Franki - Omega

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Estaca OmegaFranki

Eng. Paulo Frederico de Figueiredo Monteiro - Gerente Tcnico da FRANKI - Professor da Faculdade de Engenharia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ, nas Cadeiras de FUNDIES e TPICOS ESPECIAIS - Professor das Cadeiras de FUNDAES, GEOTCNICA e TPICOS ESPECIAIS DE FUNDAES E MECANICA DO SOLO do Curso de Engenharia Civil da Universidade Santa rsula USU.

1 - HISTRICO: A estaca OMEGAFRANKI uma estaca moldada no solo e o seu mtodo de implantao, no solo, pertence a famlia das estacas ditas aparafusadas (screwed piles). A firma Socofonda (Blgica) iniciou seus estudos para a implantao desta nova metodologia executiva OMEGA em novembro de 1993. Toda metodologia terica foi desenvolvida pelo prof. Van Impe no Laboratrio de Mecnica dos Solos da Universidade de Ghent Blgica. As obras iniciais em estacas Omega foram executadas na Blgica, sendo que as primeiras grandes obras foram: 1995 Nesle (Frana) Amylum France 1996 Forest (Blgica) Station depuration A estaca OMEGA classificada como de 3 gerao pelo critrio adorado no 3 Internacional Geotechnical Seminar on Deep Foundation on Bored and Auger Piles Ghent, Blgium, october 1998, por ter um duplo deslocamento de solo durante a sua execuo. No Brasil, a FRANKI optou por este tipo de estaca da famlia das aparafusadas, cujo processo de execuo permite a ausncia de vibraes e reduo de barulho, elementos indispensveis na execuo de fundaes nos meios urbanos. A FRANKI executou a sua primeira estaca usando esta metodologia denominada OMEGAFRANKI no dia 06/05/1998, na cidade de Sorocaba (SP), na obra da CASE DO BRASIL. Foi executada uma estaca 36cm para 48,0 t, tendo, atingido a profundidade de 12,00 m. No Brasil, estacas da famlia das estacas aparafusadas j eram usadas desde 1986 na cidade de So Paulo, com o nome de Estaca Trado (Auger Bored Piles). No Campo de Prova da USP (SP), realizado pela ABEF, foram executadas duas estacas 35 cm e 42 cm, as quais foram ensaiadas, e cujos resultados se encontram relatados na publicao ABEF Research Fundation Engineering 1989. Em 1993, com a chegada de equipamentos importados, com torque na faixa de 90 kNm, passou-se a executar a Estaca Hlice Contnua (CONTINOUS FLIGHT AUGER CFA). Estas estacas em relao as anteriores Estacas Trados apresentavam as seguintes vantagens: - o uso de argamassa foi substitudo pelo concreto; - o desenvolvimento de instrumentao para monitorar a execuo, da a denominao Monitorada; - execuo de dimetros at 80 cm.
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Em 1996, com a chegada de novos equipamentos importados, com torque agora atingindo 160 kNm, possibilitou-se a execuo de Estacas Hlice Contnua at 1,00 m com profundidade de 24,00 m. O mercado nacional de Engenharia de Fundaes chegou a atingir 36 equipamentos executores de estacas Hlice Contnua no auge da febre da estaca Hlice Contnua Monitorada. Dizia-se na poca, que este tipo de estaca teria eliminado do mercado estacas como: Raiz, Prmoldadas e FRANKI. O que no veio a ocorrer na realidade do nosso dia a dia de projetos de fundaes. 2 O PROCESSO EXECUTIVO A ESTACA OMEGAFRANKI uma estaca com o fuste moldado no solo. Durante a sua implantao no solo, dispositivos especiais no trado do processo provocam uma ao dupla de deslocamento do solo, inicialmente durante a fase de perfurao e posteriormente durante a fase de concretagem do fuste. No h escavao (retirada do solo) durante a execuo dessa estaca. A forte compresso lateral do trado ao longo do fuste provoca aumento das tenses radiais da compresso, o que resulta em uma mobilizao mais eficiente da resistncia lateral sobre o fuste da estaca, com isso o comprimento e o sobreconsumo de concreto menor, se comparado as estacas HLICE CONTNUA (CFA). A instalao da estaca OMEGAFRANKI baseada no processo de perfurao por rotao para baixo e para cima sem troca na direo de rotao do equipamento. Para a implantao das estacas OMEGAFRANKI no solo, os equipamentos tm de ter torque entre 150 kNm a 400 kNm. O processo executivo o que se segue: a) Posicionamento da ferramenta de perfurao; b) Perfurao por rotao com a descida da ferramenta de perfurao, provocando deslocamento lateral do solo perfurado. Alm do peso considervel da cabea giratria e da haste, atua tambm um sistema hidrulico de carregamento para baixo (pull down) para acelerar o processo. A haste central vazada e na sua extremidade obturada com uma ponteira removvel; c) Atingida a profundidade do projeto, determinada sempre por processos estticos, colocado no tubo central a armadura da estaca. Se desejar, a armadura pode ser colocada posteriormente e introduzida manualmente ou com o auxlio de um peso ou vibrador; d) Inicia-se o bombeamento do concreto com a subida simultnea da ferramenta de perfurao com rotao. Durante a extrao do trado, mantm-se o giro lento da mquina, o que aciona os dispositivos de deslocamento lateral do solo; e) O concreto levado s at a cota de arrasamento prevista no projeto (caso de se usar a armadura interna) ou at o nvel do terreno (caso use a armadura colocada posteriormente). A estaca , assim, concluda sem retirada do solo, dispensando o uso de mquinas de terraplanagem e caminhes de retirada de terras como usado no processo da estaca Hlice Contnua.

