliar pode-se usar qualquer forma participial. Segundo a maioria dos gramticos, so quatro os verbos: pagar, pegar, ganhar e gastar (para memoriz-las, imagine a seguinte situao: no dia do pagamento, voc ganha o salrio e, no supermercado, pega o produto, paga por ele e gasta o dinheiro gostou do mtodo mnemnico?). O particpio do verbo CHEGAR um s o regular CHEGADO. A forma chego a conjugao de 1 pessoa do singular do presente do indicativo (Eu chego). No existe a forma de particpio irregular para esse verbo. Ento: Eu tinha chegado ao escritrio bem cedo..
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Se o verbo for irregular, ou seja, apresenta alterao no radical em determinadas conjugaes, procure outro verbo, tambm irregular, de mesma construo. Por exemplo: COMPETIR (3 conjugao) Eu comp.... (???) Esse verbo irregular, ou seja, no mantm o radical nas conjugaes. Normalmente no conjugamos esse verbo (pelo menos, no com convico) fora de uma locuo verbal. Mas usamos bastante outro verbo de idntica estrutura. J sabe qual ??? REPETIR. Ento, como fica a conjugao desse paradigma? Eu repito Eu compito E ADERIR? Como voc conjugaria a primeira pessoa do singular do Presente do Indicativo? Est com dvida? Busque um paradigma. Aceito sugestes.... Lembrou de algum? Eu conheo um FERIR. Como fica a conjugao do paradigma? Eu firo Eu adiro
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Como num escritrio, onde quem manda o chefe e quem trabalha o empregado (ou voc j viu algum chefe trabalhando???), na locuo verbal, quem exerce a funo de chefe o verbo principal ele fica parado, s mandando, e o pobre do auxiliar se flexiona de acordo com as suas ordens. TEMPO COMPOSTO o tempo constitudo por um verbo auxiliar flexionado, seguido do verbo principal no particpio. Forma-se com os auxiliares TER e HAVER. Para simplificar, usamos nos exemplos somente o verbo auxiliar TER.
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EXEMPLO
bebo bebi tenho bebido bebia bebera tinha bebido beberei terei bebido beberia teria bebido parto parti tenho partido partia partira tinha partido partirei terei partido partiria teria partido
VEJA S: Os tempos PRESENTE e PRETRITO IMPERFEITO no se subdividem, ou seja, s apresentam a forma verbal simples. Salvo nos futuros, em que os auxiliares ficam nos tempos correspondentes, os auxiliares dos demais tempos verbais compostos buscam a conjugao do tempo imediatamente anterior (segundo a ordem apresentada no nosso quadro): - no PRETRITO PERFEITO COMPOSTO, o auxiliar fica no presente do indicativo: tenho falado - no PRETRITO MAIS-QUE-PERFEITO COMPOSTO, o auxiliar fica no pretrito imperfeito do indicativo: tinha falado
2) Modo Subjuntivo TEMPO VERBAL presente pretrito perfeito composto imperfeito mais-que-perfeito composto futuro simples composto
fale tenha falado falasse tivesse falado falar tiver falado
EXEMPLO
beba tenha bebido bebesse tivesse bebido beber tiver bebido parta tenha partido partisse tivesse partido partir tiver partido
No subjuntivo, assim como ocorre no modo indicativo, os tempos PRESENTE e PRETRITO IMPERFEITO no se subdividem. S apresentam a forma simples.
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O quadro a seguir visa facilitar a compreenso e memorizao das conjugaes dos verbos regulares.
Trata-se de um quadro resumo com todas as desinncias regulares dos tempos simples.
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Presente
Pret. Imperfeito
Pret. Perfeito
*****
*****
*****
Pret.maisqueperfeito
*****
*****
*****
Futuro do presente
Futuro do pretrito
*****
*****
*****
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FORMAS DERIVADAS
eu vejo
presente do subjuntivo
eu veja tu vejas ele veja ns vejamos vs vejais eles vejam no no no no no veja (tu) vejas (voc) vejamos (ns) vejais (vs) vejam (vocs)
presente do subjuntivo
imperativo negativo
eles viram
eu vira tu viras ele vira ns vramos vs vreis eles viram eu visse tu visses ele visse ns vssemos vs vsseis eles vissem
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VERBO CABER Infinitivo impessoal caber Futuro do presente do indicativo caberei cabers caber caberemos cabereis cabero caberia caberias caberia caberamos cabereis caberiam Caber Caberes Caber Cabermos Caberdes caberem cabendo Cabido (nos verbos de 2.conjugao, a vogal temtica passou de e para i, por influncia da vogal temtica da 3.conjugao - IR)
Infinito pessoal
Gerndio Partcipio
Agora, experimente com outros verbos irregulares, como os verbos trazer, vir, fazer, pedir, caber e outros. TRAZER VIR FAZER PEDIR TRAGO TRAGA TROUXERAM TROUXERA /TROUXESSE /TROUXER VEJO VEJA VIERAM VIERA /VIESSE / VIER FAO FAA FIZERAM FIZERA / FIZESSE / FIZER PEO PEA
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- PROVER - No derivado do VER, apesar de coincidir na 1 pessoa do singular do presente do indicativo e do subjuntivo. Pres.indicativo: provejo, provs, prov,... Pres.subjuntivo: proveja, provejas, proveja,... Pret. perfeito: provi, proveste, proveu, provemos, provestes, proveram - VIGER defectivo. No possui, no pres.indicativo, a 1 pessoa do singular. Logo, no h Pres.Subjuntivo nem Imperativo. Nas demais, conjuga-se como BEBER. Vamos analisar outras conjugaes especiais. 1. VERBOS TERMINADOS EM HIATO: UIR, exceto no caso dos defectivos (verbos que no possuem todas as formas de conjugao, como ruir), os verbos terminados em UIR apresentam duas formas de conjugao: 1) O paradigma ser POSSUIR (o radical possu) De acordo com esta regra, classificam-se praticamente todos os verbos com essa terminao. Nas 2 e 3 do singular trocam a letra e da conjugao regular (como em partir) pela letra i. Mantm as demais conjugaes inalteradas em relao conjugao do verbo paradigma partir: possuo, possuis, possui, possumos, possus, possuem. Dessa forma, conjugam verbos como OBSTRUIR, AFLUIR, INFLUIR, ANUIR, ARGUIR (respeitada a acentuao), CONCLUIR, DISTRIBUIR, INCLUIR 2) CONSTRUIR (o radical constru) e DESTRUIR (o radical destru) So verbos abundantes. Alm da forma regular de conjugao (igual do verbo POSSUIR: construo,
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Na passiva analtica, normalmente o verbo antecede o sujeito, formando: Deu-se o livro ao aluno.
Cuidados que devem ser tomados na transposio: - identificar corretamente o objeto direto da voz ativa, elemento que exercer a funo de sujeito da voz passiva e com o qual o verbo ir concordar; - realizar a concordncia verbal corretamente; - manter a conjugao do verbo auxiliar da locuo passiva no mesmo tempo e modo do verbo apresentado na voz ativa. Veja, agora, uma questo de prova em que a ESAF explorou brilhantemente esse assunto:
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Esses verbos podem ser usados sem o valor reflexivo, com outro objeto que no o pronome: Eu cortei o brao com a faca. Ele vestiu o seu filho muito bem.
J os verbos pronominais apresentam o pronome como parte integrante do verbo. Esses verbos no admitem conjugao com outro objeto que no o pronome. Eu me queixei do tratamento que recebi. Ele sempre se arrepende do que faz.
Os pronomes que acompanham esses verbos no exercem nenhuma funo sinttica na orao.
CORRELAO VERBAL CORRELAO VERBAL consiste na articulao entre as formas verbais no perodo. Os verbos estabelecem, assim, uma correspondncia entre si. Esse tipo de questo, normalmente, o candidato consegue acertar usando o ouvido. Observe que alguma coisa parece estar errada na construo: Se voc se acomodasse com a situao, ela se tornar efetiva.. Isso acontece porque no houve correlao entre a forma verbal da primeira orao (acomodasse) que indica hiptese, possibilidade - com a da segunda (tornar) que indica certeza.
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c) Espero que ele tenha pret.perf.comp.subjuntivo. d) Gostaria que ele perf.comp.subjuntivo tivesse
prova.
indic.+
vindo.
fut.pretrito.ind.+
pret.mais-que-
e) Se voc quiser o material, eu o trarei. futuro do subjuntivo + fut.presente indicativo f) Se voc quisesse o livro, eu o traria. indicativo pret.imperf.subj.+ fut.pretrito do
Mais um exemplo de correlao entre os verbos. Veremos na aula sobre concordncia os casos em que o verbo haver impessoal. Um deles: indicao do tempo decorrido. Isso significa que o verbo ficar na terceira pessoa do singular, qualquer que seja o seu complemento (plural ou singular). Esse verbo deve estar em harmonia temporal com os demais do perodo, isto , se a estrutura oracional aponta para um fato passado, o verbo haver tambm dever ser conjugado no passado. Na edio da revista Veja sobre a morte de Cssia Eller, a manchete foi: A polcia suspeita que um coquetel de droga, lcool e remdios matou a cantora, que havia dois anos lutava para se livrar da dependncia de cocana Na poca, houve uma enxurrada de perguntas (inclusive para a redao da revista) sobre a correo dessa forma do verbo haver. Est CORRETSSIMA! Note que a afirmao se refere a um fato passado (afinal, infelizmente ela j no estava mais viva naquele momento). Assim, o tempo decorrido se encontrava concludo no passado, o que justifica o emprego de havia, da mesma forma que a forma lutava. Se a afirmao se referisse a um fato ainda atual: Fulano h dois anos luta para se livrar das drogas., todos os verbos se conjugariam no mesmo tempo verbal presente do indicativo. Vamos s questes de fixao. Mais uma vez, lembramos que so questes aplicadas nos mais diversos concursos pblicos do pas. Bons estudos a todos. QUESTES DE FIXAO (NCE UFRJ/ADMINISTRADOR PIAU/2006) TEXTO - A SADE E O FUTURO Druzio Varella Reflexes para o futuro Ficaremos sobrecarregados, pagando caro pela ignorncia e irresponsabilidade do passado. Acharemos inacreditvel no havermos percebido em tempo, por exemplo, que
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9 - (FGV/PREF.ARAATUBA/2001) O emprego do particpio verbal est errado em A. O menino tinha matado a fome. B. O diretor havia suspendido alguns auxiliares. C. O nibus tinha chego atrasado. D. As pessoas estavam salvas.
10 - (CETRO / TCM SP / 2006) Milton Friedman, agora com 92 anos de idade, um daqueles economistas que no pode ser acusado de simpatias esquerdistas. Suas credenciais conservadoras incluem o ttulo de papa do neoliberalismo, ferrenho defensor do mercado livre, republicano, membro do Instituto Hoover e o Prmio Nobel de Economia de 1985. com essas qualificaes que Friedman tem defendido a polmica proposta de legalizao de todas as drogas. Em entrevista exclusiva Folha, o economista voltou a sustentar que, se h algo que deve ser eliminado, no so as drogas, mas o programa antidrogas dos EUA. Com base num estudo recm-divulgado pela Universidade Harvard, segundo o qual os EUA economizariam US$ 14 bilhes por ano se a maconha fosse legalizada (menos US$ 7,7 bilhes de despesas com policiamento e mais US$ 6,2 bilhes com impostos), Friedman e outros 499 economistas enviaram a George W. Bush e ao Congresso norteamericano uma carta na qual pedem a liberao dessa droga. Em termos filosficos, a posio liberal do venerando economista sustentvel. Se acreditamos que a liberdade um valor a respeitar e cultivar e cremos nisso , ento a deciso sobre utilizar drogas, desde que tomada conscientemente, deveria ser estritamente pessoal e intransfervel. Se o Estado tem algum papel a exercer seria o de regulamentar o comrcio e zelar para que as pessoas recebam toda a informao disponvel a respeito dos perigos do consumo. (...) Sobre o terceiro pargrafo do texto acima, levando-se em considerao recomendaes da gramtica normativa tradicional, JULGUE a afirmao que segue. as
(A) no primeiro perodo, o termo venerando forma verbal de gerndio do verbo venerar e faz parte, no texto, de uma orao subordinada reduzida de gerndio. 11 - (ESAF/AFC SFC/2002) Assinale a opo gramaticalmente correta.
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12 - (NCE UFRJ / ELETROBRS - Assistente Tcnico Administrativo /2005) E tantas vezes vim aqui...; a frase abaixo que apresenta uma forma INADEQUADA do verbo VIR : (A) Hoje vimos aqui para visitar a velha casa; (B) Amanh viro outros a visitar a mesma casa antiga; (C) Quando virem outros, a casa no ser a mesma; (D) Antigamente vinha muito a esta casa; (E) Eles no tm vindo a esta casa. 13 - (NCE UFRJ / CVM / 2005) Se ele trabalhar, eu tambm trabalharei!; a alternativa que tem uma frase com essa mesma estrutura, mas com forma verbal EQUIVOCADA : (A) Se ele for, eu tambm irei; (B) Se ele ver, eu tambm verei; (C) Se ele quiser, eu tambm quererei; (D) Se ele requerer, eu tambm requererei; (E) Se ele couber, eu tambm caberei. 14 (NCE UFRJ / CVM / 2005) Se ele lesse, eu tambm leria; a alternativa que apresenta uma frase com essa mesma estrutura, mas com forma verbal EQUIVOCADA : (A) Se ele trouxesse, eu tambm traria; (B) Se ele aprovasse, eu tambm aprovaria;
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16 - (FCC / TRE AP - Tcnico Judicirio/ 2006) Est corretamente flexionada a forma verbal sublinhada na frase: (A) Se algum propor medidas para economia de energia, que seja ouvido com ateno. (B) Caso uma represa contenhe pouco volume de gua, as turbinas da usina desligamse. (C) Seria preciso que refizssemos os clculos da energia que estamos gastando. (D) S damos valor s coisas quando elas j escasseiaram. (E) Se no determos os desperdcios, pagaremos cada vez mais caro por eles. 17 - (NCE UFRJ / Guarda Municipal /2002) E agora passemos a outro programa; se nesta frase empregssemos o verbo PASSEAR em lugar do verbo PASSAR, a forma equivalente seria: a) passeiemos; b) passeamos; c) passeiamos; d) passeemos; e) passeiam. 18 - (FGV/PREF.ARAATUBA/2001) O verbo "despedir-se" apresenta erro grfico em: A. Despedir-se-o aps o jantar. B. Pedem que se despessam logo.
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23 (NCE UFRJ / INCRA / 2005) Na frase Vem pra CAIXA voc tambm h um erro gramatical que j foi bastante comentado; o desvio da norma culta, neste caso, est: (A) no uso de pra em lugar de para; (B) na grafia em maisculas do vocbulo CAIXA; (C) no tratamento ntimo voc em lugar de o senhor; (D) o uso do imperativo, com um tom inadequado de ordem; (E) a mistura de tratamentos.
24 - (FUNDEC / TRT 1.Regio / 2003) Considere a flexo do verbo sublinhado no trecho "Os trabalhadores se submetem a formas mais ou menos intensas de desvalorizao da fora de trabalho..." (linhas 12-14) e, em seguida, analise o mesmo verbo flexionado nas frases abaixo. Pode-se afirmar que o referido verbo est flexionado de forma INCORRETA na opo: A) Trabalhador, jamais te submeta a formas mais ou menos intensas de desvalorizao da fora de trabalho. B) Trabalhadores, no se submetam a formas mais ou menos intensas de desvalorizao da fora de trabalho. C) No somos trabalhadores que nos submetamos a formas mais ou menos intensas de desvalorizao da fora de trabalho. D) Jamais como trabalhador se submetera a formas mais ou menos intensas de desvalorizao da fora de trabalho. E) Constantemente submetemo-nos a formas mais ou menos intensas de desvalorizao da fora de trabalho.
25 - (FGV / ICMS MS - Fiscal de Rendas / 2006) Passando a fala "Adivinhe" para a forma de tratamento vs, obtm-se: (A) Adivinhais. (B) Adivinhai. (C) Adivinheis. (D) Adivinhei.
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31 - (FUNDAO JOO GOULART/PGM RJ/2004) O martelo de percusso confundido com um instrumento ameaador. Em voz ativa, essa frase do texto seria escrita da seguinte maneira: A) Confunde-se o martelo de percusso com um instrumento ameaador. B) Um instrumento ameaador confundiu-se com o martelo de percusso. C) Confundem o martelo de percusso com um instrumento ameaador. D) Um instrumento ameaador confundido com o martelo de percusso. 32 - (NCE UFRJ / Inspetor de Polcia / 2001) nem todo hbito de consumo ditado pela publicidade.; colocando-se esse segmento do texto na voz ativa, temos como forma adequada: a) a publicidade no dita todo hbito de consumo; b) a publicidade dita todo hbito de consumo; c) o hbito de consumo dita a publicidade; d) o hbito de consumo no dita a publicidade; e) nem toda publicidade dita todo hbito de consumo. 33 - (NCE UFRJ / TRE RJ Auxiliar Judicirio / 2001) Na voz passiva, a forma correta da frase o lenhador quebrou o silncio : a) quebraram o silncio; b) quebrou-se o silncio;
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GABARITOS COMENTADOS DAS QUESTES DE FIXAO 1A A expresso um tom de profecia, no enunciado, j d a deixa para a resposta certa. A partir do ttulo da matria (Reflexes sobre o futuro) se verifica que o autor apresentar fatos que podero ocorrer no futuro. Por isso, o texto se constri basicamente com verbos no futuro do presente do indicativo, apresentando um certo ar de previso. 2D O pretrito perfeito composto (tem levado) retrata fatos iniciados no passado que apresentam durao at o momento presente (o que justifica a conjugao do verbo auxiliar nesse tempo verbal). Essa questo vem afirmar o conceito desse tempo verbal composto. 3B Precisamos ler o texto para perceber o intuito no emprego do tempo verbal em questo. Em vez do futuro do pretrito, o verbo poderia se apresentar no presente do indicativo: A favor da mesma tese, PODEMOS dizer que.... Contudo, o autor optou por uma forma mais educada, polida de se dirigir ao leitor: PODERAMOS. Perceba que a banca explorou tambm algumas outras possibilidades de emprego do futuro do pretrito (hiptese, incerteza sobre fatos passados), motivo pelo qual tornouse necessria a transcrio do texto. 4A O tempo que indica um fato passado ocorrido antes de outro fato tambm no passado o pretrito mais-que-perfeito do indicativo. Uma possibilidade de construo do perodo : A torcida do Lazio j agredira (ou a forma composta tinha agredido) o jogador brasileiro Antonio Carlos, do Roma, quando o time perdeu o mando de campo por incitamento racista em pleno estdio. 5B Quando no se tem convico acerca do que ser pronunciado, pode-se usar o futuro do pretrito simples ou composto.
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b) mas se um Estado se abstesse de tal poltica o verbo ABSTER derivado do verbo TER e se conjuga como ele: se tivesse se abstivesse. d) ficou estabelecido que couberiam tais atribuies somente ao Senado o verbo CABER se conjuga, no futuro do pretrito do indicativo, caberiam. Alis, essa a diferena entre o futuro do subjuntivo (couber) e o infinitivo pessoal (caber): o primeiro deriva da 3 pessoa do plural do pretrito perfeito do indicativo (couberam), formando quando eles couberem; j o segundo, deriva do infinitivo impessoal: para eles caberem. Na maior parte das vezes, especialmente nos verbos regulares, essas formas so grafadas de modo idntico: quando eles chegarem (fut.subjuntivo); para eles chegarem(infinitivo pessoal). Em outras, as formas so diferentes: TRAZER (quando eles trouxerem / para eles trazerem), VER (quando eles virem / para eles verem), dentre tantas outras. Essa distino muito importante, pois muitas vezes, na linguagem do dia-a-dia, nos verbos irregulares, acaba-se trocando uma pela outra. e) o Governo Federal interviu o verbo intervir derivado do vir e se conjuga como seu paradigma: ele veio / ele interveio. 12 C Dando seqncia ao estudo das formas verbais primitivas e derivadas, vamos analisar outra questo sobre o tpico. Est em foco, agora, o verbo VIR. A forma verbal da opo C o futuro do subjuntivo. Como revimos na questo anterior, esse tempo verbal deriva da 3.pessoa do plural do pretrito perfeito do indicativo (eles vieram). Assim, a forma correta seria: Quando vierem outros, a casa no ser a mesma.. Em caso de dvidas, reveja o quadro de formas primitivas / formas derivadas. A opo a, que pode ter deixado muita gente em dvida, apresenta a 1. pessoa do singular do presente do indicativo: ns vimos, tempo indicado pelo advrbio hoje. No confundam com o pretrito perfeito desse verbo (viemos). 13 B O futuro do subjuntivo deriva da 3. pessoa do plural do pretrito perfeito do indicativo. Assim, no verbo VER, a forma primitiva ser (eles) viram. Por isso, no futuro do subjuntivo, a forma correta Se ele vir, eu tambm verei.. Veja como esto corretas as demais construes verbais:
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14 E Essa questo idntica anterior. A diferena est no tempo verbal a ser analisado. Agora, ser o pretrito imperfeito do subjuntivo. Como vimos, esse tempo tambm deriva da 3. pessoa do plural do pretrito perfeito, assim como o futuro do subjuntivo (visto anteriormente). Ento, vamos ao quadro. FORMA PRIMITIVA VERBO TRAZER APROVAR PR VIR MANTER 15 - D O tempo verbal da locuo verbal havia estado nada mais do que o pretrito maisque-perfeito composto, construo em que o verbo auxiliar se conjuga no pretrito imperfeito. Assim, esto em perfeita correlao os verbos das duas oraes. O que o examinador sugere, em suma, que se substitua a forma composta pela simples: estivera. 16 C Para no errar questes de conjugao verbal, devemos ter em mente sempre a dica do PARADIGMA. Um verbo normalmente se conjuga como um outro parecido. Assim, na dvida, busque outro verbo (mais comum ao seu linguajar) cuja conjugao voc conhea e aplique a desinncia no verbo desconhecido. Vamos prtica: a) O verbo PROPOR se conjuga como o verbo PR. Assim: se algum puser leva a se algum propuser. b) O verbo CONTER se conjuga como o verbo TER. Por isso: caso uma represa tenha leva a caso uma represa contenha. d) O verbo ESCASSEAR (que dificilmente usamos) se conjuga como o verbo PASSEAR. Lembre-se de que esses verbos terminados em EAR s recebem a letra i nas formas 3.pessoa plural pret.perfeito ELES TROUXERAM ELES APROVARAM ELES PUSERAM ELES VIERAM ELES MANTIVERAM FORMA DERIVADA pretrito imperfeito do subjuntivo SE ELE TROUXESSE SE ELE APROVASSE SE ELE PUSESSE SE ELE VIESSE SE ELE MANTIVESSE
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18 B Sabe aquela regrinha do paradigma? Veja s como ela ajuda em questes como essa, de conjugao verbal. O verbo DESPEDIR lembra muito um outro verbo. Com certeza voc j adivinhou... o verbo PEDIR. Ento, sua conjugao segue a do seu paradigma: que peam leva a que despeam. E olha l na opo D uma dica dessa forma: o presente do subjuntivo (despeam) deriva de qual forma mesmo??? Deriva da 1. pessoa do singular do presente do indicativo: DESPEO. Bela ajuda que a banca deu para que voc no errasse essa questo, no ? 19 B Muita gente nunca deve ter ouvido falar dessa banca examinadora (eu, pelo menos, s a conheci agora). Ela foi a responsvel pela prova para o ICMS de Rondnia, recentemente aplicada. Essa questo o nosso mote para comearmos a falar sobre VERBOS DEFECTIVOS.
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Do mesmo modo que a forma original (averiguo), nessas trs primeiras pessoas, a slaba tnica recai no u, o que justifica o acento agudo, pois agora est diante da vogal e. Nessas duas formas do plural, a fora recai no e, devendo o u ser pronunciado de forma fraca (com trema).
eles averigem A slaba tnica volta a recair no u, o que acaba levando a uma confuso. Note que a proximidade com o averigemos e averigeis acaba levando ao erro de construir a ltima forma verbal do mesmo modo. Por isso, CUIDADO!!!! A slaba tnica da 3 pessoa do plural volta para o u, registrando-se o acento agudo. A forma correta averigem. 23 E O assunto agora conjugao verbal no imperativo.
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A vontade e a inteligncia humana(s). As conquistas e as descobertas portuguesas. Na norma gramatical, quando os substantivos tiverem gneros diferentes (masculino e feminino), o masculino prevalece. Pode haver 200 substantivos femininos e um masculino, e o adjetivo dever ir para o masculino (viu como o Portugus machista???). O carro, a motocicleta e a bicicleta envenenada(os). O trabalho e as realizaes conseguidas(os). Defeitos e virtudes verdadeiros(as). 1.3 DOIS possibilidades. OU MAIS ADJETIVOS COM UM SUBSTANTIVO: h trs
Estudamos a civilizao grega e romana. Estudamos a civilizao grega e a romana. Estudamos as civilizaes grega e romana. Esse conceito j foi objeto de prova da Cespe/UnB. Vejamos. (UnB CESPE/Banco do Brasil/2002) Julgue a assertiva abaixo. 3) Seria igualmente correto substituir o trecho As polticas fiscal e monetria contriburam (R.21-22) por A poltica fiscal e monetria contribuiu, A poltica fiscal e a monetria contriburam ou As polticas fiscais e monetrias contriburam.
Este item foi considerado CORRETO. Foram apresentadas as trs possibilidades de concordncia entre um substantivo e mais de um adjetivo. Na primeira, os dois adjetivos se ligam ao substantivo e a concordncia verbal se faz no singular. Na segunda forma, individualizou-se cada uma das polticas, levando o verbo para o plural. Na terceira e ltima construo, apresentou-se o substantivo no plural, flexionando-se o verbo no mesmo nmero. Todas essas formas estariam corretas. 1.4 - O MESMO ADJETIVO EM RELAO A MAIS DE UM SUBSTANTIVO - Se estes substantivos forem ou puderem ser considerados SINNIMOS, ANTNIMOS ou formarem GRADAO das idias enunciadas, o adjetivo s pode permanecer no SINGULAR, concordando com o mais prximo, quer esteja anteposto ou posposto aos substantivos. Ele sempre teve idia e pensamento fixo naquela mulher. (SINNIMOS) Naquele pas, h frio e calor intenso. (ANTNIMOS) preciso dedicao ao carinho, amor e paixo alheia. (GRADAO) - CUIDADO COM O SENTIDO: algumas vezes, o adjetivo s pode estar se referindo a um dos substantivos, caso em que dever concordar com ele. Comprei no supermercado carne e legume fresco / frescos. A concordncia facultativa, pois tanto os legumes quanto a carne podem estar frescos.
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...respirao e circulao sangnea. ; na Nova gramtica do portugus contemporneo, p. 265, o prof. Celso Cunha diz: (Quando o adjetivo vem depois dos substantivos), se os substantivos so do mesmo gnero e do singular, o adjetivo toma o gnero dos substantivos e, quanto ao nmero, vai: para o singular (concordncia mais comum) ou para o plural (concordncia mais rara). Assim sendo: (A) o adjetivo sangnea poderia tambm aparecer com a forma sangneas; (B) o autor preferiu a concordncia mais rara mais comum; (C) o autor do texto cometeu um erro de concordncia; (D) razes semnticas fazem que a nica forma possvel do adjetivo seja sangnea; (E) a nica forma correta do adjetivo sangneas. O gabarito foi a letra D. No h possibilidade de o adjetivo sangneas se referir a respirao, por razes semnticas. Contudo, muitos candidatos, levados pelo enunciado, devem ter marcado a opo A, esquecendo-se do sentido das palavras. 1.5 - Algumas palavras especiais: - MESMO, PRPRIO, TAL como PRONOMES DEMONSTRATIVOS, variam para concordar com o substantivo a que se referem (os pronomes so, regra geral, variveis). Elas mesmas no sabiam o porqu. O vocbulo MESMO no se flexiona quando apresentar valor adverbial (advrbio pertence classe de palavras invariveis), equivalente a realmente, de fato ou palavra invarivel at. Elas no sabem o que fazer mesmo (realmente). Mesmo elas, que eram to experientes, no sabiam o que fazer.
O vocbulo TAL tambm pode se apresentar na expresso TAL QUAL, caso em que cada elemento ir concordar com o substantivo ou pronome a que se referir. Ela queria que sua filha fosse tal quais as primas. Eles se comportam tais quais os pais. Eles se comportam tais qual a me. Que tal vermos uma questo de prova sobre isso? Vamos l. (NCE UFRJ / INCRA / 2005) 28 - Assinale a frase com ERRO de concordncia da palavra mesmo: (A) A Portuguesa, mesmo derrotada, no cair para a segunda diviso; (B) Ela mesma arrumou toda a casa; (C) Joana teimosa mesmo;
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Vamos analisar uma questo de prova: (FUNDEC / TJ MG / 2002 - adaptada) Julgue se a assertiva abaixo est de acordo com a norma culta escrita. II. Aps um longo perodo de dificuldades, estou finalmente quites com todos os meus credores. A construo apresenta erro de concordncia nominal. O adjetivo quite deve se flexionar de acordo com o nome ou pronome a que se refere, no caso ao pronome pessoal reto eu, identificado a partir da desinncia verbal (estou), ficando no singular: ...estou finalmente quite com todos os meus credores.
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- S, MEIO, BASTANTE, CARO, BARATO: concordam com o substantivo a que se referem. Se forem usados como advrbios ou palavras denotativas, ficam invariveis. Eles estavam ss no apartamento (adjetivo - varivel) Ele s quer o nosso bem (= apenas palavra denotativa - invarivel) Aquelas roupas estavam baratas/caras.(adjetivos - variveis) Os gneros alimentcios permanecem caros/baratos. (adjetivos variveis) Os gneros alimentcios custam caro/barato.(advrbios - invariveis) Ela estava meio embriagada pelo sucesso. (advrbio - invarivel) Suas idias eram bastante interessantes.(= muito advrbio invarivel) Compraram duas meias entradas para o espetculo. (numeral) Enfrentamos bastantes problemas difceis. (pronome indefinido varivel) A expresso a ss fica SEMPRE invarivel, por ser uma locuo adverbial. Ela gosta de estar a ss. A expresso por si s se flexiona com o substantivo ou pronome em referncia. As notcias, por si ss, no foram suficientes para acalm-la. Vamos ver outra questo de prova. (FGV / ALESP / 2002) 14. Assinale a alternativa cuja concordncia NO est de acordo com os padres cultos: A. Ela est meio cansada. B. Eles esto meio cansados. C. Eles esto meios cansados. D. Ele est meio cansado. Voc deve ter considerado esta questo bem mais fcil que as demais. A palavra MEIO, com valor adverbial, permanece INVARIVEL. Na dvida, tente trocar por outro advrbio, como MUITO: Ela est MUITO cansada, Eles esto MUITO cansados. Viu s? Se no houve alterao com MUITO, tambm no haver com MEIO. - MENOS - fica SEMPRE invarivel, qualquer que seja a sua classificao (pronome, advrbio). Vieram menos pessoas que o esperado.(pronome indefinido) Coma menos.(advrbio) - MONSTRO, ALERTA, PSEUDO ficam INVARIVEIS. Os soldados estavam alerta.(advrbio) H no governo alguns pseudo-intelectuais.(elemento de composio) Eles eram criaturas monstro.(formado a partir de derivao imprpria, ou seja, originalmente era um substantivo e foi usado como adjetivo).
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1.8. A olhos vistos Essa expresso pode ficar invarivel (locuo adverbial) ou a palavra visto concordar com o substantivo a que se refere. Ela tem piorado a olhos vistos / a olhos vista.
1.9. Haja vista Essa expresso est sempre certa quando invarivel, equivalente a Veja. Uma outra possibilidade de construo com o substantivo vista (INVARIVEL SEMPRE!) e o verbo se flexionando de acordo com o substantivo que se segue. Haja vista o resultado. Haja vista / Hajam vista os resultados. Haja vista / Hajam vista as dificuldades por que passamos. Uma terceira forma, apresentada por alguns autores, INVARIVEL com a preposio a ou de. Haja vista ao resultado. Haja vista do resultado. No possvel nenhuma construo com visto, provavelmente resultante de contaminao das expresses visto que ou visto como. BIZU: Uma boa maneira de lembrar as duas ltimas regras : enquanto no caso 1.8 quem pode se flexionar VISTO (a olhos vistos / vista / visto / vistas), no 1.9 essa palavra INFLEXVEL (haja / hajam vista).
Para encerrar esta parte, vamos resolver mais uma questo de prova.
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2.2. Sujeito composto posposto: adjetivo concorda com o verbo. Esta concordncia nominal se reporta a uma regra da concordncia verbal. Quando o sujeito composto vem aps o verbo, fora da ordem direta (ou seja, primeiro vem o predicado e depois o sujeito), o verbo pode concordar com o primeiro elemento do sujeito composto (concordncia atrativa) ou com todos eles (concordncia gramatical).
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2.3. Sujeito no-determinado: se o sujeito se mostra vago, genrico, o adjetivo fica invarivel em expresses com preciso, bom, necessrio e equivalentes. proibido entrada de estranhos. Cerveja preta bom para as lactantes..
2.4. Sujeito determinado: a flexo do adjetivo se torna possvel quando, nessas construes, o sujeito est acompanhado de um determinante (numeral, artigo, pronome). proibida a entrada de estranhos. Esta cerveja boa para as lactantes.
Caso 3: ADJETIVO na funo de PREDICATIVO DO OBJETO: Os verbos que permitem esse tipo de construo so os chamados verbos transobjetivos. Alm de serem transitivos diretos, deles se exige mais alguma informao, trazida pelo elemento que exerce a funo de predicativo do objeto (transobjetivo = vai alm do objeto predicativo do objeto). So verbos como julgar, considerar, chamar, encontrar e outros. No se pode dispensar a informao trazida pelo predicativo do objeto, sob risco de se prejudicar a coerncia oracional. O jri considerou o ru.... Voc percebeu que ficou faltando alguma coisa? Aquilo que se diz a respeito do ru (o que foi considerado a seu respeito) o elemento que exerce essa funo de predicativo do objeto. Uma boa maneira de se distinguir o adjetivo que exerce a funo de adjunto adnominal daquele que exerce a funo de predicativo do objeto substituir o substantivo (objeto direto) por um pronome tono correspondente. Exemplo: a) Contexto: Havia muitos dias que meu cavalo de estimao morrera, mas seu corpo no havia sido encontrado. At que, um dia, andando pelo campo... encontrei o cavalo morto encontrei-o. Quando o adjetivo acompanha o substantivo e todos os dois substantivo e adjetivo - so substitudos pelo pronome, o adjetivo estar exercendo a funo de adjunto adnominal.
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3.2. Objeto composto: adjetivo fica no plural, independentemente de estar anteposto ou posposto. Como sempre, havendo gneros diferentes, prevalece o masculino ( a vida, fazer o qu???). Encontrei tristonhos a mulher e o rapaz. Voc ainda se lembra do comentrio questo de prova ao fim do item 3.2? O mote era a expresso pedir emprestado. Ento, vamos analisar uma outra questo de prova, desta vez elaborada pela Fundao Joo Goulart. (PGM RJ/2004) H m construo gramatical quanto concordncia em: A) Os mdicos consideravam inevitvel nos pacientes pequenas alteraes psicolgicas. B) As internaes por si ss j causam certos distrbios psicolgicos aos pacientes. C) Uma e outra hospitalizados. D) Distrbios hospitalares. e alterao alteraes psicolgica psicolgicos podem so afetar os em pacientes pacientes
normais
O gabarito foi a letra A. Observe um clssico caso de verbo transobjetivo CONSIDERAR. Eu considero aquele rapaz.... Ficou faltando alguma coisa, no ? O que faltou foi o predicativo do objeto, ou seja, o que se refere quele rapaz, a considerao que fazemos dele. Na construo Os mdicos consideravam inevitvel nos pacientes pequenas alteraes psicolgicas, pergunta-se: o que era inevitvel? Resposta: pequenas alteraes psicolgicas.
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Como esse assunto j caiu em prova? Vejamos uma questo elaborada pela ESAF. (TCE RN/2000) Nas questes seguintes, marque o item sublinhado que apresenta erro gramatical ou de ortografia. Acredito que a maior parte dos senhores sabe(A) que a Secretaria de Educao gigantesca; por isso(B) se tem muita dificuldade de gerenciamento. composta(C) por 1,3 milhes(D) de alunos. Esta quantidade de alunos maior do que (E) a populao de muitas capitais no Brasil. a) A b) B c) C d) D
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O gabarito a letra d. Desta vez, o ncleo do sujeito (fragmentao ncleo do sujeito na construo A fragmentao das sociedades campesinas tradicionais) est bem distante do verbo (fazer) e, entre eles, elementos no plural e no so poucos: das sociedades campesinas tradicionais, que originou as grandes massas nas cidades. Nada disso interessa! O ncleo do sujeito continua sendo o mesmo fragmentao no singular, e com ele deve o verbo concordar: a fragmentao (...) faz com que.... LEMBRE-SE DA DICA: em questes como essa, MARQUE o ncleo do sujeito, para no perd-lo de vista nem da memria.
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A seguir, apresentamos alguns casos especiais de concordncia verbal que devem ser observados. Caso 1 - Sujeito composto No sujeito composto, h mais de um ncleo do sujeito. Quando o sujeito composto estiver: 1.a) anteposto ao verbo (SUJEITO + VERBO), o verbo vai para o plural, ou seja, obedece concordncia gramatical o verbo concorda com os ncleos do sujeito. Como o sujeito (com todos os seus ncleos) j foi apresentado, no resta outra sada a no ser concordar com todos os elementos. O tcnico e os jogadores chegaram ontem a So Paulo.
1.b) posposto ao verbo (VERBO + SUJEITO), o verbo pode concordar com o sujeito mais prximo (concordncia atrativa) ou ir para o plural, concordando com todos eles (concordncia gramatical). O raciocnio dessa concordncia este: como o sujeito ainda no foi apresentado, o verbo pode garantir a concordncia logo com o primeiro (concordncia atrativa) ou aguardar a apresentao de todos e com todos eles concordar (concordncia gramatical). Chegou(aram) ontem o tcnico e os jogadores. Se houver idia de reciprocidade, obrigatoriamente o verbo vai para o plural; afinal, por ser recproca, a ao necessita de mais de um agente. Agrediam-se me e filha.
1.c) Havendo pronomes pessoais, formado com pessoas diferentes: verbo fica no plural da pessoa predominante (1, 2 ou 3), obedecendo seguinte ordem de preferncia: PREVALECE A 1 PESSOA VERBO NA 1 PESSOA DO PLURAL Eu, voc e os alunos iremos ao museu.(NS) NA AUSNCIA DA 1 PESSOA, PREVALECE A 2 PESSOA VERBO NA 2 PESSOA DO PLURAL: Tu, ela e os peregrinos visitareis o santurio.(VS) Nesse segundo caso, modernamente vrios autores (Rocha Lima, Sacconi, dentre outros) j aceitam a conjugao na 3 pessoa do plural, haja vista o desuso das segundas pessoas na linguagem coloquial brasileira. Tu, ela e os peregrinos visitaro o santurio (VOCS). Se a orao estiver em ordem inversa (VERBO + SUJEITO COMPOSTO), pode haver a concordncia atrativa, ou seja, o verbo pode tambm concordar com o primeiro elemento: Ir ao museu ela e eu (3 p.sing.) / Irei ao museu eu e ela (1 p.singular) OU Iremos ao museu ela e eu/eu e ela (1 p.plural)
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1.g) Ligado por NEM: segue o mesmo raciocnio que o caso 1.f (sujeito composto ligado por OU) verbo pode ficar no plural ou no singular. Nem Paulo nem Maria conquistaram a simpatia de Joana.(valor aditivo) Nem Ciro nem Enas ser eleito presidente.(valor alternativo ou excludente) Nesses dois ltimos casos (1.f e 1.g - sujeito composto ligado por OU / NEM), havendo, entre os sujeitos, algum expresso por um pronome reto, devemos seguir a regra 1.c (primazia das pessoas 1. e 2): Nem meu primo, nem eu freqentamos tal sociedade.(1 p.plural)
1.h) Resumido com pronome indefinido: o verbo concorda com o pronome, que exerce a funo de aposto resumitivo. Esse um caso de concordncia especial, em que o verbo concorda, no com o sujeito (todos os elementos), mas com o aposto (pronome indefinido). Jovens, adultos, crianas, ningum podia acreditar no que acontecia.
1.i) Modificado pelo pronome CADA: quando o pronome indefinido cada seguido por substantivo ou pronome substantivo, o verbo fica na 3 pessoa do singular. Cada homem, cada mulher, cada criana ajudava os flagelados.
Caso 2 - Sujeito constitudo por: 2.a) Um e outro. O verbo no singular ou plural, indiferentemente. Um e outro mdico descobriu(ram) a cura do mal. Nem um nem outro problema propostos foi(ram) resolvido(s). Estude este ponto juntamente com o caso 1.6 da Aula 3 (concordncia nominal com um e outro) 2.b) Um ou outro. Em funo da presena da conjuno ou, h nessa construo um valor excludente, que leva o verbo para o singular.
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2.e) Coletivo geral: A idia que o substantivo coletivo j exerce a funo agregativa, ou seja, contm o valor de conjunto, deixando o verbo no singular. O povo escolher seu governante em 15 de novembro.
2.f) Expresses que indicam quantidade aproximada (cerca de, perto de, mais de) seguida de numeral: Nesses casos, o verbo concorda com o numeral que acompanha o substantivo. Mais de um jogador foi criticado pela crnica esportiva.
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Veja uma questo de prova que brincou com esse conceito. (NCE UFRJ / BNDES/ 2005) A lngua portuguesa e os conhecimentos matemticos nem sempre esto de acordo. A frase abaixo em que a concordncia verbal contraria a lgica matemtica : (A) 50% da torcida brasileira gostaram da seleo; (B) mais de trs jornalistas participaram da entrevista; (C) menos de dois turistas deixaram de participar do passeio; (D) so 16 de outubro; (E) participaram do congresso um e outro professor. O gabarito foi letra C. Mesmo que o sujeito apresente a idia de UM TURISTA (menos de dois s pode ser um!), por concordar com o numeral que acompanha a expresso (menos de dois turistas), o verbo deve ser flexionado no plural deixaram de participar. Note que, na opo B, foi respeitada a idia de plural (mais de trs), caso em que o verbo foi para o plural para concordar com o numeral (trs). Em relao opo E, vimos que, com a expresso um e outro, o verbo tanto pode ir para o plural como ficar no singular (participou/ participaram um e outro professor). Os demais casos de concordncia sero vistos mais adiante (nmero percentual e verbo ser). 2.g) Pronomes (indefinidos ou interrogativos) - no singular, seguidos de pronome: verbo no singular, concordando com o pronome. Qual de ns ser escolhido? - no plural, seguidos de pronome: o verbo concorda com o pronome pessoal ou vai para a 3 pessoa do plural. Poucos dentre eles sero chamados pelo Exrcito. Alguns de ns seremos / sero eleitos.
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2.i) Pronome relativo QUE na funo de sujeito: verbo concorda com o antecedente. No fui a aluna que chegou primeiro. Dos sonhos que me atordoam, esse o mais recorrente. Pronome relativo assim chamado por fazer referncia a algum outro termo (substantivo, pronome substantivo, orao substantiva) j mencionado anteriormente (ANTECEDENTE). Nas duas passagens, o que um pronome relativo. O pronome relativo d incio a uma orao que atribui a esse antecedente uma caracterstica, estado ou condio. Por esse motivo, a orao iniciada pelo pronome relativo uma orao subordinada adjetiva. Assim, conclumos que SEMPRE UM PRONOME RELATIVO D INCIO A UMA ORAO ADJETIVA. Quando esse pronome relativo exerce a funo sinttica de sujeito da orao adjetiva, para respeitar as regras de concordncia, deve-se observar a qual termo o pronome relativo est se referindo, e com ele ser feita a concordncia verbal. Em outras palavras, como se o pronome relativo fosse o CHEFE SUBSTITUTO. Na orao adjetiva, o pronome que exerce a funo de sujeito, mas a concordncia feita com o elemento que ele substitui na orao (o CHEFE de verdade o antecedente). Assim, funciona como se o pronome relativo dissesse ao verbo: Olha aqui, voc me respeita, pois aqui eu sou o sujeito. No entanto, s estou aqui substituindo
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(FCC/TRT 24 Regio/2006) (B) As maravilhas da geologia, da fauna e da flora do Brasil Central representa um paraso que no foram feitas para o turismo de massas de visitantes. Este item foi considerado INCORRETO. H, nessa passagem, dois erros de sintaxe de concordncia. Primeiro erro: em As maravilhas da geologia, da fauna e da flora do Brasil Central o ncleo do sujeito maravilhas. O verbo deve, pois, concordar com ele e ir para o plural representam (caso clssico). Em seguida, o segundo erro: o pronome exerce a funo de sujeito. Como seu antecedente o substantivo paraso, com ele devem o verbo e o adjetivo da orao adjetiva (foram feitas) ficar em harmonia. Nota-se, a, o deslize de concordncia: a forma correta seria no singular e, no caso do adjetivo, masculino: As maravilhas da geologia, da fauna e da flora do Brasil Central representam um paraso que no foi feito para o turismo de massa de visitantes. E, j que estamos falando em pronome relativo, vamos tratar de mais dois casos que envolvem esse termo. 2.j) Um dos (...) que: O verbo pode concordar com um, permanecendo no singular, ou com o complemento, flexionando-se no plural. Essa faculdade permite que se d nfase ao elemento individual (singular) ou aos elementos que compem o grupo (plural). Ele foi um dos alunos desta classe que resolveu / resolveram o problema. Seu filho foi um dos que chegou / chegaram tarde.
2.l) Com a expresso o que a concordncia se faz com o pronome relativo que. O que falta so recursos. O sujeito, nesse caso, no recursos, mas o pronome relativo que (a coisa que falta). J o verbo ser respeita as regras mais adiante expostas (caso 5). Vejamos como foi abordado o assunto em prova: (FCC/TCE SP/2005) O que se ...... (SEGUIR) concentrao de renda, do desemprego e da excluso social so as manifestaes violentas dos maiores prejudicados. A concordncia do verbo da lacuna deve ser feita com que (pronome relativo). Assim, o verbo conjugado na 3 pessoa do singular, independentemente do nmero (singular ou plural) do elemento que vem aps o verbo ser O que se segue (...) so as manifestaes violentas.... O verbo que preenche a lacuna fica no singular, pois.
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2.o) Nmero percentual - pode concordar com o numeral ou com o termo posposto. 80% da populao acreditam (oitenta) / acredita (populao) na moeda. Dez por cento das pessoas declaram Imposto de Renda. (A nica forma plural dez e pessoas) Se vier determinado, vai para o plural. Os 10% mais ricos do Brasil possuem a maior parte da renda. Voltando ao exemplo do caso 2.f: 50% da torcida brasileira gostaram da seleo, o verbo poderia ir para o plural (como foi apresentado na opo, concordando com o numeral) ou ficar no singular, concordando com o complemento (torcida). Caso 3 - Verbo acompanhado da palavra SE Agora, iremos ver um dos casos mais recorrentes em questes de provas, especialmente da Fundao Carlos Chagas e ESAF construo de voz passiva pronominal. 3.a) SE = pronome apassivador: verbo concorda com o sujeito paciente. Na aula sobre VERBOS (Aula 2), vimos que, na voz passiva pronominal (ou sinttica), o verbo TRANSITIVO DIRETO ou DIRETO E INDIRETO, quando acompanhado do pronome SE, deve concordar com o sujeito paciente (que est sublinhado nos exemplos abaixo). Viam-se ao longe as primeiras casas.
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Este item est CORRETO. Logo no primeiro perodo, junto ao verbo ver (que TRANSITIVO DIRETO), h o pronome se. Quando um verbo de transitividade direta ou direta e indireta estiver acompanhado do pronome se, podemos estar diante de uma construo de voz passiva. Para confirmarmos essa passividade, teremos de fazer aquelas duas perguntinhas: 1 Os verbos apresentam transitividade direta (TD) ou direta e indireta (TDI)? SIM (algum v / ouve alguma coisa). 2 Existe uma idia passiva na construo? SIM, existe idia passiva (as fogueiras so vistas e os gritos so ouvidos). Como ambas as respostas foram SIM, estamos diante de construes de voz passiva e, ento, os verbos devero se flexionar de acordo com os sujeitos pacientes (mais precisamente com seus ncleos). No primeiro caso, o sujeito est representado por as fogueiras, cujo ncleo est no plural (fogueiras). Desse modo, o verbo dever ficar no plural, como, alis, se apresentou. Em seguida, o ncleo gritos, tambm no plural, tendo sido apresentada a correta flexo verbal. Portanto, essa assertiva apresenta correo gramatical. Temos nessa questo alguns outros exemplos de concordncia: com o verbo HAVER (impessoal), a ser estudado a seguir, e, em duas passagens, com o pronome relativo que, recentemente estudado. O pronome relativo exerce a funo de sujeito nas duas oraes adjetivas (que levem soluo da crise social e que a tantos vitima). Na primeira, tem por antecedente o substantivo medidas (medidas que levem soluo), o que justifica a flexo verbal no plural. Na segunda, o referente a palavra crise, deixando o verbo vitimar no singular (crise social que a tantos vitima). Perfeita est a construo.
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Um verbo acompanhado do pronome SE pode formar voz passiva (verbos transitivos diretos ou diretos e indiretos) ou construo de sujeito indeterminado. J em primeira anlise, podemos constatar que o verbo aludir no poderia se submeter a uma construo passiva, pois transitivo indireto: Algum alude a alguma coisa. Diante dessa impossibilidade, conclumos que se trata de uma construo com sujeito indeterminado, devendo o verbo ficar na 3 pessoa do singular (Forma 1): As "operaes" a que se alude nessa crnica .... Este item estava, pois, INCORRETO. As bancas adoram um verbo transitivo indireto para esse tipo de questo: tratarse de. Veja como recentemente j caiu em uma prova da ESAF: (AFRF/ 2005) Assinale a opo que constituiria, de maneira coerente com a argumentao e gramaticalmente correta, uma possvel resposta para a pergunta final do texto. d) Segundo alguns pensadores modernos, no se tratam de projees utpicas os empreendimentos culturais e sociais que renovam valores modernistas, enriquecendo saberes especializados. Observe que o verbo tratar foi indevidamente flexionado. Ele um verbo transitivo indireto, regendo a preposio DE. Por fazer parte de uma construo com sujeito indeterminado, o verbo deve ficar na 3 pessoa do singular. A forma correta, portanto, seria no se trata de projees utpicas. Caso 4 - Verbos impessoais So IMPESSOAIS, ou seja, no possuem SUJEITO, os verbos que indicam fenmenos da natureza (Chove l fora.); verbo HAVER indicando existncia (H muitas pessoas na sala.) ou tempo (H muito tempo no o vejo.); os verbos FAZER, IR, indicando tempo (Faz muito tempo que no o vejo./ Vai pra dez anos que no o vejo.). Como no possuem sujeito (casos de orao sem sujeito), os verbos ficam neutros, na 3 pessoa do singular. Durante o inverno, nevava muito. Ainda havia muitos candidatos para a Universidade. Ontem fez dez anos que ela se foi. Vai para dez meses que tudo terminou.
Como vimos na aula sobre verbos, deve ser respeitada a correlao entre o verbo impessoal que denota tempo decorrido e o verbo principal da orao correspondente. H muito tempo ele est sem dormir. (Ele ainda permanece nesse estado)
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(NCE UFRJ / ADMINISTRADOR PIAU / 2006) 13 - Haver milhes de pessoas com Aids; a alternativa abaixo em que a substituio da forma do verbo haver est gramaticalmente INCORRETA : (A) dever haver; (B) poder haver; (C) poder existir; (D) existiro; (E) devero existir.
Dessa vez, a banca explorou a diferena entre os verbos HAVER e EXISTIR, em locues verbais. Enquanto o verbo EXISTIR possui sujeito, o verbo HAVER impessoal, e o que se lhe segue exerce a funo de complemento verbal. Assim, na orao Haver milhes de pessoas com Aids, a expresso milhes de pessoas com Aids o objeto direto, devendo o verbo, por ser IMPESSOAL, permanecer inalterado na 3.pessoa do singular (Haver). As formas das opes (A) e (B) apresentam locues verbais, em que o verbo HAVER funciona como verbo principal. Essa lio fez parte de nossa aula 2. Nesses casos, o verbo auxiliar (respectivamente DEVER e PODER) devem seguir as ordens do principal, mantendo-se inalterados na 3.pessoa do singular (dever haver / poder haver). As opes (C), (D) e (E) trocam o verbo HAVER pelo verbo EXISTIR. Apesar de semanticamente idnticos, o tratamento a ser dispensados aos verbos totalmente diferente. O que exercia a funo de complemento do verbo HAVER passa a ser o sujeito do verbo EXISTIR. Como a expresso est no plural (milhes de pessoas), o verbo EXISTIR ir tambm para o plural, conforme foi apresentado na opo (D): existiro. O mesmo ocorre em locues verbais, em que o verbo auxiliar dever se flexionar: (C) podero existir e (E) devero existir. Nota-se, assim, a incorreo do item (C), apontado como gabarito da prova. Caso 5 - Verbo SER Esse um verbo bastante especial. Para comear, admite a concordncia, no s com o sujeito (regra geral), mas tambm com seu complemento (predicativo do sujeito). Vejamos caso a caso. 5.a) Expresses que indicam tempo, distncia, datas, horas: concorda com o predicativo.
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5.b) Com expresses muito , pouco , bastante , mais de - quando denotarem idia de preo, quantidade, medida, o verbo fica no singular. Se vier determinado, ir se flexionar.
Dez feijoadas era muito para ela. Vinte milhes era muito por aquela casa. As dezenas de famlias que pediam socorro eram poucas diante do universo de miserveis.
5.c) Em predicados nominais - Por estabelecer uma relao entre o sujeito e o seu predicativo, a concordncia pode se dar tanto com o primeiro quanto com o segundo elemento. H, contudo, algumas regras que prevalecem sobre essa faculdade. Algumas dessas regras j foram apresentadas no caso 1.c (pronomes pessoais). Qualquer que seja a sua funo sinttica (sujeito ou predicativo), prevalece a concordncia com o elemento que estiver representado por: 1 PRONOME PESSOAL RETO: Todo eu era olhos e corao. (Machado de Assis) 2 PESSOA, em detrimento de outro que seja COISA (substantivo, pronome substantivo, orao substantiva): Ovdio muitos poetas ao mesmo tempo, e todos excelentes. (A.F.Castilho). Havendo elementos personativos em ambas as funes (PESSOA x PESSOA), a concordncia facultativa com o sujeito ou com o predicado, a no ser que em um deles haja um pronome pessoal, caso em que prevalece a concordncia com este elemento (recai na 1 regra de prevalncia). O homem sempre foi suas idias. (pessoa x coisa = PESSOA) Santo Antnio era as esperanas da solteirona. (pessoa x coisa = PESSOA) Ele era os meus sonhos. (pronome reto x coisa = PRONOME RETO) O professor sou eu. (coisa x pronome reto = PRONOME RETO) Quando os dois elementos (do sujeito e do predicativo) forem COISAS (substantivos, oraes substantivas ou pronomes substantivos, como TUDO, NADA, ISSO, AQUILO), a concordncia facultativa, dando-se preferncia concordncia com o elemento no plural, por questo de eufonia: A casa era / eram runas. O mundo / so iluses. O problema era / eram os mveis. Hoje, tudo / so alegrias eternas. Em resumo, na concordncia verbal com o verbo ser, em predicados nominais:
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(FCC/TCE SP/2005) O que se ...... (SEGUIR) concentrao de renda, do desemprego e da excluso social so as manifestaes violentas dos maiores prejudicados. De um lado, temos uma orao (COISA): O que se segue concentrao de renda, do desemprego e da excluso social. De outro, tambm COISA: as manifestaes violentas dos maiores prejudicados. Nesse caso, a concordncia facultativa, dando-se PREFERNCIA ao elemento no plural. Essa a justificativa para a flexo no plural do verbo ser na questo. Ele concorda com o predicativo do sujeito por estar no plural concordncia preferencial. 5.d) Com a expresso que A expresso de realce que, em que os dois elementos se apresentam juntos, invarivel, devendo o verbo concordar com o substantivo ou pronome que a precede, pois so eles efetivamente o seu sujeito. Vamos transcrever a lio e o exemplo apresentados por Celso Cunha e Lindley Cintra, em Nova Gramtica do Portugus Contemporneo: A locuo que invarivel e vem sempre colocada entre o sujeito da orao e o verbo a que ele se refere. Assim: Jos que trabalhou, mas os irmos que se aproveitaram do seu esforo.. Por ter mera funo de realce, pode ser retirada sem que acarrete prejuzo ao perodo: Jos trabalhou, mas os irmos se aproveitaram do seu esforo.. E continuam os professores: uma construo fixa, que no deve ser confundida com outra semelhante, mas mvel, em que o verbo ser antecede o sujeito e passa, naturalmente, a concordar com ele e a harmonizar-se com o tempo dos outros verbos. Compare-se, por exemplo, ao anterior o seguinte exemplo: Jos que trabalhou, mas foram os irmos que se aproveitaram do seu esforo. Ou este: Foi Jos que trabalhou, mas os irmos que se aproveitaram do seu esforo. Assim, quando o que estiver juntinho, no se modifica uma expresso denotativa e, portanto, invarivel (voc ainda se lembra daquele quadro das classes de palavras? Pois esto l do lado das INVARIVEIS as palavras denotativas).
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Caso 6 - Verbo DAR Verbo dar (bater e soar) + hora(s): segue a regra geral, concordando com o sujeito. Deram duas horas no relgio do campanrio. (sujeito = duas horas; neste caso, o verbo intransitivo) Deu duas horas o relgio da igreja. (sujeito = o relgio da igreja; o verbo transitivo direto, com duas horas como complemento verbal)
Caso 7 - Sujeito com nome prprio plural 7.a) Topnimos Caso clssico de concordncia verbal com topnimos - nomes prprios que indicam lugares. - com artigo singular ou sem artigo Caso o topnimo no exija o artigo, mesmo sendo representado por um nome no plural, ou esteja acompanhado de artigo no singular, indicando a omisso de um substantivo (rio, municpio), o verbo ficar na 3 pessoa do singular. Bruxelas a capital da Blgica. Minas Gerais o estado mais elevado do pas, com 57% das terras acima dos 600 metros de altitude (voc sabia???). O Amazonas desgua no Atlntico. Minas Gerais exporta minrios. - com artigo plural Os topnimos que estiverem acompanhados de artigos flexionam os verbos e pronomes a ele correspondentes no plural. Estados Unidos (da Amrica) um exemplo de topnimo que SEMPRE vem precedido de artigo definido masculino plural (Eu vou para os Estados Unidos. / Eu morei nos Estados Unidos.). Por conseqncia, quando exerce a funo de sujeito, obriga a flexo do verbo no plural. Isso acontece mesmo que esteja representado por sua sigla (EUA), motivo que levou anulao de uma questo de prova da ESAF (a prxima a ser comentada).
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7.b) Obras O mesmo acontece com qualquer outro nome prprio precedido de artigo definido Os Lusadas narram as conquistas portuguesas. Se o ttulo da obra estiver entre aspas, o verbo fica no singular. Grandes Sertes Veredas um clssico nacional.
(ESAF/AFC STN/2000) Assinale a opo que apresenta erro de morfologia ou de concordncia verbal. a) A diferena entre as taxas de crescimento dos Estados Unidos, do Japo e da Europa, no longo prazo, um indcio do descompasso da economia global. Apesar das alegaes europias de que os mercados esto subestimando o euro, a moeda continua flutuando pouco acima de sua mais baixa cotao, 93 centavos de dlar. b) O iene est pouco abaixo de seu pico diante do dlar e permanece prximo de seu teto histrico ante o euro. Com resultados aqum dos desejados, Japo e Europa vm a exuberncia econmica dos Estados Unidos como uma ameaa - o que no errado. c) Em 98 e 99, a economia dos Estados Unidos cresceu cerca de 4% ao ano, enquanto as trs principais economias da zona do euro - Alemanha, Frana e Itlia - atingiram 2%, 3% e 2% ao ano, respectivamente, no perodo. O Fundo Monetrio Internacional prev que os trs pases cresam cerca de 3% este ano. d) Com esse resultado, a Europa no mais vista como causa de debilidade. Agora o ritmo do crescimento europeu to rpido que uma interveno do Banco Central Europeu - elevando as taxas de juros - apenas uma questo de tempo. e) Isso deixa o principal fardo da remoo dos desequilbrios econmicos aos cuidados do EUA, que precisam reduzir o ritmo de seu crescimento (hoje perto de 6% ao ano). A diferena entre os ciclos econmicos na Europa, Estados Unidos e Japo traz o fantasma da crise mundial.
Inicialmente, a banca apresentou como gabarito a opo B. Em Japo e Europa vm a exuberncia econmica dos Estados Unidos como uma ameaa, o que se registrou foi a 3 pessoa do plural do verbo vir: vm. Contudo o contexto indica ser, na verdade, o verbo ver (a exuberncia vista pelo Japo e Europa...), cuja flexo apresenta a forma vem. O que levou anulao da questo foi o erro no emprego do artigo definido masculino singular antes da sigla EUA (Estados Unidos da Amrica), na passagem da opo e: Isso deixa o principal fardo da remoo dos desequilbrios econmicos aos cuidados do EUA,....
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As mulheres se reuniram para decidir/decidirem a melhor forma de conduta. As trabalhadoras discutiram uma forma de se proteger/protegerem dos abusos no ambiente de trabalho. O ministro convidou os ndios para participar/participarem do debate.
Tomando o primeiro exemplo, quem se reuniu e quem iria decidir eram as mesmas pessoas: as mulheres. Assim, como o sujeito j se encontrava expresso na orao anterior, a flexo do infinitivo tornou-se facultativa. 10.c) casos de flexo do infinitivo em voz passiva Com relao flexo do infinitivo passivo, no esquema (INFINITIVO) + PARTICPIO, h duas possibilidades: PREPOSIO + SER
1 - Quando os sujeitos das oraes so distintos e o do infinitivo vem logo aps a preposio, a flexo do infinitivo FACULTATIVA, ou seja, as duas formas flexionada ou no - esto certas, dando-se preferncia flexo verbal. Essa preferncia se d em virtude da proximidade do particpio. O objetivo coletar informaes mais precisas para ser / serem cruzadas com outros bancos de dados. Indique as providncias a ser / serem tomadas. Envio os documentos para ser / serem analisados.
2 - Prefere-se a no-flexo: a) quando o sujeito (plural) das duas oraes for o mesmo: Doenas desse tipo levam at cinco anos para ser / serem tratadas. Eles esto para ser / serem expulsos. Saram sem ser / serem percebidos. Os pedidos levaram dez dias para ser / serem analisados. b) quando se tem um adjetivo antes da preposio: So obras dignas de ser / serem imitadas. Os alimentos estavam prontos para ser / serem comercializados.
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Observe que se trata de PREFERNCIA, a depender da nfase que o autor queira dar. No podemos tachar de certo ou errado. Ao no flexionar, valoriza-se a ao; com a flexo, d-se nfase ao sujeito que a pratica. Muitas vezes, a escolha feita por questo de eufonia ou de clareza textual. Encerramos com as palavras de Pasquale Cipro Neto e Ulisses Infante (Gramtica da Lngua Portuguesa, Editora Scipione) de que "o infinitivo constitui um dos casos mais discutidos da lngua portuguesa", e "estabelecer regras para o uso de sua forma flexionada, por exemplo, tarefa difcil", e, "em muitos casos, a opo meramente estilstica". Vamos ver, agora, uma questo de prova da ESAF que tratou desse ponto do estudo. (Auditor RN/2005) Marque a opo que no substitui corretamente o item sublinhado no texto, respeitando-se a ordem em que ocorrem. Na medida em que a dinmica da acumulao privada e a mobilidade dos capitais j no so controladas pelo Estado atravs da tributao, os direitos humanos, numa viso jurdico-positiva, encontram-se em fase regressiva. Eles podem at continuar existindo no plano legal, sobrevivendo, em termos formais, aos processos de tributao. Mas no tm mais condies de ser efetivamente implementados no plano real (se que o foram, integralmente, um dia). a) Considerando que b) por meio c) continuarem d) j no tm e) serem
O erro est na opo C, pois, em uma locuo verbal (podem continuar existindo), no se admite a flexo do verbo continuar, o segundo verbo auxiliar. O nico verbo que se flexiona o primeiro auxiliar (poder). Os demais (segundo auxiliar CONTINUAR - e verbo principal - EXISTIR) permanecem em uma das formas nominais infinitivo, gerndio ou particpio. O que nos interessa nessa questo sugesto de troca do item e, que est correta. Mas [os direitos humanos] no tm mais condies de ser efetivamente implementados no plano real. A troca pelo infinitivo flexionado (serem) vlida, pelos motivos expostos no caso 11.c / 2 / b acima. Como vimos, prefere-se a forma no flexionada, para no tornar o texto repetitivo, mas isso no causaria erro de concordncia. Esto corretas, portanto, as duas formas: no tm mais condies de ser implementados ou no tm mais condies de serem implementados. 10.d) Verbos Causativos/ Sensitivos + Pronomes Oblquos + Infinitivo
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Caso 11 - PODER/DEVER + SE + INFINITIVO + SUBSTANTIVO NO PLURAL Na voz passiva, quando os verbos PODER/DEVER estiverem acompanhados do pronome apassivador SE, de um verbo no infinitivo e, por fim, de um substantivo no plural, h duas formas de anlise e, conseqentemente, de construo. Pod...-se identificar duas formas de contgio. 1. POSSIBILIDADE: o verbo PODER forma com o verbo IDENTIFICAR uma locuo verbal, em que aquele atua como verbo auxiliar e este, principal. Como acontece em qualquer locuo verbal, quem se flexiona o verbo auxiliar. Observamos, tambm, que existe um pronome SE acompanhando o verbo auxiliar. Como o verbo principal TRANSITIVO DIRETO (Algum identifica alguma coisa), a locuo faz parte de uma construo de voz passiva sinttica. Quem, ento, o sujeito dessa orao (o que se pode identificar?)? Resposta: duas formas de contgio. O sujeito paciente (voz passiva) est no plural, levando o verbo auxiliar mesma flexo. A construo correta seria: Podem-se identificar duas formas de contgio. 2. POSSIBILIDADE: Agora, o verbo PODER tem como sujeito uma orao reduzida de infinitivo identificar duas formas de contgio. Equivale dizer: possvel identificar duas formas de contgio = ISSO possvel. Assim, mesmo em construo de voz passiva (o verbo PODER transitivo direto e a construo apresenta idia passiva), o verbo PODER permanece na 3 pessoa do singular por apresentar um SUJEITO ORACIONAL (caso 8). A forma correta seria: Pode-se identificar duas formas de contgio.
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A ESAF adora questes como essa. Vejamos como o examinador abordou em uma de suas provas. (TCE RN/2000) Marque o item em que um dos dois perodos est gramaticalmente incorreto: c) No gnero das leis federativas, possvel discernir duas espcies bem visveis: leis federais intransitivas e transitivas. / No gnero das leis federativas, podem-se discernir duas espcies bem visveis: leis federais intransitivas e transitivas.
Os dois perodos apresentados na opo C estavam CORRETOS. O verbo PODER, no segundo perodo, est acompanhado do pronome se (podemse discernir duas espcies bem visveis). Vamos analisar a passividade dessa construo. Ento, devemos fazer aquelas perguntas (como , ainda se lembra???): 1- verbo TD ou TDI? Sim. Se considerarmos que os verbos formam uma locuo verbal (poder discernir), a transitividade de discernir (verbo principal) DIRETA, pois significa diferenciar, distinguir, discriminar. 2 H idia passiva? Sim, duas espcies de leis federativas podero ser discernidas, ou seja, diferenciadas. Ento, trata-se de voz passiva pronominal (sinttica) e o verbo auxiliar dever se flexionar de acordo com o ncleo do sujeito paciente espcies e ir para o plural podem-se discernir. A outra possibilidade de anlise e construo seria: pode-se discernir duas espcies bem visveis: leis federais intransitivas e transitivas. Neste caso, o sujeito da forma verbal pode-se a orao reduzida de infinitivo discernir duas espcies.... So formas igualmente vlidas, cada uma com uma anlise sinttica diferente. CUIDADO COM CERTAS CONJUGAES Voc precisa tomar cuidado especial quando a questo de prova envolver concordncia com os verbos derivados dos verbos pr, ter e vir. Suas formas plurais no apresentam nenhuma distino fontica em relao s formas singulares.
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Mais uma vez, temos de observar a qual palavra o pronome relativo que se refere (caso 2.i). Na passagem que pressupe, o relativo que tem como antecedente o substantivo plural idias (as idias de justia fiscal e capacidade de contribuio, que pressupe...). Por isso, o verbo PRESSUPOR deve com esse substantivo no plural concordar pressupem. Olhe a um desses verbos perigosos. Foneticamente, no h diferena entre a forma singular e a plural da conjugao verbal nas terceiras pessoas (pressupe / pressupem notou alguma diferena?). Por isso, todo cuidado pouco na prova. Dificuldade maior reside quando a questo transcreve um texto e apresenta em somente uma das opes a incorreo gramatical (sem sublinhar, como nessa). Em meio a tantas possibilidades de incorreo, ainda mais com grande distncia entre o verbo e o sujeito correspondente, um erro como esse (de concordncia) pode passar despercebido aos ouvidos e retina. Felizmente, chegamos ao fim de nosso encontro de hoje (ufa!!!), mas no sem antes treinarmos os conhecimentos aqui adquiridos. Ento, mos obra. Resolva as questes extradas de diversos concursos para, s depois, ver o gabarito e ler os comentrios. Grande abrao. QUESTES DE FIXAO 1 - (NCE UFRJ / INCRA / 2005) Texto 4 - PERIGO REAL E IMEDIATO
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2 - (NCE UFRJ / ANALISTA FINEP / 2006) Assinale a alternativa em que a concordncia nominal NO adequada: (A) A temperatura do Sol obrigava a cuidado e proteo obrigatria; (B) A temperatura do Sol obrigava a cuidado e proteo obrigatrios; (C) A temperatura do Sol obrigava a cuidado e proteo foradas; (D) A temperatura do Sol obrigava a obrigatrio cuidado e proteo; (E) A temperatura do Sol obrigava a obrigatria proteo e cuidado. 3 - (NCE UFRJ / ANALISTA FINEP / 2006) A elevao da temperatura no terceiro planeta do sistema solar tornar invivel a sobrevivncia de qualquer criatura; sobre os aspectos da concordncia nominal e verbal dessa frase, podemos dizer que: (A) o adjetivo invivel concorda com criatura; (B) a forma verbal tornar concorda com o sujeito posposto; (C) o pronome qualquer invarivel; (D) o numeral terceiro no concorda com o substantivo planeta; (E) no plural, quaisquer criaturas no modificaria a forma do adjetivo invivel. 4 - (FUNDAO JOO GOULART/PGM RJ/2004) H m construo gramatical quanto concordncia em: A) Os mdicos consideravam inevitvel nos pacientes pequenas alteraes psicolgicas. B) As internaes por si ss j causam certos distrbios psicolgicos aos pacientes. C) Uma e outra alterao psicolgica podem afetar os pacientes hospitalizados.
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22 - (FCC/BANCO DO BRASIL/2006) preciso corrigir a seguinte frase, na qual h um equvoco quanto concordncia verbal: (A) As maravilhas que se dizem a respeito de uma vida buclica ou primitiva no parecem ter em nada animado o cronista. (B) No consta, entre as fobias declaradas pelo cronista, a de se sentir distante de algum a quem o prendam laos afetivos. (C) No se ouvem apenas os cantos do mar, mas tambm os sons de insetos e animais que podem representar uma sria ameaa. (D)) Uma das convices do bem-humorado cronista a de que usar bermudas longas constituem a maior de suas concesses vida natural. (E) Fica sugerido que livros, jornais e revistas so, para o cronista, artigos de primeira necessidade, como o so fsforos ou aspirina.
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GABARITOS COMENTADOS DAS QUESTES DE FIXAO 1D A questo j comea com a apresentao de um conceito de concordncia nominal. Contudo, por se tratar de caso de reciprocidade (a gua e a terra esto laadas entre si = entrelaadas), o verbo, necessariamente, ir para o plural. Essa informao apresentada na opo D. Em relao s demais opes: a) por haver essa idia de reciprocidade, o adjetivo no poderia ficar no singular; b) os dois substantivos so femininos (gua e terra), no havendo a possibilidade de flexionar o adjetivo no masculino; c) por ser recproco, mesmo anteposto, o adjetivo dever se flexionar no plural; e) o adjetivo se refere aos dois substantivos. 2C Vimos que, quando na funo de adjunto adnominal posposto aos nomes, existe a faculdade de concordncia do adjetivo com o nome mais prximo (concordncia atrativa opo A) ou com o conjunto de substantivos a que se refere (concordncia gramatical opo B) caso 1.2 da Aula 3. A nica forma incorreta a da letra C. Se for realizada a concordncia atrativa, o adjetivo fica no feminino singular para se harmonizar com o substantivo proteo. Se a opo for pela concordncia gramatical, por haver um elemento masculino (cuidado), o adjetivo fica no masculino plural (forados). No h, pois, possibilidade de o adjetivo ser empregado no feminino plural (opo C). Note que as opes D e E apresentam o adjetivo anteposto na funo de adjunto adnominal (caso 1.1 da Aula 3). Neste caso, a nica concordncia possvel a atrativa (lembre-se da dica: tudo com a letra a adjetivo anteposto na funo de adjunto adnominal concordncia atrativa).
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(D) (E)
10 E
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Seo (antigamente indicada com o c mudo seco letra ainda mantida em algumas formas, como seccional, que tambm apresenta a forma variante secional) o ato de cortar. Por isso, indica a parte de um todo, uma diviso, um segmento. Assim, em um departamento (conjunto), h diversas sees (divises). Sesso o tempo de durao de algum espetculo, trabalho, reunio ou assemelhados. No Brasil, usa-se tambm para indicar cada um dos espetculos de teatro ou cinema. De volta questo, se o treinamento se realizou, houve uma sesso (tempo de durao) de treinamento.
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A sintaxe de regncia estudar, portanto, as relaes de subordinao ou dependncia entre os elementos da orao. Em palavras mais simples: regncia significa uso ou no de preposio. Veremos casos em que determinada palavra (substantivo, adjetivo, advrbio ou verbo) exige certa preposio ou tem o seu sentido modificado em virtude do emprego de alguma delas. Os complementos servem a nomes (substantivos, adjetivos ou advrbios) e a verbos da, a regncia dividir-se em nominal e verbal. REGNCIA NOMINAL estuda a relao entre um substantivo, um adjetivo ou um advrbio com o termo que complementa o seu significado. REGNCIA VERBAL analisa o emprego e o significado dos verbos de acordo com a preposio do seu complemento indireto (ou a ausncia da preposio no complemento direto). Nosso estudo terpor base, principalmente, as lies de Celso Pedro Luft presentes nas seguintes obras: - Dicionrio Prtico de Regncia Nominal - Editora tica 4 edio - 2003; - Dicionrio Prtico de Regncia Verbal Editora tica 8 edio 2002. REGNCIA NOMINAL Conforme visto anteriormente, a regncia nominal estuda a relao entre os nomes (substantivos, adjetivos e advrbios) e os termos regidos por estes nomes. Essa relao sempre regida por preposio. Muitos nomes derivados apresentam o mesmo regime dos verbos de que derivam. Assim sendo, o conhecimento do regime de certos verbos permite que se conhea o regime dos nomes cognatos, como o substantivo "obedincia", o adjetivo "obediente", e o advrbio "obedientemente", que regem a preposio a, exatamente como ocorre com o verbo "obedecer", que lhes deu origem.
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(OBS. preposio omissvel antes de orao desenvolvida No h dvida (de) que voc o melhor.) Habilidade (de, em, para) Liberdade (a, para, de) Manuteno em) (de,
Adjetivos Acostumado com) (a, Essencial (a, para, em) Fcil (a, para, em, de) Favorvel (a, para) Hbil (em, para) Habituado (a, com) Prestes para) (a, em,
(OBS. preposio omissvel antes de orao desenvolvida Estava ansioso que a aula acabasse.) vido (de, por) Capaz (de, para) Compatvel entre) (com,
(OBS. Habituado com deve ser imitao de acostumado com Estava habituado com o cho de estrelas ...) Imbudo (de, em) Imprprio para) (a, de,
Satisfeito (com, de, em, por) Semelhante (a, em) Sensvel (a, para) Sito (em)
Contemporneo (a, de) Contguo (a, com, entre) Contraditrio (a, de, com, entre) Diferente entre, por) (de,
(OBS. Passvel a empregado como se fosse sujeito a, talvez pela proximidade com passivo a)
(OBS: Os verbos que indicam permanncia regem preposio em: morar, residir, estar o mesmo ocorre com os adjetivos correspondentes: sito em; a construo sito a surgiu na lngua escrita jornalstica e de tabelies, e no encontra abono na gramtica normativa).
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Advrbios Os advrbios terminados em mente, via de regra, seguem o regime dos adjetivos de que derivam. Exemplos: anlogo (a) - analogamente (a); contrrio (a) - contrariamente (a); contraditrio (com) - contraditoriamente (com); diferente (de) - diferentemente (de); favorvel (a) favoravelmente (a); relativo (a) - relativamente (a). REGNCIA VERBAL E TRANSITIVIDADE O conceito de REGNCIA VERBAL passa necessariamente pela definio da TRANSITIVIDADE DO VERBO. H verbos que bastam por si mesmos so os verbos INTRANSITIVOS. Outros h que necessitam de informaes suplementares, ou seja, do auxlio de uma expresso subsidiria, que se apresenta sob a forma de COMPLEMENTO. Esses so os verbos TRANSITIVOS. Alis, essa denominao provm do conceito de TRANSITAR/TRNSITO. Se esse trnsito no encontra obstculo algum, ele DIRETO. O obstculo a preposio. Assim, quando no h preposio necessria (obstculo), o verbo TRANSITIVO DIRETO, ou seja, liga-se ao complemento diretamente (OBJETO DIRETO). No caso de a preposio ser obrigatria, o verbo classificado como TRANSITIVO INDIRETO e o complemento antecedido de preposio (OBJETO INDIRETO). Em todo momento, mencionamos preposio necessria ou obrigatria. Isso porque h casos em que, mesmo sendo dispensvel, a preposio utilizada como recurso estilstico (exemplo 1 abaixo), como, por exemplo, para evitar ambigidade, ou obrigatoriamente quando o objeto direto vier sob a forma de um pronome oblquo tnico (exemplo 2). Nesses casos, o complemento chamado de OBJETO DIRETO PREPOSICIONADO. Exemplo 1 Matou o caador ao leo. Sem a preposio, no saberamos quem matou quem. Exemplo 2 Nem ele entende a mim, nem eu a ele. Os pronomes oblquos tnicos exigem sempre a preposio, mesmo que exera a funo de objeto direto. Em determinadas construes, alguns verbos, mesmo acompanhados de complemento direto (OBJETO DIRETO), podem requerer um outro complemento, precedido de preposio (OBJETO INDIRETO). Esses verbos so os chamados TRANSITIVOS DIRETOS E INDIRETOS ou BITRANSITIVOS, j estudados em aulas anteriores. Por fim, h tambm os que necessitam de uma informao adicional que venha a complementar o sentido ou alcance do objeto (direto ou indireto) j apresentado. Esses so os verbos TRANSOBJETIVOS, apresentados na Aula 2 - VERBOS. Essa informao complementar vem sob a forma de PREDICATIVO DO OBJETO. O predicativo do objeto pode estar ligado diretamente ao verbo (O jri considerou o ru inocente) ou por meio de uma preposio (Os mdicos consideravam a doena como incurvel.)
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COMPLEMENTOS VERBAIS COM REGNCIAS DIFERENTES Quando, em uma construo, surgirem dois ou mais verbos com regncias diferentes em relao a um mesmo elemento, o rigor gramatical exige que se apresentem os dois objetos distintos. Entrei e sa do quarto com extrema rapidez. CONSTRUO CONDENADA O verbo entrar rege a preposio em (entrei no quarto), enquanto que o verbo sair exige a preposio de (sa do quarto). Assim, para que se observe a norma gramatical, devemos colocar cada verbo acompanhado de seu complemento: Entrei do quarto e sa dele com extrema rapidez.
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COMPLEMENTOS COMUNS A MAIS DE UM VERBO Se, em uma srie de verbos com a mesma regncia, apresenta-se um mesmo complemento expresso junto a um deles, pode-se repeti-lo (valorizando cada um dos verbos) ou omiti-lo (dando nfase ao conjunto de aes). Eu muito os admiro e os respeito. Eu muito os admiro e respeito. Tanto o verbo admirar como o respeitar so transitivos diretos, o que possibilita essa construo. REGNCIA DE ALGUNS VERBOS Agora, iremos analisar as possibilidades de sintaxe de regncia de alguns verbos. lgico que nosso objetivo no esgotar (at porque isso seria impossvel), mas simplesmente apresentar. Sempre que surgirem dvidas, busque o auxlio de um bom dicionrio de regncia (como o indicado no incio de nossa aula).
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b) No sentido de satisfazer, contentar, transitivo indireto. Suas palavras agradaram ao pblico que o ouvia. Por analogia com contentar (transitivo direto), tambm ocorre a transitividade direta, no obstante impugnao dos puristas: Essa regncia (transitiva direta) se justifica nas acepes contentar e afagar, mimar. (Celso Luft). Esfora-se mas no consegue agrad-lo. E o que fazer na hora da prova? Analisar as demais opes e procurar identificar o posicionamento da banca se tradicional (transitividade indireta) ou moderna (direta). De qualquer forma, se houver meno a norma culta, segue-se a sintaxe original (agradar a algum). Aspirar a) No sentido de respirar, sorver, transitivo direto. "Aspirava o cheiro das rosas abertas depois da chuva." (Rachel de Queiroz)
b)No sentido de desejar, pretender, buscar, transitivo indireto (com preposio A). "E quem mora no beco, s aspira ao beco." (Rachel de Queiroz) No se diz aspiro-lhe, e sim aspiro a ele(s), a ela(s). S encontra o amor quem a ele aspira.
Assistir a) No sentido de ver, presenciar, estar presente, transitivo indireto. Esse objeto indireto deve ser encabeado pela preposio a, e se for expresso por pronome de 3 pessoa, exigir a forma a ele(s), ou a ela(s) (nunca lhe/lhes). Todos assistiam ao espetculo (a ele). Vimos em nossa aula de verbos que os verbos transitivos apenas indiretos no se constroem na voz passiva porque s o objeto direto da ativa pode transformar-se
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d) No sentido de morar, constri-se com preposio EM, sendo intransitivo. Alis, essa a sintaxe empregada aos verbos que indicam permanncia (morar, residir, estar, situar-se). Assiste em Lisboa. (Caldas Aulete, citado por Celso Luft)
Atender a) Quando o complemento for pessoa, transitivo direto ou indireto O diretor atendeu os/aos alunos. Se a preferncia for pelo pronome (e no o substantivo), usa-se somente de forma direta o, a, os, as (e no lhe/lhes): O diretor os atendeu.
b) Quando o complemento for coisa, transitivo indireto. No entanto, modernamente aceita tambm a forma direta para coisa. O governo no atende as/s reivindicaes dos grevistas.
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b) Na acepo de pedir auxlio ou ateno, transitivo indireto, com a preposio por. "Gurgel tornou sala e disse a Capitu que a filha chamava por ela." (M. Assis)
c) Com o sentido de apelidar, dar nome, qualificar, admite as seguintes construes: Chamaram-no covarde. Chamaram-no de covarde. Chamaram-lhe covarde. Chamaram-lhe de covarde. Nessa construo, um verbo transobjetivo, apresentando o complemento verbal (objeto direto ou indireto) e o predicativo do objeto (que pode vir acompanhado de preposio ou no). Esse o nico verbo transobjetivo que apresenta complemento indireto. Todos os demais possuem apenas objetos diretos. Custar a) No sentido de ser custoso, difcil, tem como sujeito aquilo que difcil, podendo apresentar-se sob a forma de uma orao reduzida de infinitivo, que pode vir precedida da preposio a. Custa-me o seu silncio. (O seu silncio custoso para mim.) Custa-me dizer que acendeu um cigarro. Custou-me muito a brigar com Sabina. Como vimos na aula sobre concordncia verbal, quando o sujeito representado por uma orao (sujeito oracional), o verbo permanece na 3 pessoa do singular. Na linguagem cotidiana, dada a sua proximidade com demorar ou ser difcil, houve alterao na construo, atribuindo-se valor pessoa (Custei a entender essa lio, Ele custou a chegar aqui.).
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Informar, Avisar, Comunicar, Cientificar Agora, comeamos a conhecer alguns verbos que admitem dupla regncia, ou seja, indistintamente direta e indireta para coisa ou pessoa (sero chamados de flexveis), e outros que apresentam somente uma forma para coisa e outra para pessoa (inflexveis). Parece que estou falando grego, no ? Vamos, ento, partir para os exemplos. Assim, o conceito fica claro. Dentre os verbos flexveis, podemos destacar: - INFORMAR: Eu posso informar alguma coisa a algum (direto para coisa e indireto para pessoa) ou informar algum de/sobre alguma coisa (direto para pessoa e indireto para coisa). O ministro informou o povo sobre as novidades na Economia. O ministro informou as novidades na Economia ao povo. - AVISAR: Avisei o amigo do acidente. / Avisei o acidente ao amigo. Por isso, em construes de voz passiva, tanto a pessoa como a coisa podem exercer a funo de sujeito paciente, porque qualquer desses elementos pode ser o objeto direto, indiferentemente: O amigo foi avisado do acidente. O acidente foi avisado ao amigo.
Outros verbos no possuem essa flexibilidade. Vamos analisar alguns desses verbos inflexveis - COMUNICAR: Como o sentido originrio desse verbo TORNAR ALGO COMUM (enfatiza-se a coisa em detrimento da pessoa). Assim, esse verbo apresenta a sintaxe direta para coisa e indireta para pessoa = COMUNICAR ALGO A ALGUM. Comunicamos ao diretor a deciso do grupo.
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- CIENTIFICAR: O sentido de CIENTIFICAR TORNAR ALGUM CIENTE (enfatizase a pessoa em detrimento da coisa). Enquanto o verbo comunicar apresenta construo direta para coisa e indireta para pessoa, o verbo cientificar direto para pessoa e indireto para coisa (Eu cientifiquei o diretor da deciso do grupo.). Agora, para uma melhor compreenso, vamos traar um paralelo entre COMUNICAR e CIENTIFICAR. COMUNICAR ALGO A ALGUM CIENTIFICAR ALGUM DE ALGO Celso Luft observa que s vezes ocorre a inovao sinttica cientificar algo a algum, que atinge tambm verbos como informar, avisar, certificar. Contudo, em linguagem culta forma, prefervel a sintaxe originria cientific-lo de. No decorrer dos exerccios de fixao, encontraremos mais alguns verbos de dupla possibilidade de regncia. Esquecer Admite trs construes diferentes: Esqueci o nome dele. Esqueci-me do nome dele. Esqueceu-me o nome dele. Quando pronominal (esquecer-se), o verbo necessariamente empregado com complemento indireto (esquecer-se de algo). Se este complemento for oracional, especialmente em oraes desenvolvidas (iniciadas pela conjuno que), admite-se a omisso da preposio DE: Nunca me esquecerei que no meio do caminho tinha uma pedra (Drummond). O que nas duas primeiras construes objeto (direto ou indireto) passa a sujeito na terceira: "O nome dele esqueceu-me" significa que esse nome apagou-se da memria, saiu da lembrana. Essa sintaxe emprega construo um valor involuntrio da ao ocorrida (algo foi esquecido por mim). "Nunca me esqueceu esse fenmeno." (M. Assis) = O fenmeno (sujeito) nunca esqueceu a mim (objeto indireto) Tudo o que acontece com o verbo ESQUECER se repete com o verbo LEMBRAR. Lembrar
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Implicar a) No sentido de ter implicncia com, mostrar m disposio para com algum, transitivo indireto. Implicou com os irmos..
b) No sentido de comprometer-se, enredar-se, envolver-se em situaes embaraosas, acompanhado de pronome reflexivo e de complemento introduzido pela preposio EM. Atualmente no so poucos os polticos que se implicam em negociatas.
c) No sentido de trazer como conseqncia, acarretar, transitivo direto. "... um dever que implica desdouro para meu amigo, se eu me esquivar a cumprilo." (C. C. Branco) "...sem que a investida do novo chefe implicasse a menor quebra no movimento poltico e social." (Latino Coelho) Celso Luft: Implicar em algo inovao em relao a implicar algo por influncia dos sinnimos redundar, reverter, resultar, importar. Aparentemente brasileirismo. Plenamente consagrado, admitido at pela Gramtica Normativa. P.ex.: Tal procedimento implica (em) desdouro (Rocha Lima, Gramtica Normativa da Lngua Portuguesa, pg. 401) Em relao a essa inovao, j vejamos uma questo de prova da ESAF:
(AFRF/2002.1) Julgue os perodos abaixo em relao correo gramatical. b) A prtica do racismo definida como crime na Lei n 7.716/89, isto , nessa Lei esto definidas vrias condutas que implicam tratamento discriminatrio, motivado pelo preconceito racial. / A prtica do racismo definida como crime na Lei n 7.716/89, isto , nessa Lei esto definidas vrias condutas que implicam em tratamento discriminatrio, motivado pelo preconceito racial.
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Vamos ver uma questo de prova: (NCE UFRJ / INCRA / 2005) 25 - Sabemos que s os verbos transitivos diretos admitem a forma passiva; por isso, a alternativa que mostra uma forma adequada de passiva : (A) O pai do candidato foi comunicado do ocorrido; (B) Os professores so muito obedecidos pelos alunos; (C) O chefe foi substitudo pelo novo funcionrio; (D) O presidente Juscelino foi sucedido por Jnio Quadros; (E) A pea ser acontecida no dia 28 de agosto. O gabarito foi a letra C. Note que a banca da UFRJ no aceitou a forma passiva do verbo OBEDECER (opo B), considerando-a inadequada.
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Perdoar - Pagar Agradecer Na lngua culta, constroem-se com objeto direto em relao coisa e objeto indireto em relao pessoa. Perdoai-lhes, Senhor, porque no sabem o que fazem! Agradeci-lhe os presentes. J paguei as contas a meus credores. Contudo, por influncia de verbos do mesmo campo semntico desculpar algum / indenizar algum surgiu uma nova estrutura: objeto direto para a pessoa (perdoar algum / pagar algum), o que levou possibilidade de construo passiva: Todos foram perdoados pelo rei (o rei perdoou todos). Neste ms, os empregados no sero pagos (a empresa no pagar os empregados).
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Proceder a) No sentido de ter fundamento intransitivo. Seu pedido no procede. b) Como portar-se, conduzir-se, intransitivo tambm, sempre seguido de adjunto adverbial de modo. Sua esposa procedia brilhantemente em pblico. b) Na acepo de provir, originar-se, descender, usa-se com preposio de. A lngua portuguesa procede do latim. c) Usa-se com preposio a (transitivo indireto) no sentido de dar incio, realizar. Proceder-se- ao incio da sesso.
Responder A regncia primria apresenta complemento indireto, com a preposio a: Responder s cartas, s perguntas, ao questionrio. Contudo, na lngua vigente no Brasil, a sintaxe direta para coisa j est consagrada, ainda que repudiada pelos puristas. O verbo, nesse caso, pede objeto direto para coisa e indireto para pessoa (Responder algo a algum). O objeto indireto pode se apresentar sob a forma de pronome (lhe/lhes). No irei responder-lhe o pedido de casamento. Respondo as suas cartas.. Essa construo possibilita a voz passiva: As cartas foram respondidas.
Simpatizar O verbo simpatizar no pronominal. Pede objeto indireto regido da preposio com.
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Visar a) No sentido de dirigir a pontaria, apontar arma de fogo contra algo ou algum, transitivo direto. Visei o alvo. b) No sentido de pr o visto em, transitivo direto. As autoridades visaram o passaporte. c) Na acepo de ter em vista um fim, pretender, deve empregar-se de preferncia com a preposio a, embora modernamente, devido aproximao com verbos como buscar, pretender, objetivar (transitivos diretos), se acumulem exemplos com objeto direto. Nela visei, acima de tudo, ao bem da comunidade. O verbo visar j se constri, nesse sentido, sem a preposio: Essa sociedade no visa lucro. Essa inovao ocorre, principalmente, quando o complemento vem sob a forma nominal de infinitivo. Eles visam alcanar suas metas.
Vamos ver como a ESAF tratou do assunto: (TCU/ 2006) Assinale a opo que corresponde a erro gramatical. A precariedade dos servios pblicos responsvel por cerca de(1) 8% das barreiras ao crescimento do Pas. Esse impacto se deve aos(2) efeitos em cascata que as deficincias no setor pblico causam economia. No Brasil, esses problemas parecem to arraigados rotina nacional que aparentam ser imutveis. No so. O Reino Unido est implementando uma reforma que visa o(3) aumento de produtividade e melhoria da qualidade dos servios pblicos. O primeiro passo aconteceu com o estabelecimento de alguns princpios: metas nacionais de desempenho, comparao pelo pblico; mensurveis e disponveis para
clara definio de responsabilidades entre as entidades pblicas; aumento de flexibilidade, por meio da(4) simplificao de processos e da reduo da burocracia;
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08 - (NCE UFRJ/ ANTT / 2005) Assinale a opo que corresponde melhor redao, considerando correo, clareza e conciso. (A) A parada o autorizava cobrar um novo preo; (B) A parada lhe autorizava de cobrar um novo preo; (C) A parada o autorizava de cobrar um novo preo; (D) A parada o autorizava a cobrar um novo preo; (E) A parada lhe autorizava a cobrar um novo preo. 09 - (NCE UFRJ / INCRA / 2005) A alternativa em que o pronome LHE est mal empregado : (A) S lhe comuniquei de minha deciso ontem; (B) No lhe desejo mal; (C) Deste ator s lhe conhecia a foto; (D) Vou apresentar-lhe meu amigo; (E) Atribumos-lhe uma atitude negativa. 10 - (UnB CESPE/INSS/1998) Quanto correo da substituio do trecho sublinhado pela forma apresentada em negrito, julgue os itens abaixo. 1. J fez sua declarao de imposto de renda? / J a fez? 2. Os decretos-leis (...) abanam o rabo negativamente / Os decretos-leis (...) abanam-lhe negativamente 3. Mas se tiveres alguma dvida / Mas se tiveres ela. 4. Os decretos-leis tentam barrar um senhor distinto / Os decretos-leis tentam barr-lo 5. Agora s (...) encheres este formulrio-sanfona / Agora s (...) o encheres 11 - (NCE UFRJ / INCRA / 2005) Muitos gramticos condenam o uso de um mesmo complemento referido a verbos de regncia diferente, o que ocorre em: (A) entrar e sair de casa; (B) contemplar e pintar a paisagem; (C) ler e memorizar o telefone; (D) conhecer e admirar a obra do artista;
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12 - (ESAF/AFC STN/2002) No passado, para garantir o sucesso de um filho ou de uma filha, bastava conseguir que eles tirassem um diploma de curso superior. Uma vez formados, seriam automaticamente chamados de doutor e teriam um salrio de classe mdia para o resto da vida. De uns anos para c, essa frmula no funciona mais. Quem quiser garantir o futuro dos filhos, alm do curso superior, ter de lhes arrumar um capital inicial. Esse capital dever ser suficiente para o investimento que gerar um emprego para seu filho. Em relao aos aspectos textuais, julgue a assero abaixo. d) A regncia do verbo chamar empregada no texto(l.3) considerada coloquial. A gramtica ortodoxa recomenda, como mais formal, o emprego desse verbo como transitivo direto. 13 - (CESGRANRIO/TRANSPETRO/2006) Por meio de uma carta, os funcionrios _______________ aos superiores. Com respeito regncia, a forma verbal que preenche adequadamente a lacuna acima : (A) chamaram. (B) convidaram. (C) cumprimentaram. (D) pressionaram. (E) responderam. 14 - (FCC / INSS MEDICO / 2006) Empregou-se de acordo com o padro culto escrito a forma grifada em: (A)) Estava to atrapalhado, que enviou a carta justamente quele que nunca poderia t-la recebido. (B) A atitude desequilibrada daquele jovem foi uma heresia aos idosos que ali estavam sendo homenageados. (C) Informou-lhe de que deveria fechar o contrato at o fim do dia. (D) Recuperou-lhe daquele distrbio com a competncia e dedicao que todos lhe reconhecem. (E) Ele foi investido com uma difcil tarefa de comando, da qual se desincumbiu com grande habilidade. 15 - (FUNDEC / PRODERJ / 2002)
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20 - (ESAF/TRF/2003) Assinale a opo em que o trecho do texto foi transcrito com erro de sintaxe. a) As empresas do setor imobilirio que deixaram de prestar contas das transaes realizadas em 2002 vo ser alvo de investigao da Receita Federal. Imobilirias, construtoras e incorporadoras tinham prazo limitado para entregar a Declarao de Informao sobre Atividades Imobilirias- Dimob. b) A estimativa de que metade das empresas no declarou, mas o coordenadorgeral de Fiscalizao da Receita acredita que muitas delas ainda vo cumprir a exigncia. At o prazo foram entregues 21.395 declaraes, mas nos registros da Receita constam em cerca de 40 mil empresas que estariam obrigadas a declarar. c) O coordenador diz que os dados da Dimob sero confrontados com as informaes da declarao das empresas e das pessoas fsicas. O coordenador afirma ainda que as informaes sero cruzadas com os dados da CPMF, que tm sido instrumento indispensvel ao trabalho de fiscalizao do rgo. d) Na declarao, as imobilirias s devem informar as operaes realizadas no ano passado. As empresas que no tiveram atividades em 2002 esto desobrigadas de prestar contas. Quem deixou de entregar a declarao no prazo pagar multa mnima de R$ 5 mil por ms-calendrio. Em caso de omisso ou informao de dados incorretos ou incompletos, a multa ser de 5% sobre o valor da transao. e) Essa declarao foi criada em fevereiro de 2003 para identificar as operaes de venda e aluguel de imveis. A Receita quer saber, por exemplo, a data, o valor da transao e a comisso paga ao corretor. No ano passado, foram fiscalizadas 495 empresas do setor, cujas autuaes somaram R$ 1,2 bilho. (Adaptado de www.receita.fazenda.gov.br, 5/06/2003) 21 - (UnB CESPE / AGU / 2002)
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22 - (UnB CESPE/Banco do Brasil/2002) Analise a proposio abaixo. O verbo conferem, em o BB adotou medidas que conferem maior transparncia s decises internas e s movimentaes da empresa no mercado bancrio est empregado no texto com a mesma regncia e com sentido equivalente ao que est empregado no seguinte exemplo: Os dados do relatrio final do BB conferem com aqueles divulgados pela imprensa no decorrer da semana. 23 - (UnB CESPE/CEF/2006) Julgue o item que se segue. No trecho que a famlia ensine a criana, desde pequena, a saber lidar com dinheiro e a se envolver com o controle dos gastos, o verbo ensinar rege um complemento com preposio e um sem preposio. 24 - (FCC/TCE MA Analista/2005) ... os portos da Amaznia tm um sistema de braos flutuantes... O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o do grifado acima est na frase: (A) ... choveu menos na Amaznia. (B) ... assim como aconteceu no incio do sculo XX. (C)) ... duplicando o impacto sobre o ambiente. (D) ... que se trata de variaes mdias ao longo de trs dcadas. (E) ... a atual seca se torna mais relativa. 25 - (FCC/TRT 15 Regio/2004) O Conselho Nacional de Justia precisar de segmentos setoriais... O mesmo tipo de complemento exigido pelo verbo grifado acima est na frase: (A) ... tornando-a mais rpida... (B) ... limita a liberdade dos juzes... (C) ... e pode permitir a influncia do Executivo... (D) ... se a aplicao for restrita a matrias tributrias... (E) ... mas valem apenas para os advogados privados...
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GABARITOS COMENTADOS DAS QUESTES DE FIXAO 01 D Como vimos, o verbo preferir, quando se apresenta bitransitivo, ou seja, com complemento direto e indireto, emprega a preposio a junto a este ltimo. Assim, o certo prefiro doce a salgado. O paralelismo sinttico deve ser observado. O que isso? a relao entre elementos de mesma funo, no caso, complementos verbais. Se resolvermos colocar o artigo antes do primeiro elemento, exceto em situaes muito particulares, devemos repeti-lo nos demais. Assim, como no houve artigo antes do objeto direto (doce), tambm no haver antes do objeto indireto (salgado). No vai se acostumando com essa molezinha a, no... essa questo tranqila s foi colocada no incio da bateria de exerccios para dar um refresco. Mais adiante, vamos ver questes de verdade. 02 B O verbo obedecer transitivo indireto, regendo a preposio a. Por isso, essa preposio deve anteceder o pronome relativo que substitui o objeto indireto (regra): Esta a regra a que voc obedecer. Na opo a, temos o verbo agradar. A banca manteve o posicionamento originrio e apresentou o verbo, na acepo de contentar, como transitivo indireto, usando o pronome lhe. Supondo que o examinador apresentasse o verbo agradar com complemento direto (agrad-lo), o candidato deveria ler atentamente todas as opes antes de marcar a resposta. Na opo seguinte, a regncia estava inquestionavelmente incorreta. O verbo assistir, no sentido de caber razo ou direito, transitivo indireto (opo c). Finalmente, o verbo chegar, por indicar deslocamento, rege a preposio a. Quem diz chegar em no chega a lugar algum. Est correta a construo apresentada na opo e (Ns chegamos a uma concluso a concluso a que chegamos). 03 A Essa deve ter sido barbada tambm. A prova para o ICMS de Mato Grosso do Sul foi aplicada recentemente. Como vimos na questo 01, a regncia do verbo preferir, quando bitransitivo, exige a preposio a. Assim, prefiro questes de gramtica a de interpretao. O verbo aspirar, como desejar, transitivo indireto, com a preposio a. Est correta a opo b. O verbo assistir, no sentido de prestar assistncia, pode ser construdo com objeto direto ou indireto. O examinador apresentou a primeira forma. Tanto o verbo perdoar (d) quanto pagar (e), segundo a norma culta, possuem objeto direto de coisa e indireto de pessoa. Assim, tambm esto corretas as formas Perdoamos-lhes as dvidas e Pagaram-lhe [a ele] bem.
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04 A Conforme vimos na questo anterior, o verbo pagar, em relao pessoa, indireto. Assim, o correto seria pagou-lhe [ou a ela] ali mesmo. Na opo b, o sujeito do verbo caber era o direito de reaver o documento. Isso cabia a algum. Foi corretamente empregado o pronome lhe na indicao do objeto indireto de pessoa. Em questes anteriores, j falamos sobre a regncia dos verbos assistir (no sentido de prestar assistncia) e perdoar. Resta-nos destacar o emprego do pronome pessoal oblquo com valor possessivo na opo e. Em regra, os pronomes pessoais oblquos so usados para representar um nome (substantivo), evitando, assim, sua repetio (mais sobre isso ser tratado na aula especfica sobre pronomes). No entanto, o pronome oblquo pode ser tambm usado com valor possessivo, ou seja, no lugar do seu/sua ou dele/a. Esse emprego costuma causar muita confuso com a funo de objeto indireto, uma vez que o pronome tambm pode se ligar ao verbo por meio de hfen. Vejamos a diferena. Em Roubou-lhe a carteira, o que se quer dizer que roubou a sua carteira ou roubou a carteira dela. Esse pronome, na verdade, no est complementando o verbo roubar, mas atribuindo ao substantivo carteira uma caracterstica a sua propriedade. Assim, sua funo no a de objeto indireto (complemento verbal). Na orao Ela lembrava-lhe a boa infncia, o complemento verbal (objeto direto) a boa infncia, atendendo sintaxe de regncia do verbo lembrar (transitivo direto). Mais uma vez, vemos que a funo do pronome oblquo lhe no completar o sentido do verbo (como o faria um objeto indireto), mas modificar o substantivo infncia, como o faria um pronome possessivo sua (Ela lembrava a sua boa infncia). Por isso, a funo sinttica do pronome oblquo, com valor de possessivo, a de adjunto adnominal (elemento que vem junto ao nome para definir, alterar ou restringir o significado do nome). Est, portanto, correta a construo. Essa opo deve ter suscitado inmeras dvidas, hem? Bem que lhe avisei que a moleza iria acabar... No se preocupe com esses conceitos sobre pronome. Voltaremos a falar sobre o assunto na aula prpria. 05 - Item CORRETO J que falamos sobre o verbo lembrar, vamos falar agora sobre o seu antnimo. O verbo esquecer-se, como vimos, quando pronominal, transitivo indireto, regendo a preposio de (No se esquea de mim.). Contudo, quando o seu complemento indireto est sob a forma oracional (que a construo do autoritarismo...), possvel a elipse (omisso) da preposio. 06 D
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16 - E Essa questo praticamente uma aula de regncia verbal do verbo atender. Todos os exemplos apresentados nas opes da questo foram retirados do livro de Celso Pedro Luft (obra citada no incio da aula). Sobre a regncia do verbo atender: 1. o verbo ser facultativamente transitivo direto ou transitivo indireto (neste caso, regendo a preposio a) nas seguintes acepes: no sentido de dar ou prestar ateno Atender a um conselho (opo a),Atender uma explicao (opo a), O diretor atendeu aos interessados (opo b); Luft ressalta que, se o complemento for um pronome pessoal referente a PESSOA, s se empregam as formas objetivas diretas O diretor atendeu os interessados ou aos interessados, mas somente O diretor atendeu-os.. na acepo de tomar em considerao, considerar, levar em conta, ter em vista Atender s condies do mercado. (opo c); com sentido de responder Atender ao / o telefone (opo d);
2. na acepo de conceder uma audincia , transitivo direto e, por isso, possibilita a construo na voz passiva Os requerentes foram atendidos pelo juiz (opo c); 3. no sentido de acolher, deferir, tomar em considerao, transitivo direto O diretor atendeu-os no que foi possvel (opo b) ; 4. no sentido de atentar, reparar, transitivo indireto, podendo reger as preposies a, para, em Ningum atendeu para os primeiros sintomas da doena (opo e). A nica forma incorreta Ningum se atendeu aos primeiros alarmes de incndio.. O sentido o da letra e (atentar, reparar), que, por ser transitivo indireto, no admite construo de voz passiva (Ningum se atendeu...). 17 Item INCORRETO. O verbo implicar, na acepo de acarretar, transitivo direto, segundo a norma culta. Esta sintaxe foi respeitada no segmento em comento a morte de um idioma implica perda.... As expresses a um pas e humanidade so regidos pelo substantivo perda (perda ... a um pas e, inclusive, humanidade). Portanto, a assertiva encontra-se INCORRETA. 18 Item INCORRETO.
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A preposio de (sublinhada acima), que antecede a conjuno que, exigida pelo substantivo mito (mito de alguma coisa). Contudo, a ausncia da repetio desta palavra ou de sua substituio por um pronome acarretou a falha de coeso textual, acabando por deixar a preposio sozinha, sem termo ao qual pudesse se ligar. H duas possibilidades de correo e, conseqentemente, de classificao da orao subordinada: 1 possibilidade: - Outro mito muito em voga o de que a globalizao torna a vida das pessoas muito mais instvel. 1 orao - Outro mito muito em voga o de - orao principal (o pronome demonstrativo o representa o substantivo mito e passa a ser o termo regente da preposio de) 2 orao - que a globalizao torna a vida das pessoas muito mais instvel. orao subordinada completiva nominal (serve de complemento nominal ao substantivo mito) 2 possibilidade: - Outro mito muito em voga que a globalizao torna a vida das pessoas muito mais instvel. 1 orao - Outro mito muito em voga - orao principal (em relao ao exemplo anterior, foram retirados o pronome demonstrativo o e a preposio de)
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20 - B A exemplo do que vimos na questo anterior, a passagem A estimativa de que metade das empresas no declarou apresenta duas possibilidades de correo: 1 A estimativa a de que metade das empresas no declarou. 2 A estimativa que metade das empresas no declarou. Outro erro foi na construo nos registros da Receita constam em cerca de 40 mil empresas que estariam obrigadas a declarar. No h justificativa para o emprego da preposio em. Na ordem direta, verificamos que Cerca de 40 mil empresas que estariam obrigadas a declarar o sujeito oracional de constam nos registros da Receita. H necessidade, portanto, de retirar a preposio em. Volte, agora, ao exemplo da pgina 16, em que apresentamos uma questo da ltima prova para o TCU, aplicada pela ESAF. O item e daquela questo apresenta uma estrutura idntica apresentada aqui: A estimativa que(5) essas reformas aumentem o PIB do Pas em 16 bilhes de libras. A conjuno indicada pelo item (5) inicia uma orao que serve de predicativo do sujeito (que essas reformas aumentem o PIB do Pas...). Para completar a srie, veremos como o tema foi abordado por outra banca examinadora UnB CESPE. 21 Item INCORRETO. Afirma-se que constitui erro a troca de A minha firme convico que por A minha firme convico a de que. Como acabamos de ver, ambas as construes estariam corretas. Na primeira, a orao iniciada pela conjuno que exerce a funo de predicativo do sujeito (A convico ISSO), ao passo que a segunda atua como complemento nominal do pronome demonstrativo (a)que substitui a palavra convico. Como o examinador afirma que a segunda estaria em desacordo, o item encontrase incorreto. A segunda forma est de acordo com a norma culta padro.
22 Item INCORRETO.
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Voltando ao ditado que encabea o nosso estudo de hoje, antes de qualquer coisa, ajuda (e muito!) construir a orao na ordem direta (SUJEITO + VERBO + COMPLEMENTOS): Bom filho torna ... casa.. De um lado, o termo regente (verbo tornar, que tem o mesmo sentido e regncia do verbo retornar) exige a preposio a (Algum torna / retorna a algum lugar.). Do outro lado, o termo regido casa, no sentido de lar, no recebe o acompanhamento do artigo. Note que voc costuma dizer quando eu for para casa, sa de casa ou fiquei em casa, sempre sem o artigo antes da palavra casa. Esse vocbulo s aceita artigo quando identificado como a casa de algum (Nunca mais piso na casa da minha sogra!), ou seja, quando a palavra casa estiver DETERMINADA. De volta anlise de um lado, o termo regente exige a preposio. De outro, o termo regido no aceita o artigo definido. H, portanto, a ocorrncia de apenas um a , que a preposio exigida pelo termo regente, no ocorrendo crase. Por isso, a construo correta bom filho a casa torna, sem acento grave. Em resumo: s haver crase (fuso) se houver dois as, isto , SIMULTANEAMENTE o termo regente exigir a preposio a e o termo regido: for o pronome demonstrativo a(s), aquele(s), aquela(s), aquilo; for o pronome relativo a qual / as quais; admitir artigo definido feminino (singular ou plural): a(s).
BIZU: Para ter certeza de que a palavra admite o artigo definido feminino, construa uma frase em que essa palavra seja o sujeito e verifique a possibilidade de colocar o artigo antes dela. 1. Eu me dirijo ____ menina. 2. Eu me dirijo ____ esta menina. 3. Eu me dirijo ____ voc Resoluo: Em todas as oraes, o termo regente o verbo DIRIGIR-SE. Ele exige a preposio a (Algum se dirige a algum). Por isso, nas trs ocorrncias, existe a preposio a. Para que ocorra crase, necessrio haver outro a, que, neste caso, pode ser um artigo definido feminino. Vamos verificar: Exemplo 1: O termo regido menina. Esta palavra pode, como sujeito, ser precedida de um artigo definido feminino (A menina est linda). Assim, o termo regido admite o artigo definido feminino antes de si. Como o termo regente exige preposio a e o termo regido admite o artigo definido feminino a, ocorre crase. 1. Eu me dirijo menina.
Exemplo 2: O termo regido, agora, vem precedido de um pronome demonstrativo: esta menina. Na funo de sujeito, a expresso no admite o artigo definido
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Exemplo 3: Desta vez, a palavra escolhida voc. No seria possvel usar o artigo feminino antes desse pronome de tratamento. Como sujeito, duvido que voc dissesse A voc est linda hoje. Como no h artigo, no ocorre crase antes de voc. 3. Eu me dirijo a voc.
A partir da compreenso desses conceitos, evitamos aquela decoreba de listas e mais listas de casos de ocorrncia (ou, mais precisamente, de no ocorrncia) de crase, como: antes de palavra masculina - lgico que no h crase, uma vez que palavra masculina no admite artigo definido feminino antes de si; antes de verbo - um verbo no pode ser antecedido de artigo definido feminino; mesmo quando substantivado, recebe o artigo masculino e no feminino o ranger, o regressar; por isso, no poderia ocorre crase; antes de pronomes em geral - com exceo dos pronomes possessivos (que veremos adiante, nos casos especiais) e de alguns poucos pronomes indefinidos (mesmas, outras), os pronomes no admitem artigo definido feminino antes de si observe o caso do pronome demonstrativo essa no exemplo apresentado; antes de substantivos em sentido vago, genrico - por serem vagos, genricos, como no exemplo do adgio, esses substantivos no admitem artigo definido feminino; em expresses de palavras repetidas (cara a cara, dia a dia, boca a boca nesses casos, h apenas uma preposio ligando dois substantivos genricos que formam uma expresso. Se falta o artigo antes do primeiro elemento, tambm faltar antes do segundo.
CASOS ESPECIAIS DE EMPREGO DO ACENTO GRAVE Existem alguns casos em que o a recebe o acento grave () mesmo no havendo esse encontro de dois as. Outros de faculdade da crase. So os chamados casos especiais. H acento grave: em locues femininas, sejam elas adverbiais ( fora, vista), adjetivas ( fantasia, toa), conjuntivas ( medida que, proporo que) ou prepositivas ( espera de, procura de). Neste ponto, encontramos posies doutrinrias contrrias. Alguns gramticos consagrados s admitem o acento grave quando houver algum risco de ambigidade (Recebeu a bala Recebeu bala, Ele cheira a gasolina = aspira o combustvel Ele cheira gasolina = fede a combustvel), outros desaconselham em locues adverbiais de instrumento (escrever a mquina). Contudo, em provas de concursos, j encontramos questes que exigiram
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QUESTES DE FIXAO 01 - (NCE UFRJ / Guarda Municipal /2002) Marque a opo que atende s normas gramaticais vigentes. a) Encaminhei os documentos perdidos as autoridades competentes; b) Encaminhei os documentos perdido as competentes autoridades; c) Encaminhei os documentos perdidos s autoridades competentes; d) Encaminhei os documentos perdidos as competentes autoridades; e) Encaminhei os documentos perdidos a autoridades competente. 02 - (NCE UFRJ / TRE RJ Auxiliar Judicirio / 2001) ....por que enviar forca....; o acento grave indicativo da crase, nesse caso, marca: a) a unio do pronome demonstrativo A com o artigo definido A; b) a contrao de A regido pelo verbo com o artigo do substantivo seguinte; c) a presena de um adjunto adverbial; d) a presena de uma locuo adverbial com palavra feminina; e) a presena de uma locuo prepositiva com palavra feminina. 03 - (NCE UFRJ/ ANTT / 2005) Assinale a opo que corresponde melhor redao, considerando correo, clareza e conciso. (A) A parada o autorizava cobrar um novo preo; (B) A parada lhe autorizava de cobrar um novo preo; (C) A parada o autorizava de cobrar um novo preo; (D) A parada o autorizava a cobrar um novo preo; (E) A parada lhe autorizava a cobrar um novo preo. 04 - (ESAF/AFPS/2002) Identifique o item sublinhado que contenha erro de natureza ortogrfica ou gramatical, ou impropriedade vocabular. Fala-se(A) com arroubo(B) sobre os inesgotveis recursos de novas tecnologias, como o vdeo ou a realidade virtual, mas qualquer reflexo respeito do(C) invariavelmente orbita(D) em torno da matria-prima(E) desta pgina o texto. (Paul Saffo, com adaptaes) a) A b) B c) C
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06 - (FCC / MPE PE Tcnico/2006) O acesso ...... mercados externos por boa parte dos produtores que passaram ...... usar novas tecnologias, aconteceu devido tambm ...... qualidade das sementes. As lacunas da frase apresentada esto corretamente preenchidas, respectivamente, por (A) a - - (B)) a - a - (C) - - (D) a - a - a (E) - a - a 07 - (FCC / TRE PI / 2002) Diga ...... ela que esteja aqui ...... uma hora para conversarmos ...... respeito do projeto. (A) a - a - (B)) a - - a (C) - a - (D) - - a (E) - - 08 - (ESAF/ACE/2002) Marque o item sublinhado que represente impropriedade vocabular, erro gramatical ou ortogrfico. A democracia, segundo Aristteles, forma de governo. Esse entendimento milenar(A) assim se conservou entre os publicistas(B) romanos e os telogos da Idade Mdia. No discreparam(C) tambm do juzo aristotlico pensadores polticos do tomo(D) de Montesquieu e Rousseau, presos as heranas(E) clssicas. (Baseado em Paulo Bonavides) a) A b) B
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09 - (UnB CESPE/Banco do Brasil/2002) O ano de 2001 caracterizou-se por grandes desafios para a economia brasileira, que levaram a mudanas substanciais na formao de expectativas quanto ao desempenho das principais variveis econmicas. Em relao ao trecho acima, julgue a assertiva. O uso do sinal indicativo de crase em levaram a mudanas (R.2) facultativo, porque mudanas est no plural.
10 - (UnB CESPE/Banco do Brasil/2002) A Venezuela, como a Argentina, ainda que de maneira distinta, recebe as duras lies de adaptaes malsucedidas ao dilema entre a valorizao do interno e a incorporao dos valores externos. A presidncia de Hugo Chvez, nos ltimos anos, expunha a fratura a que, estruturalmente, est submetida a Amrica Latina, inclusive o Brasil. A tenso entre a administrao para os de dentro, especialmente aqueles menos favorecidos pelo modelo de insero aberta e liberal, e o agrado aos centros internacionais de poder, especialmente queles que hegemonizam as relaes internacionais do presente, levou ao descompasso social e poltico a que chegou a Venezuela. Relativamente ao texto e ao assunto nele tratado, julgue o item seguinte. O sinal indicativo de crase em queles indica que ocorre a uma preposio, a, por exigncia do substantivo agrado, segundo as regras de regncia da norma culta.
11 - (UNB CESPE/CEF/2002) As carteiras Hipotecria e de Cobrana e Pagamentos surgiram em 1934, durante o governo Vargas, quando tiveram incio as operaes de crdito comercial e consignao. As loterias federais comearam a ser gerenciadas pela CAIXA em 1961, representando um importante passo na execuo dos programas sociais do governo, j que parte da arrecadao destinada seguridade social, ao Fundo Nacional de Cultura, ao Programa de Crdito Educativo e a entidades de prtica esportiva. Considerando o texto acima, julgue o item que se segue. Caso se reescrevesse o trecho "a entidades de prtica esportiva" (1.10-11) como entidades de prtica desportiva, o perodo permaneceria de acordo com a norma culta da lngua portuguesa.
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15 - (UnB CESPE / Banco do Brasil /2003) Ser cidado ter direito vida, liberdade, propriedade, igualdade perante a lei: , em resumo, ter direitos civis. tambm participar no destino da sociedade, votar, ser votado, ter direitos polticos. Os direitos civis e polticos no asseguram a democracia sem os direitos sociais, aqueles que garantem a participao do indivduo na riqueza coletiva: o direito educao, ao trabalho, ao salrio justo, sade, a uma velhice tranqila. Exercer a cidadania plena ter direitos civis, polticos e sociais. Jaime Pinsky. Histria da cidadania. (Org. Contexto 2003). Considerando o texto acima e a atualidade brasileira, julgue o item seguinte.
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16 - (UnB CESPE/DEFENSOR/2004) No temos dado muita ateno a uma de nossas mais importantes riquezas nacionais. Trata-se de nosso patrimnio lingstico. Exatamente as lnguas ou idiomas e dialetos falados em nosso pas. Qual a situao atual e importncia? H proteo legal para eles? o que tentaremos analisar. A respeito da organizao do texto acima, julgue o seguinte item. Na linha 1, gramaticalmente opcional o emprego do sinal indicativo de crase em a, mas seu uso tornaria o sentido de ateno menos genrico e mais especificamente direcionado para riquezas nacionais (R.2).
17 - (UnB CESPE/SMF Macei/2003) FHC recua e tira superpoderes da Receita O presidente Fernando Henrique Cardoso alterou ontem o decreto que facilitava o acesso da Receita Federal a dados bancrios protegidos por sigilo e desobrigou os bancos de informarem ao rgo as movimentaes mensais superiores a R$ 5 mil, no caso de pessoas fsicas, e a R$ 10 mil, no caso de empresas. A respeito da organizao do texto acima, julgue o seguinte item. Na expresso a dados bancrios, caso o vocbulo dados fosse substitudo por informaes, seria necessrio no somente o ajuste na concordncia com bancrios e protegidos, na linha 2, mas tambm o emprego do sinal indicativo de crase no a que antecede a expresso.
18 - (FCC/CEAL Advogado/ 2005) Quanto necessidade ou no do uso do sinal de crase, a frase inteiramente correta : (A) Reportamo-nos inexperincia de um cidado comum quando candidato a um posto pblico, mas somos propensos rejeitar a candidatura de um poltico profissional. (B) O culto s aparncias um sintoma da vida moderna, uma vez que elas nos prendemos todos, em nossa vida comum. (C) a gente que cabe identificar os preconceitos, sobretudo os que afetam queles artistas e profissionais que do graa nossa vida. (D) Assistimos exibio descarada de preconceitos, que tantos dissabores causam as pessoas, vtimas prximas ou distncia de ns. (E)) queles que alimentam um preconceito intil recomendar desprendimento, pois este se reserva s pessoas generosas. 19 - (FUNDEC / PRODERJ / 2002)
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21 - (ESAF/Analista ANEEL/ Abril 2006) Indique a opo que preenche com correo as lacunas numeradas no texto abaixo. A colonizao jamais correspondeu, entre ns, ...(1)... necessidades do trabalho; correspondeu sempre, sim, ...(2)... necessidade da produo, ou, mais realmente necessidade das colheitas, isto , ...(3)... necessidades de dinheiro pronto e de dinheiro fcil, que o que sustenta as culturas, nas regies onde se encontram colonos. No dia em que se abrir guerra ...(4)... ociosidade e se oferecerem garantias ...(5)... gente do campo, afluir para o trabalho remunerado grande parte da populao, hoje mantida ........(6)................... da bondade alheia. (Adaptado de Alberto Torres, As fontes da vida no Brasil. Rio, 1915, p. 47) (1) a) b) c) d) e) s s as a a (2) a a (3) s as as s s (4) a a (5) a a a (6) a custas da s custas da a custas da a custa da custa da
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GABARITOS COMENTADOS DAS QUESTES DE FIXAO 01 C Para no perder o hbito, a primeira questo simples. Trata-se de um caso clssico de crase. Olhe para os dois lados: - termo regente: verbo encaminhar (Algum encaminha algo a algum) o verbo transitivo indireto e rege a preposio a. - termo regido: autoridades competentes esse elemento aceita o emprego de artigo definido feminino: As autoridades competentes receberam os documentos. De um lado, temos uma preposio a; de outro, o artigo definido feminino plural as: OCORRE CRASE!
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Apesar de condenada por diversos puristas, que acham que essa palavra s deve ser empregada na funo adjetiva, a forma prepositiva devido a abonada por ilustres como Celso Luft, sendo constantemente apresentada em questes de prova. Quando usado na locuo prepositiva (devido a), o vocbulo devido no se flexiona (pertence ao conjunto de palavras invariveis, l dos primrdios do nosso curso) Devido aos problemas de sade, ela no veio., Muitos acidentes ocorrem devido falta de prudncia dos motoristas.. A preposio a, que faz parte da locuo prepositiva, poder se contrair ao artigo subseqente, no esquema termo regente termo regido. Vejamos, ento, qual o termo regido: - termo regido: qualidade das sementes. Essa expresso admite o artigo definido antes de si. Se estivesse na posio de sujeito, poderamos ter, por exemplo: A qualidade das sementes tem trazido bons resultados safra deste ano. De um lado, ento, temos a locuo prepositiva devido a, que apresenta em seu corpo a preposio a. De outro lado, temos um vocbulo que admite artigo definido feminino. Pronto! Ocorreu crase!
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A ordem correta : a / / a opo B. 08 - E Caso clssico. De um lado, o termo regente presos exige a preposio a (Eles esto presos a alguma coisa); de outro, o termo regido as heranas admite artigo definido feminino (As heranas foram apresentadas.). Ocorre crase da preposio a com o artigo definido feminino plural as: presos s heranas. 09 Item INCORRETO De um lado, o termo regente (verbo levar) exige a preposio. Contudo, na posio de termo regido, temos um substantivo feminino plural (mudanas). No foi empregado o artigo na construo original devido ao emprego genrico do substantivo (no se determina quais foram essas mudanas). Se houvesse algum artigo antes desse vocbulo, este seria um artigo tambm no plural (as mudanas), por exigncia da sintaxe de concordncia. Exatamente por haver um substantivo plural, no existe a menor possibilidade de se empregar somente o acento grave, como sugere o examinador, pois, nesse caso, o artigo seria singular (a+a). 10 Item CORRETO O primeiro complemento ao substantivo agrado j indica a necessidade de se empregar a preposio a: o agrado aos centros internacionais de poder. De um lado, o termo regente agrado exige a preposio a; de outro, h um pronome demonstrativo aquele. Ocorre crase! Portanto, est correta a afirmativa. 11 Item INCORRETO Verifica-se nessa questo o mesmo erro apresentado na questo 09. Antes de um elemento no plural, pode-se usar um artigo definido tambm no plural. Por isso, estaria incorreta a construo entidades de prtica desportiva. 12 E Temos, agora, uma tima oportunidade de observar como se emprega o acento grave com pronomes. De um lado, o termo regente essenciais, que exige a preposio a (Algo essencial a alguma coisa). Do outro lado, temos: a) o pronome demonstrativo essa. Vamos fazer o teste do sujeito: Essa populao est carente. Podemos usar um artigo definido antes do essa?
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Quem se ateve a ler a opo sem voltar ao texto deve ter cado direitinho nessa casca de banana. No possvel o emprego do acento grave por no ser possvel o emprego de um artigo definido feminino antes daquela expresso. Mesmo que assim no fosse, ou seja, que no houvesse a expresso, o termo regido seria riquezas nacionais, expresso plural que, se fosse o caso, seria acompanhada de um artigo definido plural. 17 Item INCORRETO O termo regente o substantivo acesso (Algum tem acesso a alguma coisa/ algum lugar), que exige a preposio a. A troca sugerida do termo regido, com o emprego do sinal grave, iria alterar o sentido da expresso dados bancrios protegidos por sigilo, que foi usada de maneira vaga, genrica (no so os dados bancrios X ou Y, mas quaisquer dados). Essa acentuao indicaria o uso de artigo definido antes do substantivo.
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representam as trs pessoas do discurso - a que fala (1 pessoa), a com quem se fala (2 pessoa) e a de quem se fala (3 pessoa); dividem-se em retos e oblquos. Regra geral, os retos exercem a funo de sujeito ou de predicativo do sujeito, enquanto que os oblquos funcionam como complementos (objetos diretos, indiretos ou adjuntos); os pronomes oblquos devem obedecer a certas regras de colocao (sintaxe de colocao pronominal), a serem estudadas mais frente.
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POSSESSIVOS
DEMONSTRATIVOS
INDEFINIDOS INTERROGATIVOS
RELATIVOS
1 - PESSOAIS 1.1 - CLASSIFICAO Designam as trs pessoas do discurso. Classificam-se em RETOS e OBLQUOS.
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OBSERVAES: 1:(*) Quando oblquos, so sempre preposicionados: Nem ele entende a ns, nem ns a ele.. A preposio est na frase por fora do uso do pronome, sendo o caso de objeto direto preposicionado. Na linguagem coloquial informal, costumam ser usados acompanhados de numerais (Encontrei elas duas.) ou pronome indefinido (Trouxe todas elas.), construo no abonada pela linguagem culta formal (Encontrei-as, as duas. / Trouxe-as todas.). Os oblquos ns/vs podem ser usados acompanhados da preposio com e elementos reforativos, como os pronomes demonstrativos MESMOS ou PRPRIOS. Ex.: S podemos contar com ns mesmos. 2: Os pronomes me, te, se, nos, vos podem exercer as funes de objeto direto ou indireto, de acordo com a transitividade do verbo. Uma boa tcnica de saber se o pronome est na funo de complemento direto ou indireto trocar o pronome por um NOME, ou seja, por um substantivo: Ele no me obedece. trocamos o me por o pai: Ele no obedece ao pai.
PLURAL
SINGULAR
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Quem o sujeito de ir, na primeira estrofe? O pronome oblquo me. Nas passagens Ver as guas dos rios correr / Ouvir os pssaros cantar, vimos que, em relao concordncia do verbo correr/cantar, no infinitivo, quando se apresenta um sujeito nominal (substantivo), no h consenso entre os gramticos. Uns indicam a flexo verbal obrigatria (Ver as guas dos rios correrem/ Ouvir os pssaros cantarem); outros probem a flexo (Ver as guas dos rios correr / Ouvir os pssaros cantar); h tambm os que facultam indistintamente essa flexo (Ver as guas dos rios correr/correrem, Ouvir os pssaros cantar / cantarem). Contudo, se no lugar dos nomes estiverem os pronomes oblquos correspondentes, so unnimes em afirmar que obrigatoriamente o verbo no infinitivo permaneceria sem flexo: V-las correr / Ouvi-los cantar. Na dvida, releia o item 10.d da Aula 4 Concordncia parte 2. muito comum, na linguagem coloquial, usar o pronome reto no lugar do oblquo: Mandaram eu sair. Vi ela sair. O curioso que tal incorreo no se repete quando se constri uma orao negativa: No me mandaram sair. No a vi sair. Para fixar esse conceito, a partir de agora, procure usar a construo correta: Ouvi-o dizer (e no Ouvi ele dizer) e afins. Para terminar o ponto, vejamos como a ESAF abordou o tema. (FISCAL MS / 2001) Marque a palavra, a seqncia ou o sinal de pontuao sublinhado, que foi mal empregado. Vivemos um perodo de adversidade,(A) mas contamos com o apoio de uma poltica econmica adequada para contorn-lo(B). Prova disso a atuao do Banco Central no cmbio, que mantm(C) tambm os juros sob(D) controle. No passado, vamos os juros subirem(E) de 15% a 45% de uma s vez. (Fernando Xavier Ferreira, adaptado) a) A b) B c) C d) D e) E O gabarito foi a letra C. Na verdade, a questo versava sobre concordncia. O sujeito do verbo manter (pronome relativo que) tem como referente o substantivo atuao, devendo ficar no singular. Afinal, a atuao do Banco Central que mantm os juros sob controle.
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VERBO CAUSATIVO/SENSITIVO + SUBSTANTIVO + INFINITIVO O VERBO PODE OU NO FLEXIONAR-SE (depende do autor, h divergncia doutrinria) = busque nas demais opes a resposta.
1.4 ALTERAO GRFICA DOS VERBOS EM FUNO DA COLOCAO DOS PRONOMES Quando os pronomes tonos o, a, os, as se associam a uma forma verbal, pode haver alteraes grficas nessa ltima: - verbos terminados em r, s, z caem essas consoantes e os pronomes so grafados sob as formas lo, la, los, las. Mandaram prender + o = Mandaram prend-lo - verbos terminados em terminao nasal (o, e, am, em) os pronomes assumem as formas no, na, nos, nas. Sempre que meus pais tm roupas velhas, do-nas as pobres. 1.5 - PRONOME OBLQUO COM VALOR POSSESSIVO
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O pronome oblquo pode ser usado com sentido possessivo, exercendo a funo sinttica de ADJUNTO ADNOMINAL. Roubou-lhe a voz, ento no pde mais reclamar. (= Roubou sua voz)
1.6 - COMBINAES E CONTRAES DOS PRONOMES TONOS Vamos ver agora construes rarssimas na linguagem moderna. Quando numa mesma orao ocorrem dois pronomes tonos, um na funo de objeto direto e outro, objeto indireto, estes pronomes podem combinar-se, observadas as seguintes regras: o pronome se associa-se aos me, te, nos, vos, lhe(s), e NUNCA aos o(s), a(s). antepostos, conservam-se separados e, pospostos, ligam-se por hfen.
1) Eu quero paz. D-ma ma = me (a mim) + a (a paz) = D a paz (= a) a mim (= me) 2) Apesar de no receber cartas minhas, envio-lhas sempre. lhas = lhe (a ela) + as (as cartas) = Envio as cartas a ela = Envio-lhas. 3) Justia se lhe faa.
se (pronome apassivador = Justia seja feita / Justia se faa) + lhe (a ele/ela) = Justia seja feita a ela.
