O Uso Da Física No Cotidiano
O Uso Da Física No Cotidiano
O Uso Da Física No Cotidiano
SICA EXPERIMENTAL PROFESSOR: JARBAS RODRIGUES DISCENTE: VALQURA CRUZ DOS SANTOS
JUSTIFICATIVA Podemos afirmar que a Fsica se desenvolveu com o propsito de explicar os fenmenos da natureza, desde os mais comuns at os mais complexos. Portanto, natural que a Fsica esteja diretamente ligada ao nosso cotidiano. Assim sendo, o ensino da Fsica tem que estar inserido no contexto dos alunos, para que haja motivao para a compreenso, construo e reconstruo de conceitos. E para que isso ocorra, preciso que o professor esteja atento para a aplicao de novas metodologias de ensino, buscando trazer o aluno para a realidade de onde vive, fazendo com isso, que ele consiga observar ao seu redor inmeras aplicaes da Fsica no seu dia-a-dia.
OBJETIVOS O objetivo principal do trabalho motivar nos alunos o desenvolvimento de habilidades que lhes permitam aplicar os conhecimentos bsicos da Fsica para resolver problemas cotidianos, contextualizando o ensino da Fsica e dando significado aos contedos trabalhados.
DESENVOLVIMENTO
Muitos so os desafios para a construo de grandes prdios ou grandes pontes. Podemos observar, em vrias situaes cotidianas, os efeitos da dilatao e da contrao que ocorrem devido s variaes na temperatura. Deixam-se pequenos espaos entre os trilhos das ferrovias e entre os blocos de concreto de4 uma ponte para permitir a sua dilatao. Esses espaos ficam maiores em dias com temperaturas muito baixas. Quando se derrama gua quente em uma vasilha de vidro grosso ela pode rachar, isso porque as camadas internas do vidro so aquecidas e dilatam-se antes das camadas externas. J um copo de pequena espessura no racha to facilmente porque o vidro se aquece rapidamente, sofrendo uma dilatao praticamente uniforme. Existem algumas situaes em que necessrio o uso de materiais com a mesma taxa de dilatao. Como por exemplo, o engenheiro usa barras de ferro de reforo com a mesma taxa de dilatao que o concreto nas construes de pontes e edifcios. Buscando-se aliar os contedos estudados em sala, com a constatao na prtica do cotidiano do aluno, conforme preceitua os Parmetros Curriculares Nacionais em vigncia, foi preparada uma aula objetivando os alunos a observarem uma ponte de concreto construda em nossa cidade, onde foram destacados os cuidados que foram tomados quanto dilatao trmica que ocorre numa construo desse porte. Assim como, observar as caladas construdas na cidade, destacando as possveis deformaes ocorridas naquelas que no foram seguidas as regras corretas para evitar os efeitos quanto incidncia de calor nas mesmas.
Para a realizao desta aula foram utilizadas como metodologias a visita a uma ponte de concreto construda sobre o Rio Ribeiro Maria, em Brumado (BA), para que pudessem verificar, na prtica, as aplicaes da Fsica em nosso cotidiano. E finalmente, observar se houve algum dano ao meio ambiente com a construo da ponte.
CONCLUSO
A dilatao trmica permite inmeras aplicaes, entre as quais podemos citar a lmina bi metlica empregada em dispositivos de segurana contra incndio e em chaves automticas (rel termosttico) que desligam um circuito eltrico quando ocorre uma elevao indesejvel de temperatura. So muito conhecidas tambm as juntas de dilatao, isto , pequenos espaos vazios entre os trilhos de uma estrada de ferro ou entre peas de concreto de pontes e viadutos. Tais juntas tm evidentemente, a finalidade de permitir que a dilatao trmica ocorra sem danificar as estruturas da via frrea ou das pontes e dos viadutos. J em caladas ou pisos feitos de cimento, costuma-se colocar ripas de madeira em intervalos regulares para evitar rachaduras provocadas pela dilatao trmica. Atravs dessa aula prtica desenvolvida em conjunto com os alunos, foi possvel correlacionar o contedo abordado em sala, com situaes do cotidiano, dando assim, significado prtico a ele. Pode-se observar tambm, que os alunos ficaram bem mais motivados ao perceberem que estavam vivenciando no seu dia-a-dia, os estudos feitos em sala de aula. O que trouxe um maior interesse dos mesmos com a questo da fsica na nossa vida diria.