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VANTAGENS DO PROCESSO OMEGAFRANKI


- Alta produtividade usual: 20 estacas/dia; - Ausncia de vibrao; - Execuo monitorada eletronicamente; - Perfurao e extrao sem escavar e sem remover solo significativamente, no havendo necessidade de mquinas auxiliares de terraplanagem e caminhes para remoo; - Deslocamento lateral eficiente do solo, que permite penetrao sem escavao e aumento das tenses radicais da compresso, o que resulta em uma mobilizao mais eficiente da resistncia lateral ao longo do fuste, mais sensvel nos solos arenosos e siltosos; - Reduo do volume do concreto: estacas mais eficientes na mobilizao do solo podem ser mais curtas. Por outro lado, devido forte compresso lateral do trato ao longo do fuste, o sobreconsumo de concreto muito menor do que o obtido no processo com Hlice contnua (CFA); - Colocao de armadura antes do lanamento do concreto. - Arrasar o concreto da estaca na cota prevista do projeto e no no nvel do terreno como na estaca Hlice Contnua (CFA).

ESPECIFICAO PARA FORNECIMENTO DE CONCRETO BOMBEADO O concreto dever atender as seguintes especificaes: Cimento Brita zero ou pedrisco Areia Fator gua/cimento Aditivo Slump Test Fck Exsudao OBS: 1) Jamais dever ser utilizado p de pedra; 2) No dever ser usado o cimento CP III (Portland de alto forno); 3) O tempo de incio da pega do concreto deve ser superior a 8 horas; 4) As quantidades assinaladas com * so orientativas, podendo variar de acordo com os pesos especficos dos materiais sendo que o consumo de finos > 650 Kgf/m; 5) Aps o ensaio Slump Test a massa de concreto no deve apresentar excesso de pedras no centro e nas extremidades do concreto; 6) Aps o ensaio Slump Test a base do concreto no deve apresentar dimenses maiores em uma direo em relao a outra direo perpendicular (Slump-flow + 35 mm). Estas especificaes visam atender as exigncias de : a) Concretagem submersa; b) Boa trabalhabilidade do concreto; c) Adequada resistncia a ser obtida quando do trabalho da estaca.
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Opes