1.7 - COLOCAO PRONOMINAL Adoro essa parte da matria! o momento em que posso ajud-lo(a) a nunca mais errar uma questo sobre colocao pronominal. Basta que voc estude bem o que ser apresentado a seguir. Para comear, precisamos conhecer a terminologia que ser usada. nclise o pronome aparece aps o verbo. Prclise o pronome surge antes do verbo. Mesclise o pronome colocado no meio do verbo. Agora, a fim de facilitar a sua vida, resumimos a trs todas as regras de colocao pronominal: PRCLISE OBRIGATRIA / CASOS DE PROIBIO / EMPREGO FACULTATIVO. REGRA GERAL: NCLISE Segundo a norma culta, a regra nclise, ou seja, o pronome aps o verbo. Isso tem origem em Portugal, onde essa colocao mais comum. No Brasil, o uso da prclise (antes do verbo) mais freqente, por apresentar maior informalidade. Mas, como devemos abordar os aspectos formais da lngua, a regra ser nclise, usando prclise em situaes excepcionais.
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a) CASOS DE PRCLISE OBRIGATRIA: Desde que no haja pausa (normalmente marcada na escrita pela vrgula), as PALAVRAS INVARIVEIS atraem o pronome. Por palavras invariveis, entendemos as que no se flexionam (olhe o quadro da primeira aula!!!): os advrbios; as conjunes; alguns pronomes, como o pronome relativo que, os pronomes indefinidos quanto/como/ningum, os pronomes demonstrativos isso/aquilo/isto. Ele no se encontrou com a namorada. (advrbio de negao) Quando se encontra com a namorada, ele fica muito feliz. (conjuno) Havendo pausa, no ocorre a atrao. Aqui se aprende a estudar.(sem pausa, advrbio atrai) Aqui, aprende-se a estudar. (com pausa, recai na regra geral)
expressam
desejo,
chamadas
de
ORAES SUBORDINADAS ... e por isso que nele se acentua o pensador poltico (orao subordinada adverbial causal) H pessoas que nos querem bem. (orao subordinada adjetiva restritiva)
No se preocupe com esses nomes e sobrenomes das oraes. Tudo isso ser objeto de aula especfica (Perodos). b) CASOS DE PROIBIO: Iniciar perodo com pronome - a forma correta : D-me um copo dgua (e no Me d), Permita-me fazer uma observao (e no Me permita); Pronome tono aps verbo (nclise) no particpio, no futuro do presente e no futuro do pretrito. Com essas formas verbais, usa-se a prclise (desde que no caia na proibio acima iniciar perodo), modifica-se a estrutura (troca o me por a mim) ou, no caso dos futuros, emprega-se o pronome em mesclise. Concedida a mim a licena, pude comear a trabalhar.
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c) EMPREGO FACULTATIVO: Com o verbo no INFINITIVO, mesmo que haja uma palavra atrativa, a colocao do verbo pode ser encltica (aps o verbo) ou procltica (antes do verbo). Tanto faz, desde que no recaia em um dos casos proibidos (como iniciar perodo). Para no me colocar em situao ruim, encerrei a conversa. Para no colocar-me em situao ruim, encerrei a conversa. Assim, com infinitivo est sempre certa a colocao, desde que no caia em um caso de proibio (comear perodo, por exemplo). CUIDADO!!! NO CONFUNDA INFINITIVO COM FUTURO DO SUBJUNTIVO Na maior parte dos verbos, essas formas so iguais (para comprar = INFINITIVO /quando comprar = FUTURO DO SUBJUNTIVO). Contudo, a regra da colocao pronominal s se aplica ao infinitivo. Se o verbo estiver no futuro do subjuntivo, aplica-se a regra geral. Para ter certeza de que o infinitivo mesmo e no o futuro do subjuntivo, troque o verbo por um que apresente formas diferentes, como o verbo trazer (para trazer / quando trouxer), fazer (para fazer/ quando fizer), pr (para pr/ quando puser), e tire a prova dos noves. Se for infinitivo, pode colocar o pronome antes ou depois, tanto faz. De qualquer jeito, estar certo, mesmo que haja uma palavra atrativa (invarivel). Observao importante: quando houver DUAS palavras invariveis, o pronome poder ser colocado entre elas. A essa intercalao d-se o nome de APOSSNCLISE. Para no levar-me a mal, irei apresentar minhas desculpas. como vimos, com infinitivo est sempre certa a colocao (caso facultativo), mesmo que haja uma palavra invarivel (no caso, so duas para e no). COLOCAES IGUALMENTE POSSVEIS: (1) Para no me levar a mal, ...- O pronome foi atrado pelo advrbio no. (2) Para me no levar a mal, ... O pronome foi atrado pela preposio para.
1.8 - COLOCAO PRONOMINAL EM LOCUO VERBAL Locues verbais so construes que apresentam um s conceito verbal sob a forma de um verbo auxiliar (ou mais) e um verbo principal. O auxiliar (o primeiro, no caso de mais de um) ir se flexionar, enquanto que o verbo principal ficar em uma das formas nominais: infinitivo, particpio ou gerndio (assim como os demais auxiliares).
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COM O VERBO PRINCIPAL NO GERNDIO (igualzinho ao anterior) 1. PRONOME EM RELAO AO VERBO AUXILIAR Eu lhe estou pedindo perdo. No lhe estou pedindo perdo. Prclise ao verbo auxiliar CERTO Prclise ao verbo auxiliar - CERTO Como o advrbio atrai, est CERTSSIMA a colocao! Caso de prclise obrigatria. Eu estou-lhe pedindo perdo. No estou-lhe pedindo perdo. nclise ao verbo auxiliar CERTO nclise ao verbo auxiliar ERRADO. O advrbio atrai o pronome, devendo ser empregada a prclise.
2. PRONOME EM RELAO AO VERBO PRINCIPAL Eu estou lhe pedindo perdo. A norma culta condena a prclise ao verbo principal, ou seja, o pronome solto no meio da locuo verbal. Na linguagem coloquial, o mais usado. No estou lhe pedindo perdo. Note que o advrbio est prximo do verbo auxiliar, e no do principal. Este verbo auxiliar atua como uma pausa, reduzindo o poder da palavra invarivel. Como j mencionamos, a norma culta condena essa colocao solta do pronome no meio da locuo. Eu estou pedindo-lhe perdo. nclise em relao ao verbo principal
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Como j observamos, h uma distncia entre o advrbio e o verbo principal. Assim, est CORRETA a colocao do pronome aps o verbo principal.
COM O VERBO PRINCIPAL NO PARTICPIO 1. PRONOME EM RELAO AO VERBO AUXILIAR Eu lhe tenho obedecido. No lhe tenho obedecido. Prclise ao verbo auxiliar CERTO Prclise ao verbo auxiliar - CERTO Como o advrbio atrai, est CERTSSIMA a colocao! Caso de prclise obrigatria. Eu tenho-lhe obedecido. No tenho-lhe obedecido. nclise ao verbo auxiliar CERTO nclise ao verbo auxiliar ERRADO. O advrbio atrai o pronome, devendo ser empregada a prclise.
2. PRONOME EM RELAO AO VERBO PRINCIPAL Eu tenho lhe obedecido. A norma culta condena a prclise ao verbo principal, ou seja, o pronome solto no meio da locuo verbal. Na linguagem coloquial, o mais usado. No tenho lhe obedecido. Note que o advrbio est longe do verbo principal. Este verbo auxiliar atua como uma pausa, reduzindo o poder da palavra invarivel. Como j mencionamos, a norma culta condena essa colocao solta do pronome no meio da locuo, construo bastante comum na linguagem coloquial.
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Veja, agora, como esse assunto j foi abordado em prova. (CESGRANRIO / MPE RO / 2005) Indique a opo em que o pronome oblquo NO est colocado corretamente, de acordo com a norma culta. (A) O professor levou a moto para ser consertada levou-a. (B) O professor levar a moto para ser consertada lev-la-. (C) O professor levaria a moto para ser consertada a levaria. (D) O professor tinha levado a moto para ser consertada tinha levado-a. (E) O professor estava levando a moto para ser consertada a estava levando. A banca apresentou a letra d como o gabarito, e cheia de razo para isso. O pronome est INDEVIDAMENTE aps um verbo no PARTICPIO, um dos casos de proibio. Veja as demais opes: a) Construo certinha. Como vimos, segundo a norma culta, a regra a nclise. Assim, a forma levou-a abonada pela gramtica. b) Em lev-la- temos um caso de mesclise. A forma verbal est no futuro do presente do indicativo. Seria vlida tambm a prclise, uma vez que o pronome no iria iniciar perodo: O professor a levar .... Aproveite para observar a acentuao dessa forma mesocltica. Cada segmento considerado um vocbulo para as regras de acentuao (l do incio do nosso curso, lembra-se ainda?). c) Como o verbo est no futuro do pretrito do indicativo (levaria), o examinador apresentou o pronome procltico ao verbo. Tambm estaria correta a forma mesocltica: O professor lev-la-ia. e) Desta vez, optou-se pela prclise em relao locuo verbal (O professor a estava levando). As demais colocaes possveis seriam: O professor estava-a levando (nclise ao verbo auxiliar, menos recomendvel por formar um eco va-a) ou O professor estava levando-a (nclise ao verbo principal). Como podemos ver, nenhuma das opes apresentou prclise ao verbo principal (aquela do pronome solto no meio da locuo verbal). 1.9 PRONOMES DE TRATAMENTO Entre os pronomes pessoais, destacam-se os pronomes de tratamento, que so usados no trato com as pessoas.
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Algumas bancas examinadoras exploram bastante a referncia textual, solicitando que o candidato indique a qual elemento se refere o pronome possessivo. Muitas vezes, preciso voltar a ler o texto para identificar a relao entre os vocbulos destacados pelo examinador. O pronome varia em gnero e nmero de acordo com a coisa possuda. O promotor almoou em sua casa. Em funo do emprego do pronome possessivo sua tambm em relao ao pronome de tratamento voc, preciso cuidado para no gerar ambigidade ao texto. No exemplo acima, de quem era a casa: do promotor ou de voc? Para eliminar a confuso, lana-se mo de expresso dele(s)/dela(s). Vimos anteriormente que os pronomes oblquos podem ser usados com valor possessivo. Trata-se de construo que imprime ao texto elegncia. O vento acariciava-lhe os cabelos. (= os seus cabelos / os cabelos dela)
PLURAL
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1 pessoa
ESTE, ESTA, ISTO Perto do falante Este documento meu. - O documento est bem prximo do falante (ou mesmo em suas mos).
2 pessoa
ESSE, ESSA, ISSO Perto do ouvinte Esse documento meu. - O documento est bem prximo do ouvinte.
3 pessoa
AQUELE, AQUELA, AQUILO Longe do falante e do ouvinte Aquele documento que est na mesa seu? - O documento est distante tanto do falante quanto do ouvinte.
POSIO ESPACIAL
POSIO TEMPORAL
Em referncia a um momento presente ou que ainda no passou. Este ano est sendo proveitoso. O ano a que se refere est em curso (momento presente).
Em referncia a tempos distantes, tanto no passado quanto no futuro. Naquela oportunidade algo estranho ocorreu.. Faz-se meno a um momento que ocorreu em um passado remoto.
Essa noite sonhei com ela. A noite a que se refere j passou (passado prximo).
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O problema este: ningum est satisfeito com voc. ainda ser mencionado aquilo que indicado pelo pronome.
Ningum est satisfeito com voc. Esse o problema O pronome faz meno ao que j foi apresentado .
Em relao s referncias textuais, podemos simplificar a sua vida um pouquinho. Veja a seguir um mtodo para memorizar o correto emprego dos pronomes demonstrativos. 3.2 - PRONOMES DEMONSTRATIVOS EM REFERNCIAS TEXTUAIS Quando um pronome demonstrativo faz referncia a algo j mencionado no texto, ou seja, a algo que est no paSSado do texto, deve-se usar ESSE / ESSA / ISSO (com o SS do paSSado). Se a referncia ainda vier a ser apresentada (pertence ao fuTuro), usa-se ESTE / ESTA / ISTO (com o T do fuTuro) gostou dessa dica mnemnica? Modernamente, reduziu-se o rigor no emprego do pronome demonstrativo em referncias textuais, inclusive em relao s provas (veremos em seguida). Contudo, em textos formais, deve-se observar o correto emprego dos pronomes demonstrativos. Veja como isso foi explorado em uma questo de prova da ESAF. (TRF 2002.1) Assinale a opo em que uma das duas possibilidades de redao est gramaticalmente incorreta. a) A economia americana sobreviveu a muitos percalos e, at o incio da curta e moderada recesso, da qual parece comear a emergir, conheceu nove anos de uma das mais exuberantes expanses de sua histria. / A economia americana sobreviveu a muitos percalos e conheceu nove anos de uma das mais exuberantes expanses de sua histria at o incio da curta e moderada recesso, de que parece comear a emergir. b) O professor Paul Kennedy, figura expressiva da escola do declnio na dcada de 80, confessa ter mudado de posio. Temia o pior em 1985, quando o esforo militar consumia 45% do PIB. / Figura expressiva da escola do declnio na dcada de 80, o professor Paul Kennedy confessa que mudou de posio. Temia o pior em 1985, quando o esforo militar consumia 45% do PIB. c) Pensa hoje que se tornou barato adquirir a hegemonia ao preo de 3,8% de PIB florescente e produtividade que permite encarar sem susto o momento prximo em que os EUA gastaro com a defesa US$ 1 bilho por dia. / Seu pensamento hoje esse: tornou-se barato adquirir a hegemonia ao preo de 3,8% de PIB florescente e produtividade que permite encarar sem susto o momento prximo em que os EUA gastaro com a defesa US$ 1 bilho por dia.
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O gabarito foi a letra d. O segundo segmento apresenta um erro de construo da locuo verbal: alguns ameaadores desequilbrios de sua economia e as reaes do resto do mundo possa por eles serem ignorados. O sujeito composto e tem dois ncleos: desequilbrios e reaes. Em uma locuo verbal que apresente dois verbos auxiliares (poder + ser + ignorar), o que se flexiona o primeiro verbo auxiliar (PODER), enquanto que o segundo auxiliar e o verbo principal ficam sob formas nominais (respectivamente, infinitivo e particpio). O correto, portanto, seria possam ser ignorados. O que nos interessa, para esta aula de PRONOMES, observar a opo c. Este item foi considerado CORRETO pela banca da ESAF. Note que, no segundo segmento, o autor usa o pronome demonstrativo esse em referncia catafrica (algo que ainda ser mencionado para frente): Seu pensamento hoje esse: tornou-se barato adquirir a hegemonia .... Isso, segundo os puristas, seria um erro. Contudo, a banca indicou esse item como correto, reforando a tese de que se reduziu o rigor gramatical no emprego do pronome demonstrativo em relao aos elementos textuais. E na hora da prova, o que fazer??? Neste caso, o candidato, para indicar a forma incorreta, estava diante de uma forma duvidosa de referncia pronominal (em vez de este foi empregado esse) e de uma locuo verbal com construo totalmente inaceitvel. Ele deveria ficar com a segunda. Analise todas as opes antes de marcar. 3.3 CONTRAO DO PRONOME COM PREPOSIO Pode ocorrer a contrao dos pronomes demonstrativos com as preposies a, de e em. quela hora morta da madrugada, todos dormiam. Daquele dia em diante, nunca mais fumei. Ficaremos nesta posio at voc chegar. OBSERVAO: Em expresses de tempo (dia, ms, ano, dia da semana), pode-se omitir a preposio em. Na linguagem formal, recomenda-se manter a preposio.
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3.4 OUTROS PRONOMES DEMONSTRATIVOS O pronome o (e flexes - a, os, as) tambm pode ser demonstrativo e aparecer junto ao relativo que ou da preposio de, equivalendo a aquele(s)/ aquela(s) /aquilo. Fiz o que voc mandou. Somos o que podemos ser. Prefiro a da direita. Pode tambm figurar sozinho, equivalendo a isto, isso, aquilo. Ele me pediu para sair da sala, e o fiz. (fiz isso sair da sala) Nesse caso, quando um pronome demonstrativo faz referncia a algum elemento do texto, quer antecedente (referncia anafrica), quer subseqente (referncia catafrica), lana-se mo de um recurso lingstico para evitar a repetio de palavras, expresses ou mesmo oraes: Os sem-terra ameaavam invadir a fazenda e isso aconteceu no ltimo domingo.. (isso = invadir a fazenda). Para obter a aprovao em um concurso pblico, so necessrios estes elementos: estudo, dedicao e persistncia. (estes = estudo, dedicao e persistncia). Esse pronome demonstrativo (o) pode, inclusive, representar toda a orao: Sua me no era fcil, ele mesmo o sabia (= que sua me no era fcil). Aparecem ainda como demonstrativos os vocbulos tal, mesmo, prprio e semelhante, quando equivalerem aos casos j citados. Vimos, inclusive, na aula sobre Concordncia (Aula 3 item 1.5) que, como pronomes demonstrativos, essas palavras se flexionam em gnero e nmero com o substantivo que acompanham. Estamos no mesmo lugar. (NESSE LUGAR) Tal atitude inaceitvel. (ESSA ATITUDE) Lucas errou e doeu-se por semelhante descuido. (ESSE DESCUIDO) Como realce, estes correspondente: pronomes tambm se harmonizam com o substantivo
Elas chegaram concluso por si prprias, por si mesmas. No h respaldo para o emprego do vocbulo mesmo (e variantes) no lugar de um substantivo, como se observa atualmente na linguagem coloquial: Para abrir a porta, bata at que a mesma quebre. (Ui! Essa doeu!!) Para evitar esse tipo de construo, sugerem os gramticos a substituio por pronomes pessoais ou demonstrativos, por um sinnimo ou at mesmo a repetio da
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QUALQUER o nico vocbulo da lngua portuguesa que se flexiona no meio quaisquer em virtude do processo de formao (pronome indefinido qual + verbo quer). TODO Existe diferena entre o emprego desse pronome diretamente ligado ao substantivo e acompanhado de um artigo. Isso s acontece no singular. No primeiro caso, assume valor indefinido: Toda criana tem direito a assistncia familiar. (= qualquer criana) No segundo caso, acompanhado de artigo, passa a significar inteiro. Toda a criana ficou machucada. (= a criana toda inteira) Treine agora essa distino em: TODO LIVRO INTERESSANTE x TODO O LIVRO INTERESSANTE Na primeira orao, o autor demonstra prazer na leitura. Acha que qualquer livro (todo livro) interessante. J na segunda, ele se refere especificamente a um livro, dizendo que ele interessante, do comeo ao fim (todo o livro). 5 - INTERROGATIVOS Como os pronomes indefinidos (que no fundo tambm so), referem-se terceira pessoa de modo vago em interrogaes (diretas e indiretas) As diretas exigem uma resposta imediata e terminam com um ponto de interrogao. J as indiretas se constroem em perodos compostos (normalmente com verbos saber, ver, verificar, ignorar etc.) e no terminam com ponto de interrogao (com ponto final, reticncias etc). Quem vai praia? / Eu no sei o que voc tem feito. Cuidado para no confundir certos pronomes indefinidos com pronomes relativos de mesma grafia. Os pronomes indefinidos formam perguntas, mesmo que indiretamente. No sei quantas velas sero colocadas em seu bolo de aniversrio.
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O QUAL
Esses pronomes relativos representam sempre substantivos ou pronomes substantivos nas oraes adjetivas que formam. Mais uma vez alertamos para no confundi-los com pronomes interrogativos que idntica grafia. Estes no tm antecedentes e podem aparecer em oraes interrogativas diretas ou indiretas (Quem bateu? / No sei onde moras/ Quanto custa? / Como farei? / Preciso saber quando estar pronto o almoo. / Que gostaria de saber?). CUJO (e flexes) o mais especial de todos; liga dois substantivos indicando idia de posse (entre os substantivos, haveria uma preposio de) O rapaz cuja me faleceu recentemente procurou por voc. (me do rapaz faleceu rapaz cuja me faleceu); concorda com o substantivo subseqente, flexionando-se em gnero e nmero, e dispensa o artigo (no existe cujo o ou cuja a);
DICA: Ao usar o pronome relativo, verifique: 1 qual deve ser o pronome mais adequado, a depender do antecedente (coisa, pessoa, tempo, modo, lugar...); 2 se o algum termo na orao adjetiva exige preposio. Para no errar, os conceitos de regncia devem estar vivinhos em sua memria.
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As possibilidades seriam: Eu j me pronunciei sobre/a respeito da/ acerca da/ na prosa do cronista. O verbo no aceita a preposio de. Essa a opo INCORRETA. C) Eu me entretenho com a prosa do cronista = com cuja prosa eu me entretenho D) Eu j fiz reparos (fazer observao, comentrio crtico) prosa do cronista (tambm se admite a preposio sobre) = a cuja prosa eu fiz reparos E) Eu me interesso pela prosa do cronista = por cuja prosa eu me interesso Mais uma questo para treinarmos. (FCC / BANCO DO BRASIL / 2006) A expresso de que preenche corretamente a lacuna da frase: (A) A privao ...... o autor no se conforma a de itens como aspirina, fsforos e leituras. (B) O cronista no est nada interessado num tipo de vida ...... muita gente aspira. (C) H detalhes desagradveis da vida rstica ...... muita gente parece omitir, no entusiasmo de seus relatos. (D) Muitos leitores partilharo das mesmas fobias ...... o cronista enumerou em seu texto. (E)) H quem veja como suprfluos os recursos urbanos ...... o cronista se recusa a abrir mo. Essa a banca campe nesse assunto. Nessa questo, o examinador procura a opo que deve ser preenchida com DE QUE. Para isso, o verbo da orao adjetiva deve reger a preposio DE. Vamos busc-lo. A) O autor no se conforma COM a privao a preposio que antecede o pronome relativo que COM e no DE. B) Muita gente aspira A um tipo de vida tambm no essa a resposta correta. C) Muita gente parece omitir detalhes desagradveis da vida rstica o verbo OMITIR transitivo direto e no exige nenhuma preposio nesta acepo. D) O cronista enumerou as mesmas fobias outro verbo transitivo direto. O verbo enumerar se liga diretamente ao seu complemento, dispensando a preposio. E) O cronista se recusa a abrir mo DOS recursos urbanos Ufa! At que enfim! J estava ficando nervosa. Essa expresso (abrir mo) exige a preposio DE. essa a resposta correta. Gabarito: E 6.3 COM A EXPRESSO O QUE
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Mais um exemplo: O que falta so recursos. O sujeito do verbo faltar o pronome relativo que. O verbo ser concorda com o predicativo do sujeito, que est no plural. Essa possibilidade de concordncia foi abordada na aula especfica (item 5.c da Aula 4 Concordncia parte 2). Polticos corruptos o que no falta nesse pas. Nessa construo, o sujeito de faltar novamente o pronome relativo, presente no segmento o que no falta. O antecedente do pronome relativo, em todos esses casos, o pronome demonstrativo o. Quando, em vez de sujeito, o pronome relativo complemento verbal, todo cuidado pouco com a preposio exigida pelo verbo da orao adjetiva. Preciso saber no que ele pensa. Algum pensa em alguma coisa. O verbo pensar rege a preposio em. J o verbo saber, da primeira orao, transitivo direto (algum sabe alguma coisa). (eu) preciso saber isso: "aquilo em que ele pensa. O registro culto formal da construo deveria ser, portanto: Preciso saber o em que ele pensa. J vamos comear a nos ambientar com a diviso dos perodos. Para visualizar melhor, vamos dividir o perodo em oraes: 1 orao - Preciso saber o (= isso) 2 orao - em que ele pensa. (A preposio exigida pelo verbo pensar; por isso, pertence segunda orao). Em virtude disso, h erro de regncia em construo como esta: O que mais gosto chocolate. Algum gosta de alguma coisa. H necessidade de se empregar a preposio antes do elemento que representa essa coisa:
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O gabarito foi letra B O tema era concordncia verbal com construo de voz passiva. Na passagem, podemos observar a forma abordada neste ltimo ponto pronome demonstrativo o acompanhado do pronome relativo que. Vamos aproveitar para relembrar um pouco de sintaxe de concordncia. Quando um verbo de transitividade direta ou direta e indireta estiver acompanhado do pronome se, todo cuidado pouco: poderemos estar diante de uma construo de voz passiva. Para confirmao, temos de fazer duas perguntas: 1 O verbo transitivo direto (TD) ou transitivo direto e indireto (TDI)? 2 Existe uma idia passiva na construo? Se ambas as respostas forem SIM, estamos diante de uma construo de voz passiva e, ento, o verbo dever se flexionar de acordo com o sujeito paciente. A existncia de um objeto direto na transitividade do verbo necessria pois, como vimos na aula sobre verbos, o objeto direto da construo de voz ativa ir exercer a funo essencial de sujeito da voz passiva.
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04 - (FEPESE / TCE SC / 2006 - adaptada) Leia o texto abaixo para responder questo. Meu pai abraou-me com lgrimas. Tua me no pode viver, disse-me. Com efeito, no era j o reumatismo que a matava, era um cancro no estmago. A infeliz padecia de um modo cru, porque o cancro indiferente s virtudes do sujeito; quando ri, ri; roer o seu ofcio. Minha irm Sabina, j ento casada com o Cotrim, andava a cair de fadiga. (...) Meu filho! A dor suspendeu por um pouco as tenazes; um sorriso alumiou o rosto da enferma, sobre o qual a morte batia a asa eterna. Era menos um rosto do que uma caveira: a beleza passara, como um dia brilhante; restavam os ossos, que no emagrecem nunca. Mal poderia conhec-la; havia oito ou nove anos que nos no vamos. Ajoelhado, ao p da cama, com as mos dela entre as minhas, fiquei mudo e quieto, sem ousar falar, porque cada palavra seria um soluo, e ns temamos avis-la do fim. Vo temor! Ela sabia que estava prestes a acabar; disse-mo; verificamo-lo na seguinte manh. Longa foi a agonia, longa e cruel, de uma crueldade minuciosa, fria, repisada, que me encheu de dor e estupefao. Era a primeira vez que eu via morrer algum. Conhecia a morte de outiva; quando muito, tinha-a visto j petrificada no rosto de algum cadver, que acompanhei ao cemitrio, ou trazia-lhe a idia embrulhada nas amplificaes de retrica dos professores de cousas antigas, a morte aleivosa de Csar, a austera de Scrates, a orgulhosa de Cato. Mas esse duelo do ser e do no ser, a morte em ao, dolorida, contrada, convulsa, sem aparelho poltico ou filosfico, a morte de uma pessoa amada, essa foi a primeira vez que a pude encarar. No chorei; lembra-me que no chorei durante o espetculo: tinha os olhos estpidos, a garganta presa, a conscincia boquiaberta. Qu? uma criatura to dcil, to meiga, to santa, que nunca jamais fizera verter uma lgrima de desgosto, me carinhosa, esposa imaculada, era fora que morresse assim, trateada, mordida pelo dente tenaz de uma doena sem misericrdia? Confesso que tudo aquilo me pareceu obscuro, incongruente, insano... (Machado de Assis, Memrias Pstumas de Brs Cubas, cap. 23, com adaptaes) Indique V para as assertivas verdadeiras e F para as falsas. Em seguida, assinale a opo que apresenta a ordem correta. ( ) No trecho trazia-lhe a idia embrulhada nas amplificaes de retrica (ls. 20 e
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a) b) c) d) e)
05 - (FUNDAO JOO GOULART / ENGENHEIRO CIVIL / 2004) Reescreve-se em cada alternativa abaixo uma frase do texto mediante incluso de um pronome pleonstico. A nova redao no bem sucedida em: A) Um estado emocional patolgico pode intensificar ao mximo a tendncia s iluses. A tendncia s iluses, um estado emocional patolgico pode intensific-las ao mximo. B) A emoo tem o poder de transformar ilusoriamente nossas percepes. Nossas percepes, a emoo tem o poder de transform-las ilusoriamente. C) Diz-se comumente que no h lobos pequenos, todos so enormes. Lobos pequenos, diz-se comumente que no os h, todos so enormes. D) Por si mesma, a iluso no constitui sintoma de doena mental. Sintoma de doena mental, a iluso no o constitui por si mesma. 06 - (FCC / BANCO DO BRASIL / 2006) O sonho desse amanuense Belmiro vem registrado e desenvolvido em seu dirio pessoal, que a forma pela qual o romance se apresenta: anotaes metdicas, datadas, em que o funcionrio fala do que lhe ocorreu na repartio, ou na rua, ou nos encontros com os amigos. Mas fala tambm de seu amor por Carmlia, moa que lhe inacessvel, que ele idealiza a no mais poder, fazendo dela o mito de sua vida. O leitor do romance acompanha nas pginas do dirio esse ir e vir entre o sonho e rotina, entre a vida estreita do funcionrio tmido e as projees de sua fantasia romntica. A nica compensao real para o amanuense est, de fato, em dar linguagem de seu dirio o capricho da melhor forma possvel; seu consolo a literatura, ainda que na forma modesta das pginas de um caderno pessoal. Do trecho acima transcrito, no perodo: Mas fala tambm de seu amor por Carmlia, moa que lhe inacessvel, que ele idealiza a no mais poder, fazendo dela o mito de sua vida. (A)) as duas ocorrncias da palavra que tm o mesmo referente da palavra dela.
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10 - (ESAF/MPU/2005) Assinale a opo que preenche corretamente as lacunas do texto. A _______ intelectual de Nabuco provm de suas ________ e por isso que nele ______, mais do que o artista, o pensador poltico. uma tradio espiritual que ele conserva e eleva a um grau superior, ainda que a______ vocao poltica se alie ______ sensibilidade artstica. (Baseado em Graa Aranha) a) essncia origens razes influncias razes razes se acentua se acentua marca-se acentua-se acentua-se essa esta tal esta essa a a
b) riqueza c) carreira
d) qualidade e) vivncia
11 - (FCC/TRT 3 Regio Tcnico Judicirio / Janeiro 2005) Em cada um dos segmentos abaixo, a substituio da expresso grifada pelo pronome correspondente est INCORRETA em: (A) para oferecer trabalho = para oferec-lo. (B) evocar a lembrana de outro colega = evocar-lhe a lembrana. (C) tomaram caminhos paralelos = tomaram-nos. (D) a ocupar boa parte de minha vida = a ocupar-lhe. (E) cativava inteligncias e paladares = cativava-os. 12 - (FCC/TCE MA Analista / Novembro 2005) A maior parte da gua da chuva interceptada pela copa das rvores, ...... cobrem toda a regio. ...... evapora rapidamente, causando mais chuva, o que no ocorre em reas desmatadas, ...... solo pobre em matria orgnica. As lacunas da frase acima esto corretamente preenchidas, respectivamente, por (A) onde - A chuva - que o
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Desse (L.17) tem valor: (A) anafrico. (B) catafrico. (C) ditico. (D) adverbial. (E) substantivo. 16 - (NCE UFRJ / INCRA / 2005) A alternativa que mostra uma construo equivocada : (A) So locais de que nunca mais nos esquecemos; (B) Li, nas frias, os romances de cujos autores falamos; (C) Aqui esto as msicas cujos autores aprecio; (D) Aqui esto as idias contra cujos autores me insurgi; (E) Comprei os livros de que tanto gosto de ler. 17 - (NCE UFRJ / BNDES/ 2005) Num pequeno texto distribudo por moradores de um condomnio da Zona Sul do Rio de Janeiro apareciam as seguintes frases: - os condminos cujas reclamaes o sndico no deu ateno... - os itens que no foram discutidos os pontos principais...
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Julgue o item a seguir, relativo ao texto II e ao tema por ele abordado. 1) Na linha 6, o pronome relativo que tem como referente desigualdades (R.5). 22 (UnB CESPE / Cmara dos Deputados / 2002)
Sabemos hoje que as identidades culturais no so rgidas nem, muito menos, imutveis. So resultados sempre transitrios e fugazes de processos de identificao. Mesmo as identidades aparentemente mais slidas, como a de mulher, homem, pas africano, pas latino-americano ou pas europeu, escondem negociaes de sentido, jogos de polissemia, choques de temporalidades em constante processo de transformao, responsveis em ltima instncia pela sucesso de configuraes hermenuticas que de poca para poca do corpo e vida a tais identidades. Identidades so, pois, identificaes em curso. Sabemos tambm que as identificaes, alm de plurais, so dominadas pela obsesso da diferena e pela hierarquia das distines. Quem pergunta pela sua identidade questiona as referncias hegemnicas mas, ao faz-lo, coloca-se na posio de outro e, simultaneamente, em uma situao de carncia e por isso de subordinao. Em relao aos elementos do texto, julgue a seguinte assertiva. O emprego do infinitivo verbal na estrutura sinttica ao faz-lo (R.13) sofre contrao com o pronome pessoal que o completa como objeto direto.
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GABARITOS COMENTADOS DAS QUESTES DE FIXAO 01 C Em relao aos pronomes, esto em jogo os seguintes aspectos: uso do pronome oblquo adequado regncia (os/lhes) e colocao pronominal (um dos pontos mais importantes dessa aula). Primeira orao: Os fs cercaram os cantores. Como o complemento (os cantores) se liga ao verbo de forma DIRETA (objeto direto), o pronome oblquo adequado seria os. Assim, em funo da forma nasal com que termina o verbo, o pronome recebe a letra n. Por isso, a orao seria: Os fs cercaram-nos. S por essa, j descobrimos a resposta: C Mesmo assim, vamos continuar. Segunda orao: No pde dar a informao aos reprteres. Agora, o complemento INDIRETO, antecedendo-o a preposio a. Por isso, o pronome adequado lhes. Agora, vamos verificar a colocao pronominal. Temos uma locuo verbal (PODER + DAR) cujo verbo principal est no infinitivo. Assim, as possibilidades de emprego do pronome so:
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Vimos que a norma culta condena o pronome solto no meio da locuo (em prclise ao verbo principal). Da mesma forma, no pode haver nclise do pronome em relao ao verbo auxiliar (No pde-lhes dar) por fora da atrao que o advrbio no exerce, levando prclise. Estariam corretas, portanto, as formas apresentadas nas opes a, c, d. S para praticar mais um pouquinho: como ficaria a contrao dos pronomes que iriam substituir a informao e aos reprteres? Resposta: lha (lhe + a) No pde dar-lha ou No lha pde dar. Lindo isso, no ??? 3 orao: No se sabe quando recebero a restituio desses valores. Como o elemento sublinhado o objeto direto, o pronome que o substitui a. Cuidado! O verbo est no futuro do presente (recebero). Como vimos, um caso de proibio a colocao do pronome aps particpio, futuro do presente e futuro do pretrito. Por isso, a nica possibilidade a prclise, uma vez que antes do verbo temos uma palavra invarivel: quando a recebero. 02 B Na locuo verbal, o pronome est corretamente em nclise ao verbo auxiliar: foramlhe entregues. O que est errado nas demais opes? a) A forma seriam est no futuro do pretrito do indicativo. Assim, o pronome no pode estar encltico ao verbo. Estariam corretas as seguintes construes: punies lhe seriam impostas ou punies ser-lhe-iam impostas. c) Agora, o erro no emprego de crase por no existir contrao de preposio com artigo definido feminino. Deve ser empregado o verbo haver na indicao de tempo decorrido: O povo vota h muito tempo sob a influncia das elites e dos chefes partidrios. d) Agora, temos erros de ortografia. O advrbio meio, que modifica o adjetivo preocupada, deve permanecer inalterado. Alm desse erro, est errada a grafia da palavra repercusses. e) Novamente, colocou-se um acento grave indevidamente. Antes de verbos (j vimos) no h artigo definido feminino. Logo, no pode haver crase: Apenas 20% dos deputados esto dispostos a respeitar as concluses dos relatores dos processos. 03 - D O pronome relativo se refere a personagens. Eles que sero tatuados, e no a cultura pop. 04 A
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07 - Item INCORRETO O segmento objeto de anlise : De 74 instituies pblicas inscritas, 13 foram selecionadas por ter conseguido, ao longo dos anos, implantar e manter prticas e rotinas de gesto capazes de melhorar de forma crescente seus resultados, tornando-os referncias nacionais. O pronome pessoal oblquo faz referncia a seus resultados. Substituindo os termos, ento, a orao seria tornando seus resultados referncias nacionais, havendo um verbo transobjetivo (tornar) que exige dois complementos: objeto direto (seus resultados) e predicativo do objeto direto (referncias nacionais). A supresso sugerida poderia levar a uma ambigidade indesejada: no se saberia o que foi considerado referncias nacionais, se as prticas e rotinas de gesto, se as instituies pblicas selecionadas, se seus resultados, causando prejuzo coerncia textual. Essa a funo do pronome oblquo na orao. 08 - Item INCORRETO Como mencionamos, as bancas, especialmente CESPE UnB e ESAF, exigem que o candidato saiba identificar as referncias dos pronomes. Na maioria das vezes, indispensvel a compreenso do texto, como nessa questo, com o pronome possessivo seu. A segunda orao subordinada adjetiva: as quais mantero arquivo cronolgico dos seus autgrafos e registro sistemtico do seu extrato, salvo os relativos a direitos reais sobre imveis. Tanto extrato, como autgrafo so elementos que fazem parte dos contratos. O arquivo cronolgico dos autgrafos apostos nos contratos e o registro sistemtico de seu extrato sero mantidos pelas reparties. Assim, os pronomes possessivos tm por referente os contratos e seus aditamentos, da orao principal (os contratos e seus aditamentos sero lavrados nas reparties interessadas). 09 - E Em questes como essas, talvez a maior dificuldade esteja na compreenso textual, decisiva para a identificao dos termos referentes. Uma parfrase para o ltimo perodo do texto : A razo instrumental da cincia e tcnica positivista, que antes era parte da razo iluminista, com o tempo se tornou autnoma, indo de encontro s suas prprias tendncias emancipatrias.. Assim, nota-se que tanto o ela, da linha 9, quanto o suas, da linha 10, tm por referente razo instrumental. 10 - A O preenchimento das duas primeiras lacunas no iria nos ajudar a resolver a questo, pois ambas envolvem vocabulrio.
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PREPOSIO CONCEITO Palavra invarivel que, colocada entre duas outras, faz com que uma se torne membro da outra, criando-se um elo de subordinao. Casa da me Joana Cadeira de ferro Vida de co til a todos Preciso de ajuda Na aula sobre sintaxe de regncia (Aula 5), j vimos essa relao entre subordinante (ou antecedente: casa, cadeira, vida, til, preciso) e subordinado (ou conseqente: da me Joana, de ferro, de co, a todos, de ajuda) As preposies no possuem, isoladamente, um significado. Elas atribuem circunstncias aos elementos a ela ligados. Veja os diversos sentidos que a mesma preposio (com) pode exprimir: Dirija com calma. (modo) Ele cortou-se com a faca. (instrumento) Fomos ao cinema com nossos amigos. (companhia) Aquela escultura foi feita com argila. (matria) Agora compare a seguinte orao com os exemplos apresentados: Concordo com voc. Ao contrrio das demais frases, em que a preposio circunstncia, nessa, a preposio com foi exigida pelo verbo. introduz uma
Assim, ora as preposies so usadas com valor semntico, de modo a exprimir certas circunstncias aos elementos oracionais (como na funo de adjunto adverbial), ora por exigncia gramatical, como na funo de objeto indireto. CLASSIFICAO DAS PREPOSIES As preposies podem ser: ESSENCIAIS so palavras que, desde sua origem, so usadas como preposio: a, ante, at, aps, com, contra, de, desde, em, entre, para, perante, por, sem, sob, sobre, trs. Todos esto contra a mudana do horrio.
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Este item est CORRETO. Uma locuo verbal pode apresentar, entre o verbo principal e o auxiliar, uma preposio (acabei de chegar, chego a tremer, acabo de fazer, tenho de aceitar). No meio da locuo, no lugar da preposio, foi usada a palavra que: ter que guardar. Segundo a norma culta, deveria ser ter de guardar. Esse que (originalmente uma conjuno), por estar no lugar de uma preposio, recebe o nome de preposio acidental. O mesmo acontece em Eu a tenho como uma irm, em que a palavra como (pronome, conjuno ou advrbio) est usada no lugar de uma preposio (Eu a tenho por uma irm). Em locues prepositivas, a ltima palavra sempre uma preposio essencial. (abaixo de, acima de, a fim de, junto a, de acordo com, devido a ...). As preposies tambm podem surgir isoladamente, conhecidas como sintagmas avulsos preposicionados (Com sua licena, por favor). Pode-se entender, todavia, que o antecedente, nesses casos, foi omitido.
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Na opo D, gabarito da questo, o pronome relativo que (cujo referente o substantivo momento) cria, na orao adjetiva que inicia, uma estrutura equivalente a a rea passa a ser protegida no momento. Percebe-se, assim, o valor adverbial da expresso sublinhada, exigindo o emprego da preposio em (em + o = no). Por isso, essa preposio em deve anteceder o pronome relativo que, que representa a palavra momento ... momento em que passa a ser protegida.. Com relao ao item c (correto), a locuo quanto a uniu-se ao artigo que antecede sua dimenso, formando quanto sua dimenso. Como vimos na aula de crase, seria facultativo o emprego do artigo definido antes do possessivo - (a) sua dimenso - e, por conseguinte, a acentuao quanto a () sua dimenso.
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Ento, com objeto indireto oracional, a preposio pode ser omitida. Beleza! Agora, a norma culta prev que, quando a preposio exigncia de um nome (adjetivo, substantivo abstrato ou advrbio) e o complemento est sob a forma oracional, a preposio deve anteceder a conjuno integrante que d incio ao complemento nominal: Tenho a convico de que estamos no caminho certo. (Tenho a convico disso. - algum tem convico de alguma coisa) Somos favorveis a que todos sejam nomeados rapidamente (Somos favorveis a isso. - algum favorvel a alguma coisa).
Em relao omisso da preposio em complementos nominais, o assunto bastante controverso. H quem defenda a omisso da preposio em complementos nominais sob a forma oracional.
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(ESAF/AFT/2003) Julgue a correo gramatical da assero abaixo. c) Na Amrica Latina, por exemplo, a integrao global aumentou ainda mais as desigualdades salariais, e h uma preocupao generalizada que o processo esteja levando uma maior desigualdade no prprio interior dos pases. Essa desigualdade j alcanou os Estados em suas relaes assimtricas. Este item foi considerado INCORRETO. O substantivo preocupao, a depender do significado, pode reger diversas preposies ou locues prepositivas (com, para com, em, etc.). Uma delas a preposio de: Notei a sua preocupao de todos serem bem atendidos. No segmento h uma preocupao generalizada que o processo esteja levando..., faltou o emprego da preposio de antes da conjuno que. Quem tem uma preocupao, tem preocupao de alguma coisa. A forma correta seria: h uma preocupao generalizada de que o processo esteja levando.... Houve tambm outro erro de regncia - a omisso da preposio a em ...esteja levando a uma maior desigualdade no prprio interior dos pases.. Contudo, isso no significa que a banca no possa mudar de idia e, com base na lio de Celso Luft, passe a aceitar um complemento nominal oracional sem a preposio. Por isso, caso aparea uma questo como essa, em que o complemento nominal oracional estiver sem a preposio, tome cuidado: desenhe uma caveira ao lado da opo e continue lendo a questo at o fim. Se no surgir nada mais errado, essa deve ser a resposta. MAIS ALGUMAS PECULIARIDADES NO USO DAS PREPOSIES. Eu sei que j falamos sobre isso na aula passada, mas no custa nada reforar o ensinamento. De acordo com a norma culta, o sujeito das oraes reduzidas de infinitivo deve estar separado da preposio Apesar de elas no saberem a matria, tiveram um bom resultado.. Modernamente, aceita-se a contrao da preposio com o pronome ou artigo do sujeito Est na hora da ona beber gua. (exemplo do mestre Evanildo Bechara).
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ESTAR AQUI (sujeito) um prazer para ____ . Agora ficou mais fcil, no ? Aps preposio, coloca-se um pronome oblquo, desde que esse pronome no seja o sujeito de uma forma verbal. Ento, devemos completar com mim. Na ordem original seria Para mim estar aqui um prazer imenso.. Uma vrgula aps mim cairia bem, j que iria mostrar que esse pronome no o sujeito do verbo estar, que, alis, impessoal (Para mim, estar aqui um prazer.). Todavia, essa vrgula no obrigatria (mas isso outro assunto...). Preencha, agora, as lacunas das seguintes oraes: O amor entre ____ e ____ morreu. (eu / mim tu / ti). Como voc completaria? Vamos comear identificando o sujeito: quem/o que morreu? Resposta: o amor. Bem, se aps preposio, devemos empregar o pronome oblquo, ficaria O amor entre mim e ti morreu.. Entre ____ pedir e ____ fazeres, h grande distncia. (eu / mim tu / ti). Como fica agora? Como o pronome que ir ocupar a primeira lacuna ser o sujeito do verbo pedir. Quem vai pedir? Resposta: eu. Ento, s podemos colocar um pronome reto ( quem exerce as funes de sujeito e de predicativo do sujeito - aula sobre pronomes). O mesmo acontece com o sujeito do verbo fazer. Assim, a forma Entre eu pedir e tu fazeres, h grande distncia.. CONJUNO DEFINIO So vocbulos de funo estritamente gramatical, utilizados para o estabelecimento da relao entre dois termos na mesma orao ou entre duas oraes, que formam um perodo composto. Assim como a preposio, no tem significado nem funo sinttica. CONCEITOS FUNDAMENTAIS
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- Adverbiais - Finalmente, as oraes subordinadas adverbiais so iniciadas por uma conjuno adverbial, que pode expressar uma das seguintes circunstncias: causa, comparao, concesso, condio, consecuo, conformidade, finalidade, proporcionalidade, temporalidade. CONJUNES ADVERBIAIS SEMPRE INICIAM ORAES SUBORDINADAS ADVERBIAIS Esses conceitos fundamentais foram apresentados para que se compreenda o papel das conjunes, que o de ligar elementos dentro de uma orao ou ligar oraes entre si, formando perodos compostos.
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CONJUNES COORDENATIVAS: A conjuno que relaciona termos ou oraes de idntica funo gramatical tem o nome de COORDENATIVA. O tempo e a mar no esperam por ningum. Ouvi primeiro e falai por derradeiro.
ADITIVAS possuem a funo de adicionar termos ou oraes de mesma funo gramatical e, nem, no s... mas tambm (sries aditivas enfticas) ADVERSATIVAS estabelecem uma relao de contraste entre os termos ou oraes mas, contudo, todavia, entretanto, no entanto, porm, enquanto ALTERNATIVAS unem oraes independentes (coordenadas), indicando sucesso de fatos que se negam entre si ou que so mutuamente excludentes (a ocorrncia de um exclui a do outro) ou, ora, nem, quer, seja (repetidos ou no) CONCLUSIVAS exprimem concluso em relao (s) orao(es) anterior(es) pois (no meio da orao subordinada), portanto, logo, por isso, assim, por conseguinte EXPLICATIVAS a orao subordinada explica o contedo da orao principal pois (no incio da orao subordinada), porque, que, porquanto
CONJUNES SUBORDINATIVAS: Denominam-se SUBORDINATIVAS as conjunes que ligam duas oraes, uma das quais determina ou completa o sentido da outra. Eram trs da tarde quando cheguei. (a orao exerce a funo de advrbio de momento) Pediram-me que definisse o contexto da tese. (a orao exerce a funo de objeto direto do verbo PEDIR Pediram-me isso.)
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Para a prova, duas providncias so necessrias: - MEMORIZAR o significado de algumas dessas conjunes (especialmente as sublinhadas, que no esto no nosso linguajar cotidiano); - ANALISAR o contexto para identificar a circunstncia expressa pela orao subordinada. No basta memorizar essa lista (alis, essa providncia infrutfera memorize apenas as conjunes inusitadas). til compreender as circunstncias em que devam ser empregadas.
INTEGRANTES (iniciam oraes subordinadas substantivas) SUBORDINADAS CAUSAIS COMPARATIVAS CONCESSIVAS ADVERBIAIS (iniciam oraes subordinadas adverbiais) CONSECUTIVAS CONFORMATIVAS FINAIS PROPORCIONAIS
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7 - (NCE UFRJ / Inspetor de Polcia / 2001) H poucos dias, assistindo a um desses debates universitrios que a gente pensa que no vo dar em nada, ouvi um raciocnio que no me saiu mais da cabea.; o comentrio correto sobre esse segmento do texto : a) os trs qus do texto pertencem idntica classe gramatical; b) a expresso a gente, por dar idia de quantidade, deve levar o verbo para o plural; c) a forma verbal vo deveria ser substituda pela forma vai;
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(B)
(C)
(D)
(E)
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4D Construda a partir da contrao da preposio a com o advrbio fora, a expresso afora (escrita assim mesmo, tudo junto) pode ser classificada como: - um advrbio: Viajando pelo mundo afora, na cidade que no tem mais fim (letra de Francesa, de Cludio Zoli e Antnio Ccero, sucesso de Marina Lima quem tem cerca de 30 anos certamente se lembra dessa, no ?) - uma preposio, com valor de: alm de: Afora os percalos do caminho, encontramos tambm pessoas ingratas. exceto, salvo: Encontramos dificuldade no caminho, afora neste trecho que foi reformado.
Por isso, est empregada de forma inapropriada na opo d. 5A As preposies podem ser usadas para apresentar circunstncias (em adjuntos adverbiais) ou em funo de exigncias gramaticais (objeto indireto, complemento nominal, agente da passiva). Em a sensao de que se pode tudo, a regncia do substantivo sensao exige a preposio de. Essa a resposta. Nas demais ocorrncias, a preposio introduz elementos circunstanciais orao. 6C Para no errar, tenha em mente que a preposio com atribui circunstncia de meio quando puder ser substituda pela expresso por meio de. Vamos testar: - Podemos ser operados por meio de anestesia... Isso no faz sentido algum! Com anestesia o modo pelo qual o sujeito ser operado. Para identificar essa circunstncia mais facilmente, imagine um dentista perguntando ao seu cliente: como o senhor deseja ser tratado, com ou sem anestesia? ou seja, de que modo quer ser tratado?. - ... suavizar dores por meio de analgsicos Agora, sim! Os analgsicos sero os meios pelos quais as dores sero suavizadas. Assim, as circunstncias apresentadas so, respectivamente, de modo e de meio. 7E
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Eu reconheo que errei. Esse perodo tambm composto por duas oraes. Orao 1: Eu reconheo (principal) Orao 2: que errei. (orao subordinada) A segunda orao poderia ser substituda pelo pronome ISSO: Eu reconheo isso. Essa palavra que , portanto, uma conjuno integrante e a orao uma orao subordinada substantiva. Algum reconhece alguma coisa. No lugar de alguma coisa, est a orao. Ela exerce a funo sinttica de objeto direto da orao principal (Eu reconheo isso = que errei). Por isso, chamada de orao subordinada substantiva objetiva direta. J estamos comeando a nos acostumar com essa nomenclatura, que ser objeto de estudo do prximo encontro. Vamos, agora, analisar os qus que surgiram no enunciado. H poucos dias, assistindo a um desses debates universitrios que a gente pensa que no vo dar em nada, ouvi um raciocnio que no me saiu mais da cabea.
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Usa-se essa forma tambm como complemento de expresses como eis, da e em outras em que esteja implcita a palavra motivo Eis por que (motivo) eu no irei festa. / Estive doente, da por que (motivo) no fui festa. / No h por que (motivo) voc se aborrecer comigo.. Vamos, agora, analisar as opes. A) O pronome relativo que substitui o substantivo perigos, enquanto que a construo exige a preposio por: Ns passamos por perigos. Como uma preposio + pronome relativo, escrevem-se separadamente: Os perigos por que passamos. B) Cuidado com a pegadinha! O porque no um pronome interrogativo que forme uma orao interrogativa. Essa ordem da orao nos leva a imaginar isso! Na verdade, colocando na ordem direta, a orao interrogativa seria: Voc tambm vai ficar (calado) porque todos vo ficar calados?. Ou seja, em virtude de/ pela razo de / pelo motivo de todos ficarem calados, voc tambm ficar? Esse porque uma conjuno causal, devendo ser grafada assim: porque. Por isso, est certa a grafia desse vocbulo. Realmente, essa questo foi muito maldosa!
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18 D Posto que uma das cabeludas. Ela equivalente a ainda que, embora, mesmo que. Esta locuo conjuntiva no pode ser usada no sentido de porque, visto que, ou seja, no atribui valor de causa, mas de concesso (idia contrria). A banca examinadora explorou exatamente essa forma que, na linguagem coloquial, tornou-se comum, sem obter abono da norma culta. Trate logo de sublinhar essa expresso em seu material e guardar na memria posto que equivale a embora. As demais atribuem segunda orao um valor consecutivo: CAUSA Formao de um cinturo de misria CONJUNO de modo que tal que tanto que de sorte que CONSEQNCIA A regio ostenta ndices de desenvolvimento humano desesperadores
19 - D A idia entre as duas oraes contrria. Deve-se usar, portanto, uma conjuno adversativa ou concessiva. Por isso, foi corretamente usada a conjuno conquanto. Ela parecida com a que vimos anteriormente: porquanto (questo 11) As duas so raramente usadas e poderiam levar a alguma confuso. Ento, seus problemas acabaram!!!! Vamos traar um paralelo entre elas (que so parecidas) para guardar seus significados: Porquanto por causa de (causal ou explicativa) Conquanto concessiva Gostou do mtodo de memorizao? Ah, no... ento, invente o seu! Voltando anlise da questo. O enunciado exige que se observe, tambm, a correo gramatical da proposta. Esto incorretas as demais sugestes pelos motivos que se seguem.
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(B)
(C)
(E)
20 - D Essa questo envolvia diversos assuntos: vocabulrio, emprego de pronomes, preposio, conjuno. Enquanto epopia traz somente a idia de uma luta, odissia indica uma srie de dificuldades bem mais complexas do que em uma simples luta. Est correta, portanto, essa afirmao da letra d. As incorrees das demais opes so: a) Em sugere-nos, o pronome exerce a funo sinttica de objeto indireto. Para a anlise, no adianta a troca do pronome nos por a ns, uma vez que os pronomes ele(s), ela(s), ns e vs, quando oblquos, so obrigatoriamente precedidos de preposio. H duas formas de se comprovar a funo direta ou indireta dos pronomes me, te, se, nos e vos trocar o pronome pelo nome (por exemplo: sugere ao analista incontveis abordagens da tica) ou anlise da regncia do verbo (sugerir alguma coisa a algum). Assim, verificamos que a funo sinttica de objeto indireto. J o pronome se em narram-se tambm feitos de abnegao apassivador o verbo narrar transitivo direto, existe a idia passiva (feitos so narrados) e est acompanhado do pronome se. Portanto, a afirmao est incorreta. b) No existe a conjuno medida em que; existem as conjunes medida que (proporcional) e na medida em que (causal). c) A preposio com, na passagem, equivale a a partir de origem: novas facetas surgem com a/a partir da metamorfose do esprito humano e sua variedade quase infinita de aes.. e) Se houvesse a troca da preposio de pela preposio entre, seria necessria a retirada da preposio de antes de paixes mesquinhas representam o confronto entre ideais nobres e de paixes mesquinhas. Como a opo indica no ser necessria mais nenhuma alterao, est incorreta a proposio. Cuidado em questes como essa. Para que a troca de um elemento por outro seja vlida, a banca deve indicar, tambm, as demais alteraes necessrias para que a substituio no incorra em erros gramaticais.
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ADJETIVO (varivel) estudado No se aborrea com essa coisa pouca (pequena). Tenho livros bastantes (que bastam / suficientes) -
PRON.INDEF. (varivel) Tenho poucos livros desse assunto (em quantidade pequena) Tenho bastantes livros (em grande quantidade). Tenho muitos livros.
BASTANTE
estudado
MUITO
estudado
23 - C No terceiro perodo do texto, informa-se que o Banco Central, para combater a inflao, vem elevando seguidamente a taxa bsica de juros. Na orao seguinte, iniciada pela lacuna (c), afirma-se que os juros altos no esto freando a inflao.
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Por isso, deve-se empregar uma conjuno adversativa, como entretanto. A sugesto apresentada na opo c est CORRETA. As demais opes esto incorretas. a) Nessa lacuna, deve-se empregar uma conjuno de valor adversativo (entretanto, todavia, contudo), e no a locuo adverbial haja vista, que corresponde a considerando, tendo em vista. Sobre a flexo desta expresso, lembramos que o vocbulo vista permanece invarivel, enquanto que o verbo pode ficar no singular (acompanhado ou no de preposio) ou concordar com o termo subseqente (Haja vista os resultados / Haja vista aos resultados / Hajam vista os resultados). b) A orao iniciada por esta lacuna ir apresentar uma explicao para a afirmao presente no perodo anterior (um desses motores est ausente). Por isso, no pode ser empregada a conjuno apesar de concessiva. Deve-se optar por uma conjuno explicativa: em virtude disso, por isso, assim. d) O emprego da conjuno embora, alm de causar erro na flexo verbal do verbo ser Embora o ganho (...) pequeno (correto = seja), prejudicaria a coeso textual em virtude da ausncia de uma orao principal. O mais apropriado seria empregar expresses como alm disso, ademais, de forma a introduzirem informaes adicionais passagem anterior. e) No existe a conjuno to pouco (DE NOVO!!!!), mas o advrbio tampouco que equivale a muito menos, menos ainda, imprprio para a passagem. 24 - D As conjunes embora e apesar de, a despeito de estarem situadas no mesmo campo semntico, levam o verbo a conjugaes distintas. Enquanto que a conjuno apesar de exige o verbo no infinitivo (sermos), a conjuno embora leva a flexo verbal ao subjuntivo (sejamos). Provocou-se, portanto, erro de natureza gramatical (conjugao verbal) o emprego da conjuno embora. Em relao s demais opes: a) O valor da conjuno verificado na construo. No primeiro perodo do texto, a idia adversativa (que tanto pode ser apresentada pela conjuno e quanto pela mas) reside na oposio entre os adjetivos grande e diversificado (adjetivos favorveis ao Brasil) e o fato desfavorvel de ser uma promessa que parece nunca se realizar. Assim, essa conjuno e tem valor adversativo, como em: Ela queria que eu fosse e eu no fui (= mas eu no fui). Logo, qualquer das duas conjunes poderia ser empregada nessa lacuna. b) Na segunda lacuna, as duas opes empregam valor adversativo ao perodo: entretanto / mas.
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Pode ocorrer coordenao entre oraes que se subordinam mesma orao principal. Veja o seguinte exemplo: Espero que passe no concurso e que seja o primeiro colocado. As oraes que passe no concurso e que seja o primeiro colocado so oraes subordinadas em relao orao principal Espero. No entanto, entre si, so coordenadas, pois esto ligadas por uma conjuno coordenativa aditiva. Nesses casos, pode-se manter apenas a primeira conjuno integrante (Espero que passe no concurso e seja o primeiro colocado). ORAES INTERCALADAS Sob essa denominao, incluem-se as oraes que, apresentando informaes adicionais, geralmente para esclarecimento, no so introduzidas por conjunes coordenativas. - V embora! disse-me ela. Ele, que eu saiba, nunca estudou muito. Boaventura, permita-me o trocadilho, era sujeito de boa sorte. II - ORAES SUBORDINADAS So oraes dependentes sintaticamente de outra. Exercem uma funo sinttica correspondente ao substantivo, adjetivo ou advrbio, ou seja, esse termo sinttico (sujeito, objeto direto, objeto indireto etc.) assume a forma de uma orao. Por isso, h oraes principais (em que esto presentes os termos regentes) e subordinadas (termos regidos). Por exemplo: Os credores internacionais esperavam / que o Brasil suspendesse o pagamento dos juros. Nesse exemplo, a segunda orao est subordinada primeira, pois exerce funo sinttica de objeto direto do verbo esperar (termo regente presente na orao principal): Os credores internacionais esperavam ISSO - o qu? Resposta: que o Brasil suspendesse o pagamento dos juros Essa um orao subordinada substantiva (est no lugar de um substantivo) que exerce, em relao orao principal, a funo sinttica de objeto direto. Seu nome orao subordinada substantiva objetiva direta.
Meu primo que mora no Rio de Janeiro vir para a festa. Usamos um exemplo parecido com esse na aula passada. Eu pergunto: quantos primos eu tenho?
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Desde que voc me ligou, no penso em outra coisa. A orao destacada indica o momento em que o fato expresso na orao principal teve incio. Veja que a locuo conjuntiva desde que apresenta valor temporal, atribuindo outra orao uma circunstncia (de tempo, momento). Essa , logo, uma orao subordinada adverbial temporal. Vamos analisar, agora, como classificar as oraes subordinadas. 1 - ORAES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS So aquelas que exercem funo sinttica prpria de um substantivo. SO INICIADAS POR CONJUNO INTEGRANTE. Na identificao dessas oraes, apresentamos: - sua condio de subordinada; - sua classe gramatical (substantiva); - e a funo sinttica que exerce em relao principal (sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, predicativo do sujeito, aposto ou agente da passiva). Assim temos: a) Subjetiva exerce a funo de sujeito em relao ao verbo da principal. importante / que tenhamos o equilbrio da balana comercial. importante ISSO. ISSO = que tenhamos o equilbrio da balana comercial SUJEITO.
Ainda se espera / que o governo mude as normas do imposto de renda. CUIDADO COM A VOZ PASSIVA O verbo ESPERAR transitivo direto e est acompanhado de um pronome SE APASSIVADOR com idia passiva = caso de voz passiva sinttica. O que se espera (o que esperado?)?
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Ainda era esperado / que a equipe palmeirense se reabilitasse. Agora, temos um caso de voz passiva analtica: Ainda era esperado ISSO. ISSO = que a equipe palmeirense se reabilitasse SUJEITO.
Consta / que haver mudanas na equipe, caso o presidente seja reeleito. O verbo CONSTAR um dos que, normalmente, apresenta um sujeito oracional. Como vimos, nos casos de sujeito sob a forma oracional, o verbo da orao principal fica na 3 pessoa do singular = CONSTA ISSO (= Isso consta). ISSO = que haver mudanas na equipe SUJEITO. b) Objetiva direta - Funo de objeto direto em relao ao verbo da principal. Os contribuintes esperam / que o governo altere as normas do imposto de renda. Os contribuintes esperam ISSO. ISSO = que o governo altere as normas do imposto de renda objeto direto do verbo esperar. c) Objetiva indireta - exerce a funo de objeto indireto em relao ao verbo da principal. O pas necessita de / que se faa uma melhor distribuio de renda. O pas necessita dISSO (de + ISSO). ISSO = que se faa uma melhor distribuio de renda objeto indireto do verbo necessitar. Lembre-se da lio apresentada na aula sobre Regncia!!! Quando um objeto indireto vem sob a forma oracional (orao subordinada substantiva objetiva indireta), a preposio pode ser omitida, sem prejuzo para o perodo. Vimos naquela oportunidade uma questo de prova que explorou exatamente esse conhecimento. J em relao orao que complementa um nome (orao subordinada substantiva completiva nominal a prxima), no h consenso. Se em uma das opes tiver sido omitida a preposio antes da orao, analise as demais alternativas antes de definir como certo ou errado. d) Completiva nominal - exerce a funo sinttica de complemento nominal em relao a um substantivo, adjetivo ou advrbio da principal.
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O governador era contrrio a / que mudassem as regras do jogo. O governador era contrrio a ISSO. ISSO = que se mudassem as regras do jogo complemento nominal do adjetivo contrrio.
Percebia-se / que agia favoravelmente a / que mudassem as regras do jogo. Este um bom exemplo de perodo composto por trs oraes. Vejamos quais so elas: - orao principal: Percebia-se (ISSO) O verbo perceber transitivo direto e est acompanhado de pronome apassivador. O que era percebido? A resposta a essa pergunta apresenta a segunda orao. Resposta: que agia favoravelmente a orao subordinada substantiva subjetiva (sujeito da voz passiva sob a forma oracional, o que justifica a flexo do verbo perceber na 3 pessoa do singular PERCEBIA-SE) S que o complemento nominal ao advrbio favoravelmente est tambm sob a forma oracional Agia favoravelmente a qu? (Introduz-se, agora, a terceira orao do perodo composto) - que mudassem as regras do jogo orao subordinada substantiva completiva nominal (complemento nominal ao advrbio favoravelmente). Como a preposio exigncia do advrbio, ela pertence segunda orao (orao em que o advrbio est presente). Agora, voc percebeu como um perodo composto pode ser bem complexo, no mesmo? e) Predicativa - exerce a funo de predicativo do sujeito em relao principal. O medo dos empresrios era / que sobreviesse uma violenta recesso. O medo dos empresrios era ISSO. ISSO = que sobreviesse uma violenta recesso predicativo do sujeito. f) Apositiva - exerce a funo de aposto em relao a um termo da principal. O receio dos jogadores era esse: / que o tcnico no os ouvisse. O receio dos jogadores era esse: ISSO. ISSO = que o tcnico no os ouvisse aposto.
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g) Agente da passiva - exerce a funo de agente da passiva em relao principal. O assunto era explicado por / quem o entendia profundamente. Essa a nica funo em que o esquema do ISSO no funciona muito bem, porque, em vez de uma conjuno integrante, empregado um pronome indefinido. Por isso, o substitumos por outro pronome substantivo algum. O assunto era explicado por ALGUM. ALGUM = quem o entendia profundamente agente da passiva. 2 - ORAES SUBORDINADAS ADJETIVAS So aquelas que exercem funo sinttica prpria de um adjetivo. SO INICIADAS POR PRONOMES RELATIVOS. Seu nome e sobrenome ser, ento: - sua condio de subordinada; - sua classe gramatical (adjetiva); - e o alcance desse adjetivo (restritiva ou explicativa). a) Restritivas - Restringem, limitam o sentido de um termo da orao principal. No so isoladas por vrgulas. A doena que surgiu nestes ltimos anos pode matar muita gente. b) Explicativas - Explicam, generalizam o sentido de um termo da orao principal. So isoladas por vrgulas. As doenas, que so um flagelo da humanidade, j mataram muita gente.
Voc notou, assim, que, em relao pontuao, as oraes subordinadas adjetivas podem apresentar dois comportamentos: - VRGULA PROIBIDA ORAO SUBORDINADA ADJETIVA RESTRITIVA Em funo de seu carter restritivo (assim como ocorre com os adjetivos em geral: camisa vermelha, rapaz bonito), no pode haver pausa entre o termo regente e o termo regido. - VRGULA OBRIGATRIA ORAO SUBORDINADA ADJETIVA EXPLICATIVA Regra geral, os elementos de natureza explicativa se apresentam isolados por vrgulas, em funo de seu carter acessrio, dispensvel. Voc leu a em cima algum caso de vrgula facultativa em oraes adjetivas? Certamente que no.
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e) Predicativo do sujeito O grande mestre que ele sempre foi agradava a todos. Ele sempre foi o grande mestre no lugar da expresso sublinhada, foi empregado um pronome relativo. Dividindo o perodo: - orao principal: O grande mestre agradava a todos. - orao subordinada adjetiva restritiva: que ele sempre foi Ento, quem exerce a funo de predicativo do sujeito da forma verbal foi ? Resposta: O PRONOME RELATIVO QUE. f) Adjunto adnominal Os peregrinos de cujas contribuies a parquia dependia retornaram sua cidade. (= A parquia dependia das contribuies dos peregrinos.) Entre os substantivos peregrinos e contribuies, existe uma relao de subordinao, o que justifica o emprego do pronome relativo cujo. Essa uma caracterstica desse pronome relativo (CUJO e flexes). Ele sempre exerce a funo sinttica de adjunto adnominal, exatamente por estabelecer uma relao entre dois substantivos com idia ativa (os peregrinos contribuem a contribuio dos peregrinos adjunto adnominal). A diferena entre adjunto adnominal e complemento nominal ser assunto de nossa prxima aula Termos da Orao. Vamos dividir o perodo: - orao principal Os peregrinos retornaram sua cidade. - orao subordinada adjetiva restritiva de cujas contribuies a parquia dependia Vimos anteriormente que, caso um elemento da orao subordinada exija uma preposio, essa ser colocada antes do pronome relativo. A parquia dependia das contribuies dos peregrinos. Como o verbo depender exige a preposio de, esta foi empregada antes do pronome relativo cujo, que estabelece a relao entre contribuies e peregrinos. g) Adjunto adverbial Observem o jeitinho como ela se requebra. (= Ela se requebra com jeitinho.)
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BIZU: Os pronomes relativos como e onde, por introduzirem elementos circunstanciais, sempre exercero na orao adjetiva a funo sinttica de adjunto adverbial. J o pronome cujo (e flexes), por estabelecer a ligao entre dois substantivos com idia ativa, exercer sempre na orao adjetiva a funo de adjunto adnominal.
3 - ORAES SUBORDINADAS ADVERBIAIS So aquelas que exercem funo sinttica prpria de advrbio, ou seja, adjunto adverbial em relao principal. SO INICIADAS POR CONJUNO ADVERBIAL. Agora, toda a orao subordinada exerce, em relao orao principal, a funo sinttica de adjunto adverbial. As circunstncias apresentadas podem ser as seguintes: a) Causal Todos se opuseram a ele porque no concordavam com suas idias. Apresenta-se, na orao subordinada adverbial causal, o motivo da oposio de todos (presente na orao principal). ::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::: importante destacar a diferena entre a orao subordinada adverbial causal e a orao coordenada sindtica explicativa, pois muitas das conjunes empregadas em uma e em outra se assemelham. SUBORDINADA CAUSAL X COORDENADA EXPLICATIVA Em alguns momentos, as oraes subordinadas adverbiais causais e as oraes coordenadas explicativas apresentam semelhanas que podem dificultar sua anlise. Porm, um pouco de ateno para os aspectos que vamos assinalar pode ser de grande utilidade. Na primeira, est presente a relao CAUSA x CONSEQNCIA. Ele pegou a doena porque andava descalo. CAUSAL Causa: andava descalo Conseqncia: pegou a doena Note, agora, a diferena para o seguinte exemplo: No ande descalo, porque vai pegar uma doena. EXPLICATIVA Ordem: No ande descalo Explicao: vai pegar uma doena Na aula passada, apresentamos uma srie de elementos que possibilitam essa distino. Alguns do certo; outros, nem tanto. Para relembrar quais so eles, d uma olhadinha no comentrio questo 13.
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Ele pegou a doena por andar descalo. Isso no seria possvel em uma orao coordenada explicativa. ::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::: b) Condicional Se houvesse opinies contrrias, o acordo seria desfeito. Na orao subordinada adverbial condicional, foi estabelecida a condio para o desfazimento do acordo (orao principal). c) Temporal Assim que chegou a casa, resolveu os problemas. Indica-se, na orao subordinada adverbial temporal, o momento em que sero resolvidos os problemas (orao principal). d) Proporcional Quanto mais obstculos surgiam, mais ele se superava. A idia de proporo apresentada na orao subordinada adverbial proporcional, em associao ao mais presente na orao principal. e) Final O pai sempre trabalhou para que os filhos estudassem. A finalidade do trabalho do pai (orao principal) est presente na orao subordinada adverbial final. f) Conformativa Os jogadores procederam segundo o tcnico lhes ordenara. Para introduzir a orao subordinada conformativa, poderiam ter sido empregadas as conjunes/locues conjuntivas conforme, segundo, de acordo com, dentre outras.
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Exemplo 6. Encontrado o autor dos assaltos, a populao ficar aliviada. O tempo verbal da orao principal decisivo para a identificao da circunstncia apresentada pela orao subordinada. Nessa construo, o valor condicional: Caso seja encontrado o autor dos assaltos, a populao ficar aliviada. ORAO SUBORDINADA PARTICPIO. ADVERBIAL CONDICIONAL REDUZIDA DE
Veja, agora, como pode ser alterada a interpretao se o tempo do verbo da orao principal for tambm modificado: Exemplo 7. Encontrado o autor dos assaltos, a populao ficou aliviada. Agora, a orao subordinada atribui estrutura um valor causal: Porque foi encontrado o autor dos assaltos, a populao ficou aliviada. Por no apresentar uma conjuno, mais do que nunca necessria a anlise da circunstncia apresentada pela orao ao perodo, para que seja realizada sua classificao. Para isso, na maioria das vezes, necessrio voltar ao texto. No tenha preguia na hora da prova muita gente perde um ponto valioso por acreditar somente na memria ou no que a banca argumenta. Volte ao texto quantas vezes forem necessrias! H pouco tempo, discutia-se muito a estrutura oracional da advertncia veiculada pelo Ministrio da Sade nos comerciais de medicamentos. Vamos duas formas de apresentao: Ao persistirem os sintomas, procure um mdico. A persistirem os sintomas, procure um mdico. Afinal, existe diferena entre a primeira e a segunda construo? A resposta SIM! Na primeira, o fato de persistirem os sintomas quase certo s no se sabe o momento em que isso ocorrer. A orao reduzida de infinitivo, por ter sido iniciada por ao, equivale a: Quando persistirem os sintomas / Assim que persistirem os sintomas / To logo persistam os sintomas.... Veja como essa construo se assemelha a: Ao entrar em casa, deparou-se com o bandido. O valor temporal da orao subordinada adverbial bem notrio nesse ltimo exemplo. Por isso, na primeira estrutura, a orao subordinada adverbial tem valor temporal.
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1 orao (principal): O livro ser entregue a 2 orao (subordinada adjetiva restritiva em relao ao substantivo livro): que me pediu 3 orao (subordinada substantiva objetiva indireta reduzida de infinitivo): quem estiver disposto a 4 orao (subordinada substantiva completiva nominal reduzida de infinitivo, em relao ao adjetiva disposto): receb-lo. A 2 orao subordinada primeira, ou seja, exerce a funo sinttica de adjunto adnominal ao substantivo presente na orao principal (livro). O mesmo ocorre com a 3 orao, que o objeto indireto do verbo da orao principal (entregar). J a 4 orao exerce uma funo sinttica em relao ao elemento presente na 3 orao. Assim, a 3 orao, que subordinada em relao primeira, principal em relao 4 orao.
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PERODO COMPOSTO - CLASSIFICAO DAS ORAES ASSINDTICAS - QUANTO AO CONECTIVO SINDTICAS COORDENADAS ADITIVAS ADVERSATIVAS - QUANTO AO VALOR ALTERNATIVAS CONCLUSIVAS EXPLICATIVAS SUBORDINADAS SUBJETIVAS OBJETIVAS DIRETAS OBJETIVAS INDIRETAS SUBSTANTIVAS PREDICATIVAS COMPLETIVAS NOMINAIS APOSITIVAS AGENTE DA PASSIVA ADJETIVAS ADVERBIAIS RESTRITIVAS EXPLICATIVAS CAUSAIS CONDICIONAIS TEMPORAIS PROPORCIONAIS FINAIS CONFORMATIVAS
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8 - (NCE UFRJ / Guarda Municipal /2002) Polcia Vigilncia exercida pela autoridade competente para manter a ordem e o bem-estar pblicos em todos os ramos dos servios do Estado e em todas as partes ou localidades; corporao que engloba os rgos e instituies incumbidos de fazer respeitar essas leis ou regras e de reprimir e perseguir o crime. (Pequeno dicionrio jurdico) ...para manter a ordem e o bem-estar pblicos...; se esta orao reduzida adotasse a forma desenvolvida, sua forma correta seria: a) para que se mantesse a ordem e o bem-estar pblicos; b) para que se mantessem a ordem e o bem-estar pblicos; c) afim de que se mantenham a ordem e o bem-estar pblicos; d) afim de que se mantivessem a ordem e o bem-estar pblicos; e) para que se mantivesse a ordem e o bem-estar pblicos.
9 - (NCE UFRJ / TRE RJ Auxiliar Judicirio / 2001) Mas, desculpe minha infinita ignorncia, por que enviar forca uma mulher que no julgamento perdoou ao frio assassino do filho? O nmero de oraes neste perodo do texto : a) uma; b) duas, c) trs; d) quatro; e) cinco. 10 - (FGV / ICMS MS - Fiscal de Rendas / 2006)
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Estruturas como essa, em que os perodos so ligados tanto por coordenao (entre si) e por subordinao (em relao principal), recebem a designao de perodo misto, ou seja, composto simultaneamente por coordenao e subordinao. Note que, na terceira orao subordinada substantiva objetiva indireta (ufa!!!), h duas outras oraes coordenadas: o socialismo j foi tentado e (o socialismo) fracassou. timo esse treino, no mesmo?!?!? Felizmente, a escassez de questes pde ser compensada pela qualidade das que encontramos. 2A Tradicionalmente, o verbo parecer vem acompanhado de sujeito oracional. Nesse caso, como j vimos por diversas vezes, o verbo fica na 3 pessoa do singular. Fazendo a anlise, poderamos trocar toda a orao pelo pronome substantivo demonstrativo ISSO: Parece ISSO. ISSO = que no haver mudanas no Ministrio da Economia. Pois essa orao exerce a funo sinttica de sujeito do verbo parecer. Est correta a anlise da opo a.
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3D a) Encerrada a palestra, foram jantar. Esse um caso de orao reduzida. A orao reduzida de particpio indica o momento em que o fato expresso na orao principal ocorreu. , portanto, uma orao subordinada adverbial temporal reduzida de particpio. Houve a omisso dessa ltima parte. Por isso, devemos analisar todas as opes para verificar a existncia de um erro, e no de uma simples omisso como essa. b) Caso a febre persista, telefone-me. A orao subordinada indica uma condio para que o evento expresso na orao principal venha a se efetivar. , portanto, uma orao subordinada adverbial condicional. Est correta a anlise. c) Era verdade que tudo no passara de um engano. A orao em destaque mesmo a principal do perodo composto. A outra orao, iniciada pela conjuno integrante, representa o sujeito dessa orao principal: Era verdade ISSO = que tudo no passara de um engano. d) Quem estuda passa. A orao sublinhada o sujeito do verbo passar. Deveremos classific-la, pois, como uma orao subordinada substantiva subjetiva. Em vez de uma conjuno, foi empregado um pronome indefinido. Por ser o sujeito da orao principal (representada somente pelo verbo: passa), a norma culta condena uma vrgula entre esses elementos. Podemos, tambm, analisar a orao subordinada substantiva subjetiva. O pronome indefinido quem atua como sujeito da forma verbal estuda. 4C A orao em destaque tem valor de finalidade. As opes a, b e d apresentam formas em que esse valor no foi alterado: a) para que as empresas de nibus adotem o gs natural houve apenas a alterao de orao reduzida de infinitivo para uma orao desenvolvida (com conjuno). b) que incentiva as empresas de nibus a adotar o gs natural a idia de finalidade foi mantida. d) para a adoo do gs natural pelas empresas de nibus houve apenas uma troca do verbo pelo substantivo correspondente, mantendo-se o sentido no lugar de as empresas adotarem, usou-se a adoo pelas empresas. Na opo c, a mudana da preposio alterou o valor da construo. Na nova estrutura, poderamos entender que o estmulo partiu das empresas, e no do governo. A troca, portanto, no seria vlida. 5C Nessa construo, as duas oraes subordinadas adverbiais esto coordenadas entre si. Elas apresentam orao principal duas circunstncias: tempo e causa.
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7B O Brasil firmou um acordo em que se compromete a comprar parte da produo de gs da Bolvia. Esse fato levou a um aumento ainda maior na oferta de gs no mercado interno. Entre esses dois eventos, verifica-se uma relao de CAUSA e CONSEQNCIA. No segundo perodo, apresenta-se o reflexo (aumento da oferta de gs no mercado interno) do fato descrito no primeiro (compromisso brasileiro em comprar parte da produo boliviana). Por isso, a orao reduzida de gerndio, em destaque no enunciado, apresenta valor consecutivo (b conseqncia). 8E Sero analisados aspectos de concordncia verbal e nominal, conjugao verbal e manuteno dos aspectos semnticos em funo da troca de conjuno. Vamos verificar cada uma das opes: a) Em para que se mantesse a ordem e o bem-estar pblicos, houve erro na conjugao do verbo manter, que segue a conjugao do verbo ter para que se tivesse / para que se mantivesse. b) O mesmo se repetiu nessa opo: para que se mantessem deveria ser substitudo por para que se mantivessem. c) e d) Acertaram na conjugao (as duas formas seriam vlidas: a primeira situa o fato no condicional presente mantenham e a segunda, no condicional passado mantivessem), mas erraram na indicao da locuo conjuntiva. O vocbulo afim
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9C A palavra Mas que inicia o segmento no possui, na estrutura, funo sinttica nenhuma. usado, principalmente na linguagem oral, para introduzir falas, apresentar argumentos, ligar idias (Mas, o que voc queria saber?). As oraes so: 1 desculpe minha infinita ignorncia um bom exemplo de orao intercalada, em que o autor interrompe a linha de raciocnio principal para prestar algum esclarecimento ou fazer alguma observao. 2 por que enviar forca uma mulher orao interrogativa (principal) 3 que no julgamento perdoou ao frio assassino do filho orao subordinada adjetiva restritiva (em relao ao substantivo mulher). So trs as oraes do perodo. 10 B Para a anlise, vamos dividir o perodo em oraes, destacando os verbos. O segmento j comea com uma conjuno adversativa: - Mas ainda no h um programa alternativo maduro orao coordenada sindtica adversativa Em seguida, tem incio uma orao que restringe o conceito de programa alternativo maduro: - que se contraponha euforia do programa conservador orao subordinada adjetiva restritiva (em relao ao substantivo programa) Outras oraes subordinadas adjetivas reduzidas de particpio se referem expresso programa conservador: - aplicado por gente - aplaudido pela direita Ainda que se considerasse somente o valor adjetivo de tais expresses, no h dvidas de que seriam adjetivos formados a partir da forma participial dos verbos aplicar e aplaudir, atendendo ao pedido do enunciado (Quantos verbos h no trecho acima?).
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI AULA 0: ORTOGRAFIA Ol, pessoal Mais uma vez, vamos estudar a nossa querida Lngua Portuguesa a partir da resoluo de questes de prova da ESAF. Apesar de ter apresentado, em alguns concursos mais recentes, atitudes que no podem ser esperadas de uma banca to tradicional e competente, suas provas costumam ser muito boas, previsveis em alguns pontos, como em pontuao, e interessantes em questes de interpretao. Costumo dizer que a melhor maneira de se estudar a disciplina fazer muitos exerccios. Assim, essa ser a nossa proposta com esse trabalho. O programa, apesar de traado em apenas uma linha no edital, muito extenso. Por isso, abordaremos os principais temas gramaticais, ou seja, os que so recorrentemente exigidos nas provas dessa banca, como ortografia, verbos, concordncia, regncia, crase e pontuao. Como no se trata de um curso terico, iremos fazer uma breve reviso de algumas regras gramaticais e, sempre que possvel, apresentar dicas que possam auxiliar o candidato a compreend-las e memoriz-las. Sero 10 (dez) encontros, nos quais sero comentadas questes aplicadas nas provas da ESAF sobre os principais pontos de Lngua Portuguesa. Abordaremos tambm algumas questes presentes nos ltimos certames dessa banca, como AFRF 2005, TCU 2005, Tcnico da Receita Federal 2005/2006 e outros que sejam realizados no decorrer do nosso curso. Questes que abordem um nico assunto sero reproduzidas na ntegra. As que explorem assuntos diversos na mesma questo sero tratadas de forma diferente: tero cada opo separada por assunto e sua correo ser analisada sob a forma de certo ou errado (como nas provas da Cespe/UnB). Assim, o enunciado original dessas questes ser modificado para julgue a assertiva abaixo. Se preciso for, o texto correspondente ser reproduzido em cada uma delas. O objetivo exclusivamente didtico, de modo que possibilite ao aluno o estudo de cada ponto da disciplina separadamente.
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Ao fim de cada aula, ser apresentada a lista com todos os exerccios nela comentados, para que o aluno, a seu critrio, os resolva antes de ver o gabarito e ler seus comentrios. O assunto de hoje um dos pontos iniciais da disciplina ORTOGRAFIA. Juntamente com explorao do vocabulrio e processo de formao das palavras, costuma ser objeto de questes de prova. Antigamente, l por 1997 e 1998, era comum a ESAF abordar o assunto em questes exclusivas. Hoje, exige-se do candidato um bom vocabulrio e o conhecimento do significado de expresses, especialmente das parnimas. Nas palavras de Pasquale Cipro Neto & Ulisses Infante (Gramtica da Lngua Portuguesa): A competncia para grafar corretamente as palavras est diretamente ligada ao contato ntimo com essas mesmas palavras. Isso significa que a freqncia do uso que acaba trazendo a memorizao da grafia correta. Alm disso, deve-se criar o hbito de esclarecer as dvidas com as necessrias consultas ao dicionrio. Trata-se de um processo constante, que produz resultados a longo prazo. Ningum obrigado a conhecer TODAS as palavras da lngua. Logo, no vergonha nenhuma desconhecer o significado de uma ou outra. Por isso, na dvida, deixe a preguia de lado e abra o dicionrio para verificar como se escreve ou o que significa algumas delas. J pensou se cai na prova? O remorso que voc vai sentir? Algumas regras ajudam a entender o processo de formao de algumas palavras, mas o que ajuda mesmo a fixar a grafia a memria visual. J viu como faz uma criana que acabou de ser alfabetizada? Ela l tudinho que passa na sua frente, de out-door a embalagem de biscoito. Vai juntando slaba por slaba at identificar a palavra, cujo significado conhea. Com o tempo, nos acostumamos a ler o conjunto, a figura que a palavra forma. Identificamos a grafia de uma palavra em seu todo, no lemos mais letra por letra, slaba por slaba, a no ser que a palavra seja totalmente desconhecida para ns. Quer ver s? INEXPUGNABILIDADE. Confesse: voc leu de primeira ou teve de juntar as letrinhas? Mais outra: INEXTINGUIBILIDADE (essa tive de digitar aos poucos pra no errar... e voc, ao ler, pronunciou ou no o u do dgrafo gui ? Viu algum trema ali? Daqui a pouco veremos se voc leu certinho...). Ento, isso que acontece com a ORTOGRAFIA. As palavras que voc j conhece passam rpido. As que voc desconhece tropeam
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI pelo caminho (ou porque voc nunca viu, ou porque j viu, mas no sabe o seu significado). O estudo da ORTOGRAFIA abrange: 1 - EMPREGO DE LETRAS (s/z; sc/s/ss; j/g; izar/isar; etc) 2 - ACENTUAO GRFICA 3 - USO DE OUTROS SINAIS DIACRTICOS (principalmente o HFEN e o TREMA) Com relao ao primeiro tpico (emprego de letras), h, no mercado, vasto material de qualidade que trata disso (uso do G / J, SC / S / / SS, etc). Vou-me ater a lembrar-lhes que a palavra derivada costuma conservar a grafia da palavra primitiva. Por exemplo, normalmente se usa x aps en (enxuto, enxovalhar), mas isso no acontece com encher, que deriva de cheio, ou com encharcado, que provm de charco (pntano), pelo fato de o dgrafo ch j constar da palavra primitiva. Costuma, porque raras vezes podemos nos deparar com alguns casos (excepcionais) que buscam na etimologia a mudana das letrinhas, por exemplo, estender e extenso (o substantivo que manteve o x da forma verbal latina extendere, segundo Aurlio) ou catequese e catequizar. E por que paralisar (paralisia) se escreve com s e imunizar (imune) se escreve com z? Porque, quando as palavras primitivas j apresentam a letra s, ela mantida nas palavras derivadas (exemplo: anlise analisar / atraso atrasar / mesa mesinha / pas - paisinho). Caso no conste essa letra na palavra primitiva, entra em ao o z nas derivadas (exemplo: aval avalizar / computador computadorizado / comercial comercializar / pai paizinho). Outra dica: na dvida com relao grafia de uma palavra que sofreu algum processo de transformao (substantivo derivado de verbo ou substantivo derivado de adjetivo), busque a grafia de outra palavra conhecida sua (que servir de paradigma), tomando o cuidado de observar se esta sofreu o mesmo processo daquela. Aquilo que aconteceu com uma ir acontecer com a outra tambm. Veja os exemplos. compreender -> compreenso / pretender -> pretenso permitir -> permisso / emitir -> emisso
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI conceder -> concesso / retroceder -> retrocesso Cuidado!!! EXCEO derivado de EXCETUAR e no de EXCEDER. Deve ser esse o motivo de tanta gente fazer confuso. Veja agora uma questo de prova da ESAF que abordou esse assunto: 01- (AFC/SFC 2002) No texto abaixo, foram introduzidos erros. Para san-los, foram propostas algumas substituies. Julgue a assertiva abaixo, em relao ao padro culto formal do idioma. O conceito de tributo, face sua interpretao nos conformes Constituio, tem essa peculiaridade: deve obedecer ao princpio da legalidade estrita. Cumpre ressaltar mais uma vez: no h possibilidade de discricionariedade na definio legislativa do tributo, mas s teremos tributo se o dever de pagar uma importncia ao Estado for vinculado previso de ter riqueza. (Nina T. D. Rodrigues, com adaptaes) IV. substituir discricionariedade(l .5 e 6) por discricionaridade Item ERRADO. Comentrio. Se houvesse dvida com relao grafia, o candidato poderia buscar uma outra palavra parecida (ou seja, um paradigma) que tivesse passado pelo mesmo processo: SRIO -> SERIEDADE SOLIDRIO -> SOLIDARIEDADE SCIO -> SOCIEDADE SBRIO -> SOBRIEDADE DISCRICIONRIO -> DISCRICIONARIEDADE Como bem maior a quantidade de vocbulos terminados por IO, em comparao com os de terminao EO, pode ocorrer a contaminao e, por conseguinte, erro na grafia de vocbulos como HOMOGNEO (confira como foi a questo 17 da prova para AFRF 2003, mais adiante). Ento, para dissipar dvidas, vamos buscar um paradigma. O que acontece com essa palavra o mesmo que ocorre com: CORPREO -> CORPOREIDADE IDNEO -> IDONEIDADE www.pontodosconcursos.com.br
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI CONTEMPORNEO -> CONTEMPORANEIDADE INSTANTNEO -> INSTANTANEIDADE ESPONTNEO -> ESPONTANEIDADE Dos exemplos acima, claro que o candidato inteligente vai buscar como paradigma o segundo, no ? Ou at outro mais comum ainda, pense a voc... Essa dica do paradigma vai tambm ajudar e muito em relao a conjugao verbal. Mas isso fica para um prximo ponto. 2 - (Fiscal do Trabalho/1998) Leia o texto seguinte para responder s questes. Existe atualmente, uma srie de leis que protegem o trabalhador. O trabalhador cede o seu trabalho e quem toma o trabalho do operrio v-se obrigado a cumprir um conjunto de obrigaes, que esto agrupadas na lei denominada Consolidao das Leis do Trabalho (CLT). Sempre que houver a despedida de um trabalhador motivada ou imotivadamente, e qualquer uma das partes, principalmente o empregado, considerar que, aquilo que foi tratado por ocasio de seu contrato de trabalho no foi cumprido na sua demisso, ele vai ao seu sindicato e argi perante as Juntas de Conciliao e Julgamento, os seus direitos. Quando argida a insalubridade ou a pericolosidade, o juz requisitar percias a cargo do mdico do trabalho ou engenheiro do trabalho. (Baseado em Joo Alberto Maeso Montes e Dirceu Francisco Arajo Rodrigues) Com relao ortografia, ocorre(m) no texto a) b) c) d) e) nenhum erro dois erros quatro erros trs erros um erro
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI 1) 2) 3) linha 10 - argi - quando o U do dgrafo que, qui, gue ou gui pronunciado intensamente, recebe o acento agudo; linha 13 - periculosidade - do latim periculosus + o sufixo (i)dade; linha 13 - juiz - sem acento por atender regra das oxtonas.
O assunto dessa questo foi ACENTUAO GRFICA. De uma maneira geral, a regra ACENTUAR O MNIMO DE PALAVRAS. Ento, acentua-se o que h em menor nmero. Se buscarmos nos dicionrios, bem menor a quantidade de proparoxtonas. A maior parte das palavras da lngua portuguesa composta de paroxtonas e oxtonas (neste ltimo caso, por exemplo, classificam-se todos os verbos no infinitivo impessoal fazer, comer, estabelecer, etc.). Por isso, uma das regras de acentuao : T O D A S A S P R O P A R O X T O N A S S O A C E N T U A D A S (como so poucas, pe acento em todas elas). Por sua vez, pequeno o nmero de oxtonas que terminam em A / E / O / EM, e seus respectivos plurais. Por isso, essas sero acentuadas. De acordo com essa regra, as oxtonas terminadas por R ficaram de fora e, com isso, todos os verbos no infinitivo impessoal. Veja, agora, o quadro resumidor sobre acentuao grfica, ACENTUAO GRFICA so acentuados os: 9 MONOSSLABOS TNICOS TERMINADOS EM A(S), E(S), O(S) - c, p, p, rs, ms, cs, n, pr (verbo), jus, bis, si, mim, sol, cor; 9 OXTONOS TERMINADOS EM A(S), E(S), O(S), EM(NS) caf, caqui (fruta), tambm, vender, refns, domin, ardil, portugus, sermo, juiz, pas, raiz, colher, ruim (a slaba tnica im), parabns, sabi; 9 PAROXTONOS NO TERMINADOS EM A(S), E(S), O(S), EM(NS) - hfen (termina em EN), hifens (sem acento), biquni, item, domino (verbo), fnix, bceps, fcil, coco (fruta), lbum, difcil, fcil, cqui (cor), sabia (verbo), txi; 9 PAROXTONOS TERMINADOS EM DITONGO CRESCENTE (*), EM O, EM O - glria, indivduos, sbia, concordncia, acrdo, abeno; 9 TODAS AS PROPAROXTONAS - fsforo, matemtica, hfenes
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI (*) Segundo o Vocabulrio Ortogrfico da Lngua Portuguesa (V.O.L.P.), que tem fora de lei no Brasil, a acentuao dos ditongos abertos classificada na regra dos proparoxtonos (s-ri-e / vi-t-ri-a) e os monosslabos so classificados na mesma regra dos oxtonos. ENCONTROS VOCLICOS: 9 OS DITONGOS ABERTOS I-, -U-, -I- : heri, apiam, idias, mausolu 9 NUM HIATO, RECEBEM ACENTO I OU U, COMO 2 VOGAL DO HIATO, SOZINHO (DESDE QUE NO SEGUIDO DE NH) OU ACOMPANHADO DE S. COM QUALQUER OUTRA LETRA OU SOZINHO E SEGUIDO DE NH, NO RECEBE O ACENTO AGUDO. Ex: Piau, juzes, razes, rainha, campainha, juiz, Lus, ruim, Ita (apesar de terminar com U regra das oxtonas acentuada por tratar-se de U como segunda vogal do hiato, sozinho na slaba I-ta-) CUIDADO! A pronncia de palavras como GRATUITO, FORTUITO FLUIDO (substantivo) assemelham-se de MUITO. Nessas palavras no existe acento agudo na letra i (ao contrrio do que acontece no particpio do verbo fluir - FLU--DO), de modo que, naqueles casos, existe um ditongo, e no um hiato. 9 -EM DOS VERBOS LER, VER, CRER, DAR e derivados - O Vocabulrio Ortogrfico determina que se conserva, por clareza grfica, o acento circunflexo no plural desses verbos: crem, dem, lem, vem, descrem, desdem, relem, revem, etc.
3 - (Analista Com.Exterior/1998) Leia o texto seguinte para responder s questes. Em Direito Tributrio, a expresso sanes polticas corresponde a restries ou proibies impostas ao contribuinte, como forma indireta de obrig-lo ao pagamento do tributo, tais como a interdio do estabelecimento, a apreenso de mercadorias, o regime especial de fiscalizao, entre outras. Qualquer que seja a restrio que implique cerceamento da liberdade de exercer atividade lcita inconstitucional, porque contraria o disposto nos artigos 5o, inciso XIII, e 170, pargrafo nico, do estatuto maior do pas. O Supremo Tribunal Federal sumulou sua jurisprudncia no sentido de serem inconstitucionais as sanes polticas. A Smula 70 diz que
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI inadimissvel a interdio de estabelecimento como meio coercitivo para cobrana de tributo. Diz a Smula 323 que inaceitvel a apreenso de mercadorias como meio coercitivo para pagamento de tributo, e a 547, estabelece que no lcito autoridade proibir que o contribuinte em dbito adquira estamplias, despache mercadorias nas alfndegas e exera suas atividades profissionais. No obstante inconstitucionais, as sanes polticas, que no Brasil remontam aos tempos da ditadura de Vargas, vm-se tornando, a cada dia, mais numerosas e arbitrrias, consubstanciando as mais diversas formas de restries a direitos do contribuinte, como forma oblqua de obrig-lo ao pagamento de tributos ou, s vezes, como forma de retaliao contra o contribuinte que vai a juzo pedir proteo contra cobranas ilegais. (Baseado em Hugo de Brito Machado, Direito e Justia, CB, 27/04/1998) Em relao ortografia, ocorre(m) no texto a) b) c) d) e) um erro dois erros nenhum erro trs erros quatro erros
Gabarito: B Comentrio. Os dois erros so inadmissvel (linha 11), com d mudo, e estampilha (l.15) com LH, que nada mais do que o diminutivo irregular de estampa. Cuidado!!! J que o assunto ortografia, falemos sobre consoantes mudas. Devemos ter cuidado com algumas palavras especiais: AFICIONADO (tem apenas um c formalmente, no existe aficcionado), ABRUPTO , OPTAR (cuidado na conjugao do verbo, em que a letra p muda eu opto, tu optas...). Outras (e suas derivadas) facultam a colocao da letra muda CONTA(C)TO, INFE(C)O, CORRU(P)O, A(C)CESSVEL (com o c dobrado, pronuncia-se <cs>), como o x de txi). No acredita? Consulte o Aurlio. Outra palavra perigosa CARTER. O plural correspondente busca em sua origem latina a grafia CARACTERES (Aquele rapaz um mau carter. Aqueles rapazes so uns maus caracteres).
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI 4 - (Analista Com.Exterior/1998) Assinale o perodo com grafia inteiramente correta. a) Na solenidade de inaugurao da escola, o diretor revelou alviareira notcia: a liberao de recursos para a construo de uma quadra poliesportiva. b) Agradeceu tambm aos professores e estudantes que sempre perfilharam ao lado da direo na busca de um ensino de melhor qualidade. c) Renovou seu idealismo de puguinar para a escola alar-se categoria de escola-padro do municpio. d) Enfatizou serem as escolas, ocupem-se elas do grau de ensino que for, o lugar em que se vai construindo o cidado consciente e crtico. e) Reinterou sua convico no atingimento das metas a que se props como fundador e primeiro diretor da escola. GABARITO: D Comentrio. Os erros das demais opes so: a) alvissareira palavra derivada de alvssaras, interjeio que serve para anunciar boas novas (Aurlio) b) Mais um par de parnimos perfilar significa organizar em filas, enquanto que perfilhar significa dar a paternidade a algum (filho). No caso, a grafia do primeiro. c) Pugnar tem o g mudo e significa combater, lutar, brigar. Na dvida, poderia lembrar de uma derivada dessa impugnao. e) A grafia correta reiterar, cujo sinnimo iterar, repetir. Alm disso, no h registro formal da palavra atingimento. 5 (MPU/2005) Marque o item em que uma das sentenas no est gramaticalmente correta. a) A literatura depende muito de condies subjetivas, raramente satisfaz apenas os sentidos, exige colaborao, embora muitos acreditem que as obras literrias possam brotar de crebros insulados./ A literatura depende muito de condies subjetivas, www.pontodosconcursos.com.br
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI raramente satisfaz apenas aos sentidos, exige colaborao, embora muitos acreditem que as obras literrias possam brotar de crebros insulados. b) Um povo no perde os seus mais fortes determinantes se recebe, aceita e pratica a pintura e a msica de outra origem, mas dificilmente adotar literatura estranha sem perda de alguns de seus valores. / Um povo no perder os seus mais fortes determinantes se receber, aceitar e praticar a pintura e a msica de outra origem, mas dificilmente adotar literatura estranha sem perda de alguns de seus valores. c) J tive ocasio de mostrar quanto me parecem precrias trs afirmativas de Euclides da Cunha: a questo do cruzamento; a fatalidade da luta das raas e o autoctonismo do homem americano. / J tive ocasio de mostrar como me parecem precrias trs afirmativas de Euclides da Cunha: a questo do cruzamento; a fatalidade da luta das raas e o autoctonismo do homem americano. d) Quando surgiu Euclides da Cunha, nossa literatura podia enumerar grandes nomes pertencentes ao sistema de que falei h pouco. / Quando surgiu Euclides da Cunha, nossa literatura podia enumerar grandes nomes pertencentes ao sistema de que faz pouco falei. e) No Brasil, a nacionalidade e a literatura formaram um sistema interessantssimo, que a cerca de trezentos anos desenvolve-se. / No Brasil, a nacionalidade e a literatura formaram um sistema interessantssimo, que h cerca de trezentos anos se desenvolve. (Baseado em Roquette Pinto) GABARITO: E Comentrio. Vamos estabelecer a diferena entre trs expresses muito parecidas: h cerca de / a cerca de / acerca de, a partir do seguinte exemplo: Eles saram de casa h cerca de uma hora em direo fazenda que fica a cerca de 30 km de So Paulo. Tenho minhas dvidas acerca do tempo que levaro para chegar l, j que a estrada est em pssimas condies. CERCA DE significa aproximadamente. Ela consta das duas primeiras expresses, sendo que, na primeira, percebe-se o emprego do verbo impessoal haver na indicao de tempo decorrido (h cerca de). Com relao segunda (a cerca de), a preposio a precede a expresso por indicar distncia (A fazenda fica a 30 km de So
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Paulo.). J a expresso acerca de equivale a sobre. No se pode confundi-las. Logo, um dos erros da opo E est na construo que a cerca de trezentos anos. Por indicar tempo decorrido, o correto o emprego do verbo haver (que h cerca de trezentos anos), como na segunda proposio do mesmo item. O outro erro refere-se colocao pronominal em desenvolve-se, que ser objeto de estudo posteriormente. 6 - (TRF/2002) Indique a opo que completa com correo gramatical e com coerncia as lacunas do texto abaixo. O Estado cresceu em termos de pessoal e, principalmente, em termos de receita e despesa. Em muitos pases, os servidores pblicos, excludos os trabalhadores das empresas estatais, correspondem ___________10 a 20 por cento da fora de trabalho, __________no incio do sculo XX essa proporo estava prxima de 5 por cento. As despesas do Estado, por sua vez, ___________ nesse perodo: nos ltimos trinta anos ____________, variando entre 30 e 50 por cento do PIB. Naturalmente, esse processo de crescimento ocorria ao mesmo tempo em que _________________as funes do Estado, principalmente na rea social. (Luiz Carlos Bresser Pereira, com adaptaes) a) a cerca de / enquanto / multiplicaram-se / dobraram / se ampliavam b) acerca de / quando / multiplicara / dobraram-se / ampliava-se c) cerca de / quanto / multiplicaram / dobravam-se / se ampliava d) em cerca de / em quanto / se multiplicava / dobrou / ampliavam e) de cerca de / por quanto / multiplicavam / dobravam-se / ampliava GABARITO: A Comentrio. As opes correspondentes s trs ltimas lacunas tratam de concordncia verbal e colocao pronominal. Por isso, sero comentadas posteriormente. Para resolver essa questo, bastaria ao candidato verificar o item que preenche a primeira lacuna para garantir um pontinho. Na hora da prova, tempo precioso. Por isso, se voc j tiver certeza da resposta,
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI no perca tempo: assinale a opo correta e passe para a prxima questo. Na passagem os servidores pblicos, (...) , correspondem ____ 10 a 20 por cento da fora de trabalho,..., o verbo corresponder exige a preposio a (X corresponde a Y.). Na seqncia, verifica-se a indicao de nmero aproximado (10 a 20 por cento). Por isso, usase a expresso cerca de que, como vimos, equivale a aproximadamente. Assim, a expresso que ir preencher a primeira lacuna a cerca de e a nica opo que apresenta essa resposta a letra A. 7 - (Auditor de Fortaleza/1998) Nas questes seguintes, indique entre os itens sublinhados o que contm erro gramatical ou impropriedade vocabular. No muito difcil imaginar os motivos que teria a Argentina para entabular(A) agora uma conversa mais sria com o Brasil a cerca(B) da criao de uma moeda nica no Mercosul. Existe uma motivao no reconhecida oficialmente mas plenamente visvel: o receio das desvalorizaes do real na base de(C) 0,6% ao ms e o impacto que isso j est tendo sobre os preos das exportaes argentinas ao mercado brasileiro. O tema complexo e tem muito mais implicaes(D) do que a deciso de mandar um argentino em viagem (E) Lua. (Maria Clara R. M. Prado - Gazeta Mercantil - 21 e 22/2/1998, adaptado) a) b) c) d) e) A B C D E
GABARITO: B Comentrio. Mais uma vez, a banca exigiu conhecimento sobre esses vocbulos. Relembrando: a locuo prepositiva acerca de equivale a sobre, a respeito de, relativamente a. A expresso cerca de significa aproximadamente e pode vir antecedida do verbo haver (h cerca de) para indicar tempo decorrido aproximado ou da preposio a (a
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI cerca de), indicando distncia ou tempo futuro aproximados. O candidato no pode confundi-las. Essa uma questo clssica, abordada tambm em questes de crase (com lacunas) ou nas em que a banca pede que se assinale a questo com erro gramatical. 8- (AFC/SFC/2000) Assinale, entre as substituies propostas, a que corrige adequadamente o erro do trecho seguinte: Antes de digladiar sobre como os novos impostos deveriam ser distribudos entre as trs esferas de governo - questo que consumiu a melhor parte dos humores e energia de prefeitos, governadores e autoridades fazendrias federais nos ltimos trs anos -, talvez vale a pena perguntar como, de um ponto de vista agregado, deixando por um momento de lado as complexidades do federalismo fiscal, poderiam ser os R$ 131 bilhes arrecadados de forma mais racional. (Adaptado de Rogrio L. F. Werneck , O Estado de S. Paulo, 27/10/2000) SUBSTITUIR a) b) c) d) e) Digladiar Sobre Entre Vale poderiam ser POR degladiar a cerca da forma dentre valha poderia ser
GABARITO: D Como nosso assunto ortografia, vocabulrio e afins, vamos comentar somente as substituies propostas nas opes a e b, tidas como INCORRETAS. Nessa questo, o enunciado poderia levar o candidato a uma interpretao equivocada do que deveria ser assinalado. O examinador pede que seja marcada a troca vlida para correo de um erro no texto. Na primeira opo, a palavra correta DIGLADIAR, apresentada originalmente no texto, e no existe a forma proposta na opo a (degladiar). Com relao opo b, observe o que mencionamos na correo da prova para Fiscal de Fortaleza - 1998, sobre cerca de (que significa www.pontodosconcursos.com.br
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI aproximadamente) e acerca de (que equivale a sobre) e perceba que a troca sugerida invlida, sendo o correto acerca da forma. 9 -(TCE RN/2000) Marque o item em que um dos dois perodos est gramaticalmente incorreto. a) Entre as leis editadas pela Unio, algumas h que se destinam organizao poltico-administrativa do Estado brasileiro, penetrando na estrutura da Repblica Federativa, para nela dispor instituies e institutos, quer essenciais, quer acidentais repblica e federao. / Entre as leis editadas pela Unio, algumas h que se destinam organizao poltica-administrativa do Estado brasileiro, penetrando na estrutura da Repblica Federativa, para nela dispr instituies e institutos, quer essenciais, quer acidentais repblica e federao. b) O federalismo brasileiro de duplo grau, declinando por dois degraus entre trs patamares, pelo que suporta, em trs nveis de poder, trs reparties genricas de competncia. / O federalismo brasileiro de duplo grau, declinando por dois degraus entre trs patamares, razo por que suporta, em trs nveis de poder, trs reparties genricas de competncia. c) No gnero das leis federativas, possvel discernir duas espcies bem visveis: leis federais intransitivas e transitivas. / No gnero das leis federativas, podem-se discernir duas espcies bem visveis: leis federais intransitivas e transitivas. d) As leis nacionais podem ser de ordem pblica ou de ordem privada, guardando preponderante interesse pblico ou administrativo, ou social, ou privado. / As leis nacionais podem ser de ordem pblica ou de ordem privada, e guardam preponderante interesse pblico ou administrativo, ou social, ou privado. e) Algumas leis eminentemente federativas, como o Cdigo Tributrio Nacional, autoproclamam-se nacionais. / Algumas leis eminentemente federativas, como o Cdigo Tributrio Nacional, se autoproclamam nacionais. (Baseado em Srgio Resende de Barros) GABARITO: A ACENTOS DIFERENCIAIS A partir da mudana ortogrfica, em 1971, conservaram-se somente os acentos diferenciais abaixo indicados: 9 DE TIMBRE (vogal aberta ou fechada) o nico que restou foi: pode (pres.indicativo) pde (pret.perf.ind) www.pontodosconcursos.com.br
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI 9 DE INTENSIDADE ou TONICIDADE (vogal tona ou tnica). Os mais comuns so: pr (verbo) por (preposio) pra (verbo) para (preposio) plo (substantivo) pelo (contrao de por + o) O acento circunflexo do verbo pr usado para diferenci-lo da preposio tona por (um dos casos de acento diferencial de tonicidade). Por isso, no h acento nos verbos derivados do pr, como propor, dispor, contrapor, indispor, repor, cuja (falta de) acentuao grfica se justifica pela norma das oxtonas. 10 - (TTN 1998) Leia o texto seguinte e responda questo abaixo. Segundo os cientistas, os macacos pongdeos termo usado para designar os bichos mais prximos do homem, como gorilas, orangotangos, chimpanss e bonobos vivem em sociedades organizadas, em que as relaes entre os individuos so semelhantes s humanas. Diferentemente dos animais mais primitivos, aos quais se atribuem apenas emoes simples, como medo e fome, esses macacos parecem possuir compaixo e solidariedade. Sua capacidade intelectual est muito acima de todo o restante dos bichos e a diferena entre seu cdigo gentico e o dos seres humanos de apenas 1,6%. As pesquisas com essas espcies vem causando tanta comoo que, no final de 1997, um grupo de bilogos, assessorado por advogados ambientalistas, publicou um documento pedindo a extenso dos direitos humanos aos pongdeos! (Valria Frana - Veja - 28/1/98, adaptado) H, no texto, a) b) c) d) e) trs erros de ortografia nenhum erro de ortografia dois erros de ortografia um erro de ortografia quatro erros de ortografia
GABARITO: A Comentrios.
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI J apresentamos essa questo na rea aberta do stio. Mas, dada a sua importncia, a repetimos aqui, nesta aula de ortografia. Os trs erros so: - CHIMPANZ (linha 2) ou chipanz, mas sempre com a letra Z; - INDIVDUOS (linha 3), que est grafado sem o acento agudo; - VM (linha 11), tendo sido considerada a ausncia do acento circunflexo da forma plural (o sujeito pesquisas) como erro de ortografia. Alguns gramticos classificam o acento circunflexo dos verbos ter e vir (e derivados) na 3 pessoa do plural (tm, vm, contm, entretm, detm, retm etc.) como ACENTO DIFERENCIAL DE NMERO. As formas verbais singulares tem e vem so monosslabos tnicos e, por isso, dispensariam a acentuao (a regra acentuar somente os monosslabos tnicos terminados em A / E / O). A conjugao na 3 pessoa do singular dos verbos derivados recebe acentuao (detm, contm, entretm etc.) em atendimento regra dos oxtonos terminados por EM. Esses gramticos consideram, ento, que o acento circunflexo (tm, vm, detm, contm, entretm) serve to-somente para indicar que o verbo est no plural. Dessa forma, a regra de acentuao, segundo eles, : tm (acento diferencial de nmero) vm (acento diferencial de nmero) detm (oxtona terminada em EM) detm (acento diferencial de nmero c/c oxtona terminada em EM). 11 -(AFTN/1998) Julgue a assertiva abaixo. a) O acento circunflexo diferencial na forma verbal pr explica-se, tambm, porque este monosslabo tnico. Item CORRETO. Comentrio. O que nos interessa nessa questo comentar a opo que aborda o tema de hoje ORTOGRAFIA, VOCBULOS E AFINS. Por isso, no chegamos nem a transcrever o texto que serve de base para a www.pontodosconcursos.com.br
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI questo. Perceba que na opo (a), que foi considerada correta, o examinador usou a palavra tambm para reforar que, alm do carter diferencial, seu acento circunflexo se deve ao fato de o verbo pr ser um monosslabo tnico, em comparao com a preposio por, que tona. 12 - (AFRF 2003) Indique o item em que todas as palavras esto corretamente empregadas e grafadas. a) A pirmide carcerria assegura um contexto em que o poder de infringir punies legais a cidados aparece livre de qualquer excesso e violncia. b) Nos presdios, os chefes e subchefes no devem ser exatamente nem juzes, nem professores, nem contramestres, nem suboficiais, nem pais, porm avocam a si um pouco de tudo isso, num modo de interveno especfico. c) O carcerrio, ao homogeinizar o poder legal de punir e o poder tcnico de disciplinar, ilide o que possa haver de violento em um e de arbitrrio no outro, atenuando os efeitos de revolta que ambos possam suscitar. d) No singular poder de punir, nada mais lembra o antigo poder do soberano iminente que vingava sua autoridade sobre o corpo dos supliciados. e) A existncia de uma proibio legal cria em torno dela um campo de prticas ilegais, sob o qual se chega a exercer controle e aferir lucro ilcito, mas que se torna manejvel por sua organizao em delinqncia. (Itens adaptados de Michel Foucault) GABARITO: B Comentrio. Nessa questo, a ESAF testou o conhecimento de alguns parnimos (palavrinhas parecidas, mas cujos significados so diferentes). Esto incorretas: a) INFRINGIR cometer infrao / INFLIGIR (correto) aplicar uma pena c) Est incorreta a grafia da palavra HOMOGENEIZAR (HOMOGNEO + IZAR). Sobe esse processo de formao da palavra, reveja as observaes iniciais deste ponto.
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI d) IMINENTE prestes a acontecer / EMINENTE (correto) importante e) AFERIR medir / AUFERIR (correto) ganhar, obter. 13 - (TTN 1997) Julgue as assertivas abaixo, em relao correo gramatical. d) O relatrio conclue que no preciso haver um Estado reduzido no mnimo, mas um Estado que funciona. e) Poltica, histria, instituies e leis, todos esses fatores vo determinar o bom ou mal funcionamento da economia, e no existe estratgia de desenvolvimento que seja adequada a todos os casos. (Folha de S. Paulo - 13.7.97, com adaptaes) Itens INCORRETOS. Comentrio. d) CONCLUI Essa confuso - to comum - tem uma explicao (explica mas no justifica o erro): os verbos terminados em ir conjugam-se normalmente com um e na desinncia das terceiras pessoas do Presente do Indicativo PARTIR: ele parte / eles partem FERIR: ele fere / eles ferem - DECIDIR: ele decide / eles decidem. Esse raciocnio leva os falantes da lngua a fazerem a mesma conjugao com os verbos terminados em hiato, como o caso de CONCLUIR. Contudo, nesses verbos, a conjugao da 3 pessoa do singular (ele/ela/voc) termina com a letra i CONCLUIR: ele conclui OBSTRUIR: ele obstrui POSSUIR: ele possui. Mas, na 3 pessoa do plural, retoma-se a desinncia EM (com E): CONCLUIR: eles concluem - OBSTRUIR: eles obstruem POSSUIR: eles possuem. e) No confunda estes vocbulos: BOM MAU (adjetivos) / BEM MAL (advrbios) Ex: Eu nado muito BEM / MAL. (advrbios) Ele um rapaz BOM / MAU. (adjetivos) O texto da opo e: Poltica, histria, instituies e leis, todos esses fatores vo determinar o bom ou mal funcionamento da economia,... Opa! Um dos dois est errado! Temos de identificar a classe gramatical dos vocbulos. Eles apresentam uma idia circunstancial (advrbio) ou uma qualidade (adjetivo) ao substantivo funcionamento? www.pontodosconcursos.com.br
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Nessa construo, por estarem modificando um SUBSTANTIVO (funcionamento), so ADJETIVOS, e no advrbios. ADVRBIO palavra invarivel que, apresentando uma idia circunstancial, modifica um VERBO, um ADJETIVO ou outro ADVRBIO. ADJETIVO atribui ao substantivo (ou um termo que o represente) uma caracterstica, qualidade ou estado. Logo, so dois adjetivos BOM e MAU. Sendo assim, a forma correta seria ...o bom ou mau funcionamento da economia,.... No foi toa que escolhi Classes de palavras e Funo Sinttica para o nosso primeiro encontro, l no meu primeiro ponto. Muitas vezes, a partir do conhecimento desses conceitos, possvel resolver uma questo de prova. 14 - (MPOG/ 2003) Assinale a opo que corresponde a erro gramatical ou de grafia das palavras. Considerando que a constituio de uma nova cultura do trabalho nos empreendimentos populares s pode ser(1) compreendida como um processo que perspassa(2) o conjunto mais amplo das relaes sociais, seria(3) uma iluso imaginar que possvel encontrar no interior da sociedade capitalista uma organizao econmica que, mesmo gerida(4) pelos prprios trabalhadores, pudesse se(5) caracterizar, em seu conjunto, como cultura de novo tipo. (Adaptado de Lia Tiriba) a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5 GABARITO: B Comentrio. O verbo perpassar (olha a grafia), como transitivo direto, significa segundo o Aurlio postergar, preterir. Talvez, a inteno da banca tenha sido promover uma contaminao desse verbo com outros mais comuns, com o transpassar, ou at com os substantivos perspectiva, perspiccia.
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Quer uma surpresa? Olhe a prxima questo, da prova para AFC CGU, aplicada meses aps a do MPOG, que acabamos de ver. 15 - (AFC/CGU 2003/2004) Assinale a opo que corresponde a palavra ou expresso do texto que contraria a prescrio gramatical. No sculo XX, a arte cinematogrfica introduziu um novo conceito de tempo. No mais o conceito linear, histrico, que perspassa(1) a Bblia e, tambm, as pinturas de Fra Angelico ou o Dom Quixote, de Miguel de Cervantes. No filme, predomina a simultaneidade(2). Suprimemse(3) as barreiras entre tempo e espao. O tempo adquire carter espacial, e o espao, carter temporal. No filme, o olhar da cmara e do espectador(4) passa, com toda a liberdade, do presente para o passado e, desse, para o futuro. No h continuidade ininterrupta(5). (Adaptado de Frei Betto) a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5 GABARITO: A Comentrio. Assim no vale! Agora ficou fcil! Voc j tinha visto como se escreve o verbo do item (1). E por essas e outras que no me canso de recomendar a resoluo de provas anteriores da ESAF (ou at de outras bancas) como mtodo de estudo. As questes muitas vezes se repetem, e isso se aplica a todas as disciplinas. Item (2) - O que voc achou do simultaneidade? familiar para voc? No preciso comentar, no mesmo? Na dvida, releia este ponto desde o comeo. Item (3) por tratar de construo de voz passiva e concordncia, esse comentrio fica para a aula sobre verbos. Item (4) - Espectador o que v ou testemunha certos atos (ou programas de televiso), enquanto que seu parnimo expectador o que est na expectativa. O uso daquele vocbulo est certinho de acordo com o contexto.
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Item (5) - Estamos diante de mais um caso de substantivo com letrinha indispensavelmente muda ININTERRUPTA. 16 (AFTE RN/2005) Julgue a assertiva abaixo em relao ao texto seguinte: O ano de 2003 marcado pela recesso econmica no Brasil e em vrios pases do mundo. Aqui, o clima foi de expectativa em relao a um novo governo que assumiu o Pas diante de um grave quadro de desigualdade social. O Brasil assistiu, estarrecido, no outro lado do mundo, a uma invaso no Oriente Mdio promovida pela dupla Bush/Blair. E o terrorismo s recrudesceu. De que forma todos esses acontecimentos podem ter infludo no imaginrio do executivo brasileiro? (Carta Capital, n 307) c) Expectador uma palavra cognata de Expectativa, mas ao contrrio dessa pode tambm ser grafada com s na primeira slaba, sem alterao de sentido. Item INCORRETO. Comentrio. O problema desse item est na parte final, em que afirma no ocorrer alterao de sentido na grafia de expectador com s (espectador). Como vimos, so parnimos: espectador significa o que assiste a algo e expectador, o que possui expectativa sobre algo. 17 - (AFC/CGU 2003/2004) Assinale a opo que corresponde a palavra ou expresso do texto que contraria a prescrio gramatical. Aos poucos, o horizonte histrico apaga-se(1), como as luzes de um palco aps o espetculo. A utopia sai de cena, o que(2) permite a Fukuyama vatiscinar(3): "A histria acabou". Ao contrrio do que(4) adverte Colet, no Eclesiastes, no h mais tempo para construir e tempo para destruir; tempo para amar e tempo para odiar; tempo para fazer a guerra e tempo para estabelecer a paz. O tempo agora. E nele se sobrepem(5) construo e destruio, amor e dio, guerra e paz. (Adaptado de Frei Betto) a) 1 b) 2 www.pontodosconcursos.com.br
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI c) 3 d) 4 e) 5 GABARITO: C Comentrio. Como o verbo que corresponde prtica de um VATICNIO? O verbo VATICINAR, que significa predizer, prenunciar. A regra da palavra derivada conserva a grafia da palavra primitiva aplicvel aqui nesta questo. Ambas so escritas com c e no sc. 18 - (TTN/ 1997) Assinale o item incorreto em relao s exigncias do padro culto da lngua escrita. a) A Organizao Internacional de Aviao Civil (OECI) considera todo passageiro areo um terrorista inocente em potencial. b) A entidade das Naes Unidas encarregada de cuidar da segurana de vo, com sede no Canad, emitiu, ano passado, alerta aos organismos governamentais sobre produtos perigosos carregados em bagagens. c) O alerta lista 3.291 itens e solicita que os governos criem campanhas publicitrias para concientizar os passageiros sobre o risco de levar na bagagem explosivos que se escondem sob a forma de objetos aparentemente inofensivos, como sprays para cabelos, isqueiros a gs, caixas de fsforos, kits de limpeza de computadores e pilhas alcalinas. d) A recomendao no pra a. Alguns produtos podem causar irritao ou sufocamento, como cido frmico, arsnico e inseticidas, ou ferimentos graves, como oxidantes, cido sulfrico, produtos alcalinos e soda custica. e) Outro ponto lembrado na norma refere-se a interferncias em equipamentos aeronuticos causadas por ms e equipamentos eletrnicos, como celulares. (Correio Braziliense - 15.7.97, com adaptaes) GABARITO: C Comentrio.
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Houve um erro de ortografia na palavra CONSCIENTIZAR. Esse vocbulo deriva de conscincia e apresenta o dgrafo sc. Mais uma vez, bastaria lembrar a regra palavra derivada conserva a grafia da palavra primitiva. 19 - (TTN/1997) Assinale o item incorreto em relao s exigncias do padro culto da lngua escrita. a) O Fundo de Estabilizao Fiscal (FEF) permite ao governo remanejar recursos do oramento e fazer uma reserva para cobrir despesas extras. O FEF composto de recursos diversos, entre eles parte do Imposto de Renda (IR) de funcionrios pblicos e fornecedores da Unio. b) Sem o FEF, o governo s pode realizar despesas previstas no oramento, conforme as regras da Constituio. Sem o fundo no possvel usar para pagar salrios um dinheiro destinado sade, por exemplo. O FEF, portanto, garante maior mobilidade. c) Entretanto, o IR tambm o principal item do Fundo de Participao dos Municpios (FPM), uma espcie de mesada paga pelo governo aos municpios. d) Por determinao da Constituio, todos os municpios tm direito a 17% do FPM (que reune recursos do IR e do Imposto sobre Produtos Industrializados). e) Desde o incio da vigncia do FEF, em 1994, (antes chamava-se Fundo Social de Emergncia) os municpios j perderam R$ 1 bilho/ano. Isso porque a principal fonte do FEF e do FPM a mesma: o IR. (Correio Braziliense - 15.7.97, com adaptaes) GABARITO: D Comentrio. Faltou um acento agudo no vocbulo rene. A letra i ou u, segunda vogal de um hiato, sozinha na slaba (desde que no seguida de NH) ou acompanhada da letra s, deve receber o acento agudo, como rudo, egosta, maniquesta. A dica do paradigma ajuda bastante: na dvida, procure uma outra palavra parecida cuja grafia voc conhea (servir de paradigma) e verifique com se escreve. Parecida com rene, existe cime.
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI 20 - (AFC/STN 2002) - Marque o item em que a forma proposta no preenche a lacuna do respectivo segmento do texto com preciso vocabular e correo gramatical. a) No mbito das polticas pblicas, houve mudanas concretizadas atravs das propostas coletadas no Relatrio do Ministrio da Justia pelo Comit Nacional para a participao brasileira na III Conferncia Mundial das Naes Unidas contra o Racismo, --------------------Racial, Xenofobia e Intolerncia Correlata. Descriminao b) No documento oficial est a seguinte proposta: adio de cotas ou outras medidas afirmativas que promovam ---------------------------------------------- universidades pblicas. o ascenso de negros s c) O prprio presidente do Supremo Tribunal Federal defende a ao afirmativa, que considera constitucional: Precisamos deixar de lado a postura ---------------------- e partir para atos concretos. contemplativa d) O nico modo de se ---------------------- desigualdades colocar a lei a favor daquele que tratado de modo desigual. corrigirem e) Em vrios setores do Governo Federal, medidas de ao afirmativa j foram ou -------------------- implantadas. tm sido (Baseado em UnB Revista, n 6) GABARITO: A Comentrio. Nessa questo, a banca voltou a exigir o conhecimento sobre parnimos: DISCRIMINAO e DESCRIMINAO. DISCRIMINAO equivale a SEGREGAO, SEPARAO (A discriminao contra imigrantes uma das causas dos recentes protestos na Frana.) ou, em outro contexto, significa a faculdade de discernir, distinguir (Ele discriminou os itens que gostaria de abordar em sua tese.). DESCRIMINAO, por sua vez, significa retirar a criminalidade de um fato (ato de descriminar). Somente uma atenta leitura poder elucidar qual desses vocbulos deve ser empregado na www.pontodosconcursos.com.br
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI lacuna. Os vocbulos Racismo, Xenofobia, Intolerncia Correlata apontam para o primeiro conceito DISCRIMINAO. Os itens b e c tambm exploram o vocabulrio do candidato. No me canso de repetir: havendo dvidas, pense na ortografia de uma palavra correlata (regra do paradigma) ou em como se escreve a palavra originria (regra palavra derivada conserva a grafia da palavra primitiva). Provavelmente o vocbulo ascenso no faz parte do seu vocabulrio cotidiano, mas quase todos os dias voc se depara com aquele trabalhador que tem muitos sobes-e-desces na vida: fica dentro do elevador, apertando os botezinhos dos andares. Quem ele? O ASCENSORISTA (boa essa dica, hem?). Ento, o que faz o ascensorista? ASCENDER (subir, elevar-se, segundo Aurlio). Talvez, algum, alguma vez na vida, o tenha chamado (ou pelo menos pensado em cham-lo) de acessorista, sim ou no? Isso poderia ter acontecido por analogia palavra acesso. Tudo bem, isso acontece... O problema que acessorista, segundo o dicionrio, a pessoa responsvel pelos acessrios, ou seja, no tem nada a ver com aquele sujeito simptico que o leva ao andar desejado. 21) (TRF 2006) Julgue a assertiva abaixo, em relao correo gramatical. e) Nessa ao incremental de governo tem papel de destaque um amplo trabalho de marketing poltico sob a hgide da ideologia da casa prpria e a partir da doao de terreno e uso constante dos meios de comunicao de massa anunciando as diferentes estratgias de acesso a lotes. Item INCORRETO Erro de ortografia a grafia da palavra gide, que, em sentido conotativo, significa defesa, proteo. 22) (TRF 2006) Indique a opo que preenche com as formas gramaticalmente corretas as lacunas do trecho. Numa economia industrial, a inverso faz crescer diretamente a renda da coletividade em quantidade idntica __1__. A inverso feita numa economia __2__ fenmeno inteiramente diverso. A mo-de-obra escrava pode ser comparada s instalaes de uma fbrica: a inverso consiste na compra do escravo, e sua manuteno representa custos fixos. __3__ a fbrica ou o escravo trabalhando ou no, os gastos de manuteno __4__. www.pontodosconcursos.com.br
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI (Celso Furtado, Formao econmica do Brasil, com adaptaes) 1 2 3 esteja 4 tero de dispendidos ser ser ser ser ser
Gabarito: C Mesmo sem ler o texto, poderamos eliminar trs das opes apresentadas. Houve erro na grafia do verbo despender. Talvez a inteno do examinador tenha sido causar confuso do verbo com o substantivo correspondente dispndio. Contudo, assim como ocorre na relao estender extensivo, o verbo no manteve a forma original do latim, passando a ser grafado com a letra e (despender origina da forma latina dispendere). Ficamos com as opes c e d. Elas divergem nas primeira e terceira lacunas, j que escravagista, escravocrata e escravista so palavras sinnimas. A primeira lacuna resolve a questo o pronome consigo apresenta idia reflexiva, incabvel ao contexto. Assim, a resposta correta foi c. At o prximo encontro. LISTA DAS QUESTES COMENTADAS
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI 01- (AFC/SFC 2002) No texto abaixo, foram introduzidos erros. Para san-los, foram propostas algumas substituies. Julgue a assertiva abaixo, em relao ao padro culto formal do idioma. O conceito de tributo, face sua interpretao nos conformes Constituio, tem essa peculiaridade: deve obedecer ao princpio da legalidade estrita. Cumpre ressaltar mais uma vez: no h possibilidade de discricionariedade na definio legislativa do tributo, mas s teremos tributo se o dever de pagar uma importncia ao Estado for vinculado previso de ter riqueza. (Nina T. D. Rodrigues, com adaptaes) IV. substituir discricionariedade(l .5 e 6) por discricionaridade 2 - (Fiscal do Trabalho/1998) Leia o texto seguinte para responder s questes. Existe atualmente, uma srie de leis que protegem o trabalhador. O trabalhador cede o seu trabalho e quem toma o trabalho do operrio v-se obrigado a cumprir um conjunto de obrigaes, que esto agrupadas na lei denominada Consolidao das Leis do Trabalho (CLT). Sempre que houver a despedida de um trabalhador motivada ou imotivadamente, e qualquer uma das partes, principalmente o empregado, considerar que, aquilo que foi tratado por ocasio de seu contrato de trabalho no foi cumprido na sua demisso, ele vai ao seu sindicato e argi perante as Juntas de Conciliao e Julgamento, os seus direitos. Quando argida a insalubridade ou a pericolosidade, o juz requisitar percias a cargo do mdico do trabalho ou engenheiro do trabalho. (Baseado em Joo Alberto Maeso Montes e Dirceu Francisco Arajo Rodrigues) Com relao ortografia, ocorre(m) no texto a) b) c) f) g) nenhum erro dois erros quatro erros trs erros um erro
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Em Direito Tributrio, a expresso sanes polticas corresponde a restries ou proibies impostas ao contribuinte, como forma indireta de obrig-lo ao pagamento do tributo, tais como a interdio do estabelecimento, a apreenso de mercadorias, o regime especial de fiscalizao, entre outras. Qualquer que seja a restrio que implique cerceamento da liberdade de exercer atividade lcita inconstitucional, porque contraria o disposto nos artigos 5o, inciso XIII, e 170, pargrafo nico, do estatuto maior do pas. O Supremo Tribunal Federal sumulou sua jurisprudncia no sentido de serem inconstitucionais as sanes polticas. A Smula 70 diz que inadimissvel a interdio de estabelecimento como meio coercitivo para cobrana de tributo. Diz a Smula 323 que inaceitvel a apreenso de mercadorias como meio coercitivo para pagamento de tributo, e a 547, estabelece que no lcito autoridade proibir que o contribuinte em dbito adquira estamplias, despache mercadorias nas alfndegas e exera suas atividades profissionais. No obstante inconstitucionais, as sanes polticas, que no Brasil remontam aos tempos da ditadura de Vargas, vm-se tornando, a cada dia, mais numerosas e arbitrrias, consubstanciando as mais diversas formas de restries a direitos do contribuinte, como forma oblqua de obrig-lo ao pagamento de tributos ou, s vezes, como forma de retaliao contra o contribuinte que vai a juzo pedir proteo contra cobranas ilegais. (Baseado em Hugo de Brito Machado, Direito e Justia, CB, 27/04/1998) Em relao ortografia, ocorre(m) no texto a) um erro b) dois erros c) nenhum erro d) trs erros e) quatro erros 4 - (Analista Com.Exterior/1998) Assinale o perodo com grafia inteiramente correta. a) Na solenidade de inaugurao da escola, o diretor revelou alviareira notcia: a liberao de recursos para a construo de uma quadra poliesportiva. b) Agradeceu tambm aos professores e estudantes que sempre perfilharam ao lado da direo na busca de um ensino de melhor qualidade. www.pontodosconcursos.com.br
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI c) Renovou seu idealismo de puguinar para a escola alar-se categoria de escola-padro do municpio. d) Enfatizou serem as escolas, ocupem-se elas do grau de ensino que for, o lugar em que se vai construindo o cidado consciente e crtico. e) Reinterou sua convico no atingimento das metas a que se props como fundador e primeiro diretor da escola. 5 (MPU/2005) Marque o item em que uma das sentenas no est gramaticalmente correta. a) A literatura depende muito de condies subjetivas, raramente satisfaz apenas os sentidos, exige colaborao, embora muitos acreditem que as obras literrias possam brotar de crebros insulados. / A literatura depende muito de condies subjetivas, raramente satisfaz apenas aos sentidos, exige colaborao, embora muitos acreditem que as obras literrias possam brotar de crebros insulados. b) Um povo no perde os seus mais fortes determinantes se recebe, aceita e pratica a pintura e a msica de outra origem, mas dificilmente adotar literatura estranha sem perda de alguns de seus valores. / Um povo no perder os seus mais fortes determinantes se receber, aceitar e praticar a pintura e a msica de outra origem, mas dificilmente adotar literatura estranha sem perda de alguns de seus valores. c) J tive ocasio de mostrar quanto me parecem precrias trs afirmativas de Euclides da Cunha: a questo do cruzamento; a fatalidade da luta das raas e o autoctonismo do homem americano. / J tive ocasio de mostrar como me parecem precrias trs afirmativas de Euclides da Cunha: a questo do cruzamento; a fatalidade da luta das raas e o autoctonismo do homem americano. d) Quando surgiu Euclides da Cunha, nossa literatura podia enumerar grandes nomes pertencentes ao sistema de que falei h pouco. / Quando surgiu Euclides da Cunha, nossa literatura podia enumerar grandes nomes pertencentes ao sistema de que faz pouco falei. e) No Brasil, a nacionalidade e a literatura formaram um sistema interessantssimo, que a cerca de trezentos anos desenvolve-se. / No Brasil, a nacionalidade e a literatura formaram um sistema interessantssimo, que h cerca de trezentos anos se desenvolve. (Baseado em Roquette Pinto) 6 - (TRF/2002) Indique a opo que completa com correo gramatical e com coerncia as lacunas do texto abaixo. www.pontodosconcursos.com.br
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI O Estado cresceu em termos de pessoal e, principalmente, em termos de receita e despesa. Em muitos pases, os servidores pblicos, excludos os trabalhadores das empresas estatais, correspondem ___________10 a 20 por cento da fora de trabalho, __________no incio do sculo XX essa proporo estava prxima de 5 por cento. As despesas do Estado, por sua vez, ___________ nesse perodo: nos ltimos trinta anos ____________, variando entre 30 e 50 por cento do PIB. Naturalmente, esse processo de crescimento ocorria ao mesmo tempo em que _________________as funes do Estado, principalmente na rea social. (Luiz Carlos Bresser Pereira, com adaptaes) a) a cerca de / enquanto / multiplicaram-se / dobraram / se ampliavam b) acerca de / quando / multiplicara / dobraram-se / ampliava-se c) cerca de / quanto/ multiplicaram / dobravam-se / se ampliava d) em cerca de / em quanto / se multiplicava / dobrou / ampliavam e) de cerca de / por quanto / multiplicavam / dobravam-se / ampliava 7 - (Auditor de Fortaleza/1998) Nas questes seguintes, indique entre os itens sublinhados o que contm erro gramatical ou impropriedade vocabular. No muito difcil imaginar os motivos que teria a Argentina para entabular(A) agora uma conversa mais sria com o Brasil a cerca(B) da criao de uma moeda nica no Mercosul. Existe uma motivao no reconhecida oficialmente mas plenamente visvel: o receio das desvalorizaes do real na base de(C) 0,6% ao ms e o impacto que isso j est tendo sobre os preos das exportaes argentinas ao mercado brasileiro. O tema complexo e tem muito mais implicaes(D) do que a deciso de mandar um argentino em viagem (E) Lua. (Maria Clara R. M. Prado - Gazeta Mercantil - 21 e 22/2/1998, adaptado) a) b) c) d) e) A B C D E
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI 8- (AFC/SFC/2000) Assinale, entre as substituies propostas, a que corrige adequadamente o erro do trecho seguinte: Antes de digladiar sobre como os novos impostos deveriam ser distribudos entre as trs esferas de governo - questo que consumiu a melhor parte dos humores e energia de prefeitos, governadores e autoridades fazendrias federais nos ltimos trs anos -, talvez vale a pena perguntar como, de um ponto de vista agregado, deixando por um momento de lado as complexidades do federalismo fiscal, poderiam ser os R$ 131 bilhes arrecadados de forma mais racional. (Adaptado de Rogrio L. F. Werneck , O Estado de S. Paulo, 27/10/2000) SUBSTITUIR a) b) c) d) e) Digladiar Sobre Entre Vale poderiam ser POR degladiar a cerca da forma dentre valha poderia ser
9 - (TCE RN/2000) Marque o item em que um dos dois perodos est gramaticalmente incorreto. a) Entre as leis editadas pela Unio, algumas h que se destinam organizao poltico-administrativa do Estado brasileiro, penetrando na estrutura da Repblica Federativa, para nela dispor instituies e institutos, quer essenciais, quer acidentais repblica e federao. / Entre as leis editadas pela Unio, algumas h que se destinam organizao poltica-administrativa do Estado brasileiro, penetrando na estrutura da Repblica Federativa, para nela dispr instituies e institutos, quer essenciais, quer acidentais repblica e federao. b) O federalismo brasileiro de duplo grau, declinando por dois degraus entre trs patamares, pelo que suporta, em trs nveis de poder, trs reparties genricas de competncia. / O federalismo brasileiro de duplo grau, declinando por dois degraus entre trs patamares, razo por que suporta, em trs nveis de poder, trs reparties genricas de competncia. c) No gnero das leis federativas, possvel discernir duas espcies bem visveis: leis federais intransitivas e transitivas. / No gnero das leis federativas, podem-se discernir duas espcies bem visveis: leis federais intransitivas e transitivas.
