Pendulo Composto
Pendulo Composto
Pendulo Composto
Instituto de Fsica Engenharia Eltrica 2012/1 Turma N1 Professor Osvaldo Alves Pereira Diellen Cardoso dos Santos Joo Eduardo Rodrigues Corra Luiz Domingos Alves Renato Junio Caetano Rudny Stefny R. E. de S 17/12/2012 PNDULO COMPOSTO MOVIMENTO PERIDICO 1. RESUMO Relatrio referente ao experimento realizado no laboratrio de Fsica II, no dia 21/01/2013, onde foi estudado o movimento do pndulo composto/fsico. Desta forma, este relatrio contm uma introduo terica ao pndulo composto; assim como a parte experimental, na qual so abordados os objetivos, os materiais e os mtodos utilizados na prtica; os resultados e as anlises obtidos com as medies feitas, onde se encontram os clculos; e por fim encontra-se a concluso deste relatrio, contendo o fechamento das ideias considerando se os objetivos propostos inicialmente foram encontrados com xito. 2. INTRODUO As oscilaes desempenham um papel fundamental na fsica, seja na mecnica, na acstica, na eletricidade e na tica. Um sistema massa-mola a realizao mais simples do que se chama de oscilador harmnico: um corpo (massa), acoplado a outro corpo material (mola), mantido em sua posio de equilbrio, onde a mola se encontra sem deformaes, portanto livre de tenses internas. Se deslocado de sua posio de equilbrio, a massa sofre a ao de uma fora restauradora linear que a fora a retornar ao ponto de equilbrio. Esta fora devida tendncia da mola de retomar ao seu estado original, sem deformaes nem tenses internas. O pndulo fsico, ou pndulo composto, qualquer sistema suspenso por um ponto O, que pode girar em torno de um eixo horizontal que passa por este ponto e que usa um corpo com volume finito. Ele compreende uma vasta gama de situaes reais, e no se sujeita s condies quase ideais definidas para o pndulo simples. claro que o pndulo simples restrito a oscilaes em um plano um caso especial do pndulo fsico. A posio de equilbrio do pndulo fsico aquela em que o centro de gravidade do corpo est no plano vertical que passa pelo eixo de sustentao. Nos casos onde a gravidade constante, o centro de gravidade coincide com o centro de massa. Quando o corpo deslocado de sua posio de equilbrio, o
toque restaurador vai ser proporcional ao produto da fora (mg) pela distncia s do ponto onde ela aplicada (centro de massa) at o eixo.
Pndulo Composto
3. FUNDAMENTOS TERICOS Seja um sistema em situao de equilbrio estvel. Quando esse sistema levemente afastado dessa situao e liberado, passa a executar um movimento peridico ou oscilatrio, em torno da posio de equilbrio, chamado de Movimento Harmnico Simples (MHS), se no existirem foras dissipativas. O pndulo fsico consiste de um corpo rgido qualquer de massa M, suspenso por um eixo horizontal que o atravessa, em torno do qual o corpo pode girar. Veja a figura (7.1). Na posio de equilbrio, o eixo que o suspende (em O), e o centro de massa (CM) do corpo esto na mesma linha vertical. A distncia entre o eixo e o CM d. Quando o corpo levemente afastado de sua posio de equilbrio na vertical, por um pequeno desvio angular, e liberado, passa a executar um movimento oscilatrio em torno dessa posio, dirigido pelo torque restaurador exercido pela fora peso do prprio corpo:
(7.1)
Onde o ngulo entre a reta que passa atravs do eixo e do CM do corpo, e a linha vertical de equilbrio. O sinal negativo indica que o torque sempre contrrio ao desvio angular, isto : se > 0 (sentido anti-horrio), ento, < 0 (sentido horrio); e se < 0 (sentido horrio), ento, > 0 (sentido anti-horrio). Da, portanto, o nome de torque restaurador, aquele que age no sentido de restaurar o estado de equilbrio estvel original. Nesse caso, a equao de movimento para o corpo , na ausncia de foras dissipativas, dada pela equao diferencial:
(7.2)