400 Kgf 864 Kgf* 852 Kgf* < 0,55 Sika Plastiment VZ (liq) ...... 1,0 Kgf Sika Plastiment BV R1 10 ...1,2 Kgf Reax RX 722 CB ................ 1,5 Kgf O.B. RETARD VZ ............... 1,2 Kgf 22 + 2 cm > 20 Mpa < 1,0%

3 CLCULO DA CAPACIDADE DE CARGA 3.1. METODO UTILIZADO O nosso mtodo de clculo da capacidade de estacas prprio, desenvolvido na empresa, originrio do mtodo Aoki Velloso, onde introduzimos modificaes nos parmetros do solo (K e ) e nos parmetros de implantao das estacas no solo (F1 e F2), bem como no modelo da resistncia de ponta (base) da estaca. Para a considerao da resistncia de ponta (base) das estacas adotamos o modelo proposto por De Beer (1972) embutimento da estaca em camada resistente bem como levamos em conta o fator de puncionamento da camada resistente, suporte da base da estaca, se houver uma camada subjacente de baixa resistncia. Apresentamos a seguir o mtodo utilizado pela FRANKI para o clculo da capacidade de carga da estaca. A carga total ou ltima de uma estaca dada pela expresso: Ru = Rp + Rf, onde: Ru resistncia ltima da estaca Rp resistncia da base ou ponta Rf resistncia do fuste A resistncia de ponta ou base da estaca dada pela expresso: Rp = Ap x qu, onde: Ap rea da base da estaca qu resistncia de ruptura do solo

A resistncia do fuste dada pela expresso: n Rf= Rfi = Rf 1 + Rf 2 + ... + Rfi i=1 Rfi = U x Li x fui, onde U permetro da estaca Li comprimento da camada i fui atrito lateral mdio do solo i ao longo do fuste da estaca.

Para um determinado tipo de estaca escolhida, as parcelas da rea da base e permetro so perfeitamente conhecidos, ficando para ser determinado as parcelas de qu e fu do solo. Com estes valores conhecidos podemos determinar o comprimento da estaca necessrio para resistir ao esforo Ru. O solo no local onde ser executada a estaca deve ser caracterizada por ensaios geotcnicos, onde os mais usuais so sondagens percusso (STP) e diepsondering (CPT).
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Os valores de qu e fu so obtidos em funo dos ensaios disponveis, a saber: Diepsondering Sondagem SPT qu = qe KN F1 F1 fu = q1 ou qe KN F2 F2 F2 qe resistncia de ponta do diepsondering q1 atrito lateral localizado do diepsondering F1 e F2 coeficientes corretivos que procuram levar em conta a diferena de comportamento entre a estaca e o ensaio do cone levando em conta a diferena de dimenses (fator escala) e o modo de execuo coeficientes que dependem do tipo de solo atravessados pela estaca. K N nmero de golpes da sondagem SPT. Deve ser adotado o valor de 50 para os valores superiores a 50. N < 50. Para que a resistncia de ponta ou base se desenvolva em sua resistncia mxima necessrio que a estaca penetre na camada resistente um comprimento tal que se forme totalmente a curva de ruptura de solo. Se a estaca no penetra na camada resistente temos que fazer uma correo no valor de qu (ver a figura 1). Esta correo chamada fator embutimento. No caso do solo se apresentar menos resistente abaixo da regio de assentamento da ponta ou base da estaca em uma profundidade compreendida entre n e n + 2,0 m devemos introduzir outra correo para o valor de qu. (ver figura 1) Esta correo para combater o efeito do puncionamento da camada resistente onde se encontra a ponta ou base da estaca. A profundidade de assentamento da base ou ponta da estaca aquela, como recomenda a Norma de Fundaes NBR 6122/96, correspondente a uma carga de ruptura mnima de pelo menos duas vezes a carga til da estaca. Ru > 2 x Carga til da estaca.
VALORES DOS COEFICIENTES K e Tipo de solo K (Kgf/cm) Areia Areia siltosa Areia silto - argilosa Areia argilosa Areia argilo- siltosa Silte Silte arenoso Silte areno argiloso Silte argiloso Silte argilo - arenoso Argila Argila arenosa Argila areno siltosa Argila siltosa Argilo silto - arenosa 7,3 6,8 6,3 5,4 5,7 4,8 5,0 4,5 3,2 4,0 2,5 4,4 3,0 2,6 3,3 (%) 2,1 2,3 2,4 2,8 2,9 3,2 3,0 3,2 3,6 3,3 5,5 3,2 3,8 4,5 4,1 VALORES DOS COEFICIENTES: F1 e F2 Tipo de Estacas F1 F2 Escavada com lama Bentontica FRANKI fuste apiloado FRANKI fuste vibrado Hlice contnua (CFA) Injetadas Microestaca Raiz Presso ancoragem Metlica Pr-moldada de concreto cravada percusso cravada com prensagem Strauss VibroFRANKI 3,50 2,30 2,30 3,00 2,20 2,20 2,20 1,75 2,50 1,20 4,20 2,40