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI d) As leis nacionais podem ser de ordem pblica ou de ordem privada, guardando preponderante interesse pblico ou administrativo, ou social, ou privado. / As leis nacionais podem ser de ordem pblica ou de ordem privada, e guardam preponderante interesse pblico ou administrativo, ou social, ou privado. e) Algumas leis eminentemente federativas, como o Cdigo Tributrio Nacional, autoproclamam-se nacionais. / Algumas leis eminentemente federativas, como o Cdigo Tributrio Nacional, se autoproclamam nacionais. (Baseado em Srgio Resende de Barros) 10 - (TTN 1998) Leia o texto abaixo. seguinte e responda questo
Segundo os cientistas, os macacos pongdeos termo usado para designar os bichos mais prximos do homem, como gorilas, orangotangos, chimpanss e bonobos vivem em sociedades organizadas, em que as relaes entre os individuos so semelhantes s humanas. Diferentemente dos animais mais primitivos, aos quais se atribuem apenas emoes simples, como medo e fome, esses macacos parecem possuir compaixo e solidariedade. Sua capacidade intelectual est muito acima de todo o restante dos bichos e a diferena entre seu cdigo gentico e o dos seres humanos de apenas 1,6%. As pesquisas com essas espcies vem causando tanta comoo que, no final de 1997, um grupo de bilogos, assessorado por advogados ambientalistas, publicou um documento pedindo a extenso dos direitos humanos aos pongdeos! (Valria Frana - Veja - 28/1/98, adaptado) H, no texto, a) b) c) d) e) trs erros de ortografia nenhum erro de ortografia dois erros de ortografia um erro de ortografia quatro erros de ortografia
11 - (AFTN/1998) Julgue a assertiva abaixo. a) O acento circunflexo diferencial na forma verbal pr explica-se, tambm, porque este monosslabo tnico.
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI 12 - (AFRF 2003) Indique o item em que todas as palavras esto corretamente empregadas e grafadas. a) A pirmide carcerria assegura um contexto em que o poder de infringir punies legais a cidados aparece livre de qualquer excesso e violncia. b) Nos presdios, os chefes e subchefes no devem ser exatamente nem juzes, nem professores, nem contramestres, nem suboficiais, nem pais, porm avocam a si um pouco de tudo isso, num modo de interveno especfico. c) O carcerrio, ao homogeinizar o poder legal de punir e o poder tcnico de disciplinar, ilide o que possa haver de violento em um e de arbitrrio no outro, atenuando os efeitos de revolta que ambos possam suscitar. d) No singular poder de punir, nada mais lembra o antigo poder do soberano iminente que vingava sua autoridade sobre o corpo dos supliciados. e) A existncia de uma proibio legal cria em torno dela um campo de prticas ilegais, sob o qual se chega a exercer controle e aferir lucro ilcito, mas que se torna manejvel por sua organizao em delinqncia. (Itens adaptados de Michel Foucault) 13 - (TTN 1997) Julgue as assertivas abaixo, em relao correo gramatical. d) O relatrio conclue que no preciso haver um Estado reduzido no mnimo, mas um Estado que funciona. e) Poltica, histria, instituies e leis, todos esses fatores vo determinar o bom ou mal funcionamento da economia, e no existe estratgia de desenvolvimento que seja adequada a todos os casos. (Folha de S. Paulo - 13.7.97, com adaptaes) 14 - (MPOG/ 2003) Considerando que a constituio de uma nova cultura do trabalho nos empreendimentos populares s pode ser(1) compreendida como um processo que perspassa(2) o conjunto mais amplo das relaes sociais, seria(3) uma iluso imaginar que possvel encontrar no interior da sociedade capitalista uma organizao econmica que, mesmo gerida(4) pelos prprios trabalhadores, pudesse se(5) caracterizar, em seu conjunto, como cultura de novo tipo. www.pontodosconcursos.com.br
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI (Adaptado de Lia Tiriba) a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5 15 - (AFC/CGU 2003/2004) Assinale a opo que corresponde a palavra ou expresso do texto que contraria a prescrio gramatical. No sculo XX, a arte cinematogrfica introduziu um novo conceito de tempo. No mais o conceito linear, histrico, que perspassa(1) a Bblia e, tambm, as pinturas de Fra Angelico ou o Dom Quixote, de Miguel de Cervantes. No filme, predomina a simultaneidade(2). Suprimemse(3) as barreiras entre tempo e espao. O tempo adquire carter espacial, e o espao, carter temporal. No filme, o olhar da cmara e do espectador(4) passa, com toda a liberdade, do presente para o passado e, desse, para o futuro. No h continuidade ininterrupta(5). (Adaptado de Frei Betto) a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5 16 (AFTE RN/2005) Julgue a assertiva abaixo em relao ao texto seguinte: O ano de 2003 marcado pela recesso econmica no Brasil e em vrios pases do mundo. Aqui, o clima foi de expectativa em relao a um novo governo que assumiu o Pas diante de um grave quadro de desigualdade social. O Brasil assistiu, estarrecido, no outro lado do mundo, a uma invaso no Oriente Mdio promovida pela dupla Bush/Blair. E o terrorismo s recrudesceu. De que forma todos esses acontecimentos podem ter infludo no imaginrio do executivo brasileiro? (Carta Capital, n 307)
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI c) Expectador uma palavra cognata de Expectativa, mas ao contrrio dessa pode tambm ser grafada com s na primeira slaba, sem alterao de sentido. 17 - (AFC/CGU 2003/2004) Aos poucos, o horizonte histrico apagase(1), como as luzes de um palco aps o espetculo. A utopia sai de cena, o que(2) permite a Fukuyama vatiscinar(3): "A histria acabou". Ao contrrio do que(4) adverte Colet, no Eclesiastes, no h mais tempo para construir e tempo para destruir; tempo para amar e tempo para odiar; tempo para fazer a guerra e tempo para estabelecer a paz. O tempo agora. E nele se sobrepem(5) construo e destruio, amor e dio, guerra e paz. (Adaptado de Frei Betto) a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5 18 - (TTN/ 1997) Assinale o item incorreto em relao s exigncias do padro culto da lngua escrita. a) A Organizao Internacional de Aviao Civil (OECI) considera todo passageiro areo um terrorista inocente em potencial. b) A entidade das Naes Unidas encarregada de cuidar da segurana de vo, com sede no Canad, emitiu, ano passado, alerta aos organismos governamentais sobre produtos perigosos carregados em bagagens. c) O alerta lista 3.291 itens e solicita que os governos criem campanhas publicitrias para concientizar os passageiros sobre o risco de levar na bagagem explosivos que se escondem sob a forma de objetos aparentemente inofensivos, como sprays para cabelos, isqueiros a gs, caixas de fsforos, kits de limpeza de computadores e pilhas alcalinas. d) A recomendao no pra a. Alguns produtos podem causar irritao ou sufocamento, como cido frmico, arsnico e inseticidas, ou ferimentos graves, como oxidantes, cido sulfrico, produtos alcalinos e soda custica.
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI e) Outro ponto lembrado na norma refere-se a interferncias em equipamentos aeronuticos causadas por ms e equipamentos eletrnicos, como celulares. (Correio Braziliense - 15.7.97, com adaptaes) 19 - (TTN/1997) Assinale o item incorreto em relao s exigncias do padro culto da lngua escrita. a) O Fundo de Estabilizao Fiscal (FEF) permite ao governo remanejar recursos do oramento e fazer uma reserva para cobrir despesas extras. O FEF composto de recursos diversos, entre eles parte do Imposto de Renda (IR) de funcionrios pblicos e fornecedores da Unio. b) Sem o FEF, o governo s pode realizar despesas previstas no oramento, conforme as regras da Constituio. Sem o fundo no possvel usar para pagar salrios um dinheiro destinado sade, por exemplo. O FEF, portanto, garante maior mobilidade. c) Entretanto, o IR tambm o principal item do Fundo de Participao dos Municpios (FPM), uma espcie de mesada paga pelo governo aos municpios. d) Por determinao da Constituio, todos os municpios tm direito a 17% do FPM (que reune recursos do IR e do Imposto sobre Produtos Industrializados). e) Desde o incio da vigncia do FEF, em 1994, (antes chamava-se Fundo Social de Emergncia) os municpios j perderam R$ 1 bilho/ano. Isso porque a principal fonte do FEF e do FPM a mesma: o IR. (Correio Braziliense - 15.7.97, com adaptaes) 20 - (AFC/STN 2002) - Marque o item em que a forma proposta no preenche a lacuna do respectivo segmento do texto com preciso vocabular e correo gramatical. a) No mbito das polticas pblicas, houve mudanas concretizadas atravs das propostas coletadas no Relatrio do Ministrio da Justia pelo Comit Nacional para a participao brasileira na III Conferncia Mundial das Naes Unidas contra o Racismo, --------------------Racial, Xenofobia e Intolerncia Correlata. Descriminao
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI b) No documento oficial est a seguinte proposta: adio de cotas ou outras medidas afirmativas que promovam ---------------------------------------------- universidades pblicas. o ascenso de negros s c) O prprio presidente do Supremo Tribunal Federal defende a ao afirmativa, que considera constitucional: Precisamos deixar de lado a postura ---------------------- e partir para atos concretos. contemplativa d) O nico modo de se ---------------------- desigualdades colocar a lei a favor daquele que tratado de modo desigual. corrigirem e) Em vrios setores do Governo Federal, medidas de ao afirmativa j foram ou -------------------- implantadas. tm sido (Baseado em UnB Revista, n 6) 21) (TRF 2006) Julgue a assertiva abaixo, em relao correo gramatical. e) Nessa ao incremental de governo tem papel de destaque um amplo trabalho de marketing poltico sob a hgide da ideologia da casa prpria e a partir da doao de terreno e uso constante dos meios de comunicao de massa anunciando as diferentes estratgias de acesso a lotes. 22) (TRF 2006) Indique a opo que preenche com as formas gramaticalmente corretas as lacunas do trecho. Numa economia industrial, a inverso faz crescer diretamente a renda da coletividade em quantidade idntica __1__. A inverso feita numa economia __2__ fenmeno inteiramente diverso. A mo-de-obra escrava pode ser comparada s instalaes de uma fbrica: a inverso consiste na compra do escravo, e sua manuteno representa custos fixos. __3__ a fbrica ou o escravo trabalhando ou no, os gastos de manuteno __4__. (Celso Furtado, Formao econmica do Brasil, com adaptaes) 1 2 3 4
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI a) a si mesma exportadoraescravocrata b) a si prpria c) a mesma d) consigo mesma e) consigo prpria exportadoraescravista esteja tero de dispendidos ser ser ser ser ser
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AULA 1: VERBO
Ol a todos. Daremos incio, hoje, a um dos assuntos mais importantes no estudo da Lngua Portuguesa VERBO. Quase tudo no estudo da gramtica envolve verbo concordncia verbal, regncia verbal, conjugao verbal (englobando, inclusive, questes de ortografia, como vimos na aula zero), colocao pronominal (a posio do pronome em relao ao verbo), anlise sinttica etc. Ele um verdadeiro corao do conjunto oracional sua volta, funcionam os demais elementos. O tpico de hoje abordar conjugao verbal. Para isso, temos de relembrar alguns conceitos bsicos (como sempre). Falaremos, inicialmente, sobre a estrutura de um verbo (formao da palavra). Conceito: VERBO uma palavra varivel (pode flexionar-se em nmero, pessoa, modo, tempo e voz) que indica uma ao, estado ou fenmeno. As questes de prova podem abordar diversos aspectos relacionados a verbo conjugao, voz verbal, correlao entre verbos no perodo, dentre tantos outros. Ento, vamos l. Lembro que na parte final do nosso estudo esto todas as questes comentadas. Por isso, se voc preferir, imprima as ltimas pginas, faa os exerccios e, somente depois disso, veja os comentrios. Bom estudo. CONJUGAO VERBAL 1 - (ACE TCU 2002) Identifique o segmento inteiramente correto quanto ortografia e morfologia. a) A sensao de que o sculo XX ainda no acabou dificilmente pde perdurar at a ocorrncia de um cataclisma como foi a guerra de 14, mesmo porque h um sentimento catastrfico na vida desta virada de tempo. O excesso de tecnologia corre no rumo da desesperao. b) O homem, cada vez mais angustiado, tenta encontrar refrigrio nas miragens do lazer, fazendo do turismo um campo formidvel de negcios.
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI A tragdia ecolgica aponta para a escassez de gua como primeiro item na lista das penrias a que poder submeter-se o cidado do futuro. c) A prevalescncia do alusivo na dinmica dos tempos atuais refere a fora da realidade virtual, a que todos se entregam na certeza de sua primazia. d) O fato do patrimnio gerar empregos e receitas por meio do turismo no abule o paradoxo de que nativos e visitantes se distanciam do fenmeno cultural tanto quanto pessoas que, longe daquelas paragens, pouco valor atribuem a heranas destitudas de familiaridade. e) As cidades perdem em qualidade esttica porque no h, na descaracterizao avassaladora dos espaos urbanos, fontes capazes de saciar prazeres que h muito deixaram de s-lo, na acaxapante rotina que uniformiza os cenrios e robotiza o cidado. (ngelo Oswaldo, A herana do futuro, com adaptaes) GABARITO: B Comentrio. Os erros das demais opes so: Opo a) A palavra certa cataclismo (alis, essa palavrinha j foi objeto de prova, no concurso de TTN 1997 questo 15); Opo c) no existe o vocbulo prevalescncia, mas prevalncia (ato de prevalecer, cuja grafia, por si s, j poderia ajudar na identificao do erro) e houve um erro de sintaxe de regncia do verbo referir; Opo e) a palavra correta acaapante ou acachapante (significa esmagador). O mais importante nessa questo o erro do item d) que envolve conjugao verbal. Para ajudar a resolver questes de conjugao verbal, usamos a tcnica do paradigma. Como isso? Na dvida com relao conjugao de determinado verbo regular (geralmente o examinador busca um verbo pouco utilizado no seu dia-a-dia), basta observar a conjugao dos paradigmas clssicos (FALAR 1 conjugao, BEBER 2 conjugao, PARTIR 3 conjugao). Extraia o radical, que o que sobra do verbo aps retirar a terminao ar, er ou ir do infinitivo (exemplo: FAL(AR) = radical FAL-), e empregue as desinncias, que so idnticas nos demais verbos regulares de mesma conjugao:
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Por exemplo: CONSUMAR (verbo regular de 1 conjug.): Presente do Indicativo: Eu consum.... (???) Presente do Subjuntivo: (que) eu consum... (???) CONSUMIR (verbo regular de 3 conjug.): Presente do Indicativo: Eu consum.... (???) Presente do Subjuntivo: (que) eu consum... (???) E a, como voc preencheu? Vamos buscar a desinncia dos verbos paradigmas. Infinitivo Falar Consumar Partir Consumir Pres.Indicativo Eu falo Eu consumo Eu parto Eu consumo (igual) Pres.Subjuntivo (que) eu fale (que) eu consume (que) eu parta (que) eu consuma
Se o verbo for irregular, ou seja, apresenta alterao no radical em determinadas conjugaes, procure outro verbo, tambm irregular, de mesma construo. Por exemplo: COMPETIR (3 conjugao) Eu comp.... (???) Esse verbo irregular, ou seja, no mantm o radical nas conjugaes. Normalmente no conjugamos esse verbo (pelo menos, no com convico) fora de uma locuo verbal. Mas usamos bastante outro verbo de idntica estrutura. J sabe qual ??? REPETIR. Ento, como fica a conjugao desse paradigma? Eu repito => Eu compito E ADERIR? Como voc conjugaria a primeira pessoa do singular do Presente do Indicativo? Est com dvida? Busque um paradigma. Aceito sugestes.... Lembrou de algum? Eu conheo um FERIR. Como fica a conjugao do paradigma? Eu firo. Logo, eu adiro. Voltando questo da ESAF, voc percebeu qual foi o erro da letra d? O que significa abule? O contexto indica tratar-se do verbo ABOLIR. Se no tivermos certeza da conjugao desse verbo, vamos fazer o qu??? Buscamos o paradigma. Sugiro o verbo ENGOLIR. Na passagem, o verbo
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI abolir est na terceira pessoa do singular, no Presente do Indicativo. O verbo engolir ficaria Ele engole. Logo, a conjugao correta abole. 2 - (PROCURADOR BACEN/ 2002) Analise a assertiva abaixo. a) A forma verbal intermedeia(l.9) pode ser substituda por intermedia sem que haja transgresso norma culta formal.
3 - (TTN/1997) Analise a assertiva abaixo. a) Os perodos A venda intermediada por uma empresa localizada em um paraso fiscal (l.22 e 23) e Uma Empresa localizada em paraso fiscal intermedia a venda so equivalentes e gramaticalmente adequados ao padro culto da lngua escrita. Itens INCORRETOS. Comentrio. Como abordam o mesmo verbo, tero o mesmo comentrio. No existe a forma verbal sugerida (intermedia). Os verbos terminados em IAR so regulares, ou seja, seguem a conjugao do paradigma falar. Exemplos: ADIAR (radical adi) Pres.Indicativo: adio, adias, adia, adiamos, adiais, adiam VARIAR (radical vari) - Pres.Indicativo: vario, varias, varia... Dessa mesma forma, conjugam-se os verbos ARRIAR, MAQUIAR, VICIAR. Por isso, nada de VAREIA, seno VICEIA!!! Como vimos, esses verbos so REGULARES. Mas, ento, por que ser que tanta gente se engana? Porque ocorre uma contaminao com os verbos terminados em EAR. H cinco verbos terminados em -IAR que recebem a letra e nas formas rizotnicas (Pres.Indicativo e Pres.Subjuntivo). Suas iniciais formam o anagrama M-A-R-I-O: Mediar (e derivados), Ansiar, Remediar, Incendiar, Odiar Pres.Indicativo: intermedeio, intermedeia, intermedeia, intermediamos, intermediais, intermedeiam
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Para facilitar, lembre-se da conjugao do verbo ODIAR, o mais comum deles. 4 - (Auditor do Trabalho/2003) Analise o trecho abaixo em relao correo gramatical. d) A interao entre as polticas estruturais e macroeconmicas constitue elemento de grande fora explicativa para a trajetria da economia brasileira na ltima dcada. Item INCORRETO Comentrio. H erro de conjugao verbal. Os verbos, como o constituir, terminados pelo hiato UIR, exceto no caso dos defectivos (verbos que no apresentam todas as formas de conjugao, como ruir), apresentam duas formas de conjugao: 1) O paradigma ser POSSUIR (o radical possu) De acordo com esta regra, classificam-se praticamente todos os verbos com essa terminao. Nas 2 e 3 do singular trocam a letra e da conjugao regular (como em partir) pela letra i. Mantm as demais conjugaes inalteradas em relao conjugao do verbo partir: possuo, possuis, possui, possumos, possus, possuem. Dessa forma, conjugam verbos como OBSTRUIR, AFLUIR, INFLUIR, ANUIR, ARGUIR (respeitada a acentuao), CONCLUIR, DISTRIBUIR, INCLUIR 2) CONSTRUIR (o radical constru) e DESTRUIR (o radical destru) So verbos abundantes. Alm da forma regular de conjugao (igual do verbo POSSUIR: construo, construis, construi, construmos, construs, construem), mais comum em Portugal, apresenta tambm a conjugao irregular, em que as 2 e 3 pessoas do singular do Presente do Indicativo formam o ditongo aberto i": construo, constris, constri, construimos, construs, constroem, da mesma forma que os verbos terminados em OER. Assim, vimos que os verbos terminados em uir recebem, na 3 pessoa do singular, a letra i constitui, e no o e como apresentado na questo. Vamos analisar outras conjugaes especiais. 1. VERBOS TERMINADOS EM HIATO:
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI OER: As 2 e 3 pessoas do singular do Presente do Indicativo formam o ditongo aberto i. As demais pessoas, em todos os outros tempos verbais seguem o paradigma beber, respeitadas as devidas acentuaes tnicas. Na hora de escolher um exemplo, lembrem que DOER e SOER (costumar, ter hbito de) so defectivos e s se conjugam nas terceiras pessoas. Exemplos: MOER moem (o radical mo) - mo, mis, mi, moemos, moeis,
EAR: recebem a letra i nas formas rizotnicas (slaba tnica no radical). Nas demais, segue o paradigma falar. Exemplo: pentear (radical pente). A slaba tnica foi sublinhada. Pres.Indicativo - penteio, penteia, penteia, penteamos, penteais, penteiam Pres.Subjuntivo penteiem Pret.Perfeito: pentearam penteie, penteies, penteie, penteemos, penteeis,
penteei,
penteaste,
penteou,
penteamos,
penteastes,
2. VERBOS DERIVADOS DE GUA DESAGUAR, ENXAGUAR - mantm a acentuao de gua na conjugao. Pres.Indicativo: desguo, desguas, desguas, desaguamos, desaguais, desguam Pres.Subjuntivo: desge, desges, desge, desagemos, desageis, desgem 3. AVERIGUAR, APAZIGUAR, APANIGUAR - No seguem a regra dos derivados de gua. Tm a acentuao tnica nas formas rizotnicas (no radical). O radical de averiguar [averigu-] e segue o paradigma falar, ressalvada a acentuao grfica (especialmente no Pres.Subjuntivo). Pres.Indicativo: averiguo, averiguas, averigua, averiguamos, averiguais, averiguam Pres.Subjuntivo: averige, averiges, averige, averigemos, averigeis, averigem (Quando o u pronunciado sem intensidade, leva trema; com intensidade, leva acento agudo) 5 - (Auditor do Trabalho/2003) Julgue a assertiva abaixo. d) A interao entre as polticas estruturais e macroeconmicas constitue elemento de grande fora explicativa para a trajetria da economia brasileira na ltima dcada.
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Item INCORRETO. Comentrio. Perceba como as questes (e os erros) se repetem. Por isso to importante praticar com provas anteriores da ESAF. Como j vimos, a forma verbal correta constitui. 6 - (AFRF/2002-2) A reforma tributria no pode ser realizada, na verdade, para livrar o oramento da sangria dos juros exorbitantes, embora enfeitada com os argumentos apelativos, tanto da simplificao fiscal para todo o empresariado quanto do milagre fiscal da multiplicao dos empregos para os mais despossudos. Trata-se do contrrio. Os de baixo vo, de fato, pagar mais e no h garantia nenhuma da boa teoria econmica de que o emprego possa crescer sem o planejamento de um projeto nacional digno do nome, que defina e articule todas as potencialidades existentes para tanto. (Ftima Gondim Farias, Reforma Tributria, em Tributao em revista, abril/junho de1999, com adaptaes) Julgue a assero abaixo, a respeito dos elementos lingsticos do texto. b) Se, no mesmo contexto sinttico de defina e articule(l.9) estivessem os verbos argir e averiguar, a expresso correta (deixando-se de lado os ajustes de sentido) seria argua e averige. Item CORRETO. Comentrio. A estrutura oracional proposta apresenta os verbos no presente do subjuntivo. Os verbos argir e averiguar so regulares e se conjugam como os paradigmas partir e falar, respectivamente. Vamos, ento, relembrar como seria: 1 extraia o radical argu / averigu 2 - inclua a desinncia correspondente ao tempo, modo, pessoa e nmero 3 pessoa do singular do presente do subjuntivo.
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI DICA: busque essa desinncia nos verbos paradigmas - parta (part + a) e fale (fal + e). Ento, seria argu + a = argua e averigu + e = averige. Neste ltimo verbo, como ocorreria um dgrafo (gue), considerando o fato de que a letra u deve ser pronunciada com tonicidade (fortemente), devemos colocar o acento agudo nela. 7 - (Oficial de Chancelaria/2002) Marque o conjunto de itens que completa de forma coerente e gramaticalmente correta as lacunas do respectivo texto. Durante a maior parte do ps-guerra, os Estados Unidos __________ claramente a hegemonia econmica mundial e, em grande medida tambm, a ____________ poltico-estratgica sobre os negcios internacionais. A primeira era assegurada pela sua _____________ fora econmica, comercial e tecnolgica em face dos parceiros capitalistas tradicionais Europa Ocidental e Japo que ________________ a reconstruo de seus _________________ econmicos destrudos pela guerra, mas tambm pelo relativo controle exercido sobre as instituies de Bretton Woods FMI, Banco Mundial e Gatt que determinavam o padro de comportamento esperado de economias colocadas em situao de _____________ no quadro de uma mesma ordem liberal-capitalista. (Baseado em Paulo Roberto de Almeida) a) detem, proeminncia, interdependncia b) detiveram, preeminncia, interdependncia c) deteriam, interdependncia relevncia, singular, singular, relevante, desenvolvia, equipamentos, aparelhos, aparelhos,
empreendiam, empreendia,
d) detm, proeminncia, especial, empreendia, acervos, independncia e) detem, liderana, isolada, desenvolvia, equipamentos, independncia Gabarito: B Comentrio. Para acertar essa questo, bastaria preencher corretamente a primeira lacuna. Perceba que as demais formas verbais esto conjugadas em tempos pretritos (A primeira era assegurada...; ...que determinavam...) e se
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI reportam a fatos j ocorridos. Assim, o verbo deter somente poderia estar conjugado no passado. A nica opo vlida a de letra b - detiveram. As opes a e e foram descartadas por apresentarem uma conjugao incorreta do verbo deter, que, por ser derivado do verbo ter, conserva a mesma grafia da forma plural (detm). A opo c apresenta um verbo no futuro do pretrito, que, como veremos a seguir, situa a ao no campo da hiptese, da condio, do fato no real, o que contraria o contexto. 8 - (AFRF 2002-2) Julgue a opo abaixo. b) Pelo princpio da igualdade material o Estado tem obrigao de intervim e retificar a ordem social, a fim de remover as mais profundas e perturbadoras injustias sociais. Item INCORRETO. Comentrio. Na passagem o Estado tem obrigao de ..., o verbo que ir completar esse raciocnio deve estar no infinitivo impessoal, por exercer a funo de complemento nominal. No possvel, neste caso, qualquer conjugao por no existir sujeito da forma verbal. O verbo intervir derivado do verbo vir e acompanha sua conjugao. A forma grafada foi intervim, que a conjugao de primeira pessoa do singular do pretrito perfeito do indicativo (Eu vim ontem aqui / Eu intervim na conversa dos rapazes). Como o verbo deve ficar no infinitivo, corrigindo-o, ficaria: o Estado tem obrigao de intervir. MODOS E TEMPOS VERBAIS 9 - (Procurador do BACEN/ 2002) Uma crise bancria pode ser comparada a um vendaval. Suas conseqncias so imprevisveis sobre a economia das famlias e das empresas. Os agentes econmicos relacionam-se em suas operaes de compra, venda e troca de mercadorias e servios, de modo que, a cada fato econmico, seja ele de simples circulao, de transformao ou de consumo, corresponde, ao menos, uma operao de natureza monetria realizada junto a um intermedirio financeiro, em regra um banco comercial, que recebe um depsito, paga um cheque, desconta um ttulo
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI ou antecipa a realizao de um crdito futuro. A estabilidade do sistema que intermedeia as operaes monetrias, portanto, fundamental para a prpria segurana e estabilidade das relaes entre os agentes econmicos. (www.bcb.gov.br) Julgue a assertiva abaixo, em relao correo gramatical. b) O emprego do modo indicativo em corresponde(l.5) deve ser substitudo pelo subjuntivo corresponda para que o texto respeite a norma culta. Item INCORRETO. Comentrio. A classificao dos verbos nos modos verbais depende da relao que o falante tem com aquilo que enuncia se constata um fato (indicativo); se apresenta uma hiptese, uma suposio (subjuntivo); se faz um pedido (imperativo). Em outras palavras, depende do modo com que enuncia a ao verbal. So trs modos verbais: INDICATIVO - como sugere o nome, indica um fato real, que pode pertencer ao presente, ao passado ou ao futuro. SUBJUNTIVO - enuncia um fato hipottico, duvidoso, provvel ou possvel. convite. IMPERATIVO - expressa idias de ordem, pedido, desejo,
Enquanto que o modo INDICATIVO situa o fato no plano da realidade, da certeza, o SUBJUNTIVO coloca o fato no plano do que provvel, hipottico, possvel, sem a certeza apresentada pelo modo indicativo. O modo SUBJUNTIVO tambm bastante usado com determinadas conjunes (embora, caso, que etc.) Perceba a diferena entre as duas oraes abaixo. Ele procura um remdio que acaba com a dor de cabea. Ele procura um remdio que acabe com a dor de cabea. Na primeira, o sujeito j sabe qual o medicamento que produz resultado. Vai farmcia e pede ao balconista, porque sabe o resultado que obter. O fato situa-se no plano da CERTEZA modo INDICATIVO. Na segunda, o sujeito no tem certeza de qual medicamento poderia surtir efeito. Vai ao balco da farmcia, pede ao farmacutico uma indicao, www.pontodosconcursos.com.br 10
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI mas no tem certeza se ir surtir o efeito esperado. Por isso, est no plano da possibilidade modo SUBJUNTIVO. Essa assertiva foi considerada errada porque os verbos, no modo subjuntivo, enunciam situaes no campo da hiptese, suposio, possibilidade ou probabilidade. No o que se verifica. Trata-se de texto enunciativo, que relata fatos e situaes reais. As formas verbais so (l.1), relacionam-se (l.3) e (l.9) corroboram essa afirmao. 10 - (TRF 2002) Quem no declarou no ano passado est classificado pela Receita como pendente. Embora no tenha o CPF cancelado agora, sua situao ser considerada irregular perante a Receita. O cancelamento do documento pode significar muitos problemas, pois o CPF passou a ser mais solicitado do que a carteira de identidade. Sem ele, impossvel abrir uma conta bancria, comprar a prazo, prestar concurso pblico. Caso ganhe em uma loteria, tambm ser impedido de retirar o prmio. (Correio Braziliense, 16/2/2002, com adaptaes) Julgue a assertiva abaixo a respeito das estruturas lingsticas do texto. d) O emprego das duas formas verbais no subjuntivo, tenha(l.3) e ganhe(l.11) justifica-se por exigncia da estrutura sinttica em que ocorrem. Item CORRETO. Comentrio. De acordo com a lio que vimos no comentrio anterior, o modo subjuntivo empregado em hipteses (Caso ganhe em uma loteria...) ou em construes com algumas conjunes (Embora no tenha o CPF cancelado agora...). Essa a tal da exigncia da estrutura sinttica em que ocorrem enunciada no item d. 11 - (TRF 2003) Julgue a assertiva abaixo. e) A dupla possibilidade verbal que o texto oferece, torcamos/torcemos(l.29 e 30) envolve variao no tempo e modo verbais, mas preserva a pessoa gramatical. Item INCORRETO. Comentrio. www.pontodosconcursos.com.br 11
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Questo capciosa essa, que pode ter levado muitos candidatos a erro. Torcamos verbo conjugado na 1 pessoa do plural (ns), no tempo Pretrito Imperfeito do modo indicativo. Torcemos est conjugado na 1 pessoa do plural (ns), no tempo Presente do modo indicativo. Houve somente variao no tempo verbal, conservando-se a pessoa (1 p.p.) e o modo (indicativo), e no somente a pessoa, como asseverado. Os tempos verbais tm a funo de indicar o momento em que so enunciados os fatos. No modo INDICATIVO: PRESENTE fato ocorre no momento em que se fala (Ouo rudos na cozinha.); ou fato que comum de ocorrer (Eu morro de inveja dele. / Chove todos os dias em Belm.); ou apresenta um princpio, um conceito ou um dado (Todos os anos, muitas crianas morrem de desnutrio no Brasil.) PRETRITO PERFEITO fato ocorrido e perfeitamente concludo antes do momento em que se fala (Todos souberam do assassinato de Celso Daniel.) PRETRITO PERFEITO COMPOSTO denota continuidade do ato, com incio no passado (Eu tenho cometido muitos erros na escolha dos meus namorados.) PRETRITO IMPERFEITO fato realizado e no concludo (Ele buscava a perfeio antes de morrer.) ou que apresenta uma certa durao (Ele andava pela rua quando foi abordado pelos ladres.) PRETRITO MAIS-QUE-PERFEITO fato realizado antes de outro fato tambm no passado (Antes de sua morte, ele pedira o perdo aos filhos.) PRETRITO MAIS-QUE-PERFEITO COMPOSTO forma mais comum de expressar o fato realizado antes de outro fato tambm no passado (Antes de sua morte, ele tinha pedido perdo aos filhos.) FUTURO DO PRESENTE fato posterior certo de ocorrer no futuro (Doarei todo o material de estudo aps a minha aprovao.) FUTURO DO PRESENTE COMPOSTO denota futura ocorrncia de um fato que se iniciou no presente (At o prximo ano, terei acumulado quase um milho de reais em dvidas.) www.pontodosconcursos.com.br 12
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI FUTURO DO PRETRITO 1) fato posterior a um fato passado (Voc me garantiu [FATO PASSADO] que o nosso amor no morreria [FATO FUTURO EM RELAO AO FATO PASSADO].); ou 2) fato no chegou a se realizar (Eu iria sua casa, mas tive um problema.); 3) tambm pode denotar incerteza (Acharam um corpo que seria do chefe do trfico.), hiptese relacionada a uma condio (Se voc tivesse comprado o carro [CONDIO], no teria perdido o dinheiro no jogo [HIPTESE].) ou polidez (Voc poderia me passar o sal?). FUTURO DO PRETRITO COMPOSTO o mesmo que o Futuro do Pretrito com relao aos dois primeiros aspectos.
12 - (TRF 2002.2) Leia o texto a seguir para responder s questes. No passado, para garantir o sucesso de um filho ou de uma filha, bastava conseguir que eles tirassem um diploma de curso superior. Uma vez formados, seriam automaticamente chamados de doutor e teriam um salrio de classe mdia para o resto da vida. De uns anos para c, essa frmula no funciona mais. Quem pretende garantir o futuro dos filhos, alm do curso superior, ter de lhes arrumar um capital inicial. Esse capital dever ser suficiente para o investimento que gerar um emprego para seu filho. Todo emprego requer investimentos prvios, algo bvio mas esquecido por nossos polticos e governantes. (Stephen Kanitz, VEJA, 5/6/2002, com adaptaes) O texto apresenta dois grupos de formas verbais: um expressa situaes ligadas ao passado; outro, ao presente. Marque a opo em que a substituio proposta para a forma verbal provoca erro gramatical ou desrespeita as relaes temporais do texto. a) seriam(l.2) > eram b) teriam(l.3) c) funciona(l.4) d) pretende(l.4) e) ter(l.5) GABARITO: D Comentrio. O texto, em sua primeira parte, apresenta situaes condicionais e, para isso, usa o futuro do pretrito (Uma vez formados [condio], seriam > tinham > tem funcionado > pretendia > tem
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI automaticamente chamados de doutor e teriam um salrio de classe mdia [conseqncia hipottica]). Na segunda parte, utiliza o presente do indicativo para retratar fatos reais (...essa frmula no funciona mais.). Na questo, sugere trocas que devem atender a dois preceitos: manter a correo gramatical e respeitar as relaes temporais do texto. nesse segundo aspecto que apresenta erro quando sugere a troca de pretende presente por pretendia passado (pretrito imperfeito). 13 (AFRF/2002-1) Leia o texto abaixo para responder questo. A moral e a tica no so fatos ou institutos jurdicos. Direito uma coisa, moral outra. Todo ser humano informado sabe disso. O comportamento das pessoas em grupo, tornando suas aes conhecidas e avaliadas, segundo critrios ticos do mesmo grupo quanto ao carter, s condutas ou s intenes manifestadas e assim por diante, s repercutem no direito se extrapolarem os limites deste. A manifestao ofensiva a respeito de outrem confunde os dois elementos no plano individual. (Walter Ceneviva, Moralidade como Fato Jurdico, com adaptaes) Analise a assertiva abaixo a respeito das estruturas lingsticas do texto. b) Altera-se o tempo verbal, mas garante-se a correo gramatical, se no lugar de se extrapolarem(ls.6 e 7), for empregado quando extrapola. Item CORRETO. Comentrio. Mais uma vez, o que se exige unicamente a correo gramatical. No se exige manuteno dos aspectos semnticos. Troca-se uma orao condicional (se extrapolarem) por uma temporal (quando extrapola) e, com isso, muda-se o tempo verbal, de futuro do subjuntivo para presente do indicativo. Sob a tica gramatical, a troca perfeitamente vlida. 14 - (Fiscal de Fortaleza 2003) Em relao ao texto abaixo, julgue a proposio a seguir. O capitalismo o modo de produo em que os meios de produo e de distribuio, assim como o trabalho, tornam-se mercadorias, apropriadas privadamente. Os meios de produo e distribuio tornam-se capital
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI medida que se concentram nas mos duma minoria, enquanto a maioria se limita posse de sua capacidade individual de trabalho. (Paul Singer) b) No primeiro perodo do texto predominam os tempos verbais do presente por tratar-se de uma definio, de um conceito. Item CORRETO. Comentrio. O verbo no presente do indicativo pode ter a funo de apresentar um conceito, uma definio, e tambm enunciar um fato que ocorre no momento em que se fala ou que comum de acontecer. 15 - (AFC CGU 2003/2004) Leia o texto para responder s questes. A felicidade, que em si resultaria de um projeto temporal, reduz-se hoje ao mero prazer instantneo derivado, de preferncia, da dilatao do ego (poder, riqueza, projeo pessoal etc.) e dos "toques" sensitivos (tico, epidrmico, gustativo etc.). A utopia privatizada. Resume-se ao xito pessoal. A vida j no se move por ideais nem se justifica pela nobreza das causas abraadas. Basta ter acesso ao consumo que propicia excelente conforto: o apartamento de luxo, a casa na praia ou na montanha, o carro novo, o kit eletrnico de comunicaes (telefone celular, computador etc.), as viagens de lazer. Uma ilha de prosperidade e paz imune s tribulaes circundantes de um mundo movido a violncia. O Cu na Terra prometem a publicidade, o turismo, o novo equipamento eletrnico, o banco, o carto de crdito etc. (Frei Betto) Em relao s estruturas e s idias do texto, julgue a assertiva abaixo. a) O emprego do futuro do pretrito em resultaria(l.1) indica que o fenmeno a que essa forma verbal se refere est impedido de ocorrer. Item INCORRETO. Comentrio. O verbo no FUTURO DO PRETRITO coloca a estrutura no campo da hiptese, sem garantir que o fenmeno esteja impedido de ocorrer ou no. 16 - (CVM 2000) www.pontodosconcursos.com.br
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Chegamos a um ponto muito prximo da comunidade econmica eficaz, com seus desdobramentos sobre o quotidiano coletivo, e possvel que no nos encontremos longe de outros ideais comunitrios que as constituies preconizam, e que tm to longa histria: a integrao poltica, cultural e social. Se isso no fosse possvel ao longo de tanto tempo passado desde as projees bolivarianas, se nessa espera atravessamos um sculo e j outro bate nossa porta, h pelo menos uma convico generalizada no sentido de que os passos at agora dados so seguros, no havendo mais risco de retrocesso. E no h dvida de que o xito em empreendimentos econmicos comuns tem como pressuposto o cenrio poltico que o continente hoje apresenta. (Francisco Resek) Em relao aos elementos constituintes do texto acima, julgue a assero. a) O verbo encontrar(l.2) est no subjuntivo por exigncia da estrutura anterior possvel que(l.4), que confere ao perodo a idia de probabilidade e no de certeza. Item CORRETO. Comentrio. Essa assertiva define bem uma das funes do modo subjuntivo: situar o fato no campo da probabilidade. 17 (AFC 2002) Analise a morfossinttica do texto abaixo. proposio a respeito da estrutura
A Guerra Fiscal pertence a uma classe geral de fenmenos que emergem quando iniciativas polticas dos Governos subnacionais adquirem conotaes negativas e geram efeitos econmicos perversos em decorrncia do carter insuficiente ou conjunturalmente inoperante do quadro poltico-institucional que regula os conflitos federativos, o qual se revela incapaz de garantir um equilbrio mnimo entre interesses locais de forma a evitar efeitos macroeconmicos e sociais perversos. (C. Cavalcanti & G. Prado, com adaptaes) b) Emergir verbo defectivo, ao qual faltam as formas em que ao radical se seguiria o ou a. Item CORRETO.
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI O verbo emergir defectivo, pela razo exposta no item b, gabarito da questo. Os verbos defectivos apresentam DEFEITO em alguma conjugao, ou seja, em algum tempo/modo, o verbo no apresenta conjugao completa. Sempre que se falar em defeito verbal, estamos nos referindo conjugao do PRESENTE DO INDICATIVO e aos tempos dele derivados (Presente do Subjuntivo e Imperativo). O defeito existe apenas no presente, no existe no passado nem no futuro. Assim, mesmo defectivo, o verbo poder ser conjugado inteiramente nos outros tempos e modos verbais, como, por exemplo, no Pretrito do Perfeito do Indicativo, no Pretrito Imperfeito do Subjuntivo, Futuro do Subjuntivo etc. H dois tipos de defeitos: 1) no possui a 1 pessoa do singular, apenas. (explodir, abolir, colorir, delinqir); 2) s apresentam as conjugaes da 1 e 2 pessoas do plural (adequar, reaver). Alguns autores definem como defectivos, tambm, os verbos que, de acordo com o seu emprego, s podem ser conjugados nas terceiras pessoas, como URGIR (ter urgncia), DOER (alguma coisa di) e os unipessoais, que representam vozes de animais ou fenmenos da natureza, quando utilizados no sentido original (sentido denotativo, com d de dicionrio; seu oposto o sentido conotativo, tambm chamado de figurado, quando a palavra usada em um significado diferente do original). 18 (Assistente de Chancelaria/2002) Segundo o noticirio, o Pentgono passou a propugnar o uso de minibombas atmicas. Ou seja, armas nucleares para estourar depsitos subterrneos onde estariam escondidas armas (nucleares, qumicas, bacteriolgicas) de destruio macia. A hiptese de banalizao das armas atmicas, inscrita na proposta do Pentgono, liquidaria os tratados internacionais de no-proliferao nuclear e jogaria o Brasil no meio da tormenta, relanando a corrida nuclear. (Luiz Felipe de Alencastro, Veja, 10/04/2002, com adaptaes) Assinale a opo incorreta a respeito do emprego das formas verbais no texto. a) O emprego da perfrase verbal passou a propugnar(l.1 e 2) constitui um recurso para evitar o uso do presente do indicativo de um verbo defectivo: propugnar.
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI b) A opo pelo emprego do futuro do pretrito em estariam(l.4), indica uma certa resistncia do autor para acreditar na veracidade da informao a respeito das armas escondidas. c) A forma de particpio inscrita(l.8) confunde-se com o adjetivo porque exprime mais um estado do que uma relao temporal. d) O emprego do futuro do pretrito em liquidaria(l.9) e jogaria(l.10) refora a idia de hiptese(l.7). e) Para manter a coerncia no emprego dos tempos verbais, a substituio do gerndio relanando(l.11) por uma forma no-nominal deve ser: e relanaria. Gabarito: A Comentrio. O erro do item a est em se afirmar que o verbo propugnar defectivo. Assim como impugnar ou pugnar, o verbo propugnar conjuga-se em todos os tempos e modos. Para no errar, o candidato deveria se basear na regra do paradigma, tratada na questo 1. Perfrase um recurso que exprime algo que poderia ser expresso em um menor nmero de palavras (em vez de se mencionar Castro Alves, usa-se o poeta dos escravos). A expresso perfrase verbal significa uma forma verbal com mais de um verbo (equivale a locuo verbal). As opes b e d exploram o conceito do tempo verbal futuro do pretrito incerteza, hiptese. J os itens c e e tratam das FORMAS NOMINAIS particpio e gerndio. Denominam-se formas nominais as palavras, de origem verbal, que tambm podem ser empregadas nas funes prprias de adjetivos, substantivos ou advrbios. So elas: PARTICPIO, GERNDIO E INFINITIVO. PARTICPIO: Ele havia lavado o cho da casa antes do temporal. (verbo) O uniforme lavado ficou todo sujo aps o vendaval. (adjetivo) Dou essa discusso por encerrada.(adjetivo) Encerradas as discusses, iniciou-se (advrbio de tempo Quando se encerraram...) GERNDIO: www.pontodosconcursos.com.br a votao.
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI O presidente fica persistindo na argumentao de que nada sabia sobre o valerioduto. (verbo) Persistindo os sintomas, o mdico dever ser (advrbio de condio = Caso persistam os sintomas...) INFINITIVO: Ele precisa pr os nomes nos livros. (verbo) O pr-do-sol lindo nessa poca do ano. (substantivo) Causa-me agonia o seu ranger de dentes. (substantivo) Precisamos colocar leo na porta que est a ranger.(verbo) 19 - (AFC/SFC 2000) Leia o texto e julgue a proposio correspondente. 0 ano 2000 chegou com mudanas surpreendentes: avano espetacular da Internet, fuses e incorporaes a rodo, globalizao e queda de mitos. 0 que se convencionou chamar de Velha Economia, contudo, no se evaporou no espao. A humanidade vai entrar no novo milnio movida ainda a petrleo e a energia eltrica e continua consumindo o po de cada dia que a velha e estressada terra produz. Ser possvel crescer nesse novo ambiente de instabilidade? 0 erro no ver que o velho e o novo continuaro convivendo por geraes, at que se estabeleam, provavelmente na segunda metade do sculo XXI, padres inteiramente novos de comportamento empresarial e individual. Nesse contexto que se deve localizar o desafio do crescimento do Brasil. Um contexto que no envolve apenas nmeros redondos sobre o crescimento industrial, a taxa de desemprego ou o barulho provocado pela m distribuio das propriedades no campo. (Jornal do Brasil, 10/09/2000) e) A forma verbal continuaro(l.10) admite a substituio por vo continuar, sem alterao do significado. Item CORRETO. Comentrio. O que se prope trocar o verbo do Futuro do Presente (continuaro) para uma locuo verbal, cujo verbo auxiliar se encontra no Presente do Indicativo (vo continuar). www.pontodosconcursos.com.br 19 consultado..
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Essa troca vlida, em funo de um recurso estilstico chamado de ENLAGE. Uma das definies desse recurso a alterao da concordncia que consiste na mudana anti-sinttica de um modo, tempo ou gnero, em correspondncia com outro. Trocando em midos: mudana do tempo, modo ou gnero com alguma inteno estilstica. Com relao aos verbos, consiste no emprego de um tempo verbal diferente do que seria normalmente utilizado. Muitas vezes, a inteno modificar o tempo para o presente. Em textos jornalsticos, isso muito comum. FURACO DESTRI CIDADES AMERICANAS- o fato efetivamente j ocorreu, pertence ao passado, mas o uso do presente tem a inteno de tornar o fato atual, imediato, como se a notcia estivesse fresquinha. AMANH EU VOU FINAL DO CAMPEONATO. talvez a inteno seja de trazer para o momento atual o fato que s se realizar amanh. EU IA SUA CASA, MAS TIVE UM PROBLEMA. a forma verbal apropriada o Futuro do Pretrito (Eu iria), mas nada impede essa substituio. 20 - (Tcnico do IPEA 2004) A Grande Depresso no foi apenas a maior crise de desemprego da Histria, mas tambm a primeira crise de desemprego nas grandes democracias ocidentais que se abateu sobre um eleitorado constitudo, principalmente, por trabalhadores ameaados pelo desemprego ou vtimas diretas dele. O corpo poltico havia mudado. No levar em conta os interesses objetivos do eleitorado era um suicdio poltico certo. (Adaptado de J. Carlos de Assis, A Crise da Economia enquanto Crise do Trabalho) Em relao ao texto, julgue a assertiva abaixo. e) A preferncia pela forma verbal seria no lugar de era(l.5) mantm a correo gramatical do texto. Item CORRETO. Comentrio. Perceba que a nica exigncia a correo gramatical, sem falar nada sobre aspectos semnticos. Assim, est correta essa proposio. Com o verbo no futuro do pretrito do indicativo (seria), a construo ficaria no
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI campo da possibilidade, enquanto que o pretrito imperfeito (era) atribui um aspecto verdadeiro, real. 21 - (BACEN 2001) Analise o item a respeito do emprego das formas verbais no texto. Uma profunda transformao tecnolgica ser promovida nos bancos brasileiros neste primeiro semestre para que eles se adaptem s normas determinadas pelo Banco Central (BC), que prevem a reestruturao do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB). O novo modelo entra em vigor no dia 1o de outubro, quando j deve estar em funcionamento a transferncia de grandes valores com liquidao bruta em tempo real e o monitoramento on line da conta reservas bancrias mantida no BC, que se livrar da obrigao de cobrir os saldos negativos deixados pelos bancos nas operaes do dia-a-dia. Se, de um lado, as cerca de 170 instituies financeiras movimentam-se para modernizar seu aparato tecnolgico, de outro as indstrias de software travam uma batalha para conquistar uma fatia dos investimentos que sero feitos. (Gazeta Mercantil, 20/2/2001, com adaptaes) IV. O emprego do tempo presente em entra em vigor (l.6 e 7) desrespeita as regras da conjugao verbal e da coerncia textual porque o texto pede que a se empregue o futuro entrar. Item INCORRETO. Comentrio. No houve desrespeito algum a regras de conjugao verbal ou de coerncia textual. Mais uma vez, deslocou-se o tempo verbal para o presente como recurso estilstico tornar atual um fato que pertence ao futuro. 22 - (MPU/2005) Leitor, que j tens direito _____ uma cadeira na cmara ________ ; que j ests _______ na fatal casa dos enta, _______ se comea a rolar pelo plano inclinado dos ps-de-galinha nas ______ de lua; leitor benvolo, que s pai e av de fresca data, _______ alguns minutos de ateno. (Baseado em Frana Jnior) a) b) a de honra perptua Assentado Assentado das quais de onde fases fases preste-me prestai-me
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI c) a d) a e) vitalcia perptua vitalcia Aboletado Parado Estacionado donde da qual donde conjunes casas conjunes presta-me preste-me prestai-me
GABARITO: C Comentrio: Para concluir essa parte que trata de modos e tempos verbais, vamos a uma das poucas questes da ESAF que tratam do imperativo. Por questes didticas, vamos comentar somente a ltima lacuna da questo, exatamente a que aborda o tpico ora estudado. Na hora da prova, quem comeasse por essa lacuna iria resolver a questo em um minuto. No texto, percebe-se o uso da segunda pessoa do singular (tens, ests, s). Para manter o paralelismo sinttico, que exige o mesmo tratamento no texto (2 ou 3 pessoa), a forma verbal a ser usada ser PRESTA, apresentada somente na opo c. Sobre a conjugao no imperativo, em vez de memorizar vrias regras, vamos guardar apenas a exceo. A REGRA: Em se tratando de imperativo, emprega-se o presente do subjuntivo. So conjugados pelo presente do subjuntivo os verbos em todas as pessoas (2 do singular e do plural, 3 do singular e do plural e 1 do plural) no imperativo negativo, e nas 3 pessoas (singular e plural) e 1 pessoa do plural no imperativo afirmativo. Essa a regra. Exemplo: Venha para a Caixa voc tambm 3 pessoa do singular (O comercial estava errado!!!). No nos deixeis cair em tentao 2 pessoa do plural (Ao se dirigir ao Pai, usa-se vs.) Essa a regra. Agora a exceo, que deve ser memorizada, por ser em menor nmero. A exceo fica por conta das segundas pessoas (tu e vs) no imperativo afirmativo. Nessa conjugao, usa-se o presente do indicativo, sem o s final. RESUMO: No imperativo afirmativo, as 2s pessoas (singular e plural) buscam a conjugao do presente do indicativo e tiram a letra s. Todo o restante tem origem no presente do subjuntivo. www.pontodosconcursos.com.br
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Exemplo: 1 - Dize-me com quem andas, que eu te direi quem s. - A forma dize a reduo do presente do indicativo da 2 pessoa do singular (dizes [s] = dize). Detalhe: o verbo dizer, assim como todos que tm essa terminao -zer, um verbo abundante, que admite tanto dize como diz, no imperativo. 2 Fazei de mim um instrumento de vossa paz. A forma fazei a conjugao no presente do indicativo da 2 pessoa do plural (vs fazeis), sem o s. Alis, esse segundo exemplo foi retirado de uma orao a Orao de So Francisco de Assis, que no to conhecida quanto o Pai Nosso. No Pai Nosso, temos vrios exemplos do uso do imperativo, tanto afirmativo quanto negativo. D-se a Deus a respeitosa forma de tratamento "vs", que, como j vimos, da segunda pessoa do plural. Em "Perdoai as nossas ofensas", as pessoas que rezam dirigem-se ao Criador e pedem a Ele que lhes perdoe as ofensas praticadas. para isso que tambm serve o imperativo. Alm de ordem, essa forma verbal pode expressar tambm splica, desejo ardente, que como so feitos esses pedidos. Na prece, perdoai" e "livrai" ("perdoai as nossas ofensas"/"livrai-nos do mal") esto no imperativo afirmativo, enquanto que "deixeis" ("no nos deixeis cair em tentao") est no imperativo negativo. "Perdoai" e "livrai" obedecem a um esquema que j vimos. Como so conjugaes de 2 pessoa do plural, essas formas vm do presente do indicativo, sem o "s" final. Fazem parte da EXCEO. E "No nos deixeis cair em tentao"? da conjugao do imperativo negativo e recai na REGRA GERAL, ou seja, se forma a partir do presente do subjuntivo (que eu deixe, que tu deixes, que ele deixe, que ns deixemos, que vs deixeis, que eles deixem). Na hora da dvida, mesmo que voc no seja catlico, comece a rezar o Pai Nosso e veja como se conjugam as formas verbais no Imperativo. Mas, para dar certo, voc deve aprender a rezar direito!!!! 23 (TRF 2005/2006) Leia o texto abaixo para resolver a questo. Na opinio de Malthus, os habitantes da Terra multiplicar-se-iam numa taxa muito superior disponibilidade de recursos. Seria uma catstrofe. Sua previso falhou por no prever o espetacular desenvolvimento da
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI cincia e o aumento da eficincia na produo de alimentos e outros bens. Mas ser que essa eficincia ser mantida nos prximos 50 anos? bem provvel que sim, a despeito de certos recursos que esto se esgotando, como o caso da terra agriculturvel e da gua. (Antnio Ermrio de Moraes, O planeta e o desafio do futuro. Jornal do Brasil, 20 de maro de 2005, com adaptaes) A respeito do emprego dos modos e tempos verbais no texto, assinale a opo incorreta. a) O sentido do verbo e o emprego do pretrito perfeito em falhou(l.3) justifica o emprego do futuro do pretrito em multiplicar-se-iam (l.1) e em Seria (l.2). b) Embora prever(l.3) no tenha marca de tempo, subentende-se textualmente que indica uma ao ocorrida no passado. c) Com o emprego do futuro do presente em ser que(l.5), o autor anuncia um acontecimento provvel em tempo posterior ao da elaborao do texto. d) Considerando a idia de hiptese ou probabilidade da orao, o desenvolvimento da textualidade permitiria que o modo indicativo na flexo de (l.5) fosse alterado para o correspondente modo subjuntivo. e) O emprego da forma composta em esto se esgotando(l.6) enfatiza a idia de continuidade, durao do fato em um momento preciso do presente; nfase que no haveria com a flexo de presente simples do indicativo. Gabarito: D Comentrio. O emprego da forma Seja, conforme proposto pela opo d, prejudica a coeso textual Seja bem provvel que sim.. A idia de probabilidade fica por conta do adjetivo que acompanha o verbo, no havendo necessidade da flexo verbal no subjuntivo. Em relao s demais opes, cabe comentar que: a) o futuro do pretrito, em uma de suas possibilidades de emprego, serve para enunciar um fato posterior a outro fato passado. O ato de ter falhado a previso de Malthus antecedeu a realizao dos fatos apresentados no incio do texto multiplicao dos habitantes da terra e a conseqente catstrofe que da resultaria. Como esses fatos seriam posteriores a um outro fato passado, corretamente foi empregado o tempo futuro do pretrito.
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI b) em Sua previso falhou por no prever..., a marca de tempo passado est na conjugao do verbo falhou, j que prever se encontra na forma nominal do infinitivo, que no indica momento em que a ao ocorre. c) alm de estar relacionada a um momento futuro (ser que essa eficincia ser mantida...), tambm denota incerteza do autor, confirmada na seqncia bem provvel que sim.... e) o uso do gerndio se preza, em construes como essa, a indicar a continuidade de um processo que ter certa durao. Os recursos no se esgotam de um momento para o outro leva um tempo para que isso acontea. Por isso, est apropriadamente empregada a forma ESTAR + GERNDIO. Da mesma forma, admitem-se construes como: Quando voc chegar noite, eu devo estar dormindo.. O mesmo no acontece em construes que so uma verdadeira praga no ramo de telemarketing nacional, agravadas com o verbo ir a acompanhar os outros dois vou estar transferindo sua ligao ou vou estar dizendo o que o senhor deve fazer. SOCORRO!!! Transferir uma ligao algo que se conclui em alguns segundos (at que voc comece a ouvir um Pour Elize insuportvel). Dizer, mesmo que dure algo, no comporta esse tipo de construo. Fale simplesmente Vou dizer o que o senhor deve fazer ou simplesmente Direi por que no usar o futuro do presente? De qualquer modo, a construo apresentada no texto, e objeto do item e da questo, est perfeita. 24 - (AFC CGU/2006) Assinale a opo que preenche corretamente as lacunas do texto. O prmio Objetivos de Desenvolvimento do Milnio consiste em uma das estratgias adotadas pelo governo brasileiro para ___1___ administraes locais, empresas pblicas e privadas e organizaes da sociedade civil no desenvolvimento de aes, programas e projetos que ___2___ efetivamente para que essas metas ___3___ atingidas. ___4___ trs categorias disputadas: uma para aes de governos municipais, outra para iniciativas de organizaes (entre as quais ___5___ rgos pblicos e privados e entidades no-governamentais) e a ltima para destaques individuais e coletivos (pessoas ou entidades pblicas ou privadas). (Em Questo, Subsecretaria de Comunicao Institucional da SecretariaGeral da Presidncia da Repblica, n. 390, Braslia, 06 de janeiro de 2006) 1/2/3/4/5 a) dar estmulo a / contribuem / serem / So / enquadram
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI b) estimulando / contribussem / forem / Seriam / enquadra c) estimular / contribuam / sejam / Sero / se enquadram d) estimularia / contribuem / so / Vo ser / enquadram-se e) estimulasse / contribuam / sero / Seriam / enquadra-se Gabarito: C Comentrio. Vamos comentar cada uma das lacunas. 1) Podem preench-la as formas dar estmulo a (a) e estimular (c), j que ao verbo antecede a preposio para, que exige o verbo subseqente no infinitivo. 2) Como a ao figura no plano da possibilidade / hiptese, o verbo correspondente deve ser conjugado no Subjuntivo. Assim, a nica forma possvel contribuam. 3) Em correlao orao anterior, esta tambm deve estar no subjuntivo sejam. 4) Pode ser empregada tanto a forma no presente do indicativo (So trs categorias...) quanto no futuro do presente do indicativo (Sero / Vo ser...), uma vez que no se definiu, a partir do contexto, o momento em que tal prmio foi aventado (se ele j existir, pode usar o presente; se ainda est na fase de projeto, usa-se o futuro.). De qualquer forma, indevida a construo Seria, que denotaria incerteza em relao realizao do projeto. 5) Nesta lacuna, o pronome deve estar antes do verbo (caso que estudaremos na aula sobre Pronomes Colocao Pronominal) e o verbo deve estar no plural para concordar com o sujeito rgos pblicos e privados e entidades no-governamentais (objeto de estudo na aula sobre Concordncia) se enquadram. 25 (AFRF 2005) Leia o texto para responder questo abaixo. O advento da moderna indstria tecnolgica fez com que o contexto em que passa a dispor-se a mquina mudasse completamente de configurao. Entretanto, tal mudana obedece a certas coordenadas que comeam a ser pensadas j na antiga Grcia, que novamente se relacionam com a questo da verdade. que a verdade, a partir de Plato e Aristteles, passa a ser determinada de um modo novo, verificando-se uma transmutao em sua prpria essncia. Desde ento, entende-se www.pontodosconcursos.com.br 26
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI usualmente a verdade como sendo o resultado de uma adequao, ou seja, a verdade pode ser constatada sempre que a idia que o sujeito forma de determinado objeto coincida com esse objeto. (Gerd Bornheim. Racionalidade e acaso. fragmento) Julgue a assertiva a respeito do uso das estruturas lingsticas do texto. a) Mantm-se a coerncia da argumentao ao substituir fez (l.1) por faz; mas para que a correo gramatical seja mantida, torna-se obrigatria ento a substituio de mudasse (l.2) para mude. Item CORRETO Comentrio. A substituio do verbo para o presente do modo indicativo desloca o fato do campo da hiptese/suposio para o campo da realidade. Com isso, acarreta, tambm, alterao na conjugao do verbo da orao subordinada. Em funo da estrutura sinttica, o verbo mudar se mantm no modo subjuntivo, mas deve ser conjugado no tempo presente. Isso se refere a correlao verbal, que ser o primeiro ponto do prximo encontro. Bons estudos e at l. LISTA DAS QUESTES COMENTADAS. 1 - (ACE TCU 2002) Identifique o segmento inteiramente correto quanto ortografia e morfologia. a) A sensao de que o sculo XX ainda no acabou dificilmente pde perdurar at a ocorrncia de um cataclisma como foi a guerra de 14, mesmo porque h um sentimento catastrfico na vida desta virada de tempo. O excesso de tecnologia corre no rumo da desesperao. b) O homem, cada vez mais angustiado, tenta encontrar refrigrio nas miragens do lazer, fazendo do turismo um campo formidvel de negcios. A tragdia ecolgica aponta para a escassez de gua como primeiro item na lista das penrias a que poder submeter-se o cidado do futuro. c) A prevalescncia do alusivo na dinmica dos tempos atuais refere a fora da realidade virtual, a que todos se entregam na certeza de sua primazia. d) O fato do patrimnio gerar empregos e receitas por meio do turismo no abule o paradoxo de que nativos e visitantes se distanciam do fenmeno
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI cultural tanto quanto pessoas que, longe daquelas paragens, pouco valor atribuem a heranas destitudas de familiaridade. e) As cidades perdem em qualidade esttica porque no h, na descaracterizao avassaladora dos espaos urbanos, fontes capazes de saciar prazeres que h muito deixaram de s-lo, na acaxapante rotina que uniformiza os cenrios e robotiza o cidado. (ngelo Oswaldo, A herana do futuro, com adaptaes) 2 - (PROCURADOR BACEN/ 2002) Analise a assertiva abaixo. a) A forma verbal intermedeia(l.9) pode ser substituda por intermedia sem que haja transgresso norma culta formal.
3 - (TTN/1997) ) Analise a assertiva abaixo. a) Os perodos A venda intermediada por uma empresa localizada em um paraso fiscal (l.22 e 23) e Uma Empresa localizada em paraso fiscal intermedia a venda so equivalentes e gramaticalmente adequados ao padro culto da lngua escrita. 4 - (AUDITOR DO TRABALHO 2003) Analise o trecho abaixo em relao correo gramatical. d) A interao entre as polticas estruturais e macroeconmicas constitue elemento de grande fora explicativa para a trajetria da economia brasileira na ltima dcada. 5 - (Auditor do Trabalho/2003) Julgue a assertiva abaixo. d) A interao entre as polticas estruturais e macroeconmicas constitue elemento de grande fora explicativa para a trajetria da economia brasileira na ltima dcada. 6 - (AFRF/2002-2) A reforma tributria no pode ser realizada, na verdade, para livrar o oramento da sangria dos juros exorbitantes, embora enfeitada com os argumentos apelativos, tanto da simplificao fiscal para todo o empresariado quanto do milagre fiscal da multiplicao dos empregos para os mais despossudos. www.pontodosconcursos.com.br
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Trata-se do contrrio. Os de baixo vo, de fato, pagar mais e no h garantia nenhuma da boa teoria econmica de que o emprego possa crescer sem o planejamento de um projeto nacional digno do nome, que defina e articule todas as potencialidades existentes para tanto. (Ftima Gondim Farias, Reforma Tributria, em Tributao em revista, abril/junho de1999, com adaptaes) Julgue a assero abaixo, a respeito dos elementos lingsticos do texto. b) Se, no mesmo contexto sinttico de defina e articule(l.9) estivessem os verbos argir e averiguar, a expresso correta (deixando-se de lado os ajustes de sentido) seria argua e averige. 7 - (Oficial de Chancelaria/2002) Marque o conjunto de itens que completa de forma coerente e gramaticalmente correta as lacunas do respectivo texto. Durante a maior parte do ps-guerra, os Estados Unidos __________ claramente a hegemonia econmica mundial e, em grande medida tambm, a ____________ poltico-estratgica sobre os negcios internacionais. A primeira era assegurada pela sua _____________ fora econmica, comercial e tecnolgica em face dos parceiros capitalistas tradicionais Europa Ocidental e Japo que ________________ a reconstruo de seus _________________ econmicos destrudos pela guerra, mas tambm pelo relativo controle exercido sobre as instituies de Bretton Woods FMI, Banco Mundial e Gatt que determinavam o padro de comportamento esperado de economias colocadas em situao de _____________ no quadro de uma mesma ordem liberal-capitalista. (Baseado em Paulo Roberto de Almeida) a) detem, proeminncia, interdependncia b) detiveram, preeminncia, interdependncia c) deteriam, interdependncia relevncia, singular, singular, relevante, desenvolvia, equipamentos, aparelhos, aparelhos,
empreendiam, empreendia,
d) detm, proeminncia, especial, empreendia, acervos, independncia e) detem, liderana, isolada, desenvolvia, equipamentos, independncia 8 - (AFRF 2002-2) Julgue a opo abaixo.
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI b) Pelo princpio da igualdade material o Estado tem obrigao de intervim e retificar a ordem social, a fim de remover as mais profundas e perturbadoras injustias sociais. 9 - (Procurador do BACEN/ 2002) Uma crise bancria pode ser comparada a um vendaval. Suas conseqncias so imprevisveis sobre a economia das famlias e das empresas. Os agentes econmicos relacionam-se em suas operaes de compra, venda e troca de mercadorias e servios, de modo que, a cada fato econmico, seja ele de simples circulao, de transformao ou de consumo, corresponde, ao menos, uma operao de natureza monetria realizada junto a um intermedirio financeiro, em regra um banco comercial, que recebe um depsito, paga um cheque, desconta um ttulo ou antecipa a realizao de um crdito futuro. A estabilidade do sistema que intermedeia as operaes monetrias, portanto, fundamental para a prpria segurana e estabilidade das relaes entre os agentes econmicos. (www.bcb.gov.br) Julgue a assertiva abaixo, em relao correo gramatical. b) O emprego do modo indicativo em corresponde(l.5) deve ser substitudo pelo subjuntivo corresponda para que o texto respeite a norma culta. 10 - (TRF 2002) Quem no declarou no ano passado est classificado pela Receita como pendente. Embora no tenha o CPF cancelado agora, sua situao ser considerada irregular perante a Receita. O cancelamento do documento pode significar muitos problemas, pois o CPF passou a ser mais solicitado do que a carteira de identidade. Sem ele, impossvel abrir uma conta bancria, comprar a prazo, prestar concurso pblico. Caso ganhe em uma loteria, tambm ser impedido de retirar o prmio. (Correio Braziliense, 16/2/2002, com adaptaes) Julgue a assertiva abaixo a respeito das estruturas lingsticas do texto. d) O emprego das duas formas verbais no subjuntivo, tenha(l.3) e ganhe(l.11) justifica-se por exigncia da estrutura sinttica em que ocorrem. 11 - (TRF 2003) Julgue a assertiva abaixo.
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI e) A dupla possibilidade verbal que o texto oferece, torcamos/torcemos(l.29 e 30) envolve variao no tempo e modo verbais, mas preserva a pessoa gramatical. 12 - (TRF 2002.2) Leia o texto a seguir para responder s questes. No passado, para garantir o sucesso de um filho ou de uma filha, bastava conseguir que eles tirassem um diploma de curso superior. Uma vez formados, seriam automaticamente chamados de doutor e teriam um salrio de classe mdia para o resto da vida. De uns anos para c, essa frmula no funciona mais. Quem pretende garantir o futuro dos filhos, alm do curso superior, ter de lhes arrumar um capital inicial. Esse capital dever ser suficiente para o investimento que gerar um emprego para seu filho. Todo emprego requer investimentos prvios, algo bvio mas esquecido por nossos polticos e governantes. (Stephen Kanitz, VEJA, 5/6/2002, com adaptaes) O texto apresenta dois grupos de formas verbais: um expressa situaes ligadas ao passado; outro, ao presente. Marque a opo em que a substituio proposta para a forma verbal provoca erro gramatical ou desrespeita as relaes temporais do texto. a) seriam(l.2) > eram b) teriam(l.3) c) funciona(l.4) d) pretende(l.4) e) ter(l.5) > tinham > tem funcionado > pretendia > tem
13 (AFRF/2002-1) Leia o texto abaixo para responder questo. A moral e a tica no so fatos ou institutos jurdicos. Direito uma coisa, moral outra. Todo ser humano informado sabe disso. O comportamento das pessoas em grupo, tornando suas aes conhecidas e avaliadas, segundo critrios ticos do mesmo grupo quanto ao carter, s condutas ou s intenes manifestadas e assim por diante, s repercutem no direito se extrapolarem os limites deste. A manifestao ofensiva a respeito de outrem confunde os dois elementos no plano individual. (Walter Ceneviva, Moralidade como Fato Jurdico, com adaptaes) Analise a assertiva abaixo a respeito das estruturas lingsticas do texto. b) Altera-se o tempo verbal, mas garante-se a correo gramatical, se no lugar de se extrapolarem(ls.6 e 7), for empregado quando extrapola. www.pontodosconcursos.com.br 31
14 - (Fiscal de Fortaleza 2003) Em relao ao texto abaixo, julgue a proposio a seguir. O capitalismo o modo de produo em que os meios de produo e de distribuio, assim como o trabalho, tornam-se mercadorias, apropriadas privadamente. Os meios de produo e distribuio tornam-se capital medida que se concentram nas mos duma minoria, enquanto a maioria se limita posse de sua capacidade individual de trabalho. (Paul Singer) b) No primeiro perodo do texto predominam os tempos verbais do presente por tratar-se de uma definio, de um conceito. 15 - (AFC CGU 2003/2004) Leia o texto para responder s questes. A felicidade, que em si resultaria de um projeto temporal, reduz-se hoje ao mero prazer instantneo derivado, de preferncia, da dilatao do ego (poder, riqueza, projeo pessoal etc.) e dos "toques" sensitivos (tico, epidrmico, gustativo etc.). A utopia privatizada. Resume-se ao xito pessoal. A vida j no se move por ideais nem se justifica pela nobreza das causas abraadas. Basta ter acesso ao consumo que propicia excelente conforto: o apartamento de luxo, a casa na praia ou na montanha, o carro novo, o kit eletrnico de comunicaes (telefone celular, computador etc.), as viagens de lazer. Uma ilha de prosperidade e paz imune s tribulaes circundantes de um mundo movido a violncia. O Cu na Terra prometem a publicidade, o turismo, o novo equipamento eletrnico, o banco, o carto de crdito etc. (Frei Betto) Em relao s estruturas e s idias do texto, julgue a assertiva abaixo. a) O emprego do futuro do pretrito em resultaria(l.1) indica que o fenmeno a que essa forma verbal se refere est impedido de ocorrer. 16 - (CVM 2000) Chegamos a um ponto muito prximo da comunidade econmica eficaz, com seus desdobramentos sobre o quotidiano coletivo, e possvel que no nos encontremos longe de outros ideais comunitrios que as constituies preconizam, e que tm to longa histria: a integrao poltica, cultural e social. Se isso no fosse possvel ao longo de tanto tempo passado desde as projees bolivarianas, se nessa espera atravessamos um sculo e j outro bate nossa porta, h pelo menos uma convico generalizada no sentido de que os passos at agora dados so www.pontodosconcursos.com.br
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI seguros, no havendo mais risco de retrocesso. E no h dvida de que o xito em empreendimentos econmicos comuns tem como pressuposto o cenrio poltico que o continente hoje apresenta. (Francisco Resek) Em relao aos elementos constituintes do texto acima, julgue a assero. a) O verbo encontrar (l.2) est no subjuntivo por exigncia da estrutura anterior possvel que(l.4), que confere ao perodo a idia de probabilidade e no de certeza. 17 (AFC 2002) Analise a morfossinttica do texto abaixo. proposio a respeito da estrutura
A Guerra Fiscal pertence a uma classe geral de fenmenos que emergem quando iniciativas polticas dos Governos subnacionais adquirem conotaes negativas e geram efeitos econmicos perversos em decorrncia do carter insuficiente ou conjunturalmente inoperante do quadro poltico-institucional que regula os conflitos federativos, o qual se revela incapaz de garantir um equilbrio mnimo entre interesses locais de forma a evitar efeitos macroeconmicos e sociais perversos. (C. Cavalcanti & G. Prado, com adaptaes) b) Emergir verbo defectivo, ao qual faltam as formas em que ao radical se seguiria o ou a. 18 (Assistente de Chancelaria/2002) Segundo o noticirio, o Pentgono passou a propugnar o uso de minibombas atmicas. Ou seja, armas nucleares para estourar depsitos subterrneos onde estariam escondidas armas (nucleares, qumicas, bacteriolgicas) de destruio macia. A hiptese de banalizao das armas atmicas, inscrita na proposta do Pentgono, liquidaria os tratados internacionais de noproliferao nuclear e jogaria o Brasil no meio da tormenta, relanando a corrida nuclear. (Luiz Felipe de Alencastro, Veja, 10/04/2002, com adaptaes) Assinale a opo incorreta a respeito do emprego das formas verbais no texto. a) O emprego da perfrase verbal passou a propugnar(l.1 e 2) constitui um recurso para evitar o uso do presente do indicativo de um verbo defectivo: propugnar.
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI b) A opo pelo emprego do futuro do pretrito em estariam(l.4), indica uma certa resistncia do autor para acreditar na veracidade da informao a respeito das armas escondidas. c) A forma de particpio inscrita(l.8) confunde-se com o adjetivo porque exprime mais um estado do que uma relao temporal. d) O emprego do futuro do pretrito em liquidaria(l.9) e jogaria(l.10) refora a idia de hiptese(l.7). e) Para manter a coerncia no emprego dos tempos verbais, a substituio do gerndio relanando(l.11) por uma forma no-nominal deve ser: e relanaria. 19 - (AFC/SFC 2000) Leia o texto e julgue a proposio correspondente. 0 ano 2000 chegou com mudanas surpreendentes: avano espetacular da Internet, fuses e incorporaes a rodo, globalizao e queda de mitos. 0 que se convencionou chamar de Velha Economia, contudo, no se evaporou no espao. A humanidade vai entrar no novo milnio movida ainda a petrleo e a energia eltrica e continua consumindo o po de cada dia que a velha e estressada terra produz. Ser possvel crescer nesse novo ambiente de instabilidade? 0 erro no ver que o velho e o novo continuaro convivendo por geraes, at que se estabeleam, provavelmente na segunda metade do sculo XXI, padres inteiramente novos de comportamento empresarial e individual. Nesse contexto que se deve localizar o desafio do crescimento do Brasil. Um contexto que no envolve apenas nmeros redondos sobre o crescimento industrial, a taxa de desemprego ou o barulho provocado pela m distribuio das propriedades no campo. (Jornal do Brasil, 10/09/2000) e) A forma verbal continuaro(l.10) admite a substituio por vo continuar, sem alterao do significado. 20 - (Tcnico do IPEA 2004) A Grande Depresso no foi apenas a maior crise de desemprego da Histria, mas tambm a primeira crise de desemprego nas grandes democracias ocidentais que se abateu sobre um eleitorado constitudo, principalmente, por trabalhadores ameaados pelo desemprego ou vtimas diretas dele. O corpo poltico havia mudado. No levar em conta os interesses objetivos do eleitorado era um suicdio poltico certo.
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI (Adaptado de J. Carlos de Assis, A Crise da Economia enquanto Crise do Trabalho) Em relao ao texto, julgue a assertiva abaixo. e) A preferncia pela forma verbal seria no lugar de era(l.5) mantm a correo gramatical do texto. 21 - (BACEN 2001) Analise o item a respeito do emprego das formas verbais no texto. Uma profunda transformao tecnolgica ser promovida nos bancos brasileiros neste primeiro semestre para que eles se adaptem s normas determinadas pelo Banco Central (BC), que prevem a reestruturao do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB). O novo modelo entra em vigor no dia 1o de outubro, quando j deve estar em funcionamento a transferncia de grandes valores com liquidao bruta em tempo real e o monitoramento on line da conta reservas bancrias mantida no BC, que se livrar da obrigao de cobrir os saldos negativos deixados pelos bancos nas operaes do dia-a-dia. Se, de um lado, as cerca de 170 instituies financeiras movimentam-se para modernizar seu aparato tecnolgico, de outro as indstrias de software travam uma batalha para conquistar uma fatia dos investimentos que sero feitos. (Gazeta Mercantil, 20/2/2001, com adaptaes) IV. O emprego do tempo presente em entra em vigor (l.6 e 7) desrespeita as regras da conjugao verbal e da coerncia textual porque o texto pede que a se empregue o futuro entrar. 22 - (MPU/2005) Leitor, que j tens direito _____ uma cadeira na cmara ________ ; que j ests _______ na fatal casa dos enta, _______ se comea a rolar pelo plano inclinado dos ps-de-galinha nas ______ de lua; leitor benvolo, que s pai e av de fresca data, _______ alguns minutos de ateno. (Baseado em Frana Jnior) a) b) a c) a d) a e) de honra perptua vitalcia perptua vitalcia Assentado Assentado Aboletado Parado Estacionado das quais de onde donde da qual donde fases fases conjunes casas conjunes preste-me prestai-me presta-me preste-me prestai-me
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI 23 (TRF 2005/2006) Leia o texto abaixo para resolver a questo. Na opinio de Malthus, os habitantes da Terra multiplicar-se-iam numa taxa muito superior disponibilidade de recursos. Seria uma catstrofe. Sua previso falhou por no prever o espetacular desenvolvimento da cincia e o aumento da eficincia na produo de alimentos e outros bens. Mas ser que essa eficincia ser mantida nos prximos 50 anos? bem provvel que sim, a despeito de certos recursos que esto se esgotando, como o caso da terra agriculturvel e da gua. (Antnio Ermrio de Moraes, O planeta e o desafio do futuro. Jornal do Brasil, 20 de maro de 2005, com adaptaes) A respeito do emprego dos modos e tempos verbais no texto, assinale a opo incorreta. a) O sentido do verbo e o emprego do pretrito perfeito em falhou(l.3) justifica o emprego do futuro do pretrito em multiplicar-se-iam (l.1) e em Seria (l.2). b) Embora prever(l.3) no tenha marca de tempo, subentende-se textualmente que indica uma ao ocorrida no passado. c) Com o emprego do futuro do presente em ser que(l.5), o autor anuncia um acontecimento provvel em tempo posterior ao da elaborao do texto. d) Considerando a idia de hiptese ou probabilidade da orao, o desenvolvimento da textualidade permitiria que o modo indicativo na flexo de (l.5) fosse alterado para o correspondente modo subjuntivo. e) O emprego da forma composta em esto se esgotando(l.6) enfatiza a idia de continuidade, durao do fato em um momento preciso do presente; nfase que no haveria com a flexo de presente simples do indicativo. 24 - (AFC CGU/2006) Assinale a opo que preenche corretamente as lacunas do texto. O prmio Objetivos de Desenvolvimento do Milnio consiste em uma das estratgias adotadas pelo governo brasileiro para ___1___ administraes locais, empresas pblicas e privadas e organizaes da sociedade civil no desenvolvimento de aes, programas e projetos que ___2___ efetivamente para que essas metas ___3___ atingidas. ___4___ trs categorias disputadas: uma para aes de governos municipais, outra para iniciativas de organizaes (entre as quais ___5___ rgos pblicos e privados e entidades no-governamentais) e a ltima para destaques individuais e coletivos (pessoas ou entidades pblicas ou privadas). www.pontodosconcursos.com.br
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI (Em Questo, Subsecretaria de Comunicao Institucional da SecretariaGeral da Presidncia da Repblica, n. 390, Braslia, 06 de janeiro de 2006) 1/2/3/4/5 a) dar estmulo a / contribuem / serem / So / enquadram b) estimulando / contribussem / forem / Seriam / enquadra c) estimular / contribuam / sejam / Sero / se enquadram d) estimularia / contribuem / so / Vo ser / enquadram-se e) estimulasse / contribuam / sero / Seriam / enquadra-se 25 (AFRF 2005) Leia o texto para responder questo abaixo. O advento da moderna indstria tecnolgica fez com que o contexto em que passa a dispor-se a mquina mudasse completamente de configurao. Entretanto, tal mudana obedece a certas coordenadas que comeam a ser pensadas j na antiga Grcia, que novamente se relacionam com a questo da verdade. que a verdade, a partir de Plato e Aristteles, passa a ser determinada de um modo novo, verificando-se uma transmutao em sua prpria essncia. Desde ento, entende-se usualmente a verdade como sendo o resultado de uma adequao, ou seja, a verdade pode ser constatada sempre que a idia que o sujeito forma de determinado objeto coincida com esse objeto. (Gerd Bornheim. Racionalidade e acaso. fragmento) Julgue a assertiva a respeito do uso das estruturas lingsticas do texto. a) Mantm-se a coerncia da argumentao ao substituir fez (l.1) por faz; mas para que a correo gramatical seja mantida, torna-se obrigatria ento a substituio de mudasse (l.3) para mude.
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Na questo, estamos diante de uma correlao inadequada na opo C. A forma funcionaria figura no plano da hiptese. Assim, a forma verbal do verbo fazer deve manter essa linha de raciocnio do fato contido em funcionaria:(...) a economia funcionaria de maneira harmoniosa, regida por uma mo invisvel que a faria viver sempre em equilbrio A forma verbal empregada fazia - transmite uma idia de processo no concludo. Indica o que no passado era freqente ou contnuo, o que no encontra respaldo no contexto. Esse tipo de questo, normalmente, o candidato consegue acertar usando o ouvido. Observe que alguma coisa parece estar errada na construo: Se voc se acomodasse com a situao, ela se tornar efetiva.. Isso acontece porque no houve correlao entre a forma verbal da primeira orao (acomodasse) que indica hiptese, possibilidade - com a da segunda (tornar) que indica certeza. A ttulo de curiosidade (e somente com esse propsito nada de ficar decorando listas), seguem alguns exemplos de construes corretas sob o aspecto de correlao verbal: a) Exijo que me diga a verdade. Presente do Indicativo + Presente do Subjuntivo b) Exigi que me dissesse a verdade. Pret.Perf.Indicativo + Pret.Imperf.Subjuntivo. c) Espero que ele tenha feito uma boa prova. - Presente Indic.+ Pret.Perf.Comp.Subjuntivo. d) Gostaria que ele tivesse vindo. Pret.Mais-que-perf.Comp.Subjuntivo Fut.Pretrito.Ind.+
e) Se voc quiser o material, eu o trarei. Futuro do Subjuntivo + Fut.Presente Indicativo f) Se voc quisesse o livro, eu o traria. Fut.Pretrito do Indicativo Pret.Imperf.Subj.+ Futuro Subj.+
27 - (AFC/SFC 2000) Assinale a opo que foi transcrita com problemas na correlao dos tempos verbais. a) Em setembro de 1998, pesquisa realizada com o apoio do Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq) procurou medir a capacidade do trabalhador brasileiro de entender o que l e estabelecer relaes entre quantidades expressas em nmeros, com critrios semelhantes aos usados nos pases da Organizao para a Cooperao e
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Desenvolvimento Econmico (OCDE), que rene os 29 principais pases industrializados. b) Seria assustador que 82% dos entrevistados no entenderam a conta de juros reais que incidam, por exemplo, na prestao de um eletrodomstico. Na era da informtica, que tipo de oportunidade profissional pode ter uma pessoa com tais carncias de qualificao? c) A pesquisa, realizada em vrias cidades brasileiras, entre a populao de baixa escolaridade, entre 15 e 55 anos, mostrou que, entre 69% e 81% (conforme a regio) dos 2 mil entrevistados, quando solicitados a analisar texto informativo simples, apenas reconheciam o tema, sem assimilar o sentido do texto. d) A oferta de escolaridade combate o analfabetismo absoluto, como prova o caso brasileiro, mas no garante capacidade de apreenso, compreenso e concentrao que os empregos modernos exigem. e) Por isso a Unesco insiste em que preciso educao de qualidade. Alfabetizar custa pouco o Comunidade Solidria gasta US$ 34 per capita. Educar para o moderno mercado de trabalho tem custo bem mais elevado, mas so poucos os pases dispostos a paglo. (O Estado de S. Paulo - Notas e Informaes, 22/4/2000, p. A3, com adaptaes) Gabarito: B Comentrio. Percebe-se erro de correlao verbal na passagem Seria assustador que 82% dos entrevistados no entenderam a conta de juros reais. O primeiro verbo (seria), que pertence orao principal, situa o fato no campo da hiptese. Assim, o verbo da orao a ele subordinada, com a funo de sujeito (Pergunta: o que seria assustador? Resposta: que 82%...), deve manter esse aspecto, com a conjugao no modo subjuntivo Seria assustador que 82% dos entrevistados no tivessem entendido a conta.... Contudo, extrai-se do contexto que a inteno foi retratar um fato efetivamente. O verbo ser, por esse motivo, dever ter a conjugao no pretrito do indicativo (as pesquisas ocorreram em 1998 e o texto de 2000), e o verbo da orao subordinada subjetiva (orao que tem a funo sinttica de sujeito da orao principal) deve manter essa correspondncia (modelo c do comentrio da questo 20), conjugando-se no pretrito perfeito composto do subjuntivo. Assim, seria melhor a construo:Foi assustador que 82% dos entrevistados no tenham entendido a conta dos juros reais.... www.pontodosconcursos.com.br
28 - (Auditor do Trabalho/2003) No texto abaixo, assinale o trecho transcrito corretamente. a) Pesquisadores do Banco Mundial revelam que, a globalizao reduz a pobreza, mas no em todos os lugares. b) Embora muitas naes globalizadas procurem acompanhar o ritmo das mais opulentas, grande parte do mundo em desenvolvimento esto se tornando marginalizados. c) Na Amrica Latina, por exemplo, a integrao global aumentou ainda mais as desigualdades salariais, e h uma preocupao generalizada que o processo esteja levando uma maior desigualdade no prprio interior dos pases. Essa desigualdade j alcanou os Estados em suas relaes assimtricas. d) Embora Marx no estava pensando em escala global quando falou da distncia, que separa os ricos dos pobres de forma crescente, essas previses nunca pareceram to verdadeiras quanto hoje. e) A inverso apenas metodolgica: trata-se do relacionamento entre o primeiro e o terceiro mundo, com os ricos ficando cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres. (Adaptado de Fernando Magalhes, A globalizao e as lies da histria) Gabarito: E Comentrio. Somente os itens B e D nos interessam. No b, estamos diante de uma construo com termos partitivos grande parte de. Como o complemento, h um termo no singular mundo em desenvolvimento. Assim, s resta uma nica possibilidade de concordncia no singular est se tornando marginalizado. Sobre isso, iremos voltar a comentar na aula apropriada. O item d o que realmente importa. A estrutura do perodo, com o emprego da conjuno embora, exige que o verbo seja conjugado no subjuntivo Embora Marx no estivesse pensando (...), essas previses nunca pareceram to verdadeiras. 29 - (AFRF/2002-2) Julgue as assertivas abaixo, em relao correo gramatical dos perodos. c) Para que alcanamos tais objetivos, indispensvel que o Sistema Tributrio Nacional seja utilizado como instrumento de distribuio de
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI renda e redistribuio de riqueza, com o apoio de outros mecanismos auxiliares. d) A essncia do direito a sua aplicao prtica dever das autoridades pblicas. Os princpios constitucionais no podem ser meras declaraes de boas intenes, embora a regra jurdica existe para agir sobre realidade social. Itens INCORRETOS. Comentrio. c) O verbo alcanar est sendo empregado em situao hipottica, estabelecendo com a orao seguinte uma relao condicional. Alm disso, acompanhado da locuo conjuntiva para que, que leva o verbo para o subjuntivo. Por isso, h necessidade de o verbo ser conjugado no presente do subjuntivo alcancemos. d) Na ltima orao do segundo perodo, verificam-se dois erros. O primeiro, de conjugao verbal. O verbo existir deve estar no presente do subjuntivo, por pertencer a uma orao subordinada adverbial concessiva, com o emprego da conjuno embora (embora a regra jurdica exista para agir...). Na seqncia, houve erro de crase (sobre a realidade social). Contudo, por questes didticas, no iremos nos aprofundar nesse comentrio deste erro. 30 - (AFC/SFC 2000) Indique a opo que preenche corretamente as lacunas do texto. preciso que a discusso da reforma tributria ___________ norteada pela mesma premissa bsica que inspirou vrias propostas de reforma, defendidas tanto pelo Executivo como pelo Congresso, a partir do final de 1997. Por divergentes que ____________, tais propostas partiram todas do mesmo diagnstico. De que a reforma que _________ necessria ________ a eliminao dos tributos cumulativos, bem como do IPI, ICMS e ISS, e a introduo de uma forma de taxao indireta, centrada em esquema amplo e coerente de impostos sobre valor adicionado. A grande questo - e nisso que as propostas ________- como fazer essa mudana. (Adaptado de Rogrio L. F. Werneck, Estado de a) b) c) d) e) S. Paulo, 27/10/2000)
volta a ser - tenham sido - fazia-se - requer - divergissem volte a serem - fossem - se fez - requeresse - divergiram volte a ser - tenham sido - se fazia - requeria - divergem volte sendo - eram - se faria - requeriam - divergiro voltem a ser - tivessem sido - fazia - requerem - diverge www.pontodosconcursos.com.br 5
Gabarito: C Comentrio. S com o preenchimento da primeira lacuna, o candidato poderia acertar a questo. Como o trecho indica um fato que se encontra no plano de possibilidade ( preciso...), e no no plano da certeza, eliminamos a opo a, que apresenta a estrutura verbal no presente do indicativo (volta a ser). Numa locuo verbal, o verbo principal no se flexiona. Assim, est descartada tambm a letra b. A opo da letra d no confere nenhum sentido ao texto, devendo ser eliminada (volte sendo). Como o sujeito discusso ( preciso que a discusso...), o verbo auxiliar da locuo verbal dever ficar no singular. Elimina-se, assim, a opo e (voltem a ser). De acordo com as consideraes acima, verbo dever ser conjugado na terceira pessoa do singular do presente do subjuntivo volte a ser. Portanto, a resposta a opo c. Somente para fins didticos, comentaremos as demais lacunas. Na segunda lacuna, mais uma vez, a estrutura verbal situa-se no campo da hiptese, sendo caso de conjugao no modo subjuntivo. Se j no tivssemos verificado o gabarito, haveria duas opes vlidas: fossem e tivessem sido. A terceira lacuna reproduz uma situao verbal pretrita. Das alternativas apresentadas nas opes, a melhor indica o verbo no Pretrito Imperfeito fazia acompanhado do pronome se e do predicativo necessria, equivalente a que se tornava necessria ou mesmo que era necessria. Sem aprofundar o comentrio, a nica posio possvel do pronome se procltica, ou seja, deve anteceder o verbo, por exigncia do pronome relativo que. Na seqncia, em correlao verbal com o verbo fazer, o prximo verbo ficou no Pretrito Imperfeito, em correlao ao verbo anterior, tambm na forma pretrita (A reforma, que se fazia necessria [situao pretrita], requeria [correlao outra forma verbal] a eliminao dos tributos cumulativos). Por fim, a divergncia das propostas de reforma tributria um fato real, concreto, que efetivamente ocorre. Deve o verbo, pois, ser conjugado no presente do indicativo as propostas divergem. Alm disso, deve haver correspondncia entre o tempo do verbo ser ( nisso...) com o que segue (divergem).
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI 31 (AFRF 2005) Leia o texto para responder questo abaixo. O advento da moderna indstria tecnolgica fez com que o contexto em que passa a dispor-se a mquina mudasse completamente de configurao. Entretanto, tal mudana obedece a certas coordenadas que comeam a ser pensadas j na antiga Grcia, que novamente se relacionam com a questo da verdade. que a verdade, a partir de Plato e Aristteles, passa a ser determinada de um modo novo, verificando-se uma transmutao em sua prpria essncia. Desde ento, entende-se usualmente a verdade como sendo o resultado de uma adequao, ou seja, a verdade pode ser constatada sempre que a idia que o sujeito forma de determinado objeto coincida com esse objeto. (Gerd Bornheim. Racionalidade e acaso. fragmento) Analise a opo abaixo a respeito do uso das estruturas lingsticas do texto. Mantm-se a coerncia da argumentao ao substituir fez (l.1) por faz; mas para que a correo gramatical seja mantida, torna-se obrigatria ento a substituio de mudasse (l.2) para mude. Item CORRETO. Comentrio. Para anlise, iremos manter apenas os termos necessrios para a compreenso do primeiro perodo: O advento da moderna indstria tecnolgica fez com que o contexto (...) mudasse completamente de configurao. A primeira substituio de tempo verbal do pretrito perfeito do indicativo (fez) para o presente do indicativo (faz) - acarreta a alterao na correlao deste verbo com o verbo mudar, presente na orao que exerce a funo de objeto indireto da orao principal, levando tambm para o presente do subjuntivo (mude) o tempo verbal que estava conjugado no pretrito imperfeito do subjuntivo (mudasse). LOCUO VERBAL 32 - (Tcnico do IPEA 2004) A Grande Depresso no foi apenas a maior crise de desemprego da Histria, mas tambm a primeira crise de desemprego nas grandes democracias ocidentais que se abateu sobre um eleitorado constitudo, principalmente, por trabalhadores ameaados pelo
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI desemprego ou vtimas diretas dele. O corpo poltico havia mudado. No levar em conta os interesses objetivos do eleitorado era um suicdio poltico certo. (Adaptado de J. Carlos de Assis, A Crise da Economia enquanto Crise do Trabalho) Em relao ao texto, julgue a proposio a seguir. c) Caso a expresso O corpo poltico(l. 5) v para o plural, estaria gramaticalmente correto manter a expresso havia mudado no singular, pois o verbo haver impessoal. Item INCORRETO. Comentrio. Locuo verbal o conjunto semntico de dois ou mais verbos. Forma-se com um verbo principal e um ou mais verbos auxiliares. s vezes, no meio da locuo verbal pode aparecer uma preposio (de, a), como em comecei a trabalhar, hei de vencer ou tenho de esquecer. Enquanto o principal vem sob uma forma nominal (infinitivo, gerndio ou particpio), seu(s) auxiliar(es) pode(m) vir em uma forma finita (indicativo, subjuntivo, imperativo) ou tambm nominal. Nessa relao, o que se flexiona o verbo auxiliar, mas do modo como o verbo principal iria variar. Em outras palavras, o verbo auxiliar faz tudo o que o verbo principal iria fazer se estivesse sozinho. Formam-se locues verbais em: construes de voz passiva, principalmente com os verbos auxiliares SER e ESTAR; tempos compostos, com os verbos auxiliares TER e HAVER. construes com auxiliares modais, que determinam com mais rigor o modo como se realiza ou deixa de se realizar - a ao verbal. Expressam circunstncias de: incio ou fim (comecei a estudar, acabei de acordar), continuidade (vai andando), obrigao (tive de entregar), possibilidade (posso escrever), dvida (parece gostar), tentativa (procura entender) e outras tantas. Como num escritrio, onde quem manda o chefe e quem trabalha o empregado (ou voc j viu algum chefe trabalhando???), na locuo verbal, quem exerce a funo de chefe o verbo principal ele fica parado, s mandando, e o pobre do auxiliar se flexiona de acordo com as suas ordens.
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Na locuo verbal da questo (havia mudado) o verbo auxiliar (havia) dever se flexionar do mesmo modo que o verbo principal (mudar) o faria se estivesse sozinho: Os corpos polticos mudavam -> Os corpos polticos haviam mudado.. Acima de tudo, est incorreta a afirmao de que o verbo haver, nessa construo, impessoal. Ele o verbo auxiliar da locuo e, por isso, tem sujeito ( pessoal) e se flexiona. O verbo HAVER impessoal quando no possui sujeito, como no caso em que apresenta o sentido de existir (H cem mil interessados no prmio.). Por isso, no se flexiona. Assim, se ele for o verbo principal da locuo verbal, dar essa ordem ao seu auxiliar, que no se flexionar tambm: Deve haver cem mil interessados no prmio. Contudo, se o verbo haver estiver na posio de auxiliar (empregado), como nessa questo de prova (havia mudado), possui sujeito (corpo poltico) e ir se flexionar de acordo com as ordens do verbo principal. Um bom exemplo encontramos na letra de Esotrico, de Gilberto Gil: No adianta nem me abandonar Porque mistrio sempre h de pintar por a Temos que mistrio sempre pintar ou, usando a locuo verbal, h de pintar. O verbo auxiliar ficou no singular (h) porque o verbo principal assim ficaria (pintar), em concordncia com o sujeito, que est no singular. E se o sujeito fosse mistrios, no plural, como muita gente canta por a? Mistrios sempre .... ? Descobriu? Algum palpite? Como o verbo pintar, na passagem, iria para o plural (Mistrios sempre pintaro), o verbo haver, na locuo verbal, dever obedecer ordem e se flexionar tambm. Assim, Mistrios sempre ho de pintar.. Para treinarmos (e nos desestressarmos), mais uma musiquinha do Gil, agora Estrelas: H de surgir Uma estrela no cu cada vez que oc sorrir H de apagar Uma estrela no cu cada vez que oc chorar Agora, os verbos principais so surgir e apagar. Uma estrela surgir, Uma estrela se apagar. Logo, Uma estrela h de surgir e Uma estrela h de se apagar. Se o sujeito fosse para o plural, seria Estrelas ho de surgir e Estrelas ho de se apagar.
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Essa regra se aplica a todos os verbos que formam uma locuo verbal. Quando os verbos componentes da locuo esto prximos, menos corriqueiro o equvoco de flexo, por isso seriam extremamente fceis questes desse tipo. Para aumentar a possibilidade de erro, a ESAF costuma distanciar os verbos da locuo, como em: "As certides devero, sob pena de invalidade do ato e impedimento para o registro, acompanharem o traslado da escritura" (corrija-se para: devero... acompanhar). Uma simples juno dos verbos ora afastados poderia evitar o erro. 33 - (Assistente de Chancelaria/2002) Leia o texto abaixo para responder s questes 01 e 02. O sculo XX foi o mais assassino na histria registrada. O nmero total de mortes causadas por ou associadas a suas guerras foi estimado em 187 milhes. O equivalente a mais de 10% da populao mundial em 1913. Entendido como tendo-se iniciado em 1914, foi um sculo de guerra quase ininterrupta, com poucos e breves perodos sem conflito armado organizado em algum lugar. Foi dominado por guerras mundiais: quer dizer, por guerras entre Estados territoriais ou alianas de Estados. Apesar disso, o sculo no pode ser tratado como um bloco nico, seja cronolgica, seja geograficamente. Cronologicamente, ele se distribui em trs perodos: a era de guerras mundiais centrada na Alemanha, a era de confronto entre as duas superpotncias e a era desde o fim do sistema de poder internacional clssico. Chamarei a esses perodos de 1, 2 e 3. Geograficamente, o impacto das operaes militares tem sido desigual. Com uma exceo (a Guerra do Chaco), no houve guerras entre Estados significantes (em oposio a guerras civis) no hemisfrio Ocidental no ltimo sculo. Em contrapartida, guerras entre Estados, no necessariamente desconectadas do confronto global, permaneceram endmicas ao Oriente Mdio e ao sul da sia, e guerras maiores diretamente resultantes do confronto global aconteceram no leste e no sudeste da sia. Mais impressionante a eroso da distino entre combatentes e nocombatentes. As duas guerras mundiais da primeira metade do sculo envolveram toda a populao dos pases beligerantes; tanto combatentes quanto no-combatentes sofreram. (Eric Hobsbawn, A epidemia da guerra, com adaptaes)
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI d) A forma verbal composta tem sido(l. 15), por se constituir com o auxiliar ser, indica uma orao de voz passiva. Item INCORRETO Comentrio. Como vimos, os verbos ser e estar constroem locues verbais em oraes de voz passiva analtica, enquanto que os verbos ter e haver formam locues de tempo composto. O que a banca tentou foi induzir o candidato ao erro no ltimo trecho da questo por constituir com o auxiliar ser, indica uma orao de voz passiva. Tal assertiva estaria correta se no fosse o verbo ser, na locuo tem sido, o verbo principal, e no o auxiliar, este representado pelo verbo ter. Trata-se, pois, de tempo composto, e no de voz passiva. 34 - (ACE 2002) Marque o item sublinhado que impropriedade vocabular, erro gramatical ou ortogrfico. represente
Hoje, nos pases em desenvolvimento, desconfia-se de que(A) camufladamente(B) grande parte daquelas sociedades nogovernamentais e misses religiosas desempenham a mesma funo de vilipndio(C); na rota de ocupao, buscam credenciarem-se(D) como cientistas do solo, da fauna e da flora, consoante(E) j o fizeram nos casos do Mxico e da Colmbia. (Baseado em Paulo Bonavides) a) A b) B c) C d) D e) E Gabarito:D Comentrio. Por se tratar de uma locuo verbal, o verbo principal dever permanecer na forma de infinitivo impessoal (sem flexo). Assim, a forma correta seria buscam credenciar-se. Aproveitaremos para tratar, agora, dos casos em que o infinitivo se flexiona.
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI FLEXO DO INFINITIVO 35 (Auditor RN/2005) Marque a opo que no substitui corretamente o item sublinhado no texto, respeitando-se a ordem em que ocorrem. Na medida em que a dinmica da acumulao privada e a mobilidade dos capitais j no so controladas pelo Estado atravs da tributao, os direitos humanos, numa viso jurdico-positiva, encontram-se em fase regressiva. Eles podem at continuar existindo no plano legal, sobrevivendo, em termos formais, aos processos de tributao. Mas no tm mais condies de ser efetivamente implementados no plano real (se que o foram, integralmente, um dia). (Baseado em Mrio Antnio Lobato de Paiva em www.ambitojuridico.com.br) a) Considerando que b) por meio c) continuarem d) j no tm e) serem Gabarito: C Comentrio. Trata-se de uma locuo verbal podem continuar existindo, no se admitindo a flexo do verbo continuar. O nico verbo que se flexiona o primeiro auxiliar. Os demais (segundo auxiliar e verbo principal) permanecem em uma das formas nominais infinitivo, gerndio ou particpio. O que nos interessa nessa questo sugesto de troca do item e. Mas [os direitos humanos] no tm mais condies de ser efetivamente implementados no plano real. A troca pelo infinitivo flexionado (serem) vlida, pelos motivos a seguir expostos. INFINITIVO O infinitivo uma das trs formas nominais do verbo, junto com o gerndio e o particpio. O infinitivo pode ser IMPESSOAL (no se flexiona em nmero ou pessoa) ou PESSOAL (possui sujeito e com ele pode concordar, havendo, nesse caso, flexo de nmero e pessoa).
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI O infinitivo PESSOAL pode se flexionar ou no, a depender da construo. Flexionar quer dizer conjugar em todas as pessoas, por exemplo: vender, venderes, vender, vendermos, venderem. CASOS EM QUE O INFINITIVO FLEXIONA 1. Quando o sujeito da forma nominal est claramente expresso, ou seja, o infinitivo estiver acompanhado de um pronome pessoal ou de um substantivo o nico caso de flexo obrigatria. A eleio de 2006 ser o momento de os eleitores decidirem por uma renovao do Congresso Nacional. 2. Quando se deseja indicar o sujeito no expresso a partir da desinncia verbal: Est na hora de irmos embora. Observe que, se no houvesse a indicao pela desinncia, no ficaria claro quem deveria ir embora. CASOS DE FLEXO FACULTATIVA DO INFINITIVO Quando o sujeito do infinitivo j estiver expresso em outra orao, geralmente na orao principal, a flexo torna-se facultativa. Recomenda-se, inclusive, omitir a flexo para o texto mais enxuto e objetivo, a no ser que exista o risco de ambigidade, caso em que a flexo ser necessria para dissipar qualquer dvida. De qualquer forma, a flexo do infinitivo, nesses casos, opcional pode-se flexionar ou no, a critrio do autor. As mulheres se reuniram para decidir/decidirem a melhor forma de conduta. As trabalhadoras discutiram uma forma de se proteger/protegerem dos abusos no ambiente de trabalho. O ministro convidou os ndios para participar/participarem do debate. CASOS DE FLEXO DO INFINITIVO EM VOZ PASSIVA Com relao flexo do infinitivo passivo (questo da prova de Auditor RN/2005), no esquema SUJEITO / PREPOSIO / SER / PARTICPIO, h duas possibilidades:
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI 1 - Quando os sujeitos das oraes so distintos e o do infinitivo vem logo aps a preposio, as duas formas FLEXIONADA OU NO esto certas, dando-se preferncia flexo verbal. O objetivo coletar informaes mais precisas para ser / serem cruzadas com outros bancos de dados. Indique as providncias a ser / serem tomadas. Envio os documentos para ser / serem analisados. 2 - Prefere-se a no-flexo: a) quando o sujeito (plural) das duas oraes for o mesmo: Doenas desse tipo levam at cinco anos para ser / serem tratadas. Eles esto para ser / serem expulsos. Saram sem ser / serem percebidos. Os pedidos analisados. levaram dez dias para ser / serem
b) quando se tem um adjetivo antes da preposio: So obras dignas de ser / serem imitadas. Os alimentos estavam comercializados. prontos para ser / serem
As presas pareciam fceis de ser / serem apanhadas. Apresentamos exerccios simples de ser / serem feitos. Observe que se trata de PREFERNCIA, a depender da nfase que o autor queira dar. No podemos tachar de certo ou errado. Ao no flexionar, valoriza-se a ao; com a flexo, d-se nfase ao sujeito que a pratica. Muitas vezes, a escolha feita por questo de eufonia ou de clareza textual. Encerramos esse comentrio-aula com as palavras de Pasquale Cipro Neto e Ulisses Infante (Gramtica da Lngua Portuguesa, Editora Scipione) de que "o infinitivo constitui um dos casos mais discutidos da lngua portuguesa", e "estabelecer regras para o uso de sua forma flexionada, por exemplo, tarefa difcil", e, "em muitos casos, a opo meramente estilstica". 36 - (AFPS/2002) Leia o texto para responder, em seguida, questo. Acho que a globalizao tem graves problemas. Ns estamos percebendo que hora de fazer ajustes, de garantir acesso dos
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI pases pobres aos mercados do Primeiro Mundo. hora de os pases ricos fazerem algumas concesses. Culturalmente falando, a globalizao um sucesso espetacular, mas do ponto de vista econmico um fracasso. Precisamos entender que a globalizao no uma fora indomvel da natureza. Ela criao humana, produto de instituies e governos, de regras, e pode ser alterada. (Michel Bailey, VEJA, 22/05/2002, com adaptaes) Julgue os itens a respeito do emprego das estruturas lingsticas do texto e marque, a seguir, a opo correta. III. A substituio da preposio de(l.3) por que, antes de os pases ricos(l.3-4), e a conseqente substituio de fazerem(l.4) por fizessem, mantm as relaes semnticas e a correo gramatical. IV. As regras da norma culta permitem que a forma de infinitivo verbal fazerem(l.4) seja tambm empregada sem flexo: fazer. Itens INCORRETOS. Comentrio. Item III exige-se, no item, que sejam mantidas as relaes semnticas (significado) e a correo gramatical. Efetuando-se a troca sugerida, a orao seria: hora que os pases ricos fizessem algumas concesses. Alm do prejuzo na correlao verbal entre presente do indicativo que denota situao real e fizessem- pretrito do subjuntivo, indicando incerteza, haveria tambm uma alterao no sentido original do texto. Item incorreto, portanto. Item IV o sujeito da forma verbal pases ricos. Como o sujeito est explcito e no plural, a nica forma possvel para o infinitivo seria flexionado fazerem caso de flexo obrigatria. 37 - (TRF 2002) O CPF hoje um dos documentos mais utilizados no Brasil. Foi criado em 1965, com o objetivo de identificar o contribuinte pessoa fsica perante a Secretaria da Receita Federal e para que ela tivesse um maior controle dos contribuintes brasileiros. Com o passar do tempo, instituies financeiras e o comrcio passaram a exigir o nmero do documento para fazer vrias operaes, como financiamentos, por exemplo. Enquanto o CPF uma forma de identificao do contribuinte, a carteira de identidade tem a finalidade de identificar o cidado por meio da Secretaria de Segurana Pblica. www.pontodosconcursos.com.br 15
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI (Correio Braziliense, 16/2/2002, com adaptaes) Julgue a assero abaixo. c) O emprego do infinitivo flexionado, fazerem, no lugar de fazer(l.6) mantm a coerncia textual e a correo gramatical. Item CORRETO (gabarito da questo). Comentrio. A passagem Com o passar do tempo, instituies financeiras e o comrcio passaram a exigir o nmero do documento para fazer vrias operaes.... Como o sujeito das duas oraes o mesmo (instituies financeiras e o comrcio), a flexo do infinitivo facultativa. 38 - (TRF 2002) Quem no declarou no ano passado est classificado pela Receita como pendente. Embora no tenha o CPF cancelado agora, sua situao ser considerada irregular perante a Receita. O cancelamento do documento pode significar muitos problemas, pois o CPF passou a ser mais solicitado do que a carteira de identidade. Sem ele, impossvel abrir uma conta bancria, comprar a prazo, prestar concurso pblico. Caso ganhe em uma loteria, tambm ser impedido de retirar o prmio. (Correio Braziliense, 16/2/2002, com adaptaes) A respeito das estruturas lingsticas do texto, julgue a assertiva abaixo. c) O infinitivo no flexionado na locuo verbal passou a ser(l.5) porque complementa um verbo causativo. Item INCORRETO. Comentrio. Nesse caso, o infinitivo no foi flexionado por fazer parte de uma locuo verbal. Os verbos causativos expressam noo de causa (deixar, fazer, mandar, como Mandei os alunos chegarem, Fizeram-no confessar o crime.) e, em construes com o uso de infinitivo, este no se flexiona quando tem por sujeito um forma pronominal tona (Deixeos sair.).
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI 39 - (IRB ANALISTA/2004) - Leia o seguinte texto para responder s questes. As sociedades humanas so complexas e os seus membros se atraem ou se repelem em funo de sua pertinncia. O homem s no existe, mesmo quando solitrio. Para se construir e entender-se, o homem precisa pertencer. Essa pertinncia vai desde a linguagem, passa pelos grupos e classes sociais e invade as culturas, os saberes, e at mesmo as idiossincrasias. As sociedades no so essencialmente harmnicas. Elas esto sempre se transformando a partir dos conflitos e das contradies que as fazem mover e se transformar. Assim, as sociedades funcionam muito mais pela lgica das contradies que pela lgica da identidade. (Roberto de Aguiar, tica e direitos humanos, com adaptaes) Julgue se a substituio proposta preservaria a correo gramatical e a coerncia do texto. mover(l.8) > moverem
Item INCORRETO. Comentrio. Para anlise, necessrio transcrever toda a orao. Elas [as sociedades] esto sempre se transformando a partir dos conflitos e das contradies que as fazem mover e se transformar. Mais uma vez, a banca explorou a flexo do infinitivo com verbos causativos e sensitivos. O verbo fazer um verbo causativo exprime relao de causa. O que se extrai do trecho que Conflitos e contradies as fazem [as = sociedades] mover. O sujeito do verbo fazer conflitos e contradies e o objeto direto tudo que se segue ao verbo as mover, sendo que o pronome demonstrativo as est em substituio expresso as sociedades. O objeto direto tambm est sob a forma oracional [as mover], com sujeito (representado pelo pronome oblquo as) e um verbo (mover). Assim, como tem por sujeito uma forma pronominal tona, o infinitivo no pode se flexionar. Trata-se de uma forma pessoal (possui sujeito) sem flexo verbal. Isso acontece em construes com VERBOS CAUSATIVOS (fazer, permitir, deixar, mandar) e SENSITIVOS (que expressam sensaes ouvir, sentir, ver), acompanhados de PRONOMES TONOS (que www.pontodosconcursos.com.br 17
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI exercem a funo de sujeito) + NO FLEXIONADO. VERBOS NO INFINITIVO PESSOAL
Assim, est incorreta a sugesto, pois o verbo no infinitivo no poderia se flexionar (moverem). 40 - (TRF 2002) Analise as opes abaixo e julgue a correo gramatical em relao s alteraes propostas. Maior a exigncia de uma ao transparente naqueles domnios em(a) que a atividade estatal gera encargos financeiros para a cidadania. o caso da imposio de tributos. Se os indivduos devem concorrer(b) para a manuteno dos servios pblicos, ho(c) de ter a garantia de no ser surpreendidos. por isso que a constituio estabelece como princpio que os tributos sejam institudos num(d) exerccio e cobrados noutro, e sempre criados por lei. Assim se assegura o benefcio ao Estado(e), e ao indivduo a garantia do conhecimento prvio e certo de suas responsabilidades. (Josaphat Marinho, Surpresas Tributrias, com adaptaes) b) substituir concorrer(l.4) por concorrerem. c) substituir ho(l.4) por h. Itens INCORRETOS. Comentrio. Os verbos CONCORRER e HAVER fazem parte de locues verbais, na qualidade de, respectivamente, verbo principal e verbo auxiliar. Se os indivduos devem concorrer... permanece no infinitivo impessoal. o verbo principal
[os indivduos] ho de ter a garantia de... - o verbo auxiliar segue a flexo que teria o verbo principal. Como a forma verbal ter iria se flexionar, para concordar com o sujeito da ao (os indivduos tero...), assim ficar o verbo haver (ho de ter). 41 - (Tcnico IPEA/2004) Julgue se a substituio preservaria a coerncia e a correo gramatical do texto. proposta
O conceito de tica tambm algo estreitamente vinculado ao sentimento dos povos, ao seu modo de viver e aos seus costumes, como indica a raiz grega da palavra (ethos), e tem naturalmente evoludo no seu contedo, como evoluem esses costumes ao longo do tempo e da histria. (R. Saturnino Braga, tica e poltica, com adaptaes) b) viverem por viver(L.2) www.pontodosconcursos.com.br
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Item INCORRETO. Comentrio. O infinitivo, na funo de complemento nominal (completa o sentido do substantivo modo), no possui sujeito e, em virtude disso, no pode se flexionar. So formas igualmente no flexionadas as em que o verbo no infinitivo: - esteja ligado a um adjetivo, apresentando uma idia passiva: So coisas fceis de fazer (de serem feitas); - faa parte de uma locuo verbal, inclusive no lugar de uma forma no gerndio: Vamos estudar para a prova.; Ela ficou a esperar (esperando) pelo marido ausente.; - se ligue a verbos causativos (deixar, mandar, fazer e sinnimos) ou sensitivos (ver, ouvir, sentir e sinnimos) e tenha como sujeito um pronome oblquo: Deixe-me ir; Ouvi-os cantar pela casa..
VOZES VERBAIS 42 - (TRF 2002) Assinale a opo em que uma das duas possibilidades de redao est gramaticalmente incorreta. a) A economia americana sobreviveu a muitos percalos e, at o incio da curta e moderada recesso, da qual parece comear a emergir, conheceu nove anos de uma das mais exuberantes expanses de sua histria. / A economia americana sobreviveu a muitos percalos e conheceu nove anos de uma das mais exuberantes expanses de sua histria at o incio da curta e moderada recesso, de que parece comear a emergir. b) O professor Paul Kennedy, figura expressiva da escola do declnio na dcada de 80, confessa ter mudado de posio. Temia o pior em 1985, quando o esforo militar consumia 45% do PIB. / Figura expressiva da escola do declnio na dcada de 80, o professor Paul Kennedy confessa que mudou de posio. Temia o pior em 1985, quando o esforo militar consumia 45% do PIB. c) Pensa hoje que se tornou barato adquirir a hegemonia ao preo de 3,8% de PIB florescente e produtividade que permite encarar sem susto o momento prximo em que os EUA gastaro com a defesa US$ www.pontodosconcursos.com.br
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI 1 bilho por dia. / Seu pensamento hoje esse: tornou-se barato adquirir a hegemonia ao preo de 3,8% de PIB florescente e produtividade que permite encarar sem susto o momento prximo em que os EUA gastaro com a defesa US$ 1 bilho por dia. d) No quer isso dizer que os americanos sejam onipotentes ou possam ignorar para sempre alguns ameaadores desequilbrios de sua economia e as reaes do resto do mundo. / No quer isso dizer que os americanos sejam onipotentes ou que alguns ameaadores desequilbrios de sua economia e as reaes do resto do mundo possa por eles serem ignorados para sempre. e) Significa apenas reconhecer que a atual configurao do poder mundial est longe do declnio e que um pas como os Estados Unidos tem uma extraordinria capacidade para recuperar-se de erros que para outros seriam provavelmente fatais. / Significa apenas o reconhecimento de que a atual configurao do poder mundial est longe do declnio e de que um pas como os Estados Unidos tem uma extraordinria capacidade para recuperar-se de erros que para outros seriam provavelmente fatais. (Itens adaptados de Rubens Ricupero) Gabarito: D Comentrio. Neste item, o segundo segmento apresenta um erro de flexo na locuo verbal. O correto seria possam ser ignorados. Essa questo nos remete ao estudo das vozes verbais. Alm das flexes em nmero, pessoa, tempo e modo, o verbo tambm pode variar em vozes. So elas: VOZ ATIVA O sujeito pratica a ao expressa pelo verbo. um sujeito agente, ativo. VOZ PASSIVA O sujeito recebe (sofre) a ao verbal. um sujeito paciente, passivo. Divide-se em ANALTICA (anlise coisa longa, demorada) e PRONOMINAL ou SINTTICA (sntese coisa breve, rpida). VOZ REFLEXIVA Construda com o verbo e um pronome reflexivo. O sujeito pratica contra si mesmo a ao verbal.
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI VOZ RECPROCA - Classificao apresentada pelo professor Evanildo Bechara, a voz recproca construda com o verbo e um pronome recproco. Ao mesmo tempo em que pratica a ao, recebea de volta por outro agente. Por ser recproco, o verbo deve estar sempre no plural, pois o ato praticado por dois ou mais agentes (Ao fim do jogo, os jogadores agrediram-se, Aquela relao bem difcil pois se odeiam me e filha.). O cuidado maior que se deve ter na transposio das vozes ativa para passiva / passiva analtica para passiva sinttica, especialmente com relao conjugao (tempo/modo) do verbo.
(1) O termo que exercia a funo sinttica de SUJEITO na voz ativa passar funo de AGENTE DA VOZ PASSIVA, pois isso exatamente que ele faz AGE, PRATICA A AO. (2) - O termo que exercia a funo sinttica de OBJETO DIRETO na voz ativa passar funo de SUJEITO da construo passiva, j que ele sofre a ao verbal. (3) - O verbo passa a ser uma locuo verbal, e nesse ponto que o candidato deve ter mais ateno. No pode haver mudana no tempo ou no modo verbal. Se o verbo originalmente estava no Pretrito
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Perfeito do Indicativo, o verbo auxiliar da locuo verbal dever manter essa mesma conjugao. (4) - E o que acontece com o termo que exercia a funo de objeto indireto? Vai continuar na mesma. Vai continuar exercendo a funo de objeto indireto. Na construo em voz passiva sinttica, como o nome j sugere, h uma simplificao das formas. No h locuo verbal o verbo ir concordar com o seu sujeito paciente e ao seu lado ser colocado um pronome, chamado de pronome apassivador, porque ele quem indica essa construo. E tambm no existe a figura do AGENTE DA PASSIVA. praxe que, nessa estrutura sinttica, o verbo anteceda o sujeito paciente. (3) VOZ DEU-SE PASSIVA SINTTICA: Verbo + pronome apassivador (2) O LIVRO sujeito passivo (4) AO ALUNO. objeto indireto
Note que, para que seja possvel a construo de voz passiva (tanto analtica como sinttica), indispensvel que o verbo tenha transitividade direta, ou seja, tenha um complemento direto (OBJETO DIRETO). Isso porque esse termo exercer a funo de SUJEITO da voz passiva. Assim, o verbo dever ser TRANSITIVO DIRETO ou TRANSITIVO DIRETO E INDIRETO para que possa ser construdo em voz passiva. Os verbos que no atendem a essa exigncia, pela norma culta, esto impossibilitados de construo passiva. Esse assunto ser tratado novamente (e exausto) quando falarmos de concordncia verbal e de regncia verbal. Na questo, o primeiro segmento apresenta uma locuo verbal na construo de voz ativa que os americanos [SUJEITO] possam ignorar [LOCUO VERBAL] alguns ameaadores desequilbrios de sua economia e as reaes do resto do mundo [OBJETO DIRETO].. Transpondo-se a construo do segundo segmento para a voz passiva - que alguns ameaadores desequilbrios de sua economia e as reaes do resto do mundo [SUJEITO PACIENTE] possam ser ignorados [LOCUO VERBAL PASSIVA] por eles [= pelos americanos - AGENTE DA PASSIVA]. Assim, estamos diante de uma locuo verbal com dois verbos auxiliares (possam + ser) e um principal (ignorados). Somente o
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI primeiro verbo auxiliar (possam) dever se flexionar, enquanto os demais se mantm em uma forma nominal (infinitivo, gerndio ou particpio). Finalmente, na voz reflexiva, o sujeito pratica e sofre, concomitantemente, a ao expressa pelo verbo. Mais adiante, comentaremos algumas das poucas questes da ESAF que abordaram esse ponto do assunto. 43 - (BACEN 2001) Analise o item a respeito do emprego das formas verbais no texto. Uma profunda transformao tecnolgica ser promovida nos bancos brasileiros neste primeiro semestre para que eles se adaptem s normas determinadas pelo Banco Central (BC), que prevem a reestruturao do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB). O novo modelo entra em vigor no dia 1 de outubro, quando j deve estar em funcionamento a transferncia de grandes valores com liquidao bruta em tempo real e o monitoramento on line da conta reservas bancrias mantida no BC, que se livrar da obrigao de cobrir os saldos negativos deixados pelos bancos nas operaes do dia-a-dia. Se, de um lado, as cerca de 170 instituies financeiras movimentam-se para modernizar seu aparato tecnolgico, de outro as indstrias de software travam uma batalha para conquistar uma fatia dos investimentos que sero feitos. (Gazeta Mercantil, 20/2/2001, com adaptaes) I. Mantm-se a correo gramatical e a idia de voz passiva ao se substituir a expresso verbal ser promovida (l.1) por promoverse-. Item CORRETO. Comentrio. Abstraindo-se a questo relativa colocao pronominal, objeto de estudo posterior, na troca de ser promovida por promover-se-, houve to-somente a mudana da voz passiva analtica para a voz passiva sinttica, mantendo-se plenamente a correo gramatical. 44 - (TRF 2002) Em relao ao texto, julgue as assertivas abaixo. A reforma do Estado vista freqentemente como um processo de reduo do tamanho do Estado, que envolve a delimitao de sua abrangncia institucional e a redefinio de seu papel. Diante do seu crescimento excessivo no sculo XX, das esperanas demasiadamente grandes que foram nele depositadas pelos
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI socialistas e das distores de que o Estado afinal foi vtima, essa perspectiva absolutamente correta. (Luiz Carlos Bresser Pereira, com adaptaes) a) O uso da voz passiva em vista(l.1) um recurso que torna o agente da ao mais evidente. d) A expresso pelos socialistas(l.5-6) complemento nominal de nele (l.5). Itens INCORRETOS. Comentrio. A opo de letra a incorreta, uma vez que, na voz passiva, a nfase recai sobre o sujeito paciente, que sofre a ao verbal, no caso, A reforma do estado, e no no agente da ao, representado pela funo sinttica de agente da passiva. No houve meno, na passagem, pessoa que pratica a ao verbal, ou seja, quem efetivamente v a reforma do Estado. Esse termo, na estrutura, repetimos, estaria exercendo a funo de agente da passiva. J no item d, igualmente incorreto, temos um bom exemplo de agente da passiva: Diante do seu crescimento excessivo no sculo XX, das esperanas demasiadamente grandes que foram nele depositadas pelos socialistas.... Modificando a estrutura, para fins de anlise, e colocando na ordem direta, temos que: Esperanas demasiadamente grandes foram depositadas no sculo XX pelos socialistas.. Dessa forma, podemos perceber uma estrutura de voz passiva, na qual quem exerce a funo de sujeito (sofre a ao) a expresso esperanas demasiadamente grandes e quem pratica a ao verbal (agente da passiva) socialistas. 45 - (AFRF/2002-2) H muitos anos a Reforma Tributria brasileira vem sendo considerada como uma prioridade nacional, mas parece condenada a um eterno projeto. Apesar de haver consenso quanto a sua necessidade, a discusso no avana. Desde 1995, quando o governo encaminhou sua primeira proposta ao Legislativo, o tema debatido e no se chega a uma concluso. Todos concordam que o sistema tributrio brasileiro repleto de distores e deficincias, porm, quando se aprofunda o debate, os conflitos de interesses aparecem, dificultando a aprovao do projeto. (www.unafisco.org.br) exerce a funo de
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Em relao aos elementos que estruturam o texto, julgue a afirmativa. a) A expresso vem sendo considerada(l.1-2), poderia, sem prejuzo para a correo gramatical do perodo, ser substituda por tem sido considerada. Item CORRETO. As duas construes tm a mesma estrutura passiva (verbo ser como segundo auxiliar), mas apresentam diferentes aspectos. Na primeira, o verbo vir atribui um valor de continuidade da ao, por ser um auxiliar modal (imputa locuo uma idia circunstancial). A segunda uma locuo verbal de tempo composto. Como a questo aborda exclusivamente aspectos gramaticais, a substituio possvel, sem prejuzo para o perodo. 46 (Tcnico do IPEA/2004) Julgue se substituio proposta preserva a coerncia e a correo gramatical do texto. O conceito de tica tambm algo estreitamente vinculado ao sentimento dos povos, ao seu modo de viver e aos seus costumes, como indica a raiz grega da palavra (ethos), e tem naturalmente evoludo no seu contedo, como evoluem esses costumes ao longo do tempo e da histria. (R. Saturnino Braga, tica e poltica, com adaptaes) d) vem naturalmente evoludo(L.3 e 4) Item CORRETO. Comentrio. Perceba como essa questo muito parecida com a que acabamos de analisar. Mais uma vez, sugerida uma troca que preserve os aspectos gramaticais e a coerncia textual. Tanto o sintagma tem evoludo como vem evoluindo fornecem o aspecto de continuidade da ao e respeitam a ortodoxia gramatical. 47 - (MPOG 2000) A globalizao um fato. Os desafios institucionais que ela vem gerando devem ser compreendidos utilizando os prprios instrumentos metodolgicos que ela produziu. Embora o Brasil no tenha uma autntica tradio de livre mercado e de competio, se www.pontodosconcursos.com.br evoluindo por tem naturalmente
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI se lograr superar a inrcia, ser fcil ao pas lanar-se na vanguarda da modernidade, precisamente porque nossa reconhecida desvantagem, a de no possuirmos instituies estveis e bem arraigadas, poder ser, afinal, o nosso trunfo nesta vertiginosa era das comunicaes. (Diogo de Figueiredo Moreira Neto) Em relao ao texto, analise a assertiva abaixo. c) Em lanar-se(l.5) o pronome se indica indeterminao do sujeito. Item INCORRETO. A questo aborda VOZ REFLEXIVA, situao em que o sujeito pratica e sofre, ao mesmo tempo, a ao verbal. Por isso, o verbo vem sempre acompanhado de um pronome reflexivo (pentear-se, envenenar-se, enganar-se, superar-se). Na passagem, verifica-se que o pas ir lanar a si mesmo na vanguarda da modernidade. Ao mesmo tempo, pratica e sofre a ao. Logo, esse pronome reflexivo, e no forma sujeito indeterminado. 48 - (IRB ANALISTA/2004) - Leia o seguinte texto para responder questo. As sociedades humanas so complexas e os seus membros se atraem ou se repelem em funo de sua pertinncia. O homem s no existe, mesmo quando solitrio. Para se construir e entender-se, o homem precisa pertencer. Essa pertinncia vai desde a linguagem, passa pelos grupos e classes sociais e invade as culturas, os saberes, e at mesmo as idiossincrasias. As sociedades no so essencialmente harmnicas. Elas esto sempre se transformando a partir dos conflitos e das contradies que as fazem mover e se transformar. Assim, as sociedades funcionam muito mais pela lgica das contradies que pela lgica da identidade. (Roberto de Aguiar, tica e direitos humanos, com adaptaes) Analise se a substituio proposta preservaria a correo gramatical e a coerncia do texto. b) entender-se(l.3) > entender Item CORRETO. Comentrio.