1 Introduo rotao
A fsica a mais bsica das cincias, aborta o comportamento e estrutura da matria. Esta rea to abrangente divide-se em reas do conhecimento que estudam o movimento, os slidos, os fluidos, os gases, o calor, o som, a luz, a electricidade, o magnetismo, a relatividade, a estrutura atmica, a radioactividade, a fsica de partculas e a astrofsica entre outros. Na aplicao engenharia civil abordamos apenas alguns tpicos relacionados com o movimento, slidos e fluidos, dos quais se destacam: - Grandeza fsica e sistemas de unidades. Estas noes so fundamentais para quantificar as variveis envolvidas nos diversos problemas e resolver. Para o Engenheiro Civil fundamental ter uma noo das grandezas com que lida, saber o que significam e o que valem as unidade utilizadas para as quantificar e com a experincia adquirir sensibilidade para os valores das unidade e associar esses valores com a sua materializao na realidade. Cinemtica. Neste captulo aborta-se o estudo do movimento em 1D e 2D, esta anlise permite estabelecer clculos sobre trajectrias, velocidade, tempos de viagem, tempos de queda de um corpo em queda livre. Estticas das partculas no plano. A esttica um caso particular do movimento (dinmica), situao em que as foras aplicadas se equilibram. Neste captulo utiliza-se o clculo vectorial para o clculo de situaes de equilbrio aplicado a casos reais com que o engenheiro civil se pode debater. - Centros de gravidade. O clculo do centro de gravidade de uma superfcie ou de um corpo muito utilizado na Engenharia Civil, basta pensar que se for necessrio segurar um corpo por um nico ponto, esse ponto ser o centro de gravidade. - Conceito de momento. O momento de uma fora em relao a um ponto traduz o efeito de rotao que essa fora causa num corpo que possa girar em torno do ponto. Em situaes estticas o conceito de momento tambm importante pois permite determinar as condies de equilbrio - Momentos estticos de uma superfcie. O momento esttico ou o momento de primeira ordem de uma superfcie em relao a um eixo traduz o produto da rea pela distncia ao eixo
considerado. uma propriedade geomtrica que influencia a forma como os esforos internos se distribuem numa seco de um elemento estrutural. - Estudo de foras distribudas. Na natureza todas as foras so distribudas, mas na concepo de um problema se a fora actua numa rea muito reduzida pode ser considerada como uma fora concentrada. Existem outras situaes em que para efeito da resoluo de um problema podemos representar uma fora distribuda como uma fora concentrada desde esta abstraco no altere os resultados obtidos na resoluo do problema.
Quem tem pesadelos com nmeros e no gosta nem de pensar nas frmulas de fsica definitivamente no vai conseguir fazer um curso de engenharia civil.
Aqueles que pensam em se sacrificar e agentar as disciplinas somente durante os cinco anos da graduao tambm tero que repensar a escolha. Matemtica e fsica esto presentes no dia-a-dia de trabalho do engenheiro civil e no podem ser deixadas para trs aps o estudante ter o diploma na mo.
Tem que gostar de fsica e matemtica porque na engenharia, a pessoa tem que saber aplicar o conhecimento cientfico para resolver problemas para a sociedade, atesta o professor Carlos Eduardo Javaroni, coordenador do curso da Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Bauru (interior de So Paulo).
Cabe ao profissional escolher o material que vai ser usado e dimensionar a quantidade e a forma que ele vai ser aplicado no esqueleto do edifcio, explica o coordenador do curso da Universidade de Braslia (UnB), Andr Luiz Aquere. ele que vai idealizar a forma fsica da estrutura para poder dar forma ao que o arquiteto imagina, define Aquere. Curso
Segundo os dados mais recentes do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Ansio Teixeira (Inep), divulgados em 2005, havia 204 graduaes em engenharia civil no pas.
Foto: Divulgao/Unesp Mquina de laboratrio da Unesp faz teste de resistncia em materiais (Foto: Divulgao/Unesp)
Com durao de cinco anos, a graduao, na maioria das faculdades, exige estgio obrigatrio, e trabalho de concluso de curso que deve ser apresentado a uma banca de docentes.
Os dois primeiros anos so de matrias mais bsicas como matemtica, fsica, qumica, estatstica, administrao, direito, entre outras. Em algumas faculdades, o aluno v tambm disciplinas profissionais nos primeiros perodos como topografia e produo em engenharia civil.
Na Federal do Esprito Santo (Ufes), so feitas palestras com empresas e profissionais que j atuam no mercado de trabalho como forma de aproximar mais o aluno da prtica. Procuramos trazer para eles a vivncia da profisso, afirma a coordenadora do curso, Flvia Ruschi.
Das 262 disciplinas do curso da Unb, 38 so optativas e o aluno pode escolher cursar algumas do ciclo profissional mesmo estando ainda nos primeiros perdos da graduao. " uma forma de motivar o estudante, [colocando-o] em contato com a profisso que ele escolheu", explica Aquere. TERMOSTATO Ele funciona pela expanso e retrao do metal qdo aquecido e esfriado, o termostato no sente q est na temperatura de ligar ou desligar, geralmente so 2 metais diferentes colados, qdo esquenta ele entorta para cima ou para baixo desconectando a corrente eletrica, qdo resfriado ele volta a encostar e liga novamente o aparelho eletrico...