4,5 3,0 3,2 3,8 2,5 2,4 2,1 3,5 3,5 2,3 3,9 3,2

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Resistncia de ponta ou Base

figura 1
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No nosso relatrio de sada de dados, apresentamos dois resultados da resistncia da ponta RP1 resistncia da ponta analisando camada a camada (idntico ao apresentado no mtodo AokiVelloso) e RP2 resistncia ponta levando em conta os fatores embutimento e puncionamento (fig. 2). Estes dois resultados nos possibilita uma melhor anlise da resistncia total da estaca. J utilizamos h mais de dez anos este nosso critrio, sempre com timos resultados. Nos ltimos semestres o Eng. Prof. Dirceu de Alencar Velloso aplicou esta nosso critrio em trabalhos de graduao para alunos da Escola de Engenharia da UFRJ, bem como em seminrios para alunos do COPPE, tendo, segundo ele, chegado a resultados muitos confiveis e com bom grau de ajustamento para diferentes tipos de estacas. Foram utilizadas sondagens e provas de cargas existentes no banco de dados do COPPE. 3. 2. CAPACIDADE DE CARGA DA ESTACA OMEGAFRANKI Sob o ponto de vista geotcnico precisvamos adequar o nosso critrio de clculo da capacidade de cargas de estacas para esta nova estaca. Para isto programamos uma srie de provas de cargas experimentais cuja finalidade era obter parmetros geotcnicos para serem utilizados no nosso critrio de capacidade de carga. Os ensaios realizados neste campo de provas se encontram nas figuras 3 a 5. Tambm utilizamos resultados de provas de cargas realizadas em estacas executadas com hlice contnua, divulgadas pelo Eng. Urbano Alonso, ao qual apresentamos nossas homenagens por to importante divulgao que veio contribuir em muito para o desenvolvimento da Engenharia de Fundaes no nosso pais. Com estes resultados procedemos a adequao do nosso critrio para as estacas Hlice Contnua. Tambm serviram para aferir os resultados para as estacas OMEGAFRANKI. Com base nesses elementos determinamos os coeficientes F1 e F2 iniciais para a estaca OMEGAFRANKI. Para cada nova prova de carga executada na estaca OMEGAFRANKI procedemos anlises e continuamos aferindo e adequando os coeficientes geotcnicos para a utilizao nesta nova estaca. Apresentamos nas figuras 6 a 8 as provas disponveis at esta data, realizada em estacas OMEGAFRANKI. Com base nestes ensaios disponveis chegamos aos seguintes valores para os coeficientes F1 e F2. OMEGAFRANKI F1 = 2,5 e F2 = 3,2 No que pese o pouco nmero de provas de cargas disponveis, temos convico que os coeficientes F1 e F2 adotados esto oferecendo valores muito confiveis no clculo da capacidade de cargo dessas estacas.