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Mais uma vez, verificamos o emprego de um pronome reflexivo. Na passagem O homem s no existe, mesmo quando solitrio. Para se construir e entender-se, o homem precisa pertencer., percebe-se que o homem ir construir a si mesmo e entender a si mesmo. O item est correto, pois sugere uma troca vlida. O pronome reflexivo j estava expresso, ao lado do primeiro verbo da relao, dispensando-se a sua repetio.
49- (AFC/STN 2000) Em relao ao texto a seguir, analise a opo abaixo. Contamos com dois tipos tidos como clssicos" de burgus: o que combina poupana e avidez de lucro propenso de converter a acumulao de riqueza em fonte de independncia e de poder; e o que encarna a "capacidade de inovao" o "gnio empresarial" e o "talento organizador", requeridos pelos grandes empreendimentos econmicos modernos. Alm disso, os dois tipos sucedem-se no tempo, como objetivaes de processos histrico-sociais distintos, mas de tal maneira que certas qualidades ou atributos bsicos do "esprito burgus" se associam crescentemente ao estilo de vida imperante nas cidades e s formas de socializao dele decorrentes. (Florestan Fernandes, A Revoluo Burguesa no Brasil, pg. 1512, Intrpretes do Brasil, vol. 3) c) Em sucedem-se (l.6), se indica o uso da voz passiva.
Item INCORRETO. Comentrio. Perceba que a idia apresentada no texto a de que um tipo de burgus sucede ao outro no tempo. Assim, esse um caso de pronome recproco (mais de um agente praticando a ao verbal contra os outros). 50 (AFC CGU/2006) O final do sculo XX assistiu a um processo sem precedentes de mudanas na histria do pensamento e da tcnica. Ao lado da acelerao avassaladora nas tecnologias da comunicao, de artes, de materiais e de gentica, ocorreram mudanas paradigmticas no modo de se pensar a sociedade e suas instituies. De modo geral, as crticas apontam para as razes da maioria dos atuais conceitos sobre o homem e seus aspectos, constitudos no momento histrico iniciado no sculo XV e consolidado no sculo XVIII. A modernidade que www.pontodosconcursos.com.br
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI surgira nesse perodo agora criticada em seus pilares fundamentais, como a crena na verdade, alcanvel pela razo, e na linearidade histrica rumo ao progresso. Para substituir esses dogmas, so propostos novos valores, menos fechados e categorizantes. (http://pt.wikipdia.org (acessado em 14 de dezembro de 2005, com adaptaes)) Julgue a assertiva abaixo. c) A supresso do pronome se(l.5) alteraria as relaes sintticas da orao, mas preservaria a coerncia textual, pois a estrutura da orao admite a omisso do sujeito. Item CORRETO. Comentrio. A construo do verbo pensar, que transitivo direto, com o pronome se forma uma voz passiva, cujo sujeito paciente representado por a sociedade e suas instituies. Apesar de composto (dois ncleos sociedade e instituies), por estar posposto ao verbo, faculta a flexo deste no singular. Ao se retirar o pronome, se desfaz essa passividade, passando o verbo a no apresentar o sujeito, tornando-se impessoal (no modo de pensar a sociedade e suas instituies). Resulta da a correo da afirmativa a estrutura da orao admite a omisso do sujeito. Neste caso, os termos que antes exerciam a funo de sujeito da voz passiva passam a exercer a funo de objeto direto. Grande abrao a todos, bons estudos e at a prxima. LISTA DAS QUESTES COMENTADAS. 26 - (AFC/SFC 2000) Assinale a opo em que a correlao entre tempos e modos verbais constitui erro de sintaxe. a) H pelo menos dois sculos, desde que Adam Smith inaugurou a profisso, os economistas consomem boa parte de seu tempo, enaltecendo os benefcios do livre comrcio e pregando a liberdade econmica. b) O mundo perfeito, garantem, aquele em que no h nenhum tipo de obstculo ao fluxo de mercadorias, pessoas e idias. c) Deixada sem amarras, a economia funcionaria de maneira harmoniosa, regida por uma mo invisvel que a fazia viver sempre em equilbrio. www.pontodosconcursos.com.br 28
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI d) Presa, seria como uma mquina com areia nas engrenagens, cujo atrito traria desperdcio de energia e empobreceria os cidados. e) A virada do milnio reservou um paradoxo e tanto para os seguidores do economista escocs. Nunca como agora o mundo aderiu com tanta garra a suas teses. (Adaptado de Exame, 1/11/2000, p.135) 27 - (AFC/SFC 2000) Assinale a opo que foi transcrita com problemas na correlao dos tempos verbais. a) Em setembro de 1998, pesquisa realizada com o apoio do Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq) procurou medir a capacidade do trabalhador brasileiro de entender o que l e estabelecer relaes entre quantidades expressas em nmeros, com critrios semelhantes aos usados nos pases da Organizao para a Cooperao e Desenvolvimento Econmico (OCDE), que rene os 29 principais pases industrializados. b) Seria assustador que 82% dos entrevistados no entenderam a conta de juros reais que incidam, por exemplo, na prestao de um eletrodomstico. Na era da informtica, que tipo de oportunidade profissional pode ter uma pessoa com tais carncias de qualificao? c) A pesquisa, realizada em vrias cidades brasileiras, entre a populao de baixa escolaridade, entre 15 e 55 anos, mostrou que, entre 69% e 81% (conforme a regio) dos 2 mil entrevistados, quando solicitados a analisar texto informativo simples, apenas reconheciam o tema, sem assimilar o sentido do texto. d) A oferta de escolaridade combate o analfabetismo absoluto, como prova o caso brasileiro, mas no garante capacidade de apreenso, compreenso e concentrao que os empregos modernos exigem. e) Por isso a Unesco insiste em que preciso educao de qualidade. Alfabetizar custa pouco o Comunidade Solidria gasta US$ 34 per capita. Educar para o moderno mercado de trabalho tem custo bem mais elevado, mas so poucos os pases dispostos a paglo. (O Estado de S. Paulo - Notas e Informaes, 22/4/2000, p. A3, com adaptaes) 28 - (Auditor do Trabalho/2003) No texto abaixo, assinale o trecho transcrito corretamente. a) Pesquisadores do Banco Mundial revelam que, a globalizao reduz a pobreza, mas no em todos os lugares.
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI b) Embora muitas naes globalizadas procurem acompanhar o ritmo das mais opulentas, grande parte do mundo em desenvolvimento esto se tornando marginalizados. c) Na Amrica Latina, por exemplo, a integrao global aumentou ainda mais as desigualdades salariais, e h uma preocupao generalizada que o processo esteja levando uma maior desigualdade no prprio interior dos pases. Essa desigualdade j alcanou os Estados em suas relaes assimtricas. d) Embora Marx no estava pensando em escala global quando falou da distncia, que separa os ricos dos pobres de forma crescente, essas previses nunca pareceram to verdadeiras quanto hoje. e) A inverso apenas metodolgica: trata-se do relacionamento entre o primeiro e o terceiro mundo, com os ricos ficando cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres. (Adaptado de Fernando Magalhes, A globalizao e as lies da histria) 29 - (AFRF/2002-2) Julgue as assertivas abaixo, em relao correo gramatical dos perodos. c) Para que alcanamos tais objetivos, indispensvel que o Sistema Tributrio Nacional seja utilizado como instrumento de distribuio de renda e redistribuio de riqueza, com o apoio de outros mecanismos auxiliares. d) A essncia do direito a sua aplicao prtica dever das autoridades pblicas. Os princpios constitucionais no podem ser meras declaraes de boas intenes, embora a regra jurdica existe para agir sobre realidade social. 30 - (AFC/SFC 2000) Indique a opo que preenche corretamente as lacunas do texto. preciso que a discusso da reforma tributria ___________ norteada pela mesma premissa bsica que inspirou vrias propostas de reforma, defendidas tanto pelo Executivo como pelo Congresso, a partir do final de 1997. Por divergentes que ____________, tais propostas partiram todas do mesmo diagnstico. De que a reforma que _________ necessria ________ a eliminao dos tributos cumulativos, bem como do IPI, ICMS e ISS, e a introduo de uma forma de taxao indireta, centrada em esquema amplo e coerente de impostos sobre valor adicionado. A grande questo - e nisso que as propostas ________- como fazer essa mudana. (Adaptado de Rogrio L. F. Werneck, Estado de S. Paulo, 27/10/2000)
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI a) b) c) d) e) volta a ser - tenham sido - fazia-se - requer - divergissem volte a serem - fossem - se fez - requeresse - divergiram volte a ser - tenham sido - se fazia - requeria - divergem volte sendo - eram - se faria - requeriam - divergiro voltem a ser - tivessem sido - fazia - requerem - diverge
31 (AFRF 2005) Leia o texto para responder questo abaixo. O advento da moderna indstria tecnolgica fez com que o contexto em que passa a dispor-se a mquina mudasse completamente de configurao. Entretanto, tal mudana obedece a certas coordenadas que comeam a ser pensadas j na antiga Grcia, que novamente se relacionam com a questo da verdade. que a verdade, a partir de Plato e Aristteles, passa a ser determinada de um modo novo, verificando-se uma transmutao em sua prpria essncia. Desde ento, entende-se usualmente a verdade como sendo o resultado de uma adequao, ou seja, a verdade pode ser constatada sempre que a idia que o sujeito forma de determinado objeto coincida com esse objeto. (Gerd Bornheim. Racionalidade e acaso. fragmento) Analise a opo abaixo a respeito do uso das estruturas lingsticas do texto. Mantm-se a coerncia da argumentao ao substituir fez (l.1) por faz; mas para que a correo gramatical seja mantida, torna-se obrigatria ento a substituio de mudasse (l.2) para mude. 32 - (Tcnico do IPEA 2004) A Grande Depresso no foi apenas a maior crise de desemprego da Histria, mas tambm a primeira crise de desemprego nas grandes democracias ocidentais que se abateu sobre um eleitorado constitudo, principalmente, por trabalhadores ameaados pelo desemprego ou vtimas diretas dele. O corpo poltico havia mudado. No levar em conta os interesses objetivos do eleitorado era um suicdio poltico certo. (Adaptado de J. Carlos de Assis, A Crise da Economia enquanto Crise do Trabalho) Em relao ao texto, julgue a proposio a seguir. c) Caso a expresso O corpo poltico(l. 5) v para o plural, estaria gramaticalmente correto manter a expresso havia mudado no singular, pois o verbo haver impessoal. www.pontodosconcursos.com.br
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI 33 - (Assistente de Chancelaria/2002) Leia o texto abaixo para responder s questes 01 e 02. O sculo XX foi o mais assassino na histria registrada. O nmero total de mortes causadas por ou associadas a suas guerras foi estimado em 187 milhes. O equivalente a mais de 10% da populao mundial em 1913. Entendido como tendo-se iniciado em 1914, foi um sculo de guerra quase ininterrupta, com poucos e breves perodos sem conflito armado organizado em algum lugar. Foi dominado por guerras mundiais: quer dizer, por guerras entre Estados territoriais ou alianas de Estados. Apesar disso, o sculo no pode ser tratado como um bloco nico, seja cronolgica, seja geograficamente. Cronologicamente, ele se distribui em trs perodos: a era de guerras mundiais centrada na Alemanha, a era de confronto entre as duas superpotncias e a era desde o fim do sistema de poder internacional clssico. Chamarei a esses perodos de 1, 2 e 3. Geograficamente, o impacto das operaes militares tem sido desigual. Com uma exceo (a Guerra do Chaco), no houve guerras entre Estados significantes (em oposio a guerras civis) no hemisfrio Ocidental no ltimo sculo. Em contrapartida, guerras entre Estados, no necessariamente desconectadas do confronto global, permaneceram endmicas ao Oriente Mdio e ao sul da sia, e guerras maiores diretamente resultantes do confronto global aconteceram no leste e no sudeste da sia. Mais impressionante a eroso da distino entre combatentes e nocombatentes. As duas guerras mundiais da primeira metade do sculo envolveram toda a populao dos pases beligerantes; tanto combatentes quanto no-combatentes sofreram. (Eric Hobsbawn, A epidemia da guerra, com adaptaes)
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Julgue a opo abaixo a respeito do emprego das palavras e expresses do texto. d) A forma verbal composta tem sido(l. 15), por se constituir com o auxiliar ser, indica uma orao de voz passiva. 34 - (ACE 2002) Marque o item sublinhado que impropriedade vocabular, erro gramatical ou ortogrfico. represente
Hoje, nos pases em desenvolvimento, desconfia-se de que(A) camufladamente(B) grande parte daquelas sociedades nogovernamentais e misses religiosas desempenham a mesma funo de vilipndio(C); na rota de ocupao, buscam credenciarem-se(D) como cientistas do solo, da fauna e da flora, consoante(E) j o fizeram nos casos do Mxico e da Colmbia. (Baseado em Paulo Bonavides) www.pontodosconcursos.com.br 32
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI a) A b) B c) C d) D e) E 35 (Auditor RN/2005) Marque a opo que no substitui corretamente o item sublinhado no texto, respeitando-se a ordem em que ocorrem. Na medida em que a dinmica da acumulao privada e a mobilidade dos capitais j no so controladas pelo Estado atravs da tributao, os direitos humanos, numa viso jurdico-positiva, encontram-se em fase regressiva. Eles podem at continuar existindo no plano legal, sobrevivendo, em termos formais, aos processos de tributao. Mas no tm mais condies de ser efetivamente implementados no plano real (se que o foram, integralmente, um dia). (Baseado em Mrio Antnio Lobato de Paiva em www.ambitojuridico.com.br) a) Considerando que b) por meio c) continuarem d) j no tm e) serem
36 - (AFPS/2002) Leia o texto para responder, em seguida, questo. Acho que a globalizao tem graves problemas. Ns estamos percebendo que hora de fazer ajustes, de garantir acesso dos pases pobres aos mercados do Primeiro Mundo. hora de os pases ricos fazerem algumas concesses. Culturalmente falando, a globalizao um sucesso espetacular, mas do ponto de vista econmico um fracasso. Precisamos entender que a globalizao no uma fora indomvel da natureza. Ela criao humana, produto de instituies e governos, de regras, e pode ser alterada. (Michel Bailey, VEJA, 22/05/2002, com adaptaes) Julgue os itens a respeito do emprego das estruturas lingsticas do texto e marque, a seguir, a opo correta. III. A substituio da preposio de(l.3) por que, antes de os pases ricos(l.3-4), e a conseqente substituio de fazerem(l.4) www.pontodosconcursos.com.br 33
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI por fizessem, mantm as relaes semnticas e a correo gramatical. IV. As regras da norma culta permitem que a forma de infinitivo verbal fazerem(l.4) seja tambm empregada sem flexo: fazer. 37 - (TRF 2002) O CPF hoje um dos documentos mais utilizados no Brasil. Foi criado em 1965, com o objetivo de identificar o contribuinte pessoa fsica perante a Secretaria da Receita Federal e para que ela tivesse um maior controle dos contribuintes brasileiros. Com o passar do tempo, instituies financeiras e o comrcio passaram a exigir o nmero do documento para fazer vrias operaes, como financiamentos, por exemplo. Enquanto o CPF uma forma de identificao do contribuinte, a carteira de identidade tem a finalidade de identificar o cidado por meio da Secretaria de Segurana Pblica. (Correio Braziliense, 16/2/2002, com adaptaes) Julgue a assero abaixo. c) O emprego do infinitivo flexionado, fazerem, no lugar de fazer(l.6) mantm a coerncia textual e a correo gramatical. 38 - (TRF 2002) Quem no declarou no ano passado est classificado pela Receita como pendente. Embora no tenha o CPF cancelado agora, sua situao ser considerada irregular perante a Receita. O cancelamento do documento pode significar muitos problemas, pois o CPF passou a ser mais solicitado do que a carteira de identidade. Sem ele, impossvel abrir uma conta bancria, comprar a prazo, prestar concurso pblico. Caso ganhe em uma loteria, tambm ser impedido de retirar o prmio. (Correio Braziliense, 16/2/2002, com adaptaes) A respeito das estruturas lingsticas do texto, julgue a assertiva abaixo. c) O infinitivo no flexionado na locuo verbal passou a ser(l.5) porque complementa um verbo causativo. 39 - (IRB ANALISTA/2004) - Leia o seguinte texto para responder s questes. As sociedades humanas so complexas e os seus membros se atraem ou se repelem em funo de sua pertinncia. O homem s no existe, mesmo quando solitrio. Para se construir e entender-se, o homem precisa pertencer. Essa pertinncia vai desde a linguagem, passa www.pontodosconcursos.com.br 34
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI pelos grupos e classes sociais e invade as culturas, os saberes, e at mesmo as idiossincrasias. As sociedades no so essencialmente harmnicas. Elas esto sempre se transformando a partir dos conflitos e das contradies que as fazem mover e se transformar. Assim, as sociedades funcionam muito mais pela lgica das contradies que pela lgica da identidade. (Roberto de Aguiar, tica e direitos humanos, com adaptaes) Julgue se a substituio proposta preservaria a correo gramatical e a coerncia do texto. mover(l.8) > moverem
40 - (TRF 2002) Analise as opes abaixo e julgue a correo gramatical em relao s alteraes propostas. Maior a exigncia de uma ao transparente naqueles domnios em(a) que a atividade estatal gera encargos financeiros para a cidadania. o caso da imposio de tributos. Se os indivduos devem concorrer(b) para a manuteno dos servios pblicos, ho(c) de ter a garantia de no ser surpreendidos. por isso que a constituio estabelece como princpio que os tributos sejam institudos num(d) exerccio e cobrados noutro, e sempre criados por lei. Assim se assegura o benefcio ao Estado(e), e ao indivduo a garantia do conhecimento prvio e certo de suas responsabilidades. (Josaphat Marinho, Surpresas Tributrias, com adaptaes) b) substituir concorrer(l.4) por concorrerem. c) substituir ho(l.4) por h. 41 - (Tcnico IPEA/2004) Julgue se a substituio preservaria a coerncia e a correo gramatical do texto. proposta
O conceito de tica tambm algo estreitamente vinculado ao sentimento dos povos, ao seu modo de viver e aos seus costumes, como indica a raiz grega da palavra (ethos), e tem naturalmente evoludo no seu contedo, como evoluem esses costumes ao longo do tempo e da histria. (R. Saturnino Braga, tica e poltica, com adaptaes) b) viverem por viver(L.2) 42 - (TRF 2002) Assinale a opo em que uma das duas possibilidades de redao est gramaticalmente incorreta. a) A economia americana sobreviveu a muitos percalos e, at o incio da curta e moderada recesso, da qual parece comear a www.pontodosconcursos.com.br
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI emergir, conheceu nove anos de uma das mais exuberantes expanses de sua histria. / A economia americana sobreviveu a muitos percalos e conheceu nove anos de uma das mais exuberantes expanses de sua histria at o incio da curta e moderada recesso, de que parece comear a emergir. b) O professor Paul Kennedy, figura expressiva da escola do declnio na dcada de 80, confessa ter mudado de posio. Temia o pior em 1985, quando o esforo militar consumia 45% do PIB. / Figura expressiva da escola do declnio na dcada de 80, o professor Paul Kennedy confessa que mudou de posio. Temia o pior em 1985, quando o esforo militar consumia 45% do PIB. c) Pensa hoje que se tornou barato adquirir a hegemonia ao preo de 3,8% de PIB florescente e produtividade que permite encarar sem susto o momento prximo em que os EUA gastaro com a defesa US$ 1 bilho por dia. / Seu pensamento hoje esse: tornou-se barato adquirir a hegemonia ao preo de 3,8% de PIB florescente e produtividade que permite encarar sem susto o momento prximo em que os EUA gastaro com a defesa US$ 1 bilho por dia. d) No quer isso dizer que os americanos sejam onipotentes ou possam ignorar para sempre alguns ameaadores desequilbrios de sua economia e as reaes do resto do mundo. / No quer isso dizer que os americanos sejam onipotentes ou que alguns ameaadores desequilbrios de sua economia e as reaes do resto do mundo possa por eles serem ignorados para sempre. e) Significa apenas reconhecer que a atual configurao do poder mundial est longe do declnio e que um pas como os Estados Unidos tem uma extraordinria capacidade para recuperar-se de erros que para outros seriam provavelmente fatais. / Significa apenas o reconhecimento de que a atual configurao do poder mundial est longe do declnio e de que um pas como os Estados Unidos tem uma extraordinria capacidade para recuperar-se de erros que para outros seriam provavelmente fatais. (Itens adaptados de Rubens Ricupero) 43 - (BACEN 2001) Analise o item a respeito do emprego das formas verbais no texto. Uma profunda transformao tecnolgica ser promovida nos bancos brasileiros neste primeiro semestre para que eles se adaptem s normas determinadas pelo Banco Central (BC), que prevem a reestruturao do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB). O novo modelo entra em vigor no dia 1 de outubro, quando j deve estar em funcionamento a transferncia de grandes valores com liquidao bruta em tempo real e o monitoramento on line da conta reservas bancrias mantida no BC, que se livrar da obrigao de cobrir os www.pontodosconcursos.com.br 36
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI saldos negativos deixados pelos bancos nas operaes do dia-a-dia. Se, de um lado, as cerca de 170 instituies financeiras movimentam-se para modernizar seu aparato tecnolgico, de outro as indstrias de software travam uma batalha para conquistar uma fatia dos investimentos que sero feitos. (Gazeta Mercantil, 20/2/2001, com adaptaes) I. Mantm-se a correo gramatical e a idia de voz passiva ao se substituir a expresso verbal ser promovida (l.1) por promoverse-. 44 - (TRF 2002) Em relao ao texto, julgue as assertivas abaixo. A reforma do Estado vista freqentemente como um processo de reduo do tamanho do Estado, que envolve a delimitao de sua abrangncia institucional e a redefinio de seu papel. Diante do seu crescimento excessivo no sculo XX, das esperanas demasiadamente grandes que foram nele depositadas pelos socialistas e das distores de que o Estado afinal foi vtima, essa perspectiva absolutamente correta. (Luiz Carlos Bresser Pereira, com adaptaes) a) O uso da voz passiva em vista(l.1) um recurso que torna o agente da ao mais evidente. d) A expresso pelos socialistas(l.5-6) complemento nominal de nele (l.5). exerce a funo de
45 - (AFRF/2002-2) H muitos anos a Reforma Tributria brasileira vem sendo considerada como uma prioridade nacional, mas parece condenada a um eterno projeto. Apesar de haver consenso quanto a sua necessidade, a discusso no avana. Desde 1995, quando o governo encaminhou sua primeira proposta ao Legislativo, o tema debatido e no se chega a uma concluso. Todos concordam que o sistema tributrio brasileiro repleto de distores e deficincias, porm, quando se aprofunda o debate, os conflitos de interesses aparecem, dificultando a aprovao do projeto. (www.unafisco.org.br) Em relao aos elementos que estruturam o texto, julgue a afirmativa. a) A expresso vem sendo considerada(l.1-2), poderia, sem prejuzo para a correo gramatical do perodo, ser substituda por tem sido considerada.
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI 46 (Tcnico do IPEA/2004) Julgue se substituio proposta preserva a coerncia e a correo gramatical do texto. O conceito de tica tambm algo estreitamente vinculado ao sentimento dos povos, ao seu modo de viver e aos seus costumes, como indica a raiz grega da palavra (ethos), e tem naturalmente evoludo no seu contedo, como evoluem esses costumes ao longo do tempo e da histria. (R. Saturnino Braga, tica e poltica, com adaptaes) d) vem naturalmente evoludo(L.3 e 4) 47 - (MPOG 2000) A globalizao um fato. Os desafios institucionais que ela vem gerando devem ser compreendidos utilizando os prprios instrumentos metodolgicos que ela produziu. Embora o Brasil no tenha uma autntica tradio de livre mercado e de competio, se se lograr superar a inrcia, ser fcil ao pas lanar-se na vanguarda da modernidade, precisamente porque nossa reconhecida desvantagem, a de no possuirmos instituies estveis e bem arraigadas, poder ser, afinal, o nosso trunfo nesta vertiginosa era das comunicaes. (Diogo de Figueiredo Moreira Neto) Em relao ao texto, analise a assertiva abaixo. c) Em lanar-se(l.5) o pronome se indica indeterminao do sujeito. 48 - (IRB ANALISTA/2004) - Leia o seguinte texto para responder questo. As sociedades humanas so complexas e os seus membros se atraem ou se repelem em funo de sua pertinncia. O homem s no existe, mesmo quando solitrio. Para se construir e entender-se, o homem precisa pertencer. Essa pertinncia vai desde a linguagem, passa pelos grupos e classes sociais e invade as culturas, os saberes, e at mesmo as idiossincrasias. As sociedades no so essencialmente harmnicas. Elas esto sempre se transformando a partir dos conflitos e das contradies que as fazem mover e se transformar. Assim, as sociedades funcionam muito mais pela lgica das contradies que pela lgica da identidade. (Roberto de Aguiar, tica e direitos humanos, com adaptaes) Analise se a substituio proposta preservaria a correo gramatical e a coerncia do texto. evoluindo por tem naturalmente
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI b) entender-se(l.3) > entender
49- (AFC/STN 2000) Em relao ao texto a seguir, analise a opo abaixo. Contamos com dois tipos tidos como clssicos" de burgus: o que combina poupana e avidez de lucro propenso de converter a acumulao de riqueza em fonte de independncia e de poder; e o que encarna a "capacidade de inovao" o "gnio empresarial" e o "talento organizador", requeridos pelos grandes empreendimentos econmicos modernos. Alm disso, os dois tipos sucedem-se no tempo, como objetivaes de processos histrico-sociais distintos, mas de tal maneira que certas qualidades ou atributos bsicos do "esprito burgus" se associam crescentemente ao estilo de vida imperante nas cidades e s formas de socializao dele decorrentes. (Florestan Fernandes, A Revoluo Burguesa no Brasil, pg. 1512, Intrpretes do Brasil, vol. 3) d) Em sucedem-se (l.6), se indica o uso da voz passiva.
50 (AFC CGU/2006) O final do sculo XX assistiu a um processo sem precedentes de mudanas na histria do pensamento e da tcnica. Ao lado da acelerao avassaladora nas tecnologias da comunicao, de artes, de materiais e de gentica, ocorreram mudanas paradigmticas no modo de se pensar a sociedade e suas instituies. De modo geral, as crticas apontam para as razes da maioria dos atuais conceitos sobre o homem e seus aspectos, constitudos no momento histrico iniciado no sculo XV e consolidado no sculo XVIII. A modernidade que surgira nesse perodo agora criticada em seus pilares fundamentais, como a crena na verdade, alcanvel pela razo, e na linearidade histrica rumo ao progresso. Para substituir esses dogmas, so propostos novos valores, menos fechados e categorizantes. (http://pt.wikipdia.org (acessado em 14 de dezembro de 2005, com adaptaes)) Julgue a assertiva abaixo. c) A supresso do pronome se(l.5) alteraria as relaes sintticas da orao, mas preservaria a coerncia textual, pois a estrutura da orao admite a omisso do sujeito.
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SINTAXE DE CONCORDNCIA
Nosso assunto de hoje CONCORDNCIA, que consiste no mecanismo que leva as palavras a adequarem-se umas s outras harmonicamente na construo frasal. Concordar significa estar de acordo com. Assim, na concordncia, tanto nominal quanto verbal, os elementos que compem a frase devem estar em consonncia uns com os outros. Essa concordncia poder ser feita de duas formas: - gramatical ou lgica segue os padres gramaticais vigentes; - atrativa ou ideolgica d nfase a apenas um dos vrios elementos, com valor estilstico. CONCORDNCIA VERBAL variao do verbo, conformando-se ao nmero e pessoa do sujeito. CONCORDNCIA NOMINAL adequao entre o substantivo e os elementos que a ele se referem (artigo, pronome, adjetivo). medida que comentarmos as questes de prova da ESAF, iremos abordar cada um dos casos de concordncia, indistintamente (verbal e nominal). Procuramos selecionar o maior nmero possvel de situaes em que esse tpico do programa costuma ser exigido. Como muitas questes abordam tanto concordncia nominal quanto verbal, tornando-se impossvel tratar cada uma delas de forma isolada, a soluo foi, para tornar mais didtico o nosso estudo, agrupar os casos repetidos sob ttulos. Uma ltima dica: questes do tipo assinale o item com erro de natureza gramatical abordam TODOS os aspectos gramaticais, inclusive (e principalmente) relacionados sintaxe de concordncia, tanto verbal como nominal. Por isso, ao resolver este tipo de questo, todo cuidado pouco; aja como se estivesse pisando em ovos, analisando palavra por palavra (verificando a ortografia), orao por orao (concordncia, regncia, pontuao etc.). Finalmente, lembramos que, como algumas questes tratam de assuntos diversos em suas alternativas, mantivemos o item que ser objeto de anlise e comentrio. Julgue, nesses casos, se o item est certo ou errado, sem que isso represente o gabarito da questo. QUESTES DE PROVA DA ESAF 1 - (AFC 2002) Assinale a norma gramatical que justifica, com correo e propriedade, a flexo plural do verbo ser no perodo abaixo. www.pontodosconcursos.com.br 1
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI J mais do que conhecido que o principal problema do sistema tributrio nacional so justamente as contribuies, e no os impostos propriamente ditos. (Revista CNT, Lixo tributrio) a) Com os verbos ser e parecer a concordncia se faz de preferncia com o predicativo, se este plural. (Luiz Antonio Sacconi) b) Nas frases em que ocorre a locuo invarivel que, o verbo concorda com o substantivo ou pronome que a precede, pois so eles efetivamente o seu sujeito. (Celso Cunha & Lindley Cintra) c) Se tanto o sujeito como o predicativo forem personativos e nenhum dos dois for pronome pessoal, a concordncia ser facultativa (pode-se concordar com o sujeito ou o predicativo). (Dileta S. Martins & Lbia S. Zilberknop) d) Expresses de sentido quantitativo (...) acompanhadas de complemento no plural admitem concordncia verbal no singular ou no plural. (Manual de Redao da Presidncia da Repblica) e) Se o sujeito composto tem os seus ncleos ligados por srie aditiva enftica (...), o verbo concorda com o mais prximo ou vai ao plural (o que mais comum quando o verbo vem antes do sujeito).(Evanildo Bechara) Gabarito: A Comentrio. Esta questo foi escolhida para ser a primeira por ser um verdadeiro aulo sobre concordncia. Cada opo apresenta uma regra aplicvel ao assunto e, no enunciado, solicita-se ao candidato que se indique a regra cabvel ao pargrafo. A resposta foi letra a. Aula da opo a: O verbo ser um verbo bastante especial. Por estabelecer uma relao entre o sujeito e o seu predicativo, a concordncia pode se dar tanto com o primeiro quanto com o segundo elemento. H, contudo, algumas regras que prevalecem sobre essa faculdade. Qualquer que seja a sua funo sinttica (sujeito ou predicativo), prevalece a concordncia com o elemento que estiver representado por: 1 um pronome pessoal reto: Todo eu era olhos e corao. (Machado de Assis); www.pontodosconcursos.com.br 2
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI 2 uma pessoa, em detrimento de outro que seja uma coisa (substantivo, pronome substantivo, orao substantiva): Ovdio muitos poetas ao mesmo tempo, e todos excelentes. (A.F.Castilho). Observe que no item c h meno sobre essa concordncia: havendo elementos personativos em ambas as funes, a concordncia facultativa com o sujeito ou com o predicado, a no ser que em um deles haja um pronome pessoal, caso em que prevalece a concordncia com este elemento (cai na 1 regra de prevalncia). Quando os dois elementos (do sujeito e do predicativo) forem coisas (substantivos, pronomes substantivos, oraes substantivas), a concordncia facultativa, dando-se preferncia concordncia com o elemento no plural: Na vida, nem tudo so flores., O resto so atributos sem importncia. Voltando questo, no pargrafo destacado, o verbo ser tem por sujeito o principal problema do sistema tributrio nacional (ncleo: problema) e por predicativo do sujeito as contribuies. Assim, os dois elementos so coisas e a concordncia se faz, preferencialmente, com o elemento plural no caso, com o predicativo. Aula da opo b: A regra exposta pelo item b refere-se concordncia em frases que contenham a expresso que. Vamos lio de Celso Cunha e Lindley Cintra, em Nova Gramtica do Portugus Contemporneo: A locuo que invarivel e vem sempre colocada entre o sujeito da orao e o verbo a que ele se refere. Assim: Jos que trabalhou, mas os irmos que se aproveitaram do seu esforo.. Perceba que a locuo poderia ser retirada sem prejuzo para o perodo: Jos trabalhou, mas os irmos se aproveitaram do seu esforo.. Por isso, classificada como uma locuo denotativa de realce, que tem a nica funo de destacar os termos que acompanha (no caso, os substantivos Jos e irmos, respectivamente). E continuam os professores: uma construo fixa, que no deve ser confundida com outra semelhante, mas mvel, em que o verbo ser antecede o sujeito e passa, naturalmente, a concordar com ele e a harmonizar-se com o tempo dos outros verbos. Compare-se, por exemplo, ao anterior o seguinte exemplo: www.pontodosconcursos.com.br 3
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Jos que trabalhou, mas aproveitaram do seu esforo. Ou este: Foi Jos que trabalhou, mas os irmos que se aproveitaram do seu esforo. Tambm no deve ser confundido com a expresso de realce que o encontro da forma verbal com a conjuno integrante que em contextos do tipo: Bom que no haja mais discusses. equivalente a bom que no haja mais discusses.. Nesse ltimo caso, a conjuno integrante que introduz uma orao que exerce a funo sinttica de sujeito da orao principal: [ bom] orao principal PERGUNTA-SE: O que bom? [que no haja mais discusses] orao subordinada subjetiva Aula da opo c: Em se tratando da concordncia do verbo ser em um predicado nominal (verbo de ligao), em que existem sujeito e predicativo do sujeito, h algumas regras de prevalncia: 1) A concordncia com um pronome pessoal prevalece sobre todos os demais elementos, exera o pronome a funo de sujeito ou de predicativo. Ex: Suas esperanas (coisa substantivo) no casamento era eu. 2) Na sua ausncia, a concordncia o termo que se refira a uma pessoa (personativo) prevalece sobre o que representa uma coisa (por coisa entenda-se um substantivo, um pronome substantivo ou uma orao substantiva). Ex: Santo Antnio (pessoa) era as esperanas (coisa substantivo) da solteirona. Se ambos forem personativos, a concordncia com qualquer dos termos facultativa (sujeito ou predicativo). 3) Se ambos os elementos forem coisas, a concordncia facultativa com qualquer dos elementos, preferindo-se aquela feita com o termo no plural. Ex: Tudo (coisa - pronome substantivo) so flores (coisa - substantivo). Em resumo, na concordncia verbal com o verbo ser: entre PRONOME PRONOME; PESSOAL x COISA/PESSOA prevalece foram os irmos que se
entre PESSOA x COISA prevalece PESSOA; entre COISA x COISA concordncia facultativa, PREFERNCIA para o termo no plural. www.pontodosconcursos.com.br
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Aula da opo d: Texto original do Manual de Redao da Presidncia da Repblica: Expresses de sentido quantitativo (grande nmero de, grande quantidade de, parte de, grande parte de, a maioria de, a maior parte de, etc), tambm chamadas de termos partitivos, por indicar parte de um todo, acompanhadas de complemento no plural, admitem concordncia verbal no singular, estabelecendo a concordncia com o ncleo do conjunto concordncia gramatical ou lgica, ou no plural, concordando com o complemento concordncia atrativa ou ideolgica: A maioria dos condenados acabou (ou acabaram) por confessar sua culpa. Um grande nmero de Estados aprovaram (ou aprovou) a Resoluo da ONU. Metade dos medidas.. Aula da opo e: Por srie aditiva enftica entendemos todas as expresses que enumerem elementos de mesma funo sinttica, no caso, sujeito, com o mesmo sentido da conjuno aditiva e: no s... mas tambm; no s... como. Sobre esse ponto do assunto, contudo, h divergncia doutrinria. Enquanto o mestre Evanildo Bechara, como vimos, faculta a flexo verbal, Celso Cunha e Lindley Cintra (obra citada) destacam que, se no houver pausa entre os sujeitos (e, portanto, no houver vrgula), o verbo ir para o plural: Qualquer se persuadir de que no s a nao mas tambm o prncipe estariam pobres. Observe como foi tratado esse assunto em outra prova da ESAF. 2 -(Assistente de Chancelaria/2002) As viagens ao exterior e os encontros com figures estrangeiros constituem, desde o reinado de Dom Pedro II, um trunfo na estratgia das lideranas brasileiras. De fato, as crticas s viagens internacionais do Presidente da Repblica ou de outros dirigentes parecem despropositadas. Tanto o governo como a oposio devem reposicionar os interesses brasileiros num mundo em plena mutao. O problema que se coloca de outra natureza e se resume numa interrogao pouco formulada na campanha presidencial: quais devem ser os rumos de nossa diplomacia? www.pontodosconcursos.com.br 5 Deputados repudiou (ou repudiaram) as
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI (Luiz Felipe de Alencastro, Veja, 10/04/2002, com adaptaes) Analise a afirmao abaixo a respeito do emprego das estruturas lingsticas no texto. d) o conectivo Tanto...como(l.5) for substitudo por No s ... mas tambm, o verbo seguinte pode ser empregado no plural, devem(l.5), ou no singular, deve. Item CORRETO Comentrio. Foi considerada correta a faculdade de flexo, mesmo a srie aditiva estando sem pausa, ou seja, sem vrgulas. Logo, a partir dessas duas questes, podemos afirmar que o entendimento da ESAF que, em sries aditivas enfticas, o sujeito poder facultativamente se flexionar no singular ou no plural, com ou sem pausa. CONCORDNCIA COM PRONOME RELATIVO QUE 3 - (AFC 2002) Julgue a proposio a respeito da estrutura morfossinttica do texto abaixo. A Guerra Fiscal pertence a uma classe geral de fenmenos que emergem quando iniciativas polticas dos Governos subnacionais adquirem conotaes negativas e geram efeitos econmicos perversos em decorrncia do carter insuficiente ou conjunturalmente inoperante do quadro poltico-institucional que regula os conflitos federativos, o qual se revela incapaz de garantir um equilbrio mnimo entre interesses locais de forma a evitar efeitos macroeconmicos e sociais perversos. (C. Cavalcanti & G. Prado, com adaptaes) a) A forma verbal emergem(l.2), flexionada no plural, constitui incorreo, pois sua concordncia deve se dar com o substantivo classe(l.1), ncleo do grupo nominal classe geral de fenmenos. Item INCORRETO. Comentrio. Pronome relativo assim chamado por fazer referncia a algum outro termo (substantivo, pronome substantivo, orao substantiva) j mencionado anteriormente (ANTECEDENTE).
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI O pronome relativo d incio a uma orao que atribui a esse antecedente uma caracterstica, estado ou condio. Por esse motivo, a orao iniciada pelo pronome relativo uma orao subordinada adjetiva. Assim, conclumos que SEMPRE UM PRONOME RELATIVO D INCIO A UMA ORAO ADJETIVA. Para respeitar as regras de concordncia, deve-se observar a qual termo o pronome relativo est se referindo, e com ele ser feita a concordncia verbal. No caso da questo de prova, iremos reproduzir parcialmente a passagem para melhor anlise: A Guerra Fiscal pertence a uma classe geral de fenmenos que emergem quando iniciativas polticas dos Governos subnacionais adquirem conotaes negativas Nesse perodo composto, h trs oraes: 1 orao principal A Guerra Fiscal pertence a uma classe geral de fenmenos 2 orao subordinada adjetiva que emergem restringe o conceito do substantivo fenmenos. 3 orao subordinada adverbial quando iniciativas polticas dos Governos subnacionais adquirem conotaes negativas apresenta uma idia circunstancial de momento. Note que o sujeito da orao adjetiva que emergem o pronome relativo que. O substantivo fenmenos pertence orao principal. Contudo, como se o pronome relativo somente estivesse ocupando o lugar de fenmenos na orao adjetiva ele exerce a funo de sujeito do verbo emergir, mas a concordncia deve ser feita com a palavra que est substituindo fenmenos. At imagino o pronome relativo falando para o verbo Olha s, sou eu o seu chefe substituto, mas quem manda mesmo o meu patro, o termo a quem eu me refiro, ou seja, o meu referente - fenmenos. Aqui, s estou ocupando um lugar que seria dele (fenmenos emergem). Ento, se voc quiser concordar com algum, concorde com ele, ok?. Percebe-se que o pronome relativo que tem por antecedente o substantivo fenmenos (o que emerge no a classe, mas os fenmenos), e por isso correta estaria a flexo do verbo no plural (emergem). 4 - (AFC 2002) Analise a correo gramatical da assertiva abaixo. d) Modernizar, palavra neutra em matria de valores morais, pode simplesmente servir de pretexto para justificar a adeso ao www.pontodosconcursos.com.br 7
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI paradigma dominante, desqualificando, ao mesmo tempo, como dinossauros pr-histricos, os que a ele resiste. Item INCORRETO. Comentrio. Em outra ordem, a ltima parte da construo equivale a desqualificando, ao mesmo tempo, como dinossauros pr-histricos, os que resiste a eles. Nessa estrutura, voc percebeu a incorreo gramatical? Mais uma vez, o sujeito da forma verbal um pronome relativo que. O pronome relativo remete a concordncia ao termo antecedente a que se refere. No caso, o referente o demonstrativo os, equivalente a aqueles; por isso, o verbo dever ser conjugado na 3 pessoa do plural na ordem direta desqualificando os que resistem a ele., ou na ordem apresentada no texto: desqualificando os que a ele resistem.. VERBOS ACOMPANHADOS DO PRONOME SE 5 - (Analista Comrcio Exterior/ 1998) Marque o item sublinhado que apresenta erro gramatical ou impropriedade vocabular. A primeira expedio cientfica (A) Amaznia foi feita em 1638 por George Marcgrave, um naturalista alemo. At o final do sculo XVII, o que se procuravam(B) eram animais exticos, dentro da tica do "estranho mundo novo": peixe que d choque, aranhas gigantes, mamferos que vivem submersos nos rios. Nos sculos seguintes, o objetivo passou a ser a coleta do maior nmero possvel de bichos de diferentes espcies. At os anos 40, os museus estrangeiros pagavam coletores profissionais(C) para levar espcimes(D) da fauna e flora nacionais(E) para suas colees. O Brasil s assumiu a pesquisa cientfica na Amaznia h poucas dcadas. Agora, a idia conhecer para preservar. (Baseado em Flvia Varella, Veja - Amaznia, 24/12/1997) a) A b) B c) C d) D e) E GABARITO: B www.pontodosconcursos.com.br 8
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Comentrio. Quando um verbo de transitividade direta ou direta e indireta estiver acompanhado do pronome se, todo cuidado pouco: poderemos estar diante de uma construo de voz passiva. Para confirmao, temos de fazer duas perguntas: 1 O verbo transitivo direto (TD) ou transitivo direto e indireto (TDI)? 2 Existe uma idia passiva na construo? Se ambas as respostas forem SIM, estamos diante de uma construo de voz passiva e, ento, o verbo dever se flexionar de acordo com o sujeito paciente. A existncia de um objeto direto na transitividade do verbo necessria pois, como vimos na aula sobre verbos, o objeto direto da construo de voz ativa ir exercer a funo essencial de sujeito da voz passiva. Na questo de prova ora comentada, o que se procuravam eram animais exticos, temos de fazer duas anlises: a primeira, em relao construo: 1 pergunta: O verbo transitivo direto (TD) ou transitivo direto e indireto (TDI)? Resposta: O verbo procurar transitivo direto (algum procura alguma coisa). 2 pergunta: Existe uma idia passiva na construo? Resposta: Sim, existe idia passiva os animais eram procurados. Concluso: temos uma construo de voz passiva. A segunda anlise versa sobre o antecedente do pronome relativo que. Para isso, vamos separar as oraes: Perodo composto: o | que se procuravam |eram animais exticos 1 orao: o [pronome demonstrativo = aquilo] eram animais exticos ORAO PRINCIPAL 2 orao: que se procuravam ORAO SUBORDINADA ADJETIVA O pronome que relativo e tem como antecedente o pronome demonstrativo o. Por isso, o verbo que o segue dever ficar no singular. Para melhor compreenso, iremos fazer a substituio do pronome relativo QUE pelo termo que substitui, o pronome demonstrativo o. Para simplificar ainda mais, em vez de o, colocaremos aquilo, seu equivalente. www.pontodosconcursos.com.br 9
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI que se procurava - aquilo se procurava = AQUILO era procurado. Viu? O verbo s poder ficar no singular. Na orao principal (o eram animais exticos), devemos lembrar da concordncia do verbo ser. De um lado, como sujeito, demonstrativo o - COISA. existe um pronome substantivo
De outro lado, na funo de predicativo do sujeito, h um substantivo acompanhado de um adjetivo: animais exticos - COISA. Portanto, tanto de um lado (sujeito) como de outro (predicativo), os elementos so coisas (substantivos, pronomes substantivos ou oraes substantivas). Assim, a concordncia pode se dar com qualquer deles, PREFERENCIALMENTE com o elemento que estiver no PLURAL ... eram animais exticos. Isso justifica a flexo do verbo ser no plural. 6 - (Analista Comrcio Exterior/ 1998) Marque o item sublinhado que apresenta erro gramatical ou impropriedade vocabular. No prximo ano, estar a Declarao Universal de Direitos Humanos completando seu cinqentenrio, no limiar do novo sculo. Ao longo das cinco ltimas dcadas, testemunhamos o processo histrico de gradual formao, consolidao, expanso e aperfeioamento da proteo internacional dos direitos humanos, conformando(A) um direito de proteo dotado de especificidade prpria. Esse processo partiu das premissas de que(B) os direitos humanos so inerentes ao ser humano e, como tais(C) antecedem a(D) todas as formas de organizao poltica, e de que sua proteo no se esgota na ao do Estado. Ao longo deste meio sculo, como respostas s necessidades de proteo, tem-se(E) multiplicado os tratados e instrumentos de direitos humanos, a partir da Declarao Universal de 1948, tida como ponto de partida do processo de generalizao da proteo internacional dos direitos humanos. (Baseado em Antnio Augusto Canado Trindade) a) A b) B c) C d) D e) E www.pontodosconcursos.com.br 10
Gabarito: E Comentrio. Mais uma vez, estamos diante de um verbo acompanhado de um pronome se, o que poder ser um caso de construo de voz passiva. Vamos, ento, responder s perguntas de confirmao: 1 um verbo transitivo direto (TD) ou direto e indireto (TDI)? Como no se trata de um verbo, mas de uma locuo verbal, temos de analisar a transitividade do verbo principal da locuo multiplicar. Na construo, este um verbo transitivo direto Algum/alguma coisa multiplicou os tratados e os instrumentos de direitos humanos.. Sim, TD. 2 H idia passiva? Sim, os tratados e os instrumentos de direitos humanos foram multiplicados. Concluso: CONSTRUO DE VOZ PASSIVA. Relembre que a flexo verbal numa locuo: quem se modifica o verbo auxiliar (ter) mas da maneira que o principal (multiplicar) o faria. Assim, a construo verbal correta, em concordncia com o sujeito representado por os tratados e os instrumentos de direitos humanos, tm-se multiplicado. 7 - (TCE RN/2000) Julgue a correo gramatical dos dois perodos abaixo apresentados. c) No gnero das leis federativas, possvel discernir duas espcies bem visveis: leis federais intransitivas e transitivas. / No gnero das leis federativas, podem-se discernir duas espcies bem visveis: leis federais intransitivas e transitivas. Item CORRETO Comentrio. Novamente, perguntas: verbo acompanhado do pronome se. Vamos s
1- verbo TD ou TDI? Sim. Na locuo poder discernir, a transitividade de discernir (verbo principal) DIRETA, pois significa diferenciar, distinguir, discriminar. 2 H idia passiva? Sim, duas espcies de leis federativas podero ser discernidas, ou seja, diferenciadas. www.pontodosconcursos.com.br 11
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Ento, trata-se de voz passiva e o verbo auxiliar dever flexionar-se de acordo com o ncleo do sujeito paciente espcies e ir para o plural podem-se discernir. Haveria uma outra possibilidade de construo: pode-se discernir duas espcies bem visveis: leis federais intransitivas e transitivas. Neste caso, o sujeito da forma verbal pode-se a orao reduzida de infinitivo discernir duas espcies.... Esse tipo de construo possvel com os verbos PODER, DEVER e outros. Um outro exemplo: 1 - Devem-se manter os animais nas jaulas. Os animais devem ser mantidos nas jaulas. construo de voz passiva = verbo auxiliar concorda com o ncleo do sujeito: animais. 2 Deve-se manter os animais nas jaulas Deve-se [manter os animais nas jaulas] - sujeito oracional = verbo na 3 pessoa do singular. So formas igualmente vlidas, cada uma com uma anlise sinttica diferente. Esse ponto pode ser objeto de questo do tipo com barrinha no meio, cujo enunciado costuma ser assinale a opo em que os dois perodos esto corretos. 8 - (TCE RN/2000) Marque o segmento do texto que apresenta erro(s) de construo sinttica. a) Em julho ltimo, editou a Unio a Lei ordinria no 8.666, cujo artigo 5o imps Administrao Pblica, nos trs nveis de Governo, a obrigao de pagar, em estrita ordem cronolgica das datas de suas exigibilidades, para cada fonte diferenciada de recursos, os bens e servios que adquirir. b) A ementa dessa Lei esclarece que a norma est regulamentada no inciso XXI do artigo 37 da Constituio, que impe o processo de licitao nas aquisies governamentais de bens e servios, assegurando que nos certames preciso haver igualdade de condies entre os concorrentes e que nos contratos se estabelea obrigaes de pagamento, mantida as condies efetivas da proposta. c) A Unio legislou obviamente no exerccio da competncia que lhe deferiu o inciso XXVII do artigo 23 da Constituio, para editar normas gerais de licitao e contratao. d) E, ao faz-lo, inseriu dispositivo no pertinente a esse campo, mas sim ao direito financeiro. e) Mas tambm a a competncia para legislar, embora concorrentemente com os Estados e Distrito Federal, foi atribuda Unio pelo artigo 24, inciso I, da Constituio. www.pontodosconcursos.com.br 12
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI (Baseado em Austen da Silva Oliveira) Gabarito: B Comentrio. Observe como a concordncia verbal, em construo de voz passiva pronominal, constantemente objeto de questes da ESAF. Por isso, temos de treinar bastante essa anlise. Quando o enunciado aborda erro de construo sinttica, esse erro pode estar em sintaxe de concordncia, de regncia, de colocao, ou seja, deve-se analisar cada orao com bastante critrio para perceber o equvoco. Como mencionei l no comeo, para andar pisando em ovos. No item B, o erro foi com relao flexo do verbo estabelecer. Este verbo est acompanhado do pronome se e, por isso, vamos anlise: 1 verbo TD ou TDI? Sim. Algum estabeleceu obrigaes de pagamento. 2 H idia passiva? Sim. As obrigaes foram estabelecidas. Concluso: VOZ PASSIVA. Sujeito: obrigaes de pagamento Ncleo do sujeito: obrigaes Construo correta: se estabeleam obrigaes de pagamento O outro erro refere-se concordncia nominal, logo na seqncia: o que ser mantida? Resposta: as condies efetivas da proposta. Como o ncleo do sintagma nominal condies, o adjetivo a ele correspondente dever se flexionar no gnero feminino e nmero plural mantidas, ficando assim: ... assegurando que nos certames preciso haver igualdade de condies entre os concorrentes e que nos contratos se estabeleam obrigaes de pagamento, mantidas as condies efetivas da proposta. . 9 -(Fiscal de Fortaleza 1998) Indique entre os itens sublinhados o que contm erro gramatical ou impropriedade vocabular. Tudo parece indicar, a essa altura, que(A) as repercusses da crise dos pases asiticos sobre a Amrica Latina sero bem menos acentuadas do que(B) se imaginava faz(C) poucos meses. Pouco a pouco, foram-se percebendo(D) que os problemas daquela regio so devidos (E) desorganizao de seus sistemas financeiros e a uma especulao imobiliria desenfreada. www.pontodosconcursos.com.br 13
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI (Gazeta Mercantil, 21 e 22/2/1998, adaptado) a) A b) B c) C d) D e) E GABARITO: D Comentrio. Primeiramente, uma locuo verbal acompanhada de pronome se requer anlise: 1- o verbo principal (perceber) TD ou TDI? Sim. 2- H idia passiva? Sim Algo foi sendo percebido. Concluso: construo de voz passiva. Acontece que o sujeito no est expresso na forma de um nome (substantivo), mas de uma orao (subordinada) substantiva. Pergunta-se: o que foi sendo percebido? Resposta: que os problemas daquela regio so... o sujeito da forma verbal est representada por uma orao. No caso de sujeito oracional, o verbo DEVE FICAR na 3 pessoa do singular (foi-se percebendo que os problemas daquela regio so...). 10 - (Oficial de Chancelaria/2002) Assinale a opo que corresponde a erro gramatical. Nunca antes foram to(1) favorveis as condies para uma poltica externa de realizaes no Brasil. preciso(2) aproveitar essas condies, multiplicar o seu efeito benfico, p-las(3) a servio de interesses muito claros e preementes(4) do Brasil em suas relaes com o mundo exterior. Fizemos(5) muito para consolidar uma imagem nova, de credibilidade e confiabilidade, de um Pas que capaz de enfrentar com determinao e autoconfiana os seus problemas. Demos passos concretos nesse sentido e estamos recolhendo os benefcios. (Adaptado de www.mre.gov.br, Comisso de Relaes Exteriores da Cmara dos Deputados) a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 www.pontodosconcursos.com.br 14
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI e) 5 Gabarito: D Comentrio. No existe registro do vocbulo PREEMENTE, mas de PREMENTE, que significa urgente, aplicvel ao contexto. Talvez a banca tenha tentado associar esse vocbulo inexistente ao substantivo PREEMINNCIA (superioridade/grandeza) ou ao adjetivo PREEMINENTE. O que nos interessa nessa questo comentar o item (2), em que temos um bom exemplo de sujeito oracional anteposto a um predicado nominal. Por ser neutro, o sujeito representado sob a forma de uma orao mantm o verbo no singular e, conseqentemente, da mesma forma, o predicativo do sujeito ( preciso). Nesse caso, o sujeito composto est representado pelas trs oraes reduzidas de infinitivo: (1) aproveitar essas condies, (2) multiplicar o seu efeito benfico, (3) p-las a servio de interesses muito claros ... do Brasil em suas relaes com o mundo exterior. 11 - (TCE ES/2001) O pensamento moral da Ilustrao baseava-se em trs idias centrais: a idia de que a moral podia ter um fundamento secular; a idia de que o indivduo, considerado como clula elementar da sociedade, tinha direito auto-realizao e felicidade e podia descentrar-se com relao vida comunitria, criticando-a de fora; e a idia de que existe uma natureza humana universal, de que existem princpios universais de validao tica, e de que existe um pequeno ncleo de normas materiais universais. (Srgio Paulo Rouanet) Analise a afirmao abaixo em relao ao texto. d) A expresso "baseava-se" (l.1) pode, sem prejuzo para a correo gramatical do perodo, ser substituda por eram baseados. Item INCORRETO. Comentrio. Verbo acompanhado de pronome se. Anlise: 1 verbo TD ou TDI? Sim, na construo, Algum baseou o pensamento em trs idias centrais. 2 Idia passiva? Sim, o pensamento foi baseado. www.pontodosconcursos.com.br 15
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI A opo sugere a troca da voz passiva pronominal pela construo de voz passiva analtica (verbo auxiliar + verbo principal). O erro reside na concordncia do verbo auxiliar. Como o sujeito (paciente) est representado pelo substantivo pensamento, a forma correta seria era baseado. Deve-se tomar muito cuidado para manter a flexo de nmero (singular), de tempo (pretrito imperfeito) e de modo (indicativo) na transposio de vozes verbais. 12 - (AFC 2002) Os argumentos em favor da poltica industrial mudam, mas em geral eles continuam sofrendo da mesma falta de embasamento econmico. Um deles, que vem sendo repetido de uns tempos para c, o da economia de divisas. Identifica-se um item de peso na pauta de importaes como, por exemplo, componentes eletrnicos. Ora, se o dispndio com este produto alto, por que ento no fazer com que ele seja produzido no pas por meio de uma poltica industrial ativa, poupando-se, desta forma, moeda forte? (Adaptado de Cludio Haddad) Julgue se a substituio sugerida est de acordo com a norma culta. d) Identifica-se(l.4) por identificado Item CORRETO. Comentrio. Repete-se a exigncia de troca da voz passiva pronominal (sinttica) para voz passiva analtica, desta vez com correo. Foram preservados o tempo e o modo verbal (presente do indicativo), bem como respeitada a concordncia com o sujeito paciente, que tem como ncleo o substantivo masculino singular item (Identifica-se um item de peso) 13 - (TCE ES/2001) Julgue as assertivas abaixo em relao s regras gramaticais da norma culta. a) Pesquisas nos Estados Unidos mostra que a tolerncia ao erro no comrcio eletrnico zero. Quem compra um CD e no recebe, simplesmente "deleta" o endereo da loja virtual pisou na bola. d) A reao contrria do consumidor desmezurada. Na rede esperam-se servio nota 1000 - ou nada aqum disso. Itens INCORRETOS www.pontodosconcursos.com.br 16
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Comentrio. Erro da opo a: quem mostra que a tolerncia ao erro no comrcio eletrnico zero so as pesquisas. Por isso, o verbo mostrar deveria estar no plural Pesquisas nos Estados Unidos mostram.... Erro da opo d: alm do erro na grafia de desmensuradas, houve um erro de sintaxe de concordncia. O verbo esperar (na construo, transitivo direto) est acompanhado do pronome se e apresenta uma idia passiva (servio nota 1000 esperado pelo consumidor), o que nos leva a concluir que se trata de uma construo de voz passiva pronominal, cujo verbo deve estar de acordo com o sujeito paciente (servio). A construo correta, portanto, seria Na rede, espera-se servio nota 1000). 14 - (TRF 2003) Em relao ao texto, julgue a afirmao que segue. A cincia moderna desestruturou saberes tradicionais, e seu paradigma mecanicista, que encara o mundo natural como mquina desmontvel, levou a razo humana aos limites da perplexidade, porquanto a fragmentao do conhecimento em pequenos redutos fechados se afasta progressivamente da viso do conjunto. A excessiva especializao das partes subtrai o conhecimento do todo. Da resulta a dificuldade terica e prtica para que o esprito humano se situe no tempo e no espao da sua existncia concreta. (Jos de vila Aguiar Coimbra, Fronteiras da tica, p. 27) e) Em se situe(l.8) o pronome se indica indeterminao do sujeito e contribui para conferir impessoalidade ao texto. Item INCORRETO. Comentrio. Vamos definir, agora, as diferenas entre o pronome apassivador se e o ndice de indeterminao do sujeito se: a transitividade do verbo dentro da orao e a idia que o contexto oracional apresenta (se passiva ou ativa). Como vimos reiteradas vezes, o verbo transitivo direto (TD) e transitivo direto e indireto (TDI), por possurem o complemento direto, podem formar uma estrutura de voz passiva, j que o objeto direto ir exercer, nessa construo, a funo sinttica de sujeito paciente. Na construo de voz passiva, o verbo dever fazer a concordncia com o sujeito paciente: Viam-se ao longe as primeiras casas (verbo transitivo direto) www.pontodosconcursos.com.br 17
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Ofereceu-se um grande prmio ao primeiro colocado. (verbo transitivo direto e indireto). Alm da transitividade do verbo, deve haver uma idia passiva do elemento que exerce a funo de sujeito (como nos exemplos acima: as casas eram vistas / o prmio era oferecido) Os demais verbos (transitivo indireto, intransitivo, verbo de ligao), se estiverem acompanhados do pronome se, estaro formando o sujeito indeterminado e o pronome correspondente chama-se ndice ou partcula de indeterminao do sujeito. Usa-se construo de sujeito indeterminado quando no se sabe - ou no se quer dizer quem pratica/praticou a ao verbal. Tambm usado em oraes de sentido genrico, vago. So duas as formas de construo: 1 - o verbo (exceto transitivo direto ou direto e indireto) permanece na 3 pessoa do singular acompanhado do pronome se (ndice / partcula de indeterminao): Necessitava-se, naqueles dias, de novas esperanas. (verbo transitivo indireto) Estava-se muito feliz com o resultado das provas. (verbo de ligao) Morria-se de tdio nas noites de inverno.(verbo intransitivo) 2 o verbo (qualquer que seja sua transitividade na construo), sem o pronome, fica na 3 pessoa do singular: Desviaram dinheiro dos cofres pblicos. Bateram na porta. Falaram mal de voc. Na questo da ESAF, o verbo situar transitivo direto (algum situa alguma coisa) apresenta ao sujeito uma idia passiva (que o esprito humano seja situado). Por isso, constri voz passiva pronominal, cujo verbo dever concordar com o sujeito. A afirmao do item e, portanto, no procede. 15 - (AFC CGU/2006) Baseado no texto abaixo, julgue a assertiva. As normas jurdicas embasadas nos valores ticos e que traduzem os procedimentos e as vivncias mais fortes e consolidados da coletividade tendem a ter a adeso espontnea da maioria das pessoas que nelas se sentem representadas. o sentimento de identidade nacional, de ptria, sem o qual a coeso social se esgara e abre as portas para o caminho do individualismo, do salve-se quem puder, da corrupo, da violncia. A consolidao desse sentimento www.pontodosconcursos.com.br 18
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI pressupe, alm das leis, uma ao constante, coordenada pelo Estado, com a participao da sociedade, dos organismos intermedirios e das famlias, num processo de educao cvica, nacional, patritica. (Adaptado de Patrus Ananias, Civilizao pelo Estado, Correio Braziliense, 9 de janeiro de 2005) IV. O pronome indicativo de indeterminao de sujeito em salvese(l.7) exige que o verbo seja flexionado no singular. Item INCORRETO. Comentrio. O pronome se em salve-se quem puder no indeterminador do sujeito. Para anlise, colocaremos a orao na ordem direta (SUJEITO + VERBO + COMPLEMENTOS): Quem puder salve-se. Percebe-se que o sujeito do verbo salvar a orao Quem puder, enquanto que o pronome se apresenta valor reflexivo, equivalente a salve a si mesmo, caso em que o agente oracional, ao mesmo tempo em que pratica, sofre a ao verbal. Est, portanto, incorreta tal assertiva. 16 - (TRF 2003) Assinale o trecho que, ao preencher a lacuna correspondente, provoca erro gramatical, de pontuao ou de coeso textual. ___________(1)_______________ com predominncia de fuses e aquisies de empresas, a mudana de natureza das inverses diretas iniciou-se nos Estados Unidos na dcada de 80. ________(2)__________ acompanhada de uma grande expanso do investimento de portflio e da formao de megacorporaes, estendeu-se aos demais pases nos anos 90. ______________(3)__________ apoiada na valorizao global das Bolsas, ocorreu com maior intensidade na segunda metade dos anos 90. _________(4)___________ de movimento de natureza patrimonial que deu lugar a dois processos simultneos: a fuso de empresas, com fechamento de plantas no centro industrializado, e o concomitante deslocamento para a periferia dinmica.__________________(5)__________ da concorrncia mundial ensejou a criao concentrada de capacidade produtiva nos setores de nova tecnologia e nas regies capazes de promover uma integrao virtuosa ao processo de internacionalizao capitalista. www.pontodosconcursos.com.br 19
a) 1- necessrio esclarecer que, b) 2 - Tal transformao na economia, c) 3 - Essa acelerao da centralizao de capital, d) 4 - Tratavam-se, essencialmente, e) 5 - Esse ltimo estgio da evoluo da estrutura Gabarito: D (alterado aps os recursos) Comentrio. Questo clssica de sujeito indeterminado versa sobre o verbo tratar. Quando significa a questo que importa ou que se discute, transitivo indireto e pronominal (Trata-se de uma nova tcnica cirrgica.). Forma, com o pronome se, uma estrutura de sujeito indeterminado, devendo o verbo SEMPRE ficar na 3 pessoa do singular Trata-se de. No item a, estamos diante de um sujeito oracional, que leva o verbo para a 3 pessoa do singular. 17 - (AFRF 2005) Assinale a opo que constituiria, de maneira coerente com a argumentao e gramaticalmente correta, uma possvel resposta para a pergunta final do texto. d) Segundo alguns pensadores modernos, no se tratam de projees utpicas os empreendimentos culturais e sociais que renovam valores modernistas, enriquecendo saberes especializados. Item INCORRETO. Comentrio. Observe que o verbo tratar foi, mais uma vez, indevidamente flexionado. Por fazer parte de um sujeito indeterminado, o verbo deve ficar na 3 pessoa do singular. A construo correta, portanto, seria no se trata de projees utpicas. 18 - (TTN 1998) Marque o texto que contm erro de estruturao sinttica ou de pontuao. a) A cada dia que passa, uma revoluo silenciosa vai tomando conta das mentalidades dos empresrios e altos executivos brasileiros, cristalizando-se e arregimentando foras entre os especialistas em Recursos Humanos. www.pontodosconcursos.com.br 20
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI b) Pouco a pouco, ela se concretiza nas necessidades especficas das indstrias de tecnologia de ponta e recolhe novos testemunhos dos lderes que lutam para fazer negcios, vencer uma concorrncia encarniada ou simplesmente manter suas corporaes de p em meio borrasca da recesso. c) E chega concluso mais simples possvel: que nem s de computadores, tecnologias de ponta, robs ou telefones celulares vive uma empresa, se ela no contar com uma equipe profissional, treinada, entusiasmada, e, ainda por cima, motivada. d) A nova mentalidade comea por botar o ovo em p e reconhecer o valor insubstituvel, inigualvel, da qualidade do trabalho humano. e) Esta revoluo trata-se de uma mudana radical de mentalidade, que comeou a tomar corpo no finalzinho dos anos 80, depois de toda aquela onda de conteno de despesas, cortes de pessoal, diminuio de "elefantes brancos" empresariais, fim de estoques inteis, melhoria de qualidade, de competitividade e de produtividade. (Mrcio Roberto Graf, com adaptaes) Gabarito: E Comentrio. Por formar uma estrutura oracional de sujeito indeterminado, a expresso trata-se de no admite sujeito, como o apresentado na introduo do item e (Esta revoluo trata-se de...). 19 - (CVM 2000) Marque o segmento do texto que contm erro de estruturao sinttica. a) J se tornou lugar-comum afirmar que investir em cincia e tecnologia condio necessria para o desenvolvimento de um pas. b) Se essa afirmao pode ser considerada consensual, no o a compreenso acerca de qual tipo de investimento deve ser feito. c) De fato, pode-se afirmar que a forma de financiamento para cincia e tecnologia dependente da viso que o governo tem do desenvolvimento da sociedade. d) No foi por outro motivo que, durante o regime militar, se optaram por pesados investimentos na construo de um aparato de pesquisa vinculado ao Estado. e) Aquele modelo refletia o singular nacionalismo dos militares, em aliana com setores da burocracia estatal. (Henrique Carlos de O. de Castro, com adaptaes) www.pontodosconcursos.com.br 21
Gabarito: D Comentrio. O verbo optar, no contexto, transitivo indireto (Algum optou por alguma coisa.) e est acompanhado do pronome se, o que aponta para uma construo de sujeito indeterminado. Desse modo, o verbo dever permanecer na 3 pessoa do singular No foi por outro motivo que, durante o regime militar, se optou por pesados investimentos.... No item c, observamos uma passagem de sujeito oracional com o verbo auxiliar poder, que possibilita duas anlises: I pode-se | afirmar | que a forma de financiamento para a cincia e tecnologia dependente da viso | que o governo tem do desenvolvimento da sociedade. 1 orao: pode-se orao principal o verbo fica na 3 pessoa do singular porque seu sujeito est sob forma oracional (2 orao). 2 orao: afirmar orao subordinada subjetiva reduzida de infinitivo (exerce a funo sinttica de sujeito do pode-se, que equivale a possvel - o que possvel? Afirmar.) 3 orao que a forma de financiamento para a cincia e tecnologia dependente da viso orao subordinada objetiva direta (exerce a funo sinttica de objeto direto de afirmar). 4 orao que o governo tem do desenvolvimento da sociedade orao subordinada adjetiva restritiva (orao que serve para limitar o alcance do substantivo viso, presente na orao anterior) II pode-se afirmar | que a forma de financiamento para a cincia e tecnologia dependente da viso | que o governo tem do desenvolvimento da sociedade. 1 orao pode-se afirmar orao principal formada por uma locuo verbal e um pronome apassivador. O verbo auxiliar poder fica no singular porque o sujeito est sob forma oracional ( a segunda orao). 2 orao que a forma de financiamento para a cincia e tecnologia dependente da viso orao subordinada subjetiva agora, esta orao exerce a funo sinttica de sujeito paciente da forma verbal expressa na 1 orao (de voz passiva). 3 orao que o governo tem do desenvolvimento da sociedade orao subordinada adjetiva restritiva (orao que serve para limitar o alcance do substantivo viso, presente na orao anterior) no houve mudana em relao anlise anterior.
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI A banca poderia ter explorado a classificao da segunda orao da anlise II. Est vendo como a ESAF, muitas vezes, boazinha? 20 - (Analista Comrcio Exterior/ 1998) Marque o item em que um dos dois perodos est gramaticalmente incorreto. a) A qualquer observador da histria moderna pode afigurar-se paradoxal que a primeira conferncia multilateral sobre o tema do desenvolvimento social se tenha realizado numa poca em que o neoliberalismo, como alternativa "eficiente" ao chamado Estado-Providncia, e o culto do mercado, como fator de regulao da convivncia social configuram a ideologia dominante. / A qualquer observador da histria moderna podese afigurar paradoxal que a primeira conferncia multilateral sobre o tema do desenvolvimento social se tenha realizado numa poca em que o neoliberalismo, como alternativa "eficiente" ao chamado Estado-Providncia, e o culto do mercado, como fator de regulao da convivncia social configuram a ideologia dominante. O primeiro paradoxo a respeito da Cpula Mundial sobre o Desenvolvimento Social reside no fato da proposta de sua realizao ter sido aceita mais rapidamente pelos pases desenvolvidos do que pelo conjunto de pases em desenvolvimento. / O primeiro paradoxo a respeito da Cpula Mundial sobre o Desenvolvimento Social reside no fato de a proposta de sua realizao ter sido aceita mais rapidamente pelos pases desenvolvidos do que pelo conjunto de pases em desenvolvimento. O triunfalismo do Ocidente desenvolvido com o esboroamento do antigo bloco comunista e a alegada vitria do liberalismo traduzia-se, ento, no apenas na noo da "nova ordem internacional" preconizada pelo Presidente Bush dentro do Grupo dos Sete. / O triunfalismo do Ocidente desenvolvido com o esboroamento do antigo bloco comunista e a alegada vitria do liberalismo traduziam-se, ento, no apenas na noo da "nova ordem internacional" preconizada pelo Presidente Bush dentro do Grupo dos Sete. Alguns pases desenvolvidos brandiam a noo de good governance, ou "boa governana", na qual se embutia uma crtica aos pases do Terceiro Mundo como locus exclusivo do desperdcio de recursos e da corrupo governamental antes, naturalmente, da Operao Mos Limpas na Itlia. / Alguns pases desenvolvidos brandiam a noo de good governance, ou "boa governana", em que se embutia uma crtica aos pases do Terceiro Mundo como locus exclusivo do desperdcio de recursos www.pontodosconcursos.com.br 23
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI e da corrupo governamental antes, naturalmente, da Operao Mos Limpas na Itlia. e) Temiam os pases em desenvolvimento que a conferncia proposta se transformasse num foro de repreenso no sentido Norte-Sul, em que os pases ricos viessem a tentar impor novos tipos de condicionalidades a assistncia e cooperao internacionais. / Temiam os pases em desenvolvimento que a conferncia proposta se transformasse num foro de repreenso no sentido Norte-Sul, em que os pases ricos viessem a tentar impor novos tipos de condicionalidades assistncia e cooperao internacionais.
GABARITO: C Comentrio. No segundo segmento da opo c, temos um daqueles erros clssicos de concordncia verbal entre o ncleo do sujeito e o verbo esto colocados vrios elementos: O triunfalismo do Ocidente desenvolvido com o esboroamento do antigo bloco comunista e a alegada vitria do liberalismo traduziam-se (...). Verbo traduzir com o pronome se vamos anlise: 1 transitivo direto; 2 apresenta idia passiva. Logo, construo de voz passiva. O sujeito paciente tem por ncleo o substantivo triunfalismo. Assim, a forma verbal dever ficar no singular traduzia-se. O que pode ter induzido muita gente a erro foi imaginar que a alegada vitria seria um outro ncleo do sujeito. Para dirimir essa questo, devemos observar o contexto. Sabendo que esboroamento tem por sinnimo o substantivo declnio, pode-se extrair do texto que foram dois os fatores que levaram ao triunfalismo do Ocidente: a derrocada comunista e a vitria do liberalismo (h, inclusive, uma estreita relao entre esses dois acontecimentos). Com isso, conclumos que qualquer anlise sinttica s pode ser feita em conjunto com uma anlise semntica, ou seja, para se verificar a concordncia, temos a necessidade de compreender o texto. 21 (TRF 2006) Analise a correo gramatical da assertiva abaixo. c) Aparentemente, as cidades parecem apresentar maior densidade de fixos, pois o carter de mudanas e transformaes no www.pontodosconcursos.com.br 24
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI capturado ao longo de uma mesma gerao social, ou se percebe apenas aquelas mudanas de maior impacto, como derrubada de velhas fbricas nas quais se constroem modernos centros de compras. Item INCORRETO. Comentrio. Na construo, o verbo perceber transitivo direto (Algum percebe alguma coisa). Por estar acompanhado do pronome se, apresentando idia passiva, constri voz passiva pronominal, em que o sujeito o termo plural aquelas mudanas. Por isso, o verbo deve com ele concordar ... ou se percebem apenas aquelas mudanas de maior impacto.... CONCORDNCIA COM SUJEITO COMPOSTO 22 - (TCE ES/2001) Em relao estrutura gramatical do texto, assinale o fragmento correto. a) A vida moral e a vida do poder d a impresso de correrem paralelas, com raras convergncias. b) Este desencontro entre a tica e a poltica incomodam e indignam a todos que querem ver e sentir a presena de virtudes na conduo dos negcios pblicos. c) H um aspecto clssico, mas sempre atual, do problema das relaes entre a moral e o poder, a saber: o da mentira na gesto pblica. d) H muitos argumentos que justifica a mentira como exceo ao princpio tico da veracidade. e) Mas, hoje, na teoria democrtica, ao assim chamado direito do governante de mentir em benefcio da comunidade, se contrapem, para cont-los, o direito a uma informao exata e honesta dos governados. (Itens adaptados de Celso Lafer) GABARITO: C Comentrio. A concordncia se faz com o ncleo do sujeito. No caso de sujeito simples, h apenas um ncleo. No caso de sujeito composto, h mais de um ncleo. Quando a orao est na ordem DIRETA, ou seja, na forma de SUJEITO + VERBO + COMPLEMENTO, o verbo dever www.pontodosconcursos.com.br 25
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI OBRIGATORIAMENTE fazer a concordncia gramatical, isto , concordar com o(s) ncleo(s), uma vez que eles j foram apresentados. Se a orao estiver em ordem INVERSA, com o sujeito composto aps o verbo (VERBO + SUJEITO COMPOSTO), a concordncia poder ser, FACULTATIVAMENTE, gramatical (com todos os elementos) ou atrativa, concordando, nesse caso, com o ncleo mais prximo. Exemplo: Nas estaes de trem, fica difcil a entrada e a sada das composies nos horrios de maior movimento. (concordncia atrativa) Nas estaes de trem, ficam difceis a entrada e a sada das composies nos horrios de maior movimento. (concordncia gramatical). No item a, temos um sujeito composto anteposto ao verbo. Por isso, a nica forma possvel de concordncia a gramatical o verbo ir para o plural: A vida moral (SUJEITO 1) e a vida do poder (SUJEITO 2) DO a impresso (...). No item b, o ncleo est representado pelo substantivo desencontro, e com ele os verbos devero concordar: Este desencontro entre a tica e a poltica incomoda e indigna (o que incomoda e indigna o desencontro). No item d, o pronome relativo que tem por antecedente o substantivo argumentos. Assim, o verbo dever com ele concordar H muitos argumentos que justificam a mentira. O item e apresenta uma construo em ordem inversa, o que poderia confundir a anlise do candidato. Colocando os termos da orao na ordem direta, temos que: o direito a uma informao exata e honesta dos governados se contrapem ao assim chamado direito do governante de mentir em benefcio da comunidade . Dessa forma, pode-se perceber que o sujeito da forma verbal contrapem DIREITO, e com ele dever o verbo concordar: ao assim chamado direito do governante de mentir em benefcio da comunidade, se contrape, para cont-los, o direito a uma informao exata e honesta dos governados. 23 (TRF 2006) Julgue a assertiva abaixo em relao correo gramatical. e) Ainda assim, a intensidade da alta da cotao e a durao do perodo de petrleo caro justifica as dvidas em relao permanncia do dinamismo da economia mundial. At porque essa www.pontodosconcursos.com.br 26
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI alta pode se estancar, mas, dada a demora para a expanso da oferta, uma queda expressiva e rpida do preo do petrleo no esperada. Item INCORRETO. Comentrio. Sujeito composto anteposto ao verbo exige a flexo deste no plural (concordncia gramatical) ...a intensidade da alta da cotao e a durao do perodo de petrleo caro justificam.... 24 (AFC CGU 2006) Analise a correo gramatical do pargrafo abaixo. b) A taxa de analfabetismo para pessoas de 10 anos ou mais caiu de 12,3% para 10,4% entre 1999 e 2004 e o nvel de escolarizao de crianas e adolescentes aumentaram. Item INCORRETO. O verbo realiza a concordncia com o ncleo do sujeito. Na passagem o nvel de escolarizao de crianas e adolescentes, o ncleo representado por nvel, devendo o verbo ser conjugado na 3 pessoa do singular aumentou. 25 - (TC PR/2002-2003) Assinale a opo gramaticalmente correta. a) A maior cooperao dos rgos de controle medida indispensvel para aumentar a eficcia da fiscalizao de obras pblicas. A dificuldade de fiscalizar obras aumenta constantemente devido sofisticao cada vez maior dos mecanismos de desvio de recursos, porquanto das prprias peculiaridades do processo de planejamento, contratao e execuo de obras pblicas. b) A cooperao, sobretudo entre o Tribunal de Contas da Unio e os Tribunais de Contas dos estados, na troca de experincias e informaes, de modo a ampliar uma base de conhecimentos comuns e criarem uma rede de controle que permita deteco mais rpida de irregularidades, a melhor alternativa para enfrentar as adversidades, uma vez que a maioria das grandes obras pblicas patrocinada com recursos federais e estaduais. c) Hoje h maior sintonia do TCU com o Congresso Nacional na fiscalizao de obras pblicas, e os contratos ou convnios relativos a obras em que o tribunal tenha apontado indcios de irregularidades graves fica com os recursos oramentrios bloqueados. d) importante estimular o controle social, pois as limitaes de recursos dos rgos de fiscalizao tornam praticamente impossvel o www.pontodosconcursos.com.br 27
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI monitoramento contnuo de todos os empreendimentos. O TCU colocou em sua pgina na Internet, para consulta pblica, dados relativos a obras com indcios de irregularidades graves. Desse modo, qualquer um pode acompanhar os problemas existentes nas obras realizadas em sua comunidade e cobrar dos responsveis as providncias corretivas. e) Os recursos somente so liberados aps o adoo de providncias corretivas pelo gestor de um decreto legislativo especfico. O anualmente irregularidades graves em cerca fiscalizadas. Gabarito: D Comentrio. Com relao passagem apresentada no item c, pergunta-se: o que/quem fica com os recursos oramentrios bloqueados? Resposta: os contratos ou convnios relativos a obras em que o tribunal tenha apontado indcios de irregularidades graves (em negrito, os ncleos do sujeito). Para estar em harmonia com o sujeito composto anteposto a si, o verbo dever ser conjugado no plural ... os contratos ou convnios relativos a obras em que o tribunal tenha apontado indcios de irregularidades graves ficam com os recursos oramentrios bloqueados. Mais adiante, comentaremos a orao (correta) as limitaes de recursos dos rgos de fiscalizao tornam praticamente impossvel o monitoramento contnuo, presente no item d um caso de concordncia com verbo transobjetivo. As demais opes apresentam os seguintes erros: Opo a) emprego indevido da conjuno porquanto (causal) prejudica a coerncia textual, uma vez que mais adequada seria uma conjuno de valor concessivo. Opo b) a flexo verbal do verbo criar na passagem de modo a ampliar ... e criarem uma rede de controle... o verbo fica na forma de infinitivo no flexionado criar. Opo e) problema na regncia verbal do verbo constatar, que transitivo direto constatar que. 26- (Analista Comrcio Exterior/ 1998) Marque o item sublinhado que apresenta erro gramatical ou impropriedade vocabular. TCU constatar de que a da obra e aps a edio TCU tem encontrado de um tero das obras
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Trs setores devem reforar seus lucros neste ano: telecomunicaes, fertilizantes e construo civil. As empresas de telecomunicaes devem ganhar com o aumento de demanda e, principalmente, com os ajustes preparando(A) a privatizao. A boa safra e a possibilidade de manuteno de preos dos commodities agrcolas em patamar elevado(B) poder(C) ajudar as empresas do setor de fertilizantes. Nesse caso, porm, h um risco: possveis impactos da crise asitica sobre o preo dos commodities. As previses de crescimento moderado so(D) para as empresas de energia eltrica, pela perspectiva de baixo crescimento do PIB. A queda dos preos internacionais do petrleo e a possvel reduo de demanda por petroqumicos devem(E) limitar o crescimento do setor. (Baseado em Tatiana Bautzer, Jornal do Brasil - Economia, 22/03/1998) a) A b) B c) C d) D e) E GABARITO: C Comentrio. Agora, temos um caso de sujeito composto (A boa safra e a possibilidade de manuteno de preos dos commodities agrcolas em patamar elevado), cujos ncleos so safra e possibilidade. Assim, a locuo verbal, posposta ao sujeito, dever fazer a concordncia gramatical, concordando com os dois ncleos (A boa safra e a possibilidade de manuteno de preos dos commodities agrcolas em patamar elevado podero ajudar). Percebeu quantas palavras separaram os ncleos do sujeito da forma verbal correspondente? Uma boa dica sublinh-los, de modo a evitar que sejam esquecidos. Perceba que o item E, considerado correto (A queda dos preos internacionais do petrleo e a possvel reduo de demanda por petroqumicos devem limitar o crescimento do setor.), reproduz a mesma estrutura sinttica do item C sujeito composto e anteposto ao verbo o flexiona no plural em negrito os ncleos do sujeito e a locuo verbal. 27 - (FISCAL MS/2001) Leia o texto abaixo para responder questo. www.pontodosconcursos.com.br 29
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Mesmo sem ser includo entre os pases cujo desenvolvimento a convite foi fortemente apoiado por motivos geopolticos pelo governo americano, o Brasil transformou-se no laboratrio de uma estratgia associada pblica e privada de industrializao que contemplou todos os segmentos do capitalismo central. No se pode esquecer que, depois da vitria da Revoluo Chinesa e da Guerra da Coria, e do incio da descolonizao asitica, o desenvolvimentismo se transformou na resposta capitalista tolerada pelos liberais ao projeto socialista para os pases subdesenvolvidos. Esse foi um fator decisivo para que o projeto de industrializao e o intervencionismo estatal do novo modelo econmico contassem com o apoio de quase todos os segmentos da classe dominante brasileira e de suas elites polticas regionais. Quando essas facilidades se estreitaram, com o fim do padro dlar e a crise econmica mundial dos anos 70, e quando a poltica econmica internacional dos Estados Unidos e a geoeconomia dos pases centrais mudaram, com a restaurao liberalconservadora dos anos 80, o consenso e a coalizo desenvolvimentista se desfizeram. (Jos Lus Fiori, Um pas ao sul dos imprios, Correio Braziliense, 22/07/2001) Em relao ao texto, gramaticalmente correta. analise se a substituio sugerida
e) contassem (l.11) por contasse . Item INCORRETO Comentrio. Mais um caso de sujeito composto. Para anlise, reproduzimos a passagem onde se localiza a troca proposta. Esse foi um fator decisivo para que o projeto de industrializao e o intervencionismo estatal do novo modelo econmico contassem com o apoio de quase todos os segmentos da classe dominante brasileira e de suas elites polticas regionais. Pergunta-se: o que iria contar com o apoio de quase todos os segmentos da classe dominante brasileira e de suas elites polticas regionais? Resposta: O projeto de industrializao e o intervencionismo estatal. Os ncleos do sujeito so projeto e intervencionismo. Por apresentar mais de um ncleo, estando o sujeito ANTEPOSTO ao verbo, no se admite a construo do verbo no singular. A troca implicaria erro de concordncia verbal. 28 - (TRF/2000) Assinale a opo em que h erro gramatical. www.pontodosconcursos.com.br 30
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Ao contrrio das flutuaes do nvel de atividade, os processos de ajuste econmico tendem(A) a gerar mudanas estruturais na economia. Como esses processos requerem(B) tempo para serem(C) realizados, enquanto trabalhadores esto se movendo de um emprego para outro, a magnitude desses custos e a rapidez com que o mercado se ajusta s(D) novas condies de funcionamento da economia depende(E), em grande medida, do grau de flexibilidade do mercado de trabalho. (Edward Amadeo et al., com adaptaes) a) b) c) d) e) A B C D E
Gabarito: E Comentrio. Qual o sujeito da forma verbal depende? Resposta: tudo isto - a magnitude desses custos e a rapidez com que o mercado se ajusta s(D) novas condies de funcionamento da economia, cujos ncleos foram destacados. Desse modo, como o sujeito composto est anteposto ao verbo, este dever ir para o plural dependem. CONCORDNCIA COM VERBOS TRANSOBJETIVOS 29 - (AFC STN/2002) Assinale o trecho transcrito com erro gramatical. a) O Sistema Integrado de Administrao Financeira do Governo Federal (SIAFI) o principal instrumento de administrao oramentria e financeira da Unio que oferece suporte aos rgos centrais, setoriais e executores da gesto pblica, tornando absolutamente segura a contabilidade da Unio. b) Ligados ao Sistema encontram-se todos os rgos da Administrao Direta, Autarquias, Fundaes, Empresas Pblicas, Sociedades de Economia Mista e rgos dos Poderes Legislativo e Judicirio. c) Por meio do SIAFI so obtidas as informaes que subsidiam o Balano Geral da Unio e os relatrios de execuo do oramento e de administrao financeira, que compem a demonstrao das www.pontodosconcursos.com.br 31
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Contas apresentadas ao Congresso Nacional pelo Presidente da Repblica, em conformidade com a Constituio Federal. d) Encontram-se disponvel, ainda, um servio de troca de mensagens, que interliga cerca de 30 mil usurios em todo o Brasil agilizando a comunicao entre as Unidades Gestoras. e) Principal usurio do SIAFI, o Tesouro Nacional responsvel pela definio das normas de utilizao do Sistema, orientando e controlando as atividades dos gestores pblicos que o utilizam. (Trechos adaptados de http://www.stn.fazenda.gov.br) Gabarito: D O verbo encontrar, nessa construo com o sentido de achar-se em certo estado ou condio, transitivo direto pronominal (encontrar-se, em que o pronome exerce a funo sinttica de objeto direto), exigindo, tambm, um predicativo do objeto direto. Como o sujeito um servio de troca de mensagens, cujo ncleo servio, o verbo dever permanecer no singular Encontra-se disponvel, ainda, um servio.... Aproveitamos o mote para falarmos sobre a concordncia nominal entre o adjetivo e o substantivo, quando o primeiro exerce certas funes sintticas: 1 - ADJETIVO na funo sinttica de ADJUNTO ADNOMINAL essa funo (adjunto adnominal = junto ao nome) vem somente complementar o significado dos substantivos, ao atribuir a eles caractersticas. Por isso, considerado um termo acessrio. Quando o adjetivo exerce a funo de adjunto adnominal (junto ao nome) e est: - anteposto aos substantivos, deve fazer a concordncia atrativa, obrigatoriamente - exemplo: Vimos pelo caminho belos pastos e casas / Vimos pelo caminho belas casas e pastos. - posposto aos substantivos, pode concordar com todos os substantivos (concordncia gramatical ou lgica), uma vez que os substantivos j foram apresentados, ou concordar com mais prximo (concordncia atrativa ou ideolgica): Vimos pelo caminho pastos e casas belas (atrativa)/ belos (gramatical). Se houver gneros diferentes, prevalece, na concordncia gramatical, o gnero masculino. 2 - ADJETIVO na funo sinttica de PREDICATIVO DO SUJEITO em predicados nominais, com verbos de ligao (Eles parecem preocupados, Elas esto tristes), ou em predicados verbonominais, com verbos indicativos de ao associados a adjetivos que www.pontodosconcursos.com.br 32
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI se referem ao sujeito (Eles saram do escritrio preocupados, Elas passaram a tarde tristes), temos a funo sinttica de predicativo do sujeito. Essa funo, que pode ser exercida por um substantivo ou um adjetivo, mesmo distante, atribui ao sujeito um estado, condio, caracterstica. Quando um adjetivo exercer esta funo e estiver: - anteposto ao sujeito composto (normalmente junto com o verbo), poder fazer, facultativamente, a concordncia gramatical ou atrativa, desde que siga a concordncia que o verbo fizer Estavam bastante ansiosos o advogado e a r / Estava bastante ansioso o advogado e a r / Estava bastante ansiosa a r e o advogado. - posposto ao sujeito composto, dever fazer a concordncia gramatical, atendendo ao seguinte raciocnio: se o sujeito composto j foi mencionado, a nica concordncia possvel com todos os elementos concordncia gramatical. 3 - ADJETIVO na funo sinttica de PREDICATIVO DO OBJETO os verbos que permitem esse tipo de construo so os chamados transobjetivos. Alm de serem transitivos diretos, deles se exige mais alguma informao, trazida pelo elemento que exerce a funo de predicativo do objeto. So verbos como julgar, considerar, chamar, encontrar e outros. No se pode dispensar a informao trazida pelo predicativo do objeto, sob risco de se prejudicar a coerncia oracional exemplo: O jri considerou o ru.... ficou faltando alguma coisa. Aquilo que se diz a respeito do ru (o que foi considerado a seu respeito) exerce essa funo de predicativo do objeto. Uma boa maneira de se distinguir o adjetivo que exerce a funo de adjunto adnominal daquele que exerce a funo de predicativo do objeto substituir o substantivo (objeto direto) por um pronome tono correspondente. Exemplo: a) Contexto: Havia muitos dias que meu cavalo de estimao morrera, mas seu corpo no havia sido encontrado. At que, um dia, andando pelo campo... encontrei o cavalo morto. Encontrei-o. Quando o adjetivo acompanha o substantivo e todos os dois substantivo e adjetivo - so substitudos pelo pronome, o adjetivo estar exercendo a funo de adjunto adnominal. b) Contexto: Havia muitos dias que meu cavalo de estimao sumira. Ningum sabia de seu paradeiro. At que, um dia, andando pelo campo... encontrei o cavalo morto. Encontrei-o morto.
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Neste caso, o adjetivo permanece, mesmo aps a troca do substantivo pelo pronome. Isso significa que essa informao necessria para a compreenso pelo leitor/ouvinte. A funo exercida pelo adjetivo, neste caso, a de predicativo do objeto. Agora que o significado da funo de predicativo do objeto foi apresentado, voltaremos a falar sobre a concordncia nominal com o adjetivo que exerce esta funo. bem simples. Se o adjetivo estiver na funo de PREDICATIVO DO OBJETO QUALQUER QUE SEJA SUA POSIO EM RELAO AO SUBSTANTIVO (anteposto ou posposto), a nica concordncia admitida a gramatical (com todos os elementos). Exemplo: Encontrei o cavalo e a vaca mortos / Encontrei mortos a vaca e o cavalo. Reveja a questo 20 e faa a anlise da orao do item d (correta): as limitaes de recursos dos rgos de fiscalizao tornam praticamente impossvel o monitoramento contnuo de todos os empreendimentos.. Observe que o sujeito (ncleo: limitaes) leva o verbo tornar para o plural (tornam), mas o adjetivo correspondente ao objeto direto monitoramento mantido no singular (impossvel na funo sinttica de predicativo do objeto direto). Isso porque o verbo tornar, nesta acepo, transobjetivo alm do complemento verbal representado pelo objeto direto, ele exige alguma informao adicional trazida pelo predicativo do objeto direto. Em resumo, as regras da concordncia nominal com adjetivo so: - na funo de ADJUNTO ADNOMINAL depois dos substantivos concordncia gramatical ou atrativa; antes dos substantivos somente a concordncia atrativa (obrigatoriamente); - na funo de PREDICATIVO DO OBJETO em qualquer posio, antes ou depois dos substantivos concordncia gramatical; - na funo de PREDICATIVO DO SUJEITO segue o verbo e, anteposto ao sujeito, pode fazer a concordncia gramatical ou atrativa; posposto ao sujeito, deve obrigatoriamente fazer a concordncia gramatical. 30 - (Fiscal de Fortaleza/2003) Leia o texto para responder questo. O desenvolvimento no mundo capitalista vem dos pases do Norte para os pases do Sul; vem dos mercados ricos, das empresas transnacionais, das agncias multilaterais e dos governos do grupo dos mais ricos, em um movimento que tende apropriao e ao controle do patrimnio natural e cultural dos pases do Sul, e www.pontodosconcursos.com.br 34
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI homogeneizao dos modos de vida, incluindo necessidades, quereres, gostos e modos de expresso. Vem do macro para o micro, do espao global para o local, daqueles que se consideram civilizados para aqueles que esses consideram atrasados e subdesenvolvidos. Aqueles agentes polticos e econmicos atuam segundo esses pressupostos e essa lgica e manipulam os sistemas polticos e culturais para que se estabeleam nos pases do Sul governos subordinados a esses mesmos valores, conceitos e objetivos, isto , governos e polticos que se identifiquem muito mais com os ricos do Hemisfrio Norte do que com a maioria trabalhadora e empobrecida das suas populaes. (Sandra Quintela e Marcos Arruda) Em relao ao texto julgue a assero abaixo. d) Em que se consideram(l.8) o se indica indeterminao do sujeito. Item INCORRETO. Comentrio. Agora que j apresentamos a definio de verbo transobjetivo, podemos comentar essa questo de prova. Na passagem Vem do macro para o micro, do espao global para o local, daqueles que se consideram civilizados para aqueles que esses consideram atrasados e subdesenvolvidos, o verbo considerar transobjetivo, ou seja, um verbo transitivo direto que exige um predicativo do objeto como complemento verbal, como no exemplo Fulano considerava Beltrano seu amigo, em que Fulano o sujeito, Beltrano o objeto direto e seu amigo predicativo do objeto. Como possui o objeto direto, pode ser construdo na voz passiva, tanto analtica (Beltrano era considerado amigo por Fulano) quanto pronominal (Considera-se Beltrano amigo). No texto da questo, o trecho daqueles que se consideram civilizados... poderia ser reescrito como daqueles que so considerados civilizados..., transpondo-se a orao da voz passiva pronominal para voz passiva analtica, o que comprova que o pronome se no ndice de indeterminao do sujeito, mas pronome apassivador. 31 - (Fiscal de Fortaleza 1998) Indique entre os itens sublinhados o que contm erro gramatical ou impropriedade vocabular. Nos Estados Unidos e na Frana, as burocracias capturam(A) o esprito das culturas administrativas anglo-saxs(B) e gaulesas. Na www.pontodosconcursos.com.br 35
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Amrica do Norte, a burocracia pede emprestadas(C) (D) diablica eficincia do mundo empresarial a simplificao, a velocidade, o pragmatismo e a incorporao da tecnologia (fax, computador, telefone e carto de crdito). Mais ainda, os burocratas so tementes a(E) um pblico reclamador. (Claudio de Moura Castro, adaptado - Veja, 25/2/1998) a) A b) B c) C d) D e) E GABARITO: C Comentrio. Pergunta-se: o que a burocracia pede emprestado diablica eficincia do mundo empresarial? Resposta: a simplificao, a velocidade, o pragmatismo e a incorporao da tecnologia (fax, computador, telefone e carto de crdito) Primeiramente, cabe-nos analisar a transitividade do verbo. Algum pede algo a algum a princpio, trata-se de um verbo transitivo direto e indireto. Aplicando esse conceito passagem do texto, e excluindo informaes desnecessrias anlise, teramos que: A burocracia (sujeito) pede (verbo) a simplificao, a velocidade, o pragmatismo e a incorporao da tecnologia (objetos diretos - o que pedido) eficincia do mundo empresarial (objeto indireto sujeito a quem se pede algo). E o que acontece com o emprestadas, que no foi mencionado acima? A quem esse adjetivo se refere? Ele se refere aos elementos que exercem a funo de objeto direto (a simplificao, a velocidade, o pragmatismo e a incorporao da tecnologia). Estaria esse adjetivo somente atribuindo uma caracterstica aos elementos [funo de adjunto adnominal] ou seria ele indispensvel compreenso do ato verbal em si [no pedir algo, mas pedir algo emprestado funo de predicativo do objeto direto]? A correta a segunda opo. Esse adjetivo essencial para a compreenso do que efetivamente se praticou. Sem ele, haveria alterao semntica no texto. www.pontodosconcursos.com.br
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Conclumos que a funo exercida pelo adjetivo emprestadas a de predicativo do objeto direto. Relembrando: a concordncia do adjetivo na funo de predicativo do objeto sempre gramatical, isto , concorda com todos os elementos que exercem a funo de objeto direto. Ento, o adjetivo corretamente flexionado seria emprestados, j que prevalece o gnero masculino plural nos elementos que compem o objeto direto (a simplificao, a velocidade, o pragmatismo e a incorporao da tecnologia). 32 - (AFRF 2002.1) Marque o segmento do texto que foi transcrito com erro gramatical. a) Em recente acrdo, proferido no AG n 96.01.01984-7/DF, ajuizado contra deciso que, em processo executivo, homologou clculos de atualizao de dvida da Fazenda Pblica decorrente de condenao em reclamao trabalhista, no conheceu do recurso a Primeira Turma Suplementar do Tribunal Regional Federal da 1 Regio. b) Este o nico fundamento do julgado: ... na sistemtica processual trabalhista inexiste recurso contra sentena homologatria de clculos de liquidao, porque a CLT, em norma clara e objetiva, composta nos pargrafos 3 e 4 do seu artigo 844, prev, com exclusividade, o instituto dos embargos para impugnao de ato jurisdicional de tal jaez. c) Incorreu, data vnia, o ato decisrio ora analisado em dois grandes e manifestos equvocos. d) O primeiro deles confundir clculos de atualizao do valor do ttulo exeqendo com liquidao da sentena. e) Na atual sistemtica processual civil, essa atualizao, depois de tornada certa o valor da condenao, ainda que decorrente de conta elaborada pelo exeqente, no constitui uma liquidao: no curso de processo executivo, tem a natureza de questo incidente deste. (Baseado em Diomar Bezerra Lima) Gabarito:E Comentrio. Ningum merece uma questo como essa. E onde mais poderia estar o erro? bvio que na letra e, pois um dos objetivos da banca cansar o candidato (s os fortes sobrevivem...) e fazer com que ele, antes de chegar resposta certa, marque qualquer coisa para se livrar da questo maldita!!! www.pontodosconcursos.com.br 37
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI O que poderia suscitar dvida nas demais opes, imagino eu, so: a) a regncia do verbo conhecer em no conhecer do recurso encontra respaldo no Dicionrio Prtico de Regncia Verbal, de Celso Luft (Jur.) Ter (juiz ou tribunal) competncia para intervir num processo. b) jaez significa eletrnica. qualidade, espcie, segundo Aurlio-verso
c) data venia uma expresso latina respeitosa com que se inicia uma argumentao divergente da de outrem. O vocbulo vnia j encontra registro nos dicionrios, com significado de licena, permisso ou perdo, absolvio. d) exeqendo um adjetivo jurdico que se refere ao que est em execuo, uma sentena ou um documento. Na opo e, onde reside o erro, o que ser tornada certa? Resposta: o valor da condenao. O ncleo desse grupo nominal valor, com o que os termos devero concordar: tornado certo. CONCORDNCIA COM APOSTO RESUMITIVO 33 - (Especialista MPOG 2000) Os fragmentos abaixo constituem um texto que foi transcrito com erros. Assinale a opo gramaticalmente correta. e) Novas carreiras, equiparao de salrios defasados em relao ao que pagam o mercado e a realizao de concursos pblicos (h muito interrompidos), alm do oferecimento de oportunidades de treinamento, tudo isso foi feito tendo em vista a prioridade de conferir o melhor atendimento ao cidado-cliente. Item INCORRETO Comentrio. Com a mudana na ordem direta (SUJEITO + VERBO + COMPLEMENTO), o examinador tenta induzir o candidato ao erro. Na passagem, pergunta-se: quem paga salrios? Resposta: o mercado. Assim, a construo correta seria: ...equiparao de salrios defasados em relao ao que paga o mercado.... Uma dvida que poderia ter surgido seria em relao concordncia com o pronome indefinido tudo (tudo isso foi feito tendo em vista...). A funo desse pronome resumir o que foi mencionado anteriormente. O pronome indefinido tudo exerce a funo sinttica de aposto resumitivo e esse um dos poucos casos em que a www.pontodosconcursos.com.br 38
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI concordncia no feita com o(s) ncleo(s) do sujeito, funo essa exercida pelo sintagma nominal Novas carreiras, equiparao de salrios defasados em relao ao que pagam o mercado e a realizao de concursos pblicos (h muito interrompidos), alm do oferecimento de oportunidades de treinamento. Por apresentar um sujeito muito complexo, com diversos elementos, optou-se por resumir em um nico pronome (apresentado na expresso tudo isso) e com ele fazer a concordncia verbal. 34 - (TC PR/2002-2003) O Tribunal de Contas do Estado do Paran tem uma histria a contar. So mais de 50 anos de fiscalizao perene da coisa pblica, cujos princpios foram pinados da prpria histria das Cortes de Contas de todo o mundo. Das contribuies gregas e romanas ao modelo canadense de auditoria moderna, do Tribunal Imperial do Brasil de 1824 ao Tribunal de Contas de 1890, do insigne paranaense Manoel Francisco Correia, filho de Paranagu e primeiro Presidente do Tribunal de Contas da Unio, aos ilustres pares que hoje conduzem essa casa, tudo contribuiu para o desenvolvimento de um rgo de fiscalizao eficiente e dinmico dado o constante aperfeioamento das aes , e para a solidificao institucional de um colegiado independente e atuante, como o Tribunal de Contas paranaense. E dentro de sua competncia, o Tribunal de Contas tem buscado na informao, por intermdio dos mais diferenciados meios de comunicao, a formao de sua histria, na luta incessante e implacvel contra a corrupo e o mau uso do dinheiro pblico. www.tcparan.gov.br Em relao ao texto, analise a assertiva abaixo. e) O uso da palavra tudo(l.9) recurso coesivo que retoma de forma sinttica as informaes anteriores, exigindo a concordncia do verbo contribuir no singular. Item CORRETO. Comentrio. O que se afirma no item e j foi comentado na questo anterior. O pronome tudo, bem como outros pronomes (nada, todos, ningum), nesse tipo de construo, tem a funo de retomar, de forma resumida, o sujeito j apresentado (normalmente enumerativo, longo e complexo) e, excepcionalmente, substitui o elemento (sujeito) com quem o verbo deveria concordar. 35 - (TC PR/2002-2003) Assinale a opo correta. www.pontodosconcursos.com.br 39
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI O problema da corrupo e do uso indevido do dinheiro do povo na administrao pblica constitue(1) um mal que, em maior ou menor escala, atinge todas as sociedades. No Brasil, a atuao do TCU de grande importncia no combate ao desvio do dinheiro pblico. Neste ano e at agora, os julgamentos do Tribunal implicaram em condenaes de maus gestores que atingiram acerca de(2) quatrocentos milhes de reais, recursos esses que sero revertidos aos(3) cofres da Nao. Na rea de fiscalizao de obras pblicas, em sintonia com o Congresso Nacional, poder ser bloqueado,(4) no Oramento da Unio para 2003, recursos federais para mais de 160 obras auditadas pelo TCU, nas quais(5) apresentaram irregularidades graves, compreendendo recursos da ordem de bilhes de reais. www.tcu.gov.br Notas da imprensa, 25-11-2002, com adaptaes. a) 1 b) 2 c) 4 d) 3 e) 5 Gabarito: D Comentrio. O item correto o (3), letra d. Vrios candidatos no perceberam a armadilha na correspondncia entre os nmeros e as letras das opes. Houve inverso entre os itens (3) e (4) e as opes c e d. Com isso, muita gente deve ter marcado a letra c pensando estar indicando o item correto (3), quando, na verdade, estava marcando um dos itens incorretos, o (4)! Pura maldade! Em suma: essa no foi somente uma prova de Lngua Portuguesa, mas tambm um teste avaliador da ateno do candidato. A questo em si foi simples. As incorrees so: Item (1) constitui Item (2) - que atingiram cerca de (aproximadamente) quatrocentos milhes de reais Item (5) as quais (as obras) apresentaram irregularidades O item que merece maior comentrio o (4) houve desacerto entre o sintagma verbal poder ser bloqueado e o termo a que ele se referia: recursos federais. A construo correta seria Na rea de fiscalizao de obras pblicas, em sintonia com o Congresso Nacional, podero ser bloqueados, no Oramento da Unio para 2003, recursos federais para mais de 160 obras auditadas pelo TCU. www.pontodosconcursos.com.br 40
36 - (TFC SFC/2000) Assinale a opo em que ocorre erro de concordncia verbal. a) Em uma economia estatal ou centralmente planejada, a responsabilidade pelas decises econmicas so centralizadas nas mos do governo. b) Os meios de produo com exceo da mo-de-obra - so de propriedade coletiva. c) A burocracia governamental decide quais so os produtos e em que quantidade sero produzidos de acordo com um plano nacional centralizado. d) Os recursos so alocados entre unidades atravs do sistema de cotas. e) Os defensores desse sistema enfatizam os benefcios da sincronizao e distribuio de recursos em um todo unificado, evitando o desperdcio da duplicao inerente competio. (Adaptado de Enciclopdia Compacta de Conhecimentos Gerais Isto - p.204 e 205) Gabarito: A Comentrio. Com relao s informaes apresentadas no item a, pergunta-se: o que centralizado nas mos do governo? Resposta: a responsabilidade pelas decises econmicas. O ncleo do sujeito responsabilidade, de modo que o verbo de ligao e o predicativo do sujeito, para que se respeitem as normas de concordncia, devero ficar na 3 pessoa do singular a responsabilidade pelas decises econmicas centralizada nas mos do governo. 37 - (FISCAL MS / 2001) Marque a palavra, a seqncia ou o sinal de pontuao sublinhado, que foi mal empregado. Trs fatores condicionam hoje o panorama nacional:(A) a crise argentina, a crise de energia e as incertezas polticas. A persistncia desses(B) quadros reduzem(C) o ritmo de crescimento do pas de 4% para cerca de 2% ao ano(D) e deixa o mercado cambial mais instvel(E). (Geraldo Carbone, adaptado) a) A b) B www.pontodosconcursos.com.br 41
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI c) C d) D e) E GABARITO: C Comentrio. A essa altura, voc j deve ter percebido como vm sendo apresentadas as questes de concordncia. So duas as tcnicas usadas para que o candidato se confunda, esquea o que j leu e erre a concordncia verbal: o ncleo do sujeito se distancia do verbo e entre os dois so colocados diversos elementos (em nmero oposto ao do ncleo do sujeito); ou altera-se a ordem direta dos elementos da orao, sem que, em nenhum dos casos, se respeite a concordncia verbal. Na questo ora analisada, o ncleo do sujeito persistncia e o verbo reduzir deveria estar no singular (A persistncia desses quadros reduz o ritmo de crescimento do pas...). 38 - (FISCAL MS / 2001) Assinale a opo em que o texto foi transcrito com erro de concordncia. a) Seja qual for a forma adotada para controle global sobre as foras globais, no pode ser uma cpia ampliada das instituies democrticas desenvolvidas nos primeiros sculos da histria contempornea. b) Tais instituies se fizeram na medida do Estado nacional que era ento a totalidade social maior e so particularmente pouco aptas para ampliao em uma escala global. c) O Estado nacional tambm no era uma hiprbole dos mecanismos comunitrios, mas, pelo contrrio, era o produto final de formas radicalmente novas de convivncia humana, assim como a solidariedade social. d) O Estado nacional, que finalmente proporcionou a to procurada resposta aos desafios da primeira secesso, surgiram apesar dos obstinados defensores das tradies comunitrias e mediante progressiva eroso das j dbeis e diminutas soberanias locais. e) Toda resposta eficaz globalizao no pode ser nada alm de global. E o destino de semelhante resposta global depende de que surja e tome corpo um mbito poltico global, entendido como algo distinto de internacional. (Zygmunt Bauman, O desafio tico da globalizao, www.pontodosconcursos.com.br 42
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Correio Braziliense, 21/07/2001) GABARITO: D Comentrio. Com relao passagem apresentada no item d, pergunta-se: o que surgiu apesar dos obstinados defensores das tradies comunitrias e mediante progressiva eroso das j dbeis e diminutas soberanias locais? Resposta: o Estado nacional, sujeito do perodo, cujo ncleo representado por Estado. Assim o verbo deveria estar no singular (surgiu) O Estado nacional, que finalmente proporcionou a to procurada resposta aos desafios da primeira secesso, surgiu apesar dos obstinados defensores das tradies comunitrias e mediante progressiva eroso das j dbeis e diminutas soberanias locais. 39 - (AFC STN/2002) Julgue o trecho abaixo quanto correo gramatical. IV. Eu, como outros analistas, vimos a experincia argentina de perto e, mesmo que o Brasil tenha um governo democrtico forte, com instrumentos para agir rpido e munio para disparar, nada podem contra as foras do mercado, disse o economista. Item INCORRETO. Comentrio. Dessa vez, o pronome indefinido nada exerce a funo de complemento verbal de poder (O Brasil pode nada contra as foras de mercado.). O sujeito est representado pelo substantivo prprio Brasil. Observe que o erro foi de concordncia verbal, devendo a construo ser: ... e, mesmo que o Brasil tenha um governo democrtico forte, com instrumentos para agir rpido e munio para disparar, nada pode contra as foras do mercado, disse o economista. . Sobre a concordncia com sujeitos ligados por conjuno comparativa (Eu, como outros analistas, vimos a experincia argentina...), reproduzimos a lio dos professores Celso Cunha e Lindley Cintra: Quando dois sujeitos esto unidos por uma das conjunes comparativas como, assim como, bem como e equivalentes, a concordncia depende da interpretao que dermos ao conjunto. Assim, o verbo concordar: a) com o primeiro sujeito, se quisermos destac-lo: www.pontodosconcursos.com.br 43
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI O nome, como o corpo, ns tambm. O dlar, como a girafa, no existe. Neste caso, a conjuno conserva pleno o seu valor comparativo, e o segundo termo vem enunciado entre pausas, que se marcam, na escrita, por vrgulas. b) com os dois sujeitos englobadamente (isto , o verbo ir para o plural), se os considerarmos termos que se adicionam, que se reforam, interpretao que normalmente damos, por exemplo, a estruturas correlativas do tipo tanto...como. intil acrescentar que tanto ele como eu esperamos que voc nos d sempre notcias. Tanto um como outro se ocupavam em mercadejar. Considerando que o segmento Eu, como outros analistas, ... melhor se encaixaria na definio de letra a, a concordncia deveria ser feita com o pronome reto: Eu, como outros analistas, vi a experincia argentina de perto. Bem, por hoje s (s?!?!?!). Na prxima aula, voltamos a tratar desse assunto, apresentando outros casos de concordncia. LISTA DAS QUESTES COMENTADAS. 1 - (AFC 2002) Assinale a norma gramatical que justifica, com correo e propriedade, a flexo plural do verbo ser no perodo abaixo. J mais do que conhecido que o principal problema do sistema tributrio nacional so justamente as contribuies, e no os impostos propriamente ditos. (Revista CNT, Lixo tributrio) a) Com os verbos ser e parecer a concordncia se faz de preferncia com o predicativo, se este plural. (Luiz Antonio Sacconi) b) Nas frases em que ocorre a locuo invarivel que, o verbo concorda com o substantivo ou pronome que a precede, pois so eles efetivamente o seu sujeito. (Celso Cunha & Lindley Cintra)
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI c) Se tanto o sujeito como o predicativo forem personativos e nenhum dos dois for pronome pessoal, a concordncia ser facultativa (pode-se concordar com o sujeito ou o predicativo). (Dileta S. Martins & Lbia S. Zilberknop) d) Expresses de sentido quantitativo (...) acompanhadas de complemento no plural admitem concordncia verbal no singular ou no plural. (Manual de Redao da Presidncia da Repblica) e) Se o sujeito composto tem os seus ncleos ligados por srie aditiva enftica (...), o verbo concorda com o mais prximo ou vai ao plural (o que mais comum quando o verbo vem antes do sujeito).(Evanildo Bechara)
2 -(Assistente de Chancelaria/2002) As viagens ao exterior e os encontros com figures estrangeiros constituem, desde o reinado de Dom Pedro II, um trunfo na estratgia das lideranas brasileiras. De fato, as crticas s viagens internacionais do Presidente da Repblica ou de outros dirigentes parecem despropositadas. Tanto o governo como a oposio devem reposicionar os interesses brasileiros num mundo em plena mutao. O problema que se coloca de outra natureza e se resume numa interrogao pouco formulada na campanha presidencial: quais devem ser os rumos de nossa diplomacia? (Luiz Felipe de Alencastro, Veja, 10/04/2002, com adaptaes) Analise a afirmao abaixo a respeito do emprego das estruturas lingsticas no texto. d) o conectivo Tanto...como(l.5) for substitudo por No s ... mas tambm, o verbo seguinte pode ser empregado no plural, devem(l.5), ou no singular, deve. 3 - (AFC 2002) Julgue a proposio a respeito da estrutura morfossinttica do texto abaixo. A Guerra Fiscal pertence a uma classe geral de fenmenos que emergem quando iniciativas polticas dos Governos subnacionais adquirem conotaes negativas e geram efeitos econmicos perversos em decorrncia do carter insuficiente ou conjunturalmente inoperante do quadro poltico-institucional que regula os conflitos federativos, o qual se revela incapaz de garantir um equilbrio mnimo entre interesses locais de forma a evitar efeitos macroeconmicos e sociais perversos. www.pontodosconcursos.com.br 45
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI (C. Cavalcanti & G. Prado, com adaptaes) a) A forma verbal emergem(l.2), flexionada no plural, constitui incorreo, pois sua concordncia deve se dar com o substantivo classe(l.1), ncleo do grupo nominal classe geral de fenmenos. 4 - (AFC 2002) Analise a correo gramatical da assertiva abaixo. d) Modernizar, palavra neutra em matria de valores morais, pode simplesmente servir de pretexto para justificar a adeso ao paradigma dominante, desqualificando, ao mesmo tempo, como dinossauros pr-histricos, os que a ele resiste. 5 - (Analista Comrcio Exterior/ 1998) Marque o item sublinhado que apresenta erro gramatical ou impropriedade vocabular. A primeira expedio cientfica (A) Amaznia foi feita em 1638 por George Marcgrave, um naturalista alemo. At o final do sculo XVII, o que se procuravam(B) eram animais exticos, dentro da tica do "estranho mundo novo": peixe que d choque, aranhas gigantes, mamferos que vivem submersos nos rios. Nos sculos seguintes, o objetivo passou a ser a coleta do maior nmero possvel de bichos de diferentes espcies. At os anos 40, os museus estrangeiros pagavam coletores profissionais(C) para levar espcimes(D) da fauna e flora nacionais(E) para suas colees. O Brasil s assumiu a pesquisa cientfica na Amaznia h poucas dcadas. Agora, a idia conhecer para preservar. (Baseado em Flvia Varella, Veja - Amaznia, 24/12/1997) a) A b) B c) C d) D e) E 6 - (Analista Comrcio Exterior/ 1998) Marque o item sublinhado que apresenta erro gramatical ou impropriedade vocabular. No prximo ano, estar a Declarao Universal de Direitos Humanos completando seu cinqentenrio, no limiar do novo sculo. Ao longo das cinco ltimas dcadas, testemunhamos o processo histrico de gradual formao, consolidao, expanso e aperfeioamento da proteo internacional dos direitos humanos, conformando(A) um direito de proteo dotado de especificidade prpria. Esse processo partiu das premissas de que(B) os direitos humanos so inerentes ao ser humano e, como tais(C) antecedem a(D) todas as formas de www.pontodosconcursos.com.br 46
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI organizao poltica, e de que sua proteo no se esgota na ao do Estado. Ao longo deste meio sculo, como respostas s necessidades de proteo, tem-se(E) multiplicado os tratados e instrumentos de direitos humanos, a partir da Declarao Universal de 1948, tida como ponto de partida do processo de generalizao da proteo internacional dos direitos humanos. (Baseado em Antnio Augusto Canado Trindade) a) A b) B c) C d) D e) E 7 - (TCE RN/2000) Julgue a correo gramatical dos dois perodos abaixo apresentados. c) No gnero das leis federativas, possvel discernir duas espcies bem visveis: leis federais intransitivas e transitivas. / No gnero das leis federativas, podem-se discernir duas espcies bem visveis: leis federais intransitivas e transitivas. 8 - (TCE RN/2000) Marque o segmento do texto que apresenta erro(s) de construo sinttica. a) Em julho ltimo, editou a Unio a Lei ordinria no 8.666, cujo artigo 5o imps Administrao Pblica, nos trs nveis de Governo, a obrigao de pagar, em estrita ordem cronolgica das datas de suas exigibilidades, para cada fonte diferenciada de recursos, os bens e servios que adquirir. b) A ementa dessa Lei esclarece que a norma est regulamentada no inciso XXI do artigo 37 da Constituio, que impe o processo de licitao nas aquisies governamentais de bens e servios, assegurando que nos certames preciso haver igualdade de condies entre os concorrentes e que nos contratos se estabelea obrigaes de pagamento, mantida as condies efetivas da proposta. c) A Unio legislou obviamente no exerccio da competncia que lhe deferiu o inciso XXVII do artigo 23 da Constituio, para editar normas gerais de licitao e contratao. d) E, ao faz-lo, inseriu dispositivo no pertinente a esse campo, mas sim ao direito financeiro.
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI e) Mas tambm a a competncia para legislar, embora concorrentemente com os Estados e Distrito Federal, foi atribuda Unio pelo artigo 24, inciso I, da Constituio. (Baseado em Austen da Silva Oliveira) 9 -(Fiscal de Fortaleza 1998) Indique entre os itens sublinhados o que contm erro gramatical ou impropriedade vocabular. Tudo parece indicar, a essa altura, que(A) as repercusses da crise dos pases asiticos sobre a Amrica Latina sero bem menos acentuadas do que(B) se imaginava faz(C) poucos meses. Pouco a pouco, foram-se percebendo(D) que os problemas daquela regio so devidos (E) desorganizao de seus sistemas financeiros e a uma especulao imobiliria desenfreada. (Gazeta Mercantil, 21 e 22/2/1998, adaptado) a) A b) B c) C d) D e) E 10 - (Oficial de Chancelaria/2002) Assinale a opo que corresponde a erro gramatical. Nunca antes foram to(1) favorveis as condies para uma poltica externa de realizaes no Brasil. preciso(2) aproveitar essas condies, multiplicar o seu efeito benfico, p-las(3) a servio de interesses muito claros e preementes(4) do Brasil em suas relaes com o mundo exterior. Fizemos(5) muito para consolidar uma imagem nova, de credibilidade e confiabilidade, de um Pas que capaz de enfrentar com determinao e autoconfiana os seus problemas. Demos passos concretos nesse sentido e estamos recolhendo os benefcios. (Adaptado de www.mre.gov.br, Comisso de Relaes Exteriores da Cmara dos Deputados) a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5 11 - (TCE ES/2001) www.pontodosconcursos.com.br 48
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI O pensamento moral da Ilustrao baseava-se em trs idias centrais: a idia de que a moral podia ter um fundamento secular; a idia de que o indivduo, considerado como clula elementar da sociedade, tinha direito auto-realizao e felicidade e podia descentrar-se com relao vida comunitria, criticando-a de fora; e a idia de que existe uma natureza humana universal, de que existem princpios universais de validao tica, e de que existe um pequeno ncleo de normas materiais universais. (Srgio Paulo Rouanet) Analise a afirmao abaixo em relao ao texto. d) A expresso "baseava-se" (l.1) pode, sem prejuzo para a correo gramatical do perodo, ser substituda por eram baseados. 12 - (AFC 2002) Os argumentos em favor da poltica industrial mudam, mas em geral eles continuam sofrendo da mesma falta de embasamento econmico. Um deles, que vem sendo repetido de uns tempos para c, o da economia de divisas. Identifica-se um item de peso na pauta de importaes como, por exemplo, componentes eletrnicos. Ora, se o dispndio com este produto alto, por que ento no fazer com que ele seja produzido no pas por meio de uma poltica industrial ativa, poupando-se, desta forma, moeda forte? (Adaptado de Cludio Haddad) Julgue se a substituio sugerida est de acordo com a norma culta. d) Identifica-se(l.4) por identificado 13 - (TCE ES/2001) Julgue as assertivas abaixo em relao s regras gramaticais da norma culta. a) Pesquisas nos Estados Unidos mostra que a tolerncia ao erro no comrcio eletrnico zero. Quem compra um CD e no recebe, simplesmente "deleta" o endereo da loja virtual pisou na bola. d) A reao contrria do consumidor desmezurada. Na rede esperam-se servio nota 1000 - ou nada aqum disso. 14 - (TRF 2003) Em relao ao texto, julgue a afirmao que segue. A cincia moderna desestruturou saberes tradicionais, e seu paradigma mecanicista, que encara o mundo natural como mquina desmontvel, levou a razo humana aos limites da perplexidade, porquanto a fragmentao do conhecimento em pequenos redutos fechados se afasta progressivamente da viso do conjunto. A excessiva especializao das partes subtrai o conhecimento do todo. www.pontodosconcursos.com.br
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Da resulta a dificuldade terica e prtica para que o esprito humano se situe no tempo e no espao da sua existncia concreta. (Jos de vila Aguiar Coimbra, Fronteiras da tica, So Paulo: Senac, 2002, p. 27) e) Em se situe(l.8) o pronome se indica indeterminao do sujeito e contribui para conferir impessoalidade ao texto. 15 - (AFC CGU/2006) Baseado no texto abaixo, julgue a assertiva. As normas jurdicas embasadas nos valores ticos e que traduzem os procedimentos e as vivncias mais fortes e consolidados da coletividade tendem a ter a adeso espontnea da maioria das pessoas que nelas se sentem representadas. o sentimento de identidade nacional, de ptria, sem o qual a coeso social se esgara e abre as portas para o caminho do individualismo, do salve-se quem puder, da corrupo, da violncia. A consolidao desse sentimento pressupe, alm das leis, uma ao constante, coordenada pelo Estado, com a participao da sociedade, dos organismos intermedirios e das famlias, num processo de educao cvica, nacional, patritica. (Adaptado de Patrus Ananias, Civilizao pelo Estado, Correio Braziliense, 9 de janeiro de 2005) IV. O pronome indicativo de indeterminao de sujeito em salvese(l.7) exige que o verbo seja flexionado no singular. 16 - (TRF 2003) Assinale o trecho que, ao preencher a lacuna correspondente, provoca erro gramatical, de pontuao ou de coeso textual. ___________(1)_______________ com predominncia de fuses e aquisies de empresas, a mudana de natureza das inverses diretas iniciou-se nos Estados Unidos na dcada de 80. ________(2)__________ acompanhada de uma grande expanso do investimento de portflio e da formao de megacorporaes, estendeu-se aos demais pases nos anos 90. ______________(3)__________ apoiada na valorizao global das Bolsas, ocorreu com maior intensidade na segunda metade dos anos 90. _________(4)___________ de movimento de natureza patrimonial que deu lugar a dois processos simultneos: a fuso de empresas, com fechamento de plantas no centro industrializado, e o concomitante deslocamento para a periferia dinmica.__________________(5)__________ da concorrncia mundial ensejou a criao concentrada de capacidade produtiva nos setores de nova tecnologia e nas regies capazes de www.pontodosconcursos.com.br 50
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI promover uma integrao virtuosa ao processo de internacionalizao capitalista. a) 1- necessrio esclarecer que, b) 2 - Tal transformao na economia, c) 3 - Essa acelerao da centralizao de capital, d) 4 - Tratavam-se, essencialmente, e) 5 - Esse ltimo estgio da evoluo da estrutura 17 - (AFRF 2005) Assinale a opo que constituiria, de maneira coerente com a argumentao e gramaticalmente correta, uma possvel resposta para a pergunta final do texto. d) Segundo alguns pensadores modernos, no se tratam de projees utpicas os empreendimentos culturais e sociais que renovam valores modernistas, enriquecendo saberes especializados. 18 - (TTN 1998) Marque o texto que contm erro de estruturao sinttica ou de pontuao. a) A cada dia que passa, uma revoluo silenciosa vai tomando conta das mentalidades dos empresrios e altos executivos brasileiros, cristalizando-se e arregimentando foras entre os especialistas em Recursos Humanos. b) Pouco a pouco, ela se concretiza nas necessidades especficas das indstrias de tecnologia de ponta e recolhe novos testemunhos dos lderes que lutam para fazer negcios, vencer uma concorrncia encarniada ou simplesmente manter suas corporaes de p em meio borrasca da recesso. c) E chega concluso mais simples possvel: que nem s de computadores, tecnologias de ponta, robs ou telefones celulares vive uma empresa, se ela no contar com uma equipe profissional, treinada, entusiasmada, e, ainda por cima, motivada. d) A nova mentalidade comea por botar o ovo em p e reconhecer o valor insubstituvel, inigualvel, da qualidade do trabalho humano. e) Esta revoluo trata-se de uma mudana radical de mentalidade, que comeou a tomar corpo no finalzinho dos anos 80, depois de toda aquela onda de conteno de despesas, cortes de pessoal, diminuio de "elefantes brancos" empresariais, fim de estoques inteis, melhoria de qualidade, de competitividade e de produtividade. (Mrcio Roberto Graf, com adaptaes) www.pontodosconcursos.com.br 51
19 - (CVM 2000) Marque o segmento do texto que contm erro de estruturao sinttica. a) J se tornou lugar-comum afirmar que investir em cincia e tecnologia condio necessria para o desenvolvimento de um pas. b) Se essa afirmao pode ser considerada consensual, no o a compreenso acerca de qual tipo de investimento deve ser feito. c) De fato, pode-se afirmar que a forma de financiamento para cincia e tecnologia dependente da viso que o governo tem do desenvolvimento da sociedade. d) No foi por outro motivo que, durante o regime militar, se optaram por pesados investimentos na construo de um aparato de pesquisa vinculado ao Estado. e) Aquele modelo refletia o singular nacionalismo dos militares, em aliana com setores da burocracia estatal. (Henrique Carlos de O. de Castro, com adaptaes) 20 - (Analista Comrcio Exterior/ 1998) Marque o item em que um dos dois perodos est gramaticalmente incorreto. a) A qualquer observador da histria moderna pode afigurar-se paradoxal que a primeira conferncia multilateral sobre o tema do desenvolvimento social se tenha realizado numa poca em que o neoliberalismo, como alternativa "eficiente" ao chamado Estado-Providncia, e o culto do mercado, como fator de regulao da convivncia social configuram a ideologia dominante. / A qualquer observador da histria moderna podese afigurar paradoxal que a primeira conferncia multilateral sobre o tema do desenvolvimento social se tenha realizado numa poca em que o neoliberalismo, como alternativa "eficiente" ao chamado Estado-Providncia, e o culto do mercado, como fator de regulao da convivncia social configuram a ideologia dominante. O primeiro paradoxo a respeito da Cpula Mundial sobre o Desenvolvimento Social reside no fato da proposta de sua realizao ter sido aceita mais rapidamente pelos pases desenvolvidos do que pelo conjunto de pases em desenvolvimento. / O primeiro paradoxo a respeito da Cpula Mundial sobre o Desenvolvimento Social reside no fato de a proposta de sua realizao ter sido aceita mais rapidamente pelos pases desenvolvidos do que pelo conjunto de pases em desenvolvimento.