onde I o momento de inrcia do corpo, com relao ao eixo que o suspende. Note que a derivada da varivel (deslocamento angular) no proporcional varivel, mas ao seno da varivel. Isto significa que a soluo dessa equao no a mesma do MHS, e o movimento oscilatrio do corpo em torno do eixo, portanto, no MHS. Entretanto, quando a amplitude angular do movimento for pequena o suficiente para que seja vlida a aproximao: sen , onde dado em radianos, o torque restaurador ser proporcional ao deslocamento angular, isto , - M g d , e a equao de movimento (7.2) assume a forma:
(7.3)
Na prtica, a aproximao vlida somente quando 0,5 rad (entre 0 e 28). Para ngulos neste intervalo, os erros introduzidos pela aproximao sero, no mximo, da ordem de 5%. Ento, podemos reescrever a equao (7.3) no mesmo formato da equao diferencial para o movimento harmnico simples, ou seja,
(7.4)
cuja soluo do tipo: , onde a frequncia angular da oscilao, a amplitude angular da oscilao, e a constante de fase depende das condies iniciais do movimento. Note -se que a soluo apresentada vlida no limite da aproximao citada, isto , pequenas amplitudes angulares de oscilao (). A frequncia angular est relacionada com a frequncia f e o perodo T da oscilao atravs das relaes:
(7.5)
Para amplitudes maiores, quando a aproximao no valida, o perodo depende da amplitude angular da oscilao , sendo a equao de movimento dada pela equao (7.2), cuja soluo leva seguinte expresso para o perodo:
(7.6)
Note que essa expresso quase idntica quela apresentada na equao (7.5), no limite de pequenos . O pndulo fsico pode ser usado como relgio, pois seu perodo praticamente independente da amplitude (para pequenas
oscilaes). Alm disso, pode ser usado para medir o valor local da acelerao da gravidade.
Figura (7.1): Pndulo Fsico. Corpo de massa M oscila em um plano vertical, em torno de um eixo horizontal que o suspende sem atrito. O corpo executa Movimento Harmnico Simples, no limite de pequenas amplitudes angulares. O torque restaurador exercido pela fora peso atua no sentido de levar o corpo para a posio de equilbrio, na vertical. A figura mostra o desvio angular no sentido anti-horrio e o torque restaurador no sentido contrrio (horrio).
4. MATERIAL UTILIZADO Pino de sustentao; Barra com furos (1,12m); Trip de sustentao; Cronmetro; Rgua;
5. PARTE EXPERIMENTAL Os procedimentos da experincia que proporcionou os dados, foram alcanados com a marcao do tempo que a barra leva para completar um perodo, com respectivas especificaes do comprimento e momento linear alterados com as modificaes do ponto de apoio da barra ,mudando seu centro de gravidade. Sendo especificadamente: 2 anotaes do perodo(media de 20 oscilaes) da barra nos 8 pontos de suspenso (sem peso). 2 anotaes do perodo(media de 20 oscilaes) da barra nos 8 pontos de suspenso(com peso).
Periodo
1,33 1,2875 1,26 1,258125 1,255625 1,304375 1,455 1,803125 Tempo em segundos
Tabela referente aos perodos encontrados com o cronometro, sabendo que o tempo 20 oscilaes e o perodo esse tempo dividido por 20.
T x d sem massa
1.5
1 Series1 0.5
0 0 10 20 30 40 50 60
d (cm)
Grfico referente a tabela da barra sem massa, onde observa-se que quanto mais aproxima-se do centro de massa maior o tempo gasto por perodo.
Txd
Esse grfico demonstra que quando colocado a massa na barra o centro de massa alterado por esta razo o grfico e as medidas se diferenciam do primeiro
Grfico que apresenta a relao entre o pendulo simples com o pendulo composto
Grfico apresenta dois pontos onde os perodos so iguais desta forma se pegarmos a distancia entre eles e construirmos um pendulo simples obtermos o mesmo perodo que o pendulo fsico.
Concluses
Nesse experimento podemos analisar o movimento de um pndulo fsico e constatamos que o seu perodo inversamente proporcional a distancia entre centro de massa e o centro de suspenso, quanto maior for a distncia do centro de massa, menor o perodo do sistema. E comprovamos de maneira
visual que se o centro de suspenso coincide com o centro de massa o sistema no se comporta como um pndulo. 7. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS H.M. Nussenzveig, Curso de Fsica Bsica V.2, p.87-90 Ed. Edgard Blcher, So Paulo, 1983.