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MONITORAO ELETRONICA A execuo de uma estaca OMEGAFRANKI monitorada eletronicamente. Esta monitorao se faz por meio de computador instalado na cabide de comando e, ligado a sensores que o alimentam continuamente com informaes sobre os processos. Esquema de Instrumentao

Os sensores so: I Profundidade: instalado na cabea de perfurao, constitudo de um sensor de rotao e um conjunto de roldanas que, giram em contato com o cabo de ao instalado ao longo da torre. Ao girar sobre o cabo informam o deslocamento da cabea e conseqentemente do trado. A informao deste sensor possibilita conhecer a posio da ponta do trado em relao ao nvel do terreno. Desta forma, determinada automaticamente pelo computador as velocidades de avano, de subida, e evidentemente o comprimento da estaca.
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II Inclinao da torre: este sensor colocado diretamente na torre da mquina. Fornecendo a inclinao em relao vertical dos dois eixos X (direita e esquerda) e Y (frente e trs). III Velocidade de rotao: este sensor instalado tambm na cabea de perfurao, trata-se de um sensor de proximidade, que conta o numero de vezes que passam por ele pinos colocados em um anel que gira solidrio ao trado. Informando ao computador quantos pinos existem em cada volta, obtemos a medida da velocidade de rotao. IV - Torque: este sensor um transdutor de presso colocado diretamente na linha de leo hidrulico do motor que faz girar a cabea de rotao. V - Presso de Concreto: este sem dvida o mais importante sensor para todo o processo. Est inserido na linha de bombeamento do concreto, prximo ao topo. Trata-se de um transdutor de presso que mede a presso do concreto de forma indireta, pois um tubo de borracha que comprimido pelo concreto e que por sua vez comprime um lquido (gua ou leo). A presso deste lquido medida pelo transdutor. Com este sensor temos a medida da presso. VI - Fluxo do Concreto: com este sensor temos a medida do volume de concreto injetado. O volume obtido em funo do nmero de picos de presso e das caractersticas da bomba de concreto. Estas informaes geralmente referem-se a: Na fase de instalao do trado: - Profundidade da ponta do trado, em cada instante; - Velocidade de avano do trado, em cada instante; - Torque aplicado na rotao do trado, em cada instante; - Velocidade de rotao do trado, em cada instante; - Relao avana/rotao, em cada instante. Estas informaes aparecem com seus valores instantneos na tela do computador e, grficos da variao da velocidade de avano, torque aplicado e velocidade de rotao, com a profundidade so tambm mostrados na tela. Na fase de concretagem: - Presso de injeo do concreto registrada no sensor localizado no topo do trado, em cada instante; - Profundidade da ponta do trado, em cada instante; - Velocidade de extrao do trado, em cada instante; - Volume acumulado do concreto que passou pelo sensor localizado no topo do trado (mesmo sensor que mede a presso de injeo), em cada instante; - Vazo instantnea do concreto; - Super-consumo, em cada instante, isto , o valor percentual do volume de concreto injetado a mais ( valor positivo), ou, a mesma (valor negativo) que o volume terico computado em funo do dimetro da estaca.

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Estas informaes aparecem na tela do computador com seus valores instantneos, sendo disponveis tambm os grficos de variao com a profundidade da presso de concreto e da velocidade de subida do trado. Um outro grfico que aparece o denominado perfil, que vai sendo formado medida que a concretagem se desenvolve, registrando em perfil o dimetro mdio hipottico da estaca, em cada profundidade, conforme calculado em funo do superconsumo, que por sua vez resulta dos valores registrados de vazo de concreto e velocidade de subida. Todos os registros so gravados em um disquete especial para cada estaca monitorada, existindo um software que permite editar os arquivos das estacas em um computador normal e, imprimir os respectivos perfis.

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