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI c) O triunfalismo do Ocidente desenvolvido com o esboroamento do antigo bloco comunista e a alegada vitria do liberalismo traduzia-se, ento, no apenas na noo da "nova ordem internacional" preconizada pelo Presidente Bush dentro do Grupo dos Sete. / O triunfalismo do Ocidente desenvolvido com o esboroamento do antigo bloco comunista e a alegada vitria do liberalismo traduziam-se, ento, no apenas na noo da "nova ordem internacional" preconizada pelo Presidente Bush dentro do Grupo dos Sete. Alguns pases desenvolvidos brandiam a noo de good governance, ou "boa governana", na qual se embutia uma crtica aos pases do Terceiro Mundo como locus exclusivo do desperdcio de recursos e da corrupo governamental antes, naturalmente, da Operao Mos Limpas na Itlia. / Alguns pases desenvolvidos brandiam a noo de good governance, ou "boa governana", em que se embutia uma crtica aos pases do Terceiro Mundo como locus exclusivo do desperdcio de recursos e da corrupo governamental antes, naturalmente, da Operao Mos Limpas na Itlia. Temiam os pases em desenvolvimento que a conferncia proposta se transformasse num foro de repreenso no sentido Norte-Sul, em que os pases ricos viessem a tentar impor novos tipos de condicionalidades a assistncia e cooperao internacionais. / Temiam os pases em desenvolvimento que a conferncia proposta se transformasse num foro de repreenso no sentido Norte-Sul, em que os pases ricos viessem a tentar impor novos tipos de condicionalidades assistncia e cooperao internacionais.
d)
e)
21 (TRF 2006) Analise a correo gramatical da assertiva abaixo. c) Aparentemente, as cidades parecem apresentar maior densidade de fixos, pois o carter de mudanas e transformaes no capturado ao longo de uma mesma gerao social, ou se percebe apenas aquelas mudanas de maior impacto, como derrubada de velhas fbricas nas quais se constroem modernos centros de compras. 22 - (TCE ES/2001) Em relao estrutura gramatical do texto, assinale o fragmento correto. a) A vida moral e a vida do poder d a impresso de correrem paralelas, com raras convergncias. b) Este desencontro entre a tica e a poltica incomodam e indignam a todos que querem ver e sentir a presena de virtudes na conduo www.pontodosconcursos.com.br 53
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI dos negcios pblicos. c) H um aspecto clssico, mas sempre atual, do problema das relaes entre a moral e o poder, a saber: o da mentira na gesto pblica. d) H muitos argumentos que justifica a mentira como exceo ao princpio tico da veracidade. e) Mas, hoje, na teoria democrtica, ao assim chamado direito do governante de mentir em benefcio da comunidade, se contrapem, para cont-los, o direito a uma informao exata e honesta dos governados. (Itens adaptados de Celso Lafer) 23 (TRF 2006) Julgue a assertiva abaixo em relao correo gramatical. e) Ainda assim, a intensidade da alta da cotao e a durao do perodo de petrleo caro justifica as dvidas em relao permanncia do dinamismo da economia mundial. At porque essa alta pode se estancar, mas, dada a demora para a expanso da oferta, uma queda expressiva e rpida do preo do petrleo no esperada. 24 (AFC CGU 2006) Analise a correo gramatical do pargrafo abaixo. b) A taxa de analfabetismo para pessoas de 10 anos ou mais caiu de 12,3% para 10,4% entre 1999 e 2004 e o nvel de escolarizao de crianas e adolescentes aumentaram. 25 - (TC PR/2002-2003) Assinale a opo gramaticalmente correta. a) A maior cooperao dos rgos de controle medida indispensvel para aumentar a eficcia da fiscalizao de obras pblicas. A dificuldade de fiscalizar obras aumenta constantemente devido sofisticao cada vez maior dos mecanismos de desvio de recursos, porquanto das prprias peculiaridades do processo de planejamento, contratao e execuo de obras pblicas. b) A cooperao, sobretudo entre o Tribunal de Contas da Unio e os Tribunais de Contas dos estados, na troca de experincias e informaes, de modo a ampliar uma base de conhecimentos comuns e criarem uma rede de controle que permita deteco mais rpida de irregularidades, a melhor alternativa para enfrentar as adversidades, uma vez que a maioria das grandes obras pblicas patrocinada com recursos federais e estaduais. www.pontodosconcursos.com.br 54
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI c) Hoje h maior sintonia do TCU com o Congresso Nacional na fiscalizao de obras pblicas, e os contratos ou convnios relativos a obras em que o tribunal tenha apontado indcios de irregularidades graves fica com os recursos oramentrios bloqueados. d) importante estimular o controle social, pois as limitaes de recursos dos rgos de fiscalizao tornam praticamente impossvel o monitoramento contnuo de todos os empreendimentos. O TCU colocou em sua pgina na Internet, para consulta pblica, dados relativos a obras com indcios de irregularidades graves. Desse modo, qualquer um pode acompanhar os problemas existentes nas obras realizadas em sua comunidade e cobrar dos responsveis as providncias corretivas. e) Os recursos somente so liberados aps o adoo de providncias corretivas pelo gestor de um decreto legislativo especfico. O anualmente irregularidades graves em cerca fiscalizadas. TCU constatar de que a da obra e aps a edio TCU tem encontrado de um tero das obras
26- (Analista Comrcio Exterior/ 1998) Marque o item sublinhado que apresenta erro gramatical ou impropriedade vocabular. Trs setores devem reforar seus lucros neste ano: telecomunicaes, fertilizantes e construo civil. As empresas de telecomunicaes devem ganhar com o aumento de demanda e, principalmente, com os ajustes preparando(A) a privatizao. A boa safra e a possibilidade de manuteno de preos dos commodities agrcolas em patamar elevado(B) poder(C) ajudar as empresas do setor de fertilizantes. Nesse caso, porm, h um risco: possveis impactos da crise asitica sobre o preo dos commodities. As previses de crescimento moderado so(D) para as empresas de energia eltrica, pela perspectiva de baixo crescimento do PIB. A queda dos preos internacionais do petrleo e a possvel reduo de demanda por petroqumicos devem(E) limitar o crescimento do setor. (Baseado em Tatiana Bautzer, Jornal do Brasil - Economia, 22/03/1998) a) A b) B c) C d) D e) E
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI 27 - (FISCAL MS/2001) Leia o texto abaixo para responder questo. Mesmo sem ser includo entre os pases cujo desenvolvimento a convite foi fortemente apoiado por motivos geopolticos pelo governo americano, o Brasil transformou-se no laboratrio de uma estratgia associada pblica e privada de industrializao que contemplou todos os segmentos do capitalismo central. No se pode esquecer que, depois da vitria da Revoluo Chinesa e da Guerra da Coria, e do incio da descolonizao asitica, o desenvolvimentismo se transformou na resposta capitalista tolerada pelos liberais ao projeto socialista para os pases subdesenvolvidos. Esse foi um fator decisivo para que o projeto de industrializao e o intervencionismo estatal do novo modelo econmico contassem com o apoio de quase todos os segmentos da classe dominante brasileira e de suas elites polticas regionais. Quando essas facilidades se estreitaram, com o fim do padro dlar e a crise econmica mundial dos anos 70, e quando a poltica econmica internacional dos Estados Unidos e a geoeconomia dos pases centrais mudaram, com a restaurao liberalconservadora dos anos 80, o consenso e a coalizo desenvolvimentista se desfizeram. (Jos Lus Fiori, Um pas ao sul dos imprios, Correio Braziliense, 22/07/2001) Em relao ao texto, gramaticalmente correta. analise se a substituio sugerida
28 - (TRF/2000) Assinale a opo em que h erro gramatical. Ao contrrio das flutuaes do nvel de atividade, os processos de ajuste econmico tendem(A) a gerar mudanas estruturais na economia. Como esses processos requerem(B) tempo para serem(C) realizados, enquanto trabalhadores esto se movendo de um emprego para outro, a magnitude desses custos e a rapidez com que o mercado se ajusta s(D) novas condies de funcionamento da economia depende(E), em grande medida, do grau de flexibilidade do mercado de trabalho. (Edward Amadeo et al., com adaptaes) a) b) c) d) e) A B C D E www.pontodosconcursos.com.br 56
29 - (AFC STN/2002) Assinale o trecho transcrito com erro gramatical. a) O Sistema Integrado de Administrao Financeira do Governo Federal (SIAFI) o principal instrumento de administrao oramentria e financeira da Unio que oferece suporte aos rgos centrais, setoriais e executores da gesto pblica, tornando absolutamente segura a contabilidade da Unio. b) Ligados ao Sistema encontram-se todos os rgos da Administrao Direta, Autarquias, Fundaes, Empresas Pblicas, Sociedades de Economia Mista e rgos dos Poderes Legislativo e Judicirio. c) Por meio do SIAFI so obtidas as informaes que subsidiam o Balano Geral da Unio e os relatrios de execuo do oramento e de administrao financeira, que compem a demonstrao das Contas apresentadas ao Congresso Nacional pelo Presidente da Repblica, em conformidade com a Constituio Federal. d) Encontram-se disponvel, ainda, um servio de troca de mensagens, que interliga cerca de 30 mil usurios em todo o Brasil agilizando a comunicao entre as Unidades Gestoras. e) Principal usurio do SIAFI, o Tesouro Nacional responsvel pela definio das normas de utilizao do Sistema, orientando e controlando as atividades dos gestores pblicos que o utilizam. (Trechos adaptados de http://www.stn.fazenda.gov.br) 30 - (Fiscal de Fortaleza/2003) Leia o texto para responder questo. O desenvolvimento no mundo capitalista vem dos pases do Norte para os pases do Sul; vem dos mercados ricos, das empresas transnacionais, das agncias multilaterais e dos governos do grupo dos mais ricos, em um movimento que tende apropriao e ao controle do patrimnio natural e cultural dos pases do Sul, e homogeneizao dos modos de vida, incluindo necessidades, quereres, gostos e modos de expresso. Vem do macro para o micro, do espao global para o local, daqueles que se consideram civilizados para aqueles que esses consideram atrasados e subdesenvolvidos. Aqueles agentes polticos e econmicos atuam segundo esses pressupostos e essa lgica e manipulam os sistemas polticos e culturais para que se estabeleam nos pases do Sul governos subordinados a esses mesmos valores, conceitos e objetivos, isto , governos e polticos que se identifiquem muito mais com os ricos do Hemisfrio Norte do que com a maioria trabalhadora e empobrecida das suas populaes. www.pontodosconcursos.com.br 57
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI (Sandra Quintela e Marcos Arruda) Em relao ao texto julgue a assero abaixo. d) Em que se consideram(l.8) o se indica indeterminao do sujeito. 31 - (Fiscal de Fortaleza 1998) Indique entre os itens sublinhados o que contm erro gramatical ou impropriedade vocabular. Nos Estados Unidos e na Frana, as burocracias capturam(A) o esprito das culturas administrativas anglo-saxs(B) e gaulesas. Na Amrica do Norte, a burocracia pede emprestadas(C) (D) diablica eficincia do mundo empresarial a simplificao, a velocidade, o pragmatismo e a incorporao da tecnologia (fax, computador, telefone e carto de crdito). Mais ainda, os burocratas so tementes a(E) um pblico reclamador. (Claudio de Moura Castro, adaptado - Veja, 25/2/1998) a) A b) B c) C d) D e) E 32 - (AFRF 2002.1) Marque o segmento do texto que foi transcrito com erro gramatical. a) Em recente acrdo, proferido no AG n 96.01.01984-7/DF, ajuizado contra deciso que, em processo executivo, homologou clculos de atualizao de dvida da Fazenda Pblica decorrente de condenao em reclamao trabalhista, no conheceu do recurso a Primeira Turma Suplementar do Tribunal Regional Federal da 1 Regio. b) Este o nico fundamento do julgado: ... na sistemtica processual trabalhista inexiste recurso contra sentena homologatria de clculos de liquidao, porque a CLT, em norma clara e objetiva, composta nos pargrafos 3 e 4 do seu artigo 844, prev, com exclusividade, o instituto dos embargos para impugnao de ato jurisdicional de tal jaez. c) Incorreu, data vnia, o ato decisrio ora analisado em dois grandes e manifestos equvocos.
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI d) O primeiro deles confundir clculos de atualizao do valor do ttulo exeqendo com liquidao da sentena. e) Na atual sistemtica processual civil, essa atualizao, depois de tornada certa o valor da condenao, ainda que decorrente de conta elaborada pelo exeqente, no constitui uma liquidao: no curso de processo executivo, tem a natureza de questo incidente deste. (Baseado em Diomar Bezerra Lima) 33 - (Especialista MPOG 2000) Os fragmentos abaixo constituem um texto que foi transcrito com erros. Assinale a opo gramaticalmente correta. e) Novas carreiras, equiparao de salrios defasados em relao ao que pagam o mercado e a realizao de concursos pblicos (h muito interrompidos), alm do oferecimento de oportunidades de treinamento, tudo isso foi feito tendo em vista a prioridade de conferir o melhor atendimento ao cidado-cliente. 34 - (TC PR/2002-2003) O Tribunal de Contas do Estado do Paran tem uma histria a contar. So mais de 50 anos de fiscalizao perene da coisa pblica, cujos princpios foram pinados da prpria histria das Cortes de Contas de todo o mundo. Das contribuies gregas e romanas ao modelo canadense de auditoria moderna, do Tribunal Imperial do Brasil de 1824 ao Tribunal de Contas de 1890, do insigne paranaense Manoel Francisco Correia, filho de Paranagu e primeiro Presidente do Tribunal de Contas da Unio, aos ilustres pares que hoje conduzem essa casa, tudo contribuiu para o desenvolvimento de um rgo de fiscalizao eficiente e dinmico dado o constante aperfeioamento das aes , e para a solidificao institucional de um colegiado independente e atuante, como o Tribunal de Contas paranaense. E dentro de sua competncia, o Tribunal de Contas tem buscado na informao, por intermdio dos mais diferenciados meios de comunicao, a formao de sua histria, na luta incessante e implacvel contra a corrupo e o mau uso do dinheiro pblico. www.tcparan.gov.br Em relao ao texto, analise a assertiva abaixo. e) O uso da palavra tudo(l.10) recurso coesivo que retoma de forma sinttica as informaes anteriores, exigindo a concordncia do verbo contribuir no singular. 35 - (TC PR/2002-2003) Assinale a opo correta. www.pontodosconcursos.com.br 59
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI O problema da corrupo e do uso indevido do dinheiro do povo na administrao pblica constitue(1) um mal que, em maior ou menor escala, atinge todas as sociedades. No Brasil, a atuao do TCU de grande importncia no combate ao desvio do dinheiro pblico. Neste ano e at agora, os julgamentos do Tribunal implicaram em condenaes de maus gestores que atingiram acerca de(2) quatrocentos milhes de reais, recursos esses que sero revertidos aos(3) cofres da Nao. Na rea de fiscalizao de obras pblicas, em sintonia com o Congresso Nacional, poder ser bloqueado,(4) no Oramento da Unio para 2003, recursos federais para mais de 160 obras auditadas pelo TCU, nas quais(5) apresentaram irregularidades graves, compreendendo recursos da ordem de bilhes de reais. www.tcu.gov.br Notas da imprensa, 25-11-2002, com adaptaes. a) 1 b) 2 c) 4 d) 3 e) 5 36 - (TFC SFC/2000) Assinale a opo em que ocorre erro de concordncia verbal. a) Em uma economia estatal ou centralmente planejada, a responsabilidade pelas decises econmicas so centralizadas nas mos do governo. b) Os meios de produo com exceo da mo-de-obra - so de propriedade coletiva. c) A burocracia governamental decide quais so os produtos e em que quantidade sero produzidos de acordo com um plano nacional centralizado. d) Os recursos so alocados entre unidades atravs do sistema de cotas. e) Os defensores desse sistema enfatizam os benefcios da sincronizao e distribuio de recursos em um todo unificado, evitando o desperdcio da duplicao inerente competio. (Adaptado de Enciclopdia Compacta de Conhecimentos Gerais Isto - p.204 e 205) 37 - (FISCAL MS / 2001) Marque a palavra, a seqncia ou o sinal de pontuao sublinhado, que foi mal empregado.
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Trs fatores condicionam hoje o panorama nacional:(A) a crise argentina, a crise de energia e as incertezas polticas. A persistncia desses(B) quadros reduzem(C) o ritmo de crescimento do pas de 4% para cerca de 2% ao ano(D) e deixa o mercado cambial mais instvel(E). (Geraldo Carbone, adaptado) a) A b) B c) C d) D e) E 38 - (FISCAL MS / 2001) Assinale a opo em que o texto foi transcrito com erro de concordncia. a) Seja qual for a forma adotada para controle global sobre as foras globais, no pode ser uma cpia ampliada das instituies democrticas desenvolvidas nos primeiros sculos da histria contempornea. b) Tais instituies se fizeram na medida do Estado nacional que era ento a totalidade social maior e so particularmente pouco aptas para ampliao em uma escala global. c) O Estado nacional tambm no era uma hiprbole dos mecanismos comunitrios, mas, pelo contrrio, era o produto final de formas radicalmente novas de convivncia humana, assim como a solidariedade social. d) O Estado nacional, que finalmente proporcionou a to procurada resposta aos desafios da primeira secesso, surgiram apesar dos obstinados defensores das tradies comunitrias e mediante progressiva eroso das j dbeis e diminutas soberanias locais. e) Toda resposta eficaz globalizao no pode ser nada alm de global. E o destino de semelhante resposta global depende de que surja e tome corpo um mbito poltico global, entendido como algo distinto de internacional. (Zygmunt Bauman, O desafio tico da globalizao, Correio Braziliense, 21/07/2001) 39 - (AFC STN/2002) Julgue o trecho abaixo quanto correo gramatical. IV. Eu, como outros analistas, vimos a experincia argentina de perto e, mesmo que o Brasil tenha um governo democrtico forte, www.pontodosconcursos.com.br 61
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI com instrumentos para agir rpido e munio para disparar, nada podem contra as foras do mercado, disse o economista.
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SINTAXE DE CONCORDNCIA - II
Salve, sobrevivente no estudo para concursos! dura a vida de um futuro servidor pblico. Como no conheo outro jeito de melhorar na vida (no acredito em sorte), vamos aos estudos. Hoje damos continuidade nossa aula sobre Concordncia. Antes de iniciarmos a segunda parte de concordncia, vamos ver uma das questes do ltimo concurso realizado pela ESAF Tcnico Administrativo da ANEEL (prova em 02/04/2006). Para isso, vamos reproduzir parcialmente o texto da questo 3.
Leia o seguinte texto para responder s questes 02 e 03. (...) O jovem deve demonstrar habilidades que muitas vezes nem teve tempo de saber se possui ou de descobrir como adquiri-las. Como o conhecimento hoje fica obsoleto muito rpido, a qualificao e o potencial comportamental que definem um bom candidato, e no s o preparo tcnico. (Adaptado de ISTO 5/10/2005)
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Como o conhecimento hoje fica obsoleto muito rpido, a qualificao e o potencial comportamental que definem um bom candidato Afirma-se na letra e da questo 03 que o verbo definir flexiona-se de acordo com a exigncia do sujeito (a qualificao e o potencial comportamental). Isso est correto, pois a expresso que denotativa de realce, suprflua, podendo ser retirada do texto sem prejuzo gramatical para o perodo. Por esse motivo, no se flexiona em funo dos termos da orao. Viu s como as questes da ESAF se repetem! Vamos continuar nosso estudo. Boa aula. CONCORDNCIA DO VERBO HAVER 40 - (AFC 2002) A economia brasileira, h alguns anos, apresentava fortes barreiras protecionistas, e controles cambiais provocavam a valorizao artificial do cmbio comercial, havendo gio expressivo no mercado livre. A realidade hoje outra. As barreiras tarifrias foram muito reduzidas, a taxa de cmbio flutuante e no h diferena significativa entre o mercado oficial e o paralelo. Os modelos economtricos disponveis, por menos precisos que sejam, so unnimes em apontar para uma desvalorizao do real acima do seu equilbrio de longo prazo, e no o contrrio. Logo, onde est o problema? Por que gastar escassos recursos pblicos pois no se faz poltica industrial sem eles para poupar divisas quando o mercado j est bem sinalizado nesta direo? Pode at haver outras razes para justificar a poltica proposta. Mas economia de divisas no uma delas. (Adaptado de Cludio Haddad) Julgue a assero abaixo em seus aspectos gramaticais. I. Caso a expresso diferena significativa(l.5/6) seja colocada no plural a forma verbal que a antecede deve ser obrigatoriamente flexionada. Item INCORRETO. Comentrio. Ao contrrio do que assevera o item I, caso a expresso diferena significativa estivesse no plural, ainda assim forma verbal haver no www.pontodosconcursos.com.br 2
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI sofreria nenhum tipo de flexo, por se tratar de verbo impessoal (verbo haver no sentido de existir). Apesar de apresentarem significados iguais, as relaes sintticas entre os verbos haver e existir so completamente diferentes. Enquanto o verbo existir possui sujeito, com o qual deve concordar (existem diferenas significativas), o verbo haver no possui sujeito, no se flexiona e o que se segue exerce a funo de complemento verbal, ou seja, o seu objeto direto. 41 - (CVM 2000) Leia o texto seguinte para responder s questes seguintes. Uma das grandes iluses da dcada dos 90 que houve tal mudana na economia americana que precisamos de uma nova teoria econmica para explic-la. verdade que no perodo 1995/1999 houve uma acelerao do crescimento da economia acompanhada (o que parece paradoxal) por uma reduo da taxa de inflao. um paradoxo apenas na aparncia. No existe nenhuma razo para pensar que a simples e pura acelerao do crescimento deve, necessariamente, levar a um aumento da taxa de inflao. Isso s deveria ocorrer se a demanda global estivesse tentando crescer mais depressa do que a oferta global e a economia estivesse em pleno emprego. H muitas razes pelas quais no se deve aceitar tal relao de causalidade. Por exemplo, se a participao da massa salarial na renda global estiver diminuindo e a produtividade do trabalho estiver crescendo, o custo do trabalho por unidade de produto diminuir e haver um aumento de lucro. Isso estimular o investimento e a incorporao de novas tecnologias, aumentando a oferta global. Outra possibilidade a combinao de uma reduo dos preos das importaes com uma valorizao externa da moeda. Mas em que a dcada dos 90 diferente da dos 80 na economia americana? A tabela abaixo compara as duas, usando a mdia trimestral das variveis. Verificamos que as diferenas residem no aumento da produtividade do trabalho, na reduo da taxa de desemprego e na queda da taxa de inflao. Esta ltima notvel quando levamos em conta que uma taxa anual de 5,6% produz, em dez anos, uma inflao acumulada de 72%, enquanto uma taxa anual de 3% produz uma inflao acumulada, na dcada, de 34%. (Antonio Delfim Netto, com adaptaes) Julgue a assero abaixo em seus aspectos gramaticais. www.pontodosconcursos.com.br 3
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI a) No se flexionou no plural a forma verbal do verbo haver(l.14) porque o sintagma que se lhe segue est no singular. Item INCORRETO (gabarito da questo) Comentrio. O verbo haver, no sentido de existir, impessoal e, por isso, permanece na 3 pessoa do singular. O que lhe segue, j o dissemos, exerce a funo sinttica de objeto direto e, por isso, no exerce influncia sobre a flexo verbal. Independentemente do nmero que apresente o complemento verbal (singular ou plural), o verbo haver ficaria no singular por ser impessoal. 42- (Fiscal de Fortaleza/1998) Marque o item em que um dos dois perodos est gramaticalmente incorreto. a) Nas declaraes aos jornais, o governo se comporta como se a venda das estatais pudesse se dar de modo independente do cenrio econmico. / Nas declaraes aos jornais, o governo comporta-se como se a venda das estatais pudesse se dar de modo independente do cenrio econmico. b) Do cronograma de vendas de estatais do BNDS consta a Telebrs, as Centrais Eltricas de Alagoas, Furnas e aes da Petrobrs excedentes ao percentual necessrio ao controle da Unio. / Do cronograma de vendas de estatais do BNDS constam a Telebrs, as Centrais Eltricas de Alagoas, Furnas e aes da Petrobrs excedentes ao percentual necessrio ao controle da Unio. c) Os bancos trabalham com um cronograma de privatizaes mais conservador do que o do governo. / Os bancos trabalham com um cronograma de privatizaes mais conservador do que o governo. d) No caso da Telebrs, se houverem processos judiciais contra uma das 13 empresas venda, o leilo fica em suspenso. / No caso da Telebrs, se houver processo judicial contra uma das 13 empresas venda, o leilo fica suspenso. e) No caso da Banda B da telefonia celular, a venda seqencial possibilitou que envelopes de algumas reas fossem abertos antes da disputa pelo interior de So Paulo parar nos tribunais. / No caso da Banda B da telefonia celular, a venda seqencial possibilitou que envelopes de algumas reas fossem abertos antes de a disputa pelo interior de So Paulo parar nos tribunais. (Baseado em texto de Daniel Japiassu - Carta Capital, 18/2/1998) www.pontodosconcursos.com.br 4
GABARITO: D Comentrio. No primeiro segmento da opo d, houve um erro de concordncia do verbo haver, que apresenta o sentido de existir. O se que o antecede no um pronome, mas a conjuno condicional se, equivalente a caso. 43 - (AFRF 2002-2) Julgue a assero abaixo em seus aspectos gramaticais. a) Importncia especial tm os princpios gerais do direito no suprimento das chamadas lacunas (se que as ho) de direito. Ferrara, por exemplo, rechaava a idia de lacunas de direito, posto que, a seu sentir, no h lacunas e, sim, defeitos da lei. Item INCORRETO. Comentrio. O erro deste item que a forma verbal do haver na orao entre parnteses, por apresentar o sentido de existir, impessoal e no se flexiona. O pronome que o segue exerce a funo sinttica de complemento verbal direto (objeto direto). A expresso entre parnteses equivale a se que existem lacunas. O substantivo foi trocado pelo pronome as e o verbo utilizado foi, em vez do verbo existir, o haver, na 3 pessoa do singular, obrigatoriamente. Com isso, a construo correta deveria ter sido se que as h. Alm desse erro, h outro: a locuo conjuntiva posto que foi utilizada fora de seu sentido original, que concessiva, equivalente a embora, ainda que. J em Importncia especial tm os princpios gerais do direito, o verbo est corretamente flexionado no plural para concordar com o ncleo do sujeito princpios. Na ordem direta, a construo seria os princpios gerais do direito tm importncia especial. CASOS CLSSICOS DE CONCORDNCIA 44 - (Fiscal do Trabalho/1998) A Justia do Trabalho custar R$ 3 bilhes em 1999. Essa importncia no seria excessiva se acaso viesse(A) sendo acionada unicamente em casos relevantes e inevitveis, www.pontodosconcursos.com.br 5
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI aps falharem(B) todas as tentativas de preveno e soluo dos conflitos diretamente pelas partes. A vulgarizao do Judicirio, talvez estimulada pela inexistncia de custos, no deveria contribuir para projetar imagem negativa do Pas, desencorajando a gerao de empregos. Se desejamos ampliar e modernizar o mercado, indispensvel colocarmos o dedo na ferida, procurando saber as razes por que(C), medida que(D) aumentam o desemprego e as relaes informais de trabalho, o Pas se converte em fonte inesgotvel de reclamaes trabalhistas, sem que disso resultem (E) a elevao do padro de vida dos assalariados. (Baseado em Almir Pazzianotto Pinto) a) b) c) d) e) A B C D E
GABARITO: E Comentrio. A partir desta questo, veremos os casos mais comuns de questes de concordncia na ESAF. Normalmente, a banca tenta disfarar o problema de concordncia distanciando os elementos (ncleo do sujeito e verbo) ou invertendo a ordem da orao, de modo a dificultar, inclusive, a compreenso textual. A partir do contexto, o candidato dever buscar no verbo o sujeito correspondente. Nessa questo, houve a inverso da ordem direta, com o sujeito posposto ao verbo. Pergunte ao verbo resultar quem o seu sujeito, ou seja, em outras palavras: o que no resulta da fonte inesgotvel de reclamaes trabalhistas? Resposta: a elevao do padro de vida dos assalariados. Este o sujeito do verbo resultar, que tem por ncleo o substantivo elevao. Por isso, o verbo dever ser conjugado no singular.
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Em uma outra construo, podemos ver mais claramente o equvoco da flexo verbal A elevao do padro de vida dos assalariados no resulta da fonte inesgotvel das reclamaes trabalhistas. 45 - (Fiscal de Fortaleza 1998) Indique entre os itens sublinhados o que contm erro gramatical ou impropriedade vocabular. Geograficamente, a regio entre o Parnaba, o Tocantins e o So Francisco pertencem(A), em grande parte, a (B) Pernambuco, mas a histria prende-a (C) Bahia. Foram baianos que, procurando terrenos apropriados criao de gado, passaram (D) Serra do Espinhao, e favorecidos pelas catingas decduas, chegaram ao rio de So Francisco, espontando(E) todos os rios secos que retalham Pernambuco, Paraba, Rio Grande do Norte e Cear. (Capistrano de Abreu, adaptado) a) A b) B c) C d) D e) E GABARITO: A Comentrio. O ncleo do sujeito regio, e com ele deve o verbo concordar (a regio) pertence. Os itens que tratam de crase sero comentados na aula apropriada. 46 - (Fiscal de Fortaleza 1998) Indique entre os itens sublinhados o que contm erro gramatical ou impropriedade vocabular. No imaginrio popular, o usineiro de acar vive como rei no nordeste do pas, veste terno de linho branco e chapu panam, est sempre arrancando algum dinheiro aos(A) cofres pblicos. O terno branco e o panam, os coronis j os(B) largaram h(C) muito tempo. Eles agora esto abandonando (D) o prprio Nordeste, a terra que dominaram por 400 anos e que ajudaram a transformar no que hoje: uma das regies mais pobres do pas. O movimento ainda no indica uma retirada em massa, mas so cada vez maiores(E) o nmero de www.pontodosconcursos.com.br
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI usineiros nordestinos que esto lanando seus projetos novos no centro-sul do Brasil. (Marcos Gusmo - Veja - 28/1/1998, adaptado) a) A b) B c) C d) D e) E GABARITO: E Comentrio. Pergunta: o que so cada vez maiores? Resposta: o nmero de usineiros nordestinos que esto lanando seus projetos novos no centro-sul do Brasil. Pergunta: qual o ncleo desse sujeito? Resposta (decisiva para a correo do perodo): NMERO Assim, a concordncia, tanto verbal como nominal, se d com este elemento cada vez maior o nmero de usineiros.... Observe a quantidade de elementos no plural, tentando disfarar o erro de concordncia: usineiros, nordestinos, seus, projetos, novos. Os demais itens esto corretos: (A) o verbo arrancar, na acepo de desviar, transitivo direto e indireto, podendo reger as preposies de e a ; (B) o pronome os refere-se aos objetos j mencionados (objeto direto pleonstico) o terno branco e o panam. O pleonasmo uma figura de linguagem que importa no emprego de expresses redundantes. Pode ser considerado um estilo (como no caso da questo, com o intuito de realce do objeto rir meu riso, derramar meu pranto Vincius de Moraes) ou um vcio (erro, quando no houver motivo para tal repetio exemplo: elo de ligao, subir para cima, hemorragia de sangue); (C) verbo haver na indicao de tempo decorrido foi empregado corretamente sem flexo por ser impessoal;
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI (D) esse verbo ser tem valor meramente de realce, sendo plenamente dispensvel e, por isso, no concorda com termo algum. 47 - (FISCAL MS / 2001) Julgue a assero abaixo em seus aspectos gramaticais. a) Durante os setenta anos da histria imperial brasileira, o velho sonho do paraso, que alimentou a vontade dos primeiros colonizados, foram sendo substitudos pela utopia da modernizao, uma idealizao explcita do modelo socieconmico das potncias da Europa do norte, e mais tarde do modelo da sociedade norte-americana. Item INCORRETO Comentrio. Pergunta: qual o sujeito da forma verbal foram sendo substitudos? Resposta: o velho sonho do paraso ncleo: SONHO. Por isso, o item est incorreto. A forma verbal apropriada seria foi sendo substitudo. O vocbulo socieconmico resulta da contrao desses dois adjetivos (scio + econmico). No h registro dessa forma no Aurlio verso eletrnica (s socioeconmico), mas o Vocabulrio Ortogrfico da Academia Brasileira de Letras abona essa forma (http://www.academia.org.br/vocabulario/frame11.htm). 48 - (AFC STN/2002) Marque o item transcrito com erro de ortografia, de estrutura sinttica ou de pontuao. a) A CEPAL (Comisso Econmica para a Amrica Latina e o Caribe) acaba de divulgar um estudo cujo ttulo Globalizao e desenvolvimento extremamente importante e oportuno para o entendimento dos problemas que afetam as economias da regio e das questes centrais envolvidas em um padro alternativo de desenvolvimento e insero internacional. b) O estudo projeta a anlise do processo de globalizao em um arco de 130 anos, distinguindo trs fases: a primeira, de 1879 at 1913, marcada por uma grande mobilidade internacional do capital e da mode-obra ( poca das grandes migraes, que envolveram cerca de 10% da populao mundial).
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI c) A segunda, aps um perodo de retrao das relaes econmicas internacionais associada s duas guerras mundiais e crise dos anos 30, vo do ps-guerra (1945/50) at 1973, caracterizando-se pela reduzida mobilidade tanto do capital como da mo-de-obra, que coexistem com um ciclo de notvel expanso do comrcio de manufaturas entre os pases desenvolvidos. d) Finalmente, a terceira fase engloba o ltimo quartel do sculo 20, que tem na expanso e elevada mobilidade dos fluxos de capital, na integrao escala mundial dos sistemas de produo das empresas transnacionais e na homogeneizao dos modelos de desenvolvimento suas caractersticas principais. e) interessante observar como esse processo foi acompanhado, particularmente em sua terceira fase, por uma crescente concentrao e polarizao da renda e da riqueza mundiais. (Baseado em Aloizio Mercadante) Gabarito: C Comentrio. Veja como as questes se repetem. Novamente, o sujeito A segunda (fase) est no singular enquanto o verbo foi grafado no plural (vo do ps-guerra). Entre os dois, uma srie longa de palavras no plural (aps um perodo de retrao das relaes econmicas internacionais associada s duas guerras mundiais e crise dos anos 30). Voc j deve estar calejado com esse tipo de questo, no mesmo? Assim eu espero. 49 - (Especialista MPOG 2000) Assinale a opo em que h erro de sintaxe. a) Se, em 1987, a legio dos prias da Terra, ou seja, os condenados a viver com menos de um dlar por dia, chegava a 880 milhes, atualmente, essa multido de pobres desvalidos j constitui uma inacreditvel massa de 1,2 bilho de pessoas, isto , nada menos do que 20% da humanidade. b) Em 1987 calculou-se que a legio dos prias da Terra - os condenados a viverem com menos de um dlar por dia - cifravam-se em 880 milhes, atualmente essa multido de pobres diabos j constituem uma formidvel massa de 1,2 bilho de pessoas, isto , nada menos do que em 20% da humanidade. www.pontodosconcursos.com.br 10
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI c) A legio dos prias da Terra, ou seja, dos condenados a viver com menos de um dlar por dia, em 1987, era calculada em 880 milhes. Atualmente, essa multido de excludos constitui uma assustadora massa de 1,2 bilho de pessoas, isto , nada menos do que 20% da humanidade. d) Se, em 1987, os condenados a viver com menos de um dlar por dia - a legio dos prias da Terra - eram 880 milhes, atualmente, essa multido de pobres j constitui uma inquietante massa de 1,2 bilho de pessoas, isto , cerca de 20% da humanidade. e) Se foi calculado que, em 1987, a legio dos prias da Terra - os condenados a viver com menos de um dlar por dia - era de 880 milhes, atualmente, essa multido de desvalidos j constitui uma massa de 1,2 bilho de pessoas, isto , 20% da humanidade. (Adaptado de Fbio Konder Comparato, Folha de S. Paulo, MAIS!, 31/12/2000) GABARITO: B Comentrio. Na passagem os condenados a viverem com menos de um dlar por dia, prefere-se a forma no flexionada do verbo viver por estar na funo de complemento nominal a um adjetivo condenados a viver/viverem (comentrio questo 32 da Aula 2 verbos). O maior problema (para sepultar qualquer dvida em relao incorreo deste item) reside na concordncia verbal devemos perguntar: qual o sujeito do verbo cifrar? Resposta: a legio dos prias da Terra, cujo ncleo legio. Dica: perceba que h um pronome se junto ao verbo e, considerando que o verbo tem transitividade direta e apresenta, no contexto, idia passiva, estamos diante de uma construo de voz passiva. Por isso, o verbo dever se flexionar no singular cifrava-se. Esse erro se repete na seqncia do mesmo item atualmente essa multido de pobres diabos j constituem uma formidvel massa de 1,2 bilho de pessoas. O ncleo do sujeito multido e o verbo com ele deve concordar, ficando no singular constitui. O ltimo erro est no emprego desnecessrio da preposio no trecho que em 20% da humanidade. Pelo menos, uma passagem correta nesse item b: temos um bom exemplo de concordncia com sujeito oracional. Com correo, o verbo www.pontodosconcursos.com.br 11
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI permaneceu na 3 pessoa do singular (calculou-se que a legio dos prias da Terra...). Diversas vezes, ao longo da questo, nos deparamos com a expresso 1,2 bilho. um bom mote para tratarmos de concordncia nominal. Nestes casos, o numeral ir concordar com a parte inteira do algarismo. Na seqncia, outras questes que abordaram esse ponto.
CONCORDNCIA NOMINAL COM NUMERAL 50 - (TCE RN/2000) Nas questes seguintes, marque o item sublinhado que apresenta erro gramatical ou de ortografia. Acredito que a maior parte dos senhores sabe(A) que a Secretaria de Educao gigantesca; por isso(B) se tem muita dificuldade de gerenciamento. composta(C) por 1,3 milhes(D) de alunos. Esta quantidade de alunos maior do que (E) a populao de muitas capitais no Brasil. a) A b) B c) C d) D e) E GABARITO: D Comentrio. Como a parte inteira representado pelo algarismo 1, o numeral milho, que pertence classe das palavras variveis, dever concordar com ele, ficando no singular 1,3 milho de alunos. O item (A), correto, apresenta a concordncia com um termo partitivo (a maior parte dos senhores sabe). O verbo poderia ter concordado com o ncleo (parte) ou com o complemento (senhores), indistintamente a maior parte dos senhores sabe/sabem.... 51 - (AFC STN/2002) Um emprego novo na indstria siderrgica custa 1,4 milho de reais. No varejo, um nico emprego exige o dispndio de algo em torno de www.pontodosconcursos.com.br 12
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI 30.000 reais: o custo do espao na loja, do balco e do estoque de mercadorias. Julgue a assero abaixo em seus aspectos gramaticais. b) linha 1 seria tambm correto escrever-se 1,4 milhes de reais. Item INCORRETO. Comentrio. Pelos motivos j expostos, a troca sugerida (de 1,4 milho para 1,4 milhes) acarretaria um erro de concordncia nominal, pois o numeral concorda com a parte inteira 1. 52 - (TRF 2003) Assinale a opo em que a concordncia est de acordo com a norma padro. a) Os milhares de pessoas que cometeram delitos, aps cumprirem suas penas, ficam quites com a sociedade. b) Nenhum dos colegas de seo afirmaram ter presenciado qualquer ato delituoso, apenas relataram o que ouviram do funcionrio punido. c) A maioria dos casos examinados indicava ser necessrio a instaurao de sindicncia, ainda que alguns de ns relutssemos em acatar a auditoria realizada. d) Dadas as circunstncias em que ocorreu um grande nmero de exoneraes, foi publicado, na mdia, uma nota que justificava tal procedimento administrativo. e) Seguia anexo ao processo administrativo a cpia dos contratos de servios especializados que haviam sido prestados na gesto anterior. Gabarito: A Comentrio. Se no me engano, na dcada de 40 (no, eu no havia nascido cultura musical mesmo!), fez muito sucesso um sambinha engraado, gravado por Moreira da Silva, que dizia assim: Etelvina, acertei no milhar, ganhei 500 contos, no vou mais trabalhar (ai, quem me dera!). Esse milhar se refere ao nmero sorteado no jogo do bicho, muito comum no Rio de Janeiro, e nos faz lembrar que esse vocbulo milhar pode ser classificado como numeral (correspondente a mil unidades) ou substantivo masculino (milhares de vezes, exemplo do Aurlio). www.pontodosconcursos.com.br 13
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Caso apresente um artigo definido, este dever com ele concordar: os milhares. Tambm est correta a flexo no plural de quite, adjetivo de dois gneros. Este o item correto. Vamos comentar, agora, as incorrees dos demais: Opo b) Quando o pronome indefinido nenhum estiver acompanhado de substantivo no plural, o verbo dever permanecer na 3 pessoa do singular. Assim, a forma correta seria: Nenhum dos colegas de seo afirmou ter presenciado qualquer ato delituoso. Em casos de concordncia como locues pronominais (algum de ns/vs, alguns de ns/vs, qual de ns/vs, quais de ns/vs, quem de ns/vs, muitos de ns/vs), aplicam-se as seguintes regras: - o verbo fica no singular quando o primeiro pronome (algum, qual, nenhum, quem) estiver no singular essa regra tambm se aplica expresso cada um de ns/vs; - se o primeiro pronome estiver no plural (quais, alguns) o verbo pode concordar com esse (3 pessoa do plural) ou como pronome pessoal (1 ou 2 pessoa do plural). Essa segunda concordncia tem um valor que transcende a questo gramatical. uma questo de concordncia ideolgica, ou seja, uma escolha reveladora da posio do falante. Ao colocar o verbo na 1 pessoa do plural, ele se inclui entre os elementos que praticam a ao. Por exemplo, em muitos de ns sabem a verdade dos fatos., no se tem certeza se o falante se inclui ou no no rol de pessoas que sabem a verdade. Contudo, na construo muitos de ns sabemos a verdade dos fatos., temos a certeza de que ele sabe, e, alm dele, outros tantos. Opo c) Como vimos no comentrio da primeira questo (aula 3), a concordncia com termos partitivos a maioria de, a metade de, grande parte de, etc que apresentem complemento sob a forma plural (a maioria dos alunos, grande parte dos eleitores), pode ser feita com o ncleo (concordncia gramatical ou lgica) ou com o complemento (concordncia atrativa ou ideolgica). Deste modo, est correta a forma verbal indicava. A desarmonia aconteceu entre o adjetivo necessrio e o substantivo correspondente, instaurao. Ainda nesse item c, h a concordncia com a expresso alguns de ns, que possibilita a concordncia com o pronome indefinido (alguns) ou como pronome pessoal (ns) alguns de ns relutassem/relutssemos. Como houve a preferncia pela segunda
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI forma, sabe-se, de antemo, que o autor da orao relutou em acatar a auditoria realizada. Opo d) Pergunta: o que foi publicado? Resposta: uma nota. Percebe-se, assim, equvoco na concordncia nominal entre os dois termos a forma correta seria foi publicada, na mdia, uma nota. A expresso dadas (de base participial) no rege preposio e concorda com o substantivo que acompanha dado o embate, dadas as possibilidades, dados os elementos. Opo e) O adjetivo anexo, como qualquer outro, deve se flexionar em gnero e nmero de acordo com o substantivo a que se refira. O que vai anexa a cpia (ncleo) dos contratos. No confunda com a locuo adverbial em anexo, que no se flexiona. Finalmente, a construo verbal haviam sido prestados est correta, pois o verbo haver auxiliar e, como tal, deve se flexionar de acordo com o que faria o principal (prestar). Como seu sujeito (pronome relativo que) faz referncia a servios especializados, com esta expresso dever concordar. CONCORDNCIA VERBAL COM TERMOS PARTITIVOS 53 - (Fiscal do Trabalho/2003) Julgue a assero abaixo em seus aspectos gramaticais. b) Embora muitas naes globalizadas procurem acompanhar o ritmo das mais opulentas, grande parte do mundo em desenvolvimento esto se tornando marginalizados. Item INCORRETO. Comentrio. A concordncia com termos partitivos s facultativa se o complemento estiver no plural. No caso dessa questo, a expresso grande parte de tem como complemento o mundo. J que todos os elementos esto no singular, no h justificativa para que o verbo e o adjetivo sejam flexionados no plural. A forma correta, portanto, seria grande parte do mundo em desenvolvimento est se tornando marginalizado.. (Procurador BACEN/2002) Leia o texto abaixo para responder s questes 54 e 55.
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Pode at mesmo parecer um pouco antagnica a conjugao dos termos tecnologia e poltica, mas a prtica e sua intensidade com que se desenvolve o processo de convencimento popular em tempos atuais, com toda a sofisticao de recursos no necessariamente tcnicos que se possa imaginar, nos leva a admitir a absoluta compatibilidade entre aqueles termos, ao ponto em que imaginar-se uma candidatura sem o arrojo dos avanos estratgicos polticos o mesmo que se predispor mais imprevisvel das aventuras. Segundo dados da ONU, dois teros da populao mundial no se sente representada por seus governos e tem uma pssima opinio sobre a honestidade e sentido pblico dos polticos, muitas vezes sendo o voto uma manifestao mais contra o que se teme, do que a favor do que se espera. (Alexandre Vidigal de Oliveira, Tecnologia poltica e a globalizao da crise de representatividade, in: Correio Braziliense, 14/10/2002, com adaptaes) 54 - Julgue a assero abaixo em seus aspectos gramaticais. a) Preserva-se a correo gramatical da orao alternativamente, sentem em lugar de sente(l.9). ao empregar,
Item INCORRETO Comentrio. O problema dessa sugesto no est na flexo verbal, plenamente possvel, j que o verbo pode concordar com o numerador do termo fracionrio (dois teros) ou com o complemento (populao mundial) mas na falta de concordncia do adjetivo correspondente representada. Todas as trocas necessrias devem ser mencionadas, para que a opo seja considerada correta. Como o verbo est acompanhado de um adjetivo, se este for para o plural, a flexo do adjetivo tambm necessria, em concordncia com o numeral (dois teros da populao no se sentem representados).
55 - Julgue a assero abaixo em seus aspectos gramaticais. e) Mantm-se a coerncia textual ao empregar a expresso a maioria da populao, em lugar de dois teros da populao(l.9), mas para manter a correo gramatical necessrio substituir tem(l.10) por tm. Item INCORRETO www.pontodosconcursos.com.br 16
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Comentrio. Houve equvoco na proposta de substituio da expresso dois teros por a maioria de. O examinador afirma que o verbo dever ser substitudo para a forma tm (3 pessoa do plural). Contudo, nessa nova estrutura, o sujeito dessa forma verbal seria a maioria da populao. Ora, sabemos que facultativa a concordncia, em termos partitivos, com o ncleo (maioria) ou com o complemento, que neste caso seria populao. Como no caso da questo 49, qualquer das duas formas manteria o verbo na 3 pessoa do singular. Assim, essa substituio verbal sugerida est INCORRETA. 56 -(Assistente de Chancelaria/2002) As viagens ao exterior e os encontros com figures estrangeiros constituem, desde o reinado de Dom Pedro II, um trunfo na estratgia das lideranas brasileiras. De fato, as crticas s viagens internacionais do Presidente da Repblica ou de outros dirigentes parecem despropositadas. Tanto o governo como a oposio devem reposicionar os interesses brasileiros num mundo em plena mutao. O problema que se coloca de outra natureza e se resume numa interrogao pouco formulada na campanha presidencial: quais devem ser os rumos de nossa diplomacia? (Luiz Felipe de Alencastro, Veja, 10/04/2002, com adaptaes) Assinale a relao de condio incorreta a respeito do emprego das estruturas lingsticas no texto. Se a) encontros(l.1) for empregada no singular, constituem(l.2) deve ser substituda por constitui. b) as crticas(l.3) for substituda por criticar, o sinal indicativo de crase, em s(l.3), deve ser retirado. c) as crticas(l.3) for substituda por criticar, parecem despropositadas(l.4-5) deve ser substituda por parece despropositado. d) o conectivo Tanto...como(l.5) for substitudo por No s ... mas tambm, o verbo seguinte pode ser empregado no plural, devem(l.5), ou no singular, deve. Gabarito: A Comentrios. Essa assertiva est incorreta (gabarito da prova), pois, por ser um caso de sujeito composto anteposto ao verbo, a concordncia obrigatoriamente gramatical. Mesmo que um dos elementos v para o singular (o encontro com figures estrangeiros), o outro (As viagens ao www.pontodosconcursos.com.br 17
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI exterior) continuaria formando com ele um sujeito composto, caso em que se exige a flexo gramatical no plural. Os demais itens foram considerados corretos. Na opo c, o segmento em anlise : De fato, as crticas s viagens internacionais do Presidente da Repblica ou de outros dirigentes parecem despropositadas. A transformao de um sujeito nominal (representado pelo ncleo crticas) por um outro oracional reduzido do infinitivo (criticar) deve levar o verbo para a 3 pessoa do singular e o adjetivo para o masculino singular (forma neutra), conforme proposto (parece despropositado). Contudo, essa alterao requer, tambm, a retirada do acento grave que se segue (De fato, criticar s viagens internacionais...), uma vez que o verbo criticar, nesta acepo, transitivo direto. Por esse motivo, est correta tambm a opo b (Se as crticas(l.5) for substituda por criticar, o sinal indicativo de crase, em s(l.5), deve ser retirado). A opo d aborda srie aditiva enftica e j foi objeto de comentrio na questo 2 da Aula 3. 57 (ANEEL Tcnico / 2006) De fato, os jovens tm motivos para se sentirem inseguros. Comeam a vida profissional assombrados pelos altos ndices de desemprego. Quase a metade dos desempregados nos grandes centros no Brasil jovem. Alm da falta de experincia, h o despreparo mesmo. Grande parte tem baixa escolaridade. O mercado de trabalho ajuda a perpetuar a desigualdade. Muitos jovens deixam de estudar para trabalhar. Mas a disputa acirrada tambm entre os mais bem-preparados. A grande oferta de mo-de-obra resulta em um processo cruel de avaliao, com testes de conhecimentos e de raciocnio lgico, redao, dinmicas de grupo, entrevistas. E no s. O jovem deve demonstrar habilidades que muitas vezes nem teve tempo de saber se possui ou de descobrir como adquiri-las. Como o conhecimento hoje fica obsoleto muito rpido, a qualificao e o potencial comportamental que definem um bom candidato, e no s o preparo tcnico. (Adaptado de ISTO 5/10/2005) Julgue a assertiva abaixo.
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI b) Como a expresso a metade (l.3) pode ser considerada um sinnimo textual para 50%, a substituio daquela por esta preservaria a coerncia textual e a correo gramatical. Item INCORRETO Comentrio. Essa prova foi aplicada no dia 02 de abril de 2006 ( quentinha!). Na construo a metade dos desempregados, o verbo ser poderia concordar com metade (singular) ou com desempregados (plural). No haveria alterao semntica alguma na substituio deste termo partitivo pelo numeral percentual correspondente. Contudo, a relao entre os termos que compem o sujeito e o verbo seria alterada. Agora, os dois elementos com que o verbo poderia realizar a concordncia estariam no plural (o numeral 50 e seu complemento desempregados), levando o verbo obrigatoriamente (e, conseqentemente, o adjetivo) tambm para o plural: 50% dos desempregados so jovens. Por essa razo, est incorreta a afirmao de que a substituio preservaria (...) a correo gramatical.
CUIDADO COM CERTAS CONJUGAES VERBAIS 58 - (FISCAL MS / 2001) Marque a palavra, a seqncia ou o sinal de pontuao sublinhado, que foi mal empregado. Vivemos um perodo de adversidade,(A) mas contamos com o apoio de uma poltica econmica adequada para contorn-lo(B). Prova disso a atuao do Banco Central no cmbio, que mantm(C) tambm os juros sob(D) controle. No passado, vamos os juros subirem(E) de 15% a 45% de uma s vez. (Fernando Xavier Ferreira, adaptado) a) A b) B c) C d) D e) E GABARITO: C www.pontodosconcursos.com.br 19
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Comentrio. O sujeito do verbo manter (pronome relativo que) tem como referente o substantivo atuao, devendo ficar no singular. Afinal, a atuao do Banco Central que mantm os juros sob controle. Mas, mesmo que a sua interpretao seja de que o pronome relativo se refere a Banco Central (O Banco Central mantm os juros sob controle.), o verbo continuaria devendo se manter no singular. Cuidado com os verbos derivados dos verbos ter e vir. Suas formas plurais no apresentam nenhuma distino fontica em relao s formas singulares (mantm/mantm, convm/convm), o que poderia enganar o ouvido do candidato. O mesmo pode ocorrer outros verbos (compor, propor, contrapor, supor, pressupor). Observe o item (E) Vamos os juros subirem Na questo 36 da Aula 2, falamos sobre verbos causativos e sensitivos quando apresentam a seguinte estrutura: VERBO + PRONOME OBLQUO + INFINITIVO. Nesse caso, lembremos, o verbo no infinito NO PODE SE FLEXIONAR, por apresentar como sujeito um pronome (Vi-os sair / No os deixe fazer isso.). Nessa questo, o verbo sensitivo (ver) vem acompanhado de um substantivo que o sujeito de um infinitivo. Orao reduzida do infinitivo Vamos os juros subirem. Orao desenvolvida (com conjuno) Vamos que os juros subiam. Toda a orao reduzida exerce a funo de objeto direto do verbo ver Ns vamos ISSO (= os juros subirem). Nessas construes, quando o sujeito do infinitivo vem sob a forma de um substantivo (e no mais pronome), a flexo facultativa (Vamos os juros subir/subirem). Mas em relao a isso no h consenso doutrinrio. Por isso, quando a ESAF coloca esse tipo de questo em prova, trata de definir o gabarito em outra opo de modo que no reste dvida (como fez na opo C). Em resumo: VERBO CAUSATIVO/SENSITIVO+PRONOME+INFINITIVO=no flexiona VERBO CAUSATIVO/SENSITIVO+SUBSTANTIVO+INFINITIVO= ou no flexionar-se (h divergncia doutrinria) 59 - (TRF 2000) Assinale a opo em que h erro gramatical. No Primeiro Reinado, as idias de justia fiscal e capacidade de contribuio, que pressupe(A) que a cada cidado deva ser cobrado o imposto de acordo com suas possibilidades, simplesmente no www.pontodosconcursos.com.br 20 pode
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI existiam, j que(B) no havia legislao coerente que garantisse a defesa desses princpios. Como o clero e os senhores rurais eram livres das obrigaes fiscais, os privilgios subsistiam(C). Em face do(D) baixo grau de informao, da falta de instituies independentes e da ausncia de liderana, era impossvel qualquer manifestao que fosse contrria ao(E) sistema em vigor. a) b) c) d) e) A B C D E
Gabarito: A Comentrio. Mais uma vez, temos de observar a qual palavra o pronome relativo que se refere. Na passagem que pressupe ..., o relativo que tem como antecedente o substantivo plural idias (as idias de justia fiscal e capacidade de contribuio, que pressupe...), devendo o verbo correspondente com ele concordar pressupem. Olhe a um verbo cuja conjugao igual do verbo pr. Como mencionamos acima, foneticamente no h diferena entre a forma singular e a plural da conjugao verbal nas terceiras pessoas. Por isso, todo cuidado pouco na prova. Dificuldade maior reside quando a questo transcreve um texto e apresenta em somente uma das opes a incorreo gramatical (sem sublinhar, como nessa). Em meio a tantas possibilidades de incorreo, ainda mais com grande distncia entre o verbo e o sujeito correspondente, um erro como esse (de concordncia) pode passar despercebido aos ouvidos e retina. 60 - (PROVA TFC 1997) Assinale o item que apresenta concordncia incorreta. a) As pessoas se agrupam em funo de objetivos comuns em associaes, federaes, confederaes, sindicatos, ONGs, colgios, empresas, sociedades, clubes, conselhos, fundaes, institutos, etc. b) Em qualquer uma dessas situaes pressupem-se que os grupos trabalham unidos na defesa de um iderio consubstanciado em www.pontodosconcursos.com.br
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI estatutos, normas e procedimentos que determinam formas de atuao na sociedade. c) Entre os dez setores que mais geraram empregos no Brasil, em 1996, as entidades sem fins lucrativos despontaram em primeiro lugar.(...) d) Alm disso, possuem alto ndice de trabalhadores voluntrios que disponibilizam seu tempo livre em benefcio de toda a sociedade, algo nada desprezvel enquanto fora mobilizadora. e) A questo como usar esse poder. Talvez nunca como neste momento a conscientizao da necessidade do envolvimento do empresariado na vida da comunidade tenha sido to importante. (Maria Christina Andrade Vieira, Gazeta Mercantil -14 de agosto de 1997, com adaptaes) Gabarito: B Comentrio. Sujeito oracional mantm o verbo na 3 pessoa do singular pressupe-se. Essa questo explorou o mesmo verbo da questo comentada anteriormente, mas de modo inverso. 61 - (TRF 2003) Assinale o trecho do texto que foi transcrito com erro. a) Os direitos humanos, a grande conquista moderna, procedem da idia de que o governo est a servio dos cidados, e no o contrrio. Cada indivduo, antes mesmo de fazer parte do poder poltico, j detm direitos que so seus, pelo simples ato de nascer. b) esse vnculo dos direitos humanos ao nascimento que permite dizer que eles so direitos naturais. J o Estado um instrumento para realizar fins comuns s pessoas. c) Vrios tericos da poltica, ao longo dos sculos XVII e XVIII, afirmaram que o Estado nasceria de um contrato. Eles foram indevidamente contestados depois que os avanos da histria mostraram que seria impossvel a pessoas isoladas entre si desenvolverem a sofisticao necessria para adotar o conjunto de regras e leis que forma um Estado. d) O que os contratualistas pretendiam no era tanto afirmar uma verdade histrica, ou sequer uma hiptese, mas expressar uma idia filosfica forte, revolucionria: o indivduo tem prioridade sobre o Estado. www.pontodosconcursos.com.br 22
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI e) Mesmo que cada um de ns, em sua vida, nasa dentro de um Estado e, portanto, depois dele , este ltimo somente tem validade como ferramenta ou meio para promover fins que so os nossos. Adaptado de Renato Janine Ribeiro, Fronteiras da tica, So Paulo: Senac, 2002, p.134,135. Gabarito: A Comentrio. Na passagem do item a Cada indivduo, antes mesmo de fazer parte do poder poltico, j detm direitos que so seus, pelo simples ato de nascer. percebe-se incorreo de sintaxe de concordncia, uma vez que o sujeito, cada indivduo, est no singular, exigindo igual flexo do verbo correspondente detm. Quando o sujeito, mesmo composto, tem cada um dos seus elementos acompanhado do pronome indefinido cada, o verbo dever permanecer no singular. Isso porque o pronome indefinido cada atribui ao elemento uma funo individualizadora (cada indivduo), conceito esse muito bem explorado pela questo seguinte. Observe que no item e ele manteve corretamente o verbo no singular Mesmo que cada um de ns ... nasa dentro de um Estado.... 62 - (AFRF 2002.1) O homem moderno na medida das senhas de que ele escravo para ter acesso vida. No mais o senhor de seu direito constitucional de ir-e-vir. A senha a senhora absoluta. Sem senha, voc fica sem seu prprio dinheiro ou at sem a vida. No cofre do hotel, so quatro algarismos; no seu home bank, seis; mas para trabalhar no computador da empresa, voc tem que digitar oito vezes, letras e algarismos. A porta do meu carro tem senha; o alarme do seu, tambm. Cada um de nossos cartes tem senha. Se for sensato, voc percebe que sua memria no pode ser ocupada com tanta baboseira intil. Seus neurnios precisam ter finalidade nobre. Tm que guardar, sim, os bons momentos da vida. Ento, desesperado, voc descarrega tudo na sua agenda eletrnica, num lugar secreto que s senha abre. Agora s falta descobrir em que lugar secreto voc vai guardar a senha do lugar secreto que guarda as senhas. (Alexandre Garcia, Abre-te ssamo, com adaptaes)
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Julgue a assero abaixo em seus aspectos gramaticais. b) A expresso quantificadora Cada um (l.7) tem valor totalizante porque faz associar uma senha ao conjunto de cartes, os meus e os seus. Item INCORRETO. Comentrio. A incorreo deste item est em atribuir um valor totalizante expresso cada um. Como vimos na questo anterior, esse vocbulo tem o condo de individualizar os elementos, tanto assim que no admite flexo no plural (no existe cadas). Por isso, mesmo que esteja em um sujeito composto ou acompanhado de um pronome reto, mantm o verbo na 3 pessoa do singular. Exemplos: Cada homem, cada mulher, cada criana ajudava os flagelados. Cada um de ns compe a sua histria, e cada ser em si carrega o dom de ser capaz e ser feliz(Almir Sater) CONCORDNCIA COM TOPNIMOS NO PLURAL 63 - (Fiscal de Fortaleza 1998) Indique entre os itens sublinhados o que contm erro gramatical ou impropriedade vocabular. Aos 26 anos, a cearense Jerusa Novais fala um ingls claudicante(A), conhece os Estados Unidos apenas pela Internet, mas acaba de conseguir uma ascenso(B) profissional de causar inveja aos 12.000 estudantes de informtica que saem anualmente das faculdades brasileiras. A partir de maro, trocar seu salrio de 2.500 reais no Banco do Estado do Cear por outro de 5.000 dlares na empresa IMR com sede na Flrida. Ela e outros dezenove cearenses foram contratados pela IMR por salrios que variam entre(C) 4.500 e 6.000 dlares mensais. O grupo vai-se juntar (D) aos 1.000 profissionais brasileiros de informtica que j encontraram colocao no mercado americano. Vivendo um perodo de prosperidade sem precedentes, os Estados Unidos da Amrica no est(E) conseguindo preencher as 300.000 vagas de trabalho que so abertas a cada ano na rea com os novos profissionais cerca de 24.000 que saem de suas universidades. (Manoel Fernandes - Veja - 28/1/1998, adaptado) a) A www.pontodosconcursos.com.br 24
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI b) B c) C d) D e) E GABARITO: E Comentrio. Caso clssico de concordncia verbal com topnimos - nomes prprios que indicam lugares. Estados Unidos da Amrica um topnimo que SEMPRE vem precedido de artigo definido masculino plural. Por conseqncia, quando exerce a funo de sujeito, obriga a flexo do verbo no plural. Isso acontece mesmo que esteja representado por sua sigla (EUA), motivo que levou anulao de uma questo de prova da ESAF (a prxima a ser comentada). Assim, o verbo estar (verbo auxiliar da locuo verbal) deveria ser flexionado no plural para que houvesse correo no perodo (os Estados Unidos da Amrica no esto conseguindo preencher...). O mesmo acontece com qualquer outro nome precedido de artigo definido (Os Emirados rabes Unidos consistem de uma federao de sete emirados localizados no Golfo Prsico.). Caso o topnimo no exija o artigo, mesmo sendo representado por um nome no plural, o verbo ficar na 3 pessoa do singular (Bruxelas a capital da Blgica, Minas Gerais o estado mais elevado do pas, com 57% das terras acima dos 600 metros de altitude.).
64 - (AFC STN/2000) Assinale a opo que apresenta erro de morfologia ou de concordncia verbal. a) A diferena entre as taxas de crescimento dos Estados Unidos, do Japo e da Europa, no longo prazo, um indcio do descompasso da economia global. Apesar das alegaes europias de que os mercados esto subestimando o euro, a moeda continua flutuando pouco acima de sua mais baixa cotao, 93 centavos de dlar. b) O iene est pouco abaixo de seu pico diante do dlar e permanece prximo de seu teto histrico ante o euro. Com resultados aqum dos desejados, Japo e Europa vm a exuberncia econmica dos Estados Unidos como uma ameaa - o que no errado. www.pontodosconcursos.com.br 25
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI c) Em 98 e 99, a economia dos Estados Unidos cresceu cerca de 4% ao ano, enquanto as trs principais economias da zona do euro Alemanha, Frana e Itlia - atingiram 2%, 3% e 2% ao ano, respectivamente, no perodo. O Fundo Monetrio Internacional prev que os trs pases cresam cerca de 3% este ano. d) Com esse resultado, a Europa no mais vista como causa de debilidade. Agora o ritmo do crescimento europeu to rpido que uma interveno do Banco Central Europeu - elevando as taxas de juros - apenas uma questo de tempo. e) Isso deixa o principal fardo da remoo dos desequilbrios econmicos aos cuidados do EUA, que precisam reduzir o ritmo de seu crescimento (hoje perto de 6% ao ano). A diferena entre os ciclos econmicos na Europa, Estados Unidos e Japo traz o fantasma da crise mundial. Gabarito: B e E questo anulada Comentrio. Antes dos recursos, o gabarito oficial indicava letra b como a que apresentava erro. Em Japo e Europa vm a exuberncia econmica dos Estados Unidos como uma ameaa, o que se registrou foi a 3 pessoa do plural do verbo vir: vm. Contudo o contexto indica ser, na verdade, o verbo ver, cuja flexo apresenta a forma vem. O que levou anulao da questo foi o erro no emprego do artigo definido masculino singular antes da sigla EUA (Estados Unidos da Amrica), na passagem da opo e: Isso deixa o principal fardo da remoo dos desequilbrios econmicos aos cuidados do EUA,.... Mesmo sob a forma de sigla, o artigo que deveria acompanh-lo seria o masculino plural, j que, como vimos na questo anterior, esse topnimo no s exige a flexo dos seus adjuntos adnominais, como tambm da forma verbal que o tenha como ncleo do sujeito. Na seqncia, foi respeitada a concordncia verbal: ... remoo dos desequilbrios econmicos aos cuidados do EUA, que precisam reduzir o ritmo de seu crescimento .... O pronome relativo que tem por referente EUA, e por isso a locuo verbal foi flexionada no plural (precisam reduzir). CONCORDNCIA EM PREDICADO NOMINAL www.pontodosconcursos.com.br
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI 65 - (TRF 2000) Marque a opo em que um dos perodos apresenta estrutura sinttica incorreta. a) A sonegao provoca, simultaneamente, um enorme prejuzo social e uma grande concentrao de renda. / provocada pela sonegao, simultaneamente, um enorme prejuzo social e uma grande concentrao de renda. b) Aquelas pessoas jurdicas definidas na lei como contribuintes so meros "repassadores" dos impostos efetivamente pagos pelos consumidores finais de produtos e servios./ A lei define como contribuintes aquelas pessoas jurdicas que so meros "repassadores" dos impostos efetivamente pagos pelos consumidores finais de produtos e servios. c) H alguns economistas que afirmam que mesmo os impostos diretos, do tipo Imposto de Renda, so repassados para os preos e suportados pelos consumidores. / O que alguns economistas afirmam que mesmo os impostos diretos, do tipo Imposto de Renda, so repassados para os preos e suportados pelos consumidores. d) Protegido o direito pblico, resta garantir ao contribuinte a agilidade no atendimento e o acesso a informao, a orientao e a esclarecimentos, pois o interesse coletivo deve se sobrepor aos interesses particulares./ Como o interesse coletivo deve se sobrepor aos interesses particulares, desde que o direito pblico esteja protegido, resta garantir ao contribuinte a agilidade no atendimento e o acesso a informao, a orientao e a esclarecimentos. e) Cabe esclarecer quem, de fato, so os contribuintes e quais os interesses devem ser protegidos em um Estado de Direito. / Cabe esclarecer quem so os contribuintes de fato e que interesses devem ser protegidos em um Estado de Direito. (Folha de S. Paulo, 19/08/2000, p. A3, com adaptaes) Gabarito: A Comentrio. No segundo segmento do item a, vemos um dos casos de sujeito composto com predicado nominal (verbo de ligao + predicativo do sujeito), em que predicado est anteposto ao sujeito (inverso da ordem direta). Nesse caso, o verbo e, conseqentemente, o predicativo do sujeito podero concordar com o ncleo do sujeito mais prximo (concordncia atrativa) ou fazer a concordncia gramatical (com todos os ncleos). www.pontodosconcursos.com.br 27
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Na construo provocada pela sonegao, simultaneamente, um enorme prejuzo social e uma grande concentrao de renda., o sujeito composto formado por dois ncleos, sendo que o mais prximo o substantivo prejuzo. Assim, o adjetivo provocada est em desacordo com o substantivo correlato, devendo figurar no masculino singular provocado. As duas possibilidades de concordncia so: So provocados (concordncia gramatical) / provocado (concordncia atrativa) pela sonegao, simultaneamente, um enorme prejuzo social e uma grande concentrao de renda.. 66 - (Oficial de Chancelaria/2002) Assinale a opo em que uma das duas formas de redao est gramaticalmente incorreta. a) A estabilizao da economia, o ajuste, as reformas em curso e a retomada do crescimento em bases mais seguras tm tido efeito positivo sobre a imagem do Brasil no exterior e sobre o crescimento do interesse de nossos parceiros pelo Brasil. / Tm tido efeito positivo sobre a nossa imagem no exterior e sobre o crescimento do interesse de nossos parceiros pelo Brasil, a estabilizao da economia, o ajuste, as reformas em curso e a retomada do crescimento em bases mais seguras. b) A percepo do Brasil como pas de oportunidades e como fora emergente na economia mundial se est consolidando. / Est-se consolidando a percepo do Brasil como pas de oportunidades e como fora emergente na economia mundial. c) O Brasil ser sempre, l fora, o que ns quisermos que ele seja, o que ns formos capazes de fazer com que ele seja. / O que quisermos que o Brasil seja l fora, o que formos capazes de fazer com que ele seja, ele ser sempre. d) No h imagem que se sustente sem a base firme da realidade, nem se pode viver a iluso de que a imagem pode substituir a realidade. / No se sustenta uma imagem sem a base firme da realidade, nem se pode viver a iluso de que a imagem substitua a realidade. e) Com a estabilizao e com as reformas em curso, ns mudamos quase que completamente para positivo o sinal com que figuramos na agenda internacional e na agenda das relaes com nossos principais parceiros, tanto no mundo desenvolvido quanto no mundo em desenvolvimento. / O sinal com que figuramos na agenda internacional e na agenda das relaes com nossos principais parceiros, tanto no mundo desenvolvido quanto no mundo em desenvolvimento, com a www.pontodosconcursos.com.br 28
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI estabilizao e com as reformas em curso, foram mudados quase que completamente para positivo. (Adaptado de www.mre.gov.br Comisso de Relaes Exteriores da Cmara dos Deputados) Gabarito: E Comentrio. Com relao ao segundo segmento do item e, devemos perguntar: o que foi mudado quase que completamente para positivo (ultima linha da questo)? Resposta: o sinal com que figuramos na agenda internacional e na agenda das relaes com nossos principais parceiros, tanto no mundo desenvolvido quanto no mundo em desenvolvimento. O ncleo do sujeito sinal e, por isso, o predicado nominal deve com ele concordar foi mudado. 67 - (FISCAL DO TRABALHO/1998) Marque o item sublinhado que apresenta erro de estruturao sinttica ou de propriedade vocabular. Para o desempenho de suas funes, pode o perito e assistente tcnico utilizar-se(A) de todos os meios necessrios, ouvindo testemunhas, obtendo informaes, solicitando documentos que estejam em poder da parte ou em reparties pblicas, bem como(B) instruir o laudo com plantas, desenhos e quaisquer outras peas. O artigo 429 se aplica, por exemplo, aos locais em que a obra est concluda, no mais havendo ali trabalhadores em exerccio. Ento, baseados(C) nesse artigo, podemos realizar a inspeo pericial em outra obra, desde que mantido(D) as mesmas condies tcnicas de trabalho do tempo em que(E) o reclamante ali trabalhava. (Baseado no artigo 429 da CPC) a) b) c) d) e) A B C D E
GABARITO: D Comentrio.
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Como bem sabemos, o adjetivo uma classe de palavras varivel, ou seja, flexiona-se em gnero e nmero, para estar de acordo com o substantivo a que se referir. Primeiramente, devemos observar que o adjetivo mantido se liga ao substantivo condies. Por isso, dever se flexionar em gnero (feminino) e nmero (plural) para com ele concordar mantidas. 68 - (TC PR/2002-2003) Monteiro Lobato, ao afirmar que "um pas se faz com homens e livros", por certo indicou o caminho das pedras queles que, descuidadamente, promovem a histria sem a preocupao de seu registro e que, por conseqncia, legam ao p do esquecimento tudo o que foi feito certo ou errado ou deixado de fazer. Os homens fazem a histria. Os livros registram a histria. Sem estes, os exemplos do passado, os conhecimentos tcnicos e cientficos armazenados, o testemunho e as provas colhidas no seriam repassados s geraes futuras, o que comprometeria a chamada evoluo. www.tcparan.gov.br Em relao ao texto, julgue a assero abaixo em seus aspectos gramaticais. d) O fato de a forma verbal repassados(l.8) estar no masculino comprova o fato de que predomina o masculino genrico quando o antecedente constitudo de elementos dos dois gneros. Item CORRETO Comentrio. Como vimos, havendo dois ou mais substantivos de gneros diferentes, predomina o masculino plural. No caso, o adjetivo repassados exerce a funo sinttica de predicativo do sujeito e, por estar posposto ao sujeito, deve fazer a concordncia gramatical, ou seja, concordar com todos os elementos, que so representados pelos ncleos: exemplos, conhecimentos, testemunho e provas. 69 - (TFC SFC 2000) A globalizao teve impactos muito positivos ao(A) preparar a economia brasileira (e de outros pases) para um novo ciclo de crescimento. Quando combinadas(B) com boas polticas www.pontodosconcursos.com.br 30
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI macroeconmicas,(C) a abertura produz um ambiente muito mais saudvel para as empresas, sem tantos desvios de energia e dinheiro em(D) setores pouco competitivos. isso que est por trs(E) das previses muito mais favorveis para a prxima dcada. (Adaptado de Exame, 1/11/2000, p.143) a) b) c) d) e) A B C D E
Gabarito: B Comentrio. O adjetivo combinadas tem por referente o substantivo abertura e com ele estar em harmonia, mantendo-se no gnero feminino e nmero singular. Exerce a funo sinttica de predicativo do sujeito, uma vez estar implcito um verbo de ligao na passagem Quando (est/) combinada com boas polticas macroeconmicas, a abertura produz um ambiente muito mais saudvel.... 70 - (Oficial de Chancelaria/2002) Marque o item sublinhado que corresponda a erro gramatical ou de grafia ou configure uma incoerncia por impropriedade vocabular. Max Weber deixou um legado importante ao abordar as esferas da sociedade como campos autnomos(A), com caractersticas especficas e com regras prprias de conduta. Quanto mais independentes(B) essas(C) esferas forem concebidas,(D) mais livre(E) estaro para exercer suas atividades. (Baseado em Maria Francisca Pinheiro Coelho) a) A b) B c) C d) D e) E
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Gabarito: E Comentrio. O vocbulo livre pertence classe das palavras variveis, como todo adjetivo usado em seu sentido prprio. Por isso, deve concordar (no caso em nmero, j que um adjetivo de dois gneros) com o substantivo a que se refira esferas. Essa a incorreo do item (E). O certo seria mais livres estaro.
OUTRAS QUESTES DE CONCORDNCIA 71 - (TFC SFC 2000) Julgue a assero abaixo em seus aspectos gramaticais em relao ao texto. Uma fora de trabalho mais bem treinada ajuda a aumentar a produtividade da economia, alm de contribuir para a acelerao de desenvolvimento e para a introduo de tecnologias e produtos superiores e mais modernos. (Adaptado de Enciclopdia Compacta de Conhecimentos Gerais Isto - p.204 e 205) b) A palavra treinada est no feminino singular para concordar com fora. Item CORRETO Comentrio. O que treinada a fora de trabalho, conjunto nominal, cujo ncleo fora, que forma uma unidade nica de significado: a capacidade dos trabalhadores de produzirem riqueza material. Portanto, a afirmativa verdadeira, pois o adjetivo deve concordar em gnero e nmero com o substantivo correspondente. Com relao construo mais bem treinada, cabe-nos ressaltar que esta a forma aceita pela norma culta. Quando um advrbio (mal / bem) antecede um verbo no particpio, formando uma unidade adjetiva (com hfen ou no) bem-humorado, bem-dotado, bem vestido, bem colocado - no ocorre a contrao do advrbio com o mais que o precede. No entanto, como o superlativo de bem (mais bem) melhor da mesma forma que o de mal (mais mal) pior a expresso se transformou com o tempo e modernamente j se aceitam expresses (As competncias agora esto melhor / mais bem distribudas). www.pontodosconcursos.com.br 32
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI De qualquer forma, na hora da prova, cuidado! Algumas bancas so bastante tradicionais e poderiam no considerar correta a estrutura melhor distribudas. Se o enunciado fizer meno a norma culta, no hesite em assinalar esse exemplo como INCORRETO. Pela norma culta, a construo deveria ser As competncias agora esto mais bem distribudas.. 72- (TRF 2000) Assinale a opo em que h erro gramatical. At fins do sculo passado, movidos(A) a gua(B) havia, nas grandes fazendas, o engenho de caf, o de milho e o de farinha e, ainda, o descascador de arroz, ao lado da grande m(C), que servia para extrair da mamona o azeite, empregados(D) para a iluminao da fazenda e outros misteres(E). (Gilberto Paim, com adaptaes) a) A b) B c) C d) D e) E Gabarito: D Comentrio. Conforme j comentamos em nosso estudo, a anlise sinttica (relao entre os elementos da orao) somente possvel quando associada anlise semntica (significado desses elementos no contexto em que se encontram). Pergunta-se: o que era utilizado na iluminao da fazenda e em outros misteres (ofcios, trabalhos)? Resposta: o azeite da mamona. Ento, a partir do contexto, percebe-se o erro de concordncia nominal entre o adjetivo empregados e o substantivo azeite. A forma correta seria que servia para extrair da mamona o azeite, empregado para a iluminao da fazenda e outros misteres. O que poderia levar a uma contaminao para o plural seriam todos os elementos que antecederam este adjetivo em outra orao. Mas o www.pontodosconcursos.com.br 33
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI candidato deve sempre compreender o contexto para identificar a funo sinttica de cada vocbulo. 73 - (Fiscal de Fortaleza/2003) Assinale o trecho do texto abaixo que foi transcrito de forma gramaticalmente correta. a) A razo de ser do desemprego como elemento estrutural do capitalismo, derivam diretamente do antagonismo entre compradores e vendedores da fora de trabalho. b) Aos compradores as empresas capitalistas interessa que haja concorrncia entre os vendedores para que o custo caia; aos trabalhadores, obviamente, interessam o contrrio. c) Relativamente cedo os trabalhadores conquistaram o direito de se unir em sindicatos, o que tornou possvel e provvel a monopolizao da oferta da fora de trabalho. d) A monopolizao do mercado de trabalho, acrescidas das sucessivas conquistas de direitos sociais pelos trabalhadores, tornou o custo do trabalho o preo estratgico da economia capitalista, contraposto taxa de lucro sobre o capital invertido. e) Sempre que a economia se aproxima do pleno emprego isto , quando o exrcito de reserva tende zero quase todos os preos subindo, ameaando o valor real da riqueza financeira. (Itens adaptados de Paul Singer) Gabarito: C Comentrio. A opo c, que est correta, apresenta um caso de flexo de infinitivo os trabalhadores conquistaram o direito de se unir em sindicatos. No haveria necessidade de se flexionar o verbo no infinitivo, considerando que o sujeito dessa forma nominal o mesmo do da orao principal. Ocorre que, por estar acompanhado do pronome se, essa flexo poderia ocorrer os trabalhadores conquistaram o direito de se unirem em sindicatos. As duas formas (flexionado ou no) so possveis. As demais opes foram consideradas incorretas: Opo a) alm do emprego inadequado da vrgula (separa o sujeito do verbo), houve erro na concordncia entre o verbo e o ncleo do sujeito.
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Pergunta-se: o que deriva diretamente do compradores e vendedores da fora de trabalho? antagonismo entre
Resposta: A razo de ser do desemprego como elemento estrutural do capitalismo. O ncleo razo, logo o verbo dever permanecer no singular deriva. Opo b) Novamente, observa-se erro de concordncia, desta vez com a inverso dos termos da orao: aos trabalhadores, obviamente, interessam o contrrio. Na ordem direta: o contrrio (daquilo que j se exps) interessa aos trabalhadores. Na inverso, antecede ao verbo um termo no plural (trabalhadores), o que poderia dar uma falsa sensao de ser ele o sujeito da forma verbal. Opo d) O erro est na concordncia nominal entre o adjetivo acrescidas e o substantivo correspondente, monopolizao, sendo que o correto seria A monopolizao do mercado de trabalho, acrescida das sucessivas conquistas de direitos sociais pelos trabalhadores. O verbo, na seqncia, foi corretamente flexionado, pois o ncleo do sujeito monopolizao ("A monopolizao do mercado de trabalho, ..., tornou o custo do trabalho o preo estratgico da economia capitalista). Opo e) No ocorre crase antes de palavra masculina tende a zero. Mais sobre o assunto ser tratado na aula de crase. (TRF 2000) Considere o trecho abaixo, transcrito com erros, para responder s questes 74 e 75.
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As verses anteriores sobre a existncia, no Novo Mundo, de alguma nao de mulheres adversas ao jugo varonil, deviam predispor os aventureiros europeus a acolher, colorindo-as e enriquecendo-as, segundo lhes pediam a imaginao, certas notcias sobre tribos indgenas onde as esposas porfiavam com os maridos na faina guerreira. Foi s beiradas daquele rio-mar, porm, e quando pela primeira vez na histria um bando de espanhis o cursou em sua maior extenso at chegar embocadura, que elas vieram a ganhar corpo.
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Tendo saido de Quito em 1541, rumo ao imaginrio Pas da Canela, Francisco de Orellana e seus companheiros, foram avisados de que, guas abaixo, no grande rio, se achavam amazonas, e que apartadas dele e metida terra adentro estavam as dependncias do chefe Ica, abundantssimas em metal amarelo. Esse ltimo senhorio nunca o viram e nem ouviram falar os expedicionrios. Das amazonas, no entanto, voltaram a ter notcia, quando, mais adiante, lhes advertiram-nos outros ndios do perigo a que se expunham de alcan-las, por serem poucos e elas muitas. (Srgio Buarque de Holanda)
74 - Ocorre erro de concordncia nominal na linha a) 16 b) 19 c) 3 d) 18 e) 25 Gabarito: D Comentrio. Essa foi uma das provas mais difceis de Lngua Portuguesa da ESAF. O texto de Srgio Buarque de Holanda, belssimo por sinal, apresenta construes sintticas complexas, com elementos retirados de sua posio habitual no conjunto oracional, pronomes em referncias anafricas distantes. Tudo isso exige muita ateno do leitor. A passagem com incorreo de sintaxe de concordncia : Francisco de Orellana e seus companheiros, foram avisados de que, guas abaixo, no grande rio, se achavam amazonas, e que apartadas dele e metida terra adentro estavam as dependncias do chefe Ica, abundantssimas em metal amarelo. Pergunta-se: o que estava apartado do grande rio e metido terra adentro? www.pontodosconcursos.com.br 36
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Resposta: as dependncias do chefe Ica. Ento, os adjetivos relacionados a dependncias devem com esse substantivo concordar e que apartadas dele e metidas terra adentro estavam as dependncias do chefe Ica.... 75 - (TRF 2000) Ocorre erro de concordncia verbal na linha a) 3 b) 11 c) 5 d) 17 e) 24 Gabarito: C Comentrio. Essa questo teve como base o mesmo texto da anterior. Vamos analisar o trecho que vai do incio do pargrafo at o ponto em que se constata o erro de concordncia verbal, de modo que, a partir da compreenso textual, possamos realizar a anlise sinttica. As verses anteriores sobre a existncia, no Novo Mundo, de alguma nao de mulheres adversas ao jugo varonil, deviam predispor os aventureiros europeus a acolher, colorindo-as e enriquecendo-as, segundo lhes pediam a imaginao, certas notcias sobre tribos indgenas onde as esposas porfiavam com os maridos na faina guerreira. Parafraseando (= em outras palavras): As verses anteriores sobre a existncia de alguma nao de mulheres adversas submisso ao homem deviam preparar os aventureiros europeus a aceitar certas notcias sobre tribos indgenas onde as mulheres concorriam com os maridos na lida guerreira. O trecho que apresenta incorreo gramatical foi retirado dessa parfrase e consiste em: colorindo-as e enriquecendo-as, segundo lhes pediam a imaginao.
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI As duas ocorrncias do pronome oblquo tono (as) fazem referncia a certas notcias, enquanto que o pronome oblquo lhes refere-se aos aventureiros europeus. Quem pedia a quem? A imaginao pedia aos aventureiros A imaginao pedia-lhes. O sujeito , portanto, imaginao e o verbo dever estar no singular pedia. Percebe-se, assim, erro de concordncia verbal. A forma correta seria: colorindo-as e enriquecendo-as, segundo lhes pedia a imaginao. At a prxima. LISTA DAS QUESTES COMENTADAS. 40 - (AFC 2002) A economia brasileira, h alguns anos, apresentava fortes barreiras protecionistas, e controles cambiais provocavam a valorizao artificial do cmbio comercial, havendo gio expressivo no mercado livre. A realidade hoje outra. As barreiras tarifrias foram muito reduzidas, a taxa de cmbio flutuante e no h diferena significativa entre o mercado oficial e o paralelo. Os modelos economtricos disponveis, por menos precisos que sejam, so unnimes em apontar para uma desvalorizao do real acima do seu equilbrio de longo prazo, e no o contrrio. Logo, onde est o problema? Por que gastar escassos recursos pblicos pois no se faz poltica industrial sem eles para poupar divisas quando o mercado j est bem sinalizado nesta direo? Pode at haver outras razes para justificar a poltica proposta. Mas economia de divisas no uma delas. (Adaptado de Cludio Haddad) Julgue a assero abaixo em seus aspectos gramaticais. I. Caso a expresso diferena significativa(l.5/6) seja colocada no plural a forma verbal que a antecede deve ser obrigatoriamente flexionada. 41 - (CVM 2000) Leia o texto seguinte para responder s questes seguintes. Uma das grandes iluses da dcada dos 90 que houve tal mudana na economia americana que precisamos de uma nova teoria econmica para explic-la. verdade que no perodo 1995/1999 houve uma acelerao do crescimento da economia acompanhada (o que parece paradoxal) por uma reduo da taxa de inflao. um paradoxo apenas na aparncia. No existe nenhuma razo para pensar que a simples e www.pontodosconcursos.com.br 38
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI pura acelerao do crescimento deve, necessariamente, levar a um aumento da taxa de inflao. Isso s deveria ocorrer se a demanda global estivesse tentando crescer mais depressa do que a oferta global e a economia estivesse em pleno emprego. H muitas razes pelas quais no se deve aceitar tal relao de causalidade. Por exemplo, se a participao da massa salarial na renda global estiver diminuindo e a produtividade do trabalho estiver crescendo, o custo do trabalho por unidade de produto diminuir e haver um aumento de lucro. Isso estimular o investimento e a incorporao de novas tecnologias, aumentando a oferta global. Outra possibilidade a combinao de uma reduo dos preos das importaes com uma valorizao externa da moeda. Mas em que a dcada dos 90 diferente da dos 80 na economia americana? A tabela abaixo compara as duas, usando a mdia trimestral das variveis. Verificamos que as diferenas residem no aumento da produtividade do trabalho, na reduo da taxa de desemprego e na queda da taxa de inflao. Esta ltima notvel quando levamos em conta que uma taxa anual de 5,6% produz, em dez anos, uma inflao acumulada de 72%, enquanto uma taxa anual de 3% produz uma inflao acumulada, na dcada, de 34%. (Antonio Delfim Netto, com adaptaes) Julgue a assero abaixo em seus aspectos gramaticais. a) No se flexionou no plural a forma verbal do verbo haver(l.14) porque o sintagma que se lhe segue est no singular. 42 - (Fiscal de Fortaleza/1998) Marque o item em que um dos dois perodos est gramaticalmente incorreto. a) Nas declaraes aos jornais, o governo se comporta como se a venda das estatais pudesse se dar de modo independente do cenrio econmico. / Nas declaraes aos jornais, o governo comporta-se como se a venda das estatais pudesse se dar de modo independente do cenrio econmico. b) Do cronograma de vendas de estatais do BNDS consta a Telebrs, as Centrais Eltricas de Alagoas, Furnas e aes da Petrobrs excedentes ao percentual necessrio ao controle da Unio. / Do cronograma de vendas de estatais do BNDS constam a Telebrs, as Centrais Eltricas de Alagoas, Furnas e aes da Petrobrs excedentes ao percentual necessrio ao controle da Unio. www.pontodosconcursos.com.br 39
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI c) Os bancos trabalham com um cronograma de privatizaes mais conservador do que o do governo. / Os bancos trabalham com um cronograma de privatizaes mais conservador do que o governo. d) No caso da Telebrs, se houverem processos judiciais contra uma das 13 empresas venda, o leilo fica em suspenso. / No caso da Telebrs, se houver processo judicial contra uma das 13 empresas venda, o leilo fica suspenso. e) No caso da Banda B da telefonia celular, a venda seqencial possibilitou que envelopes de algumas reas fossem abertos antes da disputa pelo interior de So Paulo parar nos tribunais. / No caso da Banda B da telefonia celular, a venda seqencial possibilitou que envelopes de algumas reas fossem abertos antes de a disputa pelo interior de So Paulo parar nos tribunais. (Baseado em texto de Daniel Japiassu - Carta Capital, 18/2/1998) 43 - (AFRF 2002-2) Julgue a assero abaixo em seus aspectos gramaticais. a) Importncia especial tm os princpios gerais do direito no suprimento das chamadas lacunas (se que as ho) de direito. Ferrara, por exemplo, rechaava a idia de lacunas de direito, posto que, a seu sentir, no h lacunas e, sim, defeitos da lei. 44 - (Fiscal do Trabalho/1998) A Justia do Trabalho custar R$ 3 bilhes em 1999. Essa importncia no seria excessiva se acaso viesse(A) sendo acionada unicamente em casos relevantes e inevitveis, aps falharem(B) todas as tentativas de preveno e soluo dos conflitos diretamente pelas partes. A vulgarizao do Judicirio, talvez estimulada pela inexistncia de custos, no deveria contribuir para projetar imagem negativa do Pas, desencorajando a gerao de empregos. Se desejamos ampliar e modernizar o mercado, indispensvel colocarmos o dedo na ferida, procurando saber as razes por que(C), medida que(D) aumentam o desemprego e as relaes informais de trabalho, o Pas se converte em fonte inesgotvel de reclamaes trabalhistas, sem que disso resultem (E) a elevao do padro de vida dos assalariados. (Baseado em Almir Pazzianotto Pinto) a) b) c) A B C www.pontodosconcursos.com.br 40
45 - (Fiscal de Fortaleza 1998) Indique entre os itens sublinhados o que contm erro gramatical ou impropriedade vocabular. Geograficamente, a regio entre o Parnaba, o Tocantins e o So Francisco pertencem(A), em grande parte, a (B) Pernambuco, mas a histria prende-a (C) Bahia. Foram baianos que, procurando terrenos apropriados criao de gado, passaram (D) Serra do Espinhao, e favorecidos pelas catingas decduas, chegaram ao rio de So Francisco, espontando(E) todos os rios secos que retalham Pernambuco, Paraba, Rio Grande do Norte e Cear. (Capistrano de Abreu, adaptado) a) A b) B c) C d) D e) E 46 - (Fiscal de Fortaleza 1998) Indique entre os itens sublinhados o que contm erro gramatical ou impropriedade vocabular. No imaginrio popular, o usineiro de acar vive como rei no nordeste do pas, veste terno de linho branco e chapu panam, est sempre arrancando algum dinheiro aos(A) cofres pblicos. O terno branco e o panam, os coronis j os(B) largaram h(C) muito tempo. Eles agora esto abandonando (D) o prprio Nordeste, a terra que dominaram por 400 anos e que ajudaram a transformar no que hoje: uma das regies mais pobres do pas. O movimento ainda no indica uma retirada em massa, mas so cada vez maiores(E) o nmero de usineiros nordestinos que esto lanando seus projetos novos no centro-sul do Brasil. (Marcos Gusmo - Veja - 28/1/1998, adaptado) a) A b) B c) C www.pontodosconcursos.com.br 41
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI d) D e) E 47 - (FISCAL MS / 2001) Julgue a assero abaixo em seus aspectos gramaticais. a) Durante os setenta anos da histria imperial brasileira, o velho sonho do paraso, que alimentou a vontade dos primeiros colonizados, foram sendo substitudos pela utopia da modernizao, uma idealizao explcita do modelo socieconmico das potncias da Europa do norte, e mais tarde do modelo da sociedade norte-americana. 48 - (AFC STN/2002) Marque o item transcrito com erro de ortografia, de estrutura sinttica ou de pontuao. a) A CEPAL (Comisso Econmica para a Amrica Latina e o Caribe) acaba de divulgar um estudo cujo ttulo Globalizao e desenvolvimento extremamente importante e oportuno para o entendimento dos problemas que afetam as economias da regio e das questes centrais envolvidas em um padro alternativo de desenvolvimento e insero internacional. b) O estudo projeta a anlise do processo de globalizao em um arco de 130 anos, distinguindo trs fases: a primeira, de 1879 at 1913, marcada por uma grande mobilidade internacional do capital e da mode-obra ( poca das grandes migraes, que envolveram cerca de 10% da populao mundial). c) A segunda, aps um perodo de retrao das relaes econmicas internacionais associada s duas guerras mundiais e crise dos anos 30, vo do ps-guerra (1945/50) at 1973, caracterizando-se pela reduzida mobilidade tanto do capital como da mo-de-obra, que coexistem com um ciclo de notvel expanso do comrcio de manufaturas entre os pases desenvolvidos. d) Finalmente, a terceira fase engloba o ltimo quartel do sculo 20, que tem na expanso e elevada mobilidade dos fluxos de capital, na integrao escala mundial dos sistemas de produo das empresas transnacionais e na homogeneizao dos modelos de desenvolvimento suas caractersticas principais. e) interessante observar como esse processo foi acompanhado, particularmente em sua terceira fase, por uma crescente concentrao e polarizao da renda e da riqueza mundiais. (Baseado em Aloizio Mercadante) www.pontodosconcursos.com.br 42
49 - (Especialista MPOG 2000) Assinale a opo em que h erro de sintaxe. a) Se, em 1987, a legio dos prias da Terra, ou seja, os condenados a viver com menos de um dlar por dia, chegava a 880 milhes, atualmente, essa multido de pobres desvalidos j constitui uma inacreditvel massa de 1,2 bilho de pessoas, isto , nada menos do que 20% da humanidade. b) Em 1987 calculou-se que a legio dos prias da Terra - os condenados a viverem com menos de um dlar por dia - cifravam-se em 880 milhes, atualmente essa multido de pobres diabos j constituem uma formidvel massa de 1,2 bilho de pessoas, isto , nada menos do que em 20% da humanidade. c) A legio dos prias da Terra, ou seja, dos condenados a viver com menos de um dlar por dia, em 1987, era calculada em 880 milhes. Atualmente, essa multido de excludos constitui uma assustadora massa de 1,2 bilho de pessoas, isto , nada menos do que 20% da humanidade. d) Se, em 1987, os condenados a viver com menos de um dlar por dia - a legio dos prias da Terra - eram 880 milhes, atualmente, essa multido de pobres j constitui uma inquietante massa de 1,2 bilho de pessoas, isto , cerca de 20% da humanidade. e) Se foi calculado que, em 1987, a legio dos prias da Terra - os condenados a viver com menos de um dlar por dia - era de 880 milhes, atualmente, essa multido de desvalidos j constitui uma massa de 1,2 bilho de pessoas, isto , 20% da humanidade. (Adaptado de Fbio Konder Comparato, Folha de S. Paulo, MAIS!, 31/12/2000) 50 - (TCE RN/2000) Nas questes seguintes, marque o item sublinhado que apresenta erro gramatical ou de ortografia. Acredito que a maior parte dos senhores sabe(A) que a Secretaria de Educao gigantesca; por isso(B) se tem muita dificuldade de gerenciamento. composta(C) por 1,3 milhes(D) de alunos. Esta quantidade de alunos maior do que (E) a populao de muitas capitais no Brasil. a) A b) B www.pontodosconcursos.com.br 43
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI c) C d) D e) E 51 - (AFC STN/2002) Um emprego novo na indstria siderrgica custa 1,4 milho de reais. No varejo, um nico emprego exige o dispndio de algo em torno de 30.000 reais: o custo do espao na loja, do balco e do estoque de mercadorias. Julgue a assero abaixo em seus aspectos gramaticais. b) linha 1 seria tambm correto escrever-se 1,4 milhes de reais. 52 - (TRF 2003) Assinale a opo em que a concordncia est de acordo com a norma padro. a) Os milhares de pessoas que cometeram delitos, aps cumprirem suas penas, ficam quites com a sociedade. b) Nenhum dos colegas de seo afirmaram ter presenciado qualquer ato delituoso, apenas relataram o que ouviram do funcionrio punido. c) A maioria dos casos examinados indicava ser necessrio a instaurao de sindicncia, ainda que alguns de ns relutssemos em acatar a auditoria realizada. d) Dadas as circunstncias em que ocorreu um grande nmero de exoneraes, foi publicado, na mdia, uma nota que justificava tal procedimento administrativo. e) Seguia anexo ao processo administrativo a cpia dos contratos de servios especializados que haviam sido prestados na gesto anterior. 53 - (Fiscal do Trabalho/2003) Julgue a assero abaixo em seus aspectos gramaticais. b) Embora muitas naes globalizadas procurem acompanhar o ritmo das mais opulentas, grande parte do mundo em desenvolvimento esto se tornando marginalizados. (Procurador BACEN/2002) Leia o texto abaixo para responder s questes 54 e 55.
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Pode at mesmo parecer um pouco antagnica a conjugao dos termos tecnologia e poltica, mas a prtica e sua intensidade com que se desenvolve o processo de convencimento popular em tempos atuais, com toda a sofisticao de recursos no necessariamente tcnicos que se possa imaginar, nos leva a admitir a absoluta compatibilidade entre aqueles termos, ao ponto em que imaginar-se uma candidatura sem o arrojo dos avanos estratgicos polticos o mesmo que se predispor mais imprevisvel das aventuras. Segundo dados da ONU, dois teros da populao mundial no se sente representada por seus governos e tem uma pssima opinio sobre a honestidade e sentido pblico dos polticos, muitas vezes sendo o voto uma manifestao mais contra o que se teme, do que a favor do que se espera. (Alexandre Vidigal de Oliveira, Tecnologia poltica e a globalizao da crise de representatividade, in: Correio Braziliense, 14/10/2002, com adaptaes) 54 - Julgue a assero abaixo em seus aspectos gramaticais. a) Preserva-se a correo gramatical da orao alternativamente, sentem em lugar de sente(l.9). ao empregar,
55 - Julgue a assero abaixo em seus aspectos gramaticais. e) Mantm-se a coerncia textual ao empregar a expresso a maioria da populao, em lugar de dois teros da populao(l.9), mas para manter a correo gramatical necessrio substituir tem(l.10) por tm. 56 -(Assistente de Chancelaria/2002) As viagens ao exterior e os encontros com figures estrangeiros constituem, desde o reinado de Dom Pedro II, um trunfo na estratgia das lideranas brasileiras. De fato, as crticas s viagens internacionais do Presidente da Repblica ou de outros dirigentes parecem despropositadas. Tanto o governo como a oposio devem reposicionar os interesses brasileiros num mundo em plena mutao. O problema que se coloca de outra natureza e se resume numa interrogao pouco formulada na campanha presidencial: quais devem ser os rumos de nossa diplomacia? (Luiz Felipe de Alencastro, Veja, 10/04/2002, com adaptaes) www.pontodosconcursos.com.br
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Assinale a relao de condio incorreta a respeito do emprego das estruturas lingsticas no texto. Se a) encontros(l.1) for empregada no singular, constituem(l.2) deve ser substituda por constitui. b) as crticas(l.3) for substituda por criticar, o sinal indicativo de crase, em s(l.3), deve ser retirado. c) as crticas(l.3) for substituda por criticar, parecem despropositadas(l.4-5) deve ser substituda por parece despropositado. d) o conectivo Tanto...como(l.5) for substitudo por No s ... mas tambm, o verbo seguinte pode ser empregado no plural, devem(l.5), ou no singular, deve. 57 (ANEEL Tcnico / 2006) De fato, os jovens tm motivos para se sentirem inseguros. Comeam a vida profissional assombrados pelos altos ndices de desemprego. Quase a metade dos desempregados nos grandes centros no Brasil jovem. Alm da falta de experincia, h o despreparo mesmo. Grande parte tem baixa escolaridade. O mercado de trabalho ajuda a perpetuar a desigualdade. Muitos jovens deixam de estudar para trabalhar. Mas a disputa acirrada tambm entre os mais bem-preparados. A grande oferta de mo-de-obra resulta em um processo cruel de avaliao, com testes de conhecimentos e de raciocnio lgico, redao, dinmicas de grupo, entrevistas. E no s. O jovem deve demonstrar habilidades que muitas vezes nem teve tempo de saber se possui ou de descobrir como adquiri-las. Como o conhecimento hoje fica obsoleto muito rpido, a qualificao e o potencial comportamental que definem um bom candidato, e no s o preparo tcnico. (Adaptado de ISTO 5/10/2005) Julgue a assertiva abaixo. b) Como a expresso a metade (l.3) pode ser considerada um sinnimo textual para 50%, a substituio daquela por esta preservaria a coerncia textual e a correo gramatical. 58 - (FISCAL MS / 2001) Marque a palavra, a seqncia ou o sinal de pontuao sublinhado, que foi mal empregado. Vivemos um perodo de adversidade,(A) mas contamos com o apoio de uma poltica econmica adequada para contorn-lo(B). Prova disso a atuao do Banco Central no cmbio, que mantm(C) tambm os juros www.pontodosconcursos.com.br 46
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI sob(D) controle. No passado, vamos os juros subirem(E) de 15% a 45% de uma s vez. (Fernando Xavier Ferreira, adaptado) a) A b) B c) C d) D e) E 59 - (TRF 2000) Assinale a opo em que h erro gramatical. No Primeiro Reinado, as idias de justia fiscal e capacidade de contribuio, que pressupe(A) que a cada cidado deva ser cobrado o imposto de acordo com suas possibilidades, simplesmente no existiam, j que(B) no havia legislao coerente que garantisse a defesa desses princpios. Como o clero e os senhores rurais eram livres das obrigaes fiscais, os privilgios subsistiam(C). Em face do(D) baixo grau de informao, da falta de instituies independentes e da ausncia de liderana, era impossvel qualquer manifestao que fosse contrria ao(E) sistema em vigor. a) b) c) d) e) A B C D E
60 - (PROVA TFC 1997) Assinale o item que apresenta concordncia incorreta. a) As pessoas se agrupam em funo de objetivos comuns em associaes, federaes, confederaes, sindicatos, ONGs, colgios, empresas, sociedades, clubes, conselhos, fundaes, institutos, etc. b) Em qualquer uma dessas situaes pressupem-se que os grupos trabalham unidos na defesa de um iderio consubstanciado em estatutos, normas e procedimentos que determinam formas de atuao na sociedade.
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI c) Entre os dez setores que mais geraram empregos no Brasil, em 1996, as entidades sem fins lucrativos despontaram em primeiro lugar.(...) d) Alm disso, possuem alto ndice de trabalhadores voluntrios que disponibilizam seu tempo livre em benefcio de toda a sociedade, algo nada desprezvel enquanto fora mobilizadora. e) A questo como usar esse poder. Talvez nunca como neste momento a conscientizao da necessidade do envolvimento do empresariado na vida da comunidade tenha sido to importante. (Maria Christina Andrade Vieira, Gazeta Mercantil -14 de agosto de 1997, com adaptaes) 61 - (TRF 2003) Assinale o trecho do texto que foi transcrito com erro. a) Os direitos humanos, a grande conquista moderna, procedem da idia de que o governo est a servio dos cidados, e no o contrrio. Cada indivduo, antes mesmo de fazer parte do poder poltico, j detm direitos que so seus, pelo simples ato de nascer. b) esse vnculo dos direitos humanos ao nascimento que permite dizer que eles so direitos naturais. J o Estado um instrumento para realizar fins comuns s pessoas. c) Vrios tericos da poltica, ao longo dos sculos XVII e XVIII, afirmaram que o Estado nasceria de um contrato. Eles foram indevidamente contestados depois que os avanos da histria mostraram que seria impossvel a pessoas isoladas entre si desenvolverem a sofisticao necessria para adotar o conjunto de regras e leis que forma um Estado. d) O que os contratualistas pretendiam no era tanto afirmar uma verdade histrica, ou sequer uma hiptese, mas expressar uma idia filosfica forte, revolucionria: o indivduo tem prioridade sobre o Estado. e) Mesmo que cada um de ns, em sua vida, nasa dentro de um Estado e, portanto, depois dele , este ltimo somente tem validade como ferramenta ou meio para promover fins que so os nossos. Adaptado de Renato Janine Ribeiro, Fronteiras da tica, So Paulo: Senac, 2002, p.134,135. 62 - (AFRF 2002.1) www.pontodosconcursos.com.br 48
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI O homem moderno na medida das senhas de que ele escravo para ter acesso vida. No mais o senhor de seu direito constitucional de ir-e-vir. A senha a senhora absoluta. Sem senha, voc fica sem seu prprio dinheiro ou at sem a vida. No cofre do hotel, so quatro algarismos; no seu home bank, seis; mas para trabalhar no computador da empresa, voc tem que digitar oito vezes, letras e algarismos. A porta do meu carro tem senha; o alarme do seu, tambm. Cada um de nossos cartes tem senha. Se for sensato, voc percebe que sua memria no pode ser ocupada com tanta baboseira intil. Seus neurnios precisam ter finalidade nobre. Tm que guardar, sim, os bons momentos da vida. Ento, desesperado, voc descarrega tudo na sua agenda eletrnica, num lugar secreto que s senha abre. Agora s falta descobrir em que lugar secreto voc vai guardar a senha do lugar secreto que guarda as senhas. (Alexandre Garcia, Abre-te ssamo, com adaptaes) Julgue a assero abaixo em seus aspectos gramaticais. b) A expresso quantificadora Cada um (l.7) tem valor totalizante porque faz associar uma senha ao conjunto de cartes, os meus e os seus. 63 - (Fiscal de Fortaleza 1998) Indique entre os itens sublinhados o que contm erro gramatical ou impropriedade vocabular. Aos 26 anos, a cearense Jerusa Novais fala um ingls claudicante(A), conhece os Estados Unidos apenas pela Internet, mas acaba de conseguir uma ascenso(B) profissional de causar inveja aos 12.000 estudantes de informtica que saem anualmente das faculdades brasileiras. A partir de maro, trocar seu salrio de 2.500 reais no Banco do Estado do Cear por outro de 5.000 dlares na empresa IMR com sede na Flrida. Ela e outros dezenove cearenses foram contratados pela IMR por salrios que variam entre(C) 4.500 e 6.000 dlares mensais. O grupo vai-se juntar (D) aos 1.000 profissionais brasileiros de informtica que j encontraram colocao no mercado americano. Vivendo um perodo de prosperidade sem precedentes, os Estados Unidos da Amrica no est(E) conseguindo preencher as 300.000 vagas de trabalho que so abertas a cada ano na rea com os novos profissionais cerca de 24.000 que saem de suas universidades. (Manoel Fernandes - Veja - 28/1/1998, adaptado) a) A www.pontodosconcursos.com.br 49
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI b) B c) C d) D e) E 64 - (AFC STN/2000) Assinale a opo que apresenta erro de morfologia ou de concordncia verbal. a) A diferena entre as taxas de crescimento dos Estados Unidos, do Japo e da Europa, no longo prazo, um indcio do descompasso da economia global. Apesar das alegaes europias de que os mercados esto subestimando o euro, a moeda continua flutuando pouco acima de sua mais baixa cotao, 93 centavos de dlar. b) O iene est pouco abaixo de seu pico diante do dlar e permanece prximo de seu teto histrico ante o euro. Com resultados aqum dos desejados, Japo e Europa vm a exuberncia econmica dos Estados Unidos como uma ameaa - o que no errado. c) Em 98 e 99, a economia dos Estados Unidos cresceu cerca de 4% ao ano, enquanto as trs principais economias da zona do euro Alemanha, Frana e Itlia - atingiram 2%, 3% e 2% ao ano, respectivamente, no perodo. O Fundo Monetrio Internacional prev que os trs pases cresam cerca de 3% este ano. d) Com esse resultado, a Europa no mais vista como causa de debilidade. Agora o ritmo do crescimento europeu to rpido que uma interveno do Banco Central Europeu - elevando as taxas de juros - apenas uma questo de tempo. e) Isso deixa o principal fardo da remoo dos desequilbrios econmicos aos cuidados do EUA, que precisam reduzir o ritmo de seu crescimento (hoje perto de 6% ao ano). A diferena entre os ciclos econmicos na Europa, Estados Unidos e Japo traz o fantasma da crise mundial.
65 - (TRF 2000) Marque a opo em que um dos perodos apresenta estrutura sinttica incorreta. a) A sonegao provoca, simultaneamente, um enorme prejuzo social e uma grande concentrao de renda. / provocada pela sonegao, simultaneamente, um enorme prejuzo social e uma grande concentrao de renda. www.pontodosconcursos.com.br 50
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI b) Aquelas pessoas jurdicas definidas na lei como contribuintes so meros "repassadores" dos impostos efetivamente pagos pelos consumidores finais de produtos e servios./ A lei define como contribuintes aquelas pessoas jurdicas que so meros "repassadores" dos impostos efetivamente pagos pelos consumidores finais de produtos e servios. c) H alguns economistas que afirmam que mesmo os impostos diretos, do tipo Imposto de Renda, so repassados para os preos e suportados pelos consumidores. / O que alguns economistas afirmam que mesmo os impostos diretos, do tipo Imposto de Renda, so repassados para os preos e suportados pelos consumidores. d) Protegido o direito pblico, resta garantir ao contribuinte a agilidade no atendimento e o acesso a informao, a orientao e a esclarecimentos, pois o interesse coletivo deve se sobrepor aos interesses particulares./ Como o interesse coletivo deve se sobrepor aos interesses particulares, desde que o direito pblico esteja protegido, resta garantir ao contribuinte a agilidade no atendimento e o acesso a informao, a orientao e a esclarecimentos. e) Cabe esclarecer quem, de fato, so os contribuintes e quais os interesses devem ser protegidos em um Estado de Direito. / Cabe esclarecer quem so os contribuintes de fato e que interesses devem ser protegidos em um Estado de Direito. (Folha de S. Paulo, 19/08/2000, p. A3, com adaptaes) 66 - (Oficial de Chancelaria/2002) Assinale a opo em que uma das duas formas de redao est gramaticalmente incorreta. a) A estabilizao da economia, o ajuste, as reformas em curso e a retomada do crescimento em bases mais seguras tm tido efeito positivo sobre a imagem do Brasil no exterior e sobre o crescimento do interesse de nossos parceiros pelo Brasil. / Tm tido efeito positivo sobre a nossa imagem no exterior e sobre o crescimento do interesse de nossos parceiros pelo Brasil, a estabilizao da economia, o ajuste, as reformas em curso e a retomada do crescimento em bases mais seguras. b) A percepo do Brasil como pas de oportunidades e como fora emergente na economia mundial se est consolidando. / Est-se consolidando a percepo do Brasil como pas de oportunidades e como fora emergente na economia mundial. c) O Brasil ser sempre, l fora, o que ns quisermos que ele seja, o que ns formos capazes de fazer com que ele seja. / O que quisermos www.pontodosconcursos.com.br 51
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI que o Brasil seja l fora, o que formos capazes de fazer com que ele seja, ele ser sempre. d) No h imagem que se sustente sem a base firme da realidade, nem se pode viver a iluso de que a imagem pode substituir a realidade. / No se sustenta uma imagem sem a base firme da realidade, nem se pode viver a iluso de que a imagem substitua a realidade. e) Com a estabilizao e com as reformas em curso, ns mudamos quase que completamente para positivo o sinal com que figuramos na agenda internacional e na agenda das relaes com nossos principais parceiros, tanto no mundo desenvolvido quanto no mundo em desenvolvimento. / O sinal com que figuramos na agenda internacional e na agenda das relaes com nossos principais parceiros, tanto no mundo desenvolvido quanto no mundo em desenvolvimento, com a estabilizao e com as reformas em curso, foram mudados quase que completamente para positivo. (Adaptado de www.mre.gov.br Comisso de Relaes Exteriores da Cmara dos Deputados) 67 - (FISCAL DO TRABALHO/1998) Marque o item sublinhado que apresenta erro de estruturao sinttica ou de propriedade vocabular. Para o desempenho de suas funes, pode o perito e assistente tcnico utilizar-se(A) de todos os meios necessrios, ouvindo testemunhas, obtendo informaes, solicitando documentos que estejam em poder da parte ou em reparties pblicas, bem como(B) instruir o laudo com plantas, desenhos e quaisquer outras peas. O artigo 429 se aplica, por exemplo, aos locais em que a obra est concluda, no mais havendo ali trabalhadores em exerccio. Ento, baseados(C) nesse artigo, podemos realizar a inspeo pericial em outra obra, desde que mantido(D) as mesmas condies tcnicas de trabalho do tempo em que(E) o reclamante ali trabalhava. (Baseado no artigo 429 da CPC) a) b) c) d) e) A B C D E
68 - (TC PR/2002-2003)
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Monteiro Lobato, ao afirmar que "um pas se faz com homens e livros", por certo indicou o caminho das pedras queles que, descuidadamente, promovem a histria sem a preocupao de seu registro e que, por conseqncia, legam ao p do esquecimento tudo o que foi feito certo ou errado ou deixado de fazer. Os homens fazem a histria. Os livros registram a histria. Sem estes, os exemplos do passado, os conhecimentos tcnicos e cientficos armazenados, o testemunho e as provas colhidas no seriam repassados s geraes futuras, o que comprometeria a chamada evoluo. www.tcparan.gov.br Em relao ao texto, julgue a assero abaixo em seus aspectos gramaticais. d) O fato de a forma verbal repassados(l.8) estar no masculino comprova o fato de que predomina o masculino genrico quando o antecedente constitudo de elementos dos dois gneros. 69 - (TFC SFC 2000) A globalizao teve impactos muito positivos ao(A) preparar a economia brasileira (e de outros pases) para um novo ciclo de crescimento. Quando combinadas(B) com boas polticas macroeconmicas,(C) a abertura produz um ambiente muito mais saudvel para as empresas, sem tantos desvios de energia e dinheiro em(D) setores pouco competitivos. isso que est por trs(E) das previses muito mais favorveis para a prxima dcada. (Adaptado de Exame, 1/11/2000, p.143) a) b) c) d) e) A B C D E
70 - (Oficial de Chancelaria/2002) Marque o item sublinhado que corresponda a erro gramatical ou de grafia ou configure uma incoerncia por impropriedade vocabular. Max Weber deixou um legado importante ao abordar as esferas da sociedade como campos autnomos(A), com caractersticas especficas e com regras prprias de conduta. Quanto mais independentes(B) essas(C) esferas forem concebidas,(D) mais livre(E) estaro para exercer suas atividades. www.pontodosconcursos.com.br 53
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI (Baseado em Maria Francisca Pinheiro Coelho) a) A b) B c) C d) D e) E 71- (TFC SFC 2000) Julgue a assero abaixo em seus aspectos gramaticais em relao ao texto. Uma fora de trabalho mais bem treinada ajuda a aumentar a produtividade da economia, alm de contribuir para a acelerao de desenvolvimento e para a introduo de tecnologias e produtos superiores e mais modernos. (Adaptado de Enciclopdia Compacta de Conhecimentos Gerais Isto - p.204 e 205) b) A palavra treinada est no feminino singular para concordar com fora. 72- (TRF 2000) Assinale a opo em que h erro gramatical. At fins do sculo passado, movidos(A) a gua(B) havia, nas grandes fazendas, o engenho de caf, o de milho e o de farinha e, ainda, o descascador de arroz, ao lado da grande m(C), que servia para extrair da mamona o azeite, empregados(D) para a iluminao da fazenda e outros misteres(E). (Gilberto Paim, com adaptaes) a) A b) B c) C d) D e) E 73 - (Fiscal de Fortaleza/2003) Assinale o trecho do texto abaixo que foi transcrito de forma gramaticalmente correta. www.pontodosconcursos.com.br 54
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI a) A razo de ser do desemprego como elemento estrutural do capitalismo, derivam diretamente do antagonismo entre compradores e vendedores da fora de trabalho. b) Aos compradores as empresas capitalistas interessa que haja concorrncia entre os vendedores para que o custo caia; aos trabalhadores, obviamente, interessam o contrrio. c) Relativamente cedo os trabalhadores conquistaram o direito de se unir em sindicatos, o que tornou possvel e provvel a monopolizao da oferta da fora de trabalho. d) A monopolizao do mercado de trabalho, acrescidas das sucessivas conquistas de direitos sociais pelos trabalhadores, tornou o custo do trabalho o preo estratgico da economia capitalista, contraposto taxa de lucro sobre o capital invertido. e) Sempre que a economia se aproxima do pleno emprego isto , quando o exrcito de reserva tende zero quase todos os preos subindo, ameaando o valor real da riqueza financeira. (Itens adaptados de Paul Singer) (TRF 2000) Considere o trecho abaixo, transcrito com erros, para responder s questes 74 e 75.
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As verses anteriores sobre a existncia, no Novo Mundo, de alguma nao de mulheres adversas ao jugo varonil, deviam predispor os aventureiros europeus a acolher, colorindo-as e enriquecendo-as, segundo lhes pediam a imaginao, certas notcias sobre tribos indgenas onde as esposas porfiavam com os maridos na faina guerreira. Foi s beiradas daquele rio-mar, porm, e quando pela primeira vez na histria um bando de espanhis o cursou em sua maior extenso at chegar embocadura, que elas vieram a ganhar corpo. Tendo saido de Quito em 1541, rumo ao imaginrio Pas da Canela, Francisco de Orellana e seus companheiros, foram avisados de que, guas abaixo, no grande rio, se
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achavam amazonas, e que apartadas dele e metida terra adentro estavam as dependncias do chefe Ica, abundantssimas em metal amarelo. Esse ltimo senhorio nunca o viram e nem ouviram falar os expedicionrios. Das amazonas, no entanto, voltaram a ter notcia, quando, mais adiante, lhes advertiram-nos outros ndios do perigo a que se expunham de alcan-las, por serem poucos e elas muitas. (Srgio Buarque de Holanda)
74 - Ocorre erro de concordncia nominal na linha a) 16 b) 19 c) 3 d) 18 e) 25 75 - (TRF 2000) Ocorre erro de concordncia verbal na linha a) 3 b) 11 c) 5 d) 17 e) 24
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Do outro lado, casa, no sentido de lar, no recebe o acompanhamento do artigo (Quando eu for para casa, avisarei. / Passei o fim de semana em casa.). Esse casa s aceita artigo quando identificado como a casa de algum (Nunca mais piso na casa da minha sogra!) Como o termo regido no aceita o artigo definido, h a ocorrncia de apenas um a , que a preposio exigida pelo termo regente, no ocorrendo crase. Por isso, a construo correta bom filho a casa torna. Em resumo: s haver crase (fuso) se houver dois as regente exigir a preposio a e o termo regido: o termo
for o pronome demonstrativo a(s), aquele(s), aquela(s), aquilo; for o pronome relativo a qual / as quais; admitir artigo definido feminino (singular ou plural): a(s). Para ter certeza de que a palavra admite o artigo definido feminino, construa uma frase em que essa palavra seja o sujeito e verifique a possibilidade de colocar o artigo antes dela. Exemplo: a palavra escolhida voc: no seria possvel usar o artigo feminino antes desse pronome de tratamento -A voc est linda hoje-, logo no h crase antes de voc. antes de palavra masculina (pois no admite artigo definido feminino por ser masculina); antes de verbo (pois no admite artigo definido feminino mesmo quando substantivado, recebe o artigo masculino e no feminino o ranger, o regressar); antes de pronomes em geral; com exceo dos pronomes possessivos (como veremos adiante) e os enumerados no resumo (demonstrativos a, aquele, aquela, aquilo, e relativos a qual, e seus plurais), todos os demais no admitem artigo definido feminino; antes de substantivos em sentido vago, genrico (no admitem artigo definido feminino por serem vagos, genricos, como no exemplo do adgio); em expresses de palavras repetidas (cara a cara, dia a dia, boca a boca).
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Existem alguns casos em que o a recebe o acento grave () mesmo no havendo esse encontro de dois as. So os chamados casos especiais: locues femininas, sejam elas adverbiais ( fora, vista), adjetivas ( fantasia, toa), conjuntivas ( medida que, proporo que) ou prepositivas ( espera de, procura de); diante de masculino, em que esteja subentendida a expresso moda de, maneira de (Ele escrevia Machado de Assis., O artilheiro fez um gol Romrio.). Cuidado: em bife a cavalo ou em frango a passarinho no est subentendida essa expresso (no maneira do cavalo ou do passarinho) e, por isso, no leva acento.
Por fim, antes de iniciarmos os comentrios s questes de prova, destacamos dois casos chamados facultativos, explicando onde reside essa faculdade: pronomes possessivos esses pronomes admitem o artigo definido antes de si (Minha mesa est suja ou A minha mesa est suja). Por isso, caso se empregue o pronome possessivo com artigo, desde que o termo regente exija preposio a, haver crase (preposio a + artigo definido feminino + possessivo = sua Refiro-me sua irm.); em se escolhendo no colocar o artigo antes do possessivo, haver somente a preposio e, por isso, no haver a ocorrncia de crase (preposio a + possessivo = a sua - Refiro-me a sua irm.). Alguns autores chamam de um caso facultativo de crase, mas o que ocorre, na verdade, o uso opcional do artigo definido feminino; com a locuo prepositiva at a (que a juno das duas preposies: at + a). Havendo um termo regido que admita o artigo definido, haver crase (at a + a = at Andei at entrada de sua casa.). Essa locuo prepositiva equivale preposio at, que, quando usada na forma simples, no leva fuso de dois as, pois s existe um o artigo (at + a = at a Andei at a entrada de sua casa.). Por isso, alguns falam simplesmente que, com a preposio at, a crase facultativa. Na verdade, o que facultativo o uso da locuo prepositiva at a ou da preposio simples at com a primeira, haver crase (at ); com segunda, no (at a).
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI A maior parte das questes de crase envolvem o esquema TERMO REGENTE + TERMO REGIDO, como veremos a partir de agora. QUESTES DE PROVA DA ESAF 01 - (TCPR 2002/2003) Monteiro Lobato, ao afirmar que "um pas se faz com homens e livros", por certo indicou o caminho das pedras queles que, descuidadamente, promovem a histria sem a preocupao de seu registro e que, por conseqncia, legam ao p do esquecimento tudo o que foi feito certo ou errado ou deixado de fazer. Os homens fazem a histria. Os livros registram a histria. Sem estes, os exemplos do passado, os conhecimentos tcnicos e cientficos armazenados, o testemunho e as provas colhidas no seriam repassados s geraes futuras, o que comprometeria a chamada evoluo. www.tcparan.gov.br Julgue a assertiva abaixo. e) O emprego do sinal indicativo de crase em queles(l.2) exigido pela regncia do verbo indicou. Item CORRETO. Comentrio. O termo regente indicar exige preposio a. Esse verbo transitivo direto (coisa) e indireto (pessoa), regendo a preposio a (Algum indica alguma coisa a algum.). O termo regido o pronome demonstrativo aqueles. Assim, ocorre a crase dos dois as (preposio + a inicial de aqueles = queles). 02 - (TCPR 2002/2003) Assinale a opo gramaticalmente incorreta. a) As Entidades Fiscalizadoras Superiores tm-se destacado em diversos pases como rgos fundamentais para a consolidao de Estados democrticos e para a busca de implantao de bons governos. b) A atuao das Entidades Fiscalizadoras tem contribudo decisivamente para aumentar a transparncia no setor pblico, para garantir a transparncia das aes governamentais e para melhorar a gesto pblica de forma geral. As instituies de controle so essenciais www.pontodosconcursos.com.br
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI para garantir que mudanas no setor pblico e reformas administrativas visem sempre ao benefcio da sociedade. c) So os auditores governamentais que podem avaliar se agncias pblicas esto atuando com eficincia, se a qualidade dos servios pblicos est sendo melhorada, se as tarefas esto sendo racionalmente divididas entre os funcionrios e se os programas esto atingindo seus objetivos. d) O controle do desempenho governamental foi desenvolvido como complemento auditoria tradicional, assim como a nova gesto pblica adicionou eficcia e efetividade administrativa aos valores burocrticos tradicionais de prudncia e preciso processual. e) Em relao s duas principais vertentes atuais do controle, avaliao de desempenho e o controle de conformidade, no vivel que a primeira venha a substituir integralmente a segunda. Itens adaptados de www.tcu.gov.br Notas da imprensa, 21-11-2002. Gabarito: E Comentrio. No segmento em relao s duas principais vertentes, h, de um lado, o termo regente: a locuo prepositiva em relao a; do outro, o termo regido: vertentes , que aceita artigo definido feminino plural. O encontro desses dois as (preposio + artigo) forma a crase, indicada pelo acento grave. Est correta a acentuao. O erro est na colocao de um acento grave no artigo que acompanha avaliao, por no existir nenhum termo regente que o justifique. Observe que a passagem do item e indica a existncia de duas vertentes atuais do controle do desempenho governamental. Quais so elas? Resposta: a avaliao de desempenho e o controle de conformidade. Esses dois elementos exercem funo explicativa (aposto) em relao ao referente duas principais vertentes. Trata-se de uma enumerao, tanto que, em seguida, o autor comenta a inviabilidade de a primeira (avaliao de desempenho) substituir integralmente a segunda (controle de conformidade). No h nenhuma justificativa para a colocao de um sinal indicativo de crase no primeiro elemento. O erro da questo, portanto, est na acentuao do artigo definido que antecede avaliao. www.pontodosconcursos.com.br 5
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI No item d, est correta a indicao de crase. Termo regente: complemento exige apresenta um complemento a alguma coisa) preposio a (Algum
Termo regido: auditoria tradicional admite o artigo definido feminino. Para confirmar isso, colocaremos essa expresso na funo de sujeito de uma orao. Exemplo: A auditoria tradicional aponta para vrias irregularidades.. Portanto, ocorre crase: O controle do desempenho governamental foi desenvolvido como complemento auditoria tradicional..
03 - (TRF/2000) Assinale a opo em que o fragmento do texto foi transcrito com erro gramatical. a) A receita federal australiana anunciou que os atletas que ganharem bnus de suas respectivas confederaes ou comits nacionais por conquistarem medalhas nos Jogos de Sydney sero obrigados a pagar imposto calculado sobre o valor da premiao. b) Segundo as autoridades locais, o pagamento da taxa ser obrigatrio mesmo que o dinheiro seja entregue ao atleta quando este j tiver retornado a seu pas. c) Em diversos pases, os bnus so considerados uma forma de reembolso por gastos ocorridos durante os treinamentos. d) Autoridades afirmam que esta ser a primeira vez na histria que atletas tero de pagar taxa referente ganhos financeiros derivados sobre sua participao em Jogos. e) Os EUA oferecem US$ 15 mil por medalha de ouro, US$ 10 mil pela prata, e US$ 7,5 mil pelo bronze. A Rssia oferece US$ 100 mil por medalha de ouro. O Comit Olmpico Brasileiro no oferece premiaes em dinheiro. (Folha de S. Paulo, 18/08/2000, p. D5, com adaptaes) Gabarito: D Comentrio. Em relao ao segmento ...atletas tero de pagar taxa referente ganhos financeiros... , fazemos a seguinte anlise: termo regente referente exige a preposio a; termo regido ganho no admite o artigo definido feminino (o ganho). www.pontodosconcursos.com.br 6
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Como s existe um a (preposio), no ocorre crase. 04 - (Analista BACEN/2001) As instituies financeiras esto obrigadas a operar dentro das regras e definies do novo sistema de pagamentos que compreende os servios de compensao de cheques e outros papis, a liquidao de ordens eletrnicas de dbitos e crditos, a transferncia de fundos e outros ativos financeiros, a compensao e liquidao de operaes na Bolsa de Mercadorias e Futuros, incluindo aquelas relativas a derivativos financeiros. Desta forma, conceitua-se o Sistema de Pagamentos Brasileiro como um conjunto de regras, procedimentos, instrumentos de controle e sistemas operacionais que devem funcionar integrados para transferir fundos do pagador para o recebedor. (BANCO HOJE, maro de 2001, p.57, com adaptaes) d) Em relativas a derivativos(l.6) o uso do sinal indicativo de crase facultativo. Item INCORRETO. Comentrio. Na passagem a compensao e liquidao de operaes na Bolsa de Mercadorias e Futuros, incluindo aquelas relativas a derivativos financeiros, verifica-se, de um lado, que o termo regente relativas exige a preposio a. De outro, o termo regido vem sob a forma masculina plural derivativos no admitindo artigo definido feminino. Assim, no existe a possibilidade de ocorrncia de crase por haver apenas a preposio a exigida pelo termo regente. Se houver o emprego de um artigo, ele ser os (relativas aos derivativos). 05 - (Tcnico IPEA/2004) Os trechos abaixo constituem um texto. Assinale o que apresenta problema de regncia. a) Entre a crise econmica mundial de 1930 e o fim da Segunda Guerra, no espao aberto pela luta entre as Grandes Potncias, o Brasil adotou polticas que acabaram fortalecendo o estado central e a sua economia nacional. b) Sua margem de autonomia, entretanto, foi pequena e curta, e, em 1938, o Brasil j havia se alinhado nova liderana mundial norteamericana.
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI c) Do ponto de vista econmico, contudo, a resposta a crise dos anos 30 obrigou o Brasil a um protecionismo pragmtico, para enfrentar o problema da escassez de divisas. d) Esse procedimento acabou estimulando espontneo de substituio de importaes. um processo quase
e) Um processo embrionrio que deu impulso industrializao, mas que acabou enfrentando limites claros e imediatos, que s foram superados quando a restrio externa deu origem, a partir de 1937/38, a um projeto de industrializao liderado pelo Estado e voltado para o mercado interno. (Adaptado de Jos Lus Fiori Brasil: Insero Mundial e Desenvolvimento) Gabarito: C Comentrio. De um lado, o termo regente respostas exige a preposio a (Algum apresenta uma resposta a alguma coisa.). De outro, o termo regido crise, que admite o artigo definido feminino. O encontro da preposio a com o artigo definido a provoca a crase a resposta crise dos anos 30 obrigou o Brasil... . Observe as seguintes passagens corretamente acentuadas: Opo b) Em O Brasil j havia se alinhado nova liderana mundial norte-americana., o termo regente alinhar-se (verbo principal da locuo verbal) exige preposio a (Algum se alinha a alguma coisa.). O termo regido nova liderana admite o artigo definido feminino. Ocorre crase: j havia se alinhado nova liderana. Opo e) O termo regente dar impulso exige a preposio a (Algum d impulso a alguma coisa.). O termo regido industrializao admite artigo definido feminino. Ocorre crase: deu impulso industrializao. 06 - (ACE/2002) Marque o item sublinhado que impropriedade vocabular, erro gramatical ou ortogrfico. represente
A democracia, segundo Aristteles, forma de governo. Esse entendimento milenar(A) assim se conservou entre os publicistas(B) romanos e os telogos da Idade Mdia. No discreparam(C) tambm do www.pontodosconcursos.com.br 8
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI juzo aristotlico pensadores polticos do tomo(D) de Montesquieu e Rousseau, presos as heranas(E) clssicas. (Baseado em Paulo Bonavides) a) A b) B c) C d) D e) E Gabarito: E Comentrio. De um lado, o termo regente presos exige a preposio a (Eles esto presos a alguma coisa); de outro, o termo regido as heranas admite artigo definido feminino (As heranas foram apresentadas.). Ocorre crase da preposio a com o artigo definido feminino plural as: presos s heranas. 07- (Agente Tributrio - Piau/2001) Assinale a opo que corresponde a erro. Desde o incio de janeiro, quando foi sancionada a lei que permite ao(1) Executivo usar os dados da Contribuio Provisria sobre Movimentao Financeira (CPMF) nas investigaes, o Fisco est apto a(2) ajudar o INSS nas investigaes das entidades filantrpicas. As informaes sobre a CPMF so enviadas a Receita(3) pelas instituies financeiras trimestralmente. Com esse(4) instrumento, possvel verificar se h distores muito grandes entre o faturamento da entidade e a sua movimentao financeira. Nos casos em que(5) o programa de informtica que faz o cruzamento de dados para o Fisco apontar discrepncia, a fiscalizao poder ser iniciada. (Adaptado de Simone Cavalcanti, www.estadao.com.br - 6/2/2001 ) a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Gabarito: C Comentrio. Vamos analisar cada um dos termos destacados. 1) O termo regente permitir exige a preposio a (permitir algo a algum); o termo regido Executivo admite artigo definido masculino forma-se ao - correto; 2) O termo regente apto exige a preposio a (Algum est apto a alguma coisa.); o termo regido ajudar um verbo e no admite artigo definido feminino. Portanto, no ocorre crase: est apto a ajudar correto; 3) O termo regente enviar exige a preposio a (Algum envia algo a algum.); o termo regido Receita admite o artigo definido feminino (A Receita divulga o ltimo lote de restituio.). Por isso, ocorre crase: As informaes ... so enviadas Receita ... Esse o item incorreto. 4) O pronome demonstrativo est se referindo a alguma informao que j foi dada (pertence ao passado do texto), por isso requer a forma esse. O emprego de pronomes demonstrativos em relao ao texto (referncia anafrica) ser objeto de aula especfica (aula sobre conectivos). 5) O pronome relativo que substitui casos. Em uma outra estrutura, teramos nesses (= em + esses) casos, o programa .... Percebe-se a necessidade do emprego da preposio em, ento a forma est correta: nos casos em que o programa.... (TTN/1997) O texto que se segue serve de base para as questes 08 e 09: Existem duas formas de operao marginal: a que toma a classificao genrica de economia informal, correspondente a mais de 50% do Produto Interno Bruto (PIB), e a representada pelos trabalhadores admitidos sem carteira assinada. Ambas so portadoras de efeitos econmicos e sociais catastrficos. A atividade econmica exercida ao largo dos registros oficiais frustra a arrecadao de receitas tributrias nunca inferiores a R$50 bilhes ao ano. A perda de receita fiscal de tal porte torna precrios os programas governamentais para atendimento demanda por sade, educao, habitao, assistncia previdenciria e segurana pblica. Quanto aos trabalhadores sem anotao em carteira, formam um colossal conjunto de excludos. Esto margem de benefcios sociais garantidos pelos direitos de cidadania, entre os quais vale citar o acesso www.pontodosconcursos.com.br 10
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI aposentadoria, ao seguro desemprego e s indenizaes reparadoras pela despedida sem justa causa. De outro lado, no recolhem a contribuio previdenciria, mas exercem fortes presses sobre os servios pblicos de assistncia mdico-hospitalar. A reforma tributria poder converter a expresses tolerveis a economia informal. A reduo fiscal incidente sobre as micro e pequenas empresas provocar, com certeza, a regularizao de grande parte das unidades produtivas em ao clandestina. E a adoo de uma poltica consistente para permitir o aumento do emprego e da renda trar de volta ao mercado formal os milhes de empregados sem carteira assinada. preciso entender que o esforo em favor da insero da economia no sistema mundial no pode pagar tributo ao desemprego e marginalizao social de milhes de pessoas. (Correio Braziliense - 13.7.97) 08 - (TTN/1997) Julgue a assero abaixo, em relao aos aspectos gramaticais do texto. b) As expresses aposentadoria, ao seguro desemprego e s indenizaes(l.14-15) poderiam ser substitudas por a aposentadoria, a seguro desemprego e a indenizaes e o texto continuaria correto. Item CORRETO. Comentrio. O trecho objeto de anlise : Quanto aos trabalhadores sem anotao em carteira, formam um colossal conjunto de excludos. Esto margem de benefcios sociais garantidos pelos direitos de cidadania, entre os quais vale citar o acesso aposentadoria, ao seguro desemprego e s indenizaes reparadoras pela despedida sem justa causa. De um lado, o termo regente acesso exige a preposio a (Algum tem acesso a alguma coisa/algum lugar.); do outro, os termos regidos so vrios elementos, que admitem artigo definido: a aposentadoria, o seguro desemprego, as indenizaes. Quando usados em sentido genrico, os substantivos no admitem artigo (Aposentadoria no setor pblico um dos temas mais discutidos pelos analistas previdencirios. / A concesso de seguro desemprego tem sido objeto de fraudes.). www.pontodosconcursos.com.br 11
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI De acordo com a proposta do item b, esses vocbulos seriam usados em sentido genrico. Por isso, retira-se o artigo de cada um dos elementos, mantendo apenas a preposio exigida pelo termo regente - a aposentadoria, a seguro desemprego e a indenizaes. Est correta essa proposio. 09 - (TTN/1997) Julgue a assero abaixo, em relao aos aspectos gramaticais do texto. c) Em converter a expresses tolerveis (l.18) o uso de sinal indicativo de crase opcional. Item INCORRETO. Comentrio. De um lado, o termo regente converter exige a preposio a (Ele se converteu ao kardecismo.); de outro, o termo regido expresses tolerveis est sendo utilizado em sentido genrico, no admitindo, portanto, artigo definido. Por isso, no h possibilidade de ocorrncia de crase. 10 - (AFPS/2002) A entrada dos anos 2000 tm trazido a reverso das expectativas de que haveria a inaugurao de tempos de fraternidade, harmonia e entendimento da humanidade. Os resultados das cpulas mundiais alimentaram esperanas que novos tempos trariam novas perspectivas referentes a qualidade de vida e relacionamento humano em todos os nveis. Contudo, o movimento que se observa em nvel mundial sinaliza perdas que ainda no podemos avaliar. O recrudescimento do conservadorismo e de prticas autoritrias, efetivadas sombra do medo, tem representado fonte de frustrao dos ideais historicamente buscados. (Roseli Fischmann, Correio Braziliense. 26/08/2002, com adaptaes) Julgue a assertiva abaixo, em relao aos elementos do texto. IV. Para que o texto fique gramaticalmente correto, obrigatria a insero do sinal indicativo de crase em a qualidade(l.5). Item INCORRETO. www.pontodosconcursos.com.br 12
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Comentrio. O segmento ora analisado ... novos tempos trariam novas perspectivas referentes a qualidade de vida e relacionamento humano em todos os nveis. De um lado, o termo regente referentes exige a preposio a (Uma coisa referente a outra.). De outro, h como termo regido um sintagma nominal de sentido genrico qualidade de vida e relacionamento humano em todos os nveis (Qualidade de vida o que buscam as pessoas que vo para o interior). Note que nenhum dos elementos (qualidade de vida / relacionamento humano) est acompanhado de artigo definido. Por apresentar sentido vago, no se admite o emprego de um artigo definido feminino antes do primeiro. O que existe somente a preposio a, no devendo ser acentuada em virtude da no ocorrncia de crase. Por isso, considera-se INCORRETA a afirmao de que obrigatria a insero do sinal indicativo de crase em a qualidade.. Ao contrrio. proibida a colocao desse acento, uma vez que no ocorre crase em novos tempos trariam novas perspectivas referentes a qualidade de vida e relacionamento humano em todos os nveis.. Mesmo no sendo o assunto dessa aula, no podemos deixar de comentar o erro de concordncia verbal logo no primeiro perodo do texto: A entrada dos anos 2000 tm trazido.... O ncleo do sujeito entrada e com ele o verbo auxiliar da locuo verbal deve concordar tem trazido. 11 - (Fiscal de Fortaleza/2003) A crtica ao desenvolvimento no contexto da globalizao capitalista que ele est centrado na iluso de que o crescimento econmico pode ser ilimitado, que ele e ser sempre sinnimo de mais empregos, bem-estar e felicidade, e isso para toda a humanidade. A histria de quinhentos anos de capitalismo e de todo sistema centrado no produtivismo e no consumismo tem comprovado que essa noo equivocada; tem sido motivo de frustrao para a maioria da populao trabalhadora e fator de sistemtica destruio do meio ambiente. Questiona-se tambm o fato de o crescimento capitalista no estar centrado nas necessidades, aspiraes e recursos dos povos e naes, mas na propenso ao consumo daqueles indivduos e pases que tm poder de compra. Em conseqncia, quanto mais se produzem e se acumulam riquezas, maior o nmero das pessoas, coletividades e pases www.pontodosconcursos.com.br 13
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI excludos daquele crescimento, daquela acumulao e, portanto, do direito vida, ao trabalho e ao desenvolvimento. (Sandra Quintela e Marcos Arruda) Julgue a proposio abaixo, em relao aos aspectos gramaticais do texto. e) Conforme a norma escrita culta, ao se eliminar o sinal indicativo de crase antes de vida, antes de trabalho e de desenvolvimento (l.15) o emprego dos artigos definidos obrigatrio. Item INCORRETO. Comentrio. A passagem a ser analisada : Em conseqncia, quanto mais se produzem e se acumulam riquezas, maior o nmero das pessoas, coletividades e pases excludos daquele crescimento, daquela acumulao e, portanto, do direito vida, ao trabalho e ao desenvolvimento. Antes da anlise em relao ao acento grave, observe a correta conjugao verbal em voz passiva dos verbos produzir e acumular. Por serem transitivos diretos (Algum produz alguma coisa / Algum acumula alguma coisa) e estarem acompanhados do pronome se, formam voz passiva. Como o sujeito est representado por riquezas, os verbos com ele concordaram se produzem e se acumulam riquezas. Analisemos agora o emprego do sinal indicativo de crase. De um lado, o termo regente direito exige preposio a (Algum tem direito a alguma coisa.). De outro, os termos regidos admitem artigo definido a vida, o trabalho, o desenvolvimento. De acordo com a proposta do item e, eliminar-se-ia o sinal indicativo de crase antes de vida (direito a vida) e, com isso, o substantivo estaria sendo usado em sentido genrico restaria somente a preposio a, exigncia do termo regente direito. Contudo, na seqncia da sugesto, o examinador afirma que, eliminando-se o acento em vida, os artigos antes dos vocbulos masculinos seriam obrigatrios. A reside o erro. O que se elimina, ao usar um substantivo em sentido genrico, o artigo definido. A preposio se mantm obrigatoriamente em virtude da exigncia de outro elemento o termo regente. www.pontodosconcursos.com.br 14
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Assim, respeitando-se o paralelismo sinttico (ou seja, o que se fizer com um elemento deve-se fazer com todos os demais de mesma funo sinttica no perodo), assim ficaria: ... do direito a vida, a trabalho e a desenvolvimento, com a preposio, sozinha, antes de cada elemento, ou ... do direito a vida, trabalho e desenvolvimento, com a preposio antecedendo apenas o primeiro elemento da srie.
Mantm-se, portanto, a preposio e retiram-se os artigos definidos. 12- (TRF/2003) Assinale a opo que corresponde a erro gramatical ou de grafia das palavras. O Tribunal de Contas da Unio, por meio do(1) Acrdo(2) n 1.137, de 13 de agosto de 2003, apresentou o resultado de trabalhos de inspeo realizados junto aos rgos Centrais, (3) Delegacia da Receita Federal em Braslia e Delegacia Especial de Instituies Financeiras em So Paulo, tendo por objeto avaliar o controle exercido pela Superintendncia da Receita Federal sobre (4) rede arrecadadora de receitas federais. Em diversos trechos de seu relatrio, aquele Tribunal reconhece os benefcios advindos(5) do Projeto de Reestruturao do Controle da Rede Arrecadadora de Receitas Federais - Projeto Nova Rarf. (Adaptado de www. receita. fazenda.gov.br, 10/09/2003) a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5 Gabarito: D Comentrio. O segmento a ser analisado : ... tendo por objeto avaliar o controle exercido pela Superintendncia da Receita Federal sobre rede arrecadadora de receitas federais.. De um lado, o termo regente exercer, construdo na forma nominal de particpio (exercido), j faz uso da preposio sobre, no se admitindo o emprego de outra preposio, no caso a preposio a. Assim, a forma correta seria: sobre a rede arrecadadora. www.pontodosconcursos.com.br 15
13- (TRF/2003) Assinale a opo que corresponde a erro gramatical ou de grafia das palavras. A sociedade humana, desde os seus primrdios, soube desenvolver as dimenses essenciais de sua atividade prtica e j por isso o homem pde (1) ser definido como tendo sido, desde a sua origem, um animal tcnico, ou seja, uma criatura afeita fainas(2) da transformao da natureza. Foi a filosofia grega, no entanto, e apenas ela, que conseguiu estabelecer aquelas categorias fundamentais para o desdobramento da tecnologia. No que esse desdobramento estivesse desde sempre(3) na mira daqueles primeiros pensadores gregos. Em verdade(4), a ligao entre esse pensamento das categorias de base e a sua subservincia ao desenvolvimento da tecnologia s viria a manifestarse(5) dois milnios mais tarde. (Adaptado de Gerd Bornheim, Fronteiras da tica, So Paulo: Senac, 2002, p.147) a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5 Gabarito: B Comentrio. De um lado, o termo regente o adjetivo afeito, que exige a preposio a (assim como o seu sinnimo acostumado). De outro, o substantivo faina (trabalho contnuo, lida), por estar no plural fainas - admite o artigo definido feminino plural as fainas. Assim, o encontro da preposio com o artigo produzir afeito s fainas e no afeito fainas. 14 - (Oficial de Chancelaria/2002) Assinale a opo em que o trecho apresenta erro de estruturao sinttica. a) A diplomacia s ser eficiente se tiver uma viso realista do Pas, de seus acertos e de seus problemas. Melhorar as condies da nossa insero internacional um instrumento bsico no processo de transformao qualitativa da sociedade brasileira, ao mesmo tempo em www.pontodosconcursos.com.br 16
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI que essa transformao qualitativa ser uma alavanca fundamental para a melhoria do padro dessa insero externa do Brasil. b) Com a economia mais aberta, conseqncia de um processo de maior exposio competio internacional em benefcio dos consumidores brasileiros e da nossa prpria competitividade, temos melhores condies de buscar e mesmo exigir acesso mais desimpedido ao mercado internacional e prticas leais e transparentes em matria de comrcio, transferncia de tecnologia e investimentos. c) Temos uma agenda interna mais definida, com a ateno posta no crescimento e a busca de maior eqidade social, na qual as reformas assumem prioridade porque tm uma funo cumprir na consolidao da estabilidade e na retomada do crescimento com mais justia social. d) Nossos compromissos em matria de direitos humanos, proteo ambiental, combate criminalidade e ao narcotrfico e proteo das minorias do-nos um vigor novo para lidar com uma agenda renovada no plano externo, buscando parcerias, cooperao e dilogo construtivo necessrios para avanar internamente. e) O Brasil mais confivel e tem mais credibilidade internacional, porque soubemos, em tempo hbil e sem comprometer princpios ou sacrificar vises de longo prazo em favor de benefcios conjunturais duvidosos, fazer as alteraes de poltica que melhor respondiam s mudanas em curso no mundo, no nosso Continente e no prprio Pas. E essas alteraes prosseguiro, reforando nosso capital poltico e nosso instrumental de atuao internacional. (Adaptado de www.planalto.gov.br - Mensagem ao Congresso Nacional) Gabarito:C Comentrio. No segmento as reformas assumem prioridade porque tm uma funo cumprir..., a preposio que introduz uma orao reduzida de infinitivo (a cumprir) no poderia se juntar a nenhum artigo definido feminino, uma vez que o termo regido um verbo (que no admite artigo definido feminino). Assim, o correto seria: porque tm uma funo a cumprir... simplesmente a preposio a. 15 - (Oficial de Chancelaria/2002) Desde o sculo XIX, a mdia desempenhou papel fundamental na construo de uma esfera pblica de presso social. Sua pluralidade natural de vozes e seu papel fiscalizador sempre foram os sinnimos www.pontodosconcursos.com.br 17
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI mais evidentes do que entendemos por democracia. O fato que o sculo XXI nasceu assistindo a uma estranha metamorfose da mdia. Neste sentido, o caso paradigmtico foi Silvio Berlusconi: o primeiroministro italiano que hoje controla praticamente todo o sistema de comunicaes da Itlia. Graas a ele, lembramos que a mdia, mesmo em sociedades democrticas, pode funcionar como bloqueio discusso poltica por meio de artifcios cada vez mais sutis. Ela no precisa excluir pessoas e idias (como no velho sistema totalitrio). Berlusconi gosta de repetir que suas editoras publicam boa parte dos intelectuais de esquerda que o criticam. Mas ele sabe que h uma geografia da comunicao, ou seja, na mdia, nem todos os espaos se equivalem. Com isso, pode-se regionalizar a crtica, de forma que ela opere em espaos de pouca exposio (cadernos de cultura, livros de pequena tiragem, revistas especializadas). Basta deix-la fora dos espaos miditicos de grande exposio, os quais continuaro repetindo sempre o mesmo raciocnio monoltico e estabelecendo as pautas de discusso. (Vladimir Safatle, Correio Braziliense, 31/03/2002, Pensar, p.8) Em relao s estruturas do texto, julgue a assero a seguir: III. linha 9, seria correta a redao como bloqueio qualquer discusso... Item INCORRETO. Comentrio. De um lado, o termo regente o substantivo bloqueio, que exige a preposio a (Algum aps um bloqueio a alguma coisa.). De outro, na forma originalmente registrada, o termo regido discusso poltica, que admite artigo definindo feminino. H, pois, crase, estando corretamente indicada com o acento grave: bloqueio discusso poltica. Segundo a proposta de substituio do item III, na posio de termo regido, passaria a existir um pronome indefinido a acompanhar o substantivo qualquer discusso. Esse novo termo regido no admite, entretanto, artigo definido feminino. Para termos certeza, colocaremos essa expresso como sujeito de uma orao: Qualquer discusso sobre o assunto incua. Observe que no poderamos empregar o artigo antes de qualquer (A qualquer discusso incua.).
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Ento, nessa nova construo, h apenas a ocorrncia da preposio a, exigida pelo termo regente. No ocorre crase e a forma correta seria como bloqueio a qualquer discusso.... 16 - (Procurador BACEN/2002) Julgue as afirmaes a respeito do emprego das estruturas lingsticas do texto. Do ponto de vista do pai de famlia pobre da dcada de 20 ou 30, o Estado aparece como aquele que deve prover os cidados do conforto material mnimo sobrevivncia, na forma de emprego ou de outras condies mais diretas, como moradia, sade ou educao. No se trata de emitir um juzo de valor sobre esta concepo, mas de constatar sua existncia. Necessrio, porm, confrontar isso com o reverso da medalha, ou seja, a poltica estatal em relao a esse tipo de reivindicao, especialmente para o perodo que antecede 1930 e que surge para a historiografia como domnio exclusivo das oligarquias. (Jaime Rodrigues, Crise da primeira repblica: classes mdias e Estado na dcada de 20, com adaptaes) IV. A substituio de esse tipo de reivindicao (l.7-8) por essa reivindicao preservaria a coerncia textual, mas, para manter a correo gramatical da orao, seria necessrio empregar o sinal indicativo de crase no a que antecede a expresso. Item INCORRETO. Comentrio. De um lado, a locuo prepositiva em relao a j apresenta a preposio a. De outro, como termo regido, h um pronome demonstrativo e um substantivo acompanhado de seu complemento (esse tipo de reivindicao). Sugere-se a troca desse termo regido pela construo correspondente essa reivindicao. Contudo, o pronome demonstrativo essa no admite artigo definido. Para confirmar, colocamos a estrutura na funo de sujeito: Essa reivindicao no produz resultados. No se admite: A essa reivindicao no produz resultados.. Assim, h apenas uma preposio a, que faz parte da locuo prepositiva em relao a (em relao a essa reivindicao), no existindo justificativa para o emprego do acento grave.
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI 17 - (AFRF 2002.2) Julgue a assertiva abaixo, em relao aos seus aspectos gramaticais. e) Portanto, j no basta igualdade formal. tempo de concretizar os direitos fundamentais estabelecidos pela Constituio. preciso buscar a igualdade material, na sua acepo ideal, humanista, que significa acesso a bens da vida. Item INCORRETO Comentrio. Pergunta-se: o que j no basta? Resposta: a igualdade formal. Observa-se, assim, que o sintagma nominal a igualdade formal exerce a funo sinttica de sujeito, no existindo justificativa para o acento grave, uma vez que no existe termo regente que exija preposio a. O a apenas um artigo definido feminino: ... j no basta a igualdade formal. 18 - (AFPS/2002) Identifique o item sublinhado que contenha erro de natureza ortogrfica ou gramatical, ou impropriedade vocabular. Fala-se(A) com arroubo(B) sobre os inesgotveis recursos de novas tecnologias, como o vdeo ou a realidade virtual, mas qualquer reflexo respeito do(C) invariavelmente orbita(D) em torno da matriaprima(E) desta pgina o texto. (Paul Saffo, com adaptaes) a) A b) B c) C d) D e) E Gabarito: C Comentrio. Essa questo trata de um dos casos especiais locues femininas, sejam elas adverbiais, prepositivas, adjetivas ou conjuntivas, recebem acento grave. www.pontodosconcursos.com.br 20
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Acentuam-se as locues femininas. A locuo prepositiva a respeito de tem em seu ncleo um substantivo masculino, no sendo, portanto, acentuada a respeito de. Esto corretos todos os demais itens, cabendo comentrios em relao aos seguintes: (B) arroubo = xtase, encanto; (D) orbita = conjugao do verbo orbitar = girar (eu orbito, tu orbitas, ele orbita...) sentido conotativo do verbo. Alm do erro de crase na locuo prepositiva (C), parece que faltou algum elemento regido por ela na seqncia: mas qualquer reflexo respeito do (... ? ...) invariavelmente orbita em torno da matria-prima desta pgina o texto. Pergunta-se: reflexo a respeito do qu? Ficou faltando algo, causando prejuzo na coeso textual e, por conseqncia, em sua coerncia. 19 - (Fiscal de Fortaleza/1998) Indique entre os itens sublinhados o que contm erro gramatical ou impropriedade vocabular. Geograficamente, a regio entre o Parnaba, o Tocantins e o So Francisco pertencem(A), em grande parte, a (B) Pernambuco, mas a histria prende-a (C) Bahia. Foram baianos que, procurando terrenos apropriados criao de gado, passaram (D) Serra do Espinhao, e favorecidos pelas catingas decduas, chegaram ao rio de So Francisco, espontando(E) todos os rios secos que retalham Pernambuco, Paraba, Rio Grande do Norte e Cear. (Capistrano de Abreu, adaptado) a) A b) B c) C d) D e) E Gabarito: A (concordncia) Comentrio. A opo incorreta (gabarito da questo) envolvia um aspecto de concordncia, j objeto de comentrio na aula correspondente (questo 41 da aula 4). Hoje, nos interessa falar sobre crase antes de topnimos, assunto que foi explorado nos itens corretos. www.pontodosconcursos.com.br 21
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Em concordncia nominal, vimos o uso de artigo definido antes de nomes de lugares, como em os Estados Unidos (a partir da questo 58 da Aula 4). Se o topnimo for feminino, ou seja, se aceitar um artigo definido feminino antes do nome do lugar, e houver um termo regente a exigir a preposio, haver a ocorrncia de crase. Para confirmar o emprego do artigo feminino, plenamente vlido o teste com o verbo morar Eu morei na (em + a) Bahia. Ento Bahia um topnimo que aceita o artigo definido feminino. Assim, na construo Eu fui Bahia, h crase por existir, como termo regente, o verbo ir, que exige preposio a, e no termo regido o substantivo Bahia, que aceita artigo definido feminino. Aplica-se, portanto, a regra geral de anlise termo regido - termo regente. Por isso, est correto o item (C): o termo regente prender (Algum prende uma coisa a outra), que exige a preposio a; o termo regido o substantivo Bahia, que, como vimos, aceita o artigo definido feminino. Assim, encontram-se a preposio a e o artigo a a histria prende-a Bahia. Tambm esto corretas as seguintes opes: - (B) O topnimo Pernambuco masculino e, portanto, no admite o artigo definido feminino, que seria necessrio para a ocorrncia de crase. Portanto, est correta a forma ... pertencem, em grande parte, a Pernambuco.. - (D) O termo regente passar, que, no sentido de ir, transitivo indireto, exigindo a preposio a. O termo regido Serra do Espinhao. Vamos ao teste do morar para saber se este sintagma aceita artigo Eu morei na Serra do Espinhao. Sim, aceita o artigo definido feminino. Por isso, est correta a forma ... passaram Serra do Espinhao. 20 - (TTN/1998) Identifique o item sublinhado que contm erro de natureza ortogrfica ou gramatical ou impropriedade vocabular, e marque a letra correspondente. S uma visita (A) Cuba, a ilha comunista encravada no calcanhar dos Estados Unidos, poderia ter levado uma viagem de Joo Paulo II de volta s(B) manchetes com grande destaque. Numa ressurreio do interesse despertado pelas primeiras viagens pontifcias, quando desafiou o imprio vermelho na Polnia e rezou missa em grotes do Terceiro Mundo, o desembarque do Papa em Havana esteve envolto na mstica de ser um desses momentos histricos, carregados de www.pontodosconcursos.com.br 22
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI promessas. A Igreja sofre restries em Cuba, que j foi um pas catlico e hoje conta com um nmero insignificante de seguidores da palavra de Roma, mas o Papa no foi (C) ilha para passar um sermo pblico em Fidel Castro. Aos 71 anos e sade debilitada, o comandante Fidel no tem sucessor (D) altura de seu carisma e o mundo do pscomunismo torna impensvel a manuteno do regime cubano, tal como sobrevive hoje, depois que Fidel for prestar contas a(E) Marx. (Veja - 28/1/98, adaptado) a) b) c) d) e) A B C D E
Gabarito: A Comentrio. Mais uma questo envolvendo topnimo. Desta vez, Cuba. Vamos ao teste? Eu morei em Cuba. Esse substantivo no admite artigo definido. Logo, est incorreto o acento grave do item (A), devendo a forma correta ser: S uma visita a Cuba.... Com relao comentrios: aos demais itens corretos, cabem os seguintes
(B) O termo regente de volta rege preposio a (Algum est de volta a algum lugar.). O termo regido manchetes admite artigo definido feminino. Assim, ocorre a contrao dos dois vocbulos, formando s: ... de volta s manchetes .... (C) O termo regente ir exige a preposio a (Algum vai a algum lugar). O termo regido ilha aceita artigo definido feminino. Ocorre crase: ... o Papa no foi ilha ... (D) A locuo prepositiva feminina altura de recebe acento grave sem que haja necessidade da anlise termo regente-termo regido. um dos casos especiais. (E) O termo regente prestar contas exige preposio (Algum presta contas a outrem). O termo regido um nome prprio. S se emprega artigo antes de nomes de pessoas quando se tem uma relao ntima com elas (Soube que a Maria vai se casar.). www.pontodosconcursos.com.br 23
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Mesmo assim, por regionalismo, algumas pessoas omitem esse artigo, mesmo tendo intimidade com o sujeito de quem falam algo. Isso acontece em alguns estados e at mesmo em algumas cidades (em Niteri-RJ freqente a construo Vou casa de Snia). De qualquer forma, quando for nome de uma pessoa clebre, no se admite a colocao do artigo (Os textos de Ceclia Meirelles tocam fundo em nossa alma. / Raquel de Queiroz projetava-se na vida literria do pas aos vinte anos .). Alm de tudo isso, Marx um nome masculino, no podendo de forma alguma ser antecedido de artigo definido feminino ... depois que Fidel for prestar contas a Marx. Por ltimo, um ponto que no foi explorado pelo examinador mas que pode ter deixado muita gente com a pulga atrs da orelha. Na passagem o mundo do ps-comunismo torna impensvel a manuteno do regime cubano, muita gente boa e estudiosa poderia achar que o a mereceria um acento grave, usando o seguinte raciocnio: Alguma coisa impensvel a algum/alguma coisa.. Vamos l: levante a mo na frente do computador quem seguiu esse raciocnio... Acontece que o a antes de manuteno somente um artigo. Essa construo est correta, pois no tem acento mesmo. No existe preposio. Dispondo os termos da orao em outra ordem, iremos analisar a funo sinttica de impensvel: O mundo do ps-comunismo torna a manuteno do regime cubano impensvel. SUJEITO: o mundo do ps-comunismo VERBO: torna (um verbo transobjetivo, ou seja, possui objeto direto e predicativo do objeto direto) OBJETO DIRETO: a manuteno do regime complemento direto, no apresenta preposio) cubano (por ser
PREDICATIVO DO OBJETO DIRETO: impensvel (refere-se ao objeto direto, mas exigido pelo verbo que, sem esse elemento, teria seu sentido prejudicado o mundo torna a manuteno ... [o qu?]... impensvel.) 21 - (TRF/2000) Assinale a opo em que h erro gramatical. A economia brasileira, na dcada de 30 at a metade da de 40, embora(A) mais pujante(B) que a de alguns pases vizinhos, poderia igualmente classificar-se como dbil. Aquela altura(C) a indstria nacional produzia quase que s bens de consumo. Apesar www.pontodosconcursos.com.br 24
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI de o(D) Brasil dispor(E) das maiores reservas mundiais do melhor minrio de ferro, s em virtude da Segunda Guerra Mundial, sob gigantesco esforo, foi possvel construir a Companhia Siderrgica Nacional. (Sylvio Wanick Ribeiro, com adaptaes) a) b) c) d) e) A B C D E
Gabarito: C Comentrio. Mais um caso especial de crase, em que no se necessita aquela anlise de termo regente termo regido. Nesse caso, a acentuao se justifica pelo fato de o vocbulo apresentar valor circunstancial, exercendo na orao a funo sinttica de adjunto adverbial (quela altura / naquela altura / quela hora / naquela hora). Normalmente, vocbulos de valor adverbial, como esses, so introduzidos por uma preposio. Perceba que, se trocssemos o aquela pelo esta, ficaria: a esta altura / a esta hora. Por esse motivo, deve ser acentuado quela altura. 22 - (TCE ES/2001) A parte racional e a parte irracional da alma esto em permanente conflito e contradio uma com a outra. Se a virtude no pertence apenas ao mundo da razo e no , portanto, uma cincia una, invarivel, absoluta, ela pode ser mltipla, mutante e at mesmo falsa. Mais ainda: se as virtudes esto relacionadas com as aes e as paixes, conforme afirma Aristteles, estes movimentos e estas paixes so um dado da natureza humana. No em razo daquilo que sentimos que somos julgados bons ou maus. Isso seria um absurdo, pois os sentimentos esto inscritos em nosso aparelho psquico, e no podemos deixar de senti-los. Ningum se encoleriza intencionalmente. Ora, a qualificao bom /mau supe que aquele que assim julga escolheu agir assim. Um homem no escolhe as paixes. Ele no ento responsvel por elas, mas somente pelo modo como faz com que elas se submetam sua ao. deste modo que os outros o julgam sob o aspecto tico, isto , apreciando seu carter. www.pontodosconcursos.com.br 25
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Julgue o item abaixo, em relao estrutura do texto. (Adauto Novaes)
II. O emprego do sinal indicativo de crase em " sua"(l.14) obrigatrio. Item INCORRETO. Comentrio. Qual das duas frases est correta: Minha me uma pessoa maravilhosa. ou A minha me uma pessoa maravilhosa? Resposta: AS DUAS! No s porque ela mesmo maravilhosa (beijo, D.Cllia!) mas, principalmente, porque o artigo antes do pronome possessivo facultativo. Fale bem alto: Meu trauma com Portugus foi superado! ou O meu trauma com Portugus foi superado (repita 20 vezes, em voz alta!!! No estou ouvindo!!!) Viu s? No s resolvemos um (possvel) bloqueio psicolgico (que talvez voc esteja carregando desde a sua 2 srie do 1 grau), como constatamos que, antes de pronome possessivo, o artigo facultativo. Ento, usaremos a nossa tcnica para verificar a ocorrncia da crase: ... faz com que elas se submetam sua ao. O termo regente, o verbo submeter, exige a preposio a (Algum se submete a alguma situao). O termo regido (pronome possessivo + substantivo) admite o artigo definido feminino a sua ao. No encontro da preposio com o artigo, haver crase: sua ao. Ocorre que facultativa a colocao desse artigo definido antes do pronome possessivo [(a) sua ao]. Caso no haja artigo, no haver tambm crase, uma vez que o nico a ser a preposio (a sua ao). Essa assertiva, portanto, est INCORRETA ao afirmar que o acento obrigatrio em sua. No. Ele facultativo, porque facultativo o emprego do artigo antes do pronome possessivo. CUIDADO quando houver, em construes com pronomes possessivos, mais de um termo regido. Neste caso, devemos respeitar o paralelismo sinttico, ou seja, o que acontecer com um elemento deve acontecer www.pontodosconcursos.com.br 26
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI tambm com todos os demais que exercem a mesma funo sinttica. Exemplo: Preciso pedir dinheiro ..... minha me. Termo regente pedir exige preposio a Termo regido (a) minha me como o emprego do artigo facultativo, se houver artigo, h crase (pedir dinheiro minha me); se no houver artigo, no h crase (pedir dinheiro a minha me). Assim, a lacuna pode ser preenchida com a ou com . Com dois termos regidos: Preciso pedir dinheiro ..... minha me e ao meu pai. nesse caso, se houve o emprego do artigo antes do segundo elemento (ao meu pai), deve-se empregar tambm no outro ( minha me), j que ambos exercem a mesma funo sinttica: Preciso pedir dinheiro minha me e ao meu pai. A lacuna, agora, s poderia ser preenchida com . Caetano Veloso disse uma vez que ao o masculino de . Esta troca plenamente vlida para anlise: substituir uma palavra no feminino por outra no masculino e verificar se o virou ao. 23 - (ACE/2002) Entre os males que afligem a sociedade brasileira o contrabando , sem dvida, um dos mais srios, sobretudo porque dele decorrem inmeros outros. Observa-se, no dia-a-dia, que o contrabando j faz parte da rotina das cidades, tanto nas atividades informais quanto no suprimento da rede formal de comrcio, tomando o lugar de produtos legalmente comercializados. Os altos lucros que essas atividades ilcitas proporcionam, aliados ao baixo risco a que esto sujeitas, favorecem e intensificam a formao de verdadeiras quadrilhas, at mesmo com participao de empresas estrangeiras. So organizaes de carter empresarial, estruturadas para promover tais prticas nos mais variados ramos de atividade. (Adaptado de www.unafisco.org.br, 30/10/2000) Julgue a assertiva abaixo. d) Em a que esto sujeitas(l.7), a admite o uso de sinal indicativo de crase. Item INCORRETO www.pontodosconcursos.com.br 27
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Comentrio. Na passagem aliados ao baixo risco a que esto sujeitas, o pronome relativo que substitui baixo risco (esto sujeitas a baixo risco). Assim, percebe-se que o termo regente da preposio a o adjetivo sujeitas. O termo regido o pronome relativo. Como o pronome relativo no aceita artigo definido feminino antes de si, no ocorre crase, o que nos leva a afirmar que a assertiva est incorreta. 24 - (AFC CGU 2003/2004) O que leva um compositor popular consagrado, uma glria da MPB, a escrever romances? Para responder a essa pergunta, convm lembrarmos algumas caractersticas da personalidade de Chico Buarque de Holanda. Primeiro, a forte presena de um pai que, alm de ser um historiador notvel, era um fino crtico literrio. Depois, o fato de Chico ter se dado conta de que sua genial produo musical no bastava para dizer tudo que ele tinha a nos dizer. No se pode dizer que o que o Chico nos diz nos romances no tem nada a ver com o que ele passa aos seus ouvintes atravs das suas canes. No recm-lanado Budapeste, por exemplo, eu, pessoalmente, vejo um clima de bemhumorada resignao do personagem com suas limitaes, um clima que me parece que encontrei, em alguns momentos, na sua obra musical. Uma coisa, porm, so as imagens sugestivas das canes; outra a complexa construo de um romance. A distncia entre ambas talvez pudesse ser comparada quela que vai das delicadas e rsticas capelas romnicas s imponentes catedrais gticas. Chico Buarque percorreu esse caminho com toda a humildade de quem queria aprender a fazer melhor, mas tambm com a autoconfiana de quem sabia que podia se tornar um mestre romancista. Valeu a pena. A autodisciplina lhe permitiu mergulhar mais fundo na confuso da nossa realidade, nas ambigidades do nosso tempo. A fico, s vezes, possibilita uma percepo mais aguda das questes em que estamos todos tropeando. No caso deste romance mais recente de Chico Buarque, temos um rico material para repensarmos, sorrindo, o problema da nossa identidade: quem somos ns, afinal? (Leandro Konder, Jornal do Brasil, 18/10/2003) Julgue a assertiva abaixo, em relao aos aspectos gramaticais do texto. c) O sinal indicativo de crase em quela que vai das delicadas... (l.15) opcional.
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Item INCORRETO. Comentrio. O termo regente comparada, que exige a preposio a (Alguma coisa comparada a outra.). O termo regido est representado pelo pronome demonstrativo aquela. Assim, obrigatria a acentuao do primeiro a do pronome, como indicativo de sua contrao com a preposio a. Esse delicioso texto est repleto de expresses que poderiam suscitar dvidas (vale a pena, nada a ver) e de passagens corretas em relao aos aspectos gramaticais j estudados em nossos encontros (para responder a essa pergunta regncia verbal e crase / uma coisa so as imagens concordncia verbal com o verbo ser). Por isso, acredito que valha a pena l-lo vrias vezes, analisando os aspectos sintticos dos elementos textuais. 25 - (TTN/1998) Marque o texto que contm erro de estruturao sinttica ou de pontuao. a) Os profissionais liberais tm-se mostrado conscientes e dispostos a participar do movimento pela reforma da sociedade. b) Para diminuir a sonegao fiscal, o governo concede anistia a quem apresentar a retificao de sua declarao de renda. c) Cidados e governo colocaram-se frente a frente e finalmente entraram em acordo sobre a reforma tributria. d) Devido a necessidade de tornar a tarefa poltica mais tica e saudvel, tem havido significativa mobilizao. e) O Secretrio solicita a essas pessoas que recorram a profissionais credenciados para obter esclarecimentos.
Gabarito: D Comentrio. A locuo prepositiva devido a tem origem na forma participial adjetiva do verbo dever (devido). Como assim forma participial adjetiva? Vimos que o particpio uma forma nominal que, muitas vezes, exerce a funo que seria prpria de um adjetivo, lembra? Roupa lavada (adjetivo / particpio do verbo lavar), cabelo penteado (adjetivo / particpio do verbo pentear) www.pontodosconcursos.com.br 29
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Na funo adjetiva, a palavra devido (adjetivo / particpio do verbo dever) concorda em gnero e nmero com o substantivo correspondente e rege a preposio a: Sua ausncia devida a problemas de sade foi notada., Muitos acidentes devidos falta de prudncia dos motoristas so registrados nas estradas brasileiras.. Apesar de condenada por diversos puristas, que acham que essa palavra s deve ser empregada na funo adjetiva, a forma prepositiva devido a abonada por ilustres como Celso Luft, sendo constantemente apresentada em questes da ESAF. Quando usado na locuo prepositiva (devido a), o vocbulo devido no se flexiona (pertence ao conjunto de palavras invariveis) Devido aos problemas de sade, ela no veio., Muitos acidentes ocorrem devido falta de prudncia dos motoristas.. A preposio a, que forma a locuo, poder se contrair ao artigo subseqente, no esquema termo regente termo regido, como vimos recorrentemente neste estudo, havendo crase se o termo regido admitir artigo definido feminino (O espetculo foi cancelado devido chuva). Assim, na opo d, o termo regente devido a. O termo regido necessidade, que aceita o artigo definido feminino. Forma-se, ento, crase Devido necessidade de tornar.... Na correta opo c, temos um exemplo de locuo com palavras repetidas: frente a frente, caso em que no se coloca acento. Foi mencionado no incio do nosso estudo de hoje. QUESTES DE CRASE COM LACUNAS A partir de agora, veremos a forma mais comum com que a ESAF explora esse assunto questes com lacunas. Muitas vezes o candidato consegue identificar a resposta correta sem ter de preencher todas as lacunas. Uns preferem observar se, em algum dos itens, h uma lacuna cujas opes sejam totalmente divergentes nas alternativas. Resolvendo-se corretamente esta lacuna, acerta-se a questo de prova sem perda de tempo. Outros comeam com as lacunas que apresentam duas ou trs opes iguais, aumentando, assim, as chances de acertar a resposta a partir da eliminao das incorretas. H tambm a possibilidade de ir preenchendo uma a uma e, aos poucos, eliminando as opes, at que reste apenas uma. Como a prtica leva perfeio, ao fazer vrios exerccios como esses, o candidato desenvolver cada vez mais habilidade para solucionar www.pontodosconcursos.com.br 30
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI questes de crase no menor tempo possvel. Cada um que escolha a melhor maneira. 26 - (AFC SFC/2000) Indique a seqncia que preenche corretamente as lacunas do texto abaixo. A histria nos mostra que o desenvolvimento econmico europeu, ____ partir das navegaes, sempre se fez ____ custa dos territrios ultramarinos. No foram apenas as matrias-primas, destinadas ao consumo ou ____ produo que o financiaram, mas tambm o capital propriamente dito, fruto dos lucros e resultado do saqueio da natureza virgem. Hoje, a biotecnologia abre grande perspectiva ___ um pas como o Brasil, de ricos bancos genticos. O nosso territrio foi dos primeiros ____ ser saqueado em sua riqueza vegetal. necessrio impedir que os produtos da flora e da fauna nos sejam roubados, como roubados fomos no passado. No entanto, o governo est empenhado em aprovar uma proposta de emenda ____ Constituio que facilitar a entrega de nossos recursos biolgicos ____ estrangeiros. (Mauro Santayana, Correio Braziliense, 25/10/2000, com adaptaes) a) b) c) d) e) a, a, a, , , , a, , a, , , , , a, a, a, a, , , , a, a, a, , a, , a, , a, , a a a a
Gabarito: A Comentrio. Iremos analisar lacuna por lacuna. 1) a partir de locuo prepositiva masculina no meio da locuo h um verbo e, antes de verbo, no h artigo (se for substantivado, recebe artigo masculino o partir do navio). S se acentuam as locues femininas ( procura de, espera de) - ... A partir das navegaes.... 2) custa de esta, sim, uma locuo prepositiva feminina, que deve receber acento grave ... custa dos territrios.... 3) de um lado, o termo regente destinadas exige preposio a (destinadas a); do outro, o termo regido admite artigo definido feminino (a produo). Portanto, ocorre crase: ... destinadas produo...; www.pontodosconcursos.com.br 31
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI 4) de um lado, o termo regente abrir perspectiva exige a preposio a ; de outro, o termo regido o substantivo masculino pas, que j est acompanhado de um artigo indefinido (um pas). No se admite a colocao de um artigo definido feminino e, em virtude disso, no ocorre crase: abre perspectiva A um pas como o Brasil; 5) a preposio inicia uma orao reduzida de infinitivo e antes de verbo no pode haver artigo definido feminino. Por isso, o nico a que existe a preposio: ... foi dos primeiros A ser saqueado... 6) de um lado, o termo regente emenda exige a preposio a (emenda a alguma coisa); de outro, o substantivo Constituio (termo regido) admite o emprego de um artigo definido feminino (como sujeito, teramos A Constituio tem sido alvo de crticas.). Ocorre crase da preposio a com o artigo definido a = uma proposta de emenda Constituio; 7) de um lado, o termo regente entrega exige a preposio a (entrega de alguma coisa a algum); de outro, o termo regido um substantivo masculino plural empregado de forma genrica estrangeiros que no admite artigo definido feminino. Portanto, no ocorre crase: facilitar a entrega de nossos recursos A estrangeiros. Assim, a ordem de preenchimento ser: a, , , a, a, , a. 27 - (Procurador BACEN/2002) O ingresso dos bancos na era digital no se fez, obviamente, sem grandes e continuados investimentos. Slida infra-estrutura, bom trabalho de orientao, as experincias bem-sucedidas de quem no v maiores dificuldades na operao eletrnica vo dissipando _____resistncias dos ainda no-digitalizados. Os clientes adaptam-se ___ novas tecnologias de modos muito distintos. _____ segmentos de pessoas maduras, com mais de 60 anos, nos quais a utilizao da Internet maior do que em segmentos jovens, com menos de 30 anos. Procura-se fornecer o maior nmero de informaes aos clientes, ajudando-os ___ superar as primeiras dificuldades e demonstrando que, nos meios eletrnicos, "o ndice de falhas sistmicas mnimo". Embora metade da populao economicamente ativa brasileira esteja fora do sistema bancrio e este um novo territrio ainda ___ conquistar , ___ marcha da digitalizao para os que j esto dentro do sistema um caminho que no tem volta. (Adaptado de www2.estado.estadao.com.br/edio/especial/bancos) Indique a opo cujos itens completam corretamente as lacunas do texto acima. www.pontodosconcursos.com.br 32
Gabarito: A Comentrio. 1) O verbo dissipar transitivo direto e seu complemento as resistncias dos ainda no-digitalizados. Como o termo regente (dissipar) no exige preposio a, no ocorre crase; h somente o artigo definido feminino plural: vo dissipando as resistncias. 2) O termo regente adaptar exige a preposio a (Algum se adapta a alguma coisa). O termo regido novas tecnologias, que admite artigo definido feminino plural (as novas tecnologias). Ocorre crase: Os clientes adaptam-se s novas tecnologias. 3) Esta lacuna no poderia ser preenchida com A, pois no h termo regente a exigir uma preposio, tampouco o substantivo segmentos admite artigo definido feminino. Preenche-se com o verbo haver (no sentido de existir), que impessoal e, por isso, no se flexiona. H segmentos de pessoas maduras. 4) Inicia-se, a partir do elemento dessa lacuna, uma orao reduzida de infinitivo. Normalmente, emprega-se uma preposio; no caso, a preposio a. Como verbo no admite artigo definido feminino, h apenas a preposio e no ocorre crase ajudando-os a superar. 5) Tal qual a quarta lacuna, essa deve ser preenchida por uma preposio que inicia uma orao reduzida de infinitivo de valor passivo (equivalente a um novo territrio ser conquistado). H somente a preposio, sem acento por no haver crase: um novo territrio a conquistar. 6) ___ marcha da digitalizao ... um caminho que no tem volta.. O substantivo marcha o ncleo do sujeito. No h termo regente que exija uma preposio. Portanto, o nico a um artigo que antecede esse substantivo:A marcha da digitalizao. A ordem correta dos vocbulos : as / s / H / a / a / a . 28 - (AFRF 2002.1) Marque a opo que preenche corretamente as lacunas. www.pontodosconcursos.com.br 33
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Completamente excludos das engrenagens de desenvolvimento da sociedade, os miserveis so reduzidos _____ uma condio subumana. Seu nico horizonte passa ____ ser ____ luta feroz pela sobrevivncia. No lixo do Valparaso, ____ poucos quilmetros de Braslia, ____ gente disputando os restos com os animais. (Fonte: Revista VEJA, edio 1735) a) , a, a, h, h b) a, , h, a c) a, a, a, a, h d) , a, a, , h e) a, , , h, a Gabarito: C Comentrio. 1) O termo regente reduzidos exige a preposio (Todos foram reduzidos a alguma coisa). O termo regido j apresenta um artigo indefinido (uma), o que impede a colocao de um outro artigo. No ocorre crase: os miserveis so reduzidos a uma condio subumana. 2) No meio de uma locuo verbal pode haver uma preposio passa a ser, no existindo a possibilidade de emprego de artigo que justifique a acentuao. 3) O termo regente a locuo verbal passa a ser, cujo verbo principal (ser) no exige preposio. Por isso, antes do termo regido luta, h somente artigo definido: Seu nico horizonte passa a ser a luta feroz pela sobrevivncia. 4) Quando houver indicao de distncia ou de tempo futuro (Eu moro a dez metros da farmcia./ Eu moro a vinte minutos do centro. / A dois meses do incio do curso, ele cancelou sua inscrio.), usa-se a preposio a. O termo que se segue (poucos) no admite artigo definido feminino. Portanto, apenas existe, nessa construo, uma preposio: a poucos quilmetros de Braslia. 5) Nessa lacuna, deve-se empregar o verbo existir ou haver. O segundo verbo, por ser impessoal, no se flexiona: h gente disputando os restos com os animais. A ordem correta, portanto, a / a / a / a / h
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI 29 - (Fiscal do Par/2002) Assinale a opo que preenche as lacunas de forma gramaticalmente correta. No que diz respeito ____ taxa de inflao, ainda que os resultados estejam longe da meta (mais de 7% ante ____ meta de 4%), preciso reconhecer que diante dos acontecimentos de 2001 no se trata de um mau resultado. Todos sabemos que os choques de oferta no se prestam ____ ser controlados facilmente pela manipulao da taxa de juros e que freqentemente, quando ocorre um choque melhor encontrar um caminho mais longo para retornar ____ meta do que forar uma volta rpida com maiores custos em matria de crescimento. (Antonio Delfim Netto) a) a a b) a a c) a a d) a a a a e) a a a Gabarito: A Comentrio. 1) O termo regente dizer respeito exige a preposio a (Isso no diz respeito a voc.). O termo regido taxa admite o artigo definido feminino. Ocorre crase: No que diz respeito taxa de inflao. 2) A preposio ante, que equivale a perante, o termo regente e no aceita a preposio a (Ante a negativa / Ante o infortnio / Ante as explicaes). Por isso, no ocorre crase: mais de 7% ante a meta de 4%. 3) Antes de verbo no h artigo feminino. O que existe a somente a preposio a exigida pelo termo regente prestar (Isso se presta a alguma coisa) prestam a ser controlados. 4) O termo regente retornar exige preposio (Alguma coisa retorna a algum lugar/alguma situao). O termo regido admite o artigo definido feminino. Ocorre crase: para retornar meta. A ordem : / a / a / 30 - (AFC STN/2002) Assinale a opo que preenche corretamente as lacunas do texto abaixo. www.pontodosconcursos.com.br 35
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI A substituio da conta Movimento do Governo no Banco do Brasil pela Conta nica do Tesouro no Banco Central, em 1988, contribuiu para que ____ administrao e o controle das finanas federais estivessem associados ____ execuo financeira das unidades gestoras. A implantao da Conta nica eliminou mais de cinco mil contas bancrias governamentais, permitindo o controle mais eficaz do fluxo de caixa do Governo. Paralelamente, ocorreu ____ unificao dos oramentos, eliminando-se o oramento monetrio e, por conseguinte, atrelando os gastos governamentais _____ prvia autorizao do Congresso Nacional. Ainda ao final dos anos 80, o Tesouro Nacional assume as atividades relativas aos Programas de Fomento ____ Agricultura e ____ Exportaes, transferidos do Banco Central, assim como das atividades relativas ao planejamento e administrao da Dvida Mobiliria Interna. (Trecho adaptado de http://www.stn.fazenda.gov.br) a) / / a / / a / as b) a / / a / / / s c) a / a / / / / a d) / a / a / a / a / e) a / a / / a / / as Gabarito: B Comentrio. 1) Os vocbulos administrao e controle exercem a funo sinttica de ncleos do sujeito composto e, por no haver termo regente a exigir preposio, h apenas artigo antes dos substantivos (como em o controle). A administrao e o controle. 2) O termo regente associados exige preposio a. O termo regido execuo admite artigo definido feminino. Ocorre crase, ento: associados execuo financeira. 3) A expresso unificao dos oramentos o sujeito de ocorreu, e, assim como na primeira lacuna, no existe preposio, s artigo definido: ocorreu a unificao dos oramentos. 4) O termo regente atrelar transitivo direto e indireto, exigindo a preposio a (Atrelar uma coisa a outra). O termo regido prvia autorizao aceita artigo definido feminino. Ocorre crase: atrelando os gastos governamentais prvia autorizao do Congresso Nacional. www.pontodosconcursos.com.br 36
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI 5 e 6) Essas duas lacunas devero ser tratadas de forma idntica por exercerem a mesma funo sinttica complemento ao substantivo fomento. O termo regente fomento exige preposio a; os termos regidos agricultura e exportaes admitem artigo definido feminino, respectivamente no singular e no plural. Assim, ocorre crase: Programas de Fomento Agricultura e s Exportaes. Em respeito ao paralelismo sinttico, no poderia ser dado um tratamento diferente a cada um dos elementos, como sugerem as opes c (preposio com artigo no 1 elemento e somente preposio no 2), d (somente preposio no 1 e preposio com artigo no singular no 2) e e (preposio com artigo no 1 e somente artigo no 2). Tampouco poderia ser omitida a preposio, como ocorre na opo a (somente artigo nos dois elementos). Por isso, se comessemos por esta ltima lacuna, j saberamos que a nica opo correta a de letra b. 31 - (AFC CGU 2006) Assinale a substituio gramaticalmente correto.
necessria
para
que
texto
fique
O estudo da FGV atribuiu a queda da pobreza ao crescimento econmico do pas e listou fatores como estabilidade da inflao, reajuste do salrio mnimo, recuperao do mercado de trabalho, aumento da gerao de empregos formais e, ainda, o aumento da presena do Estado na economia, com uma maior transferncia de renda para a sociedade. O aumento da taxa de escolarizao da populao tem sido fundamental para a reduo da desigualdade entre ricos e pobres. E h uma nova gerao de programas sociais que est fazendo a sociedade brasileira enxergar que preciso dar mais quem tem menos, e entre os exemplos esto o Programa Bolsa-Famlia e o Programa de Aposentadoria Rural. A cobertura desses dois programas alcana os bolses de pobreza das zonas mais distantes dos grandes centros, reduzindo bastante a misria no pas. (Trecho adaptado de Em Questo, Subsecretaria de Comunicao Institucional da Secretaria-Geral da Presidncia da Repblica, n. 379, Braslia, 30 de novembro de 2005) a) a queda(l.1) por queda b) como(l.2) por tais como c) o aumento(l.4) por a ampliao www.pontodosconcursos.com.br 37
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI d) tem sido(l. 6) por vem sendo e) quem(l.9) por a quem Gabarito: E Comentrio. O termo regente dar , no contexto, um verbo transitivo indireto. O objeto indireto (pessoa) representado por quem tem menos. O termo regido iniciado pelo pronome indefinido quem, que no admite artigo definido feminino. Assim, para a correo do perodo, deve-se eliminar o acento grave, pois h apenas a preposio e, portanto, no houve a ocorrncia de crase. Vamos comentar a proposio da letra a, que tambm aborda o assunto da aula de hoje. O verbo atribuir, no perodo, apresenta transitividade direta e indireta (Algum atribui algo a outrem). O estudo da FGV [sujeito] atribuiu a queda da pobreza [objeto direto] ao crescimento econmico do pas [objeto indireto]. No h, portanto, justificativa para o emprego de um acento grave antes da expresso a queda da pobreza, uma vez que esse complemento se liga ao verbo sem preposio. 32 - (AFC CGU 2006) Assinale a opo que preenche corretamente as lacunas do texto. Para incentivar o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milnio no Brasil, o presidente Luiz Incio Lula da Silva lanou o Prmio ODM BRASIL. A iniciativa do governo federal em conjunto com o Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade e o Programa das Naes Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) vai selecionar e dar visibilidade __1___ experincias em todo o pas que esto contribuindo para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milnio (ODM), como __2__ erradicao da extrema pobreza e __3__ reduo da mortalidade infantil. Os ODM fazem parte de um compromisso assumido, perante __4__ Organizao das Naes Unidas, por 189 pases de cumprir __5__ 18 metas sociais at o ano de 2015. (Em Questo, Subsecretaria de Comunicao Institucional da Secretaria-Geral da Presidncia da Repblica, n. 390, Braslia, 06 de janeiro de 2006) 1 2 3 4 5 38
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Gabarito: D Comentrio. 1 lacuna: O termo regente dar transitivo direto e indireto, regendo a preposio a antes do objeto indireto; o termo regido experincias, usado de maneira genrica, no admite o artigo definido feminino plural (como em: Experincias em todo o pas contribuem...). Portanto, no h crase: dar visibilidade a experincias em todo o pas. 2 lacuna: Aps a conjuno como, que inicia a enumerao das experincias que esto contribuindo para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milnio, no pode haver a preposio a, uma vez que no h termo regente algum que justifique esse emprego. O a que preenche essa lacuna o artigo definido que antecede o substantivo erradicao. No h crase: como a erradicao da extrema pobreza. 3 lacuna: O mesmo acontece nessa lacuna. H apenas um artigo definido feminino antes do substantivo: [como] a reduo da mortalidade infantil. 4 lacuna: A preposio perante dispensa o emprego de outra preposio (perante algo). Assim, a lacuna ser preenchida com o artigo definido que acompanha Organizao das Naes Unidas, vocbulo que admite esse determinante (faa o teste, colocando essa expresso como sujeito de uma orao, por exemplo: A Organizao das Naes Unidas estabeleceu como meta...). Assim, o perodo ser assim construdo: Os ODM fazem parte de um compromisso assumido, perante a Organizao das Naes Unidas.... 5 lacuna: O verbo cumprir transitivo direto (Algum cumpre alguma coisa). Assim, o complemento no exige a preposio a, havendo apenas o artigo definido feminino plural: por 189 pases de cumprir as 18 metas sociais at o ano de 2015. A ordem ser, ento: a, a, a, a, as.
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI 33 - (TRF 2006) Assinale a opo que preenche corretamente as lacunas do texto abaixo. Na prxima reunio de cpula do Mercosul, no fim do ano, os diplomatas esperam sacramentar ___1___ regulamentao para acabar com a burocracia nas aduanas, para a passagem de produtos hoje sujeitos ___2___ alquota zero na tarifa de importao comum. o primeiro passo para estender progressivamente a liberalizao do trnsito de produtos ___3___ outros importados, esses sujeitos a pagamento de tarifas. A maior resistncia ___4___ liberalizao vem do Paraguai, pela dependncia do pas em relao ___5___ receitas das alfndegas 40% do total arrecadado pelo Tesouro local. Os europeus j ofereceram a sua experincia aos pases do Cone Sul, para tentar remover as resistncias e obstculos ___6___ integrao das alfndegas. (Sergio Leo, Valor Econmico,12/09/2005) 1 a) b) c) d) e) a a a 2 a a a 3 a a a 4 a a a 5 as s as as s 6 a a a a
Gabarito: E Comentrio. Vamos analisar lacuna por lacuna: 1) O verbo sacramentar transitivo direto. Por isso, a lacuna ser preenchida somente com artigo definido a. 2) Essa lacuna poderia ser preenchida, indiferentemente, por a ou por . Vamos construir uma orao em que a expresso alquota zero seja sujeito, a fim de verificarmos a necessidade (ou no) do artigo: Alquota zero constantemente confundida com iseno.. Poderia usar o artigo? Sim. A alquota zero estimulou os importadores do produto.. Viu s? Pode ser dispensado ou usado o artigo. Por isso, est correta a indicao da opo e, com a na segunda lacuna. 3) O termo regente liberalizao, h exigncia da preposio a. Como o termo regido outros importados, no poderia haver o
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI emprego de artigo definido a antes dessa expresso. Por isso, no houve acentuao. 4) O termo regente resistncia exige a preposio a; o termo regido admite artigo definido feminino ocorre a crase . 5) A locuo prepositiva em relao a j apresenta a preposio a. O termo regido admite artigo definido feminino plural. Assim, forma-se a crase s. 6) A contrao da preposio a, exigida pelos regentes resistncias e obstculos, com o artigo definido feminino que antecede o substantivo feminino integrao, forma . A ordem , portanto: a, a, a, , s, . 34 (TRF 2006) Os trechos abaixo compem seqencialmente um texto. Assinale a opo em que o segmento est de acordo com as exigncias da norma escrita padro. a) As presses sobre o preo do petrleo se renovam. A cotao do produto voltou subir nos ltimos dias, refletindo, sobretudo, o temor de que, prejudicada pelo impacto dos furaces Katrina e Rita, a capacidade de refino dos EUA se revele insuficiente para atender demanda. b) A alta do petrleo j se estende por um bom tempo. Analistas e instituies, como o FMI, manifestaram vrias vezes surpresa com o fato de que, at o momento, o crescimento da economia global se viu muito pouco afetado pelo encarecimento de um produto to estratgico. c) Alguns fatores capazes de efetivamente atenuar o impacto da alta do petrleo esto presentes. Desde fins da dcada de 70, quando eclodiu a chamada segunda crise do petrleo, houve esforos importantes de economia do combustvel, seja por meio de uma maior eficincia no seu consumo, sejam por meio de sua substituio por outras fontes de energia. d) Com isso e a despeito de certo relaxamento nesse esforo de conservao de energia fssil na dcada de 90, quando o preo do produto chegou nveis bastante baixos , o consumo de petrleo por unidade do PIB mundial caiu muito, comparativamente dcada de 70. e) Ainda assim, a intensidade da alta da cotao e a durao do perodo de petrleo caro justifica as dvidas em relao permanncia do dinamismo da economia mundial. At porque essa alta pode se www.pontodosconcursos.com.br 41
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI estancar, mas, dada a demora para a expanso da oferta, uma queda expressiva e rpida do preo do petrleo no esperada. (Itens adaptados de Folha de S. Paulo, 02/10/2005, Editorial) Gabarito: B Comentrio. O nico item inteiramente correto o de letra b. Duas das quatro opes incorretas apresentam erro de crase. Vejamos: a) Em locues verbais, como ...voltou a subir..., no h justificativa para o emprego do acento grave, uma vez que h apenas a presena de uma preposio. c) O erro foi no emprego da conjuno seja...seja, que se mantm invarivel nas duas ocorrncias ... seja por meio de uma maior eficincia no seu consumo, seja por meio de sua substituio... Assunto da aula sobre Conectivos. d) O segundo erro de crase da questo. Em ...quando o preo do produto chegou nveis bastante baixos..., o termo regente chegar exige a preposio a. Contudo, antes do termo regido nveis, um vocbulo empregado com valor genrico, no plural e masculino, no se poderia empregar artigo definido feminino. Por haver apenas a preposio a, no h crase: o preo do produto chegou a nveis bastante baixos.... e) A orao apresenta um sujeito composto anteposto ao verbo ...a intensidade da alta da cotao e a durao do perodo de petrleo caro..., o que leva o verbo para o plural: justificam. 35 - (TRF 2006) No trecho abaixo, foram inseridos erros no que respeita ao emprego da norma gramatical padro. O ministro da Controladoria Geral da Unio, Waldir Pires, escreveu uma longa carta a Oded Grajew, na qual reconhece que o Brasil ainda carece de aes preventivas no combate corrupo. Diante de uma mquina estatal pouco transparente e que reage as tentativas de publicidade das suas aes, o Pas surpreende-se com os casos de corrupo, e s os descobre quando j so esquemas consolidados e milionrios. Waldir Pires afirma que vem mudando essa realidade. Criou o Portal da Transparncia e o sistema de auditoria por sorteio, estabeleceu convnio para troca de informaes com o Ministrio Pblico, articulouse com a Polcia Federal em diversas operaes que a PF realizou nos ltimos anos. A carta do ministro para Oded, tornada pblica, gerou www.pontodosconcursos.com.br 42
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI uma segunda carta, dessa vez do presidente da Unio Nacional dos Analistas e Tcnicos de Finanas e Controle (Unacon), Fernando Antunes, que reconhece o desejo real da CGU de tornar o Estado brasileiro mais transparente. Conseqentemente admite a existncia de uma queda-de-brao entre setores do governo. Nem a todos interessa a publicidade dos atos governamentais. (Adaptado de Rudolfo Lago, Correio Braziliense 24/10/2005) Analise a alterao proposta: I. Usar o acento grave para indicar ocorrncia de crase na expresso reage as tentativas (l.4). Item CORRETO. Comentrio. O termo regente reagir transitivo indireto, exigindo a preposio a (Algum reage a alguma coisa). O termo regido tentativas admite o artigo definido feminino plural. H crase, devendo ser empregado o acento grave: que reage s tentativas de publicidade.... 36 (Tcnico ANEEL / Abril 2006) Julgue a alterao proposta em relao ao texto abaixo. No a violncia nem as turbulncias da economia e muito menos a sade. A maior preocupao do brasileiro o trabalho. A concluso resultado de uma consulta realizada com 23,5 mil pessoas de 42 pases. Num suposto ranking mundial de pessimismo em relao s oportunidades de trabalho, o brasileiro apareceria nas primeiras posies. Na mdia global, o emprego seguro citado por 21% dos entrevistados, ficando em segundo lugar entre as preocupaes de curto prazo, depois da economia. (Adaptado da Folha de So Paulo, 19 de fevereiro de 2006) V. Retirar o artigo definido antes de oportunidades(l.5), escrevendo apenas . Item INCORRETO Comentrio. At que essa questo no foi das piores, no mesmo? O termo regente a locuo prepositiva em relao a. O termo regido oportunidades. Houve crase por ter sido empregado o artigo definido www.pontodosconcursos.com.br 43
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI feminino plural antes desse substantivo: as oportunidades. A questo prope a retirada do artigo. At a, tudo certo. O erro est em indicar que a forma passaria a ser . Opa! Voc j est careca de saber que a contrao da preposio a com o artigo definido singular feminino a. Se ele quisesse usar um artigo, no poderia ser, de modo algum, no singular, haja vista que o substantivo correspondente est no plural. A retirada do artigo leva ao registro de em relao a oportunidades, em que s h a locuo prepositiva e, portanto, apenas um a, sem acento grave. 37 - (Analista ANEEL/ Abril 2006) Indique a opo que preenche com correo as lacunas numeradas no texto abaixo. A colonizao jamais correspondeu, entre ns, ...(1)... necessidades do trabalho; correspondeu sempre, sim, ...(2)... necessidade da produo, ou, mais realmente necessidade das colheitas, isto , ...(3)... necessidades de dinheiro pronto e de dinheiro fcil, que o que sustenta as culturas, nas regies onde se encontram colonos. No dia em que se abrir guerra ...(4)... ociosidade e se oferecerem garantias ...(5)... gente do campo, afluir para o trabalho remunerado grande parte da populao, hoje mantida ........(6)................... da bondade alheia. (Adaptado de Alberto Torres, As fontes da vida no Brasil. Rio, 1915, p. 47) (1) a) b) c) d) e) s s as a a (2) a a (3) s as as s s (4) a a (5) a a a (6) a custas da s custas da a custas da a custa da custa da
Gabarito: E Comentrio. Essa a prova mais recente aplicada pela ESAF. Essa questo de crase nos d a oportunidade de falar sobre a expresso custa de. Vamos analisar lacuna por lacuna. www.pontodosconcursos.com.br 44
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI 1) O termo regente corresponder exige a preposio a (Algo corresponde a alguma coisa). O termo regido poderia at admitir o artigo ou ser usado em sentido genrico (correspondeu s / a necessidades do trabalho). Para confirmar essa possibilidade, vamos construir uma orao em que necessidade do trabalho seja o sujeito: Necessidade do trabalho leva milhares de pessoas migrao ou A necessidade do trabalho leva.... Pode haver artigo ou no. Mas de qualquer forma h preposio, exigida pelo termo regente. Eliminamos, assim, a opo c (as s artigo, sem preposio). 2) Esse termo regido possui o mesmo termo regente (correspondeu) que exige a preposio a. Dessa vez, o termo regido foi usado em sentido especfico (necessidade da produo, ou mais realmente necessidade das colheitas) percebeu o antes da segunda passagem de necessidade? Ento, h artigo antes de necessidade da produo tambm, o que provoca crase: [corresponde] necessidade da produo. 3 lacuna) Essa lacuna d continuidade estrutura que teve incio em correspondeu sempre, sim, necessidade de produo. Como houve artigo antes de necessidade da produo, antes de necessidade das colheitas, deve haver tambm antes de necessidades de dinheiro pronto e de dinheiro fcil. Todos esses substantivos encontram-se definidos, o que justifica o emprego do artigo. Em virtude do encontro com a preposio exigida por correspondeu, h crase: s necessidades de dinheiro. 4 lacuna) Agora a expresso abrir guerra requer a preposio a (Algum abre guerra a algo/algum). Como ociosidade admite artigo, h crase: No dia em que se abrir guerra ociosidade.... 5 lacuna) O verbo oferecer bitransitivo, ou seja, apresenta complemento direto e indireto. O objeto direto garantias e o objeto indireto gente do campo. Em relao a esse segundo complemento, exige a preposio a (Algum oferece alguma coisa a algum). Antes de gente do campo h artigo definido feminino singular, o que justifica o acento grave: se oferecem garantias gente do campo. 6 lacuna) Finalmente, chegamos ltima lacuna. Trata-se da expresso custa de, que significa s expensas de. O substantivo custas significa despesas judiciais devidas no processo. J o correspondente no singular (custa) tem o sentido de custo, dispndio, despesa. A partir do significado de cada um dos vocbulos, j d para perceber que a expresso deve ser grafada no singular: Aquele rapaz www.pontodosconcursos.com.br 45
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI vive at hoje custa do pai, Eu no sou homem de viver custa de mulher. Se voc costumava usar essa expresso no plural, pode comear a mudar hoje mesmo. Como uma locuo feminina, recebe o acento grave. Esse conceito seria suficiente para definir a resposta dessa questo a nica opo que apresenta custa de a de letra E.
Por hoje, chega. A partir dessa aula, no admito que ningum erre questo de crase, viu????? (rs...) s seguir o esquema termo regente termo regido, lembrar-se dos casos especiais e correr pro abrao. At a prxima.
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI LISTA DAS QUESTES COMENTADAS. 01 - (TCPR 2002/2003) Monteiro Lobato, ao afirmar que "um pas se faz com homens e livros", por certo indicou o caminho das pedras queles que, descuidadamente, promovem a histria sem a preocupao de seu registro e que, por conseqncia, legam ao p do esquecimento tudo o que foi feito certo ou errado ou deixado de fazer. Os homens fazem a histria. Os livros registram a histria. Sem estes, os exemplos do passado, os conhecimentos tcnicos e cientficos armazenados, o testemunho e as provas colhidas no seriam repassados s geraes futuras, o que comprometeria a chamada evoluo. www.tcparan.gov.br Julgue a assertiva abaixo. e) O emprego do sinal indicativo de crase em queles(l.2) exigido pela regncia do verbo indicou.
02 - (TCPR 2002/2003) Assinale a opo gramaticalmente incorreta. a) As Entidades Fiscalizadoras Superiores tm-se destacado em diversos pases como rgos fundamentais para a consolidao de Estados democrticos e para a busca de implantao de bons governos. b) A atuao das Entidades Fiscalizadoras tem contribudo decisivamente para aumentar a transparncia no setor pblico, para garantir a transparncia das aes governamentais e para melhorar a gesto pblica de forma geral. As instituies de controle so essenciais para garantir que mudanas no setor pblico e reformas administrativas visem sempre ao benefcio da sociedade. c) So os auditores governamentais que podem avaliar se agncias pblicas esto atuando com eficincia, se a qualidade dos servios pblicos est sendo melhorada, se as tarefas esto sendo racionalmente divididas entre os funcionrios e se os programas esto atingindo seus objetivos. d) O controle do desempenho governamental foi desenvolvido como complemento auditoria tradicional, assim como a nova gesto pblica adicionou eficcia e efetividade administrativa aos valores burocrticos tradicionais de prudncia e preciso processual.
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI e) Em relao s duas principais vertentes atuais do controle, avaliao de desempenho e o controle de conformidade, no vivel que a primeira venha a substituir integralmente a segunda. Itens adaptados de www.tcu.gov.br Notas da imprensa, 21-11-2002.
03 - (TRF/2000) Assinale a opo em que o fragmento do texto foi transcrito com erro gramatical. a) A receita federal australiana anunciou que os atletas que ganharem bnus de suas respectivas confederaes ou comits nacionais por conquistarem medalhas nos Jogos de Sydney sero obrigados a pagar imposto calculado sobre o valor da premiao. b) Segundo as autoridades locais, o pagamento da taxa ser obrigatrio mesmo que o dinheiro seja entregue ao atleta quando este j tiver retornado a seu pas. c) Em diversos pases, os bnus so considerados uma forma de reembolso por gastos ocorridos durante os treinamentos. d) Autoridades afirmam que esta ser a primeira vez na histria que atletas tero de pagar taxa referente ganhos financeiros derivados sobre sua participao em Jogos. e) Os EUA oferecem US$ 15 mil por medalha de ouro, US$ 10 mil pela prata, e US$ 7,5 mil pelo bronze. A Rssia oferece US$ 100 mil por medalha de ouro. O Comit Olmpico Brasileiro no oferece premiaes em dinheiro. (Folha de S. Paulo, 18/08/2000, p. D5, com adaptaes)
04 - (Analista BACEN/2001) As instituies financeiras esto obrigadas a operar dentro das regras e definies do novo sistema de pagamentos que compreende os servios de compensao de cheques e outros papis, a liquidao de ordens eletrnicas de dbitos e crditos, a transferncia de fundos e outros ativos financeiros, a compensao e liquidao de operaes na Bolsa de Mercadorias e Futuros, incluindo aquelas relativas a derivativos financeiros. Desta forma, conceitua-se o Sistema de Pagamentos Brasileiro como um conjunto de regras, procedimentos, instrumentos de controle e sistemas operacionais que devem funcionar integrados para transferir fundos do pagador para o recebedor. (BANCO HOJE, maro de 2001, p.57, com adaptaes) www.pontodosconcursos.com.br 48
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI d) Em relativas a derivativos(l.6) o uso do sinal indicativo de crase facultativo. 05 - (Tcnico IPEA/2004) Os trechos abaixo constituem um texto. Assinale o que apresenta problema de regncia. a) Entre a crise econmica mundial de 1930 e o fim da Segunda Guerra, no espao aberto pela luta entre as Grandes Potncias, o Brasil adotou polticas que acabaram fortalecendo o estado central e a sua economia nacional. b) Sua margem de autonomia, entretanto, foi pequena e curta, e, em 1938, o Brasil j havia se alinhado nova liderana mundial norteamericana. c) Do ponto de vista econmico, contudo, a resposta a crise dos anos 30 obrigou o Brasil a um protecionismo pragmtico, para enfrentar o problema da escassez de divisas. d) Esse procedimento acabou estimulando espontneo de substituio de importaes. um processo quase
e) Um processo embrionrio que deu impulso industrializao, mas que acabou enfrentando limites claros e imediatos, que s foram superados quando a restrio externa deu origem, a partir de 1937/38, a um projeto de industrializao liderado pelo Estado e voltado para o mercado interno.
(Adaptado de Jos Lus Fiori Brasil: Insero Mundial e Desenvolvimento)
06 - (ACE/2002) Marque o item sublinhado que impropriedade vocabular, erro gramatical ou ortogrfico.
represente
A democracia, segundo Aristteles, forma de governo. Esse entendimento milenar(A) assim se conservou entre os publicistas(B) romanos e os telogos da Idade Mdia. No discreparam(C) tambm do juzo aristotlico pensadores polticos do tomo(D) de Montesquieu e Rousseau, presos as heranas(E) clssicas. (Baseado em Paulo Bonavides) a) A b) B c) C d) D e) E www.pontodosconcursos.com.br 49
07- (Agente Tributrio - Piau/2001) Assinale a opo que corresponde a erro. Desde o incio de janeiro, quando foi sancionada a lei que permite ao(1) Executivo usar os dados da Contribuio Provisria sobre Movimentao Financeira (CPMF) nas investigaes, o Fisco est apto a(2) ajudar o INSS nas investigaes das entidades filantrpicas. As informaes sobre a CPMF so enviadas a Receita(3) pelas instituies financeiras trimestralmente. Com esse(4) instrumento, possvel verificar se h distores muito grandes entre o faturamento da entidade e a sua movimentao financeira. Nos casos em que(5) o programa de informtica que faz o cruzamento de dados para o Fisco apontar discrepncia, a fiscalizao poder ser iniciada. (Adaptado de Simone Cavalcanti, www.estadao.com.br - 6/2/2001 ) a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5 (TTN/1997) O texto que se segue serve de base para as questes 08 e 09: Existem duas formas de operao marginal: a que toma a classificao genrica de economia informal, correspondente a mais de 50% do Produto Interno Bruto (PIB), e a representada pelos trabalhadores admitidos sem carteira assinada. Ambas so portadoras de efeitos econmicos e sociais catastrficos. A atividade econmica exercida ao largo dos registros oficiais frustra a arrecadao de receitas tributrias nunca inferiores a R$50 bilhes ao ano. A perda de receita fiscal de tal porte torna precrios os programas governamentais para atendimento demanda por sade, educao, habitao, assistncia previdenciria e segurana pblica. Quanto aos trabalhadores sem anotao em carteira, formam um colossal conjunto de excludos. Esto margem de benefcios sociais garantidos pelos direitos de cidadania, entre os quais vale citar o acesso aposentadoria, ao seguro desemprego e s indenizaes reparadoras pela despedida sem justa causa. De outro lado, no recolhem a contribuio previdenciria, mas exercem fortes presses sobre os servios pblicos de assistncia mdico-hospitalar. www.pontodosconcursos.com.br 50
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI A reforma tributria poder converter a expresses tolerveis a economia informal. A reduo fiscal incidente sobre as micro e pequenas empresas provocar, com certeza, a regularizao de grande parte das unidades produtivas em ao clandestina. E a adoo de uma poltica consistente para permitir o aumento do emprego e da renda trar de volta ao mercado formal os milhes de empregados sem carteira assinada. preciso entender que o esforo em favor da insero da economia no sistema mundial no pode pagar tributo ao desemprego e marginalizao social de milhes de pessoas. (Correio Braziliense - 13.7.97) 08 - (TTN/1997) Julgue a assero abaixo, em relao aos aspectos gramaticais do texto. b) As expresses aposentadoria, ao seguro desemprego e s indenizaes(l.14-15) poderiam ser substitudas por a aposentadoria, a seguro desemprego e a indenizaes e o texto continuaria correto.
09 - (TTN/1997) Julgue a assero abaixo, em relao aos aspectos gramaticais do texto. c) Em converter a expresses tolerveis (l.18) o uso de sinal indicativo de crase opcional. 10 - (AFPS/2002) A entrada dos anos 2000 tm trazido a reverso das expectativas de que haveria a inaugurao de tempos de fraternidade, harmonia e entendimento da humanidade. Os resultados das cpulas mundiais alimentaram esperanas que novos tempos trariam novas perspectivas referentes a qualidade de vida e relacionamento humano em todos os nveis. Contudo, o movimento que se observa em nvel mundial sinaliza perdas que ainda no podemos avaliar. O recrudescimento do conservadorismo e de prticas autoritrias, efetivadas sombra do medo, tem representado fonte de frustrao dos ideais historicamente buscados. (Roseli Fischmann, Correio Braziliense. 26/08/2002, com adaptaes) Julgue a assertiva abaixo, em relao aos elementos do texto. IV. Para que o texto fique gramaticalmente correto, obrigatria a insero do sinal indicativo de crase em a qualidade(l.5). www.pontodosconcursos.com.br 51
11 - (Fiscal de Fortaleza/2003) A crtica ao desenvolvimento no contexto da globalizao capitalista que ele est centrado na iluso de que o crescimento econmico pode ser ilimitado, que ele e ser sempre sinnimo de mais empregos, bem-estar e felicidade, e isso para toda a humanidade. A histria de quinhentos anos de capitalismo e de todo sistema centrado no produtivismo e no consumismo tem comprovado que essa noo equivocada; tem sido motivo de frustrao para a maioria da populao trabalhadora e fator de sistemtica destruio do meio ambiente. Questiona-se tambm o fato de o crescimento capitalista no estar centrado nas necessidades, aspiraes e recursos dos povos e naes, mas na propenso ao consumo daqueles indivduos e pases que tm poder de compra. Em conseqncia, quanto mais se produzem e se acumulam riquezas, maior o nmero das pessoas, coletividades e pases excludos daquele crescimento, daquela acumulao e, portanto, do direito vida, ao trabalho e ao desenvolvimento. (Sandra Quintela e Marcos Arruda) Julgue a proposio abaixo, em relao aos aspectos gramaticais do texto. e) Conforme a norma escrita culta, ao se eliminar o sinal indicativo de crase antes de vida, antes de trabalho e de desenvolvimento (l.15) o emprego dos artigos definidos obrigatrio. 12- (TRF/2003) Assinale a opo que corresponde a erro gramatical ou de grafia das palavras. O Tribunal de Contas da Unio, por meio do(1) Acrdo(2) n 1.137, de 13 de agosto de 2003, apresentou o resultado de trabalhos de inspeo realizados junto aos rgos Centrais, (3) Delegacia da Receita Federal em Braslia e Delegacia Especial de Instituies Financeiras em So Paulo, tendo por objeto avaliar o controle exercido pela Superintendncia da Receita Federal sobre (4) rede arrecadadora de receitas federais. Em diversos trechos de seu relatrio, aquele Tribunal reconhece os benefcios advindos(5) do Projeto de Reestruturao do Controle da Rede Arrecadadora de Receitas Federais - Projeto Nova Rarf. (Adaptado de www. receita. fazenda.gov.br, 10/09/2003) a) 1 b) 2 www.pontodosconcursos.com.br 52
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI c) 3 d) 4 e) 5 13- (TRF/2003) Assinale a opo que corresponde a erro gramatical ou de grafia das palavras. A sociedade humana, desde os seus primrdios, soube desenvolver as dimenses essenciais de sua atividade prtica e j por isso o homem pde (1) ser definido como tendo sido, desde a sua origem, um animal tcnico, ou seja, uma criatura afeita fainas(2) da transformao da natureza. Foi a filosofia grega, no entanto, e apenas ela, que conseguiu estabelecer aquelas categorias fundamentais para o desdobramento da tecnologia. No que esse desdobramento estivesse desde sempre(3) na mira daqueles primeiros pensadores gregos. Em verdade(4), a ligao entre esse pensamento das categorias de base e a sua subservincia ao desenvolvimento da tecnologia s viria a manifestarse(5) dois milnios mais tarde. (Adaptado de Gerd Bornheim, Fronteiras da tica, So Paulo: Senac, 2002, p.147) a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5 14 - (Oficial de Chancelaria/2002) Assinale a opo em que o trecho apresenta erro de estruturao sinttica. a) A diplomacia s ser eficiente se tiver uma viso realista do Pas, de seus acertos e de seus problemas. Melhorar as condies da nossa insero internacional um instrumento bsico no processo de transformao qualitativa da sociedade brasileira, ao mesmo tempo em que essa transformao qualitativa ser uma alavanca fundamental para a melhoria do padro dessa insero externa do Brasil. b) Com a economia mais aberta, conseqncia de um processo de maior exposio competio internacional em benefcio dos consumidores brasileiros e da nossa prpria competitividade, temos melhores condies de buscar e mesmo exigir acesso mais desimpedido ao www.pontodosconcursos.com.br 53
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI mercado internacional e prticas leais e transparentes em matria de comrcio, transferncia de tecnologia e investimentos. c) Temos uma agenda interna mais definida, com a ateno posta no crescimento e a busca de maior eqidade social, na qual as reformas assumem prioridade porque tm uma funo cumprir na consolidao da estabilidade e na retomada do crescimento com mais justia social. d) Nossos compromissos em matria de direitos humanos, proteo ambiental, combate criminalidade e ao narcotrfico e proteo das minorias do-nos um vigor novo para lidar com uma agenda renovada no plano externo, buscando parcerias, cooperao e dilogo construtivo necessrios para avanar internamente. e) O Brasil mais confivel e tem mais credibilidade internacional, porque soubemos, em tempo hbil e sem comprometer princpios ou sacrificar vises de longo prazo em favor de benefcios conjunturais duvidosos, fazer as alteraes de poltica que melhor respondiam s mudanas em curso no mundo, no nosso Continente e no prprio Pas. E essas alteraes prosseguiro, reforando nosso capital poltico e nosso instrumental de atuao internacional. (Adaptado de www.planalto.gov.br - Mensagem ao Congresso Nacional) 15 - (Oficial de Chancelaria/2002) Desde o sculo XIX, a mdia desempenhou papel fundamental na construo de uma esfera pblica de presso social. Sua pluralidade natural de vozes e seu papel fiscalizador sempre foram os sinnimos mais evidentes do que entendemos por democracia. O fato que o sculo XXI nasceu assistindo a uma estranha metamorfose da mdia. Neste sentido, o caso paradigmtico foi Silvio Berlusconi: o primeiroministro italiano que hoje controla praticamente todo o sistema de comunicaes da Itlia. Graas a ele, lembramos que a mdia, mesmo em sociedades democrticas, pode funcionar como bloqueio discusso poltica por meio de artifcios cada vez mais sutis. Ela no precisa excluir pessoas e idias (como no velho sistema totalitrio). Berlusconi gosta de repetir que suas editoras publicam boa parte dos intelectuais de esquerda que o criticam. Mas ele sabe que h uma geografia da comunicao, ou seja, na mdia, nem todos os espaos se equivalem. Com isso, pode-se regionalizar a crtica, de forma que ela opere em espaos de pouca exposio (cadernos de cultura, livros de pequena tiragem, revistas especializadas). Basta deix-la fora dos espaos miditicos de grande exposio, os quais continuaro repetindo sempre o mesmo raciocnio monoltico e estabelecendo as pautas de discusso. www.pontodosconcursos.com.br 54
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI (Vladimir Safatle, Correio Braziliense, 31/03/2002, Pensar, p.8) Em relao s estruturas do texto, julgue a assero a seguir: III. linha 9, seria correta a redao como bloqueio qualquer discusso... 16 - (Procurador BACEN/2002) Julgue as afirmaes a respeito do emprego das estruturas lingsticas do texto. Do ponto de vista do pai de famlia pobre da dcada de 20 ou 30, o Estado aparece como aquele que deve prover os cidados do conforto material mnimo sobrevivncia, na forma de emprego ou de outras condies mais diretas, como moradia, sade ou educao. No se trata de emitir um juzo de valor sobre esta concepo, mas de constatar sua existncia. Necessrio, porm, confrontar isso com o reverso da medalha, ou seja, a poltica estatal em relao a esse tipo de reivindicao, especialmente para o perodo que antecede 1930 e que surge para a historiografia como domnio exclusivo das oligarquias. (Jaime Rodrigues, Crise da primeira repblica: classes mdias e Estado na dcada de 20, com adaptaes) IV. A substituio de esse tipo de reivindicao (l.7-8) por essa reivindicao preservaria a coerncia textual, mas, para manter a correo gramatical da orao, seria necessrio empregar o sinal indicativo de crase no a que antecede a expresso. 17 - (AFRF 2002.2) Julgue a assertiva abaixo, em relao aos seus aspectos gramaticais. e) Portanto, j no basta igualdade formal. tempo de concretizar os direitos fundamentais estabelecidos pela Constituio. preciso buscar a igualdade material, na sua acepo ideal, humanista, que significa acesso a bens da vida. 18 - (AFPS/2002) Identifique o item sublinhado que contenha erro de natureza ortogrfica ou gramatical, ou impropriedade vocabular. Fala-se(A) com arroubo(B) sobre os inesgotveis recursos de novas tecnologias, como o vdeo ou a realidade virtual, mas qualquer reflexo respeito do(C) invariavelmente orbita(D) em torno da matriaprima(E) desta pgina o texto. (Paul Saffo, com adaptaes) www.pontodosconcursos.com.br 55
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI a) A b) B c) C d) D e) E 19 - (Fiscal de Fortaleza/1998) Indique entre os itens sublinhados o que contm erro gramatical ou impropriedade vocabular. Geograficamente, a regio entre o Parnaba, o Tocantins e o So Francisco pertencem(A), em grande parte, a (B) Pernambuco, mas a histria prende-a (C) Bahia. Foram baianos que, procurando terrenos apropriados criao de gado, passaram (D) Serra do Espinhao, e favorecidos pelas catingas decduas, chegaram ao rio de So Francisco, espontando(E) todos os rios secos que retalham Pernambuco, Paraba, Rio Grande do Norte e Cear. (Capistrano de Abreu, adaptado) a) A b) B c) C d) D e) E 20 - (TTN/1998) Identifique o item sublinhado que contm erro de natureza ortogrfica ou gramatical ou impropriedade vocabular, e marque a letra correspondente. S uma visita (A) Cuba, a ilha comunista encravada no calcanhar dos Estados Unidos, poderia ter levado uma viagem de Joo Paulo II de volta s(B) manchetes com grande destaque. Numa ressurreio do interesse despertado pelas primeiras viagens pontifcias, quando desafiou o imprio vermelho na Polnia e rezou missa em grotes do Terceiro Mundo, o desembarque do Papa em Havana esteve envolto na mstica de ser um desses momentos histricos, carregados de promessas. A Igreja sofre restries em Cuba, que j foi um pas catlico e hoje conta com um nmero insignificante de seguidores da palavra de Roma, mas o Papa no foi (C) ilha para passar um sermo pblico em Fidel Castro. Aos 71 anos e sade debilitada, o comandante Fidel no tem sucessor (D) altura de seu carisma e o mundo do pswww.pontodosconcursos.com.br 56
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI comunismo torna impensvel a manuteno do regime cubano, tal como sobrevive hoje, depois que Fidel for prestar contas a(E) Marx. (Veja - 28/1/98, adaptado) a) b) c) d) e) A B C D E
21 - (TRF/2000) Assinale a opo em que h erro gramatical. A economia brasileira, na dcada de 30 at a metade da de 40, embora(A) mais pujante(B) que a de alguns pases vizinhos, poderia igualmente classificar-se como dbil. Aquela altura(C) a indstria nacional produzia quase que s bens de consumo. Apesar de o(D) Brasil dispor(E) das maiores reservas mundiais do melhor minrio de ferro, s em virtude da Segunda Guerra Mundial, sob gigantesco esforo, foi possvel construir a Companhia Siderrgica Nacional. (Sylvio Wanick Ribeiro, com adaptaes) a) b) c) d) e) A B C D E
22 - (TCE ES/2001) A parte racional e a parte irracional da alma esto em permanente conflito e contradio uma com a outra. Se a virtude no pertence apenas ao mundo da razo e no , portanto, uma cincia una, invarivel, absoluta, ela pode ser mltipla, mutante e at mesmo falsa. Mais ainda: se as virtudes esto relacionadas com as aes e as paixes, conforme afirma Aristteles, estes movimentos e estas paixes so um dado da natureza humana. No em razo daquilo que sentimos que somos julgados bons ou maus. Isso seria um absurdo, pois os sentimentos esto inscritos em nosso aparelho psquico, e no podemos deixar de senti-los. Ningum se encoleriza intencionalmente. www.pontodosconcursos.com.br 57
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Ora, a qualificao bom /mau supe que aquele que assim julga escolheu agir assim. Um homem no escolhe as paixes. Ele no ento responsvel por elas, mas somente pelo modo como faz com que elas se submetam sua ao. deste modo que os outros o julgam sob o aspecto tico, isto , apreciando seu carter. (Adauto Novaes) Julgue o item abaixo, em relao estrutura do texto. II. O emprego do sinal indicativo de crase em " sua"(l.14) obrigatrio. 23 - (ACE/2002) Entre os males que afligem a sociedade brasileira o contrabando , sem dvida, um dos mais srios, sobretudo porque dele decorrem inmeros outros. Observa-se, no dia-a-dia, que o contrabando j faz parte da rotina das cidades, tanto nas atividades informais quanto no suprimento da rede formal de comrcio, tomando o lugar de produtos legalmente comercializados. Os altos lucros que essas atividades ilcitas proporcionam, aliados ao baixo risco a que esto sujeitas, favorecem e intensificam a formao de verdadeiras quadrilhas, at mesmo com participao de empresas estrangeiras. So organizaes de carter empresarial, estruturadas para promover tais prticas nos mais variados ramos de atividade. (Adaptado de www.unafisco.org.br, 30/10/2000) Julgue a assertiva abaixo. d) Em a que esto sujeitas(l.7), a admite o uso de sinal indicativo de crase. 24 - (AFC CGU 2003/2004) O que leva um compositor popular consagrado, uma glria da MPB, a escrever romances? Para responder a essa pergunta, convm lembrarmos algumas caractersticas da personalidade de Chico Buarque de Holanda. Primeiro, a forte presena de um pai que, alm de ser um historiador notvel, era um fino crtico literrio. Depois, o fato de Chico ter se dado conta de que sua genial produo musical no bastava para dizer tudo que ele tinha a nos dizer. No se pode dizer que o que o Chico nos diz nos romances no tem nada a ver com o que ele passa aos seus ouvintes atravs das suas canes. No recm-lanado Budapeste, por exemplo, eu, pessoalmente, vejo um clima de bemhumorada resignao do personagem com suas limitaes, um clima www.pontodosconcursos.com.br 58
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI que me parece que encontrei, em alguns momentos, na sua obra musical. Uma coisa, porm, so as imagens sugestivas das canes; outra a complexa construo de um romance. A distncia entre ambas talvez pudesse ser comparada quela que vai das delicadas e rsticas capelas romnicas s imponentes catedrais gticas. Chico Buarque percorreu esse caminho com toda a humildade de quem queria aprender a fazer melhor, mas tambm com a autoconfiana de quem sabia que podia se tornar um mestre romancista. Valeu a pena. A autodisciplina lhe permitiu mergulhar mais fundo na confuso da nossa realidade, nas ambigidades do nosso tempo. A fico, s vezes, possibilita uma percepo mais aguda das questes em que estamos todos tropeando. No caso deste romance mais recente de Chico Buarque, temos um rico material para repensarmos, sorrindo, o problema da nossa identidade: quem somos ns, afinal? (Leandro Konder, Jornal do Brasil, 18/10/2003) Julgue a assertiva abaixo, em relao aos aspectos gramaticais do texto. c) O sinal indicativo de crase em quela que vai das delicadas... (l.15) opcional. 25 - (TTN/1998) Marque o texto que contm erro de estruturao sinttica ou de pontuao. a) Os profissionais liberais tm-se mostrado conscientes e dispostos a participar do movimento pela reforma da sociedade. b) Para diminuir a sonegao fiscal, o governo concede anistia a quem apresentar a retificao de sua declarao de renda. c) Cidados e governo colocaram-se frente a frente e finalmente entraram em acordo sobre a reforma tributria. d) Devido a necessidade de tornar a tarefa poltica mais tica e saudvel, tem havido significativa mobilizao. e) O Secretrio solicita a essas pessoas que recorram a profissionais credenciados para obter esclarecimentos.
26 - (AFC SFC/2000) Indique a seqncia que preenche corretamente as lacunas do texto abaixo. A histria nos mostra que o desenvolvimento econmico europeu, ____ partir das navegaes, sempre se fez ____ custa dos territrios ultramarinos. No foram apenas as matrias-primas, destinadas ao consumo ou ____ produo que o financiaram, mas tambm o capital propriamente dito, fruto dos lucros e resultado do saqueio da natureza www.pontodosconcursos.com.br 59
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI virgem. Hoje, a biotecnologia abre grande perspectiva ___ um pas como o Brasil, de ricos bancos genticos. O nosso territrio foi dos primeiros ____ ser saqueado em sua riqueza vegetal. necessrio impedir que os produtos da flora e da fauna nos sejam roubados, como roubados fomos no passado. No entanto, o governo est empenhado em aprovar uma proposta de emenda ____ Constituio que facilitar a entrega de nossos recursos biolgicos ____ estrangeiros. (Mauro Santayana, Correio Braziliense, 25/10/2000, com adaptaes) a) b) c) d) e) a, a, a, , , , a, , a, , , , , a, a, a, a, , , , a, a, a, , a, , a, , a, , a a a a
27 - (Procurador BACEN/2002) O ingresso dos bancos na era digital no se fez, obviamente, sem grandes e continuados investimentos. Slida infra-estrutura, bom trabalho de orientao, as experincias bem-sucedidas de quem no v maiores dificuldades na operao eletrnica vo dissipando _____resistncias dos ainda no-digitalizados. Os clientes adaptam-se ___ novas tecnologias de modos muito distintos. _____ segmentos de pessoas maduras, com mais de 60 anos, nos quais a utilizao da Internet maior do que em segmentos jovens, com menos de 30 anos. Procura-se fornecer o maior nmero de informaes aos clientes, ajudando-os ___ superar as primeiras dificuldades e demonstrando que, nos meios eletrnicos, "o ndice de falhas sistmicas mnimo". Embora metade da populao economicamente ativa brasileira esteja fora do sistema bancrio e este um novo territrio ainda ___ conquistar , ___ marcha da digitalizao para os que j esto dentro do sistema um caminho que no tem volta. (Adaptado de www2.estado.estadao.com.br/edio/especial/bancos) Indique a opo cujos itens completam corretamente as lacunas do texto acima. a) b) c) d) as as as s s as s s H H A H a a a a a a a a 60
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28 - (AFRF 2002.1) Marque a opo que preenche corretamente as lacunas. Completamente excludos das engrenagens de desenvolvimento da sociedade, os miserveis so reduzidos _____ uma condio subumana. Seu nico horizonte passa ____ ser ____ luta feroz pela sobrevivncia. No lixo do Valparaso, ____ poucos quilmetros de Braslia, ____ gente disputando os restos com os animais. (Fonte: Revista VEJA, edio 1735) a) , a, a, h, h b) a, , h, a c) a, a, a, a, h d) , a, a, , h e) a, , , h, a 29 - (Fiscal do Par/2002) Assinale a opo que preenche as lacunas de forma gramaticalmente correta. No que diz respeito ____ taxa de inflao, ainda que os resultados estejam longe da meta (mais de 7% ante ____ meta de 4%), preciso reconhecer que diante dos acontecimentos de 2001 no se trata de um mau resultado. Todos sabemos que os choques de oferta no se prestam ____ ser controlados facilmente pela manipulao da taxa de juros e que freqentemente, quando ocorre um choque melhor encontrar um caminho mais longo para retornar ____ meta do que forar uma volta rpida com maiores custos em matria de crescimento. (Antonio Delfim Netto) a) a a b) a a c) a a d) a a a a e) a a a 30 - (AFC STN/2002) Assinale a opo que preenche corretamente as lacunas do texto abaixo. www.pontodosconcursos.com.br 61
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI A substituio da conta Movimento do Governo no Banco do Brasil pela Conta nica do Tesouro no Banco Central, em 1988, contribuiu para que ____ administrao e o controle das finanas federais estivessem associados ____ execuo financeira das unidades gestoras. A implantao da Conta nica eliminou mais de cinco mil contas bancrias governamentais, permitindo o controle mais eficaz do fluxo de caixa do Governo. Paralelamente, ocorreu ____ unificao dos oramentos, eliminando-se o oramento monetrio e, por conseguinte, atrelando os gastos governamentais _____ prvia autorizao do Congresso Nacional. Ainda ao final dos anos 80, o Tesouro Nacional assume as atividades relativas aos Programas de Fomento ____ Agricultura e ____ Exportaes, transferidos do Banco Central, assim como das atividades relativas ao planejamento e administrao da Dvida Mobiliria Interna. (Trecho adaptado de http://www.stn.fazenda.gov.br) a) / / a / / a / as b) a / / a / a / / s c) a / a / / / / a d) / a / a / a / a / e) a / a / / a / / as
necessria
para
que
texto
fique
O estudo da FGV atribuiu a queda da pobreza ao crescimento econmico do pas e listou fatores como estabilidade da inflao, reajuste do salrio mnimo, recuperao do mercado de trabalho, aumento da gerao de empregos formais e, ainda, o aumento da presena do Estado na economia, com uma maior transferncia de renda para a sociedade. O aumento da taxa de escolarizao da populao tem sido fundamental para a reduo da desigualdade entre ricos e pobres. E h uma nova gerao de programas sociais que est fazendo a sociedade brasileira enxergar que preciso dar mais quem tem menos, e entre os exemplos esto o Programa Bolsa-Famlia e o Programa de Aposentadoria Rural. A cobertura desses dois programas alcana os bolses de pobreza das zonas mais distantes dos grandes centros, reduzindo bastante a misria no pas.
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI (Trecho adaptado de Em Questo, Subsecretaria de Comunicao Institucional da Secretaria-Geral da Presidncia da Repblica, n. 379, Braslia, 30 de novembro de 2005) a) a queda(l.1) por queda b) como(l.2) por tais como c) o aumento(l.4) por a ampliao d) tem sido(l. 6) por vem sendo e) quem(l.9) por a quem 32 - (AFC CGU 2006) Assinale a opo que preenche corretamente as lacunas do texto. Para incentivar o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milnio no Brasil, o presidente Luiz Incio Lula da Silva lanou o Prmio ODM BRASIL. A iniciativa do governo federal em conjunto com o Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade e o Programa das Naes Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) vai selecionar e dar visibilidade __1___ experincias em todo o pas que esto contribuindo para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milnio (ODM), como __2__ erradicao da extrema pobreza e __3__ reduo da mortalidade infantil. Os ODM fazem parte de um compromisso assumido, perante __4__ Organizao das Naes Unidas, por 189 pases de cumprir __5__ 18 metas sociais at o ano de 2015. (Em Questo, Subsecretaria de Comunicao Institucional da Secretaria-Geral da Presidncia da Repblica, n. 390, Braslia, 06 de janeiro de 2006) 1 a) b) c) d) e) a as s a as 2 a a a 3 a a a a 4 a a 5 s as s as s
33 - (TRF 2006) Assinale a opo que preenche corretamente as lacunas do texto abaixo. www.pontodosconcursos.com.br
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Na prxima reunio de cpula do Mercosul, no fim do ano, os diplomatas esperam sacramentar ___1___ regulamentao para acabar com a burocracia nas aduanas, para a passagem de produtos hoje sujeitos ___2___ alquota zero na tarifa de importao comum. o primeiro passo para estender progressivamente a liberalizao do trnsito de produtos ___3___ outros importados, esses sujeitos a pagamento de tarifas. A maior resistncia ___4___ liberalizao vem do Paraguai, pela dependncia do pas em relao ___5___ receitas das alfndegas 40% do total arrecadado pelo Tesouro local. Os europeus j ofereceram a sua experincia aos pases do Cone Sul, para tentar remover as resistncias e obstculos ___6___ integrao das alfndegas. (Sergio Leo, Valor Econmico,12/09/2005) 1 a) b) c) d) e) a a a 2 a a a 3 a a a 4 a a a 5 as s as as s 6 a a a a
34 - (TRF 2006) Os trechos abaixo compem seqencialmente um texto. Assinale a opo em que o segmento est de acordo com as exigncias da norma escrita padro. a) As presses sobre o preo do petrleo se renovam. A cotao do produto voltou subir nos ltimos dias, refletindo, sobretudo, o temor de que, prejudicada pelo impacto dos furaces Katrina e Rita, a capacidade de refino dos EUA se revele insuficiente para atender demanda. b) A alta do petrleo j se estende por um bom tempo. Analistas e instituies, como o FMI, manifestaram vrias vezes surpresa com o fato de que, at o momento, o crescimento da economia global se viu muito pouco afetado pelo encarecimento de um produto to estratgico. c) Alguns fatores capazes de efetivamente atenuar o impacto da alta do petrleo esto presentes. Desde fins da dcada de 70, quando eclodiu a chamada segunda crise do petrleo, houve esforos importantes de economia do combustvel, seja por meio de uma maior eficincia no seu consumo, sejam por meio de sua substituio por outras fontes de energia. www.pontodosconcursos.com.br 64
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI d) Com isso e a despeito de certo relaxamento nesse esforo de conservao de energia fssil na dcada de 90, quando o preo do produto chegou nveis bastante baixos , o consumo de petrleo por unidade do PIB mundial caiu muito, comparativamente dcada de 70. e) Ainda assim, a intensidade da alta da cotao e a durao do perodo de petrleo caro justifica as dvidas em relao permanncia do dinamismo da economia mundial. At porque essa alta pode se estancar, mas, dada a demora para a expanso da oferta, uma queda expressiva e rpida do preo do petrleo no esperada. (Itens adaptados de Folha de S. Paulo, 02/10/2005, Editorial) 35 - (TRF 2006) No trecho abaixo, foram inseridos erros no que respeita ao emprego da norma gramatical padro. O ministro da Controladoria Geral da Unio, Waldir Pires, escreveu uma longa carta a Oded Grajew, na qual reconhece que o Brasil ainda carece de aes preventivas no combate corrupo. Diante de uma mquina estatal pouco transparente e que reage as tentativas de publicidade das suas aes, o Pas surpreende-se com os casos de corrupo, e s os descobre quando j so esquemas consolidados e milionrios. Waldir Pires afirma que vem mudando essa realidade. Criou o Portal da Transparncia e o sistema de auditoria por sorteio, estabeleceu convnio para troca de informaes com o Ministrio Pblico, articulouse com a Polcia Federal em diversas operaes que a PF realizou nos ltimos anos. A carta do ministro para Oded, tornada pblica, gerou uma segunda carta, dessa vez do presidente da Unio Nacional dos Analistas e Tcnicos de Finanas e Controle (Unacon), Fernando Antunes, que reconhece o desejo real da CGU de tornar o Estado brasileiro mais transparente. Conseqentemente admite a existncia de uma queda-de-brao entre setores do governo. Nem a todos interessa a publicidade dos atos governamentais. (Adaptado de Rudolfo Lago, Correio Braziliense 24/10/2005) Analise a alterao proposta: I. Usar o acento grave para indicar ocorrncia de crase na expresso reage as tentativas (l.4).
36 (Tcnico ANEEL / Abril 2006) Julgue a alterao proposta em relao ao texto abaixo. No a violncia nem as turbulncias da economia e muito menos a sade. A maior preocupao do brasileiro o trabalho. A concluso www.pontodosconcursos.com.br 65
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI resultado de uma consulta realizada com 23,5 mil pessoas de 42 pases. Num suposto ranking mundial de pessimismo em relao s oportunidades de trabalho, o brasileiro apareceria nas primeiras posies. Na mdia global, o emprego seguro citado por 21% dos entrevistados, ficando em segundo lugar entre as preocupaes de curto prazo, depois da economia. (Adaptado da Folha de So Paulo, 19 de fevereiro de 2006) V. Retirar o artigo definido antes de oportunidades(l.5), escrevendo apenas . 37 - (Analista ANEEL/ Abril 2006) Indique a opo que preenche com correo as lacunas numeradas no texto abaixo. A colonizao jamais correspondeu, entre ns, ...(1)... necessidades do trabalho; correspondeu sempre, sim, ...(2)... necessidade da produo, ou, mais realmente necessidade das colheitas, isto , ...(3)... necessidades de dinheiro pronto e de dinheiro fcil, que o que sustenta as culturas, nas regies onde se encontram colonos. No dia em que se abrir guerra ...(4)... ociosidade e se oferecerem garantias ...(5)... gente do campo, afluir para o trabalho remunerado grande parte da populao, hoje mantida ........(6)................... da bondade alheia. (Adaptado de Alberto Torres, As fontes da vida no Brasil. Rio, 1915, p. 47) (1) a) b) c) d) e) s s as a a (2) a a (3) s as as s s (4) a a (5) a a a (6) a custas da s custas da a custas da a custa da custa da
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI PRONOMES Pronome o vocbulo que, ao p da letra, fica no lugar do nome (chamado de pronome substantivo) ou o determina (pronome adjetivo). Para compreender melhor a funo dos pronomes, precisamos saber o conceito de coeso textual, pois essas palavras, assim como os conectivos (conjuno e preposio a serem estudados na prxima aula), so responsveis por estabelecer nexo entre as idias do texto. Coeso textual a ligao entre os elementos da orao e delas em relao ao texto. A incoerncia de um texto muitas vezes se deve falta de coeso, exatamente porque a leitura fica prejudicada pelo emprego inadequado de pronomes, conjunes ou outros elementos textuais, inclusive a pontuao. Por exemplo, o uso inapropriado de porquanto ou de a ele pode levar o leitor a uma concluso diversa da que se pretendia dar, ou at mesmo a nenhuma concluso (alguns chamam de ruptura semntica). Muitas questes da ESAF abordam esse conhecimento. A banca faz afirmaes sobre as referncias textuais e o candidato deve verificar se esto corretas essas indicaes. Para isso, a compreenso correta do texto e o domnio do significado de seus elementos so decisivos. Os pronomes podem ser: pessoais: referem-se s trs pessoas do discurso - a que fala (1 pessoa), a com quem se fala (2 pessoa) e a de quem se fala (3 pessoa); dividem-se em retos e oblquos regra geral, os retos exercem a funo de sujeito ou de predicativo do sujeito, enquanto que os oblquos funcionam como complementos (objetos diretos, indiretos ou adjuntos); os pronomes oblquos devem obedecer a certas regras de colocao (sintaxe de colocao pronominal), a serem estudadas mais frente; possessivos: estabelecem relao de posse entre os elementos regente e regido; como veremos adiante, h casos em que um pronome pessoal oblquo usado com valor possessivo; demonstrativos: indicam a posio dos seres no espao e no tempo (funo ditica dos pronomes demonstrativos) ou em referncia aos elementos do texto (funo anafrica ou catafrica); tambm podem substituir algum termo, expresso, orao ou idia, evitando sua repetio, no papel de termos vicrios (H muito tempo eu planejo sair de frias e vou faz-lo no meio desse ano. faz-lo = fazer isso = sair de frias, ou Eu lhe jurei que seria fiel e vou s-lo ser isso ser fiel o www.pontodosconcursos.com.br 1
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI pronome permanece neutro, sem flexo de gnero ou nmero, assim como acontece com o isso); indefinidos: tm sentido vago ou indeterminado; interrogativos: uma subclasse dos pronomes indefinidos. Muito importante compreender a distino entre eles e os pronomes relativos, j que a grafia a mesma em alguns casos (como, quando, quem etc): os pronomes indefinidos so usados nas interrogaes, diretas ou indiretas, enquanto que os pronomes relativos apresentam referncia a termos antecedentes; relativos: referem-se a um termo anterior chamado antecedente ou referente (substantivo ou pronome substantivo); sempre do incio a oraes subordinadas adjetivas.
Os pronomes exercem um papel decisivo na construo de um texto coeso e coerente, a partir de indicaes corretas aos seus elementos. Quando um pronome demonstrativo faz referncia a algum elemento do texto, quer antecedente (referncia anafrica), quer subseqente (referncia catafrica), lana-se mo de um recurso lingstico para evitar a repetio de palavras, expresses ou mesmo oraes: Os semterra ameaavam invadir a fazenda e isso aconteceu no ltimo domingo.. (isso = invadir a fazenda). Para obter a aprovao em um concurso pblico, so necessrios estes elementos: estudo, dedicao e persistncia. (estes = estudo, dedicao e persistncia). Em No tive mais notcias de Ricardo porque no voltei a v-lo. A ele no pretendo dirigir-me mais., os pronomes oblquos o (ver + o = v-lo) e ele (a ele) referem-se a Ricardo. Ficaria enfadonho o texto se houvesse a repetio do nome. Ento, em seu lugar, foram usados pronomes. Esses dois pronomes tm o mesmo antecedente Ricardo. O pronome relativo, como o prprio nome sugere, apresenta um referente, ou seja, um termo j mencionado, substituindo-o na orao adjetiva O nmero de candidatos que prestaram o concurso aumentou significativamente. o pronome relativo que est no lugar de candidatos (os candidatos prestaram o concurso). Aspectos prprios de cada um dos pronomes sero abordados nos comentrios s questes de prova. Ento, estude bastante.
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI QUESTES DE PROVA DA ESAF 01 - (AFRE MG/2005) O setor pblico no feito apenas de filas, atrasos, burocracia, ineficincia e reclamaes. A stima edio do Prmio de Gesto Pblica, coordenado pelo Ministrio do Planejamento, mostra que o servio pblico federal tambm capaz de oferecer servios com qualidade de primeiro mundo. De 74 instituies pblicas inscritas, 13 foram selecionadas por ter conseguido, ao longo dos anos, implantar e manter prticas e rotinas de gesto capazes de melhorar de forma crescente seus resultados, tornando-os referncias nacionais. O perfil dos premiados mostra que o que est em questo no tamanho, visibilidade ou importncia estratgica, mas, sim, a capacidade de fazer com que as engrenagens da mquina funcionem de forma eficiente, constante e muito bem controlada. (Ilhas de Excelncia. ISTO, 2/3/2005, com adaptaes) Julgue a assertiva abaixo, em relao aos aspectos textuais. d) A retirada do pronome do termo tornando-os(l.8) preserva a correo gramatical e a coerncia textual, deixando subentendido o objeto de referncias nacionais(l.8). Item INCORRETO O segmento objeto de anlise : De 74 instituies pblicas inscritas, 13 foram selecionadas por ter conseguido, ao longo dos anos, implantar e manter prticas e rotinas de gesto capazes de melhorar de forma crescente seus resultados, tornando-os referncias nacionais. O pronome pessoal oblquo faz referncia a seus resultados. Substituindo os termos, ento, a orao seria tornando seus resultados referncias nacionais, havendo um verbo transobjetivo (tornar) que exige dois complementos: objeto direto (seus resultados) e predicativo do objeto direto (referncias nacionais). A supresso sugerida poderia levar a uma ambigidade indesejada: no se saberia o que foi considerado referncias nacionais, se as prticas e rotinas de gesto, se as instituies pblicas selecionadas, se seus resultados, causando prejuzo coerncia textual. Essa a funo do pronome oblquo na orao.
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI 02 - (Auditor TCE ES/2001) Os contratos e seus aditamentos sero lavrados nas reparties interessadas, as quais mantero arquivo cronolgico dos seus autgrafos e registro sistemtico do seu extrato, salvo os relativos a direitos reais sobre imveis, que se formalizam por instrumento lavrado em cartrio de notas, de tudo juntando-se cpia no processo que lhe deu origem. Julgue a proposio abaixo, em relao aos elementos do texto. c) Os pronomes possessivos na segunda orao referem-se a arquivo cronolgico. Item INCORRETO Comentrio. A segunda orao a subordinada adjetiva as quais mantero arquivo cronolgico dos seus autgrafos e registro sistemtico do seu extrato, salvo os relativos a direitos reais sobre imveis. Tanto extrato, como autgrafo so elementos que fazem parte dos contratos. O arquivo cronolgico dos autgrafos apostos nos contratos e o registro sistemtico de seu extrato sero mantidos pelas reparties. Assim, os pronomes possessivos tm por referente os contratos e seus aditamentos, da orao principal (os contratos e seus aditamentos sero lavrados nas reparties interessadas). 03 - (TFC SFC/2000) O saber produzido pelo iluminismo no conduzia emancipao e sim tcnica e cincia moderna que mantm com seu objeto uma relao ditatorial. Se Kant ainda podia acreditar que a razo humana permitiria emancipar os homens de seus entraves, auxiliando-os a dominar e controlar a natureza externa e interna, temos de reconhecer hoje que essa razo iluminista foi abortada. A razo que hoje se manifesta na cincia e na tcnica uma razo instrumental, repressiva. Enquanto o mito original se transformava em Iluminismo, a natureza se convertia em cega objetividade. Inicialmente a razo instrumental da cincia e tcnica positivista tinha sido parte integrante da razo iluminista, mas no decorrer do tempo ela se autonomizou, voltando-se inclusive contra as suas tendncias emancipatrias. (B. Freitag, A Teoria Crtica Ontem e Hoje, p. 35, com adaptaes)
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Das seguintes expresses retiradas do texto, indique o item em que o elemento da coluna da esquerda faz remisso incorreta s expresses da coluna da direita. a) b) c) d) e) seu (l.2) .......... tcnica e cincia moderna seus(l.4) ......... homens os (l.4) .............homens ela (l.11) ..........razo instrumental suas (l.12) .......cega objetividade
Gabarito: E Comentrio. Em questes como essas, talvez a maior dificuldade esteja na compreenso textual, decisiva para a identificao dos termos referentes. Uma parfrase para o ltimo perodo do texto : A razo instrumental da cincia e tcnica positivista, que antes era parte da razo iluminista, com o tempo se tornou autnoma, indo de encontro s suas prprias tendncias emancipatrias.. Assim, nota-se que tanto o ela, da linha 11, quanto o suas, da linha 12, tm por referente razo instrumental. 04 - (Assistente de Chancelaria/2003) Em relao ao texto abaixo, assinale o que se pede. Compara-se vulgarmente a dominao americana sobre o mundo, hoje, com a do Imprio Romano. Mas vejo muitas diferenas. Os romanos de fato conseguiram fazer uma coisa que os americanos no alcanaram: eles transformaram os habitantes de seu imprio em cidados romanos. J no primeiro sculo da era crist, o prprio So Paulo, que era judeu, claro, se dizia antes de tudo um cidado romano. No quero dizer que seja culpa deles, mas os americanos esto num mundo onde a americanizao deve forosamente parar num certo momento. Com sua potncia militar ou econmica, eles dominam muitos Estados, mas no esto numa situao que lhes permita fazer das pessoas que dominam verdadeiros americanos. Isso ao mesmo tempo bom e ruim. bom porque as pessoas conservam o que se chama hoje de sua identidade. ruim porque isso impede que essas pessoas se tornem membros inteiros
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI da democracia americana, que , apesar de seus enormes defeitos, uma democracia. (Depoimento de Jacques le Goff a Alcino Leite Neto, Folha de So Paulo, 14/04/2002, com adaptaes) Assinale o par em que, no texto, o pronome da primeira coluna no se refere expresso da segunda coluna. a) eles(l.4) ----- romanos(l.2) b) deles(l.7) ----- americanos(l.7) c) lhes(l.10) ----- verdadeiros americanos (l.11) d) sua(l.12) ------ pessoas(l.12) e) seus(l.14) ------ democracia americana (l.14) Gabarito: C Comentrio. Para compreenso textual, ser transcrito o segmento em anlise na opo c: No quero dizer que seja culpa deles, mas os americanos esto num mundo onde a americanizao deve forosamente parar num certo momento. Com sua potncia militar ou econmica, eles dominam muitos Estados, mas no esto numa situao que lhes permita fazer das pessoas que dominam verdadeiros americanos. Assim, extrai-se da passagem que os americanos dominam muitos Estados mas no esto numa situao que permita a eles [os americanos] fazer das pessoas dominadas [por eles, os americanos] verdadeiros americanos. O pronome oblquo lhes, objeto indireto do verbo permitir (permitir alguma coisa a algum), refere-se aos americanos, e no aos verdadeiros americanos que seriam os estrangeiros dominados por aqueles. 05 - (AFRF 2003) Em relao aos elementos que constituem a coeso do texto abaixo, assinale a opo correta. O carter tico das relaes entre o cidado e o poder est naquilo que limita este ltimo e, mais que isso, o orienta. Os direitos humanos, em sua primeira verso, como direitos civis, limitavam a ao do Estado sobre o indivduo, em especial na qualidade que este tivesse, de proprietrio. Com a extenso dos direitos humanos a direitos polticos e www.pontodosconcursos.com.br 6
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI sobretudo sociais, aqueles passam pelo menos idealmente a fazer mais do que limitar o governante: devem orientar sua ao. Os fins de seus atos devem estar direcionados a um aumento da qualidade de vida, que no se esgota na linguagem dos direitos humanos, mas tem nela, ao menos, sua condio necessria, ainda que no suficiente. (Renato Janine Ribeiro, Fronteiras da tica, So Paulo: Senac, 2002, p.140) a) Em o orienta(l.2), o refere-se a cidado(l.1). b) Em este tivesse(l. 4), este refere-se a Estado(l.3). c) Em aqueles polticos(l.5). passam(l.6), aqueles refere-se a direitos
d) sua ao(l.7) e seus atos(l.8) remetem ao mesmo referente: proprietrio(l.5). e) sua condio(l.10) refere-se a um aumento da qualidade de vida(l.8-9). Gabarito: E (Adaptada originalmente anulada por erro de digitao na opo e) Comentrio. Para resolver essa questo, devemos relembrar as regras do emprego do pronome demonstrativo em referncias textuais. O recurso lingstico de ligar a elementos textuais os pronomes que a eles se referem chama-se referncia anafrica (se o termo for antecedente ao pronome) ou catafrica (em caso de termo referente aps o pronome). PRONOMES DEMONSTRATIVOS EM REFERNCIAS TEXTUAIS Forma 1 - Quando um pronome demonstrativo faz referncia a algo j mencionado no texto, ou seja, a algo que est no paSSado do texto, deve-se usar ESSE / ESSA / ISSO (com o SS do paSSado). Se a referncia ainda vier a ser apresentada (pertence ao fuTuro), usa-se ESTE / ESTA / ISTO (com o T do fuTuro) gostou dessa dica mneumnica? Forma 2 - Quando se citam dois elementos, retoma-se o ltimo, ou seja, o mais prximo, pelo pronome "este" (ou "esta", "estes", "estas"). O primeiro elemento citado, isto , o mais distante, retomado por "aquele" (ou suas flexes). Exemplo: Em 1998, Joo e Pedro fizeram a prova para Auditor da Receita Federal. Este para Aduana e aquele para www.pontodosconcursos.com.br 7
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Auditoria. Nesta construo, este o referente mais prximo (Pedro) e aquele, o mais distante (Joo). Modernamente, reduziu-se o rigor no emprego do pronome demonstrativo em referncias textuais, inclusive em relao s provas (veremos na prxima questo) mas, em textos formais e nas provas, deve-se observar o correto emprego dos pronomes demonstrativos. De volta questo da prova. A anlise sinttica depende da anlise apresentamos abaixo uma parfrase ao texto: semntica. Por isso,
Primeiramente, os direitos humanos, exclusivamente na qualidade de direitos civis, somente limitavam a ao do Estado sobre o indivduo, especialmente na qualidade deste como proprietrio. Posteriormente, com a extenso desse conceito tambm a direitos polticos e, sobretudo, sociais, os direitos humanos, alm de limitar a ao do Estado (o que j fazia), passou a orient-lo, ou melhor, a orientar a ao de seu governante, pelo menos idealmente. A finalidade dos atos do governante deve ser o aumento da qualidade de vida, que no se limita aos direitos humanos, mas tem neles a condio necessria, mesmo que no suficiente, para esse aumento de qualidade de vida. a) Tanto a expresso este ltimo como o pronome o exercem funo anafrica em relao a poder: O carter tico das relaes entre o cidado e o poder est naquilo que limita este ltimo e, mais do que isso, o orienta [limita e orienta o poder]. b) como o pronome demonstrativo utilizado foi este, denota que est se referindo ao elemento mais prximo indivduo e no ao mais distante Estado, ao qual se empregaria o pronome aquele. c) A partir da compreenso textual, e sobretudo a partir do uso anafrico do pronome demonstrativo aqueles (fazendo referncia ao termo mais distante), deduz-se que esse pronome faz meno a direitos humanos, e no direitos polticos como sugerido. d) O fim de seus atos atos do governante; devem orientar a sua ao ao do governante. Assim, os possessivos possuem o mesmo referente governante. e) Havia um erro de digitao (corrigido neste material) que acarretou a anulao desta questo. Isso no nos impede de analisar a referncia do possessivo sua em sua condio necessria. O que se infere do texto, no ltimo perodo, que os objetivos dos governantes devem ser um aumento da qualidade de vida, que tem por condio necessria (condio do aumento da qualidade de vida) mesmo que no www.pontodosconcursos.com.br 8
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI suficiente linguagem dos direitos humanos. Assim, est correta a correlao entre sua condio e aumento da qualidade de vida.
06 - (TRF 2002.1) Julgue se as formas de redao abaixo esto gramaticalmente corretas. c) Pensa hoje que se tornou barato adquirir a hegemonia ao preo de 3,8% de PIB florescente e produtividade que permite encarar sem susto o momento prximo em que os EUA gastaro com a defesa US$ 1 bilho por dia. / Seu pensamento hoje esse: tornou-se barato adquirir a hegemonia ao preo de 3,8% de PIB florescente e produtividade que permite encarar sem susto o momento prximo em que os EUA gastaro com a defesa US$ 1 bilho por dia. Item CORRETO. Comentrio. Observe que, no segundo segmento, o autor usa o pronome demonstrativo esse em referncia catafrica, o que seria, segundo os puristas, um erro. Contudo, a banca indicou esse item como correto. Isso refora a tese de que se reduziu o rigor gramatical no emprego anafrico do pronome demonstrativo. Originalmente na prova (questo 10 TRF 2002.1), o enunciado buscava o item incorreto e a resposta foi a letra d, em virtude do erro de construo da locuo verbal possam ser ignorados (o segundo segmento apresentava a forma indevida possa serem ignorados). Esse item j foi objeto de comentrio na Aula 2 verbos, questo 39. Diante de uma forma duvidosa de referncia pronominal (em vez de este colocou-se esse) e uma locuo verbal com construo incorreta, o candidato deveria marcar como gabarito a segunda. 07 - (AFC / 2002) Julgue a substituio proposta para adequar o texto ao padro culto formal do idioma. O conceito de tributo, face sua interpretao nos conformes Constituio, tem essa peculiaridade: deve obedecer ao princpio da legalidade estrita. Cumpre ressaltar mais uma vez: no h possibilidade de discricionariedade na definio legislativa do tributo, mas s teremos tributo se o dever de pagar uma importncia ao Estado for vinculado previso de ter riqueza. www.pontodosconcursos.com.br 9
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI (Nina T. D. Rodrigues, com adaptaes) III. substituir essa(l.2) por esta Item CORRETO Comentrio. O conceito de tributo, ... , tem essa peculiaridade: deve obedecer ao princpio da legalidade estrita. Como a peculiaridade ainda ser mencionada, o pronome demonstrativo apropriado esta. Dessa vez, ao contrrio da questo anterior, o enunciado exige que se siga o padro culto formal da lngua. O que isso significa? Que modernismos, como o comentado na questo 5/b, no se aplicam quando se tratar de norma culta formal. (TFC SFC/2000) Leia o texto para responder questo 08. As casas-grandes requintadas, com negros tocando pera e cantando em latim, no foram tpicas de uma aristocracia rural que, isolando-se, cercando-se s de subordinados, fez sempre mais questo da quantidade que da qualidade dos seus ttulos de grandeza: do nmero de seus ps de caf e dos seus ps de cana; do nmero das suas cabeas de escravos e das suas cabeas de gado; do nmero das salas e dos quartos de suas casas-grandes. Isso que, aos olhos da maioria dos brasileiros da era patriarcal ainda predominantemente rural, era grandeza. O senhor rural, mais pervertido pelo isolamento, desprezava tudo, pelo regalo de mandar sobre muitos escravos e de falar gritando com todo o mundo, tal a distncia, no s social, como fsica, que o separava quase sempre das mulheres, dos filhos, dos negros, em casas vastas, com salas largas, onde quase nunca as pessoas estavam todas perto uma da outra; onde nas prprias mesas de jantar, de oito metros de comprido, era preciso que o senhor falasse senhorialmente alto para ser ouvido no fim da mesa quase de convento. (Gilberto Freire, Sobrados e Mucambos, p.46) 08 - Julgue a assertiva abaixo, em relao correo dos elementos textuais b) O pronome demonstrativo Isso (l.7) refere-se enumerao apresentada no perodo anterior e constitui um recurso de coeso textual. Item CORRETO. www.pontodosconcursos.com.br 10
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Comentrio. Verifica-se o uso correto do pronome demonstrativo Isso em funo anafrica. O que a maioria dos brasileiros considerava riqueza era o nmero de ps de caf e de cana, de cabeas de escravos e de gado, de salas quartos das casas-grandes elementos que antecedem o pronome demonstrativo isso. Essa assertiva resume o objetivo do emprego dos pronomes demonstrativos como recurso lingstico, que a retomada e substituio dos elementos textuais como forma de coeso. 09 - (TC PR 2002/2003) Monteiro Lobato, ao afirmar que "um pas se faz com homens e livros", por certo indicou o caminho das pedras queles que, descuidadamente, promovem a histria sem a preocupao de seu registro e que, por conseqncia, legam ao p do esquecimento tudo o que foi feito certo ou errado ou deixado de fazer. Os homens fazem a histria. Os livros registram a histria. Sem estes, os exemplos do passado, os conhecimentos tcnicos e cientficos armazenados, o testemunho e as provas colhidas no seriam repassados s geraes futuras, o que comprometeria a chamada evoluo. www.tcparan.gov.br Julgue a assertiva abaixo, em relao correo dos elementos textuais. a) A expresso o que comprometeria (l.8-9) pode ser substituda por os quais comprometeriam, sem prejuzo das relaes sintticas e semnticas originais. Item INCORRETO. Comentrio. A orao o que comprometeria a chamada evoluo refere-se ao no repasse s geraes futuras de tudo o que antecede os exemplos do passado, os conhecimentos tcnicos e cientficos armazenados, o testemunho e as provas colhidas. Assim, o que uma expresso vicria que retoma a idia apresentada anteriormente. Por isso, deve-se manter neutro, sem flexo de gnero ou nmero.
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI 10 - (TFC SFC/2000) Assinale a opo incorreta em relao ao texto. O universo financeiro compreende dois canais principais para colocar doadores e tomadores de recursos, assim como poupadores e investidores em contato. Todos eles formam o mercado financeiro, que lida, basicamente, com ttulos de curto prazo, como letras de cmbio, ttulos do Tesouro e emprstimos interbancrios, e o mercado de aes, que trabalha, principalmente, com aes e cotas empresariais e aes pblicas.
(Adaptado de Enciclopdia Compacta de Conhecimentos Gerais Isto )
Julgue a assertiva abaixo, em relao correo dos elementos textuais. d) Em que lida (l.3-4) o que corresponde a cujo.
Item INCORRETO. Comentrio. Sem dvida, dos pronomes, o relativo o mais recorrente em questes da ESAF. E, dos pronomes relativos, o cujo ganha em disparada. Por isso, to importante seu estudo e domnio de seu conceito. Na passagem Todos eles formam o mercado financeiro, que lida, basicamente, com ttulos de curto prazo, o pronome relativo tem como antecedente mercado financeiro e exerce a funo de sujeito da orao adjetiva. Por isso, no possvel a troca por cuja, que empregado para ligar dois substantivos com idia de dependncia (nem sempre h idia de posse). PRONOMES RELATIVOS Os pronomes relativos referem-se a termos antecedentes. J falamos sobre concordncia e regncia com pronomes relativos. Agora, veremos quais so esses pronomes e como devem ser empregados na orao subordinada adjetiva que iniciam, especialmente em relao aos seus referentes e ao emprego de preposio. Engraado, sempre que abordo pronomes relativos, lembro a histria dos sete anes seis apresentavam caractersticas prprias, mas fisicamente eram parecidos (pareciam gnomos), e um deles se destacava dos demais era completamente diferente (parecia um duende, era mudo) e recebia tratamento especial (dizem que era o preferido da Branca de Neve).
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Fao uma analogia com os relativos: os pronomes que/o qual, onde, quando, quanto, como e quem devem ser usados, cada qual, de acordo com seus prprios referentes, mas, grosso modo, fazem a mesma coisa - referncia a um substantivo antecedente; j cujo (o Dunga do grupo) diferente de todos liga dois substantivos com idia de posse (coisa que os outros no fazem), flexiona-se em gnero e nmero com o substantivo subseqente (coisa que os outros tambm no fazem o qual varia, mas de acordo com o antecedente). Talvez seja esse o motivo de tanta gente j ter abolido o pobrezinho do seu dia-a-dia, usando o que indevidamente no seu lugar. A partir de hoje, procure empregar corretamente os pronomes relativos, bem como as preposies a eles ligadas. Assim, acho, fica mais fcil apre(e)nder a matria. Vamos ver as caractersticas dos anes, digo, dos pronomes relativos.
QUE Pode ser usado com qualquer antecedente, por isso chamado de pronome relativo universal. Normalmente empregado em relao a coisa, j que os demais referentes tm pronomes relativos especficos (lugar, quantidade, modo). Aceita somente preposies monossilbicas, exceto sem e sob. Assim como que, pode ser usado com qualquer antecedente. Aceita preposio com duas ou mais slabas, locues prepositivas, alm de sem e sob (rejeitadas pelo que). usado quando o referente se encontra distante ou para evitar ambigidade: Visitei a tia do rapaz que sofreu o acidente. Quem se acidentou? O rapaz ou a tia dele? Para evitar a dvida, uso o qual para ele ou a qual para ela. QUEM ONDE Somente usado com antecedente PESSOA. Sempre vir antecedido de preposio Ele o rapaz de quem lhe falei. Utilizado quando o referente for lugar, ou qualquer coisa que a isso se assemelhe (livro, jornal, pgina etc.) A gaveta onde guardei o dinheiro foi arrombada.; pode ser substitudo por em que. Usado com antecedente que indique MODO ou MANEIRA O jeito como escreve mostra a pessoa que .
O QUAL
COMO
QUANDO O antecedente d idia de TEMPO, tambm equivalente a em que poca de ouro era aquela, quando todos andavam tranqilos pelas ruas. QUANTO O antecedente d idia de QUANTIDADE - normalmente precedido de um pronome indefinido (tudo, tanto(s), todos, todas) Tenho tudo quanto quero. Leve tantos quanto quiser.
Esses pronomes relativos representam sempre substantivos ou pronomes substantivos nas oraes adjetivas que formam. No os confunda com pronomes interrogativos, que no tm antecedentes e podem aparecer em www.pontodosconcursos.com.br 13
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI oraes interrogativas diretas ou indiretas (Quem bateu? / No sei onde moras/ Quanto custa? / Como farei? / Preciso saber quando estar pronto o almoo. / Que gostaria de saber?). CUJO (e flexes) o mais especial de todos; liga dois substantivos indicando idia de posse (entre os substantivos, haveria uma preposio de) O rapaz cuja me faleceu recentemente procurou por voc. (me do rapaz faleceu rapaz cuja me faleceu); concorda com o substantivo subseqente, flexionando-se em gnero e nmero, e dispensa o artigo (no existe cujo o ou cuja a); DICA: Ao usar o pronome relativo, verifique: 1 qual deve ser o pronome mais adequado, a depender do antecedente (coisa, pessoa, tempo, modo, lugar...); 2 se o algum termo na orao adjetiva exige preposio. Exemplo: (1) Este o livro | que ganhei. Orao principal: Este o livro Orao subordinada adjetiva: que ganhei - O verbo ganhar transitivo direto e no rege preposio. (2) Este o livro | a que me referi. Orao principal: Este o livro Orao subordinada adjetiva: a que me referi o verbo referir-se indireto e rege a preposio de. Por isso, a preposio antecede o pronome relativo, que est no lugar do termo regido livro. (3) Aquele o professor | por quem eu tenho muita admirao. Orao principal: Aquele o professor Orao subordinada adjetiva: por quem eu tenho muita admirao o substantivo admirao rege preposio por, que antecede o pronome relativo que substitui o termo regido professor. 11 (TRF 2002.1) Marque o segmento do texto que foi transcrito com erro gramatical. a) Finalmente, aps cinco anos de debate, a Lei Brasileira de Arbitragem (Lei Marco Maciel), de iniciativa do Congresso Nacional, sancionada pelo Executivo, recebeu o nada obsta do Supremo Tribunal, em uma de suas ltimas reunies plenrias de 2001. www.pontodosconcursos.com.br 14
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI b) Apesar de analisada e selada pelos trs poderes da Repblica, o fato mais marcante onde caracteriza a Lei de Arbitragem a simpatia com que foi recebida por grande parcela da sociedade. c) Tal aspecto, em termos brasileiros, emblemtico, pois expressa, talvez, a chancela mas importante: a do cidado, a confirmar que a lei pegou. d) De fato, a longa discusso quanto constitucionalidade da Lei de Arbitragem manteve-se ao largo da atividade da sociedade civil, tendo em vista a implementao desse meio extrajudicial de soluo de conflito. e) Foram intensos, nesses cinco anos de existncia da Lei Marco Maciel, os cursos, as conferncias, a publicao de estudos e livros, enfim, os debates travados ao redor do tema. (Baseado em Pedro Batista Martins) Gabarito: B Comentrio. O pronome relativo onde deve ter como referente um lugar, o que no se verifica na passagem. O pronome relativo mais apropriado seria que, uma vez que seu referente fato - coisa: ... o fato mais marcante que caracteriza a Lei de Arbitragem a simpatia . 12 - (AFC SFC/2000) Assinale a opo em que o item gramatical grifado constitui erro. a) preciso pensar em como ajudar as pessoas que no esto conseguindo se beneficiar da globalizao. b) Uma medida necessria o treinamento e reciclagem dos trabalhadores que perderam seus empregos, para que possam ser reincorporados. c) E aqueles cujos no conseguirem voltar ao sistema produtivo devem ser alvo de polticas compensatrias que aliviem as tenses de uma transio econmica to complexa. d) Trata-se de mudar de uma economia protegida h dcadas para uma mais integrada. e) Programas de renda mnima e seguro-desemprego, para ficar em dois exemplos, so extremamente necessrios em pases como o Brasil. (Adaptado de Exame, 1/11/2000, p.143) www.pontodosconcursos.com.br 15
Gabarito: C Comentrio. Mais uma vez, houve a colocao do pronome relativo cujo em construo inadequada, prejudicando, assim, a coeso e coerncia textuais. Esse relativo tem a funo de ligar dois substantivos com idia de posse, o que no o caso. Mais correto seria o emprego do relativo universal que, em referncia ao pronome demonstrativo aqueles E aqueles que no conseguirem voltar ao sistema produtivo devem ser alvo de polticas compensatrias... Em relao s opes corretas: a) A preposio em exigncia do verbo pensar; j o advrbio interrogativo como inicia uma pergunta indireta (equivalente a Como ajudar as pessoas que no esto conseguindo se beneficiar da globalizao? preciso pensar nisso). O como seria um pronome relativo se tivesse um antecedente a quem pudesse se referir. b) A locuo conjuntiva indica finalidade (para que). Esse assunto ser objeto de estudo na prxima aula. d) O verbo haver, no sentido de tempo decorrido, impessoal e no se flexiona h dcadas. e) Preposio que inicia uma orao subordinada reduzida de infinitivo. 13 - (AFC SFC/2000) Indique a opo em que o texto foi transcrito com problemas de estruturao sinttica. a) Assim como em Os Trabalhadores, de que predomina e d direo do trabalho a viso poltica e social do fotgrafo. Para Salgado, o centro do xodo moderno est nas populaes mais pobres e deserdadas. b) A violncia do sistema econmico contemporneo o agente que direciona o movimento das cmeras do fotgrafo em milhares de pelculas tradicionais, numa era aclamada pela globalizao e pela transmisso digital de imagens num mundo virtual. c) Contar a histria da humanidade em trnsito , como diz o prprio fotgrafo, uma histria perturbadora. Mais ainda com o foco de ateno voltado para os refugiados, os favelados, os humilhados, os fugitivos da pobreza, da represso, da guerra. d) Por seis anos, Salgado andou dos campos de refugiados s favelas urbanas. Presenciou momentos histricos de Kosovo, Eldorado dos www.pontodosconcursos.com.br 16
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Carajs e Ruanda, cones do extermnio contemporneo, produzindo lembranas fotogrficas de que a globalizao no , e no ser, a soluo. e) Mesmo com um cenrio mundial desesperador, as imagens dos livros de Sebastio Salgado fazem pensar que o fotgrafo acredita e tem esperanas na humanidade. So imagens pungentes, delicadas, realadas pela qualidade e dramaticidade do preto-e-branco, numa crena absoluta de que a reflexo vir com a exposio do problema da maneira mais ampla possvel. (Gazeta Mercantil, 8 e 9/4/2000, p.13, com adaptaes) Gabarito: A Comentrio. Na passagem Assim como em Os Trabalhadores, de que predomina e d direo do trabalho a viso poltica e social do fotgrafo., no h termo regente que justifique o emprego da preposio de antes do relativo que em de que predomina. O correto seria colocar um pronome demonstrativo com o relativo correspondente o que predomina e d direo do trabalho a viso poltica e social do fotgrafo. Leia o texto abaixo para responder s questes 14 e 15. Rpida Utopia O sculo do triunfo tecnolgico foi tambm o da descoberta da fragilidade. Um moinho de vento pode ser reparado, mas o computador no tem defesa diante da m inteno de um garoto precoce. O sculo est estressado porque no sabe de quem se deve defender nem como: somos demasiado poderosos para poder evitar nossos inimigos. Encontramos o meio de eliminar a sujeira, mas no o de eliminar os resduos. Porque a sujeira nascia da indigncia, que podia ser reduzida, ao passo que os resduos (inclusive os radioativos) nascem do bemestar que ningum quer mais perder. Eis por que nosso sculo foi o da angstia e da utopia de cur-la. Com um superego mais forte, a humanidade se embaraa num mal que conhece perfeitamente, confessa-o em pblico, tenta purificaes expiatrias, s quais se juntam as Igrejas e os governos, e repete o mal porque ao a distncia e linha de montagem impedem de identific-lo no incio do processo. Espao, tempo, informao, crime, castigo, arrependimento, absolvio, indignao, esquecimento, descoberta, crtica, nascimento, longa vida, www.pontodosconcursos.com.br 17
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI morte... tudo em altssima velocidade. A um ritmo de estresse. Nosso sculo o do enfarte. (Umberto Eco - traduo de Paulo Neves, com adaptaes) 14 - (TCE ES/2001) Em relao ao emprego das palavras e expresses do texto, julgue a assertiva abaixo. e) Mantm-se o sentido e a correo gramatical ao substituir a expresso "s quais" (l.12) pelo pronome relativo que. Item INCORRETO Comentrio. Quando falamos de pronome relativo, alertamos para os dois cuidados que devem ser tomados: 1 adequao do pronome relativo ao antecedente; 2 emprego da preposio exigida por algum termo da orao. O examinador sugere a troca de qual (que, como vimos em crase, a fuso da preposio a com o pronome relativo a qual) pelo pronome relativo que. O termo regente juntar-se exige a preposio (as Igrejas e os governos se juntam a...). O termo regido o pronome relativo que tem por referente purificaes expiatrias. No texto, foi empregado o relativo as quais que, com a crase, forma s quais. Com a troca do as quais pelo que, construir-se- a que. Omitiu-se indevidamente a preposio que, por exigncia do termo regente, deve anteceder o pronome relativo. 15 - (TCE ES/2001) lingsticas do texto. Analise a correspondncia entre as estruturas
I- "que" (l.7) refere-se a "sujeira" (l.7) II- "-la", em "cur-la"(l.10) refere-se a "angstia" (l.10) III- "-o" em "confessa-o"(l.12) refere-se a "superego"( l.10) IV- "-lo" em "identific-lo"(l.14) refere-se a "processo"(l.14) V- "tudo"(l.17) refere-se s informaes enumeradas nas linhas 15 a 17.
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Marque a opo correta. a) Esto corretos todos os itens. b) Esto corretos apenas os itens I, II e IV. c) Esto corretos apenas os itens II e V. d) Esto corretos apenas os itens III, IV e V. e) Nenhum dos itens est correto. Gabarito: C Comentrio. No podemos nos deixar levar pelas sugestes da banca. preciso, nesse tipo de questo, ler a passagem em que se encontra o segmento analisado para, a partir da compreenso textual, inferir a qual elemento se refere o pronome. I) II) III) Porque a sujeira nascia da indigncia, que podia ser reduzida o que podia ser reduzido era a indigncia, e no sujeira.REFERNCIA INCORRETA Eis por que nosso sculo foi o da angstia e da utopia de cur-la. utopia de curar a angstia - REFERNCIA CORRETA Com um superego mais forte, a humanidade se embaraa num mal que conhece perfeitamente, confessa-o em pblico, tenta purificaes expiatrias,... a humanidade confessa esse mal em pblico, e no superego - REFERNCIA INCORRETA e repete o mal porque ao a distncia e linha de montagem impedem de identific-lo no incio do processo. impedem de identificar o mal no incio do processo, e no o processoREFERNCIA INCORRETA Espao, tempo, informao, crime, castigo, arrependimento, absolvio, indignao, esquecimento, descoberta, crtica, nascimento, longa vida, morte... tudo em altssima velocidade. conforme estudamos em concordncia, pronomes indefinidos, como tudo, nada, ningum, se prestam funo de apostos resumitivos. Todos os elementos enumerados resumem-se no pronome tudo REFERNCIA CORRETA.
IV)
V)
Esto corretas, portanto, as inferncias II e V. 16 - (AFRF 2003) Julgue a assertiva abaixo: www.pontodosconcursos.com.br 19
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI e) O Fundo Monetrio Internacional deixou de disciplinar a paridade das moedas, cuja a funo foi criada h 59 anos para contentar-se com o crax de auditor de confiana dos bancos credores nas contas e nos planos dos governos devedores, sem entrar no mrito do formato, do contedo e da seqela dessa assistncia. Item INCORRETO Comentrio. Alm do erro ortogrfico em crach, o pronome relativo cujo foi usado de forma incorreta, pois ele se flexiona de acordo com o substantivo que antecede, concordando em gnero e nmero com ele. Por isso, no h artigo depois dele cuja funo foi criada. 17 - (TCU 2006) Assinale a substituio necessria para que o texto fique gramaticalmente correto. A situao social, poltica e econmica em que se encontra a populao negra conseqncia de um longo processo estrutural-histrico do qual mudanas dependem de polticas pblicas amplas e pautas muito alm das formulaes dos preconceitos ou das discriminaes do racismo como tm sido dadas. Aprofundar a base terica significa aprofundar o campo das aes nas reas do trabalho, da habitao, do urbanismo, da economia, da sade, da cultura e da educao. (Henrique Cunha Jr. Novos caminhos para os movimentos negros in Poltica Democrtica - Revista de Poltica e Cultura, Braslia: Fundao Astrogildo Pereira, Ano V, n. 12, agosto de 2005.) a) em que (l.1) > na qual b) do qual (l.3) > cujas c) de um (l. 2) > do d) tm sido (l. 6) > so e) nas ( l. 7) > em Gabarito: B Comentrio. O pronome relativo cujo empregado entre dois substantivos que possuem uma relao de dependncia. Note que, entre mudanas e www.pontodosconcursos.com.br 20
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI processo estrutural-histrico (substantivos), h essa relao (mudanas do processo). Ento, deve ser realizada essa substituio com vistas correo do perodo. As demais opes apresentam sugestes em que no se verifica erro no texto original. 18 - (TCE ES 2001) Marque a opo que preenche corretamente as lacunas do texto abaixo. Um portal na Internet ______ o cidado poder consultar as suas pendncias burocrticas e financeiras com o governo e ________ ter todo o tipo de informao pessoal, como extrato do seu FGTS, entre outros. _______ um cenrio j existente em algumas cidades do mundo e que poder chegar ao Brasil nos prximos anos, dentro do projeto de governo eletrnico. Um dos desafios de ______ projeto a parte de segurana. a) onde - ainda - Esse - tal b) que - assim - Tal - esse c) em que - ainda - Eis - tal d) onde - assim - Esse - um tal e) que - tambm - Esse - tal Gabarito: A Comentrio. Comentaremos a possibilidade de preenchimento de cada lacuna: 1) o referente algo que pode se assemelhar a um lugar (portal na Internet), por isso podem ser empregados tanto o relativo onde quanto seu correspondente em que (Restam as opes a/c/d). 2) Seriam vlidos os vocbulos ainda e tambm, por atriburem passagem valor complementar/aditivo. Devemos eliminar a opo d, pois o conectivo assim tem valor causal (= por isso), no se aplicando ao contexto. (Restam a/c) 3) O demonstrativo Eis prejudica a coerncia textual acaso empregado, em virtude da forma verbal que se segue. O demonstrativo esse, por se referir a elementos antecedentes, estaria sendo corretamente utilizado. (gabarito: a) 4) tal pronome demonstrativo, usado no texto em referncia anafrica (projeto j foi mencionado: projeto de governo www.pontodosconcursos.com.br 21
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI eletrnico). Se acompanhado de um, o tal ganha valor indefinido um tal sujeito passou por aqui. Seria imprprio o emprego de esse porque o demonstrativo automaticamente se contrai com a preposio de (desse) e no a forma apresentada na opo (de esse). 19 - (AFRF/2003) Vinte e quatro sculos atrs, Scrates, Plato e Aristteles lanaram as bases do estudo cientfico da sociedade e da poltica. Muito se aprendeu depois disso, mas os princpios que eles formularam conservam toda a sua fora de exigncias incontornveis. O mais importante a distino entre o discurso dos agentes e o discurso do cientista que o analisa. Doxa (opinio) e episteme (cincia) so os termos que os designam respectivamente, mas estas palavras tanto se desgastaram pelo uso que, para torn-las novamente teis, preciso explicar o seu sentido em termos atualizados. Foi o que fez Edmund Husserl com a distino entre discurso pr-analtico e o discurso tornado consciente pela anlise de seus significados embutidos. Por exemplo, na linguagem corrente, podemos opor o comunismo ao anticomunismo como duas ideologias. No entanto, comunismo uma ideologia, mas o anticomunismo no uma ideologia, a simples rejeio de uma ideologia. analisando e decompondo compactados verbais como esse e comparando-os com os dados disponveis que o estudioso pode chegar a compreender a situao em termos bem diferentes daqueles do agente poltico. Mas tambm certo que os prprios conceitos cientficos da obtidos podem incorporar-se depois no discurso poltico, tornando-se expresses da doxa. isso, precisamente, o que se denomina uma ideologia: um discurso de ao poltica composto de conceitos cientficos esvaziados de seu contedo analtico e imantados de carga simblica. Ento, preciso novas e novas anlises para neutralizar a mutao da cincia em ideologia. (Olavo de Carvalho, com cortes) Marque com (V) as afirmaes verdadeiras e com (F) as falsas. Indique, em seguida, a seqncia correta. ( ) Mantm-se a correo gramatical substituindo-se a expresso Vinte e quatro sculos atrs(l.1) por H vinte e quatro sculos ou por Fazem vinte e quatro sculos. A orao Muito se aprendeu depois disso(l.2 e 3) poderia ser substituda por Aprenderam-se muitas coisas depois, preservando-se o sentido e a correo gramatical do texto. Compromete-se a clareza do texto e h prejuzo para a correo gramatical do perodo se o pronome da expresso estas www.pontodosconcursos.com.br 22
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI palavras(l.7) for substitudo por essas. a) F, V, F, b) F, F, F, c) V, V, V d) F, F, V e) V, F, F Gabarito: A Comentrio. 1) Verbos que indicam tempo decorrido so impessoais e no se flexionam H vinte e quatro sculos / Faz vinte e quatro sculos (e no fazem, como proposto). - FALSA 2) As duas formas esto em construes de voz passiva pronominal, tendo sido substituda apenas a forma muito por muitas coisas e, conseqentemente, a forma verbal para concordar com o sujeito. A correo gramatical foi mantida e os aspectos semnticos respeitados. 3) preciso voltar ao texto para compreender a passagem. O mais importante a distino entre o discurso dos agentes e o discurso do cientista que o analisa. Doxa (opinio) e episteme (cincia) so os termos que os designam respectivamente, mas estas palavras tanto se desgastaram pelo uso que ... O pronome demonstrativo estas est em referncia anafrica, devendo, segundo a norma culta, ser substitudo por essas. Note que, dessa vez, no houve referncia a norma culta e, mesmo assim, a banca considerou necessria a troca dos pronomes. 20 - (MPU/2005) Assinale a opo que preenche corretamente as lacunas do texto. A _______ intelectual de Nabuco provm de suas ________ e por isso que nele ______, mais do que o artista, o pensador poltico. uma tradio espiritual que ele conserva e eleva a um grau superior, ainda que a______ vocao poltica se alie ______ sensibilidade artstica. (Baseado em Graa Aranha)
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI a) essncia b) riqueza c) carreira e) vivncia Gabarito: A Comentrio. A partir dessa 3 lacuna dessa questo, abordaremos um dos pontos mais incidentes em questes que envolvem pronomes COLOCAO PRONOMINAL. Para fins didticos, iremos comentar cada uma das lacunas. 1 E 2) Qualquer das formas propostas serviria para preencher a primeira e a segunda lacunas. 3) As trs posies que o pronome ocupa em relao ao verbo so: antes do verbo (prclise), no meio do verbo (mesclise, que s ocorre com verbos no futuro do presente e no futuro do pretrito do indicativo) ou aps o verbo (nclise). A fim de facilitar, resumimos todas as regras de colocao pronominal a trs: 1) REGRA GERAL: Segundo a norma culta, a regra a nclise, ou seja, o pronome aps o verbo. Isso tem origem em Portugal, onde essa colocao mais comum. No Brasil, o uso da prclise mais freqente, por apresentar maior informalidade. Mas, como devemos abordar os aspectos formais da lngua, a regra ser nclise, usando prclise em situaes excepcionais, que so: Palavras invariveis (advrbios, alguns pronomes, conjuno) atraem o pronome. Por palavras invariveis, entendemos os advrbios, as conjunes, alguns pronomes que no se flexionam, como o pronome relativo que, os pronomes indefinidos quanto/como, os pronomes demonstrativos isso, aquilo, isto. Exemplos: Ele no se encontrou com a namorada. prclise obrigatria por fora do advrbio de negao. www.pontodosconcursos.com.br 24 origens razes se acentua se acentua acentua-se acentua-se essa esta tal esta essa a a
d) qualidade razes
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Quando se encontra com a namorada, ele fica muito feliz. prclise obrigatria por fora da conjuno; Oraes exclamativas (Vou te matar!) ou que expressam desejo, chamadas de optativas (Que Deus o abenoe!) prclise obrigatria. Oraes subordinadas (... e por isso que nele se acentua o pensador poltico uma orao subordinada causal, como a da questo, exige a prclise.). 2) EMPREGO PROIBIDO: Iniciar perodo com pronome (a forma correta : D-me um copo dgua. / Permita-me fazer uma observao.); Aps verbo no particpio, no futuro do presente e no futuro do pretrito. Com essas formas verbais, usa-se a prclise (desde que no caia na proibio acima), modifica-se a estrutura (troca o me por a mim) ou, no caso dos futuros, empregase o pronome em mesclise. Exemplos: Concedida a mim a licena, pude comear a trabalhar. (No poderia ser concedida-me aps particpio proibido - nem me concedida iniciar perodo com pronome proibido). Recolher-me-ei minha insignificncia (No poderia ser recolherei-me nem Me recolherei). 3) EMPREGO FACULTATIVO: Com o verbo no infinitivo, mesmo que haja uma palavra atrativa, a colocao do verbo pode ser encltica (aps o verbo) ou procltica (antes do verbo). Exemplo: Para no me colocar em situao ruim, encerrei a conversa. Para no colocar-me em situao ruim, encerrei a conversa. Assim, com infinitivo est sempre certa a colocao, desde que no caia em um caso de proibio (comear perodo). NO CONFUNDA INFINITIVO COM FUTURO DO SUBJUNTIVO Na maior parte dos verbos, essas formas so iguais (para comprar/quando comprar). Contudo, a regra da www.pontodosconcursos.com.br 25
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI colocao pronominal s se aplica ao infinitivo. Se o verbo estiver no futuro do subjuntivo, aplica-se a regra geral. Para ter certeza de que o infinitivo mesmo e no o futuro do subjuntivo, troque o verbo por um que apresente formas diferentes, como o verbo trazer (para trazer / quando trouxer), fazer (para fazer/ quando fizer), pr (para pr/ quando puser), e tire a prova dos noves. Se for infinitivo, pode colocar o pronome antes ou depois, tanto faz. De qualquer jeito, estar certo, mesmo que haja uma palavra atrativa (invarivel). Observao importante: quando houver DUAS palavras invariveis, o pronome poder ser colocado entre elas. A esse fenmeno d-se o nome de APOSSNCLESE. Exemplo: Para no levar-me a mal, irei apresentar minhas desculpas. como vimos, com infinitivo est sempre certa a colocao (caso facultativo), mesmo que haja uma palavra invarivel (no caso, so duas para e no). COLOCAES IGUALMENTE POSSVEIS: (1) Para no me levar a mal, ...- O pronome foi atrado pelo advrbio. (2) Para me no levar a mal, ... O pronome foi atrado pelo pronome. Voltando questo da prova, como vimos, em oraes subordinadas, ocorre a prclise. Essa uma orao subordinada adverbial conclusiva: ... por isso que nele se acentua ... o pensador poltico.. H somente duas opes que oferecem essa construo: a e b (j temos 50% de chances de ganhar o ponto!). 4) A quarta lacuna preenchida por um pronome demonstrativo que se refere um termo mencionado na passagem anterior do texto (a vocao poltica pertencia ao pensador poltico, Nabuco). Esse o uso anafrico do pronome demonstrativo. O pronome, por fazer referncia a algo do passado, deve ser usado na forma ESSA: ... ainda que essa vocao poltica se alie.... 5) O termo regente aliar, na construo, pronominal (eu me alio, tu te alias, ele se alia) e transitivo indireto, exigindo a preposio a (Algum se alia a outrem.). Deve-se ler todo o perodo para se verificar qual seria o termo regido. www.pontodosconcursos.com.br 26
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Vamos l. O segmento : uma tradio espiritual que ele conserva e eleva a um grau superior, ainda que a essa vocao poltica se alie ____ sensibilidade artstica. Percebe-se que o a que a antecede essa vocao s pode ser uma preposio, no poderia ser um artigo definido. Quer ver? Vamos colocar a expresso essa vocao poltica como sujeito de uma orao: Essa vocao poltica surgiu ainda na adolescncia. Haveria alguma possibilidade de se colocar um ARTIGO DEFINIDO FEMININO antes do pronome essa (A essa vocao poltica surgiu...)? No! Ento, esse a que antecede a penltima lacuna uma preposio, exigida pelo verbo aliar-se. O termo regido, portanto, essa vocao poltica. Colocando na ordem direta, a construo seria: ... ainda que a sensibilidade artstica se alie a essa vocao poltica ... Percebe-se, assim, que sensibilidade artstica o sujeito da orao e sujeito no admite ser iniciado por preposio (se existir preposio, ela pertence a outra orao que no a desse sujeito). Concluso: esse a no acentuado. A resposta foi a letra a essncia / origens/ se acentua / essa / a. Leia o texto para responder questo 21. A defesa do contribuinte no Brasil mais ampla do que em muitos pases mais desenvolvidos, onde a democracia j est consolidada. Antes de recorrer Justia comum, o contribuinte pode-se defender em duas instncias da esfera administrativa. So tantos expedientes protelatrios que, muitas vezes, os impostos devidos tornam-se incobrveis pela morte ou pelo desaparecimento do devedor. O resultado so dezenas de bilhes de reais inscritos na dvida ativa que ficam definitivamente nas mos dos sonegadores. Essa tolerncia com a sonegao, que no vista como crime, faz parte da nossa cultura, do nosso processo histrico. (Folha de S. Paulo, 19/08/2000, p. A3, com adaptaes) 21- (TRF/2000) incorreto afirmar que, no texto, a) pode-se eliminar o do da expresso mais ampla do que (l.1) sem prejuzo gramatical para o perodo b) o pronome relativo onde (l.2) equivale a nos quais www.pontodosconcursos.com.br 27
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI c) a expresso pode-se defender (l.3) admite a colocao pode defender-se d) a expresso que no vista como crime (l.9) est entre vrgulas por tratar-se de uma explicao e) o se em tornam-se (l.5) indica a indeterminao do sujeito Gabarito: E Comentrio. Na passagem So tantos expedientes protelatrios que, muitas vezes, os impostos devidos tornam-se incobrveis pela morte ou pelo desaparecimento do devedor, o verbo tornar transobjetivo, ou seja, possui um objeto direto e um predicativo do objeto direto. O que se torna incobrvel? Resposta: os impostos. Ento, com o verbo tornar, que transitivo direto e est acompanhado do pronome se, constrise voz passiva, sendo o sujeito paciente representado pelo vocbulo impostos. A funo desse pronome se, portanto, apassivadora. As demais opes corretas so: a) facultativa a colocao da preposio antes da conjuno comparativa mais ampla (do) que. b) O pronome relativo onde pode ser substitudo, sem problemas, pelo correspondente em que ou no qual (e flexes), mas a recproca nem sempre verdadeira. O relativo onde deve ter como referncia um lugar. O em que pode ser usado com qualquer referente desde haja um termo que exija a preposio em. Exemplo: Nas palestras em que o tema foi abordado houve discusses acirradas., o vocbulo palestras um evento, e, pela norma culta, no admite o relativo onde. No texto, o relativo refere-se a pases, ento tanto onde quanto em que/nos quais estariam corretos. c) A norma culta condena o pronome solto no meio da locuo verbal ou, numa linguagem mais apropriada, em prclise em relao ao principal (pode se defender). Na linguagem coloquial (do dia-a-dia), constantemente utilizada essa forma de colocao. Na construo analisada, o verbo auxiliar aceita nclise (pode-se defender); o principal est no infinitivo, que tambm aceita o pronome nessa posio (pode defender-se). Portanto, est correta a proposta do item c. d) na aula sobre pontuao, veremos que elementos de natureza explicativa so colocados entre vrgulas. www.pontodosconcursos.com.br 28
22 - (AFC 2002) Quanto norma culta, em relao aos termos grifados, assinale a opo correta. Para que a interveno governamental se justifique preciso, primeiro, que se prove a existncia de uma distoro que faa com que o mercado no aloque eficientemente os recursos. Segundo, que se pondere as alternativas para corrigir aquela distoro luz de seus custos e benefcios. Pode-se concluir pela adoo de medidas corretivas, e de que tipo devem ser, somente aps esta anlise. Dada a realidade brasileira, provvel que essas tendam a ser muito mais relativas natureza da poltica econmica do que da poltica industrial. Esta ltima ainda precisa ser muito melhor embasada. (Adaptado de Cludio Haddad) a) Todas as ocorrncias de se admitem mudana de colocao. b) Em se justifique, a prclise do se est em desacordo com a norma culta. c) Em se prove, a norma culta admite a nclise do se. d) Em se pondere, a prclise do se facultativa. e) Em Pode-se, a nclise do se justifica-se por ser incio de orao. Gabarito: E Comentrio. Os erros das demais opes so: a) h ocorrncias em que a colocao apresentada no admite mudanas prclise em que se prove (atrao pela conjuno); nclise em Pode-se concluir (incio do perodo). b) a prclise de se justifique se deve orao subordinada a qual integra (para que a interveno governamental se justifique... orao subordinada adverbial final). c) a prclise obrigatria em se prove por fora da conjuno integrante que ( preciso ISSO que se prove a existncia...). Para relembrar a diferena entre pronome relativo e conjuno, leia a aula 5, comentrio questo 2. 23 - (Oficial de Chancelaria/2002) Marque o item sublinhado que corresponda a erro gramatical ou de grafia ou configure uma incoerncia por impropriedade vocabular. www.pontodosconcursos.com.br 29
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI No Brasil, os intelectuais formaram-se e desenvolveram-se sombra(A) do Estado. So uma elite que reafirma-se(B) como classe mdia. Estiveram em evidncia como pensadores do social nos anos 30, como idelogos(C) do desenvolvimento na dcada de 60, como atores(D) polticos sob(E) a ditadura. (Baseado em Ana Maria Fernandes) a) A b) B c) C d) D e) E Gabarito: B Comentrio. O pronome relativo que (substitui elite), por ser uma palavra invarivel, provoca a atrao do pronome oblquo se que se reafirma. Leia o texto abaixo para responder questo 24. Uma das grandes iluses da dcada dos 90 que houve tal mudana na economia americana que precisamos de uma nova teoria econmica para explic-la. verdade que no perodo 1995/1999 houve uma acelerao do crescimento da economia acompanhada (o que parece paradoxal) por uma reduo da taxa de inflao. um paradoxo apenas na aparncia. No existe nenhuma razo para pensar que a simples e pura acelerao do crescimento deve, necessariamente, levar a um aumento da taxa de inflao. Isso s deveria ocorrer se a demanda global estivesse tentando crescer mais depressa do que a oferta global e a economia estivesse em pleno emprego. H muitas razes pelas quais no se deve aceitar tal relao de causalidade. Por exemplo, se a participao da massa salarial na renda global estiver diminuindo e a produtividade do trabalho estiver crescendo, o custo do trabalho por unidade de produto diminuir e haver um aumento de lucro. Isso estimular o investimento e a incorporao de novas tecnologias, aumentando a oferta global. Outra possibilidade a combinao de uma reduo dos preos das importaes com uma valorizao externa da moeda. Mas em que a dcada dos 90 diferente da dos 80 na economia americana? A tabela abaixo compara as duas, usando a mdia trimestral www.pontodosconcursos.com.br 30
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI das variveis. Verificamos que as diferenas residem no aumento da produtividade do trabalho, na reduo da taxa de desemprego e na queda da taxa de inflao. Esta ltima notvel quando levamos em conta que uma taxa anual de 5,6% produz, em dez anos, uma inflao acumulada de 72%, enquanto uma taxa anual de 3% produz uma inflao acumulada, na dcada, de 34%. (Antonio Delfim Netto, com adaptaes) 24 - (CVM/2000) Marque com (V) as afirmaes verdadeiras e com (F) as falsas. Indique, em seguida, a seqncia correta. ( ) O segmento H muitas razes pelas quais...(l.10) pode tambm ser corretamente escrito como H muitas razes por que... Por uma questo estilstica, deve-se preferir a nclise do pronome ao verbo auxiliar em no se deve aceitar(l.11). O pronome Isso(l.14) refere-se a todo o perodo anterior.
( (
) )
a) F / F / V b) F / V / F c) V / F / V d) V / V / F e) V / V / V Gabarito: C V / F / V Comentrio. 1) O relativo as quais (cujo antecedente razes) com a preposio por forma pelas quais. Ento, a substituio do relativo as quais pelo que e manuteno da preposio (por que) mantm o perodo correto. Em vrios livros voltados para concursos pblicos h listas e mais listas sobre o porque e suas formas (separado com acento, separado sem acento, junto com acento, junto sem acento). Primeiro devemos entender o motivo da acentuao do vocbulo. Quando o pronome ou a conjuno est no incio ou no meio do perodo, normalmente tona, chegando, por regionalismo, ser pronunciada como porqui. Todavia, no fim do perodo, recebe nfase e passa a ser forte, tnico. por isso que, nessa posio, recebe o acento circunflexo. Tambm acentuado o substantivo porqu, que, na mudana de classe www.pontodosconcursos.com.br 31
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI gramatical, passou a ter uma tonicidade que na forma de pronome ou conjuno no tinha. Em resumo: recebe acento circunflexo o vocbulo tnico, quer pronome interrogativo no fim da frase (Eu preciso saber por qu.), quer substantivo (Ele no sabe o porqu da demisso.). Se for: - conjuno (explicativa ou causal), junto porque. - pronome relativo acompanhado de preposio (como na questo) separado e pode ser substitudo por pelo qual e flexes por que. - preposio + pronome interrogativo (em pergunta direta ou indireta), ele separado por que (No sei por que voc no veio. / Por que voc no veio? / Voc no veio por qu? recebeu acento por ser tnico), com a idia de por qual motivo / por qual razo. Usa-se essa forma tambm como complemento de expresses como eis, da e em outras em que esteja implcita a palavra motivo Eis por que (motivo) eu no irei festa. / Estive doente, da por que (motivo) no fui festa. / No h por que (motivo) voc se aborrecer comigo.. 2) O item sugere a colocao do pronome aps o verbo auxiliar. A forma proposta foi: no deve-se aceitar(nclise ao auxiliar). Est incorreta, pois o advrbio (palavra invarivel) atrai o pronome tono para junto de si no se deve aceitar. 3) O segmento a ser analisado : H muitas razes pelas quais no se deve aceitar tal relao de causalidade. Por exemplo, se a participao da massa salarial na renda global estiver diminuindo e a produtividade do trabalho estiver crescendo, o custo do trabalho por unidade de produto diminuir e haver um aumento de lucro. Isso estimular o investimento e a incorporao de novas tecnologias, aumentando a oferta global. O pronome demonstrativo isso faz referncia anafrica, ou seja, em relao a termos antecedentes do texto. Esses termos so os que compem o perodo imediatamente anterior. O que estimular o investimento e a incorporao de novas tecnologias, aumentando a oferta global, ser o aumento do lucro decorrente da diminuio do custo do trabalho por unidade de produto. Est correta a afirmao.
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI 25- (APO MPOG/2005) Aponte a opo que finaliza com correo gramatical o trecho abaixo. O desenvolvimento cientfico e tecnolgico tem, de fato, uma coerncia imanente fundamental. O seu temido desvirtuamento decorre sempre de fatores acidentais, alheios portanto sua lgica intrnseca e fatal que, levada s ltimas conseqncias, sempre a favor e no contra o homem, porquanto no somente somos parte integrante do processo, mas o seu remate. Se a televiso, por exemplo, pode revelar-se aborrecida ou nociva, _______________________________________ (Lcio Costa, O novo humanismo cientfico e tecnolgico) a) no que o deve ser necessariamente, mas porque o critrio do seu emprego a torna assim. b) no que deva s-lo necessariamente, mas por que o critrio do seu emprego a torna assim. c) no porque seja-o necessariamente, mas por que o critrio do seu emprego torna-a assim. d) no que a deve ser necessariamente, mas porque o critrio do seu emprego torna-a assim. e) no que deve s-la necessariamente, mas por que o critrio do seu emprego torna-a assim. Gabarito: A Comentrio. Alm do aspecto semntico, devemos observar a correo gramatical. Por isso, para aumentar nossas chances de acertar a questo, vamos eliminar os itens que apresentam erros gramaticais: As opes b, c e e apresentam o vocbulo por que (separado), que um pronome interrogativo. Na orao, deve ser usada uma conjuno de valor explicativo. Na opo d, o erro de colocao pronominal: numa orao subordinada explicativa, iniciada pela conjuno explicativa porque, o pronome deve estar em prclise; contudo, observa-se o pronome em nclise (mas porque o critrio do seu emprego torna-a assim). S com essa anlise gramatical, teramos acertado a questo. Para fins didticos, iremos avaliar o aspecto semntico da construo e a funo de seus elementos. preciso, antes de tudo, compreender o texto. Para isso, precisamos vencer alguns obstculos, quais sejam: o www.pontodosconcursos.com.br 33
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI emprego de vocbulos desconhecidos por ns. Alguns so essenciais, outros no. Glossrio: Imanente algo sempre presente, inseparvel; Porquanto conjuno de valor causal, equivalente a porque; Remate acabamento, fim, e, em linguagem conotativa, cume, auge, ponto mximo. Fala-se da coerncia prpria do desenvolvimento cientfico e tecnolgico, de seu desvirtuamento e das conseqncias disso, sempre a favor do homem, que no s parte, mas tambm o fim desse processo. A partir disso, aborda-se o papel da televiso nesse contexto. Para compreendermos a funo do pronome demonstrativo o em no que o deve ser necessariamente, vamos dissecar a passagem: Se a televiso, por exemplo, pode revelar-se aborrecida ou nociva, no que necessariamente deve (a televiso) ser assim (aborrecida ou nociva), mas porque o seu emprego (emprego da televiso) a torna (torna a televiso) assim (aborrecida ou nociva). Afinal, qual a funo do pronome demonstrativo em no que o deve ser? Retomar a idia de que a televiso pode revelar-se aborrecida ou nociva. Por ser usado em referncia a todo um perodo anterior, o pronome demonstrativo, em funo vicria (substitui todo o antecedente), mantm-se neutro no singular masculino o deve ser. Um exemplo desse tipo de construo Preciso tirar frias mas vou faz-lo no prximo ano.. Faz-lo retoma a idia de tirar frias. Mantm-se, portanto, sob forma neutra masculino e singular. Leia o texto abaixo para responder questo 26. A extrema diferenciao contempornea entre a moral, a cincia e a arte hegemnicas e a desconexo das trs com a vida cotidiana desacreditaram a utopia iluminista. No faltaram tentativas de conectar o conhecimento cientfico com as prticas ordinrias, a arte com a vida, as grandes doutrinas ticas com a conduta comum, mas os resultados desses movimentos foram pobres. Ser ento a modernidade uma causa perdida ou um projeto inconcluso? (Nestor Garcia Canclini, Culturas Hbridas, p. 33, com adaptaes)
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI 26 - (AFRF 2005) Assinale a opo que constituiria, de maneira coerente com a argumentao e gramaticalmente correta, uma possvel resposta para a pergunta final do texto. a) A resposta poderia estar na sugesto de aprofundar o projeto modernista, inserindo-o com a prtica cotidiana, renovando-o o sentido das possveis contradies. b) Para no consider-la causa perdida, alguns tericos sugerem encontrar outras vias de insero da cultura especializada na prxis cotidiana, por meio de novas polticas de recepo e de apropriao dos saberes profissionais. c) Visando ao desenvolvimento de uma autonomia social e cultural, vrios autores retomam uma tradio de pensamento que diz de que o moderno se forma nas cinzas do antigo e na luz que trouxe pelo novo. d) Segundo alguns pensadores modernos, no se tratam de projees utpicas os empreendimentos culturais e sociais que renovam valores modernistas, enriquecendo saberes especializados. e) Nem causa perdida, nem projeto inconcluso: apenas a necessidade que o conhecimento e as relaes sociais vm a ser recolocados em novos patamares de dinmica interna, criando novas relaes entre os sujeitos. Gabarito: B (alterado aps os recursos) Comentrio. O gabarito, inicialmente tido como letra a, foi alterado para b, que no apresenta incorreo gramatical alguma. O pronome tono encltico ao verbo no infinitivo est correto, pois com infinitivo est sempre certa a colocao, mesmo que, antes do verbo, haja DUAS palavras invariveis (a preposio para e o advrbio no). Os erros das demais opes so: a) O primeiro erro de regncia verbal do verbo inserir em inserindoo com a prtica cotidiana. No sentido de fixar(-se); implantar(-se), significado este que atende ao contexto, o verbo inserir pode ser transitivo direto e indireto, regendo a preposio em, ou transitivo direto pronominal e indireto, tambm com a mesma preposio em. Exemplo: Inserir(-se) a democracia na vida nacional. Considerando o contexto em que se apresenta tal passagem, a preposio empregada deveria ter sido em e no a preposio com. A segunda incorreo reside no emprego do pronome tono o na passagem renovando-o o sentido das possveis contradies. Tal como www.pontodosconcursos.com.br 35
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI empregado, prejudica a coerncia textual. H duas possibilidades de correo do perodo: 1 caso se considere a inteno do autor em utilizar a acepo de tornar novo, a transitividade do verbo renovar direta, devendo ser eliminado o pronome e mantido o objeto direto (renovando o sentido das possveis contradies). 2 de outro modo, se a opo tiver sido de apresentar o pronome com valor possessivo, igualmente se estaria incorrendo em erro, pois, segundo nos ensinam Celso Cunha e Lindley Cintra na Nova Gramtica do Portugus Contemporneo, neste caso, o mais apropriado o pronome oblquo lhe (renovando-lhe o sentido...). Esse uso muito comum em expresses como Beijou-lhe o rosto o seu rosto, Roubou-me a bolsa a minha bolsa. Assim, esse pronome oblquo, apesar de ligado ao verbo (beijou-lhe / roubou-me), tem valor possessivo e sua funo a de adjunto adnominal (a mesma funo que seria exercida por um pronome possessivo seu rosto / minha bolsa). c) O problema foi a regncia do verbo dizer. transitivo direto, no havendo justificativa para o emprego da preposio de (que diz de que o moderno se forma). Alm disso a construo e na luz que trouxe pelo novo est sintaticamente mal construda, com prejuzo de coerncia. d) a forma de sujeito indeterminado trata-se de deve ficar na 3 pessoa do singular no se trata de projees. e) A regncia do substantivo necessidade exige a preposio de apenas a necessidade de que o conhecimento e as relaes sociais. Na seqncia, um problema de conjugao verbal. Por se apresentar em uma orao de valor hipottico, o verbo auxiliar deve ser conjugado no modo subjuntivo a necessidade de que o conhecimento e as relaes sociais venham a ser recolocados em novos patamares de dinmica interna. Bons estudos para todos vocs. LISTA DAS QUESTES COMENTADAS. 01 - (AFRE MG/2005) O setor pblico no feito apenas de filas, atrasos, burocracia, ineficincia e reclamaes. A stima edio do Prmio de Gesto Pblica, coordenado pelo Ministrio do Planejamento, mostra que o servio pblico federal tambm capaz de oferecer servios com www.pontodosconcursos.com.br 36
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI qualidade de primeiro mundo. De 74 instituies pblicas inscritas, 13 foram selecionadas por ter conseguido, ao longo dos anos, implantar e manter prticas e rotinas de gesto capazes de melhorar de forma crescente seus resultados, tornando-os referncias nacionais. O perfil dos premiados mostra que o que est em questo no tamanho, visibilidade ou importncia estratgica, mas, sim, a capacidade de fazer com que as engrenagens da mquina funcionem de forma eficiente, constante e muito bem controlada. (Ilhas de Excelncia. ISTO, 2/3/2005, com adaptaes) Julgue a assertiva abaixo, em relao aos aspectos textuais. d) A retirada do pronome do termo tornando-os(l.8) preserva a correo gramatical e a coerncia textual, deixando subentendido o objeto de referncias nacionais(l.8). 02 - (Auditor TCE ES/2001) Os contratos e seus aditamentos sero lavrados nas reparties interessadas, as quais mantero arquivo cronolgico dos seus autgrafos e registro sistemtico do seu extrato, salvo os relativos a direitos reais sobre imveis, que se formalizam por instrumento lavrado em cartrio de notas, de tudo juntando-se cpia no processo que lhe deu origem. Julgue as proposies abaixo, em relao aos elementos do texto. c) Os pronomes possessivos na segunda orao referem-se a arquivo cronolgico. 03 - (TFC SFC/2000) O saber produzido pelo iluminismo no conduzia emancipao e sim tcnica e cincia moderna que mantm com seu objeto uma relao ditatorial. Se Kant ainda podia acreditar que a razo humana permitiria emancipar os homens de seus entraves, auxiliando-os a dominar e controlar a natureza externa e interna, temos de reconhecer hoje que essa razo iluminista foi abortada. A razo que hoje se manifesta na cincia e na tcnica uma razo instrumental, repressiva. Enquanto o mito original se transformava em Iluminismo, a natureza se convertia em cega objetividade. Inicialmente a razo instrumental da cincia e tcnica positivista tinha sido parte integrante da razo iluminista, mas no decorrer do tempo ela se autonomizou, voltando-se inclusive contra as suas tendncias emancipatrias. (B. Freitag, A Teoria Crtica Ontem e Hoje, p. 35, com adaptaes) www.pontodosconcursos.com.br 37
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Das seguintes expresses retiradas do texto, indique o item em que o elemento da coluna da esquerda faz remisso incorreta s expresses da coluna da direita. a) b) c) d) e) seu (l.2) .......... tcnica e cincia moderna seus(l.4) ......... homens os (l.4) .............homens ela (l.11) ..........razo instrumental suas (l.12) .......cega objetividade
04 - (Assistente de Chancelaria/2003) Em relao ao texto abaixo, assinale o que se pede. Compara-se vulgarmente a dominao americana sobre o mundo, hoje, com a do Imprio Romano. Mas vejo muitas diferenas. Os romanos de fato conseguiram fazer uma coisa que os americanos no alcanaram: eles transformaram os habitantes de seu imprio em cidados romanos. J no primeiro sculo da era crist, o prprio So Paulo, que era judeu, claro, se dizia antes de tudo um cidado romano. No quero dizer que seja culpa deles, mas os americanos esto num mundo onde a americanizao deve forosamente parar num certo momento. Com sua potncia militar ou econmica, eles dominam muitos Estados, mas no esto numa situao que lhes permita fazer das pessoas que dominam verdadeiros americanos. Isso ao mesmo tempo bom e ruim. bom porque as pessoas conservam o que se chama hoje de sua identidade. ruim porque isso impede que essas pessoas se tornem membros inteiros da democracia americana, que , apesar de seus enormes defeitos, uma democracia. (Depoimento de Jacques le Goff a Alcino Leite Neto, Folha de So Paulo, 14/04/2002, com adaptaes) Assinale o par em que, no texto, o pronome da primeira coluna no se refere expresso da segunda coluna. a) eles(l.4) ----- romanos(l.2) b) deles(l.7) ----- americanos(l.7) c) lhes(l.10) ----- verdadeiros americanos (l.11) d) sua(l.12) ------ pessoas(l.12) e) seus(l.14) ------ democracia americana (l.14)
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI 05 - (AFRF 2003) Em relao aos elementos que constituem a coeso do texto abaixo, assinale a opo correta. O carter tico das relaes entre o cidado e o poder est naquilo que limita este ltimo e, mais que isso, o orienta. Os direitos humanos, em sua primeira verso, como direitos civis, limitavam a ao do Estado sobre o indivduo, em especial na qualidade que este tivesse, de proprietrio. Com a extenso dos direitos humanos a direitos polticos e sobretudo sociais, aqueles passam pelo menos idealmente a fazer mais do que limitar o governante: devem orientar sua ao. Os fins de seus atos devem estar direcionados a um aumento da qualidade de vida, que no se esgota na linguagem dos direitos humanos, mas tem nela, ao menos, sua condio necessria, ainda que no suficiente. (Renato Janine Ribeiro, Fronteiras da tica, So Paulo: Senac, 2002, p.140) a) Em o orienta(l.2), o refere-se a cidado(l.1). b) Em este tivesse(l. 4), este refere-se a Estado(l.3). c) Em aqueles polticos(l.5). passam(l.6), aqueles refere-se a direitos
d) sua ao(l.7) e seus atos(l.8) remetem ao mesmo referente: proprietrio(l.5). e) sua condio(l.10) refere-se a um aumento da qualidade de vida(l.8-9). 06 - (TRF 2002.1) Julgue se as formas de redao abaixo esto gramaticalmente corretas. c) Pensa hoje que se tornou barato adquirir a hegemonia ao preo de 3,8% de PIB florescente e produtividade que permite encarar sem susto o momento prximo em que os EUA gastaro com a defesa US$ 1 bilho por dia. / Seu pensamento hoje esse: tornou-se barato adquirir a hegemonia ao preo de 3,8% de PIB florescente e produtividade que permite encarar sem susto o momento prximo em que os EUA gastaro com a defesa US$ 1 bilho por dia. 07 - (AFC / 2002) Julgue a substituio proposta para adequar o texto ao padro culto formal do idioma. O conceito de tributo, face sua interpretao nos conformes Constituio, tem essa peculiaridade: deve obedecer ao princpio da www.pontodosconcursos.com.br 39
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI legalidade estrita. Cumpre ressaltar mais uma vez: no h possibilidade de discricionariedade na definio legislativa do tributo, mas s teremos tributo se o dever de pagar uma importncia ao Estado for vinculado previso de ter riqueza. (Nina T. D. Rodrigues, com adaptaes) III. substituir essa(l.2) por esta (TFC SFC/2000) Leia o texto para responder questo 08. As casas-grandes requintadas, com negros tocando pera e cantando em latim, no foram tpicas de uma aristocracia rural que, isolando-se, cercando-se s de subordinados, fez sempre mais questo da quantidade que da qualidade dos seus ttulos de grandeza: do nmero de seus ps de caf e dos seus ps de cana; do nmero das suas cabeas de escravos e das suas cabeas de gado; do nmero das salas e dos quartos de suas casas-grandes. Isso que, aos olhos da maioria dos brasileiros da era patriarcal ainda predominantemente rural, era grandeza. O senhor rural, mais pervertido pelo isolamento, desprezava tudo, pelo regalo de mandar sobre muitos escravos e de falar gritando com todo o mundo, tal a distncia, no s social, como fsica, que o separava quase sempre das mulheres, dos filhos, dos negros, em casas vastas, com salas largas, onde quase nunca as pessoas estavam todas perto uma da outra; onde nas prprias mesas de jantar, de oito metros de comprido, era preciso que o senhor falasse senhorialmente alto para ser ouvido no fim da mesa quase de convento. (Gilberto Freire, Sobrados e Mucambos, p.46) 08 - Julgue a assertiva abaixo, em relao correo dos elementos textuais b) O pronome demonstrativo Isso (l.7) refere-se enumerao apresentada no perodo anterior e constitui um recurso de coeso textual. 09 - (TC PR 2002/2003) Monteiro Lobato, ao afirmar que "um pas se faz com homens e livros", por certo indicou o caminho das pedras queles que, descuidadamente, promovem a histria sem a preocupao de seu registro e que, por conseqncia, legam ao p do esquecimento tudo o que foi feito certo ou errado ou deixado de fazer. Os homens fazem a histria. Os livros registram a histria. Sem estes, os exemplos do passado, os www.pontodosconcursos.com.br 40
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI conhecimentos tcnicos e cientficos armazenados, o testemunho e as provas colhidas no seriam repassados s geraes futuras, o que comprometeria a chamada evoluo. www.tcparan.gov.br Julgue a assertiva abaixo, em relao correo dos elementos textuais. a) A expresso o que comprometeria (l.8-9) pode ser substituda por os quais comprometeriam, sem prejuzo das relaes sintticas e semnticas originais. 10 - (TFC SFC/2000) Assinale a opo incorreta em relao ao texto. O universo financeiro compreende dois canais principais para colocar doadores e tomadores de recursos, assim como poupadores e investidores em contato. Todos eles formam o mercado financeiro, que lida, basicamente, com ttulos de curto prazo, como letras de cmbio, ttulos do Tesouro e emprstimos interbancrios, e o mercado de aes, que trabalha, principalmente, com aes e cotas empresariais e aes pblicas.
(Adaptado de Enciclopdia Compacta de Conhecimentos Gerais Isto )
Julgue a assertiva abaixo, em relao correo dos elementos textuais. d) Em que lida (l.3-4) o que corresponde a cujo.
11 (TRF 2002.1) Marque o segmento do texto que foi transcrito com erro gramatical. a) Finalmente, aps cinco anos de debate, a Lei Brasileira de Arbitragem (Lei Marco Maciel), de iniciativa do Congresso Nacional, sancionada pelo Executivo, recebeu o nada obsta do Supremo Tribunal, em uma de suas ltimas reunies plenrias de 2001. b) Apesar de analisada e selada pelos trs poderes da Repblica, o fato mais marcante onde caracteriza a Lei de Arbitragem a simpatia com que foi recebida por grande parcela da sociedade. c) Tal aspecto, em termos brasileiros, emblemtico, pois expressa, talvez, a chancela mas importante: a do cidado, a confirmar que a lei pegou. d) De fato, a longa discusso quanto constitucionalidade da Lei de Arbitragem manteve-se ao largo da atividade da sociedade civil, tendo www.pontodosconcursos.com.br 41
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI em vista a implementao desse meio extrajudicial de soluo de conflito. e) Foram intensos, nesses cinco anos de existncia da Lei Marco Maciel, os cursos, as conferncias, a publicao de estudos e livros, enfim, os debates travados ao redor do tema. (Baseado em Pedro Batista Martins) 12 - (AFC SFC/2000) Assinale a opo em que o item gramatical grifado constitui erro. a) preciso pensar em como ajudar as pessoas que no esto conseguindo se beneficiar da globalizao. b) Uma medida necessria o treinamento e reciclagem dos trabalhadores que perderam seus empregos, para que possam ser reincorporados. c) E aqueles cujos no conseguirem voltar ao sistema produtivo devem ser alvo de polticas compensatrias que aliviem as tenses de uma transio econmica to complexa. d) Trata-se de mudar de uma economia protegida h dcadas para uma mais integrada. e) Programas de renda mnima e seguro-desemprego, para ficar em dois exemplos, so extremamente necessrios em pases como o Brasil. (Adaptado de Exame, 1/11/2000, p.143) 13 - (AFC SFC/2000) Indique a opo em que o texto foi transcrito com problemas de estruturao sinttica. a) Assim como em Os Trabalhadores, de que predomina e d direo do trabalho a viso poltica e social do fotgrafo. Para Salgado, o centro do xodo moderno est nas populaes mais pobres e deserdadas. b) A violncia do sistema econmico contemporneo o agente que direciona o movimento das cmeras do fotgrafo em milhares de pelculas tradicionais, numa era aclamada pela globalizao e pela transmisso digital de imagens num mundo virtual. c) Contar a histria da humanidade em trnsito , como diz o prprio fotgrafo, uma histria perturbadora. Mais ainda com o foco de ateno voltado para os refugiados, os favelados, os humilhados, os fugitivos da pobreza, da represso, da guerra. www.pontodosconcursos.com.br 42
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI d) Por seis anos, Salgado andou dos campos de refugiados s favelas urbanas. Presenciou momentos histricos de Kosovo, Eldorado dos Carajs e Ruanda, cones do extermnio contemporneo, produzindo lembranas fotogrficas de que a globalizao no , e no ser, a soluo. e) Mesmo com um cenrio mundial desesperador, as imagens dos livros de Sebastio Salgado fazem pensar que o fotgrafo acredita e tem esperanas na humanidade. So imagens pungentes, delicadas, realadas pela qualidade e dramaticidade do preto-e-branco, numa crena absoluta de que a reflexo vir com a exposio do problema da maneira mais ampla possvel. (Gazeta Mercantil, 8 e 9/4/2000, p.13, com adaptaes)
Leia o texto abaixo para responder s questes 14 e 15. Rpida Utopia O sculo do triunfo tecnolgico foi tambm o da descoberta da fragilidade. Um moinho de vento pode ser reparado, mas o computador no tem defesa diante da m inteno de um garoto precoce. O sculo est estressado porque no sabe de quem se deve defender nem como: somos demasiado poderosos para poder evitar nossos inimigos. Encontramos o meio de eliminar a sujeira, mas no o de eliminar os resduos. Porque a sujeira nascia da indigncia, que podia ser reduzida, ao passo que os resduos (inclusive os radioativos) nascem do bemestar que ningum quer mais perder. Eis por que nosso sculo foi o da angstia e da utopia de cur-la. Com um superego mais forte, a humanidade se embaraa num mal que conhece perfeitamente, confessa-o em pblico, tenta purificaes expiatrias, s quais se juntam as Igrejas e os governos, e repete o mal porque ao a distncia e linha de montagem impedem de identific-lo no incio do processo. Espao, tempo, informao, crime, castigo, arrependimento, absolvio, indignao, esquecimento, descoberta, crtica, nascimento, longa vida, morte... tudo em altssima velocidade. A um ritmo de estresse. Nosso sculo o do enfarte. (Umberto Eco - traduo de Paulo Neves, com adaptaes) 14 - (TCE ES/2001) Em relao ao emprego das palavras e expresses do texto, julgue a assertiva abaixo. www.pontodosconcursos.com.br 43
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI e) Mantm-se o sentido e a correo gramatical ao substituir a expresso "s quais" (l.12) pelo pronome relativo que. 15 - (TCE ES/2001) lingsticas do texto. Analise a correspondncia entre as estruturas
I- "que" (l.7) refere-se a "sujeira" (l.7) II- "-la", em "cur-la"(l.10) refere-se a "angstia" (l.10) III- "-o" em "confessa-o"(l.12) refere-se a "superego"( l.10) IV- "-lo" em "identific-lo"(l.14) refere-se a "processo"(l.14) V- "tudo"(l.17) refere-se s informaes enumeradas nas linhas 15 a 17. Marque a opo correta. a) Esto corretos todos os itens. b) Esto corretos apenas os itens I, II e IV. c) Esto corretos apenas os itens II e V. d) Esto corretos apenas os itens III, IV e V. e) Nenhum dos itens est correto. 16 - (AFRF 2003) Julgue a assertiva abaixo: e) O Fundo Monetrio Internacional deixou de disciplinar a paridade das moedas, cuja a funo foi criada h 59 anos para contentar-se com o crax de auditor de confiana dos bancos credores nas contas e nos planos dos governos devedores, sem entrar no mrito do formato, do contedo e da seqela dessa assistncia. 17 - (TCU 2006) Assinale a substituio necessria para que o texto fique gramaticalmente correto. A situao social, poltica e econmica em que se encontra a populao negra conseqncia de um longo processo estrutural-histrico do qual mudanas dependem de polticas pblicas amplas e pautas muito alm das formulaes dos preconceitos ou das discriminaes do racismo como tm sido dadas. Aprofundar a base terica significa aprofundar o campo das aes nas reas do trabalho, da habitao, do urbanismo, da economia, da sade, da cultura e da educao. www.pontodosconcursos.com.br 44
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI (Henrique Cunha Jr. Novos caminhos para os movimentos negros in Poltica Democrtica - Revista de Poltica e Cultura, Braslia: Fundao Astrogildo Pereira, Ano V, n. 12, agosto de 2005.) a) em que (l.1) > na qual b) do qual (l.3) > cujas c) de um (l. 2) > do d) tm sido (l. 6) > so e) nas ( l. 7) > em 18 - (TCE ES 2001) Marque a opo que preenche corretamente as lacunas do texto abaixo. Um portal na Internet ______ o cidado poder consultar as suas pendncias burocrticas e financeiras com o governo e ________ ter todo o tipo de informao pessoal, como extrato do seu FGTS, entre outros. _______ um cenrio j existente em algumas cidades do mundo e que poder chegar ao Brasil nos prximos anos, dentro do projeto de governo eletrnico. Um dos desafios de ______ projeto a parte de segurana. a) onde - ainda - Esse - tal b) que - assim - Tal - esse c) em que - ainda - Eis - tal d) onde - assim - Esse - um tal e) que - tambm - Esse - tal 19 - (AFRF/2003) Vinte e quatro sculos atrs, Scrates, Plato e Aristteles lanaram as bases do estudo cientfico da sociedade e da poltica. Muito se aprendeu depois disso, mas os princpios que eles formularam conservam toda a sua fora de exigncias incontornveis. O mais importante a distino entre o discurso dos agentes e o discurso do cientista que o analisa. Doxa (opinio) e episteme (cincia) so os termos que os designam respectivamente, mas estas palavras tanto se desgastaram pelo uso que, para torn-las novamente teis, preciso explicar o seu sentido em termos atualizados. Foi o que fez Edmund Husserl com a distino entre discurso pr-analtico e o discurso tornado consciente pela anlise de seus significados embutidos. Por www.pontodosconcursos.com.br 45
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI exemplo, na linguagem corrente, podemos opor o comunismo ao anticomunismo como duas ideologias. No entanto, comunismo uma ideologia, mas o anticomunismo no uma ideologia, a simples rejeio de uma ideologia. analisando e decompondo compactados verbais como esse e comparando-os com os dados disponveis que o estudioso pode chegar a compreender a situao em termos bem diferentes daqueles do agente poltico. Mas tambm certo que os prprios conceitos cientficos da obtidos podem incorporar-se depois no discurso poltico, tornando-se expresses da doxa. isso, precisamente, o que se denomina uma ideologia: um discurso de ao poltica composto de conceitos cientficos esvaziados de seu contedo analtico e imantados de carga simblica. Ento, preciso novas e novas anlises para neutralizar a mutao da cincia em ideologia. (Olavo de Carvalho, com cortes) Marque com (V) as afirmaes verdadeiras e com (F) as falsas. Indique, em seguida, a seqncia correta.
Mantm-se a correo gramatical substituindo-se a expresso Vinte e quatro sculos atrs(l.1) por H vinte e quatro sculos ou por Fazem vinte e quatro sculos. A orao Muito se aprendeu depois disso(l.2 e 3) poderia ser substituda por Aprenderam-se muitas coisas depois, preservando-se o sentido e a correo gramatical do texto. Compromete-se a clareza do texto e h prejuzo para a correo gramatical do perodo se o pronome da expresso estas palavras(l.7) for substitudo por essas.
a) F, V, F, b) F, F, F, c) V, V, V d) F, F, V e) V, F, F 20 - (MPU/2005) Assinale a opo que preenche corretamente as lacunas do texto. A _______ intelectual de Nabuco provm de suas ________ e por isso que nele ______, mais do que o artista, o pensador poltico. uma www.pontodosconcursos.com.br 46
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI tradio espiritual que ele conserva e eleva a um grau superior, ainda que a______ vocao poltica se alie ______ sensibilidade artstica. (Baseado em Graa Aranha) a) essncia b) riqueza c) carreira e) vivncia origens razes se acentua se acentua acentua-se acentua-se essa esta tal esta essa a a
d) qualidade razes
Leia o texto para responder questo 21. A defesa do contribuinte no Brasil mais ampla do que em muitos pases mais desenvolvidos, onde a democracia j est consolidada. Antes de recorrer Justia comum, o contribuinte pode-se defender em duas instncias da esfera administrativa. So tantos expedientes protelatrios que, muitas vezes, os impostos devidos tornam-se incobrveis pela morte ou pelo desaparecimento do devedor. O resultado so dezenas de bilhes de reais inscritos na dvida ativa que ficam definitivamente nas mos dos sonegadores. Essa tolerncia com a sonegao, que no vista como crime, faz parte da nossa cultura, do nosso processo histrico. (Folha de S. Paulo, 19/08/2000, p. A3, com adaptaes) 21- (TRF/2000) incorreto afirmar que, no texto, a) pode-se eliminar o do da expresso mais ampla do que (l.1) sem prejuzo gramatical para o perodo b) o pronome relativo onde (l.2) equivale a nos quais c) a expresso pode-se defender (l.3) admite a colocao pode defender-se d) a expresso que no vista como crime (l.9) est entre vrgulas por tratar-se de uma explicao e) o se em tornam-se (l.5) indica a indeterminao do sujeito 22 - (AFC 2002) Quanto norma culta, em relao aos termos grifados, assinale a opo correta. www.pontodosconcursos.com.br 47
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Para que a interveno governamental se justifique preciso, primeiro, que se prove a existncia de uma distoro que faa com que o mercado no aloque eficientemente os recursos. Segundo, que se pondere as alternativas para corrigir aquela distoro luz de seus custos e benefcios. Pode-se concluir pela adoo de medidas corretivas, e de que tipo devem ser, somente aps esta anlise. Dada a realidade brasileira, provvel que essas tendam a ser muito mais relativas natureza da poltica econmica do que da poltica industrial. Esta ltima ainda precisa ser muito melhor embasada. (Adaptado de Cludio Haddad) a) Todas as ocorrncias de se admitem mudana de colocao. b) Em se justifique, a prclise do se est em desacordo com a norma culta. c) Em se prove, a norma culta admite a nclise do se. d) Em se pondere, a prclise do se facultativa. e) Em Pode-se, a nclise do se justifica-se por ser incio de orao. 23 - (Oficial de Chancelaria/2002) Marque o item sublinhado que corresponda a erro gramatical ou de grafia ou configure uma incoerncia por impropriedade vocabular. No Brasil, os intelectuais formaram-se e desenvolveram-se sombra(A) do Estado. So uma elite que reafirma-se(B) como classe mdia. Estiveram em evidncia como pensadores do social nos anos 30, como idelogos(C) do desenvolvimento na dcada de 60, como atores(D) polticos sob(E) a ditadura. (Baseado em Ana Maria Fernandes) a) A b) B c) C d) D e) E
Leia o texto abaixo para responder questo 24. Uma das grandes iluses da dcada dos 90 que houve tal mudana na economia americana que precisamos de uma nova teoria econmica www.pontodosconcursos.com.br 48
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI para explic-la. verdade que no perodo 1995/1999 houve uma acelerao do crescimento da economia acompanhada (o que parece paradoxal) por uma reduo da taxa de inflao. um paradoxo apenas na aparncia. No existe nenhuma razo para pensar que a simples e pura acelerao do crescimento deve, necessariamente, levar a um aumento da taxa de inflao. Isso s deveria ocorrer se a demanda global estivesse tentando crescer mais depressa do que a oferta global e a economia estivesse em pleno emprego. H muitas razes pelas quais no se deve aceitar tal relao de causalidade. Por exemplo, se a participao da massa salarial na renda global estiver diminuindo e a produtividade do trabalho estiver crescendo, o custo do trabalho por unidade de produto diminuir e haver um aumento de lucro. Isso estimular o investimento e a incorporao de novas tecnologias, aumentando a oferta global. Outra possibilidade a combinao de uma reduo dos preos das importaes com uma valorizao externa da moeda. Mas em que a dcada dos 90 diferente da dos 80 na economia americana? A tabela abaixo compara as duas, usando a mdia trimestral das variveis. Verificamos que as diferenas residem no aumento da produtividade do trabalho, na reduo da taxa de desemprego e na queda da taxa de inflao. Esta ltima notvel quando levamos em conta que uma taxa anual de 5,6% produz, em dez anos, uma inflao acumulada de 72%, enquanto uma taxa anual de 3% produz uma inflao acumulada, na dcada, de 34%. (Antonio Delfim Netto, com adaptaes) 24 - (CVM/2000) Marque com (V) as afirmaes verdadeiras e com (F) as falsas. Indique, em seguida, a seqncia correta. ( ) O segmento H muitas razes pelas quais...(l.10) pode tambm ser corretamente escrito como H muitas razes por que... Por uma questo estilstica, deve-se preferir a nclise do pronome ao verbo auxiliar em no se deve aceitar(l.11). O pronome Isso(l.14) refere-se a todo o perodo anterior.
( (
) )
a) F / F / V b) F / V / F c) V / F / V d) V / V / F e) V / V / V www.pontodosconcursos.com.br 49
25 (APO MPOG/2005) Aponte a opo que finaliza com correo gramatical o trecho abaixo. O desenvolvimento cientfico e tecnolgico tem, de fato, uma coerncia imanente fundamental. O seu temido desvirtuamento decorre sempre de fatores acidentais, alheios portanto sua lgica intrnseca e fatal que, levada s ltimas conseqncias, sempre a favor e no contra o homem, porquanto no somente somos parte integrante do processo, mas o seu remate. Se a televiso, por exemplo, pode revelar-se aborrecida ou nociva, _______________________________________ (Lcio Costa, O novo humanismo cientfico e tecnolgico) a) no que o deve ser necessariamente, mas porque o critrio do seu emprego a torna assim. b) no que deva s-lo necessariamente, mas por que o critrio do seu emprego a torna assim. c) no porque seja-o necessariamente, mas por que o critrio do seu emprego torna-a assim. d) no que a deve ser necessariamente, mas porque o critrio do seu emprego torna-a assim. e) no que deve s-la necessariamente, mas por que o critrio do seu emprego torna-a assim. Leia o texto abaixo para responder questo 26. A extrema diferenciao contempornea entre a moral, a cincia e a arte hegemnicas e a desconexo das trs com a vida cotidiana desacreditaram a utopia iluminista. No faltaram tentativas de conectar o conhecimento cientfico com as prticas ordinrias, a arte com a vida, as grandes doutrinas ticas com a conduta comum, mas os resultados desses movimentos foram pobres. Ser ento a modernidade uma causa perdida ou um projeto inconcluso? (Nestor Garcia Canclini, Culturas Hbridas, p. 33, com adaptaes) 26 - (AFRF 2005) Assinale a opo que constituiria, de maneira coerente com a argumentao e gramaticalmente correta, uma possvel resposta para a pergunta final do texto.
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI a) A resposta poderia estar na sugesto de aprofundar o projeto modernista, inserindo-o com a prtica cotidiana, renovando-o o sentido das possveis contradies. b) Para no consider-la causa perdida, alguns tericos sugerem encontrar outras vias de insero da cultura especializada na prxis cotidiana, por meio de novas polticas de recepo e de apropriao dos saberes profissionais. c) Visando ao desenvolvimento de uma autonomia social e cultural, vrios autores retomam uma tradio de pensamento que diz de que o moderno se forma nas cinzas do antigo e na luz que trouxe pelo novo. d) Segundo alguns pensadores modernos, no se tratam de projees utpicas os empreendimentos culturais e sociais que renovam valores modernistas, enriquecendo saberes especializados. e) Nem causa perdida, nem projeto inconcluso: apenas a necessidade que o conhecimento e as relaes sociais vm a ser recolocados em novos patamares de dinmica interna, criando novas relaes entre os sujeitos.
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI CONECTIVOS PREPOSIES E CONJUNES Ol, pessoal Hoje nosso assunto ser a funo e o emprego dos conectivos conjunes e preposies. Ao lado dos pronomes, esses elementos so responsveis por estabelecer o nexo entre os vocbulos de uma orao e entre as oraes, perodos e pargrafos em um texto. Por questes didticas, iremos alterar a nossa forma de apresentao. Como o assunto grande, para no corrermos o risco de deixar de fora alguma conjuno ou preposio, apresentaremos nessa primeira parte os conceitos a serem relembrados para, em seguida, resolvermos as questes de prova. PREPOSIES So palavras invariveis que, colocadas entre duas outras, estabelecem uma relao de subordinao de uma em relao outra. Tambm podem surgir isoladamente, conhecidos como sintagmas avulsos preposicionados (Com sua licena, por favor). Pode-se entender, todavia, que o antecedente, nesses casos, est elptico. Preposio em adjunto adverbial Sobretudo na fala, pode ocorrer, tambm, a elipse da preposio, especialmente em adjuntos adverbiais Neste/Este fim de semana, irei ao litoral, Chegarei (no) domingo., A lista dos aprovados sair (n)esta semana ainda.. Contudo, se o adjunto adverbial vier sob a forma de orao, a preposio antes do pronome relativo correspondente OBRIGATRIA. Isso j foi considerado um erro em inmeras questes de prova da ESAF: No momento que ele chegou, todos se retiraram. o correto seria em que. Olhe s a propaganda de uma grande seguradora do pas: o seguro que socorre voc no momento que voc mais precisa.. Para correo, deve-se empregar a preposio antes do pronome que: ...no momento em que voc mais precisa.. Preposio em complemento nominal e complemento verbal Quando a preposio exigncia de um nome (adjetivo, substantivo abstrato ou advrbio) e o complemento est sob a forma oracional, a preposio deve anteceder a conjuno integrante que d incio ao complemento nominal: Tenho a convico de que estamos no caminho certo. (Tenho a convico disso. - algum tem convico www.pontodosconcursos.com.br 1
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI de alguma coisa), Somos favorveis a que todos sejam nomeados rapidamente (Somos favorveis a isso. - algum favorvel a alguma coisa). H, tambm, quem defenda a omisso da preposio em complementos nominais sob a forma oracional. Celso Luft, em seu Dicionrio Prtico de Regncia Nominal, observa que vivel a elipse da preposio antes do que Exemplo: Estou certa que me hs de compreender.. Em relao omisso da preposio em complementos verbais, j houve questo de prova e nela se aceitou a omisso da preposio em objeto indireto oracional (comentrio questo 19 da Aula 5 AFRF 2003: No nos esqueamos que a construo ... verbo esquecerse transitivo indireto com a preposio de). Assim, determinadas construes verbais (convencer-se, lembrar-se, esquecer-se, assegurar-se, duvidar, concordar, discordar, torcer), a preposio poderia ser omitida no complemento verbal oracional: Concordamos (com) que todos devem ser aprovados., Duvidamos (de) que algum venda mais barato. (essa era a propaganda das Casas Sendas, no RJ, algum a se lembra disso?). Mas, em relao omisso da preposio em complementos nominais, at hoje, a banca no adotou esse mesmo posicionamento. Em todas as vezes, a ESAF considerou um erro essa omisso. Porm, como prudncia e caldo de galinha no faz mal a ningum, caso aparea uma questo como essa, em que o complemento nominal oracional estiver sem a preposio, tome cuidado: desenhe uma caveira ao lado da opo e continue lendo a questo at o fim. Se no surgir nada mais errado, essa deve ser a resposta. Mais algumas peculiaridades no uso das preposies. De acordo com a norma culta, o sujeito das oraes reduzidas de infinitivo devem ter a preposio separada do sujeito Apesar de elas no saberem a matria, tiveram um bom resultado.. Modernamente, aceita-se a contrao da preposio com o pronome ou artigo do sujeito Est na hora da ona beber gua.. CUIDADO! Para analisar adequadamente a construo, devemos dispor os termos da orao na ordem direta. Veja esse exemplo: - Para ____ estar aqui um prazer imenso. voc preencheria com eu ou mim? Bem, se voc raciocinou que quem fala para mim fazer ndio, est redondamente enganado. www.pontodosconcursos.com.br 2
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Devemos perguntar ao verbo quem o seu sujeito: o que um prazer imenso? Resposta: estar aqui. Ento, colocando os termos na ordem direta (SUJEITO VERBO COMPLEMENTO): ESTAR AQUI (sujeito) um prazer para ____ . Agora ficou mais fcil, no ? Aps preposio, coloca-se um pronome oblquo, desde que esse pronome no seja o sujeito de uma forma verbal. Ento, devemos completar com mim. Na ordem original seria Para mim estar aqui um prazer imenso.. Uma vrgula aps mim cairia bem, j que iria mostrar que esse pronome no o sujeito do verbo estar, que, alis, impessoal (Para mim, estar aqui um prazer.). Todavia, essa vrgula no obrigatria (mas isso outro assunto...). Outro teste: O amor entre ____ e ____ morreu. (eu / mim tu / ti). Como voc completaria? Bem, se aps preposio, devemos empregar o pronome oblquo, ficaria O amor entre mim e ti morreu.. Est correto. Ento, preencha agora: Entre ____ pedir e ____ fazeres, h grande distncia. (eu / mim tu / ti). Como fica agora? Como o pronome que ir ocupar a primeira lacuna ser o sujeito do verbo pedir, s podemos colocar um pronome reto ( quem exerce as funes de sujeito e de predicativo do sujeito - aula sobre pronomes). O mesmo acontece com o sujeito do verbo fazer. Assim, a forma Entre eu pedir e tu fazeres, h grande distncia.. CONJUNES So vocbulos de funo estritamente gramatical, utilizados para o estabelecimento da relao entre dois termos na mesma orao ou entre duas oraes, que formam um perodo composto. Perodo Simples apresenta a orao absoluta. Perodo Composto apresenta mais de uma orao, que podem estar em coordenao (independentes) ou em subordinao (uma exerce funo sinttica na outra relao de dependncia). As conjunes podem ser usadas em oraes coordenadas (conjunes coordenativas) ou subordinadas (conjunes subordinativas). Primeiro conceito importante: no se classifica uma orao somente pela conjuno introduzida por ela. Deve-se observar o valor que essa conjuno emprega ao perodo para, somente ento, classific-la.
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Orao Absoluta a orao que forma um perodo simples. H somente uma orao no perodo. Oraes Coordenadas so oraes independentes entre si. No exercem funo sinttica umas nas outras. Chamam-se assindticas as oraes que no so introduzidas por conjuno. As que recebem conjuno coordenativa se chamam sindticas (sndeto = ligao). As conjunes coordenativas podem ser aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas ou explicativas. Oraes Subordinadas so oraes que, como o nome j diz, se subordinam, ou seja, exercem funo sinttica em outra orao. Por isso, falamos em orao principal e orao subordinada. Essa funo sinttica pode ser prpria de um substantivo (orao subordinada substantiva), de um adjetivo (orao subordinada adjetiva) ou de um advrbio (orao subordinada adverbial): - Adjetivas do mesmo modo que os adjetivos fazem referncia a substantivos (cala clara, roupa velha), os pronomes relativos se referem a substantivos presentes em oraes antecedentes so os referentes. Por isso, os pronomes relativos do incio a oraes subordinadas adjetivas, que podem ser restritivas (restringir o conceito do substantivo) ou explicativas (explicar seu contedo, alcance ou conceito). - Substantivas - As oraes subordinadas substantivas (tambm j vimos) so iniciadas pelas conjunes integrantes. Uma boa dica para identificar uma orao subordinada substantiva (e, conseqentemente, a conjuno integrante) substituir a orao iniciada pela conjuno pelo pronome substantivo ISSO. Exemplos: 1 - Eu quero | que voc me deixe em paz. Eu quero ISSO. Ento, que voc venha equivale a um substantivo (Eu quero sossego./Eu quero paz.) , portanto, uma orao subordinada substantiva. A funo sinttica exercida pelo substantivo objeto direto (Eu quero isso), e por isso a orao se chama: orao subordinada substantiva objetiva direta. 2 - preciso | que voc preste bastante ateno. preciso ISSO. que voc preste bastante ateno uma orao subordinada substantiva. Como o pronome exerce a funo de sujeito (Isso preciso), a orao se chama: orao subordinada substantiva subjetiva. - Adverbiais - Finalmente, as oraes subordinadas adverbiais apresentam uma conjuno adverbial, que pode expressar uma www.pontodosconcursos.com.br 4
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI das seguintes circunstncias: causa, comparao, concesso, condio, consecuo, conformidade, finalidade, proporcionalidade, temporalidade. CONJUNES COORDENATIVAS: ADITIVAS possuem a funo de adicionar termos ou oraes de mesma funo gramatical e, nem, no s... mas tambm (sries aditivas enfticas) ADVERSATIVAS estabelecem uma relao de contraste entre os termos ou oraes mas, contudo, todavia, entretanto, no entanto, porm, enquanto ALTERNATIVAS unem oraes independentes (coordenadas), indicando sucesso de fatos que se negam entre si ou que so mutuamente excludentes (a ocorrncia de um exclui a do outro) ou, ora, nem, quer, seja (repetidos ou no) CONCLUSIVAS exprimem concluso em relao (s) orao(es) anterior(es) pois (no meio da orao subordinada), portanto, logo, por isso, assim, por conseguinte EXPLICATIVAS a orao subordinada explica o contedo da orao principal pois (no incio da orao subordinada), porque, que, porquanto
CONJUNES SUBORDINATIVAS: INTEGRANTES so apenas duas (graas a Deus!) que e se iniciam oraes subordinadas substantivas e exercem funes sintticas prprias dos substantivos sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, predicativo do sujeito, agente da passiva etc. ADVERBIAIS iniciam oraes subordinadas adverbiais. CAUSAIS a orao exprime causa em relao a outra orao porque, pois, que, uma vez que, j que, porquanto, desde que, como, visto que, por isso que COMPARATIVAS subordinam uma orao a outra por meio de comparao ou confronto de idias que, do que (antecedidas por expresses mais, menor, melhor, pior etc), (tal) qual, assim como , bem como CONCESSIVAS apresentam idias opostas s da orao principal embora, apesar de, mesmo que, ainda que, posto que, conquanto, mesmo quando, por mais que www.pontodosconcursos.com.br 5
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI CONSECUTIVAS apresentam a conseqncia para um fato exposto na orao principal (tanto/tamanho(a)/ to) que, de sorte que, de modo que, de forma que, de maneira que CONFORMATIVAS expressam conformidade em relao ao fato da orao principal conforme, segundo, consoante, como (no sentido de conforme) FINAIS apresentam a finalidade dos atos contidos na orao principal a fim de (que), para que, porque, que PROPORCIONAIS expressam simultaneidade e proporcionalidade dos fatos contidos na orao subordinada em relao aos fatos da orao principal proporo que, medida que, quanto mais (tanto), quanto menos (mais/menos) TEMPORAIS indicam o tempo/momento da ocorrncia do fato expresso na orao principal quando, enquanto, logo que, agora que, to logo, apenas, toda vez que, mal, sempre que
Para a prova, duas providncias so necessrias: a memorizao do significado de algumas dessas conjunes (especialmente as sublinhadas, que no esto no nosso linguajar cotidiano); anlise do contexto para que identifique a circunstncia expressa pela orao subordinada. No basta memorizar essa lista (alis, essa providncia infrutfera). til compreender as circunstncias em que devam ser empregadas. Vamos, agora, prtica. QUESTES DE PROVA DA ESAF 01 - (AFRF 2002.2) Em artigo publicado na dcada de noventa, o professor Paul Krugman explicava que todos aqueles pases que falavam ingls haviam tido um desempenho econmico acima da mdia de seus vizinhos e que o ingls estava se tornando rapidamente a lngua franca dos negcios, do turismo e da internet. Assim, os processos de fuso de empresas, to comuns naquele tempo, s teriam sucesso se utilizassem o ingls como lngua de integrao das corporaes. Essa viso nos preocupou quando resolvemos integrar todas as reas de consultoria espalhadas pela Amrica Latina em uma nica diviso de consultoria. Mas ficou uma pergunta no ar: que lngua oficial adotar? O espanhol ou o portugus acirraria a rivalidade www.pontodosconcursos.com.br 6
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI que j era bastante grande no campo dos esportes. Adotar o ingls teria a vantagem da neutralidade e da facilidade de interao com nossos colegas de outras regies, mas com perda significativa na agilidade da comunicao e no andamento das reunies. Foi adotada ento uma postura nica: haveria trs lnguas oficiais. Essa pequena sutileza significava, na verdade, que todos eram obrigados a entender as trs lnguas, mas poderiam se expressar no idioma em que se sentissem mais vontade. Hoje, cinco anos depois, sentimos que essa deciso foi fundamental para o nosso processo de integrao, e a lio aprendida que muitas vezes a criatividade local pode ser mais efetiva que verdades importadas. (Jos Luiz Rossi, Integrao cultural na Amrica Latina, CLASSE ESPECIAL, 89/2001, com adaptaes) Julgue os itens abaixo, em relao ao emprego das estruturas lingsticas do texto. I - As duas ocorrncias da conjuno que(l.2 e 4) tm a funo de demarcar o incio das duas oraes ligadas por e(l.4), mas, sintaticamente, o segundo que pode ser omitido. II - A preposio em(l.9), exigida pelas regras de regncia do verbo integrar(l.8), pode sofrer contrao com o artigo que a segue, sem prejudicar a correo e as idias do texto. Itens CORRETOS Comentrio. I A orao principal o professor Paul Krugman explicava possui duas outras subordinadas, na funo de complementos verbais (objetos diretos). So elas: 1 que todos aqueles pases que falavam ingls haviam tido um desempenho econmico acima da mdia de seus vizinhos; 2 que o ingls estava se tornando rapidamente a lngua franca dos negcios, do turismo e da internet. Como as duas exercem a mesma funo sinttica em relao mesma orao principal, a segunda conjuno integrante pode ser omitida sem prejuzo gramatical para o perodo. O mesmo ocorre com preposies que regem termos de mesma funo sinttica, como mencionado no comentrio questo 16 da Aula 5 Regncia Verbal.
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Essa questo foi anulada na prova, pois houve indicao incorreta da linha em que se encontrava a primeira conjuno. Na prova, em vez de se indicar a linha 2, onde se encontrava a conjuno antecedente a todos aqueles pases, indicou-se a linha 3, onde estava presente, no uma conjuno, mas o pronome relativo que em aqueles pases que falavam ingls. Isso mostra como importante ao candidato saber diferenciar o pronome relativo da conjuno. Na dvida, releia o comentrio questo 2 da Aula 5 Regncia. II Na passagem Essa viso nos preocupou quando resolvemos integrar todas as reas de consultoria espalhadas pela Amrica Latina em uma nica diviso de consultoria., a preposio pode ser contrada com o artigo indefinido subseqente numa nica diviso. 02 - (Tcnico IPEA/2004) A Grande Depresso no foi apenas a maior crise de desemprego da Histria, mas tambm a primeira crise de desemprego nas grandes democracias ocidentais que se abateu sobre um eleitorado constitudo, principalmente, por trabalhadores ameaados pelo desemprego ou vtimas diretas dele. O corpo poltico havia mudado. No levar em conta os interesses objetivos do eleitorado era um suicdio poltico certo. (Adaptado de J. Carlos de Assis, A Crise da Economia enquanto Crise do Trabalho) Em relao ao texto, julgue a assertiva abaixo. a) O emprego de mas tambm(l.2) est sinttica e semanticamente vinculado ao emprego de no ... apenas(l.1). Item CORRETO. Comentrio. Estamos diante de uma srie aditiva enftica. J falamos sobre isso, l em concordncia verbal (questo 1, item e da Aula 3 Concordncia Parte 1). Trata-se de uma srie que, alm de atribuir um valor aditivo (corresponde conjuno e), busca enfatizar seus elementos. Observe que, se usssemos a conjuno e, no conseguiramos destacar os predicativos da Grande Depresso A Grande Depresso foi a maior crise de desemprego da Histria e a primeira que se abateu sobre um www.pontodosconcursos.com.br 8
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI eleitorado constitudo, principalmente, por trabalhadores ameaados pelo desemprego ou vtimas diretas dele.. Tambm so sries aditivas enfticas: no s... mas tambm, no s... como, no somente... assim como, tanto...quanto (este ltimo, exemplo do mestre Evanildo Bechara). 03 - (Tcnico IPEA/ 2004) Assinale a opo que corresponde a erro gramatical, de coeso ou de coerncia textual. relevante(1) o fato de que (2), na idade de ouro do capitalismo, nos 25 anos do ps-guerra, entre os pases industrializados, de cada (3) dez empregos criados, seis o (4) eram no setor pblico. Essa informao no deve surpreender, no obstante (5) a principal caracterstica do estado de bem-estar social a existncia de um servio pblico de qualidade e em quantidade suficiente. (Adaptado de J. Carlos de Assis, A Crise da Economia enquanto Crise do Trabalho) a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5 Gabarito: E Comentrio. A conjuno no obstante tem valor adversativo, equivalente a no entanto, contudo, entretanto. O uso inadequado de uma conjuno prejudica a coeso textual e prejudica o nexo do texto. A segunda orao do perodo (a principal caracterstica do estado de bem-estar social a existncia de um servio pblico de qualidade e em quantidade suficiente) apresenta valor explicativo em relao primeira (Essa informao no deve surpreender). Por isso, deve-se usar uma conjuno coordenativa explicativa, como porque, pois. A orao explicativa (e no causal) por trazer uma explicao para a afirmao da orao assindtica (sem conjuno). muito tnue a linha divisria entre orao subordinada causal e a orao coordenada explicativa. www.pontodosconcursos.com.br 9
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Algumas dicas, colhidas aqui e ali, podem ajudar na classificao da orao. Compilei-as aqui e vamos analis-las, uma a uma: 1 na explicativa, normalmente h uma pausa, marcada no texto por uma vrgula antes da conjuno (como se observa na passagem); no entanto, se a orao principal for extensa, tambm possvel o emprego da vrgula antes da conjuno causal (ou seja, essa dica no ajuda muito...); 2 aps oraes no imperativo, as oraes so explicativas: No venha, pois no estarei sozinha. (essa dica funciona mesmo!); 3 enquanto a orao coordenada explicativa independente da orao assindtica, a orao subordinada causal exerce a funo sinttica de adjunto adverbial na orao principal (esse o conceito e, por isso, foi mencionado no fundo, no ajuda muito.); 4 se for possvel a troca do porque pelo que, a orao explicativa. Comparemos: No gostava muito de estudar, porque a famlia no deu um bom exemplo. no posso substituir pelo que = causal. / bom voc vir logo, porque no estou com muita pacincia. posso substituir pelo que = explicativa. (na minha opinio, essa dica merece nota 7 muitas vezes funciona mas pode furar...). De qualquer forma, para a resoluo das questes da ESAF, esses conhecimentos podem ajudar mas no so imprescindveis. Nessa questo, por exemplo, bastava que voc percebesse que, na lacuna, no caberia a conjuno no obstante, concorda? Mas isso s iria acontecer se voc no tivesse cado na armadilha da ESAF e marcado o item (4) como errado. Ele est CERTO. Vejamos. O segmento : entre os pases industrializados, de cada (3) dez empregos criados, seis o (4) eram no setor pblico. Esse o sem flexo pode ter sido objeto de MUITAS dvidas. Algumas pessoas podem ter pensado que o pronome fazia referncia a empregos e, por isso, deveria ser os, e no o. Mas, se eu j adiantei que essa opo est correta, por que ser que o o no se flexionou? Voc se lembra do vicrio? Pois . esse o caso. Esse pronome demonstrativo o est substituindo a idia empregos eram criados. Veja como fica a troca: de cada dez empregos criados, seis eram criados no setor pblico. Assim como os pronomes isso, isto, aquilo, esse pronome demonstrativo na funo vicria tambm no varia permanece neutro, sem flexo de gnero ou nmero. www.pontodosconcursos.com.br 10
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Mais um bom exemplo para compreenso do termo vicrio: Eu prometi que seria fiel e vou s-lo (vou ser fiel).. Mesmo que o adjetivo fosse feminino e plural, o pronome vicrio continuaria sendo o (neutro): Ns, mulheres, prometemos que seramos vitoriosas e vamos s-lo.. Por isso, est correto o pronome o do item (4). 04 - (Analista IRB/2004) Fazer pesquisa ofcio que exige dedicao e pacincia, ____1_____ os resultados so lentos e incertos. Alm disso, por genial que seja um cientista, no possvel produzir conhecimento sozinho. H o contexto de criao, a comunidade cientfica nacional e internacional ____2____ se discutem os resultados e ____3____ se expem mtodos e tcnicas desenvolvidas em prol do saber. De maneira marcante h a formao de discpulos, ____4_____ iniciao cientfica, quando o estudante ainda est nos cursos de graduao, ao doutorado e ps-doutorado.______5_______, sumamente relevante o debate de idias em favor do objeto de estudo. (Adaptado de Roseli Fischmann, Cincia, democracia e direitos,Correio Braziliense, 26/01/2004) Assinale a opo que preenche corretamente as lacunas do texto. 1 a) b) c) d) e) j que pois porque porquanto vez que 2 de que com quem na qual a que onde 3 para a qual em que para a qual da qual de que 4 da para a desde a com a pela 5 Por todas elas Tais nveis Em todos esses nveis Naquelas Em certos nveis
Gabarito: C Comentrio. Iremos comentar cada uma das lacunas. 1) Devemos empregar uma conjuno causal pois a segunda orao (subordinada) apresenta o motivo de ser necessrio ter dedicao e pacincia ao fazer pesquisas. Todas as sugestes so vlidas. www.pontodosconcursos.com.br 11
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI 2) Comunidade um grupo de pessoas e, por extenso, o local onde elas se encontram. Por isso, com ela se discutem os resultados (considerando a primeira acepo) ou nela se discutem os resultados (de acordo com a segunda). No se empregam as preposies: - de: haveria alterao semntica com o emprego dessa preposio: no se discutem resultados da comunidade - os resultados so do cientista; -a: a regncia do verbo discutir no admite essa preposio; aceitam-se as preposies em, sobre, com e de (esta em outro sentido). (Restam as opes b, c e e.) 3) Mtodos e tcnicas desenvolvidas em prol do saber so expostos / para a comunidade. Como a preposio para disslaba, devemos usar o pronome relativo a qual para a qual. Na acepo de lugarpara comunidade cientfica, aceita a preposio em em que. No cabvel a preposio de. (Restam, agora, b e c.) 4) O que ir determinar o preenchimento desta lacuna a expresso subseqente ao doutorado e ps-doutorado. Percebe-se assim, uma enumerao que teve incio em iniciao cientfica. A preposio que ir estabelecer essa seqncia lgica de ou desde desde a / da iniciao cientfica, quando o estudante ainda est nos cursos de graduao (orao explicativa), ao / at o doutorado e psdoutorado. Como a alternativa a (que sugere para esta lacuna a forma da) j foi eliminada, restou somente a opo c. 05 - (Oficial de Chancelaria/2002) Alm de estabelecer um parmetro esportivo at aqui intransponvel, Pel parte de uma outra epopia. Sem ele, talvez o Brasil no tivesse derrotado nem o complexo de inferioridade de sua sociedade em geral nem o racismo velado que se manifestava at no futebol. Com Pel, brasileiro e negro, foi possvel vencer um e outro complexos. Ns, jornalistas brasileiros, temos uma dvida enorme com Pel. Vrios companheiros e eu mesmo j escapamos de situaes delicadas, usando a palavra mgica Pel, em pases remotos nos quais a palavra Brasil no faz o menor sentido, a no ser quando www.pontodosconcursos.com.br
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI associada a Pel. Sem ele, talvez alguns de ns at poderamos ter morrido. No assim que algum marca uma poca? (Clovis Rossi, Folha de S. Paulo, 7/04/2002) Em relao ao texto assinale a opo incorreta. a) A palavra epopia(l.2) est sendo utilizada em sentido figurado, pois no se refere a um poema longo, mas a uma ao ou srie de aes grandiosas. b) A eliminao da primeira ocorrncia de nem(l.3) e a substituio da segunda(l.4) por e mantm a correo sinttica do perodo. c) Os termos brasileiro e negro(l.5) e jornalistas brasileiros(l.6) exercem funo sinttica idntica. d) Pode-se, sem alterar a correo do perodo, substituir nos quais (l. 8 a 9) por em que. e) A transformao do trecho nos quais a palavra Brasil(l.8 a 9) por nos quais falar no Brasil dispensa outras transformaes no texto. Gabarito: E Comentrio. A troca sugerida no item e retira do texto o vocbulo palavra, referente do adjetivo associada em a no ser quando associada a Pel. Com isso, houve prejuzo para a coeso textual (em pases remotos nos quais falar no Brasil no faz o menor sentido, a no ser quando associada a Pel). Comentrios aos itens corretos: a) Em sentido denotativo (com d de dicionrio), um poema de longo flego acerca de assunto grandioso e herico. Em sentido conotativo (figurado) uma ao ou srie de aes hericas (definio do Aurlio). A diferena entre sentido denotativo e conotativo j foi objeto de vrias questes de prova, inclusive neste ltimo concurso para o Tribunal de Contas da Unio (provas em 21 e 22 de janeiro de 2006 prxima questo a ser comentada). b)A conjuno aditiva negativa nem significa e no. Por isso, sua retirada de uma orao que j apresenta um advrbio de negao e, em seu lugar, a colocao da conjuno e no provocariam erro gramatical, tampouco prejuzo para a coerncia textual: www.pontodosconcursos.com.br 13
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Sem ele, talvez o Brasil no tivesse derrotado o complexo de inferioridade de sua sociedade em geral e o racismo velado que se manifestava at no futebol. c) Tanto brasileiro e negro quanto jornalistas brasileiros exercem a funo de aposto em relao ao termo que sucedem, respectivamente, Pel e ns. d) A troca do pronome relativo os quais pelo que (ambos acompanhados da preposio em) no modifica a correo do perodo: ... em pases remotos em que a palavra Brasil no faz o menor sentido.... 06 - (ACE TCU/2006) Em relao ao texto, assinale a opo incorreta. As barreiras regulatrias vo da dificuldade burocrtica de abrir um empreendimento ao custo tributrio de mant-lo em funcionamento. No Brasil, representam 11% da muralha antidesenvolvimento e resultam, na maioria das vezes, da mo pesada do Estado criador de labirintos burocrticos, de onerosa e complexa teia de impostos e de barreiras comerciais. (Adaptado de Revista Veja, 7 de dezembro de 2005.) a) A substituio de da (l.1) por desde a mantm a correo gramatical do perodo. b) A substituio de ao (l. 2) por at o mantm a correo gramatical do perodo. c) As formas verbais representam (l.3) e resultam (l. 4) referem-se a As barreiras regulatrias (l.1). d) A expresso mo pesada (l. 4) est sendo empregada em sentido conotativo. e) A expresso teia (l. 5) est empregada em sentido denotativo. Gabarito: E Comentrio. As preposies desde e de servem para o estabelecimento limites, sejam reais - fsicos ou no como em do Oiapoque ao Chu, sejam referentes a uma enumerao As barreiras regulatrias vo da/desde a dificuldade burocrtica de abrir um empreendimento....
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Por sua vez, tanto a preposio a como at so usadas em contraposio quelas ... at o / ao custo tributrio de mant-lo em funcionamento.. Observe a questo de paralelismo sinttico se houver artigo aps a primeira preposio (seja ela desde ou de), deve-se empregar artigo aps a segunda (at ou a). Ento, em construes como Hoje em dia, compra-se de tudo na farmcia de perfume a roupa at remdio.. Considerando que antes do primeiro elemento foi colocada somente a preposio (de), o mesmo deve ser feito em relao ao segundo (sem crase, por no haver artigo). E mande o corretor ortogrfico e gramatical do Word pro inferno!!! Por isso, esto corretas as proposies dos itens a e b. Tanto a expresso mo pesada quanto teia esto usadas em sentido conotativo (figurado). Assim, a opo e est incorreta, pois teia, em sentido denotativo, significa o entrelaamento de fios. (TRF/2003) Leia o texto abaixo para responder questo 07. O panorama da sociedade contempornea sugere-nos incontveis abordagens da tica. medida que a modernidade ou a psmodernidade avana, novas facetas surgem com a metamorfose do esprito humano e sua variedade quase infinita de aes. Mas, falar sobre tica como tratar da epopia humana. Na verdade, est mais para odissia, gnero que descreve navegaes acidentadas, lutas e contratempos incessantes, embates de vida e morte, iluses de falsos valores como cantos de sereias, assdios a pessoas e a propriedades, interesses contraditrios de classes dominantes figuradas pelos deuses, ora hostis ora favorveis. As aventuras de Ulisses sintetizam e representam o confronto de ideais nobres e de paixes mesquinhas. No obstante narram-se tambm feitos de abnegao, laos de fidelidade entre as pessoas e suas terras, lances de racionalidade e emoo, a perseverana na reconquista de valores essenciais. Os mitos clssicos so representaes de vicissitudes humanas e situaes ticas reais. (Adaptado de Jos de vila Aguiar Coimbra, Fronteiras datica, So Paulo: Senac, 2002, pgs.17 e 18) 07 - Em relao ao texto, assinale a opo correta. a) Em sugere-nos(l.1) o pronome encltico exerce a mesma funo sinttica do se em narram-se(l.12). www.pontodosconcursos.com.br 15
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI b) Ao se substituir medida que(l.2) por medida em que, preservam-se as relaes semnticas originais do perodo. c) A preposio com(l.3) est sendo empregada para conferir a idia de comparao entre novas facetas(l.3) e metamorfose do esprito humano(l.3-4). d) A expresso Na verdade, est mais para odissia(l.6) e as informaes que se sucedem permitem a inferncia de que epopia(l.5) no traria a noo de dificuldades, fracassos. e) O perodo permaneceria correto se a preposio na expresso confronto de ideais(l.11) fosse, sem outras alteraes no perodo, substituda por entre. Gabarito: D Comentrio. Enquanto epopia traz somente a idia de uma luta, odissia indica uma srie de dificuldades bem mais complexas do que em uma simples luta. Est correta, portanto, essa afirmao da letra d. As incorrees das demais opes so: a) Em sugere-nos, o pronome exerce a funo sinttica de objeto indireto. Para a anlise, no adianta a troca do pronome nos por a ns, uma vez que os pronomes ele(s), ela(s), ns e vs, quando oblquos, so obrigatoriamente precedidos de preposio. H duas formas de se comprovar a funo direta ou indireta dos pronomes me, te, se, nos e vos trocar o pronome pelo nome (por exemplo: sugere ao analista incontveis abordagens da tica) ou anlise da regncia do verbo (sugerir alguma coisa a algum). Assim, verificamos que a funo sinttica de objeto indireto. J o pronome se em narram-se tambm feitos de abnegao apassivador o verbo narrar transitivo direto, existe a idia passiva (feitos so narrados) e est acompanhado do pronome se. Portanto, a afirmao est incorreta. b) No existe a conjuno medida em que; existem as conjunes medida que (proporcional) e na medida em que (causal). c) A preposio com, na passagem, equivale a a partir de origem: novas facetas surgem com/a partir da metamorfose do esprito humano e sua variedade quase infinita de aes.. e) Se houvesse a troca da preposio de pela preposio entre, seria necessria a retirada da preposio de antes de paixes mesquinhas www.pontodosconcursos.com.br 16
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI representam o confronto entre ideais nobres e de paixes mesquinhas. Como a opo indica no ser necessria mais nenhuma alterao, est incorreta a proposio.
(TRF/2003) A cincia moderna desestruturou saberes tradicionais, e seu paradigma mecanicista, que encara o mundo natural como mquina desmontvel, levou a razo humana aos limites da perplexidade, porquanto a fragmentao do conhecimento em pequenos redutos fechados se afasta progressivamente da viso do conjunto. A excessiva especializao das partes subtrai o conhecimento do todo. Da resulta a dificuldade terica e prtica para que o esprito humano se situe no tempo e no espao da sua existncia concreta. (Jos de vila Aguiar Coimbra, Fronteiras da tica, SoPaulo: Senac, 2002, p. 27) 08 - Em relao ao texto, julgue a assertiva abaixo. - Ao se substituir a conjuno porquanto(l.4) pela conjuno porque, as relaes sintticas e semnticas do perodo so mantidas. Item CORRETO. Comentrio. A conjuno porquanto equivalente conjuno porque, seja com valor causal ou explicativo. 09 - (Oficial de Chancelaria/2002) Assinale a opo em que uma das duas sugestes no preenche corretamente a lacuna correspondente. A diplomacia defende e projeta no exterior os interesses nacionais, _____1______que ela procura melhorar a insero internacional do pas que representa. ____2____ ela no cria interesses ____3_____pode projetar o que no existe. O pas que se encontra por trs da diplomacia o nico elemento _____4________ela pode operar.______5________, a diplomacia s poder responder adequadamente s transformaes do cenrio internacional se essas transformaes forem, de alguma forma, internalizadas pelo pas. (Adaptado de www.mre.gov.br, Comisso de Relaes Exteriores da Cmara dos Deputados) www.pontodosconcursos.com.br 17
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI a) 1 - da mesma forma / do mesmo modo b) 2 - Entretanto / Todavia c) 3 - nem / to pouco d) 4 - a partir do qual / com base em que e) 5 - Por isso / Por conseguinte Gabarito: C Comentrio. Todas as opes so vlidas, por estarem adequadamente grafadas e empregadas, exceto o advrbio tampouco, que equivale a tambm no ou muito menos. No aceita pela norma culta a colocao da conjuno nem antes desse advrbio, por ele j apresentar valor de negao. To pouco, combinao do advrbio de intensidade (to) com o (tambm) advrbio pouco, remete idia de pequena quantidade Nunca comi to pouco! ou Tenho to pouco interesse em assistir ao Big Brother que prefiro estudar Portugus!. Algumas palavras podem ser classificadas como advrbios de intensidade, como adjetivos e/ou tambm como pronomes indefinidos: bastante, pouco, muito, menos. O que ir nos auxiliar nessa classificao o conceito apresentado na aula de apresentao se so variveis ou invariveis. Como vimos, os advrbios so palavras invariveis, enquanto que os adjetivos e os pronomes se flexionam em gnero e/ou nmero. Veja s: - pouco advrbio (Voc tem estudado pouco); adjetivo (No se aborrea com essa coisa pouca. coisa pequena); pronome indefinido (Tenho poucos livros de Direito Constitucional em quantidade pequena ou insuficiente). - bastante advrbio (Voc tem estudado bastante. / Esse volume est bastante alto.); adjetivo (Tenho livros bastantes. livros que bastam, que so suficientes); pronome indefinido (Tenho bastantes livros de Direito Constitucional.- em grande quantidade). - muito - advrbio (Voc tem estudado muito. / Esse volume est muito alto.); pronome indefinido (Tenho muitos livros de Direito Constitucional.- em grande quantidade).
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI (Gestor Fazendrio MG/2005) A economia brasileira apresentou um bom desempenho ano passado, incentivada, principalmente, por anterior queda nos juros e pelo crescimento das vendas do pas no exterior. ____(a)___este ano, um desses motores est ausente. ___(b)___ o Banco Central, para combater a inflao, vem elevando seguidamente a taxa bsica, hoje situada em 19,25% ao ano. ____(c)____, os juros altos esto contribuindo para frear o crescimento econmico, mas no a inflao._____(d) _____o ganho com a queda da inflao pequeno, se comparado perda no crescimento econmico. No se defende por meio dessa comparao, o aumento da produo a qualquer custo. _____(e)_____o objetivo expor a atual ineficcia do aumento dos juros sobre a inflao. O outro motor importante para o crescimento de 2004 (as exportaes brasileiras), no entanto, continua presente este ano, com timo desempenho. (Inflao e crescimento. Opinio.Correio Braziliense, 9 de abril de 2005, com adaptaes) 10 - Desconsiderando o emprego de letras maisculas e minsculas, assinale a opo que, ao preencher a lacuna, mantm o texto coeso, coerente e gramaticalmente correto. a) Haja vista que b) Apesar de c) Entretanto d) Embora e) To pouco Gabarito: C Comentrio. No terceiro perodo do texto, informa-se que o Banco Central, para combater a inflao, vem elevando seguidamente a taxa bsica de juros. Na orao seguinte, iniciada pela lacuna (c), afirma-se que os juros altos no esto freando a inflao. Essas duas afirmaes situam-se em campos semnticos opostos. Por isso, deve-se empregar uma conjuno adversativa, como entretanto. As demais opes esto incorretas. a) Nessa lacuna, deve-se empregar uma conjuno de valor adversativo (entretanto, todavia, contudo), e no a locuo adverbial haja vista, que corresponde a considerando, tendo em vista. Sobre www.pontodosconcursos.com.br 19
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI a flexo desta expresso, lembramos que o vocbulo vista permanece invarivel, enquanto que o verbo pode ficar no singular (acompanhado ou no de preposio) ou concordar com o termo subseqente (Haja vista os resultados / Haja vista aos resultados / Hajam vista os resultados). b) A orao iniciada por esta lacuna ir apresentar uma explicao para a afirmao presente no perodo anterior (um desses motores est ausente). Por isso, no pode ser empregada a conjuno apesar de concessiva. d) O emprego da conjuno embora, alm de causar erro na flexo verbal do verbo ser Embora o ganho (...) pequeno (correto = seja), prejudicaria a coeso textual em virtude da ausncia de uma orao principal. O mais apropriado seria empregar expresses como alm disso, ademais, de forma a introduzirem informaes adicionais passagem anterior. e) No existe a conjuno to pouco, mas o advrbio tampouco que equivale a muito menos, menos ainda, imprpria para a passagem. 11 -(Assistente de Chancelaria/2002) Assinale a opo em que ao menos um dos conectivos propostos para preencher a lacuna provoca incoerncia textual ou erro gramatical. O Brasil um pas grande, diversificado _____(a) visto como uma promessa que parece nunca se realizar. O potencial existe, _______(b) h algo bloqueando o Brasil. Acho que uma combinao de fatores como o sistema poltico e o modo de trabalhar do cidado, pouco engajado nos problemas da sociedade, ______(c) muito freqente o brasileiro eleger polticos por seu nvel de popularidade, sem avaliar seus programas e aes. um pas muito importante para a economia mundial, _____(d) sermos sempre decepcionados. , _______(e), um desafio delicado entender por que as coisas no acontecem rapidamente no Brasil. (Michel Porter, Veja, 5/12/2001, com adaptaes) a) e / mas b) entretanto / mas c) j que / pois d) embora / apesar de e) contudo / portanto www.pontodosconcursos.com.br 20
Gabarito: D Comentrio. As conjunes embora e apesar de, a despeito de estarem situadas no mesmo campo semntico, levam o verbo a conjugaes distintas. Enquanto que a conjuno apesar de exige o verbo no infinitivo (sermos), a conjuno embora leva a flexo verbal ao subjuntivo (sejamos). Provocou-se, portanto, erro de natureza gramatical (conjugao verbal) o emprego da conjuno embora. Em relao s demais opes: a) O valor da conjuno verificado na construo. No primeiro perodo do texto, a idia adversativa (que tanto pode ser apresentada pela conjuno e quanto pela mas) reside na oposio entre os adjetivos grande e diversificado e o fato de ser uma promessa que parece nunca se realizar. Assim, essa conjuno e tem valor adversativo, como em: Ela queria que eu fosse e eu no fui.. Logo, as duas conjunes podem ser empregadas nessa lacuna. b) Na segunda lacuna, as duas opes empregam valor adversativo ao perodo: entretanto / mas. c) Na terceira, justifica-se o pouco engajamento do cidado ao fato de ele no avaliar os programas e as aes dos polticos e, com isso, elege-os de acordo com sua popularidade. Assim, tanto pode ser usada a conjuno j que como pois. d) Apesar a importncia do pas na economia mundial, ns, brasileiros, sempre sofremos decepes (nem me fale nisso...). Esse valor adversativo tanto pode ser apresentado pela conjuno embora quanto pela apesar de. O problema foi de conjugao verbal. Este item est INCORRETO. e) No ltimo perodo, pode-se apresentar uma concluso, com o emprego da conjuno portanto ou estabelecer uma idia contrria ao fato de ser um pas to importante, a partir do emprego da conjuno contudo. 12 - (TRF/2003) Quem no declarou no ano passado est classificado pela Receita como pendente. Embora no tenha o CPF cancelado agora, sua situao ser considerada irregular perante a Receita. O cancelamento do documento pode significar muitos problemas, pois o CPF passou a ser mais solicitado do que a carteira de identidade. Sem www.pontodosconcursos.com.br 21
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI ele, impossvel abrir uma conta bancria, comprar a prazo, prestar concurso pblico. Caso ganhe em uma loteria, tambm ser impedido de retirar o prmio. (Correio Braziliense, 16/2/2002, com adaptaes) Analise a assertiva abaixo, a respeito das estruturas lingsticas do texto. a) Mantm-se as relaes semnticas e a correo gramatical ao substituir Embora(l.3) por Apesar de. Item INCORRETO. Comentrio. Como j vimos, h necessidade de se alterar a forma verbal para o infinitivo Apesar de no ter o CPF cancelado agora,.... (TRF/2000) O setor comercial online cresce mais de 30% ao ano. primeira vista, parece que o consumidor beneficiado por produtos mais baratos. O problema que o preo baixo conseguido custa de concorrentes, que so obrigados a pagar impostos, e de governos, que perdem receita fiscal. Apesar de estar crescendo muito, o comrcio eletrnico ainda pequeno em relao ao comrcio total, o que faz as distores econmicas e fiscais serem menores. (Robert J. Samuelson, Exame, 22/03/2000, com adaptaes) 13 - O texto permanece correto se forem feitas as seguintes substituies, exceto: a) o que faz / os quais fazem(l. 6) b) custa de / tendo como base o prejuzo de (l.3 e 4) c) Apesar de estar / Embora esteja (l.5) d) em relao ao / em comparao com(l.6) e) ao ano / por ano(l.1) Gabarito: A Comentrio. www.pontodosconcursos.com.br
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI A expresso o que na passagem de linhas 6 e 7, tem a funo de retomar a idia j expressa no perodo anterior (o comrcio eletrnico ainda pequeno em relao ao comrcio total). O pronome demonstrativo que a compe equivale a isto, isso ou aquilo e fica sem flexo de gnero ou nmero. Essa a funo vicria de que j tratamos na questo 03 item d desta aula. Mais uma vez (item c), estabelece-se uma relao entre as conjunes concessivas apesar de e embora, desta vez com correo. (AFRF 2002.1) O homem moderno na medida das senhas de que ele escravo para ter acesso vida. No mais o senhor de seu direito constitucional de ir-e-vir. A senha a senhora absoluta. Sem senha, voc fica sem seu prprio dinheiro ou at sem a vida. No cofre do hotel, so quatro algarismos; no seu home bank, seis; mas para trabalhar no computador da empresa, voc tem que digitar oito vezes, letras e algarismos. A porta do meu carro tem senha; o alarme do seu, tambm. Cada um de nossos cartes tem senha. Se for sensato, voc percebe que sua memria no pode ser ocupada com tanta baboseira intil. Seus neurnios precisam ter finalidade nobre. Tm que guardar, sim, os bons momentos da vida. Ento, desesperado, voc descarrega tudo na sua agenda eletrnica, num lugar secreto que s senha abre. Agora s falta descobrir em que lugar secreto voc vai guardar a senha do lugar secreto que guarda as senhas. (Alexandre Garcia, Abre-te ssamo, com adaptaes) 14 Julgue a proposio abaixo, em relao aos elementos do texto. c) Respeitam-se as regras de regncia da norma culta ao empregar a preposio de em vez de que na expresso verbal Tm que (l.10). Item CORRETO. Comentrio. Uma locuo verbal pode apresentar, entre o verbo principal e o auxiliar, uma preposio (acabei de chegar, chego a tremer, acabo de fazer, tenho de aceitar). No meio da locuo, no lugar da preposio, foi usada a palavra que: ter que guardar. Segundo a norma culta, deveria ser ter de guardar. Quando no lugar de uma preposio, usa-se um vocbulo de outra classe, a esse se d o nome de preposio acidental. O mesmo acontece em Eu a tenho como uma www.pontodosconcursos.com.br
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI irm, em que a palavra como (pronome, conjuno ou advrbio) est usada no lugar de uma preposio (Eu a tenho por uma irm). 15- (TFC SFC/2000) Assinale o item que no preenche a lacuna do texto com coeso e coerncia. Os historiadores dizem que a troca de e-mails, o download de fotos dos amigos ou as reservas para as frias feitas pelo computador talvez sejam divertidos, ______________ a Internet no pode ser comparada a inovaes como a inveno da imprensa, o motor a vapor ou a eletricidade. (Adaptado de Negcios Exame, p.94) a) contudo b) no entanto c) entretanto d) todavia e) porquanto Gabarito: E Comentrio. Enquanto as conjunes contudo, no entanto, entretanto e todavia esto no campo semntico da oposio, porquanto causal (Porquanto no terem sido muitos os aprovados, foi realizado outro concurso.). (Procurador BACEN/2002) Uma crise bancria pode ser comparada a um vendaval. Suas conseqncias so imprevisveis sobre a economia das famlias e das empresas. Os agentes econmicos relacionam-se em suas operaes de compra, venda e troca de mercadorias e servios, de modo que, a cada fato econmico, seja ele de simples circulao, de transformao ou de consumo, corresponde, ao menos, uma operao de natureza monetria realizada junto a um intermedirio financeiro, em regra um banco comercial, que recebe um depsito, paga um cheque, desconta um ttulo ou antecipa a realizao de um crdito futuro. A estabilidade do sistema que intermedeia as operaes monetrias, portanto, fundamental para a prpria segurana e estabilidade das relaes entre os agentes econmicos. www.pontodosconcursos.com.br 24
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI (www.bcb.gov.br) 16 - Julgue a assertiva abaixo. e) Caso a posio da conjuno portanto(l.9) seja alterada para o incio ou fim do perodo, prejudica-se a coerncia e a correo gramatical do trecho. Item INCORRETO. Comentrio. A posio da conjuno portanto em relao orao subordinada adverbial a que pertence no altera nem prejudica a coerncia textual ou a correo gramatical, desde feitos os ajustes na pontuao. O exposto na assertiva se aplica a outra conjuno pois. No meio da orao e isolada por vrgulas, a conjuno pois classificada como conclusiva (Esse assunto no tem importncia. Devemos, pois, retirlo da pauta.). Caso seja colocada no incio, passa a ter um valor explicativo (Iremos retirar o assunto da pauta, pois ele no tem importncia.). Talvez a inteno da banca tenha sido levar o candidato confuso de uma conjuno com a outra. (Procurador BACEN/2002) O Brasil tem o maior e mais complexo sistema financeiro da Amrica Latina, com 208 bancos, que se distribuem por mais de 17 mil agncias e aproximadamente 15 mil postos de atendimento adicionais. Contudo, o desenvolvimento desse imenso complexo, nos ltimos trinta anos foi profundamente marcado pelo crnico processo inflacionrio que predominou, nesse perodo, na economia brasileira. A longa convivncia com a inflao possibilitou s instituies financeiras ganhos proporcionados pelos passivos no-remunerados, como os depsitos a vista e os recursos em trnsito, o que compensou ineficincias administrativas e perdas decorrentes de concesses de crditos que foram se revelando, ao longo do tempo, de difcil liquidao. (www.bcb.gov.br) 17 - Assinale a opo em que a substituio sugerida est de acordo com as idias do texto e no exige outras transformaes no texto para assegurar a correo gramatical. a) que se distribuem(l.2) / os quais seriam distribudos b) o que compensou(l.9) / compensadas www.pontodosconcursos.com.br 25
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI c) possibilitou s instituies financeiras ganhos(l.7 e 8) / permitiu que as instituies financeiras ganhassem d) como os depsitos a vista(l.9) / como, tambm, os depsitos a vista e) Contudo, o desenvolvimento desse imenso complexo(l.4) / O desenvolvimento de tal sistema, todavia, Gabarito: E Comentrio. Esto incorretas as seguintes opes: a) na transposio de voz ativa sinttica (que se distribuem) para a analtica (os quais seriam distribudos), houve alterao indevida do tempo verbal de presente do indicativo para futuro do pretrito do indicativo); b) novamente, a funo do pronome demonstrativo o em o que compensou retoma o que foi mencionado anteriormente (possibilitou s instituies financeiras ganhos proporcionados pelos passivos noremunerados) e, por isso, no tem o valor adjetivo da forma compensadas, como sugerido na alternativa; c) alterando-se como proposto, o perodo seria: A longa convivncia com a inflao permitiu que as instituies financeiras ganhassem proporcionados pelos passivos no-remunerados, como os depsitos a vista e os recursos em trnsito. Percebe-se, assim, grave prejuzo coeso e coerncia textuais, pois os termos proporcionados pelo passivos no-remunerados, que complementavam o substantivo ganhos, retirado na substituio sugerida, ficaram sem nexo na nova estrutura. d) a palavra denotativa de incluso tambm, para que no haja prejuzo na coerncia textual, depende da existncia de um primeiro elemento ao qual o segundo elemento iria se relacionar. Contudo, verifica-se que o sintagma depsitos a vista o primeiro da srie, no admitindo, portanto, o uso de tambm. Aproveitamos para comentar a forma no acentuada de a vista nessa passagem. Alguns autores de renome exigem, para a acentuao de locues adverbiais femininas, a existncia de ambigidade no perodo. O mesmo se aplica expresso distncia. Consideram que essa locuo adverbial somente seria acentuada se houvesse determinao da distncia ( distncia de 10 metros). www.pontodosconcursos.com.br
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Usada em distncia). sentido genrico, no receberia acento (ensino a
No entanto, como mencionado na aula sobre crase, a posio majoritria da doutrina aponta para a acentuao das locues femininas, sejam elas adverbiais, adjetivas, conjuntivas ou prepositivas, posio essa que tem, inclusive, o aval do consagrado professor Celso Luft (A tendncia da lngua acentuar o a inicial das locues femininas adverbiais, prepositivas e conjuntivas -, mesmo quando no crase). Se, na hora da prova, uma dessas locues femininas no estiver acentuada, cuidado! Observe as demais opes, pois, como a ESAF no indica bibliografia, pode ser que estejam seguindo a linha de autores que exigem ambigidade para o emprego do acento grave. (TRF/2002.1) 18 - Assinale a opo que, ao preencher as lacunas, torna o texto sintaticamente incorreto. ___________ na execuo de programas sociais no Nordeste, ______ no desenho das relaes entre centros de pesquisa e empresas, um dos maiores problemas sempre foi o de garantir que os recursos cheguem ao seu destino e que sejam usados com inteligncia. (Gilson Schwartz) a) Seja / seja b) Tanto / quanto c) Conquanto/ ou d) Tanto / como e) Quer/ quer Gabarito: C Comentrio. Enquanto que as sugestes das opes a, b, d e e so conjunes alternativas ou comparativas, a conjuno conquanto concessiva (equivalente a embora, apesar de), o que prejudicaria a coeso textual. 19 - (TRF/2002) www.pontodosconcursos.com.br 27
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI O CPF hoje um dos documentos mais utilizados no Brasil. Foi criado em 1965, com o objetivo de identificar o contribuinte pessoa fsica perante a Secretaria da Receita Federal e para que ela tivesse um maior controle dos contribuintes brasileiros. Com o passar do tempo, instituies financeiras e o comrcio passaram a exigir o nmero do documento para fazer vrias operaes, como financiamentos, por exemplo. Enquanto o CPF uma forma de identificao do contribuinte, a carteira de identidade tem a finalidade de identificar o cidado por meio da Secretaria de Segurana Pblica. (Correio Braziliense, 16/2/2002, com adaptaes) Assinale a opo correta a respeito do emprego das palavras e expresses no texto. a) A preposio com(l.2) agrega ao substantivo objetivo uma idia de modo, como na expresso com vagar. b) A preposio para(l.3), na sentena em que ocorre, introduz um julgamento, uma opinio. c) O emprego do infinitivo flexionado, fazerem, no lugar de fazer(l.6) mantm a coerncia textual e a correo gramatical. d) A preposio de, em controle dos contribuintes(l.4), estabelece entre os nomes que liga uma relao semntica correspondente a os contribuintes que controlam. e) O valor semntico do conectivo Enquanto (l.7) corresponde ao de uma conjuno alternativa. Gabarito: C Comentrio. Em relao resposta correta (gabarito), j houve comentrio na aula sobre verbos (Aula 2 questo 34). O que nos interessa hoje comentar os demais itens, que exploram conceitos acerca do emprego de preposies e de conjunes. a) O valor da preposio com na passagem causal (para identificar o contribuinte - causa criou-se o CPF conseqncia) e no de modo, como em com vagar (lentido), ele chegou aqui.. Assim como acontece com a conjuno, o valor da preposio s pode ser determinado no contexto. Por exemplo, a preposio com, alm do valor causal, pode ter os seguintes aspectos: companhia (Fui morar com o meu pai.), preo (Voc pagou com traio a quem lhe deu a mo.), instrumento ou meio (Ele me bateu com o martelo.), www.pontodosconcursos.com.br 28
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI matria (Com farinha e gua, faz-se a massa.), modo (Com muito tato, dei-lhe a notcia.), tempo (Samos da festa com o raiar do dia.), estado (Com lgrimas nos olhos, despedi-me.). Esta lista somente exemplificativa. H tantas outras situaes possveis. Por isso, deve-se analisar o contexto. b) A idia expressa pela preposio para de finalidade. d) Essa exatamente a diferena entre as funes sintticas de adjunto adnominal e complemento nominal. A primeira (adjunto adnominal) exercida pelo elemento que completa um substantivo concreto (porta de ferro) ou um substantivo abstrato com idia ativa; a segunda (complemento nominal) exercida pelo elemento que completa um adjetivo (Esse material til aos alunos.), um advrbio (O deputado votou favoravelmente ao projeto.) ou substantivo abstrato com idia passiva. Vemos que o termo que complementa um substantivo abstrato tanto pode exercer a funo tanto de adjunto adnominal quanto de complemento nominal. O que ir diferenciar uma da outra? O valor atribudo ao termo, se ativo ou passivo. Por exemplo: A invaso do exrcito o exrcito invade (ativo) ou invadido(passivo)? Ele invade, pratica a ao. Ento sua funo adjunto adnominal. A invaso da cidade a cidade invade (ativo) ou invadida (passivo)? Ela invadida, sofre a ao. Ento sua funo complemento nominal. Na questo, a expresso controle do contribuinte. A depender do contexto, pode-se classificar o complemento como adjunto adnominal (valor ativo) ou complemento nominal (valor passivo). A idia apresentada no texto que a Receita Federal exerce um controle do contribuinte. Como ele ir sofrer a ao (valor passivo), essa expresso exerce a funo sinttica de complemento nominal. Em virtude dessa relao semntica, est incorreta a troca por os contribuintes que controlam. Quer uma ajuda para memorizar essa regra de identificao da funo sinttica? Ento l vai: substantivo Abstrato com complemento de valor Ativo a funo de Adjunto Adnominal (tudo com A). e) O que determina o valor da conjuno o seu emprego. A conjuno enquanto pode ter um valor temporal (Enquanto eu estudo Matemtica, desenvolvo o meu raciocnio. ou Enquanto eu dito, voc escreve. fatos simultneos) ou adversativo (Joo estudioso, enquanto seu irmo no . fatos opostos). Condena-se a www.pontodosconcursos.com.br 29
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI expresso enquanto que, que deve ter sido influenciada pela conjuno equivalente ao passo que. Pior ainda o uso dessa expresso no lugar de na qualidade de ou na condio de Eu, enquanto chefe do Departamento, ordeno que saia.. Querendo falar bonito, muita gente a usa por a. SOCORRO! No vamos complicar o que podemos simplificar: usa-se como e ficar tudo certo Eu, como chefe do Departamento,.... Na passagem Enquanto o CPF uma forma de identificao do contribuinte, a carteira de identidade tem a finalidade de identificar o cidado por meio da Secretaria de Segurana Pblica, os fatos so simultneos e no alternativos, como indica a opo. Logo, tambm est incorreta. 20 - (ACE TCU/2006) Assinale a assero falsa acerca da estruturao lingstica e gramatical do texto abaixo. Nem o sim nem o no venceram o referendo, e quem confiar no resultado aritmtico das urnas logo perceber a fora do seu engano. O vencedor do referendo foi o Grande Medo. Esse Medo latente, insidioso, que a todos nos faz to temerosos da arma que o alheio possa ter, quanto temerosos de no ter defesa alguma na aflio. Se um lado ou outro aparenta vantagem na contagem das urnas, no faz diferena. O que importa extinguir o Grande Medo. E nem um lado nem outro poderia faz-lo. Todos sabemos muito bem porqu. (Jnio de Freitas, Folha de S. Paulo, 24/10/2005 com adaptaes.) a) Para o texto no apresentar nenhuma incorreo de ordem sinttica, a concordncia do sujeito composto ligado por nem... nem (l. 7 e 8) deve ser feita com o verbo no plural, tal como se fez na ocorrncia do mesmo sujeito composto, na primeira linha do texto. b) Apesar de sua posio deslocada na frase, o advrbio logo (l. 2) dispensa a colocao de vrgulas em virtude de ser de pouca monta, de pouca proporo. c) Um medo latente, insidioso (l.3 e 4) um medo no manifesto, encoberto, enganador, traioeiro, prfido. d) O trecho contido nas linhas de 4 a 5 admite a seguinte reescritura, sem que se incorra em erro de linguagem: ... que nos faz a todos no s temerosos da arma que o outro possa ter, mas tambm temerosos de ficarmos indefesos na angstia.
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI e) A ltima palavra do texto merece reparo. H duas expresses que a substituiriam com a devida correo gramatical: 1) por qu e 2) o porqu. Gabarito: A Comentrio. Mais uma vez, relembramos que o valor da conjuno deve ser aferido no contexto em que se encontra. A conjuno nem, na primeira passagem do texto, apresenta valor aditivo, equivalente a dizer que O sim e o no no venceram o referendo. quem venceu foi um terceiro o medo. J na passagem de linhas 7 e 8, tem valor alternativo ou (qualquer dos lados) um lado ou outro poderia faz-lo. qualquer um dos dois poderia faz-lo. Por isso, manteve-se no singular. Em relao aos demais itens corretos, devemos comentar: b) na aula sobre pontuao veremos que expresses adverbiais curtas e de fcil entendimento dispensam a colocao de vrgulas, como fez o autor no trecho de linha 2. Portanto, est correta essa proposio. e) porque e por que recebem acento circunflexo quando tnicos. Isso ocorre em duas situaes a primeira, quando usado na funo de um substantivo o porqu ou, a segunda, quando interrogativo, sob a forma direta ou indireta, ao fim da orao, estando subentendida a expresso por qual motivo, por qual razo No veio por qu?, Voc no veio e todos sabemos por qu. A forma apresentada no texto no encontra respaldo na gramtica normativa a forma correta seria por qu. 21 - (TFC SFC/2000) Indique a seqncia que preenche corretamente as lacunas. A Organizao das Naes Unidas para Educao, Cincia e Cultura (Unesco) estima que h 880 milhes de analfabetos adultos e 115 milhes de jovens em idade escolar fora da escola, entre a populao mundial. A Unesco, _______, no divulgou os nmeros para cada pas pesquisado. Em setembro do ano passado, o Ministrio da Educao divulgou os dados mais recentes sobre o Brasil, _______ 14,7% da populao entre 14 e 49 anos de idade continua analfabeta. Houve uma grande reduo do problema, _____, h 20 anos, mais de 30% da populao naquela faixa etria no sabia ler e escrever. www.pontodosconcursos.com.br 31
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI O Ministrio relacionou a queda dos ndices de analfabetismo com o aumento da escolaridade: em 1980, apenas 49% das crianas entre 7 e 14 anos estavam na escola, percentual que subiu para 96% no ano passado. O Brasil reduziu pela metade o percentual de analfabetos na populao, _______ dobrou o nmero de crianas em idade escolar nas salas de aula. Esse avano relevante, ______ a simples alfabetizao j no mais suficiente para a conquista de emprego num mercado de trabalho competitivo. (O Estado de S. Paulo - Notas e Informaes, 22/4/2000, p.A3) a) porm, onde, pois, porque, contudo b) entretanto, apesar de, j que, por que, mas c) apesar de, entretanto, pois, por que, mas d) no entanto, onde, apesar de, j que, por que e) pois, porque, apesar de, j que, entretanto Gabarito: A Comentrio. 1 lacuna) Das opes apresentadas, podem ser colocadas entre vrgulas as seguintes conjunes: porm, entretanto, no entanto e pois. Contudo, esta ltima deve ser eliminada por no atender ao sentido do texto. Deve-se empregar, nessa lacuna, uma conjuno de valor contrrio, j que o texto informa que, apesar ter sido estimado o nmero de analfabetos na populao mundial, no foram divulgados os nmeros para cada pas pesquisado idia adversativa. (Restam as opes a, b e d.) 2) Como h um referente indicando lugar (Brasil), deve-se usar o pronome relativo onde. (Restam as opes a e d.) 3) 1 informao: houve reduo no percentual de analfabetos; 2 informao: dobrou o nmero de crianas em idade escolar nas salas de aula. As idias se complementam. Portanto, no so contrrias. Ento, elimina-se a opo d que apresenta sugesto de preenchimento com apesar de (conjuno concessiva). A melhor conjuno pois (explicativa) a resposta a letra a. 4) Apesar de relevante, a alfabetizao no suficiente para a conquista de emprego num mercado competitivo. As idias, portanto, so contrrias, admitindo-se o emprego da conjuno contudo. www.pontodosconcursos.com.br 32
22 - (AFPS/2002) Depois de quase 1.400 turnos de votao ________praticamente todas as palavras do documento, a Assemblia Geral da ONU aprovou, no dia 10 de dezembro de 1948, a Declarao Universal dos Direitos Humanos. Passados 53 anos, o desrespeito e o desprezo _______vida ainda continuam mundo______ , nos massacres de periferia, nas lutas do campo ou no trabalho infantil. Os abusos esto estampados ________ dias nos jornais. Esse fluxo de relatos em si um tributo Declarao, _________ possibilitou discusso sria sobre o tema e incentivou forte movimento internacional pelos direitos humanos. (Almanaque Brasil, dezembro de 2001, com adaptaes) Para completar corretamente o trecho acima necessrio inserir, pela ordem, os seguintes termos: a) de - - afora - todos - em que b) sobre - por a - afora - todos os - com que c) de - pela - a fora - todos - por que d) sobre - pela - afora - todos os - que e) em - - a fora - todos - com que Gabarito: D Comentrio. 1) A preposio que melhor preenche esta primeira lacuna sobre (documento sobre o qual houve quase 1.400 turnos de votao). Restam as opes b e d. 2) Os substantivos desrespeito e desprezo regem as preposies por, para (com), de e a (a forma por a item b - leva contrao: pela). Elimina-se a letra b. Resposta: d. 3) A preposio cabvel nesta lacuna afora (equivalente a por toda a extenso no tempo e no espao). Essa preposio e outras, como perante, aps, dentre, so derivadas da combinao de dois elementos, respectivamente a + fora, per + ante, a+ps, de+entre. Hoje em dia, entendem-se como preposies simples. H outras que se mantm sem contrao para com / por entre. Aparecem lado a lado e a interpretao do elo semntico que elas definem se d pela composio dos sentidos individuais de cada preposio. www.pontodosconcursos.com.br 33
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI 4) Todos os dias equivale a diariamente, dia a dia (advrbio que no se confunde com o substantivo dia-a-dia = cotidiano). Algumas palavras tm seu sentido alterado se, numa expresso como essa, estiverem sem o artigo. Exemplo: toda mulher qualquer mulher; toda a mulher a mulher inteira; todo mundo todas as pessoas; todo o mundo o mundo inteiro. 5) Como o pronome relativo que, que faz referncia a Declarao Universal dos Direitos Humanos, exerce a funo sinttica de sujeito em possibilitou discusso sria sobre o tema e, por isso, no pode estar regido por preposio alguma. A ordem , portanto: sobre, pela (por + a), afora, todos os, que. 23 - (Tcnico ANEEL/2006) De fato, os jovens tm motivos para se sentirem inseguros. Comeam a vida profissional assombrados pelos altos ndices de desemprego. Quase a metade dos desempregados nos grandes centros no Brasil jovem. Alm da falta de experincia, h o despreparo mesmo. Grande parte tem baixa escolaridade. O mercado de trabalho ajuda a perpetuar a desigualdade. Muitos jovens deixam de estudar para trabalhar. Mas a disputa acirrada tambm entre os mais bempreparados. A grande oferta de mo-de-obra resulta em um processo cruel de avaliao, com testes de conhecimentos e de raciocnio lgico, redao, dinmicas de grupo, entrevistas. E no s. O jovem deve demonstrar habilidades que muitas vezes nem teve tempo de saber se possui ou de descobrir como adquiri-las. Como o conhecimento hoje fica obsoleto muito rpido, a qualificao e o potencial comportamental que definem um bom candidato, e no s o preparo tcnico. (Adaptado de ISTO 5/10/2005) Julgue a assertiva abaixo. a) A relao de sentidos entre os dois primeiros perodos sintticos do texto permite subentender uma idia explicativa, expressa pela conjuno Pois, antes de Comeam (l.1). Item CORRETO. Comentrio. O segundo perodo apresenta uma explicao ([os jovens] Comeam a vida profissional assombrados pelos altos ndices de desemprego) acerca da afirmao presente no perodo anterior(os jovens tm motivos para se sentirem inseguros). Por esse motivo, a conjuno www.pontodosconcursos.com.br 34
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI pois poderia ligar essas duas oraes em um perodo composto por coordenao, uma vez que se trata de um conectivo de natureza explicativa. 24 (Tcnico ANEEL/2006) poca Qual o grande problema brasileiro? Ricardo Neves Assim como a inflao foi nosso drago tempos atrs, a informalidade nosso cncer que est entrando em metstase. A informalidade tem trs eixos. O primeiro so os direitos de propriedade. Os barracos das favelas no podem ser comercializados, no podem ser usados para conseguir crdito. O segundo o trabalho. Estima-se que entre 55% e 60% dos trabalhadores esto na informalidade. So pessoas que no contribuem, no pagam INSS. A carga tributria fica concentrada nos 40% restantes da populao. O terceiro a informalidade na cadeia produtiva. So empresas que esto fora da lei, seja porque os tributos so altos, seja porque a burocracia complicada. Em relao ao texto acima, julgue a proposio abaixo. IV. Pelas marcas de alternao, seja ...seja(l.11 e 12), que ligam as oraes indicadoras das razes da informalidade na cadeia produtiva, depreende-se que tais razes excluem-se mutuamente: ou existe uma ou existe outra. Item INCORRETO. As conjunes alternativas podem ser, ou no, mutuamente excludentes, a depender da construo em que so empregadas. As empresas informais encontram-se nessa situao em decorrncia de um dos fatores (tributos altos/burocracia complexa) ou at mesmo de ambos. Por isso, as oraes iniciadas pelas conjunes alternativas no apresentam, entre si, idias adversas ou contraditrias que justificassem a afirmao. Por isso, est incorreta tal assertiva. 25 (AFRF/1998) Escreva diante de cada texto, adaptado de Aliomar Baleeiro, o nmero do operador lgico que preenche corretamente a lacuna: ( ) caracterstica da taxa a especializao do servio em proveito direto ou por ato do contribuinte, ____________, na aplicao do www.pontodosconcursos.com.br 35
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI imposto, no se procura apurar se h qualquer interesse, direto ou indireto, por parte de quem o paga. Em 1896, Amaro Cavalcnti ponderava que a palavra taxa, sem embargo de ser igualmente usada como sinnimo geral de impostos, no devia ser assim entendida ou empregada; ________________, na sua acepo prpria, designa o gnero de contribuio que os indivduos pagam por um servio diretamente recebido. O pagamento das taxas facultativo; , por assim dizer, o preo do servio obtido e _____________ em que cada um o exige ou dele tira proveito. As taxas se devem revestir sempre do carter de contraprestao inerente a essa espcie de tributos. Ao adotar-se interpretao outra, malograr-se-o todas as cautelas da Constituio, que estabeleceu e quer uma rgida discriminao de competncia, ___________, prevendo a reedio de velhos abusos fiscais mascarados com o nome de taxas, preceituou proibio inequvoca. As despesas de administrao da justia poderiam ser pagas convenientemente por uma contribuio particular, __________ que a ocasio o exigisse. Enquanto pelas taxas, o indivduo procura obter um servio que lhe til pessoalmente, o Estado, _____________, procura, pelo imposto, os meios de satisfazer as despesas necessrias da administrao. Os clssicos, assim como os contemporneos, no divergem sobre a noo bsica de taxa, ___________ se separem acerca de outros pontos acessrios.
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(1) embora (2) ao passo que (3) medida (4) tanto assim que (5) na medida (6) visto como (7) ao contrrio A seqncia numrica correta : a) 6, 5, 1, 3, 4, 7, 2 b) 1, 7, 5, 4, 2, 3, 6 c) 2, 6, 5, 4, 3, 7, 1 d) 1, 3, 2, 6, 5, 7, 4 e) 2, 5, 6, 7, 4, 3, 1 Gabarito: C www.pontodosconcursos.com.br 36
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Comentrio. Muitas vezes, o critrio de seleo da prova no saber mais, mas saber resolver a prova, com o mximo de acertos, no menor tempo possvel. Mas ser que isso possvel? Sim. O que eu quero dizer com isso? O candidato pode dominar um assunto, mas, se na hora da prova, ele gastar muito tempo com determinada matria, vai faltar tempo em outra. Voc j deve ter ouvido lamentaes como eu sabia, mas no tive tempo de resolver a prova chutei tudo.. lastimvel quando isso acontece. para evitar isso que, alm de abordarmos o contedo da disciplina, temos a obrigao de mostrar como resolver uma prova de maneira mais simples. Questes como essa, por exemplo, devem ser resolvidas de forma objetiva. No adianta ler todas as opes e testar conectivo por conectivo at encontrar a ordem correta. Certamente, acabaria acertando, mas no conseguiria resolver tudo de Matemtica, Estatstica, Informtica... e o desfecho voc j deve imaginar, no ? Como eu faria, ou melhor, como eu fao: 1) busquei a menor orao terceiro segmento: O pagamento das taxas facultativo; , por assim dizer, o preo do servio obtido e _____________ em que cada um o exige ou dele tira proveito. H uma preposio em antecedendo o que. Essa preposio no exigida pelos termos subseqentes exigir ou tirar proveito. Ento, s poderia ser exigncia da conjuno omitida. Com isso, elimino, mesmo sem ler o perodo, as seguintes opes: embora, ao passo que (j tem o que), medida (no existe a conjuno medida em que), tanto assim que (tambm j tem o que), visto como (no admitiria o complemento em que), ao contrrio (tambm no admitiria o complemento em que). O que restou? A conjuno na medida em que causal. Lendo o fragmento do texto, ela se encaixa perfeitamente. Vou s opes e vejo quais indicam o n 5 (na medida) na terceira posio b e c. A essa altura, j estou com 50% de chances de ganhar o ponto. 2) passo a analisar outro segmento pequeno o ltimo: Os clssicos, assim como os contemporneos, no divergem sobre a noo bsica de taxa, ___________ se separem acerca de outros pontos acessrios. e vou testar as sugestes dos itens b e c. O verbo no subjuntivo se separem ajuda na seleo da conjuno. A primeira (de acordo com a ordem de c) j se encaixa com perfeio www.pontodosconcursos.com.br 37
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI a conjuno embora leva o verbo para o subjuntivo e atende relao antagnica estabelecida pelas expresses no divergem e se separem. J a opo b sugere a colocao da conjuno visto como. Acontece que, alm do prejuzo na coerncia textual, o verbo deveria estar no indicativo (visto como se separam) e no no subjuntivo. Resolvida a questo em menos de dois minutos gabarito: C. Por questes didticas, iremos analisar as demais lacunas. 1) CUIDADO! No a conjuno que est entre vrgulas (o que poderia levar muita gente a preencher com ao contrrio), mas a expresso na aplicao do imposto. De um lado, fala-se na caracterstica da taxa ser um tributo de carter contraprestacional (em proveito direto ou por ato do contribuinte); de outro, o imposto, em que no h essa contrapartida estatal (no se procura apurar se h qualquer interesse, direto ou indireto, por parte de quem o paga). Assim, expresses em campos semnticos opostos devem ser ligadas por conjunes adversativas ou concessivas: como embora j foi usado, resta-nos ao passo que. 2) orao no devia ser assim entendida ou empregada, segue uma orao de valor causal. Das opes apresentadas, as conjunes com esse valor so: visto como (equivalente conjuno visto que) e na medida em que. Como esta, alm de estar desfalcada do seu em que, j foi usada na terceira lacuna, a nica forma possvel visto como. 3) J foi comentada. 4) Agora, a orao a ser introduzida pela conjuno tem valor consecutivo: tanto a Constituio previu a reedio de velhos abusos mascarados com o nome de taxas, que preceituou proibio inequvoca tanto assim que. 5) Nesse perodo, estabelece-se a noo de proporcionalidade as despesas poderiam ser pagas medida que a ocasio o exigisse medida (o que j faz parte do segmento, auxiliando a identificao). 6) Novamente, idias opostas: de um lado, o carter individualista das taxas (um servio que lhe til pessoalmente); de outro, o carter generalista do imposto (satisfazer as despesas da administrao). Por isso, est correta a colocao da expresso ao contrrio. 7) Tambm j comentada.
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Com essa, encerramos o assunto de hoje. Bons estudos para vocs. LISTA DAS QUESTES COMENTADAS. 01 - (AFRF 2002.2) Em artigo publicado na dcada de noventa, o professor Paul Krugman explicava que todos aqueles pases que falavam ingls haviam tido um desempenho econmico acima da mdia de seus vizinhos e que o ingls estava se tornando rapidamente a lngua franca dos negcios, do turismo e da internet. Assim, os processos de fuso de empresas, to comuns naquele tempo, s teriam sucesso se utilizassem o ingls como lngua de integrao das corporaes. Essa viso nos preocupou quando resolvemos integrar todas as reas de consultoria espalhadas pela Amrica Latina em uma nica diviso de consultoria. Mas ficou uma pergunta no ar: que lngua oficial adotar? O espanhol ou o portugus acirraria a rivalidade que j era bastante grande no campo dos esportes. Adotar o ingls teria a vantagem da neutralidade e da facilidade de interao com nossos colegas de outras regies, mas com perda significativa na agilidade da comunicao e no andamento das reunies. Foi adotada ento uma postura nica: haveria trs lnguas oficiais. Essa pequena sutileza significava, na verdade, que todos eram obrigados a entender as trs lnguas, mas poderiam se expressar no idioma em que se sentissem mais vontade. Hoje, cinco anos depois, sentimos que essa deciso foi fundamental para o nosso processo de integrao, e a lio aprendida que muitas vezes a criatividade local pode ser mais efetiva que verdades importadas. (Jos Luiz Rossi, Integrao cultural na Amrica Latina, CLASSE ESPECIAL, 89/2001, com adaptaes) Julgue os itens abaixo, em relao ao emprego das estruturas lingsticas do texto. I - As duas ocorrncias da conjuno que(l.2 e 4) tm a funo de demarcar o incio das duas oraes ligadas por e(l.4), mas, sintaticamente, o segundo que pode ser omitido. II - A preposio em(l.9), exigida pelas regras de regncia do verbo integrar(l.8), pode sofrer contrao com o artigo que a segue, sem prejudicar a correo e as idias do texto. 02 - (Tcnico IPEA/2004)
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI A Grande Depresso no foi apenas a maior crise de desemprego da Histria, mas tambm a primeira crise de desemprego nas grandes democracias ocidentais que se abateu sobre um eleitorado constitudo, principalmente, por trabalhadores ameaados pelo desemprego ou vtimas diretas dele. O corpo poltico havia mudado. No levar em conta os interesses objetivos do eleitorado era um suicdio poltico certo. (Adaptado de J. Carlos de Assis, A Crise da Economia enquanto Crise do Trabalho) Em relao ao texto, julgue a assertiva abaixo. a) O emprego de mas tambm(l.2) est sinttica e semanticamente vinculado ao emprego de no ... apenas(l.1). 03 - (Tcnico IPEA/ 2004) Assinale a opo que corresponde a erro gramatical, de coeso ou de coerncia textual. relevante(1) o fato de que (2), na idade de ouro do capitalismo, nos 25 anos do ps-guerra, entre os pases industrializados, de cada (3) dez empregos criados, seis o (4) eram no setor pblico. Essa informao no deve surpreender, no obstante (5) a principal caracterstica do estado de bem-estar social a existncia de um servio pblico de qualidade e em quantidade suficiente. (Adaptado de J. Carlos de Assis, A Crise da Economia enquanto Crise do Trabalho) a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5 04 - (Analista IRB/2004) Fazer pesquisa ofcio que exige dedicao e pacincia, ____1_____ os resultados so lentos e incertos. Alm disso, por genial que seja um cientista, no possvel produzir conhecimento sozinho. H o contexto de criao, a comunidade cientfica nacional e internacional ____2____ se discutem os resultados e ____3____ se expem mtodos e tcnicas desenvolvidas em prol do saber. De maneira marcante h a formao de discpulos, ____4_____ iniciao cientfica, quando o estudante ainda est nos cursos de graduao, ao www.pontodosconcursos.com.br 40
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI doutorado e ps-doutorado.______5_______, sumamente relevante o debate de idias em favor do objeto de estudo. (Adaptado de Roseli Fischmann, Cincia, democracia e direitos,Correio Braziliense, 26/01/2004) Assinale a opo que preenche corretamente as lacunas do texto. 1 a) b) c) d) e) j que pois porque porquanto vez que 2 de que com quem na qual a que onde 3 para a qual em que para a qual da qual de que 4 da para a desde a com a pela 5 Por todas elas Tais nveis Em todos esses nveis Naquelas Em certos nveis
05 - (Oficial de Chancelaria/2002) Alm de estabelecer um parmetro esportivo at aqui intransponvel, Pel parte de uma outra epopia. Sem ele, talvez o Brasil no tivesse derrotado nem o complexo de inferioridade de sua sociedade em geral nem o racismo velado que se manifestava at no futebol. Com Pel, brasileiro e negro, foi possvel vencer um e outro complexos. Ns, jornalistas brasileiros, temos uma dvida enorme com Pel. Vrios companheiros e eu mesmo j escapamos de situaes delicadas, usando a palavra mgica Pel, em pases remotos nos quais a palavra Brasil no faz o menor sentido, a no ser quando associada a Pel. Sem ele, talvez alguns de ns at poderamos ter morrido. No assim que algum marca uma poca? (Clovis Rossi, Folha de S. Paulo, 7/04/2002) Em relao ao texto assinale a opo incorreta. a) A palavra epopia(l.2) est sendo utilizada em sentido figurado, pois no se refere a um poema longo, mas a uma ao ou srie de aes grandiosas. b) A eliminao da primeira ocorrncia de nem(l.3) e a substituio da segunda(l.4) por e mantm a correo sinttica do perodo.
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI c) Os termos brasileiro e negro(l.5) e jornalistas brasileiros(l.6) exercem funo sinttica idntica. d) Pode-se, sem alterar a correo do perodo, substituir nos quais (l. 8 a 9) por em que. e) A transformao do trecho nos quais a palavra Brasil(l.8 a 9) por nos quais falar no Brasil dispensa outras transformaes no texto. 06 - (ACE TCU/2006) Em relao ao texto, assinale a opo incorreta. As barreiras regulatrias vo da dificuldade burocrtica de abrir um empreendimento ao custo tributrio de mant-lo em funcionamento. No Brasil, representam 11% da muralha antidesenvolvimento e resultam, na maioria das vezes, da mo pesada do Estado criador de labirintos burocrticos, de onerosa e complexa teia de impostos e de barreiras comerciais. (Adaptado de Revista Veja, 7 de dezembro de 2005.) a) A substituio de da (l.1) por desde a mantm a correo gramatical do perodo. b) A substituio de ao (l. 2) por at o mantm a correo gramatical do perodo. c) As formas verbais representam (l.3) e resultam (l. 4) referem-se a As barreiras regulatrias (l.1). d) A expresso mo pesada (l. 4) est sendo empregada em sentido conotativo. e) A expresso teia (l. 5) est empregada em sentido denotativo. (TRF/2003) Leia o texto abaixo para responder questo 07. O panorama da sociedade contempornea sugere-nos incontveis abordagens da tica. medida que a modernidade ou a psmodernidade avana, novas facetas surgem com a metamorfose do esprito humano e sua variedade quase infinita de aes. Mas, falar sobre tica como tratar da epopia humana. Na verdade, est mais para odissia, gnero que descreve navegaes acidentadas, lutas e contratempos incessantes, embates de vida e morte, iluses de falsos valores como cantos de sereias, assdios a pessoas e a propriedades, interesses contraditrios de classes dominantes figuradas pelos deuses, ora hostis ora favorveis. As aventuras de Ulisses sintetizam e representam o confronto de ideais nobres e de paixes mesquinhas. No obstante narram-se tambm feitos de abnegao, laos de www.pontodosconcursos.com.br 42
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI fidelidade entre as pessoas e suas terras, lances de racionalidade e emoo, a perseverana na reconquista de valores essenciais. Os mitos clssicos so representaes de vicissitudes humanas e situaes ticas reais. (Adaptado de Jos de vila Aguiar Coimbra, Fronteiras datica, So Paulo: Senac, 2002, pgs.17 e 18) 07 - Em relao ao texto, assinale a opo correta. a) Em sugere-nos(l.1) o pronome encltico exerce a mesma funo sinttica do se em narram-se(l.12). b) Ao se substituir medida que(l.2) por medida em que, preservam-se as relaes semnticas originais do perodo. c) A preposio com(l.3) est sendo empregada para conferir a idia de comparao entre novas facetas(l.3) e metamorfose do esprito humano(l.3-4). d) A expresso Na verdade, est mais para odissia(l.6) e as informaes que se sucedem permitem a inferncia de que epopia(l.5) no traria a noo de dificuldades, fracassos. e) O perodo permaneceria correto se a preposio na expresso confronto de ideais(l.11) fosse, sem outras alteraes no perodo, substituda por entre. (TRF/2003) A cincia moderna desestruturou saberes tradicionais, e seu paradigma mecanicista, que encara o mundo natural como mquina desmontvel, levou a razo humana aos limites da perplexidade, porquanto a fragmentao do conhecimento em pequenos redutos fechados se afasta progressivamente da viso do conjunto. A excessiva especializao das partes subtrai o conhecimento do todo. Da resulta a dificuldade terica e prtica para que o esprito humano se situe no tempo e no espao da sua existncia concreta. (Jos de vila Aguiar Coimbra, Fronteiras da tica, SoPaulo: Senac, 2002, p. 27) 08 - Em relao ao texto, julgue a assertiva abaixo. - Ao se substituir a conjuno porquanto(l.4) pela conjuno porque, as relaes sintticas e semnticas do perodo so mantidas.
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI 09 - (Oficial de Chancelaria/2002) Assinale a opo em que uma das duas sugestes no preenche corretamente a lacuna correspondente. A diplomacia defende e projeta no exterior os interesses nacionais, _____1______que ela procura melhorar a insero internacional do pas que representa. ____2____ ela no cria interesses ____3_____pode projetar o que no existe. O pas que se encontra por trs da diplomacia o nico elemento _____4________ela pode operar.______5________, a diplomacia s poder responder adequadamente s transformaes do cenrio internacional se essas transformaes forem, de alguma forma, internalizadas pelo pas. (Adaptado de www.mre.gov.br, Comisso de Relaes Exteriores da Cmara dos Deputados) a) 1 - da mesma forma / do mesmo modo b) 2 - Entretanto / Todavia c) 3 - nem / to pouco d) 4 - a partir do qual / com base em que e) 5 - Por isso / Por conseguinte (Gestor Fazendrio MG/2005) A economia brasileira apresentou um bom desempenho ano passado, incentivada, principalmente, por anterior queda nos juros e pelo crescimento das vendas do pas no exterior. ____(a)___este ano, um desses motores est ausente. ___(b)___ o Banco Central, para combater a inflao, vem elevando seguidamente a taxa bsica, hoje situada em 19,25% ao ano. ____(c)____, os juros altos esto contribuindo para frear o crescimento econmico, mas no a inflao._____(d) _____o ganho com a queda da inflao pequeno, se comparado perda no crescimento econmico. No se defende por meio dessa comparao, o aumento da produo a qualquer custo. _____(e)_____o objetivo expor a atual ineficcia do aumento dos juros sobre a inflao. O outro motor importante para o crescimento de 2004 (as exportaes brasileiras), no entanto, continua presente este ano, com timo desempenho. (Inflao e crescimento. Opinio.Correio Braziliense, 9 de abril de 2005, com adaptaes) 10 - Desconsiderando o emprego de letras maisculas e minsculas, assinale a opo que, ao preencher a lacuna, mantm o texto coeso, coerente e gramaticalmente correto. www.pontodosconcursos.com.br 44
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI a) Haja vista que b) Apesar de c) Entretanto d) Embora e) To pouco 11 -(Assistente de Chancelaria/2002) Assinale a opo em que ao menos um dos conectivos propostos para preencher a lacuna provoca incoerncia textual ou erro gramatical. O Brasil um pas grande, diversificado _____(a) visto como uma promessa que parece nunca se realizar. O potencial existe, _______(b) h algo bloqueando o Brasil. Acho que uma combinao de fatores como o sistema poltico e o modo de trabalhar do cidado, pouco engajado nos problemas da sociedade, ______(c) muito freqente o brasileiro eleger polticos por seu nvel de popularidade, sem avaliar seus programas e aes. um pas muito importante para a economia mundial, _____(d) sermos sempre decepcionados. , _______(e), um desafio delicado entender por que as coisas no acontecem rapidamente no Brasil. (Michel Porter, Veja, 5/12/2001, com adaptaes) a) e / mas b) entretanto / mas c) j que / pois d) embora / apesar de e) contudo / portanto 12 - (TRF/2003) Quem no declarou no ano passado est classificado pela Receita como pendente. Embora no tenha o CPF cancelado agora, sua situao ser considerada irregular perante a Receita. O cancelamento do documento pode significar muitos problemas, pois o CPF passou a ser mais solicitado do que a carteira de identidade. Sem ele, impossvel abrir uma conta bancria, comprar a prazo, prestar concurso pblico. Caso ganhe em uma loteria, tambm ser impedido de retirar o prmio. (Correio Braziliense, 16/2/2002, com adaptaes) Analise a assertiva abaixo, a respeito das estruturas lingsticas do texto. www.pontodosconcursos.com.br 45
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI a) Mantm-se as relaes semnticas e a correo gramatical ao substituir Embora(l.3) por Apesar de. (TRF/2000) O setor comercial online cresce mais de 30% ao ano. primeira vista, parece que o consumidor beneficiado por produtos mais baratos. O problema que o preo baixo conseguido custa de concorrentes, que so obrigados a pagar impostos, e de governos, que perdem receita fiscal. Apesar de estar crescendo muito, o comrcio eletrnico ainda pequeno em relao ao comrcio total, o que faz as distores econmicas e fiscais serem menores. (Robert J. Samuelson, Exame, 22/03/2000, com adaptaes) 13 - O texto permanece correto se forem feitas as seguintes substituies, exceto: a) o que faz / os quais fazem(l. 6) b) custa de / tendo como base o prejuzo de (l.3 e 4) c) Apesar de estar / Embora esteja (l.5) d) em relao ao / em comparao com(l.6) e) ao ano / por ano(l.1) (AFRF 2002.1) O homem moderno na medida das senhas de que ele escravo para ter acesso vida. No mais o senhor de seu direito constitucional de ir-e-vir. A senha a senhora absoluta. Sem senha, voc fica sem seu prprio dinheiro ou at sem a vida. No cofre do hotel, so quatro algarismos; no seu home bank, seis; mas para trabalhar no computador da empresa, voc tem que digitar oito vezes, letras e algarismos. A porta do meu carro tem senha; o alarme do seu, tambm. Cada um de nossos cartes tem senha. Se for sensato, voc percebe que sua memria no pode ser ocupada com tanta baboseira intil. Seus neurnios precisam ter finalidade nobre. Tm que guardar, sim, os bons momentos da vida. Ento, desesperado, voc descarrega tudo na sua agenda eletrnica, num lugar secreto que s senha abre. Agora s falta descobrir em que lugar secreto voc vai guardar a senha do lugar secreto que guarda as senhas. (Alexandre Garcia, Abre-te ssamo, com adaptaes) www.pontodosconcursos.com.br 46
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI 14 Julgue a proposio abaixo, em relao aos elementos do texto. c) Respeitam-se as regras de regncia da norma culta ao empregar a preposio de em vez de que na expresso verbal Tm que (l.10). 15- (TFC SFC/2000) Assinale o item que no preenche a lacuna do texto com coeso e coerncia. Os historiadores dizem que a troca de e-mails, o download de fotos dos amigos ou as reservas para as frias feitas pelo computador talvez sejam divertidos, ______________ a Internet no pode ser comparada a inovaes como a inveno da imprensa, o motor a vapor ou a eletricidade. (Adaptado de Negcios Exame, p.94) a) contudo b) no entanto c) entretanto d) todavia e) porquanto (Procurador BACEN/2002) Uma crise bancria pode ser comparada a um vendaval. Suas conseqncias so imprevisveis sobre a economia das famlias e das empresas. Os agentes econmicos relacionam-se em suas operaes de compra, venda e troca de mercadorias e servios, de modo que, a cada fato econmico, seja ele de simples circulao, de transformao ou de consumo, corresponde, ao menos, uma operao de natureza monetria realizada junto a um intermedirio financeiro, em regra um banco comercial, que recebe um depsito, paga um cheque, desconta um ttulo ou antecipa a realizao de um crdito futuro. A estabilidade do sistema que intermedeia as operaes monetrias, portanto, fundamental para a prpria segurana e estabilidade das relaes entre os agentes econmicos. (www.bcb.gov.br) 16 - Julgue a assertiva abaixo. e) Caso a posio da conjuno portanto(l.9) seja alterada para o incio ou fim do perodo, prejudica-se a coerncia e a correo gramatical do trecho. www.pontodosconcursos.com.br
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI (Procurador BACEN/2002) O Brasil tem o maior e mais complexo sistema financeiro da Amrica Latina, com 208 bancos, que se distribuem por mais de 17 mil agncias e aproximadamente 15 mil postos de atendimento adicionais. Contudo, o desenvolvimento desse imenso complexo, nos ltimos trinta anos foi profundamente marcado pelo crnico processo inflacionrio que predominou, nesse perodo, na economia brasileira. A longa convivncia com a inflao possibilitou s instituies financeiras ganhos proporcionados pelos passivos no-remunerados, como os depsitos a vista e os recursos em trnsito, o que compensou ineficincias administrativas e perdas decorrentes de concesses de crditos que foram se revelando, ao longo do tempo, de difcil liquidao. (www.bcb.gov.br) 17 - Assinale a opo em que a substituio sugerida est de acordo com as idias do texto e no exige outras transformaes no texto para assegurar a correo gramatical. a) que se distribuem(l.2) / os quais seriam distribudos b) o que compensou(l.9) / compensadas c) possibilitou s instituies financeiras ganhos(l.7 e 8) / permitiu que as instituies financeiras ganhassem d) como os depsitos a vista(l.9) / como, tambm, os depsitos a vista e) Contudo, o desenvolvimento desse imenso complexo(l.4) / O desenvolvimento de tal sistema, todavia, (TRF/2002.1) 18 - Assinale a opo que, ao preencher as lacunas, torna o texto sintaticamente incorreto. ___________ na execuo de programas sociais no Nordeste, ______ no desenho das relaes entre centros de pesquisa e empresas, um dos maiores problemas sempre foi o de garantir que os recursos cheguem ao seu destino e que sejam usados com inteligncia. (Gilson Schwartz) a) Seja / seja b) Tanto / quanto c) Conquanto/ ou www.pontodosconcursos.com.br 48
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI d) Tanto / como e) Quer/ quer 19 - (TRF/2002) O CPF hoje um dos documentos mais utilizados no Brasil. Foi criado em 1965, com o objetivo de identificar o contribuinte pessoa fsica perante a Secretaria da Receita Federal e para que ela tivesse um maior controle dos contribuintes brasileiros. Com o passar do tempo, instituies financeiras e o comrcio passaram a exigir o nmero do documento para fazer vrias operaes, como financiamentos, por exemplo. Enquanto o CPF uma forma de identificao do contribuinte, a carteira de identidade tem a finalidade de identificar o cidado por meio da Secretaria de Segurana Pblica. (Correio Braziliense, 16/2/2002, com adaptaes) Assinale a opo correta a respeito do emprego das palavras e expresses no texto. a) A preposio com(l.2) agrega ao substantivo objetivo uma idia de modo, como na expresso com vagar. b) A preposio para(l.3), na sentena em que ocorre, introduz um julgamento, uma opinio. c) O emprego do infinitivo flexionado, fazerem, no lugar de fazer(l.6) mantm a coerncia textual e a correo gramatical. d) A preposio de, em controle dos contribuintes(l.4), estabelece entre os nomes que liga uma relao semntica correspondente a os contribuintes que controlam. e) O valor semntico do conectivo Enquanto (l.7) corresponde ao de uma conjuno alternativa. 20 - (ACE TCU/2006) Assinale a assero falsa acerca da estruturao lingstica e gramatical do texto abaixo. Nem o sim nem o no venceram o referendo, e quem confiar no resultado aritmtico das urnas logo perceber a fora do seu engano. O vencedor do referendo foi o Grande Medo. Esse Medo latente, insidioso, que a todos nos faz to temerosos da arma que o alheio possa ter, quanto temerosos de no ter defesa alguma na aflio. Se um lado ou outro aparenta vantagem na contagem das urnas, no faz diferena. O que importa extinguir o Grande Medo. E nem um lado nem outro poderia faz-lo. Todos sabemos muito bem porqu. www.pontodosconcursos.com.br 49
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI (Jnio de Freitas, Folha de S. Paulo, 24/10/2005 com adaptaes.) a) Para o texto no apresentar nenhuma incorreo de ordem sinttica, a concordncia do sujeito composto ligado por nem... nem (l. 7 e 8) deve ser feita com o verbo no plural, tal como se fez na ocorrncia do mesmo sujeito composto, na primeira linha do texto. b) Apesar de sua posio deslocada na frase, o advrbio logo (l. 2) dispensa a colocao de vrgulas em virtude de ser de pouca monta, de pouca proporo. c) Um medo latente, insidioso (l.3 e 4) um medo no manifesto, encoberto, enganador, traioeiro, prfido. d) O trecho contido nas linhas de 4 a 5 admite a seguinte reescritura, sem que se incorra em erro de linguagem: ... que nos faz a todos no s temerosos da arma que o outro possa ter, mas tambm temerosos de ficarmos indefesos na angstia. e) A ltima palavra do texto merece reparo. H duas expresses que a substituiriam com a devida correo gramatical: 1) por qu e 2) o porqu. 21 - (TFC SFC/2000) Indique a seqncia que preenche corretamente as lacunas. A Organizao das Naes Unidas para Educao, Cincia e Cultura (Unesco) estima que h 880 milhes de analfabetos adultos e 115 milhes de jovens em idade escolar fora da escola, entre a populao mundial. A Unesco, _______, no divulgou os nmeros para cada pas pesquisado. Em setembro do ano passado, o Ministrio da Educao divulgou os dados mais recentes sobre o Brasil, _______ 14,7% da populao entre 14 e 49 anos de idade continua analfabeta. Houve uma grande reduo do problema, _____, h 20 anos, mais de 30% da populao naquela faixa etria no sabia ler e escrever. O Ministrio relacionou a queda dos ndices de analfabetismo com o aumento da escolaridade: em 1980, apenas 49% das crianas entre 7 e 14 anos estavam na escola, percentual que subiu para 96% no ano passado. O Brasil reduziu pela metade o percentual de analfabetos na populao, _______ dobrou o nmero de crianas em idade escolar nas salas de aula. Esse avano relevante, ______ a simples alfabetizao j no mais suficiente para a conquista de emprego num mercado de trabalho competitivo. (O Estado de S. Paulo - Notas e Informaes, 22/4/2000, p.A3) www.pontodosconcursos.com.br 50
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI a) porm, onde, pois, porque, contudo b) entretanto, apesar de, j que, por que, mas c) apesar de, entretanto, pois, por que, mas d) no entanto, onde, apesar de, j que, por que e) pois, porque, apesar de, j que, entretanto 22 - (AFPS/2002) Depois de quase 1.400 turnos de votao ________praticamente todas as palavras do documento, a Assemblia Geral da ONU aprovou, no dia 10 de dezembro de 1948, a Declarao Universal dos Direitos Humanos. Passados 53 anos, o desrespeito e o desprezo _______vida ainda continuam mundo______ , nos massacres de periferia, nas lutas do campo ou no trabalho infantil. Os abusos esto estampados ________ dias nos jornais. Esse fluxo de relatos em si um tributo Declarao, _________ possibilitou discusso sria sobre o tema e incentivou forte movimento internacional pelos direitos humanos. (Almanaque Brasil, dezembro de 2001, com adaptaes) Para completar corretamente o trecho acima necessrio inserir, pela ordem, os seguintes termos: a) de - - afora - todos - em que b) sobre - por a - afora - todos os - com que c) de - pela - a fora - todos - por que d) sobre - pela - afora - todos os - que e) em - - a fora - todos - com que 23 - (Tcnico ANEEL/2006) De fato, os jovens tm motivos para se sentirem inseguros. Comeam a vida profissional assombrados pelos altos ndices de desemprego. Quase a metade dos desempregados nos grandes centros no Brasil jovem. Alm da falta de experincia, h o despreparo mesmo. Grande parte tem baixa escolaridade. O mercado de trabalho ajuda a perpetuar a desigualdade. Muitos jovens deixam de estudar para trabalhar. Mas a disputa acirrada tambm entre os mais bempreparados. A grande oferta de mo-de-obra resulta em um processo cruel de avaliao, com testes de conhecimentos e de raciocnio lgico, redao, dinmicas de grupo, entrevistas. E no s. O jovem deve demonstrar habilidades que muitas vezes nem teve tempo de saber se www.pontodosconcursos.com.br 51
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI possui ou de descobrir como adquiri-las. Como o conhecimento hoje fica obsoleto muito rpido, a qualificao e o potencial comportamental que definem um bom candidato, e no s o preparo tcnico. (Adaptado de ISTO 5/10/2005) Julgue a assertiva abaixo. a) A relao de sentidos entre os dois primeiros perodos sintticos do texto permite subentender uma idia explicativa, expressa pela conjuno Pois, antes de Comeam (l.1). 24 (Tcnico ANEEL/2006) poca Qual o grande problema brasileiro? Ricardo Neves Assim como a inflao foi nosso drago tempos atrs, a informalidade nosso cncer que est entrando em metstase. A informalidade tem trs eixos. O primeiro so os direitos de propriedade. Os barracos das favelas no podem ser comercializados, no podem ser usados para conseguir crdito. O segundo o trabalho. Estima-se que entre 55% e 60% dos trabalhadores esto na informalidade. So pessoas que no contribuem, no pagam INSS. A carga tributria fica concentrada nos 40% restantes da populao. O terceiro a informalidade na cadeia produtiva. So empresas que esto fora da lei, seja porque os tributos so altos, seja porque a burocracia complicada. Em relao ao texto acima, julgue a proposio abaixo. IV. Pelas marcas de alternao, seja ...seja(l.11 e 12), que ligam as oraes indicadoras das razes da informalidade na cadeia produtiva, depreende-se que tais razes excluem-se mutuamente: ou existe uma ou existe outra. 25 (AFRF/1998) Escreva diante de cada texto, adaptado de Aliomar Baleeiro, o nmero do operador lgico que preenche corretamente a lacuna: ( ) caracterstica da taxa a especializao do servio em proveito direto ou por ato do contribuinte, ____________, na aplicao do imposto, no se procura apurar se h qualquer interesse, direto ou indireto, por parte de quem o paga. ( ) Em 1896, Amaro Cavalcnti ponderava que a palavra taxa, sem embargo de ser igualmente usada como sinnimo geral de impostos, no devia ser assim entendida ou empregada; ________________, www.pontodosconcursos.com.br 52
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI na sua acepo prpria, designa o gnero de contribuio que os indivduos pagam por um servio diretamente recebido. O pagamento das taxas facultativo; , por assim dizer, o preo do servio obtido e _____________ em que cada um o exige ou dele tira proveito. As taxas se devem revestir sempre do carter de contraprestao inerente a essa espcie de tributos. Ao adotar-se interpretao outra, malograr-se-o todas as cautelas da Constituio, que estabeleceu e quer uma rgida discriminao de competncia, ___________, prevendo a reedio de velhos abusos fiscais mascarados com o nome de taxas, preceituou proibio inequvoca. As despesas de administrao da justia poderiam ser pagas convenientemente por uma contribuio particular, __________ que a ocasio o exigisse. Enquanto pelas taxas, o indivduo procura obter um servio que lhe til pessoalmente, o Estado, _____________, procura, pelo imposto, os meios de satisfazer as despesas necessrias da administrao. Os clssicos, assim como os contemporneos, no divergem sobre a noo bsica de taxa, ___________ se separem acerca de outros pontos acessrios.
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(1) embora (2) ao passo que (3) medida (4) tanto assim que (5) na medida (6) visto como (7) ao contrrio A seqncia numrica correta : a) 6, 5, 1, 3, 4, 7, 2 b) 1, 7, 5, 4, 2, 3, 6 c) 2, 6, 5, 4, 3, 7, 1 d) 1, 3, 2, 6, 5, 7, 4 e) 2, 5, 6, 7, 4, 3, 1
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI retomada do que foi escrito (referentes textuais, tratados nas aulas 7 e 8 Pronomes e Conectivos). Esses referentes buscam garantir a coeso textual para que, como conseqncia, haja coerncia, tanto entre os elementos que compem a orao, como tambm entre a seqncia de oraes dentro do texto. Essa coeso tambm pode muitas vezes se dar de modo implcito, baseado em conhecimentos anteriores que os participantes do processo tenham com o tema. A isso, d-se o nome de intertextualidade (palavrinha da moda, atualmente, em vestibulares e concursos pblicos). por isso que, como vimos, alguns textos, por tratarem de assuntos alheios ao conhecimento do candidato, so considerados desagradveis e de difcil compreenso. Costumamos usar uma linguagem figurada para apresentar os conceitos de coeso e coerncia. A coeso uma linha imaginria - composta de termos e expresses que une os diversos elementos do texto e busca estabelecer relaes de sentido entre eles. Dessa forma, com o emprego de diferentes procedimentos, sejam lexicais (repetio, substituio, associao), sejam gramaticais (emprego de pronomes, conjunes, numerais, elipses), constroem-se frases, oraes, perodos, que iro apresentar o contexto decorre da a coerncia textual. Um texto incoerente o que carece de sentido ou o apresenta de forma contraditria. Muitas vezes essa incoerncia resultado do mau uso daqueles elementos de coeso textual (uma conjuno inapropriada, um pronome mal empregado). Por isso, na organizao de perodos e de pargrafos, um erro no emprego dos mecanismos gramaticais e lexicais prejudica o entendimento do texto. Construdo com os elementos corretos, confere-se a ele uma unidade formal. Quando o examinador pede ao candidato que aponte a assertiva que completa o texto de forma coesa, coerente e gramaticalmente correta, uma boa dica comear a verificar, antes mesmo ler o texto, a correo gramatical das opes. Podemos descartar as que apresentam erros de concordncia, regncia, pontuao, ortografia, etc. Em seguida, a leitura do texto passa a ser necessria se restarem dois ou mais itens vlidos gramaticalmente. Na ltima prova para o TCU, aplicada recentemente, a questo apontada como correta apresentava um erro de concordncia verbal (vejam na rea pblica o recurso proposto). O nico problema que o enunciado no exigia a correo gramatical do segmento, somente respeito aos princpios de coerncia textual e desenvolvimento lgico das idias. Ainda assim, acreditamos que seria passvel de recurso. Vamos aguardar o pronunciamento da ESAF em relao aos pedidos de anulao da questo 11, ou seja, se sero acatados ou no. Se a questo no for anulada, cuidado, a partir de agora, com o enunciado. Nas questes que envolvem ordenao textual, a identificao dos referentes textuais ajuda (e como!) a eliminao de muitas opes. Quando isso no for www.pontodosconcursos.com.br 2
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI suficiente, a sim, a leitura e interpretao so necessrias para identificao da ordem correta. Bem, espero que essas dicas ajudem a resolver, daqui pra frente, as questes que envolvam esse assunto. Agora, chega de conversa. Vamos treinar um pouco? Na primeira parte, apresentamos algumas questes de prova que tratam de coeso e coerncia textuais. Na segunda, falaremos sobre ordenao de texto. Apresentaremos algumas dicas para eliminar opes e, com isso, resolver a questo ou, no mnimo, aumentar as chances de acerto. QUESTES DE PROVA DA ESAF 01- (AFRF 2002.1) Marque, em cada item, o perodo que inicia o respectivo texto de forma coesa e coerente. Depois, escolha a seqncia correta. I ......................................................................... O abandono da tematizao do capitalismo, do imperialismo, das relaes centroperiferia, de conceitos como explorao, alienao, dominao, abriu caminho para o triunfo do liberalismo. (X) O socialismo, em conseqncia desses fatores, desapareceu do horizonte histrico, em virtude de ter ganho atualidade poltica com a vitria da Revoluo Sovitica de 1917. (Y) O triunfo do neoliberalismo se consolidou quando o pensamento social passou a ser dominado por teses conservadoras. II .............................................................. Compravam um passaporte para o camarote dos vencedores. Mas, como h uma dignidade que o vencedor no pode alcanar, como dizia Borges, o que ganharam em prestgio perderam em capacidade de anlise. (X) Os que abandonaram Marx com soltura de corpo e com alvio, como se se desvencilhassem de um peso, na verdade no trocavam um autor por outro, mas uma classe por outra. (Y) Eles substituram a explorao de classes e de pases pela temtica do totalitarismo, aperfeioando suas anlises polticas ao vincul-las dimenso social.
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI III ........................................................................ No mundo contemporneo, tais modos nos permitem compreender a etapa atual do capitalismo, em sua fase de hegemonia poltica norte-americana. (X) Para atender a atualidade, so necessrios modos de compreenso frteis, capazes de dar conta das relaes entre a objetividade e a subjetividade, entre os homens como produtores e como produtos da histria. (Y) Trata-se de uma compreenso mope, que ignora componentes essenciais ao fenmeno do capitalismo que estamos vivendo. IV ......................................................................... Quem pode entender a poltica militarista dos EUA e do seu complexo militarindustrial sem a atualizao da noo de imperialismo? (X) Quem pode entender hoje a crise econmica internacional fora dos esquemas da superproduo, essencial ao capitalismo? (Y) Portanto, a unipolaridade vigente h uma dcada que busca impor a dicotomia livre mercado/protecionismo. V ........................................................................... Nunca as relaes mercantis tiveram tanta universalidade, seja dentro de cada pas, seja nas novas fronteiras do capitalismo. (X) O capitalismo d mostras de enfrentar forte declnio, que leva os especialistas a preverem profunda fragmentao na ordem econmica interna de cada nao. (Y) Assiste-se ao capitalismo em plena fase imperialista consolidada, em que as formas de dominao se multiplicam. (Itens baseados em Emir Sader) a) X,X,Y,Y,X b) Y,X,X,X,Y c) Y,Y,X,X,Y d) X,Y,Y,X,Y e) X,Y,Y,X,X Gabarito: B Comentrio.
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Essa foi a primeira questo do concurso de AFRF 2002.1. A banca, obviamente, tentou desestabilizar o candidato. Essa questo tomava toda a primeira folha da prova 1 (que se realizou no sbado). Se o candidato conseguisse manter a calma, veria que essa questo poderia ser solucionada respondendo apenas aos dois primeiros trechos. Se eu estivesse l, certamente teria deixado essa questo para depois, pois o tempo despendido com ela, para ganhar apenas 1 ponto, poderia ser gasto resolvendo vrias outras questes simples e rpidas (garantindo mais do que 1, com certeza), mas isso vai de cada um. Todos os segmentos constituem um texto e, por isso, a partir do segundo (II), pode haver referncias a termos expressos em trechos anteriores. Bem, no segmento I, de sada, j eliminamos o perodo X, que faz referncia a certos fatores ainda no apresentados no texto. Assim, I-Y. Vamos s opes: eliminam-se as letras a, d, e (opa, j tenho 50% de chances de acertar!). No segmento II, o pargrafo comea indicando uma ao praticada por algum ainda no identificado (Compravam um passaporte para o camarote dos vencedores temos de identificar o sujeito da forma compravam). Como, no segmento I, no houve indicao de pessoa alguma, provavelmente essa meno se encontra no trecho omitido. O perodo X apresenta um candidato a sujeito: Os que abandonaram Marx, ou seja, aquelas pessoas que abandonaram Marx. J o perodo Y apresenta apenas um pronome pessoal reto Eles, tambm sem meno a seu referente, o que, se colocado no incio do pargrafo, prejudicaria a coeso textual. Assim, o segmento I deve ser preenchido pelo trecho X. At agora, temos Y X; vamos s opes: a resposta a letra b (a nica a apresentar essa disposio). A partir da, se o candidato for do tipo So Tom, pode confirmar que as demais sugestes de preenchimento atendem s exigncias textuais. III No pargrafo, h meno a determinados modos (tais modos), presentes no trecho X Para atender a atualidade, so necessrios modos de compreenso frteis, capazes de dar conta das relaes entre a objetividade e a subjetividade... - X IV H uma sucesso de questionamentos, iniciando-se pelo segmento X, dando continuidade com o trecho j apresentado e se encerram com uma concluso, apresentada pelo segmento Y, que seria colocado aps o trecho IV. Assim, a disposio seria: Introduo pelo segmento X: (X) Quem pode entender hoje a crise econmica internacional fora dos esquemas da superproduo, essencial ao capitalismo? www.pontodosconcursos.com.br 5
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Quem pode entender a poltica militarista dos EUA e do seu complexo militarindustrial sem a atualizao da noo de imperialismo? E, na seqncia, o segmento Y: (Y) Portanto, a unipolaridade vigente h uma dcada que busca impor a dicotomia livre mercado/protecionismo. Assim, a lacuna seria preenchida por X. V Por fim, a expresso as formas de dominao se multiplicam, presente em Y, estabelece uma relao semntica com Nunca as relaes mercantis tiveram tanta universalidade Y. A ordem, portanto, Y X X X Y. 02 - (AFC SFC/2002) - Assinale, entre as opes propostas, aquela que se desvia, ainda que parcialmente, do conceito e da direo argumentativa expressos no perodo abaixo. Dizia o socilogo norte-americano, Robert Merton, que o que h de mais relevante e espantoso com as profecias que elas se auto-realizam, como um vaticnio, um augrio. a) Ao serem concebidas pela imaginao ilimitada dos homens, as profecias potencializam a chance de se transformarem em realidade, projetando e fortalecendo um desejo ou temor coletivo. b) Pelo simples fato de que foram inventadas por algum, com ousadia e eficcia simblica, ganham existncia real, criando a probabilidade de serem incorporadas vida social em futuro imediato ou distante. c) Quando uma grande (ou pequena) idia se cristaliza, sua fora transformadora entra em ao com os mesmos poderes que comandam as leis da Fsica. d) Acima de profetas e messias, est o imprio da histria, que constri o futuro com seus prprios vetores e foras internas atuando revelia do desiderato e do fado humanos. e) A histria da humanidade registra fatos que provam a existncia de uma simbiose natural entre os grandes sonhos e as grandes mudanas, fruto da magia pessoal e de uma vontade inabalvel. (Com base em artigo de Aspsia Camargo) Gabarito: D Comentrio.
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Por direo argumentativa, entende-se a linha de raciocnio do autor. Vamos resumir em algumas palavras o pargrafo em destaque: PROFECIAS SE REALIZAM. essa a idia principal. A partir da, leia cada uma das opes e identifique a que no apresenta essa idia. Em cada item, justifica-se de uma forma diferente a tese de que PROFECIAS SE REALIZAM, exceto na opo d: Acima de profetas e messias, est o imprio da histria, que constri o futuro com seus prprios vetores e foras internas atuando revelia do desiderato e do fado humanos. Neste caso, segundo o autor, a histria, com seus prprios vetores e foras internas, constri o futuro, revelia do desejo e da sorte e acima de profetas e messias (os que fazem as profecias). Ou seja, PROFECIAS NO SE REALIZAM. 03 - (AFC STN/2002) Marque o elemento coesivo que estabelece a relao lgica entre as idias apresentadas este texto adaptado de Darcy Ribeiro. Depois escolha a seqncia correta. I. O Brasil foi regido primeiro como uma feitoria escravista, exoticamente tropical, habitada por ndios nativos e negros importados................ , como um consulado, em que um povo sublusitano, mestiado de sangues afros e ndios, vivia o destino de um proletariado externo dentro de uma possesso estrangeira. X Paralelamente Y Depois II. Os interesses e as aspiraes do seu povo jamais foram levados em conta, ................ s se tinha ateno e zelo no atendimento dos requisitos de prosperidade da feitoria exportadora. X aonde Y porque III. Essa primazia do lucro sobre a necessidade gera um sistema econmico acionado por um ritmo acelerado de produo do que o mercado externo exigia, com base numa fora de trabalho afundada no atraso, famlica, ......... nenhuma ateno se dava produo e reproduo das suas condies de existncia. X pois Y cuja
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI IV. ................., coexistiram sempre uma prosperidade empresarial, que s vezes chegava a ser a maior do mundo, e uma penria generalizada da populao local. X Em conseqncia Y Seno V. Alcanam-se, ................., paradoxalmente, condies ideais para a transfigurao tnica pela desindianizao forada dos ndios e pela desafricanizao do negro, que, despojados de sua identidade, se vem condenados a inventar uma nova etnicidade englobadora de todos eles. X ao contrrio Y assim a) X, X, Y, X, Y b) Y, X, X, Y, X c) X, Y, X, Y, Y d) X, Y, Y, Y, X e) Y, Y, X, X, Y Gabarito: E Comentrio. I H uma relao entre os dois primeiros perodos: O Brasil foi regido primeiro como uma feitoria escravista... ...., como um consulado. A vrgula do segundo perodo marca a elipse da expresso foi regido. Assim, o termo que melhor completa a lacuna Depois, a fim de apresentar a sucesso dos fatos. - Y. Vamos s opes ( assim que se resolve esse tipo de questo, para otimizar o tempo de prova responde uma e olha as opes, responde outra e olha novamente, at encontrar a resposta): eliminamos as opes a, c, d (j comeo com 50% de chances de acert-la). II Este item decisivo, pois h divergncia entre as opes que restaram (b, e). O pronome relativo onde associado a uma preposio a (= aonde) deve fazer referncia a lugar e tambm apresentar algum termo que exija aquela preposio. Isso no observado nesse segmento. A conjuno que atende exigncia da lacuna porque, pois apresenta a justificativa para o fato de no terem sido considerados os interesses e as aspiraes do seu povo. A conjuno inicia uma www.pontodosconcursos.com.br 8
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI orao coordenada explicativa, conferindo uniformidade ao texto Y a resposta a letra E. III O pronome relativo cuja liga dois substantivos com idia de subordinao de um ao outro. No poderia, pois, preencher a lacuna, j que o termo subseqente nenhuma ateno. Assim, a lacuna deve ser preenchida com a conjuno explicativa pois X. IV A palavra Seno pode ser classificada como uma palavra denotativa de excluso (Aurlio a classifica como preposio), equivalente a exceto (Ningum, seno sua me, compareceu audincia.) ou como uma conjuno, equivalente a ao contrrio, de outro modo (Venha, seno ser demitido.). No se deve confundi-la com Se no conjuno condicional (que pode ser substituda pela conjuno equivalente caso) acompanhada de advrbio de negao (Se no fizer o que eu peo, irei embora Caso no faa o que eu peo...). De acordo com o contexto, nenhuma das duas classificaes poderia ser empregada no trecho. Trata-se de uma continuidade do que se exps nos segmentos anteriores, apresentando a conseqncia de se atribuir grande importncia ao lucro em detrimento das condies de existncia da fora de trabalho. O que melhor preenche a lacuna, portanto, Em conseqncia X. V - Ao lado da lacuna, j existe o advrbio paradoxalmente, que se situa no mesmo campo semntico de ao contrrio (contraditoriamente), o que acabaria por se tornar uma redundncia. O conclusivo assim preenche com rigor o trecho entre vrgulas Y, j que se trata da parte final do texto. A ordem : Y, Y, X, X, Y 04 - (AFC STN/2002) Relacione cada pargrafo correspondente pergunta constante da relao proposta e, depois, marque a seqncia correta. ( ) Mercados so pessoas! Pessoas com necessidades e problemas demandando solues; pessoas com informaes e conhecimento ofertando solues. gente falando com gente o tempo todo. Negcios so relacionamentos. At a pode parecer bvio. Mas pare para pensar! Compare com o que acontece na vida real: uma enorme deturpao do que verdadeiramente seja o entendimento de mercado e de negcio. Na fbrica, as mquinas, os equipamentos e as instalaes valem mais do que os funcionrios; no estabelecimento comercial, a loja, as prateleiras e os estoques valem mais do que os funcionrios. Ironicamente, os recursos fsicos e tcnicos valem mais do que as pessoas. Os meios se sobrepem aos fins. Na fbrica, as mquinas e os equipamentos recebem manuteno 9
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI preventiva e corretiva, sistematicamente. Existe at a conta manuteno e conservao, que prev gastos voltados atualizao desses ativos. Existem tambm os gastos com segurana patrimonial,destinados a preservar o patrimnio composto dos ativos fixos e imobilizados. No pouco o que se gasta para preservar recursos fsicos e tcnicos. ( ) Crises econmicas mostram a pouca convico que existe no que se refere formao de equipes e capacitao de pessoas. As pessoas no tm o privilgio das mquinas, eis a grande distoro. No existe a conta de aumento intelectual. (Baseado em Roberto Tranjan) 1. Quais as conseqncias nefastas da negligncia com a capacitao dos recursos humanos? 2. Qual a natureza dos mercados? 3. Consolidaram-se distores quanto a conceitos chave na economia de mercado? 4. Qual a prioridade na preservao do patrimnio no setor secundrio do sistema de produo? 5. Os recursos humanos nas diversas atividades produtivas esto subestimados? a) 2, 3, 5, 4, 1 b) 3, 1, 4, 5, 2 c) 2, 4, 3, 5, 1 d) 4, 5, 2, 1, 3 e) 5, 2, 1, 4, 3 Gabarito: A Comentrio. Esse tipo de questo, se mal formulada, pode ser uma cilada para o candidato. Isto porque, numa entrevista, nem sempre a resposta condiz com a pergunta que foi formulada. s vezes, o entrevistado se entrega a devaneios e foge do assunto. Por isso, devemos buscar o que chamo de perguntas-chave. So perguntas simples, diretas, de preferncia que apresentem como resposta sim ou no. A pergunta-chave para resolver esse dilema a de n 2 Qual a natureza dos mercados?. Das respostas apresentadas, a nica que atende a do primeiro segmento O mercado so pessoas!. www.pontodosconcursos.com.br 10
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Vamos s opes: eliminamos as letras b, d, e (no acredito, de novo com 50%!!!). Em seguida, a pergunta n 5 exige uma resposta afirmativa ou negativa: Os recursos humanos nas diversas atividades produtivas esto subestimados. A resposta, apresentada de forma indireta, est presente no terceiro segmento: Na fbrica, as mquinas, os equipamentos e as instalaes valem mais do que os funcionrios. A resposta, portanto, sim. Desse modo, a primeira lacuna preenchida com (2) e a terceira com (5) resposta: letra a. (AFPS/2002) A entrada dos anos 2000 tm trazido a reverso das expectativas de que haveria a inaugurao de tempos de fraternidade, harmonia e entendimento da humanidade. Os resultados das cpulas mundiais alimentaram esperanas que novos tempos trariam novas perspectivas referentes a qualidade de vida e relacionamento humano em todos os nveis. Contudo, o movimento que se observa em nvel mundial sinaliza perdas que ainda no podemos avaliar. O recrudescimento do conservadorismo e de prticas autoritrias, efetivadas sombra do medo, tem representado fonte de frustrao dos ideais historicamente buscados. (Roseli Fischmann, Correio Braziliense. 26/08/2002, com adaptaes) 05 - Se cada perodo sinttico do texto for representado, respectivamente, pelas letras X, Y, W e Z, as relaes semnticas que se estabelecem no trecho correspondem s idias expressas pelos seguintes conectivos: a) X e Y mas W e Z. b) X porque Y porm W logo Z. c) X mas Y e W porque Z. d) No s X mas tambm Y porque W e Z. e) Tanto X como Y e W embora Z. Gabarito: A Comentrio. Devemos, para iniciar a anlise, identificar cada um dos perodos que compem o texto. Lembre-se de que o perodo se encerra com o ponto final, de interrogao ou de exclamao (s vezes, tambm com reticncias, mas nem sempre, pois estas podem indicar uma pausa no mesmo perodo). www.pontodosconcursos.com.br
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI X - A entrada dos anos 2000 tm trazido a reverso das expectativas de que haveria a inaugurao de tempos de fraternidade, harmonia e entendimento da humanidade. Y - Os resultados das cpulas mundiais alimentaram esperanas que novos tempos trariam novas perspectivas referentes a qualidade de vida e relacionamento humano em todos os nveis. W - Contudo, o movimento que se observa em nvel mundial sinaliza perdas que ainda no podemos avaliar. Z - O recrudescimento do conservadorismo e de prticas autoritrias, efetivadas sombra do medo, tem representado fonte de frustrao dos ideais historicamente buscados. Entre o segundo (Y) e o terceiro (W) perodos do texto, observamos a presena de uma conjuno adversativa: contudo. Por isso, eliminamos as opes c e d (apresentam a conjuno porque). Eliminamos, tambm, a opo e, pois indica o incio da adversativa no quarto perodo, em vez de no terceiro. Com quantas opes ficamos? Duas a, b (50% de novo!!!) A relao entre o primeiro e o segundo perodos de coordenao, servindo o segundo para adicionar informaes ao primeiro. O mesmo ocorre entre o terceiro e o quarto perodos. No se observa, entre eles, relao conclusiva. Por isso, a resposta que atende ao enunciado a de letra a X e Y mas W e Z. 06 - (AFRF 1998) Numere o segundo conjunto de sentenas de acordo com o primeiro, de modo que cada par forme uma seqncia coesa e lgica. (1) (2) A experincia mundial produziu uma ordem razoavelmente depurada de radicalismos ideolgicos neste fim de sculo. As reformas tributria, da legislao trabalhista e da previdncia so necessrias consolidao de uma economia de mercado com altas doses de investimento e de gerao de empregos. O Plano Real interrompeu a ciranda de preos e, com isso, erradicou o imposto inflacionrio. Um fator crtico para consolidar a moeda forte um banco central independente. Os governos nacionais que compreendem a lgica da economia de mercado implementam polticas pblicas compatveis com a nova ordem em formao. (Baseado em Paulo Guedes, Exame, 1/7/1998) www.pontodosconcursos.com.br 12
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI ( ) Este era politicamente ilegtimo (uma taxao sem legislao) e socialmente injusto. ( ) Ele remeteria ao Congresso o ritual de aprovao de despesas e arrecadao de impostos, o que poderia aumentar a transparncia da atuao do Estado. ( ) Os que no a compreendem, quer por preconceitos ideolgicos, quer por motivos religiosos, quer por ignorncia, cavam um fosso no qual aprisionam populaes inteiras. ( ) Mas elas precisam ser transmitidas em linguagem cotidiana para que globalizao no signifique desnacionalizao industrial somada a ciranda financeira internacional. ( ) Seus alicerces so sistemas polticos democrticos, economias de mercado em processo de globalizao, ao social descentralizada por parte de governos nacionais e a consolidao de moedas fortes. A seqncia numrica correta : a) 5, 4, 2, 3, 1 b) 2, 1, 4, 5, 3 c) 1, 5, 3, 4, 2 d) 4, 2, 5, 1, 3 e) 3, 4, 5, 2, 1 Gabarito: E Comentrio. Devemos relacionar as sentenas do primeiro conjunto com as do segundo. Uma maneira objetiva , a partir de elementos do segundo grupo, identificar os referentes nas sentenas do primeiro. Vamos comear pelo segundo trecho do segundo grupo (o dos parnteses). Devemos identificar a quem se refere o pronome ele, sujeito da orao (quem remeteria ao Congresso o ritual de aprovao de despesas e arrecadao de impostos?). A nica opo que apresenta um termo que poderia ser o referente do pronome o de n 4 um banco central independente. Vamos s opes: eliminamos as letras b, c, d (s d 50%!!!). Vamos identificar, agora, o trecho que atende ao primeiro segmento: Este era politicamente ilegtimo (uma taxao sem legislao) e socialmente injusto.. www.pontodosconcursos.com.br 13
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Quem pode ser esse vilo??? Dica: tem relao com taxao. S pode ser o imposto inflacionrio do segmento (3). Resposta: E
ORDENAO TEXTUAL A partir da prxima questo, iremos falar sobre ordenao textual. Deveremos eliminar, primeiramente, as opes que no poderiam ser o primeiro pargrafo do texto. Essas opes apresentam termos ou expresses que dependem de indicaes antecedentes (pronomes, conjunes etc.). s vezes, isso basta para encontrarmos a resposta correta. Na maior parte, ficamos com apenas duas ou trs opes. A, devemos analisar cada uma das ordens propostas e verificar a que melhor respeita a coeso e coerncia textuais. 07- (TRF 2003) Os trechos abaixo constituem um texto, mas esto desordenados. Ordene-os nos parnteses e, em seguida, assinale a seqncia correspondente. ( ) As operaes de compra de imveis pelas off shores tambm esto sendo monitoradas pela Receita. Os dados sero comparados com as declaraes de Imposto de Renda dos residentes no Brasil e at com o cadastro de imveis das prefeituras. Sem identificao dos donos, cujos nomes so mantidos em sigilo pela legislao dos pases onde esto registradas, muitas dessas empresas fazem negcios no Brasil, como a participao em empreendimentos comerciais ou industriais, compra e aluguel de imveis. Alm de no saber quem so os proprietrios dessas off shores, pois no h mecanismos legais que permitem acesso aos verdadeiros donos, o governo tambm no tem conhecimento da origem desse dinheiro aplicado no Pas, sem o recolhimento dos impostos devidos. A Receita Federal est fechando o cerco contra as empresas estrangeiras sediadas em parasos fiscais que atuam no Brasil, conhecidas como off shores. Para reduzir essa evaso fiscal, a Receita est identificando as pessoas fsicas que alugam imveis de luxo pertencentes a pessoas jurdicas ou mesmo fsicas que atuam em parasos fiscais. Toda remessa de aluguel tributada. www.pontodosconcursos.com.br 14
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI (Adaptado de Ana D'Angelo, Andrea Cordeiro e Vicente Nunes, Correio Braziliense, 08/09/2003) a) 1,2,4,3,5 b) 2,3,5,4,1 c) 5,2,3,1,4 d) 1,5,4,3,2 e) 3,2,1,5,4 Gabarito: C Comentrio. Veremos que a banca apresenta esse tipo de questo de diversas formas. Nessa, devemos colocar os numerais ordinais nos parnteses. Primeiramente, vamos eliminar as opes que apontam, como primeiro pargrafo do texto (1), segmentos que apresentam palavras ou expresses dependentes de informaes anteriores, quer gramaticalmente (emprego de pronomes com funo anafrica - essas, suas, que exigem referncia textual anterior, conjuno relacionando oraes de trechos diferentes, oraes cujo sujeito j deveria ter sido mencionado, etc.), quer semanticamente (no faz o menor sentido, faltam informaes). Eliminamos da primeira posio os seguintes segmentos: 1) As operaes ... tambm esto sendo monitoradas... depende da existncia / meno a outra operao que esteja sendo monitorada pela Receita Federal (a indicao de parte do nome do rgo Receita - tambm indica que j houve meno a ele, caso contrrio haveria prejuzo da compreenso textual que Receita - estadual, municipal, federal?); 2) Sem identificao dos donos, cujos nomes... donos de qu? muitas dessas empresas que empresas? 3) Alm de no saber quem so os proprietrios dessas off shores... que off shores??? O que isso?? 5) Para reduzir essa evaso fiscal ... que evaso??? S poderamos comear pelo quarto segmento A Receita Federal est fechando o cerco contra as empresas sediadas em parasos fiscais que atuam no Brasil, conhecidas como off shores. Agora, sim, houve meno a empresas off shores. Vamos s opes: eliminam-se as letras a, b, d, e. RESPOSTA: C www.pontodosconcursos.com.br 15
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Incrvel que somente essa providncia levou ao gabarito! Mas no fique muito animadinho(a), hem? Nem sempre funciona desse jeito mole, mole... Agora, se houver tempo, verifique a ordem e comprove que essa mesmo a resposta correta (no tenho dvidas).
08 - (TRF 2003) Os trechos abaixo constituem um texto, mas esto desordenados. Ordene-os nos parnteses e, em seguida, assinale a seqncia correspondente. ( ) Em geral, esta firma constituda apenas para atuar como subsidiria da estrangeira, intermediando seus negcios. Caso a empresa compre imvel no Brasil, tem que haver registro, tem que existir um responsvel, com CPF, o que permite o controle. O investidor estrangeiro entra no Brasil via Bolsa de Valores, fundos de investimentos ou como scio de uma empresa brasileira. O secretrio da Receita admite, no entanto, que no h mecanismos para controlar a atuao de brasileiros que mandam dinheiro ilcito para os parasos fiscais e o repatriam por meio de negcios realizados em nome das off shores. E tambm a contabilidade da empresa, em tais pases, no precisa ser auditada. Os donos dos recursos podem movimentar dinheiro ou constituir empresas por vrios meios que omitem seus nomes, como o sistema de aes ao portador. Esses pases conhecidos como parasos fiscais tm como principais atrativos a legislao tributria branda, com direito at a iseno de impostos, e garantia de sigilo bancrio, comercial e societrio. (Adaptado de Ana D'Angelo, Andrea Cordeiro e Vicente Nunes, Correio Braziliense, 08/09/2003) a) 1,2,4,3,5 b) 2,1,3,5,4 c) 3,2,1,5,4 d) 1,5,4,3,2 e) 5,2,3,1,4 www.pontodosconcursos.com.br
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Gabarito: B Comentrio. J comeo riscando o que no pode ser o 1 pargrafo do texto. Eliminaremos os seguintes segmentos: 1) Em geral, esta firma... que firma??? 3) O secretrio da Receita admite, no entanto, ... uma orao que depende da existncia de outra anteriormente apresentada no texto, a fim de estabelecer uma relao adversativa com ela. 4) E tambm a contabilidade da empresa... posso??? No. 5) Esses pases conhecidos como parasos fiscais ... que pases?? Bem, s podemos comear pelo segundo segmento (O investidor estrangeiro entra no Brasil via Bolsa de Valores, fundos de investimento ou como scio de uma empresa brasileira.). Vamos s opes: eliminam-se as letras a, c, d, e. RESPOSTA: B Isso que se chama ganhar um ponto fcil, hem?? No fique acostumado com essa boa vida ela vai acabar j, j...
09 - (TRF 2000) Os fragmentos abaixo constituem um texto, mas esto desordenados. Ordene-os de forma coesa e coerente e assinale a resposta correta. A. Na sede da entidade, a Receita recolheu para anlise dezenas de notas fiscais, comprovantes de pagamentos e livros contbeis. Com base nos documentos, o rgo federal espera esclarecer a questo. O movimento financeiro durante os dez dias da festa avaliado pelo Sebrae da cidade em R$ 278 milhes. Segundo sua anlise, o evento rene 1 milho de pessoas, com uma mdia de R$ 278 gastos por freqentador. Desses R$ 278 milhes, a mdia de arrecadao de 3%. Segundo informaes obtidas pela Receita, metade desse percentual estaria sendo sonegado - ou seja, R$ 4,17 milhes. Alm do clube, devem ser fiscalizados hotis, restaurantes e a empresa que vende os anncios da festa. A suspeita de sonegao surgiu porque o recolhimento dos tributos por parte de comerciantes e empresrios da regio, no perodo da festa, o mesmo dos outros meses do ano. "Todo mundo diz que o faturamento dobra ou triplica no perodo da festa, mas o total arrecadado em impostos fica igual", diz o delegado da Receita. O primeiro alvo dos auditores na www.pontodosconcursos.com.br 17
B.
C.
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI cidade foi o clube Os Independentes, organizao da Festa do Peo de Boiadeiro. D. instituio responsvel pela
A Receita Federal de Franca est apurando a sonegao de impostos praticada pelas empresas e associaes que atuam na Festa do Peo de Boiadeiro de Barretos. (Rogrio Pagnan, Folha de S. Paulo, 15/08/2000, p. F2, com adaptaes)
a) b) c) d) e)
C, A, B, D D, C, A, B A, B, C, D D, B, C, A B, C, D, A
Gabarito: B Comentrio. Pronto. Agora, comeou a mudar o estilo. Em vez de indicar a ordem 1, 2 etc., devemos dizer qual a ordem dos segmentos. Cuidado, pois j vi muita gente boa e inteligente fazendo confuso. Voc dever dizer, agora, qual o primeiro segmento: A, B, C ou D. Eliminamos da primeira posio os seguintes segmentos: A Na sede da entidade,... qual a entidade? No houve meno a ela, ainda, ento no tenho como adivinhar. No posso comear o texto com esse pargrafo. B Segundo sua anlise... anlise de quem, cara plida?? C A suspeita de sonegao surgiu porque... sonegao do qu? ...por parte de comerciantes e empresrios da regio,... de qual regio? Bem, s podemos iniciar pelo trecho D: A Receita Federal de Franca est apurando a sonegao de impostos praticada pelas empresas e associaes que atuam na Festa do Peo de Boiadeiro de Barretos.. Vamos s opes. Acabou a moleza, viu? Agora s podemos eliminar os segmentos das letras a, c, e. Mesmo assim, voc j tem 50% de chances de acertar (de novo!!!). No trecho B, h meno a um determinado clube Alm do clube, devem ser fiscalizados hotis, restaurantes e a empresa que vende os anncios da festa. mas que clube esse?
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI o clube citado no trecho C O primeiro alvo dos auditores na cidade foi o clube Os Independentes, instituio responsvel pela organizao da Festa do Peo de Boiadeiro.. Logo, esse trecho C dever anteceder o trecho B. Assim, as opes seriam: D, C, B, A (no existe essa opo) ou D, C, A, B. RESPOSTA: B
10 - (TRF 1998) Numere os perodos de modo a compor um texto coeso e coerente e, depois, escolha a seqncia correta. ( ) No caso das carteiras exclusivas, hoje restritas a investidores institucionais como fundos de penso e seguradoras, o "dono" do fundo conseguia garantir liquidez diria, sem detrimento da rentabilidade. Com essa medida, que atinge em cheio os chamados "fundos exclusivos" (ou de um nico cotista), o rendimento referente aos saques feitos fora da data de aniversrio vai para os cofres do governo. Segundo a Receita, o objetivo do governo com a cobrana do IOF inibir operaes realizadas por fundos exclusivos. Ainda que em menor escala, os fundos de penso sero atingidos pela deciso do governo de cobrar, a partir de fevereiro, 0,5% ao dia de IOF (Imposto sobre Operaes Financeiras) sobre a diferena entre o valor da cota resgatada de um fundo de renda fixa e o valor pago ao cotista. Dos cerca de R$ 19 bilhes aplicados em fundos exclusivos, os fundos de penso detm aproximadamente R$ 3 bilhes. At ento, esse ganho revertia em favor do prprio fundo. (Baseado em Isto Dinheiro, 14/1/98) a) b) c) d) e) 2, 6, 4, 1, 3, 4, 1, 2, 2, 4, 3, 3, 6, 4, 5, 6, 5, 1, 5, 2, 5, 4, 5, 6, 6, 1 2 3 3 1
( (
) )
( (
) )
Gabarito: C www.pontodosconcursos.com.br 19
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Comentrio. Voltamos ao mtodo da numerao, indicando com o nmero 1 o primeiro pargrafo e, assim, sucessivamente. Eliminamos da primeira posio os segmentos: 1) No caso das carteiras exclusivas,... essa expresso denota a existncia de um argumento antecedente, com base em que se contraporiam as carteiras exclusivas no posso iniciar o texto com esse segmento. 2) Com essa medida... que medida??? 6) At ento, esse ganho... depende de informao antecedente. Nenhuma das opes indica o n 1 no 3 nem no 5 segmento. Considerando que o 1, o 2 e o 6 foram eliminados da primeira posio, o nico trecho que poderia iniciar o texto seria o 4 segmento Ainda que em menor escala.... A nica opo que indica o quarto segmento como primeiro pargrafo a letra: C.
11 - (TTN 1997) Numere os perodos na ordem em que formem um texto coeso e coerente, e marque o item correspondente. ( ) Essa mudana trazida pela nova Medida Provisria (MP) do Cadastro Informativo de Crditos no Quitados (Cadin). ( ) O que a Fazenda Nacional quer com essa nova redao transformar em caixa os valores depositados em juzo pelas empresas nas batalhas judiciais que j tiveram deciso desfavorvel ao contribuinte em julgamento no Supremo Tribunal Federal. ( ) A Fazenda Nacional est investindo em mais uma arma para reduzir o volume de aes tributrias na Justia. ( ) De acordo com a nova redao do artigo 21 dessa Medida Provisria, a Fazenda Nacional abre mo de seus honorrios (10% a 15% sobre os valores envolvidos nas aes perdidas) caso as empresas desistam de algumas brigas tributrias contra a Unio. ( ) Esse esforo se traduz na modificao de um dispositivo legal que torna mais atraente s empresas a desistncia de algumas aes judiciais que so, na verdade, casos considerados perdidos. (Gazeta Mercantil - 17.7.97, com adaptaes) a) 5, 3, 1, 2, 4 www.pontodosconcursos.com.br 20
Gabarito: D Comentrio. Os nicos segmentos que receberam o n 1 nas opes foram o 2, 3 e 4. Vamos eliminar os que no poderiam ocupar essa posio: 2) O que a Fazenda Nacional quer com essa nova redao... que nova redao essa??? 4) De acordo com a nova redao do artigo 21 dessa Medida Provisria... que medida provisria. Perceba que a resposta para o 2 segmento (que nova redao?) est presente no 4 (a nova redao do artigo 21). No podemos comear nenhum dos seguintes trechos: 1 (no existe opo), 2, 4 e 5; s podemos comear, ento, pelo 3 segmento A Fazenda Nacional est investindo.... Vamos s opes: eliminamos as letras b, c, e. A Medida Provisria foi citada pela primeira vez no 1 segmento. Esse segmento deve anteceder o 4, que faz meno MP e cita o artigo 21, cuja nova redao foi mencionada no 2 segmento. Assim, a indicao de nmeros deve atender seguinte ordem: 1 segmento / 4 segmento / 2 segmento. As duas opes restantes so: a, d. a) 5, 3, 1, 2, 4 De acordo com essa ordem, o 1 segmento seria colocado na posio 5, ou seja, no ltimo pargrafo do texto, o que no possvel, pois ele indica, pela primeira vez, a Medida Provisria objeto do texto. d) 3, 5, 1, 4, 2 Assim, o 1 segmento (que fica na posio 3) antecede o 4 segmento (posio 4), que antecede o 2 segmento (posio 5). Essa a resposta correta. Deu mais um pouquinho de trabalho, mas conseguimos resolver. 12 - (Tcnico IPEA/2004) Os trechos abaixo constituem um texto, mas esto desordenados. Ordene-os nos parnteses e aponte a opo correta. www.pontodosconcursos.com.br
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI ( ) Em decorrncia desse avano, a constituio majoritria, hoje, de nosso corpo poltico de classes mdias, classes mdias baixas, pobres, analfabetos. Todos, bem ou mal, participam do processo poltico. ) Alm disso, a partir do incio dos anos 80, mergulhamos numa crise de crescimento, com taxas medocres, pouco acima de 2%, ao longo de duas dcadas. ) No Brasil, historicamente, tivemos desenvolvimentismo no ps-guerra, mas nosso estado do bem-estar social ficou a meio caminho. ) No campo poltico, porm, tivemos avanos realmente significativos. A Constituio de 88 Constituio cidad, de Ulysses Guimares expandiu os direitos de cidadania at limites antes inimaginveis, abarcando desde menores de 16 anos a analfabetos. ) , no entanto, este corpo majoritrio de cidados que atingido diretamente pelas altas taxas de desemprego, pelo subemprego, pela falta de perspectiva de vida. ) O resultado desse fraco desempenho econmico foi, entre outras coisas, taxas de desemprego sem precedentes em nossa Histria a partir da segunda metade dos anos 90. (Adaptado de J. Carlos de Assis, A Crise da Economia enquanto Crise do Trabalho) a) 5, 2, 1, 4, 6, 3 b) 3, 5, 4, 1, 2, 6 c) 6, 2, 3, 4, 5, 1 d) 4, 6, 1, 3,2, 5 e) 6, 1, 5, 2, 3, 4 Gabarito: A Comentrio. Para facilitar a explicao, iremos indicar cada um dos segmentos com nmeros romanos. I( ) Em decorrncia desse avano, a constituio majoritria, hoje, de nosso corpo poltico de classes mdias, classes mdias baixas, pobres, analfabetos. Todos, bem ou mal, participam do processo poltico. www.pontodosconcursos.com.br 22
( (
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI II ( ) Alm disso, a partir do incio dos anos 80, mergulhamos numa crise de crescimento, com taxas medocres, pouco acima de 2%, ao longo de duas dcadas. No Brasil, historicamente, tivemos desenvolvimentismo no psguerra, mas nosso estado do bem-estar social ficou a meio caminho. No campo poltico, porm, tivemos avanos realmente significativos. A Constituio de 88 Constituio cidad, de Ulysses Guimares expandiu os direitos de cidadania at limites antes inimaginveis, abarcando desde menores de 16 anos a analfabetos. , no entanto, este corpo majoritrio de cidados que atingido diretamente pelas altas taxas de desemprego, pelo subemprego, pela falta de perspectiva de vida. O resultado desse fraco desempenho econmico foi, entre outras coisas, taxas de desemprego sem precedentes em nossa Histria a partir da segunda metade dos anos 90.
III - ( IV (
) )
V-
VI -
Quais so os segmentos que no podem iniciar o texto? I) Em decorrncia desse avano... avano do qu? II) Alm disso... uma expresso conectiva, que serve para ligar dois argumentos. No poderia dar incio ao texto. III) No campo poltico, porm,... a conjuno adversativa depende de um antecedente ao qual se oponha. IV) , no entanto, ... mesma justificativa do segmento IV. V) O resultado desse fraco desempenho... o desempenho j deveria ter sido mencionado. Assim, resta apenas um segmento, III, que receber a indicao 1, como primeiro pargrafo do texto. H duas opes:a, d. A soluo est na meno a um fraco desempenho pelo segmento VI. Onde foi citado pela primeira vez esse desempenho? No segmento II: Alm disso, a partir do incio dos anos 80, mergulhamos numa crise de crescimento, com taxas medocres, pouco acima de 2%, ao longo de duas dcadas.. www.pontodosconcursos.com.br 23
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Por isso, o segmento II deve anteceder o VI. Isso ocorre na ordenao proposta pela letra a - 5, 2, 1, 4, 6, 3 (II=2 / VI=3). A ordem da letra d no segue esse critrio, colocando o segmento VI em 5, antes do II, que est em 6. Ento, a numerao entre os parnteses ficar na seguinte ordem: 5, 2, 1, 4, 6, 3. 15- (AFC SFC/2000) Numere os trechos de modo a compor um texto coeso e coerente, e assinale a seqncia correta. ( ) Ela teria tambm eliminado a inflao e os ciclos econmicos. ( ) Mas ser que tudo isso est de fato transformando a economia? ( ) No h dvida de que h uma revoluo em curso na forma como nos comunicamos, trabalhamos, compramos e nos divertimos. ( ) Em decorrncia disso, as velhas regras econmicas e as formas tradicionais de valorizao das aes no se aplicam mais. ( ) Os otimistas radicais dizem que a tecnologia da informao ajuda-a a crescer mais rapidamente. (Adaptado de Negcios Exame, p.93) a) b) c) d) e) 5, 1, 3, 2, 4 3, 4, 2, 5, 1 2, 3, 4, 1, 5 1, 5, 3, 4, 2 4, 2, 1, 5, 3
Gabarito: E Comentrio. No podemos iniciar o texto com os seguintes trechos: 1) Ela teria tambm... 2) Mas ser que tudo isso... 4) Em decorrncia disso... 5) Os otimistas radicais dizem que a tecnologia da informao ajuda-a... o pronome faz referncia a algum termo antecedente. Eliminamos as opes a, b, c, d. Resposta: E www.pontodosconcursos.com.br 24
(AFC STN/2000) Nas questes 16 e 17, numere os trechos, observando a ordem em que devem aparecer para constiturem um texto coeso e coerente, e assinale a resposta correta. 16( ) Esse processo constituiu-se, ento, em duas fases: 1) a ruptura da homogeneidade da "aristocracia agrria"; 2) o aparecimento de novos tipos de agentes econmicos, sob a presso da diviso do trabalho em escala local, regional ou nacional. Ela se constitui lentamente, por vezes sob convulses profundas, numa trajetria de ziguezagues. Uma Nao no aparece e se completa de uma hora para outra. Isso sucedeu no Brasil, mas de maneira a converter essa transio, do ponto de vista econmico, no perodo de consolidao do capitalismo. (Florestan Fernandes, A Revoluo Burguesa no Brasil, pg. 1518, com adaptaes) a) b) c) d) e) 4, 2, 1, 3 2, 4, 3, 1 3, 1, 4, 2 1, 3, 2, 4 3, 2, 1, 4
( (
) )
Gabarito: A Comentrio. O texto s poderia iniciar com o terceiro fragmento Uma Nao no aparece e se completa de uma hora para outra., apresentando, na seqncia, o segundo trecho Ela se constitui lentamente, por vezes sob convulses profundas, numa trajetria de ziguezagues. A dvida paira entre a posio do terceiro e do quarto trechos. O pronome Isso se refere ao aparecimento da Nao brasileira e, em seguida, relata a forma em que se deu esse processo (concluso primeiro segmento, que recebe o n.4). Assim, a ordem indicada seria: 4, 2, 1, 3.
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI 17 - (AFC STN/2000) ( ) No primeiro, no preciso justificar a importncia atribuda s liberdades. So desejveis como valores independentes de qualquer outra considerao. Todo o esforo de transformao econmica s tem sentido pelo que acrescenta vida de cada indivduo e de cada famlia. ( ) O enfoque nas capacidades mais satisfatrio que a nfase nos bens primrios, pois inclui a considerao de como as pessoas podem, de fato, utilizar os meios bsicos oferecidos a cada um. Nos dois casos acima, este um ponto especialmente importante e a responsabilidade coletiva enfatizada. ( ) Ao se descrever o desenvolvimento como um processo de expanso das liberdades reais, dois papis so atribudos s liberdades: so o fim primordial do desenvolvimento, mas tambm so seu meio principal. ( ) No segundo, a tese requer uma argumentao mais tcnica. Parte dessa argumentao familiar a quem conhece a noo de capital humano, mas a idia geral mais ampla e mais complicada. a) 1, 3, 2, 4 b) 1, 2, 4, 3 c) 2, 4, 1, 3 d) 3, 1, 4, 2 e) 3, 2, 1, 4 Gabarito: C Comentrio. O texto somente poderia iniciar a partir do terceiro segmento Ao se descrever.... Os demais requerem informaes antecedentes. Nas duas opes (c, e), o primeiro trecho antecede o quarto. A diferena est na posio do segundo segmento. Este, ao fim, faz a seguinte afirmao Nos dois casos acima,.... Pronto, a posio do segundo segmento leva o n 4. A ordem : 2, 4, 1, 3. 18 - (AFC/2002) Os trechos abaixo constituem um texto, mas esto ordenados aleatoriamente. I. O grande desafio, portanto, est em buscar um caminho que no signifique retorno s velhas polticas de reservas de mercado, subsdios generalizados e protecionismo. www.pontodosconcursos.com.br 26
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI II. Porm, ela fez com que o Brasil tambm ficasse no curto prazo mais dependente de importaes e poupana externa. III. A abertura econmica dos anos 90 tornou as empresas aqui instaladas mais competitivas. IV. Ento, para que possa percorrer a trajetria de um crescimento sustentado e duradouro, a economia brasileira ter, antes, que reunir condies que possibilitem s empresas exportarem mais e importarem relativamente menos. V. Um crescimento acelerado do PIB agora voltaria a provocar desequilbrios na balana comercial e levaria o endividamento no exterior para um patamar perigoso. (O Globo Editorial, 3/3/2002) Em relao a uma ordenao coesa e coerente, assinale a opo correta. a) O item V deve ser o primeiro, uma vez que no apresenta dependncia a antecedentes. b) O item I o encerramento do texto, pois uma concluso propositiva. c) A ocorrncia do pronome ela, no item II, indica que este deve ser subseqente ao IV, pois constitui um elo coesivo com trajetria. d) A ocorrncia do ditico aqui, no item III, faz com que ele deva ser subseqente ao II, no qual est o referente Brasil. e) A conjuno Porm (item II) uma articulao sinttica em oposio idia colocada no item V. Gabarito: B Comentrio. Essa uma nova forma de apresentao desse mesmo tipo de questo. Agora, a banca sugere posies de acordo com determinadas anlises. Somente uma delas est correta. Ento, a minha sugesto : coloque os trechos em ordem, como fizemos at agora, e, somente depois dessa providncia, analise as opes. Descartamos do primeiro pargrafo os segmentos: I O grande desafio, portanto,... II Porm, ... conjuno inicia um orao que se contrape a algo j mencionado. IV Ento, ... esse conectivo d seqncia a alguma argumentao.
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI V - Um crescimento acelerado do PIB agora voltaria a provocar desequilbrios... percebe-se o carter seqencial desse segmento, que, portanto, no poderia ser o primeiro. Comecemos, ento, pelo III: A abertura econmica dos anos 90 tornou as empresas aqui instaladas mais competitivas.. O emprego do advrbio aqui no exige uma referncia anterior, pois o texto, publicado em jornal de circulao nacional e em editorial, s poderia fazer meno ao Brasil. O segmento II emprega o pronome ela, que se refere abertura econmica dos anos 90. Assim, deve ser a seqncia do segmento III. A linha argumentativa tem nos trechos V e IV, sucessivamente, a apresentao do quadro referente ao crescimento da economia. O trecho I a concluso do texto. Vejamos, agora, as proposies: a) b) c) d) e) No devemos comear pelo V, mas pelo III. Esta resposta atende nossa anlise. Vejamos as demais. J observamos que ela a abertura econmica. Tambm vimos que esse advrbio no exige um antecedente, por ser indicativo do pas em que foi publicado o editorial. O item II se contrape afirmao do item III, primeiro pargrafo do texto.
A resposta correta , portanto, a de letra b. 19 - (AFC CGU/2003-2004) Os trechos abaixo constituem um texto, mas esto desordenados. Ordene-os e, em seguida, assinale a seqncia correta correspondente. ( ( ) Nem tinham estabelecido relaes entre si que permitissem falar na existncia de um sistema estatal ou de um sistema econmico americano. ) O Brasil foi um dos pioneiros na experimentao dessa estratgia proposta por Adam Smith e seus discpulos. Primeiro, foram os Tratados de Comrcio, assinados pela Coroa Portuguesa com a Inglaterra, em 1806 e 1810, e com a Frana, em 1816; e, logo depois da Independncia, os Tratados assinados pelo Imprio Brasileiro com a Inglaterra, em 1827, com a ustria e a Prssia, no mesmo ano de 1827, e com a Dinamarca, os Estados Unidos e os Pases Baixos, em 1829. ) Esse dinamismo surgiu depois de se integrarem como produtores especializados do sistema internacional de diviso do trabalho, articulado pelas necessidades da industrializao inglesa e pelos famosos Tratados www.pontodosconcursos.com.br 28
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Comerciais, preconizados pela economia poltica clssica e impostos ao mundo pela Inglaterra e demais pases europeus. ( ) Ao lado dos Estados Unidos, o Brasil e demais pases latino-americanos foram os primeiros Estados a nascer fora da Europa. Mas, na hora da sua independncia, nenhum deles dispunha de verdadeiras estruturas polticas e econmicas nacionais. ) Pelo contrrio, os Estados latinos s lentamente foram monopolizando e centralizando o uso da fora, e suas economias s adquiriram dinamismo no sculo XIX.
(Adaptado de Jos Lus Fiori, O Brasil no mundo: o debate da poltica externa)
a) 2, 5, 4, 1, 3 b) 4, 3, 5, 2, 1 c) 5, 4, 1, 3, 2 d) 1, 2, 5, 4, 3 e) 3, 1, 2, 5, 4 Gabarito: A Comentrio. Devemos iniciar o texto com o quarto segmento (Ao lado dos Estados Unidos, o Brasil.... Os demais esto impossibilitados informaes antecedentes: por apresentarem termos que exigem
1 Nem tinham estabelecido relaes entre si que... no sabemos a quem est se referindo o texto. 2 O Brasil foi um dos pioneiros na experimentao dessa estratgia... 3 Esse dinamismo surgiu... 5 Pelo contrrio, os Estados latinos... Assim, a resposta a letra A. 20 - (AFRF 1998) Numere os perodos de modo a constiturem um texto coeso e coerente e, depois, indique a seqncia numrica correta. ( ) Por isso era desprezado por amplos setores, visto como resqucio da era do capitalismo desalmado. ( ) Durante dcadas, Friedman que hoje tem 85 anos e h muito aposentou-se da Universidade de Chicago foi visto como uma espcie de pria brilhante. www.pontodosconcursos.com.br 29
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI ( ) Mas isso mudou; o impacto de Friedman foi to grande que ele j se aproxima do status de John Maynard Keynes (1883-1945) como o economista mais importante do sculo. ( ) Foi apenas nos ltimos 10 a 15 anos que Milton Friedman comeou a ser visto como realmente : o mais influente economista vivo desde a Segunda Guerra Mundial. ( ) Ele exaltava a liberdade, louvava os livres mercados e criticava o 'excesso de interveno governamental.' (Baseado em Robert J. Samuelson, Exame, 1/7/1998) a) 3, 1, 5, 2, 4 b) 1, 2, 5, 3, 4 c) 5, 2, 4, 1, 3 d) 4, 2, 5, 1, 3 e) 2, 5, 4, 3, 1 Gabarito: D Comentrio. Vamos eliminar os trechos que no podem iniciar o texto: 1 Por isso... 2 Durante dcadas, Friedman... quem Friedman? 3 Mas isso mudou... 5 Ele exaltava a liberdade... quem ele? Note que a diferena entre as duas opes que tm o quarto segmento com o n 1 na ordem entre o 4 e o 5 pargrafo (c 5, 2, 4, 1, 3 / d 4, 2, 5, 1, 3) Assim, vamos diretamente ao trecho 3 Mas isso mudou... - o que mudou? - O fato de Milton Friedman ser desprezado por amplos setores. Hoje ele tem a reputao prxima da de John Maynard Keynes, considerado o economista mais importante do sculo. Assim, o trecho 3 deve ser o encerramento do texto. A ordem ser: 4, 2, 5, 1, 3. 21 (AFRF 2005) Os trechos abaixo constituem um texto, mas esto desordenados. Ordene-os nos parnteses e indique a seqncia correta. www.pontodosconcursos.com.br 30
( ) Principalmente porque, com recursos parcos e uma formao basicamente literria, ele anteviu o mundo em que vivemos, no qual as palavras se evaporam e se dispersam em redes virtuais, as idias circulam em direes caticas e a noo de sentido, quer dizer, de uma direo e de um futuro, se perde num presente em abismo. ( ) E no qual, enfim, depois de sculos de hostilidade e de enclausuramento, o homem se veria dissolvido em uma grande colcha democrtica, capaz de abrigar a todos, sem lugares fixos e sem destinos rgidos, um mundo, por fim, em que poderamos compartilhar uma mesma experincia.
( ) Profeta da morte da imprensa e do fim de um mundo linear e geomtrico, ele antecipou, j nos anos 50 e 60, a chegada de um novo mundo unificado, na forma de grande teia, e gerido por uma espcie de alma suprapessoal. ( ) Nascido em 1911, em Edmonton, Canad, Herbert Marshall McLuhan foi, afora erros e acertos de suas hipteses, um pensador genial. ( ) Previa McLuhan que, nesse novo mundo unificado da mdia que estava a se afirmar, os homens se veriam imersos em uma grande malha global, um mundo devassado, sobreposto e instantneo, no qual as idias se dissolveriam e as diferenas se anulariam exatamente como na cultura pop que ele mesmo via nascer. (Adaptado de Jos Castello/http://nominimo.ibest.com.br)
a) 5, 3, 2, 1, 4 b) 2, 5, 3, 1, 4 c) 3, 2, 4, 5, 1 d) 4, 1, 5, 3, 2 www.pontodosconcursos.com.br
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Gabarito: B Comentrio. Em cada par de parnteses, o candidato deve indicar o numeral ordinal indicativo do pargrafo do texto. Assim, j podemos eliminar da 1 posio (correspondente ao numeral 1) os seguintes segmentos: PRIMEIRO (Principalmente porque ...) a conjuno porque exige referncia antecedente; SEGUNDO (E no qual, enfim, depois de sculos...) a expresso enfim conclusiva, servindo de conectivo a algo que j se enunciou; TERCEIRO (Profeta da morte da imprensa ...)- houve meno a algum (ele antecipou, j nos anos 50 e 60...) ainda no enunciado no texto; QUINTO (Previa McLuhan que, nesse novo mundo unificado...) o pronome demonstrativo nesse em nesse novo mundo unificado exige meno a um antecedente, o que ainda no ocorreu.
Assim, o nico pargrafo que poderia receber o ordinal 1 seria o QUARTO SEGMENTO (Nascido em 1911, em Edmonton, Canad, Herbert Marshall McLuhan foi, afora erros e acertos de suas hipteses, um pensador genial.). Com essa providncia, eliminam-se as opes c, d e e e voc passa a ter 50% de chances de acertar a questo. Agora, s ler e buscar a melhor ordenao, de modo a constituir um texto coeso e coerente. Note que o quarto segmento - j indicado como 1 pargrafo do texto informa, ao fim, que Herbert McLuhan foi um pensador genial. O trecho que melhor d seqncia a este segmento, explicando o porqu desta afirmao (de ser ele genial), o PRIMEIRO segmento: "Principalmente porque, com recursos parcos e uma formao basicamente literria, ele anteviu o mundo em que vivemos, ...". Assim, este primeiro segmento recebe a indicao de 2. Note que, colocado na 5 posio, conforme indica a letra a, haveria prejuzo da coeso e coerncia textual. O que ir definir a posio do segundo segmento, finalmente, seriam expresses e vocbulos que indicam a necessidade de este trecho figurar, no no meio do texto (3 pargrafo, segundo a opo a), mas no fim (5 pargrafo, de acordo com a opo b). So eles: o advrbio enfim, equivalente a finalmente, por fim, www.pontodosconcursos.com.br
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI utilizado como elemento conclusivo; toda a passagem um mundo, por fim, em que poderamos compartilhar uma mesma experincia. Assim, conclumos que a melhor ordem seria a indicada na opo b (2, 5, 3, 1, 4). 22 (TRF 2006) Abaixo esto os segmentos inicial e final de uma correspondncia oficial. preciso complet-la nos espaos pontilhados, ordenando os pargrafos na ordem em que devem constar no documento. Numere os parnteses, obedecendo aos princpios de coeso, coerncia e encadeamento de idias. Assinale, a seguir, a opo que reproduz a ordem correta. E.M. n. 122 /Interministerial MF CGU-PR Braslia, 26 de setembro de 2005. Excelentssimo Senhor Presidente da Repblica ......................................................................................... ......................................................................................... ...................................................................................... Respeitosamente, MURILO PORTUGAL FILHO Ministro de Estado da Fazenda Interino WALDIR PIRES Ministro de Estado do Controle e da Transparncia (....) Com o objetivo de dar fiel cumprimento quela determinao legal, cuja finalidade precpua consiste na preservao do princpio constitucional da publicidade, submetemos a Vossa Excelncia o incluso Relatrio de Gesto Fiscal do Poder Executivo Federal, referente ao perodo de janeiro a agosto do exerccio de 2005. (....) O referido Relatrio dever ser objeto de encaminhamento ao Congresso Nacional e ao Tribunal de Contas da Unio, conforme dispe o art. 116 da Lei n. 10.934, de 11 de agosto de 2004. (....) O Relatrio de Gesto Fiscal, consoante determina a supracitada Lei, deve conter informaes relativas despesa total com pessoal, dvida consolidada, concesso de garantias e operaes de crdito, devendo, no ltimo quadrimestre, ser acrescido de demonstrativos referentes ao montante das disponibilidades de caixa em 31 de dezembro, de cada exerccio e das inscries em restos a pagar. www.pontodosconcursos.com.br 33
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI (....) Determina a mesma Lei que o Relatrio dever ser publicado e disponibilizado ao acesso pblico at trinta dias aps o encerramento do perodo a que corresponder, prazo esse que, para o segundo quadrimestre de 2005, se encerra em 30 de setembro do corrente. (....) A Lei Complementar n. 101, de 04 de maio de 2000, que estabelece normas de finanas pblicas voltadas para a responsabilidade na gesto fiscal, exige, em seu art. 54, a emisso, ao final de cada quadrimestre, pelos titulares dos Poderes e rgos referidos no art. 20, do Relatrio de Gesto Fiscal assinado pelo respectivo Chefe e pelas autoridades responsveis pela administrao financeira e pelo controle interno, bem como por outras autoridades que vierem a ser definidas por ato prprio de cada Poder ou rgo. (http://www.fazenda.gov.br/portugues/documentos/2005/ relatorioLRF2005.pdf, com adaptaes) A seqncia correta : a) 5 4 1 3 2 b) 4 5 2 3 1 c) 5 2 4 3 1 d) 1 3 2 4 5 e) 1 2 4 3 5 Gabarito: B Comentrio. Como j falamos, primeiramente, devemos eliminar da primeira posio do texto (indicao com o n 1) os segmentos que apresentam elementos de coeso textual que dependem de informaes antecedentes. So eles: 1 segmento Com o objetivo de dar fiel cumprimento quela determinao legal... 2 segmento O referido Relatrio... 3 segmento O Relatrio de Gesto Fiscal, consoante determina a supracitada Lei... 4 segmento - Determina a mesma Lei... Diante disso, conclumos que o texto s poderia comear com o 5 segmento (A Lei Complementar n. 101...). O que deveria, ento, fazer o candidato, de acordo com o enunciado? Colocar o n 1 nos parnteses que antecedem o quinto segmento. Assim, na quinta posio da www.pontodosconcursos.com.br 34
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI enumerao, estaria o n 1. Quais so as opes que apresentam essa disposio? As letras b e c. Nossa, professora, voc falou TRS VEZES que era para colocar o n 1 entre parnteses!!! Eu j entendi!!!. Sim, falei e repito, porque foi nesse ponto que muitos candidatos se confundiram. Equivocadamente, em virtude da pressa ou do cansao ou at de ambos leram somente uma parte do enunciado (Numere os parnteses...) e saram numerando seqencialmente os segmentos (indicaram o n 1 para Com o objetivo de dar...; o n 2 para O referido Relatrio... e assim por diante). Aps essa providncia, indicaram a ordem de acordo com o nmero que apuseram nos parnteses. A, consideraram que o texto comearia com o trecho de n 5 (o ltimo segmento). Como conseqncia, no encontraram a ordem correta e, como forma de arranjar uma resposta, mudaram a ordem adequada ao texto, indicando uma outra ordem apresentada pela opo a ou c. CUIDADO! NO FOI ESSA A DETERMINAO DO ENUNCIADO! Vejamos o que foi solicitado: Abaixo esto os segmentos inicial e final de uma correspondncia oficial. preciso complet-la nos espaos pontilhados, ordenando os pargrafos na ordem em que devem constar no documento. Numere os parnteses, obedecendo aos princpios de coeso, coerncia e encadeamento de idias. Assinale, a seguir, a opo que reproduz a ordem correta.. Nos parnteses deve ser indicado o nmero da posio que o segmento ocupar no texto (1 = 1 pargrafo; 2 = 2 pargrafo; e assim sucessivamente). A banca exige que se numere os parnteses, obedecendo aos princpios de coeso, coerncia e encadeamento de idias. Numerar de forma sucessiva, como muitos fizeram, prejudica os aspectos textuais exigidos pelo examinador. Voltando ordenao, vimos que o quinto segmento ocuparia a posio n 1 (A Lei Complementar n. 101, de 04 de maio de 2000, que estabelece normas de finanas pblicas voltadas para a responsabilidade na gesto fiscal, exige...).. Nele, faz-se meno, pela primeira vez, ao Relatrio de Gesto Fiscal (exige ... a emisso ... do Relatrio de Gesto Fiscal ...). Na seqncia, apresentar-se-o as informaes que devem constar desse relatrio, informaes essas presentes no TERCEIRO segmento, que receber, ento, nos parnteses, o n 2, quais sejam: O Relatrio de Gesto Fiscal, consoante determina a supracitada Lei, deve conter informaes relativas despesa total com pessoal, dvida consolidada, concesso de garantias e operaes de crdito.
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Alm disso, a expresso supracitada lei remete Lei n 101, mencionada na introduo do texto (quinto segmento posio 1), o que confirma a ordem at ento apresentada. No terceiro pargrafo do texto (ou seja, posio n 3), deve ser apresentado o QUARTO segmento, que trata da publicao do referido relatrio (Determina a mesma Lei que o Relatrio dever ser publicado e disponibilizado ao acesso pblico...). Em seguida, vir o PRIMEIRO segmento, que, por apresentar a expresso quela determinao legal, indica que este trecho se encontra distante do primeiro pargrafo (pronome demonstrativo aquela usado em referncia anafrica). Receber, portanto, o n 4. Finalmente, vir o SEGUNDO segmento, que encerra o texto indicando o encaminhamento que deve ser dado ao relatrio (O referido Relatrio dever ser objeto de encaminhamento ao Congresso Nacional e ao Tribunal de Contas da Unio ...) e, por isso, receber o n 5. Destarte, a ordenao dos segmentos seria: [ 4 5 2 3 1 ], opo do item b. ::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::
Desejo a vocs muito sucesso nessa empreitada e a plena realizao de seus projetos. Continuarei, sempre, disposio para quaisquer dvidas, crticas, elogios e convites de comemorao (rs...). Grande abrao e bons estudos, sempre.
LISTA DAS QUESTES COMENTADAS. 01- (AFRF 2002.1) Marque, em cada item, o perodo que inicia o respectivo texto de forma coesa e coerente. Depois, escolha a seqncia correta. I ......................................................................... O abandono da tematizao do capitalismo, do imperialismo, das relaes centroperiferia, de conceitos como explorao, alienao, dominao, abriu caminho para o triunfo do liberalismo. (X) O socialismo, em conseqncia desses fatores, desapareceu do horizonte histrico, em virtude de ter ganho atualidade poltica com a vitria da Revoluo Sovitica de 1917. (Y) O triunfo do neoliberalismo se consolidou quando o pensamento social passou a ser dominado por teses conservadoras. www.pontodosconcursos.com.br 36
II .............................................................. Compravam um passaporte para o camarote dos vencedores. Mas, como h uma dignidade que o vencedor no pode alcanar, como dizia Borges, o que ganharam em prestgio perderam em capacidade de anlise. (X) Os que abandonaram Marx com soltura de corpo e com alvio, como se se desvencilhassem de um peso, na verdade no trocavam um autor por outro, mas uma classe por outra. (Y) Eles substituram a explorao de classes e de pases pela temtica do totalitarismo, aperfeioando suas anlises polticas ao vincul-las dimenso social. III ........................................................................ No mundo contemporneo, tais modos nos permitem compreender a etapa atual do capitalismo, em sua fase de hegemonia poltica norte-americana. (X) Para atender a atualidade, so necessrios modos de compreenso frteis, capazes de dar conta das relaes entre a objetividade e a subjetividade, entre os homens como produtores e como produtos da histria. (Y) Trata-se de uma compreenso mope, que ignora componentes essenciais ao fenmeno do capitalismo que estamos vivendo. IV ......................................................................... Quem pode entender a poltica militarista dos EUA e do seu complexo militarindustrial sem a atualizao da noo de imperialismo? (X) Quem pode entender hoje a crise econmica internacional fora dos esquemas da superproduo, essencial ao capitalismo? (Y) Portanto, a unipolaridade vigente h uma dcada que busca impor a dicotomia livre mercado/protecionismo. V ........................................................................... Nunca as relaes mercantis tiveram tanta universalidade, seja dentro de cada pas, seja nas novas fronteiras do capitalismo. (X) O capitalismo d mostras de enfrentar forte declnio, que leva os especialistas a preverem profunda fragmentao na ordem econmica interna de cada nao. (Y) Assiste-se ao capitalismo em plena fase imperialista consolidada, em que as formas de dominao se multiplicam. www.pontodosconcursos.com.br 37
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI (Itens baseados em Emir Sader) a) X,X,Y,Y,X b) Y,X,X,X,Y c) Y,Y,X,X,Y d) X,Y,Y,X,Y e) X,Y,Y,X,X 02 - (AFC SFC/2002) - Assinale, entre as opes propostas, aquela que se desvia, ainda que parcialmente, do conceito e da direo argumentativa expressos no perodo abaixo. Dizia o socilogo norte-americano, Robert Merton, que o que h de mais relevante e espantoso com as profecias que elas se auto-realizam, como um vaticnio, um augrio. a) Ao serem concebidas pela imaginao ilimitada dos homens, as profecias potencializam a chance de se transformarem em realidade, projetando e fortalecendo um desejo ou temor coletivo. b) Pelo simples fato de que foram inventadas por algum, com ousadia e eficcia simblica, ganham existncia real, criando a probabilidade de serem incorporadas vida social em futuro imediato ou distante. c) Quando uma grande (ou pequena) idia se cristaliza, sua fora transformadora entra em ao com os mesmos poderes que comandam as leis da Fsica. d) Acima de profetas e messias, est o imprio da histria, que constri o futuro com seus prprios vetores e foras internas atuando revelia do desiderato e do fado humanos. e) A histria da humanidade registra fatos que provam a existncia de uma simbiose natural entre os grandes sonhos e as grandes mudanas, fruto da magia pessoal e de uma vontade inabalvel. (Com base em artigo de Aspsia Camargo) 03 - (AFC STN/2002) Marque o elemento coesivo que estabelece a relao lgica entre as idias apresentadas este texto adaptado de Darcy Ribeiro. Depois escolha a seqncia correta. I. O Brasil foi regido primeiro como uma feitoria escravista, exoticamente tropical, habitada por ndios nativos e negros importados................ , como um consulado, em que um povo sublusitano, mestiado de sangues afros e ndios, vivia o destino de um proletariado externo dentro de uma possesso estrangeira. www.pontodosconcursos.com.br 38
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI X Paralelamente Y Depois II. Os interesses e as aspiraes do seu povo jamais foram levados em conta, ................ s se tinha ateno e zelo no atendimento dos requisitos de prosperidade da feitoria exportadora. X aonde Y porque III. Essa primazia do lucro sobre a necessidade gera um sistema econmico acionado por um ritmo acelerado de produo do que o mercado externo exigia, com base numa fora de trabalho afundada no atraso, famlica, ......... nenhuma ateno se dava produo e reproduo das suas condies de existncia. X pois Y cuja IV. ................., coexistiram sempre uma prosperidade empresarial, que s vezes chegava a ser a maior do mundo, e uma penria generalizada da populao local. X Em conseqncia Y Seno V. Alcanam-se, ................., paradoxalmente, condies ideais para a transfigurao tnica pela desindianizao forada dos ndios e pela desafricanizao do negro, que, despojados de sua identidade, se vem condenados a inventar uma nova etnicidade englobadora de todos eles. X ao contrrio Y assim a) X, X, Y, X, Y b) Y, X, X, Y, X c) X, Y, X, Y, Y d) X, Y, Y, Y, X e) Y, Y, X, X, Y
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI 04 - (AFC STN/2002) Relacione cada pargrafo correspondente pergunta constante da relao proposta e, depois, marque a seqncia correta. ( ) Mercados so pessoas! Pessoas com necessidades e problemas demandando solues; pessoas com informaes e conhecimento ofertando solues. gente falando com gente o tempo todo. Negcios so relacionamentos. At a pode parecer bvio. Mas pare para pensar! Compare com o que acontece na vida real: uma enorme deturpao do que verdadeiramente seja o entendimento de mercado e de negcio. Na fbrica, as mquinas, os equipamentos e as instalaes valem mais do que os funcionrios; no estabelecimento comercial, a loja, as prateleiras e os estoques valem mais do que os funcionrios. Ironicamente, os recursos fsicos e tcnicos valem mais do que as pessoas. Os meios se sobrepem aos fins. Na fbrica, as mquinas e os equipamentos recebem manuteno preventiva e corretiva, sistematicamente. Existe at a conta manuteno e conservao, que prev gastos voltados atualizao desses ativos. Existem tambm os gastos com segurana patrimonial,destinados a preservar o patrimnio composto dos ativos fixos e imobilizados. No pouco o que se gasta para preservar recursos fsicos e tcnicos. Crises econmicas mostram a pouca convico que existe no que se refere formao de equipes e capacitao de pessoas. As pessoas no tm o privilgio das mquinas, eis a grande distoro. No existe a conta de aumento intelectual. (Baseado em Roberto Tranjan) 1. Quais as conseqncias nefastas da negligncia com a capacitao dos recursos humanos? 2. Qual a natureza dos mercados? 3. Consolidaram-se distores quanto a conceitos chave na economia de mercado? 4. Qual a prioridade na preservao do patrimnio no setor secundrio do sistema de produo? 5. Os recursos humanos nas diversas atividades produtivas esto subestimados? a) 2, 3, 5, 4, 1 b) 3, 1, 4, 5, 2 c) 2, 4, 3, 5, 1 www.pontodosconcursos.com.br 40
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI d) 4, 5, 2, 1, 3 e) 5, 2, 1, 4, 3 (AFPS/2002) A entrada dos anos 2000 tm trazido a reverso das expectativas de que haveria a inaugurao de tempos de fraternidade, harmonia e entendimento da humanidade. Os resultados das cpulas mundiais alimentaram esperanas que novos tempos trariam novas perspectivas referentes a qualidade de vida e relacionamento humano em todos os nveis. Contudo, o movimento que se observa em nvel mundial sinaliza perdas que ainda no podemos avaliar. O recrudescimento do conservadorismo e de prticas autoritrias, efetivadas sombra do medo, tem representado fonte de frustrao dos ideais historicamente buscados. (Roseli Fischmann, Correio Braziliense. 26/08/2002, com adaptaes) 05 - Se cada perodo sinttico do texto for representado, respectivamente, pelas letras X, Y, W e Z, as relaes semnticas que se estabelecem no trecho correspondem s idias expressas pelos seguintes conectivos: a) X e Y mas W e Z. b) X porque Y porm W logo Z. c) X mas Y e W porque Z. d) No s X mas tambm Y porque W e Z. e) Tanto X como Y e W embora Z. 06 - (AFRF 1998) Numere o segundo conjunto de sentenas de acordo com o primeiro, de modo que cada par forme uma seqncia coesa e lgica. (1) (2) A experincia mundial produziu uma ordem razoavelmente depurada de radicalismos ideolgicos neste fim de sculo. As reformas tributria, da legislao trabalhista e da previdncia so necessrias consolidao de uma economia de mercado com altas doses de investimento e de gerao de empregos. O Plano Real interrompeu a ciranda de preos e, com isso, erradicou o imposto inflacionrio. Um fator crtico para consolidar a moeda forte um banco central independente. Os governos nacionais que compreendem a lgica da economia de mercado implementam polticas pblicas compatveis com a nova ordem em www.pontodosconcursos.com.br 41
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI formao. (Baseado em Paulo Guedes, Exame, 1/7/1998) ( ) Este era politicamente ilegtimo (uma taxao sem legislao) e socialmente injusto. ( ) Ele remeteria ao Congresso o ritual de aprovao de despesas e arrecadao de impostos, o que poderia aumentar a transparncia da atuao do Estado. ( ) Os que no a compreendem, quer por preconceitos ideolgicos, quer por motivos religiosos, quer por ignorncia, cavam um fosso no qual aprisionam populaes inteiras. ( ) Mas elas precisam ser transmitidas em linguagem cotidiana para que globalizao no signifique desnacionalizao industrial somada a ciranda financeira internacional. ( ) Seus alicerces so sistemas polticos democrticos, economias de mercado em processo de globalizao, ao social descentralizada por parte de governos nacionais e a consolidao de moedas fortes. A seqncia numrica correta : a) 5, 4, 2, 3, 1 b) 2, 1, 4, 5, 3 c) 1, 5, 3, 4, 2 d) 4, 2, 5, 1, 3 e) 3, 4, 5, 2, 1 07- (TRF 2003) Os trechos abaixo constituem um texto, mas esto desordenados. Ordene-os nos parnteses e, em seguida, assinale a seqncia correspondente. ( ) As operaes de compra de imveis pelas off shores tambm esto sendo monitoradas pela Receita. Os dados sero comparados com as declaraes de Imposto de Renda dos residentes no Brasil e at com o cadastro de imveis das prefeituras. Sem identificao dos donos, cujos nomes so mantidos em sigilo pela legislao dos pases onde esto registradas, muitas dessas empresas fazem negcios no Brasil, como a participao em empreendimentos comerciais ou industriais, compra e aluguel de imveis. Alm de no saber quem so os proprietrios dessas off shores, pois no h www.pontodosconcursos.com.br 42
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI mecanismos legais que permitem acesso aos verdadeiros donos, o governo tambm no tem conhecimento da origem desse dinheiro aplicado no Pas, sem o recolhimento dos impostos devidos.
A Receita Federal est fechando o cerco contra as empresas estrangeiras sediadas em parasos fiscais que atuam no Brasil, conhecidas como off shores. Para reduzir essa evaso fiscal, a Receita est identificando as pessoas fsicas que alugam imveis de luxo pertencentes a pessoas jurdicas ou mesmo fsicas que atuam em parasos fiscais. Toda remessa de aluguel tributada. (Adaptado de Ana D'Angelo, Andrea Cordeiro e Vicente Nunes, Correio Braziliense, 08/09/2003)
a) 1,2,4,3,5 b) 2,3,5,4,1 c) 5,2,3,1,4 d) 1,5,4,3,2 e) 3,2,1,5,4 08 - (TRF 2003) Os trechos abaixo constituem um texto, mas esto desordenados. Ordene-os nos parnteses e, em seguida, assinale a seqncia correspondente. ( ) Em geral, esta firma constituda apenas para atuar como subsidiria da estrangeira, intermediando seus negcios. Caso a empresa compre imvel no Brasil, tem que haver registro, tem que existir um responsvel, com CPF, o que permite o controle. O investidor estrangeiro entra no Brasil via Bolsa de Valores, fundos de investimentos ou como scio de uma empresa brasileira. O secretrio da Receita admite, no entanto, que no h mecanismos para controlar a atuao de brasileiros que mandam dinheiro ilcito para os parasos fiscais e o repatriam por meio de negcios realizados em nome das off shores. E tambm a contabilidade da empresa, em tais pases, no precisa ser auditada. Os donos dos recursos podem movimentar dinheiro ou constituir empresas por vrios meios que omitem seus nomes, como o sistema de aes ao portador. www.pontodosconcursos.com.br 43
( (
) )
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI ( ) Esses pases conhecidos como parasos fiscais tm como principais atrativos a legislao tributria branda, com direito at a iseno de impostos, e garantia de sigilo bancrio, comercial e societrio. (Adaptado de Ana D'Angelo, Andrea Cordeiro e Vicente Nunes, Correio Braziliense, 08/09/2003) a) 1,2,4,3,5 b) 2,1,3,5,4 c) 3,2,1,5,4 d) 1,5,4,3,2 e) 5,2,3,1,4
09 - (TRF 2000) Os fragmentos abaixo constituem um texto, mas esto desordenados. Ordene-os de forma coesa e coerente e assinale a resposta correta. A. Na sede da entidade, a Receita recolheu para anlise dezenas de notas fiscais, comprovantes de pagamentos e livros contbeis. Com base nos documentos, o rgo federal espera esclarecer a questo. O movimento financeiro durante os dez dias da festa avaliado pelo Sebrae da cidade em R$ 278 milhes. Segundo sua anlise, o evento rene 1 milho de pessoas, com uma mdia de R$ 278 gastos por freqentador. Desses R$ 278 milhes, a mdia de arrecadao de 3%. Segundo informaes obtidas pela Receita, metade desse percentual estaria sendo sonegado - ou seja, R$ 4,17 milhes. Alm do clube, devem ser fiscalizados hotis, restaurantes e a empresa que vende os anncios da festa. A suspeita de sonegao surgiu porque o recolhimento dos tributos por parte de comerciantes e empresrios da regio, no perodo da festa, o mesmo dos outros meses do ano. "Todo mundo diz que o faturamento dobra ou triplica no perodo da festa, mas o total arrecadado em impostos fica igual", diz o delegado da Receita. O primeiro alvo dos auditores na cidade foi o clube Os Independentes, instituio responsvel pela organizao da Festa do Peo de Boiadeiro. A Receita Federal de Franca est apurando a sonegao de impostos praticada pelas empresas e associaes que atuam na Festa do Peo de Boiadeiro de Barretos.
B.
C.
D.
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI (Rogrio Pagnan, Folha de S. Paulo, 15/08/2000, p. F2, com adaptaes) a) b) c) d) e) C, A, B, D D, C, A, B A, B, C, D D, B, C, A B, C, D, A
10 - (TRF 1998) Numere os perodos de modo a compor um texto coeso e coerente e, depois, escolha a seqncia correta. ( ) No caso das carteiras exclusivas, hoje restritas a investidores institucionais como fundos de penso e seguradoras, o "dono" do fundo conseguia garantir liquidez diria, sem detrimento da rentabilidade. Com essa medida, que atinge em cheio os chamados "fundos exclusivos" (ou de um nico cotista), o rendimento referente aos saques feitos fora da data de aniversrio vai para os cofres do governo. Segundo a Receita, o objetivo do governo com a cobrana do IOF inibir operaes realizadas por fundos exclusivos. Ainda que em menor escala, os fundos de penso sero atingidos pela deciso do governo de cobrar, a partir de fevereiro, 0,5% ao dia de IOF (Imposto sobre Operaes Financeiras) sobre a diferena entre o valor da cota resgatada de um fundo de renda fixa e o valor pago ao cotista. Dos cerca de R$ 19 bilhes aplicados em fundos exclusivos, os fundos de penso detm aproximadamente R$ 3 bilhes. At ento, esse ganho revertia em favor do prprio fundo. (Baseado em Isto Dinheiro, 14/1/98) a) b) c) d) e) 2, 6, 4, 1, 3, 4, 1, 2, 2, 4, 3, 3, 6, 4, 5, 6, 5, 1, 5, 2, 5, 4, 5, 6, 6, 1 2 3 3 1
( (
) )
( (
) )
11 - (TTN 1997) Numere os perodos na ordem em que formem um texto coeso e coerente, e marque o item correspondente. www.pontodosconcursos.com.br 45
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI ( ) Essa mudana trazida pela nova Medida Provisria (MP) do Cadastro Informativo de Crditos no Quitados (Cadin). ( ) O que a Fazenda Nacional quer com essa nova redao transformar em caixa os valores depositados em juzo pelas empresas nas batalhas judiciais que j tiveram deciso desfavorvel ao contribuinte em julgamento no Supremo Tribunal Federal. ( ) A Fazenda Nacional est investindo em mais uma arma para reduzir o volume de aes tributrias na Justia. ( ) De acordo com a nova redao do artigo 21 dessa Medida Provisria, a Fazenda Nacional abre mo de seus honorrios (10% a 15% sobre os valores envolvidos nas aes perdidas) caso as empresas desistam de algumas brigas tributrias contra a Unio. ( ) Esse esforo se traduz na modificao de um dispositivo legal que torna mais atraente s empresas a desistncia de algumas aes judiciais que so, na verdade, casos considerados perdidos. (Gazeta Mercantil - 17.7.97, com adaptaes) a) b) c) d) e) 5, 2, 5, 3, 4, 3, 4, 2, 5, 1, 1, 3, 3, 1, 5, 2, 1, 1, 4, 3, 4 5 4 2 2
12 - (Tcnico IPEA/2004) Os trechos abaixo constituem um texto, mas esto desordenados. Ordene-os nos parnteses e aponte a opo correta. ( ) Em decorrncia desse avano, a constituio majoritria, hoje, de nosso corpo poltico de classes mdias, classes mdias baixas, pobres, analfabetos. Todos, bem ou mal, participam do processo poltico. ) Alm disso, a partir do incio dos anos 80, mergulhamos numa crise de crescimento, com taxas medocres, pouco acima de 2%, ao longo de duas dcadas. ) No Brasil, historicamente, tivemos desenvolvimentismo no ps-guerra, mas nosso estado do bem-estar social ficou a meio caminho.
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI ( ) No campo poltico, porm, tivemos avanos realmente significativos. A Constituio de 88 Constituio cidad, de Ulysses Guimares expandiu os direitos de cidadania at limites antes inimaginveis, abarcando desde menores de 16 anos a analfabetos. ) , no entanto, este corpo majoritrio de cidados que atingido diretamente pelas altas taxas de desemprego, pelo subemprego, pela falta de perspectiva de vida. ) O resultado desse fraco desempenho econmico foi, entre outras coisas, taxas de desemprego sem precedentes em nossa Histria a partir da segunda metade dos anos 90. (Adaptado de J. Carlos de Assis, A Crise da Economia enquanto Crise do Trabalho) a) 5, 2, 1, 4, 6, 3 b) 3, 5, 4, 1, 2, 6 c) 6, 2, 3, 4, 5, 1 d) 4, 6, 1, 3,2, 5 e) 6, 1, 5, 2, 3, 4 15- (AFC SFC/2000) Numere os trechos de modo a compor um texto coeso e coerente, e assinale a seqncia correta. ( ) Ela teria tambm eliminado a inflao e os ciclos econmicos. ( ) Mas ser que tudo isso est de fato transformando a economia? ( ) No h dvida de que h uma revoluo em curso na forma como nos comunicamos, trabalhamos, compramos e nos divertimos. ( ) Em decorrncia disso, as velhas regras econmicas e as formas tradicionais de valorizao das aes no se aplicam mais. ( ) Os otimistas radicais dizem que a tecnologia da informao ajuda-a a crescer mais rapidamente. (Adaptado de Negcios Exame, p.93) a) b) c) d) 5, 1, 3, 2, 4 3, 4, 2, 5, 1 2, 3, 4, 1, 5 1, 5, 3, 4, 2 www.pontodosconcursos.com.br 47
(AFC STN/2000) Nas questes 16 e 17, numere os trechos, observando a ordem em que devem aparecer para constiturem um texto coeso e coerente, e assinale a resposta correta. 16( ) Esse processo constituiu-se, ento, em duas fases: 1) a ruptura da homogeneidade da "aristocracia agrria"; 2) o aparecimento de novos tipos de agentes econmicos, sob a presso da diviso do trabalho em escala local, regional ou nacional. Ela se constitui lentamente, por vezes sob convulses profundas, numa trajetria de ziguezagues. Uma Nao no aparece e se completa de uma hora para outra. Isso sucedeu no Brasil, mas de maneira a converter essa transio, do ponto de vista econmico, no perodo de consolidao do capitalismo. (Florestan Fernandes, A Revoluo Burguesa no Brasil, pg. 1518, com adaptaes) a) b) c) d) e) 4, 2, 1, 3 2, 4, 3, 1 3, 1, 4, 2 1, 3, 2, 4 3, 2, 1, 4
( ( (
) ) )
17 - (AFC STN/2000) ( ) No primeiro, no preciso justificar a importncia atribuda s liberdades. So desejveis como valores independentes de qualquer outra considerao. Todo o esforo de transformao econmica s tem sentido pelo que acrescenta vida de cada indivduo e de cada famlia. ( ) O enfoque nas capacidades mais satisfatrio que a nfase nos bens primrios, pois inclui a considerao de como as pessoas podem, de fato, utilizar os meios bsicos oferecidos a cada um. Nos dois casos acima, este um ponto especialmente importante e a responsabilidade coletiva enfatizada.
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI ( ) Ao se descrever o desenvolvimento como um processo de expanso das liberdades reais, dois papis so atribudos s liberdades: so o fim primordial do desenvolvimento, mas tambm so seu meio principal. ) No segundo, a tese requer uma argumentao mais tcnica. Parte dessa argumentao familiar a quem conhece a noo de capital humano, mas a idia geral mais ampla e mais complicada. 1, 3, 2, 4 1, 2, 4, 3 2, 4, 1, 3 3, 1, 4, 2 3, 2, 1, 4
a) b) c) d) e)
18 - (AFC/2002) Os trechos abaixo constituem um texto, mas esto ordenados aleatoriamente. I. O grande desafio, portanto, est em buscar um caminho que no signifique retorno s velhas polticas de reservas de mercado, subsdios generalizados e protecionismo. II. Porm, ela fez com que o Brasil tambm ficasse no curto prazo mais dependente de importaes e poupana externa. III. A abertura econmica dos anos 90 tornou as empresas aqui instaladas mais competitivas. IV. Ento, para que possa percorrer a trajetria de um crescimento sustentado e duradouro, a economia brasileira ter, antes, que reunir condies que possibilitem s empresas exportarem mais e importarem relativamente menos. V. Um crescimento acelerado do PIB agora voltaria a provocar desequilbrios na balana comercial e levaria o endividamento no exterior para um patamar perigoso. (O Globo Editorial, 3/3/2002) Em relao a uma ordenao coesa e coerente, assinale a opo correta. a) O item V deve ser o primeiro, uma vez que no apresenta dependncia a antecedentes. b) O item I o encerramento do texto, pois uma concluso propositiva. c) A ocorrncia do pronome ela, no item II, indica que este deve ser subseqente ao IV, pois constitui um elo coesivo com trajetria.
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI d) A ocorrncia do ditico aqui, no item III, faz com que ele deva ser subseqente ao II, no qual est o referente Brasil. e) A conjuno Porm (item II) uma articulao sinttica em oposio idia colocada no item V. 19 - (AFC CGU/2003-2004) Os trechos abaixo constituem um texto, mas esto desordenados. Ordene-os e, em seguida, assinale a seqncia correta correspondente. ( ( ) Nem tinham estabelecido relaes entre si que permitissem falar na existncia de um sistema estatal ou de um sistema econmico americano. ) O Brasil foi um dos pioneiros na experimentao dessa estratgia proposta por Adam Smith e seus discpulos. Primeiro, foram os Tratados de Comrcio, assinados pela Coroa Portuguesa com a Inglaterra, em 1806 e 1810, e com a Frana, em 1816; e, logo depois da Independncia, os Tratados assinados pelo Imprio Brasileiro com a Inglaterra, em 1827, com a ustria e a Prssia, no mesmo ano de 1827, e com a Dinamarca, os Estados Unidos e os Pases Baixos, em 1829. ) Esse dinamismo surgiu depois de se integrarem como produtores especializados do sistema internacional de diviso do trabalho, articulado pelas necessidades da industrializao inglesa e pelos famosos Tratados Comerciais, preconizados pela economia poltica clssica e impostos ao mundo pela Inglaterra e demais pases europeus. ) Ao lado dos Estados Unidos, o Brasil e demais pases latino-americanos foram os primeiros Estados a nascer fora da Europa. Mas, na hora da sua independncia, nenhum deles dispunha de verdadeiras estruturas polticas e econmicas nacionais. ) Pelo contrrio, os Estados latinos s lentamente foram monopolizando e centralizando o uso da fora, e suas economias s adquiriram dinamismo no sculo XIX.
(Adaptado de Jos Lus Fiori, O Brasil no mundo: o debate da poltica externa)
a) 2, 5, 4, 1, 3 b) 4, 3, 5, 2, 1 c) 5, 4, 1, 3, 2 d) 1, 2, 5, 4, 3 e) 3, 1, 2, 5, 4
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI 20 - (AFRF 1998) Numere os perodos de modo a constiturem um texto coeso e coerente e, depois, indique a seqncia numrica correta. ( ) Por isso era desprezado por amplos setores, visto como resqucio da era do capitalismo desalmado. ( ) Durante dcadas, Friedman que hoje tem 85 anos e h muito aposentou-se da Universidade de Chicago foi visto como uma espcie de pria brilhante. ( ) Mas isso mudou; o impacto de Friedman foi to grande que ele j se aproxima do status de John Maynard Keynes (1883-1945) como o economista mais importante do sculo. ( ) Foi apenas nos ltimos 10 a 15 anos que Milton Friedman comeou a ser visto como realmente : o mais influente economista vivo desde a Segunda Guerra Mundial. ( ) Ele exaltava a liberdade, louvava os livres mercados e criticava o 'excesso de interveno governamental.' (Baseado em Robert J. Samuelson, Exame, 1/7/1998) a) 3, 1, 5, 2, 4 b) 1, 2, 5, 3, 4 c) 5, 2, 4, 1, 3 d) 4, 2, 5, 1, 3 e) 2, 5, 4, 3, 1 21 (AFRF 2005) Os trechos abaixo constituem um texto, mas esto desordenados. Ordene-os nos parnteses e indique a seqncia correta.
( ) Principalmente porque, com recursos parcos e uma formao basicamente literria, ele anteviu o mundo em que vivemos, no qual as palavras se evaporam e se dispersam em redes virtuais, as idias circulam em direes caticas e a noo de sentido, quer dizer, de uma direo e de um futuro, se perde num presente em abismo. ( ) E no qual, enfim, depois de sculos de hostilidade e de enclausuramento, o
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CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI homem se veria dissolvido em uma grande colcha democrtica, capaz de abrigar a todos, sem lugares fixos e sem destinos rgidos, um mundo, por fim, em que poderamos compartilhar uma mesma experincia. ( ) Profeta da morte da imprensa e do fim de um mundo linear e geomtrico, ele antecipou, j nos anos 50 e 60, a chegada de um novo mundo unificado, na forma de grande teia, e gerido por uma espcie de alma suprapessoal. ( ) Nascido em 1911, em Edmonton, Canad, Herbert Marshall McLuhan foi, afora erros e acertos de suas hipteses, um pensador genial. ( ) Previa McLuhan que, nesse novo mundo unificado da mdia que estava a se afirmar, os homens se veriam imersos em uma grande malha global, um mundo devassado, sobreposto e instantneo, no qual as idias se dissolveriam e as diferenas se anulariam exatamente como na cultura pop que ele mesmo via nascer. (Adaptado de Jos Castello/http://nominimo.ibest.com.br)
a) 5, 3, 2, 1, 4 b) 2, 5, 3, 1, 4 c) 3, 2, 4, 5, 1 d) 4, 1, 5, 3, 2 e) 1, 4, 2, 5, 3
22 (TRF 2006) Abaixo esto os segmentos inicial e final de uma correspondncia oficial. preciso complet-la nos espaos pontilhados, ordenando os pargrafos na ordem em que devem constar no documento. Numere os parnteses, obedecendo aos princpios de coeso, coerncia e encadeamento de idias. Assinale, a seguir, a opo que reproduz a ordem correta. E.M. n. 122 /Interministerial MF CGU-PR Braslia, 26 de setembro de 2005. www.pontodosconcursos.com.br 52
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI Excelentssimo Senhor Presidente da Repblica ......................................................................................... ......................................................................................... ...................................................................................... Respeitosamente, MURILO PORTUGAL FILHO Ministro de Estado da Fazenda Interino WALDIR PIRES Ministro de Estado do Controle e da Transparncia (....) Com o objetivo de dar fiel cumprimento quela determinao legal, cuja finalidade precpua consiste na preservao do princpio constitucional da publicidade, submetemos a Vossa Excelncia o incluso Relatrio de Gesto Fiscal do Poder Executivo Federal, referente ao perodo de janeiro a agosto do exerccio de 2005. (....) O referido Relatrio dever ser objeto de encaminhamento ao Congresso Nacional e ao Tribunal de Contas da Unio, conforme dispe o art. 116 da Lei n. 10.934, de 11 de agosto de 2004. (....) O Relatrio de Gesto Fiscal, consoante determina a supracitada Lei, deve conter informaes relativas despesa total com pessoal, dvida consolidada, concesso de garantias e operaes de crdito, devendo, no ltimo quadrimestre, ser acrescido de demonstrativos referentes ao montante das disponibilidades de caixa em 31 de dezembro, de cada exerccio e das inscries em restos a pagar. (....) Determina a mesma Lei que o Relatrio dever ser publicado e disponibilizado ao acesso pblico at trinta dias aps o encerramento do perodo a que corresponder, prazo esse que, para o segundo quadrimestre de 2005, se encerra em 30 de setembro do corrente. (....) A Lei Complementar n. 101, de 04 de maio de 2000, que estabelece normas de finanas pblicas voltadas para a responsabilidade na gesto fiscal, exige, em seu art. 54, a emisso, ao final de cada quadrimestre, pelos titulares dos Poderes e rgos referidos no art. 20, do Relatrio de Gesto Fiscal assinado pelo respectivo Chefe e pelas autoridades responsveis pela administrao financeira e pelo controle interno, bem como por outras autoridades que vierem a ser definidas por ato prprio de cada Poder ou rgo. (http://www.fazenda.gov.br/portugues/documentos/2005/ relatorioLRF2005.pdf, com adaptaes) www.pontodosconcursos.com.br 53
CURSOS ON-LINE PORTUGUS EM EXERCCIOS TURMA 2 PROFESSORA CLAUDIA KOZLOWSKI A seqncia correta : a) 5 4 1 3 2 b) 4 5 2 3 1 c) 5 2 4 3 1 d) 1 3 2 4 5 e) 1 2 4 3 5
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